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Apostila para o Curso de Linux Daniel Barbosa Santos

Apostila Curso de Linux

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Sejam bem vindos ao Linux, use a vontade, copie e seja legal.

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Apostila para o Curso de LinuxDaniel Barbosa Santos

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CONTEUDOApostila para o Curso de Linux.........................................................................................................................1

Daniel Barbosa Santos.............................................................................................................................1Salto - Brasil - 2010 ©......................................................................................................................1

Apostila Para o Curso de Linux........................................................................................................................2Apresentação............................................................................................................................................2

Preâmbulo..........................................................................................................................................3Cuidados Básicos.....................................................................................................................................4

1. O que é Software ?..........................................................................................................................................5

2. O que é Copyleft?............................................................................................................................................7Por que alguns softwares livres são cobrados? Posso cobrar se eu distribuir um software livre?...........7

3. Mas afinal o que é um Código Aberto?.........................................................................................................83.1. Os Principais Software livre.............................................................................................................9

4. O que é um Sistema Operacional?..............................................................................................................104.1. Visão Geral.....................................................................................................................................104.2. Classificação de Sistemas Operacionais:........................................................................................11

5. Introdução ao Linux.....................................................................................................................................12Mandriva One LiveCD..........................................................................................................................13Mandriva, A Primeira impressão...........................................................................................................145.1. A História do Linux........................................................................................................................155.2. Distribuições: As ramificações.......................................................................................................16

5.2.1. Slackware..............................................................................................................................175.2.2. Red Hat..................................................................................................................................175.2.3. Mandrake...............................................................................................................................185.2.4. Conectiva...............................................................................................................................195.2.5. SuSE......................................................................................................................................195.2.6. Debian...................................................................................................................................205.2.7. Uma nova maneira de distribuir: a chegada do livecd..........................................................205.2.8. Africa da Boas Vindas Software Livre..................................................................................21

5.3. Enfim..............................................................................................................................................23

6. Documentação do Sistema............................................................................................................................246.1. Comandos do Sistema.....................................................................................................................24

6.1.1. Onde está o aplicativo?..........................................................................................................246.1.2. O que é?.................................................................................................................................24

6.2. Configuração de Rede.....................................................................................................................24Rede Interna....................................................................................................................................25

Estado da rede...........................................................................................................................25Conexão Manual.......................................................................................................................25

DHCP.................................................................................................................................25Endereço Fixo....................................................................................................................26

7. Linux Via Comandos - Parte 1....................................................................................................................277.1. Listar diretórios...............................................................................................................................287.2. Descobrindo diretório atual.............................................................................................................287.3. Limpar a tela...................................................................................................................................287.4. Percorrer diretórios.........................................................................................................................28

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CONTEUDO7. Linux Via Comandos - Parte 1

7.5. Criar diretórios................................................................................................................................297.6. Remover diretórios vazios..............................................................................................................297.7. Copiar..............................................................................................................................................297.8. Mover..............................................................................................................................................297.9. Apagar.............................................................................................................................................30Praticando..............................................................................................................................................307.10. Apagar diretórios com conteúdo...................................................................................................307.11. Imprimir uma mensagem na tela...................................................................................................307.12. Procurar arquivo............................................................................................................................317.13. Ordenar arquivo............................................................................................................................317.14. Ler arquivo....................................................................................................................................317.15. Concatenar arquivo.......................................................................................................................317.16. Exibir Calendario..........................................................................................................................317.17. Data do sistema.............................................................................................................................317.18. Mostrar algumas informações sobre o sistema.............................................................................317.19. Editando texto...............................................................................................................................327.20. Compactação de Arquivos............................................................................................................327.21. Logar-se como outro usuário........................................................................................................33

7.21.1. Tornando-se SuperPoderoso................................................................................................337.22. Desligando o computador.............................................................................................................337.23. Reiniciar o Computador................................................................................................................33

8. Estrutura de Diretórios do Linux................................................................................................................34

9. Informações de seu computador por comandos.........................................................................................379.1. Memória..........................................................................................................................................379.2. CPU.................................................................................................................................................379.3. Disco...............................................................................................................................................379.4. Dispositivos PCI.............................................................................................................................379.5. Dispositivos usb conectados...........................................................................................................389.6. Componentes Integrados.................................................................................................................38

Segunda Parte....................................................................................................................................................39Mexendo na Interface Gráfica...............................................................................................................39

10. Ambientes Gráficos.....................................................................................................................................4010.1. KDE..............................................................................................................................................4010.2. Gnome...........................................................................................................................................4010.3. XFCE............................................................................................................................................4110.4. LXDE............................................................................................................................................4110.5. WindowMaker..............................................................................................................................4310.6. Enlightenment...............................................................................................................................44

11. Ferramentas de Produção, Escritório, Desktop.......................................................................................4511.1. Navegador de arquivos.................................................................................................................4511.2. Editor de Texto.............................................................................................................................4511.3. Pacotes Office...............................................................................................................................4511.4. PDF...............................................................................................................................................4611.5. Instalar, Remover, Atualizar Softwares e o Sistema.....................................................................47

11.5.1. Pacotes.................................................................................................................................4711.5.2. Reposítorios.........................................................................................................................47

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CONTEUDO11. Ferramentas de Produção, Escritório, Desktop

11.5.3. Atualização do Sistema.......................................................................................................4911.5.4. urpmi Modo-Texto..............................................................................................................5011.5.5. Instalar através do código fonte...........................................................................................51Exercício..........................................................................................................................................51

11.6. Navegador Web............................................................................................................................5111.7. Leitor de Email.............................................................................................................................5111.8. Comunicadores Instântaneo..........................................................................................................5211.9. Visualizar Fotos............................................................................................................................5311.10. Audio e Video.............................................................................................................................53

11.10.1. Rhythmbox........................................................................................................................5311.10.2. VLC...................................................................................................................................5311.10.3. Adobe Flash Player...........................................................................................................53

12. Obtendo Ajuda Pela Internet.....................................................................................................................5412.1. Regras de Netiqueta......................................................................................................................5412.2. Forums de Discussão....................................................................................................................5512.3. IRC................................................................................................................................................55

13. Tabelas com os principais softwares Livres.............................................................................................5613.1. Ferramentas de Desktop e Escritório............................................................................................5613.2. Tabela Principais Ferramentas de Comunicação de Internet e Redes..........................................5713.3. Programas de Multimedia.............................................................................................................5813.4. Ferramentas para Servidores.........................................................................................................5813.5. Ferramentas de Instalação e Manutenção.....................................................................................59

14. Software Livres Educativos.......................................................................................................................6014.1. Pacote Gcompris...........................................................................................................................6114.2. Kdeedu..........................................................................................................................................62

15. Bibliografia..................................................................................................................................................63

16. Licença.........................................................................................................................................................64

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Daniel Barbosa Santos

Salto - Brasil - 2010 ©

Versão: 20100208

Um escravo não pode deixar seu mestre. O escravo está preso ao seu mestre. Portanto você tem liberdade desoftware, ou é escravo de software. Eu prefiro software que te de liberdade.

Jon Maddog Hall

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Apresentação

Softwares que podem ser adquiridos para uso, copiado, estudado eredistribuído. São essas as características de um software livre. Sua propostabusca reunir colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas,estudantes, empresários e funcionários públicos em atividades, afim deestreitar os laços destas iniciativas livres, entre elas o próprio Software Livre.Ao adquiri-los estão inclusas licenças, que deve também ter a liberdade depoder fazer modificações e usá-las privativamente no seu trabalho ou lazer,sem a necessidade particular do software avisar aos autores, de nenhum modoem especial. Certamente o software livre faz contra-partida aos softwaresproprietários, que tem seus códigos fechados, e é em geral necessário avisar oautor para adquirir, e dos quais muitas vezes é pago. Enquanto que oprimeiramente o software livre incentiva o conhecimento e aprendizado, coma liberdade de fazer correções e usá-las privativamente no seu trabalho,estudo ou lazer, você não é obrigado a avisar a ninguém em particular, de

nenhum modo em especial. O outro aprisiona e desfoca o aprendizado digital, em um circulo que não exigeestudo, e você não é orientado a ter alternativas. O objetivo deste livro é apresentar o Software Livre, decódigo aberto; como um meio de aprendizado, e como forma de posicionar no combate a pirataria desoftware, apresentando para isso alternativas aos softwares fechados e de grande custo.

Nós elaboramos este curso, para que você esteja apto a usar as funções mais comuns de um tipo de SistemaOperacional com código fonte aberto, livre, e gratuito. Para isso possamos conseguir isso iremos trabalharcom um pilar central dos Software Livre, o Sistema Operacional Linux. Adotamos ele, pois além de livre (egratuito), contém dentro de sua base muitos softwares livres de código aberto. Não que o software privativonão cumpra o propósito para o qual foi projetado. Às vezes até cumpre. O problema é que o propósitoeducacional, do software privativo, vem sempre acompanhado de outros propósitos indesejáveis. E são essesoutros propósitos que criam hábitos prejudiciais e limitam as possibilidades de aprendizado, desestimulando aliberdade.

Certamente a pirataria em relação ao Sistema Operacional, praticamente cessa, quando se adota SoftwareLivre, embora sem garantia de que isso venha a acontecer, mas estamos convictos que uma vez escolhido oscaminhos do software livre, um software pirata dificilmente seria uma escolha, pois a tendência de quem usaSoftwares Livre é justamente evitar a Pirataria. A diferença circunstancial reside no fato que um SoftwareLivre, pode ser modificado para que atenda as necessidades de cada um, fora o fato que com um softwarepirata não é possível ter suporte, enquanto que no software livre é possível entrar em contato até mesmo como criador da coisa, ou mesmo as pessoas mais experientes terão grande disposição em ajudar, tudo claro,dentro da netiqueta. Usar Linux, não é um bicho-de-sete-cabeças, é claro que um pouco de inglês ajuda, afinalessa é a língua padrão para comunicação internacional, e quem sabe com isso até mesmo incentivar oaprendizado um pouco de inglês? Pelo menos palavras chaves como "o que é" ("what is"), onde está ("whereis"), você irá de uma forma ou de outra tomar contato cedo ou tarde, básico mas útil. Além do mais toda acomunidade está preocupada com a tradução, para as principais partes dos softwares é possível encontrar emPortuguês Brasileiro. Algumas pessoas tomam tanto gosto pelo jeito GNU de ver a vida, que se torna umdesenvolvedor de sistemas. Outros preferem ficar apenas como membros da platéia, o que já é um grandeapoio para toda comunidade.

Abordaremos também pequenas questões técnicas como por exemplo que pequenas providência quando ocomputador travar, o que podemos fazer antes de chamar um técnico, pode parecer pouco mas evitará muitasdores de cabeça. Quanto as informações deste documento, estão descritas na parte de Bibliográfica, muitas dasinformações foram retiradas da internet, você verá que o Linux foi construído dentro da internet, suadistribuição inicial e atualmente é feita através da internet, toda sua documentação é localizada na internet, o

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Linux é sistema mais apropriado para se usar com a Internet, para sua própria segurança.

Preâmbulo

Antes de falar de Linux Livre, vamos falar um pouco sobre o computador para que possamos entender comofunciona.

O que é um computador ?

O computador consiste de CPU, ou o processador; Memória RAM; Disco Rígido (HardDisk). Esses são oscomponentes principais do computador, podemos dizer que sem esses componentes seu computador nãofuncionaria, mas além deles existem dispositivos, ou periféricos; que são usados para entrar e sair dados docomputador entre eles: o monitor, o teclado, o mouse, a caixa de som, a impressora. Cada componente físicodo computador chamamos de hardware.

Vamos resumir a função dos principais componentes:

CPUCPU é a parte do computador que, ira processar informações e retorna-las. Esse é o seu trabalho,calcular, trabalhar com os dados que são enviados pelo Sistema Operacional ou pelo usuário. Umpouco de história: os computadores da IBM, modelo Personal Computer, ficaram conhecidos comoPC, foram os modelos de grande destaque, pelo seu baixo preço e facilidade de uso, se comparado aosmodelos da época. O primeiro modelo foram processadores 286, que evoluíram para 386, eposteriormente os famosos 486, os modelos nos quais chamamos x86 são arquiteturas que foramseguidas por estes modelos, até a chegada dos modelos Pentium 4 e Atlhon, que foram conhecidoscomo i686, evoluindo posteriormente para 64 bits e são chamados de x86_64, ou seja arquiteturas sãobaseadas em modelos x86 com instruções 64bits o dobro dos anteriores ao 686 com 32bits.

RAMA memória RAM (Memória de Acesso Randômico) é o local onde os dados são armazenadostemporariamente, para serem trabalhados pelo processador. Quando um computador é ligado parte doSistema Operacional é carregado na Memória RAM, para facilitar o trabalho do processador. Amemória RAM é uma memória volátil, o que quer dizer que quando o computador é desligado ela éresetada, e nenhum dado fica restara mais la.

HDO Disco Rígido, é o local onde são armazenados os arquivos, programas e o Sistema Operacional(*).Ele não é volátil, quando você salva um arquivo no HD, ele permanecera la se você desligar e ligar ocomputador novamente.

Maquina Ideal

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Apresentação 3

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Mas lógico que nem todos podemos ter aquele computador de última geração, mas uma coisa é certa quantomais for seu CPU, RAM, HD; mais rápido será a resposta de seus programas. Não existe uma maquina ideal,por exemplo a Google invés de ter uma maquina super-poderosa, ele liga vários computadores entre si, quetorna mais potente que uma super-maquina. Assim, na informática a união faz a força. Saiba que 90% dossupercomputadores mais velozes do mundo rodam Linux. O Linux é o sistema operacional mais usado para odesenvolvimento de novos produtos como telefone celulares, radios, televisores, os chamados sistemasembarcados. O Linux vem penetrando cada vez mais no mundo.

Mais componentes

Além dos citados componentes há também uma infinidade deles mas, vamos falar apenas dos mais usados.

Dispositivos de Entradas Os dispositivos de entrada são elementos que colocam informações nocomputador, por exemplo o Scanner, quando você usa um Scanner, você está enviando dados para ocomputador. O Teclado serve para digitar nossas informações no computador. É o principaldispositivo de entradas, existem diversos teclados adaptados para cada idioma, como padrão ocomputador usa o teclado US-102, conhecido como English Keyboard, de 102 teclas.

Dispositivos de Saída O principal dispositivo de saída é o monitor, nele são impressos diversasinformações, como gráficos, textos, números. Em geral o monitor é um dispositivo muito reconhecidopelos sistemas operacionais derivados em x86, caso não seja todos sistemas operacionais com essaarquitetura tem o recurso monitor genérico, se você usa notebook e conecta em muitos monitores vocêprovavelmente irá preferir deixar configurado como genérico evitando uma reconfiguração em cadaconexão. Para exibir as informações na tela é preciso que o computador tenha uma placa de vídeo.Impressoras, Caixas de Som, são exemplos de dispositivos de saída.

Alem desses é obvio que há mais coisas, todos dispositivos e componentes, que são chamados a parte física docomputador é conhecido como Hardware. Mas e quem é que controla tudo isso? O Sistema Operacional.Toda a parte não-física, que são chamados a parte virtual do computador é conhecido como Software.

Cuidados Básicos

Os cuidados a seguir é útil para qualquer computador, para uma melhor conservação e funcionamento.

Não deixe seu computador, pendrives, hd portáteis em locais expostos a umidade ou sol.• Limpe o Gabinete e o Monitor com um pano levemente umedecido em água e sabão neutro ousolução de limpeza apropriada para micros. Não use Álcool, querosene, ou qualquer outro tipo deproduto abrasivo, que podem estragar o gabinete de seu computador e se um destes produtos atingir aparte interna pode causar problemas nas placas ou até um incêndio!

Não retire o Pino central da tomada do computador, ele tem utilidade! Este pino é ligado a carcaça docomputador e deve ser ligado ao terra da rede elétrica. As descargas elétricas vindas da fonte ecomponentes do micro são feitas no chassis e se este pino for retirado você poderá tomar choques aotocar em aluma parte metálica do micro e queimar componentes sensíveis como o disco rígido, placamãe, etc. Se estiver em dúvida consulte um eletricista.

Não instale seu computador muito perto de campos magnéticos com televisores, aparelhos de som,motores, etc. Estes aparelhos geram ruídos elétricos e/ou magnéticos que podem prejudicar o bomfuncionamento de seu micro. OBS: As caixas de som de kits multimídia possuem os ímãs revestidosde metais em seus auto-falantes para não causar nenhuma interferência ao computador.

Evite deixar o celular próximo ao computador, pode danifica-lo.• Não use a bandeja da unidade de CD-ROM como porta copos!• Antes de desligar seu computador, use o botão desligar("Do menu, e não do gabinete"!), ou utilize ocomando shutdown -h now para finalizar os programas, salvar os dados, desmontar os sistemasde arquivos em seu sistema GNU/Linux.

Fonte: focalinux

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Preâmbulo 4

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1. O que é Software ?Um conjunto de operações para o computador forma um programa, que é chamadosoftware. Esse conjunto de operações nós chamamos de fonte ( do inglês source). Nosanos 60 e 70, os programadores compartilhavam seus códigos fontes uns com osoutros, e assim todos podiam modificar o programa sendo possível partilhar asmelhorias, e acompanhar as mudanças feitas. Com o desenvolvimento da informáticae a chegada dos anos 80, muitas empresas começaram a fechar seus arquivos fontes.Usando uma estratégia comercial de não divulgação dos códigos-fontes dossoftwares. Eles passaram a cobrar pelo software e impedir o compartilhamento e o

acesso ao código-fonte. Isso ficou tão comum que os desenvolvedores que queriam seguir trocando o softwaree deixá-lo livremente utilizável não conseguiram mais fazer isso, porque outros da vertente mais comercialroubavam o código-fonte (literalmente), atribuíam um direito autoral sobre ele e passaram a cobrar pelo usodo mesmo.

Em 1984, um dos programadores de uma universidade estadunidense, o MIT(Massachusetts Institute of Technology), Richard Stallman, inconformado com acomercialização do conhecimento, fundou o Projeto GNU "GNU não é Unix" visando acriar uma plataforma de software totalmente livre; criou um instrumento de lei paraquem quisesse garantir a liberdade do seu software. Este instrumento é chamado LicençaGNU GPL (General Public License/ Licença Pública Geral), ou simplesmente GPL.GNU é um acrônimo a GNU is Not Unix, Unix é um Sistema Operacional desenvolvido nos anos 70 ecomercializado até hoje. GNU é um animal parecido com o Zebu.

Voltando ... Um software com esse tipo de licença é um Software Livre tem como característica a garantia dasseguintes quatro liberdades:

A liberdade de executar o programa, para qualquer propósito (liberdade nº 0)• A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo para as suas necessidades (liberdade nº1). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para esta liberdade.

A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo (liberdade nº 2).• A liberdade de aperfeiçoar o programa, e liberar os seus aperfeiçoamentos, de modo que toda acomunidade se beneficie deles (liberdade nº 3). O acesso ao código-fonte é um pré-requisito para estaliberdade.

