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[email protected] 0 Em conformidade com a NT 17 da Lei 15.802/06 CBM-GO e em atendimento à NR 07 e 23 da Portaria 3.214/1978 Lei 6.514/1977 Ministério do Trabalho.

Apostila Brigada de Incendio

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Em conformidade com a NT 17 da Lei 15.802/06 CBM-GO e em atendimento à NR 07 e 23 da Portaria 3.214/1978 Lei 6.514/1977

Ministério do Trabalho.

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Í N D I C E

ESTRUTURA DE BRIGADA. Conceito-finalidade .............................................................................................. 3 Formação das brigadas de combate a incêndio .............................................................. 4 Atribuições da brigada de combate a incêndio .............................................................. 5 Divisão de competências na brigada .......................................................................... 6 Recursos materiais .............................................................................................. 11 Sistemas de alarme e de comunicação ....................................................................... 12 Identificação ..................................................................................................... 12 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

A química do fogo ............................................................................................... 13 O tetraedro do fogo .............................................................................................. 13 Combustíveis .................................................................................................... 13 Oxigênio .......................................................................................................... 14 Calor .............................................................................................................. 14 Pontos de temperatura .......................................................................................... 15 Métodos de transmissão de calor ............................................................................. 16 Fenômenos Especiais .......................................................................................... 17 Métodos de extinção de incêndios ............................................................................ 18 Classificação dos incêndios ................................................................................... 19 Aparelhos extintores ............................................................................................ 20 Capacidade Extintora ........................................................................................... 21 Classificação dos Extintores ................................................................................... 22 Mangueiras de incêndio ....................................................................................... 24 Transporte e manuseio ......................................................................................... 25 Cuidados com as mangueiras ................................................................................. 25 Hidrante Esguichos ............................................................................................ 26 Sistema de segurança ........................................................................................... 27 Tabela padrão dos extintores .................................................................................. 28 Manutenção dos extintores ..................................................................................... 29 PRONTO SOCORRISMO Conceito de pronto socorrismo ................................................................................. 30 ABCDE do socorrista .......................................................................................... 30 “Apenas” Parada respiratória .............................................................................. 31 Parada cardíaca ................................................................................................. 32 Estado de choque ............................................................................................... 33 Hemorragias ..................................................................................................... 33 Engasgo ........................................................................................................... 34 Fraturas .......................................................................................................... 34 Queimaduras .................................................................................................... 35 Convulsões ........................................................................................................ 36

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APRESENTAÇÃO

A BRIGADA DE COMBATE A

INCÊNDIO é uma organização interna, formada pelos empregados de uma empresa, preparada e treinada para atuar com rapidez e eficiência, em casos de combate a incêndio.

Este manual contém informações básicas necessárias à prevenção e extinção ao princípio de incêndio e operações de salvamento direcionado a todos aqueles que exercem atividades em qualquer tipo de instalação, tanto industrial quanto comercial, ou a qualquer outra modalidade de serviços, até mesmo residencial.

Situações que atinjam grandes proporções devem ser administradas e resolvidas pelo Corpo de Bombeiros, pois exigem a aplicação de técnicas especiais sendo necessário inclusive, um plano de abandono de grande área.

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1. CONCEITO-FINALIDADE DA BRIGADA

A BRIGADA DE COMBATE A INCÊNDIO é uma organização interna, formada pelos

empregados de uma empresa, preparada e treinada para atuar com rapidez e eficiência, em casos de combate a principio de incêndio.

A Brigada de combate a incêndio compõe-se de um grupo de pessoas treinadas e

habilitadas para operar os dispositivos de combate a incêndio, dentro dos padrões técnicos básicos essenciais. Cada componente de Brigada deve possuir não só técnicas de salvamento em situações de incêndio, como também treinamento específico para operações de salvamento.

Por ser uma organização cujo princípio primordial é zelar pelo bem estar de

empregadores e empregados, a Brigada se estrutura autonomamente, mas por sua natureza, deve subordinar-se à divisão de segurança da empresa ou o setor correlato.

De acordo com a empresa, a Brigada de combate a incêndio terá uma organização

específica, contudo suas finalidades básicas não se alterarão. Com base nesse ponto de vista, podemos enumerar as seguintes atribuições da Brigada: Fazer cumprir as normas de prevenção; extinguir princípios de incêndio; facilitar as operações de combate a

incêndio executadas pelo corpo de bombeiros e efetuar salvamentos..

1.1 CRITÉRIOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO DE CANDIDATOS A BRIGADISTAS Os candidatos a brigadistas devem atender preferencialmente aos seguintes critérios básicos:

a) Permanecer na edificação; b) Preferencialmente possuir experiência anterior como brigadista; c) Possuir boa condição física e boa saúde; d) Possuir bom conhecimento das instalações; e) Ter responsabilidade legal; f) Ser alfabetizado.

Nota: Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, devem ser selecionados aqueles que

atendam ao maior número de requisitos.

1.2 COMPOSIÇÃO DA BRIGADA DE INCÊNDIO

A brigada de incêndio deve ser composta pela população fixa e o porcentual de cálculo do Anexo A da NT 17, que é obtido levando-se em conta o grupo e a divisão de ocupação da planta, conforme as condições a seguir:

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1ª condição: Determinar a população fixa da edificação, ou seja, aquela que regularmente permanece na edificação, conforme definição da NT 03. Observação: Há casos especiais para a base de cálculo, no qual o número de brigadistas está descrito na própria tabela do Anexo A. Exemplo: prédios residenciais necessitam treinar todos os funcionários do condomínio e um morador (ou empregado) por pavimento. 2ª condição: Se a população fixa (PF) for menor que 10 pessoas: Número de brigadistas por pavimento ou compartimento = [ população fixa por pavimento ] x [ % de cálculo da Coluna 1 (C1) do Anexo A (Coluna “até 10” ) ], ou seja: n. brigadistas = PF x % C1 do Anexo A (“até 10”) 3ª condição: Se a população fixa for maior que 10 pessoas: Número de brigadistas por pavimento ou compartimento = [ ( população fixa por pavimento de 10 pessoas ) x ( % de cálculo da Coluna 1 do Anexo A ] + [ ( população fixa por pavimento menos 10 pessoas ) x ( % de cálculo da Coluna “2” ( C2 ) do Anexo A ) ]

2. FORMAÇÃO DAS BRIGADAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Tomando-se por base as dimensões de cada empresa, a Brigada de combate a incêndio que irá serví-la apresentará uma estrutura com um número maior ou menor de componentes. Cada caso aqui será estudado separadamente, de acordo com a necessidade de prevenção e combate a incêndios, devendo o pessoal disponível ser dividido taticamente, dentro dos princípios de coerência e operacionalidade.

Sempre haverá, no entanto, um princípio básico de organização de Brigadas. A Brigada deverá ser formada de tantas equipes de combate a incêndio e salvamento quantas forem

necessárias para proteger contra incêndios instalações prediais, máquinas, equipamentos e demais bens patrimoniais, bem como seus

empregados. A divisão dos componentes de uma Brigada deve ser feita da forma mais simples e

objetiva possível. Para tanto deve haver uma distribuição coordenada de funções, a fim de que as equipes se tornem, de fato, operacionais e funcionais.

O número de brigadistas deve levar em conta a disponibilidade de pessoal, bem como a arquitetura do prédio e as atividades desenvolvidas pela empresa, enfim, uma série de variáveis pode interferir na estruturação de uma Brigada. Seguindo o roteiro que hora damos, as adaptações podem ser feitas com certa facilidade.

O número de setores variará conforme a necessidade de cada empresa, levando-se em consideração o risco de incêndio e a área total a ser protegida.

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O organograma representará melhor as subdivisões por Setor. *Aproveite para colocar os nomes dos respectivos componentes do seu setor no

organograma.

OBS: O chefe da brigada, assim como o chefe de assessoria, poderá acumular a função de chefe de setor.

“A BRIGADA FAZ PREVENÇÃO, MANTÉM EM TODOS OS COMPONENTES OU

DEMAIS FUNCIONÁRIOS, O ESPÍRITO PREVENCIONISTA.” 3. ATRIBUIÇÕES DA BRIGADA DE COMBATE A INCÊNDIO

São atribuições da Brigada de combate a incêndio:

• Combater princípio de incêndio, efetuar salvamento e exercer a prevenção de acordo com os planos existentes;

• Conhecer os riscos de incêndio do prédio; • Promover medidas de segurança, propostas pelo técnico de segurança; • Participar das inspeções regulares e periódicas; • Conhecer as vias de escape; • Conhecer os locais de alarme de incêndio e o princípio de acionamento do sistema; • Conhecer todas as instalações do prédio: • Verificar as condições de operacionalidade dos equipamentos de combate a incêndio e de

proteção individual: • Conhecer os princípios de funcionamento de todos os sistemas de extinção de incêndio

(sprinklers, CO2, espuma); • Atender imediatamente a qualquer chamado de emergência;

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• Agir de maneira rápida, enérgica e convincente em situações de emergência; • A Brigada, ao término do expediente, terá que verificar as portas, janelas, arquivos,

gavetas etc., se foram fechados, se os aparelhos elétricos foram desligados, se há pontas de cigarros nos depósitos de lixo e se todos os cinzeiros foram esvaziados.

