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1 ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL LAURO GOMES INSTALAÇÕES ELÉTRICAS RESIDENCIAIS APOSTILA DE TEORIA PROFª TERA MIHO SHIOZAKI PAREDE - ANO 2013

apostila de instalações eletricas residenciais.pdf

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    ESCOLA TCNICA ESTADUAL LAURO GOMES

    INSTALAES

    ELTRICAS

    RESIDENCIAIS

    APOSTILA DE TEORIA

    PROF TERA MIHO SHIOZAKI PAREDE - ANO 2013

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    1. PROJETO

    Definio de projeto: Em uma palavra, projetar pressupe capacidade de criao, para elaborar as

    solues possveis dentro de um determinado contexto, e capacidade de discernimento, para

    compar-las e selecion-las.

    2. TICA PROFISSIONAL

    - Procurar sempre a melhor alternativa e soluo.

    - Inovar e buscar sempre novas tecnologias - atualizao

    - Relacionamento amigvel com os colegas de profisso

    - Acompanhar e verificar a sua funcionalidade.

    - Sigilo quando necessrio.

    - Sempre contribuir para o bem estar ou melhoria da vida humana.

    3. RESPONSABILIDADE TCNICA PROFISSIONAL

    Para o desempenho profissional de suas atividades, o Projetista dever obter habilitao especifica

    atravs de formao em centros educacionais especializados (universidades, faculdades de

    engenharia, centros de educao tecnolgica, escolas tcnicas, etc.) e registro no respectivo

    Conselho Profissional.

    O registro profissional, no caso de cursos superiores e cursos tcnicos da rea de engenharia, junto

    ao CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, confere ao profissional a

    habilitao necessria, especificando as reas e os limites de suas atribuies profissionais.

    Segundo definio do prprio CREA. a funo deste atuar em defesa da sociedade contra os maus

    profissionais, e no como associao de classe, como poderia nos parecer a princpio. Para a defesa

    dos interesses dos tcnicos e engenheiros existem as Associaes e Sindicatos.

    Cada projeto ter o seu respectivo registro junto ao CREA, atravs de documento prprio intitulado

    ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica. Nesta ocasio o Conselho verificar se o profissional

    est habilitado para aquela especialidade, fazendo a respectiva anotao que passar a constar do

    acervo tcnico do profissional.

    A ART descreve o objeto do projeto, o qual, na forma da legislao em vigor, estar sob a

    responsabilidade do tcnico.

    PROJETISTA CLIENTE

    ENTIDADES

    REGULAMENTADORAS

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    4. COMPETNCIA PROFISSIONAL

    Os Profissionais habilitados para as atividades de elaborao e execuo de projetos de instalao

    de energia eltrica so os Engenheiros e os Tcnicos Industriais de Nvel Mdio, conforme

    atribuies especficas definidas para cada categoria profissional.

    2CATEGORIA

    Elaborao e execuo de projetos de instalaes de energia eltrica, em baixa tenso, para fins

    residenciais, com carga total instalada no superior a 50 KW, desde que a fora motriz, j includa

    neste limite, no ultrapasse 10 CV, excluda as instalaes que:

    a) Destinem-se ao suprimento de energia eltrica a locais que exigem a utilizao de material

    especial de segurana e proteo, como hospitais, postos de gasolina e afins;

    b) Sejam dotadas de sistema de gerao de energia, como centros de processamento de dados e

    afins;

    c) Destinem-se ao suprimento de recintos para reunies, como teatros, cinemas,templos, ginsios,

    hotis, "shopping-centers", mercados, escolas e afins.

    d) Pela natureza dos materiais empregados ou dos trabalhos executados possa ser verificada a

    presena de gases ou vapores inflamveis, assim como poeiras, fibras, combustveis, etc.

    LEGISLAO PROFISSIONAL DOS TCNICOS INDUSTRIAIS

    O exerccio da profisso de Tcnico Industrial de Nvel Mdio est definido e regulamentado pela

    seguinte legislao:

    - Lei N 5.524/68 - Publicado no D.O.U. de 06.11.68. Dispe sobre o Exerccio da Profisso de

    Tcnico Industrial de Nvel Mdio.

    - Decreto N 90.922 de 06.02.85 - Publicado no D.O.U. de 07.02.85. Regulamenta a Lei

    N 5.524/68, que dispe sobre o exerccio da profisso de tcnico industrial e tcnico agrcola de

    nvel mdio

    ATRIBUIES DO TCNICO INDUSTRIAL DE NVEL MDIO LEI N 5.524/68:

    Art. 20: A atividade profissional do Tcnico Industrial de Nvel Mdio efetiva-se no seguinte campo de

    realizaes:

    I - Conduzir a execuo tcnica dos trabalhos de sua especialidade;

    II - Prestar assistncia tcnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas

    tecnolgicas;

    III - Orientar e coordenar a execuo dos servios de manuteno de equipamentos e

    instalaes;

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    IV - Dar assistncia tcnica na compra, venda e utilizao de produtos e equipamentos

    especializados:

    V- Responsabilizar-se pela elaborao e execuo de projetos compatveis com a respectiva

    formao profissional.

    Decreto N9 90.922, de 06.02.85:

    Art. 4: As atribuies dos Tcnicos Industriais de 2o Grau, em suas diversas modalidades, para efeito

    do exerccio profissional e de sua fiscalizao, respeitados os limites de sua formao, consistem em:

    I. Executar e conduzir a execuo tcnica de trabalhos profissionais, bem como orientar e

    coordenar equipes de execuo de instalaes, montagens, operaes, reparos ou

    manuteno;

    II. Prestar assistncia tcnica e assessoria no estudo de viabilidade e desenvolvimento de

    projetos e pesquisas tecnolgicas, ou nos trabalhos de vistoria percia, avaliao,

    arbitramento e consultoria, exercendo, dentre outras, as seguintes atividades;

    1. Coleta de dados de natureza tcnica;

    2. Desenho de detalhes e da representao grfica de clculos;

    3. Elaborao do oramento de materiais e equipamentos. Instalaes e mo-de-obra;

    4. Detalhamento de programas de trabalho, observando as normas tcnicas e de

    segurana;

    5. Aplicao de normas tcnicas concernentes aos respectivos processos de trabalho;

    6. Execuo de ensaios de rotina, registrando observaes relativas ao controle de

    qualidade dos materiais, peas e conjuntos;

    7. Regulagem de mquinas, aparelhos e instrumentos tcnicos.

    III Executar, fiscalizar, orientar e coordenar diretamente servios de manuteno e reparo de

    equipamentos. Instalaes e arquivos tcnicos especficos, bem como, conduzir e treinar as

    respectivas equipes;

    IV Dar assistncia tcnica, na compra, venda e utilizao de equipamentos e materiais

    especializados assessorando, padronizando, mensurando e orando;

    V - Responsabilizar-se pela elaborao e execuo de projetos compatveis com a respectiva

    formao profissional;

    VI Ministrar disciplinas tcnicas de sua especialidade, constantes dos currculos do ensino de 1o

    e 2o graus, desde que possua formao especfica, includa a pedaggica para o exerccio do

    magistrio, nesses dois nveis de ensino:

    20 - Os tcnicos em Eletrotcnica podero projetar e dirigir instalaes eltricas com demanda de

    energia de at 800 KVA, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade.

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    PARTES COMPONENTES DE UM PROJETO

    Sendo a representao escrita de uma instalao, o projeto consiste basicamente em desenhos e

    documentos. De uma maneira geral, em um projeto de instalaes de edifcios de uso coletivo, temos

    as seguintes partes:

    PROJETO ELTRICO:

    ART

    Carta de Solicitao de Aprovao Concessionria

    Memorial Descritivo

    Memria de Clculo:

    Clculo da Demanda

    Dimensionamento dos Condutores

    Dimensionamento dos Condutos

    Dimensionamento das Protees

    Plantas:

    Planta de Situao

    Planta dos Pavimentos

    Esquemas Verticais (Prumadas):

    Eltrica

    Antena Coletiva

    Porteiro Eletrnico

    Outras Instalaes Complementares (alarme, segurana, iluminao de emergncia etc).

    Quadros;

    Quadros de Distribuio de Cargas

    Diagramas Multifilares (ou unifilares)

    Detalhes:

    Entrada de Servio

    Caixa Seccionadora

    Centros de Medio

    Pra-raios

    Caixas de Passagem

    Aterramentos

    Outros (conforme a necessidade)

    Convenes

    Especificaes

    Lista de Materiais

    PROJETO TELEFNICO:

    ART

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    Carta de Solicitao de Aprovao Concessionria

    Memorial Descritivo

    Plantas:

    1. Planta de Situao

    2. Plantas dos Pavimentos

    Esquemas Verticais (Prumadas):

    1. Tubulao

    2. Redes Internas

    Tabela de Distribuio Secundria

    Detalhes:

    1. Caixa Subterrnea de Entrada

    2. Distribuidor Geral

    3. Caixas de Distribuio Aterramentos

    4. Outros. (conforme a necessidade).

    Convenes

    Especificaes

    Lista de Materiais

    NORMATIZAO

    Simbologia

    Os smbolos grficos utilizados nos projetos de instalaes eltricas so padronizados pela ABNT -

    Associao Brasileira de Normas Tcnicas, atravs das seguintes normas:

    NBR-5444/XX: Smbolos grficos para instalaes prediais

    NBR-5446/XX: Smbolos grficos de relacionamento usados na confeco de esquemas

    NBR-5453/XX: Sinais e smbolos para eletricidade.

    RECOMENDAES E NORMAS TCNICAS

    Um projeto de instalaes eltricas prediais de baixa tenso deve observar as seguintes normas

    tcnicas:

    ABNT:

    NBR 5410/XX - Instalaes Eltricas de Baixa Tenso;

    NBR 5419/XX - Proteo de Estruturas contra Descargas Atmosfricas;

    Outras normas especificas aplicveis.

    CONCESSIONRIA LOCAL

    O projetista dever atentar para as normas tcnicas da concessionria do local em que ser

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    executado o projeto.

    Em So Paulo, existe a NTU.01 que trata do Fornecimento de Energia Eltrica em Tenso

    Secundria a Edificaes Individuais. No mbito da CESP, CPFL e ELETROPAULO.

    No caso do estado do Paran, existem as Normas NTC 9-01100-Fornecimento em Tenso

    Secundria de Distribuio e NTC 9-01110 - Atendimento a Edifcios de Uso Coletivo, da COPEL.

    Em Minas Gerais, existem as Normas ND-5.1 - Fornecimento em Tenso Secundria e ND-5.2 -

    Fornecimento em Tenso Secundria a Edificaes Coletivas, da CEMIG.

    NORMAS ESPECFICAS

    Alm destas normas, o projetista dever seguir as normas tcnicas nacionais que se apliquem a itens

    especficos do projeto. Deve tambm inteirar-se das normas e regulamentaes do Corpo de

    Bombeiros do local, visando o atendimento s normas referentes segurana e combate a incndios.

    Um projeto telefnico deve acompanhar as seguintes normas tcnicas:

    TELEBRS - Norma 224-315-01/02: Tubulaes Telefnicas em Edifcios.

    Concessionria local - As normas referentes a tubulaes e rede telefnica interna de edifcios.

