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5/28/2018 Apostila de Matrizes e Determinantes
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lgebra Linear 1
Prof (s): MSc.Elisa Netto Zanette, Dr. Ledina Lentz Pereira e MSc. Sandra Regina da Silva Fabris
UNESCUNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE
Caderno Pedaggico de:
MSc Elisa Netto ZanetteDr Ledina Lentz Pereira
MSc Sandra Regina da Silva Fabris
Cricima (SC), 2010
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Prof (s): MSc.Elisa Netto Zanette, Dr. Ledina Lentz Pereira e MSc. Sandra Regina da Silva Fabris
INTRODUO
A Matemtica, desde os seus primrdios, entrelaa-se intimamente com a histria dacivilizao e uma das alvancas principais do progresso humano (BAUMGART1, 1997). Vriosconceitos bsicos dessa cincia, criados para atender a certas necessidades e resolver problemasespecficos, posteriormente revelaram uma utilidade bem mais ampla do que a inicialmente pensadae vieram, com a evoluo das idias e o desenvolvimento das teorias, a adquirir uma posio
definitiva de grande relevncia na Matemtica (LIMA2, 2000, p.28).Observamos uma mudana contnua que se processa tanto nas condies scio-poltico-
econmica das sociedades quanto na prpria Matemtica. fato que a validez das teoriasMatemticas perene e subsiste atravs dos sculos. Porm, a posio dessas teorias e tcnicas aelas associadas, varia bastante em termos de importncia, alcance e eficcia em fase dos novosdesenvolvimentos, das novas descobertas e da ocorrncia de reas recentes de aplicao, dentro efora da Matemtica (LIMA3, 2001, p.159).
Usamos Matemtica diariamente, mesmo sem perceber. Isso s, poderia justificar a suaimportncia. facilmente percebida, nas atividades simples do homem s mais complexas, nosesportes, na estatstica, nas construes, nas previses oramentrias. Sem dvida, ela confere
poder aos economistas, aos empresrios, etc. A Matemtica ferramenta imprescindvel para que
se possa ordenar os pensamentos, porque desafia e desenvolve a mente, ajuda a compreender aslinguagens que se utiliza no cotidiano.
As concepes matemticas desenvolvidas e acumuladas nas diversas geraes podem serdivididas em Aritmtica (nmeros), lgebra (letras + nmeros) e Geometria (figuras planas eespaciais). A Trigonometria pode ser considerada como um ramo da Geometria e a GeometriaAnaltica como uma fuso da lgebra com a Geometria. Resolvemos os problemas como o uso daaritmtica, da geometria, da trigonometria, da lgebra, do clculo diferencial e integral, etc. Algunsproblemas podem ser solucionados ao mesmo tempo pela lgebra, ou Geometria ou Aritmtica.Coube a Descartes a soluo de problemas geomtricos atravs da lgebra e vice-versa, em 1637.
Para Baumgart (1999) a origem da palavra lgebra estranha e intrigante. Ela no se sujeitaa uma etimologia ntida como, por exemplo, a palavra aritmtica, que se deriva do grego arithmos(nmero). lgebra uma variante latina da palavra rabe al-jabr (s vezes transliterada al-jebr),usada no ttulo de um livro, Hisab al-jabr wal-muqabalah (Cincia das equaes), escrito emBagd (ano 825) por um matemtico rabe. Esse tratado de lgebra com freqncia citado,abrevidamente, como Al-jabr. Ainda que originalmente lgebra refira-se a equaes, a palavrahoje tem um significado muito mais amplo e uma definio satisfatria requer um enfoque, tantocronolgico quanto conceitual, em duas fases: (1) lgebra antiga (elementar) o estudo dasequaes e mtodos de resolv-las; (2) lgebra moderna (abstrata) o estudo das estruturasmatemticas tais como grupos, anis, corpos, etc.
A lgebra Linear(o nome indica sua origem geomtrica) ou lgebra Vetorial uma parte dalgebra que, por sua vez, um ramo da Matemtica na qual so estudados matrizes, espaosvetoriais e transformaes lineares que contribuem para um estudo detalhado de sistemas linearesde equaes. um fato histrico que a inveno da lgebra Linear tenha origem nos estudos de
sistemas lineares de equaes.Segundo o matemtico Elon Lages Lima (LIMA, 2001), a lgebra Linear o estudo dos espaos
vetoriais e das transformaes lineares entre eles. Quando os espaos tm dimenses finitas, astransformaes lineares possuem matrizes. Tambm tm matrizes as formas bilineares e, mais,particularmente, as formas quadrticas. Assim a lgebra Linear, alm de vetores e transformaeslineares, lida tambm com matrizes e formas quadrticas.
1BAUMGART, John K. Tpicos de Histria da Matemtica para uso em sala de aula: lgebra. Trad. Hygino H Domingues. So Paulo:Atual, 1997.2LIMA, Elon Lages. Meu Profesor de Matemtica e outras histrias. (Coleo do Professor de Matemtica: SBA Sociedade Brasileira deMatemtica). Rio de Janeiro: Solgraf Publicaes Ltda, 2000.3LIMA, Elon Lages. Matemtica e Ensino. (Coleo do Professor de Matemtica: SBA Sociedade Brasileira de Matemtica). Rio deJaneiro: R&S, 2001.
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Tanto a lgebra Linear como a Geometria Analtica aplicam-se a vrias reas, em especial sEngenharias. Possibilitam explicar princpios fundamentais e simplificar os clculos em Engenharia,Cincia da Computao, Fsica, Biologia, Matemtica, Economia e Estatstica. , portanto relevante etem destaque em diversos cursos superiores, na graduao e na ps-graduao.
Muitos dos temas do mbito da lgebra Linear fazem parte integrande de planos de estudosdesses cursos j citados. Para Lay4 (1999) a lgebra Linear (e a Geometria Analtica, como suasubsidiria) constitui uma das reas da Matemtica com mais vastas e variadas aplicaes incluindoa sua importncia para as diversas reas da prpria Matemtica da Anlise Estatstica e Investigao Operacional em que temas fundamentais como Clculo Matricial ou o Clculo Vetorialso de utilizao constante e cotidiana. de extrema importncia para em seus tpicos maisavanados, simplificando sua teoria e em geral, para a maior parte da Matemtica.
Numa anlise comparativa com a Geometria, a lgebra, como estrutura lgica, tm-sedesenvolvido mais recentemente, principalmente nos ltimos 100 anos, com formulao simples,onde poucos axiomas so suficientes para organizar toda a estrutura da lgebra. Por sua vez, aGeometria, desenvolvida inicialmente pelos Gregos a mais de 2.000 anos, est sintetizada nos
Elementos de Euclides que formam a base da Geometria Plana e Slida atual, conservando amaneira sistemtica de analisar as propriedades de pontos, retas, tringulos, crculos e outrasconfiguraes. Tm-se introduzido em estudos recentes, conjuntos de axiomas e postulados que
melhoram sua estrutura lgica, mas o contedo da Geometria permanece o mesmo.Descobriu-se que, essencialmente, toda Geometria pode ser desenvolvida em linguagem
algbrica. Na associao de pontos e retas ao invs da geometria usual, realiza-se operaesalgbricas em certos objetos, denominados vetores. Esses vetores obedecem a certas leis algbricas,similares aos nmeros. Assim, trabalhamos teoremas da geometria atravs de teoremas da lgebrados vetores com nfase nas equaes, identidades e desigualdade em lugar de conceitosgeomtricos como, congruncia, semelhana e interseo de segmentos.
Os vetores tm papel relevante, no apenas na Matemtica, como na aplicao em outrasreas. O estudo desses vetores, normalmente feito por meio de dois tratamentos que secompletam:Geomtrico e Algbrico. A grande vantagem da abordagem geomtrica de possibilitarpredominantemente a visualizao dos conceitos que so apresentados para estudo, o que favoreceseu entendimento que sob o ponto de vista algbrico, so mais formais e abstratos.
Apesar da lgebra Linear representar um campo abstrato da Matemtica, ela tem um grandenmero de aplicaes dentro e fora da Matemtica. Haetinger (2007) cita algumas e afirma que,apesar de no conseguir abord-las todas, num curso de lgebra, o objetivo que o estudante tomecontato com o que representa o estado da arte desta rea. Alguns exemplos5de aplicaes: Jogos deEstratgia; Distribuio de Temperatura de Equilbrio; Gentica; Crescimento Populacional por FaixaEtria; Criptografia; Tomografia Computadorizada; etc.
Nos temas a serem trabalhados, incluimos a discusso sobre os conceitos tericos formalmente
instituidos, acompanhados de exemplos e atividades. Os textos so escritos em linguagem simples,mas com rigor matemtico. So apresentados em forma de resumo e de modo algum, dispensam apesquisa do acadmico aos diversos livros didticos da rea. Portanto, para aprofundar seusconhecimentos, sugerimos como fontes, os livros e links relacionados na bibliografia.
4LAY, C David. lgebra Linear e suas aplicaes. 2ed. Trad. Ricardo Camelier e Valria de M. Irio. Rio de Janeiro: LTC, 1999.5HAETINGER, Claus. 2007. Disponvel em http://ensino.univates.br/~chaet/Algebra_Linear.html. Acesso em Jan 2009.
Essa introduo - associando a geometria com a lgebra de vetores - informal e objetiva formaruma noo intuitiva da lgebra. O contedo programtico de lgebra Linear foi elaborado, visandoum conhecimento dos conceitos mnimos e indispensveis, de modo que se possa perceber a inter-relao entre os mesmos e a sua aplicao conjunta.
