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8/13/2019 Apostila de Teoria Do Conhecimento - Trab. 1-7
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Teoria do conhecimento
Teoria de conhecimento
A tradio do Ocidente definiu o conhecimento como adequao da sentena(intelecto) com a coisa:veritas(i. , o conhecimento verdadeiro ou aenunciao ou o juzo verdadeiro) estadaequatioreietintellectos.
m vez de nos a!itarmos em nos informar avidamente so"re o que e#iste deteorias so"re o conhecimento, necess$rio antes de tudo como tarefaelementar de uma disci%lina filos&fica tentar ver o que conhecimento na suaestrutura interna. 'r isso comeamos a nossa investi!ao %er!untandoacerca de um dos elementos %rinci%ais que constituem a definio tradicionaldo conhecimento que a coisa. a a questo:o que a coisa*
e%ois de v$rias refle#+es estamos nessa questo diante de uma res%osta amais natural, a mais a%arentemente %rima de nossa vida cotidiano econcreta, a sa"er: coisa na sua essncia portador de propriedades.
e colocarmos essa definio da coisa na seq-ncia como ela a%areceu natradio da /ist&ria do Ocidente temos a se!uinte ta"ela:
0. hypokemenon- symbebeks: o que jaz de"ai#o1 o que sem%re j$ est$ alijunto, se colocou junto com o concomitante.
23:kemenon: %artic. md. %resent. indic. neut. sin!. de keimai: jazer, estar ali
deitado, estender1 radical kej, ki4morar, est5ncia, assentamento. 'ara os!erm5nicos:4lar, casa, aldeia incrustada no vale, home(in!ls), civis (lat.),stio. ypo: su", so", de"ai#o de, mas em diferentes variantes: se est$ em"ai#o4fundamento, "ase, sustent$culo, a%oio1 se vindo de "ai#o %aracima4ori!em, causa, %rinc%io1 se indo %ara "ai#o, sea%rofundando4%rofundidade, a"ismo insond$vel. symbebeks: symbebekoos,symbebekuia, symbebeks 4 %art. ativ. %erf. neutr. sin!. de symbano(syn6bano)4ir, andar1 raiz4g(w)em4 gehen(alem)4a"rir as %ernasvi!orosamente e esticar %ara andar1 marchar, andar, ir (cf. a idia do caminho%. e#. na 7dade 8edia: in via (4vida)1 tao chins).
9.substantia- accidens.
.Portador - propriedades.
;.>Sujeito - predicado
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Segundo a definio do conhecimento (conhecimentoverdadeiro=verdade) a estrutura a constituio interna do conhecimentodeve reprodu!ir espe"har ref"etir imitar a estrutura a constituiointerna da coisa.
A construo interna do conhecimento idntica com a construo "$sica dacoisa.
2a estrutura do conhecimento %odemos ler a estrutura interna da coisa e viceversa.
>om outras %alavras: veritasestadaeuatioreietinte!!ectus.
#aminemos melhor essa adequao.
e modo a%arentemente direto e natural, concreto e imediato ca%tamos a coisacomo %ortadora das %ro%riedades: su"st5ncia e seus acidentes.
>a%tamos tam"m direta e naturalmente a estrutura do conhecimento comoadequao*
>onhecimento s& conhecimento quando ele verdadeiro. & verdadeiroquando se adequa ? coisa. O que e como esse adequante, esse que seadequa, do qual %odemos dizer verdadeiro ou falso* O que em concretoisso que chamamos muitas vezes de intelecto ou sujeito conhecedor ou a aode conhecer*
O verdadeiro que ca%tamos a%arece em %alavras. 8as %alavras em %articularno nem verdadeira nem falsa. '. e#. a"aca#i, chuva de vero, sujeito chato,eus, nada, n@mero. #ua"ificamos de verdadeiro ou fa"so somente quandotemos "igao todo pr$pria de pa"avras% i. chamamos de verdadeiro oufa"so o &u'!o ou me"hor a enunciao a proposio a sentena ou frase.sando %or enquanto esses termos enunciao, sentena, %ro%osio, frase,juzo como sinnimos %odemos dizer que o "ugar a sede a morada daverdade a enunciao.
m"ora seja um tanto su"til, tentemos distin!uir ; momentos na estruturaoda enunciao:
0. enunciaode: frase, sentena, %ro%osio, juzo.