O termo Software Livre se refere à liberdade que o usuário tem de executar, distribuir, modificar e repassar asalterações sem para isso tenha que pedir permissão ao autor do programa. Imagine que um programa paracomputador, um software, seja um bolo. Também para fazer um software você precisa de uma receita, ou seja,você precisa de um conjunto de instruções. Se você não possui a receita, a única coisa que você pode fazer écomprar o bolo pronto e, assim, ser dependente de quem o produz. Essa dependência é uma limitação daliberdade de você mesmo produzir o bolo, de modo que não é possível, por exemplo, alterar a receitacolocando algo a mais que você gosta e depois poder compartilhá-la com os amigos e ainda saber o que temdentro do bolo. Se você tem a receita é possível compartilhar com os amigos e, talvez, alguém fará algumamudança interessante criando um novo bolo. Ainda mais, se você gosta de fazer bolos e todo mundo gosta decomê-los, talvez você tenha encontrado uma boa atividade de renda.

Um software livre, é como vender o bolo com a receita, ou você pode dar o bolo com receita, o importante éque você disponibilize um meio de reproduzir esse bolo, no caso do software, o código fonte. Normalmente,os Softwares Livres além de disponibilizar o código-fonte (as receitas), agregam pessoas em comunidades deapoio que criam documentação e oferecem apoio na Internet. É um sistema de suporte de ajuda horizontal esolidária, gerando redes de conhecimento e compartilhamento de informação.

A utilização do Software Livre para a inclusão digital tem grande importância, pois:

1. O que é Software ? 5

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Estimula naturalmente a difusão do conhecimento permitindo que mais pessoas tenham acesso àsoportunidades abertas pelas novas tecnologias;

Cria uma rede de compartilhamento de usuários no uso de softwares livres;• Estimula o desenvolvimento da tecnologia nacional porque os desenvolvedores brasileiros podemcriar soluções totalmente adaptadas à realidade nacional, a partir dos programas desenvolvidos pelacomunidade mundial de programadores;

Auxilia a estabilização da economia, pois não é mais necessário o envio de dinheiro ao exterior atítulo de compra e serviços de software proprietário;

Incentiva o desenvolvimento de tecnologia local;• Permite interagir e compartilhar soluções com sua comunidade, seja física ou virtual;• O usuário não permanece dependente de novas versões/inovações de softwares proprietários compreços abusivos que, eventualmente, apresentam incompatibilidades com versões antigas.

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1. O que é Software ? 6

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2. O que é Copyleft?Copyleft é uma extensão das liberdades do software livre, segundo a Free SoftwareFoundation, instituição criada com fins de manter as liberdades do Software Livre, diz quequando se distribui um software com licença Copyleft ©, deve se passar adiante as mesmasliberdades e garantias, com ou sem modificação. O copyleft garante que todos os usuários temliberdade. Ou seja se você recebeu um Software Livre, com uma 'Licença Livre', que inclua asclausulas de Copyleft, se optar por redistribui-lo, (modificado ou não), terá que mantê-lo com

a mesma licença que recebeu. Vemos que o Copyleft é um trocadilho de Copyright, ou seja "PermitidoCopiar".

Por que alguns softwares livres são cobrados? Possocobrar se eu distribuir um software livre?

Note que nas liberdades mencionadas pela GNU/GPL, não é mencinonado em nenhum momento algumareferência a custos ou preços. O fato de cobrar pela distribuição, ou pela licença de uso do software, nãoimplica em ele ser livre ou não. Nada impede que um software livre, copiado e vendido, tenha ele sidomodificado ou não por você. Ou seja, software livre não precisa ser gratuito.

Portanto você pode ter pago para receber cópias de um software livre, ou você pode ter obtida sem nenhumcusto. Você tem a liberdade de copiar e modificar, ou mesmo comercializar um software livre. Software livrenão significa 'não comercial'. Um programa livre deve estar livre para comercializar, desenvolvercomercialmente, e distribuir comercialmente. O desenvolvimento de software livre comercial não é incomum,na verdade eles são parte importante do mundo do Software Livre.

2. O que é Copyleft? 7

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3. Mas afinal o que é um Código Aberto?Open source, é o termo criado pela Open Source Initiate (OSI), e referece ao SoftwareLivre,implica nas quatros liberdades definidas pela Free Software Foundation, qualquerlicença de software livre é uma licença de código aberto. A diferença está na apresentação,enquanto o Software Livre aborda questões éticas, de direitos e liberdades, a OSI usa o termosobre um ponto de vista técnico. O objetivo era apresentar o Software Livre as empresas,

evitando as questões éticas, de forma mais comercial. Na maioria das vezes chamados de FLOSS (Free/Libreand Open Source Software). As definições de Código Aberto pela Open Source Initiate são:

1. Distribuição livreA licença não deve restringir de nenhuma maneira a venda ou distribuição do programagratuitamente, como componente de outro programa ou não.

2. Código fonteO programa deve incluir seu código fonte e deve permitir a sua distribuição também na formacompilada. Se o programa não for distribuído com seu código fonte, deve haver algum meio de seobter o mesmo seja via rede ou com custo apenas de reprodução. O código deve ser legível einteligível por qualquer programador.

3. Trabalhos DerivadosA licença deve permitir modificações e trabalhos derivados, e deve permitir que eles sejamdistribuídos sobre os mesmos termos da licença original.

4. Integridade do autor do código fonteA licença pode restringir o código fonte de ser distribuído em uma forma modificada apenas se alicença permitir a distribuição de arquivos patch (de atualização) com o código fonte para o propósitode modificar o programa no momento de sua construção. A licença deve explicitamente permitir adistribuição do programa construído a partir do código fonte modificado. Contudo, a licença podeainda requerer que programas derivados tenham um nome ou número de versão diferentes doprograma original.

5. Não discriminação contra pessoas ou gruposA licença não pode ser discriminatória contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas.

6. Não discriminação contra áreas de atuaçãoA licença não deve restringir qualquer pessoa de usar o programa em um ramo específico de atuação.Por exemplo, ela não deve proibir que o programa seja usado em um empresa, ou de ser usado parapesquisa genética.

7. Distribuição da LicençaOs direitos associados ao programa devem ser aplicáveis para todos aqueles cujo o programa éredistribuído, sem a necessidade da execução de uma licença adicional para estas partes.

8. Licença não específica a um produtoOs direitos associados ao programa não devem depender que o programa seja parte de umadistribuição específica de programas. Se o programa é extraído desta distribuição e usado oudistribuído dentro dos termos da licença do programa, todas as partes para quem o programa éredistribuído devem ter os mesmos direitos que aqueles que são garantidos em conjunção com adistribuição de programas original.

9. Licença não restrinja outros programasA licença não pode colocar restrições em outros programas que são distribuídos juntos com oprograma licenciado. Isto é, a licença não pode especificar que todos os programas distribuídos namesma mídia de armazenamento sejam programas de código aberto.

10. Licença neutra em relação a tecnologiaNenhuma cláusula da licença pode estabelecer uma tecnologia individual, estilo ou interface a seraplicada no programa.

3. Mas afinal o que é um Código Aberto? 8

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3.1. Os Principais Software livre

Dentre os softwares que lhe dão liberdade de escolha, possibilidade de modifica-los, quenão é possível com Software Proprietário. Lembrem-se que o termo Programa Livre, doinglês Free Software, não se refere necessariamente ao custo, mas da Liberdade dealterar o software para atender as suas necessidades, e para poder usa-lo da maneira quedesejar, para qualquer propósito, liberdade de software. Esses softwares foram criados emantidos por programadores experientes de todo o globo terrestre. Todos os softwaresque citamos abaixo podem ser adquiridos através da internet. Free neste caso refere-se aliberdade e não a gratuidade.

Sendmail/Postfix - Se você já enviou algum email, ou recebeu algum email, você provavelmente jáusou. Trate-se de um servidor de emails.

Apache - Se você já navegou na internet, você provavelmente já o acessou. Trate-se de um servidorde paginas web.

Google - Se você já usou, e provavelmente o fez, então você já usou software livre, pois o Google usaLinux como Sistema Operacional e o Apache Web Server.

Firefox - Se você já navegou pela internet com esse browser, então saiba que ele é um software livre.Se você já acessou a internet você usou Software Livre, devido a um software chamado "DNS" ou"BIND", um Software Livre. As pessoas usam software livre o tempo todo.

Fonte: rodaviva

Apostila para o Curso de Linux

3.1. Os Principais Software livre 9

Page 14: Apostila Curso de Linux

4. O que é um Sistema Operacional?Um Sistema Operacional, é o programa responsável pelo controle do Hardware, escalonamento de tarefas.Existem diversos tipos de Sistemas Operacionais, um sistema muito comum é o que é gravado em uma ROM,a ROM é uma memória apenas de leitura, nela ficam armazenadas instruções que controlam o hardware, porexemplo, uma Central de Alarmes , dentro da memória do aparelho, está todo o controle do hardware, quandoocorre um evento, por exemplo a energia elétrica é interrompida, então o abastecimento de energia passa paraa bateria. Esse é um Sistema Operacional simples, no seu aparelho de mp3 há um sisteminha que controla aslistas de música, dentro do ipod há um micro Sistema Operacional.

Mas existem mais tarefas que um S.O. pode fazer. Podemos dizer que um S.O. é um gerenciador de recursos,que define quais processos são executados, e em que momento eles devem ser executados, quanto dememória, discos, dispositivos podem ser utilizados.

Os primeiros O.S. (Operating System) surgiram entre 1955-1965, e eram baseados em lotes (batchs), em umcartão perfurado era passado as instruções que deveriam ser seguidas pelo SO. Eles eram monousuários, edependiam de pessoas para serem instruídos (quanto ao uso de recursos). Esses computadores eram chamadosde Mainframe, e cada Sistema Operacional era único, não havia possibilidades de um SO ser usada em outraMaquina, pois eram construídos aos poucos, lembre-se que nessa época os computadores eram enormes, dotamanho de uma sala. Eles, os SO, eram escritos na linguagem de programação assembly, conhecida comolinguagem montadores, sua característica é de baixo nível. Surge então nos laboratória da Bell AT&T emconjunto com a General Eletrics, o Multics o primeiro Sistema Operacional com suporte ao acessosimultâneo de centenas de usuários. Apesar do fracasso comercial, foi muito pesquisado e estudado como basede Sistemas Operacionais. Ken Thompson começou a reescrever o Multics em um projeto menos ambicioso,criando em 1969 o Unics, mas depois começou a se chamar Unix, destacando-se que este era multitarefa.Dennis Ritchie, também da Bell AT&T, inventeu uma linguagem que pudesse descer ao baixo nível, mas quefosse mais estruturada e mais fácil de escrever, o nome dela é "C". Dennis se une com Thompson parareescrever mais uma vez o Unix. O "Unix", desde então passou a ser o principal sistema para odesenvolvimento de novos SOs, entre os quais destacam-se System V, e seus derivados AIX, HP-UX; BSD(FreeBSD, OpenBSD, NetBSD, etc); o Mach OSX, que derivou do FreeBSD e Mach; o Linux e todos seusramificados.

A partir dos anos de 1970, apareceram os primeiros PC, Personal Computer, houve então a necessidade de umSistema Operacional que fosse de fácil utilização, Tim Paterson, havia reescrito um clone do QDOS (Quickand Dirty Operation Sytem), que fora baseado no CP/M (Controller Processor for Microcomputer), paraprocessadores 8080 e posteriormente 8086, largamente utilizado no Apple II. O fundador da MicrosoftWillian Bill Gates e seu colega de faculdade Paul Allen, compram os direitos autorais do QDOS, fazemalgumas adaptações para funcionassem nos processadores IBM, e cham-no de MS-DOS (Microsoft DiskOperation System), com características de monotarefa, ainda a Microsoft fizeram parceria com a IBM edesenvolveram o OS/2, que competiram o mercado dos PCs, até 1995 quando a Microsoft lança o Windows1995, com grande campanha de Marketing, alcança grande parte dos PCs, a IBM, abandona o projeto OS/2.

Em 1991, um estudante finlandês, Linus Torvalds, tenta usar a versão Minix uma versão desenvolvida parafins didáticos do sistema do Unix, descontente com os resultados, adapta e reescreve um terminal queganharia proporções de Sistema Operacional, para processadores 80386, escreve um 'kernel' para o SistemaOperacional, solicita ajuda para concluir, desde os primeiros dias recebeu auxilio de programadores, estavamarcado o inicio do GNU/Linux, contando hoje com milhões de programadores distribuídos no mundo.

4.1. Visão Geral

Um Sistema Operacional para computadores, deve possuir as seguintes características:

Gerenciamento de processos1.

4. O que é um Sistema Operacional? 10

Page 15: Apostila Curso de Linux

Gerenciamento de memória2. Sistemas de arquivos3. Entrada e saída de dados.4.

O controle dos sistemas operacionais podem ocorrer através de:

Command-Line user interface (CUI) O mais simples meio de interagir diretamente com o SistemaOperacional é através de uma interface, CUI, a qual basicamente se digita comandos, que são interpretadospor um 'interpretador de comandos', chamado shell, dentro o mais destacado esta o 'Bash'. Geralmente não seusa o mouse, mas é possível através de bibliotecas.

Graphical User Interface (GUI) O GUI, é composto de menus, icones, janelas, e outros recursos, nesse tipo deinterface pode-se usar vídeo, e imagens, consome muito mais recursos que a linha de comando. Acrescentarfacilidade e agilidade são os objetivos da GUI, em sistemas unix-likes, pode se escolher o gerenciador dejanelas, dando mais liberdade ao usuário.

4.2. Classificação de Sistemas Operacionais:

Kernel monobloco, ou monolítico:O kernel, ou o núcleo do Sistema Operacional, consiste em um único processo, executando namemória protegida ( espaço do kernel), executa as principais tarefas. Exemplos desse tipo são:OS/2, Microsoft Windows, Linux, FreeBSD.

Microkernel:Kernel com funções minímas, como comunicação e gerenciamentos de processos, as funções comosistemas de arquivos, gerenciamento de memória, são executadas no espaço do usuário, as aplicaçõese programas são os clientes, por isso também chamado de kernel modelo-servidor-cliente. Exemplo:GNU Hurd, Mach.

Sistema em camadas:Cafa função irá executar em uma camada diferente de acordo com o nível de privilégio, exemplo:Multics.

Monitor de maquinas virtuais:Fornece abstração de hardware, permitindo executar mais de um Sistema Operacional no computadorao mesmo tempo, exemplo: Xen, WMware, Virtualbox.

Apostila para o Curso de Linux

4.1. Visão Geral 11

Page 16: Apostila Curso de Linux

5. Introdução ao LinuxO Linux é um Sistema Operacional. Para entende-lo melhor vamos começar falando deusuários. No Linux, e em qualquer bom Sistemas Operacional, existem pelo menos dois tiposde usuários, um o super-usuário, e o outro é o usuário comum. O super-usuário, chamadoroot, é usado apenas para tarefas super-administrativas próprias do sistema, ele protege o"usúario" de alterar arquivos importantes para o sistema, impedindo o sistema de travar ouiniciar, por exemplo, em alguns sistemas Linux, o usuário root tem acesso apenas na linha de

comando, impossibilitado de se logar na Interface Gráfica, e as vezes até mesmo executar, recursos de vídeo.No entanto, o usuário root, tem poderes de destruir o sistema com um simples comando, por isso sejacauteloso ao entrar em modo super-usuário. Veremos mais sobre ele durante o decorrer do livro.

O usuário comum, é um usuário do sistema, que tem seus direitos, como permissão de acesso a internet,acesso a impressora, e proibições como reiniciar o computador, necessariamente você precisa de pelo menosum usuário comum para acessar um sistema Linux, por isso quando você instalar ou tiver de usar um sistemaLinux, você cria um usuário com seu "nome de usuário" (username), ou apelido. Em alguns caso usa-se umusuário público geral, com muitas configurações já criadas, que é o que veremos a princípio.

Uma coisa importantíssima é que cada computador, recebe um nome, que se não configurarmos será chamadode localhost (leia-se 'servidor local'). No mundo Linux, cada computador é chamado de servidor, e cadaservidor tem suas especialidades como servidor de internet, ou servidor de impressão, assim se tivermos 3computadores em casa, um na sala, chamado de sala, ficara conhecido na rede como servidor sala. Outrona cozinha, na qual o maior usuário é mamãe, será chamado de kitchen, então será conhecido na rede comokitchen, e no seu quarto, um que recebe o nome de tuxpower, o qual detem todas a músicas na casa, e éconhecido como "tuxpower, aquele que tem músicas". Certo?

Agora que você conhece um pouco mais de Sistemas Operacionais e está afoito, para ver como é essa coisalogo, acalme-se pequeno gafanhoto, veja qual a maneira mais fácil de se obter seu próprio Gnu/Linux :-)

Você primeiro precisa escolher uma distribuição, cada Distribuição Linux possui suas próprias características,como qual o gerenciador de janelas padrão usado, que tipos de aplicativos vem instalado por padrão, menusde controle, comandos, forma de instalação, consumo de recursos, controle de pacotes. Mas todos são Linux.E o melhor, a massiva maioria deles, é grátis, isso mesmo, você não paga nada por ele. Em alguns casosvocê pode pedir o cd que eles te entregam pelo correio! Isso sem gastar um tostão do seu bolso, nem o CD-Rde 50 centavos você vai torrar. Mas nós temos pressa e o correio pode demorar, então vamos entrar nainternet, e fazer o "Download", ou seja baixar, o arquivo, na qual chamamos de imagem iso que contém osistema operacional para instalar.

De modo geral, existem 4 tipos de Linux, o Slackware, uma das mais antigas distribuições, indicada paraestudar o Linux a fundo; o Debian, que possuí um gerenciador de pacotes chamado apt, que são usadospacotes em a extensão .deb; a Red Hat, que possuí um sistemas de pacotes chamados rpms, e o mais recenteGentoo, que é descendente do OpenBSD, o qual possui um sistema de pacotes que busca, o código fonte, ecompila na hora para instalar na maquina. Cada um tem suas características prós e contras. De qualquer modo,a melhor forma é escolher sua distribuição e ir em sites sobre o Linux, uma boa dica é owww.distrowatch.com ou ir diretamente no site da distribuição, por exemplo, nós vamos trabalhar com aMandriva no decorrer do curso. Então eu abro meu navegador, dentro de qualquer Sistema Operacional, e vouem algum buscador, ou digito o site da distribuição, exemplo: www.mandriva.com

Procuro então um botão chamado Download, ou baixar, e procuro pela "iso", a "iso" é uma imagem bootaveldo cd. Faço o download do arquivo, com um cd virgem em mãos ou dvd dependendo do caso, queimo ele namídia. Feito isso estamos com o primeiro passo dado. Agora é colocar o cd no computador e reiniciar ele como cd/dvd já dentro do leitor, assim que o computador ligar ele carregara o sistema de instalação do Linux. Ai ésó instalar, e ser feliz :-) Teremos um capitulo especificamente tratando sobre a instalação do Linux nocomputador.

