Apostila Digital Colorimetria Sem Segredos 1_ Parte 1

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    Caro Futuros (as) coloristas,

    Preparamos esse material exclusivamente para a divulgao gratuita.Ele contm as informaes do curso de Colorimetria na Pratica.

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    O que colorimetria?

    A colorimetria a cincia do estudo da cor de acordo com a percepo humanapadro. Ela nos ajuda a estudar o fenmeno das cores que percebemos atravs do globoocular, do ponto de vista fsico e psicolgico, e suas composies. Ela no tem s aplicaona esttica, mas tambm na fotografia, artes digitais e artes grficas. O objetivo deste curso ensinar a colorimetria capilar e suas aplicaes estticas, ajudando a prever resultados,corrigir erros e obter uma finalizao adequada para o cliente.

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    Como enxergamos a cor?

    O olho humano um mecanismo complexo, desenvolvido para a percepo de luz ecor e possui dois tipos de clulas responsveis por nos fazerem enxergar: cones ebastonetes.

    O que Bastonetes?

    Os bastonetes so as clulas responsveis pela viso noturna. Necessitam de poucaluz, porm, no conseguem formar imagens com cor ou nitidez. por isso que noite ouem locais escuros, muito difcil se distinguir cor.

    O que Cones?

    J os cones, diferente dos bastonetes, so sensibilizados com uma quantidade grande deluz e geram imagens ntidas e coloridas. Existem 3 tipos de cone: os azuis, os vermelhos e

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    os verdes. Eles so chamados assim, pois cada cone mencionado representado por sua

    cor correspondente e tambm ativado por um determinado comprimento de onda. O olhohumano detecta somente estas cores (apesar de detectarmos cerca de 100 nveis deintensidades de cor) e todas as possveis combinaes, ou seja, tudo o que vemos epercebemos, resulta de uma combinao e variaes de tons entre elas.

    Sistemas de cor RGB e CMYK

    Existem sistemas de cores que so, na verdade, tentativas de organizar informaes sobrea percepo cromtica humana. Podemos tipific-los em dois: 1) Sntese Aditiva (RGB), naqual a cor percebida a partir da fonte de luz, e 2) Sntese Subtrativa (CMYK), na qual a cor percebida a partir do reflexo da luz sobre uma superfcie.

    RGB

    O sistema RGB determinado pela propriedade fundamental da cor (vermelho,verde e azul), em que encontramos o branco em um ponto focal, ou seja: a partir de suamistura. O RGB utilizado para a reproduo principalmente em monitores, TVs e

    computadores(internet). Ele aditivo,

    ou seja, percebido na refrao daluz.

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    3CMYK

    J o sistema CMYK determinado pela absoro da luz. Diferente do RGB, ele umsistema subtrativo de cores, utilizado principalmente na indstria grfica em geral.

    O CMYK o oposto do RGB: cada uma de suas cores (ciano, magenta e yellow =amarelo) representa o espectro oposto das cores RGB, e, como complemento, temos o K(de BLACK ou Key= cor-chave) ou preto absoluto, essencial graficamente para areproduo de detalhes.

    Qual sistema de cor usamos?

    O profissional cabeleireiro colorista e todos os demais profissionais que trabalhamcom cores usam o sistema CMYK. Os cabeleireiros e os visagistas se orientam por estesistema para definir a mudana de cor do cabelo de suas clientes.

    Luz

    O que luz? 4Apesar de a vermos, ela no ocupa espao e nem possui massa.

    A luz visvel e o que vemos uma forma de onda de radiao eletromagntica, tambmchamada de energia radiante, como as ondas de rdio, micro-ondas, infravermelho e raios-

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    4X. As diferentes ondas se caracterizam pelo seu comprimento.

    Luz e cor I

    Os comprimentos de ondas visveis se encontram aproximadamente entre os 380 e750 nanmetros. Ondas mais curtas (ou com maiores frequncias) abrigam o ultravioleta,os raios-X e os raios gama. Ondas mais longas (com menores frequncias) contm oinfravermelho, o calor, as micro-ondas e as ondas de rdio e televiso.

