Apostila Desenho Tecnico Teorico

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Engenharia de Produo

Prof.: Tiago Francesconi 1 semestre de 2010

Esta apostila foi desenvolvida relacionado varias referncias bibliogrficas:Referncias (livros)Titulo: Desenho Tcnico Moderno Autores: Arlindo Silva, Carlos Tavares. Editora: LTC Edio: 4 Titulo: Manual de Tecnologia Metal Mecnica Autores: Ulrich Fischer, Max Heinzler. Editora: Blucher Edio: 43 Titulo: Desenhista de Mquina PROTEC Autores: Francesco Provenza. Editora: F. Provenza Edio: 46

Referncias (apostilas)Titulo: Leitura e interpretao de desenho tcnico mecnico Autores: Senai Titulo: Desenho Tcnico & CAD Autores: Luciano Mendes Titulo: Desenho Tcnico Terico (Tcnico) Autores: Tiago Francesconi Titulo: Desenho Tcnico I e II Autores: Escola T cnica Tupy

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Introduo a Desenho TcnicoFases do desenvolvimento de um produto ... Conceber, projetar experimentos e interpretar resultados. Avaliar criticamente ordens de grandeza e significncia de resultados numricos. Planejar as atividade de produo. Modelar processos e sistemas sistemas. Identificar oportunidades de novos produtos e servios. Planejar a fabricao de novos produtos. Testar novos produtos produtos. Manter em funcionamento os sistemas industriais. Projetar instalaes industriais ...

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Material de Desenho TcnicoLista de materiais Pasta plstica Rgua 300 mm Jogo de esquadros Lapiseira 0,5 Lapiseira 0,3 Lapiseira 0,3 Compasso Borracha Durex Lixa de unha Transferidor4

Normas e C onvenesFORMATO PADRO Os formatos de papel e sua orientao encontramse regulamentados nas normas internacionais ISO 5457:1980 e ISO 216:1975. As dimenses dos formatos de papel da serie A so: Designao A0 A1 A2 A3 A4 Dimenses (mm) 841 x 1189 594 x 841 420 x 594 297 x 420 210 x 297

Estes formatos tm por base o tamanho A0, cuja rea de 1 m2. O lado maior de cada formato igual ao lado menor do formato seguinte. O lado maior do formato seguinte aproximadamente o dobro do lado menor do formato anterior. Para cada um dos formatos, a razo dos lados raiz de 2.

Perguntas: 1. Posso ter formatos menores ou maiores que os definidos? 2. Como escolho os formatos para desenhar?

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Normas e C onvenesMARGENS E MOLDURAS A rea de trabalho numa folha de desenho delimitada pela moldura. A moldura um retngulo a trao contnuo grosso, de espessura mnima de 0,5 mm (ISO 5457). A posio da moldura na folha de desenho definida pelas dimenses das margens. As margens so os espaos compreendidos entre a moldura e os limites da folha de desenho, sendo zonas interditadas, nas quais no permitido desenhar. A norma (NP 718:1968) que estabelece as margens a usar nos desenhos muito antiga e desatualizada, ela foi estabelecida numa poca que se desenhava em pranchetas. Atualmente com a utilizao dos sistemas CAD, impressoras e plotters, a norma ISO 5457 estabelece margens mais adequadas a nossa realidade.

25 mm Margem esquerda (T odos os formatos)

10 mm (A0, A1 e A2) 7 mm (A4 e A3) Demais margens

Pergunta: 1. Por que a margem da esquerda tm maior valor?