5. Introdução ao Linux 12

Page 17: Apostila Curso de Linux

Ah! Mas eu tenho que instalar o Linux para ver como é ?

A resposta é Não!

Você não precisa instalar o Linux, Gafanhoto! Você não precisa instalar o Linux se quiser. Existe um sistemaque chamamos de livecds, muitas distribuições disponibilizam, é uma forma que você tem de testar o Linuxsem instalar nada no seu disco rígido. Tudo que você precisa é de um leitor de cdrom, teclado, monitor. Nahora de baixar você escolhe livecd, queima o cd, e boota ele no pc.

É e assim que começaremos o uso do Linux, ao invés de instalar, vamos usar um sistema Linux pronto comoo LiveCD.

Mandriva One LiveCD

Todo esse material, foi escrito voltado, a distribuição Mandriva, uma das mais populares e amigáveis, e fácilde usar, relaxe, falaremos de outras distribuições nesse livro, mas vamos falar um pouco sobre a Mandriva.Tudo começou depois da junção da Conectiva (=Distribuição Brasileira=), com a Francesa Mandrake, essasduas distribuições eram variantes da Red Hat Linux. O mais importante a citarmos é que essas distros usam osistema rpm de pacotes, para instalar programas. O "Mandriva One" é a versão "livecd" bootavel, doMandriva Linux. Bom vamos começar!

Primeiro insira o cd no driver de cd-rom, desligue o pc.

Em alguns computadores, é preciso configurar a ordem de "inicialização", o boot, do computador. Isso é feitoda seguinte forma, ao ligar o computador, pressione a tecla "DEL", ou "ESC", ou "F2" dependendo do seutipo de BIOS. Procure por, 'BIOS (''Features Setup' , ou ''Advanced BIOS Features'' ou ''Boot Options'').Coloque o CD/DVD Drive como ''First Boot Device'' ("Primeiro Dispositivo Inicializado"). Se você nãoconseguir, leia o manual da placa-mãe, ou peça ajuda. Prosseguindo.

Ligando o computador

A primeira coisa que você vê depois ligar o Linux é a "Tela de Boot". Aqui você deve se decidir em queSistema Operacional será carregado, no nosso caso Mandriva One, ou se preferir, carregar HD, que irá dar oboot no Sistema Operacional já existente no computador, mas nós vamos testar nosso livecd.

Quando estamos usando LiveCd, fica ativado o autologin, assim, conta de um usuário comum geral, porpadrão sem senha. Precisamos passar uma série de parametros, para sistema, vamos por telas:

1- Language, qual idioma vamos usar? Português ou Inglês? Qual seu idioma?

2- Você deve aceitar a licenas, leia ela para saber os detalhes, ao aceitar você concorda com todos os termosdela.

3- Timezone, fuso horário, escolha a cidade mais próxima, para que possas escolher um horário correto para osistema.

{Acre{Fernando de Noronha{Leste{Oeste

4- O tipo de teclado, si usted compró un equipo con los hermanos, debe elegir "spanish", mas em geralescolhemos o "Brazilian ABNT 2".

Apostila para o Curso de Linux

Mandriva One LiveCD 13

Page 18: Apostila Curso de Linux

Pronto, já podemos desfrutar do Linux :)))

Menus, Screenshot, Adicionar conjunto completo de media, screensaver

Mandriva, A Primeira impressão

Além do Livecd, no qual pode-se usar o Linux sem que a instalação seja feita, também podemos usar umaversão instalável, mais customizavel, com vários recursos. E supondo que gostarias de instalar posteriormentemais coisas a lacarte, como programas musicais, vídeos, protetores de tela, educativos e outros, teremos deretornar ao assunto posteriormente. Instalar o Linux é o primeiro passo para entender o sistema, e sem sombrade dúvida o melhor meio meio didático de aprender Linux. No entanto esse será nosso tema em ponto maisavançado. Ao invés disso, iremos percorrer no uso do Linux, através de tarefas comuns como copiar, colar,apagar, modificar, arquivos e pastas. Coisas que você faz no dia-a-dia.

Vamos começar com a tela de login: Lembra temos um usuário no Linux, e uma senha. Certo? Então,pequeno gafanhoto, usas este usuário e sua palavra secreta, pronto, conectado.

Agora vamos ver algumas coisinhas:

Internet!

Clica no

menu/internet/Firefox

Pronto estas a navegar em todos os hipertextos do mundo. O Mozilla Firefox, é o maior navegador opensource da atualidade, cheio de recursos ele pode ser usado em qualquer Sistema Operacional. Aqui está todoponto de partida. Você precisa perguntar algo? Cheque o oráculo, o pai-dos-burros modernos, sim estamosfalando do Google. Mas acalme-se, gafanhoto, só chegamos até aqui para certificar de que tudo ocorreu bem,e temos internet.

Agora Temos que ver um pouco sobre texto.

Sabe o notepad (bloco de notas) da Microsoft, pois bem temos um ótimo editor de texto, um não, vários, ogedit, o mousepad, kwrite, gvim, vamos começar com o leafpad, que é levinho, é usa a Interface Gráfica. Vailá:

menu/ferramentas/leafpad

Agora vamos anotar:

o nosso nomeo nosso email

E agora vamos salvar! Como esse nosso arquivo não existe ainda, vamos salvar ele com com nosso nome _(underline) anotação (sem acento sem ç), e na pasta: Documentos. Certifique-se que a codificação estejacomo "UTF-8". O Linux não precisa dizer que um arquivo texto tem a extensão .txt, em geral não se usaextensão para arquivos textos puro. Neste documento criado você pode anotar qualquer dica sobre o uso doLinux, e não se esqueça que voltaremos a ele mais tarde.

Fechem o Leafpad

Agora vamos localizar esse arquivo com o navegador de arquivos, e existem muitos leves como o pcmanfile,o thunar, o nautilus (muito bom), e o riquissimo dolphin, konqueror, e muito mais, esses são os mais usados,

Apostila para o Curso de Linux

Mandriva, A Primeira impressão 14

Page 19: Apostila Curso de Linux

como você é livre para escolher abra o seu, ele esta no menu/ferramentas/ferramentas dosistema/

Abrindo o navegador de arquivos, veremos nossa pasta "home", onde ficam armazenados os arquivos de cadausuário. Pois bem, salvamos o arquivo em Documentos, então o arquivo estara em/home/zehbedeu/nomedoarquivo Duplo clique e tcharam! Ele está lá !

Abra o Firefox e procure uma frase, copie e cole, a frase, nesse arquivo. Salve ele.

Como você pode observar o sistema de clicar, abrir, copiar e colar, arrastar, é o padrão de qualquer sistema.Vamos explorar mais, mas antes vamos conhecer um pouco mais do Linux. Aguarde.

5.1. A História do Linux

Há algum tempo atrás, no norte da Europa, num país chamado Finlândia, havia um professormatemático, Leo Waldemar Tornqvist, que comprou um computador Commodore em 1980, epediu ajuda ao seu neto para usar. O garoto ficou tão interessado que passou o verão inteirodiante do computador. No fim dos anos 80 ele tomou contato com os computadores IBM/PCcompatíveis e em 1991 comprou um 80386. Com 21 anos, 5 já de experiência programando(na linguagem C), ele tinha contato com o Sistema Unix da Universidade (SunOS, atualmente

Solaris) e desejava rodar a versão de Andrew Tannenbaum (Minix) no seu recém adquirido IBM/PC 80386.Entretanto, descontente com os recursos do Minix, especialmente em relação ao emulador de terminal doMinix que ele utilizaria para acessar remotamente o Unix da Universidade, começa a desenvolver o seupróprio emulador de terminal que não rodaria sobre o Minix, mas diretamente no hardware do PC 386. Esteprojeto pessoal foi sendo modificado gradualmente e adquirindo características de um Sistema Operacionalindependente do Minix. Este é o início do desenvolvimento do Kernel Linux. O nome dele é Linus Torvalds, eisto está em seu livro "Just for fun".

A principal parte de um Sistema Operacional, o kernel, que no Linux foi primeiramentedesenvolvido pelo estudante finlandês Linus Torvalds numa tentativa de desenvolver umSistema Operacional parecido ao Unix que rodava em processadores Intel 80386. Oprojeto foi anunciado no dia 5 de outubro de 1991 em uma famosa mensagem para aUsenet, uma rede de mensagens por email muito usada nos anos 80 e 90.

"Você sente saudade dos bons dias do minix-1.1, quando homens eram homens eescreviam seus próprios drivers de dispositivos? Você está sem um bom projeto e morrendo de vontade de colocar as mãos em um Sistema Operacional o qual possa modificar de acordo com suas necessidades? Você acha frustrante quando tudo funciona bem no Minix? Sem mais noites em claro para fazer com que um programa funcione?Então esta mensagem pode ser exatamente para você. :-)Como eu mencionei há um mês, estou trabalhando em uma versão livre de umSistema Operacional similar ao minix para computadores AT-386. Ele finalmentealcançou o estágio onde pode ser utilizado (ou não, dependendo do que vocêdeseja), e eu estou disposto a colocar os fontes disponíveis para ampladistribuição. Ele está apenas na versão 0.02, mas eu tenho executado nele, semproblemas, programas como bash, gcc, gnu-make, gnu-sed, compress, etc."

Curiosamente, o nome Linux foi criado por Ari Lemmke, administrador do site ftp.funet.fi que deu esse nomeao diretório FTP onde o kernel Linux estava inicialmente disponível. (Linus tinha-o baptizado como "Freax",inicialmente). A mensagem que Linus escrevera em 1991, chama a atenção de muitas pessoas, entre elas

Apostila para o Curso de Linux

5.1. A História do Linux 15

Page 20: Apostila Curso de Linux

programadores, analistas ou até mesmo entusiastas do movimento de Software Livre ou GNU. Logo essaspessoas passaram a entrar em contato com Linus e então um grande time de desenvolvimento formou-se emcima do que hoje chamamos de GNU/Linux. Desde então muitos programadores têm respondido ao seuchamado, e têm ajudado a fazer do Linux o Sistema Operacional que é hoje. No início era utilizado apenaslinhas de comando. Hoje isso mudou, existem diversas empresas que criam os ambientes gráficos, asdistribuições cada vez mais amigáveis de forma que uma pessoa com poucos conhecimentos consegue usar oLinux. Hoje o Linux é um sistema estável e consegue reconhecer todos os periféricos sem a necessidade de seinstalar os drivers de som, vídeo, modem, rede, entre outros.

O termo Linux refere-se ao núcleo (ou "cerne", "coração", do inglês kernel) do sistema operativo. O termotambém é usado pelos meios de comunicação e usuários para referir-se aos sistemas operacionais baseados nonúcleo Linux agregado a outros programas. Segundo Tanenbaum e Silberschatz, um kernel pode serconsiderado o próprio sistema operativo, quando este é definido como um gerenciador de recursos dehardware.

O Linux, avançou e seu núcleo pode ser usado desde relógio de pulso, pequenos computadores como o celularMotorola Mototask A1200i http://forumpcs.com.br/artigos/A1200i_files/a1200i-3.jpghttp://forumpcs.com.br/artigos/A1200i_files/discando.png, o hardware do A1200i consiste de 2processadores, um Intel Xscale de 312mhz usado para a parte multimídia e outro da Motorola que cuida daparte de telefonia informações http://www.motorolafans.com/. Em sistemas como iPaq (um computador deassistencia portátil PDA) http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:PocketPC_Compaq_iPAQ_3630.jpg que élargamente usado no mundo corporativo como companhias de força e luz, empresas revendedoras, paracadastrar pedidos e enfins. Computadores pessoais como Positivo, Netbooks, Notebooks, e até o pesadomainframe IBM/S 390 http://www.computermuseum.org.uk/pictures/IBM_390_close.jpghttp://www.computermuseum.org.uk/pictures/IBM_390_front.jpg que custa cerca de 70.000,00 Reais, e maisvarios outros sistemas.

Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ou seja na sua versão 0.01, já havia suporte ao discorígido, tela, teclado e portas seriais, o sistema de arquivos adotava o mesmo layout do Minix (embora nãohouvesse código do Minix no Linux), havia extensos trechos em assembly, e ela já era capaz de rodar o bash eo gcc. A linha guia quando implementei o Linux foi: fazê-lo funcionarrápido. Eu queria o kernel simples, mas poderoso o suficiente para rodara maioria dos aplicativos Unix. Linus Torvalds

O próprio usuário deveria procurar os programas que dessem funcionalidade ao seu sistema, compilá-los econfigurá-los. Talvez por isso, o Linux tenha carregado consigo a etiqueta de sistema operativo apenas paratécnicos. O núcleo de um sistema operativo define entre várias operações, o gerenciamento da memória, deprocessos, dos dispositivos físicos no computador e é uma parte essencial de qualquer Sistema Operacionalutilizável, contudo para um Sistema Operacional adquirir funcionalidade são necessários também váriosoutros aplicativos que determinam funções específicas que aquele sistema será capaz de desenvolver, osaplicativos existentes em um Sistema Operacional com a única exceção do núcleo são determinados pelousuário do computador, como por exemplo: interpretadores de comandos, uma interface para o usuário docomputador, CLI ou GUI, gerenciadores de janelas, e outros aplicativos como editores de texto, editores deimagem, tocadores de som, e, mas não necessariamente, compiladores.

5.2. Distribuições: As ramificações

Só o kernel GNU/Linux não é suficiente para se ter uma sistema funcional, mas é o principal. Existem gruposde pessoas, empresas e organizações que decidem distribuir o Linux junto com outros programasessenciais (como por exemplo editores gráficos, planilhas, bancos de dados, ambientes de programação,formatação de documentos, firewalls, etc).

Este é o significado básico de distribuição. Cada distribuição tem sua característica própria, como o sistema deinstalação, o objetivo, a localização de programas, nomes de arquivos de configuração, etc. A escolha de uma

Apostila para o Curso de Linux

5.2. Distribuições: As ramificações 16

Page 21: Apostila Curso de Linux

distribuição é pessoal e depende das necessidades de cada um. A primeira distribuição de que se tem notíciaficava em um par de disquetes, chamados simplesmente de "Boot/Root", que foram desenvolvidos no final de1991 por HJ Lu (que até hoje participa do desenvolvimento do kernel). Eles incluíam apenas o mínimonecessário para inicializar o sistema e rodar algumas ferramentas básicas, em modo texto. Não era exatamenteuma "distribuição Linux" no sentido atual, mas foi um ponto de partida. Tentando facilitar o ambiente dosprimórdios do Linux, que a MCC Interim Linux, do Manchester Computer Centre, desenvolvida por Owen LeBlanc da Universidade de Manchester, lançado em fevereiro de 1992, foi uma primeira tentativa de facilitar ainstalação do Linux. O MCC era ainda uma distribuição em modo texto, mas que já oferecia um conjuntomais completo de aplicativos e compiladores. Desde o começo, o núcleo Linux incluía um sistema básico parachamadas ao sistema e acesso aos dispositivos do computador. Seguindo a linha do tempo, SLS Linux (maiode 1992) era distribuído na forma de um conjunto de arquivos .zip, que eram usados para gerar os disquetes deinstalação a partir do MS/DOS. Novembro de 1992, vem o Yggdrasil, que foi uma espécie de antecessor doslive-CDs: você dava boot através de um disquete e o sistema rodava a partir de um CD-ROM, com direito aambiente gráfico e a opção de instalá-lo no HD usando um script em shell. O sistema era extremamente lento(os PCs da época usavam CD-ROMs 1x ou 2x e tinham apenas 4 ou 8 MB de memória), mas funcionava.

A distribuição mais antiga ainda ativa é o Slackware, lançado em julho de 1993. O Slackware é uma dasdistribuições mais espartanas, que tem como objetivo preservar a tradição dos sistemas Unix, provendo umsistema estável, organizado, mas com poucas ferramentas automatizadas, o que te obriga a estudar e ir mais afundo na estrutura do sistema para conseguir usar. Muita gente usa o Slackware como ferramenta deaprendizado, encarando os problemas e deficiências como um estímulo para aprender. O famoso instalador emmodo texto, que é usado por todas as versões do Slackware. Ele é basicamente o mesmo desde as primeirasversões, recebendo apenas algumas pequenas modificações de acordo com as mudanças nos componentesincluídos no sistema:

5.2.1. Slackware

Assim como quase todas as distribuições atuais, o Slackware começou como um "remaster" de umadistribuição anterior (o SLS Linux), incluindo diversas modificações e melhorias. Esta é, justamente, a

característica mais marcante do desenvolvimento do sistema. Novas distribuições raramente são criadas dozero; quase sempre é usada uma distribuição já existente como base, o que permite que os desenvolvedores seconcentrem em adicionar novos recursos e corrigir problemas, aumentando radicalmente a velocidade dedesenvolvimento de novos projetos.

5.2.2. Red Hat

Pouco tempo depois, em novembro de 1994, foi lançado o Red Hat, que foi desenvolvido com oobjetivo de facilitar a configuração e tornar o uso do sistema mais transparente, permitindo que eleatingisse um público mais abrangente. Apesar de sua alma comercial, todas as ferramentas

desenvolvidas pela equipe do Red Hat tinham seu código aberto, o que possibilitou o surgimento de muitasoutras distribuições derivadas dele, incluindo o Mandrake (França), o Conectiva (Brasil) e o SuSE(Alemanha). O Red Hat foi a primeira distribuição a usar um sistema de gerenciamento de pacotes, onde cadaprograma incluído no sistema é transformado em um pacote compactado, que pode ser instalado através deum único comando. O sistema guarda as informações dos pacotes instalados, permitindo que você possaremovê-los completamente depois (sem deixar restos de bibliotecas e chaves de registro, como no Windows).A ideia surgiu da observação dos processos que envolvem a instalação de aplicativos a partir do código-fonte,onde você usa os tradicionais comandos "./configure", "make" e "make install". O primeiro comando analisa osistema e gera a configuração necessária para fazer a instalação; o segundo faz a compilação propriamentedita, enquanto o terceiro finaliza a instalação, copiando os executáveis, bibliotecas e arquivos de configuraçãopara as pastas correspondentes do sistema. Ao agrupar todos os arquivos em um único pacote compactado edescompactá-lo no diretório raiz do sistema, você tem justamente um sistema rudimentar de pacotes. A partirdaí, a ideia foi evoluindo até chegar a ferramentas como o yum e o apt-get e repositórios gigantescos quetemos hoje em dia. O uso do gerenciamento de pacotes é uma das diferenças mais visíveis entre o Linux e oWindows: no Windows você clica no executável do programa e é aberto um instalador; no Linux você usa o

Apostila para o Curso de Linux

5.2.1. Slackware 17

Page 22: Apostila Curso de Linux

gerenciador de pacotes para instalar os programas que quer usar. Aqui temos o venerável Red Hat 9, lançadoem 2003: A partir de 2003 a Red Hat mudou seu foco, concentrando seus esforços no público empresarial,desenvolvendo o Red Hat Enterprise Linux (RHEL) e vendendo pacotes com o sistema, suporte eatualizações. A consequência mais marcante da decisão foi a descontinuidade do Red Hat Desktop, que era atéentão a distribuição Linux com o maior número de usuários. A última versão foi o Red Hat 9. A partir daí,passou a ser desenvolvido o *Fedora*, combinando os esforços de parte da equipe da Red Hat e váriosvoluntários que, com a maior abertura, passaram a contribuir com melhorias, documentação e suportecomunitário nos fóruns. O Fedora herdou a maior parte dos usuários do Red Hat Desktop, tornando-serapidamente uma das distribuições mais usadas.

