Apostila Cataforese PPG

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1 Programa de Formao Tcruca da PPG Brasil, S.A.

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CATAFORESE}NDICEPgina1.- Introduo 2.- Caractersticas gerais da pintura

3 4 6 6 8 10 10 11 13 14 18 19 22 25 31 36 39 42 45 49 49 52

3.- Fundamentos da Cataforese 3a. Reaes qumicas bsicas 3b. Processos eletroqumicos 4.- Instalaes 4a. Consideraes gerais sobre o transportador 4b. Consideraes gerais sobre o tratamento de superficies 4c. Cuba da tinta 4d. Cir~ulao da tinta 4e. Cuba de armazenamento 4f Ultrafiltrao 4g. Circuitos de adio 4h. Circutos eltrco e do anolito 4i. Lavagem 4j. Fomo de cura 5.- Controle dos parmetros e sua influncia na qualidade da pintura

5a. Correesdos parmetrosda pintura

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5b. Influncia da variao dos parmetros da pihtura e instalao na pelcula de cataforese 6.- Problemas comuns das linhas de cataforese 6a. Parmetros relacionados com diferentes defeitos na pelcula de tinta 6b. Guia para corrigir os defeitos na pelcula de tinta

2 Programa de Formao Tcnica daPPG Brasil, S.A.

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CATAFORESE}NDICEPgina1.- Introduo 2. - Caractersticas

gerais da pintura

3 4 6 6 8 10 10 11 13 14 18 19 22 25 31 36 39 42 45 49 49 52

3.- Fundamentos da Cataforese 3a. Reaes qumicas bsicas 3b. Processos eletroqumicos4. - Instalaes

4a. Consideraes gerais sobre o transportador 4b. Consideraes gerais sobre o tratamento de superfcies 4c. Cuba da tinta 4d. Circulao da tinta 4e. Cuba de annazenamento 4f Ultratiltrao 4g. Circuitos de adio 4h. Circutos eltrico e do anolito 4i. Lavagem 4j. Fomo de cura 5.- Controle dos parmetros e sua influnciana qualidade da pintura 5a. Correes dos parmetros da pintura 5b. Influncia da variao dos parmetros da pintura e instalao na pelcula de cataforese 6.- Problemas comuns das linhas de cataforese 6a. Parmetros relacionados com diferentes defeitos na pelcula de tinta 6b. Guia para corrigir os defeitos na pelcula de tinta

2 Programa de Formao Tcnica da .PPG Brasil, S.A.

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CA T AFORESE

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1. INTRODUO

A eletrodeposio catdica um processo de pintura por imerso, totalmente automatizado e baseado na deslocao de partculas carregadas dentro de um campo eltrico, que se dirigem para o plo de sinal oposto (Cataforese = Deslocao em direo ao ctodo). Aplica-se unicamente em peas metlicas, devido na necessidade de conduo da corrente eltrica, conseguindo-se assim uma pelcula unifonne e garantindo-se uma pintura perfeita inclusive nos interiores e partes ocas. Este tipo de pintura oferece uma grande prot~o anti-corrosiva, resistncia a defonnaes mecnicas (testes batida de pedra, embutido, dobramento, impacto, etc.).

Esquema do principio d~ ..de~rodeposio ;atdi_,.

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ANODO

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5 Programa de Fonnao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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A. Dissociao da molcula da tinta:. . .

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provocada pela aplicao da corrente contnua.

B. Reaes no ctodo: * Eletrlise da gua 2H20 + 2eo ~ 2 oIf> + H2 l'

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* Coagulao da pintura:~~' .K:~ + lI:.: O ~ ~

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Na zona perto do ctodo, devido ao aumento da concentrao dos ons de hidroxila provenientes da eletrlise da gua, produz-se um grande aumento do pH, fazendo com que a tinta perca estabilidade e coagule sobre a pea metlica. NA medida que a tinta vai coagulando, aumenta a espessura da pelcula depositada e por conseqncia, aumenta a sua resistncia eltrica, terminando a formao da pelcula quando j no se alcana a densidade nnima da corrente necessria para a deposio.

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Tempo (finutos)

Tempo (finutos)

o hidrognio que vai sendo produzindo no ctodo, atravs da eletrlise da gua, atravessa a camada da tinta que se vai depositando, o que perfite a continuao das mudanas eletroquficasentre o banho e o ctodo.

C. Reaes no nodo * Eletrlise da gua

* Neutralizao do cido [R-COO JO+HED~RCOOH

o cido produzido na eletrodeposio retirado do banho atravs de um circuito especfico (anolito) para manter o pH, como veremos mais adiante.

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CA TAFORESE3.b Processos eletroqumicos

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A aplicao da pintura por cataforese baseia-se nQ principio da deslocao de um campo eltrico de partculas carregadas (eletroforese). As partculas da tinta em suspenso no banho experimentam uma ionizao, por dissociao eletroqumica e uma deslocao ao longo das linhas de fora do campo eltrico at na pea a pintar, que est ligada a uma tenso eltrica negativa contnua (ctodo), enquanto que o eletrodo positivo est ligado a umas lminas de ao (nodos), submergidas na tinta, fechando-se assim o circuito.