9. enunciao sore: notcia, informao.
. enunciaoa: comunicao.
;. se enunciar: e#%resso.
enunciao enquanto informao comunicao e e*presso se aseiana enunciao enquanto sentena proposio frase ou &u'!o% que di! oestado de coisa. iz da coisa o que lhe atri"udo1 o que lhe convm1 o que
lhe %ertence: 4a enunciao enquanto sentena predicativa.
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Besumindo:
A enunciao sentena que d$ informao1 informao que relacionada auma outra %essoa e comunicao1 comunicao est$ certa se a informao correta, i. , se a sentena verdadeira1 a sentena verdadeira, se o estado
de coisa, i. , se os atri"utos, os %redicados referidos ? coisa se adequam aela.
ssim temos na construo da sentena i. na estrutura interna doconhecimento% S (=su&eito) - (=c$pu"a) - P (=predicado)% S P.
construo do conhecimento a enunciao de que ao su&eito vemadvm convm o predicado % S-P. +ra essa construo reprodu!fie"mente a construo interna da coisa% Sust,ncia e seus acidentes.
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Teoria de onhecimento% da oisa como sust,ncia um conhecimentonatura"
0. Besumindo o que viemos refletindo at a!ora %odemos dizer:
< 2&s ca%tamos a coisa como su"st5ncia (i. , %ortadora de %ro%riedades1su%orte de qualidades1 n@cleo constante e consistente central que %ossui seusacidentes mut$veis etc.) de modo "em natural na nossa vivncia cotidiana,direta e imediatamente. ('ara %erce"er isso e tematizar essa com%reenso dacoisa que est$ o%erativamente em n&s voc necessita de uma certa ha"ilidadede fazer Cintros%ecoD).
< ssa determinao da coisa como su"st5ncia (e seus acidentes) foi aceitadesde a Anti!-idade na Eilosofia. 'ois ela se mostrava assim to naturalmentee es%ontaneamente.
< ra aceita assim naturalmente, %orque a %r&%ria constituio interna da coisana sua estrutura su"st5ncia
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f. o
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es%anto e%ocal no tem%o de >o%rnico, Kalileu, escartes etc.). 8as%odemos tam"m acordar e dei#ar
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< =uestionar historialmente a questo da teoria do conhecimento : %e!ar adefinio tradicional do %assado, i. , a definio H%latnicoomo aconteceu isto que a sentena, o juzo se tenha tornado medida e%rot&ti%o, critrio %ara determinar a coisidade da coisa*
S entena, enunciao, conhecimento ao humana. >omo que as coisasse orientam se!undo a ao humana, se ada%tam ao homem* 2o devia ser ocontr$rio, de o homem se adequar ?s coisas* 2o isto um crasso
su"jetivismo*
S Gudo isso vem dos !re!os* 2o assim que entre os %ensadores !re!oshavia !ente que dizia e#atamente isso, %. e#. al!um como 'rot$!oras*
< m e#curso so"re a cle"re sentena de 'rot$!oras: cf. o coment$rio de 8./eide!!er so"re essa sentena, no livro 2ietzsche.
< 'ortanto, essa sentena de 'rot$!oras no tem muito a ver com osu"jetivismo nosso moderno.
