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APOSTILA DE ATUALIDADES POLÍCIA FEDERAL

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Apostila de Atualidades preparada de acordo com o edital da Polícia Federal. A prova será realizada em fevereiro de 2014. Bônus: prepare-se com mais de 200 questões com gabarito. Este arquivo é só uma amostra da apostila de Atualidades para o concurso da Polícia Federal a ser realizado em fevereiro de 2014. Se você quiser adquirir a apostila com todos os capítulos, acesse http://migre.me/gWG8R

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ÍNDICE  

SEGURANÇA ....................................................................................................... 2 TRANSPORTES .................................................................................................... 11 POLÍTICA ............................................................................................................ 22 ECONOMIA ........................................................................................................ 32 SOCIEDADE ........................................................................................................ 43 EDUCAÇÃO ........................................................................................................ 54 SAÚDE ............................................................................................................... 59 CULTURA ........................................................................................................... 67 TECNOLOGIA ..................................................................................................... 75 ENERGIA ............................................................................................................ 83 RELAÇÕES INTERNACIONAIS .............................................................................. 92 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E ECOLOGIA ................................................ 116   

       

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SEGURANÇA  ENTENDA O TÓPICO  Três  anos  de  UPPs  no  Rio:  Entenda  os  avanços  e desafios do programa Júlia Dias Carneiro 19/12/2011 BBC (http://migre.me/gGoQI) Iniciado  há  três  anos,  programa  ainda  enfrenta problemas e desafios O programa que leva Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) para favelas cariocas completa três anos nesta segunda‐feira  e,  embora  tenha  tido  avanços importantes  em  2011,  ainda  enfrenta  problemas  e desafios. Este  último  ano  foi  marcado  pela  entrada  do programa  na  Rocinha  e  na  Mangueira,  duas comunidades  que  eram  importantes  centros  de distribuição de drogas na cidade. Apesar  dos  avanços,  os  complexos  do  Alemão  e  da Penha  permanecem  ocupados  pelo  Exército,  uma situação provisória que  já se estende há mais de um ano. O  ano  também  foi  marcado  por  denúncias  de corrupção  entre  policiais  da  UPP  do  Morro  dos Prazeres e do Escondidinho, em Santa Teresa. As UPPs viraram a principal bandeira do governo de Sérgio  Cabral  (PMDB)  e  são  um  item‐chave  de  sua política  de  segurança  pública.  A  primeira  foi implantada  no  Morro  Santa  Marta,  em  Botafogo, bairro da zona sul, em 19 de dezembro de 2008. Fazendo  um  balanço  dos  três  anos  de  projeto,  o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame,  diz  que  ainda  há muito  trabalho  para  se fazer, mas considera os resultados "animadores". "Podemos destacar a queda dos  índices de violência em todas as comunidades que contam com Unidades de  Polícia  Pacificadora.  Com  as  UPPs,  1 milhão  de pessoas voltaram a  ter o direito de dormir em paz", diz Beltrame em declaração enviada à BBC Brasil por sua assessoria. Saiba mais sobre o funcionamento do programa: O que são as UPPs? São  unidades  de  policiamento  comunitário permanentes,  instaladas  em  favelas  do  Rio  para acabar com o domínio do tráfico armado sobre esses territórios. Elas são construídas após a ocupação das comunidades por forças de segurança. As UPPs são uma espécie de batalhão com sede  fixa dentro da comunidade. O modelo dá preferência ao emprego  de  policiais  militares  (PMs)  recém‐

formados,  contando  serem  policiais  "sem  vícios", como afirmou o secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame. Segundo  o  governo  fluminense,  o  modelo  de policiamento  promove  a  aproximação  entre  a população e a polícia e o  fortalecimento de políticas sociais nas comunidades. Qual é a extensão das UPPs na cidade do Rio? De  dezembro  de  2008  para  cá,  18  UPPs  foram instaladas  em  favelas do município do Rio. Algumas abrangem mais de uma favela. Hoje,  segundo  a  Secretaria  de  Segurança  Pública (Seseg‐RJ), as unidades contemplam 68 comunidades e beneficiam 315 mil moradores diretamente, e mais 1 milhão de moradores de bairros vizinhos. Qual é o cronograma para os próximos anos? De acordo com a Seseg‐RJ, a meta é instalar 40 UPPs no  Rio  até  2014,  ano  de  realização  da  Copa  do Mundo. Com este número, 165 comunidades estarão cobertas pelo programa, nas quais moram 1,5 milhão de pessoas. Quais  foram os principais avanços promovidos neste ano? A  ocupação  mais  emblemática  neste  ano  foi  a  da Rocinha, no início de novembro, dias após a prisão do chefe do tráfico local, Antônio Bonfim Lopes, o Nem. A  operação  era  cercada  de  expectativa,  já  que  a Rocinha era o principal centro distribuidor de drogas e o maior  território  controlado pelo  tráfico na  zona sul do Rio. A favela tem 70 mil habitantes estimados pelo  IBGE,  mas  mais  de  180  mil  estimados  pela associação de moradores local. Na mesma  ocasião,  a  polícia  ocupou  o  Vidigal  e  a Chácara  do  Céu,  também  em  São  Conrado.  As  três comunidades estão  ainda na  fase de  estabilização  e só receberão UPPs no ano que vem. De acordo com Seseg, o Vidigal deve ser o primeiro a receber  a  sede  permanente,  no  início  de  janeiro.  A unidade  mais  recente  instalada  no  Rio  foi  a  da Mangueira, na zona norte, no início de novembro. Quais  foram os principais desafios enfrentados neste ano? Apesar  de  terem  sido  ocupados  por  forças  de segurança  em novembro de  2010, os  complexos do Alemão  e  da  Penha,  na  zona  norte,  ainda  não receberam UPPs e permanecem ocupados por cerca de 1,6 mil soldados do Exército. Há relatos de conflitos com a população por causa da presença  prolongada  dos  militares.  Inicialmente,  a permanência era prevista até outubro deste ano, mas foi prorrogada até  junho de 2012 em um acordo do governo estadual com o Ministério da Defesa. 

