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APLICAÇÃO DE ESCÓRIAS DE INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU) NA CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA Ana Cristina Freire, LNEC [email protected] Maria de Lurdes Antunes, LNEC [email protected] António Sousa Coutinho [email protected] Carlos Dinis de Sousa, Valorsul [email protected] João Manuel Barata, Valorsul [email protected]

APLICAÇÃO DE ESCÓRIAS DE INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS …jornadas2012.lnec.pt/site_2_Cidades_e_Desenvolvimento/APRESENTACOES... · consideradas relevantes (NP EN 13242+A1) o ensaios

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APLICAÇÃO DE ESCÓRIAS DE INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU ) NA CONSTRUÇÃO RODOVIÁRIA

Ana Cristina Freire, [email protected]

Maria de Lurdes Antunes, [email protected]

António Sousa [email protected]

Carlos Dinis de Sousa, [email protected]

João Manuel Barata, [email protected]

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Introdução

Ana Cristina Freire, LNEC

Valorsul - Valorização eTratamento de ResíduosSólidos das Regiões deLisboa e do Oeste, S.A. -empresa responsável pelotratamento e valorizaçãodas cerca de um milhãode toneladas de ResíduosSólidos Urbanos (RSU)produzidas, por ano, em 19Municípios da GrandeLisboa e da Região Oeste

O que faz a

Valorsul, S.A.

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Forno de Incineração

As escórias de RSU correspondema 18% da massa incinerada.

Caracterizam-se como uma misturaheterogénea de inertes, materiaisferrosos, não ferrosos, cerâmicos ,vidro e materiais não combustíveis.

Introdução

Ana Cristina Freire, LNEC

Vista geral(ITVE – Instalação de Tratamento e Valorização de es córias)

Caídas de Metais

Transportadores

Ferrosos extraídos de escórias

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Introdução

Ana Cristina Freire, LNEC

Escórias de RSU em maturação visando:

1. reduzir o teor em água;

2. promover a oxidação natural;

3. efetuar a carbonatação da cal;

4. reduzir o pH.

Escórias Brutas

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Ações desenvolvidas>Estudos da 1ª FASE: Caracterização laboratorial (físicae mecânica) das escórias de RSU

� avaliação da viabilidade de aplicação como agregados em camadas desub-base ou leitos de pavimentos;

� comparação com as exigências de qualidade habitualmente preconizadasnos Cadernos de Encargos de obras de pavimentação.

>Estudos da 2ª FASE: Acompanhamento da execuçãode dois trechos experimentais em obras de pavimentação

� com aplicação de escórias de RSU em camadas de leito de pavimento eem camadas de sub-base;

� avaliação das condições de aplicação em obra deste tipo de materiais,com recurso às práticas construtivas habituais;

� avaliação do comportamento estrutural dos pavimentos construídos comeste tipo de materiais. (Ensaios in situ para avaliação do comportamentomecânico e das características de compacidade das camadasexecutadas com escórias de RSU).

Ana Cristina Freire, LNEC

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Ações desenvolvidas

>Estudos da 3ª FASE: Elaboração de Documento deAplicação (DA) do LNEC

� realização de ensaios de tipo iniciais - determinação das propriedadesconsideradas relevantes (NP EN 13242+A1)

o ensaios laboratoriais sobre três amostras de escórias de incineração de RSU;

� aplicação na construção rodoviária, nomeadamente em camadas nãoligadas de base e de sub-base de pavimentos rodoviários.

� elaboração de proposta de ficha técnica para marcação CE das escóriasde incineração de RSU.

Ana Cristina Freire, LNEC

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1ª FASE - Caracterização laboratorial das escórias de RSU

� identificação visual dos constituintes;

� caracterização física e mecânica, tendo em atenção aspropriedades geralmente utilizadas para avaliar a adequabilidadede solos e agregados a empregar na construção rodoviária;

�análise dos resultados da avaliação ambiental, apresentada pelaValorsul, S.A.

• As escórias de RSU são “valorizáveis”

• Assimiláveis a agregado natural

• Afigura-se possível a aplicação em obras deterraplanagem (aterros e leitos de pavimento) e emcamadas de base

• Necessidade de construir trechos experimentais comaplicação de escórias de RSU

Ana Cristina Freire, LNEC

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2ª Fase - Acompanhamento da execução de dois trechos experimentais em obras de pavimentação

� Apoio à seleção das soluções de pavimentação;

� Caracterização química e física das escórias aplicadas nos doistrechos:� Caracterização química do resíduo sólido e do eluato após lixiviação das amostras

� Identificação dos constituintes

� Massas volúmicas e absorção de água

� Granulometria

� Ensaio de desgaste de Los Angeles

� Limites de consistência

� Equivalente de areia

� Azul de metileno

� Visita às obras para avaliação das condições de aplicação dasescórias;

� Caracterização estrutural dos pavimentos.