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< 8as se, a estrutura da sentena que determina a estrutura da coisa, ondeest$ o fundamento e a !arantia de que com isso atin!imos a essncia dasentena, i. , da verdade*
< Assim, a questo historial, i. , a ao de "usca historial nos conduz %ara
dentro de tur"ilho de %er!untas atuais do %resente.< A nossa questo a!ora est$ nesta situao:
S >omo isso*: determina
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< A doutrina h$ muito tem%o fi#ada acerca da coisa diz: a coisa su"st5nciacomoisto: tde ti(Arist&teles): o isto aqui. ssa determinao da coisa aqui ea!ora como Cisto aquiD , %ortanto a determinao da coisa como esta coisa%articular, fi#a como a coisa em !eral deve ser entendida: a coisa, seja ela oque e como for, determinada no sentido !eral, como su"st5ncia. O que as
coisas %articulares, sejam elas o que e como sejam, tem de comum, de !eral, que ela seja su"st5ncia, %ortadora de, n@cleo %ara %ro%riedades, %araacidentes. ste modo de encarar a coisa (a realidade) determina tam"m aestrutura da sentena e assim esse modo de com%reender a coisa influenciaainda hoje %. e#. a l&!ica e a !ram$tica, %ortanto o nosso modo de raciocinar ede falar.
< quando determinamos a coisa como Cisto aquiD, com isso fi#amos uma "emdeterminada com%reenso do que seja tem%o e es%ao. 'ois, consideramos otem%o e o es%ao como al!o vazio, imenso infinito, no qual %odemosC%ontualizarD, cada vez uma localizao de %ontos, isto aqui, isto l$,
%ossi"ilitando uma medio quantitativa homo!nea, quer mtrica quercronol&!ica. Gudo isso j$ foi HformatadoI em 'lato e Arist&teles e che!ou atn&s. 2&s estamos hoje nessa tradio. & que aos %oucos essa fi#aotradicional comea a descon!elar e fluir, n&s estamos entrando num %rocessode transformao.
< 'er!untamos o que a essncia da coisa. A coisidade da coisa. >om isso aomesmo tem%o %er!untamos o que a essncia da sentena, do conhecimento. com isso ao mesmo tem%o %er!untamos o que a essncia do homem, cujoser se relaciona com a coisa atravs do conhecimento.
< m assim %er!untando, colocamos em movimento o que desde os !re!os foifi#ado como uma doutrina esta"elecida que nos instala na com%reenso usuale natural da coisa, como se essa com%reenso no fosse hit&rico
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< A tarefa %rinci%al dessa %artici%ao, no entanto, a de encararmos comolhar claro e distinto o que hoje mais nos im%ede de intuirmos,e#%erimentarmos e de determinarmos mais livremente o nosso relacionamentocom as coisas, com os entes na sua totalidade, a sa"er: a hodierna cincia danatureza enquanto ela se transformou no modo de %ensar !eral da
humanidade, se!undo certos %rinc%ios e normas. (F o que dmund /usserlchamou de naturalismo das cincias naturais). Aqui tam"m atua ainda (nascincias naturais) a conce%o tradicional da coisa como su"st5ncia, em"ora j$"em transformada, e no %redominantemente nem e#clusivamente.
< As quest+es dos nossos relacionamentos %ara com a natureza, do nossosa"er da natureza e do nosso domnio so"re a natureza no so, %orm,quest+es das cincias naturais. ssas quest+es nos arrastam %ara dentro daquesto %rinci%al, se e como, at que %onto, ainda somos atin!ido %ela%resena do todo1 se n&s no estamos esquecendo totalmente o contato vitalcom o ser do ente na sua totalidade (cf. a colocao de arl Bahner, nas aulas
da fenomenolo!ia da reli!io).
< 2a constituio da cincia moderna comeou a dominar e se tornar umaconce%o usual e corrente uma conce%o toda es%ecial da coisa (realidade).
S ssa conce%o diz: a coisa um n@cleo ou %onto de massa material (quantade ener!ia, onda, cor%@sculo) ou res%ectivamente um conjunto corres%ondentede tais %ontos, que se move numa totalidade de es%ao e tem%o, numaordenao quantitativa e#tensional.
S A coisa, assim colocada, se tornou medida, "ase e fundamento %ara toda e
qualquer determinao de todas as coisas.
