APOSTILA 2009 LTT - Eletroeletrônica

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Centro Estadual de Educao Tecnolgica Paula Souza GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO E.T.E.C. Jorge StreetLINGUAGEM TECNOLOGIA E TRABALHO CURSO TCNICO DE ELETROELETRNICA

Prof. Rodrigo 20091

SUMRIO

Sumrio. .......................................................................................................................2 Linguagem, Lngua E Fala. .......................................................................................3 Elementos Da Comunicao ......................................................................................2 Exerccios .....................................................................................................................3 Variao Lingstica ...................................................................................................4 Norma Culta ................................................................................................................1 Diferenas E Semelhanas Entre Fala E Escrita .....................................................4 Estratgias De Leitura Informaes Implcitas E Subentendidos.......................7 Textualidade Coeso: Mecanismo De Coeso Textual.............................................8 Exerccios De Coeso E Coerncia...........................................................................10 Tipologia Textual........................................................................................................11 Etiqueta Na Rede E-Mail.......................................................................................12 Atestado......................................................................................................................14 Requerimento.............................................................................................................15 Modelo De Requerimento.........................................................................................16 Declarao..................................................................................................................17 Recibo.........................................................................................................................18 Carta Comercial........................................................................................................19 Modelo De Carta Comercial.....................................................................................20 Ofcio - Introduo....................................................................................................21 Modelo De Ofcio.......................................................................................................22 Ofcio...........................................................................................................................23 Memorando................................................................................................................24 Abaixo-Assinado........................................................................................................25 Procurao.................................................................................................................26 Ata...............................................................................................................................27 Aviso............................................................................................................................28 Portflio......................................................................................................................29 Carta De Apresentao.............................................................................................30 Currculo....................................................................................................................31 Modelo De Currculo.................................................................................................32 Textos Tcnicos..........................................................................................................33 Relatrio.....................................................................................................................34 Bibliografia.................................................................................................................35

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LINGUAGEM, LNGUA E FALA. LINGUAGEM: todo sistema de sinais convencionais que nos permite realizar atos de comunicao. Pode ser verbal e no-verbal. A) Verbal: aquela cujos sinais so as palavras B) No-verbal: aquela que utiliza outros sinais que no as palavras. Os sinais empregados pelos surdos-mudos, o conjunto dos sinais de trnsito, mmica etc. constituem tipos de linguagem noverbal. LNGUA: a linguagem que se utiliza da palavra para realizar o ato de comunicao. Lngua a linguagem verbal utilizada por um grupo de indivduos que constitui uma comunidade e, portanto, tambm considerada um aspecto da linguagem. A Lngua o lado pblico e coletivo da linguagem humana, ao passo que a fala o seu lado privado e coletivo ( Ernani Terra). FALA: a realizao concreta da lngua, feita por um indivduo da comunidade num determinado momento. um ato individual que cada membro pode efetuar com o uso da linguagem. NVEIS DE LINGUAGEM (NVEIS DE FALA) Em decorrncia do carter individual da fala, podemos observar vrios nveis de fala, tambm chamados nveis de linguagem ou registros: Vejamos alguns nveis de linguagem: a) NVEL COLOQUIAL-POPULAR: a fala que a maioria das pessoas utiliza no seu dia-a-dia, sobretudo nas situaes mais informais. Caracteriza-se pela espontaneidade, ou seja, quando empregamos o nvel coloquial-popular, no estamos muito preocupados em saber se aquilo que falamos est de acordo ou no com as normas estabelecidas pelas convenes que sustentam o uso formal. Veja estes exemplos: Sei l! Acho que tudo vai ficar legal. Pra que ento ficar esquentando muito? Me parece que as coisas no fim sempre do certo. Estou preocupado. ( norma culta) T preocupado. ( lngua popular) T grilado. ( gria, limite da lngua popular ) b) NVEL FORMAL-CULTO OU PADRO: o nvel de fala normalmente utilizado pelas pessoas em situaes formais, bem como pela grande maioria dos rgos de imprensa. Caracteriza-se por um cuidado maior com o vocabulrio e pela obedincia s regras que estabelecem o uso padro. Observe este trecho de jornal: A polmica no nova, nem deve extinguir-se to cedo. Afinal qual a legitimidade e o limite do uso de recursos pblicos para salvaguardar a integridade do sistema financeiro? (...) ( Folha de So Paulo, 14 de maro de 1996, Editorial) c) PROFISSIONAL OU TCNICO: a linguagem que alguns profissionais, como advogados, mdicos, dentistas, economistas etc. utilizam no exerccio de suas atividades. Da surgiu expresso economs linguagem dos economistas.

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d) ARTSTICO OU LITERRIO: a utilizao da linguagem com finalidade expressiva pelos artistas da palavra ( poetas e romancistas). Alguns gramticos j incluem este item na linguagem culta ou padro. Importante: Dominar uma lngua, portanto, no significa apenas conhecer normas gramaticais, mas, sobretudo empregar adequadamente essa lngua em vrias situaes do dia-a-dia: na escola, no trabalho, com os amigos, num exame de seleo, no trabalho. ELEMENTOS DA COMUNICAO Um texto uma forma de comunicao que coloca em relao um emissor (que fala ou escreve) e um receptor (ouvinte ou leitor). Observe os elementos do processo de comunicao e em que consistem: Emissor: Toma a iniciativa de enviar a mensagem. Pode ser individual ou coletivo. Receptor: Recebe a mensagem e pode tornar-se em seguida tambm um emissor (resposta). Pode ser individual ou coletivo, ouvinte ou leitor. Mensagem: o contedo de informaes transmitidas. Mais especificamente, um conjunto de signos bem organizados ou no, mais claros ou menos claros, que o emissor envia ao receptor. Canal: o meio que possibilita a transmisso da mensagem. Canal visual: desenhos, imagens fixas ou animadas, escrita etc. canal sonoro: fala, msica, rudos etc. Cdigo: a linguagem verbal ou no-verbal utilizada. Mais especificamente, um conjunto de signos e regras de combinao desses signos, que o emissor e o receptor devem conhecer muito bem para se comunicarem com eficincia. Referente: o contexto, a situao e os objetos aos quais a mensagem remete.

EXERCCIOS

1- Comente a seguinte afirmao A Lngua o lado pblico e coletivo da linguagemhumana, ao passo que a fala o seu lado privado e coletivo (Ernani Terra). 2- O falante deve ser poliglota em sua prpria lngua (Evanildo Bechara). Qual a importncia de se conhecer as variedades da lngua? 3- Leia a seguinte afirmao de Magda Soares Um ensino de lngua materna comprometido com a luta contra as desigualdades sociais e econmicas reconhece, no quadro dessas relaes entre a escola e a sociedade, o direito que tm as camadas populares de apropriarse do dialeto de prestgio, e fixa-se como objetivo levar os alunos pertencentes a essas camadas a domin-lo, no para que se adaptem s exigncias de uma sociedade que divide e discrimina, mas para que adquiram um instrumento fundamental para a participao poltica e a luta contra as desigualdades sociais. Qual seria este dialeto de prestgio que a professora menciona e por qu?

