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nº 14 | maio - set. 2016 Aposentados e pensionistas já podem acessar a Intranet IBGE Vire Instruções no interior deste folder

Aposentados e pensionistas - IBGE | Portal do IBGE | IBGE · "Sempre gostei de observar os elementos básicos na natureza (ponto, linha e plano). As cores são fundamentais na natureza

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  • nº 14 | maio - set.2016

    Aposentados e pensionistas

    já podem acessar a Intranet IBGE

    VireInstruções no interior deste folder

    http://intranet.ibge.gov.br

  • Esse é o espaço de comunicação do IBGE com seus servidores.Lá você tem acesso a novidades diárias e conteúdos sobre os mais diversos assuntos da Instituição. Acesse sempre e mantenha-se atualizado(a).

    Em caso de dúvidas: 0800 721 81 81 ou [email protected]

    APosEntADos PEnsIonIstAs

    nº 14 | maio- set.2016

    Publicação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Governo Federal.

    Centro de Documentação e Disseminação de Informações - CDDI

    Coordenação de Marketing Rua General Canabarro, 706 - 3º andar Maracanã - Rio de Janeiro - RJ - 20271-205 Tel.: (21) 2142-0123 ramais 4789 / 3597 / 3547

    Coordenação de Marketing Danielle Macedo

    Editora-executiva Agláia Tavares (MTB. Nº 18 033)

    Edição Marcelo Benedicto e Mario Grabois

    Projeto Gráfico Alexandre Facuri

    nesta edição:Reportagem Agláia Tavares, Danielle Macedo, Ingrid da Costa Silva (estagiária), Marcelo Benedicto, Mario Grabois, Mariana Rothman (estagiária) e Rose Barros

    Editoração Eletrônica Alexandre Facuri

    Capa Álvaro Vasconcellos (fotografia)

    Fotografias/Imagens Acervo da Memória Institucional do IBGE; Alexandre Facuri; Álvaro Vasconcellos; Edson Rodrigues; Photos.com; e UEs (AM, AP, BA, CE, DF, ES, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, GO, RN, RO, RR, RS, SE, SC, SP, TO)

    Tratamento de Imagens Licia Rubinstein

    Ilustração/Arte Alexandre Facuri

    Infografia Marcos Balster

    Criação Publicitária (2ª Capa) Intranet Aposentados/Pensionistas: Alexandre Facuri e Ubiratã Oliveira dos Santos (designers); e Renata Corrêa (publicitária) (4ª Capa) Anúncio Fala,IBGE: Alexandre Facuri (designer); e Mario Grabois e Danielle Macedo (jornalistas)

    Colaborador Marco Santos

    Revisão de Textos Gerência de Editoração: Katia Vaz Cavalcanti Copidesque e Revisão: Anna Maria dos Santos, Cristina R. C. de Carvalho e Kátia Domingos Vieira

    Impressão Editora ParanaenseCirculação IBGETiragem 19.000 exemplares

    Permitida a reprodução das matérias e das ilustrações desta edição, desde que citada a fonte.

    Críticas, sugestões e comentários: [email protected]

    Os 600 do IBGE

    Quando o rei Leônidas decidiu bloquear o avanço persa no estreito das Termópilas, sabia perfeitamente que o sacrifício de vidas de corajosos espartanos não seria suficiente para rechaçar o inimigo senão por uns poucos dias. Muito menos cogitava o rei de Esparta de, com isso, ganhar a guerra. Era um mecanismo de espera – um ganhar tempo – embora essencial para a estratégia de sobrevivência de todos os gregos.

    Aqui também no nosso IBGE. Embora, obviamente, sem o caráter épico e o desfecho trágico que espreitava aqueles homens destemidos de Esparta, a chegada aos "estreitos" do IBGE dessa plêiade de 600 novos concursados nos traz um ânimo de luta parecido ao dos 300 de Esparta. A chegada desse reforço de talentos – homens e mulheres desejosos de seguir uma carreira dentro de um órgão de Estado como o IBGE – vem na hora certa. Aliás, já passando da hora. O IBGE tem fileiras de colaboradores arrojados e dedicados, mas sempre em números crescentes, de pessoal em idade próxima ou passados da idade de se aposentar. Se ficam, é por amor à camisa.

    Os novos concursados, por pouco, não ficaram de fora da luta pela renovação dos quadros da Casa. Foi preciso sensibilizar a esfera ministerial em Brasília para a gravidade dos "estreitos" do IBGE. De fato, nossas opções de renovação irão se estreitar no futuro próximo. E esta presidência não só agiu de imediato para convocar "Os 600 do IBGE" como estará ainda mais atenta daqui pra frente e programando os novos concursos e contratações.

    Aos novos colaboradores, que lhes brilhe a sorte e uma bela carreira pela frente!

    Paulo Rabello de Castro Presidente do IBGE

    A intranet está de portas abertas para os APosEntADos e PEnsIonIstAs

    1 - Digite intranet.ibge.gov.br

    2 - Clique nas opções:

    • "Quero mudar minha senha depois de fazer logon". (essa opção só precisa ser marcada no primeiro acesso).

    • "Aposentados e Pensionistas do IBGE".

    3 - No espaço para "nome de usuário", digitar o número do CPF. No espaço destinado à "Senha", digite o número da sua Identificação Única.

    (esse número está na parte superior do contracheque). Clique em "Fazer logon" para redefinir sua senha.

    4 - Preencha os quadros "Senha antiga" (que é o número da sua Identificação Única), "Nova senha" e "Confirmar nova senha". A nova senha deverá ter no mínimo 8 caracteres. Clique em "Alterar Senha".

    5 - Você será redirecionado automaticamente à página da Intranet IBGE. Caso isto não ocorra, clique em "Continuar".

    No primeiro acesso, os aposentados precisam seguir as seguintes etapas: No primeiro acesso, os pensionistas precisam seguir as seguintes etapas:

    1 - Digite intranet.ibge.gov.br

    2 - Clique nas opções:

    • "Quero mudar minha senha depois de fazer logon" (essa opção só precisa ser marcada no primeiro acesso).

    • "Aposentados e Pensionistas do IBGE".

    3 - No espaço para "nome de usuário", digitar o número do CPF do pensionista. Para a "Senha", os pensionistas devem digitar o número da Matrícula Siape do Instituidor de Pensão, retirando o zero inicial. (essa informação encontra-se no contracheque). Clique em "Fazer logon" para redefinir sua senha.

    4 - Preencha os quadros: "Senha antiga" (que é o número da Matrícula Siape do Instituidor de Pensão, sem o zero inicial); "Nova senha"; e "Confirmar nova senha". A nova senha deverá ter no mínimo 8 caracteres. Clique em "Alterar Senha".

    5 - Você será redirecionado automaticamente à página da Intranet IBGE. Caso isto não ocorra, clique em "Continuar".

    Carta do Presidente

    mailto:intranet%40ibge.gov.br?subject=mailto:revistadoibge%40ibge.gov.br?subject=intranet.ibge.gov.brintranet.ibge.gov.brhttps://twitter.com/ibgecomunicahttps://facebook.com/ibgeoficialhttp://instagram.com/ibgeoficialhttp://youtube.com/ibgeoficial

  • Este ano é de muita comemoração. O IBGE faz 80 anos e, como é de praxe, a Fala, IBGE esteve presente à cerimônia de aniversário e homenagem aos servidores, realizada no Rio de Janeiro. Nesta edição, você poderá ver as fotos de momentos marcantes do evento que ocorreu no Teatro João Caetano, e também conferir as comemorações realizadas pelas Unidades Estaduais. A Fala,IBGE traz em destaque uma entrevista com o novo presidente da casa, o economista Paulo Rabello de Castro.

    Você também vai conhecer o trabalho voluntário de servidoras do IBGE, com iniciativas em Goiás e no Rio de Janeiro. E saber sobre como está sendo o acesso dos aposentados à nova Intranet IBGE.

    Ana Cristina Martins Bruno, Gerente de Desenvolvimento Organizacional da Coordenação de Planejamento e Supervisão (DE/CPS), nos conta sobre o processo de construção do novo Plano Estratégico para o período 2017-2027, com diretrizes e um conjunto de 23 objetivos estratégicos para os próximos dez anos.

    Nesta edição, entrevistamos os novos chefes das Unidades Estaduais de Roraima e Piauí. E mostramos os preparativos para a 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais (INFOPLAN) que acontecerá de 5 a 9 de dezembro, no Rio de Janeiro.

    Aproveitamos para agradecer todas as contribuições enviadas por vocês. Esperamos que apreciem a revista e que tenham uma ótima leitura.

    Equipe de redação

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    maio- set.2016 maio- set.2016

    Sumário Carta da Redação

  • Arte Ibgeana

    Entre em contato através do e-mail [email protected] ou nosso endereço: Coordenação de Marketing / CDDI / IBGE Rua General Canabarro, 706 - Sala 320 - Cep: 20271-205 - Rio de Janeiro/RJ Telefone: (21) 2142-0123 - Ramais 4789 / 3597 / 3547

    Todo o material enviado será analisado e selecionado pela equipe da revista, podendo ou não ser publicado. O material obedecerá a critérios editoriais que excluem todo o tipo de material impróprio. Informamos que as cartas não necessariamente são publicadas na íntegra por questão de espaço na seção. Outras comunicações para a redação podem ser enviadas para [email protected] .

    Participe! Este espaço é seu.

    Retomada da Revista Brasileira de Geografia é celebrada em seu lançamentoApós dez anos, a Revista Brasileira de Geografia volta à circulação. Seu lançamento, em julho, contou com a participação dos acadêmicos responsáveis pelas publicações e compilações dos artigos.

