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gheorghe-cabahmatenco
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Anatomia e Fisiologia
Posição anatómica descritiva:
Estar de pé e erecto
Face orientada para a frente
Membros superiores ao longo do corpo
Faces Palmares das mãos orientadas para a frente
Polegares virados para fora
Pés juntos e virados para a frente com um ângulo de 30º/45º Planos Anatómicos: Plano mediano: Passa pelo meio da coluna e divide o corpo em duas porções, o lado direito e o lado esquerdo. Dá ainda as noções: - Interno/ Interior / Medial - Externo / exterior / Lateral Plano Frontal (Vertical) ou coronal: passa ao nível do promontório, isto é, do ângulo formado pela 5ª vértebra lombar e o sacro. Condiciona a noção: - anterior / ventral - Posterior / dorsal Plano Horizontal: Transversal, divide o corpo em duas porções mais ao menos iguais, passando ao nível do sacro. Define: - superior / proximal / cefálico - Inferior / distal / caudal
Osteologia Faces (podem ter acidentes anatómicos) Osso Bordos Bordos
Face
Fossa - concavidade (quando pequena fosseta)
Bossa – convexidade (quando pequena bosseta)
Sulco
Função- condução de artérias e veias
Canal- estrutura revestida a toda a volta
Buraco/Forâmen/Orifício
Chanfradura- buraco incompleto
Tuberosidade/Tubérculo/Eminência/Protuberância/apófise - saliência óssea
Ou goteira (+ profunda)
Seio- espaço cheio de ar dentro dos ossos (ficam mais leves) Crista/Linha curva - saliência onde, geralmente se inserem os músculos Côndilo- Geralmente convexa, esférica ou elíptica Osso é um tecido vivo e a forma que este adquire é fruto das pressões que os músculos exercem sobre ele. Quanto mais minuciosos são os movimentos executados maior é o número de ossos, músculos e tendões necessários Movimentos FLEXÃO E EXTENSÃO: são movimentos que se executam segundo um plano sagital mediano. Sendo flexão para cima e extensão para baixo. ABDUÇÃO E ADUÇÃO: são movimentos que se executam segundo um plano frontal, dirigindo-se o sentido do movimento para fora na abdução, e para dentro na adução. PRONAÇÃO: É um movimento que vai colocar a palma da mão voltada para diante quando está virada para trás. SUPINAÇÃO: É um movimento que vão colocar a palma da mão virada para trás quando estava voltada para diante. ROTAÇÃO: Consiste no movimento de um osso em torno de um eixo, mais ou menos paralelo à sua maior dimensão.
Anatomia da cabeça óssea
A cabeça é constituída por ossos planos ou chatos: - Crânio (8 ossos): Osso frontal, 2 ossos parietais, osso occipital, 2 ossos temporais, osso esfenóide, osso etmóide - Face (14 ossos) Funções: - Protege o encéfalo; - Suporta os órgãos dos sentidos (da visão da audição, do olfacto, do paladar); - Contém os alicerces para as estruturas responsáveis pela entrada do ar, alimentos e água para o
organismo. A cabeça tem cavidades (seios) cheias de ar, o que
torna o osso mais leve – cavidade pneumática (os
ossos que contém estas cavidades designam-se de
ossos pneumáticos).
Osso Frontal - Osso ímpar; - Localiza-se na cabeça óssea, mais propriamente no crânio; - Articula-se com o maxilar superior, o esfenóide, o osso nasal e o osso parietal. - Forma o tecto das cavidades orbitárias. - Tem uma face convexa ou anterior onde se encontram:
A sutura metópica Glabela (bossa frontal mediana) 2 bossas frontais laterais
2 cristas laterais do frontal 2 facetas laterais do frontal 2 buracos ou chanfraduras supra-
orbitarias 2 eminências supraciliares 4 apófises orbitárias
- Tem uma face côncava ou posterior onde se encontram:
Buraco cego (linha mediana) Crista frontal média Goteira do seio longitudinal
superior 2 Fossas frontais do osso
frontal (esq. e dir.) - Face inferior ou orbitária
2 Fossas orbitárias 1 Chanfradura etmoidal do frontal Espinha nasal anterior 2 Orifícios dos seios esfenóides
Osso occipital - Osso ímpar e mediano - Forma irregular losângica Tem 4 partes: A escama com 2 faces: - Exocraniana - Endocraniana
Corpo com 2 faces: - Exocraniana - Tubérculo faríngeo - Endocraniana - Goteira basilar
2 massas laterais
Osso parietal - Osso par - Dividido por uma sutura (articulação imóvel)
- Protuberância occipital externa - Crista occipital mediana - 4 linhas curvas
- Protuberância occipital interna - Crista occipital interna - Goteira do seio longitudinal superior - 2 Goteiras laterais - 4 Fossas (2 cerebrais e 2 cerebelosas)
A face endocraniana apresenta uma fossa parietal e vários sulcos que, no seu conjunto, se chama Folha de figueira. Tem 4 bordos: o superior articula-se com o parietal oposto; o inferior articula-se com o temporal e o esfenóide; o anterior articula-se com o frontal; o posterior articula-se com o occipital.
