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Apostila de Psicomotricidade Clinica 2015

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APOSTILA DE PSICOMOTRICIDADE CLÍNICA E RELACIONALProf. Alessandro Euzébio

2015

Psicomotricidade Prof. Alessandro Euzébio

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*

om =uriaguerra e cola#oradores, a Psicomotricidade gan"a, a partir de 1CK<, no)as concep$ões quea diferenciam mais ainda de outras 4reas, esta#elecendo uma especificidade e autonomia n(o apenas nasterapButicas motoras, mas tam#ém nas altera$ões psicomotoras funcionais e)oluti)as

 !esta época /runspun indica)a e7ercícios psicomotores para portadores de dist6r#ios deaprendizagem

 !as décadas de K0 e 50 uma quest(o era )erificada O mo)imento, a motricidade era tida como uma

das formas de adapta$(o ao mundo e7terior e a psicomotricidade, a ati)idade de um organismo total e7pressando

uma personalidade, an4lise geral do indi)íduo, tradu$(o de certo modo de ser motor, caracterizando todo o seucomportamento

 !o Lrasil o interesse inicial era pelo diagn%stico psicomotor e )4rios segmentos profissionais 4discutiam, qual a 4rea profissional que se utilizaria da a$(o psicomotora M

 !o mundo, aos poucos ela )ai se caracterizando n(o apenas como um tra#al"o reeducati)o,

delimitando uma diferen$a dessa postura a outra . terapButica= técnica instrumental d4 )ez > glo#alidade corporal, dando import-ncia > rela$(o, a emo$(o e a

afeti)idade !este momento a rela$(o com a psican4lise se torna mais estreita, aquecida pelas posturas de apierre

e =ucouturierAnquanto isso, aqui no io, come$a)a os cursos de forma$(o de professores na 4rea do ensino

especialAm Porto =legre, em 1C55, foi criado o ser)i$o de Aduca$(o Aspecial dentro da ecretaria de

Aduca$(o do Astado, dirigido pela Psic%loga osatAm (o Paulo, os Hédicos Nain /runspun e o Professor ef)re indica)am o mo)imento para o

tratamento dos processos terapButicos da crian$a e7cepcional =s técnicas de Hic"au7 eram utilizadas emtratamentos motores . &JerapButica ati)a' . = gin4stica era a #ase, atra)és de e7ercícios naturais

A p#rtir e 19:5; co$ o retor,o e pro<ssio,#is )ue i#$ #o e"teriorp#rticip#r e cursos e e/e,tos; co$e-#$ # surir t&c,ic#s reeuc#ti/#s.As i,=u>,ci#s /i,h#$ e esco(#s i+ere,tes e $&toos /#ri#os p#r# #uti(i?#-8o # #-8o psico$otor#.

E$ Mi,#s; o $o/i$e,to +oi (ier#o pe(#s Psicó(o#s e ,o Ce,troM&ico Pe#óico; o i#,óstico psico$otor +#?i# p#rte o i#,ósticoPsicope#óico. E$ :@ +oi cri#o ,o IPP o setor e Psico$otrici#e.

 * ,o Su( !RS%; os reeuc#ores e pro+essores e Euc#-8o B4sic#i,ce,ti/#os co$ # ,o/# *re#; cri#r#$ o Ce,tro e Pes)uis# e Orie,t#-8oEuc#cio,#( # Secret#ri# e Euc#-8o.

A 1 propost# ,o r#si( e u$# +or$#-8o espec4<c# e$ u$ $&tooe Psico$otrici#e p#rece ter sio i,ici#o e$ :@; co$ # /i,# eSi$o,e R#$#i, 7 M&too R#$#i,.

o Rio #s +o,o#uió(o#s +or#$ pio,eir#s ,# #tu#-8o psico$otor# ee$ :@ # Psico$otrici#e er# i,trou?i# co$o c#eir# ,# B#cu(#e eLoopei# # FB e e$ :9 ,o I,stituto He(e,# A,tipoG * i,ici#/#$ ##'or#e$ psico$otor# e$ *re#s isti,t#s co$o6 ,# euc#-8o;reeuc#-8o ou trei,#$e,to.

Du#s te,>,ci#s $#rc#r#$ o ese,/o(/i$e,to # ,o/# *re# ,#&c## e 06

• A e,er#(i?#-8o 7 )u#()uer #'or#e$ corpor#( e$euc#-8o e reeuc#-8o teri#$ c#r*ter e #tu#-8o psico$otor#.

• A Metoo(oi?#-8o 7 #p(ic#-8o e $&toosJ Pic) K #Ker;Le ouch; Cost#((#t; hep#rt; Huhette ucher; Or(ic e Le o,D&p#rt.

E$ #/#(i#-8o; ti,h# os $&toos e O?eretsK; o 3'i(#, e H.

ucher e er&sJLe?i,e.C## /e? $#is # uti(i?#-8o o corpo co$o i,stru$e,to # #-8opsico$otor# er# #$p(i## por i/ers#s *re#s e co$ # e,tr## #

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K

Psico$otrici#e ,os curr4cu(os o e,si,o e N r#u; e$ /*ri#s c#pit#iso P#4s e # che## e Br#,-oise Deso'e#u !Br#,-#%; co,/i## p#r# u$Se$i,*rio so're 3Ter#pi# Psico$otor#; os ru$os se #$p(i#r#$#ce(er##$e,te; #'ri,o u$ /i&s ,# #-8o psico$otor#; )ue #,tessuper/#(ori?#/# # t&c,ic# e #or# ti,h# co$o pris$# # #'or#e$ t,icoJe$ocio,#(; re(e/#,o #s #ti/i#es espo,tQ,e#s; o oo e o si$'o(is$o.

Am 1C;0 é fundada a ociedade Lrasileira de Jerapia Psicomotora ?LJP@, dando início a uma eracientífica marcado, em ;2, pelo 1G ongresso Lrasileiro de Psicomotricidade

Noe, a Psicomotricidade representa uma ciBncia das mais respeitadas por di)ersas 4reas e segmentos,incorporada a )4rios cursos superiores, com um curso de gradua$(o no ILH ?9@ e com in6meros cursos deP%s3gradua$(o Perdeu3se o &J' da LJP, pela mudan$a na "ist%ria e no paradigma da 4rea, mas cada )ez mais aidentidade desse profissional se esta#elece e discute com a sociedade os camin"os de um sueito em constru$(o

urge na =rgentina, a línica Psicomotora que em CK foi apresentada em ongresso ?io@ peloProfessor de Aduca$(o Eísica, Psic%logo e Psicanalista, Aste#an e)in, dando continuidade no 6ltimo ongresso

em C; ?Eortaleza@ marcando mais um a)an$o da PsicomotricidadeAle define a línica, desta forma+ &é aquela na qual o ei7o é a transferBncia e, nela, o corpo real,

imagin4rio e sim#%lico é dado a )er ao ol"ar do Psicomotricista O sueito diz com seu corpo, com suamotricidade, com seus gestos, e, portanto, espera ser ol"ado e escutado na transferBncia desde um lugar sim#%lico'

Em 1989 é autorizado no Diário Ofcial de 29 de maio de1989 o 1° curso de graduação em Psicomotricidade, no !"#$nstituto !rasileiro de "edicina e #ea%ilitação& com sede no #iode 'aneiro, (elo Decreto )ei n° 9*+*82 eeti-ado atra-és daPortaria n° ./0 de 1 de maio de 199.+

2. ÁREAS DE ATUAÇÃO DA PSICOMOTRICIDADE

2.1. REEDFCAO PSICOMOTORAO tr#'#(ho # reeuc#-8o pri/i(ei# # pri,c4pio; tr>s situ#-es6 o

#(4/io o pro'(e$#; # reu-8o o si,to$# e # ##pt#-8o #o pro'(e$#;#tr#/&s e oos e e"erc4cios psico$otores.A #tu#-8o o reeuc#or pri/i(ei# # e"press8o (i/re; h#r$o,ios# e

eco,$ic# o corpo. Fti(i?#Jse o e"#$e psico$otor o,e # #titue ,oe"#$i,#r & $#is i$port#,te o )ue o $&too e$ si.

A $etoo(oi# se #poi# ,# siste$#ti?#-8o; ,o ,4/e( e i#e e ,osriscos 7 re+or-o o pro'(e$#.

E"6 E"press8o /er'#(; h#'i(i#e #,u#(; co,tro(e postur#(; e)ui(4'rioest*tico e i,Q$ico; coore,#-8o; si,ci,esi#s; (#ter#(i#e; estrutur#-8ote$por#( e esp#ci#(; co,heci$e,to e i,ter#-8o corpor#(; r#<s$o et,us.

As co,c(uses; ou se#; os resu(t#os o e"#$e epe,e$ ossi,to$#s #prese,t#os e # )u#(i#e # re(#-8o est#'e(eci#.

PRTICAS REEDFCATIAS6•  T&c,ic#s espec4<c#s• E"erc4cios psico$otores e oos•  Tr#'#(ho ireto co$ o si,to$# o'ser/#o ,o e"#$e psico$otor e pe(#s+#(#s.

REEDFCAO DIRETIA6

O reeuc#or te$ u$# posi-8o e eciir so're # estr#t&i# e o$&too # #ot#r. E(e ,ecessit# Ter u$# r#,e c#p#ci#e e escut# eco$pree,s8o # cri#,-#.

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REEDFCAO O DIRETIA6O c(ie,te; ,o c#$i,ho ter#p>utico; & )ue esco(he o c#$i,ho

#e)u#o; #tr#/&s e $#teri#is !o o'eto co$o i,ter$ei*rio%.Co$ L#'#,; #r)uiteto o i,4cio o s&cu(o; surir#$ os estuos #s

/#ri#-es os $o/i$e,tos.Peso, espa$o, tempo e flu7o, s(o os K fatores que compõem o mo)imento egundo a#an, cada

"omem tem seu esfor$o de #ase e o processo terapButico ir4 conduzi3lo atra)és da e7perimenta$(o de esfor$os

que ele n(o ten"a afinidade, modificando com isso a sua psique ?ruz dos esfor$os@A7+ ma crian$a n(o usa uma caneta "idrocor corretamente porque ainda n(o tem registrado o esfor$o

do peso, necess4rio a essa ati)idade

2.2. EDUCAÇÃO PSICOMOTORA dirigida %asicamente a crianças normais (retendendo

a-orecer ao má3imo, o desen-ol-imento (sicomotor e e-itar asdes-iaç4es demasiado neur5tica da (ersonalidade+

uma ati-idade (re-enti-a 6ue atra-és da (rática (sicomotora (ro(icia o desen-ol-imento das ca(acidades %ásicas,

sensoriais, (erce(ti-as e motoras, a-orecendo a umaorganização mais ade6uada ao desen-ol-imento daa(rendizagem+

egundo apierre+ &= ati)idade espont-nea é uma porta a#erta > criati)idade sem fronteiras, >

e7press(o li)re das pulsões, ao imagin4rio e sim#%lico, ao desen)ol)imento li)re da comunica$(o'

3F$# #ti/i#e #tr#/&s o $o/i$e,to; /is#,o u$ese,/o(/i$e,to e c#p#ci#es '*sic#s 7 se,sori#is;percepti/#s e $otor#s; propici#,o u$# or#,i?#-8o#e)u## e #titues ##pt#ti/#s; #tu#,o co$o#e,te pro<(*tico e istUr'ios # #pre,i?#e$.

!Rei,# Mori?ot 7 199%

H* u$ percurso e o$4,io o corpo; )ue ese # i,+Q,ci#; /#i sepro(o,#,o #t& # i#e #u(t#V ,o e/er e ,o ireito; o 'ri,c#r <coues,ecess*rio; i$#i,*rio e #t& cu(p#'i(i?#o ,# press8o # prou-8o. Aesco(# (e$'r# $uito #s prises 7 correores; #,e(#s r#e##s; <(#s;s#(#s; #'i,etes; u,i+or$es; +u#s; pe,#s; #r)uitetur#; $uros; che+es;$#ri)ui,h#s e $#ches; $eo; #/#(i#-es; si,#is; r#tos; etc.

= estrutura psíquica de um sueito a#range, segundo os estudiosos como Ereud, acan, etc, o

O!IA!JA e o I!O!IA!JAacan por e7emplo fala do consciente como o real onde o sueito )i)e o l%gico, o racional e do

inconsciente como o imagin4rio, gerado dos conflitos das pulsões e da realidade, onde acontecem os processos prim4rios . prazer e desprazer

AJ O REAL6

As c#r#cter4stic#s s8o o'eti/#s 7 r#cio,#(6 +or$#; peso; cor; etc...E"6 u$# 'o(# 7 te$ +or$#; peso; t#$#,ho; etc... e 'o(#.H* u$ esp#-o topo(óico; es)ue$*tico; estrutur#( o #p#re(ho

$otor.

