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Joelho ARTICULAÇÃO TIBIOFEMURAL: Graus de liberdade osteocinemáticos: 2 movimentos: - Flexão/Extensão - Rotação Ligamentos: Ligamento colateral medial Ligamento colateral lateral Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Ligamento oblíquo Ligamento oblíquo arqueado Tipo de Articulação: Sinovial Anatomia da Superfície Articular: Ovóide Fêmur: Convexo Tíbia: Côncava Posição de repouso articular: 25 ° flexão Posição Tensionada Extensão completa e rotação externa Padrão de restrição capsular: Flexão > Extensão Tração: J OBJETIVO : - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento geral na articulação tíbio-femural; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. J POSICIONAMENTO: 1. O paciente está sentado, com o joelho para fora da maca; 2. A articulação é colocada na posição de repouso; 3. O fisioterapeuta se posiciona próximo aos pés do paciente, de frente para o joelho; 4. As duas mãos seguram a tíbia proximal pelo lado medial e lateral; J TÉCNICA : 1. As duas mãos movem a tíbia distalmente.

APOSTILA - Cinesioterapia - Mobilização Articular Joelho e Perna

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Joelho ð ARTICULAÇÃO TIBIOFEMURAL: Graus de liberdade osteocinemáticos: 2 movimentos: - Flexão/Extensão - Rotação Ligamentos: Ligamento colateral medial Ligamento colateral lateral Ligamento cruzado anterior Ligamento cruzado posterior Ligamento oblíquo Ligamento oblíquo arqueado Tipo de Articulação: Sinovial Anatomia da Superfície Articular: Ovóide Fêmur: Convexo Tíbia: Côncava Posição de repouso articular: 25° flexão Posição Tensionada Extensão completa e rotação externa

Padrão de restrição capsular: Flexão > Extensão Tração: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento geral na articulação tíbio-femural; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está sentado, com o joelho para fora da maca; 2. A articulação é colocada na posição de repouso; 3. O fisioterapeuta se posiciona próximo aos pés do paciente, de frente para o joelho; 4. As duas mãos seguram a tíbia proximal pelo lado medial e lateral;

☺ TÉCNICA :

1. As duas mãos movem a tíbia distalmente.

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Deslizamento Dorsal (1ª possibilidade): ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de flexão do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal; 2. A articulação é colocada na posição de repouso; 3. O fisioterapeuta se posiciona próximo aos pés do paciente, de frente para o joelho; 4. A mão que estabiliza dá suporte ao fêmur pelo lado dorsal. 5. A mão que manipula segura a tíbia proximal pelo lado ventral.

☺ TÉCNICA :

1. A mão que estabiliza mantém o fêmur na posição. 2. A mão que manipula desliza a tíbia no sentido dorsal.

Deslizamento Dorsal (2 ª possibilidade): ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de flexão do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal;

2. As articulações do quadril e do joelho são fletidas em 90°, e o tornozelo

do paciente é colocado sob o ombro do terapeuta ; 3. O fisioterapeuta se posiciona sentado ao lado da maca; 4. As duas mãos são colocadas na região ventral da tíbia proximal, pelos lados

medial e lateral. ☺ TÉCNICA :

1. As duas mãos deslizam a tíbia dorsalmente.

Deslizamento Ventral (1ª possibilidade): ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de extensão do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está sentado, com a perna para fora da maca; 2. A articulação é colocada na posição de repouso; 3. O fisioterapeuta se posiciona próximo aos pés do paciente, de frente para o joelho; 4. As duas mãos seguram a tíbia proximal pelo lado dorsal.

☺ TÉCNICA :

1. As duas mãos deslizam a tíbia no sentido ventral.

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Deslizamento Ventral (2ª possibilidade): ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de extensão do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal; 2. A articulação tíbio-femural é colocada perto da amplitude restrita de extensão; 3. O fisioterapeuta se posiciona ao lado da maca; 4. A mão que estabiliza é colocada sobre a superfície ventral da tíbia proximal; 5. A mão que manipula é colocada sobre a face ventral do fêmur distal.