Osso esfenóide
1 Corpo com 6 faces:
- Superior: Seia turca, lâmina quadrilátera, buracos ópticos, goteira óptica;
- Laterais
- Inferior: crista inferior
- Anterior: Crista anterior 2 buracos dos seios do esfenóide
- Posterior: “solda-se” com o occipital.
2 Pequenas asas
2 Apófises pterigoideias
2 grandes asas:
- face anterior
- face posterior
- face lateral
3 buracos de cada lado: grande redondo, pequeno redondo, buraco oval.
O esfenóide está no fundo da cavidade orbital, mais propriamente a grande asa, a pequena asa
e a fenda esfenoidal.
Osso Etmóide
Osso temporal
- Osso par - Inferior ao parietal
Anatomia do membro superior
Clavícula (posição anterior e superior) Espádua Omoplata (posição posterior e superior)
Clavícula
o Osso par, longo o Articula-se com o esterno, primeira cartilagem costal e omoplata o Face inferior e superior o Tem um corpo e 2 extremidades o Extremidade externa articula-se com o acrómio da omoplata. o Extremidade interna articula-se com o esterno e com a primeira cartilagem costa
Legenda:
1. Apófise crista de Galli (barbatana de
tubarão)
2. Lâmina perpendicular do etmóide
3. Massa lateral esquerda
4. Lâmina horizontal, crivada ou perfurada do
etmóide
5. Semi-célula ou Semi-seios
6. Face externa da massa lateral (=osso plano)
7. Cornetos superior e médio do etmóide
8. Apófise unciforme
1. + 2. Lamina vertical do etmóide
o Omoplata o Osso par, achatado e triangular, na porção superior e posterior do tórax o Articula-se com a clavícula e com o úmero Orientação: A face côncava é anterior. Dos três bordos, o mais curto é superior. Dos três ângulos, o que apresenta uma nítida superfície articular é externo e olha para diante. FACE ANTERIOR Fossa infraescapular FACE POSTERIOR A espinha da omoplata , que se localiza na união do quarto superior com os ¾ inferiores da omoplata. Acima da espinha, temos a fossa supra-espinhosa. Abaixo a fossa infra espinhosa . Essa espinha termina por uma apófise volumosa, o acrómio, que apresenta uma faceta articular para a clavícula ÂNGULO EXTERNO O ângulo externo apresenta a cavidade glenoideia, que se vai articular com a cabeça do úmero Perto do ângulo externo origina-se a apófise coracoideia, onde se vão inserir músculos e ligamentos Úmero A cabeça do úmero articula-se com a cavidade glenoideia da omoplata. O colo anatómico, imediatamente distal a cabeça, marca os seus limites, sendo pouco acentuado. O colo cirúrgico chama-se assim por ser uma localização de frequentes fracturas que exigem reparação cirúrgica. O Troquino localiza-se na face externa da extremidade proximal do úmero, e o troquiter localiza-se na face anterior desta extremidade. A goteira localizada entre o troquino e o troquíter, chama-se goteira bicipital. A impressão deltoideia localiza-se na face externa do úmero, um pouco abaixo do ser terço e constitui um ponto de inserção do músculo deltóide. Extremidade Inferior do úmero: A parte externa da superfície articular é muito arredondada, articula-se com o rádio, e chama-se côndilo umeral. Aparte interna assemelha-se a uma roldana, articula-se com o cúbito, e chama-se tróclea umeral. Na vizinhança imediata da tróclea e do côndilo encontram-se o epicôndilo e a epitróclea. Cúbito e Rádio O cúbito encontra-se do lado interno, que é o lado que corresponde ao 5º dedo. O rádio encontra-se no lado externo, que corresponde ao lado do 1º dedo. - A extremidade proximal do cúbito tem uma superfície articular em forma de C para a tróclea do úmero, chamada grande cavidade sigmoideia. Esta cavidade é composta por duas apófises. A maior e posterior que é o olecrânio (a ponta do
cotovelo), a mais pequena e anterior que é a apófise coronoideia. - A extremidade distal do cúbito tem uma pequena cabeça, que articula em simultâneo com o rádio e com os ossos do carpo. A cabeça pode ser observada no lado posterior e interno da extremidade inferior do cúbito. O lado póstero-interno da cabeça tem uma pequena apófise estiloideia. - A extremidade proximal do rádio é a cabeça. É côncava e articula-se com o côndilo do úmero. As superfícies lateriais da cabeça constituem um cilindro liso, onde o rádio roda contra a pequena chanfradura sigmoideia do cúbito. A tuberosidade bicipital é o ponto de inserção do bicepete branquial. - A extremidade distal do rádio, que se articula com o cúbito e com os ossos do carpo, é de certo modo alargada e apresenta uma pófise estiloideia que se localiza externamente. Mão Compõe-se por: - 8 ossos que constituem o carpo, disposto em duas fileiras de 4 ossos cada. São convexos atrás e côncavos à frente; - 5 ossos que constituem o metacarpo; - 14 ossos que constituem os dedos;
Anatomia do membro inferior
Anca: Ilíaco ou osso coxal
A anca ou cintura pélvica é formada pelos ossos coxais direito e esquerdo (ossos ilíacos). Estes ossos reúnem se um com o outro adiante e com o sacro, atrás, para formar a bacia óssea ou pelve. Cada osso é formado superiormente por uma lâmina óssea grande e côncava, por uma região ligeiramente mais estreita ao centro, e inferiormente por um anel ósseo expandido que rodeia um grande buraco obturado. Na fase externa de cada osso coxal, no ponto de articulação do membro inferior com a cintura pélvica, localiza-se uma escavação chamada acetábulo. Cada osso coxal e formado pela fusão e desenvolvimento de 3 ossos: o ílion, o ísquion e o púbis.
