APOSTILA (CONCURSO ESCREVENTE)

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  • 8/3/2019 APOSTILA (CONCURSO ESCREVENTE)

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    WAGNER DE JESUS RIBEIRO

    ESCREVENTE,JUDICIARIO I II e III

    Edi~ao 2009

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    ESCREVENTE JUDICIARIO I, II e IIIEdiciio 2009

    Autor - Wagner de Jesus RibeiroCapa - Wagner de Jesus Ribeiro

    CODIGODESTAOBRA: 20102090HGFPlantae de Duvidas via internet pelo endereeo e-mail:

    est_ [email protected]

    Edic;:ao: 2009

    TODOS os DffiEITOS RESERV ADOS: Proibida a reproducao total ou parcial, por qualquermeio ou processo, especialmente por sistemas graficos, microfilmicos, fotograficos, reprograficos.fonograficos, videograficos. Vedada a memorizacao e/ou a recuperacao total ou parcial em qualquersistema de processamento de dados. A violacao de direito autoral e protegida pelo artigo 184 eparagrafos do C6digo Penal, com pena de prisao e multa, busca e apreensao e indenizacoes diversas(artigos 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    SUMARIO

    NOTA DO AUTOR ..DICAS PARA SER APROVADO EM CONe. PUBLICOS ..

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    PARTEGERAL1-ORGANIZAC;AO DO PODER JUDICIARIO E EM GOlAS

    1. O rg an izacao d o P od er Ju diciario n o B rasil1 1 J t .., t'. . us l~as especlals e JUs lI;:ascomuns ..1.2. Graus de jurisdicao e classificacao das comarcas ..1.3. Impedimentos do juiz e do serventuario .1.4. Tribunais Superiores .1 .5 . P od er Ju dic ia rio e a s fu nc oe s e ssen cia is a Justica .

    2. O rganizacao do P oder Judiciario em G oiasObse rvacoes Inic ia is

    2.1. Comarcas e distritos .2.2. Varas comuns e especializadas .2.3. Orgaos de primeiro e segundo graus .2.4. luizados Especiais, lnstituicao do JUri .2.5 . 0 Tribunal de Justica: com posicao, orgaos jurisdicionais e adm inistrativos ..2.6. Corregedoria: finalidade e estrutura .

    II-NOC;OES ELEMENTARES DE DIREITO CONSTITUCIONALE ADMINISTRA TIVO

    1.Nocoes de elementares de D ireito Constitucional .2. Nocoes elementares de D ireito Adm inistrativo '" ..

    III - PETIC;AO PARA RECURSO1. Modelo de peticao para recurso .

    IV -TEXTOS PARA PROVA DE DIGITAC;AO

    1. Textos de concursos anteriores .

    91 01 11316

    27343 53 53 556

    1 0 2

    1 0 51 2 5

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    PARTE ESPECiFICA

    NO

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    Escrevenle Juoiclorto I. IIe IIIWagner de JesusRibeiro / 2009I - Organiza~ao do Poder Judlclarlo no Brasil e em Goias

    1 - Organiza~io do Poder Judiciarlo no Brasil1.1.Justl~as Especlals e Justl~as Comuns

    Ao Poder Judlciarto, a atribulda a tareta de julgar, e com o sabem os inurneras sao as rnaterias quechegam ate este P oder: e le itora l, trabalhista, m ilitar, etc. A ssim , depende ndo da m ateria que Ihe esteja ateta paraju lgam ento os 6 r9aOS do Poder Judlciario sao especializados ou comuns. sao especia lizadas as justicas dotrabalho , eJ eito ral e m ilitar, sendo com um a J ustic;a C om um E stadual e a J ustic;a C om um F ederal. P ara urn m elhoren tend imen to cont ir a 0 quadro abaixo, com os 6 rg aos que com peem as justic;a s com uns ou especiais.

    STFS up remo T rib un al F ed era l C on se lh o N acio na l d eN ao faz parte da estrutura da justi~a com um ou especial, Justicaa 6 r9 aO de cupula.

    J US TIC A COMUM J US TIC A E SP EC IA LSTJ TST TSE STM

    Superio r T rib un al d e J us tic a T ribuna l Super io r T ri bunal Super io r SuperiorDo Traba lho Eleitoral T rib una l M ilita rt t t tTJ TRF TRT TRE TMTrib una is de Just ic ;a T rib unais Ragio - T ribunais Reg ionais T ri bunais Reg ionai s Tribunais

    dos Es tados na is Federais . Do Trabalho Eleitorais Mil itarest I I I IJUizES JUIZES JUIZES DO JUiZES JUiZESDEDIREITO FEDERAlS TRABALHO ELEITORAIS MILITARES(Ju lzes Es tadua is )

    Justl~a EspecialT rib un ais e J ulze s d o T ra ba lh oT rib un ais e J ulz es E le ito ra isT rib un ais e J ulz es M ilita re s

    VOCE E OBRIGADO A SABERJustl~a ComumSup erio r T rib un al d e J us tle aT rib un ais R eg io na is F ed era is e J ulze s F ed era isT ribunais e J ulzes dos E stados e do D istrito F ederal e T errit6 rios.

    o C onse lho N acional de J ustic ;a nos term os do A rtigo 9 2 I-A da C onstltu lcao F ederala 6 r9 ao d o P od er J ud ic ia rio . p ore rn n ao tem fu nca o ju risd icio na l.

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    VOCE E OBRIGADO A SABER

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    Escrevente Jociclorio I. II e IIIWagner de Jesus Ribeiro / 2009EU PERGUNTO E VOCE RESPONDE:a) Qual a justica competente para processar e julgar crime militar praticado por policial da polfcia militar do Estadode Goias? 0que voce entende par justica castrense.b) Qual a justica competente para processar e julgar crime militar praticado par Oficial da Aeronautica servindo naBase Aerea de Anapolis?c) Quantos membros compOem a Conselho Nacional de Justica?d) Quem tern cornpetencla para processar e julgar ayOes contra a Conselho Nacional de Justica?e) No caso de juiz estadual participar do Conselho Nacional de Justica, quem procede sua lndicacao?f) Sendo a cornpetencia comum estadual au federal, como identificar quais causas sao de cornpetencia de uma auoutra?g) Quais sao as Tribunais Superiores.h) A quem compete julgar nos crimes comuns as Desembargadores do Tribunal de Jusnca do Estado de Gotas ?i) Qual a providencla a ser tomada quando juiz de direito profere decisao contrariando surnula vinculante doSupremo Tribunal Federal?j) A quem compete julgar crime politico, originariamente e em grau de recurso?

    1.2. Graus de Jurisdic;ao e classificac;io das comarcas1.2.1. Graus de Jurisdic;ao

    Jurisdiyso e a cornpetencia (mica pertencente ao Poder Judiciario de julgar as litfgios aplicando a lei emcada caso, ou seja, somente ao Judlclario, e a nenhum outro 6rgso, cabera dizer a quem pertence a direito.No Brasil vige a duplo grau de jurisdiyso, que preve a existencia de duas instancias, uma inferior e outrasuperior, uma de primeiro grau e outra de segundo grau. A primeira instancia e constituida no Julzo em que seinicia a demanda, prolongando-se ate a sentence. No caso de alguma parte recorrer instaura-se a chamadosegundo grau de jurisdiyso, que consiste no reexame da causa, podendo a declsao ser mantida au reformada. 0Duplo grau de jurisdi980 e rna is uma garantia ao jurisdicionado. pais, a causa sera novamente reexaminada peloPoder Judiciario, onde poderao ser constatadas possiveis falhas do Julzo inicial, caso em que a sentenc;:a serareformada au anulada.

    No Brasil vige 0 duplo grau de junsdicao queconsiste na existencia de duas instanclas umainferior (julzo a quo) e outra superior (julzo a d q uem) .

    1.2.2. Classificac;io das ComarcasA organizayilo das justiyas estaduais sera feita nos moldes da lei de organizayilo judiciaria local. conformepreve a artigo 125 caput da Constituiy80: "O s Estados organizarao sua Justiya, observados as principioses tabeiec idos nesta Const it ui yao ".Comarca quer dizer limite espacial da jurisdiyso, delimita a ambito de atuacao do Juiz de uma determinadaregiso ou cidade.Comarca esta ligada diretamente com a orqanizacao judiciaria, para melhor atuacao do Poder JudiciarioNo Estado de Goias as Comarcas estao classificadas segundo 0 C6digo de Organizayao Judiciarta do Estado deGoias (COJEG) e alterac;:Oes introduzidas pela Lei 13.644/00. que assim estao: Comarca de Entrancia Inicial:

    Comarca de Entrancia lntermediaria: Comarca de Entrancia Final,. A ciassiflcacao da Comarca se da segundocritsrios estabelecidos em lei. criterios estes que estao elencados na Lei 9.129 que eo COJEG.Importante tarnbern e nao confundir lnstancia com entrancia, esta e degrau de carreira dos Juizes,enquanto aquela e grau de jurisdiyao.

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    Escrevente Judlc lor lo I, II e IIIWagn er d e J es usR ib eiro I 2009 ) )

    Artigo 13 da Lei 13.644/00VOCE E OBRIGADO A SABER

    N a o rg anizar;a o ju dicia ria d o E sta do d e G olas, as C om arcas cta ssificam-se como :E ntra nc ia In ic ia l, d e E ntra nc ia ln te rm ed la ria e d e E ntra nc ia F in al.

    EU PERGUNTO E VOC~ RESPONDE:a ) Em qua l e ntra nc la e cla ssifica da a C om arca qu e vo ce e sta fazen do 0 concurso?b ) C omo v oc ! p od e d ife re nc ia r e ntra nc ia e in sta nc la .c) 0 que voc! e ntende por supressac de tnstancia.d) Q ua l a d ifere nr;a e ntre J uiz de D ire ito e D esem ba rga dor?e ) 0 q ue vo c! e nte de p or ju rtsd ica o.f) U rn a c omarc a p od e s er e xtin ta ?g ) Q ua l a Iig at;a o e xiste nte e ntre re cu rs o e in sta ncia ?h ) Em qua l e ntra ncla 0 J uiz d e D ire ito S ub stitu to in icia s ua c arre ira ?i) De que form a pode ser cum prido um ate processual de um processo que tram ita na Com arca de Goianesia-G O.porern deva ser cum prido na C om a rca de ltaja-G O? D ! um exem plo.j) Com o explicar que na cidade de G oiania tem os 0 F6rum de G oiania e 0 Tribunal de J usnca do Estado de G oias,c ad a q ua l c om a tu at;a o d ive rsa ?1.3. Impedimentos do Julz e do Serventuarlo1.3.1. Impedlmentos do Julzo art igo 95 traz as garantias e im pedim entos dos ju izes da seguinte form a:O s J ulzes g ozam da s se gu inte s g ara ntia s:I - vita lic iedade, que, no primeiro grau, 56 sera adquirida ap6s dois anos de exercic io , dependendo a perda docargo, nesse periodo, de delibera~ao do tribunal a que 0 ju iz estiver vinculado, e, nos dem ais cases. de sentenceju dic ia l tra ns ita da em ju lg ado;" - inam ovib ilidade, salvo par m otivo de interesse publico, na form a do artigo 93, VIII; (artigo 93 , VIII : a ate deremo911o, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse publico, tunaer-se-e em decisao por votode dois tervos do respectiv~ tribunal, assegurada ampla defesa.)1 1 1 - irredutibilidade d e su bsldio , re ssa lva do a d ispo sto n os a rtig os, 37, X e XI, 39, 4, 150, II , 153111,e 153, 2, I.Aos ju lz es e vedado:1 - exercer, a in da q ue em disp on ibilida de, o utro carg o a u fun r;ao , sa lvo um a de m aq lste rio :II - receb er, a q ua lq ue r titu lo a u pre te xto , custas a u p artic ip ar;a o em p roce sso ;I II - ded ica r- se e ll at iv idade pol lnoo-part ldar ia .IV receber, a qualquer titu lo ou pretexto, auxllios au contrlbutcoes de pessoas fis icas, entidades pubncas oup riva das, ressalvad as a s e xce cee s pre vistas em le i; (In clu ldo p ela Eme nda C on stitu cio nal nO45, de 2004)V - exercer a advocacia no ju izo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos tr!s anos do afastam ento doca rgo p ar a posen ta do ria o u e xo nera ca o. (In clu ldo p ela Emen da C on stitucio na l n O45, de 2004).