5.2.3. Mandrake

O Mandrake, começou de uma forma modesta, como uma versão modificada do Red Hat, lançada em julho de1998, cuja principal modificação foi a inclusão do KDE (ainda na versão 1.0). O KDE e o GNOME são osdois ambientes gráficos mais usados no Linux, dividindo a preferência dos usuários e das distribuições.Ambos rodam sobre o X, usando os recursos oferecidos por ele. O X cuida do acesso à placa de vídeo,teclado, mouse e outras funções básicas, enquanto o KDE ou GNOME cuidam da interface que é mostrada avocê. Superando todas as expectativas, o Mandrake conquistou rapidamente um grande número de usuários. Apartir de um certo ponto, ele passou a ser desenvolvido de forma independente, sempre com o foco nafacilidade de uso. Muita gente começou a usar Linux justamente com o Mandrake 10 e o 10.1:

Apostila para o Curso de Linux

5.2.2. Red Hat 18

Page 23: Apostila Curso de Linux

5.2.4. Conectiva

A Conectiva foi fundada em 1995, por um grupo de profissionais experientes em tecnologia,principalmente no Sistema Operacional UNIX, e tornou-se a pioneira na distribuição de Linux ecódigo aberto em português, espanhol e inglês para toda a América Latina. Iniciou suas atividades com

o nome de Conectiva Consultoria e Desenvolvimento de Sistemas Ltda. Em 25 de Outubro de 1999, com aentrada de recursos de investidores, a empresa transformou-se numa sociedade anônima passando a utilizar arazão Social Conectiva S.A. O Conectiva foi a primeira distribuição Linux nacional e por muito tempo foiuma das mais usadas por aqui, atendendo tanto usuários domésticos, quanto empresas. Foi fundada em 1995,por um grupo de profissionais experientes em tecnologia, principalmente nos sistemas UNIX, sendo seuprincipal articulador Arnaldo Carvalho de Melo (Acme), sua primeira versão foi a Conectiva Red Hat LinuxParolin 1.0 em Outubro de 1997. A Conectiva foi pioneira na distribuição Linux e código aberto emportuguês, espanhol e inglês para a América Latina, desenvolvendo uma serie de serviços, ferramentas, livros,manuais, edições "Revista do Linux". Dava consultoria, treinamento e suporte técnico em toda AméricaLatina, em seu próprios centros, ou parceiros certificados. Em Fevereiro de 2005 a Mandrake, uma dasprincipais distribuições Linux da Europa, com atuação mundial em mais de 140 países e a Conectiva, Em2005 aconteceu a fusão entre o Mandrake e o Conectiva, e a sua distribuição passou para Mandriva Linux. Asubsidiária brasileira atua como Mandriva Conectiva. A Mandriva chama suas distribuição de Produtos, sendoeles Mandriva One, versão LiveCD, bootavel, Mandriva Free, que contém apenas software livre, e pode serbaixado sem custo; e o Mandriva Powerpack, que contem codecs, softwares que não se encaixam em SL,suporte online 24 horas, mas que é a versão paga. Além de outras versões.

http://www.youtube.com/watch?v=2RXGHKyBizI

Video com conectiva em Ação.

5.2.5. SuSE

A história do SuSE é um pouco mais complicada. As primeiras versões foram baseadas no SLS (assimcomo o Slackware). Em 1995 os scripts e ferramentas foram migrados para o Jurix, que por sua vezera baseado no Slackware. A partir da versão 5.0, lançada em 1998, o SuSE passou a utilizar pacotes

RPM, o formato do Red Hat, incorporando a partir daí cada vez mais características e ferramentas derivadasdele. Todas estas ferramentas foram integradas no Yast, um painel de controle central que facilita bastante aadministração do sistema. Devido a todas estas mudanças, o SuSE é difícil de catalogar, mas atualmente osistema possui muito mais semelhanças com o Fedora e com o Mandriva do que com o Slackware; por isso émais acertado colocá-lo dentro da família Red Hat. Em 2003 a SuSE foi adquirida pela Novell, dando origemao Novell Desktop (uma solução comercial) e ao OpenSUSE, um projeto comunitário, que usa uma estruturaorganizacional inspirada no exemplo do Fedora.

Ao contrário do Ubuntu e mesmo do Mandriva, o OpenSUSE tem uma base de usuários relativamentepequena aqui no Brasil. Parte disto se deve ao fato de, no passado, o SuSE ter sido uma distribuiçãofortemente comercial. O sistema não era disponibilizado para download e mesmo a compra das caixinhas eracomplicada, já que não existia uma filial nacional. Só com a abertura do sistema depois da compra pela Novelé que o OpenSUSE passou a recuperar o terreno perdido.

Apostila para o Curso de Linux

5.2.4. Conectiva 19

Page 24: Apostila Curso de Linux

5.2.6. Debian

O Debian, é provavelmente a maior distribuição Linux não-comercial, tanto em volume dedesenvolvedores quanto em número de usuários, diretos e indiretos. O primeiro anúncio público doDebian foi feito em agosto de 1993, mas a primeira versão (chamada Buzz) foi finalizada apenas em

1996. A demora se deu devido ao tempo necessário para desenvolver as ferramentas de gerenciamento depacotes, as ferramentas de atualização do sistema e de manutenção dos repositórios e toda a metodologia dedesenvolvimento que continua até hoje. O Debian utiliza um sistema de desenvolvimento contínuo, onde sãodesenvolvidas simultaneamente 3 versões, chamadas de Stable (estável), Testing (teste) e Unstable (instável).A versão estável é o release oficial, que tem suporte e atualizações de segurança frequentes, sendo atualversão chamada de Lenny (5.0), lançado em fevereiro de 2009. Antes dele vieram o Etch (4.0), lançado emdezembro de 2006, o Sarge (3.1), lançado em junho de 2005 e o Woody (3.0), lançado em julho de 2002.Atualmente, novas versões estáveis do Debian são lançadas a cada 18 meses, sendo que a próxima, batizadade Squeeze, está prevista para o final de 2010.

A versão instável do Debian (chamada Sid) é a mais peculiar. Ela é uma eterna versão de testes, que não éfinalizada nunca. Ela serve como um campo de testes para novos programas e novas versões dos pacotes jáexistentes, permitindo que os problemas sejam detectados e corrigidos. Ao usar o Sid, você tem acesso àsversões mais recentes de todos os programas, mas, em compensação, não existe garantia de estabilidade. Umprograma que funciona perfeitamente hoje pode deixar de funcionar amanhã e ser novamente corrigido naversão seguinte. Um erro em algum dos pacotes base pode fazer com que o sistema deixe de inicializar depoisde atualizado e assim por diante. As versões estáveis do Debian são tão estáveis justamente porque ficamcongeladas, recebendo apenas atualizações de segurança e correções de bugs. Diz a teoria que, se vocêcontinuar corrigindo bugs em um programa, sem adicionar outros no processo, em um determinado momentovocê chegará a um programa livre de falhas. O maior problema é que, devido ao longo intervalo entre oslançamentos das versões estáveis, os pacotes acabam ficando defasados em relação a outras distribuições, queutilizam um ciclo de releases mais curto. Para amenizar o inconveniente, existe a opção de usar o Testing, queé uma prévia da próxima versão estável. Como o Testing é uma versão "incompleta", que ainda está emdesenvolvimento, normalmente o utilizamos em conjunto com o Unstable, de forma que pacotes que aindanão estejam disponíveis no Testing, possam ser instalados a partir dele. Tipicamente, os pacotes começam noUnstable, onde recebem uma primeira rodada de testes e, depois de algumas semanas, são movidos para oTesting. Periodicamente, os pacotes no Testing são congelados, dando origem a uma nova versão estável.Além destes, existe o Experimental, usado como um laboratório para a inclusão de novos pacotes.

5.2.7. Uma nova maneira de distribuir: a chegada do livecd

Um exemplo de destaque é o Knoppix, cuja versão 3.0 (a primeira a ganhar notoriedade) foi lançadaem julho de 2002. O Knoppix acabou se tornando um marco dentro da história do Linux por doismotivos. O primeiro é que ele foi a primeira distribuição Linux live-CD realmente utilizável,

oferecendo um bom desempenho e um excelente script de autoconfiguração, que detectava o hardware damáquina durante o boot, gerando os arquivos de configuração de forma automática e entregando um sistemafuncional no final do processo. Distribuições live-CD anteriores, como o DemoLinux, eram muito mais lentas,limitadas e impráticas de usar. O segundo motivo, e talvez o mais importante, era a possibilidade deremasterizar o CD, gerando uma distribuição personalizada. Graças a isso, o Knoppix deu origem a umenorme número de novas distribuições, como o Kanotix (que deu origem ao atual Sidux), o Morphix , e oKurumin (Brasileiro), que foi desenvolvido de 2003 a 2008, por Carlos Morimoto, Guia do Hardware. Umlive-CD é, em poucas palavras, uma versão pré-instalada do sistema, que utiliza um conjunto de truques pararodar diretamente a partir do CD-ROM. Tradicionalmente, qualquer Sistema Operacional precisa ser instaladono HD antes de ser usado. Você dá boot usando o CD ou DVD de instalação e é aberto um instalador (que,por sua vez, roda sobre algum sistema minimalista), que se encarrega de instalar e configurar o sistemaprincipal. Depois de algum tempo respondendo perguntas e vendo a barra de progresso da cópia dos arquivos,você reinicia o micro e pode finalmente começar a usar o sistema. Isso é válido tanto para o Windows quantopara a maior parte das distribuições Linux. Em 2002, o Knoppix, começa a ganhar popularidade, a ideia derodar uma distribuição Linux completa a partir do CD-ROM era considerada exótica. Muitas pessoas só

Apostila para o Curso de Linux

5.2.6. Debian 20

Page 25: Apostila Curso de Linux

acreditavam depois de desconectar o cabo flat do HD e ver que o sistema realmente dava boot apenas com oCD-ROM. Os live-CDs cresceram rapidamente em popularidade. O Ubuntu passou a ser um live-CDinstalável a partir da versão 6.06, o Mandriva aderiu à ideia com o Mandriva Discovery (que foi sucedido peloatual Mandriva One) e até mesmo o Fedora ganhou uma versão live-CD, o Fedora Live, sem contar ogigantesco volume de distribuições baseadas neles. Apesar do início tímido, os live-CDs dominaram o mundo.A base de tudo é um módulo de kernel chamado SquashFS, um hack que permite que o sistema rode a partirde um sistema de arquivos compactado, gravado no CD-ROM ou atualmente USB. Os dados sãodescompactados "on-the-fly", conforme são necessários. O uso da compressão oferece duas vantagens:permitir que o sistema fique muito menor (colocando até 2 GB de dados em um CD-ROM de 700 MB) emelhorar o desempenho do sistema, aumentando a taxa de transferência efetiva do CD-ROM. Emcontrapartida, a compressão faz com que o trabalho do processador passe a ser maior, pois, além de processaros dados referentes aos programas, ele tem que, ao mesmo tempo, descompactar os dados lidos peloCD-ROM. Por isso, mais do que em distribuições instaladas, o desempenho aumenta de acordo com o poderde processamento da máquina. A primeira etapa do boot é uma tela de boas-vindas, contendo uma linha deopções onde você pode fornecer parâmetros para o boot. Logo depois é carregado o kernel, que por sua vezinicializa o hardware, cria um ramdisk usando uma parte (pequena) da memória RAM, onde são armazenadosarquivos de configuração e outros dados que precisam ser alterados durante o uso. Depois disso, entra emação o hwsetup, o programa de detecção que, junto com um conjunto de outros scripts, se encarrega dedetectar a placa de vídeo, som, rede, modem e outros periféricos suportados, exibindo mensagens que ajudama identificar a configuração da máquina e saber de antemão detalhes como o processador, quantidade dememória RAM e placa de vídeo instalada (imagine o caso de um técnico que instala o sistema em váriosmicros diferentes, por exemplo):

5.2.8. Africa da Boas Vindas Software Livre

Desenvolvida pela Ubuntu Foundation, uma organização sem fins lucrativos,que por sua vez é patrocinada pela Canonical Inc fundada pelo astronautasul-africano Mark Shuttleworth, Também derivado do Debian, o Ubuntu éprovavelmente a distribuição Linux mais usada atualmente. O Ubuntudiferencia-se do Debian por ser lançado semestralmente, por disponibilizarsuporte técnico nos dezoito meses seguintes ao lançamento de cada versão(em inglês) e pela filosofia em torno de sua concepção. A proposta do Ubuntué oferecer um sistema operativo que qualquer pessoa possa utilizar semdificuldades, independentemente de nacionalidade, nível de conhecimento oulimitações físicas. A distribuição deve ser constituída totalmente de softwaregratuito e livre, além de isenta de qualquer taxa. Actualmente uma

organização cuida para que cópias sejam remetidas em CDs para todo o mundo sem custos. Ao invés do

Apostila para o Curso de Linux

5.2.7. Uma nova maneira de distribuir: a chegada do livecd 21

Page 26: Apostila Curso de Linux

tradicional 1.0, 2.0, 3.0, etc., o Ubuntu usa um sistema de numeração das versões bastante incomum. Osreleases são numerados com base no mês e ano em que são lançados e recebem um codinome. A primeiraversão oficial foi o Ubuntu 4.10 (lançado em outubro de 2004), apelidado de "Warty Warthog", seguido pelo5.04 (lançado em abril de 2005), apelidado de "Hoary Hedgehog" e pelo 5.10 (outubro de 2005), batizado de"Breezy Badger". Nas primeiras versões, o Ubuntu era fornecido em duas versões diferentes. O "Live CD"(que rodava diretamente a partir do CD-ROM) e o "Install CD", a versão principal, que era instalada atravésde um instalador em modo texto, derivado do instalador do Debian Sarge: A partir do 6.10 as duas versõesforam unificadas. O sistema passou a ser um Live-CD (chamado de "Desktop Edition"), que pode serinstalado diretamente. O maior problema com o Desktop Edition (Live-CD) é que o boot do sistema édemorado e ele fica muito lento em máquinas com menos de 512 MB de RAM. Para quem usa máquinasantigas, ou prefere instalar o sistema diretamente, sem primeiro esperar o carregamento do desktop, estádisponível o "Alternate CD", que inclui os mesmos pacotes, mas é instalado através do instalador em modotexto. O Ubuntu deu origem a diversas distribuições, como o Kubuntu (baseado no KDE), o Xubuntu(baseado no XFCE) e assim por diante, que compartilham o mesmo repositório, mas são baseadas emconjuntos diferentes de pacotes. Está disponível também o "Server Edition", uma versão destinada aservidores, que é baseada no mesmo repositório, mas instala apenas os componentes básicos do sistema,criando uma instalação enxuta, à qual você pode adicionar apenas os serviços e os componentes desejados.

Apostila para o Curso de Linux

5.2.8. Africa da Boas Vindas Software Livre 22

Page 27: Apostila Curso de Linux

5.3. Enfim

Em resumo, podemos classificar as distribuições Linux em três grandes famílias: as derivadas do Red Hat,como o Fedora e o Mandriva, as derivadas do Debian, como o Ubuntu e o Knoppix e as derivadas doSlackware, como o Slax, GlobinX. Apesar das diferenças estéticas, distribuições da mesma família são muitosimilares na organização dos arquivos, gerenciamento de pacotes, localização dos arquivos de configuração eassim por diante, de forma que é mais fácil para alguém acostumado com o Debian migrar para o Ubuntu, quefaz parte da mesma família, do que migrar para o Fedora, por exemplo, que tem raízes completamentediferentes.

Imagem, arvore geneologica do Linux (GLDT).

Apostila para o Curso de Linux

5.3. Enfim 23

Page 28: Apostila Curso de Linux

6. Documentação do SistemaGrande parte da documentação dos softwares GNU estão também em Português. O próprio sistema Linux estáem português, embora nem tudo.

Praticamente todos comandos possuem documentação e ficam instalados junto do sistema, veja:

6.1. Comandos do Sistema

O Linux é um Sistema case sensitive, o que quer dizer que ele difere letras MAIUSCULAS de minusculas, apalavra Monitor é diferente de monitor, que difere de monitoR, que é diferente de mOnItOr, entendeste?

Todos comandos documentados estão em

/usr/share/doc/

Através do comando

$ man <comando>$ man df

$ info <comando>$ info shutdown

Pelo próprio comando

<comando> --helpls --help

6.1.1. Onde está o aplicativo?

whereis vim

which vim

6.1.2. O que é?

O que é o "comando"?

whatis comandowhatis halt

Assim todos comandos instalados dispõe de documentação de facil acesso, podes obter uma copia diretamentehttp://tldp.org ou http://www.Linux.org

Os comandos man e info, não fazem parte de algumas distribuições, as vezes é necessário instalar.

6.2. Configuração de Rede

Para configurar uma rede, você precisa do endereço ip para seu computador, se você usa um servidorautomático, como dhcp, você fara a configuração automatizado, caso não tenha você precisa de 4 elementosIP, máscara da rede, gateway e DNS. Se você não tem ou desconhece, ficará numa situação muitoembaraçosa, o gateway é o endereço no qual é servida a internet, seja por um computador ou roteador, este"servidor" terá um endereço ip fixo.

6. Documentação do Sistema 24

Page 29: Apostila Curso de Linux

Rede Interna

Use o comando drakconnect para configurar a rede interna, através de interface gráfica ou linha de console, (teras de instalar ncursesw e libncursesw-devel)

Clique no ícone:

Ou pelo menu

menu/ferramentas/ferramentas do sistema/centro de rede

Ou pela linha de comando

drakconnect

Estado da rede

$ service network staus /etc/init.d/network statusConfigured devices:lo eth0 wlan0Currently active devices:lo eth0 wmaster0 wlan0

Veja se a internet está respondendo.

ping www.algunsite.com

Mesmo que você tenha conectado a rede interna pode ser que a internet esteja fora do ar, funcionandosomente a rede interna (LAN), nesse caso aguarde alguns minutos, ou questione o administrador de rede.

Conexão Manual

Este é seu último recurso, já tentaste configurar a rede através de scripts, janelas (um GUI lembra?), mesmoassim não conseguiu você pode tentar fazer isso na unha mas não é recomendável uma vez que seu Linuxpossui ferramentas de configuração para internet.