— Orientação: A cavidade articular é externa, a maior chanfradura existente no rebordo desta cavidade é inferior e o maior ressalto que limita esta chanfradura é posterior; — Articula-se com o sacro, com o osso coxal do lado oposto e com o fémur;
Fémur O fémur tem uma cabeça, onde se articula com o acetábulo, e um colo bem definido. O corpo proximal tem duas tuberosidades: o grande trocânter lateral ao colo e pequeno trocânter inferior e posterior ao colo. A extremidade distal do fémur apresenta os côndilos interno e externo, que se articulam com a tíbia. Com localização proximal em relação aos côndilos estão os epicôndilos interno e externo.
A Rótula é um grande osso sesamóideu.
Tíbia e perónio
Logo abaixo da rótula pode-se apalpar a tuberosidade anterior da tíbia. A crista anterior forma a “canela”. - A extremidade proximal da tíbia apresenta as cavidades glenoideias da tíbia, externa e interna, que se articulam com os côndilos do fémur. Localizada entre as cavidades está a espinha da tíbia (eminência inter-condiliana). - A extremidade distal da tíbia é alargada para formar o maléolo interno que contribui para a face interna da articulação do tornozelo.
O perónio não se articula com o fémur mas tem uma pequena cabeça proximal onde se articula com a tíbia. - A extremidade distal do perónio está ligeiramente alargada no maléolo externo, que forma a face externa da articulação do tornozelo.
Pé
O pé é constituído por 26 ossos divididos em 3 grupos:
- O tarso, com 7 ossos, dispostos em 2 fileiras. A mais posterior denomina-se de prótarso e é constituída pelo astrágalo em cima e pelo calcâneo em baixo. A fileira anterior ou mesotarso é constituída de fora para dentro pelo cubóide, escafóide, ectocuneiforme, mesocuneiforme e endocuneiforme. - O metatarso (com 5 metatársicos); - Os dedos.
Articulações Articulações móveis: permitem grande amplitude de movimento. Articulações semi-móveis: o movimento depende das cartilagens. Articulações imóveis: Não têm movimento (ex: articulações da caixa craniana). Sete características das articulações móveis: - superfícies articulares; - cartilagens articulares; - Membrana sinovial (isola a articulação/ alimenta a cartilagem por difusão) Responsável pelo líquido que permite o movimento entre ossos; - Líquido sinovial; - cápsula articular; - Ligamentos passivos (porque não provocam movimento); - Ligamentos activos. Tipos de articulações móveis:
- enartroses ou esféricas (ombro e anca); - condilartroses ou elípticas (cotovelo e joelho); - trocleartroses ou em roldana (cotovelo e joelho); - trocartroses ou cilíndricas (cotovelo, entre o rádio e o cúbito); Articulação escápulo-umeral A cabeça arredondada do úmero articula-se com a cavidade glenoideia pouco profunda da omoplata. O bordo da cavidade glenoideia é ampliado ligeiramente pelo debrum glenoideu, a que se fixa a cápsula articular. O debrum glenoideu é uma fibrocartilagem. As duas superfícies articulares são mantidas em posição por intermédio da cápsula articular, sendo esta reforçada por ligamentos passivos: o ligamento córaco-umeral, o ligamento córaco-glenoideu e os três ligamentos gleno-umerais. CÁPSULA ARTICULAR: Tem a forma de um cone truncado que se insere no colo anatómico e colo cirúrgico do úmero. LIGAMENTO CÓRACO-UMERAL: É um ligamento espesso que se insere na apófise coracoideia. Dirige-se depois para fora inserindo-se por dois feixes no troquino e no troquiter. LIGAMENTO CÓRACO-GLENOIDEU: Muito inconstante, insere-se na apófise coracoideia e no debrum glenoideu.
LIGAMENTOS GLENO-UMERAIS: São três fitas fibrosas. Inserem-se no úmero e na cavidade glenoideia. SINOVIAL: Reveste a superfície interior da cápsula articular. Ao alcançar as inserções capsulares reflecte-se para se estender à cartilagem que reveste as superfícies articulares. Articulação do cotovelo A articulação do cotovelo é uma articulação e roldana complexa, constituída pela articulação úmero-cubital (trocleartose) entre o úmero e o cúbito, articulação úmero-radial, (condilartrose) entre o úmero e o rádio e a articulação rádio-cubital superior (trocartrose). Classificação: bitrocleo-condilo-trocartrose
SUPERFÍCIES ARTICULARES:
- A extremidade inferior do úmero é constituída por dentro pela tróclea umeral que se articula
com a grande cavidade sigmoideia do cúbito e, por fora, pelo côndilo umeral que se articula
com a cabeça do rádio. Como porções acessórias existem a fosseta olecraniana, a fosseta
coronoideia, a epitróclea e o epicôndilo.
