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APOSTILA DE DIREITO PROCESSUAL CIVIL para Escrevente Técnico Judiciário do TJ-SP Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Código de Processo Civil - com as alterações - artigos 134 a 144 (Impedimento e Suspeição e os Auxiliares da Justiça) ; 154 a 242 (Atos Processuais - forma, tempo, lugar e prazos; Comunicação Processual - Cartas, Citação e Intimação); 270 a 475 (Petição Inicial, Audiência, Provas, Sentença e Coisa Julgada); 496 a 538 (Recursos); 2. Juizados Especiais Cíveis e Criminais - Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19); 3. Juizados Especiais da Fazenda Pública - Lei 12.153 de 22.12.2009. Teoria acompanhada da Legislação Comentada; 230 questões extraídas de concursos anteriores; 141 questões comentadas didaticamente; 371 QUESTÕES NO TOTAL. ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 63 páginas. A apostila completa contém 410 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS. Acesse os detalhes em http://www.acheiconcursos.com.br

Apostila de Direito Processual Civil para Escrevente Técnico Judiciário do TJSP (2012)

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Apostila de Direito Processual Civil para o concurso de Escrevente Técnico Judiciário do TJSP, contendo:1. Código de Processo Civil - com as alterações - artigos 134 a 144 (Impedimento e Suspeição e osAuxiliares da Justiça) ; 154 a 242 (Atos Processuais - forma, tempo, lugar e prazos; ComunicaçãoProcessual - Cartas, Citação e Intimação); 270 a 475 (Petição Inicial, Audiência, Provas, Sentença eCoisa Julgada); 496 a 538 (Recursos);2. 2. Juizados Especiais Cíveis e Criminais - Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19);3. Juizados Especiais da Fazenda Pública - Lei 12.153 de 22.12.2009.- Teoria acompanhada da Legislação Comentada;- 230 questões extraídas de concursos anteriores;- 141 questões comentadas didaticamente;- 371 QUESTÕES NO TOTAL.

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APOSTILA DE

DIREITO PROCESSUAL CIVIL para Escrevente Técnico Judiciário do TJ-SP

Encontre o material de estudo para seu concurso preferido em

www.acheiconcursos.com.br Conteúdo: 1. Código de Processo Civil - com as alterações - artigos 134 a 144 (Impedimento e Suspeição e os Auxiliares da Justiça) ; 154 a 242 (Atos Processuais - forma, tempo, lugar e prazos; Comunicação Processual - Cartas, Citação e Intimação); 270 a 475 (Petição Inicial, Audiência, Provas, Sentença e Coisa Julgada); 496 a 538 (Recursos);

2. Juizados Especiais Cíveis e Criminais - Lei nº 9.099 de 26.09.1995 (artigos 3º ao 19);

3. Juizados Especiais da Fazenda Pública - Lei 12.153 de 22.12.2009.

Teoria acompanhada da Legislação Comentada;

230 questões extraídas de concursos anteriores;

141 questões comentadas didaticamente;

371 QUESTÕES NO TOTAL.

ATENÇÃO: Esta apostila é uma versão de demonstração, contendo 63 páginas.

A apostila completa contém 410 páginas e está disponível para download aos usuários assinantes do ACHEI CONCURSOS.

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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (Atualizado até Agosto/2012)

LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

LIVRO I DO PROCESSO DE CONHECIMENTO

TÍTULO IV DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

CAPÍTULO IV DO JUIZ

(...)

Seção II Dos Impedimentos e da Suspeição

Art. 134. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário:

I - de que for parte;

II - em que interveio como mandatário da parte, oficiou como perito, funcionou como órgão do Ministério Público, ou prestou depoimento como testemunha;

III - que conheceu em primeiro grau de jurisdição, tendo-lhe proferido sentença ou decisão;

IV - quando nele estiver postulando, como advogado da parte, o seu cônjuge ou qualquer parente seu, consanguíneo ou afim, em linha reta; ou na linha colateral até o segundo grau;

V - quando cônjuge, parente, consanguíneo ou afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau;

VI - quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.

Parágrafo único. No caso do no IV, o impedimento só se verifica quando o advogado já estava exercendo o patrocínio da causa; é, porém, vedado ao advogado pleitear no processo, a fim de criar o impedimento do juiz.

Comentários:

O impedimento do magistrado é obstáculo de natureza absoluta, que não preclui, retirando-lhe a possibilidade de atuar no processo com o mínimo de isenção. Pode ser suscitado através de exceção (denominada exceção de impedimento) e pode fundamentar a ação rescisória (inciso II do art. 485). A arguição do incidente acarreta a imediata suspensão do processo. Se o juiz reconhecer o impedimento, remete ao seu substituto legal. Em caso contrário, o incidente é encaminhado ao tribunal, onde é processado e julgado.

Pedido tradicionalmente formulado na parte final da exceção de impedimento: Posta a questão nesses termos, considerando que essa douta autoridade jurisdicional é esposo da advogada do réu, o excipiente requer se digne Vossa Excelência: a) determinar a intimação da parte contrária, para que, querendo, manifeste-se sobre a presente exceção no prazo legal; b) determinar a imediata suspensão do processo; c) ao final, acolher a presente exceção, reconhecendo o seu impedimento para atuar na ação citada em linhas anteriores, determinado o imediato encaminhamento dos autos ao seu substituto legal, ou, caso assim não entenda Vossa Excelência, o que é admitido por mero amor ao debate, determine o encaminhamento dos autos ao e. TJPE, onde a exceção deve ser processada e julgada, para os mesmos fins.

Art. 135. Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:

I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;

II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;

III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;

IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;

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V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.

Parágrafo único. Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.

Comentários:

A suspeição do magistrado é obstáculo de natureza relativa, que deve ser denunciada através da exceção de suspeição (que não é ação, mas incidente processual), no prazo preclusivo de quinze dias, contado da ciência da parte do fato que pode fundamentar a manifestação processual.

Art. 136. Quando dois ou mais juízes forem parentes, consanguíneos ou afins, em linha reta e no segundo grau na linha colateral, o primeiro, que conhecer da causa no tribunal, impede que o outro participe do julgamento; caso em que o segundo se escusará, remetendo o processo ao seu substituto legal.

Comentários:

A norma em exame foi derrogada pelo art. 128 da LOMAN:

Art. 128 - Nos Tribunais, não poderão ter assento na mesma Turma, Câmara ou Seção, cônjuges e parentes consanguíneos ou afins em linha reta, bem como em linha colateral até o terceiro grau.

Art. 137. Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição aos juízes de todos os tribunais. O juiz que violar o dever de abstenção, ou não se declarar suspeito, poderá ser recusado por qualquer das partes (art. 304).

Art. 138. Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição:

I - ao órgão do Ministério Público, quando não for parte, e, sendo parte, nos casos previstos nos ns. I a IV do art. 135;

II - ao serventuário de justiça;

III - ao perito;

IV - ao intérprete.

§ 1o A parte interessada deverá arguir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos; o juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão da causa, ouvindo o arguido no prazo de 5 (cinco) dias, facultando a prova quando necessária e julgando o pedido.

§ 2o Nos tribunais caberá ao relator processar e julgar o incidente.

Comentários:

No 1º Grau de Jurisdição, a exceção de impedimento ou de suspeição das pessoas referidas na norma é julgada por decisão interlocutória, que pode ser combatida pelo recurso de agravo de instrumento.

CAPÍTULO V DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA

Art. 139. São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete.

Comentários:

Este artigo 139 do CPC menciona quem são os auxiliares da justiça: o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de Organização Judiciária.

Os auxiliares permanentes da Justiça ocupam cargos criados por lei, com denominação própria. São servidores integrados no quadro do funcionalismo público, ou serventuários – Código Judiciário, art. 209, I, III. Conforme dispõe a Lei de Organização Judiciária, disciplinando o acesso, impondo o regime disciplinar aos serventuários, o ingresso às carreiras se dá mediante concurso público.

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O Código de Processo Civil menciona também como auxiliares da justiça o partidor (arts. 141, IV, c e 1023), o contador (arts. 141, IV, c, 769, 770, 1.013, § 1º e 1.034), o perito (arts. 688, § único e 694) e o distribuidor (art. 253, § único).

Seção I Do Serventuário e do Oficial de Justiça

Art. 140. Em cada juízo haverá um ou mais oficiais de justiça, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária.

Comentários:

Ver art. 143, com a relação das atribuições conferidas ao oficial de justiça.

Art. 141. Incumbe ao escrivão:

I - redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício;

II - executar as ordens judiciais, promovendo citações e intimações, bem como praticando todos os demais atos, que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária;

III - comparecer às audiências, ou, não podendo fazê-lo, designar para substituí-lo escrevente juramentado, de preferência datilógrafo ou taquígrafo;

IV - ter, sob sua guarda e responsabilidade, os autos, não permitindo que saiam de cartório, exceto:

a) quando tenham de subir à conclusão do juiz;

b) com vista aos procuradores, ao Ministério Público ou à Fazenda Pública;

c) quando devam ser remetidos ao contador ou ao partidor;

d) quando, modificando-se a competência, forem transferidos a outro juízo;

V - dar, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, observado o disposto no art. 155.

Comentários:

O escrivão é o principal auxiliar do juízo, cumprindo as principais ordens originadas do magistrado e organizando o trabalho da secretaria.

A celeridade e a eficácia da justiça dependem da atuação deste serventuário. Exceto o Juiz, o escrivão é a autoridade mais importante da vara. Suas atribuições vêm discriminadas nos artigos 141, 166 e 167 do CPC e nas leis de Organização Judiciária.

De acordo com o artigo 144 do Código de Processo Civil o escrivão tem fé pública, é responsável civilmente pelos prejuízos que acarretar às partes. Nos seus impedimentos, ele será substituído segundo as normas de Organização Judiciária e do artigo 142 do CPC.

Sob sua responsabilidade estão os processos e todos os atos praticados na vara deve ter seu conhecimento.

Observação: Na Justiça do Trabalho o escrivão é chamado de chefe de secretaria – artigo 710 da CLT.

Há um escrivão junto a cada juízo. Do ponto de vista administrativo, o escrivão é também um chefe de seção – ofício de justiça, com funcionários subalternos sob sua direção – escreventes. É permitido que o escrivão seja substituído por um escrevente na realização de atos de seu ofício – art. 141, III do CPC e art. 808 do CPP.

Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o escrivão a autuará. Autuar a petição inicial significa colocar-lhe uma capa e lançar nesta os dados de identificação do processo.

FÉ PÚBLICA - O escrivão e o oficial de justiça têm fé pública, isto significa que suas certidões são consideradas verdadeiras, sem qualquer necessidade de demonstração de sua correspondência à verdade, até que o contrário seja provado.

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Art. 142. No impedimento do escrivão, o juiz convocar-lhe-á o substituto, e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.

Art. 143. Incumbe ao oficial de justiça:

I - fazer pessoalmente as citações, prisões, penhoras, arrestos e mais diligências próprias do seu ofício, certificando no mandado o ocorrido, com menção de lugar, dia e hora. A diligência, sempre que possível, realizar-se-á na presença de duas testemunhas;

II - executar as ordens do juiz a que estiver subordinado;

III - entregar, em cartório, o mandado, logo depois de cumprido;

IV - estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem.

V - efetuar avaliações.

Comentários:

O oficial de justiça é encarregado pelas diligências externas do juízo – art. 143, CPC; art. 721, CLT. Ele deve cumprir estritamente as ordens do juiz, não podendo, em hipótese alguma, entender-se diretamente com a parte interessada no processo. O seu vencimento é fixo e mais os emolumentos dos atos funcionais praticados.

Em cada juízo haverá um ou mais oficiais de justiça. Suas atribuições estão determinadas pelas normas de organização judiciária.

PENHORA é a apreensão judicial de bens do devedor, destinada a garantir o pagamento da dívida. Os bens são retirados da posse do executado para garantirem a execução da dívida.

ARRESTO é a apreensão judicial de bens do devedor com a finalidade de garantir a solvabilidade deste. O arresto recai em tantos bens quantos forem suficientes para cobrir o montante do débito.

SEQUESTRO é a apreensão judicial de um bem determinado, objeto da lide. O sequestro pressupõe questão sobre uma coisa determinada.

Art. 144. O escrivão e o oficial de justiça são civilmente responsáveis:

I - quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que Ihes impõe a lei, ou os que o juiz, a que estão subordinados, Ihes comete;

II - quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

DOS ÓRGÃOS JUDICIÁRIOS E DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA - QUESTÕES DE CONCURSOS

01. (TRT-8ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) Em uma ação de cobrança o juiz que presidiu a audiência de instrução e julgamento se aposentou. Nesse caso,

a) deverá julgar a lide, mesmo aposentado, em razão do princípio da identidade física do juiz.

b) poderá, julgar a lide, em razão do princípio da identidade física do juiz.

c) a ação será julgada pelo seu sucessor, pois, nesse caso, não prevalece o princípio da identidade física do juiz.

d) o seu sucessor anulará a ação desde a citação, devolvendo ao réu o prazo para contestação.

e) deverá julgar a lide, mesmo aposentado, mas a sua sentença deverá ser ratificada pelo juiz que vier a sucedê-lo.

(TRE-AM, FCC - Analista Judiciário - 2010)

02. O perito que, por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas

a) ficará inabilitado, por dois anos, a funcionar em outras perícias.

b) ficará inabilitado, por um ano, a funcionar em outras perícias.

c) ficará inabilitado, por cinco anos, a funcionar em outras perícias.

d) ficará inabilitado a funcionar em qualquer perícia por prazo indeterminado.

e) não ficará inabilitado a funcionar em outras perícias.

03. É defeso ao juiz exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário quando

a) for amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes.

b) for parente afim, de alguma das partes, em linha reta ou, na colateral, até o terceiro grau.

c) alguma das partes for sua credora ou devedora ou de seu cônjuge.

d) for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes.

e) aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio.

04. (TRF-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) O Código de Processo Civil estabelece hipóteses de suspeição e impedimento. Dentre outras situações, está impedido de atuar no processo o perito que

a) tiver interesse no julgamento da causa em favor de uma das partes.

b) for inimigo capital de qualquer das partes.

c) for credor de qualquer das partes.

d) for parente afim, na linha colateral, em segundo grau, do advogado de qualquer das partes.

e) for herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes.

(TJ-RS, FAURGS - Oficial Escrevente - 2010)

05. Conforme o artigo 143 do Código de Processo Civil, incumbe ao oficial de justiça

a) designar pessoa para efetuar as citações, prisões, penhoras, arrestos.

b) realizar diligências, sempre na presença de testemunhas.

c) entregar o mandado em cartório no prazo de até 15 (quinze) dias após seu cumprimento.

d) executar as ordens do juiz a que estiver subordinado.

e) redigir, em forma legal, os ofícios, mandados e cartas precatórias.

06. Assinale a alternativa que apresenta incumbência própria do escrivão nos termos do Código de Processo Civil.

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a) Realizar diligências, sempre na presença de três testemunhas.

b) Numerar e rubricar todas as folhas dos autos processuais.

c) Entregar em cartório o mandado, logo depois de cumprido.

d) Guardar e conservar os bens arrestados ou sequestrados.

e) Efetuar avaliações dos bens penhorados ou arrecadados.

(TJ-SP, Vunesp - Oficial de Justiça - 2009)

07. Leia atentamente as assertivas a seguir:

I. A certidão do oficial de justiça tem fé pública e prevalece até prova em contrário.

II. O oficial de justiça é civilmente responsável, independentemente de culpa, quando praticar ato nulo.

III. Incumbe ao oficial de justiça estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem.

IV. A desistência da ação, pelo autor, produz efeito desde que protocolizada a petição, cessando todos os atos processuais, em todas as suas fases.

V. Decisão interlocutória é ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão ordinatória.

Está correto o que se afirma apenas em

a) I e II.

b) II e IV.

c) I e III.

d) II, III e V.

e) III, IV e V.

08. Considere as afirmações no que tange ao perito.

I. Não cabe às partes intervir na nomeação do perito.

II. Todo perito, ainda que não oficial, está sujeito à disciplina judiciária.

III. Os analfabetos podem ser peritos, desde que comprovado seu notório saber jurídico.

Está correto apenas o contido em

a) I e II.

b) I e III.

c) I.

d) II.

e) III.

09. (TJ-MG, Fundep - Psicólogo Judicial - 2010) Em relação à perícia e aos trabalhos de perito e de assistente técnico que o psicólogo é chamado a executar no âmbito do Direito Civil, assinale a afirmativa INCORRETA.

a) Os assistentes técnicos contratados pelas partes processuais para acompanhar o trabalho pericial devem ser da mesma área de conhecimento científico do perito, por isso, no caso de perícia psicológica, os assistentes técnicos precisam ser psicólogos devidamente registrados no Conselho de classe.

b) Os psicólogos que trabalham como peritos precisam escolher adequadamente os instrumentos e as técnicas de avaliação para obter informações que não se reduzam às informações colhidas nas entrevistas, haja vista os fenômenos da simulação e da dissimulação.

c) O perito pode ter acesso a qualquer documento em poder de uma das partes processuais ou em repartição pública que ele considere necessário para realizar seu trabalho, mas deve fazer tal solicitação por escrito, ao juiz, justificando as razões que fundamentam a importância de tais documentos.

d) O perito pode ser intimado a comparecer à audiência para prestar esclarecimentos sobre a perícia realizada e o laudo apresentado.

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10. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Com relação aos auxiliares da justiça é correto afirmar:

a) O perito e o intérprete, em razão das peculiaridades de sua atuação, não podem ser considerados auxiliares da justiça.

b) O escrivão e o oficial de justiça serão civilmente responsáveis quando praticarem ato nulo com dolo, mas não com culpa.

c) Incumbe ao oficial de justiça redigir, em forma legal, os ofícios, mandados, cartas precatórias e mais atos que pertencem ao seu ofício.

d) Em cada juízo haverá apenas um oficial de justiça, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária.

e) No impedimento do escrivão, o juiz convocar-lhe-á o substituto, e, não o havendo, nomeará pessoa idônea para o ato.

(TRT-1ª Região, Cespe - Analista Judiciário - 2008)

11. Márcio, advogado legalmente constituído nos autos mediante procuração geral para foro, requereu a um escrivão certidão de ato do processo em que atuava e teve o seu pedido rejeitado pelo serventuário, embora não se tratasse de questão sob segredo de justiça.

Considerando essa situação hipotética à luz das disposições do CPC relativas aos procuradores e auxiliares da justiça, assinale a opção correta.

a) O indeferimento do pedido foi correto, já que tal pedido deveria ter sido dirigido ao juiz condutor do feito.

b) Como o advogado depende de atribuição de poderes especiais para requerer certidão de atos do processo, Márcio não deveria ter realizado o requerimento.

c) O escrivão, conforme disposição expressa do CPC, não detém poderes para fornecer certidões de atos do processo.

d) O ato de indeferimento foi equivocado, pois cabe ao escrivão executar as ordens do advogado legalmente constituído no processo.

e) Visto que compete ao escrivão fornecer certidão de qualquer ato do processo, independentemente de despacho do juiz, ele deveria ter atendido o pedido do advogado.