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SUMRIO
INTRODUO...................................................... ........................................................... ........................................................... 2I MATRIZES ......................................................... ............................................................ .......................................................... 6
1 Introduo .......................................................... ........................................................... ................................................. 6
2. Definio................................................... ............................................................ .......................................................... 63. Tipos de Matrizes..................................................... ........................................................... ..................................... 104. Proposies: Igualdade de Matrizes e Matriz Oposta...................................................... ................. 125. Matriz Transposta.................................................... ........................................................... ..................................... 126. Simetria em Matrizes....................................................... ........................................................... ........................... 13
Lista 1 de Atividades - Matrizes .......................................................... ........................................................... ................. 147. Operaes com Matrizes ......................................................... ........................................................... ................. 16
7.1 Adio e Subtrao de matrizes...................................................... ......................................................... 167.2 Multiplicao por um escalar ................................................... ........................................................... ....... 177.3 Multiplicao entre matrizes.................................................... ........................................................... ....... 18
8. Potncia de uma Matriz ........................................................... ........................................................... ................. 229. Propriedades das Operaes com Matrizes......................................................... ..................................... 23
Lista 2 de Atividades Operaes com Matrizes .................................................... ........................................................ 2410. Equivalncia de Matrizes ...................................................... ........................................................... ................. 28
Lista 3 de Atividades Equivalncia de Matrizes/escalonamento................................................................................... 30II DETERMINANTES E MATRIZES ........................................................ ........................................................... ................. 32
1 Classe de uma Permutao ..................................................... ........................................................... ................. 322 Determinante de uma matriz ........................................................... ........................................................... ....... 33
2.1 Determinante de 1 ordem ....................................................... ........................................................... ....... 342.2 Determinante de 2 ordem ....................................................... ........................................................... ....... 342.3 Determinante de 3 ordem: Regra de Sarrus........................................................ ........................... 352.4 Determinante de ordem n > 3: Teorema de LAPLACE.......................................................... ....... 372.5 Processo de triangulao para clculo de determinante.................................................... ....... 38
3 Propriedades dos determinantes................................................... ........................................................... ....... 394 Determinante e Matriz Inversa....................................................... ........................................................... ....... 40
Lista 4 de atividades Determinantes e Matrizes.................................................... ........................................................ 435 Aplicao matemtica do conceito de determinantes na geometria .......................................... 46
Lista 5 de atividades - Determinantes ............................................................ ........................................................... ....... 47III SISTEMAS DE EQUAES LINEARES E MATRIZES ....................................................... ..................................... 48
1 Equaes Lineares.................................................... ........................................................... ..................................... 482 Sistema de Equaes Lineares ........................................................ ........................................................... ....... 50
2.1 Conceito ....................................................... ........................................................... ............................................... 502.2 Representao Matricial de um Sistema de Equaes Lineares............................................ 502.3 Classificao dos Sistemas de Equaes Lineares........................................................ ................. 522.4 Equivalncia de Sistemas de Equaes Lineares........................................................... ................. 542.5 Resoluo de Sistemas de Equaes Lineares pelo princpio da equivalncia:Mtodo de condensao ou de eliminao de Gauss-Jordan.................................................... ....... 552.6 Soluo de um sistema de equaes lineares pela Regra de Cramer................................. 58
3 Sistema Homogneo de Equaes Lineares: Discusso da soluo ............................................ 59Lista 6 de atividades Parte I................................ ........................................................... ............................................... 61Lista 6 de atividades - Parte II ................................................... ........................................................... ........................... 61
4 Discusso de um Sistema de Equaes Lineares homognio e no-homognio.................. 65Lista 7 de atividades ........................................................ ........................................................... ..................................... 66
APNDICE A.................................................. ............................................................ ........................................................ 67Matriz de Co-Fatores e Adjunta Clssica.......................................................... ............................................... 67Aplicao de Determinante: Adjunta Clssica e Matriz Inversa ........................................................ 67
1 Encontrando a Matriz de Co-fatores ........................................................... ............................................... 672 Encontrando a Matriz Adjunta Clssica..................................................... ............................................... 68
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3 Encontrando a Matriz Inversa por Determinante.................................................... ........................... 70Lista de atividades Determinantes, Matriz Inversa e Adjunta Clssica........................................................ ................. 71
Bibliografia .................................................... ............................................................ ........................................................ 72
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CCCAAAPPPTTTUUULLLOOOIII
MMAATTRRIIZZEESS,,DDEETTEERRMMIINNAANNTTEESSEESSIISSTTEEMMAASS
s Matrizes formam um importante conceito em matemtica, de especial uso no estudo detransformaes lineares. Os fundamentos e operaes bsicas com matrizes, determinantes e
sistemas de equaes lineares so importantes no desenvolvimento de conceitos da lgebraLinear e portanto, pr-requisito para o estudo da mesma.
I MATRIZES
1 Introduo
requentemente nos deparamos com conjuntos de nmeros ou outros objetos matemticos, que
podem ser tratados em blocos por serem operados essencialmente da mesma maneira. Paraisso, usamos matrizes.
As matrizes so tabelas de nmeros, utilizados como instrumentos de clculo, surgidas em meadosdo sculo XVII como um novo instrumento que, de incio, servia para resolver sistemas lineares.Dentre as matrizes as que mais uso teve e tem, a matriz quadrada.
As primeiras concepes sobre matrizes na Matemtica, surgiram com o ingls Arthur Cayley (1821-1895). Sua preocupao vinculava-se na forma e na estrutura em lgebra. Sob esse aspecto, criouum modelo considerado referncia mas sem a menor idia de qualquer possvel utilidade prtica.
Hoje a teoria das matrizes uma das partes da matemtica mais frteis em aplicao: naMatemtica, na Fsica, na Fsica Atmica, na Estatstica, na Economia, na Engenharia, naComputao, etc. Vrias operaes executadas por crebros eletrnicos so computaes por
matrizes. As matrizes so tabelas de nmeros, utilizados como instrumentos de clculo. Dos eventose atividades nos quais somos, direta ou indiretamente, envolvidos no cotidiano, muitos deles podemser dispostos em forma de tabela/matrizes.
VVVooocccsssaaabbbiiiaaaqqquuueee:::
A gerao dos movimentos e deformaes que vemos nos efeitos especiais do cinema, da TV, dosgames de computadores e nas visualizaes das simulaes cientficas est baseada na multiplicaode matrizes 4x4 no caso espacial e 3x3 no caso plano. Nessas aplicaes o problema computacionalno est no tamanho das matrizes mas na quantidade delas e na rapidez de processamento dasmultiplicaes (para que se tenha um movimento realstico).
Em muitas outras aplicaes, temos uma situao quase que oposta: uma nica matriz suficientemas seu tamanho pode ir a ordem de centenas e mesmo milhares de linhas e colunas. Isso ocorre
normalmente em problemas que envolvem o estudo de camposeltricos, magnticos, de tenseselsticas, trmicos, etc, os quais - por um processo de discretizao- so reduzidos a um sistemade equaes lineares, cuja matriz tem grande tamanho. Esse tipo de problema um dos maiscomuns em vrios campos da Engenharia. Outra situao que nos leva a nos envolvermos commatrizes enormes so as associadas a grandes redes de distribuio de energia eltrica, redes decomunicaes, redes de transporte, etc. (SILVEIRA, 1999).
2. Definio
A
F
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hamamos de matriz de ordem m por n a qualquer quadro ou tabela formada por m x nelementos (nmeros, polinmios, fraes, etc.) dispostos em m linhas e ncolunas.
Ou, uma matriz qualquer tabela formada por nmeros ou outro tipo de objeto matemticoque se pretende operar em bloco, simultaneamente.
Ou, uma matriz um conjunto ordenado de nmeros e esto associdados a duas dimenses: adimenso das linhas e a das colunas. Um importante exemplo prtico de matriz surge na
informtica: os programas conhecidos como planilhas eletrnicas correspondem a matrizes. Umaplanilha, tal como uma matriz, est dividida em linhas e colunas e, cada clula da planilharepresenta um elemento da matriz.
De forma genrica, uma matriz pode ser representada por uma letra maiscula do alfabeto ou porseus elementos representativos. Estes elementos so dispostos normalmente entre parnteses ( )ou entre colchetes [ ] ou duplas barras . Da mesma forma, cada elementos est associado adois subndices que indicam sua posio na matriz.
Assim, podemos dizer que cada elemento de uma mtria A representado por aij, ondeirepresentaa linha eja coluna, onde o elemento a se encontra localizado. A matriz com m linhas e n colunaspossui dimenso mxn (l-se m por n)e indicamos por Amxn.
Exemplo 1:
(a) A2x3=
534
012 uma matriz de 2 linhas e 3 colunas onde cada elemento de A ocupa
um lugar determinado na matriz. O elemento (-5), por exemplo est na segunda linha (i=2) eterceira coluna (j=3) que indicamos por a23= -5. Os demais elementos indicamos por:
534
012
232221
131211
===
===
aaa
aaa
(b) B2x2=
4
91
i
uma matriz de ordem 2 x 2 ou B = [bij]2x2
(c) C1x4 = [ ]9422 uma matriz de ordem 1 x 4 ou C = [cij]2x2Exemplo 2:Consideremos a situao-problema de 03 pessoas, candidatas a um emprego esubmetidas a testes. Podemos representar o resultado dos testes num quadro de avaliao:
1 teste 2 teste 3 teste
Teresa 4,0 3,5 1,0
Paulo 5,0 7,3 8,0
Marcos 4,8 7,2 3,0
Andr 9,0 8,8 6,5Os nmeros distribuidos na horizontal representam a pessoa avaliada e formam o quedenominamos de linhae, os colocados na vertical representam o grau de aprovao no teste eso chamados de coluna. A tabela de valores resultante do quadro denominada matrizecada nmero chamado de elemento.
Neste exemplo, temos uma tabela/matriz de ordem quatro por trs(4 x 3) ou seja, uma amatriz com 4linhas e 3colunas. Assim, representamos a situao-problema em:
C
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A4x3=
5,68,80,9
0,32,78,4
0,83,70,5
0,15,30,4
Exemplo 3: Vamos considerar agora, a representao em matriz da seguinte situao:Analisando a pontuao (de 0 a 10) obtida por Paulo, Andr e Luana, no programa deformao continuada da empresa em que trabalham, nos ltimos anos, temos: Paulo, com 8,7, 9 e 8 pontos; Andr, com 6, 6, 7, 6 e Luana, com 4, 8, 5, 9.
Esta situao-problema pode ser representando num quadro ou numa matriz com a pontuaodos trs por ano. Observe:
Representando num quadro:
2004 2005 2006 2007
Paulo 8 7 9 8
Andr 6 6 7 6
Luana 4 8 5 9
Representando numa matriz:
Para saber a pontuao de Andr, por exemplo, em 2006, basta procurar o nmero que fica na2 linha e na 3 coluna da tabela ou da matriz. Temos nesse caso, uma matriz de ordem 3 x 3ou seja, nossa matriz tem 3linhas e 3colunas e indicamos por A3,3. Quando uma matriz tem onmero de linhas igual ao nmero de colunas, chamada de matriz quadrada.