Ana Cristina Freire, LNEC

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Identificação dos constituintes

Outros Metais Cerâmica e Tij olos Vidro

Ana Cristina Freire, LNEC

Constituintes da escória (%) Amostra Stª Iria Amostra ETVO

Vidro 50,2 51,4

Cerâmica e tijolos 12,4 12,0

Metais 2,0 1,6

Outros (não identificáveis) 35,4 35,0

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Caracterização química

Ana Cristina Freire, LNEC

Amostra Elemento Resíduo (mg/kg)*Decreto-lei 152/2002

(mg/kg)

Stª Iria

Cádmio 1,95 50

Chumbo 1140 2000

Cobre 860 6000

Crómio 66,5 3000

Níquel 52,5 2000

Zinco 3510 8000

Perda a (%) 0,43 65

ETVO

Cádmio 1,20 50

Chumbo 775 2000

Cobre 1140 6000

Crómio 70,0 3000

Níquel 57,5 2000

Zinco 2010 8000

Perda (%) 0,37 65

* Valores limites definidos na Tabela nº2 do Anexo III do Decreto-Lei 152/2002 para a classe de aterros de resíduosinertes.

Ensaios realizados de acordo com as normas de ensaio:•DIN 38414: Parte 4 (1984) – Sludge and Sediments (group S). Determination of leachability by water (S4);•NP 423 (1966) – Água. Determinação do teor de cloretos” e NP 413 (1966) – “Água. Determinação do teor de sulfatos.Não foi adotada a norma europeia EN 1744-3 na preparação do lixiviado, dado que, à data da realização dos ensaios, este método ainda seencontrava em fase de implementação no DM.

Amostra Parâmetros Lixiviado* ****Decreto-lei 152/2002

Stª Iria

pH 11,00 5.5<x<12

Condutividade (mS/cm) 1,6 0<y<50

Cloretos (mg/l)** 340 500

Sulfatos (mg/l)*** 357 500

Cádmio (mg/l) <62 x 10-4 0,1

Chumbo (mg/l) 1,7 x 10-2 0,5

Cobre (mg/l) 1,0 2

Crómio (mg/l) 2,7 x 10-2 0,5

Níquel (mg/l) 5,3 x 10-3 0,5

Zinco (mg/l) 2,4 x 10-2 2

ETVO

pH 11,25 5,5<x<12

Condutividade (mS/cm) 1,5 0<y<50

Cloretos (mg/l) 270 500

Sulfatos (mg/l) 223 500

Cádmio (mg/l) <62 x 10-4 0,1

Chumbo (mg/l) 1,8 x 10-2 0,5

Cobre (mg/l) 7,5 x 10-1 2

Crómio (mg/l) 2,8 x 10-2 0,5

Níquel (mg/l) 3,1 x 10-3 0,5

Zinco (mg/l) 3,7 x 10-2 2

* Lixiviação segundo a norma DIN 38414 parte 4** Concentração de cloretos segundo a NP 423*** Concentração de sulfatos segundo a NP 413**** Valor máximo para a admissão do resíduo em aterro de inertes

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Caracterização física

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

0,01 0,1 1 10 100

A bertura do s peneiro s (mm)

Trecho ETVO 1ª fase (após aplicação)Trecho ETVO 2ª fase (após aplicação)Trecho ETVO 3ª fase (após aplicação)Trecho ETVO - antes de aplicar

Trecho Stª Iria - antes de aplicarTrecho Stª Iria - após aplicaçãoTrecho Stª Iria - após ensaio Proctor modif icadoAntes da compactação, [1]Após Proctor modif icado, [1]Após Proctor normal, [1]

Após compactação por vibração, [1]Fuso

Características Trecho Stª Iria

Trecho ETVO

Valores especificados no C.E. (camadas de sub-base)

Limites de consistência NP NP NP LNEC E199-67 40% 44% > 45% Equivalente

de areia NP EN 933-8:2002 38% 40% --- Azul de metileno

NP EN 933-9:2002 0,49 g/kg 0,50 g/kg ---

Ana Cristina Freire, LNEC

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Aplicação de escórias de RSU em trechos experimentais

L egen d a :1 – C am adas be tum inosa s;2 – C am ada de base em e scó ria;3 – C am ada de sub-b ase em escó ria ;4 – C am ada de base em a gregado britado de granu lom etr ia ex tensa ;5 – C am ada de sub-b ase em agregad o br itad o d e g ran u lom etria ex tensa .

1

2

3

4

5L egen d a :1 – C am adas be tum inosa s;2 – C am ada de base em e scó ria;3 – C am ada de sub-b ase em escó ria ;4 – C am ada de base em a gregado britado de granu lom etr ia ex tensa ;5 – C am ada de sub-b ase em agregad o br itad o d e g ran u lom etria ex tensa .