    Cor Frequncia Comprimento de onda Violeta668789 THz 380450 nmAzul 631668 THz 450475 nmCiano 606630 THz 476495 nmVerde 526606 THz 495570 nm

    Amarelo 508526 THz 570590 nmLaranja 484508 THz 590620 nm

    Vermelho 400484 THz 620750 nm

    Qualquer objeto colorido pode ser analisado de acordo com as cores primrias, ouseja, pelo comprimento que percebido de sua onda. Em um um colormetro, por exemplo,so utilizadas as trs cores primrias: vermelho, verde e azul. Os espectrofotmetrosfornecem uma anlise mais detalhada da intensidade da luz em diversos comprimentos deonda da cor, em termos de reflexo ou transmisso espectral.

    Luz e cor II Exemplos

    A luz violeta, por exemplo, tem o comprimento de onda mais curto e a frequncia deonda mais alta. A infravermelha tem comprimento mais longo e frequncia mais baixa.

    Uma ma nos parece vermelha porque todas as outras ondas so absorvidas peloobjeto e s refletem as ondas vermelhas. Igualmente, os servios de colorao qumica

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    alteram a estrutura dos cabelos para que absorvam algumas ondas e reflitam outras. Qualquermudana na luz disponvel resultar em mudana na cor que vemos. A luz do sol o revelar maisquente, enquanto uma luz fluorescente o revelar mais frio.

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    O nvel de saturao (tambm conhecido como altura de tom)

    O nvel de saturao da cor (altura do tom) indica o quanto uma cor clara ou

    escura. Os nmeros de 1 a 10 so normalmente usados pra expressar a saturao Obs: Nacolorao por oxidao, durante o processo de reao qumica, revela-se a cor no apenaspor mistura de pigmentos puros, mas tambm pela oxidao.

    A tonalidade ou a nuance (tambm conhecida como reflexo da cor) pode ser

    primria, secundria e terciria, como o caso da colorimetria usada em sales.

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    Tonalidade ou nuance (reflexo da cor)A tonalidade determinada por um pequeno desequilbrio das cores, tendo os reflexos decores primrias, secundrias e tercirias. Ela nos informa a quantidade de cores ou quaiscores esto sendo empregadas para revelar os reflexos.

    Trs fatores determinam as cores ou clareamentos dos cabelos:- A espessura do cabelo, que pode ser fino, mdio ou grosso;- A quantidade e o tamanho dos grnulos de melanina, como densidade e

    pigmentao;

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    A razo entre eumelanina e feomelanina (melaninas do fio) interpretada comoaltura de tom.

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    Fonte: Google.

    Clareamentoedescolorao

    A cornatural do cabelopode ser clareadapela

    superoxidao dacolorao comsuperaclarantes

    (por exemplo,loiros claros eclarssimos) oudescolorao damelanina com misturas de p e cremes descolorantes, ou ainda oxidantes de altavolumagem. Esta descolorao degrada no s a melanina, mas tambm parte da estruturado fio de modo que ele no absorve a mais luz, somente a reflete.

    O clareamento ou a descolorao deve limpar os tons que temos como primrios:vermelho, amarelo e azul. Isso deveria acontecer em proporo igual, mas no sempreassim que acontece nos sales.

    No fundo de clareamento, a revelao da cor acaba sempre se dando em cores quentes.Perceba que isso acontece de acordo com a estrutura do cabelo.

    A previso do fundo de clareamento deve ser o mais importante tema de simulao,para a deciso correta da tcnica que ser utilizada e a cor resultante. Porm, osresultados da descolorao sempre dependero da cor original do fio.

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    8Tabela de fundo de clareamento

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    Os cabelos mais claros abrem as escamas com mais facilidade, revelando assimmais facilmente a descolorao. J os mais escuros tm mais dificuldade para abertura erevelao, por conterem maior nmero de melaninas. Temos 10 nveis de descolorao esomente o fio totalmente preto passaria por estes dez nveis.

