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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO CATÁLOGO DE OPTATIVAS 2º semestre 2015 COCAU – COMISSÃO DE CURSOS ARQUITETURA E URBANISMO

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

CATÁLOGO DE OPTATIVAS 2º semestre 2015

COCAU – COMISSÃO DE CURSOS ARQUITETURA E URBANISMO

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27/06/2015 COCAU - Comissão de cursos da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo

dia pg.* disciplina/professor Horário/Período AUH 0121 ESTÉTICA DO PROJETO ARQUITETÔNICO E ARQUITETURA 10:00-12:0020 vagas Mário Henrique Simão D"Agostinho manhã

AUH 0135 A PRODUÇÃO DA ARQUITETURA NO BRASIL 14:00-18:0020 vagas Joana Mello de Carvalho e Silva tarde

AUH 2803 ASPECTOS CONCEITUAIS E ESTÉTICOS DO DESIGN DE INTERFACE 18:50-22:3020 vagas Giselle Beiguelman noite

AUH 0321 CONTRIBUIÇÃO A ANÁLISE DA FORMA 08:00-12:0020 vagas Luciano Migliacco manhã

AUH 0543 PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL: POLÍTICAS DE PRESERVAÇÃO, 14:00-18:0020 vagas CRITÉRIOS, AGENTES, PRÁTICAS tarde

Ana Lucia Duarte Lanna

AUH0129 ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO BRASIL 08:00-12:0040 vagas Hugo Massaki Segawa manhã

Mônica Junqueira de Camargo

1610041 DESIGN, HISTÓRIA E PROJETO 18:50-22:3030 vagas Carlos Augusto Mattei Fagin noite

Marcos da Costa Braga

AUH 0249 ÁREAS CENTRAIS E HISTÓRICAS: TEMAS DE PATRIMÔNIO URBANO 08:00-12:0040 vagas Flávia Brito do Nascimento manhã

AUH 0119 HISTÓRIA DA PAISAGEM BRASILEIRA 10:00-12:0040 vagas Beatriz Piccolotto Siqueira Bueno manhã

Euler Sandoville Junior

AUH 0313 ARTE E VIDA URBANA 10:00-12:0025 vagas Ricardo Marques de Azevedo manhã

AUH 0535 TEORIA DA RENDA DA TERRA 12:00-14:0020 vagas Maria Beatriz Cruz Rufino tarde

Paulo César Xavier Pereira

AUT 0131 TÉCNICAS ALTERNATIVAS NA CONSTRUÇÃO 08:00-12:0010 vagas Erica Yukiko Yoshioka manhã

AUT 0581 O MERCADO IMOBILIÁRIO E A INTERVENÇÃO PÚBLICA 08:00-12:0020 vagas João Fernando Pires Meyer manhã

AUT 0587 MODELAGEM DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO (BIM) 08:00-12:0020 vagas Norberto Corrêa da Silva Moura manhã

AUT 0225 CONFORTO AMBIENTAL EM ESPAÇOS URBANOS ABERTOS 08:00-12:0020 vagas Denise Helena Silva Duarte manhã

AUT 0559 METODOLOGIA DO PROCESSO PARTICIPATIVO DE PLANEJAMENTO 08:00-12:0020 vagas Maria Camila Loffredo D'Ottaviano manhã

Nilton Ricoy Torres

AUT 0573 O ESPAÇO E SUAS REPRESENTAÇÕES 08:00-12:0020 vagas Artur Simões Rozestraten manhã

AUT 0575 REPRESENAÇÕES DO ESPAÇO ARQUITETÔNICO: PRÁTICAS 08:00-12:0020 vagas E PROCEDIMENTOS CONTEMPORÂNEOS I manhã

Vera Maria Pallamin

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA

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CATÁLOGO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 2º SEMESTRE DE 2015

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27/06/2015 COCAU - Comissão de cursos da faculdade de arquitetura e urbanismo da Universidade de São Paulo

dia pg.* disciplina/professor Horário AUP 0661 PROJETO DE PLANTIO 14:00-18:0040 vagas Maria de Assunção Ribeiro Franco tarde

Paulo Renato Mesquita Pellegrino

AUP 0183 A ESTRUTURA NO PROJETO DO EDIFÍCIO 14:00-18:0040 vagas Anália Maria Marinho de Carvalho Amorim tarde

Rosana Helena Miranda

AUP 0343 DESENHO GRÁFICO EXPERIMENTAL 14:00-18:0020 vagas Vicente Gil Filho tarde

AUP 0549 ÁREAS COMERCIAIS:PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO 14:00-18:0020 vagas Heliana Comin Vargas tarde

AUP 0545 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL 14:00-18:0020 vagas Nabil Georges Bonduki tarde

AUP 0345 LINGUAGEM DO DESENHO 14:00-18:0020 vagas Feres Lourenço Khoury tarde

AUP 0535 INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO 14:00-18:00

20 vagas Raquel Rolnik tarde

AUP 0517 NOVAS FORMAS DE GESTÃO METROPOLITANA 14:00-18:0020 vagas Maria Lucia Refinetti Rodrigues Martins tarde

AUP 0479 DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE 14:00-18:0040 vagas Maria Cecília Loschiavo dos Santos tarde

Tatiana Sakurai

AUP 0177 PROJETO DO EDIFÍCIO E DIMENSÃO URBANA I 14:00-18:0020 vagas Antonio Carlos Sant'Anna Junior tarde

AUP 0481 ARQUITETURA HUMANITÁRIA: UMA EXPERIÊNCIA CONSTRUTIVA 14:00-18:0020 vagas Lara Leite Barbosa de Senne tarde

AUP 2403 METODOLOGIA DE PROJETO DE DESIGN 18:50-22:3020 vagas Luís Cláudio Portugal do Nascimento noite

1601103 CULTURA, PAISAGEM E CIDADE 12:00-14:0020 vagas Euler Sandeville Junior tarde

AUP 0171 ARQUITETURA PROJETO: OPTATIVA I 14:00-18:0040 vagas Antonio Carlos Sant'Anna Junior tarde

Rosana Helena Miranda

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DEPARTAMENTO DE PROJETO

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOCATÁLOGO DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS DO 2º SEMESTRE DE 2015

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DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURAE ESTÉTICA DO PROJETO

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto

Disciplina AUH 121 - ESTÉTICA DO PROJETO Professor: Mário Henrique Simão D’Agostino nº de créditos: 2 dia e hora: segunda-feira, das 10 às 12 hs

2º Semestre de 2015

EMENTA

A disciplina analisa os principais elementos de crítica que, emersos no âmbito da "fundamentação teórica da arquitetura" empreendida pela tratadística clássica, dão abertura à reflexão sobre os problemas fundamentais da estética. Duas questões são analisadas mais aprofundadamente: - a reação do IIuminismo ao princípio da Autorité das ordens arquitetônicas defendido por Claude Perrault –vale dizer, o enfrentamento da questão do gosto e dos “fundamentos positivo e arbitrário” da arquitetura;- a distinção entre gosto e juízos do belo e do sublime – vale dizer, a consolidação das “poéticas daimaginação”, as novas formulações sobre o sublime (leitura direcionada ao Indagação sobre o Belo e oSublime, de Edmund Burke) e a emergência do chamado “problema da forma” (Kant e escola da Pura-Visualidade).O curso almeja, com o cumprimento destes conteúdos, capacitar o aluno para uma reflexão mais aprofundadasobre questões que se apresentam à modernidade e pautam a revisão crítica movida por algumas dasprincipais vertentes estéticas contemporâneas.

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita através de um ensaio apresentado ao final do semestre no qual se desenvolvam questões pertinentes às exposições e discussões havidas no curso. Caso o aluno não entregue a monografia, deverá fazer uma Prova Semestral sobre os conteúdos tratados no curso.

PROGRAMA

Aula 01 Apresentação do Programa. A busca do belo: das Doutrinas à Estética. CASSIRER, Ernest. “Problemas fundamentais da estética”, in La Filosofia de la Ilustración, FCE, México, 1984 CASSIRER, Ernst. Eidos ed eidolon. Il problema del bello e dell’arte nei dialoghi di Platone, Milano: edizioni Libreria Cortina, 1998 PANOFSKY, Erwin. Idea. Contribución a la historia de la teoria del arte, Madrid: Ed. Cátedra, 1987. WIND, Edgar. “Theios Phobos (Las Leyes, II, 671d) Sobre la filosofía del arte de Platón”, in La elocuencia de los símbolos, Madrid: Alianza Ed., 1993

Aula 02 A “crise do clássico” e a emergência das Poéticas da Imaginação (Claude Perrault e Boullée) RYKWERT, Joseph. “Lo absoluto y lo arbitrario”, in Los Primeros Modenos, trad, de J. G. Beramendi, Editorial Gustavo Gili, Barcelona, 1982 RYKWERT, Joseph. “O positivo e o arbitrário”, in A casa de Adão no Paraíso, Ed. Perspectiva, São Paulo, 2003 ARGAN, G.C. “La Pittura dell”Illuminismo in Inghilterra”, in Da Hogarth a Picasso, Milão: Feltrinelli Ed., 1983 BAUMGARTEN. Estética, Vozes, 1993 BOULÉE, E.L. Arquitectura. Ensayo sobre el arte, Barcelona: Gustavo Gili Ed., 1985

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Aula 03 Poéticas da imaginação e Estética CASSIRER, Ernest. “Problemas fundamentais da estética”, in La Filosofia de la Ilustración, FCE, México BARJAU, Eustaquio. “Introdución”, in LESSING, G.E. Laocoonte, Madrid: Tecnos, 1990 KAUFMANN, E. De Ledoux a Le Corbusier, Barcelona: Gustavo Gili Ed., 1985

Aula 04 Immanuel Kant: Estética Transcendental e Analítica do Belo KANT, Immanuel. “Analítica do Belo”, in Crítica da Faculdade do Juízo, trad. de Valério Rohden e António Marques, Ed. Forense Universitária, Rio de Janeiro, 1993 BERLANGA, José J. V. “Naturaleza y razón: Kant filósofo del clasicismo”, in AA.VV. Estudios sobre la ‘Crítica del Juicio’, Madrid, Visor, 1990

Aula 05 Pura Visualidade e invenção da Arte Clássica HILDEBRAND, A. von. El problema de la forma en la obra de arte, trad. de María I. P. Aguado, col. La Balsa de la Medusa, Visor, Madrid, 1989 WÖLFFLIN, E. A Arte Clássica. São Paulo: Livraria Martins Fontes Ed. KOSSOVITCH, Leon. “Tradição Clássica”, in Revista Desígnio, n.5, Annablume Ed., São Paulo, 2006

Aula 06 Arte Tardo-Romana: Pura Visualidade e teoria dos estilos RIEGL, Alois. “Introduzione” e “L’Architettura”, in Arte tardoromana, trad. di L.C. Raggianti, Giulio Einaudi Editore, Roma, 1959 BETTINI, Sergio. “Critica semantica; e continuità storica dell’architettura europea”, in Tempo e forma. Scritti 1935-1977. Quodlibet, 1996 BETTINI, Sergio. “Introduzione”, in RIEGL, A. Industria artistica tardoromana, 1953

Aula 07 Mímesis, cópia e “unicidade” da obra de arte BENJAMIN, Walter. “A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica”, in Obras Escolhidas I, trad. Sergio Paulo Rouanet, ed. Brasiliense, 1985. GOMBRICH, E. H. “El estilo all’antica: imitación y asimilación”, in Norma y Forma. Estudios sobre el arte del Renacimiento, trad. de Remigio G. Díaz, Madrid: Alianza Ed., 1985 D’AGOSTINO, Mário Henrique Simão. “A Arquitetura, o Corpo e o Espelho. Sobre a beleza e o tempo na arte do Renascimento e em nossos dias”, in A Beleza e o Mármore, Ed. Annablume, São Paulo, 2010.

Aula 08 O preceito de symmetría na Grécia Clássica: novos contributos ao estudo das relações entre arquitetura e corpo

ARISTÓTELES. “Poética”, in A poética clássica, Cultrix/EDUSP, São Paulo, 1981. VITRÚVIO, M. L. Os Dez Livros de Arquitetura, Livro I, cap. 2 e Livro III, cap. 1, in De Architettura, Torino: Giulio Einaudi Editore, 1997 GENTILI, Bruno. “Métrica griega. Problemas de metodología y relación métrica-música”, in BANDINELLI, R. Bianchi. (org.) Historia y civilización de los Griegos, tomo VI, Barcelona: Icaria Ed., 1982 WITTKOWER, Rudolf. "Sistemas de Proporción" in Sobre la Arquitectura en la Edad del Humanismo, Barcelona: 1979 WITTKOWER, Rudolf. Principi architettonici nell’età dell’Umanesimo, Torini: Einaudi Ed., 1971 AA.VV. Body and Building, The MIT Press, 2002

Aula 09 Ars, scientia e ingenium: o indivíduo sem intimidade. Sobre os diferentes significados de auctor e inventio na história

VITRÚVIO, M. L. Os Dez Livros de Arquitetura, Livro I, caps. 1, 2 e 3; Livros III e IV, in De Architettura, Torino: Giulio Einaudi Editore, 1997 SETTIS, Salvatore. “La trattatistica delle arti figurative”, in Lo Spazio Letterario della Grecia Antica, Vol. I – Tomo 2, Roma: Salermo Editrice, 1992

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GROSS, Pierre. Vitruvio e il suo tempo, in VITRUVIO. De Architettura, Torino: Giulio Einaudi Editore, 1997 D’AGOSTINO, Mário Henrique S. “Vitruvius Socraticus”, in A Beleza e o Mármore, Ed. Annablume, São Paulo, 2010.

Aula 10 Renascimento e Visualidade: Perspectiva versus Visão Pura DAMISCH, Hubert. L’Origine della Prospettiva, Napoli: Guida Ed., 1992 BAXANDALL, Michael. O olhar renascente. Cap. II: O olhar da época. 1. A relatividade da percepção, 2. Os pressupostos da percepção artística, pp.37-44. PANOFSKY, E. A perspectiva como “forma simbólica”. FIEDLER, Konrad. Escritos sobre arte, trad. de Francisca Péres Carreño, col. La Balsa de la Medusa, Visor, Madrid, 1989 WOLFFLIN, E. Conceitos fundamentais da história da arte. Livraria Martins Fontes Ed., São Paulo.

Aula 11 Leon Battista Alberti: mímesis e memória SABBATINO, Pasquale. “«Una Vergine di perfetta Belleza». L’imitazione nella letteratura e nelle arti figurative del Rinascimento”, in La Bellezza di Elena, Firenze: Leo S. Olschki Ed., 1997 WITTKOWER, R. Los fundamentos de la arquitectura en la edad del humanismo. Parte II: La interpretación albertiana de la antigüedad en arquitectura, pp. 55-84. PORTOGHESI, Paolo. El Ángel de la Historia. Cap. 1: L. B. Alberti y su libro “De Re Aedificatoria”, pp. 17-66 MOROLLI, Gabriele. I «templa» albertiani: dal trattato alle fabriche. In: Leon Battista Alberti (a cura di J. Rykwert & A. Engel).

Aula 12 As Fórmulas de Expressão TASINATO, M. Elena, Velenosa Bellezza. In: GORGIA. Encomio a Elena. Milano: Mimesis,1990. CATONI, Maria Luisa. (1997) “Quale arte per il tempo di Platone?” In Settis, Salvatore. (org.) I Greci. Storia, cultura, arte, società. Tomo 2, Vol. II. Torino: Giulio Einaudi Ed. SCHUHL, Pierre-Maxime. Platone e le arti figurative, Bologna: MURST – Fondo per le Ricerche Scientifiche – Dipartimento di Filosofia dell’Università di Bologna/Book Editore, 1994

Aula 13 Beleza e Expressão: pathosformel e subjetividade moderna GOMBRICH, Ernst. “El conflicto de los estilos como problema psicológico (1904-1907)” e “La teoria de la memoria social”, in Aby Warburg. Una biografia intelectual, trad. de B.M. Carrillo, Madrid, Alianza Editorial, 1992 DIDI-HUBERMAN, Georges. “Campo e veicolo dei moti sopravviventi: la Pathosformel”, “Alla ricerca delle formule primitive” e “Gesti memorativi, spostati, reversivi: Warburg con Darwin”, in L’immagine insepolta. Aby Warburg, la memoria dei fantasmi e la storia dell’arte, trad. di A. Serra, Bollati Boringhieri, Torino, 2006. D’AGOSTINO, Mário Henrique. “A expressão do caráter. Arquitetura, Retórica e Decoro.”, in A Beleza e o Mármore, Ed. Annablume, São Paulo, 2010.

Aula 14 Zeitgeist, tradição e historicismos SETTIS, Salvatori. Futuro del ‘Classico’. Giulio Eunaudi ed., Torino, 2004 GOMBRICH, E.H. “En busca de la historia cultural”, in Ideales e ídolos. Ensayos sobre los valores en la Historia y el Arte, trad. de E. R. i Saurí, Ed. Gustavo Gili, Barcelona, 1981 SCHAPIRO, Meyer. “Estilo”, in Estilo, artista y sociedad. Teoria y filosofia del arte. Ed. Tecnos, Madrid, 1999

Aula 15 Considerações sobre as monografias e avaliação do curso

Aula 16 Prova

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO

AUH 135 A PRODUÇÃO DA ARQUITETURA NO BRASIL 2O. SEMESTRE DE 2015

PROFESSORA Joana Mello de Carvalho e Silva

Natureza: optativa Horário: segundas-­‐feiras das 14:00 às 18:00

1. JUSTIÇAA partir dos anos 1950, frente ao intenso processo de urbanização, muitos arquitetos brasileiros se dedicaram a pensar sobre a produção da arquitetura, tanto do ponto de vista material, técnico, quanto do ponto de vista social, político e econômico. Os problemas a serem enfrentados eram de grande escala e a intenção era atender à crescente demanda por habitação, equipamentos sociais e de infraestrutura, seja no âmbito público, seja na esfera privada. Os desafios ali colocados de certa forma se mantém na atualidade. Por isso, o estudo sobre as formas de enfrentamento daqueles problemas pelos arquitetos ao longo do tempo, em diálogo com as transformações sociais, disciplinares e culturais se faz imprescindível na formação de futuros arquitetos e urbanistas que poderão formular novas políticas, novas técnicas, novos desenhos e refletir sobre as possibilidades de atuação e prática profissional.

2. OBJETIVOSEstimular a reflexão crítica sobre o discurso e a arquitetura produzida no Brasil dos anos 1950 à contemporaneidade. Face ao processo de metropolização intenta-­‐se analisar as diversas escalas de enfretamentos e soluções diante das novas demandas materiais e programáticas em curso.

2. METODOLOGIAAulas expositivas, estudos de caso, discussão de texto e visitas à obra.

3. FORMAS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃOA avaliação é composta de atividades individuais (5,0) e em grupo (5,0). As atividades individuais envolvem:

• Apresentação de um texto para debate (2,0 PONTOS)• Elaboração de questões para as discussões de texto (1.0 PONTO)• Anotações dos estudos de caso que deverão ser entregues ao final de cada grupo

de apresentações (2,0 PONTOS)

O trabalho em grupo consiste em um estudo de caso que tem como objetivo analisar a produção da arquitetura tanto do ponto de vista material e disciplinar, quanto social, político e econômico. O trabalho deve ser desenvolvido em duas etapas:

1. Levantamento bibliográfico e iconográfico, análise inicial do sistema construtivoe protótipo da maquete (1,0 PONTOS)Este levantamento deve ser feito nas bibliotecas da USP e na Biblioteca Nacional(http://hemerotecadigital.bn.br/), além de outras instituições pertinentes,

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incluindo os sites de pesquisa da Folha de S. Paulo e do Estado de S. Paulo.

2. Apresentação do estudo de caso que deve contemplar os seguintes itens (3,0PONTOS):

• Análise da encomenda ou da finalidade do projeto.• Análise do discurso do arquiteto, dos seus objetivos e meios de alcançá-­‐lo.• Análise do sistema construtivo e da produção, com informações sobre custo/

m2 da obra.• Levantamento de todos os agentes envolvidos.• Quando possível análise do estado de conservação e dos usos atuais.

3. Revisão do trabalho em função das discussão em classe e dos comentáriosindividuais do colega (1,0 PONTO)

Os alunos poderão escolher a partir do conjunto de projeto:

1. Conjunto Residencial da USP (São Paulo, 1961)_Eduardo Kneese de Mello2. Cajueiro Seco (Recife, 1963)_Acácio Gil Borsói3. Palácio de Convenções do Parque Anhembi (São Paulo, 1967)_Jorge Wilheim e

Miguel Juliano e Silva4. Metrô Armênia (São Paulo, 1968)_Marcello Aciolly Fragelli5. Edifício-­‐sede da Ericsson do Brasil S.A. (1968)_Charles Bosworth6. Modular Alfa (São Paulo, 1970)_Abrahão Sanovicz7. Projeto Camurupim (Propriá, Sergipe, 1975-­‐6)_Lina Bo Bardi8. EEPG Jardim Alpino (São Paulo, 1986)_Paulo de Mello Basto

9. Casa Hélio Olga (São Paulo, 1990)_Marcos Acayaba10. Hospital Sarah Kubitschek (Salvador , 1991)_Lelé11. Residencial Estudantil UNICAMP (Campinas, 1992)_Joan Villá12. Associação de Construção Comunitária Paulo Freire (São Paulo, 1999)_Usina –

Centro de Trabalhos para o Ambiente Habitado13. Parque Estela (Guarulhos, 2013)_Peabiru14. Edifício Corujas (São Paulo, c. 2013)_Fortes, Gimenes e Marcondes Ferraz

4. PROGRAMAÇÃO DAS AULAS

AGOSTO

03 8:00 Apresentação da disciplina 10:30 Organização dos trabalhos em grupo

10 8:00 Críticas externas à arquitetura moderna brasileira 10:30 Discussão de texto

WISNIK, Guilherme. “Modernidade congênita”. In: Arquitetura Moderna Brasileira. Londres: Phaidon Press, 2004, pp. 22-­‐55

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17 8:00 Críticas internas à arquitetura moderna brasileira 10:30 Discussão de texto

SILVA, Joana Mello de Carvalho e. “Arquitetura e cidade: problemas urbanos e afirmação do campo”. In: O arquiteto e a produção da cidade: a experiência de Jacques Pilon, 1930-­‐1960. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2013, p. 210-­‐219.

24 8:00 As respostas de Niemeyer 10:30 Discussão do filme

Entrevista Oscar Niemeyer Olhar Eletrônico (1984) 31 8:00 Os caminhos de Vilanova Artigas 10:30 Discussão do filme

Entrevista Vilanova Artigas Olhar Eletrônico (1984) Entrega da 1a. etapa do trabalho

SETEMBRO 07 Feriado Independência do Brasil

14 8:00-­‐12:00 Correção da 1a. etapa do trabalho 21 8:00 As possibilidades de industrialização da construção civil

10:30 Discussão de texto BRUNA, Paulo Júlio Valentino. Arquitetura, industrialização e desenvolvimento. São Paulo: Perspectiva, 1976.

28 8:00 As possibilidades de industrialização pesada da construção civil

(1990-­‐2014) 10:30 Discussão de texto

KOURY, Ana Paula. Arquitetura construtiva: proposições para produção material da arquitetura contemporânea no Brasil. Tese (Doutorado) – FAUUSP, 2005.

OUTUBRO 05 8:00 As possibilidades de industrialização pesada da construção civil

(1960-­‐1980) 10:30 Estudos de caso 12 Feriado N. Sra. Aparecida

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19 8:00 As possibilidades de industrialização leve da construção civil (1960-­‐1980)

10:30 Discussão de texto CERÁVOLO, Ana Lúcia. Paulo de Camargo e Almeida : arquitetura total na trajetória de um arquiteto brasileiro. Dissertação (Mestrado) – EESC USP, 2000.

26 8:00 As possibilidades de industrialização leve da construção civil (1990-­‐2014)

10:30 Estudos de caso

NOVEMBRO

02 Feriado Finados

09 8:00-­‐12:00 Visita de campo EMEI Jardim Robru (São Paulo, 1991) – Mayumi Watanabe Souza Lima

16 8:00 Manufatura e artesanato (1960-­‐1980) 10:30 Discussão de texto

KOURY, Ana Paula. Arquitetura Nova: um programa para arquitetura brasileira. In: Grupo Arquitetura Nova: Flávio Império, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro. São Paulo: Romano Guerra Editora: Edusp: Fapesp, 2003, p. 40-­‐6.

23 8:00 Manufatura e artesanato (1990-­‐2014) 10:30 Estudos de caso

30 8:00-­‐12:00 Visita de campo Jardim Vicentina (2008-­‐2010)_Osasco (Hector Vigliecca)

DEZEMBRO

07 Entrega das notas e avaliação do curso

5. BIBLIOGRAFIA

ARQUITETURA E DESENVOLVIMENTO NACIONAL: DEPOIMENTOS DE ARQUITETOS PAULISTAS. São Paulo: Pini, 1979. ARQUITETURAS NO BRASIL, ANOS 80. [São Paulo]: Projeto, [1988?]. ARTIGAS, João Vilanova. Vilanova Artigas. São Paulo, Instituto Lina Bo e P. M. Bardi: Fundação Vilanova Artigas, 1997. ________. Caminhos da Arquitetura. Cosac Naify, 2004.

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ARTIGAS, Rosa (org.). Casas de Artigas. São Paulo: Fundação Vilanova Artigas, 1993. BARDI, Lina Bo. Tempos de grossura: o design no impasse. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 1994.________. Lina Bo Bardi. São Paulo: Empresa das Artes, 1993.BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: arquiteturas após 1950. SãoPaulo: Perspectiva, 2010, p. 377-­‐396.BIELCHOWSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro, 1930-­‐1964. Rio de Janeiro:Contraponto, 2004.BIERRENBACH, Ana Carolina de Souza. Conexão Borsoi-­‐Bardi: sobre os limites das casaspopulares. Risco, 2008_____ Os rastros da ausência: o projeto de Lina Bo Bardi para a Cooperativa deCamurupim. Vitruvius, 2008.FERRO, Sérgio. Arquitetura e trabalho livre. São Paulo:Cosac & Naify, 2006.BONDUKI, Nabil; KOURY, Ana Paula (Orgs.). Os pioneiros da habitação social no Brasil.São Paulo: Editora Unesp: Edições Sesc São Paulo, 2014.BRUNA, Paulo Júlio Valentino. Arquitetura, industrialização e desenvolvimento. SãoPaulo: Perspectiva, 1976.CERÁVOLO, Ana Lúcia. Paulo de Camargo e Almeida : arquitetura total na trajetória deum arquiteto brasileiro. Dissertação (Mestrado) – EESC USP, 2000.JOÃO FILGUEIRAS LIMA (LELÉ). São Paulo: Instituto Lina e P. M. Bardi e Editorial Blau,1999.KAMITA, João Massao. Vilanova Artigas. São Paulo: Cosac&Naify, 2000KOURY, Ana Paula. Grupo Arquitetura Nova. Flávio Império, Rodrigo Lefèvre e Sérgio Ferro.São Paulo: Romano Guerra Editora: EDUSP: FAPESP: 2003.________. Arquitetura construtiva proposições para a produção material da arquiteturacontemporânea no Brasil. Tese (Doutorado) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo daUSP, 2005.MOURA, André Drummond Soares de. Novas soluções, velhas contradições: a dinâmicacíclica da industrialização em sua forma canteiro. Dissertação (Mestrado) – Faculdade deArquitetura e Urbanismo da USP, 2011.RIGOTTI, Ana María. Brazil deceives. Block, Buenos Aires, n. 4, dez. 1999, p. 78-­‐86.ROSSETTI, Eduardo Pierrotti. Tensão moderno/ popular em Lina Bo Bardi: nexos dearquitetura. Arquitextos. Disponível em:http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/03.032/717. Acesso em: jul.2011. RUBINO, Silvana Barbosa. Rotas da modernidade: trajetória, campo e história na atuação de Lina Bo Bardi, 1947 – 1968. Tese (doutorado). Departamento de Antropologia do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UNICAMP, 2002. ________. Uma arquiteta, duas capitais, dois projetos de museu: o Museu de Arte de São Paulo e o Solar do Unhão. Docomomo 5. Disponível em: http://www.docomomo.org.br/seminario%205%20pdfs/146R.pdf Acesso em: 10 out. 2009. RUBINO, Silvana; GRINOVER, Marina (Org.). Lina por escrito. São Paulo: Cosac & Naify, 2009. SACHES, Céline. São Paulo: Políticas Públicas e Habitação Popular. São Paulo, EDUSP, 1999. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-­‐1990. São Paulo: EDUSP, 1999.

SILVA, Helena Aparecida Ayoub. Conceitos, processos e métodos presentes na elaboração do projeto de arquitetura. Dissertação (Mestrado) – FAUUSP, 1998.

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SILVA, Joana Mello de Carvalho. O arquiteto e a produção da cidade: a experiência de Jacques Pilon, 1930-­‐1960. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2013. SOUZA, Diego Beja Inglez de. Reconstruindo Cajueiro Seco: arquitetura, política social e cultura popular em Pernambuco (1960-­‐ 64). Disponível em:< http://www.docomomo.org.br/seminario%208%20pdfs/170.pdf> Acesso: jul. 2011. ______. Reconstruindo Cajueiro Seco. São Paulo: Annablume: Fapesp, 2010. UNDERWOOD, David. Oscar Niemeyer e o Modernismo de Formas Livres no Brasil. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. WISNIK, Guilherme. Lucio Costa. São Paulo, Cosac & Naify, 2001. ______. Formalismo e Tradição: a arquitetura moderna brasileira e sua recepção crítica. Dissertação (Mestrado em história). Departamento de História da FFLCH USP, 2003. ______. "Modernidade congênita". In: Arquitetura Moderna Brasileira. Londres: Phaidon Press, 2004. XAVIER, Alberto (org.) Depoimento de uma geração – arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Cosac & Naify, 2003. XAVIER, Alberto. Arquitetura moderna em Curitiba. São Paulo: PINI: Fundação Cultural de Curitiba, 1985. ________. Arquitetura moderna em Porto Alegre. São Paulo: PINI: FAUFRGS, 1987. XAVIER, Alberto; LEMOS, Carlos; CORONA, Eduardo. Arquitetura Moderna Paulistana. São Paulo: PINI, 1983.