4. DIVISÃO DE COMPETÊNCIAS NA BRIGADA 4.1 COMPETE AO CHEFE DA BRIGADA

• Planejar e coordenar programas de treinamento; • Planejar e coordenar exercícios de combate a incêndio, de salvamento e de evacuação do

prédio; • Comandar e coordenar as atividades de combate a incêndio, de salvamento, de evacuação

do prédio, em situações de sinistro; • Coordenar e controlar compras de equipamentos e acessórios, necessários à execução,

com segurança, das missões da Brigada; • Normalizar as atividades da Brigada; • Familiarizar-se com a localização e operação das válvulas do sistema de sprinklers, das

bombas para acionamento dos sistemas preventivos, dos sistemas de gás inflamável, das caixas de alarme, dos equipamentos elétricos etc.;

• Autorizar o desligamento da chave geral de eletricidade do prédio; • Promover exercícios para avaliação do preparo e eficiência da Brigada; • Atuar nos sinistros utilizando equipamento de proteção individual; • Conhecer os mecanismos de funcionamento dos elevadores; • Remanejar as equipes ou componentes da Brigada, em situação de emergência; • Relatar ao escalão superior, por escrito, todas as ocorrências e atividades da Brigada que

mereçam ser registradas. 4.2. COMPETE AO CHEFE DA ASSESSORIA

• Fiscalizar o cumprimento e o desenvolvimento dos programas de treinamento; • Fiscalizar a aplicação dos exercícios de combate a incêndio, salvamento e evacuação do

prédio; • Fiscalizar as compras de equipamentos e acessórios, necessários à execução das missões

da Brigada; • Suprir os setores com equipamentos e recursos humanos; • Promover cursos técnicos, necessários ao bom desempenho funcional e operacional da

Brigada; • Assessorar o chefe da Brigada no uso de suas atribuições; • Inspecionar periodicamente os equipamentos de combate a incêndio, de proteção

individual e as condições de operacionalidade dos preventivos fixos e móveis; • Coordenar os atendimentos de primeiros socorros, em ocasiões de sinistros; • Responder pela chefia da Brigada, no impedimento do titular, com todas as prerrogativas

e atribuições; • Atuar nos sinistros utilizando equipamento de proteção individual; • Atender a qualquer chamado de emergência de imediato; • Avaliar as condições de preparo e eficiência da Brigada;

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• Acompanhar a confecção de relatórios de ocorrências e atividades da Brigada. 4.3. COMPETE AO CHEFE DE SETOR

• Comandar as equipes do seu Setor, nos exercícios de combate a incêndio, de salvamento e de escape de pessoas do prédio,

• Comandar, em situações de emergência, as equipes de combate a incêndio e de salvamento e proteção, do Setor sob sua responsabilidade;

• Autorizar a evacuação de pessoas do setor sob sua responsabilidade, em situações de sinistro;

• Avaliar as condições de preparo e eficiência das equipes do setor sob sua responsabilidade;

• Executar os planos de combate a incêndio, salvamento, escape e de proteção; • Solicitar, ao Chefe da Brigada, o apoio de outros Setores, nas situações de emergência; • Atuar nos sinistros, utilizando equipamento de proteção individual; • Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato; • Inspecionar diariamente, no Setor sob sua responsabilidade, os equipamentos de combate

a incêndio e de proteção individual, atestando as condições de operacionalidade dos mesmos;

• Providenciar a substituição ou reparo de equipamentos e acessórios danificados comunicando o fato ao Chefe da Assessoria;

• Fornecer dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e atividades da Brigada; e • Cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores.

4.1 COMPETE À EQUIPE DE CONTROLE DE PÂNICO

• Coordenar o escape de pessoas, em situações de emergência; • Orientar as pessoas que se encontrem em local de sinistro; • Conduzir, até local seguro, em caráter de prioridade, pessoas idosas, crianças, gestantes e

deficientes físicos; • Verificar, em situação de incêndio ou não, as condições de iluminação e de acesso das

vias de escape; • Conhecer todas as saídas de emergência e vias de escape; • Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual; • Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato; • Cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores e • Fornecer ao Chefe do Setor dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e de

atividades da Brigada AJUDANTE E INSPETOR

Ao primeiro sinal, os ajudantes devem: • Orientar as formações de filas e a direção a seguir; • Apressar os retardatários; • Vasculhar rapidamente a área para verificar se tudo está em ordem e ultimar a qualquer

providência necessária. • Abrir as portas de saída e mantê-las abertas durante o período de abandono, fechando,

logo a seguir, as não necessárias para atender a serviços de emergência, assim como janelas em comunicação com outros setores;

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• Dispensar especial atenção às pessoas que, por qualquer motivo, não estejam em condições de acompanhar o ritmo da saída das filas, fazendo-as formar outra fila ao lado destas;

• Fazer com que as filas se movimentem numa cadência aproximada de, no mínimo, 70 passos em terreno plano e de 50 pessoas em escadas, não devendo exceder 130 passos por minuto, o que equivale a um andar rápido, sem correr;

• Vistoriar rapidamente o caminho a ser percorrido, a fim de evitar imprevistos; • Destacar, na hora, outros funcionários para serviços de emergência, tais como remoção de

feridos, desobstrução de caminho etc. CABEÇA-DE-FILA/SERRA FILA

O cabeça-de-fila tem a função única e exclusiva de levar a fila para a direção apontda pelos ajudantes, devendo andar em rítmo rápido, conforme recomendação, não excedendo 130 passos por minuto. O seu rítimo será automaticamente acompanhado pelos outros componentes da fila. Quando a fila chegar ao local de concentração, a cabeça-de-fila assumirá a posição na outra extremidade da mesma, a fim de guiá-la de volta ao local de trabalho, tão logo soar o alarme correspondente. TREINAMENTO

Um treinamento constante deverá ser dado a todo elemento da empresa ensinando-o a: a) saber localizar de imediato o equipamento de combate ao fogo; b) utilizar um extintor; c) engatar mangueiras; d) fechar uma rede "sprinklers" (chuveiros automáticos contra fogo). Esse treinamento poderá ser feito na própria área da fábrica quando possível, e para

efeito de economia, poderão ser utilizados os extintores com carga vencida. Uma vez que o pessoal esteja plenamente adestrado será conveniente, vez por outra,

fazer exercícios reais provocando-se e extinguindo-se focos de incêndio, afim de que no caso de um sinistro, os funcionários saibam agir automaticamente.

O pessoal efetivo da Brigada de Incêndio receberá um treinamento especializado, nas condições o mais próximo possível do real e a intervalos menores.

Da mesma forma o treinamento de abandono de locais deverá atingir todos os funcionários. Deverá ser desenvolvido um trabalho inicial de conscientização no qual os funcionários receberão instruções teóricas e práticas, apresentando-se todos os possíveis encaminhamentos para saída ou para locais de refúgio. Após essa etapa, alguns alarmes falsos completarão o treinamento. Será também interessante transmitir a todos os funcionários alguns conhecimentos de primeiros socorros.

Deve-se sempre recordar que, no combate ao incêndio, os primeiros cinco minutos são os mais importantes e deles pode depender todo o êxito ou fracasso da missão. Recomendações para o caso de incêndio:

� Toda a área deve ser abandonada. Os curiosos e mesmo as pessoas de boa vontade só atrapalham;

� A brigada de incêndio deve intervir e de acordo com as orientações de seu chefe isolar a área e dar combate ao fogo;

� A brigada não tem todos os recursos e não domina todas as técnicas de combate ao fogo. Portanto, em caso de dúvida, deve ser chamado, imediatamente, o Corpo de Bombeiros;

� Antes de se dar combate ao incêndio, deve ser desligada a entrada de força e ligada a emergência;

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� Quando o Corpo de Bombeiros chegar é preciso explicar qual o tipo de fogo (classe A, B, C D ou E) e orientar os soldados do fogo sobre a área do incêndio;

� Em qualquer caso deve ser mantida a calma; deve-se atuar com serenidade e ninguém deve tentar ser herói;

� Os equipamentos elétricos que não puderem ser desligados, mesmo em caso de incêndio, deverão possuir circuito elétrico independente e placa indicadora próxima aos seus dispositivos de comando.

GUARDAS EM SERVIÇO

Os guardas em serviço na área de abandono, no trajeto das filas ou nos pontos de

concentração deverão: • Providenciar abertura das portas existentes no trajeto e mantê-las abertas, usando cunhas

ou outro meio, desde que isto não prejudique a passagem dos ocupantes da área; • Impedir a entrada na área de veículos e pessoas de outros setores, com exceção feita ao

pessoal do serviço médico e bombeiros; • Impedir o trânsito na área de concentração e adjacências; • Acatar sempre as ordens dos responsáveis pelo exercício ou abandono real.

SERVIÇO DE SEGURANCA

• Indicar as ocasiões para os exercícios, acertando os detalhes com a gerência e demais responsáveis envolvidos;

• Fornecer ao gerente da área os dados relativos ao exercício de cada setor, que ele emita instruções gerais, que serão afixadas nos quadros de avisos;

• Estabelecer e enfatizar as medidas disciplinares relativas à observação dos regulamentos do exercício, incluindo as normas de segurança;

• Verificar as vias de saída, juntamente com os chefes de setores e tomar as providências para a execução do exercício sem contratempos;

• Escolher os chefes de setores entre as pessoas que se propõem a formar o grupo coordenador do abandono de local;

• Submeter a testes os componentes dos grupos, a fim de avaliar seus conhecimentos sobre o plano de abandono;

• Providenciar por escrito, as instruções do plano aplicáveis a cada setor, incluindo as exceções válidas somente para os exercícios no que se refere a máquinas e operações cuja parada possa causar prejuízos;

• Verificar que os grupos de abandono de local e de combate a incêndio sejam independentes e que cada um saiba o que fazer no seu campo, sem interferir com o do outro.