    Os clareamentos podem ser usados para dois fins: clareamento total (ou at o nvel final)ou apenas preparar o cabelo pra receber outra cor:

    Nvel 10 amarelo- plido

    Nvel 9 amarelo- claro

    Nvel 8 amarelo- dourado

    Nvel 7 amarelo- laranja

    Nvel 6 laranja- amarelado

    Nvel 5 vermelho- alaranjado Nvel

    4 vermelho- escuro

    Nvel 3 vermelho- profundo

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    Nvel 2 castanho- avermelhado

    Nvel 1 castanho escuro avermelhado

    Cores Primrias e secundrias e neutralizaes entre si

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    1REFLEXOS (convencionados pelo mercado)

    0- Natural (base fundamental)1Cinza ou azul2Roxo ou irizado3Amarelo ou dourado4Cobre ou laranja5Acaju6- Vermelho7 Verde ou mate

    8- Mel ou 9 perola10Marrom

    Coloraes: diviso

    Podemos dividir as coloraes em 4 tipos:

    1)Vegetais 10

    2)Metlicas3)Compostas4)Sintticas

    Colorao vegetal

    So as coloraes com base vegetal, sem aditivos qumicos. Costumam oferecer umacobertura mais suave que no agride o fio, porm desbotam com facilidade. Elas soconseguidas principalmente atravs da henna, mas tambm temos o ndigo, a malva e a

    camomila.Elas revelam as seguintes cores: henna (revela somente laranja avermelhado (com a plantamadura e com suas folhas verdes obtm-se uma henna sem cor, s para brilho); camomila azuleno (calmante e descongestionante, mas no clareia, ajuda a manter os reflexosdourados j existentes no fio) e indigo - ( flor que d a cor ao tecido jeans) atua natonalizao azulada dos fios.

    Existem no mercado tambm outros extratos, como o aafro, rbia e a malva.

    Exemplos de formulao vegetal para coloraes:

    P de henna..................10,0 g

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    P de indigo ..................90,0 g

    Utilizamos essa mistura utilizamos para obter um castanho escuro.

    P de henna ..................20,0 gP de indigo...................80,0 gUtilizamos esta mistura para obter um castanho.

    Colorao Metlica

    As coloraes metlicas so denominadas como graduais ou progressivas, pois sua

    aplicao diria permite desenvolver nos cabelos diferentes graus de colorao. Ns asencontramos sob a forma de loo, cremes, e pomadas. Na sua composio, so utilizadossais de prata, cobre, nquel e bismuto. Neste tipo encontramos, por exemplo, o Grecim2000 e alguns tipos de Hennh (alisante que colore).

    Colorao Composta

    Revela a cor por deposio dos metais, que, por sua vez, entram em oxidaorevelando a cor, que passa pelo amarelo, laranja, verde e escurecimento para revelar ocinza.

    *Antigamente inclua-se o chumbo, mas ele foi proibido no Brasil.Neste tipo temos como exemplo a henna (vegetal) que recebe um aditivo qumico(geralmente sais metlicos) para escurecer seu corante.

    Colorao sinttica

    11 Classificamos a colorao sinttica em trs categorias, conforme a durao da cor (depois deaplicadas): colorao temporria, colorao semipermanente e colorao permanente.

    Colorao temporria

    As coloraes temporrias so eliminadas com shampoo e utiliza-se um corantecom elevado peso molecular. So depositadas na superfcie da fibra.

    Os pigmentos podem ser constitudos de nitroanilinas e as molculas so catinicas.

    Colorao semipermanentes

    Os corantes das semipermanentes no permanecem dentro da fibra capilar, maspossuem afinidades com a queratina do cabelo, que no eliminada facilmente.