- A extremidade superior do cúbito é constituída pela grande cavidade sigmoideia, o bico do
olecrânio e o bico da apófise coronoideia.
- A extremidade superior do rádio é
constituída pela cavidade glenoideia do
rádio que se articula com o côndilo
umeral. O contorno da cabeça do rádio
mantém-se na posição por intermédio do
ligamento anular (ligamento que se
estende duma extremidade à outra da
pequena cavidade sigmoideia do cúbito
ampliando-a, descrevendo à volta da
cabeça do rádio uma circunferência).
CÁPSULA ARTICULAR: A sua inserção
superior faz-se segundo uma linha que
contorna adiante a fosseta coronoideia,
atrás a fossa olecraniana, por fora o epicôndilo e por dentro a epitróclea.
A sua inserção inferior faz-se ao nível do rádio e do cúbito.
LIGAMENTO ANTERIOR: Insere-se em cima entre a epitróclea e o epicôndilo. Em baixo insere-
se na apófise coronoideia e ao nível do ligamento anular.
LIGAMENTO POSTERIOR: Localiza-se na porção posterior da articulação.
LIGAMENTO LATERAL INTERNA: É o mais desenvolvido de todos os ligamentos da
articulação do cotovelo. Insere-se em cima na epitróclea e em baixo no olecrânio e apófise
coronoideia
LIGAMENTO LATERAL EXTERNO: Em forma de leque, estende-se entre o epicôndilo e o bordo
externo da grande cavidade sigmoideia, sendo constituido por três feixes (anterior, médio e
posterior).
LIGAMENTO QUADRADO DE DENUCÉ: Estende-se desde o bordo inferior da pequena
cavidade sigmóideia ao colo do rádio.
SINOVIAL: Reveste a superfície interior da cápsula.
MEMBRANA INTERÓSSEA: É uma membrana fibrosa que une a parte média dos dois ossos do
antebraço. Insere-se por dentro no bordo externo do cúbito e por fora no bordo interno do
rádio.
Articulação coxo-femural (da anca) Une o fémur ao osso ilíaco e é caracterizada pela sua localização profunda e por se encontrar envolvida por potentes massas musculares. É considerada a mais potente articulação do corpo humano. Classificação: Enartrose Compreende a cabeça do fémur e o acetábulo que é aumentada pelo debrum cotiloideu. A cabeça do fémur representa dois terços de uma esfera. Um pouco por baixo e atrás do seu centro, existe uma depressão, a fosseta do ligamento redondo onde se insere este ligamento. MEIOS DE UNIÃO: As superfícies articulares mantêm-se em posição graças à existência de uma cápsula articular. Esta é reforçada por ligamentos: ligamento ilio-femural, ligamento isquio-femural e ligamento pubofemural. O ligamento redondo é um ligamento independente, que une a cabeça femural à chanfradura isquio-púbica. LIGAMENTO ILIO-FEMURAL: Insere-se em cima na espinha ilíaca antero-inferior. Em baixo insere-se na linha intertrocanteriana anterior. LIGAMENTO PUBO-FEMURAL: Situa-se na porção antero-inferior da articulação. LIGAMENTO ISQUIO-FEMURAL: Localiza-se na porção posterior e inferior da articulação.
LIGAMENTO REDONDO: Localiza-se no interior da articulação. Une a cabeça femural à chanfradura isquio-púbica. SINOVIAL: Reveste a superfície interior da cápsula. Articulação do joelho Pode ser dividida em 2 articulações secundárias: - Uma constituída pelo fémur e pela rótula (articulação fémuro-rotuliana- trocleartrose). - A outra é constituída pelo fémur e pela tíbia (articulação fémuro-tibial – bicondiloartrose), tendo ainda 2 meniscos. CLASSIFICAÇÃO: Trócleo-bicôndilo-meniscartrose. SUPERFÍCIES ARTICULARES: - O fémur tem adiante a tróclea e atrás os 2 côndilos separados pela chanfradura intercondiliana. - A tíbia tem duas cavidades glenoideias (interna e externa). - A rótula tem uma superfície articular na sua face posterior. - A concavidade pouco marcada das cavidades glenoideias e a convexidade muito acentuada dos côndilos femurais condicionam a existência, entre as superfícies articulares, de duas fibrocartilagens, os meniscos interarticulares interno e externo. MEIOS DE UNIÃO: As superfícies articulares são mantidas em posição graças à existência da cápsula articular, ligamento anterior, posterior, interno, externo e ligamentos cruzados (anterior e posterior) CÁPSULA: Tem a forma de uma manga com algumas soluções de continuidade LIGAMENTO ANTERIOR OU ROTULIANO: Insere-se na rótula em cima e na tíbia em baixo. LIGAMENTO POSTERIOR OU POPLITEU: Localizam-se na porção posterior da articulação. LIGAMENTO LATERAL INTERNO: Insere-se no côndilo interno do fémur e em baixo na tíbia LIGAMENTO LATERAL EXTERNO: Insere-se no côndilo externo do fémur e em baixo no peróneo
LIGAMENTO CRUZADOS: São ligamentos muito resistentes estando localizados na
chanfrandura intercondiliana.
