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8/17/2019 Apostila Desenho Tecnico II - Parte 2 http://slidepdf.com/reader/full/apostila-desenho-tecnico-ii-parte-2 1/39  DESENHO TÉCNICO II Cláudio da Silva Andretta  Rosangela De Sordi Afonso Valdemir Alves Junior  DESENHO DE CONJUNTO   Paralelepípedo retângulo ligado em uma canaleta: 3  possibilidades e deslocamento. Corpo livre: 12 possibilidades de deslocamento, isto é, 6  graus de liberdade dos quais 3 em translação segundo os eixos cartesianos x,y,z, e 3 em rotação em torno destes mesmos eixos.  Apoio plano simples: movimento qualquer no plano e acima dele.  Apoio plano com centragem: movimento de rotação e  possível translação em um único sentido.  Apoio plano com guia prismática trapezoidal: somente translação ao longo da direção da guia.  Apoio plano com guia prismática paralela: translação ao longo da direção da guia ou para o alto. União prismática: somente translação na direção do eixo. União cilíndrica: translação na direção do eixo e rotação 21

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 DESENHO TÉCNICO II Cláudio da Silva Andretta Rosangela De Sordi Afonso

Valdemir Alves Junior

 DESENHO DE CONJUNTO

 

 Paralelepípedo retângulo ligado em uma canaleta: 3 possibilidades e deslocamento.

Corpo livre: 12 possibilidades de deslocamento, isto é, 6 graus de liberdade dos quais 3 em translação segundoos eixos cartesianos x,y,z, e 3 em rotação em tornodestes mesmos eixos.

 Apoio plano simples: movimento qualquer no plano eacima dele.

 Apoio plano com centragem: movimento de rotação e possível translação em um único sentido.

 Apoio plano com guia prismática trapezoidal: somentetranslação ao longo da direção da guia. Apoio plano com guia prismática paralela: translação

ao longo da direção da guia ou para o alto.

União prismática: somente translação na direção doeixo.

União cilíndrica: translação na direção do eixo erotação

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 DESENHO DE CONJUNTO 

União cônica: translação em um sentido e rotação.

 No caso representado na figura, o anel elástico impede somente a translação e a união resulta provisória.

Conexão indireta por obstáculo obtida empregando umalingüeta.

Conexão indireta por obstáculo realizado com cavilhascilíndricas.

União mediante perfil acanalado: somente translação nadireção do eixo.

 A cavilha da manivela é rebatida após a montagem,obtendo assim uma conexão completa por obstáculo.

CONEXÕES POR OBSTÁCULO MEDIANTE ÓRGÃOS PADRONIZADOS

Conexão indireta por obstáculo efetuada mediantecontra-pino e copilha.

Conexão indireta ou completa por obstáculo obtidamediante rebitagem.

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 DESENHO DE CONJUNTO 

Conexão cubo-eixo mediante chaveta longitudinal.

 Imobilização completa eixo-cubo de roda mediantechaveta transversal, parafuso e porca.

 Imobilização completa eixo-cubo de roda mediante parafuso sem cabeça, com hexágono encaixado naextremidade de ponta cônica.

 Imobilização em translação e liberdade em rotação.

 A chaveta transversal e o encunhamento no eixoimobilizam completamente o eixo com o cubo d roda.

 Imobilização completaanel-eixo mediante pino cônico.

 Imobilização completaeixo-cubo de rodamediante pino elástico.

 Imobilização em rotação e liberdade em translaçãomediante parafusos de extremidade cilíndrica ecanaletas.

 Exemplos de ligações de duas peças com posicionamento relativo mediante: Parafuso, porca e anel calibrado. Parafuso calibrado e porca. Parafuso, porca e bucha calibrada.

  Imobilização em translação e liberdade em rotação.

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 DESENHO DE CONJUNTO 

 A solução a) não é correta porque esta conexão não permite a distribuição uniforme do jogo entre os diâmetros d1 e d2do eixo e do tampão, o que é obtido somente com a solução b).

 

 Exemplo de junta rígida a discos:a)   A conexão é obtida fechando entre os dois discos um anel intermediário em dois pedaços mediante uma

coroa de parafusos calibrados.b)   As forças de atrito que se geram desta serragem entre as faces dos discos devem ter o máximo braço

 possível, com o fim de transmitir o máximo momento de torção em relação à tensão exercida pelos parafusos.

Trata-se ainda de uma conexão típica mista por atrito dos parafusos e por obstáculo dos dois semi-anéis decentragem.

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 DESENHO DE CONJUNTO 

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 DESENHO DE CONJUNTO 

18 01 PORCA M817 01 CHAVETA 10 X 8 X 5616 01 EIXO PINHÃO AÇO NB 1040 34 06 PINO NBR6430 6 X 1515 01 VEDADOR SNH 207 IC 33 01 PORCA FIX KM 1014 01 TAMPA ROLAM FOFO 32 01 TAMPA ROLAM FOFO13 01 CAIXA FOFO 31 01 EIXO COROA AÇO NB 103012 04 PORCA SEX M16 30 01 CHAVETA PAR 12 X 8 X 8011 04 ARRUELA A 16 29 01 VEDADOR FEL SNH 209 TC10 04 PARAF CAB SEX M16 X 70 28 01 ARRUELA TRAV MB 1009 01 TAMPA FOFO 27 01 ROLAM AUT CO 1211 E08 12 PARAF CAB SEX M10 X 35 26 01 TAMPA ROLAM FOFO07 01 PARAF ARGOLA M20 25 01 ROLAM RIGIDO SKF 620906 01 BUJÃO ½” 24 01 CORÔA AÇO NBR 4524

05 06 PARF. CAB ESC M3 X 12 23 01 ROLAM RIGIDO 621104 01 VISOR ACRILICO 22 01 CHAVETA PAR 18 X 11 X 5003 01 MOLDURA AÇO NB 1020 21 01 TAMPA ROLAM FOFO02 12 PARF. CAB. SEX M8 X 35 20 01 ROLAM AUT CO 1209 E01 01 BUJÃO ¾” 19 01 ARRUELA TRAV M8 X 8