12. Francisco, juiz de direito, presenciou determinado fato que ocorreu na ante-sala de seu dentista. Pouco tempo depois, no exercício da sua profissão, recebeu ação em que aquele fato constava como importante para a solução da questão posta. Acontece que, no prazo legal que antecede à audiência de instrução e julgamento, uma das partes o arrolou como testemunha.

A partir dessa situação hipotética, assinale a opção correta de acordo com normas processuais que regulam os casos de impedimento e suspeição.

a) Nessa situação, Francisco estaria impedido de atuar no feito.

b) Por ter presenciado fato relevante, é evidente o interesse de Francisco na solução da questão, tratando-se, assim, de caso de suspeição.

c) Nessa hipótese, não se pode falar em impedimento, porque Francisco foi arrolado como testemunha somente após o recebimento da inicial.

d) O fato de o juiz condutor do feito ser arrolado como testemunha acarreta apenas uma dificuldade técnica, que pode ser superada pela atuação de seu substituto legal durante a audiência de instrução e julgamento.

e) O impedimento, nessa situação, dependerá do tipo de processo, já que está condicionado à hipótese de o processo ser de jurisdição contenciosa.

13. (TRT-7ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2009) O Juiz, de conformidade com o Código de Processo Civil,

a) sempre poderá decidir um litígio por equidade.

b) está proibido de exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário quando nele estiver

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postulando, como advogado da parte, qualquer parente seu, consanguíneo ou afim na linha colateral até o segundo grau.

c) poderá se eximir de sentenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei.

d) é considerado suspeito para exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário quando for órgão de direção ou de administração de pessoa jurídica, parte na causa.

e) é considerado suspeito para exercer as suas funções no processo contencioso ou voluntário em que funcionou como órgão do Ministério Público.

14. (TRT-18ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2008) O juiz

a) não poderá ordenar a produção de provas de ofício, mas somente a requerimentos das partes.

b) não poderá fundamentar sua decisão em fatos e circunstâncias constantes dos autos mas não alegados pelas partes.

c) que tiver de proferir a sentença em razão de aposentadoria do que concluiu a audiência de instrução, se entender necessário, poderá mandar repetir as provas já produzidas.

d) não pode exercer suas funções em processo voluntário em que estiver postulando como advogado da parte parente seu, na linha colateral em terceiro grau.

e) deve declarar os motivos de sua suspeição, não podendo declarar-se suspeito por motivo íntimo.

15. (TJ-PI, FCC - Técnico Judiciário - 2009) O juiz, na condução do processo,

a) pode recusar-se a proferir sentença sempre que não houver norma legal que discipline o assunto.

b) deve assegurar igualdade de tratamento às partes e velar pela rápida solução do litígio.

c) deve evitar acordo entre as partes, para assegurar o império da lei.

d) pode sempre decidir por equidade.

e) por iniciativa própria, não pode determinar a realização de provas.

16. (TRT-7ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2009) Considere as assertivas abaixo sobre o Juiz.

I. No julgamento da lide caber-lhe-á aplicar as normas legais e, não as havendo, recorrerá à analogia, aos costumes e aos princípios gerais de direito.

II. O juiz poderá indeferir diligências requeridas pelas partes, quando inúteis ou meramente protelatórias.

III. O juiz decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.

IV. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência, ainda que estiver promovido, julgará a lide.

É correto o que se afirma APENAS em

a) II e IV.

b) II, III e IV.

c) I, II e IV.

d) I, II e III.

e) I, III e IV.

(TJ-MG, Fundep - Oficial Judiciário - 2005)

17. Considerando-se o que determina o Código de Processo Civil, é INCORRETO afirmar que o mandado a ser cumprido pelo Oficial de Justiça deverá conter

a) o dia, a hora e o lugar do comparecimento.

b) o nome do autor e o nome do réu, bem como o domicílio, ou residência, de ambos.

c) o nome do Juiz e o nome do advogado do réu.

d) o prazo determinado para a defesa.

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18. Considerando-se o que determina o Código de Processo Civil, é INCORRETO afirmar que, entre as funções do Oficial de Justiça, se inclui

a) devolver o mandado cumprido no prazo de 10 dias, contados da ultimação do cumprimento.

b) executar as ordens do Juiz a que estiver subordinado.

c) fazer, pessoalmente, citações, prisões, arrestos, penhoras e demais diligências próprias do ofício.

d) realizar a diligência, sempre que possível, na presença de duas testemunhas.

19. Ao receber a petição inicial de qualquer processo, o Escrivão a autuará. Considerando-se o que determina o Código de Processo Civil (art. 166), é INCORRETO afirmar que, nesse caso, o Escrivão deverá mencionar

a) a natureza do feito.

b) o Juízo.

c) os documentos que a acompanham.

d) os nomes das partes e a data do início do processo.

20. (TJ-PE, FCC - Analista Judiciário - 2007) Dentre outras sanções, em regra, o perito que, por

a) dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado, por 3 anos, a funcionar em outras perícias.

b) culpa, prestar informações inverídicas, não responderá pelos prejuízos que causar à parte, mas ficará inabilitado, por 1 ano, a funcionar em outras perícias.

c) culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, mas não ficará inabilitado a funcionar em outras perícias.

d) dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado, por 2 anos, a funcionar em outras perícias.

e) dolo, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, e ficará inabilitado, por 5 anos, a funcionar em outras perícias.

21. (DPE-MT, FCC - Defensor Público - 2009) Quanto às funções exercidas pelo juiz:

a) as decisões aplicam sempre as normas legais, sendo-lhe defeso utilizar-se de outros meios para despachar ou sentenciar.

b) visando à justiça de cada caso, deve como regra julgar por equidade.

c) deve zelar pelo tratamento isonômico das partes, conciliá-las sempre que possível, procurar a rápida solução do litígio e prevenir ou reprimir qualquer ato contrário à dignidade da justiça.

d) diante do princípio da iniciativa da parte, deve aguardar que esta requeira as provas a serem produzidas, não podendo fazê-lo de ofício.

e) pode decidir livremente a lide, desde que fundamentadamente, podendo examinar quaisquer questões do processo, levantadas ou não pelas partes, em busca de subsídios para o julgamento.

22. (TRT-6ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) É certo que o juiz

a) apreciará a prova, atendendo aos fatos e às circunstâncias constantes dos autos, somente se forem alegadas pelas partes.

b) pode se eximir de sentenciar ou de despachar, alegando lacuna ou obscuridade da lei.

c) não precisa indicar na sentença os motivos que lhe formaram o convencimento.

d) responderá por perdas e danos quando, no exercício de suas funções, proceder com dolo.

e) não poderá, de ofício, determinar as provas necessárias à instrução do processo.

23. (TRE-AP, FCC - Analista Judiciário - 2006) É certo que o juiz

a) somente poderá tentar conciliar as partes em audiência para esse fim especialmente designada, não podendo fazê-lo em outra fase do processo.

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b) deverá eximir-se de sentenciar ou despachar se houver lacuna ou obscuridade da lei.

c) decidirá a lide nos limites em que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões não suscitadas, a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.

d) não poderá determinar a produção de provas necessárias à instrução do processo se não houver requerimento das partes a respeito.

e) apreciará a prova se atende apenas aos fatos e circunstâncias alegados pelas partes.

(TJ-SP - Oficial de Justiça - 1999)

24. O oficial de justiça será civilmente responsável:

a) quando praticar ato nulo em prejuízo das partes, independentemente de dolo ou culpa.

b) sempre que se recusar a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhe impõe a lei.

c) quando praticar ato anulável, desde que a parte interessada demonstre o prejuízo sofrido.

d) quando praticar ato nulo por negligência ou imprudência.

e) sempre que se recusar a cumprir, dentro do prazo, os atos que o juiz, a que estiver subordinado, lhe cometer.

25. Não é incumbência do oficial de justiça, ao citar pessoalmente o réu:

a) ler o mandado de citação.

b) entregar ao réu a contrafé.

c) realizar o ato, sempre que possível, na presença de duas testemunhas.

d) verificar se estão corretos os dados do réu inscritos no mandado.

e) obter a nota de ciente ou certificar que o réu não a apôs no mandado.

26. Incumbe ao oficial de justiça procurar o réu e, onde o encontrar citá-lo e adotar alguns procedimentos. Assinale o que o oficial de justiça não deve, necessariamente, fazer ao citar o réu:

a) ler o mandado.

b) advertir o réu sobre o prazo da resposta.

c) entregar a contrafé ao réu.

d) portar por fé se o réu recebeu ou recusou a contrafé.

e) obter a nota de ciente.

27. Incumbe ao oficial de justiça:

a) fazer pessoalmente, ou por intermédio de outrem, as citações, prisões, penhoras, arrestos.

b) certificar o ocorrido por ocasião do cumprimento das diligências próprias do seu ofício, com menção de hora e lugar, com a assinatura de duas testemunhas.

c) executar as ordens dos juízes da primeira instância do Estado de São Paulo.

d) entregar, em cartório, o mandado, logo depois de cumprido.

e) manter, privativamente, a ordem durante as audiências, às quais deve estar presente.

28. São auxiliares do juízo, exceto:

a) escrivão.

b) oficial de justiça.

c) a testemunha.

d) intérprete.

e) perito.

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29. Não incumbe ao oficial de justiça:

a) executar as ordens do juiz a que estiver subordinado.

b) cumprir os mandados de outro juízo a que não estiver vinculado, mesmo em caso de urgência.

c) entregar, em cartório, o mandado logo depois de cumprido.

d) estar presente às audiências.

e) coadjuvar o juiz na manutenção da ordem.

30. Não pode ser considerado auxiliar do juízo:

a) a testemunha.

b) o administrador.

c) o intérprete.

d) o escrivão.

e) o depositário.

31. O escrivão e o oficial de justiça são civilmente responsáveis:

a) quando, independentemente do motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes impõe a lei, ou os que os juízes lhes cometam ou, ainda, quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.

b) quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes facultem a lei, ou o juiz a que estão subordinados, ou, ainda, quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.

c) quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes impõe a lei, ou os que o juiz, a que estão subordinados, lhes comete ou, ainda, quando praticarem ato nulo com dolo ou culpa.

d) quando, sem justo motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes impõe a lei, ou os que os juízes lhes cometam ou, ainda, se praticarem ato nulo.

e) quando, independentemente do motivo, se recusarem a cumprir, dentro do prazo, os atos que lhes facultem a lei, ou o juiz a que estão subordinados, ou, ainda, se praticarem ato com dolo ou culpa.

32. (TJ-RJ, NCE-UFRJ - Oficial de Justiça - 2003) Entre as incumbências do Oficial de Justiça se inclui:

a) dar, independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo;

b) redigir ofícios, mandados e cartas precatórias;

c) verificar os requisitos de admissibilidade da ação ajuizada;

d) estar presente às audiências;

e) guardar e conservar os bens penhorados, arrestados, sequestrados ou arrecadados.

33. (TJ-SC - Oficial de Justiça - 2008) NÃO constitui incumbência do oficial de justiça entre aquelas previstas no Código de Processo Civil:

a) Efetuar avaliações.

b) Manter a guarda e conservação dos bens e valores penhorados ou arrecadados.

c) Fazer pessoalmente as citações, prisões e penhoras.

d) Entregar o mandado em cartório logo depois de cumprido.

34. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) Sobre os auxiliares da Justiça analise:

I. Incumbe ao Oficial de Justiça, dentre outras atribuições, estar presente às audiências e coadjuvar o juiz na manutenção da ordem.

II. A prática de ato nulo com dolo ou culpa caracteriza uma das hipóteses através da qual o escrivão e o oficial de justiça são civilmente responsáveis.

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III. O perito nomeado poderá escusar-se do encargo alegando motivo legítimo, recusa esta que deverá ser apresentada dentro de 10 dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente.

IV. Incumbe ao escrivão, dentre outras atribuições, dar independentemente de despacho, certidão de qualquer ato ou termo do processo, respeitando as restrições previstas em lei.

De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) I e IV.

d) II, III e IV.

e) II e IV.

35. (TJ-MG, Fumarc - Oficial de Apoio Judicial - 2002) Assinale a alternativa INCORRETA em relação aos Auxiliares de Justiça, segundo o Código de Processo Civil:

a) Não poderá ser intérprete quem não tiver a livre administração de seus bens.

b) Incumbe ao escrivão executar as ordens judiciais, promovendo citações e intimações, bem como praticando todos os demais atos que lhe forem atribuídos pelas normas de organização judiciária.

c) Em cada juízo só poderá haver um ofício de justiça, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária.

d) A diligência realizada pelo oficial de justiça deverá, sempre que possível, ser presenciada por duas testemunhas.

GABARITO

01. C 02. A 03. B 04. D 05. D 06. B 07. C 08. A 09. A 10. E 11. E 12. A 13. B 14. C 15. B 16. D 17. C 18. A 19. C

20. D 21. C 22. D 23. C 24. D 25. D 26. B 27. D 28. C 29. B 30. A 31. C 32. D 33. B 34. B 35. C

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

Atos processuais e nulidades/invalidades

Letícia Loureiro Correa

Atos processuaisOs atos processuais são aqueles que servem ao processo, não sendo, necessaria-

mente, escritos.

Quanto à forma dos atos processuais, os artigos 154 e 244, ambos do Código deProcesso Civil (CPC), têm uma aparente confusão, mas o quadro abaixo ajuda a com-preender.

Previsão no artigo 154

Complementaçãono artigo 244

1O ato processual não tem forma

2 Mas terá, se a leidisser que tem

3 Porém, se feito de forma diferente

4 Desde que não haja cominação

de nulidade

A forma dos atos processuais

Meios eletrônicos

A Lei 11.280/2006 veio legislar no CPC o que já vinha acontecendo na prática, ou seja, a utilização de meios eletrônicos a fim de comunicar os atos processuais, con-forme a redação do parágrafo único do artigo 154:

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Art. 154. [...]

Parágrafo único. Os tribunais, no âmbito da respectiva jurisdição, poderão disciplinar a prática e a comunicação oficial dos atos processuais por meios eletrônicos, atendidos os requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da Infraes-trutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP – Brasil.

Lugar

Via de regra, os atos se realizam na sede do juízo, mas, em alguns casos, reali-zam-se em local diverso, como o leilão, por exemplo.

Art. 176. Os atos processuais realizam-se de ordinário na sede do juízo. Podem, todavia, efetuar-se em outro lugar, em razão de deferência, de interesse da justiça, ou de obstáculo arguido pelo interessado e acolhido pelo juiz.

Tempo

Não confundir tempo com prazo, pois a confusão conduzirá ao erro.

O artigo 172 do CPP estabelece que os atos processuais realizam-se de segunda a sábado, das 6 às 20 horas.

Art. 172. Os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

§1.º Serão, todavia, concluídos depois das 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano.

§2.º A citação e a penhora poderão, em casos excepcionais, e mediante autorização expressa do juiz, realizar-se em domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no artigo 5.º, inciso XI, da Constituição Federal.

§3.º Quando o ato tiver que ser praticado em determinado prazo, por meio de petição, esta deverá ser apresentada no protocolo, dentro do horário de expediente, nos termos da lei de organização judiciária local.

Naturalmente, tal regra pode ser excepcionada, como em uma busca e apreensão no domingo, por exemplo.

Além disso, os atos que devem ser realizados por petição respeitarão as leis de organização judiciária local.

Citação e intimação

A compreensão desses institutos colabora para o entendimento da contagem dos prazos.

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Quem? Quando? Para quê? Como?

Citação Réu ou terceiro interessado.

Via de regra no início, para formar a relação processual.

Para apresentar defesa.

Correio (AR);

Oficial de justiça (mandado);

Edital.

Intimação Qualquer um. A qualquer momento.

Para qualquer coisa.

As mesmas formas da citação, além de nota de expediente, em audiência, em cartório ou outro meio idôneo.

Observações sobre a citação

A citação, como matéria de ordem pública que é, se não realizada, ou se realizada de forma inválida, conduzirá à nulidade do processo.

Em regra, a citação pode ser feita pelo correio, com aviso de recebimento (AR). Todavia, nas hipóteses do artigo 222 do CPC, não é possível a citação pelo correio.

Art. 222. A citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País, exceto:

a) nas ações de estado;b) quando for ré pessoa incapaz;c) quando for ré pessoa de direito público;d) nos processos de execução;e) quando o réu residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondên-cia;f) quando o autor a requerer de outra forma.

A citação por oficial de justiça, via mandado, ocorre quando não é possível o correio ou quando a parte optar por esse meio.

Caso perceba que o citado está se ocultando, o oficial de justiça realizará a cita-ção por hora certa, quer o citado esteja ou não presente.

Art. 227. Quando, por três vezes, o oficial de justiça houver procurado o réu em seu domi-cílio ou residência, sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar.

Art. 228. No dia e hora designados, o oficial de justiça, independentemente de novo despa-cho, comparecerá ao domicílio ou residência do citando, a fim de realizar a diligência.

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (Atualizado até Agosto/2012)

LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973

TÍTULO V

DOS ATOS PROCESSUAIS

CAPÍTULO I DA FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS

Seção I Dos Atos em Geral

Art. 154. Os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

§ 1o Os tribunais, no âmbito da respectiva jurisdição, poderão disciplinar a prática e a comunicação oficial dos atos processuais por meios eletrônicos, atendidos os requisitos de autenticidade, integridade, validade jurídica e interoperabilidade da Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP - Brasil.

§ 2o Todos os atos e termos do processo podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico, na forma da lei.

Comentários:

A forma representa a aparência exterior do ato. Nosso CPC adota o princípio da instrumentalidade das formas, valorizando o fim, não o meio, e estimula a prática dos atos sob a forma escrita. Quando o dispositivo preceitua que os atos e termos do processo não dependem de forma determinada, não está oportunizando a prática do ato de qualquer modo, mas apenas flexibilizando a exigência formal extrema.

Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

I - em que o exigir o interesse público;

Il - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.

Parágrafo único. O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e a seus procuradores. O terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.

Comentários:

A regra é a de que o processo possa ser manuseado por todas as pessoas, independentemente de participarem da relação processual, em respeito ao princípio da publicidade (inciso IX do art. 93 da CF). A exceção é justificada pela necessidade de preservação da intimidade dos protagonistas do processo, e determina que estes tramitem em segredo de justiça, razão pela qual

(a) os autos só podem ser manuseados pelas partes e pelos seus advogados;

(b) os nomes das partes não constem das publicações realizadas pela imprensa oficial;

(c) terceiros não podem assistir as audiências.

Situações em que o segredo é garantido:

(a) art. 143 do ECA:

Art. 143. É vedada a divulgação de atos judiciais, policiais e administrativos que digam respeito a crianças e adolescentes a que se atribua autoria de ato infracional.

Parágrafo único. Qualquer notícia a respeito do fato não poderá identificar a criança ou adolescente, vedando-se fotografia, referência a nome, apelido, filiação, parentesco, residência e, inclusive, iniciais do nome e sobrenome.

(b) nas ações de família, como a investigação de paternidade, a ação de alimentos, a ação de divórcio, separação de corpos e as ações de união estável;

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(c) arts. 815 e 823 do CPC, que prevêem a possibilidade de a audiência de justificação ser realizada em segredo de justiça nas ações de arresto e de sequestro;

(d) em todas as demais situações em que seja necessário preservar a intimidade das partes, como na ação de indenização por perdas e danos decorrente de alegado erro médico, subsidiada por fotografias da autoria sem vestimentas, por exemplo.

