Apostila de Lab. Cont e Trib I 2012 1

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    LABORATRIO CONTBIL E TRIBUTRIO I

    Prof. Andr Pereira de Godi Prof. Carlos Donizete da Silva

    So Paulo 2012 1

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    Sumrio

    Apresentao Pag. 03 Ementa da Disciplina Pag. 04 Sociedades Aspectos gerais Pag. 05 Contedo terico Pag. 07 Folha de Pagamento Pag. 20 Atividade de Auto Avaliao Pag. 36 Simples Nacional Pag. 39 Tabelas do Simples Nacional Pag. 49 Atividade de Auto Avaliao Pag. 57 Abertura da Empresa Pag. 61 Contrato de Aluguel Pag. 63 Contrato Social Pag. 68 Acessando os rgos de Abertura da Empresa Pag. 74 Curiosidade Pag. 83 Operando o Sistema Contimatic Phoenix Pag. 84 Sistema Fiscal Pag. 85 Sistema Folha de Pagamento Pag. 88 Sistema Contbil Pag. 93 Lanamentos Contbeis Pag. 95 Informaes de Apoio Pag. 96 Plano de Contas Pag 98 Controle de Estoques Pag. 110 Salvando o Trabalho em Pen-Drive E EM PDF Pag. 111

    Apresentao

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    Essa apostila foi elaborada visando dar ao aluno uma viso geral de uma empresa desde a documentao necessria para sua abertura nos rgos competentes, como tambm, as operaes contbeis relacionadas aos fatos e atos administrativos que possam ser medidos monetariamente.

    Essa primeira parte da matria Laboratrio Contbil e Tributrio I um elo importante entre o que foi abordado teoricamente at agora no curso de Cincias Contbeis, com a prtica, e ser complementado com a segunda parte da matria, ou seja, na disciplina Laboratrio Contbil e Tributrio II.

    A inteno mostrar ao discente, o funcionamento de uma empresa na prtica do dia-a-dia, culminando na gerao de Demonstraes Contbeis que retratem o resultado final de um perodo de operaes de uma empresa, fazendo uma ligao da teoria com a prtica.

    A disciplina ser dividida em duas partes, sendo a parte terica aplicada em sala de aula e a parte prtica no laboratrio de informtica.

    Os sistemas a serem utilizados em laboratrio, sero da empresa Contmatic Phoenix, conceituada no mercado pela qualidade de seus produtos para atender escritrios de contabilidade, como tambm, empresas de vrios segmentos.

    EMENTA DA DISCIPLINA LABORATRIO CONTBIL E TRIBUTRIO I

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    Disciplina Laboratrio Contbil e Tributrio I

    Carga Horria 80 Semestre 3

    Grade / Ano 2010/2

    Ementa: Trata-se de disciplina fundamental para que o aluno se forme e tenha os conhecimentos aplicados de forma prtica, desde a abertura de uma empresa, escriturao contbil e escriturao de livros fiscais. Contedo Programtico: Roteiro bsico de abertura e desenvolvimento, envolvendo o registro do contrato social, registros e declaraes a rgos pblicos de uma MICROEMPRESA OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL: Lanamentos contbeis em software contbil; elaborao dos livros Dirio e Razo; e levantamento de demonstraes contbeis (balancete, Balano Patrimonial e DRE). Clculo e contabilizao da Folha de Pagamento e Encargos. Proviso de Frias e 13 Salrio e Encargos. Escriturao bsica no Registro de Entradas e Registro de Sadas das Mercadorias. Estudo e inter-relacionamento da teoria e a prtica, consolidando o conhecimento das matrias desenvolvidas durante o curso. Objetivo: Inserir o aluno em um ambiente de prtica contbil, simulando as atividades dentro de uma empresa ou escritrio contbil, no laboratrio contbil informatizado, executando todas as atividades bsicas contbeis e tributrias, promovendo a aplicao consolidada dos conhecimentos adquiridos durante o curso. Realizar atividades com os alunos como palestras, auto-avaliaes constantes e exerccio da teoria e a prtica contbil e tributria. Metodologia: Aulas prticas com trabalhos individuais e em dupla, pesquisas bibliogrficas e da legislao. Aulas em Laboratrio de Informtica com a utilizao de programas utilizados na rea contbil e tributria. Sistema de Avaliao: A avaliao do aproveitamento do aluno realizada por meio de instrumentos diversificados de avaliao, como prova, seminrio, trabalho individual, trabalho em grupo, participao nas atividades, ou outra forma que o docente julgar necessria. A avaliao expressa por nota(s) representadas numericamente, em escala de 0 (zero) a 10 (dez). Alm da nota mnima, o aluno tem que apresentar freqncia mnima de 75% (setenta e cinco por cento). Bibliografia Bsica: IUDCIBUS, S. Dicionrio de termos de contabilidade: breves definies, conceitos e palavras-chave de contabilidade e reas. So Paulo: Atlas 2003 RUSSO, L. Como abrir sua empresa comercial. So Paulo: Atlas 2000. SEBRAE/SP. Como abrir e administrar a sua empresa : registro da firma, registro da marca. Braslia, DF. Senado Federal 2003

    Bibliografia Complementar BARROS, S F. Contabilidade bsica 3. ed IOB 2007 CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Contrato de prestao de servios de contabilidade. Braslia: CFC 2003 IUDICIBUS, S. Curso de contabilidade para no contadores 5. ed.Atlas 2008 MARION, Jos Carlos.Contabilidade Empresarial. 11. ed. Atlas 2005 MARION, J.C.; Contabilidade Bsica. 10 edio. So Paulo. Ed. Atlas. 2009

    SOCIEDADES: ASPECTOS GERAIS

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    Diferena entre Sociedade Simples (registro nos cartrios) e Sociedades Empresrias Limitadas (registro na Junta Comercial do estado)

    TERMINOLOGIAS

    Sociedade nacional a que tem sua constituio levada a efeito de acordo com as leis brasileiras, e tem sua sede no Pas. A mudana da nacionalidade de sociedade brasileira condicionada ao consentimento unnime dos scios ou acionistas

    Sociedade estrangeira, para funcionar no Brasil, sendo irrelevante a atividade que pretenda explorar, sempre depender de autorizao do Poder Executivo. Sem essa autorizao, referidas sociedades no podero ser constitudas.

    Nome empresarial a firma ou a denominao adotada atravs da qual a sociedade empresria conhecida no meio em que atua.

    Firma, na tcnica mercantil, entende-se o nome institudo por um comerciante ou por uma sociedade comercial para sobre ela fazer girar todos os negcios. E nesse sentido, compreendendo tanto a firma individual quanto a firma coletiva, firma social ou razo social tomada em acepo ampla, distinguindo-se da denominao. A denominao o ttulo ou o nome indicativo do estabelecimento, enquanto a firma o nome da pessoa, fsica ou jurdica, sob cuja responsabilidade funcional o estabelecimento comercial ou industrial executa todos os negcios a eles inerentes.

    Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteo da lei, a denominao das sociedades simples, associaes e fundaes.

    Dessa forma, a denominao deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais scios.

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    Estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exerccio da empresa, por empresrio, ou por sociedade empresria.

    Direitos e obrigaes dos scios A responsabilidade dos scios comea imediatamente com o contrato, na hiptese de os atos

    constitutivos no fixarem outra data para tal responsabilizao.

    Pelo dispositivo mencionado, essa responsabilidade terminar somente quando forem extintas as responsabilidades sociais, o que, em outras palavras, nos leva a concluir que, enquanto no forem totalmente pagas todas as obrigaes sociais, perduraro as responsabilidades dos scios.

    Nesse aspecto, a novidade fica por conta do fato de que o scio retirante continua a responder pelas obrigaes sociais durante dois anos aps a averbao da sua sada e o scio recm-admitido na sociedade responde por obrigaes sociais at dois anos anteriores sua admisso.

    Preposto e Gerente O preposto no pode agir sem autorizao escrita e, na hiptese de faz-lo, responder pelos

    atos do substituto e pelas obrigaes por ele contradas. Entre os prepostos, podemos citar o gerente ou o contador e seus auxiliares. Gerente o preposto permanente no exerccio da empresa, na sede desta, ou em sucursal,

    filial ou agncia. J o contador responder pelos assentos lanados nos livros ou fichas do preponente, por

    qualquer dos prepostos encarregados de sua escriturao, que produzem, salvo se houver procedido de m-f, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele.

    RESPONSABILIDADES

    Responsabilidade do contabilista O contabilista pode responder pessoal e solidariamente perante a empresa (empregador, ou contratante no caso de escritrios de contabilidade) e terceiros, com patrimnio pessoal. Responder pessoalmente quando agir com culpa e solidariamente quando agir com dolo. Assim como no direito penal, perante o novo cdigo, age com culpa aquele que age com imprudncia, impercia ou negligncia, sendo o resultado alheio vontade do agente. Por outro lado, age com dolo aquele que conhece o resultado de sua ao e mesmo assim a pratica; portanto, o resultado esperado.

    Escriturao Quanto escriturao em particular, o cdigo civil determina que o empresrio e a sociedade

    empresria so obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou no, com base na escriturao uniforme de seus livros, em correspondncia com a documentao respectiva, e a levantar anualmente o balano patrimonial e o de resultado econmico.

    So dispensados dessas exigncias o pequeno empresrio e o empresrio rural, aos quais so assegurados tratamentos diferenciados.

    A escriturao ficar sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade, e ser efetuada em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contbil, por ordem cronolgica de dia, ms e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borres, rasuras, emendas ou transportes para as margens. Dessa forma, o empresrio e a sociedade empresria so obrigados a conservar em boa guarda toda a escriturao, correspondncia e mais papis concernentes sua atividade, enquanto no ocorrer prescrio ou decadncia no tocante aos atos neles consignados.

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    Parte 1

    Contedo Terico

    Objetivos de aprendizagem

    Na parte terica da disciplina o aluno ir fazer manualmente tarefas que so executadas pelos sistemas da empresa. Com isso estar em condies de saber se, o que o sistema estar executando est correto ou no, deixando de ser apenas um expectador do que est sendo processado.

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    Apurao do ICMS Imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicao. Sendo de competncia dos Estados e do Distrito Federal.

    O objetivo desse tpico no se aprofundar nesse imposto, e sim, mostrar como ele apurado manualmente, atravs do preenchimento de livros fiscais.

    O que Nota Fiscal?

    A nota fiscal um documento fiscal e que tem por fim o registro de uma transferncia de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por uma empresa e uma pessoa fsica ou outra empresa.

