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Apostila de Tsp i - Analise Do Comportamento

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SOCIEDADE EDUCACIONAL FLUMINENSECurso de PsicologiaProfessor Virgilio Gomes do NascimentoTEORIAS E SISTEMAS PSICOLGICOS I

Anlise do ComportamentoAula inauguralCaractersticas Importantes da CinciaA cincia antes de tudo um conjunto de atitudes;Uma disposio de tratar com os fatos, de preferncia, e no com o que se possa dizer sobre eles;A cincia rejeita a autoridade quando esta interfer na observao da natureza;A cincia uma disposio de aceitar os fatos mesmo quando eles so opostos aos desejos;Somos propensos a ver as coisas como queremos ver, em vez de como elas so; e Freud apontou essa tendncia humana.Os desejos introduzem deturpaes, deformam o pensar;O oposto do pensar querendo a HONESTIDADE INTELECTUAL. Esse predicado fundamental para um cientista ser bem sucedido.2TSP I - Professor Virgilio GomesA prtica da cincia coloca na honestidade um prmio excepcionalmente alto; caracterstica da cincia que qualquer falta de honestidade acarreta imediatamente um desastre;Um mesmo cientista que conduza pesquisas para verificar uma teoria pela qual se tornou conhecido, deve considerar que os novos resultados podem confirmar o estudo anterior, contradiz-lo, ou colocar dvida sobre seus resultados.A despeito de qualquer inclinao contrria ele deve comunicar o novo achado, antes que outros o faam e ele fique em pior situao.Os cientistas descobriram que ser honestos consigo mesmos e com os outros, essencial para progredir.Nem sempre ocorrem os resultados que se espera, mas devem permanecer os fatos e perecer as expectativas.Os dados, no os cientistas, falam mais altos.3TSP I - Professor Virgilio GomesA atmosfera cientfica reflete exatamente que as afirmaes so constantemente submetidas a verificao, onde nada posto acima de uma descrio precisa de fatos, e onde os fatos so aceitos no importando quo desagradveis sejam suas consequncias momentneas.Os cientista descobriram tambm o valor de ficar sem uma resposta, at que uma satisfatria possa ser encontrada.Requer muita disciplina e treino evitar concluses prematuras e deixar de fazer afirmaes em que provas sejam insuficientes e de dar explicaes que sejam puras invencionices.A cincia ento passa a ser mais que um conjunto de atitudes. a busca da ordem, da uniformidade, de relaes ordenadas entre eventos da natureza.4TSP I - Professor Virgilio GomesA cincia comea, como ns, observando episdios singulares, mas rapidamente avana para regras gerais, para a lei cientfica.A cincia aponta e complementa esta experincia ao demonstrar cada vez mais relaes entre os acontecimentos e ao demonstr-las cada vez mais precisamente.Em um estgio posterior, a cincia avana da coleo de regras ou leis para arranjos sistemticos mais amplos.Estabelece um modelo do seu objeto, o qual ajuda a gerar novas regras, da mesma maneira que as prprias regras geram novas prticas no trato dos casos singulares.O sistema cientifico, como a lei, tem por finalidade capacitar-nos a manejar um assunto de modo mais eficiente.Quando tivermos descobertos as leis que governam uma parte do mundo, quando estas leis estiverem organizadas num sistema, estaremos ento preparados para lidar eficientemente com esta parte do universo.5TSP I - Professor Virgilio GomesO COMPORTAMENTO COMO UMA DISCIPLINA CIENTFICA

O comportamento no assunto que se resuma ao criar um instrumento (ex. como telescpio, ou microscpio);Estamos sempre diante de um organismo que se comporta, neste particular e comum sermos precipitados em concluses que no sero comprovadas pelos mtodos causais da cincia.H em geral muito o que desaprender em nossos primeiros contatos com a cincia do comportamento;O comportamento uma matria difcil, no porque seja inacessvel, mas por ser muito complexo. um processo, no uma coisa, no pode ser facilmente imobilizado para observao. mutvel, fluido e evanescente, e por essas razes faz grandes exigncias tcnicas da engenhosidade e energia do cientista.6TSP I - Professor Virgilio Gomes

O passo seguinte se buscar uma UNIFORMIDADE;Se no pudssemos descobrir uma ordem razovel, raramente poder-se-ia conseguir eficcia no trato com assuntos humanos.Os mtodos da cincia destinam-se a esclarecer essas uniformidades e torn-las explcitas.As tcnicas de trabalho de campo do antroplogo e do psiclogo social, os procedimentos da clnica psicolgica, e os mtodos experimentais rigorosos de laboratrio esto dirigidos para este final, assim como os instrumentos matemticos e lgicos da cincia.7TSP I - Professor Virgilio GomesLimites da CinciaA razo no pode compreender a si prpria, ou em termos mais substanciais, que o comportamento requerido para se entender o prprio comportamento deva ser alguma coisa alm do comportamento que compreendido. verdade que o conhecimento ser sempre limitado ao organismo que conhece.O mundo de possibilidades a serem conhecidas excedem em muito as possibilidades de seus conhecedores.Mas as leis e sistemas da cincia destinam-se a diminuir a importncia do conhecimento de eventos particulares. No necessrio que se conhea todos os fatos de um determinado campo, mas sim que se compreenda todas as espcies de fatos.No h razo ao supor que o intelecto humano seja incapaz de formular ou compreender os princpios bsicos do comportamento humano

