APOSTILA - Circulação vertical, aberturas e vidros

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UNIO DINMICA DE FACULADES CATARATASMisso: Formar profissionais capacitados, socialmente responsveis e aptos a promoverem as transformaes futuras para o mundo do trabalho.

DESENHO PROJETIVO II

CIRCULAO VERTICAL, ABERTURAS E VIDROSARQUITETURA E URBANISMO

PROFESSOR: HENRIQUE HARTMANN 2011/2

FOZ DO IGUAU PARAN

SUMRIO

CIRCULAO VERTICAL ESCADA............................................................................................................03 DIMENSIONAMENTOS DE ESCADAS FIXAS.....................................07 DETALHAMENTOS DE ESCADAS.......................................................08 CORRIMOS INTERMEDIRIOS.........................................................16 FORMA DE ESCADAS..........................................................................18 REPRESENTAO EM PLANTA BAIXA E CORTE.............................21 RAMPA..............................................................................................................24 EMPUNHADURA...................................................................................27 PATAMARES.........................................................................................29 ELEVADORES...................................................................................................30 TIPOS.....................................................................................................37 ABERTURAS.................................................................................................................43 MODELOS.........................................................................................................46 REPRESENTAO GRFICA..........................................................................51 VIDROS.........................................................................................................................60

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ESCADASPARTESPlano horizontal ou linha de piso: a projeo sobre um plano horizontal do trajeto seguido por uma pessoa que transita por uma escada. Espelho: a projeo do plano vertical do trajeto, ou seja, a altura do degrau. A dimenso do espelho de degraus isolados deve ser inferior a 18 cm e superior a 16 cm (Artigo 4.7.3.1-b NBR 9077). Bocel: a salincia (balano) do piso sobre o espelho.

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Quando a largura da escada exceder a 1,10m, a linha de planos horizontais se traa a 50 ou 55 cm da borda interior. Esta a distncia a que circula 4

uma pessoa que com a mo se apia no corrimo lateral e a que se conserva nas curvas.

Em cada piso a escada desemboca em um descanso que se chama patamar ou descanso de chegada.

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O conjunto dos degraus compreendidos entre dois nveis, ou entre dois patamares chama-se lano ou lance. Um lano mnimo deve ser de trs degraus e o lano mximo, entre dois patamares consecutivos no deve exceder a 3,70 m de altura (Artigo 4.7.3.2 - NBR 9077). Se o nmero exceder aos valores ser preciso intercalar um descanso intermedirio (patamar). Entre os lances de escada devem ser previstos patamares com dimenso longitudinal mnima de 1,20 m (em escadas comerciais). Em escadas retas o comprimento dos patamares deve ser dado pela frmula: P = (2e + p) N + p P = comprimento do patamar e = espelho p = piso (largura do degrau) N = nmero de degraus

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DIMENSIONAMENTO DE ESCADAS FIXAS7

As dimenses dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a escada, atendendo s seguintes condies: a) Altura do p direito (H) b) Espessura do piso superior, (h) N= n de degraus N= H+h e c) A relao da largura do piso (p) com a altura do espelho (e) dar-se atravs da frmula emprica de Blondell (Arquiteto Francs): 63 cm15 cm Rampa > 10%

PESSOAS EM CADEIRAS DE RODAS (PCR)

Pessoas em cadeiras de rodas (PCR) - Mdulo de referncia (MR) Considera-se o mdulo de referncia a projeo de 0,80 m por 1,20 m no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas.

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- REA DE CIRCULAO Largura para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeira de rodas A figura mostra dimenses referenciais para deslocamento em linha reta de pessoas em cadeiras de rodas.

- rea de circulao rea para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento As medidas necessrias para a manobra de cadeira de rodas sem deslocamento so: a) Para rotao de 90 = 1,20 m x 1,20 m; b) Para rotao de 180 = 1,50 m x 1,20 m; c) Para rotao de 360 = dimetro de 1,50 m.

