Sugestões, críticas, envio de questões para resolução em sala, envie email para [email protected] Bons estudos e sucesso!!! 1 INTRODUÇÃO De forma resumida, o Estado é constituído de quatro elementos: povo, território, governo e finalidade (bem comum). Assim sendo, o Estado se apresenta como um ente com personalidade jurídica (Direito Público/art. 40 e 41 Cód. Civil Brasileiro), sendo sujeito capaz de adquirir direitos e contrair obrigações na ordem jurídica, tanto nas relações internacionais, quanto nas internas . Na CF/88, no seu art. 18, encontra-se a seguinte previsão, no tocante à organização político-administrativa do Brasil: “a organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o distrito federal e os municípios, todos autônomos”. A forma federativa de Estado é tida como cláusula pétrea da CF/88 (art. 60, §4º, inc I), não sendo objeto de abolição por meio de reforma constitucional. Em decorrência disso, no Brasil, dada a sua forma federativa, tem-se uma Administração Pública Federal, uma Administração Estadual, uma Administração Distrital e Administrações Municipais, caracterizando-se uma “descentralização política”, onde se observa a convivência, num mesmo território, de diferentes entidades políticas autônomas, distribuídas regionalmente. Convém enfatizar a inexistência de subordinação entre os diversos entes federados no Brasil. Sua relação interna é caracterizada como de “coordenação”, tendo, cada um deles, autonomia política, administrativa e financeira. Dada essa forma de organização, é que se pode verificar a existência de administrações autônomas em cada uma das esferas da Federação. Ainda observando o texto constitucional, verifica-se a adoção de uma tripartição de poderes, conforme o seu art. 2º: “são poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário”. Esta separação dos poderes não é de caráter absoluto. De fato, o que se tem são três funções distintas (legislativa, executiva e a judiciária), sendo que cada um dos poderes exerce uma de forma preponderante, a saber: Legislativo – elaboração de leis; Judiciário – solução de litígios; e Executivo – função administrativa. Uma vez mais, convém ressaltar que, em todos os três poderes, existe a presença das três funções, sendo consideradas funções atípicas. Dessa forma, os poderes Legislativo e Judiciário, além das suas funções preponderantes de legislar e julgar, exercem funções administrativas, exemplificando-se os atos decorrentes dos poderes hierárquico e disciplinar sobre os seus respectivos servidores. O desempenho dessas funções administrativas, independentemente do Poder que as exerce, deve observar, sempre, as normas e os princípios relativos ao direito administrativo. 1 – O CRESCIMENTO DAS DESPESAS PÚBLICAS Uma das características mais marcantes da economia do século XX é o crescente aumento das despesas públicas. Tal situação foi observada não apenas nos países de economia coletivizada, onde o Estado, por definição é o grande agente econômico, mas também nas nações capitalistas avançadas, defensoras da livre iniciativa e da economia de mercado. No Brasil o crescimento acelerado das despesas públicas teve a partir do término da 2ª Guerra Mundial. Segundo Rezende Silva, apud Giacomoni, as despesas governamentais apenas dobraram entre 1907 e 1943 e, considerando que nesse mesmo período a população cresceu em 100%, em termos per capita não houve acréscimo nos gastos públicos. Nos trinta anos subseqüentes (1945 – 1975), entretanto, as despesas do governo cresceram rapidamente e nem sempre de forma contínua. A participação das despesas públicas no Produto interno Bruto em 1947 foi de 17% e, em 1969, de 25%, sendo que as épocas de maior aceleração foram 1955/60 e 1969/73. Relativamente á década de 70, Carlos longo chama a atenção para a redução sofrida pela carga tributária (bruta e líquida): os percentuais da carga bruta em relação ao PIB corresponderam a 24% (1970), 23,9% (1975) e 21,9% (1980). A carga líquida correspondeu 15%, 14,9% e 12,8%, naqueles mesmos anos. Tal situação traduziria a tendência à diminuição de tamanho do setor público tradicional, isto é, daquele fornecedor de serviços e bens públicos clássicos: segurança, justiça, educação, saúde, etc. Paralelamente, entretanto, teria crescido o outro lado do setor público: o Estado – Empresário. No decorrer da década de 1980 e nos primeiros anos da década seguinte, a carga tributária total do Brasil girou em torno de 24% a 26% do PIB, com exceção dos anos de
1. INTRODUO trs funes, sendo consideradas funes atpicas. De
forma resumida, o Estado constitudo de quatro elementos: povo,
territrio, governo e Dessa forma, os poderes Legislativo e
Judicirio, alm das suas funes finalidade (bem comum).
preponderantes de legislar e julgar, exercem Assim sendo, o Estado
se apresenta como funes administrativas, exemplificando-se os um
ente com personalidade jurdica (Direito atos decorrentes dos
poderes hierrquico e Pblico/art. 40 e 41 Cd. Civil Brasileiro),
sendo disciplinar sobre os seus respectivos servidores. sujeito
capaz de adquirir direitos e contrair obrigaes na ordem jurdica,
tanto nas relaes O desempenho dessas funes administrativas,
independentemente do Poder que internacionais, quanto nas internas.
as exerce, deve observar, sempre, as normas e os Na CF/88, no seu
art. 18, encontra-se a princpios relativos ao direito
administrativo. seguinte previso, no tocante organizao
poltico-administrativa do Brasil: 1 O CRESCIMENTO DAS DESPESAS
PBLICAS a organizao poltico-administrativa da Repblica Federativa
do Brasil compreende a Uma das caractersticas mais marcantes Unio,
os Estados, o distrito federal e os municpios, da economia do sculo
XX o crescente todos autnomos. aumento das despesas pblicas. Tal
situao foi observada no apenas nos pases de economia A forma
federativa de Estado tida como coletivizada, onde o Estado, por
definio o clusula ptrea da CF/88 (art. 60, 4, inc I), grande agente
econmico, mas tambm nas no sendo objeto de abolio por meio de naes
capitalistas avanadas, defensoras da reforma constitucional. livre
iniciativa e da economia de mercado. Em decorrncia disso, no
Brasil, dada a No Brasil o crescimento acelerado das sua forma
federativa, tem-se uma Administrao despesas pblicas teve a partir
do trmino da Pblica Federal, uma Administrao Estadual, 2 Guerra
Mundial. uma Administrao Distrital e Administraes Municipais,
caracterizando-se uma Segundo Rezende Silva, apud Giacomoni,
descentralizao poltica, onde se observa a as despesas
governamentais apenas dobraram convivncia, num mesmo territrio, de
diferentes entre 1907 e 1943 e, considerando que nesse entidades
polticas autnomas, distribudas mesmo perodo a populao cresceu em
100%, em regionalmente. termos per capita no houve acrscimo nos
gastos pblicos. Convm enfatizar a inexistncia de subordinao entre
os diversos entes federados Nos trinta anos subseqentes (1945 no
Brasil. Sua relao interna caracterizada 1975), entretanto, as
despesas do governo como de coordenao, tendo, cada um deles,
cresceram rapidamente e nem sempre de autonomia poltica,
administrativa e financeira. forma contnua. A participao das
despesas pblicas no Produto interno Bruto em 1947 foi de Dada essa
forma de organizao, que se 17% e, em 1969, de 25%, sendo que as
pocas de pode verificar a existncia de administraes maior acelerao
foram 1955/60 e 1969/73. autnomas em cada uma das esferas da
Federao. Relativamente dcada de 70, Carlos longo chama a ateno para
a reduo sofrida Ainda observando o texto constitucional, pela carga
tributria (bruta e lquida): os verifica-se a adoo de uma tripartio
de percentuais da carga bruta em relao ao PIB poderes, conforme o
seu art. 2: corresponderam a 24% (1970), 23,9% (1975) e so poderes
da Unio, independentes e 21,9% (1980). A carga lquida correspondeu
15%, harmnicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o 14,9% e
12,8%, naqueles mesmos anos. Judicirio. Tal situao traduziria a
tendncia Esta separao dos poderes no de diminuio de tamanho do
setor pblico carter absoluto. De fato, o que se tem so trs
tradicional, isto , daquele fornecedor de servios funes distintas
(legislativa, executiva e a e bens pblicos clssicos: segurana,
justia, judiciria), sendo que cada um dos poderes exerce educao,
sade, etc. uma de forma preponderante, a saber: Paralelamente,
entretanto, teria crescido Legislativo elaborao de leis; o outro
lado do setor pblico: o Estado Judicirio soluo de litgios; e
Empresrio. Executivo funo administrativa. No decorrer da dcada de
1980 e nos Uma vez mais, convm ressaltar que, em primeiros anos da
dcada seguinte, a carga todos os trs poderes, existe a presena das
tributria total do Brasil girou em torno de 24% a 26% do PIB, com
exceo dos anos de Sugestes, crticas, envio de questes para resoluo
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2. 1987 a 1988, em que esse percentual foi um pouco de
viabilizar o atendimento e a satisfao das menor, e de 1990, quando
as medidas do Plano necessidades pblicas. Collor aumentaram a carga
para 28,8%. No Estado moderno, as finanas Aps vrias tentativas de
enfrentamento do pblicas, alm de assegurarem a cobertura processo
inflacionrio crnico, em meados da das despesas governamentais,
servem como dcada de 1990 o Plano Real finalmente conseguiu
instrumento fundamental de interveno na estabilizar os preos.
economia, de presso ou estmulo estrutura Nos dias atuais, segundo
dados fornecidos produtiva, e de modificao das formas de pelo
Instituto Brasileiro de Planejamento distribuio de renda na
sociedade. Tributrio IBPT, em maro de 2009, a carga Considerando
que a finalidade do Estado tributria referente ao ano de 2007 teria
a promoo do bem comum conceituado como crescido em relao ao ano de
2006 e atingido sendo um ideal que promove o bem-estar e conduz a
um modelo de sociedade, que permite o pleno desenvolvimento das a
marca de 35,54% do PIB. potencialidades humanas (Kiyoshi Harada) -
ele Ressalta ainda que a carga tributria desenvolve um sem nmero de
atividades, de de 2008 chegou a 36,56% do PIB, com um forma a
satisfazer determinada necessidade montante arrecadado no ano de R$
1,056 pblica. trilho sobre o valor do PIB, que ficou em R$ Estas
necessidades so tidas como 2,889 trilho. No mesmo perodo, cada
brasileiro essenciais, quando a sua realizao compete pagou
aproximadamente R$ 5.572 em impostos, ao Estado, de forma direta e
exclusiva, como com um aumento de R$ 652 sobre os valores aquelas
relacionadas segurana pblica, pagos em 2007. prestao jurisdicional,
justia e defesa O crescimento da arrecadao Federal foi nacional,
dentre outras. Essas atividades de R$ 88,70 bilhes (13,63%), dos
Estados R$ representam os interesses primrios do Estado, 36,55
bilhes (15,66%) e dos municpios R$ 8,02 sendo indelegveis em funo
da bilhes (20,64%), crescimento que gerou acrscimo
indisponibilidade do interesse pblico. de 13,24% na carga tributria
Per Capta de 2008. Alm dessas atividades, existem as Por fim, uma
das mais antigas complementares do Estado, que podem ser explicaes
para o crescimento das despesas desenvolvidas diretamente pelo
Poder Pblico pblicas atribuda ao economista alemo Adolf ou por
concessionrias de servios pblicos, Wagner, que formulou a chamada
Lei do normalmente por meio da constituio de Crescimento Incessante
das Atividades empresas estatais. Ditas atividades representam
Estatais, com o seguinte enunciado: interesses secundrios do
Estado. medida que cresce o nvel de renda Conforme disposto no
texto constitucional: em pases industrializados, o setor pblico
Art. 3 Constituem Objetivos Fundamentais da cresce sempre a taxas
mais elevadas, de tal Repblica Federativa do Brasil: forma que a
participao relativa do governo na I - construir uma sociedade
livre, justa e economia cresce com o prprio ritmo de solidria;
crescimento econmico do pas. II - garantir o desenvolvimento
nacional; Esta lei foi empiricamente comprovada III - erradicar a
pobreza e a marginalizao e por Richard Bird ao verificar que a
elasticidade reduzir as desigualdades sociais e regionais; das
despesas pblicas em relao Renda IV - promover o bem de todos, sem
preconceitos Nacional foi sempre superior unidade em de origem,
raa, sexo, cor, idade e quaisquer outras pases com o Reino Unido,
Alemanha e Sucia, nos formas de discriminao. perodos compreendidos
entre 1910 e 1960. Art. 165. Leis de iniciativa do Poder BIRD
aponta trs causas determinantes Executivo estabelecero: da evidncia
formulada por Wagner: I - o plano plurianual; 1 o crescimento das
funes administrativas e II - as diretrizes oramentrias; de
segurana; III - os oramentos anuais. 2 as crescentes demandas por
maior bem-estar social, especialmente educao e sade; e 5 - A Lei
Oramentria Anual 3 a maior interveno direta e indireta do
compreender: governo no processo produtivo. I - o Oramento Fiscal
referente aos Poderes da Unio, seus fundos, rgos e entidades da
administrao direta e indireta, inclusive fundaes institudas e 1.1 -
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO mantidas pelo Poder Pblico; A
atividade financeira do Estado II - o Oramento de Investimento das
caracterizada pelo instrumental administrativo empresas em que a
Unio, direta ou indiretamente, necessrio obteno de recursos, com o
objetivo detenha a maioria do capital social com direito a voto;
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3. III - o Oramento da Seguridade Social, A) Alocativa com o
fim de promover abrangendo todas as entidades e rgos a ela
ajustamentos na alocao de recursos. a vinculados, da administrao
direta ou indireta, bem ao estatal na alocao de recursos
justificada como os fundos e fundaes institudos e mantidos pelo nos
casos em que o sistema de mercado (ao Poder Pblico. privada) no tem
a necessria eficincia. 6 - O projeto de lei oramentria ser
acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, Situaes:
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenes, a.1)
Investimentos na Infra-Estrutura anistias, remisses, subsdios e
benefcios de natureza Econmica transporte, energia, financeira,
tributria e creditcia. comunicaes, armazenamento, etc como 7 - Os
oramentos previstos no 5, I e II, indutores do desenvolvimento
regional e deste artigo, compatibilizados com o plano nacional.
Altos investimentos necessrios e plurianual, tero entre suas funes
a de reduzir longo perodo de retorno, desestimulando a ao
desigualdades inter-regionais, segundo critrio privada nestes
setores. populacional. a.2) Demanda por bens com Assim, para
atender a todas essas caractersticas especiais atividades,
decorrentes de suas obrigaes constitucionais, o Estado necessita:
a.2.1) bens pblicos tpicos 1) benefcios no limitados a um
consumidor Obter Receitas Pblicas; qualquer; Criar Crdito Pblico
(endividamento); 2) no h rivalidade no consumo desse bem; Planejar
e Gerir Oramento Pblico; e e Despender Despesa Pblica 3) o
consumidor no excludo em caso de (Corrente/Investimento).
no-pagamento; Obs: bens privados tpicos 2 INTERVENO NA ATIVIDADE
ECONMICA 1) os benefcios esto limitados a um Usando do seu poder
normativo, o Estado consumidor qualquer; intervm na atividade
econmica, elaborando leis 2) h rivalidade no consumo desse bem; e
de combate ao abuso do poder econmico, de 3) o consumidor excludo
no caso de no proteo ao consumidor (CDC/90), e leis pagamento.
tributrias de natureza extrafiscal, conferindo-lhes B) Distributiva
com o fim de promover carter ordinatrio, dente outras. ajustamentos
na distribuio de renda. a Esta prtica intervencionista do Estado
funo pblica de promover ajustamentos na estimula ou desestimula
determinada distribuio de renda, justificada em funo da atividade
econmica pelo exerccio de seu necessidade de realizar a correo das
falhas poder de polcia. de mercado. Por intermdio de mecanismos
Obs: Ideal de Pareto preconiza que h administrativos, o Poder
pblico fomenta a eficincia na economia quando a posio de atividade
econmica, promovendo os algum sofre uma melhoria sem que nenhum
financiamentos pblicos a cargo das agncias outro tenha a sua situao
deteriorada. financeiras oficiais de fomento, quais sejam, Contudo,
na realidade a melhoria da posio de BNDES, BB e CEF, dentre outros.
certas pessoas feita s expensas de outras Cumpre, ainda, ao Estado
o seu papel (polticas distributivas). de interventor direto na
economia, por Neste sentido, o Oramento Pblico intermdio da
explorao de atividade utilizado como o principal instrumento para a
econmica em carter excepcional. viabilizao das polticas pblicas de
Utilizando os instrumentos de interveno distribuio de renda.
econmica de que dispe o Estado, o Governo Pressuposto: tirar de
alguns para melhorar desenvolve vrias funes com objetivos a vida de
outros especficos, porm inter-relacionados e, em muitos Exemplos:
Mecanismo Fiscal impostos s/ casos, conflitantes, exigindo, dessa
maneira, a renda, de carter progressivo, concesso de coordenao
macroeconmica. subsdios para bens de consumo popular So as
seguintes as funes e respectivos financiados por impostos sobre
bens de consumo propsitos da interveno econmica do de classes
superiores, educao gratuita, etc; e Governo na economia (Richard
Musgrave), tambm denominadas Funes Fiscais, e C) Estabilizadora fim
de manter a consideradas como as prprias Funes do estabilidade da
economia. Neste sentido a Oramento, principal instrumento de ao
Poltica Fiscal utilizada com 4 objetivos estatal na economia:
macroeconmicos; Sugestes, crticas, envio de questes para resoluo em
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4. 1) manuteno de elevado Nvel de Emprego; o ato administrativo
de anulao passvel, por sua vez, de 2) Estabilidade nos nveis de
Preos; anulao por via judicial, enquanto a deciso judicial, aps 3)
Equilbrio no Balano de Pagamentos; e passar em julgado, no pode
mais ser anulada. 4) manter/aumentar taxa de crescimento Segundo o
princpio da legalidade, a Administrao econmico. Pblica s pode fazer
o que a lei permite. No mbito das Mecanismo bsico da poltica relaes
entre particulares, o princpio aplicvel o da autonomia da vontade,
que lhes permite fazer tudo o que a estabilizadora: ao estatal
sobre a demanda lei no probe. Essa a idia expressa de forma lapidar
por agregada, aumentando-a ou reduzindo-a Hely Lopes Meirelles.
PRINCPIO DA IMPESSOALIDADE 3 PRINCPIOS E SISTEMAS DE Se o interesse
da organizao estatal ADMINISTRAO FEDERAL secundrio, o interesse da
pessoa que, na qualidade de agente pblico, exerce a funo
administrativa EMENDA CONSTITUCIONAL N 19, DE 04 DE irrelevante. Da
o princpio da impessoalidade. JUNHO DE 1998 Portanto, o
administrador um executor do ato, que serve de veculo de manifestao
da vontade estatal, e, Modifica o regime e dispe portanto, as
realizaes administrativo-governamentais no sobre princpios e normas
so do agente poltico, mas sim da entidade pblica em nome da qual
atuou. da Administrao Pblica, PRINCPIO DA MORALIDADE servidores e
agentes A moralidade pressuposto bsico para o exerccio polticos,
controle de adequado da funo administrativa. despesas e finanas
Pelo princpio da moralidade administrativa, no pblicas e custeio de
bastar ao administrador o estrito cumprimento da estrita atividades
a cargo do legalidade, devendo ele, no exerccio de sua funo pblica,
Distrito Federal, e d respeitar os princpios ticos de razoabilidade
e justia, pois outras providncias a moralidade constitui, a partir
da Constituio de 1988, pressuposto de validade de todo ato da
administrao pblica. As Mesas da Cmara dos Deputados e do PRINCPIO
DA PUBLICIDADE Senado Federal, nos termos do 3 do art. 60 O
princpio da publicidade decorre da necessria da Constituio Federal,
promulgam esta Emenda transparncia dos atos administrativos em um
Estado ao texto constitucional: Democrtico de Direito. O sigilo, de
acordo com a Constituio, somente justificvel nos casos em que seja
"Art. 37. A administrao pblica direta e imprescindvel segurana da
sociedade e do Estado (art. indireta de qualquer dos Poderes da
Unio, dos 5, inciso XXXIII). Estados, do Distrito Federal e dos
Municpios O princpio da publicidade, que vem agora inserido no
artigo 37 da Constituio, exige a ampla divulgao dos atos obedecer
aos princpios de legalidade, praticados pela Administrao Pblica,
ressalvadas as impessoalidade, moralidade, publicidade e hipteses
de sigilo previstas em lei. eficincia e, tambm, ao seguinte: (EC n
18/98, EC n PRINCPIO DA EFICINCIA 19/98, EC n 20/98, EC n 34/01, EC
n 41/03, EC n 42/03 e EC n O agente pblico, no exerccio da funo
47/05... administrativa, tem o dever de utilizar todos os meios
legais de que dispe para atingir o resultado. A Lei n 9.784, de
29/1/99 (Lei do A atividade estatal produz de modo direto ou
Processo Administrativo Federal), no artigo 22, indireto
conseqncias jurdicas que instituem, faz referncia aos princpios da
legalidade, reciprocamente, direito ou prerrogativas, deveres ou
finalidade, motivao, razoabilidade, obrigaes para a populao,
traduzindo uma relao proporcionalidade, moralidade, ampla defesa,
jurdica entre a Administrao e os administrados. Portanto, existiro
direitos e obrigaes recprocos entre o Estado- contraditrio,
segurana jurdica, interesse administrao e o indivduo-administrado
e, pblico e eficincia. conseqentemente, esse, no exerccio de seus
direitos Alm disso, outras leis esparsas fazem subjetivos, poder
exigir da Administrao Pblica o cumprimento de suas obrigaes da
forma mais eficiente expressa referncia a princpios especficos de
possvel. determinados processos, tal como ocorre com a Lei O
princpio da eficincia compe-se, portanto, das n 8.666, de 21/6/93,
sobre licitao e contrato, e seguintes caractersticas bsicas:
direcionamento da com a Lei n 8.987, de 13/2/95, sobre concesso e
atividade e dos servios pblicos efetividade do bem permisso de
servio pblico. comum, imparcialidade, neutralidade, transparncia,
participao e aproximao dos servios pblicos da populao, PRINCPIO DA
LEGALIDADE eficcia, desburocratizao e busca da qualidade. O
princpio da legalidade decorre da estrutura hierrquica das normas
jurdicas. O ato administrativo tem seu 3.1 - SISTEMAS DE
ADMINISTRAO fundamento de validade nas normas legais, de escalo
FEDERAL imediatamente superior. Se faltar esse fundamento de
validade, ele pode se atacado por invalidade e eventualmente
anulado, A Lei Federal n 10.180/2001, organiza por via
administrativa ou judicial. A anulao por via sob a forma de
sistemas as atividades de administrativa distingue-se da anulao por
via judicial porque Sugestes, crticas, envio de questes para
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5. Planejamento e de Oramento Federal, de Federal, dentro dos
limites da receita e despesa Administrao Financeira Federal, de
pblicas. Contabilidade Federal e de Controle Interno do Compreende
as atividades de Poder Executivo Federal. programao financeira da
Unio, de Dessa forma, o chamado Ciclo de Gesto, administrao de
direitos e haveres, garantias e no mbito do Poder Executivo,
abrange 4 (quatro) obrigaes de responsabilidade do Tesouro
sistemas: Nacional e de orientao tcnico-normativa a) de
Planejamento e de Oramento referente execuo oramentria e
financeira. Federal; integrado por: b) de Administrao Financeira
Federal; a) a Secretaria do Tesouro Nacional, como c) de
Contabilidade Federal; e rgo central; d) de Controle Interno. b)
rgos setoriais (unidades de programao financeira dos Ministrios, da
3.1.1 Sistema de Planejamento e de Advocacia-Geral da Unio, da
Vice-Presidncia e Oramento Federal da Casa Civil da Presidncia da
Repblica). O Sistema de Planejamento e de Oramento 3.1.3 Sistema de
Contabilidade Federal Federal - SPOF compreende as atividades de
elaborao, acompanhamento e avaliao de O Sistema de Contabilidade
Federal visa a planos, programas e oramentos, e de realizao
evidenciar a situao oramentria, financeira de estudos e pesquisas
scio-econmicas. e patrimonial da Unio. O Sistema de Planejamento e
de Oramento Tem por finalidade registrar os atos e Federal tem por
finalidade: fatos relacionados com a administrao oramentria,
financeira e patrimonial da Unio a) formular o planejamento
estratgico e evidenciar: nacional; a) os recursos dos oramentos
vigentes, b) formular planos nacionais, setoriais e as alteraes
decorrentes de crditos adicionais, regionais de desenvolvimento
econmico e as receitas prevista e arrecadada, a despesa social;
empenhada, liquidada e paga conta desses c) formular o plano
plurianual, as recursos e as respectivas disponibilidades;
diretrizes oramentrias e os oramentos b) perante a Fazenda Pblica,
a situao anuais; de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem d)
gerenciar o processo de planejamento receitas, efetuem despesas,
administrem ou e oramento federal; guardem bens a ela pertencentes
ou confiados; e) promover a articulao com os Estados, c) as operaes
de que resultem dbitos e o Distrito Federal e os Municpios, visando
a crditos de natureza financeira no compreendidas compatibilizao de
normas e tarefas afins aos na execuo oramentria sero, tambm, objeto
diversos Sistemas, nos planos federal, estadual, de registro,
individualizao e controle contbil. distrital e municipal.
Compreende as atividades de registro, de O SPOF integrado pelos
seguintes tratamento e de controle das operaes rgos: relativas
administrao oramentria, a) Ministrio do Planejamento, financeira e
patrimonial da Unio, com vistas Oramento e Gesto, como rgo central;
elaborao de demonstraes contbeis. b) rgos setoriais (unidades de
integrado por: planejamento e oramento dos Ministrios, da a)
Secretaria do Tesouro Nacional, como Advocacia-Geral da Unio, da
Vice-Presidncia e rgo central; da Casa Civil da Presidncia da
Repblica); b) rgos setoriais (unidades de gesto c) rgos especficos
(vinculados ou interna dos Ministrios e da Advocacia-Geral da
subordinados ao rgo central do Sistema, cuja Unio) misso est
voltada para as atividades de 3.1.4 Sistema de Controle Interno do
planejamento e oramento). Poder Executivo Federal 3.1.2 Sistema de
Administrao O Sistema de Controle Interno do Poder Financeira
Federal Executivo Federal visa avaliao da ao O Sistema de
Administrao Financeira governamental e da gesto dos administradores
Federal visa ao equilbrio financeiro do Governo pblicos federais,
por intermdio da fiscalizao Sugestes, crticas, envio de questes
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6. contbil, financeira, oramentria, operacional Executivo para
o exerccio de 2009 e d outras providncias. e patrimonial, e a
apoiar o controle externo - DECRETO N 6.808, DE 30 DE MARO DE 2009
- (TCU) no exerccio de sua misso institucional. Altera os arts. 1,
2 e 8 e os Anexos I, II, VI, VII, VIII, IX e Tem as seguintes
finalidades: X do Decreto n 6.752, de 28 de janeiro de 2009, que
dispe sobre a programao oramentria e financeira, a) avaliar o
cumprimento das metas estabelece o cronograma mensal de desembolso
do Poder previstas no plano plurianual, a execuo dos Executivo para
o exerccio de 2009, e d outras programas de governo e dos oramentos
da providncias. Unio; 4.2 - CONCEITOS E PRINCPIOS b) comprovar a
legalidade e avaliar os O oramento pode ser definido como um
resultados, quanto eficcia e eficincia, da instrumento de
planejamento da ao gesto oramentria, financeira e patrimonial
governamental, composto das despesas fixadas nos rgos e nas
entidades da Administrao pelo Poder Legislativo, autorizando o
Poder Pblica Federal, bem como da aplicao de Executivo a realiz-las
durante um exerccio recursos pblicos por entidades de direito
financeiro, mediante a arrecadao de receitas privado; suficientes e
previamente estimadas. c) exercer o controle das operaes de E
ainda, segundo Aliomar Baleeiro, o crdito, avais e garantias, bem
como dos direitos e oramento considerado o ato pela qual o Poder
Legislativo haveres da Unio; prev e autoriza o Poder Executivo, por
certo perodo e em pormenor, as despesas destinadas ao funcionamento
dos d) apoiar o controle externo no exerccio servios pblicos e
outros fins adotados pela poltica econmica de sua misso
institucional. ou geral do pas, assim como a arrecadao das receitas
j criadas em lei. Compreende as atividades de avaliao Convm
esclarecer que o oramento no do cumprimento das metas previstas no
plano fonte geradora de recursos. O seu principal reflexo
plurianual, da execuo dos programas de governo se d na redistribuio
de riquezas disponveis e dos oramentos da Unio e de avaliao da na
sociedade e arrecadadas pelo Estado por gesto dos administradores
pblicos federais, meio do Sistema Tributrio Nacional. utilizando
como instrumentos a auditoria e a Assim sendo, ademais de ser um
fiscalizao. instrumento de carter da vontade popular, integrado
por: justificada pela atuao do Poder Legislativo a) a Controladoria
Geral da Unio (ex nas fases de aprovao e controle, o oramento
Secretaria Federal de Controle Interno/SFC), como deve contribuir
com a reduo das desigualdades rgo central; da sociedade, uma vez
que se reveste em b) rgos setoriais. instrumento de planejamento
das aes governamentais, possibilitando a distribuio de 4 - ORAMENTO
PBLICO riquezas. 4.1 MARCO REGULATRIO ATUAL O Oramento Pblico, em
sentido amplo, - Constituio Federal (88) Seo II Dos um documento
legal (aprovado por lei) contendo Oramentos art. 165 a 169; a
previso de receitas e a estimativa de - Lei n 4.320/64 - Estatui
Normas Gerais de Direito Financeiro para elaborao e controle dos
despesas a serem realizadas por um Governo em oramentos e balanos
da Unio, dos Estados, dos um determinado exerccio (geralmente um
ano). Municpios e do Distrito Federal. Ao longo da vigncia das sete
- Lei 93.872/86 - Dispe sobre a unificao dos Constituies
brasileiras (1824, 1891, 1934, recursos de caixa do Tesouro
Nacional, atualiza e consolida a legislao pertinente e d outras
1937, 1946, 1967 e 1988), de acordo com as providncias.
caractersticas que determinam a maneira pela - Lei Complementar n
101/2000 LRF - Estabelece qual o oramento elaborado, pode-se dizer
que normas de finanas pblicas voltadas para a o Brasil vivenciou
trs tipos de oramento: responsabilidade na gesto fiscal e d outras
providncias. - Legislativo: utilizado em pases - LEI 11.653, DE 7
DE ABRIL DE 2008 - Dispe parlamentaristas, no qual a Elaborao, a
sobre o Plano Plurianual para o perodo 2008/2011. Votao e a Aprovao
do oramento so de - LEI No 11.768, DE 14 DE AGOSTO DE 2008 - LDO
competncia do Poder Legislativo, cabendo ao 2009 Executivo a sua
execuo (Constituio de 1891); - LEI No 11.897, DE 30 DE DEZEMBRO DE
2008 LOA 2009. - Executivo: utilizado em pases onde impera o poder
absoluto, no qual a Elaborao, a - DECRETO N 6.752, DE 28 DE JANEIRO
DE 2009 Votao, a Execuo e o Controle do oramento - Dispe sobre a
programao oramentria e financeira, estabelece o cronograma mensal
de desembolso do Poder so de competncia do Poder Executivo
(Constituio de 1937); Sugestes, crticas, envio de questes para
resoluo em sala, envie email para [email protected] Bons
estudos e sucesso!!! 6
7. - Misto: utilizado em pases cujas funes autorizao de
despesas sem nenhum vnculo legislativas so exercidas pelo Congresso
ou com um sistema de planejamento Parlamento, sendo sancionado pelo
Chefe do governamental. Simplesmente se fazia uma Poder Executivo.
Sendo a Elaborao e a estimativa de quanto se ia arrecadar e
decidia-se o Execuo da competncia do Poder Executivo, que comprar,
sem nenhuma prioridade ou senso cabendo ao Poder Legislativo a sua
Votao e distributivo na alocao dos recursos pblicos. Controle. o
tipo atualmente utilizado no Brasil ( O Oramento evoluiu ao longo
da histria Constituies 1934, 1946, 1967 e 1988); para um conceito
de Oramento-Programa, Alm disso, o oramento poder ser segundo o
qual o Oramento no apenas um observado sob diversas ticas, a saber:
mero documento de previso da arrecadao e - Jurdica: o oramento uma
lei formal. Dessa autorizao do gasto, mas um documento legal forma,
a dimenso jurdica aquela em que se define ou que contm programas e
aes vinculados a integra a lei oramentria no conjunto de leis do
pas; um processo de planejamento pblico, com - Econmica:
caracterstica que atribui ao objetivos e metas a alcanar no
exerccio (a oramento, enquanto plano de ao governamental, o poder
de intervir na atividade econmica, propiciando a gerao nfase no
Oramento-Programa nas de emprego e renda, em funo dos investimentos
que realizaes do Governo). podem ser previstos e realizados pelo
setor pblico; - Financeira: representa o fluxo financeiro gerado
4.2.1 PRINCPIOS: pelas entradas de recursos obtidos com a arrecadao
de Existem princpios bsicos que devem ser receitas e os dispndios
com as sadas de recursos seguidos na elaborao e execuo do oramento,
proporcionados pelas despesas, evidenciando a execuo que esto
definidos na Constituio Federal, na Lei oramentria; n 4.320, de 17
de maro de 1964, no Plano - Poltica: corresponde definio de
prioridades, Plurianual e na Lei de Diretrizes Oramentrias. visando
incluso e realizao de programas governamentais no plano de ao ou
oramento a ser A Lei n 4.320/64 estabelece os executado, devendo
sempre compreender a ao poltica na fundamentos da transparncia
oramentria (art. definio de prioridades, bem como a concepo e
ideologia 2): do partido poltico detentor do poder; "A Lei do
Oramento conter a - Tcnica: conjunto de regras e formalidades
discriminao da receita e despesa, de forma a tcnicas e legais
exigidas na elaborao, aprovao, evidenciar a poltica
econmico-financeira e o execuo e no controle do oramento, no
devendo ser confundida com a dimenso jurdica, mas sim programa de
trabalho do governo, obedecidos complementar a ela. os princpios da
unidade, universalidade e Cumpre ressaltar que o ordenamento
anualidade". jurdico brasileiro trata o oramento como Lei, Na
literatura oramentria encontramos a prevista no art. 165 da CF/88.
Dessa forma tm- exposio de 15 (quinze) princpios norteadores se as
seguintes caractersticas dessa Lei: do processo de Elaborao,
Aprovao , - Formal: uma Lei que, contudo, por Execuo e Controle do
oramento, encontrados vezes, deixa de apresentar o requisito
essencial da no corpo da CF/88 e na legislao complementar,
coercibilidade porque no obriga o Poder Pblico a saber: que pode
deixar de executar uma despesa 1 - Unidade S existe um Oramento
para cada autorizada pelo Legislativo. O oramento ente federativo
(no Brasil, existe um Oramento para a brasileiro um instrumento de
planejamento Unio, um para cada Estado e um para cada Municpio).
Cada ente deve possuir o seu Oramento, fundamentado em
autorizativo, e no impositivo; uma poltica oramentria e estruturado
uniformemente. No - Temporria: possui vigncia limitada (1 h
mltiplos oramentos em uma mesma esfera. O fato do ano civil);
Oramento Geral da Unio possuir trs peas, como o Oramento Fiscal
(contendo as receitas e as despesas - Especial: a lei oramentria
possui referentes a todas as entidades da Administrao Direta e
processo legislativo diferenciado e de tramitao Indireta), o
Oramento da Seguridade Social (abrangendo peculiar (art. 166, e
inc. I, CF/88); e todos os rgos e entidades a ela vinculados) e o
Oramento de Investimento das Estatais no representa afronta ao
princpio - Ordinria: no exige quarum da unidade, pois o Oramento
nico, vlido para os trs qualificado para a sua aprovao, sendo
Poderes. O que h so apenas volumes diferentes segundo aprovada por
maioria simples. Tal caracterstica reas de atuao do Governo. Visa
prtica da movimentao abrange as leis do PPA, LDO, bem como dos
financeira do Tesouro, consubstanciado no chamado princpio de
unidade de caixa. Crditos Suplementares e Especiais. Base: Os
primeiros Oramentos que se tm Art. 24. Compete Unio, aos Estados e
ao Distrito notcia eram os chamados Oramentos Federal legislar
concorrentemente sobre: Tradicionais, que se importavam apenas com
o I - direito tributrio, financeiro, penitencirio, econmico gasto
(nfase no gasto). Eram meros e urbanstico; documentos de previso de
receita e II - oramento; Sugestes, crticas, envio de questes para
resoluo em sala, envie email para [email protected] Bons
estudos e sucesso!!! 7
8. 2 - Universalidade o Oramento deve agregar oramentrias
existentes. H uma tabela de classificao todas as receitas e
despesas de toda a administrao direta funcional de despesas, por
exemplo, que classifica a despesa e indireta dos Poderes. A Lei
oramentria deve incorporar em funes, subfunes, programas e aes. H
outra tabela todas as receitas e despesas, ou seja, nenhuma
instituio de classificao da despesa por fontes de recursos e outra
pblica que receba recursos oramentrios ou gerencie por unidade
oramentria, por exemplo. No processo de recursos federais pode
ficar de fora do Oramento. Preceitua programao da despesa no
Oramento, em primeiro lugar que o oramento nico deve conter todas
as receitas e preciso identificar a funo a que pertence a despesa
(se uma todas as despesas pelos seus valores brutos, despesa
classificvel na funo Educao, Sade, Cincia e compreendendo um plano
financeiro global, no devendo existir Tecnologia, Transportes, ou
qualquer outra). A funo o despesas ou receitas estranhas ao
controle da atividade nvel mais elevado de agregao de despesas,
representando econmica estatal. quase que uma rea de atuao do
Governo. As diferentes funes se dividem em subfunes, que, por sua
vez, 3 - Anualidade / Periodicidade o Oramento cobre comportam
diferentes programas de Governo, compostos um perodo limitado. No
Brasil, este perodo corresponde ao por aes (projetos, atividades ou
operaes especiais) a ano ou exerccio financeiro, de 01/01 a 31/12,
em funo do realizar no exerccio. disposto no art. 34 da Lei n
4.320/64, uma vez que a lei complementar referida no inc. I, do
art. 165, da CF/88, 12 Participativo: fundamenta prticas utilizadas
ainda no foi editada. O perodo estabelece um limite de por algumas
administraes municipais que adotaram a tempo para as estimativas de
receita e fixao da despesa, ou chamada gesto oramentria
participativa, prevista no seja, o oramento deve se realizar no
exerccio que corresponde Estatuto das Cidades (Lei n 10.257, de
10/07/2001). Cabe ao prprio ano fiscal. ressaltar, contudo, que nos
mbitos Estadual e Federal, no obrigatria a observncia desse
princpio, pelo fato do 4 - Legalidade traz como pressuposto o
contido no mesmo pertencer ao mbito da competncia municipal (art.
182 art. 5, inc. II, da CF/88, segundo o qual ningum ser da CF/88),
caracterizando um de seus instrumentos de obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa seno em execuo da poltica de
desenvolvimento urbano. virtude de lei. O Oramento objeto de uma
lei especfica (Lei ordinria no Brasil), e como tal, deve cumprir o
rito 13 Uniformidade ou Consistncia:decorre do legislativo prprio,
contido no art. 166 da CF/88 e em aspecto formal do oramento, que
deve apresentar e conformidade com o disposto no Regimento comum do
conservar, ao longo dos diversos exerccios financeiros, Congresso
Nacional (art. 89 ao art. 103 e Resoluo n uma estrutura uniforme
que permita uma comparao ao 1/2006-CN), com o cumprimento de todos
os quesitos, longo dos diversos mandatos, possibilitando, assim,
uma inclusive seu sancionamento e publicao pelo Presidente da
anlise gerencial. Repblica ou Congresso Nacional. 14 Clareza: visa
compreenso do oramento como 5 - Exclusividade O Oramento s versa
sobre instrumento de mltipla funes e que, no obstante o seu matria
oramentria, podendo conter autorizao para rigor tcnico, deve ser
expresso de forma clara, ordenada, abertura de crditos
suplementares e operaes de crdito, objetiva e completa, permitindo,
dessa forma, o seu ainda que por antecipao da receita (exceo ao
princpio). entendimento no s pelos especialistas,mas tambm por
todas as pessoas que nele tenham interesse. 6 - Especificao ou
Discriminao ou Especializao So vedadas autorizaes globais no 15
Legalidade da Tributao: princpio de aplicao Oramento. As despesas
devem ser especificadas no especfica s receitas pblicas, postula a
limitao do Estado Oramento,segundo o pcontido nos art. 5 e 15 da
Lei n quanto ao seu poder de tributar, enfatizando o aspecto que
diz 4.320/64, no mnimo, por elementos de espesa. respeito ao
atendimento dos princpios da legalidade e anterioridade tributria
(art. 150, CF/88), considerando as 7 - Publicidade O Oramento de um
pas deve ser excees constitucionais (art. 150, parg. 1, 2 e 3; e
art. 153, sempre divulgado quando aprovado e transformado em lei.
inc I ao VII e parg. 2. No Brasil, o Oramento Federal publicado no
Dirio Oficial da Unio. 5 - ORAMENTO PBLICO NO BRASIL 8 - Equilbrio
As despesas autorizadas no No Brasil, a evoluo e o desenvolvimento
Oramento devem ser, sempre que possvel, iguais s receitas da tcnica
oramentria so recentes, datando dos previstas. No pode haver um
desequilbrio acentuado nos dias de atividade do Conselho Federal do
Servio gastos. Convm ressaltar que na atualidade o dficit pblico
aparece embutido nas chamadas operaes de crditos, Pblico Civil,
criado pela Lei n. 284, de 28 de utilizadas como mecanismo de
rolagem da dvida. outubro de 1936 e extinto pelo Decreto-lei n.
579, de 30 de julho de 1938, que organizou o 9 - Oramento-Bruto
prescreve que todas as receitas e despesas devem constar da lei
oramentria e de Departamento Administrativo do Servio crditos
adicionais pelos seus valores brutos, vedadas as Pblico - DASP,
subordinado diretamente ao dedues, conforme preceituado no art. 6
da lei n Presidente da Repblica e em cooperao e 4.320/64. articulao
com o servio pblico federal. 10 - No-afetao ou no-vinculao vedada a
vinculao dos impostos a rgo, fundo ou despesa, exceto Com o
objetivo de organizar os servios, as prprias transferncias
constitucionais para manuteno estabeleceu-se dentro da estrutura
administrativa, e desenvolvimento do ensino (FPE, FPM, etc). e as
garantias duas atividades fundamentais: s operaes de crdito por
antecipao da receita. Cabe - as atividades-fim; e enfatizar que a
vedao restrita receita de impostos, ou seja, pode ocorrer a
vinculao da receita de taxas e - as atividades-meio contribuies de
melhoria. Adotou-se, em seguida a centralizao 11 - Programao,
Tipicidade e Atipicidade das atividades-meio (as institucionais)
pela sua Durante a fase de consolidao da proposta de Oramento,
geralmente se seguem determinadas classificaes semelhana ou
identidade, em rgos prprios, Sugestes, crticas, envio de questes
para resoluo em sala, envie email para [email protected]
Bons estudos e sucesso!!! 8
9. de maneira a serem exercidas uniformemente, alteraes que
foram sendo realizadas ao longo procurando dar uma padronizao em
todas as desses anos. reparties do Governo. A Lei 4.320 estabelece
pela primeira vez O oramento passou de mero quadro de os princpios
da transparncia oramentria no receitas e despesas para ser base de
seu art. 2: planejamento das atividades futuras, quais "A Lei do
Oramento conter a discriminao da sejam: receita e despesa, de forma
a evidenciar a poltica - auxiliar o Executivo na sua organizao;
econmico-financeira e o programa de trabalho do governo, obedecidos
os princpios da unidade, - dar ao Legislativo as bases em que se
universalidade e anualidade" processam a previso da receita e da
fixao das Em 1967, o Decreto Lei n 200, de 25 de despesas;
fevereiro criou o Ministrio do Planejamento e - proporcionar
administrao a Coordenao Geral e estabelece como sua rea de
oportunidade de exercer um controle mais efetivo e competncia a
programao oramentria e a real; proposta oramentria anual. - servir
de base para a tomada de contas; Por sua vez, o Ministro, atravs da
Portaria - tornar-se um instrumento fundamental n 20, de 2 de maro
de 1971, alterada pela administrao; Portaria n 46, de 5 de junho de
1972, d a ento - centralizar as atividades oramentrias da
Subsecretaria de Oramento e Finanas, hoje Unio num rgo
especializado. Secretaria de Oramento Federal, a atribuio de rgo
central do sistema oramentrio. PERODO: 1945 - 1964 Vale ressaltar
que o processo de planejamento A Constituio de 1946, denominada e
programao/execuo oramentria no Brasil se "planejamentista",
explicita a criao de planos desenvolveu, a partir de 1969, atravs
da elaborao, reviso e acompanhamento dos seguintes documentos:
setoriais e regionais, com reflexos no oramento, I - Plano Nacional
de Desenvolvimento (PND) - I ao estabelecer vinculaes com a
receita. A PND em 1972-74 experincia brasileira na elaborao de
Planos II - Programa Geral de Aplicao (PGA) - I PGA Globais at 1964
caracterizou-se por em 1973-75 contemplar somente os elementos de
despesa III - Oramento Plurianual de Investimento (OPI) com ausncia
de uma programao de - I OPI em 1968-70 objetivos, metas e recursos
reais, intensificando IV - Oramento Anual da Unio. a desvinculao
dos Planos e dos Oramentos. V- Decreto de Programao Financeira O
Decreto n 51.152, de 5 de agosto de A Constituio Federal de 1988
(art. 165 1961, alterado pelo Decreto n 152, de 16 de a 169) trouxe
novas regras e conceitos: a novembro de 1961, cria a Comisso
Nacional de prerrogativa devolvida ao Poder Legislativo de
Planejamento. propor emendas ao projeto de lei do oramento, no que
concerne despesa (art 166, 3), e a PERODO 1964 - 1988 - SECRETARIA
DE determinao de, anualmente, o Poder Executivo ORAMENTO FEDERAL
encaminhar ao Poder Legislativo o projeto de lei de diretrizes
oramentrias (PLDO) (art. 165, O Decreto n 53.914, de 11 de maio de
2). 1964, cria o cargo de Ministro Extraordinrio do Art. 165. Leis
de iniciativa do Poder Planejamento e Coordenao Econmica, Executivo
estabelecero: ocupado por Celso Furtado, com as seguintes I - o
plano plurianual; atribuies: II - as diretrizes oramentrias; 1 -
"dirigir e coordenar a reviso do plano nacional III - os oramentos
anuais. de desenvolvimento econmico; 1 - A lei que instituir o
plano plurianual 2 - coordenar e harmonizar, em planos gerais,
estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, regionais e
setoriais, os programas e projetos elaborados por objetivos e metas
da administrao pblica federal rgos pblicos; e para as despesas de
capital e outras delas decorrentes e 3 - coordenar a elaborao e a
execuo do para as relativas aos programas de durao continuada.
Oramento Geral da Unio e dos oramentos dos rgos e 2 - A lei de
diretrizes oramentrias entidades subvencionadas pela Unio,
harmonizando-os com compreender as metas e prioridades da o plano
nacional de desenvolvimento econmico". administrao pblica federal,
incluindo as despesas de 1964, a Lei n 4.320 que traou os de
capital para o exerccio financeiro subseqente, princpios
oramentrios no Brasil e ainda orientar a elaborao da lei oramentria
anual, hoje, a principal diretriz para a elaborao do dispor sobre
as alteraes na legislao tributria e Oramento Geral da Unio, apesar
de vrias estabelecer a poltica de aplicao das agncias financeiras
oficiais de fomento. Sugestes, crticas, envio de questes para
resoluo em sala, envie email para [email protected] Bons
estudos e sucesso!!! 9
10. 3 - O Poder Executivo publicar, at trinta 5 - O Presidente
da Repblica poder dias aps o encerramento de cada bimestre, enviar
mensagem ao Congresso Nacional para propor relatrio resumido da
execuo oramentria. modificao nos projetos a que se refere este
artigo 4 - Os planos e programas nacionais, regionais enquanto no
iniciada a votao, na Comisso e setoriais previstos nesta Constituio
sero mista, da parte cuja alterao proposta. elaborados em
consonncia com o plano plurianual 6 - Os projetos de lei do plano
plurianual, e apreciados pelo Congresso Nacional. das diretrizes
oramentrias e do oramento anual 8 - A lei oramentria anual no
conter sero enviados pelo Presidente da Repblica ao dispositivo
estranho previso da receita e fixao da Congresso Nacional, nos
termos da lei despesa, no se incluindo na proibio a complementar a
que se refere o art. 165, 9.(LRF) autorizao para abertura de
crditos 7 - Aplicam-se aos projetos mencionados neste suplementares
e contratao de operaes de artigo, no que no contrariar o disposto
nesta seo, as crdito, ainda que por antecipao de receita, nos
termos demais normas relativas ao processo legislativo. da lei. 8 -
Os recursos que, em decorrncia de 9 - Cabe lei complementar: (Lei n
veto, emenda ou rejeio do projeto de lei 4.320/1964) oramentria
anual, ficarem sem despesas I - dispor sobre o exerccio financeiro,
a correspondentes podero ser utilizados, conforme o vigncia, os
prazos, a elaborao e a organizao caso, mediante crditos especiais
ou suplementares, do plano plurianual, da lei de diretrizes com
prvia e especfica autorizao legislativa. oramentrias e da lei
oramentria anual; II - estabelecer normas de gesto financeira e A
Constituio Federal de 1988 atribui ao patrimonial da administrao
direta e indireta bem Poder Executivo a responsabilidade pelo
sistema como condies para a instituio e funcionamento de
Planejamento e Oramento, e a iniciativa dos de fundos. seguintes
projetos de lei: Art. 166. Os projetos de lei relativos ao - Plano
Plurianual (PPA) plano plurianual, s diretrizes oramentrias, ao -
Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) oramento anual e aos crditos
adicionais sero - Lei de Oramento Anual (LOA) apreciados pelas duas
Casas do Congresso Nacional, na forma do regimento comum. 1 - Caber
a uma Comisso mista permanente de Senadores e Deputados: I -
examinar e emitir parecer sobre os projetos referidos neste artigo
e sobre as contas apresentadas anualmente pelo Presidente da
Repblica; II - examinar e emitir parecer sobre os planos e
programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta
Constituio e exercer o acompanhamento e a fiscalizao oramentria,
sem prejuzo da atuao das demais comisses do Congresso Nacional e de
suas Casas, criadas de acordo com o art. 58. Outros dispositivos
Constitucionais: 2 - As emendas sero apresentadas na Art. 44. O
Poder Legislativo exercido pelo Comisso mista, que sobre elas
emitir parecer, e Congresso Nacional, que se compe da Cmara dos
apreciadas, na forma regimental, pelo Plenrio das Deputados e do
Senado Federal. duas Casas do Congresso Nacional. Pargrafo nico.
Cada legislatura ter a 3 - As emendas ao projeto de lei do oramento
durao de quatro anos anual ou aos projetos que o modifiquem somente
podem ser aprovadas caso: Art. 47. Salvo disposio constitucional em
I - sejam compatveis com o plano plurianual contrrio, as deliberaes
de cada Casa e de suas e com a lei de diretrizes oramentrias;
Comisses sero tomadas por maioria dos votos, presente II - indiquem
os recursos necessrios, a maioria absoluta de seus membros.
admitidos apenas os provenientes de anulao de Art. 48. Cabe ao
Congresso Nacional, com a despesa, excludas as que incidam sobre:
sano do Presidente da Repblica, no exigida esta a) dotaes para
pessoal e seus encargos; para o especificado nos arts. 49 (atos de
competncia b) servio da dvida; exclusiva do Congresso Nacional), 51
(atos de c) transferncias tributrias constitucionais para
competncia privativa da Cmara dos Deputados) e 52 Estados,
Municpios e Distrito Federal; ou (atos de competncia privativa do
Senado Federal), III - sejam relacionadas: dispor sobre todas as
matrias de competncia da a) com a correo de erros ou omisses; ou
Unio, especialmente sobre: b) com os dispositivos do texto do
projeto de lei. -...; 4 - As emendas ao projeto de lei de
diretrizes II - plano plurianual, diretrizes oramentrias no podero
ser aprovadas quando oramentrias, oramento anual, operaes de
incompatveis com o plano plurianual. crdito, dvida pblica e emisses
de curso forado; Sugestes, crticas, envio de questes para resoluo
em sala, envie email para [email protected] Bons estudos
e sucesso!!! 10
11. Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-, determinado, at
que se ultime a votao. (Redao dada anualmente, na Capital Federal,
de 2 de fevereiro a 17 pela Emenda Constitucional n 32, de 2001) de
julho e de 1 de agosto a 22 de dezembro. (Redao dada pela Emenda
Constitucional n 50, de Art. 65. O projeto de lei aprovado por uma
Casa 2006) ser revisto pela outra, em um s turno de discusso e ....
votao, e enviado sano ou promulgao, se a Casa 2 - A sesso
legislativa no ser revisora o aprovar, ou arquivado, se o rejeitar.
interrompida sem a aprovao do projeto de lei de Pargrafo nico.
Sendo o projeto emendado, diretrizes oramentrias. voltar Casa
iniciadora. Art. 59. O processo legislativo compreende a Art. 66. A
Casa na qual tenha sido concluda a elaborao de: votao enviar o
projeto de lei ao Presidente da I - emendas Constituio; Repblica,
que, aquiescendo, o sancionar. II - leis complementares; 1 - Se o
Presidente da Repblica considerar o III - leis ordinrias; projeto,
no todo ou em parte, inconstitucional ou contrrio Art. 61. A
iniciativa das leis complementares ao interesse pblico, vet-lo-
total ou parcialmente, no e ordinrias cabe a qualquer membro ou
Comisso da prazo de quinze dias teis, contados da data do Cmara dos
Deputados, do Senado Federal ou do recebimento, e comunicar, dentro
de quarenta e oito Congresso Nacional, ao Presidente da Repblica,
ao horas, ao Presidente do Senado Federal os motivos do Supremo
Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao veto.
Procurador-Geral da Repblica e aos cidados, na forma 2 - O veto
parcial somente abranger texto e nos casos previstos nesta
Constituio. integral de artigo, de pargrafo, de inciso ou de alnea.
1 - So de iniciativa privativa do 3 - Decorrido o prazo de quinze
dias, o Presidente da Repblica as leis que: silncio do Presidente
da Repblica importar I -...; sano. II - disponham sobre: 4 - O veto
ser apreciado em sesso a) ...; conjunta, dentro de trinta dias a
contar de seu b) organizao administrativa e judiciria, recebimento,
s podendo ser rejeitado pelo voto da matria tributria e oramentria,
servios pblicos e maioria absoluta dos Deputados e Senadores, em
pessoal da administrao dos Territrios escrutnio secreto. 5 - Se o
veto no for mantido, ser o projeto Art. 62. Em caso de relevncia e
urgncia, o enviado, para promulgao, ao Presidente da Repblica.
Presidente da Repblica poder adotar medidas 6 Esgotado sem
deliberao o prazo provisrias, com fora de lei, devendo submet-las
estabelecido no 4, o veto ser colocado na ordem do de imediato ao
Congresso Nacional. (Redao dada dia da sesso imediata, sobrestadas
as demais pela Emenda Constitucional n 32, de 2001) proposies, at
sua votao final. (Redao dada pela 1 vedada a edio de medidas Emenda
Constitucional n 32, de 2001) provisrias sobre matria: (Includo
pela Emenda 7 - Se a lei no for promulgada dentro de Constitucional
n 32, de 2001) quarenta e oito horas pelo Presidente da Repblica, I
- relativa a: (Includo pela Emenda nos casos dos 3 e 5, o
Presidente do Senado a Constitucional n 32, de 2001) promulgar, e,
se este no o fizer em igual prazo, d) planos plurianuais,
diretrizes caber ao Vice-Presidente do Senado faz-lo. oramentrias,
oramento e crditos adicionais e suplementares, ressalvado o
previsto no art. 167,