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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo

Hist da Arq e Estética do Projeto

AUH2803 - Aspectos Conceituais e Estéticos do Design de Interface

Créditos Aula: 4 Carga Horária Total: 60 h

Objetivos Estudo da História Cultural das Interfaces, abrangendo suas dimensões estéticas, cognitivas e tecnológicas. Análises comparativas de produtos diversos (games, aplicativos, smartphones, websites, redes sociais, consoles etc), visando o mapeamento de soluções e problemas de usabilidade, obsolescência programada e de arquitetura de informação. Discussão das relações entre o mundo da leitura e a leitura de mundo, abrangendo os contextos impresso, audiovisual e digital do design de interface, pensado, sempre, sob a perspectiva de interface cultural. Reflexão sobre as principais tendências e impasses (estéticos, ideológicos e imaginários) promovidos pela web 2.0 e pelo design tátil e remoto no tensionamento da cultura da página e suas aberturas para a cultura dos dados.

Docente Responsável GISELLE BEIGUELMAN

Programa Resumido Disciplina dedicada à discussão crítica, em uma perspectiva de análise histórica e estética, de um conjunto de conceitos, terminologias e definições emergentes relacionadas ao design de interface. Essas discussões são feitas com base em projetos de design e obras artísticas, analisados em três blocos temáticos. No primeiro, Interface Cultural, propõe-se uma reflexão acerca dos diferentes contextos de leitura e interação que modelizaram (e modelizam) o imaginário contemporâneo. São eles: o impresso, o audiovisual e o das redes. No segundo bloco (A tela, o corpo e a cidade), são apresentados obras eprojetos que propõem novas configuração de acesso aos ambientes on-line, para além dos dispositivosconvencionais (como celulares e computadores). No terceiro módulo, Da cultura da página à cultura dosdados, são discutidas transformações – ideológicas, estéticas e cognitivas – relacionadas à arquiteturade informação e ao design de interface dos ambientes da web 2.0.

Programa

1. Interface Cultural1.1– O Conceito de Interfaces Culturais1.2– O Livro Antes e Depois do Livro1.3– Cinema: Montagem, Remontagem e Remix1.4– O Leitor, o Jogador e as Poéticas Executáveis1.5– Estéticas do Banco de Dados

2. A Tela, o Corpo e a Cidade2.1 – Teorias da Remediação2.2 – Desktop e as Metáforas do Escritório Industrial2.3 – Browser x Navegadores2.4 – Design Tátil e Interfaces Sensíveis2.5 – Leitores Nômades2.6 – Realidade Aumentada2.7 – Computadores Vestíveis

3. Da Cultura da Página à Cultura dos Dados3.1 – Tags: Arquiteturas da Informação da Web 2.03.2 – A Era dos Softwares Sociais3.3 – Templates e Padronização: Usabilidade x Previsibilidade3.4 – Leituras Compartilhadas

AvaliaçãoMétodo Seminários sobre leituras indicadas a respeito das questões em debate na disciplina. Critério Participação nas atividades em sala de aula. Trabalho final de curso

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Norma de Recuperação Oferecimento de recuperação aos alunos que obtiverem freqüência mínima 70% e nota mínima 3,0 (três)

Bibliografia

ARAÚJO, RICARDO. Poesia Visual – Vídeo Poesia. São Paulo: Perspectiva, 1999 BEIGUELMAN, Giselle. O Livro depois do livro. São Paulo: Peirópolis, 2003. BEIGUELMAN, Giselle e LA FERLA, Jorge (orgs.). Nomadismos Tecnológicos. São Paulo: SENAC, 2011. BOLTER, Jay e GRUSIN, Richard. Remediation - Understanding New Media. Cambridge/Mass.: MIT Press, 2002. BOSMA, Josephine. Nettitudes – Let’s Talk Net Art. Amsterdan: NAi/Institute of Network Cultures, 2011. CRARY, Jonathan. 24/7: capitalism tardio e os fins do sono. Trad. Joaquim Toledo Jr. São Paulo: CosacNaify, 2015. CHARTIER, Roger. Os desafios da escrita. Trad. Fulvia L. Moretto. São Paulo: Editora Unesp, 2002. CHARTIER, Roger. A aventura do livro: do leitor ao navegador. Trad. Reginaldo Carmello Corrêa de Moraes. Editora UNESP, 1998. CUBBIT, Sean. Digital Aesthetics. Londres: SAGE, 2000. DUBOIS, Philipe. Cinema, Video Godard. São Paulo: CosacNaify, 2011. DARLEY, Andrew. Visual Digital Culture. London: Routledge, 2000. FOSTER, Hal. Design and Crime (and other diatribes). New York: Veros, 2002. KILPP, Suzana et. Al. (org.) Audiovisualidades na cultura. Porto Alegre: Entre Meios, 2010. LAJOLO, Marisa. Do mundo da leitura para a leitura do mundo. São Paulo: Ática, 1993. LOVINK, Geert e ROSSITER, Ned. MyCreativity Reader (A Critique of Creative Industries). Amsterdan: Institute of Network Cultures, 2007. MANGUEL, Alberto. Uma história da leitura. Trad. Pedro Maia Soares. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. MANOVICH, Lev. The Language of New Media. Cambridge/Mass.: MIT Press, 2001. SCHOLZ, Trebor. Learning Through Digital Media. New York: The Institute fot Distributed Creativity, 2012. VAIDHYANATHAN, Siva. A Googleização de tudo. Trad. Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Cultrix, 2011. VESNA, Victoria (ed.). Database Aesthetics – Art in the Age of Information Overflow. Minnapolis: University of Minnesota Press, 2007. ZKM (Zentrum für Kunst un Medientechnologie Kralsruhe). Hardware, Software, Artware. (1992-1997).

Site de apoio da disciplina: http://www.desvirtual.com/category/auh2803/

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

AUH 0321 - Contribuições para a análise da forma – Da síntese das artes à arte ambiental Carga horária: 60 horas aula | 4 créditos | 4ª feira 8h00 às 12h00 | optativa

Prof. Dr. Luciano Migliaccio

Objetivo: introduzir os alunos à história dos movimentos artísticos que, no contexto internacional e no Brasil, contribuíram para a formação da cultura da forma contemporânea como projeto ambiental, integrando experiência, função e técnica. Eixos da disciplina: A contribuição das artes para a crítica da noção de projeto e de planejamento ambiental na época contemporânea. Arte, desenho do ambiente urbano, construção da noção contemporânea de forma. Pré-requisito: Conhecimento instrumental da língua inglesa. Aula 1 O Art Nouveau: arte, ambiente urbano e indústria, Guimard, Van de Velde (arte industrial) x Deutsche Werkbund, Muthesius e Berlage (padronização), Hoffmann e as Wiener Werkstätte; Loos artesanato e ornamento; Aula 2 A Reconstrução Futurista do Universo: Sant’Elia e a Cidade Nova, Manifesto da Arquitetura futurista , Prampolini e a arte polimatérica, Balla e Depero: Aula 3 Le Corbusier: O Esprit Nouveau; As artes decorativas modernas. Aula 4 Arte construtiva (De Stijl, Bauhaus). Textos de referência: LOOS, Adolf, Ornamento y delito y otros escritos, selección, prólogo y notas Roland Schachel, Barcelona, Gustavo Gili, 1972. LE CORBUSIER, A Arte Decorativa, São Paulo, Martins Fontes, 1996. MONDRIAN Piet, Neoplasticismo na pintura e na arquitetura, São Paulo, Cosack & Naify, 2008.

Módulo II: Fora da Europa Aula 5 A situação norte-americana e a arquitetura orgânica ( Frank Lloyd Wright); Aula 6 O problema da metrópole industrial nos países em desenvolvimento: Flávio de Carvalho: A Cidade do Homem Nu; Aula 7 Roberto Burle Marx. Aula 8 Os Bardi: a arte popular e a experiência do MASP; Textos de referência: BURLE MARX, Roberto, Arte e paisagem: conferências escolhidas, org. e comentários, J. Tabacow, São Paulo, Studio Nobel, 2004. BARDI Pietro Maria, Pequena história da arte: introdução ao estudo das artes plásticas, São Paulo, Melhoramentos, 1973. DE CARVALHO, Flávio, A Cidade do Homem Nu (1930) In Flavio de Carvalho, Arquitetura e Expressionismo, ed. Luiz Carlos Daher, São Paulo, Projeto, 1982, pp. 99 – 103; A Moda e o Novo Homem, Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2010.

Modulo III: Tecnologia eletrônica e espaço interativo Aula 9 O Pavilhão Phillips de Le Corbusier, Xenakis e Varése na Exposição Internacional de Bruxelas de 1958; Fontana objetos espaciais, ambientes espaciais; Espaço, matéria e suporte no minimalismo. Aula 10

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O Situacionismo – A psico-geografia urbana e a crítica ao urbanismo funcionalista Aula 11 Arte, tecnologia e sociologia da imagem: Argan, Dorfles, Maldonado. Aula 12 Arte e antropologia urbana: Gilles Deleuze, Jean-François Lyotard Aula 13 A Estética da Fome: Hélio Oiticica, os Irmãos Campana e a crítica ao projeto industrial brasileiro. Aula 14 O espaço da tecnologia interativa. Arte ambiental e design do ambiente. Novas práticas de projeto. John Heskett, Bruce Mau. Aula 15 Conclusão do curso Textos de referência: OITICICA Hélio, Aspiro ao grande labirinto, Rio de Janeiro, Rocco, 1986. RESTANY Pierre, Os Novos Realistas, São Paulo, Perspectivas, 1979. MILES, Malcolm, Art, Space and the city: public art and urban futures, Londres, N. Iorque, Routledge, 2001. KOOLHAAS Rem, La ciudad genérica, Barcelona, Gustavo Gili, 2011. Formas de avaliação Os alunos serão avaliados na base da participação aos seminários de textos na segunda parte da aula e da redação de três textos dissertativos, elaborados a partir das leituras realizadas durante os seminários, a serem entregues em datas concordatas com o professor responsável dentro do cronograma da disciplina. Recuperação O aluno deverá entregar no prazo estabelecido pela recuperação as três redações mais o fichamento de três textos escolhidos entre as leituras realizadas durante a disciplina.

Bibliografia ARGAN Giulio Carlo, Progetto e oggetto. Scritti sul design, Milão, Medusa, 2003 BANHAM Reyner, Teoria e projeto na primeira idade da máquina, São Paulo, Perspectivas, 2006 BANHAM Reyner, Megaestructuras: futuro urbano del passado reciente, Barcelona, Gustavo Gili, 2001 BANHAM Reyner, The architecture of the well-tempered environment, Chicago, Chicago University Press, 1984 BARDI Pietro Maria, Pequena história da arte: introdução ao estudo das artes plásticas, São Paulo, Melhoramentos, 1973. BENTON Tim, BENTON Charlotte, WOOD Guislaine, Art Deco 1910 – 1939, Boston, 2003 BURLE MARX, Roberto, Arte e paisagem: conferências escolhidas, org. e comentários, J. Tabacow, São Paulo, Studio Nobel, 2004. The Campana Brothers. Complete Works (So far). New York, Rizzoli, 2010 CASTELNUOVO Enrico, Storia del design, Turim, Einaudi, 1994 COLOMINA Beatriz, Domesticity at war, Cambridge, MIT Press, 2007. COLOMINA Beatriz, Privacy and Publicity. The Modern Architecture as Mass-media, Cambridge, MIT, 1994. DE CARVALHO, Flávio, A Moda e o Novo Homem, Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2010. DE FUSCO RENATO, Storia del design, Bari, Laterza, 2003 Design and Art, Alex Cole (ed.), Londres, Whitechapel, 2007 Form and function: a source book for the History of Architecture and Design, 1890-1939, London, Crosby Lockwood Staples, 1975 FORTY Adrian, Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750, São Paulo, Cosack & Naify, 2007. FOSTER Hal, Design and Crime (And Other Diatribes), New York, Verso Books, 2002. FOSTER Hal, The Art-Architecture Complex, New York, Verso Books, 2011. KOOLHAAS Rem, La ciudad genérica, Barcelona, Gustavo Gili, 2011. Italian Futurism, 1909 – 1944. Reconstructing the Universe, catálogo da exposição, Nova Iorque, Guggenheim Museum, 2014. LE CORBUSIER, A Arte Decorativa, São Paulo, Martins Fontes, 1996. LOOS, Adolf, Ornamento y delito y otros escritos, selección, prólogo y notas Roland Schachel, Barcelona, Gustavo Gili, 1972. MAU, Bruce, Massive Change, London, Phaidon, 2004 MONDRIAN Piet, Neoplasticismo na pintura e na arquitetura, São Paulo, Cosack & Naify, 2008. MONDRIAN Piet, The new art, the new life. The Collected Writings, New York, Da Capo, 1993. MILES, Malcolm, Art, Space and the city: public art and urban futures, Londres, Nova Iorque, Routledge, 2001. OITICICA Hélio, Aspiro ao grande labirinto, Rio de Janeiro, Rocco, 1986. RESTANY Pierre, Os Novos Realistas, São Paulo, Perspectivas, 1979. TROY Nancy, The Stijl environment, Cambridge, MIT, 1983

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https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/obterDisciplina?sgldis=auh0543&nomdis=&print=true

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃOPAULO Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto

AUH0543 ­ PATRIMÔNIO CULTURAL NO BRASIL: POLITICAS DE PRESERVAÇÃO, CRITÉRIOS, AGENTES, PRÁTICAS Profa. Dra Ana Lúcia Duarte Lanna

Disciplina optativa: 4ª feira | 14h00 às 18h00 – 2º semestre de 2015 Créditos Aula: 4 Carga Horária: 60 h

Objetivos 1. Problematizar a preservação do patrimônio edificado como instrumento de formulação de memórias

coletivas, tomando­a como expressão de indivíduos ou grupos políticos e sociais.

2. Debater as matrizes intelectuais que orientaram os critérios de seleção para tombamento e uso dopatrimônio cultural, em diferentes esferas políticas e espaços geográficos do país, bem como suasvariações no tempo, atentando­ se especialmente para a historicidade do caráter político­ideológicopresente nos critérios seletivos que norteiam inventários e tombamentos.

Programa Resumido A disciplina tem por objetivo problematizar como as políticas públicas relacionadas ao patrimônio cultural constroem e operam com a ideia de nação e de como este processo traduz­se na formulação de memórias coletivas e ideologias ancoradas na seleção e valoração de objetos construídos e/ou práticas sociais. Pretende­se problematizar as relações entre patrimônio cultural e memórias coletivas. Outro aspecto a ser tratado refere­se à compreensão e problematização da formulação dos critérios de tombamento do patrimônio edificado no Brasil e das diversas formas de operação dos órgãos responsáveis pela elaboração e implementação destas políticas destacando­se o papel dos agentes e técnicos e qualificando as especificidades de atuação nas esferas políticas.

Programa Aula 1 Apresentação: Aula 2 A memória como artefato político Aula 3 A preservação da memória nacional no Ocidente: a eleição da arquitetura monumental como

documento Aula 4 A escolha do Barroco: o movimento neocolonial e as inspetorias estaduais Aula 5 O Modernismo ambivalente: entre vanguardas e anseios românticos, entre o internacional e o

nacional. Aula 6 ­ O SPHAN e a Era Vargas: trajetórias e opções intelectuais no âmbito de um regime político

Aula 7 As ações do SPHAN: o tombamento federal entre 1945 e 1967 Aula 8 ­ As ações do SPHAN: a escrita do patrimônio.

Aula 9 Patrimônio: de símbolo a mercadoria Aula 10 Impasses do patrimônio: critérios de tombamento a partir da década de 1970 Aula 11 Impasses do patrimônio: critérios de uso a partir da década de 1970 Aula 12 Impasses do patrimônio: critérios de uso a partir da década de 1990. Aula 13 – O programa

Monumenta Aula 14 Ações contemporâneas – O IPHAN e o Rio de Janeiro Aula 15 Ações contemporâneas – a atuação do CONDEPHAAT / DPH Método Análise de documentos, leitura e análise bibliográfica, seminários, trabalhos, provas.

Avaliação / Critério Avaliar a capacidade de compreensão e análise dos problemas colocados pela disciplina; explicitar a capacidade de problematizar o documento; problematizar as noções de patrimônio, memória, órgãos, agentes.

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Bibliografia

ARANTES, Antônio Augusto. Documentos históricos, documentos de cultura. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Brasília, 22, p. 48­55, 1987.

BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro ­ a historia de uma nova linguagem na arquitetura. CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Ed.UNESP; Estação Liberdade, 2001 CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (anos 1930­1940). Rio de Janeiro: Ed.UFRJ, 2009 FABRIS, Annateresa. Modernidade e vanguarda: o caso brasileiro. In: FABRIS, Annateresa (org.). Modernidade e modernismo no Brasil. Campinas: Mercado de Letras, 1994; FONSECA, Maria Cecília Londres. O patrimônio em processo – trajetória da política federal de preservação no Brasil, 2a ed. Rio de Janeiro: Ed. da UFRJ, IPHAN, 2005. LEITE, Rogério Proença. Contra­usos da cidade – lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas: Editora da Unicamp, 2004. MAGALHÃES, Aline Montenegro Magalhães. Colecionando relíquias. Um estudo sobre a Inspetoria de Monumentos Nacionais (1934 – 1937) UFRJ, 2004 MARINS, Paulo César Garcez. Do Luz Cultural ao Monumenta: sobre a opção pela escala monumental na preservação de uma área de São Paulo. In: GAGLIARDI, Clarissa Rosa (org.). Intervenções urbanas em centros históricos: casos da Itália e São Paulo em discussão. São Paulo: Educ, 2012, p. 145­169. MELLO, Joana. Da arqueologia portuguesa à arquitetura brasileira. Revista do Instituto de Estudos Brasileiros, São Paulo, 44, p. 69­98. set. 2006. MICELI, Sérgio. Intelectuais e classe dirigente no Brasil (1920­1945): Cap. 3. (Os intelectuais e o Estado). IN: MICELI, Sérgio. Intelectuais à brasileira. São Paulo: Companhia das Letras, 2001. MICELI, Sérgio. SPHAN: refrigério da cultura oficial. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, n. 22, 1987. PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. Neocolonial, modernismo e preservação do patrimônio no debate cultural dos anos 1920 no Brasil. São Paulo: Edusp, 2011, RODRIGUES, Marly. Imagens do passado, a instituição do patrimônio em São Paulo, 1969­1987 SANT’ANNA, Márcia. Da cidade­monumento à cidade­documento – a trajetória da norma de preservação de áreas urbanas no Brasil (1937­1990). Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo), UFBA, Salvador, 1995 Documentos:

ANDRADE, Mário. Cartas de trabalho (SPHAN). ANDRADE, Rodrigo Mello Franco de. Programa. ANDRADE, Mário de. A capela de Santo Antônio. Ambas em RSPHAN, n.1, 1937. Disponível em: Compromisso de Salvador; disponível em: COSTA, Lucio. Plano de trabalho para a Divisão de Estudos e Tombamento da DPHAN, 1949; Parecer de Lúcio Costa: Antigo Convento do Carmo (1963) Documento: Extratos de As missões da Unesco no Brasil – Michel Parent. Rio de Janeiro: IPHAN/COPEDOC, 1998, p. 42­46, 158­164. Extrato de Cadernos técnicos 4 / Monumenta, p. 289­295; disponível em: Parecer de Lúcio Costa para sobrado à rua Mayrink Veiga 9 1971/72. Pareceres de Lúcio Costa: a) A Torre Eiffel 1967; b) Casa à rua do Russel 1970; c) Conjunto na Avenida Rio Branco 1972; d) Solar Monjope 1973; e) Brasília 1990 RANZINI, Felisberto. Estylo colonial brasileiro [texto introdutório de Amadeu de Barros Saraiva]. Relatório apresentado ao rei em 21 de outubro de 1830 por Guizot... In: CHOAY, Françoise. Op.cit. p. 259­262

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO PROGRAMA DA DISCIPLINA OPTATIVA AUH 129 – ARQUITETURA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO BRASIL 2º Semestre de 2015

Profª Mônica Junqueira de Camargo (turma A) Prof. Hugo Segawa (turma B) Créditos Aula: 4 Créditos | Trabalho: 0 | Carga Horária Total: 60 h

HORÁRIO: Sextas-feiras, das 8h às 12h

OBJETIVOS O conteúdo do curso dará ênfase ao exame da arquitetura contemporânea brasileira. Buscará apresentar a origem e o desenvolvimento das principais idéias, teorias e obras modernas produzidas no Brasil. A visão panorâmica que se pretende oferecer buscará proporcionar aos alunos a compreensão dos processos de constituição da nossa arquitetura moderna e contemporânea, a caracterização dos ideários e práticas dessas realizações, bem como a interpretação dos significados e o alcance da arquitetura moderna e contemporânea. Através da compreensão crítica das obras analisadas buscar-se-á desenvolver a capacidade reflexiva dos alunos sobre as especificidades do fazer arquitetônico e urbanístico e estabelecer bases para um repertório crítico para a atividade de projeto e de leitura do espaço urbano tendo como referência a nossa realidade.

METODOLOGIA O curso será desenvolvido em aulas expositivas com debates em sala de aula e seminários apresentados pelos alunos, organizados em equipes e conferências. Ao final deste programa se encontra a bibliografia geral. Durante as aulas serão apresentadas referências bibliográficas específicas para cada conteúdo. A bibliografia para os seminários será discutida em atendimentos.

AVALIAÇÃO 1. Seminários. Serão formadas equipes de no máximo 5 alunos. Cada equipe será

responsável pela organização de um seminário durante o curso conforme temas pré-estabelecidos (ver no calendário abaixo, nos respectivos dias). Cada seminário seráavaliado com notas entre zero e dez.

2. Trabalho final individual, a ser entregue no dia 20 de novembro, sexta-feira. O temado trabalho deverá ser a análise de uma obra de arquitetura construída no século XXIincluindo redesenho e modelo tridimensional, que ficará em exposição durante assemanas de apresentação dos trabalhos.

A nota final resultará do cálculo[nota seminário 1 + (nota trabalho final X 2)] ÷ 3

CALENDÁRIO DO CURSO (provisório)

07 Agosto Apresentação do curso. A construção de uma Historiografia da Arquitetura Brasileira. Modernidade paulista: Rino Levi, Oswaldo Bratke e Eduardo Kneese de Mello. 14 Agosto Modernidade carioca: Affonso Eduardo Reidy, Jorge Moreira, Marcelo, Milton e Maurício Roberto Burle Marx 21 Agosto Oscar Niemeyer Brasília

28 Agosto O Plano de Ação governo Carvalho Pinto (PAGE) em São Paulo 1959-1963. Os anos 1970 e o “milagre econômico”

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04 de setembro Formação de equipes para seminário Atendimento às equipes e levantamento bibliográfico para seminários e maquetes. 11 Setembro Recesso: Semana da Pátria.

18 Setembro A trajetória de João Filgueiras Lima, Lelé. A obra de Severiano Mario Porto.

DATA FINAL PARA ENTREGA DA COMPOSIÇÃO DAS EQUIPES PARA REALIZAÇÃO DOS SEMINÁRIOS E MAQUETES. OS ALUNOS NÃO INSCRITOS ATÉ O DIA 19 DE SETEMBRO SERÃO CONSIDERADOS DESISTENTES.

25 Setembro Cidades novas: Vila Serra do Navio (AP), de Oswaldo Bratke Pilar (BA), de Joaquim Guedes Palmas (TO) de Luiz Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes.

09 Outubro Morar no século XXI Trabalhar no Século XXI

16 Outubro A Pesquisa sobre Arquitetura Brasileira Palestra: pesquisador convidado

23 Outubro Arquitetura e cultura: o espaços da cultura no Brasil no século 20 e 21: museus e centros culturais

30 Outubro

Seminário 1: introdução da arquitetura moderna no Brasil.

COSTA, Lucio. Razões da nova arquitetura. In: _____.

Seminário 2: Arquitetura brasileira na berlinda, 1 BILL, Max. O arquiteto, a arquitetura, a sociedade. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p.158-163. ZEVI, Bruno. A moda lecorbusiana no Brasil. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 163-166. COSTA, Lucio Costa. Oportunidade perdida. In: _____. Sobre arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: UniRitter, 2007, p. 252-257.

Seminário 3: Arquitetura brasileira na berlinda, 2 Ernesto Nathan Rogers - Pretextos por uma crítica não formalista. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 166-169. Oscar Niemeyer - O problema social na arquitetura. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 184-188. Oscar Niemeyer - Depoimento. In: XAVIER, Alberto. Depoimento de uma geração. São Paulo: Cosac Naify, 2003, p. 238-240.

Seminário 4: Brasília HOLSTON, James. A morte da rua. In: _____. A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo: Companhia das Letras, 1993, p. 109-149. HOLANDA, Frederico de. Introdução. In: O espaço de exceção. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002, p. 31-51. HOLANDA, Frederico de. Brasília. In: O espaço de exceção. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2002, p. 328-411.

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Seminário 5: o debate paulista Vilanova Artigas. Os caminhos da Arquitetura Moderna. In: ARTIGAS, João Vilanova. Cami-nhos da Arquitetura. São Paulo: Cosac Naify, 2004, p.35-50. Sergio Ferro - Arquitetura Nova. In ARANTES, Pedro (org.) Sérgio Ferro / Arquitetura e Tra-balho Livre. São Paulo: Cosac Naify, 2006, p.47-58. 06 Novembro

Seminário 6: depois do pós-moderno EISENMAN, Peter. O pós-funcionalismo. In NESBITT, Kate (org.) Uma nova Agenda para a Arquitetura: uma antologia teórica (1965-1995). São Paulo: Cosac&Naify, 2006. p.97-103. MONTANER, Josep Maria. Fenomenologias minimalistas: estrutu-ras habitáveis. In: ____. As formas do século XX. Barcelona: Gustavo Gili, 2002, p. 162-184. Seminário 7: Pós-Modernismo no Brasil BASTOS, Maria Alice Junqueira, ZEIN, Ruth Verde. Crise e renovação. In: _____. Brasil: arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010, p. 193-281. SUZUKI, Marcelo. Década de 1980. In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: o espaço integrador. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2008, p. 173-227.

Seminário 8: a cidade informal BONDUKI, Nabil. O surgimento de propostas autogestionárias no movimento por moradias. In: _____. Habitação & autogestão: construindo territórios de utopia. Rio de Janeiro: Fase, 1992, p. 21-58. BONDUKI, Nabil. Da experiência com movimentos para a formulação de uma nova política habitacional. In: _____. Habitação & autogestão: construindo territórios de utopia. Rio de Janeiro: Fase, 1992, p. 139-167. CANÇADO, Wellington. Espaços Colaterais. In CANÇADO, Wellington; MARQUES Renata; CAMPOS, Alexandre e TEIXEIRA, Carlos. Espaços Colaterais. Belo Horizon-te: InstitutoCidadesCriativas/ICC, 2008. p.10-15. TEIXEIRA, Carlos. Amnésias topográficas, in CANÇADO, Wellington; MARQUES Re-nata; CAMPOS, Alexandre e TEIXEIRA, Carlos. Espaços Colaterais. Belo Horizonte: InstitutoCidadesCriativas/ICC, 2008. p.61-84.

Seminário 9: a cidade formal FERNÁNDEZ GÜELL, José Miguel. Planificación estratégica de ciudades. Barcelona: Gustavo Gili, 1997, p. 51-69. VAINER, Carlos. Pátria, empresa e mercadoria: notas sobre a estratégia discursiva do Plane-jamento Estratégico Urbano. In: ARANTES, Otília, VAINER, Carlos, MARICATO, Ermínia. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002, p. 75-103. VARGAS, Heliana Comin, CASTILHO, Ana Luisa Howard de (Orgs.). Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Barueri, SP: Manole, 2006, p. 1-51;

Seminário 10: a cidade espetáculo ARANTES, Otília. Os novos Museus. In ARANTES, Otília. O lugar da arquitetura de-pois dos modernos. São Paulo: Edusp, Studio Nobel, 1993. p.231 - 246. MOURA, Rosa. Efeitos simbólicos do museu Oscar Niemeyer na internacionalização de Curitiba. Arquitextos 125.08ano 11, out 2010. www.vitruvius.com.br acessa-do 08/08/2011 13 Novembro Arquitetura Brasileira no século XXI: panorama internacional (exposição MOMA) Arquitetura Brasileira no século XXI: panorama latinoamericano

20 Novembro Feriado consciência negra

27 Novembro Exposição de maquetes e discussão sobre os trabalhos

04 Dezembro Avaliação final

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BIBLIOGRAFIA GERAL A presente bibliografia é uma seleta de trabalhos de abordagem geral, posteriores a 1969. Os títulos anteriores a esta data serão relacionados conforme a situação concreta de pesquisa. As monografias e artigos de caráter mais específico, como as dedicadas a arquitetos ou programas arquitetônicos, deverão ser especificados conforme a necessidade do curso ou da pesquisa. Para a série de seminários dos dias 25 de outubro, 1 e 8 de novembro, assistir aos vídeos disponíveis no INTERMEIOS Fauusp em: http://www.fau.usp.br/intermeios/pagina.php?id=287.

AMARAL, Aracy (coord.) Arquitectura neocolonial: América Latina, Caribe, Estados Unidos. São Paulo: Me-morial da América Latina, Fondo de Cultura Económica, 1994.

ARQUITETURA brasileira após-Brasília: depoimentos. Rio de Janeiro: Instituto de Arquitetos do Bra-sil/Departamento Rio de Janeiro, 1978. 3 v.

BASTOS, Maria Alice Junqueira. Pós-Brasília: rumos da arquitetura brasileira. São Pau-lo: Perspectiva; FA-PESP, 2003.

BASTOS, Maria Alice Junqueira, ZEIN, Ruth Verde. Brasil: Arquiteturas após 1950. São Paulo: Perspectiva, 2010.

BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. São Paulo: Perspectiva, 1981. CAVALCANTI, Lauro. Guia de arquitetura 1928-1960. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2001. CAVALCANTI, Lauro. Moderno e brasileiro: a história de uma nova linguagem na arquitetura (1930-60). Rio

de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006. CAVALCANTI, Lauro, LAGO, André Corrêa do. Ainda moderno? Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de

Janeiro: Nova Fronteira, 2005. COMAS, Carlos Eduardo Dias. Arquitetura brasileira, anos 80: um fio de esperança. AU - Arquitetura Urba-

nismo, São Paulo, n. 28, p. 91-7, fev./mar. 1990. COMAS, Carlos Eduardo Dias. Década e meia de arquitetura brasileira. AU Arquitetura e Urbanismo. São

Paulo, n. 49, p. 73-76, ago./set. 1993. COMAS, Carlos Eduardo Dias. Moderna (1930 a 1960). In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil

500 anos: uma invenção recíproca. Recife: Universidade Fe-deral de Pernambuco, 2002, p. 182-238. CZAJKOWSKI, Jorge (Coord.). Guia da arquitetura art déco no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Prefeitura da

Cidade do Rio de Janeiro, 1996. CZAJKOWSKI, Jorge (Org.). Guia da arquitetura moderna no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Pala-

vra, Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000. DECKKER, Zilah Quezado. Brazil built: the architecture of the modern movement in Brazil. London: Spon

Press, 2001. FICHER, Sylvia, ACAYABA, Marlene. Arquitetura moderna brasileira. São Paulo: Projeto, 1982. FICHER, Sylvia. Os arquitetos da Poli: ensino e profissão São Paulo. São Paulo: Edusp, 2005. GUIMARAENS, Cêça (Org.). Arquitetura e movimento moderno. Rio de Janeiro: FAU-UFRJ, 2006. GUTIÉRREZ, Ramón. Arquitectura y urbanismo en Iberoamerica. Madrid: Cátedra, 1983. HOLANDA, Frederico de. O espaço de exceção. Brasília: Editora UnB, 2002. HOLSTON, James. A cidade modernista: uma crítica de Brasília e sua utopia. São Paulo: Companhia das Le-

tras, 1993. II INQUÉRITO nacional de arquitetura. São Paulo: Projeto; IAB-RJ, 1985. MAHFUZ, Edson da Cunha. Continuando o debate. In: MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500

anos: uma invenção recíproca. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 2002, p. 301-307. MARQUES, Sérgio M. A revisão do movimento moderno? Arquitetura no Rio Grande do Sul dos anos 80. Por-

to Alegre: Ritter dos Reis, 2002. MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: uma invenção recíproca. Recife: Universidade

Federal de Pernambuco, 2002. MONTEZUMA, Roberto (Org.). Arquitetura Brasil 500 anos: o espaço integrador. Recife: Universidade

Federal de Pernambuco, 2008. PESSÔA, José et alii (Orgs). Moderno e nacional. Niterói: EdUFF, 2006. PROJETO. A arquitetura dos anos 80 e as tendências da nova década. São Paulo: Projeto, n. 129, jan./fev.

1990. SEGAWA, Hugo (Ed.). Arquiteturas no Brasil/Anos 80. São Paulo: Projeto, 1988. SEGAWA, Hugo. Arquiteturas no Brasil 1900-1990. 3,ed, São Paulo: EDUSP, 2010. SEGRE, Roberto. América Latina fim de milênio: raízes e perspectivas de sua arquitetura. São Paulo: Nobel,

1991. SEGRE, Roberto. Arquitetura brasileira contemporânea. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2003. SEGRE, Roberto. Jovens arquitetos. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2004. XAVIER, Alberto (Org.). Depoimento de uma geração: arquitetura moderna brasileira. 2.ed. rev. ampl. São

Paulo: Cosac Naify, 2003. ZEIN, Ruth Verde, COMAS, Carlos Eduardo Dias. Multifacetica pero madura: la modernidad brasilera de los

años 80. Ars, Santiago, n. 11, p. 36-51, jul. 1989. ZEIN, Ruth Verde. O lugar da crítica: ensaios oportunos de arquitetura. Porto Alegre; São Paulo: Ritter dos

Reis; ProEditores, 2001. ZEIN, Ruth Verde. Otras arquitecturas de Brasil. 2G, Barcelona, n. 8, p. 14-23, 1998.

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CURSO DE DESIGN DA FAU USP

Disciplina optativa 1610041 - Interdepartamental - Design: História e Projeto Crédito aula 4 – Carga horária 60 horas Horário: 5º feiras das 18:50 horas às 22:30 horas – 2º semestre de 2015 Prof. Dr. Marcos da Costa Braga e prof. Carlos Faggin

A Disciplina optativa 1610041 - Interdepartamental - Design: História e Projeto, do curso de design, tem como objetivos exercitar o aluno na observação das relações entre Design e contextos sociais, culturais e ideológicos e demonstrar ao aluno as origens e antecedentes das características e paradigmas que marcaram o design, auxiliando a apreensão da atualidade.

O curso é dividido em 03 módulos: fase informativa, fase analítica, e fase aplicada. O primeiro é de caráter informativo e relembra e analisa os principais movimentos, correntes ou estilos da história do design Industrial, através de um panorama geral, enfatizando suas essências e princípios. O segundo módulo inicia-se com a escolha conjuntamente com a turma de um estilo, movimento ou corrente que sirva como objeto de estudo específico, a ser pesquisado mais detalhadamente, pelos alunos. No terceiro módulo, é desenvolvido um conjunto de peças de design gráfico ou de produto que possua os preceitos do movimento ou características similares da obra do personagem estudado.

Após o primeiro módulo a turma é dividida em grupos que escolhem um dos temas apresentados no primeiro módulo para apresentação de um seminário e desenvolvimento posterior de projeto. Os alunos realizam pesquisa do contexto histórico (social, político, econômico e cultural) e do contexto de design em que se insere o objeto escolhido. A bibliografia da disciplina é dividida e reagrupada e ampliada conforme os temas escolhidos de cada grupo.

Cada seminário é realizado em uma aula especifica e prevista em calendário acertado com a turma no primeiro dia de aula do segundo módulo.

A orientação do terceiro módulo (projeto) é feito em sala pelos professores da disciplina. Os projetos são desenvolvidos neste terceiro módulo e a apresentação é no último dia de aula, e deve ter impressos e modelos, além de um relatório explicativo da solução.

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AUH249 - ÁREAS URBANAS CENTRAIS E CIDADES HISTÓRICAS: TEMAS DE PATRIMÔNIO URBANO

NATUREZA: Optativa CARGA HORÁRIA: 60 horas/ aula CRÉDITOS: 04 (quatro) SEMESTRE IDEAL: não há DIA E HORÁRIO: 6a. feira – das 8h00 às 12h00 PROFESSORA RESPONSÁVEL: Flávia Brito

Região da Praça XV, Rio de Janeiro. (Zeca Linhares, anos 1980)

OBJETIVOS 1. Apresentar um panorama das políticas de preservação do patrimônio cultural urbano no Brasil.2. Discutir o tema das áreas centrais urbanas e das cidades históricas no Brasil relacionando-o às experiências in-ternacionais.2. A partir de casos paradigmáticos no Brasil problematizar a patrimonialização e preservação de espaços urbanos.3. Promover a discussão crítica sobre patrimônio cultural urbano, apresentando temas, autores, histórias, métodos,legislação e práticas nos processos de valorização, renovação e transformação das áreas centrais e cidades históri-cas.4. Discutir a bibliografia referente aos centros históricos, proporcionado reflexão teórica e possibilidades de abor-dagem.

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METODOLOGIA Aulas expositivas, discussões em sala dos textos da bibliografia por meio de seminários, visitas de campo e pales-tras de convidados. A cada aula será discutido um caso específico de área central ou cidade histórica para análise e debate com base na bibliografia indicada. Exibição de um filme.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO A avaliação será feita por meio de seminários de textos e caderno de campo das visitas guiadas. Seminário de textos (apresentação de um texto e debate de outro texto - 5 pontos). Caderno de campo (5 pontos) - entrega dia 01.12.2015 (terça-feira) no AUH.

Centro Histórico de Iguape/SP, s/d

CONTEÚDO DAS AULAS SEMANA A SEMANA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AULA 1 (07/08) Apresentação do programa de curso. Áreas centrais na contemporaneidade: inter-venção, valorização, preservação.

A ideia de centro histórico, trajetória de conceitos.

Exibição do filme: Pelourinho

Bibliografia: CHOAY, Françoise. "A invenção do patrimônio urbano". In: ______. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/ Editora Unesp, 2001.

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MÓDULO 1: História da preservação urbana na trajetória federal,

práticas seletivas e atribuição de valor

AULA 2 (14/08) As políticas de preservação do patri-mônio urbano no Brasil. A cidade-monumento. O nascimento da ideia de preservação no Brasil. “Arquitetos de Memória” e a eleição de centros urbanos. As políticas patrimoniais na Era Vargas: a esco-lha do colonial e a relação com o moderno. Ouro Preto, Parati e Olinda.

ESTUDO DE CASO: OURO PRETO MOTTA, Lia. O SPHAN em Ouro Preto: uma história de conceitos e crité-rios. Revista do Patrimônio, n. 22, 1987, pp. 108-122.

Bibliografia complementar: SANT'ANNA, Márcia. Da cidade-monumento à cidade-documento. Disser-tação (mestrado). Salvador: UFBA, 1995. Capítulo As cidades-monumentos e a construção da identidade nacional (1937-1967)

AULA 3 (21/08) Os anos 1970 e 1980: novos objetos e problemas, novas atribuições de valor. O conceito de Patrimônio Ambiental Urbano. O PCH - Programa de Cidades Históricas e os centros históricos do nordeste. O papel do turismo.

ESTUDO DE CASO: LENÇOIS/BA MANGILI, Liziane. Anseios, dissonâncias, enfrentamentos: o lugar e a trajetória da preservação em Lençóis (Bahia). Tese (doutorado) FAUUSP. São Paulo: 2015. (Capítulo a definir)

Bibliografia complementar: MENESES, Ulpiano. “A cidade como bem cultural.” In: MORI, Victor Hugo; BASTOS, Rossano; Marise. Patrimônio: atualizando o debate. São Paulo: Iphan, 2006.

AULA 4 (28/08) O programa Monumenta e as interven-ções em áreas centrais e históricas.

Exibição do filme: Série Arquiteturas Mercado Ver-o-Peso.

ESTUDO DE CASO: A ORLA PORTUÁRIA DE BELÉM/PA LIMA, Jose Júlio & TEIXEIRA, Luciana. Janelas para o Rio: projetos de in-tervenção na orla urbana de Belém do Pará. In: VARGAS, Heliana C. & CASTILHO, Ana Luisa H. de. Intervenções em Centros Urbanos. Objetivos, estratégias e conceitos. Barueri/SP: Manole, 2006.

Bibliografia complementar: BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de Centros Histó-ricos. Brasília, DF: Iphan/Monumenta, 2010. Capítulo 4, Reabilitando mercados sem matar sua alma.

AULA 5 (04/09) Os anos 2000 e expansão do estoque patrimonial: novos tombamentos e intervenções. Palestrante convidado.

ESTUDO DE CASO: SÃO LUIZ DO PARAITINGA/SP

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MÓDULO 2: As experiências estaduais e municipais de preservação de centros urbanos: São Paulo, Rio

de Janeiro e Minas Gerais

AULA 6 (18/09) O Condephaat e os centros urbanos tombados em São Paulo: Bananal, Cana-neia e Amparo.

ESTUDO DE CASO: OS JARDINS EM SÃO PAULO PRATA, Juliana Mendes. Patrimônio cultural e cidade: práticas de preser-vação em São Paulo. São Paulo: Annablume/ Fapesp, 2013. Capítulo 2. O tombamento de bairros.

Bibliografia complementar: MARINS, Paulo César Garcez. “Trajetórias de preservação do patrimônio cultural paulista”. In: SETUBAL, Maria Alice. (Org.). Terra paulista: trajetó-rias contemporâneas. 1 ed. São Paulo: Imesp; Cenpec, 2008, p. 237-26

AULA 7 (19/09) SÁBADO VISITA DE CAMPO A SANTANA DE PARNAÍBA ou PARANAPIACABA

AULA 8 (02/10) O Corredor Cultural: a preservação do centro histórico do Rio de Janeiro. A criação das APAC - Áreas de Proteção do Ambiente Cultural.

ESTUDO DE CASO: O PORTO MARAVILHA, RIO DE JANEIRO/RJ GUIMARÃES, Roberta Sampaio. A utopia da pequena África. Projetos urba-nísticas, patrimônios e conflitos na zona portuária carioca. Rio de Janeiro: FGV/ Faperj, 2014. Capítulo a definir.

Bibliografia complementar: MACEDO, Mirela. Projeto corredor cultural. Dissertação (mestrado), EESC-USP. São Carlos: mimeo, 2004. Capítulo 2.

RIOARTE. Como recuperar, reformar ou construir seu imóvel no Corredor Cultural. Rio de Janeiro-RJ: Instituto Pereira Passos, 2002.

AULA 9 (09/10) Minas Gerais e a municipalização do patrimônio cultural. O ICMS Patrimônio cultural (lei Robin Hood).

MÓDULO 3: CONCEITOS, PRÁTICAS E MÉTODOS NA CONTEMPORANEIDADE

AULA 10 (16/10) Musealização e patrimonialização. A indústria cultural.

ESTUDO DE CASO: RECIFE/PE LEITE, Rogério Proença. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana contemporânea. Campinas, SP: Ed. Unicamp; Ara-caju, SE, 2007.

Bibliografia complementar: MOTTA, Lia. “A apropriação do patrimônio urbano: do estético-estilístico nacional ao consumo visual global". In: ARANTES, Antônio. O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000. pp. 256-287.

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AULA 11 (23/10) VISITA DE CAMPO: ÁREA DA LUZ E BOM RETIRO, SÃO PAULO

AULA 12 (30/10) Habitação e patrimônio cultural. Gentrificação.

ESTUDO DE CASO: PELOURINHO, SALVADOR/BA URIARTE, Urpi. Pobreza e cultura. A luta dos pobres para permanecer morando no Centro Histórico de Salvador. Cadernos PPG-AU/FAUUFBA, no especial sobre Patrimônio, 2012.

Bibliografia complementar: BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de Centros Histó-ricos. Brasília, DF: Iphan/Monumenta, 2010. Capítulo 8, Habitação social nos núcleos urbanos.

RUBINO, Silvana. Políticas de enobrecimento. In: Carlos Fortuna; Rogério Proença Leite. (Org.). Plural de cidades: léxicos e culturas urbanas (no prelo). Coimbra: Almedina, 2009.

AULA 13 (06/11) Legislação e possibilidades de acaute-lamento. Planos diretores, inventários.

ESTUDO DE CASO: VILA FERROVIÁRIA DE PARANAPIACABA FIGUEREDO, Vanessa Bello. Da tutela dos monumentos à gestão sustentável das paisagens culturais complexas. Tese (Doutorado) FAUUSP. São Paulo, 2014. Capítulo 3.

Bibliografia complementar: CASTRIOTA, Leonardo B. Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumen-tos. São Paulo: Annablume; Belo Horizonte: IEDS, 2009. "Democracia e parti-cipação: planos diretores e políticas do patrimônio". pp. 173-185. RUFINONI, Manoela R. Preservação e restauro urbano. Intervenções em sítios históricos industriais. São Paulo: Fap-Unifesp / Edusp, 2013.

AULA 14 (13/11) Novas fronteiras para o patrimônio urbano. As invisibilidades. O entorno de bens tombados. A questão da ambiência urbana.

Palestrante convidada: Mariana Kimie (PEP/Iphan)

ESTUDO DE CASO: MORROS DA PROVIDÊNCIA E DA CONCEIÇÃO, RIO DE JANEIRO MOTTA, Lia; THOMPSON, Analucia. Entorno de bens tombados. Rio de Janeiro: Iphan/ DAF/ Copedoc, 2010.

Bibliografia complementar: GIOVANNONI, Gustavo. Textos escolhidos. Cotia/SP: Ateliê Editorial, 2013.

AULA 15 (27/11) Patrimônio urbano e participação soci-al.

ESTUDO DE CASO: PORTO ALEGRE/RS MEIRA, Ana Lucia. O passado no futuro da cidade políticas públicas e participação dos cidadãos na preservação do patrimônio cultural de Porto Alegre. Porto Alegre: UFRGS Editora, 2004.

Bibliografia complementar: CAMPOFIORITO, Ítalo. “Muda o mundo do patrimônio”. Revista do Brasil, nº 4. Rio de Janeiro: Secretaria de Estado de Ciência e Cultura, Rioarte, 1985.

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AULA 16 (28/11) SÁBADO VISITA DE CAMPO: BARRA FUNDA com Theo Strecker

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine (coord.). De volta à cidade. Dos processos de gentrificação às políticas de “revitalização” dos centros urbanos. São Paulo: Annablume, 2006.

BAPTISTA, Dulce Maria Tourinho; GAGLIARDI, Clarissa (orgs.). Intervenções urbanas em centros históri-cos: Brasil e Itália. São Paulo: EDUC/CAPES, 2012.

BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de Centros Históricos. Brasília: Iphan, 2010. CASTRIOTA, Leonardo B. Patrimônio cultural: conceitos, políticas, instrumentos. São Paulo: Annablume; Belo

Horizonte: IEDS, 2009. CHOAY, F. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação Liberdade/Ed. Unesp, 2001. CHUVA, Márcia Regina Romeiro. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do

patrimônio cultural no Brasil (anos 1930-1940). Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009. D’ARC, Hélène Rivière; MEMOLI, Maurizio. Intervenções urbanas na América Latina: viver no centro das

cidades. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2012. FONSECA, M.C.L. O patrimônio em processo. Trajetória da política federal de preservação no Brasil. Rio

de Janeiro: UFRJ/MINC/Iphan, 2005. FRÚGULI JR., Heitor. Centralidade em São Paulo. Trajetórias, conflitos e negociações na metrópole. São

Paulo: Edusp, 2006. GOMES, Marco Aurélio. Preservação e urbanismo: encontros, desencontros e muitos desafios. In:

GOMES, Marco Aurélio; CORRÊA, Elyane L. Reconceituações contemporâneas de patrimônio. Salva-dor: Edufba, 2011.

KARA-JOSÉ, Beatriz. Políticas culturais e negócios urbanos: a instrumentalização da cultura na revaloriza-ção do centro de São Paulo (1975-2000). São Paulo: Annablume/Fapesp, 2007.

MENESES, Ulpiano Bezerra de. “Os usos culturais da cultura. Contribuição para uma abordagem crítica das práticas culturais e políticas culturais.” In: YAZIGI, E.; CARLOS, A.F.A.; CRUZ, R.C.A. (orgs) Turismo Espaço Paisagem e Cultura. São Paulo: Hucitec, 1996.

MOTTA, Lia. “A apropriação do patrimônio urbano: do estético-estilístico nacional ao consumo visual global". In: ARANTES, Antônio. O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000. pp. 256-287.

______. Patrimônio urbano e memória social: práticas discursivas e seletivas de preservação cultural, 1975 a 1990. Dissertação (Mestrado) Memória Social e Documento UniRio. Rio de Janeiro: 2000.

LEITE, Rogério Proença. Contra-usos da cidade. Lugares e espaço público na experiência urbana contem-porânea. Campinas, SP: Ed. Unicamp; Aracaju, SE, 2007

RUFINONI, Manoela R. Preservação e restauro urbano. Intervenções em sítios históricos industriais. São Pau-lo: Fap-Unifesp / Edusp, 2013.

SANT’ANNA, Márcia. A cidade-atração: a norma de preservação dos centros urbanos no Brasil dos anos 90. Tese (doutorado) FAU-UFBA. Salvador, 2004.

______. Da cidade-monumento à cidade documento. A trajetória da norma de preservação de áreas urbanas no Brasil (1937-1990). Dissertação (mestrado) FAU-UFBA. Salvador: mimeo, 1995.

VARGAS, Heliana & CASTILHO, Ana Luisa H. Intervenções em centros urbanos: objetivos, estratégias e resultados. Barueri, SP: Manole, 2006.

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Disciplina: AUH 119- HISTÓRIA DA PAISAGEM BRASILEIRA. Profs. Resp. Euler Sandeville e Beatriz Bueno Disciplina Optativa horário: sextas-feiras, das 10 às 12 hs No. de créditos: 2

Objetivos Apresentar e discutir com os alunos temáticas que contribuam para uma compreensão de fatores históricos da configuração e transformação de nossas paisagens.

AGOSTO

MÓDULO 1: A VIDA NOS TRÓPICOS 07 - Apresentação 14 - A invenção dos trópicos - Euler 21 - Paisagens híbridas: Islão e Europa - Bia 28 - Imperialismo ecológico: o mundo luso e o Brasil como laboratório de experimentação - Bia

SETEMBRO

04 - Os quintais e o paisagismo na cidade colonial - Bia 11 - SEMANA DA PÁTRIA 18 - A invenção da paisagem - Euler 25 - A paisagem pitoresca - Euler

OUTUBRO ______________________________________ MÓDULO 2: A VIDA NAS CIDADES 02 - O Paisagismo na cidade imperial - Bia 09 - A paisagem dos viajantes - Euler 16 - A paisagem industrial - Euler 23 - De Paris ao Rio de Janeiro: o paisagismo nas políticas de "Embelezamento e Melhoramentos Urbanos" - Bia 30 - Urbanização em São Paulo: lazer, paisagismo e propaganda imobiliária na I República - Bia

NOVEMBRO

06 - A cidade do trabalho em São Paulo - Euler 13 - A invenção da Praia, Santos e Guarujá - Bia 20 - Arte e Paisagismo moderno na Europa e Estados Unidos na primeira metade do século 20 - Euler 27 - Paisagismo moderno - Euler

DEZEMBRO 04 - Aula de encerramento do curso: balanço.

TRABALHO - RESENHA DE CADA AULA APÓS CADA AULA E COMENTÁRIO FINAL

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA DA ARQUITETURA E ESTÉTICA DO PROJETO

DISCIPLINA: AUH-313 — ARTE E VIDA URBANA 2o.- SEMESTRE - 2015

PROFESSOR: RICARDO MARQUES DE AZEVEDO

OBJETIVO: No período que abrange das Luzes às Vanguardas, estudar as imagens que se

constituiram acerca das peculiaridades dos fenômenos emergentes das metrópoles e da vida metropolitana. Procurar-se-á indicar como veio a associar-se ao modo de vida metropolitano o caráter abstrato, cerebral e enfastiado.

CONTEÚDO: Desde a Antiguidade, tematiza-se a polaridade entre a vida urbana e a rural. Com o

absolutismo as capitais contrastam com as demais cidades e, no contexto das transformações propriciadas pela Revolução Industrial, consolidam-se as modernas metrópoles. A literatura e a sociologia desde finais do século XVIII vão atentar à especificidade dessa formação urbana e desse modo de vida. Os prosélitos das vanguardas positivas tomam por referente as questões enunciadas pelo pensamento dos séculos XVIII e XIX para formular suas proposituras de renovação estética e de eugenia social.

PROGRAMA:

Introdução Apresentação do curso. Pressupostos historiográficos. A atribuição de caráter artificioso à vida urbana e seus contrapostos arcádicos e bucólicos.

Roma – caput mundi O restabelecimento de Roma após o exílio de Avignon. As reformas urbanas de Alberti a Bernini. Roma Triumphans

O urbano e o rural - A capital e a província A consolidação das cidades-capitais absolutistas. A instituição das Academias. Beaux-arts. A polaridade capital-província. O regional e o cosmopolita. A ordenação dos conhecimentos nas Luzes. Razão, imaginação e sentimento. A Estética. A reação anti-barroca. O programa arquitetônico e urbanístico iluminista.

Certas Luzes Querelle des anciens et des modernes. Rubenistas x poussinistas. As belezas absolutas e as arbitrárias. O gosto e as preceptivas no século XVIII. As limitações da Razão e da Sensibilidade. A imitação e a bela natureza. As teorias da Arquitetura: Laugier e os lodolianos. O resgate do programa iluminista pelas vanguardas construtivas. As visões historiográficas. A recorrência da imagem da cabana. A origem engendra o futuro.

O advento da metrópole A metrópole do século XIX. A revolução: a razão habita a cidade. A multidão e a turba. A grande cidade: sedução e sedição. A formação de novos usos, gestos e hábitos. O elogio do artifício. A cerebrinidade e a dissimulação. As noções de espaço e tempo homogêneos.

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A Metrópole O novo: personagens, modos, modas, estímulos... As reformas urbanas no século XIX. O estranhamento e a alienação. O comportamento metropolitano. A atitude blasée. A desumanização da arte. O individual e o universal. A abstração.

A teleologia do Novo Mundo O Novo Mundo. O saber positivo como antidoto ao tédio e à angustia. A ideologia do plano. O design: função e formação. A constância das funções e a perenidade na forma. A contemporaneidade e a atemporalidade.

As vanguardas O resgate da gênese e a regeneração da sociedade. O projeto político e gnosiológico da Luzes. A razão como árbitro da sociedade. O iluminismo dos programas construidos.

O programa construtivo As vanguardas negativas: DADÁ. A revolta das coisas. A vontade de construção no pós 1ª. Guerra. O saber positivo e a formatividade. A análise científica e a síntese do design. A máquina como paradigna. A eugenia social: sociedade administrada. A revalorização dos origens e os programas do futuro. A arte abstrata. O fim das vanguardas históricas.

Vanguardismo soviéticoO fervor revolucionário. A luta no front da artes: anunciar e enunciar o Novo Mundo. As tarefas revolucionárias. Institutos da Cultura e condensadores sociais Racionalistas x Construtivistas.

Os usos da razão A civilização socialista. A NEP e os planos quinquenais. As novas cidades e a nova sociedade. A abolição da família, as cédulas habitacionais. O planejamento da economia, da urbanidade e dos usos. A hegemonia do partido e a taylorização do social. A federação das artes e a extinção da vanguarda.

Conclusão Razão e angústia O saber como queda e redenção. O nada

27/11. entrega das monografias

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TRABALHO DISCENTE

l) - Leitura recomendada:BALZAC, Honoré de. As ilusões perdidas: São Paulo: Abril Cultural, 1978, e/ou.FLAUBERT, Gustave. A educação sentimental: São Paulo: Difel, 1959, e/ou.STENDAHL. O vermelho e o negro: São Paulo: Abril Cultural, 1979.

2) - trabalho em grupo sobre as seguintes cidades:Roma, Paris, Madrid, Londres, Viena, Berlim, Turim, Barcelona, Amsterdã, SãoPetersburgo, Washington, Buenos Aires e Rio de JaneiroCada grupo deverá analisar no período entre 1780 e 1930 as transformações artísticas,a iconografia e a vida cultural de uma das cidades mencionadas.

entrega do trabalho final: 27 de novembro de 2015.

Bibliografia: AA VV. Constuctivismo. Madrid: Fernando Torres ed. s/d. ANDRADE, Mário de et alii. Caixa modernista. EDUSP/ Ed. UFMG/ Imprensa Oficial, 2003. ARGAN, Giulio Carlo. El arte moderno: 1970. Valencia: Fernando Torres, 1976. _______. L'Europe des capitales: 1600-1700. Genève: Ed. d'Art Albert Skira, 1964. _______. Walter Gropius e a Bauhaus. Lisboa: Presença, 1984. ARIÈS, Philippe e CHARTIER, Roger (orgs.). História da vida privada 3: da Renascença ao século

das Luzes. São Paulo: Companhia da Letras, 1991. ASOR ROSA, Alberto et alii. Socialismo, ciudad y arquitetura URSS 1917-1937. Madrid: Alberto

Carazón, 1973 (Comunicación). AYMONINO, Carlo. La vivienda racional: ponencias de los congressos CIAM 1929-1930. Barcelona:

Gustavo Gili, 1973 (Arquitetura y Crítica). AZEVEDO, Ricardo Marques de. Metrópole: abstração. São Paulo: Perspectiva, 2006 (Estudos 224). _______. Nefelomancias. São Paulo: Perspectiva, 2009 (Elos 61). _______. Antigos Modernos: estudo das doutrinas arquitetônicas nos séculos XVII e XVIII. São Paulo: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2009. BALZAC, Honoré de. Illusions perdues. Paris: Gallimard, 1974. BANHAM, Reyner. Teoria e projeto na primeira era da máquina.São Paulo: Perspectiva, 1975. BAUDELAIRE, Charles. As flores do mal. (edição bilíngue). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. _______. A modernidade de Baudelaire: Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. BENJAMIN, Walter. Œuvres II, poésie et révolution. Paris: Les Lettres Nouvelles, 1971. BOULLÉE, Étiene-Louis. Architecture, essai sur I'art. Paris: Hermann, 1968 (Miroirs de l'art). BRADBURY, Malcolm e Mc FARLANE, James (org.). Modernismo: guia geral 1890-1930. São Paulo:

Companhia das Letras, 1989. CECCARELLI, Paolo. La construcción de la ciudad sovietica. Barcelona: Gustavo Gili, 1972. CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1988 (A). COLLINS, Peter. Los ideales de la arquitectura moderna: su evolución (1750-1950). Barcelona:

Gustavo Gili, 1970 (Arquitectura y crítica). DE FEO, Vittorio. La arquitectura en la URSS. 1917-1936. Madrid: Alianza, 1979 (Alianza forma). DE FUSCO, Renato. La idea de arquitectura: historia de la crítica desde Viollet-le-Duc a Persico.

Barcelona: Gustavo Gili, 1976 (Punto y línea). DE MICHELI, Mario. Las vanguardas artisticas del siglo XX. Madrid: Alianza, 1985 (Alianza forma) FLAUBERT, Gustave. A educação setimental. São Paulo: Difel, 1959. FOUCAULT, Michel. Les mots et les choses. Paris: Gallimard, 1966. FREUD, Sigmund. O mal-estar na civilização. Rio de Janeiro: Imago, 1974. FREYRE, Gilberto. Cultura e museus. Palestra proferida em 16 de outubro de 1984 no Museu de Arte Sacra de Pernambuco. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna do século XIX a meados do século XX. São Paulo:

Duas Cidades, 1978.