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- Manobra de cadeiras de rodas com deslocamento

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DIMENSIONAMENTO DE RAMPAS

AS RAMPAS, CONFORME A FIGURA DEVE SER CALCULADA SEGUNDO A SEGUINTE EQUAO:

ONDE: I - A INCLINAO, EM PORCENTAGEM; H - A ALTURA DO DESNVEL; C - O COMPRIMENTO DA PROJEO HORIZONTAL.

I = h100 C

EMPUNHADURA (CORRIMO)31

Seguir as mesmas normas da NBR 9077 citadas em escadas. As rampas devem ter inclinao de acordo com os limites estabelecidos na tabela. Para inclinao entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas reas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso.

Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de solues que atendam integralmente a tabela, podem ser utilizadas inclinaes superiores a 8,33% (1:12) at 12,5% (1:8), conforme tabela.

Em edificaes existentes, quando a construo de rampas nas larguras indicadas ou a adaptao da largura das rampas for impraticvel, podem ser executadas rampas com largura mnima de 0,90 m com segmentos de no mximo 4,00 m, medidos na sua projeo horizontal.32

Para rampas em curva, a inclinao mxima admissvel de 8,33% (1:12) e o raio mnimo de 3,00 m, medido no permetro interno curva.

PATAMARES DAS RAMPAS33

No incio e no trmino da rampa devem ser previstos patamares com dimenso longitudinal mnima recomendvel de 1,50 m, sendo o mnimo admissvel 1,20 m, alm da rea de circulao adjacente.

Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares com dimenso longitudinal mnima de 1,20 m sendo recomendveis 1,50 m. Os patamares situados em mudanas de direo devem ter dimenses iguais ou maiores que a largura da rampa.

A inclinao transversal dos patamares no pode exceder 2% em rampas internas e 3% em rampas externas.

ELEVADORESELEVADORES (NBR 9077- ARTIGO 4.9)

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obrigatria a instalao de elevadores: a) em todas as edificaes com mais de 20 pavimentos, b) nas ocupaes institucionais, sempre que sua altura ultrapassar 12,00 m. Alm de elevadores de passageiros, existem outros equipamentos de transporte vertical, tais como: Elevadores de Carga Elevadores de Carga-Automveis Monta cargas Elevadores de Maca e Leito De modo geral podemos dividir um elevador em 6 partes sendo elas:

Casa de mquinas: o nome dado ao local aonde normalmente so instalados os equipamentos de trao e o quadro de fora que aciona o elevador; Cabina: o nome dado ao compartimento onde transportada a carga; Contra-peso: uma parte fundamental do sistema e permite que a carga na cabina seja transportada parcialmente balanceada utilizando menos energia na operao; Caixa ou caixa de corrida: o nome dado ao local no interior do qual a cabina se desloca; Patamar ou pavimento: nome dado ao local atravs do qual a carga entra na cabina; Poo: o nome do local onde ficam instalados dispositivos de segurana (pra-choques) para proteo de limite de percurso do elevador.

CARACTERSTICAS FUNDAMENTAIS DOS ELEVADORES

As caractersticas bsicas que definem o elevador de passageiro so: 1. Velocidade nominal 2. Lotao da cabina35

3. A determinao da velocidade e da capacidade dos elevadores de um edifcio feita atravs do seu clculo de trfego 4. A grande maioria dos edifcios residenciais utilizam elevadores com: 5. Velocidade de 1,00m/s; 6. Capacidade de 6 ou 8 pessoas.

DIMENSES

Dimenses de cabina Elevador Passageiros

Dimenses de cabina para PNE (NBR 13994)

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Dimenses de cabina Elevador Panormico

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EQUIPAMENTOS ESPECIAIS E ACESSRIOS

Luz de emergncia38

Mantm a cabina parcialmente iluminada na falta de energia.

Cortina Luminosa

Sistema eletrnico de feixes de luz infravermelha, que interrompe o fechamento da porta ao detectar movimentos de entrada e sada.

Cancelamento de chamadas falsas

O sistema identifica e anula automaticamente as chamadas falsas.