Art. 156. Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo.

Comentários:

A norma processual está de acordo com o art. 13 da CF (“A língua portuguesa é o idioma oficial da República Federativa do Brasil”).

Art. 157. Só poderá ser junto aos autos documento redigido em língua estrangeira, quando acompanhado de versão em vernáculo, firmada por tradutor juramentado.

Comentários:

Se a norma for descumprida, o magistrado deve determinar o desentranhamento do documento dos autos, o que ocorre através de decisão de natureza interlocutória.

Seção II Dos Atos da Parte

Art. 158. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.

Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito depois de homologada por sentença.

Comentários:

A homologação da desistência (por sentença terminativa) não libera o autor da obrigação de efetuar o pagamento das custas, das despesas processuais e dos honorários advocatícios.

Art. 159. Salvo no Distrito Federal e nas Capitais dos Estados, todas as petições e documentos que instruírem o processo, não constantes de registro público, serão sempre acompanhados de cópia, datada e assinada por quem os oferecer.

§ 1o Depois de conferir a cópia, o escrivão ou chefe da secretaria irá formando autos suplementares, dos quais constará a reprodução de todos os atos e termos do processo original.

§ 2o Os autos suplementares só sairão de cartório para conclusão ao juiz, na falta dos autos originais.

Art. 160. Poderão as partes exigir recibo de petições, arrazoados, papéis e documentos que entregarem em cartório.

Comentários:

Não obstante a previsão legal, a formação de autos suplementares não é frequente na dinâmica forense.

Art. 161. É defeso lançar, nos autos, cotas marginais ou interlineares; o juiz mandará riscá-las, impondo a quem as escrever multa correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo.

Comentários:

O que a norma proíbe é a sobreposição a manifestações já existentes, não a manifestação sob a forma de cotas, como observamos em relação ao Ministério Público.

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ATOS PROCESSUAIS - QUESTÕES DE CONCURSOS

01. (TRE-PR, FCC - Analista Judiciário - 2012) Quando a lei prescrever determinada forma para o ato processual,

a) em nenhuma hipótese poderá ser aproveitado, se a forma determinada tiver sido preterida.

b) mesmo que sob cominação de nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

c) desde que sem cominação de nulidade, o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

d) somente a requerimento da parte prejudicada o juiz lhe negará eficácia, se a forma determinada não for atendida.

e) somente a requerimento de ambas as partes o juiz considerará válido o ato se, realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade.

02. (AL-ES, Cespe - Procurador - 2011) Acerca da comunicação dos atos processuais e das nulidades, assinale a opção correta.

a) As intimações devem ser efetuadas, em regra, de ofício.

b) As cartas de ordem, precatórias e rogatórias devem indicar os juízos de origem e de cumprimento do ato, razão pela qual não podem ser apresentadas a juízo diverso do que dela consta.

c) A presunção de validade das comunicações e intimações dirigidas ao endereço profissional declinado pelo advogado na petição inicial cessará quando houver modificação temporária ou definitiva de endereço, independentemente de comunicação ao juízo.

d) A citação deverá ser feita prioritariamente pelos Correios, para qualquer comarca do país, ainda que o autor requeira de outra forma.

e) É nula a citação promovida durante greve de servidores do Poder Judiciário.

03. (TJ-SC - Técnico Judiciário - 2011) No processo civil, o ato pelo qual o juiz decide questão incidente no curso da demanda é denominado:

a) Sentença

b) Despacho de expediente

c) Decisão interlocutória

d) Decisão ordinatória

e) Despacho ordinatório

04. (PGE-MT, FCC - Procurador - 2011) A respeito do tempo e lugar dos atos processuais, é certo que

a) a produção antecipada de provas pode ser praticada nos feriados.

b) os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das nove às dezoito horas.

c) os prazos estabelecidos pelo juiz suspendem-se nos feriados.

d) podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar os prazos dilatórios, mesmo depois do respectivo vencimento.

e) a parte não poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.

05. (Prefeitura de Santa maria Madalena - RJ, Consulplan - Advogado - 2010) Dentro do tema Direito Processual Civil, marque a alternativa INCORRETA:

a) Não havendo preceito legal, nem assinação pelo juiz, será de cinco dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

b) Computar-se-á em quádruplo o prazo pra contestar e em dobro para recorrer quando parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.

c) O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados.

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d) A superveniência de férias interromperá o curso do prazo.

e) O juiz proferirá os despachos de expediente, no prazo de dois dias e as decisões, no prazo de dez dias.

06. (TCE-GO, FCC - Analista de Controle Externo - 2009) A respeito dos prazos processuais, é correto afirmar que

a) a parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.

b) a superveniência de feriado suspende os prazos processuais previstos em lei.

c) no cômputo dos prazos processuais será incluído o dia do começo e do vencimento.

d) se o expediente forense for encerrado antes da hora normal, o prazo processual será acrescido, no primeiro dia útil subsequente, das horas que faltaram no dia em que ocorreu a interrupção.

e) na falta de disposição legal ou assinação pelo juiz, o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte será de 3 dias.

07. (TRF-1ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2011) Considere as seguintes assertivas a respeito da distribuição:

I. Distribuir-se-ão por dependência as causas de qualquer natureza quando, tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for reiterado o pedido, ainda que em litisconsórcio com outros autores.

II. Distribuir-se-ão por dependência as causas de qualquer natureza quando, tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for reiterado o pedido, ainda que sejam parcialmente alterados os réus da demanda.

III. O juiz, de ofício ou a requerimento do interessado, corrigirá o erro ou a falta de distribuição, compensando-a.

IV. É vedada a fiscalização da distribuição pela parte ou por seu procurador, tratando-se de ato interno exclusivo do cartório competente.

De acordo com o Código Civil brasileiro, está correto o que se afirma SOMENTE em:

a) I e III.

b) II e IV.

c) I, II e III.

d) I, II e IV.

e) II, III e IV.

08. (MP-RO, Cespe - Promotor de Justiça - 2010) Com relação aos atos processuais, assinale a opção correta.

a) Auto é um termo processual que se refere à narração, por escrito, das audiências.

b) É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou ampliar os prazos.

c) O prazo para o MP contestar deve ser computado em dobro.

d) Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil subsequente quando o expediente forense for encerrado antes da hora normal.

e) A estrutura processual baseia-se no princípio da instrumentalidade das formas, de modo que, de acordo com o CPC, não se pode mitigar a incidência desse princípio em nenhuma hipótese.

09. (TJ-RS, FAURGS - Oficial Escrevente - 2010) Assinale a afirmação correta quanto à forma dos atos processuais, disciplinada no Código de Processo Civil.

a) Quando se tratar de processo eletrônico, eventuais contradições na transcrição poderão ser suscitadas por escrito no prazo de 5 (cinco) dias.

b) Os processos que dizem respeito a casamento, divórcio, filiação, alimentos e guarda de menores correrão em segredo de justiça.

c) Pode o terceiro que demonstrar interesse jurídico requerer ao Juiz cópia do processo que tramita em

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segredo de justiça.

d) Não se admite a juntada aos autos de documento redigido em língua estrangeira.

e) Os atos processuais, via de regra, dependem de forma determinada em lei, reputando-se inválidos quando realizados de outro modo.

(DPU, Cespe - Agente Administrativo - 2010)

10. Quanto ao tempo e ao lugar dos atos processuais, assinale a opção correta.

a) Nos feriados, poderá ser realizada citação da parte, a fim de evitar-se o perecimento do direito.

b) Os atos processuais devem ser realizados em dias úteis das 8 às 22 horas.

c) Os atos de jurisdição voluntária não se processarão durante as férias, mas o serão os necessários à conservação de direitos.

d) Se o ato a ser praticado pela parte em determinado prazo depender de petição, esta deverá ser apresentada até as 18 horas.

e) Durante as férias e nos feriados, o prazo para resposta do réu começará a correr no último dia destes períodos.

11. Considerando que, após instrução processual, tenha sido proferida decisão judicial que acatou preliminar de ilegitimidade da parte e extinguiu o processo sem resolução de mérito, assinale a opção que contém o tipo de ato praticado.

a) despacho

b) decisão interlocutória

c) acórdão

d) sentença

e) ato ordinatório

12. Com relação aos atos processuais, assinale a opção correta.

a) Salvo autorização do juiz, em todos os atos do processo é obrigatório o uso do vernáculo.

b) O direito de consultar os autos é restrito às partes, a seus procuradores e a terceiros jurídica ou economicamente interessados.

c) Os atos processuais poderão ser produzidos e transmitidos por meio eletrônico, mas não poderão ser assinados por tal meio.

d) Os processos em que exigir o interesse público, ou se assim convencionarem as partes, correm em segredo de justiça.

e) Os atos processuais, em princípio, não dependem de forma determinada, vigorando o princípio da liberdade das formas.

(DPU, Cespe - Analista Administrativo - 2010)

13. Em determinado processo, no qual uma das partes apresente petição na qual renuncie ao prazo que lhe foi conferido para ter vista da última documentação lançada nos autos, a eficácia desse ato da parte

a) surtirá efeito sempre após o quinto dia contado da juntada aos autos.

b) dependerá de homologação judicial.

c) dependerá do conhecimento da parte adversa.

d) será imediata.

e) não será imediata porque unilateral.

14. Considerando a hipótese da existência de um ato processual cuja realização não esteja sujeita a qualquer prazo prescrito pela lei, assinale a opção correta.

a) Como não é estabelecido pela lei ou pelo juiz, esse prazo não é contínuo.

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b) O prazo será determinado pelo juiz, levando-se em consideração a complexidade da causa.

c) O ato pode ser praticado até o momento exatamente anterior à próxima etapa procedimental do feito.

d) O silêncio da lei importa na obediência ao prazo geral de resposta do réu, qual seja, o de quinze dias.

e) A extinção do direito de praticar o ato nessa hipótese sempre dependerá de declaração judicial.

15. É situação que, por si só, excepciona a regra de que os atos processuais devem ser realizados na sede do juízo,

a) a inspeção judicial in loco.

b) o feriado forense.

c) o ato que ultrapasse o horário normal de funcionamento do fórum.

d) o interesse das partes.

e) a oitiva de menor.

16. (TJ-MG, Fundep - Oficial de Apoio Judicial - 2010) Assinale os atos judiciais previstos no Código de Processo Civil.

a) Despacho ordinatório, sentença e parecer.

b) Despacho, decisão interlocutória, sentença e acórdão.

c) Despacho de mero expediente, contradita e acórdão.

d) Conclusão dos autos, sentença de mérito e acórdão.

(MP-RN, FCC - Agente Administrativo - 2010)

17. No que diz respeito aos atos processuais no processo civil, é correto afirmar que

a) a desistência da ação produz efeito a partir da juntada do pedido ao respectivo processo.

b) nos processos que correm em segredo de justiça, o terceiro, que demonstrar interesse jurídico, pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário e partilha resultante do desquite.

c) documento em língua estrangeira somente poderá ser juntado aos autos quando acompanhado de versão em vernáculo, que pode ser feita pelo próprio advogado, sob declaração de veracidade.

d) não tem valor legal a assinatura do juiz feita eletronicamente.

e) é vedado o uso da taquigrafia ou da estenotipia em qualquer juízo ou tribunal.

18. No processo civil, as despesas dos atos processuais efetuados a requerimento do Ministério Público interveniente serão

a) pagas a final pelas partes, proporcionalmente.

b) pagas pelo Ministério Público antes da realização do ato.

c) suportadas pela Fazenda Pública.

d) pagas a final pelo vencido.

e) dispensadas de pagamento porque o Ministério Público é órgão do Estado.

19. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2010) Quanto aos atos processuais, considere:

I. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de dez dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

II. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.

III. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios.

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IV. Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.

De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que consta APENAS em

a) I e IV.

b) II e III.

c) II, III e IV.

d) III e IV.

e) I, II e III.

20. (TRE-AL, FCC - Analista Judiciário - 2010) Considere as seguintes assertivas a respeito dos atos processuais:

I. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios.

II. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de dez dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

III. Quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas vinte e quatro horas.

IV. Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em dobro os prazos para contestar e em quádruplo para recorrer.

De acordo com o Código de Processo Civil está correto o que se afirma APENAS em

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) I e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

21. (TJ-AP, FCC - Analista Judiciário - 2009) No que concerne aos atos processuais, de acordo com o Código de Processo Civil, é INCORRETO afirmar que:

a) A assinatura dos juízes, em todos os graus de jurisdição, pode ser feita eletronicamente, na forma da lei.

b) Os termos de juntada, vista, conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão.

c) Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

d) A desistência da ação produzirá efeito de forma imediata após o protocolo da petição, independentemente de homologação judicial por sentença.

e) No caso de processo eletrônico, eventuais contradições na transcrição deverão ser suscitadas oralmente no momento da realização do ato, sob pena de preclusão, devendo o juiz decidir de plano, registrando-se a alegação e a decisão no termo.

22. (TJ-SP, Vunesp - Oficial de Justiça - 2009) Assinale a alternativa correta.

a) Os atos processuais serão realizados nos dias úteis, o que inclui o sábado, pois apenas estão proibidos os atos praticados em feriados.

b) O juiz determinará o cumprimento de todos os atos processuais no prazo de cinco dias, quando a lei processual for omissa ao criá-los.

c) O prazo para a Fazenda Pública contrarrazoar recurso de apelação conta-se em dobro, nas ações em que for parte.

d) A citação somente será feita pessoalmente ao réu, ainda que realizada pelo correio e se pessoa jurídica, a seu representante legal.

e) Não se fará a citação ao cônjuge de falecido, no dia de seu falecimento e nos cinco dias seguintes ao óbito.

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23. (MP-AP, Vunesp - Técnico Administrativo - 2009) A respeito da forma dos atos processuais, considere:

I. A desistência da ação só produzirá efeito depois de homologada por sentença.

II. Decisão interlocutória é o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente.

III. Os atos ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, dependem de despacho do juiz, não podendo ser praticados de ofício pelo servidor.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

a) I.

b) III.

c) I e II.

d) I e III.

e) II e III.

(MP-SE, FCC - Analista do Ministério Público - 2009)

24. Sobre a validade dos atos e termos processuais é correto afirmar que

a) não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

b) a nulidade só pode ser arguida pelo Ministério Público, ou declarada de ofício pelo juiz, sendo vedado às partes suscitá-la.

c) o juiz não poderá anulá-los de ofício, se as partes concordarem com a manutenção de ato ou termo inválido.

d) sempre dependem de forma determinada, sendo inválidos caso não observada.

e) mesmo quando preencherem a finalidade essencial, sempre deverão ser repetidos, caso não tenha sido observada a forma usual.

25. Quando o Ministério Público for parte, computar-se-á o prazo

a) em dobro para contestar, recorrer e apresentar contra- razões de recursos.

b) em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer.

c) singelamente, salvo se, também, em razão de litisconsórcio, com advogados distintos, a outra parte tiver prazos em dobro.

d) em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer e apresentar contra-razões de recurso.

e) em quádruplo para contestar e para recorrer.

26. (MP-SE, FCC - Técnico do Ministério Público - 2009) De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, o ato pelo qual o juiz, no curso do processo, resolve questão incidente denomina-se

a) ato ordinatório.

b) despacho.

c) sentença.

d) decisão interlocutória.

e) acórdão.

27. (TJ-PI, FCC - Técnico Judiciário - 2009) Os atos processuais são públicos. Disto decorre a afirmação de que a consulta dos autos e o acompanhamento das audiências é assegurado

a) a todos, salvo nas hipóteses legais de segredo de justiça, em que o acesso é restrito.

b) a todos, indistintamente.

c) a todos, com exceção dos profissionais de imprensa, nos casos em que o juiz reputar presente algum risco de dano grave e difícil reparação.

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d) apenas às partes e seus procuradores.

e) a todos, com exceção do órgão do Ministério Público.

(TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2009)

28. No que se refere aos prazos, de acordo com o Código de Processo Civil é correto afirmar que

a) o juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte ou em caso de calamidade pública, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 (sessenta) dias.

b) quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas 48 (quarenta e oito) horas.

c) o advogado que exceder o prazo legal para devolver os autos será intimado para devolução no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, sob pena de perder o direito de vista fora de cartório e incorrer em multa, correspondente a dois salários mínimos vigentes na sede do juízo.

d) computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública, o Ministério Público, ou Empresa Pública.

e) se suspende o curso do prazo quando for oposta exceção de impedimento ou suspeição do juiz, devendo ser restituído o prazo por tempo igual ao que faltava para a sua complementação.

29. Distribuir-se-ão por dependência as causas de qualquer natureza quando, tendo sido extinto o processo, sem julgamento de mérito, for reiterado o pedido,

a) ainda que sejam parcialmente alterados os réus da demanda, sendo vedada a possibilidade de formação de litisconsórcio ativo com outros autores.

b) ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam totalmente alterados os réus da demanda.

c) desde que não haja alteração dos polos ativo e passivo da demanda.

d) ainda que em litisconsórcio com outros autores, sem possibilidade de alteração dos réus da demanda.

e) ainda que em litisconsórcio com outros autores ou que sejam parcialmente alterados os réus da demanda.

30. (TRT-9ª Região, Cespe - Técnico Judiciário - 2007) No que concerne aos atos processuais, julgue os itens que se seguem em (C) CERTO ou (E) ERRADO.

a) A intimação dos atos processuais, seja para dar ciência, seja para convocar as partes ou suas testemunhas, poderá ser feita por via postal, por oficial de justiça ou por edital.

b) Em regra, na contagem dos prazos processuais, exclui-se o dia de começo e inclui-se o do vencimento. Se a citação ou intimação for feita por oficial de justiça, o prazo para a prática do ato processual terá início a partir da juntada aos autos do mandado cumprido.

31. (TRT-5ª Região, Cespe - Analista Judiciário - 2008) Relativamente aos atos praticados pelo juiz, julgue os itens seguintes em (C) CERTO ou (E) ERRADO.

a) Sentença escrita no vernáculo, datada e assinada por um juiz federal substituto que não for publicada oficialmente será considerada ineficaz, mas não nula.

b) Segundo a lei processual civil vigente, os únicos atos praticados pelo juiz são sentenças, decisões interlocutórias e despachos.

(TJ-SC - Oficial de Justiça - 2008)

32. Assinale a alternativa que contém a afirmação correta:

a) Os atos processuais sempre devem ser públicos e, sem exceção, não podem correr em segredo de justiça.

b) Todos os atos e termos do processo devem ser produzidos e assinados em papel, não sendo permitida a sua produção e assinatura por meio eletrônico.

c) Em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo.

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d) O direito de consultar os autos e de pedir certidões de seus atos é restrito aos procuradores das partes.

33. No Processo Civil, não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, qual o prazo para a prática de ato processual à cargo da parte:

a) 5 (cinco) dias

b) 8 (oito) dias

c) 10 (dez) dias

d) 15 (quinze) dias

(TJ-SP - Oficial de Justiça - 1999)

34. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

I - Os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

II - Durante as férias e feriados não se praticarão, em regra, atos processuais.