• Informar os gerentes e outros administradores sobre as variações e instruções especiais do programa;

• Dar aos guardas instruções especiais e específicas, de modo que se evitem contratempos em casos da presença necessária do Corpo de Bombeiros e de autoridades policiais credenciadas.

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EQUIPE DE PRIMEIROS SOCORROS

A equipe de primeiros socorros deverá atuar em conjunto com a brigada incêndio e a equipe de abandono de locais e será formada por:

• Médico; • Enfermeiro; • Auxiliar de enfermagem; • Ajudantes.

4.5. COMPETE À EQUIPE DE SALVAMENTO

• Efetuar salvamento de pessoas, em situações de sinistro; • Aplicar os primeiros socorros (respiração boca-a-boca, massagem cardíaca, etc.): • Conhecer, em profundidade, os mecanismos de funcionamento dos elevadores; • Remover materiais combustíveis, com o fim de facilitar a penetração da equipe de

combate a incêndio; • Impedir o uso de elevadores para escape de pessoas, em situações de incêndio; • Nivelar os elevadores para escape de pessoas, em situações de incêndio; • Realizar operações de arrombamento; • Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual; • Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato; • Cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores; e • Fornecer ao Chefe do Setor dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e

atividades da Brigada.

4.6. COMPETE À EQUIPE DE PROTEÇÃO

• Desligar a corrente elétrica do Setor, tão logo tome conhecimento da ocorrência do incêndio;

• Aguardar o socorro do Corpo de Bombeiros, na entrada principal do prédio e fornecer dados e orientações necessárias (geralmente a equipe do setor 1);

• Remover materiais combustíveis, com o fim de evitar a propagação do incêndio; • Desligar, após o término de expediente, os equipamentos elétricos e luzes que não sejam

necessárias à segurança do prédio; • Isolar e proteger os equipamentos, máquinas, arquivos, etc., ainda não atingidos pelo

fogo; • Conduzir aparelhos extintores e equipamentos de proteção individual para o local do

evento, segundo orientação do Chefe da Brigada ou do setor; • Verificar o estado de conservação dos equipamentos de combate a incêndio, de

salvamento e proteção e de proteção individual, diariamente; • Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual; • Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato; • Cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores e; • Fornecer ao Chefe do Setor dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e de

atividades da Brigada.

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4.7. COMPETE Á EQUIPE DE COMBATE A INCÊNDIO

• Combater princípios de incêndio; • Conhecer, em profundidade, a técnica e tática para utilização de mangueiras e extintores; • Conhecer a localização dos alarmes, extintores e caixas de incêndio; • Investigar a origem de qualquer anormalidade no prédio, que seja indício de princípio de

incêndio; • Inspecionar, periodicamente, os equipamentos de combate a incêndio e os

avisadores automáticos ou sob comando; • Comunicar ao Chefe do Setor quaisquer irregularidades constatadas nas inspeções; • Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual; • Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato; • Cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores; e • Fornecer, ao Chefe do Setor, dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e de

atividades da Brigada. 4.8 COMPETE À EQUIPE DE APOIO

• Apoiar a equipe de combate a incêndio no momento de sua atuação (dispondo corretamente as mangueiras, trazendo água, improvisando filtros com lenços, etc.);

• Conduzir aparelhos extintores para o local de incêndio, seguindo orientação do Chefe da Brigada ou do Setor;

• Prestar qualquer tipo de apoio, na ocasião do sinistro, caso não lhe caiba missão especifica;

• Atuar nos sinistros, utilizando equipamentos de proteção individual; • Atender a qualquer chamado de emergência, de imediato; • Cumprir as ordens emanadas dos escalões superiores; e • Fornecer ao chefe do Setor dados para a confecção dos relatórios de ocorrências e de

atividades da Brigada. 5 RECURSOS MATERIAIS

A instalação e distribuição dos equipamentos de combate a incêndio, o armazenamento dos equipamentos de proteção individual e dos materiais de salvamento, far-se-ão nos Setores da Empresa, em locais estratégicos, para que a Brigada possa atuar com eficiência e rapidez.

Cada setor deverá ter dimensionado, em tipo e em quantidade, de acordo com os riscos a proteger, os equipamentos e materiais discriminados a seguir:

• Máscaras contra gases • Capacetes • Botas de segurança • Luvas • Roupas de penetração e de aproximação do fogo

• Perneiras • Lanternas • Cordas

• Equipamentos de primeiros socorros (ressuscitador, desfibrilador, etc.)

• Caixas de primeiros socorros • Maca • Pé de cabra • Rádio "Hand Talk" (comunicador pessoal)

• Outros materiais poderão ser adquiridos. Para tanto, recomenda-se serem consultadas firmas especializadas.

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6 SISTEMAS DE ALARME E DE COMUNICAÇÃO

Os sistemas de alarme e de comunicação, para casos de incêndio, deverão ser instalados com o assessoramento de um Técnico de Segurança, após serem consultadas firmas especializadas no ramo.

Como sugestão, nos locais onde existam sirenes e sistema de comunicação interna, poderá ser utilizados códigos que acionem a Brigada para o combate a incêndio, rádio "Hand Talk” é uma boa opção para a comunicação entre os Setores da Brigada, em situações de sinistro.

7 IDENTIFICAÇÃO

Os componentes da Brigada deverão ter sempre à mão distintivo ou braçadeiras que os identifique como membros dessas equipes. A utilização destes se fará em situações de atuação nos sinistros ou treinamentos.

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PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO

A QUÍMICA DO FOGO Lavoisier, um cientista francês, afirmou e demonstrou que o fogo é resultado de uma reação Química entre o combustível e o oxigênio. A essa reação química deu o nome de COMBUSTÃO. Mas o que é reação química? Em linguagem bem simples: quando duas substâncias diferentes são misturadas e dessa mistura surgem outras substâncias totalmente diferentes, aí temos a reação química. FOGO: É uma reação química denominada combustão, onde ocorre a decomposição de uma substância sólida, líquida ou gasosa, em presença de um gás comburente (oxigênio), liberando energia em forma de luz e calor.

O TETRAEDRO DO FOGO A reação química COMBUSTÃO é representada por um TETRAEDRO. Cada lado do tetraedro representa um elemento indispensável para que haja a combustão:

� COMBUSTÍVEL; � COMBURENTE; � CALOR; � A REAÇÃO EM CADEIA.

Mas lembre-se que o tetraedro é apenas uma figura didática que é usada para facilitar a compreensão do fenômeno. O importante é não se esquecer que o fogo é resultado de uma REACÃO QUÍMICA entre combustível e o oxigênio, com a participação do calor.

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COMBUSTÍVEL O COMBUSTÍVEL SÓLIDO queima-se em sua superfície e em sua profundidade, ou seja, a

queima acontece por fora e por dentro do material. Quando todo o combustível for consumido, restarão resíduos (cinzas).

O

COMBUSTÍVEL LÍQUIDO a combustão só acontece na superfície. Assim se colocarmos fogo num copo contendo álcool ou outro líquido combustível qualquer, o fogo irá consumindo o líquido, de cima para baixo, até que o combustível se acabe. Dentro do copo não sobrará nenhum resíduo.

O GÁS INFLAMÁVEL que se encontrar suspenso no ar, em finíssimas gotículas, na forma

de névoa, também está sujeito a entrar em combustão ao simples contato com uma fagulha e também de maneira explosiva.

OXIGÊNIO O Oxigênio é o gás COMBURENTE que dá vida à chama. Com maior quantidade de oxigênio a combustão também será maior, isto é, mais intensa, havendo o consumo mais rápido do combustível e mais quente será a chama. Para nosso estudo consideraremos apenas a seguinte composição do ar, em números redondos:

OBS: Estudos demonstram que o Nitrogênio não participa da combustão e que o oxigênio é o gás que reage quimicamente com o gás emanado do combustível.

CALOR O calor é responsável pela produção de vapores inflamáveis nos corpos combustíveis. A temperatura que vai provocar a produção dos vapores inflamáveis varia de um combustível para outro. Maneiras com a qual se adquire o calor:

Atrito; Reação química; Energia elétrica; Radioatividade.

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O calor é o componente que serve para dar início ao fogo; que mantém e que incentiva a propagação. Os combustíveis em geral, precisam ser transformados em gases para queimar, e a quantidade de calor necessário para vaporizá-los varia de um corpo para corpo. Assim, a gasolina vaporiza a temperatura bem baixa, enquanto que a madeira, o carvão, etc., exigem mais calor, e assim sucessivamente. Variando o calor, podemos vaporizar quase todos os combustíveis. Por outro lado, a temperatura de vaporização do combustível não é suficiente para queimá-lo, pois, para isto, precisamos após a vaporização, continuar a aquecê-los até determinada temperatura variável para cada corpo.

PONTOS DE TEMPERATURA

PONTO DE FULGOR

No Ponto de Fulgor o combustível já está produzindo vapores inflamáveis, mas a quantidade é ainda insuficiente para sustentar a combustão. Ao aproximarmos uma chama junto ao combustível ele queima-se momentaneamente e, logo a seguir, a chama do combustível se apaga, por falta do vapor inflamável.

