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7 o Encontro Espírita das Casas Espíritas Aconteceu na Casa Espírita 1 CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS 7 o ENCONTRO ESPÍRITA DAS CASAS ESPÍRITAS Altivo Pamphiro Altivo Carissimi Pamphiro Patrono Espiritual do Encontro Tema: “Fórum de Discussões sobre os Trabalhos da Casa Espírita” 12 de junho de 2016

Apostila 7º Encontro Espírita das Casas Espíritas

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Page 1: Apostila 7º Encontro Espírita das Casas Espíritas

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Encontro Espírita das Casas Espíritas – Aconteceu na Casa Espírita

1

CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS

7o ENCONTRO ESPÍRITA DAS

CASAS ESPÍRITAS

Altivo Pamphiro

Altivo Carissimi Pamphiro Patrono Espiritual do Encontro

Tema:

“Fórum de Discussões sobre os Trabalhos da Casa Espírita”

12 de junho de 2016

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Encontro Espírita das Casas Espíritas – Aconteceu na Casa Espírita

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INFORMAÇÕES GERAIS

8h às 8h30min Chegada / Recepção

8h30min às 9h Abertura/Deslocamento

9h Palestra no Salão

10h30min Intervalo

11h Estudo nas Salas CI

13h Encerramento

Temas estudados até a presente data do livro:

“Aconteceu na casa Espírita”

Coordenação Geral: Amália Cordeiro e Elena de Fátima Organização de Conteúdo: Equipe de Estudo do Encontro Capa, diagramação: Setor Editorial do CELD

Ano Tema

2010 A Casa Espírita e Nós

2011 Casa Espírita e o Processo de Renovação

2012 A Casa Espírita e o Processo de

Renovação

2013 Qual o Papel da Assistência Fraterna

na Casa Espírita Organizada

2014 Aconteceu na Casa Espírita

Cap.1 – Infiltração Programada Cap. 2 – Avaliando a Ameaça

Cap. 3 – Orientando os Encarnados

2015 Aconteceu na Casa Espírita Cap. 4 – Iniciando o Ataque

Cap. 5 – Estimulando a vaidade

2016 Aconteceu na Casa Espírita Cap. 6 até 11

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Sumário

Objetivo..........................................................................................................4

Programa do Encontro...................................................................................5

Introdução......................................................................................................6

Intervenção Superior......................................................................................8

Verificando os Resultados............................................................................11

Cedendo à Tentação....................................................................................15

Entre Mensagens e Críticas.........................................................................20

Fascinação...................................................................................................25

No Auge da Crise.........................................................................................28

Conclusão....................................................................................................33

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Objetivo Geral

Discutir os diversos aspectos de trabalho das Casas Espíritas, trocando experiências entre casas coligadas ao Celd, unindo, agregando e propondo análises nos campos de trabalho mediúnico, assistencial, administrativo e doutrinário.

Objetivo Específico

Analisar as dificuldades nas tarefas das Casas Espíritas nos vários aspectos, considerando os capítulos 6 a 11 do livro Aconteceu na Casa Espírita:

• Destacar os efeitos das leis universais no coração dos trabalhadores.

• Mostrar a necessidade do exercício da mediunidade educada dentro do estudo doutrinário.

• Buscar conhecer a obsessão suas causas e seus mecanismos; • Estudar e valorizar a pureza doutrinária. • Reconhecer que o princípio do Espiritismo não é curar corpos,

mas sim almas. • Levar a reflexão da bondade de Deus para com as criaturas.

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Encontro Espírita das Casas Espíritas – Aconteceu na Casa Espírita

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PROGRAMA DO ENCONTRO

TEMA CENTRAL

Aconteceu na Casa Espírita

Tema básico: Os capítulos 6 a 11 analisados do livro Aconteceu na Casa Espírita – palestra no salão (9h às 10h30min).

Fórum de debates : 11 centros de interesse a critério do encontrista – dentro das salas (11h às 12h55min).

ASPECTO MEDIÚNICO

C.I. Tratamento Espiritual

C.I. Atendimento Espiritual

C.I. Reunião Pública

C.I. Preces e Irradiações

C.I. Visita aos Lares e Hospitais

ASPECTO DOUTRINÁRIO

C.I. Divulgação Doutrinária Oral, Escrita e Mídias Digitais.

C.I. Padrão Evangélico

C.I. Encontro e Cursos Sistematizados das Obras Básicas

C.I. Evangelização Infantojuvenil

ASPECTO FINANCEIRO

C.I. ADMINISTRATIVO

C.I. ASSISTENCIAL

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Introdução:

Amigo encontrista, seja bem-vindo ao 7o Encontro Espítrita das Casas

Espíritas.

Este ano estamos dando prosseguimento ao estudo do livro Aconteceu na Casa Espírita, nos capítulos 6 a 11, onde nos deparamos com os detalhes de toda a conspiração e ação do exército do mal, mostrando como eles planejam suas ações, o que dizem, e como se aproximam dos trabalhadores encarnados através de suas falhas morais; mostra como os mentores da casa previnem os dirigentes encarnados do centro quando estes estão livres do corpo físico du-rante o sono, permitindo que tragam intuições ou flashes do "sonho" ao acor-dar, e também como essas entidades benfazejas protegem os trabalhadores encarnados em sintonia com o Bem, e como eles resgatam membros escravi-zados no mal, acolhendo-os nas instituições socorristas.

Júlio César, chefe trevoso da expedição de ataque ao centro, avisa a seus comparsas que o momento pelo qual passa a Terra, onde as pessoas enfren-tam muitos problemas, descrenças, doenças, etc. é propício para que eles — os maus — tenham sucesso em sua empreitada, principalmente porque as pessoas não se lembram de orar, e a prece — diz o chefe do mal — é a mais eficaz maneira de mantê-los afastados de nós. Mesmo porque, sofrer obsessão espiritual não é "privilégio" de poucos aqui na Terra.

Esperamos que através desse estudo, todos possam aproveitar as expe-riências aqui tratadas para servir de alerta, objetivando a melhoria dos relacio-namentos, estimulando o fortalecimento das Casas Espíritas no que se refere ao comportamento dos trabalhadores. Com isso, se intensifique a sintonia com a espiritualidade superior, buscando-a, para proteção da Casa Espírita das influências dos inimigos da luz.

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Com o texto abaixo, mostraremos aos participantes as causas das misérias humanas, e enfocar os meios de eliminar essas misérias. Para isso, estamos trazendo pelo Espírito Emmanuel; quem são, nós, os médiuns. Então Como podemos interpretar a frase de Jesus:

“Ninguém poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo”.

VAMOS REFLETIR A MENSAGEM DE EMMANUEL QUEM SÃO OS MÉDIUNS NA SUA GENERALIDADE

“Os médiuns, em sua generalidade, não são missionários na acepção comum do termo; são almas que fracassaram desastra-damente, que contrariam, sobremaneira, o curso das Leis Divinas, e que resgatam, sob o peso de severos compromissos e ilimitadas responsabilidades, o passado obscuro e delituoso. O seu preté-

rito, muitas vezes, se encontra enodoado de graves deslizes e de erros clamorosos. Quase sempre, são espíritos que tombaram dos cumes sociais, pelos abusos do poder, da autoridade, da fortuna e da inteligência, e que regressam ao orbe terráqueo para se sacrificarem em favor do grande núme-ro de almas que desviaram das sendas luminosas da fé, da caridade e da virtude. São almas arrependidas que procuram arrebanhar todas as felicida-des que perderam, reorganizando, com sacrifícios, tudo quanto esfacelaram nos seus instantes de criminosas arbitrariedades e de condenável insânia.”

(Emmanuel, pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, FEB.)