DHCP

Se você tem dhcp em sua rede, pode tentar com:

dhclient

Outras distribuições usam:

# dhcpcd

ou

# dhcpcd ethX

Onde o X é o número de sua placa de rede se tiver apenas uma será 0, exemplo eth0, se tiver duas a segundaserá 1 e assim por diante. Se você esta sem internet cabeada, acessando sem-fio, as entidades wireless usamidentificadores athX.

Apostila para o Curso de Linux

Rede Interna 25

Page 30: Apostila Curso de Linux

Endereço Fixo

Antes de se desesperar procure se sua placa foi reconhecida.

Você pode ver a saída do comando $ lspci, e procurar por Ethernet, ou algo parecido. Se você usa umaplaca usb use o comando $ lsusb, veja a saída do comando lspci do meu computador:

02:00.0 Ethernet controller: Atheros Communications Inc. AR5001 Wireless Network Adapter (rev 01)08:02.0 Ethernet controller: Realtek Semiconductor Co., Ltd. RTL-8139/8139C/8139C+ (rev 10)

Minha placa de rede é uma mera Realtek modelo 8139.

O comando ifconfig -a irá mostrar todos dispositivos de rede reconhecido.

Para configurar a rede, vejamos a sintaxe dos comandos que usaremos e em seguida darei um exemploprático.

ifconfig [identificador da placa de rede] [IP] netmask [IP mask] up

route add default gw [IP]

Exemplo:

Vamos supor que nosso computador recebe o ip 10.0.0.3A mascara de rede 255.255.0.0O gateway é o 10.0.0.3DNS é 200.192.168.1Então usamos os comandos:

# ifconfig eth0 10.0.0.3 netmask 255.255.0.0 up

# route add default gw 10.0.0.1

Por fim use um editor de texto para escrever no arquivo /etc/resolv.conf e adicionar os endereções DNS

# nano /etc/resolv.confnameserver 200.192.168.1

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Endereço Fixo 26

Page 31: Apostila Curso de Linux

7. Linux Via Comandos - Parte 1O Básico

Toda tarefa pode ser feito através de linhas de comando no Linux, com exceção de manipulação deimagens, editoração de vídeos, tudo pode ser feito no Linux através comandos. A CUI (CommandUser Interface) foi a primeira ligação entre o usuário e o sistema a ser desenvolvida no Linux, tanto é

que no ínicio só existia a interface CUI. Mas ainda hoje, alguns sistemas usam apenas a linha de comando, asmaiorias das distribuições Slackware e Gentoo, vem por padrão somente em modo texto, o gerenciamentográfico, é tratado como um recurso extra, que o usuário pode ou não querer instalar. Um bom motivo para usarapenas linhas de comando é o acesso remoto, quando fazemos acesso remoto o uso de interface gráfico podeem muito diminuir a velocidade de resposta, imagine que você esteja no Rio de Janeiro, compartilhandotrabalhos com uma faculdade Chinesa em Changai, existem inúmeros servidores, a qual a conexão pode serpassada, usar interface gráfica seria desperdiçar o tempo, mas com acesso remoto através de comandospoderíamos ganhar desempenho e velocidade. Vamos ver algumas tarefas comum como copiar, colar, editar,trocar de usuário em modo texto.

A primeira coisa que precisamos é de um programa chamado shell, não esquente pois a maioria das distros jávem com bash e sh, e em segundo um terminal, ou um console. O terminal fica no menu/ferramentas, o maisconhecido terminal é o xterm, mas usaremos um diferente como o LXterminal, o Terminal(XFCE),gnome-terminal, ou konsole(KDE). Assim que abrimos vemos algo como isso:

[zehbedeu@kitchen ~]$

O que são esses elementos?

zebedeu = é o nome do usuário acessando naquele sistemakitchen = é o nome do computador acessado naquele sistema@ = é o separador de user@host ~ = indica a pasta em que estamos$ = indica que é um usuário comum, se fosse o root estaria identificado por #

Em geral temos

user@localhost /path #

Caminhos no Linux

A primeira pasta no Linux é:

/

Esta é a pasta "raiz do sistema" apenas úsuarios autorizados podem andar sobre ela.

A pasta onde ficam armazenadas os arquivos do usuário é chamada /home e cada usuário recebe uma pastacom seu nome, ou não dependendo.

/home

Se cada usuário recebe uma pasta, então o usuário comum zehbedeu, receberá qual pasta?

/home/zehbedeu

Assim podemos dizer que, se estamos usando o usuário 'zehbedeu' ; a pasta do usuário é a pasta/home/zehbedeu

7. Linux Via Comandos - Parte 1 27

Page 32: Apostila Curso de Linux

Um atalho para isso é ~ que quer dizer a pasta do usuário.

;-)

Tranquilo?

7.1. Listar diretórios

O comando que listamos diretórios é

ls

7.2. Descobrindo diretório atual

O comando para descobrir o diretório atual é:

pwd

7.3. Limpar a telaclear

7.4. Percorrer diretórios

O comando para caminhar sobre os diretórios é

cd

Usa-se cd diretorio_para_entrar

cd novodir

As pastas no Linux são

. = pasta atual

.. = pasta um nivél abaixo~ = pasta /homeAssim, se estamos em /home/zehbedeu

cd ..

Iremos para /home

cd .

Continuamos em /home

cd ..

Descemos um nível

cd ~

Apostila para o Curso de Linux

7.1. Listar diretórios 28

Page 33: Apostila Curso de Linux

Vamos para /home/zehbedeu

cd ../../

Descemos dois níveis e vamos para

/

Observe user@host ~ passa para user@home / indica que estamos no primeiro nível de diretórios, a"raiz"

cd -

7.5. Criar diretórios

O comando para criar diretórios é:

mkdir

Usa-se "mkdir diretorio_a_ser_criado"

mkdir novodir

7.6. Remover diretórios vazios

O comando que remove diretórios vazios é

rmdir

Usa-se "rmdir diretorio_a_ser_removido"

rmdir velhodir

ATENÇÃO

Os comandos a seguir podem destruir o sistema, use com muita cautela eatenção.

7.7. Copiar

Para copiar arquivos ou diretorios:

cp

Usa-se cp arquivo_ou_diretorio_alvo arquivo_ou_diretorio_destino

cp ~/Documentos/trabalhodetexto ~/novodir

7.8. Mover

Para mover arquivos ou diretorios:

mv

Apostila para o Curso de Linux

7.4. Percorrer diretórios 29

Page 34: Apostila Curso de Linux

Usa-se mv alvo destino

mv ~/Documentos/zehbedeu_anotacao ~/novodir

No Linux não usamos o comando renomear, para isso usamos mv que faz o mesmo trabalho.

mv velhonome novonome

7.9. Apagar

Para apagar arquivos:

rm

Usa-se rm arquivo_para_apagar

rm velhoarq

PraticandoCrie um diretório dentro de ~/Documentos chamado LinuxListe esse diretórioMova o arquivo: user_anotacao para o diretorio criado

Lembre-se Como obter ajuda com comandos

Todos os comandos baseados em GNU, seguem o mesmo principio

comando --help

Traz uma lista de informações sobre o comando

ls --help

7.10. Apagar diretórios com conteúdo

Para apagar diretórios com conteúdo usamos as opções de rm, rm -R

rm -R velhodir

Para forçar e não perguntar nada use -f (Cuidado)

rm -Rf velhodir

Como vemos no Linux podemos "combinar opções", isso é muito comum quando usamos a linha decomando.

7.11. Imprimir uma mensagem na telaecho "Texto"

Apostila para o Curso de Linux

7.8. Mover 30

Page 35: Apostila Curso de Linux

7.12. Procurar arquivo

Podemos usar para procurar um arquivo:

findfind /home test

Esse é um dos comandos que vem por padrão no Linux, mas você pode usar outros. Um dos melhores é olocate mas nem todas distribuições vem com ele instalado. Você pode usar uma combinação de comandospara localizar arquivos. Veremos isso posteriormente.

7.13. Ordenar arquivosort arquivo

7.14. Ler arquivomore arquivo

Ou use o less que tem mais recursos.

less arquivo

7.15. Concatenar arquivocat arquivo1 arquivo2

Se você especificar apenas um arquivo ele joga o conteúdo do arquivo na tela.

cat arquivo

7.16. Exibir Calendariocal

7.17. Data do sistemadate

O comando date também serve para alterar a data

date --help

7.18. Mostrar algumas informações sobre o sistemaunameuname --helpuname -a

O nome do computador

hostname

Apostila para o Curso de Linux

7.12. Procurar arquivo 31

Page 36: Apostila Curso de Linux

Cuidado esse comando tem superpoderes mágicos

A quanto tempo a maquina está ligada

uptime

7.19. Editando texto

Um simples e ótimo editor de textos é o nano, um pequenino programinha capaz de muitas peripécias.

nano nano novotexto

CTRL + F ProcuraCTRL + W GravaCTRL + X Sair

Um outro muito usado é o vim ,

vimvim novotexto

INS Insere um texto (Entra no modo de edição)ESC Volta para o modo 'normal'<:> + <w> Grava o arquivo<:> + <q> Sai<:> + <q!> Sai sem salvar

7.20. Compactação de Arquivos

Há diversos tipos de compactadores de arquivos. O mais comum é o zip, sua compactção não é tão alta, e suavelocidade de descompactação é mediana. No Linux há um outro formato mais poderoso o bunzip2, ou .bz2,sua taxa de compressão é alta, e descompacta na mesma ou até mais rapído que o zip.

OS arquivos compactados, são usados para distribuir "pacotes em código fonte". No Linux o .gz (GNUZip)é um dos mais usados, junto com seu parceiro tar (um aplicativo capaz de armazenar vários arquivos em umsó), e seu derivado .bz2 (bzip2 é um algoritmo e um software Compactador de arquivos). A idéia é juntartodos arquivos em um só, e depois comprimi-lo.

TAR

Sintaxe:

tar [opções] arquivonovo.tar arquivos

Uso:

tar -cvf lendas.tar saci.txt curupira.txt

A opção c indica a criação um arquivo, a opção f indica que a saída um arquivo. A opção v é verbose,isso diz que queremos todos resultados "também" na tela.

GZPodemos usar o tar para criar um gzip, a opção z faz isso para nós.

tar -zcvf guia.tar.gz marvin.png zaphod.txt trillian.odt

Apostila para o Curso de Linux

7.18. Mostrar algumas informações sobre o sistema 32

Page 37: Apostila Curso de Linux

Para extrair usamos a opção x (extract) mais a opção f

tar -zxvf guia.tar.gz

BZ2Para usar bzip2 junto com tar é só usar a opção j

tar -jcvf frases.tar.bz2 confucio.html magritte.html

Para extrair usamos jxf

tar jxvf frases.tar.bz2

Atenção: Observe que a opção -f está por último, pois ela pede um argumento, o nome do arquivo.

Comparando: Para um arquivo de texto puro, com 100MB

gz ficou 100kxz ficou 16k7z ficou 15kem bz2 ficou 195 bytes

Para um arquivo binario de 610MB

7z ficou 334 MBbz2 ficou 399 MB xz ficou com 357 MB

7.21. Logar-se como outro usuário

O comando su permite que troquemos de usuário

su publicuser

7.21.1. Tornando-se SuperPoderoso

su root

Pronto você estará logado como o super-usuário. Lembre-se Grandes poderes trazem grandesresponsabilidades

7.22. Desligando o computador

O comando halt permite que se possa desligar o computador

halt

O Comando shutdown permite que o root possa desligar o computador, mas pede parâmetros

shutdown -t "now"

7.23. Reiniciar o Computadorreboot

Exercícios

Apostila para o Curso de Linux

7.20. Compactação de Arquivos 33

Page 38: Apostila Curso de Linux

8. Estrutura de Diretórios do LinuxO Linux Standard Base, foi iniciado em 1998, é um projeto comum por diversas distribuições Linux parapadronizar a estrutura interna de sistemas operacionais baseados em Linux. O objetivo da LSB é desenvolvere promover um conjunto de padrões que aumentarão a compatibilidade entre distribuições Linux e permitirque aplicações de software funcionem em todo o sistema comum.

Dentre os padrões sugeridos estão o sistema de arquivos hierárquico, em quase todas distribuições seramencontrados esses diretorios, segue abaixo uma descrição.

/ Estrutura de Diretórios do Linux ..

/

É na raiz que ficam todos os diretórios do GNU/Linux. O diretório raiz érepresentado pela / (barra). Fazendo uma comparação, lá no Windows, temoso diretório C:, que é também é chamado de raiz. Isso significa que tudo o quefor instalado no Windows, estará abaixo de C:.No GNU/Linux, tudo tambémfica abaixo da raiz, ou melhor, do /.

/bin

O diretório /bin guarda os comandos essenciais para o funcionamento dosistema. Esse é um diretório público; sendo assim, os comandos que estãonele podem ser utilizados por qualquer usuário do sistema. Exemplos decomandos: bash, ls, echo, cp e outros.

/boot

No diretório /boot estão os arquivos estáticos necessários à inicialização dosistemae os arquivos do gerenciador de boot. O Gerenciador de Boot é umprograma que carrega um Sistema Operacional e/ou permite escolher qualserá iniciado. Normalmente esse programa é gravado no Setor de Boot dapartição ativa ou no Master Boot Record (MBR) do disco rígido.

/dev

No diretório /dev ficam todos os arquivos-dispositivos. O Linux faz acomunicação com os periféricos através de links simbólicos (seria algo comoatalhos) que ficam armazenados nesse diretório facilitando assim, o acessoaos mesmos. Aqui, vale lembrar que os arquivos-dispositivos podem ser dotipo devfs ou udev

/etc

No diretório /etc estão os arquivos de configuração do sistema da máquinalocal. Nesse diretório vamos encontrar uma miscelânea de dados deconfiguração, tais como: scripts de inicialização do sistema em seus váriosníveis; tabela do arquivo de sistemas (filesystem), configuração dainicialização do sistema para cada nível (arquivo /etc/inittab), configuraçãodefault para todos os logins (arquivo /etc/profile), e um número considerávelde arquivos para configuração de rede e outros aspectos do sistema, incluindoa parte gráfica.

/lib

No diretório /lib estão as biblilotecas compartilhadas e módulos do kernel. Asbibliotecas, conhecidas como libs, são como as dlls para o Windows. No casodo Linux, quando um programa é instalado, todas as bibliotecas para o seufuncionamento ficam armazenadas nesse diretório.

/media Ponto de montagem para mídias removíveis, tais como: cd, dvd, floppy disk,pendrive, câmera digital, etc. No Linux usa-se o nome do dispositivo.

/mnt

Diretório usado como ponto de montagem de sistema de arquivos. Porexemplo, existe um servidor de arquivos na rede que precisa ser acessado porum usuário o administrador irá disponibilizar esse diretório na máquina dousuário dentro do /mnt. E uma coisa legal, é que isso fica transparente o Linuxvai enxergar o diretório remoto como se fosse um diretório da máquina local!

/optNormalmente, é utilizado por programas que foram instalados com o sistemajá em funcionamento, e que precisam de uma quantidade de uma espaçomaior para sua instalação como é o caso do OpenOffice e o KDE.

8. Estrutura de Diretórios do Linux 34

Page 39: Apostila Curso de Linux

/srv

Diretório para dados de serviços fornecidos pelo sistema e, cuja aplicação é dealcance geral, ou seja, os dados não são específicos de um usuário. Porexemplo, /srv/www (servidor web), /srv/ftp (servidor ftp), etc. A mandrivanão adotou este diretório.

/var

O diretório /var contém arquivos de dados variáveis. Por padrão, osprogramas que geram um arquivo de registro para consulta, mais conhecidocomo log, ficam armazenados nesse diretório. Além do log, os arquivos queestão aguardando liberação, ficam localizados em /var/spool. Os principaisarquivos que se utilizam do diretório /var, são as mensagens de e-mail e osarquivos a serem impressos.

/sbin

O diretório /sbin guarda os comandos utilizados para inicializar, reparar,restaurar e/ou recuperar o sistema. Isso quer dizer que esse diretório também éde comandos essenciais, mas os mesmos são utilizados apenas pelo usuárioroot. Entre os comandos estão o halt, ifconfig, init e outros.

/tmp

Utilizado para armazenar arquivos temporários. Por exemplo, guardarpequenas informações que precisam estar em algum lugar até que a operaçãoseja completada, como é o caso de um download. Enquanto não for concluído,o arquivo fica registrado em /tmp, e, assim que é finalizado, é encaminhadopara o local correto. Observação: dependendo da configuração, essa pasta élimpq a cada boot, então não é uma boa idéia guardar arquivos importantes no/tmp!

/usr

Armazena dados compartilhados, e é montado como somente leitura. Éconsiderado um dos mais importantes de todo o sistema. Depois do sistemainstalado, é aqui que a maioria dos programas (tidos como não essênciais parao funcionamento do sistem vão). Um diretório /usr requer a existência dosseguintes sub-diretórios:

+ /usr/include:arquivos de cabeçalhoutilizados porprogramas C/C++.

+ /usr/lib: bibliotecas.

+ /usr/local:

uso do administradorde sistemas parainstalação local e/oupós-instalação desoftware.

+ /usr/sbin: binários, nãoessenciais, do sistema.

+ /usr/share: dados independentes de arquitetura (ex.: páginas de manual,documentação, etc).

+ /usr/bin: programas de usuários, não essenciais para a inicialização dosistema.

/home

É o diretório "lar doce lar" dos usuários. Todo usuário no GNU/Linux, temum diretório para chamar de seu. Sempre que um novo usuários é criado nosistema, um diretório como mesmo nome é criado no /home. Assim, o sistemafica organizado, além de evitar que usuários escrevam em diretórios que nãosejam o seu.

/rootDiretório pessoal do "poderoso chefão" do sistema. O root é o administradordo sistema, e tem poderes para: configurar interfaces de rede, manipularusuários e grupos, alterar a prioridades de processos, entre outros.

/sys O diretório /sys, está presente a partir do kernel 2.6. Nesse diretório estão osmódulos para equipamentos USB. Como ele é montado automaticamente no

Apostila para o Curso de Linux

8. Estrutura de Diretórios do Linux 35

Page 40: Apostila Curso de Linux

sistema, basta conectar o equipamento para ser reconhecido.

/proc

O /proc é um diretório virtual, mantido pelo kernel onde encontramos aconfiguração atual do sistema, tais como: modelo da cpu, quantidade dememória, dispositivos já montados, interrupções, etc. Aqui, temossubdiretórios, com o nome que corresponde ao PID (Process ID -Identificação do Processo) de cada processo; dentro deles, vamos encontrardiversos arquivos texto, que representam uma importante função do programaem execução.