PONTO DE COMBUSTÃO

No Ponto de Combustão o combustível está produzindo vapores inflamáveis em quantidade suficiente para sustentar a combustão. Ao aproximarmos uma chama junto ao combustível ele queima-se continuamente, mesmo que retiremos a chama inicial.

PONTO DE AUTO-IGNIÇÃO

Neste ponto o combustível está produzindo vapores inflamáveis e esses vapores estão tão aquecidos que, ao simples contato com o oxigênio do ar entram em combustão, sem necessidade da chama inicial. (Ex: fósforo branco).

PONTO DE IGNIÇÃO DOS COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS:

SUBSTÂNCIAS PONTO DE IGNIÇÃO

ALGODÃO/ABSORVENTE 267 °C FIBRAS DE MADEIRA 218 °C FUMO (TABACO) 240 °C PAPEL DE JORNAL 235 °C PAPEL SULFITE 360 °C

CARVÃO DE MADEIRA 140/200 °C

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Outro conhecimento, indiscutivelmente importante para fazer prevenção ou combate a incêndios, é conhecer as formas de TRANSMISSÃO DE CALOR.

MÉTODOS DE TRANSMISSÃO DE CALOR

IRRADIAÇÃO:

É a transmissão de calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiações que vão atingir os corpos frios. O calor do sol é transmitido por esse processo. São radiações de calor as que as pessoas sentem quando se aproximam de um forno quente. Ondas caloríficas que se transmitem através do espaço.

CONDUÇÃO:

A propagação do calor é feita de molécula para molécula do corpo, por movimento vibratório. A taxa de condução do calor vai depender basicamente da condutividade térmica do material, bem como de sua superfície e espessura. É importante destacar a necessidade da existência de um meio físico.

CONVECÇÃO:

É uma forma característica dos fluídos. Pelo aquecimento, as moléculas expandem-se e tendem a elevar-se, criando correntes ascendentes a essas moléculas e corrente descendente ás moléculas mais frias.

É um fenômeno bastante comum em edifícios, pois através de aberturas, como janelas, poços de elevadores, vãos de escadas, podem ser atingidos andares superiores. Este fenômeno pode ocorrer tanto no plano vertical como no plano horizontal. É o processo de transmissão de calor, que se faz através da circulação de um meio transmissor, gás ou líquido. É o caso da transmissão do calor, através da massa de ar ou gases quentes, que se deslocam do local do fogo, podendo provocar incêndios em locais distantes do mesmo. A proteção contra incêndios, decorrentes de calor transmitido por convecção é feita de forma a não deixar acumular ar ou gases quentes em locais que possuam combustíveis, principalmente os de baixos pontos de ignição.

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REAÇÃO EM CADEIA

O fenômeno químico do fogo é uma reação que se processa em cadeia. Após a partida inicial é mantida pelo calor produzido durante o processamento da reação. Assim na combustão do Carbono (C) para a formação de Dióxido de Carbono (CO2), temos a seguinte reação: A cadeia de reação formada durante o fogo propicia a formação de produtos intermediários instáveis, principalmente radicais livres, prontos para combinarem com outros elementos, dando origem a novos radicais, ou finalmente a corpos estáveis. Conseqüentemente nas áreas de fogo, sempre temos radicais livres, a quem cabe a responsabilidade de transferência de energia química em calorífica, decompondo as moléculas ainda intactas e, desta maneira, provocando a propagação do fogo, numa verdadeira reação. Conhecido o "TETRAEDRO DO FOGO", concluímos que são 4 as condições para que haja fogo. Portanto, basta retirar um dos lados do tetraedro do fogo e ele se extinguirá. Portanto são 04 (quatro) os métodos de extinção de incêndios.

FENÔMENOS ESPECIAIS

BACKDRAFT

A combustão é definida como oxidação, que é uma reação química na qual o oxigênio combina-se com outros elementos. O carbono é um elemento naturalmente abundante, presente, entre outros materiais, na madeira. Quando a madeira queima, o carbono combina com o oxigênio para formar dióxido de carbono (CO2 ), ou monóxido de carbono (CO ). Quando o oxigênio é encontrado em quantidades menores, o carbono livre ( C ) é

liberado, o que pode ser notado na cor preta da fumaça. Na fase de queima lenta em um incêndio, a combustão é incompleta porque não há oxigênio suficiente para sustentar o fogo. Contudo, o calor da queima livre permanece, e as partículas de carbono não queimadas (bem como outros gases inflamáveis, produtos da combustão) estão prontas para incendiar-se rapidamente assim que o oxigênio for suficiente. Na presença de oxigênio, esse ambiente explodirá. A essa explosão chamamos “Backdraft”. A ventilação adequada permite que a fumaça e os gases combustíveis superaquecidos sejam retirados do ambiente. Ventilação inadequada suprirá abundante e perigosamente o local com o elemento que faltava (oxigênio), provocando uma explosão ambiental.

As condições a seguir podem indicar uma situação de “Backdraft”: • Fumaça sob pressão, num ambiente fechado; • Fumaça escura, tornando-se densa, mudando de cor (cinza e amarelada) e saindo do ambiente em forma de lufadas; • Calor excessivo (nota-se pela temperatura na porta); • Pequenas chamas ou inexistência destas; • Resíduos da fumaça impregnando o vidro das janelas; • Pouco ruído; • Movimento de ar para o interior do ambiente quando alguma abertura é feita (em alguns casos ouve-se o ar assoviando ao passar pelas frestas).

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FLASHOVER

Havendo combustível suficiente, o volume e a temperatura dos gases aumentarão com o tempo e caso não haja nenhum tipo de proteção contra incêndio atuando, a temperatura no compartimento poderá atingir níveis tais que ocorra a ignição simultânea de todos os materiais combustíveis presentes. Esta propagação abrupta é conhecida como flashover.

BLEVE

BLEVE ou “Bola de Fogo” é uma combinação de incêndio e explosão, com uma emissão intensa de calor radiante, em um intervalo de tempo muito pequeno. É uma explosão de gás ou vapor em expansão proveniente de um líquido em ebulição. Pode ser definido como o mais grave modo de falha de um recipiente: sua ruptura em dois ou mais pedaços, no momento em que o conteúdo líquido está acima do seu ponto de ebulição à pressão atmosférica normal, geralmente resultante de uma exposição de recipiente a um incêndio.

BOIL OVER

Fenômeno que ocorre devido ao armazenamento de água no fundo de um recipiente, sob combustíveis inflamáveis, sendo que a água empurra o combustível quente para cima, durante um incêndio, espalhando e arremessando-o a grandes distâncias.

COMBATE AO FOGO

Compreende o emprego da técnica e tática corretas no momento que surgir o incêndio. Técnica: Uso do equipamento correto. Tática: obter maior proveito do equipamento.

EXTINÇÃO DO FOGO

O fogo se extinguirá quando são retirados uns dos seus elementos.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS RESFRIAMENTO / ABAFAMENTO /RETIRADA DO MATERIAL / EXTINÇÃO QUÍMICA

RESFRIAMENTO

- Corte no fornecimento de calor:

RESFRIAMENTO.

- Ex: sopro sobre uma vela. - Obs.: É o método de extinção mais empregado. Consiste em roubar calor mais do que

ele é produzido na combustão, até que o combustível fique abaixo do ponto de fulgor.

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Corte do fornecimento de O2 ABAFAMENTO.

- Ex: Tampar uma vasilha. - Obs.: É um dos métodos mais difíceis: necessita de aparelhos e produtos específicos.

RETIRADA DO MATERIAL

- Corte do fornecimento do combustível: - Ex: corte do gás do fogão. - OBS: É o método mais simples, exigido força física, meios de fortuna, não precisando

de aparelho especializado.

EXTINÇÃO QUIMICA:

Os pós-químicos utilizados na extinção de incêndios eram considerados como abafantes, devido ao CO2 gerado quando de sua modificação na presença do calor. Mas não era satisfatoriamente explicada esta ação de abafamento, porque as experiências indicam que os pós são mais eficientes que o próprio CO2.

CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS:

CLASSE “A”

- Materiais Sólidos / fibrosos - madeira, tecido, algodão, estopa, etc.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: - Deixam resíduos quando queimados. - Queimam em superfície e profundidade MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Resfriamento.

CLASSE “B”

- Liquido inflamável e Combustível - gasolina, óleos, tintas, graxas, parafina. CARACTERISTICAS PRINCIPAIS:

- Queimam em superfície – nunca em profundidade - Não deixam resíduos quando queimados

MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Abafamento Obs.: também os gases inflamáveis estão incluídos nesta classe, mas só se deve apagá-los se for possível cortar o fornecimento de combustível. Ex: Botijão de gás.

ABAFAMENTO

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CLASSE C

- São equipamentos elétricos quando energizados. - O risco maior está na presença da corrente elétrica: - motor elétrico, transformador.

MÉTODOS DE EXTINÇÃO: Desligar a energia elétrica e tratá-los como classe A e B, Resfriamento ou Abafamento.

CLASSE “D”

- Metais pirofóricos: - Alumínio em pó Magnésio, Selênio, Antimônio, Lítio, Cádmio, Potássio, Zinco, Titânio, Sódio e Zircônio. MÉTODO DE EXTINÇÃO: Abafamento ou Extinção Química. Obs.: a classificação acima e também adotada pela TSIB - Taxa de Seguro Incêndios do Brasil - circular N° 19188.