O ligamento cruzado anterior insere-se em baixo na porção antero-interna da espinha da tíbia,
dirigindo-se depois para cima, para trás e para fora para se inserir no côndilo. externo
O ligamento cruzado posterior insere-se em baixo atrás da espinha da tíbia, dirigindo-se depois
para cima, para diante e para dentro para se inserir no côndilo interno.
SINOVIAL: É muito extensa sendo a mais complexa das sinoviais
Miologia
A unidade funcional da contracção é o sarcómero. No sarcómero existe uma banda A ladeada por duas bandas I. No centro da banda A existe uma zona mais clara designada linha H e no centro da banda I uma zona mais escura, a linha Z. A banda A é formada por filamentos de miosina. A banda I contém um complexo conjunto de 3 proteinas – actina, troponina e tropomiosina
Os sarcómeros são alinhados longitudinalmente nas fibras musculares unidos pelas linhas Z de duas unidades sucessivas, dando as células características de esteriação transversal.
Modelo do deslizamento dos filamentos
O modelo de deslizamento dos filamentos para a contracção muscular descreve todos os
acontecimentos que resultam no deslizamento dos filamentos de actina sobre os miofilamentos
de miosina para encurtar os sarcómeros das fibras musculares.
Conjuntos de 100 a 2000 fibras musculares são controladas por um unico neuroneo motor formando uma unidade designada placa motora. O impulso nervoso provoca libertação de neurotransmissor acetilcolina que se difunde na fenda sináptica e provoca alteração da permeabilidade do sarcolema. A alteração de permeabilidade é transmitida a toda a fibra com muita rapidez pelos tubulos transversos. Há libertação de calcio do reticulo sarcoplasmatico. O cálcio liga-se a actina. A actina fica preparada para se ligar as cabeças de miosina. Há ATP ligado a miosina. Há degradação de ATP em ADP e a energia resultante é usada para ligar actina á miosina, havendo encortamento do
sarcómero. Para o relaxamento há regresso do cálcio ao reticulo por gasto de ATP e desacopulamento da miosina e actina. A contracção mantida é a tetania e leva a morte.
Todos os músculos são revestidos por apónefroses, que são “bolsas” que
individualizam cada músculo, separando-os dos tecidos que os rodeiam. As apónefroses
são tecido conjuntivo fibro-elástico resistente, mas com alguma elasticidade.
Miologia da cabeça Classificação: Músculos subcutâneos da cabeça e músculos mastigadores
MÚSCULOS SUBCUTÂNEOS DA CABEÇA
Músculos subcutâneos do Crânio
1. Músculo occipito-frontal 2. Músculo têmporo-parietal
Músculos do Pavilhão Auricular
1. Músculo auricular anterior 2. Músculo auricular superior 3. Músculo auricular posterior
Músculos das Pálpebras
1. Músculo orbicular das pálpebras 2. Músculo de Horner 3. Músculo supraciliar
Músculos do Nariz
1. Músculo piramidal do nariz 2. Músculo do Nariz 3. Músculo Mirtiforme
Músculos da boca
1. Músculo orbicular dos lábios (1) 2. Músculo bucinador (2) 3. Músculo levantador comum da asa do nariz e do lábio superior (3) 4. Músculo levantador do lábio superior (4) 5. Músculo canino (5) 6. Músculo pequeno zigomático (6) 7. Músculo grande zigomático (7) 8. Músculo risorius de Santorini (8) 9. Músculo triangular dos lábios (9) 10. Músculo quadrado do mento (10) 11. Músculo da borla do mento (11) 12. Músculo transverso do mento (12)
MÚSCULOS MASTIGADORES 1. Músculo Temporal É um músculo de forma triangular que se insere na
linha curva temporal inferior, na fossa temporal e na face profunda da aponevrose temporal. Daqui as suas fibras dirigem-se para baixo e vão inserir-se na apófise coronoideia do maxilar inferior.
O músculo encontra-se recoberto pela aponevrose temporal, que se insere na linha curva temporal superior e na arcada zigomática.
É elevador do maxilar inferior.
2. Músculo Masséter 3. Músculo Pterigoideu externo 4. Músculo Pterigoideu interno
Miologia do pescoço
Músculos cervicais superficiais 1. Músculo subcutâneo do pescoço
Músculos cervicais laterais
1. Músculo esterno-cleido-mastoideu É um músculo que se extende da porção antero
superior do tórax ao occipital e à apófise mastoideia, sendo constituído pelo feixe esternal e pelo feixe clavicular.