8TSP I - Professor Virgilio GomesOutra objeo que feita, que a cincia se ocupa do geral, mas o comportamento do individuo necessariamente nico. fcil nos convencermos de que h dois mundos distintos e que um est alm do alcance da cincia. Esta distino no peculiar ao estudo do comportamento.Nestes casos, ainda no fica claro o que se poder deduzir de um princpio geral a respeito de um caso particular.A extraordinria complexidade do comportamento torna-se, as vezes, uma fonte complementar de dificuldades. Ainda que o comportamento seja determinado, pode ser muito complexo para ser tratado em termos de leis.No se podem evitar os problemas que a Cincia do Comportamento levanta simplesmente negando que as condies necessrias possam ser controladas.9TSP I - Professor Virgilio GomesAS CAUSAS DO COMPORTAMENTOPORQUE DOS SISTEMAS PSICOLGICOS10Prof. Virgilio GomesAula 2Por que as pessoas se comportam de uma certa maneira? Esta era, no comeo, uma questo prtica : Como poderia algum antecipar e, a partir dai, preparar-se para aquilo que uma pessoa faria? Mais tarde, o problema tornou-se pratico num outro sentido: Como poderia algum ser induzido a comportar-se de uma certa forma? Eventualmente, tornou-se um problema de compreenso e explicao do comportamento. Tal problema poderia ser sempre reduzido a uma questo acerca de causas.11Prof. Virgilio GomesTendemos a dizer, muitas vezes de modo precipitado, que se uma coisa se segue a outra, aquela foi provavelmente causada por esta de acordo com o antigo principio segundo o qual depois disto, logo causado por isto.12Prof. Virgilio GomesA Pessoa com a qual estamos mais familiarizados e a nossa prpria pessoa; muitas das coisas que observamos pouco antes de agir ocorrem em nossos prprios corpos e fcil tom-Ias como causas de nosso comportamento. Se nos perguntarem por que respondemos com rispidez a um amigo, poderemos dizer:"Porque me senti irritado".13Prof. Virgilio Gomes verdade que j nos sentamos irritados antes de responder, ou ento durante a resposta, e por isso achamos que nossa irritao foi a causa de nossa resposta. Se nos perguntarem por que no estamos jantando, pode ser que digamos: "Porque no sinto fome". Freqentemente sentimos fome quando comemos e por isso conclumos que comemos porque sentimos fome.14Prof. Virgilio GomesParece que estamos a dizer "Quando me senti assim antes, comportei-me desta ou daquela forma". Os sentimentos ocorrem no momento exato para funcionarem como causas do comportamento, e tem sido referidos como tal durante sculos. Supomos que as outras pessoas se sentem, como ns quando se portam como ns.15Prof. Virgilio GomesMas onde esto esses sentimentos e estados mentais? De que material so feitos? A resposta tradicional e que esto situados num mundo que no possui dimenses fsicas, chamado mente, e que so mentais. Mas ento surge outra pergunta: Como pode um fato mental causar ou ser causado por um fato fsico? Se quisermos prever o que uma pessoa far, como poderemos descobrir as causas mentais de seu comportamento e como poderemos produzir os sentimentos e os estados mentais que a induziro a se comportar de uma determinada maneira?16Prof. Virgilio GomesSuponhamos, por exemplo, que queremos levar uma criana a comer um prato muito nutritivo, mas no muito saboroso. Ns simplesmente nos asseguramos de que no ha nenhuma outra comida disponvel e, eventualmente, ela acabara por comer. Parece que ao priva-Ia de comida (um fato fsico), fizemos com que ela sentisse fome (um fato mental); e, porque se sentiu faminta, ela comeu o alimento nutritivo (um fato fsico). Mas como foi que o ato fsico de privao levou ao sentimento de fome e como foi que o sentimento movimentou os msculos envolvidos na ingesto? Ha muitas outras questes intrigantes do mesmo tipo. 0 que devemos fazer a respeito?17Prof. Virgilio GomesPenso que a prtica mais comum seja simplesmente ignor-las. E possvel acreditar que o comportamento expresse sentimentos; antecipar o que uma pessoa ir fazer, adivinhando, ou perguntando-Ihe como se sente; e mudar o ambiente na esperana de modificar os sentimentos, e, enquanto isso ocorre, no dar nenhuma ateno (ou dar muito pouca) a problemas tericos. Aqueles que no se sentem muito a vontade com esta estratgia procuram, as vezes, refgio na Fisiologia.18Prof. Virgilio GomesFreud acreditava que se descobriria ser fisiolgico esse aparato mental extremamente complicado e os primeiros psiclogos introspectivos chamavam sua disciplina de Psicologia Fisiolgica.A teoria do conhecimento chamada Fisicalismo sustenta que quando fazemos uma introspeco ou temos sentimentos estamos encarando estados ou atividades de nossos crebros. Mas as maiores dificuldades so de ordem prtica: no podemos antecipar o que uma pessoa far observando-Ihe diretamente os sentimentos ou o sistema nervoso. Tampouco podemos mudar seu comportamento modificando-Ihe a mente ou o crebro. Mas, em qualquer caso, parece que, ao ignorarmos os problemas filosficos, no nos colocamos numa situao pior.19Prof. Virgilio GomesUma estratgia mais explcita consiste em abandonar a procura de causas e simplesmente descrever o que as pessoas fazem.A estrutura ou organizao do comportamento tambm pode ser estudada como uma funo da poca ou da idade, como no desenvolvimento do comportamento verbal de uma criana, ou de suas estratgias, para a soluo de problemas, ou na seqncia de estgios pelos quais uma pessoa passa em sua evoluo da infncia a maturidade, ou nos estgios mediante os quais uma cultura evolui.Prof. Virgilio Gomes20Estruturalismo0 estruturalismo e o desenvolvimentismo no nos dizem porque os costumes so obedecidos, por que as pessoas votam de uma certa maneira ou apresentam certas atitudes ou traos de carter, ou por que lnguas diferentes possuem traos diferentes. Nem o tempo nem a idade podem ser manipulados; s podemos esperar que uma pessoa ou uma cultura atravessem um determinado perodo de desenvolvimento.Prof. Virgilio Gomes21Em suma, o estruturalismo nos diz como as pessoas agem, mas esclarece muito pouco por que se comportam desta ou daquela forma. No tem resposta para a pergunta com a qual comeamos. Por que nos comportamos...Prof. Virgilio Gomes22Importa o comportamento observvel.Os estados anteriores e posteriores do comportamento.As variveis diretas que esto envolvidas no processo de modificao do comportamento.A ao do estmulo presente no comportamento do sujeito.Prof. Virgilio Gomes23BehaviorismoO Reflexo InatoTSP 1 aula 324Prof. Virgilio GomesQuando o mdico bate o martelo no joelho de um paciente, o msculo de sua coxa se contrai;Quando a luz incide sobre a pupila de seu olho, ela se contrai;Voc ouve um barulho de repente, seu corao acelera;Voc entra numa sala muito quente e comea a suar.Exemplos de COMPORTAMENTOS REFLEXOS INATOSReflexos Inatos25Prof. Virgilio Gomes conceito: H sempre uma alterao no ambiente que produz uma alterao no organismo. (no corpo do indivduo)So uma preparao mnima que os organismos tm para comear a interagir com seu ambiente e para ter chance de sobreviver.Se voc colocar o dedo na boca de um beb recm nascido, automaticamente ele ir sugar. Semelhante reflexo quando na presena do seio materno.No necessrio que o beb aprenda a mamar.Reflexos Inatos26Prof. Virgilio GomesSe voc espetar o p de um beb ele recolher perna, afastando seu p do que o incomoda.Esses inmeros reflexos que possumos fazem parte do Repertrio Comportamental de animais humanos e no-humanos desde o nascimento (e at na vida intra-uterina) por isso so chamados REFLEXOS INATOS.Diferena entre o conhecimento vulgar (ex. o goleiro teve reflexo) e o que a psicologia vai especificar como reflexo.Reflexos Inatos27Prof. Virgilio GomesNa linguagem cotidiana utilizamos o termo reflexo como uma resposta, (ex. Ele teve reflexo para se desviar do perigo) ou seja aquilo que o organismo fez.Em psicologia quando falamos de reflexo no falamos do que o individuo fez, mas sim a uma relao entre o que ele fez e o que aconteceu antes de ele fazer.REFLEXO, portanto, uma relao entre estimulo e resposta, um tipo de interao entre o organismo e seu ambiente.