Os fenmenos fundamentais que se do no ctodo so:

A. Eletrlise da gua,;;;..o.

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+ H2 t

Deve manter-se dentro de certos limites para evitar a deteriorao da pelcula em formao, por um desprendimento gasoso (H2) demasiado violento, tomando-se por isso necessria a utilizao de gua Desmineralizada com uma condutividade mxima de IOJlScm -I (medida a 25C) e diminuir ou eliminaros arrastes da linha de pr-tratamento. B. Eletroforese Consiste na deslocao das partculas da tinta at ao ctodo, fenmeno que apenas se d nas proximidades da pea catdica. A pintura eletrodepositada compensada pela agitao. c. Eletrocoagulao

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8 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

CATAFORESEID. Electro-osmose Consiste na deslocao da fase lquida atravs da pelcula pennevel da tinta em fonnao.

IIIRectificador

...................................................Deposio da pelcula de cataforese

Ctodo Anodo 2H2O+O~Iro2t +4e2H20+2e--+ 20lf + H2 t

Figura 3

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4.- INSTALAES As recomendaes indicadas resultam da experincia da PPG no mundo da gesto dos banhos de cataforese e na concepo de instalaes. Todas estas recomendaes no so indispensveis para realizar uma instalao correta, mas so necessrias para atingir uma maior qualidade, assim como uma maior.confiabilidadeno processo. 4.a Consideraes gerais sobre o transportador Devem instalar bandeijas (de preferncia em inox) no tnel de tratamento de superficies (TTS) e no tnel de cataforese, para proteger as carrocerias das gotas de leo e poeiras. Devem ser o mais largas possvel e estar concebidas para que nenhuma gota possa cair dentro do banho da tinta.r: :J .,

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Figura 4 Os transportadores de TTS e cataforese devem ser independentes, para evitar a transferncia de produtos. aconselhvel a instalao de duas "curvas" na cadeia por cima da cuba da cataforese, para deslocar as bolhas de ar do teto e se poder pintar corretamente.

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4.b Consideraes gerais sobre o tratamento de superficies

aconselhvel um pr-desengordurante na sada da seo de estamparia, para eliminar ao mximo leos, gorduras e sujeiras, para que sobre a carroceria haja o mnimo de leo necessrio entre as sees de estamparia e pintura. A camada fosfatizada deve ser uniforme, sem riscos ou manchas de auto-secagem, densa, com cristais pequenos e com um peso de camada apropriado ao mtodo de fosfatizao utilizado (asperso ou imerso). As guas provenientes da ltima lavagem com gua desmineralizada no devem ter uma condutividade superior a 25J1Scm-I. A ventila..?n~ ~!!.el deve ser ~uficiente ~a evitar condensa~~s.

A carroceria fosf~izada deve ter a su-perficieexterior completamente seca na entrada do ban.!tode cataforese e se para isso for neeessrio-um jatode ar quente, deve-se-ter em conta qt!e a diferena da temperatura entre o banho~! c~rro~eri~na entradadesta na ctaforese, deve ser no mximo 5C. Se no for possvel secicmpltamente a carrocena, -converuente umedece-Ia uniformemente.

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A zona entre o TTS e a cataforese deve ~star~otalmente fechada por um tnel, para evitar

contaminaoa carroceria d (Qsfatizada. .- "qualquer 4.c Cuba da tinta

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A cuba da tinta construda em ao normal, revestido interiormente com um isolante eltrico, que normalmente uma resina epoxi modificada ou um poliester reforado com fibra de vidro. ,Este revestimento deve ser quimicAmentecompatvel com a tinta e possuir uma resistncia eltrica suficiente ara evitar erdas de er testado antes de ser utllza o na instalao: com uma tenso de 450 volts a corrente no devp.ultrapassar o valor de 0.1 Nm2.

11 .I Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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Como uma emulso, a tinta tem tendncia a decantar. Para o evitar, a cuba de imerso deve ser concebida para que a tinta esteja em pennanente agitao: na superficie, no sentido do transportador, o qual necessita de um compartimento na saida da cuba e no fundo deve movimentar-se no sentido inverso. Isto permite um movimento contnuo da tinta no banho.

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Figura 5

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Para evitar a fonnao de sujeira, devido a secagem da tinta ao longo das paredes interiores da cuba, necessrio manter o nvel do banho constante. Para isso, necessrio adicionar continuamente Pasta e Resina e, para compensar as quantidades perdidas devido a evaporao e arrastes, adicionar ultrafiltrado ou gua desmineralizada. ~mDo de imerso r~nmeRdac!Q cip.2 minutos !Tente aos nodos e o primeiro destes ~eve sit!!,ar-sedepois da imerso completa da carroceria. A lon~tude da cuba depende do tipo de transportador (ngulos de entrada e saida) ~ largura deve pennitir assegurar uma distncia de 30 a 40 cm entre o anodo e o ctodo~