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A Seseg‐RJ está formando novas turmas de policiais e deve  instalar UPPs com 2,2 mil homens no  local até junho de 2012. Além do desgaste relatado por moradores, a Força de Pacificação do  Exército  enfrentou um  contra‐ataque do  tráfico na  véspera do  feriado de 7 de  setembro, quando  bandidos  dispararam  tiros  em  direção  a postos militares, levando a segurança a ser reforçada. O  programa  enfrentou  outro  baque  na  cidade  em meados  de  setembro,  quando  um  jornal  denunciou um  esquema  de  pagamento  de  propina  por traficantes  a  policiais  da UPP  dos morros  da  Coroa, Fallet  e  Fogueteiro,  em  Santa  Teresa.  Os  policiais foram afastados. Quais os principais argumentos a favor do modelo? Defensores do modelo dizem que ele permitiu que as comunidades  pacificadas  deixassem  de  ser subjugadas por narcotraficantes e contassem com um policiamento  menos  agressivo  e  mais  próximo  da população. Comunidades onde já existem UPPs ‐ Santa Marta (Botafogo – zona sul) ‐ Cidade de Deus (Jacarepaguá – zona oeste) ‐ Jardim Batam (Realengo – zona oeste) ‐ Babilônia e Chapéu Mangueira (Leme – zona sul) ‐  Pavão‐Pavãozinho  e  Cantagalo  (Copacabana  e Ipanema – zona sul) ‐ Tabajaras e Cabritos (Copacabana – zona sul) ‐ Providência (Centro) ‐ Borel (Tijuca – zona norte) ‐ Andaraí (Tijuca) ‐ Formiga (Tijuca) ‐ Salgueiro (Tijuca) ‐ Turano (Tijuca) ‐ Macacos (Vila Isabel) ‐ São João, Matriz e Quieto (Engenho Novo, Sampaio e Riachuelo) ‐  Coroa,  Fallet  e  Fogueteiro  (Rio  Comprido  –  zona norte) ‐ Escondidinho e Prazeres (Santa Teresa) ‐ São Carlos (Estácio – zona norte) ‐ Mangueira (zona norte) Os  índices  de  criminalidade  nas  comunidades  e  nos bairros  vizinhos  apresentaram  queda  após  a implantação  das  UPPs.  Elas  vêm  sendo acompanhadas  de  valorização  imobiliária  tanto  nas favelas quanto nas edificações a seu redor. A entrada das UPPs  também  favorece a melhoria de serviços básicos nas comunidades, como sistemas de abastecimento de água, redes de esgoto e coleta de lixo, bem como a regularização da rede elétrica, de TV e de telefonia, reduzindo a adoção de “gatos”. 

As UPPs  também  atraíram projetos  sócio‐culturais e de capacitação profissional para a população local. Quais  são  as  críticas  mais  comuns  feitas  ao programa? Críticos do modelo dizem que ele simplesmente força o  deslocamento  dos  traficantes  para  outras  favelas, que podem se  tornar novos bastiões do  tráfico e da violência. Teme‐se  que  isso  agrave  as  diferenças  entre  as regiões  mais  ricas  do  Rio  e  as  periferias, concentrando o crime nas regiões mais afastadas do Centro e da zona sul. O  cinturão  de  segurança  composto  pelas  UPPs  até agora  privilegia  bairros  da  zona  sul,  onde  estão  as principais atrações turísticas do Rio, e as regiões onde serão realizados os jogos da Copa de 2014 e 2016. Também se questiona se as UPPs serão sustentáveis em grande escala. Embora  se preveja a  implantação de 40 UPPs até 2014, o Rio tem mais de 600 favelas, de acordo com o Instituto Pereira Passos (IPP). Teme‐se ainda que a ausência de narcotraficantes nas favelas possa abrir espaço para a formação de milícias nestes locais. Por fim, críticos dizem que o modelo de policiamento cerceia,  em  alguns  casos,  a  vida  comunitária  das favelas pacificadas, restringindo, por exemplo,  festas e bailes funk.  Mapa da Violência 2013: Brasil mantém taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes Alagoas, Maranhão, Espírito Santo, Pará e Bahia  são os estados com os piores índices de violência Jailton Carvalho 6/03/13 GLOBO (http://migre.me/gOxUF) 

 O  Mapa  da  Violência  2013  ‐  Mortes  Matadas  por Armas de Fogo, divulgado nesta quarta‐feira, informa que  36.792  pessoas  foram  assassinadas  a  tiros  em 2010. O número  é  superior  aos  36.624  assassinatos 