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    VOCE E OBRIGADO A SABER

    . . . . i- . J12 ,J- .J~..i). . . J..;.J..J. . JvJ~..J..J. . . i )..Jv; )..J.i;.J~..J. . J. . J~~~~.J~v d' 4 J i )~. o JI 4 I i..;;~.,J~~,.J. . . d..Jvi;. . . w P~~w J

    Escrevente Judiclorto I. IIe IIIWagner d e J es us R ib eiro I 2009

    E vedado aos ju lzes (C F art. 9 5 P . unico)1- exerce r, a inda qu e em disp onib ilidade, outre cargo ou funca o. salvo um a de rn aqiste no:II - recebe r, a qua lqu er titu lo ou p retexto, custas ou participacao em p ro ce ss o;111- dedicar-se a at iv idade, po lt ti co-parndar la .IV - rece ber, a q ualquer titu lo ou pretexto, a uxilios ou con tribu iyO es de p essoas fls ica s, en tidades publicaeo u p riv ad as, re ssa lva da s a s excecees prev is tas em lei; (Inclu ldo pela E C nO45. de 2 00 4)V - exercer a advocacia no julzo ou tribunal do qua l se afastou, antes de decorridos tres anos doafastam ento do ca rgo por apo sentadoria ou exoneracao. (Inclu ido pe la EC n 45, de 2 00 4)1.3.2.lmpedlmentos do ServentuarloO s im pedim entos im postos aos serventuarios da ju stiya, sao aque les im postos aos serv ido res pu blicos emgera l. E St8 0 na C onstitu iy8 0 no capitu lo referente a Adm inis tray80 Publica, a partir do artigo 3 7 , que sao osseguintes:A rtig o 3 7 :XVI: e vedad a a acum ulacao rem une rada de cargo s pu bllcos, exceto qua ndo houve r com patib ilida de de horan os,observado em qualquer caso 0 disposto no inciso X I:

    a) a de dois cargos de professor;b) a de urn cargo de professor com outre, tecnlco ou cientifico;c) a de dois cargo s ou emp regos p rivativo s de profiss ion ais de sa ude, com pro fissO es re gulam enta das.A proib ic;:ao d e acum ular estende-se a em pregos e funyO es e abrange autarquias, fundayO es, em presaspublicas, socied ades de econom ia m ista, suas subsidiaria s, e sociedade s contro lad as, direta ou indiretam ente.p elo p od er p ub lic o.

    VOCE E OBRIGADO A SABERArtigo 3 7 , XV I CFE v ed ad o a os se rvid ore s a cumu la r remu ne ra dame nte ca rg os p ub lico s, e xce to , h ave nd o comp atib ilid ad e d ehorarios (E C 4 5):- d ois d e p ro fe sso r.- urn d e professor com outro, tecnico ou cie ntifico .- d ois ca rg os o u emp re go s p riva tiv os d e p ro fissio na is- d e sa ud e, com p ro fls so es re gu lame nta da s.

    EU PERG UNTO E VO CE RESPO NDE:a) 0 q ue vo ce e nte nd e p or se nte nce ju dic ia l tra nsita da em ju lg ad o.b) 0q ue vo ce e nte nd e p or se rvid or e sta tu ta rio .c) A Le i 8 .1 1 2/9 0 ap lica-se a os serventuarios da justic ;:a d o E sta do de G oias?d ) Q ua is s ao a s ve da co es im po sta s a os J ulze s p ela C on stitu ic;:a o F ed era l?e) Q uais garantias foram asseguradas aos Julzes pela C arta P olltica de 1 98 8?f) U rn serventuario da justic;:a pode exercer, urn cargo na iniciativa privada desde que ha ja com patib ilidade dehorano.g) N o que se refere a personalidade jurld ica (pessoa jurld ica de dire ito publico ou privada) com o se classificam :a uta rq uia s, fu nd ac ;:O e s,s oc ie da de s d e e co nom ia m is ta e empre sa s p ub lic as ?h) 0 Juiz de D ireito pode concorrer a cargo politico, desde que em gozo de licenca e que cumpra os prazos eex igenc ias da legislac; :ao e lei to ra l.

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    Esc re vente Judic ia rio I, I I e I II I 3Wagner d e J es us R ib eiro /2009i) Desembargador do Tribunal de Justiya do Estado de Goias que tenha se afastado do Tribunal em virtude deaposentadoria cornpuls6 ria (7 0 anos de idade) pode exercer advocacia perante 0 T rib una l d e Justica do D is tritoFede ra l e Te rr it 6 rios?j) Qual a d ife re nya e ntre e scn va o e e screve nte .

    1.4. T rib unals Supe rio re sT rib un ais S up erio re s silo o s se gu in te s: 0 Sup erio r T rib un al d e Justica. 0 Tribunal Superior do Trabalho. 0T ribu na l S up erio r E le itoral e 0 Supe rio r T rib unal M ilita r. A Constituicao F ederal nos apresenta a cornpetencia e oscntertos de escolha dos rnem bros que cornporao os Tribunals Superiores.

    VOCE E OBRIGADO A SABERE e sse ncia l q ue 0 ca nd id ato saib a 0 se guin te :- Com o se da a escolha dos m em bros que com pO em os Tribunais Superiores- R equisitos que os cldadaos d evem p re en ch er p ara comp or o s T rib un ais- Com osi ao dos Tribunais Su eriores

    Obs. Existem dois entendim entos quanto aos Tribunais Superiores no que diz respeito ao Suprem o TribunalFederal. Enquanto uns entendem que 0 referido Tribunal e superior outros nao 0 consideram com a seguintejustificativa: prim eiro a Constitu iyilo diz Suprem o e nilo Superior quando a ele se refere; segundo, TribunaisS uperiores seriam apenas 0 : S TJ, 0 TST, 0 TSE e 0 S TM pela pr6 pria le itura dos artigos 1 0 4 caput, 1 1 1 I, 1 1 8 I e122 I da consntucao Federal em pregando a palavra "S UPE RIO R". S e voce nao considerar 0 S TF com o tribunalsu pe rio r a p r6 pria consntuicao pode te ajudar a fundam entar urn recurso ja que 0 artigo 92 em seu paraqrato 2distingue 0 S TF dos T ribunais superiores, assim : 20 Sup remo T rib un al F ed era l e os T rlb unai s Supe rio re stem jurisd i9 l1o em todo 0 te rrit6 rio n ac io na l. (/n clu fd o p ela Emenda Con stitu cio na l nO45. d e 2 00 4) .Artigos da Constituh;io Federal de 19881.4.1. S uperior Tribunal de J usti~aA rt. 1 0 4. 0 Superior Tribunal d e J ustiya compOe -se de , n o m ln im o, trin ta e tr~ s M in istro s.Paragrafo unico. Os M inistros do Superior Tribunal de J usn ca se rao nom eados pelo P residente da R epublica,dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notavel saber jurldico ereputacao ilibada, depois de aprovada a escolha pela m aioria absoluta do S enado F ederal, sen d o: (R eda9 i1 0 dadap el a Emend a C on stitucio na l n O45 , d e 2 0 04 ).I-um terce dentre ju lzes dos T ribunais R egionais Federais e urn terce dentre desem bargadores dos T ribunais deJustiya, in dica do s em lista trlplice ela bo ra da p elo proprio Tribunal;" - urn terce, em partes iguais, dentre advogados e m em bros do M inisterio P ublico Federal, E stadual, do D istritoF ed era l e Territ6rios, a lterna dame nte, in dica do s n a fo rm a d o art. 94.A rt. 1 0 5. C om pete ao S uperior T ribunal de J ustiya:I-p rocessa r e julga r, o ri gi na riamen te :a) nos crim es com uns, os G overnadores dos Estados e do D istrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade,os desem bargadores dos Tribunais de Justica dos Estados e do D istrito Federal, os m em bros dos Tribunais deC onta s d os E sta do s e d o D istrito F ed era l, os d os T ribu na is R eg io nais F ede ra is, do s T ribu na is R eg io na is E leito ra ise do Trabalho, os m em bros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos M uniclp ios e os do M inisterio Publico daUniilo q ue o ficiem pera nte tribunals:b) os m andados de seguranya e os habeas data contra ate de M inistro de E stado, dos Com andantes da M arinha,do E xercito e da A eronautica ou do proprio T ribunal; (R edayao dada pela E menda C onstitucional nO2 3, de 1 99 9)c) os habeas corpus, quando 0 coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na allnea "a", ouqu an do 0 co ato r for trib una l su jeito a sua jurisdiyilo, M inistro de E stado ou C om an dante da M arinha, do E xercito ouda A ero na utica , re ssa lva da a co rn pete ncla d a J ustiya E le itoral; (R ed aya o da da p ela Emen da C on stitu cio na l n O2 3 ,de 1999)d ) os co nflito s d e compe te ncla e ntre q uaisqu er trib un ais, re ssa lva do 0 d isp osto n o a rt. 102, I, "0 ", bern com o entretrib un al e ju lze s a ele n ao vin cula do s e e ntre ju lze s vin cu la do s a trib un ais d ive rso s;e) as revisO es crim inais e as ayO es rescis6rias de seus ju lg ados ;f) a reclam acac para a preservacao de sua com petencla e garantia da autoridade de suas decisees:g) os conflitos de atribuiyOes entre autoridades adm inistrativas e judiciarias da urnac, ou entre autoridadesjudiciarias de um E stado e adm inistrativas de outre ou do D istrito F ederal, ou entre as deste e da U niilo;h) 0 mandado de injunr;ao. quando a elaboracao da norm a regulam entadora for atribuiyilo de 6 rgilo, entidade aua uto rid ad e fe de ra l, d a admin istraya o d ire ta o u in dire ta , exce tu ad os o s caso s de compe te ncia do S up remo T ribu na lFederal e dos 6rgilos da Jusnca M ilitar, d a J ustica E le ito ra l, d a J ustica do T ra balh o e d a J ustica F ed era l;

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    Escrevente Judiclorio I, I I e I I IWagner de Jesus Ribeiro / 2009i) a homologayao de sentences estrangeiras e a concessao de exequatur as cartas rogatOrias; (Inclulda pelaEmenda Constitucional nO45, de 2004)II - julgar, em recurso ordinano:a) os "habeas-corpus" decididos em (mica ou ultima lnstancla pelos Tribunais Regionais Federais ou pelostribunais dos Estados, do Distrito Federal e TerritOrios, quando a decisao for denegatOria;b) os mandados de sequranca decididos em (mica instl:lncia pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribuna isdos Estados, do Distrito Federal e Territorios. quando denegatOria a declsao:c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado. e, do outro.Municipio ou pessoa residente ou domiciliada no Pals;III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em (mica ou ultima instancia, pelos Tribunais RegionaisFederais ou pelos tribunais dos Estados. do Distrito Federal e Territories, quando a decisao recorrida:a) contrariar tratado ou lei federal. ou negar-Ihes vig~ncia;b) julgar valido ate de governo local contestado em face de lei federal; (Redayao dada pela Emenda ConstitucionalnO45, de 2004)c) der a lei federal interpretacao divergente da que Ihe haja atribuido outro tribunal.Paragrafo unico. Funcionarao junto ao Superior Tribunal de Justice: (Redayao dada pela Emenda Constitucional n45, de 2004)I - a Escola Nacional de Formayao e Aperfelcoamento de Magistrados. cabendo-Ihe. dentre outras funcoes,regulamentar os cursos oficiais para 0 ingresso e promocao na carreira; (Incluido pela Emenda Constitucional n45, de 2004)II - 0 Conselho da Justiya Federal, cabendo-Ihe exercer, na forma da lei, a supervisao administrativa ecrcamentana da Jusnca Federal de primeiro e segundo graus, como Orgao central do sistema e com poderescorreicionais, cujas decisOes terao carater vinculante. (Incluido pela Emenda Constitucional n 45. de 2004)