Para entendermos melhor a mensagem de Emmanuel estudaremos o livro Aconteceu na Casa Espírita, que traz em detalhes toda a conspiração e ação do exército do mal, mostrando como eles planejam suas ações, o que dizem, e como se aproximam dos trabalhadores encarnados através de suas falhas morais; mostra como os mentores da casa previnem os dirigentes encarnados do centro quando estes estão livres do corpo físico durante o sono, permitindo que tragam intuições ou flashes do "sonho" ao acordar, e também como essas entidades benfazejas protegem os trabalhadores encarnados em sintonia com o Bem, e como eles resgatam membros escravizados no mal, acolhendo-os nas instituições socorristas.

Júlio César, chefe trevoso da expedição de ataque ao centro, avisa a seus comparsas que o momento pelo qual passa a Terra, onde as pessoas enfren-tam muitos problemas, descrenças, doenças, etc., é propício para que eles — os maus — tenham sucesso em sua empreitada, principalmente porque as pessoas não se lembram de orar, e a prece — diz o chefe do mal — é a mais eficaz maneira de mantê-los afastados de nós . Mesmo porque sofrer ob-sessão espiritual não é "privilégio" de poucos aqui na Terra.

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Objetivo Específico : Destacar os efeitos das Leis Universais no coração dos trabalhadores, enfatizando a necessidade de cada um ter que fazer germinar, dentro de si, a conscientização, a experiência e atenção, para que possamos ser cooperadores graves e idealistas. Enumerar as qualidades que caracterizam e distinguir a ação dos espíritos ben-feitores junto aos trabalhadores numa Casa Espírita em teste. QUE INTERPRETAÇÃO PODEMOS DAR ÀS MENSAGENS DO ESPÍR ITO NORA, NO MATERIAL QUE MERGULHAREMOS A PARTIR DE AGO RA? De que forma podemos contribuir para o entendimento da mensagem de Nora nesta Obra? Que sentimento desperta a postura destes personagens? É difícil para o médium ser experimentado pelos perseguidores? Usaremos as aulas do Patrono do Encontro para nos a uxiliarem

AULAS DO ALTIVO — APOSTILA DE ESTUDO DO LIVRO ACONTECEU NA CASA ESPÍRITA

2002 – Altivo, pág. 54 a 61.

1. Primeiro vamos analisar, como um espírito pode entrar em uma casa espírita e instalar a discórdia dentro do grupo. Vocês reparem que eles estavam ali tão somente por causa dos médiuns. Os invasores das sombras julgavam-se livres dos protetores espirituais.

2. Quando se tem uma casa espírita que nos protege isso não acontece. Mas

se chega o momento do teste, nos deixa passar pela prova. Aqui no livro ele está mostrando isso, que os espíritos deixaram porque era um momento de teste. Numa casa espírita organizada isso não vai acontecer, mas numa casa espírita sob teste isso vai acontecer.

O perseguidor, porém, continuava implacável. Após ter lançado a discórdia na equipe da fluidote-rapia, continuava a se preparar para o envolvimen-to dos grupos mediúnicos propriamente ditos. Ago-ra, os médiuns ostensivos é que seriam experimen-tados.

Capítulo VI Intervenção Superior

Altivo

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3. Entretanto, quando se preparavam para invadir um grupo de desobsessão, foram fortemente barrados por alguns espíritos bons, impedindo-lhes o acesso na reunião de orientação e libertação espiritual. “Foram fortemente barrados por espíritos bons porque a própria qualidade do médium da desobsessão faz com que a pessoa tenha um registro aprimo-rado das perturbações dos outros”. Enquanto o malfeitor protestava, os amigos espirituais aguardavam em silên-cio que o irmão perturbado fosse vencido pelo cansaço. Ainda não era o mo-mento de dialogar com o terrível perseguidor. As entidades amigas aguarda-vam a hora adequada para a intervenção junto ao agente da destruição.

4. É a conscientização, a experiência e a atenção. Se não tiver atenção ao

trabalho, não vai adiantar nada. Tempo e atenção. O Júlio César está aqui esbravejando, xingando, e os espíritos benfeitores estão em silêncio. “O agrupamento dedicado à desobsessão era composto de pessoas graves, idealistas que naturalmente lhes garantiam amparo”.

5. — Meu filho, a paz de Jesus te envolva...

E do peito do benfeitor partiam jatos de fluidos amorosos, envolvendo o capataz do mal nas mais sublimes energias. Gonçalves foi envolvido pelos benfeitores espirituais com o sentimento de amor. “Vemos que o guia estava tão consciente da condição do espírito que tinha bondade para com ele, demonstrando que ele estava sendo enganado”. Quero dizer que o guia tinha tanta bondade que não atribuiu a ele a falha, atribuiu ao envolvimento do Júlio César.

Kardec, Allan. O Livros dos Médiuns, 285, cap. XXI, cap. XXIII. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, 4. CELD. Mateus, 19:29.

FONTE BÁSICA

Instruções dos Espíritos – Vol. II, cap. IV, pág. 8, "Conhecimento de si mesmo", e cap. V, pág. 114, "Disciplina", Espírito Balthazar. Emmanuel, cap. 11.2, FEB. Aconteceu na Casa Espírita, cap. VI, Emanuel Cristiano e Espírito Nora. Ed. Allan Kardec. Apostila, Altivo Carissimi Pamphiro.

FONTES COMPLEMENTARES

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CONSIDERAÇÕES: — Em muitos momentos somos envolvidos e tentados pelas situações descritas neste livro e por tantas outras que fazem parte de nosso viver: desentendimentos conjugais, perseguições profissionais, desacatos por parte de quem detém o poder, injustiça perante aquele que deve praticar a justiça e assim por diante. Fato é que necessitamos vivenciar deter-minadas coisas para aprendermos e também exemplificarmos o que já assimi-lamos.

— O grupo comandado por Julio César teve total ‘liberdade’ para agir dentro da Casa Espírita, mas justamente em conformidade com a invigilância dos seus trabalhadores. Quando nos referimos à vigilância, não falamos de irmãos que devem estar parados em portas verificando o fluxo de pessoas, mas referimo-nos à vigilância pessoal.

— Como diz Balthazar no livro Instruções dos Espíritos – Vol. II, cap.V, pág.114: “Nossos pensamentos, desejos mais secretos, im-perfeições e até mesmo nossas dívidas reencarnatórias nos colo-cam em posição vulnerável a estes e também aos nossos desafe-

tos, sejam eles encarnados ou desencarnados”.

Vigiar significa perceber em nós estes pontos e trabalhá-los. Não me cabe perceber a ira no próximo, mas a ausência de sereni-dade. — Como diz Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo,

cap. V, 14: “em mim para com ela lidar. Devo desenvolver em mim a tolerância para as falhas e imperfeições dos outros. Assim se processa o vigiar”.

— Assim se processa a atenção que devemos ter para com nosso reto pro-ceder e isso nos dará cada vez mais subsídios para sermos consideradas pessoas graves e idealistas, ou seja, pessoas que buscam esse crescimento esforçam-se por praticá-la e, acima de tudo, honram os interesses do pai mais do que aos próprios. Pois como asseverou o Mestre

“E todo o que deixar, por amor do meu nome, a casa, ou os irmãos, ou as irmãs, ou o pai, ou a mãe, ou a mulher, ou os filhos, ou as fazendas, receberá cento por um, e possuirá a vida eterna.” (Mateus,

19:29.)

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Objetivo Específico: Esclarecer aos participantes as consequências da falta da vivência mínima dos ensinamentos adquiridos, bem como a importância e a necessidade do exercício da mediunidade educada, dentro do Estudo Doutrinário. Identificar que com o estudo será sempre uma oportunidade de refazermos os nossos conceitos.