S #aminar a reduo de todas as coisas ? entificao nessa conce%o dacoisa como %onto de massa no movimento es%ao
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como energia-mat'ria pontua!iada no espao e tempo da ordena&ouantitativo-e/tensiona!.
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(os %ensamentos e a inter%retao aqui colocados foram tirados do livro de/einrich Bom"ach, Substan System Struktur. Erei"ur! e 8-nchen: ditora
arl Al"er)0. O eu como Ceu %ensoD no deve ser entendido como uma su"st5ncia
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vazio, sem determinao, mas que na medida em que vai adquirindoconhecimentos, se torna como %a%el "ranco vazio que vai aos %oucos sendoenchido de escritas. =uanto mais adquire conhecimentos, quanto mais sea%ossa do sa"er, quanto mais "em informada a mente so"re a realidade,tanto mais verdades ela %ossui.
L. escartes inicia o %rocesso da "usca de uma certeza a"soluta, duvidando%asso a %asso da validade do conhecimento de tudo, a %artir dosconhecimentos os mais fsico
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no conhece dist5ncia %ara si mesma, no conhece caminho %ara si mesma,no conhece ela"orao de si, %orque vive na %lena %osse de si. 8as, no muito e#ato dizer Cvive na %osse de siD, %ois, ter %osse sem%re um ter, quetem ainda dist5ncia entre o que se tem e quem o tem. Ao %asso que no Ceu%ensoD cartesiano, na e#%erincia de escartes do es%rito de si mesmo, a
coisa no est$ diante do es%rito, mas ela nele, ou melhor, ela a %resenado es%rito ela mesma, %or si, %ara si, o es%rito ele mesmo. ma talCrealidadeD (eu %enso, lo!o sou) no tem mais o modo de ser da su"st5ncia, dosujeito, da coisa ou do ente sim%lesmente dado, mas sim %ossui o car$ter daluz, claridade, incandescncia, distino, nitidez. 2o vem de fora ao es%rito,mas sim nasce nele, como ele mesmo, ele mesmo em nascendo, %ortantoconascimento: conhecimento, cona1tre. ssa %resena, essa %resencialidadeno um es%ao a"erto dento do qual uma coisa se mostre (i. , coisas%rov$veis e duvidosas), mas sim: o es%rito ele %r&%rio no seu tornar
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0. O Ceu %ensoD cartesiano como modo de ser caracterizado %elo termoevidncia a e#%erincia do es%rito na sua auto
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A razo %ura vem ? fala nesses trs a#iomas ou %rinc%ios. sses trs%rinc%ios so e#%licita+es lm%idas, homo!neas, %uras da din5mica daauto%resena do es%rito que denominamos razo %ura. sse fundo fontallanado de antemo como condio da %ossi"ilidade de tudo que , tudo que%ode ser e %ode ser conhecido, o horizonte, a %artir e dentro do qual a
8etafsica %ode e deve ser aclarada e ser trazida ? fala.
;. A %artir desse horizonte e %ara ele deve ser fundamentada toda a metafsica,de tal modo que esses trs %rinc%ios orientam a estruturao interna dametafsica e a im%re!nam.
J. Acontece, %orm, que a metafsica a questo %elo ente no seu todo e %eloser do ente.
L. 2o entanto, o que caracteriza a virada da %oca, da 7dade 8dia %ara a8oderna o matem$tico, no sentido mais %rofundo j$ e#%licitado. sse modo
de ser CevidnciaD na auto
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que vale como a ori!em criativa de tudo, que um eus %essoal como es%ritoe >riador. Godo o ente que no seja esse eus o criado. ntre os entescriados, h$ um ente todo %r&%rio de destaque e#traordin$rio. F o homem. ssedestaque rece"e o homem %or causa da alma e sua imortalidade, que o colocacomo um ente, cujo ser est$ em jo!o1 ele colocado em questo %or causa
desse seu destino. >omo tal o homem no um ente sim%lesmente dado, masum ente, cujo ser continuamente est$ em jo!o, %or ele ter que ser: %ortanto %orcausa da sua li"erdade. Gemos assim o eus >riador, o universoriador colocado como causae fundamento do ente no seu todo, o como, o modo do questionar e "uscar j$est$ a %riori orientado %ara e determinado %or esse %rinc%io.
