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APOCALIPSE ESBOÇOS DE ESTUDOS [Clique na palavra ÍNDICE] Edwin R. Thiele EMMANUEL MISSIONARY COLLEGE Berrien Springs, Michigan 1951 Tradução: Henrique Berg Preparo: César Augusto da Costa Agradecemos às Prof as . Ruth Nelson e Albertina Simon pelo auxí lio prestado na revisão desta apostila. COLÉGIO ADVENTISTA BRASILEIRO 1960

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APOCALIPSE – ESBOÇOS DE ESTUDOS [Clique na palavra ÍNDICE]

Edwin R. Thiele

EMMANUEL MISSIONARY COLLEGE

Berrien Springs, Michigan

1951

Tradução: Henrique Berg

Preparo: César Augusto da Costa

Agradecemos às Profas

. Ruth Nelson

e Albertina Simon

pelo auxílio prestado na revisão desta apostila.

COLÉGIO ADVENTISTA BRASILEIRO

1960

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Apocalipse – Esboços de Estudos 2

ÍNDICE

Prefácio...................................................................................3

1. Vista geral do Livro do Apocalipse.....................................6 2. O Estudo do Apocalipse.....................................................8 3. A Revelaçã o de Jesus Cristo (cap. 1)..............................23 4. As Cartas às Sete Igrejas (caps. 2,3)...............................45 5. Os Selos e a Obra do Selamento (caps. 4,5,6,7,8:1).....109 6. As Sete Trombetas (caps. 8,9,10:7,11:15-19)................201 7. O Anjo Com o Livro Aberto (cap. 10)..............................229 8. O Templo e as Duas Testemunhas (cap. 11).................232 9. A Mulher e o Dragã o (cap. 12).......................................242

10. O Leopardo e a Besta de Dois Chifres (cap. 13)............253 11. As Últimas Mensagens de Deus e a Ceifa (cap. 14)......272 12. As Sete Últimas Pragas (caps. 15,16)............................290 13. A Mulher e a Besta Cor de Escarlata (cap. 17)..............308 14. A Queda da Grande Babilônia (cap. 18 – 19:4).............321 15. As Bodas do Cordeiro e o Conflito Final (cap. 19:5-21) 338 16. O Milênio (cap. 20).........................................................346 17. A Nova Terra (caps. 21,22)............................................355

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Apocalipse – Esboços de Estudos 3

PREFÁCIO

Cada livro da Bíblia tem a sua mensagem especial ou específica. Se

existe algum livro da Bíblia superior aos demais e que deve ser estudado

e entendido por aqueles sobre os quais virá o fim do mundo, este é o

livro remate da Palavra de Deus.

Neste livro se encontram revelações importantes dos

acontecimentos do passado e circunstâncias do futuro, de coisas vistas e

não vistas, das forças do bem e dos poderes do mal. Aqui se descerram

as cortinas para o filho de Deus poder ter um vislumbre das imensas

forças que desde os primeiros dias da história têm lutado para obter o

domínio do mundo, de movimentos instituídos por Deus para realizar o

Seu objetivo na terra, e dos esforços do diabo para reunir a humanidade

toda sob o deu governo maligno.

Neste volume estão delineadas cenas de todas as cores e matizes, de

todos os climas e eras, Aqui se acham descritas as atividades da

prostituta e do dragão, da virgem e do Cordeiro; aqui estão pintados os

horrores do lago de fogo e às glórias do mar de vidro; aqui se refletem as

desolações do abismo e as incomparáveis belezas da cidade eterna de

Deus.

A linguagem do Apocalipse é bem colorida e pitoresca. O livro trata

de igrejas e trombetas, de selos e trovões, reis, montes e tronos, de

cavalos brancos, vermelhos e pretos, de arco-íris e esmeraldas, de

estrelas da manhã, ruas de ouro e portões de pérolas; de Babilônia e

Apoliom, Abadom e Armagedom, Gog e Magog, Éfeso e Laodicéia, da

chave de Davi e da sinagoga de Satanás, dos frutos da árvore da vida e

do vinho da ira de Deus, do Alfa e do Ômega, de anjos que seguram os

quatro ventos da terra e da vinda dos exércitos celestiais com Aquele que

governaria com vara de ferro e reinará como Rei dos reis e Senhor dos

senhores.

O Apocalipse não é um livro fácil de entender. Ele é uma revelação

de Deus, mas é uma revelação dada em grande parte na forma de

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símbolos. Nenhum outro livro da Bíblia tem sido interpretado tão variada

e confusamente. A reação do estudante, à primeira vista, é de que o livro

em grande parte está além da razão e da compreensão, e que deve

permanecer fechado ao entendimento do homem. Todavia, este livro é de

Deus e é da Sua divina vontade que ele transmita ao homem uma

revelação do céu clara e oportuna.

Para ser corretamente entendido, o livro do Apocalipse requer

elucidação divina e um estudo muito cuidadoso, Para aquele que procura

fervorosamente a luz, para aquele que deseja procurar esmerada e

perseverantemente a verdade com muita oração, para aquele que deseja

comparar cuidadosamente Escritura com Escritura e estudar os caminhos

de Deus no manual da história, um diligente estudo do livro do

Apocalipse oferece incontáveis possibilidades; Muitas são as jóias sob a

superfície que se encontram aguardando os esforços daquele que procura

tesouros nesta mina de verdade.

Não se deve supor que já se entenda tudo o que esta profecia

contém, nem que as explicações mais aceitas sejam as que mais se

aproximam do correto. O desdobramento de toda a verdade sempre têm

sido progressivo e não há razão alguma para crer que seja diferente

quanto ao Apocalipse de João. Nenhuma tentativa se fará nesta apostila

para fazer uma exposição verso por verso, mas somente as bases

essenciais em forma de esboço.

Ao entregar-se o estudante a um estudo sistemático, cuidadoso e

cheio de oração da maravilhosa profecia de João, possa ele receber

aquela bênção prometida àquele que lê e aos "que ouvem as palavras

desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o

tempo está próximo."

Edwin R. Thiele

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Apocalipse – Esboços de Estudos 5

ABREVIATURAS: AA. - Atos dos Apóstolos

CBV. - Ciência do Bom Viver

CE. - Colportor Evangelista

CS. – Conselhos Sobre Saúde

CC. - Caminho a Cristo

CSES - Conselhos Sobre a Escola Sabatina

GC. - Grande Conflito, O

CPPE - Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes

DTN. - Desejado de Todas as Nações, O

Ed. - Educação

Ev. - Evangelismo

HR. - História da Redenção

PE. - Primeiros Escritos

LS - Life Sketches

MDC. - Maior Discurso de Cristo, O

MS. - Manuscripts

MJ. - Mensagens aos Jovens

OE. - Obreiros Evangélicos

PJ. - Parábolas de Jesus

PP. - Patriarcas e Profetas

PR. - Profetas e Reis

R&H. - Review and Herald

SG. - Spiritual Gifts

SP. - Spirit of Prophecy

SpT. - Special Testimonies

SpTM. - Special Testimonies to Ministers

ST. - Signs of the Times

T. - Testimonies

TM. - Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos

TS. - Testemunhos Seletos

VE. - Vida e Ensinos

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Apocalipse – Esboços de Estudos 6

VISTA GERAL DO LIVRO DO APOCALIPSE

I. INTRODUÇ Ã O

Capítulo 1. A revelação dada a João; Cristo entre os castiçais.

II. CARTAS ÀS SETE IGREJAS

III. OS SETE SELOS

Capítulo 4. O lugar do trono celeste.

Capítulo 5. O Cordeiro digno de abrir os selos.

Capítulo 6. A abertura dos primeiros seis selos.

Capítulo 7. A retenção dos ventos e a obra do selamento.

Capítulo 8:1. A abertura do sétimo selo.

IV. AS SETE TROMBETAS

Capítulo 8. As primeiras quatro trombetas.

Capítulo 9. A quinta e a sexta trombeta.

Capítulo 10:7; 11:15-19. A sétima trombeta.

V. A APROXIMAÇ Ã O DO TEMPO DO FIM

Capítulo 10. O poderoso anjo com o livro aberto.

Capítulo 11. O templo e as duas testemunhas.

VI. POTÊNCIAS ORDENADAS CONTRA O CÉU

Capítulo 12. O grande dragão vermelho.

Capítulo 13. A besta semelhante ao leopardo; a besta de dois

chifres.

VII. AS MENSAGENS FINAIS DE DEUS E A CEIA

Capítulo 14. A tríplice mensagem angélica; a vinda de Cristo e a ceia.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 7

VIII. AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS

Capítulo 15. Os sete anjos com as sete últimas pragas.

Capítulo 16. O derramamento das sete taças da ira de Deus.

IX. A S ENTENÇ A CONTRA OS PODERES DAS TREVAS

Capítulo 17. A mulher e a besta cor de escarlata.

Capítulo 18. A queda final de Babilônia.

Capítulo 19. A vitória dos exércitos do céu sobre a besta.

Capítulo 20. Satanás preso no abismo e seu lançamento no lago de

fogo.

X. A GLORIOSA HERANÇ A DOS JUSTOS

Capítulo 21. A Nova Jerusalém.

Capítulo 22. O rio e a árvore da vida; as recompensas finais.

XI. BIBLIOGRAFIA

Barnes, Albert, Notes on the Book of Revelation, xxxviii-xlvi.

Dunch, Taylor G., Studies in the Revelation, 1-4.

Elliott, E. B., Horae Apoclypticae, I, xxv-xxviii.

Garratt, Samuel, A Commentary on the Revelation of St. John, 16-25.

Geissinger, James Allen, Heart Problems and World Issues, 13-25.

Hendriksen, W., More than Conquerors, 22-64.

Polhamus, William Robert, The Unveiling of Jesus Christ, 13-22.

Reid, William J., Lectures on the Revelation, 10-12.

Scott, C. Anderson, Revelation, 75, 76.

Smith, Justin A., Commentary on the Revelation, 21-25.

Swete, Henry Barclay, The Apocalypse of St. John, xxxii-xli.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 8

O ESTUDO DO APOCALIPSE

I. A IMPORTÂNCIA DO LIVRO DO APOCALIPSE

A. Uma bênção aos que lêem "O Senhor abençoa a todo aquele que com humildade e mansidã o,

procura compreender o que está revelado no Apocalipse. Este livro fala tanto acerca da imortalidade e da glória, que todos os que o lêem e pesquisam fervorosamente recebem as bênçã os prometidas àqueles 'que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estã o escritas'. Apoc. 1:3." – TM, 114.

"Diz o profeta: "Bem-aventurado aquele que lê " - há os que nã o querem ler; a bênçã o nã o é para estes. "E os que ouvem" - há alguns, também, que se recusam a ouvir qualquer coisa relativa às profecias; a bênçã o nã o é para esta classe. "E guardam as coisas que nela estã o escritas" - muitos se recusam a atender às advertências e instruções contidas no Apocalipse; nenhum desses pode pretender a bênçã o prometida. Todos os que ridicularizam os assuntos da profecia, zombando dos símbolos ali solenemente dados, todos os que se recusam a reformar a vida e preparar-se para a vinda do Filho do homem, nã o serã o abençoados." – GC., 341.

B. O compreender o livro trará um reavivamento "Quando nós, como um povo, compreendermos o que este livro para

nós significa, ver-se-á entre nós grande reavivamento. ... Quando os livros de Daniel e Apocalipse forem bem compreendidos, terã o os crentes uma experiência religiosa inteiramente diferente. Ser-lhes-ã o dados tais vislumbres das portas abertas do Céu que o coraçã o e a mente se impressionarã o com o caráter que todos devem desenvolver a fim de alcançar a bem-aventurança que deve ser a recompensa dos puros de coraçã o. ... Se nosso povo estivesse meio desperto, se reconhecesse a proximidade dos acontecimentos descritos no Apocalipse, realizar-se-ia uma reforma em nossas igrejas, e muitos mais creriam na mensagem." – TM., 113, 114, 118.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 9

C. O testemunho das verdadeiras testemunhas redundará numa

sacudidura. "Perguntei a significaçã o da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrado

que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha Verdadeira à igreja de Laodicéia. Isso produzirá efeito no coraçã o daquele que o receber, e o levará a empunhar o estandarte e propagar a verdade direta. Alguns nã o suportarã o esse testemunho direto, e se levantarã o contra ele, e isso é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus." – VE., 176.

D. Esforços do inimigo para cegar os homens às verdades do

Apocalipse "À medida que nos aproximamos do final da história deste mundo, as

profecias referentes aos últimos dias exigem nosso estudo especial. O último dos escritos do Novo Testamento está cheio de verdades cuja compreensã o nos é necessária. Satanás cegou as mentes, de modo que se satisfazem com qualquer desculpa para nã o estudarem o Apocalipse." – PJ., 133.

"Por que, pois, esta dilatada ignorância com respeito a uma parte

importante das Sagradas Escrituras? Por que esta relutância geral em pesquisar-lhes os ensinos? É o resultado de um esforço estudado do príncipe das trevas para esconder dos homens o que revela os seus enganos. Por esta razã o, Cristo, o Revelador, prevendo a luta que seria ferida contra o estudo do Apocalipse, pronunciou uma bênçã o sobre os que lessem, ouvissem e observassem as palavras da profecia." – GC., 342.

E. Para servir de guia à igreja através da dispensação cristã. "Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram

apresentados a Joã o para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensã o dos perigos e conflitos diante deles.

"Esta revelaçã o foi dada para guia e conforto da igreja através da dispensaçã o cristã ." – AA. , 583.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 10

F. Especialmente para os últimos dias. "Pregadores e o povo têm considerado o livro do Apocalipse como

sendo misterioso, e de menos importância que outras porções das Escrituras Sagradas. Vi, porém, que este livro é na verdade uma revelaçã o dada para o benefício especial daqueles que vivessem nos últimos dias, a fim de os guiar no descobrir sua verdadeira posiçã o e seus deveres. Deus encaminhou a mente de Guilherme Miller para as profecias, e deu-lhe grande luz quanto ao livro do Apocalipse." – PE., 231.

"Foram reveladas a Joã o cenas de profundo e palpitante interesse na experiência da igreja. Viu ele a posiçã o, os perigos, os conflitos e o livramento final do povo de Deus. Ele registra as mensagens finais que devem amadurecer a seara da Terra, sejam os molhos para o celeiro celeste, ou os feixes para os fogos da destruiçã o. Assuntos de vasta importância lhe foram desvendados, especialmente para a última igreja, a fim de que os que volvessem do erro para a verdade pudessem ser instruídos em relaçã o aos perigos e conflitos que diante deles estariam. Ninguém necessita estar em trevas no que respeita àquilo que está para vir sobre a Terra." – GC., 341, 324.

"A Joã o, o Senhor revelou os assuntos que viu serem necessários para o Seu povo nos últimos dias. As instruções que deu, encontram-se no livro de Apocalipse. Os que querem ser coobreiros de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, mostrarã o profundo interesse nas verdades que se encontram nesse livro. Pela pena e pela voz procurarã o tornar claras as coisas maravilhosas para cuja revelaçã o Cristo veio do Céu. ...

"As solenes mensagens que foram dadas, em sua ordem, no Apocalipse, devem ocupar o primeiro lugar no espírito do povo de Deus. Nã o devemos deixar que qualquer outra coisa nos domine a atençã o.

"O precioso tempo está passando rapidamente, e há perigo de que muitos serã o roubados do tempo que deveria ser dado à proclamaçã o das mensagens que Deus enviou a um mundo caído. A Satanás agrada ver a distraçã o das mentes que deveriam estar empenhadas no estudo das verdades que têm que ver com realidades eternas." – 3 TS., 278, 279.

"O testemunho de Cristo, testemunho do mais solene caráter, deve ser apresentado ao mundo. Através de todo o livro do Apocalipse se encontram as mais preciosas e enobrecedoras promessas, assim como advertências da mais tremenda e solene importância. Nã o quererã o os que professam possuir conhecimento da verdade ler o testemunho dado por Cristo a Joã o?

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Apocalipse – Esboços de Estudos 11

Nã o há aí meras conjeturas, nem enganos científicos. Há, sim, as verdades que dizem respeito a nosso bem-estar presente e futuro. – 3 TS., 279.

G. Deve ser mais prezado pelos educadores. "Os que aceitam o lugar de educadores, devem prezar mais e mais a

vontade revelada de Deus, tã o clara e impressivamente apresentada em Daniel e Apocalipse." – 2 TS., 412.

"No livro de Apocalipse, lemos acerca de uma obra especial que Deus deseja que Seu povo faça nestes últimos dias. ... O tempo é breve. Acham-se sobre nós os perigos dos derradeiros dias, e cumpre-nos vigiar e orar, e estudar e dar ouvidos às lições que nos sã o dadas nos livros de Daniel e de Apocalipse." – 2 TS., 410, 411.

"Esta é a educaçã o que deve ser dada pacientemente. Sejam as nossas lições apropriadas para os dias em que vivemos e sejam dadas as nossas instruções religiosas de conformidade com as mensagens que Deus envia." – 6 T., 128.

H. Mensagem que se deve proclamar a todo o mundo. "Fui instruída de que as profecias de Daniel e Apocalipse devem ser

impressas em livros pequenos, com as necessárias explicações, e devem ser enviados por todo o mundo. Nosso próprio povo necessita de que a luz seja colocada diante dele em linhas mais claras.

"A visã o que Cristo apresentou a Joã o, apresentando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, deve ser definidamente proclamada a todas as nações, povos e línguas. As igrejas que sã o representadas por Babilônia, sã o apresentadas como tendo caído de seu estado espiritual para se tornarem um poder perseguidor contra os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. Esse poder perseguidor é representado a Joã o como tendo chifres de cordeiro mas falando como dragã o. ...

"Ao nos aproximarmos do fim do tempo, haverá maiores e sempre maiores demonstrações externas do poder pagã o; deuses pagã os revelarã o seu assinalado poder e se exibirã o diante das cidades do mundo. E este plano já começa a cumprir-se. Por uma variedade de imagens representou o Senhor Jesus a Joã o o caráter ímpio e a influência sedutora dos que se têm distinguido por sua perseguiçã o ao povo de Deus. Todos carecem de sabedoria para pesquisar cuidadosamente o mistério da iniqüidade que

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Apocalipse – Esboços de Estudos 12

aparece tanto na finalizaçã o da história da Terra. ... No próprio tempo em que vivemos, o Senhor chamou Seu povo e encarregou-o de proclamar uma mensagem. ...

"Os perigos dos últimos dias estã o sobre nós, e por nosso trabalho devemos advertir o povo do perigo em que está. Nã o deixeis que as cenas solenes que a profecia tem revelado sejam deixadas por tocar. ... Deixemos que Daniel fale, que fale o Apocalipse e digam a verdade." – TM., 117, 118.

DANIEL E APOCALIPSE, LIVROS COMPLEMENTARES

"No Apocalipse todos os livros da Bíblia se encontram e se cumprem.

Ali está o complemento do livro de Daniel. Um é uma profecia; o outro uma revelaçã o. O livro que foi selado nã o é o Apocalipse, mas a porçã o da profecia de Daniel relativa aos últimos dias." – AA., 585.

"As coisas reveladas a Daniel foram mais tarde completadas pela revelaçã o feita a Joã o na ilha de Patmos. Esses dois livros devem ser cuidadosamente estudados. ...

"O livro de Daniel é descerrado na revelaçã o a Joã o, e nos transporta para as últimas cenas da história da Terra. ...

"Estudai o Apocalipse em ligaçã o com Daniel; pois a história se repetirá. ...

"Era minha idéia ter os dois livros encadernados juntos, Apocalipse seguindo a Daniel, oferecendo mais ampla luz sobre os assuntos apresentados em Daniel. O alvo é unir esses livros, mostrando que ambos se relacionam com os mesmos assuntos." – TM., 114-117,

III. APOCALIPSE, UM LIVRO DE CONTRASTES:

A obra de Cristo e Sua igreja Obra de Satanás e sua coorte

O fruto da árvore da vida O vinho da ira de Deus

A vitória gloriosa para os justos Derrota completa para os ímpios

Regozijo dos redimidos Terror dos sentenciados

O mar de vidro O lago de fogo

A ressurreição da vida A ressurreição da morte

Promessas aos vencedores Maldições aos impenitentes

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Apocalipse – Esboços de Estudos 13

Cristo em Seu trono para sempre O diabo no lago de fogo

Deus limpará todas as lágrimas As sete últimas pragas

Jesus e os exércitos do céu A besta e os exércitos da terra

A vinda da N. Jerusalém em glória Babilônia caída em vergonha Cantando o cântico de Moisés e do Cordeiro Clamando às rochas e às montanhas

O cavalo branco da vitória O cavalo escuro da morte

Salvos pelo Cordeiro que foi morto Destruído pelo Leão de Judá O banquete das bodas do Cordeiro O b. das aves, dos capitães da terra

As sete igrejas As sete cabeças do dragão Os que guardam os mandamentos Os feiticeiros, assassinos e idólatras A testemunha fiel e verdadeira A serpente que engana a terra

O selo de Deus O sinal da besta Vestidos de branco por serem preciosos Púrpura e escarlata, cheio de abominações

A virgem sem mancha A meretriz, cheia de blasfêmia

Ora vem, Senhor Jesus Escondei-nos da ira do Cordeiro

"A Bíblia se sobressai em contrastes vivos e evidentes. O pecado e a

santidade sã o postos lado a lado, para que, considerando-os, possamos fugir de um e aceitar o outro. ... Nós mesmos devemos decidir se queremos sofrer as conseqüências de um ou desfrutar o prêmio do outro." – PR., 676.

IV. SIMBOLISMO

A. O uso de simbolismo

1. Nas nações do Oriente Médio

Antiga Mesopotâmia

Egito

Assíria

Babilônia

Pérsia

Grécia

Roma

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Apocalipse – Esboços de Estudos 14

2. Na Bíblia

a. O Velho Testamento

Sistema do Santuário

Profecia

Instrução e reprovação divinas

b. O Novo Testamento

As parábolas de Jesus

3. No mundo moderno

B. As razões para uso do simbolismo

1. Apresentação efetiva da verdade "Os homens podiam aprender do desconhecido pelo conhecido; coisas

celestiais foram reveladas pelas terrenas; Deus Se revelou na semelhança do homem. Assim era nos ensinos de Cristo: o desconhecido era ilustrado pelo conhecido; verdades divinas por coisas terrenas, com as quais o povo estava mais familiarizado. ...

"O ensino por parábolas era popular e atraía o respeito e a atençã o, nã o só dos judeus mas também dos de outras nações. Ele nã o poderia haver usado método de ensino mais eficaz. ...

"Jesus procurava um caminho para cada coraçã o. Usando ilustrações várias, nã o só expunha a verdade em Seus diversos aspectos, mas apelava também para os diferentes ouvintes. Despertava-lhes o interesse pelos quadros tirados do ambiente de sua vida diária. Ninguém que escutasse o Salvador podia sentir-se negligenciado nem esquecido. " – PJ., 17, 20, 21.

2. Apresentação impressiva da verdade "Jesus desejava despertar a indagaçã o. Procurou despertar os

indiferentes e impressionar-lhes o coraçã o com a verdade. ... "Cristo também tinha verdades para apresentar, as quais o povo nã o

estava preparado para aceitar, nem mesmo compreender. Este é outro motivo, por que Ele lhes ensinava por parábolas. Relacionando Seu ensino com cenas da vida, da experiência ou da natureza, assegurava a atençã o e impressionava os corações. Mais tarde, ao olharem os objetos que Lhe haviam ilustrado os ensinos, lhes viriam à lembrança as palavras do divino Mestre. Às mentes que estavam abertas para o Espírito Santo foi, cada vez

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Apocalipse – Esboços de Estudos 15

mais, desdobrada a significaçã o dos ensinos do Salvador. Mistérios eram esclarecidos, e aquilo que fora difícil de compreender se tornava evidente." – PJ., 20, 21.

3. Apresentação específica da verdade

a. Revelação de determinados aspectos da verdade.

b. Nem toda a verdade é entendida em qualquer época.

4. Reprovação

a. Para o mensageiro da verdade. "Havia ainda outro motivo para os ensinar por parábolas. Entre as

multidões que O rodeavam, havia sacerdotes e rabinos, escribas e anciã os, herodianos e maiorais, amantes do mundo, beatos, ambiciosos que desejavam, antes de tudo, achar alguma acusaçã o contra Ele. Espias seguiam-Lhe os passos, dia a dia, para apanhá-Lo nalguma palavra que Lhe causasse a condenaçã o, e fizesse silenciar para sempre Aquele que parecia atrair a Si o mundo todo. O Salvador compreendia o caráter desses homens e apresentava a verdade de maneira tal, que nada podiam achar que lhes desse oportunidade de levar Seu caso perante o Sinédrio. Em parábolas, Ele censurava a hipocrisia e o procedimento ímpio daqueles que ocupavam altas posições, e, em linguagem figurada, vestia a verdade de tã o penetrante caráter que, se as mesmas fossem apresentadas como acusações diretas, nã o dariam ouvidos a Suas palavras e teriam dado fim rápido a Seu ministério. Mas enquanto repelia os espias, expunha a palavra tã o claramente, que o erro era reconhecido e os sinceros lucravam com Suas lições." – PJ., 22.

b. Para o povo de Deus

c. Para a Palavra de Deus

5. Para despertar o estudo e a meditação

C. A compreensão dos símbolos bíblicos

1. Verdades importantes que devem ser entendidas, reveladas a João. "Em figuras e símbolos, assuntos de vasta importância foram

apresentados a Joã o para que os relatasse, a fim de que o povo de Deus do seu século e dos séculos futuros tivesse inteligente compreensã o dos perigos e conflitos diante deles." – AA., 583.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 16

2. As dificuldades não devem trazer desânimo. "Ninguém deve desanimar no estudo do Apocalipse por causa de seus

símbolos aparentemente místicos. "Se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nã o o lança em rosto." – Tia. 1:5." – Ed., 191.

3. Não deve ser interpretada do ponto de vista pessoal. "A discórdia e divisã o que há entre as igrejas da cristandade sã o em

grande parte devidas ao costume que prevalece de torcer as Escrituras, a fim de apoiar uma teoria favorita. Em vez de estudar cuidadosamente a Palavra de Deus com humildade de coraçã o, a fim de obter conhecimento de Sua vontade, muitos procuram apenas descobrir algo singular ou original. ...

"Outros, possuindo ativa imaginaçã o, lançam mã o das figuras e símbolos das Escrituras Sagradas, interpretam-nos de acordo com sua vontade, tendo em pouca conta o testemunho das Escrituras como seu próprio intérprete, e entã o apresentam suas fantasias como ensinos da Bíblia." – GC., 520, 521.

4. Comparação de Escritura com Escritura.

5. Os símbolos do Oriente Médio

6. Costumes e práticas do Oriente Médio

V. COMPREENSÃ O MAIS CLARA E COMPLETA DA VERDADE

A. Nem toda a verdade está revelada "Ao que está em viva comunhã o com o Sol da Justiça, sempre se

revelará nova luz sobre a Palavra de Deus. Ninguém deve chegar à conclusã o de que nã o há mais verdades a serem reveladas. O que busca a verdade com diligência e oraçã o encontrará preciosos raios de luz que ainda hã o de brilhar da Palavra de Deus. Ainda se acham dispersas muitas gemas que devem ser reunidas para tornar-se propriedade do povo remanescente de Deus." – CSES., 34.

"Maior luz brilhará sobre todas as grandes verdades da profecia, e serã o compreendidas com vivacidade e brilho, porque os radiantes raios do Sol da Justiça iluminarã o todo o conjunto." – Ev., 198.

"O Senhor deseja conceder-nos luz abundante" – MS. 18, 1880. "Sempre que o povo de Deus estiver crescendo em graça, obterá

constantemente uma compreensã o mais clara de Sua Palavra. Há de

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distinguir mais luz e beleza em suas sagradas verdades. Isto se tem verificado na história da igreja em todos os séculos, e assim continuará até ao fim. Mas, à medida que a verdadeira vida espiritual declina, tem sido sempre a tendência cessar o crente de avançar no conhecimento da verdade. Os homens ficam satisfeitos com a luz já recebida da Palavra de Deus, e desistem de qualquer posterior investigaçã o das Escrituras. Tornam-se conservadores, e procuram evitar novo exame.

"O fato de nã o haver controvérsias ou agitações entre o povo de Deus, nã o devia ser olhado como prova conclusiva de que eles estã o mantendo com firmeza a sã doutrina. Há razã o para temer que nã o estejam discernindo claramente entre a verdade e o erro. Quando nã o surgem novas questões em resultado de investigaçã o das Escrituras, quando nã o aparecem divergências de opiniã o que instiguem os homens a examinar a Bíblia por si mesmos, para se certificarem de que possuem a verdade, haverá muitos agora, como antigamente, que se apegarã o às tradições, cultuando nem sabem o quê ." – 2 TS., 311, 312.

"Seja qual for o grande adiantamento intelectual do homem, nã o pense ele, nem por um momento, que nã o há necessidade de inteira e contínua indagaçã o das Escrituras em busca de maior luz. Como um povo, somos convidados individualmente ao estudo da profecia. Devemos observar atentamente, a fim de distinguir qualquer raio de luz que Deus nos apresente. Devemos apanhar os primeiros clarões da verdade; e, mediante estudo apoiado pela oraçã o, poder-se-á obter mais intensa luz, a qual poderá ser apresentada aos outros.

"Quando o povo de Deus está à vontade, satisfeito com a luz que já possui, podemos estar certos de que Ele os nã o favorecerá. É Sua vontade que eles marchem sempre avante, recebendo a avultada e sempre crescente luz que para eles brilha. A atitude atual da igreja nã o agrada a Deus. Tem-se introduzido uma confiança em si mesmos que os tem levado a nã o sentir nenhuma necessidade de mais verdade e maior luz. ... Deus deseja que se faça ouvir uma voz despertando Seu povo para a açã o." – 2 TS., 313, 314.

B. Possibilidade de erros nas apresentações do passado. "Nã o há desculpas para alguém tomar a posiçã o de que nã o há mais

verdades a serem reveladas, seja ele quem for, nem a de que todas as nossas explicações da Escritura estejam sem erro. O fato de serem certas

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doutrinas mantidas como verdades por muitos anos pelo nosso povo, nã o é prova de que nossas idéias sã o infalíveis. Tempo nã o pode tornar erro em verdade, e a verdade tem recursos para ser exata. Nenhuma doutrina verdadeira perderá qualquer coisa ao ser submetida à investigaçã o rigorosa." – E.G.W., R&H, 20-12-1892.

"Em alguns dos nossos importantes livros que durante anos têm sido publicados, e que têm trazido muitos ao conhecimento da verdade, podem-se encontrar questões de menor importância que precisam ser estudadas cuidadosamente e corrigidas. Sejam estes assuntos considerados por aqueles que se acham regularmente à testa das nossas publicações. Nã o permitais que estes irmã os, nem nossos colportores, nem nossos ministros, exagerem estas questões destes livros salvadores de almas a ponto de perderem a sua influência." – E.G.W., MS. 11, 1910 (Publicado em Preach the Word, p. 7)

"Opiniões prezadas há tempo nã o devem ser consideradas infalíveis. Foi a má vontade dos judeus em abandonar as suas tradições estabelecidas no passado que lhes causaram a ruína. Eles nã o permitiam que se visse falha alguma em suas opiniões ou em suas explicações das Escrituras. Mesmo que certos pontos de vista tenham sido mantidos por homens de experiência, se nã o tiverem uma base clara na palavra escrita, devem ser abandonadas.

"Temos muitas lições a aprender, e muitas, muitas a desaprender. Somente Deus e o céu sã o infalíveis. Aqueles que acham que nã o devem desistir de uma idéia acalentada, que nunca têm ocasiã o para mudar uma opiniã o, serã o desapontados." – E.G.W., R&H, 26-7-1892.

"Opiniões acalentadas, costumes e hábitos praticados há tempo, devem ser provados pelas Escrituras; e se a Palavra de Deus se opõe às vossas idéias, entã o, para o bem de vossas almas, nã o forceis as Escrituras, como o fazem muitos para destruiçã o da sua alma ao procurar torcê -las para ter um testemunho a favor dos seus erros. Seja a vossa indagaçã o, que é a verdade? E nã o, como tenho eu crido até aqui ser verdade? Nã o interpreteis as Escrituras à luz de vossas crenças já formadas, nem declareis verdade qualquer doutrina de homem finito. Seja a vossa indagaçã o: que dizem as Escrituras?" " – E.G.W., R&H, 23-3-1902.

"Nã o devemos pensar: bem, nós temos toda a verdade, nós compreendemos os pilares básicos de nossa fé, e podemos descansar neste

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Apocalipse – Esboços de Estudos 19

conhecimento. A verdade é uma verdade progressiva, e devemos andar na luz crescente. ...

"Nã o devemos pretender que nas doutrinas vistas por aqueles que estudaram a Palavra da verdade, nã o exista algum erro, pois homem vivente algum é infalível." – E.G.W., R&H, 23-3-1890.

"Temem alguns que se reconhecerem estar em erro, ainda que seja num simples ponto, outros espíritos serã o levados a duvidar de toda a teoria da verdade. Têm, portanto, achado que nã o se deve permitir a pesquisa; que ela tenderia para a dissensã o e a desuniã o. Mas se tal é o resultado da pesquisa, quanto mais depressa vier, melhor. Se há aqueles cuja fé na Palavra de Deus nã o suportará a prova de uma pesquisa das Escrituras, quanto mais depressa forem revelados melhor; pois entã o estará aberto o caminho para lhes mostrar seu erro. Nã o podemos manter a opiniã o de que uma posiçã o uma vez assumida, uma vez advogada a idéia, nã o deve, sob qualquer circunstância ser abandonada. Há apenas Um que é infalível: Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida." – TM., 105.

C. A Bíblia deve ser estudada com um espírito suscetível ao ensino. "Ao examinar as Escrituras nã o vos esforceis por interpretar-lhe as

declarações de acordo com vossas idéias preconcebidas, mas por compreender os princípios fundamentais da fé cristã ." – CSES., 25.

"Devemos estudar a Palavra de Deus com coraçã o contrito, um espírito suscetível de ser ensinado e pleno de oraçã o. Nã o devemos pensar, como os judeus, que nossas próprias idéias e opiniões sã o infalíveis, nem como os católicos, que certos indivíduos sã o os únicos guardiões da verdade e do conhecimento, que os homens nã o têm o direito de examinar as Escrituras por si mesmos, mas devem aceitar as explanações dadas pelos Pais da igreja. Nã o devemos estudar a Bíblia com o propósito de manter nossas opiniões preconcebidas, mas com o único objetivo de aprender o que Deus disse." – TM., 105.

"Nã o estamos seguros quando tomamos a posiçã o de nã o querer aceitar qualquer coisa além daquilo que fixamos como sendo verdade. Devemos tomar a Bíblia, e investigá-la minuciosamente por nós mesmos. Devemos cavar fundo na mina da Palavra de Deus à procura da verdade." – E.G.W., R&H, 18-6-1889.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 20

D. Um exame cuidadoso e diligente trará compreensão mais clara

da verdade. "Quanto mais minuciosa e estudiosamente procuramos pela verdade

como por um tesouro escondido – pois há verdades brilhantes e de importância das quais discernimos agora apenas as sombras – tanto mais seguros avançaremos na luz como Ele na luz está. Discerniremos o esplendor e o valor da verdade como jóias preciosas. .. Há para nós uma magnificente glória à medida que avançamos, mas que nunca veremos a menos que avancemos." – E.G.W., carta 16, 1900.

"Este livro (Apocalipse) exige minucioso estudo cheio de oraçã o, temendo que seja interpretado conforme idéias de homens, e que se dê uma falsa configuraçã o à sagrada palavra do Senhor. ...

"No Apocalipse sã o pintadas as coisas profundas de Deus. Aqueles cujos corações estã o inteiramente santificados a Deus serã o aproximados para ver as gemas inestimáveis através do telescópio da fé. E ao aplicarem a verdade à prática, ainda mais profundos mistérios serã o inculcados na alma. Aqueles, assim honrados, deverã o comunicar a outros aquilo que receberam. ." – E.G.W., carta 16, 1900.

"Que ninguém pense que por nã o poder explicar o significado de cada símbolo do Apocalipse, é-lhe inútil pesquisar este livro numa tentativa de conhecer o significado da verdade que ele contém. Aquele que revelou estes mistérios a Joã o dará ao diligente pesquisador da verdade um antegozo das coisas celestiais." – AA., 584.

E. Os tempos à nossa frente exigem compreensão clara da verdade. "Tem-se atribuído a nosso povo uma insignificância demasiada, para

ser ele digno de nota, mas virá uma mudança. Os movimentos já estã o sendo feitos. O mundo cristã o está agora executando movimentos que necessariamente levarã o o povo guardador dos mandamentos de Deus a ser notados. ...

"Cada posiçã o de nossa fé será examinada e se nã o formos estudantes consumados da Bíblia, fundamentados, fortificados, estáveis, a sabedoria dos grandes homens do mundo ser-nos-á demasiada." – E.G.W., carta 6, 1886.

"Nã o nos aprofundamos suficientemente em nossa busca da verdade. Toda alma que crê na verdade presente será levada onde dela se requererá que dê a razã o da esperança que nela há. Exigir-se-á do povo de Deus que

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se levante diante de reis, príncipes, legisladores e grandes homens da Terra, e estes devem saber que eles sabem o que é a verdade." – TM., 119.

"Homens que agora pregam a outros, ao examinarem, quando chegar o tempo de angústia, a posiçã o em que se encontram, verificarã o que há muitas coisas para as quais nã o podem dar uma razã o satisfatória. Até que fossem assim provados, desconheciam sua grande ignorância. E há na igreja muitos que contam por certo que compreendem aquilo em que crêem, mas que, até surgir uma discussã o, ignoram sua fraqueza. Quando separados dos da mesma fé, e forçados a estar sozinhos e expor por si mesmos sua crença, ficarã o surpreendidos de ver quã o confusas sã o suas idéias do que têm aceito como verdade. ...

"É vontade de Deus que todos os fundamentos e posições da verdade sejam profunda e perseverantemente investigados, com oraçã o e jejum. Os crentes nã o devem ficar em suposições e mal definidas idéias do que constitui a verdade. Sua fé deve estar firmemente estabelecida sobre a Palavra de Deus, de maneira que, quando o tempo de prova chegar, e eles forem levados perante os concílios para responder por sua fé, sejam capazes de dar uma razã o para a esperança que neles há, com mansidã o e temor. ...

"É importante que, ao defender as doutrinas que consideramos artigos fundamentais da fé, nunca nos permitamos o emprego de argumentos que nã o sejam inteiramente retos. Eles podem fazer calar um adversário, mas nã o honram a verdade. Devemos apresentar argumentos legítimos, que nã o somente façam silenciar os oponentes, mas que suportem a mais profunda e perscrutadora investigaçã o." – 2 TS, 312, 313.

F. Satanás determinado a impedir a luz de brilhar. "Há ainda muita verdade preciosa a ser revelada ao povo neste tempo

de trevas e perigo, mas é o determinado propósito de Satanás impedir que a luz da verdade brilhe no coraçã o dos homens. Se queremos possuir a luz que nos foi provida, devemos mostrar que a desejamos por meio de diligente estudo da Palavra. Preciosas verdades, que há muito têm estado em obscuridade, hã o de ser reveladas numa luz que lhes manifestará o sagrado valor; pois Deus glorificará Sua Palavra, fazendo-a aparecer numa luz em que nunca dantes a contemplamos. Mas os que professam amar a verdade devem exercitar as faculdades para compreender as coisas profundas da

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Apocalipse – Esboços de Estudos 22

Palavra, a fim de que Deus seja glorificado, e Seu povo, abençoado e iluminado." – CSES., 25.

VI. BIBLIOGRAFIA

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Apocalipse – Esboços de Estudos 23

A REVELAÇ ÃO DE JESUS CRISTO

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 1

II. INTRODUÇ Ã O: Versos 1-3

A. Título: Verso 1

1. Apokalupsis Iesou Christou

Tradução de Moffat: "Uma revelação por Jesus Cristo, que Deus

Lhe deu para Seus servos, para mostrar-lhes o que se passará em

breve. Ele a descerrou por enviá-la através do Seu anjo ao Seu

servo João."

Tradução Americana: "Uma revelação feita por Jesus Cristo a

qual Deus Lhe deu para descerrar aos Seus escravos o que

acontecerá em breve. Ele a anunciou e a comunicou por Seu anjo

ao Seu escravo João."

Tradução de Weymouth: "A revelação dada por Jesus Cristo, que

Deus Lhe concedeu, para que pudesse fazer conhecido aos Seus

servos certos acontecimentos que dentro em pouco se passarão.

Ele enviou o Seu anjo e a comunicou ao Seu servo João."

Tradução de Lloyd: "A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe

deu, para mostrar aos Seus servos coisas que se passarão dentro

em breve; e Ele as enviou e as declarou por Seu anjo ao Seu

servo João."

Tradução de Knox: "Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus

Lhe permitiu fazer conhecida a Seus servos coisas que logo

deverão encontrar seu cumprimento. E Ele enviou Seu anjo para

descerrar o modelo delas ao Seu servo João."

Revised Standard Version: "A revelação de Jesus Cristo, que

Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos o que logo terá lugar;

e Ele a fez conhecida por enviar Seu anjo ao Seu servo João."

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Apocalipse – Esboços de Estudos 24

Twentieth Century New Testament: "Esta é a revelação de Jesus

Cristo, que Deus Lhe deu para fazer conhecida aos Seus servos

uma revelação daquilo que logo terá lugar. Ele a enviou por Seu

anjo a João, Seu servo."

a. Significação: Um desdobramento, uma revelação, um descerrar

da verdade.

b. Usos de "apokalupsis" no Novo Testamento.

O termo "apokalupsis" é usado dezoito vezes e é traduzido

como segue:

revelação 14 vezes Rom. 2:5; 16:25; I Cor. 14:6, 26;

II Cor. 12:1, 7; Gál. 1:12; 2:2;

Efés. 1:17; 3:3; II Tess. 1:7;

I Ped. 1:13; 4:13; Apoc. 1:1.

iluminar 1 vez Luc. 2:52.

manifestação 1 vez Rom. 8:19.

vinda 1 vez I Cor. 1:7.

aparição 1 vez I Ped. 1:7.

B. Objetivo do Livro Apoc. 1:1

C. O anjo de Deus – Apoc. 1:1; DTN., 68.

D. O escritor

1. Sua identidade

a. Testemunho do Apocalipse – João. Apoc. 1:1, 4, 9; 21:2; 22:8.

O livro do Apocalipse declara ser ele o produto de João. Não

existe nenhuma identificação que identifique este João,

nenhuma pretensão de ser João o apóstolo, mas não pode ser

nenhum outro a não ser ele. Ninguém teria assinado assim tão

simplesmente sem qualquer outra explicação. João era, em seu

tempo, o único sobrevivente dos apóstolos de Jesus, e a

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Apocalipse – Esboços de Estudos 25

simples assinatura "João", aposta ao livro, indicaria

imediatamente, a não ser que grossa fraude estivesse envolvida

de que João o apóstolo fosse o escritor. É muito provável que

uma revelação tão importante como a que este livro contém

fosse ou tivesse sido confiada a um indivíduo insignificante e

desconhecido também, trazendo o nome João.

b. Testemunho dos pais da igreja

Papias (c. 120 A.D.) André de Capadócia (6º século)

num comentário sobre o

Apocalipse declarou que Papias,

Irineu, Metódio e Hipólito se

constituem testemunhas dignas

do seu crédito, e cita um

comentário sobre Apoc. 12:7-9.

Irineu (c. 180 A.D.) declarou ter

sido Papias um ouvinte de João, e

um companheiro de Policarpo

(Adv. Haer. V. 33). Dificilmente

se pode crer que teríamos um

testemunho tal a respeito de

Papias se não fosse geral e

completamente aceito que para

ele Apocalipse era uma produção

de João o apóstolo.

Justino Mártir (140 A.D.) Referiu-se ao Apocalipse como

obra de João, um dos apóstolos

de Cristo. (Dialogue 81:4)

Melito (c. 170 A.D.) Melito de Sardes, uma das sete

igrejas do Apocalipse, escreveu

um comentário sobre este livro e

ao que tudo indica, considerava-o

como produto do apóstolo João.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 26

Irineu (c. 180 A.D.) Declarou positiva e repetidamente

que o Apocalipse foi escrito por

João um discípulo de Cristo.

(Adver. Haer. II.22.5; III.3.4;

IV.20.11; 30.4; V.26.1;35.2;

Euzébio, História Eclesiástica.

III.23.3; IV.14.6; V.8.4; V.25.16)

Clemente (c. 200 A.D.) Clemente de Alexandria, do qual

existem ainda muitos escritos,

cita diversas vezes o livro do

Apocalipse e numa referência a

Apoc. 21:21, fala destas palavras

como as do apóstolo João (Paed.

B. II).

Tertuliano (c. 200 A. D.). Tertuliano, um dos mais eruditos

pais da igreja latina, dá

testemunho amplo do Apocalipse

e expressamente declara ser ele

obra do apóstolo João (Adv.

Marc., III.14.24).

Hipólito (c. 220 A. D.) Escreveu um comentário sobre o

Apocalipse, de tal peso e

autoridade que é tido por muitos

como o grande responsável pela

aceitação geral do Apocalipse na

igreja cristã, de sua época em

diante. Sobre uma estátua de

mármore de Hipólito, escavada

perto de Roma, em 1551 e agora

no Vaticano, está uma lista de

seus escritos, encontrando-se

numa delas o que segue: "Sobre o

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Apocalipse – Esboços de Estudos 27

Evangelho e o Apocalipse de S.

João."

Orígenes (c. 230 A.D.) Incluiu o Apocalipse em seu cânon

das Escrituras inspiradas. De João

escreveu como sendo o que "se

reclinou no peito de Jesus, que

nos deixou um evangelho, e que

escreveu o Apocalipse, embora

recebesse ordem para selar

aquelas coisas que os sete trovões

pronunciaram." Citado por

Euzébio, H.E. VI.25.

Embora a atitude da primitiva igreja fosse quase universal a

favor da autoria do Apocalipse como sendo de João, o

apóstolo, pontos de vista discordantes começaram a se

introduzir quase no fim do segundo século. Naquele tempo a

obscura seita dos "Aloji', com Caio, um presbítero romano (c.

200 A.D.) atribuíram-na a Cristo. Dionísio (c. 250 A.C.)

interpretando mal uma declaração de Papias, insistiu em dois

Joãos, um 'o apóstolo' e outro 'o presbítero' sendo este último

considerado por ele como o escritor do Apocalipse. Nesta idéia

foi seguido por Euzébio (c. 300). Daquele tempo em diante a

rejeição da autoria apostólica de Apocalipse desenvolveu-se

ampla e freqüentemente no Oriente. Embora aceito quase

unanimemente desde o princípio da igreja ocidental, foi

reconhecido com considerável cepticismo entre as igrejas da

Grécia e da Síria durante algum tempo. É por isto que não

encontramos o Apocalipse na "Peshita" nem nas primitivas

formas das versões egípcias e armênias do Novo Testamento.

Cirilo de Jerusalém (c. 380) não o inclui em sua lista e é

omitido por escritores de Antioquia como Crisóstomo,

Teodoro de Mopsueste e Teodoreto.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 28

Vê-se desta maneira que o testemunho digno de confiança dos

pais da igreja a favor da autoria Joanina do Apocalipse é na

realidade muito forte. Quando a igreja entrou num período de

declínio, porém, é que se introduziram dúvidas a respeito de

sua canonicidade e validade.

c. O testemunho do estilo e da linguagem.

d. O testemunho do Espírito de Profecia. "Joã o alcançou avançada idade. Testemunhou a destruiçã o de

Jerusalém e a ruína do majestoso templo. Último sobrevivente dos discípulos que haviam privado intimamente com o Salvador, sua mensagem teve grande influência em estabelecer o fato de que Jesus é o Messias, o Redentor do mundo. ...

" Por decreto do imperador foi Joã o banido para a ilha de Patmos, condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo'. Apoc. 1:9. ...

"Aqui, afastado das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos celestiais, e deles recebeu instruçã o para a igreja por todo o tempo futuro. Os eventos que teriam lugar nas cenas finais da história deste mundo foram esboçados perante ele; e ali escreveu as visões recebidas de Deus. " – AA., 569-571.

2. O testemunho de João – Apoc. 1:2; AA., 539-592.

Tradução de Knox: "Um que foi levantado testemunha pela Palavra

de Deus, e pela verdade a respeito de Jesus Cristo, como os seus

próprios olhos a viram."

Tradução Americana: "Aquele que testifica o que viu – da

mensagem de Deus e do testemunho de Jesus Cristo."

Tradução de Young: "Aquele que testificou a Palavra de Deus, e o

testemunho de Jesus Cristo, como também muitas coisas conforme

as viu."

Tradução de Douay: "Aquele que deu testemunho da Palavra de

Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, das coisas que assim viu."

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Apocalipse – Esboços de Estudos 29

Novo Testamento Sírio: "Aquele que foi levantado para

testemunhar a Palavra de Deus e o testemunho de Jesus, o Messias,

como tudo o que viu." "... Joã o podia falar do amor do Pai como nenhum outro discípulo

poderia fazê -lo. Ele revelou a seus semelhantes o que sentia em sua própria alma, representando em seu caráter os atributos de Deus. A glória do Senhor se revelava em sua face. A beleza da santidade que o havia transformado irradiava de seu semblante com a glória de Cristo. Com adoraçã o e amor contemplou ele o Salvador até que assemelhar-se a Ele e com Ele familiarizar-se, tornou-se-lhe o único desejo, e em seu caráter se refletia o caráter de seu Mestre....

"Era um pregador de poder, fervente e profundamente sincero. Em bela linguagem e voz musical, falou das palavras e obras de Cristo, expressando-se de maneira a impressionar o coraçã o dos que o ouviam. ...

"Como testemunha de Cristo, Joã o nã o se empenhou em controvérsia ou em fastidiosos debates. Declarou o que sabia, o que tinha visto e ouvido. Havia estado intimamente relacionado com Cristo, tinha-Lhe ouvido os ensinos, testemunhado Seus poderosos milagres. Poucos puderam, como Joã o, ver as belezas do caráter de Cristo. Para ele as trevas tinham passado; brilhava a verdadeira luz. Seu testemunho com respeito à vida e morte do Salvador era claro e penetrante. Da abundância que havia no coraçã o brotava o amor pelo Salvador enquanto ele falava; e poder algum lhe podia impedir as palavras." – AA., 545, 546, 555.

E. O tempo em que foi escrito

1. Imperadores de Roma durante o período do Novo Testamento

Augusto morreu em 19-8-14 A.D.

Tibério morreu em 16-3-37.

Calígula 16-3-57 a 24-1-41.

Cláudio 24-1-41 a 13-10-54.

Nero 16-10-54 a 30-4-68.

Galba morreu em 15-1-69.

Oto morreu em 16-4-69.

Vitélio morreu em 21-12-69.

Vespasiano Proclamado imperador em Alexandria em 1-7-69.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 30

Tito 23-6-79 a 13-9-81.

Domiciano 13-9-81 a 18-9-96.

2. Teorias paradoxais quanto ao tempo do Apocalipse.

a. Durante o reinado de Cláudio.

b. Durante o reinado de Nero.

c. Durante o reinado de Domiciano.

d. Hipóteses compostas.

3. Evidências favoráveis ao reinado de Domiciano (81-96 A.D.)

a. Os pais da igreja

Os primitivos pais da igreja criam definidamente que o livro

do Apocalipse fora escrito durante o reinado do imperador

Domiciano. Euzébio utilizou a tradição da igreja primitiva

neste assunto, e fixou o exílio de João em Patmos na última

parte do reinado de Domiciano. Entre os pais da igreja que se

podem citar a este respeito estão os seguintes:

Irineu (c. 180 AD.) – "No fim do reinado de Domiciano".

Clemente de Alexandria (c. 200 AD.)

Orígenes (c. 230 AD.)

Vitorino (c. 290)

Jerônimo (c. 380)

b. O Espírito de Profecia "O imperador Domiciano estava cheio de ira. Nã o podia contrafazer as

razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposiçã o da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar sua voz. ...

"Por decreto do imperador foi Joã o banido para a ilha de Patmos, condenado 'por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo'. Apoc. 1:9." – AA., 569, 570.

c. Opiniões de autoridades modernas "As variadas evidências históricas que se tem investigado concorrem

todas para confirmar a data original que Irineu expressamente indicou para o Apocalipse, como tendo sido visto e escrito no final do reinado de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 31

Domiciano; isto é, perto do fim do ano 95, ou no começo de 96. Concordemente, até aqui a grande maioria dos mais abalizados historiadores eclesiásticos e críticos da Bíblia, tanto católicos como protestantes, franceses, alemã es e ingleses – escritores que nã o tiveram inclinações sobre o ponto em questã o, de uma ou de outra maneira, de qualquer acalentada teoria particular de interpretaçã o profética, – por exemplo, Tillemont, Dupin, Boussuet, Le Clerc, Turretin, Spanheim, Basnage, Lampe, Mosheim, Mill, Whity, Lardner, etc. – todos igualmente a adotaram. ... Podemos, estou convicto, depender desta verdade, com confiança implícita e sem hesitaçã o, como sobre a verdade de quase qualquer fato relatado na história." – E. B. Elliott, Horae Apocalypticae, I, 47, 48.

4. O reino de Domiciano

Domiciano era o segundo filho do imperador Vespasiano (69-79

A.D.) e irmão de Tito (79-81). Possuía uma disposição taciturna e rude,

cheio de opinião própria e ambicioso de poder. Esteve enciumado de seu

irmão, e quando o trono repentinamente lhe foi confiado, tornou-se um

déspota franco, tomando o título de senhor e deus. Apesar de sua

habilidade industriosa, administrativa e militar, e são juízo, ele era

odiado por causa de seu espírito despótico e entrou na história como um

tirano cruel. Ele deliberadamente contrariava o senado e raramente o

convocava, exceto para declarar-lhe suas próprias decisões. Vastas

somas de dinheiro foram necessárias às guerras na Bretanha, Alemanha e

no Danúbio, que foram desembolsadas da nobreza romana, o que o fez

incorrer em intenso desagrado.

Domiciano era muito ativo em suprir os interesses da religião

nacional. Ele se opôs à divulgação dos cultos orientais mas construiu um

templo aos deuses Ísis e Serápis. Os judeus tiveram permissão para

adorar em suas próprias sinagogas mas tinham que pagar o tributo

destinado ao templo de Júpiter. A revolta dos judeus ocorreu em 85-86

A.D., e a perseguição aos cristãos em 95 A.D.. Do reinado de Domiciano

em diante o culto ao imperador era imposto mais severamente aos

cristãos como prova de lealdade.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 32

Os últimos anos do imperador foram amargurados por sedições e

desconfianças. As execuções resultavam apenas em novas sedições ainda

mais tiranicamente reprimidas. Domiciano finalmente encontrou a morte

nas mãos de um escravo de sua mulher. A nobreza aclamou a sua morte

com festejos públicos enquanto o senado respondia com uma

condenação à sua memória, fazendo raspar seu nome de todos os

monumentos.

5. A época em que o Apocalipse foi escrito.

a. Os judeus

(1) Jerusalém destruída

(2) O templo destruído

(3) A nação desolada

b. A igreja

(1) Divulgava rápido o cristianismo

(2) Perseguição

(3) Apostasia e declínio espiritual

c. O império

(1) Ofensas e defesas

(2) O culto imperial

(3) Intolerância e perseguição

F. As bênçãos de Deus sobre o leitor – Apoc. 1:3.

Revised Standard Version: "Bem-aventurado é aquele que lê alto

as palavras desta profecia, e bem-aventurados são aqueles que

ouvem, e guardam o que nela está escrito; pois o tempo está

próximo."

Tradução de Moffat: "Bem-aventurado é aquele que lê alto e bem-

aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e que põem

no coração o que nela está escrito; pois o tempo está próximo."

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Apocalipse – Esboços de Estudos 33

Tradução de Knox: "Uma bênção sobre todo o que esta lê, e sobre

todos os que dão ouvidos a estas palavras da profecia, e se

conservam fiéis à sua mensagem; pois o tempo está bem à mão."

SAUDAÇ Ã O: Apoc. 1:4-8

A. Às sete igrejas: verso 4.

1. O uso do número sete na Bíblia

Gên. 2:2 Semana de sete dias

Gên. 7:2 Animais limpos tomados para a arca de sete em sete

Êxo. 25:37 Sete lâmpadas para o candeeiro

Lev. 4:6 Sangue espargido sete vezes

Lev. 14:16 Óleo espargido sete vezes

Lev. 23:15 Sete sábados

Lev. 23:39 Festa de sete dias

Núm. 12:15 Levariam sete dias fora do acampamento

Deut. 15:1 Livres dos credores depois de sete anos

Jos. 6:4 Sete sacerdotes diante da arca

Jos. 6:15 Jericó rodeada sete vezes

Rute 4:15 Sete filhos

Jó 42:8 Sete bezerros e sete carneiros

Sal. 119:164 Louvor a Deus sete vezes ao dia

Atos 6:3 Sete diáconos

2. O número sete no Apocalipse

Apoc. 1:4 Sete igrejas

Apoc. 1:4 Sete espíritos

Apoc. 1:12 Sete candeeiros

Apoc. 1:16 Sete estrelas

Apoc. 5:1 Sete selos

Apoc. 5:6 Sete chifres e sete selos

Apoc. 8:2 Sete anjos com sete trombetas

Apoc. 10:3 Sete trovões

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Apocalipse – Esboços de Estudos 34

Apoc. 12:3 Sete cabeças com sete coroas

Apoc. 15:1 Sete anjos com as sete últimas pragas

Apoc. 17:9 Sete montes

Apoc. 17:10 Sete reis

3. A significação do número sete

"O número sete indica plenitude." – AA., 585.

4. A significação das sete igrejas

a. Sete igrejas locais na Á sia Menor

b. Sete períodos da igreja

c. Sete condições da igreja

d. A igreja universal

B. A saudação cristã

1. Uso bíblico

a. Jesus João 20:19, 21, 26; 14:27; 16

b. Pedro I Ped. 1:1,2; 5:14; II Ped. 1:2

c. João II João 3; III João 14

d. Judas Jud. 2

e. Paulo Rom. 1:7; 16:20; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; 13:11;

Gál. 1:3; 6:16, 18; Ef. 1:2; 6:23, 24; Filip. 1:2;

Col. 1:2; I Tess. 1:1; II Tess. 1:2; 3:16, 18;

I Tim. 1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Fil. 3

2. O espírito de paz e o espírito de Deus e a atmosfera do céu

I Tess. 5:23; Heb. 13:20; II Cor. 13:11; Rom. 14:17; 15:33

3. A fonte de paz Gál. 5:22; Isa. 26:3; 32:17,18; 57:19;

Rom. 5:1; Efés. 2:14

4. Nenhuma paz para os pecadores Isa. 57:20, 21; Gál. 5:19-21

C. A Trindade

1. Deus o Pai – Verso 4

a. Eterno, por Existente por Si mesmo: Isa. 44:6; 57:15; Jer. 10:10;

Sal. 90:2; Deut. 33:27; João 5:26; I Tim. 1:17; Apoc. 4:8

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Apocalipse – Esboços de Estudos 35

2. O Espírito Santo – Verso 4

a. Os sete Espíritos de Deus. Apoc. 3:1; 4:5; 5:6

b. Os olhos de Deus. Apoc. 5:6; Zac. 3:9; 4:10; Prov. 15:3; Heb.

4:13; II Crôn. 16:9; Sal. 139:1-10 "Os olhos do Senhor "passam por toda a Terra, para mostrar-Se forte

para com aqueles cujo coraçã o é perfeito para com Ele". II Crôn. 16:9. Dentre todas as nações, tribo e língua, Ele vê homens e mulheres que estã o orando por luz e conhecimento. ...

"O Espírito Santo está implantando a graça de Cristo no coraçã o de muito nobre pesquisador da verdade, ativando suas simpatias contrariamente a sua natureza e à sua anterior educaçã o. A 'luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo' (Joã o 1:9), está brilhando em sua alma; e esta luz, se aceita, guiará seus passos para o reino de Deus." – PR., 376, 377.

"O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo nã o poderia estar em toda parte em pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito como Seu sucessor na Terra. Ninguém poderia ter entã o vantagem devido a sua situaçã o ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador seria acessível a todos." – DTN., 669.

3. Jesus Cristo – Versos 5-8

a. A Testemunha fiel. Apoc. 1:5; 3:14; João 18:37; Isa. 55:4

b. As primícias dos ressuscitados: Apoc. 1:5; Col. 1:15-18; Sal.

89:27; I Cor. 15:20; Rom. 8:29

Tradução Americana: "O primogênito dos mortos."

Tradução de Knox: "O primogênito dos mortos ressuscitados."

Twentieth Century New Testament: "O primeiro dos mortos a

nascer de novo."

c. Príncipe dos reis da terra. Apoc. 1:5; Sal. 89:27; Isa. 55:4;

Efés. 1:20-22; Filip. 2:7-11

d. Aquele que nos ama. Apoc. 1:5; João 10:11; 13:34; 15:13, 14;

Gál. 2:20

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Apocalipse – Esboços de Estudos 36

e. Nos lavou dos pecados em Seu sangue. Apoc. 1:5; I Ped. 1:18,

19; I João 1:7, 9

f. Fez-nos reis e sacerdotes de Deus. Apoc. 1:6; 5:10; II Tim.

2:12; I Ped. 2:5

g. Glória e domínio para sempre. Apoc. 1:6; Heb. 1:8, 9; I Tim.

6:14-16; Isa. 9:6, 7

h. Sua segunda vinda. Apoc. 1:7

(1) Com nuvens. Mat. 26:64; 24:30, 31; Atos 1:9-11; Luc.

21:27; João 1:51

(2) Todos os olhos O verão. Mat. 24:30

(3) Mesmo os que O traspassaram. Zac. 12:9, 10; Mat. 23:39;

G.C., 637; DTN, 739; PE, 53

(4) Todas as tribos se lamentarão por Sua causa. Zac. 12:11;

Apoc. 6:15-17; Isa. 2:19-21

i. O Alfa e Ômega. Apoc. 1:8; Miq. 5:2; Prov. 8:22-30; João 1:1;

Col. 1:16, 17

INÍCIO DA VISÃ O: Apoc. 1:9, 10

1. O profeta – João: Verso 9

a. Sua situação – em tribulação e exílio por testemunhar de

Cristo. "Os príncipes dos judeus encheram-se de ódio atroz contra Joã o por

sua inamovível fidelidade à causa de Cristo. ... Para que os milagres e ensinos de Cristo fossem esquecidos, a voz da ousada testemunha teria de ser silenciada.

Joã o foi por conseguinte convocado a Roma para ser julgado por sua fé. ...

"O imperador Domiciano estava cheio de ira. Nã o podia contrafazer as razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposiçã o da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar sua voz.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 37

"Joã o foi lançado dentro de um caldeirã o de óleo fervente; mas o Senhor preservou a vida de Seu fiel servo, da mesma maneira como preservara a dos três hebreus na fornalha ardente." – AA., 569, 570

2. O local – a ilha de Patmos: Verso 9

Patmos é pequena; uma ilha rochosa no arquipélago grego

conhecido hoje por "Patino'. Está em frente à costa sudoeste da Á sia

Menor, aproximadamente a quarenta e seis milhas de Mileto. A ilha

mede cerca de dez milhas de comprimento e seis milhas de largura.

Quase não tem árvores. Possui uma montanha com oitocentos pés

de altura. A população atual consta de uns três mil habitantes.

Patmos era usada pelos romanos como lugar de exílio dos

criminosos das mais baixas classes. Nela se encontram muitas

ruínas bem antigas. " Por decreto do imperador foi Joã o banido para a ilha de Patmos, ... "Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida

pelo governo romano para banimento de criminosos; mas para o servo de Deus sua solitária habitaçã o tornou-se a porta do Céu. ...

"Agora estava circundado por cenas que poderiam parecer a muitos melancólicas e desinteressantes; mas para Joã o representavam outra coisa. Embora o cenário que o rodeava fosse desolado e árido, o céu azul que o cobria era tã o luminoso e belo como o céu de sua amada Jerusalém. Nas rochas rudes, e ermos, nos mistérios dos abismos, nas glórias do firmamento lia ele importantes lições. Tudo trazia mensagem do poder e glória de Deus.

"Em tudo ao seu redor via o apóstolo testemunhas do dilúvio que inundara a Terra porque seus habitantes se aventuraram a transgredir a lei de Deus. As rochas que irromperam da Terra e do grande abismo pelo irromper das águas, traziam-lhe vividamente ao espírito os terrores daquele terrível derramamento da ira de Deus. Na voz de muitas águas - abismo chamando abismo - o profeta ouvia a voz do Criador. O mar, açoitado pela fúria de impiedosos ventos, representava para ele a ira de um Deus ofendido. As poderosas ondas, em sua terrível comoçã o, mantidas em seus limites por mã o invisível, falavam do controle de um poder infinito. E em contraste considerava a fraqueza e futilidade dos mortais que, embora vermes do pó, gloriam-se em sua suposta sabedoria e força, e colocam o coraçã o contra o Governador do Universo, como se Deus fosse igual a eles.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 38

As rochas lhe lembravam Cristo, a Rocha de sua fortaleza, em cujo abrigo podia ele refugiar-se sem temor. ...

"Embora banido das cenas de seus primeiros labores, ele nã o cessou de dar testemunho da verdade. Mesmo em Patmos fez amigos e conversos." – AA., 570-573.

3. A época – no dia do Senhor: Verso 10; Êxo. 20:8-11; Isa. 58:13;

Mat. 12:8; Mar. 2:27, 28

A palavra traduzida "do Senhor" neste texto não é um substantivo

mas um adjetivo "kuriakee", no caso dativo. Como não há nenhuma

forma adjetiva adequada do substantivo "Senhor" em inglês, a

forma possessiva "do Senhor" é usada. Ela significa "pertencendo

ao Senhor". Nos tempos do Novo Testamento o imperador começou

a ser chamado "Senhor" e "Filho de Deus". O termo "kuriakos", era

comum no Egito e na Á sia Menor durante o período imperial, e

significava "imperial". Havia, assim, um tesouro imperial, e um

serviço especial. Inscrições mostram certos dias do mês com nomes

especiais que lhes foram dados em honra do imperador. A

significação era, ao que tudo indica, algo semelhante ao "Dia do

Imperador". O uso de João deste título "Dia do Senhor" para

distinguir o sábado de Deus era sem dúvida um pretexto consciente

contra o crescente culto imperial, com o seu "Dia do Imperador". "Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O

sábado era tã o religiosamente observado por Joã o em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia." – AA., 581.

4. A voz – como de trombeta: Verso 10

5. O que falava – o Alfa e o Ômega, Cristo: Versos 8, 11

Instrução a João: Verso 11

1. Escrever a visão num livro

2. Enviá-lo às sete igrejas da Á sia "Foi Cristo quem ordenou ao apóstolo relatar o que lhe deveria ser

revelado. 'O que vês, escreve-o num livro', ordenou Ele, 'e envia-o às sete igrejas que estã o na Ásia'. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 39

"Os nomes das sete igrejas sã o símbolos da igreja em diferentes períodos da era cristã . O número sete indica plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da história do mundo." – AA., 585.

A visão

1. Sete castiçais de ouro. Apoc. 1:12

2. Um no meio dos castiçais:

a. Semelhante ao Filho do homem. Verso 13

b. Sua aparência:

(1) Vestido até os pés

(2) Um cinto de ouro

(3) Cabeça e cabelos brancos semelhantes à lã e à neve

(4) Olhos como uma chama de fogo

(5) Pés semelhantes a latão reluzente

(6) Voz como a voz de muitas águas

(7) Sete estrelas à Sua mão direita

(8) Uma espada afiada de dois gumes que saía da Sua boca

(9) Seu semblante brilhava como o Sol

c. Efeitos sobre João. Versos 17-19

(1) Pôs a mão direita sobre João

(2) Suas palavras a João:

(a) Não temas

(b) Eu sou o primeiro e o último

(c) Eu sou aquele que vive, e estava morto

(d) Estou vivo para todo o sempre

(e) Tenho as chaves do inferno e da morte

(f) Escreve as coisas que viste

1) As coisas que são

2) As coisas que serão daqui em diante

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Apocalipse – Esboços de Estudos 40

e. Semelhanças notáveis com outras aparições de Jesus

(1) A Daniel. Dan. 10:5-12; C.S., 509

Daniel João

Um certo homem Um semelhante ao Filho do homem

Vestido de linho Vestido até os pés

Lombos cingidos com ouro fino Um cinto de ouro

Face como relâmpago Semelhante ao Sol

Olhos como lâmpada de fogo Olhos como chama de fogo

Pés semelhantes a latão reluzente Pés semelhantes a latão reluzente

Voz semelhante a de uma multidão Voz como o som de muitas águas

Nenhuma força – rosto em terra Caiu aos Seus pés como morto

Uma mão lhe tocou Pôs sobre ele a mão direita

Não temas Não temas

(2) Paulo. Atos 9:6-7; 26:12-16

(3) Aos discípulos, Jesus transfigurado. Mat. 17:2; Mar. 9:3

(4) A Ellen White. PE, 15, 16; VE, 107, 58, 59

Ellen G. White João

Cabelos brancos e cacheados Cabelos brancos como lã e neve

Pés semelhantes ao fogo Pés semelhantes a latão refinado no fogo

Olhos como chama de fogo Olhos como chama de fogo

Vestido do branco mais alvo Vestido até os pés

Face mais brilhante que o Sol Face como o Sol brilhando em toda a

de meio dia sua força

f. A aparência de Deus o Pai. Dan. 7:9; Heb. 1:3

D. O significado da visão. Apoc. 1:20

1. Sete castiçais – as sete igrejas. Verso 20

a. Jesus, a fonte de luz. João 1:4, 5, 9; 8:12

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Apocalipse – Esboços de Estudos 41

b. A igreja, a luz do mundo. Mat. 5:14-16; Isa. 60:1-3; Zac. 4:2-6

2. Sete estrelas – os anjos das sete igrejas. Verso 20; Mal. 2:7;

Ageu 1:13; II Cor. 8:23; Gál. 4:14; Heb. 1:7, 14

a. Significação da palavra grega 'anjo', angelos; segundo Liddel

e Scott: Um mensageiro, enviado, o que anuncia ou fala, anjo. "Os ministros de Deus sã o simbolizados pelas sete estrelas que Aquele

que é o primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteçã o. As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direçã o de Deus. Ele as enche de luz. Guia e dirige-lhes os movimentos. Se o nã o fizesse, essas estrelas viriam a ser estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles nã o sã o senã o instrumentos em Suas mã os, e todo o bem que realizam é feito mediante o Seu poder." – OE., 13, 14.

3. Jesus no meio dos castiçais – Sua presença com Seu povo. Mat.

28:20 "É dito de Cristo que anda no meio dos castiçais de ouro. Assim é

simbolizada a Sua relaçã o para com as igrejas. Ele está em constante comunicaçã o com Seu povo. Conhece seu verdadeiro estado. Observa-lhe a ordem, piedade e devoçã o. Conquanto seja Sumo Sacerdote e Mediador no santuário celestial, é apresentado andando de um para outro lado entre as Suas igrejas terrestres. Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância, observa para ver se a luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente humano, sua trêmula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo. Seu assíduo cuidado e graça mantenedora sã o a fonte de vida e luz." – AA., 586.

4. O traje de Jesus – Seu vestido de justiça. Apoc. 3:4, 5, 18 "A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a

todos os que O aceitam como Salvador pessoal. "A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais,

quando foram postos por Deus no santo Éden. Viviam eles em perfeita conformidade com a vontade de Deus. Todas as suas afeições eram devotadas ao Pai celeste. Luz bela e suave, a luz de Deus, envolvia o santo par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 42

celeste inocência. Se permanecessem leais a Deus, continuaria sempre a envolvê -los.

"Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem e crerem." – PJ., 310, 311.

5. A espada da boca de Jesus – Sua palavra. Heb. 4:12; Efés. 6:17;

João 12:48 "...de Sua boca sai uma espada aguda de dois gumes, emblema do

poder de Sua Palavra." – AA., 582. "A espada do Espírito, que é a palavra de Deus, penetra no coraçã o do

pecador, e corta-o em pedaços. Quando a teoria da verdade é recitada sem que sua influência sagrada esteja sendo sentida na alma do que fala, ela nã o exerce poder sobre os ouvintes, mas é rejeitada como erro, e o orador faz-se responsável pela perda de almas." 4T., 441.

6. Olhos como uma chama de fogo – Seu olhar penetrante.

II Crôn. 16:9; Heb. 4:13; Ezeq. 7:4, 9; Amós 9:8; Apoc. 5:6 "Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente

penetravam Seus filhos." – PE., 16. "É impossível escapar à observaçã o dAquele que diz 'Eu sei as tuas

obras', por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas de cada coraçã o estã o abertas à inspeçã o de Deus. Cada açã o, cada intento, cada palavra, é como que distintamente anotada como se houvesse somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento." – 4T., 627.

7. Pés semelhantes a latão reluzente – esmaga os ímpios na Sua

ira. Miq. 1:3-5; Hab. 3:5; Jó 40:12

Tradução de Knox: "Seus pés semelhantes ao latão fundido no

cadinho."

Twentieth Century New Testament: "Seu pés eram semelhantes ao

latão, tão brilhantes como quando o metal é fundido numa fornalha." Tradução de Wymouth: "Seus pés eram semelhantes ao bronze

prateado quando está branco, de quente numa fornalha."

Tradução Síria: "Seus pés eram semelhantes ao latão refinado,

chamejando numa fornalha."

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Apocalipse – Esboços de Estudos 43

E. A significação do simbolismo apresentado a João

1. João freqüentemente via mais símbolos do que realidades

2. A grande e a glória das realidades apresentadas pelos símbolos "Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de

milhares O servem, e milhões de milhões estã o diante dEle (Dan. 7:10), templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardas resplandecentes, velam o rosto em adoraçã o; ... nenhuma estrutura terrestre poderia representar a vastidã o e glória." – PP., 357.

"Em cada extremidade do propiciatório havia um querubim fixo de ouro puro e maciço. Suas faces estavam voltadas um para o outro e olhavam reverentemente para baixo para o propiciatório, o que representa estarem todos os anjos celestiais olhando com interesse e reverência para a lei de Deus." – SP., vol. 1, 272.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 45

AS CARTAS ÀS SETE IGREJAS

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 2 e 3

II. O MODELO DAS CARTAS

A. O Destinatário

1. Sempre o “anjo” ou guia da igreja

Angelos – que envia, um mensageiro, um anjo

Angelo – dizer, anunciar

Angélia – uma mensagem, doutrina ou preceito

2. Deus fala ao Seu povo por meio de mensageiros

Moisés Êx. 4:12-16

Isaias Isa. 6:8, 9

Jeremias Jer. 1:7-9

Ezequiel Ezeq. 1:3; 2:1-7

Ageu Ageu 1:1

B. O Autor Divino

1. Alguns característicos apropriados

2. A dupla obra de Cristo como Sumo Sacerdote

a. Representar o povo diante de Deus

b. Representar Deus diante do povo

3. O contínuo serviço de Cristo

C. Mensagem de Louvor e Reconhecimento

1. Deus reconhece e considera os méritos do Seu povo Sal. 1:6;

7:18; Atos 13:22

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Apocalipse – Esboços de Estudos 46

"Nada neste mundo é tã o caro ao coraçã o de Deus como Sua igreja." – PR., 590

"Fraca e defeituosa como possa parecer, a igreja é o único objeto sobre que Deus concede em sentido especial Sua suprema atençã o. É o cenário de Sua graça, na qual Se deleita em revelar Seu poder de transformar corações." – AA., 12.

"A igreja é muito preciosa aos olhos de Deus. Ele nã o a avalia por suas prerrogativas exteriores, mas pela sincera piedade que a distingue do mundo. Estima-a segundo o crescimento de Cristo, segundo o progresso na experiência espiritual." – PJ., 298.

D. Mensagem de Reprovação e Condenação

1. Deus reconhece completamente e como simpatia a debilidade

do Seu povo Sal. 103:8-14 “É impossível escapar à observação d‟Aquele que diz „Eu sei as tuas

obras‟, por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas se cada coraçã o estã o abertas à inspeçã o de Deus. Cada açã o, cada intento, cada palavra, é como que distintivamente anotada como se houvesse somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento.” – 5 T. 627.

2. A razão das reprovações e correções de Deus Prov. 3:11, 12 "Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância, observa para ver se a

luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente humano, sua tremula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o verdadeiro vigia da Casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo. Seu assíduo cuidado e graça mantenedora sã o a fonte de vida e luz." – AA., 585, 586.

3. As mensagens de reprovação de Deus sempre são

acompanhadas com mensagens de amor "Ao tempo em que foi dada esta revelaçã o a Joã o, muitos haviam

perdido seu primeiro amor da verdade evangélica. Mas em Sua misericórdia Deus nã o permitiu que a igreja continuasse em estado de apostasia. Numa mensagem de infinita ternura Ele revelou Seu amor por eles.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 47

“A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovação e advertência; e Joã o foi inspirado a registrar mensagens de advertência e reprovaçã o e a apelar aos que, tendo perdido de vista os princípios fundamentais do evangelho, estavam pondo em perigo sua esperança de salvaçã o. Mas as palavras de repreensã o que Deus acha necessário enviar sã o ditas sempre em cativante amor, e com a promessa de paz a cada crente contrito.” – AA., 587.

E. Mensagens de Conselho e Exortação

1. O supremo valor do conselho de Deus Prov. 3:1, 2; 4:10-13,

20-22

2. As bênçãos de Deus ao homem por permanecer em Suas

promessas

3. As promessas restringem-se ao vencedor

III. A NECESSIDADE DA IGREJA DAS SETE CARTAS

A. Vida e vigor espirituais

B. Declínio espiritual

C. Período de atividade missionária

D. Frieza e satisfação própria

E. Período de crescente apostasia

F. Confusão e desânimo

"Ao tempo em que foi dada esta revelaçã o a Joã o, muitos haviam

perdido seu primeiro amor da verdade evangélica. Mas em Sua misericórdia Deus nã o permitiu que a igreja continuasse em estado de apostasia. Numa mensagem de infinita ternura Ele revelou Seu amor por eles, e Seu desejo de que fizessem segura obra para a eternidade. ...

"A igreja era defeituosa, e necessitava de severa reprovaçã o e advertência; e Joã o foi inspirado a registrar mensagens de advertência e reprovaçã o e a apelar aos que, tendo perdido de vista os princípios fundamentais do evangelho, estavam pondo em perigo sua esperança de salvaçã o. Mas as palavras de repreensã o que Deus acha necessário enviar

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Apocalipse – Esboços de Estudos 48

sã o ditas sempre em cativante amor, e com a promessa de paz a cada crente contrito. ...

"E aos que em meio ao conflito mantivessem sua fé em Deus, foram dadas ao profeta as palavras de louvor e promessa: "Eu sei as tuas obras; eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar; tendo pouca força, guardaste a Minha palavra, e nã o negaste o Meu nome'." – AA., 587-588.

IV. A APLICAÇ Ã O DAS SETE MENSAGENS

“A natureza da visão em que João recebeu estas epístolas torna

claro que elas não se limitam somente a estas sete igrejas, mas que nelas

devemos contemplar a igreja toda. ...

“Estas sete igrejas, então, além de serem literais e históricas,

representam todo o corpo da cristandade, em todos os períodos de sua

história. ...

“Em primeiro lugar, as sete igrejas representam sete fases ou

períodos na história da Igreja, que se estendem dos tempos apostólicos à

Segunda vinda de Cristo, e cujos característicos são apresentados

parcialmente nos nomes destas igrejas, mas mais completamente nas

cartas que lhes são enviadas. Houve o período de Éfeso – um período de

calor, amor e trabalho por Jesus, aplicado diretamente ao tempo dos

apóstolos, em que começou a queda do dever pelo esfriamento gradual

do amor de alguns, as falsas profissões de outros, e a renda de exaltações

indevidas do clero e oficiais da igreja. Veio, então, o período de Esmirna

– a era do martírio e do cheiro suave a Deus, da fidelidade até à morte,

marcado, entretanto, com o desenvolvimento de outros desvios no

estabelecimento de normas e regulamentos, liberdade às propensões

judaizantes e os conseqüentes afastamentos da verdadeira simplicidade

do Evangelho. Seguiu, então, o período de Pérgamo, no qual a

verdadeira fé desaparecia cada vez mais do cenário; o clericalismo

gradualmente se organizava num sistema; a igreja se unia ao mundo e

Babilônia começava a assomar às alturas. Veio, então, o período de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 49

Tiatira – a era da púrpura, da glória do sacerdócio corrompido, e

escuridão da verdade; a era efeminada e do domínio clerical, ao usurpar

a igreja o lugar de Cristo, e em que as testemunhas de Jesus foram

entregues às prisões, às fogueiras e inquisições; a era da entronização da

falsa profetiza, que se estendeu aos dias de Lutero e à Reforma. Veio,

então, o período de Sardes – a época da separação e volta aos mandos de

Cristo; a época da libertação de Balaão e suas doutrinas; da libertação

dos nicolaítas e seus dogmas; de Jezabel e suas fornicações; uma época

de nomes valiosos, embora também indicados como mortos, e tendo

muito de que se arrepender; uma época que cobre a letargia espiritual

dos séculos do protestantismo antes dos grandes movimentos

evangélicos dos últimos cem anos, e que nos trouxe à era de Filadélfia,

distinguida por uma ligação mais íntima com a Palavra escrita, e maior

fraternidade entre cristãos, embora já se entregando à mornidão

Laodiceana, à auto-suficiência, à profissão oca, à falsa paz, em que o dia

do juízo está para cair sobre as multidões despreocupadas que se supõem

cristãs, mas não o são. ...