DEVEMOS ENTÃO UTILIZAR ESTE CAPÍTULO PARA ANALISA RMOS A QUEM, EM ESPECIAL É DIRIGIDO O CONVITE DE JESUS?

Por que comparecer à reunião de estudo doutrinária é uma tarefa de impor-tância? Qual a importância da consciência, na prática dos estudos? Onde esta expresso que os estudos nos protejem?

VAMOS ESTUDAR

AULAS DO ALTIVO — APOSTILA DE ESTUDO DO LIVRO ACONTECEU NA CASA ESPÍRITA

2002 – Altivo, pág. 54 a 61.

1- Temos aqui uma visão dos dois médiuns Soraia e Sérgio . Eles eram tra-balhadores. Ela era médium não muito educada, compa recia raramente às reuniões de estudos doutrinários. Então, reparem que essa questão de comparecer raramente a sessões de estudos doutrinários é abordada aqui pela Nora, como se fosse uma tarefa de importância. Por que isso? Por que o Dr. Hermann, por exemplo, exige o nosso comparecimento às sessões de sábados? Justamente para que não percamos o estudo. O estudo será sempre uma oportunidade de refazermos os nossos con ceitos .

“Temos procurado, diante dos agrupamentos de estudos, esti-mular os contestadores natos, fazendo com que estejam espe-cialmente alterados, conseguindo, com isso, atrapalhar vários participantes. ‘Não se dedicavam à vivência mínima dos ensi-

nos adquiridos, permanecendo interessados apenas nas atividades fenomê-nicas’.”

São atacados os tarefeiros que não estão engajados nas tarefas mediúnicas e nos estudos doutrinários.

Altivo

Capítulo VII Verificando os Resultados

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Quero dizer que, como eles não se dedicavam aos estudos, mas se dedicavam ao fenômeno, para eles a coisa estava compensada: mediunidade é fenômeno, então não há estudo.

Então eles justificavam o seu comportamento e eles que tinham essas afini-dades de intenções ligavam-se magneticamente por ondas mentais. Eles ficavam entre eles permutando informações e forças magnéticas...

“Na reunião de intercâmbio pouco contribuíam, tornavam-se elementos isolados pelos mentores, pois que os pensamen-tos não atingiam regiões superiores para ajuda na tarefa

socorrista.” Falta, ainda, atingirmos definitivamente o presidente e o diretor doutrinário da instituição.

2- Então esse pessoal também tem que aprender a se defender. Vejam que, no fundo, isso também é experiência para alguns espíritos. Pode não ser para todos. O Dr. Hermann, naturalmente, não precisa desse tipo de experiência, mas ele não pode passar essa experiência para a turma desencarnada que trabalhou e que está trabalhando aqui na Casa: vai ter que deixá-los passar pelas experiências para aprenderem. Vemos a preocupação desses espíri-tos, vamos dizer assim: mais inferiores que observando esse processo de obsessão da Casa Espírita, eles se preocupam e tentam até alertar e acham estranhos quando os espíritos mais elevados dizem que está tudo sob controle.

3- Mas quando ouvimos isso, quem está sendo obsediado? Não são os guias! São os trabalhadores da casa, encarnados e os desencarnados. Para o espí-rito superior está tudo sob controle; mas para uma pessoa, vendo debaixo como nós encarnados veríamos, iriam dizer: está havendo realmente uma perturbação. Mas para o guia não está havendo perturbação: ele sabe o que está acontecendo. Sob autorização do Alto. Embora sendo um espírito infe-rior ele e conhecedor da Doutrina. Julio Cesar conhece as leis e sabe dos seus representantes.

Kardec diz: O Espírito fica sempre feliz com a le mbrança que dele se tenha. (O Livro dos Espíritos , q. 311.)

Agora vejamos nos textos a seguir as ideias de Kardec, Léon Denis e Emmanuel sobre os fundamentos das Leis Divinas.

Altivo

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Considerações — Associação : Se o homem pudesse contemplar com os próprios olhos as correntes de pensamento, reconheceria, de pronto, que todos vivemos em regime de comunhão, segundo os princípios da afini-dade. (Emmanuel, do livro Pensamento e Vida, lição 8.)

— O Pensamento é criado: Geram nossas pa-lavras, nossas ações e, com ele, construímos,

a cada dia, o edifício grandioso ou miserável de nossa vida, presente e futura. (Léon Denis. O Problema do Ser e do Destino, cap. 24.)

— Diz Denis Basta que você queira.

O pensamento

A mente humana cria imagens e acontecimentos; destrói sentimentos através do negativismo (ódio, raiva). O pensamento se transforma em palavra, que se transforma em ação

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SINTETIZANDO. O Pensamento é criador. Se propaga na FCU. Autoefeito. Efeito em Cadeia.

(Allan Kardec. A Gênese, cap. XV. Léon Denis. O Problema do Ser e do Destino.)

Qual a qualidade do que pensamos?

O homem está continuamente pens ando.

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. V, item 14. CELD. O Livro dos Médiuns, cap. XXIII, item 238. CELD. Evangelho de Jesus Segundo João, 13:34.

FONTE BÁSICA

Léon Denis. O Problema do Ser e do Destino, 3a parte, cap. 20. CELD. Emmanuel, do livro Pensamento e Vida, lição 8. Psicografia de F. C. Xavier. Emmanuel, cap. 11.6, “Apelo aos Médiuns”. FEB. Yvonne do Amaral Pereira, Pelos Caminhos da Mediunidade Serena, Ed. Catavento.

FONTES COMPLEMENTARES

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Objetivo Específico : — Buscar conhecer a obsessão, suas causas e seus mecanismos, para entender e colocar em prática as formas de evitá-la, ou quando necessário, de combatê-la.

DIZ KARDEC EM O LIVRO DOS MÉDIUNS: “(...) ESPÍRITOS MALÉVOLOS LIGAM-SE AOS GRUPOS, DA MESMA MANEIRA QUE AOS INDIV ÍDUOS...” Qual o roteiro sugerido por Jesus para aqueles que pretendem “andar em suas pegadas?” “Renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.” O que significa “renuncie a si mesmo?”... “Ninguém conquista algo sem esfor-çar-se de algum modo; e ninguém resgata esse ou aquele débito, sem sofri-mento”. O que representa “tome a sua cruz?”... “É a aceitação resignada e com ânimo das provações e resgates pelos quais temos que passar e cuja causa está nos erros cometidos por nós mesmos.”

Cap. VIII Cedendo à Tentação

Sob interferência de Elvira, sentia -se completamente apaixo -nada, não conseguindo pensar em outra coisa. Ao ini ciar a reunião, Sérgio Queiroz aproximou-se de Soráia Barr eto, para a tarefa de atendimento espiritual. Elvira envolveu a médium estimulando-a para a fraude e, no auge da inconsequ ência, a intérprete fraudou uma comunicação, aproveitando pa ra fa-zer uma demorada declaração de amor ao dialogador. Os membros da reunião começaram a notar, pois as troca s de olhares eram significativas, e, após esta triste “c omunica-ção”, ao término da reunião, as mentes desejosas em cuidar da vida alheia captaram o desejo oculto da médium e do dia-logador, espalhando ao final, por todo o Centro, os novos acontecimentos.

Iniciou o processo de fascinação fazendo com que, durante toda semana, a imagem de Sérgio Queiroz lhe invadisse a mente, inspirando-lhe as mais terríveis fantasias.

