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APOSTILA DE DPT PROFESSOR ADRIANO LAIMER 2015

APOSTILA DPT 2015

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APOSTILA DPT 2015

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1-SOLUO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS

APOSTILA DE DPT

PROFESSOR ADRIANO LAIMER

2015

1 - Soluo dos conflitos trabalhistas. Autodefesa, autocomposio,heterocomposio, mediao, arbitragem. jurisdio.2 - Conceito de Direito Processual do Trabalho.3 - Autonomia do Direito Processual do Trabalho.4 - Princpios do direito processual do Trabalho.5 - Relaes do Direito processual do Trabalho.6 - Fontes do Direito Processual do Trabalho.7 - Aplicao das normas de Direito Processual do Trabalho. Eficcia das leis notempo e no espao; interpretao e integrao.8 - rgos da Justia do Trabalho. Composio dos Tribunais.9 - Competncia em razo de matria, das pessoas e do lugar. Competncia funcional.Conflitos de competncia. 10 - Atos, termos e prazos processuais.11 - Nulidades. Precluso. Perempo.12 - Partes, procuradores e terceiros. Jus postulandi. Assistncia Judiciria. ticano Processo do Trabalho (litigncia de m-f). Sucesso processual. Substituioprocessual. Litisconsrcio. Interveno de terceiros.13 - Dissdio individual e dissdio coletivo. Distines fundamentais.14 - Dissdio individual (reclamao trabalhista). Procedimentos (ritos): ordinrio,sumrio e sumarssimo. Inqurito judicial para apurao de falta grave. Ao decumprimento. Mandado de segurana. Habeas Corpus. Ao de consignao em Pagamento. Prestao de Contas. Aes Possessrias. Habilitao Incidente.Restaurao de autos. Ao Civil Pblica. Medidas Cautelares, nominadas einominadas.15 - Reclamao trabalhista. Petio inicial. Requisitos. Comisso de ConciliaoPrvia.16 - Audincia. Arquivamento. Revelia. Confisso. Conciliao. Resposta doreclamado: excees, preliminares, contestao, reconveno, compensao.17 - Instruo processual. Meios de prova. nus da prova. Presunes. Valorao daprova.18 - Razes finais. Sentena. Valor da condenao. Custas processuais. Publicao.Trnsito em julgado.

SOLUO DOS CONFLITOS TRABALHISTAS. AUTODEFESA, AUTOCOMPOSIO, HETEROCOMPOSIO, MEDIAO, ARBITRAGEM, JURISDIO (INDIVIDUAL E COLETIVO)

CONFLITOS COLETIVOS E INDIVIDUAIS (CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE)

1.AUTODEFESA(OU AUTOTUTELA) GREVE E LOCAUTE

GREVE PARA CRIAR NORMAS E GREVE PARA FAZER CUMPRIR NORMAS

FORMALIDADES PARA A GREVE

LOCAUTE NAS RELAES DE TRABALHO E EM OUTRAS MATRIAS

*no se configura nos conflitos individuais

2.AUTOCOMPOSIO FORMA DIRETA DE COMPOSIO; SEM FORA; PARTES FAZEM CONCESSES RECPROCAS;

PODE SER UNILATERAL(RENNCIA) E BILATERAL (TRANSAO)

EXEMPLO:CONVENO COLETIVA\ACORDO COLETIVO, MEDIAO(LEI 10.192/2001, ART. 11), TERMO DE CONCILIAO FIRMADO PERANTE CCP, CONCILIAO

3.HETEROCOMPOSIO SOLUO DE CONFLITOS POR TERCEIRO.