'or sua vez, o matem$tico, a razo %ura no a%enas uma forma lanadacomo uma rede so"re o conte@do cristo, mas ele mesmo, enquanto referidoao homem, %ertence a este %r&%rio conte@do. 'ortanto, na medida em que o%rinc%io ou o a#ioma do Ceu %ensoD se torna condutor como %rinc%iofundamental de todo o sa"er e condio de %ossi"ilidade %ara o ente a%arecercomo ente, o eu, i. , a su"jetividade, e com isso o homem assume uma%osio sui generisna questo, na din5mica da "usca do ente no seu todo: o
homem n&o designa somente uma regi&o entre outras regi*es do ser mas simum princpio a priori #undamenta! e #onta! para onde todas as posi*es
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meta#sicas e suas enuncia*es devem vo!tar e a partir do ua! todas essasposi*es e as suas enuncia*es devem brotar.
O %rocesso da din5mica do %ensar metafsico a!ora se movimenta cada vezem diferentes re!i+es delimitadas da su&etividade.
iz %or isso ant: CGodas as %er!untas da metafsica, i. , as das disci%linasmencionadas, se dei#am reconduzir ? %er!unta: O que o homem*D
Gemos assim uma situao am"!ua: o homem ocorre uma vez como%ertencendo ?psycho!ogia rationa!is, %ortanto a uma das re!i+es do ente noseu todo, mas ao mesmo tem%o a %r&%ria razo %ura, i. , o %rinc%io a %artire dentro do qual e %ara o qual tudo deve ser tematizado.
ito de outro modo: >onforme as trs dire+es %rinci%ais da "usca metafsica,trata
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metafsica !eral a!ora o Cmatem$ticoD no sentido do %rinc%io do Ceu %ensoomo na 7dade 8dia desdo"rava essa @nica definio em duasmodalidades: formule essas modalidades e comente cada vez os seus termosessenciais.
c) O termo intellectus nessa definio tradicional da verdade na colocaomedieval indica dois intelectos inteiramente diferentes. =uais so eles*
d) >omo se relacionam entre si esses dois ti%os de intelecto*
_cf. as anota+es das aulas e al!umas das a%ostilas do 7 semestreX
9. 2a teoria do conhecimento "uscamos a essncia da verdade, i. , aessncia do conhecimento verdadeiro. 2essa "usca da essncia doconhecimento verdadeiro %odemos %e!ar a definio tradicional do %assado, i., a definio C%latnicoomo a tradio res%ondeu a essas interro!a+es*
c) =uais so interro!a+es que sur!em dessa res%osta da tradio*
_cf. a%ostila G>O2.X
. A tradio do Ocidente definiu o conhecimento como adequao da
sentena com a coisa. W...U. m vez de nos a!itarmos em nos informar so"re oque e#iste de teorias so"re o conhecimento, necess$rio antes de tudo...tentarver o que conhecimento na sua estrutura interna. 'or isso, comeamos anossa investi!ao, %er!untando acerca de um dos elementos %rinci%ais queconstituem a definio tradicional do conhecimento que a coisa. a aquesto: o que a coisa*
a) =ual seria a res%osta tradicional a essa %er!unta, a res%osta a%arentementea mais natural, a mais a%arentemente %rima da nossa vida cotidiana econcreta*
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") e colocarmos os termos dessa res%osta em seq-ncia como ela a%areceuna Gradio da /ist&ria Ocidental, que ta"ela teramos n&s* >omente"revemente essa ta"ela.
c) #%lique o que o conhecimento, a %artir dessa res%osta natural e
a%arentemente &"via do que seja a coisa._cf. uma das a%ostilas do 7 emestreX
;. =uais so os ; momentos distintos na estruturao da enunciao*
a) numere e comente cada um desses ; momentos e d um e#em%lo.