“Cada coisa que assinala um destes períodos se aplica também num

grau menor, aos outros períodos. É simplesmente a predominância, e o

vigor maior ou menor de um elemento em determinado tempo que

distingue as sete épocas umas das outras. Os sete períodos, em outras

palavras, coexistem em cada período, tanto quanto em sucessão. ...

“Em segundo lugar, as sete igrejas representam sete variedades de

cristãos, tanto verdadeiros como falsos. Cada confessor do cristianismo é

um efésio em suas qualidades religiosas, ou um esmirniano, um

pergamita, um tiatiriano, um sardo, um filadelfo ou um laodiceano.

“Nem devemos olhar para determinadas facções, nem para uma

denominação somente. Cada época, cada denominação, e quase cada

congregação possui exemplos de cada igreja. ...

“Eu encontro, assim, as sete igrejas em cada igreja, o que dá a estas

epístolas uma aplicação direta, a nós mesmos e aos professos cristãos de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 50

todos os tempos, de maior importância e solenidade.” – J. A Seiss, The

Apocalypse, Vol. I, 143-145

V. AS SETE CARTAS

A. A Primeira Carta: Apocalipse 2:1-7

1. A Éfeso – a igreja dos apóstolos, ativa e pura

a. Significação – desejável

b. Período – 31-100

c. A cidade

(1) Localização

Lídia, na costa ocidental da Á sia Menor

Na foz do rio Caíster, sobre colinas das quais se

descortina o mar

Porto excelente

Porta de entrada da Província romana da Á sia

(2) Clima

(3) Religião

(4) História

(a) Grandeza anterior – tornou-se capital da província

(b) Declínio

(c) Ruína “Éfeso é hoje mera desolação, inteiramente destruída, sem

habitante algum. A grande praça do mercado, onde se faziam os negócios de uma metrópole renomada, vi-a com plantas de tabaco, sem cercas, descuidada, cheia de mato e abandonada. Os grandes lagartos, ao passarmos por lá saltavam surpreendidos à vista do homem, por sobre colunas caídas de mármore e pórfiro, e esplêndidas cornijas e capitólios que uma vez foram a admiraçã o do mundo. O silêncio, malária e morte pairam sobre aquela que uma vez foi orgulhosamente chamada „a primeira das cidades‟. ... Restos de paredes ciclópicas, aterros, templos, ruas e casas alinham-se nos planos, colinas e encostas da vasta área que uma vez esteve coberta com a sua glória; mas, a área toda está em completa

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Apocalipse – Esboços de Estudos 51

desolaçã o, envolvida numa atmosfera venenosa e coberta somente de coisas sujas e vis.” – J. A Seiss, The Apocalypse, Vol. I, 121, 122

(5) Descobertas arqueológicas

d. A igreja

(1) O ministério de Paulo Atos 19:1-20:1`, 16-38;

I Cor. 6:8; Efésios

(2) História posterior

2. O Autor – Aquele que tem as sete estrelas e que anda entre os

sete castiçais. Apoc. 2:1.

3. Elogio a Éfeso

a. Suas obras e trabalho Apoc. 2:2; Atos 19:18-26; Col. 1:23 “A princípio, o que distinguia a igreja de Éfeso eram a sua

simplicidade e fervor como de uma criança. ... “Cheios de amor ao Redentor, buscavam como seu mais elevado

objetivo, ganhar almas para Ele. ... Os membros da igreja estavam unidos em sentimento e açã o. O amor

de Cristo era a corrente áurea que os vinculava entre si. Prosseguiam conhecendo o Senhor sempre e sempre com maior perfeiçã o, e revelavam em sua vida alegria, conforto e paz. Visitavam os órfã os e as viúvas em suas tribulações e mantinham-se incontaminados do mundo. ...

“Em toda cidade era a obra levada avante. Almas eram convertidas, as quais, por sua vez, sentiam o dever de transmitir a outrem o inestimável tesouro. Nã o tinham sossego sem que os raios de luz que lhes haviam iluminado a mente resplandecessem sobre outros. Multidões de incrédulos familiarizavam-se com a razão da esperança do cristão.” – 3 TS., 55, 56

b. Sua paciente tolerância Apoc. 2:3; Atos 4; 5:17-42; 6:7-12; 7:55-

60; 8:1-4; II Cor. 11:24-30

Tradução de Moffat: “Eu sei que sofres pacientemente e te

esforçaste pela minha causa e não te cansaste.” Apoc. 2:3

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Apocalipse – Esboços de Estudos 52

Tradução de Knox: “Sim tu sofreste, e em tudo te esforçaste pelo

amor ao meu nome e não desesperaste.”

c. Odeia os atos dos nicolaítas Apoc. 2:6

Os nicolaítas constituíam uma antiga seita gnóstica que

erradamente traçava sua origem de Nicolau (Atos 6:5), um dos

sete diáconos. Eles mantinham certas doutrinas impuras e viviam

vidas impuras. No dizer de Clemente de Alexandria eles

mantinham o princípio pernicioso de que as paixões baixas devem

ser permitidas.

4. A debilidade de Éfeso – um período de perda de amor Apoc. 2:4 “Numa só geração o evangelho foi levado a toda nação debaixo do

céu. Mas pouco a pouco veio uma mudança. A igreja perdeu o seu primeiro amor. Tornou-se egoísta e lisonjeira. O espírito mundano foi acalentado. O inimigo lançou seus encantamentos sobre aqueles que receberam de Deus a luz destinada ao mundo em trevas.” – 8 T., p. 26

“Depois de algum tempo, porém, começou a minguar o zelo dos

crentes, bem assim o seu amor a Deus e de uns para com os outros. A frieza invadiu a igreja. ...

“A piedade decaía rapidamente e parecia estar Satanás para alcançar a ascendência sobre os que se declaravam seguidores de Cristo.

“Foi neste tempo crítico da história da igreja que Joã o foi sentenciado ao desterro. Jamais fora a sua voz tão necessária à igreja como agora.” – AA., 580, 581

5. Conselho e Advertência Apoc. 2:5

6. A promessa a Éfeso

7. A mensagem de Éfeso aos cristãos de hoje “O chamado ao banquete do evangelho deve ser primeiramente

estendido nos caminhos. Deve ser dado àqueles que pretendem estar na estrada real da experiência cristã , - aos membros das diferentes igrejas. „O que tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas‟. Apoc. 2:7. Há nestas

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Apocalipse – Esboços de Estudos 53

igrejas adoradores verdadeiros e há adoradores falsos. Deve-se trabalhar por aqueles que caíram do seu primeiro amor, que perderam o seu primeiro zelo e interesse nas coisas espirituais.” – 6 T., p. 76

“Fui instruída a dizer que estas palavras (Apoc. 2:4, 5) são aplicáveis às igrejas Adventistas do Sétimo Dia na condiçã o em que se encontram atualmente. O amor de Deus foi perdido, e isto significa ausência de amor de uns para com os outros. Egoísmo, egoísmo, egoísmo é nutrido e se bate por conseguir supremacia. ...

“Deve haver uma reforma e uma reavivamento, sob a açã o do Espírito Santo. ...

“Deus repreende Seu povo de seus pecados, a fim de torná-lo humilde e levá-lo a buscar-Lhe a face. Ao se reformarem, e o amor de Deus reavivar-se em seus corações, serã o amoravelmente atendidos nas petições que Lhe faz. Ele lhe fortificará na obra de reforma e arvorará por ele um estandarte contra o inimigo. Suas ricas bênçã os repousarã o sobre ele e refletirá os brilhantes raios da luz do céu. Então u‟a multidão, não de sua fé, vendo que Deus está com Seu povo, unir-se-á a ele em servir ao Senhor.” – E. G. White, R & H, 25-2-1902.

B. A Segunda Carta: Apoc. 2:8-11

1. Esmirna – uma igreja perseguida, mas firme

a. Significação – Mirra, suave aroma adocicado

b. Período – 100-313

c. A cidade

(1) Localização

35 milhas ao norte de Éfeso.

Na cabeceira de uma linda baía

Magnífico porto

Acrópole fortificada no monte Pagos atrás da cidade

Colina circundada por uma rua chamada „a rua do ouro‟

“Esmirna, receptáculo dos maiores elogios das sete cartas, é a maior

de todas as cidades da Anatólia. É atualmente o porto mais importante, fica na cabeceira do seu golfo o qual se estende bem para o interior do continente, e que continuará sempre, o maior porto de todo o país. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 54

Nenhuma cidade das terras do Mediterrâneo oriental oferecem tanta vida e esplendor, ao ser vista do mar espalhada suavemente na encosta entre o mar e a colina. ...

“O poderio ultrapassa a aparência, o esplendor, a vida; tais são os característicos da carta e da cidade.” – W. M. Ramsay, The Letter to the Seven Churches of Asia, 279, 280

(2) História

(a) História antiga – colônia grega fundada aproximadamente

no ano 1.000 A.C.

(b) Tragédia e recuperação

600 A C Destruída por Aliate da Lídia e desaparecida por

vários séculos.

330 AC Nova Esmirna, fundada após as conquistas de

Alexandre.

300 AC Lisímaco planeja fazer de Esmirna um grande centro

comercial.

195 AC Inicia o culto do poder de Roma.

178 A D Destruída por terrível terremoto e reconstruída por

Marco Aurélio. Freqüentemente devastada por

terremotos, mas sempre reconstruída.

1402 Tomada por Tamerlão – habitantes massacrados.

1424 Capturada pelos Turcos – morta a maior parte da

população cristã.

1688 Terrível terremoto – a terra se abre e traga 5000

pessoas.

1758 Cidade despovoada por uma praga.

1923 Capturada pelos turcos – terrível massacre dos

habitantes.

(c) Prosperidade atual.

Cidade preponderante da Á sia Menor. População em 1929,

375.000. Um grande porto marítimo e terminal de estrada de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 55

ferro. A única das sete cidades que retém sinais da antiga

grandeza.

(d) A igreja cristã em Esmirna.

É possível que a igreja de Esmirna tenha sido fundada por

Paulo. Deve ter sido visitada por ele durante o seu demorado

trabalho na Á sia Menor. A igreja de Esmirna era pobre mas

ativa mo trabalho. Sofreu muita perseguição de judeus,

romanos e turcos. Foi lá que Policarpo sofreu martírio em 168

AD. Embora fosse sábado, mesmo assim os judeus estavam

tão sequiosos de sua morte, que vieram em grande número ao

estádio com feixes de lenha para o fogo em que Policarpo

morreu. Noutra ocasião foram mortos mil e quinhentos

cristãos, e mais oitocentos de outra feita.

Apesar de suas muitas perseguições, o cristianismo está

ainda vivo e ativo na Esmirna dos nossos dias. Cerca da

metade de sua população é cristã no presente. Várias

denominações tem ali a sede de suas corporações missionárias.

Possui numerosas escolas cristãs.

2. O autor da carta dirigida a Esmirna – o primeiro e o último,

Aquele que foi morto mas vive. Apoc. 2:8.

3. Elogio a Esmirna

a. Suas obras v. 9

b. Sua tribulação v. 9.

O período da igreja de Esmirna foi um período de perseguição e

martírio. A igreja em desenvolvimento era odiada e seus membros

perseguidos e mortos. Os cristãos eram acusados como causa de

todas calamidades – fogo e fome, pestilência e terremoto. Roma

começou a considerar os cristãos que reconheciam seu dever de

lealdade primeiro a Deus, como inimigos do império e instituíram

perseguições terríveis contra eles. Compreendeu a época da arena

e do anfiteatro, em que os cristãos eram atirados às feras para

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Apocalipse – Esboços de Estudos 56

divertir a população; em que eram queimados e crucificados,

mortos à espada ou atirados em caldeirões de óleo fervendo.

Poucos foram os mandatários de Roma que não se envolveram em

perseguições aos cristãos durante o período de Esmirna.

Trajano (98-117) Tumultos populares freqüentes contra os cristãos.

Emitiu um édito que declarava ofensa capital

perseverar no cristianismo.

Muitos mártires, inclusive Simeão, bispo de

Jerusalém, e Inácio, bispo de Antioquia foram

mortos neste período.

Adriano (117-138) Nos jogos e espetáculos a população clamava pela

destruição de cristãos.

Decretou que os cristãos não deveriam ser mortos

sem serem convictos e interrogados.

Antonio o Pio (136-161) Os magistrados acusam os cristãos de

impiedade.

Justino Mártir manda ao imperador a sua

Apologia.

Atribui-se aos cristãos a responsabilidade

de um terremoto na Á sia Menor, fazendo

com que a população se volte contra os

cristãos com todos os tipos de violências.

Marco Aurélio (161-180) Os filósofos acusam os cristãos de crimes

horríveis, tais como incesto e banquetes

com carnes de crianças mortas.

Grandes arremetidas contra cristãos.

Um dos mais terríveis períodos de

perseguição.

Muitos mártires, inclusive Justino Mártir.

Destruição das igrejas cristãs de Lion e

Viena.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 57

Muitas apologias para os cristãos,

inclusive a de Justino Mártir, Atenágoras e

Taciano.

Cômodo (180-192) Era comum o suplício de cristãos por

renunciarem o paganismo.

Sétimo Severo (193-211) Muitos cristãos foram mortos nas

províncias.

Os presidentes tinham liberdade para

perseguir os cristãos à sua vontade.

Lei contra a propagação do cristianismo.

Alexandre Severo (222-235) Constantemente havia tortura de cristãos.

Opiniões de que o cristianismo merece

tolerância.

Maximino (235-238) Muitas atrocidades contra cristãos.

Magistrados e população incitados a atacar cristãos.

Décio Trajano (249-251 Editos terríveis contra os cristãos.

Governadores encarregados de exterminar

totalmente o cristianismo.

Muitos cristãos mortos, a pior perseguição se

deu neste tempo.

Galo (251-253) Cristãos acusados das calamidades e pestilências.

Perseguição contínua, morte de muitos cristãos.

Aureliano (270-275) Éditos contra cristãos.

Diocleciano (284-305) Terrível perseguição de cristãos.

c. Pobre mas verdadeiramente rica. Apoc. 2:9; Tiago 2:5; Luc.

12:15-34; Romanos 8: 32.

4. A sinagoga de Satanás Apoc. 2: 9.

Tradução de Moffat: “Eu sei como foste caluniada por aqueles

que se intitulavam judeus (nem judeus são eles, mas

simplesmente uma sinagoga de Satanás).”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 58

Twenty Century New Testament: “Eu conheço muito bem as

calúnias procedentes daqueles que se declaram judeus, quando

não o são, mas são uma congregação dirigida por Satanás.”

a. O verdadeiro judeu Rom. 2: 28, 29; Gal. 3:7, 29.

b. O partido organizado de Satanás.

c. As pretensões blasfemas dos falsos religiosos professos.

5. Conselho e admoestação Apoc. 2:10.

Tradução de Knox: “Não temas os sofrimentos que terás de

suportar. Logo, o diabo lançará alguns de vós na prisão, para provar

ali a vossa fé, e por dez dias estareis em dolorosa desgraça.

Conservai comigo a fé até a morte, e vos coroarei com vida.”

a. Provação e sofrimento, a sorte da igreja. Mat. 10: 22; Luc. 21:

16, 17; Atos 9: 16.

b. O período excepcional de tribulação de Esmirna.

(1) Os éditos de diocleciano 303 A D.

(2) O édito de Milão de Constantino 313 A D.

c. O objetivo de Deus na prova e aflição.

“Ele permite que a aflição alguma sobrevenha à igreja senã o

unicamente a que é necessária para a sua purificaçã o, seu bem presente e eterno. Purificará Sua igreja assim como purificou o templo no princípio e no fim do Seu ministério na terra. Tudo que Ele traz sobre a igreja em forma de provações e aflições, fá-lo para que seu povo adquira mais profunda piedade e mais força para levar a todas as partes do mundo as vitórias da cruz.” – 3TS., 392.

d. A ineficácia dos esforços de Satanás para fazer parar a obra de

Deus pela perseguição.

“Nulos foram os esforços de Satanás para destruir pela violência a

igreja de Cristo. O grande conflito em que os discípulos de Jesus rendiam a vida, nã o cessava quando estes fiéis porta-estandartes tombavam em seus postos. Com a derrota, venciam. Os obreiros de Deus eram mortos, mas a Sua obra ia avante com firmeza. O evangelho continuava a espalhar-se, e o

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Apocalipse – Esboços de Estudos 59

número de seus aderentes a aumentar. Penetrou em regiões que eram inacessíveis, mesmo às águias romanas. ...

"Milhares eram aprisionados e mortos, mas outros surgiam para ocupar as vagas. E os que eram martirizados por sua fé tornavam-se aquisiçã o de Cristo, por Ele tidos na conta de vencedores. Haviam pelejado o bom combate, e deveriam receber a coroa de glória quando Cristo viesse. Os sofrimentos que suportavam, levavam os cristã os mais perto uns dos outros e de seu Redentor. Seu exemplo em vida, e seu testemunho ao morrerem, eram constante atestado à verdade; e, onde menos se esperava, os súditos de Satanás estavam deixando o seu serviço e alistando-se sob a bandeira de Cristo.” – GC., 41, 42.

e. A atitude conveniente do filho de Deus ante a prova e a

perseguição Mat. 10: 23-26, 39; Luc. 12: 32; Heb. 12:3.

f. A firmeza dos filhos de Deus sob perseguição. Heb. 11 : 33-40.

Resposta de Policarpo antes de ser martirizado em Esmirna ao

juiz que lhe pedia renunciar a Cristo e poupar sua vida :

“Oitenta e seis anos eu O servi, e Ele nunca me fez mal; como

então posso blasfemar do meu Rei, Aquele que me salvou?”

g. A recompensa prometida aos fiéis até a morte. Apoc. 2: 10.

C. A terceira carta: Apoc. 2: 12-17.

1. A Pérgamo (Pergamum) – igreja próspera e popular.

a. Período – 313-538.

b. A cidade.

(1) Localização.

Quarenta milhas ao norte de Esmirna e quinze milhas do

mar. Construída sobre um monte rochoso mil pés acima do

vale. Posição de notável defesa natural. Dá a impressão de

permanência, de poderio indestrutível e de autoridade.

“Mais que qualquer outro lugar da Ásia Menor, ela dá ao viajante a

impressã o de uma cidade real, a sede da autoridade: o rochoso monte em

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Apocalipse – Esboços de Estudos 60

que se localiza é tã o vasto que domina altiva e audazmente a planície costeira do rio Caico. ...

“A história a aponta como cidade real, e nada menos, claramente, o fez a natureza. Nenhuma cidade de toda a Ásia Menor - tanto quanto eu tenha visto, e há algumas de certa importância que nã o vi – possui um aspecto tã o imponente e dominante. Foi a única cidade que forçou a exclamar Uma cidade real. Cheguei a ela depois de Ter visto as outras, mas essa foi a impressã o que ela produziu. Há um quê de singularidade e predominância neste efeito, situada como está sobre a magnificente colina que se sobressai desafiadoramente do nível da planície, e que domina o vale e as montanhas do sul. Outras cidades da regiã o possuem esplêndidas colinas que fizeram delas poderosas fortalezas da antiguidade; mas nas quais a colina é como se fosse o governo e a acrópole com a cidade estendida embaixo na frente e ao redor. Mas aqui a colina era a própria cidade, e os edifícios, especialmente romanos, localizados abaixo da cidade, eram ornamentos externos que lhe emprestavam beleza e majestade.” – W.M. Ramsey, The Letters to the Seven Churches of Ásia, 281, 295.

(2) História.

Fundada pelos gregos eólios depois da queda de Tróia.

Homero e mais tarde Heródoto, produziram ali alguns dos

seus escritos.

Lisímaco considerava-a como o lugar mais seguro de seu

reino.

282 A.C Fileteros rompeu sua aliança com Lisímaco e fundou o

reino de Pérgamo.

241 AC. Á talo I foi o primeiro de uma série de reis com o seu

nome.

Derrotou os gauleses invasores e os fez povoar um

distrito conhecido dali em diante como Galácia.

197 AC. Eumenes tomou o trono e fundou uma famosa biblioteca

em Pérgamo que logo rivalizou com a de Alexandria.

133 AC. Morte de Á talo III que legou o reino à Roma.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 61

Pérgamo tornou-se então a capital da província romana de Á sia

por dois séculos e meio Posteriormente a cidade decaiu e a

Pérgamo moderna é uma simples sombra da cidade primitiva.

(3) Religião.

Um centro preponderante de religiões pagãs.

Imenso altar a Zeus erigido para comemorar a vitória sobre

os gauleses.

Um templo vistoso a Á tena.

Centro do culto a Dionizio (Baco), o deus boi.

Famoso altar sagrado a Esculápio, o deus da medicina.

Templos em homenagem aos imperadores romanos: Augusto,

Trajano e Severo.

Muitos devotos de Baco, o deus do vinho, e de Vênus, a

deusa do amor “Em 487 A.C os babilônicos vencidos fugiram para a Ásia menor, e

fixaram seu colégio central em Pérgamo, para onde levaram o palácio de Babilônia, a pedra cúbica. Ali, independentes do controle estatal, eles conservaram os ritos de sua religiã o, e tramaram contra a paz do império persa, instigando os gregos neste sentido. – W.R. Barker, Lares and Penates, 233

Deve-se notar que os reis de Pérgamo eram todos também chefes

pontífices de sua religião, conforme o antigo costume babilônico. Atalo

III, o útimo destes reis-sacerdotes, entregou-se à Roma, com sua nação,

reinado e ofícios sacerdotais. Os imperadores de Roma, a começar de

Júlio e Augusto, tomaram também honras e títulos reais e se

consideraram divinos e nisto foram imitados mais tarde pelos papas.

2. O divino autor – Aquele que tem a espada aguda de dois gumes.

Apoc. 2:12

a. Roma e o poder de sua espada de dois gumes. N.T e V.T.

b. Deus e o poder de sua palavra. Heb. 4:12; Isa. 55:11 Efés. 6:17

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Apocalipse – Esboços de Estudos 62

3. Elogios a Pérgamo. Apoc. 2:13

a. As obras de Pérgamo.

b. Situada onde se encontra o trono de Satanás.

(1) Deus toma em consideração as circunstâncias locais de seu

povo. Sal. 87:4-6.

(2) O significado de „o trono de Satanás‟

Revised Standard Version: “Eu sei onde habitas, que é o lugar

onde Satanás está entronizado”.

Tradução de Knox: “Eu bem sei o lugar em que habitas, um

lugar onde Satanás se entronizou”.

Tradução de Weymouth: “Eu sei onde habitas, que é onde está

o trono de Satanás”.

Emphatic Diaglott: “Eu sei onde habitas, que é onde está o

trono do adversário”.

(a) A parcela de Satanás nos negócios deste mundo.

João 2:31; II Cor. 4:4; Efés. 2:2; 6:12; Luc. 4:5,6.

“Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como

sua, e intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa raça à semelhança com sua própria natureza, julgou estabelecer aqui seu império. Declarou que os homens o haviam escolhido como seu soberano. Através de seu domínio sobre os homens, adquiriu império sobre o mundo. Cristo viera para desmentir a pretensão de Satanás”. – DTN., 114-115.

“Um demônio tornou-se o poder central no mundo. Satanás pôs o seu

trono onde deveria estar o trono de Deus. O mundo depositou a homenagem, como oferta voluntária, aos pés do inimigo”. – 6 T., 236.

(b) O trono ou sede de Satanás.

(1) Pérgamo, a capital da região a que se destinavam as sete

cartas.

(2) Pérgamo, um centro de cultos pagãos.

(3) Roma, a capital do império romano.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 63

(4) Roma, a metrópole do papa durante o período de Pérgamo.

c. Retém firma o nome de Deus.

Tradução de Knox: “E ainda és fiel ao Meu nome”.

Tradução de Moffat: “E ainda aderes ao Meu nome”.

Tradução de Weymouth: “E ainda Me és fiel”.

d. Fiel nos dias do martírio de Ântipas.

4. Reprovação de Pérgamo. Apoc. 2:14,15.

a. Possuía aqueles que mantinham a doutrina de Balaão.

Tradução de Knox: “Tens lá o seguidores da doutrina de

Balaão. Aquele Balaão que ensinou Balaque a como preparar

armadilhas ao povo de Israel, ao eles comerem do sacrificado

aos ídolos e caírem em fornicação”.

(1) Balaão. Núm. 22-25; PP. 479-505.

Conhecia a mensagem da verdade.

Tinha sido um profeta de Deus.

Familiarizado com o caminho do dever.

Enamorado do mundo.

Desejo de honra, ganho, aplausos.

Desejava ser usado como instrumento para derrubar o povo

de Deus.

Aconselhou estratagemas para desviar Israel.

Levou Israel a alianças idólatras e adúlteras com o mundo.

Os resultados desastrosos da libertinagem de Israel

(2) A igreja balaamita no período de Pérgamo.

Cristianismo e paganismo de mãos dadas.

Aliança ímpia entre igreja e estado.

Deformidade e libertinagem na igreja como resultado.

Uma monstruosidade, sangue pagão correndo por veias cristãs.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 64

Cerimônias e pompa pagãs misturadas nos ritos cristãos

“Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram

ingresso na igreja cristã . O espírito de transigência e conformidade fora restringido durante algum tempo pelas terríveis perseguições que a igreja suportou sob o paganismo. Mas, em cessando a perseguiçã o e entrando o cristianismo nas cortes e palácios dos reis, pôs ela de lado a humilde simplicidade de Cristo e Seus apóstolos, em troca da pompa e orgulho dos sacerdotes e governadores pagã os; e em lugar das ordenanças de Deus colocou teorias e tradições humanas. A conversã o nominal de Constantino, na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. ...

“Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do "homem do pecado", predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religiã o falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.

“Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás – o bispo de Roma”. – GC., 49-51.

b. Possuía aqueles que mantinham as doutrinas dos Nicolaítas.

(1) Doutrinas que Deus odeia.

(2) Doutrinas que a igreja primitiva odiara Apoc. 2:6.

(3) Doutrinas que a igreja aceitou então

“Os bispos cristãos introduziram, com leves modificações, no culto

cristã o, aqueles ritos e instituições pelos quais, anteriormente, gregos, romanos e outros tinham manifestado sua piedade e veneraçã o às suas deidades imaginárias, supondo que o povo abraçaria o cristianismo mais prontamente, se percebessem que os ritos lhes eram estendidos pelos próprios pais, sem haver alterações entre os cristã os, e vissem que, Cristo e os mártires eram adorados da mesma forma que os seus deuses anteriormente. Houve, naturalmente, pouca diferença entre o culto público

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Apocalipse – Esboços de Estudos 65

dos cristã os e o dos gregos e romanos nessa época. Tanto num como no outro havia vestes esplendidas, mitras, tiaras, purificações, imagens, vasos de ouro e prata, velas, báculos pastorais, confissões e um sem número de outras coisas semelhantes.

“Constantino não renunciou a religião dos seus ancestrais antes de se erigirem aqui e acolá templos magníficos, os quais, adornados de gravuras e imagens, tanto na sua forma exterior como interior, se assemelhavam muito às igrejas e templos dos deuses”. J.L Von Mosheim, Ecclesiastical History, vol. I, 369.

5. Conselho e advertência a Pérgamo. Apoc. 2.:16; Núm. 22:22,23;

Isa. 11:4.

Tradução de Weymouth: “Arrepende-te de vez; senão, virei a ti

em breve, e farei guerra contra eles com a espada da minha

boca”.

6. A promessa a Pérgamo. V. 17.

a . O maná escondido. Êx. 16:32,33,34; João 6:27-63; Sal. 119:11.

b. A pedra branca.

Tesseras com inscrições eram dadas aos gladiadores vitoriosos.

Pedras eram usadas pelos jurados como votos nas eleições.

Tesseras serviam de bilhetes de entrada nos festejos públicos.

O Urim é o Tumim

“A verdade é que a pedra branca com o novo nome não era qualquer

reproduçã o exata de algum costume ou objeto de uso social daquele tempo. Era uma nova concepçã o, inventada para este novo objetivo; imaginada unicamente para que, por coisas e formas já familiares, ficasse perfeitamente entendível a todos os leitores das igrejas asiáticas. Continha analogias com muitas coisas embora nã o fosse reproduçã o exata de nenhuma delas”. W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 304.

C . O novo nome: Isa. 62:2; 19:12; 22:4; I João 3:2.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 66

D. A Quarta Carta: Apoc. 2:18-29.

1. Tiatira – Igreja do período papal, poderosa, mas corrupta.

a. Período – 538-1563.

b. A cidade

(1) Localização.

Na Lídia, perto das fronteiras da Mísia

Vinte e cinco milhas a sudeste de Pérgamo

Várias estradas famosas e antigas passavam neste lugar

Situada numa leve elevação do terreno, sem benefícios ou

defesas naturais

Impressão geral de debilidade, dependência, sujeição

A fragilidade natural impunha aos sitiantes a necessidade de

vigilância.

(2) História.

A cidade primitiva era conhecida como Pelúpia e Euipia

Colonizada por negros entre 301 e 281 AC. por Seleuco

Nicator

Recebeu o nome Tiatira de Seleuco que nela estabeleceu uma

guarnição

Cercada pelos romanos em 190 AC.

Tornou-se importante centro de comunicação

Salientou-se como cidade industrial

Possuía mais corporações comerciais que qualquer outra

cidade da Á sia

Os habitantes eram famosos por causa de sua perícia em

tingir púrpura

Possui aproximadamente vinte mil habitantes hoje

Encontram-se fragmentos de antigas ruínas usadas hoje em

construções e ruas modernas

(3) Religião.

A religião de Tiatira é um tanto obscura

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Apocalipse – Esboços de Estudos 67

Seu herói era Tirino, uma figura montada, com uma

machadinha de batalha no ombro.

Seu deus protetor era um sincretismo conhecido como

Propoli; Hélio, o deus sol, ou Apolo

2. O Autor. Apoc. 2:18.

a. O Filho de Deus

b. Olhos como chamas de fogo

Aquele que examina o coração v. 23; Jer. 11:20

c. Pés semelhantes a latão reluzente

Queima e esmaga os ímpios na Sua ira Apoc. 1:15, 2:27;

Miq. 1:3-5; Hab 3:5; Jó 40:12.

3. Elogio a Tiatira (Apoc. 2:19)

Tradução de Knox: “Eu conheço todas as tuas obras, tua fé, teu

amor tua generosidade tua paciência e, de como nestes últimos

dias és mais ativa que no princípio.”

Revised Standard Version: “Eu conheço as tuas obras, teu amor e

fé e serviço e paciente sofrimento, e que as tuas obras finais

excedem as primeiras.”

Embora o período de Tiatira devesse experimentar muito de

escuridão, devia também ver muito de luz. Embora tenhamos aqui alguns

dos fatos mais difamantes já executados em nome da religião, temos

também alguns dos maiores feitos de homens cheios de amor e Espírito

de Deus. Foram os dias dos cavaleiros do templo, dos monges

mendicantes e de Hildebrando (mais tarde Gregório VII), mas foram

também os dias dos Valdenses e Albigenses, de Wycliffe e Huss,

Jerônimo e Lutero. Nunca houve tanto para ser louvado, nunca tanto para

ser condenado. Deus viu o serviço de amor e o paciente sofrimento de

Seus filhos e expressou a Tiatira as Suas palavras de louvor e elogio.

4. Condenação e reprovação (Apoc 2:20-23)

a. Tolera a mulher Jezabel (v. 20)

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Apocalipse – Esboços de Estudos 68

Tradução Americana: “Mas tenho contra ti que toleras aquela

Jezabel como mulher que pretende estar inspirada.”

Tradução de Knox: “Ainda cá e lá tenho faltas a descobrir em ti,

tu tolerar a mulher Jezabel, que pretende ter o dom de profecia,

para desviar com seus ensinos os Meus servos.”

(1) A Mulher Jezabel (I Reis 16:31; 18:19; 19:1-8; 21:5-15, 23-

25; II Reis 9:22-37)

(a) Uma profetiza de Baal

(b) Seus esforços para seduzir o povo de Deus

(c) Apostasia em Israel

(d) Perseguição aos filhos fiéis de Deus

(e) Três ano e meio de fome

(f) Elias e sua mensagem de reforma

(g) A sentença de Jezabel.

(2) O antítipo Jezabel – Roma Papal, a meretriz (Apoc 17:1-6)

(a) Identificada com Babilônia, a inimiga de Deus. “O arquienganador nã o havia terminado a sua obra. Estava decidido a

congregar o mundo cristã o sob sua bandeira, e exercer o poder por intermédio de seu vigário, o orgulhoso pontífice que pretendia ser o representante de Cristo. Por meio de pagã os meio-convertidos, ambiciosos prelados e eclesiásticos amantes do mundo, realizou ele seu propósito....

“No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja. O paganismo cedera lugar ao papado. O dragã o dera à besta "o seu poder, e o seu trono, e grande poderio'.” – GC, 53, 54.

(b) Sua aliança ilícita com o trono;

(c) Seus esforços para seduzir o povo de deus;

(d) Sua luta contra a palavra de Deus;

(e) Seus esforços para esmagar o povo de Deus

(f) O período de eclipse para os poderes da vida e da luz

(Apoc 11:3-6; 12:6).

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Apocalipse – Esboços de Estudos 69

“E começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7.) Os cristã os foram obrigados a optar entre renunciar sua integridade e aceitar as cerimônias e culto papais, ou passar a vida nas masmorras, sofrer a morte pelo instrumento de tortura, pela fogueira, ou pela machadinha do verdugo... Durante séculos a igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: 'A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias.' Apoc. 12:6.

“O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura Idade Média.” – GC, 54, 55.

b. Os tratamentos de Deus a Jezabel (Apoc 2:21-23)

(1) Tempo para se arrepender mas recusado

Tradução de Knox: “Dei-lhe tempo para o arrependimento,

mas ela não quer abandonar os seus caminhos de prostituta.”

(2) A sua recompensa, dos seus amantes e das suas filhas

Tradução de Weymouth: “Digo-lhe que estou prestes a

lançá-la num leito de dor, e afligirei severamente aqueles

que com ela adulteram, a menos que se arrependam da

conduta igual a dela. Suas filhas certamente morrerão; e

todas as igrejas virão a conhecer que Sou Eu que examina os

pensamentos íntimos dos homens; e recompensarei a cada

um conforme as suas obras.”

Tradução Americana: “Vede! Fá-la-ei deitar num leito de

dor, e trarei grandes desgraças sobre os que partilham sua

imoralidade, a menos que se arrependam das suas práticas, e

ferirei de morte as suas filhas. Então todas as igrejas saberão

que Eu Sou quem examina as mentes e os corações dos

homens, e retribuirei a cada um de vós por aquilo que tendes

feito.”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 70

c. O símbolo de Jezabel é apropriado

Jamais alguns símbolos foram mais apropriados do que os de

Jezabel com a igreja de Tiatira. Jezabel veio da casa de Baal para a casa

de Deus. Pagã de coração, tornou-se a rainha de Israel. Do lugar de sua

influência no trono fez todos os esforços para seduzir os adoradores de

Deus e para estabelecer o culto de Baal. Todos os esforços foram feitos

para esmagar os servos de Deus e para honrar os sacerdotes de Baal. Os

profetas de Deus foram mortos à espada e fugitivos no deserto. Por três

anos e meio houve fome na terra. Veio então o desafio de Elias no

Carmelo e a reforma vagarosa e difícil. Tal se deu contra a igreja de

Tiatira. A vinda de Jezabel trouxe consigo terrível escuridão. A meretriz

assentava-se sobre o trono enquanto que a virgem fugia para o deserto.

Por três anos e meio proféticos, o período de 1260 anos preditos pelos

profetas, a verdade esteve eclipsada enquanto que na terra havia fome

espiritual. Finalmente surgiram profetas, luz, e a obra da reforma. “Em toda a história não há outro caráter que represente tão cabalmente

o sistema papal – seu caráter, obras e culto – como a impura mulher de Acabe, a Jezabel destas epístolas. Era uma pagã casada com judeu; e tal é o caráter do sistema papal nos seus principais elementos – paganismo unido a um judaísmo obsoleto. É descrita como mulher que se diz profeta e como encarregada de ser mestre dos servos de Deus; o papado professa e pretende ser o único mestre infalível do céu a ensinar a verdade de Deus. Ela é descrita como tendo um conjunto de „obras‟, enfaticamente chamado „suas obras‟ para distinguir de outras que são chamadas „obras de Cristo‟; e o papado é um sistema de obras – uma religiã o de cerimônias, penitências, jejuns, missas, rezas, vigílias, abnegações, macerações do corpo, purgatórios, super privilégios e santidade meritória de santos, pelas quais ela se propõe salvar seus devotos. Ela era adúltera; e o papado, acima de tudo, se tem caracterizado por suas relações com reis e potestades da terra, fazendo o que lhes agrada para conservá-los sob sua direçã o e ensinar o povo de Deus a submeter-se e aceitar as formalidades mundanas como meios de vitória cristã . Ela foi uma perseguidora e matadora dos profetas e das testemunhas de Deus; e o que mais distingue o papado é a severidade mostrada contra aqueles que se levantaram contra suas ímpias pretensões,

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Apocalipse – Esboços de Estudos 71

e as torturas públicas e secretas, e as matanças dos santos.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 194, 195.

5. Palavras de conforto e conselho (Apoc 2:24-25)

Tradução de Knox: “Mas eu vos digo, estes outros em Tiatira que

não seguem este ensino, que nunca aprenderam os profundos

mistérios (como são chamados) que Satanás oferece; tendo novo

fardo para por sobre vós; conservai o que já tendes, até que Eu

venha.”

6. Promessas (Apoc 2:26-28)

Tradução Americana: “Aquele que for vitorioso e continuar até o

fim a fazer o que Me agrada, dar-lhe-ei autoridade sobre os

pagãos – a mesma autoridade que recebi do Meu Pai; apascentará

com vara de ferro, e os sacudirá como vasos de barro: - e lhe

darei a estrela da manhã.”

Tradução de Knox: “Quem ganhará a vitória? Quem fará a minha

vontade até o fim? Dar-lhe-ei autoridade sobre as nações para

apascentá-las como ovelhas com cajado de ferro, desfazendo-as

em pedaços como vasos de barro; a mesma autoridade que recebi

do Meu Pai. E a estrelas da manhã será sua.”

a. Poder sobre as nações (Sal 22:8, 9; Dan 2:44; 7:14, 18, 25-27)

Não serão os soberbos mas os mansos que herdarão a terra.

Não será aos que batem pelo poder que se dará o poder, mas aos

humildes aos filhos de Deus freqüentemente pisados é que se

dará afinal o governo da terra.

b. A estrela da manhã “Passara para o mundo a meia-noite. As horas de trevas estavam a

esvair-se, e em muitas terras apareciam indícios da aurora a despontar. “No século XIV surgiu na Inglaterra um homem que devia ser

considerado "a estrela da manhã da Reforma". Joã o Wycliffe foi o arauto da

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Apocalipse – Esboços de Estudos 72

Reforma, nã o somente para a Inglaterra mas para toda a cristandade.” – GC, 79, 80.

“Assim pereceram os fiéis porta-luzes de Deus. Mas a luz das verdades que proclamaram – luz de seu exemplo heróico – nã o se havia de extinguir. Tanto poderiam os homens tentar desviar o Sol de seu curso como impedir o raiar daquele dia que mesmo então despontava sobre o mundo.” – GC, 115

“Preeminente entre os que foram chamados para dirigir a igreja das trevas do papado à luz de uma fé mais pura, acha-se Martinho Lutero. Zeloso, ardente e dedicado, nã o conhecendo outro temor senã o o de Deus, e nã o reconhecendo outro fundamento para a fé religiosa além das Escrituras Sagradas, Lutero foi o homem para o seu tempo; por meio dele Deus efetuou uma grande obra para a reforma da igreja e esclarecimento do mundo.” – GC, 120.

7. O convite para ouvir ( Apoc 2:29)

Deve-se notar que o convite feito à igreja para ouvir é o último

item que chega à igreja, vindo em seguida a promessa. Para as três

primeiras igrejas o convite para ouvir precede à promessa. Para as

últimas quatro, o convite segue a mesma. “Nos três primeiros casos parece que o convite do Espírito parte de

dentro do corpo de membros para o mundo lá fora; nos últimos quatro, porém parece que até o próprio Espírito está fora, e que o convite é agora considerado como tendo a mesma relaçã o, tanto para o corpo professo da igreja como para o mundo. Isto é muito significativo quanto à prevalecente apostasia que paganizou de tal maneira a professa igreja, que fez com que os cristã os fossem tã o raros na igreja como no mundo. Tal como a coluna de nuvem que se levantou de diante do acampamento de Israel para se colocar por trás dele, para separar o povo do Senhor dos Egípcios, assim também esta transposiçã o indica que a igreja, como um corpo, se tornou tã o misturada com o mundo que se fez necessário traçar uma distinçã o entre o verdadeiro povo de Deus e o mundo, assim como o convite que lhe foi dirigido significava separar-se dele. Desta maneira, temos que, em todas as epístolas em que a advertência do Espírito vem depois da promessa, o conjunto professo da igreja é tratado, pois, como apóstata e desesperadamente corrupto.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 187.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 73

E. A Quinta Carta (Apoc 3:1-6)

1. Sardes – A igreja do período posterior à Reforma, fraca,

mundana e degenerada.

a. Período – 1563 – 1792

b. A cidade

(1) Localização

Cinqüenta milhas ao oriente de Esmirna;

Aos pés do monte Tmolo;

À margem oriental do rio Pactolo, que serve de escoadouro;

Lugar de grande beleza cercado de uma região muito fértil;

Acrópole sobre uma montanha de 150 pés de altura, uma

crista da montanha;

Uma fortaleza quase inexpugnável;

Inacessível exceto no ponto ao sul;

Os outros lados lisos como paredes de rocha quase

perpendiculares;

Distinguida pela natureza como sede do vale do Hermo.

(2) História

Principia contemporaneamente com os inícios da Lídia no

décimo século antes de Cristo;

Tornou-se a capital da Lídia;

Esteve freqüentemente em guerras;

Grande inimiga das cidades Jônicas, as quais conquistou uma

a uma;

Capital de Creso, o riquíssimo rei da Lídia;

546 a.C. – Tomada por Ciro, do confiante Creso, tornou-se

sede da satrapia persa;

499 a.C. – Queimada pelos atenienses, o que causou a guerra

com a Pérsia;

334 a.C. – Cercada por Alexandre;

214 a.C. – Tomada por estratagema, por Antíoco o Grande;

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Apocalipse – Esboços de Estudos 74

190 a.C. – Caiu nas mãos romanas depois da Batalha de

Magnésia; Tornou-se parte do reino de Pérgamo;

129 a.C. – Organização da Província da Á sia, causando a

queda de Sardes e suas fronteiras;

17 A.D. – Quase destruída por um terremoto, mas

reconstruída por Tibério;

295 A.D. – Após a desintegração da província romana da

Á sia, tornou-se a capital da Lídia sob hierarquia bizantina;

1402 A.C. – Completamente destruída por Tamerlão e jamais

reedificada;

Hoje – Um campo ermo de espinhos, flores silvestres e ruínas

imponentes;

Algumas cabanas de nômades Yurucks por entre as antigas

ruínas.

Impressões de Emerson de uma visita a Sardes: “Há recordações mais vívidas e variadas, ligadas ao panorama de

Sardes do que se poderiam possivelmente associar a qualquer outro lugar da terra; mas todas estã o misturadas de um sentimento de desgosto com a pequenez da glória humana; tudo – tudo passou. À minha frente estavam os estandartes de uma religiã o morta; os túmulos de monarcas esquecidos, e a palmeira que se agitara no salã o de banquete dos reis; enquanto que o sentimento de desolaçã o que me envolvia era duplamente acentuado por causa da solidã o e do céu muito claro acima de mim, o qual, com seu brilho imorredouro, brilhava agora tã o puro como quando raiava sobre os áureos sonhos de Creso.”

(3) Religião

Cibele, uma deusa Anatólia, era a deidade protetora da cidade.

Seu culto era semelhante ao de Diana dos efésios.

Suas moedas revelam alianças religiosas com Éfeso.

Cibele é descrita como uma estranha figura rústica de vários

seios.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 75

Ela era cultuada num magnífico templo cujas ruínas ainda

existem.

Havia também um templo de Zeus.

(4) A igreja

Uma comunidade cristã desenvolveu-se antigamente em Sardes.

Tornou-se a sede de um bispo da igreja.

As paredes de uma igreja erigida antes do quarto século A.D.

ainda estão em pé.

O trono de mármore do bispo de Sardes foi descoberto.

2. O Autor – Apoc. 3:1

Aquele que tinha os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas de

Apoc. 2:1.

3. Mensagem de condenação – Apoc. 3:1

Tradução de Knox: “Eu conheço todos os teus feitos, como te

fazes passar por vivo, e de como em tudo és um cadáver.”

Tradução de Weymouth: “Eu conheço os teus feitos – supõe-se

de que estás viva, mas em realidade está morta.”

Standard Revised Version: “Eu conheço as tuas obras; tu tens o

nome de que vives, e estás morta.”

A igreja de Sardes é a igreja do período da reforma. Neste período a

única coisa que se esperaria é vida e vitalidade. Depois das trevas e da

infâmia do período de Tiatira, só poderia ser natural supor que a igreja

há pouco fundada pelos reformadores devesse ser uma igreja viva com

zelo e vigor, pura na fé, e inteiramente devotada ao serviço de Deus.

Entretanto, em lugar do costumeiro elogio, a mensagem inicial a esta

igreja é de condenação. – Presumia-se que a igreja estava viva mas

estava morta. Sardes foi um período de frias formalidades religiosas que

tinham aparência de vida, uma igreja, entretanto, realmente morta.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 76

“Contudo, a vida nova não jactanciosa eram em muitos sentidos apenas de nome, e nã o na realidade. Estes sardenses haviam ouvido e recebido o que era reto e bom; mas eles nã o se apegaram ou nã o cresceram naquilo que lhes foi dado, e tornaram-se mortos nas muitas formas e ornamentos da nova vida. Embora tivessem desafiado e escapado dos feiticeiros, eles permitiram que suas vestes fossem arrastadas por outros aviltamentos. ... Em grande parte, a igreja de Sardes nada mais era que uma planta abatida e uma carcaça morta. Surgiu no frescor da novidade; tinha ouvido e recebido daquilo que é próprio os verdadeiros santos terem na vida; mas em pouco tempo tinha mais profissã o do que vitalidade, e mais jactância do que pureza ou frutos.” – J.A. Seis, The Apocalypse. Vol. I, 162.

“Nalguns respeitos o décimo oitavo século é o mais ilusório período da

história da Inglaterra. É a cincerela dos séculos. Ninguém tem uma boa palavra com a qual se referir a ele. Carlyle resume-o numa frase amarga: “alma extinta; estômago bem vivo. ...

“O verdadeiro escândalo da Inglaterra no décimo oitavo século, a lepra que envenenava seu sangue, a mancha negra no disco luminoso de sua história, é a decadência da religiã o que distinguiu os seus primeiros 50 anos. No que se refere à sua fé, a Inglaterra estava morta. Os seus céus espirituais eram tã o negros como a meia-noite no Ártico, e enregelados como as suas geadas. ...

“Somente com um esforço de imaginação histórica é que podemos reconhecer a condiçã o da Inglaterra em 1703. ... Montesquieu que estudou a Inglaterra daqueles tempos a sua maneira francesa e aguda, diz grosseiramente: „Não existe tal coisa como religião na Inglaterra‟. ... O cristianismo sob os céus da Inglaterra nunca esteve, nem no passado nem agora, tã o próximo do estado de morto. Quem nã o se lembra das sentenças com as quais o bispo de Butler, tenebroso insinuante, intelecto poderoso, prefixou a sua analogia? Ela tem vários meios para ser tomada como idônea. Ele escreveu que „o cristianismo não mais tanto um objeto de investigaçã o, mas que, foi afinal agora manifesto que, como fictício. ... Os homens o tratam como se, na época atual, ele fosse um ponto com o qual todos os homens de discernimento concordem, e do qual nada sobra a nã o ser como objeto principal de gaiatice e ridicularização‟. Entre Montesquieu e Butler, o grande francês e o ainda maior inglês, que outro cortejo de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 77

testemunhas poderiam ser citadas com prova de decadência da fé na Grã -Bretanha no começo do décimo oitavo século? E quando a fé morre, que é que sobrevive?...

“O cristianismo não pode perecer; mas chegou perto do desmaio mortal naquela era melancólica. „Houve”, diz Green, o historiador, „revolta aberta contra a religiã o e contra as igrejas em ambos os extremos da sociedade inglesa. Os pobres eram ignorantes e brutais num grau impossível de ser agora reconhecido; os ricos, quase totalmente descrentes da religiã o, ligados a uma baixeza de vida agora felizmente quase inconcebível.‟...

“O verdadeiro despertamento da vida religiosa da raça de fala inglesa data de Wesley. Dizer que ele reuniu os fragmentos da consciência inglesa é verdade, mas é só meia verdade. Ele a criou de novo! Ela estava morta – duplamente morta; e foi através de seus lábios que Deus soprou de novo nela o fôlego de vida. ...

“O fator decisivo na religião daquele tempo foi ter ela deixado de ser vida, ou de comunicar vida. Ela foi exaurida dos seus elementos dinâmicos – a visã o de um Cristo Redentor; a mensagem do perdã o pessoal e imediato. Isto estava congelado na teologia; desaparecera nas formalidades eclesiásticas; fora cristalizado num sistema de éticas exteriores; tornara-se um mero acessório dos políticos. Ninguém o imaginava, ninguém pensava nisto, nem procurava reconhecê -lo, como uma libertaçã o espiritual; uma libertaçã o ao toque dos dedos; uma libertaçã o a ser reconhecido na experiência pessoal. Religiã o traduzida em termos vivos da experiência humana, e habitando na alma como energia divina, era coisa esquecida. Uma lâmpada elétrica sem a corrente de eletricidade é um mero cordã o de fibras calcinadas, pretas e mortas. E o próprio cristianismo, na Inglaterra, no começo do 18.º século, foi exatamente um tal círculo de fibras mortas.” W.H. Fitchett, Wesley and His Century, 11-15.

4. Elogio – Apoc. 3:4

a. Algumas pessoas em Sardes

Pietistas: Spenwer, Franque

Moravianos: Conde Zinzendorf

Quakers

Metodismo: Wesley, Whitefield

b. Andarão com Ele de branco

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Apocalipse – Esboços de Estudos 78

5. Promessa ao Vencedor – v.5

a. Serão vestidos de branco

b. Seu nome não será tirado do livro da vida “Ao abrirem-se os livros de registro no juízo, é passada em revista

perante Deus a vida de todos os que creram em Jesus. Começando pelos que primeiro viveram na Terra, nosso Advogado apresenta os casos de cada geraçã o sucessiva, finalizando com os vivos. Todo nome é mencionado, cada caso minuciosamente investigado. Aceitam-se nomes, e rejeitam-se nomes. Quando alguém tem pecados que permaneçam nos livros de registro, para os quais nã o houve arrependimento nem perdã o, seu nome será omitido do livro da vida, e o relato de suas boas ações apagado do livro memorial de Deus.” – GC., 483.

“O livro da vida contém os nomes de todos os que já entraram ao serviço de Deus. Se quaisquer destes se afastam dEle, e por uma obstinada persistência no pecado se tornam finalmente endurecidos à influência do Espírito Santo, seus nomes serã o no juízo apagados do livro da vida, e eles serão votados à destruição.” – PP., 326.

c. Jesus confessará seu nome.

6. Analogias entre as cartas de Éfeso e Sardes. “As analogias entre as cartas de Éfeso e Sardes são íntimas, e devem

ser estudadas juntamente. A história desenrolou-se em linhas semelhantes nas duas igrejas. Ambas começaram entusiasticamente e esfriaram. A degeneraçã o existiu em ambas; embora, em Éfeso a degeneraçã o nã o se tinha tornado tã o séria como em Sardes. Desta maneira o ponto-chave na carta a Éfeso é apenas alteraçã o, instabilidade e incerteza; na carta a Sardes o ponto-chave é degradação, falsa pretensão e morte.” – W. Ramsey, The Letters to the Seven Churches of Asia, 369.

“As mensagens para a igreja de Éfeso e para a igreja de Sardes foram-me freqüentemente repetidas por aquele que me dá a instruçã o para este povo. ... A menos que estejamos constantemente em guarda, cairemos presa fácil em seus inumeráveis enganos. ... Leiamos e estudemos aquelas porções da Palavra de Deus que fazem referência especial a estes últimos dias, e que apontam os perigos que ameaçarão o povo de Deus.” – 8 T, 98-101.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 79

E. A Sexta Carta: Apoc. 3:7-13

1. A Filadélfia – A igreja das missões e da Bíblia.

a. Significação – amor fraternal.

b. Período – 1792-1844.

c. A cidade

(1) Localização

Na Lídia, vinte e oito milhas a sudeste de Sardes.

Porta de entrada e chave dos países da região oriental.

No vale de Cogamir, um tributário de Hermus.

Guardiã de uma importante região entre o Hermus e os vales

adjacentes.

Numa entrada de correio romano, mais tarde a maior estrada

comercial do país.

Cidade construída sobre ampla colina.

Cercada de regiões bem férteis.

Localizada em região vulcânica e sujeita a terremotos

freqüentes.

(2) História

189 AC. Veio a ser possessão do rei Eumenes de Pérgamo.

Chamada Filadélfia por causa de Á talo Filadelfo, irmão de

Eumenes.

Tornou-se um centro de projeção na propaganda do

helenismo.

Em 19 AD. A língua deixou de ser falada, e somente o

grego foi usado.

Chamada “Pequena Atenas” devido aos seus muitos

templos.

Em 17 AD. sofreu severo terremoto, o mesmo que devastou

Sardes.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 80

Teve o nome mudado duas vezes, em 17 AD. para Néo-

Cesaréia em gratidão a uma dádiva imperial, e mais tarde

para Flávia em honra a Vespasiano (70-79 AD.)

Resistiu por muito tempo aos turcos depois de todo o resto

da Á sia Menor já se haver rendido.

Em 1390 sucumbiu diante de um exército formado de

turcos e bizantinos após um cerco de oito anos.

Atualmente uma moderna cidade com 15 mil habitantes

conhecida hoje como “Allah Sher”, “Cidade de Deus”.

(3) Religião

A religião de Filadélfia era mais anatólica do que grega.

O caráter grego ficou confinado às sombras superficiais e

festivais.

Dionisos, o deus do vinho, era a cidade preponderante.

Moedas com dois irmãos idênticos, símbolo de sua unidade

e afeição mútua, comemoravam a aliança religiosa com

Éfeso.

Fundou um culto a Germânico, o herdeiro de Tibério.

Recebeu o título „Neokoros‟ ou guarda do templo de

Caracala (211-217).

(4) Cristianismo

Filadélfia tornou-se logo o centro de uma comunidade de

cristãos.

A profetiza „Ammia‟ celebrizou-se ali entre os anos 100 e

160 AD.

Depois da invasão turca, desfraldou longo tempo a bandeira

do cristianismo.

Hoje Filadélfia tem um bispo residente e cinco igrejas

cristãs.

2. O Autor: Apoc. 3:7

a. Aquele que é santo. Atos 3:14; Lev. 11:44.

b. Aquele que é verdadeiro. I João 5:20; João 14:6.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 81

c. Aquele que tem a chave de Davi. Isa. 22:22; Ezeq. 21:26, 27;

Luc. 1:32, 33; João 10:9; 14:6; 11:25.

d. Aquele que abre e homem algum fecha, que fecha e homem

algum abre.

3. Uma porta aberta colocada diante de Filadélfia. Apoc. 3:8.

a. A porta do lugar santíssimo. “Viam agora que estavam certos em crer que o fim dos 2.300 dias em

1844 assinalava uma crise importante. Mas, conquanto fosse verdade que se achasse fechada a porta da esperança e graça pela qual os homens durante mil e oitocentos anos encontraram acesso a Deus, outra porta se abrira, e oferecia-se o perdã o dos pecados aos homens, mediante a intercessã o de Cristo no lugar santíssimo. Encerrara-se uma parte de Seu ministério apenas para dar lugar a outra. Havia ainda uma "porta aberta" para o santuário celestial, onde Cristo estava a ministrar pelo pecador.

“Via-se agora a aplicaçã o das palavras de Cristo no Apocalipse, dirigidas à igreja, nesse mesmo tempo...” – GC., 429, 430.

“... e que a aceitação da verdade concernente ao santuário celeste envolvia o reconhecimento dos requisitos da lei de Deus, e da obrigatoriedade do sábado do quarto mandamento. Aí estava o segredo da oposiçã o atroz e decidida à exposiçã o harmoniosa das Escrituras, que revelavam o ministério de Cristo no santuário celestial. Os homens procuravam fechar a porta que Deus havia aberto, e abrir a que Ele fechara. Mas "O que abre, e ninguém fecha; e fecha, e ninguém abre", tinha declarado: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:7 e 8. Cristo abrira a porta, ou o ministério, do lugar santíssimo; resplandecia a luz por aquela porta aberta do santuário celestial, e demonstrou-se estar o quarto mandamento incluído na lei que ali se acha encerrada; o que Deus estabeleceu ninguém pode derribar” – GC., 435.

“Vi que a presente prova do sábado não poderia vir até que a mediação de Jesus no lugar santo terminasse e Ele passasse para dentro do segundo véu; portanto os cristã os que dormiram antes que a porta fosse aberta no santíssimo, quando terminou o clamor da meia-noite no sétimo mês, em 1844, e que nã o haviam guardado o verdadeiro sábado, agora repousam em esperança, pois nã o tiveram a luz e o teste sobre o sábado que nós agora temos, uma vez que a porta foi aberta. Eu vi que Satanás estava tentando alguns do povo de Deus neste ponto. Sendo que grande número de bons

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Apocalipse – Esboços de Estudos 82

cristã os adormeceram nos triunfos da fé e nã o guardaram o verdadeiro sábado, eles estavam em dúvida quanto a ser isto um teste para nós agora.

Os inimigos da verdade presente têm estado procurando abrir a porta do lugar santo, a qual Jesus fechou, e a fechar a porta do lugar santíssimo, que Ele abriu em 1844.” – GC., 42, 43.

b. A porta de acesso ao Pai “Nosso Redentor abriu o caminho, de maneira que o mais pecador,

necessitado, opresso e desprezado pode achar acesso ao Pai. Todos podem ter um lar nas mansões que Jesus foi preparar. „Isto diz o que é santo, o que é verdadeiro, o que tem a chave de Davi; o que abre e ninguém fecha; e fecha e ninguém abre; ... eis que diante de ti tenho posto uma porta aberta, e ninguém a pode fechar‟. Apoc. 3:7 e 8.” – GC., 113.

“As orações simples formuladas pelo Espírito Santo ascenderão através dos portais entreabertos, a porta aberta da qual Cristo declarou, Eu abri, e homem algum a pode fechar. Estas orações, misturadas com o incenso da perfeiçã o de Cristo, ascenderã o como fragrância ao Pai, e as respostas virão.” – 8 T., 467.

c. A porta para a luz e para a verdade “A tesouraria das jóias da verdade está aberta a todos. „Eis que diante

de ti pus uma porta aberta‟, declara o Senhor, „e ninguém a pode fechar.‟ Apoc. 3:8. Espada alguma guarda a entrada desta porta.” – PJ., 117.

“Ninguém deve pretender ter toda a luz que há para os filhos de Deus. O Senhor não tolerará isso. Ele disse: „Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar.‟ Apoc. 3:8. Mesmo que todos os nossos dirigentes recusem a luz e a verdade, essa porta ainda continuará aberta. O Senhor suscitará homens que darão ao povo a mensagem para este tempo.” – TM., 107.

“Jesus diz: "Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar." Apoc. 3:8. Dessa porta brilha uma luz e, se quisermos, teremos o privilégio de recebê-la. Dirijamos o nosso olhar para essa porta aberta, e busquemos receber tudo quanto Cristo está disposto a conceder-nos.” – TM., 381.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 83

d. A porta da oportunidade missionária: II Cor. 2:12; I Cor. 16:9;

Atos 14:27.

O final do 18º século devia testemunhar a inauguração de um dos

mais poderosos movimentos que o mundo já viu, o esforço dos

poderes da cristandade em enviar mensageiros para a

evangelização do mundo e para dar à Palavra de Deus a todos os

povos que se acham em escuridão. Foi este um sermão pregado

por Guilherme Carey em Nottingham, na Inglaterra, em 31 de

maio de 1792, que impeliu a centelha cujo destino era incentivar

os corações dos cristãos em todas as igrejas e países. “Julgado segundo os seus resultados momentosos e seu vasto

alcance, este sermã o deve ser considerado como um dos principais da história cristã , secundado apenas pelo sermã o da montanha. Tendo Isaías 54:2,3 como texto, ele prosseguiu em desdobrar as duas subdivisões incomparáveis e imortais, „esperai grandes coisas de Deus‟ e eminentemente como só Carey, do princípio ao fim – unindo obras incansáveis à uma fé de aço, „empreendei grandes coisas para Deus‟. Nesta hora jamais esquecida, os desejos de anos encontraram sua primeira completa expressã o. ...

“Em janeiro de 1797, podia-se afirmar a respeito dos resultados amplos e distantes do fervor religioso: „Cristãos de todos os cantos do país estão se reunindo de maneira regular e derramando as suas almas pelas bênçã os de Deus no mundo‟. E ainda: „Os esforços de tanto êxito feitos para introduzir o Evangelho nos lares do Sul tiveram a mais poderosa influência para unir os devotos servos de Cristo de todas as denominações nos laços do amor fraternal.” – Delavan L. Leonard, A Hundred Years of Missions, 75, 89.

“Os cristãos começaram a ver e sentir que o Evangelho é mais do que ortodoxia, e que a viva agressividade é uma das suas feições fundamentais. A era de reavivamentos, de missões, aos quais se seguiram esforços unidos para a conversã o geral da humanidade, tais como nã o houve desde os primeiros tempos. ... Havia grandes reavivamentos de vida e fraternidade entre os cristã os. Tudo isto vemos descrito na Sexta Epístola, e verificamos na história dos últimos cem anos.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, 197, 198.

4. Elogio e Recompensa: Apoc. 3:8-10

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Apocalipse – Esboços de Estudos 84

a. Suas obras

Em 1784 havia somente vinte postos missionários protestantes

no mundo, a metade dos quais nas mãos dos moravianos. A

igreja cristã simplesmente não se interessava em missões.

Quando Guilherme Carey numa convenção de ministros em

1786 apresentou a questão da obrigatoriedade dos ministros

em levar a mensagem de Cristo a todas as nações, ele foi

reprovado e pediram-lhe que se apresentasse. Um breve

resumo das atividades que irromperam das forças da

cristandade em seguida ao momentoso sermão de Carey de

1792, ajuda a dar-nos algumas idéias da onda da atividade nos

hesitantes anos que cobrem o período de Filadélfia.

1792 Panfleto de Carey sobre as obrigações dos cristãos

quanto às missões.

1792 Organização da Sociedade Missionária Batista.

1793 Guilherme Carey navega para a Índia.

1793 Fundação da Sociedade Escocesa de Colportagem e

tratados.

1794 Primeiros número da “The Evangelical Magazine”, uma

publicação missionária.

1795 Organização da Sociedade Missionária de Londres.

1796 Estabelecimento da Sociedade Missionária de Nova York

1796 Viagem do “Duff”, um navio missionário à vela com 29

missionários para os Mares do Sul.

1797 Organização da Sociedade Missionária dos Países Baixos

1798 Viagem do “Duff” com 46 missionários

1799 Fundação da Sociedade Missionária da Igreja

1799 Estabelecimento da Sociedade Inglesa de Tratados

Religiosos

1800 Estabelecimento da Escola Missionária Janique em

Berlim

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Apocalipse – Esboços de Estudos 85

1802 Fundação da Sociedade Batista em Massachusetts

1804 Organização da Sociedade Bíblica Britânica e

Estrangeira

1806 O „Grupo do Monte de Feno‟ inicia suas atividades no

„Williams College‟.

1807 Robert Morrison embarca para a China

1810 Organização da Comissão Americana de Comissários

para as Missões Estrangeiras

1812 Henry Martyn embarca para a Pérsia e Arábia

1812 Adoniran Judson inicia o trabalho em Burma

1814 Organização na América da União Missionária Batista

1815 Fundação do Instituto Missionário em Basel

1816 John Williams navega para as Ilhas Sociedade

1816 Estabelecimento da Sociedade Bíblica Americana

1816 Estabelecimento da Sociedade Wesleiana

1817 Robert Moffat embarca para a Á frica

1818 Fundação da Sociedade Britânica de Marinheiros

Estrangeiros

1820 Hiram Bingham embarca para Havaí

1824 Estabelecimento da Sociedade Missionária de Berlim

1825 Fundação da Sociedade Americana de Folhetos

1828 Organização da Sociedade Americana dos Marinheiros

1829 Alexandre Duff embarca para a Índia

1834 Primeira sociedade missionária de estrangeiros,

feminina, formada em Londres

1836 Marcos Whitman parte como missionário aos índios de

Oregon

1840 Davi Livingstone inicia o seu trabalho na Á frica

1844 João Ludgig Krapf parte a Á frica Oriental

b. Sua „pouca força‟ e ainda a sua fidelidade a Deus: Apoc. 3:8

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Apocalipse – Esboços de Estudos 86

Tradução de Knox: “Eu sei que pequena é a tua força, e de

como ainda tens sido fiel à Minha mensagem, e não negaste o

Meu nome.”

Twentieth Century New Testament: “Eu sei que, embora a

força que tens seja pequena, conservas em mente o meu

ensino, e não negaste a Minha causa.”

Tradução Americana: “Eu sei que tens pouca força, mas tens

obedecido a Minha mensagem e não negaste o Meu nome.”

O período de Filadélfia não foi somente um tempo de

notável atividade na obra das missões cristãs e na distribuição

da Bíblia, mas foi também um de grande interesse no

cumprimento da profecia bíblica e de espera pelo breve

advento de Cristo. O cumprimento dos sinais dados por Jesus,

o escurecimento do sol em 19/5/1780, e a queda das estrelas

em 13/11/1833 serviram para patentear na mente de muitos a

proximidade do fim. Em partes longínquas e espalhadas do

mundo, homens começaram a examinar a Palavra de Deus e,

independentemente uns dos outros, chegaram à conclusão de

que o fim estava realmente perto.

1800 George Richards distribui as Preleções de Bampton, „A

Defesa e Ilustração da Origem Divina da Profecia‟.

1806 Publicação das Dissertações de Faber sobre as Profecias

1812 Publicação de Lacunza, A Segunda Vinda do Messias em

Glória e Majestade

1813 Publicação de Cunningham, Dissertação Sobre os Selos

e Trombetas

1814 Publicação de Hatley Frere, União Conjunta das

Profecias de Cristo

1821 A doutrina da Vinda de Cristo é ensinada por um

sacerdote na Tartária.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 87

1821 José Wolf inicia em nações ao redor do mundo a

proclamação da breve volta de Jesus.

1823 Publicação de Edward Irving de O Juízo Vindouro

1824 Publicação de Leonard Heinrich Keller de O Fim Próximo

1826 Iniciaram-se reuniões anuais no „Albury Park, Surrey‟

daqueles que estavam interessados no breve advento de

Cristo.

1826 João George Lutz prega na Bavária sobre a Vinda de

Cristo.

1828 Publicação de Alexandre Keith de Evidências da

Verdade da Religião Cristã , Derivadas do Cumprimento

Literal da Profecia

1829 Publicação de Archibald Mason de Dois Ensaios Sobre

os Números Proféticos dos 2.300 Dias de Daniel e o

Dever dos Cristãos de Investigar a Libertação da Igreja

1829 Início de uma publicação profética trimestral, Vigia

Matinal

1830 O ministro de maior capacidade da Holanda, Sr.

Hentzepeter publicou um panfleto sobre o fim do mundo

1831 W.E. Davis de Carolina do Sul começou a proclamar o

segundo advento.

1831 Guilherme Miller começa a pregar.

1836 Publicação das preleções de Guilherme Miller, em forma

de livro

1840 Publicação de Sinais dos Tempos

1840 Primeira conferência geral dos crentes adventistas de

Boston

1842 Publicação de Josué Himes de O Clamor da Meia-Noite

1843 Pregação pela crianças da Grécia sobre a breve vinda de

Cristo

c. A sinagoga de Satanás reconheceria que Deus os ama. Ap. 3:9.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 88

Tradução de Moffat: “Vede, farei com que aqueles que

pertencem àquela sinagoga de Satanás, que se dizem judeus

(nem judeus são eles, mas mentirosos) – vede, os farei

reconhecer que eu te amei.” “Logo ouvimos a voz de Deus semelhante a muitas águas, a qual nos

anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovã o ou terremoto. Ao declarar Deus o tempo, verteu sobre nós o Espírito Santo, e nosso rosto brilhou com esplendor da glória de Deus como aconteceu com Moisés, na descida do Monte Sinai.

“...Por causa de nosso estado feliz e santo, os ímpios enraiveceram-se e arremeteram violentamente para lançar mã o de nós, a fim de lançar-nos à prisã o, quando estendemos a mã o em nome do Senhor e eles caíram indefesos ao chã o. Foi entã o que a sinagoga de Satanás conheceu que Deus nos havia amado a nós...” – VE., 58.

“O senhor acha que aqueles que adoram prostrados aos pés dos santos (Apoc. 3:9), serã o salvos no final. Nisto tenho que discordar do senhor, pois Deus mostrou-me que esta classe é de adventistas nominais que já caíram, já crucificaram de novo o Filho de Deus, e O expuseram ao vitupério público. E na hora da tentaçã o que está para vir, para expor o verdadeiro caráter de cada um, eles conhecerã o que estã o perdidos para todo o sempre; e oprimidos, angustiados de espírito, eles cairã o aos pés dos santos.” – E.G. White, A Word to the ‘Little Flock’, 12.

d. Serão guardados da hora da tentação – Apoc. 3:10; Mat. 3:2-3;

Sal. 91:14; 5 T., 297.

Twentieth Century New Testament: “Tu guardas em mente os

Meus ensinos com paciência, e por isso guardar-te-ei em

mente na hora de tribulação que vem sobre todo o mundo, a

hora em que todos os que vivem na terra serão provados.”

Tradução de Moffat: “Por teres guardado o Meu chamado com

perseverante paciência, guardar-te-ei salvo através da hora de

tribulação que virá sobre o mundo para provar os habitantes da

terra.”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 89

“Está iminente diante de nós a "hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo, para tentar os que habitam na Terra". Apoc. 3:10. Todos aqueles cuja fé nã o estiver firmemente estabelecida na Palavra de Deus, serã o enganados e vencidos. ... Os que sinceramente buscam o conhecimento da verdade, e se esforçam em purificar a alma pela obediência, fazendo assim o que podem a fim de preparar-se para o conflito, encontrarã o refúgio seguro no Deus da verdade. "Como guardaste a palavra da Minha paciência, também Eu te guardarei" (Apoc. 3:10), é a promessa do Salvador. Mais fácil seria enviar Ele todos os anjos do Céu para protegerem Seu povo, do que deixar a alma que nEle confia ser vencida por Satanás” – GC., 560.

“Embora o povo de Deus esteja rodeado de inimigos que se esforçam por destruí-lo, a angústia que sofrem nã o é, todavia, o medo da perseguiçã o por causa da verdade; receiam nã o se terem arrependido de todo pecado, e que, devido a alguma falta, não se cumpra a promessa do Salvador: „Eu te guardarei da hora da tentação que há de vir sobre todo o mundo.‟ Apoc. 3:10.” – GC., 619.

5. Conselho a Filadélfia – Apoc. 3:11; Heb. 10:35-37 “O trono e a coroa são penhores de uma condição atingida; são os

testemunhos da vitória sobre o próprio eu por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” – DTN., 619.

6. A Recompensa ao Vencedor – Apoc. 3:12

a. Ser um pilar no templo de Deus: Gál. 2:9; Ef. 4:14; Heb. 10:23

“Na perda de Éfeso, os cristãos lamentaram a queda do primeiro

anjo, a extinção do primeiro castiçal das Revelações; a desolação é

completa; igualmente o templo de Diana ou igreja de Maria passará

despercebida ao exame do viajante curioso. Os três imponentes teatros

de Laodicéia, e o circo, são agora povoados de leões e raposas; Sardes

está reduzida a um vilarejo miserável; em Pérgamo e Tiatira o deus de

Maomé, sem rival ou filho, é invocado nas mesquitas, e a vasta

população de Esmirna é sustentada pelo comércio estrangeiro de francos

e armênios. Somente Filadélfia foi salva pela profecia, ou pela coragem.

Distante do mar, esquecida dos imperadores, circunscrita por todos pelos

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Apocalipse – Esboços de Estudos 90

turcos, os seus valentes habitantes defenderam a sua liberdade e a sua

religião por meio de oitenta anos; embora capitulassem por fim, diante

do altivos otomanos. Mas, por entre as colônias gregas e as igrejas da

Á sia, Filadélfia ainda permanece; uma coluna numa cena de ruínas, um

exemplo admirável de que os caminhos de honra e da segurança podem

ser os mesmos muitas vezes.” – Edward Gibbon. The History of the

Decline and Fall of the Roman Empire, vol. VI, cap. LXIV, pg. 229.

b. Um novo nome

(1) O nome de Deus – Apoc. 14:1; 22:4; I João 3:1, 2

(2) O nome da cidade de Deus – Apoc. 21:2; Isa. 54:5; 4:2,3;

Heb. 12:22, 23 “As imaculadas vestes da justiça de Cristo são colocadas sobre os

provados, tentados mais fiéis filhos de Deus. Os desprezados remanescentes sã o vestidos de vestes gloriosas, que nunca mais serã o manchadas pelas corrupções do mundo. Seu nomes sã o retidos no livro da vida do Cordeiro, registrados entre ao fiéis de todos os séculos...

“Estes são os que se acharão sobre o monte Sião com o Cordeiro, tendo escrito na fronte o nome do Pai. ...

“Naquele dia o Renovo do Senhor será cheio de beleza e de glória, e o fruto da terra excelente e formoso para os que escaparem de Israel. E será que aquele que ficar em Siã o e o que permanecer em Jerusalém será chamado santo; todo aquele que estiver inscrito entre os vivos em Jerusalém.” – 2 TS., 178, 179

F. A Sétima Carta – Apoc. 3:14-22

1. Laodicéia – A Igreja do Fim, Rica e Satisfeita

a. Significação

A palavra grega Laodicéia é formada de duas palavras

gregas: laos – povo, e dikaios – justo, direito, legal. A forma

verbal desta última raiz significaria „assentar o direito‟,

„achar reto‟, „julgar‟, „declarar justo ou reto‟. A palavra

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Apocalipse – Esboços de Estudos 91

Laodicéia desta forma significa algo semelhante a „povo

justo‟, ou „julgado‟ ou „povo justificado‟.

b. Localização

No fértil e pitoresco vale do Licos, da antiga Frígia.

Cem milhas a leste de Éfeso, cinqüenta milhas a sudoeste de

Filadélfia.

Numa importante bifurcação de estrada, uma rumo leste a

Éfeso, e a outra a noroeste para Filadélfia, Sardes, Tiatira e

Pérgamo. A estrada grande vinda do ocidente entre Laodicéia pelos

„portões de Éfeso‟ e sai no lado oriental pelos „portões da Síria‟.

Laodicéia foi considerada como um guarda da porta, e tornou-

se sítio de uma resistente fortaleza.

O seu grande fraco era depender da água fornecida por um

aqueduto vinda de um local a seis milhas ao sul.

Colossos e Hierápolis eram cidades vizinhas.

c. Características

Grande centro manufatureiro, comercial e financeiro.

Suas atividades bancárias abrangiam grande parte do

Oriente. Muitos dos que habitavam eram bem ricos,

independentes e orgulhosos.

Hiero deixou a fortuna de dois mil talentos para a cidade.

Transformavam uma lã brilhante e delicada, de cor escura,

produzida no vale, em vestes pretas sem costura, e em tapetes

que eram vendidos para longe.

Possuíam notáveis fontes térmicas e banhos de lodo.

As águas minerais possuíam propriedades medicinais que

atraíam milhares de doentes e esta estação de águas da moda.

Estas águas, próprias para banho, eram imprestáveis como

bebida.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 92

Fontes térmicas em Hierápolis precipitavam-se por um

despenhadeiro no outro lado de Laodicéia e a água tornava-se

morna no caminho.

A localidade estava sujeita a muitos terremotos. “Não há cidade cujo espírito e natureza seja mais difícil de descrever

do que Laodicéia. Nã o há extremos, e dificilmente fatos bem marcantes. Mas é exatamente neste equilíbrio que se encontra seu caráter peculiar. Foram estas as qualidades que contribuíram essencialmente para fazer dela um próspera cidade comercial, a cidade das finanças e dos banqueiros, que se adaptava às necessidades e aos desejos dos outros, sempre flexível e acomodadora, cheia de espírito de compromisso.” – W.L. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 422, 423.

d. História

Conhecida nos seis primeiros dias como Dióapolis e Roas.

Reconstruída por Antíoco II (261-246 AC.) e chamada Laodicéia

em homenagem à sua esposa.

Um grande número de judeus foi fixado ali por Antíoco III (233-

187 AC).

Em 190 AC. caiu nas mãos dos romanos que a entregaram a

Eumenes, rei de Pérgamo.

Em 133 AC. Anexada a Roma.

Nesta época a cidade floresce.

Cícero fazia-lhe a corte e escreveu muitas de suas cartas em

Laodicéia.

Em 60 AC. Foi destruída por um terremoto, entretanto, a cidade

era tão rica que os seus habitantes a reconstruíram às suas

próprias custas sem o costumeiro subsídio imperial.

Em 1.071 foi tomada pelos Seldjúcidas.

Em 1.119 foi recuperada por cristãos sob João Cmneno.

Caiu outra vez nas mãos dos turcos.

A cidade acabou em ruínas e se encontra hoje sem habitantes

algum.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 93

Ruínas de três grandes teatros, o aqueduto e o curso de seu povo

ainda visível.

e. Religião

O deus da Frígia “Men Karou” era deus original da região. Um

mercado era mantido sob a sua proteção que atraía muita gente

para fins comerciais.

A escola de medicina de Laodicéia era dirigida em conexão com

o templo do deus.

Uma forma helenizada do velho deus nativo era adorado ali como

Zeus.

Nos tempos de Roma, Laodicéia tornou-se um centro sa religião

imperial.

Recebeu a reitoria do templo sob Comodo (180-192 AD.)

Encontram-se muitas moedas e alianças, mostrando relações

religiosas com a maior parte das cidades vizinhas.

f. Cristianismo

A Igreja de Laodicéia foi provavelmente fundada por

companheiros de Paulo, enquanto o apóstolo trabalhava em

Éfeso.

Paulo em sua carta à vizinha Colossos expressa grande interesse

e referência à igreja de Laodicéia e também Hierápolis. (Col.

2:1; 4:13, 15).

Uma carta foi enviada por Paulo a Laodicéia. (Col. 4:16)

Paulo pediu que sua carta aos Colossenses fosse lida em

Laodicéia (Col. 4:16).

A primitiva igreja de Laodicéia gozava proeminência e

importância.

Sagaris, seu bispo, foi martirizado em 166 AD.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 94

Numerosos concílios da igreja foram ali realizados, entre eles o

importante concílio de 364 AD. No qual havia trinta e dois

bispos presentes.

A igreja desapareceu completamente através do tempo.

2. O Autor da Carta de Laodicéia – Apoc. 3:14

a. O Amém – II Cor. 1:20

“Amém” é uma palavra hebraica significando „firme‟, „fiel‟,

„verdadeiro‟. É usada como um particípio de afirmação,

significando „verdadeiramente‟, „de uma verdade‟, „assim

seja‟. Esta é uma única vez que aparece na Bíblia como um

nome próprio. Usualmente aparece após uma afirmação ou

uma oração, como uma espécie de confirmação, „assim seja‟,

ou „assim na verdade‟. Aplicado aqui como um título de Jesus,

deve ser usado num sentido de perfeição ou conclusão,

„Aquele que é verdadeiro‟. A mensagem de Laodicéia é a

última mensagem de Deus, a última mensagem de Jesus à

última igreja e é a Ele que se dá aqui o apropriado título

“Amém”.

b. A testemunha fiel e verdadeira – Apoc. 19:11; 22:6; João 3:11.

c. O princípio da criação de Deus.

The Twentieth Century New Testament: “Aquele por meio de

quem Deus começou a criar.”

Tradução de Knox: “A fonte da qual se iniciou a criação de

Deus.”

Tradução Americana: “A origem da criação de Deus.”

3. Aqueles aos quais se destina a mensagem de Laodicéia. “O chamado ao banquete do evangelho deve ser dado primeiramente

nos caminhos. Deve ser dado àqueles que pretendem estar nos caminhos

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Apocalipse – Esboços de Estudos 95

da experiência cristã , - aos membros das diferentes igrejas. „Quem tem ouvidos, ouça o que o espírito diz às Igrejas.‟ Apoc. 2:7. Nestas igrejas há adoradores falsos...