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I) Quanto à expressão “siga-me”, NO DIZER DE ALTIVO... É tomar Jesus e Kardec por modelo, procurando em seus exemplos as diretri-zes para o nosso proceder na nossa vida e na vivência da Casa Espírita. AINDA EM KARDEC (...) TODAS AS VEZES QUE NUM GRUPO, UMA PESSOA CAI NA ARMADILHA, É PRECISO QUE SE DIGA, QUE HÁ UM INIMIGO NO CAMPO, UM LOBO NO REDIL E QUE TODOS DEVE M MANTER-SE VIGILANTES.

AULAS DO ALTIVO — APOSTILA DE ESTUDO DO LIVRO ACONTECEU NA CASA ESPÍRITA

2002 – Altivo, pág. 54 a 61.

1 - Viram também como funciona a “rádio corredor”? Cabe a cada um de nós analisarmos se estamos sendo envolvidos ou se é o resultado de uma provi-dência do nosso próprio espírito mesmo, que deseja mudar de parceria. Nem todos os casos que acontecem são obsessões, por isso temos que analisar exatamente isso, porque pode ser uma obsessão. 2 - Tem também o processo da Elvira que durante toda a semana fazia com que a imagem de Sérgio invadisse a mente de Soraia. Então o processo que a Elvira usava era de emitir ondas mentais em torno daquela pessoa. Como esse processo acontece? Acontece de uma maneira bastante objetiva. Antes de passar a imagem para os outros, o próprio espírito absorve aquela imagem, traz para dentro de si, para depois projetar para a mente dos outros. O espírito pode potencializar mais o pensamento na cabeça da pessoa?

3 - Potencializa, mas a partir do sentimento dela, porque se não tiver nada dentro dela, aquela imagem vai chegar e não vai dizer nada: ela vai rejeitar aquele pensamento — Naquele momento em que foram dominados, não foram cuidadosos e as criaturas descaridosas ouviram. Quero dizer que é aquele sentimento que existe nas pessoas também de falta de respeito para com a própria instituição, para com o próprio trabalho.

Após mergulharmos nas considerações do Altivo refle tiremos o caso a seguir: Dizendo ser preciso haver escândalo, Jesus deixou implícito que o mesmo é obrigatório? “Deve-se, pois, entender por essas palavras que o mal é uma consequência da imperfeição dos homens e não que haja, para estes, a obrigação de praticá-lo.”

AltivoAltivo

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Esclarecer como pode o escândalo, a servir de instrumento de progresso de que se utiliza a Providência Divina para ajustar às suas leis todos os que delas se desviaram. Na análise do caso de Sérgio Queiros e Soraia Barreto.

Libório — As almas afins e voltadas para o bem cultivam a convivência amiga e fraterna, assim também, as almas afins esco-lhem uma “obsessão mútua”, através do amor desequilibrado. São as paixões avassaladoras, fechando-se ambos num egoísmo a dois. Estes relacionamentos geralmente acabam em tragédia, se

um dos parceiros modificar o comportamento em relação ao outro. Temos o exemplo deste personagem do livro Nos Domínios da Mediunidade , de André Luiz: Libório está desencarnado num hospital da região umbralina. Ele está num leito doente se restabelecendo sob o amparo dos Espíritos socor-ristas. Sua melhora é lenta e parece não entender o que lhe ocorre mostrando fisionomias de demência, isto é, parecendo estar em “outro lugar”. Enquanto isto, sua esposa aqui na Terra não se desliga dele. Libório recebe essas vibrações e se desarmoniza. Fica muito perturbado e mais agoniado, mais angustiado, chegando a empalidecer quando da visita de sua esposa (que se dá no momento de sono dela), chorando à sua frente, sentindo a sua ausência e pedindo para que Libório volte, pois a saudade está a consumi-la. Neste momento, Libório entra na mesma onda de sua esposa, que o vampiriza, alimentando-se dos fluidos enfermiços do companheiro desencarnado, ape-gando-se a ele instintivamente.

(Nos Domínios da Mediunidade, cap. 14, “Em Serviço Espiritual”.)

Kardec, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXIV, itens 8, 17 a 19 e cap. X, itens 19,20 e 21. O Livro dos Médiuns, cap. XXIX, item 340. O Livro dos Espíritos, q. 459 a 467, CELD.

FONTE BÁSICA

Nossas Cruzes, mensagem 80. Ed. Uberaba. Livro da Esperança, mensagem 6, pelo Espírito Emmanuel. Ed. Uberaba. No Roteiro da Fé, mens. 15, pelo Espírito Emmanuel. Ed. Uberaba. “Bem-Aventuranças”, mens. 89. Pão Nosso, pelo Espírito Emmanuel. FEB. Nosso Lar, pelo Espírito André Luiz. FEB. Pensamento e Vida, lição 8, pelo Espírito Emmanuel. FEB. Nos Bastidores da Obsessão, Manoel P. de Miranda. FEB. Dramas da Obsessão, pelo Espírito Bezerra de Menezes. FEB. Mecanismos de Mediunidade, pelo Espírito André Luiz. FEB.

FONTES COMPLEMENTARES

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Considerações: “Quando nos detemos nos defeitos e nas faltas dos outros, o espelho de nossa mente reflete-o, de imediato, como que absorvendo as imagens deprimentes de que se constituem, pondo-se nossa imaginação a digerir essa espécie de alimento, que mais tarde se incorpora aos tecidos sutis de nossa alma.” POR QUE O NOSSO CORAÇÃO ESTÁ ONDE SE ENCONTRA O NOS SO TESOURO? Diz Kardec — “O médium fascinado não acredita estar sendo enganado: o Espírito possui a arte de inspirar-lhe uma confiança cega, que o impede de ver a fraude e de compreender o absurdo...” ESTRATÉGIA DOS ESPÍRITOS DAS SOMBRAS PARA DETER O A VANÇO DA DOUTRINA ESPÍRITA

FASCINAÇÃO — A obsessão simples intensifica-se, entrando no estado de fascinação, no qual a pessoa deixa-se envolver pelos, espíritos, crendo que estão sendo orientados por mentores. (...) mas que em realidade são espíritos pseudossábios.

Entretanto, o problema reside na fi-xação, pois o próprio significado da palavra obsessão, como vimos, reve-la ideia fixa, o que caracteriza a ins-talação do processo obsessivo. Sur-gem, assim, como sinais e sintomas da obsessão simples, as desconfian-ças excessivas, os estados de inse-gurança pessoal, as enfermidades sem causas definidas, etc.

Manoel P. de Miranda – Nos Bastidores de Obsessão .

Incursionam na mente da vítima, sugerindo pensamentos que visam acentuar suas preocupações, fobias e tendências, numa repetição cons-tante.

(Dramas da Obsessão – Bezerra de Menezes.)

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MENSAGENS AOS MÉDIUNS

Médiuns! A vossa tarefa deve ser encarada como um santo sacerdócio; a vossa responsabilidade é grande, pela fração de certeza que vos foi outorgada, e muito se pedirá aos que muito receberam. Faz-se, portanto, necessário que busqueis cumprir, com severidade e nobreza, as vossas obrigações, mantendo a vossa consciência serena, se não quiserdes tombar na luta, o que seria crestar com as vossas próprias mãos as flores da esperança numa felicidade superior, que ainda não conseguimos alcançar! Pesai as consequências dos vossos mínimos atos, porquanto é preciso renuncieis à própria personalidade.

(Emmanuel – Pelo Espírito Emmanuel; Francisco Cândido Xavier, cap. XIV. FEB.)

“É assim que somos, por vezes, loucos temporários, grandes obsidiados de alguns minutos, alienados mentais em marcadas circunstâncias de lugar ou de tempo, ou, ainda, doentes do raciocínio em crises periódicas, médiuns lastimáveis da desarmonia, pela nossa permanência longa em reflexos condicionados viciosos, adquirindo compromissos de grave teor nos atos menos felizes que praticamos, semi-inconscientemente, sugestio-nados uns pelos outros, porquanto, perante a lei, a nossa vontade é res-ponsável em todos os nossos problemas de sintonia.”