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    Colorao permanente

    As tinturas permanentes so classificadas em oxidativase progressivas.As oxidativas consistem em componentes que so misturados, antes do uso, e que

    geram a tintura por reaes qumicas sobre e dentro da fibra capilar. Os trs maiorescomponentes das tinturas permanentes so os intermedirios primrios, (geralmentepdiaminas ou p-amino fenis), os acopladores, que podem ser m-diaminas ou m-aminofenis, e os oxidantes, usualmente o perxido de hidrognio.J as progressivas necessitam da adio de uma soluo alcalina para abrir as escamas da

    cutcula e permitir que a tintura atinja o crtex. Elas utilizam tinturas metlicas com saisde chumbo (atualmente proibido no Brasil), bismuto ou prata. As partculas metlicas

    interagem com os resduos de cistena presentes na queratina e acumulam-se nos fios decabelo, mudando gradualmente a cor.

    Tanto as coloraes permanentes quanto as semipermanentes necessitam de guaoxigenada para agir, pois as reaes qumicas para a revelao de cor necessitam de um pHalcalino, dado pelo hidrxido de amnio. O perxido age provocando a oxidao doscorantes e uma parte age sobre os pigmentos da melanina do cabelo, revelando a cor. Parafalarmos ento de colorao sinttica, temos que mencionar dois importantes fatores quefazem a diferena nos processos de colorao e na diviso da categoria: agentes oxidantese alcalinizantes.

    Agentes oxidantes: Agem com base na reao de oxidao promovida pelo perxido dehidrognio H2O2 (gua com um tomo a mais de oxignio), muito reativo, que responsvel pela oxidao da melanina. Temos abaixo a tabela com o exemplo davolumagem conseguida atravs da poncentagem ou concentrao de hidrognio.*O Perxido de hidrognio foi inventado por um qumico e um cabeleireiro por volta de

    1867 em Paris. Possui denominao H2O2 Perxido de hidrognio. A fora de sua ao medida pelas porcentagens.

    Perxido de hidrognio: Volume hidrognio: 123 % 10 vol.6 % 20 vol.9 % 30 vol.12 % 40 vol.30 % 100 vol.35 % 130 vol.

    Reao do perxido de hidrognio

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    O uso do perxido de hidrognio concentrado em sales no permitido por lei. Otermo volume indica a porcentagem de perxido de hidrognio em soluo aquosa. Ex.: 3% de perxido de hidrognio diludo em 97% de gua.

    Embora o oxignio seja um gs, no perxido de hidrognio ele mantido como umlquido. Este composto, quando em decomposio, libera o gs de oxignio e gua. *Nadecomposio de 1oz de perxido de hidrognio vol. 20, so liberadas 20 oz de gs e 1 ozde gua. (oz uma unidade de medida que vale: 28,35 g).

    Tabela de Clareamento

    3 % tom sob tom6 % 1 a 2 tons9 % 2 a 3 tons12 % 3 a 4 tons

    Tempo deoxidao De 25 a 55minutos.

    Reaes de oxidao

    Os oxidantes que possuem pH muito baixo no tm o poder de dilatao dascamadas de cutculas. As solues de perxidos so estabilizadas por acidificantes, pois so

    bastante instveis e de rpida decomposio. Por isso, os oxidantes devem ser embalados eacondicionados de acordo com a orientao do fabricante, pois, em ms condies, podem formarpresso e explodir.

    Corantes

    Disponibilizao da amina para reao de diazotizao. Para completar a sntese doalaranjado de metila, realiza-se, ento, a reao de acoplamento.

    Ao da colorao por oxidao

    Unidos base da tintura (molculas de pigmento dos colorantes), aos fenis (reflexos),13ao oxidante com a amnia, ao agente alcalino e aos produtos de ao cosmtica, formam-se

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    os elementos ativos numa massa ou colorao propriamente dita. Ao aplicarmos esta massa

    nos fios, damos incio reao qumica da colorao no interior do cabelo.

    Ao da colorao por oxidao

    Ao liberar as molculas de oxignio, o oxidante clareia os pigmentos naturaisenquanto a amnia interage com sua ao dilatante, abrindo a cutcula do cabelo,acelerando a liberao de oxignio e facilitando a penetrao do colorante, alm de regularo pH do produto. Todo o processo ocorre simultaneamente, do clareamento dos pigmentosnaturais fixao da nova cor no crtex.