“A advertência destinada à última igreja deve ser proclamado a todos os que pretendem ser cristã os. A mensagem de Laodicéia, semelhante a uma espada afiada de dois gumes, deve ir a toda as igrejas.” – 6 T., 76, 77.

“Foi-me mostrado que o testemunho dado aos laodicenses se aplica ao povo de Deus da atualidade.” – 1 T., 186 (Escrito em 1856).

“Se já houve algum povo que necessitasse de atender ao conselho da Testemunha Fiel e Verdadeira à Igreja de Laodicéia para que se arrependa diante de Deus e seja zeloso, este povo é o que tem, é que nã o tem vivido segundo os seus altos privilégios e responsabilidade.” – E.G.W., R & H., 4/ 6/ 1889.

“Pode algum homem examinar minuciosamente a promessa igreja dos

nossos dias e dizer que sã o chegamos ao tempo de Laodicéia? Nã o é a voz deste cristianismo nosso diz: „Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta‟? E não é igualmente fato que este mesmo cristianismo nosso é um „desgraçado, e miserável, e pobre, e cego e nu‟? Encontraria o „Mene, mene, tequel, e parsim‟ do palácio de Belsazar melhor aplicaçã o aos pagã os da antiguidade do que esta moderna babilônia cristã.” – J. A Seiss, The Apocalypse, vol. I, 200, 201.

4. A fraqueza de Laodicéia

a. Nem fria nem quente – Apoc. 3:15, 16.

Twentieth Century New Testament: “Eu conheço a tua vida;

Eu sei que não és nem fria nem quente. Desejaria que fosses

antes fria ou quente! Mas como, por causa da tua mornidão,

nem és quente nem és fria, estou a cuspir-te de minha boca.”

(1) Uma igreja com pretensão e forma mas sem zelo e fervor. “A mensagem laodiceana aplica-se ao povo de Deus que professa crer

na verdade presente. A maior parte, sã o professos mornos, tendo o nome mas faltando-lhes o zelo... Professam amar a verdade, todavia sã o

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deficientes no fervor e no devotamento cristã os. Nã o ousam desistir inteiramente e correr o risco dos incrédulos; nã o se acham, entretanto, dispostos a morrer para o próprio eu e seguir exatamente os princípios de sua fé...

“Nem são desinteressados nem egoisticamnete obstinados. Não se empenham inteiramente e de coraçã o na obra de Deus, identificando-se com seus interesses; mas se mantêm afastados e estã o prontos a deixar seus postos quando os interesses mundanos pessoais o exijam. Careçam da obra interior da graça no coração” – 1 TS., pp. 476, 477.

“A igreja em seu estado de mornidão está dividida entre Cristo e o

mundo. Ela é religiosa demais para separar-se inteiramente do nome de Jesus, e é mundana demais para tomar uma posiçã o firma e unida a Ele. Há muita pretensã o, mas pouco cristianismo genuíno. As obras sã o abundantes, mas a fé é escassa; as profissões abundam, mas nã o há senã o muito pouco de vida espiritual para corresponder. Prazeres mundanos e vidas levianas acham-se intimamente associadas com a Ceia do Senhor e a assim chamada benevolência cristã” – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles of Christ, 222.

(2) A ofensa da condição de mornidão da igreja. “Para o Senhor seria muito mais agradável se estes professos

religiosos em mornidã o nunca usassem o Seu nome. Eles sã o um peso contínuo para aqueles que seriam fiéis seguidores de Jesus. Eles sã o uma pedra de tropeço para os descrentes, os anjos maus exultam a seu respeito e escarnecem dos anjos de Deus por causa de suas vidas desgraçadas. Isto é uma maldiçã o para a causa, tanto no lar como fora. Eles se aproximam de Deus com os seus lábios enquanto que o coração está longe dEle” – 1 T., p. 188.

“Se fosses frio, então haveria alguma esperança de te converteres, mas quando alguém se cinge de justiça própria em lugar da justiça de Cristo, o engano é tã o difícil de ser visto, e a justiça própria tã o dura de ser abandonada, que o caso é o mais difícil de se decidir. Um pecador sem Deus, incoverso, está em mais favorável condição do que um tal” 2 T., 176.

“O frio que o Mestre prefere em lugar da mornidã o é como o de um

pagã o nã o regenerado que nunca sentiu o toque de uma vida espiritual. Isto

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nã o significa negativamente frio, mas gelado, sem jamais ter sido esquentado ou misturado com o quente. Cristo prefere que os laodicenses sejam antes cristã os ou pagãos do que terem compromissos com ambos”. – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles of Christ, 221.

(3) Rejeição e aceitação: a Sacudidura, tempo de experimentação. “Perguntei a significação da sacudidura que eu vira, e foi-me mostrada

que era determinada pelo testemunho direto contido no conselho da Testemunha verdadeira à igreja de Laodicéia... Alguns sã o suportarã o este testemunho direto. Levantar-se-ã o contra ele, e isto é o que determinará a sacudidura entre o povo de Deus.” VE., 174-175.

“Deus conduz avante Seu povo, passo a passo. Leva-os a diferentes pontos, destinados a manifestar o que está no coraçã o. Alguns resistem em um ponto, mas caem no seguinte. A cada ponto mais adiante, o coraçã o é provado um pouco mais de perto. Se o professo povo de Deus verifica estar o coraçã o contrário a esta penosa obra, isto os deve convencer de que têm alguma coisa a fazer a fim de vencer, uma vez que nã o queiram ser vomitados da boca do Senhor.

“Disse o anjo: „Deus operará mais e mais rigorosamente a fim de experimentar e provar cada um entre Seu povo.‟

“Alguns são prontos em receber um ponto; mas quando Deus os leva a outro ponto difícil, recuam diante dele e ficam para trás, pois acham que isto golpeia diretamente algum ídolo acariciado. ... Os indivíduos sã o experimentados e provados por um espaço de tempo a ver se sacrificarã o seus ídolos e darã o ouvidos ao conselho da Testemunha Verdadeira. Caso alguém nã o seja purificado pela obediência à verdade, e vença o egoísmo, o orgulho e as más paixões, os anjos de Deus têm a recomendaçã o: "Estã o entregues a seus ídolos; deixai-os", e eles passarã o adiante à sua obra, deixando esses com seus pecaminosos traços nã o subjugados, à direçã o dos anjos maus. Os que satisfazem em todos os pontos e resistem a toda prova, e vencem, seja qual for o preço, atenderam ao conselho da Testemunha Verdadeira, e receberã o a chuva serôdia, estando assim aptos para a trasladação.” – 1 TS, 64, 65.

(4) A única esperança para os laodicenses. “A única esperança para os laodiceanos é uma clara visã o de sua

condiçã o diante de Deus, o conhecimento da natureza de sua enfermidade.

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Nem sã o frios nem quentes; ocupam uma posiçã o neutra e, ao mesmo tempo, lisonjeiam-se de nã o necessitar de coisa alguma. A testemunha Verdadeira aborrece essa mornidão”. – 1 TS., 476.

b. Rica e enriquecida de bens. Apoc. 3:17

Tradução de Moffat: “Tu declaras, „sou rica, estou prosperando,

não tenho falta de nada!‟ – não conhecendo que és uma criatura

miserável, desprezível, pobre, cega e nua.‟

Tradução de Knox: “Sou rica, dizes tu, alcancei o que é meu

próprio; nada, agora, me falta. Contudo, se ao menos

reconhecesses isto, que és tu que és miserável! Tu és mendiga,

cega e nua.‟

(1) O conceito de satisfação própria de Laodicéia.

Crê ter alcançado exaltada condição espiritual “O povo de Deus é representado na mensagem aos laodiceanos como

em uma posiçã o de segurança carnal. Estã o a gosto, acreditando-se em exaltada condição de consecuções espirituais” – 1 TS., 327.

(2) Defeitos espirituais deploráveis de Laodicéia

Com falta das graças da paciência, fé, amor e sacrifício “Estamos como um povo, triunfando na clareza e força da verdade.

Somos plenamente sustidos em nossos pontos de fé por avassaladora quantidade de claros testemunhos escriturísticos. Carecemos, muito, porém, da humildade, paciência, fé, amor e abnegaçã o, vigilância e espírito de sacrifício bíblicos....

“O pecado domina entre o povo de Deus. A positiva mensagem de repreensã o aos laodiceanos nã o é acatada... Faltam-lhes quase todos os requisitos necessários ao aperfeiçoamento do caráter cristão” – 1 TS., 328.

Conformidade com o mundo

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Apocalipse – Esboços de Estudos 99

“Muitos que professam estar esperando a breve volta de Cristo estão se conformando com este mundo e procurando mais ansiosamente os aplausos dos que se acham ao seu redor do que a aprovaçã o de Deus. Sã o frios e formais, semelhantes às igrejas nominais das quais há pouco tempo se separaram. As palavras dirigidas à igreja de Laodicéia descrevem perfeitamente a sua condiçã o atual...

“Muitos destes professos cristãos vestem-se, falam e agem como o mundo, e a única coisa pela qual podem ser reconhecidos é pela profissã o que fazem. Embora professem estar esperando a Cristo, a sua conversaçã o nã o está no céu, mas em coisas terrenas... É evidente que muitos que trazem o nome de Adventistas estudam mais como enfeitar os seus corpos e parecer bem aos olhos do mundo, do que o fazem para aprender como conseguir ser aprovados por Deus, através de Sua palavra”. – PE., pp. 107, 108.

Descanso nas experiências dos anos passados “Alguns descansam sobre a experiência que tiveram anos atrás; mas

quando todos deverã o ter uma experiência diária, nã o terã o nada para relatar. Eles parecem pensar que professam a verdade os salvará” – 1 T., 188.

Sentimentos de satisfação com a luz já recebida “Não devemos, nem por um momento, pensar que nã o há mais luz

para nos ser comunicada... Nã o devemos cruzar nossas mã os complacentemente e dizer, „rico sou e estou enriquecido, e de nada tenho falta‟. É um fato termos a verdade, e devemos apegar-nos tenazmente às posições que nã o podem se abaladas; Mas nã o devemos olhar com suspeitas para qualquer nova luz que Deus nos possa enviar, e dizer: na verdade, nã o podemos achar que precisamos de mais luz além da velha verdade que até aqui recebemos e na qual estamos fundamentados. É por mantermos esta posiçã o que a declaraçã o da Testemunha Verdadeira se aplica ao nosso caso nesta repreensão”. – 1 T., pp. 189, 190.

Cobiça, o maior pecado “O maior pecado que agora existe na igreja é a cobiça. O egoísmo do

professo povo de Deus O faz carregar o sobrecenho”. – 1 T., 194.

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“O espírito mundano, o egoísmo, e a cobiça tem estado a corroer a espiritualidade e a vida do povo de Deus.

“O perigo do povo de Deus durante alguns anos passados tem sido o amor do mundo. Disto tem brotado os pecados do egoísmo e da cobiça. Quanto mais tiram deste mundo, tanto mais aí colocam as suas afeições; e ainda se esforçam por obter mais...

“Vi que os irmãos que possuem bens tem uma obra que fazer para se desligarem desses tesouros terrestres, e vencerem seu amor do mundo. Muitos deles amam este mundo, amam seu tesouro, mas nã o estã o dispostos a reconhecer isto. Cumpre-lhes ser zelosos e arrependem-se de sua cobiça egoísta, a fim de que o amor da verdade absorva tudo o mais. Vi que muitos dos que tem riquezas deixarã o de comprar ouro, vestidos brancos e colírio”. – 1 TS., pp. 40,41.

(3) Os perigos do orgulho e da auto-suficiência. “Nada é tão ofensivo a Deus nem tão perigoso para a alma humana

como o orgulho e a presunçã o. De todos os pecados é o que menos esperança incute, e o mais irremediável”. – PJ., 154.

c. Cega quanto à sua deplorável condição. “Que maior ilusão pode sobrevir ao espírito humano que a confiança de

se acharem justos, quando estã o totalmente errados! A mensagem da Testemunha Verdadeira encontra o povo de Deus em triste engano, todavia sinceros em seu engano. Nã o sabem que sua condiçã o é deplorável aos olhos de Deus. Ao passo que aqueles a quem se dirige se lisonjeiam de achar-se em exaltada condiçã o espiritual , a mensagem da testemunha Verdadeira derriba-lhes a segurança com a assustadora acusaçã o de seu verdadeiro estado de cegueira, pobreza e miséria espiritual...

“Em minha última visão vi que mesmo esta decidida mensagem da testemunha Verdearia nã o cumpriu o desígnio de Deus. O povo continua a modorrar em seus pecados. Continuam a se dizer ricos, e que nã o necessitam de nada. Muitos indagam: Por que sã o feitas tantas reprovações? Por que nos acusam continuamente os Testemunhos de desvios da fé e de ofensivos pecados ? Nós amamos a verdade; estamos prosperando; nã o temos necessidade desses testemunhos de advertência e reprovação”. – 1 TS., pp. 327-329.

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“A inteligência e as riquezas da terra eram impotentes para remover os defeitos da igreja de Laodicéia, ou remediar-lhe a deplorável condiçã o. Eram cegos, nã o obstante achavam que estavam bem. O Espírito de Deus nã o lhes iluminava a mente, e nã o percebiam sua pecaminosidade; nã o sentiam, portanto, necessidade de auxílio.

“Estar sem as graças do Espírito de Deus é realmente triste; mais terrível condiçã o, porém, é estar assim destituído de espiritualidade e de Cristo, e ainda buscar justificar-nos dizendo aos que se sobressaltam por nós que nã o necessitamos de seus temores nem piedade. Temível é o poder da ilusã o própria no espírito humano! Que cegueira! Tomar a luz por trevas e as trevas por luz!” – 1 TS., 477.

“Não há mais forte ilusão a enganar a mente humana do que a que faz crer que sã o justas, e que Deus aceita suas obras quando estã o pecando contra Ele. Tomam a forma de piedade pelo Espírito e poder da mesma. Julgam-se ricos, e que de nada tem falta, quando sã o pobres, miseráveis, cegos e nus, carecidos de tudo” – 1 TS., 158.

d. Erroneamente toma atividade por piedade “É então Laodicéia uma vítima de alucinações espirituais? Pensamos

que nã o. ... Qual, entã o, é a razã o por que Deus, contemplando a condiçã o da igreja de Laodicéia, vê uma coisa, enquanto que Laodicéia, considerando sua própria situaçã o, vê uma condiçã o inteiramente diferente? A razã o está no fato de que Deus e Laodicéia estã o olhando na realidade duas coisas diferentes. Ela inclina-se a olhar as suas realizações, que sã o bem consideráveis. Pensa nos seus missionários nos confins da terra. Evoca os hospitais e dispensários que sua riqueza edificou e que sua generosidade mantém. Ela contempla as escolas, colégios e faculdades em que se propõe a guiar sua juventude no caminho do que é direito. Conta suas publicadoras e editoras, estabelecidas para iluminar o mundo. Lembra-se das imponentes casas de culto, construídas em muitas cidades de muitos países. Conta o seu corpo ce membros e examina as suas ofertas. Seus pensamentos recuam para o princípio humilde e esquadrinham com orgulho inconsciente e sutil os anos de crescimento, de progresso, de expansã o. É um quadro esplêndido. Laodicéia é feliz, é complacente. Tem uma doutrina infalível, uma organização competente, uma mensagem triunfante.” – Gwynne Dalrymple, „The Church of Laodicea‟, Signs of the Times, 4/11/1933.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 102

“Na opinião dos rabinos, o mais alto grau da religião mostrava-se por contínua e ruidosa atividade. Dependiam de alguma prática exterior para mostrar sua superior piedade. Separavam assim sua alma de Deus, apoiando-se em presunçã o. O mesmo perigo existe ainda hoje. À medida que aumenta a atividade, e os homens sã o bem-sucedidos em realizar alguma obra para Deus, há risco de confiar em planos e métodos humanos. Vem a tendência de orar menos e ter menos fé. Como os discípulos, arriscamo-nos a perder de vista nossa dependência de Deus, e fazer de nossa atividade um salvador.” – DTN, 362.

5. O conselho de Deus a Laodicéia

a. Adquirir riquezas verdadeiras de Deus – Apoc. 3:18

Tradução de Knox: “E o Meu conselho para ti é que compres de

Mim o que necessitas; ouro, provado no fogo, para que te

enriqueças, e vestes brancas, para que te vistas e cubras a

vergonha da tua nudez; colírio, também, para os teus olhos, para

lhe restaurares a visão.”

(1) Ouro provado no fogo: Tia. 2:5; Gál. 5:6; TM., 149; 5 T., 168 “O ouro provado no fogo é a fé que opera por amor. Somente isto nos

pode pôr em harmonia com Deus.” – PJ., 158. “Os laodiceanos vangloriam-se de um profundo conhecimento da

verdade bíblica, uma profunda visã o nas Escrituras. Eles nã o sã o totalmente cegos, se assim fosse, o colírio nã o teria nenhum valor para lhes restaurar a visã o, e capacitá-los a discernir os verdadeiros atributos de Cristo. ... O olho é a consciência sensível, a luz interior da mente. ... O „colírio‟, a Palavra de Deus, que faz doer a consciência ao ser aplicada; pois convence do pecado. Mas a dor é necessária para que a cura possa vir em seguida.” – Ellen G. White, R & H, 3/11/1897.

“... O colírio é aquela sabedoria e graça que nos habilitam a distinguir entre o mal e o bem, é perceber o pecado sob qualquer disfarce.” 1 TS., 476.

6. A mensagem de reprovação de Laodicéia é uma mensagem de

amor – Apoc. 3:19.

Tradução de Weymouth: “A todos quantos prezo, Eu repreendo e

castigo, para assim estar arrependido e zeloso.”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 103

Tradução de Knox: “São aqueles que Eu amo que repreendo e

castigo; incendeio a tua bondade e arrependimento.”

a. A necessidade de Laodicéia é reconhecer a sua verdadeira

condição e arrepender-se. “A única esperança para os laodiceanos é uma clara visão de sua

condiçã o diante de Deus, o conhecimento da natureza de sua enfermidade. ... Eram cegos, nã o obstante achavam que estavam bem. O Espírito de Deus nã o lhes iluminava a mente, e nã o percebiam sua pecaminosidade; não sentiam, portanto, necessidade de auxílio.” – 1 TS., pp. 476, 477.

“... A mensagem da Testemunha Verdadeira encontra o povo de Deus em triste engano, todavia sincero nesse engano. Eles nã o sabem que sua condiçã o é deplorável à vista de Deus. ...

“... Necessitam de profunda e completa obra de humilhação de si mesmos diante de Deus, antes de experimentarem sua verdadeira necessidade de diligente, perseverante esforço para obter as preciosas graças do Espírito.” – 1 TS., pp. 327, 328.

b. O objetivo da mensagem de Laodicéia: causar arrependimento

O objetivo da mensagem de Laodicéia não é condenar, mas

salvar. É uma mensagem de reprovação, mas o objetivo da

repreensão é trazer a igreja ao lugar em que se arrependa e se

salve. “Está destinada a despertar o povo de Deus, a descobrir-lhe a sua

apostasia, e levar a zeloso arrependimento, para que possa ser agraciado com a presença de Jesus, e reprovado para o alto clamor do terceiro anjo.” – 1 T., 186.

c. A repreensão de Laodicéia é fruto do espírito de amor: Heb.

12:5,6; Isa. 26:9. “A mensagem de Laodicéia apresenta um quadro bem negro da igreja

da atualidade e seria desesperador, desalentador se nã o fosse o fato de que a reprovaçã o fosse uma reprovaçã o de amor. A mensagem de Laodicéia é uma mensagem que provém dAquele que muito ama a humanidade. Nela se faz uma grande diferença entre ser uma reprovaçã o expressa em ira e amor,

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Apocalipse – Esboços de Estudos 104

ter como objetivo ferir e destruir, ou sarar e restaurar. Aqueles que usam a mensagem de Laodicéia para acusar e desencorajar, estã o-lhe fazendo um uso totalmente errado. Jesus somente reprova e castiga os laodiceanos porque eles Lhe são muito caros.” – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles o Christ, pp. 242, 243.

d. Os ministros que foram impulsionados pelo espírito de amor

proclamarão esta mensagem. “Os ministros que pregam a verdade presente não devem negligenciar

a solene mensagem dirigida aos laodiceanos. ...” – 1 TS., 332. “Esta mensagem deve ser levada pelos servos de Deus à igreja

morna.... “O povo de Deus precisa ver os seus erros e despertar num zeloso

arrependimento. ... A Testemunha Verdadeira precisa viver na igreja. Somente isto responde à mensagem dos laodiceanos.” – 3 T., pp. 259, 260.

e. As pessoas que são impelidas pelo espírito de amor aceitarão

esta mensagem. “É fácil aceitar reprovação e até severa disciplina se aquele que as

administra é controlado nã o pela ira ou inveja mas por um amor que sempre age em favor dos melhores desejos daquele que é reprovado. A reprovaçã o de genuíno amor desperta uma resposta de amor no coraçã o daquele que ofende, pois amor sempre gera amor.” – Taylor G. Bunch, The Seven Epistles o Christ, p. 243.

“Esta apreensiva mensagem fará sua obra. ... Quando esta mensagem atinge o coração, ela conduz a uma profunda humilhação diante de Deus.” – T., 186.

7. Cristo à porta do coração: Apoc. 3:20.

a. O gracioso convite de Cristo “Oh! quão preciosa esta promessa, ao ser-me mostrada em visã o!

"Entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apoc. 3:20. Oh! o amor, o assombroso amor de Deus! Depois de toda a nossa mornidã o e pecado, Ele diz: "Volta para Mim, e Eu voltarei para ti, e sararei todas as tuas apostasias." Isto foi repetido pelo anjo várias vezes.” – 1 TS., 42.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 105

b. Cada advertência, reprovação ou rogo é uma batida na porta. “Toda advertência, reprovação e súplica, transmitida pela Palavra de

Deus ou por Seus mensageiros, é uma batida na porta do coraçã o. É a voz de Jesus que solicita entrada.” – DTN., 489, 490.

c. Cristo não forçará entrada. “Cristo nunca força a Sua companhia junto de ninguém. Interessa-Se

pelos que dEle necessitam. Com prazer penetra no mais modesto lar, e anima o mais humilde coraçã o. Mas se os homens sã o demasiado indiferentes para pensar no Hóspede celestial, ou pedir-Lhe que neles habite, Ele passa.” – DTN., 800.

d. Os obstáculos devem ser removidos. “Vi que muitos têm tanto lixo acumulado à porta do coração, que não a

podem abrir. Alguns têm desinteligências a remover entre eles e os irmã os. Outros têm mau gênio, ambiçã o egoísta para afastar antes de poderem abrir a porta. Outros rolaram o mundo para a porta do coraçã o, e isso também a impede de ser aberta. Todo esse entulho deve ser removido, e entã o poderã o abrir a porta e dar aí as boas-vindas ao Salvador.” – 1 TS., 42.

e. O poder de um coração entregue “Quando a alma se rende inteiramente a Cristo, novo poder toma posse

do coraçã o. Opera-se uma mudança que o homem nã o pode absolutamente operar por si mesmo. É uma obra sobrenatural introduzindo um sobrenatural elemento na natureza humana. A alma que se rende a Cristo, torna-se Sua fortaleza, mantida por Ele num revoltoso mundo, e é Seu desígnio que nenhuma autoridade seja aí conhecida senã o a Sua. Uma alma assim guardada pelos seres celestes, é inexpugnável aos assaltos de Satanás.” – DTN., 324.

f. A alegria e paz do companheirismo com Cristo – João 14:27;

Isa. 26:3; Mat. 11:28; Rom. 14:17.

8. A promessa ao vencedor: Apoc. 3:21; Ezeq. 21:27; Isa. 9:7; Mat.

25:31; Luc. 1:32;33; Isa. 52:1,2; II Tim. 4:8.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 106

Tradução de Knox: “Quem ganha a vitória? Eu lhes concederei

partilhar Comigo o Meu trono; também Eu ganhei a vitória e

agora Me assento partilhando o trono de Meu Pai.”

Tradução de Weymouth: “Ao que vencer lhe darei o privilégio de

assentar-se ao Meu lado no Meu trono, como também Eu ganhei

a vitória e Me assentei ao lado de Meu Pai no Seu trono.”

Twentieth Century New Testament: “Assim para aquele que

vencer lhe concederei o direito de assentar-se ao Meu lado no

Meu trono, exatamente como, quando Eu venci, tomei o Meu

assento ao lado de Meu Pai no Seu trono.”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 108

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Apocalipse – Esboços de Estudos 109

OS SELOS E A OBRA DO SELAMENTO

I. TEXTO BÁ SICO. Apoc. 4:1 a 8:1

II. TEMA – TERMINAÇ Ã O DA OBRA DE SALVAÇ Ã O NO

SANTUÁ RIO CELESTIAL, OS JUSTOS TRIUNFANTES, OS

ÍMPIOS PERDIDOS.

DESDOBRAMENTO DAS CENAS:

A. Deus o Pai sobre o Seu trono : Apoc. 4

1. Uma porta aberta para o local do trono no céu: V. 1; Ezeq.

1:1

a. Deus assentado sobre o trono Apoc. 4:2; Dan. 7:9; Isa. 6:1

(1) Semelhante „a pedra jaspe e sardônica: Apoc. 4:3; Êx.

8:17, 20. Comp. Isa. 63:2-4; Apoc. 19:12-15.

Revised Standard Version: “Semelhante ao jaspe e

cornalina”

Jaspe – cor vermelha; última pedra no peitoral do sumo

sacerdote

Sardônica – pedra preciosa avermelhada; primeira pedra

no peitoral do sumo sacerdote.

b. Um arco-íris sobre o trono Apoc. 4:5; Ezeq. 1:28 “Como o arco na nuvem é formado pela união da luz do sol e da

chuva, também o arco-íris ao redor do trono representa o poder combinado da justiça e misericórdia... É a uniã o da justiça e misericórdia que torna a salvação completa e plena.” – E. G. White, SpTM, n. 1, 44, 45.

“Assim como o arco nas nuvens resulta da união da luz solar e da chuva, o arco acima do trono de Deus representa a uniã o de Sua misericórdia e justiça.” – Ed.,115.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 110

“No Céu, uma semelhança de arco-íris rodeia o trono, e estende-se como uma abóbada por sobre a cabeça de Cristo. ... Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador, intercedendo junto ao Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido.” – PP., 107.

c. Vinte e quatro anciãos Apoc. 4:4, 10, 11

(1) Vinte e quatro ordens de sacerdotes I Crôn. 24:1-18;

Heb. 8:2, 5; 9:23-24.

(2) Redimidos desta terra Apoc. 5:9; Mat. 27:52; Ef. 4:8.

(3) Assentados sobre tronos Apoc. 4:4, 20:4-6; Dan. 7:22; I

Cor. 6:2, 3.

A palavra grega usada neste texto é „thronoi‟ ou tronos.

American Standard Version: “Ao redor do trono

estavam vinte e quatro tronos, e assentados nos tronos

estavam vinte e quatro anciãos.”

(4) Vestidos brancos - Apoc. 19:8

(5) Coroas de ouro - II Tim. 4:8

(6) Adoravam a Deus - Apoc. 4:10, 11.

(7) Suas funções “Encontro, então, nestes anciãos entronizados, a manifestação mais

elevada de glória dos santos ressurretos glorificados. Eles estã o no céu. Encontram-se ao redor do trono da divindade. Sã o puros e santos, com trajes brancos, que sã o a justiça dos santos. Sã o participantes do domínio celestial. Sã o reis da glória com coroas de ouro. Estã o estabelecidos, e no lar de suas dignidades exaltadas; nã o em pé esperando como servos, mas assentados como conselheiros reais do Todo-Poderoso. Sã o assistentes do Grande Juiz de vivos e mortos, e participantes no julgamento do mundo por seus pecados.” – J. A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 253.

d. Relâmpagos, trovões e vozes Apoc 4:5; Êx. 19:16; Apoc.

11:19; 16:17-19; I Sam. 22:14,15.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 111

“...Os terrores do Sinai deviam representar ao povo as cenas do juízo. O som de uma trombeta convocou Israel a encontrar-se com Deus. A voz do Arcanjo e a trombeta de Deus convocarã o, da Terra toda, tanto os vivos como os mortos, à presença de seu Juiz. O Pai e o Filho, acompanhados por uma multidã o de anjos, estavam presentes no monte. No grande dia do juízo, Cristo virá "na glória de Seu Pai, com os Seus anjos". Mat. 16:27. Ele Se assentará entã o no trono de Sua glória, e diante dEle reunir-se-ã o todas as nações.” – PP., 339.

e. Sete lâmpadas de fogo - Apoc. 4:5; 1:4; 5:6; Zac. 4:10;

Prov. 15:3; Heb. 4:13 “Sendo em visão concedida a Joã o uma vista do templo de Deus no

Céu, contemplou ele ali "sete lâmpadas de fogo" (Apoc. 4:5) que ardiam diante do trono. Viu um anjo, "tendo um incensário de ouro; e foi-lhe dado muito incenso, para o pôr com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro, que está diante do trono". Apoc. 8:3. Com isto permitiu-se ao profeta ver o primeiro compartimento do santuário celestial; e viu ali as "sete lâmpadas de fogo‟.” – PP., 356.

f. Mar de vidro - Apoc. 4:6; 15:2; Ezeq. 1:22; 28:14; Êx. 24:10

g. Quatro criaturas viventes - Apoc. 4:6-9

A tradução que aparece na versão inglesa do rei Tiago

„quatro bestas‟ é uma das mais infelizes em toda a Bíblia.

O termo grego „zoa‟ significa „ser vivente‟.

Tradução de Knox: “E no centro, onde o trono estava, ao

redor desse trono estavam quatro figuras viventes, que

tinham olhos em todos os lugares para ver para frente e para

trás.”

Revised Standard Version: “E ao redor do trono, de cada

lado do trono, estão quatro criaturas viventes, cheias de

olhos na frente e atrás.”

Tradução de Weymouth: “E ao redor, acima do trono, entre

eles e os anciãos estavam quatro criaturas viventes, cheias

de olhos na frente e atrás.”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 112

(1) Em número de – quatro

(a) Quatro – universalidade, número que tudo inclui:

Apoc. 7:1; Ezeq. 7:2; Mat. 24:31; Mar. 13:27

(2) Sua localização – nos quatro lados do trono

(3) Sua aparência

(a) Olhos em todos os lugares

(b) Natureza quádrupla

1) Primeiro, semelhante a um leão.

2) Segundo, semelhante a um bezerro.

3) Terceiro, semelhante a um homem.

4) Quarto, semelhante a uma águia.

(c) Seis asas.

(4) Sua adoração de Deus.

(a) Dão glória, honra e ações de graças a Deus.

(5) Sua relação com outros caracteres bíblicos

(a) Serafim

1) Acima de Deus assentado no Seu trono - Isa. 6:1,2

2) Tem seis asas Isa. 6:2

3) Exclamam „Santo, Santo, Santo‟ - Isa. 6:3

(b) Querubim

1) Em número de quatro - Ezeq. 10:9, 10

2) Em presença do trono - Ezeq. 10:1; I Sam. 4:4

3) Tem quatro asas - Ezeq. 10:5, 12, 21

4) Cheio de olhos - Ezeq. 10:12

5) Tinham quatro rostos Ezeq. 10:14, 21, 22

(c) As criaturas viventes de Ezequiel 1

1) Em número de quatro - Ezeq. 1:5

2) Diante do trono - 1:22, 26-28

3) Tinham quatro asas - 1:6

4) Tinham quatro rostos - 1:6, 10

a) Semelhantes a um homem

b) O lado direito semelhante a um leão

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Apocalipse – Esboços de Estudos 113

c) O lado esquerdo semelhante a um boi

d) Semelhante a uma águia.

(d) Os carros de Zacarias

1) Em número de quatro - Zac. 6:1

2) Espíritos dos céus - 6:5

3) Em pé diante de Deus - 6:5

4) Cavalos de quatro cores

a) Vermelho - Zac. 6:2

b) Preto - 6:2

c) Branco - 6:3

d) Grisalho 6:3

5) Os carros de Deus são anjos - Sal. 68:17 “Jesus então usou vestes preciosas. ... Quando ficou completamente

ataviado, achou-Se rodeado pelos anjos, e em um carro chamejante passou para dentro do segundo véu.” – PE., 251.

(e) O cavaleiro de Zacarias

1) Montado num cavalo vermelho - Zac. 1:8

2) Outros cavaleiros

Tradução de Moffat: “E atrás dele cavaleiros em cavalos

que eram castanhos, pretos, avermelhados e brancos.”

3) Aqueles que o Senhor enviou à terra - Zac. 1:10

(f) As figuras dos estandartes das tribos

Segundo a tradição judaica, as tribos de Israel acampadas no

deserto ao redor do tabernáculo, estavam sob as insígnias de certas tribos

– para o oriente sob o estandarte de Judá, um leão; para o sul, Ruben, um

homem; para o ocidente, Efraim, um boi; para o norte, Dã, uma águia.

O breve quadro que nos é dado em Apocalipse cap. 4, das quatro

criaturas viventes, revela pouco a respeito de sua natureza exata e das

suas responsabilidades. Entretanto, ao ajuntarmos todas as informações

aproveitáveis consegue-se algumas idéias a respeito de suas funções. A

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Apocalipse – Esboços de Estudos 114

sua proximidade do trono deve indicar que são personagens de grande

importância. Eles ministram e permanecem bem na presença de Deus.

Estão mais próximos do trono do que os vinte e quatro anciãos. Estão

nos quatro lados do trono. Todas as funções do trono, são também suas

funções. Têm olhos em todos os lugares, de maneira que vêem tudo,

capacitados para registrar e dirigir com perfeita sabedoria e

conhecimento. São eles que regem a adoração diante do trono de Deus,

pois foi, quando levantaram suas vozes em louvor e glória, que os vinte e

quatro anciãos se prostraram em adoração diante do Criador do céu e da

Terra. Possuem um caráter quádruplo em que combinam a sabedoria e a

onisciência de todos os ramos da criação, – a razão, inteligência,

devoção e ardor espiritual do homem, a majestade, coragem e audácia do

leão; a submissão, paciência e força do boi, e a visão, a vista penetrante,

a rapidez de ação e o notável poder da águia.

Estando ligados ao santuário de Deus no céu, as criaturas viventes

devem ter algumas responsabilidades de importância em ligação com os

serviços do santuário e com a obra de Deus em salvar os homens. Seu

serviço, forçosamente, deve ser de natureza diferente ao dos vinte e

quatro anciãos que eram representados no santuário terrestre pelas vinte

quatro ordens de sacerdotes. As criaturas viventes ao redor do trono de

Deus são representadas no santuário terrestre pelos querubins sobre o

propiciatório, representando por sua vez as hostes angélicas. “Em cada extremidade do propiciatório estava fixo um querubim de

ouro maciço. Suas faces voltavam-se um para o outro, e olhavam reverentemente para o propiciatório embaixo, e representam todos os anjos do céu que com interesse e reverência olham a lei de Deus.” – 1 SP., 272.

Enquanto que os anciãos representam os homens diante de Deus, as

criaturas viventes são representantes de Deus ao homem. Enquanto que

os anciãos são conselheiros junto a Deus, as criaturas viventes são

observadores e executores de Deus, dos divinos decretos. Enquanto que

o serviço dos anciãos é junto de Deus no céu, o serviço das criaturas

viventes é tanto no grande santuário do céu como entre os justos e os

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Apocalipse – Esboços de Estudos 115

pecadores da terra....” “E, quanto aos anjos, diz: ‟O que de seus anjos faz

ventos, e de seus ministros labareda de fogo.‟ ” Heb. 1:7. Muito embora

as criaturas viventes possam ser reconhecidas mais propriamente como

acima dos anjos, aqueles que vivem ao lado de Deus e às ordens de

Deus, prontos para serem instantaneamente mandados a qualquer parte

deste mundo ou do grande universo de Deus. Acham-se em todos os

quatro pontos da bússola, comandando silenciosa e invisivelmente todas

as atividades de Deus, dirigindo os negócios da terra de conformidade

com os planos do céu.

Um conhecimento mais completo das atividades destas criaturas

viventes pode ser conseguido através do estudo de um material como

aquele que se tornou de utilidade para o povo de Deus.

(a) Querubim

1) Idêntico às criaturas viventes - Ezeq. 10:15, 20; 1:5, 10

2) Deus habita entre os querubins I Sam. 4:4; II Sam. 6:2; Sal.

99:1

3) Lúcifer foi querubim ungido - Ezeq. 28:14, 16.

4) Gabriel agora ocupa a primitiva posição de Lúcifer:

DTN., 780, 693, 234.

a) Está na presença de Deus - Luc. 1:19

b) Enviado aos servos de Deus - Dan. 8:16; 9:21; Luc. 1:19, 26

c) Enviado para combater os poderes de Satanás: PR., 571, 572

5) Guarda o caminho da árvore da vida - Gên. 3:24

6) A glória de Deus se retira do querubim ao caírem os juízos

finais - Ezeq. 9:3; 10:4.

7) No tempo do juízo brasas de fogo são tomadas dentre os

querubins e espalhadas - Ezeq. 10:2,6,7.

8) O sonido das asas dos querubins como a voz de Deus Ezeq.

10:5.

9) Um forma de mão de homem sob as asas do querubim Ezeq.

10:8.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 116

10) Quatro rodas, uma com cada querubim Ezeq. 10:9

a) Rodas cor de berilo - Ezeq. 10:9

b) Uma roda no meio de outra roda - Ezeq. 10:10

c) Não se viravam ao andar - Ezeq. 10:11.

d) As rodas são cheias de olhos - Ezeq. 10:12.

e) Uma voz chama as rodas Ezeq. 10:13.

f) As rodas se movem com os querubins - 10:16, 19.

g) O espírito das criaturas viventes está nas rodas: Ezeq. 10:17

11) A glória de Deus levanta-se do limiar da entrada e pára de

novo sobre os querubins - Ezeq. 10:18.

12) Os querubins levantam-se da terra e postam-se à porta do lado

oriental da casa de Deus - Ezeq. 10:19.

(b) As criaturas viventes de Ezequiel

1) Quatro criaturas viventes emergem de uma nuvem, fogo e

vento tempestuoso do norte - Ezeq. 1:4,5

2) A mão de um homem sob suas asas - Ezeq. 1:8.

3) Vão aonde o Espírito vai - Ezeq. 1:12.

4) Não se viram quando andam - Ezeq. 1:17.

5) Semelhantes a brasas chamejantes de fogo; relâmpagos se

desprendem do fogo - Ezeq. 1:13.

6) Vão e voltam como os lampejos do relâmpago - Ezeq. 1:14.

7) Rodas sobre a terra junto às criaturas viventes - Ezeq. 1:15.

a) Rodas iguais ao berilo - Ezeq. 1:16

b) Uma roda dentro de outra roda - 1:16

c) Não se viravam ao andarem - 1:17

d) Cambas tão altas que metem medo - 1:18

e) Cambas cheias de olhos - 1:18

f) As rodas andam junto com as criaturas viventes - 1:19

g) Vão para qualquer parte que o Espírito vai - 1:20,21

h) O Espírito das criaturas viventes está nas rodas - 1:20,21.

8) O ruído das suas asas é audível quando andam - Ezeq. 1:24.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 117

a) Como o ruído de muitas águas.

b) Como a voz do Todo-Poderoso.

c) Como a voz de um exército

9) A semelhança de um trono acima deles - Ezeq. 1:26.

a) Um assentado sobre o trono - Ezeq. 1:26

(1) Com o aspecto de âmbar ou fogo - Ezeq. 1:27.

b) Um arco como de chuva ao redor do trono - Ezeq. 1:28.

(c) Os carros de Zacarias

1) Quatro carros - Zac. 6:1

2) Cavalos de quatro cores - Zac. 6:2,3

a) Vermelho

b) Preto

c) Branco

d) Moreno ou grisalho

3) São os quatro espíritos do céu - Zac. 6:5

4) Da presença do Senhor vão para toda a terra - Zac. 6:5; comp.

Luc. 1:19.

5) Sua obra está nas várias partes da terra Zac. 6:6-8

Tradução de Moffat: “Eles estavam ansiosos para estar livres e

patrulhar a terra; tanto que ele disse, „Sede livres e patrulhai a

terra.‟ ”

6) Eles aquietam o Espírito de Deus - Zac. 6:8; comp. Zac. 8:2;

9:3,4,13,14; 12:8,9.

Tradução de Moffat: “Vede, aqueles que vão para a terra do

norte abrandarão a minha ira contra a terra do norte.”

(d) Os cavaleiros montados de Zacarias

1) Cavalos de cores variadas - Zac. 1:8

Tradução de Moffat: “Era noite, e num sonho vi um homem

(montado num cavalo castanho) postado entre as murtas no

vale, e atrás dele cavaleiros em cavalos que eram castanhos,

pretos, morenos e brancos.”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 118

Tradução da Septuaginta: “Olhei de noite e vi um homem

montado num cavalo vermelho, e postado entre as sombras

das montanhas; e atrás dele estavam cavalos vermelhos, e

cinzentos, e malhados e brancos.”

2) Mensageiro de Deus para andar por todos os lugares da terra

- Zac. 1:10.

Tradução de Moffat: “Estes são os correios que o Eterno

enviou para patrulhar a terra.”

3) Sua missão terminada - Zac. 1:11; comp. vv. 14-16, 21; 2:8.

(e) Agentes celestiais dirigem os negócios humanos “Nos anais da história humana o crescimento das nações, o

levantamento e queda de impérios aparecem como dependendo da vontade e façanhas humanas. O desenvolver dos acontecimentos em grande parte parece, determinar-se por seu poder, ambiçã o ou capricho. Na Palavra de Deus, porém, afasta-se a cortina, e contemplamos ao fundo, em cima, e em toda a marcha e contramarcha dos interesses, poderio e paixões humanas, a força de um Ser Todo-Misericordioso, a executar, silenciosamente, pacientemente, os conselhos de Sua própria vontade. ...

“Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e em sua rejeiçã o operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus movimentos.

“Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representaçã o simbólica exibida ao profeta Ezequiel. ...Os símbolos que lhe foram apresentados revelavam, porém, um poder superior ao dos governantes terrestres...

“Algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro criaturas viventes. ...As rodas eram tã o complicadas em seu arranjo que a primeira vista pareciam estar em confusã o: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mã o que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas, sobre o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris – emblema da misericórdia divina.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 119

“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direçã o da mã o que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos sucessos humanos acha-se sob a direçã o divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra.” – Educ. 173,177,178.

“Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o

Céu toma nos acontecimentos da Terra e quã o grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe sã o fiéis. O mundo nã o está sem um governante. O programa dos sucessos futuros está nas mã os do Senhor. A Majestade do Céu tem sob Sua direçã o o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ...

“A incansável vigilância dos mensageiros celestiais, e seu incessante empenho em prol dos que vivem na Terra, nos revelam como a mã o de Deus está guiando uma roda dentro de outra. ...

“Na visão de Ezequiel, a mã o divina aparece debaixo das asas dos querubins. ...

“Aquilo que a homens finitos parece confuso e complicado, a mão do Senhor pode manter em perfeita ordem. Tem meios e modos de frustrar as intenções de homens ímpios, e pode destruir o conselho dos que planejam o mal contra Seu povo.” – 2 TS., 352, 353.

(f) O derramamento dos juízos diversos

a) Um dos animais dá aos anjos das pragas as taças da ira.

b) Dá brasas de fogo ao anjo do juízo - Ezeq. 10:2, 6, 7.

c) Fogo e taças derramadas sobre a terra - Ezeq. 10:2; Apoc. 8:5;

16:1.

d) Os juízos de Deus sobre o homem - Ezeq. 9:2, 5, 6; Apoc. 8:5;

11:18, 19; 16:18, 19.

h. O serviço de louvor e glória - Apoc. 4:6-11

(1) As criaturas viventes - vv. 8, 9.

(a) Uma glorificação infinda de Deus - PE., 116.

(b) O Deus que eles adoram

1) Santo - CT. 402.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 120

2) Onipotente

3) Eterno

(2) Os vinte e quatro anciãos - vv. 10, 11.

(a) Prostravam-se diante dEle.

(b) Lançavam suas coroas diante do trono.

(c) Deus é exaltado por sua adoração.

1) Em virtude de Seu poder de criar. “O dever de adorar a Deus se baseia no fato de que Ele é o Criador, e

que a Ele todos os outros seres devem a existência. E, onde quer que se apresente, na Bíblia, Seu direito à reverência e adoraçã o, acima dos deuses dos pagã os, enumeram-se as provas de Seu poder criador. ... E os seres santos que adoram a Deus nos Céus, declaram porque Lhe é devida sua homenagem: „Digno és, Senhor, de receber glória, e honra, e poder; porque Tu criaste todas as coisas.‟ Apoc. 4:11.” – GC., pp. 436, 437.

Este oratório da criação é o maior, o hino de maior regozijo de

todos os tempos. Este é o querubim ungido, o regente do coro celeste, o

primeiro a irromper no serviço de louvor. A ele se une o querubim

celestial e por seu turno a eles se unem os vinte e quatro anciãos que,

deslumbrados pela gloriosa cena, lançam suas coroas diante do trono

celeste. Neste hino todo o céu se une num espírito de louvor e ações de

graças. Todos os justos terão parte neste hino, pessoalmente nos dias da

glória por vir, e agora em espírito ao contemplarem tudo o que Deus lhes

reservou. Somente Satanás e aqueles que se juntaram a ele em recusar

reconhecer a glória devida ao Criador de todas as coisas, não se unem no

regozijo deste glorioso cântico.

E. O livro selado com sete selos - Apoc. 5.

1. O livro - Apoc. 5:1.

a. Na mão direita do Pai sobre o trono.

b. Escrito em ambos os lados.

c. Selado com sete selos.

(1) “Um testamento por escrito, selado com os selos de sete

testemunhas, ainda que o herdeiro nele mencionado somente

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Apocalipse – Esboços de Estudos 121

se tornasse “honorum possessor”, era guardado conforme

prática pretoriana, confirmado pelo Imperador, e cuja posse,

sendo abundantemente protegida por interditos e outros

meios, era válida para todos os fins.” – R. W. Leagni,

Roman Private Law, 204.

“Um testamento, segundo a forma do Testamento Pretoriano

e conforme a lei romana, trazia os sete selos das sete

testemunhas sobre os cordões que amarravam os tabletes ou

pergaminho (veja Smith, Dic. of Greek and Roman Ant.,

1:17). Um tal testamento não podia ser executado até que se

abrissem todos os seus sete selos.” – Charles, International

Critical Commentary, Revelation, vol. I, p. 137.

“Quando, sem mancipatio ou muncupatio, o testador tinha

meramente posto os tabletes selados que continham os seus

últimos desejos diante de sete testemunhas a fim de que

neles pusessem seus selos ou assinaturas, o pretor dava ao

herdeiro apontado por este ato, que era nulo na lei civil, o

título de posse. Assim foi mais tarde tornado do maior valor,

por Antonio Pios, do que herdeiro legal.” – J. Declaraiul,

Rome the Law-Giver, 288.

(2) A natureza do livro selado com os sete selos “Ao lavar Pilatos as mãos, dizendo: „Estou inocente do sangue deste

justo‟, os sacerdotes uniram-se à turba ignorante, gritando exaltados: „O Seu sangue caia sobre nós e sobre nossos filhos.‟ Mat. 27:24 e 25.

“Desse modo os guias judeus fizeram a escolha. Sua decisão foi registrada no livro que Joã o viu na mã o dAquele que estava assentado no trono, no livro que ninguém podia abrir. Essa decisã o lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro há de ser aberto pelo Leão da tribo de Judá.” – PJ., 294.

“Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados,

demonstra fraqueza, nã o achará perdã o, nem verá em Cristo o seu Redentor; perseverará na transgressã o e cometerá uma falta após outra e acrescentará pecado a pecado. Que fará essa pessoa no dia em que os

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Apocalipse – Esboços de Estudos 122

livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas?

“O quinto capítulo do Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverã o de participar da obra de Deus nestes últimos dias. Alguns há que sã o enganados. Nã o se apercebem do que está para acontecer na Terra. Os que têm permitido que se lhes obscureça a mente no tocante à natureza do pecado, sã o vítimas de um erro fatal. A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas sentenças sobre os filhos dos homens serão achados em falta.” – 3 TS., 414, 415.

2. Quem é digno de desatar os selos e abrir o livro? Apoc. 5:2.

a. Ninguém digno, nem no céu, terra ou debaixo da terra - 5:3.

b. João chora por não ser encontrado alguém digno - Apoc. 5:4. “É-nos declarado que o livro continha revelações desconhecidas, e que

Joã o estava sobremaneira impaciente por entendê -las; e, que o seu choro copioso era causado pela perspectiva pessoal de poder obter um conhecimento do futuro como desejava. Pobre Joã o, que impaciência, que mortal tolo, ficar-se perturbando por causa de uma profecia nã o revelada e continuar chorando no céu por nã o encontrar alguém que lhe abra o livro. ... Que inspiraçã o teria esse quadro ao retratar um respeitável e disciplinado servo de Deus cheio de elevada dignidade varonil ao apresentá-lo como um filho impaciente e tolo! Nã o, nã o; Joã o sabia pelo Espírito que nele estava, o que significava o livro selado. Ele sabia que, se ninguém fosse encontrado digno e capaz de tomá-lo da mã o de Deus e tirar os selos, todas as promessas dos profetas, e todas as esperanças dos santos, e todas as pré-intimações de um mundo resgatado, falhariam.... seria a herança prometida que, agora, no momento exato da recuperaçã o, por causa de uma falta iria para a eterna alienaçã o? ... E olhando a questã o por este ponto de vista, bem poderia um profeta fervoroso chorar, sem perder coisa alguma de sua honra e mansidã o. ... Aquele livro, se nã o fosse exaltado e aberto, seria a desgraça e o luto da igreja. Fala de uma herança nã o resgatada – filhos ainda estranhos à possessã o adquirida. Mas aquele livro aberto é a glória e o regozijo da igreja. É a garantia de sua reintegraçã o naquilo que Adã o perdeu – a recuperaçã o de tudo aquilo que esteve há tanto tempo e tã o cruelmente privada por causa do pecado. Por isto, enquanto este livro permanecesse fechado, os seus selos sem serem abertos, o povo de Deus

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Apocalipse – Esboços de Estudos 123 permaneceria em privação, tristeza e lágrimas.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, v. I, pp. 276-278.

c. Aquele que é digno de abrir o livro

(1) O Leão da tribo de Judá - Apoc. 5:5; Gên. 49:9, 10.

(2) A raiz de Davi - Apoc. 5:5; Isa. 11:1, 10, 12. “O fato de ser Ele introduzido exatamente aqui quer dizer que este

„livro‟ se refere ao cumprimento da profecia de Jacó a respeito de Judá, e de que é na capacidade do fundador divino do trono de Judá que se achou ser Ele digno e capaz de tomar o livro, abrir por isto os sete selos e executar o seu conteúdo.” – W.C. Stevens, Revelation, the Crown-Jewel of Biblical Prophecy, p. 117.

(3) O Cordeiro como tendo sido morto - Apoc. 5:6; Isa. 53:7;

João 1:29. “O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do „Leão da

tribo de Judá‟, e de um „Cordeiro, como havendo sido morto‟. Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos representam a uniã o do onipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leã o de Judá, tã o terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis.” – AA., 589.

(a) Sete chifres – símbolos de poder, autoridade real - Deut.

33:17; Mat. 28:18; Apoc. 1:5; Dan. 4:17.

(b) Sete olhos – símbolos de onisciência, penetração

Zac. 3:8,9; 4:10; II Crôn. 16:9.

1) Os sete espíritos de Deus

d. O livro do destino

Embora não tenha sido dado nenhum nome ao livro que está

nas mãos dAquele que Se assenta sobre o trono, a natureza

dele é clara. É o grande livro do destino, o livro que, aberto,

revelará a sorte do mundo e de todos os que já o habitaram.

Este livro tem que ver com condenação – com a condenação

daqueles que matam a Cristo, e de todos os que rejeitam a Sua

graça salvadora. Ele tem que ver com redenção e salvação – a

salvação de todos os que aceitam a Jesus como o Cordeiro de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 124

Deus. Aquele que abre este livro é tanto o que castiga como o

que redime; Ele é o Leão e o Cordeiro, Aquele cujo poder é

salvar e cujo direito é condenar. Este é Aquele que tem em Sua

mão o título deste mundo, que possui o direito de dá-lo a quem

quiser. Somente Cristo tem este poder, e somente Cristo pode

abrir este livro do destino. “... Ao ser criado, foi Adão posto no domínio da Terra. Mas, cedendo à

tentaçã o, foi levado sob o poder de Satanás. ... Quando o homem se tornou cativo de Satanás, o domínio que exercera passou para o seu vencedor. Assim Satanás se tornou o „deus deste século‟. II Cor. 4:4. Ele usurpou aquele domínio sobre a Terra, que originalmente fora dado a Adã o. Cristo, porém, pagando pelo Seu sacrifício a pena do pecado, nã o somente remiria o homem mas restabeleceria o domínio que ele perdera. Tudo que foi perdido pelo primeiro Adão será restaurado pelo segundo. Diz o profeta: „E a Ti, ó Torre do rebanho, monte da filha de Siã o, a Ti virá; sim, a Ti virá o primeiro domínio.‟ Miq. 4:8. E o apóstolo Paulo aponta para a „redenção da possessão de Deus‟. Efés. 1:14. ...

“Mas Deus dera o Seu amado Filho - igual a Ele mesmo, a fim de suportar a pena da transgressã o, e assim proveu um caminho pelo qual pudessem ser restabelecidos ao Seu favor, e de novo trazidos ao seu lar edênico. Cristo empreendeu redimir o homem, e livrar o mundo das garras de Satanás.” – PP., pp. 67, 69.

“Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adã o, mas este era o representante do Criador. Nã o era, pois, um governador independente. A Terra pertence a Deus, e Ele confiou ao Filho todas as coisas. Adã o devia reinar em sujeiçã o a Cristo. Ao atraiçoar Adã o sua soberania, entregando-a às mã os de Satanás, Cristo permaneceu ainda, de direito, o Rei.” – DTN., 129.

“A abertura dos sete selos significa os passos sucessivos pelos quais

Deus em Cristo aclara o caminho para o desenrolar final do livro no estabelecimento visível do reino de Cristo. ... Ninguém é digno de o fazer, exceto o Cordeiro; pois Ele sozinho redimiu a herança perdida do homem, da qual o livro é o título de propriedade. A pergunta (v. 2) nã o é Quem

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Apocalipse – Esboços de Estudos 125

deveria revelar os destinos da Igreja (isto qualquer profeta inspirado podia fazer) mas, Quem é digno de dar ao homem um novo título de sua herança perdida?” – A.R. Fausset, A Commentary Critical, Experimental and Practical, vol. VI, 674.

“Este livro é introduzido aqui para mostrar, não a história eclesiástica, mas algo do qual toda a história eclesiástica é apenas a introduçã o e prelúdio, e ao que as Escrituras chamam „a redenção da possessão adquirida „. ...

“A palavra redenção vem até nós do significado antigo de certas leis e costumes dos judeus. De conformidade com estas leis e costumes, era impossível alienar terras por tempo além do determinado. Ainda que o possuidor fosse forçado a dispor de suas terras; e sem levar em conta quem fosse encontrado na posse das mesmas, o ano jubileu fazia-as voltar aos representantes legais dos primitivos proprietários. Tendo por base este regulamento, havia um outro que dava ao parente mais achegado de alguém que por dificuldades ou outro fator qualquer tinha alienado a sua herança em favor de outrem, o direito de tomar a iniciativa de redimi-la; isto é, comprá-la de volta e retomá-la...

“Existe uma herança perdida e sem possuidor através destes milhares de anos...Tudo testifica de que era uma herança santa, elevada e bendita. Mas, ah, seu possuidor original pecou, e ela escapou-lhe das mã os, e toda a posteridade ficou deserdada. O livro selado, o título desta hipoteca, deste direito perdido, está nas mã os de Deus e estranhos e intrusos a têm invadido e aviltado. E desde os dias de Adã o até agora, aqueles títulos têm estado nas mã os do Todo-Poderoso, sem ninguém para tomá-los ou desapossar os estranhos. ...

“O pecado não pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de Satanás é uma mera usurpaçã o permitida por um tempo, mas de maneira alguma em detrimento de propriedade do Todo-Poderoso. O direito real ainda continua nas mã os de Deus, até que o Remidor adequado venha redimi-la, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente.

“Quais, na verdade, têm sido todos os esforços de homens pecadores, na política, na ciência e em todos os ramos da civilizaçã o, senã o acabar com este problema de procurar possuir de novo aquilo que se perdeu em Adã o... Qual, na verdade, tem sido a mola da atividade do mundo inferior, nestes tempos de esforços para seduzir os mortais, senã o persuadir os homens de que são capazes de tornar real a enganadora promessa, „sereis como deus‟

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Apocalipse – Esboços de Estudos 126

e, a despeito do Todo-Poderoso e sem Ele, fazer reconhecer no sonho do progresso humano e na guia demoníaca, o sonho de um destino melhor para o mundo e a raça. Também já estava incluído no plano de Deus há muito, entregar os reinos às suas criaturas rebeldes, para permitir que a experiência alcançasse o apogeu e, com o objetivo de tornar marcante ao máximo a queda final... O espírito de liberdade, as considerações democráticas, o comunismo universal e o esclarecimento, muito unidas aos elementos de origem infernal, o estã o tentando agora, e perpetuarã o os seus esforços para consumá-lo de uma maneira tã o agigantada e fascinadora como o mundo jamais contemplou, mas apenas para operar a mais espantosa derrocada que já ocorreu. ...

“Jesus é o Leão, o Renovo de Judá...Ele pagou o preço de redenção de herança perdida. È o verdadeiro Remidor, que tendo há muito triunfado e sido aceito, provar-se-á também pronto e digno para completar Sua obra em resgatar aqueles títulos a longo prazo e quebrar seus selos invioláveis.” – J.A.Seiss, The Apocalypse, Vol. I,267-280

3. Abertura do livro

a. Jesus toma o livro da mão direita do Pai - Apoc. 5:7

b. Universal aclamação do Cordeiro

(1) Os anciãos e as criaturas viventes - vv. 8-10

(a) Salvas de incenso, as orações dos santos

PE., 32, 256; LS., 100; PP., 379, 380 “Entre os querubins estava um incensário de ouro e, ao as orações dos

santos, oferecidas pela fé, chegarem a Jesus; e, ao apresentá-las Ele ao Pai, uma nuvem de fragrância se elevava do incenso semelhante a fumo de muitas cores... Ao ascender o fumo ao Pai, glória mui excelente provinda do trono vinha a Jesus e, dEle era derramada sobre aqueles cujas orações se tinham elevado como fragrante incenso.” – PE., 252

(b) Cântico de redenção

(2) Os anjos ao redor do trono - Apoc. 5:11

(a) Digno é o Cordeiro - v.12; Fil. 2:5-11; Sal. 2:7-9; Ezeq.

21:27

(3) Toda criatura - Apoc. 5:13.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 127

c. As ocasiões das antífonas de louvor

(1) Ao ocupar Cristo o Seu trono sacerdotal após a

ressurreição. “Chegara agora a ocasião de o Universo celestial receber o seu Rei. ... ”Todo o Céu estava esperando para saudar o Salvador à Sua chegada

às cortes celestiais. Ao ascender, abriu Ele o caminho, e a multidã o de cativos libertos à Sua ressurreiçã o O seguiu. A hoste celestial, com brados de alegria e aclamações de louvor e cântico celestial, tomava parte na jubilosa comitiva. ...

“Então se abrem de par em par as portas da cidade de Deus, e a angélica multidã o entra por elas, enquanto a música prorrompe em arrebatadora melodia. ...

“Ali está o trono, e ao seu redor, o arco-íris da promessa. Ali estã o querubins e serafins. Os comandantes das hostes celestiais, os filhos de Deus, os representantes dos mundos nã o caídos, acham-se congregados. O conselho celestial, perante o qual Lúcifer acusara a Deus e a Seu Filho, os representantes daqueles reinos imaculados sobre os quais Satanás pensara estabelecer seu domínio - todos ali estã o para dar as boas-vindas ao Redentor. Estã o ansiosos por celebrar-Lhe o triunfo e glorificar seu Rei. ...

“Com inexprimível alegria, governadores, principados e potestades reconhecem a supremacia do Príncipe da Vida. A hoste dos anjos prostra-se perante Ele, ao passo que enche todas as cortes celestiais a alegre aclamação: „Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças‟ Apoc. 5:12. ...

“Hinos de triunfo misturam-se com a música das harpas angélicas, de maneira que o Céu parece transbordar de júbilo e louvor. O amor venceu. Achou-se a perdida. O Céu ressoa com altissonantes vozes que proclamam: „Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.‟ Apoc. 5:13.” – DTN., pp. 832-835.

“... Agora não está „no trono de Sua glória‟; o reino de glória ainda não foi inaugurado. Só depois que termine a Sua obra como mediador, Lhe dará Deus „o trono de Davi, Seu pai‟, reino que „não terá fim‟. Luc. 1:32 e 33. Como sacerdote, Cristo está agora assentado com o Pai em Seu trono (Apoc. 3:21).” – GC., 416.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 128

(2) Na primeira coroação de Cristo após Seu segundo advento “O Filho de Deus redimiu a falta e a queda do homem; e agora, pela

obra da expiaçã o, Adã o é reintegrado em seu primeiro domínio. “Em arrebatamento de alegria, contempla as árvores que já foram o

seu deleite - as mesmas árvores cujo fruto ele próprio colhera nos dias de sua inocência e alegria. Vê as videiras que sua própria mã o tratara, as mesmas flores que com tanto prazer cuidara. Seu espírito apreende a realidade daquela cena; ele compreende que isso é na verdade o Éden restaurado, mais lindo agora do que quando fora dele banido. O Salvador o leva à árvore da vida, apanha o fruto glorioso e manda-o comer. Olha em redor de si e contempla uma multidã o de sua família resgatada, no Paraíso de Deus. Lança entã o sua brilhante coroa aos pés de Jesus e, caindo a Seu peito, abraça o Redentor. Dedilha a harpa de ouro, e pelas abóbadas do céu ecoa o cântico triunfante: Digno, digno, „digno é o Cordeiro‟ (Apoc. 5:12) „que foi morto e reviveu!‟ Apoc. 2:8. A família de Adão associa-se ao cântico e lança as suas coroas aos pés do Salvador, inclinando-se perante Ele em adoração.” – GC., pp. 647, 648.

“Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos

no limiar da eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida cooperam com Cristo, considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle. Ao reunirem-se aos anjos, lançam eles suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: „Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças... ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.‟ Apoc. 5:12 e 13.

“Ali os remidos saudarão aqueles que os guiaram ao Salvador crucificado. Unem-se em louvor Àquele que morreu para que os seres humanos tivessem vida tã o duradoura quanto a de Deus. O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim. Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: „Digno é o Cordeiro que foi morto‟ (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.” – VE., 231, 232.

“Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos nã o estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Entã o, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele nã o

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Apocalipse – Esboços de Estudos 129

somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdiçã o. Entã o, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: „Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças." Apoc. 5:12.‟ ” – DTN., 131.

“Enquanto Jesus estivera ministrando no santuário, o juízo estivera em andamento pelos justos mortos, e a seguir pelos justos vivos. Cristo recebera Seu reino, tendo feito expiaçã o pelo Seu povo, e apagado os seus pecados. Os súditos do reino estavam completos. As bodas do Cordeiro estavam consumadas. E o reino e a grandeza do reino sob todo o Céu foram dados a Jesus e aos herdeiros da salvaçã o, e Jesus deveria reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores. ...

“Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais régios trajes. Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada dentro da outra. Cercado pelo exército dos anjos, deixou o Céu. As pragas estavam caindo sobre os habitantes da Terra. ... O plano da salvaçã o se cumprira.” – PE., 280, 281.

(3) Coroação final de Jesus no fim do milênio “Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ... “Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslumbrante resplendor,

repousa sobre o lugar purificado e preparado para recebê -la, e Cristo, com Seu povo e os anjos, entram na santa cidade. ...

“Satanás consulta seus anjos... Formulam seus planos para tomar posse das riquezas e glória da Nova Jerusalém. ...

“Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estã o os súditos de Seu reino. ...

“Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroaçã o final do Filho de Deus. E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. ...

“É agora evidente a todos que o salário do pecado nã o é nobre independência e vida eterna, mas escravidã o, ruína e morte. Os ímpios

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Apocalipse – Esboços de Estudos 130

vêem o que perderam em virtude de sua vida de rebeldia. ... Todos vêem que sua exclusã o do Céu é justa. ...

“Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroaçã o do Filho de Deus. ... Testemunham o irromper de admiraçã o, transportes e adoraçã o por parte dos salvos, e, ao propagar-se a onda de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma, exclamam: „Grandes e maravilhosas são as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! Justos e verdadeiros sã o os Teus caminhos, ó Rei dos santos‟ (Apoc. 15:3); e, prostrando-se, adoram o Príncipe da vida.

“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. ... E agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. ...

“... À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: „Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.‟ Apoc. 15:3. ...

“É chegada a hora em que Cristo ocupa a Sua devida posiçã o, sendo glorificado acima dos principados e potestades, e sobre todo o nome que se nomeia. ... Ele olha para os remidos, renovados em Sua própria imagem, trazendo cada coraçã o a impressã o perfeita do divino, refletindo cada rosto a semelhança de seu Rei. ... E sobe o cântico de louvor dos que estã o vestidos de branco em redor do trono: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças." Apoc. 5:12. ...

“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás. ... “... O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. ... “A Terra, dada originariamente ao homem como seu reino, traída por

ele às mã os de Satanás, e tanto tempo retida pelo poderoso adversário, foi recuperada pelo grande plano da redençã o. Tudo que se perdera pelo pecado foi restaurado.” – GC., pp. 662-674.

(4) Através dos anos da eternidade “A cruz de Cristo será a ciência e cântico dos remidos por toda a

eternidade. No Cristo glorificado eles contemplarã o o Cristo crucificado. ... Ao olharem as nações dos salvos para o seu Redentor e contemplarem a glória eterna do Pai resplandecendo em Seu semblante; ao verem o Seu trono que é de eternidade em eternidade, e saberem que Seu reino nã o terá fim, irrompem num hino arrebatador: „Digno, digno é o Cordeiro que foi morto, e nos remiu para Deus com Seu mui precioso sangue!‟ " – GC., 651.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 131

“E ao transcorrerem os anos da eternidade, trarão mais e mais abundantes e gloriosas revelações de Deus e de Cristo. Assim como o conhecimento é progressivo, também o amor, a reverência e a felicidade aumentarã o. Quanto mais aprendem os homens acerca de Deus, mais Lhe admiram o caráter. Ao revelar-lhes Jesus as riquezas da redençã o e os estupendos feitos do grande conflito com Satanás, a alma dos resgatados fremirá com mais fervorosa devoçã o, e com mais arrebatadora alegria dedilharã o as harpas de ouro; e milhares de milhares, e milhões de milhões de vozes se unem para avolumar o potente coro de louvor.

" „E ouvi a toda a criatura que está no Céu, e na Terra, e debaixo da terra, e que está no mar, e a todas as coisas que neles há, dizer: Ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre.‟ Apoc. 5:13.” – GC., 678.

(5) O espírito deste cântico deve ser o nosso tema hoje “Porque não despertar a voz de nossos cânticos espirituais nas

jornadas de nossa peregrinaçã o?... “O templo de Deus está aberto no céu, e o limiar fulgura com a glória

que está destinada a toda a igreja que ama a Deus e guarda os Seus mandamentos...

“Deus ensina que devemos reunir-nos em Sua casa para cultivar os atributos do perfeito amor. Isto habilitará os habitantes da terra para as mansões que Cristo foi preparar para todos que O amam. Lá eles se reunirã o no Santuário sábado após sábado, de uma lua nova à outra, para se unirem nos mais fortes sons do cântico em louvor e ações de graças Àquele que Se assenta sobre o trono, e ao Cordeiro para todo o sempre.” – 6 T., 368.

d. As criaturas viventes e os anciãos curvam-se em adoração a

Deus. - Apoc. 5:14

e. A significação das admiráveis cenas de Apocalipse cinco

C. A abertura dos selos. Apoc. 6; 7; 8:1

Se o tema básico dos capítulos 4 e 5 é o juízo, então, o dos capítulos

6 e 7 é o da guerra, e neste trecho Deus é apresentado como Juiz e

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Apocalipse – Esboços de Estudos 132

Guerreiro. Em Sua obra de julgamento Ele justifica os justos e condena

os ímpios. Em Seus atos guerreiros Ele batalha a favor dos justos e os

salva, e batalha contra os ímpios e os destrói. Esta cena marcial é

semelhante à de Habacuque 3:8-15, onde Deus é apresentado como

guerreiro, montado em Seus cavalos ou avançando em Seus carros de

salvação a fim de salvar Seu povo; ou, avançando em marcha com o

arco, indignado contra os ímpios, primeiro em desagrado, depois em ira

e finalmente em furor. É semelhante à de Zac. 1:8-17 onde, no tempo do

cativeiro babilônico, Deus avançou com indignação sobre cavalos

vermelhos e malhados por um período de setenta anos, mas que passado

o tempo, avançou com conforto e misericórdia sobre cavalos brancos de

salvação.

Semelhanças notáveis aparecerão ao confrontarmos o simbolismo

de Apoc. 4-7 com o de Apoc. 19 onde são descritos os eventos finais do

grande conflito contra as hostes do mal. Em ambas as cenas aparece uma

descrição com o céu aberto (4:1; 19:11); Deus assentado sobre o trono

4:2, 9; 5:13; 19:4, 6; salvação, glória, honra e poder são descritos como

sendo do Senhor (5:1; 7:10, 12; 19:1); há um ruído de trovão (6:1;

19:60); Deus como Juiz e vingador do sangue de Seus servos (6:10;

19:2); as quatro criaturas viventes e os vinte e quatro anciãos prostram-se

em adoração (4:10; 5:8, 14; 19:6-8); um cavalo branco em avanço para a

batalha (6:2; 19:11); coroas sobre as cabeças dos cavaleiros nos cavalos

brancos (6:2; 19:12); e há uma espada afiada para destruir as nações e

tirar a paz da terra (6:4; 19:15).

Se Apoc. 4:7 apresenta Deus como Juiz e como Guerreiro, Apoc.

19:11 menciona especificamente o fato de que Ele „julga e peleja com

justiça‟. Em Apoc. 6:10 é feita a pergunta, „até quando, ó verdadeiro e

santo Dominador, não julgas e vingas o nosso sangue?‟, enquanto que no

cap. 19:2, Ele „julgou‟ e „vingou o sangue dos Seus servos‟.

Cuidadosamente estudado, Apoc. 4-7 se demonstrará ser um tema

intimamente entrelaçado, em que todas as partes se adaptam inteiramente

e se harmonizam perfeitamente com as cenas similares dadas noutras

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Apocalipse – Esboços de Estudos 133

partes da Bíblia e do Espírito de Profecia. Deus assentado em Seu trono

eterno no céu, ao tratar com os justos e os ímpios nesta terra, é tanto o

Juiz supremo como o Comandante chefe.

O gráfico que se segue poderá tornar mais claro o assunto destes

capítulos.

LADO MISERICÓRDIA ATITUDE DE DEUS JUSTIÇ A

Deus Santos Aceitam Agrada Justificados

Satanás Ímpios Resistem Desagrada Avisados

Desprezam Ira Advertidos

Rejeitam Furor Condenados

./... RESULTADO CAVALOS SELAMENTO

Vitória Branco Santidade Céu

Tribulação Vermelho

Desgraça Preto

Condenação Pálido Depravação Inferno

1. O uso e o objetivo do selo

Os selos eram largamente usados no oriente antigo. Eram colocados

em documentos para indicar poder, autoridade e autenticidade. Sobre

objetos materiais eram empregados como títulos de propriedade. Em

contratos e acordos eram reconhecidos como garantias de validade. Um

objeto selado ficava sob a autoridade e controle do indivíduo cujo selo

estava no objeto. Um decreto ou ordem que continha o selo do rei tinha a

autoridade de rei. Um documento comercial que trazia selos de

testemunhas era considerado legal com evidências da mais alta

autoridade e o documento selado era autenticado. Um pacote selado, um

túmulo, tablete, mandado ou testamento, não podia ser aberto senão por

aquele que tinha a autoridade de abrir o selo.

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2. As lições e os fatos básicos dos selos e das mensagens de

selamento

A visão de João da abertura do rolo selado com os sete selos é

apresentada pelos dois capítulos mostrando cenas das mais notáveis e

impressivas que se acham reveladas em qualquer parte da palavra de

Deus. Os portais do céu se acham abertos ante o olhar estupefato do

profeta que contempla o próprio Deus assentado em Seu trono eterno. Os

supremos funcionários do universo celestial estão presentes. Também

Jesus está presente; como Cordeiro de Deus e Salvador daqueles que se

arrependem, e como o Leão da tribo de Judá para os ímpios que

persistem na rebelião contra Deus. Na mão do Pai está um rolo selado

com sete selos. É um documento de suprema importância que tem

relação com a sorte eterna dos seres da Terra. Em todo o Universo de

Deus, Jesus é o único digno de partir os selos e abrir o livro. E a razão de

ser Ele digno é ter sido Ele Aquele que foi morto pelos pecados do

homem tornando possível, pelo Seu sangue, a redenção eterna dos

perdidos. Logo após ter Ele tomado o livro, a cena que se segue, mostra

a exultante adoração e louvor que é dado a Cristo por ocasião da Sua

coroação por todos os habitantes do céu e da Terra. Onde nas cenas

apresentadas pelos profetas se pode encontrar algo comparável a isto?

Onde em toda a história se pode encontrar alguma cena gloriosa como

esta?

Tudo isto, contudo, é preliminar à visão da abertura dos selos do

profeta e do selamento dos filhos de Deus. Certamente temos nesta

última visão algo de suprema importância que envolve a suma das mais

elevadas esperanças do homem, algo destinado a levar os homens à

concretização das suas esperanças, ou falhando isto, levá-los a

compreender a terrível sorte que aguarda os sentenciados. O quadro a

nossa frente é de vida ou de morte, de gloriosa vitória ou ignominiosa

derrota, de clamor às rochas para que escondam da ira do Cordeiro ou de

irreprimíveis manifestações de adoração e louvor pela consumação dos

nossos maiores desejos.

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Notai a maneira notável como estes capítulos apresentam o

contrastante destino dos justos e rebeldes:

PARA OS SALVOS PARA OS PERDIDOS

Jesus, o Cordeiro que foi morto -

Apoc. 5:6.

Jesus, o Leão de Judá - Apoc. 5:5.

Cavalo branco - Apoc. 6:2 Cavalo preto - Apoc. 6:5.

Vencedor e para vencer - 6:2. Morte e inferno - 6:8.

Em pé diante do trono - 7:9. Escondidos nas rochas e cavernas

Apoc. 6:15

„Salvação ao nosso Deus que está

assentado no trono‟ - 7:10.

„Escondei-nos do rosto dAquele

que está assentado sobre o trono‟

Apoc. 6:16.

Deus limpará de seus olhos toda a

lágrima - 7:17.

Vinda do grande dia da ira sobre

eles - 6:17.

O livro desselado – Redimidos por

Seu sangue - 5:9.

O livro desselado – Seu sangue

deles é requerido - PJ., 294, 295.

a. Em andamento um grande conflito entre as forças do bem e do

mal “Vi em visão dois exércitos em terrível conflito. Um deles ostentava em

suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira manchada de sangue do Príncipe Emanuel. ...

“O combate prosseguia. A vitória ia alternadamente de um para outro lado. Às vezes os soldados da cruz cediam terreno, „como quando desmaia o porta-bandeira‟. Isa. 10:18. Mas a sua retirada aparente não foi senão para ganhar uma posiçã o mais vantajosa. ...

“A igreja, porém, deve combater e combaterá contra inimigos visíveis e invisíveis. Estão a postos forças satânicas sob forma humana.” ... – VE., 228, 229.

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b. As forças de Deus tomarão parte ativa nesta guerra até o fim “A igreja é hoje militante. Enfrentamos agora um mundo em trevas de

meia-noite, quase inteiramente entregue à idolatria. Mas aproxima-se o dia em que a batalha terá sido ferida, e ganha a vitória. A vontade de Deus deve ser feita na Terra como o é no Céu.” – VE., 229.

“Necessitamos do ardor do herói cristão que consegue suportar o olhar d‟Aquele que é invisível. Nossa fé deve ressuscitar. Os soldados da cruz devem exercer uma influência positiva para o bem. ...

“Não devemos ver o mundo de hoje cristã os que em todos os atos de suas atividades sã o dignos do nome que têm? Quem aspira praticar atos dignos de valentes soldados da cruz? Estamos vivendo bem próximos do final do grande conflito.” – 8 T., 45, 46

c. Sem levar em conta como as coisas possam parecer aos homens,

Deus tem os negócios deste mundo sob Seu controle e tem

agentes que Lhe cumprirão a vontade “Nas visões dadas a Isaías, Ezequiel e João, vemos o interesse que o

céu toma nos acontecimentos da terra e quã o grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe sã o fiéis. O mundo nã o está sem um dominador. O programa dos sucessos futuros está nas mã os do Senhor. A Majestade do céu tem sob Sua direçã o o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ...

“A incansável vigilância dos mensageiros celestiais e seu incessante empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mã o de Deus está guiando uma roda da outra. O instrutor divino diz a cada qual que desempenha uma parte em Sua obra o que outrora disse respeito de Ciro: „Eu te cingirei; ainda que tu me não conheças‟.” – 3 TS., 352.

“Nas margens do rio Quebar contemplou Ezequiel um remoinho que

parecia vir do norte... algumas rodas, cruzando-se entre si, eram movidas por quatro criaturas viventes. ... As rodas eram tã o complicadas em seu arranjo que à primeira vista pareciam estar em confusã o: mas moviam-se em perfeita harmonia. Seres celestiais, sustidos e guiados pela mã o que estava sob as asas dos querubins, impeliam aquelas rodas; acima delas sobre o trono de safira, estava o Eterno; e em redor do trono um arco-íris – emblema da misericórdia divina.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 137

“Assim como aquela complicação de semelhanças de rodas se achava sob a direçã o da mã o que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo dos sucessos humanos acha-se sob a direçã o divina. Por entre as contendas e tumultos das nações, Aquele que Se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra...

“A história das nações que uma após outra, tem ocupado seus destinados tempos e lugares, testemunhando inconscientemente da verdade da qual elas próprias desconheciam o sentido, fala a nós. A cada naçã o, a cada indivíduo de hoje, tem Deus designado um lugar no Seu grande plano. Homens e nações estã o sendo hoje medidos pelo prumo que se acha na mão d‟Aquele que não comete erro. Todos estã o pela sua própria escolha decidindo o seu destino, e Deus está governando acima de tudo para o cumprimento de Seu propósito.” – Ed., 177, 178.

d. Deus assiste os justos em suas lutas e encaminhá-los-á ao triunfo

final “Irmãos, não é tempo de nos lamentarmos e entregarmos ao

desespero, nem de ceder à dúvida e incredulidade. Cristo nã o é para nós um Salvador que jaz no sepulcro de José, vedado por uma grande pedra selada com o selo romano; temos um Salvador ressuscitado. É o Rei, o Senhor dos exércitos, que está assentado entre querubins, e que no meio da peleja e do tumulto das nações continua a guardar Seu povo. Aquele que domina nos céus é nosso Salvador. ... Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas da ira de Deus atravessarem o coraçã o de Seus inimigos, Seu povo estará seguro em Suas mã os." – 3 TS., 353.

"Nós podemos triunfar gloriosamente, pois nenhuma alma crente que

vigia e ora será presa dos enganos do inimigo. Todo o céu esta interessado em nosso bem estar e espera por nossas petições de força e sabedora. Homem ímpio algum, nem espírito maligno, pode impedira a obra de Deus em Seu povo ou privá-lo de Sua presença, se com corações contritos e subjugados, cada um deles reclamar as Suas promessas. Toda influência oposta, seja secreta ou aberta, pode ser resistida com êxito, 'nã o por força, nem por violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos.' " – EGW, R & H., 11-1-1887; 8-3-1945.

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e. Deus resiste aos ímpios e opõe-Se aos seus intentos. "Aquele que nã o tosqueneja, que opera continuamente pelo

cumprimento de Seus desígnios, há de levar avante a Sua obra. Ele embargará os propósitos dos ímpios, e confundirá os conselhos dos que tramam maldades contra o Seu povo." – MDC., 121.

"O Leã o de Judá, cuja ira será tã o terrível para aqueles que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de nuvens proferirá ira e terror para os transgressor da lei de Deus, mas luz, misericórdia e livramento para aqueles que guardarem Seus mandamentos. O Braço forte para destruir os rebeldes, será forte para libertar os leais." EGW, R & H 11/01/1887; 08/01/1945.

f. Deus manda juízos sobre homens a fim de levá-los ao

arrependimento. “Os pesados juízos que deviam cair sobre os impenitentes - guerra,

exílio, opressã o, a perda de poder e prestígio entre as nações - tudo isso devia vir, para que os que neles reconhecessem a mã o de um Deus ofendido, pudessem ser levados ao arrependimento.” – PR., 309.

g. Juízos cada vez mais severos são mandados repetidamente com o

objetivo de fazer com que os homens considerem os juízos finais e se

preparem antes que eles caiam. “Os anjos destruidores têm a seguinte missão dada pelo Senhor:

„Começai pelo meu Santuário‟. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa. Se as advertências dadas por Deus sã o negligenciadas, se vos permites acalentar o pecado, estais selando o destino de vossas almas; Sereis pesados na balança e achados em falta." – E. G. White, R & H., 11/01/1887; 08/01/1945.