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anotados em 2009 e mantém o país com uma taxa de 20,4 homicídios por 100 mil habitantes, a oitava pior marca  entre  100  nações  com  estatísticas consideradas  relativamente  confiáveis  sobre  o assunto. Entre  os  estados  que  apresentaram  as  mais  altas taxas de homicídios estão Alagoas com 55,3, Espírito Santo  com  39,4,  Pará  com  34,6,  Bahia  com  34,4  e Paraíba  com  32,8.  Pará,  Alagoas,  Bahia  e  a  Paraíba estão  entre  os  cinco  estados  também  que  mais sofreram com o aumento da violência na década. No Pará,  o  número  de  assassinatos  aumentou  307,2%, Alagoas  215%, Bahia  195%  e Paraíba 184,2%. Neste grupo  está  ainda  o Maranhão  com  a  disparada  da matança em 282,2% entre o ano 2000 e 2010. O Rio de Janeiro aparece em 8º  lugar no ranking dos estados  mais  violentos  com  uma  taxa  de  26,4.  O estudo mostra, no entanto, que o número de mortes por armas de fogo está em declínio. De 2000 a 2010, os assassinatos a  tiros no Rio caíram 43,8%. Em São Paulo a queda foi ainda maior, 67,5%, e o estado viu a taxa de homicídio baixar 9,3%. O estado, que no início da  década  passada  estava  entre  os  seis  mais violentos,  aparece  desta  vez  na  24º  posição,  atrás apenas de Santa Catarina, Roraima e Piauí. Entre  as  capitais  mais  violentas  estão  Maceió,  a primeira  da  lista  com  94,5  homicídios  por  100  mil habitantes. Logo depois vêm João Pessoa com taxa de 71,6,  Vitória  com  60,7,  Salvador  com  59,6  e  Recife com  47,8.  São  taxas  bem  acima  da média  nacional, 20,4, e dos níveis considerados  toleráveis pela ONU, que  giram  em  torno  de  10  homicídios  por  100 mil. Com uma taxa de 23,5, o Rio aparece em 19º lugar na lista. A cidade de São Paulo apresentou taxa de 10,4 e está na 25ª colocação. Para  Júlio  Jacobo Waiselfisz,  coordenador  do Mapa da  Violência  2013,  a  declarada  priorização  da segurança  pública  por  governadores  e  iniciativas  do governo  federal  tais  como  a  campanha  do desarmamento  não  foram  suficientes  para  forçar  a queda dos índices de violência na primeira década do século  XXI.  Do  ano  2.000,  segunda  metade  do governo  do  ex‐presidente  Fernando  Henrique Cardoso,  até  o  fim  do  segundo  mandato  do  ex‐presidente  Luiz  Inácio  Lula  da  Silva,  2010,  foi registrada  uma  taxa  de  aproximadamente  20 homicídios  com  armas  de  fogo  por  100  mil habitantes. — Não tenho elementos para  julgar (a correção) das políticas  de  segurança.  Mas  se  está  havendo  alto índice  de  violência,  nossas  políticas  não  são suficientes — comenta Jacobo. 

O  estudo  confirma  ainda  a  "nacionalização"  dos homicídios e duas diferentes tendências da violência. O número de assassinatos a tiros tem aumentado em áreas  tradicionalmente  hospitaleiras  do  Norte  e  do Nordeste e diminuído no Sudeste, a partir de avanços registrados  em  São  Paulo  e  no  Rio  de  Janeiro.  Dos cinco  estados mais  violentos  do  país  em  2010,  três estão na  região Nordeste: Alagoas, Bahia  e  Paraíba. Quatro das cinco cidades com os piores dados estão no  litoral da região: Maceió, João Pessoa, Salvador e Recife. Para  Jacobo,  a  escalada  da  violência  em  cidades  e estados do Nordeste não significa que está havendo uma  "nordestinização"  da matança.  Para  ele,  o  que está  havendo  é  a  expansão  em  âmbito  nacional  da criminalidade.  As  mortes  violentas,  que  antes  de concentravam em grandes centros urbanos como São Paulo  e  Rio,  estão  se  espalhando  pelo  país.  O movimento  acompanharia  a  desconcentração industrial  e  os  deslocamentos  populacionais  ligados às atividades econômicas. —  Não  dá  para  dizer  que  está  havendo  uma nordestinização da violência. A violência tem crescido também no Paraná, em Santa Catarina e no entorno de Brasília — disse Jacobo. Santa  Catarina  sofreu  aumento  de  homicídios  de 44,5% na década, embora ainda permanece com taxa de 8,5 homicídios por  grupos de 100 mil. O Distrito Federal, com uma taxa de 25,3 por 100 mil, está em 9º  lugar  no  ranking  de  assassinatos  com  armas  de fogo.  O Mapa  da  Violência  apresenta  o  ranking  de homicídios  das  cidades  com  mais  de  20  mil habitantes. Entre as cinco cidades mais perigosas do país estão: Simões Filho, na Bahia, com taxa de 141,5 homicídios por  100 mil habitantes; Campina Grande do  Sul, no Paraná, com 107,0, Lauro de Freitas  (BA) com 106,6, Guaíra com 103,9, e Maceió com 91,6. São números piores que o de Medellin e Bogotá, na Colômbia, no auge do poder do narcotráfico de Pablo Escobar. Para Jacomo,  a  onda  de  violência  em  algumas  cidades  e estados  brasileiros  também  estaria  ligada  ao narcotráfico,  ao  crime  organizado  e  a  grande quantidade de armas em circulação. Pelo  estudo,  70%  dos  homicídios  no  país  são cometidos com armas de  fogo. Uma explicação seria a  disseminação  da  cultura  da  violência.  Segundo  o pesquisador,  muitos  homicídios  resultam  dos chamados  conflitos  de  proximidade.  São desentendimentos em que uma das partes, ao  invés de tentar eliminar o conflito, mata o oponente.  