☺ TÉCNICA :

1. A mão que manipula desliza o fêmur dorsalmente.

Deslizamento Ventral (3ª possibilidade): ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de extensão do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito ventral; 2. A articulação tíbio-femural é colocada perto da amplitude restrita de extensão; 3. O fisioterapeuta se posiciona ao lado da maca; 4. A mão que estabiliza é colocada sobre a superfície ventral do fêmur distal; 5. A mão que manipula é colocada sobre a face dorsal da tíbia proximal.

☺ TÉCNICA :

1. A mão que estabiliza mantém o fêmur na posição; 2. A mão que manipula desliza a tíbia ventralmente.

Deslizamento Lateral: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento geral da articulação tíbio-femural; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal ou sentado; 2. A articulação tíbio-femural é colocada na posição de repouso; 3. O fisioterapeuta se posiciona na ponta da maca , de frente para o joelho

do paciente. O joelho do paciente é colocado entre o braço e o tronco do profissional; 4. A mão que estabiliza segura o fêmur distal pelo lado lateral; 5. A mão que manipula segura a tíbia proximal pelo lado medial.

☺ TÉCNICA :

1. A mão que estabiliza mantém o fêmur na posição; 2. A mão que manipula desliza a tíbia proximal no sentido lateral..

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Deslizamento Medial: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-femural; - Aumentar a amplitude de movimento geral da articulação tíbio-femural; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal ou sentado; 2. A articulação tíbio-femural é colocada na posição de repouso; 3. O fisioterapeuta se posiciona na ponta da maca, de frente para o joelho

do paciente. O joelho do paciente é colocado entre o braço e o tronco do profissional; 4. A mão que estabiliza segura o fêmur distal pelo lado medial; 5. A mão que manipula segura o lado lateral do joelho, na linha articular.

☺ TÉCNICA :

1. A mão que estabiliza mantém o fêmur na posição; 2. A mão que manipula desliza a tíbia proximal no sentido medial.

ð ARTICULAÇÃO PATELOFEMURAL: Graus de liberdade osteocinemáticos: 2 movimentos: - Flexão/Extensão - Deslizamentos medial/lateral Ligamentos: Ligamento Patelofemural Tipo de Articulação: Sinovial Anatomia da Superfície Articular: Ovóide Patela: Convex a Fêmur: Côncavo Posição de repouso articular: Extensão completa Posição Tensionada Flexão completa

Padrão de restrição capsular: Flexão > Extensão Deslizamento Cranial: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação patelo-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de extensão do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal; 2. O joelho é colocado levemente em flexão sobre uma toalha dobrada; 3. A mão que manipula é colocada com o espaço membranoso ou com

A região hipotênar da mão sobre a superfície caudal da patela; 4. A mão que direciona o movimento é colocada sobre a mão que manipula.

☺ TÉCNICA :

1. A mão que manipula desliza a patela em sentido cranial; 2. A mão que direciona o movimento controla a posição da mão que manipula;

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Deslizamento Caudal: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação patelo-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de flexão do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal; 2. O joelho é colocado levemente em flexão sobre uma toalha dobrada; 3. A mão que manipula é colocada com o espaço membranoso ou com

a região hipotênar da mão sobre a superfície cranial da patela; 4. A mão que direciona o movimento é colocada sobre a mão que manipula.

☺ TÉCNICA :

1. A mão que manipula desliza a patela em sentido caudal; 2. A mão que direciona o movimento controla a posição da mão que manipula;

Deslizamento Medial: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação patelo-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de flexão do joelho; - Aumentar o trajeto medial da patela na ADM do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal; 2. O joelho é colocado levemente em flexão sobre uma toalha dobrada; 3. Coloca-se os polegares ou a região hipotênar das duas mãos sobre a

superfície lateral da patela; ☺ TÉCNICA :

1. As duas mãos deslizam a patela em sentido medial; Deslizamento Lateral: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação patelo-femural; - Aumentar a amplitude de movimento de flexão do joelho; - Aumentar o trajeto lateral da patela na ADM do joelho; - Diminuir a dor no joelho; -Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal; 2. O joelho é colocado levemente em flexão sobre uma toalha dobrada; 3. Coloca-se os polegares ou a região hipotênar das duas mãos sobre a

superfície medial da patela; ☺ TÉCNICA :