“ „E tu Cafarnaum, que te ergues até o céus, serás abatida até aos

infernos. ... Porém, Eu vos digo que haverá menos rigor para os de Sodoma, do que para ti.‟ ...

“O Senhor aniquilou duas de nossas maiores instituições estabelecidas em Battle Creek e nos transmitiu uma advertência após outra, tal como Cristo antigamente, advertiu Betsaida e Cafarnaum.... O Salvador insiste com os errantes para que se arrependam. Os que humilham o coraçã o e

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confessam os pecados serã o perdoados. Suas transgressões serã o reveladas. Mas o homem que considera que, confessando os seus pecados, demonstrarã o fraqueza, nã o achará perdã o. ... Que fará essa pessoa no dia em que os livros forem abertos e cada um for julgado segundo as coisas que neles estiverem escritas?

“O quinto capítulo de Apocalipse precisa ser detidamente estudado. Ele é da maior importância para os que haverã o de participar da obra de Deus nestes últimos dias. Alguns há que sã o enganados. ... A menos que efetuem mudança decisiva, quando Deus pronunciar Suas sentenças sobre os filhos dos homens serã o achados em falta. ...

“ „E, havendo aberto o sexto selo, olhei, e eis que houve um grande tremor de terra; e o Sol tornou-se negro como saco de silício, ... e o céu retirou-se como um livro que se enrola, ... e os poderosos, e todo o servo, e todo o livre, se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas; e diziam aos montes e aos rochedos: caí sobre nós, e escondei-nos do rosto dAquele que está assentado sobre o trono, e da ira do Cordeiro, porque é vindo o grande dia da Sua ira e quem poderá subsistir?‟ Apoc. 6:12-17.

“ „Depois destas coisas olhei, e eis aqui uma multidão. ... diante do trono, e perante o Cordeiro, trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mã os; e aclamando com grande voz, dizendo: salvaçã o ao nosso Deus, que está assentado no trono, e ao Cordeiro. ... Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará dos seus olhos toda a lágrima.' Apoc. 7:9-12.

“Nestes passos das Escrituras sã o apresentados dois grupos de pessoas. Um deles se deixou enganar e aliou-se aos inimigos do Senhor. Interpretaram erroneamente as mensagens que lhes foram dirigidas e revestiram-se de justiça própria. Para eles nã o havia malignidade no pecado. Ensinaram mentiras como se fossem verdades e por sua causa muitos se extraviaram.

“É-nos preciso, agora, vigiar-nos a nós mesmos. Foram-nos feitas as advertências. Nã o podemos ver o cumprimento das predições de Cristo, contidas no vigésimo primeiro capítulo de Lucas?...

“ „Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o nosso Senhor. ... Porém se aquele Meu servo disser consigo: o meu Senhor tarde virá; e começar a espancar os seus conservos e a comer e a beber com os ébrios, virá o Senhor daquele servo num dia em que O nã o espera, e à hora em que

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ele nã o sabe, e separá-lo-á, e destinará a sua parte com os hipócritas; ali haverá pranto e ranger de dentes.' Mat. 24:42-51.” – 3 TS., pp. 413-417

h. Deus manda, afinal, juízos irrevogáveis de condenação e morte

sobre os impenitentes “Com exatidão infalível, Aquele Ser infinito guarda um acerto de contas

com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia é seguida de apelos ao arrependimento, este relatório permanece em aberto; mas quando atinge um certo limite fixado por Deus, começa o ministério de Sua ira. O relatório é encerrado. A paciência divina se esgota. Nã o há apelaçã o em seu favor." – E. G. White, R&H., 11/01/1887.

"A cada naçã o que tem subido ao cenário da atividade, tem sido permitido que ocupasse seu lugar na terra, para que se pudesse ver se ela cumpriria o propósito do 'Vigia e Santo'. A profecia delineou levantamento e queda dos grandes impérios mundiais - Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma. Com cada um destes, assim como com nações de menos poder tem-se repetido a história. Cada qual fracassou; esmaeceu sua glória, passou-se-lhe o poder e o lugar foi ocupado por outra naçã o.

“Conquanto as nações rejeitassem os princípios de Deus, e com esta rejeiçã o operassem a sua própria ruína, todavia era manifesto que o predominante propósito divino estava agindo através de todos os seus movimentos.

“Esta lição é ensinada por meio de uma maravilhosa representação simbólica exibida pelo profeta Ezequiel durante o seu exílio na terra dos Caldeus. ...

“A subversão final de todos os domínios terrestres está claramente predita na Palavra da Verdade. Na profecia proferida quando a sentença divina foi pronunciada sobre o último rei de Israel, deu-se esta mensagem:-

“ „Assim diz o Senhor Jeová: Tira o diadema e levanta a coroa... exalta ao humilde, humilha ao soberbo. Ao revés a porei, e ela nã o será mais, até que venha Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei‟. ...

"Nesta época, anterior à grande crise final, assim como foi antes da primeira destruiçã o do mundo, acham-se homens absortos nos prazeres e satisfaçã o dos sentidos.

“Pelo levantamento e queda de nações, como se acha explicado nas páginas das Escrituras Sagradas, necessitam aprender quã o sem valor a simples aparência e a glória do mundo. Babilônia, com todo seu poder e

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magnificência, quais desde entã o o mundo nã o mais viu - poder e magnificência que ao povo daquela época pareciam estáveis e duradouros - quã o plenamente passou ela. Como a 'flor da erva' ela pereceu. Assim perece tudo que nã o tem a Deus como seu fundamento." – Ed., pp. 176, 177, 179, 183

i. O diagrama histórico dos negócios deste mundo está sob a direção

do céu. “A história que o grande EU SOU assinalou em Sua Palavra, unindo-se

cada elo aos demais na cadeia profética, desde a eternidade no passado até à eternidade no futuro, diz-nos onde achamos hoje, nos prosseguimentos dos séculos, e o que se poderá esperar no tempo vindouro. Tudo que a profecia predisse como devendo acontecer, até a presente época, tem-se traçado nas páginas da história, e podemos estar certos de que tudo que ainda deve vir se cumprirá em sua ordem. ...

“... Hoje, os sinais dos tempos declaram que nos achamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. Tudo em nosso mundo está em agitaçã o. Ante os nossos olhos cumprem-se a profecia do Salvador relativa aos acontecimentos que precedem Sua vinda: 'Ouvires de guerra e rumores de guerra. ... Portanto se levantará naçã o contra naçã o e reino contra reino, e haverá fome e pestes, e terremotos em vários lugares.' " – Ed., 178, 179.

"A crise se aproxima apressadamente. Os sinais que tã o rapidamente

se avolumam mostram que o tempo de visitaçã o de Deus está para chegar. Embora de mau grado em punir, nã o obstante punirá e isto presto. Os que andam na luz verã o os sinais da aproximaçã o do perigo. ...

"Cristo no monte das Oliveiras narrou os terríveis juízos que precederã o a Sua segunda vinda: 'E ouvireis de guerra e rumores de guerras'. 'Portanto se levantará naçã o contra naçã o e reino contra reino, e haverá fome e pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas essas coisas sã o o princípio das dores.' Conquanto estas profecias tenham tido cumprimento parcial na destruiçã o de Jerusalém, tem uma aplicaçã o bem mais diretas nestes últimos dias.

"Joã o também foi testemunha das terríveis cena que terã o lugar como sinais da vinda de Cristo. Viu exércitos se ordenando para guerra, e os corações dos homens desmaiando de terror. ... ' 'Viu as taças da ira de Deus serem abertas, e pestilências, fome e morte sobrevir aos habitantes da terra.

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"Já o repressor Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Furacões, tempestades, tormentas, fogo e inundações, desastres em terra e mar, seguir-se-ã o em rápida sucessã o. A ciência procura explicar tudo isto. Os sinais que se condensam ao nosso redor, falando da breve aproximaçã o do Filho de Deus, sã o atribuídos a qualquer outra que nã o a causa verdadeira. ...

"O programa de eventos vindouros está nas mã os do Senhor; o mundo nã o está sem um governante. A majestade do céu tem o destino das nações, tanto quanto os negócios de Sua igreja, em Suas próprias mã os." – E. G. White, R&H., 11/01/1887

j. Os anjos de Deus estão agora segurando os ventos e conservando

sob controle divino os acontecimentos da terra até que a obra de

Deus esteja terminada. “Os anjos acham-se hoje a refrear os ventos das contendas, para que

nã o soprem antes que o mundo haja sido avisado de sua condenaçã o vindoura; mas está-se formando uma tempestade, prestes a irromper sobre a terra; e, quando Deus ordenar a Seus anjos que soltem os ventos, haverá uma cena de lutas que nenhuma pena poderá descrever." Ed., 179

k. A época atual é de tremenda significação e interesse, pois o

mundo acha-se face a face com a hora de sua última grande

crise. “A atualidade é uma época de absorvente interesse para todos os que

vivem. Governadores e estadistas, homens que ocupam posiçã o de confiança e autoridade, homens e mulheres pensantes de todas as classes, tem fixa a sua atençã o nos fatos que se desenrolam em redor de nós. Acham-se a observar a relações tensas e inquietas que existem entre as nações. Observam a intensidade que está tomando posse de todo o elemento terrestre, e reconhecem que algo de grande e decisivo está para ocorrer, ou seja, que o mundo se encontra à beira de uma crise estupenda.” – Ed., 179.

“Já os juízos de Deus estão por toda a parte na terra, são vistos em tempestades, em enchentes, em terremotos, em perigos em terra e mar. O grande EU SOU está falando àqueles que anulam Sua Lei: Quando a ira de Deus se derramar sobre a terra quem entã o será capaz de ficar em pé? ...

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Permanecer firmes na defesa da verdade e da justiça quando a maioria nos abandona, guerreais as batalhas do Senhor, quando sã o poucos os campeões, esta será a nossa prova. ...

“Os sinais revelam que está próximo o tempo em que o Senhor manifestará estar a peneira em Suas mã os e que logo purificará totalmente a Sua casa. ...

“O profeta, contemplando os séculos, teve a época atual diante de si em visã o. As nações da atualidade tem sido o recipiente de misericórdia sem precedentes. As melhores bênçã os dos céus lhes têm sido dadas; contudo, crescente orgulho, cobiça, idolatria, desprezo a Deus e baixa ingratidã o se acham registrados contra elas. Estã o quase encerrando sua conta com Deus.

“Estamos no limiar de grandes e solenes acontecimentos. A profecia logo se cumprirá. O Senhor está às portas. Logo se abrirá diante de nós um período de preponderante interesse para todos os viventes. Os conflitos do passado serã o revividos. Novos conflitos surgirã o. As cenas que se desenrolarã o em nosso mundo nem mesmo sã o sonhadas.

“Que todos os que tem recebido a luz, que tem tido a oportunidade de ler e ouvir a profecia, dêem atençã o e guardem as coisas que nela estã o escritas; „porque o tempo está próximo‟”. – E.G. White, R & H., 11-1-1887

1. Antes de romper a crise final, Deus traçará uma linha divisória

acentuada entre leais e desleais, tornando claramente distintos

aqueles que serão Seu através da eternidade. “O dia da vingança de Deus será colocado somente na testa daqueles

que suspiram e clamam por causa das abominações cometidas na terra. “Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do

Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. ... “Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; nã o

mais haverá graça, nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre o Seu povo.

“Nem todo os que professam guardar o sábado serão selados. Muitos há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que nã o receberã o na testa o selo de Deus.

“Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer.

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“...quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá puro e sem mácula para toda a eternidade.

“Agora é o tempo de preparar-nos. O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo. Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coraçã o enganoso. Todos os que receberem o selo devem ser imaculados diante de Deus - candidatos para o céu.” – 2 TS, 67-71.

“A ordem é „passa pelo meio da cidade, pelo meio de Jerusalém, e

marca com um sinal as testas dos homens que suspiram e que gemem por causa das abominações que se cometem no meio dela‟.

“No tempo em que Sua ira romper em juízos, os humildes, os devotados seguidores de Cristo serã o distinguidos do resto do mundo por sua angústia de alma.

“A classe que não sente aflição por seu declínio espiritual, nem geme pelos pecados de outros, será deixada sem o selo de Deus. O Senhor ordena aos Seus mensageiros, os homens que tem as armas destruidoras nas mãos: „Passai pela cidade após Ele, e feri:... mas a todo o homem que tiver o Meu sinal nã o vos chegueis; e começai pelo Meu santuário. E começaram pelos homens mais velhos que estavam diante da casa.‟

“Aqui vemos que a igreja - o santuário do Senhor - foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os homens velhos, aqueles a quem Deus concedera a grande luz, e que do povo, traíram-lhe a confiança.

“Os homens não podem discernir os anjos sentinelas retendo os quatro ventos para que nã o soprem até que os servos de Deus estejam selados; mas quando Deus mandar os anjos soltarem os ventos, haverá uma cena tal da ira de Sua vingança que pena alguma pode descrever.” – E.G. White, R&H., 11-1-1887.

m. As lições que o povo de Deus precisa aprender, são lições de

confiança, fé, resignação e coragem. “O futuro de importância está diante de nós. Para enfrentar suas

provas e tentações, e para executar as tarefas, requerer-se-á grande fé, energia e perseverança.

“No tempo de provação bem à nossa frente, a garantia da segurança de Deus será dada aqueles que guardam a palavra de Sua paciência. Se

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tendes cumprido com as condições da Palavra de Deus, Cristo será para vós um refúgio na tempestade....” – E.G. White, R&H., 11-1-1887, 8-3-1945.

“Quando o Senhor sair como vingador, virá também como protetor de todos aqueles que preservaram a fé em sua pureza e se conservaram imaculados do mundo.” – 5 T., 210.

“Ânimo, fortaleza, fé e implícita confiança no poder de Deus para salvar, nã o nos vêm num instante. estas graças celestiais sã o adquiridas pela experiência dos anos. Por uma vida de santo esforço e firme apego à retidã o, os filhos de Deus estiveram selando seu destino.

“Sim, fé viva e eficaz! Dela necessitamos; devemos possuí-la, ou desfaleceremos e fracassaremos no dia da prova. As trevas que entã o hã o de cair em nosso caminho nã o deverã o desanimar-nos nem levar-nos ao desespero. É o véu com que Deus cobre Sua glória, ao vir Ele para comunicar Suas ricas bênçã os. Deveríamos saber isto por nossa experiência passada. No dia em que Deus tiver uma contenda com o Seu povo, esta experiência será uma fonte de conforto e esperança.” – 2 TS., 67, 70

n. Em tempos de crise severa, quando as forças do mal triunfam

aparentemente, Deus deseja que Seu povo se encoraje ao vê-Lo

assentado no trono eterno com grande amor e poder.

(1) Foi sob circunstâncias difíceis e desalentadoras que Isaías,

sendo ainda moço, foi chamado para exercer o ministério da

profecia. Seu país estava nesse tempo ameaçado de destruição.

Por sua transgressão da Lei de Deus, o povo judeu se privava da

proteção divina, e os exércitos dos assírios estavam a ponto de

invadir o reino de Judá. Deveriam os deuses de Nínive dominar

a terra em desafio ao Deus do céu? “Esses pensamentos lhe acudiam em tropel ao espírito, quando Isaías

se achava no pórtico do templo santo. De repente, pareceu-lhe que a porta e o véu do interior se abriram ou foram corridos, sendo-lhe permitido relancear a vista para dentro do Santo dos Santos, onde nem mesmo os pés de um profeta poderiam pisar. Perpassou-lhe entã o diante dos olhos uma visã o em que Jeová apareceu sentado num alto e sublime trono, enchendo Seu séquito o recinto do templo.

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“Que aconteceria se os poderes terrestres se arregimentassem contra Judá? Que sucederia se Isaías enfrentasse oposiçã o e resistência em sua missã o? Contemplara o Rei, o Senhor dos exércitos; ouvira o canto dos serafins: „Toda terra está cheia da Sua glória‟; e o profeta foi confortado para a obra que tinha à frente. A lembrança desta sua visã o o acompanhou através de toda a sua longa e árdua missão.” – 2 TS., 348, 349

(2) Ezequiel “Ezequiel, o melancólico profeta do exílio na terra dos caldeus, foi

agraciado com uma visã o que lhe ensinou a mesma liçã o de fé no Deus Todo-Poderoso de Israel. Algumas das rodas de aparência estranha, girando umas dentro das outras, pareciam movidas por criaturas viventes. E acima de tudo isto havia uma semelhança de trono, como duma safira; e sobre a semelhança do trono havia como que a semelhança de um homem no alto sobre ele. ...

“O complexo de rodas visto por Ezequiel, era uma combinação tão complicada que à primeira vista lhe pareceu uma verdadeira confusã o. Mas quando se moviam, havia nelas a mais admirável ordem e perfeita harmonia. Essas rodas eram impelidas por criaturas celestiais, e acima de todo aquele conjunto estava assentado sobre um trono de safira o Deus eterno.

“Esta visão foi dada a Ezequiel num tempo em que seu espírito se achava abatido por tristes pressentimentos. Via desolada a terra de seus pais. A cidade outrora tã o populosa estava despovoada. A voz de alegria e o cântico de louvor ali nã o eram mais ouvidos. O profeta mesmo é peregrino em terra estranha, onde imperavam, supremas, a desmedida ambiçã o e a selvagem crueldade. As injustiças e tiranias que era obrigado a presenciar, contristavam-lhe a alma e de dia e de noite se queixava amargamente. Mas os símbolos gloriosos que lhe foram apresentados junto ao rio Quebar, revelaram-lhe um poder muito superior ao dos dominadores terrestres. Acima do orgulho e crueldade dos reis da Assíria e babilônia, estava entronizado um Deus de misericórdia e verdade.

“Aquele complexo de rodas que ao profeta se afigurava uma enextricável confusã o, era governado por mã o onipotente. O Espírito de Deus, que lhe fora mostrado movendo e dirigindo aquelas rodas, convertia aquela confusã o em harmonia; do mesmo modo o mundo inteiro se acha sob o Seu domínio. Miríades de entes celestiais estã o prontos para sobre a

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Sua palavra dominar o poder e os planos dos homens maus, e fazer tudo redundar em benefício dos fiéis servos de Deus.” – 2 TS., 349-351

(3) Zacarias “Zacarias teve uma série de visões referentes à obra de Deus na Terra.

Essas mensagens, dadas na forma de parábolas e símbolos, vieram num tempo de grande incerteza e ansiedade, e foram de peculiar significaçã o para os homens que estavam avançando em nome do Deus de Israel. Parecia aos líderes como se a permissã o dada aos judeus para reconstruir estivesse prestes a sofrer impedimento; o futuro parecia muito negro. Deus viu que Seu povo estava em necessidade de ser sustido e animado por uma revelação de Sua infinita compaixão e amor.” – PR., 580.

(4) Os discípulos de João e de Jesus “O Salvador contemplou os anos que se estendiam diante dos Seus

discípulos, nã o como haviam sonhado, ao brilho da prosperidade e da honra mundanas, mas obscurecidos pelas tempestades do ódio humano e da ira satânica. Por entre os conflitos e ruína nacionais, seriam os passos dos discípulos rodeados de perigos, oprimindo-se-lhes muitas vezes o coraçã o de temor. Eles veriam Jerusalém reduzida à desolaçã o, o templo arrasado, seu culto para sempre acabado, e Israel disperso para todas as terras, quais náufragos em uma praia deserta. Jesus disse: „E ouvireis de guerras e de rumores de guerras.‟ „... se levantará nação contra nação, e reino contra reino‟ ... Todavia os seguidores de Cristo não deviam temer que sua esperança ficasse perdida, ou que Deus houvesse abandonado a Terra. O poder e a glória pertencem Àquele cujos grandes desígnios avançam ainda, não entravados, rumo à consumação.” – MDC., 120.

“Da mesma maneira, quando Deus estava a aponto de revelar a João,

o discípulo amado, a história futura de Sua igreja, deu-lhe uma segurança do interesse e cuidado do salvador pelo Seu povo. Ao passo que Joã o recebia a revelaçã o das últimas grandes lutas da igreja com as potências do mundo, foi-lhe dado também contemplar a vitória final e a libertaçã o dos fiéis. Viu a igreja empenhada num conflito moral com a besta e sua imagem, e a adoraçã o dessa besta imposta sob pena de morte. Mas, olhando através do fumo e do ruído da batalha, notou sobre o monte Siã o, unido ao Cordeiro,

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um grupo que, em vez do sinal da besta, „em suas testas tinham escrito o nome de Seu Pai.‟ ” – 2 TS., 351

(5) O povo de Deus hoje

“Encontramo-nos no limiar de grandes e solenes acontecimentos.

Acha-se diante de nós uma crise, como o mundo jamais presenciou. E,

quão doce nos é, a nós, como aos primeiros discípulos, a certeza que nos

é dada, de que o reino de Deus domina para sempre!” – MDC., 121. “Necessitamos exercer fé em Deus porque estamos justamente

enfrentando um tempo de grandes provações. Cristo, no monte das Oliveiras enumerou os juízos terríveis que deviam preceder Sua volta: „E ouvireis de guerras e de rumores de guerras‟. ...

“As profecias rapidamente se estão cumprindo. O Senhor está às portas. Está prestes a inaugurar-se um período da mais alta importância para todos os viventes. As controvérsias do passado serã o revividas, e outras novas suscitadas. As cenas que deverã o desenrolar-se neste mundo nã o sã o nem sequer sonhadas. ... Uma crise está iminente.

“Entretanto, os servos de Deus não devem confiar em si mesmos nesta hora calamitosa. Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e Joã o, vemos o interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quã o grande é a solicitude de Deus pelos que lhe são fiéis.” – 2 TS., 351-352.

c. Deus deseja que seu povo tenha sempre em mente de que a

vitória final no grande conflito contra as forças do mal será com

as forças da justiça. “Existem reveladas nestes últimos dias visões de glória futura, cenas

traçadas pela mã o de Deus; e estas devem ser prezadas por Sua Igreja. ... “Devemos ter uma visão do futuro e da felicidade do Céu. Postai-vos

no limiar da eternidade e ouvi a acolhida amável feita aos que nesta vida cooperam com Cristo, considerando privilégio e honra sofrer por amor dEle. Ao reunirem-se aos anjos, lançam eles suas coroas aos pés do Redentor, exclamando: "Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e ações de graças... ao que está assentado sobre o trono, e ao Cordeiro, sejam dadas ações de graças, e honra, e glória, e poder para todo o sempre." Apoc. 5:12 e 13.

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“...Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: "Digno é o Cordeiro que foi morto" (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.

" ‟Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono e perante o Cordeiro, trajando vestes brancas e com palmas nas suas mãos; ...‟ Apoc. 7:9 e 10.

" „Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro. Por isso estã o diante do trono de Deus, e O servem de dia e de noite no Seu templo; e Aquele que está assentado sobre o trono os cobrirá com a Sua sombra. Nunca mais terã o fome, nunca mais terã o sede; nem Sol nem calma alguma cairá sobre eles. Porque o Cordeiro que está no meio do trono os apascentará, e lhes servirá de guia para as fontes das águas da vida; e Deus limpará de Seus olhos toda a lágrima.‟ " Apoc. 7:14-17.” – VE., 231, 232.

“Não haveríeis de querer apropriar-vos da inspiraçã o da visã o? Nã o haveríeis de querer deixar a mente demorar sobre o quadro? Nã o quereríeis ser verdadeiramente convertido, e entã o avançar trabalhando num espírito totalmente diferente do espírito em que trabalhaste no passado, afastando o inimigo e lançar por terra toda a barreira que se opõe ao avançamento do evangelho, encher os corações da paz da luz e da alegria do Senhor?” [fonte nã o citada]

Nota: Deve se notar que as citações do Espírito de Profecia acima

não foram selecionadas à esmo, mas foram tiradas de várias seções que

tratam dos assuntos dos selos e da obra do selamento e que estão citadas

na bibliografia que segue este capítulo. Um estudo meticuloso deste

material como um todo revelará, assim cremos, os fatores básicos do

assunto dos selos e indicará a importância que tem para estes últimos

dias em que vivemos.

3. A abertura do livro e a abertura dos selos “O „livro‟ na antiguidade era um rolo. Para desenrolá-lo era preciso

cortar ou quebrar todos os sete cordões com as quais eram amarrados.” – Harry Rimmer, carta de 14-03-1941.

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“Na leitura do livro, as partes que por si não são precedidas pela abertura dos selos que lhe correspondem embora, na realidade, o livro esteja todo escrito, nada nele se lê.” – RCH., Lenski, Interpretation of St. John’s Revelation, 217.

“Os selos são abertos sucessivamente, para no fim, quando os acontecimentos simbolizados pelos selos já tiverem passado, dar acesso ao conteúdo (do livro) num todo perfeito.... As aberturas dos selos significam os passos sucessivos pelos quais Deus em Cristo esclarece os caminho para a leitura final do livro no estabelecimento no reino de Cristo.” – A.R. Fausset, A Commentary on the Old and New Testaments, vol. VI, 674.

“Os guias judeus fizeram a escolha. Esta decisão lhes será apresentada em todo o seu caráter reivindicativo naquele dia em que o livro a de ser desselado pelo Leã o da tribo de Judá.” – PJ., 294.

4. O primeiro selo Apoc. 6:1, 2.

a. A ordem da criatura vivente

Deve-se notar que a palavra grega Erkou que aparece na

versão do rei Tiago traduzida para „vem‟, também significa

„vai‟. Está no imperativo presente, o qual assim indica ação

contínua. O significado seria algo semelhante a „segue teu

caminho‟. Lenski traduz „vai indo‟.

b. Cavalos e carros são tipos dos mensageiros da parte de Deus.

Zac. 1:8-11; 6:2-5; Hab. 3:8; Joel 2:4, 11; Jer. 4:13; II Reis

6:16,17; Salmos 68:17; 18:10.

c. A relação entre os cavalos e as quatro criaturas viventes.

A ordem, no caso do primeiro cavalo, partiu sem dúvida da

primeira das criaturas viventes, pois na abertura do segundo,

terceiro e quarto selos, a ordem foi dado pela segunda, terceira

e quarta criatura vivente respectivamente (vv. 3,5,7). As

indicações são de que cada cavalo estava sobre a orientação de

uma das quatro criaturas viventes, e saiam para a missão que

lhes cabia em resposta à ordem divina. Ao se abrir cada um

dos quatro primeiros selos era dada uma ordem, e a cena que

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Apocalipse – Esboços de Estudos 151

segue é de um cavalo com seu cavaleiro a caminho para

cumprir sua missão.

As quatro criaturas viventes de Apocalipse são idênticas às

quatro de Ezequiel (A septuaginta em Ezequiel usa o mesmo

termo que o grego de Apocalipse), e as quatro criaturas

viventes de Ezequiel são os mesmos quatro querubins

(Ezequiel 10:15, 20).

Em Ezequiel havia também quatro rodas, uma junto de cada

querubim (Ezeq. 10:9). As rodas estavam sob a direção e

controle das quatro criaturas viventes ou querubins (Ezeq.

1:19-21; 10:16,17) e moviam-se com o „Espírito‟.

Em Zacarias havia quatro cavalos e carros, dos quais se nos

diz que eram „os quatro espíritos do céu, saindo de onde

estavam perante o Senhor de toda a terra‟ (Zc. 6:5). „Estes são

os que o Senhor tem enviado para andarem pela terra‟(Zac.

1:10). Como em Apocalipse eram dadas ordens celestiais aos

cavalos, assim também em Zacarias: „Ide, andai pela terra. E

andaram pela terra‟. (Zac. 6:7) Como estes mensageiros eram

enviados do céu também eles cumpriam o objetivo do céu:

„Eis que aqueles que saíram para a terra do norte fizeram

repousar o Meu Espírito na terra do norte‟. (Zac. 6:8)

As quatro criaturas viventes ou querubins são sem dúvida

anjos comandantes, que têm sob sua orientação as forças

angélicas do céu, assim que o que Lúcifer já o foi, Gabriel

agora o é „querubim ungido‟ que permanece junto de Cristo no

comando do exército angélico.

E sob o controle de Deus estão as forças e os poderes da

terra, continuamente dirigidos e guiados pelos mensageiros

invisíveis do céu. “Assim como aquela complicação de semelhança de rodas se achava

sob a direçã o da mã o que havia sob as asas dos querubins, o complicado jogo de sucessos humanos acha-se sob a direçã o divina. Por entre as

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contendas e tumultos das nações, Aquele que se assenta acima dos querubins ainda dirige os negócios da terra.” – Ed., 178.

“Nas visões dadas a Isaias, Ezequiel e João, vemos o interesse que o céu toma nos acontecimentos da terra e quã o grande é a solicitude de Deus pelos que Lhe sã o fiéis. O mundo nã o está sem um dominador. O programa dos sucessos futuros está nas mã os do Senhor. A majestade do céu tem sob Sua direçã o o destino das nações e os negócios de Sua igreja. ... A incansável vigilância dos mensageiros celestiais, e seu incessante empenho em prol dos que vivem na terra, nos revelam como a mã o de Deus está guiando uma roda dentro da outra.” – 2 TS., 352.

Os mensageiros enviados são mensageiros de salvação e justiça.

Cooperação significa vida e vitória, resistência significa derrota e

morte.

Se este conceito está realmente correto, e cremos que está, então

as atividades dos quatro cavalos e seus cavaleiros deve abranger as

múltiplas atividades dos mensageiros angélicos de Deus à terra,

para levar os homens ao arrependimento, à vitória e à vida; proteger

os justos e manter os ímpios sob sujeição; auxiliar na marcha da

obra de Deus sobre a terra, a fim de que possa ser encaminhada até

o triunfo final; operar junto aos ímpios num esforço contínuo para

levá-los ao arrependimento; trazer juízos e aflições sobre aqueles

que resistem à graça de Deus com o objetivo de despertá-los ao

arrependimento; trazer os ímpios face a face com as fortes e negras

realidades da vida para serem levados a pesar cuidadosamente as

sérias conseqüências do seu curso e entenderem os terríveis

resultados à sua frente se não volverem dos seus caminhos

pecaminosos; e, por fim, trazer a retribuição final e a morte àqueles

que se recusam atender.

Nestes quatro cavalos vemos os poderes do céu em ação entre os

filhos da terra. Aqui vemos os quatro que vivem e os quatro que

amam, aqui vemos o leão e o boi, o homem e a águia. Aqui está o

amor de Deus e a Sua justiça; aqui está o poder de Deus, Sua

retidão e misericórdia. Aqui está Jesus o Cordeiro de Deus e o Leão

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Apocalipse – Esboços de Estudos 153

da tribo de Judá. Aqui está Deus a salvar os justos, a guiá-los e

protegê-los , sempre solícito ao seu bem-estar, a encaminhá-lo à

vitória final, certa, gloriosa e completa. E aqui está Deus diante dos

ímpios, pleiteando e esforçando-Se para salvá-los, a trazer-lhes

juízos de advertência, e justiça como retribuição, sempre

misericordioso, amável, longânimo e grande em bondade e verdade,

sempre pronto e ansioso para perdoar a iniqüidade, mas pesaroso

em ter de apurar as culpas, visitar os frutos da iniqüidade daqueles

que rejeitam Sua misericórdia, levar os homens às portas da

eternidade para num esforço procurar fazer com que considerem a

fundo a seriedade de sua condição, fazendo tudo que um Deus

infinito pode fazer, repetidas vezes, para levá-los à salvação, mas,

falhando isto, fazer aquilo que a infinita justiça requer que se faça

ao fim de tudo, permitir que o último poderoso mensageiro da

morte saia para cumprir a sua tarefa.

É este assunto dos cavalos, criaturas viventes, trono, arco-íris,

livro, ancião e selos, difícil de ser compreendido? Assim é porque a

complexidade das forças que operam no céu e na terra são difíceis

de serem entendidas. Todo este jogo e contra jogo das forças do

bem e das forças do mal, acionam poderes de infinita magnitude, e

neste grande conflito todas as forças do céu, – todo o infinito amor,

sabedoria, justiça e poder de Deus e de toda a hoste angélica são

levados à ação contra as forças de Satanás. Estas forças são tão

amplas, tão complexas, tão abarcadoras, que é difícil serem

compreendidas pelo homem, difícil de retratá-las nalgum quadro,

num grau de simplicidade que permita ao homem ter uma

compreensão adequada da cena. O quadro dos quatro cavaleiros

que partem ao ser dada a ordem pelos dirigentes do céu é

significante em sua complexidade e grandiosa em sua simplicidade.

Haverá necessidade de uma eternidade para nos inteirarmos

completamente de quadros complicados como estes, e a eternidade

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Apocalipse – Esboços de Estudos 154

será despendida revendo as minúcias tremendamente interessantes

deste tema sensacional.

b. O cavalo branco

(1) Branco, a cor da justiça. Isa. 1:18; Sal. 51:7; Apoc. 7:14;

19:8.

(2) Branco, cor da vitória. Apoc. 19:14.

O branco entre os romanos não era apenas a cor da pureza

e inocência, mas também a cor da vitória. Júlio César, na

ocasião do seu grande triunfo, conforme “Dio Cassius”,

estava num carro puxado por quatro cavalos brancos. Um

cavaleiro em cavalo branco era considerado no Oriente

símbolo de um herói conquistador.

“O branco era a cor universal especialmente num dia de

triunfo.” – W.M. Ramsey, The Letters to the Seven

Churches of Asia, 386.

Juvenal deixou a seguinte inscrição de uma procissão

romana em que o pretor era escoltado triunfante para um

circo:

Que vira ele, num carro triunfante,

Na poeira do circo, conspícuo, distante,

Vestido elegante, o Pretor exaltado

Co‟a túnica de Júpiter, engalanado,

Caminhando na de Tiro, a tapeçaria,

Pra cabeça humana, coroa enorme trazia:

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Nas alturas, junto a Á guia Imperial

Com bico de ouro, a marca magistral

À frente trombetas, e em cada flanco

Cavalgavam nobres, todos de branco.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 155

e. O arco na mão do cavaleiro. Hab. 3:8,9; Sal. 7:11,12; 45:4-5 “Quando as fortalezas dos reis ruírem e as flechas da ira de Deus

atravessarem o coraçã o de seus inimigos, Seu povo estará seguro em Suas mãos.” – 2 TS., 353.

“... As palavras dos apóstolos eram como afiadas setas do Todo-poderoso, convencendo os homens de sua terrível culpa em haverem rejeitado e crucificado o Senhor da glória.” – AA., 45

O arco não era usado pelos soldados romanos, mas era efetivamente

empregado pelos cavaleiros partas, e freqüentemente para o desastre das

legiões romanas. Os partas usavam seus arcos com notável efeito ao

atacar os inimigos e quando viravam as costas e se afastavam,

continuavam, contudo, a atirar as flechas pelas costas sobre os inimigos.

Escritores romanos freqüentemente mencionam o terror parta. Estes

cavaleiros eram tão hábeis no uso do arco, tão devastadores na suas

incursões, e tão ineficazes eram as tentativas romanas para submeter o

império parta que essa ameaça oriental passou a ser olhada com temor a

maus presságios.

f. Uma coroa conferida ao cavaleiro - II Tim. 4:7-8; Tiago 1:12; 1

Pedro 5:4; I Cor. 9:25.

g. Conquistando e para conquistar. PR. 725 “Os cavaleiros de Deus... Plantarão as normas da verdade em

fortalezas até entã o mantidas por Satanás e exclamações de vitória tomarã o posse deles. Eles trazem as cicatrizes da batalha, mas recebem a confortadora mensagem de que o Senhor os conduzirá conquistando e para conquistar.” CE, 70.

“Vi em visão dois exércitos em luta terrível. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; guiava o outro a bandeira ensangüentada do Príncipe Emanuel. ...

“O Príncipe da nossa salvação estava dirigindo a batalha, e enviando reforços para Seus soldados. Grandemente se manifestava o Seu poder, encorajando-os a levar o combate até as portas. Ele lhes ensinou cousas terríveis em justiça, enquanto passo a passo os guiava vencendo e para vencer.” – 3 TS., 224.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 156

5. O segundo selo - Apoc. 6:3,4.

a. Um cavalo vermelho

(1) Os movimentos dos cavalos “Não devemos supor, entretanto, que a ação de um cessa

interiormente antes do outro começar a aparecer em cena. Sã o consecutivos ao surgir, ao exercer maior poder, e em algumas das suas circunstâncias mais marcantes, todavia sã o todos, em certa medida, contemporâneos. A açã o do primeiro cavaleiro é, sem dúvida, contínua; pois ele começa de conquista em conquista e termina somente quando alcançar a vitória completa no finda abertura do selos. Sua carreira portanto, continua juntamente com a dos três sucessores e através de todos os selos restantes.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 328.

(2) Outro cavalo sob o controle dos poderes celestiais. “E quando abriu o segundo selo, ouvi o segundo ser vivente dizendo,

vai! E saiu outro cavalo fogoso. E ao que estava sentado sobre ele, foi lhe dado que tirasse a paz da terra e que s matassem uns aos outros. E foi lhe dado uma grande espada curta.” Apoc. 6:3,4. R.C.H. Lenski, Interpretation of St. John’s Revelation, 223, 224.

“Os primeiros quatro selos se distinguem principalmente pela parte que têm os quatro seres viventes na sua procedência, e em conexã o com cada um, a apariçã o de um cavaleiro. Em todos eles a açã o parte do céu, e procede dos poderes entronizados nas alturas. O efeito, contudo, é uniforme sobre a terra, ou naquilo que se relaciona à terra. Algumas das cenas sã o excessivamente desastrosas e revolucionárias. Quer parecer às vezes como se tudo estivesse caindo em total destruiçã o. Contudo, por entre os extraordinários e assustadores abalos, levantes e comoções em Terra e céu, nosso planeta ainda continua rodando em seu lugar e reaparece após cada cena, ainda que terrível, ser ter sido despovoado de suas gerações, nem maculado na investidura própria dos elementos. Há alterações, sofrimento e um acúmulo de prodígios terríveis e destruidores; mas nã o há desencaminhamento da nossa orbe terrena e nenhuma interrupçã o na sucessã o das estações, ou na continuidade das ordens de seres com os quais Deus os povoou.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I 306, 507.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 157

(3) A significação das cores no simbolismo “O uso das cores aqui como símbolo é ilustrado pelo costume de

Tamerlã o. Quando cercava uma cidade, içava pavilhões brancos para indicar clemência ao inimigo. Se a resistência se prolongasse por quarenta dias, trocava os pavilhões e içava vermelho prognosticando captura sanguinária. Se a resistência persistisse obstinada por outros quarenta dias substituía-os por preto: a cidade seria saqueada num massacre geral.” – W.M. Ramsay, The Letters to the Seven Churches of Asia, 58, 58.

(4) Vermelho, a cor sangrenta do pecado, guerra e juízo.

(a) Pecados como a escarlata - Isa. 1:18.

(b) Cristo trajado de vestes vermelhas no dia da vingança -

Isaías 63:2-4; Apoc. 19:13-15.

(c) Guerras e juízos - II Reis 3: 22, 25.

(d) O copo vermelho do juízo - Salmo 75:8.

(e) Juízos de sangue sobre os ímpios - Isa. 26:21; 34:2-6; Ezeq.

16:38; 22:2; 32:6, 11; Jer. 46:10; Na. 2:3

b. Poder para tirar a paz da terra e para matar.

(1) A rejeição da mensagem de justiça de Deus traz guerra e

derramamento de sangue - Isa. 57:20, 21; 19:2; Jer. 16:4,5;

Ageu 2:22; II Crôn. 15:5, 6; Mat. 10:34, 35; 24:6,7. “As palavras do Senhor “não vim trazer paz a terra mas sim espada‟

sã o eminentemente aplicáveis aqui. O simbolismo do cavaleiro no cavalo vermelho pode ser tomado como denotando o cumprimento envolvido naquelas significativas palavras. ... Compreende uma idéia completa do conflito entre os poderes da terra e os do reino de Cristo na humanidade, com as destrutivas guerras que o acompanham entre as próprias nações envolvendo em grau maior ou menor aquele conflito superior e mais elevado ou qualquer coisa nele envolvido. Olhando sob a superintendente providência de Deus e todos os seus ângulos formados de acordo com os seus objetivos e misericórdia e justiça, percebemos no cavaleiro do cavalo vermelho um símbolo de um grande fato, entã o profecia, agora história.” – Justin A. Smith, Commentary on the Revelation, 96

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Apocalipse – Esboços de Estudos 158

c. A entrega de uma grande espada ao cavaleiro.

(1) Deus usa a espada nos seus juízos contra as forças do mal -

Isa. 26:21-27:2; 34:5, 6; 66:15, 16: Jer. 9:16; 11:22; 14:12-15;

25:13; 46:10; 50:35-37; Ezeq. 5:17; 6:11, 12; 21:3-5; 32:10;

Mat. 10:34. “Muitos, vi eu, lisonjeavam-se de serem bons cristã os, que de Jesus

nã o tinham nenhum simples raio de luz. ... E vi que o Senhor no céu aguçava a espada para destruí-los.” – 1 T., 190.

d. A obra julgadora do segundo selo.

(1) O senhor envia juízos aos homens que erram no empenho de

trazê-los ao arrependimento e vigilância. Jer. 5:17-25; Isa. 26:9

(2) O Senhor freqüentemente usa nações como instrumentos para

cumprir seus propósitos.

(a) Assíria - Isa. 10:5-7, 15.

(b) Babilônia - Jer. 25:9, 27:5-8; 44:30; 46:2, 10, 13, 25, 26;

Eze. 29:19,20;32:2,11.

(c) Pérsia - Isa. 44:28; 45:1,2

(3) Entre os sinais que precedem a sua segunda vinda, Jesus

enumera juízos que haveriam de cair sobre a terra. Mat. 24:6,7 “Cristo no Monte das Oliveiras enumerou os terríveis juízos que

precederiam a sua Segunda vinda: „E ouvireis de guerras e rumores de guerras‟. „Nação se levantará contra nação, reino contra reino‟.” – E.G. White , R. & H., 11/1/1887.

6. O terceiro selo Apoc. 6:5,6

a. Um cavalo preto.

(1) Preto, um presságio de tragédia, desastre e morte

(a) Trevas, a nona praga no Egito – Uma advertência final -

Êx. 10: 21-23. “Nestas trevas misteriosas o povo e seus deuses foram de modo

semelhante atingidos pelo poder que tomara a Si a causa dos escravos. Contudo, por medonho que tivesse sido, este juízo é uma prova da

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Apocalipse – Esboços de Estudos 159

compaixã o de Deus e de Sua indisposiçã o para destruir. Ele dava ao povo tempo para refletir e arrepender-se, antes de trazer sobre eles a última e mais terrível das pragas.” – PP., 272.

(b) O dia do Senhor, um dia de trevas - Jer. 4:20-28; Joel 2:1-10

(c) O escurecer do céu advertências solenes - Isa. 50:1, 3 Heb.

12:18,19

(d) Dias de tragédia amarga - Jó 3:4-6.

(e) Temor e terror nas faces dos homens - Naum 2:10; Jer.

8:20,21; Joel 2:6.

(f) Pele preta de fome e doenças - Lam. 4:8-11; 5:10; Jó 30:30.

(g) Os portões de Jerusalém em época de seca - Jer. 14:1,2.

b. Os pratos da balança na mão do cavaleiro

(1) Balanças, um símbolo de julgamento - Jo. 31:6; Dan. 5:27.

(2) A Igreja de Laodicéia está sendo pisada por Deus “...Disse o anjo, `Deus está pesando seu povo`...” – 1 TS., 64. “Vosso orgulho, vosso amor em seguir as modas do mundo, vossa

conversaçã o fútil e vazia vosso egoísmo sã o postos no prato da balança, e o peso do mal é terrível contra vós” – 1 T., 189, 190.

“A Igreja será pesada nas balanças do santuário. Se o seu caráter moral e a condiçã o espiritual nã o corresponderem aos benefícios e às bênçã os que Deus lhe conferiu, será achada em falta. ... Se sua luz se tornou em trevas, ela está realmente em trevas.” – 5 T., 83, 84.

(3) Aqueles que rejeitam a misericórdia de Deus são achados em

falta durante os últimos juízos “Foi-me mostrada entã o uma multidã o que ululava em agonia. Em suas

vestes estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança, e foste achado em falta." Dan. 5:27.” – VE., 101.

c. Uma voz no meio das quatro criaturas viventes Apoc. 6:6

O fato desta voz se achar no meio das quatro criaturas viventes é

uma indicação de que todos se acham presentes, de que esta

mensagem é destinada não para um mas para todos. Embora a

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Apocalipse – Esboços de Estudos 160

mensagem esteja relatada aqui no terceiro selo é evidente que ela

não se restringe àquele selo. Esta mensagem é, sem dúvida de

importância especial ao surgimento do terceiro cavalo, mas tem

também semelhante aplicação aos outros.

(1) Uma medida de trigo, três medidas de cevada.

Tradução de Knox: “Uma peça de prata, disse ela por uma quarta

de trigo, uma peça de prata por três quartas de cevada”.

Revised Standard Version: “Uma quarta de trigo por um dinheiro

e três quartas de cevada por um dinheiro.”

Tradução de Moffat: “Um shilling por uma quarta de trigo, um

shilling por três quartas de cevada.

Tradução de Weymouth: “O salário de um dia inteiro por uma

broa de pão, o salário de um dia inteiro por três bolos de cevada.”

Um dinheiro: O salário de um dia - Mat. 22:4, 9, 10.

Trigo: O principal alimento do povo da Palestina.

Cevada: Um alimento mais barato. “Ele era e ainda é um cereal

destinado especialmente a cavalos e asnos (I Reis 4:28), a aveia

é praticamente desconhecida mas era, como ainda é, num certo

grau a alimentação dos pobres em certos distritos do país.” (Rute

2:17; II Reis 4:42; João 6:9,13). E.W.G. Masterman, Barley,

International Standard Bible Encyclopedia.

O significado desta frase tem sido discutido a muito. O fato

de que o preço das três medidas de cevada é igual para uma de

trigo parece estabelecer que há uma escolha a ser feita entre o

trigo e a cevada. O indivíduo está com o salário do dia e está em

condições de comprar seu alimento para aquele dia; ele pode se

quiser, ter uma medida de trigo, ou se assim decidir, pode ter três

medidas de cevada. Qual será a sua escolha, trigo ou cevada?

Que escolherá a igreja e o mundo? Uma medida de alimento para

gente ou três medidas de alimentos de cavalos e mulas? Não há

dúvidas de que aqui se faz referência aos quatro cavaleiros e suas

mensagens, – há uma escolha a ser feita entre a vitória certa do

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Apocalipse – Esboços de Estudos 161

primeiro e as experiências amargas dos outros três. Quer queira

ou não todo homem tem que escolher; a decisão é para a vida ou

para a morte.

(2) Não danifiqueis o vinho e o azeite

(a) O azeite e o vinho – o povo de Deus “À vista do preço infinito que pagou com seu resgate, como usará

alguém , que professa o nome de Cristo, tratar com indiferença ao mais humilde de seus discípulos? Quã o circunspetos devem ser na igreja os irmã os e irmã s, tanto nas palavras como nas ações, a fim de nã o prejudicar o azeite e o vinho! Com que paciência, bondade e carinho devem tratar os que foram remidos com o sangue de Cristo! Com que diligência e solicitude devem esforçar-se por reanimar os abatidos e desanimados! Com que ternura devem tratar os que se esforçam por obedecer à verdade!” – 2 TS., 258

(b) As ordens do céu – O povo de Deus não deve ser danificado.

O fato de Deus dar aqui, através de Seus mensageiros, a ordem

de que o azeite e o vinho, – Seu povo – não deve ser danificado,

é uma indicação de que alguém está para receber sérios danos,

mas que este não será Seu povo. Os ímpios serão danificados,

mas não o povo de Deus. A instrução aqui é paralela àquela que

foi dada aos mensageiros de Ezequiel que tinham as armas de

destruição nas mãos: “Matai, velhos, mancebos e virgens, e

meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que

tiver o sinal não chegueis.” Ezeq. 9:6

d. A obra de juízo do terceiro selo

Se o vermelho é uma cor de julgamentos, então o preto é uma

cor de juízos mais severos. Se o vermelho é uma cor de advertência,

então o preto é uma cor de advertências muito mais solenes e

duras. Uma é a advertência de perigos no futuro, a outra é uma

advertência do perigo à porta. Uma é presságio de ais e tribulações,

a outra é um presságio de morte. Uma quer dizer: Cautela, você está

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Apocalipse – Esboços de Estudos 162

entrando num caminho de perigo e aflição; o trilho que você está

seguindo trará pedras e feridas; é um caminho avermelhado de

sangue; é o caminho da espada, de lágrimas, e não de riso, de

amargura, e não de gozo. Foi este o caminho de Adão quando pela

primeira vez deixou os caminhos da inocência e beleza no Éden e

deparou com espinhos e cardos, o sangue de seu filho Abel e um

querubim celestial com espada inflamada. Foi o caminho de Balaão

quando se desviou na esperança de fama e fortuna e deparou com o

anjo do Senhor com espada desembainhada. Tal é então a

mensagem do vermelho.

Mas o preto é uma cor muito mais sombria e grave. Ainda não é

a morte, mas está bem próximo dela. Ele significa: Cuidado, você

não tem tempo a perder, você foi longe no caminho do perigo e dos

ais, e agora está face a face com o fim. Pare e pare já, ou pagará o

preço final da morte. O preto era a cor com a qual Tamerlão

advertia os inimigos de que a sua última hora de esperança estava

para se encerrar, de que os pavilhões brancos da misericórdia já

estavam longe no passado, de que os pavilhões vermelhos de

sangue estavam, já no passado, de que a hora presente era uma hora

de trevas fortes e densas, tendo adiante somente o aniquilamento. O

preto foi a cor com a qual Deus vestia o céu e a terra no Egito num

último juízo de advertência pouco antes do anjo da morte sair e ferir

os primogênitos na terra de faraó. E o preto hoje é uma mensagem

com a qual Deus ainda adverte o mundo de que a última hora está

para se esgotar e de que o próximo movimento do relógio trará o

cavaleiro amarelo da morte e o fim de tudo. Tal qual é a mensagem

de Deus a um mundo não arrependido e pecaminoso através do

preto.

Ao tempo do cavaleiro preto, nenhuma outra mensagem poderia

ser mais oportuna do que a solene advertência do juízo vindouro,

nenhuma outra cena poderia ser mais apropriada do que a da

balança de Deus em que se pesará em breve a alma perversa, e que,

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Apocalipse – Esboços de Estudos 163

se não se arrepender, será achada em falta. Na hora em que o anjo

da morte está para destruir os rebeldes e não arrependidos, que mais

pode Deus fazer, depois de ter mandado o cavaleiro vermelho,

senão mandar o cavaleiro preto – dar ao homem toda a evidência

possível de sua condenação vindoura, colocar diante dele nos mais

vívidos tons a sombria escuridão de sua condição sem Deus e sem

esperança, fazendo com que pese mais cuidadosamente a

terribilidade da perdição que está para enfrentar, e trazer-lhe,

embora por meios dolorosos, uma sensação da terrível condição em

que se meteu por seus caminhos pecaminosos. A mensagem que o

cavaleiro do cavalo preto tem de levar ao mundo pecaminoso não é

uma mensagem agradável, mas é uma mensagem necessária. “Jesus veio ao nosso mundo para disputar a autoridade de Satanás...

Mas os homens têm falhado em cooperar com Jesus em sua missã o divina, e se puseram sob a bandeira negra do príncipe das trevas... O campo de batalha em que as potestades da luz e das trevas estã o em controvérsia sobre as almas humanas pelas quais Cristo morreu, é esta terra.” – E.G. White, R & H., 8-5-1894.

“Com exatidã o infalível, Aquele ser infinito conserva um acerto de

contas com as nações. Enquanto sua misericórdia é seguida de apelos ao arrependimento, esta conta permanecerá em aberto; mas quando atingir um certo limite prefixado por Deus, começa o ministério da Sua ira. A conta é encerrada. A paciência divina se esgota. Nã o há mais intercessã o por misericórdia a seu favor.

“A crise se aproxima rapidamente. Os sinais que se avolumam salientemente mostram que o tempo das visitações de Deus está próximo. Conquanto relutante para punir, nã o obstante punirá, e presto o fará.

“Já o poder refreador do Espírito de Deus está sendo retirado da terra. Furacões, tormentas, tempestades, fogo e enchentes, desastres em terra e mar, seguem um ao outro em rápida sucessã o... Os homens sã o incapazes de discernir os anjos sentinelas que seguram os quatro ventos a fim de que nã o soprem até que os servos de Deus estejam selados; mas quando Deus ordenar aos anjos que soltem os ventos, haverá uma cena tal da sua ira vingadora, que pena alguma pode descrever. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 164

“Nas visões dadas a Isaías, a Ezequiel e a João, vemos quão intimamente o céu está ligado com os acontecimentos que ocorrem sobre a terra. ... O programa dos eventos futuros está nas mã os do Senhor. ...

“Se as advertências dadas por Deus sã o negligenciadas ou tratadas com indiferença, se vos permitirdes acalentar o pecado, estais selando o destino de vossas almas; sereis pesados na balança e achados em falta. ...Enquanto ainda a misericórdia permanece, enquanto ainda Jesus intercede por nós, façamos uma obra completa para a eternidade.” – E.G. White, R. & H., 11-1-1887

7. O Quarto selo Apoc. 6:7,8

a. Um cavalo pálido

Tradução de Moffat: “Olhei, e havia lá um cavalo lívido.”

N.T. em inglês Básico: “Vi um cavalo cinzento.”

Tradução Americana: “Vi um cavalo cor de cinza.”

O quarto cavalo era um cavalo cadavérico e cinzento, a cor da

cinza e a cor da morte. Era a palidez espantosa de um homem

abatido ao máximo de terror e desgraça, a palidez que cobrirá os

rostos dos homens por ocasião do terrível dia do Senhor (Jer. 30:6).

b. O cavaleiro – morte

(1) Morte, o salário do pecado - Rom. 6:25; Gên. 2:17; Tiago

1:15.

(2) Aniquilamento e destruição total – a sorte do ímpios - Sal.

37:9, 10, 20, 38.

(3) Quando a divina providência atinge os limites, Deus em

fúria destrói os impenitentes - Ezeq. 9:5-6; Jer. 25:31-33;

Isa. 1:24,28; 28:18, 21,22; 34:2-3,8; 66:15-16

c. O companheiro - Hades

Tradução de Weymouth: “E o hades vinha junto dele.”

Tradução de Knox: “E o inferno seguia seu reino enfreado.”

Twentieth Century New Testament: “E o senhor do lugar da

morte estava montado atrás dele.”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 165

d. Poder para matar - Apoc. 6:8 ; Ezeq. 14:21, 9:6

Tradução de Knox: “Foi-lhe permitido exercer sua vontade nos

quatro quadrantes da terra, matar os homens pela espada, pela

fome, por pragas e por meio de animais selvagens que

vagueiam pela terra.”

Revised Standard Version: “Para matar com a espada e com

fome e com pestilência e por meio dos animais selvagens da

terra.”

Tradução de Moffat: “Para matar os homens com espada e

fome e praga e por animais selvagens da terra.”

Tradução de Weymouth: “Para matar com espada ou com

fome ou pestilência ou por meios que são de animais selvagens

da terra.”

Este quadro aqui é um dos juízos de Deus. O paralelo com

Ezeq. 14:21 é claro: “...eu envio os meus quatro juízos severos,

a espada, e a fome, e o animal feroz, e a peste, contra

Jerusalém, para separar dela homens e animais.” Isto é morte

através dos juízos de Deus, morte por ordem de Deus, morte

aos que rejeitam a graça de Deus. Isto é morte aos ímpios,

morte em que foi dada ordem explícita de que os justos não

deveriam ser danificados: “Matai velhos, mancebos, e virgens,

e meninos, e mulheres até exterminá-los; mas a todo o homem

que tiver o sinal não vos chegueis.” Ezeq. 9:6 “...e não

danifiqueis o azeite e o vinho.” Apoc. 6:6. Esta morte é a

sentença que pelo decreto divino sobrevém a todos aqueles que

são afinal impenitentes, a sentença que sobreveio a Jerusalém

antiga, e tem sido mandada aos homens e nações através dos

anos, ao encher-se o copo de sua iniqüidade, ao serem pesados

na balança e achados em falta, e que sobrevirá a todo o mundo

justamente antes de Cristo voltar para reinar. A Ezequiel e a

João foram dados quadros paralelos destas cenas solenes.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 166

“ „E aos outros disse, ouvindo eu: Passai pela cidade após ele, e feri: não poupe o vosso olho, nem vos compadeçais.‟...

“Há porém, limites até para a longanimidade de Deus, e muitos estão ultrapassando tais limites. Sobrepujaram os limites da graça, e portanto Deus deve intervir e reivindicar sua honra.

“Disse o Senhor acerca dos amorreus: - „E a quarta geração tornará para cá; porque a medida da injustiça dos amorreus não está ainda cheia.‟ Posto que esta naçã o se salientasse por sua idolatria e corrupçã o, nã o havia contudo enchido a taça de sua iniqüidade, e Deus nã o queria dar a ordem para sua destruiçã o completa. O povo deveria ver o poder divino manifestado de maneira assinalada, para que ficasse sem desculpa. O compassivo Salvador desejava suportar-lhes a iniqüidade até a quarta geraçã o. Entã o, se nã o visse mudança para melhor, seus juízos cairiam sobre eles.

“Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram sobre a terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no cálice de sua indignaçã o, entã o para sempre será demasiado tarde para arrependimento.” – 2 TS., 62, 63, 67

“Vi então que Jesus não abandonaria o lugar santíssimo sem que cada

caso fosse decidido, ou para a salvaçã o ou para a destruiçã o; e que a ira de Deus nã o poderia manifestar-se sem que Jesus concluísse Sua obra no lugar santíssimo, depusesse Seus atavios sacerdotais, e Se vestisse com vestes de vingança. Entã o Jesus sairá de entre o Pai e os homens, e Deus nã o mais silenciará, mas derramará Sua ira sobre aqueles que rejeitaram Sua verdade. ...

“Foi-me mostrada entã o uma multidã o que ululava em agonia. Em suas vestes estava escrito em grandes letras: "Pesado foste na balança e foste achado em falta." Dan. 5:27.” – PE., 36, 37.

“A descrição do dia de Deus nos é dada através de João o revelador. Lamentos de miríades de aterrorizados caíram nos ouvidos de Joã o. Porque é vindo o grande dia da sua ira; e quem poderá subsistir? Até o apóstolo estava atemorizado e oprimido. ...

“Aqueles que vencem o mundo, a carne e o diabo, serão os favorecidos que receberã o o selo do Deus vivo. Aqueles cujas mã os nã o sã o limpas, cujos corações nã o estã o puros, nã o terã o o selo do Deus vivo. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 167

“Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado a Ezequiel em visã o, Joã o também foi testemunha desta mais assustadora revelaçã o. ... Pragas, pestilência, fome e morte foram-lhe mostradas executando sua terrível missã o.

“O mesmo anjo que visitou Sodoma está fazendo soar a nota de advertência, escapa por tua vida. ...

“Os membros da igreja cristã serão pesados individualmente, e se o seu caráter moral e o seu estado espiritual nã o corresponderem aos benefícios e às bênçãos que lhes foram conferidos, serão achados em falta.” – TM., 444-446, 450.

“Já os juízos de Deus estão espalhados na terra, como se vê nas tempestades, nos terremotos, nos perigos em terra e mar. O grande EU SOU está falando àqueles que lhe anulam a lei. Quando a ira de Deus se derramar sobre a terra, quem estará entã o em condições de subsistir? ...

“O Senhor comissiona seus mensageiros, os homens que têm as armas destruidoras nas mã os: Passai pela cidade após ele, e feri; nã o poupe o vosso olho, nem vos compadeçais. ...

“Cristo no monte das Oliveiras enumerou os espantosos juízos que precederiam sua segunda vinda: E ouvireis de guerras e rumores de guerra, se levantará naçã o contra naçã o, e reino contra reino; e haverá fomes, pestes e terremotos em vários lugares. Mas todas estas coisas sã o o princípio de dores. Embora estas profecias tivessem um cumprimento parcial na destruiçã o de Jerusalém, tem uma aplicaçã o muito mais direta aos últimos dias.

“João foi também testemunha das terríveis cenas que ocorrerã o como sinais da vinda de Cristo. ... Viu abertas as taças da ira de Deus, e pestilências, fome e morte vindas sobre os habitantes da Terra.” – E.G. White, R & H, 11-1-1887.

Deve-se notar que os primeiros quatro selos estão ligados à aparição

dos quatro cavaleiros, os mensageiros de Deus. Com o surgimento destes

cavaleiros, os destinos dos homens estão sendo selados, para o bem ou

para a condenação. A questão é de vida ou de morte, de vitória ou

derrota. As contas estão sendo encerradas nos livros do céu. Mas a obra

destes quatro cavaleiros não terminará até que o tempo tenha decorrido.

A paciência e a longanimidade de Deus vão além da compreensão

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Apocalipse – Esboços de Estudos 168

humana, além do entendimento e freqüentemente além dos desejos

humanos. O próprio Cristo Se manifesta em todo o mundo, e continuará

a fazê-lo até o fim, através de todos os Seus atributos, tanto como

Salvador e Juiz. Ele está fazendo tudo o que é possível fazer em Seu

poder infinito, a fim de levar os homens à salvação; mas se os homens

não se querem salvar, então Sua obra será condenar.

Nestes últimos dias podemos comparar a obra destes três cavaleiros

com as três mensagens dos anjos de Apoc. 14:6-12. Em primeiro lugar

vem a apresentação da mensagem do glorioso evangelho que continuará

vitorioso até o fim. Segue-lhe uma mensagem de advertência quanto à

Babilônia caída, a qual se fez necessária por causa da rejeição da

mensagem do primeiro anjo. Vem, então, a terceira, a última e solene

mensagem de advertência aos homens – a mensagem de „o vinho da ira

de Deus, que se deitou, não misturado, no cálice da Sua ira.‟ Ap. 14:10.

À rejeição desta última mensagem seguir-se-á o surgimento do anjo da

morte. Este quarto mensageiro não mais traz uma mensagem de

salvação. A sua obra é uma obra de condenação que ocorrerá quando a

última advertência tiver sido rejeitada. “O dia da vingança de Deus está precisamente diante de nós. ... “Nossa maneira de proceder determinará se receberemos o selo do

Deus vivo, ou seremos abatidos pelas armas destruidoras. Já algumas gotas da ira de Deus caíram sobre a Terra; quando, porém, as sete últimas pragas forem derramadas sem mistura no cálice de Sua indignaçã o, entã o para sempre será demasiado tarde para o arrependimento.” – 2 TS., 67.

“O Salvador é apresentado perante João sob os símbolos do "Leã o da tribo de Judá", e de um "Cordeiro, como havendo sido morto". Apoc. 5:5 e 6. Esses símbolos representam a uniã o do onipotente poder e do amor que se sacrifica. O Leã o de Judá, tã o terrível para os que rejeitam Sua graça, será o Cordeiro de Deus para os obedientes e fiéis. A coluna de fogo que fala de terrores e indignaçã o para o transgressor da lei de Deus, é um sinal de luz, misericórdia e livramento para os que guardaram os Seus mandamentos. O braço forte que aniquila o rebelde será forte para libertar os fiéis.” – AA., 589.

Deus trabalha constantemente no mundo e continuará a fazê-lo até o

fim, até que em Sua boa presciência vir que chegou a hora de desenrolar

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Apocalipse – Esboços de Estudos 169

o rolo. A cronologia do céu teve um arranjo perfeito e o relógio de Deus

conserva-se marcando o tempo perfeitamente.

8. O Quinto Selo - Apoc. 6:9-11.

a. Almas de mártires sob o altar - v. 9. “Este quinto selo é um quadro do martírio de perseguição. ... “Sob este selo não há vozes de comando do céu, e mensageiro

nenhum é enviado do trono; indicando por esta razã o que as sanguinolentas perseguições aos servos de Deus vieram de baixo – nã o de cima. ... O Ser vivente nã o diz, vai! Pois eles, nem direta nem indiretamente, estã o incumbidos de trazer sofrimentos aos servos de Deus por causa de sua fidelidade à verdade. Nenhuns cavalos se precipitam na cena, pois nenhuns poderes divinos são empregados no martírio dos santos.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, VI, 349, 350.

(1) Sob o altar “Como o sangue das vítimas sacrificais do altar era derramado nas

bases do altar, também as almas daqueles que foram sacrificados pelo testemunho de Jesus são simbolicamente representadas como „sob o altar‟.” – A.R. Fausset, A Commentary, Critical, Experimental, and Practical, v. VI, 678.

(2) Almas dos que foram mortos

(a) Por causa da Palavra de Deus

(b) Por causa do testemunho de Jesus

b. Clamam por vingança - Apoc. 6:10.

(1) O clamor de sangue por vingança - Gên. 4:10.

(2) Tempos em que o clamor „até quando‟ surgiu:

(a) Desde o tempo de Abel, por todos os mártires. “O clamor dos fiéis perseguidos se elevará até o céu. E como o sangue

de Abel clamou a Deus desde o pó, assim haverá também vozes clamando desde a sepultura dos mártires, das profundezas do oceano, das cavernas dos montes e das masmorras dos conventos: „Até quando, ó Dominador, e

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Apocalipse – Esboços de Estudos 170

Santo verdadeiro, nã o julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra‟ “ – 5 T., 451.

(b) Nos dias de Davi - Sal. 6:1-4; 13:1-4; 35:17; 74:9, 10;

89:46; 94:1-6.

(c) Nos últimos dias de Judá - Hab. 1:2.

(d) No cativeiros babilônico - Zac. 1:12.

(e) No tempo de Cristo “Chegará uma crise no domínio de Deus. A Terra enchera-se de

transgressã o. As vozes daqueles que tinham sido odiados e sacrificados pela inveja humana clamavam por retribuiçã o debaixo do altar. Todo o céu estava preparado para, mediante a palavra de Deus, agirem em favor dos eleitos. A uma palavra Sua, as tochas do céu teriam caído sobre a Terra, enchendo-a de chamas de fogo. Tivesse Deus ao menos falado, e teria havido relâmpagos, e travões, e terremotos e destruiçã o. ... Os anjos esperavam por Deus para punir os habitantes da Terra. Mas „Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito para que todo aqueles que nEle crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.‟ “ – E.G. White, R & H, 17-7-1900.

(f) Na Idade Escura

Entre os papéis de Leonard Schoener, decapitado em

Rottenberg, em 14-1-1528, Bavária, foi encontrada a oração

seguinte: “Estamos espalhados como ovelhas que não têm

pastor. Temos sido compelidos a abandonar nossa casa e nosso

lar. Somos como corvos noturnos, que habitam nas rochas.

Nossos aposentos são em buracos e rochedos. ... Ó Senhor, até

quando estarás silente? Chegue isto diante do Teu trono, quão

precioso é aos Teus olhos o sangue dos santos.”

Milton, quando Primeiro Ministro de Cromwell:

Vinga, ó Senhor, Teus santos mortos cujos ossos

Estão jogados nas montanhas frias dos Alpes;

Mesmo aqueles que conservam Tua verdade tão pura como

antigamente,

Ao adorarem nossos pais troncos e pedras,

Não esqueças: relate os gemidos em Teu livro

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Apocalipse – Esboços de Estudos 171

Daquelas Tuas ovelhas, em seu antigo rebanho

Estraçalhadas pelos sicários Piemonteses que rolavam

Mães com seus filhos rochas abaixo, seus gemidos

Os vales redobravam nas colinas, e eles ao céu

Seu sangue martirizado e suas cinzas mostravam

Por todos os campos da Itália, onde ainda luta

O tríplice tirano; que destes se desenvolvam

Uma centena, os quais, tendo aprendido Teu caminho,

Possam logo fazer fugir a maldição babilônica.

(g) Na última crise “Quando a provocaçã o à lei de Deus for quase universal, quando Seu

povo for esmagado em afliçã o pelos seus compatriotas, Deus Se interporá. Entã o se ouvirá a voz das sepulturas dos mártires, representadas pelas almas que Joã o viu mortas pela palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo.” – E.G. White, R & H., 21-12-1897.

“Ao se abrir o quinto selo, João o Revelador viu em visão debaixo do altar a multidã o que fora morta pela palavra de Deus e pelo testemunho de Jesus Cristo. Depois disto veio a cena descrita em Apoc. 18, em que aqueles que são fiéis e verdadeiros são chamados a sair de Babilônia.” – E.G. White, Manuscrito 39, 1906.

“Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruiçã o de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta Terra para nã o mais tornar. O povo de Deus entrará entã o num período de afliçã o e angústia que o profeta designa „o tempo da angústia em Jacó‟. O clamor dos fiéis perseguidos se elevará até ao Céu. E como o sangue de Abel clamou a Deus desde o pó, assim haverá também vozes clamando desde a sepultura dos mártires, das profundezas do oceano, das cavernas dos montes e das masmorras dos conventos: „Até quando, ó Dominador, e santo verdadeiro, não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a Terra?‟

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Apocalipse – Esboços de Estudos 172

“O Senhor está fazendo Sua obra. Todo o Céu está em atividade. O Juiz de toda a Terra Se levantará em breve para vindicar Sua autoridade insultada.” – 2 TS., 151.

c. A resposta de Deus - Apoc. 6:11

(1) São-lhes conferidas vestes brancas “De cortiços, de pobres choças, de prisões, de cadafalsos, das

montanhas e desertos, das cavernas da Terra e dos abismos do mar, Cristo recolherá Seus filhos. Na Terra tinham sido destituídos, afligidos e atormentados. Milhões baixaram ao túmulo carregados de infâmia, porque recusaram render-se às enganosas pretensões de Satanás. Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis criminosos. Mas próximo está o dia em que „Deus mesmo é o juiz‟. Sal. 50:6. Então as sentenças dadas na Terra serão invertidas. Então „tirará o opróbrio do Seu povo de toda a Terra‟. Isa. 25:8. Vestes brancas dar-se-ã o a todos eles. Apoc. 6:11. „E chamar-lhes-ão povo santo, os remidos do Senhor.‟ Isa. 62:12. Qualquer que tenha sido a cruz que suportaram, quaisquer as perdas sofridas, qualquer a perseguiçã o que padeceram, mesmo a perda da vida temporal, os filhos de Deus serão amplamente recompensados.” – PJ., pp. 179, 180.

(2) Um período de descanso

Ao decorrer o tempo, pelo aumentar a iniqüidade, ao os

servos de Deus serem perseguidos e buscados em terra e mar,

atinge-se um período em que parece aos filhos de Deus ter

chegado a hora da vingança em que Deus deve intervir para

pôr fim ao pecado e à opressão, trazer a paz e a justiça eternas.

Mas Deus em Sua infinita sabedoria compreende o que é

melhor, e pede aos Seus santos que esperem um pouco mais

até que chegue o tempo, o tempo de Deus e dos ímpios. O

tempo e a obra está nas mãos de Deus. O relógio de Deus

marca o tempo com exatidão, e no seu tempo o livro do

destino fatal será desselado.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 173

9. O Sexto Selo - Apoc. 6:12-17

a. Sinais no céu e na Terra

(1) No passado

(a) Um grande terremoto - Apoc. 6:12; ver Mat. 24:7; Luc.

21:11.

1) O terremoto de Lisboa, 1 de novembro de 1755. “O profeta do Apocalipse assim descreve o primeiro dos sinais que

precedem o segundo advento: „Houve um grande tremor de terra; e o Sol tornou-se negro como saco de cilício, e a Lua tornou-se como sangue.‟ Apoc. 6:12.

“Estes sinais foram testemunhados antes do início do século XIX. Em cumprimento desta profecia ocorreu no ano 1755 o mais terrível terremoto que já se registrou. Posto que geralmente conhecido por terremoto de Lisboa, estendeu-se pela maior parte da Europa, África e América do Norte. Foi sentido na Groenlândia, nas Índias Ocidentais, na Ilha da Madeira, na Noruega e Suécia, Grã -Bretanha e Irlanda. Abrangeu uma extensã o de mais de dez milhões de quilômetros quadrados.” – GC., 304.

(b) O escurecimento do sol - Apoc. 6:12; Mat. 24:29; Luc.

21:25.

1) Quase, se não totalmente singular, nas diversas ordens

dos acontecimentos da natureza durante o último século,

está o Dia Escuro de 19-5-1780, como o mais misterioso

e até agora inexplicável fenômeno de seu tipo, – o mais

inconcebível escurecimento de todo o céu visível e da

atmosfera da Nova Inglaterra. ... Milhares de pessoas

daquele dia ficaram inteiramente convencidos de que

chegara o fim de todas as coisas terrestres; muitos

abandonaram, por algum tempo, suas atividades

seculares e entregaram-se ao devotamento religioso;

enquanto muitos outros atribuíam à escuridão ser não

somente o toque da ira de Deus contra as várias

abominações e iniqüidades daquele tempo, mas também

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Apocalipse – Esboços de Estudos 174

um sinal de alguma destruição futura.” – R.M. Devens,

The Great Events of Past Century, p. 40

(c) A queda das estrelas Apoc. 6:13; Mat. 24:29

1) A grande chuva meteórica, 13-11-1833 “Sabe-se da ocorrência de extensas e magnificentes chuvas de

estrelas cadentes em vários lugares nos tempos modernos; mas a mais maravilhosa e universal de que se tem relato é a de 13-11-1833, o firmamento todo, através de todo os Estados Unidos, estava entã o, por horas, em violenta comoçã o! Nenhum outro fenômeno celeste jamais ocorreu neste país, desde a sua colonizaçã o, que tenha sido olhado com tanta admiraçã o por uma classe da comunidade ou com tanto medo e alarme por outros. ... Durante as três horas de sua duraçã o, cria-se que o dia do juízo tardaria somente até o nascer do sol. ... de pronto se realizaram reuniões de oração em muitos lugares.” – R.M. Devens, The Great Events of Our Past Century, 214, 215.

“Durante as três horas de sua duração centenas e milhares de pessoas, de todas as classes, foram atiradas à maior consternaçã o, e tomados pela crença de que as cenas descritas neste texto estavam agora transparecendo na realidade.” J.A. Seiss, The Apocalypse, vol. I, 387

(2) No Futuro

(a) O céu desaparece como um rolo - Apoc. 6:14; Isa. 34:4; 3:13;

Heb. 12:26; Joel 3:16; II Ped. 3:10; Mat. 24:29; Luc. 21:26 “As potestades do céu serão abaladas com a voz de Deus. Então o

Sol, a Lua e as estrelas se moverã o em seus lugares. Nã o passarã o, mas serã o abalados pela voz de Deus.

“Nuvens negras e densas subiam e chocavam-se entre si. A atmosfera abriu-se e recuou” – VE., 111.

“Foi à meia-noite que Deus preferiu livrar o Seu povo. Estando os ímpios a fazer zombarias em redor deles, subitamente apareceu o Sol, resplandecendo em sua força e a Lua ficou imóvel. ... Sinais e maravilhas seguiam-se em rápida sucessã o. Tudo parecia desviado de seu curso natural. ...

“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoção.” – PE., 285.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 175

(b) Montes e ilhas movidas dos seus lugares - Apoc. 6:14;

16:20; Jer. 4:24; Ezeq. 38:20; Sal. 46:2, 3; Isa. 24:1, 19, 20 “As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares

sã o espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tempestade a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacã o, semelhante à voz de demônios na missã o de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estã o a revolver-se. Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela iniqüidade, se tornaram como Sodoma, sã o tragados pelas águas enfurecidas.” – GC., 637.

b. A ira de Deus sobre os ímpios - Apoc. 6:15-17

(1) Grandes homens escondem-se nas rochas e montanhas -

Apoc. 6:15; Isa. 2:19-21.

(2) Clamam para ser escondidos da ira do Cordeiro - Apoc.

6:16; Osé. 10:8; Luc. 23:30; Mat. 24:30; Sof. 1:14-18.

(3) É vindo o grande dia da ira de Deus - Apoc. 6:17; 16:19;

Isa. 13:11, 13; Ezeq. 38:19, 22

c. Quem está capacitado para suster-se? Apoc 6:17.

d. A obra do selamento e a recompensa dos selados - Apoc. 7

(1) A relação de Apocalipse sete com o sexto selo. Os capítulos

desta seção do Apocalipse tratam do destino do mundo, a

fixação dos destinos dos justos e dos ímpios. O sexto selo

retrata os acontecimentos finais que ocorrerão exatamente

antes do segundo advento de Jesus. Apoc. 6:15-17 mostra a

fatalidade terrível dos ímpios no grande dia da ira de Deus,

exatamente antes de Jesus voltar para reinar. Em Apocalipse 7

se nos mostra por contrasta a sorte dos justos – o selamento

dos justos remanescentes em que são fixados seus destinos

para sempre, e a retenção dos ventos para permitir que seja

completada esta obra final. Os acontecimentos são paralelos

aos apresentados na última parte do Apocalipse 6, sob o sexto

selo. O sétimo capítulo de Apocalipse finaliza com uma pré-

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Apocalipse – Esboços de Estudos 176

contemplação ao estarem diante do trono de Deus, louvando-O

e regozijando-se em sua salvação.

(2) A retenção dos ventos - Apoc. 7:1-3

(a) Os anjos - mensageiros de Deus - Mat. 13:41; II Reis

19:35; Gên. 19:1-13.

(b) A natureza dos ventos

1) Lutas por supremacia entre nações - PE., 36-38, VE., 99-

101 “Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. ...

Ainda os quatro cantos da terra estã o sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Entã o as potências do mundo hã o de mobilizar suas forças para a última grande batalha.

“Satanás está atarefado em empregar planos para o último e tremendo conflito em que todos hã o de definir sua atitude. ... O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo o que se refere a esse assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro. ...

“O Senhor do céu não enviará Seus juízos destinados a punir a desobediência e transgressã o até que Seus atalaias tenham proclamado Suas advertências. ...

“Enquanto os anjos seguram os quatro ventos, cumpre-nos trabalhar com todas as nossas forças.” – 2 TS., 369, 374.

“...Mas, conquanto naçã o se esteja levantando contra naçã o e reino contra reino, nã o se desencadeou ainda um conflito geral. Ainda os quatro ventos sobre os quatro cantos da terra estã o sendo retidos até que os servos de Deus sejam assinalados na testa. Entã o as potê ncias do mundo hão de mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – Idem, 369

“ ...quando Deus mandar que Seus anjos soltem os ventos, haverá uma cena tal de luta que pena nenhuma poderá descrever.” – 3 TS., 15.

2) Elementos da natureza - 6 T., 408 “João vê os elementos da natureza - terremotos, tempestades e lutas

políticas - representados como sendo retidos pelos quatro anjos.” – TM., 444

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Apocalipse – Esboços de Estudos 177

3) Legislação dominical e acontecimentos seqüentes “Tempo virá em que de modo algum poderemos vender. Logo sairá o

decreto proibindo os homens de comprar ou vender a qualquer pessoa senão os que tenham o sinal da besta.” – 2 TS., 44.

“Chegamos a um tempo em que isto quase se realizou na Califórnia há pouco tempo atrás; mas isto foi somente uma ameaça do desencadeamento dos quatro ventos. Eles ainda sã o retidos pelos quatro anjos. Ainda nã o estamos inteiramente prontos. Ainda há uma obra por fazer, e entã o será ordenado aos anjos soltá-los, para que possam soprar sobre a terra. Aquele será um tempo decisivo para os filhos de Deus – um tempo de tribulaçã o tal como nunca houve desde que houve nação.” – 5 T., 152

(c) A retenção dos ventos em 1848

1) A crise política da Europa em 1848

2) A visão de E. G. White, 18 de novembro de 1848 “Os anjos estão segurando os quatro ventos. É Deus que mantém as

potestades em sujeiçã o. Os anjos nã o os soltaram por nã o estarem ainda selados todos os santos. Ao levantar Miguel esta tribulaçã o já estará por toda a terra, pois eles estã o já prontos para assoprar. Há um impedimento por nã o estarem selados os santos. Sim, publica as coisas que tens visto e ouvido, e as bênçãos de Deus estarão contigo.” Palavras ditas em visão pela Sra. White a J.N. Loughborough, The Great Second Advent Movement, 274.

(d) O outro anjo do oriente – Apoc. 7:2

1) O mais poderoso e elevado anjo do céu: TM., 444, 445

2) Tem uma ordem de Jesus: VE., 101

(e) A terra não deve ser danificada até que a obra do

selamento esteja terminada.

(f) Acontecimentos que ocorrerão quando for permitido aos

ventos soprar.

1) Tempo de tribulação - 5 T., 152

2) Sete últimas pragas - VE., 99, 100

(g) Deveres do povo de Deus

1) Orar para que os ventos sejam retidos: 6 T. 61; 2 TS., 324

2) Proclamar a mensagem - 7 T., 220

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Apocalipse – Esboços de Estudos 178

(h) O significado da retenção dos ventos

O fato de que os anjos de Deus estão no controle das forças

básicas deste mundo deve servir de grande encorajamento aos

filhos de Deus. A condenação virá, mas não enquanto Deus em

Sua infinita sabedoria não achar que o tempo chegou à

plenitude. Mais uma vez nos é trazida a lição, através da obra

dos quatro anjos, de que é o relógio de Deus que marca o

tempo neste mundo.

