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APONTAMENTOS PARA UMA HISTORIA DE SANTA MARIA Santa Maria – Ibiroty_Retan – Terra da Alegria Indice Apresentação : Paulo Timm I – Informações Gerais e Links II – Santa Maria na Wikipedia III – Cronologia Comentada IV – Lendas e Histórias da Cidade V – Impressões e Depoimentos VI – Artigos Especializados VII – Fotos e Videos VIII – Livros e Teses Acadêmicas IX – Variedades X – Vultos Santamarienses João Cezimbra Jaques José Mariano da Rocha Filho Apresentação - Paulo Timm (em preparação)

APONTAMENTOS PARA UMA HISTORIA DE SANTA MARIA do Timm... · que antigamente era local de acampamento de viajantes é atraente”, diz ele. ... que começou a se perceber a importância

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APONTAMENTOS PARA UMA HISTORIA DE SANTA MARIA

Santa Maria – Ibiroty_Retan – Terra da Alegria

Indice

Apresentação : Paulo Timm

I – Informações Gerais e Links

II – Santa Maria na Wikipedia

III – Cronologia Comentada

IV – Lendas e Histórias da Cidade

V – Impressões e Depoimentos

VI – Artigos Especializados

VII – Fotos e Videos

VIII – Livros e Teses Acadêmicas

IX – Variedades

X – Vultos Santamarienses

João Cezimbra Jaques José Mariano da Rocha Filho

Apresentação - Paulo Timm

(em preparação)

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Os avanços de ambas as partes, isto é, de portugueses e de espanhóis, por terras alheias, no sul da América, determinaram a assinatura do Tratado de Santo Ildefonso, em 1777, entre as duas monarquias. Pelo acordo, a Espanha fi caria com os Sete Povos e a Colônia do Sacramento, mas devolveria aos portugueses as terras que esses já haviam ocupado nos atuais territórios de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul.

Rechia (2008, p. 106) afi rma que devido aos constantes confl itos entre os comissários das duas Partidas, impedindo a concretização do Tratado de Demarcação de Limites, foi desfeita a Comissão Mista das duas coroas, e o Governador do continente do Rio Grande do Sul, Sebastião Xavier da Veiga, determinou ao Coronel Francisco José Róscio, comandante da 2ª Subdivisão da Partida Portuguesa, que deslocasse sua Partida das Missões em Santo Ângelo, e descendo a Serra de São Martinho até a primeira guarda avançada denominada Arroio dos Ferreiros, aí acampasse. É estabelecido o Acampamento da Comissão Demarcatória na sesmaria do tenente José Jerônimo de Almeida, que a cedeu ao Padre Ambrósio José de Freitas. Para Brenner (2008, p. 103), “a comissão instalou acampamento a pouco mais de 5 km a leste da Guarda, no já então denominado Rincão de Santa Maria, nas terras estância do Padre Ambrósio José de Freitas, cuja sede fi cava a poucos quilômetros, a sudeste”. A partir de disso,

O crescimento de Santa Maria deu-se paulatinamente e teve diferentes fases. Primeiramente, foi Acampamento (1787-1801), depois Povoado (1801-1812),

Curato(1812-1819), Distrito(1819-1837), Freguesia (1837-1857), Vila (1857-1876) e por fim Cidade (1876). Os pioneiros habitantes do distrito da Capela do Acampamento

de Santa Maria, chamados de moradores e aplicados, são apontados como os fundadores da cidade. Compreendem aproximadamente 100 índios guaranis, 100 escravos negros e

84 famílias.

Fonte: http://www.santamariatur.com.br/, em 03 Ago 09, às 15h30min

MARILICE DARONCO

As duas versões da lenda 1912 – Cezimbra Jaques publica o conto no livro Assuntos do Rio Grande do Sul, deixando claro que é uma obra ficcional 1933 – João Belém publica a história como se fosse a origem lendária da cidade, na obra História do Município de Santa Maria

Quem relembra isso?

Wilson Juchem, diretor médico da Clínica Multivacin, lembra que Santa Maria não foi apenas reconhecida como cidade coração do Rio Grande ou dos militares. “Santa Maria

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já foi reconhecida como cidade ferroviária. Com o declínio do transporte ferroviário e a ocupação natural que ocorreu pelos investimentos em educação, Santa Maria passou a ser reconhecida como cidade universitária”, ressalta. Paola Beltrami, sócia-proprietária da Ouvesom, também enfatiza esse como um dos fatos que mais lhe chama atenção. “Essa historia acerca do transporte ferroviário tem de ser preservada, lembrada, assim como a interiorização do ensino superior e a sua constante evolução, diz ela. Juchen conta ainda que no tempo de transição, na década de 60, havia momentos em que a cidade parecia ser maior do que é hoje. “Mas por outro lado, parecia ser uma Santa Maria onde todos nos conhecíamos”, recorda. Áureo Loreto, cirurgião-dentista, diretor da unidade de Santa Maria da Sociedade Brasileira para o Ensino e Pesquisa (Sobresp), conta que, apesar de não ter tido a infância na cidade, tem um assunto que lhe chama muito a atenção: a famosa Rua do Acampamento. “A história sobre a formação dela, que antigamente era local de acampamento de viajantes é atraente”, diz ele.

Na foto, uma imagem da Rua do Acampamento na década de 20. Conta a história que as primeiras artérias delineadas em razão ao trânsito mais forçado pelo labor diário dos habitantes tomaram os nomes: de Rua Pacífica, a que descia a colina em direção ao Passo da Areia, e que hoje é a Dr. Bozano; e da Rua

São Pedro. A essa, logo após a retirada da partida de Demarcação, foi dado o nome de Rua do Acampamento.

Créditos: Divulgação

A história fala

Varejo: Você tem idéia de como surgiu o comércio na nossa cidade? Não? O fato é que muita coisa aconteceu para que o centro da cidade tivesse todas as opções que tem hoje. De acordo com os registros históricos, foi no século XIX, com a formação dos primeiros núcleos urbanos, que começou a se perceber a importância de atender os desejos e necessidade de consumo da comunidade. E foi por isso, também pela chegada de paraguaios, argentinos, espanhóis, portugueses, paulistas, paranaenses e catarinenses que a Rua do Acampamento, tão conhecida, nascera. E tem mais: sabe de quem eram as primeiras lojas? De imigrantes franceses.

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Foto apanhada no início do século XX da Praça Saldanha Marinho e Rua do Acampamento.

Créditos: Divulgação

Comércio forte: A condição de coração do Rio Grande é mesmo valiosa. E nós temos alguns feitos para contar para você que lhe ajudarão a entender o porquê. A literatura revela que por estar situada em local estratégico, onde passavam trens que iriam para várias cidades e países, Santa Maria se tornou o maior entroncamento ferroviário do Rio Grande do Sul. É verdade. Mas o mais interessante é que essa situação foi a mola propulsora para que o município se tornasse um verdadeiro ponto de encontro de comerciantes. Dizem, inclusive, que era a Avenida rio Branco o lugar mais badalado. O motivo? A Gare da Estação, é claro.

Imagem da Gare da Estação Férrea no ano de 1914.

Créditos: Divulgação

Várias culturas fazem Santa Maria Santa Maria, carinhosamente chamada de Cidade Cultura, é desde a sua origem uma mistura de diferentes culturas. Imigrantes vindos de longe misturaram seus hábitos, valores e tradições com aqueles já instalados aqui, e dessa aproximação, surgiu o grande caldeirão que é o povo santa-mariense. Conheça um pouco mais sobre aqueles que, de alguma forma, construíram a nossa Santa Maria.

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Italianos: Chegados no estado a partir de 1875, os primeiros imigrantes italianos chegaram à região de Santa Maria em 1877. Aqui, dedicaram-se ao comércio, ao desenvolvimento industrial, suinocultura e à agricultura. Povo alegre e comunicativo, atualmente possuem representação através da Agência Consular de Santa Maria e organizam-se em entidades como a Associação Italiana de Santa Maria (AISM), corais e grupos de dança.

Alemães: Estão no Rio Grande do Sul desde 1824, dirigindo-se especialmente às terras mais baixas. Contudo, durante os combates da Revolução Farroupilha, muitos imigrantes deixaram suas colônias, para se afastar dos combates. Santa Maria foi o destino de muitos deles, que vieram de São Leopoldo. Hoje, na cidade, a tradição alemã se mantém através de grupos de dança, como o Edelwiss, e de representações como o Instituto Cultural Brasileiro Alemão de Santa Maria (ICBASM).

Indígenas: A lenda da origem do município de Santa Maria já os traz como personagens de grande importância. Morotin, bandeirante que regressava da Colônia do Sacramento, casou-se com a índia Imembuí, da tribo dos Minuanos.

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Portugueses: Principais colonizadores do estado, os portugueses marcam presença na cidade desde a sua fundação. Para garantir a posse das terras, aqui se instalou um acampamento militar que, evoluindo, transformou-se em uma vila. Esse povoamento deu origem ao município de Santa Maria.

Negros: Os negros estão na história do estado desde o início, havendo registros desde o século XVII. Vindos para Santa Maria como escravos, após da abolição da escravatura, em 1888, um dos primeiros registros da comunidade negra na cidade foi a fundação do Clube Treze de Maio. Criado em 1903 pelos funcionários negros da Viação Férrea, o clube foi a resposta à segregação racial. Ocupando espaço na Rua Silva Jardim, o clube entrou em decadência na década de 1980, e hoje abriga o Museu Treze de Maio.

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Obtida de "http://www.doisac.com/wiki/index.php/Santa_Maria:_Mitos,_Lendas,_Casos_e_Hist%C3%B3rias"

História da Cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, RS, gentílico-gaúcho, região Sul do Brasil - fotos, fatos e dados

Os mais antigos moradores de Santa Maria dos quais se tem conhecimento, eram os índios Minuanos, que habitavam uma região do município conhecida como Coxilha do Pau Fincado - mais para a região da campanha - e os Tapes, em maior número, que viviam na serra. Em 1777 Portugal e Espanha firmaram um tratado, onde ficou acordado a devolução de terras ocupadas ilegalmente por ambas as partes, o tratado ficou conhecido como Tratado Preliminar de Restituições Recíprocas. Em 1787, uma comissão formada por espanhóis e portugueses, passou pela região onde se encontra a atual cidade de Santa Maria. O território foi dividido em sesmarias. Francisco de Amorim recebeu a parte onde hoje está localizada a cidade. Logo em seguida, o Padre Ambrosio José de Freitas compra o pedaço de terra recebido por Francisco de Amorim. A cidade foi criada a partir de acampamentos de uma comissão demarcadora de limites entre terras de domínio espanhol e português que passavam pela região, em 1797. O engenheiro e astrônomo José Saldanha chefiara a comissão demarcadora, seguindo adiante até Santo Ângelo. Diante de desentendimentos em relação aos limites dos dois territórios e da desavença com o comissário espanhol, D. Diogo de Albear, em 1797, a 2ª Subdivisão Demarcadora, sob comando do Coronel Francisco João Róscio retorna para Santa Maria. A comissão montou acampamento onde atualmente está localizada a Praça Saldanha Marinho e a Rua do Acampamento. O acampamento fica conhecido por Acampamento de Santa Maria, mais tarde soma-se ao nome um apelido dado pelos espanhóis, Boca do Monte. Recebeu esse apelido por ficar na entrada da serra que leva a São Martinho. A Rua São Paulo, hoje conhecida por Rua do Acampamento, surgiu onde ficavam os ranchos dos demarcadores. Posteriormente surgiu a Rua Pacifica, atual Rua Dr. Bozano, que levava ao Passo da Areia. O 28º Batalhão de Estrangeiros chegou ao local em 1828. O Batalhão

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era formado por assalariados para lutar contra os orientais na Guerra Cisplatina, isso intensifica o povoamento da região. Muitos militares optaram por ficar SM Santa Maria após a dissolução da tropa, dessa forma, colonos de São Leopoldo e região foram atraídos dando inicio ao ciclo de colonização germânica. Em 1857 Santa Maria separou-se de Cachoeira do Sul e foi elevada á condição de Vila. O município foi criado em 16 de dezembro de 1857 e instalado em 17 de maio de 1858. ©hjobrasil

http://www.hjobrasil.com/ordem.asp?secao=3&categoria=699&subcategoria=1366&id=4992

Boca do Monte – Wikipédia, a enciclopédia livre

pt.wikipedia.org/wiki/Boca_do_MonteEm cache - Similares

SILVEIRA, João Galvão Saldanha. A história dos bolichos de campanha no município de Santa Maria. Monografia de Especialização. PPGHB. Santa Maria, RS ...

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa

Boca do Monte

bairro de Santa Maria

CEP: 97.170-000

Área (Km²): 307,44 km²

Administração Regional: Subpref. Boca do Monte

Bairros limítrofes: Agroindustrial, Boi Morto, Santo Antão, São Valentim, Tancredo Neves

Bairro do distrito da Boca do Monte

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O bairro no distrito

Município de Santa Maria

O distrito no município

Bairros de Santa Maria

29° 38' 38.07" S 53° 55' 39.19" O29° 38' 38.07" S 53° 55' 39.19" O

Boca do Monte é um bairro do distrito da Boca do Monte, no município de Santa Maria. Localiza-se no oeste da cidade.

O bairro Boca do Monte possui uma área de 307,44 km² que equivale a 100% do distrito da Boca do Monte que é de 307,44 km² e 17,16% do municipio de Santa Maria que é de 1791,65 km².

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[editar] História O bairro surgiu automaticamente quando da criação do distrito da Boca do Monte, porém sua povoação remonta para o século 18. No século XVIII há registros de ter existido, no mesmo local onde hoje há a Vila Boca do Monte, um posto missioneiro chamado posto de São Lucas; Tendo esse fato ocorrido antes de 1797, ano este que marca a origem de um povoamento onde hoje se assenta o Centro e/ou área central de Santa Maria.[1]

Na unidade residencial Canabarro havia um "bolicho de campanha" do Sr. Dilceu Cassanego que revendia produtos não apenas do município, mas também de várias outras cidades como Santa Cruz do Sul, Candelária e Porto Alegre. Antes da construção da BR-287 todo o tráfego para a região da fronteira do estado passava por Canabarro e houve época em que 28 ônibus diários passavam pelo local, onde também passava a ferrovia por uma elevação, onde eram necessárias duas locomotivas para vencer o trecho, o que fazia com que várias locomotivas ficassem sediadas na estação local - a unica do atual bairro Boca do Mote -, a qual era movimentada, principalmente o setor de cargas. Com a construção da BR-287, ainda no bairro, o movimento de veículos naturalmente passou para esta principal, inclusive as linhas de ônibus.[2]

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I - Informações Gerais e Links

Hino de Santa Maria &ltbr>Publicado em 26/03/2012 por TVdoFactsSantaMaria Letra: Aristilda Rechia Música: Antonio Setembrino Fonte: http://www.youtube.com/watch?feature

LINKS 1. www.ufsm.br/Em cache - Similares

UFSM - Av. Roraima nº 1000 - Cidade Universitária - Bairro Camobi - Santa Maria - RS - CEP: 97105-900 - Fone: (55) 3220-8000 Campus UFSM Frederico

http://www.ufsm.br/radio/

IBGE :: Cidades@ :: Santa Maria - RS

www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=431690Em cache - Similares

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Santa Maria - RS. Dados Básicos; População; Economia; Outros; Histórico; Imprimir; Descrições e Fontes dos dados. Dados Básicos. População, Área, Bioma ...

Guia de Santa Maria, RS

www.guiamais.com.br/guia/santa+maria-rsEm cache - Similares

Guia de Santa Maria, RS. Encontre empresas, produtos e serviços próximos a sua rua ou bairro. Os outros buscam, a gente encontra. Site oficial da Listel, Editel ...

Tudo sobre a cidade Santa Maria

www.encontrasantamaria.com.br/santa-maria/Em cache

Sobre Santa Maria. Cidade de Santa Maria. Santa Maria é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. Com 261.027 habitantes, segundo o censo ...

Locais em Santa Maria, RS

www.apontador.com.br/local/rs/santa_maria.htmlEm cache - Similares

Santa Maria é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul. A cidade foi criada a partir de acampamentos de uma comissão demarcadora de limites ...

Centro (Santa Maria) – Wikipédia, a enciclopédia livre

pt.wikipedia.org/wiki/Centro_(Santa_Maria)Em cache - Similares

Centro é um bairro do distrito da sede, no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. Localiza-se na área central da cidade, contendo o marco zero ...

Mapa de Santa Maria, RS

maplink.com.br/mapa/rs/santa-mariaEm cache

Mapa Santa Maria. Veja o mapa de Santa Maria, RS. Trânsito ao vivo, guia de ruas Santa Maria. Planeje suas rotas e encontre endereços e locais no mapa.

Prefeitura Municipal de Santa Maria

www.santamaria.rs.gov.br/Em cache - Similares

No site da Prefeitura Municipal de Santa Maria você poderá acessar notícias, vídeos, serviços online, atualização cadastral, calendário de eventos da cidade, ...

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NOTA DO EDITOR :Contato em Santa Maria/RS para coleta seletiva de lixo: Sec. Ambiental - 3222.5068 ou ASMAR - 3218.1295

Editais - Serviços Online - SerCidadão - Concurso Público

Câmara de Vereadores de Santa Maria-RS

www.camara-sm.rs.gov.br/Em cache - Similares

Exposição retrata Santa Maria (28/09/2012 - 09:33:52). A Sala Eduardo Trevisan recebe a exposição “Novo olhar sobre Santa Maria”, dos alunos do 1° ano do

Santa Maria - Leis Municipais

www.leismunicipais.com.br › Estado: RSEm cache - Similares

AS 10 LEIS MAIS ACESSADAS DE SANTA MARIA-RS. Se a Lei de Santa Maria que você está procurando é importante, muito utilizada ou repercute ...

Santa Maria - Senac-RS | Cursos de Formação e Aperfeicoamento ...

portal.senacrs.com.br/site/index.asp?Unidade=&idcurso...Em cache

Diretor Regional do Senac-RS participa de palestra no SESCON-RS. O dirigente vai abordar os aspectos históricos e contemporâneos da educação no Brasil e ...

SANTA MARIA - Ministério Público - RS - Promotorias de Justiça

www.mp.rs.gov.br/promotorias/comarca?mseq=109

Entrância: Final. Email: [email protected] ... PROMOTORIA DE JUSTIÇA CÍVEL DE SANTA MARIA. Endereço: RUA ALAMEDA MONTEVIDÉU 253 ...

Santa Maria - RS

maps.google.com.br

Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria

ahmsm.blogspot.com/Em cache

28 jul. 2012 – ... Nossa Senhora de Fátima – Santa Maria/RS – Cep: 97015-030 ... Local: Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria (Rua Appel, 900).

História de Santa Maria - RS Virtual

www.riogrande.com.br/santa_maria_santa_maria-o5335.htmlEm cache

10 set. 2007 – Sob o aspecto lendário, diz a Lenda de Imembuí que Santa Maria nasceu do amor da índia Imembuí, da tribo dos Minuanos, pelo guerreiro ...

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Santa Maria - Site sobre Santa Maria - RS

santamaria.redecidades.net/Em cache - Similares

Santa Maria possui um excelente referencial nos Museus, pelo seu grande acervo histórico, arqueológico e paleontológico, sendo isto de grande importância ...

Santa Maria (Rio Grande do Sul) – Wikipédia, a enciclopédia livre

pt.wikipedia.org/wiki/Santa_Maria_(Rio_Grande_do_Sul)Em cache - Similares

Tabela Climática de Santa Maria - RS. Temperaturas. Mês, Jan, Fev, Mar, Abr, Mai, Jun, Jul, Ago, Set, Out, Nov, Dez, Média. Média Máxima °C, 30.4°C, 30°C ...

História - Administração - Subdivisões - Geografia

Imagens de santa maria rs

- Denunciar imagens

Jornal A Razão

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Há 77 anos deixando você por dentro de tudo que acontece em Santa Maria e ... de campanha na cidade (Rafael Dias/A Razão) Maurício Araujo Em pouco menos [...] ... 2012 Jornal A Razão - Santa Maria - RS / Todos os direitos reservados.

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Rua Serafim Valandro, 1284 - Centro Santa Maria - RS, 97015-630 (0xx)55 3222-5555

Polícia - A Razão - Geral - Esportes

santa maria-rs - Jornal A Razão

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Homem de 24 anos, morador da cidade de Cachoeira do Sul, registrou furto de seu veículo Chevrolet Classic ano 2011 de cor cinza com placa de Monte ...

Geral - Jornal A Razão

arazao.com.br/category/geral/Em cache

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Ainda mais em Santa Maria, [. ... acionados para analisar os mais variados casos policiais no RS (Foto Rafael Dias/A Razão ) Pedro H. Pavan Investigações em ...

Edição Impressa - Jornal A Razão

arazao.com.br/edicao-impressa/Em cache

2 dias atrás – Idoso encontrado morto em Santa Maria. · Suspeito de estupro é

IBGE :: Cidades@ :: Santa Maria - RS

www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=431690Em cache - Similares

Santa Maria - RS. Dados Básicos; População; Economia; Outros; Histórico; Imprimir; Descrições e Fontes dos dados. Dados Básicos. População, Área, Bioma ...

GUIA CULTURAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA- UFSM

http://w3.ufsm.br/50anos/index.php

Museu Treze de Maio

museutrezedemaio.blogspot.com/Em cache

27 ago. 2012 – O Museu, localizado na Rua Silva Jardim, iniciou sua História,em 1903, como ... O local funcionava como clube da elite negra de Santa Maria.

Theatro Treze de Maio

www.theatro13maio.com.br/Em cache - Similares

Bloquear todos os resultados de www.theatro13maio.com.br

Praça Saldanha Marinho s/no 97010-540 - Santa Maria - RS Bilheteria: 55 3028-0909. Fax/Administração: 55 3028-6245 @: [email protected].

Escolas Públicas em Santa Maria - RS

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Telefones e endereços de Escolas Públicas em Santa Maria RS mais próximo de sua região.

Escolas em Santa Maria - RS

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Telefones e endereços em Santa Maria de Escolas com todas as informações.

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Centro UNIFRA - Centro Universitário Franciscano - Santa Maria ...

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Centro UNIFRA - Centro Universitário Franciscano - Santa Maria - Río Grande do Sul - Administração unifra. Cursos e Mestrados. Publique seus cursos. Brasil ...

Feira do Livro 2012 - Santa Maria-RS

www.feiradolivrosm.com.br/Em cache - Similares

Site da edição 2012 da Feira do Livro de Santa Maria-RS.

Restaurantes em Santa Maria, RS

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Encontre Restaurantes próximas de você em Santa Maria, RS. Aqui no Guia Mais você encontra. Entre e confira agora!

Bares e Casas Noturnas em Santa Maria - RS

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Telefones e endereços em Santa Maria de Bares e Casas Noturnas com todas as informações.

Diversões (Geral) em Santa Maria - RS

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Telefones e endereços de Diversões (Geral) em Santa Maria RS mais próximo de sua região.

Táxi em Santa Maria - RS - TeleListas.net

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+20 itens – TeleListas.net - Encontre aqui táxi, cooperativas, associações e ...

Stop Moto Taxi Av Oliveira Mesquita, 36 Bairro Salgodo Filho ...

Célio Dalla Porta Táxi Ponto Avenida Rio Branco, 81. Centro - Santa Maria ...

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Hotéis e Pousadas em Santa Maria - RS

www.apontador.com.br/em/rs_santa-maria/hoteis-e-pousadasEm cache

Telefones e endereços em Santa Maria de Hotéis e Pousadas com todas as informações.

Santa Maria - Site sobre Santa Maria - RS

santamaria.redecidades.net/Em cache - Similares

Santa Maria possui um excelente referencial nos Museus, pelo seu grande acervo histórico, arqueológico e paleontológico, sendo isto de grande importância ...

Arquidiocese - Santa Maria - RS

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Santa Maria - RS. ... Santa Maria, Quarta-feira, 3 de Outubro de 2012 ... Informações sobre a Campanha dos Devotos de Nossa Senhora Medianeira; Vida Card, ...

Paróquias da Arquidiocese (43) - Arquidiocese - Santa Maria - RS

www.diocesesantamaria.org.br › ConteúdoEm cache

Endereço: Av. Rio Branco, 821 - cx.postal 1277 - 9700l970 Santa Maria - RS Fone: 55 3221 2695.Celebrações:- De terça-feira a sexta-feira: às - Sábados: às 16 ...

Santa Maria | ADESM - Agência de Desenvolvimento de Santa Maria

adesm.org.br/santa-mariaEm cache

Apresentação da cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. ... capital do Estado, Santa Maria está no centro geográfico do Rio Grande do Sul e oferece ...

CACISM - Câmara de Comércio e Indústria de Santa Maria

www.cacism.com.br/sites.php?page=historico/2//Em cache

O portal do empreendedor de Santa Maria, RS. ... Histórico. A Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria ... Vários nomes, uma história: ...

SINDILOJAS Santa Maria | História

www.sindilojas-sm.com.br/sindilojas-historia.phpEm cache - Similares

SINDILOJAS Santa Maria, SINDILOJAS História · Palavra do Presidente ... Em 28 de Janeiro de 1947, a Associação Profissional dos Lojistas do Comércio de Santa Maria, criada em 1944, foi oficialmente reconhecida pelo ... Santa Maria - RS ...

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BLOGS

Blog do Prof. James Pizarro – www.professorpizarro.blogspot.com

Blog Santa Maria – Andrea Leandro -

http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/ - [email protected] - (55) 9632.1828

http://tedetudoqforcoisa.blogspot.pt/2008_05_11_archive.html - Janaina Vedoin. professora de história

http://armacoesemancadas.blogspot.pt/ - Claudia Lavish

http://santamariafoto.blogspot.pt/2011/06/heroi-de-santa-maria-maneco-pedroso.html

Blogs de escritores

Tatos, retratos e textos (abstratos?)

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Nota: Para outros significados, veja Santa Maria.

Município de Santa Maria "SM"

"Cidade Universitaria" "Cidade Cultura"

"Coração do Rio Grande do Sul"

Bandeira Brasão

Hino

Aniversário 17 de maio

Fundação 1797 (215 anos)

Gentílico santa-mariense

Prefeito(a) Cezar Augusto Schirmer (PMDB) (2009–2012)

Localização

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Localização de Santa Maria no Rio Grande do Sul

Localização de Santa Maria no Brasil

29° 41' 02" S 53° 48' 25" O29° 41' 02" S 53° 48' 25" O

Unidade federativa

Rio Grande do Sul

Mesorregião Centro Ocidental Rio-grandense IBGE/2008[1]

Microrregião Santa Maria IBGE/2008[1]

Municípios limítrofes

Itaara, Julio de Castilhos, São Martinho da Serra, São Gabriel, São Sepé, Silveira Martins, Restinga Seca, Formigueiro, São Pedro do Sul e Dilermando de Aguiar

Distância até a 290 km

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capital

Características geográficas

Área 1 779,556 km² (BR: 832º)[2]

População 262 368 hab. Censo IBGE/2011[3]

Densidade 147,43 hab./km²

Altitude 151 m

Clima subtropical Cfa

Fuso horário UTC−3

Indicadores

IDH 0,845 elevado PNUD/2000[4]

PIB R$ 3 855 271,743 mil IBGE/2008[5]

PIB per capita R$ 12 200,16 IBGE/2008[5]

Santa Maria é um município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul.

Com 262.368 habitantes, segundo o censo IBGE/2011, é considerada uma cidade média e de grande influência na região central do estado. É a 5ª cidade mais populosa do Rio Grande do Sul e, isoladamente, a maior de sua região que possui quase 1 milhão de habitantes.

Santa Maria é considerada cidade universitária, graças a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), criada por José Mariano da Rocha Filho.

Índice [esconder]

1 História 2 Administração 3 Subdivisões 4 Geografia 5 Economia 6 Demografia 7 Religião 8 Educação 9 Ciência 10 Paleontologia

o 10.1 Dia da Paleorrota 11 Mídia 12 Museus e outros espaços de memória 13 Clima 14 Cidades Irmãs 15 Esportes

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16 Referências 17 Ver também 18 Ligações externas

[editar] História

Ver artigo principal: História de Santa Maria (Rio Grande do Sul)

A Vila Belga, na cidade de Santa Maria.

A cidade foi criada a partir de acampamentos de uma comissão demarcadora de limites entre terras de domínio espanhol e português que passavam pela região, e montaram acampamento onde atualmente está situada a Praça Saldanha Marinho, em 1797.

Durante a Revolução Farroupilha chegaram os primeiros imigrantes alemães, provenientes de São Leopoldo, buscando se afastar dos combates.[6]

A cidade conserva prédios históricos de valor como a Catedral de Nossa Senhora da Conceição, o Theatro Treze de Maio, a Catedral do Mediador da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil, o Clube Caixeiral de Santa Maria, o Banco Nacional do Commercio, a Sociedade União dos Caixeiros Viajantes e a Vila Belga.

Santa Maria sedia uma das maiores universidades públicas do Brasil, a Universidade Federal de Santa Maria. A UFSM conta atualmente com quase 27 mil alunos em seus cursos de graduação e pós-graduação.

Por abrigar uma grande quantidade de instituições de ensino a cidade é conhecida como Cidade Cultura.

Santa Maria também é denominado o município Coração do Rio Grande (devido a sua localização Geográfica). O centro geográfico do Rio Grande do Sul fica na Unidade Residencial Arenal, no bairro Passo do Verde, a 18,62 km em linha reta do marco zero da cidade, no bairro Centro.

[editar] Administração

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Lista de Prefeitos de Santa Maria

Nome Partido início do mandato

fim do mandato

Manoel Ribas [s/d] 1930 1932

João Antônio Edler

[s/d] 1932 1935

Amaury Appel Lenz [s/d] 1935 1937

Antônio Xavier da Rocha

[s/d] 1937 1942

Miguel Meirelles [s/d] 1942 1947

José Mrques da Rocha

[s/d] 1947 1949

Josué Piccini [s/d] 1949 1951

Napoleão Sacchis [s/d] 1951 1951

Vidal Castilhos Dânia

[s/d] 1951 1951

Heitor da Silveira Campos

[s/d] 1952 1954

Raul Valandro [s/d] 1954 1955

Vidal Castilhos Dânia

[s/d] 1956 1959

Miguel PSD 1960 1963

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Sevi Viero

Paulo Lauda [s/d] 1964 1964

Miguel Meirelles [s/d] 1964 1964

Francisco Alvares Pereira

[s/d] 1965 1969

Luis Alves Rolim Sobrinho

MDB 1969 1972

Arthur Marques Pfeiffer

ARENA 1973 1976

Osvaldo Nascimento da Silva

MDB 1977 1982

José Farret PDS 1983 1988

Evandro Behr PDS 1989 1992

José Farret PDS 1993 1996

Osvaldo Nascimento Da Silva

PTB 1997 2000

Valdeci Oliveira (dois mandatos)

PT 2001 2008

Cezar Schirmer

PMDB 2009 2012

[editar] Subdivisões

Ver página anexa: Subdivisões de Santa Maria

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Santa Maria é um município dividido em 10 distritos que, com exceção do 1º Distrito (Sede) — dividido em 41 bairros —, não têm subdivisões, ou seja, possuem um único bairro, homônimo ao distrito a que pertence.

Para fins administrativos o distrito da Sede é distribuído em Regiões Administrativas, um conjunto de bairros unidos de acordo com localização e características, e, os demais distritos, cada um, possui uma subprefeitura.

Ver página anexa: Anexo:Administrações Regionais em Santa Maria (Rio Grande do Sul)

Dessa forma, Santa Maria possui 50 bairros oficiais, que por sua vez contêm Unidades Residenciais — a menor unidade urbana, ou rural, de relação e convivência —, que ligam unidades habitacionais dentro de um sistema viário, identificadas por loteamento, condomínio residencial, parque residencial, jardim residencial, vila, localidade, quilombo e cohab, entre outras, distribuídas dentro da unidade de vizinhança (bairro).

Sede

São Valentim

Pains

Arroio Grande

Arroio do Só

Passo do Verde

Boca do Monte

Palma

Santa Flora

Santo Antão

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Mapa do município de Santa Maria, RS, Brasil mostrando a divisão por distritos.

[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Santa Maria (Rio Grande do Sul)

Também conhecida como Santa Maria da Boca do Monte, pois situa-se em uma região cercada por morros, do final do derramamento basáltico ocorrido no Pleistoceno. Quando há vento Norte, é muito forte, chegando a 100 km/h. Sua população estimada em 2009 era de 268.969 habitantes.

Altitude mínima: 41 m acima do nível do mar Altitude média: 113 m acima do nível do mar Temperatura média anual: 19,5°C Clima: subtropical úmido Precipitação pluviométrica média: 1800 mm

[editar] Economia

Centro comercial no Royal Plaza Shopping.

Santa Maria, por sua posição geográfica central e por situar-se na metade sul do estado, foi, desde os tempos do império, historicamente estratégica na questão dos conflitos com os "países do prata". Por esse motivo, por várias décadas os investimentos concentrados no local foram referentes à segurança nacional.

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Assim formaram-se uma estrutura e uma vocação econômica do município voltada para a prestação de serviços, posteriormente acentuada com o estabelecimento dos serviços públicos estatais e federais e com o desenvolvimento do comércio.

As bases econômicas do município podem ser comprovadas pelos empregos ofertados. Os dados disponíveis revelam a alta importância do setor terciário, destacando-se o comércio, os serviços públicos, incluindo os da Universidade Federal de Santa Maria, e os militares.

Calçadão Salvador Isaia, um centro comercial na cidade de Santa Maria.

Certamente a grande massa e fluxo monetário na cidade de Santa Maria dependem fundamentalmente do serviço público. Como já salientado anteriormente, Santa Maria destaca-se na região, no estado e no país como cidade portadora das seguintes funções relacionadas à prestação de serviços: comercial, educacional, médico hospitalar, rodoviário e militar policial.

Estas funções urbanas terciárias absorvem mais de 80% da população ativa da cidade, salientando-se principalmente o setor ocupado em atividade comercial e educacional. Ainda no aspecto funcional da cidade, aparece em segundo lugar o setor primário (agropecuário) e em terceiro lugar, o setor secundário, que no geral são indústrias de pequeno e médio porte, voltadas principalmente para o beneficiamento de produtos agrícolas, metalurgia, mobiliários, calçados, laticínios, etc.

A cidade destaca-se por ser a segunda cidade do Rio Grande do Sul em números de pessoas ricas, sendo a segunda cidade do estado com maior número de pessoas das classes A e B (28 do país). Conforme pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.

[editar] Demografia

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No sistema urbano do Rio Grande do Sul (dados do IBGE), Santa Maria é a 5ª maior cidade do estado em população, depois de Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Canoas.

O município possui grande poder de atração populacional, que o transformou em importante centro regional e forte centro de polarização.

[editar] Religião A maior parte da população santamariense é pertencente à Igreja Católica Romana. Celebra-se na cidade a tradicional Romaria de Nossa Senhora Medianeira. A importância da Diocese de Santa Maria foi reconhecida pela Santa Sé, sendo esta elevada à condição de arquidiocese, em 2011.

No entanto, nos últimos anos houve um considerável crescimento do número de protestantes no município, tanto do ramo tradicional, tendo destaque para a comunidade luterana, metodista e anglicana (sede da Diocese Anglicana Sul-Ocidental) e do ramo pentecostal, destacando-se a Igreja do Evangelho Quadrangular, Igreja Assembleia de Deus, Igreja Batista, Igreja Deus é Amor, Igreja Internacional da Graça de Deus, entre outras. Há representação de mórmons, adventistas, Testemunhas de Jeová e da Ciência Cristã.

A doutrina espírita é difundida pelos centros espíritas ligados à Federação Espírita do Rio Grande do Sul e pela Aliança Espírita Santa-Mariense. Encontra-se na cidade a tradicional Sinagoga Yitzhak Rabin[7] e um certo número de muçulmanos descendentes de imigrantes palestinos. Nas religiões orientais dá-se destaque para o budismo tibetano. A cidade possui ainda um número considerável de centros de cultos afro-brasileiros, em especial da Umbanda.

[editar] Educação Faculdade Integrada de Santa Maria - FISMA Universidade Federal de Santa Maria Centro Universitário Franciscano Faculdade Interativa COC Universidade Luterana do Brasil Faculdade Metodista de Santa Maria - FAMES Faculdade Palotina de Santa Maria - FAPAS Faculdade de Direito de Santa Maria - FADISMA

[editar] Ciência

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Imagens de Satélite. Ao centro esquerdo da imagem, na cruz branca, Santa Maria.

A cidade de Santa Maria conta com o Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - INPE, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O INPE realiza pesquisas nas áreas de clima, previsão do tempo, geoprocessamentos e astronomia. Também são realizados estudos e pesquisas na área oceanográfica, inclusive antártica e juntamente com a Defesa Civil realiza um valioso trabalho sobre Desastres Naturais.[8]

Na área de pesquisas espaciais e sensoriamento remoto a cidade também conta desde 2004 com uma estação de recepção de imagens meteorológicas da séria NOAA. A estação recebe os dados diretamente dos satélites e os processa, disponibilizando via internet cerca de 10 imagens diárias. Através das imagens é possível acompanhar a entrada de frentes frias, ciclones extratropicais, cinzas vulcânicas e demais fenômenos meteorológicos. O acesso é informações é gratuito.[9]

[editar] Paleontologia

Filhote de exaeretodon coletado por Sergio Kaminski no Sítio Paleontológico Arroio Cancela.

A cidade é o berço do geoparque da Paleorrota e da paleontologia no Rio Grande do Sul e no Brasil. Em 1902 foi coletado um Rincossauro em Santa Maria que viria a ser o primeiro fóssil da América do Sul. O paleontólogo Llewellyn Ivor Price é natural de Santa Maria e foi um dos primeiros paleontólogos do Brasil. Price coletou o Estauricossauro o primeiro dinossauro brasileiro. A cidade está sobre um enorme depósito de fósseis. Possui mais de vinte sítios paleontológicos, entre eles destacam-se:

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Sítio Paleontológico Arroio Cancela Sítio Paleontológico Largo Padre Daniel Cargnin Sítio Paleontológico Bela Vista Sítio Paleontológico Jazigo Cinco Sítio Paleontológico Sanga da Alemoa

Em outubro de 2009, começou a distribuição gratuita de mil exemplares do livro Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região. O livro será entregue a instituições, escolas e bibliotecas de Santa Maria, com a finalidade de difundir o ensino deste assunto na região. O livro foi publicado pela câmara de vereadores da cidade.[10]

Foram publicadas duas história em quadrinhos com os títulos Xiru Lautério e Os Dinossauros I e II, com o objetivo de divulgar a paleontologia e a cultura gaúcha entre as crianças da cidade e região.

[editar] Dia da Paleorrota

Nos dias 21 e 22 de maio de 2011, foi realizado o primeiro dia da Paleorrota, onde os museus de paleontologia da Grande Porto Alegre, Candelária, Santa Maria, São Pedro do Sul e Mata, abriram suas portas para a visita de turistas. O dia da Paleorrota deverá ocorrer todo ano no mês de maio durante a semana nacional do museu. Nesta mesma semana, no dia 17 de maio, é o aniversario da cidade de Santa Maria.

[editar] Mídia

Ver artigo principal: Lista de canais de TV de Santa Maria e Lista de rádios de Santa Maria

Rádio de Ondas Curtas: há transmissores de uma rádio de ondas curtas denominada Rádio Transmundial que transmite para todo o Brasil a partir de estúdios na cidade de São Paulo. Em Santa Maria também há estúdio, porém, raras são as programações geradas no município. Localiza-se no bairro Palma (Distrito da Palma) a 800 m da RSC-287.

[editar] Museus e outros espaços de memória

Estação Ferroviária de Santa Maria em 1914, quando pertencia 19 Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil.

1. Museu Comunitário Treze de Maio 2. Museu Vicente Pallotti. (possui fósseis do geoparque da Paleorrota).

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3. Museu Ferroviário de Santa Maria 4. Museu Sacro de Santa Maria 5. Museu Mallet 6. Museu de Astronomia - Planetário 7. Museu Histórico-Cultural das Irmãs Franciscanas 8. Museu de Arte de Santa Maria 9. Museu Educativo Gama D'Eça. (possui fósseis do geoparque da Paleorrota). 10. Acervo Histórico do I.E.E. Olavo Bilac 11. Casa de Memória Edmundo Cardoso 12. Casa-Museu João Luiz Pozzobon 13. Centro Histórico Coronel Pillar 14. Memorial de Imigração e cultura Japonesa do Rio Grande do Sul 15. Memorial do Colégio Manoel Ribas

[editar] Clima

[Esconder]Tabela Climática de Santa Maria - RS

Temperaturas

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Médi

a

Média

Máxima °C

30.4°C

30°C 28.2°

C 25°C

22.1°C

19.2°C

19.6°C

20.3°C

21.9°C

24.8°C

27.3°C

29.5°C

24,8°C

Média

Mínima °C

19.1°C

19.5°C

17.9°C

14.5°C

11.8°C

9.3°C

9.5°C 10.4°

C 11,3°

C 13.5°

C 15.9°

C 19.3°

C

14.3°C

Precipitação

Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total

Total mm

145,1mm

130,2mm

181,7mm

134,7mm

129,1mm

144mm

148,6mm

137,4mm

153,6mm

145,9mm

132,2mm

133,5mm

1686mm

Inmet [1961-1990].[11]

[editar] Cidades Irmãs Posadas, Argentina Tacuarembó, Uruguai

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Várzea Grande, Brasil

[editar] Esportes Futebol

O Esporte Clube Internacional de Santa Maria surgiu da ideia de se criar um clube de futebol que pudesse fazer frente ao Riograndense Futebol Clube, que na época era uma potência com reconhecimento em toda a região e no Estado, e que representava a comunidade ferroviária da cidade. Nascia assim, a rivalidade das duas torcidas e o clássico Rio-Nal. O mascote do Riograndense Futebol Clube é o Periquito e o Esporte Clube Internacional de Santa Maria possui o Dinorubro, em homenagem ao primeiro dinossauro brasileiro que foi encontrado na cidade e deu origem a Paleorrota.

[editar] Referências 1. ↑ a b Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

2. ↑ IBGE (10 de outubro de 2002). Área territorial oficial. Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Página visitada em 5 de dezembro de 2010.

3. ↑ Censo Populacional 2011. Censo Populacional 2011. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (29 de novembro de 2011). Página visitada em 11 de dezembro de 2011.

4. ↑ Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008.

5. ↑ a b Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Página visitada em 11 de dezembro de 2010.

6. ↑ PORTO, Aurélio. O Trabalho alemão no Rio Grande do Sul, Graf, Santa Terezinha, Porto Alegre, 1934, p.138.

7. ↑ Título não preenchido, favor adicionar. 8. ↑ Centro Regional Sul de Pesquisas Espaciais.. Entretanto, a maior parte da ciência

desenvolvida em Santa Maria está relacionada a atividades de docentes da UFSM 9. ↑ Estação de Recepção de Imagens de Satélite. 10. ↑ Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região.. 11. ↑ Título não preenchido, favor adicionar.

[editar] Ver também Faculdade Integrada de Santa Maria Base Aérea de Santa Maria APAE Santa Maria Paleorrota Secretaria do Turismo do Rio Grande do Sul Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais

[editar] Ligações externas Página da prefeitura (em português)

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Página da câmara (em português) Base Aérea de Santa Maria (em português) Universidade Federal de Santa Maria (em português) Colvero.com - Estação de Recepção de Imagens Meteorológicas de Santa Maria (em

português) Centro Universitário Franciscano (em português) APAE Santa Maria (em português) Paleorrota – informações sobre paleontologia na região (em português)

IV - CRONOLOGIA DE SANTA MARIA

1797 - maio, 10 – Início da ocupação do território por tropas portuguesas, o qual só seria emancipado de Cachoeira do Sul em 1857, quando foi elevada à condição de Vila. A cidade foi criada a partir de acampamentos de uma comissão demarcadora de limites entre terras de domínio espanhol e português que passavam pela região, e montaram acampamento onde atualmente está situada a Praça Saldanha Marinho, em 1797. (wiki)

Em 1777 Portugal e Espanha firmaram um tratado, onde ficou acordado a devolução de terras ocupadas ilegalmente por ambas as partes, o tratado ficou conhecido como

Tratado Preliminar de Restituições Recíprocas.