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VARIAO LINGSTICAEm lingstica, designa a variedade da lngua definida de acordo com o seu uso em situaes sociais. Assim, o termo registros lingsticos designa os diversos estilos que um falante pode usar consoante situao comunicativa em que participa: numa conversa informal num caf com os amigos, por exemplo, utilizar um registro diferente do que utiliza em famlia, com a av. A esta variao chama-se variao diafsica. Variaes lingsticas so as diferentes manifestaes e realizaes da lngua, as diversas formas que a lngua possui, decorrentes de fatores de natureza histrica, regional, social ou situacional. Essas variaes podem ocorrer a nvel fontico e fonolgico, morfolgico, sinttico e semntico. Podemos considerar cinco campos de estudo da variao lingstica. 1. - Variao diacrnica (do grego dia + kronos = ao longo de, atravs de + tempo): as diversas manifestaes de uma lngua atravs dos tempos. 2. - Variao sincrnica (do grego syn = simultaneidade): as variaes num mesmo perodo de tempo. 3. - Variao diatpica (do grego topos = lugar), geolingstica ou dialetal: a variao relacionada com fatores geogrficos (pronncia diferente, diferentes palavras para designar as mesmas realidades ou conceitos, acepes de um termo diferentes de regio para regio, expresses ou construes frsicas prprias de uma regio). 4. - Variao distrtica (do grego stratos = camada, nvel): modos de falar que correspondem a cdigos de comportamento de determinados grupos sociais. O sociolecto uma variedade lingstica partilhada por um grupo social que o demarca em relao a outros (por exemplo, as grias). O tecnolecto (ou linguagem tcnica) consiste na utilizao de termos que designam com rigor elementos de determinada rea do conhecimento (literatura, artes, cincia, medicina, etc.). 5. - Variao diafsica (do grego phasis = fala): variao relacionada com a diferente situao de comunicao, variao relacionada com fatores de natureza pragmtica e discursiva: em funo do contexto, um falante varia o seu registro de lngua, adaptando-o s circunstncias. O idiolecto a maneira prpria de cada falante usar a lngua: o uso preferencial de determinadas palavras ou construes frsicas, o valor semntico dado a um ou outro termo, etc. H tantos idiolectos quantos os falantes.

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NORMA CULTA

Norma culta - Padro formal vs. coloquialNorma culta nada mais do que a modalidade lingstica escolhida pela elite de uma sociedade como modelo de comunicao verbal. a lngua das pessoas escolarizadas. Ela comporta dois padres: o formal e o coloquial: Padro formal - o modelo culto utilizado na escrita, que segue rigidamente as regras gramaticais. Essa linguagem mais elaborada, tanto porque o falante tem mais tempo para se pronunciar de forma refletida como porque a escrita supervalorizada na nossa cultura. a histria do vale o que est escrito. Padro coloquial - a verso oral da lngua culta e, por ser mais livre e espontnea, tem um pouco mais de liberdade e est menos presa rigidez das regras gramaticais. Entretanto, a margem de afastamento dessas regras estreita e, embora exista, a permissividade com relao s transgresses pequena. Assim, na linguagem coloquial, admitem-se, sem grandes traumas, construes como Ainda no vi ele, Me passe o arroz e No te falei que voc iria conseguir?, inadmissveis na lngua escrita. O falante culto, de modo geral, tem conscincia dessa distino e ao mesmo tempo em que usa naturalmente as construes acima na comunicao oral, evita-as na escrita. DIFERENAS E SEMELHANAS ENTRE FALA E ESCRITA O primeiro mito que deve ser desfeito na relao entre fala e escrita o de que a fala o lugar da informalidade, da liberdade, do dizer tudo e da forma que quiser, e a escrita, por sua vez, o lugar da realizao formal, controlada e bem elaborada. A perspectiva da dicotomia estrita tem o inconveniente de considerar a fala como o lugar do erro e do caos gramatical, tomando a escrita como o lugar da norma e do bom uso da lngua. Seguramente, trata-se de uma viso a ser rejeitada. (Marcuschi, 2001: 28) Na verdade, fala e escrita so duas realizaes possveis de uma mesma lngua que tanto podem ser elaboradas quanto informais. O que determinar o grau maior ou menor de formalidade o contexto em que o falante ou escritor estar inserido. O que existe uma maior valorizao da escrita pela sociedade, justamente pelo fato de esta ser aprendida e desenvolvida em uma instituio social que a escola. Entretanto, assim como a fala no possui uma propriedade negativa, a escrita tambm no uma modalidade privilegiada, ou seja, no existe superioridade de uma modalidade em relao outra. Sendo assim, fala e escrita so duas prticas sociais que se realizam em um continuum e no de maneira dicotmica. Isso equivale a dizer que tanto a fala como a escrita apresentam um continuum de variaes, ou seja, a fala varia e a escrita varia. Assim, a comparao deve tomar como critrio bsico de anlise uma relao fundada no continuum dos gneros textuais para evitar as dicotomias estritas. (Ibidem: 42)

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As diferenas entre lngua oral e lngua escrita permitem traar um quadro contrativo dos componentes bsicos dessas modalidades.Quanto ... Interao Fala Interao face a face. Mesmo contexto situacional. Simultneo ou quase simultneo produo. Coletiva, administrada passo a passo. Impossibilidade de apagamento. Sem condies de consulta a outros textos. A reformulao pode ser promovida tanto pelo falante como pelo interlocutor. Escrita Interao distncia (espao temporal). Contexto situacional diverso. Anterior produo.

Planejamento

Criao

Individual.

Memria Consulta

Possibilidade de reviso. Livre consulta.

Reformulao

A reformulao apenas pelo escritor.