Reflexos Inatos28Prof. Virgilio GomesPara entendermos o que um reflexo, ou seja, uma relao entre estmulo e resposta, precisamos entender claramente o que um ESTIMULO e uma RESPOSTA.Quando falamos sobre comportamento reflexo, esses termos diferem do uso comum. Estmulo uma parte ou mudana de uma parte do ambiente.Resposta uma mudana no organismo.Reflexo, estimulo e resposta29Prof. Virgilio GomesESTIMULORESPOSTAFogo prximo a moContrao do braoAlimento prximo boca SalivaoBarulho estridenteSobressaltoMartelada no joelhoFlexo da pernaReflexo, estmulo e resposta30Prof. Virgilio GomesQuando mencionamos REFLEXO estamos nos referindo s relaes entre estmulo e resposta que especificam que determinada mudana no ambiente produz determinada mudana no organismo.

Tecnicamente dizemos que o estimulo ELICIA uma resposta. comum utilizarmos smbolos em cincia pra representar tipos diferentes de fenmenos, objetos e coisas.Para falar de comportamento Reflexo, utilizaremos S para estmulo e R para representar as respostas.A relao entre estimulo e resposta representada por uma seta ( ).Simplificando S RA seta significa que o estimulo ELICIA a resposta.Uso de smbolos31Prof. Virgilio GomesEvento SRCisco no olhoSineta no jantarRuborizao (ficar vermelho)LacrimejoCaneta de alta rotao (dentista)ArrepioDescascar cebola PiscadaTaquicardiaChoque eltricoSituao embaraosaExerccio 32Prof. Virgilio GomesConceito: tanto a intensidade quanto a magnitude se referem ao quanto de estimulo e ao quanto de resposta, ou fora do estimulo e fora da resposta.No exemplo da martelada no joelho, dependendo da intensidade da martelada (estmulo) teremos a distenso da perna (resposta).Para medir o estimulo utilizaremos a fora, e a magnitude o centmetro, por exemplo.No caso de um ambiente quente e a resposta do suor, que medidas termos para intensidade e magnitude?

Intensidade de Estmulo e Magnitude de resposta33Prof. Virgilio GomesAprender a observar e medir o comportamento fundamental para o psiclogo. Independentemente de nossa vontade, sempre estamos fazendo referncia. Mesmo que implicitamente, a alguma medida de comportamento.No cotidiano falamos: Voc ficou com muito medo naquele momento... O que mais excita voc, palavras ou cheiros?Muito, pouco, mais, menos, insuficiente etc...

Medidas34Prof. Virgilio GomesOs estudiosos buscam leis gerais para compreender melhor os comportamentos e identificar as caractersticas principais e padres de ocorrncias. O objetivo de uma cincia buscar relaes uniformes (constantes) entre eventos (qualquer mudana que ocorra no mundo).No caso dos reflexos, eles buscaram identificar relaes constantes entre os estmulos e as respostas por eles eliciadas que ocorressem da mesma forma nos mais diversos reflexos e nas mais diversas espcies.Essas constncias nas relaes entre S e R so chamadas Leis (ou Propriedades) do reflexo.Lei ou propriedade do reflexo35Prof. Virgilio GomesA lei da intensidade-magnitude estabelece que a intensidade do estmulo uma medida diretamente proporcional a magnitude da resposta.Quando um aumenta o outro tambm aumenta.Ex. quanto mais calor, mais suor.

Lei da Intensidade-Magnitude36Prof. Virgilio GomesEssa lei estabelece que, para todo reflexo, existe uma intensidade mnima do estmulo necessria para que a resposta seja eliciada.O valor do limiar individual.Valores abaixo do limiar no eliciam a resposta. Lei do LimiarLatncia o nome dado ao intervalo entre dois eventos. No caso dos reflexos o tempo decorrido entre a apresentao do estmulo e a ocorrncia da resposta.A lei da latncia estabelece que, quanto maior a intensidade do estmulo, menor a latncia entre a apresentao desse estmulo e a ocorrncia da resposta.A relao inversamente proporcional.Alm da latncia entre apresentao, estmulo e ocorrncia da resposta, a intensidade do estmulo tambm possui uma relao diretamente proporcional durao da resposta: quanto maior a intensidade do estmulo, maior a durao da resposta.Lei da Latncia37Prof. Virgilio GomesQuando um determinado estmulo, que elicia uma determinada resposta, apresentado vrias vezes seguidas, em curtos intervalos de tempo, observamos algumas mudanas nas relaes entre estmulo e resposta.Quando um mesmo estmulo apresentado varias vezes em curtos intervalos de tempo, na mesma intensidade, podemos observar que ocorre um decrscimo na magnitude da resposta.Chamamos este efeito de HABITUAO.Por outro lado, para alguns reflexos, o efeito das eliciaes sucessivas exatamente oposto da habituao. medida que novas eliciaes ocorrem a magnitude aumenta. Neste caso temos a POTENCIALIZAO.Ex. se corto cebolas, choro no incio e depois no lacrimejo mais; se algum repete a palavra T num bate-papo. Cade vez que ele repetir o mau estar aumenta.

Efeitos das eliciaes sucessivas das respostas: habituao e potencializao.38Prof. Virgilio GomesNa hora no consegui me controlar (as emoes). frase comum que expressa a dificuldade de controlar a emoo diante de um estmulo.As pessoas so mobilizadas por situaes no mnimo estranhas, como coprofilia e necrofilia.Muitas dessas respostas que sentimos so respostas reflexas a estmulos ambientais.Os organismos, de acordo com suas espcies, nascem de alguma forma preparados para interagir com seu ambiente.Nascemos tambm preparados para ter algumas respostas emocionais quando determinado estimulo surge no ambiente.Inicialmente, importante saber que emoes no surgem do nada, surgem a partir do ambiente.Os reflexos e as respostas emocionais.39Prof. Virgilio GomesBoa parte do entendemos como emoes dizem respeito a respostas fisiolgicas.Inclusive que podem ser medidas a partir da produo e mobilizao do organismo (produo endcrinas, contraes, sangue etc...)Os remdios que os psiquiatra indicam servem para controlar a fisiologia das emoes/comportamentos, eles no atuam na mente.Darwin deu nfase a respostas que mostraram fundamentais para sobrevivncia que surgem a partir de apresentao de determinados estmulos.No h duvidas que boa parte daquilo que conhecemos como emoes envolve relaes (comportamentos) reflexas, ou seja, relaes entre S e R dos organismos.Comportamentos Reflexos40Prof. Virgilio GomesO reflexo AprendidoCondicionamento Clssico ou PavlovianoProf. Virgilio GomesAula 4Inato ou aprendidoAlgum comea a tremer quando ouve o som do motorzinho do dentista.Algum tem nuseas com o cheiro de cachorro quente.Algum grita desesperadamente quando v uma barata.O corao dispara ao se aproximar de um co.