 POS QDE DENOMINAÇÃO MATERIAL/DIM. POS QDE DENOMINAÇÃO MATERIAL/DIM

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DESENHO TÉCNICO II Cláudio da Silva AndrettaRosangela De Sordi Afonso

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

TRAPEZOIDAL

EM DENTE DE SERRA

REDONDA

RETANGULAR

TRIANGULAR

TIPOS DEPERFIL

CILINDRICA

CÔNICA

EXTERIOR (MACHO)

INTERIOR (FÊMEA)

DE FIXAÇÃO

MOVIMENTO

ESPECIAL

UNIFILAR

MULTIFILAR

DIREITA

FORMAS DESUPERFÍCIE

POSIÇÃO

MODO DEUTILIZAÇÃO

Nº DE FIOS

SENTIDO DA

HÉLICE

ROSCA

ESQUERDA

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DESENHO TÉCNICO II Cláudio da Silva AndrettaRosangela De Sordi Afonso

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

TRIANGULAR

TRAPEZOIDAL

EM DENTE DE SERA

TIPOS DEPERFIL

FORMAS DESUPERFÍCIE

CILINDRICA

CÔNICA

RETANGULAR

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

POSIÇÃO

EXTERIOR (MACHO)

INTERIOR (FÊMEA)

DE FIXAÇÃO

MOVIMENTO

MODO DEUTILIZAÇÃO

ESPECIAL

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

UNIFILAR

MULTIFILAR

Nº DE FIOS

DIREITA

ESQUERDA

SENTIDO DAHÉLICE

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

ROSCA É UM CANAL COM FORMATO HELICOIDAL APLICADO EM EIXOS, PARAFUSOS, HASTES, ETC...QUE POSSIBILITA FIXAÇÕES DESMONTÁVEIS,TRANSMISSÃO DE MOVIMENTO E FORÇA ALÉM DEOUTRAS APLICAÇÕES.

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS

SÉRIES DE UM SISTEMA DE ROSCAS

Obtemos uma hélice cilíndrica, combinando o movimento derotação do cilindro com o de translação de um ponto numageratriz. Como os dois movimentos são uniformes esimultâneos, temos: A0A1 = p = A1A2 = A2A3 = ....Elementos característicos de uma rosca:- d= diâmetro do cilindro

- p= passo- α = ângulo entre os flancos do filete- dn= diâmetro do núcleo- b= comprimento da rosca

Tome-se um cilindro girando e umaferramenta de perfil ou seção triangularcortando-o. O resultado será uma roscaexterna. 

Nas NORMAS DE ROSCAS encontramos valores de passos variáveis. Para um mesmo diâmetro, a

série de maior passo denomina-se COMUM e as outras de menor passo, são chamadas de SériesFINAS.

NORMAS OU SISTEMAS DE ROSCAS

 As roscas diferenciam-se pelo sistema de unidade de medidas e pela forma de perfil. Em uma norma, éimportante a forma correta de ESPECIFICAÇÃO, ou seja, como indicar a ROSCA NO DESENHO, e suaREPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA.

REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA DE ROSCAS .

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REPRESENTAÇÃO E DESIGNAÇÃO DE ROSCAS

Uma rosca é caracterizada pelo diâmetro nominal e pelo passo.Qualquer tipo de rosca é representado graficamente da mesma forma,

 portanto o que finaliza a sua representação é a designação, que faz parte da

cotação e deve ser feita conforme norma.

Representação simplificada de roscas

Rosca externa

Rosca externa em corte

Rosca interna passante

Rosca internanão passante

Montagem

O sistema de rosca métrica ISO (NBR 9527) apresenta quatro séries, sendo a série 1 de passo normale as 2,3 e 4 de passo fino. Quando a rosca designada for de passo fino deve-se informar o passo na

designação.

Exemplos de cotação

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DENOMINAÇÕES E PERFIS DE ROSCAS

ROSCAS PADRONIZADAS NAS NORMAS BRASILEIRAS(Transcrição parcial da norma NBR 11701)

DENOMINAÇÃO PERFIL(DESENHO)

SÍMBOLOS /EXEMPLOS DEDESIGNAÇÃO

NORMABRASILEIRA

DIÂMETROSEM MM OUTAMANHOS

 APLICAÇÃO PRINCIPAL OUTRAS NORMASCORRESPONDENTES

Roscamétrica ISO

M (A) M8-LHM8

NBR 95271,6mma300mm

Elementos defixação (parafusose porcas).

ISO 68, 262,965, 724.DIN 13BS 3643

Rosca paratubos onde avedação éfeita pela

rosca

R, Rp ouRc.R 1/2 (B) Rp 1/2

Rc 1/2

NBR 64141/16”a6”

Tubos conexosfundidos roscados,bujões e metaissanitários.

ISO R7/1DIN 2999BS 21JIS B 0203

Rosca paratubos onde avedação nãoé feita pelarosca

G ou G...AG1/2(interna)G1/2 A(externa)

NBR 81331/16”a6”

Eletrodutos,conexõesroscadas e metaissanitários.

ISO 228/1DIN ISO 228/1(D)

BS 2779JIS B 0202

Roscamétricacônica

M... cônicaM8x2 cônicaouM8x2PB981

PB-9816mma60mm

Graxeiras, bujõese conexões de alta pressão.

DIN 158

Rosca EdsonEE27

EB 4214mma27mm

Lâmpadas efusíveis.

DIN 40400BS 98

Roscatrapezoidal

TrTr40x14Tr40x7P7 (D) 

NBR 58688mma300mm

Rosca demovimento

ISO 2401 a2404DIN 103BS 5346JIS B 0221

Rosca auto-atarraxante

STST3,5

PB-3531,5mma9,5mm

Parafusos auto-atarraxantes parachapas e plásticos.

ISO 1478DIN 7970BS 4174

Rosca NPT para tubos

NPT½ - 14NPT

NBR12912 1/16”a24”

Tubos, conexões esimilares.