Exemplo 4:Vamos avaliar uma outra situao-problema na comparao entre pessoas comseus respectivos pesos, alturas e idade. Podemos representar no quadro abaixo os valoresencontrados:
Altura(m) Massa(kg) Idade(anos)
Eduardo 1,83 72 18
Fernando 1,75 54 14Este quadro pode ser representada por uma matriz A de ordem 2 x 3ou seja com 2 linhas e 3colunas. As linhas so enumeradas de cima para baixoe as colunas, da esquerda para direita.
A2x3=
145475,1
187283,1 LINHAS
COLUNAS
1 linha2alinha
3 coluna2acoluna1acoluna
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Resumindo:
1.Algebricamente, usamos letras maisculas (A, B, ...) para indicar as matrizes genricas eletras minsculas ou nmeros para indicar os elementos.
2.As tabelas com m linhas e ncolunas so denominadas matrizes de ordem mx n. Portanto:Denomina-se matriz de ordem mx n(l-se: mpor n) com m, n1, a uma tabela formada
por m x n elementos (nmeros, polinmios, funes, etc.), dispostos em m linhas e ncolunas.
3. A representao genrica de uma matriz Ade ordem m x n :
Amxn=
mnmmm
n
n
aaaa
aaaa
aaaa
...
...............
...
...
321
2232221
1131211
, com menN*
Indica-se a matriz acima por:Amxn= [ aij ]m x ncom i {1, 2, ..., m} N e j { 1, 2, ..., n} N ouAmxn= [ aij], (1 i m e 1 j n).
Note que cada elemento aijda matriz A, est vinculado a dois ndices: i e j. O primeiroindica a linha e o segundo a coluna em que o elemento pertence. Exemplo: O elemento a25indica que o elemento aest localizado na 2 linha e 5 coluna da matriz A.
4. A representao de uma matriz a partir de uma lei de formao permite calcular o seu nmerode elementos e encontr-los.
Exemplo:Encontre a matriz A = (a ij)3x2sabendo que aij= 2i 3j.
Resolvendo: A representao abreviada de A = (ai j)3 x 3indica que A tem ordem 3 x 2 ou seja 3linhas e 2 colunas. Ento mx n= 3 x 2 = 6. Assim, nossa matriz tem 6 elementos e sua
representao genrica A3x2=
3231
2221
1211
aaaa
aa
. Logo, para aij= 2i 3j temos:
a11= 2.1 - 3.1 = 2 3 = -1a12= 2.1 3.2 = 2 6 = -4a21= 2.2 3.1 = 4 3 = 1a22= 2.2 3.2 = 4 6 = -2a31= 3.3 3.1 = 9 3 = 6a32= 3.3 3.2 = 9 6 = 3.
A matriz procurada A3x2=
36
21
41
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3. Tipos de Matrizes
lgumas matrizes, por suas caractersticas, recebem denominaes especiais. Vamosconhecer!
1. Matriz Retangular: Se m n ento A dita matriz retangular de ordem m x n.
Exemplo: A3x4=
34333231
24232221
14131211
aaaa
aaaa
aaaa
uma matriz retangular de ordem 3 4ou A = [aij]3x4
2. Matriz Linhaou vetor linha: a matriz de ordem 1 x n, ouseja, formada por uma nica linha. Exemplo: A1x4 =( )8513
3. Matriz Colunaou vetor coluna: a matriz de ordem mx 1,
ou seja, com uma nica coluna.Exemplo:B2x1=
9
4.
4.Matriz Nulaou matriz nula: a matriz em que todos os elementos so nulos. representada
por 0m x n.Exemplo:02x3=
000
000
Exemplo complementar: A tabela a seguir apresenta os preos dos produtos qumicos paratratamento de gua P1, P2, P3, P4 das empresas A, B, e C.
P1 P2 P3 P4A 190 182 204 179B 191 180 200 177C 192 181 205 175
Neste exemplo temos uma matriz retangular de ordem 3 x 4, formada por 3 linhase 4 colunas.
Os preos da empresa A formam a matriz linha 1x4 indicada por A =( )179204182190 . Idem para os preos das empresas B e C.
Os preos do produto P1, relacionados as empresas A, B e C formam a matriz coluna
3x1, indicada por P1=
192
191
190
. Idem para os produtos P2, P3 e P4.
5. Matriz Quadrada: Se m = nento a matriz A denominada matriz quadrada de ordem nisto , A uma matriz que tem um nmero igual de linhas e colunas. Exemplos:
A3x3=
333231
232221
131211
aaa
aaa
aaa
e B2x2=
40
31. A uma matriz quadrada de ordem 3 e B tem ordem 2.
Os elementos aijda matriz quadrada quando i = jformam a diagonal principal da matriz.A outra diagonal chamada diagonal secundria.
Exemplo:A3x3=
333231
232221
131211
aaa
aaa
aaa
A
Diagonal principal
Diagonal secundria
Note que: Matrizes com acaracterstica de ser linha oucoluna tm papel importantena lgebra e sodenominadas vetores. Eestes tm representaogeomtrica no plano e no
espao tridimensional.
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Na diagonal principal esto os elementos que tm os dois ndices iguais a11, a22, ... ann
Na diagonal secundria esto os elementos aijtais que i+j = n+1ou seja, que tm soma dosndices igual a n+1 So: a1n, a2(n-1), ... an1.
As matrizes quadradas se classificam em:5.1Matriz diagonal: a matriz quadrada em que
todos os elementos que no esto na diagonalprincipal so iguais a zero ou seja, se A=[ aij],ento aij = 0 quando i j. Indicamos por D =diag (a11, a22, ... ann).
Exemplo 1:D3x3=
200
0310
005
5.2 Matriz identidade ou matriz unidade: amatriz quadrada em que todos os elementos dadiagonal principal so iguais a 1 e os demais sonulos. representada por In, sendo na ordemda matriz ou simplesmente I.
Ou, matriz identidade uma matriz diagonalcom os elementos no nulos iguais a 1.
Exemplo: I3=
100
010
001
Pode ser representada genericamente por:
In= [ aij] com aij=
=
jise0,jise,1
Note que: A multiplicao de qualquer matrizpela identidade resulta na matriz original.
5.3 Matriz escalar ou singular: a matrizdiagonal cujos elementos da diagonal principalso iguais. Note que toda matriz identidade uma matriz escalar.
Exemplo: A3=
500
050
005
5.4 Matriz triangular superior: a matrizquadrada cujos elementos abaixo da diagonal
principal so nulos ou a matriz A=[aij] cujoselementos aij so nulos (aij= 0) para i >j Exemplo:A4=
2000
0100
1220
1865
5.5 Matriz triangular inferior: a matrizquadrada cujos elementos acima da diagonalprincipal so nulos ou a matriz quadradaA=[aij] cujos elementos aij so nulos (aij= 0)para i
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4. Proposies: Igualdade de Matrizes e Matriz Oposta
4.1Duas matrizes de mesma ordem podem ser iguais.
Duas matrizes A = [ aij] e B =[ bij], de mesma ordem, so iguais se, e somente se, todos seuselementos correspondentes so iguais ou seja, se aij= bij.
Exemplo 1:A matriz A = [ 2 -4 1,5 ] igual a matriz B = [ a -4 1,5 ] se, cadaum dos seus elementos so iguais. Neste caso, a = 2.
Exemplo 2:Seja A =
dc
bae B =
51
61. A=B se a = 1, b = 6, c = -1 e d = 5.
Exemplo 3:SejaA =
22
41e B =
+
wy
zx
1
2temos que A = B ou B = A se
22 41 =
+
wyzx
1 2
=
=
=+
=
2
42
21
1
w
z
y
x
=
=
=
=
2
2
1
1
w
z
y
x
4.2Toda matriz A tem uma matriz oposta (-A).
Se A = [ aij ]m x n ento existe uma matriz oposta de A representada por (-A) de modo que aij= - aij. A matriz (-A) oposta de A obtida trocando-se todos os sinais dos elementos de A oumultiplicando A pelo escalar (-1).
Exemplo 1:Se A=
40
31ento (-A) =
40
31.
Exemplo 2:Se A=
22
41ento B oposta de A se B =
22
41
5. Matriz Transposta
ada uma matriz Am,n, chama-se transposta de A a matriz At que se obtem trocando
ordenadamente as linhas pelas colunas.Ou, a matriz transposta de uma matriz A= [aij], de ordem mxn, a matriz A
t, de ordem nxm,
que se obtm escrevendo ordenadamente as linhas de A como colunas ou vice-versa.
Exemplo:Se A =
324
611ento At=
36
21
41
Note que a 1 linha de Acorresponde 1 coluna de Ate a 2 linha de A corresponde 2 coluna.
Obs: Algumas propriedades se definem nas transpostas envolvendo soma e produtode matrizes. Portanto, sero comentadas aps as operaes com matrizes.
D
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6. Simetria em Matrizes
ma matriz qualquer quadrada, pode sersimtricae anti-simtrica. Observe:
6.1Matriz simtrica: a matriz quadrada de ordem
n tal que A = At. a matriz cujos elementos aij=aji. Em geral a matriz simtrica indicada pelaletra S
Tambm podemos dizer que: Se uma matriz(quadrada) A e a sua transposta Atso iguais, isto, as jiij aa = para todo i e j, ento a matriz A
simtrica (com relao a sua diagonal principal).A = AtMatriz Simtrica
Exemplo:A =
712
130 205 = At= S
Observe que na Matriz simtrica oselementos dispostos simetricamente emrelao a diagonal principal so iguais.Neste exemplo, temos:
a12= a21= 0a13= a31= 2a23= a32= -1
6.2Matriz anti-simtrica: a matriz quadrada deordem n tal que At= (-A) ou a matriz cujoselementos aij= (-aji) para ij e aij=0 para i=j. Emgeral a matriz simtrica indicada pela letra S
A = -AtMatriz anti-simtrica
Observe nos exemplos que, como A=(-At) ento A simtrica e
a12 = - a21,a13 = - a31,a23 = - a32a11 = a22 = a33 = 0
NNNooottteeeqqquuueee:::Se uma matriz A anti-simtria, seuselementos dispostos simtricamente em relao diagonal principal so opostose os elementos dadiagonal principal so nulos.