TSPI - Prof. Virgilio Gomes42AprendizagemSe em algum momento da vida no tivemos esses comportamentos, dizemos que eles foram aprendidos.Isto condicionamento pavloviano.Diferente dos comportamentos reflexos que so inatos, desenvolvidos ao longo de uma histria filogentica da espcie.A possibilidade de Aprendizagem abre novas possibilidades de adaptao e sobrevivncia do ser humano, ou seja, a capacidade de adquirir novos reflexos. Novas formas de reagir diante de estmulos diversos.TSPI - Prof. Virgilio Gomes43Como o ambiente muda constantemente, as habilidades inatas (reflexas) podem ficar desatualizadas em relao ao meio, com isso poderiam colocar em risco a sobrevivncia da espcie.A aprendizagem de novos reflexos atualizariam o sujeito em relao ao ambiente em mudana.Ex. reflexo inato de rejeitar frutas amarelas (venenosas), com a mudana do ambiente as frutas passam a ser vermelhas, ao ingerir frutas vermelhas tem reaes de nuseas e vmitos, por conta disso ao ver as frutas vermelhas se afastar.TSPI - Prof. Virgilio Gomes44Ver frutas vermelhasSentir nuseasIvan Petrovich Pavlov

TSPI - Prof. Virgilio Gomes4514 de Setembro de 1849 27 de Fevereiro de 1936)Ivan Pavlov, nascido em 1849, mdico russo descobridor dos comportamentos que so reflexos condicionados, nasceu na Rssia central. Estudou em um seminrio ortodoxo, que depois abandonou, mudando para estudos de medicina na Universidade de So Petersburgo (Stalingrado ou Leningrado em diferentes pocas). A teoria da evoluo de Darwin, no auge da fama ao tempo de sua juventude, levou-o a interessar-se profundamente pela cincia. Graduou-se em 1879 e continuou seus estudos em qumica e fisiologia, principalmente nos aspectos relacionados digesto e circulao sangnea. Foi nomeado professor da Escola Imperial de Medicina.Condicionamento PavlovianoEnquanto estudava a digesto de ces de laboratrio, casualmente descobriu que certos sinais provocavam a salivao e a secreo estomacal no animal, uma reao que deveria ocorrer apenas quando houvesse ingesto de alimento. Teorizou que o comportamento estava condicionado a esses sinais, que habitualmente precediam a chegada do alimento, e que faziam o co antecipar seus reflexos alimentares. Pavlov procedeu experimentalmente, fazendo soar uma campainha anunciando o alimento, e constatou que em pouco tempo o co respondia com salivao ao soar da campainha, que passou a ser um estmulo e a provocar o reflexo da salivao mesmo sem a presena da comida. TSPI - Prof. Virgilio Gomes46Em 1903 Pavlov publicou os resultados chamando o fenmeno um "reflexo condicionado", que podia ser adquirido por experincia, e designando o processo "condicionamento".Pavlov avanou a idia de que o reflexo condicionado poderia ter um papel importante no comportamento humano e na educao, e logo sua descoberta tornou-se base para uma nova corrente psicolgica, o behaviorismo, fundado por John Watson em 1913.Pavlov recebeu o prmio Nobel em 1904 de Fisiologia-Medicina pelas suas pesquisas sobre a digesto alimentar. Famoso em seu pas e no exterior, tornou-se uma voz difcil de calar quando se ops ostensivamente ao regime comunista instalado no pas com a revoluo de 1917. Trabalhou em seu laboratrio at seu falecimento, na idade de 87 anos, em 1936.

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Condicionamento PavlovianoA experincia clssica de Pavlov aquela do co, a campainha e a salivao vista de um pedao de carne. Sempre que apresentamos ao co um pedao de carne, a viso da carne e sua olfao provocam salivao no animal. Se tocarmos uma campainha, qual o efeito sobre o animal? uma reao de orientao. Ele simplesmente olha, vira a cabea para ver de onde vem aquele estmulo sonoro. Se tocarmos a campainha e em seguida mostrarmos a carne, dando-a ao co, e fizermos isso repetidamente, depois de certo nmero de vezes o simples tocar da campainha provoca salivao no animal, preparando o seu aparelho digestivo para receber a carne. A campainha torna-se um sinal da carne que vir depois. Todo o organismo do animal reage como se a carne j estivesse presente, com salivao, secreo digestiva, motricidade digestiva etc. Um estmulo que nada tem a ver com a alimentao, meramente sonoro, passa a ser capaz de provocar modificaes digestivas.TSPI - Prof. Virgilio Gomes48TSPI - Prof. Virgilio Gomes49

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O experimento de PavlovTSPI - Prof. Virgilio Gomes51

Ver filmePara que surja um reflexo condicionado preciso que existam certas condies: coexistncia no tempo, vrias vezes repetida, entre o estimulo neutro e o estmulo incondicionado (no caso, o som da campainha e a apresentao da carne); o estimulo neutro deve preceder em pouco tempo o estmulo incondicionado. Se dermos a carne primeiro e tocarmos a campainha depois, a reao condicionada no se estabelece; inexistncia naquele momento de outros estmulos que possam provocar inibio de causa externa. Se simultaneamente damos uma chicotada no animal ou lhe jogamos gua gelada, provocamos inibio, desencadeando reao de defesa no animal; para que o reflexo condicionado se mantenha, necessrio que periodicamente o reforcemos. Uma vez que o reflexo se formou, o mero som da campainha substitui a apresentao da carne. Mas, se tocarmos repetidamente a campainha e no mais apresentarmos a carne, depois de um certo nmero de vezes o animal deixa de reagir com salivao e secreo digestiva.

TSPI - Prof. Virgilio Gomes52Como Funciona o Reflexo Condicionado um Estmulo neutro, EMPARELHADO com um estmulo capaz de ativar um reflexo incondicionado, gera uma resposta incondicionada e, depois de algum tempo, o estmulo neutro, por si s, capaz de provocar resposta que pode, ento, ser considerada como condicionada. As respostas condicionadas podem ser motoras, secretoras ou neurovegetativas. Podem pois, ser condicionadas reaes voluntrias ou reaes vegetativas involuntrias. Podemos fazer com que respostas involuntrias apaream de acordo com a nossa vontade, se usarmos o condicionamento adequado. As respostas condicionadas podem ser excitadoras (com aumento de funo) ou inibidoras (com diminuio de funo).

TSPI - Prof. Virgilio Gomes53Vocabulrio do condicionamento PavlovianoEstimulo NeutroEstimulo IncondicionadoResposta Incondicionada (Reflexo Incondicionado)EmparelhamentoEstimulo CondicionadoResposta Condicionada (Reflexo Condicionado)

TSPI - Prof. Virgilio Gomes54Importante:Os termos Neutro, Incondicionado e Condicionado de uso relativo.Quando falamos de comportamentos Reflexos (ou respondentes), estamos sempre nos remetendo a uma relao entre um estmulo e uma resposta.Um estmulo neutro em relao a uma resposta especfica, se mudarmos a situao ele poder se tonar incondicionado, p.ex.TSPI - Prof. Virgilio Gomes55ExerccioQuais os estmulos condicionados na figura acima...TSPI - Prof. Virgilio Gomes56

CONDICIONAMENTO OPERANTEContribuies de B.F. SKINNERTeorias e Sistemas Psicolgicos - SEFLU

Aula 5O conceitoO conceito-chave do pensamento de Skinner o de condicionamento operante, que ele acrescentou noo de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos esto essencialmente ligados fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado uma reao a um estmulo casual. O condicionamento operante um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivduo at ele ficar condicionado a associar a necessidade ao. o caso do rato faminto que, numa experincia, percebe que o acionar de uma alavanca levar ao recebimento de comida. Ele tender a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome.Prof. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU58A aprendizagemA diferena entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante que o primeiro uma resposta a um estmulo puramente externo; e o segundo, o hbito gerado por uma ao do indivduo. No comportamento respondente (de Pavlov), a um estmulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (de Skinner), o ambiente modificado e produz consequncias que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrncia futura semelhante.Prof. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU59A aprendizagemO condicionamento operante um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento fundamental de modelagem o reforo - a conseqncia de uma ao quando percebida por quem a pratica. Para o behaviorismo em geral, o reforo pode ser positivo (uma recompensa) ou negativo (ao que evita uma conseqncia indesejada). No condicionamento operante, um mecanismo fortalecido no sentido de tornar uma resposta mais provvel, ou melhor, mais freqente, escreveu o cientista.