J O IMAWIRIO6

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Q

As c#r#cter4stic#s s8o su'eti/#s; epe,e,tes # pro'(e$*tic# ec## i,i/4uo.

# pr*tic# psico$otor# esses co$port#$e,tos poe$ sero'ser/#os; i,terpret#os e #,#(is#os.

E"6 u$# 'o(# 7 poe ser # $8e; o se"o; # cri#,-#; o $u,o; u$#c#'e-#; etc..

O corpo ,o re#( & co'r#o e$ ,4/e( e su# or#,i?#-8o; postur#;es)ue$# corpor#( e ,o i,co,scie,te e(e poe ser o EF; ou o OJEF J e(ete$ ou #ssu$e u$# ie,ti#e.

Poe$os i?er e,t8o )ue # euc#-8o se situ# #o ,4/e( o re#(; #ter#pi# se situ# ,o i$#i,*rio e # reeuc#-8o e,tre u$ e outro; e,tre o,or$#( e o p#to(óico.

O ser & U,ico; i,ter#( co$ su#s /i/>,ci#s ,o re#( e ,o i$#i,*rio;/>J(o; o'ser/*J(o #pe,#s so' u$# ótic#; & o'ser/#r p#rte esse sueito.Xuerer o'ser/#r; euc#r; ou +or$#r u$# perso,#(i#e & #rJse co,t#esse ice'er; co$ seus po(os e su#s i$e,ses; pois u$# & i,issoci*/e(# outr#.

O supereo co,tro(#; /e(#; es<ur# os +#,t#s$#s p#r# o ,8oe,te,i$e,to o eo.

O i$#i,*rio se e"pri$e +re)ue,te$e,te ,o re#( so' # +or$#si$'ó(ic# e ess# #titue ,8o & p#to(óic#. Y i+4ci(; $uit#s /e?es;ie,ti<c#r o )ue & ,or$#( e o )ue & p#to(óico. O Psico$otricist# e/eesot#r #s o'ser/#-es; /eri<c#r se h* per$#,>,ci# ou ,8o #s #tituessuspeit#s; i,/esti#r # históri# #c#>$ic# e +#$i(i#r esse sueito!#,#$,ese%; pro$o/er e,co,tros e o'ser/#-es co$ # +#$4(i# !reu,iesis+#r-##s co$ o rupo too; reu,ies i,i/iu#is%; etc.. O Psico$otricist#e/e co,hecer #s et#p#s e ese,/o(/i$e,to e$ )ue os seus c(ie,tes Z

#(u,os se e,co,tr#$.

2.3. TERAPIA PSICOMOTORAJem como o#eti)o a utiliza$(o do corpo, com seus mo)imentos e sua e7pressi)idade, atra)és de uma

linguagem pré3)er#al, que mostram os conflitos e dificuldades na rela$(o A . OJO . OL9AJO, a seremresol)idos ou minimizados

= a$(o diagn%stica dos atrasos psicomotores ou características da personalidade, tam#ém é atra)és docorpo e de seus mo)imentos

Y u$# ter#pi# # ,4/e( corpor#( )ue te,e # $oi<c#r u$#or#,i?#-8o psicop#to(óic#.

O c(ie,te /i/e situ#-es #+eti/#s e e$ocio,#is. O ter#peut# ,8o#'or# o si,to$# iret#$e,te; e(e re/i/e situ#-es p#ss##s #tr#/&s e

 oos reressi/os; ,o corpo # corpo #tr#/&s # (uici#e e os oossi$'ó(icos; e(e tr#'#(h# e$ ci$# o co,te"to re(#cio,#( e #+eti/o 7 /er'#(;corpor#(; corpor#(J/er'#(; /i/e,ci#o e est#'e(ecio.

De,tro # ter#pi# e"iste$ #i,# (i,h#s i+ere,tes e #tu#-8oter#p>utic# o,e u,s tr#'#(h#$ co$ # tr#,s+er>,ci# e co,tr#tr#,s+er>,ci#e outros ,8o.

O re(#"#$e,to t#$'&$ & us#o co$o pr*tic#s ter#p>utic#s; #ssi$co$o #ti/i#es (i/res; (Uic#s e ore,##s.

Poe$os est#c#r #(u,s $&toos e seus ter#peut#s6 R#$#i,; o$D&p#rt !#$'os co$ u$# +or$# espec4<c# e #-8o%; Huhette ucher;

Or(ic; Rosse(; Pic) e #Ker; Br#,-oise Deso'e#u !ter#pi# corpor#(%; A,r&L#pierre; er'#r Aucouturier; etc...

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3. ESTRUTURAS PSICOMOTORAS

1- INTRODUÇÃO

R Os Fundamentos da Psicomotricidade são as estruturas psicomotoras que evoluem ao longo dotempo, no e com o sujeito, proporcionando seu desenvolvimento e estruturaão.R  Essas estruturas ou fun!es psicomotoras são usadas na pr"tica psicomotora, como objetivo

primordial no que diz respeito a evoluão do sujeito de acordo com as situa!es vivenciadasnessa pr"tica e os objetivos do trabal#o.

R  O Psicomotricista precisar", para uma atuaão coerente, con#ecer não s$ os fundamentos, mastambém os n%veis de desenvolvimento do sujeito, obedecendo a evoluão dessas fun!es emcada indiv%duo, seus processos e seu amadurecimento.

R  &ada sujeito tem seu pr$prio tempo, suas caracter%sticas e sua forma particular de desenvolver,que dever" ser observada atentamente. Para o Psicomotricista, ao contr"rio de tend'nciasprofissionais de outras "reas, não basta desenvolver o sujeito, estrutur"(lo é o essencial.

R  O amadurecimento das fun!es psicomotoras est" intimamente ligado ao desenvolvimento dasfun!es neurol$gicas.

1.2 - IMAGEM CORPORALO ser #umano é o )nico ser que consegue diferenciar(se e numa imagem especular,

diferenciar o real do especular. *o in%cio, ao ol#ar no espel#o, a criana fica confusa sem saber e+plicar essa imagem, s$ com o tempo é que a noão de imagem real ficar" mais clara para ela.

 A fala é um s%mbolo, assim como a escrita, a linguagem e a imagem corporal gravada noc$rte+.

Os amputados, devido a essa interiorizaão, esses engramas corticais, são capazes desentir dor em membro fantasma, quando a imagem especular, a imagem simb$lica est" preservadaapesar da amputaão.

 A afetividade, o afeto, é muito importante no trabal#o com a imagem corporal.Para Freud o desejo é do sujeito-, para acan, o desejo é sempre o desejo do outro-. A

mãe /ou quem cuida, quem assume esse papel de mãe0 vai mapeando a criana com seu desejo, noseu toque, nas suas leituras, dando significados aos significantes do cotidiano dessedesenvolvimento.

 Ao nascer, a criana tem movimentos involunt"rios, sem organizaão, sem significados edevido ao desejo da mãe, na maternagem, esses movimentos vão gan#ando significados, por enquanto, são significantes.

Poder%amos dizer então que significado é o conceito e significante é o nome. 1sso pode ser observado em relaão aos objetos que t'm nomes diferentes em culturas diferentes, mas com omesmo significado.

*o nascimento #" uma relaão simbi$tica entre mãe e fil#o, a criana não se percebe, nãoconsegue distinguir o que é ela e o que é o outro, ela ac#a, por e+emplo, que o seio materno é partedela.

2uitas mães ac#am que podem diferenciar o c#oro de seu fil#o mesmo ele tendo v"rios

significados. acan diz que a criana não tem um tipo de c#oro para cada um dos significados /fome,sono, sede e dor0. Ele diz que a mãe é que d" significado aos diversos c#oros da criana, incutindonela o significado que aquele c#oro vai ter, inconscientemente, através do seu desejo de secomunicar e atender seu fil#o repete a!es fazendo com que o c#oro da criana fique o mesmo paracada situaão.

Esse mapeamento que a mãe vai fazendo na criana, em seu corpo, em sua imagem, vaiinscrevendo nela, as primeiras impress!es dela mesmo.

2ovimentos, risos, e+press!es faciais, são outros significantes emitidos pela criana, comseu corpo, além do c#oro, e que a mãe vai dando significado, nessa relaão de desejo a essessignificantes. Além da mãe, o pai, os av$s, quem se relaciona com essa criana, também contribuem,t'm essa possibilidade de mapear as partes do corpo dessa criana, através do afeto, do desejo, docarin#o. &om isso vai sendo formada a imagem corporal do sujeito.

3evido a culturas muito diferentes, o corpo não é mapeado da mesma forma. As tend'ncias

motoras, a sensibilidade, o afeto, são diferentes.

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 A cultura influencia os comportamentos motores, a anatomia e a genética, o corpo vaigan#ando uma organizaão cinética de acordo com as significa!es que vai recebendo eadministrando, da fam%lia e posteriormente da cultura, do outro e dos objetos dessa cultura.

A imagem se f!ma a"!a#$s % &"!' () *%e se! me%i%a & +&a("ifi,a%a' $i(,(s,ie("e.

Ea "em ,a!a,"e!s"i,as SU/0ETIAS

R  4 a dimensão afetiva e+istencial onde se constr$i o sentimento do corpo e do ego corporal5R  4 a s%ntese viva de nossas e+peri'ncias emocionais5R  4 o resultado significativo das e+peri'ncias sens$rio(motoras com a mãe, nos primeiros

meses de vida5R  &onstr$i(se a n%vel fisiol$gico, relacional e ligado as zonas er$genas.

ETAPAS - PROCESSOS DA IMAGEM CORPORAL

IDENTIICAÇÃO - A criana coloca a roupa do pai ou da mãe5PRO0EÇÃO - Projetar no outro alguma coisa que seria seu5INTRO0EÇÃO - 1ntrojetar a imagem do outro. 1ntrojeão de massa por um %dolo. 

6e voc' tratar o aluno como ele é, esse aluno continuar" como est", mas se voc' o tratar da mel#or maneira, esse aluno se sentir" incentivado e certamente crescer" e se tornar" muito, muitomel#or-. /7esus 2artim Pérce0

Precisamos pensar que um ol#ar, apenas um ol#ar, inscreve uma marca no outro de formainevit"vel, um ol#ar toca o outro, muitas vezes, no intoc"vel desse sujeito, imaginem uma palavra, um ju%zo, um diagn$stico, uma avaliaão.

8ue reforo negativo ou positivo pode ser ativado numa comunicaão 9 8ue imagemcorporal se forja em alguém, sob a tutela de um preconceito ou uma crena esquizofr'nica de umoutro 9

Em relaão aos nossos pais, por e+emplo, somos verdadeiramente os seus pequenos edogm"ticos desejos, e somos capazes de conduzirmos isso em cadeia c%clica de gera!es agera!es.

Na a%es,4(,ia 56 &ma g!a(%e m%ifi,a7) (a imagem ,!*!a• O grupo é mais importante : agrupamento5•  Aumento corporal /volume05• ;epulsa pela inf<ncia5• 6e+ualidade.

1.3- ES8UEMA CORPORAL

O esquema corporal se forma por si mesmo, é ligado a integridade f%sica e neurol$gica. 4uma estrutura neuromotora que favorece a tomada de consci'ncia do pr$prio corpo e se organiza noespao e nas organiza!es corp$reas.

3Y u$# i,tui-8o e co,u,to ou u$ co,heci$e,to i$ei#to )ue

te$os e ,osso corpo e$ posi-8o est*tic# ou e$ $o/i$e,to; ,# re(#-8o#s su#s i+ere,tes p#rtes e,tre si e; so'retuo ,#s re(#-es co$ o esp#-oe os o'etos )ue ,os circu,#$. !LE OFLCH 7 @N p.N%.

DESENOLIMENTO DO ES8UEMA CORPORAL

 A criana ao nascer, ainda não amadurecida nas suas realiza!es motoras, em fase demielinizaão, recebe est%mulos variados que vão impregnando seu corpo. Esse amadurecimento ir"acontecer graas a alguns sistemas=

ISCEROCEPÇÃO : sensa!es das v%sceras5E9TEROCEPÇÃO   : são os sentidos /audião, visão, etc..0 que informam sobre os est%mulose+ternos5PROPRIOCEPÇÃO : são informa!es que nos possibilitam saber, mesmo de ol#os fec#ados, comoest" nosso corpo, ou que movimentos estamos realizando. 4 a postura do corpo e que movimentos ocorpo est" realizando.