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GRASSI, Liliana. Razionalismo architettonico dal Lodoli a G. Pagano. Milano: Bignami, 1966. HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Lecciones de estética. Buenos Aires: La Pléyade, 1977. HEIDEGGER, Martin. Conferências e escritos filosóficos. São Paulo: Abril Cultural, 1979. HILBERSEIMER, Ludwig. La arquitectura de la gran ciudad. Barcelona: Gustavo Gili, 1979. HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. Rio de Janeiro: Labor do Brasil, 1976. JEFFÉ, Hans L.C. et alii. De Stij: 1917-1931, visiones de utopia. Madrid: Alianza, 1986 (Alianza Forma). KANDINSKY, Wassili. De lo espiritual en el arte. Barcelona: Barral, 1986. KANT, Immanuel. Textos selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1980 (Os pensadores) KAUFMANN, Emil. De Ledoux a Le Corbusier: origen y desarollo de la arquitectura autónoma.

Barcelona: Gustavo Gili, 1982 (Punto y línea). KIERKEGAARD, Søren A. O conceito de angústia. São Paulo: Hermus, 1968. KLEE, Paul. Teoria del arte moderno. Buenos Aires: Calden, 1976. KLINGEDER, Francis D. Arte y revolución industrial. Madrid: Cátedra, 1983 (Ensayos) KOPP, Anatole. Ville et révolution: architecture et urbanismo soviétiques des annés vingt. Paris:

Anthropos, 1967. LE CORBUSIER. Vers une architecture. Paris: Editions Vincent, Freal & Cie, 1958. _______. Précisions sur un èstat présent de l'architecture et de l'urbanisme. Paris: Éditions

Vincent, Fréal & Cie, 1960. LEFEBVRE, Henri. Le droit à la ville suivi de espace et politique. Paris: Anthropos, 1972. LÉGER, Fernand. Fonctions de la Peinture. Paris: Éditions Gonthier, 1965. LISSITZKY, El. 1929 - la reconstrucción de la arquitectura en Rusia y otros escritos. Barcelona:

Gustavo Gili, 1970 (Arquitectura y crítica). MALLARMÉ, Stéphane. Œuvres complètes. Paris: Gallimard, 1945 (Bibliotheque de la Pléiade). MARCHÁN FIZ, Simón. Contaminaciones figurativas: imágenes de la arquitectura y la ciudad como

figuras de lo moderno. Madrid: Alianza, 1986 (Alianza forma). _______. La arquitectura del siglo XX. Madrid: Alberto Corazón, 1974 (Comunicación). MEYER, Hannes. El arquitecto en la lucha de clases y otros escritos. Barcelona: Gustavo Gili, 1972. MUSIL, Robert. O homem sem qualidades. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. PEVSNER, Nikolaus. Pioneiros do desenho moderno. Lisboa: Ulisséia, s.d. QUILICI, Vieri. Ciudad rusa y ciudad soviética. Barcelona: Gustavo Gili, 1978 (Ciência urbanística). RIMBAUD, Arthur. Œuvres complètes. Paris: Gallimard, 1972. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Textos seletos. São Paulo: Abril Cultural, 1978 (Os pensadores). RYKWERT, Joseph. A casa de Adão no Paraíso. São Paulo: Perspectiva, 2002. _______. Los primeiros modernos: los arquitectos del siglo XVIII. Barcelona: Gustavo Gili, 1982. SERRALLER, F.C. et alii (orgs). Ilustración y romanticismo. Barcelona: Gustavo Gili, 1982. SICA, Paolo. História del urbanismo: el siglo XIX. Madrid: Instituto de Estudios de Administración Local. STAROBINSKI, Jean. L'invention de la liberté: 1700-1789. Geneve: Ed. d'Art Albert Skira, 1987. STENDHAL. O vermelho e o negro. São Paulo: Abril Cultural, 1979. TAFURI, Manfredo. Teorias e história da arquitectura. Lisboa: Presença, 1979. TAFURI, Manfredo et alii. De la vanguarda a la metropoli: crítica radical a la arquitectura.

Barcelona: Gustavo Gili, 1972 (Arquitectura y Crítica). TENTORI, Francesco. P. M. Bardi. São Paulo: Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 2000 VELHO, Otávio G. (org.). O fenômeno urbano: Rio de Janeiro: Zahar, 1976. VERNANT, Jean-Pierre. Mito e Pensamento entre os gregos. São Paulo: Difel/Edusp, 1979.

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Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo Departamento de História da Arquitetura e Estética do Projeto

Disciplina: AUH0535 - Teoria da Renda da Terra

Horário: Sexta-feira das 12 às 14 hs. | 2 créditos | 30h | optativa

Professores: Maria Beatriz Cruz Rufino (AUP) Paulo Cesar Xavier Pereira (AUH)

Objetivos: A disciplina visa iniciar o aluno nos problemas da explicação do desenvolvimento e da produção do espaço urbano baseada no preço da terra. Nela serão examinadas as teorias clássicas sobre a renda da terra voltadas para a produção agrícola, com ênfase na renda dos terrenos para construção. Assim, será dada relevância às interpretações atuais da renda e da propriedade da terra que privilegiem a compreensão da construção da cidade contemporânea.

Programa:

1. Teoria da renda: obra inacabada.2. Existe uma teoria da renda da terra?3. Formula trinitária: propriedade e fontes de renda4. Riqueza e mercadoria na economia política5. Elementos teóricos e históricos da propriedade6. Propriedade imobiliária e propriedade mobiliária7. De onde vem a renda da terra? O que ela implica na habitação?8. Tipos de renda: fundiária, extrativa e imobiliária9. Renda e preço de monopólio10. Renda e preço da terra. Capitalização da renda.11. Renda, lucros e juros.12. Rentismo, propriedade e patrimonialismo13. Renda fundiária. Rural e urbana?14. Renda imobiliária. Aluguel, tributo.15. Renda de extração. Materiais de construção, água, petróleo.

Método: Exposição de temas, discussão e seminários de leitura. Avaliação: Participação em classe, relatos de leitura e estudo monográfico.

Norma de Recuperação: Segue a normas da USP com relação a frequência e nota mínima

Bibliografia básica: Karl Marx: O capital/ Teorias das mais-valia / Miséria da filosofia Karl Polanyi: A grande transformação Henri Lefebvre: Cidade do Capital

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DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

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AUT 0131 - TÉCNICAS ALTERNATIVAS NA CONSTRUÇÃO

Profa. Erica Yukiko Yoshioka

Aula às terças das 8:00 às 12:00 horas no LAME sala 813 e Canteiro Experimental.

Turma de 10 alunos.

Programa Resumido:

- Discute-se a relação entre processos de projeto e construção.

- Capacita o aluno a tomar decisões, em relação às técnicas construtivas

apropriadas.

- Trabalha-se conceitos sobre sustentabilidade e apresenta soluções técnicas

sobre reuso de materiais.

- Utiliza-se a metodologia PBL – “Problem-Based Learning”.

Programa:

Problema exposto pela disciplina: construção de escada “catalã” com placas de terra comprimida (escada de acesso ao Canteiro Experimental pelo pátio de

manobras do Anexo da FAUUSP).

- Identificação e apropriação do problema.

- Interpretação a partir do conhecimento existente na classe.

- Organização do processo de pesquisa.

- Discussão sobre processo construtivo.

- Elaboração de solução adequada por meio do projeto.

- Planejamento da intervenção real. Cronograma, quantitativos, controles.

- Aplicação de procedimentos para locação do projeto no canteiro.

- Execução com os meios disponíveis no Canteiro Experimenta (reuso do entulho

triturado ou moído.

- Análise crítica de todo o processo

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Tecnologia da Arquitetura

DISCIPLINA: AUT0581 - O MERCADO IMOBILIÁRIO E A INTERVENÇÃO PÚBLICA The Real Estate Market and Public Intervention

Créditos Aula: 4 | 2ª feira 08h00 às 12h00

Carga Horária Total: 60 h

Objetivos Visa familiarizar os alunos com o mercado imobiliário, o processo decisório de seus principais agentes e com os fundamentos e instrumentos da intervenção pública sobre este mercado. Docente Responsável João Meyer

Programa Resumido Ensino dos fundamentos e instrumentos econômicos-financeiros e de mercado da análise de viabilidade de empreendimentos imobiliários públicos e privados, para posterior simulação de instrumentos de políticas públicas de intervenção no mercado imobiliário.

Programa 1. O mercado imobiliário urbano e seus agentes. Economia do mercado imobiliário. Demografia e demanda.Marketing e Estudo de Mercado Imobiliário.2. Matemática Financeira. Critérios de decisão. Uso da planilha eletrônica. Análise de viabilidade de projetos dedesenvolvimento urbano. Análise custo/benefício.3. Financiamento imobiliário, instrumentos e mercado de capitais.3. Estudo de viabilidade arquitetônica, estudo de massa, legislação urbana de São Paulo – Plano Diretor ezoneamento.4. A intervenção pública. Política imobiliária urbana; sua relação com a política de tributação da propriedadeimobiliária. Fundamentos da regulação do mercado imobiliário. Instrumentos de política habitacional.5. Transformações recentes do mercado imobioliário.6. Estudos de caso.

Os exercícios se utilizam de dados e outras informações disponíveis na rede Internet. Os exercícios incluem um enfoque quantitativo através do uso da planilha eletrônica. Faz parte do programa uma visita técnica um projeto imobiliário em fase de lançamento.

Avaliação

Método O curso tem ênfase nos exercícios práticos, durante o semestre os alunos definem e analisam um projeto imobiliário habitacional, por meio de três exercícios: Exercício 1. Análise do mercado de um bairro para proposta de um produto imobiliário. Exercício 2. Análise de viabilidade financeira. Exercício 3. Estudo do efeito sobre o projeto de alternativas de política.

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Critério A avaliação é feita através dos três exercícios propostos. Norma de Recuperação Dada a metodologia de avaliação adotada, essa disciplina não oferece recuperação

Bibliografia

Bibliografia Básica: IBGE. Censo Demográfico e Contagem da População. SIDRA - Sistema IBGE de Recuperação Automática, consultado em Jun/2015, disponível em: http://www.sidra.ibge.gov.br/cd/cd2010RgaAdAgsn.asp MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo - LEI Nº 16.050, DE 31 DE JULHO DE 2014. Gestão Urbana, consultado em Jun/2015, disponível em: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/texto-da-lei-com-hyperlinks/ ___________________. Mapa articulado - Eixos de Estruturação da Transformação Urbana e das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). Gestão urbana, consultado em Jun/2015, disponível em: http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/mapa-articulado/ TOSI, A. J. Matemática Financeira com a utilização do Excel 2000. São Paulo, Atlas, 20.

Bibliografia Complementar:

BRASIL. Lei Federal 1057/2001. Estatuto da Cidade. FONSECA, N. A. A Arquitetura do Mercado Imobiliário e seu Processo de Produção na cidade de São Paulo. Tese de Doutorado apresentado à FAU-USP, 2000. LARES. ANAIS DOS SEMINÁRIOS DA SOCIEDADE LATINOAMERICANA DE ESTUDOS IMOBILIÁRIOS. São Paulo: LARES, disponíveis em www.lares.org.br MEYER, João F. P. ; HADDAD, Emílio . Adoção de métodos de analise de mercado imobiliário nas decisões de projeto de incorporações residenciais: parte 1 métodos e critérios de classificação dos incorporadores. In: 2nd International Conference on Real Estate Lares, 2001, São Paulo. Anais do 2nd International Conference on Real Estate Lares. São Paulo: LARES, 2001. _______________; HADDAD, Emílio . Adoção de Métodos de Análise de Mercado Imobiliário nas Decisões de Projeto (2a. parte): Estudo de Caso dos Incorporadores Residenciais no Bairro de Pinheiros no Período 1994-1999. In: IIII Seminário Internacional de Real Estate, 2002, São Paulo. Anais do IIII Seminário Internacional de Real Estate. São Paulo: LARES, 2002. _______________. As políticas habitacionais e seus desdobramentos. In: Vargas, Heliana C. (Org.). Arquitetura e mercado imobiliário. 1ed.São Paulo: Manole, 2013, v. , p. 105-128. _______________ et al. Incorporações residenciais verticais em São Paulo. In: Conferência Internacional PNUM 2013 - Forma Urbana nos Territórios de Influência Portuguesa Análise, Desenho, Quantificação, 2013, Coimbra. Actas do PNUM 2013. Coimbra, 2013. MILES M., BERENS G., EPPLI M and WEISS M., Real Estate Development: Principles and Process by Washington, DC: The Urban Land Institute, 4th ed., 2007 SARLI, A. C. La racionalizacíón del Processo de Producción y Circulación de la Vivenda. Caracas, 1981. PEREIRA LEITE, Ricardo. Estudo das estratégias das empresas incorporadoras do Município de São Paulo no segmento residencial no período 1960-1980 Tese de mestrado apresentado à FAU-USP, disponível em www.teses.usp.br

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AUT0587 - Modelagem da Informação da Construção (BIM)

Docentes

Norberto Corrêa da Silva MouraMarcelo Eduardo Giacaglia

Créditos

4 (aula); 2 (trabalho)

Dia e hora

Terça-feira; 8:00 às 12:00h

Conteúdo resumido

Contextualização dos sistemas digitais na produção da arquitetura e do urbanismo; Introdução à Modelagem da Informação da Construção (BIM): definições,

elementos, noções, conceitos básicos, dimensões;

O domínio do sistema BIM: estrutura, relacionamentos e estágios deimplantação;

Modelagem geométrica: Revit Architecture; Produção e gerenciamento da documentação técnica de projeto em

conformidade com a ABNT; Trabalho colaborativo.

Trabalhos : tema, etapas, organização ( equipe, individual ), tipo

(monografia, projeto, modelo, etc)

A avaliação considera dois trabalhos.O primeiro, comum a todos os alunos, é individual e refere-se à modelagem deum projeto residencial (Carlos Millan);No segundo, em grupos de dois ou três alunos, desenvolve-se um componentedo projeto, que será apresentado e discutido nas “oficinas”.Assim, serão produzidos dois modelos digitais (projeto e componente) e umamonografia que acompanha o trabalho final, descrevendo os procedimentos paraelaboração e aplicação do componente.

Calendário (em elaboração)

Aulas teóricas e práticas, leituras programadas; seminários e oficinas paradesenvolvimento do trabalho final.As aulas iniciais são dedicadas a exercícios introdutórios, fundamentos do BIMe discussão das leituras programadas. Seguem-se oito aulas práticas BIM, paraaprendizado do software através da modelagem do projeto residencial. Asdemais aulas configuram Oficinas de Trabalho para elaboração dos componentesdo projeto e atendimento aos alunos. A última aula é uma Oficina de TrabalhoColaborativo, na qual cada grupo aplica e testa seu componente em um modelodigital do projeto residencial comum a todos os grupos.

Observação: A disciplina faz uso do sistema de gerenciamento de cursos à distância pela Internet, Tidia-Ae desenvolvido na USP. Tal sistema centraliza e disponibiliza o material didático e gerencia a entrega dos trabalhos.

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AUT0225 - CONFORTO AMBIENTAL EM ESPAÇOS URBANOS ABERTOS

Optativa Créditos aula: 4 / créditos trabalho: 0 Carga horária: 60 h (30h teóricas/30h práticas) Pré-requisito: AUT 280 – Desempenho Ambiental, Arquitetura e Urbanismo, para domínio da avaliação integrada de desempenho térmico, acústico, luminoso e ergonômico em edifícios Docente ministrante 2015/2: Denise Helena Silva Duarte

OBJETIVOS • caracterizar as condições de conforto ambiental urbano.• desenvolver a leitura e a representação dos fenômenos ambientais urbanos.• estabelecer as relações entre os fenômenos ambientais urbanos e os padrões de ocupação do

solo, o projeto de espaços abertos e desenho da paisagem.• definir a instrumentação e os procedimentos para trabalhos de campo, bem como para o

tratamento de dados e a análise dos resultados.

PROGRAMA RESUMIDO (EMENTA) Caracterização das condições de conforto ambiental urbano. Leitura e a representação dos fenômenos ambientais urbanos. Índices de conforto térmico urbano. Acesso ao sol, ventilação, acústica e ofuscamento urbano. Efeitos da geometria, das superfícies e da vegetação. Balanço de energia no ambiente urbano. Teorias sobre clima urbano e escalas climáticas. O projeto de espaços abertos e o desenho da paisagem. Técnicas de pesquisa em clima urbano: medidas fixas, transectos, instrumentação, procedimentos de medição, tratamento dos dados e análise dos resultados.

Obs.: o conteúdo da disciplina é desenvolvido em 2 partes: • teórico: aulas expositivas, leituras programadas e seminários de leitura.• prático: aulas práticas de bancada no laboratório, trabalho de campo.

MÉTODO E CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO Presença mínima obrigatória 70%. A avaliação será composta por 4 etapas, com os seguintes pesos:

• apresentação dos seminários de leitura em duplas - 20%• prova escrita individual, sem consulta, de avaliação das leituras obrigatórias – 20%• trabalho de campo em grupos com entrega de relatório –30% (medições de campo das

condições ambientais em espaços urbanos / análise dos dados medidos e propostas deintervenção / discussão dos resultados e entrega de relatório)

• trabalho final em duplas - 30% (entrega final e seminário).

Os seminários de leitura e os trabalhos finais serão desenvolvidos em duplas. Nos seminários, as duplas terão 20 minutos para a apresentação com 10 minutos para discussões. Os trabalhos finais serão entregues em pôsteres impressos no formato A0 vertical + arquivo digital (email ou CD) para divulgação no site da disciplina, dentro dos prazos marcados, e apresentados em seminários abertos ao público.

Sem segunda avaliação.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

1. ALVAREZ DOMINGUEZ, SERVANDO et al. Control Climático en Espacios Abiertos. El Proyecto EXPO’92.Sevilha: CIEMAT, 1992.

2. ASSIS, Eleonora Sad de. Abordagem do Clima Urbano e Aplicações no Planejamento: Reflexões sobre umatrajetória. In: VIII Encontro Nacional sobre Conforto no Ambiente Construído, 2005, Maceió. Anais...Maceió: ENCAC-ELACAC, 2005.

3. ASSIS, E. S. Bases teóricas para a aplicação da climatologia ao planejamento urbano. In: IV EncontroNacional de Conforto no Ambiente Construído, 1997, Salvador. Anais… Salvador: FAUUUFBA/LACAM-ANTAC, 1997. v. 1. p. 134-139.

4. BROWN, Robert D. Design with Microclimate: The Secret to Comfortable Outdoor Space. 2ed. WashingtonD.C.: Island Press, 2010.

5. BROWN, R. D.; GILLESPIE, T. J. Microclimatic Landscape Design: creating thermal comfort and energyefficiency. New York, John Wiley & Sons, 1995.

6. EMMANUEL, M. Rohinton. An Urban Approach to Climate-Sensitive Design. Strategies for the Tropics. NewYork: Spon Press, 2005.

7. ERELL, Evyatar; PEARLMUTTER, David; WILLIAMSON, Terry. Urban Microclimate: Designing the Spacesbetween Buildings. London: Earthscan, 2010.

8. GIVONI, Baruch. Climate Considerations in Urban and Building Design. New York, John Wiley & Sons, 1998.

9. GUERRA MACHO, José J. et al. Control Climático en Espacios Abiertos. Evaluación del Proyecto EXPO’92.Sevilha: CIEMAT, 1994.

10. KANG, J.; ZHANG, M. Semantic differential analysis of the soundscape in urban open public spaces. Buildingand Environment, v. 45, 1, p. 150-157, 2010.

11. KATZSCHNER, L. Urban climate studies as tools for urban planning and architecture. In: IV EncontroNacional de Conforto no Ambiente Construído, 1997, Salvador. Anais... Salvador: FAUUUFBA/LACAM-ANTAC, 1997, p.49-58.

12. MONTEIRO, Carlos Augusto, MENDONÇA, Francisco. Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2003.

13. NG, Edward (ed). Designing high-density cities. London: Earthscan, 2010.

14. NICOL, Fergus; HUMPHREYS, Michael; ROAF, Susan. Adaptive Thermal Comfort. Principles and Practice.Oxon: Routledge, 2012.

15. NIKOLOPOULOU, Marialena. Designing Open Spaces in the Urban Environment: a Bioclimatic Approach.RUROS: Rediscovering the Urban Real and Open Spaces. CRES - Centre for Renewable Energy Sources,Department of Buildings, Greece, 2004.

16. OKE, Tim R. Boundary Layer Climates. 2 ed. London; New York: Routledge and John Wiley & Sons, 1987.

17. SANTAMOURIS, M. (ed). Energy and Climate in the Urban Built Environment. London: James and James,2001.

18. STEEMERS, Koen, STEANE, Mary Ann. Environmental Diversity in Architecture. New York: Spon Press, 2004.

19. WMO. Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation. 7ed. Geneve: WMO No.8, Part 2,Chapter 11: Urban observations. 2008.

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA

AUT 0559

METODOLOGIA DO PROCESSO PARTICIPATIVO DE PLANEJAMENTO

PROGRAMA

2º Semestre 2015

Professores: Nilton Ricoy Torres, Camila D’Ottaviano

PARTE I

Tema : Conhecimento e Razão. O Projeto Modernista

Apresentação da disciplina. Programa do curso. Organização dos seminários.

Programação das atividades práticas.

Aula Expositiva do Professor: Positivismo e Iluminismo. Conceito de ciência e o racionalismo

científico. O utilitarismo filosófico. O funcionalismo nas ciências sociais. Razão sistêmica. Lógica

universal. Nesta aula abordaremos o conceito de ciência, o seu significado, sua origem, seus

pressupostos e postulados. Vamos também discutir a importância da abordagem científica para o

pensamento contemporâneo. Vocês acham que o pensamento racional positivista enquanto uma

criação do iluminismo ainda serve como base para o desenvolvimento humano, ou já se esgotou?

Dinâmica: Giannetti, E. 2009. Prefácio. In Felicidade. São Paulo: Companhia das Letras

Marazzi, Christian. 2009. O lugar das meias: a virada lingüística da economia e seus efeitos

sobre a política, Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. Coleção “A Política no Império

Tema : O Método Científico. Conhecimento Empírico científico. Razão-Analítica.

Aula Expositiva: O que é análise? Indução e Dedução. A lógica do pensamento racional. A

produção do conhecimento científico. Relação Causa-Efeito. Teoria de Sistemas. O que é sistema?

Sistemas abertos e fechados. Interação e integração na teoria dos sistemas. O positivismo nas

ciências sociais. É de consenso geral que o conhecimento científico é sempre racional, objetivo,

isento, livre de valores e que se baseia apenas em fatos e eventos reais. Você concorda?

Seminário: 1 - Dowbor, L. 1994. Espaço do Conhecimento

2 - Borgonovi, E. 2000. A ciência está mudando para mudar a humanidade (1-11)

Aula Prática: Escolha e definição do tema do Trabalho Prático1 (TP1). Formulação das hipóteses de

trabalho e objetivos da abordagem. Tema livre, escolha do grupo.

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Tema : O método científico no Planejamento. Planejamento como técnica de controle.

Planejamento Estratégico. Tecnocracia. Planejamento Técnico-Racional.

Aula Expositiva: Planejamento racional funcionalista. A idéia de estratégia no Planejamento O

processo dedutivo do planejamento estratégico: Das diretrizes e objetivos gerais às Políticas e

Programas de Ação. O planejamento Global, Compreensivo e Integrado. O planejamento “blue

print”: o plano-projeto. O Desenho como solução. A visão sistêmica na relação global-local do

planejamento estratégico. O curto e o longo prazo. O planejamento integrado como a integração

entre setores (meio-ambiente, transporte, uso do solo). A articulação entre o planejamento e a

implementação. A lógica indutiva do Planejamento incremental funcionalista.

Esse tipo de planejamento é definido como técnico e racional, se caracteriza por desenvolver

“soluções competentes”, “eficientes”, “isentas” e “neutras”, e é comandado por técnicos conhecidos

como “experts”. Aqueles que defendem esse tipo de planejamento, dizem que seus objetivos são:

“corrigir” rumos, maximizar “benefícios”, reduzir “custos”, incrementar qualidades (de vida,

ambientais), promover “desenvolvimentos”, etc. Tendo em vista as experiências passadas, Você

acha que tal planejamento realmente alcançou algum desses objetivos? Os planejadores técnico-

racionalistas costumam apontar a corrupção política, a desinformação da população, e a inépcia dos

políticos entre as principais causas da ineficácia do planejamento. Você concorda?

Seminário: 1 - Lopes, C. 1990. A Falência do Planejamento Ortodoxo.

2 – Villaça, F. 2005. A Ilusão do Plano Diretor Reflexões Finais.

Aula Prática: Trabalho Prático1: Coleta de dados e informações sobre o tema/objeto.

Tema : Método Fenomenológico. Razão Estética e Simbólica. Conhecimento Hermenêutico.

Aula Expositiva: A sensibilidade, o significado. O método interpretativo. A interpretação

hermenêutica. Interpretação versus Experimentação. O significado x fato. A realidade simbólica. O

conhecimento subjetivo. Fato x Valor. Verdade x Opinião. Relativismo versus fundamentalismo. O

“Mundo-do-Sistema” x “Mundo-da-Vida”. A contextualização do conhecimento. Cultura, crenças e

valores. Incomensurabilidade dos sistemas de significados.

Seminário: Harvey D. 1992 . Pós Modernismo, (pp.45-53)

Aula Prática: Trabalho Prático1: Análise e avaliação dos dados e informações coletadas.

Tema : Identidades, Diferenças e o Planejamento. Aula Expositiva: Cultura; Classes e Grupos Sociais (raça, gênero). Iguais e diferentes: podemos

conviver no mesmo tempo e espaço? A questão que estará em discussão nessa aula é: Se o

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espaço urbano é coletivo, portanto, marcado pela diferença e heterogeneidade de seus habitantes,

como planejar para a cidade (como um todo) se existe uma variedade de opiniões, percepções e

interesses divergentes? Como planejar o contingente em contextos de diversidade e diferença?

Seminário: 1 - Touraine, Alain. 1999. Poderemos viver juntos? Iguais e diferentes

Aula Prática: Trabalho Prático1: Desenvolvimento de propostas

Tema : Método Dialógico. Razão Comunicativa. Planejamento como prática de ação.

Aula Expositiva: Racionalidade argumentativa. Comunicação intersubjetiva. Ação comunicativa.

A ação dialógica. O diálogo, a troca e o debate no processo de planejamento. A ação dialógica do

planejador. Pragmática e a ação comunicativa. A palavra como praxis.

Seminário: 1 - Freire, Paulo. 1980. Teoria da Ação Dialógica, pp 121-184.

Aula Prática: Trabalho Prático1: Preparação da apresentação

WORKSHOP: Apresentação dos Trabalhos (TP1). Debate e avaliação em grupo

PARTE II

Tema Método Crítico-Normativo. Razão Crítica. Crítica à ideologia. Aula Expositiva: Valores éticos e morais. Reflexão crítica. Critérios de avaliação crítica.

Compreensibilidade, legitimidade, verdade, integridade do discurso. Imagine que Você encontra-se

numa situação em que tenha que decidir entre duas propostas de planejamento. Assumindo como

idênticas as qualidades técnicas de ambas as propostas que critérios práticos você usaria para

avaliar criticamente as mesmas? O que seria uma avaliação crítica nesse caso?

Seminário: 1 - Freire, P. 1987. Sociedade Brasileira em Transição

Aula Prática: Trabalho Prático 2 (TP 2).

Continuando com a mesma temática do trabalho anterior (TP1), Você deverá desenvolver uma

proposta de intervenção, mas agora a partir de uma metodologia participativa.

Por este método tanto a identificação do problema como a proposta final, são construídas numa

arena de discussão juntamente com os interessados diretos na solução do problema. O aluno

poderá utilizar diferentes técnicas para abordar a população (entrevistas, diálogos livres, grupos de

discussão, oficinas). A técnica mais apropriada vai depender da receptividade e condições locais,

dos objetivos e do tempo disponível para a realização do trabalho. A intenção do exercício é

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vivenciar uma situação profissional diferente daquela no experimentada no Trabalho Prático 1 (e

comumente sugerida na FAU), ou seja, uma relação “profissional-cliente”, onde o arquiteto é

colocado como técnico apto para “vender” conhecimentos especializados. O TP2 pretende

introduzir Você numa situação profissional diferente. Nesta situação Você é parte do contexto e da

situação da intervenção. Você poderá se envolver, tomar partido e argumentar. Você deve procurar

organizar os discursos e argumentos da comunidade com o objetivo de chegar a um consenso

coletivo. Este consenso é o seu objetivo. Para isso Você deverá desenvolver um intenso trabalho

de mediação entre as várias opiniões divergentes e procurar criar alternativas tendo em vista obter

uma solução viável e compartilhada. Neste experimento Você deixará o escritório e as proposições

técnicas, e vivenciará uma experiência de construção coletiva da proposta.

Tema Planejamento e Poder.

Aula Expositiva:

Para Foucault, o poder não existe, o que existe são as relações de poder. No entender de

Foucault, o poder é uma realidade dinâmica que ajuda o ser humano a manifestar sua liberdade

com responsabilidade. A idéia tradicional de um poder estático, que habita em um lugar

determinado, de um poder piramidal, exercido de cima para baixo, em Foucault é transformada. Ele

acredita no poder como um instrumento de dialogo entre os indivíduos de uma sociedade. A noção

de poder onisciente, onipotente e onipresente não tem sentido na nova versão, pois tal visão

somente servia para alimentar uma concepção negativa do poder.

Nesta aula vamos também examinar as Estruturas de Dominação em Marx. As práticas de poder e

a manipulação e distorção da informação e do discurso. Planejamento, tecnocracia e exclusão. Se

os interesses dominantes tendem manipular o plano e o planejamento, qual deve ser em Sua

opinião, a posição do o arquiteto-planejador? Tomar partido? Ou considerar-se apenas um técnico,

neutro, isento?

Seminário:

1 – Maia dos Santos, L. 2009. Planejamento como Prática de Poder (Mimeo)

2 - Soma Silva, J.C. 2007. Foucault e as Relações de Poder (Mimeo)

Aula Prática: Trabalho Prático 2:: Trabalho de campo. Diálogo com a comunidade (entrevistas,

reuniões, participação de encontros com grupos organizados, etc.)

Tema Planejamento como processo de Aprendizado Social. Aprendizado, Consciência e Mudança.

Seminário: Freire, Paulo. 1980. Pedagogia do Oprimido (pp. 19-61)

Aula Prática: Trabalho Prático 2: Discussão/Debate/ Problematização.

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Tema Reinventando a Democracia: Construção da identidade coletiva Planejamento como processo de mudança. Espaços, Processos e Arenas da Participação.