CLASSE “E”

- Substâncias radioativas: - urânio, césio, cobalto, rádio... MÉTODO DE EXTINÇÃO: Extinção química PQS especial. OBS: os bombeiros devem estar munidos de EPI's especiais para radioatividade.

APARELHOS EXTINTORES

AGENTES EXTINTORES

Agente Extintor é todo material que aplicado ao fogo, interfere em sua reação química, provocando uma descontinuidade de um ou mais lados do tetraedro do fogo, alterando as condições para que haja fogo. Os agentes extintores podem ser encontrados nos estados líquidos, gasosos ou sólidos. Existe uma variedade muito grande de Agentes Extintores. No nosso estudo, citaremos apenas os mais comuns. São os que possivelmente teremos que utilizar em caso de incêndios:

- Água; - Espuma (química e mecânica); - Gás Carbônico (CO2); - Pó Químico Seco; - Agentes Halogenados; - Agentes improvisados (areia, cobertor, tampa de vasilhame, etc.).

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APARELHOS EXTINTORES

Os aparelhos extintores são vasilhames fabricados com dispositivo que possibilitam a aplicação do Agente Extintor sobre os focos de incêndio. Normalmente os Aparelhos Extintores recebem o nome do Agente Extintor que neles contém. Os Aparelhos Extintores destinam-se ao combate imediato de pequenos volumes. São de grande utilidade, pois podem combater a maioria dos incêndios, cujo princípio são pequenos focos, desde que, manejados adequadamente e no momento certo. O êxito no emprego dos extintores depende dos seguintes fatores: a) De uma distribuição adequada dos aparelhos pela área a proteger; - de manutenção adequada e eficiente; - de pessoa habilitada a manejar aparelhos na extinção de incêndios; - Quanto ao tamanho, os extintores podem ser: - portáteis; - sobre-rodas (carretas);

Quanto o sistema de funcionamento eles podem ser: - químicos; - pressurizados (pressão interna); - pressurizáveis (pressão injetada).

Os extintores são equipamentos que, contendo uma limitada quantidade de um determinado Agente Extintor, não devem ser considerados como infalíveis e, como tal, capaz de realizar milagres. Desde que fabricados e mantidos de acordo com as normas técnicas brasileiras, distribuídos racionalmente e operados tecnicamente, funcionam satisfatoriamente.

CAPACIDADE EXTINTORA

O que é capacidade extintora? Capacidade extintora é o tipo e tamanho do fogo que o extintor pode apagar, conforme ensaios descritos na ABNT NBR 9443 (Ensaio de fogo em engradado de madeira), ABNT NBR 9444 (Ensaio de fogo em líquido inflamável) e ABNT NBR 12992 (Ensaio de condutividade elétrica). O tipo de fogo é caracterizado pela classe (A, B e C) e o tamanho, pelo grau (numérico, correspondente às dimensões e volume dos corpos utilizados nos respectivos ensaios).

Quais são as classes de fogo e como deve ser o extintor com capacidade de extinção de cada classe de fogo?

CLASSES DE FOGO APTIDÃO DO EXTINTOR DE INCÊNDIO CONFORME RESOLUÇÃO 152/2003

A – Fogo em materiais sólidos que deixam resíduos (por exemplo: madeira, papel, tecido e borracha).

Equipamento destinado a combater fogo classe A, com grau de capacidade extintora mínima 1-A ou 2-A

B – Fogo em líquidos, gases e graxas, combustíveis ou inflamáveis.

Equipamento destinado a combater fogo classe B, com grau de capacidade extintora mínima 5-B, 10-B ou 20-B

C – Incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados.

Equipamento destinado a combater fogo classe C, cujo agente de extinção do fogo tenha condutividade elétrica desprezível

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Os graus por classe de fogo dos extintores para veículos automotores previstos na Resolução 152 / 2003 são os expostos na tabela abaixo:

Grau-Classe

Quantidade e arranjo de elementos de madeira no engradado (ABNT NBR 9443)

Volume do líquido inflamável Classe A: ABNT NBR 9443 Classe B: ABNT NBR 9444

1-A 50 elementos em 10 camadas de 5 elementos cada

1 litro

2-A 78 elementos em 13 camadas de 6 elementos cada

2 litros

5-B Não aplicável 58,5 litros 10-B Não aplicável 117 litros 20-B Não aplicável 245 litros Comparação entre o extintor de pó BC e o extintor de pó ABC

CLASSES DE FOGO EXTINTOR DE PÓ BC

EXTINTOR DE PÓ ABC

A – Estofamento, painéis, revestimentos, pneus. Não extingue Extingue B – Gasolina, álcool, diesel, óleos lubrificantes e graxa. Extingue Extingue C – Bateria, fiações elétricas. Extingue Extingue

CLASSIFICAÇÃO DOS EXTINTORES

ÁGUA PRESSURIZADA:

1) CAPACIDADE: 10 a 75 litros; 2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A"; 3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pressão interna - CO2, N2 no próprio cilindro metálico, arrasta a água quando o gatilho é acionado; 4) MODO DE USAR:

- levar o extintor ao local do fogo; - colocar-se à distância segura; - retirar o pino de segurança; - empunhar a mangueira e dirigir o jato à base do fogo (observar sempre a direção do

vento); 5) ALCANCE DO JATO: 12 a 14 metros; 6) ÁREA APROXIMADA DE EXTINÇÃO: 1,5 a 2,0 metros quadrados; 7) TEMPO DE USO: 1 minuto.

ÁGUA PRESSÃO INJETADA

1) CAPACIDADE: 10 litros; 2) APLICAÇÃO: incêndios de classe “A”; 3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: ao ser aberto o cilindro auxiliar, o CO2 Impulsiona a água quando o gatilho é acionado; 4) MODO DE USAR:

- levar o extintor ao local do fogo; - colocar-se à distância segura;

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- abrir a válvula da ampola; - empunhar a mangueira e dirigir o jato à base do fogo (observar sempre a direção do

vento); 5) ALCANCE DO JATO: 15 a18 metros; 6) TEMPO DE DESCARGA: 1 minuto;

ESPUMA MECÂNICA

1) CAPACIDADE: 10 litros; 2) APLICAÇÃO: incêndios de classe "A" e “B”; 3) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: pré- mistura passa pelo difusor, succionando ar para a formação de espuma; 4) TIPOS: Pressurizados e pressão injetada; 5) TAXA DE EXPANSÃO: 1 x 8 - 80 litros de espuma; 6) TEMPO DE DESCARGA: 1 minuto; 7) ÁREA DE EXTINÇÃO: aproximadamente 3 metros quadrados; 8) MODO DE USAR:

- levar o extintor ao local do fogo; - colocar-se à distância segura; - abrir o registro de propelente (pressão injetada); - puxar o pino de segurança e retirar o esguicho proporcionador do porta-esguicho,

empunhando-o; - acionar o gatilho, dirigindo à base do fogo (sendo classe "B": anteparo).

ESPUMA QUÍMICA

1) CAPACIDADE: 10 litros; 2) APLICAÇÃO: classes "A" e "B"; 3) CARGA:

a) CÂMARA EXTERNA: água + 600 gramas de bicarbonato de sódio + 70 gramas de estabilizador (saponina, alcaçuz);

b) CÂMARA INTERNA: 1,5 litros de solução: água + 800 gramas de sulfato de alumínio. 4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: com a inversão do extintor as soluções se misturam e reagem quimicamente formando espuma; OBS: ABNT - EB17 - ATUALMENTE NÃO ESTÃO SENDO FABRICADOS. 5) MÉTODO DE OPERAÇÃO:

- Verificar se o bico está entupido; - Levar o extintor ao local do fogo; - Coloque se a uma distância segura; - Atacar o fogo invertendo o extintor e dirigindo o jato contra um anteparo; - Após o uso, deixe-o de tampa para baixo;

PÓ QUÍMICO SECO

1) CAPACIDADE: 1,2, 4, 6,8, 12, 20 kg; 2) APLICAÇÃO: classes "B", “C"; 3) TIPOS: pressurizados e pressão injetada; 4) PRINCÍPIOS DE OPERAÇÃO: pó expelido pelo gás contido no recipiente ou na ampola; 5) MODO DE USAR:

- levar o extintor ao local do fogo; - abrir a válvula da ampola; - retirar o pino de segurança; - Pulverizar a área de combustão.

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OBS: Antes de usar o extintor, verificar o manômetro, observando se ele indica que o extintor está carregado.

GÁS CARBÔNICO

1) CAPACIDADE: 2, 4, 6, kg; 2) APLICAÇÕES: classes "B” e “C”; 3) CARGA: C02 liquefeito sob pressão; 4) PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO: C02 expelido pela própria pressão interna que exerce (870 lbs/pol2); 5) MÉTODO DE OPERAÇÃO:

- levar o extintor ao local do fogo; - retirar o pino de segurança; - retirar o difusor; - segurar na empunhadura, dirigir o jato à base do fogo, movimentando o difusor em

leque.

MANGUEIRA O QUE É MANGUEIRA DE INCÊNDIO? Mangueira de incêndio é o nome dado ao condutor flexível utilizado para conduzir a água sob pressão da fonte de suprimento ao lugar onde deva ser lançada. Flexível porque resiste a pressões relativamente altas.

