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    Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Júlio César Gabriel • FabrícioSarmanho • Eduardo Muniz Machado Cavalcanti

    2016

    Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • História • Conhecimentos de Direitose Garantias Fundamentais

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    © 2016 Vestcon Editora Ltda.

    Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibidaa reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e daeditora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, repro-gráficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoraçãoda obra, bem como às suas características gráficas.

    Título da obra: Polícia Militar de Pernambuco – PMPESoldado – Nível Médio

    (AP480)

    (Conforme o edital – Portaria Conjunta SAD/SDS nº 25, de 9/3/2016 – Iaupe/Conupe)

    Língua Portuguesa • Matemática • Geografia • HistóriaConhecimentos de Direitos e Garantias Fundamentais

    Autores:Ernani Pimentel • Márcio Wesley • Júlio Lociks • Júlio César Gabriel

    Fabrício Sarmanho • Eduardo Muniz Machado Cavalcanti

    PRODUÇÃO EDITORIAL/REVISÃODinalva Fernandes

    GESTÃO DE CONTEÚDOSWelma Maia

    CAPALucas Fuschino

    EDITORAÇÃO ELETRÔNICA

    Marcos Aurélio Pereira

    www.vestcon.com.br

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    Leitura e Interpretação de textos ...................................................................................................................... .................... 3

    Aspectos semâncos do vocabulário da língua (noções de polissemia, sinonímia e antonímia) ................................. 7/11

    Relações coesivas e semâncas (de causalidade, temporalidade, nalidade, condicionalidade, nalidade,comparação, oposição, adição, conclusão, explicação, etc.) entre orações, períodos ou parágrafos, indicadospelos vários pos de expressões conecvas ou sequenciadores (conjunções, preposições, advérbios etc.) ...... 12/21/31/32

    Expressão escrita:  divisão silábica, ortograa e acentuação (v. Reforma Ortográca vigente)  ..........................................................33/34/43

    Traços semâncos de radicais, prexos e suxos ............................................................................................................... 46

    Pronomes de tratamento .................................................................................................................... ................................ 49

    Normas da exão dos verbos regulares e irregulares ......................................................................................................... 56

    Formação de Palavras:  derivação, composição, hibridismo etc. ...................................................................................................................... ..... 46

    Efeitos de sendo decorrentes do emprego expressivo dos sinais de pontuação ............................................................. 66

    Padrões de concordância verbal e nominal .................................................................................................................. 73/78

    Padrões de regência verbal e nominal ............................................................................................................................. ... 80

    Emprego do sinal indicador de crase................................................................................................................................... 84

    Questões notacionais da língua:  Por que, por quê, porque ou porquê; Mal ou mau; Mais ou mas; Meio ou meia; Onde ou aonde; Estar ou está ..........34

    Figuras de linguagem .................................................................................................................................. ......................... 10

    SUMÁRIO

    Língua Portuguesa

    PMPE

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    LÍNGUA PORTUGUESAErnani Pimentel / Márcio Wesley

    Ernani Pimentel 

    INTELECÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS

    Texto

    Textum, em lam, parcípio do verbo tecer, signicatecido. Dessa palavra originou-se textus, que gerou, emportuguês, “texto”. Portanto, está-se falando de “tecido” defrases, orações, períodos, parágrafos... Uma “tessitura” deideias, de argumentos, de fatos, de relatos...

    Intelecção (ou Compreensão)

    Intelecção signica entendimento, compreensão. Ostestes de intelecção exigem do candidato uma postura muitovoltada para o que realmente está escrito.

    Comandos para Questão de Compreensão

    O narrador do texto diz que...O texto informa que...Segundo o texto, é correto ou errado dizer que...De acordo com as ideias do texto...

    Questão

    1. Assinale a opção correta em relação ao texto.

    O Programa Nacional de Desenvolvimento dos Recur-sos Hídricos – PROÁGUA Nacional é um programa do

    Governo Brasileiro nanciado pelo Banco Mundial. OPrograma originou-se da exitosa experiência do PRO-ÁGUA / Semiárido e mantém sua missão estruturante,com ênfase no fortalecimento instucional de todos osatores envolvidos com a gestão dos recursos hídricosno Brasil e na implantação de infraestruturas hídricasviáveis do ponto de vista técnico, nanceiro, econômico,ambiental e social, promovendo, assim, o uso racionaldos recursos hídricos.

    (hp://proagua.ana.gov.br/proagua)

    a) O PROÁGUA / Semiárido é um dos subprojetos de-rivados do PROÁGUA/Nacional.

    b) A expressão “sua missão estruturante” (. 5) refere--se a “Banco Mundial” (. 3).

    c) A ênfase no fortalecimento instucional de todos osatores envolvidos com a gestão de recursos hídricosé exclusiva do PROÁGUA/Semiárido.

    d) Tanto o PROÁGUA/Semiárido como o PROÁGUA/Nacional promovem o uso racional dos recursoshídricos.

    e) A implantação de infraestruturas hídricas viáveis doponto de vista técnico, nanceiro, econômico, am-biental e social é exclusiva do PROÁGUA/Nacional.

    Gabarito: d 

    Interpretação

    Interpretação signica dedução, inferência, conclusão,ilação. As questões de interpretação não querem saber o

    5

    10

    que está escrito, mas o que se pode inferir, ou concluir, oudeduzir do que está escrito.

    Comandos para Questão de Interpretação

    Da leitura do texto, infere-se que...O texto permite deduzir que...Da fala do arculista pode-se concluir que...Depreende-se do texto que...Qual a intenção do narrador quando arma que...Pode-se extrair das ideias e informações do texto que...

    Questão 

    1.  Observe a rinha a seguir, da cartunista Rose Araújo:

    (www.fotolog.com/rosearaujocartum)

    Infere-se que o humor da rinha se constrói:a) pois a imagem resgata o valor original do radical que

    compõe a gíria bombar .b) pois o vocábulo bombar foi dito equivocadamente

    no sendo de “bombear”.

    c) pois reete o problema da educação no país, emque os alunos só se comunicam por gírias, como éo caso de fessor .

    d) porque a forma fessor é uma tentava de incluir nanorma culta o regionalismo fessô.

    e) porque o vocábulo bombar não está dicionarizado. 

    Gabarito: a

    Preste, portanto, atenção aos comandos para não errar.Se o texto diz que o rapaz está cabisbaixo, você não pode“deduzir”, ou “inferir”, que ele está de cabeça baixa, porqueisso já está dito no texto. Mas você pode interpretar ou con-cluir que, por exemplo, ele esteja preocupado, ou mido, emfunção de estar de cabeça baixa.

    Comandos para Medir Conhecimentos Gerais

    Tendo o texto como referência inicial...Considerando a amplitude do tema abordado no texto... Enfocando o assunto abordado no texto...

    Nesses casos, o examinador não se apega ao ponto devista do texto em relação ao assunto, mas quer testar oconhecimento do candidato a respeito daquela matéria.

    Questões

    Texto para os itens de 1 a 11.

    Os oceanos ocupam 70% da superfície da Terra,mas até hoje se sabe muito pouco sobre a vida em suas

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    regiões mais recônditas. Segundo esmavas de ocea-nógrafos, há ainda 2 milhões de espécies desconhecidasnas profundezas dos mares. Por ironia, as nocias maisfrequentes produzidas pelas pesquisas ciencas relatamnão a descoberta de novos seres ou fronteiras marinhas,mas a alarmante escalada das agressões impingidasaos oceanos pela ação humana. Um estudo recente doGreenpeace mostra que a concentração de materialplásco nas águas angiu níveis inéditos na história. Se-

    gundo o Programa Ambiental das Nações Unidas, existem46.000 fragmentos de plásco em cada 2,5 quilômetrosquadrados da supercie dos oceanos. Isso signica quea substância já responde por 70% da poluição marinhapor resíduos sólidos.

    Veja, 5/3/2008, p. 93 (com adaptações).

    Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aamplitude do tema por ele abordado, julgue os itens de 1 a 5.

    1. Ao citar o Greenpeace, o texto faz menção a uma dasmais conhecidas organizações não governamentaiscuja atuação, em escala mundial, está concentrada na

    melhoria das condições de vida das populações maispobres do planeta, abrindo-lhes frentes de trabalho nosetor secundário da economia.

    2. Por se decompor muito lentamente, o plásco pas-sa a ser visto como um dos principais responsáveispela degradação ambiental, razão pela qual cresce omovimento de conscienzação das pessoas para quereduzam o consumo desse material.

    3. Considerando o extraordinário desenvolvimento cien-co que caracteriza a civilização contemporânea, écorreto armar que, na atualidade, pouco ou quasenada da natureza resta para ser desvendado.

    4. A exploração cienca da Antárda, que enfrenta enor-mes diculdades naturais próprias da região, envolvea parcipação cooperava de vários países, mas oselevados custos do empreendimento impedem querepresentantes sul-americanos atuem no projeto.

    5. Infere-se do texto que a Organização das Nações Unidas(ONU) amplia consideravelmente seu campo de atuaçãoe, sem deixar de lado as questões cruciais da paz e dasegurança internacional, também se volta para temasque envolvem o codiano das sociedades, como o meioambiente.

    Gabarito: itens 1, 3 e 4 errados; itens 2 e 5 certos.

    Comandos para Medir Conhecimentos Linguíscos

    Considerando as estruturas linguíscas do texto, julgueos itens.

    Assinale a alternava que apresenta erro gramacal.Aponte do texto a construção que não foge aos preceitos

    da norma culta.

    Aqui a questão pretende medir o conhecimento grama-cal do candidato e pode abordar assuntos de morfologia,sintaxe, semânca, eslísca, coesão e coerência...

    Questões

    Considerando as estruturas linguíscas do texto, julgue ositens seguintes.