Deteco de sobrecarga

Ao identificar que a cabina atingiu 80% de sua capacidade, o sistema no atende mais as chamadas de pavimento, at que esse nmero seja reduzido.

Deteco de capacidade mxima

Ao identificar que a cabina atingiu 110% de sua capacidade, o sistema impede o funcionamento do elevador, at que esse nmero seja reduzido.

FUNCIONAMENTO DO ELEVADOR

A cabina montada sobre uma plataforma, em uma armao de ao constituda por duas longarinas fixadas em cabeotes (superior e inferior). O conjunto de cabina, armao e plataforma denomina-se carro. O contrapeso consiste em uma armao metlica formada por duas longarinas e dois cabeotes onde so fixados pesos (intermedirios), de tal forma que o conjunto tenha peso total igual ao do carro acrescido de 40 a 50% da capacidade licenciada. Tanto a cabina como o contrapeso deslizam pelas guias, atravs de corredias. As guias so fixadas em suportes de ao, os quais so chumbados em vigas, de concreto ou de ao, na caixa. O carro e o contrapeso so suspensos por cabos de ao que passam por polias, de trao e de desvio, instaladas na casa de mquinas ou na parte superior da caixa. O movimento de subida e descida do carro e do contrapeso proporcionado pela mquina de trao, que imprime polia a rotao necessria para garantir a velocidade especificada para o elevador. A acelerao e o retardamento ocorrem em funo da variao de corrente eltrica no motor. A parada possibilitada pela ao de um freio instalado na mquina. Alm desse freio normal, o elevador dotado de um freio de segurana para situaes de emergncia.39

O freio de segurana um dispositivo fixado na armao do carro ou do contrapeso, destinado a par-los, de maneira progressiva ou instantnea, prendendo-os s guias quando acionado pelo limitador de velocidade. Sua atuao mecnica. O limitador de velocidade, por sua vez, um dispositivo montado no piso da Casa de Mquinas ou no interior da caixa, constitudo basicamente de polia, cabo de ao e interruptor. Quando a velocidade do carro ultrapassa um limita pr-estabelecido, o limitador aciona mecanicamente o freio de segurana e desliga o motor do elevador.

ELEVADOR COM CASA DE MQUINAS

POSICIONAMENTO DOS COMPONENTES DO ELEVADOR PARA PROJETOS DE EDIFCIOS SEM CASA DE MQUINASA construo de edifcios sem casa de mquinas para instalao de elevadores se tornou possvel para edifcios residenciais de mdio porte e edifcios comerciais de pequeno porte e trfego. Os equipamentos de trao passam a ser instalados na parte extrema superior da caixa enquanto os dispositivos de comando se distribuem pela cabina, botoeiras de chamadas dos40

pavimentos e interior do batente da porta do ltimo pavimento. Nestas instalaes o contrapeso est localizado normalmente ao lado, na caixa. O projeto de edifcios com elevadores que dispensam a construo de casa de mquinas proporciona maior versatilidade para o projeto arquitetnico, a possibilidade de ocupar o ltimo pavimento com rea de cobertura para os condminos ou a construo de mais um pavimento tipo, observados os limites de altura da edificao de acordo com os cdigos de edificaes locais. A reduo de custos e prazos de obra civil so fatores adicionais para a opo de execuo de projetos nesta modalidade.

ELEVADOR SEM CASA DE MQUINAS

TIPOS ELEVADORES

DE

ELEVADORES DE CARGASo preparados para condies adversas de trabalho e manuseio e ao mesmo tempo oferecem viagens suaves e seguras.41

Segundo a ABNT NBR 14712 permitido o transporte de pessoas, desde que sejam ascensoristas do elevador ou acompanhantes da carga. Como este elevador far transporte de pessoas, so obrigatrios alguns dispositivos de segurana. Como exemplo: freios de segurana na cabine. Outra exigncia da norma que se tenha um poo de no mnimo 1,20m abaixo da primeira parada e uma ltima altura com um vo livre de 1,20m acima da cabine estacionada na ltima parada. Existem algumas liberaes exclusivas para elevadores de carga que adequam seu uso e facilitam sua instalao.

