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APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
PROF. THIAGO LUIS ALBUQUERQUE
-ESPECIALISTA EM GESTÃO PREVIDENCIÁRIA
-EX-ASSESSOR PARA TNU (TURMA NACIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO)
-CONSELHEIRO DO CRSS
-MESTRANDO EM DIREITO PELA PUC-SP
AUXÍLIO-DOENÇA
Thiago Albuquerque
Thiagoluisalbuquerque.blogspot.com
@profthiagoalbuquerque
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO CONSTITUCIONAL
CF. Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime
geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos
termos da lei, a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de
1998)
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade
avançada; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL
Lei 8.213/91. Art. 42.A aposentadoria por invalidez, uma
vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será
devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível
de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL
Lei 8.213/91. Art. 42, § 1º A concessão de aposentadoria por invalidez
dependerá da verificação da condição de incapacidade mediante exame
médico-pericial a cargo da Previdência Social, podendo o segurado, às
suas expensas, fazer-se acompanhar de médico de sua confiança.
§ 2º A doença ou lesão de que o segurado já era portador ao filiar-se ao
Regime Geral de Previdência Social não lhe conferirá direito à
aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por
motivo de progressão ou agravamento dessa doença ou lesão.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL
SÚMULA 53 da TNU
Não há direito a auxílio-doença ou a aposentadoria por invalidez quando
a incapacidade para o trabalho é preexistente ao reingresso do segurado
no Regime Geral de Previdência Social.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL
Lei 8.213/91. Art. 42.A aposentadoria por invalidez, uma
vez cumprida, quando for o caso, a carência exigida, será
devida ao segurado que, estando ou não em gozo de
auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível
de reabilitação para o exercício de atividade que lhe
garanta a subsistência, e ser-lhe-á paga enquanto
permanecer nesta condição.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL
Caso Davi Granvila
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – PREVISÃO LEGAL
SÚMULA 47 da TNU
Uma vez reconhecida a incapacidade parcial para o trabalho, o juiz deve
analisar as condições pessoais e sociais do segurado para a concessão de
aposentadoria por invalidez.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
SÚMULA 54 da TNU
Para a concessão de aposentadoria por idade de trabalhador rural, o
tempo de exercício de atividade equivalente à carência deve ser aferido
no período imediatamente anterior ao requerimento administrativo ou à
data do implemento da idade mínima.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – CARÊNCIA
Art. 24. Período de carência é o número mínimo de contribuições
mensais indispensáveis para que o beneficiário faça jus ao benefício,
consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas
competências.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – CARÊNCIA
Aposentadoria por invalidez conta para carência?
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
CLT. Art. 131 - Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos do artigo anterior, a
ausência do empregado: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 1.535, de 13.4.1977)
I - nos casos referidos no art. 473; (Incluído pelo Decreto-lei nº 1.535, de
13.4.1977)
Il - durante o licenciamento compulsório da empregada por motivo de maternidade ou aborto,
observados os requisitos para percepção do salário-maternidade custeado pela Previdência
Social; (Redação dada pela Lei nº 8.921, de 25.7.1994)
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada pelo Instituto Nacional do
Seguro Social - INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do art. 133; (Redação dada
pela Lei nº 8.726, de 5.11.1993)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Administrativamente: não
Judicialmente: SIM!! REsp 1334367 SC
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
SÚMULA 73 da TNU
O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de
acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de
carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para
a previdência social.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 25.A concessão das prestações pecuniárias do Regime Geral de
Previdência Social depende dos seguintes períodos de carência,
ressalvado o disposto no art. 26:
I - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuições
mensais;
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 39. Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do
art. 11 desta Lei, fica garantida a concessão:
I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença,
de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário
mínimo, e de auxílio-acidente, conforme disposto no art. 86, desde
que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma
descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento
do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência
do benefício requerido; ou (Redação dada pela Lei nº
12.873, de 2013)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – ISENÇÃO DE CARÊNCIA
Art. 26. Independe de carência a concessão das seguintes prestações:
I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-
acidente; (Redação dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – ISENÇÃO DE CARÊNCIA