    Nas situaes em que a nota fiscal registra transferncia de valor monetrio entre as partes, a nota fiscal tambm destina-se ao recolhimento de impostos e a no utilizao caracteriza sonegao fiscal.

    Entretanto, as notas fiscais podem tambm ser utilizadas em contextos mais amplos como na regularizao de doaes, transporte de bens, emprstimos de bens, ou prestao de servios sem benefcio financeiro empresa emissora.

    Uma nota fiscal tambm pode cancelar a validade de outra nota fiscal, como por exemplo na devoluo de produtos industrializados, outros cancelamentos ou cancelamento de contratos de servios.(fonte Wikipdia).

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    Como iremos trabalhar com uma empresa que revende mercadorias e presta servios, nosso modelo de nota fiscal conjugada (Venda de mercadorias (+) servios).

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    O que DANFE?

    DANFE a abreviao para Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrnica. Sua funo acobertar o transporte da mercadoria at o cliente comprador destinatrio (no processo antigo, uma via da Nota Fiscal acompanhava a mercadoria). Ele auxilia a consulta da NF-e pelos postos fiscais e pelo comprador, que podem verificar se aquele DANFE corresponde mesmo a uma Nota Fiscal eletrnica vlida.

    Obrigatoriamente, o DANFE deve ser impresso, acompanhando assim a mercadoria. Ele tambm deve possuir a codificao da chave de acesso da NF-e, assim como um cdigo de barras que represente a mesma chave de acesso. Caso o DANFE possua mais de uma folha, essas informaes devem ser impressas em todas as folhas.

    O DANFE no possui validade fiscal, nem substitui uma Nota Fiscal. Ele um mero instrumento informativo, que auxilia no acesso s informaes da NF-e. Ele pode ser impresso em papel comum, A4.

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    APURANDO O IMPOSTO (ICMS) MANUALMENTE

    A empresa Pneus Velozes e Furiosos Comrcio e Servios Ltda., CNPJ 64.871.161/0001-33 e Inscrio Estadual 113.217.815.118, situada a Rua Carlos de Campos, 97 So Paulo SP, adquiriu mercadorias para revenda conforme detalhado pelo departamento que apura os impostos.

    Relao de Notas Fiscais de Entrada Data

    Fornecedor

    UF

    Mercadoria

    Qtde

    Unit.

    Valor NF

    % ICMS

    Vr. ICMS

    05/00/00 Pirelli Pneus-NF 2.157 SP Pneus 30 412,00 12.360,00 18 2.224,80 15/00/00 Pirelli Pneus-NF 2.158 SP Pneus 26 411,00 10.686,00 18 1.923,48 16/00/00 Amort.Monroe-NF 917 SP Amortecedor 16 117,00 1.872,00 18 336,96 18/00/00 Amort.Monroe-NF 918 SP Amortecedor 20 116,00 2.320,00 18 417,60 22/00/00 Pastilha Cobreq-NF 78 SP Pastilha 200 25,00 5.000,00 18 900,00 25/00/00 Pastilha Cobreq-NF 78 SP Pastilha 180 24,00 4.320,00 18 777,60 27/00/00 TSW Rodas-NF 1.118 SP Rodas 40 175,00 7.000,00 18 1.260,00 29/00/00 TSW Rodas-NF 1.118 SP Rodas 60 175,00 10.500,00 18 1.890,00 TOTAIS 54.058,00 9.730,44

    Dados Complementares dos Fornecedores

    Fornecedor Endereo C.N.P.J Insc. Estadual Pirelli Pneus S/A Rua Caloi, 360- Burgo Paulista 62.878.865/0001-02 111.216.115.801 Amortecedores Monroe S/A Rua Treze de maio, 520 Socorro-SP 53.474.543/0001-07 112.117.892.219 Pastilha Cobreq Ltda. Rua Nove de Julho, 9 Moema - SP 52.362.928/0001-10 111.155.118.916 TSW Rodas S/A Rua Parati, 57 Penha - SP 64.517.209/0001-00 113.297.152.458

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    Relao de Notas Fiscais de Sada

    Data

    Fornecedor

    UF

    Mercadoria

    Qtde

    Unit.

    Valor NF

    % ICMS

    Vr. ICMS

    05/00/00

    Transportadora Rei S/A-NF 1

    SP

    Pneus

    30

    612,00

    18.360,00

    18 3.304,80

    15/00/00

    Empresa Txi L&A S/A-NF 2

    SP

    Pneus

    26

    611,00

    15.886,00

    18 2.859,48

    16/00/00

    Transportadora Fox Ltda.-NF 3

    SP

    Amortecedor

    16

    217,00

    3.472,00

    18 624,96

    18/00/00

    R&S Transportadora Ltda.-NF 4

    SP

    Amortecedor

    20

    216,00

    4.320,00

    18 777,60

    22/00/00

    Transportadora Rei S/A-nf 5

    SP

    Pastilha

    200

    35,00

    7.000,00

    18 1.260,00

    25/00/00

    Empresa Txi L&A S/A-NF 6

    SP

    Pastilha

    180

    34,00

    6.120,00

    18 1.101,60

    27/00/00

    Transportadora Fox Ltda.-NF 7

    SP

    Rodas

    40

    275,00

    11.000,00

    18 1.980,00

    29/00/00

    R&S Transportadora Ltda.-NF 8

    SP

    Rodas

    60

    275,00

    16.500,00

    18 2.970,00

    TOTAIS 82.658,00 14.878,44

    Dados Complementares dos Clientes

    Fornecedor Endereo C.N.P.J Insc. Estadual Transportadora Rei S/A Rua Capataz, 214- Artur Alvim - SP 07.783.246/0001-26 111.315.114.901 Empresa Txi L&A S/A Rua Passo Longo, 97 Itaim-SP 02.631.755/0001-10 112.127.582.216 Transportadora Fox Ltda. Rua Tatui, 115 Ponte Rasa - SP 03.526.957/0001-64 111.154.120.917 R&S Transportadora Ltda. Rua Seringuela, 119 Bras - SP 04.735.161/0001-84 113.256.133.471

    Com base nos dados acima, preencha os livros fiscais e calcule o ICMS, como tambm preencha a GARE.

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    ENTRADAS

    CODIFICAO NATUREZA VALORES CONTBEIS

    ICM - VALORES FISCAIS

    OPERAES COM CRDITO DO IMPOSTO OPERAES SEM CRDITO DO IMPOSTO

    Contbil Fiscal BASE DE CLCULO IMPOSTO CREDITADO ISENTAS OU NO TRIBUTADAS OUTRAS

    1.101

    ENTR

    ADAS

    D

    O ES

    TAD

    O

    Compras para industrializao

    1.102 Compras para comercializao

    1.124 Industrializao efetuada p outras empresas

    1.151 Transferncia para industrializao

    1.152 Transferncia para comercializao

    1.201 Devolues de vendas de produo do estabelecimento

    1.202 Devolues de vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros

    1.551 Compras para o ativo imobilizado

    1.552 Transferncias para o ativo imobilizado

    1.556 Compras e/ou transferncias de material de consumo

    1.949 Outras entradas no especificadas

    Subtotal

    2.101

    ENTR

    ADAS

    D

    E O

    UTR

    OS

    ESTA

    DO

    S

    Compras para industrializao

    2.102 Compras para comercializao

    2.124 Industrializao efetuada p outras empresas

    2.151 Transferncia para industrializao

    2.152 Transferncia para comercializao

    2.201 Devolues de vendas de produo do estabelecimento

    2.202 Devolues de vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros

    2.551 Compras para o ativo imobilizado

    2.552 Transferncias para o ativo imobilizado

    2.556 Compras e/ou transferncias de material de consumo

    2.949 Outras entradas no especificadas

    Subtotal

    3.101

    ENTR

    ADAS

    D

    O EX

    TER

    IOR

    Compras para industrializao

    3.102 Compras para comercializao

    3.201 Devolues de vendas de produo do estabelecimento

    3.202 Devolues de vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros

    3.551 Compras para o ativo imobilizado

    3.556 Compras de material de consumo

    3.949 Outras entradas no especificadas

    Subtotal

    TOTAIS

    DBITO DO IMPOSTO OO1 - POR SADAS COM DBITO DO IMPOSTO

    OO2 - OUTROS DBITOS:

    003 - ESTORNOS DE CRDITOS:

    OO5 - TOTAL

    CRDITO DO IMPOSTO OO6 - POR ENTRADAS COM CRDITO DO IMPOSTO

    OO7 - OUTROS CRDITOS:

    008 - ESTORNOS DE DBITOS:

    010 - SUBTOTAL

    011 - SALDO CREDOR DO PERODO ANTERIOR

    012 - TOTAL

    Registro de PERODO DE A

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    SADAS OPERAES SEM

    DDITO DO IMPOSTO

    NATUREZA VALORES CONTBEIS

    ICM - VALORES FISCAIS

    OPERAES COM DDITO DO IMPOSTO

    Contbil Fiscal BASE DE CLCULO IMPOSTO DEDITADO ISENTAS OU NO TRIBUTADAS OUTRAS

    5.101

    SAD

    AS PA

    RA

    O ES

    TAD

    O

    Vendas de produo do estabelecimento

    5.102 Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros

    5.124 Industrializao efetuada para outras empresas

    5.151 Transferncias de produo do estabelecimento

    5.152 Transferncias de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros

    5.201 Devolues de compras para industrializao

    5.202 Devolues de compras para comercializao

    5.551 Vendas do ativo imobilizado

    5.552 Transferncias do ativo imobilizado

    5.557 Transferncias de material de consumo

    5.553 Devolues de compras para o ativo imobilizado

    5.949 Outras sadas no especificadas

    Subtotal

    6.101

    SAD

    AS PA

    RA

    OUT

    RO

    S ES

    TAD

    OS

    Vendas de produo do estabelecimento

    6.102 Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros

    6.124 Industrializao efetuada para outras empresas

    5.151 Transferncias de produo do estabelecimento

    6.152 Transferncias de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros

    6.201 Devolues de compras para industrializao

    6.202 Devolues de compras para comercializao

    6.551 Vendas do ativo imobilizado

    6.552 Transferncias do ativo imobilizado

    6.557 Transferncias de material de consumo

    6.553 Devolues de compras para o ativo imobilizado

    6.949 Outras sadas no especificadas

    Subtotal

    7.101

    SAD

    AS P/

    O

    EX

    TER

    IOR Vendas de produo do estabelecimento

    7.102 Vendas de mercadorias adquiridas e/ou recebidas de terceiros

    7.201 Devolues de compras para industrializao

    7.202 Devolues de compras para comercializao

    7.949 Outras sadas no especificadas

    Subtotal

    TOTAIS

    APURAO DOS SALDOS O13 - SALDO DEVEDOR (Dbito menos Crdito)

    O14 - DEDUES:

    O15 - IMPOSTOS ARECOLHER

    O16 - SALDO CREDOR (Crdito menos Dbito) A TRANSPORTAR PARA O PERODO SEGUINTE

    GUIAS DE RECOLHIMENTO GUIA DE INFORMAO NMERO NMERO DATA DATA

    VALOR VALOR RGO ARRECADADOR

    RGO ARRECADADOR

    Apurao de 20

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    Agora que voc calculou o ICMS, preencha a GARE e programe o pagamento para a data do vencimento. No nosso exerccio dia 20.

