38
1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS Unidades 04 Sistemas de Análise Gestão de Estoques Gráficos de Estoques Custos de Estocagem Análise de Valor

Apostila de Logistica Materiais

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Apostila de Logistica Materiais

1

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS

Unidades 04

Sistemas de AnáliseGestão de Estoques

Gráficos de EstoquesCustos de Estocagem

Análise de Valor

Page 2: Apostila de Logistica Materiais

2

As perguntas que devem ser respondidas, antes desta de cisão, podem ser resumidas da seguinte forma:

• Pode-se fabricar por custo mais barato do que o pre ço de venda do mercado?

• Pode-se obter, pelo mesmo preço, melhor qualidade n o produto por nós fabricado?

• Fabricando fora, será possível manter o segredo de nossa produção?

• Deve-se assegurar o fornecimento desse artigo ou ma téria-prima?

• As instalações e mão-de-obra podem ser utilizadas m ais produtivamente e com maior rentabilidade em outros serviços?

• Tem-se capital suficiente para financiar a própria produção ou seria melhor comprar?

• Quer-se manter um fornecedor para dispor de uma fon te de suprimento em caso de acidente ou aumento de produção?

• Não há matéria-prima; tem-na o fornecedor?

Fazer

SISTEMA DE ANÁLISE

& Comprar

Page 3: Apostila de Logistica Materiais

3

Vantagens de se alugar:2. O aluguel é uma despesa e assim pode ser deduzido do lucro, em proporção

muito maior do que a depreciação de um equipamento comprado, reduzindo-se desta forma o imposto a pagar.

3. Facilidade de manutenção, pois é feita pelo propr ietário.

4. Evita a obsolescência.

5. Evita dispêndio de capital, deixando-o livre para outras atividade e/ou produtos.

Desvantagens de se alugar:• Aumento periódico do aluguel.

• Para alguns tipos de equipamento e/ou máquinas, em 30 meses de aluguel dará para adquirir um novo.

• Dependência técnica do fabricante do equipamento e/ ou máquina.

Fazer

SISTEMA DE ANÁLISE

& Alugar

Page 4: Apostila de Logistica Materiais

4

MÉTODO DE CONTROLE DE ESTOQUES

Custo de posse – é proporcional a quantidade e ao valor unitário de cada item estocado.

Registro de estoque – são anotações puras de movimentações existentes no estoque.É uma “ação estática”.

Controle de estoque – são baseados nos registros e através dele são tomadas decisões pertinentes ao planejamento.É uma “ação dinâmica”.

Page 5: Apostila de Logistica Materiais

5

MÉTODO DE CONTROLE DE ESTOQUES

10

09

08

07

06

05

04

03

02

01

EtCpEdEeEfQuant.OperaçãoDocumentoDataNº

Page 6: Apostila de Logistica Materiais

6

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE

Dimensionar e controlar os estoques é um tema importante.Descobrir fórmulas para reduzir estoques sem afetar o processo produtivo e sem o crescimento dos custos é um dos maiores desafios que os administrados e empresários estão encontrando nessa época de escassez de recursos.

A. SISTEMA DE DUAS GAVETAS• Método mais simples de controle de estoque.• Imaginemos 02 (duas) gavetas ou 02 (duas) caixas - “A” e “B”.• O estoque que inicia o processo é armazenado nessas duas caixas ou

gavetas. • A caixa “A” tem uma quantidade de materiais suficiente para atender ao

consumo durante o tempo de reposição, mais o estoque de segurança (Es).

Q = [C • Tr] +Es

Page 7: Apostila de Logistica Materiais

7

• A caixa “B” possui um estoque equivalente ao consumo previsto no período. • As requisições de material que chegam ao almoxarifado são atendidas pelo

estoque da caixa “B”. Quando esse estoque chegar a zero (caixa vazia), isso indica que deverá ser providenciada uma reposição de material (Pedido de Compra).

• Para não interromper o ciclo de atendimento, passa-se a atender as requisições pelo estoque da caixa “A”.

• Nesse intervalo, deverá ser recebido o material comprado quando a caixa “B” foi a zero.

• Deve-se então, completar o nível de estoque da caixa “A”, e o saldo complementara caixa “B”, voltando-se a consumir o estoque da caixa “B”.

• A grande vantagem desse método consiste numa substancial redução do processo burocrático de reposição de material.