Em 1787, uma comissão formada por espanhóis e portugueses, passou pela região onde se encontra a atual cidade de Santa Maria. O território foi dividido em sesmarias.

Francisco de Amorim recebeu a parte onde hoje está localizada a cidade. Logo em seguida, o Padre Ambrosio José de Freitas compra o pedaço de terra recebido por

Francisco de Amorim.

A cidade foi criada a partir de acampamentos de uma comissão demarcadora de limites entre terras de domínio espanhol e português que passavam pela região, em 1797.

O engenheiro e astrônomo José Saldanha chefiara a comissão demarcadora, seguindo

adiante até Santo Ângelo.

Diante de desentendimentos em relação aos limites dos dois territórios e da desavença com o comissário espanhol, D. Diogo de Albear, em 1797, a 2ª Subdivisão

Demarcadora, sob comando do Coronel Francisco João Róscio retorna para Santa Maria.

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A comissão montou acampamento onde atualmente está localizada a Praça Saldanha

Marinho e a Rua do Acampamento.

O acampamento fica conhecido por Acampamento de Santa Maria, mais tarde soma-se ao nome um apelido dado pelos espanhóis, Boca do Monte. Recebeu esse apelido por

ficar na entrada da serra que leva a São Martinho.

A Rua São Paulo, hoje conhecida por Rua do Acampamento, surgiu onde ficavam os ranchos dos demarcadores. Posteriormente surgiu a Rua Pacifica, atual Rua Dr. Bozano,

que levava ao Passo da Areia.

(http://www.hjobrasil.com/ordem.asp?secao=3&categoria=699&subcategoria=1366&id=4992 )

Ver também:

Origem Histórica de Santa Maria

Aristilda Rechia http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/

Para considerar a origem histórica de Santa Maria, é necessário remontar ao ano de 1777, 1º de outubro, quando as Coroas de Portugal e Espanha celebraram um convênio

denominado Tratado Preliminar de Restituições Recíprocas, com o objetivo de demarcar os limites entre os domínios dos dois países no Sul do Brasil, para que as

terras, que haviam sido ilegalmente arrebatadas, em guerras anteriores, fossem devolvidas às Coroas respectivas. A campanha foi iniciada em 1784, e o interesse das Coroas era de paz, pois ambas desejavam o progresso de suas colônias localizadas no continente meridional americano. Entretanto, o povo não compartilhava do mesmo

espírito de tranqüilidade. Razões adversas levaram os Comissários de Demarcação de Limites, da Espanha e de Portugal (Comissão Mista), a constantes e sangrentos conflitos, o que impediu a concretização do que previa o Tratado. Nunca houve conformidade entre os comissários dos dois países, e cada qual interpretava o

documento oficial como melhor conviesse para o seu país.

A1ª Divisão da Partida Portuguesa esteve em 1787, em terras de Santa Maria, no Arroio dos Ferreiros, depois Passo dos Ferreiros, (porque quando o exército passou pelo local,

os ferreiros armaram aí, suas forjas. Hoje, nesse lugar, está assentado o Núcleo Habitacional Tancredo Neves). Seguindo para o sul do Estado, junto do Forte espanhol de Santa Tecla, a expedição bipartiu-se, constituindo uma das partes a 2ª Subdivisão da

Partida Portuguesa, assumindo sua direção o Coronel Francisco João Roscio e como astrônomo, Joaquim Félix da Fonseca. Como os ânimos se mantivessem constantemente alterados, sem formalidades, sem aviso prévio ou despedidas, cada Partida (Portuguesa e Espanhola) tomou um rumo diferente. O rompimento da Comissão Mista deu origem

à cidade de Santa Maria. A 2ª Subdivisão da Partida Portuguesa (1797) volta até o Arroio dos Ferreiros, e daí se organiza para escolher um lugar apropriado para seu

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acampamento. O local escolhido foi a sesmaria do Padre Ambrósio José de Freitas, onde hoje se assenta a cidade de Santa Maria. Os integrantes da Partida constroem seus ranchos, derrubando a floresta, levantando quartel para a tropa, erguendo um pequeno oratório, dando origem à atual Praça Saldanha Marinho e à Rua do Acampamento. A capelinha ficava situada na face norte. A Capela do Acampamento constituiu-se num ponto de referência de estancieiros que de léguas vinham se estabelecer nesse sítio, movidos pelo prestígio da religião católica, e com isso, a população ia aumentando.

Vieram também, famílias de municípios vizinhos e de outros estados, como Paraná e São Paulo. Casais açorianos natos, outros descendentes de açorianos, especialmente de Curitiba e Paranaguá. No ano seguinte ao estabelecimento da Partida, a população já ultrapassava a duzentas pessoas. A 2ª Subdivisão veio assim formada: Comissário -

Coronel Francisco José Roscio: Astrônomo - Joaquim Félix da Fonseca; Engenheiro - Francisco Chagas Santos; Comissário-pagador- Manoel da Silveira Peixoto; Capelão -

Padre Euzébio de Magalhães Rangel e Silva; Oficiais auxiliares: Sargento - mor Manoel da Rocha e Souza; Capitão Francisco Alves de Oliveira; tenentes José Francisco da

Cunha e José dos Santos Cardoso; Alferes Carlos dos Santos Barreto e Jerônimo Gomes da Silva.

Também integravam a Partida: um cirurgião, três artífices - um relojoeiro, um ferreiro, 2 carpinteiros e um canteiro (pedreiro) -; dois capatazes de boiada, oito peões ou moços

do trabalho do campo, e mais os escravos dos oficiais. Além desse pessoal da Partida de Demarcação, vários oficiais e soldados traziam esposa ou concubina e filhos,

totalizando cem pessoas integrantes da caravana. A Força Militar compunha-se de 1 tenente, 1 furriel, 2 cabos e 12 soldados do Regimento de Dragões de Rio Pardo e um

sargento, 3 cabos, 1 tambor e 12 soldados do Corpo de Cavalaria Ligeira. O material da partida era transportado em 14 carretas e 1 carretão, conduzidos por 2 capatazes, 28

peões, 200 bois e 18 mulas. O crescimento de Santa Maria deu-se paulatinamente e teve diferentes fases. Primeiramente, foi Acampamento (1787-1801), depois Povoado (1801-

1812), Curato(1812-1819), Distrito(1819-1837), Freguesia (1837-1857), Vila (1857-1876) e por fim Cidade (1876). Os pioneiros habitantes do distrito da Capela do

Acampamento de Santa Maria, chamados de moradores e aplicados, são apontados como os fundadores da cidade. Compreendem aproximadamente 100 índios guaranis,

100 escravos negros e 84 famílias.

Fonte: http://www.santamariatur.com.br/, em 03 Ago 09, às 15h30min

1828 – Chegada do 28º. Batalhão de Estrangeiros O 28º Batalhão de Estrangeiros chegou ao local em 1828. O Batalhão era formado por

assalariados para lutar contra os orientais na Guerra Cisplatina, isso intensifica o povoamento da região. Muitos militares optaram por ficar SM Santa Maria após a dissolução da tropa, dessa forma, colonos de São Leopoldo e região foram atraídos

dando inicio ao ciclo de colonização germânica.

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(http://www.hjobrasil.com/ordem.asp?secao=3&categoria=699&subcategoria=1366&id=4992 )

1835 – Imigrantes alemães – Fonte wikipedia Durante a Revolução Farroupilha chegaram os primeiros imigrantes alemães, provenientes de São Leopoldo, buscando se afastar dos combates.[6]

Fonte - PORTO, Aurélio. O Trabalho alemão no Rio Grande do Sul, Graf, Santa Terezinha, Porto Alegre, 1934, p.138.

1857 – dezembro, 16 - Criação do Município de Santa Maria Em 1857 Santa Maria separou-se de Cachoeira do Sul e foi elevada á condição de Vila. O município foi criado em 16 de dezembro de 1857 pela Lei Provincial nº 400 e instalado em 17 de maio de 1858.

(http://www.hjobrasil.com/ordem.asp?secao=3&categoria=699&subcategoria=1366&id=4992)

1858 – maio, 17 – Posse da 1ª. Câmara de Vereadores (http://www.camara-sm.rs.gov.br/2010/?conteudo=historico )

A história do Poder Legislativo santa-mariense inicia no longínquo dia 16 de dezembro de 1857, quando Santa Maria da Boca do Monte foi elevada à Vila, pela Lei Provincial nº 400, desmembrando-se assim, do município de Cachoeira do Sul. Em 15 de abril de

1858, ocorreu a eleição dos sete vereadores que compuseram a primeira Câmara Municipal. Os vereadores eleitos assumiram em 17 de maio de 1858 (livro de atas), sendo eles o Ten. Cel. José Alves Valença, João Pedro Niederauer, João Veríssimo Oliveira, Maximiano José Appel, João Thomas da Silva Brasil, Joaquim Moreira

Lopes e Francisco Pereira de Miranda. O vereador José Alves Valença, mais votado, assumiu o cargo de Presidente da Câmara Municipal da Vila.

A primeira Câmara do Paço Municipal funcionou no período monárquico entre 1958 e 1860. A Câmara seguinte teve seu exercício no quadriênio 1861/1864. Até o final do

período monárquico houve nove Legislaturas, com continuidade do processo de eleições parlamentares até 1889. Em 07 de setembro de 1895 foi inaugurado o prédio da Intendência, hoje sede da Câmara Municipal de Vereadores de Santa Maria. A

responsabilidade da obra coube ao italiano Cesare Da Corso, imigrante italiano radicado em Santa Maria. O prédio sofreu influência dos projetos europeus construídos na época

(Movimento Ecletista).

O exercício da autonomia local permaneceu garantido na Constituição de 1891, através

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da emenda Lauro Sodré. No Rio Grande do Sul, é transferido aos municípios o poder de auto-organização, destacando-se como o único estado do Brasil onde os municípios

possuíram Cartas próprias (Leis Orgânicas). A reforma constitucional de 1926 incluiu a autonomia municipal, sendo ampliada em 1934, dando ao município expressamente poderes até então implícitos, dentre eles o de tributar. Os constituintes, nesta época,

também fizeram referências na Carta aos dois poderes municipais: a Câmara e o Executivo.

O Estado Novo cortou a tradição mantida há mais de quatro séculos de eleição do governo municipal. Porém o fez por pouco tempo. Dez anos depois os Prefeitos e

Vereadores novamente eram eleitos pelo povo, o que ocorreu em 1947. A partir de 1967, com a reforma constitucional, muitas variações ocorreram, incluindo também

algumas cassações de direitos políticos. Em nosso município não foi diferente, vários políticos, entre eles parlamentares tiverem seus direitos cassados. Na década de 70, as restrições impostas às atribuições do Parlamento Municipal foram, aos poucos, sendo

removidas. Com o advento da Nova República e a promulgação da Constituição em Outubro de

1988, o município teve referendadas as suas prerrogativas e integrar a Federação, tendo mais autonomia os Parlamentos municipais no Ato de Legislar. Ao longo de tantos anos

de história, o Poder Legislativo, confunde-se com a história do município, pois a atuação Legislativa decorre da representatividade dos parlamentares eleitos pelo povo.

1876 – Santa Maria ganha o estatuto de Cidade – A Praça Saldanha Marinho, no centro, começa a se definir e será doravante o cartão postal de S.Maria.

A mesma praça

01 de outubro de 20121

(http://wp.clicrbs.com.br/almanaquegaucho/2012/10/01/a-mesma-praca/?topo=13%2C1%2C1%2C%2C%2C13)

Uma das principais referências na cidade de Santa Maria é a Praça Saldanha Marinho. Nos primórdios deste importante município gaúcho, ela foi chamada de Praça

Conceição, ou Capelinha. Em 17 de novembro de 1837, Santa Maria passou a freguesia, e sua principal praça era então chamada de Praça da Matriz. No início do século 20, em

homenagem ao engenheiro Joaquim Saldanha Marinho Filho, da Inspetoria Geral de Terras e Colonização, a praça recebeu o seu nome.

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Cartão-postal mostra aspecto da praça em seus primeiros tempos. Foto: reprodução

Saldanha Marinho, em 1884, como chefe da Comissão de Discriminação de Terras, redigiu um relatório que enfatizava a posição estratégica da cidade e destacava as

vantagens que viriam da iminente inauguração da estrada de ferro. Esse documento foi decisivo para que a vocação santa-mariense como centro de desenvolvimento se

afirmasse.

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O quiosque hexagonal se destacava no cenário da praça. Foto: Sioma Breitman, arquivo pessoal

Com o novo nome, que perdura até hoje, esse importante logradouro continuou como palco dos principais eventos, como as "Batalhas de Flores" dos carnavais de antanho.

Em 1909, foi construída a Casa de Chopps, um quiosque de madeira que foi consumido por um incêndio em 1922. Em 1923, foi erguido um outro quiosque hexagonal para fins comerciais, como a venda de jornais e flores. Em 1933, a praça passou por uma reforma

radical – instalou-se um coreto e, no lugar do quiosque, um chafariz.

A praça depois da reforma de 1933. Foto: Sioma Breitman, arquivo pessoal

Era a modernização chegando. Em qualquer tempo, só o que tem permanecido é a importância desse local para todos os habitantes da Boca do Monte.

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Versão contemporânea de um dos lados da praça. Foto: Francisco Carlos Silva, reprodução

(fonte: "Praça Saldanha Marinho: Poluição Visual", de Elzi Lisboa Mezzomo e Ana Maria Noro Grando)

Marcos Silva postou no FB Grupo SM em 22 set 2012

Arquivo Casa de Memória Edmundo Cardoso Foto Laudia Bolzan Não sei se já encontraram. Me deu um pouquinho de trabalho mas achei esta foto do Antigo Café Guarany, creio que na esquina do calçadão onde hoje esta a Farmácia PanVel, no outro lado percebe-se o prédio que hoje é da Caixa Econômica Federal. — em Praça Saldanha Marinho - Santa Maria

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1885 – Estação Colônia, no Camobi

Em 1885, foi instalada uma estação ferroviária neste local, na época, o local se chamava

Estação Colônia e era tido como um local de atração de pessoas e principalmente, de concentração e distribuição de mercadorias. De acordo com Becker (1996)[1], a

expansão do atual bairro Camobi só veio ocorrer verdadeiramente na segunda metade do século XX, quando houve a instalação da rodovia RS-509 e, principalmente da Universidade Federal de Santa Maria em 1960 e da Base Aérea de Santa Maria em

1970. Atualmente, o bairro continua em plena expansão[2].

A estação ferroviária de Colônia - como era chamado Camobi na época - foi inaugurada em 1885 pela E.F. Porto Alegre-Uruguaiana. Próximo a esta estação está localizado o

Aeroporto de Santa Maria. Em 19 de julho de 1945 passou a se denominar Camobi. Os trens de passageiros deixaram de passar na linha e pela estação em 2 de fevereiro de

1996[3]. Curiosamente, a estação ferroviária de Camobi situa-se no vizinho bairro Arroio Grande devido a ferrovia ser a divisa entre os dois bairros naquele ponto.

A primeira fase de ocupação da Vila Estação Colônia se deu onde havia um antigo povoado de imigrantes italianos que recebia o nome de Estação Colônia. Neste local foi

instalada a estação ferroviária, em 1885, que passou a ser o local de atração para as pessoas e, principalmente, de concentração e distribuição de mercadorias. A instalação

da Viação férrea do Rio Grande do Sul (VFRGS), constituiu num avanço para o transporte de pessoas e cargas, gerando dinamismo. Neste período, a Estação Colônia,

funcionava como um empório colonial, pois era ali que se concentrava a produção agrícola da região. Essa produção era escoada para Porto Alegre que, na época, já

funcionava como pólo de atração. Apesar disso, este núcleo inicial não sofreu grandes transformações.[4]

Em 1957 teve inicio o funcionamento de um bolicho de campanha do Sr. Antônio Lovato que vendia uma grande variedade de mercadorias. Mensalmente passavam pela localidade os caixeiros viajantes para recolher os pedidos de mercadorias, as quais eram

entregues posteriormente carregadas por caminhões. A freguesia era diversificada,

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pequenos proprietários rurais, empregados da Viação Férrea, empregados do engenho de arroz Tonetto e funcionários da subprefeitura do então distrito do Camobi. [5]

O surgimento de Camobi como bairro do distrito da Sede é recente - já constava em lei de 1982[6] - pois antes disso, o bairro, junto com outras localidades, formavam o distrito de Camobi. Como na época Camobi estava em processo de emancipação, especula-se que teria sido uma manobra política o fato de tirarem de Camobi o nível de distrito,

passando-o a integrar a Sede - o que seria uma forma de dificultar sua emancipação[7].

O espaço urbano de Camobi que até bem pouco tempo era apenas um local rural do Município, ou seja, o que antes era terras agrícolas, passa sofrer valorização, de tal

forma que se inicia aos poucos um processo de abertura de ruas e divisão de terra em lotes, para posterior venda. O Plano Diretor de 1979 reconheceu o processo de gradual urbanização entre as duas localidades sugerindo a incorporação do perímetro urbano do

distrito do Camobi ao distrito da Sede.[4]

No início dos anos 80, teve início ao projeto do Loteamento Parque Residencial Alto da Colina - uma área de 283 lotes e que foi concluída em 1986. A Unidade Residencial

possui nove ruas[8].

Em 2005, quando a prefeitura e a Câmara Municipal de Santa Maria estavam configurando a divisão de bairros do distrito da Sede, a prefeitura tinha em seus planos

criar os bairros Amaral, Fernando Ferrari (que já existia com o nome de Cohab Camobi - e muitos desconheciam este fato), e, Camobi. A população não aceitou a

proposta e a prefeitura teve que retroceder, deixando todos em um bairro só, o bairro Camobi[9].

A Universidade Federal de Santa Maria, o maior símbolo do bairro, desde a anexação de Camobi ao distrito da Sede até 2006 não fazia, oficialmente, parte de Camobi, na

verdade era uma área sem-bairro - talvez uma tentativa de evitar, no caso da emancipação de Camobi, que este levasse a universidade, embora vizinho e na entrada da instituição. Entre outras áreas sem-bairro que passaram a constituir o atual Camobi estão as Unidades Residenciais Parque Residencial Novo Horizonte, Loteamento Vila São José, e parte do Parque Residencial Santa Lúcia. Também houve subtrações do vizinho Pé-de-Plátano, e a extinção do bairro Cohab Camobi - que era constituido unicamente pela Unidade Residencial Núcleo Habitacional Fernando Ferrari[10].

Hoje, à exceção do Centro, Camobi é o único bairro que tem infraestrutura completa, com prestação de serviços em saúde, educação, alimentação, bancos, imóveis, entre

outros. O comércio do bairro está em expansão. Há centros comerciais, lojas de roupas, calçados, acessórios, eletrônicos, informática, telefonia, bancas de revistas, presentes,

floriculturas, ferragens, e material de construção. Para muitos é um bairro autossuficiente. Além de grandes lojas, as ruas do bairro são repletas de negócios

familiares[11].

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Camobi)

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1886 – fevereiro,14 - Fundação do Clube Caixeiral Essa mais que centenária associação foi fundada, em 14.02.1886, por

comerciantes sob liderança de Herculano dos Santos (Mostardas, 9.4.1860- S. Maria, 18.1.1906). A primeira sede foi instalada, em 28.3.1886, num

sobrado então existente na esquina sudoeste das ruas Dr. Bozano e Duque de Caxias, onde agora se encontra o Ed. Dalcol, de inspiração protomodernista.

Em 1896, o então presidente do Caixeiral, Henrique Ribeiro da Silva, doou ao Clube um terreno para sua primeira sede própria.

Localizava-se na rua Floriano Peixoto, pouco acima da Dr. Astrogildo de Azevedo. No casarão ali edificado, funcionaria mais tarde a antiga Faculdade

de Farmácia. No respectivo terreno, em 1952, foi iniciada construção de uma parte do novo prédio das Faculdades de Farmácia e Medicina

(atual Centro de Ciências Sociais e Humanas da UFSM). A partir de 1919, o Caixeiral alugou, por dois anos, as instalações do

Clube Ginástico Alemão, na Rua Silva Jardim. Retornando à antiga sede da rua Floriano Peixoto, os sócios aguardariam a conclusão do prédio

definitivo em terreno para isto adquirido na rua do Acampamento, nº 39. Imagens divulgadas nas edições de 13 e 15.7.2010 mostraram a casa

de comércio anteriormente existente, a qual foi destruída por incêndio. Saliento que o Caixeiral só se tornaria de esquina a partir dos anos 1950,

com a implantação do Ed. Taperinha e rua Alberto Pasqualini sobre o terreno do casarão visto à esquerda da obra. O construtor da sede

definitiva, inaugurada em out.1926, foi Olympio Lozza, enfocado na edição de 30.3.2010.

FONTE: Pesquisa de Luiz Gonzaga Binato de Almeida, para o Jornal A RAZÃO,

11/08/2010 REFERENCIAS UTILIZADAS PELO AUTOR

ALMEIDA, L. G. B.; BRENNER, J. A. A Arquitetura de Santa Maria: um roteiro. In: Santa Maria, cidade cultura. Conselho Municipal

de Cultura de Santa Maria. Santa Maria: Pallotti, 2003. p. 117. - BELÉM, J. História do município de Santa Maria 1797-1933. 3.ª

ed. Santa Maria: Ed. da UFSM, 2000. p. 264-65.

(Postado por Flavio Isaia FB Grupo SM em 13 out 2012)

1887 – novembro, 15 – Nasce Romilda Felizzola, filha de ilustre família de italianos fato importante à diversificação cultural que marcou a formação e desenvolvimento de S.M. Foi durante muitos anos a professora mais antiga do Estado e a fundadora da

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arte do bordado. Era filha de Giuseppe Felizzola e Clementina Marini, ambos imigrantes italianos, sendo seus avós Vergiliano e Amelia Felizzola.

As três irmãs: Natália, Helena e Romilda Felizzola do acervo de Maria de Lourdes Timm Pereira

http://pufal.blogspot.com.br/2010/03/italianos-no-rs-ix-os-filizzola.html

ITALIANOS NO RIO GRANDE DO SUL

Organizador :

DIEGO DE LEÃO PUFAL

Porto Alegre/RS - Forquilhinha/SC, Brazil

bacharel em direito e genealogista - [email protected]

http://pufal.blogspot.com.br/2010/03/italianos-no-rs-ix-os-filizzola.html

http://pufal.blogspot.com/2010/03/italianos-no-rs-ix-os-filizzola.html

[atualizado em 26/11/2011]

Dando continuidade às pesquisas de famílias italianas radicadas no Estado do Rio Grande do Sul (Brasil), relacionadas com os meus ancestrais, veiculo hoje informações

sobre os Filizzola, às vezes Felizzola.

Giuseppe Filizzola (no Brasil: José Filizzola) nasceu no ano de 1836 na cidade de San Constantino de Rivello, em Potenza, Itália, de onde emigrou, estabalecendo-se no

estado sulista (Rio Grande do Sul) na cidade de Santa Maria. Era filho de Agostino Filizzola e de Catterina Florisana (sic) (talvez, Florenzano).

Ainda na Itália, Giuseppe (José) casou-se com Emmanuelle Vallinoti, com quem teve um filho, cujo nome se desconhece. Em meados de 1875 José emigrou para o Brasil,

deixando a esposa e filho na Itália.

Aqui, Giuseppe uniu-se com Maria Isabel Novembrina, natural da cidade de Lavras do Sul/RS, nascendo um único filho, de nome José Garibaldi Filizzola. Provavelmente

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após o nascimento deste filho, Giuseppe (José) estabeleceu-se de vez em Santa Maria/RS, onde conheceu a também italiana Clementina Martini, com quem teve, no

mínimo, 12 filhos.

Conforme escreveu o historiador Romeu Beltrão in Cronologia Histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho (1979, 2. ed., p. 398), no dia 1º.04.1896 foi fundada a Societá Italiana di Mutuo Socorso e Ricreativa, por iniciativa de Oreste

Tófoli Culau, Jorge Sfoggia, Leopoldo de Grandi e Eugênio Sacol, compondo a primeira diretoria provisória: JOSÉ FELIZZOLA, presidente; Francisco Carreta, secretário; Serafim Bolli, tesoureiro; Leopoldo de Grandi e Luís Dânia, membros

auxiliares.

Refere o mesmo autor, à fl. 417, que em fevereiro de 1900 foi fundada a Sociedade Beneficiente Cristóvão Colombo por elementos da colônia italiana, tendo como

presidente César Dacorso e fundadores, além deste, Maximiliano Danesi, Francisco Germani, José Valandro, JOSÉ FELIZZOLA, Agostinho Rosa, Pedro Dânia,

Francisco Carretta; Luis Germani, Tomé Urbano, Antônio Fantini, Caetano Venturella; João Moroni, Francisco Graziotti, Bortolo Bolli e Luis Callage.

José faleceu aos 26/09/1903, com 66 anos, em Santa Maria ou no Cacequi, quando arrecadados os bens por ele deixados (processo n.º 401, maço 16, estante 149, cartório de órfãos e ausentes de Santa Maria, Arquivo Público do RS). Neste processo, segundo

os relatos das testemunhas, José era italiano e faleceu aos 26.09.1903, com 66 anos, sendo que vivia com Clementina Martin (sic) há 24 anos.

Sua convivente, D.ª Clementina, declarou que Giuseppe (José) deixou a esposa Emmanuelle Vallinoti e um filho na Itália, naturalizando-se no Brasil há mais de 18 anos. Disse, ainda, que José deixou uma funilaria na casa onde residia, na Rua do Acampamento, n.º 11, em Santa Maria, onde também moravam João Sertori e a

declarante.

Giuseppe (José) Filizzola deixou larga descendência, como passo a expor:

Giuseppe Filizzola (= José Filizzola ou Felizzola), nasceu no ano de 1836 em San Constantino de Rivello, Potenza, Itália, e faleceu a 26/09/1903 no Cacequi ou em Santa Maria. Era filho de Agostino Filizzola e de Catterina Florisana (Florenzano?). Na Itália, Giuseppe casou (I) com Emmanuelle Vallinoti, com quem teve um filho homem, cujo nome não se conseguiu descobrir. No Brasil, Giuseppe uniu-se (II) com Maria Isabel

Novembrina, com quem teve o filho José Garibaldi Filizzola. Após, uniu-se (III) com Clementina Martini, nascida em 1864 em Vallarsa, Trento, Itália e falecida a

12/02/1939 em Santa Maria, com quem teve, no mínimo, doze filhos. Clementina era filha de Anselmo Martini e de Maria Barroca.

Em 1906/1913 Clementina residia na Rua do Acampamento (n.º 11) em Santa Maria, quando a filha Romilda casou. Em 1924, por ocasião da habilitação de

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casamento de seu filho Humberto, Clementina contava 60 anos de idade e residente em Santa Maria.

RIGHI, José Vicente, BISOGNIN, Edir Lúcia e TORRI, Valmor (Povoadores da Quarta Colônia, Porto Alegre: EST ed., 2001, p. 142), referem que: Anselmo Martini, 51 anos, sua esposa Maria, 42 anos, e os filhos Clementina, 18 anos e Gedeone, 16 anos, eram

naturais de Vallarsa, Trento; tendo a família chegado no Vapor Henri IV, em 30.03.1878, com destino a Linha 1, na Quarta Colônia, onde receberam o lote nº 272, na

Quarta Colônia, com 300.000 de área; com título provisório de 20.06.1882.

José Garibaldi Filizzola (dado como filho natural de Giuseppe (José), havido de sua segunda união com Maria Isabel Novembrina) - nasceu a 14/03/1876 ou 1878 (em

alguns registros) em Lavras do Sul/RS e faleceu a 10/12/1950 em Santa Maria. José Garibaldi Filizzola foi homem de destaque na sociedade de Santa Maria em sua época.

Foi jornalista, advogado e tradutor (de alemão, ao menos), conforme verifiquei de alguns documentos de Santa Maria.

Tanto é assim que o historiador Edmundo Cardoso (História da Comarca de Santa Maria (1878-1978), p. 132) escreveu: "J. GARIBALDI FILIZZOLA, advogado do Quadro B (licenciado) e jornalista profissional. Exerceu grande influência em Santa Maria em ambas as profissões, tendo sido presidente durante mais de dez anos do Comité pró-construção da Estrada de Ferro Santa Maria-Pelotas. Como jornalista,

também esteve à frente de muitos movimentos de filantropia, política, arte e cultura. Teve considerável banca de advocacia e no Tribunal do Júri chegou a ganhar, duma feita, o apelido de .(ilegível), pelo esmiuçamento empregado na coleta de dados e

elementos comprobatórios."

Já Romeu Beltrão (Cronologia Histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho, p. 388), informa que em 28.03.1894 apareceu o órgão social do Clube Caixeiral, o segundo que tem, dirigido por Aniceto da Silva Rosa e GARIBALDI

FELIZZOLA, social e literário, 25x36, 4 páginas, que teve vida relativamente longa. À fl. 541 da mesma obra, refere o autor que, em 17.05.1928, foi fundado o Grêmio

Dramático Andrade Neves Neto, tendo dentre seus integrantes, GARIBALDI FELIZZOLA, para a comissão de estatuto.

José Garibaldi, em 1936, era residente na Rua Visconde Ferreira Pinto, n.º 1902, em Santa Maria.

José Garibaldi Fillizola casou-se duas vezes, a primeira a 26/01/1901 em Santa Maria com Otília Hermínia Riegel, nascida em 1883 em Guaíba/RS e falecida a 01/05/1908

em Santa Maria. Era filha de Conrado Riegel e de Honorina Cassiana. Deste casamento houve quatro filhos. José Garibaldi casou-se em segundas núpcias, a 30/07/1913, em Santa Maria, com Concórdia Christina Fischer, ali nascida a 02/09/1874, e falecida a

07/08/1958 em Curitiba/PR, filha de Wilhelm Fischer e Christina Holzbach, já tratados

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neste blog (http://pufal.blogspot.com/search/label/Fischer). Deste casamento houve um único filho.

Filhos de José Garibaldi:

N.1. Annita Garibaldi Filizzola (fª do 1º casamento de José Garibaldi), nascida a 16/10/1901 em Santa Maria/RS, onde foi professora. Em 24/04/1936 ali casou com Ermansor Sayago Ustra, bancário, ali nascido a 21/04/1897, filho de Serafim Ustra

(nascido a 04/07/1864, Uruguai) e de Celanira Sayago (nascida a 03/09/1879, Uruguaiana/RS), n. p. João Martins Ustra e de Maria Câncio Ribeiro, n.m. Saturnino

Sayago e de Josefina. Não se encontrou descendência deste casamento.

N.2. Clélia Garibaldi Filizzola, nascida a 18/12/1902 em Santa Maria/RS. Foi cantora lírica.

N.3. Rosita Garibaldi Filizzola, nascida a 21/08/1906 em Santa Maria/RS, onde foi professora. Ali se casou em 1924 com Feliciano de Lima Corrêa, criador, nascido a

25/01/1901 em São Sepé/RS, filho de Feliciano de Faria Corrêa (talvez da tradicional família "Faria Corrêa") e de Liberalina (?). Deste casamento nasceu Alfeu Cauby

Filizzola Corrêa.

N.4. Menotti Garibaldi Filizzola, nascido em Santa Maria. Sem mais notícias.

N.5. Mânlio Garibaldi Fischer Filizzola (f.º do 2º casamento de José Garibaldi) - nascido a 09/08/1916 em Santa Maria/RS e falecido a 02/12/1979 na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Foi aviador, casando-se a 25/12/1944 em Florianópolis/SC, com Jandira Delambert, ali nascida e falecida a 18/11/2006, no Rio de Janeiro. Deste casamento

houve seis filhos, nascidos na cidade do Rio de Janeiro, dentre eles: Perla Delambert Filizzola, pesquisadora deste ramo.

F.2. Ubaldina Filizzola (f.ª da 3ª união de Giuseppe Filizzola), nascida no ano de 1882 em Santa Maria/RS, onde casou a 25/04/1906, com Luiz Ludovico Medina, nascido em

1870 na França e falecido a 03/04/1934 em Santa Maria. Ao casar, Luiz era viúvo e empregado da Viação Férrea, depois, comerciante. Era filho de Mario Medina e de Marie Julie Lagin, franceses. Houve deste casamento, ao menos, a filha Maria Júlia

Medina, nascida em Santa Maria em 13/04/1913, onde se casou em 1931 com Edmundo Orlandini.

F.3. José Filizzola Filho, nascido em 1884 em Santa Maria, onde faleceu em 1912, solteiro, sem filhos.

F.4. Nathalia Filizzola, nascida em 1886 em Santa Maria, onde casou a 28/01/1905 com Thomaz Borges Fortes Filho, nascido em 1856, comerciante, filho de Thomaz Borges Fortes e Manuela Peña. Deste casamento houve, ao menos, os filhos: Adélia Borges Fortes e Dante Borges Fortes, nascidos em 1910 e 1912 respectivamente em Santa

Maria.

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F.5. Romilda Filizzola, nascida em 1888 em Santa Maria, onde faleceu a 03/01/1979. Foi Diretora-Gerente do jornal "A Violeta", em Santa Maria (Beltrão, p. 431). Após, em

1907, professora pública. Em seu obituário (jornal Correio do Povo) consta que Romilda era a professora mais antiga do Estado, deixando nove filhos, 19 netos, 29

bisnetos e 2 tataranetos. Casou a 05/12/1907 com Affonso Pereira, nascido em 1881, escriturário da Viação Férrea em Santa Maria. Em 1906 Afonso residia no terceiro

distrito de Júlio de Castilhos, onde deve ter nascido, sendo filho de Virgílio Antônio Pereira e de Amélia Nabinger. Dos nove filhos do casal, conseguiu-se descobrir três delas: Dalila Pereira, Marina Pereira (c/c Ruy Gonçalves) e Amélia Felizzola Pereira

(c/c Odacyr Luiz Lemes Timm), nascidas em 1911, 1913 e 1915 em Santa Maria.

[Nota do Editor Paulo Timm, neto – Romilda teve oito filhas, sendo que Dalila faleceu ainda na infância: Nair, casou-se com o italiano Felipe Fortunato; Marina, casou com o Médico Ary Gonçalves; Amélia, casou-se com o militar Odacyr Luiz Timm; Helena, casou-se com o advogado Luiz Carlos Simione; Dileta, com o Agrônomo Eduardo

Bicca; Leda com Dary Grassi; e Sonia.]

F.6. Ambrosino Filizzola, nascido a 12/12/1890 em Santa Maria. Sem mais notícias.

F.7. Emília Filizzola, nascida a 09/05/1892 em Santa Maria, onde se casou a 09/12/1912 com Lúcio de Mendonça Filho, nascido em 1886 na cidade do Rio de Janeiro, filho de

Lúcio de Mendonça e de Maria Marieta de Noronha. O casal fixou-se posteriormente na cidade do Rio de Janeiro.

F.8. Lino Orlando Filizzola, nascido a 23/09/1893 em Santa Maria, onde foi alfaiate, mudando-se depois para Porto Alegre. Casou a 04/03/1916 em Santa Maria com Joanita Loss, ali nascida em 1897, filha de João Loss Sobrinho e Isabel Kock. Pais, ao menos,

de: Léa Filizzola.

F.9. Elvira Filizzola, nascida a 13/04/1895 ou 1897, Santa Maria, onde casou a 09/02/1929 com Gregório Macedo Coelho, nascido a 01/01/1902 em Livramento/RS.

Gregório era funcionário postal, filho de Fidélis Samborjano Coelho (sic) e de Carolina Macedo.

F.10. Helena Filizzola, nascida a 01/04/1897, Santa Maria, onde casou a 12/07/1913 com Annibal Barbosa, nascido em 1890 em Lorena/SP, filho de Joaquim Barbosa de

Lima e de Emygia Vieira.

F.11. Humberto Filizzola, nascido a 25/01/1900, Santa Maria, onde casou a 17/09/1924, com Ida Souza, nascida a 05/03/1902 em Rosário do Sul/RS, filha de Francisco Jacinto

de Souza e de Virgilina. Pais, ao menos, de: Maria Moema de Souza Filizzola e de Fernando de Souza Filizzola.

F.12. Amadeu Filizzola, nascido a 25/10/1901, Santa Maria. Teria se radicado no Rio de Janeiro. Sem mais notícias.

***

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Fontes:

- Processo de Arrecadação dos bens deixados por José Filizzola - n.º 401, ano 1903, maço 16, cartório de órfãos de Santa Maria/RS (APRS).

- BELTRÃO, Romeu. Cronologia Histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho, 2. ed., 1979.

- Arquivo pessoal de Ana Celina Felizzola, José Antônio Brenner e de Perla Delambert Filizzola.

- RIGHI, José Vicente, BISOGNIN, Edir Lúcia e TORRI, Valmor. Povoadores da Quarta Colônia. Porto Alegre: EST ed., 2001.

- CARDOSO, Edmundo. História da Comarca de Santa Maria (1878-1978), ed. Imprensa Universitária.

- Registro Civil de Santa Maria/RS: registros de nascimentos, casamentos, óbitos e habilitações de casamento (APRS e Igreja dos Mórmons, pesquisas em microfilmes).

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As sete irmãs no casamento de Helena com L.Carlos Simione

Helena, a última das filhas vivas, aos 90 anos, em Ribeirão Preto, S.P. , com os filhos havidos com Luiz Carlos Simione: Silvia Rosane, Patrícia, Luiz Afonso e Francisco, -2012

1894 – Inauguração da Estação Philipson – Linha São Paulo/S.Maria

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Cie. des Chemins de Fer Sud-Ouest Brésilien (1894-1907)

Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil (1907-1920)

V. F. Rio Grande do Sul (1920-1975) RFFSA (1975-1996)

FILIPSON Município de Itaara, RS

Linha Marcelino Ramos-Santa Maria - km 493,064

(1960) RS-3488

Inauguração:

20.11.1894 Uso atual: demolida com trilhos

Data de construção do prédio atual: 1884 HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Marcelino

Ramos e Santa Maria foi idealizada em 1889 juntamente com todo o trecho entre Itararé, SP, e Santa Maria, RS, pelo engenheiro Teixeira Soares, visando a ligação ferroviária do Rio de Janeiro e São Paulo com o sul do País e também a colonização de boa parte do percurso, locais ainda virgens. A parte correspondente

ao Estado do Rio Grande do Sul acabou sendo construída separadamente do restante do trecho (que

seria chamado de linha Itararé-Uruguai) e entregue em 1894 à Cie. Sud Ouest Brésilien, e em 1907 cedida à

Cie. Auxiliaire au Brésil. Em 1920, passou para o Governo, formando-se a Viação Férrea do Rio Grande

do Sul, que, em 1969, teve as operações absorvidas pela RFFSA. Com parte do trecho desativada em meados dos anos 1990, em 1996 a ALL recebeu a

concessão da linha, bem como de todas as outras ainda existentes no Estado. Trens de passageiros circularam

até os anos 1980 pela linha. A ESTAÇÃO: A estação de Filipson (Philippson) foi

inaugurada em 1894 pela Sud-Ouest. "Em 1891, o Barão Maurice de Hirsch – banqueiro de origem

judaica - alemã e radicado na França, preocupado com a perseguição ao povo judeu, especialmente aos judeus russos, criou a Jewish Colonization Association - ICA,

com o objetivo de organizar e instalar colônias agrícolas no Brasil, Argentina e Canadá. O ano de

1904 marca a chegada dos imigrantes judeus ao Brasil, mais precisamente à Colônia de Philippson, próxima a Santa Maria, no Rio Grande do Sul, primeira colônia

judaica, instalada organizadamente no país. A Colônia

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recebeu esse nome em homenagem à Franz Philippson, então vice-diretor da ICA e presidente da Compagnie Auxiliaire de Chemin de Fer au Brésil, que atuava no RS. Os primeiros imigrantes – cerca de 37 famílias – vieram principalmente da Bessarábia, região russa

banhada pelo Mar Negro. Mais tarde, judeus vindos da Polônia, Rússia, Alemanha, Argentina e outros países

instalaram-se no Brasil. A maioria dos imigrantes eram artesãos que se tornaram agricultores por

programação da ICA. Na nova terra os imigrantes receberam lotes de 25 a 30 hectares, pequenas casas de madeira, animais, instrumentos agrícolas e sementes,

com financiamento a longo prazo (...) O que os imigrantes mais valorizavam era a educação dos filhos, único bem que não lhes poderia ser tirado. A primeira integração entre a comunidade judaica e os brasileiros veio através da educação. Os imigrantes fundaram uma

escola na Colônia de Philippson, cujo ensino era realizado em português e acolhia também os

brasileiros, filhos dos colonos e trabalhadores da região." (do site www.firgs.org.br). Isto leva a crer que o nome original da estação teria sido outro, posto que os judeus somente ali se instalaram dez anos após a

abertura da estação. A colônia, no entanto, não conseguiu sucesso, tendo praticamente desaparecido

com o tempo. Quanto à estação, não tenho notícias de seu estado atual. "Estive procurando a estação de Filipson, mas não achei. Parece que ainda existem ruínas dela mas não pude descobrir como chegar"

(Daniel Taschetto, 04/2006). A estação foi demolida. As ruínas são somente pedras e restos de plataforma.

"Na época pós 2a guerra os imigrantes de outras etnias demoliram totalmente a estação. No local encontrei apenas o aterro e parte do piso no meio do mato, no

local a comunidade judaica ergue este monumento da foto com vários simbolos e escritos de sua religião.

Existe também no outro lado dos trilhos um cemitério judeu com um arco em pedras com o escrito "Fazenda

Philipsen" (Ricardo Brum, 1/5/2012). (Fontes: Claiton Naisse; Daniel Tascheto; Ricardo

Brum; Ariosto Borges Fortes: VFRGS, suas estações e paradas, 1962; www.firgs.org.br; Guia Geral das

Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-80; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)

Aqui ficava a

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estação. Foto Claiton Naisse em

2010

Atualização: 01.05.2012/ Acesso 09.10.2012

Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.

http://www.estacoesferroviarias.com.br/rs_marcelino-stamaria/filipson.htm

1902 – Descoberta de um rincossauro na cidade – Fonte wikipedia Em 1902 foi coletado um Rincossauro em Santa Maria que viria a ser o primeiro fóssil da América do Sul. O paleontólogo Llewellyn Ivor Price é natural de Santa Maria e foi um dos primeiros paleontólogos do Brasil. Price coletou o Estauricossauro o primeiro dinossauro brasileiro. A cidade está sobre um enorme depósito de fósseis. Possui mais de vinte sítios paleontológicos, entre eles destacam-se:

Sítio Paleontológico Arroio Cancela Sítio Paleontológico Largo Padre Daniel Cargnin Sítio Paleontológico Bela Vista Sítio Paleontológico Jazigo Cinco Sítio Paleontológico Sanga da Alemoa

Em outubro de 2009, começou a distribuição gratuita de mil exemplares do livro Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região. O livro será entregue a instituições, escolas e bibliotecas de Santa Maria, com a finalidade de difundir o ensino deste assunto na região. O livro foi publicado pela câmara de vereadores da cidade.[10]

1904 – Chega da primeira leva de imigrantes judeus a Philipson Em 1891, o Barão Maurice de Hirsch - banqueiro de origem judaica - alemã e radicado na França, preocupado com a perseguição ao povo judeu, especialmente aos judeus russos, criou a Jewish Colonization Association - ICA, com o objetivo de organizar e instalar colônias agrícolas no Brasil, Argentina e Canadá. O ano de 1904 marca a chegada dos imigrantes judeus ao Brasil, mais precisamente à Colônia de Philippson, próxima a Santa Maria, no Rio Grande do Sul, primeira colônia judaica, instalada organizadamente no país. Em 1912 chega uma nova leva de imigrantes para a cidade de Quatro Irmãos.

