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FAISA – Faculdades Alternativas de Santo Augusto Autorizada pelo MEC pela Portaria 1097/08- D.O.U.: 04/09/08 Curso: Ciências Contábeis e Administração Disciplina: Direito Previdenciário Professor: Niki Frantz Dia da Semana: Segunda feira APOSTILA DE DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL I) CONSTITUIÇÃO FEDERAL CAPÍTULO II DA SEGURIDADE SOCIAL Seção I DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Parágrafo único. Compete ao Poder Público, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento; II - uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços; IV - irredutibilidade do valor dos benefícios; V - eqüidade na forma de participação no custeio; VI - diversidade da base de financiamento; VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998) a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

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FAISA Faculdades Alternativas de Santo AugustoAutorizada pelo MEC pela Portaria 1097/08- D.O.U.: 04/09/08

Curso: Cincias Contbeis e AdministraoDisciplina: Direito PrevidencirioProfessor: Niki FrantzDia da Semana: Segunda feira

APOSTILA DE DIREITO DA SEGURIDADE SOCIAL

I) CONSTITUIO FEDERALCAPTULO IIDA SEGURIDADE SOCIALSeo IDISPOSIES GERAISArt. 194. A seguridade social compreende um conjunto integrado de aes de iniciativa dos Poderes Pblicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos sade, previdncia e assistncia social. Pargrafo nico. Compete ao Poder Pblico, nos termos da lei, organizar a seguridade social, com base nos seguintes objetivos: I - universalidade da cobertura e do atendimento;II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais;III - seletividade e distributividade na prestao dos benefcios e servios;IV - irredutibilidade do valor dos benefcios;V - eqidade na forma de participao no custeio;VI - diversidade da base de financiamento;VII - carter democrtico e descentralizado da administrao, mediante gesto quadripartite, com participao dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos rgos colegiados. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio; (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)b) a receita ou o faturamento; (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)c) o lucro; (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)II - do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdncia social de que trata o art. 201; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)III - sobre a receita de concursos de prognsticos. IV - do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003) 1 - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas seguridade social constaro dos respectivos oramentos, no integrando o oramento da Unio. 2 - A proposta de oramento da seguridade social ser elaborada de forma integrada pelos rgos responsveis pela sade, previdncia social e assistncia social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes oramentrias, assegurada a cada rea a gesto de seus recursos. 3 - A pessoa jurdica em dbito com o sistema da seguridade social, como estabelecido em lei, no poder contratar com o Poder Pblico nem dele receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios. 4 - A lei poder instituir outras fontes destinadas a garantir a manuteno ou expanso da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 5 - Nenhum benefcio ou servio da seguridade social poder ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 6 - As contribuies sociais de que trata este artigo s podero ser exigidas aps decorridos noventa dias da data da publicao da lei que as houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 7 - So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei. 8 O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produo e faro jus aos benefcios nos termos da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 9 As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigo podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-deobra, do porte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 47, de 2005) 10. A lei definir os critrios de transferncia de recursos para o sistema nico de sade e aes de assistncia social da Unio para os Estados, o Distrito Federal e os Municpios, e dos Estados para os Municpios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 11. vedada a concesso de remisso ou anistia das contribuies sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para dbitos em montante superior ao fixado em lei complementar. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 12. A lei definir os setores de atividade econmica para os quais as contribuies incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, sero no-cumulativas. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003) 13. Aplica-se o disposto no 12 inclusive na hiptese de substituio gradual, total ou parcial, da contribuio incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)Seo IIDA SADEArt. 196. A sade direito de todos e dever do Estado, garantido mediante polticas sociais e econmicas que visem reduo do risco de doena e de outros agravos e ao acesso universal e igualitrio s aes e servios para sua promoo, proteo e recuperao. Art. 197. So de relevncia pblica as aes e servios de sade, cabendo ao Poder Pblico dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentao, fiscalizao e controle, devendo sua execuo ser feita diretamente ou atravs de terceiros e, tambm, por pessoa fsica ou jurdica de direito privado. Art. 198. As aes e servios pblicos de sade integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema nico, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: I - descentralizao, com direo nica em cada esfera de governo;II - atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuzo dos servios assistenciais;III - participao da comunidade. 1. O sistema nico de sade ser financiado, nos termos do art. 195, com recursos do oramento da seguridade social, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, alm de outras fontes. (Pargrafo nico renumerado para 1 pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) 2 A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios aplicaro, anualmente, em aes e servios pblicos de sade recursos mnimos derivados da aplicao de percentuais calculados sobre: (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)I no caso da Unio, na forma definida nos termos da lei complementar prevista no 3; (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)II no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadao dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alnea a, e inciso II, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municpios; (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)III no caso dos Municpios e do Distrito Federal, o produto da arrecadao dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alnea b e 3.(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) 3 Lei complementar, que ser reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecer:(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)I os percentuais de que trata o 2; (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)II os critrios de rateio dos recursos da Unio vinculados sade destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municpios, objetivando a progressiva reduo das disparidades regionais; (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)III as normas de fiscalizao, avaliao e controle das despesas com sade nas esferas federal, estadual, distrital e municipal; (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)IV as normas de clculo do montante a ser aplicado pela Unio. (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) 4 Os gestores locais do sistema nico de sade podero admitir agentes comunitrios de sade e agentes de combate s endemias por meio de processo seletivo pblico, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuies e requisitos especficos para sua atuao. .(Includo pela Emenda Constitucional n 51, de 2006) 5 Lei federal dispor sobre o regime jurdico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentao das atividades de agente comunitrio de sade e agente de combate s endemias, competindo Unio, nos termos da lei, prestar assistncia financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, para o cumprimento do referido piso salarial. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 63, de 2010) Regulamento 6 Alm das hipteses previstas no 1 do art. 41 e no 4 do art. 169 da Constituio Federal, o servidor que exera funes equivalentes s de agente comunitrio de sade ou de agente de combate s endemias poder perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos especficos, fixados em lei, para o seu exerccio. (Includo pela Emenda Constitucional n 51, de 2006)Art. 199. A assistncia sade livre iniciativa privada. 1 - As instituies privadas podero participar de forma complementar do sistema nico de sade, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito pblico ou convnio, tendo preferncia as entidades filantrpicas e as sem fins lucrativos. 2 - vedada a destinao de recursos pblicos para auxlios ou subvenes s instituies privadas com fins lucrativos. 3 - vedada a participao direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistncia sade no Pas, salvo nos casos previstos em lei. 4 - A lei dispor sobre as condies e os requisitos que facilitem a remoo de rgos, tecidos e substncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfuso de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercializao. Art. 200. Ao sistema nico de sade compete, alm de outras atribuies, nos termos da lei: I - controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substncias de interesse para a sade e participar da produo de medicamentos, equipamentos, imunobiolgicos, hemoderivados e outros insumos;II - executar as aes de vigilncia sanitria e epidemiolgica, bem como as de sade do trabalhador;III - ordenar a formao de recursos humanos na rea de sade;IV - participar da formulao da poltica e da execuo das aes de saneamento bsico;V - incrementar em sua rea de atuao o desenvolvimento cientfico e tecnolgico;VI - fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e guas para consumo humano;VII - participar do controle e fiscalizao da produo, transporte, guarda e utilizao de substncias e produtos psicoativos, txicos e radioativos;VIII - colaborar na proteo do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho.Seo IIIDA PREVIDNCIA SOCIALArt. 