22
APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA CAIXA “DIAGNÓSTICO DE UMA TRAJETÓRIA DE PERDAS, DE PERSISTENTE E INJUSTO PROCESSO DE REBAIXAMENTO SOCIAL” AGEA/RS © copyright DEZEMBRO/2011

APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA CAIXA - agea.org.br · aposentado e do trabalhador para o capital, perdas estas irrecuperáveis dentro de uma política que demonstra que a classe trabalhadora

  • Upload
    dothuy

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

APOSENTADOS E PENSIONISTAS DA CAIXA “DIAGNÓSTICO DE UMA TRAJETÓRIA DE PERDAS, DE PERSISTENTE E INJUSTO PROCESSO DE REBAIXAMENTO SOCIAL”

AGEA/RS ©copyright DEZEMBRO/2011

 

 

1  Aposentados e Pensionistas da Caixa: Diagnóstico de uma trajetória de perdas, de persistente e injusto processo de rebaixamento social.

1 – Considerações Iniciais Em 1977, o universo economiário contribuiu para a criação da FUNCEF - Fundação dos Economiários Federais, instituição que nascia com o dever legal e o firme propósito de garantir e manter os níveis de padrão de vida dos empregados da Caixa Econômica Federal, quando de sua aposentadoria. Claramente expresso na legislação que lhe deu vida, a FUNCEF, historicamente, teve seu patrimônio constituído por contribuições da CAIXA, pela sua condição de patrocinadora, e dos seus empregados ativos, que também, contribuíram concomitantemente para Previdência Oficial (INSS) e a Fundação recém criada, a fim de garantir um benefício integral (INSS mais FUNCEF), preservando assim, o poder aquisitivo de todos os assistidos, apurado à época da esperada aposentadoria. No entanto, apesar dessa boa intenção, o que tem ocorrido, são fatos, dos mais variados, que priorizam políticas adversas e desfavoráveis aos associados da Fundação, impactando na redução de seus benefícios e nas reservas dos ativos, protelando soluções e descumprindo compromissos. Esta forma de atuar tem gerado perdas sucessivas a todos, algumas até irrecuperáveis. Nossa luta atual é não perdermos mais e recuperarmos perdas comprovadamente demonstradas e reconhecidas. Decisões persistentemente desfavoráveis e peremptoriamente contrárias aos interesses dos participantes nos últimos anos, têm marcado posição diferenciada da CAIXA e da FUNCEF, quando num simples paralelo com outras empresas ou instituições públicas, especialmente federais, desponta como irredutível e injusta. O Banco do Brasil e a Petrobrás, vêm sempre se posicionando de forma diferente, agindo, quando necessário, prontamente em prol de seus empregados e ex-empregados. A seguir, destacamos alguns fatos ocorridos que demonstram, claramente, o que afirmamos: A) – A Questão do Pacotão

Em 1997, a aprovação do chamado “PACOTÃO” teria oportunizado a revisão de proventos e pensões e assim reequilibrado e recomposto o poder de compra e o nível do padrão de vida dos assistidos pela FUNCEF, tempestivamente. Na apreciação da proposta, um Conselheiro do CD da FUNCEF, representante dos empregados, valendo-se do direito de vistas ao processo, postergou por trinta

 

 

2  dias, a justa e oportuna apreciação, criando assim, por decurso de prazo, intransponível barreira à implantação, descartando com seu posicionamento viabilizar o tão esperado projeto. Ao contrário, os assistidos da PREVI (Fundo de Pensão dos Empregados do Banco do Brasil), conseguiram resolver seu “pacotão” em Dezembro/1997, retroagindo os efeitos a Junho do mesmo ano. Os Assistidos da CAIXA só o fizeram em Fevereiro/2002 , através do REB, razão pela qual, quando se compara os contracheques de Aposentados destas Instituições, constata-se uma diferença gritante a favor dos Assistidos da Previ. B) – A Questão da Dívida da CAIXA

A dívida da CAIXA com a FUNCEF só foi paga depois de longo tempo, através de acordo, diante de iminente decisão judicial , fatalmente favorável à FUNCEF. Se não demandasse tanto tempo, certamente hoje, estaria o Fundo de Pensão em situação mais confortável. A CAIXA apresentou proposta de acordo em Dezembro de 2002, e o assunto foi discutido em reunião do Conselho Deliberativo da FUNCEF, quando os três conselheiros eleitos não concordando com o valor, afirmaram que não votariam favoravelmente e impediriam a apreciação da matéria. O Presidente do Conselho, optou por retirar de pauta . Ressalte-se que a CAIXA ao concordar com o pagamento da dívida exigiu que com esse valor a FUNCEF resolvesse o passivo com os associados pós-78, o que ocorreu somente quatro anos depois. C) - A Questão Gangorra