 ANSI / ASMEB.1.20.1

(A) Para rosca esquerda usar o símbolo internacional LH = Lefthand(B) A norma ISO exige a citação da Norma da rosca, p.ex., R1/2 ISO7,para evitar confusão com a antiga DIN 259.(C) Após o símbolo e o diâmetro nominal ou tamanho da rosca segue o avanço Ph, seguido da letra P e o passo da rosca em mm.

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(D) Esta Norma substitui a DIN 259

EXERCÍCIOS

Completar o desenho e cotar as roscas seguindo as indicações

1. Furo roscado passante M122. Furo roscado passante M10 x 1

3. Furo roscado não passante M16 – profundidade da rosca 20mm4. Furo roscado não passante M18 x 1,5 – profundidade da rosca 20mm

5. Rosca externa métrica fina – série 3, comprimento roscado 20mm Rosca externa métrica normal6. Furo roscado passante, rosca métrica normal Φ 14mm7. Furo roscado passante, rosca métrica normal Φ 14mm

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ELEMENTOS NORMALIZADOS

São elementos de construção mecânica freqüentemente utilizados, para os quais foram elaboradasnormas técnicas que fixam suas características, dentre elas formas e dimensões.

Os Elementos Normalizados são representados nos desenhos de conjunto, designados nas listas decomponentes e não necessitam de desenho de detalhe.

Na designação ou denominação destes elementos devem constar:•

  Nome,•  Norma técnica e•  Dimensão(ões) de especificação (De).

EXEMPLOS

•  Parafuso com cabeça sextavada e rosca totalNorma técnica: NBR 10107De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso com cabeça sextavada e rosca total NBR 10107 M16 x60

•  Parafuso com cabeça sextavada e rosca parcialNorma técnica: NBR 10087De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso com cabeça sextavada e rosca parcial NBR 10087 M10x40

•  Parafuso de cabeça cilíndrica com sextavado internoNorma técnica: NBR 10112

De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso de cabeça cilíndrica com sextavado interno NBR 10112 M8 x30

•  Parafuso de cabeça cilíndrica com fendaNorma técnica: NBR 10113De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso de cabeça cilíndrica com fenda NBR 10113 M6 x20

•  Parafuso prisioneiroNorma técnica: NBR 13251De: diâmetro nominal da rosca x comprimento

Parafuso prisioneiro NBR 13251 M12 x80

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•  Porca sextavada8852

Porca sextavada NBR 8852 M20

 Arruela lisa: NBR 12657

a

 Arruela lisa NBR 12657 - 8

 Arruela de pressão854

minal da rosca

 Arruela de pressão NBR 5854 A 10

 Anel de retenção para eixos

 x espessura

 Anel de retenção NBR 10096 – 40 x 1,75

 Anel de retenção para furos

 x espessura

 Anel de retenção NBR 10097 – 36 x 1,5

Pino cilíndrico

BR 6430

al x comprimento

Pino cilíndrico NBR 6430 A 10 x 50

Chaveta paralela6375

 x comprimento

Chaveta NBR 6375 – A 10 x 8 x 36

Norma técnica: NBR De: diâmetro nominal da rosca

Norma técnicaDe: diâmetro nominal da rosc 

 

Norma técnica: NBR 5 

Forma: A ou BDe: diâmetro no

 

Norma técnica: NBR 10096De: diâmetro nominal do eixo

 

• 

Norma técnica: NBR 10097De: diâmetro nominal do furo

 

Norma técnica: N Forma: A, B ou C.De: diâmetro nomin

 

Norma técnica: NBR Forma: A, B ou C.De: largura x altura

 

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EXERCÍCIOS

. Completar o desenho do rasgo de chaveta (forma B) do eixo.

do.

. Fixar os dois flanges através de parafusos cabeça sextavada diâmetro 10mm, arruela lisa e porca

gnação dos itens normalizados.

1Cotar o alojamento da chaveta.Especificar o elemento normaliza 

sextavada.Fazer a desi 

 

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)NBR 6158

GENERALIDADES

O sistema ISO de tolerâncias e ajustes érelativo às tolerâncias para dimensões de peçasuniformes e os ajustes correspondem a suamontagem.

Para simplificar, somente as peças de seçãocircular são previstas explicitamente.

No entanto tudo que se diz a respeito deste tipode peças aplica-se integralmente a todas peçasuniformes.

Em particular “ furo” e  “eixo” são termosconvencionalmente utilizados para designarcaracterísticas internas ou externas de uma peçaqualquer: largura de um rasgo, espessura de umachaveta, etc.

TOLERÂNCIA

Pela inevitável imprecisão dos processos defabricação, uma peça não pode ser executadarigorosamente a um dimensão fixa, mas para queela cumpra a sua função, é suficiente que elaesteja entre dois limites admissíveis e a diferençaentre eles constitui a tolerância.

DEFINIÇÕES

DimensãoNúmero que expressa em uma unidade

 particular o valor numérico de uma dimensão

linear.

Dimensão nominalDimensão a partir da qual são derivadas as

dimensões limites pela aplicação dos afastamentossuperior e inferior.

Dimensão efetivaDimensão de um elemento obtido pela medição.

Dimensões limitesDimensões máxima e mínima admissíveis de

um elemento dentre as quais se encontra adimensão efetiva.

ElementoParte em observação de uma peça.

 Afastamentos fundamentaisDiferença algébrica entre uma dimensão

(dimensão efetiva, dimensão limite, etc.) e acorrespondente dimensão nominal.

 Afastamento superiorFuro: ES = Dmax  - Dnom

Eixo: es = Dmax  - Dnom

 Afastamento inferiorFuro: EI = Dmin - Dnom

Eixo: ei = Dmin - Dnom

 Afastamento fundamental Afastamento que define a posição do campo de

tolerância com base na linha zero.

Linha zeroNa representação gráfica é a materialização da

cota nominal.Por convenção, já que a linha zero é uma reta

desenhada horizontalmente, os afastamentos

 positivos são mostrados acima e os negativosabaixo da mesma.

Campos de tolerânciaEm uma representação gráfica das tolerâncias,

é o campo compreendido entre as duas linhas,representando as dimensões máxima e mínima, édefinido pela magnitude da tolerância e sua posição relativa à linha zero.