    CRITRIOS PARA A ELABORAO DO PROJETO DE INSTALAES ELTRICAS

    Na concepo do projeto de instalaes eltricas prediais, o projetista deve estar atento a pelo menos

    trs critrios, no que se refere utilizao das instalaes projetadas:

    Acessibilidade

    Flexibilidade e Reserva de Carga

    Confiabilidade

    ETAPAS DA ELABORAO DE UM PROJETO DE INSTALAES ELTRICAS

    a - Informaes Preliminares

    Esta uma das etapas de maior importncia para o sucesso da elaborao de um bom projeto. Nesta

    etapa, o projetista procurar obter das diversas fontes todas as informaes necessrias para a

    formao da concepo geral do projeto a ser desenvolvido, atravs de:

    1. Planta de situao

    2. Projeto arquitetnico

    3. Projetos complementares

    4. Informaes obtidas com o proprietrio, arquiteto ou responsvel.

    b - Quantificao do Sistema

    Com os dados obtidos nas informaes preliminares, e de posse das normas tcnicas aplicveis, no

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    caso a NBR-5410/XXXX , o projetista estar em condies de fazer um levantamento da previso de

    cargas do projeto, tanto em termos da quantidade de pontos de utilizao, quanto da potncia

    nominal dos mesmos.

    1. Previso de iluminao;

    2. Previso de pontos de tomadas;

    3. Previso de cargas especiais: elevadores, bombas de recalque d'gua, bombas de drenagem,

    bombas de combate a incndio, etc.

    c - Determinao do Padro de Atendimento

    Concluda a etapa anterior, e tendo s mos as normas tcnicas da concessionria local, o projetista

    determinar a demanda de cada consumidor do edifcio e a sua respectiva categoria de atendimento

    conforme os padres da concessionria local. Determinar igualmente a Provvel Demanda do

    Edifcio e o Padro da sua Entrada de Servio.

    1. Determinao da Demanda e da Categoria de Atendimento de cada consumidor.

    2. Determinao da Provvel Demanda do Edifcio e Classificao da Entrada de Servio.

    d - Desenho das Plantas

    Esta etapa compreende basicamente:

    1. Desenho dos pontos de utilizao;

    2. Localizao dos Quadros de Distribuio de Luz (QL's ou QD s) e Quadros de Fora (QF's);

    3. Diviso das cargas em circuitos terminais;

    4. Desenho dos eletrodutos dos circuitos terminais;

    5. Traado da fiao dos circuitos terminais;

    6. Localizao das Caixas de Passagem dos Pavimentos e da Prumada;

    7. Localizao do Quadro Geral de Baixa Tenso, Centros de Medidores, da Caixa Seccionadora,

    do Ramal Alimentador e do Ponto de Entrega.

    8. Desenho dos eletrodutos dos circuitos alimentadores;

    9. Desenho do Esquema Vertical (Prumada);

    10. Traado da fiao dos circuitos alimentadores.

    e Dimensionamentos

    Nesta etapa, sero feitos os dimensionamentos de todos os componentes do projeto, calculados com

    base nos dados registrados nas etapas anteriores, nas normas tcnicas aplicveis a cada caso e nas

    tabelas de fabricantes.

    1. Dimensionamento dos condutores:

    2. Dimensionamento dos eletrodutos;

    3. Dimensionamento dos dispositivos de proteo;

    4. Dimensionamento dos Quadros.

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    f - Quadros de Distribuio e Diagramas

    Nesta etapa, sero elaborados os Quadros de Distribuio de Carga (tabelas), que tm a funo de

    representar a distribuio e o dimensionamento dos circuitos.

    1. Quadros de Distribuio de Carga;

    2. Diagramas Unifilares (ou multifilares) dos QL's;

    3. Diagramas de Fora e Comando dos Motores (QF's);

    4. Diagrama Unifilar Geral.

    g - Elaborao dos Detalhes Construtivos

    O objetivo da elaborao dos detalhes construtivos facilitar a interpretao do projeto, permitindo,

    desta maneira, que o mesmo seja fielmente executado. Vale lembrar que quanto melhor detalhado

    est um projeto, melhor poder ser a sua execuo.

    h - Memorial Descritivo

    O Memorial Descritivo tem por objetivo fazer uma descrio sucinta do projeto, justificando, quando

    necessrio, as solues adotadas. Ele composto basicamente dos seguintes itens:

    1. Dados bsicos de identificao do projeto;

    2. Dados quantitativos do projeto;

    3. Descrio geral do projeto;

    4. Documentao do projeto.

    i - Memorial de Clculo

    Neste documento, ser apresentado o resumo dos principais clculos e dimensionamentos:

    1. Clculos das Previses de cargas;

    2. Determinao da Provvel Demanda;

    3. Dimensionamento de Condutores:

    4. Dimensionamento de Eletrodutos;

    5. Dimensionamento dos Dispositivos de proteo.

    j - Elaborao das Especificaes Tcnicas

    As Especificaes Tcnicas detalham os tipos de materiais que sero empregados, chegando ao

    nvel de especificao do fabricante, prevendo, porm, o uso de similares com a mesma qualificao

    tcnica. Neste documento, tambm, em alguns projetos, relacionam-se os servios a executar, bem

    como os procedimentos de sua execuo, com a citao das respectivas normas tcnicas.

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    k - Elaborao da Lista de Material

    Listagem de todos os materiais que sero empregados na execuo do projeto, com as suas

    respectivas especificaes e quantidades.

    l - ART

    Anotao de Responsabilidade Tcnica do Responsvel Tcnico pelo projeto junto jurisdio do

    CREA local.

    m Anlise da Concessionria

    Anlise pelo rgo tcnico da concessionria local, da adequao do projeto s normas tcnicas e

    padres de fornecimento. Em geral, esta anlise fica limitada ao clculo da demanda, ao padro de

    fornecimento, entrada de servio e rede de alimentadores at a chegada nos quadros terminais

    (prumada). importante observar que, em hiptese alguma, a anlise e a posterior aprovao por

    parte da concessionria exime o projetista de sua responsabilidade tcnica.

    n - Reviso do Projeto (se necessrio)

    Possveis adequaes ou modificaes para atender padronizao e normas tcnicas da

    concessionria.

    o - Aprovao da Concessionria

    Termo tcnico que atesta que o projeto das instalaes est de acordo com os padres e normas

    tcnicas da concessionria. e com o qual o consumidor poder efetivar o pedido de ligao das

    instalaes Rede de Distribuio de Energia.

    NOTA IMPORTANTE:

    O roteiro descrito acima em geral seguido por uma boa parcela de projetistas. Muitas vezes esta

    ordem pode ser alterada, em funo da complexidade de cada projeto e conforme a composio

    numrica e qualitativa da equipe que o elabora. Conforme a necessidade, algumas etapas podero

    ser acrescidas de outros nveis, suprimidas ou fundidas duas ou mais delas em uma s.

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    Introduo Instalaes Eltricas Residenciais

    1) Gerao, Transmisso e Distribuio de Energia Eltrica.

    As principais atividades esto agrupadas em quatro segmentos:

    SISTEMA ELTRICO POTNCIA

    a) Tenso eltrica: Corrente Contnua x Corrente Alternada

    Na fonte de tenso contnua (CC), a corrente trafega sempre no mesmo sentido. O valor da tenso

    constante.

    Na fonte de corrente alternada (CA), a corrente trafega, ora em um sentido, ora em outro sentido. A

    fonte CA empurra e puxa a corrente, indefinidamente.

    2) Modalidades de Tenses (em AC)

    Extra Baixa Tenso abaixo de 50V.

    Baixa Tenso acima de 50V at 1.000V, inclusive.

    Mdia Tenso acima de 1.000V at 36.200V, inclusive.

    Alta Tenso acima de 36.200V

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    Setor de Transmisso de Energia:

    Extra Alta Tenso acima de 138.000V at 800.000V ou 138kV at 800kV

    Ultra Alta Tenso acima de 1.000.000V ou 1MV

    3) Tipos de Fornecimento de Energia

    As tenses de fornecimento variam conforme o local, e antes de se iniciar um projeto, deve-se

    verificar junto s concessionrias, as condies locais especficas.

    possvel encontrar as seguintes tenses nominais de distribuio: 115V, 120V, 127V, 208V, 220V,

    230V e 380V.

    Os sistemas de distribuio interna do consumidor devem ser compatveis com a tenso de

    fornecimento.

    Os sistemas de fornecimento em baixa tenso, adotados para obteno de cada uma das tenses

    nominais utilizadas na rea de concesso podem ser de 2 tipos: Delta ou Estrela

    a)Tenses de fornecimento em:

    ESTRELA c/ NEUTRO

    DELTA ou TRINGULO

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    b) Modalidades de Fornecimento de Energia Exemplo Concessionria Eletropaulo

    H 3 sistemas de fornecimento, conforme o nmero de fases ou fios:

    Modalidade A: Sistema Monofsico - uma fase e neutro: 2 fios.

    Modalidade B: Sistema Bifsico - duas fases e neutro (quando existir): 2 ou 3 fios.

    Modalidade C: Sistema Trifsico - trs fases e neutro (quando existir): 3 ou 4 fios.

    Em uma instalao predial, os circuitos possuem condutores denominados:

    Fase: quando apresentam um potencial elevado em relao terra;

    Neutro: condutor ligado ao neutro do transformador da distribuio pblica (concessionria);

    Proteo: interliga as partes metlicas do sistema e as coloca ao mesmo potencial que o usurio, a

    fim de proteg-lo contra choques eltricos.

    O cdigo internacional prescreve as cores: azul- claro para o neutro e verde ou verde-amarelo para

    o de proteo.

    Simbologia dos Condutores e Eletroduto - Norma NBR5444/89

    4) Elementos da Conexo da Rede Pblica de Baixa Tenso com a Unidade Consumidora

    Entrada de energia (Padro de Entrada): instalao de responsabilidade do consumidor,

    compreendendo ramal de entrada, poste particular ou pontalete, caixas, dispositivos de proteo,

    eletrodo de aterramento e ferragens, preparada de forma a permitir a ligao de uma ou mais

    unidades consumidoras rede das concessionrias.

    Duas modalidades de Entrada de energia Entrada Subterrnea e Area

    Circuito de distribuio: circuito que interliga a medio at o quadro de distribuio, tambm

    conhecido como quadro de luz.

    Circuito terminal: circuitos que alimentam diretamente os equipamentos de utilizao e/ou tomadas de

    corrente a partir dos quadros de distribuio ou dos quadros terminais.

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    Caixa de passagem: caixa destinada a possibilitar mudanas de direo e facilitar a enfiao dos

    condutores.

    Entrada de servio: condutores, equipamentos e acessrios, compreendidos entre o ponto de

    derivao da rede da concessionria e a medio. No caso de prdio de mltiplas unidades, at a

    proteo geral.

    Origem da instalao: a origem da instalao de Baixa Tenso est localizada junto proteo geral.

    Ponto de entrega: ponto de conexo do sistema eltrico da empresa distribuidora de eletricidade com

    a instalao eltrica do consumidor, e que delimita as responsabilidades da distribuidora, definidas

    pela autoridade reguladora.

    Quadro terminal: so quadros eltricos que alimentam exclusivamente circuitos terminais.

    Ramal de entrada: Condutores e acessrios, compreendidos entre o ponto de entrega e a medio.

    No caso de prdio de mltiplas unidades, at a proteo geral.

    Ramal de ligao: condutores e acessrios, compreendidos entre o ponto de derivao da rede da

    concessionria e o ponto de entrega.

    5) Nas instalaes prediais o diagrama esquemtico pode ser desenhado ou representado de

    diversas maneiras, dentre os existentes citaremos trs:

    Esquema Funcional; Esquema Multifilar; Esquema Unifilar.

    Diagramas Esquemticos para alguns componentes da Instalao

    a) Interruptores Simples (10A - 250V) : Instala-se para ligar/desligar em um nico ponto de comando.

    Esquema Funcional : uma forma de representao grfica que mostra os detalhes de todo o

    sistema eltrico da forma como ela montada.

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    Esquema Multifilar: uma representao de um circuito eltrico completo em detalhes,

    desenhado por linhas que representam os fios condutores utilizados nas ligaes dos

    componentes.

