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Em entrevista exclusiva, o novo presidente Carlos Antônio Vieira fala sobre déficit e planos de gestão Página 4 e 5 Jornal da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de Santa Catarina Dezembro de 2016 • nº 56 • Ano 12 [ ] Mudou-se [ ] Falecido [ ] Desconhecido [ ] Ausente [ ] Recusado [ ] Não Procurado [ ] Endereço Insuficiente [ ] Não Existe Nº Indicado [ ] Fora Perímetro Entrega [ ] Zona Rural [ ] Outros [ ] Informação prestada pelo Porteiro ou Sindico Reintegrado ao Serviço Postal em ...../......./........ Em......../.........../............ __________________ RESPONSAVEL End. para devolução: AGF Osmar Cunha CEP 88015-976 - Florianópolis - SC E mais... Funcef anuncia novo plano de equacionamento previsto para fevereiro Página 5 Eventos reúnem e animam associados, amigos e familiares na Apcef Floripa Página 6 Parceria entre Apcef e Circo da Dona Bilica leva crianças ao teatro pelo Eu Faço Cultura/MCPC Página 8 Apcef Floripa deve receber 10 mil pessoas no verão 2016/2017 Com investimentos na casa dos R$ 327 mil e muito trabalho ao longo do ano, sede de Jurerê abre a Temporada e prepara-se para receber associados, amigos e familiares com uma série de atrações, benefícios e conforto. Página 7 Bancos privados miram na gestão dos R$ 498 bi do FGTS Medida pode inviabilizar programas habitacionais, de infraestrutura e saneamento básico. Página 3 Divulgação APCEF/SC Divulgação FENAE Funcef

Apcef Floripa deve Funcef receber 10 mil pessoas Em ... · Hora de fazer novos planos e de refazer os antigos. De estar disposto para receber novos desafios, que em 2016 não foram

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Page 1: Apcef Floripa deve Funcef receber 10 mil pessoas Em ... · Hora de fazer novos planos e de refazer os antigos. De estar disposto para receber novos desafios, que em 2016 não foram

Em entrevista exclusiva, o novo presidente Carlos Antônio Vieira fala sobre déficit e planos de gestão Página 4 e 5

Jornal da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de Santa Catarina

Dezembro de 2016 • nº 56 • Ano 12

[ ] Mudou-se [ ] Falecido [ ] Desconhecido [ ] Ausente[ ] Recusado [ ] Não Procurado[ ] Endereço Insuficiente[ ] Não Existe Nº Indicado [ ] Fora Perímetro Entrega[ ] Zona Rural[ ] Outros[ ] Informação prestada pelo Porteiro ou Sindico

Reintegrado ao Serviço Postal em ...../......./........

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Eventos reúnem e animam associados, amigos e familiares na Apcef FloripaPágina 6

Parceria entre Apcef e Circo da Dona Bilica leva crianças ao teatro pelo Eu Faço Cultura/MCPC Página 8

Apcef Floripa deve receber 10 mil pessoas

no verão 2016/2017

Com investimentos na casa dos R$ 327 mil e muito trabalho ao longo do ano, sede de Jurerê abre a Temporada e prepara-se para receber associados, amigos e familiares com uma série de atrações, benefícios e conforto. Página 7

Bancos privados miram na gestão dos R$ 498 bi do FGTS

Medida pode inviabilizar programas habitacionais, de infraestrutura e saneamento básico. Página 3

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Caro leitor,

O verão bate à porta e é chegado o momento mais esperado na sede administrativa da Apcef/SC, em Jurerê: a alta Temporada! Foram meses de preparativos com obras, investimentos em estrutura e pessoal para receber os 2.697 associados, amigos e familiares que aqui ficarão hospedados, além das 4,5 mil pessoas previstas para vir passar o dia. Separamos uma página de O Catarina na qual você encontra as principais informações de serviço, eventos e funcionamento, e confere com detalhes os investimentos realizados ao longo do ano, durante a preparação. Desejamos que hóspedes, campistas, diaristas, façam deste espaço seu momento de lazer, descanso e alegria. Atenção especial para o Réveillon Jurerê 2017, com shows nacionais, ceia gourmet e open bar premium, que no último ano atraiu cerca de 2.800 pessoas.