    5

    10

    15

    6. No trecho “até hoje se sabe” (.2), o elemento linguís-co “se” tem valor condicional.

    7. O trecho “muito pouco sobre a vida em suas regiõesmais recônditas” (s.2-3) é complemento da formaverbal “sabe” (.2).

    8. A palavra “recônditas” (.3) pode, sem prejuízo paraa informação original do período, ser substuída por

    profundas.

    9. O termo “mas” (.8) corresponde a qualquer um dosseguintes: todavia, entretanto, no entanto, conquanto.

    10. Na linha 9, a presença de preposição em “aos oceanos” jusca-se pela regência do termo “impingidas”.

    11. O termo “a substância” (.15) refere-se ao antecedente“plásco” (.11).

    Gabarito: itens 6, 7 e 9 errados; itens 8, 10 e 11 certos.

    Como Fazer Prova

    Normalmente, o candidato, no momento da prova, capreocupado com o tempo, razão pela qual lê rapidamenteo texto e vai direto às perguntas. Evite tal conduta. O tempogasto com a leitura bem feita é compensado na hora deresponder às questões.

    Numa prova de vesbular ou concurso, não basta oconhecimento da matéria; é importante ter agilidade paraadequar-se ao tempo permido, por isso, se você ainda nãotem uma técnica para resolver prova, experimente esta.

    1ª Leitura: leia duas vezes o texto e uma só vez cadaitem das questões. Esta primeira leitura é

    apenas para conhecer a prova e resolver oque esver mais fácil.

    2ª Leitura: releia o texto uma só vez e duas vezes asalternavas não respondidas. Não percatempo, resolva as que você sabe e deixe asoutras para depois.

    3ª Leitura: é a vez das diceis. Leia mais uma vez cadaitem ainda não respondido. Se sabe, respon-da; se não sabe, vá em frente, que o tempoé curto.

    Na hora de preencher o Cartão de Resposta: chute a

    resposta das questões não respondidas. Porém, se a questãoerrada descontar ponto, não chute.

    Aqui você vai ter muitas questões para treinar. Se quisermais, conheça as aposlas Provas Comentadas de LínguaPortuguesa.

    Erros Comuns de Leitura

    Extrapolação ou ampliação: a questão abrange mais doque o texto diz.

    O texto disse: Os alunos do Colégio Metropolitano es-tavam felizes.A questão diz: Os alunos estavam felizes.

    Explicação: o signicado de “alunos” é muito mais amploque o de “alunos de um único colégio”.

    Redução ou limitação: a questão reduz a amplitude doque diz o texto.

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    O texto disse: Muitos se predispuseram a parcipar do jogo.A questão diz: Alguns se predispuseram a parcipar do jogo.Explicação: o sendo da palavra “alguns” é mais limitadoque o de “muitos”.

    Contradição: a questão diz o contrário do que diz o texto.O texto disse: Maria é educada porque é inteligente.

    A questão diz: Maria é inteligente porque é educada.Explicação: no texto, “inteligente” jusca “educada”; naquestão se inverteu a ordem e “educada” é que jusca“inteligente”.

    Desvio ou Deturpação: O texto disse:  A contratação da funcionária pode serconsiderada competente.A questão diz: A funcionária contratada pode ser consi-derada competente.Explicação: no texto, “competente” refere-se a “contra-tação” e não a “funcionária”.

    Tipologia Textual

    Narração ou história: texto que conta uma história, cur-ssima ou longa, tendo personagem, ação, espaço e tempo,mas o tempo tem de estar em desenvolvimento.

    Ela chegou , abriu a porta, entrou e olhou para mim. (Asações acontecem em sequência)

    Descrição ou retrato: 1. Texto que mostra um ambiente.

    O Sol estava a pino, as portas trancadas, as janelasescancaradas, as ruas vazias, os carros estacionados, osgalhos das árvores e o capim absolutamente parados.

    2. Texto que mostra ações simultâneas.  Enquanto ela falava, o cachorro laa, a criança cho-

    rava, o vizinho aplaudia.  (As ações acontecem nomesmo momento, o tempo está parado)

    Dissertação ou ideias: texto construído não para con-tar história ou fazer um retrato, mas para desenvolver umraciocínio.

    É sábio dizer-se que o limite de um homem é o limite deseu próprio medo.

    Na práca, um texto pode misturar as pologias, por issoé comum classicá-lo com base em qual pologia predomina,

    ou seja, para atender a qual pologia o texto foi feito.

    Gêneros Literários (e Componentes)

    Crônica: texto curto dissertavo, comentando fato ousituação do momento.

    Parábola: história, em prosa ou verso, para transmirensinamento. Cristo falava por parábolas, como a do FilhoPródigo, a do Joio e do Trigo.

    Fábula: parábola curta que apresenta animais como per-sonagens. Famosas são as fábulas de Fedro, como A raposa

    e as uvas, O lobo e cordeiro...

    Apólogo: narrava didáca, em prosa ou verso, em quese animam e dialogam seres inanimados. Um bom exemploé o texto de Machado de Assis intulado A Agulha e a Linha.

    Lenda: história com base em informações imaginárias.São lendários o saci-pererê, a boiuna, a mula sem cabeça...

    Anedota: história curta engraçada ou picante.

    Paródia: reescritura cômica de um texto:

    Texto movador:  Jingle bells, jingle bells, jingle all theway!

    Paródia: Dingo Bel, Dingo Bel, acabou o papel,  Não faz mal, não faz mal, use o jornal...

    Paráfrase:  texto sinônimo, de sendo semelhante aoutro.

    Texto movador: Teresa, mãe de João, comprou emBrasília agasalhos para frio.

    Paráfrase: A mãe de João ampliou seu guarda-roupa deinverno na capital do Brasil.

    Conto: história curta com poucos personagens em tornode um núcleo de ação.

    Novela: história mais longa que o conto e que tambémenvolve só um núcleo de ação.

    Romance: história longa e complexa em que os persona-gens atuam em torno de vários núcleos de ação. As chamadasnovelas de televisão literariamente são romances porquerevezam vários núcleos temácos, revezando também comoprotagonistas grupos diferentes de personagens.

    Epígrafe: inscrição que antecede um texto (no fronspí-

    cio de um livro, no início de um capítulo, de um poema, deuma crônica...).

    Título: EPICÉDIO III

    Epígrafe:  À morte apressada de um amigo 

    Texto: Comigo falas; eu te escuto; eu vejo  Quanto apesar de meu letargo, e pejo,  Me intentas persuadir, ó sombra muda,  Que tudo ignora quem te não estuda.

    (Cláudio Manuel da Costa)

    Níveis de Fala (Tipos de Norma)

    Nível formal ou adloquial: as circunstâncias exigem doemissor postura concentrada e adequada a um grupo sos-cado de falantes. Tende ao uso da norma culta (tambémchamada de padrão, ou erudita), que se estuda nas gramá-cas normavas.

    Por favor, entenda que seria importante para nós sua presença.

    Nível informal ou coloquial: o ambiente permite aoemissor uma postura mais à vontade, sem preocupaçõesgramacais.

    Vem, que sua presença é importante. (A gramáca orien-ta: Vem , que tua presença... ou Venha , que sua presença...)

    Na informalidade, a língua é usada na forma de cadaregião, prossão, esporte, gíria, internet...

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    Nível vulgar: normalmente envolve uso de calão ou gíria.Oi, cara, pinta lá no pedaço.

    Baixo calão: é o nível das gírias pesadas e dos palavrões.Naquele cafofo só vai ter piranha e Zé-mané, porra.

    Funções da Linguagem

    Todo emissor, no momento em que realiza um ato de fala,

    atribui, consciente ou inconscientemente, maior importânciaa um dos seis elementos da comunicação (emissor, recep-tor, referente, canal, código ou mensagem). Descobrir qualelemento está em destaque é denir a função da linguagem.

    Função Emova (ou Expressiva): predomina em impor-tância o emissor e é muito usada em textos líricos, amorosos,autobiográcos, testemunhais... Constui uma caracteríscade subjevidade.

    Emissor: aquele que fala, representado por eu, nós, agente (no sendo de “nós”).

    São índices desta função:1. sujeito emissor – Eu vi Mariana chegar. A gente viu

    Mariana chegar. Nós vimos Mariana chegar.2. uso de exclamação – Mariana chegou!3. uso de interjeição – Ih! Mariana chegou.

    Função Conava (ou Apelava): predomina em impor-tância o receptor e é frequente em linguagem de publicidadee de oratória.

    Receptor: com quem se fala, representado por tu, vós,você(s), Vossa Senhoria, Vossa Alteza, Vossa...

    São índices desta função:

    1. sujeito receptor – Você sabia que Mariana chegou?2. vocavo – Paulo, tu estás correto.3. imperavo – Por favor, venha cá. Beba guaraná.

    Função Referencial (ou Informava): predomina emimportância o referente e é empregada nos textos ciencos, jornalíscos, prossionais – correspondências ociais, atas...É uma caracterísca de objevidade.

    Referente: de que ou de quem se fala, representado porele(s), ela(s), Sua Excelência, Sua Majestade, Sua..., ou porqualquer substanvo ou pronome substanvo de terceirapessoa.

    É índice desta função:1. sujeito referente – Mariana chegou. Ele chegou. Sua

    Senhoria chegou. Quem chegou?

    Função Fáca: predomina em importância o canal enormalmente aparece em trechos pequenos, dentro deoutras funções.

    Canal: meio sico (ar, luz, telefone...) e psicológico (aatenção) que interliga emissor e receptor.

    Usa-se a função fáca para:1. testar o funcionamento do canal – Um, dois, três...

    Alô, alô...2. prender a atenção do receptor – Bom dia. Como vai?

    Até logo. Certo ou errado?

    3. distrair a atenção do receptor –  Ele: Onde você estava até esta hora?  Ela: Por favor, ligue agora para o José e lhe deseje

    sorte. (Ela desviou a atenção do assunto dele)

    Função Metalinguísca: predomina o assunto “língua”,é o uso da língua para falar da própria língua.