Outro significativo prejuízo experimentado pelos aposentados foi o processo chamado “GANGORRA”. Este efeito prejudicou tanto assistidos quanto ativos, pois a medida que a CAIXA não corrigia os salários de contribuição dos ativos, e o INSS anualmente reajustava os valores dos benefícios, os aposentados e pensionistas tinham redução de suas respectivas suplementações e, consequentemente, suas reservas na FUNCEF. Tanto é verdade, que no longo período de reajuste “zero”, a Fundação viveu por vezes, um período de “superávit técnico”, mesmo não recebendo a dívida da CAIXA. Em 24 de Junho de 2003, a conselheira eleita do CD da FUNCEF Francisca de Assis Araújo, acompanhada pelos conselheiros eleitos à época, apresentou o Voto nº 004/03 , Ata nº 243, no sentido de devolução das importâncias suprimidas a todos associados, proposição essa que até hoje não se tem resposta.

D) - A Questão dos 10% das mulheres As mulheres associadas da FUNCEF, pertencentes ao Primeiro Plano de Benefício(REG), deveriam ser contempladas por tempo de serviço proporcional de forma igualitária aos homens, o que não acontece.

 

 

3  Assim ingressaram na Justiça, para a busca do que entendem ser de seu direito. A FUNCEF poderia resolver este assunto através de um acordo, eliminando assim uma série de ações que tramitam na Justiça. Ademais, se for válida a premissa de pagar a “quarentena” a ex-diretores da FUNCEF que não preenchem todos os requisitos e que, se entrassem na justiça, poderiam alcançar seus direitos, por que não adotar a mesma atitude para com os associados que estão ganhando na justiça, como no caso dos “10% das mulheres”?

E) - Questão do art.º 115 do Replan/Saldado

No corrente ano de 2011, o Conselho Deliberativo, órgão máximo da FUNCEF, não aprovou a recuperação de perdas, aprovada pela Diretoria de 3,57%, permanecendo no percentual mínimo previsto no Regulamento (50% do superávit da FUNCEF). Querer o Conselho Deliberativo, justificar que o VOTO DE MINERVA foi o causador da não aprovação do índice maior, é argumento falacioso. Favoreceu um posicionamento confortável e omisso dos conselheiros eleitos, que poderiam ter solicitado vistas do processo em pauta ou postergar a decisão não votando a matéria, possibilitando assim apreciação mais criteriosa e que fatalmente atenderia, no mínimo, ao resultado aprovado pela Diretoria Administrativa. Como havia pressa na decisão por força de um prazo legal de entregar o balanço à PREVIC, este fato poderia servir de estratégia para defender o índice máximo aos aposentados. F) - Questão da redução dos encargos do INSS Uma preocupação que precisa com urgência despertar sindicatos e entidades associativas, tanto de ativos como de aposentados, é a visível tendência de possíveis prejuízos financeiros ao INSS face às fortes pressões de alguns políticos, entidades patronais, empresas que por meio de implantes na mídia e feroz cerco ao governo federal, persistentemente, buscam reduções dos chamados encargos de folhas de pagamentos, especialmente, reduções das compulsórias contribuições à Previdência Pública. Estas vontades já são reais ante a submissão, a subserviência do Governo diante dessas pressões, avessas aos interesses de aposentados e pensionistas. A consequência dessas desastradas decisões, logo adiante, com certeza, acabará determinando implacável e socialmente indesejada precariedade do Regime de Previdência Oficial G) - Questão da Resolução CGPC nº 026/2008

Esta Resolução do Conselho de Gestão da Previdência Complementar tem o intuito de permitir que as Patrocinadoras se transformem em participantes dos Fundos por elas patrocinados, ficando com os mesmos direitos dos associados, podendo participar do lucro de suas Fundações proporcionalmente às suas

 

 

4  contribuições dentre outros, a dedução dos valores correspondentes a confissão de dívidas, ao equacionamento de déficit e a serviço passado (art.11)

