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Legislação Federal Relativa à Aplicação de Lodos de ETEs em Solo Agrícola Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. de Lodos de ETEs em Solo Agrícola Seminário Aspectos Legais e Procedimentos de Disposição de Lodos de ETEs em Solo Agrícola São Paulo – junho de 2008

Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

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Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

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Page 1: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

Legislação Federal Relativa à Aplicação

de Lodos de ETEs em Solo Agrícola

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

de Lodos de ETEs em Solo Agrícola

Seminário Aspectos Legais e Procedimentos de Disposição de Lodos de ETEs em Solo Agrícola

São Paulo – junho de 2008

Page 2: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

EFICIÊNCIA AGRONÔMICAEFICIÊNCIA AGRONÔMICAEFICIÊNCIA AGRONÔMICAEFICIÊNCIA AGRONÔMICA

EEEE

SEGURANÇASEGURANÇASEGURANÇASEGURANÇA

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� LEGISLAÇÃO

� REGISTRO OU ATORIZAÇÃO DE USO� REGISTRO OU ATORIZAÇÃO DE USO

Page 4: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

HIERARQUIA NA LEGISLAÇÃO

•CONSTITUIÇÃO FEDERAL

•LEI COMPLEMENTAR

•LEI ORDINÁRIA •LEI Nº. 6.894, DE 1980

•DECRETO

•INSTRUÇÕES NORMATIVAS, RESOLUÇÕES

•PORTARIAS, NORMAS INTERNAS, ATOS

•DECRETO Nº. 4.954, DE 2004

•IN MAPA Nº. 10, DE 2004 IN SDA Nº 23, DE 2005IN SDA Nº 27, DE 2006

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LEI Nº 6.894/1980

DECRETO Nº 4.954/2004

INSTRUÇÃO NORMATIVA MAPA N° 10/2004

LEGISLAÇÃO

IMPORTAÇÃO IN SARC

Nº 08 e Nº 14 DE 2003

RESOLUÇÃO CONAMA 375/2006

INOCULANTES

IN SARC Nº 05/2004

LIMITES PARA CONTAMINANTES IN SDA Nº. 27/2006

FORMULÁRIOS

IN 14/2008

CORRETIVOS

IN SARC Nº 35/2006

SUBSTRATOS

IN SARC Nº 14/2004

FERTILIZANTES ORGÂNICOS IN SDA nº 23/2005

FERTILIZANTE MINERAL

IN MAPA Nº 05/2007

Manual de Métodos Analíticos Oficiais

IN SDA 28/2007

MÉTODOS PARA ANÁLISE DE METAIS PESADOS EM FERTILIZANTES

IN SDA Nº 24/2007

MÉTODOS ANALÍTICOS SUBSTRATOS

IN SDA Nº 17/2007

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Lei nº 6.894/1980Dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes e biofertilizantes destinados à agricultura.

Art. 2º - Atribui ao MAPA a competência para exercer a fiscalização

Art. 4º - Obrigatoriedade de registro de estabelecimentos e de produtosArt. 4º - Obrigatoriedade de registro de estabelecimentos e de produtos

Art. 5º - Estabelece sanções administrativas

Art. 7º - Delega ao Poder Executivo a competência para estabelecer as providências necessárias para o exercício da fiscalização

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Decreto nº 4.954/2004Aprova o regulamento da Lei nº 6.894/1980

DEFINIÇÕES

n, III, Art. 2º - Fertilizante orgânico composto: produto obtido porprocesso físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural ouprocesso físico, químico, físico-químico ou bioquímico, natural oucontrolado, a partir de matéria-prima de origem industrial, urbanaou rural, animal ou vegetal, isoladas ou misturadas, podendo serenriquecido de nutrientes minerais, princípio ativo ou agente capazde melhorar suas características físicas, químicas ou biológicas.

Page 8: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

COMPETÊNCIA DO MAPA

Art. 3° Compete ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento:

I - a inspeção e fiscalização da produção, importação, exportação ecomércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes;

Decreto nº 4.954/2004Aprova o regulamento da Lei nº 6.894/1980

comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes;

II - editar normas complementares necessárias ao cumprimento desteRegulamento.