    Língua: po de código usado na comunicação.

    Os dicionários, as gramácas, os livros de texto, de re-dação, as crícas literárias são exemplos de metalinguagem.

    Função Poéca (ou Estéca): predomina em importânciaa elaboração da mensagem.

    Mensagem, fala ou discurso: é o como se diz e não oque se diz.

    As frases “Você roubou minha caneta” e “Você achouminha caneta antes de eu a perder ”, embora tenham o mes-

    mo assunto ou referente, são mensagens, falas ou discursosdiferentes, tanto é que provocam sensações diferentes noreceptor.

    A função poéca valoriza a escolha das palavras, ora pelasonoridade, ora pelo ritmo (Quem casa quer casa. Quem tudoquer tudo perde. Quem com ferro fere com ferro será ferido),ora pelo signicado inusitado (Penso, logo desisto), ora pormais de uma dessas ou outras caracteríscas.

    Obs.:  todas essas funções podem interpenetrar-se notexto, mas uma (qualquer uma) tenderá a ser predominante.No caso de um texto poéco ou estéco, as demais funçõesocupam o segundo plano.

    Tipos de Discurso

    Discurso Direto: reprodução exata da fala do personagem.Julieta respondeu: Estou sasfeita com sua resposta.Pode vir entre aspas: “Estou sasfeita com sua resposta.” Pode vir após travessão: – Estou satisfeita com sua

    resposta.

    Discurso Indireto: o narrador traduz a fala do persona-gem.

    Julieta respondeu que estava sasfeita com a respostadele.

    Julieta respondeu estar sasfeita com a resposta dele.

    Discurso Indireto Livre: a fala do personagem se confun-de com a do narrador.

    Mariana sentou-se em frente ao guri, o que se passavanaquela cabecinha? Que sorrisinho maroto...

    Discurso do Narrador: é a fala de quem conta a história. Julieta respondeu: Estou sasfeita com sua resposta.

    Monólogo: fala de um personagem consigo mesmo.Paulo atravessou o bar, resmungando: “Não acredito no

    que acabei de ver”.

    Diálogo: conversa entre dois ou mais personagens.– Você devia ser mais suave na sua fala.– Vou tentar.

    Este eBook foi adquirido por LUIZ FELIPE BEZERRA DE PAULA - CPF: 095.333.344-28.A sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição é vedada, sujeitando-se aos infratores à responsabilidade civil e criminal.

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    Semânca

    Sema é unidade de signicado. A palavra “garotas” temtrês semas:

    1. garot é o radical e signica ser humano em formação;2. a é desinência e signica feminino;3. s é desinência e signica plural.

    Monossemia ou unissignicação: é o fato de uma ex-

    pressão ter no texto apenas um signicado.

    Polissemia ou plurissignicação: é o fato de uma expres-são, no texto, ter múlplos signicados.

    Ambiguidade ou anbologia: signica duplo sendo.

    Denotação:  sentido objetivo da palavra – Teresa é agressiva.

    Conotação: sendo gurado da palavra – Teresa é umespinho.

    Campo Semânco: área de abrangência ou de interpe-netração de signicado(s).Chuteira, pênal, drible, estádio... pertencem ao campo

    semânco do futebol .Oboé, melodia, contralto... pertencem ao campo semân-

    co da música.Aeromoça, aterrissar, taxiar... pertencem ao campo se-

    mânco da aviação.

    Contexto: as palavras ou signos podem estar soltos ou con-textualizados. O contextoé a frase, o texto, o ambiente em quea palavra ou signo se insere. Normalmente, uma palavra solta,fora de um contexto, desperta vários sendos (polissemia) e osdicionários tentam relacioná-los, apresentando cada um dossendos (monossemia) ligado a um determinado contexto.

    No Dicionário Houaiss, a palavra ponto tem 62 signica-dos e contextos; linha tem outros 58, sendo que, em cadaum desses contextos, a monossemia prevalece.

    Nos textos literários ou arscos, ambiguidade e po-lissemia são valores posivos. O texto arsco pode serconsiderado tão mais valioso quanto mais plurissignicavo.

    Nos textos informavos (jornalíscos, históricos, cien-cos... ), a monossemia é valor posivo, enquanto a ambi-guidade e a polissemia devem ser evitadas.

    Sinonímia: existência de palavras ou termos com signi-cados convergentes, semelhantes: vermelho e encarnado,

    brilho e luminosidade, branquear e alvejar...

    Antonímia: existência de palavras ou termos de sendosopostos: claro e escuro, branco e negro, alto e baixo, beloe feio...

    Homonímia: palavras iguais na escrita ou no som comsendos diferentes: cassa e caça, cardeal (religioso), cardeal(pássaro), cardeal (principal)...

    Paronímia: palavras parecidas: eminência e iminência,vultoso e vultuoso...

    Qualidades do Texto

    Um texto bem redigido deve ter algumas qualidades.A seguir, cada tópico apresenta uma dessas qualidades e,também, seu defeito, o oposto.

    Clareza 

    Clareza é a qualidade que faz um texto ser facilmenteentendido. Obscuridade é o seu antônimo.

    Questões

    O menino e seu pai foram hospedados em prédios diferenteso que o fez car triste.

    Assinale C para certo e E para errado.1. ( ) A estruturação da frase se dá de maneira clara e

    objeva.2. ( ) A leitura desse trecho se torna ambígua em virtude

    do mau uso do pronome oblíquo “o”.3. ( ) Colocando-se o oblíquo “o” no plural, caberia plu-

    ralizar “car triste” (o que os fez carem tristes) e aclareza se restaura porque o “triste” passa a se referira ambos, “o menino” e “seu pai”.

    4. ( ) Substuindo-se o oblíquo “o” por “este” (o que fezeste car triste ), também se elimina a ambiguidade,passando a signicar que só o pai cou triste.

    5. ( ) Substuindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o quefez aquele car triste) comete-se uma incorreçãogramacal.

    6. ( ) Substuindo-se o oblíquo “o” por “aquele” (o quefez aquele car triste) resolve-se também a obscu-ridade, pois arma-se que só o menino cou triste,porque o demonstravo “aquele” refere-se ao subs-tanvo mais distante.

    Gabarito: itens 2, 3, 4 e 6 certos; itens 1 e 5 errados.

    Coerência

    Se as ideias estão entrelaçadas harmoniosamente emtermos lógicos, encontra-se no texto coerência. O seu an-tônimo é ilogicidade, incoerência.

    Questões

    I – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar auma, mostra-lhe suas qualidades.

    II – Toda mulher gosta de ser elogiada. Se queres agradar auma, mostra-lhe seus defeitos.

    Assinale C para certo e E para errado.1. ( ) O texto I exemplica raciocínio incoerente.2. ( ) O texto II desenvolve raciocínio coerente.3. ( ) A incoerência se faz presente em ambos os parágra-

    fos.4. ( ) Os dois parágrafos são perfeitamente coerentes.5. ( ) O raciocínio do texto I é perfeitamente lógico e

    coerente.6. ( ) O desenvolvimento racional do texto II peca por

    incoerência.

    Gabarito: itens 1, 2, 3 e 4 errados; itens 5 e 6 certos.

    Concisão

    Concisão é a capacidade de se falar com poucas palavras.O seu oposto é prolixidade.

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    Questões

    I – Andresa trouxe Ramiro e Osvaldo à minha presença, nomeu escritório e me apresentou essas duas pessoas.

    II – Andresa trouxe-me ao escritório Ramiro e Osvaldo emos apresentou. 

    Assinale C para certo e E para errado.

    1. ( ) Os dois textos apresentam o mesmo teor informa-vo.

    2. ( ) O primeiro é mais prolixo (dezessete palavras, umavírgula e um ponto nal).

    3. ( ) O segundo é mais conciso (onze palavras e um pontonal).

    4. ( ) A úlma oração da frase II deve ser corrigida para“e nos apresentou”.

    5. ( ) No período II, “mos” funciona como objeto indireto edireto, porque representa a fusão de dois pronomesoblíquos átonos (me + os).

    Gabarito: itens 1, 2, 3 e 5 certos; item 4 errado.

    Correção Gramacal

    Correção é o ajuste do texto a um determinado padrãogramacal. Tradicionalmente as provas sempre visaram amedir o conhecimento da norma culta (também chamada deerudita ou padrão), por isso, quando simplesmente pedempara apontar o que está certo ou errado gramacalmente,estão-se referindo à adequação ou inadequação do texto aessa norma culta.

     

    Questões

    I – Nóis num é loco, nóis só véve ansim pruquê nóis qué.

    II – Não somos loucos, só vivemos assim porque queremos.

    Assinale C ou E, conforme julgue a armação certa ou errada.a) O texto I está correto em relação ao padrão popular

    regional e errado relavamente ao culto.b) O texto II está certo de acordo com o padrão culto e

    errado se a referência for o popular regional.

    Gabarito: ambas as armações estão corretas.

    Coesão e conectores

    Coesão é a inter-relação bem construída entre as partesde um texto e se faz com o uso de conectores ou elementoscoesivos. Seu antônimo é incoesão ou desconexão.

    Coesão gramacal (ou coesão referencial endofórica)

    Os componentes de um texto se inter-relacionam, referin-do-se uns aos outros, evidenciando o que se chama coesãoreferencial endofórica, ou coesão gramacal. Além do uso daspreposições e conjunções, eis alguns recursos de coesão refe-rencial endofórica e seus elementos coesivos ou conectores:

    Nominalização: substanvo que retoma ideia de verboanteriormente expresso.Os alunos esforçados foram aprovados e a aprovação lhes trouxe euforia.

    Elemento coesivo: “aprovação” retoma “foram apro-vados”.

    Pronominalização: pronome retomando ou antecipandosubstanvo.Conector: na frase anterior, “lhes” retoma “alunos”.