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Normas e C onvenesLEGENDA OU ROTULO A legenda a zona, que contm um ou mais campos, delimitada por um retngulo. Localiza-se no canto inferior direito da folha de desenho, e contm informaes relativas ao desenho , como a identificao dos projetistas/desenhistas, da empresa proprietria, o nome do projeto entre outros. Lista dos elementos que podem compor uma legenda: a) b) c) d) e) f) g) h) i) j) k) l) Nmero de registro ou identificao do desenho; Ttulo do desenho; Nome do projetista/desenhista Nome da empresa proprietria do desenho; Smbolo correspondente ao mtodo de projeo; Escala do desenho; Unidade dimensional linear; Indicao de estados de superfcie; Valores gerais de tolerncia dimensional; Formato da folha de desenho; Data da realizao do desenho; Smbolo de reviso; A norma internacional ISO 7200:1984 apenas sugere as dimenses mximas e informaes necessrias a legenda. Desta forma, por se tratar de uma legenda educacional o modelo que ser adotado durante este curso ter as seguintes geometria e informaes:

a) b) c) d) e) f) g)

Ttulo do exerccio; Nome do desenhista Nome do curso e instituio Smbolo do mtodo de projeo; Escala do desenho; Unidade dimensional linear; Data da realizao do desenho;

Pergunta: 1. Por que a legenda deve ficar no canto inferior direito?7

Aluno:

Unidade:

Curso/Turma:

Data:

Escala: Diedro:

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

Normas e C onvenesFORMAS DE ESCRITA Toda a informao inscrita num desenho, sejam algarismos ou outros caracteres, deve ser apresentada em escrita normatizada. Isto valido, quer para realizao de um esboo a mo livre, quer para a realizao de um desenho num sistema de CAD. A utilizao de escrita normatizada tem como objetivo bsico a uniformidade, a legibilidade e a reproduo de desenhos sem perda de qualidade. Podem ser utilizados dois tipos de letras normatizadas, o tipo A (espaamento reduzido) e o tipo B. A gama da varivel h, corresponde, assim como o formato padro, a uma progresso geomtrica de razo raiz de 2.

TIPO A

TIPO B

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Normas e C onvenesDOBRAMENTO DOS DESENHOS As cpias dos desenhos maiores que A4, devem ser dobradas e colocadas em pastas. Aps a dobrada, a folha de desenho deve ter as dimenses do formato A4. A figuras a seguir ilustram os mtodos de dobras para os formatos da serie A.

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Normas e C onvenesTIPOS DE LINHAS Em desenho tcnico existe a necessidade de utilizar tipos de linhas diferentes de acordo com o elemento a ser representado. . Por exemplo, a aresta de contorno visvel de uma pea deve ser representada de forma distinta de uma aresta invisvel. A norma ISO 128:1982 define 10 tipos de linhas, designadas pelas letras A a K.

Quando existe sobreposio de linhas num desenho, apenas uma delas pode ser representada, ficando a representao condicionada verificao de regras.1. 2. 3. 4. 5. 6. Arestas e linhas de contorno visveis (Tipo A); Arestas e linhas de contorno invisveis (Tipo Eou F); Planos de corte (Tipo H); Linhas de eixo e de simetria (Tipo G); Linha de centride (Tipo K); Linha de chamada de cotas (Tipo B);

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Normas e C onvenes1 Complete as informaes na tabela abaixo:

ESCALA Sempre que possvel, as peas devem ser representadas em escala real. Em alguns casos para que as peas possam ser representadas de uma forma clara num formato padro adequado so necessrias escalas de converso das dimenses reais para dimenses de representao. As escalas a serem utilizadas nos desenhos so normatizadas devendo ser indicadas na legenda.

Pea 51

Escala 1:2 1:1

Desenho

32

100 26 25,4 10000

3:1 78 2:1 10 5:1 18

Tipo de escala20:1

Escalas recomendadas50:1 5:1 1:1 1:2 1:20 1:5 1:50 1:500 1:5000 1:10 1:100 100:1 10:1

362,5 92

1:1 23 4:1 10

Ampliao Real

2:1

81 121

1:3 1:2 7:1 70

Reduo

121:200 1:2000 1:1000 1:10000

2:1 25 25,4 1:9 1:2 1612

100 254 63

PerspectivasAs perspectivas de maior utilizao em desenho tcnico so as aproximadas: A. Perspectiva isomtrica; B. Perspectiva cavaleira; C. Perspectiva biomtrica;RELAO DAS MEDIDAS REIAS COM AS DO DESENHO CAVALEIRA PERSPEC. LARGURA ALTURA PROFUND. 30 1:1 1:1 1:2/3 45 1:1 1:1 1:1/2 60 1:1 1:1 1:1/3 ISOMT. 1:4/5 1:4/5 1:4/5 BIMT 1:1 1:1 1:1/2