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    Folha de Pagamento

    O que Folha de Pagamento?

    um documento de emisso obrigatria para efeito de fiscalizao trabalhista e previdenciria. A empresa obrigada a preparar a folha de pagamento da remunerao paga, devida ou creditada a todos os empregados a seu servio. Para sua elaborao no existe modelo oficial, ou seja, podem ser adotados critrios que melhor atendam as necessidades de cada empresa. Uma folha de pagamento, por mais simples que seja, apresenta pelo menos os seguintes elementos:

    Discriminao do nome dos empregados (segurados), indicando cargo, funo ou servio prestado;

    Valor bruto dos salrios; Valor da contribuio de Previdncia, descontado dos salrios;

    Valor lquido que os empregados recebero. Da folha de pagamento origina-se o recibo de pagamento, que indica os dados que constaram da folha relativamente a cada um dos empregados e a estes entregue.

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    Conhecendo um pouco a parte terica

    Hierarquia das Normas Trabalhistas -Constituio Federal: Norma jurdica mxima, Lei maior que unifica uma quantidade enorme de direitos para os trabalhadores, fruto de reinvidicaes; -CLT: Consolidao das Leis do Trabalho Complementada por Leis ou Decretos que surgirem posteriormente; -Doutrina: Conjunto de opinies dos juristas, isto , estudiosos do Direito; -Jurisprudncia, Smulas e Enunciados: Conjunto uniforme de sentenas proferidas por juzes; -Norma Coletiva de Trabalho: Resultante de negociao pelo sindicato da categoria entre representantes de empregados e empregadores; -Regulamento Interno da Empresa: Normas de procedimentos da Empresas; e -Contrato Individual de Trabalho: Normas que regem o Contrato de trabalho durante a durao do contrato.

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    Direitos garantidos pela Constituio Federal de 1988 de acordo com o Art. 7: So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que visem melhoria de sua condio social: I - relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que prever indenizao compensatria, dentre outros direitos; II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio; III - fundo de garantia do tempo de servio; IV - salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia com moradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene, transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao para qualquer fim; V - piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho; VI - irredutibilidade do salrio salvo o disposto em conveno ou acordo coletivo; VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os que percebem remunerao varivel; VIII - dcimo terceiro salrio com base na remunerao integral ou no valor da aposentadoria; IX - remunerao do trabalho noturno superior do diurno; X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime sua reteno dolosa; XI - participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao, e, excepcionalmente, participao na gesto da empresa, conforme definido em lei; XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei n 5.452, de 1943) XIV - jornada de seis horas, para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento salvo negociao coletiva; XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos; XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 1) XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio normal; XVIII - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias; XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei; XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos especficos, nos termos da lei; XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei; XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de sade, higiene e segurana; XXIII - adicional de remunerao para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; XXIV - aposentadoria;

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    XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento at seis anos de idade em creches e pr-escolas; XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos de trabalho; XXVII - proteo em face da automao, na forma da lei; XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa; XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, at o limite de dois anos aps a extino do contrato de trabalho; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 28, de 25/05/2000) XXX - proibio de diferena de salrios, de exerccio de funes e de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; XXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia; XXXII - proibio de distino entre trabalho manual, tcnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos; XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condio de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vnculo empregatcio permanente e o trabalhador avulso. Pargrafo nico. So assegurados categoria dos trabalhadores domsticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VIII, XV, XVII, XVIII, XIX, XXI e XXIV, bem como a sua integrao previdncia social.

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    CONCEITOS EMPREGADOR - De acordo com art. 2 da CLT, considera-se como empregador a empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servios. Cabe a ele organizar, administrar ou controlar o trabalho que deve ser feito com o objetivo de melhor administrar as empresas. EMPREGADO De acordo com o art. 3 da CLT considera-se empregada toda pessoa fsica que presta servio de natureza no eventual a empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio. Cabe a ele executar seu trabalho de acordo com as regras estabelecidas pelo empregador, visto que coloca sua mo-de-obra a disposio dele, o qual dirige o trabalho dizendo o que e como fazer.

    A relao de trabalho estabelecida entre duas pessoas podem ser de diferentes tipos, de acordo com o trabalho a ser desenvolvido e com o interesse das partes envolvidas. Podem ser com ou sem vnculo empregatcio, terceirizado, avulso, temporrio, dentre outros.

    Para que um colaborador seja considerado empregado necessrio que o mesmo preencha os requisitos abaixo: Continuidade ou Habitualidade a no eventualidade do servio, isto , o colaborador deve comparecer empresa repetidamente, por fora do contrato de trabalho, em horrio pr-estabelecido pelo empregador; Subordinao O colaborador deve obedecer s ordens de seu empregador ou representante legal ser subordinado economicamente, mediante remunerao. Onerosidade (Salrio) Vem do nus, ou seja, o colaborador prestar servio ao empregador mediante pagamento de salrio, em virtude do contrato de trabalho. Pessoalidade personalssimo, isto , o empregado no pode fazer-se substituir por outra pessoa, apenas o funcionrio poder em relao ao empregador prestar o servio contratado, ainda que seu irmo ou primo, seja qualificado. Alteridade Consiste na prestao de servio por conta e risco do empregador trata se de uma proteo ao empregado, visto que este at pode participar dos lucros da empresa, porm no pode participar dos prejuzos.

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    Veremos a seguir diferentes tipos de relao de trabalho que podem ser estabelecidos:

    1 - Trabalho com subordinao e sem subordinao Subordinao o resultado do poder hierrquico que o empregador tem sobre o empregado, podendo organizar, controlar e aplicar penas disciplinares, visando manter o adequado funcionamento da sua empresa. As duas primeiras divises faro: Trabalho com subordinao caracteriza o vnculo empregatcio, ou seja, o empregado estabelece um contrato de trabalho no qual so definidas as condies em que o trabalho dever ser executado, obrigando o seu cumprimento. Trata-se de uma relao no qual o trabalho deve ser desenvolvido pelo empregado, estabelecido e controlado pelo empregador. Trabalho sem subordinao caracteriza a inexistncia de vinculo empregatcio e, para realizar o trabalho, o prestador de servio no se submete s ordens do tomador de servio. So trabalhos em que o prestador de servio que tem o conhecimento do que vai realizar, e ele prprio organiza seu trabalho, assumindo os riscos do negcio. A empresa que trabalha com este tipo de profissional poder estabelecer prazo de entrega do servio, padronizaes especficas, etc., porm, ela no poder controlar a sua execuo, somente cobrar os prazos e especificaes previamente definidas.

    2 - Estagirio e Aprendiz Relao de trabalho estabelecida entre empregador estagirio e aprendiz: Estagirio considera-se como estagirio o estudante do ensino mdio, tecnolgico ou superior que exerce a atividade na empresa com o intuito de praticar os conhecimento tericos obtidos na instituio de ensino,como uma complementao educacional. A Lei 6494/77 define algumas regras para a contratao: - dever ser estabelecido um Termo de Compromisso de Estgio, descrevendo as condies em que o trabalho dever ser realizado, no qual a escola assina como interveniente. - a jornada de trabalho na empresa dever ser compatvel com o horrio escolar - a empresa poder oferecer uma bolsa mensal de valor pr-determinado - a empresa dever contratar um servio de seguro de acidentes pessoais . - o contrato poder ser rescindido a qualquer momento por ambos - o estgio no configura vnculo empregatcio.

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    Aprendiz - considera-se aprendiz o trabalhador maior de 14 anos e o menor de 24 anos que exerce atividades em curso profissionalizantes e na empresa, com o intuito de obter uma qualificao profissional. O contrato de aprendizagem no poder ser estipulado por mais de 2 (dois) anos. A contratao de um aprendiz na empresa deve ser baseada em algumas normas reguladoras da legislao: - O trabalho aprendiz deve ser baseado na sua formao profissional, - a durao do seu trabalho dirio no pode exceder 6 horas, estando impedido tambm de prorrogar ou compensar jornadas. - a jornada s poder ser de 8 horas se o menor j tiver concludo o ensino fundamental, desde que as horas destinadas aprendizagem terica sejam computadas na jornada.

    3- Trabalho avulso ou eventual So modalidades de relao de trabalho que, embora paream semelhantes na nomenclatura, possuem caractersticas, que as diferenciam perante a legislao trabalhista. Eventual presta servios urbanos ou rurais em carter eventual a uma ou mais empresas e sem que haja vnculo empregatcio com nenhuma delas. Podem ser considerados tambm como autnomos no inscritos no INSS, que prestam servios mediante uma remunerao pr-estabelecida ex.: pintor, encanador, jardineiro, eletricista Avulso presta servios a diversas empresas sem vnculo empregatcio com elas , com periodicidade indefinida , em carter transitrio e quando necessrio s atividades das empresas. O Sindicato de classe desses trabalhadores dever intermediar os trabalhos junto s empresas contratantes, com o intuito de proteger os seus direitos. Como exemplo podemos citar: - Porturio carga e descarga de navio estivador; - Urbano - carga ou descarga em armazns ou depsitos; - Rurais atividades agropecurias (Excludos os empregados safristas)

    Nota: O que difere o eventual do empregado apenas que seu trabalho espordico. Por cautela a empresa no deve utilizar o trabalho do eventual, melhor contratar empresa (pessoa jurdica) que prestam esses servios, evitando assim riscos de natureza trabalhista.

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    4 -Trabalhador autnomo aquele feito por pessoa fsica que exerce por conta prpria atividade econmica de natureza urbana, com ou sem fins lucrativos (art. 11 Lei 8212/91). Ele independente e assume sozinho o risco do negcio que est desenvolvendo, sendo capaz de organizar adequadamente suas atividades a fim de no comprometer o resultado e a qualidade do trabalho.