ELEVADORES CONVENCIONAIS E HIDRULICOS RESIDENCIAIS OU COMERCIAIS

Dimenses:

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ELEVADORES DE MACA E LEITO HOSPITALAR

Elevador de Maca leito, utilizado em prdio hospitalar ou clnica, tendo como principal diferena do elevador de passageiros o tamanho da cabina, pois a cabina ter que ter dimenses para comportar uma maca ou leito. Esse tipo de elevador alm do transporte de pacientes poder tambm transportar passageiros normalmente. O sistema de trao / acionamento poder ser eltrico ou hidrulico. O clculo de trfego do edifcio determina a velocidade do elevador e o nmero de passageiros. As botoeiras de cabina e dos pavimentos so em ao inox com botes modernos de micro movimento e sinalizao por indicador de posio digital com marcao numrica ou alfa numrica, ou ainda com setas luminosas indicativas de direo.

Dimenses Elevadores Maca e Leito Hospitalar:

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MONTA CARGAS

Monta Cargas so mecanismos de transporte com carro de capacidade e tamanho limitados, usados exclusivamente para transportar pequenas cargas. proibido o transporte de pessoas neste tipo de equipamento. As dimenses e capacidades mximas permitidas so descritas abaixo: Cabine: At 1,00m de largura til x 1,00m de profundidade til x 1,20m de altura til; Carga mxima de 300 kg; Entradas na cabine (acessos): 01 unilateral, 02 opostas, 02 ou 03 adjacentes. No h limites para percurso, nem nmero de paradas, mas a melhor relao custo/benefcio deste tipo de equipamento at 5 paradas, quando ento elevadores de carga ou sociais so mais indicados.

Cabines de Monta Cargas:45

ELEVADORES DE CARGA AUTOMOTIVA46

Transporte de carga automotiva, onde o elevador usado para transporte de veculos utilitrios ou automveis de passageiros obedecendo capacidade nominal de carga do elevador. PROIBIDO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

Dimenses Elevadores de Carga Automotiva:

CARREGAMENTO POR EMPILHADEIRA MOTORIZADA47

Quando o carregamento feito por empilhadeira motorizada a qual transportada ou no pelo elevador ou outros carregamentos com grandes concentraes de carga, onde a empilhadeira no utilizada. Durante o carregamento e descarregamento, a carga na plataforma do elevador no pode exceder a capacidade nominal do elevador. PROIBIDO O TRANSPORTE DE PASSAGEIROS

ABERTURASESQUADRIASElemento de vedao vertical utilizado no fechamento de aberturas (vos), com funo de controle da passagem de agentes.48

a) TIPO DE ABERTURAS:

- Janelas; - Portas; - Outros. ( Brises, Alapes, Grades, Portes, Cobogs,.. )b) CLASSIFICAES, quanto a:

I. Funo; II. Material; III. Manobra de abertura das folhas; IV. Tcnica de execuo.

I - QUANTO A FUNO:- Porta, - Janela, - Outros.

II QUANTO AO MATERIAL:MADEIRA ----------------------- pintada ou natural ALUMINIO ---------------------- anodizado ou pintado AO ------------------------------ chapa dobrada ou de perfilados SINTTICAS ------------------- PVC VIDRO --------------------------- auto-portantes CONCRETO ------------------- partes da esquadria

III - QUANTO MANOBRA DE ABERTURA:- Fixas, - Movimento de rotao, - Movimento de translao,49

- Movimentos combinados.

QUANTO A TCNICA DE FIXAO:

. Por Chumbamento

-

Com contramarco Sem Contramarco

. Por Parafusamento

. Por Colagem

-

Espuma de poliuretano Silicone

c)

COMO ESCOLHER?