201. A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de carter contributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial, e atender, nos termos da lei, a: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)I - cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)II - proteo maternidade, especialmente gestante; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)III - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixa renda; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)V - penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 1 vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso de aposentadoria aos beneficirios do regime geral de previdncia social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica e quando se tratar de segurados portadores de deficincia, nos termos definidos em lei complementar. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 47, de 2005) 2 Nenhum benefcio que substitua o salrio de contribuio ou o rendimento do trabalho do segurado ter valor mensal inferior ao salrio mnimo. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 3 Todos os salrios de contribuio considerados para o clculo de benefcio sero devidamente atualizados, na forma da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 4 assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carter permanente, o valor real, conforme critrios definidos em lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 5 vedada a filiao ao regime geral de previdncia social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime prprio de previdncia. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 6 A gratificao natalina dos aposentados e pensionistas ter por base o valor dos proventos do ms de dezembro de cada ano. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 7 assegurada aposentadoria no regime geral de previdncia social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condies: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)I - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se mulher; (Includo dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exeram suas atividades em regime de economia familiar, nestes includos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Includo dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 8 Os requisitos a que se refere o inciso I do pargrafo anterior sero reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 9 Para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recproca do tempo de contribuio na administrao pblica e na atividade privada, rural e urbana, hiptese em que os diversos regimes de previdncia social se compensaro financeiramente, segundo critrios estabelecidos em lei. (Includo dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 10. Lei disciplinar a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendida concorrentemente pelo regime geral de previdncia social e pelo setor privado. (Includo dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer ttulo, sero incorporados ao salrio para efeito de contribuio previdenciria e conseqente repercusso em benefcios, nos casos e na forma da lei. (Includo dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 12. Lei dispor sobre sistema especial de incluso previdenciria para atender a trabalhadores de baixa renda e queles sem renda prpria que se dediquem exclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde que pertencentes a famlias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefcios de valor igual a um salrio-mnimo. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 47, de 2005) 13. O sistema especial de incluso previdenciria de que trata o 12 deste artigo ter alquotas e carncias inferiores s vigentes para os demais segurados do regime geral de previdncia social. (Includo pela Emenda Constitucional n 47, de 2005Art. 202. O regime de previdncia privada, de carter complementar e organizado de forma autnoma em relao ao regime geral de previdncia social, ser facultativo, baseado na constituio de reservas que garantam o benefcio contratado, e regulado por lei complementar. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 1 A lei complementar de que trata este artigo assegurar ao participante de planos de benefcios de entidades de previdncia privada o pleno acesso s informaes relativas gesto de seus respectivos planos. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 2 As contribuies do empregador, os benefcios e as condies contratuais previstas nos estatutos, regulamentos e planos de benefcios das entidades de previdncia privada no integram o contrato de trabalho dos participantes, assim como, exceo dos benefcios concedidos, no integram a remunerao dos participantes, nos termos da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 3 vedado o aporte de recursos a entidade de previdncia privada pela Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, fundaes, empresas pblicas, sociedades de economia mista e outras entidades pblicas, salvo na qualidade de patrocinador, situao na qual, em hiptese alguma, sua contribuio normal poder exceder a do segurado. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 4 Lei complementar disciplinar a relao entre a Unio, Estados, Distrito Federal ou Municpios, inclusive suas autarquias, fundaes, sociedades de economia mista e empresas controladas direta ou indiretamente, enquanto patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia privada, e suas respectivas entidades fechadas de previdncia privada. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 5 A lei complementar de que trata o pargrafo anterior aplicar-se-, no que couber, s empresas privadas permissionrias ou concessionrias de prestao de servios pblicos, quando patrocinadoras de entidades fechadas de previdncia privada. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998) 6 A lei complementar a que se refere o 4 deste artigo estabelecer os requisitos para a designao dos membros das diretorias das entidades fechadas de previdncia privada e disciplinar a insero dos participantes nos colegiados e instncias de deciso em que seus interesses sejam objeto de discusso e deliberao. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)Seo IVDA ASSISTNCIA SOCIALArt. 203. A assistncia social ser prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuio seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice;II - o amparo s crianas e adolescentes carentes;III - a promoo da integrao ao mercado de trabalho;IV - a habilitao e reabilitao das pessoas portadoras de deficincia e a promoo de sua integrao vida comunitria;V - a garantia de um salrio mnimo de benefcio mensal pessoa portadora de deficincia e ao idoso que comprovem no possuir meios de prover prpria manuteno ou de t-la provida por sua famlia, conforme dispuser a lei.Art. 204. As aes governamentais na rea da assistncia social sero realizadas com recursos do oramento da seguridade social, previstos no art. 195, alm de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: I - descentralizao poltico-administrativa, cabendo a coordenao e as normas gerais esfera federal e a coordenao e a execuo dos respectivos programas s esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistncia social;II - participao da populao, por meio de organizaes representativas, na formulao das polticas e no controle das aes em todos os nveis.Pargrafo nico. facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio incluso e promoo social at cinco dcimos por cento de sua receita tributria lquida, vedada a aplicao desses recursos no pagamento de: (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)I - despesas com pessoal e encargos sociais; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)II - servio da dvida; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)III - qualquer outra despesa corrente no vinculada diretamente aos investimentos ou aes apoiados. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)II) LEI ASSISTNCIA SOCIAL = LEI 8.742/1993LEI ORGNICA DA ASSISTNCIA SOCIALCAPTULO IDas Definies e dos ObjetivosArt. 1 A assistncia social, direito do cidado e dever do Estado, Poltica de Seguridade Social no contributiva, que prov os mnimos sociais, realizada atravs de um conjunto integrado de aes de iniciativa pblica e da sociedade, para garantir o atendimento s necessidades bsicas.Art. 2o A assistncia social tem por objetivos: (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011)I - a proteo social, que visa garantia da vida, reduo de danos e preveno da incidncia de riscos, especialmente: (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011)a) a proteo famlia, maternidade, infncia, adolescncia e velhice; (Includo pela Lei n 12.435, de 2011)b) o amparo s crianas e aos adolescentes carentes; (Includo pela Lei n 12.435, de 2011)c) a promoo da integrao ao mercado de trabalho; (Includo pela Lei n 12.435, de 2011)d) a habilitao e reabilitao das pessoas com deficincia e a promoo de sua integrao vida comunitria; e (Includo pela Lei n 12.435, de 2011)e) a garantia de 1 (um) salrio-mnimo de benefcio mensal pessoa com deficincia e ao idoso que comprovem no possuir meios de prover a prpria manuteno ou de t-la provida por sua famlia; (Includo pela Lei n 12.435, de 2011)II - a vigilncia socioassistencial, que visa a analisar territorialmente a capacidade protetiva das famlias e nela a ocorrncia de vulnerabilidades, de ameaas, de vitimizaes e danos; (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011)III - a defesa de direitos, que visa a garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provises socioassistenciais. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011)Pargrafo nico. Para o enfrentamento da pobreza, a assistncia social realiza-se de forma integrada s polticas setoriais, garantindo mnimos sociais e provimento de condies para atender contingncias sociais e promovendo a universalizao dos direitos sociais. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011)CAPTULO IVDos Benefcios, dos Servios, dos Programas e dos Projetos de Assistncia SocialSEO IDo Benefcio de Prestao ContinuadaArt. 20. O benefcio de prestao continuada a garantia de um salrio-mnimo mensal pessoa com deficincia e ao idoso com 65 (sessenta e cinco) anos ou mais que comprovem no possuir meios de prover a prpria manuteno nem de t-la provida por sua famlia. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011) 1o Para os efeitos do disposto no caput, a famlia composta pelo requerente, o cnjuge ou companheiro, os pais e, na ausncia de um deles, a madrasta ou o padrasto, os irmos solteiros, os filhos e enteados solteiros e os menores tutelados, desde que vivam sob o mesmo teto. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011) 2o Para efeito de concesso deste benefcio, considera-se pessoa com deficincia aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva na sociedade em igualdade de condies com as demais pessoas. (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) 3o Considera-se incapaz de prover a manuteno da pessoa com deficincia ou idosa a famlia cuja renda mensal per capita seja inferior a 1/4 (um quarto) do salrio-mnimo. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011) 4o O benefcio de que trata este artigo no pode ser acumulado pelo beneficirio com qualquer outro no mbito da seguridade social ou de outro regime, salvo os da assistncia mdica e da penso especial de natureza indenizatria. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011) 5o A condio de acolhimento em instituies de longa permanncia no prejudica o direito do idoso ou da pessoa com deficincia ao benefcio de prestao continuada. (Redao dada pela Lei n 12.435, de 2011) 6 A concesso do benefcio ficar sujeita avaliao da deficincia e do grau de impedimento de que trata o 2o, composta por avaliao mdica e avaliao social realizadas por mdicos peritos e por assistentes sociais do Instituto Nacional de Seguro Social - INSS. (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) 7oNa hiptese de no existirem servios no municpio de residncia do beneficirio, fica assegurado, na forma prevista em regulamento, o seu encaminhamento ao municpio mais prximo que contar com tal estrutura. (Includo pela Lei n 9.720, de 1998) 8oA renda familiar mensal a que se refere o 3o dever ser declarada pelo requerente ou seu representante legal, sujeitando-se aos demais procedimentos previstos no regulamento para o deferimento do pedido.(Includo pela Lei n 9.720, de 1998) 9 A remunerao da pessoa com deficincia na condio de aprendiz no ser considerada para fins do clculo a que se refere o 3o deste artigo. (Incldo pela Lei n 12.470, de 2011) 10. Considera-se impedimento de longo prazo, para os fins do 2o deste artigo, aquele que produza efeitos pelo prazo mnimo de 2 (dois) anos. (Incldo pela Lei n 12.470, de 2011) Art. 21. O benefcio de prestao continuada deve ser revisto a cada 2 (dois) anos para avaliao da continuidade das condies que lhe deram origem. (Vide Lei n 9.720, de 30.11.1998) 1 O pagamento do benefcio cessa no momento em que forem superadas as condies referidas no caput, ou em caso de morte do beneficirio. 2 O benefcio ser cancelado quando se constatar irregularidade na sua concesso ou utilizao. 3o O desenvolvimento das capacidades cognitivas, motoras ou educacionais e a realizao de atividades no remuneradas de habilitao e reabilitao, entre outras, no constituem motivo de suspenso ou cessao do benefcio da pessoa com deficincia. (Includo pela Lei n 12.435, de 2011) 4 A cessao do benefcio de prestao continuada concedido pessoa com deficincia no impede nova concesso do benefcio, desde que atendidos os requisitos definidos em regulamento. (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011)Art. 21-A. O benefcio de prestao continuada ser suspenso pelo rgo concedente quando a pessoa com deficincia exercer atividade remunerada, inclusive na condio de microempreendedor individual. (Includo pela Lei n 12.470, de 2011) 1o Extinta a relao trabalhista ou a atividade empreendedora de que trata o caput deste artigo e, quando for o caso, encerrado o prazo de pagamento do seguro-desemprego e no tendo o beneficirio adquirido direito a qualquer benefcio previdencirio, poder ser requerida a continuidade do pagamento do benefcio suspenso, sem necessidade de realizao de percia mdica ou reavaliao da deficincia e do grau de incapacidade para esse fim, respeitado o perodo de reviso previsto no caput do art. 21. (Includo pela Lei n 12.470, de 2011) 2o A contratao de pessoa com deficincia como aprendiz no acarreta a suspenso do benefcio de prestao continuada, limitado a 2 (dois) anos o recebimento concomitante da remunerao e do benefcio. (Includo pela Lei n 12.470, de 2011)III) LEI DA PREVIDNCIA SOCIAL = LEI 8.213/91TTULO IDA FINALIDADE E DOS PRINCPIOS BSICOS DA PREVIDNCIA SOCIAL Art. 1A Previdncia Social, mediante contribuio, tem por fim assegurar aos seus beneficirios meios indispensveis de manuteno, por motivo de incapacidade, desemprego involuntrio, idade avanada, tempo de servio, encargos familiares e priso ou morte daqueles de quem dependiam economicamente. Art. 2A Previdncia Social rege-se pelos seguintes princpios e objetivos: I - universalidade de participao nos planos previdencirios; II - uniformidade e equivalncia dos benefcios e servios s populaes urbanas e rurais; III - seletividade e distributividade na prestao dos benefcios; IV - clculo dos benefcios considerando-se os salrios-de-contribuio corrigidos monetariamente; V - irredutibilidade do valor dos benefcios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo; VI - valor da renda mensal dos benefcios substitutos do salrio-de-contribuio ou do rendimento do trabalho do segurado no inferior ao do salrio mnimo; VII - previdncia complementar facultativa, custeada por contribuio adicional; VIII - carter democrtico e descentralizado da gesto administrativa, com a participao do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. Pargrafo nico. A participao referida no inciso VIII deste artigo ser efetivada a nvel federal, estadual e municipal. Art.3Fica institudo o Conselho Nacional de Previdncia SocialCNPS, rgo superior de deliberao colegiada, que ter como membros: I - seis representantes do Governo Federal; (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993) II - nove representantes da sociedade civil, sendo: (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993) a) trs representantes dos aposentados e pensionistas; (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993) b) trs representantes dos trabalhadores em atividade; (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993) c) trs representantes dos empregadores. (Redao dada pela Lei n 8.619, de 1993) 1 Os membros do CNPS e seus respectivos suplentes sero nomeados pelo Presidente da Repblica, tendo os representantes titulares da sociedade civil mandato de 2 (dois) anos, podendo ser reconduzidos, de imediato, uma nica vez. 2Os representantes dos trabalhadores em atividade, dos aposentados, dos empregadores e seus respectivos suplentes sero indicados pelas centrais sindicais e confederaes nacionais. 3O CNPS reunir-se-, ordinariamente, uma vez por ms, por convocao de seu Presidente, no podendo ser adiada a reunio por mais de 15 (quinze) dias se houver requerimento nesse sentido da maioria dos conselheiros. 4Poder ser convocada reunio extraordinria por seu Presidente ou a requerimento de um tero de seus membros, conforme dispuser o regimento interno do CNPS. 5 (Revogado pela Lei n 9.528, de 1997) 6As ausncias ao trabalho dos representantes dos trabalhadores em atividade, decorrentes das atividades do Conselho, sero abonadas, computando-se como jornada efetivamente trabalhada para todos os fins e efeitos legais. 7Aos membros do CNPS, enquanto representantes dos trabalhadores em atividade, titulares e suplentes, assegurada a estabilidade no emprego, da nomeao at um ano aps o trmino do mandato de representao, somente podendo ser demitidos por motivo de falta grave, regularmente comprovada atravs de processo judicial. 8Competir ao Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social proporcionar ao CNPS os meios necessrios ao exerccio de suas competncias, para o que contar com uma Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Previdncia Social. 9O CNPS dever se instalar no prazo de 30 (trinta) dias a contar da publicao desta Lei. Art. 4Compete ao Conselho Nacional de Previdncia SocialCNPS: I - estabelecer diretrizes gerais e apreciar as decises de polticas aplicveis Previdncia Social; II - participar, acompanhar e avaliar sistematicamente a gesto previdenciria; III - apreciar e aprovar os planos e programas da Previdncia Social; IV - apreciar e aprovar as propostas oramentrias da Previdncia Social, antes de sua consolidao na proposta oramentria da Seguridade Social; V - acompanhar e apreciar, atravs de relatrios gerenciais por ele definidos, a execuo dos planos, programas e oramentos no mbito da Previdncia Social; VI - acompanhar a aplicao da legislao pertinente Previdncia Social; VII - apreciar a prestao de contas anual a ser remetida ao Tribunal de Contas da Unio, podendo, se for necessrio, contratar auditoria externa; VIII - estabelecer os valores mnimos em litgio, acima dos quais ser exigida a anuncia prvia do Procurador-Geral ou do Presidente do INSS para formalizao de desistncia ou transigncia judiciais, conforme o disposto no art. 132; IX - elaborar e aprovar seu regimento interno. Pargrafo nico. As decises proferidas pelo CNPS devero ser publicadas no Dirio Oficial da Unio. Art. 5Compete aos rgos governamentais: I - prestar toda e qualquer informao necessria ao adequado cumprimento das competncias do CNPS, fornecendo inclusive estudos tcnicos; II - encaminhar ao CNPS, com antecedncia mnima de 2 (dois) meses do seu envio ao Congresso Nacional, a proposta oramentria da Previdncia Social, devidamente detalhada. Art. 6Haver, no mbito da Previdncia Social, uma Ouvidoria-Geral, cujas atribuies sero definidas em regulamento. (Redao dada pela Lei n 9.711, de 20.11.98) Art. 7(Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01) Art. 8(Revogado pela Medida Provisria n 2.216-37, de 31.8.01)TTULO IIDO PLANO DE BENEFCIOS DA PREVIDNCIA SOCIALCaptulo nicoDOS REGIMES DE PREVIDNCIA SOCIAL Art. 9A Previdncia Social compreende: I - o Regime Geral de Previdncia Social; II - o Regime Facultativo Complementar de Previdncia Social. 1o O Regime Geral de Previdncia Social - RGPS garante a cobertura de todas as situaes expressas no art. 1o desta Lei, exceto as de desemprego involuntrio, objeto de lei especfica, e de aposentadoria por tempo de contribuio para o trabalhador de que trata o 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991. (Redao dada pela Lei Complementar n 123, de 2006) 2O Regime Facultativo Complementar de Previdncia Social ser objeto de lei especifica.TTULO IIIDO REGIME GERAL DE PREVIDNCIA SOCIALCaptulo IDOS BENEFICIRIOS Art.10.Os beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social classificam-se como segurados e dependentes, nos termos das Sees I e II deste captulo.Seo IDos Segurados Art.11.So segurados obrigatrios da Previdncia Social as seguintes pessoas fsicas: (Redao dada pela Lei n 8.647, de 1993) I - como empregado: (Redao dada pela Lei n 8.647, de 1993) a) aquele que presta servio de natureza urbana ou rural empresa, em carter no eventual, sob sua subordinao e mediante remunerao, inclusive como diretor empregado; b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporrio, definida em legislao especfica, presta servio para atender a necessidade transitria de substituio de pessoal regular e permanente ou a acrscimo extraordinrio de servios de outras empresas; c) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agncia de empresa nacional no exterior; d) aquele que presta servio no Brasil a misso diplomtica ou a repartio consular de carreira estrangeira e a rgos a elas subordinados, ou a membros dessas misses e reparties, excludos o no-brasileiro sem residncia permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislao previdenciria do pas da respectiva misso diplomtica ou repartio consular; e) o brasileiro civil que trabalha para a Unio, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislao vigente do pas do domiclio; f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertena a empresa brasileira de capital nacional; g) o servidor pblico ocupante de cargo em comisso, sem vnculo efetivo com a Unio, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundaes Pblicas Federais. (Includa pela Lei n 8.647, de 1993) h) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prprio de previdncia social ; (Includa pela Lei n 9.506, de 1997) i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social; (Includa pela Lei n 9.876, de 26.11.99) j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no vinculado a regime prprio de previdncia social; (Includo pela Lei n 10.887, de 2004) II - como empregado domstico: aquele que presta servio de natureza contnua a pessoa ou famlia, no mbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos; V - como contribuinte individual: (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) a) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade agropecuria, a qualquer ttulo, em carter permanente ou temporrio, em rea superior a 4 (quatro) mdulos fiscais; ou, quando em rea igual ou inferior a 4 (quatro) mdulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxlio de empregados ou por intermdio de prepostos; ou ainda nas hipteses dos 9o e 10 deste artigo; (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008) b) a pessoa fsica, proprietria ou no, que explora atividade de extrao mineral - garimpo, em carter permanente ou temporrio, diretamente ou por intermdio de prepostos, com ou sem o auxlio de empregados, utilizados a qualquer ttulo, ainda que de forma no contnua; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) c) o ministro de confisso religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregao ou de ordem religiosa; (Redao dada pela Lei n 10.403, de 8.1.2002) d) (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) e) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil membro efetivo, ainda que l domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime prprio de previdncia social; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) f) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor no empregado e o membro de conselho de administrao de sociedade annima, o scio solidrio, o scio de indstria, o scio gerente e o scio cotista que recebam remunerao decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direo em cooperativa, associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o sndico ou administrador eleito para exercer atividade de direo condominial, desde que recebam remunerao; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) g) quem presta servio de natureza urbana ou rural, em carter eventual, a uma ou mais empresas, sem relao de emprego; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) h) a pessoa fsica que exerce, por conta prpria, atividade econmica de natureza urbana, com fins lucrativos ou no; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) VI - como trabalhador avulso: quem presta, a diversas empresas, sem vnculo empregatcio, servio de natureza urbana ou rural definidos no Regulamento; VII como segurado especial: a pessoa fsica residente no imvel rural ou em aglomerado urbano ou rural prximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxlio eventual de terceiros, na condio de:(Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008) a) produtor, seja proprietrio, usufruturio, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatrio ou arrendatrio rurais, que explore atividade:(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 1. agropecuria em rea de at 4 (quatro) mdulos fiscais;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 2. de seringueiro ou extrativista vegetal que exera suas atividades nos termos do inciso XII do caput do art. 2o da Lei no 9.985, de 18 de julho de 2000, e faa dessas atividades o principal meio de vida;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faa da pesca profisso habitual ou principal meio de vida; e(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) c) cnjuge ou companheiro, bem como filho maior de 16 (dezesseis) anos de idade ou a este equiparado, do segurado de que tratam as alneas a e b deste inciso, que, comprovadamente, trabalhem com o grupo familiar respectivo.(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 1o Entende-se como regime de economia familiar a atividade em que o trabalho dos membros da famlia indispensvel prpria subsistncia e ao desenvolvimento socioeconmico do ncleo familiar e exercido em condies de mtua dependncia e colaborao, sem a utilizao de empregados permanentes. (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008) 2Todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita ao Regime Geral de Previdncia Social obrigatoriamente filiado em relao a cada uma delas. 3O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia SocialRGPS que estiver exercendo ou que voltar a exercer atividade abrangida por este Regime segurado obrigatrio em relao a essa atividade, ficando sujeito s contribuies de que trata a Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, para fins de custeio da Seguridade Social. (Includo pela Lei n 9.032, de 1995) 4 O dirigente sindical mantm, durante o exerccio do mandato eletivo, o mesmo enquadramento no Regime Geral de Previdncia Social-RGPS de antes da investidura. (Includo pela Lei n 9.528, de 1997) 5o Aplica-se o disposto na alnea g do inciso I do caput ao ocupante de cargo de Ministro de Estado, de Secretrio Estadual, Distrital ou Municipal, sem vnculo efetivo com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, suas autarquias, ainda que em regime especial, e fundaes. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 6o Para serem considerados segurados especiais, o cnjuge ou companheiro e os filhos maiores de 16 (dezesseis) anos ou os a estes equiparados devero ter participao ativa nas atividades rurais do grupo familiar.(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 7o O grupo familiar poder utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador de que trata a alnea g do inciso V do caput, razo de no mximo 120 (cento e vinte) pessoas por dia no ano civil, em perodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, no sendo computado nesse prazo o perodo de afastamento em decorrncia da percepo de auxlio-doena.(Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013) 8o No descaracteriza a condio de segurado especial:(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) I a outorga, por meio de contrato escrito de parceria, meao ou comodato, de at 50% (cinqenta por cento) de imvel rural cuja rea total no seja superior a 4 (quatro) mdulos fiscais, desde que outorgante e outorgado continuem a exercer a respectiva atividade, individualmente ou em regime de economia familiar;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) II a explorao da atividade turstica da propriedade rural, inclusive com hospedagem, por no mais de 120 (cento e vinte) dias ao ano;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) III a participao em plano de previdncia complementar institudo por entidade classista a que seja associado em razo da condio de trabalhador rural ou de produtor rural em regime de economia familiar; e(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) IV ser beneficirio ou fazer parte de grupo familiar que tem algum componente que seja beneficirio de programa assistencial oficial de governo;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) V a utilizao pelo prprio grupo familiar, na explorao da atividade, de processo de beneficiamento ou industrializao artesanal, na forma do 11 do art. 25 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e(Includo pela Lei n 11.718, de 2008)VI - a associao em cooperativa agropecuria; e(Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)VII - a incidncia do Imposto Sobre Produtos Industrializados - IPI sobre o produto das atividades desenvolvidas nos termos do 12.(Includo pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito) 9o No segurado especial o membro de grupo familiar que possuir outra fonte de rendimento, exceto se decorrente de:(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) I benefcio de penso por morte, auxlio-acidente ou auxlio-recluso, cujo valor no supere o do menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) II benefcio previdencirio pela participao em plano de previdncia complementar institudo nos termos do inciso IV do 8o deste artigo;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008)III - exerccio de atividade remunerada em perodo no superior a 120 (cento e vinte) dias, corridos ou intercalados, no ano civil, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991; (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013) IV exerccio de mandato eletivo de dirigente sindical de organizao da categoria de trabalhadores rurais;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) V exerccio de mandato de vereador do Municpio em que desenvolve a atividade rural ou de dirigente de cooperativa rural constituda, exclusivamente, por segurados especiais, observado o disposto no 13 do art. 12 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) VI parceria ou meao outorgada na forma e condies estabelecidas no inciso I do 8o deste artigo;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) VII atividade artesanal desenvolvida com matria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade no exceda ao menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social; e(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) VIII atividade artstica, desde que em valor mensal inferior ao menor benefcio de prestao continuada da Previdncia Social.(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 10. O segurado especial fica excludo dessa categoria:(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) I a contar do primeiro dia do ms em que:(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) a) deixar de satisfazer as condies estabelecidas no inciso VII do caput deste artigo, sem prejuzo do disposto no art. 15 desta Lei, ou exceder qualquer dos limites estabelecidos no inciso I do 8o deste artigo;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008)b) enquadrar-se em qualquer outra categoria de segurado obrigatrio do Regime Geral de Previdncia Social, ressalvado o disposto nos incisos III, V, VII e VIII do 9o e no 12, sem prejuzo do disposto no art. 15; (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)c) tornar-se segurado obrigatrio de outro regime previdencirio; e(Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013)d) participar de sociedade empresria, de sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada em desacordo com as limitaes impostas pelo 12; (Includo pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito) II a contar do primeiro dia do ms subseqente ao da ocorrncia, quando o grupo familiar a que pertence exceder o limite de:(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) a) utilizao de terceiros na explorao da atividade a que se refere o 7o deste artigo;(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) b) dias em atividade remunerada estabelecidos no inciso III do 9o deste artigo; e(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) c) dias de hospedagem a que se refere o inciso II do 8o deste artigo.