    5 - Empregado Domstico Trabalho domstico aquele desenvolvido em carter contnuo de finalidade no lucrativa a pessoa ou famlia, no mbito residencial destas. So considerados Empregados Domsticos, o cozinheiro, governanta, bab, lavadeira, faxineira, motorista particular, enfermeira do lar, jardineiro, copeira, caseiro (se a atividade da propriedade rural no for lucrativa).

    6 - Trabalho de Temporrio: Trabalho temporrio aquele prestado por pessoa fsica a uma empresa, para atender necessidade transitria de substituio de seu pessoal regular ou permanente ou a acrscimo extraordinrio de servios. Dever ser contratado por uma empresa especializada na contratao deste tipo de mo-de-obra, para trabalhar na empresa tomadora de servio. O contrato de trabalho temporrio e a empresa tomadora ou cliente, com relao a um mesmo empregado, no poder exceder de trs meses, na mesma empresa, podendo ser prorrogado por mais 3 meses, desde que seja autorizado pelo Ministrio do Trabalho local.

    7 Empregado Rural toda pessoa fsica que, em propriedade rural presta servio de natureza no eventual a empregador rural sob a dependncia deste e mediante salrio (art. 2 da Lei 5.889 de 08/06/73).

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    8-Terceirizados A Terceirizao a relao criada entre uma empresa que presta o servio (prestadora) outra que utiliza os servios desta empresa (tomadora) e o empregado, vinculado empresa prestadora do servio. Assim, a contratao de servios por meio de empresa, intermediria entre o tomador de servios e a mo-de-obra, mediante contrato de prestao de servios. A relao de emprego se faz entre o trabalhador e a empresa prestadora de servios, e no diretamente com o contratante destes.

    Nota: permitida a terceirizao nos seguintes casos: -atividades de segurana e vigilncia; -atividades de conservao e limpeza; servios telefnicos, servios de auditoria; refeitrio; transportes; servios especializados ligados atividade meio do tomador de servio (com exceo das disposies da lei 6.019 - Trabalho Temporrio - na qual tambm se permite a contratao de trabalhadores para atuarem na atividade-fim da empresa). Da mesma forma que o Trabalho Temporrio, desrespeitando tais requisitos, a empresa tomadora vai estar sujeita ao reconhecimento da relao de emprego e autuao do Ministrio do Trabalho e Emprego.

    9 Cooperados Cooperativa de trabalho - uma organizao, formada por pessoas fsicas,no caso, trabalhadores autnomos de uma determinada classe profissional, reunidos para o desenvolvimento da atividade profissional comum, com o objetivo de melhorar as condies econmica gerais de trabalho do grupo. Trata-se de uma sociedade de ajuda mtua.

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    RELAO DE ITENS BSICOS PARA O CLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO

    Salrio O salrio base ser aquele definido pelo empregador no ato da contratao, existem vrios tipos de salrio, como: por ms (mensalista), por hora (horista), por comisso (comissionado), entre outros.

    MENSALISTA

    aquele que no momento da contratao tem seu salrio definido por ms. Para calcularmos a folha de um funcionrio mensalista, alm do salrio mensal, precisaremos de mais duas informaes bsicas, a saber: a) Salrio Dia (SD) b) Salrio Hora (SH) A partir do momento que tivermos estas informaes, ser possvel calcularmos saldo de salrio, faltas, horas extras, atrasos, etc...

    HORISTAS

    aquele que no momento da contratao tem seu salrio definido por HORA. Para calcularmos a folha de um funcionrio horista, alm do salrio hora, precisaremos de mais uma informao bsica, e uma outra que ser utilizada quando formos efetuar o calculo de frias e 13 salrio. a) Salrio Dia (SD) b) Salrio Mensal (SM) A partir do momento que tivermos estas informaes, nos ser possvel calcular: faltas, horas extras, atraso, DSR, etc.

    COMISSIONADO

    aquele que no momento da contratao tem seu salrio definido por um percentual sobre o valor das vendas,em alguns casos os funcionrios comissionados podem ter tambm uma remunerao fixa. Neste caso para calcular a parte fixa segue se o exemplo citado no clculo do mensalista. Ao funcionrio que recebe comisso ser devido o DSR sobre a mesma.

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    Remunerao Entende-se como remunerao o salrio acrescido dos adicionais, como por exemplo: Horas Extras, Adicional de Periculosidade, Adicional de Insalubridade e Outros...

    Jornada Mensal a quantidade de horas trabalhas por ms pelo colaborador, como padro esta jornada de 220 horas por ms, podendo variar conforme a profisso a que pertence, como por exemplo: Telefonista que trabalha 36 horas semanais, logo, 180 horas por ms..

    Jornada Diria Quantidade de horas que o colaborador trabalha por dia iremos dividir a Jornada Mensal por 30: JD = JM / 30 Ex. : Para uma jornada Mensal de 220 horas JD = 220 / 30 JD = 7.3333 (dirio)

    Horas extras

    A jornada normal de trabalho do funcionrio poder ser acrescida em duas horas, mediante acordo escrito entre empregado e empregador ou mediante acordo coletivo ou conveno coletiva de trabalho, sendo essa jornada paga obrigatoriamente acrescida no mnimo em 50% sobre o valor da hora normal pelo empregador.

    Adicional noturno O adicional noturno devido aos funcionrios que trabalhem no horrio compreendido entre as 22:00 hs e as 05:00 hs da manh do outro dia. A hora de servio noturno reduzida h 52 minutos e 30 segundos. O percentual de Adicional Noturno de no Mnimo de 20%. O clculo da Adicional Noturno semelhante ao da Hora Extra. devido tambm o DSR sobre essas horas.

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    Salrio famlia

    O Salrio Famlia o valor fixado pela Previdncia Social (INSS), proporcional aos dias trabalhados nos meses de Admisso e Demisso. Faz jus ao Salrio Famlia, o funcionrio cujo salrio mensal, mais os adicionais, no atinjam o limite estipulado, e esteja com a documentao exigida por lei em dia com o departamento pessoal ou RH, ser devido uma quota para cada filho, vlida at 14 (quatorze anos) ou os filhos invlidos de qualquer idade.

    Nota: O valor do salrio famlia pago pelo INSS, em forma de deduo da GPS da empresa.

    TABELA DO SALRIO FAMLIA DE AT SALRIO FAMILIA R$ 0,01 R$ 608,80 R$ 31,22 R$ 608.81 R$ 915,05 R$ 22,00

    Faltas, atrasos e sadas antecipadas injustificadas.

    Faltas, atrasos e sadas antecipadas injustificadas, correspondem ao desconto em folha de pagamento do funcionrio, referente perodo que o mesmo esteve ausente da empresa. Os dias correspondentes s faltas, sero computados para efeito de frias e 13 salrio e devero ser lanados em dias. J os atrasos e sadas antecipadas, devero ser lanados em horas e no sero computados para efeito de frias e 13 salrio. Em se tratando de funcionrios horistas, alm dos dias de faltas injustificadas, horas dos atrasos e sadas antecipadas, devemos efetuar tambm o desconto do DSR correspondente a semana da falta ou atraso. Conforme preceitua a Lei 605/49 artigos 6 e 7 respectivamente. Os dias correspondentes ao desconto do DSR no sero computados para efeito de frias e 13 salrio.

    Nota: No clculo das faltas, atrasos e sadas antecipadas, no existe diferena entre mensalista, comissionado e horista. A grande diferena est no desconto das Faltas DSR, que no caso do horista o funcionrio perde o direito aos DSRs da semana, neste caso teremos que verificar se as faltas e atrasos foram na mesma semana ou em semanas diferentes e quantos domingos e feriados existiram na semana da falta e ou atraso. O desconto DSR no poder ser lanado juntamente com as faltas normais, logo deve-se utilizar eventos distintos. Exemplo: Duas faltas na mesma semana com apenas 1 DSR na semana, usando os mesmos valores de salrio dia, teremos: Faltas DSR = SD x 1 Faltas DSR = 22,00 Importante: Ao apontar o ponto o profissional do Depto de Pessoal, dever observar as faltas injustificadas e comunicar o seu superior ou encarregado da seo do funcionrio para que sejam tomadas as devidas providncias, como advertncia, suspenso, entre outras como julgarem necessrio.

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    Contribuio Sindical

    A contribuio Sindical corresponde ao desconto de 1/30 sobre a remunerao do funcionrio, este desconto ocorre normalmente no ms de maro de cada ano. J o recolhimento por parte da empresa ser no ms de abril de cada ano. Ocorrendo admisso do funcionrio aps o ms de maro, o departamento pessoal dever observar na carteira profissional se a empresa anterior j efetuou o desconto, caso a reposta seja negativa, a empresa dever proceder com o desconto no ms seguinte admisso do funcionrio. Os profissionais pertencentes a conselhos regionais, podem efetuar o recolhimento direto ao conselho, neste caso, para que o mesmo no sofra o desconto em folha dever apresentar ao departamento pessoal, cpia da guia autenticada pelo banco, documento este que dever ser arquivado na pasta do funcionrio.

    Vale Transporte

    Para os funcionrios que optarem pela utilizao do vale transporte, a empresa poder descontar na sua folha de pagamento at 6% do salrio do funcionrio, desde que este no supere o valor do Vale Transporte entregue ao funcionrio.