    Esquema Unifilar: Ele representa o sistema eltrico de modo simplificado, onde se indica o

    nmero de condutores e seu trajeto atravs de uma nica linha. o tipo de diagrama mais usado

    em instalaes eltricas prediais.

    b) Interruptores Paralelos (10A - 250V): Instala-se para ligar/desligar em dois pontos diferentes

    dentro do mesmo ambiente

    Esquema Funcional: uma forma de representao grfica que mostra os detalhes de todo o

    sistema eltrico da forma como ela montada.

    Esquema Multifilar: uma representao de um circuito eltrico completo em detalhes,

    desenhado por linhas que representam os fios condutores utilizados nas ligaes dos

    componentes.

    Esquema Unifilar: Ele representa o sistema eltrico de modo simplificado, onde se indica o

    nmero de condutores e seu trajeto atravs de uma nica linha. o tipo de diagrama mais usado

    em instalaes eltricas prediais.

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    c) Interruptores Intermedirios (10A - 250V) : Instala-se para ligar/desligar sequencialmente

    lmpadas em corredores e escadarias. Onde teremos mais do que dois pontos de comando.

    Esquema Funcional : uma forma de representao grfica que mostra os detalhes de todo o

    sistema eltrico da forma como ela montada.

    ou

    Esquema Multifilar: uma representao de um circuito eltrico completo em detalhes,

    desenhado por linhas que representam os fios condutores utilizados nas ligaes dos

    componentes.

    Esquema Unifilar: Ele representa o sistema eltrico de modo simplificado, onde se indica o

    nmero de condutores e seu trajeto atravs de uma nica linha. o tipo de diagrama mais usado

    em instalaes eltricas prediais.

    6) Interruptores e Tomadas

    Interruptores Bipolares utilizados em Sistemas Bifsicos (10A/250 V)

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    Interruptor Bipolar Simples Interruptor Bipolar Paralelo

    Tipos de Tomadas utilizadas: ( 10A e 20A 250V)

    Tomada Padro Brasileiro

    Na mudana de padro de plugues e tomadas, a primeira determinao passou a valer em agosto de

    2007. Mas para que haja tempo hbil para todos se adequarem ao padro brasileiro, a portaria do

    Inmetro prev prazos escalonados que vo at janeiro de 2010.

    Aps a implantao total haver apenas um modelo de tomada fixa no Brasil (2P+T para 10A e 20A),

    alm de plugues e tomadas mveis do tipo 2P e 2P+T, todos munidos de pinos e contatos com a

    mesma forma geomtrica redonda, em substituio aos modelos que so comercializados

    atualmente, sendo que os modelos de dois pinos desmontveis j deixam de ser comercializados a

    partir de agosto de 2007.

    Vale destacar, que a nova tomada aceita plugues de dois e de trs pinos. O plugue de dois pinos

    tradicionalmente utilizado no Brasil, com pinos redondos, totalmente compatvel com a tomada

    padro NBR 14136.

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    Pontos de Tomadas Padro Brasileiro em um nico local. (conforme NBR14136)

    Prazo para adaptao

    7) Algumas Simbologias Grficas: NBR5444/89

  • 19

    8) Critrios para Dimensionamento de Condutores:

    Seco Mnima NBR5410

    Mxima Capacidade de Conduo de Corrente

    Queda de Tenso Admissvel

    Proteo Contra Sobrecargas

    Proteo Contra Curto-Circuitos

    Proteo Contra Contatos Indiretos

    OBS: Aps os clculos deve ser adotado a maior seo. Escolhe-se o condutor padronizado

    comercialmente com seo nominal seo calculada.

    Seco Mnima NBR5410

    A Norma NBR5410 admite para condutor de cobre em Iluminao a seco mnima de 1,5mm2 e

    para Tomadas de Fora (tomadas de corrente) a seco mnima de 2,5mm2.

    Clculo pela Mxima Capacidade de Conduo de Corrente (Limite de Temperatura)

    Que tem como objetivo garantir condies satisfatrias de operao aos condutores e as isolaes,

    submetidos aos efeitos trmicos, produzidos pela circulao da corrente eltrica. O tipo de isolao

    determina a temperatura mxima a que os condutores podem estar submetidos em regime contnuo,

    em sobrecarga ou em condio de curto-circuito. Em geral, utilizam-se condutores com isolao de

    PVC em instalaes prediais convencionais.

  • 20

    Tabela - NBR5410

    A maneira como os condutores so instalados influencia na capacidade de troca trmica entre os

    condutores e o ambiente, e em conseqncia, na capacidade de conduo da corrente eltrica.

    A tabela da NBR 5410 define as diversas maneiras de instalar codificando-as. O cdigo corresponde

    ao mtodo de referncia a ser utilizado na determinao da capacidade de conduo de corrente.

    Exemplos da maneira de instalar os condutores:

    Eletrodutos embutidos ou aparentes;

    Canaletas ou bandejas;

    Subterrneos;

    Diretamente enterrados ou ao ar livre;

    Cabos unipolares ou multipolares.

    Mtodos de referncia so os mtodos de instalao determinados na NBR5410 para os quais a

    capacidade de conduo de corrente foi determinada. Se um determinado circuito apresentar, ao

    longo de seus diversos trechos, mais de uma maneira de instalao, deve-se considerar, para efeito

    de dimensionamento, aquela que apresenta a condio mais desfavorvel de troca trmica com o

    meio ambiente.

    No dimensionamento:

    Clculo da Corrente Nominal de Projeto

    Correo pelo Fator de Agrupamento e Temperatura

    Nmero de Condutores Carregados - Condutor carregado (c.c.) aquele que efetivamente

    percorrido pela corrente eltrica no funcionamento normal do circuito Fase(s) e Neutro. Obs:

    Condutor de proteo (PE) no um condutor carregado.

    Tipo de isolao (para residncias PVC) e material do condutor (para residncias cobre)

    Maneira de Instalar os condutores

  • 21

    Tabela - NBR5410

  • 22

    Clculo pela Queda de Tenso Admissvel

    Queda de Tenso: a diferena entre as tenses medidas na origem, lado da fonte, e no fim, lado da

    carga, do circuito. Deve ser limitada certos valores, dados normalmente em percentual da tenso

    nominal da instalao, a fim de no prejudicar o funcionamento dos equipamentos alimentados.

    S=2[1/e(%)V2].(P1.L1+P2.L2+....)

    Onde:

    S= seo do condutor em mm2;

    = resistividade do cobre = 1/58( .mm2)/m

    e% = queda de tenso percentual

    P = potncia consumida em Watts

    L = comprimento em metros

    V = 127V ou 220 V

    Limite de Queda de Tenso, de acordo com a tabela 46 da NBR5410/2004

    Instalaes Iluminao Outros Usos

    Instalaes alimentadas diretamente por

    um ramal de baixa tenso, a partir de

    uma rede de distribuio pblica de

    baixa tenso.

    5%

    5%

    Instalaes alimentadas diretamente por

    subestao de transformao ou

    transformador, a partir de uma

    instalao de alta tenso.

    7%

    7%

    Instalaes que possuam fonte prpria 7% 7%

    NOTA: Deve ser estimado em funo das previses de crescimento de carga. Na falta de outros

    dados, adotar-se- de 1,2~1,3. Para utilizao deste fator dever ser calculado sobre a I de projeto.

  • 23

    9) Disjuntores Termomagnticos

    A norma ABNT que trata dos disjuntores a NBR 5361, baseada na IEC 947-2. H no mercado dois

    tipos de disjuntores:

    Os que seguem as normas americanas (ANSI) e normalmente tm carcaa de baquelite preta,

    E os que seguem as normas europias (IEC), que so de polister ou uria branca.

    Os mais comuns no mercado so os pretos, de norma americana. Mas como as nossas normas

    brasileiras so baseadas nas normas europias, os disjuntores brancos esto mais bem adaptados

    para os nossos circuitos eltricos.

    A principal diferena entre eles que o limite de corrente de curto circuito dos disjuntores de norma

    americana (ANSI) mais alto do que o dos disjuntores de norma europia (IEC). Assim, se

    utilizarmos um disjuntor preto e se ele for associado bitola do condutor normalmente utilizado em

    nossas instalaes residenciais (ex: 2,5mm2 para tomadas de corrente), no caso de ocorrer um curto

    circuito, ele poder vir a causar um retardo no desligamento e possivelmente provocar danos fiao

    existente. Portanto mais aconselhvel a utilizao dos disjuntores brancos (IEC).

    Existem muitas marcas de disjuntores que seguem as normas europias no mercado, como por

    exemplo: Siemens, Pial Legrand, Schneider e vrias outras.

    Todo disjuntor tem duas tarefas a desempenhar:

    1 - Proteger o circuito de uma sobrecorrente, isto , quando uma pequena quantidade a mais da

    corrente normal estiver porventura passando pelo disjuntor, ele dever, dentro de um determinado

    tempo, desligar.

    2 - A sua outra funo, a principal, proteger o circuito contra um curto circuito. E neste sentido, a

    norma brasileira apresenta duas curvas de disparo ou desligamento:

    Curva C, onde o disjuntor desliga o circuito ao qual estiver ligado, atravs de uma bobina interna,

    quando a corrente que estiver passando por ela for de 5 a 10 vezes maior do que a corrente

    nominal do circuito. Exemplo: com um disjuntor de digamos 50A de corrente nominal, quando por

    ele passar uma corrente entre 250A a 500A ele desligar imediatamente. Estes disjuntores de

    curva C so utilizados preferencialmente para a proteo de motores.

    Curva B, onde a corrente de curto circuito mais baixa e est numa faixa que corresponde de 3 a

    5 vezes a corrente nominal do circuito. Evidentemente, os disjuntores de curva B protegem

    melhor o nosso circuito, pois respondem a um curto circuito de menor intensidade. importante

    lembrar que o objetivo primordial dos disjuntores proteger a fiao instalada e no os aparelhos.

  • 24

    NBR IEC 947-2 = 1,30

    Condies para dimensionamento do Disjuntor

    a) IB In onde IB a corrente do projeto

    IB In IZ b) In IZ onde IZ a mx. capacidade de conduo de corrente do

    condutor

    I2 = In portanto pela NBR IEC- 947-2

    I2 1,45 IZ In 1,45 IZ ou 1,30In 1,45 IZ

    Atuao de Disjuntor de Proteo Ideal:

    I IZ No atua

    IZ I 1,45 IZ Atua em tempos longos e decrescentes

    1,45 IZ I kIZ Atua em tempos longos decrescentes (de 1 ou mais horas a poucos segundos)

    I k Iz Atua em tempos brevissmos Onde K = 3,4,5,....

    10) Disjuntor Diferencial Residual (DDR) e Interruptor Diferencial Residual

    DDR - So dispositivos que tm o objetivo de proteger contra sobrecargas, curto-circuito, fugas de

    corrente, choque eltrico. Esses dispositivos possuem disjuntores acoplados ao Diferencial fazendo

    tambm, a proteo contra sobrecargas e curtos-circuitos das instalaes eltricas.

    IDR - So dispositivos que tm somente o objetivo de proteger contra as fugas de corrente, choques

    eltricos. Como no possuem disjuntores acoplados, no protegem contra sobrecorrente e curto-

    circuito devendo portanto ser colocados em srie com o disjuntor termomagntico .

    Os DDR s e IDR s podem ser instalados conforme configurao abaixo em alimentao com duas

    fases + neutro - (2F+N)- Sistema Bifsico:

  • 25

    DISJUNTOR DIFERENCIAL INTERRUPTOR DIFERENCIAL

    Alimentao 2 Fases + Neutro Fonte CEMIG

    Fonte: CEMIG

    Proteo feita por um DDR, instalado em um chuveiro puramente bifsico (sem a utilizao do neutro)

    OBS: Em nenhum caso interligar o condutor de Proteo (PE) ao condutor Neutro, aps o DR.