Prof. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU60Pavlov x SkinnerProf. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU61Comportamento RespondenteS >>> R( uma alterao no ambiente elicia uma resposta no organismo)Comportamento OperanteR >>> C( uma resposta emitida pelo organismo produz alterao no ambiente)Comportamento controlado pelas consequncias.Prof. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU62

O reforoO reforo o elemento-chave na teoria S-R de Skinner. Um reforador qualquer coisa que fortalea a resposta desejada. Pode ser um elogio verbal, uma boa nota, ou um sentimento de realizao ou satisfao crescente. A teoria tambm cobre reforadores negativos - qualquer estmulo que resulta no aumento da frequncia de uma resposta, quando ele retirado (diferente de estmulo desfavorvel - punio - que resulta em respostas reduzidas).Prof. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU63O reforoUma tcnica defendida por Skinner a modificao do comportamento organizacional que consiste na aplicao da Teoria do Reforo aos esforos para a mudana nas organizaes e assenta em dois princpios basilares: primeiro as pessoas atuam da forma que acham mais gratificante e recompensadora; segundo, o comportamento pode ser influenciado e determinado pela gesto das recompensas a ele associadas.Prof. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU64

Tipos de reforoSkinner classifica os eventosreforadores em positivos e negativos. Alguns reforos consistem na apresentao de estmulos, no acrscimo de alguma coisa situao (por exemplo, alimento, gua). Estes so chamados reforos positivos.

Outros consistem na remoo de alguma coisa da situao (por exemplo, muito barulho, calor ou frio extremos, choque eltrico). Estes so denominados reforos negativos. Em ambos os casos. O efeito do reforo o mesmo: a probabilidade da resposta ser aumentada.

Prof. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU65ReforadoresExistem segundo Skinner, reforadores primrios, secundrios e generalizados. Como exemplo do primeiro, temos o alimento e o sexo. Ambos podem ser usados para aumentar a frequncia de uma resposta. Eles so reforadores para a espcie, ou seja, apenas aqueles sensveis a eles sobreviveram. No cotidiano temos uma me que s deixa o filho almoar aps ter terminado o dever de casa e um homem que aps se reconciliar com a esposa, fazem sexo para comemorar.

J os demais reforadores, dependem dos primrios para se tornarem efetivos, ou seja, eles precisam ser pareados (precisam acompanhar) os primrios por certo tempo para que possam agir por si. No dia-a-dia a ateno um grande exemplo de reforador secundrio. Por ltimo os reforadores generalizados so aqueles que possibilitam o acesso a todos (ou quase todos) os demais. O seu maior representante o dinheiro, capaz de possibilitar os demais reforadores.

Prof. Virgilio - PSICOLOGIA - SEFLU66Aula 6CONDICIONAMENTO OPERANTE

SEFLU PSICOLOGIATeorias e Sistemas Psicoterpicos I Prof. Virglio GomesExtino e Controle AversivoConsequncias que aumentam a probabilidade do comportamento ocorrer novamente.Contingencias de Reforo situao que favorece a manifestao do comportamento. SE ... ENTO... (SE o comportamento X ocorrer, ENTO a consequncia y ocorre.)Relao entre o COMPORTAMENTO e sua CONSEQUENCIA.Reforadores Naturais a consequncia reforadora do comportamento o prprio produto da prpria ao. Ex. msico que toca um instrumento reforado pela prpria msica emitida pelo som do instrumento.Reforadores Arbitrrios quando a consequncia reforadora resultado indireto do comportamento. Ex. se o mesmo musico ganha dinheiro tocando.reforo

TSP I - Virgilio Gomes68Efeitos do reforo:Diminuio da frequncia de outros comportamentos. Ex. conforme o rato fica expert em abaixar a barra, menos ele vai se lamber ou se limpar.Diminuio da Topografia (forma) do comportamento reforado. A repetio do comportamento efetivo, nos leva a criar um padro e repetirmos o mesmo comportamento. Ex. forma que abrimos a porta, escrevemos, dirigimos etc... tende a se repetir.Extino Operante: - Quando suspendemos o reforo de um comportamento, verificamos que a possibilidade dele ocorrer diminui., isto a frequncia do comportamento retorna a nveis anteriores ao reforamento.- A diminuio se d de maneira gradual da frequncia de ocorrncia do comportamento.REFORO

TSP I - Virgilio Gomes69Resistncia a Extino aps a suspenso do reforo, at quando o comportamento ser emitido... Quantas vezes o sujeito emitir o comportamento sem ser reforado...Fatores que influenciam a resistncia a extino:Nmero de reforos anteriores quanto mais um comportamento reforado, mais resistente ele se torna a extino;Custo da resposta se forma mais difcil, desisto mais rpido. ou seja, quanto maior o esforo para emitir o comportamento, menor ser a sua resistncia a extino.Esquemas de reforamento quando um comportamento as vezes reforado e outras vezes no , ele se torna mais difcil de extinguir-se.REFORO

TSP I - Virgilio Gomes70 a tcnica utilizada para se ensinar um novo comportamento por meio de reforo diferencial de aproximaes sucessivas do comportamento-alvo.Ex. pais e parentes reforam os balbucios dos bebs, exigindo cada vez mais frequentes os sons parecidos com o vocabulrio nativo.MODELAGEM

TSP I - Virgilio Gomes71Quase sempre os seres vivos agem buscando livrar-se de contatos prejudiciais... Provavelmente, esse tipo de comportamento desenvolve-se devido ao seu valor de sobrevivncia. (Skinner)

Reforo Positivo uma consequncia controladora do comportamento, j que sua ocorrncia torna o comportamento mais provvel, ou seja se fao algo que produz um consequncia reforadora, continuo agindo assim, seno paro.

Controle Aversivo o sujeito se comporta para que algo ruim no acontea.Controle aversivo

TSP I - Virgilio Gomes72Estimulo Aversivo no existem estmulos eminentemente aversivos, eles podem assumir esta caracterstica contingencialmente.Reforo Positivo um estmulo acrescentado ao ambiente.Reforo Negativo um estimulo retirado do ambiente.