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    1.4.2. Tribunal Superior do TrabalhoArt. 111. sao Orgaos da Justlca do Trabalho:I - 0Tribunal Superior do Trabalho;II - os Tribunais Regionais do Trabalho;III - Juizes do Trabalho. (Redac;ao dada pela Emenda Constitucional nO24, de 1999)Art. 111-A. 0 Tribunal Superior do Trabalho compor-se-a de vinte e sete Ministros. escolhidos dentre brasileiroscom mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da Republica apesaprovacao pela maioria absoluta do Senado Federal. sendo: (Incluido pela Emenda Constitucional nO45. de 2004)I - urn quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do MinisterioPublico do Trabalho com rnais de dez anos de efetivo exerclcio, observado 0 disposto no art. 94;II os demais dentre julzes dos Tribunais Regionais do Trabalho, oriundos da magistratura da carreira. indicadospelo proprio Tribunal Superior.1 A lei dlspora sobre a cornpetencia do Tribunal Superior do Trabalho.2 Funcionarao junto ao Tribunal Superior do Trabalho:I - a Escola Nacional de Formac;ao e Aperfeic;oamento de Magistrados do Trabalho, cabendo-Ihe. dentre outrasfunc;Oes, regulamentar os cursos oficiais para 0 ingresso e prornocao na carreira;II 0 Conselho Superior da Justic;a do Trabalho, cabendo-Ihe exercer, na forma da lei, a supervisao administrativa.orcamentaria, financeira e patrimonial da Justica do Trabalho de primeiro e segundo graus. como Orgao central dosistema, cujas decisOes terao efeito vinculante.Art. 112. A lei crlara varas da Justlca do Trabalho, podendo. nas comarcas nao abrangidas por sua jurisdic;ao.atribul-la aos juizes de direito, com recurso para 0 respective Tribunal Regional do T rabalho. (Redac;ao dada pelaEmenda Constitucional nO45, de 2004)Art. 113. A lei dispora sobre a constitulcao, investidura. jurisdicao, cornpetencia, garantias e condicoes de exerciciodos Orgaos da Jusnca do Trabalho.(Redac;ao dada pela Emenda Constitucional nO24. de 1999)Art. 114. Compete e ll Justiya do Trabalho processar e julgar: (Redacao dada pela Emenda Constitucional nO45, de2004)I - as ayOes oriundas da relacao de trabalho, abrangidos os entes de direito publico externo e da adrninistracaopublica direta e indireta da Unlao, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municipios; (Incluido pela EmendaConstitucional nO45, de 2004).11-as ayOes que envolvam exercicio do direito de greve; (Incluido pela Emenda Constitucional n 45, de 2004)III - as ayOes sobre representacao sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos eempregadores; (Incluldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)IV - os mandados de seguranya, habeas corpus e habeas data, quando 0 ate questionado envolver materia sujeitae ll sua jurisdiC;ao; (Incluldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004).V - os conflitos de competencia entre Orgaos com jurisdic;ao trabalhista, ressalvado 0 disposto no art. 102. I, 0;(Incluido pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)V I as acees de indenizayao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relacao de trabalho; (Incluido pelaEmenda Constitucional nO45, de 2004)

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    Escre vente Judic i6 rio " II e "' J 5Wagner d e J es us R ib eiro I 2009V II - as a.;O es relativas as penalidades adm inistrativas im postas aos em pregadores pelos 6 rgaos de fiscalizac;:aodas retaeees d e tra ba lh o; (In clu fd o p ela Emen da C on stitu cion al n O45, de 2004)V III - a execueao, de oflcio, das contribuiyO es sociais previstas no art. 1 95, I, a , e II, e seus acrescim os legais.d ecorrent es das sentences q ue p ro fe rir; (In clu ld o p ela Emen da C on stitu cion al n O45, de 2004)IX - o utra s co ntro ve rs ia s d eco rre nte s d a re la c;:a o de tra ba lh o. n a fo rm a d a le i. (In clu ld o p ela Emen da C on stituc io na ln 45, de 2004) 1 - F ru stra da a n eg oc ia c;:a o c ole tiv a, a s p arte s p od era o e le ge r a rb itro s. 2 R ecusando-se qualquer das partes a negociac;:ao coletiva ou a arbitragem , e facultado as m esm as, de com umacordo, aju izar dissld io coletivo de natureza econOm ica, podendo a Justica do T rabalho decidir 0 conflito.re sp eita da s a s d isp osiyO es m ln im as le ga is d e p ro te ca o a o trab alh o, b ern como a s co nve ncio na da s a nte rio rm en te .(R edayao dada pela E menda C onstitucional nO45, de 2004) 3 Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de lesao do interesse publico, 0 MinistenaP ub lico d o T rab alh o p od era a ju iza r d issld io co le tivo , comp etin do a J us tic e d o T ra ba lh o d ec id ir 0 contl ito . (Redac ;:aodada pela E menda C onstitucional nO45, de 2004)Art. 1 15. Os Tribunais Regionais do Trabalho compOem-se de, no m inim a, sete ju izes, recrutados, quandoposslvel, na respectiva regiao, e nom eados pelo Presidente da Republica dentre brasile iros com m ais de trinta em enos de sessenta e cinco anos, sendo: (R eda.;ao dada pela E menda C onstitucional nO45, de 2004)I - urn quinto dentre advogados com m ais de dez anos de efetiva atividade profissional e m em bros do M inisteriaP ublico do T rabalho com mais de dez anos de efetivo exercfcio, observado 0 disposto no art. 9 4;II - o s d emais, m ed ia nte p romo ca o d e ju lze s d o tra ba lh o p or a ntig oid ad e e mere cim en to , a lte rn ad amen te . 1 O s Tribunais R egionais do T rabalho inststarao a justic;:a i tinerante, com a reallzacao de audlencias e dem aisfu n.;O es d e a tivid ad e ju risd icio nal, n os lim ite s te rrito ria is d a re sp ectiva ju risd i.;so , se rvin do -se d e e qu ip amen to spubli cos e co rnuni ta rlos . 2 Os Tribunais Regionais do Trabalho poderao funcionar descentralizadam ente, constitu indo carnaraere gio na is , a tim d e a ss eg ura r 0 p leno acesso do ju ris dic io nado e ll ju stic ;:a em to da s a s fa se s d o p ro ce ss o.A rt. 1 16 . Nas Varas do Trabalho, a jurisdi.;so sera exercida par um juiz singular. (Redayao dada pela Em endaCons tit uc io na l nO24, de 1 99 9)1.4.3.Tribunal Superior EleitoralA rt. 1 1 8. sao 6 rgaos da J usnca E leitoral:I - 0T rib unal Supe rio r E le it ora l;II - o s T rib un ais R eg io na is E le ito ra is ;III - o s J uiz es E le ito ra is ;IV - a s J un ta s E le ito ra is.A rt. 1 1 9 . 0 T rib un al S up erio r E le ito ra l co rn po r-se -a , n o m in im o, d e se te membro s, e sco lh id os:I - m ed ia nte e le iya o, p elo vo to se cre to :a) tr~s ju lzes dentre os M inistros do S uprem o T ribunal Federal;b ) d ais ju fze s d en tre o s M in is tro s d o S up erio r T rib un al d e J ustic;:a ;II - por nomeacao do P residente da Republica, dois ju izes dentre seis advogados de notavel saber jurid ico eid on eid ad e mora l, in dica do s p elo S up remo T rib un al F ed era l.P aragrafo unico. 0 Tribunal S uperior E leitoral e legera seu P residente e 0 V ice -P re sid en te d en tre o s M in istro s d oS up remo T rib un al F ed era l, e 0Corre ge do r E le ito ra l d en tre o s M in istro s d o S up erio r T rib un al d e J usn caArt. 120. H avera um T ribunal R egional E leitoral na C apita l de cada E stado e no D istrito F ederal. 1 - O s T rib un ais R eg io na is E le ito ra is c orn po r-s e-a o:I - m ed ia nte e le i.;a o, p elo vo to se cre to :a) de dois juizes dentre os desem bargadores do T ribunal de J ustic;:a;b ) d e d ois jufze s, d en tre ju lze s de d ire ito , e sco lh id os p elo T rib un al d e J ustice ;II - de um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capita l do Estado ou no Distrito Federal. ou. naoh ave nd o, d e ju iz fe de ra l, e sco lh id o, em q ua lq ue r ca so , p elo T rib un al R eg io na l F ed era l re sp ectivo ;III - por norneacao, pelo P residente da R epublica, de dois ju izes dentre seis advogados de notavel saber jurid ico eid on eid ad e mo ra l, in dic ad os p elo T rib un al d e J us ti.;a . 2 - 0 T ribunal R egional E leitoral e legera seu P residente e 0V ic e-P re sid en te - den tr e o s desembar gado re s.A rt. 1 21 . Lei com plem entar dispora sabre a organiza.;ao e cornpetencla dos tribunais, dos ju lzes de dire ito e dasjun tas e lei to rais. 1 - O s m em bros dos tribunais, os ju izes de dire ito e os integrantes das juntas eleitorais, no exerclcio de suasfu n.;O es, e n o q ue Ih es fo r a pllca ve l, g oza ra o d e p le na s g ara ntia s e se ra o in amovlve is. 2 - O s julzes dos tribunais ele itorais, salvo m otivo justificado, servirao por dois anos, no m inim a, e nunca porm ais de dois bi~nios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na m esm a ocasiao e pelo m esm o processo.em nurnero igual para cada categoria.3 - sao irrecorrlveis as decisO es do T ribunal S uperior E leitoral, salvo as que contrariarem esta O onstitu icao e asd en eg at6 ria s d e "h ab ea s-co rp us" o u man da do d e se gu ra nca .4 - D as d ecisO es d os T rib una is R eg io na is E le ito ra is some nte ca be ra re curso q ua nd o:I - fo rem p ro fe rid as co ntra d lsp os lca o e xp re ssa d esta C on stitu i.;so o u d e le i;

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    Escrevente Judici6rio I,II e IIIWagner de Jesus Ribeiro /2009II - o co rre r d ive rg en cia n a in te rp re ta t;a o d e le i e ntre d ois o u mais trib un ais e le ito ra is;1 1 1 -v ers a rem s ob re in ele gib ilid ad e o u e xp ed it;a o d e d ip lomas n as e le ic ;;O esfe de ra is o u e sta du ais ;IV - anularem diplom as ou decretarem a perda de m andatos eletivos federais ou estaduais;V - d en eg arem "h ab ea s-co rp us", m an da do d e se gu ra nc;;a , "ha be as-d ata " o u man da do d e in ju nc;;a o.