EXEMPLO:ARBITRAGEM E JURISDIO

CONCEITO DE DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

SEGUNDO CARLOS HENRIQUE BEZERRA LEITE:

RAMO DA CINCIA JURDICA, CONSTITUDO POR UM SISTEMA DE NORMAS, PRINCPIOS, REGRAS E INSTITUIES PRPRIAS, QUE TEM POR OBJETO PROMOVER A PACIFICAO JUSTA DOS CONFLITOS INDIVIDUAIS, COLETIVOS E DIFUSOS DECORRENTES DIRETA OU INDIRETAMENTE DAS RELAES DE EMPREGO E DE TRABALHO, BEM COMO REGULAR O FUNCIONAMENTO DOS RGOS QUE COMPEM A JUSTIA DO TRABALHO.

A EMENDA CONSTITUCIONAL 45/2004 AMPLIOU OBJETO DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO: LIDES SINDICAIS, EXECUO DE CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS E PENALIDADES APLICADAS POR RGOS COMO AS DRT(S)

INTEGRA O DIREITO PBLICO, QUE CONSIDERA O DIREITO PROCESSUAL

AUTONOMIDA DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DUAS CORRENTES DEFENDEM POSIES QUANTO AUTONOMIA DO DPT:

OS MONISTAS

DPT DESDOBRAMENTO DO DIREITO PROCESSUAL CIVIL, NO TENDO PRINCPIOS ( ORALIDADE, CELERIDADE, SIMPLICIDADE, PUBLICIDADE, )E INSTITUTOS PRPRIOS (REVELIA, CONFISSO, COISA JULGADA, EXECUO DEFINITIVA)

OS DUALISTAS

DEFENDEM A EXISTNCIA DE AUTONOMIA DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

DPT TEM NORMAS PRPRIAS, CAPTULO PRPRIO NA CLT

769 DA CLT CONFERE PAPEL DE SUBSIDIARIEDADE AO CPC

CRTICA:

APRESENTA PRINCPIOS PRPRIOS, TEM A PREVISO DA CLT (769),JUSTIA ESPECIALIZADA, PODER NORMATIVO, FINALIDADE SOCIAL.

AMPLIAO DA COMPETNCIA DISPERSA SEUS PRINCPIOS

A AUTONOMIA EST EM FORMAO, MAS ENCONTRA OBSTCULOS DIANTE DA AMPLIAO DO SEU OBJETO

PRINCPIOS PECULIARES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

PRINCPIO DA PROTEO

BUSCA COMPENSAR AS DESIGUALDADES EXISTENTES NA REALIDADE

A RAZO DE SER DO DIREITO DO TRABALHO

EXEMPLOS:ASSISTNCIA JUDICIRIA GRATUITA, JUSTIA GRATUITA, TENDNCIA DE INVERSO DO NUS DA PROVA, IMPULSO EX OFFICIO, ART. 844 (ARQUIVAMENTO), DEPSITO RECURSAL (899, PAR. 4)

PRINCPIO DA FINALIDADE SOCIAL

DIFERENCIA-SE DO PRINC. DA PROTEO NA MEDIDA EM QUE O JUIZ TEM ATUAO MAIS ATIVA EM FAVOR DO TRABALHADOR, SEM QUE TENHA PREVISO LEGAL PARA TANTO

PRINCPIO DA BUSCA DA VERDADE REAL

MAGISTRADO TEM AMPLA LIBERDADE NA DIREO DO PROCESSO (765 CLT)

EXEMPLO: VINCULO EMPREGATCIO DE COOPERADOS

PRINCPIO DA INDISPONIBILIDADE

EMADA DOS PRINCPIOS DE DIREITO MATERIAL DA INDISPONIBILIDADE E IRRENUNCIABILIDADE

NORMAS DE ORDEM PBLICA QUE, ALIADAS AO INTERESSE SOCIAL, TRANSCENDE A VONTADE DAS PARTES

O DPT VISA AO CUMPRIMENTO DOS DIREITOS INDISPONVEIS DOS TRABALHADORES

PRINCPIO DA CONCILIAO

PRINCPIO DA NORMATIZAO COLETIVA

FONTES DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

FONTES MATERIAIS, baseadas nos fatos sociais, polticos, econmicos, culturais, ticos, e, morais da sociedade.