Art. 4° Compete aos Estados e ao Distrito Federal fiscalizar e legislarconcorrentemente sobre o comércio e uso dos fertilizantes, corretivos,inoculantes ou biofertilizantes, respeitadas as normas federais quedispõem sobre o assunto.

Page 9: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

Decreto nº 4.954/2004Aprova o regulamento da Lei nº 6.894/1980

REGISTRO DO ESTABELECIMENTO:

Art. 5º...

§2º O pedido de registro será acompanhado dos seguintes elementos informativos e documentais:

...

V – licença ou autorização equivalente, expedida pelo órgão ambiental competente

Page 10: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

Decreto nº 4.954/2004Aprova o regulamento da Lei nº 6.894/1980

REGISTRO DO PRODUTO:

Art. 8º...

Art. 11. Atribui ao MAPA a competência para estabelecer critérios,Art. 11. Atribui ao MAPA a competência para estabelecer critérios,limites mínimos de garantias e demais especificações para registro dosprodutos.

Art. 17. O registro de produtos especificados neste Regulamento, bem como aautorização para seu uso e comercialização, serão negados sempre que nãoforem atendidos os limites estabelecidos em atos administrativos próprios, noque se refere a agentes fitotóxicos, patogênicos ao homem, animais e plantas,assim como metais pesados tóxicos, pragas e ervas daninhas.

Page 11: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

Decreto nº 4.954/2004Aprova o regulamento da Lei nº 6.894/1980

MATERIAL SECUNDÁRIO:

Art. 16. Não estará sujeito ao registro o material secundário obtido em processo industrial,que contenha nutrientes de plantas e cujas especificações e garantias mínimas nãoatendam às normas deste Regulamento e de atos administrativos próprios.

§ 1o Para a sua comercialização, será necessário autorização do Ministério daAgricultura, Pecuária e Abastecimento, devendo o requerente, para este efeito, apresentarAgricultura, Pecuária e Abastecimento, devendo o requerente, para este efeito, apresentarpareceres conclusivos do órgão de meio ambiente e de uma instituição oficial oucredenciada de pesquisa sobre a viabilidade de seu uso, respectivamente em termosambiental e agrícola.

§ 2o Para sua utilização como matéria-prima na fabricação dos produtosespecificados neste Regulamento, deverão ser atendidas as especificações de qualidadedeterminadas pelo órgão de meio ambiente, quando for o caso.

§ 3o O material especificado no caput deste artigo deverá ser comercializado com onome usual de origem, informando-se as suas garantias, recomendações e precauções deuso e aplicação, sendo que a autorização para comercialização será expedida unicamentepelo órgão central do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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Instrução Normativa nº 23/2005Aprova definições, especificações e as garantias dos fertilizantes orgânicos

DEFINIÇÕES

LODO DE ESGOTO: fertilizante orgânico composto, proveniente dosistema de tratamento de esgoto sanitários, que resulte em produtosistema de tratamento de esgoto sanitários, que resulte em produtode utilização segura na agricultura, atendendo aos limitesestabelecidos para contaminantes

(IN SDA Nº 23, DE 2005 – d, I, art. 2º)

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CLASSIFICAÇÃOClasse “A”: fertilizante orgânico que, em sua produção, utiliza matéria-prima de origem vegetal, animal ou de processamentos da agroindústria, onde não sejam utilizados no processo o sódio (Na+), metais pesados, elementos ou compostos orgânicos sintéticos potencialmente tóxicos;

Classe “B”: fertilizante orgânico que, em sua produção, utiliza matéria-prima oriunda de processamento da atividade industrial ou da agroindústria, onde o sódio (Na+), metais

Aprova definições, especificações e as garantias dos fertilizantes orgânicos

Instrução Normativa nº 23/2005

processamento da atividade industrial ou da agroindústria, onde o sódio (Na+), metais pesados, elementos ou compostos orgânicos sintéticos potencialmente tóxicos são utilizados no processo;

Classe “C”: fertilizante orgânico que, em sua produção, utiliza qualquer quantidade de matéria-prima oriunda de lixo domiciliar, resultando em produto de utilização segura na agricultura;