Novamente, conclamamos as associações e sindicatos para uma atenção sobre a matéria, acompanhando e intercedendo junto aos parlamentares, pela revogação já que sua efetivação pode significar rompimento do princípio fundamental da previdência complementar e também colocar em risco o futuro do sistema de previdência complementar fechado. Nesse sentido, o Senador Paulo Paim (RS), contrário à resolução afirma que a matéria poderá ser submetida à Consultoria da Comissão do Senado, e que é possível apresentar um Decreto Legislativo REVOGANDO a Resolução CGPC nº. 26, de 29 de setembro de 2008. Neste ínterim, foi localizado o Projeto de Decreto Legislativo - PDC 9/2011 - de autoria do ex-Deputado Federal Gustavo Fruet (PSDB-PR), e ora apresentado, a seu pedido, pelo Deputado Federal Eduardo Sciarra (DEM-PR), em fevereiro/2011. Em 14 de Abril 2011 deu entrada na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) sendo nomeado relator o Deputado Chico D' Angelo (PT-RJ) A Pirâmide de Kelsen, estabelece a seguinte ordem de prioridade no arcabouço jurídico do país, a saber: a) - Leis Constitucionais b) - Leis Complementares; c) - Leis Ordinárias/Tratados d) - Costumes; e) - Contratos Coletivos de Trabalho; f) - Regulamentos e g) Princípios Gerais do Direito. Logo, a Resolução em questão se aplicada impactará na Revisão de Benefícios criada através de um Direito adquirido autônomo que tem como suporte o disposto no artigo 20, parágrafos 1º e 2º, da Lei Complementar nº 109/2001 e a Recuperação de perdas, que é um Direito adquirido autônomo, oriundo da Portaria MPS/SPC/DETEC Nº 2.610, de 07.11.2008, publicada no Diário Oficial da União - DOU de 10.11.2008, advindo de um processo de longa tramitação, originado na própria FUNCEF, a qual constituiu "Grupo de Trabalho" para apurar as "Perdas" então existentes, as quais foram CONFIRMADAS e RECONHECIDAS como sendo de 49,15%, naquela ocasião, passando o artigo 115 do REG/REPLAN/Saldado a viger com a nova redação, ora em vigor. Estes são alguns fatos que ocasionaram perdas (ou vão ocasionar), algumas irreparáveis, que sensibilizaram os Assistidos e Ativos na busca de empréstimos para compor seus orçamentos e ações contra a CAIXA e FUNCEF na busca de direitos suprimidos. Os processos de endividamento pessoal, especialmente pela via de empréstimos consignáveis, agora em prazos demasiadamente longos inviabilizam os contracheques mensais, dificultando, ainda mais, associados da FUNCEF. Referidos processos significam claro sintoma de empobrecimento. Enquanto isso, o contencioso ultrapassa 17 mil ações judiciais contra a Fundação. Cresceram 207% desde agosto de 2004, significando claro sintoma decorrente de práticas de insensíveis e equivocados níveis de injustiça e a persistente busca pelo resgate de direitos ultimamente tão sonegados.

 

 

5  Assim , entende-se que o patrimônio da FUNCEF, hoje na casa dos 45 bilhões de reais, embute consideráveis parcelas que deveriam estar compondo nossos proventos e pensões. No primeiro semestre de 2011 recrudesceram os níveis de inflação, dispararam os preços dos principais itens do consumo dos economiários, principalmente os da indústria da doença e da velhice. A minguada reposição anual, regulada por via do INPC, dificilmente haverá de recuperar as perdas já existentes ante processo lento e passível de procrastinação. Em vista disso, adiante estamos sugerindo e acrescentando um novo parâmetro para revisão dos benefícios e manutenção da qualidade de vida, além de solicitar uma definição clara sobre certos assuntos que não estão tendo a devida atenção da FUNCEF e da CAIXA.

2 – Principais indicadores de inflação, nos últimos 12 meses.

Os dados a seguir, referem-se aos últimos doze meses, de Outubro de 2010 a Setembro de 2011, apresentando os principais índices que medem a Inflação/Custo de Vida no Brasil, através de metodologia própria.

(Tabela I)

Fonte: Jornal o Sul/RS) O INPC (7,30%) que reajusta Salários e Proventos, dos oito índices pesquisados, está na 6ª posição no acumulado nestes últimos doze meses. O IPCA é o índice utilizado pelo Banco Central (BACEN) para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

 

 

6  Comparativamente ao IGPM (FGV), (7,46%) que reajusta aluguéis e tarifas públicas, a diferença é de 2,19%. Em Julho/11 a relação estava em 21,40%. O reajuste dos Proventos em Janeiro/11, via INPC, foi de 6,47% enquanto o acumulado no ano está em 4,61%. Se mantida a tendência nos últimos três meses teremos a redução da taxa anualizada, logo uma reposição menor, porém as perdas já aconteceram. A perda, caracteriza a transferência de renda do aposentado e do trabalhador para o capital, perdas estas irrecuperáveis dentro de uma política que demonstra que a classe trabalhadora continua sendo penalizada como a maior participante na cadeia da renda agregada e tributária.