1) QUANTO AO DIÂMETRO As mangueiras de incêndio mais usadas são as de diâmetro 38 milímetros (1 ½¨), 63 milímetros (2 ½¨) e 75 milímetros (3¨). O diâmetro refere-se à medida interna das mangueiras. 2) COMPRIMENTO Por conveniência de transporte e manuseio, as mangueiras de incêndio são utilizadas em comprimentos de 15 metros, sendo este o ideal para as mangueiras de dupla lona, 20 metros para mangueiras revestidas de borracha e 25 metros para as mangueiras de lona simples, com diâmetros de 38 milímetros ou 63 milímetros. 3) ACONDICIONAMENTO As mangueiras de incêndio devem ser acondicionadas, visando os serviços de bombeiros, de quatro maneiras:

ZIG-ZAG DEITADA ZIG-ZAG EM

MANGUEIRA ADUCHADA

MANGUEIRA ESPIRAL

EMPATAÇÃO

ESGUICHO

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TRANSPORTE E MANUSEIO: PROCESSO ADUCHADA: A aduchada deve ser transportada sobre o ombro (do lado direito para profissionais destros e do lado esquerdo para profissionais sinistros) ou sob o braço junto ao corpo. 1) SOBRE O OMBRO:

OBS: Empatação bem junto ao corpo. 2) JUNTO AO CORPO:

OBS: A empatação deverá ficar junto à mão e voltada para trás

LANÇAMENTO DE MANGUEIRAS Lançar ou estender mangueiras de incêndio consiste em colocá-la em condições de trabalho na ocorrência. Você lança a mangueira aduchada e estende mangueira em espiral. 1) Para lançar mangueira aduchada: a) segure com a mão direita a união que está por dentro, protegida pela última dobra, junto à união, contra o solo; b) impulsiona-se vigorosamente para frente, de modo a imprimir movimento rotativo mantendo firme cada extremidade (com a mão e o pé), que a mangueira se desenrolará por completo: c) acopla-se a união que estava mantida pelo pé, e de posse da outra extremidade, caminha-se na direção em que deva ser estendida a mangueira:

ACOPLAMENTO DE MANGUEIRAS

1) Método de acoplamento de mangueira de incêndio por um homem sobre o joelho: 2) Método de acoplamento de mangueiras por um homem usando os pés: 3) Método de acoplamento de mangueira por dois homens: 4) Método para descarga de mangueiras:

CUIDADOS COM AS MANGUEIRAS

1) CONSERVAÇÃO ANTES DO USO: - As mangueiras novas devem ser retiradas das embalagens fornecidas pelo fabricante e armazenadas em local arejado livre de mofo e umidade, protegido da incidência de raios solares. 2) CONSERVAÇÃO DURANTE O USO: - As mangueiras não devem ser arrastadas sobre o piso, bordas cortantes de muros, caixilhos, etc., nem deve ficar em contato com o fogo, óleos, gasolina, ácidos ou outras substâncias que possa atacá-las. As superfícies aquecidas danificam as lonas das mangueiras de fibra sintética.

3) CONSERVAÇÃO DEPOIS DO USO: - Ao serem recolhidas após o uso, devem ser testadas hidraulicamente (isto é colocadas em um hidrante pressurizando-as com água para ver se não há furos), além de sofrerem severa inspeção visual, quanto ao estado da lona e das uniões. Após, as mangueiras aprovadas serão lavadas cuidadosamente com água pura e, se necessário, com sabão neutro. Escovas de fibras longas e macias podem ser usadas para remover a sujeira e os resíduos do sabão impreguinado. O forro quando de borracha deve ser conservado com talco industrial, e as uniões lubrificadas com talco ou grafite, evitando-se o uso de óleo ou graxa.

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HIDRANTE Os hidrantes são dispositivos existentes em redes hidráulicas, que possibilitam a captação de água para emprego nos serviços de bombeiros, principalmente no combate a incêndios.

HIDRANTE DE PAREDE:

São aqueles utilizados nas empresas particulares em instalações de proteção contra incêndios, embutido em paredes (ou encostados a elas), a cerca de um metro do piso, podendo ser disposto em abrigo especial, onde também se acham os lances de mangueiras, esguichos e chaves de mangueiras: Elementos que compõe o hidrante: - Reservatório, canalizações; - Registro, Junta de União (engate rápido);

- Caixa de mangueira; - Esguichos; - Chave de mangueira;

ESGUICHOS ESGUICHO AGULHETA

É um esguicho com o corpo cilindro cônico, em cuja extremidade de diâmetro maior é incorporado uma junta de união (engate rápido) e na extremidade oposta, de menor diâmetros, podem ser adaptadas e substituídas várias "bocas móveis" ou "requintes" de diversos diâmetros.

ESGUICHO REGULÁVEL

Esse tipo de esguicho é utilizado quando se deseja jato em forma de chuveiro, jato em forma de neblina e jato compacto. A mudança de ângulo é obtida, girando-se a parte anterior do esguicho, que se movimenta para frente e para trás, na medida em que é girado.

CHAVE DE MANGUEIRA OU STORZ Ideal para utilização no sistema de hidrantes com acoplamentos de mangueiras de incêndio, esguicho e outros acessórios que tenham conexão tipo storz de 1.1/2" ou 2.1/2" Facilita soltar mangueiras e conexões tipo storz com engate rápido.

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*GUARNIÇÃO DE HIDRANTES COM TRÊS BOMBEIROS*

BOMBEIRO NÚMERO 1:

a) FUNÇÃO: operador da linha de ataque; b) MISSÃO: transporta e acopla o esguicho na mangueira, após o sistema montado, pede água e direciona o jato ao foco de incêndio.

BOMBEIRO NÚMERO 2:

a) FUNÇÃO: armador da linha de ataque; b) MISSÃO: faz o lançamento da mangueira (1 ½” ou 2 ½”) e leva uma das extremidades ao Bombeiro número 1, após auxilia na operação da linha de ataque.

BOMBEIRO NÚMERO 3:

a) FUNÇÃO: operador do registro. b) MISSÃO: é responsável pelo abastecimento da linha de mangueira, através da abertura do registro; devendo ficar sempre atento em caso de fechamento, se houver muita pressão na rede de hidrantes, depois de aberto o registro deverá auxiliar também na operação da linha de ataque.

ALARME Manual: É um equipamento que informa um princípio de incêndio quando acionado por uma pessoa. Automático: Este equipamento opera quando é influenciado por determinados fenômenos físicos, químicos que acompanham o incêndio. Ex: fumaça, calor. DETECTORES Térmico: Atua numa escala de temperatura pré-determinada. De Fumaça: Sensível às variações da composição da atmosfera pela percepção dos gases formados na combustão. SPRINKLER É um sistema de proteção através de chuveiros automáticos instalados ao longo de tubulações dotados de dispositivos especiais que funcionam por elevação de temperatura. Possui um bulbo de vidro no qual se encontra determinado volume de fluído especial, controlado com precisão. O aumento da temperatura sobre esse bulbo irá fazer com que o liquido se expanda e rompa a ampola, dando assim, passagem à água que atua somente sobre as áreas afetadas. Esse sistema é controlado por meio de uma válvula que, ao ser acionada, Dará um alarme mecânico local, remoto ou por indicação em painéis de comando.

SISTEMA DE SEGURANÇA

3 2

Montagem de Linha Direta

1

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TIPO DE

EXTINTORES

PORTÁTEIS

ÁGUA PRESSURIZADA ESPUMA MECÂNICA

GÁS CARBÔNICO

PÓ QUÍMICO SECO P.Q.S PRESSURIZADO

AREIA E GRAFITE FINO E SECO

CLASSES D

E INCÊNDIOS A

MADEIRA, PAPEL

TECIDOS, ETC.

SIM EXCELENTE

SIM BOM QUANDO DE SUPERFÍCIE

SIM EM CASOS

PEQUENOS, DE SUPERFÍCIE

SIM EM CASOS

PEQUENOS, DE SUPERFÍCIE

EM CASOS PEQUENOS, DE SUPERFÍCIE, PORÉM

EXCELENTE P/ ALGODÃO SOLTO

B LÍQUIDOS E GASES INFLAMÁVEIS

GASOLINA ÓLEOS TINTAS

NÃO O LÍQUIDO INCENTIVA O

FOGO

SIM EXCELENTE

SIM BOM

SIM EXCELENTE

SIM EM CASOS

PEQUENOS, DE SUPERFÍCIE

C EQUIPAMENTOS

ELÉTRICOS LIGADOS TRANSFORMADORES MOTORES, ETC

NÃO CONDUTOR ELÉTRICO

NÃO CONDUTOR ELÉTRICO

SIM EXCELENTE

SIM BOM, DANIFICA O EQUIPAMENTO

NÃO DANIFICA O EQUIPAMENTO

D METAIS

COMBUSTÍVEIS: MAGNÉSIO, TITÂNIO, CARBURETO

NÃO PROVOCA EXPLOSÃO

NÃO PROVOCA EXPLOSÃO

NÃO PROVOCA EXPLOSÃO

SIM EXCELENTE

SIM EXCELENTE

FEITOS MOLHA E RESFRIA

ABAFA E RESFRIA

ABAFAMENTO ABAFAMENTO ABAFAMENTO

FUNCIONAMENTO

DOS EXTINTORES

MANUAIS

Retirar o pino de segurança; Empunhar a mangueira e o gatilho; e

Apertar o gatilho e dirigir o jato para a base do fogo.