    A revista é referência no debate nacional acerca dos temas relativos ao território brasileiro e para todos que se interessam por Geografia. Seu editor-assistente, Diogo de Carvalho Cabral, ressaltou a importância da revista na formação da Geografia e da cultura brasileira: “a revista ajudou a constituir o IBGE na medida em que começou a ser publicada no ano seguinte à fundação do instituto. Foi o veículo básico de divulgação da Geografia do Brasil, além de ser uma referência, sempre dialogando com os centros universitários”.

    Pela primeira vez a publicação será disponibilizada exclusivamente online pela Gerência de Serviços Online do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI/GEON), com capa desenvolvida pela Coordenação de Cartografia da Diretoria de Geociências (DGC/CCAR). No volume, há também um catálogo contendo desde a primeira publicação até 2006, trabalho realizado pela Gerência de Biblioteca e Acervos Especiais do CDDI (GEBIS).

    Um dos professores responsáveis pela publicação, professor Jurandyr Ross, da Universidade de São Paulo (USP), falou da pluralidade de assuntos abordados: “a revista precisa estar se renovando e não pode ser extremamente especializada. É importante que haja uma pluralidade de temas, já que a geografia é plural. Temos vários caminhos da geografia e a revista tem que estar preocupada com isso e com a isenção política e dogmática. A diversidade é a chave em termos de interesses geográficos”.

    Consulte a Revista Brasileira de Geografia em www.rbg.ibge.gov.br .

    Revista Brasileira de Geogra�a

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    Palestra sobre Marketing

    O ex-presidente do IBGE, Silvio Minciotti, realizou palestra para os servidores no Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), seguida de debate, no dia 28 de junho, sobre marketing orientado para instituições públicas. Na ocasião, ele abordou visões, preocupações e sugestões sobre marketing e como poderiam ser utilizadas tais ferramentas e técnicas numa instituição como o IBGE. A palestra foi coordenada pelo professor Nelson Senra, pesquisador aposentado do IBGE, e contou com a participação ativa dos servidores que interagiram com perguntas.

    O principal assunto abordado foi sobre as possibilidades das organizações de incorporar uma “filosofia de marketing” e de poder melhorar o atendimento aos usuários/clientes de informação. Silvio esclareceu que as “expectativas dos usuários é que devem nortear a produção”.

    O ex-presidente ressaltou, ainda, a importância do processo de troca entre usuários e produtores de informação como um dos sustentáculos da democracia e da necessidade de “maximizar o desempenho das partes envolvidas nessa relação de troca”.

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    80 anos de informações sobre o Brasil, 2015Óleo sobre tela. Dimensões: 70 x 50 cm

    "Sempre gostei de observar os elementos básicos na natureza (ponto, linha e plano). As cores são fundamentais na natureza e misturá-las, quando pigmento, é um descobrimento". Rinaldo da Costa Menezes, servidor do IBGE, lotado na Diretoria de Geociências, é o autor da obra que ilustra essa página, feita em comemoração aos 80 anos de IBGE.

    O servidor começou a pintar aos 12 anos e não parou mais. Expôs durante dez anos na Feira de Arte do Calçadão de Copacabana, Rio de Janeiro. E ingressou no curso de Licenciatura em Belas Artes na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) em 2011, tendo se formado em 2016. Rinaldo trabalha em óleo sobre tela e se diz adepto do impressionismo, surrealismo e expressionismo.

    Rinaldo da Costa MenezesDGC (cedido)

    silvio Minciotti, ex-presidente do IBGE no período de 1993 a 1994

    6 7 maio- set.2016 maio- set.2016

    Espaço do LeitorNotas

    mailto:espacodoleitor%40ibge.gov.br?subject=mailto:revistadoibge%40ibge.gov.br?subject=www.rbg.ibge.gov.br

  • UE/PA

    IBGE recebenovos servidores

    Mario Grabois e Mariana Rothman (estágio supervisionado) | Colaborou Ingrid Silva

    os candidatos classificados para as vagas de Analista e Tecnologista do último concurso do IBGE assinaram os termos de aceite no CDDI, entre os dias 1º e 2/09. Foi feita uma apresentação do IBGE pelas equipes da Coordenação de Recursos Humanos da Diretoria-Executiva (DE/CRH) e os classificados tiveram a oportunidade de tirar dúvidas a respeito dos inúmeros aspectos da vida funcional, plano de carreira, salário, posse, exames de saúde admissionais, entre outros. As demais etapas como entrega de documentos, exames médicos admissionais e posse aconteceram no decorrer de setembro e outubro. O efetivo exercício para todos que cumpriram todas as exigências legais ficou marcado para 17 de outubro.

    Bruno Malheiros, coordenador da CRH, comentou sobre a expectativa do IBGE em receber os que estão ingressando agora. “A gente está muito ansioso para eles entrarem o mais rápido possível e esperamos que eles estejam ansiosos também”.

    Fotos: Álvaro Vasconcellos

    A maioria dos ingressantes são jovens, entre 25 e 35 anos, e estão interessados em fazer carreira no IBGE e crescer na instituição. Muitas dúvidas eram relacionadas aos cursos de capacitação e progressão de carreira.

    “A ideia de tirar as titulações do concurso público foi justamente essa, trazer esse público mais jovem que quer ficar aqui por um longo tempo, que quer se qualificar e se capacitar e ficar com a gente por 10, 20 anos”, explicou Bruno.

    Rossana Patitucci Franco, gerente de Provimento e Acompanhamento de RH (DE/CRH/GEPAR), explica que “há um acompanhamento dos novos durante o primeiro ano, através de pesquisas e levantamentos de expectativas. Depois de quatro meses é observado se essas expectativas foram cumpridas ou não e o que pode ser aprimorado”.

    ExpectativaFernando Abrantes, diretor-executivo do IBGE, esteve presente no evento e ressaltou a importância da chegada de novos servidores. “A entrada dessas pessoas representa a entrada de mentalidades novas no IBGE, além de suprir a necessidade objetiva de trabalho. É uma cultura nova”, explica.

    O diretor disse ainda que o IBGE vai continuar com as tentativas de recomposição do quadro de trabalho através de novos processos seletivos e que, apesar de positivas, estas novas contratações ainda não suprem as necessidades da casa.

    Todas as gerências de RH participaram do evento: GEAPE (Administração de Pessoal), GESAT (Saúde e Segurança do Trabalhador), GESIN (Suporte as Sistemas Informatizados de RH), GEPAR (Provimento e Acompanhamento de RH), GEDES (Desenvolvimento de Pessoas), GENOR (Normas e Orientações) e GEACS (Acompanhamento e Supervisão).

    UEs que receberam servidores de nível superior

    UEs que receberam servidores de nível médio

    AM, AP, BA, DF, ES, GO, MA, MG,

    MT, PA, PE, PI, RN, RS, SC, SP.

    AC, AL, AM, BA, CE, DF, ES, GO, MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE,

    PI, PR, RJ, RN, RO, RS, SC, SE, SP, TO.

    satisfação e alegria tomaram conta das UEs que deram as boas-vindas aos novos servidores. os recém-chegados

    receberam orientações sobre funcionamento institucional, o trabalho a ser realizado e outras informações úteis. Para

    o instituto, esses novos servidores são fundamentais para dar continuidade às atividades realizadas

    UE/MG

    UE/Rs

    UE/CE

    UE/Go

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    Novos servidores

  • Aposentados e pensionistasestão conectados à intranet

    Desde junho, eles passaram a ter acesso ao canal de comunicação de todos os servidores do IBGE

    Marcelo Benedicto

    Em seu primeiro aniversário, a intranet ganhou de presente mais de 9 mil novos usuários. São cerca de 7.100 aposentados e 2.300 pensionistas que vão ficar por dentro das notícias sobre a instituição, de informações da área de recursos humanos (pagamento, recadastramentos, direitos, saúde) e vão poder enviar perguntas, críticas e sugestões através do “Qual a sua dúvida?”. Esse novo grupo de ibgeanos se junta aos cerca de 5.200 servidores ativos que navegam na intranet desde 2015.

    No serviço público, os servidores que se aposentam continuam sob a gestão do órgão em que trabalhavam. Regra que leva as instituições

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    Continuam os preparativos para a

    3a Conferêncianacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais (InFoPLAn)

    Marcelo Benedicto

    Com previsão para ser realizada de 5 a 9 de dezembro, no Rio de Janeiro, a INFOPLAN terá como objetivo principal a construção das bases do Sistema Nacional de Informações Oficiais (SNIO), conforme mostrou a Fala, IBGE, na última edição impressa e em matérias publicadas na Intranet. Para cumprir essa e outras metas, destacadas no site http://eventos.ibge.gov.br/3conferencia, os organizadores da conferência realizam, em novembro, uma reunião preparatória com representantes de instituições dos poderes executivo, judiciário e legislativo para ouvir suas demandas por estatísticas e informações geocientíficas necessárias ao planejamento de suas ações.

    “Trata-se de um evento que levantará as prioridades em termos das necessidades de informações das instituições federais, as quais são usuárias qualificadas de grande parte da produção estatística e geocientífica do país. Neste pré-evento, estas instituições usuárias poderão, a partir de suas avaliações, informar ao IBGE e aos demais produtores de dados quais são as questões prioritárias para as quais demandam informações”, explica Claudio Dutra Crespo, assessor da Diretoria de Pesquisas (DPE).

    Segundo ele, as instituições que foram convidadas para a reunião são grandes produtoras de bases de dados, o que representa uma oportunidade de o IBGE estabelecer um diálogo sobre a ampliação do uso de registros administrativos na produção de estatísticas. Dentre os participantes, estarão representantes da Receita Federal, Tribunal de Contas da União, Conselho Nacional de Justiça,

    Exército, Ministério da Justiça, Ministério do Meio Ambiente, Casa Civil, Ministério do Planejamento, Tribunal Superior Eleitoral e do Interlegis (programa do Senado Federal).