Perspectivas em arcos

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PerspectivasEtapas para construir uma perspectiva isometria:

1 Etapa Traar a mo livre, os eixos isomtricos e indicar o comprimento, a largura e a altura sobre cada eixo.

3 Etapa Definir a vista superior. Traar duas linhas paralelas ao comprimento e a largura.

2 Etapa Definir a vista frontal. Traar duas linhas paralelas ao comprimento e a altura.

4 Etapa Definir a vista lateral. Traar duas linhas paralelas a largura e a altura.

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Desenhar, a mo livre, a perspectiva isomtrica das peas abaixo.

PerspectivasTrabalho 1

Aluno: _____________________________ Turma: __________ Turno: ______________ Data: ___/___/____

Desenhar, a mo livre, a perspectiva isomtrica das peas abaixo.

PerspectivasTrabalho 1

Aluno: _____________________________ Turma: __________ Turno: ______________ Data: ___/___/____

Desenhar, a mo livre, a perspectiva isomtrica das peas abaixo.

PerspectivasTrabalho 1

Aluno: _____________________________ Turma: __________ Turno: ______________ Data: ___/___/____

Projeo Ortogonal1 DiedroNORMA EUROPIA, adotada pela ABNT. De acordo com esta norma, o objeto se localiza entre o observador e o plano projetor.

Preferencialmente, o objetos no 1 diedro so representados pelas vistas frontal, superior e lateral esquerda, tambm conhecidas como elevao, planta e perfil respectivamente. Em alguns casos apenas uma ou duas vistas j so suficientes para representar uma pea.18

Desenhar, a mo livre, as vistas: frontal, : superior e lateral esquerda pelo primeiro diedro.

Projeo Ortogonal1 Diedro / Trabalho 2

Aluno: _____________________________ Turma: __________ Turno: ______________ Data: ___/___/____

Desenhar, a mo livre, as vistas: frontal, : superior e lateral esquerda pelo primeiro diedro.

Projeo Ortogonal1 Diedro / Trabalho 2

Aluno: _____________________________ Turma: __________ Turno: ______________ Data: ___/___/____

Projeo Ortogonal3 DiedroNORMA NORTE - AMERICANA. De acordo com esta norma, o objeto se localiza atrs do plano projetor.

Preferencialmente, o objetos no 3 diedro so representados pelas vistas frontal, superior e lateral esquerda, tambm conhecidas como elevao, planta e perfil respectivamente. Em alguns casos apenas uma ou duas vistas j so suficientes para representar uma pea.21

Desenhar, a mo livre, as vistas: frontal, : superior e lateral esquerda pelo terceiro diedro.

Projeo Ortogonal3 Diedro / Trabalho 3

Aluno: _____________________________ Turma: __________ Turno: ______________ Data: ___/___/____

Desenhar, a mo livre, as vistas: frontal, : superior e lateral esquerda pelo terceiro diedro.

Projeo Ortogonal3 Diedro / Trabalho 3

Aluno: _____________________________ Turma: __________ Turno: ______________ Data: ___/___/____

Projeo OrtogonalComparao entre os mtodos

SMBOLOS SMBOLOS SMBOLOS

1 Diedro Diedro Diedro Alemanha e a maioria dos pases europeus

3 Diedro Diedro Diedro Japo e pases de lngua inglesa

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C otagem Saber cotar muito mais do que colocar as dimenses nos desenhos. A cotagem requer conhecimento das normas, tcnicas e princpios a ela associados, alm dos processos de fabricao e das funes da pea ou dos elementos que a constituem. Uma cotagem incorreta ou ambgua pode causar grandes prejuzos na fabricao do produto.