Classe “D”:Classe “D”:Classe “D”:Classe “D”: fertilizante orgânico que, em sua produção, utiliza qualquer quantidade de fertilizante orgânico que, em sua produção, utiliza qualquer quantidade de fertilizante orgânico que, em sua produção, utiliza qualquer quantidade de fertilizante orgânico que, em sua produção, utiliza qualquer quantidade de matériamatériamatériamatéria----prima oriunda do tratamento de despejos sanitários, resultando em produto de prima oriunda do tratamento de despejos sanitários, resultando em produto de prima oriunda do tratamento de despejos sanitários, resultando em produto de prima oriunda do tratamento de despejos sanitários, resultando em produto de utilização segura na agricultura.utilização segura na agricultura.utilização segura na agricultura.utilização segura na agricultura.

(IN SDA Nº 23, DE 2005 – art. 2º)

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PARÂMETROS DE QUALIDADE• CARBONO ORGÂNICO TOTAL (%)

• CAPACIDADE DE TROCA CATIÔNICA – CTC – mmolc/kg

• UMIDADE MÁXIMA (%)

Instrução Normativa nº 23/2005Aprova definições, especificações e as garantias dos fertilizantes orgânicos

• UMIDADE MÁXIMA (%)

• pH

• NITROGÊNIO TOTAL – N (%)

• RELAÇÃO CTC/C

• RELAÇÃO C/N

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CARBONO ORGÂNICO

De acordo com Rodella (1996), para caracterizar um material comosendo de natureza orgânica deve-se destacar a preponderância deseu conteúdo de matéria orgânica em relação a sua fração deconstituintes minerais ou inorgânicos. Nesse sentido, usualmente seavalia o teor de matéria orgânica total e de carbono orgânico total.Quanto maior o teor de matéria orgânica de boa qualidade, melhorQuanto maior o teor de matéria orgânica de boa qualidade, melhorserá o potencial do fertilizante para realizar os efeitos de melhoria dedensidade e estruturação do solo, adequação da retenção de água,aeração e drenagem, maior tamponamento e correção do pH dosolo. A adsorção dos nutrientes e o efeito de quelação de cátions, oaumento da capacidade de troca de cátions e a melhoria da fauna eflora do solo são também conseqüências da adição de matériaorgânica ao solo.

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CAPACIDADE DE TROCA CATIÔNICA

A capacidade de retenção de cátions por um material orgânicodepende do grau de decomposição, ou maturação, em que ele seencontra, ou seja, da natureza dos compostos que o constituem emdado momento. As propriedades adsortivas da matéria orgânica seacentuam com a estabilização desta na forma de húmus.(Bernal et al. , citados por Rodella, 1996).A metodologia de análise de fertilizantes da Association of OfficialA metodologia de análise de fertilizantes da Association of OfficialAnalytical Chemists (AOAC) inclui a determinação da capacidade detroca de cátions (CTC) em turfa. Consta, essencialmente, daocupação dos sítios de troca do material com íons hidrogênio,provenientes de ácido clorídrico, lavagem do excesso de ácido,deslocamento dos íons hidrogênio com solução de acetato de bárioa pH 7 e titulação do ácido acético formado.

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•É preciso ter em mente que a apresentação do fertilizanteorgânico deve ter a facilidade de transporte e de aplicaçãono campo. Por isso, este deve ter consistência friável,

UMIDADE

evitando-se teores elevados de umidade, que tornem caroo transporte e inviáveis determinadas formas de aplicação(Kiehl, 1985).

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pH

O índice pH fornece uma boa informação sobre o estado dedecomposição da matéria orgânica que foi submetida a um processode fermentação; matérias-primas excessivamente ácidas podemreceber uma aplicação de calcário para favorecer a decomposição,apesar de que mesmo não se corrigindo sua acidez, a matériaorgânica fermentada aerobicamente, quando estabelecida na formaorgânica fermentada aerobicamente, quando estabelecida na formade húmus, apresenta pH alcalino. Para efeito de interpretaçãoprática, no processo de compostagem considera-se que a matéria-prima crua tem reação ácida; quando neutra ou quase neutra, indicaque o composto está bioestabilizado; o composto humificadoapresentará obrigatoriamente reação alcalina (Kiehl, 1985).