    Planejamento passo a passoEm junho, já havia sido realizada uma primeira reunião preparatória para a 3ª Conferência, da qual participaram os representantes de todas as diretorias e demais unidades do IBGE diretamente envolvidos na estruturação do evento. De acordo com Denise Kronemberger, coordenadora programática da conferência, a reunião foi importante para que a instituição pudesse discutir a proposta de forma mais detalhada, com a participação dos coordenadores temáticos.

    Dentre as questões destacadas na reunião, está o debate ligado à questão do envio de informações oficiais para os organismos internacionais, como vai ser esse fluxo e através de qual plataforma. Outros aspectos são toda a parte metodológica, de harmonização, documentação, classificações, gerenciamento contínuo da qualidade, como também a adoção de padrões internacionais, princípios e códigos.

    “A 3ª Conferência é um evento bastante aguardado, em função da possibilidade de interlocução entre as diversas áreas do IBGE com os usuários e com os demais produtores de dados. Essa proximidade e discussão de metas e desafios na produção da informação, sua análise e disseminação amplia a importância do trabalho realizado pelos ibgeanos, à medida que visa atender aos anseios da sociedade por estatísticas e informações geocientíficas relevantes”, conclui Claudio.

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    10 maio- set.2016

    IntranetEventos

    http://eventos.ibge.gov.br/3conferenciahttp://eventos.ibge.gov.br/3conferencia

  • a desenvolverem atividades específicas para atender a esse público, que a cada ano cresce mais que o quantitativo de servidores ativos. “No final de 2014, passamos a ter mais aposentados que ativos e, daqui pra frente, será muito difícil que algum dia a gente consiga reverter isso. Em 2016, até junho já se aposentaram 330 pessoas, número que deve chegar a 500 até o final do ano”, ressalta Bruno Taranto Malheiros, coordenador de Recursos Humanos.

    tudo em um só lugarCada vez mais será fundamental que aposentados e pensionistas se conectem à intranet. Para isso, precisam cadastrar um e-mail e uma senha (ver instruções na dobra da capa). O mesmo vale para o cadastramento no site do Sistema de Gestão de Pessoas do Governo Federal (SIGEPE), no qual se pode baixar o contracheque e o comprovante de rendimentos, que não são mais impressos pelo Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

    Vitor Spisso Gava, gerente de administração de pessoal da Coordenação de Recursos Humanos, alerta que tanto a senha do SIGEPE como a da intranet devem ser de conhecimento exclusivo do aposentado ou pensionista, salvo alguma exceção: “A grande dificuldade de muitos é lidar com a internet. Por isso, é comum cadastrarem o e-mail do filho ou do neto, por exemplo”. Outro alerta é sobre denúncias relativas a pessoas que conseguem o código de liberação de empréstimo no SIGEPE, usando o e-mail e senha do servidor.

    De acordo com Bruno, o contato com aposentados e pensionistas era feito através de correspondência enviadas para os domicílios. Outra forma era a publicação de informes no jornal da Associação de Aposentados e Pensionistas do IBGE (DAPIBGE). A expectativa é que a intranet possa conferir mais velocidade na comunicação com esses ibgeanos.

    “Hoje as pessoas precisam ter informação de forma mais rápida. O acesso dos aposentados à intranet é muito importante porque eles passam a ver as informações ao mesmo tempo que os servidores ativos”, ressalta Bruno. Porém, o mais importante, prossegue, “é que eles também passam a poder fazer solicitações através do ‘Qual a sua dúvida?’” - link da seção Recursos Humanos, na intranet, através do qual servidores ativos, aposentados e pensionistas podem

    enviar dúvidas, reclamações ou sugestões sobre assuntos diversos (pagamento e legislação, por exemplo). As respostas aos questionamentos são encaminhadas por e-mail em até cinco dias.

    Apesar das facilidades de comunicação trazidas pela intranet, em caso de dúvidas quanto ao acesso ou qualquer outro problema, aposentados e pensionistas podem continuar buscando atendimento presencial nas unidades do IBGE sempre que precisar.

    Informações importantes para aposentados e pensionistas

    Recadastramento anual no mês de aniversárioA não realização implica o não recebimento do pagamento no Banco do Brasil ou na Caixa Econômica Federal. O recadastramento deve ser feito naquele banco em que o aposentado ou pensionista tenha conta. Caso não possua conta em nenhum dos dois, pode escolher qualquer um desses.

    Comprovação anual do ressarcimento do plano de saúdeAnualmente, entregar os comprovantes na Gerência de Atendimento - GAT ou na unidade de atendimento de RH das UEs. Está em desenvolvimento um sistema para que os aposentados também possam fazer a comprovação através de processo automatizado, na intranet, como fazem os servidores ativos.

    Contracheques e comprovante do imposto de rendaDevem ser baixados no site do SIGEPE (https://sso.gestaodeacesso.planejamento.gov.br). Em caso de impossibilidade ou dificuldade de acesso, podem buscá-los no IBGE.

    Atendimento a aposentados e pensionistasPodem procurar a área de saúde caso tenham qualquer dúvida sobre isenção de imposto de renda, integralização de proventos ou qualquer outro direito.

    o que tem na Intranet IBGE?

    MEnU ACEsso RáPIDo

    Área com links diretos ao “Qual a sua dúvida?”, a formulários e sistemas diversos.

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    Aqui todos os dias são destacadas as principais notícias e comunicados.

    notíCIAs/CoMUnICADos EM DEstAqUE

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    Tem muita informação, mas o “Qual a sua dúvida?”, o “Conte sua história”, a aba de Recursos Humanos, a Fala, IBGE, os classificados e a seção de “Parcerias e descontos” podem ser áreas de especial interesse de nossos aposentados – que podem e devem enviar sugestões para termos uma intranet cada vez melhor.

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    tela principal da Intranet IBGE

    Comunicados (informações de RH, da direção e de outras áreas) e matérias jornalísticas da Fala, IBGE.

    Acesso ao “Qual a sua dúvida?” e à legislação de RH.

    Aqui se sabe "Quem é quem" no IBGE e as datas de aniversário, e como participar do "IBGE Solidário" e projeto "Conte sua história".

    Aba com a seção de Classificados (comprar e vender), o site do Coral IBGE e a relação dos locais onde servidores ativos e aposentados têm desconto garantido.

    Acesso às intranets, documentos e informações sobre o IBGE.

    INSTITUCIONAL

    CULTURA E LAZER

    SOCIAL

    RECURSOS HUMANOS

    NOTÍCIAS

    1MEnU PRInCIPAL

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    2

    1

    Área para pesquisa de qualquer assunto publicado na intranet.

    Local para enviar críticas, dúvidas e sugestões para a equipe da intranet.

    2MEnU sUPERIoR

    Buscar

    CONTATO

    12 13 maio- set.2016

    Intranet

    https://sso.gestaodeacesso.planejamento.gov.brhttps://sso.gestaodeacesso.planejamento.gov.brhttp://intranet.ibge.gov.br

  • Mario Grabois e Mariana Rothman (estágio supervisionado)

    Apresentamos mais dois exemplos da dedicação ao trabalho voluntário de servidores do IBGE. O primeiro vem de Alagoas e atende crianças carentes e suas famílias. O segundo reúne servidoras de todo o Brasil. Conheça essas experiências.

    Amor ao próximoUma vida inteira dedicada a ajudar os outros. Alcimar Enéas Rocha Trancoso, funcionário do IBGE desde 2012 e que atualmente é supervisor estadual de pesquisa das Estatísticas Industriais (SEPIN) na Unidade Estadual de Alagoas (UE/AL), realiza trabalhos voluntários há 33 anos.

    Alcimar coordena junto com sua esposa, Ildiomar, o “Projeto Educacional Solidário”, na Grota do Rafael, em Maceió, capital do estado. O projeto

    Compromissocom a sociedade

    é um conjunto de ações iniciadas em 2005, cujo objetivo principal é atender 80 crianças carentes e suas famílias. São oferecidas aulas de reforço escolar, jiu-jitsu, ballet e violão. Todas as atividades são financiadas com recursos próprios e doações.

    O trabalho social realizado por Alcimar também inclui manter preservada a área dentro da comunidade, uma grota.

    “O local é de encosta, que deveria ser de preservação. A prefeitura não faz trabalhos de contenção de barreiras ou urbanização há muitos anos. Nosso projeto fez diversas obras de contenção, escadarias e manutenção de canaletas”, contou Alcimar.

    Além das aulas, há também uma preocupação com saúde e nutrição. Uma vez por ano todas as crianças realizam exames oftalmológicos e as que necessitam recebem óculos doados por uma ótica parceira. Todos os familiares e crianças contam com o apoio de um psicólogo.

    Em parceria com o curso de Biomedicina de um centro universitário local, Alcimar encontrou alunos dispostos a ajudarem também, realizando coletas de material para exames de rotina que ajudam na prevenção de doenças das famílias.

    Além de coordenar o projeto, Alcimar faz questão de estar próximo das crianças beneficiadas, dando aulas de violão e cuidando da página eletrônica do projeto (http://osocnart.wix.com/projetogrotadorafael).

    “Fico responsável por prepará-las para apresentações em eventos. Recentemente, fomos convidados para falar sobre o projeto em uma feira de carros antigos que ocorreu em Maceió e as crianças cantaram algumas canções”, disse Alcimar.

    Sua maior motivação vem da máxima “Amar ao próximo como a nós mesmos” e da importância de entender que é “importante estar no mundo e querer fazer dele um lugar melhor e realmente de todos”.

    “Não há recompensa maior do que participar do desenvolvimento das crianças e ser amigo delas. Passar pelas ruas da grota e ser saudado com alegria e respeito não tem preço, e traz imensa satisfação”, finaliza Alcimar.

    Vestidinhos com amorO projeto “Vestidinhos com amor” é um grupo criado por ibgeanas em março de 2015 que costuram e doam vestidinhos a meninas necessitadas na África e no Brasil.