    Repeção vocabular: repeção de palavra. A mulher se apoia no homem e o homem na mulher .

    Elemento coesivo: na segunda oração repetem-se ossubstanvos “homem” e “mulher ”.

    Sintezação: uso de expressão sintezadora.Viagens, passeios, teatros, espetáculos... Tudo nos mos-tra o mundo.Conector: na segunda oração, a expressão “tudo” sinte-za “Viagens, passeios, teatros, espetáculos...”.

    Uso de numerais: São possíveis três situações. A primeira é ela estar sendosincera. A segunda é estar menndo. A terceira é nãosaber o que fala.

    Elemento coesivo: os ordinais, “primeira”, “segunda” e“terceira” retomam o cardinal “três”.

    Uso de advérbios: Hesitando, entrou no quarto de Raquel. Ali  deveria estarescondida a resposta.Conector: o advérbio “Ali” recupera a expressão “quartode Raquel”. Elipse: omissão de termo facilmente idencável.Nós chegamos ao jardim. Estávamos sedentos.Elemento coesivo: a desinência verbal “mos” retoma osujeito “nós” expresso na primeira oração.

    Sinonímia: palavras ou expressões de sendos seme-lhantes.O extenso discurso se prolongou por mais de duas ho-ras. A  peça de oratória cansava foi responsável pelodesinteresse geral.Conector: o sinônimo “peça de oratória” retoma a ex-pressão “discurso”.

    Hiperonímia: hiperônimo é palavra cujo sendo abrangeo de outra(s). Roupa constui hiperônimo em relação acalça, vesdo, paletó, camisa, pijama, saia...Ela escolheu a saia, a blusa, o cinto, o sapato e as meias... Aquele conjunto estaria, sim, adequado ao ambiente.

    Elemento coesivo: o hiperônimo “conjunto” retoma ossubstanvos anteriores.

    Hiponímia: hipônimo é palavra de sendo incluído nosendo de outra. Boneca, pião, pipa, bambolê, carrinho,bola de gude... são hipônimos de brinquedo.Naquela disputa havia cinco mes, contudo apenas oFlamengo se pronunciou.Conector: o hipônimo “Flamengo” cria coesão com apalavra “mes”.

    Anáfora: chama-se anafórico ao elemento de coesãoque retoma algo já dito.

    O lobo e o cordeiro se olharam; aquele , com fome; este ,com temor.Coesivos anafóricos: “aquele” e “este” retomam “lobo”e “cordeiro”.

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    Catáfora: palavra ou expressão que antecipa o que vaiser dito.Não se esqueça disto: já estamos compromedos.Conector catafórico: “disto” antecipa a oração “já esta-mos compromedos”.

    Obs.: a coesão é uma qualidade do texto e sua falta cons-tui erro. Desconexo ou incoeso é o texto a que falta coesão.

    Domínio dos mecanismos de coesão textual

    Os mecanismos de coesão textual exigem conhecimentosoutros, como uso dos pronomes, regência, concordância,colocação...

    Resolva as questões seguintes, onde aparecem 10 coesõesbem feitas e 10 imperfeitas, com relação à norma padrãoocial.

    Qual dos dois textos está mais bem escrito, levando em con-sideração os mecanismos de coesão textual?1. a) O cavalo e o ganso e a ovelha andavam lado a lado;

    enquanto este relinchava, aquele grasnava e elabalia.

    b) O cavalo e o ganso andavam lado a lado; enquantoaquele relinchava, esse grasnava e esta balia.

    2. a) Atenção a este aviso: “Piso Escorregadio”.b) Atenção a esse aviso: “Piso Escorregadio”.

    3. a) Silêncio e respeito. Essas palavras se viam por todaparte.

    b) Silêncio e respeito. Estas palavras se viam por todaparte.

    4. a) Encontrei o argo que você falou.b) Encontrei o argo de que você falou.

    5. a) Foi essa a frase que você falou.b) Foi essa a frase de que você falou.

    6. a) Era uma situação que ele fugia.b) Era uma situação de que ele fugia.

    7. a) Estamos diante de um texto que falta coesão.b) Estamos diante de um texto a que falta coesão.

    8. a) Finalmente chegou ao quarto onde estava escondidoo dinheiro.

    b) Finalmente chegou ao quarto aonde estava escon-dido o dinheiro.

    9. a) Veja o local onde você chegou.b) Veja o local aonde você chegou.

    10. a) Convide para a mesa as senhoras cujos os maridosestão presentes.

    b) Convide para a mesa as senhoras cujos maridos estãopresentes.

    Gabarito:1. b. Uso dos demonstravos: aquele, para o mais dis-

    tante;  esse, para o intermediário; este, para o maispróximo.

    2. e. Uso dos demonstravos: este refere-se ao que se vaifalar; esse, ao que já foi dito.

    3. a. Uso dos demonstravos: este refere-se ao que se vaifalar; esse, ao que já foi dito.

    4. b (falar de um argo).5. a (falar uma frase).6. b (fugir de algo).7. b (falta coesão a algo).8. a (o dinheiro estava escondido no quarto).

    9. b (você chegou a um local).10. b (cujo não vem seguido de argo).

    Outros Conceitos

    Barbarismo

    Erro no uso de uma palavra.1. Erro de pronúncia ou graa: Ele é adevogado e co-

    nhece o pograma.2. Erro de exão: Eu reavi os leitães. (O certo é reouve

    os leitões)3. Troca de sendo: tráco x tráfego, estrutura x esta-

    tura, ascendente x descendente...

    Cacofonia

    Som desagradável ou ambíguo.Meus afetos por são (ção). Louca dela (cadela) , por

    não perceber que dedi co a (qua) o meu amor.

    Eco ou Colisão

    Rima na prosa.Depois da primeira  port eira , encontrou a costur eira 

    descendo a lad eira da goiabeira.

    Estrangeirismo

    Uso de palavras ou expressões estrangeiras.Internet, slow motion, pick-up, abat-jour, débauche,

     front-light...

    Solecismo

    Erro sintáco.1. De regência: Emprestei de você um calção. Ele obede-

    ceu o pai.2. De concordância: Nós vai... A gente pensamos... As

    menina... 

    Arcaísmo

    Uso de palavras ou expressões angas.Palavras adrede escolhidas (especialmente). Brincavam

    de trocar piparotes (petelecos).

    Neologismo

    Palavra recém-inventada.– O que ele está fazendo?  

    –   Ah! Deve estar internetando.

    Preciosismo

    Preocupação exagerada com a construção do texto.

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    Figuras de Linguagem

    Figuras de Pensamento

    São as guras que atuam no campo do signicado.

    Antese: aproximação de ideias opostas – O belo e o feio  podem ser agressivos ou não.

    Paradoxo: aparente contradição – Esta sua a é umabeleza de feiura.

    Ironia: armação do contrário – O animal estava limpo,com os cascos reluzentes, rme, saudável... Muito maltratado! 

    Eufemismo: suavização do desagradável – Passou desta para a melhor  (= morreu).

    Hipérbole: exagero – Já repe cem mil  vezes.

    Perífrase:  substuição de uma expressão mais curtapor uma mais longa e pode ser esliscamente negava ouposiva, dependendo do contexto.

     

    Texto: Apoio sinceramente sua decisão.Perífrase: Antes de mais nada, é importante que você

    me permita neste momento comunicar-lhe meus sincerossenmentos de apoio ao resultado de suas meditações.

    Também constui perífrase o uso de duas ou mais pala-vras em vez de uma:

    tular da presidência (= presidente); a região das mil euma noites (= Arábia)

    Figuras de Sintaxe

    São as guras relacionadas à construção da frase.

    Elipse: omissão de termo facilmente idencável – (eu)cheguei , (nós) chegamos.

    Hipérbato:  inversão da frase – Para o páo correramtodos.

    Pleonasmo vicioso: repeção desnecessária de ideia –Chutou com o pé, roeu com os dentes , saiu para fora , lustro

    de cinco anos...

    Pleonasmo eslísco:  A mim, não me falaste. Aos pais,lhes respondi que...

    Assíndeto: ausência de conjunção coordenava – Che-gou, olhou, sorriu, sentou.

    Polissíndeto: repeção de conjunção coordenava –Chegou, e olhou, e sorriu, e sentou.

    Gradação: sequência de dados em crescendo – Balbu-ciou, sussurrou, falou, gritou...

    Silepse: concordância com a ideia, não com a palavra.

    Silepse de Gênero: Vossa Senhoria está cansado?

    Silepse de Número: E o casal de garças pousaram tran-quilamente.

    Silepse de Pessoa: Todos deveis estar atentos.

    Figuras de Sonoridade

    São as guras relacionadas ao trabalho com os sons das

    palavras.Aliteração: repeção de sons consonantais próximos –“ Gil engendra em Gil rou xi nol”

    (Caetano Veloso)

    Assonância:  repeção de sons vocálicos próximos –Cunhã por anga na manhã louçã.

    Onomatopeia:  tentava de imitação do som – coxixo,que-taque, zum-zum, miau...

    Paronomásia ou trocadilho – Contudo... ele está com

    tudo.

    Tropos (Uso do Sendo Figurado ou Conotação)

    Comparação ou Analogia: relação de semelhança explí-cita sintacamente.

    Ele voltou da praia parecendo um peru assado.Teresa está para você, assim como Júlia, para mim.Corria como uma lebre assustada.Sua voz é igual  ao som de panela rachada.

    Metáfora:  relação de semelhança subentendida, semconjunção ou palavra comparava.

    Voltou da praia um peru assado. A sua Tereza é a minha Júlia.Correndo, ele era uma lebre assustada.Sua voz era uma panela rachada.

    Metonímia: relação de extensão de signicado, não desemelhança.

