aplicacao de injetaveis

Embed Size (px)

Citation preview

Aplicao de Injetveis (resumo) Histrico _______________________________________________________02 Instalaes fsicas ________________________________________________02 Vias de administrao de medicamentos ______________________________03 O que acontece com medicamento no organismo? ______________________ 07 Cuidados antes da aplicao de injetveis _____________________________08 Em relao sala de preparo e aplicao _____________________________ 08 Apresentao de injetveis ________________________________________11 Fatores que modificam estabilidade dos medicamentos __________________12 Tcnicas bsicas para lavagem das mos _____________________________13 Preveno de Infeco: Processamento de Instrumentos Contaminados _____15 Termos importantes _____________________________________________16 Tcnica de preparo de medicamentos injetveis _______________________18 Tcnica de aspirao e preparo de medicamentos ______________________20 Tcnica de aplicao de injetveis __________________________________21 Vias parenterais _________________________________________________23 Principais complicaes durante e aps a aplicao _____________________33 Classificao dos medicamentos ____________________________________35 Bibliografia ____________________________________________________48

1

Histrico Foi s na segunda metade do sculo XVIII, que comearam efetivamente as primeiras pesquisas para a administrao de medicamentos diretamente na corrente sangnea.

Instalaes fsicas: As instalaes devem possuir superfcies (piso,paredes e teto) lisas e impermeveis, sem rachaduras,resistentes aos agentes sanitizantes e facilmente lavveis. Os ambientes devem ser protegidos contra entrada de insetos e roedores. As condies de ventilao e iluminao devem ser compatveis com as atividades desenvolvidas. As instalaes eltricas devem estar bem conservadas em boas condies de segurana e uso. O sanitrio deve ser de fcil acesso, mantido em boas condies de limpeza e possuir pia com gua corrente. Todos os procedimentos referentes a aplicao de injetveis devem ser realizados mediantes rotinas pr-estabelecidas, bem como, obedecer prescrio mdica. Deve existir procedimento que defina a utilizao de materiais descartveis e garanta a sua utilizao somente dentro do prazo de validade. necessrio que as instalaes possuam condies higinico-sanitrias satisfatrias e estejam em bom estado de conservao. necessrio possuir pia, gua corrente, sabo lquido e toalhas descartveis. recomendvel existir lixeira com tampa, pedal e saco plstico. necessrio existir recipiente rgido adequado para o descarte de perfurocortantes. recomendvel existir coleta seletiva dos resduos resultantes da aplicao de injees. necessrio possuir rotinas escritas com as tcnicas de anti-sepsia das mos e local de aplicao, bem como de cuidados na aplicao de injetveis.

2

Vias de administrao de medicamentos Indicao do local do organismo, na qual ou atravs da qual o medicamento deve ser administrado. Em alguns casos, o medicamento pode ser administrado em mais de uma via.

3

VIAS ENTERAIS VANTAGENS: Geralmente seguras Formas farmacuticas simples Auto-administrao DESVANTAGENS: Indolor Taxa de absoro varivel Lavagem gstrica Irritao das mucosas Efeito de primeira passagem Coma Vmitos Cooperao do paciente Estmago vazio/cheio Peristaltismo

ABSORO -VIA ORAL

4

5

LIBERAO DO FRMACO

6

O que acontece com medicamento no organismo?

7

Cuidados antes da aplicao de injetveis

1. Em relao sala de preparo e aplicao 2. Quanto: ao equipamento necessrio 3. ao armazenamento de seringas e agulhas 4. a prescrio 5. ao medicamento 6. a aparncia do cliente 7. ao preparo psicolgico. Em relao sala de preparo e aplicao ventilada iluminada higiene atendimento equipada pia com torneira de fcil abertura bancada com gavetas suporte para sabo lquido lixeira de p cadeira recipientes para bolas de algodo e antissptico

8

Na sala de aplicao necessrio: Cadeira Apoio para brao (para aplicaes endovenosas) Sabonete lquido-Papel Toalha descartvel-lcool etlico 70 % ou lcool isoproplico 70% * Garrote (para aplicaes endovenosas) Algodo em pote transparente com tampa Pia com gua corrente-Luvas descartveis (opcional) Descarte para perfuro-cortantes-Quadro de procedimentos: que deve ser colocado na parede da sala de aplicao com todos osprocedimentos bsicos para uma aplicao de injeo. Armazenamento de seringas e agulhas Local seco, protegido de p e do risco de rompimento de sua embalagem

9

Escolha da seringa e agulha para administrao de injetveis intramusculares:

Tamanho ideal da agulha: adultos magros: 25x7 adultos com msculos desenvolvidos ou obesos: 30x7 ou 30x8 crianas bem desenvolvidas: 25x7 ou 25x8 crianas e adolescentes obesos: 30x7 crianas pequenas: 20x5,5 (exceto para a aplicao de suspenses de penicilina) As agulhas com calibre 25x7 ou 30x7 so usadas para solues aquosas. As de calibre 25x8 ou 30x8 so reservadas para solues oleosas e para as suspenses (frasco ampola e diluente), para facilitar a aplicao e no entupira agulha. As seringas so constitudas por corpo ou cilindro e mbolo. Em uma das extremidades do corpo, encontra-se o bico onde encaixa-se a agulha. Tamanho de seringas com 3, 5, 10, 20 ml. As agulhas possuem duas partes: uma poro dilatada que se encaixa na seringa, o canho, a parte afilada e a haste que termina em bisel, que pode ser curto ou longo. As agulhas apresentam duas informaes em relao ao calibre (tamanho): Por exemplo, a agulha 30x7: 30 significa que o comprimento da agulha de 3Omm ou 3cm; 7 significa que o dimetro interior da agulha de 0,7mm. 22 GL tem o mesmo significado, porm em polegadas.

10

Apresentao de injetveis Na aplicao dos medicamentos injetveis no podero existir dvidas quanto qualidade doproduto a ser administrado e, caso o medicamento apresentar caractersticas diferenciadas, como cor,odor, turvao ou presena de corpo estranho no interior do medicamento, o mesmo no dever ser dministrado. Sua utilizao requer cuidados de higiene e assepsia, para evitar problemas de contaminao do produto e infeces graves ao paciente. Anti-sptico: O lcool etlico 70GL o anti-sptico de escolha para a anti-sepsia da pele e para desinfeco da ampola, frasco ampola e bancada.

11

Fatores que modificam estabilidade dos medicamentos

Natureza e concentrao do medicamento; Composio e pH do solvente; Perfis de pH e velocidade de degradao; Natureza do recipiente e da soluo; Temperatura; Luz natural e outras radiaes.

12

Tcnicas bsicas para lavagem das mos Controlede infeco. Reduo de microorganismos existentes nas mos. necessrio lavar as mos antes e depois da tcnica.

13

14

Preveno de Infeco: Processamento de Instrumentos Contaminados

15

Termos importantes Estril Assptico Esterilizao Desinfeco Desinfetante

Esterilizao Agentes fsicos Calor Autoclave Calor seco Filtrao (0.2 microns) Radiao UV Ionizante Agentes qumicos Agentes alquilantes xido de etileno (gs) Formaldedo (gs) Formalina -37% Formaldeido dissolvido em gua Glutaraldedo (lquido) -Propiolactona (lquido & gs) Agentes oxidantes cido percido (aerosol) Perxido de hidrognio (vapor) Vapor de H2O2 tem sido usado em microondas para produzir radicais livres. Disinfeco Agentes alquilantes Formaldedo lcoois Etanol Isopropanol 50-70% solues Halognios

16

Cloro Iodo Fenol e derivados Surfactantes Sabes Detergentes Aninicos Catinicos Metais pesados Mercrio Prata H2O2

17

Tcnica de preparo de medicamentos injetveis Conhecendo a agulha e a seringa

a) Tcnica de preparo de medicamento lquido: Lavar as mos com gua e sabo, secar com toalha de papel; necessrio algodo cortado em pedaos, lcool 70GL (devidamente acondicionado em pisset) ou alcohol swabs BD (gaze embebida em lcool para assepsia) Abrir a seringa, na parte posterior, puxando a aba da embalagem; Puxar e empurrar o mbolo duas a trs vezes, para lubrificar a seringa; Apertar a rosca que conecta agulha com a seringa; Desinfete a ampola com auxilio de algodo embebido em lcool 70GL; Quebrar o gargalo da ampola, segure-a com algodo; Segurar a ampola entre os dedos indicador e mdio;

18

Introduzir a agulha no seu interior e proceder a aspirao, lentamente, girando a mo e a seringa, at que todo lquido seja aspirado. No final da aspirao, a seringa, a agulha e a ampola devem estar na posio vertical; Imediatamente, colocar a capa protetora na agulha em forma de pesca ou deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha; evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que a agulha no fique rombuda; A capa protetora evita contaminao. Evite falar prximo agulha descoberta; Empurrar o mbolo, at que o lquido fique no nvel e no haja mais bolhas de ar na seringa; Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento da aplicao do injetvel.