    A inspiração do projeto veio da história de uma senhora americana de 99 anos chamada Lilian Weber, que tinha como objetivo de vida costurar um vestido por dia e doar para crianças na África, em um projeto conhecido como “Little Dresses for Africa”.

    O vídeo da “senhorinha” viralizou na internet e comoveu Maria Cristina Barboza Lobianco, chefe de Gabinete da Presidência do IBGE (GPR) e Ana Bruno, gerente de Desenvolvimento Organizacional da Coordenação de Planejamento e Supervisão (CPS) da Diretoria-Executiva (DE) que, junto com Valéria Araújo, servidora da Diretoria de Geociências (DGC), e Andrea Tenório, professora da Universidade Federal de Pernambuco, criaram o grupo.

    Valéria e Andrea organizam e cuidam da logística e divulgação do projeto. O grupo está presente nas redes sociais e conta com muitos membros

    Alcimar Enéas Rocha trancoso (de costas), em uma de suas apresentações com alunos de violão

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    Escreva para [email protected] e participe.

    14 15 maio- set.2016

    Trabalho voluntário

    http://osocnart.wix.com/projetogrotadorafaelmailto:revistadoibge%40ibge.gov.br?subject=

  • que ajudam com doações de tecidos, costurando e colaborando nas entregas. As campanhas de ajuda também ocorrem entre colegas de trabalho, vizinhos e outros grupos.

    Valéria conta que nunca havia costurado nada na vida, o que não a impediu de seguir adiante com seus objetivos e resolveu botar a mão na massa: aprendeu em tutoriais na internet como fazer os vestidinhos. “Fiz o primeiro vestido em apenas duas horas e fiquei apaixonada”, conta Valeria.As mentoras saíram então atrás de tias, amigas, sogras e avós que poderiam contribuir de alguma forma, confeccionando os vestidos ou doando tecidos. Em pouco tempo elas já tinham caixas e caixas de vestidinhos à espera das meninas. A primeira remessa foi para a África, com 200 vestidinhos. O motivo da primeira entrega ser para um país africano foi a forma encontrada de homenagear a pessoa que inspirou o projeto.

    A oportunidade de mandar vestidinhos para São Tomé e Príncipe, país da Costa Oeste da África, surgiu em maio, quando um amigo de colaboradores do IBGE, que é oficial da Marinha e trabalha na região, se encarregou de cuidar do recebimento de 200 vestidos e também se prontificou a ajudar na distribuição das roupinhas.Agora, o “Vestidinhos com Amor” está atendendo meninas em diversas partes do Brasil.

    “Desde o início do projeto já mandamos cerca de 1000 vestidos para diversas instituições, orfanatos, hospitais e casas de ajuda para crianças em situação de vulnerabilidade,

    além de ONGs que apoiam bebês com microcefalia e moradores de rua”, contou Valéria.

    Renata Corrêa, publicitária da COMAR, também se interessou pelo projeto depois de ter sido convidada por Cristina a participar do grupo e de ter visto o vídeo da idosa. “O próprio objetivo do projeto acaba enternecendo o coração das pessoas e esse vídeo é muito fofo”, conta Renata. Sua família sempre teve tradição com costura e esse foi um interesse que sempre teve, porém nunca teve a chance de começar: juntou uma coisa com a outra e começou a costurar.

    “Era uma coisa que eu queria fazer. Na verdade, fiz poucos vestidos ainda, mas minha mãe lá em Minas já ajudou e comentou com os familiares de Manaus, que também já fizeram vestidinhos para as meninas”.

    O processo todo, até a chegada ao destino final, envolve muita força de vontade e mobiliza muita gente. Os vestidos que saíram de Manaus, por exemplo, percorreram um longo caminho até chegar à África:

    “Minha mãe comentou com a família dela que mora em Manaus. E daí começou todo um movimento para chegar até o Rio de Janeiro, passando por Copacabana, Barra, Tijuca até chegar ao IBGE de Lucas, para finalmente chegar até a África, ou seja, é um vestidinho com muitos

    quilômetros rodados, articulou toda uma rede. É um vestido com muita história pra

    contar”, conta rindo, Renata.

    todo o projeto está ajudando não só as crianças beneficiadas, mas quem costura também. Valéria conta que muitos colaboradores sofriam de depressão, e que o ato de costurar ajuda a amenizar os sintomas

    “quem sofria de artrite e artrose relatou que o envolvimento com a costura amenizou as dores. É também uma chance de integração entre diversas pessoas, como idosos e pessoas com deficiências físicas”, explica Valéria

    IBGE implanta

    de Recursos Humanos

    nova Política

    Mario Grabois e Ingrid Silva (estágio supervisionado)

    Em uma instituição, funcionários desempenham papel importante e fundamental no processo de desenvolvimento e na realização dos trabalhos. Nesse sentido, entrou em vigor uma nova Política de Recursos Humanos (RH) para o IBGE. Aprovada pelo Conselho-Diretor no último mês de junho, a proposta busca o desenvolvimento pessoal de cada um dos servidores.

    Essa nova política, que a partir de agora vai nortear todas as ações de RH no IBGE, possui diretrizes que serão consolidadas através de projetos. “Alguns deles, inclusive, já estão em andamento, como o mapeamento de sucessores e a capacitação dos chefes de agências”, contou o coordenador de Recursos Humanos, Bruno Malheiros.

    Ainda de acordo com Bruno, partindo das diretrizes, outros projetos poderão ser criados ao longo do tempo. “O ‘Concurso Nacional de Práticas de Inovação’ foi fruto de várias discussões durante as alterações do documento”, exemplificou o coordenador, ao citar este projeto que está em curso na instituição.

    União fez a força O compartilhamento de ideias entre os vários setores do IBGE foi peça-chave na criação da nova política. O nascimento do projeto aconteceu na Gerência de

    Desenvolvimento de Pessoas da Coordenação de Recursos Humanos (DE/CRH/GEDES).

    Os resultados produzidos foram, então, enviados à coordenação, que consolidou a proposta inicial. Logo após, em uma consulta aos setores de Recursos Humanos das Unidades Estaduais (UEs), outras sugestões foram acrescentadas. Assim, a CRH preparou a primeira versão do documento.

    Essa primeira versão recebeu colaborações do Conselho-Diretor, das diretorias e coordenações do instituto, dentre as quais estão a Diretoria de Pesquisas (DPE), a Diretoria de Geociências (DGC), a Coordenação Operacional dos Censos (COC), além do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI). Após essa etapa do processo, foi efetivada a versão final do projeto que foi apresentada novamente ao Conselho-Diretor, que o aprovou no primeiro semestre desse ano.

    “Muitas sugestões foram ouvidas e incorporadas e o nosso objetivo de criar um documento conciso foi concluído com sucesso”, afirmou Bruno Malheiros. De acordo com ele, o trabalho ficou enxuto, acessível e mostra, de forma clara, as intenções, proposições e orientações para o aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e humano dos servidores do IBGE.

    Bruno Malheiros, coordenador de Recursos Humanos

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    16 17 maio- set.2016 maio- set.2016

    Recursos humanosTrabalho voluntário

    http://intranet.ibge.gov.br/component/rsfiles/preview?path=CCS%252FPoltica%2Bde%2BRH_2016%2Bverso%2Bcorrigida.pdf

  • Compromissode mudar

    no texto a seguir, procuramos editar os pontos mais significativos e estratégicos da entrevista.

    Que mudanças o IBGE pode esperar com a sua Presidência?Não acredito em mudança sem compromisso.Minha presença aqui no IBGE, seja ela curta, média ou longa, haverá de representar mudança por um motivo muito simples: não tenho nenhuma outra motivação pessoal, corporativa, muito menos político-partidária, que me faça ficar um minuto a mais no IBGE, que não seja a de reforçar a estrutura que aqui encontrei republicana e confiável. Ou seja, é mudar para reforçar as raízes da própria história do IBGE, atualizando nosso compromisso com a estatística, a geografia e o ambiente. Mudança é o estado geral da modernidade e, como disse o filósofo Gilles Lipovetsky, que acaba de lançar um livro, cujo título (na tradução) é “A Leveza”, o IBGE tem que mudar para ficar mais leve.

    O senhor poderia esclarecer mais o que significa essa leveza?Estar mais leve não é ter menos compromissos. E o compromisso do IBGE e dos ibgeanos é em si pesado, porque ele é um compromisso de absoluta confidencialidade dos dados e, ao mesmo tempo, sigilo nos trabalhos até o momento de sua divulgação. Então, como é que

    a gente faz voar essa alma do IBGE? É através de um compromisso com a comunicação, tão forte como o compromisso com a produção. Em outras palavras, a produção do IBGE é calada, muda, mas a comunicação tem que falar e muito mais alto. Tem que ser leve para voar mais alto.

    O senhor defende a eficiência como um ponto-chave...A gente deve procurar ser eficiente, e isso nos torna leves, quer dizer, fazer mais com menos. A minha primeira decisão foi a de imprimir força política junto ao Ministério do Planejamento para que eles autorizassem a admissão dos 600 concursados.Nossos 600 valorosos novos ibgeanos, sangue novo, acabam de ser incorporados e isso vai representar um entusiasmo adicional, embora a gente encontre ibgeanos com 40 anos de trabalho ininterrupto com igual entusiasmo.Isso é ser ibgeano. Mas ser eficiente, que é um pressuposto ibgeano, requer ao mesmo tempo equipamentos e materiais de trabalho para que a proporção entre capital e talento humano fique um pouco mais equilibrada. Ao mesmo tempo, nós buscaremos Integração, outra dimensão estratégica, além da Eficiência, que completa o acrônimo “PERI”, numa referência simpática ao personagem do índio PERI.

    E o que significa esse acrônimo?No acrônimo PERI (Precisão, Eficiência, Relevância e Integração) está incorporado tudo que o IBGE é em termos estratégicos, e o que ele deve continuar querendo ser.