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Figura 6

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Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CATAFORESE)A altura do banho sobre o teto da carroceria dever ser no mnimo de 30 cm, necessrios para a implantao de anodos no teto, se necessrio, e a distncia entre o fundo da cuba e a carroceria deve ser de 40 cm, para assegurar uma boa agitao. Sobre a cuba da tinta deve existir um tnel ventilado, para evitar condensaes e extrair os solventes volteis que se evaporam. Alm disso, as portas do tnel devem possuir um sistema de corte de corrente, para impedir o acesso ao recinto durante a produo. A cascata deve estar desenhada de maneira que exista um declive de 5 a 10 cm, entre o nvel da cuba e o seu prprio nvel, para assegurar o arraste da espuma do banho e uma velocidade superficial constante e uniforme, que impea a formao de vortex que retenham a espuma nas paredes e nas clulas dos anodos, que provocaria o aparecimento de gros nas carrocenas.

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Figura 7 Esta cascata necessita de um grande depsito (deve ter no mnimo o dobro do volume que as bombas aspiram por minuto) e a altura deve ser regulvel do exterior, para evitar ter que purgar o banho para modificar o nvel.

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13 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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4.d Circulao da tinta A circulao da tinta tem trs funes bsicas:

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I .- Conservar a tinta misturada uniformemente na cuba e evitar a sedimentao dos pigmentos no fundo ou nas partes horizontais das carrocerias. 2.- Filtrar continuamente o banho de cataforese para eliminar poeira, sujeira ou gros que podem provocar defeitos na pintura e conservar o banho sempre limpo.3.-.Manter o banho na temperatura de t9Jhalho. eliminando as calorias desprendidas na eletrodeposio, nas bombas e devido na ftico das tubulaco. .

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Como estas trs funes tm de ser efetuadas de maneira contnua, necessrio disDor de YJ11 equipa~nto ~ectrgeno autnomo, capaz de mante( funcionando pelo menos uma bomba de asllirao na enJJ;adada cuba, em caso de corte de corrente. Os "by-pass" devem estar limitados e devem ser concebidos para evitar os pontos mortos com' sedimentao (posicionamento vertical); as vlwlas de fecho dos circuitos de vazamento devem situar-se o mais prximo possvel permitido pela tinta em agitao, para evitar qualquer zona sem agitao. A velocidade da tinta nas tubulao deve ser de 2.5 a 3.5 m/s. SITUAO DAS VLVULAS

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~rColocao Correta

Zona de sedimentao Colocao Incorreta1

Figura 8

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CA TAFORESE4.d.l AgitaoA tinta em movimento na superfcie da cuba deve ter uma velocidade de 15 a 30 cm/s, ajustada para que se desloque mais rapidamente do que a carroceria no banho.

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Para assegurar uma circulao contra corrente na zona baixa, no fundo, na entrada e na sada da cuba, devem colocar-se injetores de efeito "Venturi" (ver figuras 9 elO), instalados nas tubulao situadas a cerca de 10 cm do fundo da cuba e ligeiramente orientadas para o fundo (15 0), de modo a evitar sedimentaes e permitir uma deslocao correta. Cada tubagem de alimentao deve estar equipada com uma vlvula para regular o caudal e um manmetro.

~~JI JJJ--{jFigura 9

Podem-se instalar injetores complementares a 20 cm da superficie do banho, no sentido do transportador e de ambos os lados da cuba (Fig. 9). Devem ser montados sobre uma rtula para permitir a sua orientao correta e estar munidos de uma vlvula de regulao. A agitao efetua-se atravs dos injetores por retomo dos circuitos de filtrao e ultrafiltrao.

Figura 10

15 Programa de Fonnao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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o objetivo da filtrao retirar todas as partculas grossas da tinta. Para o fazer eficazmente, o volume continuo da tinta filtrada deve ter trs vezes a capacidade da cuba por hora. So necessrios dois circuitos independentes: um desde a cascata e outro desde a entrada da cuba, onde se deve fazer a aspirao, no ponto mais baixo e em toda a sua

largura,para assegurara recuperaode todos os sedimentos.

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Cada circuito move 1.5 volumes por hora e intercala grupos de filtrao com filtros de bolsa, com uma vazo nominal mximo de 20m3fhpor bolsa (nonnalmente com um filtro de 25J.1 espessura para a tinta. de Em caso de contaminao do banho, ser necessrio filtrar com bolsas "anti-leo", seguindo as recomendaes de utilizao do fabricante, para se conseguir descontaminao do banho o menor tempo possvel.

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6/ O corpo do trocador de calor pode ser de ao vulgar, mas as placas devem ser de ao inoxidvel. 7/ proibida a utilizao de cobre, lato, alumnio e zinco.