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C

BASES DESSE DESEOLIMETO1% AutoJre+ere,ci#( J o próprio corpo 7 e,te,er o seu próprio

corpoV2% Proe-8o 7 ir* proet#r o seu corpo #o corpo o outro !esco're

)ue su# $8e te$ o(hos; etc...%V

N% Co,stQ,ci# e percep-8o 7 proet#r o corpo o outro p#r# osoutros corpos.• Cri#,-#s pe)ue,#s ,8o co,seue$ tr#,s+erir o es)ue$# corpor#( p#r#

outros seres 7 E"6 #ssoci#r o 'ico # #(i,h# # u$# 'oc#; E(#s #i,# ,8ot>$ # co,stQ,ci# e percep-8o p#r# perce'ere$ #s i+ere,-#s e u$u$# 'oc# i+ere,te co$o o 'ico.V

[% Di$or<s$o se"u#( 7 2 es)ue$#s corpor#is i+ere,ci#os6• Pri$*rio 7 i+ere,-# os ór8os e,it#is;• Secu,*rio 7 '#r'#; seio; p>(os; +or$# o corpo...• Cu(tur#( 7 ho$e$ co$ c#(-# co$pri# e c#'e(os curtos; $u(her co$

'ri,cos; etc...o$e#r p#rtes o corpo; co$o ,#s $Usic#s i,+#,tis ,#s Creches;,8o & si,,i$o e u$ 'o$ es)ue$#; ,e$ o #r#,te. Ter o es)ue$#corpor#( & Ter # su# i$#e$ $e$ori?##.

Est#s percep-es per$ite$ \ cri#,-# u$# ,o-8o u$ $oe(o; u$es)ue$# e seu próprio corpo e #s posi-es )ue e(e #)uire.

CARACTER:STICAS DA IMAGEM E DO ES8UEMA CORPORAL

IMAGEM CORPORAL &aracter%sticas 6ubjetivas

• 4 a s%ntese viva de nossas e+peri'ncias emocionais5• 3imensão afetiva e+istencial onde se constr$i o sentimento do corpo5• 4 o resultado significativo das e+peri'ncias sens$rio(motoras vividas com a mãe nos primeirosdias de vida5• &onstr$i(se através do outro e também a n%vel fisiol$gico, relacional, ligado as zonas er$genas.

ES8UEMA CORPORAL &aracter%sticas Objetivas• igado a integridade f%sica e neurol$gica5• 4 uma estrutura neuromotora que favorece a tomada de consci'ncia do pr$prio corpo5• Organiza(se no espao e nas organiza!es corp$reas5

• &onstr$i(se a partir da multiplicidade de sensa!es provindas dos sentidos internos e e+ternos.

1.;- TONUS

4 uma atividade, primitiva e permanente do m)sculo-. /e >oulc# : [email protected] dizer que tonicidade é o alicerce fundamental para o desenvolvimento e

estruturaão do sujeito. A tonicidade garante, por conseqC'ncia, as atitudes, as posturas, as m%micas,as emo!es, etc., de onde emergem todas as atividades motoras #umanas.

3Y u$# te,s8o os $Uscu(os; pe(# )u#( #s posi-es re(#ti/#s #si/ers#s p#rtes o corpo s8o corret#$e,te $#,ti#s e )ue se ope #s$oi<c#-es p#ssi/#s ess#s posi-es. !RADEMAER; cit#o por COSTE;19@1; p.25%.

3O est#o t,ico & u$# +or$# e re(#-8o co$ o $eio )ue epe,ee c## situ#-8o e e c## i,i/4uo. !BOSECA; 1995%.

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10

O tDnus por se encontrar ligado com as fun!es de equilibraão e com as regula!es maiscomple+as do ato motor, assegura a repartião #armoniosa das influ'ncias facilitadoras ou inibidorasdo movimento-. /BOSECA; 19950.

A funão tDnica est" ligada a totalidade da personalidade do indiv%duo- /2EO, ?@B0

CARACTER:STICAS DA TONICIDADE

<IPOTONIA - 2ovimentos mais soltos, mais leves, mais coordenados, com menor desgastemuscular.<IPERTONIA - 2ultiplicidade de rea!es, e+agerada produão motora, maior iniciativa, adquire maisrapidamente aquisi!es motoras fundamentais ao desenvolvimento.CATATONIA - 6e encontra nos esquizofr'nicos : persist'ncia de atitudes durante bastante tempo,sem fadiga aparente.PARATONIA - A paratonia, definida por Ajuriaguerra, traduz a incapacidade ou a impossibilidade dedescontraão volunt"ria.SINCINESIAS - raduzem, segundo Ajuriaguerra e 6oubiran, rea!es parasitas de imitaão dosmovimentos contralaterais e de movimentos peribucais ou linguais.DIADOCOCINESIA - &ompreende a funão motora que permite a realizaão de movimentos vivos,simult<neos e alternados.

PROPOSTA DE ESTUDO DA TONICIDADEE9TENSI/ILIDADE ( &onsidera(se o grau de estiramento dos pontos de inserão muscular.PASSIIDADE ( &onsidera(se o movimento produzido volta de uma articulaão, ou seja, a

sua resist'ncia passiva.

TIPOS T=NICOS<IPOT=NICOS  /Gipere+tensos0 ( mais avanados na preensão e na e+ploraão do seu

pr$prio corpo.<IPERT=NICOS /Gipoe+tensos0 ( 2ais precoces na aquisião da marc#a e mais ativos.Para muitos autores a funão tDnica é a mais comple+a e aperfeioada do ser #umano5

encontra(se organizada #ierarquicamente no sistema integrativo e toma parte em todos oscomportamentos do ser #umano, ela est" ligada a todas as manifesta!es de ordem afetiva, emotiva,

cognitiva e motora.

1.>- E8UIL:/RIO OU E8UILI/RAÇÃO

R 8ualquer perturbaão nas fun!es anteriores pode alterar a capacidade de equil%brio de umindiv%duo.

R  A organizaão da musculatura para a manutenão de uma posião espec%fica é processada efacilitada também pela organizaão tDnica e por uma consci'ncia corporal obtida tanto com aimagem quanto com o esquema do corpo.

R  O equil%brio então, não é apenas a manutenão de uma postura sobre uma base reduzida desustentaão, ele é a organizaão geral do corpo do indiv%duo em situa!es est"ticas e din<micasem funão do meio e+terno e principalmente interno.

1.?- LATERALIDADE

 Apesar das v"rias teorias podemos dizer que a lateralidade ou a lateralizaão é a traduãode uma assimetria funcional.

As fun!es mais importantes não são desempen#adas por um s$ #emisfério, trata(se deuma aão rec%proca e mutuamente interelacionada, não e+istindo uma autoridade e+clusiva dequalquer dos dois #emisfério-. /FO*6E&A, ?@0

&ontemporaneamente a lateralidade pode ser considerada como o resultado da associaãode diversos fatores, #eredit"rios, sociais e culturais.

4 a capacidade de se vivenciar as no!es de direita e esquerda sobre o mundo e+terior,independente da sua pr$pria situaão f%sica-. !MELLO, ?@@0.

Y u$# especi#(i?#-8o os he$is+&rios e,ce+*(icos )ue per$ite #o

ser hu$#,o # re#(i?#-8o e #-es co$p(e"#s; co$o #s $otor#s; ps4)uic#s;# (i,u#e$; etc...

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C## he$is+&rio te$ +u,-es própri#s e especi#(i?##s. Dur#,te ##ti/i#e $otor#; u$ os he$is+&rios * # '#se e suporte p#r# # #-8o e ooutro * # estre?#.

E"6 Ao #'rir u$# #rr#+# e re+rier#,te; # $8o o$i,#,te te$+u,-8o e pree,s8o e suste,t#-8o # #rr#+# e # outr# $8o te$ # +u,-8oe e"ecut#r o $o/i$e,to e es#t#rr#"#r # t#$p# # #rr#+#.

Du#s teori#s te,t#$ e"p(ic#r # e"ist>,ci# # (#ter#(i#e6WEYTICA 7 ,u$ #o $o$e,to # e/o(u-8o hu$#,#; ocorreu #

especi#(i?#-8o os he$is+&rios e,ce+*(icos. Ess# ,8o & # $#is #ceit#.CFLTFRAL 7 $#is #ceit# 7 # <(o>,ese !+or$#-8o # esp&cie%; o

ho$e$ co$e-ou # ,ecessit#r; ,#s su#s #-es; e u$# $#iorespeci#(i?#-8o e u$# p#rte o seu corpo; $#is o )ue # outr#.Est#'e(eceuJse u$# o$i,Q,ci#; #4 # (#ter#(i#e.

G" uma necessidade da percepão do seu ei+o /lin#a mediana0 para que a crianadesenvolva sua lateralidade e desde a percepão do ei+o através das suas mãos até as situa!esemocionais e afetivas numa equilibraão desejada, a lateralidade vai se estruturando.

DOMIN@NCIA LATERAL A domin<ncia lateral é a utilizaão predominante de um dos lados nos quatros segmentoscorporais /ol#o, ouvido, mão e pé0, é a utilizaão não isolada de um dos lados, sendo complementadapelo outro. O lado dominante apresenta maior organizaão, fora e precisão, é ele que inicia ee+ecuta a aão principal e o outro lado au+ilia esta aão, sendo igualmente importante.

Des"!a : 6ignifica o predom%nio de utilizaão do lado direito5Ca(5"a : 6ignifica a utilizaão predominante do lado esquerdo5Ami%es"!ia  ( significa a falta de um predom%nio lateral estabelecido podendo o sujeito

utilizar com a mesma performance, os dois lados.La"e!ai%a%e C!&Ba%a ( quando o indiv%duo utiliza pelo menos dois lados com predom%nio

diferente dos dois restantes.

1.J ORWAI]AO ESPACIAL E TEMPORAL

Enquanto o esquema corporal é a tomada de consci'ncia do corpo em agir e e+pressar, aestruturaão espacial é a organizaão desse corpo em um ambiente, em relaão aos objetos e aosoutros numa possibilidade de organizar(se diante do mundo e também organizar os objetos nessemundo.

Hma das fun!es que o tempo e+erce sobre o #omem é a questão da temporalidade dae+ist'ncia5 esta afeta sua estrutura ps%quica, afetiva, funcional e e+istencial.

ORWAI]AO ESPACIAL6Y # c#p#ci#e e orie,t#rJse i#,te e u$ esp#-o +4sico e e

perce'er # re(#-8o e pro"i$i#e e cois#s e,tre si. Re+ereJse #sre(#-es e perto; (o,e; e$ ci$#; e$'#i"o; e,tro; +or#; etc...

Ocup#r os esp#-os co$ co,sci>,ci# corpor#( ess# uti(i?#-8o.

ORWAI]AO TEMPORAL6Y # c#p#ci#e e re(#cio,#r #-es # u$# eter$i,## i$e,s8o

e te$po; o,e sucesses e #co,teci$e,tos e e i,ter/#(o e te$po s8o+u,#$e,t#is.

Y # c#p#ci#e e situ#rJse e$ +u,-8o # sucess8o e#co,teci$e,tos; ur#-8o e i,ter/#(os e te$pos; # re,o/#-8o c4c(ic# e/#ri#os per4oos.

 A Psicomotricidade solicita a associaão de espao e tempo conjuntamente, no

desenvolvimento de a!es num determinado espao f%sico e numa seqC'ncia temporal, emboraalguns autores a estudem como duas fun!es isoladas.

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O ESPAO SOMATOWÓSICO & o 1 esp#-o perce'io e /i/e,ci#ope(# cri#,-#; e$ seu próprio corpo; ,8o #pe,#s e$ re(#-8o \s tr#etóri#str#-##s pe(o seu corpo; $#s t#$'&$ e$ re(#-8o #o seu ei"o.

Co$ o #$#ureci$e,to ess# /i/>,ci# e(# p#ss# # co$pree,er oe"ter,o; o esp#-o #,#(4tico; # +or$# os o'etos; etc... e co$ isso seespre,er $#is o seu esp#-o corpor#(.

SERIAO E CLASSIBICAO6A seri#-8o & # c#p#ci#e e ore,#-8o os o'etos; por t#$#,ho;

cor; te"tur#; etc...A c(#ssi<c#-8o & # c#p#ci#e e #rup#r o'etos por #ssoci#-8o

!se$e(h#,-#s ou por #(u$# c#r#cter4stic# co$u$%.

CLASSIBICAO WERAL DOS ESPAOS6#% Esp#-o so$#to,ósico6 ese,/o(/i$e,to # propriocep-8o

o,e o próprio corpo & # re+er>,ci# ,o esp#-o.'% Esp#-o e"ter,o6 o esp#-o ou u$ po,to eter$i,#o & #

re+er>,ci#.c% Esp#-o co$p#r#ti/o #,#(4tico6 e,/o(/e # seri#-8o e #

c(#ssi<c#-8o; er#($e,te co$ )uestes +#?e,o re(#-8o e,tre 2 ou $#iscois#s ou o'etos.

% Esp#-o su'eti/o6 h* u$# #(ter#-8o o esp#-o re#( pori,ter+er>,ci# o #+eti/o. E"6 # #,sie#e +#? u$ percurso; u$ c#$i,ho;p#recer $#is curto ou $#is (o,o.

e% Esp#-o ps4)uico re(#cio,#(6 (i#-8o co$ o $eio e co$o ocorpo; #s postur#s corpor#is se #prese,t#$ ,o esp#-o e"ter,o.