b) Tcnica de preparo de medicamento em p: Lavar as mos com gua e sabo, secar com toalha de papel; Retirar o lacre do frasco ampola e limpar a borracha com algodo embebido no lcool 70GL; Desinfetar a ampola com auxlio de algodo embebido em lcool 70GL; Quebrar o gargalo da ampola. Segure-a com algodo; Preparar a seringa, escolhendo uma agulha de maiorcalibre (25x8); Aspirar o lquido da ampola, introduzindo-o no frasco com p; Retirar a seringa e a agulha e imediatamente colocar capa protetora na agulha, em forma de pesca, ou deixando suavemente a capa protetora sobre a agulha. Evite contato da ponta da agulha com a capa protetora, para que agulha no fique rombuda; Role o frasco entre as mos, para homogeneizar. Proceder, lentamente, para evitar a formao de espuma. Pode-se tambm fazer movimentos circulares e lentos; Colocar ar na seringa, puxando o mbolo na mesma proporo do lquido introduzido; Introduzir o ar no frasco ampola; Erguer o frasco, aspirando todo seu contedo; Empurrar o embolo, at que o lquido fique no nvel e no haja mais bolhas de ar na seringa; Trocar a agulha, mantendo-a protegida com protetor prprio; Retirar a capa protetora da agulha, somente no momento da aplicao do injetvel.

19

Tcnica de aspirao e preparo de medicamentos Com o material e o(s) medicamento(s) separados, mos devidamente lavadas e conhecimento seguro da prescrio/receita mdica, seguir os seguintes passos:

20

Tcnica de aplicao de injetveis

Consideraes gerais A reconstituio dos injetveis deve ser feita com gua para preparao de injetveis, cloreto de sdio a 0,9% ou outro solvente compatvel, de acordo com as instrues do fabriacante. A mistura de medicamentos na mesma seringa ou na mesma soluo de diluio, deve ser evitada devido a possveis problemas de incompatibilidade. A manipulao dos medicamentos, deve ser feita em condies asspticas de forma a evitar os perigos de contaminao microbiolgicas a que est exposta. Devem ser utilizadas preparaes recentes, sendo mais prudentes inutilizao de qualquer soluo depois de 24 horas de sua preparao. Quando conservadas na geladeira, as solues reconstitudas ou diludas, devem ser deixadas atingir a temperatura ambiente. As misturas intravenosas devem ser examinadas regularmente durante a sua perfuso. Se ocorrer escurecimento, alterao de cor, cristalizao ou qualquer outro sinal de interao ou contaminao, a perfuso deve ser imediatamente descontinuada. Os medicamentos no devem ser agitados de forma vigorosa, mas sim rodados, para evitar a formao de espuma e de bolhas de ar que ficam no frasco, diminuindo a quantidade de frmaco a ser administrado no paciente. A utilizao de filtros para remoo de partculas durante a preparao das misturas, original normalmente a reteno do frmaco por diversos motivos. H situaes que so recomendadas pelo fabricante.

-Lavar as mos com gua e sabo lquido, secar com papel toalha; -preparar o medicamento conforme tcnica descrita; -com os dedos polegar e indicador da mo direita, segurar o corpo da seringa; -com a mo esquerda, proceder a antissepsia do local e, depois, manter o algodo entre os de domnimo e anelar da mesma mo; -introduzir toda a agulha com firmeza e suavidade, o bisel voltado para o lado, a posio da agulha perpendicular pele, 90 graus; -com a mo esquerda, segurar o corpo da seringa e, com a mo direita, puxar o mbolo vagarosamente, aspirando para verificar se no houve leso de vaso sangneo. Observe, atentamente; -se no vier sangue para o interior da seringa, empurre o mbolo lentamente, at esgotar o lquido; -aplicar a injeo lentamente. Se ocorrer dor intensa, interromper imediatamente a aplicao; -retirar a agulha rapidamente e fazer uma ligeira presso, no local, com o algodo seco; -se houver sangramento, faa uma boa compresso e aplique uma pequenina bola de algodo seco no local, cobrindo com esparadrapo antialrgico; -descarte a seringa, a agulha e a ampola no coletor descartex; o algodo, invlucro da seringa, toalha de papel, e embalagem do medicamento, no cesto de lixo.

21

Ateno: Quando, aplicando um injetvel, se, ao puxar o mbolo, vier sangue, retire a seringa do msculo glteo ou deltide, fale para o cliente que a agulha atingiu um vaso sangneo que fica prximo ao msculo. Descartar este medicamento e preparar outro.

22

VIAS PARENTERAIS VANTAGENS DA IV: Controle da quantidade administrada Grandes volumes (gota/gota) DESVANTAGENS DA IV: Esterilizao No h como impedir a absoro Efeitos colaterais mais rpidos Administrao lenta VANTAGENS DA IM: Efeito mais rpido que a oral

DESVANTAGENS DA IM: Dor Volume mximo de 5 ml pH entre 5 e 9 Absoro varivel

A via parenteral particularmente desejvel para pacientes que esto inconscientes, apresentam distrbios gstricos precisam rapidamente cessar certos sintomas.