COTAS NOS DESENHOS A inscrio das cotas nos desenhos obedece a um conjunto de regras que visam facilitar a leitura e interpretao do desenho. As regras gerais relacionadas com a inscrio das cotas nos desenhos so as seguintes: 1. 2. 3. 4. As cotas indicadas nos desenhos so sempre as cotas reais do objeto, independente da escala usada no desenho. As cotas devem ser apresentadas em caracteres de dimenso adequada a sua legibilidade. No pode ser omitida nenhuma cota necessria para a definio da pea. Os elementos devem ser cotados preferencialmente nas vistas que d mais informao em relao sua forma ou sua localizao

ELEMENTOS DA COTAGEM Cotas So nmeros que indicam as dimenses lineares ou angulares do elementos. A unidade das cotas lineares o milmetro. Linhas de chamada Tambm chamadas de linhas auxiliares, estas possuem linhas de trao continuo fino, so perpendiculares a linha de cota. Linhas de cota So linhas retas ou arcos, normalmente com setas nas extremidades, a trao continuo fino, paralelas ao contorno do elemento cuja dimenso define. Setas As setas ou flechas como so normalmente chamadas, no so mais do que as terminaes da linha de cota.

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C otagem5. Devem ser evitados, sempre que possvel, cruzamentos de linhas de cota entre si ou com outro tipo de linhas, sobre tudo linhas de chamada ou arestas. 7. Cada elementos deve ser cotado apenas uma vez, independente do nmero de vistas da pea 8. Num desenho, devem ser usadas sempre as mesmas unidades, em geral milmetros. As unidades no so indicadas nas cotas, podendo ser indicadas no campo apropriado da legenda. 9. As cotas podem ser indicadas junto a uma das setas e a linha de cota interrompida, de modo a evitar linhas dotas longas, ou eventuais cruzamentos de linhas. 10. Quando o espao necessrio para a cota no suficiente sequer para serem colocados pontos, a cota pode ser posicionada abaixo da linha de cota e ligada linha de cota atravs de uma pequena linha de referncia.

ERRADO

ERRADO

C ORRETO

6.

As cotas devem ser localizadas preferencialmente fora do contorno da pea. Todavia, por questes de clareza e legibilidade, estas podem ser colocadas no interior das vistas.

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C otagemSMBOLOS Em cotagem, existe um conjunto de smbolos denominados smbolos complementares de cotagem, que permitem identificar diretamente a forma de alguns elementos.SMBOLO SIGNIFICADO Dimetro R Raio Quadrado SR S Raio esfrico Dimetro esfrico

A organizao das cotas num desenho est diretamente ligada finalidade do desenho e aos mtodos de fabricao. CRITRIOS DE COTAGEM Cotagem em serie As cotas so dispostas em sucesso

ORIENTAO DAS COTAS As cotas devem ser orientadas sempre em relao legenda da folha de desenho, de tal modo que sejam lidas em duas direes perpendiculares entre si, a partir do canto inferior direito da folha. Cotagem em paralelo As cotas so definidas em relao a uma origem comum.

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C otagem Cotagem em paralelo usada sobretudo por limitaes de espao e quando sua aplicao no provoca problemas de compreenso e legibilidade. CASOS ESPECIAIS 1. Cotagem de elementos eqidistantes

2.

Cotagem de elementos repetidos

Cotagem por coordenadas usada quando na pea existem diversos elementos de forma e/ou dimenses idnticas. Neste critrio necessrio construir uma tabela com as cotas de posio e dimenso dos elementos.

3.

Cotagem de chanfros e furos escareados

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C otagemCASOS ESPECIAIS 4. Cotas fora de escala COTAGEM DE CONTORNOS INVISVEIS As linha invisveis no devem ser cotadas, exceto se no existir outra alternativa mais clara para a cotagem do elementos. Na maior parte das situaes, as linhas invisveis podem ser eliminadas efetuando-se cortes nas vistas .

5.