promovida

ESTRATGIAS DE LEITURA INFORMAES IMPLCITAS E SUBENTENDIDOS Segundo Fiorin & Plato (1995), um dos aspectos mais intrigantes da leitura de um texto a verificao de que ele pode dizer coisas que parece no estar dizendo: alm das informaes explicitamente enunciadas, existem outras que ficam subentendidas ou pressupostas. Para realizar uma leitura eficiente, o leitor deve captar tanto os dados explcitos quanto os implcitos. Leitor perspicaz aquele que consegue ler nas entrelinhas. Caso contrrio, ele pode passar por cima de significados importantes ou decisivos ou o que pior pode concordar com coisas que rejeitaria se as percebesse. No preciso dizer que alguns tipos de texto exploram, com malcia e com intenes falaciosas, esses aspectos subentendidos e pressupostos. Pressupostos so aquelas idias no expressas de maneira explcita, mas que o leitor pode perceber a partir de certas palavras ou expresses contidas na frase. Observe: Fiz faculdade, mas aprendi alguma coisa. Nessa frase, h duas informaes explcitas: Ele freqentou um curso superior; Ele aprendeu algumas coisas. Porm ao ligar essas duas informaes com um mas comunica tambm de modo implcito sua crtica ao sistema de ensino superior, pois a frase passa a transmitir a idia de que nas faculdades no se aprende nada. A leitura e interpretao de um texto so muito importantes para detectar os pressupostos, pois seu uso um dos recursos argumentativos utilizados inteno de levar o leitor a aceitar o que est sendo comunicado. TEXTUALIDADE COESO: MECANISMO DE COESO TEXTUAL Um texto no uma unidade construda por uma soma de sentenas, mas pelo encadeamento, pelo 7

sentido, pelas relaes entre as idias que criam uma trama de significados a que damos o nome de textualidade. Esse encadeamento a coeso textual. Uma das maneiras de se alcanar coeso textual se d pela recuperao de elementos de uma orao em oraes posteriores. Observe: Pegue trs mas e coloque-as sobre a mesa.. Se perguntarmos a um falante de lngua portuguesa se as duas sentenas formam um texto, sua resposta ser afirmativa. Se lhe perguntarmos o motivo, dir que ambas tratam da mesma coisa. Se lhe perguntarmos ainda se existe algo na segunda sentena que a possa ligar primeira, ele nos apontar o pronome as. De fato, o pronome as recupera o termo trs mas. Eis a um exemplo de coeso textual. (Abreu, 2001:12) importante ainda ressaltar que h inmeras formas de se estabelecer coeso entre as sentenas de um texto diferentes do desagradvel procedimento que o uso de expresses como: o mesmo, a repetio de artigos e o uso abusivo do pronome qual. Observe: Pegue as trs mas. Coloque as mesmas sobre a mesa. Prefira: Pegue trs mas e coloque-as sobre a mesa. Pedi uma cerveja. Uma cerveja veio sem gelo. / Pedi uma cerveja a qual veio sem gelo. Prefira: Pedi uma cerveja que veio sem gelo. / Pedi uma cerveja. Ela veio sem gelo. Os mecanismos de coeso so: Coeso por referncia As palavras responsveis por esse tipo de coeso so os pronomes pessoais (ele, ela, ns, o, a, lhe), possessivos (meu, teu, seu etc.), demonstrativos (este, esse, aquele etc.), os advrbios de lugar e tambm os artigos definidos. Eu posso, por exemplo, repetir um termo j contido em uma sentena A anterior, mas devo marc-lo, na sentena B, pelo artigo definido. Eu comprei um carro novo ontem. Ele era zero quilmetro Coeso por Elipse Eu comprei um carro novo ontem e era zero quilmetro. Na Frase acima, o termo carro novo encontra-se eclipsado, ou seja, o leitor ao ler a segunda frase, se depara com o verbo era e, para interpretar seu sujeito, tem que voltar sentena anterior e descobrir perguntando ao verbo quem o sujeito? Descobre-se, ento, que carro novo. Este processo de coeso tem o nome de elipse. Coeso Lexical uma outra possibilidade seria utilizar palavras ou expresses sinnimas dos termos que devero ser retomados em sentenas subseqentes. No caso da frase Eu comprei um carro novo ontem. O Automvel era zero quilmetro podemos usar a palavra. Automvel para retomar a idia de carro novo As palavras mais utilizadas neste processo de coeso so os chamados de sinnimos superordenados ou hipernimos (palavras que correspondem ao gnero do termo a ser retomado, em coeso). Outra maneira de expressar a coeso lexical a utilizao metonmia (parte pelo todo). Examinemos, a esse propsito, as seguintes seqncias: Efeito pela causa: Scrates tomou a morte. (O efeito a morte, a causa o veneno.) 8

Causa pelo efeito: Por favor, no fume dentro de casa: sou alrgica a cigarro. ( O cigarro a causa: a fumaa, o efeito. Podemos ser alrgicos a fumaa, mas no ao cigarro). Marca pelo produto: O meu irmozinho adora danone. (Danone a marca de um iogurte; o menino gosta de iogurte). Autor pela obra: Lemos Machado de Assis por interesse. (Ningum, na verdade, l o autor, mas as obras dele em geral.). Continente pelo contedo: Bebeu o clice da salvao. (Ningum engole um clice, mas sim a bebida que est nele.). Possuidor pelo possudo: Ir ao barbeiro. (O barbeiro trabalha na barbearia, aonde se vai - de fato, ningum vai a uma pessoa, mas ao local onde ela est). Matria pelo objeto: Quem por ferro mata... (ferro substitui, aqui, espada). O lugar pela coisa: Uma garrafa de Porto. (Porto o nome da cidade conotada com a bebida - mas no a cidade que fica na garrafa, mas sim a bebida.). O instrumento pela causa ativa: Sou um bom garfo (em substituio de algum que come bastante). A coisa pela sua representao = sinal pela coisa significada): s a minha ncora (em substituio de segurana). Parte pelo todo: A mo empurrou o carrinho do beb (na verdade quem empurra o carrinho a pessoa e no s a mo) Coeso por Substituio Outro processo de coeso tambm bastante utilizado, o da substituio, consiste em abreviar sentenas inteiras, utilizando predicados prontos como fazer isso em seqncias como: O presidente pretende anunciar as novas medidas que mudaro o imposto de renda, mas no dever fazer isso nesta semana. Ao invs de escrever sentena como mas no dever anunci-las nesta semana. Utilizamos a expresso fazer isso para resumir toda a idia

Exerccios Exerccios extrados ou adaptados de Abreu (2001). 1. Renas as frases em um s perodo, observando as relaes sugeridas entre parentes. Escreva duas possibilidades para cada item. 9