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RELAÇÃO CARBONO/NITROGÊNIO

A relação C/N de um material orgânico tem um papel fundamental nometabolismo de desenvolvimento de microorganismos. Estes necessitam decarbono como fonte de energia e de nitrogênio para síntese de proteínas. É poresta razão que C/N é considerada como o fator que melhor caracteriza oequilíbrio dos substratos para compostagem (Basso, 2004).Na natureza os vegetais apresentam uma alta relação C/N, entre 40 a 60partes de carbono para uma de nitrogênio. Como os microorganismospartes de carbono para uma de nitrogênio. Como os microorganismosnecessitam de nitrogênio para o seu desenvolvimento, a decomposição dessematerial somente será possível com a existência de uma fonte complementarde nitrogênio, geralmente retirado do solo. Neste caso, a decomposição damatéria orgânica implicará numa competição com as plantas quanto aonitrogênio disponível no solo. À medida que o processo vai ocorrendo, arelação C/N vai abaixando até patamares de 18/1, que indica uma humificaçãoavançada. No húmus esta relação C/N é de 12/1 (Tsutyia, 2001).

Page 20: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

RELAÇÃO CTC/C

A relação CTC/C foi considerada como mais apropriada que arelação C/N, para indicar o grau de humificação de materiaisorgânicos, pois esta pode ser afetada seriamente pela presença denitrogênio amoniacal, como ocorre no esterco de galinha. Naverdade, os diferentes parâmetros citados na literatura estãocorrelacionados em maior ou menor grau, pois refletembasicamente o mesmo processo de reações de estabilização debasicamente o mesmo processo de reações de estabilização decompostos orgânicos. A vantagem da utilização da capacidade detroca de cátions é que, além de qualificar o material orgânico, esseíndice traz uma informação muito significativa do ponto de vistaagronômico, ou seja, a melhoria de retenção de nutrientes queesses produtos podem proporcionar ao serem incorporados ao solo(Rodella, 1996).

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FERTILIZANTE ORGÂNICO MISTO E COMPOSTO

ESPECIFICAÇÕES E GARANTIAS MÍNIMAS

GarantiaMisto/composto

VermicompostoClasses A, B, C, D

Classe A Classe B Classe C Classe D

Umidade (máx.) 50 50 50 70 50

*(valores expressos em base seca, umidade determinada a 65ºC)

N total (mín.) 1

*Carbono orgânico (mín.)

15 10

*CTC Conforme declarado

pH (mín.) 6,0 6,5 6,0 6,0

Relação C/N (máx.) 18 12

*Relação CTC/C (mín.) 20 30 20

Soma NPK, NP, NK, PK Conforme declarado

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MATERIAL SECUNDÁRIO – matéria-prima:

•Art. 16, anexo I

….§ 10. Para o registro dos produtos de que tratam estas Definições e Normas, deverá serinformado:I - a origem das matérias-primas e sua caracterização em relação aos nutrientes,carbono orgânico, assim como informações sobre a presença e os teores de elementospotencialmente tóxicos, agentes fitotóxicos, patogênicos ao homem, animais e plantas

Instrução Normativa nº 23/2005REGISTRO

potencialmente tóxicos, agentes fitotóxicos, patogênicos ao homem, animais e plantasou outros contaminantes;II - para as matérias-primas de origem agroindustrial, industrial ou urbana, utilizadaspara fabricação de fertilizantes orgânicos das Classes B, C e D, descritas no art. 2o,destas Definições e Normas, deverá ser apresentado parecer do órgão ambientalcompetente sobre as limitações do seu uso na agricultura sob o aspecto ambiental;III - os fertilizantes orgânicos das Classes B, C e D, descritas no art. 2o, destasDefinições e Normas, somente serão registrados após a publicação pelo MAPA de atonormativo específico que estabeleça os limites no que se refere a agentes fitotóxicos,patogênicos ao homem, animais e plantas, assim como metais pesados tóxicos, pragase ervas daninhas, de acordo com o disposto no art. 17, do regulamento aprovado peloDecreto no 4.954, de 2004.