Apostila para o Curso de Linux

8. Estrutura de Diretórios do Linux 36

Page 41: Apostila Curso de Linux

9. Informações de seu computador por comandos

9.1. Memóriafree -m

9.2. CPUcat /proc/cpuinfo

9.3. Disco

No Linux cada disco fica em /dev

Se for scsi (modelos mais novos) terá um nome com sd e cada disco recebe uma letra minuscula, a, b, c, ...por exemplo um disco scsi ou sata:

será /dev/sda

E cada partição ("Pedaço do hd"), recebe um número:

/dev/sda1 Partição 1/dev/sda2 Partição 2.../dev/sdaN Partição N

Para informações sobre o disco scsi

cat /proc/scsi/scsi

Se for ide

será "/dev/hda" ('disco 1' ou 'primario') "/dev/hdb" ('disco 2' ou 'secundario', e assim por diante)

As partições serão

/dev/hdn1 Partição 1/dev/hdn2 Partição 2.../dev/hdnN Partição N

cat /proc/ide/hdx/model ... Modelo da unidade de disco (hdx = identificação do disco)cat /proc/ide/hdx/capacity ... Capacidade da unidade de disco

Velocidade do disco

hdparm -Tt /dev/hdb

Pode ser que o hdparm não esteja instalado em sua distribuição.

9.4. Dispositivos PCIlspci

9. Informações de seu computador por comandos 37

Page 42: Apostila Curso de Linux

Sua placa de rede provavelmente estará aqui, "mouse touchpad" aqueles para notebook, e muitos outroshardware.

9.5. Dispositivos usb conectadoslsusb

9.6. Componentes Integrados

Os componentes integrados do computador como Autofalantes-interno, teclados para notebook, podem serlocalizados através de varios comandos:

lshaldmidecode

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9.4. Dispositivos PCI 38

Page 43: Apostila Curso de Linux

Segunda Parte

Mexendo na Interface Gráfica

Recursos Gráficos. Podemos interagir com o Sistema Operacional Livres de qualquer forma. Os meios maiscomuns são o teclado e o mouse. No Linux esses recursos de "janelas" também é possível. Muita coisa muda,primeiro temos um servidor responsável pela parte Gráfica chamado Xorg. Ele contém especificações decomo criar e manipular janelas. Um "Gerenciador de Janelas", será o responsável por controlar como ajanela será apresentada, o formato da janela, as formas de como os botões se posicionam, os icones, quaisfunções, o que as janelas podem fazer e outras coisas mais. O "GJ" irá implementar uma interface gráfica(também chamado de ambiente gráfico) para o usuário. Este recurso permite a visualização de imagens,vídeos, animações, etc e a interação com essas características através de mouse, teclado e outros. Vale frisarque os ambientes gráficos precisam executar sobre sistemas gráficos, no caso o X.Org o mais conhecido emais usado.

Segunda Parte 39

Page 44: Apostila Curso de Linux

10. Ambientes GráficosNo windows temos apenas um gerenciador de janelas, e no Linux temos VÁRIOS. Dentre os mais conhecidosAmbientes Gráficos temos: KDE, Gnome, XFCE, WindowMaker,Blackbox,IceW,Lxde,Fvwm90,Enlightenment. Cada um desses ambientes possui características próprias de sua cultura. Vamos a dar umapassadinha nos mais importantes.

10.1. KDE

O KDE, K Desktop Enviroment, iniciou em 1997 é um grande consumidor derecursos, tem seu ambiente mais familiar ao windows, possui varios menus, muitosefeitos, e seu visual é um dos mais bonitos. Seu gerenciador de janelas é o Kwin©.Atualmente está na versão 4.3, usa bibliotecas tipo Qt. Pelo incrivel que pareça épossível instala-lo no Microsoft Windows por ser livre e gratuito. No entanto não érecomendado para maquinas antigas. No KDE é simples de aplicar temas e efeitosgráficos, e merece destaque seu poder de integração dos temas como aplicativospróprios para KDE, como o Kmess.

A partirdeste menu,

pode-se acessar por exemplo, o submenu Audio nos possibilita encontrar diversos programas de áudio. Note-se, também, na barra inferior do lado direito, diversos ícones junto ao relógio. Vários aplicativos se utilizamdestes pequenos ícones para executar diversas tarefas, assim que forem clicados. Com certeza, quem já seutiliza do Windows tem costume com tais ícones. A barra de painel inferior não é fixa, podendo variar detamanho e posição, cores, enfim os temas de seus ambientes.

O Ambiente Gráfico conta sempre com alguns programas, que integram sua interface. O Kde possui algumasaplicações destaque como:

Amarok - Player de Audio Riquissimo!• Gwenview - Um ótimo visualizador de Imagens• digiKam - Para organizações de Fotos.• Kate - Um editor de códigos fontes com muitas cores.• KPDF - Leitor de PDF, baseado no xpdf• Dragon Player - Player de Video e DVDs• Kstars - Visualizador celeste em determinada data e horário.• Dolphin - Navegador de Arquivos, onde é possível mapear pastas ftp, http, samba, nfs.• Konqueror - O Navagador de arquvivos que é possível navegar na internet.• K3b - O mais usado gravador de CDs/DVDs do Linux. De longe o que possui mais recursos.• Kmail - Leitor de Emails• Koffice - Um moderno e competitivo Pacote de Escritório, com KWord, Planilhas, Apresentações (lêpps)

10.2. Gnome

Gnome é largamente distribuído pela internet, faz parte do Projeto GNU. O ambiente de trabalhoGNOME, é intuitivo e atrativo para os usuários, plataforma de desenvolvimento GNOME, umaplataforma extensa para desenvolvimento de aplicações que se integram com o resto do ambiente.Começou no fim de 1996, e hoje esta na versão 2.28 O Gnome é um dos mais usados ambientes

para Linux e Hurd, possui diversas ferramentas para o sistema. Escrito a maior parte com bibliotecas GTK.

10. Ambientes Gráficos 40

Page 45: Apostila Curso de Linux

As Aplicações Gnome de destaque são:

Rhythmbox - Player de audio com navegador de arquivos, poadcast, radio online.• F-Spot - Gerenciador de Fotos.• Brasero - Gravador de CDs/DVDs• Baoba - Analisador de espaço em disco.• Cheese - Tirar fotos da Webcam• Ekiga - Telefonia, video conferência e Voz sobre IP• Empathy - Mensageiro Instantaneo• Epihpany - Navegador Web• Evince - Visualizador de Documentos para diversos formatos.• File-Roller - Compactador/extrator de arquivos zip, gz, bzip e outros.• GDM - Login Grafico• gnome-dictionary - Dicionario de palavras para diversos idiomas.• gnome-screenshot - Tirar printscreens da tela do pc (Excelente)• Nautilus - Um poderoso navegador de arquivos.• Evolution - Cliente de Email• gnumeric - Alternativo ao Excel.• gedit - Editor de texto muito configuravel.•

10.3. XFCE

Xfce é um ambiente de trabalho gráfico, executado sobre o sistema de janelas X emsistemas Unix e similares. Assim como GNOME, o Xfce utiliza a biblioteca GTK+ parafazer a interface com o usuário, o que os tornam ligeiramente parecidos. Até certo ponto.Mas no entanto, uma preocupação do Xfce é ser mais rápido e consumir menos recursosda máquina do que o GNOME, que é considerado excessivamente grande e consumidorde recursos desnecessariamente. Se você tem um micro relativamente bom, mas queiraeconomizar recursos sem perder a graciosidade de um bom Ambiente de Trabalho Xfce é

uma grande pedida.

As aplicações desenvolvidas para XFCE:

Terminal - Um excelente terminal com destaque para transparência.• Midori - Um levíssimo navegador web.• Xfmedia - Player de audio, e alguns tipos de vídeos.• Xfmpc - Um programa gráfico para MPD (Mp3 Players).• Gigolo - Para montar pastas virtuais como ftp, webdav.• Parole - Outro audio/video player.• Ristretto - Visualizador de imagens.• Xfbib - Editor de Bibliografias.• Xfburn - Um gravador de CDs/DVDs. (Não usa bibliotecas Kde, nem Gnome)• Xfce-Dictionary - Dicionario de palavras.• Xfce4 Screenshooter - Programa para tirar screenshots.• Xarchiver - Gerenciador de arquivos compactados.•

10.4. LXDE

Mais leve que o XFCE é o LXDE, é um novato começou em 2006, mas conquista os desktopsleves. O "Lightweight X11 Desktop Environment", é um ambiente de área de trabalhoextremamente rápido, ágil e poupador de energia. Ele é mantido por uma comunidadeinternacional de desenvolvedores e vem com uma bonita interface com o usuário, suporte amúltiplos idiomas, atalhos de teclado padrões e características adicionais, como um gerenciador

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10.2. Gnome 41

Page 46: Apostila Curso de Linux

de arquivos com navegação em abas. O LXDE exige menos da CPU e consome menos memória RAM. Ele édesenhado especialmente para computadores em nuvem com especificações de hardware limitadas, comonetbooks, dispositivos móveis (ex.: MIDs) ou computadores antigos. O código-fonte do LXDE está licenciadoparcialmente sob os termos da Licença Pública Geral (GPL) e parcialmente sob a LGPL. Uma dascaracterísticas do LXDE é que roda bem rápido mesmo em computadores antigos, produzidos no Século XX.Requer menos energia para realizar as mesmas tarefas que outros sistemas no mercado oferecem. Inclui umainterface de usuário polida e internacionalizada.

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10.4. LXDE 42

Page 47: Apostila Curso de Linux

As aplicações do LXDE incluem:

PCmanFM - Um robusto gerenciador de arquivos e pasta, lembra bastante o Explorer, mas é bemmelhor.

LXPanel - Painel configuravel, com as informações que necessarias para você.• LXSession - Gerenciador de sessões para X11.• LXApparence - Trocar o tema gtk, icones e fontes.• GpicView - Um visualizador de imagens muito simples, rápido e leve, que tem como característicaum início imediato.

Leafpad - Editor de textos muito leve.• LXRandR - Ferramenta de configuração de monitores de video.• LXMN - Gerenciador de conexões de internet.• LXDM - Gerenciador Gráfico de Logins• LXMusic - Um reprodutor de músicas minimalista, baseado no XMMS2.•

10.5. WindowMaker

Você conseguiu migrar do Windows para o Linux, quer uma mudança radical, nadaparecido com Windows? Então sua resposta é WindowMaker. Window Maker é umgerenciador de janelas, que reproduz a aparência elegante interface do usuário paraNEXTSTEP, um antigo SO encerrado em 1989. É rápido, rico em recursos, fácil deconfigurar e fácil de usar. Também é software livre, com as contribuições feitas porprogramadores de todo o mundo. O Window Maker inclui opções de compatibilidade quelhe permitem trabalhar com outros ambientes de desktop popular, ou seja, GNOME e

KDE, e vem com um poderoso editor de configuração GUI, chamado WPrefs, o que elimina a necessidade deeditar um texto baseado em arquivos de configuração manualmente. Tem a reputação de ser relativamenterápido e eficiente quando comparado com muitos outros gerenciadores de janelas e sistemas operacionais, e ébastante usado em máquinas mais antigas. Window Maker também é conhecido por ser configurável eamigável, parcialmente dado seu pequeno tamanho e simplicidade que o tornam relativamente fácil deentender. Foi desenvolvido por Alfredo Kojima, um brasileiro ;-)

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10.5. WindowMaker 43

Page 48: Apostila Curso de Linux

10.6. Enlightenment

Certo então, você é amigo do Magayver, capaz de viver perigosamente, sem se importar quantasvezes terá que recompilar o código fonte, atualizar o sistema, se iluminar e colaborar com odesenvolvimento constante de um ambiente raro e belo, esse é o DR16. A nova Versão E17, temsido desenvolvida desde Dezembro de 2000. Em geral é instalado a partir do fonte. É atualizadotodo dia, usa bibliotecas EFL, diferentemente do KDE, Gnome, Xfce.

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10.6. Enlightenment 44

Page 49: Apostila Curso de Linux

11. Ferramentas de Produção, Escritório, Desktop

11.1. Navegador de arquivos

Desktop

Para perambular por seus arquivos, usa-se um Navegador de Arquivos, no antigo windows havia apenas oMicrosoft Exploder, licença para uso apenas em Microsoft Windows. Existem muitos navegadores dearquivos que podem ser usados em qualquer Gerenciador de Janelas, ou Ambiente Gráfico no GNU Linux.Entre os que estão mais cotados o Nautilus, que suporta pré-visualização de arquivos em seus ícones, sejameles arquivos de texto, imagens, som e vídeo. É desenvolvido em GTK, e bibliotecas Gnome, significa que sevocê usa um ambiente que não use por padrão essas bibliotecas terá de instala-las. Outro bom navegador emGTK é o Thunar, cumpre suas funções muito bem. Quanto que em Qt temos o Dolphin com tantasferramentas quanto seu antecessor o Konqueror.

Exercícios

11.2. Editor de Texto

E vai ter editor de texto, ein! O Linux é o campeão nesse quesito tem para todos os gostos. Com destaquescolorido, sem cor, sem interface gráfica, sem botões, com corretor ortográfico, sem corretor. Vamos definiruma diferença entre editor de texto e processador de texto, um editor de texto, cria um arquivo em texto puro,quer dizer que ele, não é um arquivo binario. Um arquivo em html é um arquivo texto. Um arquivo em pdf éum arquivo binario, os processadores de texto criam texto em negrito, itálico, entre outras coisas, e geramarquivos binários.

Dentre os editores de texto destacamos:

gedit - Ótimo para editar códigos fontes. Tem reconhecimento de tipos de arquivos como .c, asp, php,html, phyton e muitos outros. Possui corretor ortográficos, faz parte da familia gnome.

leafpad - É o um leve editor de texto. Muito bom.• nano - Um leve editor em modo texto, facil de mexer.• vim - Um poderoso editor em modo texto, possui algumas manhas, uma vez aprendido, jamais oabandonará.

11.3. Pacotes Office

As primeiras perguntas de um emigrante do Sistema Operacional Windows, é onde está o Word ou o Excel.Sabemos que o Microsoft Office tem uma ótima gama de ferramentas. Quando se fala de Pacotes deEscritório, o OpenOffice é referência por sua excelência. Ele é capaz de ler Documentos de diversos "Offices"como os da Microsoft ou da IBM, além de outros. Fazem parte de seu leque de ferramentas o Writer, umProcessador de Texto, rico em recursos foi um dos primeiros pacotes a incluir o PDF como forma de salvararquivos, hoje o PDF, é um documento padrão independente de Sistemas Operacionais, aceito em qualquermeio acadêmico. Conta também um aplicativo para Planilhas, o Calc, capaz de receber planilhas do Excel, eexportar para formatos da Microsoft, StarOffice, Htlm, Uos. O Impress é um editor de "transparências" comleitor de apresentações do tipo PowerPoint, pps, um dos mais funcionais em software livres. Possui ainda umgerenciador de banco de dados chamdo Base, um editor de desenhos 2d/3d chamado Draw. O OpenOffice éum dos mais destacados aplicativos de Escritório. Além do OpenOffice há outros softwares. Se você tem umcomputador com menos recursos, por exemplo um netbook, pode optar pelo Gnome-Office, que são algunsaplicativos desenvolvidos pela Gnome e outros como o Processador de Texto, AbiWord e o gnumeric, umeditor de planilhas. Se você usa KDE, ou Qt, prefira o Koffice que irá interagir com seu Ambiente Gráfico, háo Koffice.

11. Ferramentas de Produção, Escritório, Desktop 45

Page 50: Apostila Curso de Linux

OpenOffice Writer

É possivél também trocar os icones.

Exercício: Editar Texto Criar Planilha

11.4. PDF

Portable Document File, traduzindo formato de documento portátil, foi criado pela Adobe em1993. A idéia central é ter um documento que fosse independente de aplicativo, hardware ousistema operacional. Ele pode conter imagens e gráficos independentes de resolução. O PDF é umformato aberto e qualquer pessoa pode escrever ou ler ele. Há softwares gratuitos para qualquer

sistema operacional, alguns distribuídos pela própria Adobe.

Documentos produzidos em PDF, serão visto da forma que foram criados. Por exemplo se usas fontes tipoVerdana, a pessoa que ler o documento em outro computador que não tenha essa fonte, verá como se houvesseem seu computador, tudo por que o PDF pode incluir a fonte junto do documento. Em suma ele garante que apessoa veja o documento exatamente da como formataste.

Como criar um PDF?

Há vários meios de criar PDF, o mais simples é usando um programa que tenha suporte para "exportar" oarquivo para PDF. Dificilmente cria-se um PDF salvando diretamente no formato .pdf, antes disso criamos um"Layout" ou seja definimos como será formatado o arquivo, negritos, itálicos, sublinhado, parágrafos,imagens. Para isso usamos um Software Livre como OpenOffice.org , usando o Writer para escrever oarquivo, e salvar em .odf ou .doc, e depois exporta-lo para .pdf, esse é um método bem simples, e você podeatualizar o PDF posteriormente. Alternativamente você pode adicionar uma impressora PDF, é uma"impressora virtual", onde fica instalada no seu computador, e ao invés de mandar imprimir em papel, vocêcria um arquivo .pdf. A vantagem deste é que você pode imprimir em pdf suas paginas da internet, emails, o

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11.3. Pacotes Office 46

Page 51: Apostila Curso de Linux

que sua imaginação permitir. Um terceiro meio bem usado é a conversão de um documento para PDF. Vocêpor exemplo criou um documento do LaTex com a extensão .dvi e quer converter para PDF, você poderia usaro latextopdf que ele transforma o .dvi em .pdf

Como ler um PDF

Muito bem, para poder abrir um documento PDF é preciso de um Leitor de PDF. Tem vários no mercado e amaioria desses produtos são gratuitos. O mais usado é o Adobe Reader, mas tem fama de ser pesado e éinstavél em processadores 64 bits. Em termos de recursos certamente o Xpdf é muito bom, ele integradiretamente com mozilla sem necessidade de instalar plugins. O Evince e EPDFViewer, são leitores PDF emGTK, leves. Se queres manipular o PDF, como adicionar mais páginas ao final dele, é preciso de ferramentasespecíficas como PDFEdit, pdftk, pdfjam e outros.

Exercício PDF/HTML

11.5. Instalar, Remover, Atualizar Softwares e o Sistema

11.5.1. Pacotes

Um pacote contém o código fonte pré-compilado e empacotado em forma de arquivo binário, para instalaçãoexecutável. Nele podem estar ícones, bibliotecas, arquivos de configuração, binários, man pages, atalhos dedesktop, headers, fontes etc. Além disso, um pacote pode conter metadados, como informações sobre versão,mantenedor do pacote, autor do software, informações de contato, licenciamento, alterações, READMEs e osite do projeto e do código fonte. Podemos controlar o sistema através de um software 'gerenciador depacotes'. Com ele é possível instalar, remover atualizar ou seja controla as versões dos aplicativos instaladosem seu computador, por exemplo o pacotes que contém o kernel, ferramentas de disco, o ambiente gráfico,etc.

Dentre os pacotes mais comuns são deb e rpm. O mandriva usa pacotes rpm, e um gerenciador de pacoteschamado urpmi.

11.5.2. Reposítorios

São os locais onde estão uma coleção de pacotes, geralmente localizados em um servidor remoto, um dvd oucd, um usb por exemplo. Cada distribuição possui seus próprios repositórios.

