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Jan l Fev l Mar 2014 13 PASSO 3 PASSO 4 Lição 1 Perguntas de aplicação Pergunte aos alunos: Há quantos anos você é cristão? Ouça as respostas deles. Depois, faça as seguintes perguntas: 1. Quando foi a última vez que você aprendeu alguma coisa sobre seguir a Cristo? Se você ti- vesse que desaprender alguma coisa, o que seria? 2. Como você compararia a experiência espiritual que tem agora com a que teve quando se tornou discípulo? Atividade: Em uma lousa ou em uma folha grande de papel, faça uma tabela com cinco colunas. Na parte de cima das colunas escreva as seguintes categorias: infância, adolescência, juventude, idade adulta e velhice. Em cada coluna, peça que os alunos escrevam uma característica rela- cionada com sua experiência como discípulo. Como alternativa, faça a atividade sem os materiais para escrever. Basta comentar cada ca- tegoria, pedindo que os alunos mencionem características de cada categoria. Às vezes nos censuramos por não manter o primeiro amor que tínhamos quando aceitamos a Cristo. Isso é como dizer que os casais não estão realmente se amando caso não estejam tão apaixonados como foram no tempo do casamento. Pergunte: Como os cristãos podem manter sua paixão por Cristo e por Seu reino enquanto passam diferentes etapas de seu desenvolvimento espiritual? Essa paixão se manifesta de for- ma diferente nas diversas fases? INFORMATIVO MUNDIAL DAS MISSõES Ainda não estamos prontos Os domingos sempre foram dias atarefados para Lydia e seus irmãos. Seus pais eram muito devotos e incentivavam toda a família a se envolver ativamente na igreja local. O dia se tornava ainda mais especial quando jantavam com os tios e primos. Eles contavam as bênçãos e a vida parecia boa em Cabo Verde, especialmente quando paravam para admirar a beleza do oceano e as montanhas verdejantes da ilha. Aplicação Somente para o professor: Ao contrário do que alguns pensam, a Bíblia é muito mais do que um manual com as respostas às perguntas que poderíamos encontrar em um questio- nário ou teste. Ela também contém princípios espirituais aplicados a diferentes situações e cenários. É verdade que ela nos dá orientação em resposta aos dilemas da vida, desde o mais simples ao mais complexo. Mas acima de tudo, a Bíblia nos ensina a ser como Jesus. Somente para o professor: A vida do discipulado é semelhante à vida em geral, em que passamos por fases: infância, adolescência, juventude, idade adulta, senilidade, etc. Os es- tágios não são bons nem maus, em si mesmos. O crescimento é apenas uma parte da vida. Não crescer é sinal de que algo está errado. Por exemplo, os adultos geralmente não são elogiados por ser “infantis”, e os jovens frequentemente são encorajados a “crescer”. Criatividade e atividades práticas Planejando atividades: O que sua classe de Escola Sabatina pode fazer na próxima semana como res- posta ao estudo da lição?

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II. A mulher cananeia(recapitule com a classe Mt 15:21-28.)Quando uma mulher cananeia pediu que Jesus curasse sua filha, ele “não lhe respondeu

palavra” (v. 23). Afinal de contas, com poucas exceções, os judeus não eram incentivados a ter qualquer contato com alguém que não fosse judeu. então, sem dúvida, os discípulos se senti-ram justificados ao exortar Jesus: “Despede-a, pois vem clamando atrás de nós” (v. 23).

Jesus respondeu à mulher da maneira culturalmente aceitável entre os judeus e, sem dúvi-da, ressoou a atitude dos discípulos: “Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Is-rael” (v. 24). Depois das contínuas súplicas da mulher, Jesus apenas disse: “Não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos” (v. 26).

embora, em certo nível, a mulher provavelmente esperasse ouvir essa resposta, ela respon-deu de uma forma que demonstrou compreender que Jesus não era como os judeus típicos. ela disse: “sim, senhor, porém os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa dos seus donos” (v. 27).

Jesus recompensou sua fé e lembrou aos seus discípulos (e a nós) que a cura e a salvação não são propriedade exclusiva daqueles que se chamam “povo de Deus”.Pense nisto: Jesus poderia ter repreendido severamente o fanatismo e a dureza de coração

dos discípulos diante da mulher siro-fenícia. em vez disso, usou seu encontro com a mulher para fazer com que os discípulos refletissem na atitude estreita deles. De início, eles aparentemente não viram nada incomum na maneira de Jesus tratar a mulher. por que seu método sutil de instrução foi mais eficaz do que humilhá-los diante da mulher a quem eles desprezavam?

III. Jesus encoraja os discípulos desapontados(recapitule com a classe Lc 24:13-35.)No fim do dia da ressurreição de Cristo, dois discípulos caminhavam em direção à aldeia de

emaús. enquanto andavam, um estranho, a quem eles não reconheceram como Jesus, se jun-tou a eles e perguntou: “sobre o que vocês estão discutindo enquanto caminham?” (v. 17, NVI).

eles confessaram sua perplexidade e decepção e revelaram suas esperanças e sonhos sobre o Messias e tais esperanças foram frustradas pela crucificação de Jesus.

Depois de repreender os dois discípulos por causa de sua incompreensão das escrituras, Jesus os corrigiu: “Começando por Moisés, discorrendo por todos os profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as escrituras” (v. 27).

eles aparentemente sabiam o suficiente das escrituras para compreender algo sobre o Mes-sias, mas não tanto quanto precisavam saber. Como muitos de nós, eles tinham que “desapren-der” algumas coisas para que pudessem conhecer e valorizar Cristo mais completamente.Pense nisto: sabemos que a Bíblia tem as respostas para questões importantes da vida. ela não

fica em silêncio em resposta ao anseio da alma pela verdade sobre a salvação, mo-ralidade e esperança da vida futura. Mas enquanto vivermos (e até na eternida-de), continuaremos a ser aprendizes (discípulos, se você preferir) dos caminhos de Deus. Que evidências em nossa vida demonstram que estamos aprendendo mais sobre Cristo, acerca de seu caráter e ministério?

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Perguntas de aplicaçãopergunte aos alunos: Há quantos anos você é cristão? ouça as respostas deles. Depois, faça

as seguintes perguntas:1. Quando foi a última vez que você aprendeu alguma coisa sobre seguir a Cristo? se você ti-

vesse que desaprender alguma coisa, o que seria?2. Como você compararia a experiência espiritual que tem agora com a que teve quando se

tornou discípulo?

Atividade:em uma lousa ou em uma folha grande de papel, faça uma tabela com cinco colunas. Na

parte de cima das colunas escreva as seguintes categorias: infância, adolescência, juventude, idade adulta e velhice. em cada coluna, peça que os alunos escrevam uma característica rela-cionada com sua experiência como discípulo.

Como alternativa, faça a atividade sem os materiais para escrever. Basta comentar cada ca-tegoria, pedindo que os alunos mencionem características de cada categoria.

Às vezes nos censuramos por não manter o primeiro amor que tínhamos quando aceitamos a Cristo. Isso é como dizer que os casais não estão realmente se amando caso não estejam tão apaixonados como foram no tempo do casamento.

pergunte: Como os cristãos podem manter sua paixão por Cristo e por seu reino enquanto passam diferentes etapas de seu desenvolvimento espiritual? essa paixão se manifesta de for-ma diferente nas diversas fases?

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

Ainda não estamos prontos

Os domingos sempre foram dias atarefados para Lydia e seus irmãos. Seus pais eram muito devotos e incentivavam toda a família a se envolver ativamente na igreja local. O dia se tornava ainda mais especial quando jantavam com os tios e primos. Eles contavam as bênçãos e a vida parecia boa em Cabo Verde, especialmente quando paravam para admirar a beleza do oceano e as montanhas verdejantes da ilha.

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Aplicaçãosomente para o professor: Ao contrário do que alguns pensam, a Bíblia é muito mais do que um manual com as respostas às perguntas que poderíamos encontrar em um questio-nário ou teste. ela também contém princípios espirituais aplicados a diferentes situações e cenários. É verdade que ela nos dá orientação em resposta aos dilemas da vida, desde o mais simples ao mais complexo. Mas acima de tudo, a Bíblia nos ensina a ser como Jesus.

somente para o professor: A vida do discipulado é semelhante à vida em geral, em que passamos por fases: infância, adolescência, juventude, idade adulta, senilidade, etc. os es-tágios não são bons nem maus, em si mesmos. o crescimento é apenas uma parte da vida. Não crescer é sinal de que algo está errado. por exemplo, os adultos geralmente não são elogiados por ser “infantis”, e os jovens frequentemente são encorajados a “crescer”.

criatividade e atividades práticas

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer na próxima semana como res-posta ao estudo da lição?

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Certo dia, a família conheceu um homem chamado Moisés, ancião da Igreja Adven-tista do Sétimo Dia nas proximidades. A mãe de Lydia ficou interessada ao saber que os membros da igreja estudavam a Bíblia nas manhãs de sábado. Então, decidiu visitar a igreja e conhecer as classes bíblicas sobre as quais Moisés havia falado.

A visitaNum sábado, acompanhada dos cinco filhos, a mãe de Lydia foi à igreja. Gostou tanto

das classes, que passou a levar os filhos toda semana. Ela queria que eles ouvissem histó-rias que os ajudassem a construir um bom caráter e aprender mais sobre Jesus. Finalmen-te, decidiu ser batizada, embora o esposo não concordasse.

No início, Lydia não se interessou tanto pelos sermões, mas gostava muito dos hinos, apreciava cantá-los e, pouco a pouco eles começaram a tocar seu coração. Depois de al-gum tempo, ela e a irmã mais velha foram batizadas. Envolveu-se em várias atividades da igreja, mas o coral era sua atividade preferida.

A voz de Lydia foi aprimorada, e logo ficou evidente que ela era muito talentosa. Lydia foi convidada para fazer um teste em um conjunto musical de Cabo Verde, que iria cantar num evento em praça pública. Depois da apresentação, ela foi convidada para fazer parte do grupo e assinar um contrato para uma turnê pela França. Que oportunidade! Além disso, ela receberia um salário.

Lydia pensou muito sobre o assunto. Sua família era pobre e o dinheiro ajudaria bas-tante. Ela ficaria muito feliz em ajudá-los.

“O que devo fazer?”, ela pensava. “Isto era plano de Deus, ou seria melhor ajudar a fa-mília em casa?” Ela não tinha certeza, mas queria ajudar financeiramente. O pai permitiu que ela assinasse o contrato. Entretanto, a mãe não concordava com isso.

O sonhoLydia decidiu assinar o contrato numa quinta-feira. Mas, na quarta-feira, enquanto

dormia, teve um sonho. “Estávamos no telhado de minha casa: meus pais, todos os fami-liares e vizinhos. No sonho, as crianças brincavam e os adultos conversavam. De repente, ouvimos um barulho e vimos algo caindo. A princípio parecia neve. Minha mãe disse que era o fim do mundo, meu pai disse que era uma guerra. Eu estava com medo e me escondi atrás de minha mãe. Falei que, se fosse o fim do mundo, mamãe deveria dizer a Deus que ainda não estávamos prontos.

“Uma nuvem brilhante se aproximou. Dentro da nuvem conseguimos ver alguém ves-tido com uma túnica branca. Agarrei-me à minha mãe, enquanto todos gritavam: ‘Jesus! Jesus!’ Em seguida a multidão se dividiu e Deus disse: ‘Lydia, por que você está se escon-dendo de Mim?’ Eu estava tremendo e não sabia o que dizer. Então, Deus disse: ‘vim para dizer que você deve confiar e Me seguir. Ainda não chegou o fim do mundo.’ Então, sorriu e se despediu de mim.” No sonho, Lydia acenou de volta enquanto a nuvem subia mais alto antes de desaparecer.

Ela deve ter gritado durante o sonho, pois seus pais correram para o quarto e pergun-taram o que tinha acontecido. Ela não estava pronta para contar o sonho, então, eles se sentaram no chão, perto da cama, até que ela voltou a dormir.

A decisãoNa manhã seguinte, os pais perguntaram o que tinha acontecido e ela disse que tinha

tomado uma decisão. Mesmo que já tivesse uma quantia para suas despesas e um novo

passaporte para viajar com o grupo, decidiu não assinar o contrato naquele dia, e nunca mais cantou com o grupo. Em vez disso, organizou um grupo musical em sua igreja. Eles viajam para vários lugares de Cabo Verde. Lydia aprendeu a testemunhar por meio da música e se casou com o pianista da igreja.

Hoje, Lydia e sua família moram em Dakar, Senegal. Sua vida está centralizada em Deus. Ela está envolvida ativamente com o ministério das crianças. Ela e seu esposo têm um menino e estão esperando a chegada do segundo bebê.

Lydia é grata a Deus pelo que Ele tem feito por ela e honra seu compromisso de segui-Lo por toda a vida.

101 Perguntas Sobre Ellen WhiteWilliam FagalOs eventos de 11 de setembro de 2001 cumpriram uma profecia de Ellen White?Neste livro, o pastor William Fagal, diretor associado do Ellen G. White Estate, dá respostas instigantes às 101 perguntas feitas com maior frequência, muitas delas bastante controversas.

“Ela cometeu erros?”

Ligue0800-9790606*

Acessewww.cpb.com.br

Faça seu pedido noSELS de sua Associação

Ou dirija-se a umadas livrarias da CPB

*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.@casapublicadora cpb.com.br/facebook

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Certo dia, a família conheceu um homem chamado Moisés, ancião da Igreja Adven-tista do Sétimo Dia nas proximidades. A mãe de Lydia ficou interessada ao saber que os membros da igreja estudavam a Bíblia nas manhãs de sábado. Então, decidiu visitar a igreja e conhecer as classes bíblicas sobre as quais Moisés havia falado.

A visitaNum sábado, acompanhada dos cinco filhos, a mãe de Lydia foi à igreja. Gostou tanto

das classes, que passou a levar os filhos toda semana. Ela queria que eles ouvissem histó-rias que os ajudassem a construir um bom caráter e aprender mais sobre Jesus. Finalmen-te, decidiu ser batizada, embora o esposo não concordasse.

No início, Lydia não se interessou tanto pelos sermões, mas gostava muito dos hinos, apreciava cantá-los e, pouco a pouco eles começaram a tocar seu coração. Depois de al-gum tempo, ela e a irmã mais velha foram batizadas. Envolveu-se em várias atividades da igreja, mas o coral era sua atividade preferida.

A voz de Lydia foi aprimorada, e logo ficou evidente que ela era muito talentosa. Lydia foi convidada para fazer um teste em um conjunto musical de Cabo Verde, que iria cantar num evento em praça pública. Depois da apresentação, ela foi convidada para fazer parte do grupo e assinar um contrato para uma turnê pela França. Que oportunidade! Além disso, ela receberia um salário.

Lydia pensou muito sobre o assunto. Sua família era pobre e o dinheiro ajudaria bas-tante. Ela ficaria muito feliz em ajudá-los.

“O que devo fazer?”, ela pensava. “Isto era plano de Deus, ou seria melhor ajudar a fa-mília em casa?” Ela não tinha certeza, mas queria ajudar financeiramente. O pai permitiu que ela assinasse o contrato. Entretanto, a mãe não concordava com isso.

O sonhoLydia decidiu assinar o contrato numa quinta-feira. Mas, na quarta-feira, enquanto

dormia, teve um sonho. “Estávamos no telhado de minha casa: meus pais, todos os fami-liares e vizinhos. No sonho, as crianças brincavam e os adultos conversavam. De repente, ouvimos um barulho e vimos algo caindo. A princípio parecia neve. Minha mãe disse que era o fim do mundo, meu pai disse que era uma guerra. Eu estava com medo e me escondi atrás de minha mãe. Falei que, se fosse o fim do mundo, mamãe deveria dizer a Deus que ainda não estávamos prontos.

“Uma nuvem brilhante se aproximou. Dentro da nuvem conseguimos ver alguém ves-tido com uma túnica branca. Agarrei-me à minha mãe, enquanto todos gritavam: ‘Jesus! Jesus!’ Em seguida a multidão se dividiu e Deus disse: ‘Lydia, por que você está se escon-dendo de Mim?’ Eu estava tremendo e não sabia o que dizer. Então, Deus disse: ‘vim para dizer que você deve confiar e Me seguir. Ainda não chegou o fim do mundo.’ Então, sorriu e se despediu de mim.” No sonho, Lydia acenou de volta enquanto a nuvem subia mais alto antes de desaparecer.

Ela deve ter gritado durante o sonho, pois seus pais correram para o quarto e pergun-taram o que tinha acontecido. Ela não estava pronta para contar o sonho, então, eles se sentaram no chão, perto da cama, até que ela voltou a dormir.

A decisãoNa manhã seguinte, os pais perguntaram o que tinha acontecido e ela disse que tinha

tomado uma decisão. Mesmo que já tivesse uma quantia para suas despesas e um novo

passaporte para viajar com o grupo, decidiu não assinar o contrato naquele dia, e nunca mais cantou com o grupo. Em vez disso, organizou um grupo musical em sua igreja. Eles viajam para vários lugares de Cabo Verde. Lydia aprendeu a testemunhar por meio da música e se casou com o pianista da igreja.

Hoje, Lydia e sua família moram em Dakar, Senegal. Sua vida está centralizada em Deus. Ela está envolvida ativamente com o ministério das crianças. Ela e seu esposo têm um menino e estão esperando a chegada do segundo bebê.

Lydia é grata a Deus pelo que Ele tem feito por ela e honra seu compromisso de segui-Lo por toda a vida.

Resumo missionárioAs ilhas de Cabo Verde se originam das profundezas do oceano Atlântico a cerca de 480 qui-

lômetros da costa da África ocidental.Vulcões ativos, canyons profundos, planícies desérticas e praias compõem a paisagem.os moradores sentem a brisa do oceano Atlântico e os ventos do deserto do saara.

101 Perguntas Sobre Ellen WhiteWilliam FagalOs eventos de 11 de setembro de 2001 cumpriram uma profecia de Ellen White?Neste livro, o pastor William Fagal, diretor associado do Ellen G. White Estate, dá respostas instigantes às 101 perguntas feitas com maior frequência, muitas delas bastante controversas.

“Ela cometeu erros?”

Ligue0800-9790606*

Acessewww.cpb.com.br

Faça seu pedido noSELS de sua Associação

Ou dirija-se a umadas livrarias da CPB

*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.@casapublicadora cpb.com.br/facebook

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Mesmo os governos que não querem nada com o cristianismo recebem alegremente os projetos da Adra.

O desafio de NígerNíger é um país com cerca de nove milhões de habitantes. A maioria é muçulmana. É

ilegal falar sobre Jesus ou tentar converter um muçulmano ao cristianismo. Na verdade, quando as pessoas tentam fazer isso, são encarceradas, sentenciadas à morte ou extradi-tadas.

Mas Deus tem Suas maneiras de agir. Vamos visitar uma escola patrocinada pela Adra e conversar com alguns jovens que descobriram que Jesus pode fazer diferença na vida.

Ao entrarmos na escola, notamos que a maioria das crianças não tinha mais de dez anos. Muitas famílias não enviam os filhos mais velhos à escola, mas os deixam em casa para que ajudem no sustento da família. Assim, crianças que não foram à escola antes do décimo aniversário raramente aprendem a ler e escrever. Mas na escola da Adra a ênfase é ensinar às crianças maiores a ler e escrever e também aos pais.

Encontramos garotas na escola. Muitos pais não acham importante que as meninas aprendam a ler. Mas na escola da Adra, as garotas são bem recebidas. Meninos e meninas desejam ansiosamente aprender a ler e a escrever. Os alunos aprendem muito mais do que apenas ler e escrever. Eles aprendem bons hábitos de saúde e a planejar uma dieta adequada. Também aprendem sobre Jesus.

Vamos conhecer uma das alunas. Seu nome é Mariama*. Ela tem 14 anos.

mariama:Sou muito feliz por frequentar a escola da Adra. Quando eu tinha dez anos, minha

mãe arranjou um casamento para mim com um rapaz mais velho do que eu. Eu não que-ria casar e disse isso para ela. Por isso ela ficou muito brava. Se eu me casasse com aquele rapaz, minha mãe receberia dinheiro e presentes da família dele. Mas, meu pai entendeu meus sentimentos e me apoiou na recusa do casamento, assim como me apoiou quando eu quis passar a frequentar a escola. Se não fosse meu pai e a escola da Adra, eu nunca teria tido chance de estudar.

Algo especial aconteceu desde que comecei a estudar na escola da Adra. Durante a semana ouvimos histórias sobre Jesus. Os professores nos dizem que Ele nos ama e quer o melhor para nós. Somos ensinados a cantar e a ler histórias bíblicas, e passei a frequentar a Escola Sabatina, a fim de aprender mais sobre Jesus. Eu O amo!

Mas, minha família não ficou feliz, quando lhe falei sobre Jesus! Algumas vezes tenho sido espancada, por querer ser cristã. Noutras vezes, minha mãe me ameaça e me obriga a dormir com fome, tentando me convencer a permanecer na religião da família. Mas quero ser fiel a Jesus. Continuo frequentando a escola e a igreja e também tento falar à minha família que Jesus a ama.

mustapha: Meu nome é Mustapha e tenho doze anos. Sempre quis frequentar a escola da Adra,

mas meu pai não permite. Meu desejo de aprender era tão grande que comecei a fugir para ir à escola. Ficava do lado de fora ouvindo o professor.

Certo dia, o professor descobriu que eu estava indo à escola contra a vontade do meu pai. Então, veio conversar comigo por um longo tempo e lhe falei sobre meu desejo de aprender. Ele decidiu pedir permissão ao meu pai, mas sendo muçulmano rigoroso, meu pai não permitiu. Então, o assistente social convenceu meu pai e ele permitiu que eu me

Questões para discussão:fora da igreja, onde você poderá ouvir histórias ou parábolas sobre situações da vida? Quais

são os objetivos dessas histórias?

Aplicaçãose Jesus estivesse na Terra, ele provavelmente tiraria lições de situações cotidianas com as

quais estamos familiarizados. sem dúvida, contaria menos histórias sobre agricultores e pesca-dores, e mais histórias sobre atletas profissionais, luminárias públicas, cientistas, médicos, in-formática, etc.

1. por que é tão importante “conhecer seu público”?2. Quais são os tipos de pessoas com as quais você tenta compartilhar o evangelho? Qual é

a diferença em sua abordagem para cada grupo?

Atividadeem uma folha grande de papel ou em uma lousa, com a ajuda dos alunos, faça uma lista

das maneiras pelas quais podemos comunicar os valores bíblicos utilizando meios modernos. Identifique algumas características dessa comunicação (por exemplo, o formato e a estrutura da mensagem), o público e o resultado que espera alcançar.

Ao comentar sobre o assunto, imagine que Jesus esteja na classe com vocês. Como ele ava-liaria e desafiaria suas ideias para que tivessem o máximo sucesso? Que sugestões ele pode-ria oferecer?

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

As crianças de Níger

Como alcançar um país com a mensagem de salvação onde é proibido falar de Jesus?Nota: Peça a três pessoas que participem deste informativo. Um narrador, Mariama e

Mustapha. Os participantes devem contar a história, em vez de ler.]

Narrador: Como alcançar um país para Cristo quando quase ninguém é cristão e falar sobre Jesus é ilegal? Quando isso acontece, os cristãos procuram maneiras de en-contrar pessoas espiritualmente famintas. Em alguns casos, a igreja tem conseguido entrar nesses países por meio do trabalho médico, escolas ou por intermédio da Adra.

somente para o professor: embora a sociedade ainda valorize as boas histórias, ela é infi-nitamente mais complexa do que a sociedade com a qual Jesus se comunicou. por exemplo, as pessoas hoje em dia têm uma capacidade de atenção muito menor do que as pessoas nos dias de Jesus, e do que as pessoas de uma década atrás.

criatividade e atividades práticas

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Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer na próxima semana como res-posta ao estudo da lição?

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Aplicação

somente para o professor: Lições de vida podem ser encontradas ao nosso redor. en-quanto algumas pessoas têm habilidade para identificar aplicações espirituais em diversas situações da vida, para outros é preciso um pouco mais de prática.

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Mesmo os governos que não querem nada com o cristianismo recebem alegremente os projetos da Adra.

O desafio de NígerNíger é um país com cerca de nove milhões de habitantes. A maioria é muçulmana. É

ilegal falar sobre Jesus ou tentar converter um muçulmano ao cristianismo. Na verdade, quando as pessoas tentam fazer isso, são encarceradas, sentenciadas à morte ou extradi-tadas.