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4.e Cuba de armazenagem

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Para operaes de manuteno e quando necessrio remediar incidentes de fabricao, tais como queda de peas, contaminaes, etc., a instalao deve ter uma cuba, construda em ao normal e com um revestimento interior unicamente com resistncia qumica, que permita a armazenagem da tinta. Esta cuba pode permitir tambm a armazenagem do ultrafiltrado da lavagem por imerso. aconselhvel que a cuba de trabalho se possa vazar sobre a de armazenagem, atravs da gravidade e deve poder fazer-se atravs de filtros (para o caso de contaminao do banho) ou diretamente (queda de peas ou operaes de manuteno). O retomo na cuba de trabalho deve ser efetuado obrigatoriamente atravs dos filtros do circuito. l.-VLVULAS 2.- BOMBAS DE RECIRCULAO 3.- FILTROS DE REDE METLICA 4.- FILTROS DE BOLSA 5.- TROCADOR DE CALOR 5

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CUBA DE ARMAZENAGEM

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aconselhvel que a cuba de armazenagem esteja situada por baixo da cuba da tinta, de modo a servir para a sua recuperao em caso de ruptura (arco eltrico) do fundo da cuba de trabalho. Deve-se dispor de um sistema de recirculao constante que assegure a agitao e a filtrao e mantenha a temperatura da tinta. Esse sistema deve estar ligado ao circuito bomba-filtro-trocador de calor, para assegurar uma recirculao de 1.5 volumes por hora. Dentro deste circuito de recirculao deve haver um termmetro que nos de a temperatura da tinta durante a armazenagem. o retomo da tinta na cuba de trabalho efetua-se atravs do mesmo circuito da agitao. Ser necessrio uma bomba de recuperao desde os pontos baixos at a cascata. Para recuperar a totalidade da tinta necessrio dispor de uma rampa de injeo de ultrafiltrado novo para molhar a parte superior das paredes e lavar automaticamente a cuba de trabalho.

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4.f Ultrafiltrao

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um processo para separar os slidos ou coloides de alto peso molecular, da soluo aquosa (ultrafiltrado) por meio de membranas semi-permeveis, chamadas mdulos de ultrafiltrao.

A produo de ultrafiltrado tem trs funes:

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I) Purgar o banho de trabalho das impurezas solveis: necessria uma purga regular de ultrafiltrado novo UFN que funo de trabalho da instalao (miJmo0.05 L. por metro quadrado pintado). 2) Lavar as carrocerias em cascata inversa, recuperando o mximo de tinta no electrodepositada. 3) Regenerar os banhos de lavagem durante a noite e fins-de-semana.

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Figura 13

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A produo de UFN necessria para estas operaes de 1,5 11m2.Quando se chega ao mnimo de 1,2 11m2 necessrio regenerar os mdulos. Os mdulos de DF so alimentados por um circuito especfico, que recolhe a tinta da cascata e a de,,:olveao fundo da cuba. As bombas so do mesmo tipo que as da circulao da tinta e se a filtrao pelos outros circuitos fr suficiente no ser necessrio incluir filtros de bolsa. Os mdulos devem produzir DFN durante as 24 horas do dia, pelo que as bombas devem ser duplas (uma de reserva para o caso de avaria) e estar ligadas ao equipamento electrgeno autnomo. Se num dado momento parassem os mdulos, tinha que se ter em conta que a tinta neles contida se decantaria, fazendo-os perder capacidade de ultrafiltrao e podendo mesmo inutiliz-Ios se a paragem fosse muito prolongada. Por isso aconselhvel a instalao de um sistema automtico de lavagem dos mdulos com UFN em caso de paragem.

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37 Programade FormaoTcnicada PPG Brasil,S.A.

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Existem j industrializados novos desenvolvimentos de cataforese PPG com temperaturas de polimerizao mais baixas, com as quais se consegue economia de energia. menor emanao de gases, menor sujidade da estufa, etc. Em casos de paragem da cadeia, os grupos de subida de temperatura devem poder regularse para a posio de manuteno ao fim de um minuto. As paredes da estufa devem ser lisas e o teto no deve ter reforos ou alapes que possam

provocar a queda de poeiras ou sujidadessobre as carroceriase no deve existir nenhumponto mo na zona (incluindo as zonas de entrada e sada), para evitar a condensao de matrias orgnicas. A circulao do ar quente deve ser efetuada lentamente (Iaminar) para evitar zonas de sobre-cura nas carrocerias e atravs dos filtros de alta temperatura situados na sada das forjas. A extrao dos gases que se soltam durante a cura deve fazer-se ao longo da longitude da estufa. recomendvel que a zona interior seja construda em ao inoxidvel e seja fechada, para permitir uma limpeza fcil atravs da lavagem a alta presso (tem que se prever a recuperao dos derrames das guas de lavagem at a estao de tratamento).

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5.- CONTROLE DOS PARMETROS E A SUA INFLUNCIA NA QUALIDADE DA PINTURA Para se conseguir um revestimento de qualidade, uniforme e sem defeitos, necessrio controlar com regularidade os parmetros da pintura e assim poder efetuar correes antes que a variao de algum parmetro possa afetar negativamente o resultado, ou poder modific-Ios em funo das variaes do processo, sempre procurando a otimizao da qualidade. Os parmetros que devem determinar-se diariamente em laboratrio so:

- Slidos-pH - Condutividade - Relao Pigmento/Resina (P/L) Os parmetros indicados abaixo devem ser determinados semanalmente (ou medida que for necessrio), nos laboratrios da PPG: Tinta:

- Slidos-pH - MEQ cido - MEQ bsico - Condutividade - Relao P/L - Contedo de solventes - Caractersticas de aplicao

Anolito: -pH - Condutividade - MEQ cido - Contedo de ferroUltrafiltrado:

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39 Programade FormaoTcnicada PPG Brasil,S.A.