O FEIXE EXTERNAL insere-se na face anterior
do manúbrio esternal e depois na face externa da apófise mastoideia e na linha curva occipital superior.
O FEIXE CLAVICULAR insere-se no quarto interno da clavícula e depois no bordo anterior
da apófise mastoideia e na linha curva occipital superior. São flexores da cabeça quando se contraem simultaneamente e executam movimentos de
inclinação lateral para o mesmo lado e de rotação da cabeça para o lado oposto quando se contraem isoladamente
Músculos supra-hioideus 1. Músculo digástrico É um músculo alongado, formado por dois ventres
unidos por um tendão intermediário. O VENTRE POSTERIOR insere-se na ranhura digátrica,
que se encontra na face interna da apófise mastoideia,
continuando-se com o tendão intermediário que está situado por cima do osso hióide. O tendão intermediário continua-se depois pelo VENTRE ANTERIOR, que se insere na
fosseta digástrica do maxilar inferior. O tendão intermediário perfura o músculo estilo-hioideu. 2. Músculo estilo-hioideu É perfurado pelo tendão intermediário do digástrico. Insere-se na apófise estiloideia,
dirigindo-se depois obliquamente para baixo, para diante e para dentro, para se inserir na face anterior do corpo do osso hióide
3. Músculo milo-hioideu 4. Músculo génio-hioideu
Músculos infra-hioideus
1. Músculo esterno-cleido-hioideu Insere-se em baixo na extremidade interna da clavícula e no manúbrio esternal e, em cima,
no bordo inferior do osso hióide, perto da linha mediana. Abaixa o osso hióide
2. Músculo omo-hioideu
3. Músculo esterno-tiroideu Insere-se na face posterior do manúbrio do esterno e na primeira cartilagem costal. Dirige-
se depois para cima, para diante e para fora, inserindo-se na face anterior da cartilagem tiroideia da laringe.
Abaixa a laringe
4. Músculo tiro-hioideu
Músculos vertebrais anteriores 1. Músculo longo do colo 2. Músculo recto anterior da cabeça Insere-se em cima na face inferior da apófise
basilar, adiante do buraco occipital. É flexor da cabeça 3. Músculo pequeno recto anterior da cabeça 4. Músculo recto lateral da cabeça
Músculos vertebrais laterais
1. Músculo escaleno anterior Insere-se em cima nos tubérculos anteriores
das apófises transversas das vértebras cervicais. Estes feixes independentes vão-se fundindo e acabam por se reunir num tendão único que se insere no tubérculo de LISFRANC, situado na face superior da primeira costela.
2. Músculo escaleno médio Insere-se em cima nos tubérculos
anteriores das apófises transversas das sete vértebras cervicais e em baixo na face superior da 1ª costela e por vezes na 2ª costela, por um feixe secundário.
3. Músculo escaleno posterior Insere-se em cima nos tubérculos
posteriores das apófises transversas das vértebras cervicais e em baixo na face supero-externa da 2ª costela. Miologia do membro superior
MÚSCULOS DA ESPÁDUA Músculos Anteriores da Espádua Músculo Pequeno Peitoral Músculo Subclávio Músculo Grande Peitoral: É o músculo mais superficial dos músculos anteriores da espádua. Insere-se nos dois terços internos do bordo anterior da clavícula, na face anterior do esterno, no folheto anterior da bainha do grande recto do abdómen e na face anterior das seis primeiras cartilagens costais.
Estes diferentes feixes musculares, depois de convergirem uns para os outros, acabam por se inserir no lábio externo da goteira bicipital do úmero.
ACÇÃO: Adutor e rotador do braço para dentro e eleva as costelas (involuntariamente) e o tórax.
Músculos Internos da Espádua Músculo Grande Dentado
Músculos Posteriores da Espádua Músculo Supra-Espinhoso Músculo Infra-Espinhoso Músculo Infra-Escapular Músculo Pequeno Redondo
Músculo Grande Redondo
Músculos Externos da Espádua Músculo Deltóide: É um músculo com forma triangular, volumoso, que se
dispõe na porção externa da articulação escápulo-umeral. Insere-se em cima no 1/3 externo do bordo anterior da clavícula, no bordo externo do acrómio e no bordo posterior da espinha da omoplata. Todos estes feixes inserem-se por intermédio de um tendão na impressão deltoideia do úmero.
O bordo anterior do deltóide está em relação íntima com o grande peitoral e separado deste, em cima, pelo espaço delto-peitoral. ACÇÃO: Abdutor do braço, podendo ser flexor do braço por intermédio dos seus feixes anteriores e extensor do braço por acção dos seus feixes posteriores.