a) causa No consegui tirar meu passaporte essa semana. A Polcia Federal estava sem os formulrios e sem os impressos. b) concluso Aquele que sobe, por favor, deixa sempre rastro de humilhao. Devemos ter sempre coragem e confiana em nosso prprio esforo. c) fim Os salrios precisam subir. Haver recuperao do mercado consumidor. d) concesso Computadores e robs j convivem com seres humanos nas fbricas, nas instituies financeiras, nas escolas e at nos supermercados. Seis dcadas depois que surgiram os primeiros computadores, l pelos idos da Segunda Guerra Mundial, uns punhados de questes se colocam, entre elas: ser que eles vo competir com os seres humanos? e) causa Os fundadores do YouTube, Steve Chen e Chad Hurley inovaram com a possibilidade das pessoas poderem colocar vdeos em um site compartilhado. Receberam o Webby Pessoa do Ano pelo sucesso da pgina. 2. Relacione as idias dos trs grupos de sentenas abaixo, em um s perodo, articulando as sentenas da maneira que julgar mais adequada. Faa isso trs vezes, dando relevncia, alternadamente, a cada uma das idias. a) Muitas empresas multinacionais esto decepcionadas com alguns aspectos da nova Constituio. b) Muitas empresas multinacionais continuaro a investir no Brasil. c) Muitas empresas multinacionais acreditam no futuro do Brasil. 3. Reescreva o texto (ou no texto porque ainda no apresenta coeso) de maneira a torn-lo coeso. As revendedoras de automveis no esto mais equipando os automveis para vender os automveis mais caro. O cliente vai revendedora de automveis com pouco dinheiro e, se tiver de pagar mais caro pelo automvel, desiste de comprar o automvel e as revendedoras tm prejuzo. 4. Complete as lacunas de modo a tornar os textos claros e coesos. a) O dia...................................................... conheci voc foi muito importante. b) A cidade.......................................... passei era maravilhosa. c) A sala................................................. tudo ocorreu tornou-se inesquecvel. d) A garota......................................................... Pais so mdicos fascinante. e) Muitos candidatos........................................ Compareceram no reuniam condies favorveis. f) O filme,....................................... Gostaram muito, uma produo europia. g) Estudei algumas lnguas,.................................................... no falo muito bem. h) Freqentei escolas............................................................. cursos no eram bons. i) A faculdade...................................................... Estudo agora est abrindo meus horizontes. j) O livro,.................................... me referi, aquele, de capa azul.

TIPOLOGIA TEXTUAL 1. texto Literrio: expressa a opinio pessoal do autor que tambm transmitida atravs de figuras, impregnado de subjetivismo. Ex: um romance, um conto, uma poesia... 2. texto no-literrio: preocupa-se em transmitir uma mensagem da forma mais clara e objetiva 10

possvel. Ex: uma notcia de jornal, uma bula de medicamento. TEXTO LITERRIO Conotao Figurado, subjetivo Pessoal.TIPOS DE COMPOSIO

TEXTO NO-LITERRIO Denotao Claro, objetivo Informativo.

1. Descrio: descrever representar verbalmente um objeto, uma pessoal, um lugar, mediante a indicao de aspectos caractersticos, de pormenores individualizantes. Requer observao cuidadosa, para tornar aquilo que vai ser descrito um modelo inconfundvel. No se trata de enumerar uma srie de elementos, mas de captar os traos capazes de transmitir uma impresso autntica. Descrever mais que apontar, muito mais que fotografar. pintar, criar. Por isso, impe-se o uso de palavras especficas, exatas. 2. Narrao: um relato organizado de acontecimentos reais ou imaginrios. So seus elementos constitutivos: personagens, circunstncias, ao; o seu ncleo o incidente, o episdio, e o que a distingue da descrio a presena de personagens atuantes, que esto quase sempre em conflito. A Narrao envolve: I. Quem? Personagem; II. Qu? Fatos, enredo; III. Quando? A poca em que ocorreram os acontecimentos; IV. Onde? O lugar da ocorrncia; V. Como? O modo como se desenvolveram os acontecimentos; VI. Por qu? A causa dos acontecimentos; 3. Dissertao: dissertar apresentar idias, analis-las, estabelecer um ponto de vista baseado em argumentos lgicos; estabelecer relaes de causa e efeito. Aqui no basta expor, narrar ou descrever, necessrio explanar e explicar. O raciocnio que deve imperar neste tipo de composio, e quanto maior a fundamentao argumentativa, mais brilhante ser o desempenho.

Matria de 01/08/2007 - 19h14 Veja como evitar gafes e mal-entendidos nas mensagens eletrnicas

da Folha On-line11

Etiqueta na redeO e-mail um meio de comunicao diferente dos demais. Ao redigir suas mensagens, observe as instrues a seguir e crie uma impresso de eficincia e profissionalismo. Cuidados na redao A facilidade para escrever e enviar uma mensagem estimula a informalidade. Aproveite esse benefcio sem cair no desleixo: dedique tempo para redigir e-mails com clareza e objetividade se no quiser confundir (ou aborrecer) o destinatrio. Tente ser objetivo e separar os assuntos com clareza Sem excessos Alm de irritantes, mensagens longas e repetitivas dificilmente conseguem transmitir as informaes desejadas com eficincia e rapidez. Moderao no texto Na hora de escrever um e-mail, pode ser tentador incluir todas as pessoas conhecidas na lista de destinatrios. Lembre-se de que sua mensagem apenas mais uma na caixa de entrada e, se quiser que seja lida com ateno, ela ter de ser bem elaborada. Alm disso, se voc envia para 25 pessoas uma mensagem que precisa de cinco minutos para ser lida, ir consumir mais de duas horas do tempo alheio. Tenha em mente que na tela a leitura torna-se mais fcil se o texto vier em pargrafos curtos. Em nome da clareza Se voc quer que seu e-mail seja lido, dedique ateno para a identificao do assunto. Em vez de tentar resumir o contedo no ttulo, escreva a mensagem primeiro, leia-a e depois elabore a identificao. Prefira usar poucas palavras, pois frases longas demais no aparecem inteiras na caixa de identificao de diversos programas de gesto de e-mail. Identifique o assunto com at 50 caracteres Escrita objetiva Aprenda a escrever mensagens de leitura fcil e a transmitir o que importante sem desperdiar o tempo das pessoas Como responder Mantenha a mesma identificao do assunto (em uma resposta, ela vir precedida da sigla Re:), pois a medida facilita a organizao por tema na hora de arquivar os assuntos. Para redigir a resposta, acrescente seus comentrios no incio do texto, insira algumas observaes ao longo da mensagem e delete o que no tiver importncia. Se cada pessoa que ler e devolver a mensagem adicionar um bloco de texto no incio, o e-mail corre o risco de ficar imenso. Passo a passo Para enviar e-mails apenas informativos, use PSC (para seu conhecimento). Nesse tipo de e-mail, voc pode usar tambm a sigla PSI (para sua informao).

Clareza ao comunicar Ao contrrio do que ocorrem com cartas, os e-mails so informais e em geral tm um tom coloquial. No entanto, alguns destinatrios podem interpretar de maneira errada. Ao escrever, pense em quem vai ler e reserve a intimidade para os amigos. Seja objetivo e aumente as chances de ser compreendido. 12