Além do clima de férias, finais de ano sempre favorecem reflexões. Hora de fazer novos planos e de refazer os antigos. De estar disposto para receber novos desafios, que em 2016 não foram poucos. Atentos ao contexto político, abrimos a edição com a preocupante ameaça da pulverização da gestão do FGTS para os bancos privados. Ligamos o sinal de alerta e chamamos atenção para uma medida que pode provocar grandes impactos diretos sobre os trabalhadores, a sociedade e também, em específico, de boa parte da Caixa e seu pessoal.

Como não só de novidades se faz um final de ano, há aquelas coisas que gostaríamos que mudassem, mas que se repetem. Mais uma vez recorremos à queixa de que a Funcef aprovou novo plano de equacionamento sem ouvir os participantes. A novidade, destaque nesta edição, é que o novo presidente concedeu a O Catarina entrevista exclusiva, expondo a opinião e diretrizes da nova diretoria sobre a instituição, com algumas promessas que iremos acompanhar.

Vale conferir ainda as fotos dos eventos que aconteceram nos últimos meses e movimentaram a sede. O espaço é pequeno então convidamos para visitar nosso site ou a página no facebook e acompanhar o que aconteceu por aqui nesses meses, nas coberturas fotográficas dos eventos. Fechando a edição, ressaltamos com orgulho a parceria entre Apcef, escolas públicas e o Circo da dona Bilica que possibilitaram a ida de 430 crianças ao teatro. Acreditamos que a cultura é um instrumento de mudanças sociais e, aproveitando o espírito natalino, reforçamos o convite para que você seja responsável por transformações com um pequeno gesto (sem desembolsar nada!), aderindo ao MCPC.

Boa leitura! Boas festas!

A Diretoria

Dezembro de 2016 • nº 56 • Ano 12

O informativo O CATARINA é uma publicação trimestral da Associação do Pessoal da Caixa Econômica Federal de

Santa Catarina (APCEF/SC).

DIRETORIA DA APCEFDiretor-Presidente

Marco Antonio ZanardiDiretor Vice-Presidente Luiz Cesar Z. Damásio

Diretor FinanceiroCarlos Alfredo Lemos Franklin

Diretor Administrativo e de PatrimônioLuiz Jarbas Haag Marques

Diretor de Relações do Trabalho Edson Luiz Dalpiaz Cidade

Diretor de EsportesMarcelo Sandin BoeingDiretora Sociocultural

Eliane Mikie SorajiDiretor de Relações Públicas e Imprensa

Walter Fabiano JansonDiretor de Convênios e Parcerias

Ed Alceu GerberDiretora de Assuntos de Aposentados e

PensionistasZuleida Martins RosaDiretor de Integração

Edson Edir DickDiretor Adjunto de

Tecnologia e InformáticaAugustinho Willemann

CONSELHO FISCALHeriberto Michels, Jamaica Terezinha de Moraes Ramos,

Marcio Renato Piazza, Elisa da Silva Semione, Murilo Viana da Luz, Sydney Boscari

CONSELHO DELIBERATIVOAlexandre Rodrigo Back,

Galba Nathan F. Silvestrin, Adelcio Leandro A. Azeredo,Carlos Augusto Lopes, Paulo Cezar Loureiro Ortiz,

Flavio Lucio Pereira, Sergio Ricardo Capelini,Tyler Cícero Zomkowski, Murilo Manoel da Silva,

Emir Franzoi, Claudemir Souza de Liz,Deloir Brunelli, Micael Soares Wercher,

Luiz Carlos de Medeiros, Fabiano Ribeiro,Gilberto João Galeazzi, Fabiana Leal,

Ivan Edolar Mayer, Carlos Henrique GomesTofano,

Fabio Leonardo Massing, Theodoro José Chinazzo.

Produção

Jornalista responsávelReportagem, edição e diagramação:

Elaine Manini

Tiragem 3.300 exemplares Gráfica Impressul

Al. César Nascimento, 700, Jurerê CEP 88053-500-Florianópolis -SC

Telefone: (48) 3239-6200www.apcefsc.org.br

Editorial

Agenda 2016/2017

10 DE DEZEMBROAbertura Temporada

28 DE JANEIRODia do Aposentado

08 DE ABRILCorrida Fenae

Eventos

Inscrições apartamentos março/2017

26 DE FEVEREIRO

Carnaval

31 DE DEZEMBRORevéillon

11 DE MARÇODia D Apcef

04/01/17-13/01/17Inscrições

29 DE JANEIROPrazo cancelamento

20 DE JANEIROResultado do sorteio

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Em comemoração aos 50 anos do FGTS, dirigentes das Apcefs, Fenae, Con-traf-CUT, representantes de entidades sindicais e parlamentares reuniram-se em Brasília, no dia 17/11, para o semi-nário: “A Contribuição do FGTS para as Políticas Públicas”. É consenso entre os participantes do seminário que o pa-pel social do Fundo dos trabalhadores esteja ameaçado com os argumentos do governo e de seus defensores de quebra do monopólio da gestão do Fundo pela Caixa. A partir do evento foram aprova-das algumas ações de conscientização dos riscos sociais envolvidos na distribuição do Fundo para os bancos privados: a pu-blicação de um manifesto, a realização de uma campanha nacional de alerta, deba-tes nos estados e divulgação de material com as discussões do seminário.

Inicialmente implantado com o intui-to de retirar o benefício do trabalhador de estabilidade no emprego, o FGTS foi um dos principais instrumentos da ditadura causador de grandes arrochos salariais. Somado à rotatividade da mão de obra, as restrições ao direito de greve e a políti-ca de reajustes de salário levaram os tra-balhadores a difíceis condições. Em dois anos de golpe militar, o salário reduziu 18% e até 1974 perdeu 47% do poder de compra*. Após a ditadura, porém, com a Constituição de 88 o FGTS passou a to-mar os rumos de assegurar o trabalhador demitido sem justa causa e, mais adian-te, evoluiu como importante ferramenta propulsora de desenvolvimento social.

Com um patrimônio total de R$ 498

Abertura de gestão do FGTS ameaça finalidade social do Fundo

bilhões e PL superior a R$ 100 bi, o FGTS representa uma mina de ouro para os bancos privados. No primeiro semestre deste ano a arrecadação atingiu R$ 59,7 bi e os saques R$ 53,2 bi, somando 150,1 milhões de contas. Miriam Leitão, colu-nista de O Globo, disse recentemente que a “Concorrência de bancos pelo FGTS interessa o trabalhador”, argumentando que com a concorrência as ta-xas de rendimento poderiam ser melhores. Tal visão porém esconde que a remuneração é determinada por Lei. Essa re-muneração hoje assume um patamar que permite manter a finalidade social do Fundo, com ações como o crédito habitacio-nal a baixo custo. Seguindo a lógica do lu-cro, a administração por bancos privados com remuneração de mercado poderia encarecer os programas sociais a ponto de inviabilizá-los.

Operado pela Caixa desde 1990, o FGTS hoje é um dos principais agentes de desenvolvimento do país, gerando (1) proteção ao emprego - podendo ser saca-do em doenças graves, compra de imó-veis e aposentadoria - e (2) receita para programas de desenvolvimento social. Segundo o Portal Brasil, em 2015 foram R$ 65 bilhões para financiamentos habita-cionais, sendo R$ 58 bi para habitação po-pular; R$ 2,5 bilhões para saneamento bá-sico e R$ 800 milhões para infraestrutura urbana. A garantia de investimentos nes-ses programas é possível pela legislação que determina a remuneração do fundo

em 3% mais TR. Concentradas na Caixa, enquanto banco público, as aplicações do FGTS são acompanhadas pelo Tribunal de Contas da União e pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Em 2015, o FGTS teve lucro de R$ 13,3 bilhões.

Além dos problemas sociais envolvi-dos com a população em geral, o impac-to sobre o pessoal da Caixa na prática e sobre o próprio Fundo seria considerável: “A administração do FGTS hoje na Caixa representa 30% do nosso balanço. Além dos prejuízos sociais, desmantelaria todas as GIFUGs do Brasil. Os empregados que são altamente técnicos e conhecedores do sistema sairiam e perderíamos uma me-mória operacional muito grande nessa atividade.”, explica o presidente da Apcef/SC, Marco Zanardi.

