Aplicação de bombas osmóticas intra-peritoneais:Estudo do efeito de endotoxina na microestrutura da glândula supra-renal do rato

Estudos experimentais com a glândula supra-renal

Estudos in vitro

Estudos in vivoEstudo de células e tecidos integrados no organismo

Administração de substâncias a estudar

Vias de administração aguda: intra-peritoneal intra-muscular sub-cutânea endovenosa per os (oral)

Vias de administração crónica: Normalmente as mesmas, excepto a endovenosa. É comum o uso de bombas osmóticas que são uma forma de administração intra-peritoneal.

Bombas osmóticas

As bombas osmóticas são pequenos reservatórios implantáveis usados para a pesquisa em ratos e outros animais. Estas bombas de infusão libertam continuamente drogas, hormonas, fármacos e outros agentes cujos efeitos se pretendam testar. A libertação ocorre em taxas controladas, sem necessidade de repetidas manipulações e de um controlo constante da quantidade de substância a administrar.

www.alzet.com

Bombas osmóticas

Porquê usar ratos nos estudos?

Mamífero de pequeno porte Metabolismo semelhante ao

humano Resistência elevada Rápida procriação Genoma bem conhecido e

manipulável (ratos knock-out) 40% da sequência genómica

conhecida é semelhante à humana

Objectivos do trabalho

• Adquirir prática de manuseio de animais de experiência

• Estabelecer um problema e organizar um método de abordagem para o resolver.

• Conhecer técnicas e procedimentos usados frequentemente em animais de laboratório (anestésicos e cirúrgicos entre outros) e aplicá-los na resolução do problema.

• Estabelecer hipóteses que visem explicar os resultados encontrados.

Objectivos do trabalho

• Estabelecer um problema e organizar um método de abordagem para o resolver.

A GSR está envolvida nos mecanismos de resposta ao stress.

Que alterações estruturais nela provoca um estímulo stressante como é a endotoxina (ETX) da E. coli ?

Material e Métodos• Conhecer técnicas e

procedimentos usados frequentemente em animais de laboratório (anestésicos e cirúrgicos entre outros) e aplicá-los na resolução do problema.

Ratos machos Wistar pesando ~300g divididos em 2 grupos.

Ao primeiro, administrou-se endotoxina de E.coli 0127:B8 i.p. por bomba osmótica na dose de 12 μg/h durante 7 dias.

Ao segundo, administrou-se volume igual de SF.

http://www.psych.usyd.edu.au

Anestesia para colocação das bombas osmóticas: Indução com sevoflurano a 5% em mistura de O2 a 40%. Manutenção com sevoflurano a 2-3% na mesma mistura.

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Material e Métodos

www.abbott.co.th

Material e Métodos

Técnicas cirúrgicas: Laparotomia mediana por

planos Introdução de bomba

osmótica na cavidade peritoneal

Encerramento da parede Ao fim de 7 dias, sacrifício do

animal e colheita de GSR para morfologia conforme já referido

Na data do sacrifício, os animais de ambos os grupos encontravam-se em boa condição física aparente.Em relação aos controles, os animais do grupo ETX tinham perdido peso. A sua cavidade peritoneal possuía fluido evidente. Nos controles, a extremidade da bomba estava rodeada por uma brida peritoneal; nos do grupo ETX havia diversas bridas a rodear a bomba às quais estavam aderentes ansas intestinais.

Resultados

ResultadosAnimais controle

Resultados

Animais administrados com endotoxina: era aparente um aumento de macrófagos no tecido e um aumento de corpos densos (lisossomas) nas células parenquimatosas

Conclusões

A anestesia com sevoflurano é simples e rápida. A administração de endotoxina por bomba osmótica é um procedimento tecnicamente fácil

A dose empregue provoca alterações peritoneais semelhantes às das doenças infecciosas Os dados morfológicos até agora obtidos, sugerem a activação de processos inflamatórios e de lise celular no

córtex SR dos animais tratados com ETX.

Bibliografia

Alberts B., Bray D., Lewis J., Raff M., Roberts K., Watson J.D. 2002. Molecular Biology of the Cell 4th edition Garland Science

Almeida, H. Rat Genomics IBMCNews 2004 - Year 8 nºIII IBMC/INEB

Munford R. S., Andersen J. M., Dietschy J. M. 1981. Sites of Tissue Binding and Uptake In Vivo of Bacterial Lipopolysaccharide-High Density Lipoprotein Complexes J. Clin. Invest. 58: 1503-1513

Arnold et al. 1989. Energy balance and brown adipose tissue thermogenesis during chronic endotoxemia in rats. J Appl Physiol 66: 1970-75

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Michel