II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente
de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho,
bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao RGPS, for
acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista
elaborada pelos Ministérios da Saúde e da Previdência Social, atualizada
a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação,
mutilação, deficiência ou outro fator que lhe confira especificidade e
gravidade que mereçam tratamento particularizado; (Redação
dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – ISENÇÃO DE CARÊNCIA
Art. 151. Até que seja elaborada a lista de doenças mencionada no inciso II do
art. 26, independe de carência a concessão de auxílio-doença e de aposentadoria
por invalidez ao segurado que, após filiar-se ao RGPS, for acometido das
seguintes doenças: tuberculose ativa, hanseníase, alienação mental, esclerose
múltipla, hepatopatia grave, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irreversível e
incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose
anquilosante, nefropatia grave, estado avançado da doença de Paget (osteíte
deformante), síndrome da deficiência imunológica adquirida (aids) ou
contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina
especializada. (Redação dada pela Lei nº 13.135, de 2015)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – RECUPERAÇÃO DA CARÊNCIA
Art. 27-A. No caso de perda da qualidade de segurado, para efeito de carência
para a concessão dos benefícios de que trata esta Lei, o segurado deverá contar,
a partir da nova filiação à Previdência Social, com metade dos períodos previstos
nos incisos I e III do caput do art. 25 desta Lei. (Incluído pela lei nº 13.457, de
2017)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – NATUREZA DOS BENEFÍCIOS
Códigos de benefícios
B32 Auxílio-doença previdenciário
Sem relação com o trabalho
Para contesto o indeferimento na justiça, art.109, I
B92 Auxílio-doença acidentário
Relacionado com o trabalho
Para contesto o indeferimento na justiça, Súmula 501 do STF
AUXÍLIO-DOENÇA
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ – NATUREZA DOS BENEFÍCIOS
Competência para segurado especial?
Enunciado nº 187 - São da competência da Justiça Federal os pedidos de
benefícios ajuizados por segurados especiais e seus dependentes em virtude de
acidentes ocorridos nessa condição.
AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO
Mas, afinal, o que é Acidente do Trabalho?
AUXÍLIO-DOENÇA – ACIDENTE DE TRABALHO
Lei 8.213/91. Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício
do trabalho a serviço de empresa ou de empregador doméstico ou
pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art.
11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que
cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 150, de 2015)
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e
segurança da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de
segurança e higiene do trabalho.
§ 3º É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar
e do produto a manipular.
§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência Social fiscalizará e os sindicatos e entidades
representativas de classe acompanharão o fiel cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores,
conforme dispuser o Regulamento.
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes
entidades mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exercício do
trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione diretamente,
constante da relação mencionada no inciso I.
AUXÍLIO-DOENÇA
doença profissional X doença do trabalho
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 1º Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva,
salvo comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela
natureza do trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos
incisos I e II deste artigo resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e
com ele se relaciona diretamente, a Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 21. Equiparam-se também ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído
diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o
trabalho, ou produzido lesão que exija atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de
trabalho;
AUXÍLIO-DOENÇA
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de
trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de
força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua
atividade;
AUXÍLIO-DOENÇA
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou
proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de propriedade do
segurado;
AUXÍLIO-DOENÇA
Perícia Médica e Nexo
Comunicação de Acidente de Trabalho - CAT
Nexo Técnico por Doença Profissional ou do Trabalho - NTPT
Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente de Trabalho
Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário - NTEP
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 337. O acidente do trabalho será caracterizado tecnicamente pela perícia médica do INSS, mediante a identificação do nexo entre o trabalho e o agravo. (Redação dada pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
I - o acidente e a lesão;
II - a doença e o trabalho; e
III - a causa mortis e o acidente.
§ 1º O setor de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social reconhecerá o direito do segurado à habilitação do benefício acidentário.
§ 2º Será considerado agravamento do acidente aquele sofrido pelo acidentado quanto estiver sob a responsabilidade da reabilitação profissional.