    Quando o DDR instalado como Disjuntor Geral de Proteo no Quadro de Distribuio se houver

    qualquer problema de fuga de corrente, o DDR ou o IDR atuar, desligando todo o circuito da

    instalao eltrica, no havendo portanto, seletividade. Para obter seletividade, deve-se colocar um

    DDR ou um IDR para cada circuito em que for necessrio esses dispositivos.

    Os DDR s so dimensionados de forma semelhante dos disjuntores Termomagnticos, isto a

    partir da corrente do circuito eltrico que ir proteger.

    Tabela: Exemplo de Corrente Nominal de DDR e IDR

  • 26

  • 27

    Etapas de um Projeto de Instalao Eltrica

    1. PREVISO DE POTNCIAS DAS CARGAS

    Para definir o nmero de pontos de luz, pontos de tomadas e respectivas potncias. De posse da

    planta baixa,utilizar a tabela abaixo:

    Dependncia Dimenses rea Permetro

    Relacione todas as dependncias da casa (sala, quartos, banheiros, etc..) conforme a planta baixa e

    faa o clculo de rea e Permetro. Exemplo de clculo de rea e permetro:

    rea = b x h ( m)

    h Permetro = b + b + h + h ( m )

    b

    Exerccio: Calcule a rea e o permetro de cada dependncia e transfira o resultado para a tabela.

    Exemplo de Resoluo

    Dependncia Dimenses rea [ m2] Permetro [m]

    Sala 4,20x2,50 10,50 13,40

    Dormitrio 4,50x2,50 11,25 14,00

    Banheiro 2,50x1,50 3,75 8,00

    Cozinha 2,80x2,50 7,00 10,60

    rea de Servio 2,80x1,30 3,64 8,20

    NOTAS IMPORTANTES:

    OBRIGATRIO distribuir o condutor de proteo (fio terra) em todos os circuitos (inclusive os de

    iluminao) e utilizar TODAS as tomadas de corrente na configurao 2P+T (dois plos e terra).

    Um condutor de proteo pode ser comum a mais de um circuito.

    Todas as caixas de derivao e passagem devero disponibilizar o fio terra (verde ou verde-

    amarelo) e, naquelas caixas onde forem instaladas tomadas estas devero ser de trs plos

    (2P+T) que atendam as normas NBR 6147 e NBR 14136. A NBR 6147 a norma que testa as

    tomadas em geral qualquer que seja o seu desenho (configurao) e a NBR 14136 a norma

    que padroniza o formato das tomadas para uso residencial e anlogo at 20A/250V.

    Sala

  • 28

    2) CLCULO DA CARGA DE ILUMINAO - Nmeros de Pontos de Luz e Potncia

    Para rea inferior ou igual a 6m considerar no mnimo 100VA e um ponto de luz.

    Para rea superior que 6m considerar a rea calculada. Estabelecer 100VA para os primeiros

    6m e 60VA para cada 4m restantes (desconsiderar a rea menor que 4m).

    Obs1: Para locais de habitao passa a ser permitido juntar os circuitos de iluminao social e de

    servio aos de tomadas desde que a corrente nominal do projeto no seja superior a 16A. Exceo a

    esta regra est no caso de cozinhas, copas, copas-cozinhas, reas de servio, lavanderias e locais

    anlogos onde iluminao e tomadas tm que estar em circuitos separados.

    Obs2: Caso este circuito seja utilizado (circuito de iluminao + tomadas) devem ser previstos mais

    do que um circuito para atend-los.

    Exerccio: Calcule a carga de Iluminao e transfira o resultado para a tabela de cargas.

    Exemplo de Resoluo Tendo rea calculada = 21m dividiremos a rea em partes de 6m e 4m

    conforme se segue:

    rea Dividindo a rea em 6m e 4m Potncia de iluminao

    21m 6m 100VA

    4m 60VA

    4m 60VA

    4m 60VA

    3m Abaixo de 4m desconsiderar

    Total 21m 280VA

    Para Potncia de Iluminao acima de 250VA recomenda-se mais que um ponto de luz.

    3) CLCULO DA CARGA DE PONTOS DE TOMADA (Nmero de Pontos de Tomadas e Potncia)

    Todas as tomadas de corrente fixas

    Devem ser do tipo com contato de aterramento (PE). As tomadas de uso residencial e anlogo

    devem ser conforme NBR 6147 e NBR 14136. Obs: Um ponto de tomada pode conter uma ou

    mais tomadas de corrente.

    Potncias dos Pontos de Tomadas para Sala e Dormitrios

    Quantidade mnima e Potncia: Considerar o permetro calculado. Estabelecer 100VA para cada

    5m ou frao de permetro.

  • 29

    Alm da quantidade mnima de pontos de tomada: Existe a possibilidade de que um ponto de

    tomada venha a ser usado para alimentao de mais de um equipamento, sendo recomendvel

    equip-lo, portanto, com a quantidade de tomadas julgada adequada .

    Exerccio: Calcule a carga de pontos de tomada e transfira o resultado para a tabela de cargas.

    Exemplo de Resoluo Tendo permetro calculado = 16m dividiremos em cada 5m ou frao de

    permetro , conforme se segue:

    Permetro Dividindo o permetro em 5m ou

    frao

    Pontos de

    Tomadas Potncia dos pontos de Tomada

    16m 5m 1 100VA

    5m 1 100VA

    5m 1 100VA

    1m 1 100VA

    Total 16m 4 400VA

    Importante: Verificar pontos de tomadas para equipamentos a serem utilizados neste ambiente.

    Potncia e pontos de tomadas para Varandas

    Quando sua rea for inferior a 2m2 ou, ainda, quando sua profundidade for inferior a 80 cm

    admite-se que este ponto de tomada no seja instalado na prpria varanda, mas prximo ao seu

    acesso, quando a varanda, por razes construtivas, no comportar o ponto de tomada.

    Acima de 2m2 ou a sua profundidade for superior a 80 cm deve ser previsto pelo menos um ponto

    de tomada.

    Potncias dos Pontos de Tomadas para Banheiros, Cozinhas, Copas, Copas-cozinhas, reas de

    Servio, Lavanderias e locais anlogos

    Deve-se atribuir no mnimo 600 VA por ponto de tomada, at 3 pontos, e 100 VA por ponto para

    os excedentes, considerando-se cada um desses ambientes separadamente.

    Quando o total de tomadas for superior a 6 pontos, admite-se que o critrio de atribuio de

    potncias seja de, no mnimo, 600 VA por ponto de tomada, at 2 pontos, e 100 VA por ponto

    para os excedentes. Sempre considerando cada um dos ambientes separadamente.

    Considerar o permetro calculado. Estabelecer 1 tomada para cada 3,5m ou frao de permetro.

    Na cozinha acima da bancada da pia devem ser previstas no mnimo duas tomadas de corrente

    no mesmo ponto ou em pontos distintos.

  • 30

    Para banheiros:

    No mnimo: uma tomada junto ao lavatrio, com uma distncia mnima de 60cm do boxe,

    independente da rea.

    Exerccio: Calcule a carga de pontos de tomadas e transfira o resultado para a tabela de cargas.

    Exemplo de Resoluo Tendo permetro calculado = 17m dividiremos em fraes de 3,5m cada,

    conforme se segue:

    Permetro Dividindo o permetro em 3,5m ou frao Tomadas Potncia da T.U.G

    17m 3,5m 1 600VA

    3,5m 1 600VA

    3,5m 1 600VA

    3,5m 1 100VA

    3,0m 1 100VA

    Total 17m 5 2.000VA

    Exerccio: Transfira o resultado para a tabela de cargas.

    Para demais cmodos

    Quando a rea do cmodo ou dependncia for igual ou inferior a 2,25 m2

    Sejam previstos, pelo menos, um ponto de tomada e admitindo-se que, em funo da reduzida

    dimenso do local, esse ponto seja posicionado externamente ao cmodo ou dependncia a at 80

    cm de sua porta de acesso.

    Quando a rea do cmodo ou dependncia for superior a 2,25 m2 e igual ou inferior a 6 m2

    Exige-se, no mnimo, um ponto de tomada.

    Cmodos com rea superior a 6 m2

    Considerar o permetro calculado. Considerando um ponto de tomada para cada 5 m, ou frao, de

    permetro.

    CLCULO DA CARGA DE PONTOS ESPECFICOS

    Para estabelecer a Potncia de pontos especficos, atribuir a potncia nominal do equipamento a ser

    alimentado.

    A Conexo do aquecedor eltrico de gua ao ponto de utilizao deve ser direta, sem uso de

    tomada de corrente.

  • 31

    Exerccio: Verifique as potncias dos aparelhos a serem instalados (Carga de Pontos Especficos) e

    transfira o resultado para a tabela de cargas.

    FATOR DE POTNCIA

    Sendo a Potncia Ativa uma parcela da Potncia Aparente, pode-se dizer que a esta porcentagem

    damos o nome de Fator de Potncia. Nos projetos eltricos residenciais aplicam-se os seguintes

    valores de fator de potncia:

    Tipo de Circuitos F.P

    Iluminao Incandescente 1,0

    Iluminao Fluorescente

    Com starter 18W a 65W 0,5

    Partida Rpida 20W a 110W 0,5

    Partida instantnea 20W a 40W 0,5

    Pontos de Tomadas 0,8

    Aps a Previso de Cargas teremos a Potncia Aparente Total de Iluminao e Potncia Aparente

    Total dos Pontos de Tomadas , aplicar o Fator de Potncia para correo: Pat = Pap x F.P.

    Exerccio: Calcule as Potncias Ativa e transfira o resultado para a tabela de cargas. Resoluo

    Com as Potncias Aparentes calculadas aplicaremos o Fator de Potncia, conforme tabela acima:

    Potncia Aparente Total de Iluminao pela tabela 1 : 500VA

    Fator de Potncia a ser aplicado (incandescente) : 1,0

    Potncia Ativa de Iluminao corrigida : 500W

    Potncia Aparente dos Pontos de Tomadas : 3100VA

    Fator de Potncia a ser aplicado : 0,8

    Potncia Ativa das Tomadas de Uso Geral corrigida : 2480W

    Aps o levantamento da Potncia Ativa Total (somatria das Potncias Ativas de Iluminao, Pontos

    de Tomadas e Pontos Especficos) , verificar o Tipo de Fornecimento, Tenses e o Padro de

    Entrada .

    TIPO DE FORNECIMENTO, TENSES E PADRO DE ENTRADA (caso for rea de concesso da

    ELETROPAULO)

    Se a Potncia Ativa Total for:

    Modalidade A: At 5kW (Delta) e at 12kW(Estrela) Fornecimento monofsico: feito a dois fios

    (uma fase e um neutro).

    Modalidade B: Acima de 5kW (Delta) e at 20kW(Estrela) Fornecimento bifsico: feito a trs

    fios (duas fases e um neutro).

  • 32

    Modalidade C: Acima de 20kW (Estrela - Areo ou Subterrneo) e no Delta somente quando

    houver equipamento trifsico, motores ou aparelhos Fornecimento trifsico: feito a quatro fios

    ( trs fases e um neutro).

    PADRO DE ENTRADA

    Padro de Entrada so os tipos de componentes que devero estar instalados, atendendo as

    especificaes das normas tcnicas da concessionria local, para o tipo de fornecimento. Os

    componentes a serem instalados so: poste com isolador de roldana, bengala, caixa de medio,

    haste de terra, etc.