Retirar o pino de segurança;

Empunhar o gatilho e o esguicho; e

Apertar o gatilho, lançando a espuma contra o fogo

Retirar o pino de segurança;

Empunhar o gatilho e o difusor; e

Apertar o gatilho, dirigindo o difusor por toda a extensão

do fogo

Retirar o pino de segurança; Empunhar a mangueira e o gatilho; e

Apertar o gatilho e dirigir o jato para a

base do fogo

TIRAR A TAMPA E APLICAR

ALCANCE DO JATO 12 A 14 METROS

JATO INTERMITENTE

8 A 10 METROS 1 A 3 METROS

JATO INTERMITENTE

3 A 6 METROS JATO

INTERMITENTE 3 METROS

RECARGA ANUAL ANUAL CASO PERCA

10% ANUAL APÓS O USO

CONTROLE

PELA DATA POR PESO CADA 3 MESES

CADA SEIS MESES VERIFICAR ÚMIDADE PELO MANÔMETRO PELO MANÔMETRO

PARA INCÊNDIOS

DE MAIORES

PROPORÇÕES

CARRETAS DE 75-150 LITROS SOBRE RODAS

CARRETAS DE 75-150 LITROS SOBRE RODAS

CARRETAS DE 10-25-50-100 KG SOBRE

RODAS

CARRETAS DE 20-50-70-100 KG SOBRE

RODAS

CARRETAS DE 20-50-70-100-200 LITROS SOBRE RODAS

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MANUTENÇÃO DOS EXTINTORES SEGUNDO AS NBRs 12962 E 13845

Serviço efetuado no extintor de incêndio com a finalidade de manter suas condições originais de operação, após sua utilização ou quando requerido pôr uma inspeção

Manutenção de primeiro nível Manutenção se segundo nível Manutenção de terceiro nível ou vistoria – NBR 13845

Manutenção que pode ser executada

no local onde o extintor está instalado, geralmente efetuada no ato de inspeção, pois ele não necessita ser removido para oficina especializada.

Manutenção que requer execução de serviços com equipamento e local apropriados e pôr pessoal habilitado.

Processo de revisão total do

extintor, incluindo-se a execução de ensaios hidrostáticos.

A manutenção de primeiro nível consiste em:

a) limpeza dos componentes aparentes b) reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão; c) colocação do quadro de instrução

d) substituição ou colocação de componentes, que não estejam submetidos à pressão, pôr componentes originais; e) conferência, pôr pesagem, da carga de cilindros carregados com dióxido de carbono.

A manutenção de segundo nível consiste em:

a) desmontagem completa do extintor; b) verificação da carga; c) limpeza de todos os componentes; d) controle de roscas; e) verificação das partes internas e externas, quanto à existência de danos ou corrosão f) substituição de componentes, quando necessários, pôr outros originais; g) regulagem das válvulas de alivio e/ou reguladora de pressão, quando houver; h) ensaio de indicador de pressão, conforme NBR 9654; i) fixação dos componentes roscados com torque recomendado pelo fabricante, quando aplicável; j) pintura conforme padrão estabelecido na NBR 7195, e colocação do quadro de instruções, quando necessário k) verificação da existência de vazamento l) colocação do lacre, identificando o executor.

A manutenção de terceiro nível (vistoria) consiste em:

a) ensaio hidrostático do recipiente para o agente extintor e do cilindro para o gás expelente, quando houver; b) ensaio hidrostático da válvula de descarga e mangueira; c) remoção da pintura existente e aplicação de novo tratamento superficial do cilindro e componentes, onde necessário (ver NBR 7195). A remoção da pintura existente deve preceder necessariamente ao ensaio hidrostático; d) recarga do extintor de incêndio conforme especificado na NBR 12962.

Antes da manutenção de 1º nível tem a Inspeção: exame periódico efetuado por pessoal habilitado, que se realiza no extintor de incêndio com a finalidade de determinar se este permanece em condições originais de operação.

A manutenção de segundo nível, por consistir em procedimento de caráter preventivo e corretivo, deverá ser

executada a cada 12 meses.

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PRIMEIROS SOCORROS

CONCEITO DE PRONTO SOCORRISMO: É o tratamento imediato e provisório dado a um paciente de acidente ou enfermidade imprevista, normalmente se presta no local do acidente, até que se possa colocar o paciente aos cuidados de um médico. OBJETIVO: - Evitar o agravamento das lesões e a morte do paciente.

AABBCCDDEE ddoo ssooccoorrrriissttaa OBS: A segurança no local é fundamental para você e para a vítima. Lembra-se do ABCDE? Esta será a seqüência no atendimento à vítima. Você deverá imobilizar a coluna cervical liberando as vias aéreas:

- Segure a cabeça da vítima na posição em que ela estiver, imobilizando assim a coluna cervical, chame-a, se ela responder normalmente é porque as vias aéreas estão boas (A) e a pessoa respira bem (B). Neste momento ir para (C). Agora, se a vítima não responde normalmente, veja se há alguma coisa na boca impedindo-a de respirar, se tiver, retire-a.

Examinar a respiração (veja movimentos do tórax, ouça e sinta o deslocamento de ar), se ausente, faça 02 (duas) ventilações (respiração boca-boca. Veja como na pág. 25). Agora, se houver respiração, analise sua qualidade: lenta e superficial ou rápida e profunda, ritmo regular ou irregular, tranqüila ou ruidosa.

- Verificar o pulso na artéria CARÓTIDA nos adultos e na artéria BRAQUIAL nas crianças pequenas. A ausência de pulso indica que o coração parou, inicie imediatamente as massagens cardíacas (30

massagens. Veja como na pág.26). Agora, se há pulso, mas está fraco, indica estado de choque (veja na pág. 26). Caso constate hemorragias, controle-as.

“A” - VIAS AÉREAS

“B” – RESPIRAÇÃO (ver, ouvir e sentir)

“C” – CIRCULAÇÃO (PULSO) E GRANDES HEMORRAGIAS

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RUTURA DO FIGADO

HEMORRAGIA DO CRÂNIO

SANGRAMENTO DA AORTA

RUTURA DO BAÇO

TRAUMA (FRATURA DE FÊMUR E PELVIS)

- Verificar nível de consciência (AVDN): ALERTA; RESPONDE A ESTÍMULO VERBAL; RESPONDE A DOR; NÃO RESPONDE.

Realizar exame da vítima da cabeça aos pés.

“APENAS” PARADA RESPIRATÓRIA É a interrupção dos movimentos involuntários da respiração. CAUSAS: sufocamento, afogamento, obstrução, traumas, etc.

- O oxigênio, que está presente na atmosfera em uma concentração de cerca de 21%, é essencial para a vida de todas as células. O cérebro, o órgão principal para a vida consciente, começa a morrer se for privado de oxigênio por até cerca de quatro minutos. Na liberação de oxigênio da atmosfera para as células nervosas, existem dois componentes necessários: - respiração e a circulação. A respiração (recebe oxigênio através da vias aéreas do corpo) e a circulação de sangue enriquecido com oxigênio são ambas necessárias. Qualquer distúrbio das vias aéreas, da respiração, ou da circulação pode produzir imediatamente morte cerebral,

PROTOCOLO DA RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL 1- Verifique inconsciência - SE ESTIVER; 2- Deite a vítima de costas e chame auxílio; 3- Libere as vias aéreas;

4- Verifique a respiração se não respira, efetue duas ventilações;

O TEMPO É ESSENCIAL

4 ~ 6 MINUTOS LESÃO CERERAL

POSSÍVEL

0 ~ 4 MINUTOS LESÃO CERERAL

IMPROVÁVEL

6 ~ 10 MINUTOS LESÃO CERERAL

MUITO PROVÁVEL

“D” – ESTADO NEUROLÓGICO

“E” – EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA

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5- Verifique o pulso, se tem pulso continue ventilando: * uma ventilação a cada 05 segundos adultos; * uma ventilação a cada 04 segundos crianças; * uma ventilação a cada 03 segundos - bebê. Obs: verifique o pulso a cada minuto ou 12 ventilações.

PARADA CARDÍACA É a cessão dos batimentos normais do coração. Causas: choque elétrico, traumas violentos, infartos, etc.

PROTOCOLO DA PARADA CARDÍACA

1º Verifique inconsciência - se estiver; 2º Deite a vítima de costa e chame auxílio; 3º Libere as vias aéreas; 4º Verifique a respiração - se não respira; 5º Efetue duas ventilações; 6º Verifique o pulso - se não têm pulso localize o coração e realize 30 massagens, como mostra as figuras.

Obs: Após CINCO ciclos de 02(duas) ventilações por 30(trinta) massagens, verifique o pulso, se não houver reinicie.

MASSAGEM COM 02 SOCORRISTAS

Faça 02 ventilações – primeiro socorrista; Faça 30 massagens – segundo socorrista; bservações: 1º após CINCO ciclos verifique o pulso; 2º antes de remover a vítima faça no mínimo 15 minutos de RCP; 3º só pare a RCP se: a vítima voltar; o socorro especializado assumir ou você se cansar. 4º massagem em criança utilize uma das mãos; 5º massagem em bebê utilize dois dedos; 6º a RCP não poderá ser paralisada por mais de 10 segundos.