O Mandriva é a única distribuição a usar o urpmi, assim como só o openSUSE usa o ZYpp. O formato dopacote é o .rpm. O urpmi consiste de vários utilitários diferentes que realizam funções diversão: o urpmedesinstala programas, o urpmq faz consultas ao banco de dados em busca de arquivos, o urpmi instala pacotese por aí vai. O urpmi funciona em modo texto, mas há um frontend no Mandriva para a parte gráfica em GTK,chamado drakrpm. Para acessa-lo vá em Menu/Instalar e Remover Software

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11.4. PDF 47

Page 52: Apostila Curso de Linux

Na parte de cima há os menus arquivo, opções, visão e ajuda. São parte da configuração do drakrpm. Logoabaixo há dois botões, o primeiro mostra como será filtrado os pacotes, recomendo deixar sempre em "todos".Ao lado você pode escolher entre ver somente os pacotes instalados, ou não instalados e ambos. Há um campopara você poder pesquisar algum pacote. Na parte do painel esquerdo estão as categorias dos pacotes. O painelsuperior direito estão os pacotes encontrados. E o painel direito debaixo, mostra informações do pacoteselecinado.

No Mandriva há um painel de controle das principais funções que chamamos de "MCC", do Inglês MandrivaControl Center, esse Centro de Controle encontra-se no menu, ferramentas, configure seu computador. Naaba "Gerenciar Programas" há um botão "Configurar Mídias para Atualização e Instalação de NovosProgramas".

Ao clicar neste botão você verá uma tela como essa:

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11.5.2. Reposítorios 48

Page 53: Apostila Curso de Linux

Ao centro onde as cores das linhas se alternam são os repositórios. Os habilitados são os que estão sendousados. A media é o tipo do repositório. Por exemplo "Main" contém os principais arquivos da arquitetura docomputador.

Caso esteja vazio será preciso conectar a internet e adquirir os repositórios. Isto pode ser feito clicando emArquivo|Adicionar Espelho específico para mídia

Então você será perguntado por Midias de Atualização ou Conjunto Completo de Media, devemos escolherum conjunto completo para que tenhamos acessos a todos os repositórios.

Esta etapa também pode ser feita através do site : http://easyurpmi.zarb.org

Você pode adicionar medias de pacotes da Penguim Liberation Front, a PLF, São vários pacotes de softwarelivre, que por restrição em alguns países, não é incluído pela distribuição. Por exemplo, codecs tipo mp3 sãoproibidos em Países como Estados Unidos, mas são liberados em Países. Para isso clique no botão adicionarMedias PLF. Ele pedirá para abrir ou salvar o arquivo, clique em abrir e ele irá adicionar os repositórios PLF.

11.5.3. Atualização do Sistema

Você pode atualizar o sistema através do Centro de Controle do Mandriva, na Aba "GerenciarProgramas", clicando no Botão Atualizar Sistema. Com isso você atualizara a lista do repositório, etambém todos os programas, bibliotecas, aplicativos do sistema.

Exercícios

Atomix é um jogo em que as moléculas quimicas da tabela periodica está sem ligações, como se fosse umquebra-cabeças você deve liga-lo. Lembre-se o Linux é caso sensitivo, aTomix é diferente de atomiX.Instale-o e resolva o primeiro nível.

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11.5.3. Atualização do Sistema 49

Page 54: Apostila Curso de Linux

11.5.4. urpmi Modo-Texto

Uma referência rápido, sobre gerenciamento de programas no Mandriva. Como instalar programas noMandriva, através da linha de comando, usando um terminal/console. Basicamente, urpmi vem com trêsvariantes básica: urpmi(i de Install) para instalar, urpmq (q de query) para procurar pacotes e urpme (derEmove) para remover pacotes

Assim para procurar um pacote:

[zehbedeu@tuxpower ~]$ urpmq rxvtrxvt

A opção -a indica que mostre todos os resultados encontrados, senão ele retorna apenas os três primeirosencontrados.

[zehbedeu@tuxpower ~]$ urpmq rxvt -arxvtrxvt-unicode

A opção -Y faz uma busca aproximada

[zehbedeu@tuxpower ~]$ urpmq rxvt -Yarxvtrxvt-unicodemrxvt

A opção -i traz informações do pacote:

$ urpmq -i rxvtName : rxvtVersion : 2.7.10Release : 21mdv2010.0Group : TerminalsSize : 762431 Architecture: x86_64Source RPM : rxvt-2.7.10-21mdv2010.0.src.rpmURL : http://www.rxvt.org/Summary : A color VT102 terminal emulator for the X Window SystemDescription :Rxvt is a color VT102 terminal emulator for the X Window System.Rxvt is intended to be an xterm replacement for users who don't needthe more esoteric features of xterm, like Tektronix 4014 emulation,session logging and toolkit style configurability. Since it doesn'tsupport those features, rxvt uses much less swap space than xtermuses. This is a significant advantage on a machine which is servinga large number of X sessions.

The rxvt package should be installed on any machine which serves alarge number of X sessions, if you'd like to improve that machine'sperformance.

This version of rxvt can display Japanese, Chinese (Big5 and GuoBiao)and Korean.

O comando urpmi faz a instalação do pacote.

[zehbedeu@tuxpower ~]$ urpmi rxvt

$MIRRORLIST: media/main/release/rxvt-2.7.10-18mdv2009.1.i586.rpminstalling rxvt-2.7.10-18mdv2009.1.i586.rpm from /var/cache/urpmi/rpmsPreparing ###############################################1/1: rxvt ###############################################

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11.5.4. urpmi Modo-Texto 50

Page 55: Apostila Curso de Linux

[zehbedeu@tuxpower ~]$

O comando urpme desinstala um pacote:

[zehbedeu@tuxpower ~]$ urpme rxvtremoving rxvt-2.7.10-18mdv2009.1.i586removing package rxvt-3:2.7.10-18mdv2009.1.i586[zehbedeu@tuxpower ~]$

** Exercícios **

Um player de audio e video muito comum é o mplayer , Media Player, ele contem inúmeros codecs para ouvirmúsicas e assistir filmes em DVDs. O player encontra-se nos repositórios contrib da mandriva, mas os codecsde audio encontra-se nos repositórios PLF. Instale o mplayer através da linha de comando. Lembre-se parainstalar pacotes é preciso ter autorização do root.

11.5.5. Instalar através do código fonte

Para instalar a partir do código fonte é preciso ter um compilador instalado, bem como suas ferramentas decompilação. Algumas distribuições Linux como a Mandriva, e o Ubuntu, não incluem eses pacotes. Parausalos é preciso instalar. Há um "meta-pacote", uma tarefa incluem todas essas dependências no Mandriva onome dele é task-c++-devel. Para compilar o código fonte geralmente se usa o comando make que tambémserá necessário instala-lo.

Em geral os arquivos fontes são distribuídos em .tar.gz ou .tar.bz2, portanto não esqueça de descompactar oarquivo, e entrar na pasta recém-criada.

a seqüência é

$ ./configure$ make# make install

Em geral dentro do pacote há um arquivo chamado INSTALL que contém informações sobre como compilarou instalar. Se houver pacotes necessários antes do compilamento, será indicado no arquivo README.

Exercício

Exercício htop é um comando que monitora os processos do computador. A página oficial éhttp://htop.sourceforge.net/ você terá que baixa-lo, descompactar, entrar no diretório e compila-lo.

11.6. Navegador Web

Para navegadores o que mais tem recursos é o "Mozilla Firefox", além do navegador há um leitor de emails o"Thunderbird". O Opera é um antigo navegador com muito recursos com cliente ftp e irc já embutido. Alémdesses há diversos que podem até mesmo ser usados em celular como o HotJava. Mas a maior surpresa parawinuser é o acesso modo texto, não há imagens, nem vídeos nesse modo mas é possível acessar diversaspaginas e principalmentes "How-To".

11.7. Leitor de Email

Para guardar seus emails, compor, salvar, enviar. É possível aplicar filtros como anti-spam. Formatar textosem html. Permite criar uma lista de contatos. Embora atualmente está caindo em desuso devido a evolução

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11.5.5. Instalar através do código fonte 51

Page 56: Apostila Curso de Linux

dos webmails como Hotmail, Gmail e Yahoo.

11.8. Comunicadores Instântaneo

Captura de tela do Empathy, Multi-protocolo, com suporte a discagem, video, audio, transferencia dearquivos.

Com o surgimento da internet diversas formas de comunicação pessoais começaram a surgir, o primeiro degrande impacto foi o ICQ, abreviação do inglês de "I Seek You", em portugues "Eu Procuro Você", nascidoem 1988, foi muito utilizado entre 1993 à 2001, embora ainda ativo, foi um dos primeiros a oferecer serviçoescomo SMS, Emocotions. Mas com o crescimento da Microsoft que oferecia aos seus compradores o MSNMessenger, hoje chamado de Windows Live Messenger, o MSN começou a crescer diante do ICQ. Não menosimportante foi o XMPP ou "Extensible Messaging and Presence Protocol", anteriormente chamado comoJabber, é um protocolo de comunicação como o MSN e o ICQ, no entanto é de código aberto. Seudesenvolvimento se iniciou em 1988, começou a tomar proporções em 2000, O produto principal do projectoé o jabberd, um servidor em que os clientes XMPP se ligam para comunicar. Este servidor pode criar umarede privada XMPP ou pode se juntar à rede XMPP global e pública. O menssageiro da Google Talk usa essemeio de protocolo. Alguns clientes XMPP podem acessar diversos protocolos como XMPP, MSN, IRC, AOL,Yahoo, entre outros, alguns podem ter acesso a WebCam e Microfone, outros não.

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11.7. Leitor de Email 52

Page 57: Apostila Curso de Linux

11.9. Visualizar Fotos

Para Visualizar Fotos Instale o Ristretto ou GpicView e bastara dar um duplo clique na imagem e pronto.

#urpmi gpicview

11.10. Audio e Video

Tem se tornado cada vez mais comuns a distribuição de músicas e vídeos através da internet. Exemplos comoo www.youtube.com que armazena até mesmo programas de Televisão Aberta, tem crescido cada vez mais. Amúsica não é diferente, e há sites como www.jamendo.com onde é possível baixar musicas de artistas que nãousam o direito livre. Recursos como webcam e microfones, tem se tornado fortes comunicadores neste século,num futuro a internet será o principal meio de comunicação seja ela por video, voz ou mensagens. Para tirarproveitos de tudo isso vamos acompanhar o uso de alguns programas:

11.10.1. Rhythmbox

Um player de audio muito completo, contem recursos como listas de musicas, fila de reprodução, acesso arádios online. Tem um ótimo navegador de Arquivos. Executa musicas em mp3, ogg, wma e outros formatos.Vamos tomar este player de audio como exemplo embora figurem muitos outros, este pode ser seu ponto departida.

11.10.2. VLC

Um Player de video de peso, roda diversos formatos de video como divix, avi, wmv, ogm, é compativel commuitos navegadores web inclusive disponde de um plugin para uso na internet. Uma das caracteristiscas é afacilidade de aplicar legendas em filmes. Seus codecs são em geral instalados a parte pois em alguns paísesnão são permitidos como EUA, mas liberados em outros como o Brasil. Para isso use um repositorio PLF.

11.10.3. Adobe Flash Player

Desenvolvido pela Adobe, o Flash como é conhecido, é muito usado para criar animações interativas, embrowsers web, diversos joguinhos pela web usam este mecanismo, e o próprio youtube o usa, embora existamflash players, em formato livre, a qualidade da Adobe é muito superior. Para poder usá-lo é necessário aceitara licenas disposta no site http://get.adobe.com/br/flashplayer/ e baixar o arquivo .rpm para Linux, depois éclicar no arquivo e instalar.

Apostila para o Curso de Linux

11.9. Visualizar Fotos 53

Page 58: Apostila Curso de Linux

12. Obtendo Ajuda Pela InternetHá milhares de lugares na internet para se obter ajuda no Linux, e as vezes em tempo real. Isso se deve daforma o qual foi concebido o Linux, através da internet. De inicio era usada a lista da usenet (protocoloNNTP), atualmente as paginas http://groups.google.com/ e http://www.usenet2.org/ tem tomado o lugar earmazenado as mensagens antigas ( há registros desde 1981). São sites onde se escolhe um canal e asdiscuções são feitas através de emails. Uma outra forma são listas de discuções, onde você se cadastra ediscute (conversa) com as pessoas solicitando ajuda.

Há uma regra geral que chamamos de netiqueta trata-se de um conjunto de recomendações para evitarmal-entendidos em comunicações via internet, especialmente em e-mails, chats, listas de discussão, etc. Serve,também, para regrar condutas em situações específicas (por exemplo, ao colocar-se a resenha de um livro nainternet, informar que naquele texto existem spoilers; citar nome do site, do autor de um texto transcrito, etc.)Essas regras são válidas em qualquer lugar do mundo, e geralmente é monitorada por pessoas que estão a maistempo na internet ou moderadores.

12.1. Regras de Netiqueta

Evitar enviar mensagens EXCLUSIVAMENTE EM MAIÚSCULAS ou grifos exagerados oudemasiadamente longo . Se bem empregadas, as maiúsculas podem ajudar a destacar, mas emexcesso, a prática é compreendida como se você estivesse gritando, podendo causar irritação ou fazercom que o interlocutor se sinta ofendido.

Respeite para ser respeitado e trate os outros como você gostaria de ser tratado. Lembre-se quedialogar com alguém através do computador, não faz com que você seja imune às regras comuns danossa sociedade, por exemplo, o respeito para com o próximo. Mesmo que por intermédio de umamáquina, você está conversando com uma pessoa, assim como você. Não diga a essa pessoa o quevocê não gostaria de ouvir.

Use sempre a força das idéias e dos argumentos. Nunca responda com palavrões, mesmo que usem degrosseria contra você. Afinal, pessoas inteligentes privilegiam os argumentos contra a falta deles.Apesar de compartilhar apenas virtualmente um ambiente, ninguém é obrigado a suportar ofensas emá-educação. Caso alguém insista nessas práticas, ignore-o.

Evite enviar mensagens curtas em várias linhas. Além de ser maléfico à rede como um todo, causabastante irritação. Escreva uma frase completa e envie! Pense em uma mensagem de celular, você nãovai enviar vários sms se pode mandar um único de uma vez.

Evite de escrever em outra língua quando não solicitado (no caso, quando o assunto é tratado emportuguês, a pessoa escreve em inglês só para se mostrar). Isso é errado, porque algumas pessoas, nãosabem nada de inglês e isso pode dificultar o acesso delas no assunto do fórum.

Em fóruns e listas de discussão, procure expressar-se claramente. Explique o problema com o máximode informação que puder. Tente manter-se no contexto da discussão. Os fóruns são separados portópicos, procure postar no tópico que mais convier à sua pergunta. Evite sempre mensagens do estilo"Me ajudem por favor!", "Ajuda aqui!", "Vou jogar essa coisa fora" ou frases similares.

Caso escreva um texto muito longo, deixe uma linha em branco em algumas partes do texto,paragrafando-o. Dessa maneira, o texto ficará mais organizado e fácil de ler.

Dependendo do destinatário de seu texto, evitar o uso de acrônimos e do internetês, ou, pelo menos,reduzir a utilização deles. Preste atenção no que você escreve, é possível que, em alguns dias, nemvocê mesmo saiba o que havia escrito.

Ninguém é obrigado a usar a norma culta, mas use um mínimo de pontuação. Ler um texto sempontuação, principalmente quando ele é grande, gera desconforto, e, além disso, as chances dele sermal interpretado são muitas.

Não copie textos de sites ou qualquer outra fonte que possua conteúdo protegido por registro e quenão permita cópias e sempre, mesmo com autorização de cópia, cite as fontes quando utilizá-las.

Enquanto estiver numa conversa em programas de mensagem instantânea, nunca corte (interrompa) oassunto tratado pela outra pessoa, isso é extremamente desagradável. Se a pessoa enviar uma

12. Obtendo Ajuda Pela Internet 54

Page 59: Apostila Curso de Linux

mensagem e você enviar outra completamente diferente, ela ficará sem saber se você leu ou ignorou amensagem que ela enviou. Pelo menos escreva algo para confirmar que leu a mensagem.Há messengers que possuem a funcionalidade de se auto-determinar um status ou estado como away,ou ausente. Procure usar esta ferramenta, enquanto você estiver online mas fora do computador, paraevitar que seus contatos conversem com você e tenham que aguardar horas pela sua resposta.

Antes de fazer uma pergunta pense na possibilidade de que sua dúvida já tenha sido solucionada poralguém, procure em fóruns e até mesmo em sites de busca como o google, caso não encontre, postesuas mensagens que sempre haverá algum usuário na internet para te ajudar. Mas não espere que aresposta seja imediata, as pessoas estão dispostas a ajudar, mas elas tem responsabilidades e tarefas acumprir no dia a dia, ficando o acesso aos fóruns e comunidades, em segundo plano. Seja paciente.

Evite comentários públicos que afetem a cor da pele, orientação sexual e religião dos demais,demonstrando preconceito e racismo.

12.2. Forums de Discussão

Há milhões de forums na internet. Como funcionam? São sites em que se promovem o dialogo, através demensagens publicadas, abordando um assunto. Dos assuntos podem ser os mais diversos como Jardinagem, ouPeças de Hardware. Em cada assunto são divididos por tópicos, por exemplo "Quando devo adubar minhasorquideas?". Em geral há três tipos de úsuarios.

usuario - Podem criar tópicos, e responder mensagens indepedente de quem enviou.• moderadores - tem a permissão de editar, mover, deletar, adequar o que for necessário na sala detópicos. Sua função é corrigir tudo o que não está bem e alertar os úsuarios sobre esses erros.

administradores - agrega as funções de administração e configuração do fórum, criação de adequaçãode novas salas, é quem tem permissão para enviar e-mails em massa, é quem pode bloquear,suspender ou expulsar outros membros, entre inúmeras outras funções administrativas.

Vamos ver como usar um forum. Estamos usando o Mandriva por tanto citaremos o maior forum sobre oMandriva em português, o www.mandrivabrasil.org/site/forum tem uma equipe que ajuda a responder asmensagens, além dos úsuarios comum que contribui. Dependendo da pergunta as vezes, as respostas podemdemorar. Dentre os motivos que podem demorar a responder é que a mensagem não ficou claro. Procurecolocar o problema e aguarde as respostas.

12.3. IRC

O IRC (Internet Relay Chat) é um protocolo de comunicação, que permite conversar em grupo emindividualmente, pode-se trocar arquivos, é dividida em redes, onde cada servidor oferece os canais onde osgrupos de usuários se encontram. há um servidor dedicado exclusivamente para assuntos de Tecnologia daInformação, estamos falando da Freenode.net, cada servidor se divide em canais, e cada canal há ummoderador. Para acessar é preciso de um software que chamamos de cliente irc. Dentre os mais famosos estãoo Konversation, Xchat, e para o modo texto recomendamos o irssi e weechat, há também os serviços online owww.mibbit.com. Primeiro você escolhe um servidor no caso a Freenode.net e depois um canal por exemploo #mandriva-br que é o canal de encontro dos usuários mandriva (também disponivel no sitewww.mandrivabrasil.org).