Abreviaes Como cada vez mais pessoas compem suas mensagens em movimento, s vezes usando o celular como teclado, aumenta a tendncia ao uso de abreviaes. A necessidade de facilitar o processo deu origem a uma linguagem rica em siglas e palavras de fcil identificao, como msg em vez de mensagem e vc no lugar de voc. No se sinta obrigado a utilizar esse idioma e reserve a linguagem codificada para mensagens enviadas para quem compreende e para mensagens informais. S abrevie palavras se tiver certeza de que o leitor da mensagem as entende Smbolos com significado No incio da era do e-mail, foram desenvolvidos sinais grficos destinados a transmitir uma mensagem de humor, chamados de smileys ou emoticons. Em geral, apontam o tom do texto, como indiferena ou preocupao, por exemplo. Existe uma grande variedade desses smbolos, mas os mais usados esto descritos no quadro ao lado. Vale lembrar que nem todas as pessoas conhecem o significado dos emoticons e h quem os considere infantis. Evite us-los em e-mails profissionais. (Significado:-) Tradicional sorriso. Costuma indicar satisfao. ; (-) Piscada. Em geral, acompanha uma piada ou brincadeira. :- ( Preocupao). Costuma indicar tristeza ou desencanto:- I Indiferena. Revela apatia ou falta de interesse:- > Sarcasmo. Usado para identificar cinismo ou ironia. Tom correto Ao escrever um e-mail para uma pessoa pela primeira vez, pode ser difcil saber qual tratamento dar e como encerrar a mensagem. Aposte na neutralidade: use Caro (fulano) e termine com Um abrao. Reserve formas mais prxima (como querido ou um beijo) para destinatrios que voc conhece bem. Tente solucionar questes difceis por telefone ou pessoalmente O perigo das emoes Quando estiver nervoso ou alterado, preste o dobro de ateno nas mensagens que pretende enviar, pois algumas vezes um e-mail que voc julga inofensivo pode conter emoes que no precisam ser transmitidas. Escrever com neutralidade em momentos de agitao no fcil, e a leitura feita pelo destinatrio pode agravar ainda mais a situao. Se tiver dvidas, elabore uma mensagem difcil, mas no envie: faa uma leitura atenta depois de um intervalo. Nos e-mails profissionais, evite ironias. Em busca de ajuda Se voc se sente cansado ou sob presso, pode ser til pedir a opinio de um colega antes de mandar uma mensagem. Mostre o e-mail para uma pessoa no envolvida e pea seu parecer sincero. Adaptado de http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u316916.shtml 07/08/2007

ATESTADO Atestado o documento firmado por uma pessoa a favor de outra, atestando a verdade a respeito de determinado fato. As reparties pblicas, em razo de sua natureza, fornecem atestados e no declaraes. Atestado difere da certido, porque, enquanto esta prova fatos permanentes, aquele se refere a fatos transitrios. 13

Modelos ATESTADO ATESTO, apedido da parte interessada, que Joo dos Santos, no presento momento, apresenta sanidade fsica e mental. So Paulo, 10 de Novembro de 2006 Fulano de Tal Mdico

ATESTADO Para os fins de direito, atestamos que Alberto Oliveira foi aluno deste estabelecimento de ensino, nos anos de 2006 e 2007, no havendo praticado nenhum ato desabona trio no que se refere a sua conduta. So Paulo, 10 de Novembro de 2006. Fulano de Tal Diretor

Exerccio Elabore um atestado de freqncia em algum curso ou alguma atividade em sua empresa.

REQUERIMENTO Consiste num pedido dirigido a uma pessoa de hierarquia superior ou a uma autoridade. O requerimento um documento de solicitao de algo a que o requerente tem direito ou pressupe que tem. Caractersticas do requerimento 14

a) Vocativo (senhor diretor...), atravs do qual se indica o cargo ocupado pelo destinatrio. b) O texto, que costuma vir depois de um espao de 7 cm, aproximadamente, deve apresentar os dados do requerente, o pedido propriamente dito (introduzido pelos verbos requerer ou solicitar) e a justificativa de pedido. c) Deve ser escrito sempre em terceira pessoa, isto , devemos falar de ns mesmos como se fssemos uma outra pessoa. d) O encerramento (ou desfecho) do pedido, no qual se utilizam as expresses: Nestes termos, Pede deferimento. OU Nestes termos, espera deferimento.

e) Local e data e, na linha debaixo, a assinatura do requerente.

Exerccio Elabore um requerimento solicitando um teste em um equipamento ou uma mquina.

MODELO DE REQUERIMENTO

SENHOR DIRETOR DO COLGIO SANTO AMARO.

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Joo Apolinrio, portador do RG n .... e CPF ...., aluno regularmente matriculado na 3 srie do Ensino Mdio, perodo matutino deste estabelecimento de ensino, requer a V.Sa. um atestado de matrcula com a indicao do horrio e turno das aulas para ser apresentado na empresa na que est fazendo estgio.

Nestes termos, Pede deferimento. So Paulo, 20 de fevereiro de 2006.

_________________________ Joo Apolinrio

DECLARAO um documento que d uma informao sobre determinada pessoa ou fato. um documento muito importante, pois vlido perante a justia e utilizado como prova em qualquer processo, portanto, deve expressar a verdade sob pena do crime de falsidade ideologia. Na declarao, o beneficirio deve estar identificado (nome completo, nacionalidade, estado civil, profisso, n do RG e do CPF e o endereo). Deve-se datar a declarao no final do texto e assinar. MODELO DE DECLARAO 16

DECLARAO

Gertrudes de Lima, portadora da Cdula de Identidade RG n 1234567-X e portadora do CPF/MF sob n 876.543.21-XX, responsvel pelo Departamento de Vendas da Empresa Amrica Ltda. , sediada na Av. Naes Unidas n 13 neste Municpio, DECLARA para os devidos fins que o Sr. Fernando da Cruz, portador da Cdula de Identidade RG n 2468101-X e inscrito no CPF/MF sob n 035.791.1-XX, empregado deste departamento, exercendo a funo de vendedor externo, cumprindo o horrio das 8h s 17h30 de segunda a sexta-feira.

Salvador, 30 de janeiro de 2006. ______________________ Gertrudes de Lima

Exerccio Elabore uma declarao comprovando seu vnculo empregatcio ou a prestao de servio sua empresa atualmente.

RECIBO um documento que comprova o recebimento de um pagamento, ou entrega de uma encomenda ou de uma mercadoria qualquer. As importncias em dinheiro devem vir em algarismos e tambm por extenso no corpo do recibo. J as encomendas ou mercadorias devem estar bem especificadas. Ao final, deve-se datar e assinar. 17

MODELO DE RECIBO RECIBO Recebi do Sr. Pedro de Lara a importncia de R$ 150,00 (cento e cinqenta reais) referente prestao de servios de marcenaria realizados no dia 04 de fevereiro de 2006, conforme Ordem de Servios n 1010. Paran, 10 de fevereiro de 2006. _____________________ ____ Odilon Fernandes (marceneiro)

Exerccio Elabore um recibo de um servio prestado ao cliente final.

CARTA COMERCIALA carta comercial, tambm conhecida como carta empresarial, utilizada tanto em empresas comerciais como industriais e tambm por bancos. Seu contedo, bem variado, pode ir desde um simples agradecimento por um servio prestado at a cobrana de oramentos, cobrana financeira, solicitao de documentos, entre outros. 18

As cartas comerciais so bem mais formais do que as particulares. Devem iniciar com frmulas respeitosas, tais como: Prezados senhores; Prezado senhor diretor; Prezado cliente.