Caixa A Caixa B

Page 8: Apostila de Logistica Materiais

8

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

B. SISTEMA DOS MÁXIMOS - MÍNIMOS • Se tivéssemos conhecimento do consumo exato do material num período

pré-determinado ; a dificuldade de determinar o Ponto de Pedido (ressuprimento) não existiria.

• As condições ideais são utópicas, porque o estoque estaria zerado assim que o material comprado fosse recebido (Estoque Teórico).

• Pelas dificuldade para determinação do consumo e pelas variações do Tempo de reposição é que usamos o Sistema de Máximos e Mínimos , também chamado de sistema de quantidade fixas .

• O sistema consiste em:a. Determinar os consumos previstosb. Fixar o período de consumo previstoc. Calcular o Ponto de Pedido em função do tempo de Reposiçãod. Calcular os estoques máximo e mínimoe. Calcular o lote de compra

Page 9: Apostila de Logistica Materiais

9

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

• Identificamos todos os níveis de estoque e concluímos que o Ponto de Pedido (Pp) e o Lote de Compra (LEC), são fixos e constantes, e as reposições são em períodos variáveis, sempre acontecendo quando o nível de estoque alcançar o Ponto de Pedido.

• As principais vantagens desse método é uma razoável automatização do processo de reposição, que estimula o uso do Lote Econômico, em situações em que ele pode ser usado naturalmente.

• Abrange os itens da Classe A, B e C.

Page 10: Apostila de Logistica Materiais

10

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

C. SISTEMA DAS REVISÕES PERIÓDICAS

Nesse sistema o material é reposto periodicamente e m ciclos de tempos iguais, chamados períodos de revisão.

• A quantidade pedida será a necessidade da Demanda (D) do próximo período. Considera-se também um Estoque de Segurança (Es). Eles serão determinados de forma a prevenir o consumo acima do norma e os atrasos de entrega durante o período de revisão e o tempo de reposição.

• Deverá, nesse sistema, ser programadas as datas em que deverão ser realizadas as reposições de material e os intervalos são iguais.

• A análise deverá ser feita considerando o Estoque Físico (Ef) existente, o consumo no período de tempo, o tempo de reposição e o saldo de pedido (compras pendentes) no fornecedor.

Page 11: Apostila de Logistica Materiais

11

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

A grande dificuldade desse método é a determinação do período entre as reposições; diversos aspectos devem ser analisados:

a. Uma periodicidade pequena entre as revisões acar reta um Estoque Médio (Em) alto ( aumento no custo de arma zenagem);

b. Uma periodicidade alta entre as revisões acarret a baixo Estoque Médio (Em) e como consequência um aumento no custo do Pedido e risco de Ruptura do Estoque.

• Para minimizar os riscos, devem ser calculadas revisões para cada material estocado ou para classe de materiais de acordo com os objetivos operacionais e financeiros da empresa.

Page 12: Apostila de Logistica Materiais

12

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

• A escolha de um calendário para as revisões é também de importância fundamental para:

- Definir o volume dos materiais a comprar;

- Listar os itens de uso comum para serem processados simultaneamente;

- Executar uma compra única;

- Efetuar compras e entregas programadas, optando pela determinação das periodicidades mais convenientes das necessidades.

Page 13: Apostila de Logistica Materiais

13

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUESD. MRP MATERIAL REQUIREMENT PLANNING

CÁLCULO DA NECESSIDADE DE MATERIAL

O MRP (Planejamento das Necessidades de Materiais) é um sistema de inventário que consiste em tentar minimizar o investimento em inventário. Em suma, o conceito de MRP é obter o material certo, no ponto certo, no momento certo. Tudo isto através de um planejamento das prioridades e a Programação Mestra de Produção.Este sistema tem funções de planejamento empresarial, previsão de vendas, planejamento dos recursos produtivos, planejamento da produção, planejamento das necessidades de produção, controle e acompanhamento da fabricação, compras e contabilização dos custos, e criação e manutenção da infra-estrutura de informação industrial.A criação e manutenção da infra-estrutura de informação industrial passa pelo cadastro de materiais, estrutura de informação industrial, estrutura do produto (lista de materiais), saldo de estoques, ordens em aberto, rotinas de processo, capacidade do centro de trabalho, entre outras.A grande vantagem da implantação de um sistema de planejamento das necessidades de materiais é a de permitir ver, “rapidamente”, o impacto de qualquer replanejamento. Assim pode-se tomar medidas corretivas, sobre o estoque planejado em excesso, para cancelar ou reprogramar pedidos e manter os estoques em níveis razoáveis.