A /is8o co$o u$# /i# se,sórioJpercepti/# & $uito i$port#,te ,#

estrutur#-8o esp#ci#(; t#(/e? # pri,cip#( e(#s; #r#,ti,o )uestes epro+u,i#e; super+4cie; <ur#J+u,o; etc...A propriocep-8o t#$'&$ & i$port#,te ,o se,tio e (oc#(i?#r o

corpo e os o'etos ,o esp#-o.

OO DE ESPAO6O co,ceito e te$po & '#st#,te #'str#to; i+4ci( e ser e,te,io #

,4/e( co,iti/o. A #ui-8o & +u,#$e,t#( p#r# # estrutur#-8o est# ,o-8o.A ,o-8o te$por#( #co,tece $#is t#re e por isso & # $#is co$p(et#

,o processo <(oe,&tico o ser hu$#,o; e(# epe,e o #$#ureci$e,toe outr#s +#ses #,teriores p#r# ter suste,t#-8o.

O ser hu$#,o e,te,e o $u,o e u$# +or$# co,cret#; #4 #i<cu(#e e se tr#'#(h#r # so,ori#e; u$ o'eto i$#teri#(; i+4ci( e+#?er re(#-es.

P#r# # cri#,-#; # +u,-8o 3te$po ,ecessit# e u$# $#teri#(i?#-8oe o so$ cu$pre e"#t#$e,te ess# si$'o(oi#. Xu#,o E(# est* 'ri,c#,oco$ u$ o'eto e este s#i e seu c#$po e /is8o; este s#i e seu c#$poe /is8o; este o'eto p#r# E(# #c#'ou !per$#,>,ci# o o'eto%; $#s; seesse o'eto prou? u$ so$; $es$o +or# e seu c#$po e /is8o; E(# e,tr#,o $u,o # si$'o(i?#-8o e #tr#/&s # curiosi#e perce'e # e"ist>,ci#o o'eto.

O ser hu$#,o & o U,ico #,i$#( )ue te$ c#p#ci#e oese,/o(/i$e,to #s N +#ses si,i<c#ti/#s o te$po6 p#ss#o; prese,te e+uturo.

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1K

3escontraão de grupos musculares que não são necess"rios e+ecuão de determinado ato motor espec%fico.RELA9AMENTO SEGMENTAR3esigna o rela+amento alcanado em partes do corpo.

;. DESENOLIMENTO PSICOMOTOR

O ato de con#ecer é tão vital como o ato de comer ou dormir, e se eu não posso comer nem dormir por alguém... assim a busca do con#ecimento não é preparaão para nada, e sim para a vida, aqui eagora-. /2adeleine Freire0

1. PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE GALLA<UE E OMUN

1ª FASE: MOTORA REFLEXIVA;efle+os : base para as fases posteriores

1 Ast4gio de codifica$(o de informa$ões ?reuni(o@+

• =ti)idade motora in)olunt4ria do período fetal até apro7imadamente o KG mBsS

• Os centros cere#rais inferiores s(o mais desen)ol)idos do que o c%rte7 motorS

• 6ervem de meios prim"rios pelos quais o beb' é capaz de reunir informa!es, buscar alimento eencontrar proteão ao longo do movimento.

2 Ast4gio de decodifica$(o de informa$ões ?processamento@+

• ome$a apro7imadamente no KG HBs de )idaS

• O desen)ol)imento dos centros cere#rais inferiores ini#e muitos refle7osS

• u#stitui a ati)idade sens%rio3motora por "a#ilidade motora3percepti)a, en)ol)endo o processamento de

estímulos sensoriais com informa$ões armazenadas e n(o apenas rea$ões aos estímulos21 efle7os primiti)os 3 agrupadores de informa$ões T mecanismos de so#re)i)Bncia22 efle7os posturais 3 equipamentos de testes neuromotores para mecanismos esta#ilizadores, locomotores e

manipulati)os

2H ASE DE MOIMENTOS RUDIMENTARES• 1: forma de mo)imentos )olunt4riosS• O#ser)ados desde o nascimento até, apro7imadamente, 2 anos de idadeS

• Hatura$(o sequencial que )aria de crian$a para crian$a, dependente de fatores #iol%gicos, am#ientais e da

tarefaS

• epresentam as formas #4sicas de mo)imento )olunt4rio

HOUIHA!JO AJ=LIIV=DOA . o#ter o controle da ca#e$a, pesco$o e m6sculos do troncoHOUIHAJO H=!IP=JIUO 3 alcan$ar, agarrar e soltarHOUIHA!JO OOHOJOA 3 arrastar, engatin"ar e camin"ar

13 Ast4gio de ini#i$(o de refle7os+

Inicia3se no nascimento e conforme o desen)ol)imento do c%rte7, os mo)imentos refle7os s(o ini#idos

dando lugar aos mo)imentos )olunt4rios=pesar de o#eti)os, os mo)imentos rudimentares parecem descontrolados e grosseiros, apresentamfalta de controle

23 Ast4gio de pré3controle+

= partir de 1 ano de idade, a crian$a come$a a ter maior precis(o e controle nos mo)imentos, principalmente de)ido ao processo de diferencia$(o entre os sistemas sensorial e motor e a integra$(osignificati)a e coerente de informa$ões motoras e percepti)asS

=prendizagem da o#ten$(o e manuten$(o do equilí#rio, manipula$(o de o#etos e a locomo$(o peloam#iente, com um certo controle e eficiBnciaS

*: E=A+ DO HOUIHA!JO E!D=HA!J=I

• (o consequBncia da fase de mo)imentos rudimentaresS

• = crian$a est4 en)ol)ida com a e7plora$(o e e7perimenta$(o das capacidades motoras de seu corpoS• A7periBncia motora na amplia$(o de mo)imentos esta#ilizadores, manipulati)os e locomotores, primeiro

isoladamente e depois de modo com#inadoS

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15

• Ho)imentos que de)em ser estimulados para o desen)ol)imento dos mo)imentos fundamentais+ correr, pular 

?locomotores@, arremessar e apan"ar ?manipulati)os@ e andar com firmeza e o equilí#rio num pé s%?esta#ilizadores@

13 Ast4gio inicial dos mo)imentos fundamentais+ Primeiras tentati)as de desempen"ar uma "a#ilidade fundamental restrita, em#ora seqWencialS

so e7agerado do corpo, com ritmo e coordena$(o ainda deficiente23 Ast4gio elementar dos mo)imentos fundamentais+ An)ol)e maior controle e mel"or coordena$(o rítmica dos mo)imentosS

=primoramento das estruturas espaciais e temporaisS

Idade apro7imada . * a K anos

*3 Ast4gio maduro dos mo)imentos fundamentais+ Desempen"os mecanicamente eficientes, coordenados e controladosS

=os 5 ou Q anos de idade atingem o est4gio maduroS

=s "a#ilidades manipulati)as desen)ol)em3se um pouco mais tarde em fun$(o das e7igBncias )isuais e

motoras sofisticadasS  !ecessidade de estimula$(o, encoraamento e am#iente fa)or4)el ao desen)ol)imento

K: E=A DA HOUIHA!JO APAI=IV=DO

♦ Período em que as "a#ilidades esta#ilizadoras, locomotoras e manipulati)as fundamentais s(o

 progressi)amente refinadas, com#inadas e ela#oradas para o uso em situa$ões crescentemente e7igentesS

♦ O tempo de rea$(o, a )elocidade, a coordena$(o, tipo de corpo, a altura e o peso, os "4#itos, a press(o do

grupo social e a estrutura emocional s(o fatores que podem determinar o desen)ol)imento dessa fase

13 Ast4gio transit%rio de mo)imentos especializados+

♦ Ease em que a crian$a de < ou ; anos ?apro7imadamente@ com#ina "a#ilidades motoras fundamentais ao

desempen"o de "a#ilidades especializadas em todas as ati)idadesS

♦ Assa fase tem os mesmos elementos da fase anterior, porém com precis(o e controle maioresS

♦ = crian$a se mostra ati)a na desco#erta e na com#ina$(o de numerosos mo)imentos, sendo de )ital

import-ncia a auda no aumento do controle e da competBncia motora m enfoque restrito ?especializa$(o emdeterminadas ati)idades@ nessa etapa pro)ocar4 efeitos indese4)eis nos pr%7imos est4gios dessa fase

23 Ast4gio de aplica$(o de mo)imentos especializados+

♦ Antre 11 e 1* anos, apro7imadamente, a crian$a toma decisões em rela$(o a sofistica$(o crescente das suas

"a#ilidades, empregando3as nas ati)idades de inicia$(o competiti)as, sendo capaz de decidir em que ati)idadetem maior satisfa$(o e sucessoS

♦ Assa é a época para refinar e usar "a#ilidades mais comple7as em ogos, ati)idades de lideran$a e em

esportes selecionados

*3 Ast4gio de utiliza$(o permanente dos mo)imentos especializados+

♦ ome$a por )olta dos 1K anos de idade, continuando por toda a )ida adulta, caracterizada pelo uso desse

repert%rio de mo)imentos adquiridos pelo indi)íduo durante todas as outras fases anterioresS

U4rios fatores como+ tempo disponí)el, din"eiro, equipamentos, instala$ões, limita$ões físicas e mentais, etcinterferem nesse est4gio

2. AS PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE PIAGET

“A cada momento que alguém ensina prematuramente a uma criança algoque a criança poderia descobrir por conta própria, essa criança está perdendo a oportunidade de exercer a sua criatiidade e de compreender totalmente o que foi ensinado!. "Piaget #$%&'

&ognitivista que mostrou fundamentalmente a compreensão entre um sistema vivo e seuambiente, e que o elemento para tal relaão e+istir é o equil%brio-. /Apostila organizada pelos Prof. dePsicomotricidade da H&>(BKKLMBKKJ0.

8ualquer organismo vivo deve produzir modifica!es tanto de sua conduta /adaptaão0como de sua estrutura interna /organizaão0 para permanecer est"vel e não desaparecer. Estacategoria se d" tanto a n%vel biol$gico como no equil%brio entre o sujeito e o meio. /Apostilaorganizada pelos Prof. de Psicomotricidade da H&>(BKKLMBKKJ0

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1Q

4 adaptando(se s coisas que o pensamento se organiza, e é organizando(se que eleestrutura as coisas-. /7ean Piaget0

Epistemologia Nenética : como o #omem constr$i seu con#ecimento 9

GNESE DO CON<ECIMENTO?( A aão sobre o meio formando a realidade=O real é o mundo dos objetos e acontecimentos, estruturado pela criana graas a

aplicaão de seus esquemas de aão : propriedades do objeto, a regularidade da natureza e oalcance e os limites de suas a!es em relaão ao seu mundo.

B( A pr$pria aão não é continuidade do con#ecimento ou ponto final do con#ecimento= A aão é a primeira etapa para a fase da abstraão refle+iva.

I( O con#ecimento é a estrutura da aão=O processo de cognião nada mais é que como a criana aprende, con#ece e atribui

significado ao real. &aracteriza o con#ecimento como a compreensão do modo de construão outransformaão de objetos e acontecimentos.

 A ess'ncia do processo cognitivo como uma reequilibraão com novas combina!es, cujoselementos são retirados do sistema anterior, que se caracteriza como uma abstraão refle+iva.

L( A estrutura da aão é generalizante e antecipadora= A partir do aprendizado de qualquer aão esta se reproduz sempre /a partir da recepão deuma bola, recebe(se qualquer objeto05

 A mesma estrutura, e+= lanar ou receber um objeto pode ser feito através de diferentesa!es. &om a repetião a criana antecipa sua aão sabendo o que deve fazer para realizar odesejado. *a construão do espao, primeiramente, o que v' e toca é a refer'ncia da e+ist'ncia doobjeto no espao. ai atr"s do objeto e descobre a sua e+ist'ncia, até que generaliza e antecipa ondeo objeto ir" parar.

Piaget também diz que todo con#ecimento comea, tem sua origem em uma aão : aãoobjetal. O sujeito constr$i um modelo /esquema, estrutura0 mental das a!es : quebrar e recriar osobjetos : realidade.

Neneralizaão : ap$s a construão das estruturas mentais voc' tem v"rias possibilidadesde orientaão e atuaão.

 Antecipaão : modelar o resultado de uma aão antes do seu acontecimento.Neneralizaão e antecipaão definem o que é con#ecimento. &on#ecer é construir ummodelo, uma estrutura mental generalizada e antecipat$ria.

Para Piaget, a intelig'ncia refere(se ao modo como o ser #umano constr$i seucon#ecimento e assim se adapta situa!es novas, onde para a criana ser capaz de fazer abstra!es, é necess"rio, entre outras coisas, que ela ten#a e+peri'ncias concretas acerca dascoisas, por isso o movimento ser" de grande import<ncia para a cognião

O autor ainda coloca que dois mecanismos b"sicos são importantes na adaptaão do ser #umano ocasionando mudanas de comportamento.