Todo o controle é feito através dos paineis ou comandos. Por exemplo para juntar-se a algum canal use:

/join #mandriva-br

Se quiser mudar de apelido

/nick novonick

Apostila para o Curso de Linux

12.1. Regras de Netiqueta 55

Page 60: Apostila Curso de Linux

13. Tabelas com os principais softwares Livres.

13.1. Ferramentas de Desktop e Escritório

Objetivo Programas Comparativo

Navegador de Arquivos Nautilus, Dolhpin, Konqueror, Thunar, Xfe,PCmanFM, Emelfm, Worker Explorer

Navegador de Arquivos Modo Texto mc, vifm, deco FAR, NortonCommander

Editor de Texto Leafpad, gedit, kate, NEdit, Nvi, Gvim,XEmacs notepad, notepad++

Editor de Texto Modo Texto Vim, nano, joe, Emacs, jed, mcedit MS Edit, Vim, Emacs

Pacotes de EscritórioOpenOffice, StarOffice, Go-oo, SiagOffice,GnomeOffice, Koffice, Lotus Symphony ,Google Docs

Microsoft Office,E-Press, EIOffice

Processador de Texto OO Writer, Kword, AbiWord, LaTeX,TextMaker, Ted, Scribus

TextMaker, MS Word,OOWriter, WordPerfect,Pages

Planilhas Gnumeric, Open Calc, Kspread, Abacus,Siag, Oleo, SC Excel, 1-2-3

Apresentações** OO Impress, Kpresentation, R, LaTex, Html(Por que não?) PowerPoint, LaTeX

Banco de Dados MySQL, Postgree, Firebird, gnome-db,knoda, kexi, OO Base

MySQL, SQL Server,MS Access

Leitor PDF Xpdf, Adobe Reader, Evince, Kpdf Adobe Reader, FoxPDFVisualizador PostScript GhostView, Kghostview, Gv, GGV, Evince RoPS

Gerenciador Báncario KMyMoney, GNUcash, Gnofin, Grisbi MS Money, Quiken,Moneydance

Sincronizador de Windows Mobile OpenSyncLaTeX GUI Kile, Emacs, Lyx, MikTex, TeXDiagramadores Kivio, Dia, OpenOffice.org Draw Visio

Backups de Arquivos/Sistemas rsync, draksnapshot, Amanda, Bacula,Unison, Veritas ntbackup

Pesquisa no Desktop Beagle, Recoll, Google Desktop Google Desktop

Instalação/Atualização/Remoção deSoftwares e Sistema

rpm, urpmi, apt-get, yum, portage, pacman,smart

InstallShield, WISE,GhostInstaller, MicrosoftInstaller

Checagem do Sistemas de Arquivosdo Disco fsck chkdsk, scandisk

Widget, Gadget Google Gadget, Plasma, Superkaramba,Conky, Gdesklet

Google Gadget,Windows Vista +

Imagens de CDS Kiso,Gxiso,Extract-xiso, mount, dd IsoBuster, UltraISO,PowerISO

Compactadores de Arquivos Xarchive, FileRoller, Ark, TkZip, Unace,WinZip, WinZip,WinAce, UltimateZip,PowerZip, 7-Zip

Comapctadores de Arquivos ModoTexto

tar, gzip, bzip2, unarc, unrar, 7zip,cabextract

arj, rar, zip, tar, gzip,bzip

13. Tabelas com os principais softwares Livres. 56

Page 61: Apostila Curso de Linux

Comparação de Arquivos e Diretórios diff,Xemacs, Xxdiff,unison,meld,mgdiff Beyond, WinMerge,diff.exe, Unison

Reconhecimento de Texto (OCR) ClaraOCR, Gscan2pdf, GOCR, KOOKA,OCrad, Vividata

Reconita, HP-Easy,FineReader

Dicionários Dict, Xfce4-Dic, OpenOffice.org, MozillaDicionarios, Stardict, Aspell MS Office

Tradutores Stardict, Gnome-Dictionary, Atlandida,Google Tradutor

Lingo, Jalingo, GoogleTradutor

Palmtop Kpilot, Jpilot, Pilot Link Palm Desktop

Troca Automatica de wallpaper Bgchanger, ChangeWallpaper, fbsetbg,Gnome2.7, Kde4 ?

** No Linux, e em qualquer faculdade que admite o software livre, por padrão não se usa arquivos .pps, e simPDF. Leitores pps usam flash ou java como engine.

13.2. Tabela Principais Ferramentas de Comunicação deInternet e Redes

Objetivo Programas ComparativoNavegador deInternet/Browsers

Firefox, Opera, Dillo, Seamonkey, Epiphany ,HotJava, Chimera, Amaya, Prism (Chrome),

Firefox, Safari, InternetExplorer

Navegador Web Modo Texto links, lynx, elinks, w3m, ?

Cliente de Emails Thunderbird, Evolution, Kmail, Balsa, Gnus,Gnumail, Sylpheed, Claws Outlook, Opera, Pegasus

Cliente de Email Mode Texto mutt, pine, gnus, elm mutt, pineSoftware de MensagensInstântaneas

Gaim*, kopete*, amsn, licq*, Ayttm*, SIM*,Mercury*, Pidgin, Empathy

MSN, Yahoo, Trillian, ICQ,Miranda, Gaim, Jabber

Sotwares de MensagensInstântaneas Modo Texto centerim, ysm ???

Cliente FTP Gftp, FireFTP, FileZilla, Kftp, Kasablanca,Konqueror, Kbear, CrossFTP, tkftp

WS_FTP, CuteFTP,LeechFTP

Cliente FTP Modo Texto lftp, ncftp, mc, yafc ftp.exe

Cliente IRC Xchat, Konversation, Quassel, www.mbbit.com,ChatZilla, Pidgin, kvirc, ayttm mirc, Ychat, IceChat

Cliente IRC Modo Texto irssi, weechat Ircabi

Compartilhamento Desktop Yuuguu, TigerVNC, RealVNC, X11vnc,rdesktop, XDMCP, ssh, Synergy RealVNC, ssh (com mingw)

Leitor de Noticias Knode, Pan, Google Gadget News, tin, slnr Opera, Xnews

VOIP Softwares skype, gizmo, kphone, linphone, qutecom,ekiga, tkfone, naumen

Microsoft Netmeeting,skype, Buddyphone, Cisco

Telefones gnome-foneCliente P2P amule, mldonkey, mutella, limewire, nicotine emule, limewire, edonkey

Torrent P2P Clientes Deluge, transmission, Azureus, Qtorrent,Ktorrent, bittornado Bitorrent

Acesso Remoto openssh, webmin, telnet, XDMCP telnet

Livros de endereços rubrica, thunderbird, kadressbook, evolution,jpilot, Outlook

Gestor de Downloads DownThemAll, wget, Gwget, aria, prozilla,FreeRapidDownload FlashGet, GoZilla,

Apostila para o Curso de Linux

13.1. Ferramentas de Desktop e Escritório 57

Page 62: Apostila Curso de Linux

Downloads por Comandos wget, rsync, snarf, curlDownload de Páginas Web HTTrack, KHTTrack, LeftGet, WWWOFFLE HttrackTroca de mensagens local Akeni, talk, write Akeni, QuickChatTroca de mesagens local comWindows kpopup, smbclient, ytalk netsend, WinPopUP

IDS - Sistemas de Detecção deIntrusão snort, tripwire, fail2ban, integrit Blackice, Kerio, Agnitum

Ligação Wireless Drakconnect, Tkwifi, kwirelessmonitor,Wlassistant,gwifi, Wifi-Radar, Windows

* Esses itens permitem mais de um protocolo como msn, yahoo, aol, jabber,

13.3. Programas de Multimedia.

Objetivo Programas Comparativo

Gravador de CD/DVD K3b, Brasero, XFburn, WebCDWriter,Webmin Nero, BurnAware

Queimar CD/DVDModo-Texto Bashburn, cdw, growisofs, burn não tem.

Imagens com Vectores Inkscape, Karbon14, XaraXtreme, Corel Draw, Adobe IlustratorEdição Gráfica Gimp, Krita, Pixel, LightZone Adobe Photoshop, Corel PhotoVisualizador deFotos/Imagens Ristretto, F-Spot, Mirage, XnView, Picasa ACDSee

Modelação 3D Blender, Maya, Softimage, K-3D , Wings3D,Art Of Illusion 3D Studio MAX, Blender, Maya

Video Player VLC, Xine, mplayer, Kplayer, Totem,Kaffeine, OpenQuickTime Windows Media Player, QuickTime

Music Player Amarok, aTunes, MPD, Exaile, Rhythmbox,gtkpod, Xine, Banshee, listen

Sonique, Winamp, Windows MediaPlayer, Itunes, SongBird

Edição de Video kino, PiTiVi, Lives, Cinelerra, Kdenlive,Jahshaka, Avidemux

Adobe Premiere, Windows MovieMaker, Multisequencer

Edição de Audio Audacity, Rosegarden, GnuSoung, Ardour,sox, SoundStudio Adobe Audition, Cool Edit

Tocador Midi kmid, xmms, Timidity++, Gkaroke cakewalk, winamp, windows mediaplayer

Editor de Tablatura deGuitarra TuxGuitar, Dguitar, kguitar Guitar Hero

Editor de Partituras MuseScore, Rosegarden, GScore, Denemo,Noteedit, Lylipond MuseScore, Encore, Sybelius

Produtor de DVD Devede, k9copy, OGMRip, Thoggen,Xdvdshrink, AcidRip, transcode, dvd:rip DvdShrink

Produtor de CDs deAudio Sound Juicer, Asunder Windows Media Player, Nero

13.4. Ferramentas para Servidores

Objetivo Programas Comparativo

HTTP Servidor Apache, Xitami, Zeus, iPlanet, thttpd, lighttpd, YAWS,ZOPE Apache, IIS

Samba, NFS, WebDav Active Directory

Apostila para o Curso de Linux

13.2. Tabela Principais Ferramentas de Comunicação deInternet e Redes 58

Page 63: Apostila Curso de Linux

Compartilhar Pastas eImpressoras

Antivirus ClamAV, Avast, AVG, Avira, Yavr, DrWeb MacAfee, Norton,Avg

Firewall Guarddog, Firestarter, GUFW, iptablesZoneAlarm,WindowsFirewall

13.5. Ferramentas de Instalação e Manutenção

Objetivo Programa Descrição

Particionar o Disco Partition Magic (windows); Partimage ;GParted; QtParted; Dividir o Disco Rigido Em Partições.

Particionar o DiscoModo Texto fdisk, cfdisk Particiona o disco em modo texto.

Corrigir badblocks badblocks, fsck Corrige a Tabela de Blocos Ruins noHD

Sincronizar Hora NTP Sincroniza a hora através de umservidor na internet.

Apostila para o Curso de Linux

13.4. Ferramentas para Servidores 59

Page 64: Apostila Curso de Linux

14. Software Livres EducativosAcreditamos que o conhecimento coletivo é enriquecido pelo compartilhamento livre de sabedoriasindividuais ou por grupos, assim o software também é conhecimento, e é nesta atitude cultural que contribuípara o desenvolvimento e o interesse da parcela mais jovem em novas tecnologias, desenvolvendo no mundouma sociedade mais determinante.

Salientamos que todos os softwares abaixo são distribuídos legalmente, podendo ser redistribuido pela mesmaforma livremente.

Objetivo Programas DescriçãoAlgebra Kalgebra Trabalhar com funções algebricas

Analise estatistica R-Project, gretl, Stata, S-Plus,PSPP Fazer graficos estatisticos

Arquitetura FreeCAD Desenvolver desenhos 3D, como plantas de casas,ferramentas.

Arquitetura Qcad Sistema de CAD profissional.Arte TuxPaint Desenhar e colorir com figuras.Arte Xaos Desenhos FractaisArte Ktumberling O Homem Batata

Astronomia Celestia, Stellarium, Kstar Localizar estrelas, constelações para ver a olho nú,binoculos, telescopio

Coordenação Kollision Deves evitar que o ponteiro do mouse seja tocadoDigitação Ktouch Auxilia a habilidade de digitar no tecladoDigitação TuxType Treinar o reconhecimento das letras e a digitação

Fisica step Permite visualizar como os corpos reagem em umadeterminada especificação.

Física Phun Um simulador/jogo 2D onde pode-se criar situaçõesproblemas ou o aluno pode brincar enquanto aprende.

FormulasMatematicas

Texmacs, OpenOffice Math,MathMLed, Kformula, LyX Escrever formulas matematicas

Geografia Google Earth, Marble, Geody Localizar um local no planetas, planíciesGeografia Kgeography Para aprendizado de geografia

Geografia sunclockMostra a hora local, apresenta um mapa da terra emostra as áreas que estão iluminadas pelo sole as áreasescuras.

Geometria Kig Geometria interativaGeometria DrGeo Permite criar desenhos através de funções geométricas.Língua Klleter Permite o aprendizado básico de diversos idiomas.Língua Kiten Ferramenta para referência de japonês.Língua KhangMan Jogo de Forca para multiplos idiomas.Língua Kanagram Jogo de anagramas.Lúdico Ksquare Versão digital do ligue os pontinhos.Lúdico Ksame Jogo dos iguais, remova todas as bolas.Matematica KmPlot Gerador de GráficosMatematica Kbrush Calculos com fraçõesMatematica TuxMathScrabble Tabluleiro em que se executa operações matematicas.

14. Software Livres Educativos 60

Page 65: Apostila Curso de Linux

Matematica TuxMathmatemática de uma forma mais criativa e divertida,Tux deve se defender solucionando problemasmatematicos.

Música Denemo Um editor de partituras simples.

Memória Blinken Programa em que se repete os os e cores executados naordem correta.

PacotesEducacionais

Tux4Kids, Kdeedu, rmutt,gcompris Traz uma gama de ferramentas

Programação deInformática kturtle Aborda conceitos de programação, geometria e

matemática.Raciocionio Kreversi Vença o adversário nessa versão de OtheloQuimica GPeriodic Descrição completa da tabela periodicaQuimica Kalzium Descrição da tabela periodicaQuimica atomix Quebra-cabeça de móleculas e atomos.SistemasAlgébricos Maxima, Maple, Mathematica Desenvolver algebra

14.1. Pacote Gcompris

Desenvolvido especialmente dirigido às crianças entre os 2 e 10 anos de idade, o pacote conta com mais de100 atividades, uma gama de ferramentas que envolvem racícionio e diversão. As atividades pode ser:

Clicar nos animais => aprender o uso e clique do mouse• Digirtar as letras => Aprender o uso do teclado• Matematica e Algebra Basica• Quebra cabeças com pinturas famosas• Pousar de paraquedas saltando de um avião• Álgebra: memorização de tabelas, enumeração, tabelas de entrada dupla, imagens espelhadas• Ciências: controle do canal, ciclo da água, o submarino, simulação elétrica, ...• Geografia: colocar o país no mapa• jogos: xadrez, memória, ligue 4, sudoku ...• leitura: prática de leitura - outros: aprender a identificar as horas, quebra-cabeças com pinturasfamosas, desenho vetorial, ...

E muito mais ...•

O GCompris foi desenvolvido por Bruno Coudoin, um francês de 42 anos que mora em Toulouse, França. OPrograma é distribuído gratuitamente para Linux, mas a versão Windows é paga, porém é distribuídos emlicença GPL. Bruno conta que tudo começou quando ele criou esse software para que seus filhos pudessemaprender a mexer no teclado e no mouse, em seguida ele começou a distribuir o aplicativo pela internet, hojeestá na versão 9 e recebe ajuda do mundo inteiro, conta com 6 traduções completas, e mais de 40 emparcialmente traduzido. O nome Gcompris refere-se a expressão francesa "J'ai compris" que pode sertraduzida como "Eu entendi".

Apostila para o Curso de Linux

14.1. Pacote Gcompris 61

Page 66: Apostila Curso de Linux

14.2. Kdeedu

Fazem Parte:

LinguagensKanagram, KHangMan, Kiten, KLettres, KWordQuiz, Parley

MathematicsKAlgebra, KBruch, Kig, KmPlot

VariadosBlinken, KGeography, KTouch, KTurtle

ScienceKalzium, KStars, Marble, Step

Apostila para o Curso de Linux

14.2. Kdeedu 62

Page 67: Apostila Curso de Linux

15. BibliografiaSites:

http://www.idbrasil.gov.br/menu_software_livre/01-inclusao_social• http://br-linux.org• http://www.gdhpress.com.br/linux/leia/index.php?p=cap1-3• http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Software-livre-na-educacao-de-criancas/• http://www.infowester.com/kde.php• http://wmaker.cyaneus.net/• http://vivaolinux.com.br• http://megaf.wordpress.com• http://www.escolaslivres.org/• http://www.google.com.br/• http://www.opensource.org/• http://tldp.org/• http://www.linuxquestions.org/• http://www.mandriva.com• http://www.mandrivabrasil.org•

Código fontes dos Programas:

http://gperiodic.seul.org• http://lxde.org• http://gnome.org• http://kde.org• http://xfce.org• http://www.windowmaker.org/• http://enlightenment.org/• http://gperiodic.seul.org/• http://sourceforge.net/ -- Uma coletânia com mais de 160 mil projetos.• http://www.partimage.org/Main_Page - Particionador de disco• http://gparted.sourceforge.net/ - Particionador de Disco• http://txt2tags.sourceforge.net/pt/ - Conversor de formatos.• http://www.htmldoc.org/ - Conversor de HTML para outros formatos.• http://kernel.org - Código Fonte do Linux•

Livros:

Linux, Guia Prático; Carlos E. Morimoto; Editora: GDH Press e Sul Editores;Abril 2009• Red Hat Conectiva Linux 4, Guia do Administrador, Editora: Book Express, 1999• Comandos do Linux, Guia de Consulta Rápida, Autor: Roberto Veigas Editora Novatec, 2004• Linux Interface Gráfica KDE, Autor: Frederico Reis, Editora Novatec, 2000•

Links Wikipedia

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_programas_de_processamento_de_texto• http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux• http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_Operacional•

15. Bibliografia 63

Page 68: Apostila Curso de Linux

16. Licença

Copyright (c) 2010 Daniel Barbosa Santos ([email protected]) É garantida a permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU (GNU Free Documentation License), Versão 1.2 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Software Foundation; sem Seções Invariantes, Textos de Capa Frontal, e sem Textos de Quarta Capa. Uma cópia da licença é incluída na seção intitulada "GNU Free Documentation License".

Uma cópia completa desta licensa em português pode ser encontrado em:

http://pt.wikipedia.org/wiki/GNU_Free_Documentation_License

A licença original encontra-se em:

http://www.gnu.org/licenses

16. Licença 64