3 – Análise Comparativa: Índices Econômicos e o Cesto Básico do Economiário. Esta abordagem procura através da variação histórica dos índices que norteiam nosso universo econômico, demonstrar as inconsistências que impactaram no poder aquisitivo do economiário aposentado. O período de coleta abrange dezessete anos, isto é, do advento do Plano Real (Julho de 1994 a Julho de 2011). Além dos índices, formatou-se uma cesta de produtos denominada de “Cesto Básico do Economiário”, contemplada pelo mesmo período. Os cálculos foram efetuados pelo Núcleo de Pesquisa Econômica Aplicada – Centro de Estudos – IEPE (UFRGS): a) Tabelas de Preços Médios e de Custo Total de 72 produtos e serviços solicitados de Julho de 1994 a Julho de 2011 (Anexo I), considerando as quantidades consumidas por aproximadamente três pessoas e os respectivos preços no período de Julho de 1994 a Julho de 2011. As quantidades dos produtos e serviços utilizadas no trabalho basearam-se nas quantidades do Cesto Básico do IEPE/UFRGS e no caso dos produtos e serviços não existentes no mesmo, o Grupo Técnico determinou as quantidades. b) Variação anual e acumulada no período de Julho de 1994 a Julho de 2011 do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE; do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do IEPE/UFRGS. c) Comparativo (Gráfico I) do IPC/IEPE, IPCA, INPC e Custo Total do Cesto solicitado. Ressalta-se que o Cesto Básico do Núcleo de Pesquisa Econômica Aplicada do IEPE, teve por base os dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2002/2003 do IBGE, a qual abrange todos os municípios (31) da Região Metropolitana de Porto Alegre. O Cesto Básico também considera as quantidades de consumo para uma composição média familiar de três pessoas com renda entre 01 a 21 salários mínimos.

 

 

(Gráfico I)

IMPORTANTE: Considerando a apuração de Janeiro/1995, ressalta-se no gráfico que há uma situação atípica nas curvas dos índices iniciais, principalmente no Cesto Básico, em razão do forte reajuste quanto ao setor serviços principalmente no que tange à saúde: Médicos 59,12% e Dentistas: 44,76%. No comparativo da variação com os outros índices, foram obtidos no período (Tabelas VI e VII / Anexos):

- Cesto Básico dos Aposentados . . . . . 327,66% - IPC - UFRGS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 287,91%

             ‐ INPC – IBGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269,44% - IPCA – IBGE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263,00%

Observa-se que as perdas em relação ao Cesto Básico, são de 15,75% frente ao INPC; 17,81% quanto ao IPCA e 10,24% pelo IPC, de onde conclui-se que utilização de um índice ou de outro, sempre determinará uma perda, razão pela qual, sugerimos uma nova metodologia , baseada no “Cesto do Economiário”

 

 

8  4 – Histórico de reajustes dos benefícios pagos pelo INSS O sistema previdenciário brasileiro sempre adotou a correção por índice de inflação, utilizando-se, atualmente, do INPC. Este índice foi adotado, por refletir a inflação do público que se encontra em uma faixa de renda aproximadamente igual a dos beneficiários do INSS, de 1 a 6 salários mínimos. A Tabela II, apresenta o histórico do índice de reajuste dos benefícios previdenciários, com valor superior ao salário mínimo, confrontado com o INPC acumulado em cada período correspondente, definindo o ganho real ou não proporcionado pelo reajuste. Depreende-se que de 1995 a 1998 ocorreu um ganho real de 18,72%, impulsionado, principalmente, pelo reajuste ocorrido em 1995. No período de 1999 a 2002, que é o segundo período de FHC, o ganho real foi de 1,92%. Foi um período que o arrocho se estendeu aos trabalhadores , principalmente ao dos economiários, com desdobramentos por demais conhecidos. Nos três anos que se seguiram, 2003 a 2005 , inicio do período Lula, houve perdas no valor real do benefício totalizando 10,22%. Posteriormente, 2006 a 2011, ganhos reais, que totalizaram de 5,97%%. Impõe-se que esta politica ,de ganhos reais, deva ser mantida através da pressão favorável dos aposentados, dos movimentos sindicais e associativistas, sobre a esfera político/partidária, no Congresso Nacional. Em 2010, a Medida Provisória nº. 475, de 2009, estipulou aumento real de 2,60%, em comparação ao INPC. Em 2011, a Portaria Interministerial MPS nº 407 de 14.07.2011 definiu o reajuste de 6,47%, igualando ao INPC. Cumpre destacar que nos acumulados, no período pós-reforma(1999 a 2011) o ganho real foi de 5,49%, contrastando com o acumulado de 1995 a 1998 de 18,72%. No acumulado pós-Plano Real até 2011 , o ganho é de 25,24%. Apesar do INPC ter sido escolhido como o índice que melhor representa os beneficiários de 1 a 6 SM, mesmo assim, constata-se que ao longo do tempo, houve perdas conforme exemplos abaixo :

1° - Aposentadoria com RMI de Cr$102.458,67 em fev/82. O STF entende que o INPC não ofende o dispositivo constitucional de preservação do poder real. Reajustado pelo INPC o valor em jan/11 seria R$3.343,73. O valor pago pelo INSS é de R$2.226,34, ou seja, 50,18% menor. 2º - A aposentadoria por idade com RMI de Cr$ 265.750,00 em Jan/92. Reajustada pelo INPC até Jan/11 o valor seria R$968,00. O valor pago pelo INSS é de R$ 745, 80, ou seja, 29,79 % menor.