E encerram-se com protestos de estima, agradecimentos e saudaes formais; Atenciosamente; Cordialmente; Saudaes. Caractersticas da Carta Comercial a) O texto alinhado pela margem esquerda, e os pargrafos so indicados por um espao entre eles e no pelo recuo da margem. b) esquerda, vm localidade e a data, porm se houver a informao da localidade no timbre da empresa, no h necessidade e colocar novamente. c) Se a carta for destinada a uma pessoa em particular, o nome dela deve vir logo abaixo do nome da empresa. A saudao, neste caso, fica no singular (prezado senhor). O endereo no precisa ser indicado, pois s interessa ao correio, por isso deve constar apenas no envelope. d) Quando se quer destacar o assunto que vai ser tratado, usa-se a referncia, que uma frase que resume o assunto, por exemplo: ref. Envio de Catlogo Cuidados No se devem usar chaves do tipo: Venho por meio desta... Tem a presente a finalidade de... com muito prazer que... Sem mais para o momento... / Sendo o que tnhamos para o momento...

MODELO DE CARTA COMERCIAL

INDSTRIAS BANDEIRANTES S/A Parque Industrial de Itaquera 19

So Paulo, 14 de janeiro de 2006.

Grfica Toledo Ltda. A/c Sr. Paulo Mendona Depto. de Vendas Ref. Cotao de formulrios de pedidos de compras

Prezado Senhor, Conforme solicitao de V.Sa., estamos enviando em anexo modelo de nosso no catlogo para sua cotao. Agradecemos desde j sua ateno. Atenciosamente,

__________________________ Marta Gomes Depto. de Compras

Exerccio Elabore uma carta comercial agradecendo a realizao de um servio ou a entrega de materiais.

OFCIOO ofcio um documento emitido por rgo pblico cujo assunto pode ser bem variado: cumprimentos, decises, solicitaes, convites e determinaes. Atualmente, tambm pode ser enviado de particulares a rgos pblicos. 20

O ofcio feito em papel timbrado que identifica rgo emissor. Caractersticas do ofcio a) Deve constar um nmero de ofcio no topo da folha (aps o timbre) do lado esquerdo. Ex. Ofcio n 002/07.b) Na linha abaixo ou na mesma linha, direita, deve constar o local e a data. c) Depois de um pequeno espao, vem o destinatrio (o vocativo), exemplos: Senhor diretor; Senhor secretrio; Senhor embaixador. d) O texto que pode ser redigido na 1 pessoa do singular ou na 1 pessoa do plural.

e) No encerramento, usam-se frmulas (chaves) como: a. Aproveitamos o ensejo para manifestar nossos protestos de considerao e apreo. b. Aproveitamos a oportunidade para apresentar nossos protestos de estima e admirao. c. Contamos com a compreenso de V.Exa. e, desde j, demonstramos nossa considerao e apreo pelo empenho e interesse demonstrados a esta solicitao. f) O emissor deve assinar o ofcio e, em seguida, devem vir seu nome completo e o cargo que ocupa. g) Aps a identificao do emissor, por ltimo, porm, encostado margem esquerda, devem constar o nome completo do destinatrio e o cargo ou departamento em que trabalha.

MODELO DE OFCIOCOLGIO REPBLICA Rua da Constituio, 40 Braslia DF

Ofcio n 10/2006 21

Braslia, 15 de janeiro de 2006.

Excelentssimo Senhor Ministro da Educao Temos o prazer de convidar a Vossa Excelncia para, no prximo dia 30 deste ms, s 19 horas, comparecer em nosso Colgio para a inaugurao das novas instalaes do nosso anfiteatro. Ser para ns uma grande honra t-lo como nosso convidado para prestigiar nossa escola e nossa comunidade. Aproveitamos o considerao e apreo. ensejo para apresentar nossos protestos de

Atenciosamente, ____________________ Jos de Alencar Diretor

Exmo. Sr. Raul Pompia Ministro da EducaoBraslia DF

GNERO TEXTUAL: CORRESPONDNCIA - O OFCIO 1. DEFINIO DE OFCIO: meio de comunicao escrita oficial do poder pblico. 2. EXPEDIO DE OFCIOS: um ofcio s pode ser expedido por um rgo de administrao pblica, como, por exemplo, uma prefeitura, uma secretaria, um ministrio, um gabinete de autoridade etc. 3. DESTINATRIOS POSSVEIS DE OFCIOS: a. autoridades pblicas; b. funcionrios do rgo 22

pblico que expedidor do ofcio; c. cidados particulares. 4. Estrutura do ofcio A. timbre ou cabealho: identificao da instituio expedidora: nome, logotipo. B. ndice e nmero: iniciais do rgo que expede o ofcio, seguidas do nmero de ordem do documento. Exemplo: Of. n 601-07/DRH = ofcio nmero 601, do ano de 2007, expedido pelo Departamento de Recursos Humanos. C. Local e data: especificao da localidade (cidade), do dia, do ms e do ano. D. Assunto: resumo do assunto de que trata o ofcio. Exemplo: Assunto: Aumento Salarial. E. Vocativo: pronome de tratamento e cargo ou funo do destinatrio. Exemplo: Senhor Presidente; Senhor Diretor. Na correspondncia oficial no se usa Prezado Senhor. F. Texto. Exposio do assunto. Partes da exposio: 1. Introduo: pargrafo inicial do texto. Usar construes simples: Comunicamos a V. Sa. que... ou Informamos V. Exa. que... ou Encaminhamos a V. Sa etc. evitar as construes ultrapassadas, como: Vimos, por intermdio do presente... etc. 2. Desenvolvimento do texto. Detalhamento do assunto. Os pargrafos podem ou no serem numerados. 3. Fecho. Pargrafo final, de despedida e de saudao: utiliza-se a expresso Respeitosamente se o ofcio for destinado a autoridades superiores e Atenciosamente se o ofcio for destinado a autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. G. assinatura. Assinatura, nome e cargo/ funo da autoridade expedidora do ofcio.

Exerccio Elabore um Ofcio em que voc solicita prefeitura inspeo da caixa de luz em horrio comercial.