(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 11. Aplica-se o disposto na alnea a do inciso V do caput deste artigo ao cnjuge ou companheiro do produtor que participe da atividade rural por este explorada. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 12. A participao do segurado especial em sociedade empresria, em sociedade simples, como empresrio individual ou como titular de empresa individual de responsabilidade limitada de objeto ou mbito agrcola, agroindustrial ou agroturstico, considerada microempresa nos termos da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, no o exclui de tal categoria previdenciria, desde que, mantido o exerccio da sua atividade rural na forma do inciso VII do caput e do 1o, a pessoa jurdica componha-se apenas de segurados de igual natureza e sedie-se no mesmo Municpio ou em Municpio limtrofe quele em que eles desenvolvam suas atividades.(Includo pela Lei n 12.873, de 2013) (Produo de efeito) Art. 12. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, bem como o das respectivas autarquias e fundaes, so excludos do Regime Geral de Previdncia Social consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime prprio de previdncia social. (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 1o Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdncia Social, tornar-se-o segurados obrigatrios em relao a essas atividades.(Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 2o Caso o servidor ou o militar, amparados por regime prprio de previdncia social, sejam requisitados para outro rgo ou entidade cujo regime previdencirio no permita a filiao, nessa condio, permanecero vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabelea acerca de sua contribuio. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) Art.13. segurado facultativo o maior de 14 (quatorze) anos que se filiar ao Regime Geral de Previdncia Social, mediante contribuio, desde que no includo nas disposies do art. 11. Art.14.Consideram-se: I - empresa - a firma individual ou sociedade que assume o risco de atividade econmica urbana ou rural, com fins lucrativos ou no, bem como os rgos e entidades da administrao pblica direta, indireta ou fundacional; II - empregador domstico - a pessoa ou famlia que admite a seu servio, sem finalidade lucrativa, empregado domstico. Pargrafo nico. Equipara-se a empresa, para os efeitos desta Lei, o contribuinte individual em relao a segurado que lhe presta servio, bem como a cooperativa, a associao ou entidade de qualquer natureza ou finalidade, a misso diplomtica e a repartio consular de carreira estrangeiras.(Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) Art.15.Mantm a qualidade de segurado, independentemente de contribuies: I - sem limite de prazo, quem est em gozo de benefcio; II - at 12 (doze) meses aps a cessao das contribuies, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela Previdncia Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remunerao; III - at 12 (doze) meses aps cessar a segregao, o segurado acometido de doena de segregao compulsria; IV - at 12 (doze) meses aps o livramento, o segurado retido ou recluso; V - at 3 (trs) meses aps o licenciamento, o segurado incorporado s Foras Armadas para prestar servio militar; VI - at 6 (seis) meses aps a cessao das contribuies, o segurado facultativo. 1O prazo do inciso II ser prorrogado para at 24 (vinte e quatro) meses se o segurado j tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuies mensais sem interrupo que acarrete a perda da qualidade de segurado. 2Os prazos do inciso II ou do 1 sero acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situao pelo registro no rgo prprio do Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social. 3Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdncia Social. 4A perda da qualidade de segurado ocorrer no dia seguinte ao do trmino do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuio referente ao ms imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus pargrafos.Seo IIDos Dependentes Art.16.So beneficirios do Regime Geral de Previdncia Social, na condio de dependentes do segurado: I - o cnjuge, a companheira, o companheiro e o filho no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) II - os pais; III - o irmo no emancipado, de qualquer condio, menor de 21 (vinte e um) anos ou invlido ou que tenha deficincia intelectual ou mental que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente; (Redao dada pela Lei n 12.470, de 2011) 1A existncia de dependente de qualquer das classes deste artigo exclui do direito s prestaes os das classes seguintes. 2 .O enteado e o menor tutelado equiparam-se a filho mediante declarao do segurado e desde que comprovada a dependncia econmica na forma estabelecida no Regulamento. (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) 3Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantm unio estvel com o segurado ou com a segurada, de acordo com o 3 do art. 226 da Constituio Federal. 4A dependncia econmica das pessoas indicadas no inciso I presumida e a das demais deve ser comprovada.Seo IIIDas Inscries Art. 17.O Regulamento disciplinar a forma de inscrio do segurado e dos dependentes. 1o Incumbe ao dependente promover a sua inscrio quando do requerimento do benefcio a que estiver habilitado. (Redao dada pela Lei n 10.403, de 8.1.2002) 2 (Revogado pela Medida Provisria n 664, de 2014) 3 (Revogado pela Lei n 11.718, de 2008) 4o A inscrio do segurado especial ser feita de forma a vincul-lo ao respectivo grupo familiar e conter, alm das informaes pessoais, a identificao da propriedade em que desenvolve a atividade e a que ttulo, se nela reside ou o Municpio onde reside e, quando for o caso, a identificao e inscrio da pessoa responsvel pelo grupo familiar. (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013) 5o O segurado especial integrante de grupo familiar que no seja proprietrio ou dono do imvel rural em que desenvolve sua atividade dever informar, no ato da inscrio, conforme o caso, o nome do parceiro ou meeiro outorgante, arrendador, comodante ou assemelhado. (Includo Lei n 11.718, de 2008)Captulo IIDAS PRESTAES EM GERALSeo IDas Espcies de Prestaes Art.18. O Regime Geral de Previdncia Social compreende as seguintes prestaes, devidas inclusive em razo de eventos decorrentes de acidente do trabalho, expressas em benefcios e servios: I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuio; (Redao dada pela Lei Complementar n 123, de 2006) d) aposentadoria especial; e) auxlio-doena; f) salrio-famlia; g) salrio-maternidade; h) auxlio-acidente; II - quanto ao dependente: a) penso por morte; b) auxlio-recluso; III - quanto ao segurado e dependente: a) (Revogada pela Lei n 9.032, de 1995) b) servio social; c) reabilitao profissional. 1Somente podero beneficiar-se do auxlio-acidente os segurados includos nos incisos I, VI e VII do art. 11 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 2O aposentado pelo Regime Geral de Previdncia SocialRGPS que permanecer em atividade sujeita a este Regime, ou a ele retornar, no far jus a prestao alguma da Previdncia Social em decorrncia do exerccio dessa atividade, exceto ao salrio-famlia e reabilitao profissional, quando empregado. (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) 3o O segurado contribuinte individual, que trabalhe por conta prpria, sem relao de trabalho com empresa ou equiparado, e o segurado facultativo que contribuam na forma do 2o do art. 21 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, no faro jus aposentadoria por tempo de contribuio. (Includo pela Lei Complementar n 123, de 2006) Art.19.Acidente do trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho a servio da empresa ou pelo exerccio do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando leso corporal ou perturbao funcional que cause a morte ou a perda ou reduo, permanente ou temporria, da capacidade para o trabalho. 1A empresa responsvel pela adoo e uso das medidas coletivas e individuais de proteo e segurana da sade do trabalhador. 2Constitui contraveno penal, punvel com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurana e higiene do trabalho. 3 dever da empresa prestar informaes pormenorizadas sobre os riscos da operao a executar e do produto a manipular. 4O Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social fiscalizar e os sindicatos e entidades representativas de classe acompanharo o fiel cumprimento do disposto nos pargrafos anteriores, conforme dispuser o Regulamento. Art.20.Consideram-se acidente do trabalho, nos termos do artigo anterior, as seguintes entidades mrbidas: I - doena profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo exerccio do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relao elaborada pelo Ministrio do Trabalho e da Previdncia Social; II - doena do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em funo de condies especiais em que o trabalho realizado e com ele se relacione diretamente, constante da relao mencionada no inciso I. 1No so consideradas como doena do trabalho: a) a doena degenerativa; b) a inerente a grupo etrio; c) a que no produza incapacidade laborativa; d) a doena endmica adquirida por segurado habitante de regio em que ela se desenvolva, salvo comprovao de que resultante de exposio ou contato direto determinado pela natureza do trabalho. 2Em caso excepcional, constatando-se que a doena no includa na relao prevista nos incisos I e II deste artigo resultou das condies especiais em que o trabalho executado e com ele se relaciona diretamente, a Previdncia Social deve consider-la acidente do trabalho. Art. 21.Equiparam-se tambm ao acidente do trabalho, para efeitos desta Lei: I - o acidente ligado ao trabalho que, embora no tenha sido a causa nica, haja contribudo diretamente para a morte do segurado, para reduo ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido leso que exija ateno mdica para a sua recuperao; II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horrio do trabalho, em conseqncia de: a) ato de agresso, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho; b) ofensa fsica intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho; c) ato de imprudncia, de negligncia ou de impercia de terceiro ou de companheiro de trabalho; d) ato de pessoa privada do uso da razo; e) desabamento, inundao, incndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de fora maior; III - a doena proveniente de contaminao acidental do empregado no exerccio de sua atividade; IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horrio de trabalho: a) na execuo de ordem ou na realizao de servio sob a autoridade da empresa; b) na prestao espontnea de qualquer servio empresa para lhe evitar prejuzo ou proporcionar proveito; c) em viagem a servio da empresa, inclusive para estudo quando financiada por esta dentro de seus planos para melhor capacitao da mo-de-obra, independentemente do meio de locomoo utilizado, inclusive veculo de propriedade do segurado; d) no percurso da residncia para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de locomoo, inclusive veculo de propriedade do segurado. 