Page 23: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

ESTABELECE LIMITES DE AGENTES FITOTÓXICOS, ESTABELECE LIMITES DE AGENTES FITOTÓXICOS, ESTABELECE LIMITES DE AGENTES FITOTÓXICOS, ESTABELECE LIMITES DE AGENTES FITOTÓXICOS, METAIS PESADOS TÓXICOS, PRAGAS E ERVAS METAIS PESADOS TÓXICOS, PRAGAS E ERVAS METAIS PESADOS TÓXICOS, PRAGAS E ERVAS METAIS PESADOS TÓXICOS, PRAGAS E ERVAS DANINHAS ADMITIDOS NOS FERTILIZANTES, DANINHAS ADMITIDOS NOS FERTILIZANTES, DANINHAS ADMITIDOS NOS FERTILIZANTES, DANINHAS ADMITIDOS NOS FERTILIZANTES,

Instrução Normativa SDA Nº. 27/2006

DANINHAS ADMITIDOS NOS FERTILIZANTES, DANINHAS ADMITIDOS NOS FERTILIZANTES, DANINHAS ADMITIDOS NOS FERTILIZANTES, DANINHAS ADMITIDOS NOS FERTILIZANTES, CORRETIVOS, CONDICIONADORES DE SOLO E CORRETIVOS, CONDICIONADORES DE SOLO E CORRETIVOS, CONDICIONADORES DE SOLO E CORRETIVOS, CONDICIONADORES DE SOLO E

SUBSTRATO PARA PLANTASSUBSTRATO PARA PLANTASSUBSTRATO PARA PLANTASSUBSTRATO PARA PLANTAS

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•LIMITES DIFERENCIADOS POR GRUPO DE INSUMOS:FERTILIZANTES MINERAIS, CORRETIVOS, SUBSTRATO PARAPLANTAS E FERTILIZANTES ORGÂNICOS – ANEXOS I a V

• CONTROLE DE QUALIDADE

Instrução Normativa SDA Nº. 27/2006

•TOLERÂNCIA

•PRAZO DE ATÉ 360 DIAS PARA OFICIALIZAÇÃO DOSMÉTODOS DE ANÁLISE (JUNHO/2007)

• REVISÃO DOS VALORES EM ATÉ 4 ANOS

• PRAZO PARA A INDÚSTRIA NACIONAL ADEQUAR SEUSPRODUTOS AOS LIMITES ESTABELECIDOS – 360 DIAS(JUNHO/2007)

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ContaminanteContaminanteContaminanteContaminante Valor máximo admitidoValor máximo admitidoValor máximo admitidoValor máximo admitido

Arsênio (mg/kg)Arsênio (mg/kg)Arsênio (mg/kg)Arsênio (mg/kg) 20,0020,0020,0020,00

Cádmio (mg/kg)Cádmio (mg/kg)Cádmio (mg/kg)Cádmio (mg/kg) 3,003,003,003,00

Chumbo (mg/kg)Chumbo (mg/kg)Chumbo (mg/kg)Chumbo (mg/kg) 150,00150,00150,00150,00

Cromo (mg/kg)Cromo (mg/kg)Cromo (mg/kg)Cromo (mg/kg) 200,00200,00200,00200,00

ANEXO VANEXO VANEXO VANEXO VLIMITES MÁXIMOS DE CONTAMINANTES ADMITIDOS EM FERTILIZANTES ORGÂNICOS

Instrução Normativa SDA Nº. 27/2006

Cromo (mg/kg)Cromo (mg/kg)Cromo (mg/kg)Cromo (mg/kg) 200,00200,00200,00200,00

Mercúrio (mg/kg)Mercúrio (mg/kg)Mercúrio (mg/kg)Mercúrio (mg/kg) 1,001,001,001,00

Níquel (mg/kg)Níquel (mg/kg)Níquel (mg/kg)Níquel (mg/kg) 70,0070,0070,0070,00

Selênio (mg/kg)Selênio (mg/kg)Selênio (mg/kg)Selênio (mg/kg) 80,0080,0080,0080,00