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)NBR 6158

TOLERÂNCIA 

Diferença entre a dimensão máxima e a mínima,ou seja, diferença entre o afastamento superior e oafastamento inferior.

 A tolerância é um valor absoluto, sem sinal.

Tolerância padrão (IT)

Qualquer tolerância pertencente a este sistema.O símbolo IT  significa International Tolerance 

Graus de tolerância padrão (IT)

Grupo de tolerâncias considerado comocorrespondente ao mesmo nível de precisão paratodas as dimensões nominais. Os graus detolerância padrão são designados pelas letras IT e por um número.

O sistema prevê um total de 20 graus detolerância padrão, IT1, IT2, ..., IT18  são de usogeral. IT01 e IT0  são dadas para fim deinformação.

Valores dos graus de tolerância padrão.Para furos e eixos, ver tabela 1. 

Posição dos campos de tolerância A posição é definida pelo valor normalizado dos

afastamentos fundamentais e é função dadimensão nominal, mas na maioria dos casos a posição do campo de tolerância é independente dograu de tolerância padrão.

FurosO valor do afastamento fundamental é

representado por letras maiúsculas (uma, ou porvezes duas) A, B, C, CD, ..., Z, ZA, ZB, ZC.

EixosO valor do afastamento fundamental é

representado por letras minúsculas (uma, ou porvezes duas) a, b, c, cd, ..., z, za, zb, zc.

Observações:  O afastamento fundamental é nulo para as

 posições H e h.   As letras I, i, L, l, O, o, Q, q, não são usados

 para evitar confusão com 1 ou 0 (zero).  Para JS e js : afastamentos limites ( ES e EI ou

es e ei ) são iguais ao grau de tolerância padrão dividido por dois, ou seja, + ITn /2

  O quadro ao lado apresenta a representação

esquemática dos afastamentos fundamentais.

Valores dos afastamentos fundamentais.Para eixos, ver tabela 2.

Para furos, ver tabela 3.

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)NBR 6158

Classe de tolerância 

Combinação de letras representando o afastamento fundamental, seguida por um número

representando o grau de tolerância padrão. Exemplo: H7 (furos), h7 (eixos).

Valores dos afastamentos superior e inferior

Ver tabelas das páginas 8 e 9.

Eixos Furosei = es – IT ou es = ei + IT ES = EI + IT ou EI = ES – IT 

 AJUSTES

Relação resultante da diferença, antes da montagem, entre as dimensões de dois elementos a seremmontados.

 Ajuste com folga Ajuste no qual sempre ocorre uma folga entre o

furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensãomínima do furo é sempre maior ou, em casoextremo, igual à dimensão máxima do eixo.

 Ajuste com interferência Ajuste no qual ocorre uma interferência entre o

furo e o eixo quando montados, isto é, a dimensãomáxima do furo é sempre menor ou, em casoextremo, igual à dimensão mínima do eixo.

 Ajuste incerto Ajuste no qual pode ocorrer uma interferência ou

uma folga entre o furo e o eixo quando montados,dependendo das dimensões efetivas do furo e doeixo, isto é, os campos de tolerância do furo e doeixo se sobrepõem parcialmente ou totalmente.

SISTEMA DE AJUSTES

Sistema compreendendo eixos e furos pertencentes a um sistema de tolerâncias.

Eixo-baseSistema de ajustes no qual as folgas ou

interferências exigidas são obtidas pela associaçãode furos de várias classes de tolerâncias com eixosde uma única classe de tolerância. Neste sistema adimensão do eixo é idêntica à dimensão nominal,isto é, o afastamento superior é zero.

Furo-baseSistema de ajustes no qual as folgas ou

interferências exigidas são obtidas pela associaçãode eixos de várias classes de tolerâncias com furosde uma única classe de tolerância. Neste sistema a

dimensão mínima do furo é idêntica à dimensãonominal, isto é, o afastamento inferior é zero.

40

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41

 

COTAÇÃO

 As tolerâncias devem ser escritas imediatamente após a cota nominal, acima e levementedestacadas da linha de cota, disposta de modo a serem lida pela base ou pelo lado direito do desenho e comcaracteres de altura menor que os da cota. No desenho as folgas jamais são representadas.

Se as tolerâncias são indicadas por símbolos ISO oselementos da cota devem ser escritos na seguinte ordem: cotanominal - símbolo ISO - valores dos desvios, entre parênteses, senecessário.

Os desvios devem ser escritos um sobre o outro, levandoem consideração que se deve escrever o desvio superior acima e odesvio inferior abaixo, seja para os furos como para os eixos.

Nos desenhos de fabricação é conveniente indicar, além dosímbolo ISO da tolerância, também o valor dos desvios.

Se as tolerâncias são indicadas mediante valoresnuméricos os elementos da cota devem ser escritos na seguinteordem: cota nominal - valores dos desvios.

Os desvios devem ser escritos um sobre o outro, levando-se em consideração que se deve escrever o desvio superior acimae o desvio inferior abaixo, tanto para furos como para eixos.

Se os desvios da tolerância estão dispostos simetricamenteem relação à cota nominal, escreve-se uma só vez o valor absolutodos dois desvios precedidos pelo sinal ±.

Os desvios são, em regra, indicados na mesma unidade demedida da cota nominal.

Se os desvios são indicados com unidade de medidadiferente da adotada para a cota nominal, deve ser escrita emseguida aos valores dos desvios a unidade supra e indicar aunidade de medida também após a dimensão nominal.