    Exerccio: Preencher a Tabela de Cargas com as Previses de Cargas da Iluminao e dos Pontos

    de Tomadas e Pontos de Utilizao, sendo que os seguintes aparelhos sero instalados: 1 Torneira

    Eltrica de 4400W e um Chuveiro Eltrico de 4800W. Determine o Tipo de Fornecimento, Tenses e

    o Padro de Entrada.

    Resoluo Preenchendo a tabela de cargas e determinando Tipo,Tenses e Padro de Entrada

  • 33

    Dependncia rea

    [m2]

    Permetr

    o

    [m]

    Potncia de

    Iluminao

    [VA]

    Pontos de Tomadas Pontos de Utilizao

    Qtde. Potncia[VA] NAparelho Potncia[W]

    Sala 10,50 13,4 200 3 300 --- ---

    Dormitrio 11,25 14,00 200 3 300 --- ---

    Banheiro 3,75 8,00 100 1 600 Chuveiro 4800

    Cozinha 7,00 10,60 100 4 1900 Torneira 4400

    rea de

    Servio 3,63 8,20 100 3 1800 --- ---

    Total: --- --- 700 14 4900 2 9200

    Potncia ativa de Iluminao: 700VA x 1,0 = 700W

    Potncia ativa de Ponto de Tomada 4900VA x 0,8 = 3920W

    Potncia ativa de Pontos de Utilizao 9200VA x 1,0 = 9200W

    Potncia ativa total: 700 + 3920 + 9200 = 13820W

    Tipo de Fornecimento: Sistema Bifsico Caractersticas:Trs fios (duas fases e um neutro).

    Tenses: 127V e 220V.

    Padro de entrada: conforme padro da concessionria local.

    3. DEMANDA , FATOR DE DEMANDA E PROVVEL DEMANDA:

    Demanda: a potncia eltrica realmente absorvida em um determinado instante pr um

    aparelho ou pr um sistema.

    Potncia instalada: a soma das potncias nominais de todos os aparelhos pertencentes a uma

    instalao ou sistema.

    Potncia de Demanda, Potncia de Alimentao ou Provvel Demanda: a Demanda mxima

    da instalao. Este o valor que ser utilizado para o dimensionamento dos condutores

    alimentadores e dos respectivos dispositivos de proteo.

    Potncias de Iluminao e T.U.G - P1 (W) Fator de Demanda

    0 < P1 1.000 0,88

    1.000 < P1 2.000 0,75

    2.000 < P1 3.000 0,66

    3.000 < P1 4.000 0,59

    4.000 < P1 5.000 0,52

    5.000 < P1 6.000 0,45

    6.000 < P1 7.000 0,40

    7.000 < P1 8.000 0,35

    8.000 < P1 9.000 0,31

    9.000 < P1 10.000 0,27

    10.000 < P1 0,24

  • 34

    Clculo para Residncias Individuais (Casas e Apartamentos)

    Apenas para o caso de Residncias Individuais aplicam-se os valores da tabela acima, usados para

    determinao do Fator de Demanda de Cargas de Iluminao e Pontos de Tomadas. Desta forma a

    Provvel Demanda calculada por:

    PD = (g x P1) + P2

    Onde PD = Provvel Demanda, Potncia de Alimentao ou Potncia de Demanda

    P1 = Pot. Nominais atribudas aos pontos de tomadas+ iluminao

    P2 = Pot. Nominais atribudas aos Pontos de Utilizao

    g = Fator de Demanda conforme tabela acima

    Obs.: Nunca subdimensionar o Fator de Demanda.

    Exerccio: Calcular a Provvel Demanda da instalao. Resoluo

    PD = (g x P1) + P2

    Onde :

    P1=PAtiva Iluminao+PAtiva dos Pontos de tomadas =700+3.920=4.620 W pela tabela o fator de demanda g =0,52

    P2=PChuveiro+PTorneira eltrica=4.800+4.400=9.200 W pela tabela o fator de demanda igual a 1,00

    Ento teremos: PD=(0,52x4.620)+9.200=2.402+9.200=11.602W.

    Portanto Provvel Demanda = 11.602 W *Este o valor utilizado para dimensionar os condutores do

    Circuito de Distribuio (condutores que interligam o QM ao QD) *Basta dividir pela tenso do circuito

    de distribuio (ex:220V) e verificar na tabela da ABNT.

    4. DIVISO DA INSTALAO EM CIRCUITOS

    Locao dos pontos de luz e tomadas de correntes:

    A Locao dos Pontos Eltricos feita, utilizando-se a simbologia grfica definida na norma

    NBR-5444/89: Smbolos Grficos para Instalaes Eltricas Prediais. Ao fazer a locao dos pontos

    em planta, o projetista dever estar atento a algumas recomendaes:

    Evitar locar pontos eltricos sobre elementos estruturais (pilares ou vigas de concreto), ou em

    interferncia com outras instalaes (p.ex.: com pontos dos projetos de instalaes telefnicas,

    hidrulicas, sanitrias, de combate a incndio, etc.)

    Localizar os pontos de maneira a distribuir uniformemente os pontos de iluminao geral e prever

    pontos de iluminao para destaques especficos,

  • 35

    Distribuir uniformemente as tomadas de correntes.

    Em copas, cozinhas, reas de servio, banheiros prever a localizao de pelo menos duas

    tomadas de corrente para eventuais bancadas existentes e recomenda-se que estas estejam a

    0,30m de altura da mesma.

    Prever a localizao de tomadas de corrente para uso especfico a no mximo 1,50m do aparelho

    de utilizao.

    Localizar de maneira apropriada os comandos dos pontos de iluminao prevendo interruptores

    simples, duplos, triplos, paralelos ou intermedirio onde se fizerem necessrios.

    Exerccios: Faa a Locao dos Pontos Eltricos da instalao.

    Resoluo Em planta baixa utilizando simbologia grfica para Instalaes Eltricas.

    Diviso dos Circuitos Terminais:

    Circuitos Terminais: So os circuitos que alimentam diretamente os equipamentos (lmpadas,

    aparelhos eltricos, etc.) e/ou pontos de tomadas de corrente ou pontos de utilizao. Os Circuitos

    Terminais podem ser monofsicos, bifsicos ou trifsicos conforme a natureza das cargas que

    alimentam. Os Circuitos Terminais partem dos quadros terminais ou dos quadros de distribuio e

    so conectados diretamente aos terminais da(s) carga(s) que fazem parte do mesmo.

    A instalao eltrica de uma residncia deve ser dividida em Circuitos Terminais, isto facilitar a

    manuteno e a operao da instalao. Com a diviso teremos a reduo de queda de tenso e da

    corrente nominal e consequentemente possibilitar o dimensionamento de condutores e dispositivos

    de proteo de menor seco e capacidade nominal. Cada Circuito Terminal ser ligado a um

    dispositivo de proteo. No caso das instalaes residenciais, podero ser utilizados Disjuntores

    Termomagnticos ou Disjuntores Diferenciais Residuais.

    Devem ser previstos Circuitos Terminais independentes para os Pontos de Tomadas da cozinha,

    copa, copa-cozinha, rea de servio e anlogos.

    Circuitos de Iluminao + Pontos de Tomadas podem pertencer ao mesmo Circuito Terminal

    (exceo aos pontos de tomadas de copas, cozinhas, copas-cozinhas, reas de servio ou

    anlogos). Devero ser previstos novos Circuitos Terminais quando sua corrente for superior a

    16A.

    Equipamentos ou aparelhos que absorvam corrente igual ou superior a 10A devem possuir

    Circuito Terminais independentes.

    A Potncia dos Circuitos, com exceo de Pontos de Utilizao exclusiva, deve estar limitada a

    1200VA em 127V e 2500VA em 220V.

    Em instalaes com duas ou trs fases, as cargas devem ser distribudas uniformemente entre as

    fases, denomina-se como Balanceamento de Cargas, de modo a obter-se o maior equilbrio

    possvel.

  • 36

    Tenses dos Circuitos: De acordo com o nmero de fases e a tenso secundria de fornecimento,

    devemos observar as seguintes recomendaes:

    Quando a instalao for monofsica, todos os circuitos terminais tero ligao fase-neutro, na

    tenso de fornecimento padronizada da concessionria local,

    Quando a instalao tiver duas ou trs fases, deveremos ter os circuitos de iluminao e pontos

    de tomadas no menor valor de tenso. Ex.: No caso de ser bifsico, 2F+1N as tenses sero

    127V e 220V , portanto neste caso, os circuitos de iluminao e pontos de tomadas sero em

    127V .

    Quando a instalao tiver duas ou trs fases e a maior das tenses (fase-fase) for at 230V,

    poderemos ter circuitos de pontos exclusivos ligados em duas fases (circuitos bifsicos) ou

    circuitos ligados entre uma fase e o neutro (circuitos monofsicos). Nestes casos, geralmente

    utilizam-se circuitos bifsicos para aparelhos de uso exclusivo de maior potncia, tais como

    chuveiros eltricos, torneiras eltricas e aparelhos de ar condicionado.

    Exerccio: Faa a Diviso dos Circuitos Terminais da instalao e o Balanceamento das Cargas.

    Resoluo Diviso da Instalao em Circuitos - Preencha o quadro abaixo, indicando um Circuito

    Terminal (de acordo com a Norma) para cada um dos itens do projeto e distribua as potncias dos

    circuitos nas fases para que ambas tenham aproximadamente a mesma soma de potncias

    instaladas.

    Dependncia Tipo Potncia Discriminao Circuito Balanceamento

    F1 F2

    Sala

    Ilum.Social

    200 VA - - -

    1

    200

    Dormitrio 200 VA - - - 200

    Banheiro 100 VA - - - 100

    Cozinha

    Ilum.Serv.

    100 VA - - -

    2

    100

    rea de

    Servio 100 VA - - - 100

    Sala Pontos de

    Tomadas

    300 VA - - -

    3

    300

    Dormitrio 300 VA - - - 300

    Banheiro 600 VA - - - 600

    Cozinha Pontos de

    Tomadas 1900 VA - - - 4 1900

    rea de

    Servio

    Pontos de

    Tomadas 1800 VA - - - 5 1800

    Banheiro Pontos de

    Utilizao 4800W Chuveiro 6 2400 2400

    Cozinha Pontos de

    Utilizao 4400W Torneira 7 2200 2200

    BALANCEAMENTO DE CARGAS Total por Fase 7600 7200

  • 37

    5. INTERLIGAO DOS ELETRODUTOS E FIAES DA INSTALAO

    Locao do Quadro de Distribuio de Cargas: Inicialmente, devemos locar o Quadro de

    Distribuio de Cargas seguindo as seguintes recomendaes:

    Estar prximo ao centro de cargas.

    Em ambiente de servio ou circulao.

    Em local de fcil acesso.

    Em local visvel e seguro.

    Advertncia no Quadro de Distribuio: No Quadro de Distribuio deve conter a seguinte

    advertncia, conforme modelo abaixo, e este no deve ser facilmente removvel:

    ADVERTNCIA

    1. Quando um disjuntor ou fusvel atua, desligando algum circuito ou a instalao inteira, a causa

    pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos freqentes so sinal de sobrecarga.

    Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusveis por outros de maior corrente (maior

    amperagem) simplesmente. Como regra, a troca de um disjuntor ou fusvel por outro de maior

    corrente requer, antes, a troca dos fios e cabos eltricos, por outros de maior seo (bitola).

    2. Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automtica de proteo contra choques

    eltricos (dispositivo DR), mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os

    desligamentos forem freqentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave no tiverem

    xito, isso significa, muito provavelmente, que a instalao eltrica apresenta anomalias internas, que

    s podem ser identificadas e corrigidas por profissionais qualificados. A DESATIVAO OU

    REMOO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAO DE MEDIDA PROTETORA CONTRA

    CHOQUES ELTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USURIOS DA INSTALAO.