6ão eles=Assimia7)= através da organizaão dos atos, assimila os componentes motores das

diversas situa!es oferecidas pelo meio5A,m%a7)= tentativa de se ajustar a uma nova e+peri'ncia ou a um novo objeto,

modificando esquemas j" e+istentes.

Es"6gis % %ese(##ime(" seg&(% Piage"

1. Se(sJ!i-m"! K a 2 a(s A partir de refle+os neurol$gicos b"sicos o beb' comea a construir esquemas de

aão para assimilar o meio. A intelig'ncia é pr"tica. As no!es de espao e tempo, por e+emplo, sãoconstru%dos pela aão. O contato com o meio é direto e imediato, sem representaão ou pensamento.O pensar e agir estão estritamente ligados entre si. Os objetos s$ podem ser recon#ecidos na medidaem que o indiv%duo pode lidar com os mesmos, agindo.

2. P!$-*e!a"J!i K2 as a(s A criana se torna capaz de representar mentalmente pessoas e situa!es. 7" pode

agir por simulaão, como se-. 6ua percepão é global, sem discriminar detal#es. 3ei+a(se palaapar'ncia, sem relacionar aspectos. 4 centrado em si mesmo, pois não consegue colocar(seabstratamente, no lugar do outro. O per%odo Pré(operat$rio é caracterizado pela interiorizaão dosesquemas de a!es constru%das no est"gio anterior, aperfeioados e transformados em manipula!es

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internas das realidades, dando lugar, progressivamente intelig'ncia representativa. A criana passaa atingir dom%nio do simbolismo, associando sempre um objeto a alguém ou a alguma coisa. 4 estesimbolismo que capacita a criana a desenvolver a linguagem matem"tica e a linguagem verbal. Oest"gio em que a criana est" muito voltada para si mesma.

3. O*e!a"J!i K as 12 a(s*esta fase a criana é capaz de relacionar diferentes aspectos e abstrair dados da

realidade. *ão se limita a uma representaão imediata, mas ainda depende do mundo concreto parac#egar a abstraão. 3esenvolve também a capacidade de refazer um trajeto mental, voltando aoponto inicial de uma determinada situaão. A criana j" consegue usar a l$gica para c#egar ssitua!es de maior parte dos problemas concretos. Entretanto sua dificuldade aumenta quando setrata de lidar com problemas não concretos. A seqC'ncia da maturaão e a influ'ncia do ambientef%sico e social levam a criana a uma importante acomodaão= a *e!a7). 2esmo que as a!ese+ternas ten#am grande import<ncia neste est"gio, a criana enriquece profundamente a capacidadede aão interna. Hma das caracter%sticas da aão é a reversibilidade. A criana acompan#a a aãocom um trabal#o mental sendo capaz de tirar suas pr$prias conclus!es. *este est"gio raciocina apartir de <ngulos diversos e est" dentro do quadro geral de fle+ibilidade que caracteriza a intelig'nciaoperacional. 4 capaz de colocar objetos em série, classific"(los, etc... O desenvolvimento ocorre apartir do pensamento pré(l$gico para as solu!es l$gicas de problemas concretos.

;. !ma Ka,ima %e 12 a(s A representaão agora permite abstraão total. A criana não se limita mais a representaãoimediata, nem somente as rela!es previamente e+istentes, mas é capaz de pensar em todas asrela!es poss%veis logicamente. A operaão formal realiza(se através da linguagem, sem relaãonecess"ria com o dado concreto, apenas através do racioc%nio. O indiv%duo independe dos recursosconcretos gan#ando tempo e aprofundando o con#ecimento. O pensamento l$gico j" consegue ser aplicado a todos os problemas que surgem, o que não significa que todo adolescente é totalmentel$gico nas a!es.

3. AS PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE ALLON

allon inicia seus estudos pela c$cega promovida pelo outro. Esta gargal#ada leva a umadescarga de energia de tal forma que o indiv%duo responde através do= tremor, lassidão muscular,

rigidez, incerteza, dist)rbio de julgamento e espasmos viscerais-. A emoão tem a capacidade de contaminar o outro. *o momento do perigo o automatismoantecipa a emoão, o indiv%duo reage e passada a reaão dei+a(se levar pelos sintomas da emoão,ou a emoão supera o automatismo e não dei+a o indiv%duo reagir-. /Apostila organizada pelos Prof.de Psicomotricidade da H&>(BKKLMBKKJ0.

allon dizia que o desenvolvimento do pensamento não é organizado, ele é conflituoso eregressivo.

Ele organizou v"rios estudos sobre a import<ncia da tonicidade no desenvolvimento do ser #umano. Hm deles foi o estudo sobre o diálogo tônico entre a mãe e o beb', onde o estado de fusãoentre ambos depender" das modula!es tDnicas de seus corpos além da respiraão. O beb' e a mãese comunicam através desse di"logo.

6egundo allon, o movimento é o elemento primordial que contribui para a elaboraão dopensamento da criana. O movimento é de natureza social, pois é por ele e através dele que se

processa, provoca e detona a maturaão do sistema nervoso. A motricidade #umana comea pelaatuaão sobre o meio social para depois modificar o meio f%sico-. /Apostila organizada pelos Prof. dePsicomotricidade da H&>(BKKLMBKKJ0.

allon dividiu em est"gios o desenvolvimento psicomotor=• Es"6gi im*&si# : impulsivo e+pressivo emocional /K : I meses03epend'ncia total em relaão a fam%lia5O beb' apresenta descargas ineficientes de energia muscular através de espasmos movimentosdesorganizados.• Es"6gi em,i(a : /I : @ meses0 A emoão é o meio de comunicaão do beb'. 4o per%odo da relaão afetiva mais contundente desempen#ando papel importante para acomunicaão.• Es"6gi se(si"i#-m"!  : /? ( I anos0 A criana descobre o mundo dos objetos e com o simbolismo, ela transforma esse objeto em umaimaginaão.

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6urge a marc#a, a imitaão e a linguagem são ampliadas.• Es"6gi *!e"i# ( /fai+a et"ria apro+imada não definida pelo autor0 A criana age sobre o objeto, projetando(se nas coisas para se perceber.• Es"6gi % *e!s(aism : /I : até a adolesc'ncia0

G" uma necessidade da criana ser recon#ecida pelo outro e o camin#o é a tomada deconsci'ncia de sua personalidade.

*a participaão em diferentes grupos, ela assume v"rios papeis facilitando sua entrada no

meio social.

• Es"6gi %a a%es,4(,ia A afetividade ser" o centro de interesse e a maturidade vir" com o acesso aos valores

sociais e morais, inicialmente abstratos numa preparaão para a vida social do adulto.

;. AS PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE A0URIAGUERRA

7uan de Ajuriaguerra, médico espan#ol, con#ecido pelos importantes trabal#os em*eurofisiologia e *europsiquiatria 1nfantil.

3isse ele, que a evoluão da criana equivale a consci'ncia mais apropriada deseu corpo.

4 com o corpo, diz(nos este autor, que a criana elabora todas as suase+peri'ncias vitais e organiza toda sua a personalidade-. /FO*6E&A. ?@Q= [email protected] se soma a v"rios outros autores contempor<neos na perspectiva de que o

estudo do corpo é o estudo do ser #umano e a #umanizaão desse corpo é a materializaãoda #umanizaão do ser #umano.

O corpo não é apenas um instrumento de construão e aão, mas o meio concretoe )ltimo de comunicaão social-. /FO*6E&A. ?@Q= RB0.

Para ele a evoluão da criana acontece através da evoluão do con#ecimento queela vai obtendo sobre o seu corpo, diz ele que é com o corpo que a criana elabora todas assuas e+peri'ncias psicomotoras vitais organizaão da personalidade.

3iz ele ainda que o corpo se encontra representado nas "reas motoras e sensitivo(som"ticas do c$rte+ e em suas pesquisas c#egou a constataão do mem! fa("asma ou

res%duo cinestésico do membro quando este é amputado do corpo. O amputado continua asentir o membro amputado devido a respectiva representaão mental de ordem cinestésicae simb$lica.

Em seus trabal#os sobre a imagem corporal, diz ele em s%ntese, que ela é oresultado da relaão entre o conjunto dos dados proprioceptivos, as percep!es e asinten!es motoras, concretizando o ajustamento, a precisão e a efici'ncia das condutas doser #umano.

Este autor confirma a totalidade do ser #umano através dos estudos sobre o2embro Fantasma- nos amputados, pois caracteriza a import<ncia do papel do corpo naformaão da personalidade onde aus'ncia da parte do corpo, o amputado responde comuma representaão mental, sensa!es de volume e localizaão da "rea amputada.

Em relaão aos desajustes ou dificuldades psicomotoras apresentadas pelo ser 

#umano, ele diz que o *a( e a ee,&7) são as fases de qualquer aão intencional e queo desajustamento entre eles seria c#amado de A*!aia.

&abe ressaltar que P;ST1A, quando é acrescida do prefi+o A-, refere(se a umaincapacidade, um desajuste an"tomo(funcional. Por outro lado quando acrescida do prefi+o316-, refere(se a uma dificuldade ou uma perturbaão ligeira, ou disfunão dos sistemas.

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Para este Autor, a P;ST1A ou o movimento intencional, se organiza nas seguintessitua!es=

  Fonte= Escola, escola, quem és tu 9 itor da Fonseca e *elson 2endes, Artes 2édicas, 6P. ?@Q, p. QJ

a possibilidade de aprender um movimento é sinDnimo dum corpo que se projeta /e éprojetado0 no mundo, ao mesmo tempo que incorpora /e introjeta0 em comunicaão, esse mesmomundo-. /FO*6E&A. ?@Q= L0.

6ua afirmaão é de que na organizaão e evoluão do ser #umano, o outro é descobertoprimeiro do que o EH e dessa organizaão depender" a formaão de um ANH42, em afeto e massaorg<nica. A criana tem que passar pela e+peri'ncia de ser AN13O pelo outro, para a noão de&O;PO AHA*E até c#egar possibilidade, a partir do con#ecimento verbal e da #ist$riapsicomotora, ao &O;PO ;A*FO;2A3O;, instrumento criador.

Ele implementa o termo SOMATOGNOSIA, como a "ma%a %e ,(s,i4(,ia % ,!*como realidade vivida por um ser #umano adquirida através de sua #umanizaão. 4 a tomada deconsci'ncia do pr$prio corpo na sua totalidade e nas suas respectivas partes. A noão do corpo é ove%culo de adesão ao mundo, envelope da e+ist'ncia #umana e infra(estrutura da personalidade-./FO*6E&A. ?@Q= RJ0.

Para Ajuriaguerra a criana passa por um #e,& %e ,!"i,aiBa7) *!g!essi#a, quenada mais é do que sua evoluão da noão do corpo=

?. &O;PO AN13O : receptor : di"logo corporal com a mãe : refle+os5B. &O;PO AHA*E : espectador : di"logo corporal com os objetos : locomoão5I. &O;PO ;A*6FO;2A3O; : ator : di"logo corporal consigo pr$prio : pr"+ias.

>. AS PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE IGOTSQ

“A relaç(o com o outro é concepç(o capital na obra de )igots*+, a lei genética que postula que todo processo psicológico aparece duas ezes primeiro em umarelaç(o interpessoal, com dom-nio compartilado da realizaç(o do processo, depoiscomo dom-nio intrapessoal!. "/oberto 0oral, 1222'.

O #omem transforma a realidade com a utilizaão de uma ferramenta e com isso vai seconstruindo. O pr$prio instrumento que é usado nessa transformaão altera o objeto e também a simesmo.

6egundo UgotsVU, o ser #umano nasce social e aos poucos, em contato com o outro, vaise individualizando.

 A educaão para este autor se processa na relaão social onde o educador potencializa,otimiza o ser #umano na pr$pria relaão da aprendizagem j" que é nessa relaão que ele se constr$i,ou é constru%do.

Hm dos maiores trabal#os desse autor seria a (a %e Dese(##ime(" P!ima DPque consiste numa ferramenta revolucion"ria para pr"tica psicol$gica contempor<nea, não apenaspara crianas ou mestres, ela é fonte da fundaão do sujeito, mas também sua fonte de cont%nuodesenvolvimento, que não culmina no comeo da primeira juventude. Em qualquer momento da sua

e+ist'ncia, a qualquer idade, o #omem est" imerso em sistemas de rela!es assimétricos com outraspessoas ou com seus produtos e realiza!es registrados na cultura- /&oral, BKKK0 A W3P pode ser definida como sendo a dist<ncia que e+iste entre o que o sujeito consegue

fazer sozin#o e o que ele pode fazer ajudado pelo outro.

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P;AT1A

orpo

Uis(o

6omatograma

Opticograma

1nteg. automatizada dosdados e+t.= tDnus,postura, pontos deapoio do mov.,dissociaão dos gestos,etc...