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“ O FGTS representa 30% do balanço na Caixa. Além dos prejuízos sociais, desmantelaria todas as Gifugs e perderíamos uma grande

memória operacional. Marco Zanardi, presidente da Apcef/SC

Nos projetos desse governo, outra ameaça é o desvio dos recursos para fi-nanciamento de projetos do Programa Parcerias de Investimentos, pelo BNDES. A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Ma-ria Rita Serrano, em artigo publicado no blog Rede Brasil Atual, critica a retomada do projeto privatista e ganhos financeiros dos bancos privados com dinheiro dos trabalhadores. Ela afirma que esse seria um dos resultados da atual MP 727 e res-salta: “A intenção é clara: desembolsar os cerca de R$ 12 bilhões de saldo do FI do FGTS e colocá-los à disposição do capital privado (...), já que a própria MP deixa claro que as medidas de desestatização serão implementadas. por decreto, como ´prioridade nacional´, passando por cima de ´barreiras democráticas´.”.

*Dados retirados de FENAE e CONTRAF/CUT, em: FGTS 50 anos - A contribuição do FGTS para as políticas públicas.

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Novo presidente da Funcef fala

OC: A Funcef divulga dados de custos administrativos e política de pessoal?

CV: Nós temos uma política de trans-parência e de comunicação. Na nossa ges-tão, vamos aproveitar a estruturação do portal e a adequação da política que es-tamos rediscutindo, como a questão dos termos de confidencialidade. Precisamos ver para abrir essas informações e nossa intenção é discutir com toda a comuni-dade esses assuntos. Um ponto é a polí-tica de comunicação. Nós herdamos um processo que estamos revendo. O custeio administrativo da Fundação está publica-do no balanço. Em 2015, foi em torno de R$ 150 milhões anual, todo o custeio da Fundação. Hoje temos cerca de 600 em-pregados e nós implantamos com apro-vação de diretoria que não vamos adotar, pela questão do absenteísmo causado por férias e outros fatores, substituição às pes-soas que estão ausentes da sua atividade de trabalho. Não haverá remuneração de substituição de cargo nenhum.

OC: Quais as medidas tomadas para reverter o resultado negativo dos planos? 

CV: A principal é a política de inves-timento. Há duas medidas importantes a adotar. O primeiro aspecto é maximizar o retorno dos investimentos para dar resul-tado positivo e, o segundo, a discussão da meta atuarial que está sendo revista, den-tro da política. É evidente que, de forma adicional, todo o trabalho voltado para

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Func

efO presidente da Fundação dos Economiários Federais (Funcef), Carlos Antônio Vieira, concedeu entre-vista a O Catarina e falou sobre planos de gestão, déficit e relacionamento com a Caixa. Empossado no dia 8 de setem-bro, o economista paraibano é funcio-nário de carreira desde 1982 e consultor da presidência da Caixa. Já atuou como secretário-executivo do Ministério da Integração Nacional, superintendente regional da Caixa na Paraíba e gerente nacional do Crédito Imobiliário.

O Catarina: Como o senhor vê a situa-ção da Funcef hoje?

Carlos Vieira: Nós estamos aqui há pouco mais de dois meses, então é mais fácil dizer o que estamos trabalhando no sentido de construir o legado que quere-mos deixar. O primeiro aspecto é a cons-trução de um modelo de governança. Aprimorar o modelo de governança da Fundação é fundamental. Estamos crian-do uma série de mecanismos para que isso ocorra. Nós aprovamos na diretoria executiva a implantação de um trabalho de desenvolvimento organizacional, im-portante para que se verifique de forma ordenada os processos da Funcef e crie as propostas de governança, além do que já estamos trabalhando. Hoje há uma sé-rie de medidas já implantadas dentro do conceito que chamamos de transparên-cia, austeridade e equilíbrio, que são os pilares que a nova gestão irá se basear, ou-tras em curso e uma mais profunda que é essa da implantação do desenvolvimento organizacional.

OC. Há uma causa ou causas principa-lis para o déficit dos fundos da Funcef?

CV: Há um conjunto de fatores que levaram ao déficit, mas têm causas que, dependendo da ótica de quem esteja vendo, pode ser a causa principal. Nós estamos na fase de aprovação das causas e estamos levando elas para discussão no próximo dia 15 no CA da Caixa. A frus-tração e remuneração de investimentos é uma causa representativa. Nós dividimos

na apresentação [para as entidades repre-sentativas] as causas em conjunturais e estruturais. As conjunturais estão ligadas à frustração de investimentos, dos FIPs como grande causador dessas questões, o passivo atuarial é um não complemento da meta atuarial que vem ocorrendo há muito tempo também. Nas estruturais, os custos administrativos têm um peso e por isso a reestruturação. Eles têm um impacto, mas a frustração de investimen-to é muito mais impactante.