    Espao reserva do quadro de distribuio: Para futuras ampliaes a NBR5410/2004 estabelece

    as seguintes reservas:

    Obs: A capacidade de reserva deve ser considerada no clculo do alimentador do respectivo quadro

    de distribuio.

  • 38

    ELETRODUTOS

    O tipo mais usado em instalaes prediais, embutidos em paredes, lajes de concreto ou enterrado no

    solo o eletroduto de PVC rgido roscvel. A fixao do eletroduto s caixas de passagem e de

    ligao dos aparelhos se d pr meio de buchas e arruelas. Em instalaes aparentes so utilizadas

    braadeiras, espaadas conforme as distncias mximas estabelecidas pela norma NBR 5410/2004.

    Instalao dos Eletrodutos

    Os eletrodutos e outros tipos de condutos como calhas e blocos alveolados podem conter fiaes de

    mais de um circuito nos seguintes casos, conforme estabelece a NBR5410/2004:

    Quando as trs condies forem simultaneamente atendidas:

    Os circuitos pertenam ao mesmo dispositivo geral de manobra e proteo, sem a

    interposio de equipamentos ou aparelhos que transformem a corrente eltrica.

    As sees nominais dos condutores fase estejam contidas em um intervalo de trs valores

    normalizados sucessivos.

    Os condutores isolados tenham a mesma temperatura mxima para servio contnuo.

    No caso de circuitos de fora e de comando e/ou sinalizao de um mesmo equipamento.

    Nos eletrodutos devem ser instalados somente condutores (fios) isolados, cabos unipolares

    ou multipolares admitindo a utilizao de condutor n em eletrodutos isolantes exclusivo,

    quando tal condutor destinar-se a aterramento.

    Elevao recomendada para Caixas de Derivao de Embutir

    ORIENTAES PARA O TRAADO DE ELETRODUTOS

    A partir do Quadro de Distribuio de Cargas iniciar o traado dos eletrodutos:

    Inicialmente interligar os pontos de luz , percorrendo e interligando todas as dependncias.

  • 39

    Procurando os caminhamentos mais curtos e evitando, sempre que possvel o cruzamento de

    tubulaes.

    Interligar os interruptores e tomadas ao(s) pontos de luz de cada dependncia (tubulaes

    embutidas nas paredes).

    Devemos evitar que as caixas octogonais (4 x4 x4 com fundo mvel e 3 x3 x2 com

    fundo fixo) embutidas no teto estejam interligadas a mais de 5 (cinco) eletrodutos.

    Devemos evitar que as caixas retangulares (4 x4 x2 ou 4 x2 x2 ) embutidas na parede

    estejam interligadas a mais de 4 (quatro) eletrodutos.

    Exemplos de caixas:

    Em algumas ocasies recomenda-se a utilizao de eletrodutos embutidos no piso, para casos

    de tomadas baixas e mdias.

    Exerccio: Faa o Traado dos Eletrodutos da instalao. Resoluo Traados na Planta Baixa.

    ORIENTAES PARA A REPRESENTAO DA FIAO

    Aps o traado dos eletrodutos passamos a representao da fiao.

    Representar a fiao que passa em cada trecho dos eletrodutos, assim como identificar suas

    seces nominais, em mm (=mm2) e identificar a que circuito pertencem os condutores

    representados. Obs.: Fiao de 1,5mm2 no necessita identificao, exemplo circuito1.

    Ex.

    Utilizar a simbologia grfica normalizada.

    Evitar que em trechos dos eletrodutos, principalmente para o trecho inicial (sada do Quadro de

    Distribuio) passem mais que 5 circuitos, preferencialmente. O n de circuitos passantes eleva o

    dimetro do eletroduto alm de influenciar no aumento da seco dos condutores devido ao Fator

    de Agrupamento.

  • 40

    Exerccio: Faa a Representao da Fiao da instalao. Resoluo Representao na Planta

    Baixa.

    6. Dimensionamento da Fiao

    Dimensionar a fiao de um circuito determinar a seco padronizada (bitola) dos condutores deste

    circuito, de forma a garantir que a corrente calculada possa circular pelos fios, por um tempo ilimitado,

    sem que ocorra um superaquecimento.

    Clculo da Corrente dos Circuitos Terminais

    Com os dados obtidos, calcularemos as Correntes dos Circuitos Terminais . Ex.:

    Circ Tipo Tenso (V) P.Ilum. (VA) P.PT(VA) P.PU(W) Pot.(VA)

    1 Iluminao 127 500 500

    Com as Potncias dos Circuitos Terminais j previstas e as Tenses j determinadas faremos os

    clculos da Corrente Eltrica dos Circuitos Terminais. Sabendo a frmula P = VI deduzimos atravs

    dela que: I=P/V

    Se a Potncia Aparente igual a 500VA transformando para Potncia Ativa teremos

    PAtiva=PAparente x FP , como a tenso igual a 127V , ento teremos que ento I

    =500/127.Portanto, teremos I= 3,94 A.

    Clculo da Corrente do Circuito de Distribuio

    Para o Clculo da Corrente do Circuito de Distribuio necessrio conhecermos as Potncias deste

    Circuito (Potncia da Iluminao + Potncia dos Pontos de Tomadas e Potncia dos Pontos de

    Utilizao) e o respectivo Fator de Demanda. Como as Potncias Ativas de iluminao e Pontos de

    Tomadas j foram previstas, para encontrarmos especificamente o Fator de Demanda para Potncia

    dos Pontos de Utilizao entraremos com os dados na tabela a seguir.

    Tabela de Fator de Demanda para Potncia dos Pontos de Utilizao

    nde Circuitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    F.D. 1,00 1,00 0,84 0,76 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,49 0,48

    Obs.: O Fator de Demanda para Pontos de Utilizao obtido em funo do nmero de circuitos

    especficos.

    Para correo das respectivas Potncias multiplicaremos os valores j previstos pelo Fator de

    Demanda encontrado nas tabelas. Somando-se os valores das Potncias Ativas de Iluminao, de

  • 41

    Pontos de Tomadas e de Utilizao j corrigidos pelo Fator de Demanda, dividiremos o resultado

    pelo Fator de Potncia de 0,95 (pr-estabelecido), obtendo-se assim o valor da Potncia do Circuito

    de Distribuio. Calculando por fim a Corrente do Circuito de Distribuio, sabendo-se que a Tenso

    a do fornecimento (ex. No caso de Bifsico = 220V).

    Exerccio: Calcular as Correntes dos Circuitos Terminais e a do Circuito de Distribuio.

    Resoluo Clculo da corrente de distribuio:

    Potncia distribuio = ( P Ativa de iluminao + P Ativa de Pontos de Tomadas) x 0,52 + (P

    Ativa de Pontos de Utilizao x 1,00 ) 0,95 Obs. Como s temos dois circuitos de utilizao

    (Torneira Eltrica e Chuveiro Eltrico) pela tabela fator igual a 1,00.

    Potncia distribuio = ( 700 + 3.920) x 0,52 + ( 9.200 x 1,00) 0,95 = 2402 + 9200 0,95 =

    11.602 0,95

    Portanto : Potncia distribuio = 12.213 W*

    * Esta Potncia ser utilizada para Clculo do Dimensionamento dos Condutores de Entrada.

    7. Correo das Correntes calculadas dos Circuitos Terminais e de Distribuio

    Para se corrigir o valor da corrente calculada para cada circuito necessrio consultar a planta com a

    representao grfica da fiao e seguir o caminho que cada circuito percorre, verificando qual o

    maior nmero de circuitos que se agrupa com ele. A partir deste nmero verificamos qual o seu Fator

    de Agrupamento (Fator que deve ser aplicado para evitar um aquecimento excessivo dos fios quando

    se agruparem vrios circuitos em um mesmo eletroduto), na tabela abaixo.

    N de Circuitos Agrupados 1 2 3 4 5 6 7

    Fator de Agrupamento (f) 1,00 0,8 0,7 0,65 0,6 0,56 0,55

    Exerccios: Preencha os campos na tabela com o nmero de circuitos agrupados a cada circuito.

    Resoluo Preenchendo a Tabela de Cargas aps anlise na planta baixa

  • 42

    Tenha em mente que o nmero de circuitos agrupados deve ser igual ou superior a 1. O nmero de

    circuitos agrupados, encontraremos este valor verificando todos os trechos de eletrodutos e definindo

    aquele trecho que possui o maior nmero de circuitos agrupados, verificado individualmente para

    cada circuito.

    Para corrigir o Valor da Corrente Calculada, dividimos este valor pelo Fator de Correo de

    Agrupamento e Fator Correo de Temperatura, caso a temperatura seja diferente de 30C,

    correspondente a cada Circuito Terminal.

    Tabela NBR5410 Fator de Correo de Temperatura

    Circuito Local Tenso (V)

    Potncia Corrente (A)

    Circuitos

    agrupados N Tipo Pot.(VA) Pot.Tot (W)

    1 Ilum.Soc.

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    127

    200

    500 3,94 4 200

    100

    2 Ilum.Serv. Cozinha

    rea de Servio 127

    100 200 1,57 4

    100

    3 Pontos de Tomadas

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    127

    300

    960 7,56 3 300

    600

    4 Pontos de Tomadas Cozinha 127 1900 1520 11,97 4

    5 Pontos de Tomadas rea de Servio 127 1800 1440 11,34 4

    6 Ponto de Utilizao Banheiro 220 4800 4800 21,82 4

    7 Ponto de Utilizao Cozinha 220 4400 4400 20,00 4

    CD Distribuio

    Do Quadro Medidor

    ao Quadro de

    Distribuio

    220 - 12.213 55,51 1

  • 43

    Exerccio: Corrigir as Correntes Calculadas dos Circuitos Terminais e a do Circuito de Distribuio.

    Resoluo Encontraremos o valor da corrente corrigida, dividindo o valor da corrente calculada

    pelo fator de agrupamento encontrado na tabela (F.A). Obs.No nosso caso a temperatura ambiente

    de 30C e a isolao de PVC - pela tabela NBR5410 - Fator igual a 1,0 (um).

    Circuito Local Corrente (A)

    Circuito

    Agrupados F.A

    Corrente Corrigida

    (A) no Tipo

    1 Ilum.Soc.

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    3,94 4

    0,65

    6,06

    2 Ilum.Serv. Cozinha

    rea de Servio 1,57 4 0,65 2,41

    3

    Pontos de

    Tomadas

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    7,56 3

    0,70

    10,80

    4 Pontos de

    Tomadas Cozinha 11,97 4 0,65 18,41

    5 Pontos de

    Tomadas rea de Servio 11,34 4 0,65 17,45

    6 Ponto de

    Utilizao Banheiro 21,82 4 0,65 33,56

    7 Ponto de

    Utilizao Cozinha 20,00 4 0,65 30,77

    Distribuio

    QM ao QD

    55,51 1 1,00 55,51

    8. Determinar as seces dos condutores para cada um dos Circuitos Terminais

    Atravs do valor da corrente corrigida determinar a seco do condutor adequada para cada um dos

    circuitos terminais atravs da tabela da NBR 5410/2004 - Mxima Capacidade de Conduo de

    Corrente. Comparar os valores das correntes corrigidas de cada um dos circuitos terminais com a

    mxima capacidade de conduo de corrente para condutores de cobre e determinar a seco do

    condutor.

    Utilizar Tabela NBR5410/2004 - pgina 17 desta apostila. Determinar a seco adequada para o

    condutor.

    Estabelecer as seces mnimas de acordo com a tabela da norma NBR-5410/2004.