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CATAFORESEICom a fTequncia aproximada de um ms, devem ser efetuadas anlises aos diferentes ions contaminantes (Fe, Pb, Zn, Ni, Cr) do banho, anolito, ultrafiltrado e sempre que a situao o exija, sero efetuadas outras anlises complementares.

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ES: Da percentagem de seco da tinta depende a espessura da pelcula depositada e o poder de penetrao, afetando tambm o aspecto, que se pode ver alterando o ES a valores extremos.

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importante o controle da acidez da tinta, uma vez que influi grandemente sobre a sua estabilidade. Com valores altos corre-se o risco de floculao irreversvel e com valores baixos a tinta depositada pode chegar a solubilizar-se e a espessura da pelcula diminui. O aspecto tambm se degradar por eletrlise violenta. Condutividade: A condutividade informa-nos sobre os nveis de sais solveis que o banho contm: se for muito elevada pode afetar negativamente a resistncia anti-corrosiva da tinta.

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MEQ cido: a medida da quantidade total de cido presente no banho, mais precisa que a medida do pH, j que o eletrodo do medidor de pH pode polarizar-se e provocar leituras erradas.

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MEQ bsico: a medida dos grupos amina totais (livres e nas cadeias epoxi, neutralizadas e no neutralizadas).

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Relao P/L: H que adotar-se a relao P/L ideal ao tipo de tinta e ao processo, tendo em conta que afeta muito o aspecto e o consumo e que com ela se pode regular a sensibilidade da tinta a certos contaminantes.

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40 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

CATAFORESEjContedo de solventes:

Do nvel de solventes na pelcula dependem as espessuras obtidas, eficcia das lavagens, tenso da pelcula, etc. Na cataforese de baixa espessura controlam-se o Metoxipropanol, o Butilglicol e o Fenoxipropanol e nas de mdia .e alta espessura unicamente os dois ltimos.

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Caractersticas de aplicao: Para evidenciar variaes de alguns dos outros parmetros, rendimento colmbico, espessuras, etc.

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41 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CATAFORESEI5.a Correces dos parmetros da pintura Slidos baixo Causa 1.- Processo de pintura normal. 2.- Sedimentao na cuba. 3.- Nvel da cuba alto. 4.- Perdas de tinta 5.- Resultado impreciso do ensaio. Slidos alto Causa 1.- Nvel da cuba baixo. 2.- Adio excessiva de pasta e resina. 3.- Resultado impreciso do ensaio.

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Correco1. Adicionar pasta e resina. 2.- Rever a cuba para analisar o sedimento. 3.- Baixar o nvel. 4. - Rever a instalao procura de fugas. 5.- Verificar a estufa do laboratrio.

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Correco 1.- Adicionar gua desmneralizada. 2.- Reduzir adies. 3.- Assegurar-se da temperatura da estufa do laboratrio.

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pU baixo Causa 1.- Queda de anolito no banho.2.- Fluxo de anolito insuficiente. 3.- Anodos deteriorados. 4. - Superficie das membranas insuficiente.5. - Membranas tapadas. 6.- Circuito de controle defeituoso.

Correco1.- Inspecionar clulas e tubagens procura de fugas. 2.- Aumentar o vazo. 3.- Inspecionar os anodos. 4.- Aumentar o nmero de anodos com caixa ou desligar anodos "descobertos".5. - Inspecion-Ias.

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7.- Adio excessiva de cido. 8.- Contaminao cida (arrastes do tnel detratamento).

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9.- Resultado impreciso do ensaio.

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6.- Verificar o condutivmetro e a vlvula de A.D. 7.- Aumentar purga do anolito. 8.- a) Purgar ultrafiltrado. b) Purgar anolito. 9.- Assegurar-se que o medidor de pH est Calibrado com tampa recente e que o eltrodo est bem limpo.

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42 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CATAFORESE}ph alto Causa

Correro 1.- Reduzir a purga do anolito. 2.- Verificar o circuito procura de fugas. 3. Rever o condutivimetro e a vlvula de AD. pr- 4.- Purgar UF e adicionar aditivo ADJ002.

1.- Purga excessiva do anolito. 2.- Perda de anolito. 3.- Circuito de controle defeituoso. 4.- Contaminao por arrastes do tratamento, AD., etc. 5.- Resultado impreciso do ensaio.

-

5.- Assegurar-se da calibrao do medidor de pH e da limpeza do eletrodo.

Relao P/L baixa Causa1. Adio excessiva de resina.

Correro1.- Adicionar pasta.

-

2.- Sedimentao na cuba. 3.- Resultado impreciso do ensaio.