III - Os domingos e os dias declarados por lei são feriados, para efeito forense.

a) Todos os itens estão corretos.

b) Todos os itens estão incorretos.

c) Apenas os itens I e II estão corretos.

d) Apenas o item I está correto.

e) Apenas o item III está correto.

35. Assinale a alternativa correta:

a) O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, e não se interrompe nem se suspende nas férias e feriados.

b) Quando a lei for omissa em relação ao prazo para a prática de ato processual, o juiz determina-lo-á livremente, tendo em conta a complexidade da causa.

c) Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar quaisquer prazos processuais.

d) É vedado ao juiz em qualquer hipótese prorrogar os prazos fixados em lei.

e) Quando o prazo for prorrogado por convenção das partes, as custas acrescidas ficarão a cargo da parte contra quem foi concedida a prorrogação.

36. Assinale a alternativa incorreta:

a) Considera-se sempre de cinco dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte, se não houver preceito legal determinando prazo diverso, nem houver assinação pelo juiz.

b) Se o prazo for estabelecido exclusivamente em favor da parte, esta poderá, querendo, renunciar a ele.

c) Os prazos somente começam a correr do primeiro dia útil após a intimação.

d) Se o prazo decorrer sem que a parte pratique o ato processual, o direito de realizá-lo fica definitivamente extinto, independentemente de declaração judicial.

e) Tanto a Fazenda Pública como o Ministério Público têm prazo quádruplo para contestar e dobrado para recorrer.

37. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

I - Os despachos de expediente serão proferidos pelo juiz no prazo de 2 (dois) dias.

II - As decisões serão proferidas pelo juiz no prazo de 10 (dez) dias.

III - As intimações somente obrigarão a comparecimento depois de decorridas 24 (vinte e quatro) horas, salvo na hipótese de a lei marcar outro prazo.

a) Todos os itens estão corretos.

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b) Todos os itens estão incorretos.

c) Apenas os itens I e II estão corretos.

d) Apenas o item I está correto.

e) Apenas o item III está correto.

38. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

I - O prazo para a resposta do réu só começará a correr no primeiro dia útil seguinte ao feriado ou às férias, quando a sua citação se realizar nesses períodos.

II - A produção antecipada de provas não será praticada durante as férias.

III - O prazo, estabelecido pela lei ou pelo juiz, é contínuo, não se interrompendo nos feriados.

a) Todos os itens estão corretos.

b) Todos os itens estão incorretos.

c) Apenas os itens I e III estão corretos.

d) Apenas o item I está correto.

e) Apenas o item III está correto.

39. Analise os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

I - Podem as partes, de comum acordo, prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, se requerida após o vencimento do prazo, só terá eficácia se fundada em motivo legítimo.

II - O juiz fixará a data de vencimento do prazo suspenso por obstáculo criado pela parte.

III - Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei. Quando esta for omissa, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática do ato processual a cargo da parte.

IV - Os prazos peremptórios são fatais e sempre improrrogáveis.

a) Todos os itens estão corretos.

b) Todos os itens estão incorretos.

c) Apenas um item está correto.

d) Apenas dois itens estão corretos.

e) Apenas três itens estão corretos.

40. Será contado em dobro o prazo para contestar e recorrer:

a) quando for parte a Fazenda Pública.

b) quando diferentes litisconsortes tiverem o mesmo procurador.

c) quando for parte o Ministério Público.

d) quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores.

e) quando houver litisconsórcio entre o Ministério Público e a Fazenda Pública.

41. Começa a correr o prazo:

a) quando a citação ou intimação for pelo correio, da data de juntada aos autos do comprovante de remessa da correspondência ao endereço do réu.

b) quando a citação ou intimação for por oficial de justiça, da data de juntada aos autos do mandado, independentemente de ter sido cumprido.

c) quando a citação ou intimação for edital, finda a dilação assinada pelo juiz.

d) quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do primeiro mandado citatório devidamente cumprido.

e) quando o ato se realizar em cumprimento de carta de ordem, precatória ou rogatória, da data de seu efetivo cumprimento.

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42. Assinale a alternativa correta:

a) Suspendem-se pela superveniência das férias os atos de jurisdição voluntária, em qualquer hipótese.

b) Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei, salvo se o juiz determinar novo prazo, tendo em conta a complexidade da causa.

c) Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar quaisquer prazos processuais.

d) Prorrogado o prazo por convenção das partes, o juiz é quem fixará o dia do vencimento do prazo da prorrogação.

e) Decorrido o prazo, extingue-se, definitiva e irreversivelmente, independentemente de declaração judicial, o direito de praticar o ato.

43. (PGT - Procurador do Trabalho - 2008) A respeito dos atos processuais, assinale a alternativa INCORRETA:

a) os atos processuais só são reputados válidos quando, tendo forma expressa e prevista em lei, sejam realizados com sua observância;

b) correm em segredo de justiça os processos em que o exigir o interesse público;

c) em todos os atos e termos do processo é obrigatório o uso do vernáculo;

d) os atos meramente ordinatórios, como a juntada, independem de despacho;

e) não respondida.

44. (TRF-2ª Região - Analista Judiciário - 2007) No que concerne à comunicação dos atos processuais, a respeito das cartas, considere:

I. A carta precatória tem caráter itinerante, sendo que, antes ou depois de lhe ser ordenado o cumprimento, poderá ser apresentada a juízo diverso do que dela consta, a fim de se praticar o ato.

II. A carta de ordem será remetida à autoridade judiciária estrangeira, via diplomática, depois de traduzida para a língua do país em que há de praticar-se o ato.

III. Quando o objeto da carta precatória for exame pericial sobre documento, será remetida cópia autenticada deste, ficando nos autos o original.

Está correto o que consta APENAS em

a) I.

b) I e II.

c) I e III.

d) II e III.

e) III.

45. (CGU, Esaf - Analista de Finanças e Controle - 2006) Assinale a opção correta.

a) São características dos atos processuais: apresentam-se isoladamente, ligam-se pela unidade do escopo e são independentes.

b) Constituem princípios que regem a forma dos atos processuais: obrigatoriedade das formas, instrumentalidade das formas, a documentação, a publicidade, o interesse público e a obrigatoriedade do vernáculo.

c) Os atos das partes podem ser: postulatórios, dispositivos (unilaterais; concordantes) e contratuais.

d) É decisão definitiva a que decide a questão controvertida, de natureza processual, sem julgamento do mérito, depois de transitada em julgado.

e) A requisição feita por Membro de Tribunal (Desembargador) de ato processual a ser praticado em outro Estado da Federação deve ser dirigida a órgão da Primeira Instância (Juiz de Direito) por meio de Carta de Ordem.

46. (TJ-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória,

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a) dependem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo juiz e revistos pelo servidor quando necessários.

b) independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo juiz e revistos pelo servidor quando necessários.

c) dependem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

d) independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

e) dependem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo juiz, não se admitindo qualquer tipo de revisão em razão da característica ordinária do ato.

(TRF-4ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007)

47. Considere as assertivas abaixo acerca da forma e do tempo dos atos processuais.

I. A citação para evitar perecimento de direito poderá ser praticada durante os feriados.

II. Os atos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

III. O ato processual consistente na desistência da ação produzirá efeito imediatamente, independentemente da homologação por sentença.

IV. Os atos meramente ordinatórios independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

De acordo com o Código Processual Civil, está correto o que consta APENAS em

a) II e III.

b) III e IV.

c) I, II e III.

d) I e IV.

e) I, II e IV.

48. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, o prazo para a prática de atos processuais a cargo da parte será de

a) 48 horas.

b) 5 dias.

c) 10 dias.

d) 15 dias.

e) 30 dias.

49. Sobre a comunicação dos atos processuais, analise:

I. Quando a citação for feita por meio de oficial de justiça, o prazo começa a correr da data da juntada aos autos do mandado cumprido.

II. Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito, aos noivos, nos dez primeiros dias de bodas.

III. Em regra, a citação será feita pelo correio, para qualquer comarca do País.

IV. A carta precatória tem caráter itinerante e somente depois de ordenado o cumprimento poderá ser apresentada a juízo diverso que dela consta, a fim de se praticar o ato.

De acordo com o Código de Processo Civil, é correto o que consta APENAS em

a) I, II e III.

b) I, III e IV.

c) I e III.

d) II, III e IV.

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e) II e III.

50. No que concerne aos prazos, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar que

a) o prazo estabelecido pela lei ou pelo juiz é contínuo, não se interrompendo nos feriados.

b) computar-se-á em dobro o prazo para contestar e em quádruplo para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público.

c) é permitido às partes, desde que todas estejam de acordo, reduzir ou prorrogar os prazos peremptórios.

d) o juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 30 dias.

e) caberá exclusivamente ao juiz cobrar os autos ao advogado que exceder o prazo legal.

51. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que concerne aos prazos, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar:

a) O prazo estabelecido pela lei é contínuo, mas será suspenso nos feriados.

b) Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em quádruplo os prazos para contestar e em dobro para recorrer.

c) Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.

d) Computar-se-ão em quádruplo o prazo para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública, Defensoria Pública ou o Ministério Público.

e) Podem as partes, de comum acordo, reduzir o prazo dilatório antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.

52. (TRF-3ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2007) A respeito dos prazos processuais, é correto afirmar:

a) É lícito às partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar o prazo peremptório, desde que o requeiram antes do respectivo vencimento com fundamento em motivo legítimo.

b) Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de três dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

c) Considera-se prorrogado o prazo até o primeiro dia útil se o vencimento cair em dia em que o expediente forense for encerrado meia hora antes da hora normal.

d) Quando a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público, computar-se-á em dobro o prazo para contestar.

e) A parte não poderá renunciar o prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.

53. (TJ-MT, Vunesp - Técnico Judiciário - 2008) Sobre os atos processuais em geral, pode-se afirmar, corretamente, que

a) os atos e termos processuais dependem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a dispensar.

b) os Tribunais, no âmbito da respectiva jurisdição, não poderão disciplinar a prática e a comunicação oficial dos atos processuais por meios eletrônicos.

c) todos os atos e termos do processo podem ser produzidos, transmitidos, armazenados e assinados por meio eletrônico, na forma da lei.

d) nos atos e termos processuais em que um estrangeiro figurar como parte litigante, o juiz poderá permitir, a seu critério, o uso do idioma estrangeiro de origem da parte.

e) os atos processuais são sempre públicos e de livre acesso.

(TJ-SP - Escrevente Técnico Judiciário - 1999)

54. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

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I - Os atos processuais realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei. Quando esta for omissa, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática do ato processual a cargo da parte.

II - O juiz fixará o dia do vencimento do prazo suspenso por obstáculo criado pela parte.

III - Podem as partes, de comum acordo, prorrogar o prazo dilatório; a convenção, porém, se requerida após o vencimento do prazo, só terá eficácia se fundada em motivo legítimo.

a) Todos os itens estão corretos.

b) Todos os itens estão incorretos.

c) Somente estão corretos os itens I e II.

d) Somente está correto o item III.

e) Somente está correto o item I.

55. Tício e Mévio são réus em uma mesma ação de indenização, mas são representados em juízo por diferentes advogados. Por conta disso, os prazos ser-lhes-ão contados:

a) em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer.

b) em dobro apenas para recorrer.

c) em dobro para contestar e em quádruplo para recorrer.

d) em dobro para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.

e) em dobro para, de modo geral, falar nos autos e em quádruplo para recorrer.

56. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

I - Os prazos no processo civil se prorrogam até o primeiro dia útil se o vencimento cair em feriado ou em dia em que for determinado o fechamento do fórum ou o expediente forense for encerrado antes da hora normal.

II - Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias úteis o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

III - Em qualquer grau de jurisdição, havendo motivo justificado, pode o juiz exceder por qualquer tempo, os prazos que o Código de Processo Civil lhe assina.

a) Todos os itens estão corretos.

b) Todos os itens estão incorretos.

c) Apenas os itens I e II estão corretos.

d) Apenas o item I está correto.

e) Apenas o item III está correto.

57. Julgue os itens abaixo e assinale a alternativa correta:

I - Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar todos os prazos no processo civil.

II - Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

III - Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e em dobro para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública ou ao Ministério Público.

a) Todos os itens estão corretos.

b) Todos os itens estão incorretos.

c) Apenas os itens I e II estão corretos.

d) Apenas os itens II e III estão corretos.

e) Apenas o item III está correto.

(TJ-SP, Vunesp - Escrevente Técnico Judiciário - 2004)

58. Considere as assertivas sobre os atos processuais:

I. o direito de consultar os autos dos processos que correm em sigilo de justiça é restrito às partes, a

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seus procuradores e ao terceiro que demonstrar interesse jurídico;

II. o pedido de desistência da ação produz efeito imediato de extinção de direitos processuais;

III. os atos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, sendo defeso o lançamento de cotas marginais e interlineares.

Está correto o contido apenas em

a) I.

b) II.

c) III.

d) I e II.

e) II e III.

59. João foi intimado pela imprensa oficial para manifestar-se sobre o prosseguimento de uma Ação Ordinária, no dia imediatamente anterior ao início das férias forenses. Diante disso, é correto dizer que o prazo para manifestação

a) fluirá durante o período das férias, pois o prazo estabelecido pela lei é contínuo.

b) só começará a correr no primeiro dia útil seguinte ao termo das férias forenses.

c) poderá ser suspenso até o termo das férias, por comum acordo entre as partes.

d) será prorrogado pelo juiz, fixando-se novo dia para o vencimento após as férias.

e) deve ser cumprido durante as férias, a fim de evitar o perecimento do seu direito.

(TJ-SP, Vunesp - Escrevente Técnico Judiciário - 2006)

60. Assinale a alternativa correta.

a) Os atos e termos processuais dependem de forma determinada, salvo quando a lei expressamente a dispensar.

b) Correm em segredo de justiça os processos que dizem respeito a casamento, filiação, alimentos e guarda de menores.

c) Nem todos os atos e termos do processo exigem obrigatoriamente o uso do vernáculo.

d) Não poderá ser juntado aos autos documento redigido em língua estrangeira, mesmo que traduzido por tradutor juramentado.

e) Mesmo que terceiro demonstre interesse jurídico, não poderá ter acesso à certidão do dispositivo da sentença que julgar ação de separação de cônjuges.

61. Leia os itens a seguir.

I. Ao receber a petição inicial, o escrivão a autuará, mencionando o juízo, a natureza do feito, o número de seu registro, os nomes das partes e a data do seu início.

II. O escrivão numerará e rubricará todas as folhas dos autos, procedendo da mesma forma quanto aos suplementares.

III. É vedado às partes, aos peritos e às testemunhas rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervieram.

IV. Os termos de juntada, de vista, de conclusão e outros semelhantes constarão de notas datadas e rubricadas pelo escrivão.

Estão corretos apenas

a) I e III.

b) II e IV.

c) I, II e IV.

d) I, III e IV.

e) II, III e IV.

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62. Quanto ao tempo dos atos processuais, pode-se afirmar:

a) Os atos processuais realizar-se-ão em dias úteis, das 6 às 20 horas.

b) O juiz não poderá autorizar que a citação e a penhora se realizem em domingos e feriados.

c) O prazo para resposta do réu só começará a correr no terceiro dia útil seguinte ao feriado ou férias.

d) Sábado, domingo e dias declarados por lei são considerados feriados.

e) É vedada a produção antecipada de provas durante as férias ou feriados.

(TJ-SP, Vunesp - Escrevente Técnico Judiciário - 2007)

63. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte será de

a) 48 horas.

b) 5 dias.

c) 10 dias.

d) 15 dias.

e) 20 dias.

GABARITO

01. C 02. A 03. C 04. A 05. D 06. A 07. C 08. D 09. B 10. A 11. D 12. E 13. D 14. B 15. A 16. B 17. B 18. D 19. C 20. C 21. D 22. A 23. C

24. A 25. B 26. D 27. A 28. E 29. E 30. E, C 31. C, E 32. C 33. A 34. A 35. B 36. D 37. A 38. C 39. C 40. D 41. C 42. D 43. A 44. A 45. C 46. D

47. E 48. B 49. C 50. A 51. E 52. C 53. C 54. B 55. D 56. D 57. D 58. C 59. B 60. B 61. C 62. A 63. B

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ATOS PROCESSUAIS E PRAZOS - QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS

01. (TJ-PE, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória,

a) dependem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo juiz e revistos pelo servidor quando necessários.

b) independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo juiz e revistos pelo servidor quando necessários.

c) dependem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

d) independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

e) dependem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo juiz, não se admitindo qualquer tipo de revisão em razão da característica ordinária do ato.

02. (TRF-4a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Considere as assertivas abaixo acerca da forma e do tempo dos atos processuais.

I - A citação para evitar perecimento de direito poderá ser praticada durante os feriados.

II - Os atos processuais não dependem de forma deter-minada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial.

III - O ato processual consistente na desistência da ação produzirá efeito imediatamente, independentemente da homologação por sentença.

IV - Os atos meramente ordinatórios independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários.

De acordo com o Código Processual Civil, está correto o que consta APENAS em

a) II e III.

b) III e IV.

c) I, II e III.

d) I e IV.

e) I, II e IV.

03. (TRT-11a Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) Com relação aos Atos do Escrivão ou Chefe da Secretaria é incorreto afirmar que

a) os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência.

b) às partes, aos advogados, aos órgãos do Ministério Público, aos peritos e às testemunhas é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos que intervieram.

c) o escrivão numerará todas as folhas dos autos e rubricará somente as folhas mais importantes, procedendo da mesma forma quanto aos suplementares.

d) é lícito o uso da taquigrafia, da estenotipia, ou de outro método idôneo, em qualquer juízo ou tribunal.

e) não se admitem, nos atos e termos, espaços em branco, bem como entrelinhas, emendas ou rasuras, salvo se aqueles forem inutilizados e estas expressamente ressalvadas.

04. (PGM-AM, FCC - Procurador 2006) Considere as seguintes afirmações sobre prazos processuais:

I - O prazo para interposição de agravo retido contra decisão interlocutória proferida em audiência de instrução e julgamento é de 10 dias.

II - Computar-se-á em quádruplo o prazo para contestar e, em dobro, para recorrer, se a parte for a Fazenda Pública ou o Ministério Público e quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores.

III - O prazo de interposição dos recursos extraordinário e especial é de 15 dias, contados da intimação

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do acórdão contra o qual se pretende recorrer.

IV - Não havendo preceito legal e nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte.

Estão integralmente corretas APENAS as assertivas indicadas em

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) II, III e IV.

d) II e III.

e) III e IV.

05. (PGE-SE, FCC - Procurador - 2005) Os prazos processuais, para a (i) Fazenda Pública e para os (ii) litisconsortes, respectivamente, serão

a) (i) em dobro para recorrer e (ii) em triplo para contestar quando forem três litisconsortes.

b) (i) em dobro para oferecer contrarrazões de recurso e (ii) em dobro para falar nos autos quando os litisconsortes tiverem advogados distintos.

c) (i) em quádruplo para recorrer e (ii) em dobro para falar nos autos quando os litisconsortes tiverem advogados distintos.

d) (i) em quádruplo para contestar e (ii) em dobro para falar nos autos quando os litisconsortes tiverem advogados distintos.

e) (i) em dobro para recorrer e (ii) em quádruplo para contestar quando os litisconsortes tiverem advogados distintos.