Mas Deus tem Suas maneiras de agir. Vamos visitar uma escola patrocinada pela Adra e conversar com alguns jovens que descobriram que Jesus pode fazer diferença na vida.

Ao entrarmos na escola, notamos que a maioria das crianças não tinha mais de dez anos. Muitas famílias não enviam os filhos mais velhos à escola, mas os deixam em casa para que ajudem no sustento da família. Assim, crianças que não foram à escola antes do décimo aniversário raramente aprendem a ler e escrever. Mas na escola da Adra a ênfase é ensinar às crianças maiores a ler e escrever e também aos pais.

Encontramos garotas na escola. Muitos pais não acham importante que as meninas aprendam a ler. Mas na escola da Adra, as garotas são bem recebidas. Meninos e meninas desejam ansiosamente aprender a ler e a escrever. Os alunos aprendem muito mais do que apenas ler e escrever. Eles aprendem bons hábitos de saúde e a planejar uma dieta adequada. Também aprendem sobre Jesus.

Vamos conhecer uma das alunas. Seu nome é Mariama*. Ela tem 14 anos.

mariama:Sou muito feliz por frequentar a escola da Adra. Quando eu tinha dez anos, minha

mãe arranjou um casamento para mim com um rapaz mais velho do que eu. Eu não que-ria casar e disse isso para ela. Por isso ela ficou muito brava. Se eu me casasse com aquele rapaz, minha mãe receberia dinheiro e presentes da família dele. Mas, meu pai entendeu meus sentimentos e me apoiou na recusa do casamento, assim como me apoiou quando eu quis passar a frequentar a escola. Se não fosse meu pai e a escola da Adra, eu nunca teria tido chance de estudar.

Algo especial aconteceu desde que comecei a estudar na escola da Adra. Durante a semana ouvimos histórias sobre Jesus. Os professores nos dizem que Ele nos ama e quer o melhor para nós. Somos ensinados a cantar e a ler histórias bíblicas, e passei a frequentar a Escola Sabatina, a fim de aprender mais sobre Jesus. Eu O amo!

Mas, minha família não ficou feliz, quando lhe falei sobre Jesus! Algumas vezes tenho sido espancada, por querer ser cristã. Noutras vezes, minha mãe me ameaça e me obriga a dormir com fome, tentando me convencer a permanecer na religião da família. Mas quero ser fiel a Jesus. Continuo frequentando a escola e a igreja e também tento falar à minha família que Jesus a ama.

mustapha: Meu nome é Mustapha e tenho doze anos. Sempre quis frequentar a escola da Adra,

mas meu pai não permite. Meu desejo de aprender era tão grande que comecei a fugir para ir à escola. Ficava do lado de fora ouvindo o professor.

Certo dia, o professor descobriu que eu estava indo à escola contra a vontade do meu pai. Então, veio conversar comigo por um longo tempo e lhe falei sobre meu desejo de aprender. Ele decidiu pedir permissão ao meu pai, mas sendo muçulmano rigoroso, meu pai não permitiu. Então, o assistente social convenceu meu pai e ele permitiu que eu me

Questões para discussão:fora da igreja, onde você poderá ouvir histórias ou parábolas sobre situações da vida? Quais

são os objetivos dessas histórias?

Aplicaçãose Jesus estivesse na Terra, ele provavelmente tiraria lições de situações cotidianas com as

quais estamos familiarizados. sem dúvida, contaria menos histórias sobre agricultores e pesca-dores, e mais histórias sobre atletas profissionais, luminárias públicas, cientistas, médicos, in-formática, etc.

1. por que é tão importante “conhecer seu público”?2. Quais são os tipos de pessoas com as quais você tenta compartilhar o evangelho? Qual é

a diferença em sua abordagem para cada grupo?

Atividadeem uma folha grande de papel ou em uma lousa, com a ajuda dos alunos, faça uma lista

das maneiras pelas quais podemos comunicar os valores bíblicos utilizando meios modernos. Identifique algumas características dessa comunicação (por exemplo, o formato e a estrutura da mensagem), o público e o resultado que espera alcançar.

Ao comentar sobre o assunto, imagine que Jesus esteja na classe com vocês. Como ele ava-liaria e desafiaria suas ideias para que tivessem o máximo sucesso? Que sugestões ele pode-ria oferecer?

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

As crianças de Níger

Como alcançar um país com a mensagem de salvação onde é proibido falar de Jesus?Nota: Peça a três pessoas que participem deste informativo. Um narrador, Mariama e

Mustapha. Os participantes devem contar a história, em vez de ler.]

Narrador: Como alcançar um país para Cristo quando quase ninguém é cristão e falar sobre Jesus é ilegal? Quando isso acontece, os cristãos procuram maneiras de en-contrar pessoas espiritualmente famintas. Em alguns casos, a igreja tem conseguido entrar nesses países por meio do trabalho médico, escolas ou por intermédio da Adra.

somente para o professor: embora a sociedade ainda valorize as boas histórias, ela é infi-nitamente mais complexa do que a sociedade com a qual Jesus se comunicou. por exemplo, as pessoas hoje em dia têm uma capacidade de atenção muito menor do que as pessoas nos dias de Jesus, e do que as pessoas de uma década atrás.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer na próxima semana como res-posta ao estudo da lição?

somente para o professor: Lições de vida podem ser encontradas ao nosso redor. en-quanto algumas pessoas têm habilidade para identificar aplicações espirituais em diversas situações da vida, para outros é preciso um pouco mais de prática.

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Lição 3 11 a 18 de janeiro

Discipulado e oração

sábado à tarde Ano Bíblico: Gn 34–36

LEIturAS DA SEmANA: Dn 9:2-19; Mt 14:22, 23; 26:36; Jo 17:6-26; Hb 2:17; 1Pe 4:7

Não importa o que fizermos para salvar pessoas, sejam quais forem os progra-mas evangelísticos que criarmos, devemos orar fervorosamente por aqueles

que procuramos alcançar. Isso está no centro da vida do cristão, e de modo espe-cial na vida do cristão que deseja formar novos discípulos. Que mudanças pode-rosas poderiam ocorrer se a oração constante e fervorosa estivesse no centro da nossa metodologia ao buscarmos fazer e manter discípulos!

“Apeguem-se os obreiros às promessas de Deus, dizendo: ‘Tu prometeste: ‘Pedi e recebereis’ (Jo 16:24). Eu preciso que esta pessoa se converta a Jesus Cristo.’ So-licitem orações em favor das pessoas por quem vocês trabalham; apresentem-nas perante a igreja como objetos de súplica. [...]

“Escolham alguém, e alguém mais, buscando diariamente a orientação de Deus, em Suas mãos depondo tudo em fervorosa oração, e trabalhando na sabe-doria divina” (Ellen G. White, Medicina e Salvação, p. 244, 245).

Liçã

o 2

matriculasse na escola da Adra. Fiquei muito feliz! Hoje, assisto às aulas e aprendo muita coisa, sem temer que meu pai fique zangado.

Durante vários meses ouvi as histórias bíblicas e frequentei os cultos de sábado. Aprendi mais sobre Deus e Jesus, que é meu Irmão e meu Amigo. Certo dia, o professor de religião fez um apelo aos estudantes que quisessem se tornar cristãos. Prontamente me levantei respondendo ao apelo. Quero ser cristão!

Narrador: Os professores da escola em que Mariama e Mustapha estudam desejam que todas as crianças tenham oportunidade de aprender. Querem educá-las integral-mente – mental, física e espiritualmente. Também desejam mostrar às crianças e aos seus familiares o amor de Deus. Eles fazem isso em um ambiente que lhes dá liberdade de manter as crenças islâmicas se assim o desejarem.

No ano passado, o governo de Níger deu um excelente terreno para a construção da Escola Fundamental Adventista. O terreno foi doado poucas semanas antes do início do ano escolar. Por isso, foram construídas apenas algumas salas provisórias. Quando a es-cola abriu, 200 crianças foram matriculadas!

Neste ano, dois prédios foram construídos e 320 alunos matriculados. Além das clas-ses do ensino fundamental, a escola tem classes de alfabetização para alunos na faixa etária de dez a vinte anos.

A equipe da Adra organizou programas semanais para os estudantes mais velhos. Eles incluem música, artesanato e outros projetos, além de oração e aulas de religião. No início, alguns alunos resistiram à parte religiosa, mas em pouco tempo passaram a fazer pedidos de oração nas aulas da manhã.

Deus trabalha em silêncio no coração das pessoas nesse país muçulmano. Os obreiros e os novos membros, como Mustapha, Mariama e família, precisam de suas orações.

*Mariama e Mustapha são pessoas que tiveram os nomes modificados para preservar sua identidade e a identidade da escola. Riccardo Orsucci escreveu esta história quando foi diretor da Adra e presidente da Níger a Station. Edwin Eisele trabalha na União Missioná-ria de Sahel, localizada em Lome, Togo.

(Esta história foi publicada no Informativo Mundial das Missões em 1996)

VERSO PARA MEMORIZAR: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vie-rem a crer em Mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és Tu, ó Pai, em Mim e Eu em Ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que Tu Me en-viaste” (Jo 17:20, 21).

Adoração AutênticaAdoração é um encontro com Deus, uma experiência que transforma a vida. Há quanto tempo você experimentou algo que transformou sua vida? Nas páginas deste livro, você encontrará princípios bíblicos que o guiarão a uma experiência genuína de adoração. Por que, como e quando devemos fazê-lo? O que a Bíblia tem a dizer quanto ao significado da adoração na vida do cristão? Descubra as simples e profundas respostas que transformarão sua vida e lhe despertarão o desejo pela presença de Deus.

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*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h. Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.

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S. JOSEPH KIDDER

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praticamente impossível. Além disso, embora nossos fardos nos tivessem impedido de dormir, nossa única esperança esteve em nos apegarmos a Deus e orar como Jacó: “Não Te deixarei ir se me não abençoares” (Gn 32:26).

se tem uma coisa que aprendemos com a luta prolongada de Jacó com o anjo, e com as lon-gas e escuras horas da experiência de Cristo no Getsêmani, é o valor da persistência e perseve-rança na oração.Pense nisto: A oração, como a salvação, é um assunto de fé, não de obras. Não oramos a fim de

torcer o braço de Deus para que ele nos dê o que pedimos, mas porque não po-demos fazer mais nada (aonde mais poderíamos ir?). Quando você acha mais difí-cil orar? Como você supera essa dificuldade? Defina oração ao completar esta fra-se: para mim, oração é ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

III. Orar sem respostas(recapitule com a classe 2Co 12:7-10; Lc 22:39-44.)Infelizmente, muitos cristãos, quando abrem o coração, dizendo que não recebem resposta

às suas orações, são informados de que não têm fé suficiente, ou que oraram da forma “errada”. em outras palavras, se eles tivessem mais fé, ou se orassem corretamente, Deus seria obrigado a responder suas orações exatamente como desejaram.

embora isso soe plausível na teoria, de fato, a oração não funciona assim. oramos a um Deus totalmente sábio e amoroso, porque não podemos confiar em nós mesmos para pedir as coisas certas, ou mesmo para saber quais são as coisas certas.

o apóstolo paulo mencionou “um espinho na [sua] carne, mensageiro de satanás”, envia-do para atormentá-lo (2Co 12:7). Ninguém acusaria paulo de ser incrédulo, entretanto, por mais que ele orasse por alívio, aparentemente Deus permitiu que o seu pedido ficasse sem resposta.

Com o benefício da retrospectiva, paulo foi capaz de admitir que Deus sabia o que estava fa-zendo. “então, ele me disse: A Minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (v. 9). paulo concluiu: “portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas [...] pois, quando sou fraco é que sou forte” (v. 9, 10, NVI).

outro exemplo de oração que aparentemente ficou “sem resposta” foi a oração de Jesus no Jardim do Getsêmani (Lc 22:39-44). Com o peso dos pecados de todo o mundo em seus om-bros, ninguém censuraria Jesus por implorar que seu pai removesse aquele fardo. poderíamos até argumentar que o pai removeu tal fardo, mas somente depois que Cristo venceu o pecado, mediante sua morte e ressurreição.

em vez disso, Jesus se submeteu à perfeita vontade de seu pai e aceitou ser tratado de acor-do com a exigência do plano da salvação. embora Jesus tivesse suficiente “fé” para se livrar da morte, ele também tinha suficiente “fé” para seguir em frente e fazer sua parte na salvação da humanidade.Pense nisto: será que é preciso mais fé para conseguir o que queremos ou para expor nosso

caso diante de Deus e aceitar o que ele oferece, com base em sua perfeita vontade?

Questões para discussão:1. Você prefere adorar um Deus que pode ser persuadido a responder nossas orações, de

qualquer maneira? ou prefere acreditar em um Deus que responde as orações de tal forma que, às vezes, só entenderemos plenamente na eternidade?

2. Que personagem bíblico, texto, promessa, etc., tem influenciado mais sua compreensão da oração como disciplina espiritual?

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AplicaçãoQuando paulo instruiu os santos em Tessalônica a “[orar] sem cessar” (1Ts 5:17), ele não esta-

va dizendo que eles tinham que ficar continuamente ajoelhados. ele estava dizendo que o co-ração e a mente deles deviam estar sempre em atitude de oração.

Atividadepeça que os alunos compartilhem experiências sobre lugares inusitados ou formas inco-

muns que eles encontraram para orar “sem cessar”.1. simplificando, a oração é comunicação, tanto falar quanto ouvir. Deus tem falado com

você? o que ele disse?2. Como você sabe quando está orando “satisfatoriamente”?

AtividadeDistribua para cada aluno um pedaço de papel. peça que cada um classifique sua vida de ora-

ção numa escala de 1 a 10, e escreva o número no papel, sem mostrar o papel a ninguém. peça que o aluno dobre o papel e o coloque em uma caixa ou outro recipiente.

Misture os pedaços de papel. em seguida, peça que os alunos reflitam silenciosamente so-bre o que precisa melhorar em sua vida de oração (por exemplo, necessidade de orar mais, ter fé mais profunda, etc.).

finalmente, retire os papéis do recipiente, um por um, lendo cada número sem fazer qual-quer comentário. Depois que todos os números forem lidos, conclua a lição, orando para que os alunos tenham uma nova experiência com Deus, como resultado de uma vida de oração mais significativa.

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

O técnico evangelista

Francis não se deixou impressionar pela igreja que sua irmã passou a frequentar. Repentinamente, ela mudou a maneira de se vestir e deixou de comer determinados alimentos. Mas, o pior de tudo era que ela não mais podia trabalhar aos sábados. “Que tipo de pessoa não pode trabalhar aos sábados?”, ele pensou. “Só podem ser pessoas

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer na próxima semana como res-posta ao estudo da lição?

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Aplicação

somente para o professor: o sucesso de uma vida de oração nada tem que ver com a quantidade de “respostas” que se recebe ou com aquilo que se recebe fisicamente como resultado da oração. o sucesso é medido mais pela qualidade da nossa comunicação com Deus, tanto falando com ele quanto ouvindo sua voz.

criatividade e atividades práticas

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

somente para o professor: o assunto da oração é complexo e, além disso, também pode ser uma fonte de culpa. embora algumas pessoas, ao que parece, estejam sempre prontas para compartilhar histórias sobre alguma resposta incrível à oração, para outras uma respos-ta verdadeira à oração é rara. por essa razão, esse assunto deve ser apresentado com muita sensibilidade.

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preguiçosas! É tão difícil encontrar um emprego. Como elas esperam ganhar a vida sem trabalhar no sábado?”

Secretamente, Francis zombava da irmã por haver se tornado adventista do sétimo dia, mas decidiu ser paciente. Ele tinha certeza de que a irmã recobraria o juízo e voltaria para a religião da família.

Da descrença à conversãoDepois de passar o dia na igreja, a irmã voltava para casa bem-humorada e alegre.

Então, contava para o irmão as histórias que tinha ouvido e comentava sobre o que o pastor tinha falado. Algumas vezes, cantava hinos que tinha aprendido. Ele ouvia edu-cadamente. Afinal, era sua irmã, mas ele não se impressionava. Mesmo assim, era bom vê-la contente.

Certo dia, ele pediu que a irmã explicasse porque ela guardava o sábado. Ela abriu a Bíblia e mostrou-lhe várias passagens. “Faz sentido”, ele pensou, “mas nunca serei adventista!”

Certa vez, ele ficou surpreso quando se viu na igreja da irmã no culto de oração de quarta-feira. Ela o havia convidado, e ele simplesmente atendeu. A mensagem que ouviu tocou seu coração. Em pouco tempo, ele estava frequentando os cultos da igreja regular-mente, e aceitando as verdades bíblicas que aprendia. Finalmente, decidiu seguir a Cristo pelo resto da vida, e foi batizado. Ao sair das águas batismais, Francis sorria, porque havia se tornado adventista, algo que nunca havia desejado ser.

Demissão do trabalhoFrancis estava estudando para se tornar instalador de ar-condicionado, mas acredita-

va que não poderia continuar os estudos, por causa do sábado. Depois de muitas noites orando sobre o que devia fazer, decidiu conversar com o chefe. Este explodiu de raiva e decretou: “Sou o chefe e trabalho aos sábados. Você é apenas um aprendiz! Acha que pode relaxar? Você pode fazer tudo que quiser depois de terminar o curso, mas será demitido se não aparecer para o treinamento.” Os pais de Francis tentaram intervir em favor dele, mas não conseguiram ajudá-lo. Ele foi demitido.

Essa foi uma época desanimadora. Sem emprego, sem dinheiro e morando com os pais. As pessoas começaram a comentar quão tolo ele era. “Por que você desistiu de um bom emprego que ajudaria você a se manter no futuro? Agora você não tem nada”, di-ziam. Ele respondia que Deus tinha o primeiro lugar em sua vida. Então, começou a fazer evangelismo de casa em casa, enquanto pensava no futuro.

Francis continuou orando para que Deus o ajudasse a encontrar nova chance de conti-nuar o curso, até que encontrou um lugar que não lhe exigia trabalhar aos sábados. Ele pos-suía habilidade inata para entender o funcionamento das máquinas e como consertá-las. Aqueles que o conheciam não ficaram surpresos quando ele se graduou como o primeiro da turma.

Finalmente, o sucesso!Francis ficou emocionado quando os membros da igreja que oraram por ele realiza-

ram o culto de ação de graças pela formatura. Agradeceu o apoio, e os irmãos ficaram felizes pela conquista inspirada na fidelidade.

Trabalhando honestamente e com qualidade, em poucos anos, ele conseguiu suces-so. Francis está satisfeito com sua profissão, tem boa renda, porém ama muito mais o

evangelismo. Descobriu que tem talento para essa atividade e usa o dinheiro que ganha para patrocinar eventos evangelísticos. Recentemente, sete pessoas foram batizadas como resultado do seu trabalho. Atualmente, ele é casado e tem três filhos. Seu principal lema é: “Peça a Deus e Ele responderá”.

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Crise EspiritualFernando Beier Souza Crise Espiritual é um livro corajoso, pois desmente a visão de que o cristão genuíno está sempre sentindo de modo vibrante a presença de Deus. O autor reconhece que existem, sim, momentos de desânimo e falta de fé na caminhada rumo à eternidade. Ele faz uma exposição realista da vida cristã, mostrando que, ainda que não sintamos, podemos ter a certeza da presença de Deus.

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O Poder do MilagreRoberto FerrariNeste livro, você descobrirá os princípios divinos para que os milagres aconteçam e conhecerá a atitude que Deus espera encontrar na vida das pessoas. No passado, homens e mulheres de fé experimentaram o poder do milagre. Viva o que eles viveram. Deixe Deus transformar sua vida.

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preguiçosas! É tão difícil encontrar um emprego. Como elas esperam ganhar a vida sem trabalhar no sábado?”

Secretamente, Francis zombava da irmã por haver se tornado adventista do sétimo dia, mas decidiu ser paciente. Ele tinha certeza de que a irmã recobraria o juízo e voltaria para a religião da família.

Da descrença à conversãoDepois de passar o dia na igreja, a irmã voltava para casa bem-humorada e alegre.

Então, contava para o irmão as histórias que tinha ouvido e comentava sobre o que o pastor tinha falado. Algumas vezes, cantava hinos que tinha aprendido. Ele ouvia edu-cadamente. Afinal, era sua irmã, mas ele não se impressionava. Mesmo assim, era bom vê-la contente.

Certo dia, ele pediu que a irmã explicasse porque ela guardava o sábado. Ela abriu a Bíblia e mostrou-lhe várias passagens. “Faz sentido”, ele pensou, “mas nunca serei adventista!”

Certa vez, ele ficou surpreso quando se viu na igreja da irmã no culto de oração de quarta-feira. Ela o havia convidado, e ele simplesmente atendeu. A mensagem que ouviu tocou seu coração. Em pouco tempo, ele estava frequentando os cultos da igreja regular-mente, e aceitando as verdades bíblicas que aprendia. Finalmente, decidiu seguir a Cristo pelo resto da vida, e foi batizado. Ao sair das águas batismais, Francis sorria, porque havia se tornado adventista, algo que nunca havia desejado ser.

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Aplicaçãosabemos pela Bíblia e pela experiência pessoal que a infância é o melhor período para al-

cançar as pessoas com o evangelho e treiná-las para ser discípulos. essa é a premissa da se-guinte promessa bíblica: “ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (pv 22:6). essa promessa não é só para os pais, mas para todos os adultos que desejam manter as crianças e jovens envolvidos na igreja e ligados a Jesus Cristo.

1. Com a ajuda da classe, faça uma lista de pelo menos cinco e no máximo dez influências que as crianças e os jovens enfrentam hoje.

2. faça uma lista de pelo menos cinco e no máximo dez maneiras pelas quais a igreja pode combater essas influências do mundo. o que sua congregação está fazendo para garantir isso?

AtividadeCom a ajuda dos alunos, faça uma lista de pelo menos 10 e no máximo 20 ideias que sua

classe da escola sabatina estaria disposta a apoiar, para beneficiar e orientar as crianças de sua igreja. escreva as ideias em uma folha grande de papel ou numa lousa. Apenas prepare a lista sem comentários. Boas ideias muitas vezes são desencadeadas por ideias “ruins” ou “incomple-tas”. por isso, encoraje todos a participar. e lembre-se: estas são ideias para atividades das quais sua classe pode participar. Algumas coisas podem ser incluídas nesta lista:

1. organize um fundo para ajudar um estudante criado apenas por um dos pais, para ajudá-lo a frequentar a escola Adventista.

2. Leve as crianças para cantar para os idosos. Depois, convide-as para uma atividade diver-tida ou para um lanche.

3. Coopere com classe da escola sabatina das crianças num esforço para fornecer materiais da escola sabatina para adventistas de outras partes do mundo.

4. Leve a classe da escola sabatina dos primários para um lugar divertido.5. Leva a classe da escola sabatina dos juvenis para uma caminhada, para esquiar na água,

para explorar cavernas, para um passeio num zoológico ou para qualquer outra atividade agradável.

6. Distribua balões cheios depois do culto de sábado, um vez por mês, para todas as crianças.7. esteja presente em todos os programas da escola Adventista (sejam programas espiritu-

ais ou acadêmicos).Divirta-se! seja espontâneo e criativo, e você dará às crianças em sua igreja algo que elas

nunca esquecerão. então, se o senhor não voltar dentro de 40 anos e as crianças em sua igre-ja forem adultos, elas se lembrarão de você como aqueles que as mantinham ligados a Cristo.

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

A alegria de Jean Paul

Jean Paul estava sozinho e triste. Ele queria fazer amigos, mas as outras crianças o evitavam ou fingiam que não o viam. A hora do recreio era muito difícil para Jean Paul. As crianças jogavam futebol, seu jogo favorito, mas ele nunca era convidado a participar. Ele tinha poliomielite, doença que deixava suas pernas muito fracas, impossibilitando-o de caminhar. Por isso, ele se locomovia em uma cadeira de rodas.

Seus pais também ficavam preocupados. A escola não queria que Jean Paul continuas-se estudando lá. “Não podemos atender as necessidades do seu filho”, explicava o diretor. “Temos escadas e ele não tem condições de subir.”

Os pais de Jean Paul procuraram várias escolas na cidade, mas quando os diretores ficavam sabendo que ele usava cadeira de rodas, respondiam que a escola não tinha es-trutura para recebê-lo.