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    Eventos que tm incidncia para INSS, IRRF, FGTS e Salrio Famlia

    Descrio do item

    IRRF

    INSS

    FGTS

    Salrio Famlia

    Salrio Mensal Sim Sim Sim Sim Descanso Semanal Remunerado (DSR) Sim Sim Sim Sim Hora-Atividade Sim Sim Sim Sim Licena Paternidade Sim Sim Sim Sim Licena Maternidade Sim Sim Sim Sim Horas Normais Trabalhadas Sim Sim Sim Sim Hora Aula Sim Sim Sim Sim Hora Extra Sim Sim Sim Sim Descanso Semanal Remunerado sobre Hora Extra Sim Sim Sim Sim Dirias e Ajuda de Custo (at 50% do salrio) No No Sim No Adicional Noturno Sim Sim Sim Sim Adicional de Periculosidade Sim Sim Sim Sim Adicional de Insalubridade Sim Sim Sim Sim Adicional de Tempo de Servio ex.: Qinqnio, binio

    Sim Sim Sim Sim

    Auxlio Alimentao No No No No Comisso Sim Sim Sim Sim Aviso Prvio Indenizado No No Sim No Frias Sim Sim Sim Sim Frias em Dobro durante contrato Sim No No No Frias em Dobro na resciso Sim No No No Frias Proporcionais e Indenizadas Sim No No No Adicional de 1/3 de Frias sobre Frias Gozadas Sim Sim Sim No Adicional de 1/3 de Frias sobre Frias Proporcionais ou Indenizadas

    Sim No No No

    Abono Pecunirio de Frias Sim No No No Adicional de 1/3 sobre Abono de Frias Sim No No No 13 Salrio Sim Sim Sim No 13 Salrio Indenizado Sim Sim Sim No Adiantamento de 13 Salrio No No Sim No Faltas Sim Sim Sim No Atrasos e Sadas Antecipadas Sim Sim Sim No DSR Falta Sim Sim Sim No

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    INSS

    a contribuio devida a Previdncia Social, por todo empregado inclusive o domstico, os percentuais variam conforme o salrio de contribuio, limitado a um teto mximo, podendo ser de 8%, 9% e 11% (em tabela definida pelo o INSS). TABELA PROGRISSA DO INSS

    Salrio de at Alquota 0,01 1.174,86 8% 1.174,87 1.958,10 9% 1.958,11 3.916,20 11%

    IRRF

    O Imposto de Renda Retido na Fonte a tributao devida sobre os rendimentos do trabalho assalariado, tais como: Salrios, horas extras, adicionais e outras receitas admitidas em lei pela RECEITA FEDERAL. Para clculo do Imposto de Renda importante verificar as verbas que sofrem incidncias. Observao: O clculo do Imposto de Renda ser efetuado sobre o valor recebido pelo funcionrio. O clculo ser efetuado sempre pela data de pagamento, ainda que o ms de referncia seja outro. Os percentuais so definidos em tabela da Receita Federal do Brasil.

    Tabela Progressiva do Imposto de Renda Pessoa Fsica Base de Parcela a Clculo Alquotas Deduzir At 1.637,11 0,00% 0,00 Acima de 1.637,11 7,50% 122,78 Acima de 2.347,85 15,00% 306,80 Acima de 3.271,38 22,50% 552,15 Acima de 4.087,65 27,50% 756,53 Valor por dependente R$ 164,56

    FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Servio

    Foi criado em 1967 pelo Governo Federal para proteger o trabalhador demitido sem justa causa, mediante a abertura de uma conta vinculada ao contrato de trabalho. At o dia 07 de cada ms, as empresas depositam, em contas abertas na CAIXA ECONMICA FEDERAL - CEF em nome dos seus empregados, o valor correspondente a 8% da remunerao de cada funcionrio. No caso de contrato de trabalho firmado nos termos da Lei n 9.601/98, o percentual reduzido para 2%. O FGTS no descontado do salrio, obrigao do empregador. Essa conta rende Juros e Atualizao Monetria (JAM).

    Nota: No final do perodo de um ano, a soma de todos os depsitos equivalem a mais de um salrio bruto mensal.

  • 35

    Para um funcionrio que ganha R$ 1.000,00 no ms, por exemplo, temos: 12 depsitos de R$ 80,00

    R$ 960,00

    1 depsito de R$ 80,00 ( 13. salrio )

    R$ 80,00

    1 depsito de R$ 26,66 ( 1/3 frias )

    R$ 26,66

    Subtotal

    R$ 1.066,66

    (+) Juros Anuais (+) Correo Monetria

    R$ ?????

    Nota: obrigao do empregador depositar todos os meses os valores referentes ao FGTS nas contas dos trabalhadores. Quando estes depsitos no estiverem sendo feitos, o trabalhador ou o sindicato que o representa poder entrar com um processo na Justia do Trabalho para obrigar ao empregador a efetuar o depsito dos valores corretos do FGTS. Se o trabalhador ainda estiver trabalhando na empresa, o prazo para entrar com o processo de 30 anos, contados da data em que o recolhimento do FGTS deveria ser feito. Se o trabalhador j tiver sido demitido, o prazo para entrar com o processo de dois anos a partir da data de resciso do contrato.

    Em quais hipteses o trabalhador pode efetuar o saque no Fundo de Garantia?

    Demisso sem justa causa; Trmino de contrato por prazo determinado; Aposentadoria; Suspenso do Trabalho Avulso; Falecimento do trabalhador; Portador do vrus HIV; Neoplasia maligna (cncer); Conta inativa at 13 de julho de 1990; Conta inativa a partir de 14 de julho de 1990; Culpa recproca ou fora maior; Extino total ou parcial da empresa.

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    Atividade de auto-avaliao

    1 Qual a diferena entre trabalho com subordinao e sem subordinao? a) Valor de salrio estabelecido; b) Padronizao do trabalho; c) Vnculo empregatcio; d) rea de atuao; e) Obedecer ordens. 2 - Diferena entre uma empresa e um empregado com vnculo empregatcio e uma empresa e um autnomo. a inexistncia da ... a) Garantia de qualidade; b) Subordinao; c) Insubordinao; d) Remunerao; e) Responsabilidade pelo trabalho. 3 - Quem o responsvel pelo depsito na conta do trabalhador?

    R______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    4 - Qual a data para se efetuar o depsito? R______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    5 Qual o percentual do depsito? R______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    6 - Como conferir se os depsitos esto sendo feitos? R______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    7 - E se o empregador no estiver depositando? R______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    8 - Quem tem direito ao FGTS?

    R______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    9 - Quais so as possibilidades de saque do FGTS? R______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

    _______________________________________________________________________________

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    10 RELACIONE: A - trabalho com subordinao

    ( ) Trata-se de uma atividade contnua realizada em mbito familiar, onde no exista atividade econmica envolvida

    B trabalho sem subordinao

    ( ) trabalhador com idade entre 14 a 24 anos que exerce atividade em empresas com intuito de se formar profissionalmente

    C - Estagirio

    ( ) trabalho realizado com vnculo empregatcio, quando o tomador do servio dirige o trabalho

    D - Aprendiz

    ( ) organizao de profissionais autnomos para o desenvolvimento de uma atividade profissional comum de ajuda mtua

    E Trabalho Avulso ( ) trabalho realizado sem vnculo empregatcio F Trabalho Eventual

    ( ) trabalhador que atua por conta prpria em atividades econmicas de natureza urbana , sem vnculo empregatcio

    G Trabalho Autnomo ( ) servios espordicos feitos em carter eventual a uma ou mais empresas , sem vnculo empregatcio

    H Trabalho domstico

    ( ) visa atender um necessidade transitria da empresa por at 6 meses

    I Trabalho Temporrio ( ) trabalho feito em diversas empresas sem vnculo com nenhuma e em carter transitrio, por intermediao do Sindicato

    J Trabalho Rural ( ) tem o objetivo de confiar a terceiros os servios que no constituem a atividade principal da empresa.

    K Trabalho terceirizado ( ) estudante que exerce atividades na empresa com o intuito de buscar uma complementao educacional.

    L Cooperativa de Trabalho

    ( ) trata-se de um servio feito sob subordinao para o empregador que exerce atividade rural

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    Com base nos dados abaixo, faa os clculo da Folha de Pagamento

    Funcionrio Dependentes Penso Rendimento Dependentes para salrio Alimentcia Bruto para IRRF famlia Alberto 4.000,00 2 0 540,00 Tnia 800,00 0 3 - Scio 8.000,00 0 0 - Tabela Progressiva do Imposto de Renda Pessoa Fsica

    Base de Parcela a Tabela do Salrio Famlia Clculo Alquotas Deduzir Valor por At 1.637,11 0,00% 0,00 Salrio de At Dependente Acima de 1.637,11 7,50% 122,78 0,01 608,80 31,22 Acima de 2.347,85 15,00% 306,80 608,81 915,05 22,00 Acima de 3.271,38 22,50% 552,15 Tabela do INSS Acima de 4.087,65 27,50% 756,53 Salrio de at Alquota Valor por dependente R$ 164,56

    0,01 1.174,86 8% 1.174,87 1.958,10 9% 1.958,11 3.916,20 11%

    VALE TRANSPORTE - FUNCIONRIOS

    FGTS Alberto nibus 66 3,00 198,00 Base de Clculo 4.800,00 Tnia Metr 44 2,65 116,60 Porcentual 8% Total 314,60 FGTS a Recolher 384,00

    PROVISIONAR A FOLHA DE PAGAMENTO ADMINISTRATIVA Salrio INSS retido Contribuio Penso Vale

    Proventos Famlia na Fonte IRRF Sindical Alimentcia Transporte Total Alberto 4.000,00 Tnia 800,00 Scio 8.000,00 Total 12.800,00

    CLCULO DA PROVISO DE FRIAS

    Rendimento 1/3 INSS

    Descrio Bruto Constitucional Empresa F.G.T.S TOTAL Proviso Total

    CLCULO DA PROVISO DE 13 SALRIO

    Rendimento INSS

    Descrio Bruto Empresa F.G.T.S TOTAL

    Proviso Total

    FOLHA DE PAGAMENTO DE EMPREGADOS

    Proventos Descontos

    Total Total

  • 39

    Simples Nacional

    O que Simples Nacional?

    O Simples Nacional um regime tributrio diferenciado, simplificado e favorecido previsto na Lei Complementar n 123, de 14.12.2006, aplicvel s Microempresas e s Empresas de Pequeno Porte, a partir de 01.07.2007.

    Esse regime unifica a legislao tributria aplicvel s ME e s EPP nos diversos mbitos de governo, de modo que os regimes especiais de tributao prprios de cada ente federativo cessaram a partir da entrada em vigor da LC 123/2006.

    Principais Objetivos

    1. Integrar os fiscos federal, estaduais e municipais; 2. Melhorar o ambiente de negcios do pas; 3. Racionalizar procedimentos para o fisco e para as empresas; 4. Unificar o recolhimento de tributos em nvel federal, estadual e municipal; 5. Facilitar o cumprimento das obrigaes tributrias; 6. Reduzir a carga tributria; 7. Diminuir a informalidade e incentivar a formao de novas empresas.

    A quem compete administr-lo?

    Ao Comit Gestor do Simples Nacional (CGSN), institudo pelo Decreto n 6.038, de 07.02.2007.O CGSN, vinculado ao Ministrio da Fazenda, trata dos aspectos tributrios do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte ( Lei Complementar n 123, de 14.12.2006 ) e ele o responsvel por gerir e normatizar os aspectos tributrios do Estatuto Nacional da ME e da EPP, composto por representantes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

  • 40

    Qual a composio detalhada do Comit Gestor do Simples ?