    Seco mnima de condutores

    Tipo de circuito Seo (mm)

    Iluminao 1,5

    Fora 2,5

    Tabela NBR5410/2004 Seco Mnima para Tipo do Circuito Terminal

  • 44

    Dimensionamento pela Queda de Tenso Admissvel: A queda de tenso provocada pela

    passagem de corrente eltrica nos condutores dos circuitos de uma instalao deve estar dentro

    de determinados limites mximos, a fim de no prejudicar o funcionamento dos equipamentos de

    utilizao ligados aos circuitos terminais. Uma tenso inferior ao valor nominal pode provocar

    problemas em circuitos de iluminao, reduo de torque ou impossibilidade de partida em

    motores alm de poder reduzir a vida til dos equipamentos instalados.

    Obs: Normalmente dentro das residncias as distncias no so suficientemente longas entre o

    Quadro de Distribuio e a Carga, portanto este critrio no afetar no dimensionamento dos

    condutores a serem utilizados. Quando esta distncia for longa, utilize maneira de calcular da

    pgina 18 desta apostila.

    Comparando os resultados adotar para as seces dos condutores dos circuitos a maior seco

    nominal dentre eles.

    Exerccio: Determinar as seces dos condutores dos Circuitos Terminais. Obs.: Indicar na planta a

    seo mnima adotada dos condutores dos Circuitos Terminais. Ex.: 2,5mm2 indicao na planta

    baixa 2,5

    Resoluo Atravs das tabelas da NBR5410/2004 encontramos o valor das seces nominais dos

    condutores.

    Circuito

    Local Tenso

    (V)

    Corrente

    (A)

    Corrente

    Corrigida

    (A)

    Seco

    Fase

    Adequada

    (mm)

    Seco

    Fase

    Mnima

    (mm)

    Seco

    Fase

    Adotada

    (mm2)

    no Tipo

    1 Ilum.Soc.

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    127 3,94

    6,06

    0,5 1,5

    1,5

    2 Ilum.Serv

    Cozinha

    rea de

    Servio

    127 1,57 2,41 0,5 1,5 1,5

    3 Pontos de

    Tomadas

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    127 7,56 10,80 0,75 2,5 2,5

    4 Pontos de

    Tomadas Cozinha 127 11,97 18,41 2,5 2,5 2,5

    5 Pontos de

    Tomadas

    rea de

    Servio 127 11,34 17,45 1,5 2,5 2,5

    6 Ponto de

    Utilizao Banheiro 220 21,82 33,56 6,0 2,5 6,0

    7 Ponto de

    Utilizao Cozinha 220 20,00 30,77 4,0 2,5 4,0

    Distribuio QM ao QD 220 55,51 55,51 10,0 2,5 10,0

  • 45

    A NBR 5410/2004 estabelece que o condutor neutro no pode ser comum a mais de um circuito. E

    em um circuito monofsico (1F+N) o condutor neutro deve ter a mesma seco do condutor de fase.

    Normalmente, todos os condutores de um mesmo circuito possuem a mesma seo. No entanto,

    permitido usar condutores de proteo (fio terra) com seco inferior ao de fase que tenha seco

    superior a 16 mm2, conforme tabela da NBR5410/2004:

    Tabela NBR5410 - Seco Mnima do Condutor de Proteo

    Circuito Local Seco Fase

    (mm2)

    Seco

    Neutro

    (mm2)

    Seco

    Proteo

    (mm2)

    1 Ilum.Soc.

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    1,5

    1,5

    -

    2 Ilum.Serv

    Cozinha

    rea de

    Servio

    1,5 1,5 -

    3 Pontos de Tomadas

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    2,5 2,5 2,5

    4 Pontos de Tomadas Cozinha 2,5 2,5 2,5

    5 Pontos de Tomadas rea de

    Servio 2,5 2,5 2,5

    6 Ponto de Utilizao Banheiro 2x6,0 - 6,0

    7 Ponto de Utilizao Cozinha 2x4,0 - 4,0

    Distribuio QM ao QD 2x10,0 10,0 10,0

    Obs. Um condutor de proteo pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que esteja instalado

    no mesmo eletroduto.

    9. Dimensionamento dos Eletrodutos

    Dimensionar eletrodutos determinar o tamanho nominal do eletroduto para cada trecho da

    instalao. Tamanho nominal do eletroduto o dimetro externo do eletroduto expresso em mm.

    Sendo assim, necessria a planta baixa com a representao grfica da fiao com as sees dos

    condutores indicados.

  • 46

    Para instalaes eltricas residenciais obrigatrio que os condutores no ocupem mais que 40% da

    rea til dos eletrodutos e para dimension-los basta saber a quantidade e a seco nominal dos

    condutores que o ocupam.

    Roteiro para Dimensionamento dos Eletrodutos quando os condutores tem a mesma seco

    nominal

    Primeiramente devemos saber a ocupao mxima dos condutores, de mesma bitola, no eletroduto.

    Consultando a tabela abaixo determinamos o tamanho nominal do eletroduto a ser utilizado.*Esta

    tabela somente poder ser utilizada se todos os condutores que ocupam o eletroduto tenham o

    mesmo dimensionamento (mesma bitola em mm2) - Tabela de Ocupao Mxima dos Eletrodutos de

    PVC por Condutores da mesma Bitola (Fios ou Cabos Unipolares 450/750V BWF

    Antichama).Ex.:4x16mm2 Eletroduto a ser utilizado 25mm.

    Nmeros de Condutores no Eletroduto

    2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

    Seo

    nominal Tamanho Nominal dos Eletrodutos

    1,5 16 16 16 16 16 16 20 20 20 20 20

    2,5 16 16 16 20 20 20 20 25 25 25 25

    4,0 16 16 20 20 20 25 25 25 25 32 32

    6,0 16 20 20 25 25 25 25 32 32 32 32

    10,0 20 20 25 25 32 32 32 40 40 40 40

    16,0 20 25 25 32 32 40 40 40 40 50 50

    Tabela de Ocupao Mxima dos Eletrodutos

    Roteiro para Dimensionamento dos Eletrodutos quando os condutores forem de tipos e seces

    nominais diferentes.

    Determinar a seco total ocupada pelos condutores, aplicando-se a tabela1:

    Tabela de Dimenses Totais dos Condutores Isolados (Pirelli Pirastic Antiflam)

    Seco Nominal

    (mm) 1,5 2,5 4 6 10 16 25 35 50 70 95 120

    rea Total (mm) 6,2 9,1 11,9 15,2 24,6 33,2 56,7 71,0 95,0 133,

    0

    177,

    0 214,0

    NBR5410/2004-Tabela1

    Determinar o Dimetro Nominal do Eletroduto, aplicando-se a tabela2:

    Eletroduto de PVC Rgido Roscvel Classe A (NBR 6150)

    rea til 3cabos (

    40% ) 50,7 81,4 138,6 225,6 384,8 497,6

    791,

    7 1290,8

    1795,

    5

    Dimetro nominal

    (mm) 16 20 25 32 40 50 60 75 85

    NBR5410/2004-Tabela2

  • 47

    Exemplo: Dimensionar o eletroduto de PVC rgido roscvel, no qual devero ser instalados os

    circuitos com os seguintes dimensionamentos adotados:

    Circuito 1 e 2: 2#1,5mm (cada circuito) - Pela tabela 1, temos #1,5mm - rea total de 6,2mm

    Circuito 3, 4 e 5: 3#2,5mm (cada circuito) - Pela tabela 1 temos #2,5mm - rea total de 9,1mm

    Circuito 6: 3#6,0mm - Pela tabela 1, temos #6,0mm - rea total de 15,2mm

    Circuito 7: 3#4,0mm - Pela tabela 1, temos #4,0mm - rea total de 11,9mm

    Circuito de Distribuio: 4#10,0mm2

    Resoluo Com a planta baixa, em mos, verifique individualmente (um circuito por vez) em quais

    trechos dos eletrodutos eles se encontram com o maior nmero de circuitos agrupados. Em seguida,

    com o auxlio da tabela1, calcule a rea til total ocupada pelos condutores internamente ao

    eletroduto e com o auxlio da tabela2 dimensione o dimetro nominal do eletroduto a ser utilizado.

    Exemplo Se a rea til ocupada pelo total de condutores, naquele trecho de eletroduto, for de

    129,4mm2 - com o auxlio da tabela 2 - rea til 3cabos ( 40% ) teremos 138,6mm2, portanto

    pela tabela 2 o Dimetro nominal do eletroduto dever ser de 25mm.

    Exerccio: Determinar o Dimetro Nominal dos eletrodutos da instalao. Obs.: Indicar na planta baixa

    o Dimetro Nominal dos eletrodutos. Resoluo Trechos de eletrodutos com maior nmero de

    circuitos agrupados. Obs. C1=Circuito1

    Trecho A: C1 (2#1,5mm) , C4(3#2,5mm), C5(3#2,5 mm) e C6 (3#6,0mm)

    Trecho B: C1 (2#1,5 mm), C2 (2#1,5 mm), C6 (3#6,0 mm) e C7 (3#4,0mm2)

    Trecho C: C1 (2#1,5 mm), C3 (3#2,5 mm) e C6 (3#6,0 mm)

    Trecho D: CD (4#10 mm)

    Pela tabela 1 temos #1,5mm - rea total de 6,2mm

    #2,5mm - rea total de 9,1mm

    #4,0 mm - rea total de 11,9mm

    #6,0mm2 - rea de 15,2mm2

    #10,0mm - rea total de 24,6mm

    Trecho A : ( 2x 6,2) + ( 3 x 9,1 ) + ( 3 x 9,1 ) + ( 3 x 15,2 ) = 12,4 + 27,3 + 27,3 + 45,6 = 112,6mm

    Trecho B : ( 2x 6,2) + ( 2x6,2) + ( 3 x 15,2) + (3x 11,9) = 12,4 + 12,4 + 45,6 + 35,7 = 106,1mm

    Trecho C : ( 2x 6,2) + ( 3 x 9,1 ) + ( 3 x 15,2 ) = 12,4 + 27,3 + 45,6 = 85,3mm

    Trecho D : Como todos os condutores so de mesma seco nominal 4#10,0mm2 - vide tabela de

    ocupao mxima dos eletrodutos.

    Portanto teremos para:

    Trecho A: rea total = 112,6mm que corresponde na tabela 2 - rea til 3cabos ( 40% )

    teremos 138,6 portanto pela tabela Dimetro nominal de 25mm.

  • 48

    Trecho B: rea total = 106,1mm que corresponde na tabela 2 - rea til 3cabos ( 40% )

    teremos 138,6 portanto pela tabela Dimetro nominal de 25mm.

    Trecho C: rea total = 85,3mm que corresponde na tabela 2 - rea til 3cabos ( 40% )

    teremos 81,4 portanto pela tabela Dimetro nominal de 25mm.

    Trecho D: Circuito de Distribuio 4#16 mm(entre QM e QD) pela tabela de ocupao mxima

    teremos eletroduto de 25mm.

    Portanto Dimetro Nominal do Eletroduto para toda a instalao ser de 25mm.

    Circuito Local

    Seo nominal

    Adotadas (mm)

    Dimetro do Eletroduto

    (mm) No Tipo

    1 Ilum.Social

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    1,5

    25

    2 Ilum.Servio Cozinha

    rea de Servio 1,5 25

    3 Pontos de Tomadas

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    2,5

    25

    4 Pontos de Tomadas Cozinha 2,5 25

    5 Pontos de Tomadas rea de Servio 2,5 25

    6 Ponto de Utilizao Banheiro 4,0 25

    7 Ponto de Utilizao Cozinha 4,0 25

    CD Distribuio QM ao QD 10,0 25

    10. Dispositivos de Proteo (DTM - Disjuntor Termomagntico e DR Disjuntor Diferencial

    Residual e IDR Interruptor Diferencial Residual)

    Dispositivos de Proteo so dispositivos eltricos capazes de estabelecer, conduzir e interromper

    correntes em condies normais de operao de um circuito. Assim como estabelecer, conduzir e

    interromper automaticamente correntes em condies anormais, dentro de condies especificadas,

    de forma a limitar a ocorrncia desta grandeza em mdulo e tempo de durao.

    Caractersticas nominais do disjuntor termomagntico: Nmero de plos; Tenso nominal;

    Freqncia; Capacidade de ruptura (kA); Corrente nominal (A); Faixa de ajuste do disparador

    magntico (caso opcional); Faixa de ajuste do disparador trmico (caso opcional). Nota: Capacidade

    de ruptura (kA) o maior valor da corrente de curto-circuito que o dispositivo capaz de interromper

    sem soldar os contatos ou explodir.

  • 49

    Pela Norma NBR5410/2004 obrigatrio:

    Utilizao de Disjuntor Diferencial Residual de alta sensibilidade (IR=30mA) em Circuitos

    Terminais das Tomadas de corrente e Pontos de Utilizao em:

    Cozinhas, locais com pisos e/ou revestimento no isolantes e reas externas.

    Tomadas de corrente em rea interna que possa ser utilizado para alimentar algum

    equipamento em rea externa.

    Aparelhos de iluminao instalada em rea externa .

    Banheiros

    Circuitos terminais Bipolares e Tripolares devero utilizar exclusivamente Disjuntores Bipolares e

    Tripolares.

    Nos casos de habitaes h possibilidade do uso de fusveis como Dispositivos Gerais de

    Proteo.

    Instalaes alimentadas pr Rede de Distribuio Pblica onde no puder ser garantida a

    integridade do condutor PEN (Protection Earth + Neutro).

    Obs1: Os circuitos no relacionados nas recomendaes e exigncias acima sero protegidos por

    disjuntores termomagnticos (DTM).

    Obs2: O Disjuntor Termomagntico somente dever ser ligado ao condutor Fase e o Disjuntor

    Diferencial Residual dever ser ligado aos condutores Fase e Neutro dos circuitos, sendo que o

    Neutro no poder ser aterrado aps o DR e o condutor de proteo no poder ser seccionado por

    ele. O Interruptor Diferencial Residual dever ser utilizado no circuito em conjunto com dispositivo a

    sobrecorrente (disjuntor termomagntico) colocados antes do interruptor DR. (conforme Nota da

    pg.34,35,36 do Caderno2 da CESP/Pirelli).

    Obs3: Na proteo com DR deve-se tomar cuidado com o tipo de aparelho a ser instalado tais como

    chuveiros, torneiras eltricas e aquecedores de passagem com carcaa metlica e resistncia nua

    pois estes apresentam fugas de corrente muito elevadas, que no permitem que o DR fique ligado.

    Isto significa que estes aparelhos representam um risco segurana das pessoas e devem ser

    substitudos por outros com carcaa plstica ou com resistncia blindada. Neste caso em questo a

    opo a instalao de Disjuntor DR na proteo geral e instalado no Quadro de Distribuio.

    Exerccio: Definir o Dispositivo de Proteo ( Disjuntor ) e dimensionar a sua corrente.

    Resoluo Seleo do Tipo de Proteo a ser utilizada em cada circuito

    De acordo com a norma para Disjuntores Termomagnticos (Correntes de Sobrecarga e Curto-

    circuito): Duas Condies para dimensionamento do Disjuntor

  • 50

    a) IB In onde In a corrente do projeto

    IB In IZ b) In IZ onde IZ a mx. capacidade de conduo de corrente do condutor

    I2 = In portanto pela NBR IEC- 947-2

    I2 1,45 IZ In 1,45 IZ ou 1,30In 1,45 IZ

    Selecione o tipo de proteo e escolha o nmero de plos para cada circuito criado:

    Circuito

    Local

    Tenso

    (V)

    P.Total

    (W)

    Icorr (A)

    Proteo

    No Tipo Tipo de Proteo N de

    Plos

    1 Ilum.Soc.

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    127 500 3,94 DTM 1

    2 Ilum.Serv

    Cozinha

    rea

    Servio

    127 200 1,57 DTM 1

    3 Pontos de

    Tomadas

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    127 960 7,56 DDR ou IDR+DTM 1

    4 Pontos de

    Tomadas Cozinha 127 1520 11,97

    DDR ou IDR+DTM 1

    5 Pontos de

    Tomadas

    rea

    Servio 127 1440 11,34

    DDR ou IDR+DTM 1

    6 Ponto de

    Utilizao Banheiro 220 4800 21,82

    DDR ou IDR+DTM 2

    7 Ponto de

    Utilizao Cozinha 220 4400 20,00

    DDR ou IDR+DTM 2

    Distribuio QD 220 12.213 55,51 DTM 2

    Todos os circuitos devem ter relacionados um tipo de proteo e devem ter pelo menos um plo.

    A NBR-5410/2004 exige que "todo circuito terminal deve ser protegido contra sobrecorrente por

    dispositivo que assegure o seccionamento simultneo de todos os condutores de fase". Circuitos

    terminais bipolares e tripolares devero utilizar exclusivamente disjuntores bipolares e tripolares.

    Nota: Os dispositivos unipolares montados lado a lado, apenas com suas alavancas de manobra

    acopladas no so considerados dispositivos multipolares.

    Obs: Nos casos de habitaes fica inviabilizado o uso de fusveis nos circuitos terminais, uma vez

    que muito difcil de conseguir garantir que todos os condutores de fase sejam seccionados

    simultaneamente atravs do uso de fusveis.

  • 51

    A utilizao de proteo diferencial residual (disjuntor) de alta sensibilidade em circuitos terminais

    que sirvam a: tomadas de corrente em cozinhas, lavanderias, locais com pisos e/ou

    revestimentos no isolantes e reas externas; tomadas de corrente que, embora instaladas em

    reas internas, possam alimentar equipamentos de uso em reas externas; aparelhos de

    iluminao instalados em reas externas.

    DIMENSIONAMENTO DE DISJUNTORES

    CORRENTES NOMINAIS EM FUNO DA TEMPERATURA AMBIENTE

    Tabela Geral de Dimensionamento Fonte: CEMIG

    IMPORTANTE: Essa uma tabela geral para o dimensionamento de disjuntores. Deve-se utilizar a

    tabela do fabricante da marca e tipo de disjuntor que for adquirido, para o dimensionamento correto

    dos disjuntores de um Quadro de Distribuio. Obs. Multipolar se refere ao Disjuntor Bipolar e

    Tripolar.

    Circuito

    Local Tenso

    (V)

    P.Total

    (W) Icorr. (A)

    Seo

    Adotada

    s (mm)

    Eletroduto

    (mm)

    Proteo

    no Tipo

    Tipo de

    Proteo

    no

    Plos

    I

    disjunto

    r

    (A)

    1 Ilum.Soc.

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    127 500 3,94 1,5 25 DTM 1 10

    2 Ilum.Ser

    v.

    Cozinha

    rea

    Servio

    127 200 1,57 1,5 25 DTM 1 10

    3

    Pontos

    de

    Tomadas

    Sala

    Dormitrio

    Banheiro

    127

    960 7,56

    2,5

    25

    DTM

    1 10

    4

    Pontos

    de

    Tomadas

    Cozinha 127 1520 11,97 2,5 25 DDR ou

    IDR+DTM 1 15

  • 52

    5

    Pontos

    de

    Tomadas

    rea

    Servio 127 1440 11,34 2,5 25

    DDR ou

    IDR+DTM 1 15

    6

    Ponto

    Especfic

    o

    Banheiro 220 4800 21,82 4,0 25

    DDR ou

    IDR+DTM 2 25

    7

    Ponto

    Especfic

    o

    Cozinha 220 4400 20,00 4,0 25

    DDR ou

    IDR+DTM 2 25

    Distribuio QM ao QD 220 12.213 55,51 10,0 25 DTM 2 60

    Nota: DDR AS Disjuntor Diferencial Residual Alta Sensibilidade I R = 30mA

    11. Materiais e Componentes da Instalao Eltrica

    Os Materiais e Componentes a serem utilizados na instalao eltrica, devem ser de qualidade,

    garantidos e adequados para a funo especfica. importante que o Proprietrio da residncia

    receba uma lista dos materiais e componentes, com as respectivas quantidades e especificaes

    tcnicas corretas, para que ele possa efetuar a aquisio desses materiais.

    Nem todos os materiais so necessrios que sejam adquiridos de uma s vez. Deve ser feito um

    cronograma fsico da obra, para que os materiais sejam adquiridos e utilizados na hora certa.

    Os materiais com as suas respectivas quantidades devero ser levantados a partir do Projeto Eltrico:

    Medir as metragens dos diversos tipos de condutores e eletrodutos;

    Quantidades dos diversos tipos de interruptores, tomadas de uso geral;

    Quantidades dos diversos tipos de caixa: 2x4, 4x4, octogonal, de passagem, QDC, etc;

    Quantidades de curvas, buchas, arruelas, dispositivos de proteo e de segurana, etc.

    12. Execuo do Projeto Eltrico

    Existem algumas prescries gerais, que devem ser observadas para a execuo da instalao

    eltrica e que se relacionam, principalmente, com a segurana da instalao durante e aps sua

    execuo.

    importante sempre lembrar que, em cada etapa de construo de obra da residncia, dever ser

    executada uma parte do Projeto Eltrico. Isso economizar tempo e dinheiro. A interao com os

    responsveis pela obra civil e de outros projetos, muito importante para otimizar a execuo do

    Projeto Eltrico, e conseqentemente, de toda a residncia.

    A instalao dos cabos deve ser feita de tal maneira que os mesmos no sofram qualquer dano em

    funo de bordas cortantes ou superfcies abrasivas. Deve ser usado, nas entradas de condutos em

    caixas de derivao ou equipamentos, um adaptador para proteger os cabos. Os cabos ao serem

    instalados em eletrodutos no podem ficar sujeitos a esforos maiores do que aqueles para o qual

    foram projetados. Caso contrrio, o cabo poderia esticar devido trao, mudando assim todas as

    suas caractersticas quanto conduo de corrente.

  • 53

    Os condutores Fase, Neutro e o de Proteo (PE) de um mesmo circuito devem ser agrupados no

    mesmo eletroduto. Os condutos, caixas de derivao, conexes e outros devem ser constitudos de

    materiais no suscetveis corroso ou protegidos contra ela. Toda a curva de cabo deve ser feita de

    forma a evitar qualquer dano ao cabo.

    IMPORTANTE: Caso seja necessrio alterar alguma coisa durante a execuo do Projeto Eltrico,

    essas alteraes devero constar no referido Projeto. O Proprietrio dever receber o Projeto

    Eltrico, exatamente como foi executado - as built .

    13 - Verificao Final

    Toda instalao eltrica nova ou reforma, deve ser inspecionada visualmente e testada, durante a

    execuo e aps o trmino dos trabalhos, antes de ser posta em servio pelos usurios da

    residncia, de forma a se verificar a conformidade com as prescries estabelecidas em:

    1) Norma da ABNT, a NBR 5410/2004 Instalaes Eltricas de Baixa Tenso;

    2) Normas vigentes da Concessionria Local

    3) Deste Manual de Instalaes Eltricas Residenciais.

    Aps a verificao e os testes, de que toda a instalao eltrica est funcionando corretamente e

    adequadamente conforme foi projetado, dever ser explicada todo o seu funcionamento e fornecida a

    documentao da instalao (Projeto Eltrico, memorial descritivo, etc.) para o Proprietrio da

    residncia.

  • 54

    U = Tenso entre o polo Positivo e o polo