Encontrando uma escolaEntão, alguém sugeriu que procurassem a escola adventista. Talvez ele pudesse estu-

dar ali. Os pais foram até a escola. Não era tão bonita como as outras, mas o diretor os recebeu e mostrou-lhes a pequena escola de três salas.

Quando os pais de Jean Paul voltaram para a sala do diretor, entreolharam-se, então o pai falou: “Nosso filho é brilhante, mas não pode andar. Ele teve poliomielite e precisa usar uma cadeira de rodas.” Com isso, os pais esperaram o olhar de rejeição do diretor, mas receberam um sorriso.

“Vocês gostariam de trazer seu filho para conhecer as crianças?”, o diretor perguntou. “Tenho certeza de que podemos fazer alguns arranjos para acomodá-lo aqui.”

Na segunda-feira de manhã, Jean Paul em sua cadeira de rodas foi levado pelos pais à pe-quena escola adventista. O diretor os recebeu e apresentou Jean Paul aos alunos. As crian-ças cumprimentaram e a professor indicou seu lugar. “Bem-vindo!”, as crianças disseram.

O novo goleiroNo recreio, as crianças correram para a porta da sala de aula. Jean Paul virou a cadeira

de rodas em direção à porta, e viu que um dos colegas havia colocado um pedaço de ma-deira na porta, permitindo que Jean saísse. As crianças começaram a jogar futebol. Mas Jean Paul se conteve.

O professor caminhou ao lado de Jean Paul e perguntou: “Você gosta de futebol?”“Sim, senhor!”, Jean Paul disse. “Gosto de ser goleiro.”“Lucas! Omar! Acho que temos um novo goleiro para o time!”, disse o professor. Omar

correu para o professor, enquanto este dizia: “Jean Paul disse que é goleiro! Você acha que o time precisa de um goleiro?”

Diante do sorriso do professor, Omar respondeu: “Claro!”, enquanto empurrava a ca-deira de rodas de Jean Paul até a trave. Jean Paul deslizou até o chão. Ele não conseguia caminhar, mas podia se movimentar rapidamente! O jogo começou e ele defendeu vários chutes a gol, pegando a bola ou balançando o corpo para bloquear o gol.

Daquele dia em diante, Jean Paul se tornou o goleiro da escola adventista em Dakar. “Estou muito feliz por estar nesta escola”, ele diz. “As crianças são bondosas, me dei-

xam brincar com elas e me incluem nos trabalhos escolares.”

somente para o professor: É sempre útil e importante que as classes da escola sabatina adotem algum projeto evangelístico ou apoiem atividades dos diversos ministérios da igre-ja. Qual ministério específico para as crianças em sua igreja você estaria disposto a apoiar? sugestão: organize um pequeno grupo com crianças ou participe de um pequeno grupo já existente.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer na próxima semana como res-posta ao estudo da lição?

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Lição 5 25 de janeiro a 1º de fevereiro

Discipulando os enfermos

sábado à tarde Ano Bíblico: Êx 24–27

LEIturAS DA SEmANA: Is 53:4; Mt 8:17; Mc 2:1-12; Fp 4:4-9; 1Jo 3:20-22; Jo 11:37-44

“Durante Seu ministério, Jesus dedicou mais tempo a curar os enfermos do que a pregar. Seus milagres testificavam da veracidade de Suas palavras,

de que não veio para destruir, mas para salvar. Aonde quer que fosse, as novas de Sua misericórdia O precediam. Por onde havia passado, os que haviam sido alvo de Sua compaixão se regozijavam na saúde e experimentavam as forças recém--adquiridas. Multidões se ajuntavam em torno deles para ouvir de seus lábios as obras que o Senhor havia realizado. Sua voz havia sido o primeiro som ouvido por muitos, Seu nome o primeiro proferido, Seu rosto o primeiro que contem-plaram. Por que não haveriam de amar Jesus, e proclamar-Lhe o louvor? Ao pas-sar por vilas e cidades, era como uma corrente vivificadora, difundindo vida e ale-gria” (Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 19, 20).

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VERSO PARA MEMORIZAR: “E vieram a Ele muitas multidões trazendo consigo coxos, aleija-dos, cegos, mudos e outros muitos e os largaram junto aos pés de Jesus; e Ele os curou. De modo que o povo se maravilhou ao ver que os mudos falavam, os aleijados recobravam saúde, os co-xos andavam e os cegos viam. Então, glorificavam ao Deus de Israel” (Mt 15:30, 31).

uma missão para DakarApenas algumas crianças da escola de Jean Paul são de lares adventistas. A maioria

delas é muçulmana. Mas juntas, as crianças estão aprendendo a servir a Deus e a se res-peitar mutuamente.

A oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre ajudará a construir mais salas de aula na pequena escola adventista, bem como a comprar livros para a biblioteca que será construída. Assim todos os alunos poderão ler mais a respeito de Deus.

Resumo missionáriosenegal é o país mais ocidental da África. Dakar é a capital e a maior cidade do país. está

localizada em um ponto que se projeta para o oceano Atlântico. Nesse país, o clima é quente. As estações são chuvosa e seca.existe muita vida selvagem no país, mas os maiores animais – elefante, leão, leopardo e

antílopes – vivem na metade oriental do país, onde há poucas pessoas.o francês é o idioma oficial no senegal, embora quase todos os moradores falem, pelo

menos, uma língua africana. Aproximadamente 94% das pessoas que vivem em senegal são muçulmanas. os 6% res-

tantes são cristãos ou seguem crenças tradicionais.

Primeiros EscritosEste livro apresenta informações e mensagens de encorajamento concedidas nos primeiros tempos à igreja, por meio do dom profético. Conheça revelações vitais sobre a obra de encerramento da terceira mensagem angélica.

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guida, anote o nome de uma pessoa em sua classe da escola sabatina (ou em outra classe), que possa liderar uma equipe de apoio físico e moral aos que precisam de atenção especial.

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

A dança dos espíritos

Daniel mora em Benin, país berço do vodu. A avó dele era sacerdotisa vodu. Quando ela morreu, foi substituída nesse ofício pela mãe de Daniel. Seu pai também era um adora-dor vodu, por isso Daniel estava envolvido profundamente com esse culto, participando de muitas cerimônias.

A mãe e a avó diziam que pertenciam ao espírito do mar. Elas acreditavam que esse espírito toma posse da pessoa que deve se tornar sacerdotisa. Essa pessoa, quase sem-pre uma mulher, realiza rituais para tornar as mulheres férteis, para ajudá-las a conse-guir emprego ou dinheiro, trazer o homem amado de volta ou dar poder. Os devotos oferecem cabras, galinhas, bebidas ou dinheiro para cumprir o ritual. Uma vez que a pessoa preste serviços à sacerdotisa, torna-se serva da sacerdotisa e do espírito do mar. As sacerdotisas podem ser facilmente identificadas porque, na sexta-feira, todas vestem roupas brancas.

As mulheres que visitam a sacerdotisa são instruídas a sussurrar seu problema em uma concha. Essa concha, colocada junto ao ídolo, supostamente sussurra o problema da pessoa à sacerdotisa. Em seguida, a sacerdotisa joga a concha no chão e começa a cantar. A posição dos búzios indica à sacerdotisa qual é o problema. Então, ela orienta o que a pessoa deve fazer e ofertar para receber o que deseja. Às vezes precisam sacrificar ani-mais antes de receber ervas ou óleo para “curar” a doença.

O pai de Daniel adorava espíritos de pessoas mortas. Ele pedia que os espíritos voltas-sem e trouxessem paz aos que estavam enfrentando problemas.

O alerta divinoTradicionalmente, Daniel devia seguir os pais na prática do vodu. O pai o iniciou nos

segredos de como devia ser feito esse trabalho. Explicou que as danças dos “espíritos” durante os rituais do vodu só podiam ser realizadas por homens ou meninos. Também convidou Daniel para participar dançando e ser um dos “espíritos”. Disse-lhe que, se dan-çasse bem, receberia um pagamento. “Mas tenha cuidado”, alertou, “as pessoas ficam com inveja e tentarão matar você”.

Poucos dias depois, algumas pessoas contrataram o grupo de dançarinos dos espíritos para dançar em uma cerimônia. O grupo dançou bem, e Daniel se destacou, conseguin-do bom dinheiro. Ele não notou nenhum olhar de inveja, mas ao voltar para casa não se sentia bem.

Poucos dias depois, suas pernas começaram a inchar e ficar doloridas. Ele as mostrou ao pai, e ouviu que alguém lhe tinha rogado praga. O pai disse que era urgente começar um tratamento, ou ele podia morrer. Daniel não sabia quem o tinha amaldiçoado, mas estava com medo. Então, foi até um velho sacerdote do vodu, que o tratou e em poucos dias se sentiu melhor. Mas Daniel percebeu que aquela dança do mal era muito perigosa, e ele precisava se afastar disso, rapidamente.

A reviravoltaAnteriormente, Daniel já tinha ouvido falar de Jesus, mas zombava dos cristãos, pois

não acreditava que o Deus deles fosse diferente dos deuses vodu. Depois daquela expe-riência de quase morte, ele resolveu não mais zombar de ninguém que fosse fiel a Deus. Certo dia, ele ouviu a respeito de um evangelista, entrou na tenda em que ele pregava e sentou-se para ouvir. Parecia que o pregador o conhecia, pois falava diretamente para ele. Daniel se sentiu tocado e continuou frequentando as reuniões. Quando o pastor apelou para que as pessoas abandonassem os deuses tradicionais e entregassem a vida a Jesus, Daniel prontamente atendeu. Ele queria tornar-se servo de Deus.

Daniel nada disse aos pais sobre sua decisão de se tornar cristão, pois sabia que eles ficariam zangados. Mas estudou a Bíblia com o evangelista. Ao sentir que estava prepara-do, foi a uma cidade distante e foi batizado.

Logo depois do batismo, o pai o chamou para dançar em um grande festival de es-píritos no vilarejo. Daniel respondeu: “Eu não danço mais.” O pai insistiu, então, Daniel respirou profundamente e disse: “Encontrei um poder mais forte que a feitiçaria.” Ele sa-bia que suas palavras eram desafiadoras para o pai e para os dançarinos de espíritos que entravam na selva para praticar juju, um tipo de feitiçaria que consistia basicamente em colocar ervas trituradas na pele.

O sequestroSentindo falta de Daniel na sessão da selva, algumas pessoas foram chamá-lo e ele dis-

se que não mais dançaria. As pessoas argumentaram e tentaram convencê-lo, mas Daniel se recusou. Então, os dançarinos o agarraram e o forçaram a ir com eles.

Quando chegaram ao local em que o ritual de dança era preparado, alguém o obrigou a beber algo e Daniel perdeu a consciência. Tentaram acordá-lo, mas ele dormiu até o dia seguinte. Tentaram obrigá-lo a dançar, mas ele não conseguia ficar em pé. Finalmente, o pai disse que o deixassem em paz. Daniel dormiu durante todo o ritual.

Depois que o ritual terminou, Daniel recobrou a consciência e o pai o levou para o lado e o fez lembrar-se dos votos de não contar o que era feito no ritual. Então, um amigo disse para ele que era melhor deixar a aldeia ou enfrentar a morte. Daniel deixou o vilarejo.

Ele estava com 18 anos, sem emprego, sem dinheiro e só tinha quatro anos de estudo. Mas Deus não o havia abandonado. Então, aprendeu uma profissão para se sustentar. Não é seguro voltar à aldeia em que os pais moram, pois algumas pessoas desejam matá-lo. Porém, Daniel não tem medo dessas pessoas, pois sua fé em Jesus é mais forte que os deuses vodus.

A oferta do décimo terceiro sábado ajudará os missionários a contar ao povo de Benin e ao mundo que Jesus é o único Deus verdadeiro. Sejamos liberais.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer na próxima semana como res-posta ao estudo da lição?

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guida, anote o nome de uma pessoa em sua classe da escola sabatina (ou em outra classe), que possa liderar uma equipe de apoio físico e moral aos que precisam de atenção especial.

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A dança dos espíritos

Daniel mora em Benin, país berço do vodu. A avó dele era sacerdotisa vodu. Quando ela morreu, foi substituída nesse ofício pela mãe de Daniel. Seu pai também era um adora-dor vodu, por isso Daniel estava envolvido profundamente com esse culto, participando de muitas cerimônias.

A mãe e a avó diziam que pertenciam ao espírito do mar. Elas acreditavam que esse espírito toma posse da pessoa que deve se tornar sacerdotisa. Essa pessoa, quase sem-pre uma mulher, realiza rituais para tornar as mulheres férteis, para ajudá-las a conse-guir emprego ou dinheiro, trazer o homem amado de volta ou dar poder. Os devotos oferecem cabras, galinhas, bebidas ou dinheiro para cumprir o ritual. Uma vez que a pessoa preste serviços à sacerdotisa, torna-se serva da sacerdotisa e do espírito do mar. As sacerdotisas podem ser facilmente identificadas porque, na sexta-feira, todas vestem roupas brancas.

As mulheres que visitam a sacerdotisa são instruídas a sussurrar seu problema em uma concha. Essa concha, colocada junto ao ídolo, supostamente sussurra o problema da pessoa à sacerdotisa. Em seguida, a sacerdotisa joga a concha no chão e começa a cantar. A posição dos búzios indica à sacerdotisa qual é o problema. Então, ela orienta o que a pessoa deve fazer e ofertar para receber o que deseja. Às vezes precisam sacrificar ani-mais antes de receber ervas ou óleo para “curar” a doença.

O pai de Daniel adorava espíritos de pessoas mortas. Ele pedia que os espíritos voltas-sem e trouxessem paz aos que estavam enfrentando problemas.

O alerta divinoTradicionalmente, Daniel devia seguir os pais na prática do vodu. O pai o iniciou nos

segredos de como devia ser feito esse trabalho. Explicou que as danças dos “espíritos” durante os rituais do vodu só podiam ser realizadas por homens ou meninos. Também convidou Daniel para participar dançando e ser um dos “espíritos”. Disse-lhe que, se dan-çasse bem, receberia um pagamento. “Mas tenha cuidado”, alertou, “as pessoas ficam com inveja e tentarão matar você”.

Poucos dias depois, algumas pessoas contrataram o grupo de dançarinos dos espíritos para dançar em uma cerimônia. O grupo dançou bem, e Daniel se destacou, conseguin-do bom dinheiro. Ele não notou nenhum olhar de inveja, mas ao voltar para casa não se sentia bem.

Poucos dias depois, suas pernas começaram a inchar e ficar doloridas. Ele as mostrou ao pai, e ouviu que alguém lhe tinha rogado praga. O pai disse que era urgente começar um tratamento, ou ele podia morrer. Daniel não sabia quem o tinha amaldiçoado, mas estava com medo. Então, foi até um velho sacerdote do vodu, que o tratou e em poucos dias se sentiu melhor. Mas Daniel percebeu que aquela dança do mal era muito perigosa, e ele precisava se afastar disso, rapidamente.

A reviravoltaAnteriormente, Daniel já tinha ouvido falar de Jesus, mas zombava dos cristãos, pois

não acreditava que o Deus deles fosse diferente dos deuses vodu. Depois daquela expe-riência de quase morte, ele resolveu não mais zombar de ninguém que fosse fiel a Deus. Certo dia, ele ouviu a respeito de um evangelista, entrou na tenda em que ele pregava e sentou-se para ouvir. Parecia que o pregador o conhecia, pois falava diretamente para ele. Daniel se sentiu tocado e continuou frequentando as reuniões. Quando o pastor apelou para que as pessoas abandonassem os deuses tradicionais e entregassem a vida a Jesus, Daniel prontamente atendeu. Ele queria tornar-se servo de Deus.

Daniel nada disse aos pais sobre sua decisão de se tornar cristão, pois sabia que eles ficariam zangados. Mas estudou a Bíblia com o evangelista. Ao sentir que estava prepara-do, foi a uma cidade distante e foi batizado.

Logo depois do batismo, o pai o chamou para dançar em um grande festival de es-píritos no vilarejo. Daniel respondeu: “Eu não danço mais.” O pai insistiu, então, Daniel respirou profundamente e disse: “Encontrei um poder mais forte que a feitiçaria.” Ele sa-bia que suas palavras eram desafiadoras para o pai e para os dançarinos de espíritos que entravam na selva para praticar juju, um tipo de feitiçaria que consistia basicamente em colocar ervas trituradas na pele.

O sequestroSentindo falta de Daniel na sessão da selva, algumas pessoas foram chamá-lo e ele dis-

se que não mais dançaria. As pessoas argumentaram e tentaram convencê-lo, mas Daniel se recusou. Então, os dançarinos o agarraram e o forçaram a ir com eles.

Quando chegaram ao local em que o ritual de dança era preparado, alguém o obrigou a beber algo e Daniel perdeu a consciência. Tentaram acordá-lo, mas ele dormiu até o dia seguinte. Tentaram obrigá-lo a dançar, mas ele não conseguia ficar em pé. Finalmente, o pai disse que o deixassem em paz. Daniel dormiu durante todo o ritual.

Depois que o ritual terminou, Daniel recobrou a consciência e o pai o levou para o lado e o fez lembrar-se dos votos de não contar o que era feito no ritual. Então, um amigo disse para ele que era melhor deixar a aldeia ou enfrentar a morte. Daniel deixou o vilarejo.

Ele estava com 18 anos, sem emprego, sem dinheiro e só tinha quatro anos de estudo. Mas Deus não o havia abandonado. Então, aprendeu uma profissão para se sustentar. Não é seguro voltar à aldeia em que os pais moram, pois algumas pessoas desejam matá-lo. Porém, Daniel não tem medo dessas pessoas, pois sua fé em Jesus é mais forte que os deuses vodus.

A oferta do décimo terceiro sábado ajudará os missionários a contar ao povo de Benin e ao mundo que Jesus é o único Deus verdadeiro. Sejamos liberais.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer na próxima semana como res-posta ao estudo da lição?

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2. Um sorriso e um aperto de mão fazem muita diferença. Quando foi a última vez em que você agradeceu a alguém pelo serviço que prestou em sua igreja? escreva uma nota de agrade-cimento a essa pessoa contando quanto você valoriza seu trabalho.

Atividade: Como um grupo, planeje algum gesto ou atividade que demonstre apreço às muitas pessoas “normais” cujo serviço muitas vezes passa despercebido pela maioria dos membros de sua igreja. Abaixo estão algumas opções. se nenhuma dessas sugestões funcio-nar para você, sinta-se livre para acrescentar suas próprias ideias.

1. envie um cartão de agradecimento, assinado por todos os membros de sua classe, com uma breve nota: “Nós só queremos lhe agradecer pela maneira com a qual você ___________ todos os sábados”. Anexe um singelo brinde ao envelope.

2. faça uma coleta, compre um cartão de presente e dê ao tesoureiro com uma nota: “Que-remos que você saiba que realmente é importante para nós”.

3. planeje um almoço depois do culto para todos aqueles que dirigem a escola sabatina In-fantil. Além de agradecer seu serviço fiel, dê-lhes de presente pequenos frascos de perfume ou loção após-barba, pequenos pacotes de biscoitos ou doces, uma caneta ou lápis, etc.

4. Tente descobrir outras maneiras de reconhecer os esforços das pessoas “normais”, e não apenas uma ou duas vezes por ano, mas sempre que puder. Afinal de contas, podemos ser co-muns, mas somos todos originais!

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

uma luz no vilarejo

Enquanto Yefundé se inclinava sobre a pá, revirando o solo em volta de cada montí-culo de inhame, pensava nas três filhas que iam para a escola com os amigos. Quem dera que o trajeto até a cidade não fosse tão longo! Mas nada podia ser feito. Não havia ônibus escolar. A comunidade rural em que viviam ficava perto de Parakou, na região central de Benin, e não havia escola nas redondezas.

Jibade estava afiando uma ferramenta agrícola quando ouviu a sirene de uma ambu-lância que passava. “Querido Deus”, ele orou, “por favor, ajude para que meus filhos este-jam bem. O mais novo é tão pequeno! Por favor, Senhor, ajude-os a chegar à escola em segurança.” Todos os pais ficam preocupados ao ouvir as sirenes, pois o tráfego pesado torna a estrada muito perigosa.

Crianças em perigo A estrada em Parakou está em boas condições, mas sempre fica congestionada. Cami-

nhões que cruzam o país utilizam a rodovia, deixando pouco espaço para motos, carros e pedestres. Aqueles que não têm nenhum meio de transporte têm que compartilhar a rodovia com o tráfego. Esse é o caminho das crianças até a escola. Elas precisam ficar

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sempre alertas, tomando muito cuidado para se manter longe da pista. No fim do dia, mães e pais observam as crianças voltando pela estrada movimentada, suspirando de alí-vio quando cada uma delas chega em casa.

Os adultos trabalham diariamente no campo. Muitas vezes, as mães trabalham com o bebê amarrado às costas. Depois das aulas, os irmãos mais velhos ajudam a mãe car-regando os irmãozinhos nas costas e cuidando deles enquanto elas realizam as tarefas.

terreno para uma escolaO chefe do vilarejo e os membros do conselho tribal já haviam discutido sobre a escola

muitas vezes, até que o chefe teve uma ideia e a compartilhou com os demais participan-tes. Ele era proprietário de um pedaço de terra e expôs as vantagens de doar parte desse terreno para uma organização construir uma escola. As crianças teriam oportunidade de receber boa educação perto de casa. Com uma escola perto, haveria grande chance de que terminassem os estudos e conseguissem melhores oportunidades de emprego no fu-turo. Mas, como encontrariam alguém confiável para construir a escola? Eles não sabiam que Deus já estava resolvendo o problema.

Naquela época, não havia sequer uma escola adventista em todo o país de Benin. Como os administradores da igreja estavam procurando um lugar para construir a pri-meira escola de ensino fundamental em Benin, sentiram-se impressionados a procurar um terreno nas redondezas de Parakou. Adivinhem para onde Deus os conduziu? Para a propriedade linda e exuberante, doada pelo chefe do vilarejo!

Luz na escuridãoO chefe, os membros do conselho e as pessoas do vilarejo ficaram emocionados com

a notícia de que uma nova escola seria construída na comunidade. Sabiam que seria uma escola cristã e estavam ansiosos para receber os professores adventistas que educariam muito bem as crianças. Queriam que a escola tivesse eletricidade para que, como disse-ram, fosse literalmente uma “luz na escuridão” naquele lugar.

Um poço foi cavado na propriedade. As primeiras seis salas de aula foram construí-das e, tão logo seja possível, serão construídas outras seis salas. Os planos para o futuro incluem a construção de uma clínica no mesmo terreno. Os líderes e a população da vila estão ansiosos para que a construção da escola de Parakou seja concluída.

A oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre ajudará a alcançar esse objetivo. Muito agradecemos por ajudarem a construir a primeira escola adventista em Benin. É um abençoado privilégio participar desse projeto histórico.

Simon Djossou é pastor da igreja adventista em Parakou. Ele tem trabalhado com o chefe do vilarejo e os homens do conselho, enquanto desenvolvem planos para a nova escola.

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somente para o professor: É realmente notável que tantas pessoas “comuns” contribuam muito para o bom funcionamento da igreja e todos os seus ministérios. Não deveria ser feito algo para mostrar-lhes reconhecimento?

criatividade e atividades práticas

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

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Atividade: Como um grupo, planeje algum gesto ou atividade que demonstre apreço às muitas pessoas “normais” cujo serviço muitas vezes passa despercebido pela maioria dos membros de sua igreja. Abaixo estão algumas opções. se nenhuma dessas sugestões funcio-nar para você, sinta-se livre para acrescentar suas próprias ideias.

1. envie um cartão de agradecimento, assinado por todos os membros de sua classe, com uma breve nota: “Nós só queremos lhe agradecer pela maneira com a qual você ___________ todos os sábados”. Anexe um singelo brinde ao envelope.

2. faça uma coleta, compre um cartão de presente e dê ao tesoureiro com uma nota: “Que-remos que você saiba que realmente é importante para nós”.

3. planeje um almoço depois do culto para todos aqueles que dirigem a escola sabatina In-fantil. Além de agradecer seu serviço fiel, dê-lhes de presente pequenos frascos de perfume ou loção após-barba, pequenos pacotes de biscoitos ou doces, uma caneta ou lápis, etc.

4. Tente descobrir outras maneiras de reconhecer os esforços das pessoas “normais”, e não apenas uma ou duas vezes por ano, mas sempre que puder. Afinal de contas, podemos ser co-muns, mas somos todos originais!