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 AJUSTES USUALMENTE UTILIZADOSFuros

H6 H7 H8 H9 H11Casos para empregoEixos

(afastamento)Eixos (IT )

c 9 11Peça onde o funcionamento necessite de umagrande folga. (dilatação, mau alinhamento, etc) d 9 11

e 7 8 9Casos comuns de peças que giraram oudeslizam em anéis ou guias. (deve-se assegurar

boa lubrificação) f 6 6-7 7

   P  e  ç  a  s  m   ó  v  e   i  s  u  m  a

  e  m 

  r  e   l  a  ç   ã  o   à  o  u   t  r  a

Peças com guia precisa para movimentos de pequena amplitude

g 5 6

h 5 6 7 8Montagem possível à

mão  js 5 6

k 5

Desmontageme remontagem possível sem

danificar as

 peças

O acoplamentonão podetransmitiresforços Montagem

 por golpe m 6

Montagemcom prensa

 p 6

s 7

u 7

 x 7   P  e  ç  a  s   i  m   ó  v  e   i  s  u  m  a  e  m   r

  e   l  a

  ç   ã  o   à  o  u   t  r  a

Desmontagemimpossível sem

danificar as peças

O acoplamento pode transmitir

esforços

Montagemcom prensa

ou pordilatação

z 7

Graus de tolerância padrão mais utilizados

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DESENHO TÉCNICO II TABELA 2 – Afastamentos fundamentais para eixos

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DESENHO TÉCNICO II

TABELA 3 – Afastamentos fundamentais para furos

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)NBR 6158

EXEMPLOS DE CÁLCULO DE AJUSTES

 Acoplamento 45 H8/g7  

Dimensão nominal: D = d = 45 mmFuro:45 H8Grau de tolerância padrão: IT8 = 39 µ m = 0,039 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = ES-EI Afastamento inferior: EI = 0 (Tab. 3) Afastamento Superior: ES = 38  µ m = 0,038 mm Eixo:45 g7Grau de tolerância padrão: IT7 = 25 µ m = 0,025 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = es-ei Afastamento Superior: es = -9 µ m = 0,009 mm (Tab. 2) Afastamento inferior: ei = -34 µ m = 0,034 mm Ajuste 45 H8/g7 - Ajuste com folgaFmax = ES – ei = 39 – (-34)= 73 µ m = 0,073 mm

Fmin = EI – es = 0 – (-9)= 9 µ m = 0,009 mm 

 Acoplamento 30 G7/k6  Dimensão nominal: D = d = 30 mmFuro:30 G7Grau de tolerância padrão: IT7 = 21 µ m = 0,021 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = ES-EI Afastamento inferior: EI = 7 (Tab. 3) Afastamento Superior: ES = 28  µ m = 0,028 mm Eixo:30 k6Grau de tolerância padrão: IT6 = 13 µ m = 0,013 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = es-ei Afastamento Superior: es = 15 µ m = 0,015 mm

 Afastamento inferior: ei = 2  µ m = 0,002 mm (Tab. 2) Ajuste 30 G7/k6 – Ajuste IncertoFmax = ES – ei = 28-2 = 26  µ m = 0,026 mmImax = es – EI = 15 – 7= 8  µ m = 0,008 mm 

 Acoplamento 120 K8/js7  Dimensão nominal: D = d = 30 mmFuro:120 K8 (Regra especial para furos )Grau de tolerância padrão: IT8 = 54 µ m = 0,054 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = ES-EI Afastamento Superior: ES = -3 + ∆ = -3+19 = 16  µ m (Tab 3)

 Afastamento Inferior: EI = 38  µ m = 0,038 mm Eixo:120 js7Grau de tolerância padrão: IT7 = 35 µ m = 0,035 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = es-ei Afastamento Superior: es = IT7/2= 35/2 = 17 µ m = 0,017 mm Afastamento inferior: ei =- IT7/2= -35/2 = -17 µ m =- 0,017 mm Ajuste 120 K8/js7 – Ajuste IncertoFmax = ES – ei = 16-(-17) = 33 µ m = 0,033 mmImax = es – EI = 17 –(-38) = 55  µ m = 0,055 mm 

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TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO)NBR 6158

EXEMPLOS DE CÁLCULO DE AJUSTES 

 Acoplamento 22 E6/k5  

Dimensão nominal: D = d = 22 mmFuro:22 E6Grau de tolerância padrão: IT6 = 13 µ m = 0,013 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = ES-EI Afastamento inferior: EI = 40 µ m = 0,040 mm (Tab. 3) Afastamento Superior: ES = 53 µ m = 0,053 mm Eixo:22 k5Grau de tolerância padrão: IT5 = 9 µ m = 0,009 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = es-ei Afastamento inferior: ei = 2  µ m = 0,002 mm (Tab 2) Afastamento Superior: es = 11 µ m = 0,011 mm Ajuste 22 E6/k5 - Ajuste com folgaFmax = ES – ei = 53 –2 = 51 µ m = 0,051 mm

Fmin = EI – es = 40 – 11= 29 µ m = 0,029 mm 

 Acoplamento 850 H8/g7  Dimensão nominal: D = d = 850 mmFuro:850 H8Grau de tolerância padrão: IT8 = 140 µ m = 0,140 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = ES-EI Afastamento inferior: EI = 0 (Tab. 3) Afastamento Superior: ES = 140  µ m = 0,140 mm Eixo:850 g7Grau de tolerância padrão: IT7 = 90 µ m = 0,090 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = es-ei Afastamento Superior: es = -26 µ m = -0,026 mm (Tab. 2)

 Afastamento inferior: ei = -116 µ m = 0,116 mm Ajuste 850 H8/g7 - Ajuste com folgaFmax = ES – ei = 140 – (-116)= 256  µ m = 0,256 mmFmin = EI – es = 0 – (-26)= 26  µ m = 0,026 mm 

 Acoplamento 1500 G7/k7  Dimensão nominal: D = d = 1500 mmFuro:1500 G7Grau de tolerância padrão: IT7 = 125 µ m = 0,125 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = ES-EI Afastamento Inferior: EI = 30  µ m = 0,030 mm (Tab 3) 

 Afastamento Superior: ES = 155  µ m = 0,155 mmEixo:1500 k7Grau de tolerância padrão: IT7 = 125 µ m = 0,125 mm (Tab. 1)Calculo do afastamento: T = es-ei Afastamento inferior: ei = 0 (Tab 2) Afastamento Superior: es = 125 µ m = 0,125 mm Ajuste 1500 G7/k7 – Ajuste IncertoFmax = ES – ei = 155-0 = 155  µ m = 0,155 mmImax = es – EI = 125 –30 = 95  µ m = 0,095 mm 

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EXERCÍCIOS

Cavilha de centragem

Referencia com pino

Cavilha de centragem

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EXERCÍCIOS

 Ajuste Biela-bronzina

Chave e cabeça parafuso

Ponteiro

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 EXERCÍCIOS

Engrenagem motriz

Engrenagem louca

Polia lisa

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TOLERÂNCIAS GEOMÉTRICAS(Tolerâncias de forma e Tolerâncias de posição)

NBR 6409

OBJETIVO

O objetivo essencial deste método de tolerância é

assegurar condições corretas de funcionamento eemprego dos produtos acabados. Ele fixa asdefinições geométricas necessárias.