Cotas para inspeo

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1 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda Cotar 3 Diedro V. Frontal, V. Inferior e V. L. Direita Cotar

Aluno:

Unidade:

Curso/Turma:

Data:

Escala: Diedro:

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

2 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda Cotar 3 Diedro V. Frontal, V. Inferior e V. L. Direita Cotar

Aluno:

Unidade:

Curso/Turma:

Data:

Escala: Diedro:

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

3 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda Cotar 3 Diedro V. Frontal, V. Inferior e V. L. Direita Cotar

Aluno:

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Escala: Diedro:

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

4 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda Cotar 3 Diedro V. Frontal, V. Inferior e V. L. Direita Cotar

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Escala: Diedro:

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

5 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda CotarAluno: Unidade: Curso/Turma: Data: Escala: Diedro:

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

6 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos instrumentos:Aluno: Unidade: Curso/Turma: Data: Escala: Diedro:

1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda Cotar

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

7 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda Cotar Utilizar escala caso seja necessrio (1/ 2)Aluno: Unidade: Curso/Turma: Data: Escala: Diedro:

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

C ortesETAPAS PARA O CORTE

REGRAS GERAIS PARA O CORTE Podem ser definidas algumas regras gerais para a representao de cortes: 1. A representao da vista cortada compreende a superfcie obtida pelo plano de corte e tudo que se v para l desse plano. 2. A poro da pea supostamente retirada no pode ser omitida em todas as vistas 3. As zonas em que a pea foi cortada so assinaladas por meio de hachuras. A hachura numa mesma pea deve ter sempre a mesma direo e o mesmo espaamento.

A representao em corte consiste em imaginar a pea cortada por um ou mais planos, sendo suprimida uma das suas partes. Depois faz-se a projeo da parte do objeto que ficou, adotando as regras gerais relativas a disposio das vistas. Finalmente, executam-se as hachuras sobre as superfcies das partes da pea interceptadas pelo plano ou planos de corte. Esta projeo, chamada vista cortada ou corte, substitui sempre a vista normal correspondente.

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C ortes4. 5. Sempre que possvel, os planos de corte devem passar pelos eixos de simetria da pea a ser cortada Na representao em corte, no devem ser usadas linhas de contorno invisveis, se no trouxerem nada de fundamental representao da pea. As superfcies de corte (exceo corte parcial) devem ser sempre delimitadas por linhas trao e ponto larga nas extremidades e nas mudanas de direo. TIPOS DE CORTES Corte Total A simbologia do corte consiste em assinalar o plano de corte na vista onde esse mesmo plano se encontra de topo, definida por uma linha trao e ponto larga nas extremidades e nas mudanas de direo. Duas flechas, com uma ou mais letras identificadoras maisculas, definem o sentido do corte. Junto vista cortada, acima ou abaixo, devem constar as letras identificadoras. Meio Corte O meio corte efetuado por dois planos concorrentes no eixo da pea. Sua identificao semelhante ao corte total porm apenas um quarto da pea suprimido. Em peas simtricas prefervel fazer um meio corte em vez de um corte completo. Desta forma, o meio corte mostra no s o interior como tambm o exterior da pea ao mesmo tempo Corte parcial Para o corte parcial no usada qualquer simbologia de indicao e identificao de cortes. Notase apenas que, na vista onde o corte parcial efetivamente visualizado, o corte delimitado por uma linha continua fina ondulada.

6.

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C ortes2 Complete os retngulos ao lado aplicando um corte total e meio corte conforme o modelo

C ortesQuando os detalhes de interesse no estiverem alinhados uns com os outros, ter-se- de usar o nmero de planos paralelos ou concorrentes. Em ambos os casos, as partes ocultas no so representadas. Corte Paralelo (Desvio) Com relao a identificao, o corte paralelo semelhante ao corte total. Porm para atender todos os detalhes da pea este pode efetuar desvios ortogonais. Chama-se novamente a ateno para o reforo efetuado nos extremos das linhas que representam os planos de corte e nas mudanas de plano de corte. OMISSO DE CORTES A representao em corte de peas macias como eixo, parafusos, raios/brao de roda, porcas, rebites, chavetas, elos de corrente, nervuras, no , em geral, mais esclarecedora. Desta forma, quando estas peas forem interceptadas longitudinalmente pelo plano de corte, no devem ser hachuradas.

