Apostila de Administração Financeira CEFS

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APOSTILA DE ADMINISTRAO FINANCEIRA

Professores: Maj Moiss Ricardo Pinto Cap Emerson Gomes Campos

UNIDADE DIDTICA I 1 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DOS SISTEMAS ORAMENTRIO E FINANCEIRO DO ESTADO E DA PMMG 1.1 O Sistema Estadual de Finanas (A PMMG como rgo Autnomo Art. 8, Inciso II. e Art. 9 da Lei 9.520, De 29/12/87) A Polcia Militar no vive isolada. um dos rgos integrantes da Administrao Direta do Estado que e possui as seguintes caractersticas: a) Subordina-se ao Governador do Estado; b) Vincula-se Secretaria Estadual de Defesa Social; c) Reporta-se e deve interagir com os rgos que dirigem os vrios sistemas administrativos estaduais. Para essa interao, na rea oramentria e financeira, a PM se liga, basicamente, com as Secretaria de Estado do Planejamento e Coordenao Geral (SEPLAG), atravs da Superintendncia Central de Pagamento de Pessoal da Superintendncia Central de Planejamento e Programao Oramentria (SCPPO) e tambm com a Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), atravs da Superintendncia Central de Administrao Financeira (SCAF) e Superintendncia Central de Contadoria Geral (SCCG). Est diretamente ligada ao Sistema Estadual de Auditoria, ligando-se diretamente ao Auditor Geral do Estado atravs da recm criada, Auditoria Setorial. Regulamentando internamente essa interao, estabelece o Art. 2 do Regulamento de Administrao Financeira, Contabilidade e Auditoria da Polcia Militar( RAFCA/PM): O Sistema de Administrao Financeira, Contabilidade e Auditoria da Polcia Militar (AFCA PM), respeitadas as suas peculiaridades, integra o sistema estadual correspondente, ficando sujeito a orientao normativa, a superviso tcnica e a fiscalizao do rgo Central desse sistema, sem prejuzos de sua subordinao hierrquica Polcia Militar. Na Polcia Militar, o sistema AFCA PM tem como rgo Central a Diretoria de Finanas (Art 4, inciso I do R-AFCA/PM), sendo que o Estado-Maior tem a responsabilidade de assessorar ao Comandante-Geral (Art 4, nico do R-AFCA/PM). No setor de auditoria, temos a Auditoria Setorial. 1.2 A Estrutura

A Polcia Militar de Minas Gerais estruturada, hoje, combinando-se, basicamente, dois tipos de organizao: a) Estrutura em linha/assessoria - estruturada em linha/assessoria (ou linha/Estado-Maior) ao se considerar a diviso, nos diversos nveis, desde o ComandoGeral at os Batalhes, em Comandantes, assessoria do Estado-Maior e as Unidades Subordinadas (nveis estratgico, ttico e operacional). b) Organizao Sistmica - estruturada sistemicamente ao se considerarem os vrios sistemas que a compem. Nos sistemas administrativos, de apoio, as Diretorias assumem o papel de "cabeas" e se responsabilizam perante a Corporao pela homognea e adequada execuo de cada atividade. 1.3 Os Sistemas de Apoio

Assim como nas atividades operacionais, as atividades administrativas, tambm, se desenvolvem segundo os trs nveis da estrutura de Comando da Corporao: ESTRATGICO, TTICO e OPERACIONAL (ou de EXECUO). No nvel estratgico est o Comandante-Geral que, assessorado pelo EM/PM, formula a poltica e estabelece as diretrizes gerais para pessoal, oramento, finanas, material, sade, etc. No nvel ttico encontram-se as Diretorias que se ocupam da direo setorial dos sistemas de Pessoal (DRH), Finanas (DF), Material e servios (DAL), Sade (DS) e Formao de Recursos Humanos (APM), por exemplo. No nvel de execuo esto os rgos que executam as tarefas administrativas segundo as diretrizes emanadas das Diretorias: os Centros e as demais Unidades Executoras. 2. Legislao aplicada aos sistemas oramentrios e financeiro do Estado de Minas Gerais e na PMMG A PMMG um rgo autnomo que integra a administrao do Estado de Minas Gerais. E assim sendo, todas as despesas da PMMG devem ser previstas e executadas de acordo com as leis e normas que regulam a execuo oramentria e financeira. Vejamos os principais instrumentos legais que regulam a execuo das despesas. 2.1 No mbito federal

2.1.1 Constituio Federal, Ttulo II, Captulo II. 2.1.2 A Lei 4.320, de 17mar64, regula a execuo oramentria em todos os nveis Governamentais, isto , para os rgos federais, estaduais e municipais; 2.1.3 Lei 8.666, de 21jun93, estabelece normas para licitaes e contratos; 2.1.4 Lei Complementar n 101/2000- Lei de Responsabilidade Fiscal. 2.1.5 Lei Federal 10.520, de 17 de julho de 2002. 2.2 No mbito estadual, tm-se os seguintes ordenamentos jurdicos

2.2.1 Constituio Estadual (1989) Captulo II, Subseo VI Da Fiscalizao e dos Controles Art 73 a 76, Captulo III, das Finanas Pblicas Art 153 a 164. 2.2.2 Plano Plurianual de Ao Governamental (PPAG) Este Plano estabelece de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administrao Pblica para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas a programas de durao continuada. 2.2.3 Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) Compatvel com o Plano Plurianual, compreender as metas e prioridades da Administrao Pblica Estadual, incluir as despesas correntes e de Capital para o exerccio financeiro subsequente e orientar a elaborao da Lei Oramentria Anual. 2.2.4 Lei Oramentria Anual (LOA ou LO) A Constituio Estadual estabelece no artigo 157 que a Lei Oramentria Anual compreender: a) O oramento fiscal referente aos Poderes do Estado, seus fundos, rgos e entidades da Administrao direta e indireta; b) O oramento de investimento das Empresas que o Estado, direta ou

indiretamente, detenha a maioria do Capital social com direito a voto. Para que a Lei Oramentria seja elaborada so observados, entre outros, os seguintes procedimentos: 1) A Superintendncia Central de Oramento, aps anlise e compatibilizao das propostas dos rgos, encaminha a proposta consolidada ao Governador do Estado, com uma exposio de motivos e equilbrio entre a receita estimada e a despesa prevista; 2) O Governador do Estado, de posse dessa proposta, remete-a Assemblia Legislativa, para fins de exame e aprovao, findo o que o projeto se transforma em Lei, aps sancionada pelo Poder Executivo. conhecida como a Lei Oramentria. Inicia-se, ento, a execuo, o controle e a avaliao das antigas propostas. 2.2.5 Decreto 37.924, de 16maio96 Dispe sobre a execuo oramentria e financeira, estabelece normas gerais de gesto das atividades patrimonial e contbil de rgos e entidades integrantes do Poder Executivo e d outras providncias. 2.2.6 Lei Estadual n 14.167, de 10 de janeiro de 2002. Dispe sobre a adoo, no mbito do Estado, do prego como modalidade de licitao para a aquisio de bens e servios comuns e d outras providncias. 2.2.7 Decreto Estadual n 42.408, de 08 de maro de 2002 Regulamenta a modalidade de licitao denominada prego, para aquisio de bens e servios comuns, no mbito do Estado de Minas Gerais. 2.2.8 Decreto Estadual n 43653, de 12 de novembro de 2003. Altera o Decreto n 42.408, de 08 de maro de 2002. 2.2.9 Decreto Estadual n43.320, de 08 de maio de 2004 Delega competncias aos titulares dos rgos no Estado de Minas Gerais. 2.2.10 Decreto Estadual n 43.699/2003 Instituiu o Sistema SIAD no mbito do Estado. 2.2.11 Decreto Estadual n 43.701/2003 (CAFIMP) Regulamenta o cadastro geral de fornecedores, o cadastro de fornecedores impedidos de licitar e contratar com a administrao pblica estadual, bem como disciplina a aplicao de sanes administrativas a fornecedores inadimplentes 2.3 No mbito da Polcia Militar, as principais normas so:

2.3.1 Regulamento de Administrao Financeira, Contabilidade e Auditoria da Polcia Militar( R-AFCA/PM), aprovado atravs da Resoluo n 3.316/CG, de 06set1996; 2.3.2 O PARO (Plano de Aplicao dos Recursos Oramentrios), editado e aprovado anualmente mediante Resoluo do Comandante-Geral, estabelece as condies para a aplicao dos recursos oramentrios; fixando as normas e diretrizes reguladoras da execuo oramentria e financeira na Corporao durante um determinado exerccio. (2009 Resoluo 4003 de 16 de fevereiro de 2009) 2.3.3 Instrues da Diretoria de Finanas So editadas de acordo com a necessidade de se regulamentar procedimentos relativos execuo oramentria e financeira. Atualmente a DF possui 18 (dezoito) instrues e 6 (seis) instrues conjuntas com a DAL e DRH.

2.3.4 Instrues da Diretoria de Apoio Logstico 2.3.5 Instrues da Diretoria de Recursos Humanos 3. SISTEMA AFCA/PM

ESTRUTURA DO SISTEMA AFCA PMSUPERVISOR CMT GERAL

COORDENADORES DE PROJ E ATV (EMPM)

RGO DE DIREO CENTRAL

G DAL

GDRH

G APM

G

G DS

G

D

DTS

DMAT

3.1

(BATALHES, CIA IND, CA, CENTROS, CTPMBH,DIERTORIAS, AJG, NCLEO DE INFORMTICA, CPE, HPM, CORREGEDORIA )

Estrutura e atribuies UNIDADES EXECUTORAS O Sistema AFCA PM tem a seguinte estrutura:

3.1 Supervisor - Ao Supervisor (Cmt Geral), assessorado pelo Estado-Maior, compete a coordenao geral, alm do controle das atividades do sistema AFCA/PM. O Estado-Maior participa das atividades do Sistema AFCA PM como rgo de assessoramento do Comandante-Geral. 3.2 rgo de Direo - Diretoria de Finanas. Como rgo Central do Sistema tem as seguintes atribuies: a) integrar setorialmente o sistema estadual correspondente; b) superintender as atividades do Sistema AFCA PM, visando aos objetivos constantes do RAFCAPM; c) realizar o acompanhamento da execuo financeira do oramento, bem como de Projetos e Atividades conta de recursos extra-oramentrios no mbito da Corporao; d) encarregar-se da administrao dos recursos correspondentes a Projetos e Atividades que lhe forem atribudos; e) emitir parecer sobre assuntos que exijam interpretao de atos administrativos em matria financeira e contbil; f) gerenciar o processamento das dvidas de exerccios anteriores das Unidades Executoras;

g) acompanhar e/ou registrar os atos e fatos da gesto ou com a mesma correlacionados, sob os aspectos oramentrio, financeiro, patrimonial e de custos; h) encaminhar os documentos destinados aos rgos de Controle Interno e de Controle Externo; i) determinar as tomadas de contas normais dos elementos de execuo, atravs dos respectivos processos de prestao de contas e outras informaes pertinentes; j) manter um rol de responsveis, atualizado com a baixa dos elementos que tenham sido exonerados das respectivas responsabilidades, aps julgadas regulares suas contas pelo Tribunal de Contas do Estado; l) inscrever, na conta apropriada de responsabilidade, os elementos que a isto estejam sujeitos em decorrncia das tomadas de contas efetuadas e das normas pertinentes; m) executar a etapa semi-final do controle interno das atividades econmico-financeiras no mbito da instituio; n) prestar assessoramento sobre normatizao e tcnicas financeiras e contbeis a todos os rgos do Sistema, de modo a ser obtida a racionalizao progressiva e a ser alcanada a eficcia do controle interno; o) propiciar as condies indispensveis para assegurar a eficcia do controle externo; 3.3 rgos Gestores: so os rgos da Polcia Militar encarregados da gesto superior de Projetos ou Atividades em consonncia com as polticas setoriais da Corporao e outras diretrizes afins. Atualmente os gestores da PMMG so a Diretoria de Apoio Logstico (DAL), Diretoria de Recursos Humanos (DRH), Diretoria de Sade (DS) e Academia de Polcia Militar (APM), a Diretoria de Trnsito e Meio Ambiente (DMAT), Diretoria de Educao Escolar e Assistencia Social (DEEAS) e a Diretoria de Tecnologia e Sistemas (DTS) com as seguintes atribuies: a) conduzir a execuo dos Projetos e/ou Atividades a seu cargo, dentro das normas do Sistema, integrando-os sectariamente; b) coordenar as atividades dos rgos de Apoio, relacionadas com o Sistema; c) realizar, com referncia aos Projetos e/ou Atividades de sua gesto, os controles internos necessrios ao seu acompanhamento financeiro, de forma a produzir as informaes necessrias ao rgo Central e aos diversos escales 3.4 rgos de Execuo - Unidades Executoras (UE)

So todos os Batalhes, Companhias Independentes, Centros de Apoio Administrativo (CAA/4 e CAA/8), Centro de Apoio de Material Blico e Intendncia, Centro Tecnologia e Telecomunicaes, Ncleo de Informtica, HPM, Centro Odontolgico, Centro Farmacutico, Centro de Administrao de Pessoal, Centro de Recrutamento e Seleo, Centro de Promoo Social, Colgio Tiradentes de Belo Horizonte, Centro de Apoio ao Ensino, Ajudncia Geral, etc. Os rgos supra citados tm as seguintes atribuies: a) observar os preceitos do Sistema nas aes decorrentes da execuo dos Projetos ou Atividades, consultando, quanto aos casos omissos, os rgos competentes do Sistema; b) registrar os atos e fatos decorrentes da execuo dos Projetos e/ou Atividades a seu cargo, ou com os mesmos correlacionados, sob os aspectos oramentrio, financeiro, patrimonial e de custos; c) elaborar informaes contbeis a seu nvel; d) organizar e enviar, aos rgos competentes, os documentos onde se evidencie a administrao dos recursos sob sua responsabilidade; e) manter em arquivo, durante os prazos legais, a documentao comprobatria dos atos e fatos administrativos praticados pela Administrao da UE para fins de exame pelos rgos de controle interno e externo.

O Estado-Maior, como rgo de superviso e coordenao geral, participa das atividades do Sistema AFCA PM com as seguintes atribuies: a) assessorar o Comandante-Geral nos assuntos referentes s atividades de Administrao Financeira e Oramentria; b) supervisionar, coordenar e controlar a execuo oramentria da Polcia Militar, promovendo as medidas necessrias ao cumprimento dos programas administrativos expressos pelo Oramento. 4. 4.1 ORAMENTO Conceituao Bsica

Oramento o ato ou ao de orar, ou seja, de prever, de calcular, comparativamente, o que se pode gastar com o que se pode arrecadar. A programao de qualquer atividade ou conjunto de atividades em que estejam envolvidos recursos financeiros, pressupe, basicamente, a busca ou arrecadao dos recursos necessrios (receitas) e as polticas e diretrizes para o consumo desses recursos (despesas). 4.2 Base Constitucional

Art. 165 da Constituio de 1988 definiu a forma de integrao entre plano e oramento atravs da criao de trs novos instrumentos: PLANO PLURIANUAL PPA LEI DE DIRETRIZES ORAMENTRIA - LDO LEI ORAMENTRIA ANUAL - LOA 4.2.1 Plano Plurianual A reforma constitucional de 1988 instituiu o Plano Plurianual como principal instrumento de planejamento de mdio prazo das aes e da gesto pblica do governo brasileiro, desenhando as linhas gerais para sua elaborao, que deve estabelecer as diretrizes, objetivos e metas da administrao federal para as despesas de capital e outras delas correntes. 4.2.2 Lei de Diretrizes Oramentrias LDO Criada pela Constituio de 1988, cabe a ela orientar, anualmente, a elaborao do oramento. 4.2.2.1 Principais objetivos da LDO: - Selecionar os programas que tero prioridade na execuo do oramento subseqente; - Definir as metas e prioridades da administrao, incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro subseqente; - Orientar a elaborao da LOA; - Dispor sobre as alteraes na legislao tributria; - Estabelecer a poltica de aplicao das agncias oficiais de fomento; - Autorizar a concesso de qualquer vantagem ou aumento de remunerao; - Dispor sobre o equilbrio entre receitas e despesas; - Dispor sobre os critrios e forma de limitao de empenho a fim de garantir o alcance

das metas de resultado primrio e nominal; - Estabelecer normas relativas ao controle de custos e avaliao de resultados dos programas financiados com recursos pblicos; - Estabelecer condies e exigncias para transferncias de recursos a entidades pblicas e privadas; - Dispor sobre a constituio de reserva de contingncia; - Compreende as metas e prioridades da administrao pblica , incluindo as despesas de capital para o exerccio financeiro subseqente; - Orienta a elaborao da Lei Oramentria Anual. 4.3 Planejamento oramentrio em Minas Gerais

4.3.1 Constituio Estadual - 1989 - PMDI Art 231 - O Estado, para fomentar o desenvolvimento econmico, observados os princpios da Constituio da Repblica e os desta Constituio, estabelecer e executar o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado - PMDI, que ser proposto pelo Conselho de Desenvolvimento Econmico e Social e aprovado em lei. Pargrafo 1 - Na composio do Conselho ser assegurada a participao da sociedade civil. 2 - O Plano tem, entre outros, os seguintes objetivos: I. O desenvolvimento scio-econmico integrado do Estado; II. A racionalizao e a coordenao das aes do Governo; III. O incremento das atividades produtivas do Estado; IV. A expanso social do mercado consumidor; V. A superao das desigualdades sociais e regionais do Estado; VI. A expanso do mercado de trabalho; VII. O desenvolvimento dos municpios de raras condies de propulso scioeconmica; VIII. O desenvolvimento tecnolgico do Estado. O PMDI uma Inovao da Constituio Mineira. No prope prazos especficos, e sim aes estruturantes e programas prioritrios; a matriz e referncia para as demais aes de planejamento do Estado; compatvel com PPAG e LOA (art. 154, pargrafo nico e pargrafos 2 e 5 art. 157 da Constituio Estadual). 4.3.2 Constituio Estadual - 1989 - PPAG Art. 154 A lei que instituir o Plano Plurianual de Ao Governamental estabelecer, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da Administrao Pblica para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas a programas de durao continuada. Pargrafo nico O Plano Plurianual e os programas estaduais, regionais e setoriais previstos nesta constituio sero elaborados em consonncia com o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado PMDI e submetidos apreciao da Assemblia Legislativa. 4.3.2.1 Principais Objetivos do PPAG: - um instrumento de planejamento estratgico;

- Instrumento de Gesto, utilizado na otimizao da aplicao dos recursos disponveis; - Contm o programa de trabalho relativo ao perodo de 4 anos; - Otimizar a execuo de aes governamentais; - Configurar-se como um instrumento que permeia diversos setores da administrao; - Promover, em cada rgo setorial, o desenvolvimento do planejamento estratgico, ajustando os resultados almejados aos recursos disponveis e efetiva capacidade de execuo do gestor; - Organiza em programas todas as aes, assegurando o alinhamento dos programas com a orientao estratgica e com as provises de recursos, por rea; - Torna pblicas as informaes referentes execuo dos programas de Governo; - Estimula a participao de outras esferas de governo e da iniciativa privada como fontes alternativas para financiamento dos programas; - Dota os administradores pblicos de um sistema gerencial estruturado e atualizado, facilitando a tomada de decises, corrigindo desvios e direcionando a aplicao dos recursos para obteno dos resultados pretendidos; - Cria condies para avaliao e mensurao dos indicadores e dos efeitos destes sobre a realidade e, a partir da avaliao anual do PPAG, compatibilizar a alocao de recursos oramentrios com a capacidade de execuo e gerao de resultados dos programas. 4.4.2.2 Constituio Estadual - 1989 Lei Oramentaria Anual - LOA A Constituio Estadual estabelece no Art 157 que a Lei Oramentria Anual compreender: O oramento fiscal referente aos Poderes do Estado, seus fundos, rgos e entidades da Administrao direta e indireta; O oramento de investimento das Empresas em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a maioria do Capital social com direito a voto. Para que a Lei Oramentria seja elaborada so observados, entre outros, os seguintes procedimentos: A Superintendncia Central de Planejamento e Programao Oramentria SCPPO, da Secretaria de Estado de Planejamento e Gesto, aps anlise e compatibilizao das proposta dos rgos, encaminha a proposta consolidada ao Governador do Estado, com uma exposio de motivos e equilbrio entre a receita estimada e a despesa prevista; O Governador do Estado, de posse dessa proposta, remete-a Assemblia Legislativa, para fins de exame e aprovao, findo o que o projeto se transforma em Lei, aps sancionada pelo Poder Executivo. conhecida como a Lei Oramentria. Inicia-se, ento, a execuo, o controle e a avaliao das antigas propostas, transformadas em Lei, detalhada no Quadro de Detalhamento da Despesa (QDD) e no SIAFI. As alteraes de QDD sero feitas, com remanejamento de dotaes, da prpria Unidade Oramentria-UO (sem aumento de crditos) ou com utilizao de crditos de outras UO (com aumento de crditos). 4.5 Oramento Pblico

Instrumento que os governos usam para organizar seus recursos financeiros. No Brasil, uma lei constitucionalmente prevista que estima as receitas e fixa as despesas para um exerccio. As despesas s podero ser realizadas se forem previstas ou incorporadas ao oramento. 4.6 Oramento Programa O aumento da complexidade de funes de algumas instituies notadamente do

setor governamental, fez com que fosse desenvolvido novo mtodo de planejamento e programao, em que a nfase para a finalidade do gasto feito, relacionando-se as diferentes funes desempenhadas pelas unidades organizacionais com os objetivos gerais da organizao. Assim, o que hoje se chama de Oramento Programa deve ser entendido como um dos instrumentos de administrao em que os esforos (obteno e dispndio de recursos) so estabelecidos, normalmente projetados para perodos anuais, mas em alguns casos projetados para perodos superiores a um ano. 4.7 O Oramento da Polcia Militar no contexto do Oramento-Programa do Estado de Minas Gerais A Polcia Militar, como rgo integrante da Administrao Direta do Estado e componente, portanto, do sistema administrativo estadual, tem a elaborao do seu Oramento orientada pelas normas e ndices de reajustamento geral fixados para os demais rgos, com limitaes que evidenciam as prioridades estabelecidas pelo governo para suas vrias reas de interesse: sade, saneamento, educao, obras pblicas, desenvolvimento tecnolgico, segurana pblica, etc. Incumbe ao Estado-Maior, e nele PM6, o assessoramento ao Comandante-Geral, quanto elaborao da proposta oramentria da PMMG que, somada e compatibilizada com as dos demais rgos, pela Superintendncia Central do Oramento, vai ser encaminhada pelo Governador Assemblia Legislativa, a fim de se transformar na Lei Oramentria Anual. 4.8 Crditos Oramentrio e Suplementar

Segundo as normas legais que regem a matria, no pode haver despesa sem a respectiva autorizao legislativa. Assim, crdito oramentrio aquele inicialmente previsto na Lei Oramentria Anual (LOA). Nessa mesma lei, costume a Assemblia j conceder ao Governador autorizao para, de acordo com o limite de valor ali imposto e mediante remanejamento de crditos ou utilizao de excesso de arrecadao, abrir crditos suplementares, por decreto, at o limite mdio de 10% do total previsto na Lei Oramentria, podendo ser reduzido ou ampliado este ndice. 4.9 Crditos Especial e Extraordinrio

Ocorrem em razo de eventos no previstos quando da elaborao do oramento e ante a impossibilidade de se abrir crdito suplementar, mediante decreto, poder ocorrer a liberao de crditos em duas modalidades: especial e extraordinrio. Ser especial quando antecedido de solicitao do executivo e autorizao legislativa, verificando-se quando no h dotao aberta na Lei Oramentria ou esgotado o limite ali fixado, inclusive quanto aos crditos suplementares. Ser extraordinrio quando, em razo de urgncia ou emergncia, o Governador o concede, com risco poltico, para posterior anlise e aprovao da Assemblia. Pode acontecer nos casos de guerra, comoo interna ou calamidade pblica (Incisos II e III, Art 41, da Lei 4.320/64). 5. Execuo da despesa na PMMG Despesas so gastos efetuados para manuteno dos servios pblicos obrigatrios e para a gesto do patrimnio governamental. Qualquer gasto de qualquer rgo pblico considerado despesa e por menor que seja deve ser procedido de acordo

com as normas especficas. Fixadas as cotas oramentrias pela Junta de Programao Oramentria e Financeira (JPOF) e liberadas mensalmente, atravs do SIAFI, pela Superintendncia Central de Planejamento e Programao Oramentria SCPPO, O Supervisor, assessorado pela PM/6 descentralizar os crditos aos gestores de projetos e Atividades. Estes, obedecendo a programao oramentria trimestral, descentralizaro s Unidades Administrativas, em segunda proviso, no nvel de subelemento da Despesa, (33 90 30) em forma de crditos oramentrios. (Exemplo - 4 RPM Unidade Executora 1250021 e CAA/4, unidade de compra 1251832). As UE executaro os crditos disponveis, a nvel de itens de despesa. (33 90 30 - 16) Antes de se proceder o empenho de qualquer despesa com servio ou aquisio de bens, necessrio registrar vrios procedimentos no SIAD. Tais procedimentos se iniciam com o pedido de compra/contratao do servio e termina com o resultado da proposta mais vantajosa atravs de licitao, no LICITANET, ou de Cotao Eletrnica de Preos (COTEP) no prprio SIAD. S depois de se determinar qual a proposta mais vantajosa para a Administrao que a Seo de Oramento e Finanas poder iniciar a execuo da despesa propriamente dita. 5.1 Tipos de despesa 5.1.1 Despesas Correntes: categoria econmica da despesa relativa a manuteno dos rgos e servios, compreendendo as subcategorias "despesas de custeio", e "transferncias correntes". 5.1.2 Despesas de Custeio: as destinadas manuteno de servios anteriormente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservao e adaptao de bens imveis, provendo a continuidade do funcionamento das organizaes e da conservao do patrimnio; 5.1.3 Despesas de Capital: categoria econmica das despesas relativas a criao ou desenvolvimento de bens ou de capacidade de prestar servio, compreendendo as subcategorias "investimentos", "inverses financeiras" e "transferncias de capital". 5.2 Fases da Despesa A despesa desenvolver-se- em trs fases: o empenho, a liquidao e o pagamento. (Art 40 do R-AFCA/PM). 5.2.1. Empenho: o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigao de pagamento pendente ou no de implemento de condio. No ser realizada despesa sem que haja empenho prvio, e este, no se efetuar se no houver crdito oramentrio que permita sua emisso ao credor. O empenho tambm, em igual sentido no poder exceder o limite dos crditos conhecidos e existentes nas UE Unidades Executoras. O Empenho ser determinado pelo Ordenador de Despesas e formalizado pela emisso de empenho, sendo classificado segundo a sua natureza ou finalidade em: Empenho ordinrio: entende-se aquele destinado a aquisio de bens ou contratao de servios cujo montante seja determinado previamente. Exemplo: Cem canetas = R$100,00 = empenho de R$100,00) Empenho estimativo: entende-se aquele destinado a cobrir despesas cujo montante no possa ser previamente determinado.

Exemplo: gua da 4 RPM = R$390,00 em setembro Empenho estimativo feito de R$350,00 com base na mdia mensal. Uma vez que foi empenhado a menor , efetuo o reforo do empenho com mais R$40,00 e concluo a despesa). Empenho global: entende-se aquele destinado a cobrir despesas contratuais, sujeitas a parcelamentos de entregas de material e prestao de servios, correspondendo a pagamentos peridicos. Aqui se enquadram tambm as despesas com a folha de pagamento de pessoal. Exemplo: Efetuo a compra de rao para semoventes caninos e equinos, via prego anual e contrato com a empresa. Mensalmente efetuo um empenho global do valor descentralizado pelo Gestor DAL e medida em que so espedidas notas fiscais de materiais, so efetuadas as liquidaes, at o limite do empenho efetuado, que se necessrio pode ser reforado ou em situao contrria, pode ter os valores restantes anulados. 5.2.2 Liquidao: a verificao do direito adquirido pelo credor, tendo por base os ttulos e documentos comprobatrios do respectivo crdito, objetivando apurar: A origem e o objeto do que se deve pagar; A importncia exata a ser paga; A quem se deve pagar a importncia, para extinguir a obrigao. Por fornecimentos feitos ou servios prestados, a liquidao da despesa ter por base a verificao da nota de empenho, a comprovao da entrega do material ou efetiva prestao do servio de acordo com as especificaes, prazos e outras condies combinadas. Em operaes sujeitas tributao no haver liquidao da despesa sem a anexao da nota fiscal correspondente ou documento equivalente ao processo de despesa. 5.2.3 Pagamento: a remunerao feita ao credor pelo fornecimento do material ou prestao de servio, que extingue a obrigao emanada da emisso da nota de empenho. Este pagamento somente se efetivar, atravs da rede bancria, aps a sua regular liquidao, depois da autorizao formal do Ordenador de Despesa, mediante a emisso de ordem de pagamento - OP via SIAFI, que dever ser assinada obrigatoriamente, pelo Ordenador de Despesa e pelo Chefe do Setor de Finanas da UE (Chefe da SOFI ou equivalente). A ordem de pagamento da despesa somente ser possvel aps a liberao do valor correspondente conta escritural da UE, pela Diretoria de Finanas, tendo como base a despesa liquidada. Feita a OP, o Tesouro Estadual providenciar, junto ao ITA, atravs de fita magntica, o crdito na conta bancria do credor, ainda que seja de outro estabelecimento bancrio. O empenho, a liquidao e o pagamento so processados no SIAFI/MG. Estas so as fases da despesa, entretanto, no podemos deixar de mencionar as medidas preliminares fase do empenho, ou seja, a coleta de preos, identificao de fabricantes, fornecedores, revendedores, etc, que so, em ltima anlise, orientadoras de um processo licitatrio que objetiva fornecer Administrao condies de optar por propostas mais vantajosas, produtos de melhores qualidades, etc, bem como proporcionar ao Ordenador de Despesa, condies decisrias favorveis ao Estado.

6. O SISTEMA SIAFI e o SISTEMA SIAD 6.1 O Sistema Integrado de Administrao Financeira (SIAFI)

O sistema SIAFI foi implantado em quase todos os rgos do Estado de Minas Gerais, em 1994, e na PMMG substituiu SM08, com muitas inovaes. Trata-se de um sistema de rotinas on line que integra, em um nico processo, os sistemas de elaborao e execuo oramentria e financeira do Estado. Tem como principal finalidade o processamento eletrnico das atividades de programao e execuo oramentria, com registros contbeis gerados automaticamente no instante em que so praticados os atos administrativos atinentes previso e execuo das receitas e despesas pblicas. Foi constitudo sob a forma de um sistema de informao, contendo uma nica base de dados, acessvel a todos os usurios. Esse sistema permite maior controle e transparncia dos gastos pblicos e o fornecimento de informaes mais rpidas e precisas a todos os gestores e rgos de controle interno e externo, permitindo ainda a otimizao da gesto do oramento e do caixa, simplificando os processos de escriturao. O SIAFI inovou os procedimentos das atividades de administrao financeira, eliminando as contas bancrias dos rgos e entidades, substituindo-as por contas escriturais que so operadas apenas no mbito do sistema, permitindo ao Tesouro um relacionamento exclusivo com os agentes financeiros que servem ao Estado. Assim sendo, os pagamentos so processados de forma compartilhada entre as Unidades Executoras setoriais e o Tesouro do Estado, cabendo a essas a gerao das ordens de pagamentos segundo os compromissos organizados a partir dos registros das liquidaes das despesas. Compete a este, efetuar as liberaes escriturais s entidades executoras e a transmisso, por via magntica, das informaes relativas s ordens de pagamento para crdito em conta dos fornecedores do Estado. O sistema foi desenvolvido em arquitetura de banco de dados relacional, com gerenciador DB-2 da IBM, em linguagem natural, que oferece aos usurios, facilidades de dilogo e de navegao no sistema, tendo como concepo lgica a elaborao do oramento, programao oramentrias da receita, execuo oramentria da despesa, execuo financeira da receita, execuo financeira da despesa e contabilidade. Em janeiro de 2002, o SIAFI sofreu alteraes substanciais, a partir da concepo de uma nova organizao das rotinas, visando, principalmente, adequao do sistema para a emisso de informaes exigidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal e agilizao das transaes. O acesso ao SIAFI s autorizado aos servidores detentores de senha, devidamente cadastrados atravs do sistema de segurana. 6.2 O Sistema integrado de Administrao de Materiais e Servios (SIAD)

O Sistema Integrado de Administrao de Material e Servios foi institudo na Administrao do Estado de Minas Gerais pelo Decreto Estadual 43.699, de 11dez03, sendo obrigatria a sua utilizao para proceder execuo oramentria. O SIAD entrou em operao em fevereiro de 2004 e sendo um sistema novo trouxe alguns contratempos para a execuo da despesa, tendo-se em vista a falta de treinamento dos servidores e a sua complexidade.

6.2.1 Conceito O SIAD um sistema informatizado desenvolvido pela Administrao do Estado para proceder registros das aquisies de materiais e contrataes de servios de todos os rgos da Administrao Direta e Indireta, bem como para propiciar mecanismos de controle mais eficientes e eficazes, com vistas a atingir uma execuo de recursos mais efetiva. O SIAD est programado para, futuramente, estabelecer interface com o SIAFI, executando as transferncias de informaes de forma automtica. O Sistema composto por vrios Subsistemas que, em breve, estaro totalmente ativados, permitindo o abandono de sistema utilizados somente na PMMG, cujos custos so mais altos. Dentre os Subsistemas do SIAD destacam-se os seguintes: Cadastro Geral de Fornecedores- CAGEF; Catlogo de Materiais e Servios- CATMAS; Compras- SISCOM; Cotao Eletrnica de Preos - COTEP; Prego Presencial - SISPREP; Prego Eletrnico - SISPREP; Registro de Preos -REGPRE; Melhores Preos - SISMP; Contratos - SISCON; Material Permanente - MATPEM; Material de Consumo - MATCON; Alienao- SISALI; Bolsa de Material - BOLMAT; Frota de Veculos - SISFROV. Tais Subsistemas permitem controlar o ciclo dos materiais e servios desde a requisio at o momento em que os Materiais de Consumo so distribudos, os Bens Permanentes baixados do patrimnio e os Servios realizados. O SIAD funciona integrado entre si, com o SIAFI (Sistema Integrado de Administrao Financeira ) e com outros Sistemas do Estado ( SICAF, FFAK, DETRAN, ETC). Inclusive, trabalhos esto sendo desenvolvidos objetivando integr-lo tambm ao Sistema de Recursos Humanos da PMMG (SIRH). Considerado como um marco administrativo para o Estado, o SIAD proporciona a gerncia, o planejamento e controle de materiais em todos os nveis do Estado. O SIAD se prope a: padronizar e automatizar processos de compra / licitao / contrato / estoque / patrimnio, alm de classificar os materiais e servios mantendo um cadastro nico no Estado, gerando informaes consolidadas em nvel Estadual e contabilizando os eventos administrativos automaticamente no SIAFI. 6.2.2 Objetivos Alcanar melhores resultados com custos menores, maior agilidade e mxima qualidade. Estas tm sido metas constantemente perseguidas pelas empresas em todo o mundo, nos mais diversos segmentos produtivos. So metas da administrao pblica estadual em Minas Gerais, que possui um

grande aliado quando o assunto a administrao de materiais e servios: o SIAD Sistema Integrado de Administrao, cujo principal objetivo o de instituir uma linguagem nica de entendimento entre todas as unidades da administrao estadual. 6.2.3 Legislao - Decreto n 43.699 de 11dez03 - dispe sobre a utilizao obrigatria do Sistema Integrado de Administrao de Materiais e Servios do Estado de Minas Gerais- SIADMG, pelos rgos e Entidades da Administrao Pblica Direta e Indireta do Poder Executivo Estadual. Alm dele, existem outras normas afins que merecem ser consultadas, das quais esto elencadas as seguintes: - Decreto Estadual n 43.053, de 28nov02, regulamenta, no mbito da Administrao Pblica Direta, Autrquica e Fundacional do Poder Executivo, a aquisio, a incorporao, a armazenagem, a movimentao, o Reaproveitamento, a alienao e outras formas de desfazimento na gesto de material.; - Decreto Estadual n 43.693, de 11dez03, altera o decreto acima; - Decreto Estadual n 43.699, de 11dez03, dispe sobre a utilizao obrigatria do Sistema Integrado de Administrao de Materiais e Servios do Estado de Minas GeraisSIAD-MG; - Decreto Estadual n 43.701, de 15dez03, regulamenta o Cadastro Geral de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administrao Pblica Estadual; - Decreto Estadual n 43.652, de 12nov03, regulamenta o Sistema de Registro de Preos - Decreto Estadual n 43.698, de 11dez03, regulamenta o Sistema de Cotao Eletrnica de Preos no mbito da Administrao Pblica Direta e Indireta; - Decreto Estadual n 43653, de 12nov03, regulamenta a modalidade de licitao denominada prego, para aquisio de bens e servios comuns, no mbito do Estado de Minas Gerais; - Memorando n 60.122.1/2004 - EMPM - Procedimentos a serem adotados pelas Unidades para efetuar o mdulo compras no Sistema Integrado de Administrao de Materiais e Servios do Estado de Minas Gerais (SIAD - MG). - Memorando Circular n 40.164. de 09fev04 define diversas responsabilidades, visando implementao do SIAD na Polcia Militar. - Vrios comunicados expedidos quando ocorrem alteraes operacionais. 7. 7.1 RECEITAS E DESPESAS Conceito

Receita pblica todo recolhimento feito aos cofres pblicos, a qual o governo tem direito em virtude de leis, contratos ou qualquer ttulo legal, para fazer face despesas de manuteno dos servios obrigatrios.

7.2

Estgios da Receita

Lanamento o ato da repartio competente que inscreve o crdito fiscal ou proveniente de outras rendas, previstas em lei, normas ou regulamentos . Arrecadao Ingresso da receita nos cofres pblicos, atravs da rede bancria ou de tesouraria regularmente constitudas. Recolhimento Ao pela qual os agentes arrecadadores transferem para o tesouro, nos prazos fixados pela autoridade competente, o produto das receitas por eles arrecadadas. 7.3 Classificao das receitas

As receitas constituem os recursos arrecadados ou a serem arrecadados, necessrios s aplicaes programadas. So classificadas em dois grandes grupos: as Categorias Econmicas, representadas, respectivamente, pelos dgitos 1 e 2, da seguinte forma: a) Receitas Correntes - 1.0.0.0.00, englobam as receitas Tributrias Patrimoniais, Industriais, Diversas e Transferncias Correntes. b) Receitas de Capital - 2.0.0.0.00, so as provenientes de operaes de crdito externas e internas (emprstimos financeiros) e emisso de ttulos pblicos: da alienao de bens mveis ou imveis; e da amortizao de emprstimos concedidos. A conceituao das receitas de capital mais precisa e dirime, por excluso, eventuais dvidas em relao s receitas correntes: mormente quanto a generalidades como a Subcategoria Econmica Diversas. Para classificar as Receitas de maneira genrica, deve-se consultar o Classificador de Receitas e Despesas. 7.4 Das Despesas

Os gastos pblicos so programados por Projetos e Atividades e compreendem a aplicao planejada dos recursos arrecadados ou a serem arrecadados. importante considerar que a despesa enfocada em si mesma, ou seja, para um mesmo objeto de gasto. Podemos separ-las ou reuni-las em vrios grupos, segundo caractersticas que as tornem comuns ou que sirvam de diferencial entre elas. Estas caractersticas, diferenciais e comuns, que permitem a anlise da despesa, que determinam a simbologia numrica da Classificao Econmica ou quanto a Natureza da Despesa ou Objeto de Gasto. Os vrios nveis da classificao, a que correspondam um ou mais dgitos, identificam exatamente tais caractersticas, com a seguinte estrutura e terminologia: 0 . 0 . 00 . 00 (1) (2) (3) (4) (2) Grupo da despesa (3) Modalidade de Aplicao (4) Elemento de Despesa 7.5 Elemento de despesa

(1) Categoria Econmica

Nesta altura podemos formular alguns grupos notveis da classificao econmica at o nvel de Elemento de Despesa, onde se realiza quase que todo o oramento da PMMG: 31.90.11 ______________ Vencimentos e Vantagens Fixas Pessoal Civil 31.90.12 ______________ Vencimentos e Vantagens Fixas Pessoal Militar 31.90.13 ______________ Obrigaes Patronais 31.90.16 ______________ Outras despesas Variveis Pessoal Civil 31.90.17 ______________ Outras despesas Variveis Pessoal Militar 33.90.08 ______________ Outros Benefcios Assistenciais 33.90.14 ______________ Dirias -Civil 33.90.15 ______________ Dirias -Militar 33.90.30 ______________ Material de Consumo 33.90.39 ______________ Outros Servios de Terceiros Pessoa Jurdica 33.90.92 ______________ Despesas de Exerccios Anteriores 44.90.52 ______________ Equipamentos e Material Permanente 7.6 Os itens da despesa podem melhor ser analisados utilizando-se o Classificador de Despesas que se encontra hospedado no site www.planejamento.mg.gov.br. e no link Financeiro da IntranetPM 8. 8.1 CRDITOS ORAMENTRIOS Conceito

a autorizao para se efetuar determinada despesa. A liberao do crdito no significa que haver disponibilidade de numerrio (dinheiro ) para o pagamento da despesa. Significa apenas que determinado rgo do Estado pode realizar a despesa. 8.2 Tipos de Crditos

A consignao oramentria de recursos para determinado rgo do sistema estadual pode se dar por 4 tipos de crditos: oramentrio e suplementar, especial e extraordinrio, sendo os trs ltimos definidos como crditos adicionais, segundo o artigo 40 da Lei 4.320/64. 8.2.1 Crdito ordinrio (oramentrio): a autorizao dada pelo Governo para seus agentes efetuarem despesas, expressa no Oramento Geral do Estado ou em legislao especfica sobre crditos adicionais; 8.2.2 Crditos Adicionais: as autorizaes de despesa no computadas, por imprevistas ou excepcionais, ou insuficientemente dotadas, na Lei do Oramento anual. Classificam-se em suplementares, especiais e extraordinrios; 8.2.2.1 Crditos Especiais: os crditos adicionais destinados a atender despesas para as quais no tenha havido dotao oramentria especfica; 8.2.2.2 Crditos Extraordinrios: os crditos destinados a despesas excepcionais e urgentes, em caso de guerra, subverso interna ou calamidade pblica; 8.2.2.3 Crditos Suplementares: os crditos adicionais destinados a reforo de dotaes previstas na lei anual de oramento. 8.3 Gesto oramentria

Por gesto entende-se o conjunto de aes destinadas a consecuo dos objetivos propostos durante a programao dos projetos e atividades, ou seja, o poder de receber crditos, distribu-los para os rgos executores, cancelar e suplementar dotaes,

acompanhar e dirigir a execuo e providenciar as suplementaes necessrias. H trs tipos de gesto (execuo dos crditos compra ou pagamento): a) b) c) Centralizada o prprio gestor encarrega-se da execuo dos crditos atravs de sua prpria Unidade Executora; Semi-centralizada parte dos crditos executada centralizadamente (na forma da letra a) e parte distribuda para os rgos de execuo; Descentralizada delegao da execuo de todos os crditos s diversas Unidades Executoras.

A opo da PMMG pela descentralizao na maior amplitude, podendo, eventualmente e por convenincia do servio, ocorrer a centralizao, parcial ou no, de alguns crditos. Contudo alguns produtos e servios so contratados e adquiridos de forma centralizada, como por exemplo, viaturas computadores, pneus e medicamentos. 8.4 Mecanismos de Descentralizao de Crditos

8.4.1 Descentralizao de Cota Oramentria (Primeira Proviso): a distribuio ao Gestor de Projetos e Atividades, pelo Supervisor, dos crditos que deva administrar, segundo o PARO. Esta descentralizao, assim como a sua anulao, so efetivadas atravs do SIAFI e vo at o nvel de subelemento da despesa. 8.4.2 Repasse de cota Descentralizada (Segunda Proviso): o instrumento de que dispem os Gestores de Projetos e Atividades para descentralizao de crditos s UE, at o nvel de subelemento de despesa, nas pocas em que se tornarem exigveis ou nas ocasies oportunas, segundo os seus planos especficos; entretanto, sempre a tempo de serem aplicados no trimestre para o qual estejam programados. Tanto a concesso como a anulao de cotas so processadas no SIAFI, cabendo ao Gestor comunicar s UE. 9. CLASSIFICAES ORAMENTRIAS

As classificaes oramentrias visam uniformizar os conceitos e estabelecer os cdigos numricos que representam as tomadas de decises no processo de formulao, apresentao e execuo do oramento. Ao longo de todo esse processo, questes relacionadas destinao do dinheiro pblico devem estar perfeitamente explicitadas, tais como: "quem vai gastar", "com que finalidade", "o que se vai adquirir". Dessas indagaes originam-se quatro tipos de classificaes, aperfeioadas atravs dos tempos e ainda em processo dinmico: Institucional, FuncionalProgramtica, Econmica e Classificao por Fonte de Recursos. 9.1 Classificao Institucional

Aparece em funo da necessidade do governo de identificar os rgos e unidades oramentrias participantes do oramento. Por Unidade Oramentria entende-se um rgo ou um agrupamento de servios identificados dentro de um mesmo rgo e sob uma administrao nica, ao qual so consignadas dotaes oramentrias prprias. Um rgo pode, pois, constituir-se em uma nica Unidade Oramentria ( o caso

presente da Polcia Militar) ou pode contar mais de uma. A representao numrica na classificao institucional feita com 4 dgitos (xxxx): o primeiro identifica que o rgo pertence administrao direta ou indireta do Estado. Se este dgito for 1 identifica que o rgo pertence Administrao direta. Se este dgito for 2 indica que o rgo da administrao indireta do Estado. Os dois dgitos seguintes identificam o rgo propriamente dito. O ltimo dgito, a Unidade Oramentria. Assim, a classificao da Polcia Militar 1251. O primeiro dgito 1 indica que a PMMG rgo da Administrao Direta Estadual. Os dgitos 25 identificam o rgo Polcia Militar no contexto dos outros rgos do Estado. O ltimo dgito 1 unidade oramentria nica de que se compe a Corporao. UNIDADES DA PMMG INTEGRADAS AO SIAFI - Anexo A do PARO (Exemplos) DENOMINAES SIGLA LOCALIDADE UNIDADE ORAMENTRIA PMMG PMMG BHTE UNIDADE SETORIAL DE PLANEJAMENTO (SUPERVISOR) Estado-Maior PMMG EMPM BHTE UNIDADE SETORIAL FINANCEIRA Diretoria de Finanas DF BHTE UNIDADE SETORIAL DE AUDITORIA OPERACIONAL Auditoria Setorial AUD SET BHTE UNIDADES SETORIAIS DESCENTRALIZADORAS (GESTORES) Diretoria de Apoio Logstico DAL BHTE Diretoria de Recursos Humanos DRH BHTE Diretoria de Sade DS BHTE Academia de Polcia Militar APM BHTE Diretoria de Tecnologia e Sistemas DTS BHTE Centro de Administrao de Pessoal CAP BHTE Diretoria de Sade DS BHTE Hospital da Polcia Militar HPM BHTE Centro Farmacutico C FARM BHTE Centro de Apoio Administrativo da APM CAA / APM BHTE 8 Regio da Polcia Militar (CAA 8) 8 RPM (CAA - 8) Gov. Valadares 7 Batalho de Polcia Militar 7 BPM Bom Desp. 10 Batalho de Polcia Militar 10 BPM M. Claros 4 Regio da Polcia Militar (CAA 4) 4 RPM (CAA-4) J. De fora 4 Batalho de Polcia Militar 4 BPM Uberaba 21 Batalho de Polcia Militar 21 BPM Ub Batalho de Radiopatrulhamento Areo BTL RPAER BHTE Companhia de Polcia de Guardas CIAPGD BHTE 9 Cia Ind Meio Ambiente e Trnsito 9 CIA PM IND Uberlndia Rodovirio MAT 10 Cia Ind Meio Ambiente e Trnsito 10 Cia PM Ind P. De minas Rodovirio MAT 47 Batalho de Polcia Militar 47 BPM Muria 2 Companhia de Polcia Militar 2 CIA PM IND Taiobeiras Independente UNIDADES APOIADORAS (Exemplos) CDIGO 1251 1250001 1250002 1250084 1250003 1250005 1250006 1250007 1250090 1250004 1250006 1250014 1250015 1250017 1250018 1250019 1250020 1250021 1250022 1250039 1250054 1250055 1250101 1250102 1250112 1250113

UNIDADE APOIADORA 1250004 CAP / Belo Horizonte

UNIDADE APOIADA - DRH / Belo Horizonte - Gabinete Comadante Geral 1250008 Ajudncia Geral / Belo - Estado-Maior, exceto PM2 Horizonte - CICOp 1250012 CMI / Belo Horizonte - DAL / Belo Horizonte 1250013 CTT / Belo Horizonte - DTS / Belo Horizonte 1250015 Centro Farmacutico - Junta Central de Sade - APM-Academia de Polcia Militar - CPP-Centro de Pesquisa e PsGraduao - CEG-Centro de Ensino de Graduao - CET-Centro de Ensino Tcnico - CTP-Centro de Treinamento Policial

1250017 CAA -APM / Belo Horizonte

- 6 BPM / Gov. Valadares - 5 CIA PM MESP / Gov. Valadares 1250018 8 RPM (CAA - 8) / - CTPM / Gov. Valadares Governador Valadares - 8 CIA PM IND MAT - 43 BPM 1250019 7 BPM / Bom Despacho 1250020 10 BPM / Montes Claros - CTPM / Bom Despacho - 11 RPM / Montes Claros - CTPM / Montes Claros - 2 BPM / Juiz de Fora - 27 BPM / Juiz de Fora - 3 CIA PM MESP / Juiz de Fora - 4 CIA IND PM MAT / Juiz de Fora - CTPM / Juiz de Fora - 5 RPM / Uberaba - CTPM / Uberaba - Auditoria Setorial / Belo Horizonte - 14 RPM

1250021 4 RPM(CAA-4)/Juiz de Fora

1250022 4 BPM / Uberaba 1250077 DF4 / Belo Horizonte 1250086 42 BPM / Curvelo 9.2

Classificao Funcional-Programtica Anexo B do PARO

A importncia do oramento pblico no processo de desenvolvimento nacional e a necessidade de contnuo aperfeioamento desse instrumento de administrao tem levado os rgos por ele responsveis a buscar tcnicas destinadas a torn-lo mais eficiente, no s sob o ponto de vista formal, mas, sobretudo, no que diz respeito ao seu aspecto programtico. Constituindo-se o oramento num plano de trabalho, ele tem a faculdade de mostrar comunidade em geral de que forma o Poder Pblico pretende utilizar os recursos que dele recebe. 9.2.1 Funo e Sub funo A Funo pode ser conceituada como o nvel mximo de agregao das aes do governo, atravs das quais se procuram alcanar os objetivos governamentais (federais, estaduais ou municipais). representada por dois dgitos.

A Polcia Militar participante de trs funes no Oramento do Estado, a saber: 06 - Segurana Pblica; 10 Sade; 12- Educao (voltada para os CTPM). O desdobramento das Funes em Sub funes aparece na condio de outra inovao significativa, passando, ento, a PMMG a ser contemplada com as seguintes: 122 Administrao Geral; 126 Tecnologia da Informao; 128 Formao de Recursos Humanos; 181 Policiamento; 272 Previdncia do Regime Estatutrio; 302 Assistncia Hospitalar e Ambulatorial; 361 Ensino Fundamental; 362 Ensino Mdio. 9.2.2 Programa (ou classificao programtica) um instrumento de organizao da ao governamental que visa a concretizao dos objetivos pretendidos pelo Estado, sendo mensurado por indicadores estabelecidos no plano plurianual, representando um objetivo concreto e global. Os Programas definidos pelo Estado de Minas Gerais so representados por trs dgitos. No Oramento Estadual de 2006 a PMMG participa do seguintes programas: 701 - Apoio administrao pblica 021 - Gesto integrada de aes e informaes de defesa social 227 - Educao profissional de segurana pblica 016 - Destinos tursticos estratgicos 034 - Preveno social da criminalidade 141 - Polcia ostensiva 172 - Assistncia ao militar 702 - Obrigaes especiais 170 - Desenvolvimento do ensino fundamental e mdio 9.2.3 Projetos e Atividades 9.2.3.1 Projeto o instrumento de programao para alcanar os objetivos de um programa, envolvendo um conjunto de operaes, limitadas no tempo, das quais resultam produtos quantificveis fsica e financeiramente, que concorrem para a expanso ou para aperfeioamento da ao governamental. 9.2.3.2 Subprojeto o desdobramento de um projeto que representa o menor nvel de programao. Um projeto pode se desdobrar em um ou mais subprojetos. 9.2.3.3 Atividade o instrumento de programao para alcanar os objetivos de um programa, envolvendo um conjunto de operaes que se realizam de modo permanente, necessrias manuteno da ao Governamental. 9.2.3.4 Subatividades o desdobramento de uma atividade que representa o menor nvel de

programao oramentria. Uma atividade pode se desdobrar em uma ou mais subatividades. Respectivamente a cada subatividade foram institudas metas que representam o produto ou resultado a ser alcanado com a ao governamental, devidamente quantificado com relao parcela a ser realizada no exerccio fiscal. A Polcia Militar executa as seguintes atividades em suas estrutura programtica: ATV 2.088 - ASSISTNCIA E PROMOO SOCIAL Conjunto de aes destinadas ao planejamento, coordenao e controle das atividades de assistncia educacional, habitacional, lazer, desportiva e social da Polcia Militar. Para a realizao da assistncia social, a atividade dispe inclusive de recursos destinados a Auxlios Diversos, aquisio de todos os materiais e servios voltados para programaes esportivas, exceto quando se tratar de ensino e instruo (que so atendidos pela atividade 2.089, conforme suas prprias especificaes e pelas atividades 2.057 e 2.059 para os CTPM). A atividade dispe, ainda, de recursos destinados a remunerao de servios pessoais a estagirios na prestao de assistncia judiciria e social e prmios de seguros. ATV 2.063 AUXLIO TRANSPORTE, ALIMENTAO, FUNERAL E DOENA PARA SERVIDORES MILITARES Recursos destinados ao auxlio-funeral, conforme prescrio Art 39 da Lei Delegada n. 37/89, contemplando o pessoal da ativa e os inativos, bem como ao pagamento de auxlio transporte e alimentao para servidores civis, pertencentes aos quadros da PMMG, observada a legislao que rege a matria, cujo Gestor a Diretoria de Recursos Humanos. ATV 2.417 REMUNERAO DE PESSOAL ATIVO DO ESTADO E ENCARGOS SOCIAIS Compreendem as aes desempenhadas pelo sistema de pessoal no que se refere ao pagamento das despesas com pessoal e encargos sociais. Abrangem o preenchimento de cargos dos Quadro de Pessoal Civil e Militar e compreendem ainda as seguintes despesas: a) Substituio Temporria, artigos 15 e 16 da Lei Delegada n 37, de 13JAN89; b) Honorrios por exerccio de magistrio, art. 17 e 19 da Lei Delegada n 37/89; c) Frias-prmio no gozadas de militar falecido, Lei Estadual n 8.810, de 05Jun85; d) Frias-prmio convertidas em espcie; e) Pagamento de 1/3 de frias anuais (Art. 42 da Lei Delegada n 37/89); ATV 2.001 - DIREO SUPERIOR ATV 2.002 PLANEJAMENTO, GESTO E FINANAS ATV 4.232 - POLICIAMENTO OSTENSIVO GERAL ATV 4.289 - POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRNSITO ATV 4.290 - POLICIAMENTO OSTENSIVO DE MEIO AMBIENTE ATV 2.057 -DESENVOLVIMENTO DO ENSINO FUNDAMENTAL ATV 2.059 - DESENVOLVIMENTO DO ENSINO MDIO

Estas atividades, segundo suas disponibilidades nos Gestores e Unidades Executoras, tm as suas aplicabilidades em outros custeios e investimentos. DRH - Compreendem as aes desempenhadas pelo sistema de pessoal no que se refere ao pagamento das despesas de carter indenizatrio, como dirias e ajuda de custo. Recentemente, a DRH, passou DEEAS a gesto das atividades 2.057 e 2.059, que compreendem as aes destinadas manuteno e ao funcionamento das diversas Unidades do Colgio Tiradentes, conforme as suas demandas a nvel de primeiro e segundo graus, inclusive no que diz respeito s despesas de pessoal. DAL Sob a gesto da DAL, as atividades 2.001, 2.002, 4.232, 4.289 e 4.290 contemplam as despesas de outros custeios e de investimentos, de forma a propiciar o necessrio suporte atividade-fim da Instituio. Abrangem as despesas com passagens e transporte e acondicionamento de animais e de materiais na forma das prescries em vigor, dentre outras. Aes com a finalidade de garantir as condies ideais de utilizao da frota de veculos e demais materiais de motomecanizao, com vistas a possibilitar uma adequada capacidade operacional para a Corporao. Aes voltadas para a manuteno dos nveis de dotao respectivos e a conservao do armamento, munio (mesmo a destinada a instruo) a fim de prover a Polcia Militar, em condies adequadas ao seu ndice de operacionalidade. Abrangem ainda as aes necessrias obteno de fardamento para distribuio aos militares que fizerem jus ao recebimento de seus uniformes por meio de dotao oramentria. ATV 2.089 TREINAMENTO PROFISSIONAL DE SEGURANA PBLICA Sob a gesto da Academia de Polcia Militar (APM), compreende as aes destinadas a apoiar a execuo do recrutamento, do treinamento, do ensino, da pesquisa e da instruo na Polcia Militar, a considerados os cursos de formao, especializao, extenso e aperfeioamento, assim como os perodos normais de treinamento, de manuteno e de adestramento da tropa. Dispe de recursos para custeio do processamento do ensino e esportes, material grfico, desenho, material fotogrfico, pagamento de servios de impresso, encadernao, publicaes, reparos de bens, promoes tcnico-cientficas, prmios, diplomas, condecoraes e medalhas, bem como para a impresso de manuais. ATV 4.291 - MANUTENO E AMPLIAO DO SISTEMA DE COMUNICAES Sob a gesto da DTS, esta atividade abrange as aes que visam assegurar PMMG e aos Colgios Tiradentes, as comunicaes postais, telefnicas, via rdio e fax, consistindo no planejamento, instalao, operao e conservao das respectivas redes. Dispe de recursos que ensejam a aquisio, locao e manuteno de equipamentos de comunicaes da Instituio e dos CTPM, quer por meios orgnicos, com a compra de peas e componentes necessrios operao e manuteno da rede, quer por meio de servios de terceiros, bem como os servios de utilidade pblica. ATV 2.060 - ASSISTNCIA MDICA E PSICOLGICA ATV 2.061 - ASSISTNCIA ODONTOLGICA Sob a gesto da DS, estas atividades se destinam obteno, distribuio e controle de aplicao de suprimentos especficos, necessrios s Unidades de

assistncia a sade e s Subsees de Assistncia Sade, com vista ao apoio logstico sade, abrangendo recursos materiais e servios de terceiros (inclusive lavao de roupa e a aquisio de leo para caldeira da lavanderia do HPM), alm de outros servios com entidades e profissionais liberais da rea de sade. Custeia ainda a remunerao de Servios Pessoais, relativamente aos residentes do Hospital da Polcia Militar. ATV 7.007 - PROVENTOS DE INATIVOS MILITARES Sob a gesto da DRH, esta atividade destina-se manuteno do sistema de pagamento dos proventos de inativos militares, conforme a sua disponibilidade na PMMG. ATV 2.427 TECNOLOGIA DA INFORMAO Sob a gesto da DTS, a Atv 2.427 destina-se ao atendimento de todas as despesas relacionadas rea de informtica. As despesas a serem realizadas para pagamento PRODEMGE, so concentradas no Centro de Tecnologia em Sistema- CTS. As demais despesas com materiais, equipamentos de informtica e outros servios de informtica so realizadas pelas diversas UE, inclusive CTPM, conforme a disponibilidade dos crditos. PROJ 1.314 ESTRUTURAO E PROMOO DA ESTRADA REAL Projeto que visa aes de preservao da ordem pblica e garantia da paz social nos municpios compreendidos na rea de influncia da Estrada Real, garantindo a segurana a turistas brasileiros e estrangeiros, bem como da populao local, atravs do Policiamento Ostensivo Geral, Rodovirio e de Meio Ambiente. PROJ 1.032 MODERNIZAO DA LOGSTICA DE UNIDADES PREDIAIS INTEGRADAS (PM) Projeto que visa implantar unidades prediais adequadas ao funcionamento integrado dos rgos do sistema de defesa social, potencializando a atividade operacional, a troca de informaes e o compartilhamento de responsabilidades. PROJ 1.033 MODERNIZAO DA LOGSTICA DE UNIDADES OPERACIONAIS QUE COMPEM AS REAS INTEGRADAS (PM) Projeto que visa dotar as unidades operacionais que estejam inseridas nas reas integradas de equipamentos necessrios ao alcance de metas e resultados estabelecidos. PROJ 1.034 DISSEMINAO DE ACESSO AOS SISTEMAS DE INFORMAO (PM) Projeto que visa promover o acesso em condies adequadas aos sistemas de informao, pelas unidades operacionais da Polcia Militar, com vistas melhoria e agilidade no registro e na consulta de dados de interesse operacional. PROJ 1.039 CINTURO DE SEGURANA DE MINAS GERAIS Projeto que visa a proteo e o fortalecimento das regies de divisa do Estado de Minas Gerais, inibindo as aes do crime organizado e de quadrilhas especializadas de roubo de cargas, estabelecimentos bancrios, trfico de armas, de drogas e outras modalidades de forma preventiva e repressiva. PROJ 4.265 - FICA VIVO CONTROLE DE HOMICDIOS - PMMG Projeto estruturador voltado para a implementao de poltica de preveno social da criminalidade e da violncia, a fim de prevenir a insero de jovens na criminalidade, buscando a reduo da incidncia de homicdios cometidos por jovens em reas de risco do estado de Minas Gerais Os projetos acima listados tratam-se de projetos do Governo do Estado, sob coordenao da Secretaria de Estado de Defesa Social ou da prpria PMMG, a serem desenvolvidos de acordo com os termos constantes dos respectivos projetos e de

convnios firmados com finalidades especficas de atendimento aos mesmos. A gesto dos projetos ficar a cargo do EMPM, e a vinculao de itens seguir, basicamente, a vinculao prevista para as atividades 2.089, 4.291, 2.427, 4.232, 4.289 e 4.290, observada a destinao de recursos prevista nos planos de trabalho. PROJ 4.572 TERCEIRIZAO DA FROTA Projeto que objetiva renovar a frota da PMMG, com adoo do modelo de terceirizao da gesto e manuteno, visando a reduo dos custos de manuteno, da idade mdia, do ndice de indisponibilidade da frota, com aumento da capacidade operacional das diversas unidades da PMMG, por meio de redistribuio das viaturas das unidades atendidas para os municpios do interior do estado. 10. Fontes de recursos

So fontes de recursos as origens dos crditos destinados a proverem as dotaes Oramentrias, inclusive da Polcia Militar, que permitiro a execuo de seus programas de trabalho. Alm da principal fonte, que o Tesouro do Estado (Fonte 10), os recursos originam-se de rgos federais, estaduais, municipais e entidades particulares, atravs de vinculao direta ou convnios. Podem, tambm, originar-se de arrecadaes prprias e diretas da Corporao, em algumas atividades especficas, como, por exemplo, cesso de instalaes da Polcia Militar, taxas de inscrio a cursos e concursos, indenizaes, Taxa de Segurana Pblica, etc. Esses recursos das fontes prprias so recolhidos em forma de receitas, atravs do SIAFI. FONTES DE RECURSOS UTILIZADAS PELA PMMG Anexo F do PARO RECURSOS ORDINRIOS 10 RECURSOS VINCULADOS 24 25 27 31 34 45 52 RECURSOS DIRETAMENTE ARRECADADOS 60 DESTINAO ORIGEM

PESSOAL/ OUTROS CUSTEIOS / Tesouro Estadual CAPITAL DESTINAO ORIGEM PESSOAL/ OUTROS CUSTEIOS/ Convnios, Acordos, Ajustes CAPITAL Operaes de Crdito OUTROS CUSTEIOS/ CAPITAL Contratuais OUTROS CUSTEIOS/ CAPITAL Taxa de Segurana Pblica OUTROS CUSTEIOS/ CAPITAL PESSOAL OUTROS CUSTEIOS/ CAPITAL OUTROS CUSTEIOS/ CAPITAL DESTINAO OUTROS CUSTEIOS/ CAPITAL Utilizao de Recursos Hdricos Notificaes de Infraes de Trnsito Doaes Taxa de Controle e Fiscalizao Ambiental ORIGEM Recursos que tm origem no esforo prprio de arrecadao do rgo

11.

O Processo de despesa em regime de ADIANTAMENTO

a formatao financeira na qual utiliza-se de um militar (no caso da PMMG) para ser o responsvel em gerir determinada quantia em dinheiro, o qual lhe creditado, para fins de atender demandas de forma mais gil e com menor volume de atividades administrativo-financeiras. 11.1 Legislao

11.1.1. Resoluo Conjunta n 5637, de 28 de julho de 2004 SEPLAG/AUGE; 11.1.2 Decreto Estadual n 37.924, de 16 de maio de 1996. 11.1.3 Instruo 018/07 DF Procedimentos de controle na rea oramentria 11.2. Concesso de Adiantamento O art 25 do Decreto Estadual 37.92496 regula a permisso para o adiantamento nos seguintes casos e valores: Art. 25 - Somente ser permitido o regime de adiantamento para as despesas abaixo mencionadas, observados os seguintes limites para cada adiantamento: I - combustveis e lubrificantes para veculo em viagem:at R$ 150,00; II - reparos de veculos em viagem: at R$ 150,00; III - transporte urbano em viagem: at R$ 150,00; IV - despesas midas: at R$ 200,00; V - diligncias policiais: at os limites fixados pelo Ordenador de Despesa; VI - eventuais de gabinete: at os limites previstos no artigo 30. Os limites supra citados podem ser alterados pela Junta de Programao Oramentria e Financeira JPOF. 11.3 As regras de aplicao do adiantamento so as seguintes:

11.3.1 Prazo de aplicao de 30 dias e comprovao em 10 dias, contados a partir da data do crdito do recurso financeiro na Conta Recibo; 11.3.2 A data fixada para comprovao deve recair sempre em dia til. Se a data final para comprovao cair em dia no til (sbado, domingo ou feriado), deve ser antecipada; 11.3.3. vedado o crdito do recurso na conta particular do servidor; caso ocorra, todo e qualquer rendimento deve ser apropriado como receita, justificando-se o procedimento; 11.3.4 vedada a concesso de Adiantamento a: agentes coordenadores, nas suas respectivas Atividades; ao Chefe e funcionrios da SOFI; a servidor responsvel por desfalque, desvio de bens ou outra irregularidade de que resulte prejuzo ou dano para a Fazenda Pblica; a terceiros; a funcionrios em atraso na prestao de contas de Adiantamento anterior ou responsvel por dois Adiantamentos, dos quais ainda no haja prestado contas; a servidores que tenham a seu cargo a guarda ou a utilizao do bem ou servio a adquirir; cujo tempo de servio seja inferior a 5 (cinco) anos, submetido a Processo Administrativo (PAD), classificado no comportamento C, indiciado, denunciado ou condenado por crimes contra o patrimnio e inscrito na Conta Diversos Responsveis; 11.3.4 Caso o responsvel pela aplicao do adiantamento no cumpra os prazos

estabelecidos nos 1 e 3 deste artigo, a Superintendncia de Finanas ou unidade administrativa equivalente comunicar imediatamente o fato ao Ordenador de Despesa, que determinar a tomada de contas. 11.3.5 Se o responsvel pela aplicao do adiantamento no atender s solicitaes do Tomador de Contas, no prazo por ele estabelecido, o adiantamento ser considerado alcance, anulando-se a apropriao da despesa, registrando-se a responsabilidade do servidor na conta Diversos Responsveis, instaurando-se processo administrativo e comunicando o fato ao Tribunal de Contas do Estado, no prazo mximo de 2 (dois) dias teis. 11.3.6 Ao servidor que no recolher o saldo do adiantamento, no utilizado nos prazos estabelecidos nos 1 e 3 deste artigo, aplica-se o disposto no 4 do artigo 8 da Lei n 10.363, de 27 de dezembro de 1990, com a redao dada pelo artigo 13 da Lei n 11.114, de 16 de junho de 1993. 11.3.7 Ser responsabilizado o Ordenador de Despesa que conceder adiantamento para execuo de despesas que possam submeter-se ao processo normal de realizao (COTEP ou Prego). 11.3.8 O saldo de adiantamento no aplicado deve ser depositado na conta arrecadadora do Estado, atravs de DAE; 11.4 Montagem dos Processos de Adiantamento

Os processos de adiantamento devem se montados em capa separadas dos demais processos de despesas, sendo um para cada capa, na seguinte forma: 3.1 Capa; 3.2 Nota de empenho; 3.3 Nota de liquidao; 3.4 Ordem de pagamento; 3.5 Comprovantes de despesa; 3.6 Documento de Arrecadao Estadual DAE, se houver; 3.7 Nota de anulao de despesa oramentria (no caso de devoluo de saldo no aplicado); 3.8 Termo de Prestao de Contas (Anexo A); 3.9 Anlise da Prestao de Contas e Termo de Baixa de Responsabilidade (Anexo B); 3.10 Nota de lanamento Contbil do SIAFI; 3.11 Outros documentos (justificativas, autorizaes para prorrog. de prazos, etc), quando houver. 12. 12.1 CONVNIOS E CONTRATOS CONVNIO

12.1.1 Conceito o acordo firmado por entidades pblicas de qualquer espcie, ou entre estas e organizaes particulares, para realizao de objetivos de interesse comum dos partcipes. (MEIRELLES, 1995, p. 359)

Os convnios podem ser celebrados entre entidades pblicas ou entre estas e entidades particulares. DI PIETRO (1996, p. 114) ensina que em matrias como a sade, a assistncia social, a proteo dos deficientes, a proteo dos documentos, obras e outros bens de valor histrico, preservao das florestas e outras matrias do art. 23 da Constituio Federal, de competncia concorrente da Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, estes podero estabelecer mecanismos de mtua cooperao, entre os quais o mais adequado o convnio. Convnio acordo, mas no contrato. No contrato, as partes tm interesses diversos e opostos, que se convergem, por fora da negociao das clusulas. No convnio, os partcipes tm interesses comuns e coincidentes. Assim, diferentemente do contrato, no convnio h participantes colaborando para que haja um nico resultado que lhes interessa de forma comum e coincidente; ou seja, ambos tm as mesmas pretenses quanto ao objetivo que os levam ao estabelecimento da cooperao. Como se percebe, o convnio uma cooperao associativa, no admitindo clusula que obrigue a permanncia ou sancionadora dos cooperantes. , portanto, um instrumento de realizao e no de auferimento de vantagens paras os cooperadores, mas que est regido pelas normas de direito pblico. 12.1.2 Finalidade O estabelecimento de um convnio deve preservar, necessariamente, o seu significado de cooperao associativa para o atingimento de um nico objetivo. Isto significa dizer que no se pode estabelecer em convnio obrigaes, Polcia Militar, que importem prejuzo finalidade pblica da atividade policial-militar. A partir do momento que um convnio beneficie diretamente o seu partcipe, principalmente quando se trata de um particular, sobrepujando o interesse coletivo ou o prejudicando, ainda que minimamente ( exemplo disto possibilitar acesso do partcipe ao policial-militar em servio, para acionamento em ocorrncia, sem ser por um sistema de acionamento comum a todas pessoas). Assim o instrumento deixa de ter o significado de cooperao e passa a exprimir o sentido de uma prestao de servios privilegiada, por um rgo que est obrigado a prestar os seus servios sem distino de qualquer natureza. Deste modo s haver possibilidade para o estabelecimento de um convnio quando existir um objetivo comum, de modo que, para alcan-lo, a Polcia Militar continuar prestando os seus servios em benefcio coletivo das pessoas. Neste entendimento, no h meio-termo ou suposies pessoais. Todos so iguais e merecem o mesmo tratamento, inexistindo situao que permita privilgios, pois as necessidades bsicas de segurana so comuns ao povo. O sentido mais forte deste significado est na prpria Constituio Mineira, que chama ao Estado a responsabilidade pela promoo do policiamento, preservao e restaurao da ordem pblica a todos os cidados, competindo-lhe arcar com todo o nus deste servio essencial. No se pode utilizar da expresso da Constituio Federal, de que segurana pblica dever do Estado e responsabilidade de todos, para formar argumentos captao de recursos alternativos e, como discreta forma de compensao ao contribuinte, dar-lhe uma poro maior de servios policiais-militares. Se responsabilidade de todos, qualquer um que queira ajudar dever faz-lo sem a inteno

do benefcio prprio; deve apenas desejar somar esforos e, indiretamente, estar sendo beneficiado pelo simples alcance do benefcio coletivo. Esta interpretao deve ser essencialmente filosfica. 12.1.3 Formalizao Os convnios no possuem forma prpria, mas devem, tal como os contratos, contemplar clusulas essenciais. Os instrumentos principais (o Termo de Convnio) recebero numerao cronolgica anual e os eventuais termos aditivos sero numerados seqencialmente, a partir do primeiro at o ltimo, sem diferenciao anual. A autorizao legislativa , em regra, dispensvel, pois deciso recente do Supremo Tribunal Federal (STF, RTJ 94/95) e diversas jurisprudncias do Tribunal de Justia de Minas Gerais consideram inconstitucional tal exigncia, por ferir a independncia dos Poderes. 12.1.3.1 Constituem clusulas obrigatrias dos convnios as que definam ou estabeleam ou estipulem: a) o objeto e seus elementos caractersticos, com a descrio sucinta, clara e precisa do que se pretende realizar ou obter; b) a contribuio dos convenentes, especificando-se a participao de cada um; c) os prazos de vigncia (sempre determinado, podendo ser nico e continuado ou segmentado por termos aditivos de prorrogao); d) a classificao funcional-programtica e econmica da eventual despesa. Como despesa, deve ser considerado, inclusive, a publicao da sntese do instrumento, que atribuio da Administrao, na forma do pargrafo nico do art 61 da Lei Federal 8.666/93; e) o valor do convnio, anual ou no perodo de execuo; f) a faculdade aos participantes para denunci-lo ou rescindi-lo, a qualquer tempo, imputando-se-lhes a responsabilidade das obrigaes decorrentes do prazo em que tenha vigido e creditando-se-lhes, igualmente, os benefcios adquiridos no mesmo perodo; g) a forma de participao do eventual interveniente e suas responsabilidades; h) a indicao do Foro para dirimir dvidas decorrentes de sua execuo, mantendo-se o privilgio legal (citando-se Foro diferente daquele privilegiado, certamente o Juiz ao qual a eventual questo for primeiramente submetida ir declarar-se incompetente e promover o assunto ao Foro realmente competente); i) o programa de trabalho determinando as etapas de realizao do convnio. O convnio somente poder ser estabelecido por autoridade que tenha competncia para faz-lo, ou seja, no Poder Pblico apenas poder assinar termos de convnios aqueles Agentes Administrativos que tenham permisso legal expressa para faz-lo. No mbito do Estado, esta competncia originria do Governador, que a delegou, no caso especfico da Polcia Militar, ao Comandante-Geral por Decreto e este, por sua vez, a subdelegou em casos especficos aos Comandantes Regionais e aos Comandantes de Unidades. Ressalte-se, no entanto, que nos casos que envolvam imveis, por fora da Lei estadual n. 12707, de 23 de dezembro de 1997, so competentes apenas o Comandante-Geral e os Comandantes Regionais. 12.1.4 Execuo O que tem sido mais comum deixar a execuo dos convnios a cargo de uma das entidades participantes ou de prepostos designados dentre integrantes dos quadros

de ambas. Sendo despersonalizado e no possuindo rgo diretivo adequado, recomendvel, em alguns casos, a organizao de uma entidade civil, com a finalidade especfica de dar execuo aos termos do convnio, com poderes para receber e aplicar recursos segundo estiver definido no seu Estatuto. Desta forma, o convnio significar apenas pacto de cooperao, dispondo-se de uma forma jurdica capaz de execut-lo pelo exerccio de direitos e assuno de obrigaes e com o respaldo de poder oferecer garantias peculiares sua capacidade de agir como empresa. Esta prtica j vem sendo exercida com sucesso em diversas localidades do Estado, onde esto estabelecidas Associaes ou Conselhos de Segurana criados para o fim especfico de arrecadar e aplicar recursos em funo de convnios estabelecidos para investimentos na rea de Segurana Pblica afeta Polcia Militar. Os Comandos Regionais devem acompanhar o estabelecimento de convnios, a sua execuo e trmino, procurando orient-los e direcion-los para as finalidades pblicas das atividades policiais-militares nos Municpios. preciso atentar para as normas que regulam situaes especficas na Polcia Militar, para que os objetos dos convnios sejam conformes a elas. Estas particularidades j devem ser abordadas e consideradas nas primeiras discusses da negociao. Na fase de discusso do convnio aconselhvel um trabalho de sensibilizao das autoridades locais que possam auxiliar ou ser envolvidas, dentro do esprito da coresponsabilidade dos Poderes Pblicos e da Comunidade para a otimizao da harmonia social. O instrumento legal apropriado para que o Municpio possa colaborar com a Polcia Militar o convnio, consoante orientaes contidas em smulas do Tribunal de Contas do Estado; atravs dele que se justificar nas tomadas de contas estas despesas. 12.1.5 Diferena bsica entre convnio e contrato O contrato todo acordo de vontade firmado livremente pelas partes, para criar obrigaes e direitos recprocos (Hely Lopes Meirelles). um acordo entre duas ou mais pessoas que transferem entre si algum direito ou sujeitam-se a alguma obrigao. O contrato distingue-se do convnio pela presena de duas ou mais partes, pretendendo uma delas o objeto a prestao de servio, a compra de alguma coisa, a realizao de obra, a locao de um bem e a outra, a contraprestao respectiva a remunerao ou outra vantagem. J no convnio entre partcipes, as pretenses so sempre as mesmas, variando apenas a cooperao entre si, de acordo com as possibilidades de cada um, para a realizao de um objetivo comum, com a caracterstica de associao cooperativa. (SZKLAROWSKY 1997, p. 604) O convnio e o contrato administrativo apresentam caractersticas comuns, quais sejam: revelam o poder de imprio da Administrao, prestam-se a fins sociais e possuem forma semelhante (ementa, prembulo e clusulas obrigatrias e circunstanciais). Quando se d nome de um pelo outro, a natureza jurdica no alterada, porquanto est juridicamente considerado o objeto e no o nome do instrumento. As diferenas principais entre convnio e contrato podem ser sintetizados conforme

o seguinte quadro: DIFERENAS BSICAS ENTRE CONTRATO E CONVENIO CONTRATO Expressa uma vontade individual H interesses diferentes, s vezes contrrios, que se ajustam em acordo. Decorre, em regra, de licitao. Formaliza-se por partes: de um lado quer-se o bem ou servio e de outro o ganho financeiro. CONVNIO Expressa uma vontade funcional (da Administrao Pblica ou do particular). H interesses comuns e recprocos, que se convergem para a consecuo de um mesmo objetivo, havendo diversificao apenas na forma de cooperao. Independe de licitao, tendo-se em vista o objeto. No h partes, mas sim partcipes, com as mesmas pretenses e que se dispem a contribuir para um mesmo fim. Qualquer partcipe pode denunci-lo, inexistindo clusula obrigatria da permanncia ou sancionadora dos denunciantes. de de os

A resciso que no se frutificar de comum acordo ou de motivo de interesse pblico quando uma das partes for a Administrao Pblica ir gerar nus para alguma das partes. lei particular entre as partes, Tem o significado de protocolo distinguindo-as juridicamente por intenes e cooperao associativa. obrigaes e sanes. Configura, s vezes, um instrumento delegao, na Administrao Pblica. Constitui documento hbil transferncia de recursos. Determina igualdade jurdica entre signatrios. 12.1.6 Efeitos do convnio

Segundo o administrativista Hely Lopes Meirelles, o convnio no adquire personalidade jurdica, permanecendo como simples aquiescncia dos partcipes para a realizao de objetivos comuns, considerando-o simples cooperao associativa e livre de vnculos sancionadores. Qualquer dos partcipes poder denunci-lo e dele retirar sua contribuio ou colaborao quando assim o desejar, contudo, gera direitos e obrigaes durante a vigncia e que sejam conseqentes dos atos praticados em decorrncia dele, anteriormente sua denncia. A eficcia do convnio d-se a partir de sua publicao no rgo oficial, no obstante tenha sido comum estatuir que a sua vigncia dar-se- na data de sua assinatura, o que, alis, parece mais lgico e consentneo com as necessidades dos convenentes. Ressalte-se, entretanto, que os efeitos do instrumento prevalecem em qualquer dos casos, desde que exista clusula que defina uma ou outra situao e, no caso de definirse validade a partir da assinatura, a publicao ocorra no prazo estabelecido pela Lei

federal 8.666/93 (a publicao deve ser providenciada at o 5 dia til do ms subsequente ao da assinatura, para ocorrer em at 20 (vinte) dias depois). A sntese do convnio deve ser obrigatoriamente publicada no Minas Gerais, o que ser providenciado pela Administrao, conforme preceitua o Pargrafo nico do art 61 da lei Federal 8.666/93. Outras publicaes, alm desta, representa medida desnecessria e antieconmica, devendo ser evitada e s realizada em casos de extrema relevncia que contraponha benefcio pela despesa. O eventual aditamento dever ser formalizado mediante termo aditivo e tambm ser publicado, nas mesmas condies do convnio a que se referir. De igual forma, a eventual denncia dever ser publicada nas mesmas condies do instrumento denunciado. No pode haver aditamento alterando o objeto do convnio. Ser, neste caso, necessria a celebrao de um novo convnio em substituio ao que se quer modificar. O prazo de vigncia do convnio dever ser sempre determinado, segundo as mesmas normas aplicveis ao contrato. Alguns autores entendem que o prazo no pode ultrapassar os 5 (cinco) anos estipulados aos contratos e outros autores defendem a tese que pode, tendo em vista a sua natureza e que, certas vezes, pode demandar mais que 5 (cinco) anos para se atingir os seus objetivos. 12.2 CONTRATO

12.2.1 Conceito Contrato administrativo a representao dos ajustes que a Administrao celebra com pessoas fsicas ou jurdicas, pblicas ou privadas, para a consecuo de fins pblicos, segundo regime jurdico de direito pblico. No se pode esquecer que no contrato, as partes tm interesses diversos e opostos, que se convergem, por fora da negociao das clusulas. No convnio, os partcipes tm interesses comuns e coincidentes. 12.2.2 Diferencial entre contratos administrativos e contratos da administrao: - Nos contratos administrativos (de direito pblico), a Administrao age como poder pblico, com todo o seu poder de imprio sobre o particular (trao da verticalidade). Caracteriza-se por prerrogativas e sujeies. Ex.: contratos de concesso, compra, servio e outros. - Nos contratos da Administrao (de direito privado), a Administrao se nivela ao particular (trao da horizontalidade). Ex.: contrato de locao de imvel 12.2.3 Caractersticas bsicas dos contratos em geral - Acordo voluntrio de vontades, ligadas uma outra, condicionantes, coexistentes no tempo, formando uma vontade contratual unitria. - Interesses e finalidades das partes so opostos e contraditrios.

- Produo de efeitos jurdicos para ambas as partes com criao de direitos e obrigaes recprocos para os contratantes. Da a afirmao de que faz lei entre as partes. 12.2.4 CLUSULAS NECESSRIAS AO CONTRATO ADMINISTRATIVO (artigo 55 da Lei 8.666/93) - Objeto e seus elementos caractersticos; - Regime de execuo e forma de fornecimento; - Preo e condies de pagamento (critrios de reajustamento); - Prazos de incio de etapas de execuo, concluso, - Entrega, observao e de recebimento definitivo; - Crdito pelo qual correr a despesa; - Garantias oferecidas para assegurar sua plena execuo, quando exigidas; - Direitos e responsabilidades das partes, penalidades cabveis e os valores das multas; - Os casos de resciso; - O reconhecimento dos direitos da Administrao, em casos de resciso administrativa (art. 77 da Lei 8.666/93); - Condies de importao, data, taxa de cmbio, quando for o caso; - Vinculao ao edital/convite de licitao ou ao termo de dispensa ou inexigibilidade - Legislao aplicvel e especialmente os casos omissos; - Obrigao do contratado de manter durante a execuo do contrato as condies de habilitao e qualificao exigidas. 12.2.5 Penalidades pelo descumprimento das clusulas do contrato. (art. 87 da Lei 8.666/93) I. Advertncia; II. Multa, na forma prevista no edital ou contrato; III. Suspenso temporria de participao em licitao e impedimento de contratar com a Administrao por prazo no superior a 2 anos; IV. Declarao de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administrao Pblica, enquanto perdurarem os motivos determinantes ou at que seja promovida a reabilitao perante a autoridade que aplicou a penalidade, depois de o contratado ressarcir a Administrao pelos prejuzos causados e decorrido o prazo da sano aplicada com base no inciso III. 12.2.6 Resciso Contratual - A inexecuo total ou parcial do contrato enseja a sua resciso, com as conseqncias contratuais e ainda as previstas em lei ou regulamento. - Os motivos para resciso do contrato esto elencados nos artigos 78, 79 e 80 da Lei 8.666/93, cuja leitura e estudo so indispensveis para os gestores dos contratos administrativos.

13. LICITAO 13.1 Conceitos e Princpios

Licitao o procedimento administrativo formal em que a Administrao Pblica convoca, mediante condies estabelecidas em ato prprio (edital ou convite), empresas interessadas na apresentao de propostas para o oferecimento de bens e servios. A licitao objetiva garantir a observncia do princpio constitucional da isonomia e a selecionar a proposta mais vantajosa para a Administrao, de maneira a assegurar oportunidade igual a todos os interessados e possibilitar o comparecimento ao certame ao maior nmero possvel de concorrentes. A Lei n 8.666 de 1993, ao regulamentar o artigo 37, inciso XXI, da Constituio Federal, estabeleceu normas gerais sobre licitaes e contratos administrativos pertinentes a obras, servios, inclusive de publicidade, compras, alienaes e locaes no mbito dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios. De acordo com essa Lei, a celebrao de contratos com terceiros na Administrao Pblica deve ser necessariamente precedida de licitao, ressalvadas as hipteses de dispensa e de inexigibilidade de licitao. Os seguintes princpios bsicos que norteiam os procedimentos licitatrios devem ser observados, dentre outros: # Princpio da Legalidade Nos procedimentos de licitao, esse princpio vincula os licitantes e a Administrao Pblica s regras estabelecidas, nas normas e princpios em vigor. # Princpio da Isonomia Significa dar tratamento igual a todos os interessados. condio essencial para garantir em todas as fases da licitao. # Princpio da Impessoalidade Esse princpio obriga a Administrao a observar nas suas decises critrios objetivos previamente estabelecidos, afastando a discricionariedade e o subjetivismo na conduo dos procedimentos da licitao. # Princpio da Moralidade e da Probidade Administrativa A conduta dos licitantes e dos agentes pblicos tem que ser, alm de lcita, compatvel com a moral, tica, os bons costumes e as regras da boa administrao. # Princpio da Publicidade Qualquer interessado deve ter acesso s licitaes pblicas e seu controle, mediante divulgao dos atos praticados pelos administradores em todas as fases da licitao. # Princpio da Vinculao ao Instrumento Convocatrio Obriga a Administrao e o licitante a observarem as normas e condies

estabelecidas no ato convocatrio. Nada poder ser criado ou feito sem que haja previso no ato convocatrio. # Princpio do Julgamento Objetivo Esse princpio significa que o administrador deve observar critrios objetivos definidos no ato convocatrio para o julgamento das propostas. Afasta a possibilidade de o julgador utilizar-se de fatores subjetivos ou de critrios no previstos no ato convocatrio, mesmo que em benefcio da prpria Administrao. 13.2 NOES GERAIS

13.2.1 O Que Licitar A execuo de obras, a prestao de servios e o fornecimento de bens para atendimento de necessidades pblicas, as alienaes e locaes devem ser contratadas mediante licitaes pblicas, exceto nos casos previstos na Lei n 8.666, de 1993, e alteraes posteriores. 13.2.2 Por que Licitar A Constituio Federal, art. 37, inciso XXI, prev para a Administrao Pblica a obrigatoriedade de licitar. O procedimento de licitao objetiva permitir que a Administrao contrate aqueles que renam as condies necessrias para o atendimento do interesse pblico, levando em considerao aspectos relacionados capacidade tcnica e econmico-financeira do licitante, qualidade do produto e ao valor do objeto. 13.2.3 Quem deve Licitar Esto sujeitos regra de licitar, prevista na Lei n 8.666, de 1993, alm dos rgos integrantes da administrao direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundaes pblicas, as empresas pblicas, as sociedades da economia mista e demais entidades controladas direta e indiretamente pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios. 13.2.4 Como Licitar Uma vez definido o objeto que se quer contratar, necessrio estimar o valor total da obra, do servio ou do bem a ser licitado, mediante realizao de pesquisa de mercado. necessrio, ainda, verificar se h previso de recursos oramentrios para o pagamento da despesa e se esta se encontrar em conformidade com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Aps apurao da estimativa, deve ser adotada a modalidade de licitao adequada, com prioridade especial para o prego, quando o objeto pretendido referirse a bens e servios comuns listados no Decreto n 3.555, de 8 de agosto de 2002, que regulamenta esta modalidade. 13.2.5 Responsveis pela licitao Consideram-se responsveis pela licitao, os agentes pblicos designados pela autoridade de competncia, mediante ato administrativo prprio (portaria, por

exemplo), para integrar comisso de licitao, ser pregoeiro ou para realizar licitao na modalidade convite. A comisso de licitao criada pela Administrao com a funo de receber, examinar e julgar todos os documentos e procedimentos relativos ao cadastramento de licitantes e s licitaes nas modalidades de concorrncia, tomadas de preos e convite. 13.2.6 Tipo de atividades. A Comisso de Licitao ser permanente quando a designao abranger a realizao de licitaes por perodo determinado de no mximo doze meses. Ser especial quando for o caso de licitaes especficas. A CLU (Comisso de Licitao da UEOp deve ser constituda por, no mnimo, trs membros, sendo pelo menos dois deles servidores qualificados pertencentes aos quadros permanentes dos rgos da Administrao responsveis pela licitao. A investidura dos membros das comisses permanentes no pode exceder a um ano. Quando da renovao da comisso para o perodo subseqente, possvel a reconduo parcial desses membros. A lei no admite apenas a reconduo da totalidade. Os membros da comisso de licitao respondem solidariamente pelos atos praticados, salvo se posio individual divergente estiver devidamente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunio em que tiver sido tomada a deciso. Nas pequenas unidades administrativas a na falta de pessoal disponvel, em carter excepcional e s em convite, a comisso pode ser substituda por servidor designado para esse fim. No caso de prego, o pregoeiro e respectiva equipe de apoio so designados dentre os servidores do rgo ou entidade promotora da licitao para, dentre outras atribuies, receberem a proposta escrita e os lances verbais, analisar a modalidade de licitao aceitabilidade da proposta e efetuar sua classificao, habilitar o licitante e adjudicar o objeto vencedor. 13.2.7 Modalidades de Licitao Modalidade de licitao a forma especfica de conduzir o procedimento licitatrio, a partir de critrios definidos em lei. O valor estimado para contratao o principal fator para escolha da modalidade de licitao, exceto quando se trata de prego, que no est limitado a valores. Alm do leilo e do concurso, as demais modalidades de licitao admitidas so exclusivamente as seguintes: 13.2.7.1 - CONCORRNCIA Modalidade da qual podem participar quaisquer interessados que na fase de habilitao preliminar comprovem possuir requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para execuo do objeto da