GENERALIDADES

•  Uma tolerância geométrica de um elemento(ponto, linha, superfície ou plano mediano)define o campo em cujo interior deve estarsituado esse elemento.

•  Salvo indicação em contrário especificada, atolerância se aplica a todo o comprimento ousuperfície do elemento considerado.

Quadro de tolerância

•   A forma do elemento de referência (ao qual sereportam às tolerâncias de posição, deorientação e de batimento) deve sersuficientemente precisa para que possa serutilizada como tal. Sendo assim necessário, por vezes, prescrever tolerâncias de forma para os elementos de referência.

•   As superfícies reais das peças podem seafastar da forma geométrica especificadadesde que permaneçam enquadradas nointerior da tolerância dimensional e do campode precisão especificado. Se os erros de forma

se encontrarem no interior de outros limites,então dever-se-á especificar uma tolerância deforma adequada para essa condição.

•  Uma tolerância geométrica pode serespecificada ainda que nenhuma tolerânciadimensional for prescrita.

INDICAÇÃO NOS DESENHOS

Posição emrelação aoelemento

No contornoNo prolongamento

da linha de cotaNo eixo

ElementoTolerado

Quando o quadro

de tolerância não puder ser ligado ao

elemento detolerância

Elementode

referência

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SÍMBOLOS E DENOMINAÇÕES

EXEMPLOS DE APLICAÇÃO

SÍMBOLOS E DENOMINAÇÕES Indicação nodesenho

Interpretação

Retilineidadede uma linha ou eixo

O eixo do cilindro de onde a cota é realizada

ao quadro de tolerância deve estarcompreendido em uma zona cilíndrica de0,03mm.

Planesa (planaridade)de uma superfície

 A superfície real deve estar compreendidaentre dois planos paralelos distantes nomáximo 0,05mm entre si.

Circularidadede um disco, de um cilindro, deum cone, etc.

Toda seção reta deve ter o contorno situadono interior de uma coroa circular de largura0,02mm.   E

   l  e  m  e  n   t  o  s   i  s  o   l  a   d  o  s

 Cilindricidade

 A superfície do cilindro real deve estarcompreendida entre dois cilindros cujos raiosdiferem de 0,05mm.

Forma de uma linha qualquer

Cada seção paralela ao plano de projeção ,o perfil considerado deve estar compreendidaentre duas linhas que envolvam círculos deφ 0,08mm e seus centros estão situados emuma linha com o perfil geométrico correto.

   T  o

   l  e  r   â  n  c   i  a   d  e   f  o  r  m  a

   E   l  e  m  e  n   t  o  s   i  s  o   l  a   d  o  s  o  u

  a  s  s  o  c   i  a   d  o  s

 

Forma de uma superfíciequalquer

 A superfície considerada deve estarcompreendida entre duas superfícies queenvolvam esferas de Φ 0,03mm e seuscentros estão situados em uma superfíciede forma geométrica correta.

Paralelismode uma linha (eixo), de umasuperfície com relação a uma retaou plano de referência.

O eixo do furo do lado direito deve estarcompreendido em uma zona cilíndrica deΦ 0,1mm paralela ao eixo do lado esquerdo A(que constitui a referência).

Perpendicularidadede uma linha (eixo), de umasuperfície com relação a uma retaou plano de referência. 

O eixo do cilindro em cujo diâmetro éindicada a tolerância de orientação deveestar compreendido em uma zona cilíndricade Φ 0,06mm perpendicular a superfície dereferência A.

   T  o   l  e  r   â  n  c   i  a   d  e  o  r   i  e  n   t  a  ç   ã  o

 Inclinaçãode uma linha (eixo), de umasuperfície com relação a uma retaou plano de referência. 

O eixo do furo deve estar compreendidoentre duas retas paralelas distantes de t =0,1mm e formar com o plano de referênciaum ângulo de 60º.

Localizaçãode linhas, eixos ou superfícies entre

eles ou com relação a um ou maiselementos.

O eixo do furo deve estar compreendido emuma zona cilíndrica de Φ 0,05mm, cujo eixo

coincide com a posição teórica individuali-zada pelas cotas enquadradas.

Concentricidade e coaxialidadede um eixo ou de um ponto comrelação a um eixo ou um ponto dereferência.

O eixo do cilindro em cujo diâmetro é indicadaa tolerância deve estar compreendido em umazona cilíndrica de Φ 0,03mm e coaxial com oeixo comum de referência A.

   T  o   l  e  r   â  n  c   i  a   d  e  p  o  s   i  ç

   ã  o

  Simetriade um plano mediano ou de umalinha mediana (eixo) com relação auma reta ou plano de referência.

O plano de simetria do rasgo deve estarcompreendido entre dois planos paralelosdistantes de 0.06mm e dispostos simetrica-mente em relação ao plano médio doelemento de referência A

   T  o   l  e  r

   â  n  c   i  a   d  e

   b  a   t   i  m  e  n   t  o

   E   l  e  m  e  n   t  o  s  a  s  s  o  c   i  a   d  o  s

 

Batimentode um elemento sobre o eixo de

revolução.

O batimento radial não deve ultrapassar0.02mm em cada plano de medida durante

uma revolução completa em torno do eixo dereferência A-B.

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EXERCÍCIOS

Indicar nos desenhos a tolerância geométrica especificada.