OC: O contencioso judicial da Funcef, de responsabilidade da Caixa, compõem a maior parte do déficit? Como tem sido feita essa cobrança da Caixa?

O contencioso é um componente, mas não é a principal causa. Do equaciona-mento 2015, nós temos 6,05 bilhões do saldado e 970 milhões do não saldado. O contencioso representou 500 milhões. Quando se fala desse número se está considerando o contencioso potencial. Nós estamos discutindo isso com a Cai-xa. Entramos em uma negociação, temos abertura para discutir diversos temas e esse é um tema fundamental que impacta de fato. Quando se fala em contencioso a preponderância na sua composição são as ações de natureza trabalhista, hora-ex-tra e CTVA. A Caixa está repassando o ticket alimentação, o que é um avanço, e estamos em processo de negociação.

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sobre déficit e planos de gestãoredução de custos administrativos inter-fere, revisão de contratos, a questão da re-cuperação dos ativos é um ponto em que estamos empenhados - a recuperação de todos os  ativos que foram default diante da circunstância que houve. Nós estamos alinhados com a operação Greenfield, a Funcef é assistente dentro da operação, e isso permite que tenhamos possibilidade de sair na frente na recuperação desses ativos quando forem identificados e se identificados, que vieram a default por consequências não de  estratégias de in-vestimento, mas outras consequências que podem ser, que é resultado de apura-ção de fatos. Temos esperança de recupe-rar muitos ativos dessa forma.

OC: O PLP 268 prevê a diminuição da representação dos participantes na direção

e conselhos da Funcef. Na sua visão essa medida não diminui as garantias que os eles têm em defesa de seus direitos?

CV: Os dirigentes eleitos têm uma as-sociação junto a Abrapp que traduz to-dos os encaminhamentos em defesa do entendimento dos dirigentes eleitos. Eles têm um papel hoje na instituição. Eu não tenho posição quanto a esse assunto, mas acho que a participação democrática é fundamental. Mas o projeto está em dis-cussão, tem a possibilidade de uma série de emendas e a mobilização existe.

OC: Foi acordada a criação de um gru-po de trabalho tripartite entre Caixa/Fun-cef/Contraf-CUT para avaliar a questão da Funcef. Ele chegou a ser instituído e de-pois, suspenso. Qual a posição da Funcef?

CV: Sobre essa comissão específica

eu não tenho conhecimento. Quando eu falo que temos que ter ressonância é que temos que discutir com os diversos segmentos. Hoje você têm legitimado pelos colegas da Caixa vários segmentos que têm representatividade. Sou a favor da discussão. Nós queremos trazer a dis-cussão da Funcef para o âmbito de todos os participantes via entidades repre-sentativas. Não podemos desmerecer a existência dos representantes. Nós temos representantes hoje eleitos na diretoria executiva bem como no conselho deli-berativo. Além disso, queremos chamar os representantes da comunidade das diversas entidades. Temos a intenção de criar comunidades virtuais em torno des-sa discussão e acompanhamos casos de comunidades que têm expressado suas opiniões, e elas são legítimas.

Funcef anuncia novo plano de equacionamentoMais uma vez sem diálogo anterior e

aberto aos participantes, a Funcef apro-vou e anunciou no dia 17/11 os planos de equacionamento dos déficits de 2015 no REG/Replan Saldado e Não Saldado, que devem ser cobrados a partir de fevereiro.

Em entrevista a O Catarina, o presi-dente da Funcef afirmou que “o anúncio e a construção seguem o rito da Lei”, re-ferindo-se a LC 108 e 109, que regem as entidades públicas e o regime de previ-dência complementar. Para o presidente da Apcef/SC, Marco Zanardi, tal atuação “Não exime a responsabilidade de rela-cionamento com os participantes que pa-gam a metade da conta.”. Além disso, ele acrescenta que “As apresentações foram feitas somente com a diretoria da Caixa e superintendências, sem conversar com a grande maioria dos participantes.”.

A necessidade de adoção do novo plano ocorre pelo fechamento do último exercício do Equilíbrio Técnico Ajusta-do Negativo, superior ao limite estabe-lecido por Resolução do Ministério da Previdência. Com base nos cálculos, as duas modalidades ficaram abaixo do li-

mite estabelecido pela norma legal. Em 31/12/2015, no REG/Replan Saldado o déficit contabilizou R$ 6,08 bi, e o REG/Replan Não Saldado ficou em R$ 929 mi.