1

2

3

4

5

0,09 m

0,15 m

0,15 m

Trecho escória/escória Trecho escória/ABGE Trecho ABGE/ABGE

Legenda: 1 – Camadas betuminosas; 2 – 3 –

1

2

3 Legenda: 1 – Camadas betuminosas; 2 – Camada de base em agregado britado de granulometria extensa 3 –

1

2

3

0,07 m

0,15 m

0,15 m

Camada de sub-base em escória

Arruamentos novos da ETVO em Belas

Obras de repavimentação em Stª Iria de Azóia

Ana Cristina Freire, LNEC

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Caracterização da deformabilidade in situ das camadas

0

300

600

900

1200

1500

370 410 450 490

Def

lexõ

es n

orm

aliz

adas

(µµ µµm

)

Distância (m)

D0 D1 D2 D3

D4 D5 D6_____ - Campanha de Abril de 2005- - - - - Campanha de Setembro de 2005_ . _ . - Campanha de Julho de 2006

Camadas betuminosas

Camada de base

Camada de sub -base

Fundação (1)

Campanha H B

(m)EB

(MPa)H ABGE

(m)EABGE

(MPa)H Escória

(m)EEscória

(MPa)EFS

(MPa)EFI

(MPa)

Abril 2005 0,07 3800 0,15 320 0,15 200 100 1000

Julho 2006 0,07 4400 0,15 370 0,15 250 110 1000

LEGENDA(1) Camada superior de fundação (FS) com 1,5 m de espessura; camada inferior (FI) semi -- infinita ;H Espessura da camada;E Módulo de deformabilidade da camada.

Deflexões normalizadas obtidas no trecho da ETVO – 2 ª Fase

Ana Cristina Freire, LNEC

Verifica-se a melhoria do comportamento estrutural das camadas de sub-base, em escórias de RSU, após construção.

Módulos de deformabilidade das camadas em escórias de RSU, são da ordem de grandeza dos valores esperados para materiais convencionais.

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2ª Fase - Acompanhamento da execução de dois trechos experimentais em obras de pavimentação

• Realização de trecho experimental para testar ametodologia de mistura, espalhamento e compactação dasescórias;

• Cuidados acrescidos no controlo da qualidade das obras,(características dos materiais aplicados, controlo dacompactação; deverá ainda proceder-se, com algumaregularidade, ao controlo da eventual alteraçãogranulométrica induzida pela compactação em obra).

• Confirmada a viabilidade da utilização dos processosconstrutivos tradicionais na construção de camadasgranulares não ligadas com escórias de RSU

Ana Cristina Freire, LNEC

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3ª FASEElaboração de Documento de Aplicação (DA)

do LNEC

Ana Cristina Freire, LNEC

VALORSUL, Valorização e Tratamento de Resíduos Sóli dos

das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A. Plataforma Ribeirinha da CP

Estação de Mercadorias da Bobadela 2696-801 S. João da Talha

Tel: +351 21 953 59 00 Fax: +351 21 953 59 35

10

EN 13242+A1

Escórias de incineração de Resíduos Sólidos Urbanos – Agregado artificial

Dimensão das partículas Designação (0/31,5) categoria GA 85

Forma das partículas Valores declarados FI35 SI40

Massa volúmica das partículas (31,5 mm / 4mm)

Valores declarados

do material impermeável 2,454±0,05 Mg/m3

das partículas saturadas 2,351±0,05 Mg/m3

das partículas secas 2,280±0,05 Mg/m3

Massa volúmica das partículas (4 mm / 0,063mm)

Valores declarados

do material impermeável 2,375±0,1 Mg/m3

das partículas saturadas 2,251±0,1 Mg/m3

das partículas secas 2,162±0,1 Mg/m3

Absorção / sucção de água Valores declarados 31,5 mm / 4 mm 4% 4 mm / 0,063 mm 5%

Limpeza teor em finos qualidade dos finos

Categoria Valor limite aceite Valor limite aceite

F9 MB ≤ 0,5 g/kg SE > 40

Constituintes Valores limites aceites

FL ≤ 17 cm3/kg Rc ≤ 25 % Ru ≤ 1,3 % Rb ≤ 15 % Ra ≤ 5,0 % Rg ≤ 67 % X ≤ 5,1 %

Resistência à fragmentação / esmagamento Categoria LA45

Resistência ao atrito Categoria MDE20

Composição / teor Sulfatos solúveis em meio ácido Enxofre total

Categorias AS1,0

S1

Libertação de metais pesados por lixiviação Valores a apresentar pelo produtor

EN 13242+A1

Escórias de incineração de Resíduos Sólidos Urbanos – Agregado artificial

Dimensão das partículas Designação (0/31,5) categoria GA 85

Forma das partículas Valores declarados FI35 SI40

Massa volúmica das partículas (31,5 mm / 4mm)