Especificação Representação gráfica Indicação no desenho

PLANARIDADE

 A superfície real deve estarcompreendida entre dois planos paralelos distantes no máximo0,01 mm entre si. 

CILINDRICIDADE

 A superfície do cilindro real deveestar compreendida entre doiscilindros cujos raios diferem de 0,02mm.

CIRCULARIDADE

Toda seção reta deve ter ocontorno situado no interior de umacoroa circular de largura 0,01 mm.

ORTOGONALIDADE

 A superfície vertical deve estarcompreendida entre dois planos paralelos distantes entre si de 0,05mm e perpendiculares à superfícieortogonal de referência.ORTOGONALIDADE

O eixo do cilindro em cujo diâmetroé indicada a tolerância deorientação deve estarcompreendido em uma zonacilíndrica de diâmetro, 0,01 mm perpendicular à superfície dereferência.

PARALELISMO

O eixo do furo inferior deve estarcompreendido em uma zonacilíndrica de diâmetro 0,05mm paralela ao eixo superior, queconstitui a reta de referência.

PARALELISMO

O eixo do furo deve estarcompreendido entre dois planosdistantes de 0,04mm e paralelos

ao plano de referência.

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ESTADO DE SUPERFÍCIES(Indicação de estado de superfícies em desenho técnico)

NBR 8404

GENERALIDADES

 A aptidão de uma peça cumprir sua função

depende de um conjunto de fatores e à medida queaumenta a precisão de ajuste entre peças a seremacopladas, a precisão dimensional e a geométricanão são suficientes para garantir a funcionalidadedo conjunto, tornando-se assim necessário, àsvezes, o estudo das irregularidades microgeométricas das superfícies resultantes dos processos de fabricação, normalmente formadas por sulcos e arranhões.

O estado de uma superfície é função dotipo de acabamento ou processo de produção, paraa analise dos desvios da superfície real em relaçãoà superfície geométrica deve-se considerar:  Erros macrogeométricos, já vistos emtolerância geométrica, que podem ser medidos

com instrumentos de medição convencional;  Erros microgeométricos ou rugosidade, que só

 podem ser medidos com instrumentosespeciais como, rugosímetros, perfilógrafos, perfiloscópios, etc.

DEFINIÇÕES

Superfície realSuperfície que limita um corpo e o separa

do meio ambiente.

Superfície geométrica Superfície ideal prescrita em projeto, na

qual não existem erros de forma macrogeométricosou microgeométricos.

Superfície efetivaSuperfície obtida por aparelhos

analisadores de superfície. Aproxima-se dasuperfície real com o aumento da precisão damedição. Sistemas de medida diferentes podemresultar em superfície efetivas diferentes, para umamesma superfície real.

Perfil real

Interseção da superfície real com o plano perpendicular à superfície geométrica.

Perfil geométricoInterseção da superfície geométrica com o

 plano perpendicular a ela.

Perfil efetivoInterseção da superfície efetiva com o

 plano perpendicular à superfície geométrica.

Irregularidade da superfícieSaliências e reentrâncias existentes na

superfície real.

Passo das irregularidadesMédia das distâncias entre as saliências

mais pronunciadas do perfil efetivo, situadas nocomprimento de amostragem.

Comprimento de amostragemComprimento medido na direção geral do

 perfil, suficiente para avaliar os parâmetros derugosidade.

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MEDIDA DA RUGOSIDADE ( Ra)

Conforme a normalização brasileira, defini-se medida da rugosidade como o valor médioaritmético, dos valores absolutos das ordenadas do perfil efetivo em relação à linha média, em umcomprimento de amostragem, expresso emmicrometros.

∫   ==

L

a L

 Adx y 

L

1R Expressão matemática

∑=

=

=

ni 

1i 

i a y n

1R Expressão aproximada

Parâmetros Normalizados R a  (em micrometros) 

0,008 0,010 0,012 0,016 0,020 0,025 0,032 0,040 0,050 0,063

0,08 0,10 0,12 0,16 0,20 0,25 0,32 0,40 0,50 0,63

0,8 1,0 1,25 1,6 2,0 2,5 3,2 4,0 5,0 6,3

8,0 10 12,5 16 20,0 25,0 32,0 40,0 50,0 63,0

80,0 100,0

Relação aproximada com o sistema antigo

R a ~ acima de 12 µ m

R a ~ 3 - 9 µ m

R a ~ 0,8 – 1,5 µ m

R a ~ 0,1 – 0,3 µ m

RELAÇÃO ENTRE TOLERÂNCIA ISOE ESTADO DE SUPERFÍCIE

Dimensão (mm)3 3–18 18-80 80-250 >250IT

R a  (em micrometros)6 0,2 0,3 0,5 0,8 1,27 0,3 0,5 0,8 1,2 28 0,5 0,8 1,2 2 39 0,8 1,2 2 3 510 1,2 2 3 5 811 2 3 5 8 1212 3 5 8 12 2013 5 8 12 20 -14 8 12 20 - -

Conforme indicações da norma italiana UNI-3963

 APLICAÇÕES TÍPICAS DE RUGOSIDADESUPERFICIAL

R a  Aplicações0,01 Blocos-padrão, réguas e guias de alta precisão.

0,02  Aparelhos de precisão, superfícies de medida em micrômetro.

0,03 Calibradores, elementos de válvulas de alta pressão.

0,04  Agulhas de rolamentos, super acabamento de camisas deblocos de motores.

0,05 Pistas de rolamentos, peças de aparelhos de alta precisão.

0,06 Válvulas giratórias de alta pressão, camisas de blocos demotores.

0,08  Agulhas de rolamentos de grandes dimensões, colos devirabrequim.

0,1 Assentos cônicos de válvulas, eixos montados sobre mancaisde bronze, teflon, etc., a velocidades médias, superfícies decames a baixas velocidades.

0,15 Pistas de rolamentos de dimensões médias, colos de rotores

de turbinas e redutores.0,2 Mancais de bronze, náilon, etc., cones de cubos

sincronizadores de caixas de câmbio.

