APOSTILA 1 ETAPA

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DIREITO E LEGISLAO

BASE TECNOLGICA

INTRODUO AO ESTUDO DO DIREITO

Prof Neusa Elaine Couto Le es!a Alun"#$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$Tur!a$$$$$$$$$$$$$$$$

Ano# %&'&

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Ningum educa ningum. Os homens e as mulheres se educam em comunho, mediatizados pelo mundo Paulo Freire Convictas dessa ideia, com este material que passamos a vocs, realizado a partir de uma compilao de livros produzidos por diversos autores como: Cotrim, Jacintho, C.R. Gonalves entre outros, e com base nas leis, pretendemos to-somente ornecer mais uma erramenta de aprendizado. !ste " um material de estudo. #m entre muitos que tu podes escolher. $ processo de ensino-aprendiza%em " comple&o e dual' e&i%e, no m(nimo, dois su)eitos intera%indo, trocando e&perincias e saberes adquiridos na caminhada. !studar com vistas a buscar o conhecimento " uma tare a que nos e&i%e dedicao e or%anizao. !studar " procurar entender o que se l, " re letir acerca do conte*do abordado, reter o essencial, estabelecer rela+es com nossas vivncias e outras posi+es que sur%em a nossa volta e pelo mundo e, especialmente, com a pr,tica das pessoas e do %rupo' com a -./0. Para (ue o estu o esta )artil*a se+a !ais ,ro-eitoso. su/eri!os# '0 ESTUDO INDI1IDUAL /ar uma leitura r,pida em todo o material, de modo a icar com uma viso %eral do con)unto de in orma+es sobre o conte*do, identi icando os temas principais' .denti icar os temas e as id"ias centrais, ar%umentos e e&emplos, destacando-os no te&to' 0notar impress+es, d*vidas, quest+es e passa%ens que tenham chamado tua ateno' Resumir os t1picos principais, do modo que lhe parecer melhor 2resumo, esquemas, question,rios etc.3 com o im de e etivamente apreender o tema estudado. %0 ESTUDO E2 GRUPO Combinar com cole%as interessados em apro undar os estudos, local, dia e hor,rio para que possam trocar id"ias e material' 4er o que cada um destacou como si%ni icativo' /iscutir as diversas interpreta+es e d*vidas sur%idas, para que o %rupo todo aa uma re le&o acerca do assunto. $ desa io que lanamos que todo o %rupo se)a capaz de ormular uma concluso %eral acerca de cada um dos temas tratados, vinculando-as com a vida e o cotidiano pessoal e pro issional de cada um. 0l"m disso, " preciso que tod5s 5s alun5s se mobilizem para participar do processo ensinoaprendiza%em e na construo do conhecimento, que " coletiva, e tenham clareza do trabalho que ser, realizado, seus ob)etivos, de modo aproveitar o m,&imo. 0 partir da percepo da utilidade do conhecimento )ur(dico b,sico, temos a certeza %ostaro de realizar esses estudos. 6oa sorte7

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3NDICE CAP3TULO I 0 INTRODUO AO ESTUDO DO DIREITO 8.8. Re le&o acerca do direito - Conceito de /ireito 8.;. . @ontes do /ireito 8.>.8. 0 lei 8.>.;. $ costume )ur(dico 8.>.>. 0 )urisprudncia 8.>.B. 0 doutrina 8.B. $s principais Ramos do /ireito: ?*blico e ?rivado 8.:. 0tividades de veri icao CAP3TULO II 0 DIREITO CONSTITUCIONAL ;.8. 0 hierarquia das - 0 )urisprudncia B - 0 doutrina )ur(dica

'$4$'$ A LEI Q a mais importante onte do direito. !ntende-se lei pela norma )ur(dica escrita emanada do poder competente. 0 lei est, presente na le%islao, que " o con)unto das leis vi%entes em um pa(s. !m sentido t"cnico, a lei " a norma )ur(dica ordin,ria elaborada pela ?oder 4e%islativo nas trs es eras de poder.