23

Intramuscular Intravenosa Intradrmica Subcutnea Intra-raquideana Parenteral Do grego: para = ao lado + enteron = intestinal, tambm chamado injetvel. Que se efetua por um via que no seja a digestiva. Via subcutnea (SC) Subcutnea ou hipodrmica Os medicamentos so administrados debaixo da pele, no tecido subcutneo. Os locais indicados so as regies superiores externas dos braos, o abdmen entre os rebordos costais e as cristas ilacas, a regio anterior das coxas e a regio superior do dorso. importante alternar os locais de injeo.

SC indicaes: Administrao de substncias que no necessitam de absoro rpida, porm contnua. Ex. Imunobiolgicos, anticoagulantes e hipoglicimiantes. Vantagens: Vasta rea de adminitrao, facilidade de acesso, possibilidade de revezamento. Desvantagens: Risco de infece, leses de nervos, embolias, ulceraes. Volume mximo: at 3 ml

24

25

26

Via intramuscular Administrao direta do injetvel na massa muscular. gluto ou deltide O msculo estriado dotado de elevada vascularizao e pouco inervado por fibras sensitivas. boa absoro e menor dor Volume at 10 ml (1-5 ml). Apresentao de injetveis (IM) Solues aquosas (pH entre 4,5 8,5) Solues oleosas (ex. glicis) Suspenses ao prolongada (depende das caractersticas de solubilidade do frmaco na gua. Ex. penicilinas procana ~ 24h e benzatina ~15 dias) Aplicao de injetveis no msculo deltide: Regio deltoideana -essa regio formada por um msculo muito pequeno, o deltide, de espessura reduzida. Por ser uma massa muscular compacta, pode absorver um volume mximo aconselhvel de 3ml; Com o brao solto e relaxado junto ao corpo, define-se a rea de aplicao naface lateral do brao, com aproximadamente quatro dedos abaixo do ombro; Com o polegar e o indicador da mo esquerda, esticar a pele e fixar o msculo, aprisionando a maior parte possvel do msculo a quatro dedos da articulao escpuloumeral ou do incio do ombro. No caso de pessoas obesas, apenas esticar a pele, a fim de afastar o tecido adiposo, assegurando a introduo da agulha no interior do msculo.

27

28

Este msculo (deltide) contra-indicado para pessoas: -Menores de 14 anos; -Idosas; -Com complicaes vasculares dos membros superiores (ombro, brao, antebrao e mo); -Acometidas por acidente vascular cerebral com diminuio da sensibilidade (formigamento, dormncia) ou paralisia do brao; -Que sofreram mastectomia e/ou esvaziamento cervical; -Muito emagrecidas. Evite aplicar injeo intramuscular no brao. A maioria das complicaes ocorrem no brao. Orientar o cliente no sentido de que os injetveis intramusculares devem ser preferencialmente administrados no glteo. Aplicao de injetveis na regio dorso-gltea:

Volume mximo para aplicao intramuscular noglteo 5 ml. Quantidade maior deve ser aplicada em dois locais diferentes; Trace uma linha horizontal imaginria do incio dadiviso da ndega at o quadril e divida-a ao meio,obtendo assim uma cruz, devendo a injeo seraplicada no quadrante superior externo; Observe que a linha horizontal passa no final dacoluna ssea, na altura do osso denominado cccix.

29

Para localizar melhor esta regio, abaixe a roupa do cliente de maneira que fique visvel a regio do ossocccix. D preferncia s agulhas 30x7 ou 30x8, para evitar o risco de perda de medicamento por refluxo e formao de ndulos doloridos. Comprima bem a pele contra o msculo para introduzir a agulha profundamente, fazendo uma prega e aplicando em um ngulo de 90 (ngulo reto). Procede-se, em seguida, da mesma maneira que para a injeo no deltide. Cuidado: na regio gltea, situam-se vasos sangneos importantes e tambm o nervo citico, que percorre a regio central da ndega; deve-se garantir, ento, a aplicao correta para no lesar nenhuma destas estruturas. Ao aplicar um injetvel em adultos de ambos os sexos, de qualquer idade, d preferncia regio gltea. Neste local, h mais msculo que no deltide localizado no brao. Mostre ao cliente onde esta regio. Algumas pessoas acham que no quadrante inferior e que vai incomodar, ao sentar. Algumas pessoas preferem tomar injeo no glteo, mas ficam constrangidas. Se voc se mostrar disposto a aplicar no glteo, estar colaborando com o cliente. Ao precisar tocar em uma pea de roupa do cliente que vai tomar injeo, avisar, antes, que vai fazer este procedimento, para evitar que o cliente fique constrangido ou irritado. Em crianas com at 14 anos, no aplicar injetveis no deltide.