FONTES FORMAIS DIRETAS (leis e costumes).

FONTES FORMAIS INDIRETAS (doutrina e jurisprudncia).

FONTES FORMAIS DE EXPLICITAO - analogia, princpios gerais do direito e eqidade. Neste caso, tambm foi dado destaque aos contedos dos artigos 769 CLT (CPC como fonte subsidiria)e 126 do CPC (juiz deve decidir).

HERMENUTICA DO DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO

Hermenutica tem por objeto o estudo e a sistematizao dos processos aplicveis determinao do sentido e alcance das expresses do Direito.

INTERPRETAO

Cuida da determinao do sentido da lei. A interpretao precede aplicao.

Interpretar uma lei revelar o seu sentido e o seu valor, estabelecendo qual a sua eficincia num dado meio social, onde tenha de atuar (Miguel Maria de Serpa Lopes, in Comentrio Terico e Prtico da lei de Introduo ao Cdigo Civil, p. 117)

Todos interpretaro as normas, mas, efetivamente, no processo judicial, o juiz que ter a funo principal de interpretar.

MTODOS DE INTERPRETAO

A)GRAMATICAL OU LITERAL

descobrir o sentido literal das palavras contidas nas normas jurdicas.

O exame feito de forma isolada e sintaticamente.

Ex: interpretao do artigo 896, letra c, da CLT. Ao mencionar a possibilidade de confrontar a deciso atacada com literal disposio da Constituio, o legislador quis, de certa forma, determinar um carter restritivo para o enquadramento nessa hiptese.

B)MTODO LGICO

Por meio de raciocnios lgicos, o intrprete analisa partes da lei e as combina entre si, com o objetivo de atingir perfeita compatibilidade.

Ex: 895 da CLT. Mesmo mencionando decises definitivas, tambm se deve considerar decises terminativas.

C)MTODO HISTRICO

O intrprete busca nas causas que geraram a criao da norma.

Neste mtodo, analisa-se o prprio processo legislativo.

Ex.: substituio processual art. 8, III, CF ( o processo legislativo teria evidenciado que o constituinte no quis inserir no inciso III, do artigo 8, da CF, a previso de substituio processual)

D)MTODO SISTEMTICO

As normas no existem isoladamente, devendo ser analisadas em seu conjunto. Deve-se buscar uma coerncia entre elas.

Exige amplo conhecimento das normas que integram o ordenamento jurdico.

Ao analisar as normas conjuntamente, possvel compreender o todo.

E)MTODO TELEOLGICO

O que vale so os fins sociais a que a norma se prope.

Deve-se adaptar a finalidade da norma realidade social, econmica e poltica que vai incidir na prtica.

Est em sintonia com o artigo 5 da LICC (fins sociais).

F)INTERPRETAO CONFORME A CONSTITUIO

Permite ao intrprete, depois de esgotar todas as interpretaes convencionais possveis, e no encontrando uma interpretao constitucional, desde que essa interpretao no se contraponha Constituio, verificar se possvel levar a efeito algum alargamento ou restrio da norma que a compatibilize com a Carta Magna.

Mas no pode ser afrontada a sua literalidade ou a vontade do legislador.

Ser possvel quando a norma apresentar vrios significados, uns compatveis com a norma constitucional e outros no.

INTEGRAO

Diz respeito ao surgimento de lacunas no sistema jurdico.

Constitui uma autorizao do sistema jurdico para que o intrprete possa se valer de certas tcnicas para solucionar um caso concreto, em caso de lacuna (Carlos Henrique Bezerra Leite).

Essas tcnicas so a analogia, a eqidade e os princpios gerais do direito (art. 126 e 127 do CC).

Na analogia, em decorrncia de inexistncia de prescries positivas para regular certas relaes jurdicas, recorre-se s disposies concernentes aos casos anlogos e, com os princpios regulaladores destes, decide-se a pendncia.