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 3o Considera-se estabelecido o nexo entre o trabalho e o agravo quando se verificar nexo técnico epidemiológico entre a atividade da empresa e a entidade mórbida motivadora da incapacidade, elencada na Classificação Internacional de Doenças - CID em conformidade com o disposto na Lista C do Anexo II deste Regulamento. (Redação dada pelo Decreto nº 6.957, de 2009)
§ 4o Para os fins deste artigo, considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de latência. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
AUXÍLIO-DOENÇA
§ 5o Reconhecidos pela perícia médica do INSS a incapacidade
para o trabalho e o nexo entre o trabalho e o agravo, na forma do § 3o,
serão devidas as prestações acidentárias a que o beneficiário tenha
direito. (Incluído pelo Decreto nº 6.042, de 2007).
§ 6o A perícia médica do INSS deixará de aplicar o disposto no §
3o quando demonstrada a inexistência de nexo entre o trabalho e o
agravo, sem prejuízo do disposto nos §§ 7o e 12. (Redação dada pelo
Decreto nº 6.939, de 2009)
AUXÍLIO-DOENÇA
Art. 118. O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo
mínimo de doze meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa,
após a cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção
de auxílio-acidente.
AUXÍLIO-DOENÇA
Súmula nº 378 do TST I - É constitucional o artigo 118 da Lei nº 8.213/1991 que assegura o direito à
estabilidade provisória por período de 12 meses após a cessação do auxílio-doença ao empregado acidentado.
II - São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a conseqüente percepção do auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.
III - O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho prevista no n no art. 118 da Lei nº 8.213/91.
CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 29. O salário-de-benefício consiste: (Redação dada pela Lei nº 9.876,
de 26.11.99)
I - para os benefícios de que tratam as alíneas b e c do inciso I do art. 18, na média
aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a oitenta
por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator
previdenciário; (Incluído pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
II - para os benefícios de que tratam as alíneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na
média aritmética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a
oitenta por cento de todo o período contributivo. (Incluído pela Lei nº
9.876, de 26.11.99)
CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Decreto 3.048/99. Art. 32, § 2º Nos casos de auxílio-doença e de
aposentadoria por invalidez, contando o segurado com menos de cento e
quarenta e quatro contribuições mensais no período contributivo, o
salário-de-benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição
dividido pelo número de contribuições apurado. (Redação dada pelo Decreto
nº 3.265, de 1999) (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)
CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Decreto 3.048/99. Art. 32, § 2º Nos casos de auxílio-doença e de
aposentadoria por invalidez, contando o segurado com menos de cento e
quarenta e quatro contribuições mensais no período contributivo, o
salário-de-benefício corresponderá à soma dos salários-de-contribuição
dividido pelo número de contribuições apurado. (Redação dada pelo Decreto
nº 3.265, de 1999) (Revogado pelo Decreto nº 5.399, de 2005)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 44.A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do
trabalho, consistirá numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento)
do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art.
33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 61. O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho,
consistirá numa renda mensal correspondente a 91% (noventa e um por cento)
do salário-de-benefício, observado o disposto na Seção III, especialmente no art.
33 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
CÁLCULO DO BENEFÍCIO
Art. 29, § 10. O auxílio-doença não poderá exceder a média aritmética simples
dos últimos 12 (doze) salários-de-contribuição, inclusive em caso de remuneração
variável, ou, se não alcançado o número de 12 (doze), a média aritmética simples
dos salários-de-contribuição existentes. (Incluído pela Lei nº 13.135,
de 2015)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Necessário ser precedido de auxílio-doença?
E se for, como se calcula?
E nos casos de restabelecimento?
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Auxílio-doença: 91%
Aposentadoria por Invalidez: 100%
Valor da causa! Atenção aos cálculos da contadoria?