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    1 .4 .4 . S up erio r T rib un al M ilita rA rt. 1 2 2 . S ao 6 rg ao s d a J us tic ;;a M ilita r:I - 0Supe rio r T rib unal M ilita r;II - os T ribunais e J uizes M ilitares institu ldos por le i.A rt. 1 23 . 0 Superior Tribunal M ilitar cornpor-se-a de quinze M inistros vita llcios, nom eados pelo P residente daR epublica, depois de aprovada a indicac;;ao pelo S en a do F ederal, sen d o tres dentre oficia is-generais da M arinha,quatro dentre oficia is-generais do E xercito, tres dentre oficia is-generais da A eronautica, todos da ativa e do postomais e le va do d a c arre ira , e cin co d en tre civis.P aragrafo unico, O s M inistros civis serao escolhidos pelo P residente da R epublica dentre brasile iros m aiores detrin ta e cin co a no s, se nd o:I - tres dentre advogados de not6 rio saber jurid ico e conduta ilibada, com m ais de dez anos de efetiva atividadeprofissional;II - d ois, p er e sco lh a p arlta rla , d en tre ju lze s a ud ito re s e membro s d o M in iste rio P ub lico d a J ustic;;aM ilita r.A rt. 1 2 4. a J ustic;;aM ilitar comp ete p ro ce ssa r e ju lg ar o s crim es m il ita re s d efin ido s em le i.P ara gra fo u nico . A le i d isp ora so bre a o rg an iza c;;a o, 0 fu nc io namen to e a c ompete nc ia d a J us tic ;;aM ilita r.EU PERG UNTO E VO CE RESPO NDE:a ) Q ua is sa o o s T irb un ais S up erio re s?b) Q ual a ccrnposicao do S uprem o T ribunal Federalc) S ao semp re irre co rrlve is a s d ecisO es d o T rib un al S up erio r E le itora ?d) Com a EC-45 agora todas as acees que envolva relacao de trabalho devem ser ju lgadas pela JusttcaTrabalhista?e ) A q uem comp ete ju lg ar co nflito d e co rn pe te ncia e ntre T rib un ais S up erio re s?f) Segundo a firma 0 d isposi ti vo const ituciona l, 0 ST J c ompOe -s e d e trin ta e tre s m in is tro s?g) A cornpetencla do S uperior T ribunal M ilitar abrange 0 ju lg amen to d e re curso s d o T rib un al d e J ustic;;a do E sta dode G oias quando este julgar crim e de policia l m ilitar?h) A quem com pete a execucao das cartas rogat6 rias?i) E verdadeira a afirmativa que diz que compete ao ST J ju lgar em recurso ordlnario os conflitos de atriouiceese ntre a uto rid ad es a dm in is tra tiv as e ju dle ta rla s d a Unia o?j) 0 S uperior Tribunal de Justica e hierarquicam ente superior aos STM , TST e TSE ?

    1 .5. P oder J udiciario e as func;oes essenciais a Justic;a1 . 5. 1 . P ode r J udic ia rioo Estado de B raile iro e composto por tres poderes, 0 Legislativo, 0 Executivo e 0 Judiciarto.independentes e harm Onicos entre si, como esta na Carta M agna no seu artigo 2 . 0 Poder Executivo exerce ata re fa d e A dm in istra r a maq uln a e sta ta l, 0 le gis la tiv o e la bo ra a s le is , e nq ua nto 0 P od er J ud icia rio ju lg a co nfo rm e a sleis elaboradas pelo P oder Legislativo. 0 E stado de D ireito consiste na suborom acao dos povos as leis vigentes noEstado, ou seja, governantes e governados sao subm issos ao sistem a legal. Nao e possivel a existencia de umE stado de Direito sem a presence do Judiciario, pois, e le e que cuida de julgar os infratores e resolver os dem aislitlg ios, garantindo dessa form a a ordem e a paz social.A s re gra s g era is re fe re nte s a o P od er J ud icla rto n a C on stitu ic;;a o F ed era l e sta o p re vista s n as D isp osic;;o esG erais. 0 candidato devera ter urn dom inio im prescindlvel quanto as referidas regras, que se iniciam no artigo 9 2.Nesse t6pico tam bem seguem os dispositivos referentes ao Suprem o Tribunal Federal que e m uito cobrado nosconcursos.

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    Escrevente Judiclorio I,IIe IIIWagner de Jesus Ribeiro /2009 17Disposl~6es GeraisArt. 92 . sa o 6 rg aos do P ode r J ud icia rlo :1-0 Sup remo T rib un al F ed era l;I-A 0 C on se lh o N acio na l d e Justlea; (In clu ldo p ela Eme nd a C on stitu cio na l n O45, de 2004)II - 0 Sup erio r T rib un al d e J us ti~ a;III - o s T rib un ais R eg io na is F ed era is e J ulze s F ed era is;IV - os T ribunais e J ulzes do T rabalho;V - os T ribunais e J ulzes E leitorais;V I - os Tribunais e Julzes Militares;V II - os T ribunals e J ulzes dos E stados e do D istrito F ederal e T errit6 rios. 1 0 Sup remo T rib un al F ed era l, 0 C onselho N acional de Justica e os Tribunais Superiores tam sede na Capita lF ed era l. (In clu ld o p ela Eme nda C on stitu cio nal n O45, de 2004).2 0 S uprem o Tribunal F ederal e os T ribunais S uperiores tern ju risd i~ Ao em to do 0 t er rit 6 rio naciona\ . (\nc\uidope la Eme nda C on stitu cio na l n O45, de 2004)Art. 9~. le i com plem entar, de in iciativa do S uprem o T ribunal F ederal, dispora sobre 0 Esta tu to da Magis tra tu ra .o bs er vados os s eguin te s p rin clp io s:I - ingresso na carreira, cujo cargo in icial sera 0 de juiz substituto. m ediante concurso publico de provas e titulos.com a participa~o da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exig indo-se do bacharel em dire ito, nom lnim o, tras anos de atividade jurld ica e obedecendo-se, nas nom eacoes, ill o rd em d e cla ssifica ~A o; (R ed a~ odada pela Emenda C onstitucional nO45, de 2004)II - prornocao de entrancla para entrancta, al temadamente, po r a ntigOid ad e e me re cim en to , a te nd id as a s s eg uin te snormas:a} e obrigat6 ria a prornocao do juiz que figure por tres vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista demerecimento;b) a promocao por m erecim ento pressupO e dois anos de exerclcio na respectiva entrAncia e integrar 0 ju iz aprim eira quinta parte da lista de antigO idade desta, salvo se nao houver com tais requisitos quem aceite 0 lugarvago;c) aferi~ao do m erecim ento conform e 0 desem penho e pelos criterios objetivos de produtividade e presteza noe xe rclcio d a ju risd i~o e p ela fre qu encla e a pro ve itame nto em curse s oficiais o u reco nh ecid os d e a perte ico arn en to :(R eda~o dada pela E menda Constitucional nO45, de 2004)d) na apuracao de antigO idade, 0 trib un al som en te p od era re cu sa r 0 ju iz m ais antigo pelo voto fundam entado ded ois te rco s d e se us m embro s, co nfo rrn e p ro ce dim ento p ro prio , e a sse gu rad a amp la d efe sa, re pe tin do -se a vo ta ca oate fixar-se a indica9 Ao; (R eda~o dada pela Emenda C onstitucional n 45, de 2004)e) nao s er a p romov id o 0 ju iz q ue, in ju stifica dame nte , re tive r a uto s em se u p od er alern d o p ra zo leg al, nao podendod evo lve -los ao ca rt6 rio sem 0 de vid o d esp ach o o u de clsa o; (In clu id a p ela Em en da C on stitu cio na l n O45, de 2004)II I 0 acesso aos tribunals de segundo grau far-sees por antigO idade e m erecim ento, alternadam ente, apurados naultim a ou unica entrA ncia; (R eda~A o dada pela Emenda C onstitucional nO45, de 2004)IV prevlsao de cursos oficia is de preparacao, aperfe lcoarnentc e prornocao de m agistrados. constitu indo etapaobrigat6 ria do processo de vita liciam ento a participayA o em curso oticia l ou reconhecido por escola nacional detorm acao e apsrfe icoam ento de m agistrados; (R edayA o dada pela Emenda C onstitucional nO45. de 2004)V - 0 subsld io dos M inistros dos Tribunais Superiores correspondera a noventa e cinco por cento do subsidiomensal fixado para os M inistros do Supremo Tribunal Federal e os subsld ios dos demais magistrados seraofixados em lei e escalonados, em nlvel federal e estadual. conforme as respectivas categorias da estruturajudiclaria nacional, nao podendo a dlterenca entre um a e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco porcento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsldio mensal dos M inistros dos Tribunais Superiores,obedecido, em qualquer caso, 0 d isp osto n os a rts. 37 , XI, e 39 , 4 ; (R ed ayA o d ad a p ela Eme nd a C on stitu cio na lnO 19 , de 1 99 B).VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensao de seus dependentes observarao 0 disposto no art 40 ;(R ed a-;:A o da da p ela Eme nd a C on stitu cio nal n O20, de 199B)VII 0 juiz titu lar resid ira na respectiva comarca, salvo autorizacao do tribunal; (RedayAo dada pela Em endaCons titu cio na l nO45, de 2004)VIII - 0 ate de rernocao, disponib ilidade e aposentadoria do m agistrado. por interesse publico. fundar-se-a emdecisao por voto da m aioria absoluta do respective tribunal ou do C onselho N acional de J ustiya. assegurada am plad efe sa; (R ed a-;:A o d a da p ela Eme nda C on stitu cio na l nO45. de 2004)VIII-A - a rernocao a pedido ou a perm uta de m agistrados de com arca de igual entrancla atendera, no que couber,ao disposto nas allneas a, b. c e e do inciso II; (In clu ld o p el a Emen da C on stitu cio na l n O45, de 2004)IX - todos os julgam entos dos 6 rgA os do P oder J udic iario serao publtcos, e fundam entadas todas as decisO es, sobpena de nulidade, podendo a lei lim itar a presence, em determ inados atos, as pr6 prias partes e a seus advogados,ou somente a estes, em casos nos quais a preservacao do dire ito ill in tim idade do interessado no sig ilo naoprejudique 0 in te re sse p ub lico a info rm a~ o; (R ed a-;:A o d ad a p ela Eme nd a C on stitu cio na l n O45. de 2004)X - as decisOes adm inistrativas dos tribunais serao motivadas e em sessao publica, sendo as discip linarestom adas pelo voto da m aioria absoluta de seus m em bros; (Reda-;:A o dada pela E menda Constitucional nO45, de2004)