1ntegraão conscientedos dados e+teriores=

espao, objeto, outros,etc...

2ovimento1ntencional

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Encontrar o ponto em que a criana poder" resolver sozin#a e comear a construir asrespostas a outras situa!es. 8ualquer resposta mostra o camin#o, a dist<ncia e a maneira deensinar e aprender. ?. AS PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE ANDR LAPIERR

O pai da Psicomotricidade ;elacional, André apierre, é Franc's e Professor de Educaão

F%sica.  A Psicomotricidade ;elacional surgiu através do trabal#o de André apierre, na Frana.3urante anos de e+peri'ncia com reeducaão psicomotora de crianas que apresentavamXinadequaão escolarX, percebeu que a causa real e profunda do fracasso escolar eram problemasemocionais e conflitos mal resolvidos.

3a% partiu(se para uma intervenão direta ao n%vel da criana, que permitia estabelecer comela uma relaão de ajuda, cujo objetivo é o de favorecer a resoluão de seus problemas relacionais. Eassim iniciou(se um trabal#o em crec#es, visto a import<ncia desses primeiros anos de vida, queseriam base da estrutura psicol$gica da criana, portanto um trabal#o preventivo.

 A Psicomotricidade ;elacional é uma pr"tica educativa de indubit"vel valor terap'utico,capaz de interessar qualquer profissional da educaão, objetivos de educaão, objetivos de educaãoglobal e preventivos.

 A Psicomotricidade ;elacional tem como objetivo permitir pessoa e+pressar suas

dificuldades relacionais e ajudar a super"(las, especialmente a criana por utilizar o jogo como meioprincipal de e+pressão.Este campo não possui objetivos pedag$gicos diretos, mas sim uma influ'ncia clara sobre

as dificuldades de adaptaão escolar e social, na medida em que estas estão diretamenterelacionadas os fatores psicoafetivos relacionais.

4 importante estabelecer entre o adulto e a criana um di"logo aut'ntico, uma relaão depessoa a pessoa, na qual a criana ten#a a oportunidade de e+primir suas fantasias e de liberar suaspuls!es /mesmo as agressivas0, com o m"+imo de permissividade e o m%nimo de proibi!es.6ituando essa relaão no plano simb$lico, utilizando toda a simbologia das posi!es do corpo, dool#ar, do gesto, da m%mica e da voz para provocar comportamentos de respostas nas crianas, oupara responder a seus desejos e fantasias. ^^^.esco(#terr#<r$e.co$.'rZ#,re(#pierre.ht$(. Acess#o e$ N0Z05Z11.

. AS PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE /ERNARD AUCOUTURIER

Lernard =ucouturier nasceu em 1C*K, em Jouraine 3 o 9ardim da Eran$a 3 num )ilareo a 20 m de

Jours, no Uale do oire, onde seus pais tra#al"a)am como professores Lernard é o fil"o mais no)o de umafamília de quatro irm(os eu pai era muito pr%7imo da pedagogia de elestin EreinetS era tam#ém pintor,esportista, fazia cinema e teatro amador, além de di)ulgar a cultura popular

Durante os primeiros anos de )ida, Lernard foi li)re para desco#rir a natureza, a floresta e os camposeus pais n(o o o#riga)am a ir > Ascola Aste período de )ida marcou profundamente sua "ist%ria pessoal e profissional ua inf-ncia dei7ou muitas lem#ran$as, particularmente o período de 1CK0TK5, época em que

ocorreu a independBncia de sua cidade pelas tropas americanaseus estudos secund4rios, cursados em um colégio de Jours, n(o o entusiasmaram muito Lernard

come$a a praticar esportes indi)iduais, decidindo, em 1C5Q, seguir o curso uni)ersit4rio de Aduca$(o Eísica 9eane Loulc" era um de seus professores e seu tra#al"o o marcou muito =o mesmo tempo, Lernard se interessa

 pelos tra#al"os de Pierre Uaer e de =ndré apierre e por um lado considera)a a Aduca$(o Eísica muitomecanicista, por outro, a pedagogia do mo)imento o apai7ona)a Lernard forma3se em Aduca$(o Eísica em

1C5C"ega um período negro de dois anos no ser)i$o militar que incluiu uma e7periBncia difícil )i)ida na

guerra da =rgélia Lernard se recusa a usar armas O medo e as imagens "orrí)eis da guerra o le)am a tra#al"ar  pelas crian$as argelinas+ cria duas escolas e um a#rigo para cuidar das famílias Aste período foi decisi)o em seuengaamento no respeito >s pessoas e >s culturas

Am 1CQ1, Lernard é nomeado professor de um iceu em on Ale n(o aprecia o tra#al"o )oltado

 para o ensino de esportes, entretanto se interessa pela reeduca$(o de crian$as surdas Am 1CQ2, ele muda de )ia profissional e se torna professor do entro de eeduca$(o Eísica de Jours, que acol"e crian$as que apresentamdist6r#ios morfol%gicos e funcionais, como tam#ém, crian$as que apresentam gra)es dist6r#ios decomportamento

= partir deste período come$a uma no)a e7periBncia que o permitir4 construir progressi)amente a

Pr4tica Psicomotora =ucouturier no campo educati)o e terapButico>E;*A;3 AH&OHH;1E; é o fundador da pr"tica psicomotora educativa e preventiva,

bem como da pr"tica de ajuda psicomotora terap'utica. 4 autor de numerosas obras sobre

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psicomotricidade da criana. Fundou e preside a Associaão Européia das escolas de formaão napr"tica psicomotora /A6EFOP0. 4 membro da Academia *acional de 2edicina e foi premiado pelo2inistério da 7uventude, do lazer e do esporte franc's.

 Ao longo dos anos, a Pr"tica Psicomotora foi se construindo progressivamente, a partir dediferentes e+peri'ncias educativas vividas com as crianas da crec#e e da escola maternal, comotambém, a partir do trabal#o de ajuda s crianas com dificuldades de comportamento e deadaptaão.

>ernard recon#ece que a construão desta pr"tica s$ foi poss%vel graas e+celentecondião material e espacial adquirida no &entro de ours, assim como, liberdade institucional queo 2inistério da Educaão o deu durante todos os anos de trabal#o.

Pouco a pouco, o &entro de ours foi se tornando um laborat$rio de e+peri'ncias educativase cl%nicas, onde a observaão dos comportamentos das crianas e as pesquisas te$rico(pr"ticas eramconstantes. ais e+peri'ncias eram apreciadas e utilizadas pelos muitos Psicomotricistas queseguiam a formaão em PPA, como também, por outros profissionais /neuropsiquiatras, psicanalistas,psic$logos, linguistas0 que traziam contribui!es importantes, sempre voltadas ao aprofundamento daPPA.

O &entro de ours, ao longo dos )ltimos quinze anos de atividades : que terminaram em?@@R, com a aposentadoria de >ernard : foi um lugar rico de trocas para muitos Psicomotricistasfranceses e sobretudo estrangeiros5 um lugar de refer'ncia em PPA que compreendia aPsicomotricidade a partir do prazer do movimento, da e+pressão livre, da brincadeira, da criaão, da

interaão e da comunicaão.Esta vasta e+peri'ncia e a tentativa de ir do Ynormal ao patol$gicoZ permitiu >ernardadquirir um con#ecimento profundo sobre o desenvolvimento infantil, bem como, definir os pontoscomuns e diferentes entre as pr"ticas educativa e terap'utica.

 A publicaão de alguns livros escritos com outros colaboradores, entre eles, A. apierre, 1.3arrault, 7. . Empinet e N. 2endel, balizaram este percurso[.

 A criaão, em ?@R, da A6EFOP : Associaão das Escolas de Formaão em Pr"ticaPsicomotora : é insepar"vel da criaão da PPA. 2uitos psicomotricistas da Frana e de outros pa%sesda Europa e da América, de origem profissional diversas, desejavam se formar nesta pr"ticaeducativa e terap'utica. Em funão desse desejo, foram criados, a partir de ?@K as primeirasestruturas de formaão na >élgica, na Espan#a, na 1t"lia e em Portugal. Assim, em ?@R, na >élgica,durante a reunião dos primeiros formadores, nasceu a A6EFOP. 6eu estatuto foi registrado em>ru+elas.

Goje a A6EFOP, que tem >ernard como presidente(fundador e IJ formadores, conta comv"rias escolas pelo mundo, assim distribu%das= Aleman#a />onn0, Argentina />uenos Aires0, >élgica/>ru+elas0, Espan#a />arcelona, >ergara, 2adri0, 1t"lia />assano, >olon#a, 2ilão, *"poles e urim0 ePortugal /isboa e Portimao0.

 Além dos cursos de formaão oferecidos nas Escolas da A6EFOP, e+istem #oje, cursosregulares de formaão em PPA, nas seguintes cidades= 2unique e >r'me /Aleman#a0, &idade do2é+ico e 2orélia /2é+ico0, ;io de 7aneiro />rasil0, 7onquere /8uebec0, ima /Peru0 e 6ão 3omingo/;ep)blica 3ominicana0.

 Atualmente, >ernard vem dedicando(se a escrever um novo livro intitulado YO6FA*A62A6 3E A\]O E A P;S1&A P61&O2OO;AZ que ser" publicado em breve e queressaltar" os principais conceitos te$ricos e pr"ticos da PPA, desenvolvidos ao longo destes )ltimosanos. Entre eles estão= a compreensão psicol$gica da motricidade da criana, quer dizer, acompreensão de sua e+pressividade motora, tendo como refer'ncia o inconsciente5 a pr"tica

psicomotora educativa e preventiva, vista como um itiner"rio de maturaão psicol$gica que permite acriana viver um percurso que vai do prazer de agir ao prazer de pensar5 a pr"tica de ajudapsicomotora /terap'utica0, vista como um percurso de reasseguramento psicol$gico em relaão sang)stias arcaicas5 os princ%pios de aão do terapeuta e os fatores de mudana da criana, entreoutros.

 Assim, ao longo destes muitos anos de trabal#o "rduo, pesquisas e descobertas sobre odesenvolvimento infantil, >ernard Aucouturier tornou(se inegavelmente uma refer'ncia no campo daPsicomotricidade, construindo um arcabouo te$rico(pr"tico coerente e eficaz, que torna a PPA umapr"tica viva e din<mica, que se enrique e se aprofunda permanentemente.

ivros publicados no >rasil=• Os contrastes e a descoberta das no!es fundamentais•  Associa!es de &ontrastes : Estruturas e ;itmos•  As nuances : do vivenciado ao abstrato através da Educaão Psicomotora• 6imbologia do 2ovimento• >runo : Psicomotricidade e erapia

Psicomotricidade Prof. Alessandro Euzébio

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• Fantasmas &orporais e Pr"tica Psicomotora•  A Pr"tica Psicomotora : ;eeducaão e erapia.

"ttp+TTYYYespaconectarcom#rTnotZppamundoasp acessado em IKMJM??.

. AS PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE 0EAN LE /OULC<

e >oulc# defende uma &i'ncia do 2ovimento Gumano denominada por ele de

Psicocinética, endereada principalmente para a escola prim"ria, onde o esporte apenas é permitidose administrado como educativo como formador do adolescente.

e >oulc# formulou uma teoria geral do movimento, a Psicocinética, a partir da qual prop!eaos educadores meios pr"ticos para utilizar o movimento como uma das bases fundamentais daeducaão global da criana.*a educaão infantil e no ensino fundamental a Psicocinética toma aforma de uma verdadeira educaão psicomotora fundada sobre o con#ecimento das leis dodesenvolvimento, qualificando a aão educativa global e integradora.A educaão psicomotora deveser considerada como uma educaão b"sica para a escola prim"ria. Ela condiciona todas asaprendizagens pré(escolares e escolares, estas não podem ser conduzidas a bom termo se a criananão tiver conseguido tomar consci'ncia de seu corpo, lateralizar(se, situar(se no espao, dominar otempo, se não tiver adquirido #abilidade suficiente e coordenaão de seus gestos e movimentos. Aeducaão psicomotora permite prevenir inadapta!es dif%ceis de resolver quando j" estruturadas.

Este 2étodo consiste em I etapas de aquisi!es infantis= ?. A estrutura perceptiva, B. O

ajustamento postural e I. O ajustamento motor. A Psicocinética considera o ser #umano em ser em situaão num meio f%sico e cultural,

abandonando a idéia do corpo como objeto. A obra O corpo na escola no século TT1-, escrita por 7ean e >oulc# é o resultado de LK

anos de pesquisa desse estudioso franc's, que dedicou seu trabal#o compreensão da motricidade#umana, sua comple+idade, suas especificidades e de suas demais rela!es com o desenvolvimentoe a aprendizagem.

e >oulc# é professor de Educaão F%sica, doutor em 2edicina, especialista em;eabilitaão Funcional e Psicomotricidade.