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Homicídios  de  jovens  crescem  326,1%  no  Brasil, mostra Mapa da Violência Carolina Sarres 18/07/2013 AGÊNCIA BRASIL (http://migre.me/gOy12) A violência contra os jovens brasileiros aumentou nas últimas  três  décadas  de  acordo  com  o  Mapa  da Violência  2013:  Homicídio  e  Juventude  no  Brasil, publicado  hoje  (18)  pelo  Centro  de  Estudos  Latino‐Americanos  (Cebela),  com  dados  do  Subsistema  de Informação  sobre Mortalidade  (SIM),  do Ministério da Saúde. Entre 1980 e 2011, as mortes não naturais e violentas de jovens – como acidentes, homicídio ou suicídio – cresceram 207,9%. Se  forem  considerados só os homicídios, o aumento chega a 326,1%. Do total de 46.920 mortes na faixa etária de 14 a 25 anos, em 2011,  63,4%  tiveram  causas  violentas  (acidentes  de trânsito, homicídio ou suicídio). Na década de 1980, o percentual era 30,2%. “Hoje,  com  grande  pesar,  vemos  que  os  motivos ainda existem e  subsistem, apesar de  reconhecer os avanços  realizados  em  diversas  áreas.  Contudo,  são avanços  ainda  insuficientes diante da magnitude do problema”, conclui o estudo. O  homicídio  é  a  principal  causa  de  mortes  não naturais e violentas entre os  jovens. A  cada 100 mil jovens, 53,4 assassinados, em 2011. Os crimes foram praticados  contra  pessoas  entre  14  e  25  anos.  Os acidentes  com  algum  tipo  de  meio  de  transporte, como carros ou motos,  foram  responsáveis por 27,7 mortes no mesmo ano. Segundo  o  mapa,  o  aumento  da  violência  entre pessoas  dessa  faixa  etária  demonstra  a  omissão  da sociedade e do Poder Público em relação aos jovens, especialmente os que moram nos chamados polos de concentração de mortes, no  interior de estados mais desenvolvidos; em zonas periféricas, de fronteira e de turismo predatório; em áreas com domínio territorial de quadrilhas, milícias ou de  tráfico de drogas; e no arco do desmatamento na Amazônia que envolve os estados  do  Acre,  Amazonas,  de  Rondônia,  Mato Grosso, do Pará, Tocantins e Maranhão. De acordo com o estudo, a partir “do esquecimento e da omissão passa‐se, de forma fácil, à condenação” o que  representa  “só  um  pequeno  passo  para  a repressão e punição”. O autor do mapa, Julio Jacobo Waiselfisz, explicou  à Agência Brasil que  a  transição da década de 1980 para a de 1990 causou mudanças no  modelo  de  crescimento  nacional,  com  uma descentralização  econômica  que  não  foi acompanhada pelo aparato estatal, especialmente o de segurança pública. O deslocamento dos interesses econômicos das grandes cidades para outros centros 

gerou a  interiorização e a periferização da violência, áreas não preparadas para lidar com os problemas. “O malandro não é otário, não vai atacar um banco bem protegido, no centro da cidade. Ele vai aonde a segurança  está  atrasada  e  deficiente,  gerando  um novo  desenho  da  violência.  Não  foi  uma  migração meramente  física,  mas  de  estruturas”,  destacou Waiselfisz. Nos  estados  e  capitais  em  que  eram  registrados  os índices mais altos de homicídios, como em São Paulo e  no  Rio  de  Janeiro,  houve  redução  significativa  de casos, devido aos  investimentos na área.  São Paulo, atualmente,  é  a  capital  com  a  maior  queda  nos índices de homicídios de  jovens nos últimos 15 anos (‐86,3%).  A  Região  Sudeste  é  a  que  tem  o  menor percentual  de  morte  de  jovens  por  causas  não naturais e violentas (57%). Em  contraponto,  Natal  (RN),  considerado  um  novo polo de  violência,  é  a  capital que  registrou o maior crescimento de homicídios de pessoas entre 15 e 24 anos  –  267,3%.  A  região  com  os  piores  índices  é  a Centro‐Oeste,  com  69,8%  das  pessoas  nessa  faixa etária mortas por homicídio. O  percentual  de  mortes  de  jovens  por  causas violentas registrado em 2011 é 63,4%, de um total de 46.920  óbitos,  e  não  73,2%,  de  um  total  de  34,5 milhões, como o texto informava. Na versão anterior da matéria, o percentual de 52,9% se referia a mortes por causas externas (não naturais) na  década  de  80,  não  especificamente  provocadas por fatores relacionados à violência, que representam 30,2%. Além disso, São Paulo é a capital com a maior queda nos  índices de  homicídios  de  jovens  nos últimos  15 anos, e não o estado.  Focos de conflitos no mundo  Eduardo de Freitas MUNDO EDUCAÇÃO (http://migre.me/gOydZ) No  mundo  existem  regiões  que  vivem  intensos conflitos oriundos de  vários motivos,  como  luta por territórios,  pela  independência,  por  questões religiosas, recursos minerais, entre outros. Em  todos os  continentes é possível  identificar  focos de tensão que colocam em risco a paz daqueles que vivem  nos  locais  que  estão  envolvidos  em  uma  das questões acima. Europa  No continente europeu, um dos principais motivos de conflitos  é  a questão  do povo  basco. O povo  basco está distribuído no nordeste da Espanha e  sudoeste da França. Essa etnia luta pela independência política e  territorial  há  pelo  menos  40  anos.  Os  bascos 