(3) O selamento dos servos de Deus - Apoc. 7: 3-8; Ezeq. 9 “Este selamento dos servos de Deus é o mesmo que foi mostrado em

visã o a Ezequiel. Joã o também foi testemunha desta mais espantosa revelação.” – TM., 445

(a) Selados na testa - Apoc. 7:3; Ezeq. 9:4; Jer. 31:33

1) O nome do Pai escrito em suas testas - Apoc. 14:1; TM.,

446; VE., 58; PE., 15.

2) A lei de Deus escrita na mente, testa e coração - PE., 58

3) Aqueles aos quais será conferida a imortalidade - TM., 445.

(b) Selados pelo Espírito Santo - Ef. 4:30; 1:13, 14; AA., 30 “... Os que receberam o puro sinal da verdade, neles gravado pelo

poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, sã o os que suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem „na igreja‟”. – 1 TS., 336

(c) A obra do terceiro anjo “Disse o anjo: „O terceiro anjo está unindo-os, ou selando-os em grupos

para o celeiro celestial.‟ ” – PE., 88-89. “Quem está anunciando a mensagem do terceiro anjo chamando o

mundo à preparaçã o para o grande dia de Deus? A mensagem que apresentamos tem o selo do Deus vivo.” – CPPE., 414

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Apocalipse – Esboços de Estudos 179

(d) O caráter daqueles que são selados - Apoc. 14:5

1) Precisam refletir completamente a imagem de Jesus. VE.,

112.

2) Sem mancha diante de Deus – candidatos para o céu. 2TS.,

71

3) Provam-se leais aos preceitos divinos. GC., 613.

4) Recebem o modelo divino. 2 TS., 71.

5) Manifestam em si o caráter do amor de Deus. CBV., 28.

6) Uma visão clara da excessiva malignidade do pecado. 1 TS.,

336.

7) Têm o espírito de trabalho do Senhor. Idem, 335.

8) Esperam firmemente a aparição de Jesus. TM., 445

(e) Os que não serão selados

1) Aqueles cujas mentes estão cheias de pensamentos

mundanos. PE., 58.

2) Aqueles que não se afligem por seu declínio espiritual.

2TS.., 66.

3) Aqueles cujas mãos e corações não são puros. TM., 445,

446.

4) Nem todos os que professam guardar o sábado “Nem todos os que professam guardar o sábado serã o selados. Muitos

há, mesmo entre os que ensinam a verdade a outros, que nã o receberã o na testa o selo de Deus. Tinham a luz de verdade, souberam a vontade do Mestre, compreenderam todos os pontos de nossa fé, mas nã o tiveram as obras correspondentes. ...

“Nenhum de nós jamais receberá o selo de Deus, enquanto o caráter tiver uma nódoa ou mácula sequer. ...

“...O selo de Deus jamais será colocado à testa de um homem ou mulher impuros. Jamais será colocado à testa de um homem ou mulher cobiçosos ou amantes do mundo . Jamais será colocado à testa de homens ou mulheres de língua falsa ou coraçã o enganoso." – 2 TS., 68-71.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 180

(f) O sábado e a obra de selamento

1) O sábado, um sinal de lealdade do homem para com Deus.

Ezeq. 20:12, 20; Êx. 31:13 “...Todos os que guardam o sétimo dia, dã o a entender por este ato

que sã o adoradores de Jeová. Assim, é o sábado o sinal de submissã o a Deus por parte do homem, enquanto houver alguém na Terra para O servir." – PP., 307.

"Os adoradores de Deus serã o distinguidos especialmente pelo respeito em que têm ao quarto mandamento, visto ser esse o sinal do poder criador de Deus e a testemunha do Seu direito de reclamar a reverência e a homenagem do homem.” – 3 TS., 285.

"O sinal, ou selo de Deus é revelado na observância do sábado, o sétimo dia - o memorial divino da criaçã o." – Idem, 232.

2) O selo da lei de Deus no mandamento do sábado. GC., 452. “...O quarto mandamento é o único de todos os dez em que se

encontra tanto o nome como o título do Legislador. É o único que mostra pela autoridade de quem é dada a lei. Assim contém o selo de Deus, afixado à Sua lei, como prova da autenticidade e vigência da mesma.” – PP. 331.

3) Uma prova especial na questão do sábado nos últimos dias.

1 TS., 79; CS., 451-460. "A marca da besta é o oposto disso, – a observância do primeiro dia da

semana. Essa marca distingue os que reconhecem a supremacia da autoridade papal,. os que aceitam a autoridade de Deus." – 2 TS., 232.

"Os ímpios serã o distinguidos pelos seus esforços para demolir o monumento comemorativo do Criador e exaltar a instituiçã o de Roma. Na, conclusã o do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois grandes grupos; os que guardam, os mandamentos de Deus e a fé de Jesus e os que adoram a besta e a sua imagem e recebem o seu sinal." – Idem., 285.

"O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que nã o O servem. Ao passo que a observância do sábado espúrio em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaraçã o de fidelidade ao poder que se acha em oposiçã o a Deus, é a guarda do

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Apocalipse – Esboços de Estudos 181

verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissã o aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus.” – GC., 605.

“...Ao rejeitarem os homens a instituiçã o que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu como sinal de sua supremacia, aceitarã o, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma - "o sinal da besta".” – GC., 449.

"A questã o do sábado será o ato final no grande conflito em que todo o mundo tomará parte. Os homens têm honrado os princípios de Satanás acima dos princípios que governam no céu. Eles aceitaram o sábado espúrio, o qual Satanás tem exaltado como sinal de sua autoridade. Mas Deus pôs o Seu selo sobre esta Sua exigência real. Cada instituiçã o do sábado traz o nome do Seu Autor, uma marca insofismável que mostra a autoridade de cada um. É nossa a obra de levar o povo a entender isso. Devemos mostrar-lhes que é de conseqüência vital trazerem eles o sinal do reino de Deus ou a marca do reino da rebelião.” – 6 T., 352.

"Em todos os casos a grande decisã o a ser feita é se receberemos a marca da besta ou sua imagem, ou o selo do Deus vivo." – 6 T., 130.

4) O decreto e a crise final "Por um decreto que visará impor uma instituiçã o papal em

contraposiçã o à lei de Deus, a naçã o americana se divorciará por completo dos princípios da justiça. Quando o protestantismo estender os braços através do abismo a fim de dar uma mã o ao poder romano e outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança a América do Norte for induzida a repudiar todos os princípios de sua Constituiçã o, que fizeram dela um governo protestante e republicano, e adotar medidas para a propagaçã o dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.

“Como a aproximação dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruiçã o de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite da paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta terra para nã o mais tornar. O povo de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 182

Deus entrara entã o num período de afliçã o e angústia que o profeta designa 'o tempo da angústia em Jacó." – 2 TS., 150-151.

"Deus guarda uma conta com as nações. ... Quando os algarismos acumulados no livro de registro do céu

marcarem que a soma da transgressã o está completa, a ira virá, sem mistura de misericórdia. ... Esta crise virá quando as nações se unirem para tornar sem efeito a lei de Deus”. – 5 T., 524.

"Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor operar com ela segundo sua vontade. A substituiçã o da lei de Deus pelas dos homens, a exaltaçã o, por autoridade meramente humana do domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando esta substituiçã o se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a terra.” 3TS. 142,143.

5) O povo de Deus encontrará poder no sinal do sábado. "O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder no

sinal de que fala Êxodo 31:12-18.” – Idem, 284.

6) A revelação da lei pelo céu exatamente antes de Jesus

voltar. "Aparece entã o de encontro ao céu uma mã o segurando duas tábuas

de pedra dobradas uma sobre a outra. ... e os dez preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da Terra. ...

“Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. – GC., 639, 640.

(g) O tempo da obra do selamento.

1) Visão da obra do selamento, 1848. "Este é o selo! Está aparecendo! Surge, começando pelo nascer do sol.

... “Os anjos não os soltaram, por não estarem ainda selados todos os

santos.” – Palavras proferidas em visã o pela Sra. E. G. White, 18 de novembro de 1848. J.N. Loughborough, The Great Second Advent, 274.

2) A obra final da igreja. 1 TS., 335.

3)Logo terá passado. PE., 58.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 183

4) Finaliza com o encerramento da provação. VE., 105; PE.,

279; CS., 665, 666.

a) Todos os justos estarão selados ao Jesus deixar o

santuário. VE., 105; PE 279; GC. 613, 614.

b) Ao sobrevir o tempo de tribulação. "Quando vier este tempo de angústia, todo o caso estará decidido; nã o

mais haverá graça nem misericórdia para o impenitente. O selo do Deus vivo estará sobre Seu povo.... Pela mais elevada autoridade terrestre foi feito o decreto para que, sob pena de perseguiçã o e morte, adorem a besta e recebam o seu sinal." – 2 TS., 67.

(h) Logo todos os filhos de Deus estarão selados. "Dentro em pouco, todo aquele que é um filho de Deus terá seu selo

sobre si.” – E. G. White, R & H., 22-5-1889.

(i) Depois de selados, o caráter dos santos estará fixado para a

eternidade. “Quando sair o decreto, e o selo for aplicado, seu caráter permanecerá

puro e sem mácula para toda a eternidade.” – 2 TS., 71.

(j) Tribulações para o povo de Deus inclusive depois de selados “Mesmo depois de os santos estarem selados com o selo do Deus vivo,

Seus eleitos terã o provações individualmente. Virã o aflições pessoais; mas a fornalha será vigiada de perto por um olho que nã o permitirá que o ouro seja consumido. A indelével marca de Deus, está sobre eles. Deus os pode reclamar porque Seu próprio nome neles está escrito. O Senhor os guardou. Neles está escrito seu destino – 'Deus, Nova Jerusalém‟. Eles são propriedade de Deus, Sua possessã o." – TM, 446.

(k) As solenes responsabilidades da hora do selamento

1) Tornar garantida a nossa vocação e eleição “Deveis permitir que os mandamentos de Deus o testemunho de

Jesus Cristo estejam, continuamente em vossa memória e permiti-lhes expulsar todos os pensamentos e cuidados mundanos. Ao vos deitardes o ao vos levantardes, sejam eles a vossa meditaçã o. Deveis viver e agir de

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Apocalipse – Esboços de Estudos 184

inteira conformidade com a vinda do Filho do homem. O período de selamento é muito curto, e logo terá passado. Agora é o tempo, enquanto os quatro anjos seguram os quatro ventos, de garantir a nossa vocaçã o e eleiçã o." – PE., 58.

2) Um fardo pela salvação de outros. Ezeq. 9:4. “Ao tempo em que Sua ira se manifestar em juízos, esses humildes e

devotados seguidores de Cristo se distinguirã o do resto do mundo pela angústia de sua alma, a qual se exprime em lamentos e prantos, reprovações e advertências. ... Sua alma justa aflige-se dia a dia pelas obras e costumes profanos dos ímpios. ... Lamentam-se e afligem sua alma porque se encontram na igreja, orgulho, avareza, egoísmo e engano, quase de toda espécie. ...

"A classe que nã o se entristece por seu próprio declínio espiritual, nem chora pelos pecados dos outros, será deixada sem o selo de Deus." – 2TS.,. 64, 65.

"Quem subsiste no conselho de Deus a este tempo? Sã o aqueles que por assim dizer desculpam os erros entre o povo professo de Deus, e que murmuram no coraçã o, se nã o abertamente, contra os que reprovam o pecado? Sã o os que tomam atitude contra eles e se compadecem dos que cometem o erro? Nã o, absolutamente. A menos que eles se arrependam e deixem a obra de Satanás em oprimir os que têm a responsabilidade da obra, e em suster as mã os dos pecadores de Siã o, jamais receberã o o aprovador assinalamento de Deus. ... Os que receberem o puro sinal da verdade, neles gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de linho, são os que „suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem na igreja‟." – 1 TS., 335, 336.

(l) O número dos selados – os 144.000. Apoc. 7:4-8; 14-.1-5.

1) Doze mil de cada tribo de Israel. Apoc. 7:4-8.

a) O Israel principal. Rom. 2:28, 29; 9:6-8, 24, 33; 11:24-26;

Gál. 3:28, 29; Col. 3:10,11.

b) Advertência para não numerar Israel. I Reis 19:14,18; Rom.

11:2-5.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 185

“Exatamente tão longa quanto for a nossa permanência neste mundo, teremos uma obra especial a fazer pelo mundo; a mensagem de advertência deve ir a todos os países, línguas e povos. ...

“A mensagem de advertência não alcançou números elevados de pessoas do mundo, mesmo nas cidades que estã o bem à nossa mã o, enumerar Israel é obra que não está de acordo com a ordem de Deus.” – TM, 202.

“Entre os habitantes do mundo, espalhados por toda a Terra, há os que nã o têm dobrado os joelhos a Baal. Como as estrelas do céu, que aparecem à noite, esses fiéis brilharã o quando as trevas cobrirem a Terra, e densa escuridã o os povos. Na África pagã , nas terras católicas da Europa e da América do Sul, na China, na Índia, nas ilhas do mar e em todos os escuros recantos da Terra, Deus tem em reserva um firmamento de escolhidos que brilharã o em meio às trevas, revelando claramente a um mundo apóstata o poder transformador da obediência à Sua lei. ...

“Que estranha obra Elias teria feito enumerando Israel, quando os juízos de Deus estavam caindo sobre o povo apostatado! ...

“Que nenhum homem procure numerar Israel hoje.” – PR., 188,189

2) O caráter dos 144.000

a) Irrepreensíveis diante do trono de Deus. Apoc. 14:5.

b) O nome de Deus escrito nas testas. Apoc. 14:1 “Os 144.000 estavam todos selados e perfeitamente unidos. Em sua

testa estava escrito: "Deus, Nova Jerusalém", e tinham uma estrela gloriosa que continha o novo nome de Jesus.” – PE, 15.

“Neste mundo suas mentes foram consagradas a Deus; serviram-nO com o intelecto e com o coraçã o; e agora Ele pode colocar Seu nome em sua testas.” – AA, 590

c) Têm uma idéia da verdadeira natureza do pecado. 1 TS,

335.

3) Os privilégios especiais dos 144.000 no mundo vindouro

a) Estar com Jesus no mar de vidro. Apoc. 14:1; 15:2 “No mar cristalino diante do trono, naquele mar como que de vidro

misturado com fogo – tã o resplendente é ele pela glória de Deus – está reunida a multidão dos que „saíram vitoriosos da besta, e da sua imagem, e

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Apocalipse – Esboços de Estudos 186

do seu sinal, e do número do seu nome‟. Apoc. 15:2. Com o Cordeiro, sobre o Monte Sião, „tendo harpas de Deus‟, estã o os cento e quarenta e quatro mil que foram remidos dentre os homens.” – GC., 648.

“Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias ascendendo para o mar de vidro, aonde Jesus trouxe as coroas, e com Sua própria destra as colocou sobre nossa cabeça. Deu-nos harpas de ouro e palmas de vitória. Ali, sobre o mar de vidro, os 144.000 ficaram em quadrado perfeito.” – VE., 59.

b) Seguir o Cordeiro por onde quer que vá. Apoc. 14:4 “ „Estes são os que seguem o Cordeiro para onde quer que vai. Estes

sã o os que dentre os homens foram comprados como primícias para Deus e para o Cordeiro.‟ Apoc. 14:4. A visão do profeta representa-os como estando sobre o monte de Siã o, cingidos para santo serviço, vestidos de linho branco, que representa a justiça dos santos. Mas todos os que seguirem o Cordeiro no Céu, precisarã o primeiro tê -Lo seguido na Terra. ...” – AA, 591

c) Entrar no Templo sobre o Monte Sião. “...Atravessamos os bosques, pois estávamos a caminho do Monte

Siã o. ... “O Monte Sião estava exatamente diante de nós, e sobre o monte um

belo templo, em cujo redor havia sete outras montanhas, sobre as quais cresciam rosas e lírios. ... E quando estávamos para entrar no santo templo, Jesus levantou Sua bela voz e disse: „Somente os 144.000 entram neste lugar", e nós exclamamos: „Aleluia!‟

“Esse templo era apoiado por sete colunas, todas de ouro transparente, engastadas de pérolas belíssimas. As maravilhosas coisas que ali vi, nã o as posso descrever. Oh, se me fosse dado falar a língua de Canaã , poderia entã o contar um pouco das glórias do mundo melhor. Vi lá mesas de pedra, em que estavam gravados com letras de ouro os nomes dos 144.000. Depois de contemplar a beleza do templo, saímos . ...” – VE., 63, 64.

d) Cantar o cântico de Moisés e do Cordeiro. Apoc. 14:2, 3;

15:3 “...E cantavam um "cântico novo diante do trono – cântico que ninguém

podia aprender senã o os cento e quarenta e quatro mil. É o hino de Moisés e

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Apocalipse – Esboços de Estudos 187

do Cordeiro – hino de livramento. Ninguém, a nã o ser os cento e quarenta e quatro mil, pode aprender aquele canto, pois é o de sua experiência – e nunca ninguém teve experiência semelhante.” – GC., 648, 649.

“Quando findar o conflito terreno, e os santos forem recolhidos para o lar, nosso primeiro tema será o cântico de Moisés, o servo de Deus. O segundo tema será o cântico do Cordeiro, o hino de graça e redençã o. Esse hino será mais alto, mais elevado, e, em mais sublimes acentos, ecoando e repercutindo pelas cortes celestes. Assim é entoado o cântico da providência de Deus, ligando as várias dispensações; pois tudo agora é visto sem véu entre o que é legal, o que é profético, e o evangelho. A história da igreja na Terra e a igreja remida no Céu, tudo se centraliza na cruz do Calvário. Eis o tema, eis o cântico - Cristo é tudo em todos - em antífonas de louvor a ressoarem através do Céu, entoadas por milhares e dezenas de milhares, e uma incontável multidã o dos remidos. Todos se unem nesse cântico de Moisés e do Cordeiro. É novo cântico, pois nunca antes fora cantado no Céu.” – TM, 433

e) O privilégio de visitar todos os outros mundos. “O Senhor me proporcionou uma vista de outros mundos. Foram-me

dadas asas, e um anjo me acompanhou da cidade a um lugar fulgurante e glorioso. A relva era de um verde vivo, e os pássaros gorjeavam ali cânticos suaves. ...

“Então fui levada a um mundo que tinha sete luas. ... “Pedi ao meu anjo assistente que me deixasse ficar ali. Não podia

suportar o pensamento de voltar a este mundo tenebroso. Disse entã o o anjo:

“ - Deves voltar e, se fores fiel, juntamente com os 144.000 terás o privilégio de visitar todos os mundos e ver a obra das mãos de Deus.” – VE., 97-99.

4) A identificação dos 144.000

a) Vivos ao voltar Jesus. VE, 58, 59 “Logo ouvimos a voz de Deus, semelhante a muitas águas, a qual nos

anunciou o dia e a hora da vinda de Jesus. Os santos vivos, em número de 144.000, reconheceram e entenderam a voz, ao passo que os ímpios julgaram fosse um trovão ou terremoto. ...”

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Apocalipse – Esboços de Estudos 188

“Então a trombeta de prata de Jesus soou, ao descer Ele sobre a nuvem, envolto em labaredas de fogo. Olhou para as sepulturas dos santos que dormiam, ergueu entã o os olhos e mã os ao céu, e exclamou: "Despertai! despertai! despertai, vós que dormis no pó, e levantai-vos!" Houve um forte terremoto. As sepulturas se abriram, e os mortos saíram revestidos de imortalidade. Os 144.000 clamaram "Aleluia!", quando reconheceram os amigos que deles tinham sido separados pela morte, e no mesmo instante fomos transformados e arrebatados juntamente com eles para encontrar o Senhor nos ares.” – PE, 15, 16.

“... Estes, tendo sido transladados da terra, dentre os vivos, sã o tidos como „primícias para Deus e para o Cordeiro‟.” – GC., 649

b) Passaram pela grande tribulação. Apoc. 7:14-17 “ „Estes são os que vieram de grande tribulação‟ (Apoc. 7:14);

passaram pelo tempo de angústia tal como nunca houve desde que houve naçã o; suportaram a afliçã o do tempo da angústia de Jacó; permaneceram sem intercessor durante o derramamento final dos juízos de Deus. ... Viram a Terra devastada pela fome e pestilência, o Sol com poder para abrasar os homens com grandes calores, e eles próprios suportaram o sofrimento, a fome e a sede. Mas „jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o Sol, nem ardor algum. Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima‟. Apoc. 7:16 e 17.” – GC., 649.

“... Essas pragas enfureceram os ímpios contra os justos, ... Saiu um decreto para se matar os santos, o que fez com que esses clamassem dia e noite por livramento. Esse foi o tempo da angústia de Jacó. Gên. 32. Entã o todos os santos clamaram com angústia de espírito, e alcançaram livramento pela voz de Deus. Os cento e quarenta e quatro mil triunfaram.” – VE., 100, 101.

c) São primícias. Apoc. 14:4

(1) As primícias da ceifa - Lev. 23:4, 5, 10, 11.

(a) Os mais bem escolhidos e os melhores. Núm. 18:12,

29, 30, 32.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 189

“Com o coração jubiloso deve dedicar ao Criador as primícias de sua munificência – suas mais bem escolhidas possessões, seu melhor e mais santo serviço.” AA, 339

(2) Cristo, as primícias dos que dormem. I Cor. 15:20, 23;

GC, 399. “Cristo ressurgiu dos mortos como as primícias dos que dormem. Era

representado pelo molho movido, e Sua ressurreiçã o teve lugar no próprio dia em que o mesmo devia ser apresentado perante o Senhor. ... O molho dedicado a Deus representava a colheita. Assim Cristo, as primícias, representava a grande colheita espiritual para o reino de Deus. Sua ressurreiçã o é o tipo e o penhor da ressurreiçã o de todos os justos mortos.” – DTN, 785, 786.

(3) A multidão que ressuscitou com Cristo. Efés. 4:8. “Apresenta a Deus o molho movido, aqueles ressuscitados com Ele

como representantes da grande multidã o que há de sair do sepulcro por ocasiã o de Sua segunda vinda.” – DTN, 834.

(4) Os 144.000)

e) O significado exato é desconhecido “Quando os homens começam a adotar essa ou aquela teoria, quando

sã o curiosos para saber aquilo que nã o lhes é necessário saber, Deus nã o os estará guiando. Nã o é plano Seu que Seu povo apresente aquilo que supõe, aquilo que nã o é ensinado na palavra. Nã o é de sua vontade que entrem em controvérsias sobre questões que nã o os auxiliarã o espiritualmente, tais como, quem fará parte dos 144.000. Isto, aqueles que sã o os eleitos de Deus, logo saberão sem perguntar.” – E. G. White, Manuscrito 26 de 1901

(m) A grande multidão que homem nenhum podia contar. Apoc.

7:9-17

1) Várias classes entre os remidos “Os mais exaltados daquela hoste de resgatados que estão em pé

diante do trono de Deus e do Cordeiro, vestidos de brando, conhecem a luta necessária para vencer, pois vieram da grande tribulação.” – 2 TS., 69

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Apocalipse – Esboços de Estudos 190

“Muito acima da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estã o os súditos de Seu reino. ...

“Mais próximo do trono estão os que já foram zelosos na causa de Satanás, mas que, arrancados como tições do fogo, seguiram seu Salvador com devoçã o profunda, intensa. Em seguida estã o os que aperfeiçoaram um caráter cristã o em meio de falsidade e incredulidade, os que honraram a lei de Deus quando o mundo cristã o a declarava nula, e os milhões de todos os séculos que se tornaram mártires pela sua fé. E além está a „multidão, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, ... trajando vestidos brancos e com palmas nas suas mãos‟. Apoc. 7:9.” – GC., 665.

2) Um grito de vitória de toda a multidão dos redimidos. “O conflito está terminado. As tribulações e lutas chegaram ao fim.

Cânticos de vitória enchem todo o Céu, enquanto os remidos permanecem em volta do trono de Deus. Todos entoam o jubiloso coro: „Digno é o Cordeiro que foi morto‟ (Apoc. 5:12), e vive novamente, como triunfante vencedor.

" „Depois destas coisas, olhei, e eis aqui uma multidã o, a qual ninguém podia contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas, que estavam diante do trono ... Apoc. 7:9 e 10.

" „Estes são os que vieram de grande tribulação, e lavaram os seus vestidos, e os branquearam no sangue do Cordeiro. ... Apoc. 7:14-17. „E não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, ... Apoc. 21:4.” – VE., 231, 232.

“Quereis possuir a inspiração da visão? “ ... Nã o deveria o incenso do louvor e das ações de graças ascender

de corações purificados pela presença de Cristo?” – 8 T., 45. “Os resgatados entoam um cântico de louvor que ecoa repetidas

vezes pelas abóbadas do Céu: „Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.‟ E anjos e serafins unem sua voz em adoraçã o. ... Em toda aquela resplendente multidã o ninguém há que atribua a salvaçã o a si mesmo, como se houvesse prevalecido pelo próprio poder e bondade. Nada se diz do que fizeram ou sofreram; antes, o motivo de cada cântico, a nota fundamental de toda antífona, é – Salvaçã o ao nosso Deus, e ao Cordeiro.” – GC., 665.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 191

“Os herdeiros de Deus vieram das águas-furtadas, das choças, dos calabouços, dos cadafalsos, das montanhas, dos desertos, das covas da Terra, das cavernas do mar. ... Acham-se diante do trono com vestes mais ricas do que já usaram os mais honrados da Terra. Estã o coroados com diademas mais gloriosos do que os que já foram colocados na fronte dos monarcas terrestres. Os dias de dores e prantos acabaram-se para sempre. O Rei da glória enxugou as lágrimas de todos os rostos; removeu-se toda a causa de pesar. Por entre o agitar dos ramos de palmeiras, derramam um cântico de louvor, claro, suave e melodioso; todas as vozes apreendem a harmonia até que reboa pelas abóbadas do céu a antífona: „Salvação ao nosso Deus que está assentado no trono, e ao Cordeiro.‟ E todos os habitantes do Céu assim respondem: „Amém. Louvor, e glória, e sabedoria, e açã o de graças, e honra, e poder, e força ao nosso Deus, para todo o sempre.‟ Apoc. 7:10 e 12.” – GC., 650, 651.

3) Lições para o atual povo de Deus

a) Requer-se esforço pessoal “Os caracteres formados nesta vida determinarão, o destino futuro.

Quando Cristo, vier, nã o mudará o caráter de ninguém. O precioso tempo da graça é concedido a fim de ser aproveitado em lavar nossas vestes de caráter e branqueá-las no sangue do Cordeiro.” – 1 TS., 737

“Não podereis obter o céu sem fervoroso esforço. ... Tendes agora oportunidade de remir o tempo e lavar a veste de vosso caráter no sangue do Cordeiro." – 3 T., 338.

“O Senhor não se propõe a remover estas manchas de degradaçã o sem fazermos qualquer coisa de nossa parte. Temos que lavar nossas vestes no sangue do Cordeiro.” – Idem, 183

b) Aflição por todo o povo de Deus “Ninguém, estará ali que não tenha, como Moisés, escolhido sofrer

afliçã o com o povo de Deus. Joã o o profeta viu a multidã o dos redimidos, e perguntou quem eram eles. A resposta veio prontamente. „Estes são os que vieram de grande tribulaçã o, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro.‟ ” – 1 T., 78

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Apocalipse – Esboços de Estudos 192

c) A pequenez das provações atuais em comparação com a glória

vindoura “Tentamos lembrar nossas maiores provações, mas pareciam tão

pequenas em comparaçã o com o peso eterno de glória mui excelente que nos rodeava, que nada pudemos dizer-lhes, e todos exclamamos – „Aleluia!‟ ” – VE., 61

10. O sétimo selo Apoc. 8:1

a. O tempo da sua abertura

(1) Silêncio no céu por meia hora

(a) Todos os anjos ao lado de cristo na Sua volta. Mt. 25:31.

(b) Os santos ascendem ao céu durante sete dias “Todos nós entramos juntos na nuvem, e estivemos sete dias

ascendendo para o mar de vidro.” – VE., 59

(c) Meia hora é igual a sete dias e meio proféticos.

(d) A ocasião do silêncio no céu

O silêncio no céu seria inexplicável enquanto nEle

houvesse quaisquer seres. Quando Jesus voltar, porém, o

céu estará vazio de anjos e isto sem dúvida é relatado como

o silêncio no céu. É, portanto, na segunda vinda de Jesus

que o sétimo selo é aberto.

b. Os acontecimentos do sétimo selo

Os acontecimentos do sétimo selo não são relatados em

Apocalipse mas são acontecimentos relatados em outros

lugares em conexão com a segunda vinda de Cristo.

(1) Ajuntamento de todos para o seu julgamento fina. Apoc.

22:12; Mat. 25:31-46; 24:31.

(2) A trasladação dos justos vivos. I Tess. 4:17

(3) Destruição dos ímpios vivos. II Tess. 2:8; 8; Isa. 11:4; Luc.

19:27.

(4) Início do termo – prisão de Satanás. Apoc. 20:2, 3.

(5) Ressurreição dos justos mortos. I Tess. 4:16.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 193

(6) Estabelecimento do reino de Cristo. Dan. 2:44; Eze. 21:27.

(7) O domínio é dado aos santos. Dan. 7:27.

(8) Cristo é adorado por ter completado Sua obra de redenção

Apoc. 5:12. "Quando Satanás declarou a Cristo: O reino e a glória do mundo me

foram entregues, e dou-os a quem quero, disse o que só em parte era verdade, e disse-o para servir a seu intuito de enganar. O domínio dele, arrebatara-o de Adã o, mas este era o representante do Criador. Nã o era, pois, um governador independente. A Terra pertence a Deus, e Ele confiou ao Filho todas as coisas. Adã o devia reinar em sujeiçã o a Cristo. Ao atraiçoar Adã o sua soberania, entregando-a às mã os de Satanás, Cristo permaneceu ainda, de direito, o Rei. ...

“Os reinos deste mundo eram oferecidos a Cristo por aquele que se revoltara no Céu, com o fim de comprar-Lhe a homenagem aos princípios do mal; mas Ele nã o seria comprado; viera para estabelecer o reino da justiça, e nã o renunciaria a Seu desígnio. Com a mesma tentaçã o aproxima-se Satanás dos homens ... Enquanto os seduz com a esperança do domínio do mundo, ganha-lhes domínio sobre a alma. Oferece aquilo que nã o lhe pertence conceder, e que há de ser em breve dele arrebatado. Despoja-os, entretanto, fraudulentamente, de seu título à herança de filhos de Deus. ...

“A vitória de Cristo fora tão completa, como o tinha sido o fracasso de Adã o. ...

“Jamais poderá o preço de nossa redenção ser avaliado enquanto os remidos nã o estiverem com o Redentor ante o trono de Deus. Entã o, ao irromperem as glórias do lar eterno em nossos arrebatados sentidos, lembrar-nos-emos de que Jesus abandonou tudo isso por nós, que Ele nã o somente Se tornou um exilado das cortes celestiais, mas enfrentou por nós o risco da derrota e eterna perdiçã o. Entã o, lançar-Lhe-emos aos pés nossas coroas, erguendo o cântico: „Digno é o Cordeiro, que foi morto, de receber o poder, e riquezas, e sabedoria, e força, e honra, e glória e ações de graças.‟ Apoc. 5:12.” – DTN., 129-131.

c. O significado da abertura do sétimo selo “A abertura do sétimo selo envolve acontecimentos da maior

significaçã o. Nã o é nada menos que a abertura final do grande livro do

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Apocalipse – Esboços de Estudos 194

destino do mundo. Aqui finalmente entra em execuçã o o grande plano de Deus para esta terra; aqui os santos entram na posse de suas recompensas e é fixada a sentença final de Satanás com todas as suas hostes do mal. Aqui atinge o seu clímax a obra dos mensageiros de Deus, o cavalo branco da vitória atingiu o tento da glória, e o cavalo pálido da morte acabou sua terrível obra de condenaçã o. É Jesus, o Cordeiro de Deus e o Leã o da tribo de Judá, que sozinho tem o direito de quebrar os selos que fecham este livro do destino, abri-lo e executar suas decretações de vida ou morte. Quando Jesus abrir aquele livro, entã o o reino será dado a Quem pertence de direito, e aos santos que se assentarã o e reinarã o com Ele. Ter-se-á entã o atingido a hora em que os ímpios serã o para sempre excluídos de qualquer direito na terra, enquanto que os justos sã o para toda a eternidade integrados na posse de seu titulo de direito à herança dos filhos de Deus.

"Embora o sétimo selo, cubra assim um curto período de tempo, ele abarca uma série de acontecimentos nesta terra maiores significativos que qualquer outro um período de tempo igual – a ressurreiçã o dos justos e a morte dos ímpios pela glória consumidora da vinda de Cristo. Terá entã o início a sentença a longa prisã o de Satanás de mil anos. ...

“Os sete selos são uma representação gráfica do poder da cruz. O domínio e a direção deste mundo foram postos nas mãos d‟aquele que permitiu que os homens cruéis lhe pusessem uma coroa de espinhos sobre a cabeça ...

"Nos grandes dias finais de Sua ira a cruz triunfará finalmente. Ao haver silencio no céu, os santos serã o reunidos como molhos na colheita. O Salvador dos homens que foi como um cordeiro para a matança 'verá o trabalho da Sua alma, e ficará satisfeitos‟.” A.J. Lockert, R&H, 12-4-1945.

“Nós também o sabemos muito bem, que houve uma herança perdida

e extraviada por milhares de anos, e que por todo este tempo os herdeiros verdadeiros estiveram desapossados dela e nã o tiveram uma posse efetiva. O livro selado, o titulo desta hipoteca, deste direito perdido, está nas mã os de Deus e, estranhos e intrusos a têm invadido e aviltado. E desde os dias de Adã o até agora, aqueles títulos têm estado nas mã os de Todo-poderoso, sem ninguém para tomá-las ou desapossar os estranhos.

“ „Sete selos‟ estão sobre este livro e é um indício de quão completos foram aqueles laços de perdiçã o que durante todo esse tempo impediram à

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Apocalipse – Esboços de Estudos 195

semente de Adã o possuir a herança que Lhe é própria. Os bens originais perdeu-os o homem totalmente sem que houvesse um Remidor ...

"O pecado nã o pode viciar qualquer dos direitos de Deus. A posse de Satanás e uma mera usurpaçã o, permitida por algum tempo, mas de maneira alguma em detrimento da propriedade do Todo-Poderoso. O direito real ainda continua na mã o de Deus, até que o Remidor adequado venha redimi-lo, pagar o preço, e expulsar o estranho e sua semente. ...

"Joã o sabia pelo Espírito que nele estava, o que, significava aquele livro. ... Aquele livro, fechado e relegado, é a desgraça e o luto da igreja. Quer dizer una herança nã o redimida – os filhos ainda desapossados de sua possessã o adquirida. O livro aberto, entretanto é o gozo e a glória da Igreja. É a garantia de sua reintegraçã o naquilo que Adã o perdeu – a recuperarã o de tudo aquilo de que esteve há tanto tempo cruelmente privada por causa do pecado. ...

"Jesus é o Leã o, o renovo de Judá ... Ele pagou o preço da redençã o da herança perdida. É o verdadeiro Remidor que, tendo há muito triunfado, e sido aceito, provar-se-á também pronto e digno para completar Sua obra, em resgatar aqueles títulos a longo prazo da propriedade perdida....

“Abertura dos selos, é um ato de poder - uma bravura militar – uma sortida poderosa para apossar-se de um reino. E ao se quebrar um a um, irrompe Aquele que ataca com ferocidade os inimigos e os usurpadores que ocupam a terra....

"Joã o ouve a retumbante antífona propagando-se sublime por todo o céu: 'Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o Teu sangue nos remiste para Deus‟ ... Não houve coração santificado que nã o se movesse, nem língua santificada que nã o elevasse seu cântico.

“Agora tomar toda esta pompa sagrada e penetrante adoração universal, como um simples prêmio a uns poucos capítulos do esboço da história da igreja neste mundo, obscuros e geralmente incompreensíveis, confesso-vos, nã o considerai como blasfêmia. ... Tenho por isto que considerar este ato do Cordeiro, ... como compreendendo a cúpula e a mais elevada consumaçã o dos maiores fatos de nossa fé ...

“E reinaremos sobre a terra. ‟Porque se expressa assim Ele próprio, exatamente a esta altura? Porque este ato tomar o livro era o penhor e a prova de que Ele agora estava completamente investido e pronto para redimir a herança, tornar com efeito as benditas promessas, de que „os

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Apocalipse – Esboços de Estudos 196

mansos herdarão a terra‟, e que o „reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do altíssimo.” J.A. Seiss, The Apocalypse, v.I, 272-291.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 200

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Apocalipse – Esboços de Estudos 201

AS SETE TROMBETAS

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 8:2-9:21, 10:7; 11:15-19

II. OS SETE ANJOS E AS SETE TROMBETAS: Apoc. 8:2

III. ANJO E O INCENSÁ RIO: Apoc. 8:.3-5

A. Postado ao lado do altar de ouro diante do trono: v. 3

B. A oferecer incenso com as orações dos santos: vv. 3, 4; PP. 397;

PE., 252, 256 “Na oferta do incenso o sacerdote era levado mais diretamente à

presença de Deus do que em qualquer outro ato do ministério diário. Como o véu interno do santuário nã o se estendia até ao alto do edifício, a glória de Deus, manifestada por cima do propiciatório, era parcialmente visível no primeiro compartimento. ... Como naquele cerimonial típico o sacerdote olhava pela fé ao propiciatório que nã o podia ver, assim o povo de Deus deve hoje dirigir suas orações a Cristo, seu grande Sumo Sacerdote que, invisível aos olhares humanos, pleiteia em seu favor no santuário celestial.

“O incenso que subia com as orações de Israel, representa os méritos e intercessã o de Cristo. Sua perfeita justiça, que pela fé é atribuída ao Seu povo, e que unicamente pode tornar aceitável a Deus o culto de seres pecadores. Diante do véu do lugar santíssimo, estava um altar de intercessã o perpétua; diante do lugar santo, um altar de expiaçã o contínua. Pelo sangue e pelo incenso deveriam aproximar-se de Deus – símbolos aqueles que apontam para o grande Mediador, por intermédio de quem os pecadores podem aproximar-se de Jeová.“ – PP., 353.

“Entre os anjos estava um incensário de ouro. Sobre a arca, onde

estavam os anjos, havia o brilho de excelente glória, como se fora a glória do trono da habitaçã o de Deus. Jesus estava junto à arca, e ao subirem a Ele as orações dos santos, a fumaça do incenso subia, e Ele oferecia suas orações ao Pai com o fumo do incenso.” – PE., 32.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 202

C. O incensário cheio de fogo lançado na terra: Apoc. 8:5; Ezeq.

10:2, 6, 7; 9:8-10. Comp. Sal. 18:6-15 “Um anjo com um tinteiro de escrivão ao lado voltou da Terra, e

informou a Jesus que sua obra estava feita, e os santos estavam numerados e selados. Entã o vi Jesus, que estivera a ministrando diante da arca, a qual contém os Dez Mandamentos, lançar o incensário. Levantou as mã os e com grande voz disse: „Está feito‟. ...

“Retirando-Se Jesus do lugar santíssimo, ... uma nuvem de trevas cobriu os habitantes da Terra. Nã o havia entã o mediador entre o homem culpado e Deus, que fora ofendido. Enquanto Jesus permanecera entre Deus e o homem culposo, achava-se o povo sob repressã o; quando, porém, Ele saiu de entre o homem e o Pai, essa restriçã o foi removida, e Satanás teve completo domínio sobre os que afinal nã o se arrependeram. Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem derramadas as pragas; mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessã o, nada havia para deter a ira de Deus.” – PP., 279, 280.

A abrupta mudança do uso do incensário é significativa. Tinha sido

usado pelo Mediador em Sua obra de ministrar em favor dos pecadores.

Agora a obra cessa e o incensário é inundado de fogo e lançado sobre a

terra. A misericórdia e intercessão dão lugar ao castigo e retribuição.

1. A obra do fogo

a) Purificar os justos: Isa. ,6:6,7; Mal. 3:3.

b) Consumir os ímpios: Deut. 4:24-26; Mat. 3:10.

D. Vozes, trovões, relâmpagos, e um terremoto: Apoc. 8:5; 11:19;

16:17,18

IV. O TOCAR DAS TROMBETAS

A. Trombeta, uma advertência da ameaça de castigos e juízos

- Jer. 4:4,5,19-21; Joel 2:1,2; Sof. 1:14-17.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 203

B. A relação entre as trombetas e as sete últimas pragas

Trombetas Pragas

1. Sobre a terra 8:7 1. Sobre a Terra 16:2

2. Sobre o mar 8:8 2. Sobre o mar 16:3

3. Rios e fontes d‟águas 8:10 3. Rios e fontes das águas 16:4

4. O sol ferido 8:12 4. Sobre o sol 16:8

5. Escurecimento do ar 9:2 5. Trevas 16:10

6. Grande rio Eufrates 9:14 6. Eufrates 16:12

7. O mistério de Deus terminado 11:15 7. “Está feito”

Relâmpagos, vozes, trovões, Vozes, trovões, relâmpagos,

terremotos, grande saraiva 11:19 grande terremoto, grande saraiva

O notável paralelismo apresentado aqui torna evidente que deve

haver alguma relação entre as trombetas e as pragas. De que ambas

devem ser intimamente relacionadas nos é apresentado ainda pelo fato de

que exatamente antes de soarem as trombetas, o incensário que fora

usado no templo na oferta do incenso, foi enchido de fogo e lançado à

terra, enquanto Jesus, imediatamente antes das pragas, lançou abaixo o

incensário e terminou Sua obra de intercessão pelo homem no santuário

celestial (PE., 279; Ezeq. 10:2). Em apoc. 9:20 se refere distintamente à

obra destrutiva das trombetas como sendo a obra das pragas. A natureza

básica tanto das trombetas como das pragas deve ser a mesma; ambas

são juízos e castigos sobre os ímpios, homens impenitentes; ambas

compreendem uma terminação da obra de homens ao Satanás obter o

controle. Mas conquanto ambas sejam semelhantes, não são iguais –

mais é um tipo da outra. As trombetas estão em sua parte no passado,

enquanto que as pragas estão ainda no futuro.

C. A natureza dos juízos e castigos - Oséias 13:9; 14:1; Sal. 78:49 “Seus sofrimentos são muitas vezes representados como sendo

castigo a eles infligido por decreto direto da parte de Deus. É assim que o

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Apocalipse – Esboços de Estudos 204

grande enganador procura esconder sua própria obra. Pela obstinada rejeiçã o do amor e misericórdia divina, os judeus fizeram com que a proteçã o de Deus fosse deles retirada, e permitiu-se a Satanás dirigi-los segundo a sua vontade. As horríveis crueldades executadas na destruiçã o de Jerusalém sã o uma demonstraçã o do poder vingador de Satanás sobre os que se rendem ao seu controle.

“Não podemos saber quanto devemos a Cristo pela paz e proteçã o de que gozamos. É o poder de Deus que impede que a humanidade passe completamente para o domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos têm grande motivo de gratidã o pela misericórdia e longanimidade de Deus, que contém o cruel e pernicioso poder do maligno. Quando, porém, os homens passam os limites da clemência divina, a restriçã o é removida. Deus nã o fica em relaçã o ao pecador como executor da sentença contra a transgressã o; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua misericórdia, para colherem aquilo que semearam. Cada raio de luz rejeitado, cada advertência desprezada ou desatendida, cada paixã o contemporizada, cada transgressã o da lei de Deus, é uma semente lançada, a qual produz infalível colheita. O Espírito de Deus, persistentemente resistido, é afinal retirado do pecador, e entã o poder algum permanece para dominar as más paixões da alma, e nenhuma proteçã o contra a maldade e inimizade de Satanás. A destruiçã o de Jerusalém constitui tremenda e solene advertência a todos os que estã o tratando levianamente com os oferecimentos da graça divina e resistindo aos rogos da misericórdia de Deus.” – GC., 35, 36.

“Esta terra já quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor operar com ela segundo sua vontade.” – 3 TS., 142

D. Preparação para o soar das trombetas – Apoc. 8:6

E. A primeira trombeta - Apoc. 8:7

1. Saraiva, fogo e sangue - 8:7

a) Figuras de juízo - Ezeq. 38:19-22; Sal. 11:6; Isa. 28:1,2;

29:1,6

2. Lançadas sobre a terra - Apoc. 8:7. Comp. 16:2.

3. Terça parte - Apoc. 8:7, 8, 9, 10, 11, 12; 9:18.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 205

O terça parte tão freqüentemente usado em conexão com as

trombetas indica possivelmente medida imparcial ou incompleta. Em

conexão com as pragas este termo não é usado, o que indica, sem dúvida,

uma severidade e extensão muito maior destes juízos em comparação

com as trombetas. Muitas das ações bíblicas ocorreram em séries de três

(Êx. 23:14, 17; Deut. 16:16; II Crôn. 8:13; Núm. 22:28; 24:10; Juízes

16:15; I Sam. 20:41; I Reis 9:25; 17:21; Dan. 6:10, 13; Atos 11:10). Ao

Deus predizer a sentença das nações e a vinda de Cristo, declarou: “Ao

revés, ao revés, ao revés, a porei, e ela não será mais, até que venha

Aquele a quem pertence de direito, e a Ele a darei.” Ezeq. 21:27. Um

simples revés teria sido incompleto, somente um terço do todo.

4. Á rvores queimadas - Apoc. 8:7.

a. Á rvores – um símbolo do povo de Deus - Sal. 1:3; 52:8;

92:12; Isa. 65:22; 7 T., 22.

b. Á rvores queimadas – um símbolo de juízo sobre o povo de

Deus - Isa. 10:16-20; Jer. 11:16, 17; 21:14; 22:7; Ezeq.

15:6, 7; Zac. 11:1,6; Joel 1:19, 20.

c. As árvores secas e infrutíferas de Jerusalém atingidas - Mat.

21:19; Mar. 11:13-21; Luc 23:31, 13:1-9; Sal. 80:8-11, 15,

16; 79:1-5 “Assim os dirigentes judeus edificaram a "Sião com sangue, e a

Jerusalém com injustiça". ... „Portanto‟, continuou o profeta, „por causa de vós, Siã o será lavrada como um campo, e Jerusalém se tornará em montões de pedras, e o monte desta casa em lugares altos dum bosque.‟ Miq. 3:12.

“... A parábola da árvore infrutífera representava o trato de Deus para com a nação judaica. Fora dada a ordem: „Corta-a; por que ocupa ainda a terra inutilmente?‟ Luc. 13:7. Mas a misericórdia divina poupara-a ainda um pouco de tempo. Muitos havia ainda entre os judeus que eram ignorantes quanto ao caráter e obra de Cristo. ...

“A longanimidade de Deus para com Jerusalém apenas confirmou os judeus em sua obstinada impenitência. Em seu ódio e crueldade para com os discípulos de Jesus, rejeitaram o último oferecimento de misericórdia.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 206

Afastou Deus entã o deles a proteçã o, retirando o poder com que restringia a Satanás e seus anjos, de maneira que a naçã o ficou sob o controle do chefe que haviam escolhido.” – GC., 27, 28.

“A maldição da figueira foi uma parábola viva. Aquela árvore estéril, ostentando sua pretensiosa folhagem ao próprio rosto de Cristo, era um símbolo da naçã o judaica. O Salvador desejava tornar claras aos Seus discípulos a causa e a certeza da condenaçã o de Israel. ...

“... Na figueira estéril poderiam ler tanto o seu pecado como o seu castigo. Seca à maldiçã o do Salvador, apresentando-se queimada, ressequida desde as raízes, a figueira mostrava o que seria o povo de Israel quando dele fosse retirada a graça divina. Recusando-se a comunicar bênçã o, nã o mais a receberiam.” – DTN., 583.

“... „Filhas de Jerusalém‟, disse Ele, „não choreis por Mim, mas chorai

antes por vós mesmas, e por vossos filhos.‟ Luc. 23:28. Do espetáculo que tinha diante de Si, alongou Jesus o olhar ao tempo da destruiçã o de Jerusalém. Naquela terrível cena, muitas das que estavam chorando agora por Ele, haveriam de perecer com seus filhos.

“Da queda de Jerusalém passaram os pensamentos de Jesus a um mais amplo juízo. Na destruiçã o da impenitente cidade viu Ele um símbolo da final destruiçã o a sobrevir ao mundo. Disse: „Então começarão a dizer aos montes: Caí sobre nós, e aos outeiros: Cobri-nos. Porque, se ao madeiro verde fazem isto, que se fará ao seco?‟ Luc. 23:30 e 31. Pelo madeiro verde, Jesus Se representava a Si mesmo, o inocente Redentor. ... Todos os impenitentes e incrédulos teriam de conhecer uma dor e miséria que a língua é impotente para exprimir.” – DTN., 743.

“Israel era um estorvo à terra. Toda a sua existência era uma maldição, pois ocupava na vinha o lugar que uma árvore poderia preencher. ...

“O dia da vingança estava próximo. Pelas calamidades sobrevindas a Israel, o proprietário da vinha advertia-os misericordiosamente da aniquilação da árvore estéril.” – PJ., 215, 216.

5. Erva verde queimada - Apoc. 8:7.

a. Erva - uma vegetação florescente, um símbolo de um povo

florescente, o fruto de justiça. Isa. 44:3, 4; 43:19-21; II Sam.

23:4.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 207

“...A água refrigerante, borbulhando na terra ressequida e estéril, fazendo com que o deserto floresça, e fluindo para dar vida aos que perecem, é um emblema da graça divina que apenas Cristo pode conferir. ...

“No cântico de Davi Sua graça é também descrita como águas frescas, "tranqüilas" (Sal. 23:2), entre verdes pastos, ao lado das quais o Pastor celestial guia Seu rebanho.” – PP., 412, 413.

b. Erva seca e queimada – aquilo que uma vez florescera,

desolado. Joel 1:19, 20; Sal. 37:1,2; 90:5-7; 92:7; Isa. 40:6,7

6. O juízo inicia com o povo de Deus apostatado - I Ped. 4:17;

Ezeq. 9:6; Apoc. 16:2; Jer. 25:15-29 “A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os

guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair.” – GC., 656.

“... a igreja – o santuário do Senhor – foi a primeira a sentir o golpe da ira de Deus. Os anciões, aqueles a quem Deus dera grande luz, e que havia ocupado o lugar de depositários dos interesses espirituais do povo, haviam traído o seu depósito.” – 2 TS., 65

7. Os juízos sobre Jerusalém foram preditos por Jesus como

prenúncio de uma série de juízos a sobrevir ao mundo. Mat.

23:37,38; 24:1, 2, 6-8. “... entretanto, quando Cristo olhava sobre Jerusalém, achava-se

perante Ele a condenaçã o de uma cidade inteira, de toda uma naçã o. ... “Olhando através dos séculos futuros, via o povo do concerto

espalhado em todos os países, semelhantes aos destroços de um naufrágio em praia deserta. Nos castigos prestes a cair sobre Seus filhos, nã o via Ele senã o o primeiro gole daquela taça de ira que no juízo final deveriam esgotar até às fezes.” – GC., 21.

8. Os juízos sobre Jerusalém, um tipo dos juízos do fim do mundo. “Os juízos sobre Jerusalém eram símbolos dos acontecimentos da

vida de Cristo para julgar no último dia.” – TM., 232.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 208

“João viveu até avançada velhice. Testemunho a destruição de Jerusalém, e a ruína do majestoso templo – símbolo da ruína final do mundo.” DTN., 816.

“A profecia do Salvador relativa aos juízos que deveriam cair sobre Jerusalém há de ter outro cumprimento, do qual aquela terrível desolaçã o nã o foi senã o tênue sombra. Na sorte da cidade escolhida podemos contemplar a condenaçã o de um mundo que rejeitou a misericórdia de Deus e calcou a pés a Sua lei.” – GC., 36.

B. A Segunda trombeta - Apoc. 8:8,9.

1.Um grande monte ardente em fogo - Apoc. 8:8.

a. Monte – um símbolo de um povo, nação, ou poder - Jer.

51:24, 25; Isa 2:2, 3; 13:4; Dan. 2:35, 44, 45.

b. Fogo – o poder de julgar e destruir - Sal. 50:3, 97:3; Jer. 4:4;

Isa. 10:16-18; II Sam. 22:9-16.

2. O mar – nação e povos, o turbulento mar da humanidade -

Dan. 7:2, 3, 17; Apoc. 17:1,15.

“... O Velho Mundo – esse mar turbulento de povos, e

multidões, e nações, e línguas.” – GC. 440.

3. Sangue – um símbolo de guerra, esforço e derramamento de

sangue - I Reis 2:5; Ezeq. 22:6; 38:21,22; Joel 2:30; Miq. 3:10.

4. Criaturas no mar e nos navios – povo que compõe o grande

mar da humanidade e suas conveniências e possessões

materiais - Ezeq. 47:9, 10; Sof. 1:2-4: Hab. 1:14.

5. As invasões bárbaras e a queda do mundo romano “Nações pagãs deixaram seus próprios lares selvagens e invadiam os

países cristã os como enxames incontáveis, assolando tudo o que encontravam com espada e fogo. ... Alguns deles eram denominados Hunos, Alamanos, Hérulos, Godos, Suevos, Lombardos, Burgúndios, Vândalos, Francos, Anglo-Saxões. ... O império romano, com mais de mil anos de existência, e que já fora tã o poderoso, nã o podia resistir por mais tempo a estas tribos bárbaras, e foi por fim totalmente vencido. Odoacro, rei dos Hérulos, tomou Roma e foi proclamado rei da Itália em 476. É impossível descrever a extensã o e a miséria que estas horas bárbaras infligiram a toda

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Apocalipse – Esboços de Estudos 209

Europa, até que finalmente Deus as subjugou e civilizou através daquela mesma igreja a qual tinham ameaçado de destruição.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of the Catholic Religion , 33, 34.

Depois da queda de Jerusalém e do fim do estado judaico, a cena de

juízo que se segue é muito mais ampla e em escala muito mais ampla e

em escala muito mais vasta; é uma cena tal, que nela devia estar

envolvida uma grande parte de criaturas internacionais. A segunda

trombeta anuncia algo terrível, feroz, uma força destrutiva que ao cair

nos mares turbulentos do mundo antigo transforma em sangue suas

águas turbulentas. Depois da queda de Jerusalém veio a queda de Roma.

Como os judeus tinham esgotado seus dias de utilidade nacional, assim

também fizera Roma. Avareza e ambição, lascívia e intemperança,

extravagância e voluptuosidade, crueldade e roubo – todos os vícios

conhecidos de homens e demônios, – tinham a tal ponto debilitado a

fibra moral dos habitantes do mundo romano que estavam maduros para

a dissolução. O império dos césares estava sentenciado. O machado de

retribuição divina devia cair, semelhante a chama de fogo do céu, veio

Genserico, o vândalo; Alarico, o godo, e Á tila, o huno, deixando em seus

rastros cenas de ruína, desolação, carnificina e sangue. Irresistíveis e

destruidoras como uma montanha em chamas, as hordas bárbaras caíram

sobre o povo de Roma, até que o império todo estivesse envolvido numa

grande e irreparável catástrofe. Roma desaparecera e a justiça de novo se

demonstrara.

H. A Terceira trombeta: Apoc. 8:10, 11.

1. A queda de uma grande estrela do céu.

Tradução de Moffat: “Uma volumosa estrela em chamas como

uma tocha.”

a. Anjos , as estrelas do céu - Jó 38:7.

b. Satanás, uma estrela que caiu do céu - Isa. 14:12,13; Apoc.

12:3, 4, 9; Luc. 10:18.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 210

2. Caiu sobre rios e fontes de águas.

a. Fontes, rios e poços puros – fontes de vida e benção.

Sal. 36:8, 9; Jer. 2:13; 17:8, 13; Isa. 12:3; 41:18; Deut. 8:7,

8; Prov. 13:14; 14:27; Joel 3:18-20; Zac. 13:1; Apoc. 21:6;

João 4:10, 11; Ezeq. 47:1-12; 6 T., 86; PP., p.452 “Deus fez de José uma fonte de vida para a nação egípcia. ... Cada

obreiro em cujo coraçã o Cristo habita ... é um obreiro ao lado de Deus, para a bênçã o da humanidade. Ao receber ele graça do Salvador para comunicar a outros, flui de todo o seu ser a corrente de vida espiritual. ... „Naquele dia‟, dizem as Escrituras, „haverá uma fonte aberta para a casa de Davi, e para os habitantes de Jerusalém‟. ...

“Desta fonte flui o poderoso rio que Ezequiel viu em visã o. ... “Um tal rio de saúde e vida Deus deseja que, operando por meio do

Seu poder através deles, sejam os nossos sanatórios.” – 6 T., 227, 228. “O coração que recebe a Palavra de Deus não é como um poço que

se evapora, nem como uma cisterna rota que nã o retém suas águas. É como a torrente da montanha, alimentada por fontes permanentes, cujas águas frígidas e borbulhantes saltam de rocha em rocha, refrigerando o cansado, o sedento, o carregado de cargas. É como um rio a fluir constantemente, e que se torna mais profundo e mais amplo à medida que avança, até que suas vivificantes águas se espalham sobre toda a terra. A corrente que rola murmurejando em seu curso, deixa após si a dádiva da vegetaçã o e frutos. A grama na encosta é mais fresca, as árvores mais ricas em verdura, as flores são mais abundantes.” – PR., 233, 234.

“Maravilhosa é a obra que o Senhor se propõe realizar por intermédio de sua igreja, afim de que seu nome seja glorificado. Um quadro desta obra é dado na visã o que teve Ezequiel, no rio de águas purificadoras ...

“Desde do início Deus tem operado de Seu povo a fim de trazer bênçã os ao mundo. Para a antiga naçã o egípcia Deus fez de José uma fonte de vida. ...

“Deus escolhera Israel para revelar Seu caráter aos homens. Ele queria que eles fossem fonte de salvação ao mundo.” – AA., 13, 14.

b. Fontes corruptas e turvas – fontes de doenças e mortes,

Prov. 25:26; Jer. 6:7; Tia. 3:11.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 211

c. Fontes uma vez pura pode secar-se e se corromperem, Osé.

13:15, 16; Jer. 50:12, 38 “Os sacerdotes e principais, os escribas e fariseus, destruíam as

pastagens vivas, e corrompiam as fontes da água da vida.” – DTN., 478. “Nos tempos patriarcais, a campina do Jordão „era toda bem regada...

como o jardim do Senhor‟. ... No tempo em que as cidades da planície foram destruídas, a regiã o em redor tornou-se como um desolado ermo. ...

“Cinco séculos se passaram. ... Até mesmo os mananciais que haviam feito residência nesta porçã o da campina tã o desejável, sofreram os efeitos causticantes da maldiçã o. ...

“Não muito distante de Jericó, em meio de bosques frutíferos, estava uma das escolas dos profetas; e para lá se dirigiu Eliseu após a ascensã o de Elias. Durante sua estada entre eles, os homens da cidade vieram ao profeta, e disseram: „Eis que boa é a habitação desta cidade, como o meu senhor vê; porém as águas são más, e a terra é estéril‟. A fonte que nos anos anteriores tinha sido pura e vivificante, e havia contribuído grandemente para suprir a cidade e os seus arredores com água, era agora imprópria para uso. ...

“O mundo necessita de evidências de sincero cristianismo. O veneno do pecado está em operaçã o no coraçã o da sociedade. Cidades e vilas estã o mergulhadas em pecado e corrupçã o moral. O mundo está cheio de enfermidades, sofrimento, iniqüidade. Perto e longe estã o almas em pobreza e ansiedade, carregadas com o senso da culpa, e perecendo por falta de uma influência salvadora. O evangelho da verdade é posto sempre perante eles, contudo eles perecem, porque o exemplo dos que deviam ser-lhes um cheiro de vida, é um cheiro de morte. Suas almas bebem amargura, porque as fontes estã o envenenadas, quando deviam ser como uma fonte de água que salta para a vida eterna.” – PR., 229, 230, 232.

3. A estrela, absinto

a. Fonte de amargura, poluição espiritual e morte. Deut. 29:18;

Jer. 9:15, 16; Amós 5:7; Atos 8:23; Heb. 12:15.

4. Á guas tornadas amargas, trazem morte aos homens. Apoc.

8:11.

Aqui está descrita uma notável revolucionária transformação.

Aquilo que uma vez fora puro, fontes de água viva ficaram

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Apocalipse – Esboços de Estudos 212

contaminadas e corruptas ao cair sobre elas o absinto, a estrela

da morte; e dali em diante ele é uma maldição em vez de uma

bênção aos homens. Satanás se encontra mais na sua direção

do que Cristo, e a igreja torna-se muito mais um cheiro de

morte do que de vida para a vida. O que a história testemunhou

a esse respeito no passado, a história testemunhará de novo

ainda num grau muito maior no futuro. Quando o Espírito de

Deus for retirado da Terra e Satanás se esforçar para tomar o

controle total da igreja e do mundo, o „homem do pecado‟ se

manifestará de uma maneira nunca vista antes. “Satanás estava procurando corromper as doutrinas da Bíblia. “Vi que afinal as normas foram rebaixadas, e que os pagãos se uniram

com os cristã os. Embora esses adoradores de ídolos professassem estar convertidos, levaram consigo para dentro da igreja a sua idolatria, havendo mudado apenas os objetos de seu culto para imagens de santos, mesmo de Cristo e de Maria Sua mã e. Unindo-se com eles gradualmente os seguidores de Cristo, a religiã o cristã se corrompeu e a igreja perdeu sua pureza e poder.” – PE., 211.

“Este esplendor, pompa e cerimônias exteriores, que apenas zombam dos anelos da alma ferida pelo pecado, sã o evidência da corrupçã o interna. ...

“Desvendando os pecados de sua vida a um sacerdote - mortal falível, pecador, e mui freqüentemente corrompido pelo vinho e licenciosidade - sua norma de caráter é rebaixada, e, como conseqüência, fica contaminado. ... Esta degradante confissã o de homem para homem é a fonte secreta donde têm fluído muitos dos males que aviltam o mundo e o preparam para a destruição final.“ – GC., 566, 567.

“...Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã . ... O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. ... Seu espírito dominava a igreja. ...

“Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do „homem do pecado‟, predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religiã o falsa é a obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 213

“Para conseguir proveitos e honras humanas, a igreja foi levada a buscar o favor e apoio dos grandes homens da Terra; e, havendo assim rejeitado a Cristo, foi induzida a prestar obediência ao representante de Satanás - o bispo de Roma.“ – GC., 49, 50,

“Quando Satanás agiu mediante a igreja de Roma a fim de desviar os homens da obediência, fê -lo ocultamente e com disfarce tal, que a degradaçã o e a miséria resultantes nem foram vistas como sendo o fruto da transgressã o. ... O povo nã o ligava o efeito à causa, nem descobria a fonte de suas misérias.” – GC., 285.

I. A Quarta trombeta – Apoc. 8:12.

1. Trevas – atingidos o sol, a lua e estrelas. Apoc. 8:12.

O ferir o sol, a lua e as estrelas indica ferir o conjunto de poderes

que ilumina a terra. Quando Deus pronunciou a condenação do

Egito através do profeta Ezequiel, Ele declarou: „... ao sol

encobrirei com uma nuvem, e a lua não deixará resplandecer a

sua luz. Todas as brilhantes luzes do céu enegrecerei sobre ti, e

trarei trevas sobre a tua terra, diz o Senhor Jeová.‟ Ezeq. 32:7, 8.

As trevas preditas aqui sobre o Egito não era simples escuridão

física. Era muito pior do que a escuridão temporária que

acompanha um eclipse do sol ou da lua. Esta escuridão era tal

que envolvia totalmente todos os seres humanos, uma escuridão

que deveria envolver a nação inteira. A luz do Espírito que

brilhara tão esplendorosamente e durante tanto tempo no oriente

antigo, deveria apagar-se nas trevas. Assim, também, é predito na

quarta trombeta um período de escuridão para o mundo. “O acesso da Igreja de Roma ao poder assinalou o início da escura

Idade Média. Aumentando o seu poderio, mais se adensavam as trevas. ... “Mais ou menos ao findar o século VIII, os romanistas começaram a

sustentar que nas primeiras épocas da igreja os bispos de Roma tinham possuído o mesmo poder espiritual que assumiam agora. ...

“As trevas pareciam tornar-se mais densas. ... “... No século XI, o Papa Gregório VII proclamou a perfeição da Igreja

de Roma. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 214

“No século XIII foi estabelecido a mais terrível de todas as armadilhas do papado - a inquisiçã o. O príncipe das trevas trabalhava com os dirigentes da hierarquia papal. Em seus concílios secretos, Satanás e seus anjos dirigiam a mente de homens maus. ...

“O papado se tornou o déspota do mundo. ... Nunca a Igreja de Roma atingiu maior dignidade, magnificência ou poder.

“Mas „o meio-dia do papado foi a meia-noite do mundo‟. ... Uma paralisia moral e intelectual caíra sobre a cristandade.

“A condição do mundo sob o poder romano apresentava o cumprimento terrível e surpreendente das palavras do profeta Oséias: „O Meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento. Porque tu rejeitaste o conhecimento, também Eu te rejeitarei, ... visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também Eu Me esquecerei de teus filhos.‟ Osé. 4:6. „Não há verdade, nem benignidade, nem conhecimento de Deus na Terra. Só prevalecem o perjurar, e o mentir, e o matar, e o furtar, e o adulterar, e há homicídios sobre homicídios.‟ Osé. 4:1 e 2. Foram estes os resultados do banimento da Palavra de Deus.” – GC., 55-60.

J. O pronunciamento de três ais de trombetas - Apoc. 8:13.

K. A Quinta Trombeta - Apoc. 9:1 – 12.

1. A queda de uma estrela do céu - Apoc. 9:1

a. Satanás, uma estrela caída - Isa. 14:12, 13; Apoc. 13:3, 4, 9;

Luc. 10:18.

b. Homens como agentes de Satanás. Indivíduos que causam

devaneios e divisão por causa dos ensinos errôneos. “Estes são estrelas errantes. Parecem emitir um pouco de luz;

professam e conduzem um pouco de verdade, e assim enganam os inexperientes. Deus nã o está com eles, mas Satanás lhes oferece com seu espírito.” – 1 T., 327.

“Muitas estrelas que temos admirado por seu brilho tornar-se-ã o trevas. Os que têm cingido os ornamentos do santuário, mas nã o estã o vestidos com a justiça de Cristo, aparecerã o entã o na vergonha de sua própria nudez.” – PR., 188.

c. Maomé.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 215

2. O poço do abismo, Apoc. 9:1.

a. Os gregos: abussos, um poço profundo ou abismo.

(1) A terra sem forma e vazia, coberta de trevas - Gên. 1:2.

(2) A terra desolada durante o milênio - habitação de

Satanás. Apoc 20:3.

b. As desoladas assolações da Arábia.

3. A chave – símbolo do poder e controle. Apoc 9:1; 1:18.

4. A abertura do poço, emerge fumo e segue-se escuridão - 9:2.

a. Trevas e confusão espiritual - João 3:19; Atos 26:18; Rom.

1:21; Isa 9:2

b. Os falsos ensinos do maometanismo conduzem os homens à

cegueira e confusão espirituais.

5. Surgem gafanhotos do fumo - Apoc 9:3, 7-9.

a. Açoites sobre a terra - Deut 28:42,25; Joel 1:4; 2;25; II Crôn

6:28-30; 7:13, 14; Ex 10:13-15; Sal 78:46; 105:34,35.

b. Forças humanas como açoites de gafanhotos - Naum 3:15,

17; Juízes 17:12.

c. As hordas maometanas. “Semelhantes a gafanhotos, os Osmanlis enxameavam em todas as

direções, e cidade nenhuma deixava de notar a sua presença, inclusive os próprios muros de Constantinopla.” – Herbert Adams Gibbons, The Foundation of the Ottoman Empire, 198.

6. Poder como escorpiões - Apoc 9:3, 5, 10.

a. Escorpiões – Símbolo de demônios - Luc 10:18-20. “Aquele que „amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho

unigênito, para que todo aquele que nEle crê nã o pereça, mas tenha a vida eterna‟ (Joã o 3:16), nã o nos abandonará na batalha contra o adversário de Deus e do homem. „Eis‟, diz Ele, „que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo ... " – MDC., 119.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 216

“Dali em diante, os seguidores de Cristo deviam olhar Satanás como um inimigo vencido. Na cruz devia Jesus ganhar a vitória para eles; essa vitória, Ele desejava que aceitassem como sua própria. „Eis‟, disse Ele, „que vos dou poder para pisar serpentes, e escorpiões, e toda a força do inimigo‟ ...” – CBV., 94.

b. O golpe da cauda de um escorpião – uma arma de engano.

(1) A cauda, a mentira de um falso profeta. Isa 9:15.

(2) Engano, a arma de satanás. Apoc 12:9.

7. Não danificar a erva nem as árvores, mas somente aqueles que

não têm o selo de Deus. Apoc 9:4.

a. Erva e árvores – Símbolos do povo de Deus. Isa 44:4; 61:3;

65:22.

b. Aqueles que não têm o selo de Deus em sua testa. Apoc 7:3.

8. Poder para atormentar por cinco meses. 27-7-1299/1449

Apoc 9:5,10. “A quinta trombeta apresenta o surgimento do maometanismo com sua

nuvem de erros, mas especialmente o período de cinco meses, ou cento e cinqüenta anos literais a contar do tempo em que tiveram um rei sobre si. Em 27 de Julho de 1229 Otman, o fundador do Império Otomano, invadiu o território de Nicomédia. Daquela data em diante os Otomanos arrasaram e atormentaram o Império Romano do Oriente até 27 de Julho de 1449, os cento e cinqüenta anos do soar da quinta trombeta.” – Loughborough, The Great Second Advent Movement, 128.

O início de período de tormento - 27-7-1299. “Foi no dia vinte e sete de Julho, no ano de 1299 da era cristã, que

Otman invadiu pela primeira vez o território de Nicomédia; e a singular exatidã o da data parece revelar alguma prediçã o da rapidez e do movimento destruidor do monstro.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of The Roman Empire, vol. VI, 226.

“É agora a nossa tarefa de dar uma data fundamental e exata ao Império Otomano. Tentaremos efetuar isto através de uma tríplice comparaçã o das datas oferecidas pelos cronologistas árabes e pelo

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Apocalipse – Esboços de Estudos 217

testemunho de nosso „Pachymeres‟. Este autor mencionado nos relata no quarto livro desta segunda parte, capítulo 25, que Atman (nome grego equivalente a Otman) se tornou forte ao assumir um bando de guerreiros audazes e enérgicos da Paflagônia. Quando Muzalo, o comandante do exército Romano, tentou bloquear seu avanço, Otman o derrotou em uma cidade perto de Nicomédia, capital da Bitínia. O senhor da batalha considerou esta cidade dali por diante como estando vencida. E, Pachymeres é bem explícito em declarar que estes acontecimentos tiveram lugar na vizinhanças imediatas de Bafeum, nã o longe da Nicomédia, no dia 27 de Julho. O ano, nós asseveramos em nossa sinopse, ser o ano de 1299 de nosso Senhor, depois de compararmos cuidadosamente os acontecimentos.” – Possinius, Observationum Pachymerianarum, Livro III (Chronology), Cap. 8, Sec. 5, Traduçã o feita na biblioteca do congresso.

“Como nos tempos anteriores ele castigava os israelitas por negligenciarem suas leis, assim também agora punia os cristã os degenerados. No início do próximo século (622 AD) , apareceu na Arábia um arrogante impostor no congresso chamado Maomé. ...

“No ano de 637 Jerusalém, a capital da terra santa ou Palestina, caiu sob o domínio dos maometanos ou sarracenos...

“Em 1079, foi conquistada, juntamente com as porções mais belas da Ásia Ocidental, pelos turcos Seldjúcidas. ... Pelo ano 1300, novas hordas de turcos, chamados otomanos, que desciam da Tartária subjugaram os Seldjúcidas, e estenderam as conquistas à Ásia Ocidental, Romélia, Moldávia, Sérvia, Bulgária, Grécia, e à Morea; e por fim, sob o monstro da brutalidade e voluptuosidade chamado Maomé (II) o grande, fizeram-se senhores de Constantinopla, a capital do império grego (1453 AD), cuja calamidade foi sem dúvida permitida por Deus para punir as graves ofensas que cometeram contra Ele.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of The Catholic Religion, 36-38.

O FIM DO PERÍODO DE TORMENTA E O INÍCIO DA MORTE – 1449

“A história da última geração da nova Roma sob aqueles príncipes que

ainda reclamavam ser os verdadeiros sucessores de Augusto e Constantino é Melancólica. ...

“Somente uma coisa poderia ter realmente salvado Constantinopla – um grande esforço militar da Cristandade Ocidental. ... Os imperadores

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Apocalipse – Esboços de Estudos 218

fizeram patéticos esforços para adquirir a ajuda ocidental comprometendo-se por seus escrúpulos religiosos. Joã o VII visitou a Itália, submetendo-se à misericórdia do papa Eugênio IV, e em 1438 foi recebido no seio da Igreja Romana na “Duomo” de Florença. Não ganhou nada com isso, salvo as bênçã os do santo pai e as maldições do próprio povo ... A opiniã o grega, mesmo quando mais tarde os mulçumanos estavam junto aos portões, é sintetizada na declaraçã o do grã o-duque Notaras, um dos primeiros magnatas de Joã o: Melhor um turbante turco em Constantinopla do que o barrete de um legado papal! O que de melhor o império cristã o podia desejar sob estas circunstâncias era um enterro Honroso.” – William Stearns Davis, A Short History of the Near East, 205-207.

“A Papeologia apresenta-se com um relatório das mais iníquas famílias que já desgraçaram a posiçã o real. Quando Constantino, vinte e sete anos mais tarde, caiu com os muros de sua cidade, sua morte foi uma representaçã o marcante de ira de Deus sobre a quarta geraçã o daqueles que lhes desprezam e odeiam.” – H.A. Gibbons, The Foundation off the Othman Empire, 48.

“No longo discurso do declínio e da queda do império Romano, cheguei afinal ao último reinado dos príncipes de Constantinopla, os quais debilmente sustinham o nome e a majestade dos Césares. Com a morte de Joã o Paleólogo... a família real... ficou reduzida a três príncipes... Um embaixador, o historiador “Phranza” foi mandado imediatamente à corte de Andrinópola. Amurat recebeu-o e despediu-se com presentes; mas a graciosa aquiescência do sultã o turco era indício de sua supremacia e da proximidade da queda do império Oriental. Pelas mã os de dois ilustres deputados, a coroa imperial foi posta na cabeça de Constantino em Esparta.” – Edward Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire, vol. VI, 365.

A morte de João Paleólogo, o governante do Império Grego

Romano do Oriente, ocorreu em 31 de outubro de 1448. Dois Irmãos do

falecido rei, Constantino e Demétrio, filhos sobreviventes do Imperador

Manuel, eram candidatos rivais do trono para conseguir o apoio

poderoso da Turquia, foi mandada uma embaixada ao sultão Murad II.

Com o consentimento de dele, a coroa imperial foi posta na cabeça do

irmão mais velho que se tornou Constantino XI. Constantino foi coroado

no dia 6 de janeiro de 1449. O malfadado imperador estava destinado a

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Apocalipse – Esboços de Estudos 219

ser o último governante do agonizante império Romano Oriental, tendo

encontrado a morte em uma batalha quatro anos mais tarde ao

Constantinopla ser tomada pelos turcos. Independência do império

virtualmente fora entregue à Turquia, quando se aproximaram do sultão

pedindo apoio para colocar Constantino no trono imperial.

9. Um rei sobre eles, o destruidor. Apoc. 9:11; cf. Isa. 14:16,17.

a. O anjo do abismo.

b. Hebraico: “Abadom”, destruidor.

c. Grego: “Apoliom”, destruidor. “O nome Osman, ou Otman significa „quebrador de membros‟. Foi este

o nome dado ao povo de Osman, ou seja Osmanlins ou Otomanos. ... “No fim do décimo terceiro século de nossa era os domínios do Império

Otomano alcançavam para o noroeste as imediações de “Yenisher”, a pequena distância das importantes cidades gregas da Brusa e Nicéia, que eram agora objetos especiais da ambiçã o turca. ...

“Foi aproximadamente nesta época (1229) que cunhou moedas com sua própria efígie, e fez com que as orações publicas se lhe citassem o nome. Isto, nas nações orientais, é tido como sinal marcante da soberania”. – H.S. Williams (ed.), Historians’ History the World, vol. XXIV, 312,313.

“Diz-se que o nome Osman significa „quebrador de ossos‟, um título apropriado para um governante de uma energia irresistível. ... Osman estava junto dos países cristã os e os restaurados governadores de Constantinopla nã o tinham tempo à disposiçã o nem meios para ataques sérios contra ele. ...

“Mesmo mais tarde em 1306 o papa Clemente V exorta aos habitantes de Veneza a unirem-se numa nova tentativa de conquistar os sismáticos gregos. Sob circunstâncias tais um chefe como Osman tinha oportunidade de reunir um formidável poderio militar bem nos flancos dos territórios cristã os da Bitínia, e nada de importância pode ser feito contra ele até que foi tarde demais.” – W.S. Davis, A Short History Of the Near East, 183, 184.

10. Um ai já no passado, mais dois a seguir Apoc 9:12.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 220

L. A sexta trombeta. Apoc. 9:12, 13.

1. Uma voz proveniente das quatro pontas do altar de ouro - Apoc.

9:13.

2. Os quatro anjos presos junto ao Eufrates a serem soltos Apoc.

9:14; comp. Apoc 7:1.

3. A agilidade dos anjos Apoc. 9:15.

a. Por uma hora, um dia, um mês, e um ano proféticos – 391 anos

e 15 dias.

(1) Início 1449. “No mesmo ano em que morreu o imperador João VIII, e os

pretendentes rivais apelaram ao sultã o Murad, o qual designou Constantino sucessor dele. ... Em 29 de maio de 1453, Constantinopla foi tomada de assalto, o último imperador grego morreu quando lutava na brecha. ...

“Para o povo daqueles dias a captura de Constantinopla foi simplesmente o clímax inevitável de uma longa séries de vitórias de Otman em solo europeu. O sultã o já era o soberano do Império Grego; o imperador era seu vassalo; a tomada da cidade imperial foi simplesmente uma questã o de tempo.

“Não obstante a queda de Constantinopla é época marcante no verdadeiro sentido histórico protesto de Lutero em Wittenberg possa ser atribuído, de um modo indireto, mas sem base, à conquista otomana de Constantinopla. Mas do nosso ponto de vista, a mais importante das conseqüências foi a fundaçã o de um novo império. ... Os otomanos eram na realidade nã o apenas os conquistadores dos Bálcã s mas herdeiros do império Grego-Romano Oriental.” – J.A.R. Marriott, The Eastern Question, 71,72.

(2) Fim do período dos 391 anos – 1840. “No ano de 1840 outro notável cumprimento de profecia despertou

geral interesse. Dois anos antes, Josias Litch, um dos principais pastores que pregavam o segundo advento, publicou uma explicaçã o de Apocalipse 9, predizendo a queda do Império Otomano. Segundo seus cálculos esta potência deveria ser subvertida „no ano de 1840, no mês de agosto‟; e

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Apocalipse – Esboços de Estudos 221

poucos dias apenas antes de seu cumprimento escreveu: „Admitindo que o primeiro período, 150 anos, se cumpriu exatamente antes que Deacozes subisse ao trono com permissã o dos turcos, e que os 391 anos, quinze dias, começaram no final do primeiro período, terminará no dia 11 de agosto de 1840, quando se pode esperar seja abatido o poderio otomano em Constantinopla. E isto, creio eu, verificar-se-á ser o caso.‟ Josias Litch, artigo no Signs of the Times, and Expositor of Prophecy, de 1º de agosto de 1840.

“No mesmo tempo especificado, a Turquia, por intermédio de seus embaixadores, aceitou a proteçã o das potências aliadas da Europa, e assim se pôs sob a direçã o de nações cristã s. O acontecimento cumpriu exatamente a predição.” – GC., 334, 335.

“Rifat Bey chegou a Alexandria no dia 11 de agosto; mas não encontrou Mohamed-Ali na cidade. Ele fora viajar por alguns dias no Baixo Egito, sob o pretexto de visitar os canais do Nilo, mas na realidade para ganhar tempo e preparar meios de defesa. Tendo voltado a Alexandria no dia 14, recebeu Rifat Bey no dia 16, e sem entrar em discussã o com ele – dando-lhe raramente oportunidade para falar – rejeitou as primeiras citações prescritas no tratado. No dia seguinte (17), os cônsules dos poderes que tinham subscrito pediram uma audiência, e protestaram sua recusa. Eles os rechaçou duramente, interrompeu o coronel Hodges, cônsul inglês e perseverou em defender-se, dizendo, „Eu só concederei pelo sabre aquilo que ganhei pelo sabre‟.” – J.E. Ritchie, The Life and Times of Viscount Palmerston, Div. II, pág. 529.

A QUEDA DO PODER TURCO EM 1840

“Os quatro grandes poderes, numa nota coletiva de 27 de julho de

1840, declaravam que tomariam nas próprias mã os a soluçã o da questã o oriental. ... Este estado de coisas foi expresso oficialmente no tratado dos quatro, de 15 de julho de 1840, firmado em Londres.” – Henry Smith Williams (ed.), Historians’ History of the World, vol. XXIV, pág. 453.