06. (TCE-AM, FCC - Procurador - 2006) Quanto aos prazos no processo, é INCORRETO afirmar:

a) Poderão as partes, desde que todas estejam de acordo, prorrogar o prazo recursal por uma única vez.

b) Suspenso o prazo processual, o tempo que faltar recomeçará a correr no primeiro dia útil após finda a causa de sua suspensão.

c) Quando houver vários réus, no procedimento ordinário, o prazo para contestar iniciará, para todos, a partir da juntada do último aviso de recebimento, quando a citação for pelo correio.

d) Para a Fazenda Pública o prazo será em quádruplo para contestar e em dobro para recorrer e serão dobrados os prazos processuais, também, quando os litisconsortes constituírem diferentes advogados.

e) A regra geral para a contagem dos prazos previstos no Código de Processo Civil prevê a exclusão do dia do começo e a inclusão do dia do vencimento.

07. (TRE-PB, FCC - Analista Judiciário - 2007) No que concerne aos prazos, de acordo com o Código de Processo Civil, é correto afirmar:

a) O prazo estabelecido pela lei é contínuo, mas será suspenso nos feriados.

b) Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão contados em quádruplo os prazos para contestar e em dobro para recorrer.

c) Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.

d) Computar-se-á em quádruplo o prazo para recorrer quando a parte for a Fazenda Pública, Defensoria Pública ou o Ministério Público.

e) Podem as partes, de comum acordo, reduzir o prazo dilatório antes do vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo.

08. (TRF-4a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2007) Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, o prazo para a prática de atos processuais a cargo da parte será de

a) 48 horas.

b) 5 dias.

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c) 10 dias.

d) 15 dias.

e) 30 dias.

09. (TRT-20a Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) NÃO é causa de suspensão do processo a

a) convenção de arbitragem.

b) morte do procurador de uma parte.

c) oposição de exceção de suspeição do juiz.

d) morte de quaisquer das partes.

e) oposição de exceção de impedimento do juiz.

10. (TRE-SP, FCC - Analista Judiciário - 2006) Considere as seguintes assertivas sobre os prazos, nos termos do Código de Processo Civil:

I - Salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos, incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento.

II - A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente em seu favor.

III - As partes podem, de comum acordo, prorrogar os prazos peremptórios; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do vencimento, se fundar em motivo legítimo.

IV - O prazo estabelecido pela lei ou pelo juiz é contínuo, não se interrompendo nos feriados.

É correto o que consta apenas em

a) I, II e III.

b) I, II e IV.

c) II, III e IV.

d) II e IV.

e) III e IV.

11. (TRF-1ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) Paulo ajuizou uma demanda, pelo rito ordinário, contra Pedro e José. Pedro e José outorgam procurações a advogados diferentes. A demanda foi julgada procedente pelo Magistrado em Primeiro Grau. O prazo para Pedro e José ingressarem com o recurso de apelação cabível, a partir da data da intimação, é de

a) 10 dias.

b) 15 dias.

c) 20 dias.

d) 30 dias.

e) 60 dias.

12. (TRE-MG, FCC - Analista Judiciário - 2005) Suspende-se o processo

a) pela morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou seu procurador.

b) quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias.

c) quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo.

d) quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou de coisa julgada.

e) quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse processual.

13. (TRF-4ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Podem ser reduzidos ou prorrogados

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a) quaisquer prazos, pelo juiz, nas comarcas onde for difícil o transporte, pelo período máximo de 60 dias, que só pode ser excedido em caso de calamidade pública.

b) os prazos peremptórios, desde que as partes, de comum acordo, formulem requerimento ao juiz, no tempo oportuno e fundado em motivo legítimo.

c) quaisquer prazos, desde que as partes, estando de acordo, formulem requerimento ao juiz, no tempo oportuno e fundado em motivo legitimo.

d) os prazos peremptórios, desde que as partes o requeiram, de comum acordo, nas comarcas onde for difícil o transporte, em caso de calamidade pública e pelo período máximo de 60 dias.

e) quaisquer prazos, pelo juiz, nas comarcas onde for difícil o transporte, em caso de calamidade pública, pelo período máximo de 30 dias.

14. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) No que tange aos prazos processuais, é incorreto afirmar:

a) O início da contagem do prazo se dá na quarta-feira, se a intimação for feita pelo Diário Oficial de sábado e sendo a segunda-feira seguinte feriado.

b) O juiz fixará o prazo de acordo com a complexidade da causa, na omissão da lei.

c) A parte deverá praticar o ato em até 5 (cinco) dias, não havendo prazo legal nem judicial.

d) Prorroga-se o prazo se o vencimento cair em dia em que o expediente forense for encerrado antes da hora normal.

e) A superveniência de férias interrompe o curso do prazo legal e judicial, que recomeça a correr a partir do primeiro dia útil seguinte ao término das férias.

15. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Os atos processuais são públicos

a) salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

b) salvo quando o contrário determinar o interesse social, e realizar-se-ão nos dia úteis das 8 (oito) às 18 (dezoito) horas.

c) ou privados, de acordo com o interesse das partes e realizar-se-ão nos dias úteis das 8 (oito) às 18 (dezoito) horas.

d) ou privados, de acordo com o interesse das partes e realizar-se-ão nos dias úteis das 7 (sete) às 19 (dezenove) horas.

e) ou privados, de acordo com o interesse das partes e realizar-se-ão nos dias úteis das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.

16. (TRT-2ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) Os atos processuais

a) necessitam, sempre, de autorização expressa do juiz.

b) realizam-se nos dias úteis, somente até as 18:00 horas.

c) quando praticados por quem não possa assinar, serão firmados por duas testemunhas.

d) relativos à penhora, poderão ser realizados em domingos e feriados.

e) serão públicos, salvo se houver interesse social que determine o contrário.

17. (Prefeitura de Recife - PE, FCC - Procurador - 2008) Moisés ajuizou uma demanda, pelo rito ordinário, contra José e Joaquim. José e Joaquim outorgaram procurações a advogados diferentes. No curso da lide o Magistrado prolata um despacho saneador, indeferindo a produção de provas requeridas pelos réus. O prazo para José e Joaquim ingressarem com o recurso cabível, a partir da data da intimação, é de

a) 30 dias.

b) 20 dias.

c) 15 dias.

d) 10 dias.

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e) 05 dias.

18. (TJ-RR, FCC - Juiz - 2008) Os prazos processuais, no caso de publicação eletrônica

a) não fluem, enquanto não for o ato publicado no Diário Oficial em papel.

b) são contados excluindo-se o dia da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico e incluindo-se o do vencimento.

c) são contados incluindo-se o dia da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico e excluindo-se o do vencimento.

d) contam-se do mesmo modo como se contam os prazos se a informação fosse publicada no Diário Oficial em papel.

e) têm início no primeiro dia útil que se seguir ao considerado como data de publicação.

GABARITO e COMENTÁRIOS

01. D

Alternativa D - CERTA

Conforme determina o art. 162, § 40, do CPC, "os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários".

Alternativas A, B, C e E - ERRADAS

Vide alternativa D.

02. E

Alternativa E - CERTA

Estão corretas as assertivas I, II e IV. Quanto à assertiva I: dispõe o art. 173, inciso II, do CPC, que durante as férias e nos feriados não se praticarão atos processuais, exceto, entre outros, a citação, a fim de evitar o perecimento de direito. Quanto à assertiva II: "os atos e termos processuais não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir, reputando-se válidos os que, realizados de outro modo, lhe preencham a finalidade essencial" (art. 154, CPC). Quanto à assertiva IV: determina o art. 162, § 4º, do CPC, que "os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem de despacho, devendo ser praticados de oficio pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessários".

Alternativas A, B, C e D - ERRADAS

A assertiva III está incorreta, pois "a desistência da ação só produzirá efeito depois de homologada por sentença" (art. 158, parágrafo único, CPC).

03. C

Alternativa C - ERRADA

Segundo dispõe o CPC, art. 167, "o escrivão numerará e rubricará TODAS as folhas dos autos, procedendo da mesma forma quanto aos suplementares".

Alternativa A - CERTA

"Art. 169. Os atos e termos do processo serão datilografados ou escritos com tinta escura e indelével, assinando-os as pessoas que neles intervieram. Quando estas não puderem ou não quiserem firmá-los, o escrivão certificará, nos autos, a ocorrência."

Alternativa B - CERTA

"Art. 167. Parágrafo único. Às partes, aos advogados, aos órgãos do Ministério Público, aos peritos e às testemunhas é facultado rubricar as folhas correspondentes aos atos em que intervieram."

Alternativa D - CERTA

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

Fabio Milman

Introdução

Expressa o artigo 2.º do Código de Processo Civil (CPC) que:

Art. 2.º Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais.

Portanto, isto é regra, não age de ofício o Poder Judiciário, com raras ex-ceções1. Tal postulado consagra o princípio da inércia ou da necessidade da demanda. Nessa linha, cumpre recordar dois enunciados do direito romano, consagrando a mesma partida: ne procedat judex ex officio (não proceda o juiz de ofício) e nemo judex sine actore (ninguém é juiz sem autor).

A forma de vencer a inércia do Poder Judiciário, portanto, nasce de pro-vocação do interessado, personagem que recebe a designação de autor. A forma de exercício de tal iniciativa é objeto do presente estudo: a peti-ção inicial.

A petição inicial:

ato introdutório do Processo Civil

Conforme artigo 263 do CPC,

Art. 263. Considera-se proposta a ação, tanto que a petição inicial seja despachada pelo juiz, ou simplesmente distribuída, onde houver mais de uma vara. A propositura da ação, todavia, só produz, quanto ao réu, os efeitos mencionados no artigo 219 depois que for validamente citado.

O regramento legal contempla, dessa forma, para a primeira hipótese, existência de órgão único de prestação jurisdicional (via de regra em Comar-

1 Vide, por exemplo, as hipóteses dos artigos 989, 1.129, 1.142 e 1.160, todos do CPC. Também há disposições nesse sen-tido na Lei Eleitoral e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Petição inicial

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cas pequenas, ditas de “entrância inicial” ou de “primeira entrância”), ou existên-cia de diversas frações de prestação jurisdicional de idêntica competência, o que pressupõe e reclama, dentre os órgãos iguais, distribuição equitativa dos feitos que ingressam em juízo.2

Faz o texto acima transcrito, ainda, referência à geração dos efeitos da citação, previstos no artigo 219 do Código.3 Tanto se justifica porque a formação da rela-ção jurídica processual somente se consagra com o alcance, pelo Poder Judiciário, por meio da comunicação inaugural, do terceiro vértice que a compõe – o réu. Não se há de lançar, sobre quem oficialmente desconheça a existência e conteú-do da demanda, quaisquer efeitos que o ingresso do processo possa acarretar.

Os requisitos da petição inicial

A petição inicial, em sua aceitação pelo órgão judiciário de modo a ensejar desenvolvimento de um processo de natureza civil, passa pelo preenchimento de pressupostos ou requisitos expressos no artigo 282 do Código.

Embora ausente explicitação a respeito, a peça vestibular, no processo comum e nos procedimentos especiais cognitivos, e mais nos processos cautelar e execu-tivo, não dispensa a forma escrita.4

Passemos, pois, à enumeração das exigências do artigo 282 do CPC e respec-tivas considerações.

Juiz ou tribunal ao qual é dirigida

O primeiro requisito está na informação, a constar logo no alto da folha de papel utilizada para desenvolvimento da petição inicial, do juiz ou do tribunal a quem é dirigida. A referência a juiz pede esclarecimento: não se trata, aqui, da informação do “nome” da pessoa do magistrado ou magistrada que vá receber a peça e examiná-la. Mesmo porque, como acima mencionado, nos locais onde houver mais de um órgão de idêntica competência, haverá distribuição por sor-teio, não tendo o autor como antever a qual das diversas varas será direcionada 2 Vide artigos 251 e 252 do CPC.3 Quais sejam: prevenção do juízo, geração de litispendência, litigiosidade do objeto da ação, constituição em mora e interrup-ção da prescrição.4 Nos Juizados Especiais Cíveis, a lei própria (Lei 9.099/95) autoriza, em homenagem ao primado da oralidade e desapego à forma que presidem aquele sistema. Assim consta no artigo 14:Art. 14. O processo instaurar-se-á com a apresentação do pedido, escrito ou oral, à Secretaria do Juizado.

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CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (Atualizado até Agosto/2012)

LEI No 5.869, DE 11 DE JANEIRO DE 1973

TÍTULO VII

DO PROCESSO E DO PROCEDIMENTO

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 270. Este Código regula o processo de conhecimento (Livro I), de execução (Livro II), cautelar (Livro III) e os procedimentos especiais (Livro IV).

Art. 271. Aplica-se a todas as causas o procedimento comum, salvo disposição em contrário deste Código ou de lei especial.

Comentários:

O procedimento comum ordinário é o mais complexo e o mais demorado dentre os procedimentos ou ritos. Além dele, temos o procedimento sumário (art. 275), o procedimento especial (arts. 890 ss) e o procedimento sumaríssimo, disciplinado pela Lei nº 9.099/1995. O procedimento representa a forma como os atos são praticados no curso do processo.

Art. 272. O procedimento comum é ordinário ou sumário.

Parágrafo único. O procedimento especial e o procedimento sumário regem-se pelas disposições que Ihes são próprias, aplicando-se-lhes, subsidiariamente, as disposições gerais do procedimento ordinário.

Comentários:

O procedimento ou rito sumário ocupa o compartimento do código situado entre os arts. 275 e 281. O especial disciplina as ações listadas entre os arts. 890 e 1.102c. O rito sumaríssimo está disciplinado pela Lei nº 9.099/1995, aplicável no âmbito dos Juizados Especiais Cíveis. Lembramos que o rito representa a forma como os atos são praticados no curso do processo. A aplicação subsidiária das normas que integram o procedimento comum ordinário aos ritos sumário e especial só é possível quando forem compatíveis.

Art. 273. O juiz poderá, a requerimento da parte, antecipar, total ou parcialmente, os efeitos da tutela pretendida no pedido inicial, desde que, existindo prova inequívoca, se convença da verossimilhança da alegação e:

I - haja fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação; ou

II - fique caracterizado o abuso de direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório do réu.

§ 1o Na decisão que antecipar a tutela, o juiz indicará, de modo claro e preciso, as razões do seu convencimento.

§ 2o Não se concederá a antecipação da tutela quando houver perigo de irreversibilidade do provimento antecipado.

§ 3o A efetivação da tutela antecipada observará, no que couber e conforme sua natureza, as normas previstas nos arts. 588, 461, §§ 4o e 5o, e 461-A.

§ 4o A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, em decisão fundamentada.

§ 5o Concedida ou não a antecipação da tutela, prosseguirá o processo até final julgamento.

§ 6o A tutela antecipada também poderá ser concedida quando um ou mais dos pedidos cumulados, ou parcela deles, mostrar-se incontroverso.

§ 7o Se o autor, a título de antecipação de tutela, requerer providência de natureza cautelar, poderá o juiz, quando presentes os respectivos pressupostos, deferir a medida cautelar em caráter incidental do processo ajuizado.

Comentários:

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A tutela antecipada é resposta jurisdicional de natureza satisfativa, geralmente sob a forma de decisão interlocutória (embora o magistrado também possa antecipar a tutela na sentença, para evitar quem, nesta parte, o recurso de apelação suspendesse a eficácia do pronunciamento), sendo deferida exclusivamente em favor do autor, dependendo de pedido deste, sendo justificada pela impossibilidade de se aguardar pela prolação da sentença, pelo fato de o autor se encontrar em situação de urgência (embora a tutela antecipada também possa ser deferida quando um ou mais pedidos formulados pelo autor se tornar incontroverso). O deferimento da tutela antecipada depende da coexistência da prova inequívoca da verossimilhança da alegação e do fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação ou da prova inequívoca da verossimilhança da alegação e da caracterização do abuso de direito de defesa ou do manifesto propósito protelatório do réu.

Exemplo de situação que justifica o deferimento da tutela antecipada: João é atropelado, sofrendo várias fraturas, sendo necessária a realização de cirurgias, a compra de medicamentos e tratamento fisioterápico. Desde que produza prova da culpa do outro condutor, dos danos sofridos e do fundado receio de dano irreparável, marcado pela necessidade de realização dos procedimentos e da insuficiência de recursos financeiros para custeá-los, João pode requerer o deferimento da tutela antecipada.

Minuta de requerimento que solicita o deferimento da tutela antecipada: Posta a questão nesses termos, provada a coexistência da prova inequívoca da verossimilhança da alegação e do fundado receio de dano irreparável, o autor requer se digne Vossa Excelência deferir a tutela antecipada, para determinar que o réu retire o nome do demandante do SERASA no prazo de cinco dias, sob pena do pagamento de multa diária, que deve ser arbitrada em R$ 1.000,00 (um mil reais), estimulando o adimplemento da obrigação específica (§ 5º do art. 461 do CPC).

CAPÍTULO II DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO

Art. 274. O procedimento ordinário reger-se-á segundo as disposições dos Livros I e II deste Código.

CAPÍTULO III DO PROCEDIMENTO SUMÁRIO

Art. 275. Observar-se-á o procedimento sumário:

I - nas causas cujo valor não exceda a 60 (sessenta) vezes o valor do salário mínimo;

II - nas causas, qualquer que seja o valor

a) de arrendamento rural e de parceria agrícola;

b) de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio;

c) de ressarcimento por danos em prédio urbano ou rústico;

d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veículo de via terrestre;

e) de cobrança de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veículo, ressalvados os casos de processo de execução;

f) de cobrança de honorários dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislação especial;

g) que versem sobre revogação de doação;

h) nos demais casos previstos em lei.

Parágrafo único. Este procedimento não será observado nas ações relativas ao estado e à capacidade das pessoas.

Comentários:

O procedimento sumário é fixado pela adoção de critérios alternativos (valor da causa ou matéria). Desse modo, a causa pode ter valor superior a sessenta salários mínimos, quando o rito é fixado pela matéria.

Advertência: Com a aprovação do novo CPC (se o projeto for mantido), o rito sumário será suprimido. Por conta disso, todas as ações passarão, em regra, a tramitar pelo rito comum ordinário.

Art. 276. Na petição inicial, o autor apresentará o rol de testemunhas e, se requerer perícia, formulará quesitos, podendo indicar assistente técnico.

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PETIÇÃO INICIAL - QUESTÕES COMENTADAS DE CONCURSOS

01. (TCE-MG, FCC - Procurador do Ministério Público - 2007) Considera-se inepta a petição inicial e será indeferida quando:

I - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão.

II - o juiz, de plano, verificar ter ocorrido a decadência.

III - o autor não mencionou o fundamento legal de sua pretensão.

IV - o pedido for juridicamente impossível.

V - o autor, em procedimento sumário, requerer prova pericial.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e IV.

b) II e III.

c) II e V.

d) III e IV.

e) IV e V.