Page 14: Apostila de Logistica Materiais

14

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES• Metas do MRP

• De modo geral, a implantação de um sistema MRP visa: • Diminuir custos de estocagem e movimentação

• Tempo de vida e controle de validade em casos de produtos perecíveis. Além disto, o produto pode sofrer alterações de modelo, por exemplo.

• Atendimento ao cliente

• Diminuir a improdutividade . A produtividade pode ser atingida e afetada por falta de materiais, tempo de preparação, quebra de máquina, hora extra, variação na equipe, etc.

• Previsibilidade, incluindo a manutenção dos equipamentos, a previsão de

compras e produção.

• Capacidade da instalação para o atendimento, ou seja, a capacidade de atendimento ao cliente.

• Diminuir o custo de materiais e transporte.

• Diminuição do custo de obtenção .

Page 15: Apostila de Logistica Materiais

15

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

• Funções e atividades que devem ser analisadas pelo sistema MRP

• Previsão de vendas - Prever e antecipar a necessidade do cliente. Planejar e replanejar com vistas à previsibilidade constituem-se em uma das funções do MRP. Através desta função do sistema MRP pode-se programar compras e produção.

• Plano mestre - Para este planejamento ou replanejamento, o desenvolvimento de um plano mestre se faz necessário para planejar o quanto será produzido esta semana, na semana seguinte, na outra, etc. No entanto não é porque planejamos vender 100 unidades que iremos produzir 100. Nem sempre o planejado corresponde a necessidade das vendas. Se há sazonalidade, por exemplo, por ser produzido mais por um certo período, para atender as necessidades do pico de vendas. A alta administração também deve perceber que o fluxo de caixa está implícito no plano mestre, e chamá-lo de plano global.

• Liberação de ordens - Esta atividade envolve compra, produção e a definição, alteração ou revisão, ou seja, quando e quanto. São decisões tomadas a todo o instante, independentemente do número de itens envolvidos, se 1.000, 2.000 ou 50.000 itens.A liberação das ordens está ligada ao plano mestre, sendo ele o responsável pelas decisões tomadas para o produto final.

• Follow-up ou planejamento de prioridade - Existem normalmente 2 tipos de seguimentos, ambos consideram as ordens já liberadas para compra ou produção. Eles são seguimentos de compras, com as ordens de compra, e de controle de produção com as ordens de produção.

• Planejamento da capacidade - Podemos chamar de Planejamentos da Capacidade a função do MRP que consiste em constatar se existem altos e baixos ou ainda sobrecarga de capacidade, podendo se tomar as ações necessárias. Exemplo: Vendas quer um pedido novo. É possível verificar se ele pode ser atendido sem afetar os já existentes.

• Manutenção dos registros - Além do controle do estoque é importante a atualidade da lista de material. Através da contagem cíclica ou inventário rotativo podemos conseguir a proximidade à realidade do estoque.

Page 16: Apostila de Logistica Materiais

16

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

• DemonstraçãoPara evitar falta ou excesso dos materiais envolvidos, a explosão líquida total por produto finalizado, pode ser demonstrada da seguinte forma:

Page 17: Apostila de Logistica Materiais

17

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES• Natureza da demanda para o MRP:

IndependenteQuando não está relacionada com nenhum outro item. Neste caso deve ser prevista e projetada através de técnicas específicas de previsões (vide figura abaixo). DependenteQuando está relacionada ou depende de outro item. Esta demanda deve ser calculada. (vide figura abaixo)

Page 18: Apostila de Logistica Materiais

18

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES• Estrutura do produto ou lista de materiais

Na figura abaixo vemos a estrutura do produto explodida. Esta estrutura do produto é baseado na emissão de ordens em uma demanda calculada a partir do programa de montagens. Para que isto aconteça é necessário uma “Lista de Material”, ou “Lista de Peças Estruturada”.

Page 19: Apostila de Logistica Materiais

19

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

• Cálculo das necessidades de materiais

Para o efetivo cálculo das necessidades de materiais deve-se considerar a estrutura do produto com os níveis de fabricação, a quantidade do lote de compra, o tempo de reposição para cada componente (comprado ou fabricado internamente), as necessidades das peças baseados no programa-mestre, o uso de cada peça, atentando-se para a sua utilização também em outros produtos, e o uso de cada peça, levando-se em conta que ela pode ser usada no mesmo produto em diversos níveis.

Para determinação da quantidade a ser comprada, pode-se escolher diversos métodos de acordo com as necessidades reais, tais como: Quantidade fixa, lote econômico, lote a lote, ou reposição periódica.