1. As duas mãos deslizam a patela em sentido lateral;

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Perna ð ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULAR PROXIMAL: Graus de liberdade osteocinemáticos: 2 movimentos: - Deslizamento cranial/caudal - Deslizamento ventral/dorsal Ligamentos: Ligamento Tibiofibular posterior Ligamento Tibiofibular anterior Tipo de Articulação: Sinovial Anatomia da Superfície Articular: Ovóide Tíbia: Convexa Fíbula: Côncava Posição de repouso articular: 25° de flexão de joelho, 10° de flexão plantar

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Deslizamento Dorsal da Cabeça da Fíbula: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-fibular proximal; - Reduzir uma falha de posicionamento ventral da fíbula; - Diminuir a dor na parte lateral superior da perna; - Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal, com o joelho posicionado em um travesseiro; 2. A articulação tíbio-fibular proximal está em posição de repouso. 3. O profissional está ao lado do paciente, de frente para o joelho. 4. A mão que estabiliza segura a perna pelo lado m edial. 5. Coloca-se a região hipotênar da mão, que manipula, sobre a superfície

ventral da cabeça da fíbula. ☺ TÉCNICA :

1. A mão que estabiliza mantém a perna na posição; 2. A mão que manipula desliza a fíbula proximal em sentido dorsal.

Deslizamento Ventral da Cabeça da Fíbula: ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-fibular proximal; - Reduzir uma falha de posicionamento dorsal da fíbula; - Diminuir a dor na parte lateral superior da perna; - Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito ventral, com o pé apoiado em um travesseiro; 2. A articulação tíbio-fibular proximal está em posição de repouso. 3. O profissional está do lado não afetado do paciente, de frente para o joelho. 4. A mão que estabiliza segura a perna pelo lado medial. 5. Coloca-se a região hipotênar da mão, que manipula, sobre a superfície

dorsal da cabeça da fíbula. ☺ TÉCNICA :

1. A mão que estabiliza mantém a perna na posição; 2. A mão que manipula desliza a fíbula proximal em sentido ventral.

ð ARTICULAÇÃO TIBIOFIBULAR DISTAL: Graus de liberdade osteocinemáticos: 2 movimentos: - Deslizamento cranial/caudal - Deslizamento ventral/dorsal Ligamentos: Ligamento Tibiofibular posterior Ligamento Tibiofibular anterior Membrana Interóssea Tipo de Articulação: Sindesmose Anatomia da Superfície Articular: Ovóide Tíbia: Convexa Fíbula: Côncava

Posição de repouso articular: 10° de flexão plantar, 5 ° de inversão

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Deslizamento Ventral da Tíbia ou da Fíbula (depende do que se quer mobilizar): ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-fibular distal; - Aumentar a amplitude de movimento de dorsiflexão do tornozelo; - Diminuir a dor na parte lateral inferior da perna; - Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal, com a perna para fora da maca; 2. A articulação tíbio-fibular distal está em posição de repouso. 3. O profissional está na ponta da maca, de frente para o tornozelo do paciente. 4. A mão que estabiliza segura a tíbia (ou a fíbula). 5. A mão que manipula é colocada sobre o outro osso (tíbia ou fíbula).

☺ TÉCNICA :

1. A mão que estabiliza mantém um dos ossos na posição; 2. A mão que manipula desliza a tíbia (ou a fíbula) distal em sentido ventral.

Deslizamento Dorsal da Tíbia ou da Fíbula (depende do que se quer mobilizar): ☺ OBJETIVO: - Aumentar a mobilidade intra-articular na articulação tíbio-fibular distal; - Aumentar a amplitude de movi mento de flexão plantar do tornozelo; - Diminuir a dor na parte lateral inferior da perna; - Aumentar a nutrição para as estruturas articulares. ☺ POSICIONAMENTO:

1. O paciente está em decúbito dorsal, com a perna para fora da maca; 2. A articulação tíbio-fibular distal está em posição de repouso. 3. O profissional está na ponta da maca, de frente para o tornozelo do paciente. 4. A mão que estabiliza segura a tíbia (ou a fíbula). 5. A mão que manipula é colocada sobre o outro osso (tíbia ou fíbula).

☺ TÉCNICA :

1. A mão que estabiliza mantém um dos ossos na posição; 2. A mão que manipula desliza a tíbia (ou a fíbula) distal em sentido dorsal.