02. (Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes - PE, FCC - Procurador - 2006) Sobre a petição inicial no processo de conhecimento, é INCORRETO afirmar que

a) será considerada inepta se lhe faltar causa de pedir, caso em que o juiz determinará sua emenda no prazo de 10 (dez) dias.

b) não é necessário constar o nome das testemunhas se o procedimento for o ordinário.

c) é obrigatória a indicação do juiz ou tribunal a que é dirigida, do valor da causa e das provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados.

d) será indeferida de plano, se o juiz verificar a ocorrência da decadência legal ou convencional.

e) se o procedimento for o sumário, deverão constar, sob pena de preclusão, os quesitos para perícia e indicação de assistente técnico.

03. (PGE-RR, FCC - Procurador - 2006) A respeito da petição inicial no processo de conhecimento, é INCORRETO afirmar:

a) Independentemente de manifestação do réu, poderá o juiz indeferir a petição inicial se verificar desde logo a decadência legal.

b) O não atendimento à determinação judicial para promover a emenda da petição inicial poderá acarretar o seu indeferimento.

c) É facultado ao autor não indicar qualquer valor para a causa, quando não tiver condições de estabelecê-la inicialmente.

d) Havendo pedidos incompatíveis entre si, a petição inicial será inepta.

e) Poderá o autor alterar o pedido antes de citado o réu, desde que pagas eventuais custas acrescidas por conta da alteração.

04. (PGE-SE, FCC - Procurador - 2005) Sobre a petição inicial no processo de conhecimento, é INCORRETO afirmar:

a) será indeferida de plano, se o juiz verificar a ocorrência da decadência.

b) será considerada inepta quando lhe faltar causa de pedir, devendo o juiz determinar sua emenda no prazo de 10 (dez) dias.

c) quando indeferida, poderá o autor apelar, devendo o réu ser cientificado para acompanhamento do julgamento pelo tribunal.

d) contra a decisão que indeferi-la, caberá apelação, facultada a retratação pelo juiz em 48 horas, devendo os autos ser remetidos ao tribunal imediatamente em caso de manutenção da decisão.

e) será indeferida se, instado, o advogado não declarar, em 48 horas, o endereço em que receberá as

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intimações.

05. (Prefeitura de Salvador - BA, FCC - Procurador - 2006) NÃO é necessário constar da petição inicial

a) o valor da causa.

b) o juiz ou tribunal a que é dirigida.

c) a indicação das provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados.

d) o nome das testemunhas, se o procedimento for o ordinário.

e) os quesitos para perícia e indicação de assistente técnico, no procedimento sumário, sem que se caracterize a preclusão para tais atos.

06. (TCE-CE, FCC - Procurador - 2006) Considere as seguintes assertivas sobre a petição inicial:

I - Verificando o juiz que a petição inicial apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 05 dias.

II - Quando a matéria controvertida for unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos, poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.

III - Em regra, o pedido inicial deve ser certo ou determinado, mas é lícito ao autor da ação formular pedido genérico nas ações universais, se não puder individuar na petição os bens demandados.

IV - A petição inicial será necessariamente indeferida quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponderá natureza da causa, ou ao valor da ação.

De acordo com o Código de Processo Civil está correto o que se afirma SOMENTE em

a) l e II.

b) I, II e III.

c) II e III.

d) II e IV.

e) III e IV.

07. (TRT-20ª Região, FCC - Técnico Judiciário - 2006) De acordo com o Código de Processo Civil, NÃO constitui requisito essencial da petição inicial a indicação

a) do domicílio e residência do autor e do réu.

b) do valor da causa.

c) dos fatos e fundamentos jurídicos do pedido.

d) do requerimento para citação do réu.

e) da denominação adequada da ação.

08. (TRT-15ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2004) É certo que, no procedimento ordinário, a petição inicial, peça inaugural do processo e que introduz a causa em juízo,

a) mencionará, obrigatoriamente, os dispositivos legais aplicáveis ao caso concreto, sob pena de indeferimento da inicial.

b) poderá ser alterada no prazo de 15 (quinze) dias, se o autor não mencionar o pedido ou a causa de pedir.

c) conterá obrigatoriamente o rol de testemunhas e, se o autor requerer perícia, trará os quesitos e a indicação do assistente técnico.

d) poderá ser emendada ou completada por determinação judicial, se apresentar defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento do mérito.

e) será indeferida de plano se não mencionar a denominação da ação que está sendo proposta.

09. (Companhia Paraibana de Gás, FCC - Advogado - 2007) Quando a matéria controvertida for

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unicamente de direito e no juízo já houver sido proferida sentença de total improcedência em outros casos idênticos,

a) não poderá ser dispensada a citação, podendo, apenas, ocorrer o julgamento antecipado da lide.

b) poderá ser dispensada a citação e proferida sentença, reproduzindo-se o teor da anteriormente prolatada.

c) não poderá ser dispensada a citação, sendo obrigatório o exame dos fundamentos deduzidos em sede de contestação.

d) não poderá ser dispensada a citação, por ser indispensável a instauração de relação processual válida.

e) não poderá ser dispensada a citação, em razão da obrigatoriedade do exercício da jurisdição.

10. (TCE-MG, FCC - Procurador - 2007) Considera-se inepta a petição inicial e será indeferida quando:

I - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão.

II - o juiz, de plano, verificar ter ocorrido a decadência.

III - o autor não mencionou o fundamento legal de sua pretensão.

IV - o pedido for juridicamente impossível.

V - o autor, em procedimento sumário, requerer prova pericial.

Está correto o que se afirma APENAS em

a) I e IV.

b) II e III.

c) II e V.

d) III e IV.

e) IV e V.

11. (TRT-24ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2006) A respeito do pedido constante da petição inicial, é correto afirmar:

a) O pedido deve ser certo e determinado, sendo sempre vedada ao autor a formulação de pedido genérico.

b) Na obrigação indivisível com pluralidade de credores, aquele que não participou do processo receberá a sua parte, deduzidas as despesas na proporção de seu crédito.

c) A cumulação de vários pedidos, num único processo, contra o mesmo réu, só é possível se entre eles houver conexão.

d) Quando a obrigação consistir em prestações periódicas, estas só serão consideradas incluídas no pedido se houver declaração expressa do autor.

e) Será sempre vedada a cumulação de pedidos, num único processo, contra o mesmo réu, mesmo se houver conexão, se para cada pedido corresponder tipo diverso de procedimento.

12. (TRT-13ª Região, FCC - Analista Judiciário - 2005) A respeito do pedido é correto afirmar:

a) Será alternativo quando, pela natureza da obrigação, o devedor puder cumprir a prestação de mais de um modo.

b) Quando para cada pedido corresponder tipo diverso de procedimento, não se admitirá, em nenhuma hipótese, a cumulação.

c) Será interpretado restritivamente, não se compreendendo no principal os juros legais.

d) Quando a obrigação consistir em prestações periódicas, elas só serão consideradas incluídas no pedido se houver declaração expressa do autor.

e) Deverá ser determinado, sendo que nunca poderá o autor formular pedido genérico.

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GABARITO e COMENTÁRIOS

01. A

Alternativa A - CERTA

Segundo dispõe o art. 295, parágrafo único, inciso I, do CPC, considera-se inepta a petição inicial, entre outras situações, quando: I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; II da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; III - o pedido for juridicamente impossível; IV - contiver pedidos incompatíveis entre si".

Alternativas B, C, D e E - ERRADAS

Vide alternativa A.

02. D

Alternativa D - ERRADA

Dispõe o art. 295, inciso IV, do CPC, que a petição inicial será indeferida quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição. Todavia, somente autoriza o conhecimento de oficio e de plano pelo juiz a decadência legal. Se a decadência for convencional, a parte a quem esta aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode supri-la de ofício (art. 211, CC). Logo, se o juiz não pode reconhecer a decadência convencional de oficio, não poderá indeferir a inicial por este motivo.

Alternativa A - CERTA

Segundo dispõe o art. 295, parágrafo único, inciso I, do CPC, considera-se inepta a petição inicial, entre outras situações, quando lhe faltar pedido ou causa de pedir. Se o juiz verificar que a petição inicial é inepta, determinará ao autor que a emende ou a complete, no prazo de 10 dias (art. 284, CPC).

Alternativa B - CERTA

No rito ordinário, o rol de testemunhas não precisa constar da petição inicial, devendo ser apresentado pelas partes, precisando-lhes o nome, profissão, residência e local de trabalho, no prazo que o juiz fixará ao designar a data da audiência de instrução ou, caso omita-se o juiz, até 10 dias antes da audiência (art. 407, CPC).

Alternativa C - CERTA

Conforme dispõe o art. 282, incisos I, V e VI, do CPC, a petição inicial indicará o juiz ou tribunal a que é dirigida, o valor da causa e as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados.

Alternativa E - CERTA

Nas ações de procedimento sumário, na petição inicial, o autor apresentará o rol de testemunhas e, se requerer perícia, formulará quesitos, podendo indicar assistente técnico (art. 276, CPC).

03. C

Alternativa C - ERRADA

Segundo dispõe o art. 258 do CPC, "a toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico imediato".

Alternativa A - CERTA

Dispõe o art. 295, inciso IV, do CPC que a petição inicial será indeferida quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição.

Alternativa B - CERTA

Dispõe o art. 284 do CPC: "Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias. Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial".

Alternativa D - CERTA

Dispõe o parágrafo único do art. 295 do CPC que "considera-se inepta a petição inicial quando: I - lhe faltar pedido ou causa de pedir; II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; III - o

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

ícia Loureiro Correa

Noções gerais

Procedimento

Os Juizados Especiais Cíveis Estaduais e Federais têm procedimento próprio,não sendo aplicado o procedimento sumário do procedimento comum do Livro I doCódigo de Processo Civil (CPC), ainda que tenham algumas semelhanças.

Para classificar os Juizados Especiais, pode-se dizer que se tratam de procedi-mentos especiais da Justiça Gratuita Comum.

Juizados Especiais Estaduais – Lei 9.099/95

Competência

A competência dos Juizados Especiais Estaduais levou em conta um critérioobjetivo e outro subjetivo, de modo que pelo critério objetivo podem ser processadasnos Juizados Especiais as ações de menor complexidade, previstas no artigo 3.º da Lei9.099/95, que segue, com os devidos comentários.

Critério objetivo

“Art. 3.º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

I - as causas cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo;” – considerandoa renda média brasileira, 40 salários mínimos não é um valor baixo, sendo pos-sível causas complexas no âmbito dos Juizados Especiais. O salário mínimo a serconsiderado é o nacional, e não os regionais;

Juizados Especiais Estaduais

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Critério subjetivo

O artigo 8.º da Lei 9.099/95, refere quem tem legitimidade para a demanda dos JECs:

“Art. 8.º Não poderão ser partes, no processo instituído por esta Lei, o incapaz, o preso, as pessoas jurídicas de direito público, as empresas públicas da União, a massa falida e o insolvente civil;” – no caso do caput, as pessoas arroladas não podem ser parte quer como autores, quer como réus;

“§1.º Somente serão admitidas a propor ação perante o Juizado Especial:

I - as pessoas físicas capazes, excluídos os cessionários de direito de pessoas jurídicas;

II - as microempresas, assim definidas pela Lei no 9.841, de 5 de outubro de 1999;

III - as pessoas jurídicas qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, nos termos da Lei no 9.790, de 23 de março de 1999;

IV - as sociedades de crédito ao microempreendedor, nos termos do art. 1o da Lei no 10.194, de 14 de fevereiro de 2001”.

“§2.º O maior de dezoito anos poderá ser autor, independentemente de assistên-cia, inclusive para fins de conciliação;” – com o atual Código Civil, a norma em questão perde o sentido, ao passo que a maioridade adquire-se aos 18 anos, e não mais aos 21 anos, como era.

Estrutura

Juízes leigos e conciliadores

Os conciliadores serão preferentemente bacharéis em Direito, enquanto que os juízes leigos devem ser advogados com, no mínimo, cinco anos de experiência.

Lei 9.099/95, art. 7.º Os conciliadores e Juízes leigos são auxiliares da Justiça, recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis em Direito, e os segundos, entre advo-gados com mais de 5 (cinco) anos de experiência.

Parágrafo único. Os Juízes leigos ficarão impedidos de exercer a advocacia perante os Jui-zados Especiais, enquanto no desempenho de suas funções.

Esses advogados ficam proibidos de advogar no âmbito dos Juizados Especiais, caracterizando impedimento, diferentemente do que reza o Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Lei 8.906/94, o qual refere que o advogado se torna incom-patível.

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

LEI Nº 9.099, DE 26 DE SETEMBRO DE 1995

Atualizada até agosto/2010

Dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais e dá outras providências.

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

Art. 1º Os Juizados Especiais Cíveis e Criminais, órgãos da Justiça Ordinária, serão criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência.

Comentários:

O art. 1° estabelece que os Juizados Especiais Criminais são órgãos da Justiça Ordinária. Por Justiça Ordinária entende-se a Justiça Comum, seja estadual ou federal, em contraposição ao conceito de Justiça Especializada (Eleitoral e Militar). Assim, o Juizado Especial Criminal não é competente para julgar os crimes eleitorais ou militares, que se encaixem no conceito de infração penal de menor potencial ofensivo. Inicialmente, o STF orientou-se pela aplicação dos institutos previstos na Lei n° 9.099/1995 à Justiça Militar, tal qual a exigência de representação da vítima para os delitos de lesão corporal leve ou culposa (HC n° 77.032-4, DJU 18/2/2000). Todavia, a Lei n° 9.839/1999 acrescentou parágrafo único ao art. 90, estabelecendo que a Lei n° 9.099/1995 não se aplica à Justiça Militar, vedando, portanto, a extinção da punibilidade pelo acordo civil com a vítima (art. 74) ou a concessão de transação penal (art. 76).

A EC n°22/1999 acrescentou um parágrafo único ao art. 98 da CF/1988, estabelecendo que "Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no ámbito da Justiça Federal". Tal norma é a Lei n° 10.259/2001, que efetivamente instituiu os juizados Especiais Cíveis e Criminais na Justiça Federal.

A criação efetiva dos Juizados Especiais Criminais depende de lei estadual (normalmente, a Lei de Organização Judiciária). Nesse sentido, entendeu o STF que eram inconstitucionais eventuais juizados criados por lei estadual antes do advento da Lei n° 9.099/1995 (RT 728/485). Todavia, entende-se que, mesmo que os Juizados Especiais ainda nao estejam criados por lei estadual, os beneficios de natureza penal (tais quais o acordo civil extintivo da punibilidade ou a possibilidade de concessão de transação penal) devem ser aplicados pelo juízo ordinário.

Entendeu o STF que os institutos despenalizadores previstos na Lei n° 9.099/1995 possuem aplicação retroativa, haja vista seu caráter penal (INQ n° 1.053/AM). Entende a doutrina que o limite para tal retroatividade seria o trânsito em julgado.

Art. 2º O processo orientar-se-á pelos critérios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, buscando, sempre que possível, a conciliação ou a transação.

Comentários:

O art. 2° estabelece os principios que devem nortear a atuação dos Juizados Especiais.

O principio da oralidade não significa a abolição da forma escrita, mas que se dará prevalência da palavra falada sobre a escrita, sem que esta seja excluída. Segundo o art. 65, § 3°: "serão objeto de registro escrito exclusivamente os atos havidos por essenciais" e "os atos realizados em audiência de instrução e julgamento poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente",

O fato de o processo ser célere, tendo o juiz contato direto com as partes, dispensa a extensa produção de peças escritas, permitindo que o magistrado tenha os fatos ainda claros em sua mente para proferir a sentença. Assim, o princípio da oralidade possui os seguintes sub-princípios: concentração dos atos processuais, imediatismo da atuação do juiz, identidade física do juiz (ou imutabilidade do juiz) e irrecorribilidade das decisões interlocutórias.

O princípio da simplicidade procura reduzir a burocracia no procedimento. Assim, não haverá um inquérito policial (mas termo circunstanciado), admitir-se-á como prova da materialidade boletim médico ou equivalente, as causas complexas serão remetidas ao Juízo Comum (exemplo: realização de perícias), dispensa-se relatório na sentença.

O princípio da informalidade significa o desapego às formalidades estéreis. Considerando a instrumentalidade do processo, este não é um fim em si mesmo, mas um meio para consecussão de

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um fim, que é a pacificação do meio social pela composição da lide. O registro dos fatos será feito de forma sucinta, e a ausência de alguma formalidade apenas acarretará nulidade se houver prova efetiva de prejuízo.

O princípio da economia processual significa que deve ser procurado o máximo de resultado com o mínimo de atos processuais, dispensando-se os inúteis. Deve haver o aproveitamento dos atos processuais válidos (v. art. 65).

O princípio da celeridade processual sintetiza a finalidade precípua dos Juizados Especiais, que assegurar a efetividade da tutela jurisdicional para os pequenos delitos. Admite-se a condução imediata do autor do fato ao juizado após o registro da ocorrência, para pronta realização de audiência preliminar, e incentiva-se a criação de juizados itinerantes, ou em Locais próximos à população (exemplo: em estádios de futebol). Os atos processuais podem ser praticados em horário noturno ou aos finais de semanas (art. 84). Todavia, esse princípio da celeridade não pode violar garantias constitucionais como o contraditório e a ampla defesa.

Capítulo II

Dos Juizados Especiais Cíveis

Seção I

Da Competência

Art. 3º O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

I - as causas cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário mínimo;

II - as enumeradas no art. 275, inciso II, do Código de Processo Civil;

III - a ação de despejo para uso próprio;

IV - as ações possessórias sobre bens imóveis de valor não excedente ao fixado no inciso I deste artigo.

§ 1º Compete ao Juizado Especial promover a execução:

I - dos seus julgados;

II - dos títulos executivos extrajudiciais, no valor de até quarenta vezes o salário mínimo, observado o disposto no § 1º do art. 8º desta Lei.

§ 2º Ficam excluídas da competência do Juizado Especial as causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal e de interesse da Fazenda Pública, e também as relativas a acidentes de trabalho, a resíduos e ao estado e capacidade das pessoas, ainda que de cunho patrimonial.

§ 3º A opção pelo procedimento previsto nesta Lei importará em renúncia ao crédito excedente ao limite estabelecido neste artigo, excetuada a hipótese de conciliação.

Comentários:

Como se sabe as causas que podem ser julgadas pelo Juizado Especial Cível devem possuir valor limite de até 40 (quarenta) salários mínimos.

Contudo a parte autora deve estar ciente de que na Audiência de Conciliação, e somente nessa oportunidade, há a possibilidade das partes fecharem um acordo cujo valor ultrapasse o limite de alçada do Juizado. Essa hipótese é permitida, pois na Audiência de Conciliação impera a vontade das partes em se estabelecer um acordo.

Ressalte-se que, no caso do processo continuar seu curso, e a parte optar pelo procedimento da Lei nº 9.099/95, essa escolha implica na renuncia do valor excedente ao teto do Juizado que eventualmente a parte possua.