Ex. podemos aumentar a frequncia de um rato pressionar a barra utilizando esse princpios se lhe dermos algo ou o privarmos desta coisa.CONTROLE AVERSIVO

TSP I - Virgilio Gomes73Dois tipos de comportamentos so mantidos pelo controle aversivo:

Comportamento de Fuga: (REMEDIAO)Consideramos que um comportamento de FUGA no momento em que um determinado estmulo aversivo est presente no ambiente, e este comportamento retira-o do ambiente.

Comportamento de esquiva: (PREVENO)- um comportamento que evita ou atrasa o contato com o estimulo aversivo., isto , o comportamento de esquiva ocorre quando um determinado estimulo aversivo NO est presente no ambiente, e emitir este comportamento atrasa ou suspende a presena do estmulo ou demore para aparecer.Controle aversivo

TSP I - Virgilio Gomes74A FUGA sempre a primeira a ser aprendida.Comportamento de ESQUIVA geralmente ocorre aps uma experincia de fuga.

FUGA denominamos comportamento de fuga aqueles em que um estimulo aversivo est presente no ambiente no momento em que o comportamento emitido e em que a consequncia produzida por ele a RETIRADA do estimulo aversivo do ambiente.ESQUIVA chamamos comportamento de esquiva aqueles em que um estmulo aversivo no est presente no ambiente no momento em que o comportamento emitido, e sua consequncia o ATRASO ou o CANCELAMENTO do contato com o estmulo aversivo.CONTROLE AVERSIVO

TSP I - Virgilio Gomes75Punio destina-se a eliminar comportamentos inadequados, ameaadores ou, por outro lado, indesejveis de um dado repertrio, com base no principio de que quem punido apresenta menor possibilidade de repetir seu comportamento.Obs. Comportamentos sujeitos a punies tendem a se repetir assim que as contingncias punitivas forem removidas.

Punio = um tipo de consequncia do comportamento que torna a sua ocorrncia menos provvel.Controle aversivo

TSP I - Virgilio Gomes76Punio Positiva - diminui a probabilidade do comportamento ocorrer pela adio de um estimulo ao ambiente.Ex. uma pessoa alrgica a camaro passa mal ao com-lo. A partir deste dia no come mais camaro.

Punio Negativa diminui a probabilidade do comportamento ocorrer pela retirada de um estimulo reforador (de outros comportamentos) do ambiente.Ex. ao acessar sites pornogrficos, tem a mquina infestada por vrus, com isso tem a mquina travada, deste dia em diante, acessa sites somente seguros. A garantia de seu computador funcionando estar ligada a ele se manter conectado a sites seguros. Ex. 2. O drogadicto ter a convivncia da famlia se no se drogar mais.Controle aversivo

TSP I - Virgilio Gomes77Contingncias e fatores que influenciam o controle aversivoCONTROLE AVERSIVOAula 7Controle AversivoTSP I - Prof. Virgilio Gomes79Quase sempre os seres vivos agem buscando livrar-se de contatos prejudiciais... Provavelmente, esse tipo de comportamento desenvolve-se devido ao seu valor de sobrevivncia. (Skinner)

Reforo Positivo uma consequncia controladora do comportamento, j que sua ocorrncia torna o comportamento mais provvel, ou seja se fao algo que produz um consequncia reforadora, continuo agindo assim, seno paro.

Controle Aversivo o sujeito se comporta para que algo ruim no acontea.

Controle AversivoTSP I - Prof. Virgilio Gomes80Estimulo Aversivo no existem estmulos eminentemente aversivos, eles podem assumir esta caracterstica contingencialmente.Reforo Positivo um estmulo acrescentado ao ambiente.Reforo Negativo um estimulo retirado do ambiente.

Ex. podemos aumentar a frequncia de um rato pressionar a barra utilizando esse princpios se lhe dermos algo ou o privarmos desta coisa.

Controle AversivoTSP I - Prof. Virgilio Gomes81Dois tipos de comportamentos so mantidos pelo controle aversivo:

Comportamento de Fuga: (REMEDIAO)Consideramos que um comportamento de FUGA no momento em que um determinado estmulo aversivo est presente no ambiente, e este comportamento retira-o do ambiente.

Comportamento de esquiva: (PREVENO)- um comportamento que evita ou atrasa o contato com o estimulo aversivo., isto , o comportamento de esquiva ocorre quando um determinado estimulo aversivo NO est presente no ambiente, e emitir este comportamento atrasa ou suspende a presena do estmulo ou demore para aparecer.

Controle AversivoTSP I - Prof. Virgilio Gomes82A FUGA sempre a primeira a ser aprendida.Comportamento de ESQUIVA geralmente ocorre aps uma experincia de fuga.

FUGA denominamos comportamento de fuga aqueles em que um estimulo aversivo est presente no ambiente no momento em que o comportamento emitido e em que a consequncia produzida por ele a RETIRADA do estimulo aversivo do ambiente.ESQUIVA chamamos comportamento de esquiva aqueles em que um estmulo aversivo no est presente no ambiente no momento em que o comportamento emitido, e sua consequncia o ATRASO ou o CANCELAMENTO do contato com o estmulo aversivo.

Controle AversivoTSP I - Prof. Virgilio Gomes83Punio destina-se a eliminar comportamentos inadequados, ameaadores ou, por outro lado, indesejveis de um dado repertrio, com base no principio de que quem punido apresenta menor possibilidade de repetir seu comportamento.Obs. Comportamentos sujeitos a punies tendem a se repetir assim que as contingncias punitivas forem removidas.

Punio = um tipo de consequncia do comportamento que torna a sua ocorrncia menos provvel.

Controle AversivoTSP I - Prof. Virgilio Gomes84Punio Positiva - diminui a probabilidade do comportamento ocorrer pela adio de um estimulo ao ambiente.Ex. uma pessoa alrgica a camaro passa mal ao com-lo. A partir deste dia no come mais camaro.

Punio Negativa diminui a probabilidade do comportamento ocorrer pela retirada de um estimulo reforador (de outros comportamentos) do ambiente.Ex. ao acessar sites pornogrficos, tem a mquina infestada por vrus, com isso tem a mquina travada, deste dia em diante, acessa sites somente seguros. A garantia de seu computador funcionando estar ligada a ele se manter conectado a sites seguros. Ex. 2. O drogadicto ter a convivncia da famlia se no se drogar mais.

Contingncias Aversivas Suspenso da Contingncia punitiva: recuperao da resposta um comportamento anteriormente punido pode voltar a ocorrer se as contingencias punitivas forem retiradas.Punio negativa e Extino este ponto gera muita confuso entre os alunos, porque em ambos os casos no se tem mais acesso aos reforadores antigos. A diferena est que na extino antes existia uma contingencia reforadora, que hoje no existe mais; por outro lado na punio negativa, um comportamento passa a ter uma nova consequncia, a qual a perda de reforadores.Outra coisa que a punio suprime rapidamente o comportamento, j a extino refere-se ao processo gradual de diminuio da resposta.