Coliformes termotolerantes Coliformes termotolerantes Coliformes termotolerantes Coliformes termotolerantes ---- número mais provável número mais provável número mais provável número mais provável por grama de matéria seca (NMP/g de MS)por grama de matéria seca (NMP/g de MS)por grama de matéria seca (NMP/g de MS)por grama de matéria seca (NMP/g de MS)

1.000,001.000,001.000,001.000,00

Ovos viáveis de helmintos Ovos viáveis de helmintos Ovos viáveis de helmintos Ovos viáveis de helmintos ---- número por quatro número por quatro número por quatro número por quatro gramas de sólidos totais (nº em 4g ST)gramas de sólidos totais (nº em 4g ST)gramas de sólidos totais (nº em 4g ST)gramas de sólidos totais (nº em 4g ST)

1,001,001,001,00

Salmonella Salmonella Salmonella Salmonella sp sp sp sp Ausência em 10 g de matéria Ausência em 10 g de matéria Ausência em 10 g de matéria Ausência em 10 g de matéria secasecasecaseca

Page 26: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

DEFINE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS, PARA O DEFINE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS, PARA O DEFINE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS, PARA O DEFINE CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS, PARA O USO AGRÍCOLA DE LODOS DE ESGOTO GERADOS USO AGRÍCOLA DE LODOS DE ESGOTO GERADOS USO AGRÍCOLA DE LODOS DE ESGOTO GERADOS USO AGRÍCOLA DE LODOS DE ESGOTO GERADOS EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO

RESOLUÇÃO CONAMA 375/2006

EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO EM ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIOSANITÁRIOSANITÁRIOSANITÁRIO

Page 27: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

RESOLUÇÃO CONAMA 375/2006

•Art. 1º Esta Resolução estabelece critérios e procedimentospara uso, em áreas agrícolas, de lodo de esgoto gerado emestação de tratamento de esgoto sanitário e seus produtosderivados, visando benefícios à agricultura e evitando riscos àsaúde pública e ao ambiente.

•Parágrafo único. Para a produção, compra, venda, cessão,empréstimo ou permuta do lodo de esgoto e seus produtosderivados, além do previsto nesta Resolução, deverá serobservado o disposto no Decreto nº 4.954, de 14 de janeiro de2004, que regula a Lei nº 6.894, de 16 de dezembro de 1980,que dispõe sobre a inspeção e fiscalização da produção e docomércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes oubiofertilizantes destinados à agricultura.

Page 28: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

RESOLUÇÃO CONAMA 375/2006

Substância InorgânicaSubstância InorgânicaSubstância InorgânicaSubstância Inorgânica Valor máximo admitido no lodo de esgotoValor máximo admitido no lodo de esgotoValor máximo admitido no lodo de esgotoValor máximo admitido no lodo de esgoto

Arsênio (Arsênio (Arsênio (Arsênio (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 41,0041,0041,0041,00

Bário (Bário (Bário (Bário (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 1.300,001.300,001.300,001.300,00

Cádmio (Cádmio (Cádmio (Cádmio (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 39,0039,0039,0039,00

Chumbo (Chumbo (Chumbo (Chumbo (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 300,00300,00300,00300,00

Cobre (Cobre (Cobre (Cobre (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 1.500,001.500,001.500,001.500,00

20202020

3333

150150150150

Instrução Normativa SDA Nº. 27/2006

Cobre (Cobre (Cobre (Cobre (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 1.500,001.500,001.500,001.500,00

Cromo (Cromo (Cromo (Cromo (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 1.000,001.000,001.000,001.000,00

Mercúrio (mg/kg)Mercúrio (mg/kg)Mercúrio (mg/kg)Mercúrio (mg/kg) 17,0017,0017,0017,00

Molibdênio (Molibdênio (Molibdênio (Molibdênio (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 50,0050,0050,0050,00

Níquel (Níquel (Níquel (Níquel (mgmgmgmg/kg)/kg)/kg)/kg) 420,00420,00420,00420,00

Selênio (mg/kg)Selênio (mg/kg)Selênio (mg/kg)Selênio (mg/kg) 100,00100,00100,00100,00