 

 

9  (Tabela II)

BENEFÍCIOS SUPERIORES A 1 SALÁRIO MÍNIMO

ANO INPC REAJUSTES DOS GANHO

BENEFÍCIOS > 1 SM REAL

1995 16,50% 42,86% 22,62%

1996 18,22% 15,00% -2,73%

1997 8,32% 7,76% -0,52%

1998 4,76% 4,81% 0,05%

Acumulado(FHC) - 1995 a 1998 6 56,30% 85,55% 18,72%

1999 3,19% 4,61% 1,38%

2000 5,34% 5,81% 0,45%

2001 7,73% 7,66% -0,07%

2002 9,03% 9,20% 0,16%

Acumulado (FHC2)- 1999 a 2002 27,67% 30,13% 1,92%

2003 20,44% 19,71% -0,60%

2004 4,57% 4,53% -0,04%

2005 6,61% 6,36% -0,24%

2006 3,21% 5,01% 1,74%

2007 3,30% 3,30% 0,00%

2008 4,97% 5,00% 0,03%

2009 5,92% 5,92% 0,00%

2010 3,45% 7,72% 2,60%

2011 6,47% 6,47% 0,00%

Acumulado(Lula/Dilma)2003/2011 75,29% 81,43% 3,50%

Acumulado(FHC) - 1995/2002 99,55% 141,47% 21,00%

Acumulado - 1999 / 2011

(PERÍODO POS REFORMA) 123,79 % 136,09% 5,49%

Acumulado - 1995 / 2011

PERÍODO PÓS-PLANO REAL 249,79% 338,07% 25,24%

Fonte : IBGE  ‐ O INPC corresponde ao apurado nos períodos abaixo. Não correspondem a anualidade. Obs.: Os indices acumulados anualmente correspondem aos períodos entre: 1995  set 94 a abr/95; 1996 mai/95 a abr/96; 1997 ‐ mai/96 a mai/97; 1998 ‐ jan/97 a mai 98; 1999 ‐ jun/98 a mai/99; 2000 ‐ jun/99 a mai/00; 2001 ‐ jun/00 a mai/01; 2002 ‐ jun/01 a mai/02 ; 2003 ‐ jun/o2 a mai/03; 2004 ‐ jun/03 a abr/04; 2005 ‐ mai/04 a abr/05; 2006 ‐ mai/05 a mar/06; 2007 ‐ abr/06 a mar/07; 2008 ‐ abr/07 a fev/08; 2009 ‐ mar/08 a jan/09; 2010 ‐ fev/09 a dez/09 ‐ 2011 ‐ jan/10 a dez/10. 

 

 

10 

Quanto aos aposentados da CAIXA/FUNCEF, sob a égide do REG/REPLAN, os reajustes do INSS, formaram o efeito mais conhecido como “GANGORRA”, onde a política deliberada de arrocho salarial que havia na época, preconizava que tudo poderia ser discutido, desde que o índice de reajuste não fosse diferente de “zero”.

Logo, reajustes nos proventos do INSS, implicavam na redução na mesma proporção dos proventos pagos pela FUNCEF já que o agregado não poderia resultar diferentemente. As perdas são incalculáveis em nível de grupo e as correções somente dar-se-ão analisando-se individualmente.

A PREVI evitou que acontecesse esta excrescência. (Gráfico III)

Considerando, o reajuste de 338,07% (Tabela II), nos benefícios superiores a 1 SM, contra 249,79 do INPC, acarreta um ganho real de 25,24%, que paradoxalmente, impactaram em perdas, pelo perverso efeito “GANGORRA”.

Os exemplos tipificados adiante (Tabela III), demonstram a realidade de três situações financeiras, abrangidas no período de set/96 a set/11, de aposentados que migraram do Replan para REB, para Saldamento e os que se mantiveram no Replan Não Saldado.

Quando se ressalta que as perdas ocorreram e que somente a avaliação caso a caso seriam corrigidas, na verticalidade dos percentuais, fica patente o aumento dos percentuais do INSS em detrimento dos percentuais de reajuste dos valores percebidos via FUNCEF.

i) – No primeiro caso citado, o INSS saiu dos 23,16% para 29,08%,

diferença de 5,92%;

ii) - No segundo, de 9,66% para 16,29%, diferença de 6,63% e

iii) – No terceiro , de 27,32% para 38,09%, diferença de 10,77%.

Nas três situações, as diferenças não são igualitárias, provando a tese do “caso a caso”. A variação da “apropriação” do INSS sobre a FUNCEF, varia de 24,70%, 58,16% e 40,52%, respectivamente. Há de se considerar, a possibilidade da ocorrência de acertos sejam eles administrativos ou judiciais sobre as disparidades consideradas, mas que em hipótese alguma desqualificam a tese.