. AS PRINCIPAIS CONTRI/UIÇFES DE ESTE/AN LEIN

Esteban evin é psic$logo, psicomotricista e professor de Educaão F%sica. 4 orientador doscursos de p$s(graduaão na Hniversidade de Psicologia de >uenos Aires, da Hniversidade de omasde Wamora, também na capital argentina, e da Hniversidade Federal de Fortaleza. &omo supervisor de equipes cl%nicas e #ospitalares, realiza diversas pesquisas nas "reas de psicomotricidade,estimulaão precoce, psicopedagogia, psicologia e terapia ocupacional.

 Ao colocar o corpo e os gestos no centro do desenvolvimento infantil, os estudos sobrepsicomotricidade estão ajudando a pedagogia a renovar(se e a definir novos princ%pios para o ensino.6uas primeiras lin#as comearam a ser traadas pelo psic$logo e fil$sofo franc's GenrU allon/?Q@(?@RB0 em meados dos anos ?@BK, quando ele introduziu a idéia de que o movimento do corpotem car"ter pedag$gico, tanto pelo gesto em si quanto pelo que a aão representa. *a década de?@JK, a psicomotricidade gan#ou um campo definido de pesquisa. O psiquiatra 7uli"n de Ajuriaguerra,considerado o pai dessa nova "rea do con#ecimento, definiu(a como sendo a ci'ncia da sa)de e daeducaão, visando a representaão e a e+pressão motora.

Goje, o psic$logo e professor de Educaão F%sica argentino Esteban evin é um dospesquisadores que mais contribuem com seus estudos nesse campo. O corpo, os movimentos e aimagem que se tem desse corpo são fundamentais na aprendizagem e na formaão geral do adulto,afirma. *esta entrevista E6&OA concedida durante o @^ &ongresso >rasileiro de Psicomotricidade,realizado em outubro do ano passado em Olinda /PE0 , evin e+plica como o educador pode e+plorar a agitaão natural da criana para ensin"(la a ler e a escrever, para alfabetiz"(la matematicamente etambém para que ela aprenda as mais diversas disciplinas escolares.

Para evin, o corpo e os gestos são fundamentais para a formaão geral do ser #umano.3esde o nascimento, a criana usa a linguagem corporal para con#ecer a si mesma, para relacionar(se com seus pais, para movimentar(se e descobrir o mundo. Essas descobertas feitas com o corpodei+am marcas, são aprendizados efetivos, incorporados.

 *a verdade, são tesouros que guardamos e usamos como refer'ncia quando precisamosser criativos em nossa profissão e resolver problemas cotidianos. Os movimentos são saberes que

adquirimos sem saber, mas que também ficam nossa disposião para serem colocados em uso. A obrigaão de dei+ar o corpo est"tico, sem movimento, pode ser uma das causas da#iperatividade (( um dos dist)rbios de aprendizagem mais comuns #oje em dia ((, de manias e decomportamentos repetitivos sem significado. Pode ser também um dos componentes de quadros de

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R Os recreios diminuem os seus tempos e o simples fato de ser neles os momentos mais felizes davida de um aluno, j" é necess"rio repens"(los. A escola toda se organiza, apenas o recreio não évisto, é dado a ele apenas o tempo, uma etapa do nada. 2uitas vezes esquecem o n)mero dealunos nele presentes, o tempo para o aluno comer /se tiver que comprar nas cantinas então,pode até esquecer do tempo 0, o tempo de brincar e até de descansar.

R  Através do jogo, envolvendo o EH, O OH;O, E O O>7EO, ser" poss%vel a criaão de rela!esde participaão, simpatia, alegria, direão e subordinaão, poder e submissão, etc..., que

ocasionarão a diferenciaão do outro e de si mesmo.R *as fases do desenvolvimento e organizaão do ser #umano, o EH, o OH;O e o O>7EO, serelacionam e é nessa relaão que acontece a elaboraão e estruturaão desse EH. Essaorganizaão é estabelecida através do vivido, da e+peri'ncia corporal, no jogo, na brincadeira.

R 8uando nos referimos aos componentes e seqC'ncias do projeto psicomotor não s$ est" nele oequipamento motor, mas também a representaão do movimento determinada pela inscrião damotricidade no corpo e, por )ltimo, a realizaão funcionante do ato psicomotor ligado imageminconsciente do movimento, estruturaão do prazer no movimento do corpo /E1*, ?@@Q0.

2. O 0OGO DO ADULTO

R ;4NHA : O jogo é a pr$pria brincadeira de guerra, j" que a guerra não é permitida, joga(se./7ogos Ol%mpicos0.

R O esporte é viol'ncia, viol'ncia permitida- />E;*A;3 7EH0.R Hma Olimp%ada seria uma brincadeira de guerra ou uma guerra de brincadeira9R O jogo de boc#a requer um parceiro5 a partida de boc#a, um advers"rio5 e o torneiro, inimigos-

/E1F >;H*EE0.R O processo de crescimento e desenvolvimento do ser #umano por si s$ j" est" ligado a processos

criativos, aut'nticos, novos5 fazendo com que todas as fun!es #umanas, sejam estimuladas aoaperfeioamento e organizaão neurol$gica.

R Os jogos devem ser a base fundamental dos e+erc%cios f%sicos impostos aos nossos fil#os pelomenos até a idade de ?R anos e durante todo o per%odo escolar />O1NE0.

R  A intelig'ncia, a linguagem, a plasticidade na e+pressão, são estimulados num processo criativo,onde os valores, os ju%zos e a escol#a comeam a se definir como um a possibilidade de direito.

R A educaão mais eficiente é aquela que proporciona atividades, auto(e+pressão e participaãosocial s crianas- /F;OE>E0.

3. /RINCAR' 0OGAR O REAL E O IMAGINÁRIO NO DESENOLIMENTO DO SU0EITOO tra#al"o do profissional da 4rea de educa$(o física em crec"es e pré3escolas tem sido difícil e

incompreendido, n(o apenas pelo pr%prio professor, mas tam#ém pelo mercado que o contrata e aposta nelein6meras e7pectati)as de possi#ilidades na constru$(o do sueito, )ia as ati)idades psicomotoras tra#al"adas por ele

=s maiores dificuldades da docBncia em Aduca$(o física no ensino #4sico se encontram na forma$(odesse profissional, onde os paradigmas até ent(o, )i)idos por sua 4rea, n(o alcan$aram seus o#eti)os ou n(oconseguiram ser e7plorados de forma mais adequada

=s questões s(o in6meras, mas eu gostaria de focalizar na situa$(o instrumental, técnica, na pr4tica pedag%gica propriamente dita

O conte6do, a postura, a inter)en$(o, etc, a serem tra#al"ados na crec"e e pré3escola, n(o s(o os

mesmos dos segmentos posteriores, os quais normalmente se encontram nos currículos e conte6dos da forma$(o

uni)ersit4riaO desen)ol)imento do aluno deste segmento é corporal, nos aspectos motores, )er#ais e mentais, 4 a

estrutura, é a linguagem, é a rela$(o com o outro

&O corpo como instrumento em desen)ol)imento é da ordem do ter o sueito como

estrutura é da ordem do ser '? e)in, p*5 @

P#rticip#r ess# (i,u#e$; e,tr#r e$ co,t#to co$ o outro &co$p#rti(h#r #s circu,stQ,ci#s perte,ce,tes #o re#( e # i$#i,#-8o ,o'ri,c#r; )ue /8o co,struir o es)ue$# corpor#( e o proeto $otor #cri#,-#.

Xu#,o o re#( ei"# e +#?er se,tio; e"peri$e,t#$os # #,Usti# e

(oo procur#$os u$ si,i<c#o i$#i,*rio )ue ,os #(i/i#. Deste $oo h*u$# r#,e possi'i(i#e e ese,/o(/i$e,to ,o 'ri,c#r e estruir;co,struir; reJestruir e reco,struir u$ c#rri,ho por u$# cri#,-#. A e,tr##

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25

o #u(to ,este #to; co$ # p#(#/r#; o to)ue; o o(h#r; #$p(i# ess#possi'i(i#e pois # estrutur# esse sueito p#ss# # e(#'or#r co$ esseoutro; #u(to ou outr# cri#,-#; u$# (i#-8o represe,t#cio,#(; ese #or#,i?#-8o t,ic# #t& # i$e,s8o ps4)uic#.

Os si,i<c#os e si,i<c#,tes esse 'ri,c#r re#( e i$#i,*riopoeri#$ co,st#r # '##e$ e co,heci$e,to o pro<ssio,#( #

euc#-8o +4sic# )ue #tu# e$ euc#-8o; co$o u$# possi'i(i#e e setr#'#(h#r ,8o #pe,#s o ese,/o(/i$e,to $otor; $#s # estrutur#-8o essesueito; #tr#/&s o (Uico; o i$#i,*rio. !Fonte >ibliogr"fica=

^^^.psico$otrici#(/es.co$ 0

;. O 0OGO

;.1  O g e &"!  A 12ANE2 &O;PO;A /identificaão, projeão e introjeão0 ( O ol#ar do outro em min#a

construão5  A O*1&13A3E : pano de fundo nessa construão5 O E68HE2A &O;PO;A /interocepão, vicerocepão e propriocepão0 : a consci'ncia de

si e de suas partes5 O E8H1>;1O : a organizaão tDnica, o ei+o, o esquema corporal e as quest!es culturais.

;.2  E"a*as % 0gPiage"

7ogo de e+erc%cios5 7ogo simb$lico5 7ogo de regras5

a( 7ONO6 FH*&1O*A16= consistem em movimentos simples como agitar os dedos, tocar 

objetos, produzir ru%dos e sons, estender e fletir os braos e pernas...

7ONO6 3E 121A\]O= brincar de casin#a, de avião, de trem, vestir ou calar objetos dospais5

7ONO6 3E A8H161\]O= permitem a criana observar, escutar e fazer perguntas5 7ONO6 3E FA>;1&A\]O= permitem a e+ecuão de tarefas, tais como= cortar, modelar,

construir coisas, desen#ar...

>. O/SERAÇÃO E AALIAÇÃO PSICOMOTORA

Observando um sujeito em movimento, necessitamos muito mais que um ol#ar, precisamosde um ol#ar psicomotor- que implica enlaar a mec<nica motora estrutura discursiva, o gestoinstant<neo #ist$ria tDnico(emocional, o ato neuro(an"tomo(fisiol$gico perform"tico plasticidadede imagina!es e fantasmas. *o m%nimo implica marcar e inscrever nesse corpo, numa linguagem.

 A avaliaão psicomotora é o ve%culo que dispomos para o esclarecimento, processamento,resoluão e acompan#amento dos sintomas ou conjunto de inadequa!es instrumentais oucomportamentais apresentados pela pessoa que nos c#ega. 4 o patamar inicial de con#ecimento doPsicomotricista decodificaão do que o corpo se d" ver numa linguagem corporal.

&abe a avaliaão detectar as fal#as instrumentais, os retardos maturativos, a caracterizaãodos dist)rbios psicomotores e precisar as altera!es nas fun!es psicomotoras.

Ela também deve significar o que est" escondido, falado corporalmente através do sintoma.

A&"!es e Eames *si,m"!es "!a%i,i(aisGug#ette >uc#er, OzerestsVU, gesell, efvre e outros5>ergs, Wazzo, ;odinesco : testes espec%ficos de lateralidade5Gead : orientaão direita esquerda56tambacV : ritmo5>orel : 2aisonnU : orientaão espacial(temporal1mp!em(se pela objetividade e precisão.C!"i,as a esses *!,e%ime("s•  Atitude diretiva e distante do avaliador5

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2Q

• 1mpessoalidade e rigidez da aplicaão5•  A ang)stia do paciente no confronto de suas dificuldades.

Eames ,("em*!W(es• >aseiam(se nas atitudes espont<neas5• alorizam a linguagem corporal5•  A relaão com o objeto e seu conte)do simb$lico5•  A relaão com o terapeuta através do jogo e do brincar5• 6ubjetividade : sujeita a critérios pessoais da formaão do e+aminador5•  Aus'ncia do confronto do paciente com os dados de sua realidade.

Eames Psi,m"!es e,$"i,s• Essa corrente prop!e uma aliana entre os e+ames psicomotores tradicionais e oscontempor<neos, numa intervenão não tão objetiva nem e+tremamente subjetiva.

CUIDADOS 8UANTO A O/SERAÇÃO DE UM CASO OU ALUNOR Observar os aspectos iniciais aparentes e os não aparentes5R &aracterizar as fun!es psicomotoras5R 1dentificar as altera!es das #abilidades psicomotoras5

R6ignificar o que est" em demanda5

R evantar alternativas de continuidade da evoluão.

ETAPAS DA AALIAÇÃO1. E("!e#is"a• 2omento inicial do trabal#o quando gestos, atos e palavras, e+press!es faciais, um o ol#ar, umam%micas, um sil'ncio repentino, as #esita!es, o não dito e v"rios outros aspectos são apresentadosde forma antagDnica no discurso.• Etapa de organizaão das observa!es que deverão gerar um camin#ar, um percurso particular para cada #ist$ria, orientando o terapeuta em seu ol#ar psicomotor e no desenvolvimento do trabal#o.