2.- Rever a cuba para analisar sedimentos. 3.- Verificar a estufa e a centrifugadora e assegurar-se que o manuseamento est correto.

Relao P/L alta CausaI .- Adio excessiva de pasta. 2.- Resultado impreciso do ensaio.

Corre~oI . Adicionar

-

resina.

2.- Repetir o ensaio.

Condutividade baixa Causa

Corre~o 1.- Comprovar o SLIDOS 2.- Diminuir purga de UF e verificar a instalao procura de fugas. 3.- Assegurar-se de que o ensaio efetuadocorretamente.

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1.- SLIDOS baixo. 2.- Purga excessiva de UF.

3.- Resultado impreciso do ensaio.

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43 Programade FormaoTcnicada PPG Brasil,S.A

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CATAFORESEICondutividade alta Causa1.- Slidos alto. 2.- Contaminao por arrastes de prtratamento, AD, Fe, etc. 3.- Resultado impreciso do ensaio.

Correco 1.- verificar o SLIDOS 2.- Purgar UF. 3.- Assegurar-se que a sonda est limpa, que a Calibrao est correta e que o ensaio foi Efctuado temperatura adequada.

% de solventes baixa Causa1.- Perdas no tnel de lavagem. 2.- Purga excessiva de UF. 3.- Resultado impreciso do ensaio.

Correco 1.- Verificar o tnel para corrigir o excesso de Pulverizao, correntes de ar, etc. 2.- Diminuir purga de UF. 3.- Assegurar-se da correta preparao da Amostra, padro e programao do cromatgrafo

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.% de solventes alta Causa

Correco 1.- Purgar UF. 2.- Assegurar-se que o ensaio efectuado correctamente.

1.- Adio excessiva de solventes. 2.- Resultado impreciso do ensaio.

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44 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CATAFORESE5.b Influncia cataforese das variaces dos parmetros da pintura e instalado. na pelcula de

I

Slidos Baixo:

- Menor espessura da pelcula - Menor poder de cobertura das partes ocas.- Maior voltagem de ruptura. - Maior produo de UF. - Maior sensibilidadea irregularidades do pr-tratamento.

Alto:

- Maior espessura da pelcula. - Maior poder de penetrao. - Menor voltagem de ruptura. - Menor produo de UF. - Mais arrastes de tinta at ao tnel de lavagem.

PIL Baixo:- Maior brilho. - Menor poder de penetrao. - Menor revestimento de defeitos do substrato. - Maior sensibilidade a contaminantes (crateras).

Alto:

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- Menor brilho. - Maior poder de penetrao. - Tendncia a sedimentar na horizontal. - Maior sensibilidadea gotas de gua. - Maior sedimentao na cuba da tinta e na lavagem. Maior rugosidade. - Maior sensibilidadea Hash Mark.

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45 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CATAFORESEI

Baixo:

- Ressolubilizao da tinta depositada. - Menor espessura da pelcula. - Maior corroso da insta!ao. - Menor estabilidade do banho por ons contaonantes. - Maior tendncia a pinholing e Hash Mark.- Maior sensibilidadea irregularidades do pr-tratamento. - Maior sedimentao na cuba. - Menor produo de UF. - Maior sensibilidadea gotas de gua. - Instabilidade da tinta. - Maior quantidade de partculas grossas.

Alto:

Condutividade1-'

~~ ~ ~

Baixa

a,Alta: t1>/

- Menor espessura da pelcula. - Menor poder de penetrao.

- Maior tendncia para rupturas, pinholing e Hash Mark. - Maior poder de penetrao. - Pelcula de tinta spera.

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% de Solventes

Baixa:

~ ~~I

- Menor espessura da pelcula. - Maior voltagem de ruptura. - Sensibilidade aos defeitos do substrato. - Menor brilho. - Maior sensibilidade a gotas de gua. - Maior rugosidade da pelcula. - Menor tendncia a crateras. - Maior tendncia a pinholing.

46 Programa de Formao Tcnica da PPG Braiil, S.A.

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CA TAFORESEAlta:

I

- Maior espessura da pelcula.- Menor poder de cobertura das partes ocas. - Menor voltagem de ruptura. - Maior brilho. - Mais espuma no tnel de lavagem. - Maior tendncia para a formao de crateras.

TemDeratura

Baixa:

- Menos espessura da pelcula. - Menor evaporao - Maior poder de penetrao. - Maior voltagem de ruptura. - Menor produo de UF. - Menor brilho e tenso da pelcula. - Menor tendncia para o aparecimento de crateras. - Maior espessura da pelcula. - Menor poder de penetrao. Maior evaporao. - Menor voltagem de ruptura. - Maior produo de UF. - Maior brilho e tenso da pelcula. - Maior tendncia para a formao de crateras.

Alta:

-

Tem DOde Imerso

Curto:

- Menor

espessura da pelcula.

- Menor poder de cobertura nas partes ocas.

Longo:

- Maior espessura da pelcula. .- Maior sedimentao na horizontal. Maior poder de cobertura nos interiores.