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correspondem  a  um  grupo  social  de  origem  não identificada  e  que  provavelmente  teria  chegado  à península Ibérica há 2000 anos. Em todo esse tempo, as nações que estão subordinadas preservaram seus principais  elementos  culturais,  como  a  língua (euskara ou vasconço), costumes e tradições. A  partir  desse  fato,  no  ano  de  1959,  foi  criado  um movimento  com  ideias  socialistas  e  separatistas denominado de ETA  (Euskadi  ta Askatsuna ou Pátria Basca  e  Liberdade).  Com  o  surgimento  desse  grupo tiveram  início  os  atentados,  sobretudo,  às autoridades. A  Irlanda do Norte  (Ulster)  integra o Reino Unido  e por esse motivo as decisões são geradas em Londres. No caso da Irlanda do Norte, o que acontece é a luta entre católicos e protestantes. Os católicos  lutam há pelo menos  30  anos  em busca  da  unificação  com  a República  da  Irlanda  e  se  opõem  aos  protestantes, que  são  a  maioria  e  querem  permanecer subordinados  ao  Reino Unido. O  grupo  responsável pelas ações é formado pela parte católica que criou o Ira  (Exército  Republicano  Irlandês).  Esse  exército realiza  diversos  atos  terroristas,  pois  existe  uma grande intolerância por parte dos grupos religiosos. Outro  caso  de  focos  de  conflitos  no  continente europeu  tem  relação  com  a  península  balcânica.  O desconforto  ou  descontentamento  nesse  caso  diz respeito  às  questões  étnicas,  uma  vez  que  estão inseridas na  região diversas origens de povos,  como os  sérvios,  croatas,  eslovenos,  montenegrinos, macedônios,  bósnios  e  albaneses.  As  divergências contidas  entre  esses  povos  são  desenvolvidas  ao longo de muito  tempo. O que provoca  tensão nessa região é a temática nacionalista e étnica. África  No continente africano, o que motiva os conflitos é o modo  pelo  qual  o  continente  foi  dividido.  Antes  da chegada  dos  europeus,  os  africanos  viviam  em harmonia, pois os grupos rivais se respeitavam e isso não gerava instabilidade. No processo de colonização, os países europeus se  reuniram em Berlim, em uma Conferência, para definir a divisão do espaço africano para que esse  fosse  administrado e explorado pelas nações  envolvidas  na  reunião.  Mas  as  fronteiras impostas  pelos  europeus  não  levaram  em  conta  as disparidades  étnicas  existentes  no  continente.  Esse ato  equívoco  provocou  a  separação  de  grupos aliados, “união” de grupos  rivais e assim por diante. Ao  serem  agrupados  de  forma  desordenada  e  sem analisar  a  estrutura  social,  cultural  e  religiosa, promoveu‐se  uma  grande  instabilidade  em  vários pontos da África. Ásia  

Na Ásia, o principal ponto de conflito está  localizado no Oriente Médio, mais  precisamente  no  confronto entre  árabes  e  israelenses.  É  comum  observar  nas páginas  de  jornal,  revistas  e meios  de  comunicação em  massa  os  conflitos  armados  entre  palestinos  e israelenses. Geralmente  são desenvolvidos por meio de  ataques  terroristas,  atentados,  homens‐bomba, entre  outros  ?  eventos  sempre  marcados  por  um elevado nível de violência. No  Iraque, as divergências estão  ligadas às questões religiosas, econômicas, territoriais e étnicas. O país é protagonista  de  confrontos  com  o  Irã  e  o  Kuwait, além da divergência eterna com os Estados Unidos. Outra questão territorial e com ideais separatistas é a respeito  do  povo  curdo,  que  corresponde  a  uma nação  sem  pátria.  Sua  população  é  de aproximadamente 25 milhões de pessoas que  estão distribuídas em grande parte da Turquia,  Iraque,  Irã, Armênia e Síria ? esses últimos em grupos menores. A partir  dos  anos  1980  teve  início  o  movimento separatista  curdo  na  Turquia  ?  a  luta  entre  os rebeldes curdos e as autoridades gerou um saldo de pelo menos 40.000 mortes. Em  território  afegão,  a  instabilidade  política  está presente há décadas e é promovida pela religião: 20% da  população  é  xiita  e  80%  sunita.  Além  disso, existem as divergências e  rivalidades entre as  tribos nativas,  promovendo  um  elevado  número  de refugiados  (aproximadamente  3,5  milhões  de pessoas). Existe  ainda  no  continente  asiático  um  grande confronto  entre  Índia  e  Paquistão,  foco  de  tensão impulsionado  pela  intolerância  entre mulçumanos  e hindus,  na  região  da  caxemira,  no  norte  da  Índia  e nordeste do Paquistão, área que  integra o  território indiano e que não é aprovado pelos paquistaneses. A  Chechênia  é  um  pequeno  território  de  religião mulçumana  que  se  tornou  independente  da  Rússia, no  ano  de  1991. O  governo  russo  não  aceitou  essa iniciativa e tal fato derivou grandes confrontos. Existe  também  a  questão  entre  a  China  e  o  Tibet. Conflito  que  teve  início  quando  a  China  se  tornou socialista, no ano de 1949 e quando, no ano seguinte, esse  país  integrou  ao  seu  território  o  Tibet,  que possui  uma  restrita  autonomia.  Na  busca  por  uma independência  total,  os  monges  budistas,  sempre liderados  pelo  líder  espiritual  Dalai  Lama,  se rebelaram  contra  os  chineses.  No  entanto,  essa iniciativa foi reprimida pelo exército chinês. A  Indonésia  é  um  país  constituído  por  um  enorme arquipélago  integrado  por  cerca  de  17.000  ilhas  e abriga  uma  população  estimada  de  215 milhões  de habitantes, desse total muito são de etnias e religiões 