(Mecanismos da Mediunidade, André Luiz, FEB.)

Concluindo

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Objetivo Específico: — Aprofundar o entendimento da lição 9, contida na fra-se. “Não podemos esquecer-nos de valorizar a pureza doutrinária”, distinguin-do as verdades, estudando e irradiando ideias codificadas por Kardec. PORQUE JESUS NÃO BUSCOU OS MAIS INTELECTUALIZADOS E DESTA-CADOS SOCIALMENTE? Porque só se encontra a verdade com um cora-ção simples; eis por que Ele bendisse a Deus por tê -la revelado aos pe-queninos e ocultado aos sábios. .

Capítulo IX Entre Mensagens e Críticas

1 – Israel não precisamos tanto de estudo, você já está velho, seu método ultrapassado, precisamos é de ca-pacidades novas. Por que não aposenta suas ideias antigas? Entretanto, os inimigos do bem tentavam de tudo, inclusive contra sua própria vida, no que foram, naturalmente, impedidos pelos benfeitores.

2 – Reunidos os representantes dos trabalhos do Cristo

acompanhados dos tutores espirituais responsáveis pelas respec-tivas tarefas. Os encarnados estão sendo experimentados e pre-cisam estar alerta nas tarefas edificantes. Se somos representan-tes do Espiritismo, não podemos esquecer-nos de valorizar a pure-za doutrinária, colocando-nos à disposição para estudarmos e irra-diarmos as verdades codificadas por Allan Kardec. 3 – Os adversários têm se valido das imperfeições humanas para semear a discórdia, implantar a competição entre os cooperadores invigilantes, mexer com a vaidade, irritar os corações, desestimu-lando as realizações cristãs. Somos todos responsáveis pela continuidade do empreendimento redentor. 4 – Lembremo-nos do Cristo: “(…) Aquele que quiser ser o maior seja o menor e o servidor de todos.” Afinal, por que nossa Casa está sendo perseguida? Por que estamos sendo tão atacados desta forma? Querem, os inimi-gos do amor, destruir alguém em particular? — Não, esclareceu o espírito amigo, os adversários são inimigos gratuitos da Causa e desejam destruir a obra de Jesus no planeta.

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5 – Do mal sempre se pode tirar o bem, e o que se poderá extrair desta situação são as provas para todos os estudantes do Espiritismo na grande escola em que se converte o Centro Espírita. Uma plêiade de entidades celestes garantirá nossa proteção, desde que pratiquemos as verdades reveladas por Jesus. Sendo a Casa Espírita um templo de trabalho e amor, é importante defendê-la da penetração das trevas no campo do nosso ideal.

Como o Espiritismo contribui para a melhoria da humanidade? Esclarecendo a criatura sobre os reais valores da vida e, sobretudo, restau-rando a simplicidade e a ação consoladora do Evangelho de Jesus. O movimento espírita, segundo o avanço seguro que realiza, contribui para a disseminação e aceitação das ideias de justiça e de renovação, por parte das criaturas de boa vontade. ALTIVO NOS ENSINA, ZELO PELA DOUTRINA E TOLERÂNCIA ENTRE OS COOPERADORES.

AULAS DO ALTIVO — APOSTILA DE ESTUDO DO LIVRO ACONTECEU NA CASA ESPÍRITA

2002 – Altivo, pág. 54 a 61.

1 – O que é o zelo pela Doutrina? É manter o controle das comunicações, do comportamento, para que a Doutrina seja preservada.

Hoje em dia, na Casa Espírita, está havendo um cuidado excessivo com a per-sonalidade. Exemplo: eu sou assim ou tenho que falar a verdade. A pessoa se expõe e a Doutrina fica sendo achincalhada, porque as pessoas comparam o espírita com o comportamento daquela pessoa. Isso também é zelo pela Doutrina. Também temos que ter muito cuidado com o comportamento pessoal, porque isso aqui não é coletivo, é pessoal. O coletivo é o resultado do com-portamento individual. Zelo pela Doutrina e tolerância entre os cooperadores de amor. Também fica bastante explícito o que vem a ser a tolerância: a capa-cidade de nos suportarmos uns aos outros.

2 – (...) Nisso vemos realmente a necessidade do estudo. Quando vamos es-tudando esses autores consagrados, dentro da Doutrina Espírita, vamos perce-bendo que eles não se afastam do núcleo da Doutrina que é a base karde-quiana. Chico foi assim, Yvonne Pereira também. Neles vemos o cuidado que têm em se manter dentro da Codificação.

Altivo

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3 – (...) Zelo é quando você tem a sua atitude pessoal de defesa pela institui-ção, para que a instituição não sofra críticas, nem abalos. Zelo é quando você defende a sua Casa Espírita, ou você tem zelo pela própria Doutrina.

Minha alma está sofrendo! Quem sabe esteja velho mesmo! Talvez seja a hora de aposentar? Oferecer a vez para outros, livrando-me das perturbações? A tua postura, Castro, deverá ser sempre a do homem de bem. 4 – Quem se dispõe a seguir Jesus deve estar consciente dos caminhos pedre-gosos, da cruz que carrega e, ao final da vida terrena, estar preparado para o sublime sacrifício do Gólgota. “(…) Se desistires da jornada, outro te substituirá, pois os desígnios de Deus não repousam na cabeça de um único homem.” Contudo, para ti será a perda do coroamento moral (...). Continuaremos ao teu lado inspirando-te ideias corretas (...). Os adversários do bem só se infiltraram em nossa Casa por encontrarem brechas nos trabalhadores encarnados (...). Quanto maior o sacrifício, maiores os méritos (...). Para vencermos esta luta, será preciso esclarecer os encarnados acerca da responsabilidade do trabalho na seara espírita (...). Castro chorava sensibilizado. 5 – E, reconhecendo-se como servo pequenino, administrando um tesouro que pertence a Jesus, deixou de lado a autopiedade e decidiu-se por continuar ca-minhando confiante na providência divina. As ondas de modismo instaladas em nossa Casa vêm me causando tormentos profundos; fico preocupado pensando, se não tomarmos cuidado com a pureza doutrinária, poderemos nos perder nestas ondas de novidades que surgem a todo o momento. Então, num caso desses, observamos que o médium ou o trabalhador sincero, que continua no trabalho do bem em si está garantido, seguro, amparado, mas as pessoas que estão ao lado dele nem sempre estão. (...) Às vezes encontramos trabalhadores que eles próprios não são suscetíveis de obsessão, tais as suas condições, suas forças morais, aquele negócio todo. Mas as pessoas que estão do lado deles, não são tão fortes e por via delas os obsessores perturbam porque não conseguem atingi-lo diretamente. (...) Então, quando vemos um espírito assim nos perguntamos: como o mal vai atingir um espírito desses? É meio complicado até porque o próprio estado mental em que vivem não permite um envolvimento, ou seja, não se deixam envolver. Eles podem ser atingidos justamente através de terceiros. (...) estive com uma senhora que presidiu uma Casa durante 50 anos e saiu porque achou que estava na hora de sair, para deixar outras pessoas assumirem a direção. Mas