-

47 Programade FormaoTcnicada PPG Brasil,S.A.

8AIit

CAT AFORESEVolta2em de aplicado Baixa:

I

- Menor espessura da pelcula.- Menor poder de cobertura de partes ocas. - Menor tendncia a pinholing. - Distribuio irregular de espessuras.

Alta:

- Maior tendncia a ruptura.A2itado Baixa:

- Maior espessura da pelcula.

- Maior sedimentao. - Menor poder de cobertura de partes ocas. - Menor voltagem de ruptura. - Menor espessura da pelcula. - Maior voltagem de ruptura. - Queda de peas no fundo da cuba.

Alta:

Car2a do transportador e tamanho das pecas Cargas leves ou peas pequenas:

- Maior espessura da pelcula. - Maior poder de cobertura de partes ocas.- Menor espessura da pelcula. - Menor poder de cobertura de partes ocas.

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Cargas pesadas ou peas grandes:

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48

Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CA T AFORESE 6. PROBLEMAS COMUNS NAS LINHAS DE CATAFORESE Antes de passar para operaes posteriores, necessrio analisar os defeitos que se podem apresentar na pelcula de cataforese, depois de depositada e polimerizada, verificando a causa mais comum e a sua possvel correo.I

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Deve-se ter em conta que muitos defeitos visveis na cataforese podem ter origem na qualidade da chapa e nas condies do pr-tratamento.

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6.a Parmetros relacionados com diferentes defeitos na pelcula de tinta Variaces na espessura ou no poder de penetrao:

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- Ligaes dos anodos ou da carroceria - Anodos corrodos - Contaminao do banho (condutividade alta) - Distncia anodo-carroceria- Variaes do pr-tratamento

- Voltagem - Contedo de solventes

- Condutividade - % de slidos - Temperatura - Tempo de imerso- Interruptores do transportador

-Agitao

- Relao P/L

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-pH - Peas cadas na cuba - Revestimento deteriorado da cuba - Erro dos instrumentos

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49 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

CATAFORESEIAspereza: pontos ou bolhas

- Contaminao

-M qualidade do metal- RelaoP/L alta

- M qualidade do pr-tratamento - % de solventes baixa

Sedimentaes horizontais

- Agitao insuficiente - Sujidade da cuba - Espuma na superficie da cuba - Relao P/L alta- Sujidade nas peas - pH alto - % de solventes baixa - Variaes do pr-tratamento

- Pasta mal misturada no banho - Interrupes no transportador Crateras

- Contaminao do leo das carrocerias na entrada do banho - Contaminao no banho ou no tnel de lavagem - Espuma na superficie da cuba - Contaminantes areos - Bactrias no pr-tratamento

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Escorridos ou gotas de gua

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- Pingos do transportador ou dos ganchos - Contedo de solventes do banho e UF - Variaes do pr-tratamento- Secagem entre a sada da cuba e o tnel de lavagem - Interrupes do transportador - Relao PIL - Carregamento de peas inadequado - Lavagem inadequada de partes ocas

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50 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CA T AFORESE

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Varia~es no brilho

- Relao P/L - Temperatura de cura - Contedo de solventes- Pr-tratamento inadequado - Espessura do metal - Espessura da pelcula de tinta

Varia~es na cor

- Espessura da pelcula - Temperatura de cura- Pr-tratamento inadequado - Contaminao do banho - Relao P/L - Qualidade do metal Vazo de ultrafiltrado

- Temperatura

- % de slidos - Arrastes do pr-tratamento

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-pH - Fluxo da tinta

~Sedimentao na cuba" (

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- Peas no fundo da cuba - Canos retos ou entupidos - Agitao inadequada - Desenho das tubulaes inadequado.- Relao P/L ou pH altos - % de solventes baixa

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~51 Programade FormaoTcnicada PPG Brasil,S.A.

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CATAFORESEI6.b Guia Dara corrit!ir.defeitos na Delcula de tinta DEFEITO 1- Baixa espessura da Pelcula CAUSA POSSVEL Ia. Slidos baixo Ib. Tenso insuficiente I c.Temperatura baixa I d. Condutividade baixa Ie. Anodos desligados I f Relao anodo/catodo baixa Ig. % de solventes baixa Ih. Contatoeltricoimperfeito Ii. Campo eltrico isuficiente Jj. Sobre-cura1k. MEQ cido alto

ACO DE CORRECO I a. Adicionar pasta e resina Ib. Aumentar a tenso 1c. Aumentar a temperatura I d. Reduzir purgas de UF Ie. Verificar ligaes 1f Instalar anodos novos sada 1g. Adicionar solventes 1h. Verificar a instalao 1i. Verificar o retificador~ Verificar membranas e anodos lj. Reduzir a temperatura do Forno 1k. Baixar o Ivel de Condutividade do anolito

2. - Espessura

Elevada

2a. Slidos alto 2b. Temperatura alta 2c. Condutividade alta 2d. Voltagem elevada 2e. Nvel de solventes alto

2a. Reduzir Slidos 2b. Baixar a temperatura 2c. Aumentar purgas de UF 2d. Reduzir a voltagem 2e. Purgar UF.