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

uma luz no vilarejo

Enquanto Yefundé se inclinava sobre a pá, revirando o solo em volta de cada montí-culo de inhame, pensava nas três filhas que iam para a escola com os amigos. Quem dera que o trajeto até a cidade não fosse tão longo! Mas nada podia ser feito. Não havia ônibus escolar. A comunidade rural em que viviam ficava perto de Parakou, na região central de Benin, e não havia escola nas redondezas.

Jibade estava afiando uma ferramenta agrícola quando ouviu a sirene de uma ambu-lância que passava. “Querido Deus”, ele orou, “por favor, ajude para que meus filhos este-jam bem. O mais novo é tão pequeno! Por favor, Senhor, ajude-os a chegar à escola em segurança.” Todos os pais ficam preocupados ao ouvir as sirenes, pois o tráfego pesado torna a estrada muito perigosa.

Crianças em perigo A estrada em Parakou está em boas condições, mas sempre fica congestionada. Cami-

nhões que cruzam o país utilizam a rodovia, deixando pouco espaço para motos, carros e pedestres. Aqueles que não têm nenhum meio de transporte têm que compartilhar a rodovia com o tráfego. Esse é o caminho das crianças até a escola. Elas precisam ficar

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sempre alertas, tomando muito cuidado para se manter longe da pista. No fim do dia, mães e pais observam as crianças voltando pela estrada movimentada, suspirando de alí-vio quando cada uma delas chega em casa.

Os adultos trabalham diariamente no campo. Muitas vezes, as mães trabalham com o bebê amarrado às costas. Depois das aulas, os irmãos mais velhos ajudam a mãe car-regando os irmãozinhos nas costas e cuidando deles enquanto elas realizam as tarefas.

terreno para uma escolaO chefe do vilarejo e os membros do conselho tribal já haviam discutido sobre a escola

muitas vezes, até que o chefe teve uma ideia e a compartilhou com os demais participan-tes. Ele era proprietário de um pedaço de terra e expôs as vantagens de doar parte desse terreno para uma organização construir uma escola. As crianças teriam oportunidade de receber boa educação perto de casa. Com uma escola perto, haveria grande chance de que terminassem os estudos e conseguissem melhores oportunidades de emprego no fu-turo. Mas, como encontrariam alguém confiável para construir a escola? Eles não sabiam que Deus já estava resolvendo o problema.

Naquela época, não havia sequer uma escola adventista em todo o país de Benin. Como os administradores da igreja estavam procurando um lugar para construir a pri-meira escola de ensino fundamental em Benin, sentiram-se impressionados a procurar um terreno nas redondezas de Parakou. Adivinhem para onde Deus os conduziu? Para a propriedade linda e exuberante, doada pelo chefe do vilarejo!

Luz na escuridãoO chefe, os membros do conselho e as pessoas do vilarejo ficaram emocionados com

a notícia de que uma nova escola seria construída na comunidade. Sabiam que seria uma escola cristã e estavam ansiosos para receber os professores adventistas que educariam muito bem as crianças. Queriam que a escola tivesse eletricidade para que, como disse-ram, fosse literalmente uma “luz na escuridão” naquele lugar.

Um poço foi cavado na propriedade. As primeiras seis salas de aula foram construí-das e, tão logo seja possível, serão construídas outras seis salas. Os planos para o futuro incluem a construção de uma clínica no mesmo terreno. Os líderes e a população da vila estão ansiosos para que a construção da escola de Parakou seja concluída.

A oferta do décimo terceiro sábado deste trimestre ajudará a alcançar esse objetivo. Muito agradecemos por ajudarem a construir a primeira escola adventista em Benin. É um abençoado privilégio participar desse projeto histórico.

Simon Djossou é pastor da igreja adventista em Parakou. Ele tem trabalhado com o chefe do vilarejo e os homens do conselho, enquanto desenvolvem planos para a nova escola.

somente para o professor: É realmente notável que tantas pessoas “comuns” contribuam muito para o bom funcionamento da igreja e todos os seus ministérios. Não deveria ser feito algo para mostrar-lhes reconhecimento?

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Lição 7 8 a 15 de fevereiro

Jesus e os excluídos sociais

sábado à tarde Ano Bíblico: Lv 20–22

LEIturAS DA SEmANA: Mt 21:28-32; Jo 8:1-11; Mc 5:1-20; Jo 4:5-32; Mt 9:9-13

A jovem, com antecedentes tristes (teve dois filhos fora do casamento no tem-po em que estava com quinze anos de idade), agora estava presa, aguardan-

do julgamento. Seu crime foi ter assassinado uma assistente social que devia levar seu bebê, a única pessoa a quem ela amava.

Sem mãe, pai, marido, qualquer parente ou amigo, ela enfrentava sozinha um futuro ameaçador. Mediante as visitas de um pastor, no entanto, essa jovem aprendeu que, apesar de todos os seus erros, da situação desesperadora e de seu futuro incerto, Cristo a amava e perdoava. Independentemente de como a socie-dade a visse, ela conhecia por si mesma o eterno amor de Deus. Essa excluída so-cial descobriu significado e propósito em seu Senhor, cujo amor e aceitação trans-cendiam todas as normas e até mesmo os melhores costumes sociais.

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VERSO PARA MEMORIZAR: “Quanto à mulher, deixou o seu cântaro, foi à cidade e disse àque-les homens: Vinde comigo e vede um Homem que me disse tudo quanto tenho feito. Será este, porventura, o Cristo?!” (Jo 4:28, 29).

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Caminho a CristoEllen G. WhiteO amor de Deus é descrito neste livro de forma surpreendente. Seu raio de ação se estende a todas as idades, etnias e classes sociais. Seu objetivo é eliminar as barreiras que limitam o crescimento humano e conduzir as pessoas a uma extraordinária experiência de vida!

sociais. Seu objetivo é eliminar as barreiras que limitam o crescimento humano e conduzir as pessoas a uma extraordinária

Descubra o caminho de paz e felicidade

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Nos Passos do MestreAdolfo SuárezA proposta deste livro é ser um manual de discipulado cristão. Após um aprofundado estudo sobre o tema, Adolfo Suárez apresenta de forma didática e detalhada os mais variados estágios da vida cristã. Acima de tudo, Nos Passos do Mestre é um convite a seguir o Salvador, pois mostra com objetividade e espiritualidade a beleza de ser um verdadeiro discípulo de Jesus.

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92 Discipulado Jan l Fev l Mar 2014 93

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

O homem que não usava sapatos

Zouchémè nunca usava sapatos em casa, nem nos campos, nem quando precisava ir para a aldeia vizinha. Não era a pobreza que o fazia andar descalço. Ele havia feito um acordo com o diabo e os maus espíritos de que, se eles o tornassem poderoso, ele não calçaria sapatos, porque esse poder seria recebido através dos pés.

Na verdade, em termos diabólicos, Zouchémè era muito poderoso. Em um dos seus rituais, ele colocava alguns ossos de galinha, pequenas pedras e um pedaço de cordão em uma pilha diante dele. Então, cantando uma secreta frase fetichista, despejava sangue de galinha sobre essa pilha e lia orientações dos espíritos sobre maneiras de amaldiçoar alguém, ou como remover uma maldição e aparentemente curar um doente. Se alguém quisesse matar um inimigo, pedia ajuda a Zouchémè. Então, por meio do ritual feito, mes-mo que estivesse distante o inimigo adoecia e morria.

O homem carregava nas mãos a doença e a morte para distribuir onde lhe aprouvesse e, conforme as pessoas estivessem dispostas a pagá-lo por seus poderes. Zombava de qualquer pessoa que acreditasse no cristianismo, até mesmo do seu patrão na padaria local, conheci-do como Papa Basile. Papa Basile era um novo adventista, e quando Zouchémè soube que seu patrão havia se tornado cristão, gritou: “Oh, patrão, que nova loucura é essa?”

Ajuda dos cristãosCerto dia, o poder de Zouchémè pareceu acabar. Depois de ter sido abandonado pela

primeira esposa, ele se casou com outra mulher e tiveram vários filhos. Então, inesperada-mente, a esposa e seus filhos ficaram muito doentes. Ele invocou os espíritos para curá-los, mas ninguém melhorou. Tentou toda cerimônia que conhecia, toda cantilena de que po-dia se lembrar, mas os espíritos nada responderam. Muitas vezes ele havia curado pessoas da mesma enfermidade que importunava sua família, mas agora nada parecia funcionar. Então, Zouchémè passou a tentar descobrir o que havia neutralizado seus poderes junto aos espíritos. Começou a perder a esperança de curar a família. Em desespero, Zouchémè mandou chamar seu patrão. Papa Basile foi rapidamente, levando consigo alguns membros da igreja adventista. Quando chegaram, Zouchémè rogou-lhes que curassem sua família.

O pequeno grupo de cristãos olhou ao redor da cabana imunda daquele sacerdote fetichista. “Teremos de remover todos os seus objetos de magia antes de convidarmos nosso Deus para vir aqui”, disse Papa Basile. Silenciosamente, Zouchémè concordou. Os cristãos removeram as tigelas de ervas do homem, os cordões, pedras e outros objetos de magia. Queimaram tudo o que puderam e enterraram o restante das coisas, enquanto, a distância, os aldeões observavam estupefatos. Poucas pessoas da aldeia gostavam do feiticeiro, e ninguém fez objeção à destruição dos utensílios malignos dele.

Quando a cabana estava limpa, os cristãos se reuniram em torno da família enferma e leram a Bíblia. Depois, oraram fervorosamente para que Deus os curasse e lhes mostrasse que o verdadeiro poder vem do verdadeiro Deus do Céu. Imediatamente, todos começa-ram a se sentir melhor.

Zouchémè ficou convencido. Renunciou aos maus espíritos e voltou-se para o Deus verdadeiro e todo-poderoso, o único que pôde curar sua família e transformar sua vida. Ele e a esposa pediram que Papa Basile e seus amigos lhes falassem mais acerca de Deus e da Bíblia, e passaram a frequentar a igreja adventista.

Liçã

o 7

Zouchémè cresceu no amor a Deus e começou a partilhar a fé em Jesus, conforme seu patrão lhe havia mostrado. Um dia, ele confessou como havia perseguido Papa Basile por causa da fé cristã, enviando uma cobra venenosa para picar os calcanhares dele. Agora os dois são irmãos em Cristo.

“Irmão mathias”O ex-feiticeiro e sacerdote fetichista Zouchémè renunciou ao seu passado. Ao ser bati-

zado, mudou seu nome, que significava “alimento para o diabo”. Agora é conhecido como Irmão Mathias. E o homem que andava descalço porque tinha feito um acordo com o diabo está aprendendo a usar sapatos.

Mas o diabo não abandona facilmente o domínio sobre as pessoas. Certo sábado, du-rante o culto, um dos seus filhos subitamente perdeu a consciência. Desfalecido, ele ficou inerte. Os membros da igreja rapidamente se reuniram em torno da criança, oraram, e Jesus a livrou da ameaça de morte. Esse milagre impressionou todos os que o presenciaram.

Benin e Togo são países vizinhos minúsculos encravados entre Gana e Nigéria, na África Ocidental. Cerca de mil adventistas moram em Benin, país com uma população superior a cinco milhões de pessoas. Esses países são chamados de capital do voduismo. Mais da metade da população de Benin ainda pratica religiões tribais. O vodu é uma po-derosa forma de bruxaria em partes da África e do Caribe. Incorpora o culto aos ances-trais e a adoração ao diabo com superstição e sacrifício de animais.

Cód. 13171

O Último ImpérioVanderlei DornelesEste livro mostra como o processo de fundação dos Estados Unidos provê importantes dados para iluminar a interpretação adventista de Apocalipse 13. Além disso, esclarece o atual panorama sociopolítico da nação e as perspectivas futuras.Essa leitura ajudará você a entender melhor a lógica das profecias bíblicas como revelações por parte do Deus verdadeiro que conhece e comanda a história.

0800-9790606*www.cpb.com.brSELS | CPB Livrarias

@casapublicadora

cpb.com.br/facebook

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92 Discipulado Jan l Fev l Mar 2014 93

Designer

Editor

C.Q.

Depto. Arte

2882

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P 1O

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. 201

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Levi

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

O homem que não usava sapatos

Zouchémè nunca usava sapatos em casa, nem nos campos, nem quando precisava ir para a aldeia vizinha. Não era a pobreza que o fazia andar descalço. Ele havia feito um acordo com o diabo e os maus espíritos de que, se eles o tornassem poderoso, ele não calçaria sapatos, porque esse poder seria recebido através dos pés.

Na verdade, em termos diabólicos, Zouchémè era muito poderoso. Em um dos seus rituais, ele colocava alguns ossos de galinha, pequenas pedras e um pedaço de cordão em uma pilha diante dele. Então, cantando uma secreta frase fetichista, despejava sangue de galinha sobre essa pilha e lia orientações dos espíritos sobre maneiras de amaldiçoar alguém, ou como remover uma maldição e aparentemente curar um doente. Se alguém quisesse matar um inimigo, pedia ajuda a Zouchémè. Então, por meio do ritual feito, mes-mo que estivesse distante o inimigo adoecia e morria.

O homem carregava nas mãos a doença e a morte para distribuir onde lhe aprouvesse e, conforme as pessoas estivessem dispostas a pagá-lo por seus poderes. Zombava de qualquer pessoa que acreditasse no cristianismo, até mesmo do seu patrão na padaria local, conheci-do como Papa Basile. Papa Basile era um novo adventista, e quando Zouchémè soube que seu patrão havia se tornado cristão, gritou: “Oh, patrão, que nova loucura é essa?”

Ajuda dos cristãosCerto dia, o poder de Zouchémè pareceu acabar. Depois de ter sido abandonado pela

primeira esposa, ele se casou com outra mulher e tiveram vários filhos. Então, inesperada-mente, a esposa e seus filhos ficaram muito doentes. Ele invocou os espíritos para curá-los, mas ninguém melhorou. Tentou toda cerimônia que conhecia, toda cantilena de que po-dia se lembrar, mas os espíritos nada responderam. Muitas vezes ele havia curado pessoas da mesma enfermidade que importunava sua família, mas agora nada parecia funcionar. Então, Zouchémè passou a tentar descobrir o que havia neutralizado seus poderes junto aos espíritos. Começou a perder a esperança de curar a família. Em desespero, Zouchémè mandou chamar seu patrão. Papa Basile foi rapidamente, levando consigo alguns membros da igreja adventista. Quando chegaram, Zouchémè rogou-lhes que curassem sua família.

O pequeno grupo de cristãos olhou ao redor da cabana imunda daquele sacerdote fetichista. “Teremos de remover todos os seus objetos de magia antes de convidarmos nosso Deus para vir aqui”, disse Papa Basile. Silenciosamente, Zouchémè concordou. Os cristãos removeram as tigelas de ervas do homem, os cordões, pedras e outros objetos de magia. Queimaram tudo o que puderam e enterraram o restante das coisas, enquanto, a distância, os aldeões observavam estupefatos. Poucas pessoas da aldeia gostavam do feiticeiro, e ninguém fez objeção à destruição dos utensílios malignos dele.

Quando a cabana estava limpa, os cristãos se reuniram em torno da família enferma e leram a Bíblia. Depois, oraram fervorosamente para que Deus os curasse e lhes mostrasse que o verdadeiro poder vem do verdadeiro Deus do Céu. Imediatamente, todos começa-ram a se sentir melhor.

Zouchémè ficou convencido. Renunciou aos maus espíritos e voltou-se para o Deus verdadeiro e todo-poderoso, o único que pôde curar sua família e transformar sua vida. Ele e a esposa pediram que Papa Basile e seus amigos lhes falassem mais acerca de Deus e da Bíblia, e passaram a frequentar a igreja adventista.

Liçã

o 7

Zouchémè cresceu no amor a Deus e começou a partilhar a fé em Jesus, conforme seu patrão lhe havia mostrado. Um dia, ele confessou como havia perseguido Papa Basile por causa da fé cristã, enviando uma cobra venenosa para picar os calcanhares dele. Agora os dois são irmãos em Cristo.

“Irmão mathias”O ex-feiticeiro e sacerdote fetichista Zouchémè renunciou ao seu passado. Ao ser bati-

zado, mudou seu nome, que significava “alimento para o diabo”. Agora é conhecido como Irmão Mathias. E o homem que andava descalço porque tinha feito um acordo com o diabo está aprendendo a usar sapatos.

Mas o diabo não abandona facilmente o domínio sobre as pessoas. Certo sábado, du-rante o culto, um dos seus filhos subitamente perdeu a consciência. Desfalecido, ele ficou inerte. Os membros da igreja rapidamente se reuniram em torno da criança, oraram, e Jesus a livrou da ameaça de morte. Esse milagre impressionou todos os que o presenciaram.

Benin e Togo são países vizinhos minúsculos encravados entre Gana e Nigéria, na África Ocidental. Cerca de mil adventistas moram em Benin, país com uma população superior a cinco milhões de pessoas. Esses países são chamados de capital do voduismo. Mais da metade da população de Benin ainda pratica religiões tribais. O vodu é uma po-derosa forma de bruxaria em partes da África e do Caribe. Incorpora o culto aos ances-trais e a adoração ao diabo com superstição e sacrifício de animais.

Cód. 13171

O Último ImpérioVanderlei DornelesEste livro mostra como o processo de fundação dos Estados Unidos provê importantes dados para iluminar a interpretação adventista de Apocalipse 13. Além disso, esclarece o atual panorama sociopolítico da nação e as perspectivas futuras.Essa leitura ajudará você a entender melhor a lógica das profecias bíblicas como revelações por parte do Deus verdadeiro que conhece e comanda a história.

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Liçã

o 8

Aplicação à vida diáriaos últimos anos têm visto vários países do mundo oscilando à beira da insolvência financei-

ra. Muitas pessoas e famílias viram desaparecer sua segurança financeira.

Perguntas para discussão:1. Como a igreja deve se envolver na elaboração de uma solução? A Igreja, corporativa-

mente ou como congregações locais, pode fazer alguma coisa para atenuar a crise financeira mundial?

2. se você tivesse o poder de mudar miraculosamente a situação, como você o usaria?

Atividade: Convide os membros de sua classe a partilhar sua promessa bíblica favorita em relação à sua condição financeira. pergunte: É melhor concentrar-se no que não temos ou agra-decer a Deus pelo que temos? por quê?

Termine com uma oração, pedindo que Deus oriente os alunos a ser mordomos fiéis, quer tenham muito, quer tenham pouco.

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

servindo a deus no terreno de satanás

(Peça que um homem apresente este informativo na primeira pessoa)Sempre me considerei cristão. Minha família e eu frequentávamos a igreja, mas per-

cebi que ela não me ajudava a me aproximar de Deus, mais que meus amigos que nunca tinham frequentado uma igreja. Muitas vezes, vi membros da igreja participarem de ce-rimônias vodu que fazem parte da vida e cultura de Benin. Certo dia, pedi que Deus me mostrasse a melhor forma de adorá-Lo em espírito e em verdade.

Comecei a participar dos cultos de um grupo carismático, mas os membros tiveram uma desavença entre eles, e a congregação se dividiu em duas. Alguns irmãos convida-ram um adventista do sétimo dia para partilhar suas crenças com os remanescentes de nossa congregação. O que aquele homem falava tinha sentido, e alguns membros come-çaram a estudar a Bíblia com ele. Convenci-me de que Deus havia respondido minha ora-ção. Essa igreja tem todo o seu fundamento na Bíblia e rejeita qualquer coisa relacionada

à feitiçaria. Cerca de 25 membros da igreja carismática decidiram ser batizados na igreja adventista, incluindo minha esposa e eu.

Desejo e dilemaMinha esposa e eu ansiávamos compartilhar nossa descoberta na minha terra natal,

então decidimos voltar para a vila. Após cinco anos, estava estabelecido um grupo de 38 membros.

Então, meu sogro faleceu e, com isso, surgiu um grande problema. Minha esposa era a única filha e esperavam que ela estivesse presente no funeral. Mas sabíamos que não poderíamos fazer parte das cerimônias vodu que acompanhavam os rituais fúnebres nas duas semanas que se seguiam. Chegamos ao vilarejo para enterrar meu sogro, mas fomos embora antes que começassem as danças, os sacrifícios e a bebedeira. Os adoradores do vodu, presentes ao funeral do meu sogro ficaram irritados com nossa atitude, mas não pagamos pelas bebidas alcoólicas nem participamos das cerimônias. Eles juraram que se vingariam nos matando.

O poder do voduPor experiência própria, sabíamos que o poder do vodu é forte. Eu tinha sido vítima

de maldição fazia algum tempo. A pessoa me amaldiçoou dizendo que eu nunca poderia atravessar o rio sem afundar. Vivíamos do outro lado do rio e, sempre que precisava atra-vessá-lo, alguém tinha que me resgatar; do contrário, eu me afogaria. Por anos caminhei vários quilômetros até a ponte mais próxima evitando atravessar o rio.

Mas quando me tornei cristão, minha esposa me desafiou a fazê-lo em um pequeno barco. Ansioso, orei pedindo proteção divina, entrei no barco e atravessei o rio. Nada aconteceu. Percebi que Deus é mais poderoso que o vodu e supera qualquer maldição. Essa experiência nos deu confiança, e sabíamos que, pedindo a proteção de Deus, estarí-amos livres de qualquer praga.

Logo após a morte do meu sogro, minha esposa ficou grávida. Completada a gestação, ela entrou em trabalho de parto, mas o bebê não nascia. Fomos de um hospital a outro procurando ajuda. Finalmente, conseguimos atendimento no hospital principal do país. Ali, os médicos realizaram a cesariana e retiraram o bebê. Quando examinaram o útero dela, viram que estava coberto de buracos – resultado de uma maldição de vodu contra ela. Médicos de vários setores do hospital se aproximavam para ver o quadro e disseram que não conseguiriam restaurar o órgão. Só Deus poderia curá-la. Oramos, e a cura aconteceu.

Lutando contra o inimigo

Meu irmão mais novo e sua família se uniram à igreja adventista. Certo dia, as pessoas de sua comunidade o acusaram de ofender o sacerdote vodu. Então, exigiram que ele comprasse licor para toda a comunidade e se desculpasse com o sacerdote. Mas nós re-cusamos fazer isso. Cerca de 30 pessoas se mobilizaram com o intuito de matar meu irmão e sua família, e eles fugiram para minha casa. Ajoelhamos e oramos pedindo a proteção divina. Furiosos, os aldeões rodearam nossa casa, cantando e gritando, mas não conseguiram nos atingir.

Quando a multidão se dispersou, descobrimos que tinham levado a canoa que meu irmão usava para pescaria e transporte para o vilarejo. Eles amaldiçoaram a canoa e a deixaram no meio da casa vodu.

Os oficiais da igreja procuraram o prefeito e lhe explicaram o que tinha acontecido.

PAss

O 3

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Aplicaçãosomente para o professor: “Dinheiro não compra felicidade”, diz o adágio. Ainda assim, o dinheiro é uma realidade que não podemos ignorar. para muitos, o dinheiro não é apenas um sinal de sucesso: é um ingrediente necessário para a sobrevivência.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

PAss

O 4

criatividade e atividades práticas

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

somente para o professor: Você conhece a saúde financeira dos membros de sua classe? Você sabe quais pessoas foram demitidas; quem, por necessidade financeira, está vivendo com os pais, quem tem filhos fora da escola Adventista, ou quem está sobrevivendo de renda fixa? Você não está ensinando uma lição sobre a riqueza (ou a falta dela), apenas, você está ensinando uma lição sobre a vida.

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Aplicação à vida diáriaos últimos anos têm visto vários países do mundo oscilando à beira da insolvência financei-

ra. Muitas pessoas e famílias viram desaparecer sua segurança financeira.

Perguntas para discussão:1. Como a igreja deve se envolver na elaboração de uma solução? A Igreja, corporativa-

mente ou como congregações locais, pode fazer alguma coisa para atenuar a crise financeira mundial?

2. se você tivesse o poder de mudar miraculosamente a situação, como você o usaria?

Atividade: Convide os membros de sua classe a partilhar sua promessa bíblica favorita em relação à sua condição financeira. pergunte: É melhor concentrar-se no que não temos ou agra-decer a Deus pelo que temos? por quê?

Termine com uma oração, pedindo que Deus oriente os alunos a ser mordomos fiéis, quer tenham muito, quer tenham pouco.