30

Administrao de injetveis intramusculares exclusivamente no glteo:

Anticoncepcionais injetveis; Anti-inflamatrios: Betametasona e Dexametasona em associao ou no. Anti-inflamatrios no esteroida.is, AINES: -Diclofenaco sdico: artren , voltaren -Diclofenaco potssico: cataflan,deltaren e fiogan -Piroxicam: feldene e piroxene -Cetoprofeno: profenid.

31

-Meloxicam: movatec -Tenoxicam: tenoxen, tilatil, teflan Administrar estes medicamentos com agulha 30X7. A agulha deve ser posicionada perpendicularmente (ngulo de 90 pele e introduzida profundamente no msculo. Como regra, Diclofenaco no deve ser misturado com outras solues injetveis. Posologia: Diclofenaco injetvel no deve ser utilizado por mais de dois dias. Aplicar uma ampola, por dia, com intervalo de 24 horas; duas ampolas, no mximo. Se for necessrio continuar usando Diclofenaco, usar outra forma farmacutica. Apresentao de injetveis (IV)

Intravenosa ou endovenosa efetuada, introduzindo-se o medicamento diretamente por uma veia, na corrente sangnea. Volume: 1 a 1000 ml Preparaes predominantemente AQUOSAS, sob a forma de soluo, e em suspenses aquosas ou emulses de leo em gua. Isotnicos, isentos de pirgenos e pH neutro Formas de administrao: direta (blus 1, 3-10 minutos), perfuso intermitente (50100 ml, vel. 120-210ml/h) e perfuso contnua (>500ml, vel. 100-125ml/h). Outras vias Via intradrmica (ID) Os medicamentos so administrados na pele entre a derme e a epiderme. O volume injetado sempre muito pequeno (0,06 018ml). antebrao

32

Principais complicaes durante e aps a aplicao Choque anafiltico uma reao alrgica do organismo por intolerncia aomedicamento. Ulcerao Necrose do tecido com perda de substncia em superfcie cutneaou mucosa, devido a administrao de medicamentos contra-indicados por essa via. Infeces inespecficas Ocorre por contaminao durante o manuseio do material ou uso dematerial no esterilizado. Sangramento e desconforto Quando do uso de agulhas de grosso calibre. Dor intensa e prurido Ocorre por introduo de substncias muito concentradas, em especial as penicilinas. Sndrome de Nicolau A necrose tecidual local induzida pela aplicao intramuscular de vrias drogas, em especial os anti-inflamatrios no esteroidais -AINES: diclofenaco,piroxicam, cetoprofeno, meloxicam, recebe o nome de Sndrome de Nicolau. Trata-se de uma complicao com srias conseqncias, inclusive morte. A causa da sndrome no conhecida, mas, muitas vezes, est associada injeo intra-arterial acidental da droga. Os sinais clnicos da Sndrome de Nicolau incluem dor imediata no local da injeo, seguida de escurecimento e edema. Sintomas de embolia arterial ocorrem nas extremidades inferiores, podendo evoluir para necrose. Alguns pacientes podem desenvolver severas complicaes, incluindo septicemia (processo infeccioso generalizado em que micror-ganismo so carregados pelo sangue e neste se multiplicam), coagulao intravascular disseminada e sndrome de insuficincia respiratria do adulto. Por no haver tratamento especfico para a Sndrome de Nicolau, sugere-se a preveno de sua ocorrncia. Isto pode ser feito pela aplicao dos AJNES pela via intramus-cular, apenas em ltima instncia, quando outros medica-mentos ou vias estiverem contraindicados ou no puderem serutilizados. A aplicao intramuscular, quando inevitvel, dever ser realizada nas ndegas, nunca no deltide, com uma aplicao (no mximo) em cada lado no perodo de 24 horas. O tratamento de manuteno deve ser realizado pelas vias oral ou retal. Efeitos colaterais (a) natureza irritativa:

33

gastrointestinais (dor, queimao, nuseas, flatulncia, hiporexia, diarria); musculares (dor, endurao, necrose, abcesso); vasculares (dor, flebites) (b) natureza alrgica: benigna (urticria, rash, prurido, eritema polimorfo, eritema nodoso,dermatite de contato, rinite alrgica, edema, ictercia colesttica, fotossensibilizao); grave (choque anafiltico, dermatite esfoliativa, hemlise, discrasias sanguneas, edema de glote, broncoespasmo, nefrite, vasculite) (c) natureza txica: SNC (cefalia, convulses, psicoses, desorientao, hipertenso craniana, leses); SNP (neurites do 8 par -surdez e alteraes do equilbrio, neurite ptica); sistema urinrio (leses tubulares); fgado (hepatites leves ou crnicas); hematopoese (agranulocitose, leucopenia e trombocitopenia); corao (miocardiotoxicidade hipotenso, PCR, arritmia).