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ESTADO DE CHOQUE É o colapso do sistema cardiovascular. Caracteriza-se por uma deficiência de circulação e oxigenação inadequada dos tecidos do corpo, por diminuição do volume do sangue ou por deficiência do sistema vascular. CAUSAS:

- Hemorragias graves; - Envenenamento por produtos químicos; - Choque elétrico; - Ataque cardíaco; - Dor intensa de qualquer origem; - Infecção grave; - Queimaduras graves;

RECONHECIMENTO (SINAIS E SINTOMAS)

- Pele pálida, úmida e fria; - Pulso fraco e rápido; - Queda de pressão; - Pupilas dilatadas e opacas; - Perfusão capilar lenta ou nula; - Respiração curta e rápida; - Lábios arroxeados; (descorados); - Náuseas e vômitos; - Tremores de frio; - Tontura e desmaio; - Sede, temor e agitação (choque hipovolêmico); - Rosto e peito vermelhos, coçando, queimando e inchados (choque anafilático). -

TRATAMENTO

HEMORRAGIAS É definida como a perda aguda de sangue circulante.

RECONHECIMENTO (SINAIS E SINTOMAS)

- Saída de sangue pela ferida ou orifícios naturais do corpo; - Presença de hematoma, (pele arroxeada); - Queixa principal da vítima; - Natureza do acidente; - Sinais e sintomas do estado de choque.

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TRATAMENTO

Pressão direta no ferimento; - Elevação do membro; - Compressão arterial; - Último recurso "torniquete" (no caso de amputação ou avulsão do membro);

- Colocar a vítima na posição deitada com a cabeça virada para o lado; - Afrouxar a roupa; - Manter a vítima agasalhada; - Se necessário, aplicar respiração artificial.

É a interrupção da respiração devido à obstrução das vias aéreas superiores por um objeto qualquer ou devido a espasmo muscular. RECONHECIMENTO (SINAIS E SINTOMAS) - Dificuldade em falar e respirar; - Pele arroxeada (cianose); - A vítima aponta para a garganta ou segura o pescoço.

FRATURA É a ruptura total ou parcial da estrutura óssea e/ou tendões e/ou ligamentos. Podem ser classificadas em fratura exposta, fratura fechada (simples ou trinca, galho verde e cominutiva), entorse e luxação.

ENGASGO

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RECONHECIMENTO Dor local; - Hematoma; (pele arroxeada); - deformidade ou inchaço; - Incapacidade ou limitação de movimentos; - Crepitação óssea (atrito entre as partes fraturadas);

O QUE FAZER * Manter o membro na posição mais natural; * Imobilizar com talas rígidas ou improvisadas (deve atingir uma articulação acima e outra abaixo da lesão), não amarre no local da fratura; * Usar maca para remoção. * Não tente colocar o osso no lugar; * Curativo com gases, ou pano limpo no local do rompimento; * Colocar a tala para imobilização (uma articulação acima e abaixo); * Remover a vítima com maca.

QUEIMADURAS • As queimaduras podem ser provocadas por acidentes com agentes físicos, químicos e por eletricidade lesionando a pele em extensão e profundidade. Classificação das queimaduras 1º Grau • Dor e vermelhidão local 2º Grau • Dor,vermelhidão e bolhas 3º Grau • Necrose dos tecidos; • Carbonização; • Formação de escaras; • Ausência de dor no local da lesão; • Queimaduras de 1º e 2º ao redor, causando dor intensa na vítima.

� Queimaduras térmicas Fogo nas vestes • Não permitir que a vítima corra, pois pode aumentar as chamas. Neste caso deve-se aplicar o abafamento com um tecido de algodão.

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• Irrigar a área queimada com água limpa, na temperatura ambiente, para eliminar o calor e cessar a queimadura. • Remover as vestes que estejam queimadas. • Remover imediatamente adornos (anéis, pulseira, etc.) da área atingida; • Cobrir o ferimento com compressa de gaze estéril ou plástico estéril. • Prevenir a hipotermia nas grandes queimaduras. O que nunca fazer! • Furar bolhas; • Remover vestes aderidas à queimadura; • Passar sobre a queimadura quaisquer tipos de substâncias; • Utilizar gelo sobre a queimadura; • Dar líquidos para a vítima beber.

� Queimaduras nos olhos • Irrigar a lesão com soro fisiológico ou água limpa; • Cobrir os dois olhos com gaze seca estéril.

� Queimaduras químicas Ocorrem com ácidos, álcalis e substâncias desconhecidas. Irrigar a área afetada em água corrente no mínimo:

• 05 minutos para ácidos; • 15 minutos para álcalis ou produtos químicos desconhecidos.

CONVULSÕES A epilepsia (convulsão) é uma doença do sistema nervoso central que se caracteriza por causar crises de convulsões (ataques) em sua forma mais grave. Existem dois tipos:

� Pequeno mal – caracteriza-se por causar crises de ausência (desligamento do meio ambiente) que podem ser breves (de 10 a 15 segundos) e passarem despercebidos, ou às vezes, mais duradouras.

� Grande mal – causa os ataques ou convulsões que se caracterizam por queda abrupta, perda de consciência, contrações de toda a musculatura corporal em espasmos, aumento da atividade glandular com salivação abundante e vômitos.

O QUE FAZER

• Proteger o doente e evitar complicações; • O paciente deve ficar com roupas leves e desapertadas; • Virá-lo de lado para que não aspire as secreções ou o vômito para os pulmões; • Encaminhá-lo ao médico.

A epilepsia não é contagiosa, não “pega” pela saliva.

“DIGA-ME E ESQUECEREI, MOSTRE-ME E LEMBRAREI,

ENVOLVA-ME E ENTENDEREI.” CONFÚCIO

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REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOIÁS (ESTADO). LEI 15.802 / 06 CÓDIGO ESTADUAL DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO, EXPLOSÃO, PÂNICO E DESASTRES; ABNT - NBR 14.276 E 14277 e 15,219; NR 7 e 23 PORT 3.214/1978 Mtb; Manual Básico para Bombeiros, AMORIM, Walter Vasconcelos; Manual de Brigadas de Combate Incêndio, Eurivaldo Cunha e Edson César; IT- Instruções Técnicas – Bombeiros do Estado de São Paulo-SP; NT – Normas Técnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás.

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GLOSSÁRIO

ABRIGO Compartimento destinado ao acondicionamento de hidrante e de equipamentos de combate a incêndio.

ALARME Dispositivo elétrico destinado a produzir sons de alerta aos ocupantes de uma edificação, por ocasião de uma emer- gência qualquer.

BOMBA DE COMBATE A INCÊNDIOS Aparelho hidráulico especial destinado a recalcar água.

BOMBA AUXILIAR Aparelho hidráulico especial destinado a suprir deficiência de pressão em uma instalação hidráulica de proteção contra incêndio.

CASA DE BOMBA DE INCÊNDIO É um compartimento destinado especificamente ao abrigo de bombas de incêndio ou auxiliar e demais apetrechos complementares a seu funcionamento.

CANALIZAÇÃO Tubos destinados a conduzir água para alimentar os equipamentos de combate a incêndio.

CHAVE DE MANGUEIRA Destina-se a completar o acoplamento e desacoplamento das juntas de união das mangueiras.

EDIFICAÇÃO Construção destinada a abrigar qualquer atividade humana, materiais ou equipamentos.

ESGUICHO Peça metálica adaptada à extremidade da linha das mangueiras, destinada a dar forma e direção ao jato d’ água.

EXTINTOR DE INCÊNDIO Equipamento de combate a princípio de incêndios; existem de vários tipos, tamanhos, modelos e processos de funcionamento.

HIDRANTE Ponto de tomada d’água provido de válvula de manobra e união tipo engate rápido.

HIDRANTE URBANO DE COLUNA Dispositivo existente na rede hidráulica pública que possibi lita a captação de água para os serviços de combate a incêndios.

HIDRANTE DE PAREDE Dispositivo instalado no sistema hidráulico preventivo das edificações para ser utilizado pela população quando do combate a princípios de incêndios. HIDRANTE DE RECALQUE Dispositivo existente no sistema hidráulico preventivo das edificações para uso exclusivo do Corpo de Bombeiros, a fim de succionar ou recalcar água.

MANGUEIRA Condutor flexível para conduzir água do hidrante ao esguicho.

PRESSOSTATO dispositivo que permite o acionamento automático das bombas de combate a incêndios.

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RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO Volume d’água do reservatório, previsto para permitir o primeiro combate a incêndios, durante um determinado tempo. RESERVATÓRIO Compartimento destinado a armazenamento d’água. REQUINTE Pequena peça de metal, de forma cônica, tendo fios de rosca na parte interna da base, pelos quais são atarraxados na ponta do esguicho. É o aparelho graduador e formador do jato. SISTEMA DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS (SPRINKLER) Instalação hidráulica de combate a incêndio, constituída de reservatório, canalizações, válvulas, acessórios diversos para combate de incêndios por aspersão de água. SISTEMA HIDRÁULICO PREVENTIVO Instalação hidráulica predial de combate a incêndio para ser manuseada pelos ocupantes das edificações, até a chegada do Corpo de Bombeiros. CHUVEIRO AUTOMÁTICO (SPRINKLER) Peça dotada de dispositivo sensível a elevação de tempe- ratura e destinado a espargir água sobre o incêndio. UNIÃO TIPO ENGATE RÁPIDO (JUNTA “STORZ”) Peça destinada ao acoplamento de equipamentos por en- caixe de ¼ (um quarto) de volta.