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    Escrevente Judici6rio I. " e IIIWagner de Jesus Ribeiro / 2009XI - nos tribunais com nurnero superior a vinte e cinco julgadores, podera ser constituido 6rgao especial, com 0mrnimo de onze e 0 maximo de vinte e cinco membros, para 0 exerclcio das atribui~Oes administrativas ejurisdicionais delegadas da competmcia do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigoidade e aoutra metade por elei~ao pelo tribunal pleno; (Reda~o dada pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)XII - a atividade jurisdicional sera ininterrupta, sendo vedado ferias coletivas nos juizos e tribunais de segundograu, funcionando, nos dias em que nao houver expediente forense normal, jurzes em ptantao permanente;(lncluldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)XIII - 0 numero de julzes na unidade jurisdicional sera proporcional a efetiva demanda judicial e a respectivapopulacao: (lnctuldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)XIV - os servidores receberao delega~lIo para a pratica de atos de acrnlnlsfracao e atos de mere expediente semcarater decis6rio; (lncluldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004).XV - a distribui~ao de processos sera imediata, em todos os graus de jurisdi~ao. (Incluido pela EmendaConstitucional n 45, de 2004)Art. 94. Urn quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais. dos Tribunais dos Estados. e do Distrito Federale Territ6rios sera composto de membros, do Ministerio Publico. com mais de dez anos de carreira, e de advogadosde not6rio saber juridico e de reputacao ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicadosem lista s~xtupla pelos 6rgaos de representaeao das respectivas classes.Paragrafo untco. Recebidas as indica~Oes, 0 tribunal forrnara lista trlplice, enviando-a ao Poder Executivo, que,nos vinte dias subseqOentes, escolhera urn de seus integrantes para norneacao.Art. 95. Os jurzes gozam das seguintes garantias:I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, s6 sera adquirida ap6s do is anos de exercicio, dependendo a perda docargo, nesse periodo, de delibera~ao do tribunal a que 0 juiz estiver vinculado, e, nos demais casos. de sentencejudicial transitada em julgado;11- inamovibilidade, salvo por motivo de interesse publico, na forma do art. 93, VIII;III - irredutibilidade de subsldio, ressalvado 0 disposto nos arts. 37, X e XI, 39, 4, 150, II. 153. III, e 153, 2. I.(Reda~lIo dada pela Emenda Constitucional nO19, de 1998)Paragrafo unico. Aos julzes e vedado:I - exercer, ainda que em disponibilidade, outre cargo ou fun9ilf1o,salvo uma de rnaqisterlo:II - receber, a qualquer titulo ou pretexto, custas ou participa~lIo em processo;III - dedicar-se a atividade polttico-partldarta.IV - receber. a qualquer titulo ou pretexto, auxllios ou contribulcoes de pessoas fisicas, entidades puoucas ouprivadas, ressalvadas as excecoes previstas em lei; (Incluldo pela Emenda Constitucional nO45. de 2004)V - exercer a advocacia no julzo ou tribunal do qual se afastou. antes de decorridos tres anos do afastamento docargo por aposentadoria ou exoneracao. (Incluido pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)Art. 96. Compete privativamente:I - aos tribunais:a) eleger seus 6rgilflos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observancia das normas de processo edas garantias processuais das partes, dispondo sobre a cornpetencia e 0 funcionamento dos respectivos 6rgaosjurisdicionais e administrativos;b) organizar suas secretarias e servlcos auxiliares e os dos julzos que Ihes forem vinculados, velando peloexerclcio da atividade correicional respectiva;c) prover, na forma prevista nesta Constitui~ao, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdi9ao;d) propor a cnacao de novas varas judiciarias;e) prover, por concurso publico de provas, ou de provas e tltulos, obedecido 0 disposto no art. 169, paraqratounico, os cargos necessaries a administra~ilfIo da Justi~a. exceto os de confianca assim definidos em lei;f) conceder ncenca, ferias e outros afastamentos a seus membros e aos juizes e servidores que Ihes foremimediatamente vinculados;II - ao Supremo Tribunal Federal. aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justica propor ao Poder Legislativorespectivo. observado 0 disposto no art. 169:a) a alteracao do numero de membros dos tribunais inferiores;b) a cnacao e a extin~lIo de cargos e a rernuneracao dos seus services auxiliares e dos juizos que Ihes foremvinculados, bern como a fixa~ilfIo do subsidio de seus membros e dos julzes, inclusive dos tribunais inferiores. ondehouver; (Reda~lIo dada pela Emenda Constitucional nO41. 19.12.2003)c) a cnacao ou extin~o dos tribunais inferiores;d) a alteracao da organiza~o e da divisllo [udlcianas:III - aos Tribunais de Justi9a julgar os julzes estaduais e do Distrito Federal e Territ6rios. bem como os membrosdo Ministerio Publico, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competencia da Jusuca Eleitoral.Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respecuvo 6rgao especialpoderao os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ate normativo do Poder Publico.Art. 98. A Uniao, no Distrito Federal enos Territ6rios, e os Estados criarao:I - juizados especiais, providos por jurzes togados, ou togados e leigos, competentes para a concillacao, 0julgamento e a execucao de causas crveis de menor complexidade e infra~Oes penais de menor potencial

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    Escrevente Judicicrio I, II e III 1 9Wagner de JesusRibeiro / 2009ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumarilssimo, permitidos, nas hip6teses previstas em lei. a transacaoe 0 julgamento de recursos por turmas de julzes de primeiro grau;II - justic;a de paz, remunerada, composta de cidadaos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com mandatode quatro anos e competAncia para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de oficio ou em face deimpugnayao apresentada, 0 processo de habilitac;so e exercer atribuies conciliat6rias, sem carater jurisdicional.alem de outras previstas na legislac;80. 1 Lei federal dispora sobre a criayao de juizados especiais no ambito da Justica Federal. (Renumerado pelaEmenda Constitucional nO45, de 2004) 2 As custas e emolumentos serao destinados exclusivamente ao custeio dos services afetos as atividadesespeclficas da Justica (Inclufdo pela Emenda Constitucional nO45. de 2004)Art. 99. Ao Poder Judlclario e assegurada autonomia administrativa e tinanceira. 1 - Os tribunais elsborerao suas propostas orcamentarias dentro dos limites estipulados conjuntamente com osdemais Poderes na lei de diretrizes orcamentarias.2 - 0 encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete:I - no ambito da Un iso, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores. com aaprovacao dos respectivos tribunais;II - no amb ito d os Estados e no do Distrito Federal e Territ6rios, aos Presidentes dos Tribunais de Justica, com aaprovacao dos respectivos tribunais. 30 Se os 6rgsos referidos no 20 nao encaminharem as respectivas propostas orcamentanas dentro do prazoestabelecido na lei de diretrizes orcernentartas, 0 Poder Executivo conslderara, para fins de consolidacao daproposta orcarnenteria anual, os valores aprovados na lei orcamentaria vigente, ajustados de acordo com oslimites estipulados na forma do 1 deste artigo. (Incluido pela Emenda Constitucional nO45, de 2004) 40 Se as propostas orcarnentarlas de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limitesestipulados na forma do 1, 0 Poder Executivo procedera aos ajustes necessanos para fins de consolidacao daproposta orcernentana anua!. (Incluldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004) 50 Durante a execucao oreementaria do exerclcio, nao podera haver a realizaC;80 de despesas ou a assuncao deobrigac;Oes que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orcamentanas, exceto se previamenteautorizadas, mediante a abertura de creditos suplementares ou especiais. (Incluldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)Art. 100. a excecao dos creditos de natureza alimenticia, os pagamentos devidos pela Fazenda Federal. Estadualou Municipal, em virtude de sentence judlclarla, tar-se-ao exclusivamente na ordem cronol6gica de apresentacaodos precat6rios e a conta dos credltos respectivos, proibida a deslqnacao de casos ou de pessoas nas dotacoesorcarnentarias enos creditos adicionais abertos para este tim. 1 E obrigat6ria a inclusso, no orearnento das entidades de direito publico, de verba necessaria ao pagamento deseus debltos oriundos de sentencas transitadas em julgado, constantes de precat6rios judiciarios, apresentadosate 1 de julho, fazendo-se 0 pagamento ate 0 final do exerclcio seguinte, quando terao seus valores atualizadosmonetariamente. (RedaC;80 dada pela Emenda Constitucional nO30, de 2000) 1-A Os debitos de natureza alimenticia compreendem aqueles decorrentes de salaries, vencimentos. proventos.pensOes e suas complementac;Oes, beneflcios prevldenclarlos e indemzacoes por morte ou invalidez, fundadas naresponsabilidade civil, em virtude de sentence transitada em julgado. (Incluldo pela Emenda Constitucional n 30.de 2000) 2 As dotacees orcamentarlas e os creottos abertos serao consignados diretamente ao Poder Judiciario. cabendoao Presidente do Tribunal que proferir a decisao exeqOenda determinar 0 pagamento segundo as possibilidadesdo dep6sito, e autorizar, a requerimento do credor, e exclusivamente para 0 caso de preterimento de seu direito deprecedencla, 0 seqOestro da quantia necessaria a satisfac;ao do debito. (Redac;ao dada pela EmendaConstitucional nO30, de 2000) 3 0 disposto no caput deste artigo, relativamente a expedic;so de precat6rios. nao se aplica aos pagamentos deobrigac;Oes definidas em lei como de pequeno valor que a Fazenda Federal, Estadual, Distrital ou Municipal devafazer em virtude de sentenca judicial transitada em julgado. (Reda9so dada pela Emenda Constitucional nO30. de2000) 4 Sso vedados a expedtcao de precat6rio complementar ou suplementar de valor pago. bern comofracionamento, repartleao ou quebra do valor da execucao, a fim de que seu pagamento nao se faca. em parte. naforma estabelecida no 3 deste artigo e, em parte, mediante expedicao de precat6rio. (Incluido pela EmendaConstitucional nO37, de 2002) 5 A lei podera fixar valores distintos para 0 fim previsto no 3 deste artigo, segundo as diferentes capacidadesdas entidades de direito publico. (Paragrafo incluldo pela Emenda Constitucional nO30, de 2000 e Renumeradopela Emenda Constitucional n 37, de 2002) 6 0 Presidente do Tribunal competente que, por ate comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar aliquidac;ao regular de precat6rio incorrera em crime de responsabilidade. (Paragrafo inclufdo pela EmendaConstitucional nO30, de 2000 e Renumerado pela Emenda Constitucional nO37, de 2002)

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    VOCE E OBRIGADO A SABER

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    Escrevente Judlciorio I. II e IIIWagner de Jesus Ribeiro / 2009

    o Poder Judiciario na Constituh;:lIo esta localizado no Capitulo IIIdo Titulo IV. Como ja foi estudado os Tribunais Superiores e asDisposicOes Gerais, aconselhamos 0 candidato a fazer uma breve leiturados artigos referentes a justica comum, os quais seguem abaixo.Seguem tarnbern os disposit ivos referentes ao Supremo TribunalFederal os quais sao de suma irnportancia para 0 candidato.Supremo Tribunal FederalArt. 101. 0 Supremo Tribunal Federal compoe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadaos com mais detrinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notavel saber jurldico e reputacao ilibada.Paragrafo unico. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serao nomeados pelo Presidente da Republica, depoisde aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da consnnncac. cabendo-Ihe:I - processar e julgar, originariamente:a) a aCao direta de inconstitucionalidade de lei ou ate normativo federal ou estadual e a acao declarat6ria deconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (Redacllo dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)b) nas infracOes penais comuns, 0 Presidente da Republica, 0 Vice-Presidente, Presidente, os membros doCongresso Nacional, seus pr6prios Ministros e 0 Procurador-Geral da Republica;c) nas infracOes penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os Comandantes daMarinha, do Exercito e da Aeronaunca, ressalvado 0 disposto no art. 52, I, os membros dos Tribunais Superiores,os do Tribunal de Contas da Uniao e os chefes de rnlssao dlplomatica de carater permanente; (RedaCao dada pelaEmenda Constitucional nO23, de 1999)d) 0 "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alineas anteriores; 0 mandado desequranca e 0 "habeas-data" contra atos do Presidente da Republica, das Mesas da camera dos Deputados e doSenado Federal, do Tribunal de Contas da Uniao, do Procurador-Geral da Republica e do proprio SupremoTribunal Federal;e) 0 litlgio entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e a Uniao, 0 Estado, 0 Distrito Federal ou 0Territorto:f) as causas e os conflitos entre a Uniao e os Estados, a Uniao e 0 Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusiveas respectivas entidades da adrninlstracao indireta;g) a extradicao solicitada per Estado estrangeiro;i) 0 habeas corpus, quando 0 coator for Tribunal Superior ou quando 0 coator ou 0 paciente for autoridade oufuncionario cujos atos estejam sujeitos diretamente a jurisdiC80 do Supremo Tribunal Federal, ou se trate de crimesujeito a mesma jurisdiyllo em uma umca instllncia; (RedaCao dada pela Emenda Constitucional nO22, de 1999)j) a revlsao criminal e a acllo rescis6ria de seus julgados;I) a reclamayllo para a preservacao de sua cornpetencia e garantia da autoridade de suas decisees:m) a execucao de sentence nas causas de sua cornpetencia originaria, facultada a delegacllo de atribuicOes paraa pratica de atos processuais;n) a acllo em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em quemais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamenteinteressados;0) os conflitos de cornpetencla entre 0 Superior Tribunal de Justica e quaisquer tribunais, entre TribunaisSuperiores, ou entre estes e qualquer outre tribunal;p) 0 pedido de medida cautelar das acees diretas de inconstitucionalidade;q) 0 mandado de injunCBo, quando a elaboracao da norma regulamentadora for atrtbulcao do Presidente daRepublica, do Congresso Nacional, da camera dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessasCasas Legislativas, do Tribunal de Contas da Uni80, de urn dos Tribunais Superiores, ou do proprio SupremoTribunal Federal;r) as acees contra 0 Conselho Nacional de Justica e contra 0 Conselho Nacional do Ministerio Publico: (Incluidapela Emenda Constitucional nO45, de 2004)II - julgar, em recurso ordinario:a) 0 "habeas-corpus", 0 mandado de seguranca, 0 "habeas-data" e 0 mandado de injunCBo decididos em urncatnstancla pelos Tribunais Superiores, se denegatoria a declsao:b) 0 crime politico;III - julgar, mediante recurso extraordlnario, as causas decididas em unica ou ultima lnstancia, quando a decisaorecorrida:a) contrariar dlsposinvo desta constmncao:b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;