Page 20: Apostila de Logistica Materiais

20

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES Carteira de

Pedidos Previsão de

vendas

Listas de Materiais - Estrutura do Produto

Ordens de fabricação

Planejamento das Necessidades de Materiais

Registros de Estoque

Ordens de compra

Programa-mestre de produção

Capacity Requirementes Plans

MRP - Visão Geral:• Liberação de ordens de compra e fabricação• Verificação das necessidades de capacidade• Relatórios diversos• Registros de estoque (acomp. do inventário) - itens fabricados ou comprados.

Page 21: Apostila de Logistica Materiais

21

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

E. MRPII MANUFACTURING RESOURCES PLANNINGPLANEJAMENTO DOS RECURSOS DE MANUFATURA

• Objetivos:

Permite o cumprimento dos prazos de entrega dos pedidos dos cliente com mínima formação de estoques, planejando as compras e a produção de itens componentes para que ocorram apenas nos momentos e nas quantidades necessárias, nem mais, nem antes, nem d epois .

• Princípios Básicos:

Cálculo de necessidades através do computador, das quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufaturas.

Page 22: Apostila de Logistica Materiais

22

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

Onde:

S&OP- Sales and operations planning Planejamento de vendas e operaçõesMPS- Master production schedule Lista de produção padrão RCCP- Rough cut capacity planning Planejamento da capacidade aproximada CRP- Capacity requirements planning Planejamento dos requisitos de capacidade SFC- Shop floor control Controle do chão de fábrica

Page 23: Apostila de Logistica Materiais

23

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

• Vantagens:

DINÂMICO Reage bem às mudanças

Muito útil em situações em que as estruturas de produtos sejam complexas

Põe em disponibilidade para um grande número de usuários, grande quantidade de informações.

• Limitações:

Além de caro, não é fácil alterar para adaptá-lo à empresa

Page 24: Apostila de Logistica Materiais

24

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

F. TOC THEORY OF CONSTRANTSTEORIA DAS RESTRIÇÕES

• OPT- OPTMIZED PRODUCTION PECHNOLOGY ABORDAGEM COM BASE EM GARGALOSDécada de 70 - ELIAYAHU GOLDRATT (Físico Israelens e)

• OBJETIVO:Ganhar dinheiroServiços com respostas rápidasBalanceamento do fluxo através dos recursos - Gargalos

Page 25: Apostila de Logistica Materiais

25

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

F. TOC THEORY OF CONSTRANTSTEORIA DAS RESTRIÇÕES

• Tamanho do lote dependendo do recurso restrito crítico• Uso de dados estatísticos• Uso de estoque - Time buffer para absorver flutuações

estatísticas• Ritmo do fluxo de produção• Redução do Lead - time• Redução de estoques• Flexibilidade • Localização de problemas

Page 26: Apostila de Logistica Materiais

26

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

F. TOC THEORY OF CONSTRANTSTEORIA DAS RESTRIÇÕES

Segundo Goldratt , a meta da empresa com fins lucra tivos deve ser a de "ganhar dinheiro" tanto no presente como no futuro.

Goldratt apresenta no livro “The Race” a técnica da sincronização da produção denominada tambor - pulmão - corda , que consiste na imposição de uma cadência a toda linha de produção.

– O tambor – principal recurso restritivo , dita o ritmo da produção.– O pulmão – os estoques temporários colocados estrategicamente para o

o abastecimento ser contínuo.– A corda – obriga os demais componentes do sistema a manter o ritmo

determinado pelo tambor.

Na TOC a palavra-chave deixa de ser gargalo e passa a ser restrição , a qual é definida por Goldratt como qualquer coisa que limite o sistema na busca do atingimento de sua meta. (Teoria das Restrições e programação linear)

Page 27: Apostila de Logistica Materiais

27

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

G. KANBAN PAINEL - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO

• Somente após o consumo das peças na linha de montag em é gerada autorização para fabricação de novo lote.

• Cada lote é armazenado em recipientes padronizados (containers), contendo um número definido de peças.

• Para cada lote existe um cartão Kanban.• A medida que se esvaziam os containers, os cartões

correspondentes são colocados em locais próprios, o nde serão recolhidos.

• Cada cartão Kanban representa uma autorização para fabricação de um novo lote de peças.

• Se houver interrupção na linha de montagem, os cart ões kanban não serão enviados.

Page 28: Apostila de Logistica Materiais

28

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

G. KANBAN PAINEL - SISTEMA DE CONTROLE DE PRODUÇÃO

• Literalmente, nenhum investimento adicional em esto que é feito até que surja nova necessidade de fabricação.