    E de que modo esses quatro atributos se integram no processo de desenvolvimento do Instituto?Eu vejo a necessidade maior que o IBGE seja redefinido conforme uma lei de estatística, geografia e meio ambiente, onde o IBGE de fato apareça como o coordenador desse sistema de informações oficiais que, por enquanto, está só no nosso querer. Descobri que não está na legislação. Essa coordenação existe com outro nome, que é o sistema estatístico nacional, mas não está nas mentes e corações do governo. Essa abordagem mais moderna, que é a de um coordenador geral de todos os registros administrativos, inclusive de estatísticas que não sejam de nossa produção, ainda não está escrito em lugar nenhum.

    Mario Grabois

    Durante cerca de uma hora, o presidente Paulo Rabello de Castro recebeu a Fala, IBGE , no dia 5 de setembro, na sede do instituto, no Rio de Janeiro. Mais do que uma entrevista formal, o encontro transcorreu de uma forma franca e aberta.Paulo Rabello expôs ideias, projetos, o que já está realizando e apontou os vários desafios que o IBGE tem pela frente.

    Então, como é que a gente faz voar essa alma do IBGE? É através de um compromisso com a comunicação, tão forte como o compro-misso com a produção.

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    18 19 maio- set.2016

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  • O plano de carreira dos servidores está vinculado a essa ideia de redefinição do IBGE?Nós precisamos restabelecer e consolidar o espaço político do IBGE e talvez conquistar um espaço, de maior autonomia técnica e financeira, para que esse plano de carreira dê para o ibgeano aquilo que de fato ele merece. Isso exige, também, dentro de uma nova visão federativa, dar um espaço novo para as unidades estaduais, de forma que elas cresçam na visão de um país com mais força federativa. Isso tudo envolve o plano de carreira e ele não pode estar dissociado desse conjunto.

    Em termos concretos, como está a questão do plano de carreira? Não tenho nenhuma dúvida, pelo que já percorri de corredores em Brasília, que o IBGE é uma entidade escondida, não bem percebida pelo Governo Federal. Nós precisamos ser muito mais que isso para que a gente possa ter, com naturalidade, a incorporação de uma nova carreira que hoje Brasília não nos dará, porque nós não temos ainda a dimensão política para tal. Por isso que estamos trabalhando em uma Frente Parlamentar da Geografia, da Estatística e do Meio Ambiente. A Frente da “GEMA.”

    E qual o papel que a Frente Parlamentar pode desempenhar na promoção do IBGE para o Brasil e os brasileiros?Nada melhor do que uma frente parlamentar, permanente por sinal, e, portanto, que não exista apenas para ser a favor do IBGE. Ela vem a favor do IBGE por consequência de ser uma frente que defende o princípio da relevância das estatísticas

    para uma sociedade livre e democrática, da relevância de todas as geociências, com as quais nós conhecemos melhor o nosso território e o meio ambiente que nos devolve informações a respeito da sustentabilidade e conservação do nosso patrimônio ambiental.Esse conjunto de objetivos precisa estar na cabeça e na alma dos parlamentares e, portanto, também do Governo Federal, na medida em que eles criem uma espécie de Centro de Governo e voltem a planejar o destino do Brasil. Imagina-se que o IBGE esteja dentro desse centro do governo, e é pra lá que queremos levar o IBGE.

    O senhor tem se dedicado a construir relações com governos estaduais, órgãos públicos, instituições privadas...A palavra é empoderamento. Esse empoderamento, que é para lá de ser político-partidário, ele é republicano. Ele é um empoderamento que visita tanto o governador do PT, em Minas Gerais, quanto o governo do PMDB, no Rio Grande do Sul, como o governador do PP, no Rio de Janeiro. Nós já visitamos seis governadores, em todos os casos levando o dirigente máximo da Unidade Estadual. O IBGE tem que respirar um processo federativo amplo e cada agente local ou estadual deve saber com precisão e detalhe tudo que se passa no âmbito do seu respectivo território.A sede do Rio de Janeiro não pode estar hipertrofiada. Mas é muito importante que, no Brasil, a gente deixe que cada um faça o máximo de si e que cada um saiba que esperamos o máximo dessas diversas unidades.

    A sua presidência tem realizado uma série de iniciativas nas áreas de disseminação e comunicação...Quando lançamos, agora, “O IBGE nas Eleições Municipais”, que está alinhado ao Protocolo de Intenções que firmamos com o TSE, demos um passo muito grande no sentido de dar não só visibilidade, comunicabilidade, mas também relevância prática para o que o IBGE faz. No caso, levamos informações sobre cada município para dentro do debate eleitoral.Nosso objetivo é ter o cidadão praticamente dentro do IBGE e criando as suas próprias demandas, as suas próprias tabulações. Óbvio que isso não vai ser de imediato para todo o mundo, mas que seja, por exemplo, para um professor primário, de ensino fundamental.A nossa Diretoria de Informática já apresentou ao Conselho Diretor alguns produtos que serão lançados no nossa INFOPLAN – A 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários de Informações Estatísticas, Geográficas e Ambientais –, produtos que aproximarão, e muito, o usuário.

    A 3ª Conferência Nacional de Produtores e Usuários será uma oportunidade de o IBGE estreitar laços com a sociedade. O que esperar desse grande evento, no início de dezembro?Os órgãos representativos da sociedade precisam falar com o IBGE e o IBGE precisa ouvi-los, cada vez mais.A 3ª Conferência está voltada, o que em si já é grandioso, para o tema geral da Organização da Informação para a Democracia e a Eficiência. Queremos mostrar para a sociedade brasileira o valor de termos um compromisso coletivo com a Informação, sejam estatísticas ou geodados, voltado para o cidadão (daí, Democracia, como objetivo) e para a eficiência (daí, a boa governança praticada pelos dirigentes públicos). Vamos mostrar para o Brasil que sabemos e podemos ser os gestores desse grande conjunto de “Informações Oficiais”, ou seja, o SNIO.

    Em relação ao Censo Agropecuário, como andam as negociações com o Governo?O Censo Agropecuário está sob risco intenso, mas esperamos que rode até o próximo ano.No último minuto, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) não fez constar recursos para o Censo. Nós estamos numa guerra e é importante que essa guerra ocorra, porque o IBGE não pode prescindir de dizer, em alto e bom som, que ele quer cumprir as suas obrigações estatutárias, e os

    Censos são a principal razão de ser do IBGE. O Censo Agro é uma obrigação legal. Não temos o direito de resolver por sua não realização.

    Já é possível se fazer um balanço sobre a receptividade dessas ações de visitas, reuniões e encontros?A receptividade é enorme. Esse teste de receptividade não só de governadores, como de assembleias legislativas, tribunais de contas, secretarias de estado, de planejamento, de fazenda e assim por diante revela mais do que um vivo interesse em estreitar relações com o IBGE, revela quase que uma “saudade” de um IBGE mais próximo aos dirigentes e à sociedade. Daí eu dizer que as unidades estaduais, as unidades locais (agências), são mais do que rede de captação: elas fazem parte, em um futuro próximo, de uma grande rede de transmissão da presença do IBGE. E os convênios que estamos celebrando, e são tantos, já fazem brotar muitas iniciativas, seja no campo da estatística, seja nas geociências, de colaboração do IBGE com a sociedade em geral.

    Algumas palavras finais?Eu tenho o máximo orgulho de dizer que sou hoje algo que poucos no Brasil conseguem ser: ibgeano. E por quê? Porque ser ibgeano é uma característica única e exclusiva deste Instituto, que conseguiu produzir para si mesmo uma identidade absolutamente própria, que se refere a “ter talentos”.Isso é um privilégio, uma prerrogativa que deve ser mantida pelas próximas décadas, com aquela visão de “leveza” a que me referi de início.

    Eu tenho o máximo orgulho de dizer que sou hoje algo que poucos no Brasil conseguem ser: ibgeano.

    A palavra é empoderamento. Esse empoderamento que é para lá de ser político-partidário, ele é republicano.

    nosso objetivo é ter o cidadão praticamente dentro do IBGE e criando as suas próprias demandas, as suas próprias tabulações.

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    20 21 maio- set.2016

    Capa

  • as referências citadas na obra. Segundo Marise, a GEDOC é quem recebe primeiro os arquivos originais, trabalha sobre eles e depois os libera para a editoração, realizada pela Gerência de Editoração (GEDI), que cria o layout e faz a formatação e estruturação dos capítulos e da capa.

    Depois que as devidas revisões são feitas, os arquivos são liberados para impressão nas gráficas do IBGE: a gráfica Digital, localizada no Complexo Canabarro, e gráfica de grande porte localizada em Parada de Lucas. Entretanto, esse não foi o caminho das duas obras aqui citadas. Segundo Marise, “nenhum dos dois livros puderam ser feitos nas gráficas do IBGE porque a instituição não tem mais profissionais que possam fazer o acabamento (costura e capa dura)”. Quando isso acontece, a opção é contratar uma empresa especializada para realizar essa última etapa.

    Dois projetos especiaisEntrevistas realizadas com dez ex-presidentes do IBGE, fotografias de cada um dos entrevistados e textos de apoio. Esse foi o material básico para a produção do livro “O Desafio de Retratar o País” sobre o qual se debruçou a produtora editorial Simone Mello. A primeira iniciativa foi refazer as fotografias, de acordo com um padrão preestabelecido, para que pudessem ser utilizadas no início de cada entrevista. “O bom é que a equipe envolvida no projeto teve a abertura de aceitar nossas sugestões de mudança. Aceitaram refazer as fotos. Houve muito diálogo, até mesmo em termos de texto, sobre como seriam usados nos boxes. Inclusive na parte de estruturação do livro”, detalha Simone. As novas fotografias foram feitas pela designer Licia Rubinstein, da Coordenação de Marketing (COMAR).