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uma pessoa que ficou 50 anos na direção da Casa não vai esquecer o trabalho, até porque ainda está em condições de trabalhar. A pessoa que assumiu o seu lugar lhe disse: “Dona Fulana, a senhora se aposentou, mas não larga o osso!” Ela me disse: “Não fiquei danada, só fiquei com raiva”. Perguntei: Mas você se envolveu? Ela me respondeu: “Não. Estava explicando uma situação que ele não sabia como conduzir em uma Casa Espírita e lhe disse: ‘Fulano, as coisas se passam desse modo’”. Ele deve ter ficado chateado por não saber resolver o que ela resolveu. Então, respondeu-lhe daquela maneira. 6 – (...) Então isso é o que ele diz aqui no livro: qual era o objetivo? No fundo era atormentar a pessoa. Temos que ter cuidado para não criar esses tipos de problema. Olha o que diz mais aqui no livro: “(...) atormentar e atrapalhar a organização de estudos (...)” Como é essa história de atrapalhar essa orga-nização de estudos? A direção de uma Casa Espírita precisa ter cuidados em mudar os oradores de vez em quando. Por quê? Para não ficar repetitivo, não ficar monótono. (...) Nosso cuidado é justamente não desrespeitar os que já sabem, pois alcançaram aquela posição porque a vida toda trabalharam e se esforçaram. (...) Então neste caso aqui, dos trabalhadores invigilantes, eles feriram Israel porque falavam para ele que o método dele estava ultrapassado. Em termos de conhecimentos doutrinários, as pessoas não estão ultrapassadas. As observa-ções dos fatos é que podem estar ultrapassadas, mas o conhecimento não é ultrapassado. As técnicas novas de exposição são mais agradáveis, mais dinâ-micas, e têm que ser usadas. A técnica sem conteúdo não é nada.

Novo Testamento, Mateus, 16. O Livro dos Espíritos, q. 913 a 917. CELD. O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXIV, item 12. CELD.

FONTE BÁSICA

Pão Nosso, mensagem 157, pelo Espírito Emmanuel. FEB. O Zelo da Tua Casa, Emanuel Cristiano. Fonte Viva, mens. 154, “Ninguém Vive para Si”, pelo Espírito Emmanuel. FEB.

FONTES COMPLEMENTARES

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Considerações: Como impedir que nossos interesses e caprichos fa- lem mais alto? Através do esforço próprio, muita coragem e tendo a

norma cristã, como inspiração para todas as lides cotidianas, aprenderá a divi-dir o que temos com os nossos semelhantes.

“Ninguém vive para si: Vivemos para nossos familiar es, nossos amigos, nossos ideais, etc.”

“ Esse tipo de homem egoísta é muito vulgar nos quadros da vida. Ante o bem-estar e a alegria dos outros, revolta-se e sofre através da secura que o aniquila e do ciúme que o envenena. Francisco Cândido Xavier — Pão Nosso — pelo Espírito Emmanuel. Lendo a parábola com atenção, ignoramos qual dos filhos é o mais infortunado, se o pródigo, se o egoísta, mas atrevemo-nos a crer na imensa infelicidade do segundo, porque o primeiro já possuía a bênção do remorso em seu favor.”

A primeira coisa que podemos ressaltar diante deste questionamento é o enfoque de todos por um e um por todos. Se a casa estivesse sendo perse-guida por causa de um de seus trabalhadores, será que faria diferença? Se ele fosse homem, mulher, branco, etc., ou o que quer que “rotulemos” neste mo-mento, será que a postura dos trabalhadores da Casa deveria ser diferente? Para que nos aprofundemos neste raciocínio, ressalto que o ataque à Casa Espírita se deu através das brechas que os próprios trabalhadores ofertaram. São as próprias fraquezas morais e espirituais destes irmãos que propor-cionaram a possibilidade deste “ataque”. A essa altura questionamos: faz dife-rença por causa de quem ou do quê estes espíritos estão lá promovendo a algazarra? Ou fará diferença nossas posturas pessoais, os compromissos que assumimos frente a um benfeitor ou à própria família? Resolver-se-á o proble-ma retirando, por exemplo, a pessoa que atraiu essa onda de raiva ou de ira? Mas e se essa “pessoa” um ente querido? Retiraremo-la de nosso convívio? Não somos todos iguais perante o Pai? E então, segregaremos para resolver o problema ou enfrentaremos nossas mazelas pessoais? Valorizaremos os ensi-namentos cristãos através de nossos exemplos ou buscaremos uma solução mais cômoda? A paz do Mestre nos guie nestas reflexões.

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Objetivo Específico : 1 – Refletir o perigo da notoriedade de um médium que muita das vezes gera fascinação; reconhecer que o princípio do Espiritismo não é curar corpos, mais sim almas; oferecer conhecimentos doutrinários desper-tando as criaturas para transformação moral.

KARDEC ASSEVERA EM O LIVRO DOS MÉDIUNS, IT. 340! (...) SE UMA RESISTÊNCIA ENÉRGICA NÃO O DESENCORAJA, A OBSESSÃO TORNA-SE, ENTÃO, COMO UM MAL CONTAGIOSO, QUE SE MANIFESTA , NOS MÉDIUNS, PELA PERTURBAÇÃO DA MEDIUNIDADE...

1 – Maria Souza, a médium “curadora”, já organizara consi-derável movimento. Os adversários, contudo, lhe apareciam em sonhos com propostas extravagantes, tendo recebido estas orientações falsas, do plano espiritual inferior, mas to-madas como verídicas pela própria médium, passava, agora, a planejar a concretização das “orientações” recebidas.

No dia marcado, compareceram os responsáveis pela Casa, a médium “curadora” e um pequeno grupo. Elvira, a substituta eventual de Júlio César, apresentou-se envolvendo de maneira intensa a mente da medianeira. Castro sugeriu fosse feita uma prece antes do início das atividades, a fim de buscar comunhão com os benfeitores da vida maior. Os benfeitores, acompanhados de abnegados tarefeiros espirituais, fizeram-se visíveis para as entidades infelizes, como que lhes demons-trando que a atuação inferior estava dentro de certos limites. 2 – Quando Elvira viu os espíritos superiores pensou em desistir, mas recordou-se das ameaças de Júlio César. Maria Souza que iniciou a conversa com estas colocações: Solicito que vocês me permitam trabalhar nesta Casa com a cirurgia espiritual. Nossa instituição haverá de crescer consideravelmente sob as orienta-ções destes novos mentores

Capítulo X Fascinação

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O que significa a expressão de Jesus: “ Muito se pe dirá àquele que muito recebeu?”...

— Que os talentos que recebemos de Deus, seja de bens materiais, seja morais, devem ser multiplicados em favor do próximo e nos impõem uma responsabilidade maior perante a providência divina e os nossos semelhantes.

— A providência Divina nos cobra na mesma proporção que nos oferece: se muito recebemos, maior é a nossa obrigação de doar a favor do próximo.

O conhecimento espírita proporciona mais responsabilidade? — Sim. Contudo, maiores alegrias também, ser bem praticado.

Então podemos nos libertar da influência dos Espírit os que nos solicitam para o mal? “Sim, porque eles só se ligam às pessoas que os solicitam por seus desejos e os atraem por seus pensamentos.” (O Livro dos Espíritos, q. 467.)

QUAL O ENTENDIMENTO MORAL QUE NOS REVELA A EXPRESSÃ O: “CONHECE A ÁRVORE PELO FRUTO”?

AULAS DO ALTIVO — APOSTILA DE ESTUDO DO LIVRO ACONTECEU NA CASA ESPÍRITA

2002 – Altivo, pág. 54 a 61. 1 – Ela diz aqui que ia fazer anúncios em jornais conceituados, a instituição cresceria, ela iria para a televisão e também seria pesquisada. Dizia que pes-soalmente reverteriam para a Doutrina Espírita edificando creches, orfanatos. Quero dizer que nesse caso ela queria usar a mediunidade para se projetar, em realidade estava justificando dizendo que ia fazer tudo isso, mas no fundo o projeto era a vaidade dela, o seu orgulho.