    O Comit Gestor do Simples Nacional , vinculado ao Ministrio da Fazenda e composto por 4 (quatro) representantes da Secretaria da Receita Federal do Brasil, dos quais um o presidente, como representantes da Unio, 2 (dois) dos Estados e do Distrito Federal indicados pelo Conselho Nacional de Poltica Fazendria (CONFAZ) e, 2 (dois) dos Municpios, representados por um membro indicado pela Associao Brasileira das Secretarias de Finanas das Capitais (Abrasf) e por um membro indicado pela Confederao nacional de Municpios (CNM). E tem a seguinte Estrutura:

    rgo Representao Receita Federal do Brasil Presidente Receita Federal do Brasil Titular Receita Federal do Brasil Titular Receita Federal do Brasil Titular Estados/Confaz Titular Estados/Confaz Titular Municpios/CNM Titular Municpios/Abrasf Titular Receita Federal do Brasil Suplente Receita Federal do Brasil Suplente Receita Federal do Brasil Suplente Receita Federal do Brasil Suplente Estados/Confaz Suplente Estados/Confaz Suplente Municpios/CNM Suplente Municpios/Abrasf Suplente

    Secretaria-Executiva do Comit Gestor do Simples Nacional tem por finalidade prestar apoio institucional e tcnico-administrativo necessrios ao desempenho das competncias do CGSN.

    rgo Representao Receita Federal do Brasil Secretrio-Executivo Receita Federal do Brasil Titular Receita Federal do Brasil Titular Estados/Confaz Titular Estados/Confaz Titular Municpios/Abrasf Titular Municpios/CNM Titular Receita Federal do Brasil Suplente Municpios/Abrasf Suplente Municpios/CNM Suplente

  • 41

    O que microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) para efeito do Simples Nacional?

    Considera-se ME, para efeito do Simples Nacional, o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00.Considera-se EPP, para efeito do Simples Nacional, o empresrio, a pessoa jurdica, ou a ela equiparada, que aufira, em cada ano-calendrio, receita bruta superior a R$ 360.000,00 e igual ou inferior a R$ 3.600.000,00.

    Nota:

    Para fins de enquadramento na condio de ME ou EPP, deve-se considerar o somatrio das receitas de todos os estabelecimentos.

    O Simples Nacional abrange o recolhimento de quais tributos?

    O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento nico de arrecadao, dos seguintes tributos:

    Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurdica (IRPJ);

    Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Contribuio Social sobre o Lucro Lquido

    (CSLL); Contribuio para o Financiamento da

    Seguridade Social (COFINS); Contribuio para o PIS/Pasep; Contribuio Previdenciria Patronal(CPP) Imposto sobre Operaes Relativas Circulao

    de Mercadorias e Sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao (ICMS);

    Imposto sobre Servios de Qualquer Natureza (ISS).

  • 42

    Nota:

    1. O recolhimento na forma do Simples Nacional no exclui a incidncia de outros tributos no listados acima.

    2. Mesmo para os tributos listados acima, h situaes em que o recolhimento dar-se- parte do Simples Nacional.

    O Simples Nacional facultativo para os Estados e Municpios?

    No. Todos os Estados e Municpios participam obrigatoriamente do Simples Nacional. Entretanto, a depender da participao de cada Estado no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, podero ser adotados pelos Estados limites diferenciados de receita bruta de EPP (sublimites), para efeitos de recolhimento do ICMS ou do ISS. O sublimite adotado por um Estado aplica-se obrigatoriamente ao recolhimento do ISS dos municpios nele localizados.

    Para ter direito a todos os benefcios do Simples Nacional o Contribuinte deve, dentre outras obrigaes, manter em dia o pagamento dos seus tributos, emitir as notas fiscais relativas s suas vendas e registras seus empregados.

  • 43

    O que sublimite para efeito do Simples Nacional?

    So limites diferenciados de faixas de receita bruta para Empresas de Pequeno Porte (EPP), que podem ser adotados pelos Estados e pelo Distrito Federal, para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS. A adoo de sublimites depende da participao do Estado ou do Distrito Federal no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, conforme abaixo:

    Atravs da Resoluo CGSN 95/2011 foram fixados os sublimites, para o ano-calendrio 2012, para efeito de recolhimento do ICMS, vlidos tambm para recolhimento do ISS nos municpios neles localizados, no mbito do Simples Nacional.

    Os estados a seguir indicados optaram pela adoo das seguintes faixas: I at R$ 1.260.000,00 (um milho, duzentos e sessenta mil reais), os seguintes Estados: a) Acre; b) Alagoas; c) Amap; d) Piau; e) Roraima; II at R$ 1.800.000,00 (um milho e oitocentos mil reais), os seguintes Estados: a) Mato Grosso; b) Mato Grosso do Sul; c) Par; d) Rondnia; e) Sergipe; f) Tocantins; III at R$ 2.520.000,00 (dois milhes, quinhentos e vinte mil reais), os seguintes Estados: a) Amazonas; b) Cear; c) Maranho; d) Paraba. Nos demais Estados e no Distrito Federal, sero utilizadas todas as faixas de receita bruta anual, at R$ 3.600.000,00 (trs milhes e seiscentos mil reais).

  • 44

    Nota:

    A adoo de sublimites uma faculdade dos Estados e do Distrito Federal, que, no caso da no-opo por limites diferenciados de receita bruta, devero aplicar, em seus territrios, todas as faixas de receita previstas na Lei Complementar n 123, de 14.12.2006. Os Estados e o Distrito Federal devem se manifestar anualmente, at o ltimo dia til de outubro, quanto adoo de sublimites, com efeitos para o ano-calendrio seguinte. Os sublimites adotados pelos Estados so obrigatoriamente vlidos para os Municpios neles localizados.

    O que se considera como receita bruta para fins no Simples Nacional?

    Considera-se receita bruta o produto da venda de bens e servios nas operaes de conta prpria, o preo dos servios prestados e o resultado nas operaes em conta alheia, excludas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos.

    De que forma ser feita a opo pelo Simples Nacional?

    A opo pelo Simples Nacional dar-se- somente na internet, por meio do Portal do Simples Nacional. Dever ser realizada no ms de janeiro, at o seu ltimo dia til, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do ano-calendrio da opo, esta opo vale para o ano todo, s podendo ser modificada no ano seguinte.

  • 45

    Notas:

    1. Para fins de enquadramento como Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, deve ser considerada a receita bruta em cada ano-calendrio;

    2. Para fins de determinao da alquota, deve-se considerar a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao do perodo de apurao.

    Como dever ser feito o clculo do Simples Nacional?

    H no Portal do Simples Nacional aplicativo especfico (PGDAS) para o clculo do valor devido e gerao do Documento de Arrecadao do Simples Nacional (DAS).

    Resumidamente, o valor devido mensalmente pelas ME e EPP optantes pelo Simples Nacional determinado mediante aplicao das tabelas dos anexos da Lei Complementar n 123, de 14.12.2006.

    Para efeito de determinao da alquota, o sujeito passivo utilizar a receita bruta acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do perodo de apurao.

    J o valor devido mensalmente, a ser recolhido pela ME ou EPP, ser o resultante da aplicao da alquota correspondente sobre a receita bruta mensal auferida.

  • 46

    Qual o conceito de folha de salrios para fins do Simples Nacional?

    As ME e as EPP optantes pelo Simples Nacional que obtiverem receitas sujeitas ao Anexo V da Lei Complementar n 123, de 14.12.2006 devem calcular a relao entre a folha de salrios includos encargos, nos 12 meses anteriores ao perodo de apurao e a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao perodo de apurao (r).

    Para fins de determinao desse fator r, considera-se folha de salrios, includos encargos, o montante pago nos 12 meses anteriores ao do perodo de apurao, a ttulo de salrios, retiradas de pr-labore, acrescidos do montante efetivamente recolhido a ttulo de contribuio para a Seguridade Social destinada Previdncia Social e para o Fundo de Garantia do Tempo de Servio.

    Como dever proceder a empresa que exceder o limite para efeito de enquadramento no Simples Nacional?

    Caso o valor da receita bruta auferida durante o ano-calendrio (janeiro a dezembro) ultrapasse o limite de R$ 200.000,00, multiplicados pelo nmero de meses do perodo de atividade, a parcela de receita que exceder o montante estar sujeita s alquotas mximas descritas nas tabelas constantes do item 9 e seus subitens, proporcionalmente, conforme o caso, acrescidas de 20%. (Lei Complementar na 123/2006, art. 18, 16).A ME e EPP que no primeiro ano-calendrio de funcionamento exceder em mais de 20% ao valor de R$ 200.000,00 multiplicados pelo nmero de meses de atividade nesse perodo, estaro automaticamente excludas do regime da LC n 123/06, com efeitos retroativos ao primeiro ms de suas atividades, devendo, neste caso, recolher os tributos e contribuies, calculados como se a pessoa jurdica no estivesse enquadrada no Simples Nacional, cumprindo, inclusive, obrigaes acessrias pertinentes. Todavia, caso o excedente da receita bruta no superar o referido teto em mais de 20%, a excluso tambm automtica, com efeitos apenas no ano-calendrio seguinte, sem a necessidade de retroagir os clculos e recolhimentos ao incio das atividades.A microempresa enquadrada no Simples Nacional que no ano-calendrio de incio de atividade exceder ao limite de receita bruta proporcional aos meses de funcionamento, calculado conforme acima, passar no ano calendrio seguinte, condio de empresa de pequeno porte.Por outro lado, a pessoa jurdica enquadrada no Simples Nacional como EPP que no atingir no ano-calendrio de incio de atividade o limite de receita bruta anual fixada para ME, proporcional aos meses de funcionamento, passar, no ano-calendrio seguinte, condio de microempresa.

  • 47

    Opo pelo Simples Nacional A adeso ao Simples Nacional feita por meio do portal do Simples Nacional, na internet. A opo dever ser realizada durante o ms de janeiro de cada ano, at o ltimo dia til, produzindo efeitos a partir do primeiro dia daquele ms. Para utilizar o aplicativo de opo, acesso por meio do Portal do Simples nacional no Link Outros Servios, o contribuinte dever possuir uma certificao digital ou um cdigo de acesso . A opo pelo Simples Nacional ser vlida para o ano todo, s podendo ser modificada com efeitos para o ano seguinte. A ME ou a EPP, no poder efetuar a opo pelo Simples Nacional na condio de empresa em incio de atividade depois de decorridos 180 dias da data de abertura constante do CNPJ.