3.-Diminuio do poder de penetrao

3a. baixa voltagem 3b. Slidos baixo 3c. Pouca agitao 3d. PIL baixo 3e. Banho muito condutor 3f Contatos eltricos imperfeitos 3g. Campo eltrico insuficiente 3h. Tempo de imerso curto.

3a. Aumentar a voltagem 3b. Adicionar pasta e resina 3c. Aumentar a agitao do banho 3d. Adicionar pasta 3e. Ultrafiltrar e subir a tenso 3f Limpar ou substituir 3g. Verificar membranas e anodos 3h. Voltar velocidade de cadeia normal.

52 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

CATAFORESEIDEFEITO 4- Crateras CAUSA POSSVEL 4a. Contaminao do banho ou das carrocerias 4b. Relao P/L baixa ACO DE CORRECO4". Verificar os lubrificantes e leos nas carrocerias e instalao 4b. Adicionar pasta

na

5. - Sujidade

5a. Sujidade na estufa

5a. Limpar a estufa e os filtros

- Verificar

os movimentos e a

5b. Sujidade nas lavagens

5c. Sujidade da tinta

Distribuio de ar fresco. - Verificar o isolamento. 5b. Verificar produo de UF - Verificar filtros e bicos do Tnel de lavagem. - Reduzir a espuma - Verificar o slidos do UFR Sc. Verificar filtros - Aumentar a agitao para Reduzir a sedimentao Reduzir arrastes de TTS - Verificar se a pasta se mistura Corretamente

- Verificar

o pH da tinta

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5d. Sujidade nas carrocerias antes da cataforese

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5d. Verificar fontes de sujidade Nos ventiladores, lavagens Deficientes, etc. 6a. Fornecer vazo suficiente 6b. Aumentar a temperatura mais Lentamente 6c. Sopragem antes da estufa Para alisar os escorridos.

6.- Marcas de gua

6a. Pouca quantidade de ADN no fim do tnel de lavagem 6b. Subida muito rpida da temperatura no fomo 6c. gua residual nas partes ocas

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53 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CATAFORESEIDEFEITO7.- Manchas de tinta CAUSA POSSVEL

ACO DE CORRECO 7a. Verificar bicos (sujidade, Obstrues, etc.) e vazes 7b. Verificar o transportador

7a. Lavagem deficiente 7b. Gotejamento do Transportador

8.- Marcas (Mapping)

8a. Contaminao do substrato 8b. Defeitos na chapa ou na Fosfatizao (iITegular)

8a. Verificar limpeza do metal e Lavagens da fosfatizao 8b. UnifoITnizara superficie o Mximo possvel (por exemplo, Lavar a carroceria fosfatizada com UFN) 9a. Verificar a fosfatizao e a Qualidade da A.D. 9b. Verificar 9c. Subir a temperatura

9.- Blister

9a. Produtos de lavagem Alcalinos sobre as caITocerias 9b. Contaminantes do banho 9c. Baixa temperatura de Cura

] O.- Espuma sobre a Tinta

IOa. Entradas de ar 10b. Cascata inadequada

IOa. Verificar bombas 10b. Ajustar o nvel do banho. Regular a cascata.

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lI. - Aspecto rugoso>.J I

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lIa. P/L muito alto 11b. Espessuras muito elevadas 11c. Condutividade alta 11d. Temperatura muito baixa II e. Solventes baixos

II a. Reduzir a adio II b. Reduzir a tenso II c. Purgar UF 11d. Aumentar a temperatura II e. Adicionar solventes

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12.- Ruptura da pelcula Eletrolise Pinholing Hash Mark

12a. Voltagem excessiva 12b. Temperatura alta ou muito Baixa 12c. Condutividade elevada

12a. Reduzir a voltagem 12b. Ajustar a temperatura. 12c. Purgar UF

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54 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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CA TAFORESEDEFEITO CAUSA POSSVEL 12d. Fosfatizao ou chapa no Uniformes 12e. MEQ cido muito elevado 12f Campo eltrico na entrada demasiado forte 12g. Tenso residual alterna Elevada 12h. P/L demasiado baixo 12i . Espuma sobre o banho Entrada 12j. Nvel de solventes muito Baixo13. - Arnarelamento

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ACO DE CORRECO 12d. Controlar 12e. Diminuir o limite de Condutividade do anolito

12f Baixartenso da Ia Zona.Desligar anodos. 12g. Verificar o retificador 12h. Adicionar pasta 12i. Regular agitao superficial 12j. Adicionar solventes

13a. Recirculao e extrao do ar do fomo insuficientes 13b. Sobre-cura

13a. Aumentar a extrao e Fornecimento de ar fresco I3b. Reduzir a temperatura do Fomo

14. - Zonas

descobertas

14a. Bolhas de ar 14b. Restos de massa de chapa

14a. Modificar a agitao 14b. Limpr antes fosfatizao.

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55 Programa de Formao Tcnica da PPG Brasil, S.A.

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