• O Kanban utiliza o Pull Method - Puxar a produção

MRP - EMPURRA KANBAN - PUXA

Fluxo de informação

P P P P

M-P Produto Final

P P P P

K K K KM-P Produto Final

Fluxo de informação

Page 29: Apostila de Logistica Materiais

29

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

H. JUST IN TIME

ENTREGAR E PRODUZIR DA FORMA MAIS ECONÔMICA

• O fornecimento de materiais para o processo produtivo, sob a ótica do JIT, obedece aos seguintes critérios:

– pequeno número de fornecedores;

– contratos de longo prazo;

– lotes pequenos de fornecimento ;

– entregas freqüentes e confiáveis;

– altos níveis de qualidade;

– tempo gasto com o fornecimento reduzido;

– compartilhamento com o fornecedor de dados do projeto.

Page 30: Apostila de Logistica Materiais

30

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUESDepoimento de um estudante ao visitar as instalações da Montadora Audi – São José dos Pinhais/PR que utiliza os mais modernos equipamentos e conceitos técnicos, além de sistemáticas de trabalho em grupo bastante interessantes.

Conceitos técnicos

São utilizadas técnicas de Kanban e Just-in-time (JIT). No caso do JIT, apenas para algumas peças, cujas fábricas compõem um parque fabril, ao lado da fábrica principal. Neste parque fabril, encontram-se fábricas como Pirelli, Delphi, entre outras que não lembro o nome. Nesta fábricas são produzidos os seguintes produtos: montagem dos pneus nas rodas, dos painéis de instrumentos, dos bancos dos carros ... são cerca de 6 fábricas.

Para se ter uma idéia, a linha de produção "mistura" Audis e Golfs, para o mercado interno e externo. Ou seja, cada carro que circula nas esteira tem sua característica própria. O carro, em determinado momento da linha (pode ser um Audi ou um Golf), recebe um dispositivo eletrônico que contém o "dna" daquele carro. Ali tem as informações sobre qual o carro que é, quais os acessórios que o comporão, etc.

Quanto um carro começa a ser produzido, a informação sobre qual o tipo de componente deverá ser entregue é repassado para as fábricas satélite, que providenciarão o fornecimento daquela peça para aquele carro.

O lead-time (tempo entre o pedido e a entrega do produto) é de 4 horas para os bancos do carro: ou seja, desde o envio do pedido (eletrônicamente) até a chegada dos bancos para a montagem no carro deve durar 4 horas, nem mais nem menos (lógico que com uma pequena margem).

Outros componentes são fornecidos na forma tradicional, gerando algum estoque de material.

(*) Depoimento colhido em 2002, de um aluno de pós-graduação

Page 31: Apostila de Logistica Materiais

31

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUESCada veículo que vai sendo montado é acompanhado de cestos onde estão ordenadamente dispostos e em número exato, os componentes a serem montados naquele posto de trabalho (kanban).

Na montagem dos painéis de instrumentos, painéis de portas, os carros são colocados sobre esteiras parecidas com tapetes rolantes, e as pessoas ficam sobre estes tapetes, acompanhando os carros enquanto eles seguem a sua trajetória. Se houver algum problema (por exemplo, torque de parafuso) o problema fica registrado no computador para verificação e re-trabalho no futuro. Outra coisa interessante: em determinado posto há um mostrador digital que mostra o seguinte - um carro deve ficar naquele posto, no máximo 1 minuto e 20 segundos. Então o mostrador vai fazendo a contagem regressiva ... ficamos ali verificando o processo e, em três carros, os tempos ficaram em torno de 10 segundos abaixo do tempo limite.

RobôsSão utilizados principalmente na soldagem. Os carros seguem, por esteiras acima das cabeças. Em determinado momento ele é baixado por elevador até a estação de soldagem. Neste ponto, há seis containers, com um pequeno estoque de tetos, sendo que cada container possui um tipo de teto. Ou seja, neste setor de soldagem, há a possibilidade de soldar seis tipos de teto. Como cada carro é um carro, por exemplo, Golf com teto solar, Golf sem teto solar, Audi com teto solar, Audi sem teto solar ..., o computador é informado eletrônicamente qual o tipo de carro que está naquele exato momento para ter o teto soldado. Então ele seleciona o modelo certo de teto, passa cola em determinado ponto do teto, acenta o mesmo no local da solda e inicia o processo. Ao final de um corredor de uns 60m o processo de soldagem está terminado. É realizado o controle de qualidade da soldagem, através de lazer. “Índice de erro na solda é praticamente zero ...”