1Nos perodos destinados a refeio ou descanso, ou por ocasio da satisfao de outras necessidades fisiolgicas, no local do trabalho ou durante este, o empregado considerado no exerccio do trabalho. 2No considerada agravao ou complicao de acidente do trabalho a leso que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha s conseqncias do anterior. Art. 21-A. A percia mdica do INSS considerar caracterizada a natureza acidentria da incapacidade quando constatar ocorrncia de nexo tcnico epidemiolgico entre o trabalho e o agravo, decorrente da relao entre a atividade da empresa e a entidade mrbida motivadora da incapacidade elencada na Classificao Internacional de Doenas - CID, em conformidade com o que dispuser o regulamento. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) 1o A percia mdica do INSS deixar de aplicar o disposto neste artigo quando demonstrada a inexistncia do nexo de que trata o caput deste artigo. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) 2o A empresa poder requerer a no aplicao do nexo tcnico epidemiolgico, de cuja deciso caber recurso com efeito suspensivo, da empresa ou do segurado, ao Conselho de Recursos da Previdncia Social. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) Art.22.A empresa dever comunicar o acidente do trabalho Previdncia Social at o 1 (primeiro) dia til seguinte ao da ocorrncia e, em caso de morte, de imediato, autoridade competente, sob pena de multa varivel entre o limite mnimo e o limite mximo do salrio-de-contribuio, sucessivamente aumentada nas reincidncias, aplicada e cobrada pela Previdncia Social. 1Da comunicao a que se refere este artigo recebero cpia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. 2Na falta de comunicao por parte da empresa, podem formaliz-la o prprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o mdico que o assistiu ou qualquer autoridade pblica, no prevalecendo nestes casos o prazo previsto neste artigo. 3A comunicao a que se refere o 2 no exime a empresa de responsabilidade pela falta do cumprimento do disposto neste artigo. 4Os sindicatos e entidades representativas de classe podero acompanhar a cobrana, pela Previdncia Social, das multas previstas neste artigo. 5o A multa de que trata este artigo no se aplica na hiptese do caput do art. 21-A. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) Art. 23.Considera-se como dia do acidente, no caso de doena profissional ou do trabalho, a data do incio da incapacidade laborativa para o exerccio da atividade habitual, ou o dia da segregao compulsria, ou o dia em que for realizado o diagnstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.Seo IIDos Perodos de Carncia Art.24.Perodo de carncia o nmero mnimo de contribuies mensais indispensveis para que o beneficirio faa jus ao benefcio, consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competncias. Pargrafo nico. Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuies anteriores a essa data s sero computadas para efeito de carncia depois que o segurado contar, a partir da nova filiao Previdncia Social, com, no mnimo, 1/3 (um tero) do nmero de contribuies exigidas para o cumprimento da carncia definida para o benefcio a ser requerido. (Vide Medida Provisria n 242, de 2005) Art.25.A concesso das prestaes pecunirias do Regime Geral de Previdncia Social depende dos seguintes perodos de carncia, ressalvado o disposto no art. 26: I - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez: 12 (doze) contribuies mensais; II - aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de servio e aposentadoria especial: 180 contribuies mensais. (Redao dada pela Lei n 8.870, de 1994) III - salrio-maternidade para as seguradas de que tratam os incisos V e VII do art. 11 e o art. 13: dez contribuies mensais, respeitado o disposto no pargrafo nico do art. 39 desta Lei. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) IV - (Vide Medida Provisria n 664, de 2014) (Vigncia) Pargrafo nico. Em caso de parto antecipado, o perodo de carncia a que se refere o inciso III ser reduzido em nmero de contribuies equivalente ao nmero de meses em que o parto foi antecipado. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) Art. 26.Independe de carncia a concesso das seguintes prestaes: I - penso por morte, auxlio-recluso, salrio-famlia e auxlio-acidente; (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) (Vide Medida Provisria n 664, de 2014) (Vigncia) II - auxlio-doena e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doena profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, aps filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social, for acometido de alguma das doenas e afeces especificadas em lista elaborada pelos Ministrios da Sade e do Trabalho e da Previdncia Social a cada trs anos, de acordo com os critrios de estigma, deformao, mutilao, deficincia, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que meream tratamento particularizado; (Vide Medida Provisria n 664, de 2014) (Vigncia) III - os benefcios concedidos na forma do inciso I do art. 39, aos segurados especiais referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei; IV - servio social; V - reabilitao profissional. VI salrio-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada domstica. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) VII - (Vide Medida Provisria n 664, de 2014) (Vigncia) Art. 27.Para cmputo do perodo de carncia, sero consideradas as contribuies: I - referentes ao perodo a partir da data da filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, no caso dos segurados empregados e trabalhadores avulsos referidos nos incisos I e VI do art. 11; II - realizadas a contar da data do efetivo pagamento da primeira contribuio sem atraso, no sendo consideradas para este fim as contribuies recolhidas com atraso referentes a competncias anteriores, no caso dos segurados empregado domstico, contribuinte individual, especial e facultativo, referidos, respectivamente, nos incisos II, V e VII do art. 11 e no art. 13. (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99)Seo IIIDo Clculo do Valor dos BenefciosSubseo IDo Salrio-de- Benefcio Art.28.O valor do benefcio de prestao continuada, inclusive o regido por norma especial e o decorrente de acidente do trabalho, exceto o salrio-famlia e o salrio-maternidade, ser calculado com base no salrio-de-benefcio. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) Art. 29. O salrio-de-benefcio consiste: (Redao dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) I - para os benefcios de que tratam as alneas b e c do inciso I do art. 18, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo, multiplicada pelo fator previdencirio; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) II - para os benefcios de que tratam as alneas a, d, e e h do inciso I do art. 18, na mdia aritmtica simples dos maiores salrios-de-contribuio correspondentes a oitenta por cento de todo o perodo contributivo. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 1 (Revogado pela Lei n 9.876, de 26.11.1999) 2O valor do salrio-de-benefcio no ser inferior ao de um salrio mnimo, nem superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio na data de incio do benefcio. 3Sero considerados para clculo do salrio-de-benefcio os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer ttulo, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuies previdencirias, exceto o dcimo-terceiro salrio (gratificao natalina). (Redao dada pela Lei n 8.870, de 1994) 4No ser considerado, para o clculo do salrio-de-benefcio, o aumento dos salrios-de-contribuio que exceder o limite legal, inclusive o voluntariamente concedido nos 36 (trinta e seis) meses imediatamente anteriores ao incio do benefcio, salvo se homologado pela Justia do Trabalho, resultante de promoo regulada por normas gerais da empresa, admitida pela legislao do trabalho, de sentena normativa ou de reajustamento salarial obtido pela categoria respectiva. 5Se, no perodo bsico de clculo, o segurado tiver recebido benefcios por incapacidade, sua durao ser contada, considerando-se como salrio-de-contribuio, no perodo, o salrio-de-benefcio que serviu de base para o clculo da renda mensal, reajustado nas mesmas pocas e bases dos benefcios em geral, no podendo ser inferior ao valor de 1 (um) salrio mnimo. 6o O salrio-de-benefcio do segurado especial consiste no valor equivalente ao salrio-mnimo, ressalvado o disposto no inciso II do art. 39 e nos 3o e 4o do art. 48 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 11.718, de 2008) 7o O fator previdencirio ser calculado considerando-se a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuio do segurado ao se aposentar, segundo a frmula constante do Anexo desta Lei. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) (Vide Decreto n 3.266, de 1.999) 8o Para efeito do disposto no 7o, a expectativa de sobrevida do segurado na idade da aposentadoria ser obtida a partir da tbua completa de mortalidade construda pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, considerando-se a mdia nacional nica para ambos os sexos. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 9o Para efeito da aplicao do fator previdencirio, ao tempo de contribuio do segurado sero adicionados: (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) I - cinco anos, quando se tratar de mulher; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) II - cinco anos, quando se tratar de professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio; (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) III - dez anos, quando se tratar de professora que comprove exclusivamente tempo de efetivo exerccio das funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio. (Includo pela Lei n 9.876, de 26.11.99) Art. 29-A. O INSS utilizar as informaes constantes no Cadastro Nacional de Informaes Sociais CNIS sobre os vnculos e as remuneraes dos segurados, para fins de clculo do salrio-de-benefcio, comprovao de filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, tempo de contribuio e relao de emprego. (Redao dada pela Lei Complementar n 128, de 2008) 1o O INSS ter at 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da solicitao do pedido, para fornecer ao segurado as informaes previstas no caput deste artigo. (Includo pela Lei n 10.403, de 8.1.2002) 2o O segurado poder solicitar, a qualquer momento, a incluso, excluso ou retificao de informaes constantes do CNIS, com a apresentao de documentos comprobatrios dos dados divergentes, conforme critrios definidos pelo INSS. (Redao dada pela Lei Complementar n 128, de 2008) 3o A aceitao de informaes relativas a vnculos e remuneraes inseridas extemporaneamente no CNIS, inclusive retificaes de informaes anteriormente inseridas, fica condicionada comprovao dos dados ou das divergncias apontadas, conforme critrios definidos em regulamento. (Includo pela Lei Complementar n 128, de 2008) 4o Considera-se extempornea a insero de dados decorrentes de documento inicial ou de retificao de dados anteriormente informados, quando o documento ou a retificao, ou a informao retificadora, forem apresentados aps os prazos estabelecidos em regulamento. (Includo pela Lei Complementar n 128, de 2008) 5o Havendo dvida sobre a regularidade do vnculo includo no CNIS e inexistncia de informaes sobre remuneraes e contribuies, o INSS exigir a apresentao dos documentos que serviram de base anotao, sob pena de excluso do perodo. (Includo pela Lei Complementar n 128, de 2008) Art. 29-B. Os salrios-de-contribuio considerados no clculo do valor do benefcio sero corrigidos ms a ms de acordo com a variao integral do ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. (Includo pela Lei n 10.877, de 2004) Art. 30. (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995) Art. 31. O valor mensal do auxlio-acidente integra o salrio-de-contribuio, para fins de clculo do salrio-de-benefcio de qualquer aposentadoria, observado, no que couber, o disposto no art. 29 e no art. 86, 5. (Restabelecido com nova redao pela Lei n 9.528, de 1997) Art. 32.O salrio-de-benefcio do segurado que contribuir em razo de atividades concomitantes ser calculado com base na soma dos salrios-de-contribuio das atividades exercidas na data do requerimento ou do bito, ou no perodo bsico de clculo, observado o disposto no art. 29 e as normas seguintes: I - quando o segurado satisfizer, em relao a cada atividade, as condies do benefcio requerido, o salrio-de-beneficio ser calculado com base na soma dos respectivos salrios-de-contribuio; II - quando no se verificar a hiptese do inciso anterior, o salrio-de-benefcio corresponde soma das seguintes parcelas: a) o salrio-de-benefcio calculado com base nos salrios-de-contribuio das atividades em relao s quais so atendidas as condies do benefcio requerido; b) um percentual da mdia do salrio-de-contribuio de cada uma das demais atividades, equivalente relao entre o nmero de meses completo de contribuio e os do perodo de carncia do benefcio requerido; III - quando se tratar de benefcio por tempo de servio, o percentual da alnea "b" do inciso II ser o resultante da relao entre os anos completos de atividade e o nmero de anos de servio considerado para a concesso do benefcio. 1O disposto neste artigo no se aplica ao segurado que, em obedincia ao limite mximo do salrio-de-contribuio, contribuiu apenas por uma das atividades concomitantes. 2No se aplica o disposto neste artigo ao segurado que tenha sofrido reduo do salrio-de-contribuio das atividades concomitantes em respeito ao limite mximo desse salrio.Subseo IIDa Renda Mensal do Benefcio Art. 33.A renda mensal do benefcio de prestao continuada que substituir o salrio-de-contribuio ou o rendimento do trabalho do segurado no ter valor inferior ao do salrio-mnimo, nem superior ao do limite mximo do salrio-de-contribuio, ressalvado o disposto no art. 45 desta Lei. Art. 34.No clculo do valor da renda mensal do benefcio, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, sero computados: (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) I - para o segurado empregado e trabalhador avulso, os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuies devidas, ainda que no recolhidas pela empresa, sem prejuzo da respectiva cobrana e da aplicao das penalidades cabveis; (Includo pela Lei n 9.032, de 1995)) II - para o segurado empregado, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxlio-acidente, considerado como salrio-de-contribuio para fins de concesso de qualquer aposentadoria, nos termos do art. 31; (Redao dada pela Lei n 9.528, de 1997) III - para os demais segurados, os salrios-de-contribuio referentes aos meses de contribuies efetivamente recolhidas.(Includo pela Lei n 9.528, de 1997) Art. 35.Ao segurado empregado e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condies para a concesso do benefcio pleiteado mas no possam comprovar o valor dos seus salrios-de-contribuio no perodo bsico de clculo, ser concedido o benefcio de valor mnimo, devendo esta renda ser recalculada, quando da apresentao de prova dos salrios-de-contribuio. Art. 36.Para o segurado empregado domstico que, tendo satisfeito as condies exigidas para a concesso do benefcio requerido, no comprovar o efetivo recolhimento das contribuies devidas, ser concedido o benefcio de valor mnimo, devendo sua renda ser recalculada quando da apresentao da prova do recolhimento das contribuies. Art. 37.A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto nos arts. 35 e 36, deve ser reajustada como a dos benefcios correspondentes com igual data de incio e substituir, a partir da data do requerimento de reviso do valor do benefcio, a renda mensal que prevalecia at ento. Art. 38.Sem prejuzo do disposto nos arts. 35 e 36, cabe Previdncia Social manter cadastro dos segurados com todos os informes necessrios para o clculo da renda mensal dos benefcios. Art. 38-A. O Ministrio da Previdncia Social desenvolver programa de cadastramento dos segurados especiais, observado o disposto nos 4o e 5o do art. 17 desta Lei, podendo para tanto firmar convnio com rgos federais, estaduais ou do Distrito Federal e dos Municpios, bem como com entidades de classe, em especial as respectivas confederaes ou federaes.(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 1o O programa de que trata o caput deste artigo dever prever a manuteno e a atualizao anual do cadastro, e as informaes nele contidas no dispensam a apresentao dos documentos previstos no art. 106 desta Lei.(Includo pela Lei n 11.718, de 2008) 2o Da aplicao do disposto neste artigo no poder resultar nenhum nus para os segurados, sejam eles filiados ou no s entidades conveniadas. (Includo pela Lei n 11.718, de 2008) Art. 39.Para os segurados especiais, referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, fica garantida a concesso:I - de aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxlio-doena, de auxlio-recluso ou de penso, no valor de 1 (um) salrio mnimo, e de auxlio-acidente, conforme disposto no art. 86, desde que comprove o exerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo, imediatamente anterior ao requerimento do benefcio, igual ao nmero de meses correspondentes carncia do benefcio requerido; ou (Redao dada pela Lei n 12.873, de 2013) II - dos benefcios especificados nesta Lei, observados os critrios e a forma de clculo estabelecidos, desde que contribuam facultativamente para a Previdncia Social, na forma estipulada no Plano de Custeio da Seguridade Social. Pargrafo nico. Para a segurada especial fica garantida a concesso do salrio-maternidade no valor de 1 (um) salrio mnimo, desde que comprove o exerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao do incio do benefcio. (Includo pela Lei n 8.861, de 1994) Art. 40. devido abono anual ao segurado e ao dependente da Previdncia Social que, durante o ano, recebeu auxlio-doena, auxlio-acidente ou aposentadoria, penso por morte ou auxlio-recluso. Pargrafo nico. O abono anual ser calculado, no que couber, da mesma forma que a Gratificao de Natal dos trabalhadores, tendo por base o valor da renda mensal do benefcio do ms de dezembro de cada ano.Seo IVDo Reajustamento do Valor dos Benefcios Art. 41-A. O valor dos benefcios em manuteno ser reajustado, anualmente, na mesma data do reajuste do salrio mnimo, pro rata, de acordo com suas respectivas datas de incio ou do ltimo reajustamento, com base no ndice Nacional de Preos ao Consumidor - INPC, apurado pela Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE. (Includo pela Lei n 11.430, de 2006) 1o Nenhum benefcio reajustado poder exceder o limite mximo do salrio-de-benefcio na data do reajustamento, respeitados os direitos adquiridos.(Includo pela Lei n 11.430, de 2006) 2o Os benefcios com renda mensal superior a um salrio mnimo sero pagos do primeiro ao quinto dia til do ms subseqente ao de sua competncia, observada a distribuio proporcional do nmero de beneficirios por dia de pagamento. (Redao dada pelo Lei n 11.665, de 2008). 3o Os benefcios com renda mensal no valor de at um salrio mnimo sero pagos no perodo compreendido entre o quinto dia til que anteceder o final do ms de sua competncia e o quinto dia til do ms subseqente, observada a distribuio proporcional dos beneficirios por dia de pagamento. (Redao dada pelo Lei n 11.665, de 2008). 4o Para os efeitos dos 2o e 3o deste artigo, considera-se dia til aquele de expediente bancrio com horrio normal de atendimento. (Redao dada pelo Lei n 11.665, de 2008). 5o O primeiro pagamento do benefcio ser efetuado at quarenta e cinco dias aps a data da apresentao, pelo segurado, da documentao necessria a sua concesso. (Includo pelo Lei n 11.665, de 2008). 6o Para os benefcios que tenham sido majorados devido elevao do salrio mnimo, o referido aumento dever ser compensado no momento da aplicao do disposto no caput deste artigo, de acordo com normas a serem baixadas pelo Ministrio da Previdncia Social. (Includo pelo Lei n 11.665, de 2008).Seo VDos BenefciosSubseo IDa Aposentadoria por Invalidez Art. 42.A aposentadoria por invalidez, uma vez cumprida, quando for o caso, a carncia exigida, ser devida ao segurado que, estando ou no em gozo de auxlio-doena, for considerado incapaz e insusceptvel de reabilitao para o exerccio de atividade que lhe garanta a subsistncia, e ser-lhe- paga enquanto permanecer nesta condio. 1A concesso de aposentadoria por invalidez depender da verificao da condio de incapacidade mediante exame mdico-pericial a cargo da Previdncia Social, podendo o segurado, s suas expensas, fazer-se acompanhar de mdico de sua confiana. 2A doena ou leso de que o segurado j era portador ao filiar-se ao Regime Geral de Previdncia Social no lhe conferir direito aposentadoria por invalidez, salvo quando a incapacidade sobrevier por motivo de progresso ou agravamento dessa doena ou leso. Art. 43.A aposentadoria por invalidez ser devida a partir do dia imediato ao da cessao do auxlio-doena, ressalvado o disposto nos 1, 2 e 3 deste artigo. 