") #%lique o que a estrutura ', estrutura essa que resume o essencialdos ; momentos acima mencionados.
_cf. uma das a%ostilhas do 7 emestreX
J. =uando falamos da cincia natural moderna, dissemos nas aulas que ocaracterstico distintivo da cincia natural moderna diante do sa"er anti!o emedieval est$ no seu ser matem$tico. 2essa ocasio mencionamos como asdiferenas e#istentes entre a cincia moderna e o sa"er anti!o e medieval, asse!uintes caractersticas: a) A cincia moderna %arte de fatos. O sa"er anti!ode conceitos es%eculativos1 ") a cincia moderna e#%erimental. O sa"eranti!o es%eculativo1 c) a cincia moderna um sa"er que calcula e mede:cincia e#ata. O sa"er anti!o o%inativo e incerto.
Gome %osio diante dessas caractersticas e di!a o que acha delas1 e %orquenas aulas no aceitamos essas caractersticas como %r&%rias da cinciamoderna1 %ois
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uma ao todo %r&%rio do ser humano na qual na medida em que a!e e criao"ras, se vai crescendo, aumentando cada vez mais no seu %r&%rio ser,conhecendo e se conhecendo, i. a%rendendo.
, , tm a ver com a ao e o efeito de um tal
a%render. sse ti%o da a%render
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& que, n&s sa"emos o que uma coisa e certamente de antemo, a %riori,mas de um modo assim !eral, de modo indeterminado. sse modo assim !eral,indeterminado de conhecer chamamos tam"m de sa"er o%erativo. =uando,%orm levamos, conduzimos esse sa"er indeterminado, !eral e o%erativo a umconhecimento mais pr$prio mais tem1tico ento tomamos conhecimento
do que &1 antes t'nhamos como conhecimento.sse Ctomar conhecimentoDdo que j$ antes sa"amos em sendo %ro%riamente a essncia do a%renderque em !re!o se chama, i. o Cmatem$ticoD num sentido ori!in$rio e%rofundo.
c) Atravs dessas descri+es da tentar intuir o que um sa"erchamado Cmatem$ticoD, fazendo a se!uinte refle#o vivenciada:
'ara que %ossamos conhecer uma coisa, n&s j$ de al!uma forma devemossa"er o que e como .
O que e como , a sa"er, o , o ser de uma coisa n&s o sa"emos j$, emeu sendo. m"ora eu e a coisa sejam "em diferentes, estamos no mesmo ser,em sendo, eu a qui, a coisa l$ na minha frente. Ganto eu como a coisa , emsendo, somos entes. sse ser, o sentido desse , eu j$ sei, j$ conheo em eusendo .Antes de entrar em contato com a coisa ao redor de mim, eu j$ emsendo, conheo, sei o que ser, tenho uma %recom%reenso do ser. 8as essa%recom%reenso do ser somos n&s mesmos enquanto em sendo somos. Fuma com%reenso o%erativa, em sendo, !eral, indeterminada, %assvel detornar
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captando o que 8escartes denominou de esp'rito oa mente oucogito-sum>.
'er!untas:
Poc j$ teve al!uma vez uma tal quietude, a e#%erincia de estar consi!omesmo, na feliz %osse de si mesmo*
=uando voc conhece al!uma coisa, no assim que voc s& est$com%letamente virado %ara fora, alienado de si mesmo, alienado dessaca%acidade de estar "em silencioso, sereno, junto de si, como um es%elho quese ca%ta a si mesmo na trans%arncia e homo!eneidade de estar "em junto desi, de ser idntico consi!o mesmo, de ser auto
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e) >omo se su"divide a metafsica* =uais so os seus temas*
f) m que sentido os temas e as quest+es da metafsica ocidental estoim%re!nados da colocao do cristianismo*
!) 'or que na metafsica moderna a cosmolo!ia, a %sicolo!ia e a teolo!ia,disci%linas da metafsica es%ecial rece"em o acrscimo do adjetivo racional*
h) =uais so os dois momentos essenciais da colocao nova dentro dametafsica moderna* #%liqueomo est$ colocado o homem dentro dessa maneira nova de entender ametafsica !eral*
e) =ue li!ao tem a metafsica !eral, com%reendida no sentido da metafsicamoderna, com a analtica da e#istncia*
f) m que sentido a teoria do conhecimento no um sa"er so"re oconhecimento, mas sim um incio da nova ontolo!ia*
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Tcon;?99S@:
Be%etio e novo coment$rio acerca do . O fundamento da %ossi"ilitao deuma conformidade.