Valores declarados

do material impermeável 2,454±0,05 Mg/m3

das partículas saturadas 2,351±0,05 Mg/m3

das partículas secas 2,280±0,05 Mg/m3

Massa volúmica das partículas (4 mm / 0,063mm)

Valores declarados

do material impermeável 2,375±0,1 Mg/m3

das partículas saturadas 2,251±0,1 Mg/m3

das partículas secas 2,162±0,1 Mg/m3

Absorção / sucção de água Valores declarados 31,5 mm / 4 mm 4% 4 mm / 0,063 mm 5%

Limpeza

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3ª FASEElaboração de Documento de Aplicação (DA)

do LNEC

Ana Cristina Freire, LNEC

VALORSUL, Valorização e Tratamento de Resíduos Sóli dos

das Regiões de Lisboa e do Oeste, S.A. Plataforma Ribeirinha da CP

Estação de Mercadorias da Bobadela 2696-801 S. João da Talha

Tel: +351 21 953 59 00 Fax: +351 21 953 59 35

10

EN 13242+A1

Escórias de incineração de Resíduos Sólidos Urbanos – Agregado artificial

Dimensão das partículas Designação (0/31,5) categoria GA 85

Forma das partículas Valores declarados FI35 SI40

Massa volúmica das partículas (31,5 mm / 4mm)

Valores declarados

do material impermeável 2,454±0,05 Mg/m3

das partículas saturadas 2,351±0,05 Mg/m3

das partículas secas 2,280±0,05 Mg/m3

Massa volúmica das partículas (4 mm / 0,063mm)

Valores declarados

do material impermeável 2,375±0,1 Mg/m3

das partículas saturadas 2,251±0,1 Mg/m3

das partículas secas 2,162±0,1 Mg/m3

Absorção / sucção de água Valores declarados 31,5 mm / 4 mm 4% 4 mm / 0,063 mm 5%

Limpeza teor em finos qualidade dos finos

Categoria Valor limite aceite Valor limite aceite

F9 MB ≤ 0,5 g/kg SE > 40

Constituintes Valores limites aceites

FL ≤ 17 cm3/kg Rc ≤ 25 % Ru ≤ 1,3 % Rb ≤ 15 % Ra ≤ 5,0 % Rg ≤ 67 % X ≤ 5,1 %

Resistência à fragmentação / esmagamento Categoria LA45

Resistência ao atrito Categoria MDE20

Composição / teor Sulfatos solúveis em meio ácido Enxofre total

Categorias AS1,0

S1

Libertação de metais pesados por lixiviação Valores a apresentar pelo produtor

4 mm / 0,063 mm 5%

Limpeza teor em finos qualidade dos finos

Categoria Valor limite aceite Valor limite aceite

F9 MB ≤ 0,5 g/kg SE > 40

Constituintes Valores limites aceites

FL ≤ 17 cm3/kg Rc ≤ 25 % Ru ≤ 1,3 % Rb ≤ 15 % Ra ≤ 5,0 % Rg ≤ 67 % X ≤ 5,1 %

Resistência à fragmentação / esmagamento Categoria LA45

Resistência ao atrito Categoria MDE20

Composição / teor Sulfatos solúveis em meio ácido Enxofre total

Categorias AS1,0

S1

Libertação de metais pesados por lixiviação Valores a apresentar pelo produtor

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Valorsul, S.A. aguarda resposta da Agência Portuguesa doAmbiente, I.P. à solicitação apresentada para a elaboração demedida legislativa definindo os critérios específicosnecessários à determinação do estatuto de fim de resíduo dasescórias.

Ana Cristina Freire, LNEC

Elaboração de Documento de Aplicação (DA) do LNEC, em curso

Obtida marcação CE das escórias de incineração de RSU

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Caracterização da deformabilidade in situ das camadas

0

300

600

900

1200

1500

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

Def

lexõ

es n

orm

aliz

adas

(µ(µ (µ(µm

)) ))

Distância (m)

D0 µm D1 µm D2 µm D3 µm

D4 µm D5 µm D6 µm_____ Campanha de Outubro de 2004- - - - - Campanha de Fevereiro de 2005

Deflexões normalizadas obtidas no trecho de Stª Iria – troço escória/ABGE

Ana Cristina Freire, LNEC

0

300

600

900

1200

1500

0 50 100 150 200 250Distância (m)

Def

lexõ

es n

orm

aliz

adas

(µµ µµm

)

D0 µm D1 µm D2 µmD3 µm D4 µm D5 µmD6 µm

_____ Campanha de Outubro de 2004- - - - - Campanha de Fevereiro de 2005

Deflexões normalizadas obtidas no trecho de Stª Iri a – troço ABGE/ABGE