    Tinturas por oxidao

    As tinturas por oxidao resultam de reaes qumicas entre pequenas molculasprimrias de acopladores. Exemplos:Parafenilenadiamina (PPD), o paraminofenol (PAP), o ortoaminofenol (OAP) e oparafenilenodiamina sulfatado (PPDS).Os modificadores metaaminofenol (MAP), resorcinol (RCN), naftol (NA), 4clororesorcinol(4CLR) e tantas outras molculas como essas.Temos a formulao da cor atravs de seus intermedirios primrios e secundrios comdiversos pesos moleculares:

    PPD +MAP= PINKPPD + MPD= AZULPPD+RCN= VERDEPAP+MPD= VERMELHOAo da colorao por oxidao

    Os produtos de ao cosmtica atuam como agentes sobre-engordurantes, pararepor a oleosidade com polmeros, diminuindo, assim, a sensibilizao capilar.(Obs: Tintura no clareia tintura. Os oxidantes, ao liberarem oxignio, s clareiampigmentos naturais.)

    Agentes Alcalinizantes

    Um pH adequado muito importante para uma perfeita intensidade da cor, em

    curto espao de tempo. Ele deve variar de 9,0 a 10,5, permitindo um processo oxidativo ede alcalinidade suficiente para abrir a cutcula e admitir a entrada do corante. Os

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    clareadores, por exemplo, possuem pH de 9,5 a 11 por dois motivos: O primeiro que o pH

    alcalino expande e dilata a queratina e abre a cutcula, promovendo maior penetrao dospigmentos, assim se d uma melhor degradao da melanina, e, segundo, o pH alcalinodesencadeia a decomposio rpida do perxido de hidrognio acelerando a oxidao.

    Utiliza-se, na grande maioria das coloraes, o hidrxido de amnio. Seu substituto14

    pode ser tambm a mono etanolamina (tambm chamada 2-aminoetanol oumonoetanolamina, abreviado como ETA ou MEA, um composto orgnico de frmulaCH2CH2OH.) Notamos diferenas significativas nas coloraes, quando comparadas emuma tintura com amnio e outra sem amnio. Porm, precisamos sempre da alcalinidade,

    pois a reao qumica para a fixao da cor requer um meio alcalino para processar.Nas coloraes nas quais o agente alcalino a amnia, temos mais fora para o

    rebaixamento do tom e, portanto, maior facilidade para a obteno de cores claras. J emum meio onde o agente for monoetanolamina, teremos menos rebaixamento de tom,portanto, mais dificuldade para obter a cor clara.

    Em um cabelo muito escuro, porm com a finalidade de um clareamento, devemosempregar o p descolorante, pois s a fora de rebaixamento de tom no ser suficientepara atingir o objetivo desejado.

    O QUE IMPORTANTE PARA UMA BOA COLORAO?

    Utilizar sempre uma mistura de diferentes corantes, com a mesma afinidade de famliaqumica e alcalinidades semelhantes;

    Os produtos devem ser de fcil aplicao e rpida ao; Ser compatvel com outros cosmticos capilares.

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    1Bibliografia:

    WAGNER, Rita de Cssia C. A estrutura da medula e sua influncia nas propriedades

    mecnicas da cor, 2006.

    JOHNSON, Dale H. Hair and hair care. 1997.

    MARTINS JR, Celso. Fundamentos: engenharia da cor. 2008. 15

    HALAL, J. Tricologia e a qumica cosmtica. Disponvel em:

    http://gerenciamentodecoreimpressao.blogspot.com.br/2011/02/dimensoes-dacorespacos-de-

    cor.html

    http://carmenelisa1.wordpress.com/category/cor/

    http://colorimetria.net

    http://cursodecolorimetria.com.br

    http://colorimetria.net/http://colorimetria.net/http://cursodecolorimetria.com.br/http://cursodecolorimetria.com.br/http://cursodecolorimetria.com.br/http://colorimetria.net/