- Ocupao do espao interno; - Invaso do espao externo; - Eficincia da ventilao; - Proteo contra penetrao de gua - Facilidade de limpeza; - Facilidade na manuteno; - Facilidade de graduao na abertura; - Facilidade de utilizao; - Custo $ inicial e de manuteno.

d) MODELOS: JANELAS - Janelas exercem varias funes, as principais so: iluminao, ventilao e proteo. - Janelas devem permitir adequar a quantidade de luz desejada, assim como a quantidade de ar. - Na escolha da janela necessrio pensar qual ser sua funo principal.50

o Janela de Abrir

formada por uma ou mais folhas que se movimentam mediante rotao em torno de eixos verticais fixos,coincidentes com as laterais das folhas. Vantagens: -Libera at 100% do vo para ventilao. -Fcil limpeza da face externa. -Boa estanqueidade ao ar e gua. -Permite grades quando as folhas abrem para dentro Desvantagens: -Ocupa espao interno quando abre para dentro. -No permite direcionamento do fluxo de ar. -No permite tela ou grade, se abrir para fora, ou cortina, se abrir para dentro.

o Janela de Correr

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formada por uma ou vrias folhas, que podem ser movimentadas por deslizamento horizontal, no plano da janela. Vantagens: -Fcil operao. -Ventilao regulvel conforme a abertura das folhas. -Permite instalar grades, persianas ou cortinas. -No ocupa espao, tanto interno como externo. Desvantagens: -Vo livre para ventilao de apenas 50%. -Dificuldade de limpeza na face externa.

o Janela Guilhotina

formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas por deslizamento vertical, no plano da janela. Vantagens: -Fcil operao. -Permite instalar grades, persianas ou cortinas. -No ocupa espao, tanto interno como externo. Desvantagens: -A ventilao apenas se d em 50% da abertura. -Dificuldade de limpeza na face externa.

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o

Janela Pantogrfica (Sanfona, Camaro)

Formada por duas ou mais folhas articuladas entre si que, ao se abrir, dobram-se uma sobre as outras, por deslizamento horizontal ou vertical de seus eixos de rotao. Esses eixos podem coincidir com as bordas da folha ou se situar em posies intermedirias Vantagens: -Ventilao regulvel conforme a abertura das folhas. -Libera 100% do vo para ventilao. -Permite grades quando as folhas abrem para dentro Desvantagens: -No permite boa estanqueidade ao ar e gua. -Ocupa espao interno quando abre para dentro.

o Janela Projetante e de Tombar

Formada por uma ou mais folhas, que podem ser movimentadas mediante rotao em torno de um eixo horizontal fixo, situado na extremidade superior ou inferior da folha. PROJETANTE - Quando o eixo fixo de rotao se localiza na extremidade superior, o movimento de abertura da folha pode ser para dentro ou para fora da edificao. DE TOMBAR - Quando o eixo fixo de rotao se localiza na extremidade inferior da folha pode ser para dentro ou para fora da edificao.

o Janela Maximo-ar53

Possui uma ou mais folhas que podem ser movimentadas em torno de um eixo horizontal, com translao simultnea desse eixo, deixando o vidro em posio perpendicular esquadria. Pode ser fabricada em vrios mdulos. Vantagens: -Permite ventilao nas reas inferiores do ambiente, mesmo com chuva sem vento. -Pode abrir em um ngulo de at 90 graus, melhorando ventilao e condies de limpeza. -Vantagens idnticas as da janela projetante. -Boa estanqueidade ao ar e gua. -No ocupa espao interno. Desvantagens: -No permite uso de grade ou tela na parte externa. -No direciona bem o fluxo de ar. -Se no houver articulao de 90 graus, dificuldade de limpeza Libera parcialmente o vo.

o Janela Pivotante54

constituda por uma ou varias folhas, que podem ser movimentadas mediante rotao em torno de um eixo horizontal no centro. Vantagens: -Facilidade de limpeza da face externa. -Permite direcionar o fluxo de ar para a direita ou para a esquerda. -Ocupa pouco espao na rea de utilizao. Desvantagens: -Dificuldade para instalao de tela, grade, cortina ou persiana. -Projeo incmoda no interior do ambiente.

o Janela Bay Window

uma janela tpica da arquitetura inglesa, tem trs faces que se projetam para fora do prumo da construo. A janela do centro pode ser: de correr, de abrir, guilhotina ou mximo-ar. As janelas laterais podem ser: pivotantes, mximo-ar, de abrir ou guilhotina. Vantagens: -Ampliao do espao interno. Desvantagens: -Demasiada exposio ao sol e chuva. -Difcil manuteno.