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Documento de Arrendamento de lote da ICA

http://firs.com.br/noticias/erechim-sediara-o-1%C2%BA-encontro-dos-judeus-das-colonias.aspx

A história dos nossos primeiros imigrantes judeus

Por Mosheh ben Mazal em 15/out/1999 em Kehilah Brasil

http://kehilah.net/a-historia-de-nossos-primeiros-imigrantes-judeus/

É verão na Bessarábia, região ao sudeste da Rússia, clima ameno. Judeus bessarabienses recebem autorização para emigrar pela ICA, e embarcam para o Brasil. É agosto de

1904.

É primavera no hemisfério sul, 18 de outubro de 1904, aproximadamente 9 horas da manhã, a “Maria-Fumaça” para na estação de Pinhal, Distrito de Santa Maria, pequena cidade no centro do Rio Grande do Sul. Aí desembarcam umas 300 pessoas, integrantes de 38 famílias que meses antes saíram da opressão russa para a liberdade. A região onde

se estabeleceram passou a se chamar Philippson.

O futuro parece vago, tudo é hipótese, só uma coisa é real: “Ouvi a palavra do Eterno, ó nações, e anunciai-a nas ilhas de longe, e dizei: aquele que espalhou a Israel o

congregará e o guardará (Jer 31,10)”. Para cumprir-se tal profecia, necessário é que se espalhem judeus por todo o mundo. Em 1892 uma grande leva já emigrara para a

Argentina. Agora, em 1904, inicia-se o primeiro ciclo imigratório de judeus no Brasil, de forma ordenada e oficializada pelo governo.

Estes pioneiros dão expressão dão expressão real do tema da poesia de Nathan Altermann (1910), “A Bandeja de Prata”, que todos conhecem. Não foi fácil apoderar-

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se da liberdade, muita lágrima, suor, dor, humilhação… Tudo a seu tempo foi sendo vencido, pois a esperança, a milenar esperança está tal qual as nascentes do Jordão: fervilha eternamente na alma de cada judeu, não importa como e nem onde ele viva, basta apenas confiar no Eterno, pois “serão como o Monte de Sião que não se abala,

mas permanece para sempre (Sal 125,1)”.

Depois desta data, mais 55 famílias somaram-se aos pioneiros. A todos, nosso mais profundo respeito, pois com certeza, tiraram-nos das garras anti-semitas, tanto dos

temíveis czares como do insano nazismo.

Em 18 de outubro de 1999 vão-se 95 anos. As raízes judaicas aqui fundadas, deram frutos, e que frutos! Hoje no Brasil, em todas as principais esferas, existem filhos, netos, bisnetos e, até, alguns tataranetos destes pioneiros trabalhando em prol do bem comum

da sociedade. Há, também, os que passaram fronteiras e, em outros países, de igual forma levam os valores culturais de seus antepassados, através do trabalho, a todas as

“gentes, povos, tribos e nações”.

Sobre estes 95 anos de lutas em novas paragens, uma coisa não poder ser esquecida:somos frutos daqueles que D-us espalhou e um dia congregará e guardará a

todos, pois Ele assim prometeu.

Estas foram as primeiras 38 familias que se estabeleceram em Philippson

Abraão Russowsky Abraão Steinbruch

Arão Kopstein Arão Waisman

Berel Satkovitch Bernado Kwitko

Boris Wladimirsky Boris Wolff

Davi Groisman Davi Schneider Davi Treiguer

Efraim Chaiut ou Saute Geraldo Aronis Hersch Slipak

Idel Meir Steinbruch Idine Druck

Isaac Goldman Isaac Stifelman Jacó Brechman Jacó Schneider

Jaime Nudelman Leão Soibelman

Leão Zelmanovitz M. Salomão Akselrud

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Marcos Burd Menache Sibenberg

Mendel Aronis Moisés L. Averbuch

Mordechai Teitelroit Noé Schneider

Obe Schaie Lifchitz Pinhe Seligman

Salomão Averbuch Shalom Nicolaiewsky

Tobias Schwetsky Velvel Akselrud Zanvel Akselrud

Estas 55 familias vieram posteriormente para Philippson

Abraão Averbuch Abraão Budin Abraão Soltz

Adolfo Rosenberg Adolfo Verba

Alfredo Grinspum Arão Knijnik

Arão Waisman II Bender Carnos

Boris Russowsky Chaim Ber Verba

Davi Schostak Davi Sikinowsky Diniz Sibenberg Felipe Procianoy Isaac Nudelman Israel Akcelrus

Jacó Verba Jaime Bochernitzan

Jaime Brilman Jaime Budiansky Jaime Filchtiner Jaime Leão Gitz José Frankental José Scherman José Schneider José Seligman

José Waldemar ou Wladiminsky José Wolff

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Kiva Neiros Leão Knijinik Leão Kwitko León Cutin

Maurício Nisselovitch Maurício Rosemberg

Meier Chassavoi Maister Meir Druck

Mendel Chaiut ou Saute Miguel Galanternik Moisés Gamarnick Moisés Goldenberg

Moisés Ricachinewsky Moisés Sibenberg

Morris Silberstein ou Silverstone Natan Goferman Natan Schostak Riven Aguinsky

Salomão Kruchin Salomão Schwartz Samuel Akcelrud

Samuel Wolff Simão Raicher

Uchen Colman Steinbruch Velvel Chazan

Zulmino Rachewsky

Contato: ([email protected])

História de Philipson em longa-metragem

arazao.com.br/cultura/historia-de-philipson-em-longa-metragem/Em cache

22 jul. 2009 – A história da Colônia Philipson virará longa-metragem. ... será contada a história da colônia judaica e a imigração judaica tem uma grande relação ... Em

Santa Maria, José de Abreu não terá problemas para produzir o longa.

1905 – Fundação do Colégio Marista Santa Maria

Sobre o Colégio

Conheça um pouco da história do Colégio Marista Santa Maria.

(http://colegiomarista.org.br/santamaria/sobre)

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O Colégio Marista Santa Maria integra a Rede Marista de Educação e Solidariedade, hoje presente em mais de 79 países e com quase 200 anos de

atuação mundial. Está localizado no centro de Santa Maria, numa área privilegiada, com mais de 18 mil metros quadrados.

Com uma reconhecida trajetória na educação, construída desde 12 de fevereiro de 1905, data de sua fundação, e atualizada permanentemente, o

Colégio oferece infraestrutura completa e adequada para cada nível de ensino. Atualmente, possui mais de mil estudantes e conta com o trabalho de mais de 100 educadores, que atuam diariamente na missão de construir conhecimentos e formar para valores humanos, marcas do jeito marista de

educar para a vida.

Fachada do Colégio Marista Santa Maria em 20.06 2012 -

1906 – Fundação da Fábrica de Bebidas F. Diefenthaler, fabricante da Cyrilinha

Prefeitura sinalizou a reabertura por meio de uma parceria junto a empresários de Santa Maria

Pedro Pavan - http://arazao.com.br/ultimas/marca-cyrilla-ja-teria-sido-comprada/

Postado por admarazao em 02 jun, 2012

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A história de uma das bebidas mais antigas do RS – A Fábrica Cyrilla de Bebidas Ltda foi fundada em 20 de setembro de 1910 pelo químico alemão Ernst G. Geys e o

caixeiro viajante Frederico A. Diefenthaler. O guaraná Cyrilla foi um dos primeiros refrigerantes produzidos no Rio Grande do Sul, em 1906. A fábrica, que se chamava F. Diefenthaler, ficava no município de Santa Maria. Posteriormente, a indústria, uma

das mais antigas da cidade, mudou de nome, mas manteve a marca Cyrilla.

Os refrigerantes fabricados eram a Cyrilla Cola, Gasosa Cyrilla sabor limão, Cyrilla laranja, Guaraná Cyrilla e a Cyrillinha. Além de refrigerantes, a Cyrilla também

produzia champagne, gym, entre outras bebidas.

Jovenil Vicente de Jesus, 78 anos, que mora nas proximidades da antiga indústria desde 1962, conta que o auge da empresa foi na década de 1970. “Foi o melhor refrigerante

que já tomei. A Cyrillinha tinha um sabor especial”, relembra. Ele recorda: “Era guri e trazia lenha de Eucalipto de Val de Serra para eles queimarem nas caldeiras. Davamnos

muita laranja e lima, pois só usavam a casca para fazer o produto”.

Segundo uma das vizinhas da antiga fábrica, Norma Gonçalves Quintana, há aproximadamente quatro anos a empresa ainda tinha uma produção mínima.

“Esporadicamente eles produziam algo, até que um dia fecharam de vez”, conta a dona de casa.

Conforme informações extraoficiais, a derrocada da empresa teria ocorrido após a Lei do Suco, da década de 1970, que proibia a produção a partir da casca da laranja.

“Deveria ter uma porcentagem de suco natural”, relata fonte ligada aos antigos donos.

Já que o carro-chefe da marca (Cyrillinha) era à base da casca do produto, com aproximadamente 85% do faturamento da empresa, os donos da época começaram a

sentir os efeitos financeiros da lei. “A Cyrilla ficou 20 anos sem produzir seu principal produto. Quando a lei foi revogada, na década de 1990, a empresa já não tinha mais

fôlego para saudar as dívidas”, confirma o procurador dos antigos proprietários

http://arazao.com.br/economia/fabrica-da-cyrilla-sera-reativada/

Marca Cyrilla já teria sido comprada

Postado por Redação em 19 abr, 2012 | Nenhum comentário

A reportagem de A Razão entrou em contato com os procuradores da empresa Di Bebidas Distribuidora de Bebidas, responsável pelo refrigerante Cyrilla, cuja marca foi

penhorada por decisão da Justiça Federal da 4ª Região.

De acordo com representantes da distribuidora, a marca já foi comprada por um grupo de investidores que não quer aparecer. Segundo ele, o futuro da marca ainda é incerto.

Confira a reportagem completa sobre a história e o desenrolar da situação da empresa e do refrigerante na edição do final de semana do Jornal A Razão.

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http://arazao.com.br/ultimas/marca-cyrilla-ja-teria-sido-comprada/

Prefeitura sinalizou a reabertura por meio de uma parceria junto a empresários de Santa Maria

Pedro H. Pavan – cont.

Uma das marcas de produto de bebidas mais tradicionais na cidade na década de 1970, que deixou de ser fabricada em definitivo há cerca de quatro anos, será reativada. Trata-se da Cyrilla, que pertencia à empresa Di Bebida Distribuidora de Bebidas. Na noite de

quinta-feira, em discurso na Avenida Rio Branco, após a inauguração da nova iluminação, o prefeito Cezar Schirmer anunciou que a fábrica será reaberta.

De acordo com o prefeito, faz um ano que a prefeitura vem apoiando e trabalhando na iniciativa. “É uma ideia de empresários locais. Está tudo muito bem encaminhado”,

afirmou.

A reportagem de A Razão conseguiu contato com o porta-voz dos novos donos da marca e ele assegurou que o local da antiga indústria da Cyrilla, na Rua Marechal

Deordoro, no Bairro Itararé, já é de posse dos empresários, bem como a marca Cyrilla, arrematada em leilão no ano passado. “Faltam somente algumas questões burocráticas. Com muito otimismo, se tudo ocorrer dentro do planejado, a reativação pode ocorrer

Pedro H. Pavan no final deste ano. Caso contrário, poderá vir uma surpresa para o aniversário da cidade em 2013”, adiantou a fonte oficial, que pediu para não ter seu

nome divulgado.

O responsável diz que os próximos passos são a reforma do local, prevista para os próximos três meses, e a compra do maquinário, posteriormente. “É importante salientar

que o novo grupo de investidores não tem relação nenhuma com o antigo dono. Portanto, todas as máquinas que se encontravam no local, não são do grupo”, assegurou.

Penhora da marca - No dia 17 de março deste ano, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) anunciou a decisão tomada sobre a penhora da marca. Na época, o

Jornal a Razão entrou em contato com os procuradores da empresa Di Bebida Distribuidora de Bebidas e, segundo um dos advogados, o negócio estaria praticamente acertado e um grupo de investidores até já teria adquirido os direitos sobre o produto.

Conforme a decisão do TRF4, quando não existem bens ou ativos financeiros que garantam o débito da empresa e ela estiver sido dissolvida de forma irregular, a penhora

da marca é permitida.

O ato de penhora havia sido indeferido em primeira instância pela Justiça Federal de Santa Maria. Com isso, a Fazenda Nacional recorreu ao tribunal para modificar a

decisão. Segundo o relator do processo, desembargador federal Joel Ilan Paciornik, a execução fiscal contra a empresa foi ajuizada em outubro de 2000, com diversas

tentativas frustradas de penhora de bens. A penhora dos ativos financeiros também não foi possível, já que todos os bens encontravamse indisponíveis.

1910 – Criação da Diocese de S.M.

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Atualizado 10/10/2011 - http://www.diocesesantamaria.org.br/content/knowledgebase/kb_view.asp?kbid=36

A Diocese

A Diocese de Santa Maria foi criada em 15 de agosto de 1910. Grande parte do território da atual Diocese pertence à região das antigas reduções jesuíticas e participou

das suas vicissitudes.

Mesmo antes da criação da Diocese, especialmente a partir da intensa imigração Italiana, depois de 1877, começou a promover-se mais sistematicamente a vida cristã

em comunidades católicas.

A criação da Diocese, apesar das dificuldades e carências iniciais, mostrou-se providencial e decisiva para a evangelização do povo e a implantação da Igreja em toda parte. Os primeiros dois Bispos, Dom Miguel de Lima Valverde e Dom Ático Eusébio

da Rocha, vieram do Nordeste do Brasil (Bahia), num edificante gesto de zelo missionário.

Os Bispos subseqüentes são naturais do RS: Dom Antônio Reis, Dom Luiz Victor

Sartori, Dom Érico Ferrari, Dom Ivo Lorscheiter (Bispo Emérito) e o atual Dom Hélio Adelar Rubert, proveniente do clero de Santa Maria. Entre os fatos marcantes desta história devem ser destacados: a profunda devoção Mariana, o cultivo de numerosas

vocações sacerdotais e religiosas, as sistemáticas visitas Pastorais dos Bispos, a introdução das orientações do Concílio Vaticano II e da Pastoral de Conjunto.

TERRITÓRIO DE ABRANGÊNCIA

O território da Diocese de Santa Maria é composto por 26 Municípios. Paróquias: 37 Quase Paróquias: 1 Capelanias Militares: 3 GOVERNO:

BISPO DIOCESANO: Dom Hélio Adelar Rubert. VIGÁRIO GERAL: Mons. Atayde Pedro Busanello, desde 14.05.1997

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1912 – Publicação do conto de Cezimbra Jaques, considerado primeiro escritor santamariense, com a lenda da Imembuy, declaradamente ficcional .

Produto: 179292 clique na imagem para ampliá-la

Livro Usado

Cezimbra Jacques - Idioma: Português (Brasil) Autor: Júlio Quevedo e Orlando Fonseca (Org.)

ISBN: 85-86232-90-4

Mais detalhes

Idioma:Português (Brasil)

Subtítulo:Passado e Presente

Editora:MARTINS LIVREIRO PORTO ALEGRE

Ano:2000

Número de páginas:138

Medidas:14 x 21

Peso:180 gramas

Encadernação:Brochura

Estado de conservação:Bom Capas e lombada um pouco gastas. Miolo em bom estado.

Assuntos abordados na obra: Literatura brasileira: ensaio e estudos..

biografia

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Observações:Inclui Anexos: 1- Árvore Genealógica da Família Cezimbra: Séc. XVIII a XX.

2- Fé de Ofício.

Antologia:

Título Autor

Assumtos do Rio Grande do Sul: A Ótica Geográfica de João Cezimbra Jacques.

Paulo Ricardo Weissbach

Imembuy e suas Irmãs mais Velhas. Orlando Fonseca

Cezimbra Jacques: Um santa-mariense na Modernidade. Teófilo Otoni Vasconcelos Torronteguy

João Cezimbra Jacques e a Historiografia no Rio Grande do Sul.

Moacyr Flores

Cezimbra Jacques: Perfil Militar de um santa-mariense. Armando Filho

Mulher e Sociedade no Tempo de João Cezimbra Jacques.

Hilda Agnes Hübner Flores

Ten. Cel. João Cezimbra Jacques: Patrono do Tradicionalismo Gaúcho.

Chico Sosa

João Cezimbra Jacques: O Pioneiro do Tradicionaliso Gaúcho.

Rafaela Ariane Zeni

Características Especiais

Prefácio/Pósfacio:Pref. de Júlio de Quevedo

1912 – Bernadete Santos

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Pessoal- achei algumas relíquias na biblioteca da Unifra, a medida que tiver tempo vou digitalizando e postando. Começo com essa foto- essa confeitaria foi referida a pouco tempo aqui...

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o James Pizarro e outras 6 pessoas curtiram isso.

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Bernadete Santos Interessante a história relatada no livro de Cirilo Costa Beber (Santa Maria 200 anos) – conta que antes do Ed Piraju ser construído, também ali havia uma padaria, onde de desencadeou a tragédia da peste bubônica na cidade, em 1912. A padaria havia re...Veja mais

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Bernadete Santos James Pizarro- A fonte das fotos é Guia Geral do Município de Santa Maria- Organizado por José Pacheco de Abreu- Edição de 1953. Esse guia saiu em 1946, 62 (também consegui) e o de 1953. É uma espécie de guia turísitico da cidade. Interessante que traz uma lista nominal dos proprietários de carro com a marca e placa também.

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Ernesto M Rocha Documento histórico, parabéns ....

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James Pizarro Bernadete Santos...a história da padaria e da peste bubônica de 1912 já estava narrado anteriormente no livro do Romeu Beltrão, "Cronologia Histórica do Municiío de Santa Maria"...

há 10 horas · Curtir · 1

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Bernadete Santos Exato, Cirilo coloca essa obra como fonte bibliográfica.

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Mariangela Faverzani Scherer ESTA PADARIA ERA DO MEU PAI, JOÃO CUREAU FAVERZANI.

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Neiva Vallandro de Carvalho Amiga,saudades da padaria do teu pai,muita massa folhada comemos ali,nunca comi outra igual !!Lembra que tu me esperava pra gente ir pro Maria Rocha?Íamos e voltávamos juntas!bons tempos!bj

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Marília Cechella Flávio Isaia e Mignez Becker, acima a Mariangela Faverzani Scherer dá a resposta à dúvida sobre a padaria .

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Neiva Vallandro de Carvalho O que tem a ver a padaria e a peste bubônica,qual a relação?

há 6 horas · Curtir

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Flávio Isaia Sim, Marília Cechella, no outro post fiz uma pergunta à Mariangela sobre o nome da padaria. Estou curioso sobre este detalhe.

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1914 - Estação Ferroviária de Santa Maria , quando pertencia 19

Cie. Auxiliaire des Chemins de Fer au Brésil Fonte wikipedia

1916 –setembro,07 – Fundação do Atlético Tênis Clube por um grupo de moças.

http://atc.esp.br/view/18/primeiros-temmpos/

Em janeiro de 1917, um grupo de amigas muito jovens, entre 15 e 18 anos de idade, algumas delas recém-saídas do internato em colégios de Porto Alegre, no final do

ano anterior, buscavam realizar algo que movimentasse suas vidas em Santa Maria.

Em uma de suas freqüentes reuniões, na residência do Dr. Astrogildo de Azevedo - hoje museu da UFSM, na rua do Acampamento -, uma das moças, Stellita Mariense de Campos, apresentou a idéia de construírem uma quadra de tênis. Aracy Pinto de

Azevedo, filha do dono da casa, passou, com Stellita, a liderar o grupo, para pôr em prática a idéia.

Essa reunião primordial não foi documentada em qualquer tipo de registro, porém, anos depois, na década de 1930, foi adotada, por razões ainda não esclarecidas, a data de 7 de

setembro de 1916 como de fundação do Avenida Tênis Clube.

No mesmo local - o palacete do Dr. Astrogildo -, foram realizadas a assembléia de eleição da primeira diretoria e todas as demais assembléias e reuniões de diretoria, até

1920. A primeira assembléia, em 18 de julho de 1917, foi registrada na "Acta I da sessão extraordinária de assembléia geral da Sociedade Sportiva Avenida Tennis Club",

tendo por objetivo a eleição da diretoria da "nova agremiação". Foram eleitas Stellita Campos, presidente, e Aracy Azevedo, vice-presidente que, supostamente, assim quis,

por justiça à autora da idéia.

Na ata dessa assembléia e da seguinte, datada de seis dias depois, são citados os nomes das jovens que presumimos fundadoras, na ausência de um documento declarado de

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fundação. Eram elas, com suas idades, em janeiro de 1917: Aracy Pinto de Azevedo, 17; Stellita Mariense de Campos, 17; Georgina Brenner, 16; Odette Appel Lenz, 18;

Dorvalina Gomes da Costa, 18; Maria Becker Pinto, 15; Violeta de Arruda Gomes, 18; Docelina de Arruda Gomes, 16; Zilda Morsbach Haeffner, 18.

Na primeira ata ficou "designado o dia 24 do mesmo mês para uma nova sessão com a presença de todos os sócios e sócias já convidados pelas fundadoras do Club..." Nesta

segunda assembléia, de 24 de julho, além de sete fundadoras, estavam presentes: Theophilo Barreto Vianna, João Rodolpho Purper, Nelson Kruel, Ennio Franco,

Alberico Valente Ribeiro e João Xavier da Rocha, alguns deles sendo então conduzidos a cargos auxiliares da direção. Não eram, porém, fundadores, em razão dos termos da ata, acima transcritos, e em respeito à história oral, transmitida por fundadoras e seus

descendentes, que afirma ter sido o A.T.C. fundado apenas por mulheres.

Para a construção da quadra, um terreno fora cedido, na Avenida Rio Branco - localização que determinou o nome do clube -, pertencente aos engenheiros Eduardo

Sabóia e Gustavo Vauthier, no local onde está hoje o prédio nº 431.

Os procedimentos para obtenção do terreno e construção da quadra sucederam no ano de 1917. Tudo muito simples, sem drenagem, apenas o nivelamento e cercamento do

terreno e marcação da quadra. Segundo Aracy de Azevedo Klumb, "nada de impermeabilização do solo, nada de carvão, nada de rolo, (...) a gaiola de tela, com as

pelouses marcadas com sarrafos".

Aracy Azevedo foi eleita presidente, em 11 de setembro de 1918, tomando posse no domingo seguinte, dia 15, quando o ATC comemorava, conforme notícia em jornal, seu

"1º aniversário" com jogos na pelouse da Av. Rio Branco e chá-tango no Clube Caixeiral. Obviamente era o aniversário da inauguração da quadra, comemoração que se

repetiu um ano depois, citada com "2º aniversário do Avenida Tennis Club".

Em 14.3.1920, outra fundadora, Odette Appel Lenz, foi eleita presidente. O terreno fora vendido, e um novo local para a pelouse do ATC havia sido pedido à Intendência Municipal, que o concedeu na Praça da República, hoje popularmente chamada de

"praça dos bombeiros".

A posse da nova diretoria, toda feminina, deu-se em 25.4.1920, quando foi inaugurada a nova pelouse na Praça da República, com abertura da temporada esportiva e, à noite,

uma reunião-dançante no Clube Caixeiral.

Naquele ano, realizou-se o primeiro campeonato do ATC, conquistado por Lamartine Souza e Carmem Paz, tendo como vice-campeões João Appel Lenz e sua irmã Odette

Appel Lenz, presidente do clube.

No ano seguinte, foi inaugurada mais uma quadra, e o ATC passou a ter duas pelouses.

Com a diretoria de Odette Lenz, encerrou-se a seqüência de comando totalmente feminino no Avenida Tênis Clube. Em 13.3.1921, seu irmão João Appel Lenz,

carinhosamente chamado de "Guta", foi eleito presidente, tendo Elma Brenner como vice-presidente.

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Dois anos depois, o Clube obteve da Intendência a concessão de um local mais central para sua sede: a Praça do Mercado, a atual Praça Saturnino de Brito. Em 15 de

dezembro de 1923, foram inauguradas as novas instalações, com três quadras e um pavilhão para sede social, o primeiro que o clube teve.

O A.T.C. ali ficou quase oito anos e precisou desocupar a área para ser construído no local um reservatório de água, previsto no projeto de saneamento básico do eng.

Saturnino de Brito, cujo nome foi dado, mais tarde, àquela praça. O Avenida Tênis Clube voltou, então, a instalar-se na Praça da República, na área hoje ocupada pelo

Corpo de Bombeiros, onde inaugurou, mais uma vez, nova sede, em 18.10.1931, com um torneio contra o Cachoeira Tênis Clube.

A partir do ano seguinte, Ennio Brenner tornou-se o novo campeão de tênis do ATC, o que foi oficializado no campeonato de 1933. O posto era antes ocupado por Lamartine

Souza, que continuou formando "com Ennio uma das mais valorosas duplas do Estado", segundo o jornal "A.T.C.", de setembro de 1934.

Na Praça da República, o clube ocupava uma área de 74m por 72m, concedida pela Prefeitura, enquanto o ATC existisse como sociedade esportiva. Ali foram instaladas três quadras de tênis e uma com paredão, além do pequeno pavilhão social, situado

próximo ao alinhamento da rua Doutor Bozano. O ATC ficou naquele local por mais de 25 anos, conquistando muitas glórias.

Em 1952, o Avenida Tênis Clube recebeu, por doação do Município, a área onde se encontram as quadras e os setores sociais e administrativos, na Avenida Dois de

Novembro. A escritura de doação foi passada no dia 3 de abril de 1952. Em 1957, os tenistas já freqüentavam as primeiras quadras construídas na área doada. Mas o antigo pavilhão de madeira, pintado de azul e branco, que servira de sede social, desde 1923,

na Praça do Mercado, continuou a abrigar reuniões do A.T.C., até o final de 1958.

Na nova área também foi construída uma piscina semi-olímpica, que, além de recreação para os associados, possibilitou o desenvolvimento do esporte da natação. Durante mais de uma década, o ATC manteve uma competitiva equipe de natação, que obteve muitos

títulos. Iniciava-se, então, a expansão das atividades esportivas e sociais do Clube.

Em 1989, o Avenida Tênis Clube adquiriu mais uma nova e extensa área, do outro lado da avenida, ampliando consideravelmente a prestação de serviços aos associados.

Os atecianos têm muito o que comemorar nesses 93 anos de história.

1921 – A Escola de Artes e Ofícios do Menino Jesus. Memória das antigas alunas da Escola Santa Terezinha

Quando comecei a estudar a história do Colégio Estadual Manoel Ribas , através da leitura da monografia de Ana Eliza Garcia Krebs - História e Vivência numa Escola

Feminina: A Escola de Artes e Ofícios Santa Terezinha do Menino Jesus 1921 à 1942, o

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que mais me marcou foi o capítulo 4 onde possuem os depoimentos das ex-alunas. Achei importante compartilhar com os leitores do blog porque o depoimento de alguém que viveu a época , no meu ponto de vista, tem o poder de nos transportar no tempo...

http://memorialmanoelribas.blogspot.pt/ - 11 de junho de 2012-

Rayssa A. Wolf - Acadêmica de História da UFSM e estagiária do Memorial do Colégio Estadual Manoel Ribas.

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Fonte:

KREBS, Ana Eliza Garcia. História e Vivência numa Escola Feminina: A Escola De Artes e Ofícios Santa Terezinha do Menino Jesus- 1921 à 1942. Monografia apresentada ao Curso de Pós-graduação das Faculdades Franciscanas, Santa Maria- RS,

como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Pesquisa. 1996.

1922 – Morre, no Rio de Janeiro ,Cezimbra Jaques - primeiro escritor santamariense -Santa Maria, 13 de novembro de 1848 — Rio de Janeiro, 28 de julho de 1922

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-, autor do Conto “Imembuy”, que daria origem à mítica da cidade. Escreveu um Ensaio sobre os costumes riograndenses (1883) , tornando-se um dos patronos do Movimento Tradicionalista Gaucho. E foi um dos fundadores da Academia Riograndense de Letras: "Obrigado, tchê Cezimbra!".

João Cezimbra Jacques gentileza de Maria Helena Rigão

(http://www.paginadogaucho.com.br/pers/jcj.htm)

Nasceu em Santa Maria, em 13 de novembro de 1848, foi voluntário na Guerra do Paraguai, onde permaneceu durante 3 anos e recebeu condecorações do Uruguai,

Argentina e Brasil.

Militar de cavalaria, foi para a reserva no posto de major.

Primeiro escritor santamariense a publicar um livro.

Participou da criação da primeira Academia de Letras do RS, sendo o patrono da cadeira 19 da atual Academia.

Foi um dos fundadores do Partido Republicano no RS. Era positivista convicto.

Fundador do Grêmio Gaúcho de Porto Alegre, entidade precursora da cultura gaúcha do RS.

Faleceu no Rio de Janeiro, em 28 de julho de 1922.

Sua obra:

Ensaio sobre os costumes do RS Frases e vocábulos de Aba-Neega Guarani

Meditações Notas sobre os silvícolas

Assuntos sociais Assuntos do RS

O Parlamentarismo e o Presidencialismo O Presidencialismo puro: novos ideais políticos

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O aspirante a oficial Alberto Jacques O Direito na Sociologia

A proteção do Operariado na República

1922 – Inauguração do Artes e Ofícios

No dia 1 de maio é inaugurada a Escola de Artes e Ofícios para meninos, um convênio com os irmãos Maristas, responsáveis pela disciplina do ensino fundamental e

médio. Foi inspirado no colégio de Parobé de Engenharia, de Porto Alegre (RS). Em 1943 passou a chamar-se Escola Industrial Hugo Taylor, com um edifício para internato masculino

anexo.

Informações de Marília Cechella – FB Grupo SM - e Luiz Ferreirade Almeida Neto - http://historicomaneco.blogspot.pt/

1927 – Manoel Ribas é eleito Prefeito SM Manoel Ribas, filho de Augusto Ribas e Pureza de Carvalho Ribas era militar, natural de Ponta Grossa-PR, onde nasceu em 8 de março de 1873, vindo a morrer em Curitiba, em 28 de janeiro de 1946) . Foi um prestigioso homem público em sua época, vindo depois de uma estada em Santa Maria, onde se casou, a ser Interventor no Paraná na Era Vargas.

Chegou à cidade em 1914 para organizar a Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul, instituição que viria a ser um dos marcos da vida social e política de Santa Maria. Em sua administração, considerada exemplar, ganhou tal notoriedade que foi eleito Prefeito em 1927.

É um dos vultos de Santa Maria ,embora não tenha nascido aqui. Emprestou seu nome ao Colégio que já foi um modelo de qualidade educacional no Estado, no qual se formaram várias gerações de ilustres personalidades. O Governador Tarso Genro – 1911/15 foi um deles.

1914 a 1932

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Período em que o paranaense Manoel Ribas foi diretor comercial da COOPFER. Homem muito culto,viajou a

Europa onde visitou as melhores escolas, a fim de encontrar um modelo de educação de bom nível. E foi nos

liceus franceses que ele se inspirou para construir as melhores escolas para os filhos dos ferroviários: a Escola de Artes e Ofícios – Sessão Masculina, hoje colégio Hugo

Taylor; e a escola de Artes de Artes e Ofícios - Sessão Feminina, a Escola Santa Terezinha do Menino Jesus,

atual prédio do Colégio Manoel Ribas.

(Luiz Ferreira de Almeida Neto - http://historicomaneco.blogspot.pt/)

Em razão disso, foi eleito em 1927, prefeito daquela cidade.

1928 – Abertura da Confeitaria Segala Sobre Confeitaria

Bem vindos ao orkut dedicado à Confeitaria Copacabana. A partir desta página, procuramos estar mais próximos de nossos clientes.

-CONFEITARIA COPACABANA- Rua Dr.Bozano, No 1312

Calçadão de Santa Maria-RS

Nossa história: A Confeitaria Copacabana foi fundada por Luiz Casale Segala em 1928 na cidade de

Santa Maria, no Rio Grande do Sul. Luis era filho de Supiana e Michele Casale, imigrantes naturais de Zévio, Verona na Itália. Em razão de necessidades sócio-

econômicas, Luis Casale foi entregue a família Segala, tendo sido por esta adotado, e adquirindo o nome Segala de seus pais adotivos Octávio e Clarice Peres Segala,

comerciantes no ramo de confeitaria. Na juventude, iniciou-se na profissão de auxiliar de confeiteiro, na Confeitaria Segala, assumindo sociedade com seu pai aos 18 anos,

adquiriu sua parte na confeitaria.

Luis Casale Segala caracterizou sua vida como industrial e comerciante, pela imensa capacidade de trabalho, entregava pessoalmente nas residências de seus clientes os

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doces que eram-lhe encomendados carregando-os cuidadosamente em grandes tabuleiros, onde assim passava a ser conhecido pelo seu esforço em crescer sem medir sacrifícios pessoais. A qualidade de seus doces atravessou o estado do Rio Grande do

Sul, recebeu diplomas e medalhas de mérito industrial em duas feiras estaduais na cidade de Santa Maria nos anos de 1932 e 1934, realizou vários cursos de confeiteiro

nas cidades de Montevideo, Buenos Aires e São Paulo, com renomados mestres confeiteiros internacionais. Casou-se com a Sra. Olinda Pascotto Segala em 1932, tendo

inclusive manufaturados todos os doces e o bolo do casamento.

Em 1940, foi inaugurado o elegante prédio da Confeitaria Segala, onde também funcionava a fábrica de seus doces. De forte personalidade de retidão de conduta e de carácter, honestidade marcado pelo trabalho estressante, grangeou grandes amigos em

Santa Maria e em outras cidades, assim respeitado e admirado pelos seus amigos comerciantes da cidade, foi convidado a participar com parte do capital e com os demais

sócios, como Salvador Isaia, Dr.José Mariano da Rocha Filho e outros, construiram a Galeria do Comércio.

Jamais tendo se permitido férias em sua vida, uma das suas maiores alegrias foi poder

estar presente e assistir a formatura em odontologia do filho mais velho Ivan, em Florianópolis. Ao construir mais um prédio na primeira quadra, faleceu em acidente automobilístico na cidade de Caxias do Sul em 17 de agosto de 1961, onde tinha se

dirigido para adquirir materiais para a sua construção.

Antes de morrer, teve a alegria de confeccionar todos os doces da festa de um ano do seu primeiro neto Luiz Ivan Segala, com o choque da sua morte inesperada, a família

Segala arrenda a confeitaria e aí entra o genial confeiteiro espanhol José Pena Cabalero, que consegue manter e aperfeiçoar a qualidade dos produtos oferecidos pelo tradicional

ponto de comércio. Mestre confeiteiro que traz ensinamentos de outros mestres espanhóis instalados primeiramente em Rio Grande (Confeitaria Sol de Ouro) e Curitiba

(Confeitaria das Famílias), também realizou cursos de confeiteiro em Toronto, no Canadá.

Após 25 anos de serviços prestados, José Pena decidi passar seus conhecimentos para o neto do fundador, Luiz Ivan Segala, onde o convida para trabalhar e lhe ensina todos os segredos da mágica profissão. Em 1989, Luiz assume a confeitaria, e segue os passos de seu avô (Luis Casale Segala). José Pena lhe ensina tudo o que o avô de Luiz não pode lhe ensinar, de lá para cá, Luiz diversificou a linha de produção, mantendo sempre o padrão tradicional de confecção alimentícia, buscando qualidade e bom atendimento.

1930 – Tem início a “ Romaria da Medianeira” como um pedido de proteção da cidade aos distúrbios da Revolução de 1930.

Romaria da Medianeira Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Ir para: navegação, pesquisa

Romaria Estadual de Nossa Senhora Medianeira acontece todo ano na cidade de Santa Maria (Rio Grande do Sul), Brasil.

[editar] História [1] No mês de setembro ano de 1930, um grupo de senhoras da comunidade

organizaram a 1ª Romaria do Centro da Cidade até a Capela do Seminário São José, com a finalidade de suplicar a proteção da Mãe Medianeira contra as balas, na

iminência da Revolução Gaucha. A partir desse movimento, foi solicitada as autoridades eclesiásticas a organização de uma Romaria oficial que acabou

acontecendo no mesmo ano, envolvendo colégios, associações religiosas e centenas de fiéis.

Para os devotos, Santa Maria teria sido protegida da Revolução de 1930 por intermédio de Nossa Senhora Medianeira e com essa graça se iniciou o Santuário. O

evento religioso não parou de acontecer, e, a cada ano que passa, conta com um maior numero de participantes, sendo que a multidão de fiéis supera a sua própria

população.[2]

A devoção à Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças iniciou com o frater Ignácio Rafael VaIle e os seminaristas do Seminário São José, em Santa Maria, no ano

de 1928.

Já em 1930, na capela do Seminário São Jose, aconteceu a primeira festa da Medianeira em âmbito diocesano. No mesmo ano, em setembro, realizou-se a primeira

romaria diocesana com aproximadamente mil pessoas.

Em 1935, D. Antônio Reis, Bispo de Santa Maria, dava inicio à construção do Santuário. Em 1942 os Bispos gaúchos consagraram o Rio Grande do Sul à N.S..

Medianeira, declarando-a Padroeira Principal do Estado. Em 1943 foi realizada a primeira Romaria Estadual da Medianeira.

O Jornal A Razão acompanha a Romaria desde seus Primórdio. A partir da década de 60, o rádio começa a marcar presença, especialmente as Rádios Imembuí (primeira emissora a instalar-se em Santa Maria) e Medianeira (sob a direção da Diocese de Santa Maria) e no final dos anos 90 a Rede Vida. A Rádio Medianeira, fundada em

1960 pela Diocese de Santa Maria, gera o áudio da romaria. Esse fato é um diferencial em relação a outras festas religiosas, em que a santa e a comissão puxam a romaria através de todo ritual: cantos, orações. Em Santa Maria, os romeiros acompanham o

ritual a partir do sinal gerado pela Rádio Medianeira.[3].

A devoção a Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças teve início na Bélgica, em 1920. Porém, no Brasil, o culto à Medianeira iniciou em Santa Maria nos anos 30, espalhando-se depois[4]. A primeira romaria à Medianeira aconteceu em 1930, mas

apenas em 1942 ela foi considerada a padroeira do Estado.

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Neste Santuário, anualmente acorrem à Mãe Medianeira, pedindo as suas graças e agradecendo, em torno de 900.000 pessoas, visto que só no dia da grande romaria, que

acontece no segundo domingo de novembro, se reúnem cerca de 310.000 romeiros.

O Santuário foi oficialmente inaugurado por D. Carlos Furno — Núncio Apostólico do Brasil em 1985. Já em 1981. passou a chamar-se Santuário-Basílica da Medianeira,

graças ao grande empenho do nosso saudoso Bispo D. Ivo Lorscheiter, por um pedido à Santa Sé, através de um decreto especial da Sagrada Congregação do Culto Divino.

É o único Estado a ter a distinção Pontifícia.

O Pe. Bertilo João Morsch, desde 2003 é o Reitor e o Pároco do Santuário-Basilíca.

Referências 1. ↑ Livro Guia de Utilidade Pública 42ªedição: Sesquicentenário de Santa Maria. 2008.

2. ↑ Viero, Lia Margot Dornelles. Atlas Municipal Geográfico de Santa Maria. 3. ↑ BORELLI, Viviane. A história midiática da Romaria da Medianeira: dos meios

impressos e radiofônicos à cobertura ao vivo pela televisão. 4. ↑ Os dados fundamentam-se em obras de Schneider e Barbieri (1976), Valle (1980),

Belmonte (1999), Paixão (2003).

1932 - Lupicínio Rodrigues em Santa Maria, quando compõe Felicidade, Zé Ponte e Nervos de Aço

(Informação de Bernadete Santos, FG Grupo Santamarienses)

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Quem conhecia essa passagem de Lupicínio Rodrigues por Santa Maria? (...)Toda sua família tinha talento para a música. Seu pai, astuto, percebeu que o jovem, boêmio desde garoto, não queria saber de trabalho. Então, aos 15 anos, com documentos falsificados para 18, S. Francisco apresentou Lupicínio ao Exército como "voluntário". Nas horas de folga, Lupi cantava no conjunto formado pelos soldados de seu batalhão.

Em 1932, foi mandado para São Paulo, mas não chegou até a frente de batalha da Revolução Constitucionalista. Foi promovido a cabo e transferido para Santa Maria, RS,

onde se apaixonou perdidamente por Inah, para quem compôs Felicidade, Zé Ponte e Nervos de aço..

Em 1935, deu baixa do Exército e retornou a Porto Alegre. Nesse mesmo ano, sua música Triste história, em parceria com o cantor e compositor Alcides Gonçalves,

venceu o concurso da Prefeitura de Porto Alegre em comemoração ao Centenário da Revolução Farroupilha. No ano seguinte Alcides gravou em disco Triste história e Pergunta aos meus tamancos, também dos dois compositores e Lupicínio passou a

trabalhar como bedel na Faculdade de Direito. Seu primeiro grande sucesso veio em 1938: Se acaso você chegasse.

Junto com o sucesso veio sua primeira desilusão amorosa, o que lhe inspirou a compor

vários sucessos. Inah, seu grande amor, não suportou sua vida de boêmio e, decidida, no começo de 1939 rompeu o noivado

1933 – Publicação da História do Município de Santa Maria de João Belém, contendo a origem lendária: Imembuy.

indique este

livro a um amigo

+ História do Município de

História do Município de Santa Maria: 1797/1933

João Belém

http://www.estantevirtual.com.br/julianopkf/Joao-Belem-Historia-do-Municipio-de-Santa-Maria-68550948

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editora: Ufsm ano: 2000 estante: História do Brasil peso: 520g cadastrado em: sexta-feira, 3/8/2012. 20:29:47 descrição: A obra de João Belém, publicada

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Santa Maria:

1797/1933 veja outros

sebos que vendem este

mesmo título

pela primeira vez em 1933, é fonte de inestimado valor, seja por representar uma marca na historiografia sul-rio-grandense as histórias municipais seja por oferecer cópias de documentos que constituem material de consulta de qualidade. Escrita nos anos de 1930, quando o Rio Grande do Sul alcançava o plano nacional com a ascensão de Getúlio Vargas à presidência da República, esta obra se insere numa conjuntura de orgulho regional e busca da história local. O autor segue o modelo da produção das histórias municipais da lenda à descrição geográfica, sempre com provas documentais, e do meio físico ao estudo do homem e apresenta uma linha evolutiva de Santa Maria

1934 – outubro, 09 – Fundação de “A Razão”, por Clarimundo Flores

A Razão (http://arazao.com.br/sobre/ )

Acesso em 05 de outubro de 2012 A Razão, um jornal regional

Com sede na cidade de Santa Maria, o Jornal A Razão é um dos mais tradicionais veículos de comunicação do interior do Rio Grande do Sul e o

mais antigo em atividade em Santa Maria. Atualmente, circula em 40 municípios do Centro e da Fronteira-Oeste do RS, bem como em Porto

Alegre. Com tiragem média de dezenas de milhares de exemplares, 90% da circulação é proveniente de assinaturas. Os leitores estão distribuídos, em sua maioria, entre as classes A e B, mas a publicação também é procurada pelas demais camadas sociais devido às temáticas abordadas, que incluem

assuntos de cunho comunitário e regional, bem como eventos narrados pelos colunistas envolvendo o contexto social.