MÚSCULOS DO BRAÇO
Músculos Anteriores do Braço Músculo córaco-braquial Músculo braquial anterior Músculo bicípite braquial: É um músculo constituído por duas porções, que se estendem da omoplata ao rádio. A longa porção (lp) insere-se no ângulo externo da omoplata, imediatamente por cima da cavidade glenóideia. O Tendão, muito comprido penetra na cavidade articular da articulação escápulo-umeral. A curta porção (cp) insere-se no vértice da apófise coracoideia da omoplata, por intermédio de um tendão conjunto com outro músculo desta região, o córaco-braquial. As duas porções do músculo fundem-se para constituir uma porção carnosa única que atinge a região do cotovelo e se insere, por intermédio de um forte tendão terminal, na tuberosidade bicipital do rádio. Do lado interno do tendão terminal destaca-se uma lâmina fibrosa, conhecida por expansão aponevrótica que vai cobrir os músculos que se inserem na epitróclea. ACÇÃO – O bicípete braquial é um flexor do antebraço sobre o braço e um supinador, quando o antebraço está em pronação.
Músculos Posteriores do Braço Músculo Tricípete braquial: É um músculo constituído por três porções, distintas: uma mais longa, que estende a sua inserção até à omoplata, a longa porção do tricípede, e duas mais curtas, que se inserem, em cima no úmero, o vasto interno e o vasto externo.
Estas três porções são distintas apenas na porção superior do músculo, terminando em baixo por uma inserção comum sobre o cúbito. A longa porção insere-se na tuberosidade infra-glenoideia existente no bordo axilar da omoplata, logo abaixo da cavidade glenóideia. O vasto externo e o vasto interno inserem-se na face posterior do corpo do úmero. Destas inserções de origem, as três porções dirigem-se para baixo reunindo-se num tendão comum que se insere na face superior do olecrânio. ACÇÃO: O tricípete braquial é um músculo extensor do antebraço MÚSCULOS DO ANTEBRAÇO Músculos Anteriores do Antebraço Músculo Redondo Pronador Músculo Grande Palmar Músculo Pequeno palmar Músculo Cubital Anterior Músculo Flexor comum superficial dos dedos Músculo Flexor comum profundo dos dedos Músculo longo flexor do polegar Músculo quadrado pronador
Músculos Externos do Antebraço
Músculo curto supinador Músculo primeiro radial externo (longo radial) Músculo segundo radial externo (curto radial) Músculo longo supinador (Músculo braquioradial): É um músculo longo que se estende da extremidade inferior do úmero à extremidade inferior do rádio. Insere-se em cima, no bordo externo do corpo do úmero. Daqui o músculo dirige-se verticalmente para baixo, para se inserir, por um tendão, na base da apófise estiloideia do rádio.
ACÇÃO: É flexor do antebraço, sendo supinador apenas quando o antebraço está em pronação completa.
Músculos Posteriores do Antebraço Músculo extensor comum dos dedos Músculo extensor próprio do dedo mínimo Músculo cubital posterior Músculo ancónio Músculo longo abdutor do polegar Músculo curto extensor do polegar Músculo longo extensor do polegar Músculo extensor próprio do indicador
MÚSCULOS DA MÃO
Músculos Palmares Externos da mão ou da Eminência de Thenar Músculos Internos da mão ou da Eminência de Hipothenar Músculos Palmares médios da mão
Músculos Interósseos da mão
Miologia do membro Inferior
MÚSCULOS DA ANCA
Músculo Médio Glúteo Músculo pequeno glúteo Músculo Piramidal da Bacia Músculo Obturador interno Músculo Obturador externo Músculo Gémeo pélvico superior Músculo Gémeo pélvico inferior Músculo Quadrado Crural Músculo Grande Glúteo: Insere-se em cima na porção posterior do lábio externo da crista ilíaca, na fossa ilíaca externa, na crista do sacro e do cóccix, nos tubérculos sagrados póstero-externos, nos bordos laterais do sacro e do cóccix.Os seus feixes dirigem-se então para baixo para se inserirem na linha áspera do fémur. ACÇÃO: É extensor e rotador da coxa para fora.
MÚSCULOS DA COXA
Músculos Ântero-externos da Coxa
Músculo Costureiro Músculo Tensor da Fascia lata Músculo Quadricípete Crural: É um músculo muito volumoso, constituído por quatro porções: recto anterior, vasto externo, vasto interno e crural. Na sua origem, as quatro porções são perfeitamente individualizadas, reunindo-se depois num tendão comum, que se insere na rótula. O músculo recto anterior é o mais superficial, inserindo-se por um tendão directo na espinha ilíaca antero-inferior e por um tendão reflectido na porção superior do rebordo cotiloideu. O músculo vasto externo insere-se na face externa do grande trocanter e na linha áspera do fémur. O músculo crural está situado atrás dos vastos, inserindo-se na linha áspera e nos três quartos superiores das faces anterior e póstero-externa do corpo do fémur. O músculo vasto interno insere-se na linha áspera. Os tendões de terminação das quatro porções do quadricípete crural reúnem-se por cima da rótula constituindo o tendão do quadricípete. Este tendão insere-se rótula e na tuberosidade anterior da tíbia. ACÇÃO:- É um extensor da perna, e por intermédio do recto anterior, é um flexor da coxa sobre a bacia Músculos Internos da Coxa Músculo Pectíneo Músculo Médio ou primeiro adutor Músculo Pequeno ou segundo adutor Músculo Grande ou Terceiro adutor Músculo Recto interno
Músculos Posteriores da Coxa Músculo Bicípete Crural Músculo Semitendinoso Músculo Semimembranoso
MÚSCULOS DA PERNA
Músculos Anteriores da Perna Músculo Extensor próprio do grande dedo Músculo extensor comum dos dedos Músculo Peroneal anterior Músculo Tibial Anterior: É o músculo mais interno da loca anterior da perna. Insere-se em cima no Tubérculo de Gerdy ou Tubérculo do tibial anterior, nos dois terços superiores da face externa da tíbia e na porção superior e interna do ligamento interósseo.