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    Escrevente Jud lc io r lo I, II e III 21Wag ner d e J esu s Rib eiro / 2 0 09c) ju lga r valid a le i o u a te d e g overno lo ca l co nte sta do em fa ce d esta C on stltu lca o.d) ju lgar valida le i local contestada em face de lei federal. (Inclu ida pela E menda C onstitucional nO45. de 2 00 4) 1 . A argU iyao de descum prim ento de preceito fundam ental, decorrente desta consnnncao. se ra a pre cia da p eloS uprem o T ribunal F ederal, na form a da lei. (Transform ado em 1 p ela Emen da C on stitu cio na l n O3 , de 17/03/93) 2 As decisOes defin itivas de mente, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas a~Oes diretas deinconstitucionalidade e nas a~O es declarat6 rias de constitucionalidade produzirao eficacla contra todos e efeitovinculante, relativam ente aos dem ais 6 rgaos do Poder Judiclano e a a dm in istra ~ao pu blica d ireta e in dire ta , n asesferas federal, estadual e m unicipal. (R eda~o dada pela E menda C onstitucional nO45, de 2 00 4) 3 N o re cu rs o e xtra ord ln ario 0 re corre nte d evera d emon stra r a rep ercu ssa o g eral d as q uestO es co nstitu cion aisdiscutidas no caso, nos term os da lei, a tim de que 0 T rib un al examine a ad rn issa o do re curso , some nte p ode nd oreeusa-lo pela m anifesta~ao de dois tercos de seus m em bros. (Inclu lda pela Em enda Constitucional nO 4 5. de2004 )A rt. 1 03 . Podem propor a a~ao direta de inconstitucionalidade e a acao declarat6 ria de constitucionalidade:(R eda~ao dada pela E menda C onstitucional nO45, de 2 00 4)I - 0 P resid en te da Republic a;1 1 - a M esa do S enado F ederal;III - a M esa da Cam ara dos Deputados;IV a M esa de Assem bleia Legislativa ou da Cam ara Legislativa do Distrito Federal; (Reda~ao dada pela Em endaCon stitu cio na l nO45, d e 2 0 0 4)V o G ovem ador de E stado ou do D istrito Federal; (R eda~ao dada pela E menda C onstitucional nO45, de 2 00 4)V I - 0 P rocu rado r-Ge ra l d a Republic a;V II - 0 C onselho Federal da O rdem dos A dvogados do B rasil;V III - p artid o p olitico com rep re se nta cao n o C on gresso N acio na l;IX - contederacac sindical ou entidade de classe de am bito naciona!. 1 - 0 P rocurador-G eral da R epublica devera ser previam ente ouvido nas acees de inconstitucionalidade e emto do s o s p ro ce ssos d e compe te ncla d o S upremo T rib una l F ed eral. 2 - D ecla ra da a in co nstitu cio na lid ad e p or o rn issa o d e med id a pa ra to rn ar e fe tiva no rm a co nstitu cio nal, se ra d ad aci~ncia ao Poder competente para a adocao das providencias necessarlas e, em se tratando de 6 rgaoa dm in is tra tiv ~, p ara fa ze -to em trin ta d ia s. 3 - Quando 0 Suprem o Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norm a legal ou ateno rma ti vo , c ltara, p rev iamen te , 0A dvo ga do -G eral d a U nia o, q ue d efe nde ra 0 a te o u te xto imp ug na do .A rt. 1 0 3 -A . 0 S uprem o Tribunal F ederal podera, de oflcio ou por provocacao. m ediante decisao de dois tercos dosseus m em bros, ap6s reiteradas decisOes sobre m ateria constitucional. aprovar sum uta que, a partir de suapublicacao na im prensa oficia l, tera efeito vinculante em relacao aos dem ais 6rgaos do Poder Judiciario e aadm inistra~ao publica direta e indireta, nas esferas federal. estadual e m unicipal, bem com o proceder a su arevisao o u ca nce lame nto , n a fo rm a e sta bele cid a em le i. (In clu ido p ela Emend a C on stitu cio na l n O45 . d e 2 00 4) 1 A surnula tera por objetivo a validade, a lnterpretacao e a eficacia de norm as determ inadas, acerca das quaishaja controversla atual entre 6 rgaos [udlciarios ou entre esses e a edm lnistraeac publica que acarrete gravein se qu re nc a ju rld ic a e re le va nte mu itlp nc ac ao d e p ro ce ss os s ob re q ue sta o id ~!O tic a.2 S em preju(zo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovacao, revisao ou cancelam ento de surnula poderaser p ro voca da po r a que les q ue p od em p ro pe r a a ya o d ire ta d e in co nstitucio na lid ade . 3 D o ate adm inistrativo ou decisao judicial que contrariar a surnula apucavet ou que indevidam ente a aplicar,csbera reclam acao ao S uprem o Tribunal Federal que, ju lgando-a procedente, anulara 0 a te a dm in istra tivo o ucassara a declsao judicia l reclam ada, e determ inara que outra seja proferida com ou sem a apllcacao da surnula,conforme 0 caso."A rt. 1 0 3 -B . 0Conselho Nacional de Justice com pO e-se de quinze m em bros com rna is de trinta e cinco e m enos desessenta e seis anos de idade, com mandato de dois anos, adm itida uma reconducao, sendo: (Inclu ldo pelaEme nd a C on stitu cio nal n O4 5, d e 2 00 4)1- u rn M in is tro d o S up remo T rib un al F ed era l, in dic ad o p elo re sp ec tiv e trib un al;II - u rn M in istro d o S up erio r T rib una l d e J ustlca, ind ica do p elo re spe ctive trib un al;III - u rn M in istro d o T rib una l S up erio r d o T ra balh o, in dica do p elo resp ective trib un al;IV - um desem bargador de T ribunal de Justica, indicado pelo S uprem o T ribunal F ederal;V - u rn ju iz estad ua l, in dica do p elo S upremo T rib un al F ed era l;V I - u rn ju iz d e T ribu na l R eg io na l F ed era l, in dica do p elo S up erior T rib una l d e J ustice :V II - u rn juiz fed era l, in dica do p elo S up erio r T rib una l d e J ustica :V III - um juiz de Tribunal R egional do T rabalho, indicado pelo Tribunal S uperior do Trabalho;IX - um juiz do trabalho, indicado pelo T ribunal S uperior do Trabalho;X - urn m em bro do M inisterio P ublico da U niao, indicado pelo P rocurador-G eral da R epublica;X I - um m em bro do M inisterio P ublico estadual, escolhido pelo Procurador-G eral da Republica dentre os nom esin dica dos p elo 6 rg ao compe te nte d e ca da institu i~o estad ua l;X II - dois advogados, indicados pelo C onselho F ederal da O rdem dos A dvogados do B rasil;X III - dois cidadaos, de notavel saber jurfdico e reputacao ilibada, indicados um pela Cam ara dos Deputados eou tro p elo S en ado F ede ra l.

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    Dos Tribunals Regionals Federais e dos Juizes FederalsArt. 106. sao orgaos da Justi~a Federal:I - os Tribunais Regionais Federais;II - os Julzes Federais.Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compoern-se de, no minimo, sete juizes, recrutados, quando possivel.na respectiva regiao e nomeados pelo Presidente da Republica dentre brasileiros com rna is de trinta e menos desessenta e cinco anos, sendo:I - urn quinto dentre advogados com rna is de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do MinisterioPublico Federal com mais de dez anos de carreira;II - os demais, mediante prornocao de julzes federais com mais de cinco anos de exerclcio, por antigOidade emerecimento, alternadamente. 1 A lei disciplinara a rernocao ou a permuta de juizes dos Tribunais Regionais Federais e determinara suajurisdi~o e sede. (Renumerado pela Emenda Constitucional nO45, de 2004) 2 Os Tribunais Regionais Federais mstalarao a justi~a itinerante, com a reelizacao de audiencias e demaisfun~oes da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdi~ao, servindo-se de equipamentospublicos e comunitarios. (Incluldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)3 Os Tribunais Regionais Federais poderao funcionar descentralizadamente, constituindo cameres regionais. atim de assegurar 0 pleno acesso do jurisdicionado a justi~a em todas as fases do processo. (Incluido pela EmendaConstitucional nO45, de 2004)Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

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    Escrevente Judlclorio I, II e IIIWagner de Jesus Ribeiro I 2009 1 0 Conselho sera presidido pelo Ministro do Supremo Tribunal Federal, que votara em caso de empate,ticando excluldo da distribulcao de processos naquele tribunal.2 Os membros do Conselho serao nomeados pelo Presidente da Republica, depois de aprovada a escolha pelamaioria absoluta do Senado Federal. 3 Nao efetuadas, no prazo legal, as lndlcacees previstas neste artigo, cabera a escolha ao Supremo TribunalFederal.4 Compete ao Conselho 0 controle da atuacao administrativa e tinanceira do Poder Judiciano e do cumprimentodos deveres funcionais dos julzes, cabendo-Ihe, aiem de outras atribui~oes que Ihe forem conferidas pelo Estatutoda Magistratura:I - zelar pela autonomia do Poder Judiciario e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir atosregulamentares, no ambito de sua cornpetencia, ou recomendar providenclas:II - zelar pela observancia do art. 37 e apreciar, de oflcio au mediante provocacao, a legalidade dos atosadministrativos praticados por membros ou orgaos do Poder Judiciario, podendo desconstituilos, reve-los au fixarprazo para que se adotem as providenclas necessarias ao exato cumprimento da lei, sem prejuizo da cornpetenciado Tribunal de Contas da Uniao;III - receber e conhecer das reclarnacoes contra membros au argaos do Poder Judiciario. inclusive contra seusservices auxiliares, serventias e orgaos prestadores de services notariais e de registro que atuem por delegac;aodo .poder publico ou oficializados, sem prejulzo da cornpetencia disciplinar e correicional dos tribunais. podendoavocar processos disciplinares em curso e determinar a rernocao, a disponibilidade ou a aposentadoria comsubsldios ou proventos proporcionais ao tempo de service e aplicar outras sancoes administrativas. asseguradaampla defesa;IV - representar ao Ministario Publico, no caso de crime contra a administrayao publica ou de abuso de autoridade;V - rever, de oficio ou mediante provocacao, os processos disciplinares de julzes e membros de tribunais julgadosha menos de urn ana;VI - elaborar semestralmente relatorio estatistico sobre processos e sentences prolatadas, por unidade daFederayao, nos diferentes orgaos do Poder Judiclano:VII elaborar relatorio anual, propondo as provldencias que julgar necessarlas. sobre a situayao do Poder Judiclariono Pais e as atividades do Conselho, 0 qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo Tribunal Federala ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasiao da abertura da sessao legislativa. 5 0 Ministro do Superior Tribunal de Jusnca exercera a funyao de Ministro-Corregedor e ficara excluido dadistribui~o de processos no Tribunal, competindo-Ihe, alern das atribuiyoes que Ihe forem conferidas pelo Estatutoda Magistratura, as seguintes:I - receber as reclamacoes e denunclas, de qualquer interessado. relativas aos magistrados e aos servicesjudiciarios;II - exercer fun~Oes executivas do Conselho, de tnspecao e de correicao geral;III - requisitar e designar magistrados, delegando-Ihes atribuic;oes. e requisitar servidores de juizos ou tribunais.inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territorios.6 Junto ao Conselho oficiarao 0 Procurador-Geral da Republica e 0 Presidente do Conselho Federal da Ordemdos Advogados do Brasil.7 A Uniao, inclusive no Distrito Federal enos Terrltonos. criara ouvidorias de justica, competentes para receberreclarnacoes e denunclas de qualquer interessado contra membros ou orgaos do Poder Judiclario, ou contra seusservlcos auxil iares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justica.