“O poder do Islamismo está quebrado para sempre; e não há meio de esconder este fato nem deles mesmos. Existem agora por mera tolerância. E, embora estejam sendo feitos poderosos esforços cristã os para sustê -los, eles a cada passo soçobram mais e mais numa rapidez terrível. E, embora haja grandes esforços para enxertar no tronco arruinado as instituições dos países cristã os civilizados, até as próprias raízes se consomem rapidamente

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Apocalipse – Esboços de Estudos 222

envenenadas pelo seu próprio veneno. Isto é realmente interessante pois, quando toda a cristandade unida se combinava para obstruir o progresso do poder otomano, ele crescia a despeito de toda oposiçã o à uma grandeza extraordinária; e agora, quando todos os potentados da Europa Cristã , os quais se sentem capacitados para solucionar todas as intrigas e arranjar os negócios do mundo todo, estã o confederados para proteger e defendê -la, ela soçobra, a despeito de todo o cuidado mantenedor.” – Ver. Mr. Goodell, numa alocuçã o à Embaixada Americana em Constantinopla, Missionary Herald, abril de 1841.

“Depois de um século de conquista chegou o século da estagnação e decadência – e aí o „perigo turco‟ se desvaneceu, e começou a desintegraçã o externa do poderoso Império de Solimã o. ...

“O Império Otomano por isto permaneceu por todo o século XVIII como um vasto domínio, eclipsando com o seu tamanho o Próximo Oriente, mas com uma debilidade crescente a manifestar-se. ... Neste longo e infeliz período nã o houve uma oposiçã o real às forças da decadência. ...

“À vista disso o czar Nicolau recusou seriamente aceitar qualquer sugestã o no sentido de que a Etiópia pudesse mudar a sua pele assim como os Otomanos transformaram seu Império num estado modernizado e em boa ordem. Em 1844, ao fazer uma a Inglaterra declarou francamente: „No meu gabinete de conselheiros há duas opiniões sobre a Turquia. Uma é a de que ela está morrendo. A outra é a de que ela já morreu‟.” – W.S. Davis, A Short History of the Near West., pp. 271, 273, 308, 309.

b. Soltos para matar a terça parte dos homens - Apoc. 9:15.

Twentieth Century New Testament: “Foram libertos para

destruir”.

Tradução Americana: “Foram soltos para matar”.

Tradução de Weymouth: “Foram postos em liberdade, para

que pudessem matar”.

Sob a quinta trombeta fora posta uma restrição ao poder

Otomano. Por um período de 150 anos eles não deviam “matar”

mas somente “atormentar”. Agora ao começarem os 491 anos

aquela restrição foi removida e deviam agora sair para “matar”.

A história revela um cumprimento notável desta profecia. Poucos

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Apocalipse – Esboços de Estudos 223

anos depois da época em que a restrição foi removida os

otomanos puseram fim ao Império Romano do Oriente. “Até aqui apesar das vitórias, o domínio dos asiáticos sobre os países

dos Bálcã s parecia provisório. Mas agora parecia incerto poderem os nativos cristã os livrar-se dos seus grilhões.

“Assim passou a Nova Roma de Constantino Augusto aos pobres de uma horda de aventureiros orientais...

“Através destes setecentos anos, semelhante aos rios gêmeos, Tigre e Eufrates, houve na história do Oriente Próximo duas grandes correntes de história – aquela procedente dos cristã os de Constantinopla e aquela procedente das terras de Islã . Agora a corrente cristã parece estar quase seca. Por mais de três séculos os anais do Próximo Oriente parecem os do Império Otomano. Até os novos fulgores da liberdade dos gregos e dos sérvios, no raiar do XIX século, tudo o que os historiadores podem relatar é a história de como os filhos do nômade, Ertogrul a dominaram na capital do estrito Império Oriental. ...

“Os dias que serviram para formar o poderio Otomano tinham passado. Um grande estado militar existia agora, e que possuía uma das mais bem localizadas e estratégicas cidades do mundo.” – William Stearns Davis, A Short History of the Near East, pp. 211-213.

4. O número dos exércitos - Apoc. 9:16.

Tradução de Knox: “E o ajuntamento dos exércitos que os

seguiam em cavalos (pois ouvi chamar os seus ajuntamentos)

era vinte mil exércitos de dez milhares”.

Tradução Americana: “O número das hostes de cavaleiros era

duas vezes 10.000 vezes 10.000.”

Revised Standard Version: “O número das tropas de cavalaria

era duas vezes dez mil vezes mil.”

5. Fogo, fumo e enxofre. Apoc. 9:17, 18. “As descargas incessantes de lanças e flechas eram acompanhadas

pela fumaça, o ruído e o fogo dos mosquetões e canhões. As suas armas pequenas disparavam ao mesmo tempo cinco ou mesmo dez balas de chumbo do tamanho de uma avelã , e dependendo da densidade das fileiras

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Apocalipse – Esboços de Estudos 224

e da força da pólvora, vários corpos e armaduras eram traspassados pelo mesmo tiro. ... O mesmo segredo de destruiçã o foi revelado aos Muçulmanos; pelos quais foi empregado com a sua energia superior, seu zelo, riqueza e desportismo... A longa formaçã o da artilharia Turca apontava para os muros; catorze baterias trovejavam de uma só vez contra os lugares mais acessíveis; e uma destas era composta de cento e trinta fuzis, ou expressando isto diferente, elas disparavam centro e trinta balas. E agora no poder e na atividade do sultã o, podemos compreender a infância de uma nova ciência...

“Uma circunstância que distingue o cerco de Constantinopla é a reuniã o da artilharia primitiva e moderna. O canhã o era misturado com engenho mecânico para atirar pedras e setas; as balas e o aríete eram dirigidos contra os mesmos muros: nem a descoberta da pólvora como arma tinha suplantado o uso do fogo líquido e inextinguível ...

“O próprio sultão montado a cavalo estava cercado por dez mil tropas particulares... A artilharia Otomana trovejava por todos os lados; e o campo e a cidade, os gregos e os turcos estavam envolvidos numa nuvem de fumaça que só a destruiçã o final ou o livramento do Império Romano poderiam desvanecer.” – Edward Gibbon, Decline and Fall of the Roman Empire, vol. VI, pp. 388, 390, 400.

6. Poder nas suas bocas e nas suas caudas. Apoc. 9:19.

7. O resto dos homens não se arrependeu a despeito destas

pragas. Apoc. 9:20, 21.

Tradução de Weymouth: “Mas o resto da humanidade que não

foi morta por estas pragas, nem assim então se arrependeram e

abandonaram as coisas que tinham feito, tais como cessar de

adorar os demônios, e os ídolos de ouro e prata”.

Tradução Americana: “Ainda aquilo que foi deixado da

humanidade, aqueles que escaparam de serem mortos por estas

pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos e não

desistiram de adorar demônios e ídolos de madeira, pedra,

bronze, prata e ouro”.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 225

Novo Testamento no Inglês Básico: “E o resto do povo, o qual

não foi morto por estes meles, não se voltaram das obras de

suas mãos, mas continuaram dando adoração aos espíritos do

mal, e às imagens de ouro e prata”.

H. A Sétima Trombeta. Ap. 10:7; 11:15-19; Apoc. 19.

1. A terminação do mistério de Deus. Apoc. 10:7; Efés. 3:3-6; Rom.

16:25-26. “Até que no Céu seja dito: "Está consumado", haverá sempre lugares

para trabalhar e corações para receber a mensagem.” – CE., p. 11.

2. Grande voz: “Os reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e

de seu Cristo”. Apoc. 11:15; 19:1, 6; Dan. 2:44; PE., 28, 281;

CS., 665, 666. “Em torno de Sua vinda agrupam-se as glórias daquela „restauração de

tudo‟, de que „Deus falou pela boca de todos os Seus santos profetas desde o princípio‟. Atos 3:21. Quebrar-se-á então o prolongado domínio do mal; „os reinos do mundo‟ tornar-se-ão „de nosso Senhor e de Seu Cristo, e Ele reinará para todo o sempre‟. Apoc. 11:15.” – GC., 301.

3. Vinte e quatro anciãos se prostram diante de Deus e rendem-Lhe

ações de graças. Apoc. 11:16; 19:4.

4. A ira das nações. Apoc. 11:18. “Vi que a ira das nações, a ira de Deus, e o tempo de julgar os mortos

eram acontecimentos separados e distintos, seguindo-se um ao outro; outrossim, que Miguel nã o Se levantara e que o tempo de angústia, tal como nunca houve, ainda nã o começara. As nações estã o-se irando agora, mas, quando nosso Sumo Sacerdote concluir Sua obra no santuário, Ele Se levantará, envergará as vestes de vingança, e entã o as sete últimas pragas serão derramadas.” – VE., 100.

“Estamos na iminência de importantes e solenes acontecimentos. ... As nações estã o iradas, e é chegado o tempo dos mortos para serem julgados. ... Mas conquanto naçã o se esteja levantando contra naçã o e reino contra

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Apocalipse – Esboços de Estudos 226

reino, nã o se desencadeou ainda um conflito geral. Os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra ainda estã o sendo retidos até que os servos de Deus estejam assinalados na testa. Entã o as potências do mundo hã o de mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – 2 TS., 369.

5. A hora da ira de Deus. Apoc. 11:18; 15:7; 16:1. “A tempestade da ira de Deus está se acumulando, e só permanecerã o

os que são santificados pela verdade no amor de Deus.” – TM., 182. “Fui então a enfrentar a terrível visão das sete últimas pragas da ira de

Deus.” – PE., 64.

6. O tempo a fim de serem julgados os mortos. Apoc. 11:18; 20:4;

Dan. 7:10; II Cor. 5:10.

7. O tempo da recompensa dos servos de Deus. Apoc. 11:18; 22:12;

Isa. 40:10.

8. Para destruir aqueles que destroem da Terra. Apoc. 11:18; 19:2;

Isa. 24:3-4. “Cresce o poder de Satanás sobre a família humana. Não viera em

breve o Senhor e destruísse o seu poder, e nã o tardaria que a Terra estivesse despovoada.” – 1 TS., 102.

9. O tempo do Deus aberto no Céu. Apoc. 11:19; 6 T., pp. 75-76;

PE., 42; PP. 383. “Portanto, o anúncio de que o templo de Deus se abrira no Céu, e de

que fora vista a arca de Seu concerto, indica a abertura do lugar santíssimo do santuário celestial, em 1844, ao entrar Cristo ali para efetuar a obra finalizadora da expiação.” – GC., 433.

“Quando o templo de Deus foi aberto no Céu, João viu em santa visã o uma classe de pessoas cuja atençã o foi atraída, e que olhavam com reverente temor a arca, que continha a lei de Deus. A prova especial sobre o quarto mandamento nã o sobreveio senã o depois que o templo de Deus foi aberto no Céu.” – 1 TS., 287.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 227

10. Relâmpagos, vozes, trovões, terremotos, grande saraiva. Apoc.

11:19; 16:18-21.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 229

O ANJO COM O LIVRO ABERTO

I. TEXTO BÁ SICO: Apoc. 10.

II. UM ANJO PODEROSO DESCE DO CÉU - Apoc. 11:1

A. Anjos – mensageiros com boas novas de Deus - Apoc. 14:6-9;

18:1; 10:5,6.

B. A aparição do anjo

1. Nuvem e arco celeste Apoc. 10:1; 4:3. Comp. Eze. 1:28. TM.,

p. 157; C.B.V., p. 94; Ed., p.115. “Quão grande é a condescendência de Deus, e Sua compaixão por

Suas criaturas falíveis, colocando assim o belo arco-íris nas nuvens como sinal de Seu concerto com os homens! ... Ele, porém, fala-nos em nossa linguagem para que melhor O possamos compreender. Era o propósito de Deus que, quando os filhos das gerações posteriores perguntassem a significaçã o do arco glorioso que abrange os céus repetissem seus pais a história do dilúvio, e lhes dissessem que o Altíssimo distendeu o arco, e o colocou nas nuvens como uma segurança de que as águas nunca mais inundariam a Terra. Assim, de geraçã o a geraçã o testificaria do amor divino para com o homem, e fortaleceria sua confiança em Deus. ...

“Quando o homem pela sua grande impiedade convida os juízos divinos, o Salvador, intercedendo junto ao Pai em seu favor, aponta para o arco nas nuvens, para o arco celeste em redor do trono e acima de Sua cabeça, como sinal da misericórdia de Deus para com o pecador arrependido.” – PP., pp. 106, 107.

2. Seu rosto com o sol

a. O rosto de Jesus brilha como o sol Apoc. 1:16; Mat. 17:2.

Comp. Dan. 10:6.

3. Seus pés como colunas de fogo Apoc. 10:1.

a. Os pés de Jesus são com latão reluzente. Apoc. 1:15; Dan.

10:6.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 230

C. Em Sua mão um livrinho aberto. Apoc. 10:2.

1. O livro de Daniel, um livro que tinha sido fechado e selado.

Dan. 12:4-9.

2. O livro de Daniel a ser desselado nos últimos dias. Dan. 12:9-

13; GC., p. 356, 360. “Foi o Leão da tribo de Judá quem desselou o livro, e deu a João a

revelaçã o do que deveria suceder nestes últimos dias. “Daniel entrou na sorte que lhe cabia para dar o testemunho que

estava selado até o tempo do fim, quando a primeira mensagem angélica deveria ser pregada ao mundo”. – T.M., p. 115.

D. Um pé sobre a terra, o outro sobre o mar. Apoc. 10:2,5.

1. Uma mensagem mundial a ser pro clamada - Mat. 24:14;

28:18, 19.

E. Os sete trovões. Apoc. 10:3,4.

F. A proclamação da Mensagem. Apoc. 10:5-11.

1. Proclamada como um juramento solene.

a. Mão levantada - Apoc. 10:5; Dan. 12:7; Deut. 32:40.

b. Jura pelo Criador que vive para sempre - Apoc. 10:46; 4:11;

14:7.

2. Não haverá mais tempo Apoc. 10:6.

Tradução Americana: “Que não deverá haver mais demora”.

Tradução de Moffat: “Não haverá mais demora”.

Tradução de Knox: “Que não deveria haver mais espera”.

a. A hora para se cumprir a mensagem para um tempo solene.

(1) A vinda da hora do juízo de Deus. Apoc. 14:6,7.

(2) O santuário a ser purificado depois dos 2300 dias. Dan.

8:14,17,26.

(3) O mistério de Deus a ser terminado. Apoc. 10:7; Eze.

3:3-6; Rom. 16:25, 26.

G. O pequeno livro comido. Apoc. 10:8-10.

1. A princípio doce como mel. Apoc. 10:9,10; Sal. 119:103; Jer.

15:16; Eze. 2:8,9; 3:1-3.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 231

2. Amargo quando comido. Apoc. 10:9,10.

H. Deves profetizar de novo. Apoc. 10:11.

III. BIBLIOGRAFIA

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Apocalipse – Esboços de Estudos 232

O TEMPLO E AS DUAS TESTEMUNHAS

I. TEXTO BÁ SICO: Apoc. 11.

II. O TEMPLO. Apoc. 11:1,2.

A. O templo a ser medido – uma obra de cuidadosa investigação e

verificação. “Aqueles que estiveram procurando pela verdade encontraram provas

indiscutíveis da existência de um santuário no Céu... “No trono no Céu, o lugar da morada de Deus, Seu trono está

estabelecido em justiça e juízo... “Aqueles que seguiram a luz progressiva da palavra da profecia viram

que em lugar da vinda a esta terra no fim dos 2300 dias em 1844, Cristo então entrou no santíssimo do santuário celestial”. SP., vol. 4, pp. 261,266.

“ „Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado.‟ Dan. 8:14. ... Ficara demonstrado que esses dias proféticos terminariam no outono de 1844. ...

“Mas o tempo indicado passou e o Senhor não apareceu. ... “Nesse cálculo, tudo era claro e harmonioso, exceção feita de não se

ter visto em 1844 nenhum acontecimento que correspondesse à purificaçã o do santuário. ...

“Com fervorosa oração examinaram sua atitude e estudaram as Escrituras para descobrir onde haviam errado. ...

“Acharam, porém, na Bíblia uma completa explicação do assunto do santuário, quanto à sua natureza, localizaçã o e serviços...

“O assunto do santuário foi a chave que desvendou o mistério do desapontamento de 1844.” – GC., 409-411, 423.

B. O templo – o santuário celestial. Apoc. 4:1,2; 8:1-3.

C. Os adoradores – aqueles que são fiéis a Deus.

D. O átrio a não ser medido – a Terra.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 233

“...Cristo...conquanto seja sumo sacerdote e mediador no santuário celestial, é apresentado andando de um lado para o outro lado entre as Suas igrejas terrestre...Ele é o verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo”. – A.A., pp. 585,586.

“Os crentes da terra e os seres do céu que nunca caíram constituem uma igreja. Cada inteligência do céu está interessada na assembléia dos santos que se reúnem na terra para adorar a Deus. No átrio interior do céu, eles ouvem o testemunho das testemunhas de Cristo no átrio exterior nesta terra”. – 6 T., p. 366.

E. A cidade santa pisada a pés por quarenta e dois meses – a igreja

verdadeira. 4 SP., p. 188.

II. AS DUAS TESTEMUNHAS ESMAGADAS À TERRA QUE DE

NOVO SE LEVANTARAM. Apoc. 11:3-13

A. Testemunhas de Deus – Velho e Novo Testamentos. João 5:39. “As duas testemunhas representam as Escrituras Sagradas do Antigo e

Novo Testamentos”. – GC., p. 267.

B. A profecia vestida de saco por mil duzentos e sessenta dias –

538-1798 A.D. Apoc. 11:3. Comp. Dan. 7:25; Apoc. 11:2; 12:6;

14; 13:5. “A supressão das Escrituras sob o domínio de Roma, os terríveis

resultados de tal supressã o, e a exaltaçã o final da palavra de Deus, sã o vividamente apresentadas pelo lápis profético. A Joã o exilado na solitária Patmos foi dada uma visã o dos 1260 anos durante os quais foi permitido ao poder papal pisar a palavra de Deus e oprimir Seu povo. Disse o anjo do Senhor: „... e pisarão a cidade santa (a igreja verdadeira) por quarenta e dois meses. E darei poder às minhas duas testemunhas, e profetizarã o por duzentos e sessenta dias, vestidas de saco‟. Os períodos mencionados aqui sã o os mesmos, representando igualmente o tempo em que as fiéis testemunhas de Deus permaneceram num estado de obscuridade...

“Não obstante as testemunhas estivessem vestidas de saco, continuaram a profetizar através de todo o período de 1260 anos”. 4 SP., pp. 188,190.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 234

“Durante a maior parte deste período, as testemunhas de Deus permaneceram em estado de obscuridade. O poder papal procurava ocultar do povo a Palavra da verdade e colocar diante dele testemunhas falsas para contradizerem o testemunho daquela. Quando a Bíblia foi proscrita pela autoridade religiosa e secular; quando seu testemunho foi pervertido, fazendo homens e demônios todos os esforços para descobrir como desviar da mesma o espírito do povo; quando os que ousavam proclamar suas sagradas verdades eram perseguidos, traídos, torturados, sepultados nas celas das masmorras, martirizados por sua fé, ou obrigados a fugir para a fortaleza das montanhas e para as covas e cavernas da Terra - entã o profetizavam as fiéis testemunhas vestidas de saco. Contudo, continuaram com seu testemunho por todo o período de 1.260 anos. ...

“O período em que as duas testemunhas deveriam profetizar vestidas de saco, finalizou-se em 1798. ...

“Fora a política de Roma, sob profissão de reverência para com a Bíblia, conservá-la encerrada numa língua desconhecida, ocultando-a do povo. Sob seu domínio as testemunhas profetizaram „vestidas de saco‟.” – GC., 267, 268, 269.

C. As oliveiras e os castiçais. Apoc. 11:4.

1. As duas oliveiras. Zac. 4:2-14; Sal. 119:105; TM., p.510; P.J.,

p. 408.

2. os dois castiçais. Sal. 119:105; C.S. p.286

D. O poder das duas testemunhas

1. Matar aqueles que as ferissem. Apoc. 11:5; 22:18, 19. “....Os homens não poderão impunemente espezinhar a Palavra de

Deus. ... “Todos os que exaltem suas próprias opiniões acima da revelação

divina, todos os que mudem o sentido claro das Escrituras para acomodá-lo à sua própria conveniência, ou pelo motivo de se conformar com o mundo, estã o a trazer sobre si terrível responsabilidade. A Palavra escrita, a lei de Deus, aferirá o caráter de todo homem, e condenará a todos a quem esta infalível prova declarar em falta.” – GC., 268,

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Apocalipse – Esboços de Estudos 235

2. Poder para fechar o céu para que não chova. Apoc. 11:6.

Comparar I Reis 17;1; Lucas 4:25; Tiago 5:17,18.

3.Poder para trazer pragas sobre a terra. Apoc. 11:6.

E. A besta do abismo a lhes fazer guerra e a matá-los. Apoc,11:7.

1. Satanás, a besta do abismo. Apoc. 20:2,3. “Quando acabarem [estiverem acabando] seu testemunho." O período

em que as duas testemunhas deveriam profetizar vestidas de saco, finalizou-se em 1798. Aproximando-se elas do termo de sua obra em obscuridade, deveria fazer guerra contra elas o poder representado pela "besta que sobe do abismo". Em muitas das nações da Europa os poderes que governaram na Igreja e no Estado foram durante séculos dirigidos por Satanás, por intermédio do papado. Aqui, porém, se faz referência a uma nova manifestação do poder satânico.” – GC., 268.

2. Seus corpos a jazer na rua. Apoc 11:8,9.

a. A grande cidade, Sodoma e Egito. Apoc. 8:8 “A „grande cidade‟ em cujas ruas as testemunhas foram mortas, e onde

seus corpos mortos jazeram, é „espiritualmente‟ o Egito. De todas as nações apresentadas na história bíblica, o Egito, de maneira mais ousada, negou a existência do Deus vivo e resistiu aos Seus preceitos. Nenhum monarca já se aventurou a rebeliã o mais aberta e arrogante contra a autoridade do Céu do que o fez o rei do Egito. Quando, em nome do Senhor, a mensagem lhe fora levada por Moisés, Faraó orgulhosamente, respondeu: „Quem é o Senhor cuja voz eu ouvirei, para deixar ir Israel? Nã o conheço o Senhor, nem tã o pouco deixarei ir Israel.‟ Êxo. 5:2. Isto é ateísmo; e a nação representada pelo Egito daria expressã o a uma negaçã o idêntica às reivindicações do Deus vivo, e manifestaria idêntico espírito de incredulidade e desafio. A „grande cidade‟ é também comparada „espiritualmente‟ com Sodoma. A corrupçã o de Sodoma na violaçã o da lei de Deus, manifestou-se especialmente na licenciosidade. E esse pecado também deveria ser característica preeminente da naçã o que cumpriria as especificações deste texto.

“Segundo as palavras do profeta, pois, um pouco antes do ano 1798, algum poder de origem e caráter satânico se levantaria para fazer guerra à

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Apocalipse – Esboços de Estudos 236

Escritura Sagrada. E na terra em que o testemunho das duas testemunhas de Deus deveria assim ser silenciado, manifestar-se-ia o ateísmo de Faraó e a licenciosidade de Sodoma.

“Essa profecia teve exatíssimo e preciso cumprimento na história da França.” – GC., 269.

b. Onde nosso Senhor foi crucificado. Apoc. 11:8. “ „Onde o seu Senhor também foi crucificado.‟ Essa especificação da

profecia também foi cumprida pela França. Em nenhum país fora o espírito de inimizade contra Cristo ostentado mais surpreendentemente. Em nenhum país encontrara a verdade mais atroz e cruel oposiçã o. Na perseguiçã o que a França infligiu aos que professavam o evangelho, crucificou a Cristo na pessoa de Seus discípulos.” – GC., 271.

c. Três dias e meio, ou anos. Apoc. 11:9. “Durante a Revolução, em 1793, „o mundo pela primeira vez ouviu uma

assembléia de homens, nascidos e educados na civilizaçã o, e assumindo o direito de governar uma das maiores nações européias, levantar a voz em coro para negar a mais solene verdade que a alma do homem recebe, e renunciar unanimemente à crença na Divindade e culto à mesma‟. ...

“O poder ateísta que governou na França durante a Revoluçã o e reinado do terror, desencadeou contra Deus e Sua santa Palavra uma guerra como jamais o testemunhara o mundo. O culto à Divindade fora abolido pela Assembléia Nacional. Bíblias eram recolhidas e publicamente queimadas com toda a manifestaçã o de escárnio possível.” – GC., pp. 269, 270, 273.

ACONTECIMENTOS DE 1793 – INÍCIO DOS TRÊS ANOS E MEIO

5 de Agosto Adoção do calendário republicano por voto da

Convenção.

Abolição da era cristã.

O ciclo semanal substituído pela década

7 de Novembro Inauguração em Convenção do culto da Razão.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 237

10 de Novembro O Concílio da Comuna ordena a celebração do culto da

Razão na Catedral de Notre Dame.

Declaração em Concílio de que os livros pios da

Igreja Católica “bem como o Antigo e o Novo

Testamentos, já tinham sido queimados em uma

grande fogueira na praça do Templo da Razão,

todas as tolices que levara a raça humana a praticar”.

21 de Novembro A Convenção presta o juramento de que dali em

diante não reconhecerá outro culto a não ser o da

Razão, Liberdade, Igualdade e República.

23 Novembro O Concílio decreta que todas as igrejas e templos de

todas as religiões e cultos em Paris sejam fechados

de uma vez.

3. Para se alegrarem e regozijarem sobre eles. Apoc. 11:10. “...A França incrédula fizera silenciar a voz reprovadora das duas

testemunhas de Deus. A Palavra da verdade jazeu morta em suas ruas, e os que odiavam as restrições e exigências da lei de Deus estavam jubilosos. Os homens publicamente desafiavam o rei dos Céus.” – GC., 274.

F. Reaparecem para a vida. Apoc. 11:11, 12.

1. Depois de três dias e meio. “...Foi em 1793 que os decretos que aboliam a religião cristã e punham

de parte a Escritura Sagrada, passaram na Assembléia francesa. Três anos e meio mais tarde foi adotada pelo mesmo corpo legislativo uma resoluçã o que anulava esses decretos, concedendo assim tolerância às Escrituras.” – GC., 287.

ACONTECIMENTOS DE 1797 – FIM DOS TRÊS DIAS E MEIO

Maio O Concílio de Quinhentos aponta uma comissão para

preparar uma nova lei do culto religioso.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 238

17 de Junho A Comissão apresenta seu relatório ao Concílio.

Camille Jordan presidente da Comissão, diz em seu

relatório: “A religião é necessária à prosperidade e

felicidade da nação”. A fé em Deus é uma garantia

melhor de ordem pública do que as melhores leis. A

vontade do povo a este respeito é unânime, constante

e irresistível.

A religião, com suas perspectivas imortais, é a única

consolação de um país nos lances de uma revolução.

Ë a única fonte verdadeira de ordem e da moral.

Temos criado milhares de leis nestes últimos poucos

anos. Que fizeram elas por nós, senão ensangüentar

este Império amado com crise e destruição? E por

que? Porque a lei que ensina discernir entre o direito e

o errado, a única lei que empresta valor a todas as

outras leis, foi arrancada dos corações do povo.

Recriem todas as formas de crença, esta lei nos

corações, e os legisladores terão pouco a fazer. A

idéia de prescrever todas as religiões da França é uma

idéia ímpia. Por isto, permiti que todos os nossos

compatriotas estejam completamente seguros; permiti

que todos, Católicos e Protestantes, considerem isto

como sendo o desejo do legislador e o desejo da lei,

de estarem livres para seguir a religião de seus

corações. Deixai-me repetir-lhes em vosso nome a

sagrada promessa: Liberdade a Todas as Formas de

Culto na França”.

O Concílio por consentimento geral concorda com

a liberdade do culto.

2. Chamada para o céu. “...Desde que a França fez guerra às duas testemunhas de Deus, elas

têm sido honradas como nunca dantes. Em 1804 foi organizada a Sociedade

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Apocalipse – Esboços de Estudos 239

Bíblica Britânica e Estrangeira. Seguiram-se-lhe organizações semelhantes com numerosas filiais no continente europeu. Em 1816 fundou-se a Sociedade Bíblica Americana.” – GC., 287.

IV. O TERREMOTO E A QUEDA DA CIDADE. Apoc. 11:13.

A. Um grande terremoto. “...Quando a França publicamente rejeitou a Deus e pôs de parte a

Escritura Sagrada, os homens ímpios e os espíritos das trevas exultaram com a consecuçã o do objetivo havia tanto acalentado - um reino livre das restrições da lei de Deus. ... Mas da transgressã o de uma lei justa e reta deve inevitavelmente resultar a miséria e ruína. ... Os que haviam escolhido servir à rebeliã o, foram deixados a colher seus frutos, até que a Terra se encheu de crimes demasiado horrendos para que a pena os descreva. Das províncias devastadas e cidades arruinadas ouviu-se um grito terrível - grito de amargurada angústia. A França foi abalada como se fosse por um terremoto.” – GC., 286.

B. Queda de um décimo parte da cidade. Apoc. 16:19; 17:18,5;

18:21 “Haverá um terremoto, e a décima parte da cidade será subvertida.

Notai que o terremoto, isto é, a grande alteraçã o das coisas na terra do Papado, deve ocorrer naquele tempo somente na décima parte da cidade, que haverá de cair: pois este será o efeito deste terremoto.

“Agora , qual é, pois, a décima parte da cidade que haverá de cair? Segundo a minha opiniã o, nã o podemos duvidar que seja a França. Este reino é a parte, ou o pedaço, mais considerável, dos dez pontos, ou estados, que uma vez formaram a grande cidade de Babilônia... Esta décima parte da cidade cairá, com respeito ao papado; quebrar-se-á com Roma, e com a religião Romana”. – Peter Jurieu, The Accomplishment of the Scripture Prophecies, Part II, pp. 264,265, Londres,1687.

C. Sete mil mortos.

Tradução literal: “Foram mortos em o terremoto, nomes de

homens, milhares sete”.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 240

Tradução de Young: “E mortos no terremoto foram nomes de

homens – sete mil”.

D. O remanescente atemorizado.

V. É PASSADO O SEGUNDO AIZ O TERCEIRO VIRÁ EM

BREVE. Apoc. 11:14.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 242

A MULHER E O DRAGÃO

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 12

II. OS PRINCIPADOS DO GRANDE CONFLITO

A. A mulher Apoc. 12:1

1. A mulher, um símbolo da igreja. Jer. 6:2; Isa. 54:5,6; Osé. 2:19,

20; II Cor. 11:2; D.T.N. p. 107. "O povo de Deus, simbolizado por uma mulher santa e por seus filhos

constitui a minoria" – 4 SP., p. 276. “Cristo honrou a relação matrimonial tornando-a também símbolo da

união entre Ele e os remidos. Ele próprio é o esposo; a esposa é a igreja.” – CBV., 356.

“Revestida da armadura da justiça de Cristo, a igreja deve entrar em seu conflito final. „Formosa como a Lua, brilhante como o Sol, formidável como um exército com bandeiras‟ (Cant. 6:10), deve ela ir a todo o mundo, vencendo e para vencer.” – PR., 725.

2. A igreja da terra e a igreja do céu se constituem uma só. “A igreja de Deus cá embaixo se constitui uma com a igreja de Deus lá

em cima. Os crentes da terra e os seres do céu que nunca caíram, constituem uma igreja”. – 6 T., p. 366.

3. Vestida de Sol.

a. O sol, um símbolo de Cristo e de sua justiça. Mal. 4:2; João

8:12; Lucas 1:76-79; D.T.N., pg. 348,349. “Cristo ... é a luz do Sol, e da Lua, e das estrelas. ... Como os raios

solares penetram até aos mais afastados recantos da Terra, assim a luz do Sol da Justiça resplandece sobre toda alma.” – DTN., 464.

b. A igreja deve revestir-se de Cristo e das vestes da Sua justiça. Rom. 13:12,14; Gál. 3:27; Isa. 52:1; 61:10; Ap. 19:7, P.J. p. 312.

c. A igreja deve ser a luz do mundo. Mat. 5:14, Ezeq. 5:8.

4. A lua sob os pés.

“De si mesma a humanidade não possui luz. Separados de Cristo,

somos semelhantes a uma vela não acesa, como a Lua quando tem a face

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Apocalipse – Esboços de Estudos 243

voltada para o lado contrário ao Sol; não temos um único raio luminoso a

lançar sobre as trevas do mundo. Ao volver-nos, porém, para o Sol da

Justiça, ao nos pormos em contato com Cristo, a alma inteira é iluminada

com o brilho da divina presença.” – MDC., 40.

5. Sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas.

"... As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja,

acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o

amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele

as enche de luz.... O mesmo quanto a Seus ministros.” – OE., 14.

B. A criança - Cristo. Apoc. 12:2; Sal. 2:7-9; Atos 13:33; Isa. 66:7;

Mat. 1:23.

C. O grande dragão vermelho – Satanás e seu agente na terra, Roma.

Apoc. 12:3, 9. Comp. Eze. 29:3; 32:2; Jer. 51:34; Isa. 27:1; 61:9;

Sal. 74:13,14. “A cadeia de profecias na qual se encontram estes símbolos, começa

no capítulo 12 de Apocalipse, com o dragã o que procurava destruir Cristo em Seu nascimento. Declara-se que o dragã o é Satanás (Apoc. 12:9); foi ele que atuou sobre Herodes a fim de matar o Salvador. Mas o principal agente de Satanás, ao fazer guerra contra Cristo e Seu povo, durante os primeiros séculos da era cristã , foi o Império Romano, no qual o paganismo era a religiã o dominante. Assim, conquanto o dragã o represente primeiramente Satanás, é, em sentido secundário, símbolo de Roma pagã.” – GC., 438.

“No livro de Apocalipse, sob os símbolos de um grande dragã o vermelho, um animal semelhante ao leopardo, e um com chifres semelhantes aos de um cordeiro, sã o representados aqueles governos que estã o essencialmente envolvidos em pisar a lei de Deus e perseguir Seu povo. Esta guerra será levada avante por eles até acabar o tempo. O povo de Deus simbolizado por uma mulher santa e seus filhos, constitui a minoria". – 4 SP., p. 276.

O dragão é aqui descrito como sendo uma criatura composta. É

formado por Satanás e seus adjuntos da terra. Certamente, Satanás não é

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Apocalipse – Esboços de Estudos 244

um ser com várias cabeças, chifres e coroas. Satanás era originalmente,

um ser celestial, um anjo. Hoje ele é um anjo caído. Neste mundo ele

opera através de agentes humanos. Por meio de vários governos na Terra

e poderes religiosos, ele tem procurado obter o controle do mundo e

reunir toda a raça humana sob seu governo. Estes poderes – utensílios

eficientes do príncipe do mal – são representados no livro de apocalipse

como animais de rapina de múltiplas cabeças e chifres.

1. As cabeças, chifres e coroas. Apoc. 12:3. Comp. Apoc. 13:1;

17:3, 9,10.

a. Sete cabeças – poderes maiores. Apoc. 17:3, 10; Dan. 7:6.

Comp. Dan. 8:8, 22.

b. Dez chifres- poderes menores. Apoc. 17:12; Dan. 7:24; 8:21,

22; Zac. 1:18,19.

c. Sete coroas – emblemas de realeza e governo. II Reis 11:12; I

Crôn. 20:2; Eze. 21:26,27.

III. O GRANDE CONFLITO NO CÉU E NA TERRA

A. A Terça parte das estrelas lançadas sobre a terra. Apoc. 12:4;

Test. Seletos, vol. 1, p. 312; Comp. Jó 38:7; II Pedro 2:4; Isa.

14:13; Judas 6; Dan. 8:10. “Quando Satanás se tornou desafeto no Céu, nã o apresentou sua

queixa perante Deus e Cristo; foi, porém, por entre os anjos que o julgavam perfeito, afirmando que Deus lhe fizera injustiça preferindo Cristo a ele. O resultado desta falsidade foi , por motivo de lhe terem aderido, um terço dos anjos perderam sua inocência, sua alta posiçã o e seu lar feliz". – 2 TS, 103.

B. O dragão e a criança. Apoc. 12:4,5.

1. Empenho para devorar a criança assim que nascesse. Apoc.

12:4; Mat. 2:16; C.S., p. 474.

2. O nascimento da criança. Mat. 1:21-25.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 245

3. A criança que regerá as nações com vara de ferro. Apoc. 12:5,

2:26, 27; 19:15,16; Sal. 2:7-9.

4. A criança arrebatada para Deus e para o seu trono. João 14:28;

20:17; Heb. 8:1.

C. A mulher foge para o deserto por 1260 dias. - 538-1798. Apoc.

12:6; 13:5; Dan. 7:25. “No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. Fixou-se a

sede de seu poderio na cidade imperial e declarou-se ser o bispo de Roma a cabeça de toda a igreja. ... E começaram entã o os 1.260 anos da opressã o papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. ...

“Desencadeou-se a perseguiçã o sobre os fiéis com maior fúria do que nunca, e o mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: „A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias.‟ Apoc. 12:6.” – GC., 54, 55.

D. Guerra no Céu. Apoc. 12:7-9.

1. Miguel – Cristo. I Tess. 4:16; Judas 9; Dan. 12:1 ; 10:13,21.

2. A antiga serpente, o Diabo, e Satanás. Gên. 31,4; Apoc. 20:2.

a. Que engana todo o mundo. “Desde a sua corrupção no céu, tem sido o curso de Satanás uma

vereda de decepção e asperezas”. – TM. , pp. 280,281. “O grande enganador tem muitos agentes prontos para apresentar toda

e qualquer espécie de erro, a fim de enredar as almas.” – GC., 520. “... Tinha ele artificiosamente apresentado a questão sob o seu ponto

de vista, empregando sofisma e fraude, a fim de conseguir seus objetivos.... “... Consistia sua astúcia em perturbar com argumentos sutis,

referentes aos propósitos de Deus. Tudo que era simples ele envolvia em mistério, e por meio de artificiosa perversã o lançava a dúvida sobre as mais claras declarações de Jeová. ...

“... Satanás podia usar o que Deus não podia – a lisonja e o engano. Procurara falsificar a Palavra de Deus, e de maneira errônea figurara Seu plano de governo, pretendendo que Deus nã o era justo ao impor leis aos

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Apocalipse – Esboços de Estudos 246

anjos; que, exigindo submissã o e obediência de Suas criaturas, estava simplesmente a procurar a exaltaçã o de Si mesmo. Era, portanto, necessário demonstrar perante os habitantes do Céu, e de todos os mundos, que o governo de Deus é justo, que Sua lei é perfeita. Satanás fizera com que parecesse estar ele procurando promover o bem do Universo.” – PP., 40, 41.

“Já no início da história humana, começou Satanás seus esforços para enganar a nossa raça. ...

“O único que prometeu a Adão vida em desobediência foi o grande enganador.” – GC., 531, 533.

b. Precipitado na terra. Apoc. 12:9. “Quando Satanás foi arremessado do Céu, resolveu tornar a Terra o

seu reino. Quando tentou e venceu Adã o e Eva, achou que havia adquirido posse deste mundo ... O grande conflito iniciado no Céu devia ser decidido no próprio mundo, no próprio campo que Satanás alegara como seu.” – PP., 69.

(1) A criação do homem planejada antes da queda de Satanás. "Depois de criar a terra, e os seus animais, Pai e Filho concretizaram o

objetivo, que fora ideado antes da queda de Satanás, de criar o homem a Sua própria imagem". – 1 SP., p. 24.

(2) O descontentamento de Satanás a respeito dos planos de criar

o homem. “Mas quando Deus disse a Seu Filho: „Façamos o homem à Nossa

imagem‟ (Gên. 1:26), Satanás teve ciúmes de Jesus. Ele desejava ser consultado sobre a formaçã o do homem, e porque nã o o foi, encheu-se de inveja, ciúmes e ódio.” – PE., 145.

(3) A convocação do Concílio celestial antes da criação da terra. “... Lúcifer consentiu que prevalecessem seus sentimentos de inveja

para com Cristo, e se tornou mais decidido. ... “O Rei do Universo convocou os exércitos celestiais perante Ele, para,

em sua presença, apresentar a verdadeira posiçã o de Seu Filho, e mostrar a relaçã o que Este mantinha para com todos os seres criados. O Filho de Deus partilhava do trono do Pai...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 247

“O Filho de Deus executara a vontade do Pai na criação de todos os exércitos do Céu; e a Ele, bem como a Deus, eram devidas as homenagens e fidelidade daqueles. Cristo ia ainda exercer o poder divino na criaçã o da Terra e de seus habitantes.” – PP., 36.

c. Anjos expulsos com Satanás. Apoc. 12:9, PE., p. 146. “Satanás e seus simpatizantes foram expulsos do Céu... "Os anjos no Céu choraram a sorte daqueles que tinham sido seus

companheiros na felicidade e na bem-aventurança. Sua perda foi sentida no Céu. O Pai consultou Jesus sobre o plano já feito de criarem o homem para habitar a terra...

“Satanás ficou surpreso ao deparar-se com a sua nova condiçã o. Sua felicidade se fora. Olhou para os anjos que, ao lado dele, tinham sido tã o felizes mas que agora

foram expulsos com ele do Céu... Os semblantes que tinham refletido a imagem do Criador estavam tenebrosos e desesperados...

"Em lugar de grande bem, experimentavam os tristes resultados da desobediência e o desrespeito à lei.". – 5 SP., pp. 23,28,29.

d. A expulsão de Satanás por ocasião da crucifixão de Cristo. Apoc.

12:10, P.P., p. 76.

(1) Agora chegada está a salvação. “Cristo inclinou a cabeça e expirou... „E ouvi uma grande voz no Céu,

que dizia: Agora chegada está a salvaçã o, e a força, e o reino do nosso Deus, e o poder do Seu Cristo; porque já o acusador de nossos irmã os é derribado, o qual diante do nosso Deus os acusava de dia e de noite.‟ “

“Satanás viu que estava desmascarado. Sua administraçã o foi exposta perante os anjos nã o caídos e o Universo celestial. Revelara-se um homicida. Derramando o sangue do Filho de Deus, desarraigou-se Satanás das simpatias dos seres celestiais. Daí em diante sua obra seria restrita. Qualquer que fosse a atitude que tomasse, nã o mais podia esperar os anjos ao virem das cortes celestiais, nem perante eles acusar os irmã os de Cristo de terem vestes de trevas e contaminaçã o de pecado. Estavam rotos os derradeiros laços de simpatia entre Satanás e o mundo celestial.” – DTN., 761.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 248

2. O acusador dos irmãos. Apoc. 12:10; T. vol. 2, 106; P.J., p. 166;

T. vol. 5, p. 286; O Maior Discurso de Cristo p. 101. “Como Satanás acusou Josué e seu povo, assim em todos os séculos

ele acusa os que buscam a misericórdia e o favor de Deus. Ele é o „acusador de nossos irmãos‟, e os acusa „de dia e de noite‟. Apoc. 12:10. A controvérsia se repete em relaçã o a casa alma que é liberta do poder do mal, e cujo nome é escrito no livro da vida do Cordeiro. Jamais é alguém recebido na família de Deus sem que se exalte a decidida resistência do inimigo.” – PR., 585.

“As acusações de Satanás contra os que buscam o Senhor não são motivados pelo desprazer em face de seus pecados. Ele exulta com os defeitos de seu caráter. Unicamente por causa de sua transgressã o da Lei de Deus, pode ele alcançar poder sobre eles. Suas acusações advêm tã o somente de sua inimizade a Cristo”. – 2 TS, pág. 173.

“Satanás exulta quando pode difamar ou ferir um seguidor de Cristo. Ele é o acusador dos irmã os. Devem os cristã os ajudá-lo em sua obra?” – 5 T., pág. 95.

F. Vitória à disposição dos filhos de Deus. Apoc. 12:11, 12.

(1) Satanás, um inimigo vencido. João 12:31,32.

(2) O segredo da vitória:

a. O sangue do Cordeiro. TV. Vol. 5, pg. 470; PP. pág. 84.

b. Pela palavra de seus testemunho. PE., pág 114.

(3) Não amaram suas vidas até a morte.

(4) Regozijo no céu pela vitória. Sal. 96:11-13; CS. pág. 730.

(5) A raiva do inimigo vencido. “A vida santa de Abel testificava contra a pretensão de Satanás de que

é impossível ao homem guardar a lei de Deus. Quando Caim, movido pelo espírito do maligno, viu que nã o podia dominar Abel, irou-se de tal maneira que lhe destruiu a vida. E onde quer que haja alguém que esteja pela reivindicaçã o da justiça da lei de Deus, o mesmo espírito se manifestará contra ele.... É a cólera de um adversário vencido. Todo o mártir por Jesus morreu como vencedor.” – PP., 77.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 249

(6) A necessidade de lutar contra a determinada oposição do

inimigo. Ef. 6:12; T.., Vol. 2, pág. 161; 3-327, 407; 4-557; 5-297. “Deus está tirando Seu povo das abominações do mundo, a fim de que

guardem Sua lei; e, por causa disto, a ira do "acusador de nossos irmã os" não tem limites. ‟O diabo desceu a vós, e tem grande ira, sabendo que já tem pouco tempo.‟ Apoc. 12:10 e 12. A terra antitípica da promessa está precisamente diante de nós, e Satanás está resolvido a destruir o povo de Deus, e separá-lo de sua herança.” – PP., 689.

“A ira de Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia.” GC, 623

G. Grande guerra do dragão contra a mulher e sua semente. Ap.

12:13-17; Gn. 3:15. “Quando satanás se convenceu plenamente de que não havia

possibilidade de ser reintegrado no favor de Deus, manifestou sua malícia com aumentado ódio e feroz veemência.

“Deus sabia que uma rebelião assim determinada não ficaria inativa... Ele procuraria destruir a felicidade de Adão e Eva.” – SP. Vol. 1 pg. 30.

1. A mulher fugiu para o deserto por um tempo, tempos e metade de

um tempo – 538-1798. Ap. 12:14; 13:5; 11:2,3; Dn. 7:25; Mat. 24:21,22. “No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. ... E

começaram entã o os 1.260 anos da opressã o papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7.) ...

“Desencadeou-se a perseguiçã o sobre os fiéis com maior fúria do que nunca, e o mundo se tornou um vasto campo de batalha. Durante séculos a igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: "A mulher fugiu para o deserto ...‟ “ – GC., pp. 54, 55.

a. Asas para poder voar. Apoc. 12:14, comp. Sal. 55:6, 7; Jer.

48:9, 28.

b. Uma enxurrada lançada pela serpente. Apoc. 12:15, comp. Isa.

8:7, 8; 59:19; Jer. 46:7, 8; 47:2-4.

c. A terra ajudou a mulher. Apoc. 12:16.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 250

2. Guerra contra o remanescente. Apoc. 12:17; CS. pp. 631-642.

Tradução de Knox: “Assim, em seu respeito contra a mulher, o

dragão foi por todos os lugares fazer guerra contra o resto dos

seus filhos, os homens que guardam os mandamentos de Deus, e,

se agarram firmes à verdade a respeito de Jesus. E ele estava lá

esperando na praia do mar.”

Tradução de Weymouth: “Isto fez com que o dragão ficasse

furiosamente irado contra a mulher, e ele foi por todos os lugares

fazer guerra aos seus outros filhos – aqueles que guardam os

mandamentos de Deus e se agarram firmes ao testemunho de

Jesus. E ele tomou posição sobre as areias da praia do mar.”

a. Uma alteração na cena da batalha.

b. Os característicos do remanescente.

(1) Guardam os mandamentos de Deus. Apoc. 12:17; 14:12; João

14:15, I João 5:2,3; Rom. 13:8-10; DTN. pg. 296-297; T., V 2.

pág. 105; TS., Vol. 3, pág. 224-225; Idem, Vol. 2 pp. 159-161;

PR. pg. 605; CS. pg. 643. “Desde o início do grande conflito no Céu, tem sido o intento de

Satanás subverter a lei de Deus. Foi para realizar isto que entrou em rebeliã o contra o Criador; e, posto que fosse expulso do Céu, continuou a mesma luta na Terra. ...

“O último grande conflito entre a verdade e o erro não é senão a luta final da prolongada controvérsia relativa à lei de Deus.” – GC., 582.

“Num futuro não muito distante haveremos de ver estas palavras cumpridas, quando as igrejas protestantes se aliarem com o mundo e o poder papal contra os que guardam os mandamentos de Deus. O mesmo espírito que atuou nos romanistas em épocas passadas há induzir os protestantes a adotarem as mesmas medidas contra os que se conservarem leais à Lei de Deus.” – 2 TS., pág. 149.

“No conflito prestes a se desencadear, veremos exemplificadas as palavras do profeta: "O dragã o irou-se contra a mulher, e foi fazer guerra ao resto da sua semente, os que guardam os mandamentos de Deus, e têm o testemunho de Jesus Cristo." Apoc. 12:17. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 251

“A ira de Satanás aumenta à medida em que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruição atingirá o auge no tempo de angústia.” – GC., pp. 592, 623.

(2) Tem o testemunho de Jesus Cristo.

Apoc. 12:17, comp. Apoc. 19:10; PE. p. 143.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 253

O LEOPARDO E A BESTA DE DOIS CHIFRES

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 13.

II. A BESTA SEMELHANTES AO LEOPARDO: Apoc. 13:1-10.

A. Surge do Mar. Apoc. 13:1 comp. Dan. 7:2,3; Ap. 10:2; 17:1,15.

B. Natureza complexa, composta.

1. Sete cabeças: Ap. 13:1 comp. Apoc. 12:3, 17:3.

2. Dez Chifres: Ap. 13:1 comp. Apoc. 12:3,; 17:3; Dan. 7:7.

3. Dez coroas: Ap. 13:1.

4. Nomes de Blasfêmias: Apoc. 13:1 comp. Apoc. 17:3

5. Semelhante ao Leopardo: Apoc. 13:2 comp. Dan. 7:6.

6. Pés como de Urso: Apoc. 13:2 comp. Dan. 7:5.

7. Boca como de Leão: Ap. 13:2 comp. Dan. 7:4.

C. Recebe do dragão o poder e o trono. Ap. 13:2 “No capítulo 13:1-10, descreve-se a besta „semelhante ao leopardo‟, à

qual o dragã o deu "o seu poder, o seu trono, e grande poderio". Este símbolo, como a maioria dos protestantes tem crido, representa o papado, que se sucedeu no poder, trono e poderio uma vez mantidos pelo antigo Império Romano.” – GC., 439.

“Quase imperceptivelmente os costumes do paganismo tiveram ingresso na igreja cristã . ... A conversã o nominal de Constantino, na primeira parte do século IV, causou grande regozijo; e o mundo, sob o manto de justiça aparente, introduziu-se na igreja. Progredia rapidamente a obra de corrupçã o. O paganismo, conquanto parecesse suplantado, tornou-se o vencedor. Seu espírito dominava a igreja. ...

“Esta mútua transigência entre o paganismo e o cristianismo resultou no desenvolvimento do "homem do pecado", predito na profecia como se opondo a Deus e exaltando-se sobre Ele. Aquele gigantesco sistema de religiã o falsa é a obra-prima do poder de Satanás - monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade.” – GC., 49, 50.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 254

“Especialmente Roma, a capital do paganismo e o trono de todas as abominações da idolatria, transbordou, por assim dizer, com o sangue de cristã os...

“Constantino tornou-se o defensor e o protetor do cristianismo. “ A cruz, que até então fora o maior sinal de ignomínia, tornou-se agora

um sinal de honra e vitória. Ela reluzia sobre a coroa imperial de Constantino, e foi exposta em Roma – até entã o o principal trono do paganismo – sobre o pináculo do templo de Júpiter, o Capitólio... . Em pouco tempo o paganismo foi completamente dominado através de todo o Império Romano, e a religiã o Cristã estava permanentemente estabelecida.

“A Igreja Católica tinha agora novas vitórias a ganhar sobre outro rei – nomeadamente, sobre seus inimigos internos, os hereges.” – Joseph Deharbe, A Full Catechism of The Catholic Religion, pp. 28-30.

D. Uma de suas pontas ferida e curada. Apoc. 13:3 “A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o

domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauraçã o de seu poder. ... A aplicaçã o da chaga mortal indica a queda do papado em 1798.” – GC., 579.

E. Todo mundo maravilhou-se após a besta. Apoc. 13: 3 “... Depois disto, diz o profeta: „A sua chaga mortal foi curada; e toda a

Terra se maravilhou após a besta.‟ Paulo declara expressamente que o homem do pecado perdurará até ao segundo advento. (II Tess. 2:8.) Até mesmo ao final do tempo prosseguirá com a sua obra de engano. ... Tanto no Velho como no Novo Mundo o papado receberá homenagem pela honra prestada à instituiçã o do domingo, que repousa unicamente na autoridade da Igreja de Roma.” – GC., 579.

“... Ao mando de um chefe – o poder papal – o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas Testemunhas. Essa uniã o é cimentada pelo grande apóstata”. 3 TS, p. 171.

F. Adoração do dragão. Apoc. 13:4 “Satanás... continua a apresentar aos homens e mulheres a mesma

cena que exibiu a Cristo. De modo maravilhoso, faz passar por – diante de seus olhos o panorama dos reinos deste mundo e sua glória. Isto promete a

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Apocalipse – Esboços de Estudos 255

todos os que prostrados o adorarem. Deste modo busca impor a todos o seu domínio.

“Satanás está operando com todas as suas forças a fim de ocupar o lugar de Deus e destruir a todos que a isso se opuserem. E hoje vemos todo o mundo prosternando-se diante dele. Seu poder é aceito como o de Deus. Cumpre-se a profecia de Apocalipse: Toda a Terra se maravilhou após a besta. Apoc. 13:3 ...

“Os homens cultivam as mesmas qualidades do arquienganador. Aceitaram-no como Deus e tornaram-se imbuídos de seu espírito”. – 2 TS., pp. 369, 370.

G. Uma boca falando blasfêmias. Apoc. 13:5, 6; Dan. 7:25; 11:36;

II Tess. 2:4.

H. Seu poder

1. Continuar por quarenta e dois meses – 538 – 1798 Apoc. 13:5,

Dan. 7:25; comp. Apoc. 11:2,3. “No século VI tornou-se o papado firmemente estabelecido. ... E

começaram entã o os 1.260 anos da opressã o papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse. (Dan. 7:25; Apoc. 13:5-7.)” – GC., 54.

“Os quarenta e dois meses são o mesmo que „tempo, tempos, e metade de um tempo‟, três anos e meio, ou 1.260 dias, de Daniel 7, tempo durante o qual o poder papal deveria oprimir o povo de Deus. Este período ... começou com a supremacia do papado, no ano 538 de nossa era, e terminou em 1798.” – GC., 439.

2. Faz guerra aos santos e vence-os. Apoc. 13:7; CS. pp. 56-126.

3. Sobre todas as nações, tribos e línguas. Apoc. 13:7; C.S., 627.

I. Sua sentença. Apoc. 13: 9, 10. Comp. Dan. 7:11, 26; 8:25; 11:

45; II Tess. 2:8; Apoc. 18:8; 19:20. “Nesta ocasião [1.798] o papa foi aprisionado pelo exército francês, e o

poder papal recebeu a chaga mortal, cumprindo-se a predição: „Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá‟.” – GC., 439.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 256

III. A PACIÊNCIA E A FÉ DOS SANTOS. Apoc. 13: 10; 14:12.

Tradução de Moffat: “Isto é o que mostra a paciência e a fé dos

santos”.

Tradução de Weymouth: “Aqui está uma oportunidade para

paciência, e para o exercício da fé, por parte dos santos”.

Revised Standard Version: “Aqui está um chamado para a paciência

e a fé dos santos”.

IV. A BESTA DE DOIS CHIFRES. Apoc. 13:11-17.

A. Surge da terra. Apoc. 13:11 “Tanto a aparência desta besta como a maneira por que surgiu,

indicam que a naçã o por ela representada é diferente das que sã o mostradas sob os símbolos precedentes. Os grandes reinos que têm governado o mundo foram apresentados ao profeta Daniel como feras rapinantes, que surgiam quando „os quatro ventos do céu combatiam no mar grande‟. Dan. 7:2. ... Os quatro ventos do céu a combaterem no mar grande, representam as terríveis cenas de conquista e revoluçã o, pelas quais os reinos têm atingido o poder.

Mas a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro foi vista a „subir da terra‟. Em vez de subverter outras potências para estabelecer-se, a naçã o assim representada deve surgir em território anteriormente desocupado, crescendo gradual e pacificamente. Nã o poderia, pois, surgir entre as nacionalidades populosas e agitadas do Velho Mundo - esse mar turbulento de „povos, e multidões, e nações, e línguas‟. Deve ser procurada no Ocidente. ...

“Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte.” – GC., 439, 440.

B. Tem dois chifres semelhantes a um cordeiro. Apoc. 13:11. “...Os chifres semelhantes aos do cordeiro indicam juventude,

inocência e brandura, o que apropriadamente representa o caráter dos Estados Unidos, quando apresentados ao profeta como estando a "subir" em 1798. ... Republicanismo e protestantismo tornaram-se os princípios

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Apocalipse – Esboços de Estudos 257

fundamentais da naçã o. Estes princípios sã o o segredo de seu poder e prosperidade.” – GC., 441.

“A profecia apresenta o protestantismo como tendo chifres semelhantes ao cordeiro, mas falando como um dragão”. – E.G. White. The Review and Herald, 1 de janeiro de 1889.

C. Fala como um dragão. Apoc. 13:11. “Os chifres semelhantes aos do cordeiro e a voz de dragão deste

símbolo indicam contradiçã o flagrante entre o que professa e pratica a naçã o assim representada. A „fala‟ da nação são os atos de suas autoridades legislativas e judiciárias. Por esses atos desmentirá os princípios liberais e pacíficos que estabeleceu como fundamento de sua política.” – GC., 442.

“As igrejas, representadas por Babilônia, sã o representadas como tendo caído de sua condiçã o espiritual para tornar-se um poder perseguidor daqueles que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus Cristo. A Joã o este poder perseguidor é apresentado como tendo chifres semelhantes ao cordeiro, mas falando como dragão”. T.M., p. 117.

“...O movimento dominical está agora preparando o caminho na sombra... Os intuitos professados sã o de índole branda e aparência cristã , mas sua fala há de revelar o espírito do dragão”. 2 TS., 2 p. 152.

“Poderes religiosos, aliados ao Céu por profissão, e declarando ter as características de um cordeiro, por seus atos mostrarã o que tem coraçã o de dragão, e são instigados e dominados por Satanás”. – Idem, vol. 3, p. 395.

D. As obras do dragão.

1. Exerce todo o poder da primeira besta em sua presença. Apoc.

13:12. “A predição de falar „como o dragão‟, e exercer „todo o poder da

primeira besta‟, claramente anuncia o desenvolvimento do espírito de intolerância e perseguiçã o que manifestaram as nações representadas pelo dragão e pela besta semelhante ao leopardo.” – GC., 442.

2. Fará com que os homens adorem a primeira besta. Ap. 13:12. “E a declaração de que a besta de dois chifres faz com "que a Terra e

os que nela habitam adorem a primeira besta", indica que a autoridade desta naçã o deve ser exercida impondo ela alguma observância que constituirá ato de homenagem ao papado.” – GC., 442.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 258

3. Realiza grandes sinais e milagres. Apoc. 13:13, 14. “O poder de Satanás aumentaria, e alguns de seus dedicados

seguidores teriam poder para operar milagres, e mesmo fazer descer fogo do céu à vista dos homens.” – PE., 59.

“...E Satanás, rodeado de anjos maus, e declarando-se Deus, operará milagres de todas as espécies, para enganar, se possível, os próprios eleitos. O povo de Deus nã o encontrará sua segurança na operaçã o de milagres; pois Satanás imitará os milagres que forem operados. O provado e experimentado povo de Deus, encontrará seu poder de que fala Êxodo 31:12-18 “ – 3 TS, p. 284..

“Por milhares de vozes em toda a extensã o da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ã o prodígios, os doentes serã o curados, e sinais e maravilhas seguirã o aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens. (Apoc. 13:13.)” – GC., 612.

“Foi pela operação de um pode sobrenatural, ao fazer da serpente médium, que Satanás provocou a queda de Adã o e Eva no Éden. Antes do fim do tempo ele fará ainda maiores sinais. Tanto quanto lhe permita o poder, executará milagres em nossos dias... Nos últimos dias aparecerá de uma maneira tal que fará com que os homens creiam ser ele Cristo ao vir pela segunda vez ao mundo. Transformar-se-á ele mesmo em realidade num anjo de luz”. – 5 T., p. 698.

“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarã o nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os espíritos diabólicos sairã o aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu. Mediante estes agentes, serã o enganados tanto governantes como súditos. Levantar-se-ã o pessoas pretendendo ser o próprio Cristo e reclamando o título e culto que pertencem ao Redentor do mundo. Efetuarã o maravilhosos prodígios de cura, afirmando terem recebido do Céu revelações que contradizem o testemunho das Escrituras.

“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo.” – GC., 624.

“Satanás... chegará a personificar Jesus Cristo, operando poderosos milagres; e os homens cairã o prostrados e o adorarã o como se fosse Jesus Cristo. Ser-nos-á ordenado adorar este ser, a quem o mundo glorificará como Cristo. E.G. White, The Review and Herald, 18 de dezembro de 1888.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 259

“Ao o Espiritualismo assimilar mais solidamente o cristianismo nominal da época, tem um poder maior par enganar e enredar. Satanás mesmo está convertido, segundo a ordem moderna das coisas. Ele aparecerá no caráter de um anjo de luz. Através dos agentes do Espiritualismo, milagres serã o operados, os doentes serã o curados, e muitas maravilhas inegáveis se executarã o... Através do Espiritualismo, Satanás aparece como um benfeitor da raça, curando os doentes do povo, e professando apresentar um sistema novo e mais elevado de fé religiosa”. – Spirit of Prophecy, v. 4, pp. 405, 406.

4. Faz uma imagem à besta, Apoc. 13:14, 15. “ „Dizendo aos que habitam na Terra que fizessem uma imagem à

besta.‟ Aqui se representa claramente a forma de governo em que o poder legislativo emana do povo; uma prova das mais convincentes de que os Estados Unidos sã o a naçã o indicada na profecia. ...

“ ... A imagem é feita pela besta de dois chifres, e é uma imagem à primeira besta. É também chamada imagem da besta. Portanto, para sabermos o que é a imagem, e como será formada, devemos estudar os característicos da própria besta – o papado. ...

“O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a violaçã o dos mandamentos de Deus. Diz Daniel a respeito da ponta pequena, o papado: „Cuidará em mudar os tempos e a lei.‟ Dan. 7:25. ...

“É apresentada uma mudança intencional, com deliberação. ... A mudança no quarto mandamento cumpre exatamente a profecia. Para isto a única autoridade alegada é a da Igreja. Aqui o poder papal se coloca abertamente acima de Deus.

“Enquanto os adoradores de Deus se distinguirão especialmente pelo respeito ao quarto mandamento – dado o fato de ser este o sinal de Seu poder criador, e testemunha de Seu direito à reverência e homenagem do homem – os adoradores da besta salientar-se-ã o por seus esforços para derribar o monumento do Criador e exaltar a instituiçã o de Roma.

“A imposição da guarda do domingo por parte das igrejas protestantes é uma obrigatoriedade do culto ao papado – à besta. Mas, no próprio ato de impor um dever religioso por meio do poder secular, formariam as igrejas mesmas uma imagem à besta; daí a obrigatoriedade da guarda do domingo nos Estados Unidos equivaler a impor a adoração à besta e à sua imagem.” – GC., 442, 443, 446, 448, 449.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 260

“A imagem é feita segundo a primeira ou seja semelhante ao leopardo, que é aquela que é trazida ao cenário na mensagem do terceiro anjo. Pela primeira besta é representada a Igreja Romana, um corpo eclesiástico investido de poder civil, que tem autoridade para punir os dissidentes. A imagem da besta representa um outro corpo religioso investido de poder similar... Quando as igrejas de nosso país, se unirem naqueles pontos de fé que elas mantém em comum, influenciado o estado a impor seus decretos e apoiar suas instituições, entã o terá a América Protestante formado uma imagem da hierarquia Romana. Entã o a igreja verdadeira será assaltada pela perseguição, como o foi o povo de Deus da antiguidade”. – Spirit of Prophecy, Vol .4, p. 278.

“A "imagem da besta" representa a forma de protestantismo apóstata que se desenvolverá quando as igrejas protestantes buscarem o auxílio do poder civil para imposição de seus dogmas.” – GC., 445.

“Foi a apostasia que levou a igreja primitiva a procurar o auxílio do governo civil, e isto preparou o caminho para o desenvolvimento do papado - a besta. ... Assim a apostasia na igreja preparará o caminho para a imagem à besta.” – GC., 443, 444.

5. Esforços para matar todos aqueles que não adorarem a imagem.

Apoc. 13:15. “O mundo todo será instigado com ódio contra os Adventistas do

Sétimo Dia, por nã o quererem eles prestarem homenagem ao papado, em honrarem o Domingo, a instituiçã o deste poder anti-cristã o. É o objetivo de Satanás fazer com que sejam apagados da terra, a fim de que a sua supremacia no mundo não possa ser disputada”. – E.G. White, Review and Herald, 22 de agosto de 1893.

“Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus, sentirã o a ira do dragã o e suas hostes. Satanás conta o mundo como súdito seu, ele adquiria domínio sobre as igrejas apóstatas; mas ali está um pequeno grupo que lhe resiste à supremacia. Caso os pudesse desarraigar da Terra, completo seria o seu triunfo. Como ele influenciou as nações pagã s para destruir Israel, assim em próximo futuro há de incitar os ímpios poderes da terra para destruir o povo de deus. De todos será exigido que prestem obediência a editos humanos em violação da lei divina.” – Testemunhos Seletos, Vol. 2, pp. 175-176.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 261

“... O catolicismo no Velho Mundo, e o protestantismo apóstata no Novo, adotarã o uma conduta idêntica para com aqueles que honram todos os preceitos divinos.

“O povo de Deus será então imerso naquelas cenas de aflição e angústia descritas pelo profeta como o tempo de angústia de Jacó. ...

“ ... A ira de Satanás aumenta à medida que o tempo se abrevia, e sua obra de engano e destruiçã o atingirá o auge no tempo de angústia.

“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. ... alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia que ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estã o blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos à eles enviados com a luz e a verdade. ...

“Quando o decreto promulgado pelos vários governantes da cristandade contra os observadores dos mandamentos lhes retirar a proteçã o do governo, abandonando-os aos que lhes desejam a destruiçã o, o povo de Deus fugirá das cidades e vilas e reunir-se-á em grupos, habitando nos lugares mais desertos e solitários. Muitos encontrarã o refúgio na fortaleza das montanhas. ...

“Posto que um decreto geral haja fixado um tempo em que os observadores dos mandamentos poderã o ser mortos, seus inimigos nalguns casos se antecipam ao decreto e, antes do tempo especificado, se esforçam por tirar-lhes a vida. Mas ninguém pode passar através dos poderosos guardas estacionados em redor de toda alma fiel.

“Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. Aproximando-se o tempo indicado no decreto, o povo conspirará para desarraigar a odiada seita. Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovaçã o. – GC. 615, 616, 623, 624, 626, 631, 635.

6. esforços para fazer com que todos recebam o sinal da besta.

Apoc. 13:16,17.

Tradução de Knox: “Todos juntamente, pequenos e grandes,

ricos e pobres, livres e servos, devem receber um sinal dele em

suas mãos direitas, ou em suas testas, e ninguém pode comprar

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Apocalipse – Esboços de Estudos 262

ou vender, a menos que possua este sinal, que é o nome da besta,

ou o número que se apresenta por seu nome”

Revised Standard Version: “Também faz com que todos, tanto

pequenos com grande, tanto ricos como pobres, tanto livres como

servos, estejam assinalados na mão direita ou na testa, de modo

que ninguém possa comprar ou vender a menos que tenha este

sinal, que é, o nome da besta ou número do seu nome”

a . O sinal na mão direita ou testa. Apoc. 13:16. “João foi chamado para contemplar um povo distinto daquele que

adorava a besta ou sua imagem por guardarem o primeiro dia da semana. A observância deste dia é o sinal da besta”. – T.M., p. 133.

“Os que se estão unindo com o mundo, estão-se ajustando ao modelo mundano, e preparando-se para o sinal da besta. Os que desconfiam do eu, que se humilham diante de Deus e purificam a alma pela obediência à verdade, estã o recebendo o molde divino e preparando-se para receber na fronte o selo de Deus.” – 2 TS, p. 70.

“Visto os que guardam os mandamentos de Deus serem assim colocados em contraste com os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal, é claro que a guarda da lei de Deus, por um lado, e sua violaçã o, por outro, deverã o assinalar a distinçã o entre os adoradores de Deus e os da besta...

“O característico especial da besta, e, portanto, de sua imagem, é a violação dos mandamentos de Deus.” – GC., 444, 445.

“....Na conclusão do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois grandes grupos: Os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem e recebem o seu sinal”. – 3 TS., p. 285.

“... Quando, porém, a observância do domingo for imposta por lei, e o mundo for esclarecido relativamente à obrigaçã o do verdadeiro sábado, quem entã o transgredir o mandamento de Deus para obedecer a um preceito que nã o tem maior autoridade que a de Roma, honrará desta maneira ao papado mais do que a Deus. Prestará homenagem a Roma, e ao poder que impõe a instituiçã o que Roma ordenou. Adorará a besta e a sua imagem. Ao rejeitarem os homens a instituiçã o que Deus declarou ser o sinal de Sua autoridade, e honrarem em seu lugar a que Roma escolheu

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Apocalipse – Esboços de Estudos 263

como sinal de sua supremacia, aceitarã o, de fato, o sinal de fidelidade para com Roma – „o sinal da besta‟. E somente depois que esta situação esteja assim plenamente exposta perante o povo, e este seja levado a optar entre os mandamentos de Deus e os dos homens, é que, entã o, aqueles que continuam a transgredir hão de receber „o sinal da besta‟.” – GC., 449.

“Cristãos de gerações postadas observaram o primeiro dia da semana, supondo estarem guardando o Sábado bíblico, e há nas igrejas hoje muitos que honestamente crêem que o Domingo é o Sábado divinamente apontado. Nenhum destes recebeu o sinal da besta. Há cristã os verdadeiros em todas as igrejas, sem excetuar a comunhã o católica romana. A prova sobre este ponto só virá quando a observância do Domingo for imposta pôr lei, e o mundo estiver iluminando a respeito da obrigaçã o do verdadeiro sábado. Somente quando esta questã o estiver esclarecida claramente diante do povo, e ele for levado a escolher entre os mandamentos de Deus e os mandamentos dos homens, entã o aqueles que continuarem em transgressão receberão o sinal da besta”. – Spirit of Prophecy, V. 4., pp. 281-281. (Ver GC., 449.).

“Desafiar as leis dominicais não fará senão fortalecer em suas perseguições os fanáticos religiosos que as buscam impor. Nã o lhes deis ocasiã o alguma de vos chamarem viradores da lei...

“Ninguém receberá o sinal da besta pelo fato de compreender a sabedoria de manter a paz mediante a abstençã o de trabalho que constitua defeito, fazendo ao mesmo tempo uma obra de mais elevada importância”. – 3 TS, p. 395.

“O sinal da besta é exatamente o que tem sido proclamado. Nem tudo que se refere a esse assunto é compreendido; nem compreendido será até que tenha sido completamente aberto o rolo do livro” – 2 TS, pp. 371,372.

Pretensões Católicas sobre o Domingo

“Perg. 1248. São iguais os dias do sábado e do domingo? “Resp. O dia do sábado e o domingo são iguais. O sábado é o sétimo

dia da semana, e é o dia que foi santificado na velha dispensaçã o; O domingo é o primeiro dia da semana, e é o dia que é santificado na nova dispensaçã o...

“Perg. 1250. Por que a igreja ordena santificar o domingo em lugar do sábado?

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Apocalipse – Esboços de Estudos 264

“Resp. A igreja ordena santificar o domingo em lugar do sábado no domingo, Cristo ressuscitou dos mortos...

“Perg. 1251. Guardamos o domingo em lugar de santificar o sábado, por alguma outra razã o?

“Resp. Guardamos o domingo em lugar de santificar o sábado também para ensinar que a Velha Dispensaçã o nã o nos é imposta, mas que devemos guardar a Nova Lei, a qual tornou o lugar daquela”.

– Thomas L. Kinhead, A Catechism of Christian Doctrine, p. 282.

“Perg. Que garantia tendes para guardar o domingo, preferivelmente ao

antigo sábado, que é o sétimo? “Resp. Temos para tanto a autoridade da Igreja Católica e a tradição

apostólica. “Perg. Ordena a Escritura em algum lugar a guarda do domingo em

lugar do sábado? “Resp. A Escritura nos manda atender à Igreja... Mas a Escritura não

menciona de modo específico esta mudança do sábado... “Os que pretendem ser tão religiosos observadores do domingo, e ao

mesmo tempo nã o dã o atençã o às outras festas ordenadas pela mesma autoridade da Igreja, mostram que estã o agindo por capricho, e nã o pela razã o ou religiã o; pois, tanto os domingos como os dias santos baseiam-se no mesmo fundamento, nomeadamente a ordenança da Igreja...

“Em lugar do sétimo dia, e outras festividades apontadas pela velha dispensaçã o a Igreja prescreveu os domingos e dias santos para serem separados para o culto a Deus; e estes estamos agora obrigados a guardar como conseqüência do mandamento de Deus, ao invés do Sábado antigo.” – Ver Dr. Challoner, The Catholic Christian Instructed, pp. 209-211.

“Perg. Tendes alguma outra maneira de provar que a Igreja tem poder

para instituir festas como preceito? “Resp. Se não tivesse tal poder, não teria feito aquilo em que todos os

religiosos concordam; nã o teria podido substituir a observância do domingo, o primeiro dia da semana, pela observância do sábado, o sétimo dia, mudança para a qual não existe autoridade Escriturística”. – Stephen Keenan, A Doctrinal Catechism, p. 174.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 265

“Qual é o dia do Senhor? “Na Velha Dispensaçã o era o sétimo dia da semana, ou seja o dia do

sábado (dia do descanso), em memória do descanso de Deus naquele dia, após ter terminado a obra da criaçã o nos seis dias. Na Nova Dispensaçã o é o primeiro dia da semana, de Domingo...

“Que nos é ordenado através do Primeiro Mandamento da Igreja? “No Primeiro Mandamento, é-nos ordenado, em primeiro lugar,

santificar os Domingos e os dias Santos que a Igreja instituiu”. – P.N. Lynch, A Full Catechism of the Catholic Religion, pp. 183-210.

“Que autoridade bíblica existe para mudar o sábado do sétimo para o

primeiro dia da semana? “Quem deu ao Papa a autoridade para mudar um mandamento de

Deus? “Se a Bíblia é a única guia para os cristãos, então o adventista do

sétimo dia está certo ao observar o sábado com o Judeu. Os católicos, contudo, aprendem o que crer e o que fazer da divina, infalível autoridade estabelecida por Jesus Cristo, a Igreja Católica, a qual nos tempos Apostólicos fez do domingo o dia de descanso para honrar a ressurreiçã o do Senhor naquele dia, e para distinguir o judeu do cristão”. – Bertrand L. Conway, The Question – box Answers, p. 179.

b. Empenho para fazer todo receberam o selo. Apoc. 13:16. “... A besta de dois chifres ... mandará a todos, „pequenos e grandes,

ricos e pobres, livres e servos‟, que recebam o „sinal da besta‟. ... Mas nesta homenagem ao papado os Estados Unidos nã o estarã o sós. A influência de Roma nos países que uma vez já lhe reconheceram o domínio, está ainda longe de ser destruída. E a profecia prevê uma restauração de seu poder.” – GC., 578, 579.

“...Os poderes da Terra, unindo-se para combater os mandamentos de Deus, decretarã o que todos, "pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos" (Apoc. 13:16), se conformem aos costumes da igreja, pela observância do falso sábado. Todos os que se recusarem a conformar-se serã o castigados pelas leis civis, e declarar-se-á finalmente serem merecedores de morte. Por outro lado, a lei de Deus que ordena o dia de descanso do Criador, exige obediência, e ameaça com a ira divina todos os que transgridem os seus preceitos.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 266

Esclarecido assim o assunto, quem quer que pise a lei de Deus para obedecer a uma ordenança humana, recebe o sinal da besta; aceita o sinal de submissã o ao poder a que prefere obedecer em vez de Deus.” – GC., 604.

“Quando vier este tempo de angústia, todo caso estará decidido; não mais haverá graça ... Pela mais elevada autoridade terrestre foi feito o decreto para que, sob pena de perseguiçã o e morte, adorem a besta e recebam seu sinal.” – 2 TS., p. 67.

“Em cada caso a grande decisão terá de ser feita, se receberemos o sinal da besta ou sua imagem, ou o selo do Deus vivo.” – 6 T., 130.

“Poderes religiosos, aliados ao Céu por profissão, e declarando ter as características de um cordeiro, por seus atos mostrarã o que têm o coraçã o de dragã o, e sã o instigados e dominados por Satanás. Está chegando o tempo em que o povo de Deus sentirá a mã o da perseguiçã o, por santificarem o sétimo dia. ... O homem do pecado, que cuidou em mudar os tempos e a lei, e já oprimiu o povo de Deus, fará com que sejam feitas leis que imponham a observância do primeiro dia da semana.” – 3 TS., 393.

“... Os protestantes dos Estados Unidos serão os primeiros a estender as mã os através do abismo para apanhar a mã o do espiritismo; estender-se-ã o por sobre o abismo para dar mã os ao poder romano; e, sob a influência desta tríplice uniã o, este país seguirá as pegadas de Roma, desprezando os direitos da consciência.” – GC., 588.

“... Quando o protestantismo estender os braços através do abismo, a fim de dar uma das mã os ao poder romano e a outra ao espiritismo, quando por influência dessa tríplice aliança os Estados Unidos forem induzidos a repudiar todos os princípios de sua Constituiçã o, que fizeram deles um governo protestante e republicano, e adotarem medidas para a propagaçã o dos erros e falsidades do papado, podemos saber que é chegado o tempo das operações maravilhosas de Satanás e que o fim está próximo.” – 2 TS., 151.

c. Não poderá comprar ou vender aquele que não tiver o sinal.

Apoc. 13:17. “Na última grande batalha do conflito com Satanás, os que são leais a

Deus hã o de ser privados de todo apoio terreno. Por se recusarem a violar-Lhe a lei em obediência a poderes terrestres, ser-lhes-á proibido comprar ou vender. Será afinal decretada a morte deles. (Apoc. 13:11-17.) Ao obediente,

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Apocalipse – Esboços de Estudos 267

porém, é dada a promessa: „Este habitará nas alturas; as fortalezas das rochas serã o o seu alto refúgio, o seu pã o lhe será dado, as suas águas sã o certas.‟ Isa. 33:16. Por essa promessa viverã o os filhos de Deus. Quando a Terra estiver assolada pela fome, serão alimentados.” – DTN., pp. 121, 122.

7. O Número da Besta – 666. Apoc. 13:18.

Tradução de Knox: “Aqui há lugar para discernimento; o leitor,

se tiver a perícia, faça a soma dos símbolos no nome da besta,

segundo a moda humana, e o número será seiscentos e sessenta e

seis.”

Revised Standard Version: “Aqui se apela por sabedoria: aquele

que tem entendimento calcule o número da besta, pois, é o

número de homem, seu número é seiscentos e sessenta e seis.”

Tradução de Weymouth: “Calculem pessoas de inteligência

perspicaz o número da Besta Selvagem; pois indica um certo

homem e seu número é 666.

Exatamente o que constitui o número da besta é um assunto

entendido até aqui apenas obscuramente. O certo é que este número da

besta é um número que tem algo que ver mais com coisas humanas do

que com divinas, mais com este mundo do que com o mundo por vir,

mais com a Terra do que com o céu, mais com a velha Babilônia do que

com a Nova Jerusalém, mais com o homem do pecado do que com o

Homem da Justiça.

Seiscentos e sessenta e seis é o número da besta. É um número

composto de vários seis ou múltiplos de seis. Quando Deus criou o

mundo, Ele o criou em seis dias. Estes dois eram dias de trabalho. O

período pelo qual este mundo de pecado tem de passar é um período de

seis mil anos. “Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito... “Durante seis mil anos a obra de rebelião de Satanás tem feito

„estremecer a Terra‟. ... Durante seis mil anos o seu cárcere (o sepulcro) recebeu o povo de Deus, e ele os queria conservar cativos para sempre;

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Apocalipse – Esboços de Estudos 268

mas Cristo quebrou os seus laços, pondo em liberdade os prisioneiros.” – GC., 656, 659.

“Durante seis mil anos tem a fé edificado sobre Cristo. Por seis mil anos as inundações e tempestades da ira satânica têm batido de encontro à Rocha de nossa salvação; ela, porém, permanece inabalável.” – DTN., 413.

Como o número seis é um número tão intimamente relacionado

com a criação da Terra e a duração do mundo em sua forma atual,

concebe-se que este número seja um número adotado por aquele que se

constituiria “príncipe deste mundo” como se fosse seus número próprio,

sendo usado por ele e pelos poderes que o representam como um

símbolo de seu controle.

O número seis, sessenta, seiscentos, e seus múltiplos eram usados

preeminentemente na antiga Babilônia. Entre os babilônios não era

usado somente o sistema sexagesimal. Sessenta era o número usado

como símbolo do supremo deus no panteão. Este, durante os primeiros

tempos, era Anu de Marduk. Mais tarde quando Marduk ou Bel de

Babilônia usurpou o primeiro lugar no panteão, foi-lhe dado o número

maior. Outros números mais baixos – 50, 40, 30, 20 e 10 – eram usados

para os deuses mais próximos da importância da tríade babilônica. Seis

era o número mais baixo usado para um deus, enquanto que seiscentos

compreendia a totalidade dos deuses ou espíritos do mundo inferior e

superior, o Igigi e o Anunnaki.