Exemplo 1: A=
012
105250
=-At= S
Exemplo 2: B=
031
304
140
=-Bt=S
Agora, tente voc!
Resolva a lista de atividades 1
U
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Lista 1 de Atividades - Matrizes
1.Uma agncia de automveis efetuou de vendas, durante o quatro trimestre: 106 Gols, 40 Zafiras e12 Passats no 1oms, 100 Gols, 22 Zafiras e 6 Passats no 2oms, no ltimo ms foram 86 Gols,40 Zafiras e 20 Passats. Monte a tabela de vendas e transforme em matriz.
2.Encontre as matrizes definidas em:
(a) A=(aij)3x2com aij=i5j (b) B=(bij)4x4com bij=
=
jise,0jise1
3.Encontre as matrizes definidas em:
(a) A=(aij)3x2com aij=4ij(b) B=(bij)3x3com bij=i
2+j2
(c) C=(cij)2x3com cij=
=+
jise,2
jise4
ji
j
i
(d) D = (dij)3x3, matriz identidade
4.Considere a matriz B =
5,68,80,9
0,32,78,4
0,83,77,50,15,30,4
. Encontre os valores dos seguintes elementos de B:
a) b11 b) b21 c) b12 d) b32 e) b42 f) b24
5.Uma matriz possui 8 elementos. Quais os tipos possveis para essa matriz? 1x8, 2x3, 5x7, 4x2,2x4, 2x6!
6. Quantos elementos tem uma matriz de ordem 4 por 7?7. Encontre a tabela de carros financiados por uma agncia bancria nos meses de junho, julho e
agosto. Represente em matriz e analise: (a) Qual o modelo de carro mais financiado? (b) Em qual
ms houve um maior nmero de carros financiados. (c) Qual o total de carros financiados pelaagncia mensalmente e, ao final dos trs meses?
8.D exemplo de:(a) Matriz simtrica S e anti-simtrica Sde ordem 3.(b) Matriz escalar de ordem 4.(c) Matriz Identidade de ordem 5.
9.Considere as matrizes retangulares A =6200
4531 +xe B =
6400
4631
y.
(d) Determine os valores de x e y de forma que as matrizes A e B sejam iguais;(b) Encontre Ate Bt.
10.Determine a matriz oposta de A2x3=
250
321
11.A partir de uma matriz triangular superior de ordem 3, encontre a sua matriz oposta.12.A partir de uma matriz diagonal de ordem 4, encontre sua transposta.
13.Encontre a transposta da matriz A = [aij]3x2em que aij=
=
jiij
jiji
se
se
14.Para a matriz linha A = [aij]1x3em que aij=2i-j, prove que (At)t= A.
15.Encontre a matriz diagonal A = [a ij] de ordem 3, sabendo que a ij= 3i-j. Aps, determine asoma dos elementos da diagonal principal com os elementos da diagonal secundria.
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16.Para A =
215
36
420
y e B =
z
x
84
13
560
encontre os valores de x, y e z para B = At.
17.Verifique se a matriz identidade de ordem 3 simtrica ou anti-simtrica e justifique.18.Determine uma matriz triangular superior A e uma matriz triangular inferior B de ordem 3,
para aij= i+j e bij= i-j.
19.Considere a matriz A =
18
9
431
z
yx . Para que valores de x, y e z, A uma matriz simtrica.
Respostas da Lista de Atividades 1
(1) Gol Zafira PassatM1 106 40 12M2 100 22 6
3 86 40 20
(2)A=
72
83
94
(2)B =
0111
1011
1101
1110
(3) A =
1011
67
23
(3)B =
181310
1385
1052
(3) C =
3/868
3/423;
(3)D =
100
010
001
(4)(a) b11=4,0 (b) b12=3,5 (c) b42=8,8 (d) b21=5,7 (e) b31=7,2 (f) b24=no existe;
(5)1x8, 4x2 e 2x4 (6) 4x7 = 28 elementos (7)
2015115104598
25106
(a) modelo A; (b) ms 07; (c) ms 06 = 113; ms 07 =
153 e ms 08 = 150. Ao final de 3 meses financiaram 416 carros.
(8)(a) S =
2042
4453
23106; S=
042
403
230 (b) E=
2000
0200
0020
0002
(c) I =
10000
01000
00100
00010
00001
(9a) x=1 e y = 6
(9b)At=
64
26
03
01Bt; (10)(-A)=
250
321 , (11)A=
1800
1380
1052, (-A) =
1800
1380
1052 (12)D =
7000
0100
0030
0002= Dt.
(13)At
101
210 (14)A = ( )101 , At=
1
0
1, (At)t= ( )101 = A (provado) (15)D =
33
22
11
00
00
00
a
a
a=
600
040
002
(2+4+6)+(0+4+0) = 16. (16) x= 2 , y=8 e z=2 ou S={( 2 ,8,2)}; (17) simtrica pois aij= ajipara i j e no anti-
simtrica pois aij0 para i = j; (18)A =
600
540
432, B =
012
001
000 (19)A simtrica para x=3, y = 8 e z = 4
204086
622100
1240106
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7. Operaes com Matrizes
7.1 Adio e Subtrao de matrizes
uas matrizes, A = [aij] e B = [bij], s podem ser adicionadas ou subtradas se tem a mesma
ordem. Neste caso, a soma (adio)de A com B uma matriz C = [c ij], indica-se por A + B= C, tal que:cij = aij + bij
A diferena (subtrao)entre duas matrizes A e B, de mesma ordem, definida pela soma de Acom (-B), indica-se: A + (-B)= A B, tal que:
cij = aij - bij
Assim, duas matrizes podem ser somadas (ou subtradas) se e somente se elas possuem a mesmadimenso ijij ba =
Exemplo 1: Se
=
2221
1211
aaaaA e
=
2221
1211
bbbbB ento
++++=+
22222121
12121111
babababaBA
Exemplo 2: A tabela a seguir mostra o nmero de embalagens em mil, dos modelos C1, C2,C3 produzidas numa semana pelas industrias A, B e C integrantes de um mesmo grupoempresarial, numa semana:
C1 C2 C3A 18 41 17B 17 52 15C 25 48 19
A matriz correspondente a produo das embalagens indicada por P1 =
194825
155217174118
.
Considerando que a quantidade de embalagens semanais produzidas no se altera, qual o totalde embalagens produzidas pelo grupo, por indstria e por modelo, ao final de duas semanas?
1 semana + 2 semana = P1+ P2=
194825
155217
174118
+
194825
155217
174118
=
389650
3010434
348236
.
A matriz P1+ P2indica a produo por empresa e produto ao final de duas semanas. Temosento:Indstria A:produziu 36 mil embalagens do modelo C1, 82 mil do C2e 34 mil de C3.Indstria B:produziu 34 mil embalagens do modelo C1, 104 mil do C2e 30 mil de C3.Indstria C:produziu 50 mil embalagens do modelo C1, 96 mil do C2e 38 mil de C3.
Este um exemplo de soma de matrizesAnalisando a matriz resultante, podemos encontrar outros dados, facilmente. Por exemplo:O total de embalagens produzidas do modelo C1(= 120 000), do modelo C2(= 282 000), do
modelo C3(=102 000).O total de embalagens produzidas, por industria, nos trs modelos: A (=152 000), B (=168
000) e C = (184 000)O total de embalagens produzidas nas trs industrias (=504 000)
D
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Exemplo 3: Se A =
02
41e B =
68
35ento A + B =
02
41+
68
35=
610
76
Exemplo 4: Se A =
02
41e B =
68
35ento A - B =
02
41-
68
35=
66
14
Exemplo 5: Se A=
753
234
321
e B=
351
484
323
ento,
A+B=
753
234
321
+
351
484
323
=
+++
+++
+++
375513
)4(28344
332231
=
10104
650
644
=C
AB=
753
234
321
-
351
484
323
=
375513
)4(28344
332231
=
402
2118
002
=D
Exemplo 6:Se A = [ ]12 b e B =
323
1 A + B =
+ 22
3
7b
Exemplo 7:Se A = [ ]152 e B = [ ]423 ento A + (-B) = AB = [ ]571
7.2 Multiplicao por um escalar
eja A = [aij] e k um escalar (nmero) real ou complexo. O produto da matriz A pelo escalar k,
a matriz B = [bij] tal que bij = kaij, ou seja, a matriz obtida multiplicando-se cadaelemento de A por kb ij = kaij
Exemplo 1: k A= k
02
41=
02
4
k
kksek=5 temos 5A=5
02
41=
010
205=B
Exemplo 2: Se A=[ ]423 ento =A.3
1[ ]423.
3
1 =
4.
3
12.
3
13.
3
1=
3
4
3
21 .
Exemplo 3: Considermos o mesmo problema anterior do quadro demonstrativo de produode embalagens de indstrias que integram o mesmo grupo empresarial. A tabela a seguirmostra o nmero de embalagens em mil, dos modelos C1, C2, C3produzidas pelas industrias A,B e C, numa semana:
C1 C2 C3A 18 41 17B 17 52 15C 25 48 19
S
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A matriz correspondente a produo das embalagens indicada por P1=
194825
155217
174118
. Para
atender as necessidades do mercado, a produo precisa dobrar nas duas ltimas semanas doms. Qual deve ser o quadro de produo da empresa num ms de 04 semanas?
1 semana: P1=
194825
155217174118
= P22 semana;
3 semana: P3= 2.P1= 2.
194825
155217
174118
=
389650
3010434
348236
= P44 semana;
Produo nas 4 semanas: P1+P2+ P3+ P4= 3. P4=
114288150
90312102
102246108
OU podemos resolver fazendo Pi = 6.P1= 6.
194825
155217
174118
=
114288150
90312102
102246108
7.3 Multiplicao entre matrizes
Vamos introduzir o conceito a partir de exemplos:
Exemplo 1: Em trs lojas A, B, C, de uma rede, so vendidos mensalmente, calados do tipo C1, C2e C3 conforme tabela:
Tabela MatrizC1 C2 C3
A 18 41 17B 17 52 15C 10 39 16
V =
163910
155217
174118
Se os calados do tipo C1, C2 e C3 so vendidos respectivamente no valor de 50, 40 e 60 reais cada,
ento os preos das mercadorias podem ser representadas pela matriz P =
60
40
50
.