ZincoZincoZincoZinco 2.800,002.800,002.800,002.800,00

200200200200

1111

70707070

80808080

Page 29: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

RESOLUÇÃO CONAMA 375/2006Agentes PatogênicosAgentes PatogênicosAgentes PatogênicosAgentes Patogênicos Lodo Tipo ALodo Tipo ALodo Tipo ALodo Tipo A Lodo Tipo BLodo Tipo BLodo Tipo BLodo Tipo B

Coliformes Coliformes Coliformes Coliformes TermotolerantesTermotolerantesTermotolerantesTermotolerantes < 1.000 NMP/g ST< 1.000 NMP/g ST< 1.000 NMP/g ST< 1.000 NMP/g ST <1.000.000 NMP/g ST<1.000.000 NMP/g ST<1.000.000 NMP/g ST<1.000.000 NMP/g ST

Ovos viáveis de helmintosOvos viáveis de helmintosOvos viáveis de helmintosOvos viáveis de helmintos < 0,25 ovo /g ST< 0,25 ovo /g ST< 0,25 ovo /g ST< 0,25 ovo /g ST < 10 ovos /g ST< 10 ovos /g ST< 10 ovos /g ST< 10 ovos /g ST

SalmonellaSalmonellaSalmonellaSalmonella Ausência em 10 g de STAusência em 10 g de STAusência em 10 g de STAusência em 10 g de ST

Vírus Vírus Vírus Vírus < 0,25 UFP ou UFF/g de ST< 0,25 UFP ou UFF/g de ST< 0,25 UFP ou UFF/g de ST< 0,25 UFP ou UFF/g de ST

Instrução Normativa SDA Nº. 27/2006

Page 30: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

� LEGISLAÇÃO

� REGISTRO OU ATORIZAÇÃO DE USO� REGISTRO OU ATORIZAÇÃO DE USO

Page 31: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

LODO DE ESGOTO PARA USO NA AGRICULTURA DEVE ESTARREGISTRADO OU AUTORIZADO PELO MINISTÉRIO DAAGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

DEVE AINDA ATENDER ÀS DISPOSIÇÕES DA RESOLUÇÃOCONAMA Nº 375/2006

REGISTRO OU AUTORIZAÇÃO DE USO?

Page 32: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

PARA REGISTRO:

•ATENDER AOS PARÂMETROS AGRONÔMICOS (IN 23/2005)•ATENDER AOS LIMITES MÁXIMOS DE CONTAMINANTES (IN 27/2006)•ESTABELECIMENTO DEVE ESTAR REGISTRADO NO MINISTÉRIO•LICENCIMENTO AMBIENTAL•ATENDER ÀS DEMAIS DISPOSIÇÕES DA RESOLUÇÃO CONAMA •ATENDER ÀS DEMAIS DISPOSIÇÕES DA RESOLUÇÃO CONAMA 375/2006

Page 33: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

CASO O LODO DE ESGOTO NÃO ATENDA AOS PARÂMETROS AGRONÔMICOS DEFINIDOS PARA REGISTRO OU NÃO ATENDA AOS

LIMITES DEFINIDOS NA IN SDA 27/2006 PARA CONTAMINATES, PODERÁ SER AUTORIZADO PELO MAPA, DESDE QUE

AUTORIZAÇÃO:

•COMPROVAÇÃO DE EFICIÊNCIA AGRONÔMICA•MANISFESTAÇÃO DO ÓRGÃO DE MEIO AMBIENTE•ATENDER AOS LIMITES MÁXIMOS DE CONTAMINATES E ÀS DEMAIS DISPOSIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO CONAMA 375/2006

Page 34: Aplicação de Lodo Em Solo Agrícola Legislação Federal MAPA

José Guilherme Tollstadius LealEng. Agrônomo – Fiscal Federal Agropecuário

tel 61 3218 2713 – fax 61 3224 27 30

www.agricultura.gov.br

tel 61 3218 2713 – fax 61 3224 27 [email protected]@agricultura.gov.br

Coordenação de Fertilizantes, Inoculantes e Corretivos - CFICDepartamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas - DFIA

Secretaria de Defesa Agropecuária - SDAMinistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA