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DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA 1

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DIÁLOGO

DIÁRIO

DE

SEGURANÇA

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ÍNDICE

01 - Cor e sinalização na segurança do trabalho 03 02 - Causas dos acidentes no trabalho 04 03 - Segurança em eletricidade 04 04 – Inaptidão para o trabalho 05 05 – Isolamento de área 06 06 – O uso de escadas portáteis 07 07 – Proteção dos olhos e da face 08 08 – Proteção da cabeça 09 09 – Proteção das mãos 10 10 – Proteção dos pés 11 11 – Proteção auditiva 11 12 – Lacre/ cadeados/ etiquetas 13 13 – Permissão para Trabalhos Especiais 14 14 – Trabalhos em espaços confinados 16 15 – Prevenção de quedas 20 16 – Análise de riscos para trabalhos não padronizados 21 17 – Serviços em estações automáticas de robôs 22 18 – Ferramentas manuais 24 19 – Equipamento de Proteção Individual ( EPI ) 25

20- Uso de cabos guia para trabalhos em altura 2621- Trabalhos em altura 2722- Manuseio de produtos Químicos 2923- Proteção respiratória 3024- Rotulagem dos produtos químicos 3325- Abandono de áreas e pontos de encontro 3326- Queda de materiais 3427- FISPQ/MSDS - Dados de Segurança dos Produtos Químicos 3528- Causas de acidentes do trabalho 35

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1 - COR E SINALIZAÇÃO NA SEGURANÇA DO TRABALHO

Objetivo

A NR 26 - Sinalização de Segurança, tem por objetivo fixar as cores e as sinalizações que devem ser usadas nos locais de trabalho para a prevenção de acidentes, identificando os equipamentos de segurança, delimitando áreas, identificando as canalizações empregadas nas indústrias para a condução de líquidos e gases e advertindo contra riscos.

Cor na segurança trabalho

Deverão ser adotadas cores para segurança em estabelecimentos ou locais de trabalho a fim de indicar e advertir acerca dos riscos existentes. A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.

Normalização do uso das cores

A NB-54 normaliza o uso das cores nas instalações industriais para que se possa identificar com facilidade o produto contido na tubulação e saber, antecipadamente, qual o perigo que a instalação pode causar ao ambiente. São elas: VERMELHA: Rede de água para combate a incêndio, hidrantes, e sprinklers;AMARELA: Gases não liqüefeitos;BRANCA: VaporPRETA: Inflamáveis e combustíveis de alta viscosidade;VERDE: Água;LARANJA: Ácidos;PÚRPURA: Radiação nuclear;LILÁS: Álcalis;CINZA ESCURO: Eletrodutos;CINZA CLARO: Vácuo;ALUMÍNIO: Gases liqüefeitos inflamáveis em recipiente e combustíveis de baixa viscosidade;AZUL: Ar comprimidoMARROM: Cor vaga. A ser convencionada pela empresa

Sinalização na segurança do trabalho

A uniformidade dos sinais e avisos é muito importante, para que não só os operários de visão normal possam familiarizar- se com a mensagem que eles transmitem, como também aqueles daltônicos ou que não sabem ler. Todos os sinais de prevenção de acidentes serão uniformes e adaptados aos seguintes casos:

SINALIZAÇÃO DE PERIGOSINALIZAÇÃO DE ATENÇÃOSINALIZAÇÃO DE INSTRUÇÃO DE SEGURANÇASINALIZAÇÃO DIRECIONALSINAIS INFORMATIVOS

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2 - CAUSAS DOS ACIDENTES DE TRABALHO

As causas mais comuns de acidentes do trabalho numa empresa são os fatores pessoais e /ou materiais:

ATOS INSEGUROS: São praticados por trabalhadores que desrespeitam normas de segurança, que não as conhecem devidamente ou, ainda que têm um comportamento contrário à prevenção.

Os fatores que levam o indivíduo a praticá-los, são múltiplos: o não uso dos EPI's ou recusa dos mesmos, uso indevido de ferramentas, uso de roupas que exponham a riscos, fumar em local onde há risco de fogo, utilizar escadas de mão sem a estabilidade necessária ou sapatas anti-derrapantes , entre outros.

FATOR PESSOAL DE INSEGURANÇA: São trabalhadores que através do desconhecimento por alguma deficiência pessoal deixam de observar e cumprir procedimentos e Normas de Segurança.Ex: O funcionário que tem dificuldade de assimilar as coisas e afirma ter entendido um procedimento e quando o coloca em prática faz de forma incorreta causando acidente a si mesmo.

FATORES MATERIAIS(Condições inseguras): São deficiências, defeitos, irregularidades técnicas na empresa que constituem riscos para a integridade física do trabalhador, para a saúde e para os bens materiais da empresa.

Assim os fatores materiais podem ser relacionados com:Iluminação deficiente ou mal distribuída, excesso de ruídos e trepidações, instalações elétricas impróprias ou com defeitos, roupas não apropriadas, calçados impróprios ou falta de calçado, equipamento de proteção com defeito, falta de treinamento, etc.

Na sua grande maioria, os acidentes são provocados por Atos Inseguros 96% dos casos. As vezes por atos e condições inseguras juntos. Estas são causas que podem ser previstas, e portanto, evitadas. Para isto, é preciso estar alerta, é preciso saber descobrir, localizar e identificar as possíveis causas de acidentes. Há ainda, a possibilidade de ocorrência de acidentes sem causas previsíveis, como desabamento, terremotos, descargas atmosféricas, etc... Mas estes em proporções mínimas.

3 - SEGURANÇA EM ELETRICIDADE

Introdução:

O choque elétrico é um estimulo rápido e acidental do sistema nervoso do corpo humano pela passagem de uma corrente. Essa corrente circula pelo corpo da pessoa quando ela torna- se parte de um circuito elétrico que possua uma diferença de potencial suficiente para vencer a resistência elétrica oferecida pelo corpo.

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Gravidade do choque elétrico

Muitas pessoas não compreendem que a baixa voltagem pode matar. O trabalhador comum pode entrar muitas vezes em contato com 110 Volts e, por não ter sofrido lesão, pode concluir que não há perigo. A gravidade do choque não é determinada apenas pela voltagem, mas depende de diversos fatores, entre os quais:A quantidade da corrente que atravessa o corpo: a corrente é o fator importante e varia de acordo com diferença na resistência do corpo para uma voltagem constante. Assim, no caso de:

pele seca ....................................... R = 500.000 ohmspele úmida ......................................R = 100 ohms

O caminho da corrente que atravessa o corpo: a corrente lesa os tecidos vivos e influi sobre a gravidade do choque. Tem grande influência na gravidade do choque o percurso seguido pela corrente no corpo da vítima. Duração do tempo do circuito ( no corpo ): quanto maior o tempo durante o qual o corpo é sujeito ao circuito, menor resistência o corpo tem e há maior probabilidade de posteriores danos aos tecidos e órgãos do corpo. No caso em que a pessoa fica ligada ao equipamento elétrico no ponto de contato, dois tipos básicos de lesões podem ocorrer:

a) Lesões nervosas: causam contrações musculares, com efeitos que podem variar desde simples formigamento à parada cardíaca ou respiratória, fibrilação ventricular ( batimento descompassado do músculo cardíaco ) e até mesmo a morte do acidentado.

b) Queimaduras; por efeito térmico, principalmente nos lugares onde a corrente entra ou sai do corpo.

Causas de acidentes e procedimentos de segurança Os acidentes elétricos, em grande parte, ocorrem por falta de observância das normas técnicas oficiais, ao desrespeito aos mais simples procedimentos de segurança e em especial pela utilização de materiais inadequados ou de baixa qualidade. Um dos métodos básicos de prevenção é a normalização. Sabemos que existem várias formas de prevenir acidentes com eletricidade. Em princípio, deve- se impedir que profissional não qualificado tenha acesso a qualquer trabalho específico de um eletricista. Esse procedimento, além de representar risco em potencial para a pessoa, também pode criar riscos às instalações, pois o desconhecimento das características dos circuitos elétricos pelo responsável pelos serviços pode levá-la a substituir dispositivos de proteção de forma inadequada ou por material inadequado.

4 - INAPTIDÃO PARA O TRABALHO

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A aptidão para o trabalho é tão importante para a perfeita execução da tarefa como para a segurança de quem a executa. A inaptidão, ao contrário, chega a ser um desastre.

É culpa da pessoa a falta de aptidão para o trabalho que executa ? Nem sempre. É comum uma pessoa, principalmente se não tem uma profissão definida, sujeitar- se a qualquer tipo de serviço, principalmente quando precisa ganhar o sustento e não há muita escolha no mercado de trabalho. É freqüente, nesses casos, as pessoas executarem o trabalho sem a necessária aptidão e, muitas vezes, sem possibilidade de adaptação satisfatória. A empresa onde o trabalhador é admitido nem sempre possui serviço especializado de seleção. No caso, o candidato ao emprego, que também às vezes desconhece sua real aptidão, é recrutado para preencher a vaga que existe, decorrendo daí muitos casos de pessoas inaptas para o trabalho que aceitou. Há também os casos em que a pessoa escolhe o trabalho ou profissão sem se preocupar com a vocação. Alguns seguem a profissão tradicional da família; outros são coagidos pela família a seguirem a profissão do pai, ou de algum parente ou conhecido, por ser rendosa; outras vezes, o próprio indivíduo escolhe a profissão ou serviço por achá-lo rendoso ou por prever bom futuro para aquela atividade, sem dar atenção ao talento; outros ainda, procuram trabalhar onde já trabalham parentes ou amigos, não importando a atividade que vão exercer. Existem, também os deslocados profissionais, que tiveram o emprego arranjado por amigos ou por recomendação de pessoas influentes, além daqueles que, dentro da empresa, pleiteiam transferência só porque preferem trabalhar ao lado de certos amigos ou sob a jurisdição de certo chefe, sem se importar com a adaptação ou não a nova atividade. Estes são alguns exemplos de pessoas inaptas para o trabalho e que causam muito transtornos, principalmente acidentes. O mesmo acontece com a inaptidão de quem exerce o cargo de chefia. O cargo de nem sempre é dado a quem tem vocação para comando. Muitas vezes a empresa dá a posição como prêmio de promoção a um bom profissional, por certo ao de maior destaque. É comum, nesses casos, a empresa deixar de ter um bom profissional e adquirir um mau chefe. É comum também que a segurança do trabalho, vista em toda extensão, fique prejudicada: em primeiro lugar pela deficiência da voz de comando, que prejudica o cumprimento das normas de segurança; em segundo lugar, pelo emprego de autoritarismo e de arbitrariedades, na tentativa de compensar a inaptidão; por último, pela tendência de sentir- se ainda como um dos profissionais, apesar de ser chefe.

5 - ISOLAMENTO DE ÁREA

Aplicação:

Esta presente norma aplica- se a todo e qualquer isolamento na área da fábrica ( por menor que seja o tempo de isolamento ).

Procedimentos:

Entende- se como sistema de isolamento, cavaletes metálicos listrados de preto e amarelo, assim como, cordas, fitas zebradas ( amarelo e preto ), cones de sinalização e placas .

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Os cavaletes metálicos mencionados são de uso exclusivo para isolamento de área. As placas de advertência deverão ser colocadas a cada 6 metros no mínimo, presas à corda.

É proibido:

Entrar em áreas isoladas, a menos que se tenha autorização para isto, ou for executar serviços ou reparos no local. Deve- se sempre levar em consideração o perigo que oferece o local ( se necessário pare o serviço, para que outras pessoas aproximem do local ).

Atenção: Quando o isolamento interferir no tráfego de veículos ou vias de acesso de funcionários, deve- se usar placas de trânsito interrompido e comunicar a segurança patrimonial. Sempre que houver risco de queda de materiais e/ou equipamentos para o nível inferior a área deve ser isolada, impedindo o acesso de pessoas. O isolamento deve ser feito, utilizando apenas a área necessária para eliminar as condições inseguras, que o local oferece. O isolamento deve ser feito de tal forma, que todas as entradas para áreas inseguras, sejam fechadas. principalmente nos trabalhos em níveis superior, isto, para que pessoas não avisadas se exponham a riscos. Placas, cavaletes, cordas, fitas zebradas e cones são de responsabilidade dos usuários. Em caso de dúvidas, consulte o seu superior ou o setor de segurança.

6 - O USO DE ESCADAS PORTÁTEIS

Procedimento de segurança:

Antes de utilizar a escada, observe:- Se a mesma é amais adequada ao tipo de trabalho será executado se possui sapata

ante-derrapante, se a mesma não é condutora de energia elétrica no caso de trabalhar próximo a fontes de energia elétrica.

- Se a mesma apresenta algum tipo de defeito, tais como: degraus e/ou laterais rachados; jogo lateral ( falta firmeza ); altura desigual; tirante limitador ( em escadas de abrir ) com defeito.

Ao se transportar qualquer tipo de escada, deve- se tomar os seguintes cuidados:- Observar a existência de fiações elétricas, lâmpadas, etc.- Ao passar por locais de entrada e saída de pessoas e máquinas, bem como nas

esquinas, levante a parte da frente da escada ( observar o item anterior ).- Peça ajuda de outra pessoa para transportar escadas de grande porte ou auxílio de

transporte mecanizado. Ao se instalar uma escada, tome as seguintes precauções:- Apoiar a base da escada em solo firme e nivelado - As escadas simples ou de extensão devem ser amarradas no topo para evitar

tombamento.

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- Isolar a área num raio mínimo de 3 ( três ) metros.- Em pisos derrapantes, amarre também as escadas de abrir na parte superior e

inferior.- Nas escadas simples e de extensão, deve-se manter uma inclinação entre a base da

escada e apoio, e no mínimo 1/4 do tamanho da escada.- As escadas simples e/ ou de extensão, devem estender- se além do ponto do nível a

ser atingido, no mínimo 1 (um) metro.- As escadas de abrir, devem ser abertas até o fim do seu curso, com o fecho do

tirante limitador bem encaixado ( esticado ).- Somente suba ou desça de uma escada de frente para os degraus.- Nunca instale uma escada sobre(acima) ou sob(abaixo) janelas e portas a menos

que estas estejam interditadas e bem sinalizadas- Nunca instale escadas sobre linhas elétricas ou próximas a estas

Obs: - Caso a escada não possua sapata ante-derrapante, amarre os pés da mesma em um

ponto fixo e resistente puxando para o lado da inclinação da escada e/ ou peça para alguém segurar.

- É obrigatório o uso de cinto de segurança, em trabalhos acima de 02 ( dois ) metros de altura.

- Nunca posicione-se no último degrau de escadas de abrir ou escadas simplesmente apoiadas

Em caso de dúvidas, consulte o seu superior ou setor de segurança.

7 - PROTEÇÃO DOS OLHOS E DA FACE

Você deve estar consciente quanto a necessidade de adotar a segurança adequada para proteger seus olhos e sua face, quando estiver em contato com:- Metais fundidos- Químicos em estado líquido ou vapor- Gases perigosos- Partículas em suspensão- Radiações perigosas

Óculos de segurança

Os óculos de segurança representam a forma mais elementar de proteção para os olhos. Os óculos que proporcionam além das laterais, nas partes superior e inferior, do tipo "ampla visão", são os mais recomendados para trabalhos diante de fragmentos projetados por esmerilhadeiras, marteletes pneumáticos, etc. Os óculos que dispõem de protetores apenas nas laterais, em alguns casos, também são aceitáveis. Entre os diferentes tipos de EPI's desenvolvidos para proporcionar a adequada proteção dos olhos e da face, encontramos:

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- Óculos de segurança de proteção contra impacto com anteparos laterais de diversas tonalidades

- Óculos Ampla visão herméticos- Protetores faciais- Máscaras para soldadores Os óculos de segurança também podem ser usados sob os protetores faciais e máscaras para soldadores, como medida adicional de segurança. Se faz necessário o uso de óculos com lentes polarizadas, a exemplo dos filtros existente para máquinas fotográficas, como forma de eliminar os reflexos da luz do sol nos trabalhos externos. Os óculos de lentes escuras, ou do tipo fotocromática, podem atrapalhar sua visão se você passar de um ambiente muito claro para um escuro. É como entrar em um túnel com o seu carro, por exemplo. As máscaras para soldadores requerem filtros escuros especiais numerados, geralmente 12, 14, para protegê-lo dos raios ultra- violeta e infra- vermelho emitidos pelo arco elétrico.

Lentes de contato:

Se você usa lente de contato, certamente estará sensivelmente mais exposto aos riscos causados por produtos químicos, poeira, etc., presentes em seu ambiente de trabalho. A poeira nos olhos de quem usa lentes de contato normalmente causa irritações dolorosas. Lentes de contato reagem com uma série de agentes químicos e podem causar danos irreversíveis a seus usuários. O calor poderá fundir as lentes de contato nos olhos causando danos irreversíveis

Saiba que as lentes de contato não representam um meio de proteção. Se existir algum risco para seus olhos em sua volta, óculos para a sua adequada

proteção. Quem usa óculos de grau, deve adotar um dos seguintes meios de proteção: Óculos e outros tipos de proteção que possam ser acomodados sobre o seu óculos de grau. Óculos de proteção com a adição de lentes especialmente desenvolvida para o atendimento de suas necessidades visuais.

8 - PROTEÇÃO DA CABEÇA

A proteção da cabeça é necessária sempre que você estiver trabalhando em áreas de risco, quando há objetos que possam cair e atingi-lo, ou quando você estiver próximo a cabos elétricos expostos e que possam entrar em contato com sua cabeça ou ainda quando você estiver trabalhando em local em que possa bater com a cabeça .

Capacetes:

Os capacetes são projetados para protegê-lo de impactos e penetrações, caso sua cabeça seja atingida por algum objeto, ou até mesmo de choques elétricos e queimaduras.

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Os capacetes são projetados para absorverem parcialmente os impactos. A suspensão do capacete, representada pelas cintas localizadas na parte interna(carneiras), é um dispositivo de suma importância quanto a absorção de impactos. Ela é regulável e deve ser ajustada para firmar o capacete e manter, principalmente sua parte superior, a uns 4 centímetros acima da cabeça do usuário. Os capacetes são projetados para resistirem a impactos como, por exemplo, de objetos pesando 4 kg que acidentalmente caiam de uma altura de um metro e meio. Ou ainda, de um martelo de um 1 kg que caia de uma altura de 6 metros sobre a cabeça. Os capacetes devem também apresentar outros requisitos como, por exemplo, leveza, resistência ao calor, impermeabilidade, isolamento quanto à passagem de corrente elétrica, etc.

Tipos de capacetes

Certifique- se que você está usando o capacete adequado à exigência da natureza de seu trabalho. Há três classes de capacetes:- Capacetes classe A: fabricados de material isolante, com resistividade de até 2.200

Volts e resistentes a impactos.

- Capacetes classe B: fabricados de material isolante, com resistividade de até 20.000 Volts e resistente a impactos.

- Capacetes classe C: são capacetes resistentes a impactos, mas que não possuem características para trabalhos diante de fios ou cabos energizados, nem de produtos químicos.

9 - PROTEÇÃO DAS MÃOS

Dedos mãos e braços são mais freqüentemente atingidos do que qualquer outra parte do corpo humano. Você deve adotar a proteção adequada para as suas mãos quando estas estiverem expostas a riscos tais como o manuseio de substâncias perigosas, cortes, perfurações, queimaduras químicas e térmicas, etc.

Luvas

O uso de luvas é o meio mais comum para se proteger as mãos. Ao trabalhar com produtos químicos, devemos tomar os cuidados relativos ao ajuste das luvas aos braços, o que pode ser feito com o uso de fita adesiva, ou pode se dobrar suas bordas superiores de tal forma que não ocorra penetração do produto, evitando- se assim seu contato com a pele. Tanto as luvas de vinil, quanto as luvas de borracha ou neoprene podem ser utilizadas ao se manusear produtos químicos. Ao trabalhar com qualquer produto líquido derivado do petróleo, utilize luvas fabricadas a base de material sintético.As luvas fabricadas em tecidos de algodão ou de couro, como as de raspa, por exemplo, comunmente utilizadas na maiorias dos trabalhos com material abrasivo. As reforçadas com partes metálicas oferecem maior proteção quando você tiver que manusear objetos pontiagudos. Nunca utilize luvas reforçadas com partes metálicas quando estiver trabalhando com equipamentos elétricos.

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É muito perigoso o uso de luvas ao se efetuar, por exemplo, trabalhos como os de manutenção em máquinas em movimento. As partes móveis como engrenagens, pinos, correias, etc. podem causar danos com perda de dedos, mãos ou mesmo seus braços. Seu técnico de segurança é uma das pessoas qualificadas a prestar a melhor orientação quanto a melhor forma de você proteger suas mãos. Escolha sempre as luvas que mais atenda suas necessidades no trabalho, mas certifique- se de que se encontram na medida certa.

10 - PROTEÇÃO DOS PÉS

Os acidentes no trabalho ocorrem mais freqüentemente nos pés:- Quando objetos pesados ou pontiagudos caem sobre eles.- Quando rodas ou objetos passam sobre eles.- Quando você pisa num objeto pontiagudo que perfure a sola de seu sapato ou botina

de segurança

A proteção de seus pés, assim como a proteção de outras partes de seu corpo, deve ser feita com o uso de EPI's, levando- se em consideração os riscos apresentados pelos diversos tipos de trabalhos ou tarefas.

Os sapatos e botinas de segurança

As concepções aplicadas na fabricação de sapatos e botinas de segurança são diversas. Alguns sapatos e botinas são reforçados com biqueira e palmilha de aço visando a proteção dos pés de objetos que caiam sobre eles, bem como de objetos pontiagudos espalhados pelo chão. Em decorrência do desenvolvimento alcançados na fabricação de sapatos e botinas de segurança, alguns apresentam solado altamente resistentes à perfurações. Se você trabalha com fios ou cabos expostos, ou seja, desencapados, deverá fazer uso de calçado que não contenha partes metálicas, como forma de evitar choques elétricos. Ao trabalhar com, por exemplo, equipamentos eletrônicos ou com computadores, utilize calçados condutores, projetados para descarregar a energia estática provenientes deles no tapete ou piso de sua sala. Calçados com solado de borracha ou de material sintético podem ser utilizados ao se trabalhar em meio aos diversos produtos químicos. Ao trabalhar com produtos químicos cáusticos, evite utilizar calçados de couro. Esses produtos são corrosivos e, ao danificarem o couro, podem atingir seus pés. Fazer o uso de protetores de seus pés é em especial de dispositivos específicos para a proteção de seus calcanhares e tornozelos é aconselhável quando o trabalho assim exige. Levando sempre em conta o seu tipo de trabalho, seu técnico de segurança pode auxiliar você quanto a melhor forma de proteção para os seus pés.

11 - PROTEÇÃO AUDITIVA

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A perda da audição, ocasionada pela exposição do trabalhador a níveis elevados de ruído, é uma lesão muito comum adquirida no ambiente de trabalho. Como ela ocorre de maneira lenta e gradual, sua prevenção não tem merecido a devida importância. A perda auditiva por parte do trabalhador poderá estar acontecendo sem o conhecimento do mesmo. Isso se deve ao fato de que o ruído pode causar danos ao sistema auditivo sem gerar nenhuma dor. A proteção incorreta pode ser tão danosa quanto o não uso de proteção. Você precisa proteger seus ouvidos:- Quando o barulho em seu ambiente for irritante.- Quando você tiver que levantar o nível de sua voz ao conversar com um colega que

esteja a menos de um metro de distância.- Quando encontrar aviso de que a proteção é obrigatória.- Em ambientes onde o nível de ruído seja igual ou superior a 85 decibéis e você

estiver a ele exposto durante 8 horas de trabalho.- Quando o ruído for intermitente.

Plugs de inserção

Os plugs de inserção estão divididos em dois grupos: Os pré- moldados e os moldáveis, ambos apresentam ótima proteção. Os moldáveis, feitos de espuma, apresentam proteção mais eficaz, pois se ajustam de forma perfeita ao canal auditivo. Para sua perfeita inserção:- Pressione o plug, rolando- o entre os dedos polegar e indicador, para reduzir o seu

diâmetro.- Coloque- o adequadamente no canal auditivo.- A colocação do plug no canal auditivo direito deve ser feito com a mão direita,

devendo a mão esquerda após passar por trás da cabeça, mover o pavilhão auditivo para cima. Troque as mãos para inserção do plug no canal esquerdo.

- Após cada inserção, mantenha a extremidade do plug sob pressão por alguns segundos para segurar o seu ajuste, o que ocorre com a expansão da espuma.

Abafadores tipo concha

Os protetores do tipo concha apresentam também outra alternativa de se promover adequada proteção do sistema auditivo. As conchas presas a um arco ou acopladas ao capacete, cada uma de um lado da cabeça do trabalhador, envolvem o pavilhão auditivo direito e esquerdo, promovendo a proteção. Apesar de aparentar uma proteção melhor que as dos plugs de inserção, sua efetividade quanto à atenuação se vê muitas vezes limitada pela selagem de baixa qualidade do material empregado na fabricação da concha e do selo. A espuma colocada no interior de cada concha, assim como o selo em volta de suas bordas devem possuir densidade adequada para que a necessária atenuação seja atingida.- Os pêlos faciais prejudicam a selagem.- O uso de brincos e óculos também interferem quanto à selagem adequada.

Proteção adequada

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Para que a adequada atenuação seja assegurada em ambientes de trabalho com níveis de ruídos muito elevados, deve- se fazer o uso da dupla proteção: o emprego simultâneo de plug e concha. Lembre- se que ao mesmo tempo em que você está promovendo sua proteção contra os malefícios causados pelo ruído, pode estar isolando- se de sons que você necessita escutar, como vozes e alarmes, por exemplo. Fique atento. Por essa razão, os alarmes, além de sonoros, devem ser acompanhados por uma luz vermelha intermitente. Movimentos com as mãos também podem servir como meio de comunicação, em ambientes ruidosos.

12 - LACRE/ CADEADOS/ ETIQUETAS

Efetuar lacres e instalar etiquetas, são ações que visam atingir o mesmo objetivo: a prevenção de acidentes ! Entretanto, para que possamos efetivamente torná-los eficazes, necessário se faz que cada um deles seja aplicado de forma específica e a mais adequada possível.

_ Lacre é a técnica que se adota e que tem como finalidade evitar que uma descarga elétrica, partes móveis de um equipamento, fluidos etc., possam atingir ou, até mesmo, matar um trabalhador. Um eficiente lacre geralmente é obtido com a instalação de um cadeado num interruptor, registro, chave, válvulas ou numa caixa de fusíveis.

_ Etiquetar também é uma providência que adotamos para evitar o mesmo risco. Para que o objetivo seja realmente atingido, faz- se o uso de etiqueta em que conste a advertência de forma clara que o equipamento está em manutenção e não poderá ser ligado, e que somente a pessoa que a instalou, poderá removê-la. Ela deve, ficar instalada juntamente com o cadeado do responsável pelo bloqueio do equipamento , como no trinco da caixa de luz, por exemplo. A etiqueta serve para identificar a pessoa, e empresa que bloqueou o equipamento e telefone de contato

Usar o cadeado e a etiqueta como forma de evitar um acidente por ligação acidental de um equipamento, provavelmente seja uma medida mais efetiva do que o uso isolado de uma etiqueta. Existem empresas que adotam o uso isolado de etiquetas como forma de prevenir acidentes deste tipo. Usando- se apenas o aviso, seja ele efetuado através de placa ou etiqueta, aplicado como meio de evitar acidentes, necessário se faz que um bom programa de treinamento seja posto em prática. As limitações do sistema deve ser enfatizadas como meio de conscientização dos trabalhadores. Assim, os riscos poderão ser melhor evitados.

A Premier adota o procedimento de bloqueio e etiquetagem considerando esta a forma mais adequada de prevenir acidentes por ligação acidental, involuntária ou intencional somada aos seis passos básicos para bloquear e procedimentos de verificação eventuais do bloqueio. Não há dúvidas: o melhor mesmo é que cada trabalhador tenha sua atenção e o seu interesse voltado para os procedimentos escritos e estabelecidos pela empresa, cuja finalidade é a obtenção do bem estar e segurança de todos.

Cadeados e etiquetas

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Como dispositivo de segurança, devem estar à disposição em sua empresa cadeados, chaves, etiquetas, com os quais você estabelecerá lacres e avisos objetivando evitar acidentes. Estes utensílios devem ser de boa qualidade, seguros e, uma vez instalado não pode ser removido facilmente. As etiquetas devem ser fabricadas em material resistente a ação da umidade, bem como os produtos químicos corrosivos que possam eventualmente estar presente no ambiente. O uso de cadeados e etiquetas não deve ser generalizado. Cadeados e etiquetas devem ser utilizados tão somente no atendimento de lacres e avisos, como meios de afastar trabalhadores dos riscos de choques elétricos riscos mecânicos, químicos e dos danos decorrentes. Para tanto devem obedecer padrões que visem estabelecer cor, forma e tamanho. No caso de um bloqueio, é muito importante que o nome do responsável pelos serviços conste, de preferência, na etiqueta e, se possível, no cadeado. Nunca deixe a chave com outra pessoa, mesmo temporariamente. Afinal, você é o responsável.

Quando lacrar e etiquetar

Os procedimentos de lacres e etiquetagem devem ser obrigatoriamente adotados todas as vezes que uma revisão, limpeza ou manutenção tenha que ser levada a efeito numa máquina qualquer. Desta forma, estamos evitando que, inesperadamente, ela possa funcionar ou liberar energia armazenada, provocando sérios danos a um trabalhador. No desenvolvimento de operações normais com maquinário de trabalho, não se faz necessária a colocação de cadeado e etiqueta de aviso com o objetivo de evitar acidentes, a menos que:- Tenha que obrigatoriamente remover um dispositivo de segurança;- No caso de parte de seu corpo, sua roupa ou luvas correrem o risco de ficarem

presos a um componente qualquer da máquina em funcionamento.

Os seis passos do procedimentoPreparativo para desligar

- Procure saber a respeito do tipo de energia com a qual você lidará: Se é Hidráulica, Pneumática, Elétrica;

- Verifique se há mais de um tipo de energia envolvida;

Desligar o equipamento- Solicite ao cliente /responsável pelo equipamento que desligue o mesmo caso o

cliente nos autorize a desligar, isto deverá ser feito pelo supervisor ou chefe de equipe orientado pelo cliente sempre equipado de acordo com os riscos.

Isole o equipamento ou seja desligue-o da fonte de energiaLacre e instalar etiquetaControle a energia armazenadaVerifique se o equipamento está desligadoTomados os cuidados acima inicie o seu trabalho mas não se esqueça de verificar continuamente se o bloqueio e etiquetagem continuam intactos e/ou se não foram violados.

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13 – PERMISSÃO PARA TRABALHOS ESPECIAIS(PTE)

Objetivo

Definir as atividades onde é necessária a “PTE”, padronizando sua aplicação de maneira a evitar acidentes.

Definições

Permissões para trabalhos Especiais é um documento que deve ser preenchido antes da execução de qualquer trabalho que apresente elevado risco, com potencial de causar fatalidades ou severas lesões pessoais.

Responsabilidades

As atribuições e responsabilidades da prática deste procedimento, são de todas as pessoas que executarão trabalhos em locais mencionados no item abaixo. É responsabilidade da chefia da área onde o trabalho será feito, exigir, aprovar e participar da elaboração da permissão “Para Trabalhos Especiais”.

Descrição

As seguintes atividades requerem a emissão de “PTE”.

A) Trabalhos em ambientes confinados: exposição a ou trabalhar dentro de um meio ambiente deficiente de oxigênio, ou a outras atmosferas perigosas.

B) Trabalhos em locais elevados: trabalho elevado a dois metros ou acima do nível do piso onde instalado plataforma ou andaime sem guarda de proteção segura.

C) Trabalhos com risco de choque elétrico: manutenção e instalação elétrica envolvendo condições anormais de risco, tais como – alta voltagem.

D) Trabalhos de escavação: escavação manual ou de equipamentos nas áreas internas e externas da fabrica.

E) Trabalhos com produtos venenosos, tóxicos e agressivos: lavagem de tanques KTL ou outros produtos químicos, com por exemplo o divocoat (P3 PELLABLE COATING P2)

Estando presente na atividade algum risco, é necessário o preenchimento da “PTE”. O formulário possui no seu verso um Check list as precauções que devem ser providenciados para proteger os colaboradores da ocorrência de acidentes conforme o risco existente no trabalho. Todos os colaboradores e contratados devem estar cientes dos procedimentos de segurança a serem aplicados no trabalho, estando sua assinatura e registro anotados no formulário. Permissão para Trabalhos Especiais deverá ficar afixada em local visível junto à área onde o trabalho for executado.

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Quando o trabalho não for concluído dentro do turno, e havendo troca da equipe que está executando a manutenção, a Permissão Para Trabalhos Especiais deverá ser encerrada e outro formulário deve ser preenchido pelo responsável pela equipe que dará continuidade a atividade. A programação dos serviços que necessitem de Permissão para Trabalhos Especiais devem ser comunicados à área de segurança do trabalho com a antecedência apropriada.

14 – TRABALHOS EM ESPAÇO CONFINADOS

Introdução

Se você é um dos milhares de trabalhadores que desenvolvem atividades em espaços confinados, sejam elas de forma eventual ou permanente, deve estar consciente dos riscos existentes. Danos irreversíveis, ou até mesmo a morte, podem ser causados por asfixia, choques elétricos, quedas, estafa causada pelo calor excessivo, etc. A Administração de Segurança e Saúde no Trabalho considera que 85% dos acidentes decorrentes de trabalhos em espaços confinados podem ser evitados se o trabalhador estiver convenientemente informado a respeito dos riscos por ele enfrentados.

Características dos espaços confinados

É considerado “espaço confinado” um ambiente com as seguintes características: Dimensões e forma reduzidas, com via de acesso estreita , permitindo que apenas

uma pessoa seja introduzida por vez; Espaço não projetado para que seja ocupado permanentemente.

O espaço confinado que requer procedimentos para que se introduza uma pessoa, tem geralmente as seguinte características:

Contém ou pode conter atmosfera perigosa; Contém em seu interior produto que possa envolver ou sufocar a pessoa que nele se

introduzir; Suas dimensões e divisões internas sejam dispostas de tal forma que ocasione uma

pessoa a ficar presa ou sofrer asfixia. O problema pode ser causado pela existência de paredes convergentes ou piso inclinado que conduza a pessoa a um ponto estreito;

Apresente algum risco que seja iminente a saúde e segurança.

Riscos Atmosfera perigosa - Deficiência de oxigênio- Mistura inflamável ou atmosfera tóxica- Em decorrência das duas situações acima a palavra “entrar”, se entende como

“expor qualquer parte do corpo a ela”. Asfixia- motivada por líquido ou sólido (talco, por exemplo) presentes em

quantidades suficientes para que a pessoa possa ficar sobre sua superfície.

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Choque elétrico Cansaço causado pelo calor excessivo Ficar preso numa passagem estreita Sofrer danos físicos tais como queda, impacto causado por objeto em

projeção.etc.

MEDIDAS PRELIMINARES PARA ACESSO A ESPAÇOS CONFINADOS

- Caracterizar bem o que possa ser considerado “espaço confinado” em todas as dependências da empresa.

- Afixar avisos de prevenção e instalar barreiras de proteção.- Proibir a entrada sem autorização de qualquer trabalhador em espaços confinados.- Desenvolver e fazer uso de procedimentos escritos para a execução de trabalhos em

espaços confinados.- Reavaliar os espaços confinados sempre que as condições sofram qualquer

alteração.- Fornecer ao trabalhador todas as condições de segurança, além dos EPI’s

adequados ao tipo de trabalho. Convém lembrar que nos espaços confinados as condições de trabalho sempre apresentam maior risco.

- No caso de trabalhos simultâneos ou seja outra empresa desenvolvendo trabalhos juntamente conosco pare o serviço e informe o supervisor imediatamente

- Mantenha sempre uma lanterna no posto de trabalho para o caso de falta de energia em que necessite uma fuga do espaço em questão;

- Caso seja necessária a utilização de iluminação adicional, use iluminação adequada para cada situação observe os casos de risco de explosão, e choque elétrico. Verifique cabos e extensões procurando pontos vulneráveis , desencapados, mal conectados ou mal dimensionados , use somente equipamento com aterramento elétrico;

- Mantenha as saídas e acessos dos espaços confinados sempre desobstruídos e portas e janelas abertas;

- Caso perceba cheiro ou gosto de contaminantes no ar, abandone o local e avise o seu supervisor

- Nunca leve materiais como solventes, por exemplo, para o espaço confinado a menos que esteja especificado na Permissão para Trabalhos Perigosos e os cuidados para o controle dos riscos tenham sido providenciados.

- Tomar os cuidados necessários com a liberação de gases e vapores em locais próximos a espaços confinados. Eles podem ser contaminados.

- Nunca entre em espaços confinados antes que todos os procedimentos de Segurança tenham sido providenciados e o espaço esteja liberado com os campos das autorizações devidamente assinados pelos responsáveis.

Procedimentos para os trabalhos em espaços confinados

Os procedimentos escritos relacionados com a introdução do trabalhador nos espaços confinados devem indicar claramente quais os riscos que ele enfrentará e como controlá-los. Nos referidos procedimentos geralmente consta uma lista de medidas de emergência para a maior segurança do trabalhador.

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Antes de sua entrada, a lista de medidas deve ser cuidadosamente apreciada pelo supervisor, que observará se tudo está em ordem e se todos os passos foram tomados. Só aí a autorização de entrada é concedida. A reavaliação das condições de trabalho é feita freqüentemente pelo supervisor. O mesmo critério é adotado pelo outro supervisor em caso de substituição.Tipos de riscos Entre os riscos que se podem destacar, estão os riscos atmosféricos presentes e os riscos em potencial. Podemos incluir os requisitos de monitoração do meio ambiente como forma de, conhecer os riscos, enumerar os que possam ser controlados ou até eliminados, criando condições favoráveis ao trabalho.

Preparativos

Entende- se por preparativos o estudo antecipado de cada passo a ser dado visando a criação das melhores e mais seguras condições que possam ser dispensadas ao trabalhador. A entrada no espaço confinado é autorizada somente após o supervisor se certificar de que cada medida de precaução tenha sido tomada. Todos os demais setores da empresa que possam ser afetados por eventual ou

temporária paralisação de suas atividades em decorrência do trabalho, devem ser cientificados.

Toda a área deve ser isolada para evitar o transito de pessoas ou veículos. Todas as tubulações devem ser bloqueadas e etiquetadas, além de pontos de

energia eletro- mecânica. Certifique de que os níveis de oxigênio estão entre 19.5% e 23.5%. Análise o nível de concentração dos gases inflamáveis, o qual não deve superar 10%

do limite inferior de explosividade. Caso seja necessário, aplique ventilação no espaço confinado antecipadamente.

Assim, as condições do ambiente estarão favoráveis à realização dos trabalhos antes da entrada dos executantes. O ar interno deve ser monitorado, como forma de acompanhamento de segurança.

Sempre que for utilizar produtos químicos, aplique ventilação diluidora com portas abertas ou exaustora para evitar que a concentração do contaminante exceda o limite de tolerância

Se durante os trabalhos a concentração do contaminante exceder ao limite de tolerância, os trabalhos deverão ser suspensos até que a situação seja controlada;

Use os equipamentos de proteção individual adequados ao risco e avalie-o antes da entrada.

No caso da proteção respiratória faça os testes de vedação e verifique a eficiência da máscara/respirador dos filtros, e da válvula de exalação, use óculos herméticos próprios para vapores e gases caso exista o risco de contaminação, use roupas, luvas e calçados impermeáveis e resistentes a produtos químicos;

Procure informações sobre o produto químico antes de manuseá-lo, e durante o trabalho caso sinta o cheiro ou gosto do contaminante abandone o local fale com o supervisor, pode haver alguma infiltração no seu respirador ou o filtro pode estar saturado.

Use equipamento de resgate preso ao seu cinto de segurança e mantenha uma forma de comunicação com o vigia ;

Observe bem o local que você esta trabalhando retire do local qualquer objeto que possa causar acidentes, esteja atento também para riscos adicionais tais como risco de queda de altura, imersão, queimadura, corte etc.

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A melhor forma de resolver problemas de emergência em espaço confinados são - A saída imediata do trabalhador por iniciativa própria, e pelos seus próprios meios

diante do primeiro indício de risco ;- O resgate do trabalhador sem que a pessoa que o ajuda entre no espaço

confinado; Penetrar em espaços confinados, para efetuar resgate, é tarefa somente para

pessoas suficientemente treinadas. Quando for realizar trabalhos em espaço confinado, avise a equipe de resgate para

que estes saibam o local exato e as características do espaço para permitir uma ação mais rápida em caso de emergência.

RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE TRABALHO

Responsabilidades do SupervisorO supervisor deve habitualmente verificar as condições de segurança quanto a entrada de trabalhadores em espaços confinados. De posse da autorização de entrada, o supervisor deve examiná-la e verificar se

todas as medidas de segurança relacionadas nela foram revistas, checadas e cumpridas. Em seguida deve assiná-la e autorizar a entrada;- Realizar reunião de segurança com os trabalhadores informando os riscos ,

procedimento de segurança adotados para o trabalho;- Solicitar o fechamento de registros válvulas, desligamento de equipamentos e

realizar o bloqueio destes juntamente com o cliente e todos os envolvidos no trabalho;

- Após a entrada e tendo sido iniciados os trabalhos, deve se certificar que eles decorrem conforme as condições previstas de segurança.

- Caso haja alteração do ambiente e algum risco venha ameaçar as condições de trabalho, a autorização deve ser imediatamente cancelada e a remoção dos trabalhadores efetuada.

- Deve também remover das proximidades todas as pessoas não envolvidas no trabalho;

- Em caso dos trabalhos serem desenvolvidos dentro da programação prevista quanto a sua normalidade, finalizar formalmente a autorização e dar por concluído o trabalho caso contrário, transferir o serviço para o outro turno/supervisor indicando formalmente que o trabalho não foi concluído naquele turno.

Responsabilidades do VigiaO vigia deve manter-se atentamente na sua posição de observador quanto ao cumprimento das condições de segurança, bem como a de dar integral suporte aos trabalhadores em seus preparativos de entrada. Deve estar ciente quanto aos riscos que o trabalho oferece e quais os trabalhadores

que estão sujeitos a exposição; Manter-se em contato permanente com os trabalhadores que estejam no interior do

espaço confinado e saber distinguir a posição de cada um deles; Conceder a entrada apenas de pessoas qualificadas que estejam envolvidas no

trabalho e relacionadas na autorização e não permitir que pessoas não envolvidas permaneçam nas proximidades;

Proceder ordenadamente a evacuação dos trabalhadores que estejam no espaço confinado diante das seguintes circunstâncias:

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Surgimento de algum risco que não tenha sido previsto quando da elaboração dos procedimentos. Mesmo que apenas um dos trabalhadores de sinais de que algo relacionado com o meio ambiente o afeta visivelmente; Se algum acontecimento externo, por uma razão ou outra, interferir no espaço confinado e levar conseqüências nocivas aos trabalhadores; Caso tenha obrigatoriamente que abandonar seu posto para ajudar no resgate de trabalhadores que estejam envolvidos com trabalhos em outro espaço confinado; Caso tenha obrigatoriamente que abandonar seu posto por qualquer outro motivo.

A princípio, o vigia não deve se ausentar por conta própria de seu posto de trabalho por nenhuma razão;

Em caso de necessidade de evacuação, solicitar imediatamente o apoio da equipe de resgate pelo telefone 193, 9011,5263;

Não entrar no espaço confinado, mesmo em caso de emergência, se não estiver convenientemente treinado. Só fazê-lo se estiver qualificado e devidamente protegido por EPI adequados e ainda, acompanhado por um supervisor ou outro assistente ou ainda se na autorização constar um revezamento com outro vigia qualificado.

Responsabilidades do trabalhador em espaçosO trabalhador qualificado para trabalhos em espaços confinado, tem participação decisiva no controle dos riscos aos quais possa se “expor” por força de suas atividades. Deve conhecer os riscos e as conseqüências que a exposição a eles pode causar.

Por exemplo a deficiência de oxigênio pode causar A perda da coordenação motora; Confusão mental; Dificuldade respiratória; A falsa noção de bem estar; Zumbido nos ouvidos; A morte.

Seguir todas as instruções de segurança adquiridas no treinamento quanto ao uso de EPI

Estar sempre atento às ordens do supervisor, especialmente quanto a evacuação de sua área de trabalho;

Estar suficientemente preparado para abandonar a área de trabalho em caso de emergência, o que deve fazer, de preferência, sem a ajuda de ninguém;

Por iniciativa própria, diante de algum risco, abandonar a área e dar ciência ao supervisor

15 – PREVENÇÃO DE QUEDAS

Introdução

Grande percentagem de todas as lesões incapacitantes industriais é devido a queda de pessoas. Na realidade, todas as quedas são resultados de Atos ou Condições inseguras ou combinação de ambos. Atos inseguros são os tipos de comportamento que levam ao acidente.

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Ex.: Não usar o EPI. Condições inseguras são aqueles fatores de acidentes que se apresentam por causa de falhas nas condições do ambiente de trabalho. A real prevenção contra quedas começa na fase de planejamento, quando da construção de uma fábrica. O arranjo físico, a disposição das máquinas e dos equipamentos podem ser feitos de modo a não criar condições que constituam causa ou fator contribuinte para acidente desse tipo.

Classe de quedas

Para fins de estudo das causas e prevenção de acidentes resultantes de quedas, estas são geralmente divididas em duas classes: quedas a um nível inferior e quedas no mesmo nível.

Quedas a um nível inferior: São geralmente mais graves que as quedas no mesmo nível. Para melhor entendimento das conseqüências desse tipo de queda, um homem de 70 quilos caindo de uma altura de 2 metros, terá uma velocidade terminal de 6,5 m/s e uma força de impacto de 140 quilos. A mesma pessoa, caindo de 8 metros, terá uma velocidade terminal de 13 m/s e uma força de impacto de 560 quilos. As escadas de mão são as maiores fontes de queda a um nível inferior. Existem quatro fatores básicos relativos à prevenção contra quedas a um nível inferior: Seleção do equipamentoProjeto e construção do equipamentoPráticas seguras a observar em relação ao equipamentoManutenção do equipamento

Quedas a um mesmo nível: São responsáveis por muitas lesões. São fatores que contribuem para lesões atribuídas a outras fontes, por exemplo: um trabalhador escorrega ou cai contra uma máquina ou entra em contato com uma corrente elétrica. A empresa tem a responsabilidade de selecionar, proporcionar e manter o tipo adequado de piso, de instalações elétricas e hidráulicas objetivando principalmente não criar condições inseguras.

16 – ANÁLISE DE RISCOS PARA TRABALHOS NÃO PADRONIZADOS

Objetivo

Prover orientação para trabalhos não padronizados de operação e manutenção para os quais não existam procedimentos escritos e que apresentam riscos de acidentes sérios.

Definições

Trabalhos não padronizados: Um trabalho é considerado não padronizado quando não existir procedimentos específicos para ele e quando não existirem riscos que não são totalmente cobertos por procedimentos existentes no Manual de Segurança.

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Exemplos de trabalhos não padronizados:

a) Trabalhos realizados pela primeira vez;b) Trabalho realizado com participação de grande n.º de pessoas;c) Grande movimentação de equipamentos/ materiais pesados; d) Empilhadeira fora do seu local habitual de trabalho;e) Guincho/ talha com instalação provisória;f) Trabalho com material quente, corrosivo ou tóxico;g) Trabalhos em locais excessivamente altos;h) Grande mudança no escopo de trabalho;i) Serviços envolvendo guindastes;j) Serviços com máquinas pesadas em áreas de operação;k) Serviço de manutenção corretiva;

Análise de riscos: É o desmembramento das etapas de um trabalho com a definição dos riscos de acidentes e incidentes associados a cada etapa e a respectiva lista de ações para preveni-los.

É responsabilidade das chefias e dos funcionários das áreas envolvidas identificar quando esse procedimento deve ser aplicado. Cabe aos funcionários executores do trabalho, seguir esse procedimento. Uma vez que o trabalho foi definido como não padronizado, o planejamento e a elaboração da análise de riscos será feito pelo responsável da área e do grupo executante. Se possível todos os componentes do grupo executante devem estar envolvidos. Para planejamento e elaboração da análise de riscos para trabalhos não padronizados deve- se utilizar o formulário próprio. O planejamento tem que ser feito no local onde ocorrerá o trabalho. Na reunião para elaboração da análise de riscos devem ser analisadas, discutidas e acordadas todas as atividades, possíveis acidentes, recomendações de segurança e responsabilidades dos envolvidos em cada tarefa. Ocorrendo durante a execução dos serviços algum fator que não tenha sido levado em consideração ou alguma mudança, o serviço deve ser paralisado até a elaboração de um adendo à análise de riscos.

17 – SERVIÇOS EM ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS DE ROBÔS As estações de robôs possuem sistemas complexos com vários dispositivos em movimentação automática, assim como inúmeras vantagens e tecnologia de ponta, as estações que operam com robôs possuem riscos de acidentes, nos casos em que não são atendidas medidas da segurança. Medidas essenciais de segurança devem ser consideradas em qualquer situação de concepção, implementação, operação e utilização de um sistema robotizado.

Dispositivos e sistemas de segurança das estações automáticas e robôs

- Botão de parada de emergência: interruptor de segurança devidamente identificado que deve ser acionado sempre em situações não desejáveis de perigo, que podem gerar acidentes. Uma vez acionado pára imediatamente todas as movimentações dos equipamentos na estação automáticas. Todas as instalações elétricas são desligadas.

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- Grades de proteção: as grades de proteção tem como objetivo impedir o acesso às áreas onde há movimentações perigosas em instalações automáticas. São barreiras que impedem acesso a zonas de perigo.

- Cortina de luz de segurança: sistema óptico- eletrônico constituído por barreira luminosa de segurança composta por um módulo transmissor e um receptor que utiliza feixes de luz infravermelha. O sistema oferece proteção de acesso a áreas de risco, onde há movimentações perigosas de equipamentos automáticos. Quando acorre interrupção dos feixes de luz, há parada imediata dos equipamentos em funcionamento na estação automática.

- Monitor de área ( scanner de segurança ):sistema óptico- eletrônico que utiliza raios infravermelhos fazendo o rastreamento de uma área de risco. O sistema oferece proteção de acesso a áreas de risco, onde há movimentações perigosas de equipamentos automáticos. O sistema pré- programado monitora uma área de um semi- circulo e quando ocorre entrada nesta área, os equipamentos param imediatamente o funcionamento.

- Cancelas móveis com dispositivo de intertravamento de segurança ( pêndulo ): ao ser movimentada a cancela, o interruptor com chave fim de cursor atua em toda a estação automática, ocasionando uma situação de parada de emergência. A cancela é uma proteção que ao ser aberta atua como interruptor de segurança. As movimentações automáticas da estação são desligadas.

- Portas automáticas de proteção: estas portas impedem o acesso a áreas de risco. Funcionam automaticamente, abrindo e fechando conforme programação.

- Barreiras de acesso: estas barreiras sinalizam passagens proibidas que dão acesso a áreas de rico.

- Tranca com dispositivo de intertravamento eletro- mecânico de segurança: as portas de acesso às estações automáticas, são providas de trancas de posicionamento com funções de segurança, que quando abertas param imediatamente as movimentações dos equipamentos nas estações automáticas. Corresponde a um desligamento de emergência.

- Chave de intertravamento de segurança BUHL: chave de intertravamento de segurança que possibilita o travamento eletro- mecânico da estação automática de robô. Quando ativada desliga todas as funções elétricas, pneumáticas e hidráulica da estação automática, toda movimentação automática é interrompida. Possibilita bloqueio através de cadeado de segurança.

Instruções gerais de segurança para manutenção:

Antes de iniciar os serviços de manutenção, substituição, ajuste e limpeza dentro de uma estação automática de robô, o sistema central de operação deverá ser desligado e os interruptores, comandos e chaves de acionamento da estação deverão ser bloqueados por meio de cadeados de segurança. As pessoas que realizam serviços dentro de estações automáticas de robô deverão atentar para as zonas de perigo onde há movimentação perigosa do robô e demais instalações da estação. As pessoas deverão ficar em áreas seguras fora das zonas de perigo.

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Nos serviços de manutenção nas estações automáticas de robôs ou outras, o pessoal responsável pelos serviços deverão atentar para os riscos proveniente de energia elétrica, pneumática e hidráulica do sistema, tomando medidas de segurança para evitar acidentes provenientes dos sistemas elétricos, hidráulicos e pneumáticos. A manutenção de estações automáticas de robô, só pode ser realizada por pessoas autorizadas e qualificadas para tal. O procedimento de bloqueio e travamento eletro- mecânico deverá ser cumprido na realização de manutenção nas estações automáticas. A manutenção incorreta ou imprópria dos sistemas automáticos de uma estação de robô ou similar, pode causar sérios acidentes. É proibido permanecer dentro de uma estação de robô em funcionamento automático. O não cumprimento das instruções de segurança, pode ocasionar sérios acidentes com graves lesões.

18 – FERRAMENTAS MANUAIS

Conceito

Ferramenta manual é toda aquela que exige esforço do homem para seu funcionamento. Podemos considerar as ferramentas manuais como um prolongamento das mãos do trabalhador, dando- lhes maior força e precisão.

Acidentes com ferramentas

A freqüência dos acidentes com ferramentas manuais gira em torno dos 10% dos acidentes de trabalho. As lesões mais comuns são cortes, contusões, torções, lacerações, etc.Geralmente, tais acidentes não são de muita gravidade, por isso, é muito comum não serem comunicados e as pessoas não tratarem adequadamente os ferimentos, degenerando- se os ferimentos em infecções, muitas vezes com perda de órgãos, principais das mãos. Como a grande maioria dos acidentes, os causados por ferramentas manuais também acontecem por atos e/ou condições inseguras.

Causa dos acidentes com ferramentas

As principais causas de lesões ocasionadas por ferramentas manuais são:

- Ferramentas defeituosas;- Ferramenta inadequada para o serviço;- Método incorreto de trabalho;- Má conservação da ferramenta

Ferramentas defeituosas: Toda ferramenta deve ser cuidadosamente inspecionada antes de ser usada. Em qualquer fábrica deverá haver um programa de controle de ferramentas, de modo que as defeituosas não possam ser postas de novo a trabalhar, mas postas em adequadas condições de uso antes de serem novamente entregues aos trabalhadores.

Ferramentas inadequadas para o serviço:

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É de responsabilidade da empresa a instrução dadas aos empregados para reconhecer a ferramenta adequada para cada finalidade. Falta de conhecimento, preguiça ou descuido, ou desrespeito voluntário às instruções devem ser passíveis de ação corretiva.

Método incorreto de trabalho: Deve- se ensinar ao trabalhador o uso correto de cada ferramenta de que possa necessitar em seu trabalho, assim como as conseqüências de seu uso incorreto ( lesões, qualidade inferior da produção, ferramentas danificadas ).

Má conservação das ferramentas: Má conservação das ferramentas é a inexistência ou má execução de um programa planejado e definido de controle e conservação das ferramentas. O uso correto, a devolução e os reparos adequados é o objetivo principal de um bom programa de manutenção.

Para se prevenirem acidentes de trabalho com ferramentas manuais, devem- se seguir pelo menos as principais regras que são:- Selecionar a ferramenta adequada ao trabalho que vai ser realizado;- Verificar se ela está em boas condições;- Usá- la corretamente;- Transportá-la de maneira segura;- Armazená-la adequadamente em local seguro;- Usar o EPI necessário.

Armazenamento e organização

São muitos os acidentes causados pelas ferramentas que são guardadas com negligência ou inadequadamente, ferramentas que caem de lugares elevados, que ficam espalhados no chão ou que são transportados em locais inadequados.

Como exemplo de procedimentos adequados, podemos citar:

- que os trabalhadores devem ser instruídos no sentido de manter as ferramentas de forma ordenadas em armários, caixas, gavetas ou painéis;

- que o transporte das ferramentas em diferentes níveis deverão ser feitos através de bolsas de lonas presas a uma corda;

- que no caso de um trabalhador subir ou descer continuamente por uma escada, ele deve manter suas mãos livres, transportando as ferramentas em dispositivos de couro, presos ao cinturão, deixando sempre as partes pontiagudas ou cortantes das ferramentas voltadas para baixo.

19 – EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPI )

Conceito:

Considera- se Equipamento de Proteção Individual, todo dispositivo de uso individual destinado a proteger a integridade física do trabalhador.

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A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:- Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não

oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho;

- Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas;

- Para atender as situações de emergência;

O EPI só poderá ser utilizado ou comercializado, Quando possuir o certificado de aprovação – CA, expedido pelo Mte.

Obrigações do empregador

- São essas as obrigações do empregador com relação ao EPI:

a) adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;b) fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo Mte;c) treinar o trabalho sobre seu uso adequado;d) tornar obrigatório seu uso;e) substituí-lo, imediatamente, Quando danificado ou extraviado;f) responsabilizar- se pela sua higienização e manutenção periódica;g) comunicar ao Mte qualquer irregularidade observada no EPI adquirido. Obrigações do empregado

- São essas as obrigações do empregado com relação ao EPI:

a) usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;b) responsabilizar- se pela sua guarda e conservação;c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso.

Aspectos a serem considerados para o uso do EPI:

A – TÉCNICO: Consiste em determinar a necessidade do uso do EPI e selecionar o tipo adequado a cada situação;

B – EDUCACIONAL: Consiste em preparar e ministrar instruções para que os EPI’s sejam usados corretamente;

C – PSICOLÓGICO: Consiste em preparar as pessoas para que os EPI’s sejam aceitos espontaneamente e não como imposição. O trabalhador deve entender que, Quando necessário, todas as partes do corpo devem ser protegidas, inclusive o aparelho respiratório e os olhos, cujas lesões são irrecuperáveis.

20- USO DE CABOS GUIAS PARA TRABALHOS EM ALTURA

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O ser humano após o nascimento, leva aproximadamente 01 ano para se equilibrar e dar os primeiros passos. Ainda pequeno, se segura em paredes, móveis, procurando pontos de apoio. Após algum tempo, já confia em suas pernas e destreza; já caminha sozinho. Daí em diante, ninguém mais segura... só o chão.

Nos trabalhos em altura, o homem se expõe a vários riscos, é como uma criança que aprende a andar, é cuidadoso nos primeiros passos, sempre preso ao cinto de segurança, sempre cauteloso. Após algum tempo, confiante, arrisca alguns passos sem atracar o cinto de segurança. É numa dessas que ouvimos uma sirene soando e logo após a notícia: "- mais um acidente de trabalho". E na primeira página de um jornal o corpo estampado de quem um dia andou cautelosamente no solo e se arriscou a andar nas alturas sem preocupação.

Muitas desculpas são usadas para não se utilizar os EPI's, mas nenhuma desculpa irá salvá-lo em caso de queda.

Usamos o sistema de cabos guia que consiste em um cabo de aço que deve ser atracado na estrutura nas duas extremidades para prender o cinto de segurança e deslocar na horizontal.

O cabo guia deve ser bem fixado na estrutura em pontos rígidos, fixos e devem ser conferidos.

Nunca se deve passar o cabo de aço sobre fiações, cabos elétricos, registros de gás, água, partes móveis de equipamentos como: engrenagens, correntes, skid's, correias, etc.

Analise a área onde vai se executar o trabalho, tomando todos os cuidados para evitar acidentes com você e outras pessoas ( isole a área) analise os cabos de aço, mosquetões, clipes e outros acessórios. Prenda o cabo guia em pontos seguros e prenda o cinto de segurança no mesmo, lembrando sempre que devem ser utilizados dois talabartes no cinto de segurança, e que os mesmos devem ser checados antes do início dos trabalhos para se detectar desgastes e defeitos que possam colocar em risco a sua segurança . Caso encontre pontos frágeis, desgastados ou defeitos, troque imediatamente os talabartes.

Durante o trabalho em altura atraque um talabarte antes de soltar o outro, sempre em um ponto seguro da estrutura ou no cabo de aço e sempre em um ponto acima dos ombros, isto garantirá sua segurança. (use luvas de vaqueta e óculos para manusear cabos de aço).

Não seja como uma criança que aprendeu a andar ontem, arriscou uma corrida e caiu.

21-TRABALHOS EM ALTURA

Quedas na maioria das vezes resultam em acidentes graves, e uma porcentagem elevadíssima destas resultam em morte.

Quando falamos em quedas podemos dividir em duas classes que podem ainda ser subdivididas, quedas de mesmo nível e quedas com diferença de nível. As duas classes tem potencial alto para causar lesões graves e até a morte , por este motivo, devemos Ter a nossa atenção sempre votada para o trabalho, principalmente quando envolve riscos com potencial tão elevado quanto estes.

Quando executamos trabalhos em altura, devemos tomar muito cuidado para que não soframos ou causemos acidentes e incidentes. Sempre pode haver pessoas e

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materiais frágeis próximos das áreas que estamos trabalhando. Para isto, devemos seguir algumas regras e procedimentos de Segurança que listamos a seguir: Preencha uma Permissão para Trabalho Especial (para trabalhos em altura a partir

de 02 metros que haja risco de queda ) analise o trabalho colocando metas , limites áreas de risco, adote os procedimentos listados na PTE siga também a CBP do trabalho caso não exista faça também uma análise de risco.

Sinalize a área abaixo evitando interferências com pessoal que não está envolvido na tarefa

Utilize equipamentos e acessórios adequados e com capacidade compatível com o esforço solicitado

Use cinto de segurança. Quando for necessário, use o cinto de segurança independente do sistema de

elevação. Lembre-se que a partir de 02(dois) metros de altura em que haja risco de quedas, o uso de cintos de segurança e obrigatório por lei. Mas vamos um pouco além desta Norma. Considere arriscado também, quando estiver trabalhando em altura em locais de difícil acesso ou sobre tubulações registros que possam feri-lo caso você caia. Nestes casos, faça uma cobertura dos objetos ou equipamentos abaixo e use o cinto de segurança mesmo que esteja a um altura inferior a 02 (dois) metros

Observe as condições dos andaimes, soldas, contrapinos, rodas, travas das rodas, bases contraventos ou travas diagonais, encaixes dos montantes etc.

Mantenha o andaime amarrado à estrutura do prédio longe de linhas de energia elétrica.

Instale proteção coletiva nos andaimes (guarda-corpo, rodapé, assoalho completo, travas, e tirantes para evitar tombamento).

Utilize cabos guia sempre ancorados em pontos seguros da estrutura, evitando contato com cabos e equipamentos elétricos.

Use cinto de segurança com dois talabartes sempre atracado a pontos seguros da estrutura ou cabo guia sempre acima dos ombros. Isto garantirá um menor impacto em caso de queda. Nunca atraque o cinto (talabarte) em tirantes da estrutura, suportes de tubulações, dutos, calhas elétricas, tubulações de gás, sprinklers, luminárias, cabos elétricos etc.

Use trava-quedas para subidas nas estruturas. As cordas dos trava-quedas devem ser bem ancoradas na estrutura do prédio. Observe o sinal da seta no corpo do trava-quedas indicando a posição na qual deverá ser usado.

Pessoas com problemas de saúde ou com medo não podem trabalhar nessas tarefas.

Somente pessoas treinadas e com exames médicos em dia podem executar estas tarefas

Não use bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de droga pois isto com certeza influi no seu equilíbrio e poderá levá-lo a sofrer graves acidentes. Lembre-se:

Quando o andaime atingir 04 (quatro) vezes o menor tamanho de sua base, ele deve ser estaiado nas 04 (quatro) vértices em pontos seguros para evitar tombamento.

As terças (suportes adaptados à estrutura usado para permitir o acesso a pontos na mesma ), devem estar sempre bem apoiados e amarrados à estrutura e assoalhadas. Nunca ande sobre as terças (suportes ) sem que as mesmas estejam amarradas à estrutura e assoalhadas.

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CABE A TODOS NÓS EVITARMOS A OCORRÊNCIA ACIDENTES, INDEPENDENTE DA FUNÇÃO QUE EXERCEMOS NA EMPRESA

22- MANUSEIO DE PRODUTOS QUÍMICOS

Considera-se agentes químicos substâncias que podem poluir o ambiente e entrar em contato com o organismo através da inalação, ingestão e absorção cutânea.A inalação é a principal via de entrada de tóxicos, sendo a origem de 90% das intoxicações generalizadas.

A TOXIDADE DOS CONTAMINANTES QUÍMICOS DEPENDE DOS SEGUINTES FATORES:

CONCENTRAÇÃO- Acima do limite de tolerância SENSIBILIDADE INDIVIDUAL- O nível de resistência de cada um cada umTEMPO DE EXPOSIÇÃO- Período em que o organismo fica exposto ao agente Existe um fator predominante na maioria dos produtos químicos que nos ajuda a identificar a presença de contaminantes no ar. O cheiro.As vezes quando sentimos o cheiro do contaminante dizemos: “a concentração do produto está alta aqui”. Quando conhecemos bem o produto a nível de MSDS (folha de dados de material de segurança –produtos químicos), podemos até saber se a concentração esta alta .Mas não podemos nos basear somente neste dado para determinarmos ou afirmarmos que a concentração está alta ou não.O chamado Limiar de odor, pode desbancar a nossa afirmação tirada pelo “Cheirômetro.”Alguns contaminantes possuem o limiar de odor menor que o Limite de Tolerância. Isto significa que quando começamos a sentir o cheiro, o Limite de Tolerância já foi ultrapassado.O mais seguro é você seguir as recomendações de Segurança descritas nos procedimentos de Segurança e nas MSDS. Não use ou faça diluições de produtos que você não conhece.A utilização de proteção respiratória, é uma das formas de se proteger contra a contaminação pela inalação de gases vapores e outros contaminantes.Para se trabalhar com produtos químicos necessário se faz, conhecer o mesmo a fundo saber os cuidados, os riscos de contaminação pessoal, coletiva e do meio ambiente, a disposição dos resíduos , os EPIs necessários para o manuseio, os primeiros socorros em caso de acidentes, como proceder em caso de derramamentos deve-se saber ainda, o grau de toxidade, o limite de tolerância, o estado físico do contaminante etc. para que se faça a escolha da melhor proteção.

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Leia a CBP e verifique os EPI que você precisa utilizar , caso ainda exista dúvida, consulte seu supervisor , mas nunca utilize produtos químicos se não os conhece bem.Lembre-se:As pastas de MSDS encontram-se nos DML da sua área dentro da caixa amarela, elas são para seu conhecimento. Consulte-as sempre.Não se esqueça! Quando formos utilizar produtos tóxicos agressivos precisamos preencher uma PTE (Permissão para Trabalhos Especiais).

23- PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

Para proteção respiratória, através de respiradores com filtro, é importante determinar qual o tipo de contaminante as concentrações, grau de toxidade, o limite de tolerância, o estado físico do contaminante etc. para que se faça a escolha da melhor proteção respiratória.Lembre-se que respiradores com filtros, tem a função de filtrar o ar, logo, nunca entre em um ambiente com deficiência de oxigênio ou com contaminantes desconhecidos ou sem antes saber que o respirador e filtro utilizados, são indicados para aquele risco.Quando não se conhece o contaminante, as concentrações do mesmo, ou os níveis de oxigênio em um ambiente de risco, considera-se este local como sendo IPVS(Imediatamente Perigoso a Vida e a Saúde), desta forma, a entrada só poderá ser feita com a utilização de Equipamentos de adução de ar ou ar mandado com máscara facial inteira, pressão positiva e cilindro de fuga, sendo que a utilização desta deverá como no caso dos respiradores, ser feita somente por pessoas treinadas e aptas a usá-las.A utilização de respiradores ou peças faciais filtrantes são muito comuns, mas precisamos estar atentos e conhecer bem estes equipamentos de proteção, saber suas limitações, indicações e como cuidar deles.A seguir apresentamos o respirador Moldex série 8000 que é um respirador, purificador de ar, do tipo semi-facial adquirido pela Premier Brasil - Juiz de Fora.Aplicações: Conforme Certificado de Aprovação expedido pelo Ministério do Trabalho.Use somente par contaminantes especificados nos rótulos, embalagens, cartuchos ou filtros mecânicos.Contaminantes com boas propriedades de advertência’no que diz respeito a cheiro, sabor ou irritação.Não use contra:Concentração de contaminantes desconhecidos ou que possa representar perigo imediato à vida ou à saúde.Concentração de contaminantes que exceda a 10(dez) vezes o valor Limite de Tolerância. Gases e vapores com insuficientes propriedades de advertência ou que gerem temperaturas altas de reação.Advertências:

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Siga as instruções e advertências sobre o uso dos respiradores e use durante todo o tempo de exposição. A não obediência a estas instruções reduz a sua proteção e coloca o usuário a riscos com a saúde, podendo levar a morte.O usuário deve ser previamente treinado pelo supervisor quanto ao uso do respirador de acordo com as disposições aplicáveis de saúde e Segurança par contaminantes e de acordo com o nível de exposição na área de trabalho.Os vapores, gases, poeiras, névoas, fumos e outros contaminantes incluem aqueles que não se pode ver, provar, cheirar ou perceber-se normalmente pelo uso normal dos sentidos.Consulte o seu supervisor sobre os cartuchos e os filtros mecânicos mais apropriados para os contaminantes existentes em sua área de trabalho.Restrições: Este respirador não supre oxigênio, portanto, não use em ambientes fechados e sem ventilação onde a concentração de oxigênio seja menor que 19,5%.Deixe imediatamente a área e comunique ao supervisor se sentir tonturas, enjôos ou outro tipo de mal estar.Abandone a área e substitua o respirador caso este apresente danos,deformação,ajuste inadequado, ou caso perceba odor,sabor ou dificuldade de respiração provocada pelo contaminante.Não altere, modifique ou exceda a vida útil do respirador.Guarde o respirador em um invólucro selado e em lugar limpo, ceco e livre de contaminantes.Descarte a peça facial e/ou cartuchos e mecânicos atendendo a política de sua empresa e as disposições legais existentes.Filtros mecânicos muitas vezes são requeridos para uso conjunto, quando certos tipos de poeiras e névoas estão presentes. Sempre consulte seu supervisor ou representante Moldex para aplicações específicas.Guia de seleção:Use o guia de seleção para a escolha do conjunto respirador,cartucho e filtros mecânicos mais adequados para os contaminantes existentes em sua área de trabalho.Inspeção previa:Inspecione seu respirador antes e depois do uso.Não use nos seguintes casos:Se as tiras elásticas apresentarem-se com problemas ou perderem a elasticidade.Se o prendedor da cabeça estiver danificadoSe a peça facial estiver partida,deformada ou com perfurações.Se as válvulas de inalação /exalação apresentarem danificadas.Se os cartuchos encontrarem-se com seu tempo de vida útil findo,danificados ou não se assentarem perfeitamente.Ajuste Veja as instruções na embalagem respirador.Siga as instruções cada vez que o respirador for usado.É preciso que seja feita uma prova de ajuste.Não use barba,pois poderá impedir o ajuste apropriado.Só entre na área contaminada se conseguir o ajuste apropriado do respirador.Como ajustar o seu respirador:Coloque o respirador no rosto e posicione o elástico superior com o encaixe sobre a cabeça.Encaixe os elásticos inferiores ligando as presilhas atrás do pescoço.Puxe as extremidades do elástico superiores e depois os inferiores,para fazer o ajuste do respirador ao rosto.Verifique o ajuste do seu respirador cada vez que entrar numa área contaminada.

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VERIFICAÇÃO DE AJUSTE:Teste de pressão positiva:Coloque a palma da mão sobre a válvula de exalação e sopre suavimente. A peça facial devera se expandir facilmente sem ocorrer vazamento.Se ocorrer vazamento de ar, reajuste a posição do respirador e atenção das tiras elásticas.Repita o teste.Teste de pressão negativa:Coloque as mãos sobre o cartucho e/ou filtros e aspire suavimente. A peça facial devera comprimir levemente contra o rosto sem ocorrer vazamento.Se ocorrer vazamento de ar,reajuste a posição do respirador e atenção das tiras elásticas.Repita o teste.NOTA: Se você não conseguir uma selagem adequada não entre na área contaminada.Procure seu supervisor ou o técnico de segurança da empresa.PROVAS DE AJUSTE:Uma prova qualitativa de ajuste pode ser realizada antes de um determinado respirador ser especificado.O teste qualitativo pode se efetuado usando fumaça irritante com cartucho de alta eficiência( HEPA) ou óleo de essência de banana com cartuchos para vapores orgânicos.Para maiores informações ligue: ( 0192)33.8939VIDA ÚTIL DOS CARTUCHOS QUÍMICOS Deixe a área contaminada e substitua os cartucho se perceber qualquer odor, sabor ou sentir qualquer irritação no nariz ou garganta. Consulte o seu supervisor.REPOSIÇÃO DOS CARTUCHOSPra remover os cartuchos usados, puxe-os suavemente até destaca-los do respirador.Antes de colocar os novos, inspecione toda a peça facial.Somente utilize cartuchos que estejam em embalagens seladas. Pressione os canais dos cartuchos encaixando-os dentro das bordas radiais do respirador .Verifique se estão assentados apropriadamente,tanto dentro como na parte externa do respirador. Verifique se os diafragmas de inalação estão limpos, sem danos e assentados nos cartuchos.VIDA ÚTIL DOS FILTROS MECÂNICOS DE ALTA EFICIÊNCIA (HEPA) Abandone a área contaminada, e substitua os filtros mecânicos ou cartuchos de alta eficiência (HEPA), caso sinta sabor ou qualquer irritação no nariz ou garganta. Consulte o seu supervisor.REPOSIÇÃO DO9S FILTROS MECÂNICOS Para remover o filtro mecânico usado, primeiramente retire o retentor.Coloque um novo filtro dentro do retentor com a parte impressa voltada para o cartucho.Fixe o retentor no respirador.INSPEÇÃO DA VÁLVULA DE EXALAÇÃO Retire a válvula que porta o diafragma. Limpe o diafragma e certifique-se que não esteja danificado. Para lavar o diafragma, remova-o da válvula de exalação. Após a limpeza e/ou inspeção, recoloque-o na válvula. Caso a válvula de exalação não funcione adequadamente ou a manutenção seja difícil, substitua o respirador por um novo.MANUTENÇÃOO respirador Moldex série 8000 é um equipamento reutilizável ou dispensável, depende da política de cada empresa. Caso seja reutilizável, deve ser limpo todos os dias.Remova os filtro mecânicos, cartuchos, válvula de exalação e as tiras elásticas do respirador. Gentilmente escove a peça facial e o diafragma com uma escova macia e um detergente germicida suave.

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Enxágüe com água limpa e seque ao ar. Inspecione os componentes e faça a montagem. Substitua o respirador se alguma das partes estiver danificada.

24-ROTULAGEM DE PRODUTOS QUÍMICOS

Quantos incidentes ou acidentes nós podemos citar que ocorreram por desconhecimento do produto que se utilizava, ou quantos agravamentos de acidentes ocorreram por não se saber quais os primeiros socorros e/ou providências deveriam ser tomadas em casos de exposição, derrame etc.Quando se trata de prevenção de acidentes, todo esforço, técnica e dedicação devem ser aplicados.A rotulagem de recipientes contendo produtos químicos além de ser obrigatório por lei, é uma medida que demonstra organização e acima de tudo, visa tornar conhecido o nome, os riscos, os cuidados e EPI necessários, a diluição, a finalidade do uso e os primeiros socorros em caso de exposição e as providências em caso de derrame. Seu borrifador deve estar sempre rotulado de acordo com o produto que o mesmo contém e com a diluição exata que está descrita no rótulo. Caso o rótulo se deteriore ou se torne ilegível dificultando a leitura, troque-o imediatamente. Siga as instruções que você recebeu no treinamento com seu supervisor quanto ao uso de produtos químicos, use os Equipamentos de Proteção Individual recomendados e não permita que pessoas sem treinamento manuseiem ou usem os recipientes contendo produtos químicos e ainda não reutilize as embalagens que contiveram estes produtos para outra finalidade.

25-ABANDONO DE ÁREAS E PONTOS DE ENCONTRO

Você sabe como proceder em um caso de emergência no local de trabalho?Você sabe por onde sair, e para onde ir em um caso de incêndio ou outra emergência no prédio em que você trabalha?Um plano de ação é de fundamental importância nas situações de emergência.Para que se tenha sucesso em uma fuga ou abandono de área, é muito importante conhecer os itens a seguir: Todas as saídas devem ser claramente sinalizadas. Portanto, não remova não

obstrua ou danifique as placas ou sinais nas saídas ou nas rotas de fuga. No caso de prédios de vários andares, as escadas normalmente são usadas nas

situações de emergência, nunca armazene qualquer volume em seus degraus, mesmo que temporariamente.

Após os trabalhos de evacuação, cabe as pessoas encarregadas, certificarem se realmente não há mais ninguém no prédio.

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Pessoas inválidas ou que estejam recebendo cuidados médicos especiais, devem ser orientadas e, se possível, retiradas por pessoas treinadas especificamente para esses casos.

As simulações de incêndio devem ser levadas a efeito freqüentemente. Deste modo, além do plano de ação revelar possíveis falhas, o pessoal se especializa cada vez mais, através do treinamento.

EVACUAÇÃO: COMO PROCEDER

As determinações do plano de ação elaborados para por em prática nas situações de emergência, devem ser estudadas com freqüência. Assim, não haverá dificuldades em segui-las Quando isso se tornar necessário. Nos casos de evacuação não perca a calma, mas haja com pressa. Na presença de fumaça ou gases tóxicos, procure rastejar Se possível cubra a boca e o nariz com um pano úmido. Isto lhe permitirá respirar

melhor. Nunca use os elevadores. Você poderá ficar preso em seu interior e a energia ou a

força for desligada, o que é comum em casos de incêndio. Use as escadas. Ao atingir o térreo, feche a porta se você for o último a abandonar as instalações em

chamas. No entanto, não convém trancá-la, pois dificulta o trabalho da brigada de incêndio.

Ao deixar a área de risco, procure se apresentar as pessoas que estiverem coordenando os trabalhos de salvamento, no ponto de encontro. Dessa forma, elas saberão que você não está mais em perigo.

COMO AGIR SE VOCÊ FOR APANHADO DE SURPRESA

Não entre em pânico. Sua lucidez pode salvar-lhe a vida. Se houver um telefone disponível, ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros

(193) 0u (32199023), ou serviço de emergências, dando sua localização e, se possível, as proporções do incêndio.

Nunca abra uma porta se sentir que há fogo do outro lado. Se ela estiver quente, o que você pode saber tocando-a com as costas de uma das mãos, busque outra saída. Se infelizmente, não houver alternativa, procure vedar todas as frestas em volta da porta com o que estiver a seu alcance.

Caso você esteja sentindo dificuldades para respirar, abaixe-se e procure permanecer junto ao piso. Se houver uma janela, abra-a, ou até mesmo quebre-a, para que o ambiente seja ventilado.

Se o fogo atingir sua roupa, não corra. Deite no chão e role para abafá-lo. Quando você corre, o fogo aumenta, alimentado pelo oxigênio.

Caso a roupa de um colega esteja em chamas, procure abafá-las envolvendo-o com uma jaqueta, tapete, manta, etc.

Se estiver em locais altos não se jogue Lembre-se, o socorro está mais próximo do que você pode imaginar

Qualquer irregularidade encontrada nos sistemas de combate a incêndios, rotas de fuga ou saídas de emergência, ligue 5263 (Bombeiros)

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26 - QUEDA DE MATERIAIS

O isolamento de área é apenas uma das precauções de segurança contra o risco de acidentes por queda de materiais. Mas o ideal é que você elimine o risco na fonte. Se o trabalho em altura envolve o uso de materiais como extensivos, borrifadores, raspadores, escadas, andaimes, terças, ferramentas manuais em geral, você deve amarra-los e/ou mantê-los longe dos beirais para evitar a queda dos mesmos.Sempre que possível, utilize telas de proteção coletiva pois estas impedem que objetos atinjam níveis inferiores ao que ela esteja instalada. Mantenha sua atenção voltada para o trabalho. Verifique os cabos das ferramentas, acessórios .Sinalize qualquer peça solta nas estruturas usando fita zebrada e avise ao supervisor. Nunca se apoie nessas peças. use jugular nos capacetes pois se estes caírem podem causar acidentes, mantenha escadas, andaimes e outros equipamentos sempre bem amarrados para evitar tombamento. Somente pessoas treinadas e autorizadas pelo supervisor podem executar trabalhos em altura. Portando se você não está apto para desenvolver este tipo de trabalho, não se aventure. Mantenha sempre a área de trabalho abaixo, isolada com uma boa margem de segurança, mesmo que você tenha tomado todos os cuidados e/ou precauções de segurança contra queda de materiais. Isto evitará interferências de pessoas que não estão envolvidas no trabalho .

27- FISPQ- FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DE SEGURANÇA DOS PRODUTOS QUÍMICOS / MSDS - DADOS DE SEGURANÇA DOS PRODUTOS QUÍMICOS

Assim como nós, os produtos químicos possuem uma certidão de nascimento com todos os dados sobre sua criação.Na verdade, as FISPQ ou MSDS são muito mais detalhadas do que nossa certidão de nascimento. Através da FISPQ/MSDS, conseguimos saber , o nome do produto, sua classificação, os dados físico-químicos, os riscos específicos do produto, os riscos e a saúde, os procedimentos de emergência, primeiros socorros, as reatividades, informações sobre a proteção individual e coletiva, precauções especiais etc.Nós mantemos nos DML(Depósitos de Materiais de Limpeza), de cada prédio, uma caixa amarela contendo uma pasta que tem todas as FISPQ/MSDS dos produtos utilizados pela Premier. Analise cada uma delas, isto lhe ajudará no trato com os produtos químicos utilizados na sua área somando o conhecimento que você já adquiriu no treinamento com seu supervisor.Não use produtos que você não conhece ou que não possua a FISPQ/MSDS ou ainda, um produto que você não tenha sido orientado sobre seu uso e cuidados. Caso perceba a falta de alguma FISPQ/MSDS nas pastas, avise ao seu supervisor ou ao Téc. de Segurança(9025). Pesquise as FISPQ/MSDS, leia e releia elas são para o seu uso. Porém, não retire as pastas dos DML, as pastas não podem ser levadas para outros lugares, a menos que seja estritamente necessário sob conhecimento e ordem do supervisor.

28- CAUSAS DE ACIDENTES DO TRABALHO

Como se diz por ai, tudo tem um porquê.Se formos fazendo esta pergunta (Por quê ? ) repetidas vezes em um caso de acidente, fatalmente chegaremos à causa deste acidente.

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As principais causas de acidentes são: Atos Inseguros Condições insegurasFatores pessoais de Insegurança

Atos InsegurosSão atos praticados pelas pessoas que tem conhecimento dos riscos e os métodos de eliminação e/ou Prevenção. Porém, negligenciam os mesmos e se expõe, causando ou sofrendo acidentes ou incidentes.Condições InsegurasSão na maioria das vezes causadas por Atos Inseguros, como por exemplo:A remoção de um dispositivo de proteção contra quedas(guarda-corpo), é uma Condição Insegura originada por um ato inseguro de terceiros.Fator Pessoal de InsegurançaO próprio nome diz Pessoal. Seria por exemplo o desconhecimento do risco, problemas pessoais.Se você deixa de usar um EPI em local ou atividade de uso obrigatório, você está cometendo um ato inseguro, se você deixa de cumprir um procedimento de segurança , você está cometendo um Ato Inseguro.Atos inseguros resultam em acidentes, ou em Condições Inseguras.Se você deixa de seguir um procedimento de Segurança para trabalhos em altura por exemplo, e não faz uma análise crítica da tarefa ou do local, não isola a área, não sinaliza, não preenche a PTE (Permissão para Trabalhos Especiais).Uma pessoa desavisada que não está envolvida neste trabalho passa por ali, sofre um acidente Quando um martelo cai sobre si. A principal causa do acidente foi condição insegura pois não havia no mínimo, isolamento ou cartazes de advertência para o risco ali gerado (trabalho em altura). Mas analisando a fundo, vemos que os executantes do serviço, tinham conhecimento do trabalho, dos riscos e dos procedimentos de Segurança e não os seguiram. Logo, o que originou esta condição insegura, que resultou em acidente, foi um Ato Inseguro praticado por terceiros .Com base nestes conhecimentos, partimos para o princípio de que “TODOS OS ACIDENTES E DOENÇAS OCUPACIONAIS PODEM SER EVITADOS”.

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