Aula Expositiva: O processo interativo, interdiscursivo, interpretativo e comunicativo do

planejamento. O planejamento como um processo democrático de discussão, participação e

deliberação coletiva. Planejamento como espaço de construção de identidades. Planejamento

como o encontro das comunidades discursivas. Formas de organização, mobilização, e articulação

de grupos e tribos. A participação, o debate e a argumentação como forma de aprendizado.

Seminário: 1 - Franco, A. 1995. Solidariedade e Ação Local.

Aula Prática: Trabalho Prático 2/ TP2: Construção de consensos (propostas).

Atendimento TP2.

Atendimento TP2.

Atendimento TP2.

WORKSHOP TP2 - Apresentação em classe e Avaliação final dos trabalhos.

WORKSHOP TP2 - Apresentação em classe e Avaliação final dos trabalhos.

Professor Dr. Nilton Ricoy Torres

e-mail: [email protected]

[email protected]

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AUT 0573 – O ESPAÇO E SUAS REPRESENTAÇÕES 2o Semestre de 2015

Responsável: Prof. Dr. Artur Simões Rozestraten

4 créditos

Quintas-feiras das 8h00 às 12h00

Conteúdo resumido

A disciplina promove uma aproximação conceitual às noções de espaço, enfatizando as condições

históricas e sociais que as definem, e debate a natureza, as possibilidades, as limitações e as

interações complementares entre representações do espaço arquitetônico.

A disciplina propõe aos alunos, com base na fundamentação teórica desenvolvida, uma

aproximação a edifícios e espaços ainda não vivenciados pelas equipes na cidade de São Paulo

para um processo experimental de construção de representações que parte do desenho a mão

livre, passa pela fotografia, pelo texto e se desenvolve como trabalho final em um vídeo curto de

até 3 minutos. Para tanto, a disciplina conta com o apoio técnico da equipe do VideoFAU.

Os alunos são convidados a se organizarem em grupos e os exercícios propostos são

desenvolvidos individualmente nas primeiras etapas e depois coletivamente, nas aproximações em

vídeo.

O desenvolvimento ao longo do semestre considera uma primeira etapa introdutória mais

propriamente conceitual; uma segunda etapa de trabalhos de campo e seminários de andamento

com debates das atividades realizada; e uma terceira etapa de conclusão com edição e montagem

dos vídeos finais.

Calendário

A primeira etapa de trabalho que se desenvolve em Agosto e Setembro envolve a apresentação do

curso e as dinâmicas de trabalho; a introdução dos conceitos fundamentais; composição de

equipes e escolha da arquitetura a ser estudada; as primeiras visitas ao local de trabalho para

registros em desenho.

A segunda etapa de trabalhos que toma o mês de Outubro introduz a fotografia e o vídeo como

representações do espaço e se desenvolve com registros in loco alternados com seminários de

andamento e debate.

A terceira etapa de trabalhos que se desenvolve em Novembro e Dezembro concentra-se no

processo de edição e montagem do material em vídeo e se encerra com um seminário final de

apresentação dos trabalhos e considerações críticas sobre a experiência.

Os trabalhos realizados são então inseridos no Intermeios < http://www.intermeios.fau.usp.br/ >

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AUT0575 - Representações do espaço arquitetônico: práticas e procedimentos contemporâneos Área: Metodologia / Tecnologia da Arquitetura Resp. Dra. Vera Pallamin 2

º semestre de 2015 – Quintas-feiras, das 8hs às 12hs

Conteúdo Análise de questões contemporâneas sobre a relação entre espaço urbano e cultura, como subsídio ao debate sobre a produção atual da arquitetura. O foco deste semestre incide no debate acerca do lugar da arquitetura, hoje, desenvolvendo-se a partir de textos e leitura de projetos. . Objetivos Examinar a experiência contemporânea do espaço na prática projetual: programas, processos, propostas e críticas, com ênfase em testemunhos e obras. Estudo sobre a concepção do espaço e seus processos de representação, considerados a partir da produção de arquitetos contemporâneos: textos, desenhos, projetos, modelos e imagens.

Método didático Aulas expositivas; leitura e discussão de textos. Seminários sobre textos e projetos arquitetônicos, realizados pelos alunos (em grupo ou individualmente).

Trabalho Final Elaboração de texto individual, a partir do seminário apresentado pelo aluno em aula e dos textos trabalhados durante a disciplina.

Nota Final Considerada a partir do seminário (obrigatório) e do trabalho final.

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DEPARTAMENTO DE PROJETO

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: AUP 0661/PAISAGISMO: PROJETO DE PLANTIO

Professores: Profa.Dra. Maria de Assunção Ribeiro Franco Prof.Dr. Paulo Renato Mesquita Pellegrino

Período: 2o. semestre de 2015 2ª feira 14h00 Às 18h00 | 4 créditos

Objetivos

A disciplina pretende ampliar nos alunos a percepção dos diversos aspectos da vegetação como seres vivos e como elementos importantes na composição e organização dos espaços abertos, junto aos edifícios e no tecido urbano, desenvolvendo sua capacidade de observação, representação gráfica e projeto com espécies vegetais nas diversas escalas dos espaços livres.

Ementa A disciplina visa despertar o aluno para as questões da vegetação aplicadas à formulação de espaços arquiteturais nas diversas escalas e situações de inserção urbana. Para tanto o aluno deverá se sensibilizar com as plantas enquanto seres vivos, tendo por base conhecimentos em botânica e ecologia aplicados ao projeto arquitetônico e paisagístico.

Metodologia A disciplina compõe-se de aulas expositivas sobre vegetação, processos vivos e suas relações no espaço arquitetônico e urbanístico; visitas a campo para reconhecimento e representação da vegetação; atelier de projeto e elaboração de maquetes individualmente e em grupo.

Critérios de Avaliação Os alunos serão avaliados através dos seguintes Critérios(*) e atividades:

* Assiduidade e empenho em aula

*Trabalhos individuais e em duplas

*Exercícios elaborados em campo

*Exercícios elaborados em atelier

1-Exercícios gráficos e pesquisa botânicaRepresentação e reconhecimento das espécies botânicas

2-Elaboração de Projetos de Paisagismo com ênfase na vegetação

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3-Elaboração de maquetes com a representação da vegetação

4-Seminários de apresentação dos trabalhos

Conteúdo Programático Percepção da Paisagem Percepção da Vegetação Botânica aplicada ao Projeto de Paisagismo Leitura de Projetos de Paisagismo Reconhecimento e representação de espécies botânicas Composição espacial com vegetação Elaboração de Projetos de Paisagismo Conceituação sobre a importância da vegetação para a qualidade ambiental urbana

Referências

ASHIHARA, Yoshinobo. El diseño del espacios exteriores. Barcelona: G. Gili, 1986. BROWN, Jane. El Jardín Moderno. Barcelona, Editorial Gustavo Gili, 2000. CHACEL, Fernando Magalhães. Paisagismo e Ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2001. CULLEN, Gordon. El Paisaje Urbano: Tratado de Estética Urbanística. Barcelona Editorial Blume, 1981. DUNNETT, Niguel;CLAYDEN, Andy. Rain Gardens: Managing water sustainably in tem garden and designed landscape. Portland, Oregon,U.S.A.; Timber Press Inc. 2007. FRANCO, Maria de Assunção Ribeiro. Desenho Ambiental: Uma Introdução à Arquitetura da Paisagem com o Paradigma Ecológico. São Paulo, Annablume, 2008. GRANT W. Reid. Landscape Graphics: from concept sketch to presentation rendering.New York, Whitney Library of Design, 1987. JELLICOE, Geoffrey and Susan. The Landscape of Man: Shaping the Environment from Prehistory to the Present Day. New York, Thames and Hudson, 1995. LORENZI,Harri; Hermes Moreira de Souza. Plantas Ornamentais no Brasil: Arbustivas, herbáceas e trepadeiras. Nova Odessa, Plantarum, 2001. ------------, Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil- V.1 .Nova Odessa, Instituto Plantarum,1992. ------------, Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil,V.2 Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2002. ------------, Árvores Exóticas no Brasil, madeireiras, ornamentais e aromáticas. Nova Odessa, Instituto Plantarum, 2003. MOTTA, Flávio L. Roberto Burle Marx e a nova visão da paisagem. São Paulo, Nobel, 1983. SÃO PAULO (Estado) Secretaria do Meio Ambiente/ Secretaria Municipal de Planejamento. Vegetação Significativa no Município de São Paulo. São Paulo, 1988. SÃO PAULO (Município) Secretaria do Verde e Meio Ambiente/Departamento de Parques e Áreas Verdes. Guia dos Parques Municipais de São Paulo, 4ª Edição, 2014. (disponível em arquivo PDF no site: www.prefeitura.sp.gov.br/svmaparques

http://www.parqueibirapuera.org/guia-dos-parques-municipais-de-sao-paulo/

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CRONOGRAMA DE ATIVIDADES – 2º semestre de 2015

Mês Dia Horário Aula Etapa Atividades agosto 03 14 às 18 hs. 1a 1ª. Apresentação do Programa/ Aula em

Campo 10 2a 1ª. Aula expositiva/Percepção da

vegetação Representação Gráfica

17 3a 1ª. Aula em campo 24 4a 1ª. Seminário/Trabalho n° 1 31 5a 2ª. Aula Expositiva/Reconhecimento

botânico Composição com vegetação

Setembro 14 6a 2ª. Composição com vegetação 21 7a 2ª. Seminário/ Trabalho N° 2 28 8a 3ª. Aula expositiva/Representação da

vegetação/Maquete-1 outubro 05 9a 3ª. Maquete-1

19 10a 3ª. Seminário/Trabalho N° 3 26 11a 3ª. Aula Expositiva

Projetar com vegetação novembro 09 12a 4ª. Projetar com vegetação

16 13a 4ª. Maquete-2 23 14a 4ª. Seminário/Trabalho N° 4 30 15a 4ª. Avaliação da Disciplina

dezembro 07 16ª 4ª Revisão e Lançamento de notas VERSÃO P

RELIMIN

AR

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE PROJETO AUP 0183 ESTRUTURA NO PROJETO DE EDIFÍCIO 2° Semestre de 2015. 2ª 14:00 às 18:00 | 4 créditos

DOCENTES DO DEPARTAMENTO DE PROJETO Anália Amorim / Coordenadora Rosana Miranda

OBJETIVO GERAL Esta disciplina optativa tem como intenção exercitar a concepção estrutural do estudante de arquitetura e engenharia, tomando conhecimento das tipologias estruturais, da escolha dos materiais construtivos e do detalhamento do sistema construtivo. O objetivo principal desta disciplina é avançar o raciocínio tecnológico das opções evocadas no projeto.

METODOLOGIA A disciplina será desenvolvida nas tardes das segundas-feiras, contando com aulas expositivas e aulas no atelier aonde se desenvolverão projetos arquitetônicos com abordagens técnica e estrutural. Contará também com a análise, nas aulas teóricas, de obras e dos projetos propostos pelos estudantes durante seu curso. Para o desenvolvimento de conteúdo estão estabelecidos os seguintes procedimentos: O conteúdo do curso está dividido em dois módulos. O primeiro, no início de cada aula, versará sobre a conceituação de itens que auxiliarão a concepção e análise das obras e soluções estruturais. O segundo módulo privilegiará o projeto a ser desenvolvido pelo aluno. As avaliações serão feitas através da correção do projeto.

OBJETO (EXERCÍCIO) Será desenvolvido um exercício de projeto de uma cobertura para o mercado de ambulantes na área correspondente ao Pátio ferroviário do Pari junto ao rio Tamanduateí.

BIBLIOGRAFIA:

1. Bibliografia Básica sobre estrutura para arquitetos:- REBELLO, Yopanan C. P.. “A Concepção Estrutural e a Arquitetura”. Zigurate Editora. São Paulo 2000.- REBELLO, Yopanan C. P.. “Estrutura de Aço, Concreto e Madeira. Atendimento da Expectativa Dimensional”.Zigurate Editora. São Paulo 2005.- MARGARIDO, Aluízio Fontana. “Fundamentos de Estruturas. Um Programa para Arquitetos e Engenheiros que seIniciam no Estudo das Estruturas”. Editora São Paulo.2001.- SOUTO, André Kraemer; SILVA, Daiçon Maciel. “Estruturas. Uma Abordagem Arquitetônica”. 2ª Edição. EditoraSagra Luzzatto. Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis. 2000. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Brasil.2. Referências Bibliográficas para estudar estruturas:- BANHAM, Reyner. “Megaestructuras. Futuro Urbanoi Del Passado Reciente”. Editorial Gustavo Gili SA . 2ªEdição. 2001. Barcelona. Espanha.- BOTELHO, Manoel Henrique Campos. “Resistência dos Materiais para Entender e Gostar: um Texto Curricular”.São Paulo : Studio Nobel, 1998. São Paulo. Brasil.- CANDELA, Felix. “Hacia una Nueva Filosofia de las Estructuras”. Ediciones 3, Buenos Aires, 1962.

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- CHARLESON, Andrew. “La Estructura como Arquitectura. Formas, Detalles y Sibolismo”. Editorial Reverté SA.Barcelona, Espanha. 2007.- CHING, Francis D.K. “Arquitetura, Forma Espaço e Ordem”. Martins Fontes. São Paulo, 1998.- ENGEL, Heinrich. “Sistemas de Estructuras”. Editorial Blume. Madrid, 1970.- FIGUERAS, Juan Ignácio Baixas. “Forma Resistente”. Ediciones ARQ. Escuela de Arquitectura. UniversidadeCatólica de Chile. Santiago de Chile, Chile. 2005.- FRAMPTON, Kenneth e BLASER, Pierluigi. “Santiago Calatrava”. Editorial Gustavo Gili SA, Barcelona, 1989.- “Gaudí. A Procura da Forma”. Exposição de Barcelona sobre a Obra do Gaudi. Instituto Tomie Ohtake. São Paulo,2004.- GRAEF, Edgar. “Arte e Técnica na Formação do Arquiteto”. Studio Nobel. São Paulo, 1995.- GÜELL, Xavier. “Gaudi”.Guias de Arquitectura. Editorial Guastavo Gili SA. Barcelona. Espanha. 1995.- GONZÁLEZ, José Luis; CASALS, Albert; FALCONES, Alejandro. “Clvaves Del Construir Arquitetônico”. 3 tomos.Editorial Gustavo Gili SA . Barcelona. 2002.- GRILLO, Pual Jacques. “Form, Function & Design”. Dover Publicatrions, Inc. New York. 1960.- HAWKES, Nigel. “Structures. The Way Things Are Buyilt”. Collier Boobks. Macmillan Publishing Company, NewYork. 1993. New York. USA.- LEITE, Maria Amélia D.F. Däzevedo. “O Ensino de Tecnologia em Arquitetura e Urbanismo”. Dissertação deMestrado. FAU USP. São Paulo, 1998.- “Les Altres Arquitectes. Los Otros Arquitectos. The Other Architects”. . Ajuntament de Barcelona. Intitut deCultura: Museu de Ciències Naturals. Editorial Gustavo Gilli AS. Col.legi d´Arquitects de Catalunya. 2003.- LYALL, Sutherland. “Masters of Structure. Engineering Today’s Innovative Buildings”. Laurence King Publishing.2002. Londres. Inglaterra.- LOTUFO, Vitor Amaral e LOPES, João Marcos. “Geodésica & Cia”. Projeto. São Paulo, s/d.- MOORE, Fuller. “Comprensión de las Estructuras en Arquitectura”. Mc Graw Hill. México. 1999.- PARICIO, Ignácio. “La Construcción de la Arquitectura”. 3 tomos. ITEC: Institut de Tecnologia de la Construcció deCatalunya. 3ª Edição. Catalunha. 1997.- SALVADORI, Mario e HELLER, Robert.,”Estructuras para Arquitectos”. Isla, Buenos Aires. 1976.- SALVATORI, Mario e LEVY, Matthys. “Structural Design in Architecture”. Prentice Hall, New Jersey, 1967.- SALVATORI, Mario. “Why Buildings Stand Up”. W.W.Norton & Company. 1990. New York, London.- _______________. “Why the Buildings Fall Down”. W.W. Norton & Company. 1990. New York. London.- _______________. “The Art of Construction”. Chicago Review Press. Chicago, 1990.- SILVA, Suely F. “Zanine, Sentir e Fazer”. Agir. Rio de Janeiro, 1995.- SOLÀ-MORALES, Ignasi de. “Gaudi”. Ediciones Polígrafa, SA. Barcelona, Espanha. 1983.- “Total Structures”. Total Structures Inc. Ventura. s/data. Estados Unidos.- VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Estruturas Arquitetônicas – Apreciação Intuitiva das Formas Estruturais”.Studio Nobel, Sã Paulo, 1991.- VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Estruturas da Natureza. Um Estudo da Interface entre Biologia e Engenharia”Studio Nobel, Sã Paulo, 2000.- VILLALBA, Antonio Castr. “Historia de la Construcción Arquitectónica”. Quaderns d’ Arquitectes 12. Edicions UPC.Universitat Politècnica de Catalunya. 1995. Barcelona. Espanha.Referências Bibliográficas específicas por material construtivo estruturalCONCRETO ARMADO:- ADÃO, Francisco Xavier. “Desenho de Concreto Armado. Noções Práticas para Aprendizado de Desenhos deArmação de Concreto Armado”. Ediouro. Editora Tecnoprint. 1980. São Paulo. Brasil.- BOTELHO, Manoel Henrique Campos; MARCHETTI, Oswaldemar. “Concreto Armado, eu te amo”. Editora EdgardBlücher Ltda. 3ª Edição. 2002.São Paulo. Brasil.- CUNHA, Albino Joaquim Pimenta da; LIMA, Nelson Araújo; SOUZA, Vicente Custódio Moreira de. “AcidentesEstruturais na Construção Civil”. Volume 1. 1ª Edição. 1996. Editora PINI. São Paulo. Brasil.- SALIGER, Rudolf. “El Hormigón Armado: su Calculo y Formas Constructivas”. Barcelona: Labor, 1940. Versãodireta da 6a. edição alemã com anotações por R. Dublang.

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- SALIGER, Rudolf. “Estática Aplicada: Cálculo de Estructuras Aplicado a las Construcciones Elevadas y al Hormigón Armado”. Madrid; Barcelona; Buenos Aires. Labor, 1932. - SALIGER, Rudolf. “El Hormigón Armado: Materiales, Cálculo y Formas Constructivas” 2ª Edição. Barcelona. - VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “O Concreto Armado no Brail. Pré-fabricação – Monumentos – Fundações”. Volume 3. Studio Nobel. 2002. São Paulo. Brasil. METÁLICA: - DIAS, Luiz A de Mattos. “Estruturas de Aço”. Zigurate, São Paulo, 1997. ____________________ “Edificações de Aço no Brasil”. Zigurate. São Paulo, 1993. -MARINGONI, Heloísa Martins. “Princípios de Arquitetura em Aço”. Coletânea do Uso do Aço. Pefis Gerdau Açominas. Volume 4. 1ª Edição. Brasil. 2004. - MEUER, Karl Fritz. “Estruturas Metálicas. Construções com Tubos”. KM Engenharia Ltda. 2002. Belo Horizonte. Brasil. - SILVA, Geraldo Gomes. Arquitetura do Ferro no Brasil”. Nobel. 1986.São Paulo. - “The Trusses Company”. 2000. Prolyte Sales. Bv. Bélgica, Eslovênia, Estados Unidos, Grécia, Portugal, Holanda e Suécia. MADEIRA: - Anais. “Características”. Volume1. I EBRAMEM. “I Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira”. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Estruturas. Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira. 20 a 22 de julho de 1983. São Carlos, São Paulo, Brasil. - Anais. 4 volumes. III EBRAMEM. “I Encontro Brasileiro em Madeiras e em Estruturas de Madeira”. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Estruturas. Laboratório de Madeiras e de Estruturas de Madeira. 26 a 28 de julho de 1989. São Carlos, São Paulo, Brasil. - GILLOW, John; DAWSON, Barry. “The Traditional Architecture of Indonésia” Thames and Hudson. 1994. Londres. Inglaterra. - IPT: Instituto de Pesquisas Tecnológicas. “Fichas de Características das Madeiras Brasileiras”. Divisão de Madeiras do IPT. 1989. São Paulo. Brasil. - MOLITERNO, Antonio. “Caderno de Projetos de Telhados em Estruturas de Madeira” 2ª Edição ampliada. Editora Edgard Blücher Ltda. 1980. São Paulo. Brasil - NATTERERE, Julius; GÖTZ, Kar-Heinz; HOOR, Dieter; MÖHLER, Karl. “Construire en Bois. Choisir, Concevoir, Réaliser”. 2ª Edição. Presses Polytechniques et Universitaire Romandes. 2001. Lausanne. Suíça. - NATTERERE, Julius; HERZOG, Thomas; VOLZ, Michaël. “Construire en Bois 2”. 2ª Edição aumentada. Presses Polytechniques et Universitaire Romandes. 1998. Lausanne. Suíça. - TECTONICA Monografias de Arquitectura, Tecnologia y Construcción. “Madera (I) Revestimentos”. Revista número 11. Sem data. Madri. Espanha. - TECTONICA Monografias de Arquitectura, Tecnologia y Construcción. “Madera (II) Estructuras”. Revista número 13. Sem data. Madri. Espanha. - ZWERGER, Klaus. “Wood and Wood Joints. Building Traditions of Europe and Japan”. Birkhäuser. 2000. Suíça. Para continuar a estudar concepção estrutural: - ACAYABA, Marcos. “Marcos Acayaba”. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP. 2007. - “Affonso Eduardo Reidy”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 2000. - ANELLI, Renato (pesquisa e texto) “Rino Levi. Arquitetura e Cidade”. Romano Guerra Editora. São Paulo, SP. 2001. - “Arquitetura Atribuição do Arquiteto. Homenagem ao Centenário do Arquiteto Eduardo Kneese de Mello”. 6ª Bienal Internacional de Arquitetura e Design de São Paulo. Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. 2005. - ARTIGAS, Rosa; LIRA, José Tavares Correia de. “Caminhos da Arquitetura”.. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP. 2004. - ARTIGAS, Rosa (organizadora) - “Paulo Mendes da Rocha”. Cosac & Naify Edições. São Paulo, SP. 2000 - A + U Architecture and Urbanism. “Alvar Alto”. Bunkyo-Ku, 1983. - BARDI, Lina, Bo; EYCK, Aldo Van. “Museu de Arte de São Paulo”. - Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1997.

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- BARDI, Lina Bo. “Centro de Lazer – SESC – Fábrica Pompéia”. Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1996.- BARDI, Lina, Bo; ALMEIDA, Edmar de. “Igreja do Espírito Santo do Cerrado”. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, SãoPaulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal. 1999.- BARDI, Lina, Bo; ELITO, Edson; CORRÊA, José Celçso Martinez. “Teatro Oficina. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, SãoPaulo, SP, Editorial Blau. Lisboa, Portugal.1999.- CALATRAVA, Santiago. “Architectural Monographs”. N 46. Academy Editions, Londres, 1996.- CAMARGO, Mônica Junqueira. “Joaquim Guedes”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. SãoPaulo, SP. 2000.- CONDURU, Roberto. “Vital Brazil”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP. 2000.- COSTA, Lúcio. “Lúcio Costa. Registro de Uma Vivência”. Editora UnB e Empresa das Artes. São Paulo 1995.- “Delfim Amorim. Arquiteto”. Instituto de Arquitetos do Brasil. Departamento de Pernambuco. Recife, PE. 1991.- Edições Romano Guerra Editora. “Rino Levi. Arquitetura e Cidade”. 2001. São Paulo.- FLETCHER, Sir Banister. “Historia de la Arquitectura” . Universidad Autônoma Metropolitana e Noriega Editores.México 2005.- “João Filgueiras Lima - Lelé”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, EditorialBlau. Lisboa, Portugal. 2000.- KAMITA, João Massao. “Vilanova Artigas”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP.2000.- “Lina Bo Bardi”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau. Lisboa,Portugal. 1993.- PENTEADO, Fábio. “Fábio Penteado. Ensaios de Arquitetura”. São Paulo. 1998.- REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. “Uma Proposta de Ensino da Concepção Estrutural”. 2 volumes. Tese deDoutorado. Orientadora: Edith Gonçalves de Oliveira. FAU-USP. 1999.- REBELLO, Yopanan C.P. “Contribuição ao Ensino da Estruturas nas Escolas de Arquitetura ” . Dissertação deMestrado. FAU USP. São Paulo, 1992.- Shelter Publications. “Cobijo”H. Blume, Madrid, 1993.- SUZUKI, Juliana Harumi. “Artigas e Cascaldi. Arquitetura em Londrina”. Atelier Editorial. São Paulo, SP. 2003.- TELLES, Pedro C. da Silva. “História da Engenharia no Brasil”. Livros Técnicos e Científicos. Rio de Janeiro, 1984.- VASCONCELOS, Augusto Carlos de. “Pontes Brasileiras”. PINI, Sã Paulo, 1991.- “Vilanova Artigas”. Série Arquitetos Brasileiros. Instituto Lina Bo e P.M.Bardi, São Paulo, SP, Editorial Blau.Lisboa, Portugal. 1997.- WISNIK, Guilherme. “Lúcio Costa”. Cosac & Naify Edições. Série Espaços da Arte Brasileira. São Paulo, SP. 2001.- ZANETTINI, Siegbert. “Arquitetura Razão Sensibilidade”. Imprensa Nacional e Editora da Universidade de SãoPaulo. 2002. São Paulo.

- Obras de Oscar Niemeyer, Lelé, Vilanova Artigas, Marcos Acayaba, Paulo Mendes da Rocha, Alvar Aalto, RobertMaillart, Gaudi, Marcel Breuer, Brunelleschi, Andrea Palladio, Nervi, Eládio Dieste, Santiago Calatrava, NormanFoster, Candela, Reidy etc.

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AUP 343 DESENHO GRÁFICO EXPERIMENTALDisciplina Optativa | Primeiro Semestre 2015Prof Dr Vicente Gil

PROGRAMA

OBJETIVOS

A disciplina visa o desenvolvimento e aperfeiçoamento das linguagens individuais de cada aluno. Na formação do aluno é fator importante o desenvolvimento dos processos que lhe permitam criar e recriar o repertório de suas atribuições, por meio do desenvolvimento de uma visão critica da realidade e capaz de inseri-lo em uma visão ampla e que deve ultrapassar a idéia que atribui a esse ensino a função de produzir um profissional fechado e incapaz de pensar.O curso não visa o desenvolvimento de experimentações que privilegiem o uso do computador como ferramenta de trabalho, o mesmo deverá ser evitado em favor de outras ferramentas menos virtuais e mais eficazes no desenvolvimento do processo criativo. Os exercícios deverão ser desenvolvidos, preferencialmente, sob a orientação do professor numa troca constante de informações e respeitando-se o partido adotado por cada um dos alunos.

PROGRAMA | PRIMEIRA PARTE

Desenvolvimento de dez exercícios (problemas criados pelo professor) que objetivam:1.1

Estimular no aluno a capacidade de equacionar respostas aos problemas propostos, agilizando seu raciocínio e criatividade frente aos temas sugeridos.1.2Desenvolver o hábito de realizar estudos alternativos e de discutí-los com os demais colegas, com vistas à seleção da resposta definitiva a ser adotada.1.3Ao longo do processo descrito no ítem 1.2, trazer para a discussão conjunta, problemas de equilíbrio, ritmo e sintaxe das formas, organização do campo, relações cromáticas, bem como de pertinência das soluções quanto ao tema dado e sua atualidade.Cada um dos exercícios, terá suas características e especificações próprias. Todos porém, deverão ser desenvolvidos no formato A4 e entregues em pranchas que permitam sua fixação na parede e que contenham no verso, de forma clara, nome completo, número USP do aluno e o número do exercício.

PROGRAMA | SEGUNDA PARTE

A partir da análise e crítica dos estudos iniciais, com a orientação do professor, cada aluno deverá produzir um conjunto de 5 pranchas, no formato A4. Essas pranchas deverão representar, em síntese, a evolução e desenvolvimento dos estudos iniciais, cada aluno irá desenvolver um tema de sua escolha (deverá dar um título ao conjunto de pranchas), as pranchas deverão ter a mesma linguagem. Esse conjunto de pranchas deverá se constituir no projeto final.

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HOFMANN, Armin. Manual de Diseño Gráfico. G. Gilli. México. 1996.

RUDER, Emil. Manual de Diseño Tipográfico. Barcelona. 1983.

BILL, Max. Typography. Verlag Nigli. Zürich. 1999.

BIBLIOGRAFIA DESENHO EXPERIMENTAL

HELLER, Steven and POMEROY, Karen. Design Literacy. Allworth Press. New York. 1997.

GLASER, Milton. Art is Work. The Overlook Press. New York. 2000.

GIL, Vicente. A Revolução dos Tipos. Tese de Doutorado FAUUSP. 1999.

GERBER, Anna. All Messed Up : Unpredictable Graphics. Harper Design International. 2004.

WOZENCROFT, John. The Graphic Language of Neville Brody. Thames and Hudson. London. 1994.

BLACKWELL, Lewis and CARSON, David. The End of Print. Chronicle Books. San Francisco. 1995.

NUNOO-QUARCOO, Franc. Paul Rand: Modernist Design. University of Maryland. 2003.

MÜLLER-BROCKMANN, Josef. Historia de La Comunicación Visual. G. Gilli. Barcelona. 2001.

KLANTEM, Robert. Neasden Control Centre. Die Gestalten Verlag. Berlim. 2003. (ver site)

SAKAMOTO, Tomoko and PRAT, Ramon. Japan Graphics. Actar. Barcelona. 2002.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

HOLLIS, Richard. Design Gráfico — Uma História concisa. Martins Fontes. São Paulo, SP. 2001.

HELLER, Steven. Design Literacy—Understanding Graphic Design. Allworth Press. New York, NY. 1997.

HELLER, Steven. Linguagens do Design—Compreendendo o Design Gráfico. Edições Rosari. São Paulo, SP. 2007

HELLER, Steven. Design Literacy (Continued)—Understanding Graphic Design. Allworth Press. New York, NY. 1999..BRINGHURST, Robert. Elementos do Estilo Tipográfico.Cosac Naify. São Paulo, SP. 2005.