34

Classificao dos medicamentos GRUPO I MEDICAMENTOS ANTI-INFECCIOSOS I.1 - ANTIBACTERIANOS a) Penicilina 1. Benzilpenicilinas e sucedneas; 2. Aminopenicilinas ; 3. Isoxazolilpenicilinas; 4. Ureidopenicilinas. b) Cefalosporinas 1. Cefalosporinas de 1. gerao; 2. Cefalosporinas de 2. gerao; 3. Cefalosporinas de 3. gerao; 4. Cefalosporinas de 4. gerao. c) Monobactmicos d) Tienamicinas e) Associaes de penicilinas com inibidores das lactamases-beta f) Cloranfenicol e Tetraciclinas g) Aminoglicosdeos h) Macrlidos i) Sulfonamidas e suas associaes j) Quinolonas l) Outros antibacterianos

35

m) Antituberculosos n) Antileprticos I.2 - ANTIFNGICOS I.3 - ANTIVRICOS I.4 - ANTIPARASITRIOS a) Anti-helmnticos; b) Antimalricos; c) Outros antiparasitrios.

GRUPO II SISTEMA NERVOSO CEREBROSPINAL II.1 - ANESTSICOS GERAIS II.2 - ANESTSICOS LOCAIS II.3 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACO PERIFRICA II.4 - ANTIPARKINSNICOS a) Anticolinrgicos; b) Dopaminergicos. II.5 - ANTIEPILTICOS E ANTICONVULSIVANTES II.6 - ANTIEMTICOS E ANTIVERTIGINOSOS II.7 - ANALPTICOS II.8 - PSICOFRMACOS a) Ansiolticos, Sedativos e Hipnticos; b) Psicodepressores e Nerolpticos;

36

c) Antidepressores. II.9 - ANALGSICOS E ANTIPIRTICOS II.10 - ANALGSICOS ESTUPEFACIENTES II.11 - MEDICAMENTOS USADOS NA ENXAQUECA II.12 - OUTROS MEDICAMENTOS PARA O SISTEMA NERVOSO CEREBROESPINAL

GRUPO III SISTEMA NERVOSO VEGETATIVO III.1 - SIMPATICOMIMTICOS III.2 - BLOQUEADORES ADRENRGICOS III.3 - SIMPATICOPLGICOS III.4 - PARASSIMPATICOMIMTICOS E ANTICOLINESTERSICOS III.5 - PARASSIMPATICOLITICOS GRUPO IV APARELHO CARDIOVASCULAR IV.1 - CARDIOTNICOS IV.2 - ANTIARRTMICOS a) Classe I - Bloqueadores dos canais de clcio 1) Tipo quinidina; 2) Tipo lidocana; 3) Tipo flecainida. b) Classe II - Bloqueadores adrenrgicos-beta c) Classe III - Prolongadores da repolarizao d) Classe IV - Bloqueadores dos canais de clcio e) Outros anti-arrtmicos

37

IV.3 - SIMPATICOMIMTICOS COM ACO CARDACA E VASCULAR IV.4 - VASODILATADORES a) Usados como anti-anginosos b) Usados como vasodilatadores cerebrais e/ou perifricos IV 5. VENOTRPICOS IV 6. ANTI-HIPERTENSORES a) Anti-adrenrgicos de aco central b) Anti-adrenrgicos de aco perifrica 1) Bloqueadores alfa 2) Bloqueadores beta a) Selectivos cardacos; b) No selectivos cardacos. 3) Bloqueadores alfa e beta c) Musculotrpicos d) Bloqueadores dos canais de clcio e) Inibidores da enzima de converso da angiotensina f) Diurticos 1) Diurticos tiazdicos e suas associaes; 2) Diurticos da ansa; 3) Diurticos poupadores de potssio; 4) Inibidores da anidrase carbnica; 5) Diurticos osmticos; 6) Outros. g) Agonistas dos receptores da angiotensina

GRUPO V SANGUE

38

V.1 - ANTIANMICOS V.2 - FACTORES ESTIMULANTES DO MACRFAGO E DA GRANULOCITOPOIESE V.3 - ANTICOAGULANTES E ANTITROMBTICOS a) Anticoagulantes 1) Antagonistas da vitamina K 2) Heparinas b) Inibidores da agregao plaquetria V.4 - FIBRINOLTICOS V.5 - ANTI-HEMORRGICOS a) Antifibrinolticos b) Hemostticos V.6 - ANTIDISLIPIDMICOS