0,3 Flancos de engrenagens, guias de mesa de máquinasferramenta.

0,4 Superfície de guia de elementos de precisão

0,6 Válvulas de esfera, tambores de freio.

1,5  Assentos de rolamentos em eixos com carga pequena, eixose furos para engrenagens.

2 Superfícies usinadas em geral, eixos, alojamento derolamentos, chavetas de precisão.

3 Superfícies usinadas em geral, superfícies de referência, deapoio, etc.

4 Superfícies desbastadas em geral por usinagem

5 a15 Superfícies fundidas ou estampadas

> 15 Peças fundidas, forjados e laminados.

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DESENHO TÉCNICO II Cláudio da Silva AndrettaRosangela De Sordi Afonso

Valdemir Alves Junior

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INDICAÇÃO NOS DESENHOS TÉCNICOS

Sinal gráfico convencional para indicação do estado desuperfícies.

 SÍMBOLOS CONVENCIONAIS PARA INDICAÇÃO DA ORIENTAÇÃO DOS SULCOS

h  H1 H 23,5 5 105 7 147 10 20

10 14 1814 20 4020 28 56

h= altura da letra maiúscula

Sinal gráfi   p  e

 

   S   í  m   b  o   l

  oOrientação dos

EsboçoIndicaçã

d

Orientação dosEsboço

Indicaçã

d sulcos

o noesenho    S

   í  m   b  o   l

  o sulcos

o noesenho

=

Os sulcos devem ser

nte aoorientadosparalelame

traço da superfície

 sobre o qual o símbolo se apoia nodesenho.

MOs sulcos devem ser

cionais ) 

orientados segundo

várias direções. (

 sulcosmultidire  

Os sulcos devem serorientados emdireção normal ao

traço da superfície sobre o qual o símbolo se apoia no

desenho. 

C

Os sulcos devem ser

m

aproximadamente

concêntricos e relação ao centro da superfície à qual o

 símbolo se refere

XOs sulcos devem ser

orientados segundoduas direçõescruzadas. 

R

Os sulcos devem serorientados segundo

direções aproxi-madamente radiaisem relação ao centro

da superfície à qual o símbolo se refere. ontrolada a rug

  As setas indicam as direções segundo as quais deve ser c osidade

CARACTERÍSTICAS DA RUGOSIDADE R    A

Classe N12 N11 N10 N9 N8 N7 N6 N5 N4 N3 N2 N1

Rugosidade R a m 50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,25

a = valor da rugosidade R , em

Sinal gráfico a ser empregado para superfícies obtidas comextração de aparas.

a

b = método de fabricação,tratamento ou revestimento.comprimento da amostra,em mm

d = direção dae = sobremetal para usin  em mmf = outros parâ

µ m

c =

s estriasagem,

metros de rugosidade 

co a ser empregadoara superfícies obtidas sem xtração de aparas.

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EXEMPLOS

O sinal gráfico da rugosidade deve ser marcado no traço querepresenta, no desenho, a superfície do objeto. A posição das diversas indicações (a, b, c,...) deve ser sempre a mesmaem relação ao sinal gráfico.

Se a indicação da rugosidade se refere somente a uma parte dasuperfície, esta deve ser precisada mediante cota ou mediante linhamista grossa paralela ao traço da superfície.

Nos corpos de revolução o sinal gráfico é marcado em somente uma geratriz e só

uma vez. Ele se refere a toda a superfície representada pelo traço para cujaindicação é referido, salvo diferentes especificações.

Para os detalhes representados em vista e corte, o sinalgráfico é marcado somente na vista ou na seção onde asuperfície interessada é cotada.

Para a indicação da rugosidade das superfícies dos lados dosdentes de uma engrenagem, que não estão representados nodesenho, coloca-se os sinais gráficos na circunferência primitivaou na seção axial ou na vista.

Para as roscas a eventual indicação da rugosidade dos lados dosfiletes deve ser colocada em correspondência ao diâmetro dasmesmas. Nestes casos a rugosidade não deve ser entendidasenão para eventuais porções planas de diâmetro que permaneçam após a execução da rosca.

Quando um detalhe apresenta a mesma rugosidade em todasas suas partes indistintamente, a indicação respectiva écolocada uma só vez no canto inferior esquerdo do desenhoou ao lado do número do item da peça.

Quando em uma peça existe a predominância de umamesma rugosidade com exceção de algumassuperfícies, a indicação relativa à rugosidade predominante é posta uma só vez no canto inferioresquerdo ou ao lado do número do item da peça,

seguida pelos sinais gráficos que são colocados nostraços que representam as superfícies interessadas,entre parênteses.

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ESTADO DE SUPERFÍCIESEXEMPLOS

EXEMPLOS DESCRIÇÃO

Geralmente a indicação da rugosidade paraduas superfícies de contato se relaciona uma

só vez se é requerido o mesmo.

Se, ao invés, são exigidos valores diferentes,devemos marcar as indicações relativas acada uma das superfícies ao lado do detalhe aque se referem.

Para a indicação da rugosidade dassuperfícies dos lados dos dentes de umaengrenagem que não estão representados nodesenho, colocam-se os sinais gráficos nacircunferência primitiva ou na seção axial davista.

Para a filetagem, a eventual indicação darugosidade dos lados dos filetes, deve sercolocada em correspondência ao diâmetro defiletagem. Nesses casos a qualidade dasuperfície indicada pelo parâmetro derugosidade, deve ser entendida como arugosidade da superfície cilíndrica que permanece após a usinagem da rosca.

Exemplos de indicações da rugosidade nos desenhos.

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EXERCÍCIO

O desenho abaixo refere-se a uma engrenagem de dentes retos, que teve todas as suas superfíciesobtidas através de usinagem. A rugosidade das superfícies que não tiverem seu estado de superfícieespecificado é de 6  µ m.

1. Utilizando a simbologia da norma NBR 8404 informar no desenho o estado das superfícies cotadas e dasdemais.

2. Expressar numericamente as tolerâncias dimensionas apresentadas na forma ISO.

3. Interpretar as tolerâncias geométricas especificadas.

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