HENDEL, Richard. O Design do Livro.Ateliê Editorial. São Paulo, SP.2003.

FELICI, James. The Complete Manual of Typography — A Guide to Setting Perfect Type.Adobe Press (Peachpit Press).Berkeley, CA. 2003.

ESTRUTURAS VISUAIS GRÁFICAS

SAMARA, Timothy. Making and Breaking the Grid. Rockport Publishers. Gloucester, MA. 2002.

MÜLLER-BROCKMANN, Josef. Grid Systems in Graphic Design. Verlag Niggli. Zürich. 1981.

BOSSHARD, Hans Rudolf. The Typographic Grid. Verlag Niggli. Zürich. 2000.

KRÖPLIEN, Manfred. Karl Gerstner. Hatje Cantz. Germany. 2001.

CROUWEL, Wim. Alphabets.BIS Publishers. Amsterdam. 2003.

HOFMANN, Armin. Poster Collection. Lars Müller Publishers. 2003.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

—Os dez exercícios iniciais deverão ser realizados durante o período de aula e com a devida oritentação do professor. —Nenhum motivo ou justificativa será aceito quanto ao não cumprimento de prazos de entrega, que serão sempre até às 17h. —Exercícios que não tenham sido verificados e discutidos em conjunto com o professor, também não serão aceitos. (atendimento obrigatório)—As aulas terão início sempre às 14h, haverá uma tolerância de 30 minutos para que o aluno chegue e possa fazer o exercício.Importante lembrar que a participação na discussão dos trabalhos dos colegas é um dos pontos mais importantes do curso, porque irá ajudar no desenvolvimento da própria auto-crítica.

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DISCIPLINA: AUP0549 ÁREAS COMERCIAIS: PLANEJAMENTO E INTERVENÇÃO Profa Dra Heliana Comin Vargas 20 semestre de 2015

Objetivos A disciplina visa introduzir o aluno no estudo da relação do comércio com a cidade, com a qual tem uma relação de origem, de modo que ao compreendê-la possa intervir em áreas urbanas, predominantemente comerciais, de forma competente. A compreensão desta relação de comércio e cidade inclui: o estudo dos diversos agentes varejistas (do comércio ambulante às grandes lojas e dos Shopping Centers ao e-commerce), o entendimento de suas lógicas locacionais (tipos de compras e tipo de negócios), sua inserção urbana (usos e fluxos); e, sua arquitetura. A forma de trabalhar este entendimento se faz a partir da análise de áreas urbanas predominantemente comerciais.

Munidos do referencial teórico básico para compreender o funcionamento da atividade de comércio e serviços varejistas, o projeto de intervenção na área urbana selecionada visando a recuperação ou dinamização da atividade comercial poderá incluir, mediante a escolha de cada grupo, temas relacionados à: gestão urbana e criação de polos geradores de fluxo; projetos de mobilidade e acessibilidade para a área; desenho do espaço público local; projeto de arquitetura de edifícios comerciais novos ou reciclagem dos existentes; intervenção nas fachadas e nas vitrinas dos estabelecimentos comerciais; comunicação urbana e design;

As atividades da disciplina incluem aulas teóricas a partir da problematização trazida pelos alunos decorrente das atividades de pesquisa de campo, leitura de textos e/ou análises de projetos; levantamento e mapeamento da área de estudo; seminários ; e do desenvolvimento de projetos de intervenção urbana.

Bibliografia de referência VARGAS, Heliana C. Espaço terciário. O lugar, a Arquitetura e a Imagem do Comércio. São

Paulo:SENAC. 2001. VARGAS, Heliana C.& CASTINHO, Ana Luisa H. Intervenções em Centros Urbanos: objetivos

Estratégias e Resultados. São Pauo: Manole. 2005 GARREFA, Fernando, Shopping Centers. De centro de abastecimento a produto de Consumo.

São Paulo: SENAC. 2011 ANAIS dos 4 COLÓQUIO INTERNACIONAL DE COMÉRCIO E CIDADE - CINCCI ,de 2005,

2008; 2010; 2013

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FACULDADE DE ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Disciplina AUP 0545 - Habitação de Interesse Social Prof. Dr. Nabil Bonduki

A disciplina busca apresentar um quadro histórico da questão da habitação no Brasil e em São Paulo, debater o quadro, as perspectivas e desafios da Política Nacional de Habitação e o estudo sobre intervenções e projetos em favelas, assentamentos precários, cortiços, conjuntos habitacionais e ocupações no Município de São Paulo. A disciplina está dividida em quatro partes;

1. – Histórico e perspectivas atuais da intervenção do Estado na questão da habitação, a nívelnacional.2. – Quadro atual e impasses das intervenções em cortiços, favelas e assentamentos precáriosno município de São Paulo, mostrando os desafios e as perspectivas de intervenção.3. – Visitas de campo a favelas, cortiços, assentamentos precários, ocupações e conjuntoshabitacionais.4. – Desenvolvimento de trabalho prático.

PROGRAMAÇÃO DAS ATIVIDADES DA DISCIPLINA Histórico e periodização das políticas urbanas e habitacionais no Brasil Orientação para a definição dos temas e metodologia para desenvolvimento dos trabalhos Histórico da política habitacional no Brasil: da República Velha ao Golpe Militar (1889-1964) Histórico da política habitacional no Brasil: do BNH à criação do Ministério das Cidades (1987-2002) Desafios e impasses contemporâneos na implementação da nova Política Nacional de Habitação Perspectivas e impasses atuais da intervenção em favelas e assentamentos precários em São Paulo Perspectivas e impasses atuais da intervenção em cortiços e ocupações nas áreas centrais em São Paulo Visita ou trabalho de campo Visita ou trabalho de campo Visita ou trabalho de campo Orientação e desenvolvimento dos trabalhos Orientação e desenvolvimento dos trabalhos FeriadoOrientação e desenvolvimento dos trabalhos Seminário de apresentação final dos trabalhos Horário das aulas:6ªs feiras das 14:00h às 18:00h. Avaliação:Participação nas aulas; leitura e fichamento dos textos obrigatórios; participação nas visitas de campo e trabalho práticoAtividades didáticas: Acompanhamento das aulas teóricas Leitura e fichamento dos textos obrigatórios Consulta à bibliografia complementar Visitas de campo orientadas Levantamento de campo em favelas, cortiços, ocupações e assentamentos precários Desenvolvimento de trabalho prático

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CONTEÚDO DAS AULAS EXPOSITIVAS E BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Aula - Histórico e periodização das políticas urbanas e habitacionais no Brasil Conteúdo:

A habitação popular no Brasil: a produção informal e a intervenção do EstadoHistórico das políticas urbanas e habitacionais no BrasilPeriodização da intervenção do Estado na questão da habitação.

Leitura obrigatóriaBonduki, Nabil e Leite, Maria de Jesus Brito. Habitação popular. In Montezuma, Roberto (organizador). Arquitetura Brasil 500 anos. Recife, Universidade Federal de Pernambuco, 2008. (pag. 22 a 120)

Aula - Histórico da política habitacional no Brasil: da República Velha ao Golpe Militar (1889-1964) Conteúdo

Formação do mercado de trabalho e a constituição do problema habitacional no Brasil.Controle sanitário, higienismo e as origens da legislação edilícia. Produção rentista e o papel do setor privado na provisão habitacional de locação.Cortiços e vilas operárias.Origens da intervenção do Estado na questão da habitaçãoLei do inquilinato, regulamentação da venda de lotes a prestação e a produção estatal de habitação social.Arquitetura moderna e a produção dos pioneiros conjuntos residenciais.

Leitura obrigatóriaBonduki, Nabil. Origens da habitação social no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 2004, 4ª Edição. Capítulos 1 e 4.Bonduki, Nabil. “Modern architecture and the production social housing in Brazil (1930-64)”. In Praxis – Journal of writing + building 4, 2002.

Aula - Histórico da política habitacional no Brasil: da criação do BNH ao Ministério das Cidades (1964-2003). Conteúdo

Crise do modelo do período populista e a busca de alternativas: o Seminário Nacional de Habitação e Reforma Urbana de 1963.Golpe Militar de 1964 e a criação do Banco Nacional de Habitação (BNH) e do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).A constituição do setor da construção civil habitacional. Milagre econômico e produção massiva de habitação: arquitetura padronizada, falta de inserção urbana e a prioridade para a produção em detrimento no projeto. Crise do milagre, colapso do SFH e a extinção do BNH. Redemocratização e a emergência do movimento de moradia. Experiências alternativas de programas e projetos habitacionais e os novos paradignas introduzidos pelas administrações democráticas.

Leitura obrigatóriaVerás, Maura Pardini Bicudo e Bonduki, Nabil. “Política Habitacional e a luta pelo direito à habitação”. In Covre, Maria de Lourdes. A cidadania que não temos. São Paulo, Editora Brasiliense, 1986.Bonduki, Nabil. “Urbanização no Brasil pós-golpe de 1964”. In Communicare – Revista de Pesquisa da Faculdade Cásper Libero Vol 4, nº 2, 2º semestre 2004.

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Aula - Desafios e impasses contemporâneos na implementação da nova Política Nacional de Habitação

ConteúdoA dimensão do problema habitacional do Brasil no século XXIO Estatuto da Cidade e os novos paradigmas do planejamento urbanoO Projeto Moradia e o programa de governo de LulaA nova Política Nacional de HabitaçãoO Plano Nacional de Habitação e o Programa Minha Casa, Minha Vida Desafios recentes daPNH

Leitura obrigatóriaBonduki, Nabil. “Politica de vivenda y inclusión social em Brasil:revisión histórica y nuevasperspectivas en el gobierno Lula”. In Erazo, Jaime.Inter/secciones urbanas: origen y contexto em America Latina. Quito: Flacso Ecuador, 2009.

Aula – Perspectivas e impasses atuais da intervenção em favelas e assentamentos precários em São Paulo

ConteúdoHistórico das intervenções em favela no BrasilA luta dos movimentos de favela pelo direito a terra e moradia digna Constituição de 1988,Estatuto da Cidade e o reconhecimento da cidade real.A luta pela segurança jurídica e pelo direito a urbanização em São Paulo. O ProgramaNacional de Urbanização de Assentamentos Precários (PAC) Metodologias de urbanizaçãoe regularização de favelas e assentamentos precáriosIntervenções recentes de urbanização de favelas e assentamentos precários em São PauloImpasses e desafios

Leitura obrigatóriaTurner, John. Todo poder para el usuario.Denaldi, Rosana. “Plano de ação integrada em assentamento precário”. In Ministério dasCidades. Ações integradas de urbanização de assentamentos precários (curso à distancia).Brasília, MCidades, 2009 (pag. 129-172).

Aula – Perspectivas e impasses atuais da intervenção em cortiços e ocupações nas áreas centrais em São Paulo

ConteúdoA questão dos cortiços nas cidades brasileirasA especulação imobiliária e ociosidade de edifícios na área centralA luta pela moradia social na área centralAs ocupações de edifíciosAs intervenções do poder público na produção de moradia social nas áreas centraisImpasses e desafios

Leitura obrigatóriaBonduki, Nabil. “La lucha por la vivenda social em las áreas centrales: el caso de SãoPaulo”. In Ecuador Debate 76, abril 2009, Quito, Ecuador.

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Bibliografia complementar Aragão, José Maria. Sistema Financeiro da Habitação – Uma análise sócio-jurídica da gênese, desenvolvimento e crise do sistema. Curitiba: Juruá Editora, 1999) Banco Nacional de Habitação. BNH: Projetos Sociais. Rio de Janeiro: BNH, 1979. Bacen - Banco Central do Brasil. Sistema Financeiro da Habitação – Estatísticas Básicas. Brasília: mimeo, 2002. Bonduki, Nabil (org.). Habitat – Práticas bem sucedidas em meio ambiente, habitação e gestão urbana nas cidades brasileiras. São Paulo: Studio Nobel, 1997. Bonduki, Nabil. Origens da habitação social no Brasil. São Paulo: Estação Liberdade, 1998.

Bonduki, Nabil. “O novo papel do município na questão da habitação” in Proposta no 77, ano 27.Rio de Janeiro: Fase, 1998. Bonduki, Nabil (coordenação). Análise de compatibilidade entre a política habitacional e os Programas do FGTS. Produto 3 do Projeto: Desenvolvimento de Metodologia de Avaliação dos Programas de Aplicação dos Recursos do FGTS. São Carlos: mimeo, 1999. Bonduki, Nabil. Habitar São Paulo. São Paulo: Estação Liberdade, 2000. Bonduki, N. “Política habitacional en Brasil del regime militar al gobierno Lula: desafíos y impasses.” In CIUDAD Y TERRITORIO - Estudios Territoriales. Madri - Espanha, Ministério de Vivienda, Vol. XXXVII, nº 145-146 otoño-invierno 2005. Bonduki, Nabil. “Do Projeto Moradia ao programa Minha Casa, Minha Vida” in Teoria e Debate , junho 2009. Bonduki, Nabil; ROSSETTO Rossetto. “Política e Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social”. In: Ministério das Cidades/Aliança de Cidades. Ações integradas de urbanização de assentamentos precários. Brasília: Ministério das Cidades, 2009. Bonduki, Nabil. Os pioneiros da habitação social no Brasil. Tese de Livre-docência apresentada a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, São Paulo, 2011. Brasil - Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Reformulação – Relatório Final do GTR/SFH. Brasília: MDUMA, 1986. Brasil - Ministério do Bem Estar Social. Relatório sucinto das realizações: ações administrativas e projetos em andamento. Habitação 1993/4. Brasília: MBES, 1994. Brasil - Ministério do Planejamento e Orçamento – Sepurb. Política Nacional de Habitação. Brasília: MPO, 1996A.

Brasil - Ministério do Planejamento e Orçamento – Sepurb. Principais ações em habitação 1995/9. Brasília: MPO, 1996B. Brasil - Ministério das Cidades. Política Nacional de Habitação. Cadernos M.Cidades nº 4, Brasília, 2005.Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação/ Centro de Estudos da Metrópole/ CEBRAP. Capacidades administrativas, déficit e efetividade na política habitacional. Brasília: Ministério da Cidades, 2007. Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação/ Centro de Estudos da Metrópole/ CEBRAP Assentamentos precários no Brasil urbano., Brasília: Ministério das Cidades, 2007. Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação/ CEDEPLAR/ UFMG. Projeto projeção da demanda demográfica habitacional, o déficit habitacional e assentamentos subnormais. Brasília: Ministério das Cidades, 2007. Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social. Programa Habitação de Interesse Social. Ação: Apoio à elaboração de Planos Habitacionais de Interesse Social. Manual para apresentação de propostas – 2007. Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação e Consórcio PlanHab. Plano Nacional de Habitação - contribuições dos seminários regionais”. Caderno PlanHab I. Brasília: Ministério das Cidades, 2008. Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Política habitacional e a integração de assentamentos precários: parametros conceituais, técnicos e metodológicos. Brasília: Ministério das Cidades, 2ª reimpressão, 2008.

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Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Guia de adesão ao Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social - SNHIS. Brasília: Ministério das Cidades, 2008. Brasil - Ministério das Cidades. Secretaria Nacional de Habitação. Guia Básico dos Programas Habitacionais. Brasília: Ministério das Cidades, 2008. Brasil - Ministério das Cidades. PlanHab – Plano Nacional de Habitação – Versão para Debates. Brasília: MCid, 2009. Brasil - Ministério das Cidades - Aliança de Cidades/ DENALDI, R. (org.). Ações integradas de urbanização de assentamentos precários. Brasília: Ministério das Cidades, 2009. Carvalho, Sônia e Sobrinho, Álvaro. Notas sobre as tendências recentes da política nacional de habitação popular. Trabalho apresentado ao IX Congresso Nacional dos Sociólogos. São Paulo: mimeo, 1992. Fundação João Pinheiro. Déficit habitacional no Brasil - 1991. Belo Horizonte, 1995. Fundação João Pinheiro. Déficit habitacional no Brasil - 2.000. Belo Horizonte, 2001. Fundação João Pinheiro/Brasil – Ministério das Cidades. Déficit Habitacional no Brasil 2005. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, 2006. Fundação João Pinheiro/Brasil – Ministério das Cidades. Déficit habitacional no Brasil - 2.006. Belo Horizonte, 2007. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas –. Censos Demográficos 1991 e 2000. Rio de Janeiro: IBGE. Instituto Cidadania. Projeto Moradia. Instituto Cidadania: São Paulo: Instituto cidadania, 2.000. Instituto Via Pública. Diagnóstico de Políticas e Programas Habitacionais. Produto 01 de Prestação de consultoria à Secretaria Nacional de Habitação / MCidades. São Paulo: mimeo, 2004. Instituto Via Pública. Política Nacional de Habitação. Produto 02 de Prestação de consultoria à Secretaria Nacional de Habitação / MCidades. São Paulo: mimeo, 2004. Instituto Via Pública. Estratégia de implantação da Política e Sistema Nacional de Habitação. Produto 03 de Prestação de consultoria à Secretaria Nacional de Habitação / MCidades. São Paulo: mimeo, 2004. Maleronka, Camila. O Programa de Arrendamento Residencial e a habitação na área central. São Paulo: Dissertação de Mestrado apresentada ao IPT, 2004. Maricato, Ermínia. Política Habitacional do Regime Militar. Petrópolis: Vozes, 1997.

Maricato, Ermínia. Brasil, cidades: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.

Prado, Eleutério et alli. Moradia no Brasil. Reflexões sobre o problema habitacional brasileiro. São Paulo, FIPE, 1993. Legislação BRASIL. Lei nº 9.514, de 1997, que além da instituição do SFI, disciplina o instrumento da alienação fiduciária. BRASIL. Lei nº 10.859. A instituição do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) e o estabelecimento da isenção de imposto de renda sobre ganhos de capital na venda de imóveis de qualquer valor desde que o valor recebido seja utilizado na compra de outro imóvel em um período máximo de 180 dias. BRASIL. Lei 10.931, de 2004. Estabeleceu o patrimônio de afetação, com regime especial de tributação e valor incontroverso nos contratos de financiamento. BRASIL. Lei nº 10.257, de 10 de outubro de 2001. Regulamenta os artigos. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política de desenvolvimento urbano e dá outras providências. BRASIL. Lei nº 11.124, de 16 de junho de 2005. Dispõe sobre o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social – SNHIS, cria o Fundo Nacional de Habitação de Interesse Social – FNHIS e institui o Conselho Gestor do FNHIS. BRASIL. Resolução nº 460, de 14 de dezembro de 2004.

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULOFACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE PROJETO GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROGRAMAÇÃO VISUAL 2º semestre 2015

AUP- 0345: LINGUAGEM DO DESENHO

Prof. Dr. Feres Lourenço Khoury

O QUE NÓS VEMOS DAS COUSAS SÃO AS COUSAS, POR QUE VERÍAMOS NÓS UMA COUSA SE HOUVESSE OUTRA? POR QUE É QUE VER E OUVIR SERIÁ ILUDIRMO-NOS SE VER E OUVIR SÃO VER E OUVIR? O ESSENCIAL É SABER VER, SABER VER SEM ESTAR A PENSAR, SABER VER QUANDO SE VÊ E NEM PENSAR QUANDO SE VÊ NEM VER QUANDO SE PENSA.

(TRECHO DO POEMA DE ALBERTO CAIERO “O GUARDADOR DE REBANHO”, PG 217.)

2ª feira 14h00 as 18h00 | 4 créditos | 90h

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1. OBJETIVOS GERAIS

Desenvolver pesquisa em torno da linguagem visual propondo a construção de imagens e do desenho de observação. Pretende-se familiarizar e instrumentalizar o aluno, através do desenho de observação e de suas práticas mostrando assim a importância da percepção e do uso da linguagem visual como instrumento de conhecimento e reconhecimento de procedimentos reflexivos e práticos. Neste processo objetiva-se a expressão e a investigação de construção pessoal de linguagem como forma de criação, comunicação e conhecimento.

2. METODOLOGIA

A disciplina será desenvolvida, através de exercícios organizados a partir de aulas práticas em sala de aula e tendo como motivo trabalhos programáticos e de modelo vivo, além de aulas expositivas e discussão dos trabalhos produzidos. A avaliação levará em conta não apenas o resultado do produto final, mas também a evolução do seu processo, de acordo com os objetivos estabelecidos para cada exercício.

Dia 06 de agosto apresentação do curso e aula expositiva sobre desenho.

Experiência 1 : O valor expressivo da textura com a técnica de Frottage.

Etapa 1: o aluno deverá investigar texturas e sobreposições a partir da técnica de decalcar uma superfície com giz de cera ou lápis de cor e depois reorganizar este material em quatro composições temáticas, procurando dar sentido com este material. A dimensão dos trabalhos A3.

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Escala de meio-tom

Etapa 2 : o aluno deverá preencher 4 superfícies com diferentes texturas e a partir destas superfícies, construir imagens de memória ou invenção, utilizando o conceito de apagar e adicionar, explorando assim a forma, a textura e o meio tom. (consultar o livro OLPE, Peter. Drawing as Design Process. Zürich;Verlag,2006)

Técnica: utilizando a borracha ( apagando) e pastel (adicionando).

Objetivo: O vocabulário positivo e negativo implica em compreender a figura e fundo, o claro e escuro, etc. O apagar e adicionar implica em construir , sugerir e definir. Material: pastel preto, borracha e papel Canson A4

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Experiência 2:DESENHO DE OBSERVAÇÃO COM MODELO VIVO

Os alunos deverão preparar uma leitura de um desenho: o autor, referência, procedimentos, Aprofundamento das questões construtivas da linguagem visual,gramaticais e expressivas do desenho de observação da figura humana, assim como o aprimoramento do olhar sobre as coisas observadas.

Procedimento

O aluno deverá realizar desenhos rápidos com o intuito de desenvolver o traço com segurança e com expressividade de informações, valorizados pelo gesto e suas caracterizações específicas, constituídas pelo registro direto.

No primeiro momento, o aluno deverá utilizar a linha, explorando suas possibilidades plásticas e construtivas, representada por sua sintaxe específica tal como: a espessura, a densidade, o movimento, a direção, especificadas no traço/gesto. No segundo momento, o aluno deverá utilizar das noções de tons, textura/matéria, volume e composição, explorando também as potencialidades específicas destes termos, organizando assim, a compreensão, a direção da expressividade das composições e idéias visuais. As aulas serão sempre compostas de exercícios de observação, tendo em vista a educação do olhar e sua construção gráfica.

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Indicação de leitura: Valéry Paul., Do Nu”, in Degas Dança Desenho. SP,Cosac Naify,2003. SIMBLET, Sarah. Desenho. Porto, DK Civilização, 2005. Chauí, Marilena “ Janela da Alma, espelho do mundo (ver bibliografia) in O Olhar, pg 31-63.

Orientação:

A. Desenhos de corpo inteiro – desenhos rápidos: o desenho de linha,o desenho de mancha e outros procedimentos sintáticos.B. Desenhos de aproximaçãoC. Desenhos longos: desenhos com o foco no conjunto, nos detalhese na expressão das relações entre figura e fundo, luz e sombra,texturas etc.Observação: o aluno deverá utilizar segundo a orientação, grafites,pastel e/ou pincel

Material Bloco de papel canson / sulfite A3 Papéis de fundo colorido tipo Ingres (opcional) Grafites B, 2B, 3B, 5B Lápis de cor aquarelado ou neocolor Pastel seco ou oleoso Pincel de ponta japonês ou similar, Borrifador, esponja Nanquim preto Papel toalha e godê

Avaliação final: Pasta com 10 desenhos de modelo selecionado com moldura de papel (edição do aluno) e o trabalho sobre paisagem

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ARGAN, Giulio Carlo. História da a

rte como história da cidade. São Paulo: Martins Fontes,1992. BESSE, Jean-Marc. Ver a terra. São Paulo: Edit. Perspectiva,2006

BRUSATIN, Manlio. Historia de los Colores. Barcelona: Ediciones Paidós, 1987.

CLARK, Kenneth. Paisagem na Arte. Lisboa:Edit. Ulisseia, 1961

DONDIS, D. A. La Sintaxis de la Imagen (Introducción al Alfabeto Visual).

Barcelona: Gustavo Gilli, 1976.

ITTEN, Johannes. The Art of Color. New York: Reinhold, 1964.

Lambert, Susan. El Dibujo : técnica y utilidad.Madrid, Hermann Blume: 1985

MAIER, Manfred. Processos Elementares de Proyectación y Configuración. Barcelona: Gilli, 1982.

MOLINA, Juan José Gómes. Las lecciones del dibujo. Espanha: Cátedra, 1999-2003

NOVAES, Adauto et al. O Olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp.31-63

NOVAES, Adauto et al. A construção do olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp167-182.

NOVAES, Adauto et al. Fenomenologia do olhar. São Paulo: Companhia das Letras,1988, pp.65-87

Norberg-Schulz et al. Louis I. Kahn, ideia e imagem. Espanha: Xarait Edicciones.

Ortega y Gasset, José. Adão no Paraiso. São Paulo: Cortez Editora,2002.

OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. R. J.: Imago Ed., 1977.

PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro, RJ: Edit. Nova Aguilar S.A, 1977, pg 101.

RYKMANS, Pierre. Anotações sobre pintura do Monge Abóbora Amarga. Campinas:Edit. Unicamp, 2010.

SIMBLET, Sarah. Desenho. Porto, DK Civilização, 2005

VALÉRY, Paul. Degas Dança Desenho. São Paulo: Cosacnaify, 2003. Pg.93-99

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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FACULDADE DE ARQUITETURA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE PROJETO

DISCIPLINA OPTATIVA

AUP 535 - INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO Terça feira 14h00 às 18:00 | 4 créditos

Profa: Raquel Rolnik

OBJETIVOS:

O curso visa familiarizar os alunos com os instrumentos de intervenção utilizados pelo planejamento urbano para orientar o processo de produção, apropriação e uso do espaço urbano de acordo com as propósitos e princípios de planejamento, particularmente os que são habitualmente consignados nos Planos Diretores Urbanos.

PROGRAMA RESUMIDO:

O curso visa familiarizar os alunos com os instrumentos de intervenção utilizados pelo planejamento urbano para orientar o processo de produção, apropriação e uso do espaço urbano de acordo com os propósitos e princípios de planejamento, particularmente os que são habitualmente consignados nos Planos Diretores Urbanos.

PROGRAMA:

As aulas destinam-se à exposição e exame crítico dos casos em que os instrumentos vem sendo utilizados. Serão examinados em especial os seguintes temas:

a) instrumentos “tradicionais”: planos diretores, zoneamento, parcelamento do solo e definição de perímetrosurbanos;

b) zoneamento e suas origens;

c) revisão do marco conceitual da legislação urbanística no Brasil;

d) função social da cidade e da propriedade e o Estatuto da Cidade;

e) instrumentos de ampliação do acesso à terra;

f) instrumentos urbanísticos de captura de mais-valias fundiárias;

f) instrumentos de regularização de assentamentos precários.

AVALIAÇÃO:

Método

O curso será ministrado com base em estudo de casos acompanhados de exposições e bibliografia que permitem desenvolver os aspectos teóricos pertinentes para cada instrumento.

CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO:

Participação nos atendimentos e atividades programadas.

NORMA DE RECUPERAÇÃO:

Oferecerá recuperação de acordo com as normas vigentes.

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BIBLIOGRAFIA:

CARVALHO, C. ROSSBACH, A. (org.). “O Estatuto da Cidade Comentado”. FERNANDES, E. O Estatuto da Cidade e a ordem jurídico-urbanística. São Paulo: Ministério das Cidades: Aliança das Cidades, 2010, pp. 55-70.

CYMBALISTA, R.; SANTORO, P. F. Planos diretores: processos e aprendizados. Instituto Pólis, 2009.

FELDMAN, S. Avanços e Limites na Historiografia da Legislação Urbanística no Brasil. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais (ANPUR), Brasil, v. 4, p. 33-48, 2001.

FIX, M. A fórmula mágica da parceria público-privada: Operações Urbanas em São Paulo. In: SCHICCHI, M. C.; BENFATTI, D.. (Org.). Urbanismo: Dossiê São Paulo - Rio de Janeiro. Campinas: PUCCAMP/PROURB, 2004, p. 185-198.

OSÓRIO, L. (org.) Estatuto da Cidade e reforma urbana. Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 2002.

MANCUSO, F. Las Experiências del Zoning. Barcelona: Gustavo Gilli, 1980.

ROLNIK, R. A Cidade e a Lei. São Paulo: FAPESP, 1997.

ROLNIK, R., CYMBALISTA, R. e NAKANO, K. Solo urbano e habitação de interesse social: a questão da moradia nos planos diretores participativos. Revista de Direito da ADVOCEF, v. 1, Brasília, pp.123-158, 2011.

SANTORO, P. F.; COBRA, P. L.; BONDUKI, N. Cidades que crescem horizontalmente: o ordenamento territorial justo da mudança de uso rural para urbano. Cadernos Metrópole, v. 12, n. 24, Rio de Janeiro, 2010.

SANTORO, P. F. ; CYMBALISTA, R. Gestão Social da Valorização da Terra. In: PINHEIRO, O. M.; CARVALHO, C.; GOUVÊA, D.; BALBIM, R. (Orgs.). Acesso à terra urbanizada: implementação de planos diretores e regularização fundiária plena. Brasília: Ministério das Cidades, 2008, v. 1, p. 77-101.

SANTOS, B. de S. Uma cartografia simbólica das representações sociais: prolegômenos a uma concepção pós-moderna do direito. Revista Espaço e Debates, ano XI, número 33, 1991.

SILVA, J. R. F., KLINTOWITZ, D. e BISCHOF, R. “Como produzir moradia bem localizada com os recursos do Programa Minha Casa Minha Vida?”. Brasília: IPPUR-UFRJ / Ministério das Cidades, 2009.

SMOLKA, M. O. Regularização da Ocupação do Solo Urbano: a solução que é parte do problema, o problema que é parte da solução. In: FERNANDES, E. & ALFONSIN, B. (coord.); A Lei e a Ilegalidade na produção do Espaço. VERSÃO P

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AUP0517 Novas Formas de Gestão Metropolitana

Docente: Maria Lucia Refinetti Martins

nº de créditos: 4 dia e hora: 4ª feira 14:00 – 18:00

Conteúdo resumido A disciplina tem por objetivo aprofundar o conhecimento sobre a produção do território urbano-metropolitano, sua governança, administração, arranjos institucionais e articulação federativa para atender aos desafios do fenômeno urbano-metropolitano com a necessária abordagem multiescalar. Abordará as características do federalismo brasileiro e sua complexidade particularmente para a governança das regiões metropolitanas e aglomerações urbanas no país, evidenciando a importância da compreensão da necessária concertação entre os entes federados, respeitando a autonomia e criando legitimidade para a ação conjunta. Discutirá, nas diferentes escalas, Políticas Urbanas tanto quanto os instrumentos vinculados à sua elaboração e gestão.