0. ` %rimeira vista, quando falamos da verdade da enunciao %ensamosassim: enunciao (o meu conhecimento, o sujeito aqui, o juzo, a sentena, afrase, a %ro%osio) e o o"jeto (a coisa so"re a qual se faz a enunciao) e orelacionamento entre a enunciao e a coisa (4 adequao ou ocom%ortamento).
9. A enunciao e a coisa se "aseiam no relacionamento ou com%ortamento.ste (relacionamento ou com%ortamento) se "aseia, ou melhor, se d$ no seiode 5m"ito a"erto, o qual %oderamos tam"m chamar de horizonte.
. Ao que assim se manifesta chamamos de ente, i. , aquilo que est$%resente.
;. squema:
a) enunciao coisa
adequao
ad
") (enunciao) (coisa)
%resentao
ad
c) (enunciao) (coisa)
%resentao
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d) ssa o"jeo se "aseia num %rom uma "oa mar!em de im%reciso %odemos dizer:
a) A adequao da enunciao com a coisa est$ no cam%o da l&!ica.
") A a%resentao est$ no cam%o da teoria do conhecimento.
c) O com%ortamento est$ no cam%o da %sicolo!ia.
d) A li"erdade no cam%o da antro%olo!ia.
e) O fundamento da essncia do homem no ser est$ na analtica dae#istncia ou ontolo!ia fundamental.
R. Assim, a "usca da essncia da verdade que inicia com a "usca daadequao l&!ica, se transforma e termina na "usca do fundamento ontol&!icoda essncia do homem.
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GconRM77Y9
Aierdade como essncia da verdade (cf. cap. 4)
2o trecho do nosso te#to, j$ analisado anteriormente, na %. 0N (ca%tulo 9), sediz: DGodo o com%ortamento, %orm, se caracteriza %elo fato de, esta"elecidono seio do a"erto, se mantm referido ?quilo que manifesto enquanto tal.omente isto que, assim, no sentido estrito da %alavra est$ manifesto, foie#%erimentado %recocemente %elo %ensamento ocidental como Haquilo queest$ %resenteI e j$ desde h$ muito tem%o chamado HenteID.
e fato, os !re!os chamavam de ente (n, ontolo!ia) a tota!idade daui!o uese mani#esta se reve!a se mostra se torna visve! ne!e mesmo.A totalidadedaquilo que est$ ? luz, ou que %ode ser trazido ? luz do dia.
O que se manifesta, e mostra, se revela como aquilo que nele mesmoT ssaformulao, %orm, soa a"strata. O que quer dizer essa formulao emconcreto* A chave da questo est$ na formulao: como aquilo que nelemesmo. Pamos refletir so"re esse %onto, ? mo de um e#em%lo j$ "atido ecafona.
Pejo uma rosa. O que a rosa naquilo que ela nela mesma* 2ela mesma...2ela, em ela. 7sto si!nifica: a rosa al!o que est$ dentrodela mesma... entrode que* ela mesma* m a"surdo incom%reensvel, jo!o a"strato de%alavras* im. 8as, isto acontece, %orque as nossas %alavras so inca%azesde comunicar o que est$ manifesto diante dos nossos olhos.
Antes de %rosse!uir na nossa refle#o, necess$rio nos conscientizarmos deum entrave que nos dificulta a com%reenso. sse entrave a nossa %r como no e#istem iniciantes3 no respirar%