    Connente x conteúdoSó bebi um copo. (Bebeu o conteúdo e não copo)

    Origem x produtoComeu um bauru. (Bauru é a origem do sanduíche)

    Causa x efeitoCigarro incomoda os vizinhos. (A fumaça é que incomoda)

    Autor x obraVamos curr um Gilberto Gil ?  (Curr a música)

    Abstrato x concretoEstou com a  cabeça  em Veneza.  (O pensamento em

    Veneza)

    Símbolo x simbolizado A balança impôs-se à espada. (Jusça... Forças Armadas)

    Instrumento x arstaO cavaquinho foi a grande atração. (O arsta)

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    Parte x todoHavia mais de cem cabeças no pasto. (Cem reses)

    Catacrese: metáfora estracada, que já faz parte douso comum.

     Asa da xícara, asa do avião, barriga da perna, bico debule, pé de limão...

    Prosopopeia ou Personicação:

    O céu sorria aberto e cinlante... As folhas das palmeirassussurravam aos nossos ouvidos.

    Márcio Wesley 

    SIGNIFICAÇÃO DAS PALAVRAS

    Emprego de Expressões, Homônimos, Parônimos,Sinônimos e Antônimos

    Denotação consiste no sendo real, exato, dicionarizado.O homem nha dez mil animais.

    Conotação consiste no sendo gurado, literário, ima-ginário.

    O homem nha dez mil cabeças de gado. 

    Homônimos são palavras com escrita igual e ou pronún-cia igual, mas sendos diferentes.

     A sede(ê) x a sede(é)sessão x cessão x seção

    Parônimos são palavras com escrita semelhante, comsendos diferentes.

    infringir = desobedecer iningir = aplicar, impor depercebido = não foi notadodesapercebido = não preparado, desprevenido

    Sinônimos são palavras diferentes com sendos seme-lhantes.

    cachorro / cãocodiano / dia a dia

    Antônimos são palavras diferentes com sendos opostos.claro / escuroalto / baixo feio / bonito

    EXERCÍCIOS

    Complete as lacunas com a palavra adequada.1. O fato passou _______________ . (despercebido - de-

    sapercebido).2. O projeto novo não era conhecido do diretor

     _____________ . (despercebido - desapercebido)3. Os bancos transacionam somas ______________. (vul-

    tuosas - vultosas)4. Hoje a ________ de trabalho se encerra às quatro. (ses-

    são - seção - cessão - secção)5. Encaminharemos à _______ de Normas Técnicas esse

    texto. (sessão - seção - cessão - secção)6. O governo efevou a _______ de auxílio-gás. (sessão -

    seção - cessão - secção)7. Foi feita uma pequena ________ para introduzir o ca-

    teter. (sessão - seção - cessão - secção)

    8. ________ os direitos polícos de José Orfeu. (caçaram- cassaram)

    9. Ele perdeu seu ________ políco. (mandado - mandato)10. O criminoso foi apanhado em _____________. (agrante

    - fragrante).11. Os surdos não conseguem ___________ música e baru-

    lho. (descriminar - discriminar).12. É intensa a campanha para __________ o aborto. (des-

    criminar - discriminar)

    13. O políco foi ___________ de subversivo. (tachado -taxado)

    14. O estacionamento não era ____________ naquele pré-dio. (tachado - taxado)

    15. O professor _________ metáfora e metonímia. (deferiu- diferiu)

    16. O secretário ___________ o pedido do aluno. (deferiu- diferiu)

    17. Chegou à cidade um _____________ conferencista.(eminente - iminente)

    18. O edital do concurso é _________ . Pode sair a qualquerhora. (eminente - iminente)

    19. Aquele homem ____________ a “lei seca”. (infringiu -

    inigiu)20. O delegado _______ -lhe uma dura pena. (infringiu -

    inigiu)21. A escolha do candidato ___________ os prognóscos

    do pardo. (recou - racou)22. O comentário do professor __________ os erros do es-

    tudante. (recou - racou)23. A mensagem do autor cou _________ . (subtendida -

    subentendida)24. Com maior valor do dólar, os produtores podem

     __________ mais lucros. (auferir - aferir)25. Os técnicos do Inmetro vão ___________ a balança.

    (auferir - aferir)26. É verdade que, __________, a inação deixou de inco-

    modar. (em princípio - a princípio)27. É verdade que, __________, a reunião demorou a co-

    meçar. (em princípio - a princípio)28. Todos trabalharam _________ obter reconhecimento.

    (a m de - am)29. Priscila e Ana têm uma preocupação _______ (a m

    de - am)30. Obteremos lucro apenas ___________ rigoroso controle.

    (através de - por meio de)

    Gabarito

    1. despercebido2. desapercebido3. vultosas4. sessão5. seção6. cessão7. secção8. Cassaram9. mandato10. agrante11. discriminar12. descriminar13. tachado

    14. taxado15. diferiu16. deferiu17. eminente

    18. iminente19. infringiu20. inigiu21. racou22. recou23. subentendida24. auferir25. aferir26. em princípio27. a princípio28. a m de29. am30. por meio de

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        L    Í   N   G   U   A   P

       O   R   T   U   G   U   E   S   A

     

    SINTAXE DO PERÍODO

    Relações Morfossintácas e Semâncas noPeríodo Composto

    Período Composto por Coordenação

    No período composto por coordenação, as orações re-

    cebem o nome de orações coordenadas e podem ser assin-décas ou sindécas.• São assindécas quando não são introduzidas por co-

    necvos (conjunções).• São sindécas quando são introduzidas por conecvos

    (conjunções).

    Observe:No período:Compramos, vendemos, fazemos qualquer negócio.Há quatro orações coordenadas e todas assindécas.

    Porém no período: As casas estavam fechadas e as ruas desertas.Há duas orações coordenadas, sendo a primeira assin-

    déca e a segunda sindéca.

    As orações coordenadas sintédicas podem ser:

    1. Orações coordenadas sindécas adivasQuando simplesmente ligadas à anterior, sendo introdu-

    zidas por conjunções ou locuções conjunvas coordenavasadivas, que são: e, nem, e não, mas também, bem como,também etc.

    Ele não toma uma atude nem nos apoia. A casa foi vendida e o carro trocado.Ele comprou o carro e não comprou a casa.

    2. Orações coordenadas sindécas adversavasQuando o seu sendo se opõe ao da anterior, sendo in-

    troduzidas por conjunções ou locuções conjunvas coorde-navas adversavas, que são: mas, porém, todavia, contudo,entretanto, no entanto, não obstante etc.

    Queremos lutar, mas ninguém nos apoia.Estou estudando, porém preciso parar.Ele estudou, contudo não passou.

    3. Orações coordenadas sindécas alternavasQuando têm signicados que se excluem (ou um ou ou-

    tro), sendo introduzidas por conjunções ou locuções conjun-

    vas coordenavas alternavas, que são: ou, ou... ou, já... já, ora... ora, seja... seja, quer... quer etc.

    Ou ele resolve tudo, ou tenho de ir eu mesmo.Quer estude, quer trabalhe, ele não muda.Esta terra é assim mesmo, ora chove, ora faz sol.

    4. Orações coordenadas sindécas conclusivasQuando exprimem uma conclusão, sendo introduzidas

    por conjunções ou locuções conjunvas coordenavas con-clusivas, que são: logo, portanto, então, por isso, por con-seguinte, pois (depois do verbo) etc.

    Houve algum engano, por isso vamos vericar.Ele estudou muito, logo venceu na vida.

    Ele pagou seus compromissos, então merece crédito.

    5. Orações coordenadas sindécas explicavasQuando encerram uma explicação daquilo que vem ex-

    presso na anterior, sendo introduzidas por conjunções ou

    locuções conjunvas coordenavas explicavas, que são:pois (antes do verbo), que, porque, por quanto etc.

    Saia logo, pois já são nove horas.Ele está lutando, pois precisa vencer.Não a prejudique, porque ela é doente.

    EXERCÍCIOS

    Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir,em relação às orações sublinhadas:(A) para oração coordenada assindéca.(B) para oração coordenada sindéca adversava.(C) para oração coordenada sindéca adiva.(D) para oração coordenada sindéca alternava.(E) para oração coordenada sindéca explicava.(F) para oração coordenada sindéca conclusiva.

    1. ( ) O vaqueiro do Sul ou está cavalgando ou está par-cipando de corrida.

    2. ( ) Havia muita gente na sala, mas ninguém socorreua víma.

    3. ( ) O vaqueiro no Norte conhece bem os seus espaços,pois nasceu nas caangas.4. ( ) Ele devia estar muito enfraquecido, pois desmaiou.5. ( ) O trabalho do vaqueiro é duro, portanto ele tem de

    ser um homem forte.6. ( ) Você vem comigo, ou vai-se embora com eles?7. ( ) Telefonei-lhe ontem, mas você nha saído.8. ( ) Meus amigos, o verdadeiro homem não foge, en-

    frenta tudo.9. ( ) Ele foi a São Paulo de automóvel e voltou de avião.10. ( ) Passou a noite, veio o novo dia e ele connuava

    dormindo.11. ( ) Você não estuda, portanto não passará de ano.

    12. ( ) Tudo parecia dicil, mas ela não reclamava, nemperdia o ânimo.13. ( ) Havia problemas, mas ninguém tentava resolvê-los.14. ( ) Ninguém nos atendeu; ou estavam dormindo, ou

    nham saído.15. ( ) Não perturbes teu pai, que ele está trabalhando.16. ( ) Nós o prevenimos; portanto ele acautelou-se.17. ( ) Ele não só me atrapalha, como também me preju-

    dica.

    18. ( ) Nós o prevenimos, mas ele descuidou-se.19. ( ) Vocês sentem-se prejudicados; ninguém, no entan-

    to, protesta.20. ( ) Certamente ele acautelou-se, pois nós o prevenimos.

    21. ( ) Tudo já está terminado, portanto vamo-nos embora.22. ( ) Provavelmente seremos punidos, porque transgre-

    dimos a lei.23. ( ) O professor não veio; logo não haverá aula.24. ( ) Transgredimos a lei, logo seremos punidos.25. ( ) Você se diz meu amigo, todavia nem sempre o en-

    tendo.