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    Escrevente Jud ic i6 r io I. II e IIIWag ne r d e J esu s Ribe iro / 2 0 09 23I - p ro ce ssar e ju lg ar , o rig in ar iamen te :a) os ju lzes federais da area de sua jurisdi~so, incluldos os da Jusuca M ilitar e da Jusnca d o T ra ba lh o, n os crim escomuns e de responsabilidade, e os membros do M inisterio Publico da untao, ressalvada a cornpetencia daJust iya E le itoral;b) as revisO es crim inais e as ayO es rescisO rias de julgados seus ou dos julzes federais da regiso;c) os m andados de seguranya e os "habeas-data" contra ato do proprio T rib un al ou d e ju iz fe de ra l;d ) o s "h ab eas-corp us", qu an do a a uto rid ad e caa to ra fo r ju iz fed era l;e ) o s co nflito s d e compe te ncia e ntre ju lze s fed era is vin cu la do s a o T rib un al;II - ju lgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos ju lzes federais e pelos ju lzes estaduais no exercicio dacornpetencla fe de ra l d a a re a d e s ua ju ris dic ;:8 0 .Art. 109.A os ju fze s fe dera is compe te p ro cessa r e ju lg ar:I - as causas em que a U ni8 0, entidade autarquica ou em presa publica federal forem interessadas na condic;;so deautoras, res, assistentes ou oponentes, exceto as de falencia, as de acidentes de trabalho e as sujeitas a Justi~aE le it or al e a Ju stlc a do T raba lho;II - as causas entre E stado estrangeiro ou organism o internacional e M unicip io ou pessoa dom iciliada ou residenten o P als ;III - a s ca usa s fu nd ad as em tra tad o o u co ntra to d a U nia o com E stad o e stra ng eiro o u orga nism o in te rn acio nal:IV - os crim es politicos e as infrac;:O espenais praticadas em detrim ento de bens, services ou interesse da U niso oude suas entidades autarqulcas ou em presas pubflcas. exclu ldas as contravencees e ressalvada a com petencta daJ us tic a M ilita r e d a J us tlc a E le ito ra l;V - os crimes previstos em tratado ou convencao in te rn ac io na l, q ua nd o, in ic ia da a execucao n o P ais, 0 resultadote nh a o u d eve sse ter oco rrid o n o e stra ng eiro, o u re cip ro came nte ;V-A as causas relativas a dire itos humanos a que se refere 0 5 deste artigo; (Incluido pela Em endaCon stitu cio na l nO45, d e 2 0 0 4)V I - os crim es contra a organiza~8 0 do trabalho e, nos casos determ inados por le i, contra 0 sistem a financeiro e aordem econOmico-f inance ira ;V II - os "habeas-corpus", em materia crim inal de sua competencia ou quando 0 constrangimento provier dea uto rid ad e c ujo s a to s nao e ste jam d ire tamen te s uje ito s a o utra ju risd i~ ao ;V III - os m andados de seguranya e os "habeas-data" contra ate de autoridade federal, excetuados os casos decompetencla dos t rib unais fe de ra is ;IX - os crim es com etidos a bordo de navios ou aeronaves, ressalvada a cornpetencia da J ustiya M ilitar;X - os crimes de ingresso ou permanencia irregular de estrangeiro, a execueao d e ca rta ro ga tO ria , apos 0"e xe qu atu r", e d e s en te nc ;:a e stra ng e ira , apos a homoloqacao, a s ca usa s re fe ren tes a n ac io na lid ad e, in clu siv e are sp ec tiv a o p~ ao , e a naturallzacao:X I - a disp uta so bre d ireito s in dlg en as.1 - A s causas em que a Uniso for autora serao aforadas na secao judiciaria onde tiver dom icilio a outra parte. 2 - As causas intentadas contra a Uni80 poderao ser aforadas na secao judlciarta em que for dom iciliado 0a uto r, n aq ue la o nd e h ou ve r o corrid o 0 ate ou fato que deu origem a dem anda ou onde esteja situ ada a cosa ou.a in da , n o D is trito F ed era l. 3 - serao processadas e julgadas na justica estadual, no foro do dom icilio dos segurados ou benencianos. ascausas em que forem parte institu i;:ao de previdencla socia l e segurado, sem pre que a cam arca nao seja sede devara do julzo federal, e, se verificada essa condlcao, a lei podera perm itir que outras causas sejam tamoemp ro ce ss ad as e ju lg ad as p ela ju stiy a e sta du al.4 - Na hipO tese do paraqrafo anterior, 0 recurso cablvel sera sem pre para 0 Tribunal R egional Federal na aread e ju ris di ;:a o d o ju iz d e p rime iro g ra u. 5 N as hipO teses de grave viola;:ao d e dire itos hum anos, 0 P rocurador-G eral da R epublica, com a finalidade deassegurar 0 cum prim ento de obriga~O es decorrentes de tratados internacionais de direitos hum anos dos quais 0B rasil seja parte, podera suscitar, perante 0 Superior Tribunal de Justice, em qualquer fase do mquertto oup ro cesso , in cid en te d e d eslocame nto d e competencta para a Justica Federa l. (In clu ld o pela Emenda Cons titu cio na ln O4 5, d e 2 0 04 )A rt. 1 1 0 . Cada Estado, bern como 0 Distrito Federal, constltuira uma secao judiciaria que tera por sede are sp ectiva C apita l, e vara s lo ca liza da s seg un do 0 e sta be le cid o em le i.P ara gra fo u nlco . N os T erritO rio s F ed era is, a ju risd i~ so e a s a trib uico es cometid as a os juize s fe de ra is ca be ra o a osjulzes da justi~a local, na form a da lei.Dos Tribunals e Jufzes dos EstadosArt. 125. Os E sta do s o rg an iz ars o s ua J us tic a, o bs erv ad os o s p rin clp io s e sta be le cid os n es ta Oon stitu ic ao . 1 - A com petencla dos tribunais sera defin ida na ccnsutuicao do E stado, sendo a lei de orqanizacao judiciartad e in icia tiva do T rib un al d e J ustle a. 2 - Cabe aos Estados a institu iC ;:80 de representacao de inconstitucionalidade de leis ou atos norm ativosestaduais ou m unicipais em face da Constitu ic;:ao Estadual, vedada a atribuiC;:8 o da legitim a~so para agir a urnunic o O rg so .

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    Escrevente Judici6rio I. II e III 15Wagner de Jesus Ribeiro /2009 3 - Os M inisterios Publlcos dos Estados e 0 do D istrito Federal e Territ6 rios forrnarao lista triplice dentreintegrantes da carre ira, na form a da lei respectiva, para escolha de seu Procurador-G eral, que sera nom eado peloC hefe d o P ode r E xecutivo , pa ra m and ato de d ois an os, p erm itida um a recon ducao . 4 - Os Procuradores-Gera is nos Estados e no D istrito Federa l e Territ6 rios poderao ser destituldos parde lib era ~o da m aio ria ab so lu ta do P od er L egislativo , na fo rm a da lei comp lem en ta r respe ctiva . 5 - Leis com plementares da Uniso e dos Estados, cu ja in iciativa e facultada aos respectivos Procuradores-Gerais, estabelecerao a organizay8o, as atribui~Oes e 0 estatuto de cada M in isterio Publico, observadas.re la tiv amente a s eu s memb ro s:I - a s se gu in te s g ara ntia s:a) vita lic iedade, ap6s dois anos de exerclc io , nao podendo perder 0 cargo sense par sentence jud ic ial trans\taoaemjulgado;b) inam ovibilidade, sa lvo por m otivo de interesse publico, m ediante declsao do 6rgao coleg iado com petente doM in isterio Publico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, assegurada am pla defesa; (Reda~so dadape la Eme nd a C onstitu cion al nO45 , de 2 00 4)c) irred utibilid ad e de sub sldio , fixad o na fo rm a do art. 3 9, 4, e ressalvado 0 disposto nos arts. 3 7, X e XI, 1 50 . II.1 53 , III, 1 53 , 2 , I; (R eda~ao dada pela Em enda C onstitucional n 1 9, de 1 99 8)1 1 - a s s eguin te s v edac ee s:a ) re ce be r, a q ua lq ue r titu lo e s ob q ua lq ue r p re te xto , h on ora rio s. p erc en ta ge ns o u cu sta s p ro ce ssu ais ;b ) e xe rc er a a dv oc ac ia ;c) pa rtic ip ar d e so cied ad e come rcial, n a form a da lei;d ) e xe rc er, a in da q ue em d is po nib ilid ad e, q ua lq ue r o utra fu nca o p ub lic a, sa lvo uma d e rn aq iste rio :e ) e xe rc er a tiv id ad e p olitic o-p artid a ria ; (R ed a~ ao d ad a p ela Eme nd a C on stitu cio na l n 4 5, d e 2 0 04 )f) receber, a qualquer titu lo ou pretexto, auxllios ou contriouicoes de pessoas fis icas, entidades pubucas oup riva da s, re ssa lv ad as a s e xce c;:O es pre vista s em le i. (In clu id a p ela Eme nd a C on stitu cio na l nO4 5, d e 2 0 04 ) 6 A pliea -se aos m em bros do M iniste rio P ub lico 0 d ispo sto n o a rt. 9 5, para qra fo u nico , V. (In clu id o p el a EmendaC on stitu cio na l nO4 5, d e 2 0 04 )A rt. 1 2 9 . s ao fu nc ;:Oe sin stitu cio na is d o M in is te rio P ub lic o:1 - promo ve r, priva tivam en te, a a ya o pe na l p ublica, na form a da le i;II - zelar p elo e fetivo re speito dos P ode res P ublie os e d os se rvice s d e relevan cla pu blica a os direitos a sse gura do sn es ta C on stitu iya o, p romo ve nd o a s m ed id as n ec es sa rie s a s ua g ara ntia ;III - p rom over 0 lnquento C ivil e a a~so civ il pub lica, para a protecao do patrimOnio publico e social, do meioamb ie nte e d e o utro s in te re ss es d ifu so s e c ole tivo s;IV - p romo ve r a a c;:a od e in co nstitu cio na lid ad e o u re pre se nta ca o p ara fin s d e in te rv en c;:a o d a U nis o e d os E sta do s.n os c as os p re vis to s n es ta Con stitu ic ;:a o;V - defe nder ju dic ia l m ente o s d ire ito s e in te re ss es das popula c;:Oe sin dlg enas ;V I - expe dir notifieac;:O es no s pro ce dim en to s a dm in istrativo s de sua co rnpe te ncla, req uisitan do info rm ac;:O es ed ocume nto s p ara in stru l-Io s, n a fo rm a d a le i c om pleme nta r re sp ectiv a;V II - e xe rc er 0 co ntro le e xte rn o d a a tiv id ad e p olic ia l, n a fo rm a d a le i c om pleme nta r m en cio na da n o a rtig o a nte rio r:V III - re qu isita r d ilig ~n cia s in ve stig at6 ria s e a in sta ura ca o d e in qu erlto p olic ia l, in dica do s o s fu nd am en to s ju rid ic osde suas manife sta~Oes p rocessua is ;IX - exercer outras funyOes que Ihe forem conferidas, desde que compatlveis com sua fina lidade. sendo-Ihev ed ad a a re pre se nta ca o ju dicia l e a co ns ulto ria ju rld ic a d e e ntid ad es p ub llca s. 1 - A le gitim ac;:a o d o M in isterio P ublico pa ra as acee s civ is p revistas ne ste a rtig o n ao im pe de a de terceiros, nasmesmas h ip 6te se s, s eg undo 0 d ispo sto ne sta C onstituicao e n a le i. 2 As func;:O esdo M in isterio Publico s6 podem ser exercidas por in tegrantes da carre ira, que deverao residir nacomarca da respectiva lotacao, salvo autorizacso do chefe da institu iCso. (Redacso dada pela EmendaC on stitu cio na l nO4 5, d e 2 0 04 ) 3 0 ingresso na carre ira do M inisterio Publico far-se-a mediante concurso publico de provas e tltu los,assegurada a participac;:ao da O rdem dos Advogados do Brasil em sua reallzacao, exig in do-se do b acharel emd ire ito , n o m ln im o, tr~ s an os d e atividad e jurld ica e o bservan do-se , na s nome ac;:O es, a o rdem d e classifica c;:8 0.(R ed ay8 o da da p ela Emen da C onstitucion al n O45 , d e 2 00 4) 4 Aplica-se ao M inisterio Publico, no que couber, 0 disposto no art. 93 . (Redayao dada pela EmendaC on stitu cio na l nO4 5, d e 2 0 04 ) 5 A d istrib uic;:ao d e proce ssos no M iniste rio P ublico sera im ediata . (Incluldo p ela Emen da C onstitucion al n O4 5.d e 2 00 4)A rt. 1 30 . A os m em bros do M iniste rio P ub lico junto a os Tribu nais de C onta s ap lica m-se as dispo siC Oes de sta secaop ertin en te s a d ire ito s, ve da ce es e fo rm a d e in ve stid ura .Art. 1 30 -A . 0 Conselho Nacional do M inisterio Publico compOe-se de quatorze membros nomeados peloPresidente da Republica, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, para umm anda to de d ois a nos, admitida um a re co nd ucao , sen do : (Inclu id o p ela Emen da C onstitucion al nO4 5, d e 2 00 4)I - 0 P rocura do r-G era l da R ep ub lica, qu e 0 preside;1 1 -qu atro m em bro s do M in isterio P ublico da U ni8 0, asse gu rada a rep resen tacao d e ca da um a de su as carre rras:III - tr~s m em bro s do M in isterio P ub lico d os E sta dos;