Page 32: Apostila de Logistica Materiais

32

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNINGPLANEJAMENTO DOS RECURSOS DO NEGÓCIO

Um sistema de informação que permite a integração d e processos a partir da produção e aplicações relacionadas com to da a organização. Permite à organização gerir os recursos internos e integrar completamente os sistemas de produção .

Muitas empresas, com o intuito de integrar os processos de negócio, através de uma base de dados única e centralizada, investem nos sistemas de Gestão Integrada, os ERP’s .

Integrando os processos logísticos, financeiros, de produção, de administração, de Recursos Humanos e de Contabilidade, entre outros, as empresas ganham em velocidade e acuracidade de informação para um adequado gerenciamento de seus recursos.

Page 33: Apostila de Logistica Materiais

33

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

I. ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNINGPLANEJAMENTO DOS RECURSOS DO NEGÓCIO

Enterprise Resource PlanningEnterprise Resource Planningpedidos finanças

manufatura distribuição

Gerenciamento

das compras

Sistemas

interação- clientes

Gerenciamento

da demanda /

distribuição

Sistema desequenciamento

dinâmico

Gerenciamento

do transporte

e da logística

Sistema de

gerenciamento

de depósitos

Ferramentas para

previsões

Sistema de

planificação e

otimização

Page 34: Apostila de Logistica Materiais

34

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

ERP ENTERPRISE RESOURCE PLANNINGPLANEJAMENTO DOS RECURSOS DO NEGÓCIO

Page 35: Apostila de Logistica Materiais

35

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

I. SCM SUPPLY CHAIN MANAGEMENTGESTÃO DA CADEIA DE MATERIAL

Fluxo de produtos e/ou serviços

Fonte

Fornecedor

Fabricante

Distribuidor

Varejista

Consumidor

Gestão da cadeia de demanda

Page 36: Apostila de Logistica Materiais

36

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

DEFINIÇÃO MEIOSMecanismos de cooperação entre osfabricantes e distribuidores, paraassegurar eficiência geradora de ganhoscontínuos no processo de suprimento,desde o primeiro fornecedor até oconsumidor final.

Previsões de demandaGeração de pedidosProgramação da produçãoProgramação da distribuiçãoEDI – Comércio eletrônicoSIG – Sistema de informações gerenciais

I. SCM - SUPPLY CHAIN MANAGEMENT GESTÃO DA CADEIA DE MATERIAL

Page 37: Apostila de Logistica Materiais

37

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

O Supply Chain Management foi projetado com elementos que permitem que suas aplicações estejam integradas com todas as outras aplicações ERP ou pode ser instalado isoladamente, “stand alone” quando necessário. Como esta solução foi desenvolvida como um “best of breed” com elementos que facilitam a sua integração com outros sistemas a sua instalação com sistemas legados ou outros pacotes é bastante simplificada. A integração da cadeia Clientes e Fornecedores é completa. São soluções que auxiliam na previsão e controle da demanda, no planejamento fino de produção, nas compras, distribuição em ambiente “multi-site”, na programação finita da produção bem como nas execuções do chão de fábrica. Para o planejamento muito complexo o SCM possui uma capacidade a mais, baseada em planejamento de alta performance. As simulações gráficas ajudam a analisar os efeitos de planos alternativos na área financeira, na capacidade de produção e estoques. Mais do que uma simples análise, este sistema pode identificar rapidamente o impacto de qualquer mudança, refazendo planos e corrigindo ações. O SCM aumenta a visibilidade e o poder de controle da empresa, porque otimiza e coordena as atividades num eficiente e unificado processo para todo e qualquer segmento de empresa.

Page 38: Apostila de Logistica Materiais

38

SISTEMA DE CONTROLE DE ESTOQUES

Fornecedores

de 2ºchamada

Fornecedores

de 1ºchamada

Clientes

de 1ºchamada

Clientes

de 2ºchamada

UnidadeProdutiva

Fornecedores

de 2ºchamada

Fornecedores

de 1ºchamada

Clientes

de 1ºchamada

Clientes

de 2ºchamada

UnidadeProdutiva

Fornecedores

de 2ºchamada

Fornecedores

de 1ºchamada

Clientes

de 1ºchamada

Clientes

de 2ºchamada

UnidadeProdutiva

Gestão de Materiais

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Logística

Gestão de Suprimentos Gestão de Distribuição Física