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Súmula 557/STJ «A renda mensal inicial (RMI) alusiva ao benefício de
aposentadoria por invalidez precedido de auxílio-doença será apurada na forma
do art. 36, § 7º, do Decreto 3.048/1999, observando-se, porém, os critérios
previstos no art. 29, § 5º, da Lei 8.213/1991, quando intercalados períodos de
afastamento e de atividade laboral.»
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
E se houve períodos de labor durante o período em que a pessoa
também pleiteia o restabelecimento?
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Enunciado nº 142
A natureza substitutiva do benefício previdenciário por incapacidade não
autoriza o desconto das prestações devidas no período em que houve
exercício de atividade remunerada (Aprovado no XI FONAJEF).
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
AUXÍLIO-DOENÇA. COMPENSAÇÃO COM O PERÍODO EM QUE PERMANECEU
EXERCENDO SUAS ATIVIDADES. REEXAME CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
SÚMULA 7/STJ. 1. O Tribunal de origem atento a todas as provas dos autos, concluiu
que a parte autora, não obstante a moléstia que a impedia de exercer a função habitual,
foi obrigada a continuar trabalhando por necessidade de sobrevivência, enquanto
aguardava pela percepção do benefício e, desse modo, não se revela possível a
compensação dos valores a serem pagos com o período em que trabalhou para
sobreviver. 2. A questão foi decidida na instância ordinária de acordo com os fatos e
provas constantes nos autos, de forma que a alteração das conclusões adotadas, tal
como colocado pela autarquia recorrente, demanda reexame do acervo fático-
probatório, o que encontra óbice na Súmula 7/STJ. 3. Recurso Especial não conhecido.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Quando começa o benefício?
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
Art. 43.A aposentadoria por invalidez será devida a partir do dia imediato ao da cessação do auxílio-doença, ressalvado o
disposto nos §§ 1º, 2º e 3º deste artigo.
§ 1º Concluindo a perícia médica inicial pela existência de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por
invalidez será devida: (Redação dada pela Lei nº 9.032, de 1995)
a) ao segurado empregado, a contar do décimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da entrada do requerimento,
se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias; (Redação Dada pela Lei nº
9.876, de 26.11.99)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
b) ao segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, a contar da data do
início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta
dias. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
§ 2o Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caberá à empresa pagar ao
segurado empregado o salário. (Redação Dada pela Lei nº 9.876, de 26.11.99)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
DIB – data de início do benefício (concessão judicial)
Quando do preenchimento dos requisitos;
B = QB + FG + R (DER)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
DIB – data de início do benefício (concessão judicial)
O termo inicial da concessão do benefício previdenciário de aposentadoria por
invalidez é a prévia postulação administrativa ou o dia seguinte ao da
cessação do auxílio-doença. Ausentes a postulação administrativa e o auxílio-doença, o
termo a quo para a concessão do referido benefício é a citação. Precedentes do STJ.
RECURSO ESPECIAL - 1421722
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ
DIB – data de início do benefício (concessão judicial)
Súmula 576: Ausente requerimento administrativo no INSS, o termo inicial para a
implantação da aposentadoria por invalidez concedida judicialmente será a data da
citação válida.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - CONVOCAÇÃO
Art. 43, § 4o O segurado aposentado por invalidez poderá ser convocado a
qualquer momento para avaliação das condições que ensejaram o afastamento ou
a aposentadoria, concedida judicial ou administrativamente, observado o disposto
no art. 101 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 13.457, de 2017)
Art. 101, § 1o O aposentado por invalidez e o pensionista inválido que não
tenham retornado à atividade estarão isentos do exame de que trata
o caput deste artigo: (Redação dada pela lei nº 13.457, de 2017)
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - CANCELAMENTO
Art. 46. O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente à atividade
terá sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - DATELHES
SÚMULA 36 da TNU
Não há vedação legal à cumulação da pensão por morte de trabalhador rural
com o benefício da aposentadoria por invalidez, por apresentarem pressupostos
fáticos e fatos geradores distintos.
APOSENTADORIA POR INVALIDEZ - DETALHES
Súmula 160
Aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito a retornar ao emprego, facultado, porém ao
empregador, indenizá-lo na forma da lei.