Histórico

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Fundado a 9 de outubro de 1934 pelo jornalismo Clarimundo Flores, A Razão trouxe como primeira manchete o enfrentamento de forças

integralistas e comunistas.

A partir de 1943, o jornal passou a pertenceu à cadeia dos Diários e Emissoras Associados, de propriedade de Assis Chateaubriand. Com o final

da Segunda Grande Guerra, em 1945, a cobertura voltou-se aos temas locais e regionais. Nessa época, a sede da empresa ficava na Praça

Saldanha Marinho, onde fica o atual Theatro Treze de Maio.

Em 1975, o jornal foi transferido para a Rua Serafim Valandro, 1284, onde funciona até o hoje. Em 1982, o jornal foi adquirido pelo jornalista

Luizinho de Grandi e sua esposa Maria Zaira de Grandi, época em que foi constituída a Empresa jornalística De Grandi Ltda. A partir de 21 de agosto de 1986, teve início uma nova etapa, com a inclusão do noticiário estadual,

nacional e internacional.

No dia 5 de março de 1988, houve uma grande perda: o diretor Luizinho de Grandi foi assassinado em um violento assalto. Mesmo em luto, Maria

Zaira de Grandi assume a direção e continua o processo de modernização.

A informatização da redação ocorreu em 1994, com a chegada dos Macintoshs da Apple. Quatro anos mais tarde, a impressão colorida e a

fotografia digital foram introduzidas. Essas mudanças motivaram a alteração do projeto gráfico.

Desde a década de 1990 até hoje, surgiram suplementos, que acompanharam os interesses e os diferentes segmentos de público, como o

Caderno Teen, voltado para os adolescentes e que circula até hoje, e o Caderno Maturidade, dedicado aos temas da terceira idade.

Ainda no início dos anos 2000, o jornal começou a publicar integralmente a sua versão digital na internet, período, também em que foi introduzido o

site www.arazao.com.br. Com a finalidade de oferecer notícias atualizadas ao longo do dia, veicular novas formas de contar histórias e possibilitar a participação do leitor, o site passa por um processo de reformulação. São

parceiros do novo site, a Rádio Santamariense, vinculada ao jornal, e a TV Pampa.

1935 – Morre João Belém, historiador da Cidade, autor da História do Município de Santa Maria, publicado em 1933.

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João da Silva Belém (Porto Alegre, 24 de março de 1874 — Santa Maria da Boca do Monte, 1935) foi um escritor, historiador, educador e jornalista brasileiro.

Mudou-se para Santa Maria para trabalhar Viação Férrea do Rio Grande do Sul, em 1900, ali se casando e tendo seis filhos.[1]

Fundou e dirigiu diversos jornais em Porto Alegre e Santa Maria, desde 1895,[2] entre eles O Viajante, O Estado e 14 de Julho.[1] Em 1891 reuniu seus versos no livro Aerólitos, em 1916 publicou Páginas perdidas, em 1918 Musa Ferina.[2] Como

historiador escreveu História do Município de Santa Maria, em 1933.[2]

É patrono da cadeira 28 da Academia Rio-Grandense de Letras. Participou da fundação do Instituto Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul e foi professor em algumas

escolas de Santa Maria.[1]

Referências

1. ↑ a b c Biografia de João Belém na página da Universidade Federal de Santa Maria

2. ↑ a b c SPALDING, Walter. Itinerário da literatura Sul-rio-grandense, in Enciclopédia Rio-Grandense. Porto Alegre, 1956.

(Wikipédia)

1936 – A greve dos ferroviários . Ela foi analisada no Trabalho de Conclusão de Graduação Curso de História – Licenciatura e Bacharelado - Universidade Federal de Santa Maria- Título : RESISTÊNCIA FERROVIÁRIA: A GREVE DE 1936 EM SANTA MARIA - AUTOR: ANDRÉ VINICIUS MOSSATE JOBIM e ORIENTADOR: DIORGE ALCENO KONRAD – Defendida S.Maria, 23 .01. 2008.

INTRODUÇÃO (http://www.trembrasil.org.br/fazendo%20e%20acontecendo/arquivos/greve_s.%

20maria_rs_1936_monografia.pdf ) Esta monografia é resultado de um trabalho que teve início no Núcleo de Pesquisa em

História: Mundos do Trabalho – Movimentos Sociais e Políticos no Brasil Contemporâneo,no segundo semestre de 2006. Inclui-se entre aqueles estudos que, dialogando com a história social do trabalho, se propõem a alargar, mesmo que de

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forma ainda pontual, a história dos trabalhadores no Rio Grande do Sul, ainda excessivamente concentrada nas cidades de

Pelotas, Rio Grande e Porto Alegre. Para a concretização desse objetivo, analisou-se uma greve ocorrida no ano de 1936, que teve início com os ferroviários de Santa Maria

e alastrou-se para outros municípios do Estado. Por se tratar de um movimento ocorrido nos anos trinta, o episódio traz à discussão as noções cristalizadas sobre as supostas características da classe operária brasileira no

pós- 1930, ou seja, “dócil e submissa, de origem nacional e rural, aceitando a tutela do Estado” (LONER, 2001, p. 74), tão bem construída por uma parte da sociologia

brasileira dos anos sessenta.1 Ao contrário dessa visão, sabe-se que, embora haja um Estado repressivo e

excludente, ele não surge como todo-poderoso a ponto de moldar as mentes e o comportamento dos trabalhadores (FERREIRA, 2001, p. 99).

Portanto, é partindo dessa premissa que a greve de 1936 será apresentada.

Levando em conta tais elementos, a tentativa deste trabalho será a de resgatar ahistória

de uma greve ocorrida em Santa Maria, levada a cabo por operários da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (V.F.R.G.S.). Categoria, aliás, tradicionalmente afinada com os

poderes estaduais (FLORES, 2005, p. 548), dentro do contexto político dos governos de Getúlio Vargas (em nível nacional) e Flores da Cunha (em nível estadual).

Em primeiro lugar, é fundamental que fique claro que este recorte temático procura aprofundar o estudo da greve somente na cidade de Santa Maria, deixando de lado a

pesquisa sobre as repercussões do movimento em outras cidades. Como segundo ponto, cabe sublinhar que não é objetivo desenvolver aqui um amplo panorama histórico sobre a República Nova2 ou sobre os anos de governo do Partido Republicano Liberal (PRL)

frente ao governo do Rio

------------------------------------------------------------------------- 1 Para isso, ver: BATALHA, Cláudio. A historiografia da classe operária no Brasil:

trajetória e tendências. In: FREITAS, Marcos Cezar de (org). Historiografia brasileira em perspectiva. São

Paulo: Contexto/USF, 1998, p. 145-158 e 435-439. 2 República Nova é um termo que designa o período do primeiro governo Vargas, que

se estende de 1930 a 1937. --------------------------------------------------------------------------------------------

Grande,3 até pelo espaço ser restrito. Entretanto, é evidente que será necessário dedicar análises sobre espectros mais amplos da realidade nacional e estadual, pois uma greve

não pode ser pensada como um todo independente e auto-explicativo. Como bem define KOSIK (1976, p. 41).

Um fenômeno social é um fato histórico na medida em que é examinado como momento de um determinado todo; desempenha, portanto, uma função dupla, a

única capaz de dele fazer efetivamente um fato histórico: de um lado, definir a si mesmo, e de outro, definir o todo; ser ao mesmo tempo produtor e produto; ser

revelador e ao mesmo tempo decifrar a si mesmo; conquistar o próprio significado autêntico e ao mesmo tempo conferir um sentido a algo mais. Esta recíproca

conexão e mediação da parte e do todo significam a um só tempo: os fatos isolados são abstrações, são momentos artificiosamente separados do todo, os quais só

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quando inseridos no todo correspondente adquirem verdade e concreticidade.

Certamente, uma das maiores contribuições do marxismo e da História dos Annales tenha sido a de trazer à tona atores políticos que se mantiveram por muito tempo fora dos livros de história, a saber, os trabalhadores. São eles que, além de representarem a

grande maioria de qualquer sociedade, a sustentam com sua força e produtividade. Como já afirmava MARX (1996, p. 172), o trabalho é “uma condição de existência do

homem, independente de todas as formas de sociedade, eterna necessidade natural de mediação do metabolismo

entre homem e natureza e, portanto, da vida humana”.

Partindo da importância do estudo do trabalho e as formas de luta que o seu processo assume, as recentes reflexões sobre história operária apontam que os estudos sobre

greves, associações e partidos, isto é, sobre sua rede institucional-organizacional, não podem ser descartados em nome de preferências analíticas (PETERSEN, 2001, p. 18).

Apesar de aparentemente mais tradicional que análises sobre identidades e cultura operária, essa

historiografia ainda se apresenta como profundamente lacunar, principalmente no que tange ao Rio Grande do Sul. Assim, é com base nesse contexto que esta monografia se

justifica, pois ajuda a preencher, ainda que de forma breve, o espaço das lutas dos trabalhadores no campo da história.

Quando se fala em história social do trabalho, torna-se imprescindível situar e significar esse conceito. De acordo com Silvia Petersen, ela surge dentro do campo da

história

----------------------------------------------------- 3 O PRL foi fundado em 1932 por Flores da Cunha e seus aliados como forma de apoio

a Vargas durante o movimento político promovido pela elite paulista no mesmo ano. Flores da Cunha, sob a sigla do PRL, governou o Estado até 1937, até poucos dias antes

do início da ditadura do Estado Novo, quando fugiu para o Uruguai

------------------------------------------------------------------------------------------------- social.4 Não é por acaso que na tradição historiográfica inglesa, história do trabalho

(Labour History) é tida como sinônimo de história social. Porém, é necessário frisar que não são a mesma coisa: a história social é um campo mais abrangente que a história

social do trabalho, e a segunda insere-se dentro da primeira. A história social do trabalho caracteriza-se por estudar tanto os aspectos técnicos do

trabalho (organização, adequação das ferramentas, máquinas e técnicas; disposição dos processos de oferta e procura; determinação do marco físico em que se desenvolve, etc.)

quanto de seus protagonistas, trabalhadores e capitalistas, e as relações que esses estabelecem

entre si e com os processos de produção (processo de fixação e adequação da força de trabalho e do capital, com respeito às demandas dos diferentes modos de produção;

desenvolvimento de aspirações divergentes, umas no sentido de obter maior rendimento, outras no de modificar as estruturas sócio-econômicas, etc.) (AIZPURU,

Mikel; RIVERA,apud PETERSEN, 2005, p. 4).

Outro ponto que deve ser visto cuidadosamente é a diferença entre história dos trabalhadores e história operária. A última se refere aos trabalhadores modernos

assalariados não incluindo, por exemplo, os escravos ou os servos medievais. Da mesma

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forma, a história do movimento difere da história da classe operária. Quando se trata de movimento operário, por exemplo, isso significa a existência de algum tipo de

organização coletiva de classe. Já a história da classe operária, abarca o conjunto da classe, inclusive aqueles que não

atuam nas organizações e ações coletivas (PETERSEN, 2006, p. 8-9). Como é possível perceber, as distinções, mesmo que um tanto tênues, servem para orientar as análises de

modo que não se descuide das questões onceituais. Para a pesquisa, as fontes utilizadas foram essencialmente os jornais A Razão e Diário do Interior, de Santa Maria, e Correio do Povo, de Porto Alegre, além de documentos

encontrados no Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria. Estas fontes foram confrontadas com um conjunto de referências bibliográficas que passam rapidamente

pela história da greve, da organização da VFRGS, das esferas políticas em seus distintos níveis, e do movimento operário sul-rio-grandense, entre outras. As notícias impressas

foram todas fotografadas digitalmente e armazenadas para sofrerem uma análise mais detida por parte do

pesquisador.

As informações nelas encontradas foram comparadas entre os diversos jornais, o que possibilitou inclusive, como será possível averiguar no desenvolvimento do trabalho,

captar diferenças na forma de tratamento da greve.

4 Sobre história social ver: CARDOSO, Ciro Flamarion; BRIGNOLI, Hector Perez. A história social. In: Os

métodos da História. Rio de Janeiro: Graal, 1990, p. 348-406; ver também: CASTRO, Hebe. História Social.

In: CARDOSO, Ciro F. S.; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de

Janeiro: Campus, 1997, p. 45-59.

--------------------------

Os capítulos foram divididos da seguinte forma: no primeiro, as reflexões se direcionaram para compreender o contexto histórico mais amplo em que a greve de 1936 estava inserida. Determinados aspectos sociais, políticos e econômicos foram

ligeiramente vislumbrados com o intuito de situar o tema em estudo, demonstrando que por menor que seja o recorte, esse nunca pode prescindir da estrutura sob a qual está

colocado.

O segundo capítulo trata da greve em si, seu desenvolvimento, repercussões e negociações, que acabam se concluindo com o fim do movimento. Nesse instante são

apresentados os sujeitos históricos como protagonistas de sua própria vida, lutando por seus direitos e, de certa forma, imprimindo a sua crítica ao governo Flores da Cunha, que havia prometido benefícios sem cumpri-los. Em vez de trabalhadores totalmente

“manipulados”, o que se observa é um movimento de luta expresso, isso sim, dentro dos limites da ordem, mas que não perdia de vista a concretização de suas conquistas. Juntamente ao processo, é destacado o papel dos filhos e das companheiras dos ferroviários durante a greve, momento de grande riqueza principalmente pela

exigüidade de fontes que existe nesse campo. Outro esforço que resultou do estudo detalhado das fontes foi a descoberta de importantes relações

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de um líder grevista com o espiritismo umbandista, num contexto em que os círculos operários contavam com a grande maioria dos ferroviários como adeptos do catolicismo

cristão. Por fim, com total responsabilidade do pesquisador, foi construída uma interpretação sobre as diferenças já citadas anteriormente nas coberturas jornalísticas

empreendidas pelos dois principais órgãos de imprensa da cidade.

Na terceira e última parte, a formulação de um posicionamento político por parte do grupo de trabalhadores ferroviários durante a greve é alvo de algumas considerações.

Será que o fato de serem empregados de uma empresa estatal influencia na sua organização e nas suas ações durante o episódio? O tratamento historicamente dado pelo

governo sul-rio-grandense (desde a grande greve de 1917)5 às questões da “classe” ferroviária passa por quais

interesses econômicos? Seria o conceito de trabalhismo adequado para designar a ação política dos operários da ferrovia na sua relação com o governo estadual? Tais

questionamentos permeiam o capítulo final e são agregados a eles algumas indicações sobre os limites atingidos pela

pesquisa e possíveis caminhos para o desenvolvimento de novos estudos que possam aprofundar, complementar ou então questionar as informações e interpretações

apresentadas por essa monografia.

5 Sobre o tratamento dado pelos republicanos na greve de 1917 ver: PINTO, Celi Regina J. Positivismo: um

projeto político alternativo (RS: 1889-1930). Coleção Universidade Livre. Porto Alegre: L&PM, 1986.

--------------------------------------- Cabe destacar que não se optou por um capítulo teórico em separado, pois se

compreende que a teoria não pode ser desvinculada do momento da análise. Portanto, as reflexões de cunho teórico serão debatidas ao longo dos capítulos.

1942 – maio - Aeroclube recebe “Avião Aeronca” –

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Post Paulo Cezar Schneider Piccini – FB- Grupo SM – em 09 outubro 2012 Avião Aeronca, contração de Aeronautical Corporation of America, doado ao Aeroclube de Santa Maria, pela

Aeronáutica através do Brigadeiro Lampert, por intermédio do meu avô Josué Piccini, em maio de 1942.

Josue Biachi Piccini Paulo César Esta foto eu não tinha vou ver outras da época. Aflorou a saudade do velho e do meu tempo de aeroclube, seguindo o exemplo do pai

Raul Mesquita Tenho a impressão que voei neste "aeroplano" no meu brevê lá pelos idos de 1958

1942

1942 – janeiro ,26 – Edital de constituição da Radio Imenbuy http://arazao.com.br/destaque-2/hospital-de-caridade-trara-camara-da-cura/

História

João Candido Brilhante- FB Grupo SM – 12 outubro-2012

A radiofonia na cidade de Santa Maria, teve início na década de 1940, com a instalação da Rádio Imembuí que foi originária da antiga propaganda falada, uma série de alto-

falantes instalada na primeira quadra da Rua Dr. Bozano, hoje o calçadão. A sede era no 1 andar do prédio situado na esquina da Rua Dr. Bozano com a Rua do Acampamento,

em frente à Praça Saldanha Marinho.

Suas primeiras atividades iniciaram por meio de um edital publicado no jornal A Razão, no dia 26 de janeiro de 1942. O referido edital convocava os acionistas para

uma reunião às 20 horas do dia 13 de fevereiro do mesmo ano, nas dependências do Clube Caixeral Santamariense. Nesta reunião, os acionistas, ou seja, os

subscritores de ações realizaram a Assembleia Geral de Constituiçãoo e elegeram a diretoria, que foi composta dos seguintes senhores: Dr. Oliva Leite (Diretor

Superintendente), Dr. Carlos Brenner (Vice-presidente), advogado e fazendeiro e Gracileu Vaz da Silva.

Seus primeiros funcionrios foram: Edith Rau, Murias Bastos, Pacifico de Assis Berni,

Jarbas Berguerestein, Mercedes Alencar, Petronius Cabral, Rodolfo Schwartz, Frederico Germano Kalue, conhecido como Fred Germano, Cezar Asteggiano de Ugalde,

Quintino Prol e Ari Faraco (encarregado de vendas).

Da sede inicial a Imembuí mudou-se para o 1 andar do predio localizado na esquina da Rua Dr. Bozano com a Rua Floriano Peixoto, dali para a Rua Dr. Bozano, na 1 quadra e

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depois para a Rua Venancio Aires, onde permaneceu até o início da primeira década deste século, quando mudou-se para suas instalações junto à antena, na saída para São

Pedro do Sul.

O primeiro programa radiofônico De ouvinte para ouvinte era escrito por Mercedes de Alencar e apresentado por Frederico Germano Kalue (vulgarmente conhecido como Fred Germano). Este programa era patrocinado pela Casa Lang e Relojoaria Klotz. Outro programa era apresentado por Francisco do. O nome do programa era Olha a

buzina.

A Radio Imembuí, a pioneira, teve atuaçao marcante na década de 1950 e 1960 com novelas radiofonicas, programas de auditorio, transmisso de festas, eventos esportivos e desfiles e muitos outros eventos, servindo ate o presente a comunidade santa-mariense e regiao. Entre os locutores dessa época está o jornalista Paulo Flores, que também atuou

depois na TV Imembuí.

http://www.imembui.com.br/

Hoje – 2012 - opera em AM e FM. Seu proprietário é o jornalista Claudio Zappe, que já foi proprietário da Rádio Guarathan AM.

1950 – fevereiro,10 – Criação da 1ª. Igreja Batista

Um breve relato sobre a história da Igreja:

(http://www.igrejabatistasm.com.br/historia.htm )

A Primeira Igreja Batista em Santa Maria foi fundada em 10 de fevereiro de 1950, ligada à Convenção Batista Brasileira e Convenção Batista do Rio Grande do Sul. Nosso maior patrimônio são os membros e temos como slogan "Uma Igreja Feliz". Nossa mensagem é baseada na Bíblia Sagrada,

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sendo ela nossa única regra de fé e prática. Cremos que Jesus Cristo, Filho de Deus, foi enviado para que só através dele o homem possa ser salvo. Também cremos em Deus como Pai, criador e sustentador de todas as coisas no universo, sendo Ele Santo, Justo e um Pai de Amor, pois enviou Jesus Cristo que morreu na cruz lavando os pecados dos homens para que houvesse a possibilidade da vida eterna para todos os que cressem nele. Acreditamos no Espírito Santo, como a terceira pessoa da Trindade, que foi enviado por Cristo como o nosso consolador, aquele que testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus e que nos convence do pecado da justiça e do juízo.

1950 – Getúlio Vargas, candidato à Presidente, discursa da sacada do Hotel Jantzen:

21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Aluga-se uma história

Santa Maria, 21 de setembro de 1950. Da sacada do Hotel Jantzen, na Avenida Rio Branco, o então candidato à

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presidência Getúlio Vargas (1882-1954), que está hospedado no quarto 206, discursa ao povo, em busca de votos para o seu segundo mandato.

21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm - Transcrita em http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/

1954 – Fundaçao do Colégio Manoel Ribas cujo prédio fora inaugurado em 1930 e onde funcionava a sessão feminina da Escola de Artes e Ofícios, cujo nome passara a Escola Santa Terezinha do Menino Jesus, sob administração das irmãs franciscanas até o ano de 1942.

MANECO E SUA HISTÓRIA

Luiz Ferreira de Almeida Neto

http://historicomaneco.blogspot.pt/ - 28 de setembro de 2010

1913 - Fundação da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul (COOPFER). A cooperativa preocupava-se com a educação

dos filhos dos associados e construiu escolas ao longo da ferrovia.

1914 a 1932 - Período em que o paranaense Manoel Ribas foi diretor comercial da COOPFER. Homem muito culto,viajou a Europa onde visitou

as melhores escolas, a fim de encontrar um modelo de educação de bom nível. E foi nos liceus franceses que ele se inspirou para construir as melhores escolas para os filhos dos ferroviários: a Escola de Artes e

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Ofícios – Sessão Masculina, hoje colégio Hugo Taylor; e a escola de Artes de Artes e Ofícios - Sessão Feminina, a Escola Santa Terezinha do Menino

Jesus, atual prédio do Colégio Manoel Ribas.

1920 - Implantação do grande armazém da COOPFER. Seus associados reivindicaram melhorias no sistema educacional e de saúde.

1921 - A COOPFER, que já havia criado a Escola Masculina de Artes e Ofícios, providencia, também, uma escola voltada à educação das moças. E foi numa casa da vila Belga, que se instalou provisoriamente a escola. Mas

o espaço logo ficou pequeno frente a grande procura.

1922 - Na rua Ernesto Beck é construído um prédio para a referida escola destinada às moças. No dia 1 de maio é inaugurada a Escola de Artes e

Ofícios para meninos, um convênio com os irmãos Maristas, responsáveis pela disciplina do ensino fundamental e médio. Foi inspirado no colégio de

Parobé de Engenharia, de Porto Alegre (RS).

1923 – A cooperativa, autoriza a compra de um terreno nas imediações para construção de um prédio com acomodações para externato, internato e

ensino profissionalizante.

1924 – A escola muda de endereço. As alunas são mantidas desde as séries iniciais até as complementares, que dava direito a exercer o magistério. Nos mesmos moldes da escola masculina, esta também foi inspirada nos liceus franceses, possuindo disciplinas profissionalizantes como costura, pintura,

culinária, música, bordado e chapelaria.

1926 – Cooperativa divulga o projeto arquitetônico da nova escola para meninas.

1927 – Início da construção do prédio, onde hoje se encontra o Colégio Manoel Ribas.

1928 – Ocupação parcial das dependências da escola.

1929 – Conclusão da obra.

1930 – Inauguração solene do prédio. A sessão feminina da Escola de Artes e Ofícios recebe, então, o nome de Escola Santa Terezinha do Menino

Jesus, ficando sob administração das irmãs franciscanas até o ano de 1942.

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1940 – Estavam em funcionamento as duas escolas de Ofícios, a masculina e a feminina, com mais de 3.000 alunos matriculados, 200 deles internos.

1942 – A Escola Santa Terezinha passa a ser responsabilidade do governo do estado.

1943 – Até o ano de 1974, mais uma instituição de ensino ocupa o mesmo espaço físico. Trata-se da escola João Belém, que funcionou durante 31

anos no mesmo local.

1945 – A escola transforma-se em Escola Artesanal Dr. Cilon Rosa, permanecendo assim até 1965.

1953 – Ano de criação do Colégio Estadual de Santa Maria, por decreto do governador Ernesto Dornelles.

1954 – O Colégio Estadual passa a chamar-se Manoel Ribas depois de um ano de funcionamento junto ao instituto Olavo Bilac, que passou a

funcionar neste prédio.

1974 - O Maneco passa a funcionar sozinho no prédio, com a primeira direção exercida pelo Pe. Rômulo Zanchi, com doutorado pela universidade

Gregoriana de Roma, sendo professor em vários cursos da UFSM e UFRGS. Era conhecido por sua disciplina, respeito e qualidade que exigia

dos professores e alunos.

1977 – O prédio que, até então pertencia a Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea, passa a ser incorporado pelo governo do Estado.

1993 – A comunidade escolar faz uma manifestação popular para chamar atenção das autoridades acerca da precariedade do prédio do colégio

Manoel Ribas, tendo apoio de políticos atuantes e ex-alunos influentes. Dessa forma, conseguiu liberação de verbas para sua restauração.

1995 – Foi sancionado um decreto do executivo tombando o prédio como Patrimônio Histórico Municipal.

1997 – Antônio Britto, então governador do Estado na época, determinou o início das restaurações. Foram utilizadas altas tecnologias em recuperação

e restauro do patrimônio no estilo original do prédio. Apenas algumas

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mudanças na estrutura, como o anexo para banheiros e elevadores, foram realizadas.

1998 – A inauguração solene da restauração total do prédio contou com a presença de políticos e autoridades, para a alegria da comunidade escolar e

da comunidade em geral.

1999 – Início das construções do ginásio de esportes no pátio do colégio.

2000 - O prédio do Colégio Manoel Ribas é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.

***

Martha Helena Da Rocha Barros e colegam celebram o “Maneco”59 anos depois

Seu prédio, com decorativismo discreto e elementos neo-clássicos, suas mansardas (janelas no telhado), balaústres com influência renascentista européia e a planta em forma de bumerangue, fazem dele uma construção bonita, imponente, digna de ser considerada patrimônio histórico.

Florian Bernard (foto maio 2012) Extraído do FB – Grupo SM em outubro 2012

Werner Erwin Lüder Estudei nesse prédio em 1952 e metade de 53, primeiro e segundo anos primário do Grupo Escolar João Belém, quando fomos transferidos para os pavilhões de madeira construídos do outro lado do muro. Voltei a estudar aí no

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primeiro ano de ginásio até o final do científico. Sou do tempo do exame de Admissão ao Ginásio.

Werner Erwin Lüder E dizer que esse prédio chegou a ser condenado, acho que ainda no tempo do Colégio Santa Terezinha por apresentar uma rachadura bem no centro, sobre a porta central. E continua aí firme e forte possivelmente para educar muitas gerações ainda .

Eliezer Pacheco - Algumas das melhores recordaço~es de minha vida estão associadas ao Maneco,onde fiz todo o ginásio e científico,dali saindo no final de 1964.

Ana Gloria Queiroz Viana - TENHO LINDAS LEMBRANÇAS ONDE VIVI MOMENTOS INESQUECIVEIS DA MINHA VIDA....SAUDADES...

Maria Zelide Andreoli - Parabéns ao nosso lindo colégio, de uma arquitetura maravilhosa e que o estado continue investindo em sua manutenção e o MEC na qualidade do ensino. Muito lindo!

1954 – agosto, 20 - Incêndio arrasa o “Artes e Ofícios”

Comentários extraídos do Grupo

Santamarienses do FACEBOOK – set/out2012

Marília Cechella João Candido Brilhante, o nome Escola de Artes e Ofícios foi de 1922 (inauguração) até 1943, quando passou a chamar-se Escola Industrial Hugo

Taylor. Havia um edifício do internato masculino anexo, mas não sei dizer até quando esse internato funcionou

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João Candido Brilhante No google consta que o prédio já sobreviveu a tres incêndios. Local sinistro...

Marília Cechella Um dos incêndios foi no dia 10/03/1990, quando ali funcionava o Insituto Riachuelo - escola de 2º grau (hoje Ensino Médio) e Pré-Vestibular), onde

estudavam 800 estudantes à época. Achei um vídeo com a reportagem sobre o incêndio. Imagens desoladoras...

http://www.youtube.com/watch?v=P12TcJLji_w

Incêndio no Instituto Riachuelo em Santa Maria (RS)

Regina Beatriz Miolo E o outro Marília foi qdo já tinha sido tranformado em shoping e que queimaram mais de 300 lojas!

Marta Assis Brasil Rocha Assisti ao vivo, pois morava logo alí na frente da Catedral, encima do Posto Esso. Lembro que tivemos que sair de casa, pois não tinha bombeiros,

e não sabíamos o que iria acontecer com os prédios que ficavam nas imediações do Hugo Taylor. Foi muita tristeza naquele dia

Paulo Timm Eu estava aí defronte, neste dia, lá pelos idos de 54/55. Foi o primeiro incêndio de grandes proporções que eu vi na vida.ME IMPRESSIONOU !!! Mas se eu

estiver cometendo , aqui, algum erro, náo é por MENTIR. Minha memória está um pouco confusa, com a idade e problemas de saúde. SORRY!

José Bicca Larré Nessa época, eu trabalhava no jornal "A Razão" era redator, repórter e noticiarista da Rádio Santamariense, onde trabalhei desde a inauguração. O primeiro

uso de um carro Austin foi nesse incêncio. O carro levava um transmissor para reportagens volante. Fui um dia d grande consternação para Santa Maria.

James Pizarro O incêndio ocorreu exatamente no dia 20 de agosto de 1954,uma sexta-feira...eu tinha 12 anos e subi correndo a Silva Jardim (onde eu sempre morei) para assistir tudo lá na avenida Rio Branco...funcionários atiravam livros, alguns móveis, objetos, etc...pelas janelas na vã tentativa de salvar algumas coisas. Muitos pedestres pegavam as coisas e saiam correndo, roubando-as. Lembro bem de três pessoas que

trabalhavam no estabelecimento e que tentavam salvar coisas : o Pe. Germano (que era o Capelão das "Artes e Ofícios", como o povo chamava a escola), o Seu Ely (que era meu vizinho e professor da seção de lustradores do colégio) e o aluno Nilo (filho da

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Dona Lila, que tinha uma escola de datilografia na Silva Jardim). Eu tenho nos meus arquivos o recorte da capa de A RAZÃO com a foto do incêndio e a multidão na frente.

1955 – Criação dos “Aba Largas” na Brigada Militar

ONDE ESTÃO OS ABAS LARGAS? Postado por Jorge Bengochea - 28 de julho de 2011 - http://osabaslargas.blogspot.pt/

João de Deus Vieira Alves

Nos idos de 50, o Esquadrão foi lançado

Quando dois Oficias e um Sgt, trouxeram do Canadá Modelo de Patrulhamento

Que pela estampa fundiria o gaúcho da Pampa Larga, com o cavalo crioulo Para atuar na Fronteira do Estado

Assim ficava criado o Patrulhamento Rural Montado

Redesenharam o mapa do Rio Grande Marcando a cascos de cavalo

Por contrariar interesses escusos do poder vigente Foram recolhidos a Capital

Anexados ao Regimento Bento Gonçalves Sem contudo apagar o seu ideal

Em 56 por força de Decreto

Transformou-se RC em RPRMon O Regimento “Cel Pillar” foi o pioneiro

Voltando, estes bravos guerreiros a defender o pago

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com indômita galhardia

Onde estão os “Abas Largas”? Onde estão os “Abas Largas”?

Ao redor dos Quartéis, nos hospitais, nos asilos, padecendo nas filas dos pecúlio,

ou servindo nas fileiras celestiais, Lembranças só fazem chorar As botas num canto jogadas, capa rural carcomida de traças

O velho chapéu desabado pelos anos, talabarte roto e culote sem vinco de outrora As esporas, remotas relíquias de andanças, tinem em eco nos peitos cansados

Onde estão os “Abas Largas”? Onde estão os “Abas Largas”?

Continuam vivos na retina Singrando vales e coxilhas

Centauros fardados, Quixotes farrapos Dormindo ao relento, sobre os arreios em fundos de campo

Cortando geada, passando fome Pois charque, água e bolacha

Era a comida dos homens

Por onde andam? Os Oritz, Portos, Almeidas, enfim ...

O Sgt Caetano e seu beliscão de alicate O Schultz com o relho rabo de tatu

Que fazia dupla afinada com a velha “35” Moralizando as tascas onde família não entrava

Em Livramento no Cabaré da Maria Gorda Em Bagé no Bico Verde, São Gabriel na Rua do Chapéu

Em Uruguaiana na Vinte Oito

Por onde andam? Policiando carreiras, combatendo abigeato

Agindo como Juiz de Paz em pendengas de vizinhos Servindo de estafetas, estreitando laços

Prestando assistência, velando o sono das casas

Onde estão os “Abas Largas”? Onde estão os “Abas Largas”?

Perderam-se no tempo

A evolução, o progresso, os relegou a extinção O burburinho de vozes, cascos e tinir de ferros

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Farfalham no torvelinho da infância campeira

E... quem souber, aonde estão Responda para este endereço:

Infância. Brigada. Guri. Saudade

Postado por Jorge Bengochea às 15:24 Nenhum comentário:

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A VOLTA DOS ABAS LARGAS

Projeto prevê restauração de raro longa-metragem filmado na região de Santa Maria nos anos 1960 - MARILICE DARONCO | SANTA MARIA, SEGUNDO

CADERNO, ZERO HORA 27/07/2011

Verdadeiro mito do cinema da região de Santa Maria – pois não pode ser visto desde os anos 1960 –, o longa-metragem Os Abas Largas deve sair do limbo. O filme é uma

produção carioca rodada em 1962 em Santa Maria e Itaara, então distrito santa-mariense. O presente do aniversário de 50 anos pode ser a restauração da única cópia

em 35mm da produção que restou.

Um grupo diversificado luta pelo restauro há sete anos. Recentemente, um passo importante foi dado, estabelecendo contato com as herdeiras do filme, nos EUA – é que,

sem autorização das filhas do diretor, Sanin Cherques, não é permitido mexer no material. Por isso, no ano passado, o filme não pôde ser restaurado pela Cinemateca

Brasileira (SP), onde está a cópia.

Desde 2004, Therezinha Pires Santos, a viúva do ator santa-mariense Edmundo

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Cardoso, e Gilda Cardoso Santos, filha dele, começaram a batalhar pela recuperação do filme. Hoje, a equipe pró-restauração de Os Abas Largas conta também com o

comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon), coronel Wladimir Comassetto, a especialista em museologia do Centro Histórico Coronel Pillar (CHCP),

Giane Escobar, a coordenadora do arquivo do CHCP, Maria Candida Skrebsky, e a produtora do Santa Maria Vídeo e Cinema, Juliane Fossatti.

– As herdeiras se mostraram dispostas a autorizar a restauração. Estamos esperando os

documentos – afirma Therezinha.

Além dos 50 anos do longa, a Brigada Militar tem outro motivo especial para a restauração. Em 10 de novembro, o 1º RPMon completa 120 anos. Os Abas Largas teve roteiro inspirado no 1º Regimento de Polícia Rural Montada (1955 – 1974), com sede

em Santa Maria e cujo efetivo usava chapéus de abas largas. Muitos policiais trabalharam como atores.

– O filme também é um documento histórico – aponta Maria Candida. – Naquela época, o governo do Estado queria propagandear seus costumes, seus valores e sua gente. Daí

mostrar a Brigada Militar, com sua Polícia Rural Montada.

O coordenador de preservação da Cinemateca Brasileira, Millard Schisler, conta que a cópia foi levada para a instituição em 1989 pela extinta Lupa Filmes, de Cherques:

– A restauração é urgente. Há rolos de negativo de imagem que estão em bom estado,

mas outros estão precários.

Assim que estiver com a autorização em mãos, a equipe pretende inscrever o projeto em editais públicos. São necessários cerca de R$ 100 mil para a restauração e R$ 80 mil

para se fazer cópias em DVD, que serão distribuídas em escolas e instituições de Santa Maria.

Pouco se sabe de concreto sobre a trama, já que, há quase cinco décadas, o filme não é visto. A sinopse na Cinemateca Nacional diz apenas: “Exaltação da Brigada Militar,

montada no Rio Grande do Sul”. Sabe-se que Os Abas Largas traz cenas de perseguição entre policiais e abigeatários. Depois que a quadrilha é presa, o longa termina com um

desfile militar.

Fala-se que a trama reserva uma história de amor. Seria verdade? A partir da restauração, ela poderá ser recuperada.

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Quem são os Abas Largas

Até hoje, o 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon) é conhecido como Regimento Aba Larga. Deve-se ao fato de ter surgido a partir do Regimento de Polícia Rural

Montada (1955 – 1974), em uma época na qual o policiamento do interior do Estado ficava a cargo da Brigada Militar de Santa Maria. Em 1961, o grupo ganhou este nome e teve o efetivo e a zona de atuação diminuídos, com a criação de dois outros regimentos

de polícia montada.

Santa Maria em cena

> Ator e teatrólogo, Edmundo Cardoso (1917 – 2002) é conhecido dos santa-marienses graças a curtas e documentários sobre a cidade. Os Abas Largas é o único longa em que

ele pode ser visto – se a restauração der certo. No filme, o ator comanda o grupo dos ladrões de gado que é perseguido pelos policiais.

> “Meu pai era uma referência na comunidade, recebeu a produção durante as

filmagens. Lembro de assistir a alguns testes. Muita gente na cidade queria participar. Ele fazia questão de fotografar tudo, por isso há tantos registros guardados”, diz Gilda May Cardoso Santos, filha de Edmundo com Edna May Cardoso, sua primeira mulher,

que também fez parte do filme.

> Em uma época na qual, segundo os cartazes do filme, “os homens sabiam lutar e as mulheres sabiam amar”, o cinema era uma novidade para a comunidade local. A possibilidade de participar do projeto levou muitos interessados para a seleção de

elenco, que foi feita no Clube Caixeiral.

> O papel de mocinha do filme ficou com Irene Kowalczyck, que adotou o sobrenome

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artístico Kowak. Ela morava em Porto Alegre e era a vencedora do concurso de Mais Bela Comerciária em 1961. Desbancou uma atriz carioca que já estava escalada quando um produtor viu sua foto e a achou parecida com Elizabeth Taylor. O mocinho da trama

foi o galã Sérgio Roberto. Conheça os personagens:

- Sérgio Roberto: interpreta Florêncio (galã e o mocinho, era um dos policiais conhecidos como Abas Largas)

- Irene Kowak (Kowalczyck): Mercedes (a mocinha, namora o galã de Florêncio) - Edmundo Cardoso: Ricardo (fazendeiro que liderava a quadrilha de abigeato)

- Dimas Costa: Nicácio (sargento) - Edna May Cardoso: Cassinha (fazendeira)

- Jorge Karan: Caburé (um dos contrabandistas) - João Teixeira Porto: Garcia (fazendeiro que comprava gado roubado)

- Agenor Peretti: Gastão (fazendeiro)

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1958 – Foto inédita da Orquestra Copacabana, de S.M. postada por Luiz Alfredo Tubino Abelin , no FACEBOOK a 03 de outubro de 2012, Grupo Santamarienses

Julho de 1958 - COPA DA SUÉCIA 1º gol de Pelé, Excursão com "Angela Maria" a Sapoti orquestra COPACABANA de Santa

Maria. Da esquerda para direita:

Carlinhos, Telegrafista dos Correios; Vicente (Sarará), Telegrafista da V.F.R.S.;

Ori Freire, Funcionário dos Correios; Maestro Setembrino;

João Abelin Filho, ASSOBIADO. Meu tio ( João Abelin Filho) foi um mestre em assobiar, muitas apresentações, muito

requisitado.

1958 – Criação do Arquivo Histórico de Santa Maria (http://www.santamaria.rs.gov.br/cultura/48-arquivo-historico-municipal )

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Santa Maria conta sua história

O Arquivo Histórico de Santa Maria tem por finalidade disponibilizar aos cidadãos instrumentos para pesquisa, proporcionando acesso a informação, por meio de revistas,

periódicos e documentos. O Arquivo Histórico Municipal conta a história de nossa cidade, através de documentos, recentes e antigos.

A preservação do patrimônio documental parte do recolhimento, preservação e organização dos dados produzidos pela administração pública municipal de Santa

Maria, juntamente com a abordagem que a mídia faz destes fatos, bem como as coleções de documentos de interesse para a história do Brasil e, especialmente, para a história

local e regional.

Além de uma fonte de pesquisa e informação, o Arquivo Histórico contribui para a transparência administrativa da gestão pública, pois todo o seu acervo está à disposição

para pesquisa.

O órgão está na sociedade como um sujeito ativo no relacionamento com a comunidade. Ele foi criado em 22 de dezembro de 1958, pela lei municipal nº 784 de 22 de dezembro

de 1958, assinado pelo Prefeito Municipal Vidal Castilho Dania.

Quem procura o órgão, recebe orientações referentes ao manuseio dos materiais, que devem ser feitos com o uso de luvas e máscaras. O periódico mais antigo data de 1853,

e é o jornal Mercantil de Porto Alegre.

Como visitar

Quem deseja conhecer o local que conta a história da cidade, deve entrar em contato pelo telefone 3222-8300 ou pelo e-mail [email protected]

Acervo

Acervo documental da administração pública municipal de Santa Maria/RS (1868 a 1975)

Acervo iconográfico com imagens que ilustram a história e evolução do município e região

Acervo bibliográfico: obras de referência sobre Santa Maria/RS e assuntos em geral Coleção de jornais local, regional, nacional e internacional (1853 até nossos dias)

Coleção de moedas nacionais (1938 a 1986) Coleção de revistas nacionais (1968 até os dias atuais)

Coleção do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Maria

Equipe

Contato

Endereço

Rua Appel 900 - Centro - 97015-030 - Santa Maria/RS

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Funcionamento

de segunda à sexta-feira das 8h às 16h

E-mail

[email protected]

Telefone

(55) 3222-8300

1959 – Criação da Universidade de Santa Maria Datada de 1959, a primeira foto retrata a construção de uma das dependências da

Universidade Federal de Santa Maria. Curiosamente, a UFSM começou fora do campus, com a estruturação da – naquela época – reitoria, localizada no centro de Santa Maria.

Atualmente, o prédio abriga a direção do Centro de Ciências Sociais e Humanas (CCSH), além de Biblioteca Setorial, gabinetes de leitura e diversos laboratórios. A

segunda e terceira fotos ilustram a cerimônia de lançamento da Pedra Fundamental pelo fundador da UFSM, Prof. Dr. José Mariano da Rocha Filho, em 1960. O fato marcou o

princípio das construções da UFSM no campus, em Camobi.

(http://w3.ufsm.br/50anos/index.php?canal=oprincipio )

Breve Histórico da Instituição

Universidade Federal de Santa Maria, idealizada e fundada pelo

Prof. Dr. José Mariano da Rocha Filho, foi criada pela Lei n. 3.834- C, de 14 de dezembro de 1960, com a denominação de Universidade de Santa Maria, instalada solenemente em 18 de março de 1961. A UFSM é uma Instituição Federal de Ensino

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Superior constituída como Autarquia Especial vinculada ao Ministério da Educação.

A atual estrutura, determinada pelo Estatuto da Universidade,

aprovado pela Portaria Ministerial n. 801, de 27 de abril de 2001, e publicado no Diário Oficial da União em 30 de abril do mesmo

ano, estabelece a constituição de oito unidades universitárias: Centro de Ciências Naturais e Exatas, Centro de Ciências Rurais,

Centro de Ciências da Saúde, Centro de Educação, Centro de Ciências Sociais e Humanas, Centro de Tecnologia, Centro de

Artes e Letras e Centro de Educação Física e Desportos.

Em 20 de julho de 2005, o Conselho Universitário aprovou a criação do Centro de Educação Superior Norte-RS/UFSM - CESNORS, passando a UFSM a contar com nove unidades

universitárias. A instalação do CESNORS tem como objetivo impulsionar o desenvolvimento da região norte do estado do Rio Grande do Sul, visando à expansão da educação pública superior. Com este propósito foi aprovada em 2008, pelo parecer N. 167/08 do Conselho Universitário, a criação da Unidade Descentralizada de Educação Superior da UFSM, em Silveira Martins - UDESSM.