Eqidade a que se funda na circunstncia especial de cada caso concreto, concernente ao que for justo e razovel.

Princpios gerais do Direito so idias principais sobre a organizao jurdica de uma comunidade, emanados da conscincia social, que cumprem funes fundamentadoras, interpretativas e supletivas, a respeito de seu total ordenamento jurdico (Flrez-Valdez).

Dentre eles esto os da justia, da igualdade, da liberdade e da dignidade da pessoa humana.

So verdadeiros valores, que na realidade so princpios que se concebem como origem.

APLICAO

a adaptao dos preceitos normativos s situaes de fato.

A aplicao precedida de sua interpretao.

APLICAO DA NORMA PROCESSUAL TRABALHISTA NO TEMPO

SEGUE DOIS PRINCPIOS FUNDAMENTAIS:

A)IRRETROATIVIDADE DAS NORMAS

ADOTA-SE O SISTEMA DE ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS

NO H DIREITO ADQUIRIDO EM RELAO A DETERMINADAS MEDIDAS. MAS SE POCA EM QUE RECORREU, O RECURSO, POR EXEMPLO, EXISTIA, TER DIREITO AO JULGAMENTO

LEI NOVA REGULAR OS ATOS PROCESSUAIS QUE ESTIVEREM SOB SUA VIGNCIA

A NOVA NORMA PROCESSUAL DECORRENTE DA EC 45/2004 NO PODE RETROAGIR PARA PREJUDICAR PROCESSO FINALIZADO.

SE ANTES DA VIGNCIA DA EC 45/2004 J HAVIA SENTENA, TERO AS PARTES DIREITO APELAO E A COMPETNCIA PERMANECE NA JUSTIA COMUM; CASO AINDA NO TENHA SIDO PROFERIDA A SENTENA ANTES DA EC 45, A AO DEVER SER ENCAMINHADA JT

EMBORA SEJA ESSE O NOSSO ENTENDIMENTO, EXISTEM OUTRAS TEORIAS SOBRE A EFICCIA NO TEMPO DAS NORMAS PROCESSUAIS TRABALHISTAS, QUAIS SEJAM: A)A PRIMEIRA CORRENTE ENTENDE QUE O PROCESSO UM TODO INDIVISVEL, MOTIVO PELO QUAL SUSTENTA QUE SE O PROCESSO FOI PROPOSTO NA JUSTIA COMUM ANTES DA LEI NOVA, NESSA JUSTIA DEVER PERMANECER;B)UMA SEGUNDA CORRENTE, ENTENDENDO QUE O PROCESSO DIVIDIDO EM FASES PROCESSUAIS AUTNOMAS(POSTULATRIA, INSTRUTRIA, DECISRIA E RECURSAL), ENTENDE QUE A LEI NOVA DEVA INCIDIR SOBRE A FASE AINDA NO INICIADA;C)UMA TERCEIRA CORRENTE ENTENDE QUE TODOS OS PROCESSOS EM CURSO NA JUSTIA COMUM QUE TRATEM DE MATRIA QUE PASSOU A SER DA COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO, DEVEM SER A ELA TRANSFERIDOS IMEDIATAMENTE, SALVO OS QUE TRANSITARAM EM JULGADO;

A ALTERAO DA COMPETNCIA NO JUDICIRIO NO ALTERA CURSO DE AO EM QUE J TENHA SIDO PROFERIDA SENTENA

B)PRINCPIO DO EFEITO IMEDIATO CONFORME ARTIGO 912 DA CLT aplicao imediata dos dispositivos de carter imperativo

NORMAS TERO APLICAO IMEDIATA S RELAES PROCESSUAIS INICIADAS NO COBERTAS PELA COISA JULGADA, PODENDO REGULAR O PROCESSO E O JULGAMENTO DE FATOS ANTERIORES SUA PROMULGAO.