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    DA ADVOCAC IA PUB LIC A

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    Escrevente Judiciorio I, II e IIIWagner de Jesus Ribeiro / 2009IV - dois julzes, indicados um pelo Supremo Tribunal Federal e outro pelo Superior Tribunal de Jusnca:V - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;VI - dois cidadaos de notavei saber juridico e reputacao ilibada, indicados um pela Cilmara dos Oeputados e outropelo Senado Federal. 1 Os membros do Conselho, oriundos do Ministerio Publico serao indicados pelos respectivos MinistemosPublicos, na forma da lei. 2 Compete ao Conselho Nacional do Ministerio Publico 0 controle da atuacao administrativa e financeira doMinisteno Publico e do cumprimento dos deveres funcionais de seus membros, cabendolhe:1- zelar pela autonomia funcional e administrativa do Ministerio Publico, podendo expedir atos regulamentares, noAmbito de sua competencia, ou recomendar providenclas:II - zelar pela observancia do art. 37 e apreciar, de oflcio ou mediante provccacao, a legalidade dos atosadministrativos praticados por membros ou Orgflos do Ministerio Publico da Uniflo e dos Estados, podendodesconstitul-Ios, revs-los ou fixar prazo para que se adotem as providenctas necessarias ao exato cumprimento dalei, sem prejulzo da competencla dos Tribunais de Contas;'" - reeeber e conhecer das reclamac;:6es contra membros ou Orgaos do Ministerio Publico da unlao ou dosEstados, inclusive contra seus servic;:os auxiliares, sem prejuizo da competencia disciplinar e correicional dainstituilYflo, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remocao, a disponibilidade ou aaposentadoria com subsldios ou proventos proporcionais ao tempo de service e aplicar outras sanc;:Oesadministrativas, assegurada ampla defesa;IV - rever, de otrcio ou mediante provocacao, os processos disciplinares de membros do Ministerio Publico daUniflo ou dos Estados julgados ha menos de um ana;V - elaborar relatOrio anual, propondo as providenclas que julgar necessarias sobre a situacao do MinisterioPublico no Pals e as atividades do Conselho, 0 qual deve integrar a mensagem prevista no art. 84, XI.3 0Conselho escolhera, em votacao secreta, um Corregedor nacional, dentre os membros do Ministerio Publicoque 0 integram, vedada a reconoucao, competindo-Ihe, alern das atribui'YOes que Ihe forem conferidas pela lei, asseguintes:I - receber reclamac;:Oes e denuncias, de qualquer interessado, relativas aos membros do Ministerio Publico e dosseus servic;:osauxiliares;II - exercer func;:6es executivas do Conselho, de tnspecao e correicao geral;III - requisitar e designar membros do Ministerio Publico, delegando-Ihes atribuic;:Oes, e requisitar servidores deOrgaos do Ministerio Publico.4 0 Presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil oflciara junto ao Conselho.5 Leis da Uniao e dos Estados crlerao ouvidorias do Ministerio Publico, competentes para receber reclamacoese denanclas de qualquer interessado contra membros ou Orgaos do Ministerio Publico, inclusive contra seusservic;:osauxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional do Ministario Publico.

    Art. 131. A Advocacia-Geral da Uniao a a institui'Yao que, diretamente ou atraves de Orgao vinculado, representa aUniao, judicial e extrajudicialmente, cabendo-Ihe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre suaorganizalYflo e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurldico do Poder Executivo. 1 - A Advocacia-Geral da Uniao tem por chefe 0 Advogado-Geral da Uniao, de livre nomeacao pelo Presidenteda Republica dentre cidadaos maiores de trinta e cinco anos, de notavei saber juridico e reputacao ilibada. 2 - 0 ingresso nas classes iniciais das carreiras da institulcao de que trata este artigo far-se-a medianteconcurso publico de provas e trtulos.3 - Na execucao da dlvida ativa de natureza tributana, a representacao da unlao cabe a Procuradoria-Geral daFazenda Nacional, observado 0 disposto em lei.Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Oistrito Federal, organizados em carreira, na qual 0 ingressodependera de concurso publico de provas e tltulos, com a partlcipacao da Ordem dos Advogados do Brasil emtodas as suas tases, exercerao a representacao judicial e a consultoria jurldica das respectivas unidadesfederadas. (Redac;:ao dada pela Emenda Constitucional nO19, de 1998)Paragrafo unico. Aos procuradores referidos neste artigo a assegurada estabilidade apos tres anos de efetivoexercicio, mediante avaliac;:flo de desempenho perante os Orgaos proprios, apos relatOrio circunstanciado dascorregedorias. (Redac;:ao dada pela Emenda Constitucional nO19, de 1998).DA ADVOCACIA E DA DE FE NSORIA PUBLICAArt. 133. 0 advogado e indispensavel a administracao da justice, sendo inviolavel por seus atos e manifestac;:Oesno exerclcio da proflssao, nos limites da lei.Art. 134. A Defensoria Publica a instituic;:flo essencial a func;:aojurisdicional do Estado, incumbindo-Ihe a orlentacaojurldica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 5, LXXIV.) 1 Lei complementar organizara a Defensoria Publica da Uniao e do Distrito Federal e dos Temtorios eprescrevera normas gerais para sua organizac;:ao nos Estados, em cargos de carreira, providos, na classe inicial.mediante concurso publico de provas e trtulos, assegurada a seus integrantes a garantia da inamovibilidade e

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    Escrevente Judici6rio I, IIe III 27Wagner de Jesus Ribeiro /2009vedado 0 exerclcio da advocacia fora das atribuic;Oes institucionais. (Renumerado pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)2 As Defensorias Publicas Estaduais sao asseguradas autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de suaproposta orcementarta dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orcamentaries e subordinacao aodisposto no art. 99, 2. (Incluldo pela Emenda Constitucional nO45, de 2004)Art. 135. Os servidores integrantes das carreiras disciplinadas nas secess II e III deste Capitulo seraoremunerados na forma do art. 39, 4. (Redac;ao dada pela Emenda Constitucional nO19, de 1998)EU PERGUNTO E VOC~ RESPONDE:a) Qual especie normativa dispora sobre 0 Estatuto da Magistratura?b) Como procederao os tribunais ao tomar as decisOes administrativas? E as disciplinares?c) 0que voce entende por quinto constitucional.d) Fale como a Constituicao previu a cnacao da Surnula Vinculante.e) No CNJ quem exerce a func;ao de Ministro-Corregedor?f) Quem tem cornpetencla para julgar a disputa sobre direitos indlgenas?g) De quem e a iniciativa para a criacao da Lei de Organizac;ao Judiciaria?h} Quais sao as func;Oes Essenciais a Justic;a?i} Quantos membros compOem 0Conselho Nacional do Ministerio Publico?j} A Defensoria Publica da Uniao e do Distrito Federal e dos Territ6rios sera organizada por lei ordinaria?

    2 - Organlza~io do Poder Judlelario em Golas

    Observa~Oes inlelals: foram editadas no corrente ano duas leis de grande importancia para os concurso, no quese refere a materia em comento. Sao as Lei 16.307/2008 e a Lei 16.309/2008.A Lei 16.307/2008, modifica a Orqanizacao Judiciaria do Estado de Golas. Dentre as principalsmodificac;Oes encontramos 0 aumento do nurnero de Desembargadores que vai para trinta e seis. Tamoem outramodificac;ao de relevaneia e a referente a denornlnaeao do Tribunal Pieno e do Orgao Especial que passam achamar Plenario e Corte Especial, respectivamente. A referida Lei foi publicada em 24 de Julho de 2008, sendoque ja se encontra em vigor, porern e importante observar 0 que dispOe 0 artigo 8:

    Art. ff A reestrutura~ljo decor rente das dispos;~{jes desta Lei. no que impliear trenstormeceo eprovimento dos cargos criados por ela, sera implantada a partir do mes de agosto de 2009.

    Assim, entendo que com refertmcia ao nurnero de Desembargadores continua sendo 32 e nao 36, umavez que a pr6pria lei trouxe excecao referente ao provimento dos cargos criados.Segue lei na integra.

    LEI N 16.307. DE 17 DE JULHO DE 2008.Modifica a Organizac;ao Judiciaria do Estado de Golas e da outras providencias.

    A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE GOlAs. nos termos do art. 10 daconsntulcac Estadual, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:Art. 1 A Organizac;:ao Juclclana do Estado de Goias passa a vigorar com as modificac;Oesconstantes desta Lei.Art. 2 No processo de atualiaacao da Organizac;flo Judiclarla do Estado de Golas, adotar-se-a a adequacao organizacional do 2 grau de jurisdic;ao a expansao das atividades judicantes decorrenteda intensidade do fluxo de processos judiciais no 1 grau.

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    da Republica.

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    Escrevente Judiciorlo I. II e IIIWagner de Jesus Ribeiro / 2009Art. 3 A busca da atualizacao da orqanlzacao judiciaria, ditada pelas pressoes dademanda de adequacao da justlca e ll realidade do contexto s6cioeconOmico, tera, no que permita a previsaoorcamentaria, urn tratamento cfclico, de modo que a tempestividade, a alcance social e a eficlencia daprestacao jurisdicional nao sejam prejudicados pela defasagem estrutural do Poder Judiclarlo.Art. 4 a estrutura organica bastca do Tribunal de Justica do Estado de Golas e alterada.conforme recomposlcao indicada no Anexo I desta Lei, passando:I - a Tribunal de Justlca do Estado de Golas a ser composto de trinta e seis (36)desembargadores;II - a Tribunal Plena a se denominar Plenarlo. constituido dos trinta e seis (36)desembargadores que compOem a Tribunal de Justica do Estado de Golas:III - a argao Especial a se denominar Corte Especial, mantida a cornposicao de dezessete(17) desembargadores, compreendendo a Presidente do Tribunal de Justlca, as oito (8) desembargadoresmais antigos e oito (8) eleitos pelo Plenario para mandata de dais anos, respeitados as direitos adquiridos;IV - a q