Da estrutura da Universidade, fazem parte também três escolas de ensino médio e tecnológico: Colégio Politécnico da Universidade

Federal de Santa Maria, Colégio Agrícola de Frederico Westphalen e o Colégio Técnico Industrial de Santa Maria.

A UFSM está localizada no centro geográfico do estado do Rio

Grande do Sul, distante 290 km de Porto Alegre. O município de Santa Maria é o pólo de uma importante região agropecuária que ocupa a parte centro-oeste do Estado. No município, formou-se

um importante pólo de prestação de serviços com destaque para a educação em todos os níveis. Universidade Federal de Santa

Maria, Colégio Agrícola de Frederico Westphalen e o Colégio Técnico Industrial de Santa Maria.

O planejamento estratégico da UFSM, implementado a partir de

1998, levou a um expressivo crescimento de todas as suas atividades: ensino, pesquisa e extensão. Universidade Federal de

Santa Maria, Colégio Agrícola de Frederico Westphalen e o Colégio Técnico Industrial de Santa Maria.

Outra conseqüência do planejamento estratégico foi a criação de um programa visando à inserção social e à eqüidade de acesso à

educação superior, transformando ações existentes e criando outras. A UFSM, por meio do Programa de Ingresso ao Ensino Superior - PEIES, desenvolve acompanhamento intensivo a 925 escolas participantes do ensino médio, trinta CRE's e os estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e São Paulo. Universidade Federal de

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Santa Maria, Colégio Agrícola de Frederico Westphalen e o Colégio Técnico Industrial de Santa Maria.

Outra ação importante para o programa da eqüidade de acesso à

educação superior é a Assistência Estudantil. A UFSM ampliou o número de vagas na moradia estudantil gratuita que atinge 1.946 vagas (dezembro de 2008). Três laboratórios de informática e um

laboratório de línguas com cursos para estudantes carentes, restaurantes, e bolsas variadas completam a Assistência Estudantil

da UFSM. Universidade Federal de Santa Maria, Colégio Agrícola de Frederico Westphalen e o Colégio Técnico Industrial

de Santa Maria.

O campus da UFSM, que abrange a Cidade Universitária "Prof. José Mariano da Rocha Filho", está localizado na Avenida

Roraima n. 1000, no Bairro Camobi onde é realizada a maior parte das atividades acadêmicas e administrativas. Funcionam no Centro do município de Santa Maria outras unidades acadêmicas

e de atendimento à comunidade.

A área territorial total da UFSM é de 1.837,36 hectares, nos quais as edificações perfazem 273.150,92 m² de área construída no Campus, além de 22.259,41 m² em edificações no centro do

município. Possui, ainda, edificações nos municípios de Frederico Westphalen (CAFW e CESNORS - Frederico Westphalen e

Palmeira das Missões), com 24.148,01 m² de área, sendo que a área total construída da UFSM, até dezembro de 2008, é de

319.558,34 m²

Em convênios e comodatos com o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do INPE, mantém instalações e programas de ciências espaciais no seu campus central e em área especial na

cidade de São Martinho da Serra a 40 km da sede.

A UFSM possui, hoje, em pleno desenvolvimento, cursos, programas e projetos nas mais diversas áreas do conhecimento

humano. A Instituição mantém 66 cursos de Graduação Presenciais (oferecidos no Vestibular 2009 - 1º semestre/2009), e vinte e oito cursos oferecidos no Vestibular Extraordinário 2009 - 2° semestre/2009 (sendo 18 em funcionamento em Santa Maria - Campus Sede Santa Maria, seis no CESNORS - sendo quatro em

funcionamento no Campus de Frederico Westphalen e dois no Campus de Palmeira das Missões; e quatro cursos em

funcionamento no Campus de Silveira Martins - UDESSM); dez cursos de Educação a Distância,( sendo um em funcionamento na

UFSM - Campus Sede Santa Maria, seis pela UAB e três pela PROLIC/REGESD), 72 de Pós-Graduação Permanente, isto é, 17 de Doutorado, 41 de Mestrado e 14 de Especialização. Além disso possui alunos matriculados em Pós-Doutorado e cinco cursos de

Especialização/EAD (1º semestre de 2009).

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A UFSM tem buscado, mediante diversas ações, promover a

expansão da educação superior pública no Brasil, e uma dessas ações se constitui no Programa REUNI.

A plena execução do Programa de Apoio a Planos de

Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - REUNI que está no seu segundo ano, viabilizará, até o ano de 2010, 23 novos cursos instalados na sua sede em Santa Maria, cinco no Campus de Frederico Westphalen, três no Campus de Palmeira das Missões, e quatro na Unidade Descentralizada de Educação Superior de Silveira Martins, totalizando assim 35 novos cursos de graduação, com 2.058 novas vagas, dos quais dez oferecidos

no turno noturno, cumprindo, desse modo, importante aspecto de seu compromisso social na medida em que atende à reivindicação

de acesso à universidade pública aos alunos trabalhadores.

Está sendo realizada a ampliação e reforma da estrutura física na Instituição e aquisição de equipamentos, que compreendem um investimento total de R$ 60.002.600,50 (sessenta milhões, dois

mil e seiscentos reais e cinquenta centavos), a serem aplicados até 2011.

Em 2008 foram realizadas as seguintes obras: ampliação do Centro de Ciências Naturais e Exatas; anexo do Centro de

Tecnologia, complementação do Centro de Educação; acabamento do bloco 35 - prédio 34 da Casa de Estudantes; Núcleo de Tecnologia dos Alimentos do Centro de Ciências

Rurais e Restaurante Universitário(ampliação), todas no Campus de Santa Maria. No Campus de Frederico Werstphalen, foram

construídos o Restaurante Universitário e o bloco 3, importando todas as obras em R$ 5.604.939,23 (cinco milhões, seiscentos e

quatro mil, novecentos e trinta e nove reais e vinte e três centavos).

Também foi adquirido em 2008, R$ 1.723.095,93 (um milhão,

setecentos e vinte e três mil, noventa e cinco reais e noventa e três centavos) em equipamentos para os mais diversos laboratórios.

Para 2009 estão previstas o início das seguintes obras: Restaurante Universitário; Casas de Estudantes nos Campus de

Santa Maria, Palmeira das Missões e Frederico Westphalen; Colégio Politécnico; Colégio Técnico Industrial; Colégio Agrícola

de Frederico Westhpalen; Biblioteca do Centro de Ciências Sociais e Humanas; Centro de Ciências Rurais ( ampliação ) ;

Centro de Tecnologia(ampliação); Centro de Ciências da Saúde(ampliação); prédio da Música; salas de aulas nos Campus de Palmeira das Missões e Frederico Westphalen e melhorias na

infra-estrutura, totalizando R$ 30.645.599,09 (trinta milhões, seiscentos e quarenta e cinco mil, quinhentos e noventa e nove

reais, nove centavos) e a compra de aproximadamente R$

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3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais) em equipamentos.

Também, atendendo as necessidades das propostas dos programas REUNI, UAB e EXPANSÃO, foram autorizados concursos pelo MEC, realizados e homologados pela UFSM, para preenchimento

de 126 vagas de cargos técnico-administrativos, previstas até o ano de 2010. Destas vagas, 25 foram autorizadas para

preenchimento, cujos candidatos já foram nomeados e estão sendo providenciadas as admissões. As demais vagas previstas ainda não foram autorizadas pelo MEC para preenchimento. Além

dessas, foram previstas 15 vagas para o Ensino Médio através da Portaria 1.500 - MEC

Destas foram autorizadas e preenchidas quatro vagas. As demais foram autorizadas e os candidatos estão prestes a ser nomeados.

Igualmente, atendendo as necessidades das propostas dos programas REUNI, UAB e EXPANSÃO, foram autorizados

concursos pelo MEC para o preenchimento de 204 vagas para servidores docentes, previstas até o ano de 2010. Foi realizado

concurso para 103 vagas. Destas, 60 vagas foram homologadas e autorizadas pelo MEC para preenchimento imediato. Dentro desse

mesmo objetivo, a expansão da educação superior pública, a UFSM oferece além dos cursos de graduação presencial, cursos

de graduação de ensino a distância, por meio dos programas abaixo relacionados:

O Projeto Universidade Aberta do Brasil - UAB:

Foi criado pelo Ministério da Educação, em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, para a articulação e integração

de um sistema nacional de educação superior a distância, em caráter experimental, visando a sistematizar as ações, programas,

projetos, atividades pertencentes às políticas públicas voltadas para a ampliação e interiorização da oferta do ensino superior

gratuito e de qualidade no Brasil.

O Sistema Universidade Aberta do Brasil é uma parceria entre consórcios públicos - Fórum das Estatais e ANDIFES e a

participação das universidades publicas e demais organizações interessadas.

Pró-Licenciaturas - PROLIC:

Na UFSM, o Pró-Licenciatura - Programa Inicial para Professores dos Ensinos Fundamental e Médio - se insere no esforço pela

melhoria da qualidade do ensino na Educação Básica realizado pelo Governo Federal por meio do Ministério da Educação

(MEC), com a coordenação das Secretarias de Educação Básica (SEB) e de Educação Especial (SEESP) e Educação Superior

(SESu).

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Trata-se de um Programa de formação inicial voltado para professores que atuam nos sistemas públicos de ensino, nos

anos/séries finais do Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio e não têm habilitação legal para o exercício da função

(licenciatura). A valorização da escola, do magistério e investimento no trabalho docente são fatores fundamentais e

urgentes para a reestruturação do sistema educacional brasileiro.

Rede Gaúcha de Educação Superior a distância - REGESD e Rede Internacional Virtual de Educação - RIVED:

A UFSM participa da Rede Gaúcha de Educação Superior a Distância (REGESD), um grupo de 8 instituições parceiras do Rio Grande do Sul comprometidas na organização e implementação de cursos de licenciatura na modalidade EAD e ainda do projeto

intitulado Rede Internacional Virtual de Educação (RIVED).

Além destes, realiza cursos de especialização, de atualização, de aperfeiçoamento e de extensão em caráter eventual, atendendo a

diversificadas e urgentes solicitações de demanda regional. Oferece, ainda, nas suas escolas de Ensino Médio e Tecnológico,

cursos de nível médio e pós-médio profissionalizante.

O contingente educacional da UFSM é de 18.489 alunos (1º semestre de 2009) em cursos permanentes, distribuídos entre os

três níveis de ensino, dos quais 13.322 são do ensino de Graduação, 2.261 do ensino de Pós-Graduação e 2.906 do ensino

Médio e Tecnológico, destes 200 alunos em estágio. Ainda, a UFSM possui 1.021 alunos matriculados no 2º sem 2009,

Vestibular Extraordinário . O corpo docente é composto de 1.242 professores do quadro efetivo (Graduação, Pós-Graduação e Ensino Médio e Tecnológico) e 202 professores de contrato temporário; e o quadro de pessoal técnico administrativo é

composto por 2.642 servidores (dezembro de 2008).

Ainda, no 1º semestre de 2009, encontram-se matriculados 132 alunos no curso de Formação de Professores para a Educação Profissional, 279 alunos nos cursos de Educação a Distância

PROLIC/REGERSD, 1.358 alunos nos cursos de EAD/UAB - (Graduação ), e 1.677 alunos matriculados nos cursos de Pós-

Graduação EAD/UAB.

A UFSM possui, em sua estrutura, dois Restaurantes Universitários; Biblioteca Central e setoriais com 181.780

volumes de Livros e Teses, Hospital-Escola com 286 leitos ativos; Hospital de Clínicas Veterinárias; Farmácia-Escola; Museu Educativo; Planetário; Usina de Beneficiamento de Leite;

Orquestra Sinfônica.

O Hospital Universitário de Santa Maria serve como base de atendimento primário dos bairros que o cercam; para o

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atendimento secundário à população no município-sede e para o atendimento terciário da região centro e fronteira gaúcha. Tem sido referenciado até fora do Estado pela alta complexidade no

tratamento de oncologia, incluindo transplantes de medula óssea. O hospital se constitui em centro de ensino e pesquisa no âmbito das ciências da saúde, centro de programação e manutenção de

ações voltadas à saúde das comunidades local e regional, desenvolve programas específicos à comunidade devidamente integrado à rede regional de saúde. Também presta serviços assistenciais em todas as especialidades médicas, e serve de treinamento para alunos de graduação e pós-graduação em

Medicina, Residência Médica, e de graduação em Farmácia, Fonoaudiologia, Fisioterapia e Enfermagem.

Em 2002, foi inaugurado o Pronto-Socorro Regional, aumentando

sua capacidade para quarenta leitos, preenchendo, dessa forma, importante lacuna na assistência terciária, no ensino e educação

permanente dos profissionais da rede do SUS, além de oportunizar linhas de pesquisa.

Em seus 538 laboratórios (incluídos os do Hospital Universitário),

215 grupos de pesquisa, 77 departamentos didáticos e núcleos temáticos se desenvolvem aproximadamente 3 mil projetos de

pesquisa e de extensão, sendo que agências nacionais de regulação, ministérios, fundos setoriais, secretarias de estado,

municípios, empresas privadas e muitos outros órgãos e instituições comunitárias participam ou se beneficiam desses projetos. Muitas instituições da América Latina também são

atingidas por esses projetos.

Fonte: COPERVES/DERCA/PROGRAD; PRRH; HUSM; Biblioteca Central, Sistema de Informações para o Ensino - SIE,

Prefeitura da Cidade Universitária. Pesquisador Institucional - P.I

UFSM 40 anos

A Universidade Federal de Santa Maria comemorou, no ano de 2000, 40 anos de sua fundação. A UFSM foi

fundada em 14 de dezembro de 1960, pelo professor José Mariano da Rocha Filho. Nessa trajetória, grandes avanços foram conquistados pelas administrações, bem como pelos

professores, técnico-administrativos e alunos da Instituição, graças ao trabalho feito dentro e fora da Universidade. Prova disso são os diversos projetos

realizados, visando o bem-estar e progresso da

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comunidade.

1962– Sessão do filme “Abas Largas”no Imperial

João Candido Brilhante postou e comentou– FB Grupo SM – 13 out 2012

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QUEM ASSISTIU NO IMPERIAL? Filme Os Abas Largas, dirigido por Sanin Cherques em 1962, com atores da Escola de

Teatro Leopoldo Fróes e militares do Regimento da Brigada Militar. Foi o primeiro longa-metragem dirigido em S Maria e o primeiro faroeste brasileiro, pois tratava do

combate ao abigeato. Edmundo Cardoso fez o papel de chefe dos bandidos...

ENTIDADES SE UNEM PARA RECUPERAR O FILME

http://osabaslargas.blogspot.pt/

Blog organizado por Jorge Bengochea em memória a seu pai Felipe Miranda Bengochea – sold.Aba Larga

João Candido Brilhante

2 de Julho de 2012 20:36 VIA FACE

O Centro Histórico Coronel Pillar-CHCP, a Casa de Memória Edmundo Cardoso e o Santa Maria Vídeo e Cinema estão trabalhando no projeto de recuperação do filme da única cópia do longa-metragem “Os Abas Largas”, dirigido por Sanin

Cherques, em 1962. Esta cópia está guardada na Cinemateca Brasileira de São Paulo. A obra filmada grande parte em Santa Maria contou com a colaboração da Brigada Militar local e com a atuação de atores da Escola de Teatro Leopoldo Fróes da

cidade.

A obra é o primeiro longa-metragem dirigido na cidade e também o primeiro faroeste do país e trata da atuação da Polícia Rural da Brigada Militar no combate ao abigeato na fronteira rio-grandense. Edmundo Cardoso, ator, referência cultural da cidade, faz, neste filme, o chefe dos bandidos. Os policiais da BM participaram como figurantes ou atuando como faziam na vida real. A obra teve, ainda, locações nas cidades de Porto Alegre, Tupanciretã e Camaquã. Seu título está condicionado à denominação popular recebida pelo efetivo do Regimento de Polícia Rural Montada da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, que faziam o policiamento na zona rural gaúcha, tendo como peça de fardamento seu característico chapéu de amplas

abas.

Irene Kovak e Jorge Karan, protagonistas do longa-metragem foram premiados como atores revelação no Primeiro Festival do Cinema Brasileiro de Teresópolis, Rio de Janeiro. O evento foi realizado em julho de 1964 com o slogan ”falem mal, mas

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falem do cinema nacional”.

Para Gilda May Cardoso Santos, filha de Edmundo Cardoso “recuperar a cópia do filme realizado por meu pai é reconhecer seu trabalho para a cultura da cidade”. Wladimir Comassetto, Comandante do 1º Regimento de Polícia Montada “Rgt Cel Pillar” e Diretor do Centro Histórico Coronel Pillar, complementa dizendo “a Brigada Militar sempre contribuiu para a

cidade, este filme, preserva nossa história”.

As técnicas do CHCP, Arquivista Maria Candida da Silveira Skrebsky e a Especialista em Museologia, Giane Vargas Escobar, juntamente com as responsáveis pela Casa de Memória Edmundo Cardoso, Gilda May Cardoso Santos e Terezinha

de Jesus Pires dos Santos vem trabalhando desde 2004 em prol da recuperação deste filme, que a partir de 2008 ganhou como aliado o Santa Maria Vídeo e Cinema, com o apoio de Luis Alberto Cassol e Juliane Fossatti.

Com a recuperação do filme, as entidades pretendem distribuí-lo, em cópiapara escolas, cineclubes, centros culturais e

municípios do Estado para que todos tenham acesso a história cinematográfica da cidade de Santa Maria.

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

OS ABAS LARGAS - O FILME II

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FOTOS CEDIDAS POR SÉRGIO ROBERTO

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OS ABAS LARGAS - O FILME I

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A divulgação em Zero Hora (27/07/2011) do Projeto de restauração do raro longa-metragem Os Abas largas, uma produção Paulo Amaral, dono da Lupa Filmes com sede no Rio de Janeiro, rodado em 1962 em Santa Maria e Itaara, na fazenda Philipson, que teve o apoio total da Brigada Militar e envolveu pessoalmente o então Capitão Oriovaldo Vargas e Tenente Oritz, serviu para trazer a tona a importância dos brigadianos na vida da sociedade gaúcha. A ideia da restauração estimulou a vontade deste blogueiro e autor de livros técnicos a buscar histórias destes legendários homens da Brigada Militar e colocá-las numa obra capaz de homenagear e honrar estes bravos que viveram uma época difícil, de transição, quando a corporação recém saia da fase guerreira para assumir tarefas de policiamento. Conforme a reportagem, "desde 2004, Therezinha Pires Santos, a viúva do ator santa-mariense Edmundo Cardoso, e Gilda Cardoso Santos, filha dele, começaram a batalhar pela recuperação do filme. Hoje, a equipe pró-restauração de Os Abas Largas conta também com o comandante do 1º Regimento de Polícia Montada (1º RPMon), coronel Wladimir Comassetto, a especialista em museologia do Centro Histórico Coronel Pillar (CHCP), Giane Escobar, a coordenadora do arquivo do CHCP, Maria Candida Skrebsky, e a produtora do Santa Maria Vídeo e Cinema, Juliane Fossatti." O mais importante desta iniciativa é que o longa faz 50 anos e o 1º RPMon completa 120 anos. O 1º RPMon é a unidade da Brigada Militar onde foi aplicada a estrutura de Policia Rural Montada no RS, adotando o uso de chapéus de abas largas e uniforme padrão da Polícia Montada do Canadá, com as cores cáqui da corporação. OS ABAS LARGAS " Ator e teatrólogo, Edmundo Cardoso (1917 – 2002) é conhecido dos santa-marienses graças a curtas e documentários sobre a cidade. Os Abas Largas é o único longa em que ele pode ser visto – se a restauração der certo. No filme, o ator comanda o grupo dos ladrões de gado que é perseguido pelos policiais. O papel de mocinha do filme ficou com Irene Kowalczyck, que adotou o sobrenome artístico Kowak. Ela morava em Porto Alegre e era a vencedora do concurso de Mais Bela Comerciária em 1961. Desbancou uma atriz carioca que já estava escalada quando um produtor viu sua foto e a achou parecida com Elizabeth Taylor. O mocinho da trama foi o galã Sérgio Roberto." Trabalhou no filme, o conhecido poeta tradicionalista Dimas Costas que fazia o papel de sargento. O interessante é que o ator Sérgio Roberto que interpreta Florêncio (galã e o mocinho, era um dos policiais conhecidos como Abas Largas) mora em Porto Alegre e fez contato comigo. Conversamos animadamente no Café do Porto, ali na Rua Padre Chagas, um ponto chique da capital. Ele contou as histórias dos bastidores da filmagem e das pessoas envolvidas que ajudavam de forma voluntária, animando ainda mais a minha curiosidade. As fotos desta postagem foram cedidas por ele.

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Na foto abaixo, o Prefeito Loureiro da Silva, o ator Sérgio Roberto e o Produtor Paulo Amaral, da Lupa Filmes do Rio de Janeiro

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Esta última foto é de 1962. O Prefeito Municipal de Porto Alegre era José Loureiro da Silva, eleito em 1960 - eleições diretas - eleito com 95 mil votos, concorreu pela coligação PDC/PL. Faleceu logo após deixar o cargo em setembro de 1964 de AVC fulminante, com 62 anos. Já havia ocupado o cargo de Prefeito de Porto alegre, nomeado em 1950, durante o Estado Novo de Getúlio Vargas. Foi o responsável por diversas obras viárias importantes da capital do RS. Há uma avenida Loureiro da Silva comunicando o centro administrativo da capital (atualmente, situa-se a Receita Federal, o INCRA, a própria sede da municipalidade, bem como, nas imediações, estão a Justiça Federal de primeiro grau e o Tribunal Regional Federal da Quarta Região, estando em obras a sede do Ministério Público Federal/ Procuradoria Regional da República da Quarta Região. Destaca-se ainda, o viaduto Loureiro da Silva, ponto de referência, sobre a ligação avenida João Pessoa com a avenida Salgado Filho, no centro da cidade. O viaduto comunica a rua Duque de Caxias com a Avenida Independência, com seu final em frente à Santa Casa de Misericórdia. Identificando a foto, da direita para esquerda: O Prefeito Loureiro da Silva, o Produtor Paulo Amaral Fontoura, o ator principal Sérgio Roberto Loureiro e por fim, o assessor do Prefeito.

Postado por Jorge Bengochea

1968 - maio, 27 - Vai ao ar a Radio Universidade AM

(http://www.ufsm.br/radio/ - Acesso 05 out 2012) A Rádio Universidade de Santa Maria foi ao ar pela primeira vez, oficialmente, em 27/05/1968. Idealizada pelo então Reitor Prof. Dr. José Mariano da Rocha Filho, transmitiu em caráter experimental desde às 10 horas do dia 28 de abril daquele ano, mas a sua instalação oficial aconteceu no dia 27 de maio, às 18 horas, no oitavo andar do prédio da Antiga Reitoria, no centro da cidade de Santa Maria.

Quando da sua fundação, a emissora operava na freqüência de 1320 Khz, com uma potência de 1 Kw. Em 1976, com o novo Plano Nacional de Radiodifusão, passou a operar na freqüência de 800 Khz. Nesta ocasião aumentou sua potência para 10 KW. Na data de 26/11/1981, a Rádio Universidade AM transferiu-se para o Campus Universitário da UFSM. Nesta época integrava o Departamento de Divulgação. Atualmente, a emissora faz parte da Coordenadoria de Comunicação Social da instituição. Em 1994, a torre de transmissão foi derrubada por um problema de infiltração na sua base, o que tirou a emissora do ar por duas semanas. Mas voltou ao ar e operou precariamente até novembro de 1995, quando foi inaugurado um novo parque de transmissões.

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A partir da instalação do novo parque de transmissores no Campus Universitário, no final de 1995, o sinal foi ampliado de Santa Maria para toda a região centro-oeste do Estado. A nova antena, com 77 metros de altura, dobrou a capacidade de alcance, melhorando a qualidade de som. Mesmo antes da inauguração do novo parque de transmissões, a emissora já tinha iniciado um processo de atualização técnica de seus estúdios, com a aquisição de novos equipamentos de tecnologia digital. Em 1994 apareceu o primeiro computador, logo em seguida iniciou o uso de CDs e os MDs substituíram as antigas cartucheiras. No ano de 1997 a emissora ganhou seu primeiro site da internet. Começava a mostra-se para o mundo. Em junho de 1998, pela primeira vez em sua história, a Universidade AM passa a transmitir 24 horas diárias e, em 1999, inaugurou o sistema de transmissão pela internet, podendo ser ouvida em qualquer parte do mundo. Em 2001 a emissora investiu na reestruturação de seus estúdios, com a instalação de uma moderna mesa de áudio e um sistema de emissão através de computador. Em 2005, novos investimentos equiparam o estúdio de debates com microfones de primeira geração. No mesmo ano, em 15/07, depois de dois anos sem atualização, o site da Rádio Universidade teve relançamento com novo layout e inserção massiva de conteúdo. Em 25/05/2007, quando das comemorações dos 39 anos da emissora, o site foi transformado num portal em PHP. No mesmo dia foi lançada a nova marca e divulgado o novo slogan ("A rádio que toca cultura"), juntamente com ajustes em toda a programação. Em 2008 a emissora chegou aos 40 anos. Em maio, dia 27, aconteceu a comemoração dos 40 anos, com a presença de funcionários, autoridades universitárias, ex-funcionários e convidados especiais. E em setembro a Rádio participa do II Encontro Nacional de Rádio e Ciência, em Belo Horizonte, com vídeo e palestra sobre o programa De Perto Ninguém é Normal, projeto conjunto da emissora com o CAPS Prado Veppo, da Prefeitura Municipal de Santa Maria. 2009. O ano traz à programação dos 800 AM, pela primeira vez, a cobertura integral do Campeonato Gaúcho de Futebol, com acompanhamento de todos os jogos do Inter-SM, com projeto dos acadêmicos de Jornalismo da UFSM. Até então, em anos anteriores, haviam transmissões esparsas, com cobertura apenas de jogos na cidade. 2010. Novamente, o Campeonato Gaúcho de Futebol tem cobertura completa, com novo projeto acadêmico. Durante o ano são lançados projetos especiais inseridos nas comemorações dos 50 anos da UFSM. Primeiro o UFSM 50 Anos de Educação, depois o UFSM Ciência e Educação e mais tarde o Projeto Conexão UFSM, com programa de rádio e revista digital. 2011. O Rad. Roberto Montagner deixa a Coordenadoria de Comunicação Social e assume em sua lugar a Profa. Elisângela Mortari. A greve dos funcionários públicos federais afeta

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substancialmente a programação da emissora, deixando fora do ar todas as transmissões ao vivo. O vestibular da UFSM inicia sua nova fase, agora realizado em dezembro. A Universidade AM faz sua tradicional cobertura do evento. 2012. O ano começa com o retorno do Rad. Celso Franzen ao comando da emissora. Em março, de volta a programação, Hilo Paim retoma o Pelos Palcos do Rio Grande. E duas novidades acadêmicas ganham seus espaços, Conversa de Músico e Santa Demo. Para conhecer os principais fatos na história da Rádio Universidade, siga a nossa linha do tempo: Linha do tempo: Século XX Linha do tempo: Século XXI - 2001 a 2005 Linha do tempo: Século XXI - 2006 a 2009 Linha do tempo: Século XXI - 2010 a 2012 ____________________ Ilustração: © 1968 - Arquivo Rádio | Landri Ludki (locutor) e Flávio de Mello (operador técnico) no primeiro estúdio da Universidade AM.

1990 – março,10 – Incêndio no Instituto Riachuelo

Incêndio no Instituto Riachuelo

Um dos incêndios foi no dia 10/03/1990, quando ali funcionava o Insituto Riachuelo - escola de 2º grau (hoje Ensino Médio) e Pré-Vestibular), onde estudavam 800

estudantes à época. Achei um vídeo com a reportagem sobre o incêndio. Imagens desoladoras...

http://www.youtube.com/watch?v=P12TcJLji_w

(Marília Cechella)

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1992 – Prof. Mariano da Rocha recebe título de cidadão santa-mariense do século

Em 1992, recebeu o título de cidadão santa-mariense do século. Em 1999, com uma votação consagradora, foi eleito Gaúcho do Século. Sendo o mais votado na Promoção

da RBS TV e Zero Hora que escolheu os 20 gaúchos que marcaram o século XX

1992 – Criação do Museu de Arte de S.Maria

(http://www.santamaria.rs.gov.br/cultura/51-museu-de-arte-de-santa-maria)

Museu de Arte de Santa Maria

Emissor de arte

O Museu de Arte de Santa Maria - MASM - foi criado em 1992, com o intuito de preservar o patrimônio artístico da cidade, atualmente possui um acervo de 388 obras.

O grande desafio do Museu de Santa Maria é avançar como emancipador e humanizador da arte. O Museu é de extrema importância, pois a sua reestruturação dará

visibilidade a cidade.

O MASM ainda não está totalmente preparado para receber exposições permanentes, por isso, está sendo usado para mostras artísticas de curto prazo. A sua recuperação

contribuirá para o processo de qualificação dos bens e produtos culturais do município. Por isso a Secretaria de Cultura trabalha em um novo projeto para o museu, visando sua

restauração e revitalização.

Esta administração entende o museu como uma instituição ativa, dinâmica e democrática, que necessita de um ambiente físico adequado para receber exposições,

palestras, oficinas e salas para pesquisas.

O MASM, nesta nova visão passa a materializar um espaço onde conceitos diferentes remodelam uma nova função e missão de um espaço de encontro e desencontro,

estranhamento e desalienação. Para tanto, passará a compor o rol de elementos os quais proporcionam o conhecimento e consciência do homem sobre si mesmo e sobre o

mundo que o rodeia.

A partir destes novos conceitos o Museu passa a tratar do Bem cultural, compreendendo todo o testemunho que o homem dá de seu meio. Para isso:

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exporá de maneira legível seu acervo. proporá uma leitura de arte mais qualificada, através de monitores.

aumentará a possibilidade de comunicação da obra e seu autor através de palestras, cursos, seminários, filmes, e audiovisuais. atingir público adulto e infantil.

O Museu de Arte de Santa Maria trabalha em prol de tornar-se um centro cultural. O grande desafio será a atualização tecnológica, a viabilização do MASM digital, onde,

seu acervo deverá estar disponível na web colaborando no governo de inclusão digital.

A leitura do MASM deverá ser uma rotina, realizada através de periódicos seminários transdisciplinares, onde artistas, críticos, historiadores, cientistas, sociólogos, curadores,

designers, arquitetos e museólogos colaborem com subsídios para traçar a estratégia para o museu.

Além da reformulação do MASM, o museu incorpora o projeto "Museu Voador", que tem como objetivo expor seu acervo em outros centros da cidade, levando a arte ao

encontro do cidadão.

Conceito

"Estabelecimento permanente, sem fins lucrativos, a serviço da sociedade e de seu desenvolvimento, aberto ao público, que coleciona, conserva, comunica e exibe para o

estudo, a educação e o entretenimento, a evidência material do homem e seu meio ambiente"

segundo o conselho Internacional de museus, ICOM, 1974.

Responsável

Márcio Andrei Flores

Contato

Endereço Av. Presidente Vargas, s/nº. 97015-030

Funcionamento de segunda à sexta-feira das 8 às 12h e das 14h às 16h

Telefone (55) 3921-7090

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1995 – Fundação do Criadouro Conservacionista S.Brás

Situa-se no bairro o Criadouro Conservacionista São Brás: Devidamente registrado junto ao IBAMA teve sua fundação em 1995. Está instalado em uma área de 26 hectares cedida gentilmente pelo empresário Ari Glock na unidade

residencial Passo dos Ferreiros. Empreendimento com 78 recintos (176 espécies e 700 animais selvagens).[5]

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Boca_do_Monte)

1997 – maio, 14 - Designação do Vigário Geral da Diocese de Santa Maria

Mons. Atayde Pedro Busanello

(http://diocesesantamaria.org.br/content/knowledgebase/kb_view.asp?kbid=36 )

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2000 - O prédio do Colégio Manoel Ribas é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado.

UMA LIVRE INTERPRETAÇÃO SOBRE

“O PORTAL DE ENTRADA DO MANECO”

Adalgiro Batistella

http://historicomaneco.blogspot.pt/ - 27 de outubro de 2010

Todos os dias inúmeras pessoas entram e saem da escola: professores, funcionários alunos, e pais de alunos, em sua grande maioria, ao passarem pela porta de entrada do colégio não se dão conta ou não sabem da riqueza e da arte cultural que está na entrada

e sobre as cabeças dos mesmos.

Primeiro, destaco as duas grandes colunatas da arte e arquitetura gregas ( homenagem aos engenheiros e arquitetos gregos: Íctinos e /Calícrates. Ligadas por um arco logo na

entrada, simbolizando a união do espírito ( saber) com a matéria humana. Expressa ainda um caminho para o saber, permitindo um referencial para o equilíbrio e a ligação com os sentimentos que a arte inspira e o domínio aparente do poder racional sobre as

emoções que o visual artístico nos fascina.Logo após nos deparamos e identificamos os órgãos reprodutivos da fertilidade feminina e da geração do ser humano. A descrição

acima são os tubas uterinas ligadas pelo canal central da porta até o grande bojo ( útero).

Duas são as interpretações possíveis a serem dadas: é preciso esclarecer um dado histórico “quem e porque colocaram tais símbolos?”. Muito simples. Vejamos: esta

escola antes de ser chamada de Colégio Estadual Manoel Ribas fora habitada por uma Congregação de Irmãs religiosas de Santa Teresinha do Menino Jesus e com suas

juvenistas: alunas internas, vocacionadas para a vida religiosa.Agora tudo fica muito claro.

A primeira interpretação é uma homenagem e uma exaltação à Virgem Maria por ter gerado em seu útero sagrado o Filho de Deus, Jesus Cristo. Assim visto, Maria é o canal

de comunicação e de intermediação entre Deus e os homens, entre a Terra e os Ceus, entre a matéria e o espírito.

A segunda interpretação tinha e tem como fundamento uma filosofia pedagógica de vida através do seguinte lema: “aqui se dá Luz e Vida”. O útero materno em sentido lato,

gera a vida, isto é, realização profissional e humana, e a vida em sua continuidade, gera luz sabedoria e conhecimento.

Aliás, esses elementos descritos acima estão nas portas laterais, à esquerda (secretaria) pelo desenho da figura da “cabeça” de uma juvenista com seus trajes típicos da época

(as batinhas) e pelo “globo”; À direita (gabinete diretor) pelos “livros”.

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Além destas descrições temos ainda os cravos, grandes e pequenos, incrustados nas portas, significando que o saber pertence à todos os quadrantes do universo social, quer

sábios ou não, ricos ou pobres. Para chegar a plenitude do saber é preciso superar os sofrimento e as derrotas para atingir a felicidade, assim como os cravos sagrados da

cruz de Cristo trouxeram a salvação e a felicidade para todos os seres humanos.

Espero que esta interpretação ajude a todos na divulgação e no entendimento dessa arte cultural simbolizada nas portas do Maneco. Concluímos afirmando porque o colégio Estadual Manoel Ribas faz parte do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do

Estado do Rio Grande do Sul – IPHAE e do país pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional- IPHAN,não só pela arte e arquitetura de que é construído mas principalmente pelo profundo referencial e significado que o mesmo possui como

instituição de ensino. Obrigado.

2002 – Fundação do Diário de Santa Maria – Rede RBS Diário de Santa Maria - clicRBS

(www.clicrbs.com.br/especial/rs/dsm/Em cache)

Dionata Martins, 27 anos, estava internado desde o dia 17 de setembro, quando se acidentou (foto). 1; 2. (Douglas Menezes,Arte DSM/Agencia RBS) ...

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2002 – junho, 22 – Inauguração da Casa do Poeta de Santa Maria – CPOSM A Casa do Poeta de Santa Maria é uma entindade sem fins lucrativos, que visa fomentar

a literatura e a cultura em geral.

A Casa do Poeta de Santa Maria (CAPOSM) foi fundada em 22 de junho de 2002.

A CAPOSM realiza diversas atividades, das quais cabe citar:

- Palestras de incentivo à leitura, em escolas públicas e particulares.

- Projetos como “Tarde de brincadeiras e cantigas folclóricas, em escolas da região.

- Exposição de Poemas em locais públicos, estando, atualmente, nos correios de Santa Maria.

- Cafezinhos Poéticos Programados e Especiais, proporcionando a interação entre leitores e escritores.

- Participações nas feiras do livro de Santa Maria.

- Doações de livros para escolas.

- Confraternizações e atividades culturais festivas.

- Diversas atividades culturais.

(http://poetacaposm.blogspot.pt/p/o-que-e-caposm.html )

Palavras da Presidente

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Venham se reunir conosco todas as quartas-feiras, a partir das 17h, na sala 9 (nove) da Casa de Cultura - Praça saldanha Marinho, centro de Santa Maria,

coração do RS. Lá nos reunimos, no "Cafezinho Poético", onde brincamos, nos abraçamos calorosamente, declamamos, escrevemos, nos divertimos com o ato de criar e recirar versos. É neste encontro amigo e fraternal onde todos expõem suas

idiossincrasias poéticas num congraçamento vital aos que buscam o "Viver Literário". Venham participar conosco.

Muito obrigada e ótima leitura, Haydée S. Hostin Lima Presidente da CAPOSM

2003 – Cruz Vermelha

Histórico da Filial Santa Maria

A Filial de Santa Maria foi fundada em 25 de outubro de 2003, tem um Conselho Diretor composto por doze membros e uma Diretoria Executiva, seu

presidente atual é o Sr. Ronimar Costa dos Santos. Está organizada em departamentos tais como: Saúde e Educação Comunitária, Socorro e Desastre, Voluntariado e Juventude, e desde então tem trabalhado para capacitar pessoas para atuar em

conformidade com os princípios fundamentais da Cruz Vermelha, desenvolvendo projetos em suas áreas de atuação com objetivo de prevenir e atenuar os sofrimentos

humanos com toda a imparcialidade, sem distinção de raça, nacionalidade, nível social, religião e opinião política, podendo sua atuação, em determinados casos, estender-se

além do território nacional.

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Fotos da assembléia de fundação da CVBSM 25/10/2003

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FOTO DA APRESENTAÇÃO DA CRUZ VERMELHA BRASILEIRA PARA COMUNIDADE SANTAMARIENSE EM 8 DE SETEMBRO DE 2003

Ir. AVELINO MADALOZZO, PRESIDENTE DA CRUZ VERMELHA BRASILEIRA FILIAL DO RIO

GRANDE DO SUL E RONIMAR COSTA DOS SANTOS,

IDEALIZADOR E COORDENADOR DO TRABALHO PARA FUNDAÇÃOO DA FILIAL DA CRUZ VERMELHA BRASILEIRA EM

SANTA MARIA / RS

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FOTO DA APRESENTAÇÃO DA CRUZ VERMELHA BRASILEIRA PARA COMUNIDADE SANTAMARIENSE EM 8 DE SETEMBRO DE 2003

FOTO DA SOLENIDADE DE ABERTURA

2004 – Criação da estação de recepção de imagens meteorológicas – Fonte wiki Na área de pesquisas espaciais e sensoriamento remoto a cidade também conta desde 2004 com uma estação de recepção de imagens meteorológicas da séria NOAA. A estação recebe os dados diretamente dos satélites e os processa, disponibilizando via internet cerca de 10 imagens diárias2004 –

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2007 – Lançamento do primeiro livro “Fragmentos da História Ferroviária Brasileira e riograndense”, de autoria de João Rodolpho Flores.

Resgatando experiências dos ferroviários Gaúchos “Ferroviáriosconseguiram projeção ao longo doséculo XX”

Na recente Feira do Livro de Santa Maria aconteceu o

lançamento do trabalho de minha autoria intitulado “Trabalhadores da V.F.R.G.S. – profissão, mutualismo,

cooperativismo”, cuja iniciativa editorial é de responsabilidade da Câmara de Vereadores de Santa Maria (Lei do Livro). O livro trata das experiências de trabalho e de cidadania dos trabalhadores ferroviários do Rio Grande do Sul, focalizadas no período compreendido entre os anos

de 1898 e 19571. O trabalho faz parte da série que denominei Estudos

Ferroviários, cujo primeiro livro foi lançado em 2007 (“Fragmentos da História Ferroviária Brasileira e riograndense”)

e o terceiro está no prelo (“O pragmatismo político dos ferroviários rio-grandenses - Com foco

histórico na cidade de Santa Maria”). O conjunto dos assuntos abordados tem como objetivo principal o resgate da significação da trajetória humana ferroviária do Rio Grande do

Sul. De modo particular, da profissão ferroviária, na qual o labor de milhares de

trabalhadores constituiu-se num dos elementos marcantes no desenvolvimento

social, econômico e cultural do estado, especialmente entre os setores populares.

Constatação que até o presente momento não havia sido trabalhada com a devida atenção e profundidade na historiografia rio-grandense.

Essas experiências demarcaram aquilo que veio a caracterizar a existência de um “grupo profissional” ou uma “comunidade ocupacional”. Como uma categoria

profissional organizada e atuante, os ferroviários conseguiram, ao longo do século XX, um nível de projeção como trabalhadores de um setor de atividade considerado essencial na dinâmica dos processos econômicos, do que resultaram suas diversas conquistas no âmbito laboral e

social. Santa Maria, pela sua posição estratégica no Brasil

meridional e ponto de entroncamento de linhas foi a

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localidade que recebeu as principais oficinas de manutenção e depósitos de locomotivas e vagões da

VFRGS. Disso decorreu o intenso movimento de trabalhadores ferroviários na cidade, local que também

contou com destacadas entidades sociais, culturais, esportivas e econômicas organizadas por esse grupo profissional, as quais tiveram grande repercussão na

comunidade local e gaúcha. As experiências de vida comunitária e profissional, em

especial nas práticas de auto-ajuda, no lazer, na vida familiar e nas mobilizações políticas que engendraram,

tornaram o grupo profissional diferenciado entre as demais categorias de trabalhadores do Rio Grande do Sul, e devido

ao sucesso de suas ações cooperativistas, que passaram a ser referência para toda a América Latina.

No decorrer dos capítulos do livro é possível a percepção sobre o que representou a “nova” profissão no Rio Grande do Sul; como ela

influiu na constituição de uma cultura mutualista entre esses trabalhadores; como

aconteceram e quais foram as mais importantes experiências de solidarismo compartilhado, com destaque às ações cooperativistas; qual o significado da

educação proporcionada pela Cooperativa dos Ferroviários (COOPFER) na transformação

da vida de cada família ferroviária e, por fim, as decorrências da crise conjuntural que levou à

decadência dessas experiências, em função do desmantelamento da VFRGS e as prioridades governamentais em

investimentos do setor rodoviário ao final da década de 1950.

Sem grandes pretensões, o trabalho é uma contribuição historiográfica que resgata elementos da história dos

trabalhadores ferroviários do Rio Grande do Sul, indo além daquilo que muitos autores somente conseguiram estudar

sobre as realidades operárias em cidades como Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.

João Rodolpho Flores Professor do departamento de Ciências Sociais da UFSM

1 Início dos trabalhos da Compagnie Auxiliaire no Rio Grande do Sul, do que resultou em 1905 na constituição da VFRGS.

Empresa que após 1920 tornou-se autarquia estatal e que passou ao domínio da União em 1957, quando da formação da RFFSA.