 

 

11 

(Tabela III) COMPARATIVO DA EVOLUÇÃO DOS BENEFÍCIOS COM A EVOLUÇÃO DO INPC

Evolução dos Benefícios FUNCEF e INSS, período de set/96 a set/11

(Replan/REB/Replan Saldado)

Fonte Pagadora

set/96 set/11 INPC

Valor % Vertical Valor %

Vertical % Horizontal PERÍO

DO FUNCEF 2.536,58 76,84% 5.520,07 70,92% 217,62%

265,90% INSS 764,46 23,16% 2.263,42 29,08% 296,08%

TOTAL 3.301,04 100,00% 7.783,49 100,00% 235,79%

Evolução dos Benefícios FUNCEF e INSS, período de set/96 a set/11

(Replan/REB/Replan Saldado)

Fonte Pagadora

set/96 set/11 INPC

Valor % Vertical Valor %

Vertical % Horizontal PERÍO

DO FUNCEF 3.532,39 90,34% 8.629,99 83,71% 244,31%

265,90% INSS 377,74 9,66% 1.679,31 16,29% 444,57%

TOTAL 3.910,13 100,00% 10.309,30 100,00% 263,66%

Evolução dos Benefícios FUNCEF e INSS, período de set/96 a set/11

(Replan Não Saldado)

Fonte Pagadora

set/96 set/11 INPC

Valor % Vertical Valor %

Vertical % Horizontal PERÍO

DO FUNCEF 2.397,07 72,68% 4.198,22 61,91% 175,14%

265,90% INSS 901,08 27,32% 2.582,79 38,09% 286,63%

TOTAL 3.298,15 100,00% 6.781,01 100,00% 205,60%

5 – Histórico de reajustes dos benefícios pagos pela FUNCEF Adiante, na Tabela IV, é demonstrado, os reajustes do Replan – Não Saldado(Reajuste Caixa) do REB e do Replan – Saldado. No histórico destes reajustes os percentuais, são acumulados desde o início do Plano Real e começam a descolar-se a partir de 2001, (Gráfico II) já que anteriormente existia a isonomia entre Ativos e Aposentados. Comparativamente, em relação ao INPC de 232,27%, apresenta no período, as perdas no Plano Saldado de 14,09% ; no REB 33,89% e no Não Saldado de 43,47%.

 

 

12  (Tabela IV)

1 - Reajustes Caixa - REPLAN Não Saldado

Mês/ano REAJ. CAIXA Mês/ano REAJ. CAIXA set/95 20,94% set/03 12,60% set/96 0,00% set/04 8,50% set/97 0,00% set/05 6,00% set/98 1,00% set/06 3,50% set/99 0,00% set/07 6,00% set/00 0,00% set/08 10,00% set/01 0,00% set/09 6,00% set/02 5,00% set/10 9% Σ set/11 131,59%

Obs) Em 01/09/2008, reajuste de 8,15% na Função/Piso e 10% nos cargos. 2 - Reajustes Benefícios do REB e REPLAN Saldado

MÊS/ANO REPLAN /SALDADO REB set/01 9,00% 9,00% jan/02 3,45% 3,45% jan/03 14,74% 14,74% jan/04 10,38% 10,38% jan/05 6,13% 6,13% jan/06 5,05% 5,05% set/06 4,00% - jan/07 2,81% 2,81% jan/07 3,54% - jan/08 5,16% 5,16% jan/08 5,35% - jan/09 6,48% 6,48% jan/10 4,11% 4,11% jan/10 1,08% - jan/11 6,47% 6,47% jan/11 2,33% - Σ 191,21% 148,17%

 

 

13  (Gráfico II)

6 – O Cesto Básico do Economiário – AGEA/RS HISTÓRICO: REAJUSTES X PODER DE COMPRA O Cesto Básico foi formatado conforme explanação no item a, da página nº 6. Esta abordagem procura através da variação histórica dos índices que norteiam nosso universo econômico, demonstrar comparativamente as inconsistências que impactaram no poder aquisitivo do economiário aposentado. O período de coleta abrange dezessete anos, isto é, do advento do Plano Real (Agosto de 1994 a Julho de 2011). A planilha está dividida em Tabela de Preços Médios e Tabela de Custos Totais computando-se 72 produtos e serviços e considerando as quantidades consumidas por aproximadamente três pessoas por unidade familiar. (Anexos / Tabelas V e VI.)

0,00% 

5,00% 

10,00% 

15,00% 

20,00% 

25,00% 

0,00% 

5,00% 

10,00% 

15,00% 

20,00% 

25,00% 

REG/REPLAN‐SALDADO  SALÁRIO DO ECONOMIÁRIO  REB 

 

 

14 

A análise revela que os gastos com a educação é pequeno, apesar de haver mais tempo livre para se dedicar aos estudos. Por outro lado, as despesas com alimentação são maiores, sobretudo, com laticínios que ajudam a prevenir a osteoporose.