O valor recebido pelas vendas dos calados na loja A obtido pela multiplicao de cada elementoda 1 linha da matriz V pelos correspondentes elementos da matriz P. Assim,
V =
163910
155217
174118
. P =
60
40
50
= 18.50+41.40+17.60 = 900+1640+1020 = 3560 reais Loja A
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Da mesma forma, obtemos o valor recebido pelas vendas das lojas B e C.
V =
163910
155217
174118
. P =
60
40
50
= 17.50+52.40+15.60 = 850+2080+900 = 3830 reais Loja B
V =
163910
155217174118
. P =
60
4050
= 10.50+39.40+16.60 = 500+1560+960 = 3020 reais Loja C
Portanto, o valor recebido pelas vendas dos trs tipos de calados nas lojas A, B e C representado
pela matriz V.P =
163910
155217
174118
.
60
40
50
=
3020
3830
3560
. Assim, o valor recebido pelas lojas A, B e C na
venda mensal dos calados do tipo C1, C2 e C3 de R$ 10.410,00 que equivale a R$ 3.560,00 daLoja A, R$ 3.830,00 da Loja B e R$ 3.020,00 da Loja C.
Exemplo 2:Uma empresa produz dois tipos de produtos, P1e P2. So usados trs tipos deingredientes na produo: x, y, z nas seguintes propores:
Tabela MatrizP1 P2
x 3 1y 4 2z 3 7
Ip=
73
24
13
Diariamente so fabricados 80 produtos do tipo P1e 120 do tipo P2. Esta quantidade de
produtos pode ser representada pela matriz produo P =
12080 .
Para saber a quantidade de ingredientes utilizados diariamente, fazemos:Ingrediente x 3.80+1.120 = 240+120=360Ingrediente y 4.80+2.120 = 320+240=560Ingrediente z 3.80+7.120 = 240+840=1080
Esta quantidade de produtos pode ser representada pela matriz P i=
1080
560
360
.
Podemos obter esta matriz Pidenominada de matriz produto de Ippor P, da seguinte forma:
73
2413
.
120
80=
+
+
+
120.780.2
120.280.4120.180.3
=
1080
560360
= Pi
Note que: cada elemento da matriz final a soma dos produtos ordenados de uma linha daprimeira matriz pela coluna da segunda matriz ou seja:
360 = 3.80+1.120560 = 4.80+2.1201080= 3.80+7.120
Este mais um exemplo de multiplicao de matrizes.
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Conceituando o produto de matrizes:
Utilizamos na definio de produto de matrizes o conceito de somatrio: Vamos rever este conceito?
Saiba Mais:
Definio:
Produto entre duas matrizes A e B s possvel se o nmero de colunas da primeira igualao nmero de linhas da segunda matriz. Se existir o produto de A por B, o tipo da matrizproduto dado pelo nmero de linhas de Ae pelo nmero de colunas de B. Pode existir oproduto de A por B, mas no existir o produto de B por A.
Dadas as matrizes A = (aik)mxn e B = (bik)mxp, define-se como produto de A por B a matriz C =(cij)mxp tal que o elemento cij a soma dos produtos da i-sima linha de A pelos elementoscorrespondentes da j-sima coluna de B.
C = A B cij = ).(1 ikp
k ikBA =
Se considerarmos, por exemplo, as matrizes A = [ aij]2xne B = [ bij]mx1, com m = n, o produto AB,
nesta ordem, a matriz C = [ c ij ]2x1 tal que, cij a soma dos produtos, na ordem em que estodispostos, dos elementos da matriz-linha A, pelos elementos da matriz-coluna B. Note que a matrizresultante C tem o mesmo nmero de linhas de A e o nmero de colunas de B.
Exemplo 1: Seja A = [ ]423 , B =
4
2
1
, C =
352
624e D =
6721
0132
1425
.
a) A x B = ?Resoluo: A1x3x B3x1= [(3x1) + (-2x2) + (4x4)] = [3-4+16] = [15] = C1 x 1.
b) B x C = ?Resoluo: B3x1 x C2x2=? No existe produto BC pois o n de colunas de B diferente don de linhas de C ou 1 2.
c) C x D = ?
Resoluo: C2x3 x D3x4=
352
624x
6721
0132
1425
= M2x4=
24232221
14131211
aaaa
aaaa
Para determinar M que o produto das matrizes C x D, consideramos cada linha damatriz A como uma matriz-linha e cada coluna da matriz B como matriz-coluna.Calculamos cada elementos aijda matriz M = CD. Como?
(1)Multiplicamos a 1 linha de C pela 1 coluna de D. A seguir, multiplicamos a 1 linhade C pela 2 coluna de D. E, assim, sucessivamente, multiplicamos a 1 linha de C
O
Na multiplicao de matrizes, utilizamos o smbolo de somatrio (letrasigma maiscula do alfabeto grego) para representar uma soma. Por exemplo,
a soma a1+ a2+ a3+ a4+ a5 pode ser representada abreviadamente por:
=
5
1iia (l-se: somatrio de aicom i variando de 1 a 5). Assim,
=
5
1iia = a1+ a2+
a3+ a4+ a5. Generalizando: =
n
mi
ia = am+ am+1+ am+2+...+ an. Neste caso, i o
ndice da soma, m o limite inferior do somatrio e n o limite superior dosomatrio.
Exemplo: =
5
1
23i
i = 3.12+3.22+3.32+3.42+3.52=3.1+3.4+3.9+3.16+3.25=165.
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pela 3 e 4 colunas de D. Obtemos respectivamente, os elementos a11, a12, a13e a14que formam a primeira linha da matriz M.
(2)Encontramos a segunda linha de M, multiplicando a 2 linha de C pela 1, 2, 3 e4 coluna de D e assim sucessivamente. Ou seja:
a11=(1 linha de C)x(1 coluna de D) = 4x5 + 2x2 + 6x1 = 20 + 4 + 6 = 30a12=(1 linha de C)x(2 coluna de D) = 4x2 + 2x3 + 6x2 = 8 + 6 + 12 = 26a13=(1 linha de C)x(3 coluna de D) = 4x4 + 2x1 + 6x7 = 16 + 2 +42 = 60a14=(1 linha de C)x(4 coluna de D) = 4x1 + 2x0 + 6x6 = 4 + 0 + 36 = 40a21=(2 linha de C)x(1 coluna de D) = 2x5 + 5x2 + 3x1 = 10 + 10 + 3 = 23a22=(2 linha de C)x(2 coluna de D) = 2x2 + 5x3 + 3x2 = 4 + 15 + 6 = 25a23=(2 linha de C)x(3 coluna de D) = 2x4 + 5x1 + 3x7 = 8 + 5 + 21= 34a24=(2 linha de C)x(4 coluna de D) = 2x1 + 5x0 + 3x6 = 2 + 0 + 18= 20
Portanto, o produto das matrizes C(2,3)e D(3,4) a matriz M(2,4) =
20342523
40602630
Exemplo62: Sejam as matrizes A e B defindas por: A =
43
21 e B =
24
31. Determinar a
matriz C resultante do produto de A por B.Resoluo: O produto de A com B resulta numa matriz C, quadrada de ordem 2.Procedemos multiplicando os elementos equivalentes de cada linhas de A por cadacolunas de B, adicionando os resultados. Vejamos:
A2x2 x B2x2=C2x2 =
2221
1211
cc
cc. Fazendo A.B temos A.B =
43
21.
24
31=
C11=resultado do produto e soma da 1 linha com 1 coluna
C12=resultado do produto e soma da 1 linha com 2 coluna
C21=resultado do produto e soma da 2 linha com 1 coluna
C22=resultado do produto e soma da 2 linha com 2 coluna
6SOMATEMATICA: Ensino Superior: Teoria, Exerccios. (CD-Room). Virtuous Tecnologia da Informao Ltda. 2008
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Portanto, A2x2 x B2x2=C2x2 =
2221
1211
cc
cc=
1713
77
Observe que, fazendo B.A, neste caso, obtemos um resultado diferente de A.B.
B2x2 x A2x2=
24
31.
43
21=
Portanto, B2x2 x A2x2=D2x2 =
2221
1211
dd
dd=
1610
108.
8. Potncia de uma Matriz
ma matriz quadrada A pode ser multiplicada n vezes por si mesma. A matriz que resulta
dessas operaes, e que representamos por A
n
denominada potncia n da matriz A .
Exemplo 1: A =
02
11A2= A.A =
02
11.
02
11=
22
13. Assim, a matriz
22
13 a
potncia 2 da matriz A e indicamos por A2.
Note que:
Se An= A para n 2 ento A uma matriz peridica. Em particularse a matriz peridica paran = 2 ou seja, se A2= A ento A tambm chamada de uma matriz idempotente.
Se existir um nmero n, inteiro e positivo, tal que An=0 ento A uma matriz nihilpotente.
Note que, se A2
= 0, ento A3
= A4
= A5
= ... = An
= 0Exemplos:
Exemplo 1: A matriz A =
344
232
112
idempotente porque
A2= A ou, A.A =
344
232
112
.
344
232
112
=
344
232
112
=A
U
Dica: Utilizando o conceito de matriz transposta e produto de matrizes podemos verificarde uma matriz ortogonal (formada por vetores linhas ou vetores colunas cujo ngulo entre siequivale a 90). Se uma matriz A multiplicada pela sua transposta resulta na matriz Identidadeento os vetores de A so perpendiculares ou ortogonais.Assim, se A. At= I ento A uma matriz ortogonal.
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Exemplo 2: A matriz7A =
444
333
111
nihilpotentede ndice 2 porque A2= 0, A3= A4
= ... =0. Portanto A3 = A2.A = 0.A=0.
Exemplo 3: A matriz B =
312
625
311
nihilpotentede ordem 3 porque
A3= 0 ou A.A =
311
933
000
e A2.A =
000
000
000
= 0.
Como A3= 0 ento A4= A5= ... = An=0
Exemplo 4: As matrizes A =
64
96e B =
129
1612so nihilpotente de ndice 2 porque
A2= 0 e B2 = 0.