    Já a missão de Mônica Pimentel Cinelli Ribeiro, designer da GEDI, foi planejar um livro que previa a publicação de cartas manuscritas, organizadas a partir de temáticas predefinidas: “Como juntar o texto do autor, as cartas digitalizadas e as datilografadas? A parte de criação foi acontecendo à medida que os materiais iam chegando. Foi um livro trabalhoso, mas aguçou minha parte criativa porque tive muita liberdade para fazer mudanças”.

    O resultado foi a obra “Teixeira de Freitas e a criação do IBGE”, que, ainda de acordo com Mônica, no início parecia “uma grande colcha de retalhos”, mas que pouco a pouco foi ganhando forma de livro, inclusive com a utilização de ilustrações (selos, caneta, pena) para conferir mais leveza à publicação.

    Para que se tenha êxito no processo de produção editorial, Luiz Sarkis Arbex, designer da GEDI, explica que é fundamental sempre pensar a interface entre livro e público. “Lidamos com questões formais e estéticas, mas isso é uma parte do trabalho. Queremos que o produto seja simples, claro, direto, fácil de usar e de entender. Temos que avaliar o produto em profundidade, ver como ele vai ser usado, entender o cliente”, conclui.

    Aprimorar com a experiênciaCom vários livros publicados, o IBGE aos poucos vai construindo um acervo com obras que mostram retratos especiais do país e do Instituto, sempre buscando aperfeiçoar o trabalho. “É importante chamar pessoas do setor de editoração para uma conversa inicial para que o projeto como um todo possa ser pensado em conjunto, evitando mudanças muito drásticas no meio do percurso”, esclarece Marisa Sigolo Barcelos, gerente substituta da GEDI.

    Um projeto marcante para Fernanda Maciel Jardim, designer da GEDI, foi a reformulação do Atlas Geográfico Escolar. “Tivemos a abertura para fazermos um novo projeto editorial, no qual pudemos propor mudanças. Antes, o Atlas só tinha os mapas e propusemos a inclusão de ilustrações e imagens. Fizemos uma pesquisa em Atlas do mundo inteiro, escrevemos o projeto e contratamos um ilustrador. O resultado foi muito bom. Pudemos participar ativamente”, lembra.

    Marcelo Benedicto

    Produzir um livro é um trabalho coletivo que envolve a atuação de profissionais de diversas áreas. No IBGE, além dos tradicionais resultados de pesquisa, mapas e materiais de divulgação (como cartazes e folders), existe a tradição de lançar publicações especiais – como os dois livros lançados no primeiro semestre de 2016, no contexto das comemorações dos 80 anos do instituto.

    O primeiro deles, “O Desafio de Retratar o País - entrevistas com os presidentes do IBGE no período de 1985 a 2015”, mostra a visão de dez gestores em relação ao período em que estiveram no comando da instituição. Silvia Maia Fonseca, do Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), Nelson Senra, pesquisador, e Teresa Millions, também do CDDI, planejaram a obra e realizaram as entrevistas, que tiveram como ponto de partida um roteiro único para que fosse possível comparar pontos de vista. Já “Teixeira de Freitas e a criação do IBGE - correspondência de um homem singular e plural”, também organizado por Nelson Senra, reúne um conjunto de cartas selecionadas no fundo Teixeira de Freitas, acervo com mais de 10 mil documentos, pessoais e oficiais, organizados e digitalizados a partir de convênio firmado entre o IBGE e o Arquivo Nacional.

    Para falar um pouco do esforço coletivo para a realização dessas duas obras, a Fala,IBGE foi conversar com os profissionais envolvidos na produção editorial e mostra que conhecimento técnico e planejamento são as condições para que o produto final seja um sucesso.

    Passo a passoNo IBGE, a criação de um livro começa quando a versão inicial do projeto, contendo o tema, objetivos, estrutura da publicação, entre outros elementos, é submetida à diretoria de origem. Uma vez aprovado, o diretor da área encaminha o projeto para avaliação do Conselho-Diretor. Se tudo der certo, o passo seguinte é entrar em contato com o CDDI, onde serão acionadas as equipes responsáveis pelas diversas etapas do trabalho. De acordo com Marise Ferreira, coordenadora de Produção do CDDI, o planejamento depende da data prevista para o lançamento, da tiragem e do número de páginas do livro - informação que é importante para determinar o formato e o tipo de acabamento da publicação.

    A documentação, realizada pela Gerência de Documentação (GEDOC), cuida da padronização de diversos conteúdos, como nomes de pesquisas, além de todas

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    (da esq. para dir.) simone Mello, Mônica Pimentel (sentada), Luiz Arbex, Fernanda Jardim e Marisa sigolo

    22 23 maio- set.2016

    Publicações

  • Mario Grabois | colaborou Mariana Rothman (estágio supervisionado)

    o IBGE está em processo de construção do novo Plano Estratégico para o período 2017-2027, que traz novidades metodológicas. Reuniões de reflexão estratégica do Conselho-Diretor ampliado resultaram em diretrizes e em um conjunto de 23 objetivos estratégicos para os próximos dez anos. Ao longo do primeiro semestre foram realizadas 11 oficinas temáticas reunindo cerca de 180 líderes estratégicos da Sede nas discussões. Com este grupo foi promovido um amplo debate e reunidas sugestões e contribuições de projetos estratégicos para o alcance dos objetivos.

    Ana Cristina Martins Bruno, Gerente de Desenvolvimento Organizacional da Coordenação de Planejamento e Supervisão (DE/CPS), explica a importância de introduzir no IBGE uma cultura voltada para o gerenciamento de projetos e de processos. Ela diz que na gestão contemporânea, sem prejuízo às operações de rotina, é necessário implementar melhorias nos processos, saber gerir mudanças e introduzir inovações à organização. Para isso, são precisos dois elementos centrais: a gestão por processos e o gerenciamento de projetos.

    A gestão por processos é uma metodologia de grande êxito no mundo todo, inclusive em organizações públicas. Trata-se de um elemento da gestão da qualidade que contribui para o entendimento dos processos e suas interações e para identificar oportunidades de melhorias contínuas. Já a gestão de projetos é importante para integrar a estratégia às ações e gerar produtos e resultados novos e desafiadores. “A gestão por processos e o gerenciamento de projetos serão fundamentais para assegurar o cumprimento da missão e o alcance da visão de futuro”, explica Ana.

    são os novos desafios do Planejamento Estratégico

    No ciclo de planejamento anterior, cada unidade organizacional documentou propostas de trabalho em separado, associadas a macroprocessos. “Agora estamos promovendo um maior compartilhamento e troca entre as unidades, estimulando propostas transversais para que possamos buscar a gestão pela visão do todo, com projetos que integrem as unidades no alcance de objetivos comuns. Para isso, é importante promover o clima de negociação e cooperação, compartilhamento e aprendizagem para a modernização da produção”, assinala Ana Bruno.

    A proposta do Planejamento Estratégico está alinhada com o Plano de Trabalho do IBGE, que define as metas anuais do instituto e também com as proposições oriundas do Ministério do Planejamento. Ana Bruno esclarece que há um alinhamento entre o Plano Plurianual do Governo Federal, o Plano Estratégico do Ministério do Planejamento e o Planejamento do IBGE, constituindo, assim, um encadeamento estratégico de longo prazo para as atividades da instituição.

    Mapa EstratégicoComo parte da metodologia neste ciclo do planejamento foi construído o Mapa Estratégico. Esse recurso permite comunicar melhor a estratégia, alicerçada pelos valores essenciais.

    O mapa apresenta, além dos objetivos estratégicos, as declarações de missão e visão que definem a trajetória do IBGE. A missão é assegurada pelo cumprimento dos planos de trabalho e seus processos regulares e a visão de futuro coloca a instituição em movimento, voltada para a dinâmica da estratégia e seus desafios de longo prazo.

    ParticipaçãoÉ importante assinalar a participação dos chefes das Unidades Estaduais (UEs). Durante o Encontro dos chefes das UEs, na semana de 26 a 30 de setembro, no Rio de Janeiro, o tema foi central. De acordo com Ana Bruno, da DE/CPS, foi uma semana para se “pensar fora da caixa”, na qual os chefes das UEs e seus substitutos foram convidados a “visitar o IBGE do futuro”. Ainda segundo Ana Bruno, foi um momento de se deixar de lado a rotina e se imaginar “o que a gente quer para a Casa”.

    Outro ponto fundamental é o engajamento dos servidores, que serão estimulados a encaminhar contribuições e refletir acerca do desdobramento das estratégias em suas ações e processos de trabalho. Também uma oficina para definição de indicadores e metas é prevista. As propostas de aprimoramentos e as proposições serão consolidadas e apresentadas ao Conselho-Diretor ampliado para validação e priorização.

    turmas de participantes nas oficinas de gestão de projetos. A turma da oficina relativa ao tema de Ensino, Pesquisa e Extensão (no alto) e a turma relativa ao tema Capital Humano (abaixo)

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    24 25 maio- set.2016

    Gestão

  • Mario Grabois e Ingrid Silva (estágio supervisionado)

    no Rio de Janeiro A emoção tomou conta da comemoração dos 80 anos do IBGE, no Rio de Janeiro. A cerimônia, que aconteceu no Teatro João Caetano, homenageou os servidores e contou com uma singular apresentação do Coral do IBGE. O público também relembrou aspectos importantes na história do instituto.

    A apresentação do coral mostrou a dinâmica do que acontece dentro do IBGE. Entendendo que várias regiões se integram para juntas construírem um retrato do país. Inicialmente, na abertura da festa, os cantores espalhados pela plateia se dirigiram ao palco entoando o Hino Nacional e, ao se unirem, concluíram a canção.