As despesas com transportes públicos, como o uso de ônibus urbano, também é menor, com o passe livre. Entretanto, o consumo de água e luz aumenta, uma vez que os idosos passam mais tempo em suas residências, logo, os reajustes desses serviços inclusive os gastos com a saúde trazem um impacto maior no orçamento .

Fica demonstrado assim, que os proventos dos aposentados da CAIXA sofreram enorme defasagem nas últimas décadas. A corrosão é equivalente a 46,85% para os benefícios do Plano Saldado; 72,33% para os benefícios do Plano REB e de 84,66% para os benefícios do Plano REPLAN Não Saldado, em relação ao CESTO BÁSICO de 327,66%. (Anexos/ fla.2) Corroborando com esta situação, segundo relato disponibilizado no Simpósio de Fortaleza, 47% dos contracheques dos "assistidos" da FUNCEF, encontra-se em deplorável e visível insuficiência, precários, beirando zero, demarcando segmento de aposentados e pensionistas vivendo, lamentavelmente, já em claro estado de penúria, face aos seus compulsórios gastos com saúde (muitos vivendo faixa etária avançada), endividamento na própria FUNCEF, titulares de rendas mensais ridículas, diante de suas necessidades básicas.

Outro fator que afeta negativamente o custo de vida dos assistidos é o modelo de tributação no Brasil ser altamente 'concentrador de renda', isso porque o Estado cobra impostos de todos, inclusive – e, até, principalmente - dos muito pobres (tributação indireta regressiva), que incide sobre os bens de consumo popular e da classe média, que são fortemente tributados. A Carga Tributária Bruta é constituída por tributos diretos – que incidem sobre a renda e o patrimônio – e por tributos indiretos – que incidem sobre o consumo. É sabido que a tributação indireta tem características regressivas, isto é, incidem mais sobre os mais pobres, enquanto que a tributação direta possui efeitos mais progressivos, incidindo mais sobre os mais ricos. No Brasil o peso da tributação indireta é muito maior do que o da tributação direta, tornando regressivo o efeito final do nosso sistema tributário. Ademais, o grau de progressividade da tributação direta ainda é baixo no Brasil. O décimo mais pobre sofre uma carga total equivalente a 32,8% da sua renda, enquanto o décimo mais rico, apenas 22,7%. Isso provoca a perpetuação do efeito 'concentrador de renda', inaceitável num país com acentuada desigualdade de renda como o Brasil.

Para os ativos, dezessete anos equivalem a metade do tempo aquisitivo para a aposentadoria e que, normalmente, nesse tempo ascende-se na carreira, assumindo-se responsabilidades de gestão cada vez maiores, e se gerencial, desagregando-se o CTVA, quando do jubilamento, que fatalmente enveredará em ação judicial, inflando o contencioso trabalhista, com desgastes para ambas as partes, principalmente a mais fraca.

 

 

15 

(Gráfico III)

O valor do Cesto Básico está orçado em R$ 3.189,00

Variação

% A – CESTO BÁSICO DO ECONOMIÁRIO. . . . . 301,36% (*) B – SALÁRIO MÍNIMO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545,00% C - INSS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338,07% D - PREVI. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233,63% E - INPC. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232,23% F – SAL. ECON (REPLAN NÃO SALDADO/ATIVOS) 131,59% G – FUNCEF . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .[(tabela IV) / (Anexos)] (*) a partir de 1995, para homogeneizar com os demais.

 

 

16  7 – CONCLUSÃO:

Destarte, esperamos que os diretores e conselheiros da FUNCEF, principalmente os nossos representantes eleitos, passem a gerir sempre a nossa Fundação de forma profissional, compatibilizando os resultados da instituição com as necessidades de seus participantes. Que sempre passem a informar suas atividades no sentido de proteção dos investimentos, evitando-se os de maior risco, observando o custo de oportunidade e resolvendo assunto que nos dizem respeito e que ainda não foram suficientemente resolvidos e elucidados, tais como: - Equiparação salarial (CTVA); - Ressarcimento do INSS (Gangorra); - Revisão da Idade de Aposentadoria das Mulheres (10%); - Inclusão de todos os aposentados (PMPP) na FUNCEF. Além da situação acima referida, exige-se que as recuperações de beneficio sejam realizadas, prevalecendo o teto de 90% incluído no Regulamento do Replan-Saldado, para que a recuperação de perdas seja conseguida em curto espaço de tempo. Nossa preocupação existe em razão da significativa perda do poder aquisitivo de nossos benefícios nos últimos anos, conforme plenamente demonstrado neste trabalho, através de diversos comparativos com a evolução de vários índices oficiais elaborados pelo IBGE, DIEESE, IEPE/UFRGS e FGV. O custo do Cesto Básico do Economiário, (Tabela V dos Anexos) contendo 72 itens, apontou uma evolução, no período de 1994 a 2011, de 327,66%, enquanto os percentuais de reajustes dos Benefícios ficaram muito abaixo disso, comprovadamente demonstrado. Este componente novo pode ser regulamentar / estatutário, e ter resultados sobre os benefícios, para isso bastaria que o regulamento fosse alterado e incluído itens , a saber: a) que seja estabelecido um índice que represente o custo de vida(Cesto Básico) da

base de participantes e assistidos da FUNCEF, e que sua formação seja constantemente revista e homologada pela Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo, desde que nunca seja inferior aos índices de correção.