EFICCIA DAS NORMAS PROCESSUAIS TRABALHISTAS NO ESPAO

O PRINCPIO A SER OBSERVADO O DA TERRITORIALIDADE

APLICA-SE AOS BRASILEIROS E ESTRANGEIROS QUE TRABALHAM E RESIDEM NO BRASIL (ART. 5, CF, CAPUT, ART. 12 DA LICC)

ESTRUTURA DA JUSTIA DO TRABALHO

Existem trs graus de jurisdio, quais sejam, as Varas do Trabalho, os Tribunais Regionais do Trabalho e o Superior Tribunal do Trabalho.

PRIMEIRA INSTNCIA - VARAS DO TRABALHO Julgam apenas dissdios individuaisA Vara compe-se de um juiz do trabalho titular e um juiz do trabalho substituto. Nas comarcas onde no existir Varas, a lei pode atribuir a jurisdio trabalhista ao juiz de direito.

Faz parte da competncia das Varas conhecer de aes trabalhistas, de rito ordinrio, sumrio e sumarssimo, inquritos para apurao de falta grave, aes civis pblicas, cautelares preparatrias ou incidentais em relao s aes de sua competncia, procedimentos especiais, etc.

SEGUNDA INSTNCIA - TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO (TRT) Compete a eles o julgamento de recursos ordinrios contra decises de Varas do Trabalho, aes originrias (dissdios coletivos de categorias de sua rea de jurisdio - sindicatos patronais ou de trabalhadores organizados em nvel regional), aes rescisrias e os mandados de segurana contra atos de seus juzes. A Justia do Trabalho conta com 24 TRT(s), e segundo a nova redao do artigo 112 da Constituio Federal, "A lei criar varas da Justia do Trabalho, podendo, nas comarcas no abrangidas por sua jurisdio, atribu-las aos juzes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho".

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 2 REGIOO Tribunal Regional do Trabalho da 2 Regio composto por 94 Desembargadores Federais do Trabalho.

Dentre os seus rgos, existem os seguintes:

a)Seo Especializada em dissdios coletivos (SDC)

b)Sees Especializadas em dissdios individuais (SDI) de competncia originriaCompete s Sees Especializadas em Dissdios Individuais SDI, dentre outras atribuies, processar e julgar originariamente: a) as aes rescisrias das sentenas, dos acrdos das Turmas e de seus prprios acrdos; b) os mandados de segurana contra atos judiciais de seus Desembargadores ou de Juiz de primeiro grau; c) o habeas corpus, quando a autoridade coatora for Juiz de primeiro grau; d) os agravos contra decises monocrticas dos Desembargadores da Seo.

Cabe, ainda, s SDIs do TRT da 2 Regio: dentre outras prerrogativas, processar e julgar em nica instncia: a) os conflitos de competncia entre os Juzes de primeiro grau; b) os embargos de declarao opostos aos seus acrdos.

c)18 Turmas, compostas de 5 (cinco) Desembargadores cada uma, sendo que a Turma funciona com a presena de 3 (trs) Desembargadores.

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST) O TST, com sede em Braslia-DF e jurisdio em todo o territrio nacional, tem por principal funo uniformizar a jurisprudncia trabalhista. De acordo com o artigo 111-A: "O Tribunal Superior do Trabalho compor-se- de vinte e sete Ministros, escolhidos dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, nomeados pelo Presidente da Repblica aps aprovao pela maioria absoluta do Senado Federal". Julga recursos de revista, recursos ordinrios e agravos de instrumento contra decises de TRT(s) e dissdios coletivos de categorias organizadas em nvel nacional, alm de mandados de segurana, embargos opostos a suas decises e aes rescisrias.