O número seis e seus múltiplos tornaram-se por causa disto

preeminentes na ciência e na astrologia babilônica e dali se

transportaram até os nossos dias. Desta maneira havia sessenta segundos

num minuto e sessenta minutos numa hora, com doze horas no dia e

doze meses no ano. O círculo da Terra e do sol foi dividido em trezentos

e sessenta graus.

A significação completa do número seiscentos e sessenta e seis não

é entendido perfeitamente na atualidade, mas há indicação suficiente de

que é um número intimamente ligado ao simbolismo místico da religião

da Babilônia primitiva.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 269

Este era o número místico que aparecia num amuleto usado pelos

sacerdotes.

1 32 34 3 35 6

30 8 27 28 11 7

20 24 15 16 13 23

19 17 21 22 18 14

10 26 12 9 29 25

31 4 2 33 5 36

Encontramos aí que o total desta seqüência de números de 1 a 36,

tanto na coluna vertical dá o número místico 666. De alguma maneira

ainda não bem entendida hoje. O número 666 é encontrado como sendo

o número apocalíptico da besta.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 271

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Apocalipse – Esboços de Estudos 272

AS ÚLTIMAS MENSAGENS DE DEUS E A CEIFA

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 14

II. OS CENTO E QUARENTA E QUATRO MIL: Apoc. 14:1-5; 7:4-8.

A. A cena – Monte sião, onde Deus reina e habita. Isa. 8:18, Heb.

12:22; Isa, 24:23; Miq. 4:7; C.S. pp. 698, 699.

B. O nome do Pai. Apoc. 14:1; 22:4; Cf. I João 3:2,3; II Ped. 1:4;

VE. p. 58; CBV. p. 28.

C. Cantam um cântico novo Apoc. 14:2,3; C.S. p. 700; TM. p. 433.

D. Virgens – puras e imaculadas. Apoc. 14:4; II Cor. 11:2; Sal. 119:1.

E. Seguem o cordeiro para onde quer que vai. Apoc. 14:4 Comp.

VE., pp. 63,64,96.

F. As primícias de Deus Apoc. 14:4; Num. 18:12; 29:30, 32; C.S. p.

700

G. Irrepreensíveis diante do trono de Deus. Apoc. 14:5

“Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de

Cristo cessar no santuário celestial, deverã o, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersã o. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estã o sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificaçã o, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse.” – GC., 425.

“Quando ela se houver realizado, os seguidores de Cristo estarã o

prontos para o Seu aparecimento. ... Entã o a igreja que nosso Senhor deve receber para Si, à Sua vinda, será „igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante‟. Efés. 5:27.” – Idem.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 273

III. AS TRÊS MENSAGENS ANGÉLICAS. Apoc. 4:6-12; Test.

Seletos, Vol. 2, pp. 372, 373.

A. Objetivo – Causar um reavivamento e preparar um povo para a

vinda de Cristo. “A mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14, anunciando a hora do

juízo de Deus e apelando para os homens a fim de O temer e adorar, estava destinada a separar o povo professo de Deus das influências corruptoras do mundo, e despertá-lo a fim de ver seu verdadeiro estado de mundanismo e apostasia. Deus enviou à igreja, nesta mensagem, uma advertência que, se fosse aceita, teria corrigido os males que a estavam apartando dEle. ... A igreja de novo teria atingido o bendito estado de unidade, fé e amor, que houve nos dias apostólicos.” – GC., 379.

“Era necessário que os homens fossem advertidos do perigo; que se

despertassem a fim de preparar-se para os acontecimentos solenes ligados ao final do tempo da graça. Declara o profeta de Deus: „O dia do Senhor é grande e mui terrível e quem o poderá sofrer?‟ ...

“A fim de preparar um povo para estar em pé no dia de Deus, deveria realizar-se uma grande obra de reforma. Deus viu que muitos dentre Seu povo professo nã o estavam edificando para a eternidade, e em Sua misericórdia estava prestes a enviar uma mensagem de advertência a fim de despertá-los de seu torpor e levá-los a preparar-se para a vinda de Jesus.

“Esta advertência, temo-la em Apocalipse 14.” – GC., pp. 310, 311. “Os que estiverem vivendo sobre a Terra quando a intercessão de

Cristo cessar no santuário celestial, deverã o, sem mediador, estar em pé na presença do Deus santo. Suas vestes devem estar imaculadas, o caráter liberto de pecado, pelo sangue da aspersã o. Mediante a graça de Deus e seu próprio esforço diligente, devem eles ser vencedores na batalha contra o mal. Enquanto o juízo investigativo prosseguir no Céu, enquanto os pecados dos crentes arrependidos estã o sendo removidos do santuário, deve haver uma obra especial de purificaçã o, ou de afastamento de pecado, entre o povo de Deus na Terra. Esta obra é mais claramente apresentada nas mensagens do capítulo 14 de Apocalipse.” – GC., 425.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 274

B. A vital importância destas mensagens “Estas mensagens foram-me representadas como uma âncora para o

povo de Deus. Aqueles que as compreendem e recebem serã o preservados de ser varridos pelos muitos enganos de Satanás.” – PE., 256.

“Foram-me mostrados três degraus - a primeira, a segunda e a terceira mensagens angélicas. Disse o meu anjo assistente: "Ai de quem mover um bloco ou mexer num alfinete dessas mensagens. A verdadeira compreensã o dessas mensagens é de vital importância. O destino das pessoas depende da maneira em que sã o elas recebidas." – PE., 258, 259.

C. O esforço de Satanás para anuviar estas mensagens. “Satanás procura constantemente projetar sombras sobre essas

mensagens para que o povo de Deus nã o possa discernir claramente sua importância, tempo e lugar; nã o obstante, permanecem e deverã o exercer sua influência sobre nossa vida religiosa enquanto durar o tempo”. – 2 TS., p. 373.

D. Os anjos

1. Mensageiros do céu – tipos de agentes de Deus na terra. Apoc.

1:20; 2:1; Heb. 1:7,14; Gál. 4:14; C.S. p. 335,336; 2 TS, pp. 486,

524; v. 2, p. 67; vol. 3, pp. 140-142; 7 T., p. 51; 5 T., p. 27. “Os três anjos de Apoc. 14 apresentam o povo que aceita a luz das

mensagens de Deus, e vã o como agentes Seus fazer soar a advertência por toda a extensã o e largura da Terra”. – 2 TS., p. 156.

“Os três anjos do Apoc. 14 são representados como voando pelo meio do céu, o que simboliza a obra dos que estã o proclamando a primeira, Segunda e terceira mensagens angélicas”. – 2 TS., p. 372.

2. Tipos do elevado caráter da obra “É significativo o fato de afirmar-se ser um anjo o arauto desta

advertência. Pela pureza, glória e poder do mensageiro celestial, a sabedoria divina foi servida de representar o caráter exaltado da obra a cumprir-se pela mensagem, e o poder e glória que a deveriam acompanhar.” – GC., 355.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 275

3. Advertência as quais os homens devem atender. “Quando Deus envia aos homens advertências tão importantes que são

representadas como proclamadas por santos anjos a voar pelo meio do céu, Ele requer que toda pessoa dotada de faculdade de raciocínio atenda à mensagem.” – GC., 594.

E. A mensagem do primeiro anjo. Apoc. 14:6,7.

1. O evangelho eterno. Apoc. 14:6 comp. Gál. 1:6-12; Rm. 1:16-18.

2. A toda a Terra. Apoc. 14:6; 8 T., 24-27; C.S., 383; 3 TS., 223 “Em todas as partes da Terra homens e mulheres estão respondendo à

mensagem enviada do Céu, da qual Joã o o revelador profetizou que seria proclamada antes da segunda vinda de Cristo.” – PR., 714.

“Na hora de maior perigo, o Deus de Elias levantará instrumentos

humanos para dar uma mensagem que nã o será silenciada. Nas populosas cidades da Terra, e nos lugares onde os homens têm ido mais longe em falar contra o Altíssimo, a voz de severa repreensão será ouvida.” – PR., 187.

“O convite do evangelho deve ser dado a todo o mundo „a toda a nação, e tribo, e língua, e povo‟. A última mensagem de advertência e misericórdia deve iluminar com Sua glória toda terra. Deve alcançar todas as classes sociais – ricos e pobres, elevados e humildes.” - PJ., p. 228.

“Chegou o tempo, importante, tempo, em que o rolo do livro está sendo

desdobrado diante do mundo pê los mensageiros de Deus. A verdade contida na primeira, Segunda e terceira mensagem angélicas, deve ir a toda a naçã o, e tribo, e língua e povo, ela deve iluminar as trevas de todo continente e estende-se às ilhas do mar”. – 2 TS., p. 414.

3. Em alta voz. Apoc. 14:7. “...E o vôo do anjo "pelo meio do céu", "a grande voz" com que é

proferida a advertência, e sua proclamaçã o a todos os "que habitam sobre a Terra", "a toda a naçã o, e tribo, e língua, e povo", evidenciam a rapidez e extensão mundial do movimento.” – GC., 355.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 276

4. Temer a Deus e dar-Lhe glória. Apoc. 14:7.

5. Chegou a hora do Seu juízo. Apoc. 14:7; II Cor. 5:10; Atos

24:25, 17:31; Dan. 7:10,13; 8:14. “A esta advertência do juízo e às mensagens com ela relacionadas

seguiu-se, na profecia, a volta do Filho do homem nas nuvens do céu. A proclamaçã o do juízo é uma anunciaçã o de que a segunda vinda de Cristo está próxima. E esta proclamaçã o é chamada o evangelho eterno. Deste modo é mostrado que a pregaçã o da segunda vinda de Cristo ou a anunciação de Sua brevidade é parte essencial da mensagem evangélica.” – PJ., p. 227, 228.

“Quando Ele vier, pois, todos os casos estarão decididos. Diz Jesus: „O Meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.‟ Apoc. 22:12. É esta obra de julgamento, que precede imediatamente a segunda vinda, que é anunciada na mensagem do primeiro anjo de Apocalipse 14:7.” – GC., 352.

“... A mensagem da salvação tem sido pregada em todos os séculos; mas esta mensagem é uma parte do evangelho que só poderia ser pregada nos últimos dias, pois somente entã o seria verdade que a hora do juízo havia chegado. ...

“...Não poderemos esperar pelo advento de nosso Senhor senão depois da grande apostasia e do longo período do domínio do "homem do pecado". Este "homem do pecado", que também é denominado "mistério da injustiça", "filho da perdiçã o", e "o iníquo", representa o papado, que, conforme foi anunciado pelos profetas, deveria manter sua supremacia durante 1.260 anos. Este período terminou em 1798. ... É depois dessa data que a mensagem da segunda vinda de Cristo deve ser proclamada. ...

“Semelhante mensagem jamais foi apresentada nos séculos passados. ... Desde 1798, porém, o livro de Daniel foi descerrado, aumentou-se o conhecimento das profecias, e muitos têm proclamado a mensagem solene do juízo próximo.

“Como a grande reforma do século XVI, o movimento do advento apareceu simultaneamente em vários países da cristandade. Tanto na Europa como na América, homens de fé e oraçã o foram levados a estudar as profecias e, seguindo o relatório inspirado, viram provas convincentes de que o fim de todas as coisas estava próximo.” – GC., 355-357.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 277

6. Adorar Aquele que fez o céu e a terra. Apoc. 14:7. Comp. Gên.

2:2,3; Êxo. 20:8-11; Rom. 1:18-32.

F. A Segunda mensagem angélica. Apoc. 14:8.

1. Caiu, caiu Babilônia. Apoc. 14:8; 1 T., pp. 53, 54; 3TS., p. 141;

PE., pp. 245-247, 273, 274; TM. pp. 32-62; C.S. pp. 405-421.

Comp. Isa. 14:4; 21:9; Jer. 51:8, 54,55. “...A mensagem de Apocalipse 14, anunciando a queda de Babilônia,

deve aplicar-se às organizações religiosas que se corromperam. Visto que esta mensagem se segue à advertência acerca do juízo, deve ser proclamada nos últimos dias; portanto, nã o se refere apenas à Igreja de Roma, pois que esta igreja tem estado em condiçã o decaída há muitos séculos. ...

“Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o exemplo de Roma na iníqua aliança com os "reis da Terra": igrejas do Estado, mediante suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela procura do favor do mundo.” – GC., 383.

“No professo mundo cristão, muitos se desviam dos claros ensinos da Bíblia, e edificam um credo com especulações humanas e fábulas aprazíveis; e apontam para a sua torre como um caminho para subir ao Céu. Os homens ficam tomados de admiraçã o ante a eloqüência, enquanto esta ensina que o transgressor nã o morrerá, que a salvaçã o pode ser conseguida sem a obediência à lei de Deus. Se os professos seguidores de Cristo aceitassem a norma de Deus, esta os levaria à unidade; mas enquanto a sabedoria humana for exaltada sobre a Sua santa Palavra, haverá divisões e dissensã o. A confusã o existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é apropriadamente representada pelo termo "Babilônia", que a profecia aplica às igrejas amantes do mundo, dos últimos dias.” – PP., 124.

“A mensagem do segundo anjo de Apocalipse, capítulo 14, foi primeiramente pregada no verã o de 1844, e teve naquele tempo uma aplicaçã o mais direta às igrejas dos Estados Unidos, onde a advertência do juízo tinha sido mais amplamente proclamada e em geral rejeitada, e onde a decadência das igrejas mais rápida havia sido. A mensagem do segundo anjo, porém, nã o alcançou o completo cumprimento em 1844. As igrejas experimentaram entã o uma queda moral, em conseqüência de recusarem a luz da mensagem do advento; mas essa queda nã o foi completa.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 278

Continuando a rejeitar as verdades especiais para este tempo, têm elas caído mais e mais. ... Mas a obra da apostasia nã o atingiu ainda a culminância. ...

“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará „com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça‟ ... A queda de Babilônia se completará quando esta condiçã o for atingida, e a uniã o da igreja com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.

“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhão.” – GC., 389, 390.

2. Fez todas as nações beber do vinho. Apoc. 14:8., C.S. p. 580. “O grande pecado imputado a Babilônia é que "a todas as nações deu

a beber do vinho da ira da sua prostituiçã o". Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da uniã o ilícita com os poderosos da Terra. A amizade mundana corrompe-lhe a fé, e por seu turno a igreja exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem às mais claras instruções das Sagradas Escrituras. ...

“... Não fosse o caso de se achar o mundo fatalmente embriagado com o vinho de Babilônia, e multidões seriam convencidas e convertidas pelas verdades claras e penetrantes da Palavra de Deus. Mas, a fé religiosa parece tã o confusa e discordante que o povo nã o sabe o que crer como verdade. O pecado da impenitência do mundo jaz à porta da igreja.” – GC., 388, 389.

“As igrejas denominacionais caídas são Babilônia. Babilônia tem estado a alimentar doutrinas envenenadas, o vinho do erro. Este vinho do erro é, formado pelas doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da lama, o tormento eterno dos ímpios, a negaçã o da pré-existência de Cristo antes de nascer em Belém e pela defesa e a exaltaçã o do primeiro dia da Semana acima do santo dia santificado por Deus. Estes e outros erros semelhantes sã o apresentados ao mundo pelas muitas igrejas, cumprindo-se assim a Escritura quando diz que „a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição‟ è uma ira produzida pelas doutrinas falsas, e quando seus presidentes bebem deste vinho da ira de sua fornicaçã o, sã o

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Apocalipse – Esboços de Estudos 279

instigados com ira contra aqueles que nã o exaltam o Sábado espúrio, e levam os homens a pisar a pés o memorial de Deus”. T.M. pp. 61,62.

G. A terceira mensagem angélica. Apoc. 14:9-12.

1. A luz sobre esta mensagem veio vagarosamente.

Quando começamos a apresentar a luz sobre a questão do sábado,

não tínhamos ainda uma idéia definida da mensagem do terceiro anjo de

Apoc. 14:9-12. O assunto do nosso testemunho, ao chegarmos diante do

povo, era ser este a primeira e a segunda mensagem já tinha um

movimento de deus, de que a primeira estava para ser dada. Víamos que

a terceira mensagem finalizava com as palavras: “Aqui está a paciência

dos santos; aqui estão os que guardam os mandamentos e a fé de Jesus”.

E víamos tão claramente como agora o fazemos, de que estas palavras

proféticas sugeriam uma reforma a respeito do sábado; mas não

tínhamos nenhuma posição definida sobre o que seria o adorar a besta, a

imagem, e o sinal da besta. “Deus por meio do Seu Espírito Santo deixou a luz brilhar

progressivamente a Seus servos, e que os assuntos fossem esclarecidos gradualmente Às suas mentes. Para descobri-la, elo após elo, houve necessidade de muito estudo e um cuidado acurado. Pelo cuidado, ansiedade, e trabalho incessante é que a obra se desenvolveu até as grandes verdades de nossa mensagem, um todo perfeito, claro e conexo que em sido dada ao mundo”. – 1 T., pp. 78, 79.

2. Desenvolvimento progressivo da corrente da verdade. “Muitos que abraçaram a terceira mensagem não tinham tido

experiência nas duas mensagens anteriores. Satanás compreendeu isto, e seu olho mau estava sobre eles para os transtornar; porém o terceiro anjo lhes estava apontando o lugar santíssimo, e aqueles que tinham tido experiência nas mensagens passadas estavam a apontar-lhes o caminho para o santuário celestial. Muitos viram a perfeita seqüência de verdades nas mensagens dos anjos, e alegremente as receberam em sua ordem, e pela fé seguiram a Jesus até o santuário celestial.” – PE., 256.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 280

3. Para preparar um povo que fique de pé em tempos de perigo. “A mensagem do terceiro anjo é para preparar um povo que subsista

nestes dias de perigo. É para ser proclamada em alta voz, e para realizar uma obra que poucos reconhecem”. – 8 T., p. 94.

4. A última mensagem de Deus – uma mensagem de importância

vital. “O terceiro anjo de Apocalipse 14 é representado como voando

rapidamente através do meio do céu chamado: “Aqui estão os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus.. Aqui é mostrada a natureza da obra do povo de Deus. Ele tem uma mensagem de tã o grande importância que é representada como que voando na sua apresentaçã o no mundo... Está é a última mensagem. Nã o há outra para lhe seguir... Que confiança! Que responsabilidade repousa sobre aqueles que levam as palavras do gracioso convite”. – 5 T., pp. 206,207.

“Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia nã o mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. O povo de Deus terá cumprido a sua obra.” – GC., 613.

5. Cristo e Sua justiça – o conteúdo da mensagem do terceiro anjo. “A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra

extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho ao Senhor. Esta é a glória de Deus com que será encerada a mensagem do terceiro anjo” – 2TS, p. 374.

“As verdades da mensagem do terceiro anjo tem sido apresentadas por alguns como uma teoria árida; mas nesta mensagem deve ser apresentado Cristo, Aquele que vivo... Através desta mensagem, o caráter de Deus em Cristo deverá ser apresentado ao mundo” – 6 T., p. 20.

“Todo o poder é depositado em Suas mãos, a fim de poder dispensar ricas dádivas aos homens para conceder ao agente humano impotente o inestimável dom da Sua justiça. É esta a mensagem que Deus ordenou fosse dada ao mundo. É a mensagem do terceiro anjo, que deve ser proclamada em alta voz, e acompanhada com o derramamento do seu Espírito em grande medida.

“O exaltado Salvador aparecerá na sua eficaz obra como o Cordeiro que foi morto, assentado no trono, parra conceder as inestimáveis bênçã os

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Apocalipse – Esboços de Estudos 281

do concertos, os benefícios que pela morte adquiriu para cada alma que nEle crer... A mensagem do evangelho da Sua graça devia ser dada à igreja em linhas claras e distintas, para que o mundo nã o mais pudesse dizer que os adventistas do sétimo dia pregam a lei, a lei, mas nã o ensinam ou crêem em Cristo...

“Por anos a igreja tem depositado suas esperanças em homens, e tem esperado muito dos homens, sem olhar para Jesus, em Quem se centralizam nossas esperanças de vida eterna. Por isto Deus deu aos Seus servos um testemunho que apresenta a verdade tal qual ele é em Jesus, que é a mensagem do terceiro anjo em linhas claras e distintas”. T.M., pp. 92,93.

6. Mensagem a ser dada a todo o mundo com poder. “A profecia declara que o primeiro anjo faria o anúncio a "toda a nação,

e tribo, e língua, e povo". A advertência do terceiro anjo, que faz parte da mesma tríplice mensagem, deve ser nã o menos difundida. É representada na profecia como sendo proclamada com grande voz, por um anjo voando pelo meio do céu; e se imporá à atenção do mundo.” – GC., 450.

“Em todas as gerações Deus tem enviado Seus servos para repreender o pecado, tanto no mundo como na igreja. ... Sentiam-se forçados a declarar zelosamente a verdade e o perigo que ameaçava as almas. As palavras que o Senhor lhes dava, eles as falavam, sem temer as conseqüências, e o povo era constrangido a ouvir a advertência.

“Assim será proclamada a mensagem do terceiro anjo. ... Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ã o. ...

“Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atençã o do povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em açã o. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem.” – GC., pp. 606, 607.

“Grandes prodígios eram operados, doentes eram curados, e sinais e maravilhas seguiam os crentes. Deus estava na obra, e cada santo, sem temer as conseqüências, seguia as convicções de sua própria consciência e unia-se com os guardadores de todos os mandamentos de Deus; e com poder proclamaram amplamente a terceira mensagem. ...

“Servos de Deus, dotados de poder do alto, com rosto iluminado e resplandecendo com santa consagraçã o, saíram para proclamar a mensagem provinda do Céu. Almas que estavam espalhadas por todas as

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Apocalipse – Esboços de Estudos 282

corporações religiosas responderam à chamada, e os que eram preciosos retiraram-se apressadamente das igrejas condenadas, assim como fora Ló retirado às pressas de Sodoma antes de sua destruição.” – PE., 278, 279.

7. A adoração da besta. Apoc. 14:9; 13:12-15. “...E a declaração de que a besta de dois chifres faz com „"que a Terra

e os que nela habitam adorem a primeira besta‟, indica que a autoridade desta naçã o deve ser exercida impondo ela alguma observância que constituirá ato de homenagem ao papado.” – GC., 442.

8. O sinal da besta. Apoc. 14:9; 13:16,17.

O sinal que distingue os desleais a Deus. TM., pp. 132, 133; P.P., p.

87, 88; 2 TS, pp. 67, 68; 3 TS., p. 232; 8 T., p. 159. “O sábado será a pedra de toque da lealdade; pois é o ponto da

verdade especialmente controvertido. Quando sobrevier aos homens a prova final, traçar-se-á a linha divisória entre os que servem a Deus e os que nã o O servem. Ao passo que a observância do sábado espúrio em conformidade com a lei do Estado, contrária ao quarto mandamento, será uma declaraçã o de fidelidade ao poder que se acha em oposiçã o a Deus, é a guarda do verdadeiro sábado, em obediência à lei divina, uma prova de lealdade para com o Criador. Ao passo que uma classe, aceitando o sinal de submissã o aos poderes terrestres, recebe o sinal da besta, a outra, preferindo o sinal da obediência à autoridade divina, recebe o selo de Deus.” – GC., 605.

9. A declaração de um juízo terrível. Apoc. 14:10,11; PE., pp. 279,

280. C.S. pp .678,679.

a. Somente sobre aqueles que conscientemente rejeitam a verdade. “Mas ninguém deverá sofrer a ira de Deus antes que a verdade se lhe

tenha apresentado ao espírito e consciência, e haja sido rejeitada. Há muitos que nunca tiveram oportunidade de ouvir as verdades especiais para este tempo. A obrigatoriedade do quarto mandamento nunca lhes foi apresentada em sua verdadeira luz. Aquele que lê todos os corações e prova todos os intuitos, nã o deixará que pessoa alguma que deseje o conhecimento da verdade seja enganada quanto ao desfecho da controvérsia. O decreto nã o

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Apocalipse – Esboços de Estudos 283

será imposto ao povo cegamente. Cada qual receberá esclarecimento bastante para fazer inteligentemente a sua decisão.” – GC., 605.

b. “A crise que virá quando as nações se unirem contra Deus.” “Deus reserva uma conta com as nações ... Quando os algarismos

acumulados nos livros de registro do céu assinalarem que a soma da transgressã o está completa, a ira, sem mistura de misericórdia, e entã o se verá que coisa tremenda é esgotar a paciência divina. Esta crise virá quando as nações se unirem para anular a lei de Deus.” – 5 T., p. 524.

“A substituição da lei de Deus pelas dos homens, a exaltação, por autoridade meramente humana, do domingo, posto em lugar do sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituiçã o se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a Terra. Sairá de Seu lugar para punir os habitantes do mundo por sua iniqüidade, e a Terra descobrirá seu sangue, e nã o mais esconderá seus mortos.” – 3 TS, pp. 142, 143.

c. Os ímpios serão consumidos completamente. Sal. 37:9, 10, 20;

Mal. 4:1-3; Naum 1:9,10; Obadias 15,16. Comp. Judas 7; Jonas

2:6; Êx. 21:6; I Sam. 1:22,28. “Essas expressões figurativas aqui – “fogo”, “enxofre”, “fumo” – sã o

expressões terríveis, tiradas da destruiçã o de Sodoma e Gomorra; e somente figuras como estas se prestam para demonstrar o efeito devorador e destrutivo da santa ira sobre uma alma culpada. ....Isto nã o quer dizer absolutamente que a puniçã o á sem fim. Pois desde que a palavra sempre (ou “era”) tem um plural, ela claramente não é necessariamente infinita. Pois uma palavra tal nã o poderia ter um plural. O infinito nã o pode ser duplicado, muito menos multiplicado indefinidamente. Temos pois que, nenhum múltiplo finito de um termo finito tem possibilidade de dar infinito. Desta maneira, afirmar categoricamente que este castigo é sem fim seria ir além do que o texto declara.

“Objeção: Mas está frase é a mais forte das que são empregadas na Palavra de Deus para denotar categoricamente sem fim. Respondemos, nã o. Esta é uma expressã o forte e terrível para um período de duraçã o indefinida; mas existem expressões mais forte; por exemplo “O teu reino é o de todos os séculos: Sal. 1;45:13. A Ele glória... em todas as gerações para

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Apocalipse – Esboços de Estudos 284

todo o sempre” (Ele 3:21)... ” Tradução Almeida Revisada... Minha salvação durará para sempre, e a minha justiça nã o será anulada. (Isa. 51:6); Tradução Almeida revisada... “não conforme a lei de mandamento carnal, mas segundo o poder da vida indissolúvel” ( Heb. 7:16). As expressões mais fortes, que indicam categoricamente sem fim, sã o reservadas nas Escrituras somente para o bem. Mesmo contudo, quando fazemos todas essas concessões, o quadro dos ímpios é de uma tenebrosidade indescritível de uma noite para a qual nã o existe amanhecer na revelação.” – Rev. C. Clemance, The Pulpit Commentary, Revelation, pp. 354, 355.

10. Os característicos dos verdadeiros filhos de Deus. Apoc. 14:12;

5 T., p. 525; 3 TS, p. 151; P. K. p. 300.

Revised Standard Version: “Aqui há chamado para a paciência

dos santos, aqueles que guardam os mandamentos de Deus e a fé

de Jesus.”

Tradução de Knox: esta é a prova que os santos sofrem,

conservando-se fiéis aos mandamentos de Deus, e a fé de Jesus”.

Tradução de Weymouth: “Aqui há uma oportunidade para a

paciência da parte dos santos que cuidadosamente guardam Seus

mandamentos e a fé de Jesus”.

a. A paciência dos santos. Apoc. 14: 12.

b. Aqueles que guardam os mandamentos de Deus. Apoc. 14:

12; C.S. pp. 403, 404, 658; PE., pp. 254, 255; 6 T., p. 61, 2 TS,

pp. 421, 422; 8 T., p. 197; TM. pp. 132, 133, 134, 235. “Depois da advertência contra o culto à besta e sua imagem, declara a

profecia: "Aqui estã o os que guardam os mandamentos de Deus, e a fé de Jesus." Visto os que guardam os mandamentos de Deus serem assim colocados em contraste com os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal, é claro que a guarda da lei de Deus, por um lado, e sua violaçã o, por outro, deverã o assinalar a distinçã o entre os adoradores de Deus e os da besta.” – GC., 445, 446.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 285

“Os adoradores de Deus serão distinguidos especialmente pelo respeito em que têm o quarto mandamento visto ser esse o sinal do poder criador de Deus e a testemunha do seu direito de reclamar a reverência e a homenagem do homem. Os ímpios serã o distinguidos pelos seus esforços para demolir o monumento comemorativo do Criador e exaltar a instituiçã o de Roma. Na conclusã o do conflito toda a cristandade ficará dividida em dois grandes grupos: os que guardam os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, e os que adoram a besta e sua imagem e recebem o seu sinal”. – 3 TS, 285.

“Foi-me mostrado que o terceiro anjo, proclamando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, representa o povo que recebe esta mensagem e levanta ao mundo a voz de advertência para que guarde os mandamentos de Deus”. – 1 T., 77.

“Os que guardam os mandamentos de Deus e têm a fé de Jesus sentirã o a ira do dragã o e suas hostes. Satanás conta o mundo como súdito seu, ele adquiriu domínio sobre as igrejas apóstatas; mas ali está um pequeno grupo que lhe resiste a supremacia. Caso os pudesse desarraigar da Terra, completo seria o seu triunfo. Como ele influenciou as nações pagã s para destruir Israel, assim, em próximo futuro há de incitar os ímpios poderes da Terra para destruir o povo de Deus”. – 2 TS, p. 175, 176.

c. A fé de Jesus Apo. 14: 12; Rom. 1: 17; 3: 22; 9:30-32; Isa. 51:7. “Vários me tem escrito, perguntando se a mensagem da justificação

pela fé é a mensagem do terceiro anjo, e tenho respondido, “esta é verdadeiramente a mensagem do terceiro anjo”. – E.G. White, Review and Herald, 1 de abril de 1890.

“Temos transgredido a lei de Deus, e pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. Os melhores esforços que um homem pode fazer em sua própria força, sã o inúteis para satisfazer a lei santa e justa que transgrediu; mas pela fé em Cristo ele pode reclamar aquela justiça todo-suficiente do Filho de Deus... A fé genuína se apropria da justiça de Cristo, e o pecador se torna vencedor com Cristo; pois foi feito participante da natureza divina; assim a divindade e a humanidade se combinam.

“Aquele que está tentando alcançar o céu por meio de suas próprias obras em guardar a lei, está tentando o impossível. O homem nã o pode ser salvo sem obediência, mas as obras nã o devem provir de si mesmo; Cristo deve operar nele o querer e o fazer segundo o seu bom desejo”. E.G. White, Review and Herald, 1 de junho de 1890.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 286

“Cristo tornou-se a nossa segurança e o nosso sacrifício. Ele se tornou pecado por nós, para que pudéssemos receber a justiça de Deus por Ele. Pela fé em Seu nome, Ele impute Sua justiça à nós, e isto se torna um princípio vivificador em nossa vida.” E.G. White, Review and Herald, 12 de julho de 1892.

IV. Bem-aventurados os mortos em Cristo.

Apoc. 14: 13; C.B.V. p. 198. Comp. Sal. 116:15; Rom. 8:38, 39.

V. A Segunda Vinda de Cristo e a Ceifa Final.

Apoc. 14:14-20.

A. A colheita do trigo – os justos. Apoc. 14: 14; PE., pp. 35, 286-

287.

1. A volta de Jesus como ceifeiro. Apoc. 14: 14; PE., pp. 35,

286-287.

2. A terra madura para a ceifa. Apoc. 14: 13; Mat. 13:39; João

3:13. “A chuva serôdia, que amadurece a terra para a ceifa, representa a

graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do homem.” – T.M., p. 506.

3. A ceifa e a seleção. Apoc. 14:16. Comp. Mat. 25:34.

B. A colheita das uvas – os ímpios Apoc. 14:17-20.

1. Um outro anjo com uma foice. Apoc. 14:7.

2. Outro anjo com poder sobre o fogo. Apoc. 14:18; Comp.

Apoc. 8:5; Eze. 10:2; 9:1-10; Apoc. 15:6-8.

3. As uvas lançadas no lagar da ira de Deus. Apoc. 14: 19,20;

16:1-21.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 287

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Apocalipse – Esboços de Estudos 290

AS SETE ÚLTIMAS PRAGAS

I. TEXTO BÁ SICO: Apoc. 15, 16.

II. DUAS CENAS PARADOXAIS: Apoc. 15: 1-4.

A. Sete anjos com as sete últimas pragas: Apoc. 15: 1.

B. O mar de vidro e o livro da vitória: Apoc. 15: 2-4; C.S. pp. 699-

703; V.E. pp. 62,63, 230, 231.

1. Visões de vitória na hora de trevas. “Nos dias mais negros de seu longo conflito com o mal, à igreja de

Deus têm sido dadas revelações do eterno propósito de Jeová. A Seu povo tem sido permitido olhar para além das provas do presente aos triunfos do futuro quando, findo o conflito, os redimidos entrarã o na posse da Terra Prometida.” – PR., 722.

“Ao passo que Joã o recebia a revelaçã o dos últimas grandes lutas da igreja com as potências do mundo, foi-lhe dado também contemplar a vitória final e o livramento dos fiéis. Viu a igreja empenhada num conflito moral com a besta e sua imagem, e a adoraçã o dessa besta imposta sob pena de morte. Mas olhando através do fumo e ruído da batalha, notou sobre o monte Siã o, unido ao Cordeiro, um grupo que, em vez do sinal da besta, em suas testas tinham escrito o nome... do Seu Pai. Depois viu o número dos que saíram vitoriosos da besta e da sua imagem”. – 2 TS, p. 351.

2. O Cântico de Moisés e do Cordeiro. Apoc. 15: 3,4; TM., p. 433;

C.S. pp. 721-725; pp. 85,86, 309, 310; 7 T., 28; Ed. pp. 308, 309.

a. Os ímpios se unem aos justos para reconhecer a justiça de

Deus. Filip. 2: 9-11. “... No juízo do Universo, Deus ficará isento de culpa pela existência ou

continuaçã o do mal. Será demonstrado que os decretos divinos nã o sã o cúmplices do pecado. Nã o havia defeito no governo de Deus, nenhum

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Apocalipse – Esboços de Estudos 291

motivo de desafeto. Quando os pensamentos de todos os corações forem revelados, tanto os leais como os rebeldes se unirão em declarar: „Justos e verdadeiros sã o os Teus caminhos, ó Rei dos santos. Quem Te nã o temerá, ó Senhor, e nã o magnificará o Teu nome? ... Porque os Teus juízos sã o manifestos.‟ Apoc. 15:3 e 4.” – DTN., 58.

“Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de Deus. Vêem em Suas mã os as tábuas da lei divina, os estatutos que desprezaram e transgrediram. Testemunham o irromper de admiraçã o, transportes e adoraçã o por parte dos salvos, e, ao propagar-se a onda de melodia sobre as multidões fora da cidade, todos, a uma, exclamam: "Grandes e maravilhosas sã o as Tuas obras, Senhor Deus todo-poderoso! Justos e verdadeiros sã o os Teus caminhos, ó Rei dos santos" (Apoc. 15:3); e, prostrando-se, adoram o Príncipe da vida. ...

“Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. Adestrou suas faculdades para guerrear contra Deus; a pureza, paz e harmonia do Céu ser-lhe-iam suprema tortura. Suas acusações contra a misericórdia e justiça de Deus silenciaram agora. A culpa que se esforçou por lançar sobre Jeová repousa inteiramente sobre ele. E agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. ...

“À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: „Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.‟ Apoc. 15:3.” – GC., pp. 668-671.

III. O Tempo das Pragas. Apoc. 15:5-8.

A. O templo aberto. Apoc. 15:5; V.E. 99, 100, PE., pp. 279-281;

T.M., p. 446. “Enquanto Jesus oficiava no santuário, era impossível serem

derramadas as pragas; mas, terminando ali a Sua obra, e encerrando-se a Sua intercessã o, nada havia para deter a ira de Deus, e ela irrompeu com fúria sobre a cabeça desabrigada do pecador culpado.” – PE., 280.

“O "início do tempo de angústia" ali mencionado, não se refere ao tempo em que as pragas começarã o a ser derramadas, mas a um breve período, pouco antes, enquanto Cristo está no santuário. Nesse tempo, enquanto a obra de salvaçã o está se encerrando, tribulações virã o sobre a

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Apocalipse – Esboços de Estudos 292

Terra, e as nações ficarã o iradas, embora contidas para nã o impedir a obra do terceiro anjo. Nesse tempo a "chuva serôdia", ou o refrigério pela presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas.” – PE., 85, 86.

B. Os sete anjos com as sete últimas pragas. Apoc. 15:6.

a. Uma das criaturas viventes é que faz a entrega das taças da ira

de Deus. Apoc. 15:7, C.S., p. 666, VE. p. 107, 108; PE., p. 280.

C. A ira de Deus. Isa. 13:9-11; Jer. 30:23, 24, Apoc. 15:7, C.S. pp.

678, 2 TS, 67; 5 T., 524.

D. O templo cheio de fumo. Apoc. 15:8. Comp. Isa. 6:1, 4, 5; Êx.

19:16, 18; Sal. 18:7-9.

IV O Derramamento das Taças da Ira de Deus. Apoc. 16

A. Instruções divinas aos anjos da morte. Apoc. 16:1.

B. Punir – um ato estranho de Deus. Isa. 28:21. “Para o nosso misericordioso Deus, o infligir castigo é ato estranho.

„Vivo Eu, diz o Senhor Jeová, que não tenho prazer na morte do ímpio.‟ Ezeq. 33:11. O Senhor é „misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade;... que perdoa a iniqüidade, e a transgressã o e o pecado‟. Todavia, „ao culpado não tem por inocente‟. Êxo. 34:6 e 7. ... Reivindicará com terríveis manifestações a dignidade de Sua lei espezinhada. A severidade da retribuiçã o que aguarda o transgressor pode ser julgada pela relutância do Senhor em executar justiça. A naçã o que por tanto tempo Ele suporta, e que nã o ferirá antes de haver ela enchido a medida de sua iniqüidade, segundo os cálculos divinos, beberá, por fim, a taça da ira sem mistura de misericórdia.” – GC., 627.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 293

C. A retirada do espírito de Deus e a remoção da restrição dos

poderes do mal. “... É o poder de Deus que impede que a humanidade passe

completamente para o domínio de Satanás. Os desobedientes e ingratos têm grande motivo de gratidã o pela misericórdia e longanimidade de Deus, que contém o cruel e pernicioso poder do maligno. Quando, porém, os homens passam os limites da clemência divina, a restriçã o é removida. Deus nã o fica em relaçã o ao pecador como executor da sentença contra a transgressã o; mas deixa entregues a si mesmos os que rejeitam Sua misericórdia, para colherem aquilo que semearam. ... O Espírito de Deus, persistentemente resistido, é afinal retirado do pecador, e entã o poder algum permanece para dominar as más paixões da alma, e nenhuma proteçã o contra a maldade e inimizade de Satanás.” – GC., 36.

"...O Espírito de Deus está gradual mas seguramente sendo retirado da Terra. Pragas e juízos estã o já caindo sobre os desprezadores da graça de Deus. As calamidades em terra e mar, as condições sociais agitadas, os rumores de guerra, sã o portentosos. Pronunciam a proximidade de acontecimentos de maior importância." – 3 TS, p.280.

“Deixando Ele o santuário, as trevas cobrem os habitantes da Terra. Naquele tempo terrível os justos devem viver à vista de um Deus santo, sem intercessor. Removeu-se a restriçã o que estivera sobre os ímpios, e Satanás tem domínio completo sobre os que finalmente se encontram impenitentes. ... Desabrigados da graça divina, nã o têm proteçã o contra o maligno. Satanás mergulhará entã o os habitantes da Terra em uma grande angústia final.” – GC., 614.

“Logo Deus demonstrará ser Ele realmente o Deus vivo. Dirá Ele aos amigos: Nã o mais combatei Satanás em seus esforços para destruir. Deixai operar sua malignidade sobre os filhos da desobediência; pois o copo de sua iniqüidade está cheio." E.G. White, Review and Herald, 17 de julho de 1901.

"... Esta Terra quase chegou ao ponto em que Deus há de permitir ao destruidor operar com ela segundo sua vontade". – 3 TS, p.142.

“Satanás deleita-se na guerra; pois esta excita as mais vis paixões da

alma, arrastando entã o para a eternidade as suas vítimas engolfadas no vício e sangue. É seu objetivo incitar as nações à guerra umas contra as outras. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 294

“Satanás também opera por meio dos elementos a fim de recolher sua colheita de almas desprevenidas. Estudou os segredos dos laboratórios da natureza, e emprega todo o seu poder para dirigir os elementos tanto quanto o permite Deus. Quando lhe foi permitido afligir a Jó, quã o rapidamente rebanhos e gado, servos, casas, filhos, foram assolados, seguindo-se em um momento uma desgraça a outra! É Deus que protege as Suas criaturas, guardando-as do poder do destruidor. Mas o mundo cristã o mostrou desdém pela lei de Jeová; e o Senhor fará exatamente o que declarou que faria: retirará Suas bênçã os da Terra, removendo Seu cuidado protetor dos que se estã o rebelando contra a Sua lei ... Satanás exerce domínio sobre todos os que Deus nã o guarda especialmente. ...

“Ao mesmo tempo em que aparece aos filhos dos homens como grande médico que pode curar todas as enfermidades, trará moléstias e desgraças até que cidades populosas se reduzam à ruína e desolaçã o. Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terremotos, em toda parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder. Destrói a seara que está a amadurar, e seguem-se fome, angústia. Comunica ao ar infecçã o mortal, e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais freqüentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais. „A Terra pranteia e se murcha", "enfraquecem os mais altos dos povos. ... Na verdade a Terra está contaminada por causa dos seus moradores; porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos, e quebram a aliança eterna.‟ Isa. 24:4 e 5.

“E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que servem a Deus estã o motivando esses males. A classe que provocou o descontentamento do Céu atribuirá todas as suas inquietações àqueles cuja obediência aos mandamentos de Deus é perpétua reprovaçã o aos transgressores.” – GC., pp. 589, 590.

“... mas, ao ser retirado dos homens o Espírito de Deus, o qual tem o poder de reprimi-los, e ao ficarem eles sob o governo de Satanás, que odeia os preceitos divinos, hã o de acontecer coisas estranhas. Quando o temor e o amor de Deus sã o removidos, o coraçã o pode tornar-se muito cruel.” – GC., 608.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 295

D. As pragas não são universais. C.S., p.679.

E. Semelhantes às pragas do Egito. C.S. pp. 678,679. Comp. P.P.

277-283.

F. Os justos não estarão livres do sofrimento, mas estarão

protegidos por Deus. Isa. 26:20,21; 33:14-16; 43:1-3; Sal. 46:1-

11; 91:1-10; C.S. p. 680; 3 TS, p. 286, 287.

G. As pragas seguir-se-ão à legislação dominical nacional. 5T. 524. “A substituição da lei de Deus pela dos homens, a exaltação, por

autoridade meramente humana, do domingo, posto em lugar de sábado bíblico, é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituiçã o se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a Terra. Sairá do Seu lugar para punir os habitantes do mundo por sua iniqüidade.” – 3 TS, pp. 142 e 143.

"Há um na profecia que é apontado como o homem do pecado. Ele é o representante de Satanás.... E o mundo cristã o sancionou sem esforços para adotar este filho do papado – a instituiçã o do domingo. Eles o têm nutrido e continuarã o a nutri-lo até que o protestantismo estenda a mã o da amizade ao poder de Roma. Haverá entã o uma lei contra o sábado criado por Deus, e é entã o que Deus realizará uma obra estranha na terra.

"Deus guarda um registro das nações, os algarismos estã o se avolumando contra elas nos livros do céu; e quando tiverem feito uma lei de que a transgressã o do primeiro dia da semana receberá puniçã o, entã o a sua taça estará cheia.

"Por um decreto que visará impor uma instituiçã o papal em contraposiçã o a lei de Deus, a naçã o americana se divorciará por completo dos principies da justiça.....

"Como a aproximaçã o dos exércitos romanos foi um sinal para os discípulos da iminente destruiçã o de Jerusalém, assim essa apostasia será para nós um sinal de que o limite de paciência de Deus está atingido, que as nações encheram a medida de sua iniqüidade, e o anjo da graça está a ponto de dobrar as asas e partir desta Terra para nã o mais tornar". 2 TS., pp. 150, 151.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 296

H. As sete pragas.

1. A primeira praga – uma chaga maligna naqueles que têm o sinal

da besta. Apoc. 16:2. Comp. Apoc. 13:11-17. “Os juízos de Deus cairão sobre os que procuram oprimir e destruir

Seu povo. ... A naçã o que por tanto tempo Ele suporta, e que nã o ferirá antes de haver ela enchido a medida de sua iniqüidade, segundo os cálculos divinos, beberá, por fim, a taça da ira sem mistura de misericórdia.

“Quando Cristo cessar de interceder no santuário, será derramada a ira que, sem mistura, se ameaçara fazer cair sobre os que adoram a besta e sua imagem, e recebem o seu sinal. (Apoc. 14:9 e 10.)” – GC., 627.

2. A segunda praga – o mar se transforma em sangue. Apoc. 16:3.

3. A terceira praga – os rios e as fontes das águas tornam-se como

sangue. Apoc. 16:4-7.

4. A quarta praga – o sol castiga os homens com fogo. Apoc. 16:8,

9; Comp. Joel 1:10-12, 17-20; Amós 8:3, 11, 12; C.S. p. 679.

5. A quinta praga - sobre o trono da besta - seu reino enche-se de

trovas. Apoc. 16:10, 11; Zac. 14:12. Comp. Apoc. 13:1-10.

6. A sexta praga – secamento do grande rio Eufrates. Apoc. 16:12-

16.

a) Eufrates, o rio de Babilônia.

b) O secamento das águas do Babilônia. Jer. 50:38; 51:36; Isa.

44:27.

c) Babilônia devia tornar-se desolada o num deserto. Jer. 50:39,

40; 51:26, 29, 37, 43; Apoc. 18:2-4, 19; 17:16.

d) O caminho dos reis do Oriente preparado. Apoc. 16:12.

e) Preparos para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso.

Apoc. 16:13-16.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 297

(1) Espíritos impuros da boca do dragão, da besta e do falso

profeta. Apoc. 16:13; Comp. 16:19. "Papistas, protestantes e mundanos, todos aceitarã o a forma de

piedade sem eficácia e verã o nesta uniã o um grande movimento para converter o mundo, e a chegada do milênio a tanto esperada." – SP., vol. 4, p. 406.

(2) Espíritos de demônios que fazem prodígios. Apoc. 16:14. “Satanás tem há muito estado a preparar-se para um esforço final a fim

de enganar o mundo. O fundamento de sua obra foi posto na declaraçã o feita a Eva no Éden: „Certamente não morrereis.‟ ... Pouco a pouco ele tem preparado o caminho para a sua obra-mestra de engano: o desenvolvimento do espiritismo. Até agora nã o logrou realizar completamente seus desígnios; mas estes serão atingidos no fim dos últimos tempos. Diz o profeta: „Vi ... três espíritos imundos semelhantes a rã s. ... Sã o espíritos de demônios, que fazem prodígios; os quais vã o ao encontro dos reis de todo o mundo, para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus todo-poderoso." Apoc. 16:13 e 14.” – GC., 561, 562.

“Terríveis cenas de caráter sobrenatural logo se manifestarão nos céus, como indício do poder dos demônios, operadores de prodígios. Os espíritos diabólicos sairã o aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu. Mediante estes agentes, serã o enganados tanto governantes como súditos. Levantar-se-ã o pessoas pretendendo ser o próprio Cristo e reclamando o título e culto que pertencem ao Redentor do mundo. Efetuarã o maravilhosos prodígios de cura, afirmando terem recebido do Céu revelações que contradizem o testemunho das Escrituras.

“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. A igreja tem há muito tempo professado considerar o advento do Salvador como a realizaçã o de suas esperanças. Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio.” – GC., 624.

(3) Vão para os reis de todo o mundo Apoc. 16:14. “Com exceção dos que são guardados pelo poder de Deus, pela fé em

Sua Palavra, o mundo todo será envolvido por esse engano.” – GC., 562. “Todos os que não tiverem o espírito de verdade unir-se-ã o sob a

chefia dos agentes de Satanás. Ali permanecerã o chegar o tempo da grande batalha do Armagedom." E.G.White, carta 79-1.900.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 298

"....Contudo, ao mando de um chefe- o poder papal- o povo se unirá para opor-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa uniã o é cimentada pelo grande apóstata. Enquanto ele busca unir os seus agentes na guerra contra a verdade, esforçar-se-ã o por dividir e espalhar os advogados dela". Test. Seletos. E.M., Vol. 3. p.171.

(4) Armagedom – a batalha do grande dia do Deus Todo poderoso.

Apoc. 16:14-16; Apoc. 12:8-11; 14:2; Hab. 3:12; Joel 3:2, 9-14;

Ezeq. 38.

(a) A culminância da batalha começou com Satanás no céu. "O grande conflito que Satanás originou nas cortes celestiais cedo,

bem cedo, há de ser para sempre decidido. Logo todos os habitantes da Terra terã o tomado partido, ou a favor ou contra o governo do Céu." – 3 TS, p. 143.

"Existem somente dois partido em nosso mundo, aqueles que sã o leais a Deus, e aqueles que estã o sob a bandeira do príncipe das trevas, Satanás e seus anjos logo baixarã o com poder e sinais e prodígios de mentira...

“A batalha do Armagedom logo será travada. Aquele em cujas vestes está escrito o nome, Rei dos reis e Senhor dos senhores, logo sairá conduzindo os exércitos do céu em cavalos brancos, vestidos de linho fino, puro e branco. João escreve: „E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e verdadeiro; e julga e peleja com justiça‟.” – E.G.W., Manuscrito nº 172, 1899.

“Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu.” – GC., 624.

"A inimizade de Satanás contra o bem será manifestada mais e mais ao pôr em atividade as suas forças na sua última obra de rebeliã o; e toda a alma que nã o estiver totalmente rendida a Deus e guardada pelo poder divino, formará uma aliança com Satanás contra o Céu, e unir-se-á na batalha contra o Governados do universo". – T.M. p. 465.

"Satanás está atarefado em preparar planos para o último e tremendo conflito em que todos hã o de definir sua atitude...

“Satanás está operando com todas as suas forças, a fim de ocupar o lugar de Deus e destruir a todos que a isso se opuseram." – 2 TS, p.369.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 299

“... Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus e Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno... Agora todos fizeram sua decisã o; os ímpios uniram-se completamente a Satanás em sua luta contra Deus.” – GC., 656.

"Satanás como um general poderoso tem tomado o campo, e neste último sobejo de tempo ele está operando por meio de todos os métodos concebíveis para fechar a porta pela qual Deus deseja comunicar luz ao Seu povo. Ele está ajudando o mundo todo em suas fileiras." – E.G. White, Review and Herald, 24 de Dezembro de 1889.

"Um poder de baixo está levando os homens a guerras contra o Céu. Os seres humanos confederam-se com agentes satânicos para anular a lei de Deus." – 3 TS, p. 306.

(b) A batalha contra a lei de Deus. “Satanás. Substituindo a lei divina pela humana, procurará Satanás

dominar o mundo. Essa obra é predita em profecia. Acerca do grande poder apóstata que é representante de Satanás, acha-se declarado: „Proferirá palavras contra o Altíssimo e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues na sua mão.‟ Dan. 7:25. ...

“A guerra contra a lei divina, começada no Céu, continuará até ao fim do tempo. Todo homem será provado. Obediência ou desobediência, eis a questã o a ser assentada por todo o mundo. Todos serã o chamados a escolher entre a lei divina e as humanas. Aí se traçará a linha divisória. Nã o existirão senão duas classes.” – DTN., 763.

(c) A exaltação do domingo o último ato do drama. “A substituição da lei de Deus pelas dos homens a exaltação por

autoridade meramente humana do domingo, posto em lugar do sábado bíblico é o derradeiro ato do drama. Quando essa substituiçã o se tornar universal, Deus Se revelará. Ele Se erguerá em Sua majestade para sacudir terrivelmente a Terra.” - 3 TS, pp. 142 e 143.

“Como ato culminante no grande drama do engano, o próprio Satanás personificará Cristo. ... Assim, o grande enganador fará parecer que Cristo veio. ... Em tom manso e compassivo apresenta algumas das mesmas verdades celestiais e cheias de graça que o Salvador proferia; cura as doenças do povo, e entã o, em seu pretenso caráter de Cristo, alega ter mudado o sábado para o domingo, ordenando a todos que santifiquem o dia

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Apocalipse – Esboços de Estudos 300

que ele abençoou. Declara que aqueles que persistem em santificar o sétimo dia estã o blasfemando de Seu nome, pela recusa de ouvirem Seus anjos à eles enviados com a luz e a verdade. É este o poderoso engano, quase invencível.” – GC., 624.

(d) A liderança papal das forças do erro. “Contudo ao mando de um chefe - o poder papal - o povo se unirá

para por-se a Deus na pessoa de Suas testemunhas. Essa uniã o é cimentada pelo grande apóstata.” – 3 TS, p. 171.

"Existe um apontado na profecia como o homem do pecado. Ele é o representante de Satanás... Aqui está o homem-mã o-direita de Satanás pronto para continuar a obra que Satanás começou no Céu." – E.G.White, Review and Herald, 9 de março de 1886.

(e) Os exércitos do Céu para tomar o campo. Apoc. 19:11-21; Zac.

14:1,2, 12; Joel 2:11, 3:11,16: Jer. 25:29-32; Sal. 2:7-9; Zac 3:8. “A batalha do Armagedom logo será travada. Aquele em cujas vestes

está escrito o nome, Rei dos reis e Senhor dos senhores, logo sairá, conduzindo os exércitos do Céu...” – 6 T., p. 406.

(f) A batalha que logo será travado. “Um terrível conflito está diante de nós. Estamos nos aproximando da

batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. Aquilo que tem estado sob controle logo será solto. O anjo de misericórdia está dobrando as asas preparando-se para descer do trono e deixar o mundo ao controle de Satanás. Os principados e as potestades da terra estã o em amarga revolta contra o Deus do Céu. Estã o cheios de ódio contra aqueles que O servem, e logo, bem logo, será travada a grande última batalha entre o bem e o mal. A Terra será o campo de batalha – o centro da disputa final e da vitória final. Aqui onde por tanto tempo Satanás tem os homens contra Deus, a rebeliã o será para sempre suprimida.” – E.G.White, Review and Herald, 13 de maio de 1902.

(g) Uma bênção sobre aqueles que vigiam pela sua vinda. Apoc.

16:15.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 301

(h) As nações congregacionais para o Armagedom. Apoc. 16:16.

Embora a evidência seja incontestável de que a batalha do

Armagedom seja primeiramente uma batalha espiritual, um conflito entre

os exércitos de Cristo e os de Satanás, há também evidências de que será

uma batalha em que poderosos exércitos do homem se envolverão numa

luta final de morte. Armagedom será um batalha, na realidade como

qualquer outra que já ocorreu sobre a terra, somente muito mais extensa

e muito mais severa. Nesse tempo todas as restrições serão removidas; a

todos os ventos da contenda será permitido assoprar, e exércitos de

homens ímpios se envolverão na mais desesperada luta que este mundo

jamais viu. O ajuntamento para o Armagedom ocorrerá sob a sexta

praga, mas será na sétima praga que ela atingirá sua culminância. O fim

da batalha deixará o mundo todo num deserto desolado. “As nações estão iradas, e é chegada o tempo dos mortos para serem

julgados. Os acontecimentos se sucedem, alterando-se o apresentando o dia de Deus, que está muito próximo. Só nos resta, por assim dizer, um pequeno instante. Mas, conquanto naçã o se esteja levantando contra nações e reino contra reino, nã o se desencadeou ainda um conflito geral. Ainda os quatro ventos sobre os quatro cantos da Terra estã o sendo retidos até que os servos de Deus, estejam assinalados da testa. Entã o as potências do mundo hã o de mobilizar suas forças para a última grande batalha.” – 2 TS, p. 369.

"As nações do mundo estã o ansiosas por conflito; mas sã o seguradas pelos anjos. Quando este poder que a segurança forem removidas, virá um tempo de tribulaçã o e angústia... Todo os que nã o têm o espírito da verdade se unirã o sob a chefia dos agentes satânicos. Mas, serã o mantidos sob controle até chegar o tempo da grande batalha do Armagedom." – E.G.White, carta 79, 1900.

7. A sétima praga - Babilônia castigada, os juízos do Céu sobre a

Terra, e o fim desta ora de pecado. Ap. 16:17-21.

(a) A sétima taça, derramada no ar. Ap. 16:17; cf. com II Ped. 3:10.

(b) A voz no templo, "está feito". Apoc. 16:17.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 302

“Quando a proteção das leis humanas for retirada dos que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países, um movimento simultâneo com o fim de destruí-los. ... Resolver-se-á dar em uma noite um golpe decisivo, que faça silenciar por completo a voz de dissentimento e reprovaçã o.

O povo de Deus – alguns nas celas das prisões, outros escondidos nos retiros solitários das florestas e montanhas – pleiteia ainda a proteçã o divina, enquanto por toda parte grupos de homens armados, instigados pelo exército de anjos maus, estã o se preparando para a obra de morte. É entã o, na hora de maior aperto, que o Deus de Israel intervirá para o livramento de Seus escolhidos. ...

“É à meia-noite que Deus manifesta o Seu poder para o livramento de Seu povo. O Sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e maravilhas se seguem em rápida sucessã o. Os ímpios contemplam a cena com terror e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu livramento. Tudo na natureza parece desviado de seu curso. As correntes de água deixam de fluir. Nuvens negras e pesadas sobem e chocam-se umas nas outras. Em meio dos céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível, donde vem a voz de Deus como o som de muitas águas, dizendo: „Está feito.‟ Apoc. 16:17.” – GC., pp. 635, 636.

(c) Vozes, trovões, relâmpagos e terremoto. Apoc. 16:18; Joel 2:10,

11; 3:15,16; Jer. 25:30, 31; Isa. 13:10, 13; 24:1, 19-23; 34:4;

42:13; Ezeq. 38:19, 20; Heb. 3:10; Sal. 144:5,6. P.P. p. 121,122. “Logo ouvi a voz de Deus, que abalou os céus e terra. Houve grande

terremoto. Edifícios ruírem por todos os lados.” – 1 TS., p. 62. "Vi que Deus preservara Seu povo, de maneira maravilhosa, durante o

tempo de angústia... Saíra o decreto para que eles rejeitem o sábado do quarto mandamento e honrem o primeiro dia, ou morram; eles nã o cederã o, porém para pisar a pés o sábado do Senhor e honrar uma instituiçã o do papado. As hostes de Satanás e homens ímpios os rodearã o, e exultarã o sobre eles pois parecerá nã o haver escape para eles. Em meio, porém de sua orgia e triunfo, houve-se ribombo após ribombo dos mais estrondosos trovões. Os céus se enegreceram sendo iluminados apenas pela brilhante luz e a terrível glória do céu ao fazer Deus soar Sua voz desde Sua santa habitaçã o.

"Abalam-se os fundamentos da Terra; os edifícios vacilam e caem com terrível fragor. O mar ferve como uma caldeira, e a Terra toda se acha em

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Apocalipse – Esboços de Estudos 303

terrível comoçã o. Vira-se o cativeiro dos justos e em suaves e solenes murmúrios, dizem uns aos outros: 'Somos libertados.' E a voz de Deus? Com solene respeito escutam eles as palavras de Deus... Os que estavam tã o ansiosos de destruir os santos nã o podem resistir à glória que se manifesta sobre os libertados e caem por terra como mortos." – Idem, pp. 131,132.

“Essa voz abala os céus e a Terra. Há um grande terremoto Pág. 637 "como nunca tinha havido desde que há homens sobre a Terra; tal foi

este tã o grande terremoto". Apoc. 16:18. O firmamento parece abrir-se e fechar-se. A glória do trono de Deus dir-se-ia atravessar a atmosfera. As montanhas agitam-se como a cana ao vento, e rochas irregulares sã o espalhadas por todos os lados. Há um estrondo como de uma tempestade a sobrevir. O mar é açoitado com fúria. Ouve-se o sibilar do furacã o, semelhante à voz de demônios na missã o de destruir. A Terra inteira se levanta, dilatando-se como as ondas do mar. Sua superfície está a quebrar-se. Seu próprio fundamento parece ceder. Cadeias de montanhas estã o a revolver-se.” – GC., 636, 637.

“A 16 de dezembro de 1848, o Senhor me deu uma visã o acerca do abalo das potestades do céu. Vi que quando o Senhor disse "céu," ao dar os sinais registrados por Mateus, Marcos e Lucas, Ele queria dizer, céu, e quando disse "Terra", queria significar Terra. As potestades do céu sã o o Sol, a Lua e as estrelas. Seu governo é no firmamento. As potestades da Terra sã o as que governam sobre a Terra. As potestades do céu serã o abaladas com a voz de Deus. Entã o o Sol, a Lua e as estrelas se moverã o em seus lugares. Nã o passarã o, mas serã o abalados pela voz de Deus.” – VE., 111.

“Havia, porém, um lugar claro, de uma glória fixa, donde veio a voz de Deus, semelhante a muitas águas, abalando os céus e a Terra. Houve um grande terremoto. As sepulturas se abriram e os que haviam morrido na fé da mensagem do terceiro anjo, guardando o sábado, saíram de seus leitos de pó, glorificados, para ouvir o concerto de paz que Deus deveria fazer com os que tinham guardado a Sua lei.

“O céu abria-se e fechava-se, e estava em comoçã o. As montanhas tremiam como uma vara ao vento, e lançavam por todos os lados pedras irregulares. O mar fervia como uma panela e lançava pedras sobre a terra. E, falando Deus o dia e a hora da vinda de Jesus, e declarando o concerto

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Apocalipse – Esboços de Estudos 304

eterno com o Seu povo, proferia uma sentença e entã o silenciava, enquanto as palavras estavam a repercutir pela Terra. O Israel de Deus permanecia com os olhos fixos para cima, ouvindo as palavras enquanto elas vinham da boca de Jeová e ressoavam pela Terra como estrondos do mais forte trovã o. ... E, quando a interminável bênçã o foi pronunciada sobre os que haviam honrado a Deus santificando o Seu sábado, houve uma grande aclamaçã o de vitória sobre a besta e sua imagem.” – PE., 285, 286.

(d) A grande Babilônia recebe a ferocidade da ira de Deus. Ap.

16:19, 17:5; 16-18; 18:5-24; Isa. 13:1-13; Zac. 14:13; Eze. 38:12:

9:6: Jer. 25:34: 50:24.25; 51:25. C.S. pp. 689, 705-713. “Depois que os santos tiveram livramento pela voz de Deus, a multidão

dos ímpios volveu sua ira, de uns contra os outros. A Terra parecia ser inundada com sangue, e havia cadáveres de uma extremidade dela a outra.” – PE., 290.

“Aparece então de encontro ao céu uma mão segurando duas tábuas de pedra dobradas uma sobre a outra. ... A mã o abre as tábuas, e vêem-se os preceitos do decálogo, como que traçados com pena de fogo. ... e os dez preceitos divinos, breves, compreensivos e autorizados, apresentam-se à vista de todos os habitantes da Terra.

“É impossível descrever o horror e desespero dos que pisaram os santos mandamentos de Deus. ...

“Os inimigos da lei de Deus, desde o ministro até ao menor dentre eles, têm nova concepçã o da verdade e do dever. Demasiado tarde vêem que o sábado do quarto mandamento é o selo do Deus vivo. Tarde demais vêem a verdadeira natureza de seu sábado espúrio, e o fundamento arenoso sobre o qual estiveram a construir. Acham que estiveram a combater contra Deus. ...

”Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. ... E „seguiram-nO os exércitos no Céu‟. Apoc. 19:11 e 14.” – GC., pp. 639-641.

“... Babilônia ... encheu a medida de sua iniqüidade; veio o seu tempo; está madura para a destruiçã o.

“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida. ...

“O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruiçã o; todos, porém, se unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. Pastores infiéis profetizaram coisas

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Apocalipse – Esboços de Estudos 305

agradáveis, levaram os ouvintes a anular a lei de Deus e a perseguir os que a queriam santificar. ... As espadas que deveriam matar o povo de Deus, sã o agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio. ...

“... Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus e Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno... Agora a controvérsia nã o é somente com Satanás, mas também com os homens. ...

“Agora sai o anjo da morte, representado na visão de Ezequiel pelos homens com as armas destruidoras ... A obra de destruiçã o se inicia entre os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias sã o os primeiros a cair. ...

“Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo derramamento terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios habitantes da Terra - sacerdotes, governadores e povo.” – GC., 653-657.

e. Ilhas e montes desaparecem. Apoc. 16:20; Sal. 46:1-3; Ezeq.

38:20; Naum 1:3-6. “Desaparecem ilhas habitadas. Os portos marítimos que, pela

iniqüidade, se tornaram como Sodoma, sã o tragados pelas águas enfurecidas. A grande Babilônia veio em lembrança perante Deus.” – GC., 637.

“O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante. Os céus enrolam-se como um pergaminho, e a Terra treme diante dEle, e todas as montanhas e ilhas se movem de seu lugar.” – GC., 641, 642.

f. Grande saraiva do céu. Apoc. 16:21, Isa. 28:2, 17; 30:30; Ezeq.

13:11-14; 38:22.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 308

A MULHER E A BESTA COR DE ESCARLATA

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 17.

II. UMA MENSAGEM DE JUÍZOS.

A. O anjo que falou com João – um dos anjos das sete taças. Apoc.

17:1; comp. com Apoc. 16:17, 19; 17:5.

B. A revelação da cena.

1. Juízo sobre a meretriz – Apoc. 17:1, 16.

2. Juízo sobre a besta – Apoc. 17:8, 11.

3. Juízo sobre os sete cabeças – Apoc. 17:10.

4. Juízo sobre os dez chifres – Ap. 17:14.

III. A Cena da visão.

A. João transportado para o deserto – Ap. 17:3.

1. O termo grego ereemos.

a. Exemplos do uso do radical ereemos.

NO NOVO TESTAMENTO GREGO.

Apoc. 17:16 – fá-la-ão desolada.

Apoc. 18:17 – tão grandes riquezas vieram a ser nada

Apoc. 18:19 – numa hora foi feita desolada.

Mat. 24:15 – a abominação da desolação.

Mar. 13:14 – a abominação da desolação.

Luc. 21:20 – a desolação à vista disto está perto.

Luc. 13:35 – a vossa casa se vos deixou desolada.

Atos. 1:20 – fique desolada sua habitação.

NA SEPTUAGINTA ( LXX).

Sal. 69:25 – sua habitação seja feita desolada.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 309

Dan. 8:13 – a transgressão da desolação.

Dan. 9:27 – a abominação das desolações.

Isa. 14:17 – tornou o mundo como um deserto.

Jer. 4:7 – para fazer tua terra desolada.

Jer. 4:26 – o lugar frutífero como um deserto.

Jer. 4:27 – toda a terra será desolada.

2. O mundo, um deserto de desolação depois das sete últimas

pragas e depois da vinda de Cristo. Jer. 4:23, 27; Apoc. 20:3. “A ira de Deus, nas sete últimas pragas, fora derramada sobre os

habitantes da Terra... havia cadáveres de uma extremidade dela a outra. “A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas,

derrubadas pelo terremoto, jaziam em montões. ... Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos maus, durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a revolvida superfície da Terra, e para ver os efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus.” – PE., 289, 290.

“Satanás será banido para a Terra desolada, que se encontrará como um deserto despovoado e horrendo.

O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condiçã o de caos e desolaçã o a que a Terra deve ser reduzida...

“Ele tornou „o mundo como um deserto‟, e destruiu „as suas cidades‟. – GC., 658, 659.

IV. A Descrição das Potestades:

A. A meretriz – infiel a Deus, corrompida em fé religiosa: Jer. 3:20;

Eze. 16:8, 15,32,34; Osé. 2:2,5, 8, 13; Isa. 1:21. “Em Apocalipse, capítulo 17, Babilônia é representada por uma mulher

- figura que a Bíblia usa como símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa a igreja pura, e uma mulher desprezível, a igreja apóstata.” – GC., 381.

1. Sua união corrupta com os poderes da terra.

a. assentada sobre muitas águas. Apoc. 17:1.

(1) Á guas: povos, nações e línguas. Apoc. 17:15

b. Assentada sobre uma besta. Apo. 17:3.

c. Fornicação com os reis da terra. Apo. 17:2, 18:3.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 310

2. Os habitantes da terra embriagada com o vinho de sua

fornicação: Apo. 17:2; 14;8; 18;3; Jer. 51:7. C.S. p. 580. “Babilônia tem criado doutrinas envenenadoras, o vinho do erro. Este

vinho do erro é formado pelas doutrinas falsas” – TM., p.61.

3. Sua suntuosa aparência exterior.

a. vestida de púrpura e escarlata: Apo. 17:4; 18:16. C.S. 413. “Não pode haver dúvida nenhuma de que muito cerimonial esplêndido,

que a Igreja de Roma conhece para tã o bem fascinar as raças impressionáveis do sul da Europa, deve sua origem a uma amalgamaçã o, ou a uma imitaçã o das formas mais familiares do ritual pagã o. As maravilhosas obras primas da escultura e da pintura antiga; as vestes de púrpura, longos cortejos triunfais, fulgurantes, encaminhando-se através de ruas festivas para os tempos dos deuses imortais: as variadas exibições aparatosas que século após século embelezaram as mais refinadas devoções de uma fé que apela aos sentidos, e subordina as supersticiosas imaginações do vulgo, sugeriam naturalmente, ou como dizem alguns, tornaram necessário a pompa do culto católico.” – Jolin G. Sheppard, The Fall of Rome, p. 669.

b. Coberta de ouro, pedras preciosas e pérolas. Apoc. 17:4;

18:16; Dan. 11:38.

4. Um cálice de ouro na mão, cheio de abominações Apoc. 17:4;

Jer. 51:7.

5. O nome em sua testa. Apoc. 17:5; Comp. Apoc. 14:1; 22:4; Jer.

3:2,3.

a. Mistério. Apoc. 17:5; II Tess. 2:7.

b. A grande babilônia. Apoc. 17:5; 14:8; 16:19; 18:2,10,21.

c. Mãe das prostituições e abominações da terra. Apoc. 17:5.

Babilônia antiga, um centro de corrupção do mundo.

“...a apostasia logo determinou a divisão. Aqueles que desejavam

esquecer-se de seu Criador, e lançar de si as restrições de Sua lei...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 311

resolveram separar-se dos adoradores de Deus. Portanto viajaram para a planície de Sinear, nas margens do rio Eufrates ... Ali resolveram edificar uma cidade ... mas estes construtores de Babel resolveram conservar unida a sua comunidade, em um corpo, e fundar uma monarquia que finalmente abrangesse a Terra inteira. Assim, a sua cidade tornar-se-ia a metrópole de um império universal...

“Todo o empreendimento destinava-se a exaltar ainda mais o orgulho dos que o projetaram, e desviar de Deus a mente das futuras gerações e levá-las à idolatria. ...

“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse independente de Deus. ... Houvessem eles continuado sem serem impedidos, e teriam aviltado o mundo em sua infância....

“De tempos em tempos a mão invisível que segura o cetro do governo estende-se para restringir a iniqüidade....

“Os planos dos construtores de Babel terminaram com vergonha e derrota. O monumento ao seu orgulho tornou-se no memorial de sua loucura. Os homens, todavia, estã o continuamente a prosseguir no mesmo caminho.” – PP., 118, 119, 123.

“A terra mãe da mitologia astral deve ser procurada, nã o nas margens

do Nilo, mas nas margens do Eufrates... “De que Babilônia era a mãe da astronomia, do culto das estrelas, da

astrologia, e que de lá estas ciências e estas crenças se espalham pelo mundo, é um fato que já nos foi contado pelos artigos.” – F. Cumont, Astrology and religion Among the Greeks and Romans, 24.

“A religião sumeriana... foi completamente adotada pelos Acádios, e

posteriormente através dos reinos da Babilônia e da Assíria este tipo extremo de plytheism, rico em mitologia e especulaçã o teológica, influência de crenças religiosas de quase toda a raça Semítica na Ásia ocidental... Quando tratarmos da mitologia e da teologia das raças semíticas do norte e do ocidente, veremos que a Babilônia é a fonte da qual a absorveram quase todas as sua idéias fundamentais.” – Stephen H. Langdon, The Mythology of All Races – Semitic, Vol. V, 6-7.

6. Embriagada com o sangue de santos e de mártires. Apoc. 17:6;

13:7; 18:24; Dan. 7:21.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 312

7. Provoca admiração em João. Apoc. 17:6.

8. Reina sobre os reis da terra. Apoc. 17:18.

B. A BESTA

1. Cor de escarlata. Apoc. 17:3; Comp. Apoc. 12:3.

2. Cheia de nomes de blasfêmia. Apoc. 17:3.

3. Sete cabeças. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:6.

4. Dez chifres. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:7,24.

V. A explicação do Mistério da besta e da mulher Apoc. 17:7-18.

A. Uma besta com sete cabeças

1. O monstro de sete cabeças na mitologia antiga. “O tema dragão pode ser classificado como quase universal na

mitologia... “Os textos de “Ras Shamra”... relatam mitos cananitas do período de

1700 a 1400 a.C... O trecho de um texto fala da luta de “Anath” e o dragão. Em certo ponto “Anath” exclama:

“Destruí o dragão do mar... Destruí a sinuosa serpente, Aquela de sete cabeças, destruí o dragão das profundezas do mundo, amado de “El.”

Um outro texto (Baal e as Águas), nos fala de um “Lotan” de sete

cabeças, a mesma palavra da qual deriva o nome levitam do velho

testamento...

Duas palavras que descrevem “Lotan” e Levitam são idênticas em

duas línguas. São elas brh, traduzidos geralmente por “veloz” ou

“desliza”, e “qltn”, geralmente traduzidos por “curvo”ou “tortuoso”. “Um selo de cilindro encontrado em Tell Asmar na Mesopotâmia mostra

um dragã o de sete cabeças sendo dominado por suas deidades... Este é o tipo de monstro que bramia contra os deuses dominantes na mitologia Barramita, o Levitam ao qual se refere o Velho Testamento”. H. Wallace, Leirathan and the Beast in Revelation”, The Biblical Archaeologist, 1948, nº3.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 313

2. O Leviatã e a besta na Bíblia “O conceito de levitam alta o uso de besta no Apocalipse. A mais

completa passagem que se refere ao Levitam no Velho testamento é o Cap. 41 de Jó...

“Sabemos agora que Levitam é uma serpente de sete cabeças relacionadas com água. Este conhecimento nos veio através do material remoto fornecido pelos textos de Ras Shamra...

“Evocando o que aprendemos do Levitam em (1) Jó 41:1-11 que indica ser ele uma criatura poderosa que homem algum pode prender... (2) Anversos 12-32 sã o uma descriçã o do monstro; sua forma infunde terror aos homens... (3) Nos versos 33-34 achamos que é rei de todos os filhos do orgulho.

“Uma segunda passagem sobre o Levitam nós encontramos em Jó 3:8. Amaldiçoem-na encontramos em Jó 3:8.

Amaldiçoem- na aqueles que sabem amaldiçoar, o dia, e sabem excitar o monstro marinho...

“Quando unimos isto á próxima passagem, indica que o Levitam é concedido como tendo lutado e sido conquistado por Deus.

“Uma terceira passagem, que indica que o Levitam tem mais de uma cabeça, é Sal. 74:14...

“A idéia de importância é que Deus formou estes monstros e era poderoso bastante para destruí-los...

“Uma quarta passagem sobre o Levitam é Sal. 104:26... “A última, e Talvez principal, passagem focalizando o Levitam no V.T é

Is. 27:1. O autor está falando do dia em que Israel será liberto de todos os seus inimigos. Eles será redimido por Jeová. As foras do mal estã o personificadas na Serpente, levitam...

“Deve-se notar que varias palavras do V.T estã o relacionadas basicamente com o Levitam. Uma delas é theom, uma palavra que designa caos original. Embora nã o esteja personificado, ele é mencionado em Jó 41:31,32 como sendo o lugar em que habita o Levitam... Yam, “mar”, em muitas passagens é mais do que um simples corpo de água; é uma força ativa, que provavelmente reflete o velho mito da luta entre a ordem e o caos... O Levitam habita no mar. Rahab, um monstro marinho, pode ser igualado com o Levitam em várias passagens do V.T. ( Jó 9-13; 26:12; Is. 51:9; Sal. 89:10)...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 314

“Drakon, Dragão, é o que a Septuaginta apresenta em geral como Levitam. Somente uma vez Levitam é traduzido Ketos, monstro marinho (Jó 3:8). De Apoc. 13:1 em diante, besta e dragã o sã o usados indiscriminadamente, tal como sã o Levitam e Rahab e Tanin no V.T. Também se pode notar que a LXX traz abysos para theom, o profundo das águas...

“A guerra no Céu entre o dragão e Miguel e seus anjos (Apoc. 12:7-12).. é um eco da guerra em que tiamat e suas hordas foram derrotadas por Marduc e os deuses na História da Criaçã o de Babilônia e, em que Baal das Lendas Cananta lutou contra as águas rebeldes. Jeová destruiu o Levitam na obscuridade do passado... a luta original entre Jeová e os poderes do caos é transformada no contexto cristã o em uma luta entre Deus e Satanás...

“A última parte do cap. 19 e a primeira parte do cap. 20 descrevem a derrota da besta e seus exércitos. O dragã o, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás em Apoc. 20:2 é amarrado e lançado no abismo. O abyssos e sua relaçã o com tehoin é de novo uma indicaçã o de toda a estirpe do levitam em que ele representa as inquietas forças do Caos...

“Levitam... em Isaías 27:1, e nos escritos subseqüentes apócrifos e rabínicos, manifesta-se num símbolo terrível e magnificente do mal e da desordem.

“Levitam é a fonte do uso de besta, therion, e a de dragã o, drakon na revelaçã o a Joã o. Neste apocalipse do N.T, o conflito entre o bem e o mal é apresentado de uma forma intensa e as figuras da besta terrível e do dragã o vermelho descem para a derrota na batalha cataclismática da qual resulta um novo céu e uma nova terra”. – Ibidem.

B. A Besta que era, não é, subirá do abismo, e irá a perdição. Apoc.

17:8.

1. O abismo – o mundo desolado durante o milênio. Apoc. 20:1.

2. Satanás e seu reino – em ruínas durante o milênio. Apoc. 20:2.

3. A libertação de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3.

4. A perdição final de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3.

5. A admiração dos não inscritos no livro da vida. Apoc. 17:8,

Comp. Apoc. 13:3.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 315

Tradução de Knox: “A visão desta besta que viveu, e agora

esta morta, incutirá temor em todos habitantes da terra, exceto

naqueles cujos nomes foram escritos, antes que o mundo

existisse, no livro da vida”.

C. As sete cabeças da Besta

1. Sete montes sobre os quais a mulher se assenta. Apoc. 17:9.

a. Monte: um poder ou reino. Jer. 51:24,25; Dan. 2:35,44; Is. 13:4.

2. Sete reis Apoc. 17:10. Comp. Dan 7:17,23.

Tradução de Moffat : “Eles também são sete reis”.

Tradução Americana: “Eles são também sete reis”.

Tradução de Weymouth: “E eles são sete reis”.

3. As sete cabeças são sucessivas, existem cada uma num tempo.

Apoc. 17:10.

4. O esforço de Satanás para estabelecer-se como regente do

mundo. “...Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como

sua, e intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa raça à semelhança com sua própria natureza, julgou estabelecer aqui seu império. ... Através de seu domínio sobre os homens, adquiriu império sobre o mundo.” – DTN, pp. 114, 115.

“Os edificadores de Babel tinham alimentado o espírito de murmuraçã o contra Deus. ... Entretanto enquanto murmuravam contra Deus, como sendo arbitrário e severo, estavam a aceitar o governo do mais cruel dos tiranos. Satanás estava procurando levar o desdém às ofertas sacrificais que prefiguravam a morte de Cristo...

“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse independente de Deus. ... A confederaçã o foi fundada de modo revoltoso; estabelecido fora um reino para a exaltaçã o própria, mas no qual Deus nã o deveria ter domínio ou honra. Houvesse sido permitida esta

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Apocalipse – Esboços de Estudos 316

confederaçã o, e uma grande potência teria exercido o domínio para banir da Terra a justiça, e com esta a paz, a felicidade e a segurança.” – PP., pp. 120, 123.

5. A queda do governos do mal por decretos divinos.

Babilônia. Gên. 11:6-9; Is. 14:4, 11-17; Dan. 5:18-21, 26-28; Jer

51:24-26,29. Egito. Êx. 7:5; 14:27; Jer. 46:25; Eze. 29:3,9.

Assíria. Isa. 14:24-27; Naum 31:7,18,19.

Medo-Pérsia. Dan. 8:7,20.

Grécia. Dan 8:8, 21, 22.

Roma Pagã. Dan. 2:33, 41.

Roma Papal e seu satélites. Dan. 7:11, 24-26; II Tess. 2:7-9; Apoc.