    Ponto alto da festa Um misto de alegria e emoção estava estampado nos rostos dos ibgeanos homenageados pelos anos de serviço prestados à casa. A entrega das honrarias foi o ingrediente principal da celebração dos 80 anos de IBGE, no Rio de Janeiro. Ao todo, foram 825 servidores que receberam a menção honrosa.

    A recém-aposentada Zélia Bianchini foi homena-geada pelos seus 37 anos de trabalho. Tendo como último cargo a diretoria adjunta do setor de pesquisas, ela contou que sentiu grande satisfação por ter sido homenageada durante a solenidade. “Tenho muito amor e carinho pelo IBGE e um outro sentimento que sinto é gratidão pelo instituto ter me dado a oportunidade de crescer, durante os anos de trabalho prestados”, completou Zélia.

    Em outro momento, apresentaram a “Suíte Cartográfica”, na qual revelaram aspectos culturais das regiões brasileiras. Isso por meio de canções com estilos musicais tradicionais (tocadas ao vivo pela orquestra) e exibição de imagens, representando cada região. Quando chegaram ao Rio de Janeiro, por exemplo, uma canção com ritmo bossa nova foi cantada, enquanto fotografias de pontos turísticos eram exibidas.

    Ainda durante o evento, foram exibidos dois vídeos que falavam sobre a trajetória do IBGE. No primeiro, abordou-se a questão das informações produzidas pelo instituto e como estas se tornaram fundamentais para a compreensão e planejamento do país. O segundo apresentou trechos de entrevistas com os dez últimos presidentes da casa, uma pequena amostra do conteúdo do livro “O Desafio de Retratar o País”, publicado especialmente como parte das comemorações.

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    Aniversário

  • UE/CE UE/PIUE/RRUE/Rn

    Celebrações em todo o país modelam mosaico de comemoraçõesDurante as comemorações espalhadas por todas as unidades estaduais do IBGE, não faltaram as tradicionais homenagens aos servidores. Neste ano, a condecoração foi concedida àqueles que completaram 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45 e 50 anos de serviço, além dos que se aposentaram no último ano. Em todo o Brasil, foram 2240 ibgeanos que receberam a menção honrosa.

    Além das homenagens, os estados mostraram pluralidades em suas comemorações. Em Rondônia, por exemplo, com o objetivo de mostrar a importância da atividade física, os presentes participaram de uma aula de zumba - um exercício aeróbico. No Amapá, houve palestras sobre finanças pessoais e um jantar dançante, tendo como tema os anos 80, no Paraná.

    Compreendendo a necessidade de se conhecer o passado, para entender o presente e desenhar o futuro, os ibgeanos mineiros puderam relembrar o início da fundação. Por meio de uma palestra, Nelson Senra (que é autor do livro Teixeira de Freitas e a criação do IBGE: correspondência de um homem singular e plural) falou sobre os principais desafios do fundador do instituto, Teixeira de Freitas.

    Já no Ceará, os servidores fizeram uma exposição sobre o IBGE em um shopping de Fortaleza. Intitulada como “IBGE Explica”, a mostra explicou aos visitantes sobre a relevância da instituição para a sociedade e mostrou os tipos de pesquisas que realiza.

    Reconhecendo a importância dos trabalhos do instituto para os estados e municípios, a Câmara Municipal de Patos, na Paraíba, e as Assembleias Legislativas do Ceará, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, homenagearam o IBGE pelos seus 80 anos.

    Ao todo são oito décadas produzindo informações para a nação, a fim de construir, de unificar as diferenças regionais e trazer melhores condições de vida aos brasileiros. E todos esses anos deixam claro que essa missão nunca acaba ou envelhece, mas se renova a cada novo ano.

    UE/Rs UE/toUE/RoUE/Go

    UE/PA UE/MtUE/PBUE/Es

    UE/Ms UE/DFUE/MGUE/sC

    UE/PR UE/sPUE/AMUE/BA

    UE/MAUE/PE UE/sEUE/AP

    28 29 maio- set.2016

    Aniversário

  • os novos chefes de UEs

    Com a palavra,

    A Fala, IBGE ouviu os novos chefes das Unidades Estaduais do Piauí e de Roraima, que contaram sobre a sua trajetória profissional no instituto e metas para o futuro. As entrevistas aconteceram no dia 15 de julho, durante a visita ao Centro de Documentação e Disseminação de Informações (CDDI), no Rio de Janeiro.

    Mario Grabois e Ingrid Silva (estágio supervisionado)

    Leonardo Santana Passos é formado em enfermagem e direito. Ele ingressou no IBGE no concurso de 2010 e, antes da chefia, atuou na Supervisão de Recursos de Materiais da UE Piauí.

    Qual a sua trajetória, como tem sido esse seu tempo no IBGE?

    Ingressei no IBGE em 2010. De início, fui lotado na área administrativa, na Supervisão de Recursos de Materiais. Essa é uma área bastante estratégica, em nível de unidade estadual, pois é responsável pela administração da UE, através

    da compra e aquisição de diversos bens; e tem um contato muito grande com todas as áreas da unidade. Acredito que fiz um bom trabalho; cresci, profissionalmente falando, além de conhecer a magnitude e a relevância do IBGE e seu alcance em todos os aspectos da sociedade.

    Em qual momento você decide participar do processo de seleção?

    A existência de um processo seletivo na instituição corrobora com a magnitude dela. Assim que ingressei no IBGE e soube da existência de um processo seletivo para a escolha dos chefes das unidades, fiquei motivado a fazer um bom trabalho, porque eu pensava numa ascensão profissional e via nesse processo seletivo essa oportunidade. Como já vinha acompanhando esses processos de seleção, sabia que eram conduzidos de forma transparente e meritocrática e isso me estimulou bastante. Também sentia a obrigação de participar, precisava estar disponível para contribuir com a UE. Acreditava que com a minha experiência, motivação e habilidade de tratar as pessoas era possível desenvolver meu trabalho.

    Quais são seus projetos, suas ideias?

    O momento que vivemos é muito delicado, de transição, onde 36% da UE/PI já está recebendo abono de permanência. Então, nos próximos anos, é possível que tenhamos muitos servidores aposentados. Por isso, é fundamental que pensemos na gestão do conhecimento para que esse repasse das informações aconteça de forma planejada e gradual. Além disso, temos o desafio de melhorar os processos de modo geral; na gestão institucional, melhorando a forma de fazer e de pensar. Hoje contamos com uma equipe bastante experiente e muito boa, que desempenha um bom trabalho.

    o carioca Leonardo de Almeida Saboia, que tem 26 anos e estuda ciências econômicas, entrou para o IBGE em

    2008, como temporário. Aprovado em um concurso do Exército, deixou o instituto depois de um ano e retornou, já concursado, em 2014.

    Antes de assumir a direção da UE Roraima, trabalhou na supervisão de RH e de pesquisas.

    Qual a sua trajetória, como tem sido esse seu tempo de IBGE?

    A minha vida profissional no IBGE teve início em 2008, quando passei no processo seletivo para agente de pesquisa e mapeamento, onde tive a oportunidade de trabalhar na extinta PME. Trabalhei de 2008 até início de 2009. Na ocasião, passei em um concurso para as Forças Armadas, fui sargento do exército. No ano de 2012, ainda no exército, fui transferido para Boa Vista e depois de dois anos e meio tive a oportunidade de fazer o concurso para técnico do IBGE. Fui aprovado e, como já tinha experiência no departamento de pessoal, fui lotado no setor de Recursos Humanos, onde desempenhei, por um ano, a função de supervisor de RH. Depois, trabalhei mais um ano como supervisor de pesquisas sociais e substituto da Gerência de Planejamento e Supervisão (GPS).

    Em qual momento você decide participar do processo de seleção?

    Assim que entrei na unidade já via algumas possibilidades de mudanças, até pela experiência que já tinha com administração pública. Sendo que pelo histórico dos processos seletivos, sabia que para ser chefe de unidade era exigido que o servidor fosse estável. Mas quando saiu o edital desse novo concurso, vi que tinham retirado essa exigência e decidi participar; além disso já tinha experiência com liderança adquirida no período em que estive no Exército.

    Quais são seus projetos, suas ideias?

    Enxergo essa função como uma oportunidade de melhoras, de estar efetivamente praticando mudanças. A meta dessa nossa gestão é tornar a UE/RR um padrão de excelência no âmbito nacional. Sei que os desafios são enormes e que temos unidades muito bem estabelecidas, por isso teremos muito que trabalhar nesse sentido. Mas acredito que com o uso racional dos recursos públicos e sem esquecer de dar atenção à área de Recursos Humanos, vamos estabelecer metas e, com certeza, concretizar o objetivo.

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    30 31 maio- set.2016

    Entrevista

  • um estadista na presidência do IBGE

    Macedo soares: Presidente

    SÉRI

    E PE

    RFIS D

    OS EX-PRESIDENTES

    MACEDOJOSÉ CARLOS DE

    SOARES1955 - 1956

    1936 - 1952

    Marco Santos

    Recentemente, o IBGE, por intermédio dos autores Nelson de Castro Senra, Silvia Fonseca Maia e Teresa Cristina Millions, lançou a notável obra "O desafio de retratar o país", contendo entrevistas com os últimos dez ex-presidentes vivos da Casa.

    Aqui neste canto, onde conto Nossa História, gostaria de lembrar um pouco dos presidentes que deixaram o vagão do trem da Vida e não puderam colocar em livro semelhante seus feitos, seus acertos, seus erros. Em 80 anos, tivemos 22 presidentes. Alguns foram bem-sucedidos no cargo, outros talvez nem tanto, mas entre dores e delícias inerentes ao cargo, todos tiveram um dado de peso nos seus currículos: ocuparam a cadeira de presidente do maior órgão de estatística do Brasil, foram os principais mandatários da Casa de Teixeira de Freitas.