    QUEM PODE OPTAR? Podem optar pelo Simples Nacional as ME e EPP que se enquadrem nas definies da Lei Complementar 123/2006 de 14/12/2006. Que no exeram nenhuma atividade que seja impedida de participar do regime.

  • 48

    TABELA DO SIMPLES NACIONAL

    ANEXO I (Vigncia a Partir de 01.01.2012) Alquotas e Partilha do Simples Nacional Comrcio

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS At 180.000,00 4,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,28% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,36% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,45% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 0,43% 0,43% 1,26% 0,30% 3,60% 3,10% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95%

  • 49

    TABELA DO SIMPLES NACIONAL

    ANEXO II (Vigncia a Partir de 01.01.2012) Alquotas e Partilha do Simples Nacional Indstria

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS IPI At 180.000,00 4,50% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 2,75% 1,25% 0,50% De 180.000,01 a 360.000,00 5,97% 0,00% 0,00% 0,86% 0,00% 2,75% 1,86% 0,50% De 360.000,01 a 540.000,00 7,34% 0,27% 0,31% 0,95% 0,23% 2,75% 2,33% 0,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,04% 0,35% 0,35% 1,04% 0,25% 2,99% 2,56% 0,50% De 720.000,01 a 900.000,00 8,10% 0,35% 0,35% 1,05% 0,25% 3,02% 2,58% 0,50% De 900.000,01 a 1.080.000,00 8,78% 0,38% 0,38% 1,15% 0,27% 3,28% 2,82% 0,50% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 8,86% 0,39% 0,39% 1,16% 0,28% 3,30% 2,84% 0,50% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 8,95% 0,39% 0,39% 1,17% 0,28% 3,35% 2,87% 0,50% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 9,53% 0,42% 0,42% 1,25% 0,30% 3,57% 3,07% 0,50% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,62% 0,42% 0,42% 1,26% 0,30% 3,62% 3,10% 0,50% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 10,45% 0,46% 0,46% 1,38% 0,33% 3,94% 3,38% 0,50% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,54% 0,46% 0,46% 1,39% 0,33% 3,99% 3,41% 0,50% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,63% 0,47% 0,47% 1,40% 0,33% 4,01% 3,45% 0,50% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,73% 0,47% 0,47% 1,42% 0,34% 4,05% 3,48% 0,50% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,82% 0,48% 0,48% 1,43% 0,34% 4,08% 3,51% 0,50% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,73% 0,52% 0,52% 1,56% 0,37% 4,44% 3,82% 0,50% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,82% 0,52% 0,52% 1,57% 0,37% 4,49% 3,85% 0,50% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,92% 0,53% 0,53% 1,58% 0,38% 4,52% 3,88% 0,50% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 12,01% 0,53% 0,53% 1,60% 0,38% 4,56% 3,91% 0,50% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 12,11% 0,54% 0,54% 1,60% 0,38% 4,60% 3,95% 0,50%

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    TABELA DO SIMPLES NACIONAL

    ANEXO III (Vigncia a Partir de 01.01.2012) Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de Locao de Bens Mveis e de

    Prestao de Servios

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS At 180.000,00 6,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 4,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 8,21% 0,00% 0,00% 1,42% 0,00% 4,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 10,26% 0,48% 0,43% 1,43% 0,35% 4,07% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 11,31% 0,53% 0,53% 1,56% 0,38% 4,47% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 11,40 % 0,53% 0,52% 1,58% 0,38% 4,52% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 12,42% 0,57% 0,57% 1,73% 0,40% 4,92% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 12,54% 0,59% 0,56% 1,74% 0,42% 4,97% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 12,68% 0,59% 0,57% 1,76% 0,42% 5,03% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 13,55% 0,63% 0,61% 1,88% 0,45% 5,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 13,68% 0,63% 0,64% 1,89% 0,45% 5,42% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 14,93% 0,69% 0,69% 2,07% 0,50% 5,98% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 15,06% 0,69% 0,69% 2,09% 0,50% 6,09% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 15,20% 0,71% 0,70% 2,10% 0,50% 6,19% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 15,35% 0,71% 0,70% 2,13% 0,51% 6,30% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 15,48% 0,72% 0,70% 2,15% 0,51% 6,40% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 16,85% 0,78% 0,76% 2,34% 0,56% 7,41% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 16,98% 0,78% 0,78% 2,36% 0,56% 7,50% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 17,13% 0,80% 0,79% 2,37% 0,57% 7,60% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 17,27% 0,80% 0,79% 2,40% 0,57% 7,71% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 17,42% 0,81% 0,79% 2,42% 0,57% 7,83% 5,00%

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    TABELA DO SIMPLES NACIONAL

    ANEXO IV (Vigncia a Partir de 01.01.2012) Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestao de servios

    Receita Bruta em 12 meses (em R$) Alquota IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS At 180.000,00 4,50% 0,00% 1,22% 1,28% 0,00% 2,00% De 180.000,01 a 360.000,00 6,54% 0,00% 1,84% 1,91% 0,00% 2,79% De 360.000,01 a 540.000,00 7,70% 0,16% 1,85% 1,95% 0,24% 3,50% De 540.000,01 a 720.000,00 8,49% 0,52% 1,87% 1,99% 0,27% 3,84% De 720.000,01 a 900.000,00 8,97% 0,89% 1,89% 2,03% 0,29% 3,87% De 900.000,01 a 1.080.000,00 9,78% 1,25% 1,91% 2,07% 0,32% 4,23% De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 10,26% 1,62% 1,93% 2,11% 0,34% 4,26% De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 10,76% 2,00% 1,95% 2,15% 0,35% 4,31% De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 11,51% 2,37% 1,97% 2,19% 0,37% 4,61% De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 12,00% 2,74% 2,00% 2,23% 0,38% 4,65% De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 12,80% 3,12% 2,01% 2,27% 0,40% 5,00% De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 13,25% 3,49% 2,03% 2,31% 0,42% 5,00% De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 13,70% 3,86% 2,05% 2,35% 0,44% 5,00% De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 14,15% 4,23% 2,07% 2,39% 0,46% 5,00% De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 14,60% 4,60% 2,10% 2,43% 0,47% 5,00% De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 15,05% 4,90% 2,19% 2,47% 0,49% 5,00% De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 15,50% 5,21% 2,27% 2,51% 0,51% 5,00% De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 15,95% 5,51% 2,36% 2,55% 0,53% 5,00% De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 16,40% 5,81% 2,45% 2,59% 0,55% 5,00% De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 16,85% 6,12% 2,53% 2,63% 0,57% 5,00%

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    TABELA DO SIMPLES NACIONAL ANEXO V (Vigncia a Partir de 01.01.2012)

    Alquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestao de servios 1) Ser apurada a relao (r) conforme abaixo: (r) = Folha de Salrios includos encargos (em 12 meses) Receita Bruta (em 12 meses) 2) Nas hipteses em que (r) corresponda aos intervalos centesimais da Tabela V-A, onde "" significa maior que, "==" significa maior ou igual que, as alquotas do Simples Nacional relativas ao IRPJ, PIS/Pasep, CSLL, Cofins e CPP correspondero ao seguinte:

    TABELA V-A

    Receita Bruta em 12 meses (em R$)

    (r)= 0,40

    At 180.000,00 17,50% 15,70% 13,70% 11,82% 10,47% 9,97% 8,80% 8,00% De 180.000,01 a 360.000,00 17,52% 15,75% 13,90% 12,60% 12,33% 10,72% 9,10% 8,48%

    De 360.000,01 a 540.000,00 17,55% 15,95% 14,20% 12,90% 12,64% 11,11% 9,58% 9,03%

    De 540.000,01 a 720.000,00 17,95% 16,70% 15,00% 13,70% 13,45% 12,00% 10,56% 9,34%

    De 720.000,01 a 900.000,00 18,15% 16,95% 15,30% 14,03% 13,53% 12,40% 11,04% 10,06%

    De 900.000,01 a 1.080.000,00 18,45% 17,20% 15,40% 14,10% 13,60% 12,60% 11,60% 10,60%

    De 1.080.000,01 a 1.260.000,00 18,55% 17,30% 15,50% 14,11% 13,68% 12,68% 11,68% 10,68%

    De 1.260.000,01 a 1.440.000,00 18,62% 17,32% 15,60% 14,12% 13,69% 12,69% 11,69% 10,69%

    De 1.440.000,01 a 1.620.000,00 18,72% 17,42% 15,70% 14,13% 14,08% 13,08% 12,08% 11,08%

    De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 18,86% 17,56% 15,80% 14,14% 14,09% 13,09% 12,09% 11,09%

    De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 18,96% 17,66% 15,90% 14,49% 14,45% 13,61% 12,78% 11,87%

    De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 19,06% 17,76% 16,00% 14,67% 14,64% 13,89% 13,15% 12,28%

    De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 19,26% 17,96% 16,20% 14,86% 14,82% 14,17% 13,51% 12,68%

    De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 19,56% 18,30% 16,50% 15,46% 15,18% 14,61% 14,04% 13,26%

    De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 20,70% 19,30% 17,45% 16,24% 16,00% 15,52% 15,03% 14,29%

    De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 21,20% 20,00% 18,20% 16,91% 16,72% 16,32% 15,93% 15,23%

    De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 21,70% 20,50% 18,70% 17,40% 17,13% 16,82% 16,38% 16,17%

    De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 22,20% 20,90% 19,10% 17,80% 17,55% 17,22% 16,82% 16,51%

    De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 22,50% 21,30% 19,50% 18,20% 17,97% 17,44% 17,21% 16,94%

    De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 22,90% 21,80% 20,00% 18,60% 18,40% 17,85% 17,60% 17,18%

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    QUADRO RESUMO DAS ATIVIDADES POR ANEXO