GRUPO VI APARELHO RESPIRATRIO

VI.1 - MEDICAO TPICA NASAL a) Descongestionantes b) Outros VI.2 - MEDICAMENTOS PARA APLICAO TPICA NA OROFARINGE VI.3 - ANTIASMTICOS a) Medicamentos adrenrgicos; b) Medicamentos anticolinrgicos; c) Medicamentos glucocorticides;

39

d) Xantinas e) Outros. VI.4 - FLUIDIFICANTES, ANTITSSICOS E EXPECTURANTES VI.5 - TENSIOACTIVOS (SURFACTANTES) PULMONARES

GRUPO VII APARELHO DIGESTIVO

VII 1. MEDICAMENTOS DE ACO TPICA NA BOCA VII 2. MEDICAMENTOS SUBSTITUTIVOS DAS ENZIMAS DIGESTIVAS VII 3. ANTICIDOS E ANTIULCEROSOS a) Anticidos b) Antiulcerosos 1) Antagonistas dos receptores H2 2) Prostaglandinas 3) Inibidores da bomba de protes (ATPase H+/K+) 4) Outros antiulcerosos VII.4 - GASTROCINTICOS VII.5 - LAXANTES a) Emolientes b) Laxantes de contacto c) Laxantes expansores do volume fecal d) Laxantes osmticos VII.6 - ANTIDIARREICOS a) Anti-spticos intestinais b) Obstipantes c) Adsorventes

40

d) Antiflatulentes e) Outros antidiarreicos VII.7 - MEDICAMENTOS QUE ACTUAM NO FGADO E VIAS BILIARES VII.8 - MEDICAMENTOS DE ACO TPICA NO RECTO

GRUPO VIII APARELHO GENITURINRIO VIII.1 - FRMULAS DE APLICAO TPICA NA VAGINA a) Estrognios e prostagnios b) Anti-infecciosos e anti-spticos ginecolgicos VIII.2 - MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO TERO a) Alcalides da cravagem b) Prostaglandinas c) Simpaticomimticos VIII.3 - ANTI-INFECCIOSOS E ANTI-SPTICOS URINRIOS VIII.4 - ACIDIFICANTES E ALCALINIZANTES URINRIOS VIII.5 - MEDICAMENTOS PARA PERTURBAES DA MICO VIII.6 - SOLUES PARA INSTILAO UROLGICA VIII.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NAS DISFUNES DO APARELHO GENITAL

GRUPO IX HORMONAS E OUTROS MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DAS DOENAS ENDCRINAS

IX.1 - HIPOTLAMO E HIPFISE a) Hormonas do hipotlamo b) Hormonas do lobo anterior da hipfise

41

c) Hormonas do lobo posterior da hipfise d) Antagonistas hipofisrios IX.2 - CORTEX SUPRA-RENAL a) Mineralocorticides b) Glucocorticides c) Antagonistas dos corticosterides IX.3 - TIRIDE E PARATIRIDE a) Hormonas da tiride b) Antitireoideus c) Metabolismo do osso e homeostase do clcio IX.4 - PNCREAS E ANTIDIABTICOS ORAIS a) Insulinas b) Antidiabticos orais c) Glucagom IX.5 - GNADAS a) Andrognios b) Estrognios c) Progestagnios ou progestativos IX.6 - GONADOTROFINAS E OUTROS ESTIMULANTES DA OVULAO IX.7 - OUTROS MEDICAMENTOS HORMONAIS

GRUPO X APARELHO MSCULO-ESQUELTICO X.1 - ANTI-INFLAMATRIOS NO ESTERIDES a) Sistmicos b) Tpicos X.2 - ANTI-REUMATISMAIS ESPECFICOS X.3 - ANTIGOTOSOS X.4 - RELAXANTES MUSCULARES DE ACO CENTRAL E OUTROS 42

X.5 - ADJUVANTESDO TRATAMENTO ANTI-INFLAMATRIO

GRUPO XI MEDICAO ANTIALRGICA XI.1 - ALRGENOS XI.2 - ANTI-HISTAMNICOS

GRUPO XII NUTRIO XII.1 - VITAMINAS E SAIS MINERAIS a) Vitaminas lipossolveis b) Vitaminas hidrossolveis c) Multivitaminas d) Sais minerais e) Multivitaminas e sais minerais XII.2 - DIETAS E SUPLEMENTOS ALIMENTARES a) Nutrio entrica b) Nutrio parentrica 1) Solues com glcidos 2) Emulses lipdicas 3) Solues com amino-cidos 4) Outros XII.3 - ESTIMULANTES E INIBIDORES DO APETITE