1Concluindo a percia mdica inicial pela existncia de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria por invalidez ser devida: (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) a) ao segurado empregado, a contar do dcimo sexto dia do afastamento da atividade ou a partir da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de trinta dias; (Redao Dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) (Vide Medida Provisria n 664, de 2014) (Vigncia) b) ao segurado empregado domstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e facultativo, a contar da data do incio da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de trinta dias.(Redao Dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 2o Durante os primeiros quinze dias de afastamento da atividade por motivo de invalidez, caber empresa pagar ao segurado empregado o salrio. (Redao Dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) (Vide Medida Provisria n 664, de 2014) (Vigncia) 3 . (Revogado pela Lei n 9.032, de 1995) Art. 44.A aposentadoria por invalidez, inclusive a decorrente de acidente do trabalho, consistir numa renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio, observado o disposto na Seo III, especialmente no art. 33 desta Lei. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 1 (Revogado pela Lei n 9.528, de 1997) 2Quando o acidentado do trabalho estiver em gozo de auxlio-doena, o valor da aposentadoria por invalidez ser igual ao do auxlio-doena se este, por fora de reajustamento, for superior ao previsto neste artigo. Art. 45.O valor da aposentadoria por invalidez do segurado que necessitar da assistncia permanente de outra pessoa ser acrescido de 25% (vinte e cinco por cento). Pargrafo nico. O acrscimo de que trata este artigo: a) ser devido ainda que o valor da aposentadoria atinja o limite mximo legal; b) ser recalculado quando o benefcio que lhe deu origem for reajustado; c) cessar com a morte do aposentado, no sendo incorporvel ao valor da penso. Art.46.O aposentado por invalidez que retornar voluntariamente atividade ter sua aposentadoria automaticamente cancelada, a partir da data do retorno. Art.47.Verificada a recuperao da capacidade de trabalho do aposentado por invalidez, ser observado o seguinte procedimento: I - quando a recuperao ocorrer dentro de 5 (cinco) anos, contados da data do incio da aposentadoria por invalidez ou do auxlio-doena que a antecedeu sem interrupo, o benefcio cessar: a) de imediato, para o segurado empregado que tiver direito a retornar funo que desempenhava na empresa quando se aposentou, na forma da legislao trabalhista, valendo como documento, para tal fim, o certificado de capacidade fornecido pela Previdncia Social; ou b) aps tantos meses quantos forem os anos de durao do auxlio-doena ou da aposentadoria por invalidez, para os demais segurados; II - quando a recuperao for parcial, ou ocorrer aps o perodo do inciso I, ou ainda quando o segurado for declarado apto para o exerccio de trabalho diverso do qual habitualmente exercia, a aposentadoria ser mantida, sem prejuzo da volta atividade: a) no seu valor integral, durante 6 (seis) meses contados da data em que for verificada a recuperao da capacidade; b) com reduo de 50% (cinqenta por cento), no perodo seguinte de 6 (seis) meses; c) com reduo de 75% (setenta e cinco por cento), tambm por igual perodo de 6 (seis) meses, ao trmino do qual cessar definitivamente.Subseo IIDa Aposentadoria por Idade Art. 48.A aposentadoria por idade ser devida ao segurado que, cumprida a carncia exigida nesta Lei, completar 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta), se mulher. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 1o Os limites fixados no caput so reduzidos para sessenta e cinqenta e cinco anos no caso de trabalhadores rurais, respectivamente homens e mulheres, referidos na alnea a do inciso I, na alnea g do inciso V e nos incisos VI e VII do art. 11. (Redao Dada pela Lei n 9.876, de 26.11.99) 2o Para os efeitos do disposto no 1o deste artigo, o trabalhador rural deve comprovar o efetivo exerccio de atividade rural, ainda que de forma descontnua, no perodo imediatamente anterior ao requerimento do benefcio, por tempo igual ao nmero de meses de contribuio correspondente carncia do benefcio pretendido, computado o perodo a que se referem os incisos III a VIII do 9o do art. 11 desta Lei.(Redao dada pela Lei n 11,718, de 2008) 3o Os trabalhadores rurais de que trata o 1o deste artigo que no atendam ao disposto no 2o deste artigo, mas que satisfaam essa condio, se forem considerados perodos de contribuio sob outras categorias do segurado, faro jus ao benefcio ao completarem 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, se mulher.(Includo pela Lei n 11,718, de 2008) 4o Para efeito do 3o deste artigo, o clculo da renda mensal do benefcio ser apurado de acordo com o disposto no inciso II do caput do art. 29 desta Lei, considerando-se como salrio-de-contribuio mensal do perodo como segurado especial o limite mnimo de salrio-de-contribuio da Previdncia Social. (Includo pela Lei n 11,718, de 2008) Art. 49.A aposentadoria por idade ser devida: I - ao segurado empregado, inclusive o domstico, a partir: a) da data do desligamento do emprego, quando requerida at essa data ou at 90 (noventa) dias depois dela; ou b) da data do requerimento, quando no houver desligamento do emprego ou quando for requerida aps o prazo previsto na alnea "a"; II - para os demais segurados, da data da entrada do requerimento. Art.50.A aposentadoria por idade, observado o disposto na Seo III deste Captulo, especialmente no art. 33, consistir numa renda mensal de 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio, mais 1% (um por cento) deste, por grupo de 12 (doze) contribuies, no podendo ultrapassar 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio. Art.51.Aaposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde que o segurado empregado tenha cumprido o perodo de carncia e completado 70 (setenta) anos de idade, se do sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsria, caso em que ser garantida ao empregado a indenizao prevista na legislao trabalhista, considerada como data da resciso do contrato de trabalho a imediatamente anterior do incio da aposentadoria. Subseo IIIDa Aposentadoria por Tempo de Servio Art. 52.A aposentadoria por tempo de servio ser devida, cumprida a carncia exigida nesta Lei, ao segurado que completar 25 (vinte e cinco) anos de servio, se do sexo feminino, ou 30 (trinta) anos, se do sexo masculino. Art. 53.A aposentadoria por tempo de servio, observado o disposto na Seo III deste Captulo, especialmente no art. 33, consistir numa renda mensal de: I - para a mulher: 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio aos 25 (vinte e cinco) anos de servio, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, at o mximo de 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio aos 30 (trinta) anos de servio; II - para o homem: 70% (setenta por cento) do salrio-de-benefcio aos 30 (trinta) anos de servio, mais 6% (seis por cento) deste, para cada novo ano completo de atividade, at o mximo de 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio aos 35 (trinta e cinco) anos de servio. Art. 54.A data do incio da aposentadoria por tempo de servio ser fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49. Art.55.O tempo de servio ser comprovado na forma estabelecida no Regulamento, compreendendo, alm do correspondente s atividades de qualquer das categorias de segurados de que trata o art. 11 desta Lei, mesmo que anterior perda da qualidade de segurado: I - o tempo de servio militar, inclusive o voluntrio, e o previsto no 1 do art. 143 da Constituio Federal, ainda que anterior filiao ao Regime Geral de Previdncia Social, desde que no tenha sido contado para inatividade remunerada nas Foras Armadas ou aposentadoria no servio pblico; II - o tempo intercalado em que esteve em gozo de auxlio-doena ou aposentadoria por invalidez; III - o tempo de contribuio efetuada como segurado facultativo; (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) IV - o tempo de servio referente ao exerccio de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que no tenha sido contado para efeito de aposentadoria por outro regime de previdncia social; (Redao dada pela Lei n 9.506, de 1997) V - o tempo de contribuio efetuado por segurado depois de ter deixado de exercer atividade remunerada que o enquadrava no art. 11 desta Lei; VI - o tempo de contribuio efetuado com base nos artigos 8 e 9 da Lei n 8.162, de 8 de janeiro de 1991, pelo segurado definido no artigo 11, inciso I, alnea "g", desta Lei, sendo tais contribuies computadas para efeito de carncia. (Includo pela Lei n 8.647, de 1993) 1A averbao de tempo de servio durante o qual o exerccio da atividade no determinava filiao obrigatria ao anterior Regime de Previdncia Social Urbana s ser admitida mediante o recolhimento das contribuies correspondentes, conforme dispuser o Regulamento, observado o disposto no 2. (Vide Lei n 8.212, de 1991) 2O tempo de servio do segurado trabalhador rural, anterior data de incio de vigncia desta Lei, ser computado independentemente do recolhimento das contribuies a ele correspondentes, exceto para efeito de carncia, conforme dispuser o Regulamento. 3A comprovao do tempo de servio para os efeitos desta Lei, inclusive mediante justificao administrativa ou judicial, conforme o disposto no art. 108, s produzir efeito quando baseada em incio de prova material, no sendo admitida prova exclusivamente testemunhal, salvo na ocorrncia de motivo de fora maior ou caso fortuito, conforme disposto no Regulamento. 4o No ser computado como tempo de contribuio, para efeito de concesso do benefcio de que trata esta subseo, o perodo em que o segurado contribuinte individual ou facultativo tiver contribudo na forma do 2 do art. 21 da Lei n 8.212, de 24 de julho de 1991, salvo se tiver complementado as contribuies na forma do 3o do mesmo artigo. (Includo pela Lei Complementar n 123, de 2006) Art.56.O professor, aps 30 (trinta) anos, e a professora, aps 25 (vinte e cinco) anos de efetivo exerccio em funes de magistrio podero aposentar-se por tempo de servio, com renda mensal correspondente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio, observado o disposto na Seo III deste Captulo.Subseo IVDa Aposentadoria Especial Art.57.A aposentadoria especial ser devida, uma vez cumprida a carncia exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 1A aposentadoria especial, observado o disposto no art. 33 desta Lei, consistir numa renda mensal equivalente a 100% (cem por cento) do salrio-de-benefcio. (Redao dada pela Lei n 9.032, de 1995) 2A data de incio do benefcio ser fixada da mesma forma que a da aposentadoria por idade, conforme o disposto no art. 49. 3A concesso da aposentadoria especial depender de comprovao pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro SocialINSS, do tempo de trabalho permanente, no ocasional nem intermitente, em condies especiais que prejudiquem a sade ou a