18:10,21; 19:19,20.

“... Os discípulos de Cristo foram guiados a olhar acima de todo poder

e domínio do mal, ao Senhor seu Deus, cujo reino domina sobre todos ... “O programa dos acontecimentos por vir está nas mã os de nosso

Criador. A Majestade do Céu tem a Seu cargo o destino das nações, bem como os interesses de Sua igreja.” – MDC., 120, 121.

6. Cinco já caíram – Babilônia, Egito, Assíria, Medo-Pérsia, Grécia.

Apoc. 17:10.

7. Um existe – é Roma pagã. Apoc. 17:10.

8. Um ainda não chegou – Roma Papal. Apoc. 17:10.

a. Durará um pouco de tempo Apoc. 17:10; comp. Sal 37:10;

Hab 10:37; Ageu 2:3; João 16:16; Apoc. 1:1; 22:12.

D. O oitavo rei. Apoc. 17:11.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 317

Tradução de Knox: “É a besta que já viveu e agora está morta deve

ser contada como a oitava, pois é uma das sete; agora se

encaminhará para destruição total.”

1. Irá à perdição. “Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. ... Descendo com

grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenaçã o. ...

"Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebeliã o...

“Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. ... Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo ...

“Diz o Senhor: ... E te tornei em cinza sobre a Terra, aos olhos de todos os que te vêem. ... Em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre.‟ Ezeq. 28:6-8, 16-19.

“Nas chamas purificadoras os ímpios sã o finalmente destruídos, raiz e ramos – Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. ...

“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás.” – GC., pp. 662, 663, 672, 673.

E. Os dez chifres Apoc. 17:12.

1. São dez reis. Apoc. 17:12.

2. Não receberam ainda o reino. Apoc. 17:12.

3. Receberão poder como reis por uma hora com a besta. Apoc.

17:12.

4. Têm o mesmo intento. Apoc. 17:13. “O assim chamado mundo cristão será o teatro de atos grandes e

decisivos. Homens com autoridade decretarã o leis para combater as consciências, segundo o exemplo do papado. Babilônia fará com que todas as nações bebam do vinho da ira, de sua fornicaçã o. Toadas as nações serã o envolvidas... Estes têm o mesmo intento, e entregarã o o seu poder e autoridade à besta.

"Haverá um grande laço de uniã o universal, uma grande harmonia, uma confederaçã o, das forças de Satanás...

"No grande conflito a ser travado nos últimos dias estarã o unidos em oposiçã o ao povo de Deus todos os poderes corrompidos que apostataram

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Apocalipse – Esboços de Estudos 318

da lealdade às leis de Jeová... Nesta guerra o sábado do quarto mandamento será o grande ponto de toque." E. G. White, Ms - 24 de 1891.

“A linha de separação entre cristãos professos e ímpios é agora dificilmente discernida. ... Católicos, protestantes e mundanos juntamente aceitarã o a forma de piedade, destituída de sua eficácia, e verã o nesta aliança um grandioso movimento para a conversã o do mundo, e o começo do milênio há tanto esperado.” – GC., 588, 589.

"Eles sã o representados na palavra de Deus como sendo atados em molhos para serem queimados. Satanás está reunindo suas forças para perdição.” – 6 T., p. 242.

"As forças do mal estã o se arregimentando a consolidando-se. Elas se estã o robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estã o prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serã o rápidos.'' – 3 TS, p. 280.

"Com os ímpios haverá uma enganosa harmonia que só em parte oculta uma perpetua discórdia. Eles estã o unidos em sua oposiçã o à vontade e à verdade de Deus.” – 5 T., p. 101.

5. Entreguem seu poder e autoridade à besta. Apoc. 17:13.

Tradução de Knox: “Todos têm uma só maneira de agir: eles

entregam à besta, o poder e o domínio que lhes pertence''. “Satanás está pronto, ardendo em zelo para inspirar toda a

confederaçã o dos agentes satânicos para fazer com que se unam com os homens malignos, o tragam sobre ele os crentes na verdade, sofrimento rápido e severo”. – 9 T., p. 242.

“O poder refreador do Senhor está sendo retirado da Terra e Satanás está procurando instigar os vários elementos do mundo religioso levando os homens a se porem sob a direçã o do grande enganador... Já os habitantes da Terra estã o se mobilizando sob a orientaçã o do príncipe das trevas, e isto não é senão o começo do fim.” – 8 T., p. 49.

“Satanás como um poderoso general tomou o campo... Ele está mergulhado o mundo todo em suas fileiras, e os poucos que sã o fiéis às exigências divinas sã o os únicos que sempre se podem opor a ele... Ide a Deus por vós mesmos... para que quando a admirável obra do miraculoso poder de Satanás se apresentar e o inimigo vier como um anjo de luz, possais distinguir entre a genuína obra de Deus e a obra de imitaçã o dos

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Apocalipse – Esboços de Estudos 319 poderes dez trevas." – E. G, White, Review and Herald, Extra, 24 de dezembro de 1889.

6. Fará guerra ao Cordeiro. Apoc. 17:14. Comp. Apoc. 16:14;

19:19. “O grande conflito que Satanás originou nas cortes celestiais cedo,

bem cedo, há de ser para sempre decidido, logo todos habitantes da Terra terão tomado partido, ou a favor ou contra o governo do Céu.” – 3 TS, p. 143.

“Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu.” – GC., 624.

7. O Cordeiro os vencerá. Apoc. 17:14; 19:20, 21.

a. Ele é Senhor dos Senhores o Rei dos reis. Apoc. 17:14; 19:10.

b. Os que estão com Ele são chamados, eleitos e fiéis. Ap. 17:14.

8. As águas sobre as quais a meretriz se assenta – povos e nações.

Apoc. 17:15.

9. Os dez chifres odiando a meretriz. Apoc. 17:16.

a. Pô-la-ão desolada e nua. Apoc. 17:16; cf. Jer. 50:3, 9, 13, 23,

38 - 41; 51:25, 26, 29, 48, 49; Apoc. 16:12, 19.

10. Deus pôs em seus corações o cumprir a Sua vontade. Apoc.

17:17; comp. Isa. 10:5 - 7:15; Jer. 46:25, 26.

F. A mulher – a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apoc.

17:18; 16:19; 14:8; 18:10, 18.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 321

A QUEDA DA GRANDE BABILÔNIA

I. TEXTO BÁ SICO- Apocalipse 18:1 - 19:4.

II. A ÚLTIMA MENSAGEM DE ADVERTÊNCIA AO MUNDO.

“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado

da rejeiçã o da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido completamente a condiçã o predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhã o. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra.” – GC., 390.

"Que cenas terríveis haverá quando o Senhor se levantar para sacudir violentamente a Terra. Entã o se cumprirã o as palavras de Apoc. 18 1-3. Todo o capitulo 18 de Apocalipse à uma advertência do que está para sobrevir à Terra.

“...Cenas haverá cujo terror nos é impossível imaginar.” – LS., p 412.

No capitulo 18 de Apocalipse à apresentada uma das mais solenes

mensagens encontradas na Palavra de Deus. Aqui se acha a última

mensagem de advertência a ser proclamada a um mundo condenado e

agonizante. A Palavra mostra que a hora da sentença final de babilônia

chegou. Por seis mil anos o grande conflito esteve em andamento entre o

bem e o mal mas aí está o fim. O pecado alcançou finalmente os últimos

limites e o montante das iniqüidades do mundo atingiu afinal os portais

do Céu, para serem lembrados por Deus.

Por séculos Babilônia evoluiu, tornando-se cada vez mais forte e

mais ampla desafiando mais o Céu, odiando mais intensamente a justiça,

e mais amarga em sua luta contra Deus e os filhos de Deus. De uma

vilinha nas bordas do Eufrates, Babilônia desenvolveu tornando-se

cidade e nação, um império universal de ouro e ferro e finalmente um

“gigantesco sistema de religião falsa” e “obra-prima do poder de Satanás

– monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a

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Apocalipse – Esboços de Estudos 322

Terra segundo a sua vontade”. GC., p. 51. O próximo passo está

imediatamente à frente, um grande poder maligno que abarca o mundo e

todos os seus habitantes – todos exceto um pequeno remanescente final

que permanece fiel a Deus.

Nos dias do passado quando a história estava apenas no início,

Babilônia começou com Babel, uma torre de orgulho erigida em desafio

ao Céu. "Grande Babilônia" era então somente um – um projeto

diabólico na mente de Satanás através do qual o mundo seria seduzido

em sua infância, uma cidade que cresceria até ser um estado que deveria

abranger finalmente o mundo e todo homem que nele estivesses para

aprisionar os habitantes da Terra na escravidão do pecado e para fazer

Satanás o dominador literal de um vasto império mundial divorciado de

justiça, e arrebatado para sempre de Deus.

A vila de Babel cresceu até tornar-se a cidade de Babilônia, e

Babilônia cresceu até tornar-se uma nação o um império governado por

reis que ostentavam orgulhosamente o título de: "Rei dos Reis", e "Reis

do Universo". Mesmo na infância quando Hamurábi começou seu

governo, foi feita a jactanciosa proclamação de que foram os grandes

deuses “que pronunciaram o sublime nome de Babilônia”, e a

estabeleceram como “reino eterno cujos fundamentos eram firmes como

o céu e a Terra”.

A Babilônia de Hamurábi desenvolveu-se por fim na Babilônia de

Nabucodonosor que determinou que a cabeça de ouro devia transformar-

se na imagem inteira de ouro, um império mundial para durar até o fim

do tempo. A Babilônia das margens do Eufrates contudo, foi sentenciada

mas a nova Babilônia se estabeleceu junto do Tibre nas sete colinas de

Roma, – a nova assim desejada ''cidade eterna''. Como o projeto do mal

continuou a desdobrar-se, a Babilônia continuou a crescer, abarcou não

somente pagãos mas cristãos, papistas e finalmente protestantes também.

Apocalipse 18 trata do fim da Babilônia terrestre – papismo,

protestantismo e paganismo – uma Babilônia que quase alcançou os

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Apocalipse – Esboços de Estudos 323

limites do mundo conforme os planos que lhe fez o príncipe do mal em

atrever-se a desafiar o verdadeiro Governante do Céu e da Terra.

Mas além dos planos de Satanás e dos propósitos de homens

malignos é um privilégio feliz de todo o verdadeiro filho de Deus

contemplar adiante a vitória da justiça e não do pecado; contemplar um

glorioso livramento de Babilônia e uma inversão do cativeiro dos filhos

de Deus; ver o estabelecimento de Jerusalém não como centro do homem

do pecado mas do trono de Deus; ver a ruína total da Babilônia moderna

e de todos os seus aliados juntamente, a decida da Nova Jerusalém e o

seu estabelecimento como verdadeira cidade eterna: ver o secamente do

Eufrates poluído pelo pecado e o fluir do “rio puro da água da vida claro

como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro”.

Olhando-o sob esta luz, Apocalipse 18 torna-se uma mensagem de

importância vital – oportuna, estimulante, animadora e verdadeira – uma

mensagem tão firme e certa como o eterno reino de Deus.

III. UM ANJO COM GRANDE PODER E GLÓRIA - Apoc. 18:1.

A. A chuva serôdia no encerramento da obra de Salvação. “Enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão

sobre a Terra, e as nações ficarã o iradas, embora contidas para nã o impedir a obra do terceiro anjo. Nesse tempo a "chuva serôdia", ou o refrigério pela presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas.” – PE., pp. 85, 86.

“A chuva serôdia, caindo perto do fim da estação amadurece o grão, e o prepara para a foice... O amadurecimento do grã o represente o remate da obra da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo a imagem moral de Deus deve ser aperfeiçoada no caráter. Temos que ser inteiramente transformados à semelhança de Cristo.

“A chuva serôdia amadurecendo a ceifa da Terra representa a graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do Homem.” T. M, p 506

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Apocalipse – Esboços de Estudos 324

“O anjo que se une na proclamaçã o da mensagem do terceiro anjo, deve iluminar a Terra toda com a sua glória. Prediz-se com isto uma obra de extensã o mundial e de extraordinário poder. ...

“Esta obra será semelhante à do dia de Pentecoste. Assim como a „chuva temporã‟ foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a „chuva serôdia‟ será dada em seu final para o amadurecimento da seara. ...

“A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor manifestaçã o do poder de Deus do que a que assinalou o seu início. ...

“Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagraçã o, apressar-se-ã o de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensã o da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ã o prodígios, os doentes serã o curados, e sinais e maravilhas seguirã o aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens. (Apoc. 13:13.) Assim os habitantes da Terra serã o levados a decidir-se.

“A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicçã o profunda do Espírito de Deus. ... Agora os raios de luz penetram por toda parte, a verdade é vista em sua clareza, e os leais filhos de Deus cortam os liames que os têm retido. Laços de família, relações na igreja, sã o impotentes para os deter agora. A verdade é mais preciosa do que tudo mais. Apesar das forças arregimentadas contra a verdade, grande número se coloca ao lado do Senhor.” – GC., pp. 611, 612.

"Entã o as boas-novas de um Salvador ressurgido foram levadas às mais longínquas extremidades do mundo habitado. A igreja viu como de todos os lugares lhe afluíam conversos. Crentes foram convertidos de novo... Um único interesse prevalecia....

"Estas cenas devem repetir-se, e com maior poder. O derrama mente do Espírito Santo no dia Pentecostes foi a chuva tempera; porém a chuva serôdia será mais copiosa.” – PJ., p. 120, 121.

“É certo que no tempo do fim quando a causa de Deus na Terra estiver prestes a terminar os sinceros esforços enviados por consagrados crentes sob a guia do Espírito Santo serã o acompanhados por especiais manifestações de favor divino...

"Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessã o de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho

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Apocalipse – Esboços de Estudos 325

do homem. Esse derramamento do Espírito é comparado com a queda da chuva serôdia; e é por este poder adicional que os Cristã os devem fazer as suas petições ao Senhor da seara". – AA. p. 54, 55

B. O alto clamor da Mensagem do terceiro anjo. “Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim

de unir sua voz com o terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram comunicados ao anjo, e, descendo ele, a Terra foi iluminada com sua glória. ... A obra desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor. E o povo de Deus assim se prepara para estar em pé na hora da tentação que em breve devem enfrentar.” – PE., 277.

“A mensagem do terceiro anjo preparará um povo para estar em pé nestes dias de perigo. Será proclamada em alta voz e completará uma obra que poucos reconhecem.” – 5 T., p. 94.

“A advertência do terceiro anjo ... É representada na profecia como sendo proclamada com grande voz ... e se imporá à atenção do mundo.” – GC., 450.

C. Uma obra mais ampla. “Devemos desfazer-nos dos nossos planos acanhados, egoístas,

lembrando que temos um trabalho de maior magnitude e da mais elevada importância. Ao fazermos esse trabalho estamos fazendo soar a primeira segunda e terceira mensagens angélicas e assim sendo preparados para a vinda do outro anjo celeste que com sua glória iluminará o mundo." – 3 TS., p. 13.

“A mensagem não perde nada de sua força ao avançar o anjo o seu vôo: pois Joã o vê que ela aumenta em força e poder até Toda a Terra ficar iluminada com sua gloria... Logo será acompanhada de uma alta voz e a Terra será iluminada com sua gloria. Estamos nós nos preparando para este grande derramamento do Espírito de Deus?" – 5 T., p. 383.

"Nossa palavra de alerta deve ser para frentes sempre para frente... O nosso fardo para as regiões além nã o pode nunca ser tirado enquanto a Terra toda nã o estiver iluminada com a gloria do Senhor...

"Raramente se faz uma milésima parte daquilo que deve ser feito nos campos missionários'.' – 6 T., p. 29.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 326

“O Senhor operará nesta obra final de uma maneira bem diferente da ordem comum das coisas, e de uma maneira bem contrária a qualquer planejar humano". – SpT (Testemunhos Especiais), Séries A., nº 6, p. 59.

D. A mensagem será dada com poder. “A mensagem do terceiro anjo será dada com poder. O poder da

proclamaçã o da primeira e da segunda mensagens angélicas será intensificado na terceira. No Apocalipse Joã o fala do mensageiro celeste que se une ao terceiro anjo... vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder.” – 6 T., p. 60.

“Tal como é predito no capítulo de Apocalipse, a mensagem do terceiro anjo será proclamada com grande poder por aqueles que dã o a advertência final contra a besta e sua imagem.

“Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto clamor do terceiro anjo”. – 8 T., p.118.

E. A obra do Espírito Santo através da Terra. “Futuramente, a Terra há de ser iluminada com a glória de Deus. Santa

influência há de irradiar para o mundo procedente dos que sã o santificados pela verdade. A Terra há de ser circundada de uma atmosfera de graça. O Espírito Santo há de operar em corações humanos revelando aos homens as coisas de Deus.” – 3 TS, p. 305.

“Luz será comunicada a toda vila e toda cidade. A Terra se encherá do conhecimento de salvaçã o. Tã o abundantemente o Espírito renovador de Deus terá coroado com êxito os intensos agentes ativos que a luz da verdade presente logo brilhará por toda parte.” – E.G. White, Review and Herald, 13 de outubro de 1904.

F. Multidões receberão a luz. “Jesus comissionou um poderoso anjo para que descesse e advertisse

os habitantes da Terra de que se preparassem para o Seu segundo aparecimento. ... Sua missã o era iluminar a Terra com a sua glória e advertir o homem com respeito à iminente ira de Deus. Multidões receberam a luz.” – PE., 245.

“Deus logo fará grandes coisas por nós... Mais de mil se converterão num dia”. E.G. White, Review and Herald, 10 de novembro de 1885.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 327

“E chegado o tempo em que haverá tantos conversos num dia como houve no dia de Pentecostes”. – Idem, 29 de junho de 1905.

G. Deus usará meios simples e instrumentos humilde. “Haverá entre nós aqueles que quererã o sempre controlar a obra de

Deus, ditar mesmo os movimentos que deverã o ser feitos quando a obra avançar sob a direçã o do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará meios e modos de agir pê los quais se verá estar Ele tomando as redes em Suas próprias mã os. Os obreiros ficarã o surpresos com os meios simples de que fará uso para conduzir a aperfeiçoar sua obra de justiça.” – T.M., p. 300.

“Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagram ao Seu serviço. Os obreiros serã o antes qualificados pela unçã o de Seu Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oraçã o serã o constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que Deus lhes dá.” – GC., 606.

“Tal como é predito no capítulo de Apocalipse, a mensagem do terceiro anjo será proclamada com grande poder por aqueles que dã o a advertência final contra a besta e sua imagem.

“Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto clamor do terceiro anjo”. – 8 T., p.118.

H. Grandemente através da obra de publicações. “E em grande parte por meio de nossas casas editoriais que se há de

efetuar a obra daquele outro anjo que desce do Céu com grande poder e, com sua glória, ilumina a Terra”. – 3 TS, p. 142.

I.A mensagem da justiça de Cristo. “A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra

extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho . Esta é a glória de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo”. – 2 TS, p. 374.

“O tempo de prova está exatamente à nossa frente pois o alto clamor do terceiro anjo já começou na revelaçã o da justiça de Cristo, o Redentor perdoador de pecado. Este, é o começo da luz do anjo cuja glória encherá a Terra toda”. E.G. White, Review and Herald, 22 de Novembro de 1892.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 328

J. União entre o povo de Deus. “O povo de Deus se unificará, e apresentará ao inimigo uma frente

unida. A vista do perigo comum, a luta pela supremacia cessará... “O amor de Cristo, o amor de nossos irmãos testificará diante do

mundo de que temo estado com Jesus e que dEle temos aprendido. Entã o a mensagem do terceiro anjo se transformará num alto clamor, e a Terra toda será iluminada com a glória do Senhor”. – 6 T., p. 401

K. Uma obra de preparação por parte do povo de Deus. “Se o povo de Deus não fizer esforços de sua parte, mas ficar a espera

do refrigério para lhes remover os erros e para corrigi-los; se eles dependerem disto para se purificarem da imundície da carne e do espírito, e para habilitá-los a tomar parte no alto clamor do terceiro anjo, serã o achados em falta. O refrigério ou poder de Deis virá somente para aqueles que se preparam para recebê -lo.” – 1 T., p. 619.

L. O alto clamor não será reconhecido por todos. “A menos que aqueles que podem ajudarem sejam despertados para o

senso do seu dever, eles nã o reconhecerã o a obra de Deus quando o alto clamor do terceiro anjo for ouvido. Quando a luz se propagar para iluminar a Terra, em vez de se levantarem como auxilio do Senhor eles quererã o limitar-lhe a obra para atender às suas idéias acanhadas.” – T.M., p. 300.

IV. A queda final e a Derrota de Babilônia. Apoc. 18:2-24.

A. Caiu a grande Babilônia, Apoc. 18:2, Comp. Apoc. 14:8, comp.

Apoc. 14:8, Comp. Jer. 51:8; Isa. 14:4,12. “A mensagem da queda de Babilônia, conforme é dada pelo segundo

anjo, é repetida com a mençã o adicional das corrupções que têm entrado nas igrejas desde 1844. A obra desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor.” – PE., 277.

“A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é apropriadamente representada pelo termo "Babilônia", que a profecia aplica às igrejas amantes do mundo, dos últimos dias. Apoc. 14:8; Apoc. 18:2.” – PP., 124.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 329

B. Babilônia tornou-se a habitação de demônios. Apoc. 18:2. Comp.

Isa. 13:19-22. “Descreve-se aqui uma terrível condiçã o do mundo religioso. A cada

rejeiçã o da verdade o espírito do povo se tornará mais entenebrecido, mais obstinado o coraçã o, até que fique entrincheirado em audaciosa incredulidade. ... Sendo os ensinos do espiritismo aceitos pelas igrejas, removem-se as restrições impostas ao coraçã o carnal, e o professar religiã o se tornará um manto para ocultar a mais vil iniqüidade. A crença nas manifestações espiritualistas abre a porta aos espíritos enganadores e doutrinas de demônios, e assim a influência dos anjos maus será sentida nas igrejas.” – GC., 603, 604.

“Os pecados das igrejas populares acham-se caídos. Muitos dos membros andam em crassos vícios e acham-se embebidos em iniqüidade. Caída é Babilônia e tornou-se habitaçã o de toda ave imunda e aborrecível. Os mais revoltantes pecados da época se abrigam sob a casa de cristianismo”. – 1 TS, p. 439,440.

“... Os pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposiçã o das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os furtivos mas rápidos progressos do poder papal - tudo será desmascarado. Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ã o. Com espanto ouvirã o o testemunho de que Babilônia é a igreja, caída por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeiçã o da verdade, enviada do Céu a ela.” – GC., 606, 607.

B. Todas as nações beberam do vinho da ira de sua fornicação.

Apoc. 18:3; Comp. Apoc. 14:8; Jer. 25:15; 51:7. “Babilônia tem estado a alimentar doutrinas envenenadas, o vinho de

erro. Este vinho do erro é formado pelas doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, a negaçã o da preexistência de Cristo antes de nascer em Belém, e pela defesa e exaltaçã o do primeiro dia da semana acima do santo dia santificado por Deus. Estes e outros erros semelhantes sã o apresentados ao mundo pelas muitas igrejas, cumprindo-se assim a Escritura quando diz que a todas as nações deu de beber do vinho da ira da sua prostituiçã o. E uma ira produzida pelas doutrinas falsas, e quando reis e presidentes bebem deste

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vinho da ira de sua fornicaçã o, sã o instigados com ira contra aqueles que nã o querem se harmonizar com as heresias falsa e satânicas que exaltam o Sábado espúrio... “ – TM., p. 61.

“Muitos se encheram de grande ira. Pastores e povo uniram-se com a ralé e obstinadamente resistiram à luz derramada pelo poderoso anjo.” – PE., 245, 246.

“Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. ... Com espanto ouvirã o o testemunho de que Babilônia é a igreja, caída por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeiçã o da verdade, enviada do Céu a ela. Ao ir o povo a seus antigos ensinadores, com a ávida pergunta - Sã o estas coisas assim? – os ministros apresentam fábulas, profetizam coisas agradáveis, para acalmar-lhes os temores, e silenciar a consciência despertada. Mas, visto que muitos se recusarã o a satisfazer-se com a mera autoridade dos homens, pedindo um claro – „Assim diz o Senhor‟ – o ministério popular, semelhante aos fariseus da antiguidade, cheio de ira por ser posta em dúvida a sua autoridade, denunciará a mensagem como sendo de Satanás, e agitará as multidões amantes do pecado para ultrajar e perseguir os que a proclamam.

“Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atençã o do povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em açã o. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ã o católicos e protestantes.” – GC., pp. 606, 607.

D. O povo de Deus é chamado a sair de Babilônia. Apoc 18:4;

Comp. Gên. 19:17,22; Isa. 48:20; Jer. 50:8; 51:6,45; Zac. 2:6,7;

II Cor. 6:14-18; P.P., p. 178. “A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor,

operará „com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça‟; e „os que não receberam o amor da verdade para se salvarem‟ serão deixados à mercê da „operação do erro, para que creiam a mentira‟. II Tess. 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando esta condiçã o for atingida, e a uniã o da igreja com o mundo se tenha consumado

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Apocalipse – Esboços de Estudos 331

em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.

“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhã o. ...

“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeiçã o da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido completamente a condiçã o predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhã o. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra.” – GC., pp. 389, 390.

“Deus ainda tem um povo em Babilônia; e, antes de sobrevirem Seus juízos, esses fiéis devem ser chamados a sair, para que nã o sejam participantes dos seus pecados e nã o incorram nas suas pragas. Esta a razã o de ser o movimento simbolizado pelo anjo descendo do Céu, iluminando a Terra com sua glória, e clamando fortemente com grande voz, anunciando os pecados de Babilônia. Em relaçã o com a sua mensagem ouve-se a chamada: "Sai dela, povo Meu." Estes anúncios, unindo-se à mensagem do terceiro anjo, constituem a advertência final a ser dada aos habitantes da Terra.” – GC., 604.

“Nem todos no mundo são ímpios pecadores. Deus tem muitos milhares que nã o dobraram seus joelhos a Baal. Há nas igrejas caídas homens e mulheres que temem a Deus. Se assim nã o fosse, nã o estaríamos dando a mensagem que levamos: „Caiu, caiu a grande Babilônia... Sai dela povo meu.‟ Apoc. 18:2-4. Muitos honestos de coraçã o estã o suspirando por um sopro de vida do céu. Eles reconhecerã o o evangelho quando este lhes for levado na beleza e na simplicidade em que é apresentado na Palavra de Deus.” – 9 T., p. 110-111.

“Não mais têm as forças do mal poder para conservar cativa a igreja... Ao Israel espiritual é dada a mensagem: „Sai dela, povo Meu‟ ... Assim como os exilados ouviram a mensagem: „Saí do meio de Babilônia‟ (Jer. 51:6), e foram restaurados à terra da promessa, assim os que temem a Deus hoje estã o aceitando a mensagem para retirar-se da Babilônia espiritual, e logo devem permanecer como troféus da graça divina na Terra renovada, a Canaã celestial.” – PR., 715.

“Hoje, como nos dias de Elias, a linha de demarcaçã o entre o povo que guarda os mandamentos de Deus e os adoradores de falsos deuses está

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claramente definida. ... E a mensagem para hoje é: "Caiu, caiu a grande Babilônia. ... Sai dela, povo Meu‟.” – PR., 188.

E. Os pecados de Babilônia chegaram até o céu. Apoc. 18:5,

comparar com Apoc. 16:19; Jer. 51:9; Gên. 18:20. “Com infalível precisão, o Ser infinito ainda mantém, por assim dizer,

uma conta com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia se oferece com convites ao arrependimento, esta conta permanecerá aberta; quando, porém, os algarismos atingem um certo total que Deus fixou, começa o ministério de Sua ira. Encerra-se a conta. Cessa a paciência divina.” – 2 TS, 63

F. Babilônia é recompensada como recompensou os outros. Apoc.

19:6,7; Sal. 137:8; Jer. 50:15; 51:24,29. “Homens que pretendem ser cristãos podem defraudar e oprimir os

pobres; podem roubar aos órfã os e viúvas; condescender com seu ódio satânico por nã o poderem dominar a consciência dos filhos de Deus, porém Deus trará tudo isto a juízo... Podem agora entregar-se a acusações falsas, podem injuriar os que Deus apontou para sua obra, podem entregar os crentes à prisã o, aos grilhões, ao destino e à morte; todavia serã o argüidos por toda a agonia do sofrimento e toda lágrima vertida. Deus lhes pagará em dobro por seus pecados.

“Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis criminosos. Mas próximo está o dia em que “Deus mesmo é o juiz. Então as sentenças dadas, na terra serão invertidas.” – P.J., pp. 178,179.

“Ao povo de Deus o cativeiro de Satanás trará alegria e júbilo. Diz o profeta: "Acontecerá que no dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, e do teu tremor, e da dura servidã o com que te fizeram servir, entã o proferirás este dito contra o rei de Babilônia [representando aqui Satanás], e dirás: Como cessou o opressor! ... Já quebrantou o Senhor o bastão dos ímpios.” – GC., 660.

“O clamor dos oprimidos alcançou o Céu, e os anjos sentem-se espantados com os indizíveis e agonizantes sofrimentos que os homens, feitos à imagem de seu Criador, causam a seu próximo. ... A ira de Deus nã o cessará até que tenha levado esta terra de luz a beber completamente o

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Apocalipse – Esboços de Estudos 333

copo de Sua ira, até que tenha recompensado em dobro a Babilônia.” – PE., 276.

G. Glorificou a si mesma. Apoc. 18:7; Isa. 47:10; Comp. Dan.

4:30; Ezeq. 27:25; 28:2, 12, 27.

H. Viveu deliciosamente. Apoc. 18:7; Isa. 47:1,8.

I. Uma senhora, que não veria a viuvez ou o pranto. Apoc. 18:7; Isa.

47:5, 7, 8. Comp. Sof. 2:15. “Perpetuidade, ou duraçã o até o fim do tempo é um dos sinais mais

distintos da igreja... A indestrutibilidade da Igreja Católica, é realmente maravilhosa, e bem calculada para excitar a admiraçã o de toda a mente que reflete..

“Filhas da igreja, nada temais aconteça o que acontecer. Cristo está com ela, e por isto ela nã o pode soçobrar... Nã o manteve ela firmemente o seu curso através de tempestade e raios de sol? O cumprimento do passado é maior segurança para o futuro.

“Por entre as continuas mudanças nas instituições ela é a única instituiçã o que nunca muda. Por entre as ruínas universais dos monumentos da terra. Ela é o único monumento de pé, suntuoso e preeminente... Por entre a destruição qual das ruínas seu reino jamais foi destruído.” – Cardeal Gilbbons, Faith of Our Fathers, p 72,73,83,84.

1. Num dia. Apoc. 18:8. “Anjos caídos na terra formam confederações com homens malignos.

Na era atual o anticristo aparecerá como sendo o verdadeiro Cristo, e entã o a lei de Deus será totalmente anulada nas nações de nosso mundo. A rebeliã o contra a santa lei de Deus estará completamente madura. O verdadeiro chefe, entretanto, de toda esta rebeliã o, é Satanás vestido de anjo de luz. Os homens serã o enganados e o exaltarã o em lugar de Deus, e o deificarã o .Mas a Onipotência, se interporá, e a sentença contra as Igrejas apostatadas que se uniram na exaltação de Satanás sairá; „Portanto num dia, virão as suas pragas a morte e o pranto e a fome.” – TM, p. 62

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Apocalipse – Esboços de Estudos 334

2. Numa hora. Apoc. 18:10, 17, 19. Comp. Apoc. 17:12.

K. Queimada com fogo. Ap. 18:8, 9, 18; 17:16; Isa 13:19. Comp.

Ezeq 28:18.

L. Forte é Deus que a julga. Apoc. 18:8; Jer. 50:33, 34.

M. Lamentações dos reis e dos mercadores da terra. Apoc. 18:9-17;

6:15-18; Jer. 51:8. Cf. Eze. 26:16,18; 27:30-32; Isa. 2:20; 47:15. “Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um

terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida.... Os ricos se orgulhavam de sua superioridade sobre aqueles que eram menos favorecidos; mas obtiveram suas riquezas violando a lei de Deus.... Procuraram exaltar-se, e obter a homenagem de seus semelhantes. ... Venderam a alma em troca das riquezas e gozos terrestres, e nã o procuraram enriquecer para com Deus. O resultado é que sua vida foi um fracasso; seus prazeres agora se transformaram em amargura, seus tesouros em corrupçã o. Os ganhos de uma vida inteira foram em um momento varridos. Os ricos lastimam a destruiçã o de suas soberbas casas, a dispersã o de seu ouro e prata. ...

“Os ímpios estão cheios de pesar, não por causa de sua pecaminosa negligência para com Deus e seus semelhantes, mas porque Deus venceu. Lamentam que o resultado seja o que é; mas nã o se arrependem de sua impiedade.” – GC., 654.

1. Fornicaram com a meretriz. Apoc. 18:9, 3; 17:2; Cf. Isa. 23:17.

2. Viverem com ela em prazer. Apoc. 18:9.

3. Testemunhas da condenação de Babilônia. Apoc. 18:9, 10, 18. “O mundo vê aqueles dos quais zombaram e escarneceram, e que

desejaram exterminar, passarem ilesos através das pestilências, tempestades e terremotos. Aquele que é para os transgressores de Sua lei um fogo devorador, é para o Seu povo um seguro pavilhã o. ...

“Ministros e povo vêem que não mantiveram a devida relação para com Deus. Vêem que se rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa. A rejeiçã o dos preceitos divinos deu origem a milhares de fontes para males,

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Apocalipse – Esboços de Estudos 335

discórdias, ódio, iniqüidade, até que a Terra se tornou um vasto campo de contenda, um poço de corrupçã o. ...

"O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruiçã o; todos, porém, se unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. ... e voltam-se contra os falsos pastores. ... As espadas que deveriam matar o povo de Deus, sã o agora empregadas para exterminar os seus inimigos. ...

“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito ... Chegado é o tempo para Deus reivindicar a autoridade de Sua lei que fora desprezada. ...

“Agora sai o anjo da morte ... A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias sã o os primeiros a cair. ...

“Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo derramamento terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios habitantes da Terra – sacerdotes, governadores e povo.” – GC., 654, 655, 666, 657.

“Os pastores nã o escaparam da ira de Deus. Seu sofrimento foi dez vezes maior do que o de seu povo.” – PE., 282.

4. Atividades mercantis e monetárias. Apoc. 18:11-31; 2:2; comp.

Isa. 2:7; 23:2, 3, 8, 11; Ezeq. 27:3, 12-17, 33, 34; Jer. 51:13.

5. Lamentam ter chegado o fim de sua negociação. Apoc. 18:11.

6. Ouro, prata, pedras preciosas, pérola. Apoc. 18:12, 16. Comp.

17:4; Dan 11:38, 43; Isa 2:7, 20; 14:4; Joel 3:5.

7 - Linho fino, púrpura, escarlata. Apoc. 18:16; 17:4. Comp. Jer.

4:30; Ezeq. 27:7, 16.

8. Cavalos, carros. Apoc. 18:13. Comp. Dan. 11:40; Isa 2:7; Jer.

4:13; 2951; Miq. 5:10.

9. Almas de homens. Apoc. 18:13. Comp. Ezeq. 27:13.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 336

10. Naus, pilotos, marinheiros. Apoc. 18:17, 19. Comp. Dan. 11:40;

Isa. 2:16; 23:2, 14; Ezeq. 27:9, 26, 29.

11. Que cidade é semelhante a esta grande cidade. Apoc. 18:18.

Comp. Ezeq. 27:32.

12. Lançaram pó sobre suas cabeças e choraram. Apoc. 18:19.

Comp. Ezeq. 27:30.

N. A grande Babilônia desolada. Apoc. 18:19; Comp. Isa. 13:9, 22;

14:4, 17; 24:3-6; Jer. 25:9, 11; 50:13, 23:51; 29:43.

O. O Céu é o santos regozijam-se com a queda de Babilônia. Apoc.

18:20-, Comp. Jer. 21:48; Sal. 137:8.

P. Lançada no mar como uma pedra de moinho. Apoc. 18:21; Jer.

51:63, 64.

Q. O fim de Babilônia. Apoc, 18:21; Jer. 51:64. Comp. Ezeq.

26:14, 17, 21; 27:32, 36; 28:18, 19; Naum 1:8, 9.

R. Não mais se ouvem vozes de músicos e de regozijo. Apoc. 18:22,

23. Comp. Isa. 24:7-11; Jer. 7:34; 25:10; Ezeq. 26:13.

S. Todas nações enganadas com suas feitiçarias. Apoc. 18:23; Isa.

47:9, 12, 13. Comp. Isa 2:6; Miq. 5:12.

T. Nela se achou o sangue de profetas, e de santos. Apoc. 18:24;

13:7; 17:16; Jer. 51:49; Dan. 7:25. Comp. Mat. 23:31-35.

V. O Espetáculo de Louvor. Apoc. 19:1-4.

A. Louvor a Deus por ter julgado a apostasia. Apoc. 19:1, 2. Comp.

Apoc. 16:5-7; 5:13; 6:10.

B. O fumo de sua incineração. Apoc. 19:3. Comp. Apoc. 14:11;

18:9, 18; Isa. 34:10.

C. Os vinte e quatro anciãos e as quatro criaturas viventes adoram a

Deus. Apoc. 19:4. Comp. Apoc. 5:14; 11:6-18.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 337

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Apocalipse – Esboços de Estudos 338

AS BODAS DO CORDEIRO E O CONFLITO FINAL

I. TEXTO BÁ SICO. Apocalipse 19:5-21.

II. UM ESPETÁ CULO DE LOUVOR. Apoc. 19:5-7.

A. Convocação de todos os servos de Deus para adorá-lo. Apoc.

19:6.

B. Uma grande multidão rende louvor a Deus. Apoc. 19:6, 7.

1. O Senhor Deus onipotente reina. Apoc. 19:6. Comp. Apoc.

11:15, 17; D.T.N. p. 33; 108; PJ., p. 421; PR. 721. “Um dos mensageiros de vingança declara... „Justo és Tu, ó Senhor...

porque julgaste estas coisas.‟ Apoc. 16:5. Ao ser derramada a última taça da ira de Deus, voltam eles e depositam as taças vazias aos pés do Senhor.

“E a cena seguinte é registrada: „E, depois destas coisas ... ouvi como que a voz de uma grande multidã o, e como que a voz de muitas águas, e como que a voz de grandes trovões, que dizia: Aleluia! Pois já o Senhor, Deus todo-poderoso, reina.‟ Apoc. 19:1-6. Eles cantam o cântico de Moisés e o cântico do Cordeiro. ...

“Quando findar o conflito terreno, e os santos forem recolhidos para o lar, nosso primeiro tema será o cântico de Moisés, o servo de Deus. O segundo tema será o cântico do Cordeiro, o hino de graça e redenção.” – TM., pp. 432, 433.

“Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos, raiz e ramos – Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. ...

“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás. ... E uma aclamaçã o de louvor e triunfo sobe de todo o Universo fiel. „A voz de uma grande multidão‟, „como a voz de muitas águas, e a voz de fortes trovões‟, é ouvida, dizendo: „Aleluia! pois o Senhor Deus onipotente reina.‟ Apoc. 19:6.” – GC., 673.

2. Vindas as bodas do Cordeiro. Apoc. 19:7.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 339

III. BODAS DO CORDEIRO. Apoc. 19:8.

A. Jesus o Cordeiro de Deus. João 1:36.

B. A igreja, a noiva. Isa. 54:5, 6; II Cor. 11:2.

1. Trajados de linho fino Apoc. 19:8; Isa 61:10; PJ. pp. 310, 311.

C. A união vindoura entre Cristo e Seu povo. “Tanto no Antigo como no Novo Testamento, as relações conjugais sã o

empregadas para representar a terna e sagrada uniã o que existe entre Cristo e Seu povo. Ao espírito de Jesus, a alegria das bodas apontava ao regozijo daquele dia em que levará Sua esposa para o lar do Pai, e os remidos juntamente com o Redentor se assentarã o para a ceia das bodas do Cordeiro.” – DTN., 151.

"Na pureza imaculada e na perfeiçã o incontaminada de seu povo, Cristo o contempla como sendo a recompensa de todos os Seus sofrimentos, Sua humilhaçã o e Seu amor, e o suplemento de Sua glória – Cristo, o grande centro de que irradia toda glória". – TM., pp. 18,19.

“Cristo honrou a relação matrimonial tornando-a também símbolo da uniã o entre Ele e os remidos. Ele próprio é o esposo; a esposa é a igreja, da qual diz: „Tu és toda formosa, amiga Minha, e em ti não há mancha.‟ Cant. 4:7.” – CBV., 356.

D. Bem-aventurados os que são chamados às bodas do Cordeiro.

Apoc. 19:9

O convite deve ser estendido a todos "A sagrada e solene mensagem de advertência do Senhor deve ser

proclamada nos campos mais difíceis e nas cidades mais pecadoras...Deve-se fazer a todos o último convite para a ceia das bodas do Cordeiro.” – Conselhos Sobre Saúde, 218.

Uma obra das mais fervorosas,, “Haja muito mais lutar com Deus pela salvação de almas. Trabalhai

desinteressadamente, determinadamente com um espírito incansável. Compeli almas para virem às bodas do Cordeiro". – 6 T., p. 66.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 340

O Último convite ao banquete do evangelho. "Devemos dar aos homens o último convite ao banquete do evangelho,

o último convite às bodas do Cordeiro. Milhares de localidades que ainda nã o ouviram o chamado ouvi-lo-ã o agora. Muitos que nã o proclamaram a mensagem proclamá-la-ã o agora." – 6 T., p. 412.

IV. O Anjo e o Testemunho de Jesus. Apoc. 19:10. Comp. I Ped. 1:10,

11; II Ped. 1:21; II Sam. 23:2; Jer. 1:9; Lucas 1:68, 70.

Tradução de Knox: Por causa disto caí aos seus pés para adorá-lo.

Mas ele disse, jamais tal; guarda a adoração para Deus. Eu apenas

sou teu conservo, um daqueles teus irmãos que mantêm a verdade a

respeito de Jesus. Esta é a verdade a respeito de Jesus a que inspira

toda profecia".

Tradução de Moffatt: "Pois o testemunho mantido por Jesus é a

respiração de toda profecia."

“Foi Cristo que falou a Seu povo por intermédio dos profetas.

Escrevendo à igreja cristã , diz o apóstolo Pedro que os profetas „profetizaram da graça que vos foi dada, indagando que tempo ou que ocasiã o de tempo o Espírito de Cristo, que estava neles, indicava, anteriormente testificando os sofrimentos que a Cristo haviam de vir, e a glória que se lhes havia de seguir‟. I Ped. 1:10 e 11. É a voz de Cristo que nos fala através do Antigo Testamento. „O testemunho de Jesus é o Espírito de Profecia.‟ Apoc. 19:10.” – PP., 366, 367.

V. A Guerra Santa – O Armagedom e a Derrota das Hostes do Mal.

Apoc. 19:11-21.

A. Cristo cavalgando avança com os exércitos do Céu. Apoc.

19:11-16.

1. Cavalgando num cavalo branco Apoc. 19:11; comp. Apoc.

16:2.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 341

“Surge logo no Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mã o de um homem. ... Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, nã o como "Homem de dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra para julgar os vivos e os mortos.” – GC., pp. 640, 641.

2. Fiel e Verdadeiro. Apoc. 19:11; 3:14.

3. Julga e peleja em justiça. Apoc. 19:11. Comp. Isa. 11:4.

4. Olhos semelhantes a chamas de fogo. Apoc. 19:12; 1:14; 2:18.

5. Muitas coroas. Apoc. 19:12. Comp. Apoc. 6:2. “Vi então Jesus depor Suas vestes sacerdotais e envergar Seus mais

régios trajes. Sobre Sua cabeça havia muitas coroas, uma coroa encaixada dentro da outra.” – PE., 281.

“Ao final dos mil anos, Jesus, com os anjos e todos os santos, deixa a Cidade Santa ...

“... Os santos usaram as suas asas e subiram ao alto do muro da cidade. Jesus estava também com eles; Sua coroa parecia brilhante e gloriosa. Era uma coroa dentro de outra, num total de sete.” – PE., 53, 54.

6. Um nome que homem nenhum conhece senão ele mesmo. Apoc.

19:12; comp. Apoc. 21:17.

7- Vestido com uma veste salpicada de sangue. Apoc. 19:13; Isa.

63:1-4.

8. A Palavra de Deus. Apoc. 19:13; João 11; I João 5:7.

9. Acompanhado pelos exércitos do Céu. Apoc. 19:14; Judas 14,

15; Mat. 25:31. “Precisamos estudar o derramamento da sétima taça. Os poderes do

mal nã o abandonarã o o conflito sem uma luta. A Providência, contudo, tem

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Apocalipse – Esboços de Estudos 342

uma parte a realizar na batalha do Armagedom. Quando a Terra for iluminada com a glória do anjo do Apocalipse dezoito, os elementos religiosos, o bem e o mal, despertarã o da sonolência, e os exércitos do Deus vivo tomarão o campo.” – E.G. White, Manuscrito n.º 175, 1890.

“A batalha do Armagedom logo será travada. Aquele em cuja veste está escrito o nome Rei dos reis e Senhor dos senhores logo avançará conduzindo os exércitos do Céu em cavalos brancos, vestidos de linho fino, puro e branco... (é citado Apocalipse 19:11-21).” – E.G.White, Manuscrito n.º 172, 1899.

“E „seguiram-nO os exércitos no Céu‟. Apoc. 19:11 e 14. Com antífonas de melodia celestial, os santos anjos, em vasta e inumerável multidã o, acompanham-nO em Seu avanço. O firmamento parece repleto de formas radiantes – milhares de milhares, milhões de milhões. Nenhuma pena humana pode descrever esta cena, mente alguma mortal é apta para conceber seu esplendor. ... Aproximando-se ainda mais a nuvem viva, todos os olhos contemplam o Príncipe da vida.” – GC., 641.

10. Uma espada aguda para ferir as nações. Apoc. 19:15, 21; Heb.

4:12; Isa. 11:4; II Tess. 2:8. Comp. Apoc. 1:16; Sal. 149:2-9.

11. Para reger as nações com vara de ferro. Apoc. 19:15; 2:26, 27;

12:5; Sal. 2:7-9; Dan. 2:44; I Cor. 15:24, 25.

12. Pisando o lagar da ira de Deus. Apoc. 19:15; 14:18-20; Isa. 6:2-4.

13. Rei dos reis e Senhor dos senhores. Apoc. 19:10-16; 17:14; I

Tim. 6:15. Comp. Dan. 2:47. “A batalha do Armagedom logo deverá ferir-se. Aquele em cujas vestes

está escrito o nome „"Rei dos reis e Senhor dos senhores‟ (Apoc. 19:16) deverá, dentro em breve, comandar os exércitos do Céu.” – 3 TS., 13.

“Logo apareceu a grande nuvem branca, sobre a qual Se sentava o Filho do homem. ... Um séquito de santos anjos, com coroas brilhantes, resplandecentes, sobre as cabeças, acompanhava-O, em Seu trajeto. ... Sobre Sua veste e coxa estava escrito um nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores. ... A Terra tremia diante dEle, os céus se afastavam como um

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Apocalipse – Esboços de Estudos 343

pergaminho quando se enrola, e toda montanha e ilha se movia de seu lugar.” – PE., pp. 286, 287.

B. As aves e a ceia de Deus. Apco. 19:17-21. Comp. Isa. 34:1-11;

Apoc. 17:16.

1. O convite às aves para o banquete da matança. Apoc. 19:17, 18;

Ezeq. 39:17. Comp. Mat. 24:28.

2. A besta e os reis da Terra guerreiam contra Cristo. Apoc. 19:19;

16:14, 16; 17:13, 14; Jer. 25:26-33. “Aproximamo-nos da batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso...

Os principados e as potestades da Terra estã o em amarga revolta contra o Deus do Céu. Eles estã o cheios de ódio contra aqueles que O servem, e logo, muito logo, será travada a última grande batalha entre o bem e o mal. A Terra deverá ser o campo de batalha – a cena da última contenda e da vitória final. Aqui onde por tanto tempo Satanás tem dirigido os homens contra Deus, a rebelião será para sempre suprimida.” – Ellen G. White, Review and Herald, 13 de maio de 1902.

“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus e Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno ... Agora todos fizeram sua decisã o; os ímpios uniram-se completamente a Satanás em sua luta contra Deus. ... Agora a controvérsia nã o é somente com Satanás, mas também com os homens. "O Senhor tem contenda com as nações"; "os ímpios entregará à espada".” – GC., 656.

3. A besta e o falso profeta lançados no lago de fogo. Apoc. 19:20;

II Tess. 2:8; 1:7, 8; Dan. 7:11. Comp. Apoc. 16:13; 13:12-14;

C.S. pp. 725, 726. “Quando o dilúvio tinha atingido sua maior altura sobre a terra, tinha a

aparência de um ilimitado lago de água. Quando Deus purificar finalmente a Terra, parecerá ela a um ilimitado lago de fogo.” – 3 SG., p. 87.

“No tempo de Noé, declaravam os filósofos que era impossível ser o mundo destruído pela água; assim, há hoje homens de ciência que se esforçam por provar que o mundo nã o pode ser destruído pelo fogo ... Mas o Deus da natureza, o autor e dirigente das leis da mesma natureza, pode fazer uso das obras de Suas mã os para servirem ao Seu propósito. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 344

“ „E, como aconteceu nos dias de Noé‟, „assim será no dia em que o Filho do homem Se há de manifestar.‟ Luc. 17:26 e 30. „O dia do Senhor virá como o ladrã o de noite; no qual os céus passarã o com grande estrondo, e os elementos, ardendo se desfarã o, e a Terra, e as obras que nela há, se queimarão.‟ II Ped. 3:10.” – PP., 103, 104.

“... Aquele que vencera a morte, e a sepultura, saiu do túmulo com o passo do vencedor, por entre o cambalear da terra, o fuzilar dos relâmpagos e o ribombar dos trovões. Quando vier novamente à Terra, comoverá „não só a Terra, senão também o céu‟. Heb. 12:26. „De todo vacilará a Terra como o bêbado, e será movida e removida como a choça.‟ Isa. 24:20. „E os céus se enrolarã o como um livro‟ (Isa. 34:4); „os elementos, ardendo, se desfarão, e a Terra, e as obras que nela há se queimarão‟. II Ped. 3:10.” – DTN., 780.

4. O resto morto pela espada. Apoc. 19:21, 15. “Os habitantes da Terra tinham sofrido a ira de Deus nas sete últimas

pragas. Tinham mordido as línguas de dor e amaldiçoado a Deus. Os falsos pastores foram objetivos diretos da ira de Jeová. Os seus olhos consumiram-se nas órbitas, e suas línguas em suas bocas, enquanto permaneciam sobre seus pés. Após o livramento dos santos pela voz de Deus, o rancor da ímpia multidã o voltou-se de uns contra os outros. A Terra parecia inundada de sangue, e corpos mortos estendiam-se de uma extremidade da Terra até a outra.” – 1 SG., p. 211.

“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida. ...

“O mundo vê aqueles dos quais zombaram e escarneceram, e que desejaram exterminar, passarem ilesos através das pestilências, tempestades e terremotos. Aquele que é para os transgressores de Sua lei um fogo devorador, é para o Seu povo um seguro pavilhã o. ...

“As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio. ...

“Agora sai o anjo da morte, representado na visã o de Ezequiel pelos homens com as armas destruidoras...

“Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo derramamento terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios habitantes da Terra - sacerdotes, governadores e povo, ricos e pobres,

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Apocalipse – Esboços de Estudos 345

elevados e baixos. "E serã o os mortos do Senhor, naquele dia, desde uma extremidade da Terra até à outra extremidade da Terra...

“Por ocasião da vinda de Cristo os ímpios são eliminados da face de toda a Terra: consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo resplendor de Sua glória. Cristo leva o Seu povo para a cidade de Deus, e a Terra é esvaziada de seus moradores. „Eis que o Senhor esvazia a Terra, e a desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores.‟ “ – GC., 654-657.

5. As aves do céu saciadas com a sua carne. Apoc. 19:21, 17, 18.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 346

O MILÊNIO

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 20.

II. O INÍCIO DO MILÊNIO

A. Um anjo desce do Céiu.

1. Jesus, o arcanjo. I Tess. 4:16; Judas 9.

2. Jesus, o derradeiro vencedor no conflito com Satanás. I Cor.

15:24-28; Mat. 12:28, 29; Gên. 3:15; Isa. 14:4, 5. “... os que zombaram e escarneceram da agonia de Cristo, e os mais

acérrimos inimigos de Sua verdade e povo, ressuscitam para contemplá-Lo em Sua glória, e ver a honra conferida aos fiéis e obedientes. ...

“... Demônios reconhecem a divindade de Cristo, e tremem diante de Seu poder...

“Jesus, na nuvem, avança como poderoso vencedor. Agora, não como "Homem de dores", para sorver o amargo cálice da ignomínia e miséria, vem Ele vitorioso no Céu e na Terra...

“O Rei dos reis desce sobre a nuvem, envolto em fogo chamejante.... “Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus

e Seus mensageiros celestiais estavam em conflito com o poder do maligno...

“Por ocasião da vinda de Cristo os ímpios são eliminados da face de toda a Terra: consumidos pelo espírito de Sua boca, e destruídos pelo resplendor de Sua glória. ...

“Ocorre agora o acontecimento prefigurado na última e solene cerimônia do dia da expiaçã o. ... o bode emissário era entã o apresentado vivo perante o Senhor; e na presença da congregaçã o o sumo sacerdote confessava sobre ele „todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, segundo todos os seus pecados‟ ... E assim como o bode emissário era enviado para uma terra nã o habitada, Satanás será banido para a Terra desolada...

“O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condição de caos e desolaçã o a que a Terra deve ser reduzida; e declara que tal condiçã o existirá durante mil anos. Depois de apresentar as cenas da

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Apocalipse – Esboços de Estudos 347

segunda vinda do Senhor e da destruiçã o dos ímpios, continua a profecia: „Vi descer do céu um anjo que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão‟.” – GC., 637, 641, 656-658.

3. Tem a chave do abismo. Apoc. 20:1. Comp. Apoc. 1:18; 9:1.

4. Uma grande cadeia em sua mão. Apoc. 20:1. Comp. II Ped. 2:4;

Judas 6.

B. Satanás é amarrado. Apoc. 20:2.

C. Sumário dos acontecimentos que ocorrerão no início do milênio.

1. A batalha do grande dia do Deus Todo-poderoso. Apoc. 16:14,

16; 17:14; 19:11-16.

2. O juízo da ímpia Babilônia. Apoc. 16:19; 17:16;18:21.

3. A segybda vinda de Cristo. Apoc. 20:1; I Tess. 4:15.

4. A ressurreição dos justos mortos. I Tess. 4:16; João 5:28, 29;

6:40; I Cor. 15:51, 52; Ezeq. 37:12-14; Atos 24:25.

5. A trasladação dos justos vivos. I Tess. 4:17; I Cor. 15:52-54;

Mat. 24:31; Sal. 50:4, 5.

6. Destruição dos ímpios vivos. II Tess. 1:7-9; 2:8; Luc. 17:26-30;

Jer. 25:30-33; Apoc. 6:15-17; Isa. 11:4; 13:9; 66:14-16.

7. A Terra transformada num deserto desolado. Apoc. 16:18-21; II

Ped. 3:7, 10; Sal. 50:3, 4; Jer. 4:23-27; Isa. 13:9-13; 14:17; Ezeq.

38:19-22.

8. Satanás preso na Terra. Apoc. 20:2, 3.

III. O Milênio

A. Satanás permanece preso durante mil anos. Apoc. 20:2.

1. O dragão. Apoc. 12:3, 9; Isa. 27:1.

2. A antiga serpente. Apoc. 12:9; Gên. 3:1, 4, 13, 15; Isa. 27:1.

3. O diabo. Apoc. 12:9; I Ped. 5:8.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 348

B. Satanás no abismo. Apoc. 20:3. Comp. Gên. 1:2; Jer. 4:23-27; Isa.

14:14-20; 24:1-6, 19-23. “Que a expressão "abismo" representa a Terra em estado de confusão

e trevas, é evidente de outras passagens. Relativamente à condiçã o da Terra "no princípio", o relato bíblico diz que "era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo". Gên. 1:2. A profecia ensina que ela voltará, em parte ao menos, a esta condiçã o. Olhando ao futuro para o grande dia de Deus, declara o profeta Jeremias: „Observei a Terra, e eis que estava assolada e vazia; e os céus, e nã o tinham a sua luz. ... Vi também que a terra fértil era um deserto, e que todas as suas cidades estavam derribadas." Jer. 4:23-26.” – GC., pp. 658, 659.

“A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas, derrubadas pelo terremoto, jaziam em montões. Montanhas tinham sido removidas de seus lugares, deixando grandes cavernas. Enormes pedras, lançadas pelo mar, ou arrancadas da própria terra, estavam espalhadas por toda a sua superfície. Grandes árvores tinham sido desarraigadas, e se espalhavam pela terra. Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos maus, durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a revolvida superfície da Terra, e para ver os efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus.” – PE., 290.

C. Satanás não enganará as nações senão quando os mil anos

estiverem terminados. Apoc. 20:3. “Aqui deverá ser a morada de Satanás com seus anjos maus durante

mil anos. Restrito à Terra, nã o terá acesso a outros mundos, para tentar e molestar os que jamais caíram. É neste sentido que ele está amarrado: ninguém ficou de resto, sobre quem ele possa exercer seu poder. Está inteiramente separado da obra de engano e ruína que durante tantos séculos foi seu único deleite. ...

“Durante mil anos Satanás vagueará de um lugar para outro na Terra desolada, para contemplar os resultados de sua rebeliã o contra a lei de Deus. Durante este tempo os seus sofrimentos serão intensos.” – GC., pp. 659, 660.

D. O julgamento dos ímpios. Apoc. 20:4; I Cor. 4:5.

1. Efetuado pelos justos. Apoc. 20:4, 6; Dan. 7:22; I Cor. 6:2, 3.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 349

“Durante os mil anos entre a primeira e a segunda ressurreição, ocorrerá o julgamento dos ímpios. ... Nessa oportunidade os justos reinarã o como reis e sacerdotes diante de Deus. ... Em uniã o com Cristo julgam os ímpios, comparando seus atos com o código – a Escritura Sagrada, e decidindo cada caso segundo as ações praticadas no corpo. Entã o é determinada a parte que os ímpios devem sofrer, segundo suas obras; e registrada em frente ao seu nome, no livro da morte.” – GC., 660, 661.

E. Sumário das condições durante o milênio.

1. Os justos todos vivos, no Céu. Apoc. 20:4, 6; I Tess. 4:17.

2. Os ímpios todos mortos, por toda a Terra. Apoc. 20:5; Jer. 25:33.

3. A Terra desolada. Jer. 4:23-27.

4. Satanás restrito a este mundo como prisão. Apoc. 20:2, 3.

5. A realização do juízo dos ímpios no Céu. Apoc. 20:4; I Cor. 6:2,3

IV. O Fim do Milênio. Apoc. 20:5-15.

A. A ressurreição dos ímpios. Apoc. 20:5; João 5:28, 29; Atos 24:15;

Isa. 24:22. “Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. É acompanhado

pelo exército dos remidos, e seguido por um cortejo de anjos. Descendo com grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenaçã o. Surgem estes como um grande exército, inumerável como a areia do mar. ...

“Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebeliã o....

“Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, donde, depois de Sua ressurreiçã o, ascendeu, e onde anjos repetiram a promessa de Sua volta. ... Descendo do Céu a Nova Jerusalém em seu deslumbrante resplendor, repousa sobre o lugar purificado e preparado para recebê -la, e Cristo, com Seu povo e os anjos, entram na santa cidade.” – GC., 662, 663.

“Ao final dos mil anos, Jesus, com os anjos e todos os santos, deixa a Cidade Santa, e enquanto Ele está descendo com eles para a Terra, os ímpios mortos sã o ressuscitados... É ao final dos mil anos que Jesus estará sobre o Monte das Oliveiras, e o monte se fenderá ao meio tornando-se uma

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Apocalipse – Esboços de Estudos 350

vasta planície. Os que fugirã o nesse tempo serã o os ímpios, que acabam de ser ressuscitados. Entã o a Cidade Santa desce na planície.” – PE., 53.

B. Satanás é solto de sua prisão. Apoc. 20:7.

C. Satanás sai para enganar as nações, Gogue e Magogue. Apoc. 20:8.

Comp. Ezeq. 38:2-4. “Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela

supremacia. ... sendo ressuscitados os ímpios mortos, e vendo ele as vastas multidões a seu lado, revivem-lhe as esperanças, e decide-se a nã o render-se no grande conflito. Arregimentará sob sua bandeira todos os exércitos dos perdidos... Com diabólica exultaçã o aponta para os incontáveis milhões que ressuscitaram dos mortos, e declara que como seu guia é muito capaz de tomar a cidade, reavendo seu trono e reino.” – GC., 663.

D. O ataque à cidade. Apoc. 20:9. Comp. Ezeq. 38:16; 39:2-4; Zac.

12:8, 9; 14:3. “Finalmente é dada a ordem de avançar, e o inumerável exército se

põe em movimento – ... Satanás, o mais forte dos guerreiros, toma a dianteira, e seus anjos unem as forças para esta luta final. ... Por ordem de Jesus sã o fechadas as portas da Nova Jerusalém, e os exércitos de Satanás rodeiam a cidade, preparando-se para o assalto.” – GC., 664.

E. A coroação de Jesus. Apoc. 20:11; 15:3, 4; Filip. 2:9-11; Zac. 14:9. “Agora Cristo de novo aparece à vista de Seus inimigos. Muito acima

da cidade, sobre um fundamento de ouro polido, está um trono, alto e sublime. Sobre este trono assenta-Se o Filho de Deus, e em redor dEle estã o os súditos de Seu reino. ...

“Na presença dos habitantes da Terra e do Céu, reunidos, é efetuada a coroação final do Filho de Deus.” – GC., pp. 665, 666.

F. É pronunciada a sentença do juízo. Apoc. 20:12, 13. “E agora, investido de majestade e poder supremos, o Rei dos reis

pronuncia a sentença sobre os rebeldes contra Seu governo, e executa justiça sobre aqueles que transgrediram Sua lei e oprimiram Seu povo. ...

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Apocalipse – Esboços de Estudos 351

“Logo que se abrem os livros de registro e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios, eles se tornam cônscios de todo pecado cometido. ...

“Por sobre o trono se revela a cruz; e semelhante a uma vista panorâmica aparecem as cenas da tentaçã o e queda de Adã o, e os passos sucessivos no grande plano da redençã o. ...

“... Satanás, seus anjos e súditos não têm poder para se desviarem do quadro que é a sua própria obra. Cada ator relembra a parte que desempenhou. ...

“O mundo ímpio todo acha-se em julgamento perante o tribunal de Deus, acusado de alta traiçã o contra o governo do Céu. ...

“É agora evidente a todos que o salário do pecado não é nobre independência e vida eterna, mas escravidã o, ruína e morte. ...

“Todos vêem que sua exclusão do Céu é justa. ... “Como que extasiados, os ímpios contemplam a coroação do Filho de

Deus. ... Testemunham o irromper de admiraçã o, transportes e adoraçã o por parte dos salvos...

“...Olhando Satanás para o seu reino, o fruto de sua luta, vê apenas fracasso e ruína. ... Reiteradas vezes, no transcurso do grande conflito, foi ele derrotado e obrigado a capitular. ...

“É ele objeto de aversão universal. ... “Satanás vê que sua rebelião voluntária o inabilitou para o Céu. ... E

agora Satanás se curva e confessa a justiça de sua sentença. ... “À vista de todos os fatos do grande conflito, o Universo inteiro, tanto

os que são fiéis como os rebeldes, de comum acordo declara: „Justos e verdadeiros são os Teus caminhos, ó Rei dos santos.‟ Apoc. 15:3.” – GC., pp. 666-671.

G. Devorados pelo fogo do Céu. Apoc. 20:9; Ezeq. 28:6-8, 16-19; Isa.

9:5; Sal. 11:6; 37:9, 10, 20; II Tess. 1:7-9. “Apesar de ter sido Satanás constrangido a reconhecer a justiça de

Deus e a curvar-se à supremacia de Cristo, seu caráter permanece sem mudança. ... Chegado é o tempo para uma última e desesperada luta contra o Rei do Céu. Arremessa-se para o meio de seus súditos e esforça-se por inspirá-los com sua fúria, incitando-os a uma batalha imediata. Mas dentre todos os incontáveis milhões que seduziu à rebeliã o, ninguém há agora que lhe reconheça a supremacia. Seu poder chegou ao fim. Os ímpios estã o cheios do mesmo ódio a Deus, o qual inspira Satanás; mas vêem que seu

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Apocalipse – Esboços de Estudos 352

caso é sem esperança, que nã o podem prevalecer contra Jeová. Sua ira se acende contra Satanás e os que foram seus agentes no engano, e com furor de demônios voltam-se contra eles. ...

“... De Deus desce fogo do céu. A terra se fende. São retiradas as armas escondidas em suas profundezas. Chamas devoradoras irrompem de cada abismo hiante. As próprias rochas estã o ardendo. Vindo é o dia que arderá „como forno‟. Mal. 4:1.” – GC., pp. 671, 672.

H. O lago de fogo. Apoc. 20:10, 14, 15; Isa. 34:2, 8-10; Mal. 4:1; II

Ped. 3:10. “... Os elementos fundem-se pelo vivo calor, e também a Terra e as

obras que nela há sã o queimadas. (II Ped. 3:10.) A superfície da Terra parece uma massa fundida – um vasto e fervente lago de fogo. É o tempo do juízo e perdição dos homens maus”. GC., pp. 673, 674.

I. Conforme as suas obras. Apoc. 20:12, 13; Rom. 2:6. “Alguns são destruídos em um momento, enquanto outros sofrem

muitos dias. Todos sã o punidos segundo as suas ações. Tendo sido os pecados dos justos transferidos para Satanás, ele tem de sofrer nã o somente pela sua própria rebeliã o, mas por todos os pecados que fez o povo de Deus cometer. Seu castigo deve ser muito maior do que o daqueles a quem enganou. Depois que perecerem os que pelos seus enganos caíram, deve ele ainda viver e sofrer. Nas chamas purificadoras os ímpios sã o finalmente destruídos, raiz e ramos – Satanás a raiz, seus seguidores os ramos.” – GC., 673.

“... O fogo que consome os ímpios, purifica a Terra. Todo vestígio de maldição é removido.” – GC., 674.

J. Sumário dos acontecimentos que ocorrerão no fim do milênio.

1. Jesus e os santos descem sobre a Terra. Zac. 14:4.

2. Ressurreição dos ímpios. Apoc. 20:5.

3. Descida da Nova Jerusalém. Apoc. 20:2, 10.

4. Satanás é solto de sua prisão. Apoc. 20:7.

5. Satanás recomeça seus esforços para enganar e para chefiar.

Apoc. 20:8.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 353

6. Satanás inicia o ataque à cidade santa. Apco. 20:9.

7. A coroação final de Jesus. Apoc. 20:11; Zac. 14:9.

8. Todos os justos e ímpios aclamam Jesus como justo. Apoc. 15:3,

4; Filip. 2:9-11.

9. Declaração de sentença dos ímpios. Apoc. 20:12, 13.

10. Os ímpios voltam-se contra Satanás. GC. 672.

11. Destruição de Satanás e dos ímpios. Apoc. 20:9, 10, 14, 15.

12. Purificação da Terra. II Ped. 3:7, 10-13; Isa. 34:4.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 355

A NOVA TERRA

I. TEXTO BÁ SICO: Apocalipse 21, 22.

II. JOÃ O VÊ UM NOVO CÉU E UMA NOVA TERRA. Apoc. 21:1-4.

A. Os primeiros já passaram. Apoc. 21:1. Comp. 20:11; Isa. 65:17.

B. O mar já não existe. Apoc. 21:1.

C. A Nova Jerusalém.

1. De Deus desce do Céu. Apoc. 21:2. “Cristo desce sobre o Monte das Oliveiras, e ao tocarem Seus pés o

monte, ele se parte em dois, tornando-se uma vasta planície. E entã o a Nova Jerusalém, em seu deslumbrante esplendor, desce do Céu.” – 4 SP., p. 477.

2. Preparada como uma noiva para o esposo. Apoc. 21:2. Comp.

Apoc. 19:7-9. “... O casamento representa a recepçã o do reino por parte de Cristo. A

santa cidade, a Nova Jerusalém, que é a capital e representa o reino, é chamada „a esposa, a mulher do Cordeiro‟. ... Cristo, conforme foi declarado pelo profeta Daniel, receberá do Ancião de Dias, no Céu, „o domínio, e a honra, e o reino‟; receberá a Nova Jerusalém, a capital de Seu reino, „adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido‟. Dan. 7:14; Apoc. 21:2. Tendo recebido o reino, Ele virá em glória, como Rei dos reis e Senhor dos senhores, para a redençã o de Seu povo, que deve assentar-se „com Abraão, Isaque e Jacó‟, à Sua mesa, em Seu reino (Mat. 8:11; Luc. 22:30), a fim de participar da ceia das bodas do Cordeiro.” – GC., 426, 427.

“Vi que, enquanto Jesus estivesse no lugar santíssimo, desposaria a Nova Jerusalém; e, depois que Sua obra se cumprisse no santo dos santos, desceria à Terra com real poder e tomaria para Si os que, preciosos à Sua vista, haviam pacientemente esperado pela Sua volta.” – PE., 251.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 356

D. O tabernáculo de Deus com os homens. Apoc. 21:3. Comp. Lev.

26:11, 12; Êxo. 25:8; 29:43-46; I Reis 6:11-13; II Cor. 6:16; Sal.

76:2; Ezeq. 37:26-28.

E. Deus limpará toda a lágrima. Apoc. 21:4; 7:17; Isa. 25:8.

F. Não haverá mais morte. Apoc. 21:4; 20:14; I Cor. 15:26; Isa. 25:8.

G. Nem choro, clamor, ou dor. Apoc. 21:4; Isa. 25:8; 35:10; 61:3;

65:18, 19; C.S. p. 728; PE. pp. 288, 289; MDC. P. 23.

II. Jesus Completa Sua Obra de Salvação

A. Aquele que se assenta no trono – Jesus. Apoc. 21:5. Comp. Apoc.

20:11.

B. Tudo feito novo. Apoc. 21:5. Comp. II Cor. 5:17.

C. Está feito. Apoc. 21:6.

1. Jesus na Cruz: “Está consumado‟‟ João 19:30.

2. Fim da tribulação

“Em breve se dirá no Céu: „Está consumado‟. „Quem é injusto faça

injustiça ainda ... Ao sair esse decreto, todo caso terá sido decidido. –

Conselhos ao Professores , Pais e Estudantes, p. 376. “Quando se encerrar a mensagem do terceiro anjo, a misericórdia não

mais pleiteará em favor dos culpados habitantes da Terra. ... Cessa entã o Jesus de interceder no santuário celestial. Levanta as mã os e com grande voz diz: "Está feito" (Apoc. 16:17)... Todos os casos foram decididos para vida ou para morte. Cristo fez expiaçã o por Seu povo, e apagou os seus pecados. O número de Seus súditos completou-se.” – GC., 613, 614.

3. A sétima taça e a segunda vinda de Cristo. Apoc. 16:17.

4. A terra feita nova . Apoc. 21:6.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 357

“O grande conflito terminou. Pecado e pecadores não mais existem. O Universo inteiro está purificado. Uma única palpitaçã o de harmonioso júbilo vibra por toda a vasta criaçã o. DAquele que tudo criou emanam vida, luz e alegria por todos os domínios do espaço infinito. Desde o minúsculo átomo até ao maior dos mundos, todas as coisas, animadas e inanimadas, em sua serena beleza e perfeito gozo, declaram que Deus é amor.” – GC., 678.

D. O Alfa e Ômega. Apoc. 21:6 ; 1:8; 22:13 ; Isa. 41:4; 44:6; 48:12.

E. Para os que têm sede da fonte da água da vida. Apoc. 21:6; 22:17;

João 4.10 ; 7:37; 6 T., p. 51; 8 T., p. 211; P.P. p. 452, 453; D.T.N.

p. 340; 7 T., p. 226. “"A quem quer que tiver sede, de graça lhe darei da fonte da água da

vida." Apoc. 21:6. Esta promessa é apenas para os que têm sede. A pessoa alguma, a nã o ser os que sentem sua necessidade da água da vida, e a procuram, seja qual for o preço, será ela provida.” – GC., 540.

F. O vendedor herdará todas as coisas. Apoc. 21:7; Comp. Apoc. 2:7,

11, 17, 26; 3:5, 12, 21)

G. Todos os maus serão excluídos do Seu Reino. Apoc. 21:8, 27; 22:5.

Comp. Apoc. 22:14; Isa. 60:21; II Ped. 3:13, 14; 2 T., p. 630; 4 T.,

p. 336.

IV. A Nova Jerusalém. Apoc. 21:9; 22:5.

A. A esposa do Cordeiro. Apoc. 21:9, 2; 19:7-9. “A cidade celeste é a noiva de Cristo, não por causa daquilo que

constitui a cidade, mas por causa daqueles que sã o sacrificados e que nela habitam. Sem os santos, da qual ela é o lar e a residência, ela nã o seria a esposa do Cordeiro ... Nã o poderei ter uma cidade viva sem que nela haja habitantes ... E enquanto esta santa Jerusalém for a Noiva e esposa de Cristo com referência a seus santos ocupantes, refere-se aos ocupantes como dispostos e arranjados na cidade. Assim que a cidade como uma

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Apocalipse – Esboços de Estudos 358

cidade, tanto quanto o seu povo como um povo, reunidos num todo estã o incluídos naquilo que o anjo chama a „Noiva , a esposa do Cordeiro‟.” – J.A. Seiss, The Apocalypse, III, pp. 402, 403.

B. A Nova Jerusalém de Deus descendo do Céu. Apoc. 21.10; V.E.,

p. 62, 63; PE., p. 291; C.S. pp. 715, 716.

C. Reluzente com a glória de Deus. Apoc. 21:11.

D. Doze portas. Apoc. 21:12, 13, 21; V.E. p. 63; PE. p. 291.

E. Doze fundamentos. Apoc. 21:14, 19, 20.

F. O muro. Apoc. 21:14-18.

G. A rua como ouro puro. Apoc. 21:21.

H. Nenhum templo na cidade. Apoc. 21:22; C.S. p. 729; Comp. V.E.

pp. 63, 64.

I. Não necessita de sol nem de lua. Apoc. 21:23; 22:5; Isa. 24:23;

60:19, 20. “A luz do Sol será sobrepujada por um brilho que nã o é ofuscante e,

contudo, suplanta incomensuravelmente o fulgor de nosso Sol ao meio-dia. A glória de Deus e do Cordeiro inunda a santa cidade, com luz imperecível. Os remidos andam na glória de um dia perpétuo, independentemente do Sol.” – GC., 676.

“Todos, quantos guardarem os mandamentos de Deus, entrarão na cidade pelas portas, e terã o direito à árvore da vida, e sempre estarã o na presença de Jesus, cujo semblante resplandece mais do que o Sol ao meio-dia.” – PE., 51.

“A natureza toda, em sua inexcedível beleza, oferecerá a Deus um constante tributo de louvor e adoraçã o. O mundo será inundado de luz do

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Apocalipse – Esboços de Estudos 359

Céu ... A luz da Lua será como a do Sol, e a deste sete vezes mais brilhante do que hoje é‟‟. – 3 TS, p. 225

J. As nações andarão à sua luz. Apoc. 21:24.

K. Não haverá noite. Apoc. 21:25. “Na cidade de Deus "não haverá noite". Ninguém necessitará ou

desejará repouso. Nã o haverá cansaço em fazer a vontade de Deus e oferecer louvor a Seu nome. Sempre sentiremos a frescura da manhã , e sempre estaremos longe de seu termo.” – GC., 676.

L. A ela trarão a glória e a honra das nações. Apoc. 21:26.

M. Nada que contamine entrará nela. Apoc. 21:27; 22:14; Isa. 35:8;

52:1; 60:21; PR., p. 84; AA. P. 76.

N. O rio da vida. Sal. 46:4; Apoc. 22:1; Zac. 14:8; Joel 3:18; Comp.

Ezeq. 47:1; Gên. 2:10.

O. A árvore da vida. Apoc. 22:2; 2:7; Gên. 2:9; P.P. p. 39; 3 TS., pp.

43, 44, 219; 7 T., p. 195; 8 T., p. 288; 9 T., pp. 135, 136, 168;

CBV., pp. 51, 100, 148, 181; VE., p. 62; PE., 289; Ed., p. 302;

Ezeq. 47:12.

P. Não mais maldição. Apoc. 22:3; Zac. 14:11, 12; Naum 1.9; Gên.

3:14, 19.

Q. Nela está o trono de Deus e do Cordeiro. Apoc. 22:3; Ezeq. 48:35.

R. Servos de Deus.

1. Para servi-lo. Apoc. 22:3; Ed. 307.

2. Para contemplar sua face. Apoc. 22:4; C.B.V 369, 370.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 360

3. O nome de Deus estará em sua testa. Apoc. 22:4; C.B.V. 156; Ed.

pp. 156, 125; 2 TS., pp. 574, 575.

4. Reinarão para todo sempre. Apoc. 22:5; 3:21; Dan. 7:27; Rom.

5:17; II Tim. 2:12.

V. Epílogo. Apoc. 22:6-21.

A. A natureza da mensagem de João. Apoc. 22:6, 7.

1. Fiel e verdadeira. Apoc. 22:6.

2. A revelação das coisas proféticas logo deviam cumprir-se. Apoc.

22:6; 1:1.

3. Bem aventurado aquele que guarda as declarações da profecia.

Apoc. 22:7; 1:3.

B. João e o anjo. Apoc. 22:8, 9.

1. João prostra-se para adorar o anjo. Apoc. 22:8; 19:10.

2. O anjo, um conservo de João. Apoc. 22:9; 19.10 “ ... De Gabriel, diz o Salvador em Apocalipse: "Pelo Seu anjo as

enviou, e as notificou a Joã o Seu servo." Apoc. 1:1. E a Joã o o anjo declarou: "Eu sou conservo teu e de teus irmã os, os profetas." Apoc. 22:9. Maravilhoso pensamento - que o anjo que ocupa, em honra, o lugar logo abaixo do Filho de Deus, é o escolhido para revelar os desígnios de Deus a homens pecadores.” – DTN., 99.

“O semblante do anjo se tornou radiante de alegria, e tornou-se extraordinariamente glorioso, ao mostrar ele a Joã o o triunfo final da igreja de Deus. Quando o apóstolo contemplou o livramento final da igreja, ficou fora de si ante a glória daquela cena, e, com profunda reverência e temor, caiu aos pés do anjo para o adorar. O mensageiro celestial imediatamente o levantou, e mansamente o reprovou, dizendo: „Olha, não faças tal ...‟ O anjo mostrou entã o a Joã o a cidade celestial, com todo o seu esplendor e deslumbrante glória, e ele, extasiado e vencido, e esquecendo-se da reprovaçã o anterior do anjo, de novo se prostrou para adorar a seus pés. É novamente proferida a suave reprovação” – PE., 230, 231.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 361

C. A mensagem de Apocalipse não devia ser selada. Apoc. 22:10.

1. Porque próximo está o tempo. Apoc. 22:10; 6 T., p. 130.

D. O fim da tribulação Apoc. 22:11. PP. p. 261; C.S. pp. 530, 531,

665,; C. B. V. p. 404; VE. pp. 105, 112; PE., pp. 281, 282; 1 T., p.

484; 2 T., pp. 190, 191, 335, 401; 1 TS., p. 521; 5 T., 380.

E. A volta de Jesus. Apoc. 22:12.

1. Voltará em breve. Apoc. 22:12, 7, 20.

2. Trará recompensa. Apoc 22:12; C.S. pp. 380, 381, 456, 530; PJ.

p. 310.

F. O alfa e o Ômega. Apoc. 22:13; 1:8; Isa 41:4; 48:12.

G. Bem aventurados os que guardam os Seus mandamentos. Apoc.

22:14; C. S. 505.

1. Para os que possam entrar na cidade. Apoc 22:14; PP. 223, 224;

5T., p. 693. TM., p. 133.

2. Os maus ficarão de fora. Apoc 22:15.

H. Jesus enviou seu anjo para testificar estas coisas. Apoc 22:16; 6 T.,

p. 58; TM., p. 253; PE., p. 405.

1. A raiz e geração de Davi. Apoc. 22:16. Comp. Apoc. 5:5.

2. Resplandecente estrela da manhã. Apoc 22:16; 2:28; Núm. 24:17;

II Ped. 1:19.

I. O convite, vem. Apoc. 22:17; 4 T., , p. 580; 6 T., p. 86; 2 TS., p. 62,

375, 533; 3 TS., p. 306; Vereda de Cristo – ed. de bolso, p. 24; P.J.

p. 325; Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 334; D. T.

N. p. 611; AA. 110.

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Apocalipse – Esboços de Estudos 362

J. Não adicionar ou tirar coisa alguma desta mensagem. Apoc. 22:18,

19. Comp. Deut. 4:2; Prov. 30:5, 6; C. S. pp. 286, 287.

K. Amém. Ora vem, Senhor Jesus. Apoc. 22:20. Comp. II Tim. 4:8.

L. A bênção apostólica. Apoc. 22:21; Rom. 16:20; II Tess. 3:18.

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