Art. 4º É competente, para as causas previstas nesta Lei, o Juizado do foro:

I - do domicílio do réu ou, a critério do autor, do local onde aquele exerça atividades profissionais ou econômicas ou mantenha estabelecimento, filial, agência, sucursal ou escritório;

II - do lugar onde a obrigação deva ser satisfeita;

III - do domicílio do autor ou do local do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS E CRIMINAIS - QUESTÕES DE CONCURSOS

(Companhia Paranaense de Energia - Advogado Pleno - 2005)

01. O Juizado Especial Cível, orientado pelos critérios da simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade é competente para julgar as causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas:

a) as de natureza fiscal, cujo valor não exceda a 40 vezes o salário mínimo.

b) as concernentes ao estado das pessoas.

c) as de natureza alimentar.

d) a ação de despejo para uso próprio.

e) as relativas a acidente de trabalho.

02. Quanto ao processo nos juizados especiais cíveis, é correto afirmar:

a) Não admite litisconsórcio, intervenção de terceiro e assistência.

b) Nas causas de valor até 40 salários mínimos, é facultado às partes comparecer pessoalmente, dispensando-se a representação por advogado.

c) Em atenção ao princípio da celeridade, não cabe intervenção do Ministério Público.

d) As nulidades absolutas serão declaradas de ofício pelo juiz, independentemente de prejuízo.

e) É competente o foro do domicílio do autor ou do lugar do ato ou fato, nas ações para reparação de dano de qualquer natureza.

03. (POLÍCIA CIVIL - RN, Cespe - Escrivão - 2009) Em relação às disposições da Lei n.º 9.099/1995 (juizados especiais), assinale a opção incorreta.

a) Consideram-se infrações de menor potencial ofensivo as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a dois anos, cumulada ou não com multa.

b) Dependerá de representação da pessoa ofendida a ação penal relativa aos crimes de lesões corporais leves e lesões culposas.

c) Da decisão de rejeição da denúncia caberá apelação, que poderá ser julgada por turma composta de três juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição.

d) Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, o MP, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão do processo, por dois a quatro anos, observados os demais requisitos legais.

e) Não encontrado o acusado para ser citado, o juiz titular do juizado especial criminal deverá determinar a citação por intermédio de edital, com prazo de 15 dias.

04. (TJ-MG - Juiz - 2007) Segundo a Lei dos Juizados Especiais Criminais, aberta a audiência de instrução e julgamento, o juiz, depois de receber a denúncia, observará a seguinte ordem:

a) concederá a palavra ao defensor para responder a acusação, ouvindo, após, a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, interrogando a seguir o acusado, se presente, passando imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.

b) realizará a oitiva da vítima e das testemunhas de acusação e defesa, interrogando a seguir o acusado, se presente, passando imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.

c) concederá a palavra ao defensor para responder à acusação, interrogando a seguir o acusado, se presente, ouvindo, após, a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, passando imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.

d) interrogará o acusado, se presente, ouvindo, após, a vítima e as testemunhas de acusação e defesa, passando imediatamente aos debates orais e à prolação da sentença.

05. (TJ-PA - Juiz - 2005) No procedimento dos Juizados Especiais Criminais, assinale a alternativa falsa.

a) A competência será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal.

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b) Em qualquer tipo de ação penal, a composição dos danos civis acarretará a extinção do processo.

c) Poderá ser realizada a transação penal, com a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas, mesmo na hipótese de ação penal pública incondicionada.

d) Caberá apelação da decisão que homologar a proposta de transação penal feita pelo Ministério Público.

e) Acolhendo a proposta de transação penal feita pelo Ministério Público, e aceita pelo autor da infração, o juiz aplicará a pena restritiva de direitos ou multa, que não importará em reincidência.

06. (TJ-MT, Vunesp - Juiz - 2006) No tocante aos Juizados Especiais Criminais Estaduais, é correto afirmar que

a) a audiência preliminar do processo permite a conciliação de danos entre o infrator e a vítima, que, uma vez aceita, será reduzida a escrito e homologada judicialmente, tendo eficácia de título executivo, que será satisfeito no próprio Juizado.

b) a imposição de pena restritiva de direitos ou multa não implicará em reincidência, exceto para impedir novamente o mesmo benefício no prazo de 5(cinco) anos, mas deverá constar em certidão de antecedentes criminais do condenado.

c) nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a 1 (um) ano, o processo poderá ser suspenso por 2(dois) a 5(cinco) anos, desde que atendidos certos requisitos legais.

d) o período de prova da suspensão, a que se submete o acusado pelo art. 89, da Lei n.º 9.099/95, pode incluir limitação ao direito de locomoção, proibição de frequentar certos lugares e a necessidade de reparar o dano por ele causado.

07. (TJ-SE - Analista Judiciário - 2004) Quanto ao procedimento a ser adotado nos Juizados Especiais Criminais, assinale a alternativa correta.

a) A audiência preliminar visa à transação civil e à transação penal.

b) Por não ter sido o réu encontrado para ser citado pessoalmente, o juiz ordenou sua citação por edital, já que isso é compatível com a sistemática da Lei nº 9.099/95.

c) A transação penal independe da aceitação da proposta pelo autor do fato, pois implica a declaração confessa de sua culpa.

d) Diante do princípio constitucional da presunção de inocência, o fato de o acusado estar sendo processado por outro crime não impede a concessão da suspensão condicional do processo.

e) Não há a fase de instrução e julgamento nos processos sujeitos ao procedimento sumaríssimo da Lei nº 9.099/95.

08. (OAB-DF - Exame de Ordem - 2006) Em relação aos procedimentos previstos na Lei nº 9.099/95 sobre os Juizados Especiais Criminais, da decisão da Turma Recursal que motive o ajuizamento de habeas corpus, assinale a alternativa CORRETA que contenha o foro competente para julgá-lo:

a) a própria Turma Recursal;

b) o Tribunal de Justiça;

c) o Superior Tribunal de Justiça;

d) o Supremo Tribunal Federal.

09. (OAB-PR - Exame de Ordem - 2007) Sobre os Juizados Especiais Criminais, assinale a alternativa INCORRETA:

a) compete ao Supremo Tribunal Federal o julgamento de habeas corpus impetrado contra decisão de Turma Recursal dos Juizados Especiais Criminais.

b) segundo a Lei nº 9.099/1995 (Lei dos Juizados Especiais), se for caso de oferecimento da inicial acusatória,esta terá, como regra, a forma oral, que será reduzida a termo.

c) o juízo de admissibilidade da acusação formulada será realizado por ocasião da audiência de instrução e julgamento.

d) os eventuais erros materiais da sentença não poderão ser corrigidos de ofício pelo juiz.

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10. A Lei nº 9.099/95, ao dispor sobre os Juizados Especiais Criminais,

a) prevê como um de seus objetivos principais a reparação dos danos sofridos pela vítima do crime.

b) impede a realização de atos processuais em horário noturno.

c) prevê as citações pessoal e por edital.

d) impede que a conciliação civil e a transação penal sejam presididas por conciliador, atribuindo ao juiz exclusivamente essa incumbência.

e) prevê embargos de declaração contra sentença, atribuindo-lhes efeito interruptivo em relação ao prazo para o recurso.

(TJ-RJ, NCE-UFRJ - Oficial de Justiça - 2003)

11. Em tema de Juizado Especial Criminal, nos termos da Lei nº 9.099/95, é correto afirmar que:

a) a citação será sempre pessoal e deverá ser providenciada por mandado em qualquer circunstância;

b) a citação será sempre pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível;

c) a citação será sempre pessoal e deverá ser providenciada por hora certa quando o Oficial de Justiça constatar que o réu se oculta para não ser encontrado;

d) a citação será sempre pessoal e deverá ser providenciada por edital, no próprio Juizado, quando o Oficial de Justiça constatar que o réu está em lugar inacessível em virtude de epidemia;

e) a citação será sempre pessoal e deverá ser providenciada por edital, no próprio Juizado, quando o Oficial de Justiça constatar que o réu está preso.

12. Em tema de Juizados Especiais Criminais, conforme a Lei n. 9.099/95, é válida a sentença proferida:

a) com dispensa da fundamentação;

b) com dispensa do relatório;

c) com dispensa do dispositivo;

d) por juiz incompetente;

e) quando o acusado foi citado por edital, não compareceu e não constituiu advogado.

(TJ-PR - Auxiliar Judiciário - 2005)

13. Dentre outros, são princípios que orientam os processos nos Juizados Especiais:

a) oralidade, formalidade e economia processual.

b) impessoalidade, finalidade e publicidade.

c) formalidade, solenidade e oralidade.

d) oralidade, informalidade e celeridade.

e) obrigatoriedade, formalidade e publicidade.

14. Segundo a Lei nº 9.099/95, o Juizado Especial Cível Estadual possui competência para julgar, dentre outras, as causas:

a) de natureza alimentar.

b) de valor não excedente a quarenta vezes o salário mínimo.

c) de interesse da Fazenda Pública.

d) relativas a acidentes de trabalho.

e) de natureza falimentar.

15. Em relação ao pedido e à resposta do réu nos processos de competência dos Juizados Especiais, pode-se dizer que:

a) do pedido constarão: o nome, a qualificação e o endereço das partes; os fatos e os fundamentos, de forma sucinta; e o objeto e seu valor.

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b) em qualquer hipótese é vedado formular pedido genérico.

c) a contestação será, obrigatoriamente, escrita, contendo toda a matéria de defesa, exceto arguição de suspeição ou impedimento do Juiz.

d) o processo instaurar-se-á com a apresentação do pedido, que deve, obrigatoriamente, ser escrito.

e) a Secretaria do Juizado designará a sessão de conciliação apenas após a distribuição e autuação do pedido.

16. Quanto aos Juizados Especiais Criminais, é correto afirmar que:

a) têm competência para a conciliação, o julgamento e a execução de todas as infrações penais.

b) os atos processuais são reservados e não podem realizar-se após às 18 (dezoito) horas.

c) pode-se pronunciar qualquer nulidade, independentemente de ter havido prejuízo ou não.

d) dos atos praticados em audiência considerar-se-ão desde logo cientes as partes, os interessados e defensores.

e) a citação far-se-á por correspondência, com aviso de recebimento pessoal.

(TJ-PR - Contador - 2005)

17. Consoante à Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta.

a) Quanto aos atos processuais nos juizados especiais, a petição escrita e a formalidade são critérios essenciais, devendo obrigatoriamente ser praticados na Comarca.

b) Considerando que o Código de Processo Civil é de aplicação subsidiária nas causas perante o juizado especial cível, a parte pode utilizar todos os recursos nele previstos.

c) Sempre que possível, os juizados deverão promover a conciliação.

d) As causas quanto ao estado ou à capacidade da pessoa podem ser levadas ao juizado especial cível, desde que o valor da ação se limite a quarenta vezes o salário mínimo.

e) É da competência do juizado especial o julgamento das causas de natureza alimentar.

18. No que concerne à Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta.

a) A parte necessita sempre de advogado para a interposição de recurso nos juizados especiais.

b) Interposto o recurso, após preparo, com ou sem resposta escrita, subirá para julgamento pelo Tribunal.

c) Os recursos das sentenças dos juizados especiais são julgados por um colegiado formado por, no mínimo, dois juízes togados de 1o grau, sendo este o quórum mínimo.

d) O não preparo do recurso, em dez dias, importa em deserção.

e) Desde que o recurso seja protocolizado em qualquer dia dentro do prazo, o preparo poderá ocorrer até o final do expediente do 12º dia.

19. De acordo com a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta.

a) Quando inconciliadas as partes, qualquer delas pode requerer o juízo arbitral.

b) Independe de termo de compromisso para o juiz leigo assumir a arbitragem.

c) A reconvenção é admitida no juizado especial e deve ser arguida na contestação.

d) As próprias partes deverão trazer suas testemunhas às audiências, sendo indeferidos os pedidos para convocação mediante intimação.

e) Somente o juiz togado dirige a instrução dos feitos perante o juizado especial.

20. Conforme a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta.

a) Das partes consideradas essenciais da sentença, no juizado especial o relatório é indispensável.

b) As sentenças condenatórias podem fixar quantia ilíquida somente quando o valor não superar o limite de competência do juizado.

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c) Será considerada ineficaz a sentença se na condenação for fixado valor excedente à alçada do juizado.

d) Da sentença homologatória da decisão proferida pelo juiz leigo caberá recurso.

e) Competindo ao juiz togado homologar sentença proferida por juiz leigo, comete ato arbitrário se vier a determinar a realização de novos atos probatórios e proferir decisão diferente daquela.

21. Consoante a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta.

a) A obscuridade, a contradição ou a omissão na sentença ou no acórdão desafia embargos de declaração, não podendo haver embargos por motivo de dúvida.

b) Para a interposição dos embargos de declaração é exigida a forma escrita.

c) É da competência do próprio juiz que proferiu a decisão julgar o recurso de embargos declaratórios.

d) Enquanto persistir a contradição na sentença, com ou sem embargos declaratórios, o prazo recursal fica suspenso.

e) O juiz não pode corrigir de ofício os erros materiais que se apresentarem na sentença.

22. Consoante a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta.

a) A competência do juizado é determinada pelo lugar em que foi praticada a infração penal, não importando o domicílio do réu.

b) Nos processos de competência do juizado especial criminal a pena privativa de liberdade prevalece sobre qualquer outra; eventual reparação de danos deve ser proposta pela vítima no foro competente.

c) A competência do juizado é determinada pelo local do domicílio do réu e não pelo lugar em que a infração penal foi praticada.

d) Os atos processuais são solenes, sendo ineficazes quando não revestidos de suas formalidades.

e) A citação será sempre pessoal, por mandado; do mesmo modo a intimação.

23. Conforme a Lei nº 9.099/95, assinale a alternativa correta.

a) Enquanto que a representação e a queixa podem ser feitas oralmente, a denúncia exige a forma escrita e fundamentada.

b) Oferecida denúncia, estando presente o acusado, o juiz determinará sua prisão em flagrante.

c) Oferecida denúncia, estando presente o acusado, o juiz determinará prisão preventiva.

d) Oferecida denúncia, estando presente o acusado, este será citado e sairá ciente da designação de data para audiência de instrução e julgamento.

e) É essencial que a denúncia seja acompanhada do competente inquérito e do laudo de corpo de delito.

24. De acordo com a Lei nº 9.099/95 e de acordo com a Constituição Federal vigente, assinale a alternativa correta.

a) A transação é forma de autocomposição admitida no juizado cível, mas sem previsão de cabimento no juizado criminal.

b) O processo criminal deve seguir até final sentença, sendo incabível sua suspensão, ainda que condicional, pois é direito do acusado ver provada sua inocência e um dever do Estado oferecer um julgamento justo.

c) Em havendo suspensão do processo, o prazo variará de dois a quatro anos, período em que o acusado será submetido a provas.

d) Durante a suspensão do processo, o acusado fica obrigado a reparar o dano, ônus que não pode deixar de cumprir.

e) Se o juiz suspender o processo, deverá especificar as exatas condições estabelecidas na lei, que se configuram numerus clausus.

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25. (TJ-SP, Vunesp - Escrevente Técnico Judiciário - 2006) A Lei nº 9.099/95, que instituiu os Juizados Especiais Criminais, determina, com relação aos atos processuais, que

a) sua prática em outras comarcas poderá ser solicitada por qualquer meio idôneo de comunicação, exceto por correspondência eletrônica.

b) atendidos os critérios estabelecidos em lei, serão válidos sempre que preencherem as finalidades para as quais forem realizados.

c) não é necessário tenha havido prejuízo para que se pronuncie nulidade.

d) os considerados essenciais serão gravados em fita magnética ou equivalente, dispensadas as notas manuscritas, datilografadas, taquigrafadas ou estenotipadas.

e) não poderão ser realizados em horário noturno.

26. (TJ-MG, Fundep - Técnico Judiciário - 2005) Analise estas afirmativas referentes aos Juizados Especiais Cíveis e Criminais:

I. A composição dos danos civis no Juizado Especial Criminal é homologada por sentença irrecorrível.

II. A Lei nº 9.099/95, que regula o procedimento dos Juizados Especiais Criminais dos Estados e do Distrito Federal, aplica-se aos crimes previstos na Lei nº 10.741/03 - Estatuto do Idoso -, cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse quatro anos.

III. A sentença de primeiro grau do Juizado Especial Cível não pode condenar o vencido ao pagamento das custas processuais e dos honorários advocatícios.

IV. A sentença do Juizado Especial Criminal e a decisão que acolher ou rejeitar a denúncia ou queixa estão sujeitas à apelação.

A partir dessa análise, pode-se concluir que

a) apenas as afirmativas I e II estão corretas.

b) apenas as afirmativas III e IV estão corretas.

c) apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.

d) as quatro afirmativas estão corretas.

(TJ-MG, Fundep - Oficial de Apoio Judicial - 2010)

27. É CORRETO afirmar que a Lei 9.099/95, dos Juizados Especiais, admite

a) atos processuais no horário noturno.

b) perícias complexas.

c) processos somente com pedido inicial oral.

d) recurso para Corregedoria-geral de Justiça.

28. Considerando as disposições da Lei n. 9.099/95 (Juizados Especiais Cíveis), é CORRETO afirmar

a) que a sentença ilíquida proferida em sede de Juizado Especial deverá ser executada, mediante arbitramento, nos próprios autos.

b) que, caso o Autor deixe de comparecer a quaisquer das audiências, o processo será extinto, sem resolução de mérito.

c) que o pedido contraposto deverá ser apresentado em peça autônoma.

d) que o prazo de recurso será interrompido, caso sejam opostos embargos de declaração contra a sentença.

(TJ-MG, Fundep - Oficial Judiciário - 2010)

29. Os processos em trâmite perante os juizados especiais cíveis serão extintos, sem resolução de mérito, quando

a) o réu deixar de comparecer a quaisquer das audiências.

b) o valor da causa exceder a vinte vezes o salário mínimo.

c) houver partes incapazes.

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d) se tratar de ação proposta por microempresas.

30. Considerando as disposições da Lei n. 9.099/95 (Juizados Especiais Criminais), assinale a afirmativa INCORRETA.

a) O Juizado Especial Criminal, provido por juízes togados ou togados e leigos, tem competência para o julgamento e execução das infrações de menor potencial ofensivo.

b) É de competência dos Juizados Especiais Criminais o julgamento das contravenções penais e os crimes cuja pena máxima prevista em lei não seja superior a 2 anos, cumulada ou não com multa.

c) A competência do Juizado será determinada pelo lugar em que foi praticada a infração.

d) Não encontrado o acusado, deverá ser determinada a sua citação por edital, dispensando-se a remessa dos autos à Justiça Pública Estadual.

31. (MP-SP, Vunesp - Analista de Promotoria - 2010) No procedimento comum sumaríssimo, previsto na Lei n.º 9.099/95, cabe recurso contra a decisão que rejeita a denúncia ou queixa?

a) Não, em função do rito.

b) Sim, apelação, em 10 (dez) dias.

c) Sim, apelação, em 5 (cinco) dias.

d) Sim, recurso em sentido estrito, em 10 (dez) dias.

e) Sim, recurso em sentido estrito, em 5 (cinco) dias.

32. (TJ-SP, Vunesp - Oficial de Justiça - 2009) Os atos processuais previstos na Lei n.º 9.099/95

a) serão realizados em segredo de justiça.

b) obedecerão a todas as formalidades expressamente previstas em lei.

c) serão devidamente registrados a termo nos autos.

d) deverão seguir a conveniência do juiz da causa.

e) poderão ser realizados em horário noturno.