    Numa homenagem a estes homens que tiveram esta honra, farei uma série de artigos, como que breves perfis dos 12 ex-presidentes que deixaram o mundo dos vivos e se tornaram encantados, como no dizer de Guimarães Rosa. E começo com o primeiro e mais longevo: José Carlos de Macedo Soares.

    O presidente Vargas quando assinou a instalação do Instituto Nacional de Estatística, primeiro nome do IBGE, disse: "Tenho tal interesse pelo INE que lhe dei a minha casa e o meu ministro." Quando Macedo Soares ouviu estas palavras é possível que tenha lembrado das três vezes que Getúlio lhe tinha feito o convite para que assumisse a presidência do novo órgão de estatística e das três negativas que ele lhe dera, alegando não estar habilitado para a missão. Talvez, quem sabe, tenha passado em sua mente um filme, com ele relembrando que tomara conhecimento de sua nomeação pelos jornais e se recusara a tomar posse durante meses, até que por ordem de Vargas foram esvaziadas algumas salas do Palácio do Catete. Possivelmente, ali, naquele instante, ele estava visualizando o convite escrito pelo próprio Vargas e enviado a autoridades e a ele próprio, notificando-o de sua eminente posse.

    E agora estava ele ali, assumindo a presidência da "obra de relojoaria", como escreveu um crítico anônimo se referindo ao novo Instituto. Não que assumir um cargo de responsabilidade lhe fosse uma novidade. Era ministro das Relações Exteriores. Em 1935, tinha participado ativamente das negociações que poriam fim à Guerra do Chaco, conflito entre o Paraguai e a Bolívia. Graças a este desempenho, recebera o título de "o Chanceler da Paz".

    Naquele 29 de maio de 1936, ele iniciaria uma longa permanência na presidência do IBGE: 16 anos (sem contar o breve retorno ao cargo entre 1955-56). Durante a sua administração ocorreriam os chamados "anos heroicos" do IBGE. E mais: dois Recenseamentos Gerais, a expansão da Geografia e da Cartografia no Brasil, esquadrinhando nosso vasto território,

    o surgimento das Agências Municipais de Estatística, estendendo a atuação do Instituto pelos centros urbanos brasileiros, entre muitas outras realizações.

    Ainda como presidente do IBGE ele escreveria uma obra seminal: "Fronteiras do Brasil no regime colonial". Nesta obra, ele colocou em papel o seu pensamento sobre a ocupação territorial do país, assegurando que as distâncias do espaço geográfico brasileiro eram imensas, porque também imenso era o seu desconhecimento por parte das autoridades e dos que pensavam sobre o Brasil.

    Há quem diga que José Carlos de Macedo Soares era presidente sem mandar, uma espécie de "rainha da Inglaterra" ibgeana. Ledo engano. Ele foi um brilhante intelectual que pessoalmente comandou a mobilização de técnicos da Casa para desenvolverem estudos de formas de ocupação do território brasileiro. Não por acaso, mas por sua capacidade intelectual, foi eleito para a presidência do Instituto Pan-Americano de Geografia e História, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e da Sociedade Brasileira de Geografia.

    Ainda em sua administração, foram criadas as Revistas Brasileira de Estatística e Brasileira de Geografia. Nesta última, deu pessoal contribuição, definindo sua linha editorial, com o propósito de "difundir a moderna metodologia geográfica além de promover o intercâmbio com outras instituições".

    No próximo número, falaremos mais sobre as importantes transformações ocorridas no IBGE e no Brasil durante os anos Macedo Soares.

    Fotos: Acervo da Memória Institucional do IBGE

    José Carlos de Macedo soares, primeiro presidente do IBGE e o mais longevo,

    tendo permanecido na presidência por 16 anos

    José Carlos de Macedo soares (ao centro com gravata borboleta), em sessão pública realizada pela sociedade Brasileira de Estatística

    32 33 maio- set.2016

    Nossa história

  • IBGE nos Jogos Rio 2016Aproveitando os Jogos Rio 2016, o IBGE realizou ações de promoção institucional e lançou uma série de produtos para mostrar a diversidade brasileira e curiosidades dos países participantes.

    Amazônia

    Caatinga

    Cerrado

    Mata Atlântica

    Pampa

    Pantanal

    Diversidade BiológicaBiomas são um conjunto de vida vegetal e animal constituído pelo agrupamento

    similares e história compartilhada de mudanças, caracterizando uma diversidade natural.

    Diversidades Brasileiras

    Povo, natureza e riquezas

    O IBGE retrata o Brasil: um país com dimensões continentais e rico em diversidades naturais, sociais e econômicas.

    para facilitar a compreensão e visualização de tais diversidades. Se você se interessou e quer saber mais, acesse o QR Code abaixo ou www.ibge.gov.br/apps/brasildiverso Aproveite e bom passeio pelo nosso país!

    Brasil Um mundo de diversidades

    Biodiversidade Amazônica:• 1,5 milhão de espécies vegetais;

    • três mil espécies de peixes;

    Rio Amazonas

    Rio

    Ju

    ruá

    Rio Solimões

    Rio Negro

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    Xin

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    São

    Francisc

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    Principais PovoadoresDepois de 1500

    Primeiros habitantesAntes de 1500

    DiversidadeHumana

    Povos Europeus

    Povos Africanos

    Congos Angolas Benguelas

    Cabindas Cassanges Monjolos

    Rebolos Moçambiques

    Povos Asiáticos

    Japoneses Coreanos Chineses

    Povos do Oriente Médio

    Árabes Semitas

    Fonte: publicação Brasil 500 anos de povoamento e Museu da imigração do Estado de São Paulo (http://museudaimigracao.org.br)

    Goitacá/WaitacáKariri/Kiriri

    Gê (Aymoré/Botocudo)

    Tupis(Guarani/Carijó, Tupiniquim, Tupinambá/

    Tamoio, Potiguara/Kaeté, Tabajara, Tupinaé, Teminino)

    1 2

    3

    2

    2

    1 2

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    1 2

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    2

    2

    Portugueses Italianos Espanhóis

    Alemães Franceses Holandeses

    Manaus

    Pico da Neblina

    Campos doJordão

    São Paulo

    Gramado

    Mercado Ver o Peso

    Dunas de Natal

    Salvador

    Recife

    Angra dos Reis

    Sant. Nossa Senhora da Aparecida

    Arraial do CaboBúzios

    Trancoso

    Guarapari

    Pipa

    Fernando deNoronha

    Juazeirodo Norte

    Ilha GrandeIlha Bela

    Ubatuba

    CamboriúBombinhasPraia do Rosa

    Maragogi

    Porto de Galinhas

    Jericoacoara

    LençóisMaranhenses

    Pantanal

    Bonito

    Brasília

    Tiradentes

    Foz do Iguaçu

    Monte Roraima

    Rio de Janeiro

    Belo Horizonte

    Porto Alegre

    Curitiba

    Fortaleza

    MilhoSoja Café

    Frutas no Vale São Francisco

    Cana-de-açúcar

    Espinha dorsalde grãos

    Diversidade Agrícola

    Polos de tecnologia e conhecimento

    Pontos extremos do Brasil

    Diversidade Socioeconômica

    Destinos turísticos mais visitados

    Maiores concentraçõesurbanas

    PecuáriaBovina

    Arroio Chuí, Rio Grande do Sul

    Esp

    inh

    a d

    ors

    al

    de

    grã

    os

    Diversidade Mineral

    Aquíferos

    Ouro

    Ferro

    Nióbio

    Cobre

    Petróleo/Gás Natural

    Pedras Preciosas eSemipreciosas

    Monte Caburaí, Roraima

    Ponta do Seixas, ParaíbaNascente do

    Rio Moa, Acre

    Um passaporte para conhecer o Brasil

    Embarque nas informações do IBGE

    Passaporte para conhecer o Brasil

    com informações sobre o Brasil, seu território e sua população. Inclui o Infográ�co das Diversidades Brasileiras e se relaciona com o portal na internet Brasil um Mundo de Diversidades.

    Países OlímpicosPortal na internet e série de

    vídeos, disponibilizados nas redes sociais, trazendo informações

    estatísticas, geográ�cas e esportivas sobre os países que

    participaram das olimpíadas.

    Animação Comemorativa

    Usada como descanso de tela e veiculada nas redes sociais,

    mostrou o símbolo do IBGE praticando modalidades olímpicas e entrando no

    espírito dos jogos.

    Posts em Redes SociaisLevaram ao público informações históricas

    e atualidades sobre os jogos olímpicos.

    Logotipos ComemorativosIlustrações e animações que colocaram a marca do IBGE no clima das olimpíadas.

    Valores Olímpicos

    RESPEITO

    AMIZADE

    EXCELÊNCIA

    www.ibge.gov.br

    As ações e produtos podem ser conferidos em:

    Marcos Balster

    Folder

    Sucesso absoluto alcançado em duas décadas de vida. Esse é o resultado de um trabalho de liderança, integração de múltiplos talentos e de valorização de cada corista. É o que se confirma a cada apresentação do Coral do IBGE, sempre carregada de emoção e de orgulho de poder representar a instituição nos diversos cantos do país.

    Texto Marcelo Benedicto | Foto Álvaro Vasconcellos

    completaCoral

    anos20

    maio- set.2016

    34 maio- set.2016

    InfográficoFotolegenda

    Assista ao Coral do IBGE cantando em seu aniversário de 20 anos

    Para desativar o conteúdo, clique com o botão direito do mouse sobre o vídeo

  • A Fala,IBGE nasceu há quatro anos e se propõe a ser um canal jornalístico com notícias, entrevistas e imagens que aprofundam os temas eventualmente já divulgados na nossa intranet e também traz informações exclusivas.

    É o nosso lugar para informar, refletir, explorar as tendências da nossa instituição e mostrar as histórias das pessoas que fazem o IBGE.

    Nosso desafio é tornar a Fala,IBGE, cada vez mais, um espaço de diversidade e informação relevante e atual à instituição e seus servidores.

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