    GABARITO

    1. D2. B3. E

    4. E5. F6. D7. B

    8. A9. C10. A

    11. F12. B13. A14. D

    15. E16. F17. C

    18. B19. B20. E21. F

    22. E23. F24. A

    25. B

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    Período Composto por Subordinação

    Vimos no período composto por coordenação que asorações são independentes, não havendo nenhuma ligaçãode subordinação entre elas, ou seja, uma principal e uma,ou várias subordinadas.

    Quanto ao período composto por subordinação, haveráuma espécie de dependência entre elas, havendo é claro,uma principal e uma ou mais subordinadas.

    As orações de um período composto por subordinaçãopodem ser.• substanvas• adjevas• adverbiais

    • Orações Subordinadas Substanvas

    As orações subordinadas substanvas, além de desempe-nharem as funções de substanvo, desempenham tambémas funções dos elementos de um período simples, ou seja:

    a) Sujeito – oração subordinada substanva subjevaDesempenha a função de sujeito da oração principal.Veja:

    Período simples: É necessário a morte do peru.  (sujeito)

    Período composto: É necessário que o peru morra.(oração subordinada substanva subjeva)

    b) Objeto direto – oração subordinada substanva ob- jeva direta

    Desempenha a função de objeto direto da oração prin-cipal.

    Veja:Período simples: Eu quero a tua colaboração.

      (objeto direto)Período composto: Eu quero que tu colabores.(oração subordinada substanva objeva direta)

    c)  Objeto indireto – oração subordinada substanvaobjeva indireta

    Desempenha a função de objeto indireto  da oraçãoprincipal.

    Veja:Período simples: Eu preciso de tua colaboração.  (objeto indireto)

    Período composto: 

    Eu preciso de que tu colabores.(oração subordinada substanva objeva indireta)

    d) Complemento nominal – oração subordinada subs-tanva compleva nominal

    Desempenha a função de complemento nominal  daoração principal.

    Veja:Período simples:Sou favorável à execução da fera.  (complemento nominal)

    Período composto:Sou favorável a que executem a fera.(oração subordinada substanva compleva nominal)

    e) Predicavo – oração subordinada substanva pre-dicava

    Desempenha a função de predicavo do sujeito da ora-ção principal.

    Período simples:Meu desejo é a vossa felicidade.  (predicavo do sujeito)

    Período composto:Meu desejo é que sejais feliz.(oração subordinada substanva predicava)

    f) Aposto – oração subordinada substanva aposivaDesempenha a função de aposto da oração principal.Veja:

    Período simples: Só quero uma coisa: a tua absolvição.

    (aposto)

    Período composto: Só quero uma coisa: que sejais absolvido.(oração subordinada substanva aposiva)

    Observação:Você deve ter notado que as orações subordinadas subs-

    tanvas começaram todas por:• Conjunção integrante: que ou se Todavia podem também ser introduzidas por:• Advérbio interrogavo: por que? onde? quando?

    como? • Pronomes interrogavos: que? quem? qual? quanto? • Pronomes indenidos: quem? quantos?

    EXERCÍCIOS

    Coloque nos parênteses que precedem os períodos a seguir,analisando o que esver sublinhado.(OSSSU) para oração subordinada substanva subjeva.(OSSSOD) para oração subordinada substanva objeva di-reta.(OSSSOI) para oração subordinada substanva objeva in-direta.(OSSSPR) para oração subordinada substanva predicava.(OSSSAP) para oração subordinada substanva aposiva.(OSSSCN) para oração subordinada substanva completavanominal.1. ( ) Ali, bem ali, esperávamos que os balões caíssem.2. ( ) É necessário que você colabore.3. ( ) Alberto disse que não morava na cidade.4. ( ) Ficamos à espera de que o barco se aproximasse.5. ( ) Somos gratos a quem nos ajuda.6. ( ) Reconheço-lhe uma qualidade: você é sincera.7. ( ) O sonho do pai era que o lho se formasse.8. ( ) Convém que te jusques.9. ( ) Está provado que esta doença já tem cura.10. ( ) Roberto era quem mais reclamava.

    11. No período: “Que conversassem de amores, é possível”.  A primeira oração classica-se como:

    a) subordinada substanva predicava.b) subordinada substanva aposiva.c) subordinada substanva subjeva.d) subordinada substanva objeva direta.e) Principal.

    12. A oração sublinhada em: “Não permita Deus que eumorra...” tem:

      Valor de função sintáca de

    a) adjevo objeto diretob) substanvo sujeitoc) advérbio adjunto adverbiald) substanvo objeto diretoe) adjevo sujeito

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    13. Observe as orações sublinhadas nos períodos seguintes:  I – Era necessário que Tistu compreendesse.

    II – Todos esperavam que vencêssemos.III – Tistu precisava de que o ajudassem.

    São respecvamente:a) objeva direta, objeva direta e subjeva.b) subjeva, objeva direta e objeva indireta.c) subjeva, subjeva e compleva nominal.

    d) predicava, compleva nominal e subjeva.e) subjeva, objeva indireta e objeva direta.

    14. Numere corretamente, de acordo com a classicaçãodas orações subordinadas substanvas:

      (1) Subjeva(2) Objeva direta(3) Objeva indireta(4) Predicava(5) Compleva nominal(6) Aposiva

    ( ) Fabiano viu que tudo estava perdido.

    ( ) O seu desespero era que os bichos se navam.( ) Era preciso que chovesse.( ) Tudo dependia de que Deus zesse um milagre.( ) Eles só esperavam uma coisa: que chovesse.( ) Sinhá Vitória fez referência a que Fabiano a acom-

    panhasse.

      Assinale a sequência obda:a) 2 – 4 – 1 – 3 – 6 – 5b) 2 – 4 – 3 – 1 – 5 – 6c) 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6d) 2 – 4 – 1 – 6 – 5 – 3

    GABARITO1. OD2. SU3. OD4. CN

    5. CN6. AP7. PR8. SU

    9. SU10. PR11. c12. d

    13. b14. a

    • Orações Subordinadas Adjevas

    A oração subordinada adjeva é aquela que tem o valorde um adjevo e funciona como adjunto adnominal de umtermo que a antecede. Observe:

    Na hora da despedida, o japonês disse uma frase co-

    movente.A palavra sublinhada funciona como adjunto adnominal

    da palavra frase.

    Veja agora a substuição:Na hora da despedida, o japonês disse uma frase queme comoveu.O termo sublinhado, que substui a palavra comovente 

    da oração, recebe o nome de oração subordinada adjeva,e está sendo introduzida pelo pronome relavo que.

    Veja outros exemplos:Restavam-se as conversas interrompidas à noite.

    Restavam-se as conversas que eram interrompidas à noite. Algumas fábricas liberam gases prejudiciais à saúde. Algumas fábricas liberam gases que prejudicam à saúde.As orações subordinadas adjevas são introduzidas por

    um pronome relavo (que, quem, qual, cujo, onde, quando).

    Que: Mulher que muito se mira , pouco ado ra.Quem: Sou eu quem perde.

    Observação:Para analisar orações em que entre o relavo quem, é

    necessário desdobrá-lo em: aquele que.Qual: Dê-me o troco do dinheiro com o qual você pagou

    a entrada.Cujo: Xadrez é um jogo cujas regras nunca entendi.

    Onde: Conheço a rua onde mora o professor.Observação:Onde = em queQuanto: Tudo quanto existe é obra divina.

    A oração subordinada adjeva pode ser:

    Restriva ou Explicava

    É restriva quando restringe ou limita o sendo do nomeou pronome a que se refere. A qualidade ou propriedadeexpressa pela oração subordinada adjeva, nesses casos, nãoé intrínseca, não é essencial ao nome ou pronome a que se

    reporta a oração.O homem que crê, nunca se desespera.Oração principal: O homem nunca se desespera. Oração subordinada adjeva: que crê. Juscava: Nem todo homem crê. Logo, a crença não é qualidade comum a todos os ho-

    mens.

    A oração restringe ou limita o sendo do termo homem,pois o autor refere-se somente ao homem que crê, e não atodo e qualquer homem.

    É explicava quando exprime uma qualidade inerente,essencial ao nome com que se relaciona.

    O homem, que é mortal, tem no túmulo o epílogo da vida.Oração principal: O homem tem no túmulo o epílogo davida. Oração subordinada adjeva explicava: que é mortal. Juscava: todo homem é mortal. Logo, a morte é inerente à natureza do homem.

    Os exemplos apresentados revelam-nos que a adjevarestriva é indispensável ao sendo do período, enquantoque a adjeva explicava pode ser rerada do período semprejudicar o sendo. A adjeva explicava vem sempre en-tre vírgulas e as restrivas aceitam vírgulas apenas, ondeterminam.

    Importante:Se, no entanto, as palavras: quem, qual, onde, quan-to, quando  e como guram na oração, sem antecedenteexpresso, as orações por eles introduzidas não mais serãoadjevas, mas sim, subjevas.

    Exempliquemos comparando adjevas com subjevas:Conheço a rua onde mora o professor.Antecedente expresso: ruaOr. sub. adj. restr.: onde mora o professor 

    Diga-me onde mora o professor.  oração sub. sub. ob. direta

    Ficamos admirados todos quantos o viram.

    Antecedente expresso: todosOr. sub. adj. restr.: quantos o viram

    Veja quanto pode emprestar-me.or. sub. sub. obj. direta

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    • Oração Subordinada Adjeva

    1. Restriva 

    Caracteríscasa) Restringe a signicação do substanvo ou do pronome

    antecedente .b) É indispensável ao sendo da frase.c) Não se separa por vírgula da oração principal.

    O livro que ela lia era a loucura do homem agoniado.