TSP I - Prof. Virgilio Gomes85Efeitos Colaterais do Controle AversivoPunir comportamentos inadequados ou indesejados fcil e tem efeitos mais imediatos do que reforar positivamente comportamentos adequados, mas gera efeitos negativos se aplicados rotineiramente.

ELICIAO DE RESPOSTAS EMOCIONAISno momento que o organismo entre em contato com estmulos aversivos ocorre respostas emocionais, que podem gerar no autor da punio reaes de culpa e pena (que tambm aversivo para o punidor) e ainda transformar o punidor em smbolo aversivo, cujo o punido quer se afastar ou em sua presena representar um papel para agrad-lo.

TSP I - Prof. Virgilio Gomes86 SUPRESSO DE OUTROS COMPORTAMENTOS ALM DO PUNIDOO efeito da punio no se restringe apenas ao comportamento punido que produziu a consequncia punitiva. Outros c comportamentos que estiverem ocorrendo temporalmente prximos ao momento da punio podem ter sua frequncia reduzidaEfeitos Colaterais do Controle Aversivo

TSP I - Prof. Virgilio Gomes87 EMISSO DE RESPOSTAS INCOMPATIVEIS AO COMPORTAMENTO PUNIDOAps a punio de um comportamento, os sujeitos, em geral, passam a emitir uma segunda resposta que torne improvvel a repetio do comportamento punido. Essa segunda resposta chamada resposta incompatvel ou resposta controladora, uma vez que a forma do individuo controlar seu prprio comportamento.Impede que o organismo se exponha a contingencia negativa novamente.Efeitos Colaterais do Controle Aversivo

TSP I - Prof. Virgilio Gomes88 CONTRACONTROLETalvez seja o efeito colateral mais indesejado. O sujeito controlado emite uma nova resposta que impede que o agente controlador mantenha o controle sobre seu comportamento.A resposta de Contracontrole suprime ou evita o estimulo aversivo sem a emisso da resposta programada pelo controlador.A mentira pode funcionar como Contracontrole.Efeitos Colaterais do Controle Aversivo

TSP I - Prof. Virgilio Gomes89CONTROLE DE ESTMULOS o papel do contextoCurso de PsicologiaDisciplina: TSP I 2 PerodoProf. Virgilio GomesAula 8PORQUE NOS COMPORTAMOS, S VEZES, DE FORMAS TO DIFERENTES EM SITUAES DIFERENTES...Neste captulo estaremos interessados no que acontece ANTES DO COMPORTAMENTO, ou seja, em que contexto o comportamento ocorre.TSPI - Prof. Virgilio Gomes91O Contexto exerce o controle sobre o comportamento.Dizer que o ambiente exerce controle sobre o comportamento, quer dizer apenas que altera a probabilidade de ocorrncia do comportamento.Influncia dos Estmulos antecedentes, a despeito do principal determinante ser a consequncia.Estmulos associados ao reforo aumentam a probabilidade de o comportamento ocorrer, quando apresentados, e os estmulos ligados a extino ou punio diminuem a probabilidade de um comportamento ocorrer, quando apresentadosTSPI - Prof. Virgilio Gomes92Discriminao Operante e Operante DiscriminadoQuando inserimos uma nova varivel o contexto ligado a mudana no ambiente, passamos a falar sobre os comportamentos OPERANTES DISCRIMINADOS, ou seja, aqueles que se emitidos em um determinado contexto, produziro consequncias reforadoras.Estmulos que so apresentados antes do comportamento e controlam sua ocorrncia, chamaremos de ESTIMULOS DISCRIMINATIVOS.Inserimos um novo termo na contingncia - R > CTSPI - Prof. Virgilio Gomes93Unidade Bsica de Anlise do ComportamentoContingncia de Trs Termos:TSPI - Prof. Virgilio Gomes94S - R > CDSd = Estmulos discriminativo = estmulos antecedentes ao comportamento

A contingncia de 3 termos a Unidade Bsica do comportamento operanteContingncia TrpliceCada estmulo evoca um resposta especifica.Os estmulos antecedentes, portanto, controlam qual resposta produzirContingencia trplice = uma ocasio, uma resposta, uma consequnciaAnalisar funcionalmente um comportamento significa, portanto, encaix-lo numa contingencia de 3 termos, ou seja, verificar em que circunstncias o comportamento ocorre e quais suas consequncias mantenedoras, TSPI - Prof. Virgilio Gomes95O (OCASIO) -R (RESPOSTA) >C(CONSEQUENCIA) Estmulos Discriminativos e Estmulos DeltaOs estmulos que sinalizam que uma dada resposta ser reforada so chamados Estmulos Discriminativos.O estmulos que sinalizam que uma resposta no ser reformada, isto , sinalizam indisponibilidade do reforo ou a extino so chamados Estmulos Delta.O organismo est discriminando quando responde na presena dos estmulos discriminativos e no emite a resposta na presena dos estmulos delta.TSPI - Prof. Virgilio Gomes96Treino DiscriminativoExperincias atravs das quais aprendemos a discriminar comportamentos na presena de estmulo discriminativo e extinguir este mesmo comportamento na presena do estmulo delta.Este Treino chama-se Reforamento Diferencial.O tempo todo estamos passando por treinos discriminativos. Todas as palavras que voc sabe ler e usar corretamente, os nomes das pessoas, dos objetos, das cores, praticamente toda nossa aquisio de linguagem depende de treino discriminativo.Sabemos nos comportar conforme cada ambiente e ocasio.TSPI - Prof. Virgilio Gomes97SDs eliciam respostas?...Um ponto importante que deve ser esclarecido que os estmulos discriminativos no eliciam respostas, ou seja, na referencia ao comportamento Operante, entendemos que o estimulo apenas fornece contexto, d chances para que a resposta ocorra. Diferente do comportamento respondente, em que o estmulo provoca a resposta.TSPI - Prof. Virgilio Gomes98Generalizao de estmulos operantes.Uma resposta emitida na presena de novos estmulos que partilham alguma propriedade fisica com SD, na presena do qual a resposta fora reforada no passado, ou seja, um organismo est generalizando quando emite uma mesma resposta na presena de estmulos que se paream com um SD.Ex. se existem vrios aparelhos celulares bem diferentes uns dos outros, e precisamos fazer uma ligao, tentaremos faz-la do mesmo modo como fomos reforados no passado.O que conta a maior similaridade fsica do objeto.A generalizao importante porque permite que novas respostas sejam aprendidas de forma muito mais rpida.TSPI - Prof. Virgilio Gomes99Gradiente de GeneralizaoO quanto da Generalizao est ocorrendo, a partir do grau de semelhana/diferena entre os estmulos.TSPI - Prof. Virgilio Gomes100Outras propriedadesEfeito do reforamento diferencial sobre o gradiente de generalizao ocorre quando reforamos determinada resposta a partir de uma particularidade especfica do estimulo. Ex. intensidade da luz a 100%. Nas outras intensidades o reforamento no ocorresse. O individuo passa a discriminar somente na presena do estimulo especfico. Outro exemplo da criana chamar todos os adultos de papai, mas apenas um responde a seu chamado, com o passar do tempo s um adulto chamado de papai.Reforamento Adicional sobre o gradiente de generalizao consiste em reforar a resposta nas demais variaes de um SD. Ex. quando modelamos uma criana a discriminar o que um avio, e posteriormente ao ver outros tipos de avio tem seu comportamento reforado adicionando novos estmulos aos anteriores. TSPI - Prof. Virgilio Gomes101Classes de EstmulosUm conjunto de estmulos que servem de ocasio para uma mesma resposta formam uma classe de estmulo.Classe por similaridade fsica (generalizao).Classes funcionais (estmulos agrupados arbitrariamente em uma classe para servirem de ocasio para uma mesma resposta. Ex. brinquedosTSPI - Prof. Virgilio Gomes102ATENTARPara a Anlise do Comportamento no existe um processo mental chamado ateno que decide por ns qual estmulo responderemos, na verdade ns nos comportaramos a partir do Controle Discriminativo dos estmulos do ambiente. Ex. atentamos sobre um filme caso consigamos discutir a seu respeito aps v-lo.Lidamos com estmulos complexos em nosso dia-a-dia e atentaremos a suas determinadas propriedades, dependendo de nossa histria de reforamento e punio. Estmulos que sinalizaram consequncias importantes no passado tm maior chance de exercerem controle de nosso comportamento.TSPI - Prof. Virgilio Gomes103ABSTRAIRAbstrair, de acordo com Skinner, emitir um comportamento sob o controle de um propriedade (ou algumas propriedades) do estmulo, que comum a mais de um estmulo e, ao mesmo tempo, no ficar sob o controle de outras propriedades (ignor-las). Ex. ao dizermos mesa na presena de diversos tipos de mesa, estamos abstraindo algumas propriedades e abandonando outras (forma, cor, tipo de mesa, material que feita etc...)TSPI - Prof. Virgilio Gomes104TSP I - Prof. Virgilio GomesEsquemas de reforamentoAula 9Esquemas de reforamentoNem todas as respostas so reforadas quando emitidas;Nem sempre ganhamos uma aposta e nem sempre somos vencedores todas as vezes que jogamos;Isso quer dizer que nossos comportamentos so apenas INTERMITENTEMENTE reforados.Um comportamento no precisa ser reforado todas as vezes para que ocorra o reforamento.