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'$4$%$ O COSTU2E AUR3DICO Q criado espontaneamente pela sociedade, sendo resultado de uma pr,tica %eral obri%at1ria, constante, repetida. Pes interna)ionais o Brasil# art.BT, da C@: $ 6rasil deve relacionar-se com as demais na+es do mundo orientando-se pelos se%uintes princ(pios: a3 independncia nacional' b3 respeito pelos direitos humanos 2o 6rasil " um dos si%nat,rios da /eclarao #niversal dos /ireitos do Homem, aprovada pela ONU em 8CBM3' c3 autodeterminao dos povos 2cada nao deve conduzir seu pr1prio destino3' d3 no-interveno 2nenhum !stado tem direito de inter erir nos assuntos internos do outro3' e3 i%ualdade entre os !stados 2 todo !stado tem direito L i%ualdade )ur(dica perante outros !stados, isto ", i%ualdade de tratamento perante as normas internacionais3' 3 de esa da paz' %3 soluo pac( ica dos con litos' h3 rep*dio ao terrorismo e ao racismo' i3cooperao entre os povos para o pro%resso da humanidade'15

)3concesso de asilo pol(tico 2recolhimento de cidados estran%eiros que o%em de perse%ui+es pol(ticas3. =ituado na 0m"rica do =ul, o 6rasil busca a inte%rao dos povos da 0m"rica 4atina, visando L ormao de uma comunidade latino americana de na+es. %$H$ OS DIREITOS E GARANTIAS GUNDA2ENTAIS a )oleti-o impetrado por partido pol(tico com representao no Con%resso ;o te!,orJria 2tamb"m chamada de populao flutuante3# composta pelos habitantes no- i&os, isto ", os habitantes de passa%em. !&emplo: os turistas. Po,ula>;o ", portanto, o con)unto num"rico dos habitantes de um !stado, em um determinado momento. O /o-erno so;o e ireito ou rela>;o +ur@ i)a$ ?odemos de inir a rela>;o +ur@ i)a como o v(nculo entre ,essoas, por meio do qual o su)eito ativo pode pretender um ;o os fatos +ur@ i)os 0 base %eradora das rela+es )ur(dicas so os atos )ur(dicos. @atos +ur@ i)os so os acontecimentos ou ocorrncias em virtude dos quais as rela+es de direito nascem, se ormam e se e&tin%uem. !m sentido amplo, os atos )ur(dicos compreendem: $s fatos naturais# so os alheios L vontade direta do ser humano. $correm pela ao da natureza. /e todo modo produzem e eitos no mundo )ur(dico. !&emplo: uma inundao, a morte, o nascimento, o desabamento de uma casa etc. $s atos *u!anos# so os atos que derivam da vontade direta do ser humano e que produzem e eitos )ur(dicos. !sses atos dividem-se em: Atos l@)itos# so atos que praticados de acordo com a lei. !&emplo: o contrato de compra e venda, o casamento, o testamento, realizados con orme as normas )ur(dicas. Atos il@)itos# atos que contrariam o direito vi%ente. !&emplo: o roubo, a a%resso, o homic(dio, o estelionato, etc. $bserve essa classi icao no esquema se%uinte: @atos naturais: alheios L vontade humana GATO AUR3DICO 2sentido amplo3 0tos humanos 4(citos I atos )ur(dicos. 31.l(citos I atos anti)ur(dicos.