9. Propriedades das Operaes com Matrizes
Propriedades da adio de matrizesPara as matrizes A, B e C, de mesma ordem, valem as seguintes propriedades:
1)Comutativa
2)Associativa
3)Elementro Neutro
4)Simtrica
A + B = B + C
A+ (B + C) = (A + B) + C
A + 0 = 0 + A, sendo 0 a matriz Nula
A + (-A) = A - A = 0 Propriedades do produto de uma matriz por um escalarPara as matrizes Ae B, de mesma ordem e ke k, escalares quaisquer, ento:
k(A + B)=kA + kBe (k mk)A = kA mkA.
E, tambm, (kk) A=k(k A) e se kA = kBento A = B. Propriedades do produto de matrizesSejam as matrizes A, B e C. Verificadas as condies de existncia para a multiplicao dematrizes, valem as seguintes propriedades:
1) Associativa2) Distributiva em relao adio
3) Elementro Neutro
A(BC) = (AB)C(A+B)C = AC + BCou C(A+B) = CA + CB
AIn= InA = A, sendo Ina matriz Identidade de ordem nNote que:
7Steinbruch (1987, p.406)
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(i)
(ii)
(iii)
(iv)
(v)
Se o produto AB possvel, ento (kA)B= A(kB) = k(AB) para qualquer kescalar.
Se AB= 0, no implica necessariamente que A = 0ou B = 0
Se AB=AC, no implica necessariamente que B=C
Se Ae Bso matrizes quadradas(igual nmero de linhas e colunas), ambos os produtosAB e BA podem ser calculados. Entretanto, na multiplicao de matrizes, a ordem dos
fatores no indiferente. Em geral, AB BA.
A2x2=
01
11, B2x2=
43
21ento AB =
21
24e BA =
31
13
Se AB = BA, as matrizes so ditas comutativas. Propriedades da matriz transpostaSejam A e B, matrizes, k um escalar qualquer e, se satisfazem as condies de adio emultiplicao de matrizes, so vlidas as propriedades:
1) (A + B)t = At+ Bt
2)(kA)t = kAt
3)(AB)t = BtAt (AB)tAtBt
4)(At)t= A
5) (-A)t= -(At)
Propriedades das matrizes simtricas e anti-simtricasSejam A e B, matrizes, k um escalar qualquer e, se satisfazem as condies de adio emultiplicao de matrizes, so vlidas as propriedades:1) O produto de uma matriz quadrada Apela sua transposta At uma matriz simtrica SAssim, A
At= S2)A soma de uma matriz quadrada Acom sua transposta At uma matriz simtrica S
Assim, S = A + At= St
3)A diferena entre uma matriz Ae sua transposta At, uma matriz anti-simtrica SAssim, A - At= S
Exemplo 1: Consideremos as matrizes Ae sua transposta Atpara:
A =
40
31e sua transposta At=
43
01.
Fazendo A At =
40
31
43
01=
++
++
4.40.0)3.(41.0
4).3(0.1)3).(3(1.1=
1612
1210 = S. Note
que a matriz resultante S uma matriz simtrica pois s12= s21
Fazendo A + At =
40
31+
43
01=
83
32= S
Note que a matriz resultante S uma matriz simtrica pois s12= s21
Fazendo A - At =
40
31-
43
01=
03
30= S
Note que a matriz resultante S uma matriz anti-simtrica pois (-s12)= s21
AAAgggooorrraaa,,,ttteeennnttteeevvvoooccc!!!Resolva a Lista de Atividades
Lista 2 de Atividades Operaes com Matrizes
1. Encontre os elementos da matriz A = (a ij)3x2em que aij= i + j e da matriz B = (bij)3x2em que aij= i - j . Encontre:
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(b)A + B; (c)A + (-B); (d)5A + 3B.
2. Considere as matrizes A =
22
11, B =
20
54, C =
312
119e D =
342
111.
(a)Verifique se A B = B A;
(b)Determine (A C) + (B D);
(c) possvel determinar C D? Justifique.
3. Para as matrizes quadradas de ordem 3 definidas por A=(aij) com aij=i2e B=(bij) com bij=-j
2encontre:
(a) A+B (b) A+(-B) (c) A.2B (d) (AB)+(BA)
4. Se A =
263
174
952
calcule:
(a)A + At= S. Verifique se S uma matriz simtrica e justifique;
(b)A - At= P. Verifique se P uma matriz anti-simtrica e justifique.
5. Considere as matrizes A =
75
32, B =
918
721
534
e C =
695
243
172
. Encontre as
matrizes S e verifique se so simtricas e/ou anti-simtricas.
(a) S = A.At (b) S = C+Ct (c) S = C - Ct (d) S = B Bt (e) S = B + Bt
6. Para atender a um projeto experimental de tratamento de esgoto, foram elaborados doismodelos de experimentos E1e E2. Nos dois modelos sero utilizados os mesmos produtos x, y ez para tratamento com dosagens diferentes. No experimento E1sero utilizados 5 medidas do
produto x, 8 medidas do produto y e 1 medida do produto z. No experimento E2 a dosagemequivale a 4, 6 e 3 medidas de x, y e z, respectivamente. Para controle, sero produzidas 75amostras do experimento E1e 96 amostras do experimento E2. Estruture o problema em tabelae matriz e determine:
(a)quantas dosagens de produtos sero utilizados para a produo das amostras?
(b)Considerando que, o custo de dosagem dos produtos equivalem a: R$ 1,30 para x, R$2,30 para y e R$ 7,50 para z. Qual o custo por amostra? Qual o custo total para aproduo das amostras?
7. Considere as matrizes triangulares superiores A e B e as matrizes trinagulares inferiores C e D,
definidas por A =
200310
112
, B =
200130
121
, C =
111011
002
e D =
121010
002
.
Determine:
(a) E = A.B;
(b) F = C.D
(c) Classifique E e F por triangular inferior ou superior.
(d) Verifique se a matriz A ortogonal.
8. Prove que, o produto de duas matrizes diagonais resulta numa matriz diagonal. Utilize matrizesde ordem 3.
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9. Considere as matrizes A =
sen-cos
cos-sen, B =
53
106e C =
42
105.
(a) Mostre que A.At= I sendo I a Matriz Identidade. Logo A uma matriz ortogonal.
(b) Verifique se B e C so matrizes idempotentes, peridicas ou nihilpotente. Analise parao perodo 1 ou seja para B2e C2somente.
10. Verifique se as matrizes A e B so nihilpotentes, para A =
6496 e B =
129
1612
11. Dadas as matrizes diagonais A =
800
010
001
e B =
600
040
002
calcular AB e classificar este produto.
12. Considere a matriz A =
344
232
112
. Calcule A2e classifique A. (STEINBRUCH, 1987, p.413)
Respostas da Lista de Atividades 2
(1) A =
54
43
32
, B =
12
01
10
(a) A+B=
66
44
22
(b) A+(-B)=
42
42
42
(c) 5A+3B=
2826
2018
1210
(2a) A.B =
68
34 B.A =
44
66(2b)
8414
427+
684
19166=
14410
23141.
(2c) No possvel determinar o produto C.D pois a dimenso das linhas de C diferentes da dimenso das colunas de D.
(3) A =
999
444
111
, B=
941
941
941
(3) A+B=
058
503
830
,(3b) A+(-B)=
181310
1385
1052
(3c)
48621654
2169624
54246
(3d)
24310827
1084812
27123
+
989898
989898
989898
=
341206125
206146110
125110101
(4a) A+At=S =
4712
7149
1294
S simtrica pois aij= aji para i j. (4b) A-At=P=
056
501
610
S anti-simtrica pois aij= (-aji) para i j e
aij= 0 par i = j. (5) A matriz S em a,b, e simtrica porque Aij=Aji. A matriz S em c,d anti-simtrica pois aij= (-aji)
para i j e aij= 0 par i = j. (5a) S=
7411
1113
(5b)
1276 784
644
(5c)
0114 11010
4100
(5d)
083 804
340
(5e)
18613
642
1328
(6a) x = 759, y = 1176 e z = 363 ou
363
1176
759
.(6b) O custo por amostra : E1= R$ 32,40; E2= 41,50 ou C
= ( )50,4140,32 . O custo total para a produo das amostras de R$ 6.414,00 = ( )50,4140,32
96
75.(7a) E =
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400
730
172
;(7b) F =
131
012
004
;(7c) E triangular superior e F inferior.(8) Criar matrizes e provar.(9a) Fazer A.At
e mostrar que o resultado a matriz identidade(Dica: lembre-se que sen2x + cos2x = 1). (9b) As matrizes B e C soidempotentes de ordem 2 ou de perodo 1 porque B.B=B2=B e C2=C.
(10) A e B so nihilpotentes de ordem 2 pois A2=0=A3=A4=... Idem para a matriz B. (11) AB=
4800040
002
e AB diagonal.
(12) A2=
344
232
112
. Como A2A no idempotente.
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10. Equivalncia de Matrizes
izemos que duas matrizes A e B, de mesma ordem, so equivalentes quando so obtidas apartir de operaes elementares efetuadas entre elas ou:Dada uma matriz A, diz-se que uma matriz B, de mesma ordem, equivalente a matriz A
(indica-se B
A) se for obtida a partir de operaes elementares efetuadas em A, ondecada linha ( Li ou j) de B uma combinao linear das linhas de A.
A matriz B encontrada equivalente a matriz A e tambm denominada, matriz escalonada porlinhas de A . As operaes elementares possveis so:
1. Li Lj2. Lik.Lj com k 03. Lik.Lj + Li com k 0
1. Troca de linhas entre si;2. Multiplicao de linha por escalar;3. Substituio de uma linha pela adio de k vezes
outra linha.
Note que: Se aplicarmos as inversas das operaes em B, obtemos A.
A matriz B encontrada dita matriz escalonada por linhas de A.Exemplo 1: Se A =
43
21ento podemos encontar uma matriz B =
100
21dita
matriz escalonada por linhas de A .
Uma matriz B equivalente a uma matriz A dita matriz escalonada reduzida por linhas(ou matriz na forma cannica por linhas)se:os elementos distinguidos8so nicos no nulos de suas respectivas colunas;os elementos distinguidos so iguais a 1.