(http://www.sedufsm.org.br/jornal/pdf/J0806-12.pdf)

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2007 – maio,17 – Aniversário da Cidade: 148 anos -Especial “A Razão”: Vindos de diversos países, em busca de fortuna ou de uma vida sem perseguições, os imigrantes fizeram a história do município. (http://jararaca.ufsm.br/websites/culturajapao/download/jornais/razao7.pdf)

Desde o início da formação do povoado que originou Santa Maria, a presença de colonizadores europeus é registrada. Segundo João Belém,

em seu livro História de Santa Maria, no final do século XVIII, data em que se estabeleceu, onde hoje é a Rua do Acampamento, a expedição

da Comissão Demarcadora, já existiam açorianos vivendo no centro

do Estado. Os negros africanos começaram a

chegar em maior número com o desenvolvimento das charqueadas e

chegaram a representar metade da população rio-grandense em 1822. Eram em sua maioria originários de Angola. Grande parte dessa popula-

Vindos de diversos países, em busca de

fortuna ou de uma vida sem perseguições, os imigrantes fizeram a história do município

ção foi dizimada na Guerra do Paraguai e na Guerra dos Farrapos, chegando

a cair para 25% do total da população da província em 1858.

Preocupado com a escassez de habitantes e a cobiça dos países vizinhos

sobre o Sul do Brasil, o Imperador Dom Pedro I resolveu atrair

imigrantes para a região, optando por alemães, conhecidos por serem

trabalhadores e guerreiros. A população do interior do Estado era então formada, em sua maioria, por

estancieiros e seus escravos. Mais de 30 mil alemães chegaram ao sul do Brasil, sendo responsáveis pela

instalação as primeiras indústrias no

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Rio Grande do Sul. Imigrantes italianos também se estabeleceram

no centro do Estado. Suas atividades eram basicamente agrárias,

em pequenas propriedades, e artesanais. Aos poucos pequenos empreendimentos

familiares começam a fomentar o crescimento da indústria,

principalmente nos setores de alimentos, tecidos, móveis e calçados. No

final do século XIX e início do século XX, começam a chegar ao Brasil

imigrantes vindos da região da Síria (onde atualmente é o Líbano),

motivados pela perseguição religiosa. Em Santa Maria, os primeiros

libaneses concentravam suas atividades produtivas no comércio,

mantendo armazéns para venda de produtos industrializados,

como tecidos, aviamentos, louças, e atuando como mascates,

levando produtos para as propriedades rurais da região. Santa

Maria também recebeu imigrantes do extremo oriente. No século

XX, japoneses se estabeleceram no município.

2008 - 13 de maio – Estréia do musical Imembuy no Teatro 13 de maio, escrito por Orlando Fonseca e música de Otávio Segala.

Vamo valorizar a nossa história!!!

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Estréia de musical sobre lenda de Imembuy marca os 150 anos de Santa Maria

Estréia hoje à noite, no Theatro Treze de Maio, o musical Imembuy, escrito por Orlando Fonseca, professor da UFSM, autor de poesias, crônicas, novelas e romances. As

músicas são de autoria de Otávio Segala, músico santa-mariense radicado atualmente em Porto Alegre e com carreira no exterior. A direção geral é de Bebeto Badke.

O musical é uma adaptação moderna para a história de Imembuy. O elenco tem cerca de 40 artistas, entre eles Gisele Guimarães, Maninho Pinheiro, Pedro Ribas, Deborah Rosa e Pirisca Grecco (vocais), Edgar Sleifer, Felipe Álvares, Jair Medeiros, Rafael Bisogno,

Tuny Brum, Zé Everton e Ricardo Freire (instrumentais). Conta também com a participação de integrantes do projeto Cuica. A dança fica por conta das bailarinas da

Royale Cia de Dança e dos dançarinos do Studio de Artes Fernando Serpa.

Imembuy e Cezimbra Jacques O conto sobre Imembuy, que inspira o musical, foi publicado em 1912 por João

Cezimbra Jacques, estudioso do folclore rio-grandense e dos costumes gaúchos. Neste texto, Cezimbra Jacques criou uma personagem que se tornaria muito conhecida em

Santa Maria: a índia Imembuy. A história conta que na região, no século XVIII, havia uma tribo indígena pertencente à nação dos Minuanos, cujo chefe era Yapacani, que

tinha por esposa Ibotiquintã. Certa vez, num banho no arroio Taimbé, Ibotiquintã deu à

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luz a Imembuy – filha da água e mãe geradora do povo de Ibitory-retan, hoje Santa Maria.

Anos mais tarde, esta narrativa publicada no livro Assuntos do Rio Grande do Sul,

passaria a ser considerada a lenda de Santa Maria. O seu autor, porém, seria esquecido, desaparecendo como criador dessa história que identifica a cidade. A pesquisa para o

musical resgata esta dívida histórica.

O intelectual Cezimbra Jacques é o primeiro escritor santa-mariense, com o livro Ensaio sobre os Costumes do Rio Grande, publicado em 1883. É considerado o Patrono do

Tradicionalismo do Estado, por ter criado em 1898, o primeiro Grêmio Gaúcho, origem dos Centros de Tradição Gaúcha. Foi um dos fundadores da Academia Rio-grandense

de Letras, em 1901. Sempre preocupado com as coisas de sua terra e com os problemas nacionais, publicou diversas obras, versando sobre folclore, cultura popular, língua

guarani, sociologia e política. Cezimbra Jacques faleceu no Rio de Janeiro, em 27 de julho de 1922.

O que: Musical Imembuy

Quando: 13, 14 e 15 de maio Horário: 20h30min

Local: Theatro Treze de Maio

2008 – Edição do Caderno SM 150 anos – DSM

Cadernos Especiais - Santa Maria 150 anos digital edition

edition.pagesuite-professional.co.uk

Please click to launch this digital edition.

2009 – Publicação de Imenbuy em versos.

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Humberto Gabbi Zanatta apresenta às crianças a Lenda de Imembuí, no livro Imembuy em Versos (2009), inspirado no conto do escritor santa-mariense Cezimbra Jacques

2009 – julho,22 – Anúncio do filme LINHA PHILIPSON : A Razão

História de Philipson em longa-metragem

Postado por Redação em 22 jul, 2009 | 1 Comentário http://arazao.com.br/cultura/historia-de-philipson-em-longa-metragem/

Longa-metragem dirigido por José de Abreu contará a história da Colônia Philipson. Foto Arquivo/A Razão

Clotilde Gama

A história da Colônia Philipson virará longa-metragem. A notícia foi divulgada pelo secretário de Município da Cultura, João Luiz Roth, ao retornar da viagem ao Rio de Janeiro, quando foi tratar de assuntos relacionados à cultura em Santa Maria. Entre as reuniões na capital carioca, o secretário esteve em contato com o ator José de Abreu,

diretor do filme que tratará da imigração de judeus para o Rio Grande Sul, no início do século 20, mais precisamente em Philipson. O título, até o momento, é Onde Porcos

Comem Laranjas. “José de Abreu é uma grande personalidade. Já está tudo acertado. A data em que filmará está dependendo de sua agenda de trabalho, mas está tudo capitado

para a realização do longa-metragem”, adianta João Luiz.

A agenda de trabalho de José de Abreu é quem, também, vai definir o dia em que o ator estará na cidade para ver os sets de locação.

Segundo o secretário, Santa Maria é fundamental para a realização do filme, pois será contada a história da colônia judaica e a imigração judaica tem uma grande relação com

a sociedade santa-mariense. Em Santa Maria, José de Abreu não terá problemas para produzir o longa. “Aqui temos uma escola de teatro e somos tradição em cinema. Gente para ajudar não vai faltar”, diz

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orgulhoso o secretário. Com isso, segundo ele, Santa Maria oferecerá uma situação economicamente viável, pois a produção do filme não precisará deslocar muitas pessoas. “Aqui tem tudo: inteligência, infraestrutura, arquitetura”, fala satisfeito.

Para produzir o filme, o diretor José de Abreu está vendo a possibilidade de contar com o apoio do cineasta americano Steven Spielberg, que dirige uma fundação de apoio à

memória judaica. “É uma coisa muito remota, mas não totalmente impossível”, salienta.

A ideia de produzir um filme sobre a imigração judaica não é de agora. José de Abreu, em 2007, já pensava num documentário sobre o assunto. Na época, o roteiro seria sobre quatro irmãos de Erechim. “Tudo começou com o nascimento de meus netos. A partir

daí, passei a estudar a história de seus antepassados. A família da avó deles era de Philipson, onde nasceu a primeira colônia judaica, a primeira escola no Brasil a falar

português”, conta José de Abreu.

O nome do filme é inspirado num panfleto lançado pela Jewish Colonization Association ou Ica, associação que ajudou a transferir os judeus para o Brasil (leia box ao lado), com trigais ao fundo, cavalos pastando e, em primeiro plano, laranjais com

alguns porcos comendo laranja. “Isso mostrava que a terra era prometida, pois a laranja era uma coisa do novo mundo que alimentava e matava a sede ao mesmo tempo. E, de

tão abundante, até os porcos podiam comer”, detalha o ator.

Com relação ao elenco, José de Abreu adianta que trará gente de fora, ator americano, canadense, israelense. O papel principal será de um menino de 12 anos, que chega ao

Brasil antes de fazer seu Bar Mitzan. Além dele, tem mais um menino de 12 anos e uma menina. Todos, juntamente com os pais, só falam o idioma iídiche – e esse é um dos

motivos que levarão o diretor a trazer atores mirins de fora. Só com o passar dos anos, é que as crianças aprendem a língua portuguesa.

O longa contará ainda com um ator gaúcho, que deverá ter de 20 a 30 anos. É ele quem ensinará os judeus a andar a cavalo, cuidar das vacas, usarem roupa gaúcha, etc. “O

teste para esse ator será feito no Rio Grande”, divulga.

As filmagens não serão feita em Santa Maria, pois, segundo o ator, a cidade está muito modernizada. Por isso, o pensamento é realizar as gravações em Silveira Martins.

Quando as figurações e infraestrutura serão todas de Santa Maria. “Vai ser uma loucura. Gente falando inglês, francês, iídiche”, diz entusiasmado.

“Se tudo correr bem, e vai correr, o longa estará pronta daqui um ano, final do ano que vem. As filmagens deverão ser feitas no outono, nos meses de abril e maio”, promete o

diretor. A produtora do longa-metragem será Paula Barreto, irmã de Bruno Barreto.

O diretor - José de Abreu atualmente interpreta o sacerdote indiano Pandhit em Caminho das índias. Na televisão trabalhou em Desejo Proibido, Amazônia, JK,

Senhora do Destino, Malhação, A Casa das Sete Mulheres, Desejos de Mulher, entre

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outros. No cinema, fez Vingança, Guerra de Canudos, O guarani, Anjos do arrabalde, Luz del Fuego, Os campeões, A intrusa, entre outros.

José de Abreu já esteve em Santa Maria fazendo teatro. Seu último espetáculo na cidade foi na Feira do Livro, com a peça Fala Zé.

O ator morou no Rio Grande do Sul durante dez anos e é gaúcho honorário de Pelotas.

A colônia Philipson Em 1891, o barão Maurice de Hirsh, com a colaboração dos banqueiros e filantropos

Rotschild, Goldsmid, Cassel, Macatta, Goldshimidt, Reinach, Cohen e Philipson fundou a Jewish Colonization Association ou Jca e ajudou a transferir para o Rio Grande do Sul

judeus que sofriam com as perseguições por religião e raça, principalmente da Rússia Czarista. O barão Hirsh adquiriu terras em Philipson no município de Santa Maria da

Boca do Monte e em Quatro Irmãos, situada onde hoje estão Erechim e Getulio Vargas. Os grupos coletivos começaram a chegar ao Estado em 1904 para a Colônia de

Philipson (Clarinha Clock – Rio Grande, um século de História).

E porque o nome Philipson? Franz Philipson (1852-1929), banqueiro e homem público a partir de 1866 viveu em

Bruxelas, onde fundou um banco e trabalhou ativamente nos negócios da comunidade judaica. Rabino e erudito, instalou várias conferências rabínicas e organizou a realizada

em Leipzig. Seu pai, Ludwig Philipson publicou uma tradução alemã da Bíblia com comentário e ilustrações (1839-1853). Fundou em 1837 o Alguemeine Zeitung des

Judentum. Em 1855 fundou o Instituto para Literatura Judaica (Enciclopédia Judaica 1967, 3º, pág. 969). Em sua homenagem foi dada à Colônia o nome de Philipson.

2010 – Criação da Arquidiocese de Santa Maria

A Diocese

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Atualizado em 10/10/2011 ; acessado em 05/10/2012

(http://diocesesantamaria.org.br/content/knowledgebase/kb_view.asp?kbid=36 )

A Diocese de Santa Maria foi criada em 15 de agosto de 1910. Grande parte do território da atual Diocese pertence à região das antigas reduções

jesuíticas e participou das suas vicissitudes.

Mesmo antes da criação da Diocese, especialmente a partir da intensa imigração Italiana, depois de 1877, começou a promover-se mais

sistematicamente a vida cristã em comunidades católicas.

A criação da Diocese, apesar das dificuldades e carências iniciais, mostrou-se providencial e decisiva para a evangelização do povo e a implantação da

Igreja em toda parte. Os primeiros dois Bispos, Dom Miguel de Lima Valverde e Dom Ático Eusébio da Rocha, vieram do Nordeste do Brasil

(Bahia), num edificante gesto de zelo missionário.

Os Bispos subseqüentes são naturais do RS: Dom Antônio Reis, Dom Luiz Victor Sartori, Dom Érico Ferrari, Dom Ivo Lorscheiter (Bispo Emérito) e

o atual Dom Hélio Adelar Rubert, proveniente do clero de Santa Maria. Entre os fatos marcantes desta história devem ser destacados: a profunda

devoção Mariana, o cultivo de numerosas vocações sacerdotais e religiosas, as sistemáticas visitas Pastorais dos Bispos, a introdução das orientações do

Concílio Vaticano II e da Pastoral de Conjunto.

TERRITÓRIO DE ABRANGÊNCIA

O território da Diocese de Santa Maria é composto por 26 Municípios. Paróquias: 37 Quase Paróquias: 1 Capelanias Militares: 3 GOVERNO:

BISPO DIOCESANO: Dom Hélio Adelar Rubert. VIGÁRIO GERAL: Mons. Atayde Pedro Busanello, desde 14.05.1997

2011 – abril, 18 – Criação da ADSM, tendo a Prefeitura Municipal como Instituidora e fundadores os associados participantes - http://adesm.org.br/adesm

A Agência de Desenvolvimento de Santa Maria (ADESM) articula o desenvolvimento sustentável de Santa Maria e região, pela ação integrada entre o Poder Público, Instituições de Ensino, Setor Empresarial, Associações afins e Voluntários da

Sociedade.

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Personalidade Jurídica

A Agência de Desenvolvimento de Santa Maria é uma associação de direito privado, sem fins lucrativos e econômicos, aberta a participação de todos.

Sede e foro no Centro de Desenvolvimento Empresarial, sito a Rua Ângelo Uglione, 1509, Centro.

Objetivos

I – Articular o desenvolvimento sustentável de Santa Maria e região, pela ação integrada entre o Poder Público, Instituições de Ensino, Setor Empresarial, Associações afins e

Voluntários da Sociedade;

II – Coordenar a elaboração de planos, programas, projetos e pesquisas para viabilizar o desenvolvimento local e regional;

III – Estimular, valorizar, fortalecer e promover o empreendedorismo e a inovação;

IV – Fomentar e divulgar oportunidades de investimento no Município de Santa Maria e auxiliar na identificação e atração de investimentos visando seu desenvolvimento e o da

região;

V – Apoiar institucionalmente as empresas já instaladas no Município de Santa Maria e região, auxiliando-as na articulação junto a instituições e órgãos públicos;

VI – Fomentar a organização de Arranjos Produtivos Locais – APL’s, Redes de Cooperação e Economia Solidária no Município de Santa Maria e região;

VII – Apoiar a realização de parcerias para formação de novos negócios e outras formas de cooperação entre empresas sediadas no Município de Santa Maria e região com

empresas nacionais e/ou internacionais;

VIII – Captar e/ou apoiar a captação de recursos financeiros, nacionais e/ou internacionais, públicos e/ou privados, materiais e/ou humanos para o desenvolvimento

local e regional;

IX – Promover a integração com outras Agências de Desenvolvimento;

X – Realizar a coordenação do Movimento “A Santa Maria que Queremos”, viabilizando os Fóruns Temáticos, como encontros de pessoas interessadas em debater

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idéias, estudos e projetos, bem como viabilizar a implantação das Ações relacionadas ao desenvolvimento sustentável de Santa Maria e região;

XI – Coordenar a elaboração do Plano Estratégico de Desenvolvimento Econômico e Social de Santa Maria.

Fontes de recursos

Aporte de recursos pelo Município de Santa Maria; Quotas subscritas e integralizadas pelos seus Fundadores;

Mensalidades dos seus Associados; Doações de pessoas físicas e jurídicas;

Doações, emendas parlamentares, repasses ou dotações de entes públicos; Receitas provenientes de prestação de serviços, a título de remuneração,

participação de êxito ou a qualquer outro título; Taxas e contribuições fixadas pela Diretoria; e

Recursos de outras esferas governamentais captadas.

Membros natos

São Membros Natos da ADESM:

Prefeito Municipal de Santa Maria, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores,

Deputados com domicílio eleitoral em Santa Maria durante o exercício do mandato,

Ex-prefeitos de Santa Maria, Um Prefeito da Região Centro,

Reitor da Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, Reitor do Centro Universitário Franciscano – UNIFRA,

Diretor da Universidade Luterana do Brasil Campus Santa Maria – ULBRA/SM, Presidente da CACISM, Presidente da AJESM,

Presidente da Associação Parque Tecnológico de Santa Maria, Comandante do Exército em Santa Maria – 3ª DE,

Comandante da Base Aérea de Santa Maria – BASM, Comandante da Brigada Militar em Santa Maria,

Coordenador da União das Associações Comunitárias – UAC,

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Ex-diretores Presidente da ADESM.

(http://adesm.org.br/adesm )

2011 – maio 21/22 - Dia da Paleorrota Nos dias 21 e 22 de maio de 2011, foi realizado o primeiro dia da Paleorrota, onde os museus de paleontologia da Grande Porto Alegre, Candelária, Santa Maria, São Pedro do Sul e Mata, abriram suas portas para a visita de turistas. O dia da Paleorrota deverá ocorrer todo ano no mês de maio durante a semana nacional do museu

2012 – abril, 21 – Publicação VELHOS PRÉDIOS NOVOS OLHARES no Diário de Santa Maria

Velhos Prédios, novos olhares

21/04/2012 | N° 3121 - Jornal Diário de Santa Maria

Velhos prédios, novos olhares

Por iniciativas particulares ou da prefeitura, alguns locais históricos estão sendo recuperados ou perto da revitalização

Na época em que o trem era o principal meio de transporte do Brasil, entre os séculos 19 e 20, Santa Maria virou um ponto estratégico e viveu tempos de pujança econômica,

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com prédios, hotéis, casarões, escolas... Quando os trens deixaram de circular, em 1996, esse passado ficou na memória. Muitas construções, que um dia foram símbolo da

prosperidade da ferrovia, tornaram-se vítimas da decadência. Agora, como a Avenida Rio Branco e a Vila Belga – que passam por revitalizações –, alguns imóveis estão um

pouco mais perto de ter mais sorte do que outros que já foram demolidos.

O reflexo disso já começa a ser sentido no centro histórico da cidade, onde, segundo o Sindicato da Habitação (Secovi), os imóveis estão tendo mais aceitação e os preços dos

aluguéis e das vendas estão subindo.

– Antes, locais como a Avenida Rio Branco eram considerados inseguros. Hoje, as pessoas estão aceitando melhor a ideia de morar ou alugar pontos na avenida. A

tendência é que a procura aumente – diz Raquel Trevisan, diretora suplente do Secovi.

Seja por iniciativas particulares ou da prefeitura, casas e prédios estão sendo recuperados ou estão perto disso. Entre eles, estão o Edifício Cauduro (onde funcionou

o Hotel Jantzen), a casa da esquina da Floriano Peixoto com a Ernesto Beck e os prédios da sede da Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea, da Associação dos

Empregados da Viação Férrea e da Sociedade Recreativa Ferroviária 21 de Abril.

As ruínas do casarão comprado pelo jornalista Marcelo Canellas (cronista do Diário) que estampa esta página é uma prova de que nem sempre a saída depende do poder

público. O local tem um projeto de reforma para ser a sede da TV OVO – Oficina de Vídeo Oeste, que recebeu o espaço por meio de comodato e vem se empenhando para

transformá-lo em centro cultural.

– Viajo muito e vejo a forma como vem acontecendo a retomada dos centros históricos. Cada vez que voltava a Santa Maria, me dava uma dor, porque via um desses

patrimônios no chão. Decidi fazer minha parte – conta Canellas, que investiu R$ 200 mil na compra do imóvel e R$ 30 mil no reforço estrutural.

Quando o jornalista conheceu o trabalho da TV OVO, decidiu estabelecer a parceria

com a oficina. Na época, pouco se sabia sobre a casa. Com uma pesquisa, descobriu-se que ela tinha sido construída na época da ferrovia, a mando do engenheiro, professor e

poeta Evandro Ribeiro (1882-1960). Mais tarde, o casarão foi vendido a imigrantes libaneses. Em 1941, Olintho Danesi comprou o imóvel, onde viveu até 1980.

– Um imóvel sem uso se deteriora mais rapidamente – afirma a professora e

pesquisadora Vani Foletto, integrante do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Santa Maria (Comphic).

Segundo Vani, há cerca de cinco anos, o conselho elabora um projeto que trata da

preservação dos prédios históricos e dos tombamentos. Diversas entidades participaram do documento, que depende da aprovação da Câmara de Vereadores.

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– Quem compra um imóvel com essas características históricas precisa respeitá-las –

afirma Vani.

A discussão também veio à tona em janeiro, com decreto da prefeitura manifestando interesse em imóveis abandonados da cidade (como os já citados neste texto, com exceção da casa de Canellas), seguido de outro datado de março, que manifesta a

intenção de arrecadar o Condomínio Edifício Galeria Rio Branco, inacabado e abandonado há 42 anos.

– Estamos analisando cada caso. Alguns imóveis estão com o IPTU em dia, mas não

estão sendo usados. Por isso, estamos estudando a possibilidade de um imposto progressivo para quem não der um destino útil a sua propriedade – afirma a procuradora

geral do município, Anny Desconzi.

Leonora Romano, professora de Arquitetura e Urbanismo da UFSM, ressalta a importância do envolvimento comunitário:

– Quando se fala em patrimônio histórico, as pessoas devem reconhecer que, se algo é da sua cidade, é seu também e, por isso, devem ajudar a preservá-lo. Locais que estão

abandonados podem oferecer risco. É hora de abrir os olhos para o patrimônio.

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2012 – Retomada da marca CYRILINHA na Justiça

Marca Cyrilla já teria sido comprada

Postado por Redação em 19 abr, 2012 | Nenhum comentário

A reportagem de A Razão entrou em contato com os procuradores da empresa Di Bebidas Distribuidora de Bebidas, responsável pelo refrigerante Cyrilla, cuja marca foi

penhorada por decisão da Justiça Federal da 4ª Região.

De acordo com representantes da distribuidora, a marca já foi comprada por um grupo de investidores que não quer aparecer. Segundo ele, o futuro da marca ainda é incerto.

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Confira a reportagem completa sobre a história e o desenrolar da situação da empresa e do refrigerante na edição do final de semana do Jornal A Razão.

http://arazao.com.br/ultimas/marca-cyrilla-ja-teria-sido-comprada/

2012 – abril, 28 a maio,13 – Feira do Livro

Patronos : Maria Luiza Remedios e Romeu Beltrão

(http://feiradolivrosm.com.br/feira12/destaque/feira-encerra-com-mais-de-54-mil-livros-vendidos/ )

-Acesso em 05 de outubro de 2012-

FEIRA ENCERRA COM MAIS DE 54 MIL LIVROS VENDIDOS

PUBLICADO EM 14/05/2012

A Feira do Livro 2012 alcançou novo recorde de vendas. Foram contabilizados 54.190 exemplares vendidos em 16 dias de

funcionamento. Na edição anterior, em 2011, foram 49.070 exemplares no total. Os livros mais vendidos, em ordem alfabética, foram

os seguintes (em itálico os autores locais)

Os mais vendidos (em ordem alfabética)

Assassin’s Creed- Renacença- Oliver Bowden- Ed.Galera Record

O Cemitério de Praga- Umberto Eco,Record

Coração Criança- Auri Sudati-Caposm

Em Algum Lugar do Paraíso –Luis Fernando Veríssimo- Objetiva

A Escolha – Nicholas Spark- Ed. Novo Conceito

Feliz Por Nada- Martha Medeiros- Ed.L&PM

Jogos Vorazes –Rocco-Suzanne Collins Ed. Rocco,

Riograndense Futebol Clube – João Rodolpho Flôres(org.) Ed . Palotti

O Melhor de Mim- Nicholas Sparks – Ed.Arqueiro

Passeando na Poesia –Selma Feltrin – Caposm

Fonte: Câmara do Livro de Santa Maria

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Os 16 dias de sol contribuíram para o recorde de vendas em 2012 (Foto:Rodrigo de Bem)

Depoimentos

Que sentidos a leitura te desperta?

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2012 – maio,23 – Exposição: História de Santa Maria em detalhes

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Theatro Treze de Maio, em primeiro plano, faz parte do conjunto de pequenas obras sobre patrimônio histórico da cidade

Vila Belga é um dos destaques da mostra

23/05/2012 | N° 3149 - Jornal Diário de Santa Maria

Transcrito de http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/

EXPOSIÇÃO

História de Santa Maria em detalhes

Exposição de maquetes, de José Adair Fumagalli, reproduz arquitetura de prédios históricos da cidade

Para quem vê, é como se a cidade de Santa Maria fosse de brinquedo. Basta ficar em pé e olhar um pouco para baixo. Facilmente, pode-se ver, por exemplo, a Vila Belga, a

Catedral Metropolitana e o Clube Caixeiral, todos retratados de forma tão fiel como se fossem fotografias. A exposição de maquetes Mini Cidade, do técnico em Desenho

Arquitetônico e Desenho Mecânico José Adair Fumagalli, está dentro da programação

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do aniversário de 154 anos de Santa Maria, e pode ser vista no Salão Nobre do Edifício João Machado Soares (SUCV).

As maquetes foram feitas com madeira, papelão e plástico. A ideia da criação surgiu há oito anos. Inicialmente, Fumagalli conta que gostaria de ter homenageado a cidade em

forma de traços.

–Eu iria apenas desenhar, mas para mim a maquete tem mais vida do que um desenho – conta.

Segundo o santa-mariense, que cria maquetes como um hobbye, os materiais feitos por ele estavam guardados em sua casa. Com o incentivo de amigos, começou a divulgar o

trabalho. É a segunda vez que as suas miniaturas compõem uma exposição.

Peças – A mostra contém 11 peças de prédios históricos do centro de Santa Maria, retratados em uma cena urbana dos anos 60, com pitadas da arquitetura atual. O trabalho é minucioso e detalhista. A criação de peças, como o do Clube Caixeiral, levou cerca de

10 meses para ser concluída.

– Desde criança, sempre gostei de construir e criar brinquedos com madeira. Sempre achei bonita a arquitetura da cidade. As fachadas dos prédios são obras de arte –

comenta Fumagalli.

LICIANE BRUN | ESPECIAL

EM RESUMO

- O quê: ‘Mini Cidade’, de José Adair Fumagalli

- Quando: até o próximo dia 31, das 9h às 20h

- Onde: Salão Nobre do Edifício João Machado Soares (SUCV), na Rua Venâncio Aires, esquina com a Av. Rio Branco.

- Quanto: entrada gratuita

Imagem: http://www.clicrbs.com.br/pdf/13482627.pdf

Fonte: http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1300,3766522,19652, em 23 Mai 2012

Fonte das imagens: http://www.santamaria.rs.gov.br/noticias/4482-opera-e-exposicao-de-maquetes-de-predios-historicos-na-programacao-cultural-dos-154-anos-de-sm

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2012 – junho, 02 – Marcha das Vadias marcha das Vadias em Santa Maria ...: http://www.youtube.com/watch?v=8FrdM620Ybc

2012 – agosto, 10 – Selo – Lançamento do postal oficial do Arquivo Histórico e curso de preservação de acervos fazem parte da agenda do Mês da Cultura

No dia 10 de agosto, às 18h, o Arquivo Histórico Municipal realiza a solenidade de lançamento da coleção de postais do acervo iconográfico do Arquivo, Série 1 – Avenida Rio Branco e Imediações. O Arquivo Histórico fica na Rua Appel, no Centro Integrado de Cultura Evandro Behr. A organização do material contou com o apoio da Associação dos Amigos do Arquivo Histórico Municipal e o evento integra o calendário do Mês da Cultura de Santa Maria, promovido pela Prefeitura, através da Secretaria de Município

da Cultura. Texto: Maria Luiza Guerra

(Notícia Publicada em 02/08/2012 - Atualizado em 02/08/2012 11h41m- http://www.santamaria.rs.gov.br/cultura/noticias/5054-lancamento-do-postal-oficial-do-arquivo-historico-e-curso-de-preservacao-de-acervos-fazem-parte-da-agenda-do-mes-da-cultura )

2012 – outubro, 05 – Aniversário AABB

(http://www.santamaria.aabb.com.br/default.php?p=texto.php&c=historia )

Pronunciamento do Presidente na data do Baile em Comemoração aos

50 Anos de fundação da AABB.

Caríssimos associados,

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Inicialmente, como somos um clube, e nosso foco principal é o lazer, quero fazer uma referência ao que diz o professor Antonio Bramante.

O professor Antonio Bramante, é PHD da Unicamp. É também instrutor dos cursos Gestão Criativa de AABBs.

“O lazer se traduz, por uma dimensão privilegiada da expressão humana

dentro de um tempo conquistado, materializada através de uma experiência pessoal criativa, de prazer e que não se repete no tempo / espaço, cujo eixo principal é a ludicidade. Ela é enriquecida pelo seu

potencial socializador e determinada predominantemente por uma grande motivação intrínseca e realizada dentro de um contexto marcado pela

percepção de liberdade. É feita por amor, pode transcender a existência e, muitas vezes, chega a aproximar-se de um ato de fé. Sua vivência está

relacionada diretamente as oportunidades de acesso aos bens culturais, os quais são determinados, via de regra, por fatores sócio-político

econômico e influenciados por fatores ambientais.”

Diz também Antonio Bramante, que a partir dos anos 50 o lazer começa a ocupar espaço de relevância no seio Acadêmico Internacional para tornar-se um amplo campo de estudos, pesquisas e aplicação. Talvez

motivados por isso, no dia 02 de Maio de 1957, um grupo de abnegados, reuniu-se para fundar esta entidade social que inicialmente era exclusiva para os funcionários do Banco do Brasil, mas que com o passar dos anos,

e a adequação aos novos tempos, está hoje perfeitamente integrada a comunidade santamariense.

Ao longo destes 50 anos, muitas pessoas trabalharam, com disposição,

bom ânimo, força de vontade, coragem e otimismo, enfrentando os desafios que sempre surgiram.

Esta postura nos permitiu a conquista de tudo que somos hoje, pois as

diretorias que se sucederam, não temeram os momentos de crise, e com humildade, ponderação e equilíbrio, superaram todas as dificuldades.

O resultado deste trabalho nos permitiu ter hoje um Clube com uma Sede

Central com salões de festas, salão de jogos, canchas de bocha, academia, sala de cursos, piscinas, ginásio de esportes e sauna. Neste

ambiente se desenvolvem várias atividades de lazer, como Futsal, Vôlei, Handebol, Basquete, Aulas de Dança, Curso de Modelo e Manequim,

Coral, Xadrez, Futebol de mesa, Jogo de bocha, entre outras.

Possuímos também uma sede campestre com ampla área de lazer,

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piscina, campos de futebol, salões de festas. Este local encontra-se junto a uma natureza exuberante. Com 34ha de florestas, trilhas e riacho.

Embora tenhamos um conjunto diversificado de “produtos” dentro de um

clube, não resta dúvidas que nosso principal “negócio” é o “ócio”; isso mesmo, as pessoas vêem para a AABB para se divertirem, encontrar

amigos, enfim, viverem uma experiência significativa de lazer.

Portanto, compreender e atualizar as dimensões do lazer dentro do nosso clube foi e sempre será um dos nossos grandes desafios para que possamos estar atualizados e assim atender os anseios de nossos

associados. Inserido neste contexto, temos também a nobre missão de cumprir o papel de braço social do Banco do Brasil.

Faço uma referência aos sócios fundadores, parabenizando-os pela

semente plantada há 50 anos, que regada e cuidada ao longo de 5 décadas nos permitiu estarmos neste ano confraternizando.

À Federação Nacional das AABBs – FENABB, cujo presidente Sr.

Reinaldo Fujimoto e esposa, que nos honraram com suas presenças no baile de comemoração, somos gratos por todo o empenho que demonstra,

visando a modernização e o crescimento das AABBs.

Queremos agradecer também ao Presidente dos Conselheiros Regionais do Rio Grande do Sul e também presidente do Conselho Deliberativo da AABB Santa Maria, Sr. José Benito Gonzalez, pela dedicação e apoio de

muitas décadas às causas das AABBs.

Um agradecimento especial ao Banco do Brasil, pela valiosa parceria em todos os momentos.

Agradeço a comissão organizadora do evento pelo belíssimo trabalho

realizado pelos 50 anos de fundação.

À Imprensa, nossos parceiros de todas as horas que promove nosso Clube divulgando nossos eventos e auxiliando assim nossa integração com a

comunidade, agradecemos e conclamamos para que esta parceria continue no mínimo, para os próximos 50 anos.

Aos associados, a razão maior da existência da AABB, nossos sinceros agradecimentos pela confiança depositada nos dirigentes ao longo dos

anos.

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Aos funcionários e colaboradores, pela dedicação e trabalho diário,

visando sempre o crescimento e modernização do Clube.

Refiro-me também a Empresa GRAFISUL, pela forma competente e profissional que elabora e divulga as notícias de nosso Clube.

Por fim, para que nosso baile se tornasse muito especial para todos, foi

marcante a participação dos anfitriões. A vocês, queridos anfitriões, o nosso melhor agradecimento pela

colaboração.

Finalizando, rogamos a Deus para que derrame especiais bênçãos sobre nós e nos dê forças para continuarmos trabalhando com Amor, União e

Fraternidade.

UM AFETUOSO ABRAÇO À TODOS!

Anselmo José Mortari

2012 – Candidatos Eleitores – 196.469

Prefeito - Cinco candidatos: Cezar Schirmer (PMDB), Helen Cabral (PT), Jeferson Cavalheiro (PSTU), Jorge Pozzobom (PSDB) e Tiago Aires (PSOL)

Vereador- 216 candidatos a 21 vagas : Eleições 2012 /

2012 – outubro,07 – Eleição começa em clima de tranquilidade em Santa Maria

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Com 196.469 eleitores, Santa Maria é o quinto maior colégio eleitoral do Estado | Foto: Reprodução

Tiago Machado Especial para www.Sul21.com.br – Acesso neste data

Os 196.469 eleitores de Santa Maria, quinto maior colégio eleitoral do Estado, vão as urnas de forma tranquila na manhã deste domingo (7). Não há registro de brigas, nem

tumultos, apenas algumas denúncias de boca de urna. Cinco candidatos disputam a Prefeitura da cidade: Cezar Schirmer (PMDB), Helen Cabral (PT), Jeferson

Cavalheiro (PSTU), Jorge Pozzobom (PSDB) e Tiago Aires (PSOL).

Os três candidatos mais bem colocados nas pesquisas eleitorais, Schirmer, Helen e Pozzobom, votaram de manhã cedo acompanhados por militantes e assessores. As

últimas pesquisas realizadas indicam a vitória do candidato à reeleição, Cezar Schirmer, que nos dois últimos registros aparece com mais de 40% das intenções de

voto. Por ainda não possuir mais de 200 mil eleitores, a cidade não tem segundo turno. Além da eleição majoritária, 230 candidatos a vereador disputam uma cadeira na

Câmara Municipal neste pleito.

A previsão da Justiça Eleitoral é que entre 19h e 20h sejam divulgados os resultados das eleições 2012 em Santa Maria, a partir da contabilização dos votos na 41ª, 135ª e

147ª zonas eleitorais. No período da tarde, o que pode atrapalhar os eleitores é a ameaça de chuva.

2012 – Outubro, 09 – Abertura da Exposição individual da artista local Mariza Carpes no Museu de Arte de SM

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MARIZA CARPES

http://www.blogger.com/profile/08215238496120537206

“Este blog mostra parte da minha produção artística, que iniciou nos anos 70 no Centro de Artes e Letras da Universidade Federal de Santa Maria, RS, Brazil. É dividido em Galerias, refletindo décadas de trabalho. Meu e-mail: [email protected] ou

ainda [email protected] em Porto Alegre desde 1988 e hoje sou aposentada pelo Instituto de Artes da UFRGS. Espero jamais aposentar-me da arte. Meu estúdio é onde moro, na Vila Assunção em Porto Alegre. Realizei Mestrado Em Artes na Ball State University, em Indiana, Estados Unidos. Viajo bastante, é um alimento para a vida, mas nada se compara com o fazer, o produzir arte. Hoje sem pressa ou

pressão. Prazer puro”

2012 – outubro, 13 – Inauguração Largo Frida Carrion

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Convite/ Agradecimento Lucia Carrion Mary Kay -

FACEBOOK – Grupo SM Queridos amigos(as) do FB:

É com imensa alegria, emoção e felicidade que registramos aqui, oficialmente, a data da ”Inauguração” do LARGO FRIDA CARRION! Nossos agradecimentos especiais às

queridas amigas Ana Molina e Rejane Knijnik, madrinhas do projeto...Obrigada brilhante Vereadora Sandra Rebelatto autora da lei e aos vereadores que a aprovaram, ao amigo e tão eficiente prefeito reeleito César Schirmer, por ter sido sempre parceiro

nesta empreitada, às mais de 200 pessoas da redondeza,vizinhos, amigos que assinaram o aabixo-assinado , enfim...

Lia e eu ,nossos maridos e filhos, noras, primas(os) e todos os envolvidos nessa maravilhosa iniciativa, estamos muito honrados e felizes. Dia 13 de Outubro,às 11 hrs

da manhã, lá na esquina da Av Rio Branco com a Rua Vale Machado mais especialmente na Pérgula que agora está com uma linda muda de Glicínia crescendo

muito, será batizado o LARGO FRIDA CARRION! ...

OBRIGADA , muito obrigada! Ela a Fridinha deve estar muito feliz e curtindo esta maravilhosa homenagem!

Esperamos tds lá, no próximo sábado! ABRAÇOS repletos de emoção!

Base Aérea de Santa Maria - BASM

PABX - (55) 3220 3300

FAX - (55) 3220 3306

Comunicação Social - (55) 3220 3310

Endereço para Correspondência:

Faixa de Camobi Km 12

Caixa Postal 341 Bairro Camobi

Santa Maria - RS

CEP 97001-970

E-mails de contato:

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Seção de Comunicação Social: [email protected]

Ouvidoria do Esquadrão de Saúde: [email protected]

Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos: [email protected]

Seção de Informática da BASM: [email protected]

http://www.basm.aer.mil.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3&Itemid=6

IV – Lendas e Histórias da Cidade

Era uma vez... Um história de amor

Lenda de Imembuy

http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/2009/08/lenda-imembui-e-vento-norte.html As margens do Arroio També viviam duas tribos, os Tapes e os Minuanos (guerreira). Este lugar era chamado pelos índios de Ybitory-Retan (terra da alegria). As duas tribos

conviviam em paz nesta localidade. Numa tarde, Ibotiquintã, esposa do chefe da tribo, deu a luz a uma bela menina e a

chamou de Ymembuí (filha das águas). Imembuy, de muito bela, embora moça muito assediada, não pretendia logo dar seu

"coração" a nenhum dos jovens daquelas tribos. Um destes jovens índios, Acangatú realizou mil juras de amor para que Imembuy com

ele ficasse, esta não aceitou, e de remorso, fugiu este para bem longe da tribo. Certo dia, foi avistada uma tropa de bandeirantes portugueses que estavam no local a

fim de demarcar as fronteiras. A tribo, então, realizou uma enorme emboscada, dizimando aquela tropa e deixando apenas dois sobreviventes.

Um deles seria mandado de volta aos seus superiores para contar a desgraça ocorrida com os demais, e o outro, de nome Rodrigues, seria executado em um sangrento ritual

pela tribo. No entanto a simpatia de Rodrigues conquistou a bela e jovem Imembuy, que o livrou

da morte casando-se com ele, recebendo, a partir daquele dia um nome indígena, Morotin.

Tiveram um lindo filho, de nome José. Este, brincando, perdeu-se na mata certa feita, sendo salvo pelo desaparecido Acangatú (aquele que amava Imembuy), que após

encontrar o filho do jovem casal, achou por bem retornar à tribo, que tempos mais tarde deu origem à Santa Maria

Lenda do Vento Norte

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http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/2009/08/lenda-imembui-e-vento-norte.html

Não há vento que mais "desnorteie" o santamariense que o próprio Vento NORTE. Quente e seco, suas rajadas já atingiram mais de 140km/h destelhando casas e

cumprindo um ritual já conhecido dos habitantes do local, que nada tem a fazer senão esperá-lo durante três dias seguidos para depois deste sopre o Vento Minuano trazendo

chuva.

Ademais, a sua forma de soprar "enlouquece" seus moradores. Há indícios fortes de que ocorre um maior número de crimes e demais problemas de ordem pública em seus dias

de sopro, é a VIRAÇÃO que traz o vento!

Segundo algumas lendas indígenas, a origem do vento Norte data do período demarcatório protuguês, próximo ao início do séc. XVII.

Um dos bandeirantes, sendo capturado pelos índios Tapes (vai ver foi aquele que sofreu a incumbência de avisar seu comandante sobre a morte de Rodrigues da lenda acima) foi amarrado em um lombo de um cavalo e solto em disparada para fora dos limites da

tribo.

Longe dali, aonde hoje estão localizados os Moinhos Ipiranga (ou Supermercado Bela Vista) o bandeirante rogou uma praga ao local, daquele dia em diante nunca mais

viveriam em paz, pois seriam atormentados, frequentemente, por um vento quente, insuportável, que retiraria a tranquilidade do local.

Dando assim origem ao Vento Norte.

Fonte: http://www.geocities.com/agconline/lenda.htm

HISTÓRIAS DO AVENIDA TÊNIS CLUB

José Antonio Brenner Ex-presidente

http://atc.esp.br/view/19/um-pouco-da-historia-do-atc

No ano de 2001, nosso clube completou 85 anos, desde sua criação em 7 de setembro de 1916, por um grupo de jovens moças santa-marienses, que contavam entre 15 e 18 anos de idade, algumas delas recém saídas do internato no Colégio Bom Conselho, em Porto Alegre.

A decisão de organizar um espaço para a prática do tênis foi tomada em uma reunião do grupo de amigas, possivelmente na residência do Dr. Astrogildo de Azevedo, concluída

havia menos de três anos, hoje museu da UFSM.

Naquele local foi realizada a eleição da primeira diretoria, em 18.7.1917, dez meses após a data consagrada como de criação do clube, constando na ata a denominação

"Sociedade Sportiva Avenida Tennis Club". Nessa ata e na seguinte, datada de seis dias

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depois, são citados os nomes das jovens que presumimos fundadoras, na ausência de um documento de fundação. Eram elas, com suas idades, na data da fundação: Aracy Pinto de Azevedo, 17; Stellita Mariense de Campos, 17 (completados um dia antes); Georgina Brenner, 16; Odette Lenz, 18; Dorvalina Gomes da Costa, 18; Maria Becker Pinto, 15; Violeta Gomes, 18; Docelina Gomes, 16; Zilda Haeffner Morsbach, 17 (completaria 18

no mês seguinte). Constam também, na segunda ata, os nomes de alguns rapazes: Theophilo Barreto Vianna, João Rodolpho Purper, Nelson Kruel, Ennio Franco,

Alberico Valente Ribeiro e João Xavier da Rocha. Porém não podemos considerá-los fundadores, em respeito à tradição oral, que afirma ter sido o ATC fundado apenas por

mulheres.