MEMORANDOConhecido comumente como memo, o memorando pode ser utilizado pelo servio pblico e pela iniciativa privada, no mbito interno ou externo. Aborda assuntos rotineiros, com pequena extenso. Caractersticas do memorando a) Nmero (opcional) 23

b) Local e data (podem ser abreviados) c) Destinatrio d) Remetente e) Assunto f) Vocativo (informal) g) Texto (conciso e objetivo) h) Encerramento i) Assinatura

Observao: No h regra para a colocao dos dados acima. Eles podem ser posicionados na margem direita ou esquerda, apenas se deve seguir esta ordem. MODELO DE MEMORANDO COMRCIO DE VECULOS ROCHA LTDA. Rua da Pedreira, 44 Passo Fundo - RS Jundia, 08 de fevereiro de 2006. Memo n 05/2006 Para: Gerente Comercial De: Gerente Financeiro Assunto: Aprovao de crdito Sr. Joo da Silva Informo que no foi aprovado o crdito do Sr. Joo da Silva, tendo em vista que sua renda mensal no atinge o limite mnimo para o financiamento do veculo cotado Automvel Mercedes Bens, mod. 250, 2006/2006, OK. Abraos, Paulo RobertoExerccio

Elabore um Memorando ratificando o horrio de trabalho (vspera de feriado)

ABAIXO-ASSINADOO abaixo-assinado tem a mesma funo do requerimento, porm um pedido coletivo, ou seja, expressa a opinio de muitas pessoas. Seu contedo pode ser um simples pedido, uma expresso de solidariedade ou um protesto. comumente endereado ao poder pblico pela populao que se sente prejudicada. 7.1 caractersticas do abaixo-assinado 24

a) (As pessoas que enviam o abaixo-assinado so designadas de maneira geral (no coletivo), por exemplo: os moradores, os alunos, os condminos etc...); b) Ao final todos assinam em seqncia (uma assinatura embaixo da outra); c) Devem acompanhar as assinaturas, o n do documento de identidade e o endereo do assinante. 5. MODELO DE ABAIXO-ASSINADO EXCELENTSSIMO SENHOR SECRETRIO DE OBRAS PBLICAS

Os abaixo-assinados, moradores do Bairro Parque dos Ips, nesta cidade, solicitam a V.Exa. a iluminao das ruas prximas escola municipal do bairro, pois os estudantes que freqentam o curso noturno ficam expostos a muitos perigos quando saem das aulas noturnas e se dirigem ao ponto de nibus. Bertioga, 21 de janeiro de 2006. (assinaturas)

Exerccio Elabore um abaixoassinado solicitando compra de novos equipamentos e utenslios para a Cozinha.

PROCURAO um documento por meio do qual uma pessoa transfere a outra, poderes para praticar atos em seu nome, por impossibilidade de faz-los ou por desejar delegar poderes. Normalmente, a procurao tem a firma reconhecida em cartrio. E, no caso de procurao pblica, esta ser registrada no cartrio. Caractersticas da procurao 25

a) Apresentao dos dados pessoais do outorgante (aquele que passa a procurao) e do outorgado (aquele que recebe a procurao); b) Elencar as finalidades da procurao; c) Aps o texto, colocar o local e a data. d) Assinatura do outorgante MODELO DE PROCURAO

PROCURAO

Por este instrumento particular de procurao, eu, Petrnio de Oliveira, brasileiro, solteiro, estudante, portador da Cdula de Identidade RG n 0101010 X e inscrito no CPF/MF sob n 72737475-7, residente na Rua Principal n 88, Bairro Esperana, Santo Andr, nomeio e constituo minha bastante procuradora a Sra. Cacilda de Oliveira, brasileira, casada, do lar, portadora da Cdula de Identidade RG n 40404040 0 e inscrita no CPF/MF sob n 1234567-8, residente no mesmo endereo, a quem confiro os mais amplos poderes para realizar todos os atos que se fizerem necessrios para efetuar minha inscrio para os exames vestibulares da Faculdade de Medicina Bom Jesus. Santo Andr, 02 de fevereiro de 2006. ______________________ Petrnio de OliveiraExerccio

Elabore uma Procurao autorizando uma colega a delegar suas funes durante seu perodo de frias.

ATA o registro objetivo e fiel dos fatos ocorridos numa reunio. O cuidado de quem lavra ou redige uma ata no deixar espao onde se possa, mais tarde, alterar o texto original. Caso haja algum erro, o redator da ata deve escrever: digo e fazer, logo em seguida, a devida correo. Se o erro s for percebido no final, o redator deve escrever da seguinte forma: Em tempo: onde se l ......., leia-se ...... Na ata no se usam abreviaes e os nmeros devem ser escritos por extenso (inclusive datas). Aps a 26

leitura e a aprovao do texto final, todas as pessoas que participaram da reunio devem assinar o documento. Caractersticas da ata a) Inicia-se com o dia, ms e ano por extenso; b) O local onde se est realizando a reunio; c) Em seguida, cita-se o nome de quem preside a reunio (presidente ou coordenador); d) Quem redige a ata ( chamado de secretrio); e) Em seguida, relaciona-se o nome e a qualificao de todos os presentes; f) Segue com a explanao do assunto a ser tratado na reunio; g) O relato de tudo que foi dito e decidido; h) Ao final, a assinatura do secretrio, depois do presidente e os demais participantes. Observao: Todos os itens devem vir na seqncia, sem espao, em um nico pargrafo. MODELO DE ATAATA N 234 Aos vinte e cinco dias de janeiro de dois mil e sete, reuniram-se no salo do Edifcio Boa Vista, os senhores condminos Paulo de Carvalho morador do apartamento onze; Orestes Madureira, morador do apartamento vinte e dois; Clemente Arajo, morador do apartamento trinta e trs; Clotilde da Silva, moradora do apartamento quarenta e um; Emlio Santiago, morador do apartamento cinqenta e dois; Ernestina Fonseca, moradora do apartamento sessenta e trs e o Sndico, Sr. Agostinho Moura. O objetivo da reunio discutir a reforma da piscina j existente e a construo de uma piscina infantil. Vrios debates, resolveram que ser reformada a piscina , porm no ser construda a piscina infantil. O custo para cada morador ser de cinqenta reais a mais no condomnio por doze ms). Nada mais a declarar assinam esta ata, eu, Cassiano Ferreira............................................. ...............................................................................................................................

Exerccio

Elabore uma Ata que fale sobre uma reunio para definir a escala de uso do laboratrio de eletrnica.

AVISO um instrumento de comunicao rotineira entre os departamentos e funcionrios de empresas. No caso de clubes, escolas, associaes ou sindicatos, o aviso serve para informar os frequentadores destes estabelecimentos sobre os assuntos que lhes interessem. MODELO DE AVISO 27

AVISO BIBLIOTECA MACHADO DE ASSIS Informamos aos pesquisadores desta instituio que, a partir de abril prximo, estaremos funcionando em novo horrio, das 8 s 17h30. Assim, esperamos melhor ainda mais nosso atendimento. Obrigad a. A Direo.

Exerccio Elabore um aviso que fale sobre o lanamento de uma feira na empresa sobre segurana no trabalho.

PORTFOLIOPortfolio O portfolio o nome dado a um acervo de documentos comprobatrios da realizao de vrias atividades e experincias no mbito profissional, social e pessoal de um indivduo. 28

Em outras palavras, um inventrio de todas as experincias de vida do cidado, relacionadas ou no com a profisso, cargo ou funo que exerceu em algum momento, as quais so coletadas e organizadas em uma pasta. Contedo O currculo um documento essencial no portfolio, colocado sempre em primeiro lugar. Depois vm outros registros que podem ter a forma de declaraes de alguma ex-empresa ou ex-empregador; cartas de prprio punho; fotografias; amostras de trabalhos; plantas e desenhos; projetos, etc. Se o portfolio for entregue a uma empresa especfica, pode-se iniciar com uma carta de apresentao endereada a ela. Organizao a) b) c) d) e) f) Carta de apresentao (se for o caso); Currculo; Registro cronolgico; Relao de habilidades; Certificaes, declaraes, diplomas, etc.; Outras formas de comprovao das experincias.