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

servindo a deus no terreno de satanás

(Peça que um homem apresente este informativo na primeira pessoa)Sempre me considerei cristão. Minha família e eu frequentávamos a igreja, mas per-

cebi que ela não me ajudava a me aproximar de Deus, mais que meus amigos que nunca tinham frequentado uma igreja. Muitas vezes, vi membros da igreja participarem de ce-rimônias vodu que fazem parte da vida e cultura de Benin. Certo dia, pedi que Deus me mostrasse a melhor forma de adorá-Lo em espírito e em verdade.

Comecei a participar dos cultos de um grupo carismático, mas os membros tiveram uma desavença entre eles, e a congregação se dividiu em duas. Alguns irmãos convida-ram um adventista do sétimo dia para partilhar suas crenças com os remanescentes de nossa congregação. O que aquele homem falava tinha sentido, e alguns membros come-çaram a estudar a Bíblia com ele. Convenci-me de que Deus havia respondido minha ora-ção. Essa igreja tem todo o seu fundamento na Bíblia e rejeita qualquer coisa relacionada

à feitiçaria. Cerca de 25 membros da igreja carismática decidiram ser batizados na igreja adventista, incluindo minha esposa e eu.

Desejo e dilemaMinha esposa e eu ansiávamos compartilhar nossa descoberta na minha terra natal,

então decidimos voltar para a vila. Após cinco anos, estava estabelecido um grupo de 38 membros.

Então, meu sogro faleceu e, com isso, surgiu um grande problema. Minha esposa era a única filha e esperavam que ela estivesse presente no funeral. Mas sabíamos que não poderíamos fazer parte das cerimônias vodu que acompanhavam os rituais fúnebres nas duas semanas que se seguiam. Chegamos ao vilarejo para enterrar meu sogro, mas fomos embora antes que começassem as danças, os sacrifícios e a bebedeira. Os adoradores do vodu, presentes ao funeral do meu sogro ficaram irritados com nossa atitude, mas não pagamos pelas bebidas alcoólicas nem participamos das cerimônias. Eles juraram que se vingariam nos matando.

O poder do voduPor experiência própria, sabíamos que o poder do vodu é forte. Eu tinha sido vítima

de maldição fazia algum tempo. A pessoa me amaldiçoou dizendo que eu nunca poderia atravessar o rio sem afundar. Vivíamos do outro lado do rio e, sempre que precisava atra-vessá-lo, alguém tinha que me resgatar; do contrário, eu me afogaria. Por anos caminhei vários quilômetros até a ponte mais próxima evitando atravessar o rio.

Mas quando me tornei cristão, minha esposa me desafiou a fazê-lo em um pequeno barco. Ansioso, orei pedindo proteção divina, entrei no barco e atravessei o rio. Nada aconteceu. Percebi que Deus é mais poderoso que o vodu e supera qualquer maldição. Essa experiência nos deu confiança, e sabíamos que, pedindo a proteção de Deus, estarí-amos livres de qualquer praga.

Logo após a morte do meu sogro, minha esposa ficou grávida. Completada a gestação, ela entrou em trabalho de parto, mas o bebê não nascia. Fomos de um hospital a outro procurando ajuda. Finalmente, conseguimos atendimento no hospital principal do país. Ali, os médicos realizaram a cesariana e retiraram o bebê. Quando examinaram o útero dela, viram que estava coberto de buracos – resultado de uma maldição de vodu contra ela. Médicos de vários setores do hospital se aproximavam para ver o quadro e disseram que não conseguiriam restaurar o órgão. Só Deus poderia curá-la. Oramos, e a cura aconteceu.

Lutando contra o inimigo

Meu irmão mais novo e sua família se uniram à igreja adventista. Certo dia, as pessoas de sua comunidade o acusaram de ofender o sacerdote vodu. Então, exigiram que ele comprasse licor para toda a comunidade e se desculpasse com o sacerdote. Mas nós re-cusamos fazer isso. Cerca de 30 pessoas se mobilizaram com o intuito de matar meu irmão e sua família, e eles fugiram para minha casa. Ajoelhamos e oramos pedindo a proteção divina. Furiosos, os aldeões rodearam nossa casa, cantando e gritando, mas não conseguiram nos atingir.

Quando a multidão se dispersou, descobrimos que tinham levado a canoa que meu irmão usava para pescaria e transporte para o vilarejo. Eles amaldiçoaram a canoa e a deixaram no meio da casa vodu.

Os oficiais da igreja procuraram o prefeito e lhe explicaram o que tinha acontecido.

somente para o professor: “Dinheiro não compra felicidade”, diz o adágio. Ainda assim, o dinheiro é uma realidade que não podemos ignorar. para muitos, o dinheiro não é apenas um sinal de sucesso: é um ingrediente necessário para a sobrevivência.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

somente para o professor: Você conhece a saúde financeira dos membros de sua classe? Você sabe quais pessoas foram demitidas; quem, por necessidade financeira, está vivendo com os pais, quem tem filhos fora da escola Adventista, ou quem está sobrevivendo de renda fixa? Você não está ensinando uma lição sobre a riqueza (ou a falta dela), apenas, você está ensinando uma lição sobre a vida.

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106 Discipulado Jan l Fev l Mar 2014 107

Lição 9 22 de fevereiro a 1º de março

Discipulando poderosos

sábado à tarde Ano Bíblico: Nm 31, 32

LEIturAS DA SEmANA: Rm 13:1-7; Mc 2:23-28; Mt 8:5-13; 26:57-68; 27:11-14; At 4:1-12

“Os discípulos não foram revestidos da coragem e fortaleza dos mártires, se-não quando essa graça se tornou necessária. Então se cumpriu a promessa

do Salvador. Quando Pedro e João testificaram perante o conselho do Sinédrio, os homens ‘admiraram-se; e reconheceram que haviam eles estado com Jesus’ (At 4:13). Acerca de Estêvão, acha-se escrito que ‘todos os que estavam assen-tados no conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo’. Os homens ‘não podiam resistir à sabedoria, e ao espírito com que falava’ (At 6:15, 10, RC). E Paulo, escrevendo a respeito de seu próprio julgamento na corte dos césares, disse: ‘Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam [...] Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão’” (2Tm 4:16, 17; Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 354, 355).

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VERSO PARA MEMORIZAR: “Assim, a palavra de Deus se espalhava. Crescia rapidamente o número de discípulos em Jerusalém; também um grande número de sacerdotes obedecia à fé” (At 6:7, NVI)

O prefeito disse que, se a igreja trouxesse o licor ele consideraria o caso. Quando os ofi-ciais da igreja explicaram que não usavam nem tocavam em bebidas alcoólicas, o prefeito os despediu dizendo:

“Então peguem a canoa e corram o risco.”Sabíamos que a canoa havia sido amaldiçoada e poderíamos ser envenenados e até

morrer se tocássemos nela. Mas, oramos pedindo proteção divina e fomos resgatá-la. En-tão, a levamos até a margem do rio, lavamos e a dedicamos novamente a Deus. Os mora-dores da vila ficaram maravilhados porque, mesmo tocando na canoa, os adventistas não morreram.

Três dias depois, o grande centro de concreto de vodu desmoronou como se uma pe-sada mão o tivesse esmagado. Inclusive a fundação do prédio foi destruída.

“Quem são esses adventistas que têm mais poder que nós?”, as pessoas perguntavam. Alguns tentaram amaldiçoar os adventistas, mas outros tinham medo.

“Eles destruíram nosso templo”, diziam.Algumas pessoas amaldiçoaram os membros da igreja, desejando que morressem e

suas casas fossem queimadas. Os adventistas jejuavam e oravam pedindo a proteção de Deus. Isso continuou por sete dias. Então, certa noite, três sacerdotes vodu morreram de causas desconhecidas.

Algumas pessoas foram aos nossos cultos para descobrir onde estava nosso poder. Mas eles não encontravam nada daquilo que procuravam. Finalmente as pessoas, os sa-cerdotes vodu e o prefeito pediram perdão aos adventistas e suplicaram que estes não os amaldiçoassem.

Quase diariamente nos deparamos com maldições do inimigo. Uma mulher da igreja foi coletar dinheiro para algumas pessoas, mas na volta para casa ela começou a latir. A família dela a levou para a igreja, oramos durante horas até que ela conseguiu falar nor-malmente. Alguém tinha jogado praga contra ela.

Orando por uma igrejaAlgumas pessoas perceberam esses milagres e sinceramente se aproximaram da igreja

em busca do poder de Deus. Agora fazem parte do nosso grupo. Elas perceberam que não temos nenhum poder escondido exceto o poder da fé em Deus.

Nossos cultos são realizados em uma pequena capela coberta com palha, construída em um terreno alugado. Ela não é bonita, mas é o que podemos ter. Somente três mem-bros de nossa congregação possuem empregos estáveis – um pescador, um mecânico, e uma mulher que trabalha em uma mercearia. Quando recebemos visitantes, eles per-guntam:

“Por que vocês não têm uma igreja de concreto, como as outras igrejas?” O pastor distrital comprou um pedaço de terra e estamos economizando o que pode-

mos para comprar concreto para a igreja. Orem para que nosso maravilhoso Deus, que nos protege e salva diariamente do poder do mal ao nosso redor, nos ajude a conseguir o material necessário para a construção de uma igreja onde possamos proclamar Suas obras fantásticas neste pequeno canto do mundo.

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hesitava em se aproximar diretamente de Jesus. em vez disso, pediu que alguns de seus amigos judeus apelassem a Jesus em seu favor.

sua abordagem é esclarecedora: “Chegando-se a Jesus, suplicaram-Lhe com insistência: “este homem merece que lhe faças isso, porque ama a nossa nação e construiu a nossa sina-goga” (Lc 7:4, 5, NVI).

em outras palavras, “este homem não é como os outros romanos; ele gosta de nós e tem fei-to coisas em nosso favor”. Infelizmente, eles não entenderam a questão. Jesus não distribui fa-vores porque alguém é romano ou judeu, nem porque as pessoas são boas ou más. para Jesus, a graça vai para onde é mais necessária. Quando o centurião voltou para casa, ele descobriu que seu servo tinha sido curado.Pense nisto: Muitas vezes, os poderosos têm tantas inseguranças quanto as outras pessoas.

eles só têm mais recursos com os quais podem mascará-los. eles também podem ser mais vacilantes para expressar suas necessidades. Muitos são rodeados com frequência por uma espécie de comitiva de bajuladores, que estão esperando para aproveitar o status da celebridade dos poderosos. então, em quem os pode-rosos podem realmente confiar? se tivéssemos acesso a alguma pessoa podero-sa, como essa pessoa saberia que não estaríamos tentando nos aproveitar de sua celebridade para nosso benefício?

III. diante dos poderosos(Leia com a classe Mt 26:57-68; 27:11-14; Lc 23:1-12; At 24–26.)Tanto Jesus quanto paulo tiveram que se apresentar diante dos tribunais e governantes para

explicar seu ministério. Certamente, eles não pediram essas oportunidades, nem recuaram de-las, embora, em cada caso, não houvesse dúvidas sobre o resultado.

o desafio, hoje, como foi naquele tempo, é ser respeitoso e atencioso. Jesus e paulo conhe-ciam seu público e utilizaram palavras que teriam sido familiares a seus ouvintes. embora pau-lo tenha usado mais palavras, tanto ele como Jesus mostraram respeito por seus juízes, sendo claros e concisos.

Com tanta coisa em jogo, não podemos confiar em nós mesmos para responder em nossa própria sabedoria. foi por isso, sem dúvida, que Jesus prometeu: “por Minha causa vocês serão levados à presença de governadores e reis como testemunhas a eles e aos gentios. [...] Naque-la hora lhes será dado o que dizer, pois não serão vocês que estarão falando, mas o espírito do pai de vocês falará por intermédio de vocês” (Mt 10:18-20, NVI).Pense nisto: podemos nunca ter que nos defender perante juízes e magistrados, mas, às vezes,

teremos a oportunidade de testemunhar de Cristo em uma parada de ônibus, em um avião ou em uma reunião social, quando alguém perguntar: “então, o que é ser adventista do sétimo dia, afinal?”

Perguntas para reflexão1. Que lições devemos aprender pela forma de Jesus lidar com os poderosos? Mencione pelo

menos três lições.2. Quando alguém lhe perguntar em um ambiente simples, não ameaçador, o que você crê,

quais duas ou três crenças principais você apresentará?

Aplicações à vida diáriaos cristãos do primeiro século enfrentaram oposição em duas frentes: de um lado, eles eram

vistos com desconfiança pelos judeus, que os consideravam hereges. por outro, os romanos não conseguiam entender sua devoção a um criminoso que tinha sido condenado à crucifixão. Naquele ambiente, muitos boatos infundados provocavam infindáveis confusões.

então, como os cristãos comunicavam para o maior número de pessoas possível o que eles criam? Como essa mensagem foi levada até a própria casa de César? Como os cristãos de hoje podem adotar a mesma estratégia?

Atividadepeça que os alunos escrevam cartas para o editor do jornal local. As cartas podem elogiar os

funcionários públicos por seu apoio a alguma questão, ou podem desafiar os leitores a exercer maior preocupação com a questão da saúde ou da segurança pública.

para começar a discusão, sugira algums ideias: faixas de pedestres mais marcadas, melhor aplicação dos limites de velocidade perto das escolas, medidas mais rigorosas para evitar que os menores sejam incentivados ao vício, etc. os membros da classe não precisam mencionar que são adventistas do sétimo dia, ou mesmo cristãos. A ideia é ser conhecidos como pessoas que contribuem para o bem público de forma positiva.

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

da maldição para a salvação

FrANçOIS AImADE, DIrEtOr DO ENSINO FuNDAmENtAL Em BENIN

Fui criado em uma família que professava ser cristã, mas a religião pouco significava para mim. Quando deixei o lar, não continuei frequentando a igreja. Casei-me e tive vá-rios filhos. Minha felicidade era encontrada na família e no meu trabalho de professor.

Certo dia, minha filha mais velha adoeceu gravemente. Era um tipo de malária que não reage a tratamento normal. Nós a levamos ao hospital, mas ela não melhorava. Então, o médico expressou a suspeita de que alguém havia posto maldição sobre ela e sugeriu que a levássemos a um sacerdote fetichista. Isso pode parecer estranho para você, mas em nosso país o vodu é comum, e as pessoas ainda põem maldições em seus inimigos. A maldição pode tornar doente uma pessoa ou levá-la à morte. Se houvesse maldição em minha filha, ela não melhoraria até que a maldição fosse removida.

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somente para o professor: por atrair muito a atenção das pessoas que estavam em posição de autoridade, os primeiros cristãos se arriscaram a sofrer perseguição. Qual é o risco de passarmos despercebidos?

criatividade e atividades práticas

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Aplicaçãosomente para o professor: embora esta lição fale sobre maneiras de discipular os podero-sos, os princípios discutidos se aplicam a pessoas de qualquer idade, etnia e posição social. embora possamos adaptar um pouco nossa abordagem, dependendo da situação, os con-ceitos básicos, como respeito, cortesia, lealdade se aplicam em todos os casos.

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Liçã

o 9

A descobertaFalei à minha esposa o que o doutor tinha dito, mas ela não aceitou ir a um sacerdote

fetichista. Em vez disso, pediu-me que fosse a uma igreja cristã africana que se especiali-zara em curas e visões. Essa igreja afirmava que podia comprovar a existência de maldi-ção em uma pessoa. Levei minha filha à igreja, e a pessoa que me atendeu disse ter tido uma visão de que minha filha estava realmente sob maldição, e orientou-me sobre o que fazer para remover a maldição. Segui as instruções, e ele realizou a cerimônia. Logo de-pois que chegamos em casa minha filha começou a se sentir melhor.

Durante esse tempo, um dos meus filhos e eu também estávamos nos sentindo doentes. Eu precisava ir a um médico, mas não tinha dinheiro. Perguntei se a igreja podia me ajudar. Expus o problema ao meu supervisor, e ele se ofereceu para orar por mim. Deu-me uma Bíblia e mostrou-me o verso que fala do cuidado de Deus para com os pardais, e que somos muito mais importantes do que eles (Mt 10:29-31). Eu nunca tinha lido a Bíblia, mesmo quando frequentava a igreja, mas esse verso me impressionou e decidi memorizá-lo.

Visitei outra igreja. Gostei mais dessa do que da outra, e comecei a frequentá-la. O pastor e eu estudávamos a Bíblia até tarde da noite. Eu tinha muitas perguntas. Enquanto estudava, descobri em Êxodo 20 o mandamento do sábado. Perguntei ao pastor sobre isso, mas ele parecia não saber o que dizer. Finalmente, sugeriu que examinássemos esse assunto com toda a igreja. Assim, num domingo à tarde, os membros da igreja se reuni-ram e dialogamos sobre o sábado. Li os versos que havia encontrado e partilhei outros versos referentes ao tema. Embora muitos não soubessem ler nem escrever, todos segui-ram atentamente a discussão. Às vezes, o debate se tornava muito acalorado. Não resol-vemos a questão naquele dia, mas concordamos em continuar estudando.

A decisãoCerto dia, descobri a Rádio Mundial Adventista. Resolvi escrever para eles em busca

de respostas para minhas perguntas sobre o sábado. Recebi vários folhetos sobre o assun-to e algumas lições do curso bíblico de A Voz da Profecia. Enquanto estudava as lições bí-blicas, compartilhei-as com os membros da igreja. Então escrevi e pedi que alguém viesse estudar conosco. Um instrutor veio foi à nossa aldeia a fim de nos ajudar.

Alguns membros da igreja protestante que eu estava frequentando se juntaram a mim para formar um grupo de estudo da Bíblia. Começamos a nos reunir no sábado pela ma-nhã, sob as árvores! Pouco depois, minha esposa também se convenceu de que o manda-mento do sábado ainda era válido, e se juntou ao nosso pequeno grupo de estudo. Nós nos considerávamos adventistas, embora não estivéssemos formalmente unidos à Igreja Adventista. Alguns membros do grupo viajavam de motocicleta para adorar na igreja ad-ventista que ficava a 50 quilômetros da comunidade. Eles gravavam o culto e mostravam aos demais que não podiam ir. Infelizmente, antes que nosso grupo pudesse concluir os estudos e ser batizado, fui transferido para Ouidah, a capital vodu de Benin e Togo. Tive a curiosidade de saber por que Deus me poria nessa cidade pecaminosa onde não havia igreja adventista, exatamente quando eu estava começando a aprender sobre Ele.

Eu apreciava muito as ocasiões em que o pastor adventista nos visitava e respondia to-das as minhas perguntas sobre a Bíblia. Certo dia, o pastor me disse que alguns dos mem-bros do meu ex-grupo de estudo da Bíblia seriam batizados. Minha esposa e eu decidimos ser batizados com eles. Depois do batismo, não pude guardar somente para mim o que havia aprendido. Partilhei as verdades da Bíblia com meus vizinhos e colegas de trabalho. Comecei a estudar com um dos meus colegas de magistério. Ele está muito interessado,

mas o diabo está tentando impedir nosso contato. Esse professor é um influente adminis-trador em outra igreja africana de Ouidah. Por favor, orem para que eu possa mostrar a ele toda a luz de Cristo em Ouidah, a cidade do diabo.

Ligue0800-9790606*

Acessewww.cpb.com.br

Faça seu pedido noSELS de sua Associação

Ou dirija-se a umadas Lojas da CASA

*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.@casapublicadora cpb.com.br/facebook

Cód. 11761 Como Conhecer a Vontade de DeusTroy FitzgeraldDeus está escondendo de você informações indispensáveis? Ou você está escondendo informações de Deus? Deus o orienta por meio de sinais e maravilhas? Usar o cérebro tem alguma coisa que ver com a vontade de Deus? Troy Fitzgerald compartilha sua convicção de que podemos conhecer a vontade de Deus e viver com alegria. Ele desafia cada um de nós a viver cada dia como Abraão, a caminho da Terra Prometida, viajando apenas pela fé. Um ótimo conselho para cristãos de qualquer idade.

Cód. 11764

Profecias Surpreendentes

Hebert C. DouglassO autor reuniu com muita habilidade uma

impressionante seleção de mensagens que eram ridicularizadas na época em que

foram transmitidas, mas que se mostraram verdadeiras no transcorrer da história. Este

livro vai reavivar sua fé no dom de profecia e inspirar você a observar cuidadosamente as

predições ainda por se cumprirem.

Page 24: Aplicaçãoescolasabatina.s3.amazonaws.com/2014/informativo1tri/informativo... · 14 Discipulado Jan l Fev l Mar 2014 15 Lição 1 Certo dia, a família conheceu um homem chamado

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A descobertaFalei à minha esposa o que o doutor tinha dito, mas ela não aceitou ir a um sacerdote

fetichista. Em vez disso, pediu-me que fosse a uma igreja cristã africana que se especiali-zara em curas e visões. Essa igreja afirmava que podia comprovar a existência de maldi-ção em uma pessoa. Levei minha filha à igreja, e a pessoa que me atendeu disse ter tido uma visão de que minha filha estava realmente sob maldição, e orientou-me sobre o que fazer para remover a maldição. Segui as instruções, e ele realizou a cerimônia. Logo de-pois que chegamos em casa minha filha começou a se sentir melhor.

Durante esse tempo, um dos meus filhos e eu também estávamos nos sentindo doentes. Eu precisava ir a um médico, mas não tinha dinheiro. Perguntei se a igreja podia me ajudar. Expus o problema ao meu supervisor, e ele se ofereceu para orar por mim. Deu-me uma Bíblia e mostrou-me o verso que fala do cuidado de Deus para com os pardais, e que somos muito mais importantes do que eles (Mt 10:29-31). Eu nunca tinha lido a Bíblia, mesmo quando frequentava a igreja, mas esse verso me impressionou e decidi memorizá-lo.

Visitei outra igreja. Gostei mais dessa do que da outra, e comecei a frequentá-la. O pastor e eu estudávamos a Bíblia até tarde da noite. Eu tinha muitas perguntas. Enquanto estudava, descobri em Êxodo 20 o mandamento do sábado. Perguntei ao pastor sobre isso, mas ele parecia não saber o que dizer. Finalmente, sugeriu que examinássemos esse assunto com toda a igreja. Assim, num domingo à tarde, os membros da igreja se reuni-ram e dialogamos sobre o sábado. Li os versos que havia encontrado e partilhei outros versos referentes ao tema. Embora muitos não soubessem ler nem escrever, todos segui-ram atentamente a discussão. Às vezes, o debate se tornava muito acalorado. Não resol-vemos a questão naquele dia, mas concordamos em continuar estudando.

A decisãoCerto dia, descobri a Rádio Mundial Adventista. Resolvi escrever para eles em busca

de respostas para minhas perguntas sobre o sábado. Recebi vários folhetos sobre o assun-to e algumas lições do curso bíblico de A Voz da Profecia. Enquanto estudava as lições bí-blicas, compartilhei-as com os membros da igreja. Então escrevi e pedi que alguém viesse estudar conosco. Um instrutor veio foi à nossa aldeia a fim de nos ajudar.

Alguns membros da igreja protestante que eu estava frequentando se juntaram a mim para formar um grupo de estudo da Bíblia. Começamos a nos reunir no sábado pela ma-nhã, sob as árvores! Pouco depois, minha esposa também se convenceu de que o manda-mento do sábado ainda era válido, e se juntou ao nosso pequeno grupo de estudo. Nós nos considerávamos adventistas, embora não estivéssemos formalmente unidos à Igreja Adventista. Alguns membros do grupo viajavam de motocicleta para adorar na igreja ad-ventista que ficava a 50 quilômetros da comunidade. Eles gravavam o culto e mostravam aos demais que não podiam ir. Infelizmente, antes que nosso grupo pudesse concluir os estudos e ser batizado, fui transferido para Ouidah, a capital vodu de Benin e Togo. Tive a curiosidade de saber por que Deus me poria nessa cidade pecaminosa onde não havia igreja adventista, exatamente quando eu estava começando a aprender sobre Ele.

Eu apreciava muito as ocasiões em que o pastor adventista nos visitava e respondia to-das as minhas perguntas sobre a Bíblia. Certo dia, o pastor me disse que alguns dos mem-bros do meu ex-grupo de estudo da Bíblia seriam batizados. Minha esposa e eu decidimos ser batizados com eles. Depois do batismo, não pude guardar somente para mim o que havia aprendido. Partilhei as verdades da Bíblia com meus vizinhos e colegas de trabalho. Comecei a estudar com um dos meus colegas de magistério. Ele está muito interessado,

mas o diabo está tentando impedir nosso contato. Esse professor é um influente adminis-trador em outra igreja africana de Ouidah. Por favor, orem para que eu possa mostrar a ele toda a luz de Cristo em Ouidah, a cidade do diabo.