b) que o Comitê de Benefícios, que é estatutário, acompanhe a evolução desse índice, bem como dos itens de sua formação, e compare com a evolução dos índices aplicados para a revisão dos benefícios, incluindo o FRB (Fundo para Revisão de Benefício);

c) que quando a diferença entre o índice apurado e os percentuais de reajustes aplicados, for igual ou maior que ✗%, seja aplicado um reajuste adicional ao reajuste normal acrescido do FRB, equivalente à diferença apurada;

 

 

17 

d) que sempre que a composição do índice não reflita a realidade para o grupo estudado, seja promovida a alteração do cesto que faz sua composição e submetida à Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo;

e) que a política de investimentos da entidade deva acompanhar como meta, observada a necessidade de liquidez do plano, o desempenho do referido índice e não o INPC;

f) que a solução apresentada, seja incluída no Regulamento dos Planos e que seja alinhada à Política de Investimento da Fundação e,

g) que o custeio (meta atuarial) passe a ser o novo índice aplicado , mais taxa de juros, de 5,5%.

Os fatos aqui relatados, seguramente amparados em números e argumentação irrefutável, inquestionavelmente, expressam e desnudam indesejada verdade, a dissimulada e conveniente estratégia sempre rica de incompreensões, promessas não cumpridas, protelações infindáveis e a indisfarçável indiferença que o Sistema Caixa/FUNCEF, ultimamente, tem adotado no trato dos principais pleitos e questionamentos dos seus ex-servidores e pensionistas;

Do exposto, ressalta histórico de trajetória persistentemente desfavorável, onde aposentados e pensionistas, nos últimos anos, experimentam sequência de crescentes prejuízos onde fica, sem retoque, exposto o tamanho das suas perdas, e o que é pior, a clara indicação de tendência sinalizando o rumo do compulsório rebaixamento social de uma classe inteira; Que os conteúdos deste trabalho, lastimavelmente incisivos, verdadeiros, acorde dirigentes do sistema CAIXA/FUNCEF, que sensibilize, renove os ânimos e as ações das nossas lideranças, especialmente, os dirigentes das nossas federações, para que busquem novas vontades e decisões capazes de estancar e reverter o claro e insidioso processo de continuadas e crescentes perdas em nossas rendas. Que se for preciso, viabilizem formas de mobilização da classe, a compreensão e o necessário apoio das autoridades da Presidência da República, do Ministério Público Federal, do Congresso Nacional e da mídia, antes que cheguem ao indesejado nível, a partir do qual, não haverá mais retorno; Que todos compreendam, exercitem sua capacidade de indignação, de inconformidade, já que não há como desqualificar ou desmerecer, os números, os fatos e as decisões tão contundentes e sempre desfavoráveis, o claro arrocho que persiste e progressivamente rebaixa, os visíveis processos que necessária e urgentemente, precisam ser contidos e revertidos.

 

 

18 

Anexos/Tabelas integrantes deste Trabalho:

Tabelas : Tabela I – Principais Indicadores de Inflação; Tabela II – Reajustes dos Benefícios do INSS > 1 SM (pg.09); Tabela III – Comparativo da Evolução dos Benefícios do INSS, FUNCEF ( REB, REPLAN Não Saldado e REPLAN Saldado) (pg. 11); Tabela IV – Reajuste CAIXA - REB – Replan Saldado e Não Saldado(pg.12); Tabelas V e VI – Preços Unitários Médios e Custo Total do Cesto Básico dos Economiários; Tabelas VII e VIII – Índices de Preços ao Consumidor Gráficos : Gráfico I – Variação Anual dos Índices de Preços; Gráfico II – Comparativo dos Reajustes dos Benefícios dos Planos da FUNCEF(pg.13) Gráfico III – Variação Anual de Índices (pg.15); Legislação: Resolução CGTC nº 26 , de 29 de setembro de 2008; Projeto de Decreto Legislativo nº , de 2011;

 

 

19 

 

        Grupo Técnico de Trabalho :            ANTONIO CARLOS MARIANI MANSUR            JESUS DE MOURA ESTERY            PAULO ROBERTO CARPENEDO           MARIA LÚCIA BELLO GUSE            Apoio : 

                                                            AGEA/RS 

                             PEDRO  ALBINO  NUNES VIEIRA           EUGÊNIO  FÁBIO  DE REZENDE 

                           IEPE  ‐  UFRGS 

 

 

20 

                                  A     N     E     X      O     S 

 

 

21