CARTA DE APRESENTAOA carta de apresentao tem as caractersticas da carta comercial e deve ser enviada para a empresa na qual se busca uma oportunidade de emprego. Portanto, a carta de apresentao tem que ser formal, educada e sem erros de portugus, para no prejudicar o candidato. Usam-se textos parecidos, pr-formulados, tais como: Gostaria de participar do processo de seleo desta conceituada empresa. Coloco-me a disposio para participar do processo de seleo para a vaga de.... 29

Julgo-me capacitado para integrar o quadro de funcionrios desta empresa. MODELO DE CARTA DE APRESENTAO DO CURRCULOSo Paulo, 10 de janeiro de 2006.

Organizaes Hercules S/A A/c Depto. Pessoal

Prezados Senhores:

Conforme anncio publicado no jornal O DIRIO DO DIA, de 09 de janeiro ltimo, candidato-me a participar do processo de seleo para a vaga de auxiliar de vendas. Encaminho em anexo meu currculo para apreciao.

Atenciosamente,

_________________________ Amarildo Pereira

Exerccio Elabore uma carta de apresentao para concorrer vaga em uma empresa.

CURRCULO

Tambm conhecido pelo seu nome em latim curriculum vitae, o currculo um resumo da vida profissional e acadmica do candidato a uma determinada vaga de emprego. Na sua organizao devem constar os seguintes dados: a) O nome completo do candidato; b) O endereo telefone de contato, a idade e o estado civil; 30

c) d) e) f) g) h)

Em destaque, coloca-se o objetivo, ou seja, o cargo que se quer ocupar; Os conhecimentos profissionais (o que o candidato sabe fazer) Os dados acadmicos (Ensino mdio, superior, ps-graduao, mestrado, doutorado); Experincias profissionais (empresas nas quais trabalhou e as respectivas datas); Cursos, palestras, seminrios, simpsios; Idiomas

MODELO DE CURRCULO AMARILDO PEREIRA Rua Banco da Praa, 01 Brasileiro 10000-000 So Paulo (SP) Fone: (11) 1234-5678 e (11) 9000-1234 e-mail: [email protected]

solteiro 20 anos 31

Objetivo:

AUXILIAR DE VENDAS

Resumo das qualificaes Experincia em vendas de balas e chicletes; Conhecimentos em atendimento ao pblico; Desenvoltura para tratar com os clientes; Abordagem rpida em semforos e cruzamentos.

Histrico profissional Profissional autnomo Avenida Paulista com Brigadeiro Luiz Antnio Perodo: 10 anos Formao Acadmica Escola da Vida desde dos 7 anos de idade Cursos Complementares Amigos & Cia. (incompleto) Idiomas vrios (intermedirio) Janeiro/2007. Exerccio - Elabore seu prprio currculo.

TEXTOS TCNICOS Descrio tcnicaDescrever enumerar as caractersticas que distinguem um determinado ser de todos os outros. Na descrio compomos uma espcie de retrato por meio de palavras, fazendo com que o leitor perceba as caractersticas marcantes do ser que estamos descrevendo. A descrio tcnica no diferente, entretanto, para fazer um texto tcnico devemos nos ater em alguns aspectos especficos deste tipo de redao. Quando queremos indicar as caractersticas principais de certos objetos, como peas, mquinas, instrumentos, veculos etc., devemos destacar no 32

s os elementos essenciais do objeto (de modo a no confundi-lo com qualquer outro), como tambm, suas funes e finalidade. A descrio tcnica informativa e, como tal, o destaque dado ao que est fora do autor. O importante usar palavras que no apresentem dvidas de interpretao e construir frases que transmitam, de modo claro e inequvoco, as informaes desejadas. Veja o exemplo: Agregados - Pela NBR 9935/ 87, da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT), agregado definido como material sem forma ou volume definido, geralmente inerte, de dimenses e propriedades adequadas para produo de argamassas e concreto. Para definir tecnicamente um objeto, o texto deve apresentar caractersticas, enumerando as particularidades pertinentes quele objeto, oferecendo informaes num critrio seletivo. A estrutura de uma descrio tcnica de objeto caracteriza-se pelo mtodo dedutivo, isto , inicia-se pelos elementos de significado mais abrangentes e finaliza-se pelos elementos de significado mais especficos.

Observe este outro exemplo: Disjuntor um equipamento destinado a detectar as sobrecorrentes de um circuito eltrico energizado. composto internamente por dispositivos que atuam com a passagem de correntes superiores s nominais do equipamento, interrompendo a passagem da corrente eltrica. Outras caractersticas importantes do texto tcnico so: a) b) c) d) A utilizao de termos especficos da rea a qual pertence o objetivo descrito; No fazer um texto pessoal, utilizando as primeiras pessoas (eu, ns); No escrever para um leitor especfico (voc deve ligar o aparelho....); No colocar a emoo ou deixar clara a opo por este ou aquele objeto (este equipamento maravilhoso .... muito melhor do que aquele....). Exerccio Elabore uma descrio tcnica de um objeto da rea de nutrio.

RELATRIO O relatrio um documento em que so registrados os resultados de uma experincia, de um procedimento ou de uma ocorrncia. usado tanto no setor pblico como no privado. A linguagem deve ser clara, objetiva e concisa e, em geral, segue a variedade padro normal. Para complementar o texto possvel acrescentar grfico, tabela, quadro informativo, descries, relatos de fatos ou dados numricos. Estrutura do relatrio a) Ttulo (objetivo e sinttico); 33

b) c) d) e) f) g)

De (designa o remetente); Para (refere-se ao destinatrio); Assunto (apresenta o objetivo do trabalho); Referncias (fontes de consulta, se houver); Texto principal (desenvolvimento do relatrio); Concluses (resumo, resultados, constataes, sugestes) Exerccio Elabore um relatrio tcnico abordando um tema da rea de nutrio.

BIBLIOGRAFIA 1. MAIA. Joo Domingues, Portugus, Novo Ensino Mdio, vol. nico, Editora tica, SP, 3a edio, 2000. 2. CADORE. Lus Agostinho, Curso Prtico De Portugus,, volume nico, Editora tica, SP, 3a ed., 1995. 3. PLATO ET FIORIN, Lies de textos: leitura e redao, Editora tica, SP,,3a edio, 1998. 4. INFANTE. Ulisses, Curso de Gramtica Aplicada aos textos, 2 edio, SP, Scipione, 1995. 34

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