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Cód. 11761 Como Conhecer a Vontade de DeusTroy FitzgeraldDeus está escondendo de você informações indispensáveis? Ou você está escondendo informações de Deus? Deus o orienta por meio de sinais e maravilhas? Usar o cérebro tem alguma coisa que ver com a vontade de Deus? Troy Fitzgerald compartilha sua convicção de que podemos conhecer a vontade de Deus e viver com alegria. Ele desafia cada um de nós a viver cada dia como Abraão, a caminho da Terra Prometida, viajando apenas pela fé. Um ótimo conselho para cristãos de qualquer idade.

Cód. 11764

Profecias Surpreendentes

Hebert C. DouglassO autor reuniu com muita habilidade uma

impressionante seleção de mensagens que eram ridicularizadas na época em que

foram transmitidas, mas que se mostraram verdadeiras no transcorrer da história. Este

livro vai reavivar sua fé no dom de profecia e inspirar você a observar cuidadosamente as

predições ainda por se cumprirem.

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130 Discipulado Jan l Fev l Mar 2014 131

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Perguntas para reflexãoComo você se sente com a ideia de que o evangelho eterno de Deus se aplica a pessoas de

todas as nações? Confuso? Assustado? encantado? por quê? seja honesto com seus sentimen-tos e razões.

Perguntas para reflexão:1. se Deus ama todos, por que deveríamos convidá-los a aceitar seu evangelho? Dica: mes-

mo crendo na salvação pela graça mediante a fé, ainda há um lugar para as obras. Qual?2. Imagine isto: uma delegação da sua comunidade visita a comissão da sua igreja com o pe-

dido: “Nós gostaríamos de ver Jesus”. o que você diria? o que faria?

Atividade: Dependendo de onde você mora, você pode conhecer alguém que pratica uma das outras tradições religiosas do mundo diferentes do cristianismo (budismo, hinduísmo, isla-mismo, judaísmo etc.). Aprenda com eles o que eles creem e, depois, pense em maneiras pelas quais você pode alcançá-los com nossa mensagem.

Perguntas para reflexão1. Até que ponto você conhece as pessoas de outras religiões (não cristãs)?2. Você se sente ameaçado por elas? se sim, por quê?3. se você quisesse discutir religião com elas, isso seria fácil?4. Que tipo de evangelismo seria mais eficaz para alcançá-las?

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

Amizade transformadora

Rebecca* cresceu em uma família religiosa no oeste da Nigéria. Quando tinha 16 anos, uma tia pediu que seus pais a deixassem morar com ela, prometendo pagar seus estudos. Isso é comum em sua cultura. Muitas vezes, um parente que não tem filhos adota um sobrinho ou sobrinha.

Rebecca foi matriculada na escola e começou uma nova vida, morando com a tia

durante dois anos. Certo dia, ela recebeu a notícia de que a mãe havia morrido. Com tristeza no coração, ela voltou para o vilarejo, para o funeral e o sepultamento da mãe.

Os jovens desconhecidosA família de Rebecca possuía um pensionato. Cada pessoa tinha seu próprio quarto.

Ao chegar em casa, Rebecca descobriu que o pai tinha alugado um dos quartos para dois jovens. Ela os cumprimentou e soube que eram cristãos. Isso despertou a curiosidade dela porque sua família não era cristã. Ao conversar com os jovens, ela percebeu que eram educados e corteses.

Rebecca notou que eles eram profundamente religiosos e que compartilhavam algumas das ideias que a família mantinha. Eles a convidaram para orar e participar do culto. De-sejosa de conhecer mais a respeito do cristianismo, ela aceitou o convite. Não pretendia se tornar cristã, mas estava curiosa, e decidiu que assistiria ao culto, mas não se envolveria.

Os dois jovens planejaram alguns cultos e sempre a convidavam. Rebecca sabia que o pai não permitiria, mas sempre ia aos cultos quando lhe era possível. Certa noite, um dos pregadores falou sobre o sábado. Isso foi novidade, pois ela pensava que todos os cristãos iam à igreja aos domingos. O evangelista explicou que, na criação do mundo, Deus havia separado o sábado como dia santo.

Quanto mais ouvia, mas interessada ela ficava e mais queria aprender. Então, come-çou a estudar a Bíblia com o pastor local, tendo cuidado para que ninguém descobrisse. Estudaram sobre o sábado até que ela entendeu o assunto. Em seguida, começaram a estudar sobre a segunda vinda de Jesus. Rebecca sempre acreditou que Jesus tivesse sido simplesmente um profeta. Mas percebeu que Ele é Deus e que voltará para buscar Seus seguidores e levá-los para o Céu! Sentiu-se tão impressionada pelo que estava aprenden-do, que desejou seguir Jesus para sempre.

Então, começaram os problemas. Rebecca não mais queria ir ao templo da religião da família. Algumas vezes orava com o pai, mas secretamente orava a Jesus. Ele notou as mudanças na filha e perguntou o que estava acontecendo.

“Por que você não ora mais? Você faz parte da religião desses jovens?” Rebecca respon-deu que desejava ser cristã.

“Se você parar de orar e deixar de ir à casa de oração, também deixará de ir à escola, pois não pagarei as mensalidades.” Ela sabia que o pai falava sério, e ficou com medo. Para terminar o Ensino Médio ainda faltavam dois anos e não havia como terminá-lo sem a ajuda do pai. Mas também ela sabia que não queria esperar terminar o Ensino Médio para se tornar cristã.

O pai contou ao diretor da escola que Rebecca havia se tornado cristã. O diretor come-çou a vigiá-la. Normalmente, antes de saírem da escola, os alunos oravam de dois em dois. Ela já não orava da maneira tradicional como havia aprendido. Então o diretor ameaçou espancá-la, caso não obedecesse. Mesmo assim ela se manteve firme.

Finalmente, Rebecca foi obrigada a abandonar os estudos, e ficou em casa, orando e len-do a Bíblia. O pai se recusava a dar-lhe comida e ela passou a se alimentar com os evange-listas. Rebecca orava para que Deus abrisse um caminho para que ela retornasse à escola.

O recomeçoO pastor com quem ela havia estudado planejou um batismo e Rebecca desejou parti-

cipar. Ela não havia dito nada ao pai sobre o plano, mas de alguma forma ele soube de tudo e a proibiu de sair casa naquele dia. Rebecca ficou muito triste por não ter sido batizada.

somente para o professor: o mundo em que vivemos é muito mais complexo do que nos-sos pioneiros adventistas do sétimo dia jamais imaginaram. Quem teria pensado, uma gera-ção atrás, que o Islã seria uma das religiões que mais crescem na América do Norte? Temos que estar abertos para métodos novos, criativos, para chegar aos outros.

criatividade e atividades práticas

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

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Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Aplicaçãosomente para o professor: por vezes, algumas partes do mundo são descritas como “pós- cristãs”. este é um grande desafio, especialmente naquelas partes do mundo (América do Norte, europa ocidental, pacífico sul) que, anteriormente, eram conhecidas como cristãs. Claramente, esse trabalho foi talhado para nós.PA

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Perguntas para reflexãoComo você se sente com a ideia de que o evangelho eterno de Deus se aplica a pessoas de

todas as nações? Confuso? Assustado? encantado? por quê? seja honesto com seus sentimen-tos e razões.

Perguntas para reflexão:1. se Deus ama todos, por que deveríamos convidá-los a aceitar seu evangelho? Dica: mes-

mo crendo na salvação pela graça mediante a fé, ainda há um lugar para as obras. Qual?2. Imagine isto: uma delegação da sua comunidade visita a comissão da sua igreja com o pe-

dido: “Nós gostaríamos de ver Jesus”. o que você diria? o que faria?

Atividade: Dependendo de onde você mora, você pode conhecer alguém que pratica uma das outras tradições religiosas do mundo diferentes do cristianismo (budismo, hinduísmo, isla-mismo, judaísmo etc.). Aprenda com eles o que eles creem e, depois, pense em maneiras pelas quais você pode alcançá-los com nossa mensagem.

Perguntas para reflexão1. Até que ponto você conhece as pessoas de outras religiões (não cristãs)?2. Você se sente ameaçado por elas? se sim, por quê?3. se você quisesse discutir religião com elas, isso seria fácil?4. Que tipo de evangelismo seria mais eficaz para alcançá-las?

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

Amizade transformadora

Rebecca* cresceu em uma família religiosa no oeste da Nigéria. Quando tinha 16 anos, uma tia pediu que seus pais a deixassem morar com ela, prometendo pagar seus estudos. Isso é comum em sua cultura. Muitas vezes, um parente que não tem filhos adota um sobrinho ou sobrinha.

Rebecca foi matriculada na escola e começou uma nova vida, morando com a tia

durante dois anos. Certo dia, ela recebeu a notícia de que a mãe havia morrido. Com tristeza no coração, ela voltou para o vilarejo, para o funeral e o sepultamento da mãe.

Os jovens desconhecidosA família de Rebecca possuía um pensionato. Cada pessoa tinha seu próprio quarto.

Ao chegar em casa, Rebecca descobriu que o pai tinha alugado um dos quartos para dois jovens. Ela os cumprimentou e soube que eram cristãos. Isso despertou a curiosidade dela porque sua família não era cristã. Ao conversar com os jovens, ela percebeu que eram educados e corteses.

Rebecca notou que eles eram profundamente religiosos e que compartilhavam algumas das ideias que a família mantinha. Eles a convidaram para orar e participar do culto. De-sejosa de conhecer mais a respeito do cristianismo, ela aceitou o convite. Não pretendia se tornar cristã, mas estava curiosa, e decidiu que assistiria ao culto, mas não se envolveria.

Os dois jovens planejaram alguns cultos e sempre a convidavam. Rebecca sabia que o pai não permitiria, mas sempre ia aos cultos quando lhe era possível. Certa noite, um dos pregadores falou sobre o sábado. Isso foi novidade, pois ela pensava que todos os cristãos iam à igreja aos domingos. O evangelista explicou que, na criação do mundo, Deus havia separado o sábado como dia santo.

Quanto mais ouvia, mas interessada ela ficava e mais queria aprender. Então, come-çou a estudar a Bíblia com o pastor local, tendo cuidado para que ninguém descobrisse. Estudaram sobre o sábado até que ela entendeu o assunto. Em seguida, começaram a estudar sobre a segunda vinda de Jesus. Rebecca sempre acreditou que Jesus tivesse sido simplesmente um profeta. Mas percebeu que Ele é Deus e que voltará para buscar Seus seguidores e levá-los para o Céu! Sentiu-se tão impressionada pelo que estava aprenden-do, que desejou seguir Jesus para sempre.

Então, começaram os problemas. Rebecca não mais queria ir ao templo da religião da família. Algumas vezes orava com o pai, mas secretamente orava a Jesus. Ele notou as mudanças na filha e perguntou o que estava acontecendo.

“Por que você não ora mais? Você faz parte da religião desses jovens?” Rebecca respon-deu que desejava ser cristã.

“Se você parar de orar e deixar de ir à casa de oração, também deixará de ir à escola, pois não pagarei as mensalidades.” Ela sabia que o pai falava sério, e ficou com medo. Para terminar o Ensino Médio ainda faltavam dois anos e não havia como terminá-lo sem a ajuda do pai. Mas também ela sabia que não queria esperar terminar o Ensino Médio para se tornar cristã.

O pai contou ao diretor da escola que Rebecca havia se tornado cristã. O diretor come-çou a vigiá-la. Normalmente, antes de saírem da escola, os alunos oravam de dois em dois. Ela já não orava da maneira tradicional como havia aprendido. Então o diretor ameaçou espancá-la, caso não obedecesse. Mesmo assim ela se manteve firme.

Finalmente, Rebecca foi obrigada a abandonar os estudos, e ficou em casa, orando e len-do a Bíblia. O pai se recusava a dar-lhe comida e ela passou a se alimentar com os evange-listas. Rebecca orava para que Deus abrisse um caminho para que ela retornasse à escola.

O recomeçoO pastor com quem ela havia estudado planejou um batismo e Rebecca desejou parti-

cipar. Ela não havia dito nada ao pai sobre o plano, mas de alguma forma ele soube de tudo e a proibiu de sair casa naquele dia. Rebecca ficou muito triste por não ter sido batizada.

somente para o professor: o mundo em que vivemos é muito mais complexo do que nos-sos pioneiros adventistas do sétimo dia jamais imaginaram. Quem teria pensado, uma gera-ção atrás, que o Islã seria uma das religiões que mais crescem na América do Norte? Temos que estar abertos para métodos novos, criativos, para chegar aos outros.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

somente para o professor: por vezes, algumas partes do mundo são descritas como “pós- cristãs”. este é um grande desafio, especialmente naquelas partes do mundo (América do Norte, europa ocidental, pacífico sul) que, anteriormente, eram conhecidas como cristãs. Claramente, esse trabalho foi talhado para nós.

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Lição 11 8 a 15 de março

Discipulando líderes espirituais

sábado à tarde Ano Bíblico: Js 1–4

LEIturAS DA SEmANA: Lc 6:12-16; Jo 16:7-14; Lc 6:20-49; Jr 50:31; Is 57:15; At 1

Embora Jesus fosse sempre ativo em fazer discípulos, Ele reconheceu que Sua permanência na Terra seria breve. Portanto, dedicou-Se à formação de discí-

pulos para que continuassem o trabalho depois que Ele partisse. Ele era o Mestre deles, tanto professor como treinador. Ainda que o ensino e o treinamento este-jam obviamente relacionados, o ensino geralmente sugere transmissão de conhe-cimento, enquanto que o treinamento envolve a formação ou qualificação por meio da prática e disciplina.

A preparação dos discípulos para a liderança certamente envolveu o recebi-mento de conhecimento, mas o crescimento espiritual era ainda mais importante. Eles precisavam de experiência nas coisas de Deus, de fé, provações, santificação e abnegação, juntamente com a compreensão intelectual da doutrina e da teologia. O conhecimento, por si só, seria uma preparação insuficiente para enfrentar os difíceis desafios futuros. Jesus proveu ambos.

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VERSO PARA MEMORIZAR: “Naqueles dias, retirou-Se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus. E, quando amanheceu, chamou a Si os Seus discípulos e escolheu doze dentre eles, aos quais deu também o nome de apóstolos” (Lc 6:12, 13).

Porém, soube que o pastor realizaria outro batismo no dia seguinte e decidiu participar dessa cerimônia antes que o pai a impedisse. Era um dia de semana, em que ninguém pensaria na realização de um batismo. Então, ela saiu de casa e correu para o rio. Chegou antes de todos e implorou que o pastor a batizasse rapidamente. Então, trocou de roupa e voltou para casa, cuidando para que o pai não desconfiasse de nada.

Um dos jovens evangelistas disse ao pastor que o pai de Rebecca havia se recusado a pagar os estudos dela. O pastor pediu que o evangelista conseguisse uma carta do pai, concordando em que alguém custeasse os estudos da filha. O missionário sugeriu que Rebecca jejuasse e orasse antes de pedir que o pai escrevesse a carta. Depois de três dias em oração, o jovem foi falar com o pai de Rebecca. Explicou que os adventistas tinham um bom internato onde Rebecca poderia terminar os estudos, caso ele concordasse. Mi-lagrosamente, o pai concordou.

Rebecca ficou muito feliz! Mas ainda estava preocupada. Ela sabia que não tinha con-dições de pagar as mensalidades e, com certeza, o pai não pagaria. Em seguida, ela rece-beu a informação de que a Associação local iria pagar seus estudos e ela poderia comple-tar o Ensino Médio.

“Algumas vezes, meu irmão mais novo se comunica comigo e, sempre que posso, falo de Deus para ele. Minha oração é que meu pai e meu irmão ouçam a voz de Deus e res-pondam ao Seu chamado”, diz Rebecca.

As ofertas missionárias ajudam a apoiar os evangelistas leigos como esses dois jovens que apresentaram Jesus a Rebecca. As ofertas também ajudarão os alunos a completar seus estudos. Agradecemos por sua liberalidade no décimo terceiro sábado.

*Pseudônimo

A Alegria de Testemunhar

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*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h. Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.

Consulte a relação de endereços no site www.cpb.com.br

/casapublicadora

Ou dirija-se a uma das livrarias da CPB

Quando falamos sobre Jesus, crescemos espiritualmente e levamos Cristo aos outros. Não se trata de encher uma igreja com novos membros. Não se trata de crescimento institucional ou de atingir metas. Compartilhamos o evangelho a fi m de glo-rifi car a Deus e preparar a igreja para encontrar-se com Jesus quando Ele retornar. Fazemos isso ao testemunhar de Jesus. A Alegria de Testemunhar recupera o antigo método bíblico do crescimento espiritual, a fi m de que cada cristão o aplique em sua vida como parte da igreja de Deus.

De todos os livros de Alejandro Bullón, este é o que provavelmente exercerá maior impacto

na sua vida como seguidor de Cristo.

Elio

Yza

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em: F

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II. Guiados pelo Espírito santo(recapitule com a classe Jo 16:5-15)Quando Jesus deixou seus discípulos e voltou para o Céu, ele os deixou com algo extrema-

mente valioso: o espírito santo. Jesus admitiu que não teve tempo de dizer aos discípulos tudo o que eles precisavam saber, mas declarou que “quando o espírito da verdade [viesse], ele os [guiaria] a toda a verdade” (v. 13, NVI).

Concedendo o espírito santo, Jesus estava permitindo que sua obra se expandisse expo-nencialmente. o ministério terreno de Cristo estava limitado pelo tempo e espaço; ele só pode-ria estar em um lugar de cada vez. Mas seus apóstolos, guiados pelo espírito santo, poderiam levar sua mensagem a doze vezes mais lugares do que ele podia.

e os seguidores de Cristo, desde então, conseguiram realizar muito para o reino de Deus, permanecendo disponíveis à influência do espírito santo e abrindo novas fronteiras para Cris-to. Ao longo dos dois mil anos de história cristã, Deus tem usado inúmeras pessoas dedicadas, com sua grande variedade de dons. olhe ao seu redor: seus contemporâneos fazem parte des-se grande patrimônio.Pense nisto: Cristo disse que o espírito santo guiaria seus seguidores a “toda a verdade”

(v. 13). Isso significa que os discípulos tinham ainda mais verdades para apren-der? e quanto a nós? existem ainda mais verdades que os discípulos de Cristo pre-cisam descobrir hoje?

III. uma igreja graciosa(Leia com a classe At 4:32, 33.)Às vezes, apontamos para as milhares de pessoas que foram batizadas no dia de pente-

costes como evidência de que a igreja cristã primitiva era abençoada pelo espírito santo. Mas isso é como quando vamos a uma reunião campal, somos abençoados pela melhor mú-sica e melhor pregação da igreja, e esperamos a mesma coisa quando retornamos para nos-sa igreja local.

sim, o espírito santo desceu sobre os discípulos como um vento impetuoso no pentecos-tes e, além disso, houve outros sinais do seu poder. Mas o verdadeiro poder do espírito san-to é demonstrado quando, semana após semana, mês após mês, ano após ano, os membros da igreja local usam seus dons espirituais para “testemunhar da ressurreição do senhor Jesus” (v. 33, NVI).

o ministério do espírito santo na igreja local não só ajuda os membros a identificar e com-preender seus dons espirituais, mas também os mantém motivados e encorajados a usar esses dons. sua congregação está reforçando e apoiando seus membros no uso dos dons espirituais?Pense nisto: Algumas pessoas se preocupam tanto com a “chuva serôdia” (Jl 2:23) que não re-

conhecem o movimento do espírito em milhares de congregações ao redor do mundo. Quando a igreja é um santuário para todos os que são abatidos pelas tra-gédias e dificuldades da vida, essa é uma prova concreta de que o espírito santo está ativo, porque “grandiosa graça” (At 4:33, NVI) está sobre todos eles.

Perguntas para reflexão1. Você conhece os líderes de sua congregação. Quais deles você busca com maior frequên-

cia? por quê?2. Quem mais na sua congregação local mostra sinais de algum tipo de liderança espiritual?

Quais são esses sinais? o que você está fazendo a esse respeito? o que sua igreja local faz para ajudar os membros a identificar seus dons espirituais?

Aplicações à vida diáriaVocê está começando uma igreja do zero. Você precisa se certificar de que as coisas sejam feitas.em primeiro lugar, identifique o que a igreja deveria fazer (não se esqueça da pregação, tes-

temunho, ministérios para crianças, pobres e idosos, etc.). em segundo lugar, decida quem vai fazer essas coisas. em terceiro lugar, descreva o processo pelo qual o espírito santo coloca a pessoa certa, com os dons e talentos certos, no papel apropriado.

Que parcela do processo é guiada pela experiência dos primeiros cristãos? Como a maior parte do processo é influenciada pela maneira pela qual sua congregação sempre fez as coi-sas no passado?

AtividadeJesus preside a Comissão de Nomeaçõesescreva esta amostra de lista de oficiais de uma comissão de nomeações típica em uma folha

grande de papel ou quadro branco. em seguida, comente as perguntas das atividades a seguir):

Coordenador da escola sabatina Infantil Coordenador do lanche comunitário

secretário Líder da comissão escolar

Diretor de Comunicação Diretor do Ministério pessoal

Diácono/Diaconisa Coordenador de Interessados

Ancião superintendente da escola sabatina

secretário da escola sabatina Diretor da AsA

Tesoureiro Diretor do Clube de Desbravadores

Pergunte: Qual é a importância de uma lista como essa para a missão da igreja?será que uma lista como essa aumenta ou prejudica a missão da igreja? o que Jesus faria com uma lista como essa? o que ele acrescentaria? o que ele tiraria?

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

E os outros “Jonathans”?

Boeyan Jonathan transpôs o portão principal do Seminário Adventista da África Oci-dental (SAAO). O secretário ouvia enquanto ele contava como tinha fugido da terra natal,

somente para o professor: É hora de ver como sua visão da igreja e seus ministérios se aplicariam em um ambiente do primeiro século.

criatividade e atividades práticas

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Aplicaçãosomente para o professor: este não é um exercício teórico, apenas. Todos os anos (às vezes, mais frequentemente), as pessoas em sua congregação procuram pessoas qualificadas para pre-encher determinadas posições. Como esta lição pode orientar sobre esse processo no futuro?

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

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na Libéria, devastada pela guerra, e chegara à Nigéria. Explicou que era o único adventis-ta da família, e que soube da existência do Seminário por intermédio dos membros da igreja que ele havia conhecido quando chegou à Nigéria. Respirou profundamente e fez a pergunta que estava retida no coração. Seria possível que ele frequentasse o Seminário e estudasse para o ministério?

O homem sorriu. Como poderia ele recusar um estudante que desejava tanto frequen-tar a escola e que havia caminhado durante dias até chegar ao campus? Jonathan foi bem recebido no Seminário, e logo se matriculou no curso ministerial. Embora fosse cristão, começou a perceber pela primeira vez o quanto Deus está interessado nos negócios de Seus filhos. Ele foi bem-sucedido no curso.

Experiências enriquecedorasNo fim do semestre, Jonathan viajou para o país vizinho chamado Gana, onde colpor-

tou, a fim de custear os estudos. Ele ficou muito contente pelas experiências espiritual-mente enriquecedoras que obteve na colportagem. Diz ele: “Ao visitar as pessoas, percebi que elas não queriam somente nossa literatura, mas conselhos piedosos. Muitas delas confidenciaram problemas familiares e pediram ajuda de um filho de Deus.”

Certo dia, Jonathan encontrou uma família que estava à beira da separação. Embora não fosse casado, Deus o usou para falar a essa família, mencionando ao esposo alguns princípios de um lar feliz que ele havia aprendido na escola. Orou com aquele homem e ofereceu algumas sugestões, com intuito de ajudar. Posteriormente, Jonathan visitou a es-posa do homem e também deu a ela algumas sugestões acerca de como poderia cumprir o propósito de Deus para seu lar.

Retornando à escola, Jonathan recebeu uma carta dessa família e ficou tão emociona-do que a mostrou ao seu professor do curso de Lar e Família. O casal havia se reconciliado e agradecia as orações e influência de Jonathan na restauração do lar.

Desde seu início, 38 anos atrás, o Seminário Adventista da África Ocidental tem trei-nado centenas de pessoas para exercer funções na igreja e fora dela. Os funcionários e estudantes da escola têm trabalhado para evangelizar a vizinhança. Como resultado de recentes campanhas evangelísticas, foram batizadas 50 pessoas.