TSP I - Prof. Virgilio Gomes106O conceitoO conceito de ESQUEMAS DE REFORAMENTO diz respeito a que critrios uma resposta ou conjunto de respostas deve atingir para que ocorra o reforamento.Descreve como se d a contingncia de reforo, ou seja, a que condies as respostas devem obedecer para ser liberado o reforador.Existem dois tipos de esquemas de reforamento: o CONTNUO e o INTERMITENTETSP I - Prof. Virgilio Gomes107Esquema de Reforo ContnuoNo esquema de Reforamento Contnuo, toda resposta seguida do reforador. Ex. (1)carro novo, bateria nova, tanque cheio, toda vez que vira a chave do carro o carro pega. (2) salrio de funcionrio pblico est na data certa depositada.Sigla C R F

TSP I - Prof. Virgilio Gomes108Esquema de reforamento intermitenteNo dia-a-dia, no entanto, nem todos os comportamentos que emitimos so reforados; apenas algumas respostas so seguidas de Reforo. Ex. mudana de canal de tv procura de um bom programa, nem sempre se consegue um bom canal.Os principais esquemas de reforamento intermitentes so:FR razo fixaVR razo varivelFI Intervalo fixoVI - Intervalo varivel

TSP I - Prof. Virgilio Gomes109Esquemas de RazoESQUEMAS DE RAZO se caracterizam por exigirem um certo nmero de respostas para a apresentao de cada reforador, isto , para que o reforo seja apresentado, necessrio que um certo nmero de respostas (mais do que uma) seja emitido.Existem dois tipos de esquemas de razo: FIXO e VARIVELRAZO FIXA o nmero de respostas exigido sempre o mesmo para a apresentao de cada reforador.RAZO VARIVEL o nmero de respostas entre cada reforador se modifica.TSP I - Prof. Virgilio Gomes110Razo fixaExemplos: Razo fixa faco de biqunis que paga por pea produzida; ou seja, por cada pea produzida se paga um valor fixo p.ex. R$ 15,00 por cada 5 peas. Neste caso teramos como razo fixa 5 ou simplesmente FR:5.Este termo resume a contingncia de que so necessrias 5 respostas para a apresentao de cada reforador.Os esquemas FR so difceis de encontrar por nosso mundo extremamente mutvel.TSP I - Prof. Virgilio Gomes111Razo varivelEsquema muito mais comum em nosso cotidiano, em que o numero de respostas entre cada reforador se modifica, ou seja, varia.Ex. um cabeleireiro que corta cabelo por certo valor, e tem em cada cliente um tipo de cabelo diferente, ou seja para cada cliente ter uma quantidade de tesouradas diferentes e tempo diferente para executar a tarefa.Quando utilizamos uma expresso, ela revela a mdia de respostas, p.ex. VR:20 significa que em mdia a cada 20 respostas ocorre o reforador.TSP I - Prof. Virgilio Gomes112Esquemas de intervaloNos esquemas de intervalo, o nmero de respostas no o relevante, bastando apenas uma resposta para a obteno do reforador. O TEMPO decorrido desde o ltimo reforador o principal determinante de uma nova resposta ser ou no reforada.Intervalo Fixo (FI) o perodo de tempo de um reforador a ocorrncia de outro reforador o mesmo para todos os reforamentos.Intervalo Varivel (IV) os intervalos entre os reforadores so variveis.TSP I - Prof. Virgilio Gomes113IntervalosIntervalo fixo ex. programao diria de tv, ou seja no mesmo horrio, todos os dias, eles acontecem; salrio de funcionrio publico.Intervalo Varivel ex. encontrar uma estao de rdio com uma boa msica; achar um bom anncio de estgio em PsicologiaTSP I - Prof. Virgilio Gomes114Tempo de disponibilidadeNem sempre os reforadores ficam a disposio por tempo indefinido. o tempo de disponibilidade, o qual representa o limite temporal para a resposta ser emitida. Caso o organismo no responda dentro de um limite de tempo desde o incio da disponibilidade do reforo, esse deixa de estar disponvel, sendo reiniciada a contagem do intervalo para a prxima disponibilidade.TSP I - Prof. Virgilio Gomes115BibliografiaTSP I - Professor Virgilio Gomes116Moreira e Medeiros (2007) Princpios Bsicos de Anlise do Comportamento, Porto alegre: ArtmedShultz & Shultz (1992). Histria da Psicologia Moderna. So Paulo: CultrixSkinner, B.F. (1974). Sobre o behaviorismo. So Paulo: Cultrix.Hall, C.S.; Linzey , G. & Campbell, J.B. (2000). Teorias da personalidade. Porto Alegre: Artmed.Marc, M.H. & Hillix, W.A. (1973). Teorias e Sistemas em Psicologia. So Paulo: Cultrix.Baum, W.M. (1999).Compreendendo o behaviorismo: cincia, comportamento e cultura. Porto Alegre: Artmed.