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distintas, o que gera uma intolerância entre os grupos rivais e automaticamente confrontos armados. América do Sul O ponto da América do Sul com maior instabilidade é a  Colômbia,  uma  vez  que  nesse  país  existe  um movimento  de  guerrilheiros  denominados  de  FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), além do Exército de Libertação Nacional (ELN). Ambas têm forte  ligação  com  a  produção  de  cocaína  e  com  o narcotráfico.  Esses  grupos  atuam  exercendo influência  de  um  estado  paralelo,  cometem assassinatos, atentados, sequestros, etc.   PARA SABER MAIS SOBRE SEGURANÇA Mapa da violência: www.mapadaviolencia.org.br Os  números  da  violência  nos  estados  (GLOBO): http://migre.me/gOy9R  QUESTÕES SOBRE SEGURANÇA TRT 10ª 2013 ‐ CESPE Primeiro  vieram  as  ONGs.  Depois,  as  unidades  de polícia pacificadora. Agora é a hora de as agências de comunicação  digital  chegarem  às  favelas  do  Rio  de Janeiro. E a primeira delas está  funcionando a pleno vapor no Complexo da Maré. Fundada há dois anos, a agência emprega o conhecimento tecnológico e social dos  jovens  dos  morros  e  ajuda  na  formação profissional deles. O Estado de S.Paulo, caderno Link, 7/1/2013,  p.  L6  (com  adaptações).  Tendo  o fragmento  de  texto  acima  como  referência  inicial  e considerando a amplitude do tema por ele focalizado, julgue os itens subsequentes. 1. O  texto  enfatiza  a  solitária  intervenção do  poder público em  favelas  cariocas, por meio de uma  força policial especialmente preparada para pacificar áreas convulsionadas  pela  violência  e  pela  ação  do  crime organizado, já que setores da sociedade civil ainda se encontram desprovidos de meios para também atuar nessas regiões. (  ) Certo    (  ) Errado  2.  Embora  estejam  disseminadas  em  áreas  urbanas mais carentes, as escolas públicas de  tempo  integral fracassaram  no  intento  de  atrair  jovens  para  o sistema regular de ensino. Sem maiores perspectivas profissionais e pessoais, esses jovens tornam‐se presa fácil para os grupos  criminosos, que os  contratam a peso de ouro. (  ) Certo    (  ) Errado  3.  Nas  últimas  décadas,  ampliou‐se consideravelmente  o  quadro  de  violência  em  áreas periféricas  dos  grandes  centros  urbanos.  Esse 

fenômeno,  presente  em  muitos  países,  adquiriu especial relevância no Brasil e, em geral, caracteriza‐se  pela  ausência  ou  pela  presença  excessivamente tímida  do  poder  público  nas  comunidades,  o  que contribui  para  o  fortalecimento  da  ação  de  grupos criminosos nelas instalados. (  ) Certo    (  ) Errado  4. DPE‐SP 2013 ‐ FCC Diariamente, os meios de comunicação nos informam sobre  assaltos,  assassinatos  e  chacinas  nas  cidades brasileiras. Estes  fatos que, antes eram encontrados apenas  nas  grandes  cidades,  hoje  ocorrem  também nas  pequenas  e  médias  cidades.  Sobre  a  violência urbana no Brasil são feitas as seguintes afirmações:  I. A partir da década de 2000, a falta de planejamento urbano e o tráfico de drogas fizeram eclodir “guerras” nas periferias das cidades aumentando a violência.  II. A redução dos  índices de pobreza e a estabilidade econômica  do  país  não  foram  acompanhadas  da queda nos índices de criminalidade.  III. Na última década, os setores policiais que atuam nas  áreas  urbanas  aumentaram.  Apesar  disso,  as estatísticas  mostram  que  houve  crescimento  nos índices de violência.  Está correto o que se afirma APENAS em  a) I. b) I e II. c) I e III. d) II. e) II e III.  MJ 2013 ‐ CESPE Nos  últimos  dez  anos,  o  narcotráfico  prospera,  a impunidade  corre  solta  e,  apesar  da  repressão,  o problema  se  insinua  pela  região  com  o  vigor  dos evangelistas  e  a  disciplina  de  um  conglomerado multinacional. Vender drogas não é novo. Novidades são a envergadura dos profissionais da droga, a escala de  seus  negócios  e  a  violência  que  empregam  para garantir a féria bilionária. Mac Margolis. O negócio das drogas. O Estado de São Paulo. 28 de julho de 2013 Tendo  o  texto  acima  como  referência  inicial  e considerando  as múltiplas  implicações  do  tema  por ele abordado, julgue os itens seguintes.  5.  A  recente  vitória  das  Forças  Armadas Revolucionárias da Colômbia  (FARCs) sobre as  forças militares do Estado deu novo  impulso  à produção e ao comércio de drogas na América do Sul, o que  fez aumentar a vigilância norte‐americana sobre a região. (  ) Certo    (  ) Errado 