Corte Concorrente (Rebatido) Com relao a identificao, o corte concorrente semelhante ao corte total. Porm seus planos no so paralelos. No corte concorrente os planos de corte so rebatidos sobre os planos de projeo, em conjunto parte da pea tambm rebatida.40

S eesAs sees so objetivamente semelhantes aos cortes e, como estes, so utilizados para trazer uma maior clareza ao desenho. . So, em geral, usadas para definir o perfil externo de partes das peas como nervuras, braos de polias, peas prismticas e peas de perfil varivel. Distinguem-se rapidamente dos cortes por representarem somente a interseo do plano secante (de corte) com a pea, no englobando aquilo que se encontra alm desse plano. As sees so normalmente transversais, perpendiculares ao eixo principal da pea, Sua linha de identificao trao e ponto larga nas extremidades e na mudana de direo. Nas sees no permitido desvios na de identificao.

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8 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal e V. Superior Faa a V. Frontal em corte total Indique sobre a V. Superior a linha de corte Cotar Escala 1:1 Medidas: A 90 mm/ B 25 mm (Raio) /C 25 mm /D 35 mm

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8 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal e V. Superior Faa a V. Frontal em corte paralelo ou desvio Indique sobre a V. Superior a linha de corte Cotar Escala 1:1

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9 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda. Aplicar um corte longitudinal AB e um corte transversal CD Cotar Utilizar escala caso seja necessrio

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10 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: 1 Diedro V. Frontal, V. Superior e V. L. Esquerda. Aplicar corte parcial de acordo com a necessidade Cotar Utilizar escala caso seja necessrio

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Vistas AuxiliaresQuando existem detalhes a serem projetados que no so paralelos aos planos de projeo, a construo das vistas tornase mais complexa.

Por vezes, em nenhuma das projees ortogonais se consegue projetar a verdadeira grandeza de algum detalhe. Nestes casos, so usados, obrigatoriamente, planos auxiliares de projeo paralelos a esses detalhe, de modo a represent-los na sua verdadeira grandeza.

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Escala: Diedro:

11 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: Aplicar os conceito de vista auxiliar para completar as vistas acima acima.

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

12 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: Aplicar os conceito de vista auxiliar para representar a pea Cotar Utilizar escala se necessrio

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13 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: Aplicar os conceito de vista auxiliar para representar a pea Cotar Utilizar escala se necessrio

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Escala: Diedro:

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Representao de roscasAs peas ou elementos roscados so muito importantes em diversos tipos de construo, particularmente na realizao de ligaes desmontveis. A representao de roscas, tal como so vistas, extremamente morosa.Rosca Rosca ISO (mtrica) Rosca Whitworth Rosca gs Rosca retangular Rosca Trapezoidal Rosca de dente de serra Rosca redonda Smbolo M (no tem letra) G R Tr S Rd

Desta maneira, prefervel utilizar a representao simplificada, estabelecida pela recomendao ISO R 128:1959. Com a utilizao da representao simplificada, os filetes deixam de ser representados. Na representao simplificada de roscas, o trao grosso corresponde sempre ao contorno da pea obtida pela operao que precede a abertura da rosca. O trao fino corresponde ao fundo da rosca. No caso, de uma vista hachurada o trao grosso sempre o limitante, quer ser trate de roscas interiores ou exteriores. O tipo de rosca indicado por uma ou duas letras inscritas antes do dimetro nominal, de acordo com a seguinte correspondncia:

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Acabamento superficialOs acabamentos superficiais e estados de superfcies esto relacionados com o grau de qualidade do acabamento exigido para as superfcies. A rugosidade a medida que defini o acabamento superficial, seu significado composto pela medida das irregularidades que constituem uma superfcie. Para medir a rugosidade utiliza-se um aparelho denominado rugosmetro.