GRUPO XIII CORRECTIVOS DA VOLMIA E DAS ALTERAES HIDROELECTROLTICAS XIII.1 - CORRECTIVOS DO EQUILBRIO CIDO-BASE a) Acidificantes b) Alcalinizantes 43

XIII.2 - CORRECTIVOS DAS ALTERAES HIDROELECTROLTICAS a) Clcio b) Potssio c) Sdio d) Fsforo e) Glucose f) Levulose g) Magnsio h) Zinco i) Outras solues hidroelectrolticas XIII.3 - SOLUES PARA DILISE PERITONEAL a) Solues isotnicas b) Solues hipertnicas XIII.4 - SOLUES PARA HEMODILISE XIII.5 - SUBSTITUTOS DO PLASMA E DAS FRACES PROTEICAS DO PLASMA XIII.6 - RESINAS PERMUTADORAS DE CATIES

GRUPO XIV MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA XIV.1 - ANTI-INFECCIOSOS DE APLICAO TPICA NA PELE a) Antibacterianos b) Antifngicos 1) Derivados imidazlicos 2) Outros antifngicos c) Antivricos d) Atiparasitrios e) Anti-spticos XIV.2 - EMOLIENTES E PROTECTORES (REDUTORES) XIV.3 - ADJUVANTES DA CICATRIZAO XIV.4 - MEDICAMENTOS QUERATOLTICOS E ANTIPSORITICOS

44

a) Antipsoriticos de aplicao tpica b) Antipsoriticos de aplicao sistmica c) Outros queratolticos e antipapilomatosos XIV.5 - MEDICAMENTOS ANTIACNE a) Medicamentos antiacne de aplicao tpica b) Medicamentos antiacne de aplicao sistmica XIV.6 - ANTI-INFLAMATRIOS ESTERIDES DE UTILIZAO TPICA XIV.7 - OUTROS MEDICAMENTOS USADOS EM DERMATOLOGIA

GRUPO XV MEDICAMENTOS DE APLICAO TPICA NO OUVIDO

GRUPO XVI MEDICAMENTOS DE APLICAO TPICA EM OFTALMOLOGIA XVI 1. ANTI-INFECCIOSOS a) Antibacterianos b) Antifngicos c) Antivricos d) Outros anti-infecciosos XVI.2 - ANTI-INFLAMATRIOS XVI.3 - MIDRITICOS XVI.4 - MITICOS XVI.5 - ANTIALGICOS XVI.6 - ANESTSICOS LOCAIS XVI.7 - OUTROS MEDICAMENTOS DE APLICAO TPICA EM OFTALMOLOGIA

45

GRUPO XVII ANTINEOPLSICOS E IMUNOMODULADORES XVII.1 - CITOTXICOS a) Alcalides e outros produtos de origem natural b) Alquilantes c) Antibiticos citotxicos d) Antimetabolitos e) Outros citotxicos XVII.2 - HORMONAS E ANTI-HORMONAS a) Hormonas 1) Progestagnicos; 2) Anlogos da hormona libertadora da gonadotropina. b) Anti-hormonas 1) Antiestrognios; 2) Antiandrognios; 3) Inibidores enzimticos; 4) Adrenolticos. XVII.3 - IMUNOMODULADORES

GRUPO XVIII MEDICAMENTOS USADOS NO TRATAMENTO DE INTOXICAES

GRUPO XIX MEIOS DE DIAGNSTICO XIX.1 - MEIOS DE CONTRARE E OUTROS PRODUTOS USADOS EM RADIOLOGIA a) Produtos iodados b) Produtos baritados 1) Orais; 2) Injectveis. c) Outros produtos usados em imagiologia.

46

XIX.2 - MEIOS DE DIAGNSTICO NO IMAGIOLGICO

GRUPO XX VACINAS E OUTROS IMUNOTERPICOS XX.1 - IMUNOGLOBULINAS E SOROS XX.2 - VACINAS

GRUPO XXI OUTROS PRODUTOS XXI.1 - MATERIAL DE PENSO XXI.2 - AGENTES DE DILUIO OU IRRIGAO XXI.3 - GASES MEDICINAIS XXI.4 - DESINFECTANTES DE MATERIAL XXI.5 - SOLUES PARA CONSERVAO DE RGOS XXI.6 - MEDICAMENTOS ANTICONCEPCIONAIS a) Anovulatrios e outros anticoncepcionais hormonais b) Espermicidas XXI.7 - OUTROS

47

Bibliografia SOUZA, J.G. Tcnicas de Aplicao de Injees. 5 ed. Vitria: Grfica Universitria. 1997. Revista Kairos

48