Todos estes feixes musculares acabam por originar um tendão que, depois de passar por baixo do ligamento anular anterior do tarso, se insere no endocuneiforme e na extremidade posterior do 1º metatársico.
ACÇÃO:- É flexor, adutor e rotador do pé para dentro.
Músculos Externos da Perna Músculo Longo Peroneal lateral Músculo Curto Peroneal Lateral
Músculos Posteriores da Perna Músculo Plantar delgado Músculo Popliteu Músculo longo flexor comum dos dedos ou flexor tibial Músculo Tibial Posterior Músculo longo flexor próprio do grande dedo ou flexor peroneal Músculo Trícipete sural: O trícipete sural é constituído por três músculos, o gémeo externo, o gémeo interno e o solhar. Estes três músculos têm em baixo um tendão comum, que se insere no calcâneo, o tendão de aquiles. Os gémeos distinguem-se em interno e e externo, inserindo-se cada um deles no côndilo femural correspondente. O músculo solhar encontra-se situado à frente dos gémeos (mais profundamente) e insere-se em cima no peróneo e na tíbia. Os tendões de terminação dos gémeos e do solhar reúnem-se depois para constituir o tendão de aquiles, que se insere na porção inferior da face posterior do calcâneo. Uma bolsa serosa separa o tendão da face posterior do calcâneo. ACÇÃO: Extensor do pé e também adutor e rotador do pé para dentro
MÚSCULOS DO PÉ Músculos Dorsais do pé Músculos Plantares Internos do pé Músculos Plantares externos do pé Músculos Plantares médios do pé Músculos Interósseos do pé
MÚSCULOS DO DORSO
Músculos Dorsais Superficiais
Músculo trapézio Músculo grande dorsal Músculo grande rombóide e músculo pequeno rombóide Inserem-se no ligamento
cervical posterior e nas apófises espinhosas da 7ª vértebra cervical e das cinco primeiras dorsais. As suas fibras convergem depois para fora e inserem-se no bordo espinhal da omoplata. As fibras inferiores constituem o músculo grande rombóide enquanto as fibras superiores constituem o músculo pequeno rombóide.
Músculo angular da omoplata Músculo pequeno dentado posterior e superior Músculo pequeno dentado posterior e inferior
Músculos das goteiras vertebrais
Massa comum ou músculo sacro-ilio-lombar Músculo ilio-costal Músculo longo dorsal do tórax Músculos espinhais: Os músculos espinhais são três:
O músculo espinhal do tórax insere-se nas 11ª e 12ª vértebras dorsais e acaba por se inserir nas apófises espinhosas da 3ª à 9ª vértebras dorsais. O músculo espinhal do pescoço insere-se nas apófises espinhosas das 4ª à 7ª vértebras cervicais e termina nas apófises espinhosas das 2ª e 3ª vértebras cervicais. O músculo espinhal da cabeça insere-se nas apófises espinhosas das vértebras cervicais inferiores e dorsais superiores e termina no occipital.
Músculo transversário espinhoso Músculo semi-espinhoso Músculo complicado da espinha Músculo sub-complicado da espinha Músculos intertransversários Músculos interespinhosos
Músculos da Nuca
Músculos superficiais da nuca
Músculo esplénio da cabeça e músculo esplénio do pescoço: Encontram-se situados
à frente do trapézio. Inserem-se na porção inferior do ligamento cervical posterior e
nas apófises espinhosas da 7ª vértebra cervical e das cinco primeiras dorsais.
As fibras mais internas constituem o músculo esplénio da cabeça e as fibras mais
externas constituem o músculo esplénio do pescoço.
Todas as fibras se dirigem para cima e fora. O músculo esplénio da cabeça insere-se no
occipital e na pófise mastoideia (temporal). O esplénio do pescoço insere-se no atlas e
no áxis.
Músculo grande complexo
Músculo pequeno complexo
Músculo transversário do pescoço
Músculos profundos da Nuca
Músculo grande recto posterior da cabeça: Insere-se na apófise espinhosa do áxis, dirigindo-se depois para cima e para fora, inserindo-se no occipital
Músculo pequeno recto posterior da cabeça: Insere-se no tubérculo posterior do atlas, dirigindo-se depois para cima e para fora, inserindo-se no occipital
Músculo grande oblíquo da cabeça: Insere-se na apófise espinhosa do áxis, dirigindo-se depois para cima, para fora e para diante, inserindo-se na apófise transversa
Músculo pequeno oblíquo da cabeça: Insere-se na apófise transversa do atlas, dirigindo-se depois para cima e para dentro, inserindo-se no occipital