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 6.  Como  expressão  marcante  do  crime  organizado internacional,  o  narcotráfico  inseriu‐se  no  processo de globalização da economia contemporânea, criando cadeias  de  fornecimento,  empregando  tecnologias digitais,  integrando  as  redes de  comércio mundial e dominando canais de financiamento. (  ) Certo    (  ) Errado  7.  Na  atualidade,  há  consenso  entre  as  lideranças latino‐americanas,  sobretudo  políticas,  de  que  o único caminho possível para o combate ao tráfico de drogas  ilícitas é a  repressão policial, dentro da  ideia da (  ) Certo    (  ) Errado  TJ‐AL 2012 ‐ CESPE Primeiro  vieram  as  ONGs.  Depois,  as  unidades  de polícia pacificadora. Agora é a hora de as agências de comunicação  digital  chegarem  às  favelas  do  Rio  de Janeiro. E a primeira delas está  funcionando a pleno vapor no Complexo da Maré. Fundada há dois anos, a agência emprega o conhecimento tecnológico e social dos  jovens  dos  morros  e  ajuda  na  formação profissional deles. O Estado de  S. Paulo,  caderno  Link, 7/1/2013, p.  L6 (com adaptações). Tendo o  fragmento de  texto  acima  como  referência inicial  e  considerando  a  amplitude  do  tema  por  ele focalizado, julgue os itens subsequentes.  8. O  texto  enfatiza  a  solitária  intervenção do  poder público em  favelas  cariocas, por meio de uma  força policial especialmente preparada para pacificar áreas convulsionadas  pela  violência  e  pela  ação  do  crime organizado, já que setores da sociedade civil ainda se encontram desprovidos de meios para também atuar nessas regiões. (  ) Certo    (  ) Errado  9.  Nas  últimas  décadas,  ampliou‐se consideravelmente  o  quadro  de  violência  em  áreas periféricas  dos  grandes  centros  urbanos.  Esse fenômeno,  presente  em  muitos  países,  adquiriu especial relevância no Brasil e, em geral, caracteriza‐se  pela  ausência  ou  pela  presença  excessivamente tímida  do  poder  público  nas  comunidades,  o  que contribui  para  o  fortalecimento  da  ação  de  grupos criminosos nelas instalados. (  ) Certo    (  ) Errado  10. Embora estejam disseminadas em áreas urbanas mais carentes, as escolas públicas de  tempo  integral 

fracassaram  no  intento  de  atrair  jovens  para  o sistema regular de ensino. Sem maiores perspectivas profissionais e pessoais, esses jovens tornam‐se presa fácil para os grupos  criminosos, que os  contratam a peso de ouro. (  ) Certo    (  ) Errado  MJ 2013 ‐ CESPE Com relação ao Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas, julgue os itens a seguir.  11. Aos Gabinetes de Gestão  Integrada de Fronteira caberá  propor  ações  integradas  de  fiscalização  e segurança urbana, no âmbito dos municípios situados na faixa de fronteira. (  ) Certo    (  ) Errado  12. O integrante do Sistema Nacional de Informações de  Segurança  Pública,  Prisionais  e  sobre  Drogas (SINESP)  que  fornecer  informações  atualizadas  ao sistema antes do término dos prazos do cronograma estabelecido pelo Ministério da  Justiça, com vistas à adequação  dos  integrantes  às  normas  e procedimentos  de  funcionamento  do  sistema,  terá preferência no recebimento de recursos relacionados aos programas de segurança pública. (  ) Certo    (  ) Errado  13. O fortalecimento das ações de enfrentamento ao uso  de  crack  e  outras  drogas  ilícitas  envolve  a estruturação,  a  integração,  a  articulação  e  a ampliação das ações  voltadas à prevenção do uso e ao  tratamento  dos  usuários, mas  não  contempla  a ampliação das redes de atenção à saúde em benefício do usuário, haja vista o dever do poder público de dar tratamento igualitário a toda a comunidade. (  ) Certo    (  ) Errado  

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14. MPE‐MS 2013 ‐ FGV 

 A  tabela  fornece  dados  relativos  ao  processo  de urbanização no Brasil, na segunda metade do século XX. Sobre esse processo, é correto afirmar que a)  em meados  do  século  XX,  o  Brasil  tornou‐se  um país urbano, ou seja, mais de 50% de sua população passou a residir nas cidades. b) a região Nordeste apresenta o mais baixo grau de urbanização  do  país,  em  parte  por  ter  sido  inserida tardiamente na dinâmica econômica industrial. c)  as  regiões  Sudeste  e  Sul,  graças  à  imigração europeia,  dobraram  seus  índices  de  urbanização entre 1950 e 2000. d) o processo acelerado de urbanização permitiu ao Brasil  se  aproximar  de  um  modelo  de  economia desenvolvida,  diminuindo  os  contrastes  entre  as regiões. e)  na  região  Centro‐Oeste,  a  urbanização  acelerada foi  fruto  do  crescimento  da  agropecuária, majoritariamente baseada na pequena propriedade e no trabalho familiar.  DEPEN 2013 ‐ CESPE A  Polícia  Federal  prendeu  o  traficante  colombiano conhecido como El  Índio no Aeroporto  Internacional do  Galeão,  no  Rio  de  Janeiro.  Ele  é  procurado  na Colômbia sob a acusação de comércio de drogas e de ter  corrompido  um  juiz  para  ficar  livre  de  processo penal. O  Estado  de  S.Paulo,  4/6/2013,  p.  A15  (com adaptações).  Tendo  o  texto  acima  como  referência  inicial,  e considerando os múltiplos aspectos relativos ao tema por ele abordado, julgue os itens seguintes.  15.  A  prisão  mencionada  no  texto  ganhou  maior repercussão na mídia devido ao fato de El Índio ser o primeiro  criminoso  de  projeção  internacional  a buscar abrigo no Brasil. (  ) Certo    (  ) Errado  

16.  Segundo  especialistas  em  segurança  pública,  o fato de o Brasil se recusar a participar da  Interpol, a polícia  internacional, dificulta a prisão de criminosos de  alta  periculosidade  no  país,  a  exemplo  de poderosos narcotraficantes. (  ) Certo    (  ) Errado  17. O narcotráfico é uma das expressões mais visíveis do  crime organizado, o qual,  identificando‐se  com a realidade  mundial  contemporânea  em  que  está inserido, também procura agir de forma globalizada. (  ) Certo    (  ) Errado  18. COREN‐MA 2013 ‐ IDECAN Integrante da CPI do  tráfico de pessoas,  a  senadora Ângela Portela  (PT  – RR)  apresentou,  em novembro de  2012,  no  plenário  do  Senado,  dados  da  ONU (Organização  das  Nações  Unidas)  que  apontam  a existência de 241 rotas do tráfico no país, sendo 110 relacionadas  ao  tráfico  interno  e  131,  ao  tráfico internacional. A maior parte das rotas está na região. a) Sul.  b) Norte.  c) Sudeste. d) Nordeste.  e) Centro‐Oeste.  19. MPE‐MS 2013 ‐ FGV O  Brasil  tem,  nas  últimas  décadas,  reivindicado  um assento  permanente  no  Conselho  de  Segurança  na Organização das Nações Unidas ‐ ONU. A esse respeito, assinale a afirmativa correta. a) A impotência da ONU, diante da invasão militar do Iraque pelos EUA, levou países como o Brasil, a China, a  Índia e a Alemanha pleitear uma vaga permanente no Conselho de Segurança.  b) Apesar da  falta de apoio dos EUA, a reivindicação brasileira para participar como membro permanente no Conselho de Segurança contou com o aval regional do  México  e  da  Argentina,  que  reconhecem  a hegemonia brasileira na América Latina. c)  A  participação  do  Brasil  na  Missão  das  Nações Unidas  para  a  estabilização  no  Haiti  (MINNUSTAH), com  a  invasão  militar  da  ilha,  contribuiu  para sustentar o projeto brasileiro de reforma do Conselho de Segurança. d)  Em  2011,  o  Brasil  insistiu  na  candidatura  a  um assento  permanente  no  Conselho  de  Segurança  da ONU,  mas  se  isso  não  se  concretizasse,  o  Brasil deveria passar a ocupar um assento rotativo. e)  O  Brasil  sustenta  suas  aspirações  a  um  assento permanente  no  Conselho  de  Segurança  nas dimensões  de  sua  economia,  na  sua  estabilidade 

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política, na sua participação nos processos decisórios multilaterais  e  na  sua  experiência  no  Conselho  de Segurança.  20. UERJ 2013 Orçamento militar da China (US$ bilhões) 

 Maiores gastos militares no mundo em 2010 (US$ bilhões) 

 Adaptado de militaryphotos.net  O  gasto militar  é  um  dos  indicadores  do  poder  dos países no cenário internacional em um dado contexto histórico.  Com  base  na  análise  dos  dois  gráficos,  pode‐se projetar  a  seguinte  alteração  na  atual  ordem geopolítica mundial: (A) eliminação de conflitos atômicos (B) declínio da supremacia europeia (C) superação da unipolaridade bélica (D) padronização de tecnologias de defesa  21. FUNDUNESP 2013 ‐ VUNESP O Ministério da Justiça ofereceu o envio de tropas da Força  Nacional  de  Segurança  Pública  e  das  Polícias 

Federal e Rodoviária para ajudar (...) a debelar a onda de  violência  que  voltou  a  atingir  várias  regiões  do Estado. A ajuda federal ficou acertada em reunião, na tarde desta quarta‐feira, entre o ministro da  Justiça, José  Eduardo  Cardozo,  e  o  governador  catarinense, Raimundo Colombo (PSD). (http://br.noticias.yahoo.com/governo‐federal‐oferece‐tropas‐...‐224600323.html) 06/12/2013 O estado ao qual a notícia se refere é a) Pará. b) Bahia. c) Rondônia. d) Santa Catarina. e) Mato Grosso do Sul.  22. SAP‐SP 2013 ‐ VUNESP No primeiro dia dos ataques foram 4 ocorrências. No segundo  dia,  16. No  terceiro,  14. Desde  a  tarde  de segunda‐‐  ‐feira  (12.11),  Santa  Catarina  registra ataques  a  ônibus,  bases  da  Polícia Militar  e  Civil  e veículos particulares em pelo menos 16 cidades. Até esta segunda (19.11), 58 ocorrências desse tipo foram registradas. (http://g1.globo.com/sc/santa‐catarina/noticia/2012/11/ cronologia‐dos‐ataques.html. Adaptado)  Autoridades do estado  investigam a hipótese de que as ações criminosas estejam relacionadas a)  à  transferência  de  importante  traficante  para  a segurança máxima. b)  à  operação  Condor  que  desbaratou  várias quadrilhas no estado. c) ao bloqueio de sinal de celular dentro de presídios catarinenses. d)  às  denúncias  de  maus‐tratos  em  presídios  do estado. e) à disputa de poder entre facções dos presídios.  GABARITO 1: E ‐ 2: E ‐ 3: C ‐ 4: E ‐ 5: E ‐ 6: C ‐ 7: E ‐ 8: E ‐ 9: C ‐ 10: E ‐ 11: C ‐ 12: C ‐ 13: E ‐ 14: B ‐ 15: E ‐ 16: E ‐ 17: C ‐ 18: B ‐ 19: E ‐ 20: C ‐ 21: D ‐ 22: D 

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