A rugosidade deve ser indicada na forma de smbolos sobre a superfcie da pea a qual deseja-se estabelecer um acabamento especfico. Esta apostila abordar a forma antiga e atual de representao do acabamento superficial.

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Acabamento superficial

NORMA ANTIGA De acordo com a NBR - 6402, a especificao de acabamento nos desenhos por meio de sinais antigos feita conforme a relao abaixo. Smbolo Sem indicao DescrioSuperfcie em bruto, forjada, laminada, estampada e de peas fundidas. Semelhante ao anterior, porm com cuidados especiais e eliminao das rebarbas. Superfcie desbastada, os riscos da ferramenta so bastante visveis. Profundidade dos sulcos 6,3 a 50 microns. Superfcie alisada, os riscos da ferramenta so pouco visveis. Rugosidade 0,8 a 6,3 microns. Superfcie retificada, os riscos da ferramenta no so visveis. Rugosidade 0,1 a 0,8 microns. Superfcie lapidada. mxima 0,1 microns Rugosidade Superficial obtida por um processo sem remoo de material.

NORMA ATUAL De acordo com a NBR - 6402, a especificao de acabamento nos desenhos por meio de sinais atuais feita conforme a relao abaixo.

Smbolos

Superficial obtida por um processo com remoo de material.

Quando a remoo do material no permitida.

Se somente um valor de rugosidade for indicado, este representa o valor mximo permitido, se for necessrio estabelecer os limites mximos e mnimos da rugosidade,estes valores devem ser colocados um sobre o outro, sendo o limite mximo a1 acima.

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Acabamento superficial

O surgimento da norma atual deu-se por necessidade, a norma antiga no contempla informaes mecnica atualmente necessrias. Ao todo a norma atual prove seis informaes:

B.

C.

D. A. Rugosidade - Os valores que caracterizam a rugosidade da superfcie no estado final de acabamento so inscritos no local assinalado por a, podendo ser usando-se as unidades da rugosidade ou a classe de rugosidade.Classe de rugosidade N12 N11 N10 N9 N8 N7 N6 N5 N4 N3 N2 N1 microns 50 25 12,5 6,3 3,2 1,6 0,8 0,4 0,2 0,1 0,05 0,025

Caractersticas especiais do estado superficial No local da letra b so especificadas exigncias especiais, como o processo de trabalho utilizado para a obteno da superfcie, tratamento trmico, revestimento . Comprimento de base O comprimento de base o comprimento da seo da superfcie escolhido para avaliar a rugosidade superficial, indica-se na posio c, unidade em mm. Orientao das estrias A direo das estrias resultante da forma como so trabalhadas as superfcies, este smbolos so indicados pelas letra d no smbolo base.

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Acabamento superficial

E.

F.

Sobreespessura para acabamento O valor da sobreespessura para acabamento (em mm) s representado quando necessrio. Inscrito na posio da letra e no smbolo base. Outro parmetros da rugosidade Estes valores ou parmetros, quando indicados, so sempre apresentados entre parntesis, na posio da letra f VALORES DE RUGOSIDADE

Dependendo do processo de fabricao utilizado, as peas apresentam maiores ou menores irregularidades superficiais. Uma pea obtida por fundio ou forjamento apresenta, em geral, um pior acabamento superficial do que uma pea obtida por usinagem. INDICAO NO DESENHO Os smbolos e inscries devem estar orientados de maneira semelhante a orientao das cotas.

54

14 - Desenhar com o auxilio dos instrumentos: Desenhar em trs vista a pea pelo primeiro diedro Aplicar corte parcial de acordo com a necessidade Cotar Utilizar escala caso seja necessrio Acabamento dos furos alisado, acabamento geral desbastado

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Curso/Turma:

Data:

Escala: Diedro:

DESENHO TCNICO / CADExerccio: Reviso

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