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o Janela Basculante

Abertura e fechamento simples, realizado atravs do eixo de rotao horizontal, centro ou excntrico no coincidente com a extremidade superior ou inferior da janela. Vantagens: -Largamente empregada em cozinhas, banheiros, reas de servio, armazns e escolas, -regulagem da ventilao, mesmo com chuvas fracas; -fcil limpeza; -recomendada para paredes internas, divisrias ou corredores porque tem pequena projeo para ambos os lados, sem prejuzos s reas prximas. Desvantagens: -Reduzida estanqueidade; -no libera o vo; -exige modulao de altura do vo.

Caixilho Fixo

No possui movimento. Adequada para iluminao. Este tipo de janela se caracteriza pela imobilidade tanto dos vidros como dos caixilhos, que se mantm fixados abertura. Vantagens: -Boa estanqueidade ao ar e gua. -Permite a instalao de grades. -No ocupa espao interno. Desvantagens: -Dificuldade de limpeza na face externa. -Ventilao nula.

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REPRESENTAO GRFICA:

Janela de Tombar

Janela Projetante, Maximo-ar

VISTA

VISTA

PLANTA

PLANTA

Janela de Basculante

Janela de Correr

VISTA PLANTA

VISTA PLANTA

Janela Guilhotina

Janela Pivotante

VISTA

VISTA

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Janela de Abrir (2 Folhas)

PLANTA

PLANTAJanela de Abrir (1 Folha)

VISTA

VISTA

PLANTA

PLANTA

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EXEMPLOS DE JANELAS:

Janela Camaro

Janela de Correr

Janela de Abrir (GIRO)

Janela Quilhotina

Janela Quadro Fixo Janela Maximar e projetante

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EXEMPLOS DE PORTAS:

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ELEMENTOS COMPONENTES ABERTURAS DE MADEIRAJANELA

PORTA

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VIDROS

COMUM

LAMINADO

TEMPERADO

VIDRO COMUM- Em cincia dos materiais o vidro uma substncia slida e amorfa que apresenta temperatura de transio vtrea. No dia a dia o termo se refere a um material cermico transparente geralmente obtido com o resfriamento de uma massa lquida base de slica. 64

- Principais caractersticas Reciclabilidade Transparncia (permevel luz) Dureza No absorvncia (impermevel a fluidos) timo isolante eltrico Baixa condutividade trmica Recursos abundantes na natureza Durabilidade. - Desvantagens Fragilidade; Preo mais elevado; Peso relativamente grande; Menor condutibilidade trmica; Dificuldade no fechamento hermtico; Dificuldade de manipulao. - Vantagens Reciclvel; Higinico; Inerte; Verstil; Impermevel. Transparente

VIDRO LAMINADO

+

+

=

Dois ou mais vidros, recozidos ou temperados, colados fortemente entre si por um ou mais filmes de PVB. - Proteo contra ferimentos em caso de quebra; - Proteo contra vandalismo; - Proteo contra arrombamento; - Proteo contra armas de fogo.

VIDRO TEMPERADO65

- Processo trmico - Aquecimento 650C - plasticidade, - Resfriamento rpido - velocidade; - Gerando tenses superficiais de compresso; - Cuidados com heterogeneidades; - Todos os vidros podem ser temperados; - Aumento de at 5 vezes na resistncia mecnica; - Aumento na resistncia a variaes de temperatura; - Quebra em pedaos pequenos - minimiza o risco de acidentes.

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