O novo equacionamento considera os dados da meta atuarial de 31/08/2016. No REG/Replan Saldado, além dos 2,78% que estão sendo pagos, acrescenta-se a taxa de 7,9% para participantes e assisti-dos, sobre os benefícios saldados atuali-zados. O prazo de amor-tização é de 17 anos.

Para o REG/Replan Não Saldado, a defini-ção é feita em função das faixas de salários de participação e benefícios efetivos, nos mesmos critérios das faixas de contribuição. O prazo de amortização é de 19 anos.

A implementação do plano ocorre 60 dias de-pois da aprovação final, realizada pelo Ministério do Planejamento, De-senvolvimento e Gestão,

com data-limite em 31 de dezembro de 2016.

Os detalhes dos novos planos de equa-cionamento estão disponíveis no site da Funcef. Quem não souber a qual plano está vinculado deve entrar no site www.funcef.com.br e acessar o autoatendi-mento. Os canais da Fenae também estão disponíveis para dúvidas, pelo Facebook ou whats App: (61) 98142-8428.

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Eventos animam sede de Floripa

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19 de novembro: a manezinha Dona Bilica trouxe do sul da ilha os causos do universo ilhéu - estórias de bruxas e lobisomens, o típico jeito de falar, nossos costumes e dia-a-dia

28 DE JANEIRODIA DO APOSENTADO

26 DE FEVEREIROCARNAVAL

31 DE DEZEMBRORéveillon Jurerê 2017

Shows nacionais, jantar e open bar premium

*Descontos especiais para associados e depententes

P R Ó X I M O S EVENTOS

O Dia D Música, os tradicionais Dia do Saci (crianças) e Baile do Chopp, e o dia D Dona Bilica na Apcef foram os eventos que agitaram a sede nos últi-mos meses. Revelação de talentos musi-cais, animação, arte, diversão, cultura e

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10 de setembro: as bandas Código Ímpar [foto], The banker$, Rock Mexido, Motus e Gerson Samuel (solo) apresentaram seus talentos no Concurso de Música da Apcef

15 de outubro: folclore, saci e boi de mamão infantil fizeram parte da festa do tradicional Dia do Saci, lembrado e comemorado no Dia das crianças da Apcef

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22 de outubro: Paixão, amor, alegria e esperança afloraram nos corações dos nossos associados no Torneio da Primavera 2016

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22 de outubro: A banda Mensagem embalou o Baile do Chopp, animado pelo tradicional grupo de dança Alpino Germânico, acompanhado de brincadeiras, bebida e comida típicas

sorrisos fizeram parte das festas, prepa-radas com programações variadas para diferentes públicos, gostos e idades.

Confira no site ou facebook a cober-tura fotográfica dos eventos que marca-ram a sede nos últimos três meses.

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Futebol: TORNEIO DE VERÃOInscrições: de 19/12 à 19/01

NOVIDADE: inscrições individuais ou por equipe

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ou crianças em nível intermediário e devem ser agendadas e confirma-das via e-mail ou whats App direta-mente com as professoras. Contatos: (48) 99113-3182, [email protected] ou [email protected].

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Com investimentos de R$ 327,2 mil e reforço de pessoal, sede de Jurerê prepara-se para receber mais de 10 mil pessoas nos próximos meses

SERVIÇOS, HORÁRIOS E FUNCIONAMENTO

Restaurante: das 8h às 22hAlmoço: das 11h às 15h30 Aptos: checkin:apartirdas17h checkout:atéàs14hCamping: checkin:das14hàs18h checkout:das8hàs12h*Montagemedesmontagemdebarracas:das8hàs18h

Camping: portaria 24hCozinha do camping: das 7h30 às 1h

Biblioteca e sala multimídia: das 9h às 21hEmpréstimos para associados, por 7 dias

Piscinas: das 9h às 20h *Segurança da equipe de guarda-vidas

TEMPORADA de VERÃO 2016/2017Mais de 10 mil pessoas devem passar

pela sede da Apcef Floripa, em Jurerê, entre dez/2016 e mar/2017. As obras, reformas e melhoramentos previstos estão concluídas, a temperatura está aumentando e o flamboyant, no centro da sede, florescendo. No atendimento, a equipe foi reforçada com a contratação de mais 14 pessoas, somando um grupo de 49 funcionários, distribuídos nos di-ferentes ambientes.