4$'$4$%$ OS ATOS AUR3DICOS Con)eito e ato +ur@ i)o $ ato )ur(dico " a ao l(cita que decorre da vontade direta do ser humano. /istin%ue-se, portanto, dos atos il(citos e dos atos )ur(dicos de ordem natural. $ C1di%o Civil, no seu art. M8, apresenta a se%uinte de inio de ato )ur(dico: Eodo o ato l(cito, que tenha por im imediato adquirir, res%uardar, trans erir, modi icar ou e&tin%uir direitos, se denomina ato +ur@ i)o. ?elo conceito e&posto, percebemos que o ato )ur(dico: X u!a e)lara>;o e -onta e# o ato )ur(dico prov"m da vontade humana. Jas a vontade, sendo de car,ter sub)etivo, requer uma declarao ob)etiva para ser socialmente conhecida. X l@)ito# a declarao de vontade deve ter conte*do l(cito, isto ", no deve erir as normas )ur(dicas. Possui u! fi! i!e iato# a inalidade do ato )ur(dico " criar, trans ormar ou e&tin%uir uma relao de direito. A -ali a e os atos +ur@ i)os# $ C1di%o Civil, no seu art. 89B, menciona os requisitos que todo ato )ur(dico deve possuir para ser v,lido. !sses requisitos so: A/ente )a,aB# si%ni ica que a pessoa que declara sua vontade no ato )ur(dico deve ter capacidade para az-lo. -imos que o C1di%o Civil, no art. :T, estabelece que certas pessoas so absolutamente incapazes e outras, no art. AT, so relativamente incapazes. O;o os atos +ur@ i)os# $s atos )ur(dicos podem ser classi icados de acordo com diversos crit"rios, dentre os quais destacamos os se%uintes: Atos unilaterais e M a 8A:. aErro ou I/norNn)ia# Kuando a declarao de vontade oi emanada de erro substancial 2interessa L natureza, ao ob)eto e qualidade essenciais do ne%1cio3 e que poderia ser percebido por pessoa dili%ente normal, em ace da circunstSncia do ne%1cio. $ also motivo s1 vicia a declarao de vontade quando e&presso como razo determinante do ne%1cio. bDolo# Q o a%ir de !J0f= com a inteno de obter, na realizao do ne%1cio )ur(dico, uma vanta%em il(cita. cCoa>;o# ?ara viciar a declarao de vontade, ocorre quando or de tal modo que incuta ao paciente undado temor de ano i!inente e )onsi erJ-el L sua pessoa, L sua am(lia, ou a seus bens. dEsta o e ,eri/o# Con i%ura-se estado de peri%o quando al%u"m, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua am(lia, de %rave dano conhecido pela outra parte, assume obri%ao e&cessivamente onerosa. eLes;o# $corre quando uma pessoa, sob premente ne)essi a e. ou ,or ine:,eriFn)ia, se obri%a a ,resta>;o !anifesta!ente es,ro,or)ional ao valor da prestao oposta. H, que se observar os valores vi%entes ao tempo em que oi celebrado o ato )ur(dico. -Grau e )ontra Cre ores# ?ode ser levantado esse v(cio quando o devedor ), insolvente ou por eles icar reduzido L insolvncia, e etivar ne%1cios de transmisso %ratuita de bens ou remisso de d(vidas. /esse modo, os credores perdero sua %arantia. Efeitos Aur@ i)os os NEGCIOS NULOS OU ANUL61EIS# 0 ocorrncia de quaisquer desses v(cios, podero ense)ar a anula>;o do ne%1cio )ur(dico realizado, o que dever, ser pleiteado pelo que se sentir pre)udicado. $s atos anulJ-eis, como os acima re eridos, tm a possibilidade de serem corri%idos, convalidados, preservando-se interesses de terceiros de boa- ". J, os atos nulos, aqueles que realizados em a ronta ao direito, como os praticados por pessoa absolutamente incapaz, no tiver obedecido L orma prescrita em lei, ou tiver por ob)eto al%o il(cito ou imposs(vel de realizar para o direito, sero nulos e no podero ser con irmados ou convalidados. 0 nulidade ser, pronunciada pelo )u(zo, por requerimento de qualquer interessado ou do J?.33

4$'$5$ ATI1IDADES DE 1ERIGICAO $ =#J!.E$ /$ /.R!.E$: ?!==$0 @F=.C0 ! J#RF/.C0 8. 0ssinale a alternativa correta aD O su+eito ati-o = a ,essoa: 2 3 titular de um direito 2 3 que possui o dever de cumprir a obri%ao. ;o de natureza econUmica, %arantindo o compromisso assumido mediante seu patrimUnio. 0 obri%ao do devedor se revela no )o!,ro!isso e ar. faBer ou ei:ar e faBer al/u!a )oisa, economicamente de valor, em bene (cio do credor. .B.8. /e inio: X o o)u!ento for!al. )o! for>a e:e)uti-a. re,resentati-o e @-i a l@(ui a e )erta. es-in)ula a o ne/?)io (ue o ori/inou$ 4$H$%$ Q o documento necess,rio 2sem ele no " poss(vel sua e&i%ibilidade3 para o e&erc(cio do direito nele mencionado e h, crit"rios para a sua classi icao: aD Estrutura for!al# ?odem ser de duas esp"cies ou %neros - quanto L estrutura ormal os t(tulos de cr"dito podem assumir a eio de ordem de pa%amento. 0