2 – (...) o bom senso do diretor da Casa, que estava devidamente amparado pelos guias, alertou para que ela não estivesse voltada para a notoriedade. Aqui tem outra informação que ele diz: que o princípio do Espiritismo não é curar corpos, mas sim almas. (...) Para nós é importante receber fraternalmente quem nos procure socorrê-los o quanto possível, oferecer conhecimento doutrinário despertando as criaturas para a transformação moral. O resto é consequência desse processo bem realizado. Aí ele faz uma proposta para que ela faça as coisas no decorrer dos anos, convidando-a a trabalhar anônima e discretamente durante alguns anos.

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Considerações: 1 – A fascinação instaurada no Espaço por uma fa- lange de desordeiros faz com que os tarefeiros caiam em armadilhas espirituais cedendo às tentações emocionais e carnais. Essa história nos esti-mula a refletir sobre nossas posturas éticas, moral e espiritual diante das adver-sidades e crises da vida e na Casa Espírita. De que forma podemos melhor compreender a essência desses fenôme-nos? O Benfeitor Áulus nos esclarece. — Com a Vontade e a Fé.

Os doentes eram atendidos de 2 em 2. Mas algumas ve-zes as irradiações magnéticas não penetravam o veículo orgânico. Por quê? Falta, disse Áulus, o estado de con-fiança. É preciso que o paciente apresente uma certa “tensão favorável”. Essa tensão está relacionada com a vontade e a fé.

Nisso, entra uma senhora sustentando-se dificilmente em pé, com o ventre volumoso e o semblante dolorido. Áulus pediu que eles observassem o fígado. O órgão estava muito dilatado. As células hepáticas trabalhavam sob perturba-ção. A icterícia estava presente. Conrado impôs a mão sobre a fronte da mulher e inspirou a médium para movi-mentar as mãos desde a cabeça até o fígado. Ato contínuo a senhora exibiu expressão de alívio.Seria curada, era a dúvida de Hilário ? Não, fígado e vasos estão comprometidos, não se pode desprezar o concurso do tempo na solução. A assistência magnética reergue a mente da paciente, e a mente reergue as vidas microscópicas que a servem no corpo. Agora é a vez da contribuição que ela precisa oferecer de si mesma. André finalmente indaga se seria possível dispensar essas energias a distân-cia. Áulus garante que sim, desde que haja sintonia entre aquele que adminis-tra e quem recebe.

(Nos Domínios da Mediunidade, cap. 17, “Serviços de Passes”.)

O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXIII, itens 10 a 12, CELD. O Livro dos Médiuns, q. 239, CELD.

FONTE BÁSICA

Livro da Esperança, mensagem 57, “Para e Pensa”, pelo Espírito Emmanuel. Ed. Uberaba. Nos Domínios da Mediunidade, cap. XVII, FEB.

FONTES COMPLEMENTARES

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Objetivo Específico: Levar os participantes a refletir sobre a bondade de Deus para com as criaturas, alertando-nos de que não devemos nos impacientar e aprender a lidar com as situações. Pois todo sacrifício em benefício de alguém é útil. O QUE QUER DIZER “SALVAR-SE A SI MESMO E PERDER-SE” ? O QUE SIGNIFICA “PERDER A VIDA PELO AMOR AO EVANGEL HO E SALVAR-SE”?

1 – Na casa dos Boaventura, Gonçalves e Daniel, os pre-postos das trevas para aquele caso, dominavam o am-biente espiritual. A porta de entrada era o Sr. Boaventura, que lhes atendia, com facilidade, às ondas de pensamen-tos e sentimentos inferiores.

2 – A tarefeira já sofria com a falta de recursos para saldar as despesas básicas da Casa. Márcia demonstrava grande testemu-nho de paciência e fé... Desdobrada do corpo, no mundo espiritual, eis que lhe aparece o mentor responsável pelo Centro... Ouve por misericórdia minhas súplicas, ajudando-me a suportar meus problemas... Tiraram-me o que possuía de mais sagrado na vida; nada me tor-tura tanto, quanto à proibição, por parte de meu esposo, de execu-tar as tarefas espíritas. Onde eu errei? Estarei sendo punida? — Márcia, minha filha (...). Deus não te permitiria sofrer, se não julgasse ser útil para o teu próprio adiantamento espiritual. 3 – Os inimigos do bem encontraram tamanha afinidade junto a ele que sua mente começa a sofrer verdadeiro processo dese-quilibrante. Terás de ser forte! Não estarias ligada a ele se não guardassem compromissos profundos. 4 – Teu marido está, de fato, sob poderosa obsessão (...) com objetivo de desestruturar o departamento de atendimento fraterno. Mesmo diante de tantas dificuldades, segue confiante, tolerando, quanto possível, as alucinações do teu esposo (...). Quanto a ti, logo, logo estarás de volta às atividades do Centro, pois que este processo está chegando ao fim (...).

Capítulo XI No Auge da Crise

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Altivo

Todo sacrifício útil em benefício de alguém é merecedor de recom-pensas e o Senhor não te faltará. Todas as noites, em desdobra-mento, recebia a visita dos adversários que o contaminavam com suas ideias falsas. Acho que nossa missão está cumprida. Márcia está arrasada e não poderá retomar mais as tarefas do Centro, A Casa de fato passava por graves tumultos.

Qual é a melhor recompensa que podemos obter, praticando a verdadeira caridade? A Paz de nossa consciência, decorrente da certeza de que agimos conforme a Lei de Deus. A falta de recurso materiais, como o caso de Márcia Boaventura, constitui impedimento para a prática dos deveres de suas tarefas? Muitas vezes, sob as desculpas de não possuir bens, cultivamos a indiferença e o egoísmo, voltando as costas à necessidade de nossos irmãos. POR QUE, NO EXEMPLO DADO DA TRABALHADORA DA CASA ES PÍRITA MÁRCIA,SE RESSALTA A QUESTÃO DA CRISE? MERGULHEMOS NO PENSAMENTO, IDEIAS DO ALTIVO...

AULAS DO ALTIVO — APOSTILA DE ESTUDO DO LIVRO ACONTECEU NA CASA ESPÍRITA

2002 – Altivo, pág. 54 a 61.

1 – Você tem que aprender a lidar com as situações. Então esse preparo também faz parte do nosso preparo de progresso; perceber que pode ser atacado, porque a pessoa fica muito confiante. (...) O marido de Márcia, que entrava na faixa pelas ondas da impaciência (...) raciocínio dele, porque a pessoa está dedicada ao bem. Lembrando que ele questiona quanto ela recebe do seu Centro pelas horas que empenha a serviço do Espiritismo. O raciocínio dela, equilibrado, contrapondo-se ao raciocínio do desequilíbrio dele, é o que mais aparece aqui. Por quê? Até então o trabalho estava entre dois encarnados, quero dizer, entre ela e o marido. O raciocínio poderia ser, como se diz, linear: ele pensando, ela pensando. Mas quando entra o raciocínio do espírito, é um raciocínio diferenciado, porque é um raciocínio com visão espiritual do assunto. E a visão espiritual também pode ser perfeita apesar de ser feita por espíritos inferiores. Até isso temos que ver porque às vezes o espírito diz assim: Ah, na realidade ele está certo! Não se pode contradizer, mas ele está certo do ponto de vista dele e não do ponto de vista do bem, do equilíbrio.