Exemplo 2: B =
10
01
Exemplo 3: B =
4100
7010
2001
A matriz B est representada na forma cannica por linhas pois o 1 elemento de cadalinha igual a 1 e o nico no nulo em sua respectiva coluna.
Exemplo 4: Para a matriz A =
13111
11500
11131
11012
encontre sua matriz B,
equivalente a A ou seja encontre a matriz escalonada por linhas de A.
Resoluo: Nosso objetivo encontrar uma matriz B cujos elementos abaixo da diagonalformada pelos elementos (2), (3), (-5), (-3) sejam todos iguais a zero. Para issoaplicamos as operaes elementares de linhas Li:
8Elementos distinguidos so os primeiros elementos no nulos das linhas de uma matriz
D
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A =
13141
11500
11131
11072
L4 L3
(troca de linhas entre si)
11500
13141
11131
11072
L2 L1 + 2L2;
L3 L1 - 2L3.
11500
37210
33210 11072
L3 L2 + L3.
11500
610400
33210
11072
L4 5L3 + 4L4.
2654000
610400
3321011072
= B
Note que a matriz B encontrada equivalente a matriz A e,abaixo da diagonal todos os elementos so nulos.
A matriz B tambm chamada, forma escalonada de A.
2654000
610400
33210
11072
= B
Importante: Para a soluo de alguns problemas matemticos, uma matriz B, escalonada por linhasde A, necessita apresentar-se numa forma mais reduzida, ou seja, na forma escalonada reduzidapor linhas. Neste caso, pode-se afirmar que:
Uma matriz B equivalente a A dita matriz escalonada reduzida por linhas (ou matriz naforma cannica por linhas)se, e somente se, seus elementos distinguidos so iguais a um
e so os nicos no nulos de suas respectivas colunas.
Exemplos: C =
100010
001
ou D =
41002010
9001
ou E =
1000007100
03021
.
As matrizes C, D e E, esto representadas na forma cannica por linhaspois o 1 elemento de cadalinha igual ao nmero 1e, o nico no nulo em sua respectiva coluna.
AAAgggooorrraaa,,,ttteeennnttteeevvvoooccc!!!Resolva a Lista 3 de atividades
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Lista 3 de Atividades Equivalncia de Matrizes/escalonamento
1. Encontre a forma escalonada por linhas das matrizes A. Indique-as por A.
a) A =
231
110
012
121
b) A =
1240
511
412
023
c) A=
0110
2001
0201
1011
d) A =
32
363
42
2. Encontre a forma escalonada por linhas das matrizes e verifique se esto corretas asequivalncias:
a) A=
5013
0121
2001
0100
2120
2001
=B b) A=
18512
6243
1121
551100
3120
1121
=B
c)A=
7283
2131
1241
8000
1110
1241
=Bd) A =
90
20
00
20= B
3. Encontre a forma cannica por linhas das matrizes:
a) A=
521
614
436
b) A =
56263
32142
12121
c) A=
4350
1200
3140
2310
4. Encontre a matriz triangular superior que seja equivalente a cada uma das matrizes dadas.
A =
1053
521
132
B =
1053
521
132
C =
1103
2221
0342
1231
D =
521
614
436
E =
22262
13452
11131
4321
F =
875
654
321
G =
223
142
111
H =
241
132
111
5. Encontre a matriz escada, equivalente por linhas
A =
2242
1111
1121
B =
52333
42123
13212
C=
1111
2212
5103
D =
3213
2212
1321
6. Aplicao de escalonamento de matrizes: Tente resolver o sistema, aplicando a equivalncia dematrizes.
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=+
=+
=+
19234
4422
632
zyx
zyx
zyx
Respostas da Lista de Atividades 3
(1) (a) A=
000
300
250121
; (b) A=
000
4500
1270023
; (c) C=
0000
2200
12101011
; (d) D=
00
00
42;
(2) No so equivalentes somente as matrizes (2b) e (2c) pois em (2b) A
29900
3120
1121B e em (2c),
temos A
0000
1110
1241B.
(3) (a)
0009
26109
701
; (b)
611000
001003
40021; (c)
0000
1000
0100
0010
(4) A
400
910
521B
000
310
121 C
15000
4100
1010
1231
D
000
52180
436E
0000
2200
7410
4321
; F
100
210
321G
1100
120
111 H
000350
111
(5a) A
00002010
1121
(5b) B
8200055410
13212
; (5c) C
22000010
1111
(Observe que houve troca de linhas);
(5d) D
10700
4430
1321(6) O sistema equivale a matriz escalonada
101000
81060
6321. A soluo do sistema x = 3, y = 3
e z = 1 ou S = {(3,3,1)}.
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II DETERMINANTES E MATRIZES
1 Classe de uma Permutao
ara uma melhor compreenso do conceito de determinantes importante revermos osconceitos de permutao. Conceito: Dados nobjetos distintos a1, a2, ..., an. Uma permutao destes objetos consiste em displos em uma determinada ordem. Ou seja, para nelementos
distintos denominamos depermutaoa disposio dos mesmos numa certa ordem.
As permutaes podem nos dizer o n de arranjos possveis em certas situaes. Representamospermutao por S(A) ou S(n).
Exemplo:Para os algarismos 1, 2 e 3 podemos obter 6 permutaes que so:
1 2 3 1 3 2 2 1 3 2 3 1 3 1 2,
3 2 1Permutao principal (2) (3) (4) (5) (6)
A quantidade de permutaes dos nelementos dada por n!(l-se: n fatorial) onde:
n ! = n x (n-1) x (n-2) x . . . x 2 x 1para n >0.
Portanto, se n = 3 temos: 3! = 3 x 2 x 1 = 6 permutaes. Se n = 0 temos 0! = 1.
Proposies:
Diz-se que dois elementos de uma permutao formam uma inverso se esto em ordeminversa da permutao principal. Considerando uma permutaoa c b, os elementos ce bformam uma inverso.
Para uma permutao do conjunto N*, dizemos que existe uma inverso quando um nmerointeiro precede um outro menor que ele.Exemplo1:Os algarismos 1, 2, 3, 4 e 6 admitem 120 permutaes pois 5!=5 x 4 x 3 x 2 x 1 =
120 e a permutao 6 4 3 2 1 admite 10 inverses que so: 64, 63, 62, 61, 43, 42,41, 32, 31 e 21.
Exemplo 2:A permutao 54321 tem 10 inverses que so: 54, 53, 52, 52, 43, 42, 41, 32, 31e 21.
Exemplo 3:A permutao 4521 tem 05 inverses que so: 42, 41, 52, 51 e 21.
Observe na tabela de nmeros as permutaes e inverses dos algarismos 1, 2, 3:
Permutaes N de inverses Permutaes N de inverses
1 2 3 0 2 3 1 2
1 3 2 1 3 1 2 2
2 1 3 1 3 2 1 3
Uma permutao tem classe par ou classe mpar, (indica-se classe )conforme apresentaum nmero par ou mpar de inverses. Assim, para uma permutao arbitrria em Sn, (Snindica o conjunto de permutaes), dizemos que mpar ou par, conforme exista um n parou mpar de pares (i, k) para os quais i > k mas i precede k em . Exemplificando: Apermutao 1 3 2 tem uma inverso, logo tem classe mpar.
P
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Definimos como sinal ou paridade da classe, indica-sesgn por
Sgn =
.,1
;,1
mparse
parse
Ou seja: Quando na permutao existir um nmero par de inverses ento o sinal de (sgn )
positivo. Quando na permutao existir um nmero mpar de inverses entosgn negativo.
Exemplo1:A permutao 5 3 1 2 4tem 6 inverses (quantidade par) logosgn =1.Exemplo 2:S3= 3! = 3.2.1 = 6. Observe na tabela a seguir.
Permutao 1 2 3 1 3 2 2 1 3 2 3 1 3 1 2 3 2 1
N de inverses 0 1 1 2 2 3
Par ou mpar Par mpar mpar Par Par mpar
Sgn + - - + + -
2 Determinante de uma matriz
imos que a matriz quadrada a que tem o mesmo nmero de linhas e de colunas (ou seja, do tipo nxn). A toda matriz quadrada est associado um nmero ao qual damos o nome dedeterminante.
Dentre as vrias aplicaes dos determinantes na Matemtica, temos:
Resoluo de alguns tipos de sistemas de equaes lineares; Clculo da rea de um tringulo situado no plano cartesiano, quando so conhecidas as
coordenadas dos seus vrtices.
Mas, o que um determinante?
Denomina-se determinantede uma matriz quadrada soma algbrica dos produtos que se obtm,efetuando todas as permutaes dos segundos ndices do termo principal, fixados os primeirosndices, e fazendo-se preceder dos produtos o sinal (+) ou (-), conforme a permutao dos segundosndices seja de classe par ou mpar.
Defini-se como termo principal, ao produto dos elementos da diagonal principal de umamatriz quadrada;
Denomina-se ordem de um determinantea mesma ordem da matriz a que o mesmo equivale;
Indica-se o determinante de uma matriz quadrada A, por det A, representando a matriz entredois traos verticais.
A notao do determinante de uma matriz || ou seja, representamos o determinante de umamatriz entre duas barras verticais, que no tm o significado de mdulo.
Saiba Mais:
V
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Como calcular o determinante?
2.1 Determinante de 1 ordem
ada uma matriz quadrada de 1 ordem M=[a11], o seu determinante o prprio nmero reala11ou seja, det M =|a11| = a11
Exemplo:
M= [5] det M = 5 ou |5| = 5 M = [-6] det M = -6 ou |-6| = -6
2.2 Determinante de 2 ordem
ada a matriz quadrada M de ordem 2, por definio o determinante associado a M,determinante de 2 ordem, dado por:
D
D
Considere a seguinte situao problema: Qual o valor real de x e y para que A.B = C sendo A =
45
21, B =
y
xe C =
1
1?. Para determinar os valores de x e y, aplicamos o produto A.B =
C e obtemos:
4521
.
y
x=
11
. Resolvendo o produto, encontramos:
+
+
yx
yx
45
2=
1
1. Aplicando o conceito de igualdade de matrizes, temos o sistema:
=+
=+
145
12
yx
yxResolvendo o sistema pelo mtodo de adio, temos:
=+
=+
145
.(-5)12
yx
yx
=+=
1455105
yxyx
6)104(
6104145
5105
=
=
=+
=
y
yyyx
yx
y =1046 =
)5.2()4.1(6 =
66
=1. Se fizermos o
mesmo procedimento para encontrar o valor de x, iremos observar que o denominador tambm (-6). Portanto x = -1. Observe que a expresso numrica (1.4)-(2.5), comum nas expresses,permite que calculemos o valor de x e y e determina se o sistema tem soluo (se determinadaou indeterminada). Da a origem do nome determinante.Observe tambm que a expresso
(1.4)-(2.5) tem relao com os termos da matriz A=
45
21. A teoria dos determinantes surgiu,
quase simultaneamente, na Alemanha e no Japo, quando dois matemticos, Leibniz (1646-1716)e Seki S.Kowa (1642-1708), resolveram problemas de eliminaes, necessrias resoluo de um
sistema de n equaes lineares com n variveis. Depois deles, surgiram os trabalhs de Cramer,Bezout, Laplace, Vandermonde, Lagrange, Cauchy e Jacobri.