33. (TJ-SC - Juiz - 2010) Sobre os Juizados Especiais Cíveis (Lei n. 9.099/1995), assinale a alternativa correta:

I. Podem processar-se, dentre outras, ações de despejo para uso próprio, de indenização por acidentes de veículos de via terrestre, de cobrança ao condômino de quaisquer quantias devidas ao condomínio.

II. A sentença condenatória será ineficaz na parte que exceder a alçada estabelecida na lei; a sentença condenatória ilíquida, desde que genérico o pedido, será submetida a liquidação de sentença por arbitramento ou artigos; o recurso, no qual a parte vencida é obrigatoriamente representada por advogado, será interposto no prazo de quinze dias, contados da ciência da sentença, e será julgado por três juízes de primeiro grau de jurisdição.

III. A pessoa física, cessionária de direito da pessoa jurídica, pode figurar como autora; admite-se a intervenção de terceiros na modalidade de assistência e permite-se o litisconsórcio; o réu é autorizado na contestação a formular em seu favor pedido contraposto, dentro dos limites fáticos da lide e da competência do Juizado.

IV. A decisão proferida por juiz leigo em sede de Juizado Especial deverá ser imediatamente submetida ao juiz togado, que poderá homologá-la, proferir outra sentença em substituição ou determinar a realização de atos probatórios indispensáveis.

a) Somente as proposições I e IV estão corretas.

b) Somente as proposições I e III estão corretas.

c) Somente as proposições II e IV estão corretas.

d) Somente as proposições II e III estão corretas.

e) Todas as proposições estão corretas.

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34. (TJ-MG, FUNDEP - Psicólogo - 2010) Tomando por base a Lei 9.099/95, que prevê a constituição dos Juizados Especiais Criminais, analise as afirmativas e assinale a alternativa CORRETA.

a) Os atos realizados em audiência de instrução e julgamento nos Juizados Especiais Criminais poderão ser gravados em fita magnética ou equivalente.

b) O Juizado Especial Criminal tem competência para a conciliação, o julgamento e a execução das infrações penais de médio potencial ofensivo, independentemente das regras de conexão e continência.

c) As infrações penais que o Juizado Especial Criminal tem competência para julgar são apenas os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 1 (um) ano, cumulada ou não com multa.

d) Os conciliadores que atuam nos Juizados Especiais Criminais são auxiliares da Justiça, recrutados sempre entre bacharéis em Direito que possuam experiência mínima de dois anos no exercício da advocacia.

35. (TJ-MG, FUNDEP - Assistente Social - 2010) Como institutos pertencentes ao sistema do Juizado Especial, previstos na Lei Federal 9.099/95, é INCORRETO afirmar que há previsão legal para

a) árbitros concursados.

b) conciliadores.

c) juízes leigos.

d) recursos para turmas de juízes.

(TJ-RJ, NCE-UFRJ - Oficial de Justiça - 2003)

36. Em sede de juizado especial cível admite-se:

a) litisconsórcio;

b) denunciação da lide;

c) chamamento ao processo;

d) assistência;

e) nomeação à autoria.

37. NÃO é admitido em sede de juizado especial cível:

a) pedido genérico quando não for possível determinar, desde já, a extensão da obrigação;

b) intervenção do Ministério Público;

c) ajuizamento de ação sem patrocínio de advogado;

d) mandato verbal ao advogado;

e) citação por edital.

38. Vivian ajuizou ação de indenização em um dos juizados Especiais Cíveis da Capital, atribuindo à causa o valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais). Compareceu à audiência de conciliação, acompanhada de seu advogado, não tendo sido possível o acordo. Designada audiência de instrução e julgamento, Vivian outorgou poderes especiais ao seu advogado para representá-la, e não compareceu pessoalmente à audiência. Nesse caso, deve o juiz:

a) designar nova audiência de instrução e julgamento, determinando o comparecimento pessoal da autora;

b) suspender o processo para que a autora justifique sua ausência;

c) extinguir o processo sem apreciação do mérito;

d) julgar normalmente o mérito da questão;

e) julgar improcedente o pedido.

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GABARITO

01. D 02. E 03. E 04. B 05. B 06. D 07. A 08. D 09. D 10. A 11. B 12. B 13. D 14. B 15. A 16. D 17. C 18. A 19. B 20. D 21. C 22. A 23. D 24. C 25. B 26. A 27. A 28. B 29. C 30. D 31. B 32. E 33. A 34. A 35. A 36. A 37. E 38. C

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA. O GABARITO INTEGRAL DAS QUESTÕES DESTE ASSUNTO ESTÃO APENAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

COMENTÁRIOS SOBRE A LEI Nº 12.153/2009 - JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS DA FAZENDA PÚBLICA

BREVE HISTÓRICO SOBRE A CRIAÇÃO DO JUIZADO ESPECIAL

Em 1984 foram introduzidos no Brasil, pela Lei 7.244, os Juizados de Pequenas Causas Cíveis, cujo resultado foi satisfatório, por sua desburocratização e agilização no andamento processual, fazendo com que os legisladores constituintes procurassem também soluções para o processo e julgamento das infrações de menor potencial ofensivo1.

Foi o que ocorreu com a Constituição Federal de 1988, em seu art. 98, I, no qual previa que a União, o Distrito Federal e os territórios, e os Estados teriam que criar os juizados especiais para julgamento das causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumaríssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a transação e o julgamento dos recursos por turmas de juízes de primeiro grau.

Assim, foi editada a Lei 9.099 de 26 de setembro de 1995, para a concretização do sistema consensual no Brasil, dispondo sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais. Esta lei, além de trazer soluções de outros ordenamentos, tem um sistema próprio de Justiça consensual que não encontra semelhança no direito comparado2.

A referida lei excluiu expressamente de sua competência causas fiscais e de interesse da Fazenda Pública, entendendo que somente causas mais simples podem tramitar nos Juizados Especiais.

JUIZADOS ESPECIAIS ESTADUAIS DA FAZENDA PÚBLICA

Com a criação dos Juizados Especiais Estaduais Cíveis e Criminais verificou-se uma maior agilidade para questões mais simples ou de menor expressão econômica e nos crimes de menor potencial ofensivo, fazendo com que muitas pessoas buscassem o reconhecimento judicial de seus direitos, causando eliminação da chamada “litigiosidade contida”3.

Esse sistema estadual inspirou a criação dos Juizados Especiais Federais, visto o crescente número de demandas de competência federal. A Emenda Constitucional nº 22/1999, acrescentou o parágrafo único ao art. 98 da Constituição Federal, estabelecendo que caberia a lei federal dispor sobre a criação dos Juizados Especiais Federais. Com isso, surgiu a lei 10.259/2001, a qual se aplica no que não conflitar, com a lei 9.099/95.

Nesse mesmo contexto, surgiu a lei 12.153/2009, dispondo sobre a criação dos Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, visando desburocratizar as causas cíveis de interesse destes entes, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.

Conforme estabelece o art. 1º da Lei 12.153/2009, os Juizados Especiais da Fazenda Pública integram o sistema dos Juizados Especiais (Juizados Especiais Cíveis, Criminais e da Fazenda Pública), e serão criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência.

As partes no Juizado Estadual da Fazenda Pública, conforme art. 5º, I e II, da lei 12.153/2009, são pessoas físicas (exceto as que sejam cessionárias de direito de pessoa jurídica) e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na LC 123/2006, como autores, e como réus os Estados, Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas, exceto sociedade de economia mista, que deve ser demandada no Juizado Especial Cível.

Os incapazes, presos, massa falida e o insolvente civil não podem ser parte no Juizado Especial da Fazenda Pública. Entende-se também que o Ministério Público não pode ser parte, tendo

1 TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Comentários à Lei dos Juizados Especiais Criminais. 2ª ed. São Paulo: Saraiva. 2002, p. 01

2 GRINOVER, Ada et alli. Juizados Especiais Criminais. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002, p. 37

3 CUNHA, Leonardo José Carneiro da. A Fazenda Pública em Juízo. 8 ed. São Paulo: Dialética, 2010, p. 676

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(...) ESTE É UM MODELO DE DEMONSTRAÇÃO DA APOSTILA E CONTÉM APENAS UM TRECHO DO CONTEÚDO ORIGINAL. O DESENVOLVIMENTO DA MATÉRIA CONTINUA POR MAIS PÁGINAS NA APOSTILA COMPLETA, QUE VOCÊ PODERÁ OBTER EM http://www.acheiconcursos.com.br .

LEI Nº 12.153, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2009

Dispõe sobre os Juizados Especiais da Fazenda Pública no âmbito dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Os Juizados Especiais da Fazenda Pública, órgãos da justiça comum e integrantes do Sistema dos Juizados Especiais, serão criados pela União, no Distrito Federal e nos Territórios, e pelos Estados, para conciliação, processo, julgamento e execução, nas causas de sua competência.

Parágrafo único. O sistema dos Juizados Especiais dos Estados e do Distrito Federal é formado pelos Juizados Especiais Cíveis, Juizados Especiais Criminais e Juizados Especiais da Fazenda Pública.

Art. 2o É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos.

§ 1o Não se incluem na competência do Juizado Especial da Fazenda Pública:

I – as ações de mandado de segurança, de desapropriação, de divisão e demarcação, populares, por improbidade administrativa, execuções fiscais e as demandas sobre direitos ou interesses difusos e coletivos;

II – as causas sobre bens imóveis dos Estados, Distrito Federal, Territórios e Municípios, autarquias e fundações públicas a eles vinculadas;

III – as causas que tenham como objeto a impugnação da pena de demissão imposta a servidores públicos civis ou sanções disciplinares aplicadas a militares.

§ 2o Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de competência do Juizado Especial, a soma de 12 (doze) parcelas vincendas e de eventuais parcelas vencidas não poderá exceder o valor referido no caput deste artigo.

§ 3o (VETADO)

§ 4o No foro onde estiver instalado Juizado Especial da Fazenda Pública, a sua competência é absoluta.

Art. 3o O juiz poderá, de ofício ou a requerimento das partes, deferir quaisquer providências cautelares e antecipatórias no curso do processo, para evitar dano de difícil ou de incerta reparação.

Art. 4o Exceto nos casos do art. 3o, somente será admitido recurso contra a sentença.

Art. 5o Podem ser partes no Juizado Especial da Fazenda Pública:

I – como autores, as pessoas físicas e as microempresas e empresas de pequeno porte, assim definidas na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

II – como réus, os Estados, o Distrito Federal, os Territórios e os Municípios, bem como autarquias, fundações e empresas públicas a eles vinculadas.

Art. 6o Quanto às citações e intimações, aplicam-se as disposições contidas na Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil.

Art. 7o Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

Art. 8o Os representantes judiciais dos réus presentes à audiência poderão conciliar, transigir ou desistir nos processos da competência dos Juizados Especiais, nos termos e nas hipóteses previstas na lei do respectivo ente da Federação.

Art. 9o A entidade ré deverá fornecer ao Juizado a documentação de que disponha para o esclarecimento da causa, apresentando-a até a instalação da audiência de conciliação.

Art. 10. Para efetuar o exame técnico necessário à conciliação ou ao julgamento da causa, o juiz nomeará pessoa habilitada, que apresentará o laudo até 5 (cinco) dias antes da audiência.

Art. 11. Nas causas de que trata esta Lei, não haverá reexame necessário.

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Art. 12. O cumprimento do acordo ou da sentença, com trânsito em julgado, que imponham obrigação de fazer, não fazer ou entrega de coisa certa, será efetuado mediante ofício do juiz à autoridade citada para a causa, com cópia da sentença ou do acordo.

Art. 13. Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em julgado da decisão, o pagamento será efetuado:

I – no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contado da entrega da requisição do juiz à autoridade citada para a causa, independentemente de precatório, na hipótese do § 3o do art. 100 da Constituição Federal; ou

II – mediante precatório, caso o montante da condenação exceda o valor definido como obrigação de pequeno valor.

§ 1o Desatendida a requisição judicial, o juiz, imediatamente, determinará o sequestro do numerário suficiente ao cumprimento da decisão, dispensada a audiência da Fazenda Pública.

§ 2o As obrigações definidas como de pequeno valor a serem pagas independentemente de precatório terão como limite o que for estabelecido na lei do respectivo ente da Federação.

§ 3o Até que se dê a publicação das leis de que trata o § 2o, os valores serão:

I – 40 (quarenta) salários mínimos, quanto aos Estados e ao Distrito Federal;

II – 30 (trinta) salários mínimos, quanto aos Municípios.

§ 4o São vedados o fracionamento, a repartição ou a quebra do valor da execução, de modo que o pagamento se faça, em parte, na forma estabelecida no inciso I do caput e, em parte, mediante expedição de precatório, bem como a expedição de precatório complementar ou suplementar do valor pago.

§ 5o Se o valor da execução ultrapassar o estabelecido para pagamento independentemente do precatório, o pagamento far-se-á, sempre, por meio do precatório, sendo facultada à parte exequente a renúncia ao crédito do valor excedente, para que possa optar pelo pagamento do saldo sem o precatório.

§ 6o O saque do valor depositado poderá ser feito pela parte autora, pessoalmente, em qualquer agência do banco depositário, independentemente de alvará.

§ 7o O saque por meio de procurador somente poderá ser feito na agência destinatária do depósito, mediante procuração específica, com firma reconhecida, da qual constem o valor originalmente depositado e sua procedência.

Art. 14. Os Juizados Especiais da Fazenda Pública serão instalados pelos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal.

Parágrafo único. Poderão ser instalados Juizados Especiais Adjuntos, cabendo ao Tribunal designar a Vara onde funcionará.

Art. 15. Serão designados, na forma da legislação dos Estados e do Distrito Federal, conciliadores e juízes leigos dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, observadas as atribuições previstas nos arts. 22, 37 e 40 da Lei no 9.099, de 26 de setembro de 1995.

§ 1o Os conciliadores e juízes leigos são auxiliares da Justiça, recrutados, os primeiros, preferentemente, entre os bacharéis em Direito, e os segundos, entre advogados com mais de 2 (dois) anos de experiência.

§ 2o Os juízes leigos ficarão impedidos de exercer a advocacia perante todos os Juizados Especiais da Fazenda Pública instalados em território nacional, enquanto no desempenho de suas funções.

Art. 16. Cabe ao conciliador, sob a supervisão do juiz, conduzir a audiência de conciliação.

§ 1o Poderá o conciliador, para fins de encaminhamento da composição amigável, ouvir as partes e testemunhas sobre os contornos fáticos da controvérsia.

§ 2o Não obtida a conciliação, caberá ao juiz presidir a instrução do processo, podendo dispensar novos depoimentos, se entender suficientes para o julgamento da causa os esclarecimentos já constantes dos autos, e não houver impugnação das partes.

Art. 17. As Turmas Recursais do Sistema dos Juizados Especiais são compostas por juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, na forma da legislação dos Estados e do Distrito Federal, com mandato de 2 (dois) anos, e integradas, preferencialmente, por juízes do Sistema dos Juizados Especiais.

§ 1o A designação dos juízes das Turmas Recursais obedecerá aos critérios de antiguidade e merecimento.

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§ 2o Não será permitida a recondução, salvo quando não houver outro juiz na sede da Turma Recursal.

Art. 18. Caberá pedido de uniformização de interpretação de lei quando houver divergência entre decisões proferidas por Turmas Recursais sobre questões de direito material.

§ 1o O pedido fundado em divergência entre Turmas do mesmo Estado será julgado em reunião conjunta das Turmas em conflito, sob a presidência de desembargador indicado pelo Tribunal de Justiça.

§ 2o No caso do § 1o, a reunião de juízes domiciliados em cidades diversas poderá ser feita por meio eletrônico.

§ 3o Quando as Turmas de diferentes Estados derem a lei federal interpretações divergentes, ou quando a decisão proferida estiver em contrariedade com súmula do Superior Tribunal de Justiça, o pedido será por este julgado.

Art. 19. Quando a orientação acolhida pelas Turmas de Uniformização de que trata o § 1o do art. 18 contrariar súmula do Superior Tribunal de Justiça, a parte interessada poderá provocar a manifestação deste, que dirimirá a divergência.

§ 1o Eventuais pedidos de uniformização fundados em questões idênticas e recebidos subsequentemente em quaisquer das Turmas Recursais ficarão retidos nos autos, aguardando pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça.

§ 2o Nos casos do caput deste artigo e do § 3o do art. 18, presente a plausibilidade do direito invocado e havendo fundado receio de dano de difícil reparação, poderá o relator conceder, de ofício ou a requerimento do interessado, medida liminar determinando a suspensão dos processos nos quais a controvérsia esteja estabelecida.

§ 3o Se necessário, o relator pedirá informações ao Presidente da Turma Recursal ou Presidente da Turma de Uniformização e, nos casos previstos em lei, ouvirá o Ministério Público, no prazo de 5 (cinco) dias.

§ 4o (VETADO)

§ 5o Decorridos os prazos referidos nos §§ 3o e 4o, o relator incluirá o pedido em pauta na sessão, com preferência sobre todos os demais feitos, ressalvados os processos com réus presos, os habeas corpus e os mandados de segurança.

§ 6o Publicado o acórdão respectivo, os pedidos retidos referidos no § 1o serão apreciados pelas Turmas Recursais, que poderão exercer juízo de retratação ou os declararão prejudicados, se veicularem tese não acolhida pelo Superior Tribunal de Justiça.

Art. 20. Os Tribunais de Justiça, o Superior Tribunal de Justiça e o Supremo Tribunal Federal, no âmbito de suas competências, expedirão normas regulamentando os procedimentos a serem adotados para o processamento e o julgamento do pedido de uniformização e do recurso extraordinário.

Art. 21. O recurso extraordinário, para os efeitos desta Lei, será processado e julgado segundo o estabelecido no art. 19, além da observância das normas do Regimento.

Art. 22. Os Juizados Especiais da Fazenda Pública serão instalados no prazo de até 2 (dois) anos da vigência desta Lei, podendo haver o aproveitamento total ou parcial das estruturas das atuais Varas da Fazenda Pública.

Art. 23. Os Tribunais de Justiça poderão limitar, por até 5 (cinco) anos, a partir da entrada em vigor desta Lei, a competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública, atendendo à necessidade da organização dos serviços judiciários e administrativos.

Art. 24. Não serão remetidas aos Juizados Especiais da Fazenda Pública as demandas ajuizadas até a data de sua instalação, assim como as ajuizadas fora do Juizado Especial por força do disposto no art. 23.

Art. 25. Competirá aos Tribunais de Justiça prestar o suporte administrativo necessário ao funcionamento dos Juizados Especiais.

Art. 26. O disposto no art. 16 aplica-se aos Juizados Especiais Federais instituídos pela Lei no 10.259, de 12 de julho de 2001.

Art. 27. Aplica-se subsidiariamente o disposto nas Leis nos 5.869, de 11 de janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, 9.099, de 26 de setembro de 1995, e 10.259, de 12 de julho de 2001.

Art. 28. Esta Lei entra em vigor após decorridos 6 (seis) meses de sua publicação oficial.

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