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ntão, quando ela diz: “Mas, veja, tenho cumprido com os meus afazeres, a

casa permanece em ordem, nada lhe falta, faço todas as suas vontades.” É um raciocínio linear, estou cumprindo o meu dever. Estava faltando para ela a visão espiritual: Eu estou lá para trabalhar no bem. Estou no meu trabalho espiritual. Enquanto argumentava em nível humano, ou melhor, naquele pa-drão humano, ela só estava falando que estava cumprindo o seu dever, mas não argumentava no padrão espiritual que é: Estou cumprindo o meu dever espiritual. Quero dizer que o raciocínio dela era só horizontal. Todos que têm problemas em casa com familiares não podem ficar com raciocínios horizon-tais, ou seja, desculpando-se, mostrando que está cumprindo os deveres de casa. Tem que ter raciocínio espiritualizado e dizer assim: Eu estou cumprindo um dever espiritual, um dever cristão, colocando-se na condição de trabalha-dores. Se afirmar, arrosta a crítica. — Mas logo você que vai ser trabalhador do bem?

— Qual é o problema? Sou assim, mas já estou no trabalho do bem. O que é o raciocínio horizontal? É o raciocínio naquele padrão do outro homem, tipo: Você faz, mas eu faço; eu sou, mas você é; você é errado. Como tem coragem para fazer? Enquanto vocês estiverem nesse raciocínio vão sofrer sempre impactos. Agora, quando afirmarmos: Sou trabalhador, apesar de ainda fazer coisas que não deveria (...) 2 – O raciocínio deixa de ser material. Quando o Júlio César disse para o Boaventura: “Vá para a igreja e mostre a ela que você é mais caridoso”, ele fez uma comparação humana. Você faz isso, mas eu também faço. Então, a minha igreja é igual à sua, porque você não vem para a minha? O raciocínio é simples, mas sutil, porque atinge a pessoa nas condições mais íntimas dela. Temos que mostrar que estamos a serviço de Jesus. Eu vejo o Dr. Hermann fazer uma coisa muito interessante. Às vezes os espíritos perguntam: Qual é o seu interesse? Ele responde: Eu sou trabalhador de Jesus. Então o que faço é em nome de Jesus. Quero dizer que ele corta qualquer embalo no sentido da discussão. 3 – Durante esta agitação, Israel efetuou um seminário a respeito da Casa Espírita, seu funcionamento, trabalho e trabalhadores, tal como havia sido sugerido e incentivado pelos amigos espirituais.

E

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No decorrer da palestra, os bons espíritos envolveram todos os presentes em fortes vibrações, ajudando-os a compreender as lições. Isso gerou uma modificação no ânimo de muitos, promovendo ao longo dos dias uma relativa calmaria, dificultando um pouco mais o trabalho dos adver-sários...

Considerações: “Públio e Lívia” & “Márcia Boaventura e o Sr. Boaventura”.

Como fazer para apressar a cura de nossas enfermidad es morais? Combatendo os nossos defeitos, incentivando as virtudes e buscando nossa reforma íntima à luz do Evangelho do Senhor. A dor é a condição da alegria e o preço da virtude, e a virtude é o bem mais precioso que há no Universo.

A felicidade existe? Como conquistá-la? Sim. A felicidade nos é assegurada pela Lei de Deus e devemos conquistá-la passo a passo, trabalhando por vencer nossas próprias imperfeições.

Que ensinamento prático nos dá esta lição, para o nosso dia a dia? Nos casos; do marido de Márcia Boaventura distanciado das Leis Universais e sintonizado com as mentes enfermas e no caso de Públio Lêntulus e Lívia, ele teve um mi-nuto glorioso para aproveitar ou não a sua redenção.

O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. IV, itens 1 a 3 e cap. VII, item 11, CELD.

FONTE BÁSICA

Aconteceu na Casa Espírita, cap. XI, Emanuel Cristiano, pelo Espírito Nora. Há Dois Mil Anos, Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel, FEB. Livro da Esperança, mensagem 6, “Evolução e Aprimoramento”, Chico Xavier, pelo Espírito Emmanuel, Ed. Uberaba.

FONTES COMPLEMENTARES

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Como podemos interpretar a postura dos maridos (Sr. Boaventura e Públio Lêntulus?).

Lívia percebe a contrariedade do Senador e solicita apressar a mudança de Jerusalém:

Pois se sentia num lugar hostil e pergunta quando partem para Nazaré? Nazaré? Repete irritado o Senador. Públio fala da mudança de planos, informando a cerca de Cafarnaum, depois declara o seu amor... diz temer perdê-la. ______________________________________

Instalados em Cafarnaum :

Duas servas são admitidas ao serviço do casal para facilitar o conhecimento dos costumes e dialetos do povo, Ana e Sêmele. Cristã, sugere levar a criança até Jesus, no último sábado o Profeta receberá muitas crianças, várias foram curadas. Lívia concorda entristecida a recusa de Públio. Neste instante o Senador entra no quarto da filha, as mulheres se calam. Públio brinca c/ as mãozinhas feridas da filha, com o coração amargu-rado pergunta o que ela quer? Um doce... um brinquedo, qualquer coisa... Com grande esforço ela responde ao pai: — “Papai ... eu quero... o profeta... de Nazaré”!

_______________________________________________________________

Um mês depois conheciam a fama das curas e das pregações de Jesus. Certa tarde Flávia piora muito, algumas feridas antes violáceas, agora eram pústulas vivas. _____________________________________

Públio concorda a contragosto buscar o Profeta para lhes fazer uma visita

Viu-se diante de uma personalidade inconfundível e única. Públio não teve difi-culdades em identificar quem era, lágrimas ardentes brotaram dos olhos e uma força invencível o fez ajoelhar-se. Queria falar, mas não conseguia.

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Jesus pousa com carinho a mão sobre a fronte do Senador e ele ouviu nitidamente no idioma patrício como se a voz lhe falasse diretamente ao cérebro. “— Senador, porque me procu-ras?... Seria melhor teres vindo à hora mais clara do dia, para adqui-rires a lição da humildade. Não é o teu sentimento orgulhoso que salva tua filhinha, mas a fé e o amor de tua mulher.”

“— Não estás sonhando... depois de erros clamorosos, hoje tens um minuto glorioso para tua redenção, está contigo a vontade de aproveitar ou não.” Públio não gostou da referência ao seu orgulho. Com o um profeta ousava falar daquela forma a um Senador do Império? Jesus percebe o pensa-mento e diz que todos os poderes e riquezas do Impé rio são ilusões efê-meras, e recomenda a volta do Senador ao lar.

Conclusão!!!

Todos os médiuns, para realizarem dignamente a tarefa a quem foram chamados a desempenhar no planeta, necessitam identificar-se com o ideal de Jesus, buscando para alicerce de suas vidas o ensinamento evangélico, em sua divina pureza; a eficácia de sua ação depende do seu desprendimento e da sua caridade, necessidade compreender, em toda a amplitude, a verdade contida na afirmação do Mestre: “Dai de graça o que de graça receberdes”. Devendo evitar, na sociedade, na necessidade, os ambientes nocivos e viciosos, podem perfeitamente cumprir seus deveres em qualquer posi-ção social a quem forem conduzidos, sendo uma de suas precípuas obrigações melhorar o seu meio ambiente com o exemplo mais puro de verdadeira assimilação da Doutrina Espírita de que são pregoeiros. Não deverão encarar a mediunidade como um dom ou como um privilégio, sim como bendita possibilidade de reparar seus erros de antanho, submetendo-se, dessa forma, com humildade, aos alvitres e conselhos da Verdade, cujo ensinamento está, frequentemente, numa inteligência iluminada que se nos dirige, mas que se encontra igualmente numa provação que, humilhando, esclarece ao mesmo tempo o Espírito, enchendo-lhe o íntimo com as claridades da experiência.

(Emmanuel, pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier, FEB.)

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