Para que a sede pudesse estar prepa-rada neste período e receber hóspedes e visitantes com conforto, nos cuidados de manutenção e melhorias realizados durante o ano houve um investimento total de R$ 327,2 mil, envolvendo R$ 270,1 mil em obras externas (em espe-cial as reformas sanitária e do restauran-te), e R$ 57,2 mil na aquisição de mate-riais de uso nos apartamentos, cozinhas e churrasqueiras, como a compra de 58 colchões, 170 lençóis, assadeiras, gre-lhas, batedeiras, refrigeradores e outros eletrodomésticos. Confira no quadro ao lado a especificação dos valores.

Durante as reformas, a Apcef consi-dera também a questão da sustentabili-dade. O maior destaque está nas obras de readequação sanitária pela ligação direta à rede de esgoto tratada, e a con-

quista do habite--se, necessário no projeto de cons-trução do novo prédio de hospe-dagem. Ainda no sentido ecológico, em menor pro-porção, mas com a mesma preocupa-ção, vale citar a re-posição do telhado da Arena com te-lhas recicláveis, feitas com aproveita-mento do alumínio de tubos de pasta de dente e caixas de leite.

PROGRAMAÇÃOA Apcef preparou uma série de ati-

vidades e eventos para esta Tempora-da. De 6/12 a 7/3, de terça à domingo, das 15h às 20h, haverá RECREAÇÃO INFANTIL para crianças a partir de 5 anos com a dupla de animadores da Ti-tita Recreações. Atividades recreativas, esportivas, brincadeiras, oficinas, tea-tro e jogos prometem muita diversão.

A sede também possui parceria com duas professoras de NATAÇÃO e HIDROGINÁSTICA. As aulas são direcionadas para acima de 15 anos

Lavanderia: das8hàs12h/das13às17hSalão de jogos: das9h30às1hPortão da praia:das8hàs20hSauna: das9h30às23h

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A Apcef/SC iniciou em setembro uma parceria com o Circo da Dona Bi-lica, no Morro das Pedras, sul de Floria-nópolis, com o objetivo de levar crian-ças de escolas públicas para o teatro através do projeto Eu Faço Cultura. Nos últimos três meses foram resgatados 430 ingressos, com a frequência de duas escolas diferentes por mês. Para muitas dessas crianças, essa foi a primeira vez no teatro.

A ida das crianças é possível graças a uma ação da Apcef/SC, que realiza o contato mensal com as creches de Flo-rianópolis para estimular a participação das escolas no projeto Eu Faço Cultura. Em novembro, como contrapartida, em uma ação de divulgação entre os asso-ciados, contribuintes do projeto, a pró-pria dona Bilica, personagem principal do Circo, veio até a sede no dia D Apcef, em Jurerê, para incentivar o pessoal da Caixa a fazer sua adesão. Além do Circo, houve o cadastro do grupo Caxambu, de Tubarão. A Apcef está aberta a receber indicações de outros estabelecimentos

Eu Faço Cultura leva 430 crianças do sul da ilha para o teatro

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culturais das diferentes regiões do es-tado e auxiliar, como facilitadora, para cadastrarem-se no Programa.

INCENTIVE A CULTURA LOCALTermina dia 18/12 o prazo para ade-

rir ao Movimento Cultural do Pessoal da Caixa (MCPC) e contribuir com os pro-jetos do Eu Faço Cultura. A contribuição é gratuita! Acesse mcpc.mundocaixa.com.br e clique no botão “Faça sua Ade-

são”. Com a destinação de até 6% do Im-posto de Renda devido, você incentiva a cultura local e beneficia ONGs e escolas públicas em um projeto de democratiza-ção da cultura. Contribuintes do projeto também podem resgatar ingressos em espetáculos no país inteiro, pelo portal www.eufacocultura.com.br. Confira no site as agendas dos espetáculos dispo-níveis. SER PARTE DO MCPC NÃO CUSTA NADA E VALE MUITO. DOE!

Circo da Dona Bilica, no Morro das Pedras, sul da ilha, é cadastrado em projeto financiado pelo MCPC

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