Para a construção da quadra, um terreno fora cedido, na Avenida Rio Branco localização que determinou o nome do clube , pertencente ao engenheiro Eduardo

Sabóia, no local onde está hoje o prédio nº 431. Os procedimentos para obtenção do terreno e construção da quadra levaram um ano, até que, em 16 de setembro de 1917,

domingo, foi inaugurada a pelouse do Avenida Tênis Clube, festivamente embandeirada e ao som da banda de música "Lyra Popular". No ato inaugural foram paraninfos do

clube Aura Pinto de Azevedo, mãe de Aracy, e o comerciante Joaquim Junqueira Rocha, seguindo-se a realização de 12 jogos em três games, entre as sócias e os sócios.

A quadra do ATC tornou-se ambiente de intensa atividade esportiva e social. Em 1920, o clube mudou-se para a Praça da República, atualmente chamada praça dos Bombeiros,

onde inaugurou sua nova sede com duas quadras. Em 15.12.1923, sábado, inaugurou novas instalações, com três quadras, na Praça do Mercado, a atual Saturnino de Brito. Foram realizados jogos contra o Bagé Tênis Clube, convidado para a ocasião e à noite uma solene sessão inaugural de grande repercussão na cidade. Ali ficou menos de oito

anos, voltando a instalar-se na Praça da República, em 18.10.1931, com um torneio contra o Cachoeira Tênis Clube.

O ATC ficou naquele local por mais de 25 anos, conquistando muitas glórias. Em 1952, recebeu, por doação do Município, a área onde se encontra, expandindo suas atividades esportivas e sociais. Durante muitos anos, o ATC manteve uma competitiva equipe de

natação, que obteve muitos títulos. Em 1988, adquiriu a nova área, do outro lado da avenida, ampliando consideravelmente a prestação de serviços aos associados.

Os ateceanos têm muito o que comemorar nesses 93 anos de história.

V – Impressões e Depoimentos

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QUANDO OS MORROS CAIREM

James Pizarro – FACEBOOK – Grupo Santamarienses – out 2012

A cidade de Santa Maria, RS, onde nasci e me criei, é cercada por lindas montanhas. Muitas com áreas de degradação e desmatamento, além de pedreiras que consegui paralisar na

justiça quando estive vereador, em 1988/1992. ...

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Morro da Televisão, Morro do Cechella, Vila Bilibio, etc...têm ocupações irregulares que começaram naquele período, ao arrepio do código florestal e sob a complascência dos

políticos. Dei dezenas de entrevistas e escrevi um longo artigo para o jornal "A RAZÃO", que intitulei "A Favelização de Santa Maria Já Começou". No artigo eu previa os

deslizamentos, as mortes, etc...A cidade caiu de pau em cima de mim, enquanto colegas de docência da UFSM me chamavam de catastrófico. Outros me chamaram de histérico.

Li dia desses nos jornais de Santa Maria que no Morro do Cechella já houve erosão e alguns

pequenos deslizamentos, felizmente sem mortes (por enquanto).

Retorno ao tema por causa do desmoronamento e das mortes da Favela do Morro do Bumba, em Niterói, com dezenas de mortes e famílias inteiras soterradas.

Quem são os responsáveis pelo uso do solo em Santa Maria, a não ser a Prefeitura

Municipal ?

Existe uma espécie de plano diretor para as áreas de risco da cidade ?

Essas áreas estão sendo monitoradas ? Se positivo, por quem, quando e onde estão os relatórios do monitoramento ?

Existem autoridades, secretários, vereadores ou políticos sob qualquer título que

estimularam - principalmente em anos eleitorais - a ocupação ilegal de áreas de risco ? Existem loteamentos clandestinos ? Áreas de preservação permanente estão sendo

ocupadas ? Os mananciais do município estão sendo protegidos ?

Nesta catástrofe de Niterói, o ilustre prefeito daquela cidade, Jorge Roberto Silveira (PDT) teve a cara de pau de fazer uma ridícula comparação, ao dizer que "ninguém culpou os governos da Ásia pelos tsunâmis". Sem ao menos ficar vermelho, o prefeito culpou São

Pedro pelas chuvas excessivas e pelos desmoronamentos.

Agora mesmo, em Goiás, a justiça liberou da prisão um psicopata de bom comportamento e que tratou logo de matar e estuprar seis adolescentes. As autoridades apenas disseram

aos parentes indignados que ocorreu um "lamentável equívoco na avaliação psiquiátrica". E tudo ficou por isso mesmo.

Se futuramente ocorrerem desmoronamentos e mortes nos morros de Santa Maria, o que

dirão as autoridades ?

Que a culpa é do "El Niño" ? De Nossa Senhora Medianeira e do diácono Pozzobon que não velaram pela cidade ?

O que dirão ?

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Claudia Lavisch -domingo, 18 de maio de 2008

http://armacoesemancadas.blogspot.pt/

Santa Maria, aos 150 Santa Maria completou ontem, dia 17, seus 150 anos.

Nos últimos dias 13, 14 e 15, como parte das comemorações, foi apresentado no Theatro Treze de Maio o Musical Imembuy. A lotação esgotou nos primeiros instantes de distribuição dos ingressos. Tive a sorte de conseguir um ingresso de última hora e

fui assistir.

A partir do conto de Cezimbra Jacques, Imembuy tornou-se o símbolo de Santa Maria, denominada Ibitory- retan (Terra da Alegria) pelos Tapes e Minuanos que aqui viviam. O espetáculo (não poderia ter outro nome) musical e coreográfico recupera as cenas

de amor entre a índia Imembuy e o bandeirante Rodrigues . O guerreiro branco capturado pelas tribos dos Tapes e Minuanos torna-se objeto da paixão da filha do

chefe Iapacany.

Imembuy implora a seu pai que não sacrifique o bandeirante porque deseja casar-se com ele. Satisfeito o desejo da filha, Rodrigues passa a chamar-se Morotin e os dois

vão viver juntos na tribo. Dessa união nasceu José, o primeiro santa-mariense.

Escrito por Orlando Fonseca e musicado por Otavio Segalla, o Musical Imembuy é dirigido por Carlos Alberto Badke, com arranjos musicais de Ricardo Freire. Teve o

apoio da Lei de Incentivo à Cultura.

A vontade era de não piscar. A combinação da música com a dança, do canto doce com o som forte faziam brilhar os olhos, abrir sorrisos. Uma produção grandiosa,

surpreendente que mostou a ficção histórica que cerca a cidade. Envolvente. Digna de vários minutos de aplausos de pé. Saí satisfeita, saltitante, encantada.

Fora isto e algumas apresentações junto à Feira do Livro, não fui em comemorações na praça ontem, nem em outras festividades pelos 150 anos.

Ainda assim deixo meus parabéns à cidade. Aconchegante, familiar.

Não esperemos mais do que pode nos dar. Se olharmos para detalhes, abrirmos os olhos para o que temos, pode também ser encantador.

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Quando se chega em Santa Maria, chama a atenção o aglomerado de prédios de estilos variados, ruas estreitas, com muitas pessoas.

Quando se inicia uma conversa com alguém daqui, chama a atenção a proximidade com que ela acontece, mesmo em meio à correria.

Quando se passa a fazer parte da correria, chama a atenção a inversão dos papéis. Agora é você quem está andando pelas ruas estreitas e mesmo correndo, parando

para dar informações. Peculiaridades de uma cidade amiga, oportuna.

As fotos e comentários a seguir, neste item, foram extraídos do FACEBOOK , Grupo Santarienses Fora

de Casa, concebido e levado ao ar por Rejane Knijnick

o ...

BELA FOTO DE MARILIA CECHELLA E COMENTÁRIO DE FLÁVIO ISAÍA – OUTUBRO 2012 – FACEBOOK – Santamarienses Fora

o

Marília Cechella A posição do sol era favorável (entre 12:30 e 13h). Esse é o meu horário preferido para bater fotos, pois há bastante luz solar e de cima para baixo, e o tráfego de carros dá uma pausa (almoço). Em outros horários do dia, o fluxo de carros "suja" a paisagem.

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o

Flávio Isaia James Pizarro, Mignez Becker, Marília Cechella. Este ponto no térreo do Pirajú, na esquina nos idos dos anos 50, 60, 70 e 80, sempre foi uma atração para a petizada da região, o ultimo foi o bar Apache, antes dele houve ali uma loja, uma espécie de bazar, e antes deste bazar é que houve o objeto da curiosidade presente. Havia um setor de confeitaria lá dentro, mas ao que pude apurar se tratava de uma padaria que vendia balas e doces também, Padaria Aurora cujo slogan era Padaria Aurora Pão Quente a Toda Hora. Era da Familia Faverzani, a menina filha dos donos se chamava Mariangela Faverzani! OK? Bate Mignez Becker?

Bere Abelin postou no FB Grupo SM - Foto de Marília Cechela

A escola CCM está assim agora acrescentando a foto da Marília Cechella esta é vista de cima

Karla Siqueira ela sempre foi assim, só estão mais vivas as cores rosa, saudades do meu colégio.

Paulo Roberto Cruz Esta é a escola Coração de Maria? Karla Siqueira sim é querido colégio Gledis Garabini Quanta recordação !!!!! Afinal foram dez anos nesta escola. Paulo Roberto Cruz Obrigado Karla Siqueira! minha última recordação e meu

último ano, foi na segunda janela da direita para a esquerda na parte cor de rosa.

Marília Cechella Ótima essa vista áerea, Bere Abelin! Não imaginava que o colégio tinha uma área construída tão grande para trás.

Rubia Koehler Ia fazer o mesmo comentário...é imenso! Karla Siqueira eu tive aulas também no segundo andar, sai quando terminei a

6ª série Gledis Garabini Eu passei por quase todas as salas, e a minha irmã Neusa com

certeza passou por todas . Pois ela estudou até o normal. \Paulo Roberto Cruz O Colégio ia de rua a rua, tinha um portão nos fundos,

quem morava naquela parte de trás podia entrar por lá, nós morávamos a umas três quadras lá atrás...Ao lado morava meu colega e amigo Sérgio DaCas. Ivete, Claudete, Etc.etc.

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Bere Abelin ahahaha Paulo Roberto Cruz quem sabe já nos cruzamos eu era amiga do Gilson, da Claudete, o portão dos fundos não existe mais foi construido um ginásio, e tem uma entrada pelos fundos bem legal.

Bere Abelin Aquela parte central vista na foto aérea Marília Cechella era onde haviam os ensaios da banda com o instrutor Luís Carlos isaia que também era instrutor da banda do Santa Maria, eu e a dete estudamos no CCM, e só saí dali porque na época não havia sido implantado o ensino médio(antigo segundo grau), então optei pelo sant'anna. Bere Abelin Tem uma excelente área construida Marília Cechella a escola realmente é como citou o amigo Paulo Roberto Cruz ainda atrás daquela área em L tem um belo ginásio antes dele preservaram uma pequena quadra onde praticávamos andebol e volei, foi preservada em homenagem a tantos títulos que a escola obteve, saudades destes velhos tempos. Marília Cechella Eu conheço o Ginásio Esportivo. É muito bonito! É nele que se realizam as apresentações do "SANTA MARIA em DANÇA", um prestigiado festival de dança na cidade, que já tem mais de 15 edições de sucesso. Paulo Roberto Cruz E a paineira na rua de trás, chamávamos de árvore dos algodões. Na época certa voava aquelas plumas brancas. Bere Abelin Acho que não existe mais Paulo Roberto Cruz, mas quando eu passar por lá vou verificar. Sheila Andrade Guimarães Estou conhecendo o colégio através de vcs. Tô adorando!!! Gledis Garabini Era uma escola muito calma, quando saía da sala de aula por algum motivo As vêzes ficava um pouquinho sentada no banco lá fora,só ouvindo o canto dos passarinhos, na primavera então era uma delícia. Paulo Roberto Cruz Bem assim Gledis Garabini! Tinha disciplina, sem grandes barulhos... Bere Abelin Claro eu cansei de ficar de castigo na frente de um relógio pêndulo num corredor em pé, rsrsrs eu aprontava muito, mas sempre fui estudiosa.

Neusa Cruz Esta escola é muito grande,realmente devo ter passado por quase todas as salas,12anos mais o estágio.Neste pavilhão de atravessado que aparece entre a parte da frente e a de trás,na parte de cima era a capela da escola.Tem muita igreja que não tem este tamanho.Mais tarde a capela diminuiu de tamanho e o restante virou salão.

***

Marcos Junio fotografou e postou no FB Grupo SM em 29 setembro 2012: P. do Verde

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Bernadete Santos

Me referi a essas vagens que dão nas árvores grandes na Silva Jardim que aparecem nas fotos. Procurei agora no google e vi que realmente são chamadas de "uvas do japão" e são comestíveis. Tem várias receitas... Adoro mastigá-las mas tinha receio de que fossem venenosas.

Bernadete Santos

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Prédio da UNIFRA- antigo Hotel Glória

Marília Cechela – Foto e Post no FACEBOOK – Santamarienses fora

Antiga Delegacia de Polícia – Calçada com banheira de flores

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Mesma foto - ampliada

Rubia Koehler fotografou e postou FACEBOOK – Santamarienses – setembro 2012

James Pizarro cansei de enfrentar longas filas para comprar carne neste açougue, pois meu avô era ferroviário e me encarregava desta tarefa...me dá melancolia quando vou a Santa Maria e passo por este local e vejo o estado em que está esta esquina...

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Cezar Barrios Este prédio esta tombado. Ele agora pertence a FISMA. Faculdade Integrada de SAnta Maria. Aqui vai ser construído um predio de 5 andares para ampliar a FISMA que é aquele predio logo ao lado

Alba Menezes – Posto no FACEBOOK – Grupo Santamarienses

Nossa linda serra! Fotos do mural James Pizarro "Vox populi, vox Dei"...não adiantou mudarem o nome por lei federal...o povo consagrou "Garganta do Diabo" e pronto !...rsssssss

Gastão Cassel - Posto no FACEBOOK – Grupo Santamarienses -

Antiga estação de trens de Santa Maria – RS |

www.soniavill.com.br

© 2012 admin. All rights reserved.Antiga estação de trens de Santa Maria – RS2 Oct ’12Passar pela antiga estação de trens de Santa Maria comprova a falta de investimentos e

A velha estação ferroviária de Santa Maria continua abandonada, mas agora ganhou nome francês: chamam de "gare". A fotógrafa catarinense Soninha Vill fotografou o lugar, que para quem já deixou o Coração do Rio Grande, sempre traz alguma lembrança.

Bernadete Santos fotografou e postou no FACEBOOK, Grupo Santamarienses, a 21 set.2012

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É essa a árvore Pau-Brasil da praça James Pizarro?

Paulo Cezar Schneider Piccini O Pau-Brasil está localizado no canteiro central da Av. Rio Branco em frente a padaria Kipão... Esta árvore da foto é um Guapuruvu (Schizolobium parahyba), árvore símbolo de Florianópolis.

Marília Cechella adicionou fotos ao álbum Av.Rio Branco - última quadra – FACEBOOK – Grupo Santamarienses – setembro 2012

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Marília Cechella Bato as fotos para mim, mas tenho prazer em compartilhá-las com quem as curte também. Minha pátria é Alegrete, mas S.Maria tem um lugar especial no meu coração. Gosto muito de SM. Foi a cidade que me adotou (ou eu a adotei, sei lá!.

Marília Cechella fotografou e postou FACE , Grupo SM , 03 outubro 2012

Marília Cechella Antigo Edif. Brilman, hoje Hotel D. Rafael Executivo.

Marília Cechella foto e post no FACEBOOK Grup SM – 01 outubro de 2012

Marília Cechella Nessa foto, aparecem os dois hotéis D.Rafael, o da direita é o Executivo e o da esquerda é o Express.

Maria Cechela fotografou e postou no FB Grupo SM

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Rua Mal. Floriano e Colégio Santana

Marília Cechella Além do colégio Santana, aparece também o prédio da antiga FIC - hoje campus I do Centro Universitário Franciscano (UNIFRA).

Noemi Cristina Flores Almeida Quanta saudade, a Floriano Peixoto era o meu caminho de volta para casa da Faculdade de Comunicação (Jornalismo) que ficava na Reitoria, pois morava na Rua Dona Luiza. Quando tinha aula à noite dormia na casa da minha saudosa avó Mercedes Maia Pereira ( vó Cedinha) na Rua Cel.Neiderauer. Obrigada Marília Cechella por nos proporcionar isto!

Fernando Barros fotografou e postou no FB Grupo SM em 24 set 2012

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Fernando Barros Praça Saldanha Marinho - Coreto central

Arthur Ribas de Avila Meu avô se apresentava aí no coreto com sua orquestra, Maestro Roberto Barbosa Ribas.

Lidia Rejane Vargas postou no FB Grupo SM em 27 set 2012

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Antes a Soteia era assim, hoje ela ja não existe mais a não ser um amontoado de lixo

Ruínas da Sotéia Essas ruínas um dia fizeram parte de um complexo construído nos moldes das

haciendas, conhecido mais para as bandas da colonização espanhola. A casa, que é chamada Sotéia, está localizada na Rua Venâncio Aires, mas o complexo se estendia até

a atual faculdade ULBRA, passando pela Nova Santa Marta. Até essa casa do século XIX, que tinha mirante, jardim espanhol e oito pilares esculpidos em madeira chegar

onde está, muita coisa aconteceu. Muita gente diz, e com muita razão, que não há recuperação para a Sotéia.

O local era de propriedade da família Winck (de origem alemã) e foi vendido para a

família Niederauer. A casa pertenceu aos Niederauer até 1946 . Após vendê-la, o novo proprietário Frederico Guilherme Schereschewsky recuperou o prédio, que passou a ser

utilizado como moradia e estabelecimento comercial de artigos variados bastante popular, a Casa Nacional. Na década de 90 a soteia passou a ser utilizada como moradia

para um caseiro e sua família.

Bere Abelin É bem assim que lembro dela.

Bere Abelin Obrigada por postar

Maria Ze lide Andreoli Um solar!

RUBIA KOELLER postou no FB Grupo SM em 26 set 2012

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Marília Cechella Até 1960-61, nessa casa morou a família do Seu Virgílio (Chico) Biazús, pai do Paulo e do Beto Biazús, este um velho amigo. Depois dessa data, a família mudou-se para um apto. na Galeria do Comércio.

VI– Artigos Especializados e Reportagens

1.Origem Histórica de Santa Maria

Origem Histórica de Santa Maria

Aristilda Rechia

Para considerar a origem histórica de Santa Maria, é necessário remontar ao ano de 1777, 1º de outubro, quando as Coroas de Portugal e Espanha celebraram um convênio denominado Tratado Preliminar de Restituições Recíprocas, com o objetivo de demarcar os limites entre os domínios

dos dois países no Sul do Brasil, para que as terras, que haviam sido ilegalmente arrebatadas, em guerras anteriores, fossem devolvidas às Coroas respectivas. A campanha foi iniciada em 1784, e o interesse das Coroas era de paz, pois ambas desejavam o progresso de suas colônias

localizadas no continente meridional americano. Entretanto, o povo não compartilhava do mesmo espírito de tranqüilidade. Razões adversas levaram os Comissários de Demarcação de

Limites, da Espanha e de Portugal (Comissão Mista), a constantes e sangrentos conflitos, o que impediu a concretização do que previa o Tratado. Nunca houve conformidade entre os comissários dos dois países, e cada qual interpretava o documento oficial como melhor

conviesse para o seu país.

A1ª Divisão da Partida Portuguesa esteve em 1787, em terras de Santa Maria, no Arroio dos Ferreiros, depois Passo dos Ferreiros, (porque quando o exército passou pelo local, os ferreiros

armaram aí, suas forjas. Hoje, nesse lugar, está assentado o Núcleo Habitacional Tancredo

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Neves). Seguindo para o sul do Estado, junto do Forte espanhol de Santa Tecla, a expedição bipartiu-se, constituindo uma das partes a 2ª Subdivisão da Partida Portuguesa, assumindo sua direção o Coronel Francisco João Roscio e como astrônomo, Joaquim Félix da Fonseca. Como os ânimos se mantivessem constantemente alterados, sem formalidades, sem aviso prévio ou

despedidas, cada Partida (Portuguesa e Espanhola) tomou um rumo diferente. O rompimento da Comissão Mista deu origem à cidade de Santa Maria. A 2ª Subdivisão da Partida Portuguesa

(1797) volta até o Arroio dos Ferreiros, e daí se organiza para escolher um lugar apropriado para seu acampamento. O local escolhido foi a sesmaria do Padre Ambrósio José de Freitas, onde hoje se assenta a cidade de Santa Maria. Os integrantes da Partida constroem seus ranchos,

derrubando a floresta, levantando quartel para a tropa, erguendo um pequeno oratório, dando origem à atual Praça Saldanha Marinho e à Rua do Acampamento. A capelinha ficava situada na

face norte. A Capela do Acampamento constituiu-se num ponto de referência de estancieiros que de léguas vinham se estabelecer nesse sítio, movidos pelo prestígio da religião católica, e

com isso, a população ia aumentando.

Vieram também, famílias de municípios vizinhos e de outros estados, como Paraná e São Paulo. Casais açorianos natos, outros descendentes de açorianos, especialmente de Curitiba e

Paranaguá. No ano seguinte ao estabelecimento da Partida, a população já ultrapassava a duzentas pessoas. A 2ª Subdivisão veio assim formada: Comissário - Coronel Francisco José

Roscio: Astrônomo - Joaquim Félix da Fonseca; Engenheiro - Francisco Chagas Santos; Comissário-pagador- Manoel da Silveira Peixoto; Capelão -Padre Euzébio de Magalhães

Rangel e Silva; Oficiais auxiliares: Sargento - mor Manoel da Rocha e Souza; Capitão Francisco Alves de Oliveira; tenentes José Francisco da Cunha e José dos Santos Cardoso;

Alferes Carlos dos Santos Barreto e Jerônimo Gomes da Silva.

Também integravam a Partida: um cirurgião, três artífices - um relojoeiro, um ferreiro, 2 carpinteiros e um canteiro (pedreiro) -; dois capatazes de boiada, oito peões ou moços do

trabalho do campo, e mais os escravos dos oficiais. Além desse pessoal da Partida de Demarcação, vários oficiais e soldados traziam esposa ou concubina e filhos, totalizando cem

pessoas integrantes da caravana. A Força Militar compunha-se de 1 tenente, 1 furriel, 2 cabos e 12 soldados do Regimento de Dragões de Rio Pardo e um sargento, 3 cabos, 1 tambor e 12

soldados do Corpo de Cavalaria Ligeira. O material da partida era transportado em 14 carretas e 1 carretão, conduzidos por 2 capatazes, 28 peões, 200 bois e 18 mulas. O crescimento de Santa Maria deu-se paulatinamente e teve diferentes fases. Primeiramente, foi Acampamento (1787-

1801), depois Povoado (1801-1812), Curato(1812-1819), Distrito(1819-1837), Freguesia (1837-1857), Vila (1857-1876) e por fim Cidade (1876). Os pioneiros habitantes do distrito da Capela do Acampamento de Santa Maria, chamados de moradores e aplicados, são apontados como os

fundadores da cidade. Compreendem aproximadamente 100 índios guaranis, 100 escravos negros e 84 famílias.

Fonte: http://www.santamariatur.com.br/, em 03 Ago 09

2. - Um século de romance

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[email protected]

MARILICE DARONCO

19/05/2012 | N° 3146ª – DIARIO DE SANTA MARIA - REPORTAGEM

http://www.clicrbs.com.br/dsm/rs/impressa/4,1304,3761822,19628

É com esses versos que o professor do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal de Santa Maria, escritor e jornalista Humberto Gabbi Zanatta apresenta às crianças a Lenda de Imembuí, no livro Imembuy em Versos (2009),

inspirado no conto do escritor santa-mariense Cezimbra Jacques. Em forma de poesia, ele começa a explicar algo que, muitas vezes, é difícil de fazer até os adultos

entenderem: a origem lendária de Santa Maria não passa de um conto, ou seja, nunca foi verdadeiramente uma lenda – narrativa baseada na tradição popular e com elementos

fantásticos em sua estrutura, como é o caso do Negrinho do Pastoreio. A cidade completou seus 154 anos de emancipação na última quinta-feira. Já a narrativa criada por Jacques, contando sobre a bela índia Imembuí que viveu uma história amor com o

homem branco Rodrigues, mais tarde batizado pelos minuanos de Morotin, só foi publicada pela primeira vez em um jornal em 1910 e em um livro em 1912. A data do

livro é tida oficialmente como a de aniversário da lenda. Assim, neste ano, o conto completa seu centenário. Um marco para Santa Maria onde, a partir da ficção, surgiram nomes de empreendimentos locais como uma televisão, a TV Imembuí (hoje RBS TV),

uma rádio (Imembuí), hotéis (Morotin e Itaimbé), o principal parque da cidade (Itaimbé), entre outros.

Enquanto os documentos históricos dão conta que Santa Maria surgiu a partir de um

acampamento militar, a lenda é bem mais romântica. Ela fala da linda índia Imembuy (cujo nome significa “filha da água”), que era filha do cacique de uma tribo minuano que vivia nas margens do arroio Taimbé (hoje Itaimbé). Certo dia, em um confronto entre índios e bandeirantes, o branco Rodrigues foi capturado e feito prisioneiro na

aldeia. Imembuy e Rodrigues se apaixonaram. O homem branco, então, passou a fazer parte da tribo e foi batizado de Morotin. Com a permissão do cacique, Imembuy e Morotin se casaram. O primeiro filho do casal, José, teria sido o primeiro santa-

mariense.

– O conto foi publicado no livro Assuntos do Rio Grande do Sul em 1912. Ele só foi tratado como lenda por João Belém, em 1933, na obra História do Município de Santa

Maria. É a única ficção escrita pelo Cezimbra Jacques. Os outros escritos dele são estudos antropológicos e sociais. Acredito que ele não quis forjar uma lenda sobre a

cidade e, sim, criar uma história ficcional sobre a sua origem. Porém, João Belém pegou esse texto, deu qualidade literária, transformou em lenda e apagou o seu criador, sem

citá-lo em sua obra – afirma o escritor, pró-reitor de Graduação da UFSM e cronista do Diário, Orlando Fonseca, que foi um pioneiro no estudo acadêmico da Lenda de

Imembuí.

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Lenda serviu de inspiração

Apesar de a lenda ter servido de inspiração a artistas como o santa-mariense Eduardo Trevisan (1920-1983), que na década de 50 desenhou as obras que ilustram a revista

MIX deste fim de semana e que, em 1976, pintou o mural que decora o Salão Imembuí, na reitoria da UFSM, demorou para que ela fosse alvo de estudos mais aprofundados.

Fonseca, o cartunista Jorge Ubiratã da Silva Lopes, o Byrata, e o jornalista Chico Sosa

estão entre as pessoas que foram revirar arquivos à procura da origem da narrativa literária.

– Em 1942, Getulio Schilling escreveu a biografia de Cezimbra Jacques e apontou, pela primeira vez, essa possibilidade de que a lenda era puramente literária. Como eu tinha

oportunidade de montar um projeto por meio da universidade, nós fizemos uma revisão de toda a bibliografia relacionada à tradição oral e ao folclore do Estado. Não há

registro algum do drama, muito menos do nome Imembuí – afirma Orlando.

No livro Cezimbra Jacques – O Precursor (1986), Schilling diz que a história que João Belém apresenta nas cinco páginas de seu livro nada mais era do que uma síntese da que

Jacques escreveu em 29 páginas, décadas antes. O pesquisador acredita que foi por conta da transformação da história em lenda que o parque que existia no antigo Prado

foi transferido para onde hoje está o Parque Itaimbé, onde ficava o arroio que foi o principal cenário da trama de Jacques.

Fonseca coordenou uma pesquisa sobre a lenda junto ao Mestrado em Letras da UFSM,

entre 1999 e 2001.

– Buscávamos uma referência anterior ao livro Assuntos do Rio Grande do Sul, para estabelecer a origem popular e oral da “lenda”. Nada foi encontrado, nem em

documentos de Santa Maria, nem em antologias sobre narrativas populares do nosso Estado. Cezimbra Jacques era assíduo articulista do jornal A Federação, de concepção

positivista, e foi neste periódico que ele publicou pela primeira vez o seu conto indígena, em 13 de julho de 1910. Então, na realidade, essa história tem 102 anos –

explica o professor, que lamenta Cezimbra Jacques ter sido esquecido como autor do conto.

Jacques morreu em 1922, em completo esquecimento. Apesar disso, ele foi o primeiro escritor de Santa Maria – publicou a obra Ensaio sobre os costumes do Rio Grande em

1883 –, além de ser um dos fundadores da Academia Rio-Grandense de Letras e precursor do cultivo aos costumes gauchescos, sendo atualmente o patrono do

Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG).

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Para Zanatta, que tem Cezimbra Jacques como patrono da cadeira que ocupa na Academia Santa-Mariense de Letras, escrever o livro infantil buscando conscientizar

desde as novas gerações sobre a origem do conto é uma forma de fazer justiça ao autor da história da índia Imembuí.

– Independentemente da origem da história, ela traz um simbolismo muito forte ligado à

cidade. É importante que as crianças possam conhecer a Lenda de Imembuí e saber quem a escreveu – diz Zanatta.

Em 2000, quando o livro de João Belém foi reeditado pela Editora da UFSM, ele teve o acréscimo de uma apresentação, feita pela professora Ieda Gutfreind. Ela fala sobre o

modelo de apresentação das histórias municipais, que geralmente segue uma ordem: “da lenda passa-se à descrição geográfica com ênfase aos tratados de limites, sempre com

provas documentais, dentre estas, trechos de diários de demarcadores e mapas. Do meio físico volta-se para o estudo do homem, as certidões de batismo e os registros de

casamento, que balizam a verdade histórica da sociedade”.

Para o professor do departamento de História da UFSM, Vitor Biasoli, Belém pode ter transformado o conto em lenda para seguir essa narrativa:

– Para isso, precisava de uma lenda sobre a origem de Santa Maria e viu essa

oportunidade no texto de Cezimbra Jacques. Mas o que existem são suposições. No fim das contas, o motivo pelo qual ele fez isso é um mistério – diz Biasoli.

Obras contém semelhanças

João Belém apresenta o capítulo com a narrativa sobre Imembuí com o título Santa Maria Lendária, enquanto Jacques apresentava a história como Imembuy – Conto

Indígena. As duas versões apresentam diversas semelhanças. Entre elas, Belém comete uma impropriedade histórica que também havia aparecido no original de Jacques.

Ambos falam de bandeirantes que regressavam da Colônia de Sacramento, no Rio da Prata. Porém, o último embate entre indígenas e bandeirantes no Estado teria acontecido

em 1640. Já a Colônia de Sacramento foi fundada em 1680, o que distancia os dois momentos históricos em cerca de quatro décadas.

Desde a década de 80, Chico Sosa pesquisa sobre a Lenda de Imembuí para a confecção

de um álbum em quadrinhos com o cartunista Byrata. Na época, os dois editavam a revista Nativismo – a primeira a circular em todo o Estado só com matérias de cultura

gaúcha – e conheciam a importância do estudo de Jacques.

– Muita gente não dava importância a ele porque era um autodidata. Não era ligado à academia – afirma Sosa.

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Quando recebeu a proposta de fazer os textos para a revista em quadrinhos – que ainda não foi lançada –, Sosa começou a estudar a história dos índios do Rio Grande do Sul,

para saber mais sobre os tapes e minuanos.

– Fui descobrindo que a lenda não tinha aspecto de lenda. Ela tinha estilo de conto, pois não tinha elemento sobrenatural ou de fábula. Quando li o livro do Schilling, as coisas

começaram a fazer mais sentido – conta Sosa.

Devido à importância do trabalho de Cezimbra Jacques, Sosa chegou a protocolar um pedido na Câmara de Vereadores para que a Avenida Liberdade mudasse seu nome para o do escritor santa-mariense. A ideia foi aceita em parte. A avenida manteve o mesmo

nome, mas foi criado o Largo Cezimbra Jacques, em frente ao Regimento Mallet.

Produções têm recontado a história

Ao longo de suas pesquisas, o jornalista Chico Sosa e o professor Orlando Fonseca acabaram trocando muitas informações. Em 2008, essa parceria ganhou vida em uma

montagem com ares de superprodução. Escrito por Orlando Fonseca em 1994 e musicado por Otávio Segala, o Musical Imembuy foi apresentado no Theatro Treze de Maio, durante a programação dos 150 anos da cidade e com financiamento de R$ 100 mil pela Lei Rouanet. A direção geral do espetáculo – que contou com 40 artistas que cantaram e dançaram o conto sobre o nascimento de Santa Maria – foi do jornalista e

professor do Centro Universitário Franciscano (Unifra) Bebeto Badke. O grupo Cuíca e as vozes de Gisele Guimarães, Maninho Pinheiro, Pedro Ribas, Deborah Rosa e Pirisca Grecco entoaram a história de Imembuy, embalada pelos acordes dos músicos Edgar

Sleifer, Felipe Álvares, Jair Medeiros, Rafael Bisogno, Tuny Brum, Zé Everton e Ricardo Freire. Completando a montagem, Chico Sosa encarnou Cezimbra Jacques,

costurando a narrativa da história.

No Carnaval do ano passado, a escola de samba porto-alegrense Imperadores do Samba levou para a passarela do Complexo Cultural do Porto Seco, na Capital, a história de

Santa Maria, com destaque para lenda, ficando em terceiro lugar entre as concorrentes.

Em dezembro de 2011, artistas – vindos de Portugal, da Argentina, do Uruguai e do Brasil – participaram do 1º Encontro Internacional de Escultores de Santa Maria. Eles

tiveram como tema para suas esculturas, feitas em pedra, a Lenda de Imembuí. A intenção da Secretaria de Cultura é levá-las para um espaço que ainda será criado,

chamado Alameda das Esculturas, no espaço entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Professor Teixeira, no trecho que vai da Barão do Triunfo a Conde de Porto Alegre.

Seja qual for a origem da história do amor entre Imembuí e Morotin, o romance até hoje está intimamente ligado à memória de Santa Maria. Mesmo passados cem anos de sua publicação em livro, a sua simbologia continua forte. Se Cezimbra Jacques não resistiu

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à publicação da criação supostamente literária, e João Belém gostou tanto dela a ponto de aperfeiçoá-la em linguagem, não será um século depois que ela cairá no

esquecimento.

As duas versões da lenda

1912 – Cezimbra Jaques publica o conto no livro Assuntos do Rio Grande do Sul, deixando claro que é uma obra ficcional

1933 – João Belém publica a história como se fosse a origem lendária da cidade, na obra História do Município de Santa Maria

3. Camobi, um “bairro-cidade”

Postado por Redação em 05 jul, 2011 |A RAZÃO

Hoje Camobi é o bairro mais populoso de Santa Maria. Ele tem mais de 21 mil moradores, número próximo aos residentes de São Sebastião do Caí, Nova Prata e

Sarandi

Para muitos moradores de Camobi, o bairro é como se fosse uma cidade. Para quem vem da Quarta Colônia, é maior e mais populoso que suas cidades. Já para aqueles que moram nas demais localidades, Camobi é sinônimo de Universidade Federal de Santa Maria e de Base Aérea de Santa Maria. A novidade, divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é que Camobi ultrapassou o Centro em número de habitantes. Hoje, há 21.822 camobienses, população equivalente à de São Sebastião do Caí e de pelo menos outros nove municípios gaúchos.

À exceção do Centro, Camobi é o único bairro que tem infraestrutura completa, com prestação de serviços em saúde, educação, alimentação, bancos, imóveis, entre outros. O comércio do bairro está em expansão. Lá, existem centros comerciais, lojas de roupas, calçados, acessórios, eletrônicos, informática, telefonia, bancas de revistas, presentes, floriculturas, ferragens e material de construção. Para muitos, é um bairro autossuficiente. A autonomia do bairro faz com que o empresário Valnei Beltrame vá ao Centro apenas duas vezes por semana, quando tem compromissos agendados. Durante os demais momentos, o diretor da Walter Beltrame Materiais de Construção, empresa criada há 30 anos, encontra tudo o que precisa em Camobi. “Fico quatro a cinco meses sem caminhar pelo Calçadão”, afirma. De acordo com Beltrame, o comércio do bairro é forte e autônomo. “Camobi caminha sozinho”.

Se antes os clientes reclamavam que a loja era longe da região central, agora, conforme

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pesquisa feita pelo estabelecimento, a realidade é diferente. “Hoje, gostam porque tem até estacionamento”, comenta. Para ele, no entanto, há questões que podem melhorar, como o acesso pela ERS-509. “A não duplicação tem atrapalhado muito. Tem filas imensas”, reclama. Um dos problemas causados pelo constante tráfego de veículos é a demora para chegar até o destino. Beltrame diz que os caminhões que trazem mercadorias até a loja levam 50 minutos para vir do Distrito Industrial.

Além de grandes lojas, as ruas do bairro são repletas de negócios familiares. Um mercado na Avenida João Machado Soares pertence à família do estudante Eduardo Denardin, 19 anos. O jovem garante que o estabelecimento gera bastante movimento de clientes locais e de outras regiões da cidade. No mercado, instalado há 20 anos, é possível encontrar todos os tipos de produtos, desde alimentos até chinelos e material escolar. Encontra-se “um pouquinho de cada coisa”, explica.

Segundo Denardin, que estuda Economia na UFSM e se prepara para assumir os negócios da família, o bairro é um dos mais tranqüilos. Porém, a única queixa é a falta de opções de lazer, como boates, que são encontradas no Centro.

Equívocos no planejamento urbano de SM

Equívocos no planejamento urbano de Santa Maria – RS - Vitruvius

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A espacialização da violência criminal na cidade de Santa Maria, R

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Conheça a estratégia de pessoas geniais Santa Maria, Rio Grande do Sul - Santa Maria, Rio Grande do Sul, genialidadem mente, Santa Maria, Rio Grande do ...

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Prevalência e fatores associados ao consumo de cigarros ... - SciELO

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LEISHMANIOSE VISCERAL (calazar). CINCO CASOS EM ... - SciELO

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Formato do arquivo: PDF/Adobe Acrobat - Visualização rápida de IN SANTA MARIA - 1998 - Citado por 23 - Artigos relacionados CAES DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, BRASIL. VISCERAL LEISHMANIASIS (kala-azar). FIVE CASES IN DOGS. IN SANTA MARIA, RIO GRANDE ...

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RESGATE HISTÓRICO DO EDIFÍCIO CAUDURO DE SANTA MARIA ...

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VII – Fotos e vídeos

Megafoto de Santa Maria

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http://www.clicrbs.com.br/megafoto/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&action=noticias&section=internas&id=3318230&&pageSize&firstRow&order=1

Parabéns a cidade que eu vivo :)

PO STADO PO RNANA VEDOINÀS22 :56NENHUM COMENTÁRIO:

sábado, 17 de maio de 2008

Theatro Treze de Maio, em primeiro plano, faz parte do conjunto de pequenas obras sobre patrimônio histórico da cidade

Fonte - http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/

Fotos

Série Passeios na cidade – Grupo Santamarienses FACEBOOK

Evandro Medeiros Andrade

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Foto de Rua: No centro meu pai Clóvis Barcellos da Andrade, na direita meu tio Nelson Medeiros (Quininho) dono da antiga Joalheria Granada na Acampamento. Tem uma joalheria em segundo plano.

Post Claudinho Santos – FACEBOOK Santamarienses

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Post Evandro Medeiros Andrade – FACEBOOK Santamarienses fora

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Minhas irmãs Vera Regina e Beatriz, passeando

Bernadete Santos postou no FACEBOOK – Grupo Santarienses

o

Que rua é essa? Onde ficava o Café Guarany em SM?

Carlos Kurtz Eu fico admirado com a roupagem daquela época. Vestia bem este pessoal, hein ?

Praça Saldanha Marinho

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Marcelo Tombesi Guedes

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Essa foto é de um tal de Henri. (Achei na internet e já é brm conhecida) Com certeza é dos anos 70, pela afirmação do próprio fotógrafo. A cor do prédio onde fica o banco é azul como naquela outra foto. Acredito serem da mesma época e talvez do mesmo autor.

Casarões de Santa Maria Ernesto M Rocha a casa dos pais do flávio e da minha querida amiga matinha isaias....

Post de Marilia Cechela

Marília Cechella

Rubia Koehler Duas casas que admiro, há muuuuuitos anos...uma é pura beleza estética e a

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outra pura leveza estética. Uma adoro o tijolo a vista e a outra as linhas sutis.

Fotos e Posts de Marilia Cechela, outros ângulos

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Paulo Roberto Cruz e outras 3 pessoas curtiram isso.

Exib ir todos os 14 comentários

Luciane Hollerbach A Jane Benaduce, nos últimos anos de vida, transformou o salão nos fundos da casa e o pátio em salão de festas, onde tive a oportunidade de comemorar o aniversário de 1 aninho da minha filha mais velha. Era um lugar lindo, vou scannear uma foto da festa para postar.

há 22 horas · Curtir · 3

Marília Cechella Luciane Hollerbach, também conheci o pátio e o salão dos fundos da casa da Jane Benaduce, após ela tê-los transformado em local de locação para festas. Fui a uma festa de formatura ali e achei o local muito lindo...

Curtir · · Seguir publicaçãoSeguir (desfazer) publicação · 26 de Setembro às 21:50

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Marília Cechella Até 1960-61, nessa casa morou a família do Seu Virgílio (Chico) Biazús, pai do Paulo e do Beto Biazús, este um velho amigo. Depois dessa data, a família mudou-se para um apto. na Galeria do Comércio.

Bernadete Santos – Postada FB Grupo SM em 16 0ut 2012

Dados de 1953- Proprietário José Pinto de Moraes, Situada Marques do Maricá 185 (hoje Astrogildo). Arquiteto João Lapitz- Obedeceu um severo estilo acentuadamente americano, com base em pedras trabalhadas e piso de cimado armado.

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Residência Dr. Luiz Bollick – Foto postada por J.C.Brilhante FB GrupoSM 2012

Série Ruas de Santa Maria , por Marília Cechela

Marília Cechella

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Curtir · · Seguir publicaçãoSeguir (desfazer) publicação · há 46 minutos

Verônica Cechella curtiu isto.

Marília Cechella Essa é para a turma (de longe) que estudou no Maneco poder relembrar um dos caminhos de ir-e-vir...

há 39 minutos · Curtir

João Candido Brilhante Meu caminho obrigatório por vários anos.

há 29 minutos · Curtir · 1

Marília Cechella adicionou fotos ao álbum Da série Ruas de S.Maria.

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Marília Cechella

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6 pessoas curtiram isto.

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Mignez Becker Lia Steinbruch Carrion Fernandes, a confeitaria da qual falei ficava onde foi Apache depois, vc não lembra de uma confeitaria cujos donos moravam neste predio (aparece na foto) cinza lado esquerdo na subida..eu nao consigo lembrar o nome..de repente vem....

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há ± 1 hora · Curtir

Marcelo Tombesi Guedes Mariangela Faverzani Scherer, Lucas do Rio Verde.

há ± 1 hora · Curtir · 1

Mostra Fotográfica Histótia do Judiciário - Santa Maria / RS - YouTube

► 10:22► 10:22

www.youtube.com/watch?v=ExlsIeMuq4g15 dez. 2007 - 10 min - Vídeo enviado por lucsjaques Slideshow by Luciano Jacques. Vídeo institucional "Mostra Fotográfica História do Judiciário - Comarca de ...

Mostra Fotográfica Histótia do Judiciário - Santa Maria / RS - YouTube

► 10:22► 10:22

www.youtube.com/watch?v=ExlsIeMuq4g15 dez. 2007 - 10 min - Vídeo enviado por lucsjaques Slideshow by Luciano Jacques. Vídeo institucional "Mostra Fotográfica História do Judiciário - Comarca de ...