Metodologia e trabalhos a serem desenvolvidos O curso será ministrado através de aulas expositivas, sendo parte delas palestras com gestores públicos. As aulas serão seguidas por atividades que se desenvolverão no período da aula e incluirão: leitura e debates de textos em classe, pesquisas na biblioteca e em documentos, exercícios de análise de casos, visitas. O último mês será destinado ao desenvolvimento de trabalho, relativo a tema do curso. Poderão ser trabalhos diversos, em duplas, à escolha dos alunos ou um único tema que o conjunto da turma avalie por definir.

Trabalhos : Os trabalhos serão desenvolvidos no período das aulas, com orientação da docente, por duplas de alunos, podendo em casos específicos chegar a três. A avaliação considerará esses trabalhos intermediários e o trabalho final, com maior peso.

Calendário Semana Conteúdo da aula

1. (05 de agosto) Formação do Brasil – Política e Territorial2. Organização do Estado no Brasil - Estrutura Federativa. Organização

territorial: os entes federativos e demais estruturas: RegiõesMetropolitanas, Regiões Administrativas, Bacias Hidrográficas

3. A Constituição e os Direitos Sociais4. Políticas Urbanas: Política Urbana e Política Ambiental; Habitação,

Transportes, Saneamento5. Poder Legislativo, Ministério Público, Defensoria, Conselhos; Formas de

Representação e Participação da sociedade civil.6. Planejamento, Urbanismo e seus instrumentos7. A esfera nacional e a tradição municipalista. Fundos Públicos e

Programas; O âmbito municipal8. Planos nacionais a locais. Plano Diretor e Estatuto da Metrópole

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9. Levantamentos e cadastros urbanos. Equipamentos; infraestrutura;planta genérica de valores

10. Responsabilidade funcional e aplicação das normas: urbanísticas eambientais; administrativas e financeiras. Orçamento e Balanço

11. Procedimentos: Leis de Licitações Públicas e contratação de obras e ouserviços públicos; Termos de Referência, Empenho e pagamento, Açãodireta e contratação; Cadernos de Encargos, Planilhas orçamentárias;Medições, Qualificação de empresas; Papel da fiscalização de contratos.

12. Planos, processos, métodos e instrumentos de planejamento urbanopraticados no município de São Paulo e Região Metropolitana -perspectiva histórica e atual

13. Projetos em disputa: a principais questões no Estatuto da Metrópole, noPlano Diretor, na Lei de Uso e Ocupação do Solo, nas ZEIS, nasOperações Urbanas

14. Desenvolvimento dos trabalhos15. Desenvolvimento dos trabalhos16. Desenvolvimento dos trabalhos17. (2 de dezembro) Seminário final com apresentação dos trabalhos

Bibliografia ARRETCHE, Marta. Estado federativo e políticas sociais. Rio de Janeiro. Revan, 2000. BÓGUS, Lúcia M.M.; PASTERNAK, Suzana. Como Anda São Paulo. Coleção Conjuntura Urbana. São Paulo: Letra Capital: Observatório das Metrópoles, 2009. BRANDÃO, Carlos A. Território e desenvolvimento, as múltiplas escalas entre o global e o local. Campinas: editora da Unicamp BRINDLEY,Tim, RYDIN,Yvonne,STOKER,Gerry. Remaking planning : the politics of urban change. 2. ed. London New York : Routledge, 1996. GASPAR, Ricardo Carlos (Org.) ; AKERMAN, M. (Org.) ; GARIBE, R. (Org.) . Espaço urbano e inclusão social. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2006. 318p . DAGNINO, Evelina: Sociedade Civil e Espaços Públicos no Brasil, Paz e Terra, São Paulo, 2007. DINIZ, C.C. A região metropolitana de São Paulo: reestruturação, reespacialização e novas funções. Revista EURE, 20/06/2015 Santiago de Chile, V.33, n.98, maio, 2007, p.2743. GARSON, Sol. Regiões Metropolitanas: por que não cooperam? Belo Horizonte/Rio de Janeiro: Letra Capital/Observatório das Metrópoles, 2009. KLINK, Jeroen. (org.). Governança das Metrópoles: conceitos, experiências e perspectivas. São Paulo: Annablume,2010. VAINER, C.B. As escalas do poder e o poder das escalas: o que pode o poder local? Anais do IX Encontro Nacional da ANPUR, Rio de Janeiro, 2001.

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE PROJETO

AUP0479 - DESIGN PARA A SUSTENTABILIDADE

Docentes responsáveis: Professora Titular Dra. Maria Cecília Loschiavo dos Santos [email protected]

Professora Dra. Tatiana Sakurai [email protected]

Monitora PAE: M.Sc. Verena Ferreira Tidei de [email protected]

Bolsistas Projeto Cultura e Extensão USP (Edital 2015-2016) (Em processo de seleção – 02 vagas)

Segundo semestre de 2015 [Semestral - Optativa] Créditos: 4 [aulas] . 3 [trabalhos] . Total: 7 40 vagas

Às quartas-feiras, das 14:00hs – 17:30hs.

Site da disciplina: aup479.jimdo.com

INTRODUÇÃO

O tema design e sustentabilidade apresenta extraordinária importância tanto na agenda contemporânea dos estudos e pesquisas em design, quanto na cultura projetual da indústria. Trata-se de prática de projeto decisiva para o desenvolvimento de novos produtos e estilos de vida. Nesse sentido é fundamental introduzir os alunos de forma sistemática às metodologias dos chamados “produtos limpos”.

Segundo Manzini e Vezzoli, a conscientização acerca do problema ambiental no âmbito do design transformou a natureza das variáveis: as tecnologias limpas evidenciam questões de âmbito técnico e os níveis sucessivos ampliam progressivamente o papel das questões sociais e culturais. “De fato, o desenvolvimento de produtos limpos pode requerer tecnologias limpas, mas certamente requer uma nova capacidade de design. (...) Dentro desse quadro geral de referência, o papel do design industrial pode ser sintetizado como a atividade que, ligando o tecnicamente possível com o ecologicamente necessário, faz nascer novas propostas que sejam social e culturalmente apreciáveis”.

O design ambientalmente sustentável abrange diversas atividades entre elas a prevenção de resíduos, a reutilização de materiais. A prevenção ocupa o lugar de grande relevância na hierarquia de gestão de resíduos, incluindo esforços de redução e reutilização e procurando evitar a produção de resíduos. Estratégias de prevenção passam pela eliminação de embalagens, pelo aumento da durabilidade dos produtos e pela promoção da reutilização generalizada de materiais e de produtos. A prevenção diminui os custos de produção, de tratamento e de disposição dos resíduos, bem como o consumo de recursos naturais e a emissão de gases estufa. Finalmente, é necessário que os alunos também considerem a problemática do lixo eletrônico ou tecnológico correspondente ao equipamento eletrônico que não possui mais utilidade. Também conhecido como “e-lixo” (e-waste, em inglês), inclui materiais como pilhas, baterias, celulares, computadores, televisores, DVD’s, CD´s, rádios, lâmpadas fluorescentes e muitos outros, que se não tiverem uma destinação adequada, vão parar em aterros comuns e contaminar o solo e as águas, trazendo danos para o meio ambiente e para a saúde humana.

OBJETIVOS • Introduzir o aluno aos requisitos do design ambientalmente sustentável (incluindo a definição de

prevenção dentro do conceito apresentado anteriormente);

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• Investigar as possibilidades e os limites da integração do desenvolvimento sustentável no design de produtos;

• Estimular novas maneiras de projetar considerando a prevenção, o descarte do produto e a sua re-utilização no meio urbano, inclusive o lixo eletrônico;

• Desenvolver a compreensão sobre o conceito do projeto sustentável e sua interface social; • Desenvolver a compreensão sobre a produção de resíduos sólidos urbanos e valorizar a educação

ambiental do consumidor e o papel das cooperativas de catadores de recicláveis como atores fundamentais na prevenção e manejo deste resíduo;

• Desenvolver a compreensão do processo da prevenção de resíduos e suas interfaces com o design. ATIVIDADES

• Aulas externas e Visitas à campo na Cooperativa de Catadores Autônomos de Papel, Papelão, Aparas e Materiais Reaproveitáveis (COOPAMARE) – Rua Galeno de Almeida, 659, esquina com a Rua João Moura, cidade de São Paulo;

• Seminários de apresentação; • Aulas expositivas; • Palestras com especialistas; • Avaliação continuada; • Desenvolvimento de projeto.

CRONOGRAMA (ANO 2014 – oferecimento às segundas)

SETEMBRO Aula 01

22/09 Aula Expositiva. Apresentação do programa da disciplina e suas questões focais: o design e a crise ambiental.

Aula 02 29/09

Aula Expositiva. Design e sustentabilidade na metrópole contemporânea.

OUTUBRO Aula 03

06/10 Palestra e Dinâmica. Uso compartilhado e Design: reflexões e práticas. M.Sc. Rosana Vasques. Aula Expositiva. Design Social – referências de projeto. O design como fator de inclusão social: do abandono à esperança.

Aula 04 13/10

Aula Expositiva. Eduardo Ferreira - COOPAMARE. Local: Sala 813, LAME, FAU-USP.

Aula 05 15/10

(quarta-feira)

Aula Externa. Visita às instalações da cooperativa para observação das atividades dos catadores e encontro com a comunidade local. COOPAMARE – Rua Galeno de Almeida, 659, esquina com a Rua João Moura, cidade de São Paulo. Discussão entre residentes, catadores e alunos com objetivo de analisar as barreiras do design sustentável e as possibilidades de implantação de programa de prevenção de resíduos sólidos. 17:00hs/ 18:00hs

Aula 06 20/10

Aulas Expositivas. 14:00-15:00hs. A Política Nacional de Resíduos Sólidos” – Profa. Dra. Teresa Vilac 15:30-16:30hs. “Gestão de Resíduos Sólidos na cidade de São Paulo” - Profa. Dra. Sylmara Gonçalves Dias (EACH-USP).

Aula 07 21/10

(terça-feira)

Lançamento do Livro: SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos (org.). Design, Resíduo & Dignidade. São Paulo: Editora Olhares, 2014. Local: Museu da Casa Brasileira, São Paulo-SP Horário: 19:30 hs.

Aula 08 Brainstorming e geração de idéias. Nesta data os alunos entregarão a relação nominal

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27/10 contendo a formação dos grupos de trabalho.

NOVEMBRO Aula 09

03/11 Aula Expositiva. O projeto de produtos sustentáveis. A interface entre prevenção de resíduos sólidos e a reciclagem. As várias vidas dos produtos e dos materiais: do descarte e disposição do lixo na cidade às cooperativas de catadores. O papel da educação ambiental do consumidor e o papel dos catadores de recicláveis na extensão da vida dos materiais. Atendimento aos grupos. Guideline para apresentação de projeto.

Aula 10 10/11

Seminário. Os alunos (grupos de trabalho) deverão apresentar as propostas e o programa dos projetos a serem desenvolvidos. Avaliação preliminar e discussão. Entrega dos arquivos digitais (arquivos .ppt ou .pdf).

Aula 11 17/11

Projeto Preliminar. Desenvolvimento. Atendimento aos grupos de trabalho.

Aula 12 24/11

Apresentação dos projetos preliminares. Com a participação de um membro da cooperativa de catadores (COOPAMARE). Discussão coletiva.

DEZEMBRO 2014 Aula 13

01/12 Projeto Final. Desenvolvimento e detalhamento de projeto pelas equipes de trabalho em sala de aula. Atendimento aos grupos de trabalho.

Aula 14 08/12

Projeto Final. Detalhamento de projeto pelas equipes de trabalho e finalização. Confecção dos modelos tridimensionais. Atendimento aos grupos de trabalho.

Projeto Final. Elaboração das pranchas sínteses pelas equipes de trabalho. Produção de material expositivo sobre os trabalhos realizados. Atendimento aos grupos de trabalho.

Aula 15 15/12

Apresentação Final. Exposição e crítica dos projetos apresentados pelas equipes. Encerramento do curso com a mostra dos trabalhos.

BIBLIOGRAFIA

AICHER, Otl. El mundo como proyecto. Barcelona: Gustavo Gili, 1994.

BARR, Stewart. Household Waste in Social Perspective: Values, Attitudes, Situation and Behaviour. Ashgate Pub Ltd, 2002.

BOZZI, Penélope e OROZA, Ernesto. Objets Reinventes. Paris : Editions Alternatives, 2002.

BROWNELL, Blaine. Transmaterial. A catalog of materials that redefine our physical environment. Princeton Architectural Press, 2006.

CARVALHO, Thaysa Rezende. A gestão de resíduos sólidos no Brasil: um estudo de caso da COOPAMARE. TFG apresentado à FAUUSP. São Paulo, 2004. Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos.

FENICHEL, Stephen. Plastic. The making of a synthetic century. New York, Harper Collins Publishers, 1996.

FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo, Paz e Terra, 2000.

FRY, Tony. Remakings. Ecology, Design, Philosophy. Sydney, Envirobook, 1994.

FUAD-LUKE, Alastair. Ecodesign. The sourcebook. San Francisco, Chronicle Books, 2002.

GONÇALVES-DIAS, Sylmara. Catadores: uma perspectiva de sua inserção no campo da indústria de reciclagem. Tese de doutorado apresentada ao PROCAM – USP, 2009.

HYETT, Paul. Guia Básica de la sostentabilidad. Barcelona, Gustavo Gili, 2004.

HIRATA, Márcia. Formação do espaço e o espaço da formação: contexto e prática do projeto participativo na região metropolitana de São Paulo. Dissertação de Mestrado apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2004. Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos.

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HOOKS, Bell. Teaching to transgress. Education as the practice of freedom. Routledge, New York, 1994.

IMHOFF, Daniel. Paper or Plastic: Searching for Solutions to an Overpackaged World. Sierra Club Books, 2005.

MAGALHÃES, Aloísio. O que o desenho industrial pode fazer pelo país. Revista Arcos. Rio de Janeiro, volume 1, 1998.

MANZINI, Ezio e VEZZOLI, Carlo. O desenvolvimento de Produtos Sustentáveis. Os requisitos ambientais dos produtos industriais. São Paulo, EDUSP, 2002.

MARGOLIN, Victor. Urban Artifacts: a theory of types. Urban Design studies, Volume 8, 2002.

MARGOLIN, Victor e MARGOLIN, Sylvia . Um modelo social de design: questões de prática e de pesquisa. Revista Design em Foco. Salvador, volume 1, jul.-dez., 2004.

McDOUNOUGH, Willian. Cradle to Cradle: Remarking the Way We Make Things. North Point Press, 2002.

McDOUGALL, Forbes R., WHITE, Peter R., FRANKE, Marina e HINDLE, Peter. Integrated Solid Waste Management: A Life Cycle Inventory. Wiley-Blackwell, 2001.

PAPANEK, Victor. The green imperative. Natural Design for the Real World. New York, Thames and Hudson, 1995.

ROYTE, Elizabeth. Garbage Land: On the Secret Trail of Trash. Little, Brown and Company, 2005.

SAKURAI, Tatiana. Brasil. Pais do Futuro? E dos Extremos?. In: MEMOrabilia. Critérios para o design de mobiliário doméstico para a experiência. Tese de Doutorado apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2012. Orientadora: Profa. Dra. Maria Cecilia Loschiavo dos Santos, p. 141 – 144.

SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Cidades de Plástico e de Papelão. O habitat informal dos moradores de rua em São Paulo, Los Angeles e Tóquio. Tese de Livre Docência apresentada à FAUUSP. São Paulo, 2003.

SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Educational experience in design for sustainability: enhancing a critical perspective among undergraduate students. In: WALKER, S. e GIARD, J. The handbook of design for sustainability. London, Bloomsbury, 2013, p. 273 - 282.

SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos (org.). Design, Resíduo & Dignidade. São Paulo, Editora Olhares, 2014.

SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Re-shaping design. A teaching experience at COOPAMARE. Listen to the recyclable collector’s voice. Cumulus Working papers, Helsinki, 2005.

SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo. Castoff/Outcast. Living on the street. In: T. Correl and P. Polk (eds). The cast-off recast. Recycling and the creative transformation of mass produced objects. Los Angeles, UCLA Fowler Museum of Cultural History, 1999.

STRASSER, Susan. Waste and Want: A Social History of Trash. Holt Paperbacks, 2000.

LIMA, V. F. T.; SAKURAI, T.; SANTOS, M. C. L. Teaching design in unsustainable conditions. In:Unmaking Waste Conference: Transforming Production and Consumption in Time and Place, 2015, Adelaide, Australia. Proceedings... Adelaide, 2015.

WHITELEY, Gillian. Junk. Art and the politics of Trash. London, IBTauris, 2011.

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE PROJETO GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES

Disciplina: AUP 177 – Projeto do Edifício e Dimensão Urbana

Tema:

Período:

Habitação vertical de alta densidade junto à estação de transporte de massa em centro de bairro periférico de São Paulo

2º Semestre de 2015 Quintas Feiras das 14 às 18 horas

Professor: Antonio Carlos Sant’Anna Jr.

TEMA: Ensino da teoria e prática do projeto de edificações, apoiado na solução de uma proposta de intervenção que considere a questão de edifícios para a habitação de interesse social, inseridos num bairro consolidado da cidade de São Paulo, podendo incorporar a ampliação do programa e discutir conjuntos multifuncionais. Estudar características dos projetos de edifícios habitacionais, seus fatores determinantes e meios de realização.

CONTEÚDO GERAL: Identificar a transformação do desenho em construção e suas relações com o meio: tecnologia, desenvolvimento socioeconômico, aspectos culturais e a cidade. Estudar o programa funcional e dimensionamento. Elaboração do projeto de um conjunto de edifícios habitacionais de alta densidade e verticalizados, conjugados a outros usos urbanos, dentro do princípio de “sustentabilidade” e “cidade compacta”.

CONTEÚDO ESPECÍFICO: O Governo do Estado vem realizando várias tentativas de diversificar a produção de habitação de interesse social em São Paulo e se interessa por projetos experimentais que visem abordar o problema de forma mais integrada ao transporte de massa (Metrô/CPTM/EMTU), abraçando a ideia de se ofertar moradia popular em edifícios altos, por meio de PPPs (Casa Paulista).

Recentemente, o programa na área central (Morada Paulista) foi promovido a partir de licitação para a definição de padrões urbanísticos norteadores desses empreendimentos (ver matéria em anexo, após bibliografia). O Instituto paulistano URBEM foi o vencedor dessa licitação e o Prof. Milton Braga da FAUUSP, que deste participa, explicitou os conceitos norteadores das intervenções em palestra realizada na FAU por ocasião da apresentação do programa pela Secretaria da Habitação/CDHU.

É objetivo principal da disciplina a verificação das potencialidades arquitetônicas e urbanísticas do provimento de habitação social em edifícios altos em conjuntos multiuso, conjugando investimentos públicos (habitação) e privados (outros usos).

Trata‐se, portanto, de uma disciplina de caráter experimental, entendendo‐se o papel da Universidade aquele de desbravar novos territórios do conhecimento, com vista à consolidação de cidades mais compactas, de acordo com o Paradigma da Sustentabilidade e da Modernidade Líquida, que advogam soluções mais fluidas para os espaços urbanos e arquitetônicos, com integração sistêmica, processos participativos e requalificação ambiental.

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MÉTODO DIDÁTICO: Os trabalhos serão desenvolvidos através de aulas teóricas, aulas práticas, palestras e seminários.

Os projetos serão desenvolvidos em equipes de dois ou três alunos, e serão apresentados em seminários para discussão e avaliação.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO: Aproveitamento no trabalho prático, participação nos seminários efrequência.

A avaliação será progressiva e considerará as etapas de trabalho e seminários de orientação. Cada apresentação corresponderá a uma nota. A nota final será a média das notas obtidas em cada apresentação. A avaliação seguirá o seguinte quadro de aspectos a serem levados em consideração, valorizando‐se a criatividade das propostas e soluções voltadas á sustentabilidade.

Conceituação do ProjetoLeitura do Sítio / Definição do Programa /Implantação/ Relação com o sitio e o entorno

Organização Funcional [Planta]Distribuição do programa / Fluxos / Circulação

Organização Espacial [Corte]Volumetria / Relações espaciais

Raciocínio ConstrutivoConceito Estrutural / Materialidade

ApresentaçãoExpressão / Linguagem / ClarezaConceito Final ‐ Soma das notas de cada etapa (T1, T2, T3 e T4) e divisão por 4.

O TRABALHO: A intervenção será feita em um terreno, próxima ao eixo do Parque Linear do Córrego Tiquatira na Zona Leste (extensão de aproximadamente 2,5 km., da Marginal do Tietê até a Av. São Miguel), ao longo do qual será implantado um novo corredor de ônibus que fará conexão com a linha existente da CPTM e a futura extensão da Linha Verde do Metrô (em direção à Guarulhos). Deverão ser aplicadas as diretrizes do novo PDE (Plano Diretor Estratégico) de 2014.

Inicialmente serão apresentadas, em seminário, experiências recentes em São Paulo, em construções voltadas para a habitação de interesse social. Serão também convidados arquitetos com experiência específica nessa área para apresentarem seus projetos e pesquisas.

ETAPAS DE PROJETO:

T1 ‐ Definição preliminar do programa de projeto; croquis da situação (planta 1:2.000), croquisda área (1:500) com o entorno imediato, fotos e desenhos de observação; descrição dascaracterísticas da ocupação pretendida e estudos exploratórios de hipóteses de intervenção:plantas gerais e corte esquemático com indicação dos usos, áreas, taxa de ocupação,coeficiente de aproveitamento e memorial sucinto.

T2 ‐ Estudo Preliminar: plantas gerais, cortes, elevações na escala 1:500 – unidades em escala1:100, modelo de estudo e perspectivas.

T3 ‐ Anteprojeto: plantas, cortes e elevações na escala de 1:250 – unidades em escala 1:50 comsistema construtivo, modelo(s) da(s) unidade(s) e perspectivas.

T4 ‐ Apresentação final, modelo e perspectivas.

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PROGRAMA DO PROJETO:

Trata‐se de um conjunto multiuso (habitação, comércio, trabalho, lazer e cultura) em terreno preferivelmente localizado numa ZEIS – Zona de Interesse Social.

Habitação Deverão ser previstas unidades habitacionais num mix de plantas diversas para comportar famílias de diferentes tamanhos e renda (HIS e HMP), conforme programa básico (1, 2 e 3 dormitórios), que poderá ser modificado pelos alunos participantes da disciplina com a anuência dos professores.

Os edifícios deverão ter elevadores e escadas de segurança, além de espaços de uso coletivo. Bicicletários deverão ser previstos junto às entradas dos edifícios.

Comércio Deverá ser previsto espaço comercial no conjunto, localizado nos dois primeiros andares das construções e preferivelmente distribuído ao longo dos espaços públicos adjacentes.

Trabalho Deverão ser previstos espaços para o trabalho, salas para escritórios, salas para cursos, auditório e um centro para inclusão digital. Vagas para estacionamento de automóveis (junto ao comércio e áreas destinadas ao trabalho) devem ser previstas.

Lazer e cultura O complexo deverá incluir: quadras poliesportivas ao ar livre, playground, anfiteatro ao ar livre, espaço multiuso com quadra poliesportiva coberta, outros equipamentos sociais julgados convenientes.

Os alunos poderão sugerir outras atividades que possam qualificar as relações humanas no conjunto multiuso proposto. Legislação incidente a ser consultada: • NBR 9050. • Legislação Ambiental. • Código Sanitário e atender ao regulamento de segurança contra incêndio previsto no Decreto Estadual n.º 46.076/01 de 31/08/01 do Corpo de Bombeiros. • Atendimento ao Plano Diretor do Município de São Paulo. • LEI Nº 13.276, 04 DE JANEIRO DE 2002: torna obrigatória a execução de reservatório para as águas coletadas por coberturas e pavimentos nos lotes, edificados ou não, que tenham área impermeabilizada superior a 500m². BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BLASI, C., PADOVANO, G. Ipotesi di progetto per la società liquida. Roma: Novalogos, 2013. BONDUKI, N. Habitar São Paulo. São Paulo: reflexões sobre a gestão urbana. São Paulo: Estação Liberdade, 2000. GONÇALVES, J. C. S. A Sustentabilidade do Edifício Alto – Uma nova geração de edifícios altos e sua inserção urbana. Tese de doutorado. São Paulo: FAUUSP, 2003. ROGERS, R. Cidades para um pequeno planeta. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1997. PADOVANO, B.R. Arquitetura e globalização: a experiência de projetar na China. São Paulo: FAUUSP, Tese de livre docência, 2007. PADOVANO, B.R., NAMUR, M., BERTACCHINI SALA, P.. São Paulo: em busca da sustentabilidade. São Paulo: EDUSP e PINI, 2012.

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Universidade de São Paulo Faculdade de Arquitetura e Urbanismo Departamento de Projeto Grupo de Disciplinas de Desenho Industrial

Disciplina AUP - 0481 Arquitetura Humanitária: Uma Experiência Construtiva Horário: quinta-feira das 14 às 18h- 2º semestre de 2015

Professores: Dra. Lara Leite Barbosa

Tema do Projeto: Arquitetura Humanitária

1. ObjetivosEstudar as especificidades de projetos para fins humanitários. Projetar estruturas temporárias que também possam atender contextos como o de acampamentos,

serviços emergenciais, etc. Experimentar a construção de modelos tridimensionais de elementos componíveis.

2. ConteúdoA disciplina parte de questões sociais decorrentes dos desastres naturais para estudar estruturas

temporárias. Propõe a construção de modelos tridimensionais de produtos e componentes relacionados à edificação com

tema emergencial.

A disciplina, a partir de três aulas teóricas, de um seminário, um WORKSHOP CRIATIVO (em grupos) e exercícios pretende desenvolver o tema da arquitetura humanitária.

Tema das aulas teóricas:

Aula 1: Introdução à arquitetura humanitária: porque os projetos são colaborativos e com formação de equipes multidisciplinares.

Aula 2: Os desastres naturais no Brasil: aspectos contextuais para as fases de resposta e reabilitação. Aula 3: O que é arquitetura temporária: definições, tipos e como projetar.

Seminário sobre o livro Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster, de Esther Charlesworth.

Tema do WORKSHOP: Uma experiência com a arquitetura humanitária. Exercício de leituras e experimentações a partir dos projetos: 1- Voluntary Architects’ Network (VAN)/ Shigeru Ban: Paper Tube Refugee Shelter Kit;2- Voluntary Architects’ Network (VAN)/ Shigeru Ban: Paper Partition System 4 (PPS4);3- Núcleo Habitat sem Fronteiras (NOAH): APIS Project.Apresentação das ideias de projeto no formato Pecha Kucha, em sete minutos.

Os exercícios irão explorar: Análise dos componentes de um subsistema construtivo (estrutura, vedação, cobertura, esquadria, etc.) a

partir da escolha de uma obra arquitetônica como estudo de caso. Elaboração de estudos sobre montagem e desmontagem, encaixes com diferentes materiais e

detalhamentos. Confecção dos modelos físicos em escala a definir. Desenvolvimento da percepção do espaço arquitetônico construído: do desenho à execução.

3. ObservaçõesA disciplina ocorrerá no LABORATÓRIO DE MODELOS E ENSAIOS – LAME.

Esta disciplina não permite recuperação.

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4. Cronograma

Mês-Dia Atividades

Agosto

06 Apresentação da disciplina, da metodologia para o seu desenvolvimento e critérios para avaliação.

13 Aula 1: Introdução à arquitetura humanitária: porque os projetos são colaborativos e com formação de equipes multidisciplinares. Reflexão sobre como os arquitetos podem trabalhar em contextos emergenciais.

20 Aula 2: Os desastres naturais no Brasil: aspectos contextuais para as fases de resposta e reabilitação.

27 Aula 3: O que é arquitetura temporária: definições, tipos e como projetar.

Setembro

03 Seminário sobre o livro Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster, de Esther Charlesworth.

17 Desenvolvimento do WORKSHOP CRIATIVO (em grupos): Uma experiência com a arquitetura humanitária. Leituras dos projetos: Voluntary Architects’ Network (VAN): Paper Partition System 4 (PPS4) e Paper Tube Refugge Shelter Kit; Núcleo Habitat sem Fronteiras (NOAH): APIS Project. Apresentação das ideias de projeto no formato Pecha Kucha, em sete minutos.

24 Preparação para o EXERCÍCIO: Análise dos componentes de um subsistema construtivo (estrutura, vedação, cobertura, esquadria, etc.) a partir da escolha de uma obra arquitetônica como estudo de caso.

Outubro 01 Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Elaboração de estudos sobre montagem e desmontagem,

encaixes com diferentes materiais e detalhamentos. Pesquisa complementar para finalização das propostas.

08 Projeto de produção para confecção dos modelos físicos. Estudos e levantamentos sobre requisitos para produção, materiais disponíveis, equipamentos, fornecedores.

15 Desenvolvimento de bases e preparação para produção: do desenho à execução. Orientação dos grupos.

22 Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos.

29 Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos.

Novembro

05 Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos.

12 Desenvolvimento do EXERCÍCIO: Confecção dos modelos físicos.

19 Avaliação final: Desenvolvimento da percepção do espaço arquitetônico construído: do desenho à execução.

26 Fechamento de notas. Devolutiva com as notas finais.

5. Bibliografia

ARCHITECTURE FOR HUMANITY (editor). Design like you give a damn: architectural responses to humanitarian crises. New York: Metropolis Books, 2006.

ARCHITECTURE FOR HUMANITY (editor). Design like you give a damn [2]: architectural responses to humanitarian crises. New York: Metropolis Books, 2012.

AYSAN, Y.; DAVIS, I. Disasters and the Small Dwelling. London: James & James, 1992.