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Portanto, o determinante de uma matriz de ordem 2 dado pela diferena entre o produto doselementos da diagonal principal e o produto dos elementos da diagonal secundria.
Observe os exemplos:
(a) Para M =
54
32temos: det M = (2.5)-(4.3) = 10-12= -2.
(b) Se A =
2
1
4
3ento det A =
2
1
4
3 = (1 x 4) (2 x 3) = -2
2.3 Determinante de 3 ordem: Regra de Sarrus
determinante de uma matriz de ordem 3 pode ser obtido pela regra de Sarrus.
Acompanhe como aplicamos essa regra para D=
333231
232221
131211
aaa
aaa
aaa
.
1 passo: Repetimos as duas primeiras colunas ao lado da terceira ou repetimos direita doselementos da matriz A, as duas primeiras colunas:
2 passo: Encontramos a soma do produto dos elementos da diagonal principalcom os doisprodutos obtidos pela multiplicao dos elementos das paralelas a essa diagonal (a soma deve serprecedida do sinal positivo):
3 passo: Encontramos a soma do produto dos elementos da diagonal secundriacom os doisprodutos obtidos pela multiplicao dos elementos das paralelas a essa diagonal ( a soma deve serprecedida do sinal negativo):
O
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Assim:
ou det D = +a11a22a33 + a13a21a32+ a12a23 a31-a11a23a32-a12a21a33 -a13a22a31
Exemplo 1:Encontrar |A| para A =
011
021
121
.
Resoluo: Pela regra de Sarrus, fazemos
11
2121
011
021121
=
(-1.2.0)+(2.0.-1)+(1.1.1)-(2.1.0)-(-1.0.1)-(1.2.-1) = 0+0+1-0-0+2 = 3.Logo |A|= 3 ou Det A = 3.
Exemplo 2:Determine o valor de x sabendo que
381
52
14
x
x
=0
Resoluo: Pela regra de Sarrus, fazemos
81
24
381
5214
xx
xx
= 0. Logo,
12x 5x + 16 6x 160 +x = 0 2x 144 = 0 x = 144/2 x = 72.
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2.4 Determinante de ordem n > 3: Teorema de LAPLACE
imos que a regra de Sarrus vlida para o clculo do determinante de uma matriz de ordem3. Quando a matriz de ordem superior a 3, devemos empregar o Teorema de Laplace parachegar a determinantes de ordem 3 e depois aplicar a regra de Sarrus.
Teorema de LAPLACE: Segundo Laplace, o determinante da matriz A = aij igual soma dosprodutos obtidos multiplicando os elementos de qualquer linha(ou coluna) de A pelos seusrespectivos cofatores Cij:
det A = ai1Ci1+ ai2Ci2+ ...+ ainCin
oudet A = a1jC1j+ a2jC2j+ ... + anjCnj
Mas, o que so cofatores? Reveja este assunto no Apndice A deste caderno.
Exemplo 2: Seja A =
317
132
101
.
O Det A, segundo Laplace calculado da seguinte forma:Escolha uma linha ou coluna d preferncia para aquela que tem elementos nulos. Nestecaso escolhemos a linha 1.
Det A =(-1) . C11 +(0). C12 + (1). C13 (fixada 1 linha ).
Det A =(-1) . (-1)1+13113 + (0). C12 + (1). (-1)1+3
1732
Det A =(-1) . 1 . [9-(-1)] + 0 + 1. 1 . (2-21)
Det A =-1.1.10 + 0 + 1.1.-19
Det A = - 10 + 0 - 19
Det A = - 29
Por Regra de Sarrustemos
Det A =
17
3201
317
132101
= (-1.3.3)+(0.-1.7)+(1.2.1)-(1.3.7)-(-1.1.-1)-(3.0.2)
= -9 + 0 + 2 21 1 0 = -29.
Exemplo 3: Seja A =
241
325
431
. Calcule o Det A.
O Det A, segundo Laplace:
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Det A =(1) . C11 +(5). C21 + (1). C31 (fixada 1 coluna).
Det A =(1) . (-1)1+124
32 +(5). (-1)2+1
24
43 + (1). (-1)3+1
32
43
Det A =(1) . 1 . [4-(-12)] +(5).(-1).(6-16) + 1. 1 . (-9-8)
Det A =(1).1.(16) +(5).(-1).(-10) + 1. 1 . (-17)
Det A = 16 + 50 + (-17)
Det A = 49
Por Regra de Sarrustemos
Det A =
41
25
31
241
325
431
= (1.2.2)+(3.-3.1)+(4.5.4)-(4.2.1)-(1.-3.4)-(3.5.2)
= 4 -9 + 80 8 + 12 - 30 = 96 47 = 49.
2.5 Processo de triangulao para clculo de determinante
processo de triangulao para clculo de determinante pode ser aplicado em todasas matrizes quadradas de ordem n 2.
Para se executar o processo de triangulao, se procura colocar, por meio de operaes adequadas(e das respectivas compensaes quando for o caso), como elementos da diagonal principal, excetoo ltimo, o nmero 1.
Obtido o n 1 na 1 linha e 1 coluna, isto , a11 = 1, substituindo-se, por meio de operaescompetentes, todos os demais elementos da 1 coluna por zeros; da mesma forma, depois de obtera22= 1, substituem-se os demais elementos da 2 coluna, situados abaixo de a22por zeros, e assimpor diante. Quanto a cada um dos elementos da diagonal principal da matriz A, trs hiptesespodem ocorrer:
1) O elemento igual a zero neste caso, deve-se proceder a operao de troca de linhas emultiplicar o det A por 1, como compensao, isto , para que o determinante de A conserve o seuvalor.
2) O elemento igual a k1 nesse caso, deve-se multiplicar todos os elementos da linha por i/k,com o que se obtm o nmero 1 como elemento da diagonal principal dessa linha. Por outro lado,
para compensar, isto , para que o det A mantenha o seu valor, deve-se multiplic-lo pelo inversode 1/k, isto k.
3) O elemento igual a 1nesse caso nada a fazer no que diz respeito diagonal principal.
Agora, tente voc Calcule o determinante da matriz
=
435
231
712
A , usando o processo da
triangulao. Voc deve obter como resposta, det A = - 66
O
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3 Propriedades dos determinantes
s matrizes quadradas de ordem napresentam as seguintes propriedades:
1. O determinante de uma matriz quadrada A igual ao de sua transposta Atou seja, |A| =|At|.
Exemplo 1: Se A =
42
31ento At=
43
21. E, det At= 1.4 2.3 = -2 = det A.
Exemplo 2: det A =
342
212
321
= 9= det At=
323
412
221
= 9
2. Se a matriz quadrada A tem duas linhas (ou colunas) iguais ento det A = 0 ou se duas
filas paralelas de uma matriz so proporcionais, ento seu determinante nulo.
Exemplo 1: Exemplo 2:3. Se a matriz quadrada A tem uma linha ou coluna nula ento det A = 0 ou Quando todos os
elementos de uma fila (linha ou coluna) so nulos, o determinante dessa matriz nulo.Exemplos:
4. Se uma matriz quadrada A trocarmos a posio de duas linhas (ou colunas) odeterminante troca de sinal.
Exemplo:
5. Se A uma matriz triangular (superior ou inferior) ento det A = produto dos elementosdiagonais. Exemplos:
6. Se cada elemento de uma linha (ou coluna) de uma matriz quadrada A multiplicado porum escalar k ento o det A fica multiplicado por k.
Conseqncia: Se cada elemento de uma linha (ou coluna) de uma matriz A contm umfator k, podemos coloca-lo em evidncia.
A
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Exemplo 1:A =
032
1154
361
A= 3
012
154
321
(det A) = 3 (det A).
Exemplos 2 e 3
7. O determinante de um produto de duas matrizes A e B igual ao produto de seusdeterminantes ou seja, det(A.B) = (det A) . (det B) ou |A.B|=|A|.|B.|
8. Uma matriz quadrada A inversvel se o det A 0.
9. Se os elementos de uma fila de uma matriz so combinaeslineares dos elementos correspondentes de filas paralelas, entoseu determinante nulo. Exemplo:
10
Teorema de Jacobi: o determinante de uma matriz no se altera quando somamos aoselementos de uma fila uma combinao linear dos elementos correspondentes de filasparalelas.
Exemplo: 9
342
212
321
= Substituindo a 1 coluna pela soma dessa mesma coluna com o
dobro da 2, temos:
4 Determinante e Matriz Inversa
onsideremos a matriz quadrada A, de ordem n. Definimos como inversa de A, a matriz A-1talque A . A-1 =I = A-1 . Asendo Ia matriz identidadede ordem n.
Proposies:
(i)Se A tem inversa, diz-se que A inversvel.
C
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(ii)Se A e B so matrizes quadradas, de mesma ordem e inversveis, ento:
(A-1)-1=A AxB inversvel (A.B)-1= B-1.A-1 (A+B)-1=A-1+ B-1 Posto A = n.
(iii) Toda matriz quadrada A, cujo determinante nulo, dita matriz singular e, se odeterminante de A for diferente de zero, dizemos que A uma matriz no-singular. Emconseqncia, toda matriz no-singular sempre tem inversa e toda matriz singular notem inversa. Portanto, nem toda matriz quadrada tem inversa.