    2. Explicava 

    Caracteríscasa) Acrescenta uma qualidade acessória ao antecedente.b) É dispensável ao sendo da frase.c) Vem separada por vírgulas da oração principal. Jorge de Lima, que foi um poeta da segunda fase, doModernismo brasileiro, escreveu uma obra junto comMurilo Mendes.

    EXERCÍCIOS

    Coloque nos parênteses que precedem os períodos seguin-tes, em relação à oração que esver sublinhada.(R) para oração subordinada adjeva restriva.(E) para oração subordinada adjeva explicava.

    1. ( ) Os alunos que chegarem atrasados serão adverdos.2. ( ) A vida, que é curta, deve ser bem aproveitada.3. ( ) A perseverança, que a marca dos fortes, leva a su-

    cessos na vida.4. ( ) Quero somente as fotos que saírem perfeitas.5. ( ) Pedra que rola ca lisa.6. ( ) O carro que bateu vinha a mais de oitenta.7. ( ) O Amazonas, que é o maior rio do mundo em vo-

    lume d’água, nasce nos Andes.

    8. ( ) O cavalo que ganhou o grande prêmio Brasil chama--se Sun Set.

    9. ( ) Os carros que não verem placa serão multados.10. ( ) O homem, que é um ser mortal, tem uma missão

    sobre a terra.11. ( ) A lua, que é um satélite da terra, recebe a luz solar.12. ( ) O negro que está faminto precisa de cuidados especiais.13. ( ) A vida, que é boa, deve ser aproveitada.14. ( ) Ali ca o consultório que pertence a meu amigo.15. ( ) As juscavas, que escutei, são do pobre coitado.16. ( ) Ontem vi o amigo que vai viajar comigo.17. ( ) O médico, que está a serviço do povo, atendeu a

    um chamado.18. ( ) Era um homem que nha muita coragem.19. ( ) O médico prestou favores que não podem ser es-

    mados.20. ( ) É deliciosa a sensação inusitada que sen.21. ( ) Ontem examinei a senhora gorda que está diabéca.22. ( ) O cliente que chegar atrasado será adverdo.23. ( ) O médico que ajudou o preto chama-se Jamur.24. ( ) O Rio de Janeiro, que é a cidade rica em belezas

    naturais, é hospitaleira.25. ( ) O homem que desmaiou vinha mal intencionado.

    GABARITO

    1. R

    2. E3. E4. R5. R

    6. R

    7. E8. R9. R10. E

    11. E

    12. R13. E14. R15. E

    16. R

    17. E18. R19. R20. R

    21. R

    22. R23. R24. E25. R

    • Orações Subordinadas Adverbiais

    Além das orações subordinadas substanvas e adje-vas, existem as adverbiais, que exercem a função de adjuntoadverbial, ou seja, funcionam como adjunto adverbial deoutras orações e vêm, normalmente, introduzidas por umaconjunção subordinava (com exceção das integrantes).

    São classicadas de acordo com a conjunção ou locuçãoconjunva que as introduz.

    1) CausalIndica a causa da ação expressa pelo verbo da oração

    principal. As principais conjunções introdutoras são: porque,visto que, já que, uma vez que, como.

    Só não morri à míngua, porque o povo daqui me socorreu.

    2) ComparavaEstabelece uma comparação com a ação indicada pelo

    verbo da oração principal. As principais conjunções introdu-toras são: que edo que (precedidos do mais, menos, melhor,pior, maior, menor), como.

    Obs.: frequentemente, omite-se nas comparavas o ver-bo da oração subordinada.

    Ela é tão bela como uma or .

    3) ConcessivaIndica uma concessão às ações do verbo da oração prin-

    cipal. Isto é, admite uma contradição ou um fato inesperado.As principais conjunções introdutoras são: embora, a menosque, se bem que, ainda que, contanto etc.

    Fiz a prova, embora vesse chegado atrasado.

    4) CondicionalIndica a situação necessária à ocorrência da ação do

    verbo da oração principal. As principais conjunções condi-cionais que as introduzem são: se, salvo se, exceto, desde

    que, contanto que, sem que.Só irei com vocês, se me pagarem a passagem.

    5) ConformavaIndica uma conformidade entre o fato que expressa e a

    ação do verbo da oração principal. As principais conjunçõesintrodutórias são: como, consoante, segundo, conforme.

    Como havíamos previsto , a festa esteve óma.

    6) ConsecuvaIndica a consequência resultante da ação do verbo da

    oração principal. As principais conjunções introdutórias são:(tão)... que, (tanto) ... que, (tamanho)... que etc.

    Tremia tanto, que mal podia andar.

    7) FinalIndica o m, o objevo a que se desna o verbo da oração

    principal. As principais conjunções que as introduzem são:para que, am de que, (= para que).

    Fiz-lhe sinal, para que viesse.

    8) ProporcionalIndica uma relação de proporcionalidade com o verbo

    da oração principal. As principais conjunções introdutorassão: à medida que, enquanto, quanto mais... mais, quantomais... menos, à proporção que.

     À medida que caminhávamos, víamos aparecer a casa.

    9) TemporalIndica a circunstância de tempo em que ocorre a ação do

    verbo da oração principal. As principais conjunções introdu-

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    toras são: antes que, quando, assim que, logo que, até que,depois que, mal, apenas.

     Assim que deu o sinal, os alunos saíram.

    EXERCÍCIOS

    1. No período: “As nuvens são cabelos crescendo comorios” (JCMN).

      A oração sublinhada é classicada como:

    a) adverbial consecuva.b) adverbial nal.c) adverbial proporcional.d) adverbial comparava.

    2. Nos versos:“... delas se emite um cantode uma tal connuidade

      que connua cantando (1)se deixa de ouvi-lo a gente;

      como a gente às vezes canta (2)para senr-se existente” (3)

    (J.C.M.N.)

    Temos nos versos (1), (2) e (3) sublinhados, respecva-mente, orações subordinadas adverbiais:a) consecuva - comparava – nal.b) nal – proporcional – comparava.c) Causal – conformava – nal.d) causal – comparava – nal.

    3. No período: “Não permita Deus que eu morra sem queeu volte para lá”. (Gonçalves Dias) A oração subordinada adverbial deve ser classica como:a) comparava.b) consecuva.c) condicional.d) nal.

    4. No período: “Como havia pouca gente presente, a reu-nião foi suspensa”.A oração destacada apresenta uma circunstância de:a) tempo.b) condição.c) causa.d) consequência.

    5. Coloque nos parênteses que precedem os períodosabaixo, em relação às orações subordinadas adverbiaissublinhadas:(1) para causal

    (2) para comparava(3) para concessiva(4) para condicional(5) para conformava(6) para consecuva(7) para nal(8) para proporcional(9) para temporal

    a) ( ) À medida que o trem se aproximava, o barulhoaumentava.

    b) ( ) Ele agia, como devia.c) ( ) Nada farei, sem que me auxilies.d) ( ) Leem, como analfabetos.

    e) ( ) Sempre que posso, leio alguma coisa.f) ( ) Ainda que as estascas comprovem, não acre-dito no que dizem.

    g) ( ) A inação está tão acelerada, que os preços dosgêneros alimencios aumentam diariamente.

    h) ( ) Os preços dos gêneros alimencios aumentamdiariamente, porque a inação está acelerada.

    i) ( ) Semeie hoje, para que colha bons frutos amanhã. j) ( ) Os deveres tomam-se agradáveis, se os cumpri-

    mos com boa vontade.k) ( ) Os outros nos tratam, conforme os tratamos.l) ( ) À proporção que lemos, vamos adquirindo mais

    cultura.m) ( ) Só valorizamos certas coisas, quando as perdemos.

    n) ( ) Tanto vai o vaso à fonte, que um dia se rompe.o) ( ) O amor só oresce, se o regarmos com muitocarinho.

    p) ( ) O silêncio pode comunicar tanto, quanto a palavra.q) ( ) Habituai-vos a obedecer, para aprender a mandar 

    (R.R.)r) ( ) Se eu não fosse imperador, desejaria ser profes-

    sor (D. Pedro II)s) ( ) Os olhos nunca enganam; nem mesmo quando

    pretendem enganar.t) ( ) Se os espelhos falassem, haveria menos gente

    diante deles.

    GABARITO

    1. d2. a

    3. c4. c5. a) 8  b) 5

      c) 4  d) 2

    e) 9  f) 3  g) 6  h) 1

      i) 7  j) 4  k) 5  l) 8  m) 9  n) 6

      o) 4  p) 2  q) 7  r) 4  s) 9  t) 4

    EXERCÍCIOS

    (MMA) Foram expedidas cerca de 7 mil cartas de expulsãode brasileiros no ano passado. O medo faz parte da ronade boa parte dos cerca de 60 mil brasileiros sem papéis,

    que vivem de casa para o trabalho e do trabalho para casa,receosos de serem dedos e repatriados.1. O uso das vírgulas jusca-se por isolar oração subor-

    dinada adjeva restriva.

    (MMA/Analista) Quando, há cerca de cinco anos, chegou aomercado brasileiro o primeiro modelo de carro bicombus-vel, que pode ulizar gasolina e álcool em qualquer propor-ção, ninguém apostava no seu êxito imediato e muito menosna sua permanência no mercado por muito tempo.2.  A vírgula após “bicombusvel” isola oração subordinada

    adjeva explicava.

    (MPE-RR/Atendente) Os Estados Unidos da América (EUA),

    que desde a úlma década vinham relegando para um segun-do plano esforços direcionados à conservação de energia – oscarros grandes têm hoje maior parcipação relava, no totalda frota norte-americana, que a registrada antes do primeirochoque do petróleo, em 1973/1974 –, até estabeleceram me-tas ambiciosas de redução do consumo de óleo no setor detransportes, contando com expressiva produção de etanol.3.  A vírgula empregada após “transportes” isola oração

    adjeva restriva.

    (MRE/Assistente de chancelaria) Segundo o ex-assessor es-pecial de Lula, Frei Beo, que chegou recentemente de Cuba,onde esteve com Raúl Castro, de quem é amigo pessoal, oscubanos fazem sérias ressalvas ao processo chinês, exata-

    mente por valorizar o crescimento econômico sem levar emconta o desenvolvimento social.4.  O trecho “que chegou recentemente de Cuba” está entre

    vírgulas por tratar-se de oração subordinada adjevarestriva.

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    (Teresina-PI/Agente Fiscal) A produvidade industrial, quese mede dividindo o volume da produção pelo número detrabalhadores, vem crescendo há bastante tempo, mas, atérecentemente, o crescimento era fruto da redução do nívelde emprego.5.  A oração “que se mede dividindo o volume da produ-

    ção pelo número de trabalhadores” está entre vírgulasporque tem natureza restriva.

    Emprego das Conjunções1) Conjunções subordinavas e locuções preposivasCausais: porque, pois, visto que, já que, na medida em

    que, que, visto como, uma vez que, como (anteposto à oraçãoprincipal), porquanto.

    Os turistas desisram da visita, visto que chovia. Já que o país não crescia, o invesdor se rerava.

    Concessivas: embora, ainda que, se bem que, mesmoque, posto que, apesar de que, por mais que, por menos que,apesar de, não obstante, malgrado, conquanto.

    Embora chova, sairei.Por mais que tente, não te entendo.

     A fé ainda move montanhas, posto que esteja abalada.Malgrado seja domingo, ela está trabalhando.

    Condicionais: se, caso, desde que, contanto que, a nãoser que, sem que.

    O amor não se rompe, desde que sejam fortes os laços.Se viagens instruíssem homens, os marinheiros seriamo mais sábios. A não ser que trabalhe, não prosperará.

    Consecuvas: tal que, tanto que, de sorte que, de modoque, de forma que, tamanho que.

     A fé era tamanha que muitos milagres se operavam.Choveu tanto que a ponte caiu.

    Conformavas: conforme, como, segundo, consoante.Chorarão as pedras das ruas, como diz Jeremias sobre asde Jerusalém destruída.

    Comparavas: como, assim como, tal qual, que, do que,(tanto) quanto / como.

     Janete estuda mais que trabalha.Elias canta tal qual Zezé. Jesus crescia tanto em estatura quanto em sabedoria.

    Finais: para que, porque, a m de que, para, a m de.O gerente deu ordens para que nada faltasse aos hós- pedes.Estudei porque vencesse na vida.

    Proporcionais: à medida que, à proporção que, ao pas-so que, quanto mais... mais, quanto mais... menos, quantomenos... mais, quanto menos... menos.

    Quanto mais conhecia os homens, mais Pafúncio conavaem Deus. À medida que enxergava, o ex-cego se alegrava.

    Temporais: quando, enquanto, logo que, antes que, de-pois que, mal, sempre que.

    Sempre que corríamos à janela, assisamos ao pôr-do-sol.Mal as provas chegaram, os alunos se agitaram.

    2) Conjunções coordenavas (para comparar e disn-guir)

    Adivas: e, nem ( = e não), mas também. Astolfo não cantou nem dançou.

     Anita trabalhou e estudou.O povo não só exige respeito, mas também paga im- postos.

    Adversavas: mas, porém, todavia, contudo, no entanto,entretanto, não obstante.

    O país cresceu, mas não gerou empregos.

    Alternavas: ou, ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja.

    Ou saio para ir com você ou co em casa.

    Conclusivas: logo, pois (após o verbo da oração e entrevírgulas), portanto, assim, por isso, por conseguinte, dessar-te/destarte, posto isso.

    Mílvio estuda Português faz dois anos, portanto já sabemuito.

    Explicavas: pois (antes do verbo), que ( = porque), por-que, porquanto.

    Feche a porta, que está frio.O país cresceu, porque o desemprego diminuiu.

    EXERCÍCIOS

    (Banco do Brasil/Escriturário) As empresas que pretendemfazer um invesmento social mais ecaz tendem a não ser asexecutoras dos projetos, contratando consultores ou orga-nizações especializadas para desenvolvê-los. Ao adotar essaestratégia, a empresa comparlha o papel de produtora so-cial com a organização executora.6.  A substuição de “Ao adotar” por Quando adota man-

    tém a correção gramacal e o sendo original do perí-odo.

    (Banco do Brasil/Escriturário) O número de mulheres nomercado de trabalho mundial é o maior da História, tendoalcançado, em 2007, a marca de 1,2 bilhão, segundo relatório

    da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Em dez anos,houve um incremento de 200 milhões na ocupação feminina.Ainda assim, as mulheres representaram um conngentedistante do universo de 1,8 bilhão de homens empregados.7.  O desenvolvimento das ideias do texto confere à ora-

    ção reduzida iniciada por “tendo alcançado” um valoradjevo, correspondente a que tem alcançado.

    8.  A relação de sendos entre as orações do 1º parágrafodo texto permite substuir “Ainda assim” por No en-tanto ou por Apesar disso, sem prejuízo da correçãogramacal do texto.

    (Banco do Brasil/Escriturário) Vale notar, também, que osbons resultados dos bancos médios brasileiros atraíram gran-des instuições do setor bancário internacional interessa-das em parcipação segmentada em forma de parceria. OSistema Financeiro Nacional só tem a ganhar com esse pode integração. Dessa forma, o cenário, no médio prazo, éde acelerado movimento de fusões entre bancos médios,processo que já começou. Será um novo capítulo da históriabancária do país.9.  A relação semânco-sintáca entre o período que ter-

    mina em “parceria” e o que começa com “O SistemaFinanceiro” seria corretamente explicitada por meio daconjunção Entretanto.

    (Banco do Brasil/Escriturário) A Airbus mantém 4.463 aerona-

    ves em operação, enquanto a Boeing tem 24 mil – incluindo5 mil Boeing 737, o principal rival do Airbus 320, o mesmomodelo do envolvido em recente acidente aéreo. As duasempresas travam um duelo à parte pelo mercado da aero-náuca. No ano passado, a Airbus recebeu 791 encomendas

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    contra 1.044 da Boeing. No entanto, a Airbus entregou 434aviões a jato; sua concorrente, 398.10.  O termo “enquanto” pode, sem prejuízo para a correção

    gramacal do período, ser substuído por ao passo que.

    (Banco do Brasil/Escriturário) Uma pesquisa realizada em 16países mostrou que os jovens brasileiros são os que colecio-nam o maior número de amigos virtuais. A média brasileirade contatos é mais do que o dobro da mundial, que tem como

    base países como Estados Unidos da América (EUA) e China.11.  Em “mais do que”, a eliminação de “do” prejudica a cor-reção gramacal do período.

    (Banco do Brasil/Escriturário) O século XX testemunhou odesenvolvimento de grandes eventos esporvos, tanto emescala mundial – como os Jogos Olímpicos e a Copa do Mun-do – quanto regional, com disputas nos vários connentes.12. O emprego de “tanto” está arculado ao emprego de

    “quanto” e ambos conferem ao período o efeito de sen-do de comparação.

    13. Subentende-se após “quanto” a elipse da expressãocomo.

    (CBM-ES/Soldado) Exigências da paz

    Acredito na paz e na sua possibilidade como formanormal de existência humana. Mas não acredito nas ca-ricaturas de paz que nos são constantemente propostas,e até inculcadas. Há por aí uma paz muito proclamada,mas que na realidade atrapalha a verdadeira paz.

    A paz não é uma abstração. É uma forma de convi-vência humana. Expressa o modo existencial como oshomens trabalham, se relacionam e conduzem o desnoda História.

    Sendo assim, não adianta apregoar a sublime paz.Que não passe de fórmula sem conteúdo. Pois o

    que importa são as situações concretas em que vive a

    humanidade.Sociedade pacíca não é a sociedade que usa e con-

    some slogans de paz, mas a que desenvolve concreta-mente formas de existência social em que os homensvivam com dignidade, e possam parcipar dos valoresmateriais e espirituais que respondam às necessidadesbásicas da vida humana.

    Se a humanidade quiser a paz efeva, deve estardisposta a remover tudo aquilo que a impede. E a buscartudo aquilo que a possibilita. Antes de tudo, remover afalsa paz: A paz concordista que aceita, com tolerânciadescabida, situações injustas.

    A paz conformista que adia soluções contorna pro-blemas, silencia dramas sob a alegação de que o mun-do sempre foi assim, e de que é preciso esperar compaciência.

    A paz alienante que distrai a consciência para quenão se percebam os males que machucam o corpo eencolerizam a alma da humanidade. A paz cúmplice quedisfarça absurdos, desculpa atrocidades, jusca opres-sões e torna razoáveis espoliações desumanas.

    A paz não tem a missão de camuar erros, masde diagnoscá-los com lucidez. Não é um subterfúgiopara evitar a solução reclamada. Existe para resolver oproblema.

    Pode haver paz onde há fome crônica? Pode haverpaz no lar em que a criança está morrendo por falta de

    remédios? Pode haver paz onde há desemprego? Podehaver paz onde o ódio domina? Pode haver paz onde aperseguição age bem acobertada? Nesses casos, o pri-meiro passo é suprimir a fome, a doença, o desemprego,o ódio, a perseguição.

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    E então a paz começa a chegar.A paz é uma infagável busca de valores para o bem

    de todos. É o esforço criador da humanidade gerandorecursos econômicos, culturais, sociais, morais, espiri-tuais, que são indispensáveis à subsistência, ao cresci-mento e ao relacionamento consciente e fraterno dahumanidade.

    Acerca das ideias e da sintaxe do texto, julgue os itens.

    14. A oração “Pois o que importa são as situações concretas”(l.11-12) estabelece uma relação de causa com a oraçãoanterior.

    15.  A oração “Se a humanidade quiser a paz efeva” (l. 20)estabelece uma r