Problemas de superlotaçãoJonathan é um dos afortunados por estudar no SAAO. Muitos outros “Jonathans” es-

tão buscando uma vaga, porém não há lugar para todos. Atualmente, mais de 500 estu-dantes de 18 países diferentes estão matriculados na escola. Todos eles querem se prepa-rar para servir a Deus. Mas há superlotação e não há espaço para matricular mais alunos. Os quartos feitos para acomodar dois estudantes costumam abrigar seis. Até mesmo os escritórios dos preceptores e as salas de estudo dos alunos têm servido como quartos.

Visto que a escola não tem auditório que possa receber todo o corpo discente, quan-do são convocadas reuniões gerais, três quartos dos alunos ficam fora da maior sala de reuniões do campus e assistem aos atos pelas janelas. As classes se reúnem onde quer que haja espaço disponível: na igreja ainda inacabada, no refeitório, na biblioteca, e até mesmo debaixo das árvores.

O Dr. A. A. Alalade, diretor do SAAO, explica que parte do motivo para escassez de espaço foi causada pela necessidade crítica de uma escola secundária. Uma greve de pro-fessores no sistema escolar do governo fechou as escolas secundárias durante meses, e filhos de professores e de funcionários da Universidade recorreram a ela em busca de

ajuda. Assim, a Universidade separou várias salas de aula para servir à recém-estabelecida escola secundária.

Porém, no décimo terceiro sábado deste trimestre, a oferta da Escola Sabatina será direcionada especialmente para a construção de escolas de Ensino Fundamental e res-pectivas bibliotecas em Parakou, Benin, e em Dakar, Senegal. A Divisão Centro-Oeste Africana conta com sua liberalidade.

Ed. Raoul Dederen, Andrews University

Com 1.168 páginas, este livro apresenta um estudo exaustivo das principais doutrinas e crenças adventistas. Deus, Cristo, Espírito Santo, pecado, salvação, santuário, juízo, sábado, família, profecias, milênio, segunda vinda, grande confl ito... Cada um dos 28 temas é analisado ao longo de toda a Bíblia, depois na história cristã e nos escritos adventistas.

Cód. 8784 | Encadernado | 16,5 x 23,8 cm; 1168 p.

Ligue0800-9790606*

Acessewww.cpb.com.br

Faça seu pedido noSELS de sua Associação

Ou dirija-se a umadas livrarias da CPB

*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.@casapublicadora cpb.com.br/facebookCa

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na Libéria, devastada pela guerra, e chegara à Nigéria. Explicou que era o único adventis-ta da família, e que soube da existência do Seminário por intermédio dos membros da igreja que ele havia conhecido quando chegou à Nigéria. Respirou profundamente e fez a pergunta que estava retida no coração. Seria possível que ele frequentasse o Seminário e estudasse para o ministério?

O homem sorriu. Como poderia ele recusar um estudante que desejava tanto frequen-tar a escola e que havia caminhado durante dias até chegar ao campus? Jonathan foi bem recebido no Seminário, e logo se matriculou no curso ministerial. Embora fosse cristão, começou a perceber pela primeira vez o quanto Deus está interessado nos negócios de Seus filhos. Ele foi bem-sucedido no curso.

Experiências enriquecedorasNo fim do semestre, Jonathan viajou para o país vizinho chamado Gana, onde colpor-

tou, a fim de custear os estudos. Ele ficou muito contente pelas experiências espiritual-mente enriquecedoras que obteve na colportagem. Diz ele: “Ao visitar as pessoas, percebi que elas não queriam somente nossa literatura, mas conselhos piedosos. Muitas delas confidenciaram problemas familiares e pediram ajuda de um filho de Deus.”

Certo dia, Jonathan encontrou uma família que estava à beira da separação. Embora não fosse casado, Deus o usou para falar a essa família, mencionando ao esposo alguns princípios de um lar feliz que ele havia aprendido na escola. Orou com aquele homem e ofereceu algumas sugestões, com intuito de ajudar. Posteriormente, Jonathan visitou a es-posa do homem e também deu a ela algumas sugestões acerca de como poderia cumprir o propósito de Deus para seu lar.

Retornando à escola, Jonathan recebeu uma carta dessa família e ficou tão emociona-do que a mostrou ao seu professor do curso de Lar e Família. O casal havia se reconciliado e agradecia as orações e influência de Jonathan na restauração do lar.

Desde seu início, 38 anos atrás, o Seminário Adventista da África Ocidental tem trei-nado centenas de pessoas para exercer funções na igreja e fora dela. Os funcionários e estudantes da escola têm trabalhado para evangelizar a vizinhança. Como resultado de recentes campanhas evangelísticas, foram batizadas 50 pessoas.

Problemas de superlotaçãoJonathan é um dos afortunados por estudar no SAAO. Muitos outros “Jonathans” es-

tão buscando uma vaga, porém não há lugar para todos. Atualmente, mais de 500 estu-dantes de 18 países diferentes estão matriculados na escola. Todos eles querem se prepa-rar para servir a Deus. Mas há superlotação e não há espaço para matricular mais alunos. Os quartos feitos para acomodar dois estudantes costumam abrigar seis. Até mesmo os escritórios dos preceptores e as salas de estudo dos alunos têm servido como quartos.

Visto que a escola não tem auditório que possa receber todo o corpo discente, quan-do são convocadas reuniões gerais, três quartos dos alunos ficam fora da maior sala de reuniões do campus e assistem aos atos pelas janelas. As classes se reúnem onde quer que haja espaço disponível: na igreja ainda inacabada, no refeitório, na biblioteca, e até mesmo debaixo das árvores.

O Dr. A. A. Alalade, diretor do SAAO, explica que parte do motivo para escassez de espaço foi causada pela necessidade crítica de uma escola secundária. Uma greve de pro-fessores no sistema escolar do governo fechou as escolas secundárias durante meses, e filhos de professores e de funcionários da Universidade recorreram a ela em busca de

ajuda. Assim, a Universidade separou várias salas de aula para servir à recém-estabelecida escola secundária.

Porém, no décimo terceiro sábado deste trimestre, a oferta da Escola Sabatina será direcionada especialmente para a construção de escolas de Ensino Fundamental e res-pectivas bibliotecas em Parakou, Benin, e em Dakar, Senegal. A Divisão Centro-Oeste Africana conta com sua liberalidade.

Ed. Raoul Dederen, Andrews University

Com 1.168 páginas, este livro apresenta um estudo exaustivo das principais doutrinas e crenças adventistas. Deus, Cristo, Espírito Santo, pecado, salvação, santuário, juízo, sábado, família, profecias, milênio, segunda vinda, grande confl ito... Cada um dos 28 temas é analisado ao longo de toda a Bíblia, depois na história cristã e nos escritos adventistas.

Cód. 8784 | Encadernado | 16,5 x 23,8 cm; 1168 p.

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Ou dirija-se a umadas livrarias da CPB

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essas histórias tenha sido dizer que, se não estivermos envolvidos na busca e no encontro do que estava perdido, não somos totalmente seus discípulos.

Perguntas para reflexão1. Que atividades em que sua igreja está envolvida poderiam ser consideradas “atividades

de semeadura?” Que atividades são destinadas a “alimentar ou cultivar”? Que atividades são “atividades de colheita?”

2. sua igreja está disponível para acolher pecadores e comer com eles? o que, especifica-mente, vocês estão fazendo para demonstrar isso?

3. Quando você achava difícil “ir à festa”? o que o pai tem que fazer para você mudar de ideia?

Aplicação à vida diáriaos agricultores sabem que os campos estão maduros para a colheita. eles não perdem tem-

po nas áreas em que a colheita ainda não está madura. Que populações em sua comunidade estão prontas para a colheita?

AtividadeCrie uma linha de montagem para os cristãos. obtenha um rolo de papel de embrulho ou co-

loque folhas grandes de papel ao longo de uma parede. faça uma lista de alguns “eventos de entrada” na sua “linha de montagem”; em seguida, acrescente diferentes tipos de ministérios ou eventos à direita deles, que sirvam como oportunidades de incentivo/cultivo/orientação/treina-mento. em seguida, faça uma lista das atividades que irão “colher” os interesses desenvolvidos.

Não pare aqui! Como você vai celebrar a decisão das pessoas que aceitaram se envolver nas atividades de colheita e certificar-se de que estão incorporadas à vida da sua congregação?

Compartilhe suas ideias com seu pastor ou com a comissão da igreja. ou, como classe, você pode operar sua própria “fábrica de fé”.

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

Fé inabalável

Monsurat é uma jovem nigeriana. Quando era adolescente, tinha muita curiosidade a respeito do vizinho. Ele não ia à mesquita às sextas-feiras e sempre parecia tranquilo

e feliz. Monsurat tentava descobrir o que o fazia ser tão diferente. Ela o cumprimentava quando o via na rua e o observava trabalhar em casa. Finalmente, criou coragem e fez a pergunta que levava no coração: “Qual é a sua religião?” “Sou cristão adventista do sétimo dia”, o vizinho respondeu sorrindo.

Monsurat nunca tinha ouvido falar sobre os adventistas do sétimo dia, mas sabia um pouco sobre os cristãos. “Se você quiser, posso lhe dar um livro que fala sobre minha religião”, ele acrescentou, e Monsurat prontamente aceitou a oferta.

O vizinho deu a ela o livro chamado “Caminho a Cristo”. Monsurat agradeceu ao ho-mem, colocou o livro sob o véu e correu para casa. Quando ficou sozinha, começou a ler o livro. Embora seus pais não soubessem ler, Monsurat sabia que eles ficariam zangados se soubessem que ela estava lendo um livro cristão. Por isso, o manteve escondido.

Sem se convencer de que o cristianismo era uma boa religião, Monsurat devolveu o livro, antes de voltar para o internato. Ela gostava da escola e das colegas. Ocupada com os estudos e se divertindo com as garotas no dormitório, Monsurat rapidamente se es-queceu do vizinho de religião estranha.

Fuga para a igrejaNas férias, Monsurat voltou para casa e se lembrou do vizinho. Certo dia, os dois se

encontraram e ele a convidou para ir à igreja no sábado seguinte.“Não posso”, Monsurat disse, “tenho aulas especiais aos sábados para me preparar

para os exames do Ensino Médio.” “Talvez quando suas aulas terminarem”, o vizinho insistiu, com evidente desaponta-

mento na voz. “Não, espere! Quero ver como é sua igreja. Onde ela fica?”, perguntou Monsurat. O homem deu a informação e, no sábado, Monsurat se preparou para ir à aula, mas

foi à igreja do vizinho. Estava curiosa em saber se as pessoas da igreja eram tão bondosas como ele era. Todos a receberam com muita cortesia. Ela gostou do culto, achou que era muito diferente dos cultos da mesquita. Quando o pastor a convidou a voltar, Monsurat sorriu e aceitou o convite.

Assim, em vez de ir às aulas, Monsurat passou a ir semanalmente à igreja. O término do culto coincidia com o término das aulas, de modo que os pais dela não desconfiaram de nada. Monsurat recebeu uma Bíblia, começou a lê-la, e também aprendeu a orar como os cristãos. Ela pediu que Deus a ajudasse a ter uma vida correta, pois havia sido sempre uma garota travessa na escola. Porém, estava decidida a mostrar aos professores e ao rei-tor a diferença operada em sua vida.

mudança de vidaAo voltar para o internato, Monsurat sentiu falta da igreja aos sábados pela manhã.

Mas, descobriu uma igreja adventista a uma hora de ônibus de sua escola. Ela acordava bem cedinho para pegar o ônibus para ir à igreja, onde passava a maior parte do dia e voltava no fim da tarde. Antes do fim do ano letivo, Monsurat se entregou a Cristo e pediu para ser batizada.

Monsurat não dizia às amigas aonde ia aos sábados, mas elas notaram mudanças. Ela se tornou mais responsável e obediente, e não mais era a primeira a sugerir uma traves-sura. Quando as férias chegaram, ela continuou a frequentar a igreja. Os pais notaram e perguntaram aonde ela ia todos os sábados, pois as aulas particulares haviam terminado. Também perguntaram por que ela não mais usava joias.

somente para o professor: pense em uma linha de montagem: os carros (ou máquinas de lavar roupa, louça, ou computadores) não se montam sozinhos. eles passam por um pro-cesso. em cada estação de trabalho, outro componente é acrescentado até que o produto acabado saia da linha de montagem.

Atividades práticas

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Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

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OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Aplicaçãosomente para o professor: Uma coisa é dizer que não existe muita colheita porque não existem muitos ceifeiros. Mas, o que indica que, se houvesse mais ceifeiros, haveria uma colheita maior?

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essas histórias tenha sido dizer que, se não estivermos envolvidos na busca e no encontro do que estava perdido, não somos totalmente seus discípulos.

Perguntas para reflexão1. Que atividades em que sua igreja está envolvida poderiam ser consideradas “atividades

de semeadura?” Que atividades são destinadas a “alimentar ou cultivar”? Que atividades são “atividades de colheita?”

2. sua igreja está disponível para acolher pecadores e comer com eles? o que, especifica-mente, vocês estão fazendo para demonstrar isso?

3. Quando você achava difícil “ir à festa”? o que o pai tem que fazer para você mudar de ideia?

Aplicação à vida diáriaos agricultores sabem que os campos estão maduros para a colheita. eles não perdem tem-

po nas áreas em que a colheita ainda não está madura. Que populações em sua comunidade estão prontas para a colheita?

AtividadeCrie uma linha de montagem para os cristãos. obtenha um rolo de papel de embrulho ou co-

loque folhas grandes de papel ao longo de uma parede. faça uma lista de alguns “eventos de entrada” na sua “linha de montagem”; em seguida, acrescente diferentes tipos de ministérios ou eventos à direita deles, que sirvam como oportunidades de incentivo/cultivo/orientação/treina-mento. em seguida, faça uma lista das atividades que irão “colher” os interesses desenvolvidos.

Não pare aqui! Como você vai celebrar a decisão das pessoas que aceitaram se envolver nas atividades de colheita e certificar-se de que estão incorporadas à vida da sua congregação?

Compartilhe suas ideias com seu pastor ou com a comissão da igreja. ou, como classe, você pode operar sua própria “fábrica de fé”.

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

Fé inabalável

Monsurat é uma jovem nigeriana. Quando era adolescente, tinha muita curiosidade a respeito do vizinho. Ele não ia à mesquita às sextas-feiras e sempre parecia tranquilo

e feliz. Monsurat tentava descobrir o que o fazia ser tão diferente. Ela o cumprimentava quando o via na rua e o observava trabalhar em casa. Finalmente, criou coragem e fez a pergunta que levava no coração: “Qual é a sua religião?” “Sou cristão adventista do sétimo dia”, o vizinho respondeu sorrindo.

Monsurat nunca tinha ouvido falar sobre os adventistas do sétimo dia, mas sabia um pouco sobre os cristãos. “Se você quiser, posso lhe dar um livro que fala sobre minha religião”, ele acrescentou, e Monsurat prontamente aceitou a oferta.

O vizinho deu a ela o livro chamado “Caminho a Cristo”. Monsurat agradeceu ao ho-mem, colocou o livro sob o véu e correu para casa. Quando ficou sozinha, começou a ler o livro. Embora seus pais não soubessem ler, Monsurat sabia que eles ficariam zangados se soubessem que ela estava lendo um livro cristão. Por isso, o manteve escondido.

Sem se convencer de que o cristianismo era uma boa religião, Monsurat devolveu o livro, antes de voltar para o internato. Ela gostava da escola e das colegas. Ocupada com os estudos e se divertindo com as garotas no dormitório, Monsurat rapidamente se es-queceu do vizinho de religião estranha.

Fuga para a igrejaNas férias, Monsurat voltou para casa e se lembrou do vizinho. Certo dia, os dois se

encontraram e ele a convidou para ir à igreja no sábado seguinte.“Não posso”, Monsurat disse, “tenho aulas especiais aos sábados para me preparar

para os exames do Ensino Médio.” “Talvez quando suas aulas terminarem”, o vizinho insistiu, com evidente desaponta-

mento na voz. “Não, espere! Quero ver como é sua igreja. Onde ela fica?”, perguntou Monsurat. O homem deu a informação e, no sábado, Monsurat se preparou para ir à aula, mas

foi à igreja do vizinho. Estava curiosa em saber se as pessoas da igreja eram tão bondosas como ele era. Todos a receberam com muita cortesia. Ela gostou do culto, achou que era muito diferente dos cultos da mesquita. Quando o pastor a convidou a voltar, Monsurat sorriu e aceitou o convite.

Assim, em vez de ir às aulas, Monsurat passou a ir semanalmente à igreja. O término do culto coincidia com o término das aulas, de modo que os pais dela não desconfiaram de nada. Monsurat recebeu uma Bíblia, começou a lê-la, e também aprendeu a orar como os cristãos. Ela pediu que Deus a ajudasse a ter uma vida correta, pois havia sido sempre uma garota travessa na escola. Porém, estava decidida a mostrar aos professores e ao rei-tor a diferença operada em sua vida.

mudança de vidaAo voltar para o internato, Monsurat sentiu falta da igreja aos sábados pela manhã.

Mas, descobriu uma igreja adventista a uma hora de ônibus de sua escola. Ela acordava bem cedinho para pegar o ônibus para ir à igreja, onde passava a maior parte do dia e voltava no fim da tarde. Antes do fim do ano letivo, Monsurat se entregou a Cristo e pediu para ser batizada.

Monsurat não dizia às amigas aonde ia aos sábados, mas elas notaram mudanças. Ela se tornou mais responsável e obediente, e não mais era a primeira a sugerir uma traves-sura. Quando as férias chegaram, ela continuou a frequentar a igreja. Os pais notaram e perguntaram aonde ela ia todos os sábados, pois as aulas particulares haviam terminado. Também perguntaram por que ela não mais usava joias.

somente para o professor: pense em uma linha de montagem: os carros (ou máquinas de lavar roupa, louça, ou computadores) não se montam sozinhos. eles passam por um pro-cesso. em cada estação de trabalho, outro componente é acrescentado até que o produto acabado saia da linha de montagem.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

somente para o professor: Uma coisa é dizer que não existe muita colheita porque não existem muitos ceifeiros. Mas, o que indica que, se houvesse mais ceifeiros, haveria uma colheita maior?

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Lição 13 22 a 29 de março

O custo do discipulado

sábado à tarde Ano Bíblico: rute

LEIturAS DA SEmANA: Lc 12:49-53; Dt 21:15; 1Co 9:24-27; Mt 18:8, 9; Jo 14:1-3; Hb 11:32–12:4

Ao longo da História, milhões de cristãos anônimos sacrificaram a vida por Cristo. Eles foram presos, torturados e mesmo executados. Milhões preferi-

ram abrir mão de seus empregos, sofrer ridículo, suportar o abandono da família e perseverar sob perseguição religiosa, a abandonar Cristo. Só Deus sabe a plena extensão do sofrimento que Seus fiéis têm sofrido.

De fato, Paulo advertiu: “Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2Tm 3:12). E Pedro disse: “Para isto mesmo fostes cha-mados, pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os Seus passos” (1Pe 2:21).

Apesar das promessas dos assim chamados pregadores da “prosperidade”, au-tomóveis luxuosos e ganhos financeiros não são oferecidos automaticamente aos cristãos apenas para satisfazer seus desejos e ambições pessoais. Embora Deus der-rame muitas bênçãos no caminho dos fiéis, às vezes, o discipulado envolve perdas.

No fim, podemos ter certeza de que, seja qual for o custo do discipulado, con-siderando a recompensa eterna, esse custo é muito baixo.

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Quando a família foi à mesquita para orar, Monsurat acompanhou, mas em vez de reci-tar as orações decoradas desde a infância, ela orava silenciosamente a Deus. Sua mãe notou que ela não recitava as orações e perguntou por quê. Temerosa, Monsurat decidiu que não mais poderia esconder sua fé. Devia ser honesta e contar que tinha se tornado cristã.

Os pais dela ficaram zangados e a proibiram de conversar com o vizinho cristão ou frequentar qualquer igreja cristã. Combinaram com seus amigos e professores que fizes-sem tudo para forçá-la a renunciar à fé cristã. Mas, apesar de querer obedecer aos pais, Monsurat se recusou a desistir de Jesus e permaneceu firme.

A rejeiçãoFinalmente, Monsurat foi deserdada pelo pai. Teve que deixar a casa, sem condições

de pagar os dois anos restantes de internato no colégio de Ensino Médio. Monsurat fi-cou temerosa, ao perceber que teria que se virar sozinha. Mas orou a Deus, e sentiu paz. Clamou o que está escrito em Salmos 27:10: “Se meu pai e minha mãe me abandonarem, então o Senhor me acolherá.” Depois, pediu ajuda aos amigos e irmãos da igreja. Eles a ajudaram a pagar a mensalidade e uma amiga que morava perto da escola permitiu que morassem juntas. Assim, ela conseguiu continuar seus estudos. Monsurat sempre tenta-va conversar com seus pais, mas eles se recusavam a ouvi-la. Ela se sentia sozinha.

Certa ocasião, a mãe foi visitá-la na escola. A princípio, Monsurat ficou muito empol-gada, mas percebeu que o objetivo da mãe era levá-la a uma curandeira, a fim de remover de sua mente as ideias cristãs. Relutantemente, ela seguiu a mãe carregando uma peque-na Bíblia. Quando a curandeira a viu disse à mãe de Monsurat:

“Deixe-a em paz. Deixe-a fazer o que decidir.”Aliviada, Monsurat voltou à escola. Aquele foi um ano difícil para ela. Os membros da igreja visitaram os pais de Monsurat, implorando que a deixassem

voltar para casa. Ao terminar o Ensino Médio, o pai permitiu que ela voltasse. Ela voltou para casa pensando que, finalmente, os pais aceitariam sua religião. Porém, quando Mon-surat recebeu o resultado dos seus exames, percebeu que devia refazer o teste de inglês.

“Use esta loção especial”, sugeriu a mãe, “ela vai ajudar você a ir bem no teste.”“Não posso usar isso!”, a moça retrucou. “Dependerei de Deus.”Novamente, os pais começaram a esbravejar: “Se você não fizer o que queremos, vai ter

que sair de casa novamente”, gritou o pai.

CrescendoPercebendo que não conseguiria continuar morando em casa, Monsurat recorreu ao

ancião da igreja em busca de orientação. Ele se ofereceu para ajudar na solicitação de matrícula na Babcock University, a Escola Adventista da Nigéria, onde ela poderia viver e estudar em paz. A igreja seria responsável pelo pagamento das mensalidades.

Monsurat então se matriculou no curso de Enfermagem. Hoje, seus pais estão orgu-lhosos dela e ocasionalmente a visitam. Enquanto isso, ela ora para que um dia sua família aceite Jesus.

Ela acrescenta: “Espero que minha história ajude outros jovens a permanecer firmes em sua fé.”

Nossas ofertas missionárias apoiarão muitas formas de evangelismo como a Educação Adventista ao redor do mundo. Agradecemos sua generosa oferta que ajudará a contar ao mundo sobre o amor de Deus.

VERSO PARA MEMORIZAR: “A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação” (2Co 1:7).

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horas do dia são dedicadas a chegar mais rápido, mais forte, mais alto. pessoas comuns, como nós, simplesmente não têm esse tempo.

Que dizer dos discípulos? Que tipo de disciplina é necessária para terminar a corrida?paulo escreveu: “Não corro como quem corre sem alvo, e não luto como quem esmurra o

ar” (v. 26, NVI). ele tinha um propósito na vida, tudo o que ele fazia tinha o objetivo de torná-lo melhor discípulo.

Alguns parecem pensar que, para ser realmente disciplinados, os cristãos têm que mergu-lhar em disciplinas espirituais durante todo o dia, cada dia. Isso poderia ser prático se vivêssemos em mosteiros ou conventos, mas a maioria de nós precisa ganhar a vida, a maioria de nós vive no mundo real, e não em uma terra de fantasia em que nunca temos um pensamento secular.