    SIMPLES NACIONAL - ENQUADRAMENTO A PARTIR DE JANEIRO DE 2009 ANEXO I - COMRCIO - Art. 17 $ 1 e 2 e Art. 18 caput da da LC 123/2006 atualizada ANEXO II - INDSTRIA - Art. 17 $ 2 e Art. 18 $ 5 da LC 123/2006 atualizada Obs.: As atividades com incidncia simultnea de IPI e de ISS sero tributadas na forma do Anexo II desta Lei Complementar, deduzida a parcela correspondente ao ICMS e acrescida a parcela correspondente ao ISS prevista no Anexo III desta Lei Complementar ANEXO III - SERVIOS - Inclui IRPJ, CSLL, COFINS, PIS, INSS e ISS - Art. 17 $ 2 e Art. 18 $ 5A, B, E e F da LC 123/2006 atualizada: - locao de bens mveis sero tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, deduzindo-se da alquota o percentual correspondente ao ISS previsto nesse Anexo - creche, pr-escola e estabelecimento de ensino fundamental, escolas tcnicas, profissionais e de ensino mdio, de lnguas estrangeiras, de artes, - cursos tcnicos de pilotagem, preparatrios para concursos, gerenciais e escolas livres, - agncia terceirizada de correios; - agncia de viagem e turismo; - centro de formao de condutores de veculos automotores de transporte terrestre de passageiros e de carga; - servios de instalao, de reparos e de manuteno em geral, bem como de usinagem, solda, tratamento e revestimento em metais; - transporte municipal de passageiros; e - escritrios de servios contbeis, observado o disposto nos 22-B e 22-C deste artigo. - transportes interestadual e intermunicipal de cargas sero tributadas na forma do Anexo III , deduzida a parcela correspondente ao ISS e acrescida a parcela correspondente ao ICMS prevista no Anexo I desta Lei Complementar Demais atividades de prestao de servios enquadrveis no Simples Nacional, no includas nos anexos IV e V ANEXO IV - SERVIOS - Inclui IRPJ, CSLL, COFINS, PIS e ISS - Art. 18 $ 5 C da LC 123/2006 atualizada - construo de imveis e obras de engenharia em geral, inclusive sob a forma de subempreitada, execuo de projetos e servios de paisagismo, bem como decorao de interiores; - servio de vigilncia, limpeza ou conservao. ANEXO V - SERVIOS - Inclui IRPJ, CSLL, COFINS, PIS, INSS e ISS - Art. 18 $ 5 D da LC 123/2006 atualizada - cumulativamente administrao e locao de imveis de terceiros; - academias de dana, de capoeira, de ioga e de artes marciais; - academias de atividades fsicas, desportivas, de natao e escolas de esportes; - elaborao de programas de computadores, inclusive jogos eletrnicos, desde que desenvolvidos em estabelecimento do optante; - licenciamento ou cesso de direito de uso de programas de computao; - planejamento, confeco, manuteno e atualizao de pginas eletrnicas, desde que realizados em estabelecimento do optante; - empresas montadoras de estandes para feiras; - produo cultural e artstica; - produo cinematogrfica e de artes cnicas; - laboratrios de anlises clnicas ou de patologia clnica; - servios de tomografia, diagnsticos mdicos por imagem, registros grficos e mtodos ticos, bem como ressonncia magntica; - servios de prtese em geral. NOTA: RETENO NA FONTE DO ISS - casos especficos: 6 No caso dos servios previstos no 2 do art. 6 da LC 116 de 2003, prestados por ME e EPP, o tomador do servio dever reter o montante correspondente na forma da legislao do municpio onde estiver localizado, Por exemplo: - Fornecimento de mo-de-obra, mesmo em carter temporrio, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporrios, contratados pelo prestador de servio. Planejamento, organizao e administrao de feiras, exposies, congressos e congneres (festas).

  • 54

    Para aprofundar o conhecimento sobre o tema Simples Nacional, e incentivar a pesquisa, dever o discente acessar o site da Secretaria da Receita do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br), pois nessa apostila no est esgotado o tema, apenas citados os pontos principais. Para efeito de avaliao ser considerado o contedo total do assunto no s a apostila.

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    Calculando o Simples Nacional

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    REGIME DE CAIXA Trata-se de forma opcional de determinao da base de clculo, que poder ser utilizada pela ME e EPP a partir de 01/01/2009. Considera-se como base de clculo a receita bruta total recebida pela ME e EPP. A opo pelo regime de caixa:

    Deve ser informada antes da apurao dos valores devidos relativos ao ms de janeiro de cada ano; No caso de incio de atividade, deve ser informada antes da apurao dos valores

    devidos, relativos ao ms da opo; irretratvel para todo o ano calendrio aplicada a todos os estabelecimentos da empresa (matriz e filiais).

    O contribuinte que optar pelo regime de caixa dever manter, alm dos livros previstos para as demais ME e EPP optantes pelo Simples Nacional, o registro dos valores considerados incobrveis, na forma estabelecida pelo CGSN. OBRIGAES ACESSRIAS

    1. Livros fiscais e contbeis obrigatrios para as ME e EPP optantes pelo Simples Nacional:

    Livro Caixa; Livro Registro de Inventrio (quando contribuinte do ICMS); Livro Registro de Entradas, modelo 1 ou 1 (quando contribuinte do ICMS); Livro Registro dos Servios Prestados (quando contribuinte do ISS); Livro Registro dos Servios Tomados (quando contribuinte do ISS); Livro de Registro de Entrada e Sada de Selo de Controle (quando contribuinte

    do IPI); Livro Registro de Impresso de Documentos Fiscais; Livros especficos para os contribuintes que comercializem combustveis; Livro Registro de Veculos, por todas as pessoas que interfiram habitualmente

    no processo de intermediao de veculos, inclusive como depositrios ou expositores.

    Obs: A apresentao da escriturao contbil em especial do Livro Dirio e do Livro razo, dispensa a apresentao do Livro Caixa.

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    Atividades de auto-avaliao

    1) A empresa Colmia comrcio Ltda., optante do Simples Nacional que um Regime Especial Unificado de Arrecadao de Impostos e Contribuies devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). Obteve receita bruta resultante exclusivamente da revenda de mercadorias no sujeitas a substituio tributria. A empresa no possui filial.

    Com base nos dados abaixo, calcule o valor da DAS (Documento de Arrecadao do Simples Nacional).

    Ms

    Faturamento Dezembro/2010 51.000,00

    Janeiro/2011 69.000,00 Fevereiro/2011 38.000,00

    Maro/2011 13.000,00 Abril/2011 25.500,00 Maio/2011 10.500,00

    Junho/2011 22.000,00 Julho/2011 25.000,00 Agosto/11 16.000,00

    Setembro/11 16.000,00 Outubro/11 15.000,00

    Novembro/11 18.100,00 Dezembro/2011 60.000,00

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    2) A empresa Abelha Comrcio Ltda., optante do Simples Nacional que um

    Regime Especial Unificado de Arrecadao de Impostos e Contribuies devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). Obteve receita bruta resultante exclusivamente da revenda de mercadorias no sujeitas a substituio tributria. A empresa no possui filial. A empresa comeou a funcionar em Outubro/2009.

    Com base nos dados abaixo, calcule o valor da DAS (Documento de Arrecadao do Simples Nacional).

    Ms

    Faturamento Fevereiro/2011 38.000,00

    Maro/2011 13.000,00 Abril/2011 25.500,00 Maio/2011 10.500,00

    Junho/2011 22.000,00 Julho/2011 25.000,00

    Agosto/2011 16.000,00 Setembro/2011 16.000,00

    Outubro/2011 15.000,00 Novembro/2011 18.100,00 Dezembro/2011 64.315,00

  • 59

    3) A empresa Mel Comrcio Ltda., optante do Simples Nacional que um Regime Especial Unificado de Arrecadao de Impostos e Contribuies devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). Obteve receita bruta resultante exclusivamente da revenda de mercadorias no sujeitas a substituio tributria. A empresa no possui filial. A empresa comeou a funcionar em Agosto de 2010.

    Com base nos dados abaixo, calcule o valor da DAS (Documento de Arrecadao do Simples Nacional).

    Ms

    Faturamento Dezembro/2011 64.315,00

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    4) A empresa Zango Servios Ltda., optante do Simples Nacional que um Regime Especial Unificado de Arrecadao de Impostos e Contribuies devidos pelas Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno Porte (EPP). Obteve receita bruta resultante exclusivamente de servios. Est obrigada a utilizar o Anexo V. A empresa no possui filial.

    Com base nos dados abaixo, calcule o valor da DAS (Documento de Arrecadao do Simples Nacional).

    Ms

    Faturamento Folha de

    Pagamento Dezembro/2010 35.000,00 8.000,00

    Janeiro/2011 69.000,00 15.000,00 Fevereiro/2011 38.000,00 9.000,00

    Maro/2011 13.000,00 6.000,00 Abril/2011 25.500,00 15.000,00 Maio/2011 10.500,00 5.000,00

    Junho/2011 22.000,00 7.000,00 Julho/2011 25.000,00 8.000,00

    Agosto/2011 16.000,00 7.000,00 Setembro/2011 16.000,00 7.000,00

    Outubro/2011 15.000,00 7.000,00 Novembro/2011 18.100,00 8.000,00 Dezembro/2011 64.315,00 20.000,00

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    Parte 2

    Abertura da Empresa

    Objetivos de aprendizagem

    Ter o conhecimento necessrio para a abertura de uma empresa.

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    Para abrir uma empresa os procedimentos se acumulam e as exigncias so muitas. Embora exista um movimento para mudar essa caracterstica - que j mostra pequenos resultados - a grande realidade que registrar uma empresa no Brasil um processo para os mais resistentes. Segundo dados do Banco Mundial, um empreendedor leva 152 dias para conseguir iniciar seu negcio em terras brasileiras. O resultado coloca o pas em um nada agradvel grupo de 12 pases pobres em que este processo leva mais de 100 dias. Para uma MPE (Micro e Pequena Empresa) entrar em operao, precisa ter registro na Prefeitura, Estado, Receita Federal, Previdncia Social, Entidade de Classe, Secretaria de Meio-Ambiente. Essa enxurrada de processos , tambm, uma das razes que impulsionam muitos pequenos empresrios para a ilegalidade. Em nosso trabalho iremos seguir o roteiro de abertura de uma empresa bem simples, para que o discente tenha o conhecimento e a idia de quanto penoso o processo. Antes de iniciar este processo de abertura, seus scios fazem um estudo de viabilidade econmica que envolve:

    Mercado consumidor; Concorrncia; Custos, imobilizado, pessoal e sofwares; Fluxo de caixa, para abertura e manuteno da atividade; Ponto de instalao; Forma de divulgao e penetrao no mercado; Definio dos scios; Capital Social; Atividade econmica do estabelecimento; Responsabilidade de cada scio; Tipo de sociedade; Etc...

    Nota Seguiremos o seguinte roteiro:

    Preenchimento do contrato de aluguel; Preenchimento do Contrato Social; Faremos a Consulta de Nome na Junta Comercial; Consultar