Arquivo Histórico Municipal de Santa Maria - Conarq - Arquivo ...

www.conarq.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/.../start.htm?...Em cache

Organizar, preservar e difundir as fontes que registram a memória de Santa Maria/RS e da região, bem como as coleções de interesse para a história local e ...

PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS DE SANTA MARIA -RS

santamariafoto.blogspot.com/.../patrimonios-historicos-de-santa-mari...Em cache

24 jun. 2012 – PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS DE SANTA MARIA -RS. Quais são os prédios que são considerados Patrimônio de Santa Maria RS até 2010?

Vídeo da Associação de Desenvolvimento de Santa Maria http://www.youtube.com/watch?v=5y2eoPAh7B4&feature=player_embedded

SANTA MARIA RS EM FOTOS: HISTÓRIA DA GARE DE SANTA ...

santamariafoto.blogspot.com/.../historia-da-gare-de-santa-maria.htmlEm cache - Similares

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24 jun. 2012 – A ESTAÇÃO: A estação de Santa Maria da Bocca do Monte foi inaugurada em 1885 pela E. F. Porto Alegre-Uruguaiana, uma empresa pública ...

Vídeos Reportagem niver 150 anos da cidade Santa Maria - R.S. - YouTube

► 2:02► 2:02

www.youtube.com/watch?v=qQhbOfmUYdo20 maio 2008 - 2 min - Vídeo enviado por txukazimerer Reportagem niver 150 anos da cidade Santa Maria - R.S.. txukazimerer ... Gostei desta pequena ...

Um pouco da minha história em Santa Maria RS - YouTube

► 4:16► 4:16

www.youtube.com/watch?v=rMZAPiiv_PI8 jan. 2011 - 4 min - Vídeo enviado por deiateofilo Paula Fernandes em Santa Maria-rs (melhores momentos)by RodrigoTrindade7 943 views ...

Museu Ferroviário de Santa Maria (RS) - Cafe Historia

cafehistoria.ning.com/xn/detail/1980410:Video:477819?xg_source...

Bloquear todos os resultados de cafehistoria.ning.com

14 dez. 2010 – Tenho parentes imigrantes alemães que foram para Santa Maria, Família Kruel. Gostaria de saber um pouco mais sobre Santa Maria e sua ...

Projeto Vídeo - Produto do Museu Ferroviário de Santa Maria. Um vídeo curto que mais tarde receberá mais depoimentos.

Mais vídeos para santa maria rs historia »

Vídeos da Associaçao de Desenvolvimentos de Santa Maria http://www.youtube.com/watch?v=Z61quDLbcPs&feature=player_embedded http://www.youtube.com/watch?v=5y2eoPAh7B4&feature=player_embedded

UFO filmado no Rio Grande do Sul - Santa Maria - Brasil - YouTube

www.youtube.com/watch?v=_ICQ8Exr1j427 abr. 2011 - 5 min - Vídeo enviado por LDMestre UFO filmado no Rio Grande do Sul - Santa Maria - Brasil. Musachi ... a

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4:52► 4:52

localidade é Itaara, um ...

TRADIÇÃO E FOLCLORE : O TREM DE SANTA MARIA - http://vfco.brazilia.jor.br/ferrovias/Estrada-de-Ferro-Sao-Paulo-Rio-Grande/documentario-Memoravel-Trem-de-Ferro.shtml

Memorável Trem de Ferro | Documentário sobre a Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande

vfco.brazilia.jor.br

Video: filme documentário "Memorável Trem de Ferro", sobre a Estrada de Ferro São Paulo - Rio Grande (EFSPRG)

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VIII – Livros e Teses Acadêmicas Fonte de Informação – Transcrito de http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/

sobre Santa Maria: A Arte Fotográfica e o Teatro em Santa Maria, Câmara de Vereadores, 2005

A Lenda de Imembui (infantil), Humberto Gabbi Zanatta, Independente, 2008

Apontamentos Sobre a História da Arquitetura de Santa Maria, Vani Therezinha Foletto (Câmara de Vereadores de Santa Maria, 2008)

Boca do Monte, Pequeno Ensaio da História Humana de Santa Maria, Antonio Carlos Machado, Independente, 1982

Cenário, Cor e Luz: Amantes da Ribalta em Santa Maria, Roselâine Casanova Corrêa, Ed. UFSM, 2005

Cronologia Histórica de Santa Maria e do Extinto Município de São Martinho, Romeu Beltrão, Independente, 2ª Ed de 1979

Dizem que foi Feitiço - As Práticas de Cura no Sul do Brasil, Nikelen Acosta Witter, Edipucrs, 2001

Ensaio Sobre os Costumes do Rio Grande do Sul, João Cezimbra Jacques, Ed. UFSM, 2000

Formação, Saberes e Representações: Histórias de Vida de Helena Ferrari Teixeira, de Vantoir Roberto Brancher, Ed. UFSM, 2007

Fragmentos da História Ferroviária Brasileira, João Rodolpho Amaral Flôres, Câmara de Vereadores, 2008

Guia Geral do Município de Santa Maria, José Pacheco de Abreu, Independente, 1962

História da Comarca de Santa Maria, Independente, 1979

história do Município de Santa Maria - 1797/1933, João Belém (primeira edição 1933), Ed. UFSM, 3ª Ed, 2000

Imigração Alemã: A Saga dos Niederauer, José Antonio Brenner, Ed. UFSM, 1995

Italianidade no Brasil Meridional - A Construção da Identidade Étnica da Região de Santa Maria - RS, Maria Catarina Chitolina Zanini, Ed. UFSM, 2006

Memória Cidadã - Vila Belga, da Secretaria Estadual de Cultura (SEDAC, 2002)

Memórias de João Daudt Filho. Pedro Brum Santos. Ed. UFSM, 2003

Nossas Ruas... Nossa História, Leoniza Mac Ginity Vilarino, Independente, 2004

Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Maria, vários autores, Indepedente, 1962

Santa Maria 200 anos - História da Economia do Munício, Cirilo Costa Beber, CACISM, 1998

Santa Maria no Cincoentenário da República, reportagens de Sergio de Gouvêa para o Jornal do Estado, Independente, 1939

Santa Maria Panorama Histórico-Cultural, Aristilda Rechia, Associação Santamariense de Letras, 2006

Santa Maria, 200, encarte com cartões-postais da cidade, Ed. UFSM, 1997

Santa Maria: Livro de Viagem, Pedro Brum Santos, Independente, 2008

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Santa Maria: Relatos e Impressões de Viagem, José Newton Cardoso Marchiori e Valter Antonio Noal Filho, Ed. UFSM

Santa Maria: Vivências e Memórias de Edmundo Cardoso, Therezinha de Jesus Pires Santos e Gilda May Cardoso Santos, Ed. Anaterra

Sobre as Ruínas da Velha Matriz - Religião e Política em Tempos da Ferrovia Santa Maria - Rio Grande do Sul 1880-1900, Alexandre Karsburg, Ed. UFSM

Álbum Ilustrado Comemorativo do 1º Centenário da Emancipação Políticado Município de Santa Maria, José Pacheco de Abreu, Independente, 1958

Outras Fontes – ALMEIDA, Luiz Gonzaga Binato de. Edifício Cauduro. Santa Maria, 08 de setembro de 2007. Entrevista concedida a Eduardo Corrêa de Barros Grassi. BARRETTO, Margarita. Manual de iniciação ao estudo do turismo. 4. ed. Campinas: Papirus, 1995. BEBER, C. C. Santa Maria 200 anos: história da economia do município. Santa Maria: Pallotti, 1998.

↑ BELTRÃO, Romeu. Cronologia histórica de Santa Maria e do extinto município de São Martinho: 1787-1930. 2ª edição

BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo Cultural: Manual de Orientações. Secretaria Nacional de Políticas de Turismo, Departamento de Estruturação, Articulação e Ordenamento Turístico, Coordenação Geral de Segmentação. Brasília, 2006. 220 Disc. Scientia. Série: Artes, Letras e Comunicação, S. Maria, v. 9, n. 1, p. 205-221, 2008. BRENNER, J. A. Nascimento da Povoação. In: KUHN, O. J. (Org.). Livro guia de utilidade pública Santa Maria. 42. ed., Santa Maria: Edição Especial Comemorativa aos 150 anos de fundação da cidade, 2008. CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio histórico e cultural. São Paulo: Aleph, 2002. CARDOSO, Edmundo - História da Comarca de Santa Maria (1878-1978)

CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Editora UNESP, 2001. DENCKER, Ada de Freitas. Métodos e técnicas de pesquisa em turismo. São Paulo: Futura, 4ª. Ed. 1998. DIAS, Reinaldo. Turismo e patrimônio cultural: recursos que acompanham o crescimento das cidades. São Paulo: Saraiva, 2006. FOLETTO, Vani (Org.). Arte em Santa Maria: resgate e registro: 1º módulo: arquitetura em Santa Maria. Santa Maria: UFSM, 1994. ______. BISOGNIN, E. (Org.). Apontamentos sobre a história da arquitetura de Santa Maria. Santa Maria: Pallotti, 2008. GIL, Antônio Carlos, 1946. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1991. HEINZ, Henrique Moreira. Edifício Cauduro. Santa Maria, 10 de outubro de 2007. Entrevista concedida a Eduardo Corrêa de Barros Grassi. IGNARRA, Luiz Renato. Fundamentos do turismo. São Paulo: Pioneira, 2001.

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LAKATOS, E. M; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científi ca. 6. ed., São Paulo: Atlas, 2007. MACHADO, Maria Beatriz Pinheiro. Educação patrimonial: orientações para professores do ensino fundamental e médio. Caxias do Sul: Maneco Livr. & Ed., 2004. MINAYO, M. C. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 26. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. PIRES, Mário Jorge. Lazer e turismo cultural. Barueri: Editora Manole Ltda., 2001. RECHIA, A. Panorama geral sobre Santa Maria. In: KUHN, O. J. (Org.). Livro guia de utilidade pública Santa Maria. 42. ed, Santa Maria: Edição Especial Comemorativa aos 150 anos de fundação da cidade, 2008. Disc. Scientia. Série: Artes, Letras e Comunicação, S. Maria, v. 9, n. 1, p. 205-221, 2008. 221

↑ SILVEIRA, João Galvão Saldanha. A história dos bolichos de campanha no município de Santa Maria. Monografia de Especialização. PPGHB. Santa Maria, RS, Brasil. 2004

SIMÃO, Maria Cristina Rocha. Preservação do patrimônio cultural em cidades. Reimp. Belo Horizonte: Autêntica, 2006. TROYAN, Marcos. Edifício Cauduro. Santa Maria, 09 de agosto de 2007. Entrevista concedida a Eduardo Corrêa de Barros Grassi. historiador

IX –Variedades

Fonte: Transcrito de http://santamaria-rs-brasil.blogspot.pt/

Cursos Gratuitos - FUNDAE

A assessora de comunicação da Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e o Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (FUNDAE), ...

Fotos de Santa Maria de Fabricio Viero

As fotos foram todas tiradas pelo fotografo Fabricio Viero no seu site pode acessar o seu fotolog - http://www.fabricioviero.com.br/fotos.ht...

Símbolos de Santa Maria

ÁRVORE IPÊ-ROXO É considerada a árvore-símbolo do município e espécie popularmente conhecida como Ipê-Roxo. O referido símbolo passa...

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Mapa com Santa Maria

Adorei esse mapa do Rio Grande do Sul com um coração em Santa Maria. Foi acessado no blog http://projetoetics.blogspot.com/. Nossa cida...

Doação de Sangue

Por que doar Sangue? Muitas pessoas não sabem que doar sangu e é simples, rápido e não dói . Desconhecem que todo ser humano ...

Música Santa Maria

Música Autoria: José Roberto Chaves Pires – Beto Pires Natural de Santa Maria da Boca do Monte Profissão: Músico Música escrita n...

Fotos da decoração de Natal de Santa Maria

As lindas fotos abaixo foram tiradas pelo fotografo Ronald Mendes do Diário de Santa Maria. Fonte: http://www.clicrbs.com.br/especi...

Fotos de Santa Maria Rio Grande do Sul nos anos 70

Dados abaixo tirados da internet. Fotos de Henri ------------------------------------------------------------ Fotos de Santa Ma...

Fotos antigas de Santa Maria

As fotos abaixo eu encontrei na caixa de fotos da minha vó paterna Maurília! Na foto abaixo está o meu bisavó (bem a esquerda) - Antonio Lu...

Origem Histórica de Santa Maria

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Origem Histórica de Santa Maria Aristilda Rechia Para considerar a origem histórica de Santa Maria, é necessário remontar ao ano d...

X – Vultos Santa-marienses

1.Maneco Pedroso HERÓI DE SANTA MARIA- MANECO PEDROSO

Foto para Ilustrar Santa Maria Catedral

- por Claudio Machado /Jun 2011

Manoel dos Santos Pedroso, conhecido por Maneco Pedroso, foi um dos valorosos caudilhos gaúchos responsáveis pela formação do atual território sul-rio-grandense. A patas de cavalo, pontas de lança e espada esse luso-brasileiro-paulista-gaúcho ajudou a

conquistar a região Oeste do atual Estado do Rio Grande do Sul, pertencente aos espanhóis desde o Tratado de Tordesilhas, fazendo aumentar em um terço o território do

Continente de São Pedro. Por isso o Largo Maneco Pedroso, localizado no caminho para o Distrito de Boca do Monte, no município de Santa Maria-RS, onde são

promovidos inúmeros atos cívicos, homenageia e reverencia esse bravo gaúcho brasileiro. Naquela região central do Estado, no atual município do São Martinho da

Serra, o Forte de São Martinho representava, no século XVIII, o extremo mais avançado dos Sete Povos das Missões, sob o domínio da Colônia Espanhola. Em 1776, Rafael Pinto Bandeira - outro heróico e lendário vaqueano do Rio Grande - retomava esse

baluarte para o território português. Contudo, um ano depois, pelo Tratado de Santo Ildefonso, de 1777, a linha divisória entre as terras de Espanha e Portugal, que

demarcava a fronteira entre os dois reinos, passou a estabelecer os limites territoriais naquela fortaleza. A sua retomada, em definitivo para a Coroa Portuguesa, veio a

ocorrer no ano de 1801, quando Manuel dos Santos Pedroso, junto a Sebastião da Veiga Cabral, Governador do RS, Cel Manuel Marques de Souza, Ten Cel Patrício Corrêa da Câmara, José Borges do Canto, José Castro Morais, e outros, invade os Sete Povos das

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Missões, expulsando os espanhóis a 13 de agosto e tomando São Miguel, a antiga capital das Missões Orientais. Tudo isso se deu porque naquele ano de 1801 Espanha e

França declararam guerra a Portugal, aliado da Inglaterra. Por esse motivo, colonos portugueses e luso-brasileiros começaram a atacar as povoações em poder dos

espanhóis e a afirmar um sentimento nativista em relação ao território disputado. Em meio a essas incursões guerreiras - as califórnias -, a região das Missões foi sendo

conquistada para Portugal, tendo sido o Forte de São Martinho retomado pela ação do então Cabo Miliciano e fazendeiro Manoel dos Santos Pedroso e sua tropa, em conjunto com José Borges do Canto e Gabriel Vicente de Almeida. Maneco Pedroso, conforme

Antonio Augusto Fagundes, in Cartilha da História do Rio Grande do Sul, Martins Livreiro Ed., 1986, p. 62, tinha campos entre as Missões de São Luiz e São Borja. A

assinatura da paz ocorreu aos 18 de dezembro de 1801, decorrendo desse ato uma ampliação territorial do Continente de São Pedro para os limites que o Rio Grande do Sul detém hoje. Como prêmio, Portugal ofertou a Maneco Pedroso a Estância de São

Pedro, vendida em 1815 ao paraense Manoel Antônio Teixeira. Conhecida, atualmente, como Fazenda Sarandi, situada no distrito de Xiniguá, a referida propriedade rural

encontra-se em terras do Campo de Instrução de Santa Maria, pertencendo, portanto, ao Exército Brasileiro. A contribuição de Maneco Pedroso estendeu-se, ainda, à formação da atual Fronteira Gaúcha Sul-brasileira. Com a sua tropa armada defendeu o território sul-rio-grandense ao ocupar o Cerro do Jarau, em Quarai, na fronteira com o Uruguai.

Ali construiu as primeiras mangueiras de pedra da Estância do Jarau, localizada na base do cerro. Santos Pedroso, como Tenente de Milícias, morreu em 1816, quando ia invadir, outra vez, o Uruguai. Os restos mortais desse herói militar gaúcho foram

depositados na Igreja Matriz de Santo Amaro do Sul, centro turístico do município de General Câmara, um significativo marco da imigração açoriana. Assim, foi com a luta

de bravos gaúchos como o caudilho Manoel dos Santos Pedroso que o então Continente de São Pedro se fez português, luso-açoriano e brasileiro, e se expandiu até as fronteiras

atuais do Estado Garrão-sul do Brasil: o Rio Grande do Sul!

No ano de 2010 pela Lei Municipal 5297/10 de 14/04 Maneco Pedro foi denominado Herói de Santa Maria

http://santamariafoto.blogspot.pt/2011/06/heroi-de-santa-maria-maneco-pedroso.html

Município Maneco Pedroso

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(wikipedia)

É uma das povoações mais antigas da região centro do estado. Começou com o Forte de São Martinho em 1774 e pertencia à Colônia Espanhola, era a ponta mais avançada dos Sete Povos das Missões. O forte (ou Entrincheiramento de São Martinho) foi tomado pela primeira vez pelo militar Rafael Pinto Bandeira em 1776. Em 1777, o tratado de Santo Ildefonso estabeleceu uma linha divisória entre as terras da Espanha e de Portugal, que passava exatamente nas terras de São Martinho, portanto ali era a fronteira. O forte foi retomado pela Coroa Portuguesa definitivamente em 1801, pelo Coronel Manoel dos Santos Pedroso (Maneco Pedroso), Borges do Canto e Gabriel Vicente de Almeida.

Mais tarde, no final do século XIX aparecem os primeiros imigrantes italianos e portugueses na região dando início à povoação de São Martinho e a colonização italiana e portuguesa em todo o Rio Grande do Sul.

2.CEZIMBRA JAQUES – texto remetido por gentileza de Giorgis

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HOMENAGEM A JOÃO CEZIMBRA JACQUES, PATRONO DO TRADICIONALISMO GAÚCHO E EX-PROFESSOR DO VELHO CASARÃO DA VÁRZEA (CMPA), REALIZADA NO COLÉGIO

MILITAR DE PORTO ALEGRE EM 27 DE MAIO DE 1999.

O HOMEM JOÃO CEZIMBRA JACQUES

Segundo seu biógrafo - o Coronel PM, historiador e membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul - Hélio Moro Mariante, aqui

presente, JOÃO CEZIMBRA JACQUES teve sua vida terrena assinalada por um signo dúplice - o do infortúnio e o do pioneirismo - um e outro com

extraordinária influência em sua vida.

Abriu os olhos para o mundo na rua do Acampamento, em Santa Maria, no dia 13 de novembro de 1849. Seu pai, moço ainda, expirou no Paraguai a

serviço da Pátria, onde também se encontrava nosso biografado que, contando apenas 18 anos de idade, prestava serviços de guerra, engajado no

2º Regimento de Cavalaria.

Sua mãe, esposa e filhos faleceram muito jovens, vítimas da tuberculose que dizimou toda sua família, vindo ele próprio sucumbir aos 73 anos de

idade, do mesmo mal.

Juntamente com seus dois irmãos, Cezimbra Jacques foi criado pelos avós paternos. Esse permanente e angustiante estado emocional influenciou,

como não poderia deixar de ser, em sua idiossincrasia, pois que o

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acompanhou do berço ao túmulo como um ferrete a amargurar-lhe a existência.

De estatura mediana, cabelos lisos, maçãs do rosto salientes. grandes orelhas, olhos levemente amendoados, fronte ampla e bastos bigodes, era

bem o tipo representativo do gaúcho da campanha.

"Indiático, pouca barba, a sua fisionomia tinha traços do silvícola nacional. Talvez mesmo, o sangue desses antepassados corresse nas suas veias",

segundo precioso depoimento de seu íntimo amigo, Dr. Sinval Saldanha, que acrescentou: "Original, excêntrico, respeitável por todos os títulos,

gozava de alta consideração no meio social."

O Dr. Mário Kroeff, amigo pessoal de Cezimbra Jacques, em seus livros "Imagens do Meu Rio Grande" e "O Gaúcho no Panorama Brasileiro",

relata com pormenores, a tragédia que se abateu sobre a família de Cezimbra, culminando por acompanhar ele próprio os restos mortais de

seus filhos e de seu pai até a última morada. Encarregado do enterro pelo próprio Cezimbra, desincumbiu-se dolorosamente do encargo.

Outro depoimento valioso, de autoria do também seu amigo Dr. Sinval Saldanha, diz: "Mais de uma vez visitei-o em sua residência na Avenida Mem de Sá, no Rio. Eu ia em companhia do Oswaldo e do Mário Kroeff, seus bons amigos aqui do Sul. Na parede do quarto, penduradas, se viam

fotografias de dois moços e duas blusas de militar. Eram dos entes queridos levados pela morte. Uma ou duas vezes por semana renovavam-se as flores

que enfeitavam aquele quarto.

E o velho pai, reverente, saudoso e positivista, se encurvava todos os dias ante aqueles objetos pertencentes aos caros filhos desaparecidos.

Em dado momento de nossa palestra, naturalmente sobre assuntos do Rio Grande do Sul, Cezimbra Jacques abriu uma gaveta e dela tirou um

saquinho. Aberto, vimos que tinha terra. Sim, era terra do Rio Grande do Sul que o venerando cidadão conservava para lhe servir de travesseiro em

seu caixão mortuário. Emocionado, disse que ia morrer distante de seu torrão natal, pois não queria afastar-se para longe da sepultura dos filhos, no Rio. E assim sendo, suplicava aos três amigos presentes, que levassem

um dia as suas cinzas para os pagos sulinos.

Lamentavelmente não foi cumprida sua última vontade. Oswaldo e eu morávamos em Porto Alegre; Mário, no Rio de Janeiro, viajou à Europa por longo tempo. Deixamos assim, passar o prazo do arrendamento do

túmulo do intrépido gaúcho".

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No entanto, durante o Primeiro Congresso Tradicionalista Gaúcho, em Capão da Canoa, uma tradicionalista pediu ao presidente do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul, Cel Cláudio Moreira Bento,

para localizar os restos mortais de Cezimbra Jacques, e o Instituto então foi a campo. Através das pesquisas realizadas no Hospital Central do Exército,

onde ele faleceu em 28 julho 1922, na Santa Casa - que administra os cemitérios, na Biblioteca Nacional e no jornal A Noite - que registrou seu

falecimento, chegou-se à conclusão que seu óbito foi lavrado sob o número 242, tendo sido seus restos mortais trasladados para Porto Alegre em 3

agosto 1927, com a guia de nº 406. Todavia, ainda não se descobriu quem o levou e para onde.

O MILITAR JOÃO CEZIMBRA JACQUES

Sua vida militar pode ser assim resumida:

Em 1867, contando apenas 18 anos de idade e à revelia de seus avós, por quem estava sendo criado, alistou-se no 2º Regimento de Cavalaria, que

passou a integrar o 3º Corpo do Exército Brasileiro que operou no Paraguai.

Finda a guerra, retornou à Pátria como 2º Cadete do 4º Regimento de Cavalaria, tendo sido condecorado com medalhas conferidas pelos

governos do Brasil, Argentina e Uruguai.

Logo após seu regresso, verifica praça no dia 1º outubro de 1870, ingressando, como filho de militar, diretamente na Escola Militar. Gaúcho

até a medula dos ossos, preferiu a Arma de Cavalaria, concluindo o respectivo curso no ano de 1874. Foi elevado a Alferes em 1875, a Tenente

em 1884 e a Capitão em 1891.

Em 1895 comandava o 3º Esquadrão do 3º Regimento de Cavalaria.

Foi instrutor da Escola Preparatória de Rio Pardo e do Curso D'Armas da Escola Militar do Rio Grande do Sul em Porto Alegre.

A compulsória atingiu o Major Cezimbra Jacques em 1901 e, segundo pesquisas do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul, foi

transferido para a reserva do Exército nacional no posto de Coronel.

Mestre, desenvolveu atividades, desde o tempo do Império, na Escola Preparatória de Rio Pardo, grande celeiro de Oficiais Superiores do nosso

Exército, e na Escola Militar de Porto Alegre, também famosa pelo número de Oficiais ilustres que passaram pelos seus bancos. De um dinamismo

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incomum, era muito acatado, quer no meio civil, quer no militar. sendo muito estimado por alunos e considerado por seus pares.

Foi instrutor militar do Instituto de Ensino da Escola de Engenharia, hoje Colégio Estadual Júlio de Castilhos.

A OBRA DE JOÃO CEZIMBRA JACQUES

Seu pioneirismo nos é revelado por diversas iniciativas: como escritor versou sobre assuntos até então pouco explorados ou inéditos em nossas letras; por sua inspiração e trabalho de proselitismo foi criado o Grêmio

Gaúcho, núcleo primeiro no culto sistematizado das tradições sul-riograndenses; fez parte dos primeiros adeptos do positivismo em nosso

Estado; foi um dos primeiros gaúchos a escrever sobre o problema social; falava o francês, o guarani e o caigangue, e gozava de prodigiosa memória.

Sua participação na vida pública, social e intelectual do seu Estado foi profícua e plena de serviços prestados.

Dotado de profundo espírito cívico-patriótico, suas atenções encontravam-se permanentemente voltadas para as origens e fatos de sua terra e usos e

costumes do homem nela integrado.

Escritor, conferencista, indigenista, professor e instrutor, possuía o poder da persuasão. Com facilidade atraía amizades e sua palavra, simples mas

incisiva, conquistava adeptos para os seus ideais.

Cidadão integrado na política de seu país, foi um dos fundadores do Partido Republicano no RS (1880).

Já na reserva do Exército, teve ativa participação nas liças partidárias. Freqüentemente proferia palestras e conferências versando sobre assuntos

políticos; escreveu dois pequenos ensaios: "O Parlamentarismo e o Presidencialismo" e "O Presidencialismo Puro", ambos em 1918.

Integrou o elenco de intelectuais gaúchos que fundou a Academia de Letras do RS, onde ocupou a cadeira de Crítica e História. É o patrono da cadeira

nº 19 da atual Academia Riograndense de Letras.

Discípulo convicto de Augusto Comte, revela seus ideais positivistas em vários ensaios sobre política e assuntos locais, todos embasados no Sistema

Político Positivo. Seguindo seu destino de antecipar fatos e idéias, Cezimbra Jacques publicou, também em 1918, um pequeno ensaio sob o

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título "A Proteção ao Operariado na República", tema pouco explorado e quase tabu à época.

Indigenista, falava muito bem o Guarani e possuía bons conhecimentos do Caigangue, o que lhe permitia dialogar com representantes dessas tribos.

Era uma espécie de cônsul dos aborígenes semi-civilizados então existentes no RS. Recebia-os em sua residência na Várzea ( atual Avenida João

Pessoa, em Porto Alegre), onde por vezes eram alojados. Encaminhava-os aos poderes competentes, apadrinhando suas reivindicações.

Além de considerações a respeito da vida, usos e costumes dos indígenas sul-riograndenses, registrados em seu "Ensaio Sobre os Costumes do Rio

Grande do Sul" (1883) e em "Assuntos do Rio Grande do Sul" (1911), escreveu uma pequena monografia intitulada "Frases e Vocábulos de Aba

Neenga Guarani e Notas Sobre os Silvícolas".

Estas duas obras tratam de história, geografia, usos e costumes das gentes da raia meridional patrícia, de alto interesse para antropólogos, folcloristas

e estudiosos em geral.. Variada é a matéria apresentada: música, poesia, danças populares, crendices e superstições, aspectos lúdicos, culinária,

indumentária, pelagens bovina e eqüina, lendas em sua pureza primitiva, colhidas diretamente da boca do povo, e outros aspectos da vida do homem

do campo que faz da faina pastoril o motivo e a razão de ser da sua existência.

Registra ainda um pequeno vocabulário; dá-nos uma sintética notícia da nossa antologia literária e inclui valioso estudo etnográfico referente aos

indígenas instalados no RS.

Um estudo sério da formação do homem no pampa sul-brasileiro não pode prescindir de consultar a obra de Cezimbra Jacques.

É mais um mestre, um pesquisador e divulgador que um escritor. Sua aspiração era ser útil, e o foi.

Apaixonado por seu pago, orgulhoso da história, admirador da geografia e profundo conhecedor dos costumes sul-riograndenses, por ele recolhidos, analisados e, principalmente, vividos, passou a publicar os resultados das

suas remebranças, observações e pesquisas em periódicos. Posteriormente, atendendo a solicitações de amigos e admiradores dos seus trabalhos de

coleta e divulgação, enfeixou-os nos dois referidos volumes.

O GAÚCHO JOÃO CEZIMBRA JACQUES

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Entusiasta e excelente tocador de viola, era grande conhecedor das danças antigas, cujas características - coreografia, música e letra - recolheu nas

suas andanças pelos pagos.

Foi um grande ginete e exímio domador. Anacleto Torres, relata que João Cezimbra Jacques costumava passar temporadas nas estâncias de parentes e

amigos, participando, com invulgar entusiasmo, de todas as práticas campeiras, nas quais se revelava um verdadeiro mestre, informando-nos

ainda que "usava estribos de cônica aspa de touro brasino e botas de meio pé, feitas de garrão de bagual tordilho-negro".

Conseguiu ver colimado seu anelo de criar no Rio Grande do Sul entidades de cunho nativista onde, segundo suas próprias palavras, se pudesse

"cultivar os usos salutares do passado, já nos outros ramos de atividades de um povo, já nos jogos e diversões, de modo a poder-se reproduzir esses

quadros da vida dos nossos Maiores nas comemorações dos grandes acontecimentos do passado...".

Auxiliado por um grupo de dedicados patriotas, civis e militares, e entre estes, colegas e alunos da então Escola Militar, fundou o Grêmio Gaúcho

na cidade de Porto Alegre, no dia 22 de abril de 1898. No seu próprio dizer, foi ele o "primeiro iniciador de sociedades dessa ordem no Rio Grande do

Sul" com a fundação do Grêmio Gaúcho.

Por este motivo foi agraciado com o honroso título de Patrono do Tradicionalismo Gaúcho, resolução tomada em Congresso Tradicionalista

Gaúcho efetivado na cidade de Rosário do Sul.

Ao homenageá-lo nesta data solene, ano do sesquicentenário de seu nascimento e centésimo primeiro da fundação do Grêmio Gaúcho, o

fazemos com especial deferência.

Ao insigne mestre deste Velho Casarão da Várzea, Coronel João Cezimbra Jacques, o Colégio Militar de Porto Alegre e o Exército Brasileiro curvam-

se num preito de honra, respeito e admiração.

Ao mesmo tempo, o CTG Potreiro da Várzea, captando e exprimindo o sentimento dos gaúchos de todas as querências, ergue os olhos para o

firmamento e, com a voz embargada pela emoção, grita em alto e bom tom: "Obrigado, tchê Cezimbra!".

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(Texto preparado pelo Cel Leonardo Araujo, baseado na obra biográfica realizada pelo Cel PM Hélio Moro Mariante e em estudos do Cel Cláudio Moreira Bento)

3.MANOEL RIBAS

Manoel Ribas, filho de Augusto Ribas e Pureza de Carvalho Ribas era militar, natural de Ponta Grossa-PR, onde nasceu em 8 de março de 1873, vindo a morrer em Curitiba, em 28 de janeiro de 1946) . Foi um prestigioso homem público em sua época, vindo depois de uma estada em Santa Maria, onde se casou, a ser Interventor no Paraná na Era Vargas.

Chegou à cidade em 1914 para organizar a Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul, instituição que viria a ser um dos marcos da vida social e política de Santa Maria. Em sua administração, considerada exemplar, ganhou tal notoriedade que foi eleito Prefeito em 1927.

É um dos vultos de Santa Maria ,embora não tenha nascido aqui. Emprestou seu nome ao Colégio que já foi um modelo de qualidade educacional no Estado, no qual se formaram várias gerações de ilustres personalidades. O Governador Tarso Genro – 1911/15 foi um deles.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ir para: navegação, pesquisa

Nota: Para município brasileiro, veja Manoel Ribas.

Manuel Ribas[1] (Ponta Grossa, 8 de março de 1873 — Curitiba, 28 de janeiro de 1946) foi um político brasileiro.

Filho de Augusto Ribas e Pureza de Carvalho Ribas, nasceu em o prenome do avô, o brigadeiro Ribas, que fez a expedição ao Alto Paraná a fim de guarnecer as fronteiras durante a Guerra do Paraguai. Estudou em Castro e casou-se também nessa cidade.

Em 1897 deslocou-se para Santa Maria, Rio Grande do Sul, convidado para organizar a Cooperativa dos Empregados da Viação Férrea do Rio Grande do Sul. Realizou

administração altamente proveitosa, o que lhe valeu ganhar notoriedade.

Em razão disso, foi eleito em 1927, prefeito daquela cidade.

Quando o interventor do Paraná, general Mário Tourinho, renunciou ao cargo, após a revolução de 1930, o presidente Getúlio Vargas foi buscá-lo em Santa Maria, pois o considerava solução conciliatória para os confrontos políticos que se desencadearam com a vacância da interventoria. Veio governar com a autoridade e prestígio de uma

bem sucedida carreira na área administrativa empresarial. Assumiu dia 30 de janeiro de

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1932. Permaneceu durante treze anos à frente do governo paranaense, ora como interventor de 1932 a 1934, ora como governador de 1935 a 1937, e outra vez como

interventor de 1937 a 1945.

Autodidata, simples, severo, era, apesar do gesto rude, um grande coração. Generoso e honesto, destacava discursos longos e homenagens protocolares. Em torno de seu

procedimento singular criaram-se lendas de inefável sabor folclórico. O apelido de “Mané Facão” (ou ainda Maneco Facão) adveio-lhe do corte, a que foi obrigado, de funcionários públicos em excesso diante de um quadro financeiro caótico que lhe

incumbia administrar.

Apesar de parcos recursos disponíveis, realizou importantes obras básicas, sem descuidar da assistência aos pobres e desvalidos, cujos dramas muito o sensibilizavam. Construiu, por exemplo, a Estrada do Cerne, iniciada em 1935 e concluída em 1940,

ligação vital ao desenvolvimento integrado do Estado, numa distância de 700 quilômetros, ligando o Paraná de Curitiba ao Porto Alvorada, com bifurcação para

Londrina e Jacarezinho.

Iniciou as obras das estradas de Curitiba a União da Vitória e de Ponta Grossa a Apucarana. Intensificou o fomento a agricultura, mediante a construção de escolas

rurais e distribuição de sementes selecionadas; intensificou a melhoria da pecuária com a criação de cavalos de corrida, a importação de reprodutores da raça “jersey”;

reaparelhou o Porto de Paranaguá; apoiou a cafeicultura, ampliou atenção à educação com a construção de escolas, de que é exemplo maior o Colégio Estadual, em Curitiba;

priorizou a Saúde Pública, com a implantação de centros de assistência sanitária, laboratórios e dispensários.

Deu ênfase especial aos programas assistenciais, criando a casa do Pequeno Jornaleiro e outras semelhantes. Fez tudo com inflexível rigor na obediência da execução

orçamentária.

Fiscalizava pessoalmente as repartições públicas, surpreendendo os funcionários relapsos que eram sumariamente demitidos. Com isso ganhou muitos inimigos, mas

cativou respeito e confiança da maioria esmagadora da população.

A Indústria Klabin localizou-se no Paraná por sua influência e apoio. A abertura à colonização do norte do Paraná foi outro empreendimento decorrente da sua visão de

governante preocupado com o futuro. Segundo os críticos, seu erro maior foi permitir o desmembramento do Estado com a criação do Território do Iguaçu. Nesse episódio,

todavia, prevaleceu sua fidelidade ao presidente Getúlio Vargas, após exauridas todas as gestões para impedir a mutilação.

O cooperativismo encontrou nele defensor permanente, dada a grande experiência que trouxera de Santa Maria. Desprovido de títulos acadêmicos, seu desempenho em favor

das atividades culturais retrata um administrador sensível e pragmático que soube estimular vocações artísticas. Entre os muitos talentos que incentivou destaca-se o

mestre Poty, ao qual concedeu bolsa de estudos para estudar no Rio de Janeiro.

Com a deposição do presidente Getúlio Vargas em 1945, caiu também o interventor Manuel Ribas. Deixou o Palácio São Francisco (atual Museu Paranaense), antiga sede

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do governo, em 6 de novembro, após o longo predomínio na administração e política do estado.

Referências

1. ↑ Pela grafia arcaica, Manoel Ribas.

4.JOSÉ MARIANO DA ROCHA FILHO - "A educação é o único caminho para o desenvolvimento".

O Fundador

Fundador e primeiro Reitor da Universidade Federal de Santa

Maria (RS), José Mariano da Rocha Filho dedicou toda a sua vida à Educação. Formado em Medicina pela Universidade de Porto Alegre, em 1937, transformou a pequena faculdade de Farmácia de Santa Maria, que contava com 5 alunos em 1938, no embrião

para criar, em 1960, uma das mais atuantes universidades do país.

A Universidade Federal de Santa Maria criada por Mariano Filho em

1960 foi a primeira universidade instalada fora do eixo das capitais

do estado no Brasil. A UFSM resultou de sua luta pela

interiorização do ensino superior desencadeada em 1946, quando

conseguiu, liderando e articulando um amplo movimento do interior do Rio Grande, incluir no texto da constituição estadual um parágrafo que transformava a Universidade

de Porto Alegre em Universidade do Rio Grande do Sul, através da anexação das faculdades situadas no interior: Farmácia de

Santa Maria e Direito de Pelotas. Mariano da Rocha trouxe para a UFSM figuras de renome

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internacional e implantou projetos de âmbito mundial como a Operação Oswaldo Aranha, financiada pela FAO entre 1968 e

l974, que visava o desenvolvimento do setor agropecuário, especialmente com relação às pequenas propriedades rurais. Em

l969, instalou em Santa Maria, com o auxílio da OEA, a Faculdade Interamericana de Educação, o primeiro curso de Pós-

Graduação em Educação no gênero no país, que reunia educadores de todos os países latino-americanos, estudando já naquela época, as diretrizes de uma nova universidade para a

América Latina.

Membro do Conselho Federal de Educação. Criador das áreas ou distritos geo-educacionais, pregava que a vocação do solo e a cultura da região deveriam orientar o ensino. É

de sua autoria, datada de l968, a lei que disciplina a implantação de campus universitários fora da cidade sede da universidade ou multiversidade, como ele denominava.

Foi também, como Conselheiro do Projeto Rondon, o idealizador e criador do primeiro campus avançado do

ensino superior na Amazônia, em agosto de 1969. O então campus da UFSM é hoje a Universidade Federal de Roraima, a qual teve seus cursos entre os mais bem

avaliados pelo provão do MEC na região norte.

As idéias do Reitor Mariano, que foi Presidente do GULERPE (Grupo Universitário Latino-americano para

Reforma e Aperfeiçoamento do Ensino), foram fundamentais no processo de democratização do acesso ao ensino superior no Brasil e na América Latina e acabaram

orientando o desenvolvimento e os rumos do ensino superior no Brasil e no mundo. Possui inúmeros trabalhos

publicados no Brasil e no Exterior, entre os quais destacam-se: A Nova Universidade datado de 1962, La

Nova Universidad de las Américas publicado, pela American Association of State Colleges and Universities, nos EUA em l973, Universidade para o desenvolvimento: áreas (distritos geo-educacionais), também datado de l973

e A terra, o homem e a educação, datado de l993 e publicado no Brasil e no México.

José Mariano da Rocha Filho casou-se com a Professora Maria Zulmira Mariano da Rocha em 1938, tiveram 12

filhos e 22 netos. É cidadão honorário de dezenas de cidades gaúchas e brasileiras onde semeou e ajudou a

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desenvolver o seu projeto de universidade comunitária, da universidade ligada à terra e ao homem que nela habita. Mariano da Rocha mudou a história do ensino superior e

suas idéias ultrapassaram as fronteiras do Rio Grande, como bem afirma o título de Educador das Américas que

recebeu em 1972, num encontro de reitores Latino-americanos. O Reitor Mariano fez parte do Conselho da Universidade de Bonn (Alemanha) e é Doutor Honoris

causa de inúmeras universidades espalhadas pelo mundo.

Em 1992, recebeu o título de cidadão santa-mariense do século. Em 1999, com uma votação consagradora, foi

eleito Gaúcho do Século. Sendo o mais votado na Promoção da RBS TV e Zero Hora que escolheu os 20

gaúchos que marcaram o século XX. A escolha do nome do Reitor Mariano da Rocha, um educador emérito, dá um

novo ânimo para a educação do Rio Grande e do Brasil pois, segundo suas próprias palavras: "A educação é o

único caminho para o desenvolvimento".

[email protected]

Homepage do Memorial Reitor Mariano (http://sucuri.ufsm.br/_outros/historico_index.php)

Novas Pesquisas para

o João Candido Brilhante José Alves Valença, primeiro presidente da camara de vereadores, em 17 de maio de 1858.

João Belém...tb autor de uma História de S. Maria...

Romeu Beltrão, autor da Cronologia Histórica de S. Maria... Romilda Pereira

Eduardo Trevisan. I. Professora Aristilda Rechia - pela professora Ligia Soares II. Clarimundo Flores II.Aristilda Rechia, Ligia Militiz -na Feira do livro 2011 III. João Belém IV Herói de Santa Maria- Maneco Pedroso V Gen João Antônio da Silveira - Um Herói Farroupilha

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ANTONIO ABELIM

A PAIXÃO POR UMA CIDADE (89). Antonio Abelin, 17 anos ausente, retornou e deixou a saudade para trás

por Claudemir Pereira em 10/05/2011 19:20 |

www.claudemirpereira.com.br/.../a-paixao-por-uma-cidade-89-anton

Por LICIANE BRUN (texto) e MAIARA BERSCH (foto)

Antonio Abelin e a felicidade em contribuir para o bem da cidade

Quando quem é da cidade vai embora e depois retorna, Santa Maria parece mais enriquecida. O jornalista, publicitário, professor e economista Antonio Abelin nasceu aqui, mas passou durante 17 anos de sua vida morando em Brasília, onde era superintendente da Associação Brasileira de Emissora de Rádio e Televisão (ABERT). Também contribuiu, no sul, com a Associação Gaúcha (AGERT). Voltou para Santa Maria depois de quase duas décadas na capital do país, tempo que deixou com saudade da terra natal.

“Claro q sentia falta do sul. Foi aqui que eu nasci, e aqui que quis viver quando voltei de Brasília”. Aos 83 anos, Abelin, que foi um dos fundadores da TV Imembuí, escreve duas vezes por mês para o jornal A Razão e ainda mantém um texto semanal na Rádio Imembuí (lido por um locutor da emissora). Gosta, em Santa Maria, do movimento das atividades econômicas, estudantis, universitárias, e da juventude. “A cidade está reencontrando o seu progresso”, comenta.

Apaixonado por Santa Maria, com a explicação de que foi aqui que nasceu e teve todo o seu sucesso político e profissional, Antonio Abelin sente-se muito feliz na sua cidade. “Me sinto muito feliz por dar pessoalmente a minha contribuição a tantas coisas boas

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dessa cidade”. E confessa que não vai embora de Santa Maria. “Agora é hora de atender a minha família, meus filhos, meus netos.”

http://santamariafoto.blogspot.pt/p/personagens.html