Jesus sabia que experiências do cimo são boas. Mas ele não ficou no topo da montanha, nem permitiu que seus discípulos construíssem abrigos lá (veja Mt 17:3-5). seu ministério sig-nificava trabalhar entre pessoas em qualquer vila em que ele pudesse fazer o melhor. Jesus é honrado quando seus discípulos fazem o mesmo.Pense nisto: Cristãos bem equilibrados não pensam só em coisas espirituais. eles estão em-

penhados em ser cônjuges, pais, colegas e amigos. Levam a sério as palavras de Jesus: “Vocês são o sal da Terra” (Mt 5:13, NVI), e não têm medo de participar da sociedade. Ainda praticam as disciplinas espirituais de estudo da Bíblia, oração, testemunho e serviço. por causa disso, influenciam o mundo mais do que o mun-do os influencia. Como você está “temperando” o mundo ao seu redor? em outras palavras, se lhe acontecesse algo, o que sua família, seus vizinhos, amigos e co-legas de trabalho perderiam com sua ausência? De que forma as pessoas sabem que Cristo é uma realidade em sua vida? Como isso fica evidente?

III. O descanso de nossa vida(Leia com a classe Mt 11:28-30.)por definição, a vida do discipulado requer disciplina. e, nos séculos passados (e em alguns

países, até hoje) ser cristão significava risco de perseguição e mesmo de morte. Mas, hoje, o desafio enfrentado pela maioria dos cristãos, pelo menos nos países secularizados, industria-lizados, é viver como discípulos espiritualmente vigorosos, vibrantes. em muitos lugares, o cristianismo está incrustado de tantas tradições obsoletas, inúteis e sem vida que se tornam ir-reconhecíveis para aquela primeira geração de cristãos que “viraram o mundo de cabeça para baixo” (At 17:6, Bíblia na versão King James).

Quem são os cristãos que se erguerão e se envolverão em uma campanha de consequên-cias eternas? os valores do reino, o amor de Cristo, a graça, a misericórdia, a justiça e a liberda-de são tão discordantes dos valores apreciados pelo mundo que, quando nos engajamos em uma campanha dessas, parece que estamos nadando contra a correnteza. No entanto, Jesus prometeu: “Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados [...] e achareis des-canso para a vossa alma” (v. 28).Pense nisto: Jesus disse: “Tomem sobre vocês o Meu jugo e aprendam de Mim, pois sou man-

so e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. pois o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve” (Mt 11:29, 30, NVI). se isso for verdade, o discipulado não custa nada; afinal de contas, vale a pena, tanto agora como na eternidade.

Perguntas para reflexão1. Como você avalia o custo do discipulado? Que sacrifícios você fez para seguir Cristo?

2. Qual é a parte mais difícil de ser cristão na região em que você mora?3. Que pedido de Cristo você acha difícil aceitar?

Aplicações à vida diária: Uma religião que não exige muito não é muito valorizada. pode ser por isso que o cristianismo esteja definhando em muitas partes do mundo. A igreja simples-mente não está fazendo diferença. o que você mais valoriza em sua fé cristã? Você pode imagi-nar o que significa ser perseguido por algum aspecto de sua fé? se assim for, pelo que você po-deria ser perseguido? e que forma a perseguição pode tomar?

AtividadeGuarde este texto em sua Bíblia e memorize-o quando tiver oportunidade. embora seja

apenas uma paráfrase da Bíblia, ele traz esta mensagem:“Vocês estão cansados, enfastiados da religião? Venham a Mim! Andem comigo e irão recu-

perar a vida. Vou ensiná-los a ter um descanso verdadeiro. Caminhem e trabalhem comigo! ob-servem como eu faço! Aprendam os ritmos livres da graça. Não vou impor a vocês nada que seja muito pesado ou complicado demais. sejam Meus companheiros e aprenderão a viver com li-berdade e leveza” (Mt 11:28-30, A Mensagem).

INforMATIVo MUNDIAL DAs MIssões

Programa do décimo Terceiro sábadoNota: Devido à mudança de editor do Informativo Mundial das Missões, tomamos a

liberdade de sugerir que os adultos usem o Programa do Décimo Terceiro Sábado dos Me-nores. Agradecemos pela compreensão. – Equipe do Informativo Mundial das Missões.

“segue-me”

Líder: A Divisão Centro-Oeste Africana é formada por 22 países. [Mostrar o mapa localizado na contracapa da Lição da Escola Sabatina]

Há três anos, nossas ofertas missionárias ajudaram as crianças desses países a com-partilhar o amor de Deus através da doação de material escolar e convites para a Escola Sabatina. Vamos saber como uma menina levou esse amor às pessoas, usando os objetos adquiridos por meio daquelas ofertas.

somente para o professor: os membros da sua classe devem terminar as lições deste trimestre sentindo-se tanto desafiados pela responsabilidade de ser seguidores de Cristo como pela certeza de que ele não só tem um lugar onde eles podem servir, como também os irá equipar para o sucesso. Distribua pedaços de papel com a cópia do texto abaixo (retirado de A Mensagem, de eugene peterson) encontrados na atividade a seguir.

criatividade e atividades práticas

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

OP 15857 LICAO ADULTOS ALUNO 1TRI 2007 carlos seribelli

Aplicaçãosomente para o professor: Um dos grandes desafios do cristianismo é reinterpretá-lo e torná-lo relevante para o século 21. A maioria de nós vive em países em que podemos adorar livremente. podemos não ser entendidos, mas, pelo menos, não temos que temer a prisão ou a morte por causa da nossa fé.

Planejando atividades: o que sua classe de escola sabatina pode fazer, na próxima semana, como resposta ao estudo da lição?

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Narrador: Era o primeiro dia de aula em uma escola adventista do oeste africano. As crianças se reuniram em torno de uma mesa, embaixo de um abrigo. Na mesa, havia pi-lhas de material escolar: lápis, borrachas, cadernos, giz de cera e marcadores de livros com a figura de Jesus e a frase “Segue-me!” impressa.

Joyce, uma menina de nove anos, aproximou-se das outras crianças que estavam exa-minando os objetos. A professora chegou e explicou por que aqueles materiais estavam sobre a mesa.

missão divertida“Hoje participaremos de um projeto missionário muito especial”, a professora come-

çou. “Vamos montar kits de material escolar para doar às crianças que não conhecem Jesus.” O entusiasmo tomou conta do grupo de crianças.

A professora entregou uma sacola plástica para cada uma delas, pedindo que colo-cassem um item de cada pilha de objetos dentro da sacola. “Não se esqueçam de colocar o cartão com a figura de Jesus por último”, ela insistiu. “Ele é o convite para uma visita à Escola Sabatina.”

Joyce e seus colegas andavam ao redor da mesa escolhendo o que colocar nas saco-las, enquanto a professora explicava que algumas crianças da aldeia não tinham dinheiro para comprar o material escolar.

As crianças encheram e fecharam as sacolas. Em seguida, a professora inclinou a ca-beça e orou: “Querido Deus, por favor, mostre-nos as crianças que devem receber esse material escolar. Abençoa e as ajude a querer saber mais sobre o Senhor. Em nome de Jesus, amém!”

Quem recebeu a bolsa?Naquele dia, depois da aula, as crianças pegaram as sacolas com o material escolar. A

professora disse: “Peça que Deus mostre a vocês a pessoa para quem Ele deseja que entre-guem este presente. Entreguem a sacola e digam que Jesus a ama e deseja ser amigo dessa pessoa. Não se esqueçam de convidá-la para ir à Escola Sabatina.”

Joyce pegou a sacola com material escolar e foi para casa. Ela viu muitas crianças vol-tando da escola. “Querido Deus”, ela orou, “por favor, me ajude a encontrar alguém que precisa saber que o Senhor o ama. Amém!”

Ao abrir os olhos, a menina viu um garoto andando na direção dela. Era Theo. Joyce sorriu, pois sabia que havia encontrado a pessoa a quem Deus queria que ela entregasse o presente.

A surpresa de Theo“Olá, Theo”, disse Joyce. “Você vai para a escola hoje?”“Não”, o menino respondeu. “Meu pai não tem dinheiro para comprar o material

escolar.”Joyce abriu um sorriso largo. “Bem, agora você pode ir à escola! Jesus quer que você

receba esse material escolar!” Joyce levantou a sacola plástica com o caderno, lápis, giz de cera e o cartão com a figura de Jesus nele.

Theo olhou para a sacola. “Por que você está dando isso para mim?”, ele perguntou.

O presente“Muitas crianças deram uma oferta especial para que pudéssemos comprar o material

escolar para as crianças que não têm. Hoje, lá na minha escola, oramos para que Deus nos mostrasse a quem devíamos dar esse kit. Deus me disse para dar este presente para você!” Joyce apertou a sacola de material das mãos de Theo. “Leve”, ela disse. “É um presente de Jesus para você.”

Um sorriso surgiu no rosto de Theo. “Uau!”, ele disse. “Obrigado! Agora eu posso ir à escola!”

“Tem mais uma coisa”, acrescentou Joyce rapidamente. “Há um convite para você vi-sitar minha Escola Sabatina no sábado. Se você quiser vou com você, assim não terá que ir sozinho.”

Theo agradeceu e prometeu pedir à mãe que o permitisse ir à Escola Sabatina.No sábado pela manhã, Theo se encontrou com Joyce na frente de sua casa. Os dois

amigos foram juntos à igreja. Joyce o apresentou ao professor da Escola Sabatina e às crianças da classe. Theo gostou de aprender as canções que as crianças cantaram e tam-bém das histórias contadas sobre Jesus e Seus discípulos. Na verdade, ele gostou de tudo da Escola Sabatina.

Mais tarde, quando voltava para casa, Theo perguntou se poderia ir à Escola Sabatina com Joyce novamente. “Claro que pode!” Joyce disse com um grande sorriso. “Jesus e eu convidamos você!”

Theo continuou frequentando a igreja com Joyce. Ele conta para sua mãe o que está aprendendo e perguntou se poderia levar seu irmão mais novo. Agora Theo, o irmão e a mãe frequentam a Escola Sabatina regularmente. “Estou contente porque Joyce e Jesus nos convidaram para visitar a igreja”, Theo diz. “Muito obrigado por me ajudar a ter o material escolar e ir bem na escola!”

Líder: Há três anos, a oferta do décimo terceiro sábado ajudou para que milhares de crianças em toda a Divisão Centro-Oeste Africana pudessem ir à escola e aprender sobre Jesus na Escola Sabatina. Até que nos encontremos com Jesus no Céu, não saberemos quantas crianças encontraram nEle um novo amigo. Mas temos a certeza de que muitas estarão lá por causa da oferta que doamos. Vamos nos preparar para entregar uma boa oferta neste décimo terceiro sábado. Assim, mais crianças estarão conosco no Céu.

Neste trimestre, as crianças de duas escolas em Benin e Senegal [localizar no mapa] rece-berão livros para que possam descobrir o prazer da leitura enquanto aprendem sobre Jesus.

Mark Finley mostra que não há nada que os adventistas do sétimo dia mais necessitem que um genuíno reavivamento espiritual. Não há nada que Satanás tema mais do que esse reavivamento prometido. Não há maior prioridade. Você pode receber a plenitude do Espírito Santo e ser usado por Deus para infl uenciar sua família, sua igreja e o mundo.

Ligue0800-9790606*

Acessewww.cpb.com.br

Ou dirija-se a uma das livrarias da CPB

*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h. Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.@casapublicadora cpb.com.br/facebook

Consulte a relação de endereços no site www.cpb.com.br

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Narrador: Era o primeiro dia de aula em uma escola adventista do oeste africano. As crianças se reuniram em torno de uma mesa, embaixo de um abrigo. Na mesa, havia pi-lhas de material escolar: lápis, borrachas, cadernos, giz de cera e marcadores de livros com a figura de Jesus e a frase “Segue-me!” impressa.

Joyce, uma menina de nove anos, aproximou-se das outras crianças que estavam exa-minando os objetos. A professora chegou e explicou por que aqueles materiais estavam sobre a mesa.

missão divertida“Hoje participaremos de um projeto missionário muito especial”, a professora come-

çou. “Vamos montar kits de material escolar para doar às crianças que não conhecem Jesus.” O entusiasmo tomou conta do grupo de crianças.

A professora entregou uma sacola plástica para cada uma delas, pedindo que colo-cassem um item de cada pilha de objetos dentro da sacola. “Não se esqueçam de colocar o cartão com a figura de Jesus por último”, ela insistiu. “Ele é o convite para uma visita à Escola Sabatina.”

Joyce e seus colegas andavam ao redor da mesa escolhendo o que colocar nas saco-las, enquanto a professora explicava que algumas crianças da aldeia não tinham dinheiro para comprar o material escolar.

As crianças encheram e fecharam as sacolas. Em seguida, a professora inclinou a ca-beça e orou: “Querido Deus, por favor, mostre-nos as crianças que devem receber esse material escolar. Abençoa e as ajude a querer saber mais sobre o Senhor. Em nome de Jesus, amém!”

Quem recebeu a bolsa?Naquele dia, depois da aula, as crianças pegaram as sacolas com o material escolar. A

professora disse: “Peça que Deus mostre a vocês a pessoa para quem Ele deseja que entre-guem este presente. Entreguem a sacola e digam que Jesus a ama e deseja ser amigo dessa pessoa. Não se esqueçam de convidá-la para ir à Escola Sabatina.”

Joyce pegou a sacola com material escolar e foi para casa. Ela viu muitas crianças vol-tando da escola. “Querido Deus”, ela orou, “por favor, me ajude a encontrar alguém que precisa saber que o Senhor o ama. Amém!”

Ao abrir os olhos, a menina viu um garoto andando na direção dela. Era Theo. Joyce sorriu, pois sabia que havia encontrado a pessoa a quem Deus queria que ela entregasse o presente.

A surpresa de Theo“Olá, Theo”, disse Joyce. “Você vai para a escola hoje?”“Não”, o menino respondeu. “Meu pai não tem dinheiro para comprar o material

escolar.”Joyce abriu um sorriso largo. “Bem, agora você pode ir à escola! Jesus quer que você

receba esse material escolar!” Joyce levantou a sacola plástica com o caderno, lápis, giz de cera e o cartão com a figura de Jesus nele.

Theo olhou para a sacola. “Por que você está dando isso para mim?”, ele perguntou.

O presente“Muitas crianças deram uma oferta especial para que pudéssemos comprar o material

escolar para as crianças que não têm. Hoje, lá na minha escola, oramos para que Deus nos mostrasse a quem devíamos dar esse kit. Deus me disse para dar este presente para você!” Joyce apertou a sacola de material das mãos de Theo. “Leve”, ela disse. “É um presente de Jesus para você.”

Um sorriso surgiu no rosto de Theo. “Uau!”, ele disse. “Obrigado! Agora eu posso ir à escola!”

“Tem mais uma coisa”, acrescentou Joyce rapidamente. “Há um convite para você vi-sitar minha Escola Sabatina no sábado. Se você quiser vou com você, assim não terá que ir sozinho.”

Theo agradeceu e prometeu pedir à mãe que o permitisse ir à Escola Sabatina.No sábado pela manhã, Theo se encontrou com Joyce na frente de sua casa. Os dois

amigos foram juntos à igreja. Joyce o apresentou ao professor da Escola Sabatina e às crianças da classe. Theo gostou de aprender as canções que as crianças cantaram e tam-bém das histórias contadas sobre Jesus e Seus discípulos. Na verdade, ele gostou de tudo da Escola Sabatina.

Mais tarde, quando voltava para casa, Theo perguntou se poderia ir à Escola Sabatina com Joyce novamente. “Claro que pode!” Joyce disse com um grande sorriso. “Jesus e eu convidamos você!”

Theo continuou frequentando a igreja com Joyce. Ele conta para sua mãe o que está aprendendo e perguntou se poderia levar seu irmão mais novo. Agora Theo, o irmão e a mãe frequentam a Escola Sabatina regularmente. “Estou contente porque Joyce e Jesus nos convidaram para visitar a igreja”, Theo diz. “Muito obrigado por me ajudar a ter o material escolar e ir bem na escola!”

Líder: Há três anos, a oferta do décimo terceiro sábado ajudou para que milhares de crianças em toda a Divisão Centro-Oeste Africana pudessem ir à escola e aprender sobre Jesus na Escola Sabatina. Até que nos encontremos com Jesus no Céu, não saberemos quantas crianças encontraram nEle um novo amigo. Mas temos a certeza de que muitas estarão lá por causa da oferta que doamos. Vamos nos preparar para entregar uma boa oferta neste décimo terceiro sábado. Assim, mais crianças estarão conosco no Céu.

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Mark Finley mostra que não há nada que os adventistas do sétimo dia mais necessitem que um genuíno reavivamento espiritual. Não há nada que Satanás tema mais do que esse reavivamento prometido. Não há maior prioridade. Você pode receber a plenitude do Espírito Santo e ser usado por Deus para infl uenciar sua família, sua igreja e o mundo.

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174 Discipulado Jan l Fev l Mar 2014 175

MOEMA Av. Juriti, 573 – Moema 04520-001 – São Paulo, SP Fone: (11) 5051-1544 E-mail: [email protected]

PRAÇA DA SÉ Praça da Sé, 28 – A1 – Sala 13 01001-000 – São Paulo, SP Fone: (11) 3106-2659E-mail: [email protected]

VILA MATILDER. Gil de Oliveira, 153 – 03509-020 São Paulo, SP Fones: (11) 2289-2111 e (11) 2289-2021E-mail: [email protected]

UNASP/EC Rod. SP 332, km 160 Fazenda Lagoa Bonita 13165-000 – Engenheiro Coelho, SP Fone: (19) 3858-1398E-mail: [email protected]

TATUÍRod. SP 127, km 106 – Guardinhas 18270-970 – Tatuí, SPFone: (15) 3205-8910E-mail: [email protected]

CURITIBAR. Visconde do Rio Branco, 1.335 Loja 1 – Centro – 80420-210 – Curitiba, PR Fone: (41) 3323-9023E-mail: [email protected]

CAMPO GRANDER. Quinze de Novembro, 575 Salas 2 e 3 – Centro 79002-140 – Campo Grande, MS Fone: (67) 3321-9463E-mail: [email protected]

GOIÂNIA Av. Goiás, 1.013 – Loja 1 – Centro 74010-010 – Goiânia, GO Fone: (62) 3229-3830E-mail: [email protected]

BRASÍLIA SD/Sul – Bloco Q, Loja 54 – Térreo Edifício Venâncio IV – Asa Sul 70393-900 – Brasília, DF Fone: (61) 3321-2021E-mail: [email protected]

FORTALEZA R. Pedro I, 1.120 – Centro 60035-101 – Fortaleza, CE Fone: (85) 3252-5779E-mail: [email protected]

RIO DE JANEIRO R. Conde de Bonfim, 80 Loja A – Tijuca 20520-053 – Rio de Janeiro, RJ Fone: (21) 3872-7375E-mail: [email protected]

SALVADOR Av. Joana Angélica, 747Sala 401 – Nazaré40050-000 – Salvador, BAFone: (71) 3322-0543E-mail: [email protected]

RECIFER. Gervásio Pires, 631 – Santo Amaro50050-070 – Recife, PE Fone: (81) 3031-9941E-mail: [email protected]

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Esta tabela segue o horário normal de Brasília, não considerando o horário de verão.Você pode obter o horário do pôr do sol específico de sua cidade no site www.adventist.org/sun;

ou http://www.accuweather.com/default.aspx; sites em inglês; você vai precisar das coordenadas de sua cidade. Para uma data específica, encontre o horário do pôr do sol em www.iasd.org/cgi-local/sunset.php; ou http://infotempo.uol.com.br/zml/static?xsl=sun_moon.xsl; sites em português

Tabela do pôr do sol 1O Trimestre de 2014

ManausPorto

VelhoBelém Santarém Fortaleza Recife

Salva-

dorVitória

3 - jan 18h13 18h33 18h21 17h47 17h44 17h37 18h01 18h23 10 - jan 18h16 18h36 18h25 17h50 17h47 17h40 18h02 18h25 17 - jan 18h18 18h38 18h27 17h52 17h50 17h41 18h04 18h26 24 - jan 18h20 18h39 18h29 17h54 17h52 17h43 18h05 18h25 31 - jan 18h20 18h39 18h30 17h55 17h53 17h43 18h04 18h24 7 - fev 18h21 18h39 18h31 17h56 17h53 17h43 18h04 18h22

14 - fev 18h20 18h38 18h31 17h56 17h53 17h41 18h02 18h18 21 - fev 18h20 18h35 18h30 17h55 17h52 17h40 17h59 18h14 28 – fev 18h18 18h33 18h29 17h53 17h50 17h37 17h56 18h09 7 – mar 18h16 18h29 18h27 17h52 17h48 17h34 17h51 18h03 14 - mar 18h13 18h26 18h25 17h49 17h46 17h31 17h47 17h57 21 - mar 18h11 18h23 18h23 17h47 17h43 17h27 17h43 17h51 28 - mar 18h08 18h19 18h20 17h44 17h40 17h23 17h38 17h45

Cuiabá BrasíliaCampo

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C.Q.

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MOEMA Av. Juriti, 573 – Moema 04520-001 – São Paulo, SP Fone: (11) 5051-1544 E-mail: [email protected]

PRAÇA DA SÉ Praça da Sé, 28 – A1 – Sala 13 01001-000 – São Paulo, SP Fone: (11) 3106-2659E-mail: [email protected]

VILA MATILDER. Gil de Oliveira, 153 – 03509-020 São Paulo, SP Fones: (11) 2289-2111 e (11) 2289-2021E-mail: [email protected]

UNASP/EC Rod. SP 332, km 160 Fazenda Lagoa Bonita 13165-000 – Engenheiro Coelho, SP Fone: (19) 3858-1398E-mail: [email protected]

TATUÍRod. SP 127, km 106 – Guardinhas 18270-970 – Tatuí, SPFone: (15) 3205-8910E-mail: [email protected]

CURITIBAR. Visconde do Rio Branco, 1.335 Loja 1 – Centro – 80420-210 – Curitiba, PR Fone: (41) 3323-9023E-mail: [email protected]

CAMPO GRANDER. Quinze de Novembro, 575 Salas 2 e 3 – Centro 79002-140 – Campo Grande, MS Fone: (67) 3321-9463E-mail: [email protected]

GOIÂNIA Av. Goiás, 1.013 – Loja 1 – Centro 74010-010 – Goiânia, GO Fone: (62) 3229-3830E-mail: [email protected]

BRASÍLIA SD/Sul – Bloco Q, Loja 54 – Térreo Edifício Venâncio IV – Asa Sul 70393-900 – Brasília, DF Fone: (61) 3321-2021E-mail: [email protected]

FORTALEZA R. Pedro I, 1.120 – Centro 60035-101 – Fortaleza, CE Fone: (85) 3252-5779E-mail: [email protected]

RIO DE JANEIRO R. Conde de Bonfim, 80 Loja A – Tijuca 20520-053 – Rio de Janeiro, RJ Fone: (21) 3872-7375E-mail: [email protected]

SALVADOR Av. Joana Angélica, 747Sala 401 – Nazaré40050-000 – Salvador, BAFone: (71) 3322-0543E-mail: [email protected]

RECIFER. Gervásio Pires, 631 – Santo Amaro50050-070 – Recife, PE Fone: (81) 3031-9941E-mail: [email protected]

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Esta tabela segue o horário normal de Brasília, não considerando o horário de verão.Você pode obter o horário do pôr do sol específico de sua cidade no site www.adventist.org/sun;

ou http://www.accuweather.com/default.aspx; sites em inglês; você vai precisar das coordenadas de sua cidade. Para uma data específica, encontre o horário do pôr do sol em www.iasd.org/cgi-local/sunset.php; ou http://infotempo.uol.com.br/zml/static?xsl=sun_moon.xsl; sites em português

Tabela do pôr do sol 1O Trimestre de 2014

ManausPorto

VelhoBelém Santarém Fortaleza Recife

Salva-

dorVitória

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Cuiabá BrasíliaCampo

Grande

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Janeiro

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PauloCuritiba

Porto

Alegre

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Toda manhã, logo que você acordar e antes das primeiras atividades do dia, há algo

que você não pode deixar de fazer: conversar com Deus. Para você começar seu dia mais próximo de Deus, foram preparados os devocionais da CPB.

Devocional das CriançasCaixinha de SurpresasCreriane Nunes Lima

Inspiração JuvenilRede de AmigosMárcia Ebinger

Meditação da MulherAmor IncomumVárias autoras

Meditações DiáriasEncontros com DeusAmin A. Rodor

Ligue0800-9790606*

Acessewww.cpb.com.br

Faça seu pedido noSELS de sua Associação

Ou dirija-se a umadas livrarias da CPB

*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.@casapublicadora cpb.com.br/facebook

Devocionais Devocionais 2014

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