2. SessXes %e a#aia7)•  Atividades espont<neas

• E+ames psicomotores.

3. A"i#i%a%es i#!esY• Pr"tica psicomotora• Observa!es de prefer'ncias e desejos do cliente(aluno.

;. O eame *si,m"!Y• Escol#a do e+ame ou bateria de testes5•  Agenda de fases e testagem.

>. Diag(Js"i, e C(,&s)Y• An"lise de analogias e discrep<ncias- :/arousse medical0•

3iagn$sis- do grego : discernimento.• 1nstrumento de conclusão : diagn$stico.

?. E(,ami(5ame("s !e,me(%a7Xes.• 1ndicaão e planejamento do processo5• 3efinião de estratégias e métodos de tratamentoMacompan#amento.

?. PRO/LEMAS OU DIICULDADES DE APRENDIAGEM E DISTVR/IOSPSICOMOTORES

NORMAL OU PATOLGICO Z• Para podermos conceituar o que é normal, devemos basear(nos no progresso da criana, em sua

evoluão e desenvolvimento, comparando(a com suas pr$prias #abilidades e capacidades emépocas diversas.- /2ielniV0.• Os critérios de normalidade não podem limitar(se avaliaão da conduta que motivou o pedido

de e+ame e resumir(se a uma simples grade de decodificaão sintom"tica.- /Ajuriaguerra0.

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2<

• Os campos respectivos do normal e do patol$gico interpenetram(se em grande parte= umacriana pode ser patologicamente normal, da mesma forma que normalmente patol$gica. Ao ?^podem pertencer estados tais como a #ipermaturidade de fil#os de pais psic$ticos ou divorciadosou o conformismo. Ao B^ pertencem as fobias da tenra inf<ncia, as condutas de ruptura daadolesc'ncia e ainda muitos outros estados.- /Ajuriaguerra0.

• “A normalidade n(o pode mais ser confundida com a perfeiç(o.! "A3uriaguerra'.

• Esgotar as observa!es com o aluno, verificar a perman'ncia ou não das atitudes, investigar sua

#ist$ria acad'mica e familiar, produzir encontros com a fam%lia / disfarados, programados eindividuais0, são algumas das provid'ncias mais acertadas, antes de fazer, até mesmo, algumaindicaão cl%nica ou terap'utica.

• Para 1zaaV 2ielniV o comportamento anormal pode ser de ordem genética ou social e devem ser considerados os seguintes fatores=

1dade M constituião f%sica M desenvolvimento /per%odo em que a criana se encontra0 M ambientecultural M conduta e personalidade dos pais e irmãos M tens!es e traumas da vida cotidiana aosquais, a criana fica e+posta M tend'ncias e+ternas e defesas ps%quicas do ego infantil M influ'nciade press!es e+ternas e internas M meio de adaptaão a essas press!es M processos envolvidos namaturaão da personalidade infantil.

•  Alguns aspectos devem ter toda a atenão na observaão da evoluão da criana=3ificuldades emocionais M supersensibilidade M sentimento de rejeião M sensaão de p<nico M

ansiedade M regressão /mesmo crescendo0 M medo M agitaão M sono intranquilo M aus'ncia derelaão M instabilidade emocional.

1. DISTVR/IOS DA APRENDIAGEM• 6egundo 7. Paz, a dificuldade ou dist)rbio de aprendizagem, é um sintoma, pois o aprender não é

permanente.•  A educaão psicomotora atua na profila+ia, no ajustamento das dificuldades e dos dist)rbios, em

relaão ao desenvolvimento.

1.1. ATORES DETERMINANTESATORES ORG@NICOS sa)de f%sica, 6* doentio, alimentaão....

ATORES PSICOLGICOS inibião, ansiedade....

ATORES AM/IENTAIS educaão familiar, grau de estimulaão....

 O professor não pode se esquecer de que o aluno é um ser social com cultura, linguageme valores espec%ficos aos quais ele deve estar sempre atento, inclusive para evitar que seus pr$priosvalores não o impeam de au+iliar a criana em seu processo de aprender-.

1.2. DISTVR/IOS DA APRENDIAGEM Kseg&(% C!!e e S,5[a!B• &ondicionados pela escola : pela relaão professor + aluno, pelo professor, pela relaão aluno +

aluno e pelos métodos did"ticos5• &ondicionados pela situaão familiar5• &ondicionados por caracter%sticas da personalidade da criana5

• &ondicionados por dificuldades de educaão.•  Alguns autores fazem refer'ncia a conduta : diferentes manifesta!es de maturaão e

crescimento-. /Nrunspun, Gain0.

1.3. DISTVR/IOS DE CONDUTA EOLUTIOS&onceito= 4 o desvio das normas de condutas con#ecidas, que uma criana em desenvolvimento

apresenta em refer'ncia ao ambiente a que se relaciona e com significaão para si pr$pria.-/Nrunspun0.

1.;. DISTVR/IOS DE CONDUTA PSICOGNICOS• 3ist)rbios dos #"bitos : sucão do polegar, roer un#as, enurese, masturbaão, etc.• 3ist)rbios da conduta ( tiques, #"bitos c%clicos, sonambulismo, irrequietude e medos5• Pervers!es se+uais5• 3ificuldades da linguagem, leitura e escrita.• &A661F1&A\]O=

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2;

• 3ist)rbio do sono, da alimentaão, da motricidade, da palavra e linguagem, da sociabilidade, dase+ualidade, de #"bitos e manipula!es, da escolaridade.

2. DISTVR/IOS PSICOMOTORES Dis*!aias• ?@KQ : 3upré e outros, descrevem, pela primeira vez em crianas, um quadro que c#amam de

3E>113A3E 2OO;A-. /Ajuriaguerra : ?@QL0.• 3EF1*1\]O= 3ist)rbio Psicomotor significa um transtorno que atinge a unidade indissoci"vel

formada pela intelig'ncia, pela afetividade e pela motricidade-. /Andrade : ?@L0.• Por muitos anos os dist)rbios psicomotores ou dispra+ias, foram vistos sob o nome de debilidade

motora-. 2ais tarde, Ajuriaguerra define como dist)rbios psicomotores, as dispra+ias e ainstabilidade psicomotora, englobando(as sob o nome de 316FH*\E6 P61&O2OO;A6-.

2.1. A/ORDAGENS• P61&ONE*41&A : &ompreensão do psiquismo #umano através do estudo do desenvolvimento

da criana.• P61&O*EH;OhN1&A : Os transtornos comportamentais são a traduão psicol$gica de deficitZs

neurol$gicos.• P61&A*A1&A : Estudo da g'nese do desenvolvimento emocional visto como uma sucessão de

fases instintivas.

“4s transtornos psicomotores da primeira idade surgem em oposiç(o aossinais neurológicos, porque n(o s(o sistematizados, manifestando5se deforma global, enolendo muitas funç6es!. "7ean 8erg9s, Paris : #$%;'.

2.2. TIPOS DE DISTVR/IOS8ualquer dist)rbio psicomotor liga(se a problemas que envolvem o indiv%duo em sua totalidade-.

/7osé e &oel#o0

1- INSTA/ILIDADE PSICOMOTORA• ipo mais comple+o, causa uma série de transtornos pelas rea!es que o portador apresenta=• 1nstabilidade emocional e intelectual5• Falta de atenão e concentraão5•  Atividade muscular cont%nua5• Falta de coordenaão geral e de coordenaão motora fina5• Equil%brio prejudicado, #iperatividade5• 3efici'ncia na percepão espao(tempo M figura(fundo5•  Atraso na linguagem5•  Atraso nos n%veis de desenvolvimento motor e na maturidade geral5•  Altera!es emocionais /impulsivas, e+plosivas, destruidoras, sens%veis e frustram(se com

facilidade05•  Altera!es no processo de pensamento /dificuldade para abstrair, pensamento desorganizado,

mem$ria pobre e atenão deficiente05•  Altera!es durante o sono, no processo de pensamento5• 3ificuldade na sociabilizaão5

• 3ificuldades escolares : descalculia• >abavam muito quando pequenas5• Problemas disciplinares graves na fam%lia, escola e na sociedade.• Obs= Podem aparecer também, os 18HE6- : depois dos quatro anos.

2- DE/ILIDADE PSICOMOTORA• 3ist)rbios de inguagem /articulaão, ritmo e simbolizaão05• G"bitos manipuladores /enrolar o cabelo, c#upar os dedos05• remores na l%ngua, nos l"bios ou nas p"lpebras5• 3isciplina dif%cil5•  Atenão deficiente e coordenaão motora pobre5• 3ificuldade de realizar movimentos finos, sutis5•  Afetividade e intelectualidade comprometidas /indiferena e apatia05• 6onol'ncia maior que a de outras crianas5• Enurese noturna e até diurna por muitos anos5

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2C

• 1solamento social e crises de birra ou de ansiedade ao enfrentarem situa!es dif%ceis5• 3ificuldade na aprendizagem da leitura, escrita e aritmética.

3- INI/NIÇÃO PSICOMOTORA em as caracter%sticas da 3ebilidade Psicomotora com uma distinão fundamental= e+iste apresena constante da A*61E3A3E-.Os portadores apresentam =

•  Ansiedade constante5• Problemas na coordenaão motora5• 3ist)rbios de conduta5• 3ist)rbios glandulares5• ;endimento superior aos portadores de debilidade psicomotora, podendo fracassar nas provas

finais devido ansiedade.

;- LATERALIDADE CRUADAE+istem as domin<ncias= da mão, do pé, do ol#o e do ouvido. 8uando elas não se apresentam domesmo lado, dizemos que o indiv%duo tem lateralidade cruzada-.

• Os portadores apresentam=

•  Alto %ndice de fadiga5• 8uedas frequentes5• &oordenaão pobre5•  Atenão inst"vel5• 3islalias5• 3ist)rbios do sono5• Escrita e leitura comprometidas5• 1ntranquilidade.

>- IMPER:CIA 3ist)rbio de menor gravidade.3ificuldades na realizaão de tarefas de apurada #abilidade manual. 

Os *!"a%!es a*!ese("am=• 3ificuldade na coordenaão motora fina5• 8uebra objetos constantemente5• etra irregular5• 2ovimentos r%gidos5•  Alto %ndice de fadiga.

REERNCIAS /I/LIOGRÁICAS

 A7H;1ANHE;;A, 7. de. 2anual de Psiquiatria 1nfantil. Ba edião. ;io de 7aneiro= >arcelona, oraU(2asson, ?@I.>EE, G. 3esenvolvimento da criana e do adolescente. Ba edião, volumes ? e B 6ão Paulo= Garbra,

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 . A inf<ncia em cena. ;7, ozes, ?@@Q. . A funão do fil#o. ;7, ozes, B edião, BKK?.H;1A, A. ;. Fundamentos de neuropsicologia. ;7, ivros écnicos e &ient%ficos : H6P, ?@?2AO6, era . de. A construão do Perfil Psicomotor. ;7, Ed. ;io, BKKJ

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*0

6P1W, ;.. O não e o sim= a g'nese da comunicaão #umana. 6ão Paulo= Ed. 2artins Fontes, ?@L.  O primeiro ano de vida. 6ão Paulo= Ed. 2artins Fontes, ?@?.1**1&O, 3. . O brincar e a realidade, 1mago, 6P. ?@QJ.___.psicomotricialves.comYYYpsicomotricidadecom#r "ttp+TTpsicomotricidade1c#net

YYY#rasilterra)istaptTipanemaT2CQ;Tinde7"tm

REERNCIAS 8UE CONSTAM NA /I/LIOTECA DA UC/

2AO6, 2argarida Naspar de. &orpo, movimento socializacao. ;io de 7aneiro= 6print, c?@@L. +iv,?Jp. kIQK.?@ 2LBc ?@@L.P1*O, 7ose ;izzo. &orpo, movimento e educacao = o desafio da crianca e adolescente deficientessociais. ;io de 7aneiro= 6print, ?@@Q. IRLp. k?J?.I PRJc ?@@Q.PH7A3E(;E*AH3, &laude. inguagem do silencio = e+pressao corporal. 6ao Paulo= 6ummus,&laude Pujade(;enaud 5 ktraducao de= &leUde 3elmar &anuto Oliveira e Gelena A. opez &oll. (.?I?p. (. k?J?.L P@RJe ?@@K.6&G1*&A, 2arta. Psicomotricidade, ritmo e e+pressao corporal = e+ercicos praticos. 6ao Paulo=2anole, ?@@?. ?RLp. = il. 5 BIcm. k?J?.L 6c#ILp ?@@?.6E;N1O, 2anuel, ?@II(. Hm corte epistemologico = da educaao f%sica a motricidade #umana.

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