BAN, S.; BELL, EUGENIA (editor). Shigeru Ban. New York: Princeton Architectural Press, 2001.

BAN, S.; KEIO UNIVERSITY SFC BAN LABORATORY. Voluntary Architects’ Network. Making Architecture, Nurturing People: From Rwanda to Haiti. Tokyo: INAX Publishing, 2010.

BONSIEPE, Gui. Teoria y Practica del Diseño Industrial. Barcelona: G.Gili, 1978.

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3

CHARLESWORTH, E. Humanitarian Architecture: 15 stories of architects working after disaster. New York: Routledge, 2014.

DAVIS, I. Arquitectura de emergência. Barcelona: Gustavo Gilli, 1980.

ECHAVARRIA, M. Arquitetura portátil. Entornos impredecibles. Barcelona: Structure, 2005.

ENGEL, Heino. Sistemas de Estruturas, São Paulo: Hemus Edit., 1981.

OTTO, Frei et alii. Arquitectura Adaptable. Barcelona: G.Gili, 1979.

VALENCIO, N.; SIENA, M.; MARCHEZINI, V.; GONÇALVES, J. (Org.) Sociologia dos desastres – construção, interfaces e perspectivas no Brasil – volume I. São Carlos : RiMa Editora, 2009.

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE PROJETO Disciplina: AUP2403 - Metodologia de Projeto de Design (Design Methodology) 5ª feira 18h50 às 22h30 Obs.: cópia reformatada da ementa júpiter. Créditos Aula: 4 Créditos Trabalho: 0 Carga Horária Total: 60 h

Objetivos:

1. Oferecer uma visão panorâmica das várias modalidades, técnicas e ênfases representativas da prática mais técnica e rigorosa de projeto em design.

2. Sistematizar conteúdos sobre métodos de projeto acumulados pelos alunos, de modo fragmentado e esparso, ao longo de suas formações.

3. Subsidiar metodologicamente a evolução dos trabalhos dos alunos em seus projetos de conclusão de curso

Professor: Luís Cláudio Portugal do Nascimento

Programa

Conceituações de “método”. Aspectos fundamentais dos métodos de projeto na área do design (gráfico e de produto) e seus desdobramentos em termos de técnicas específicas

Conceitos de “método”. Metodologia e método. Método como técnica, maneira, caminho. Fins e meios, “quês” e “comos”. Objetivos substantivos e objetivos operacionais. Especificidades do método clássico de projeto de design. Métodos alternativos de projeto. Método científico e método de projeto. Métodos nas artes plásticas e métodos no design. Desenvolvimento de projetos em design como processo heurístico e não como técnica algorítmica. Evoluções do método clássico de projeto em design. Fases genéricas essenciais de projetos de design. Design sistemático, fundamentado em pesquisa. Pesquisa e desenvolvimento. Pré-pesquisa. Definição do problema inicial. Graus de abstração e de recuo na enunciação do problema inicial, sob forma de solução concreta ou de problema abstrato. Definição das necessidades. Elaboração de cronogramas e planos de trabalho. Design centrado no usuário. Identificação das bases críticas de informação aplicáveis caso a caso. Técnicas de coleta de dados. Fontes de dados. Técnicas de tratamento e análise de dados. Elaboração do relatório de pesquisa, sistematizando e sintetizando informações. Redação técnica dos requisitos de projeto.

Geração de alternativas. Técnicas específicas de criatividade em projetos de design. Formulação de critérios de filtragem. Matrizes de seleção quantitativas e qualitativas. Geração de subalternativas. Detalhamento de projeto. Técnicas de representação bidimensional – e, no caso de design de produto, também tridimensional – como ferramentas de projeto. Testes, ensaios e outras formas de feedback. C omunicação de resultados. Ética da interação interpessoal com clientes, fornecedores, informantes, auxiliares técnicos, especialistas, colegas da própria equipe e, acima de tudo, com usuários e seus correlatos. Fundamentos de apresentação oral de projetos. Panorama da bibliografia técnica especializada em metodologia de projeto em design

Avaliação / Método

Método de ensino: Aulas expositivas teóricas, acompanhadas de sessões de discussão e de sessões de trabalho assistido em classe.

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Método: Vários trabalhos programados ao longo do semestre.

Critério

(1) Medida do percebido envolvimento de cada aluno com o conteúdo da matéria, (2) medida dapercebida aderência à proposta dos trabalhos, (3) medida da percebida transparência comunicadapelos alunos no processo de evolução de seus resultados, (4) medida da percebida riqueza eexuberância do processo de realização dos trabalhos, (5) medida do percebido domínio técnico-formal na expressão dos resultados e (6) medida da percebida participação em classe.

Norma de Recuperação

Esta disciplina não prevê recurso à recuperação.

Bibliografia

Bibliografia:

ALEXANDER, C hristopher. Notes on the synthesis of form. C ambridge: Harvard University Press, 1964. / ARC HER, Leonard Bruce. Systematic method for designers. Londres: Design C ouncil, 1965. / ARC HER, Leonard Bruce. Design awareness and planned creativity in industry. Ottawa: Office of Design, Department of Industry, Trade and C ommerce, 1974. / BAC K, Nelson. Metodologia de projeto de produtos industriais. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1983. / BAXTER, Mike. Projeto de produto: Guia prático para o desenvolvimento de novos produtos. São Paulo: Edgard Blücher, 1998 e 2000. / BOMFIM, Gustavo Amarante; NAGEL, Klaus-Dieter e ROSSI, Lia Mônica. Fundamentos de uma metodologia para desenvolvimento de produtos. Rio de Janeiro: C oppe/UFRJ, 1977. / BOMFIM, Gustavo Amarante. Metodologia para desenvolvimento de projetos. C ampina Grande: Ed. Universitária da UFPB, 1995. / BONSIEPE, Gui. Teoría y práctica del diseño industrial: Elementos para una manualística crítica. Barcelona: Gustavo Gili, 1978. / BROADBENT, Geoffrey e outros. Metodología del diseño arquitectónico. Barcelona: Gustavo Gili, 1971. / C ROSS, Nigel. Engineering Design Methods: Strategies for Product Design (4th ed.). C hichester (Inglaterra): Wiley, 2008. / JONES, John C hristopher. Essays in design. C hichester (Inglaterra): Wiley, 1984. / JONES, John C hristopher. Design methods (2nd. ed.). Nova Iorque: Van Nostrand Reinhold, 1992. / MOORE, Gary T. (ed.). Emerging methods in environmental design and planning. C ambridge: MIT Press, 1973. / MUNARI, Bruno. Das coisas nascem coisas. São Paulo: Martins Fontes, 1998. / RODRÍGUEZ, Gerardo M. Manual de diseño industrial. C idade do México: Gustavo Gili, 1986? / SC HMITTEL, Wolfgang. Process visual: Development of a corporate identity. Zurique: ABC , 1978.

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Proposta do projeto individual voltado ao atendimento de um problema de design gráfico, de design de produto e/ou de design de serviços a ser desenvolvido, ao longo

do segundo semestre de 2014, pelos alunos da disciplina optativa “Metodologia de Projeto

de Design”, ministrada, majoritariamente, para alunos do final do Curso de Design da

Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, em São Paulo, por

Luís Cláudio Portugal do Nascimento, sendo distribuída em 16 de outubro de 2014

1. Enunciado: Desenvolver uma solução para um problema localizado no âmbito do design gráfico, dodesign de produto e/ou do design de serviços.

2. Os projetos deverão ser conduzidos individualmente.3. A escolha do tema dos projetos (e da necessidade a que se referem) é livre.4. Os projetos deverão apresentar baixa ou baixa-média complexidade.5. Alunos em final de curso poderão, eventualmente, fazer coincidir o tema de seus futuros

ou atuais TCCs (ou TFGs) e o tema do projeto a ser desenvolvido nesta disciplina, desdeque não haja prejuízo pedagógico para esta proposta e que os trabalhos desenvolvidosnesta disciplina sejam por todos compreendidos como restritos a seu âmbito interno,respeitando-se as diretrizes dos orientadores dos TCCs (ou TFGs) dos alunos no queconcerne a estes TCCs (ou TFGs) e, por outro lado, as diretrizes do orientador destadisciplina no que concerne à sua dinâmica específica.

6. Na fase de pesquisa, os alunos deverão interagir com, ao menos, cinco usuáriosprospectivos de seus projetos.

7. Na subfase de projeto, os trabalhos deverão incluir, no mínimo, a geração de cincopartidos projetuais suficientemente distintos.

8. A subfase de projeto deverá incluir, no mínimo, dois ciclos criativos de geração dealternativas.

9. Os alunos deverão elaborar um relatório da fase de pesquisa ao término da mesma.10. Os projetos deverão ser originados a partir de um problema formulado em forma de

problema, em termos abstratos, sintetizando a(s) necessidade(s) a que o esforço projetualbuscará atender.

11. Na subfase de projeto, os alunos deverão desenvolver modelos de representação bi e/outridimensional de, ao menos, três partidos projetuais considerados mais promissores.

12. Recomenda-se, como regras de formatação propositivas e não-impositivas, que os relatórios dos projetos sejam editados: em formato A4-V; em fonte neutra; composta em corpo 12; com entrelinha 1,5; com margens de 3 cm (esquerda) x 2 cm x 2 cm x 2 cm; em páginasnumeradas, exceto a capa.

13. Sugere-se, também, que os volumes sejam espiralados (e não acondicionados emenvelopes

plásticos, ou pastas, de dimensões superiores às do formato A4). 14. O projeto a ser desenvolvido deverá ser compreendido como uma reunião de dez

exercícios segmentados, ainda que sequencialmente ordenados e sucessivamenteinterdependentes

15. Os alunos deverão também submeter um CD ou DVD de dados (que será arquivado com oprofessor), constando em seu exterior informação de título e autoria, contendo:

15.1. o arquivo das telas da apresentação oral final;15.2. o arquivo das pranchas de visualização também submetidas.

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16. Cronograma proposto para o projeto:16.0. Exerc. 0: em 19-09, realizar: tomada de conhecimento das características gerais desta proposta. 16.1. Exerc. 1: em 02-10, apresentar: lista preliminar de alternativas de tópicos de projeto. 16.2. Exerc. 2: em 16-10, apresentar: ampliação da lista de possíveis temas de projeto e filtragem prévia

de três a cinco alternativas potencialmente mais exuberantes. 16.3. Exerc. 3: em 30-10, apresentar: exposição oral do conjunto dos dados levantados por cada aluno. 16.4. Exerc. 4: em 06-11, apresentar: entrega dos relatórios de pesquisa e dos requisitos de projeto. 16.5. Exerc. 5: em 13-11 apresentar: apresentação das alternativas geradas de grandes partidos. 16.6. Exerc. 6: em 04-12, apresentar: apresentação das subalternativas geradas. 16.7. Exerc. 7: em 11-12, apresentar: apresentação do detalhamento dos projetos. 16.8. Exerc. 8: em 18-12, apresentar: apresentação dos resultados da subfase de projeto. 16.9. Exerc. 9: em 15-01, apresentar: entrega de toda documentação do projeto,

sob forma de pranchas, relatórios impressos e de modelos de representação que simulem aspectos do projeto

desenvolvido. 16.10. Exerc. 10: em 22-01: apresentação oral final em classe

(com entrega complementar de um CD, ou DVD, contendo as

telas da apresentação final, além de toda documentação do projeto).

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1601103 - CULTURA, PAISAGEM E CIDADE (optativa interdepartamental)Profs. Resp. Euler Sandevillehorário: sextas-feiras, das 12 às 14 hs

TEMA: SÃO PAULO: UMA CIDADE EM CONSTRUÇÃO E A CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS CONTEMPORÂNEOS

“Pertence verdadeiramente ao seu tempo, é verdadeiramente contemporâneo,aquele que não coincide perfeitamente com este, nem está adequado às suas pretensões e é, portanto, nesse sentido, inatual; mas, exatamente por isso, exatamente através desse deslocamento e desse anacronismo, ele é capaz, mais do que os outros, de perceber e apreender seu tempo”

“Mas o que vê quem vê o seu tempo, o sorriso demente do seu século?”

Agamben, O que é contemporâneo? (2006)

ObjetivosAdotar uma abordagem interdisciplinar em estudos da paisagem e do ambiente como espaço vivenciado como ação cultural e como produção social, do ponto de vista da participação nas transformações do espaço, das formas de valoração e representação das questões das heranças históricas. A cada oferecimento da disciplina é escolhido um tema contemporâneo de estudos da paisagem, que permite desenvolver estudos das interações entre cultura, paisagem e cidade, com enfoque interdisciplinar, a partir de casos de estudo e debates.

APRESENTAÇÃO: INTERAÇÕES ESCALARES NA COMPREENSÃO DA PAISAGEM 07/08 - Apresentação da disciplina. Aula expositiva apresentando o sítio metropolitano e sua inserção regional do ponto de vista ambiental e da urbanização.

MÓDULO I: EVOLUÇÃO URBANA, PAISAGEM E CULTURA EM UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA (14/08 a 28/08, 3 aulas)Aulas expositivas apresentando relações entre a configuração do urbano e a cultura artística na modernidade e no segundo pós-guerra em São Paulo.

MÓDULO II: ESTRUTURA URBANA E AMBIENTAL DA CIDADE: ALGUMAS CONTRADIÇÕES E POSSIBILIDADES EM CURSO (04/09 a 25/09, 3 aulas, 11/09 - Semana da Pátria)Aulas expositivas apresentando a atual estruturação urbana e ambiental de São Paulo decorrente dos processos históricos de configuração da paisagem e algumas áreas estratégicas de investimento público e privado em renovação urbana previstas a partir de políticas públicas e de alternativas a esse modelo. Previsão de conteúdo: A estrutura urbana e ambiental atual; Eixos de desenvolvimento ZL e Orla Ferroviária; Uma nova abordagem com os Territórios de Interesse da Cultura e da Paisagem).

MÓDULO III: CULTURA, PAISAGEM E CIDADE: ESTUDOS TEMÁTICOS1. ESPAÇOS DE FRUIÇÃO DA NATUREZA NA CIDADE (02/10 a 16/10, 3 aulasexpositivas). Previsão de conteúdo: Natureza e cidade: aspectos simbólicos e funçõesambientais. Unidades de Conservação e uso público, percursos possíveis pela cidade.Parque Estadual do Jaraguá; APA do Carmo e APA do Tietê; Parques na Zona Sul daCompensação Ambiental do Rodoanel.2. A CIDADE COMO ESPAÇO EDUCATIVO E O ESPAÇO EDUCATIVO NA CIDADE(23/10 a 06/11, 3 aulas expositivas com convidados). Previsão de conteúdo: O espaço

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educativo: do Convênio Escolar ao CEU, a arquitetura moderna como visão da cidade; A cidade como espaço educativo: experiências na construção atual de territórios educativos;Jovens em situação de vulnerabilidade no espaço público.3. COLETIVOS CULTURAIS E MOVIMENTOS DE MASSA NO ESPAÇO URBANO A PARTIR DE 2013 (13/11 a 27/11, 3 aulas). Seminários sobre os movimentos de rua desde2013. Coletivos de cultura - desigualdades socioespaciais e autonomia criativa (aula expositiva com convidados ou seminários).4. COMUNICAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS (04/12, debate e entrega do trabalho final).

avaliação: Participação em aulas (3,0) e seminários (4,5). Trabalho final (3,0) estabelecendo uma reflexão sobre a relação entre paisagem, cultura e desenvolvimento urbano na cidade de São Paulo a partir da problematização de processos de comunicação e construção de sentidos.

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FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE PROJETO GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROJETO DE EDIFICAÇÕES

Disciplina: AUP0171 – Arquitetura – Projeto / OPTATIVA I

Professores: Antonio Carlos Sant’Anna Junior Rosana Helena Miranda

Período: Segundo Semestre de 2015 Sextas-feiras das 14 às 18 horas

Tema: Um projeto arquitetônico contemporâneo na cidade histórica / PRIH-Luz

1. Introdução

O plano da disciplina tem como ênfase a questão habitacional no centro da cidade e o “como fazer” um projeto arquitetônico contemporâneo na cidade histórica.

Trata-se de trabalhar um conjunto edificado, enquanto escala urbana, estudando-se toda a gama de variantes que irão interferir numa proposta de desenvolvimento e construção de um pequeno setor da cidade. Ou seja, deverão ser estudadas as questões ligadas ao Desenho Urbano.

O projeto dos edifícios deverá levar em conta desde a sua inserção no tecido urbano, no projeto urbano ao qual ele pertence; até a resolução dos problemas ligados a efetiva realização das obras, numa etapa de anteprojeto.

Entende-se que a cidade é o território essencial para a ação do arquiteto, e é nesse espaço que o seu trabalho terá forte política, pois estará no centro da transformação das relações e condições de existência humanas. Essa consciência de que o eixo da ação é político, incorpora obrigatoriamente o estudo de todas as demais componentes do espaço urbano: físicas, históricas, sociais, econômicas, estéticas, poéticas, etc.

1. Objetivos

Três pontos de partida para o projeto arquitetônico: a partir do lugar, a partir do programa e a partir da construção. Estudos e exercícios de projeto da forma arquitetônica a partir do lugar, do programa e da construção.

A idéia de projeto e a forma da arquitetura decorrente de articulação desses três pontos de partida (o partido):

Arquitetura do Lugar: A relação entre a arquitetura do Edifício e o Desenho da Cidade.

A disciplina tem um conjunto de interesses que se inicia pelo estudo urbanístico de um pequeno setor da cidade para chegar à proposta arquitetônica de um conjunto de edifícios, dentro do entorno mais amplo em estudo.

Procurar abordar aspectos ligados ao Desenho Urbano, no sentido de conciliar a forma, a função privada, bem como os espaços públicos do edifício com os da cidade.

Familiarizar o aluno com a região da cidade onde se dará a intervenção (do poder público municipal), bem como conhecer a sua história, a evolução de sua trama urbana, a localização dos referenciais básicos existentes e a diversidade de usos e ocupação do solo. Essa compreensão será fundamental para o estabelecimento de Diretrizes Urbanas. Essas diretrizes deverão ser obedecidas pelos projetos dos conjuntos de edifícios, dando a eles, por consequência, melhor embasamento.

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Fortalecer no aluno, a capacidade de analisar as várias alternativas de solução para um mesmo problema, comparando-as, encontrando a melhor resposta, ao mesmo tempo em que necessitará encontrar as respectivas fundamentações para a solução apresentada.

Observar que a visão lógica de um projeto urbano, junto a cada edifício, deve representar peças que se encaixam na trama urbana.

Pretende-se uma ação vitalizadora, que reconheça a função estratégica que a área em estudo teve para a formação urbana de São Paulo, e o papel que possa desempenhar em sua atual configuração.

Arquitetura do Programa: Partido arquitetônico a partir do estudo, análise crítica e “reelaboração” do programa de necessidades, diretrizes e parâmetros estabelecidos pelo cliente (administração municipal).

Propor espaços interiores e exteriores integrados, de maneira a resultar num conjunto íntegro e articulado.

Exercitar o dimensionamento dos ambientes, a organização das funções, e demais aspectos exatos do processo de projeto.

Arquitetura da Construção: A forma arquitetônica e o raciocínio construtivo. A geometria da forma e a lógica dos processos construtivos (projetar a construção do edifício). A forma decorrente do encadeamento das etapas e processos de construção (montagem) do edifício.

Incorporar todas as variantes de caráter construtivo que darão forma à edificação. Conciliar os vários sistemas do processo construtivo que interferem na organização final dos espaços.

Praticar a representação gráfica de um edifício ao nível de um Projeto Básico, respeitando Normas Técnicas e Convenções. O Desenho Arquitetônico como ferramenta e linguagem para poder articular o raciocínio construtivo e o raciocínio geométrico da forma da arquitetura do edifício.

2. Metodologia

A ênfase será o projeto como pesquisa.

Programação dos Trabalhos:

A disciplina se inicia com uma etapa de informações, onde haverá a apresentação, em aulas expositivas, da problemática, tanto das questões do Desenho Urbano, quanto dos problemas específicos da área em estudo, bem como visita monitorada. Dessas informações deverá resultar um relatório contendo textos e ilustrações onde fique demonstrada a compreensão do problema em estudo. Cada um dos relatórios será desenvolvido em equipes de três alunos. Isto suscitará o debate das ideias entre os componentes de cada equipe enriquecendo o processo de aprendizado.

A etapa seguinte, desenvolvida em equipe de três alunos, será a pré-proposta para o redesenho desse setor urbano, segundo novas funções, adequado ao processo de revitalização pretendido. Esse estudo poderá ter uma feição preliminar apoiada em um projeto sensível.

A seguir será desenvolvida, também em equipe, a proposta de um conjunto de edifícios com funções diversificadas, nesta etapa enquanto Partido, com programas definidos pela disciplina, pertencentes ao projeto de Desenho Urbano apresentado na etapa anterior.

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Fechando o semestre, trata-se da revisão do estudo do conjunto edificado, com estudo mais desenvolvido para um edifício, ou pequeno conjunto de edifícios, enquanto edificação, até o anteprojeto.

Procedimento de aula:

• A turma será dividida em equipes com três alunos;• A reunião de orientação será com as equipes de três alunos;• Cada equipe de três alunos se reunirá, semanalmente, com o professor duranteaproximadamente 30 minutos. A produção semanal de cada equipe será discutida e avaliada peloprofessor;• A equipe deverá controlar o tempo da reunião, com questões e discussões objetivas para aelaboração do projeto, baseadas na produção realizada durante a semana. O plano de trabalho e ocronograma precisam ser controlados pela equipe.

Prática de Projeto de Arquitetura: reunião

Quatro horas de trabalho semanal em estúdio, incluindo a reunião com o professor para discussão, orientação e avaliação do trabalho e do projeto.

A cada reunião (aula) deverão ser trazidos os trabalhos, sempre atualizados para o acompanhamento e comentários do professor. Esses comentários deverão ser absorvidos por todos os alunos (membros da equipe) no desenvolvimento de seus respectivos trabalhos, portanto a participação de todos em todas as aulas é fundamental.

A presença e a participação de cada aluno serão controladas pelo professor, a cada reunião (aula), em folha própria.

Para fins de registro sistemático de todo o processo de produção, cada aluno deverá ter uma pasta A3 (“diário de bordo”), onde colocará todos os esboços, rascunhos, ideias, textos, etc., produzidos e devidamente datados, tenham ou não sido aproveitados no projeto final.

Esta pasta será importante na avaliação final do semestre, como referência da participação de seu autor, contando ponto para a avaliação final.

3. LugarVERSÃO P

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Todos os trabalhos, previstos para serem desenvolvidos neste semestre, terão como base a área compreendida entre o quadrilátero das ruas João Teodoro, Avenida do estado, Ferrovia, Avenida Tiradentes até Rua João Teodoro. Poderão ser utilizados terrenos de HIS e HMP já construídos como projeto alternativo ao existente nas áreas lindeiras à Rua 25 de janeiro.

OBSERVAÇÕES:

Caso sejam escolhidos os terrenos (as 2 laterais da Rua 25 de Janeiro) com uma área total de aproximadamente 20.000 m². Deverá ser considerado um C.A.= 2,5 e um T.O.= 0,7 ( a área permeável mínima é de 15% da área total do terreno). Para obter os documentos listados abaixo, os alunos deverão acessar o site da disciplina: http://www.usp.br/fau/cursos/graduacao/arq_urbanismo/disciplinas/aup0171/index.html:

• Arquivos em dwg da área específica e seu entorno;

• Desenhos das fachadas da Igreja de São Cristóvão, cedidos pelo arquiteto Paulo Bastos, autor do projeto de restauro da igreja;

• Dados referenciais;

• Foto aérea e fotos do local;

• Legislação atinente ao centro de São Paulo e à região específica.

4. Programa Arquitetônico

Habitação de interesse social e seus complementos. Comércio e serviços.

Habitação de interesse social, conjunto de equipamentos urbanos (educacionais, culturais, esportivos e de lazer), comércio e serviços.

4.1. Habitação de Interesse Social – H.I.S. (no mínimo 50% da área construída de habitações)

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Habitação diversificada (quitinete, um dormitório e dois dormitórios) com comércio e serviços no térreo (uma loja para cada dez apartamentos). Os apartamentos H.I.S. não têm vagas para automóveis.

4.1.1. cozinha, banheiro e um cômodo (sala/dormitório).

Área aproximada: 20 - 25m².

4.1.2. cozinha, banheiro e dois cômodos (sala + um dormitório).

Área aproximada: 30 -35m².

4.1.3. cozinha, banheiro e três cômodos (sala + dois dormitórios). Área máxima: 45 - 50m² (área máxima)

4.2. Habitação do Mercado Popular – H.M.P. (no máximo 50% da área construída de habitações)

Habitação com dois ou três dormitórios. Área aproximada: 65 -70m² (área máxima). Uma vaga de estacionamento.

Obs.: A área construída de uso habitacional (incluindo as áreas comuns: corredores, escadas, elevadores, etc.) não deverá ultrapassar os 80% da área construída total; o restante deverá ser ocupado pelas atividades de comércio e serviços e os equipamentos urbanos, que atenderão também as demandas do entorno.

4.2. Conjunto de Equipamentos Urbanos

Conjunto de equipamentos urbanos municipais (educacionais, culturais, esportivos e de lazer). O conjunto de equipamentos será definido pelas equipes a partir da seguinte relação:

4.2.1. Educação

4.2.1.1. Centro de Educação Infantil – CEI (integração de Creche e Escola Municipal de Educação Infantil – EMEI) 14 salas de atividades e dois berçários (até 12 meses e entre 12 e 24 meses) Crianças de seis meses a seis anos e onze meses em período integral. Área aproximada: 3600m².

4.2.2. Cultura

4.2.2.1. Biblioteca Pública Capacidade para 20 mil volumes. Área aproximada: 900m² - 1000m². Sala, varanda e jardim de leitura.

4.2.2.2. Telecentro Equipamento do Governo Digital, anexo à Biblioteca, com 30 computadores com acesso à internet, para cursos de informática, pesquisas, informações e serviços municipais e correio eletrônico. Área aproximada: 120m².

4.2.2.3. Teatro Municipal Capacidade para 450 lugares, palco de 200m² e dez metros de pé-direito, cabine som/luz, camarins (e sala de ensaio para 120 lugares) e saguão de acolhimento (150m² a 200m²). Área total aproximadamente: 900m² - 1000m². Praça do Teatro para apresentações e projeções ao ar livre. Área aproximada entre 2000m² e 2500m².

4.2.2.4. Casa de Cultura Ateliês de artes plásticas, estúdios de música, rádio/tv., vídeo e fotografia.

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Salão de dança (compartilhado com salão de ginástica) e área de exposições no saguão do Teatro. Área aproximada: 1000m².

4.2.2.5. Padaria-Escola Para formar padeiros e confeiteiros, aulas de culinária e nutrição. Pães e doces consumidos pelos alunos das escolas. Durante os finais de semana é utilizada como cozinha comunitária para festas. Área aproximada: 150m².

4.2.3. Esporte e Lazer

4.2.3.1. Ginásio de Esportes Quadra poliesportiva coberta (pé-direito mínimo de 7 metros) com arquibancada para 120 lugares, salão de ginástica (com espelho e barra) e vestiários. Área aproximada: 900m².

4.2.3.2. Balneário Municipal Conjunto aquático formado por uma piscina infantil (100m², 40cm de profundidade), uma piscina de recreação (160m², 80cm de profundidade), uma piscina para treino (320m², 120cm de profundidade) e solário (área entre 3 a 4 vezes a área das piscinas), vestiários, salas do médico e salva-vidas e sala de máquinas, bombas e depósitos. Área aproximada: 3000m².

4.3. Infra-estrutura e Desenho Urbano

4.3.1. Circulação pedestre: transposição ferrovia e avenida.

4.3.2. Circulação pedestre: galerias de passagem (ligação com a Rua São Caetano)

4.3.3. Micro-drenagem urbana (piscininhas)

4.3.4. Passeios: ruas, largos, praças (cabos subterrâneos, pavimentação e arborização)

5. Bibliografia Básica

BONDUKI, N. ORIGENS DA HABITAÇÃO SOCIAL NO BRASIL. São Paulo: Estação Liberdade, 1998. BRAZ, P.J. SALA SÃO PAULO, CAFÉ, FERROVIA E A METRÓPOLE. São Paulo: Arquivo do Estado / Secretaria do Estado da Cultura, 2001. CESAR, R. de C.; FRANCO, L.R.C.; BRUNA, P.J.V. ÁREA DA LUZ, RENOVAÇÃO URBANA EM SÃO PAULO. São Paulo: Editora Perspectiva, 1977. DEL RIO, Vicente. INTRODUÇÃO AO DESENHO URBANO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO. São Paulo: Editora Pini, 1989 DIAFÉRIA, L.; SOMEKH, N.; MALTA, C.; GALLO, H.; CARRILHO, M.; MAGALHÃES, F.; SIMÕES JR., J.G.; SAIA, H.; VIEGAS, R. UM SÉCULO DE LUZ. São Paulo: Editora Scipione, 2001. DI MARCO, A. R.; ZEIN, R.V. SALA SÃO PAULO DE CONCERTOS, REVITALIZAÇÃO DA ESTAÇÃO JÚLIO PRESTES: O PROJETO ARQUITETÔNICO. São Paulo: Editora Alter Market, 2001. HERTZBERGER, Herman . LIÇÕES DE ARQUITETURA. São Paulo: Martins Fontes, 1991 JACOBS,Jane . MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADES. São Paulo: Martins Fontes, 1999 MEYER, R.; IZZO JR., A. PÓLO LUZ, SALA SÃO PAULO, CULTURA E URBANISMO. São Paulo: Editora Terceiro Nome, 1999. MIRANDA, Rosana Helena. RENOVAÇÃO URBANA EM SÃO PAULO - Mooca: lugar de fazer casa. NEA Edições Acadêmicas. Saarbrücken. Alemanha, 2015. Disponível na Biblioteca da FAUUSP.

PROCENTRO RECONSTRUIR O CENTRO, RECONSTRUIR A CIDADE E A CIDADANIA. São Paulo: Prefeitura do Município de São Paulo – PROCENTRO – A. R. Sé. NOTA: Bibliografia complementar, projetos de referência e sites específicos serão indicados ao longo do desenvolvimento do trabalho.

VERSÃO PRELI

MINAR

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