RGOS PRINCIPAIS

1)SEO ESPECIALIZADA EM DISSDIOS COLETIVOS, qual compete: originariamente, dentre outras atribuies: a) julgar os dissdios coletivos de natureza econmica e jurdica, situadas no mbito de sua competncia ou rever suas prprias sentenas normativas, nos casos previstos em lei; b) homologar as conciliaes celebradas nos dissdios coletivos; c) julgar as aes rescisrias propostas contra suas sentenas normativas;d)processar e julgar as aes em matria de greve, quando o conflito exceder a jurisdio de Tribunal Regional do Trabalho. Em ltima instncia, dentre outras prerrogativas, julgar: a) os recursos ordinrios interpostos contra as decises proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em dissdios coletivos de natureza econmica ou jurdica; b) os recursos ordinrios interpostos contra decises proferidas pelos Tribunais Regionais do Trabalho em aes rescisrias e mandados de segurana pertinentes a dissdios coletivos e a direito sindical e em aes anulatrias de acordos e convenes coletivas; c) os embargos infringentes interpostos contra deciso no unnime proferida em processo de dissdio coletivo de sua competncia originria, salvo se a deciso atacada estiver em consonncia com precedente normativo do Tribunal Superior do Trabalho ou com Smula de sua jurisprudncia predominante; e

2)Seo Especializada em Dissdios Individuais (Subseo I - Subseo II):

Dentre outras atribuies, cabe Subseo I: a) julgar os embargos interpostos das decises divergentes das Turmas, ou destas com deciso da Seo de Dissdios Individuais, com Orientaes Jurisprudenciais ou com Smula e, ainda, as que violarem literalmente preceito de lei federal ou da Constituio da Repblica; e b) julgar os agravos e os agravos regimentais interpostos contra despacho exarado em processos de sua competncia.Dentre outras atribuies, cabe Subseo II: em nica instncia, principalmente, julgar recursos ordinrios contra acrdos proferidos pelos TRTs em aes que se iniciaram nas SDIs dos TRTs.

3)TURMAS (8) Compete, principalmente, a cada uma das Turmas julgar: I - os recursos de revista interpostos de deciso dos Tribunais Regionais do Trabalho nos casos previstos em lei; II - os agravos de instrumento dos despachos de Presidente de Tribunal Regional que denegarem seguimento a recurso de revista.

QUINTO CONSTITUCIONALA Justia do Trabalho, nos TRT(S) e TST, dever aplicar o preceito que garante a participao de representantes dos advogados e do Ministrio Pblico. Um quinto dos lugares dos TRTs e TST ser destinado a membros do Ministrio Pblico e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada.

COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO

Competncia a medida da jurisdio de cada rgo judicial.

Competncia legitima o exerccio do poder jurisdicional.

COMPETNCIA EM RAZO DA MATRIA

FUNDAMENTO DA COMPETNCIA MATERIAL DA JT ART. 114 CF

Decorre da natureza da relao jurdica material levada ao juzo

Competncia material decorre da causa de pedir e do pedido

Se o autor expe relao material com base na CLT e pedidos de natureza trabalhista, a competncia ser da Justia do Trabalho, mesmo que se tenha que aplicar normas de direito civil.

Com a EC 45/2004 passou a integrar a competncia da JT causas decorrentes da relao de trabalho.

A competncia material da justia do trabalho exercida em primeiro grau, pelas varas do trabalho, em grau recursal ordinrio, pelos TRT(s), e, em grau recursal extraordinrio pelo TST e pelo STF

Art. 114. Compete Justia do Trabalho processar e julgar:

I - as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os entes de direito pblico externo e da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

FOI CONCEDIDA LIMINAR PELO STF, CONFIRMADA PELO PLENRIO, NA ADI 3.395, SUSPENDENDO TODA E QUALQUER INTERPRETAO DADA AO INCISO I DO ART. 114, NA REDAO DADA PELA EC 45/2004, QUE INCLUA NA COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO A APRECIAO DE CAUSAS CONTRA O PODER PBLICO E SEUS SERVIDORES VINCULADOS POR RELAO ESTATUTRIA OU DE CARTER JURDICO-ADMINISTRATIVO.

A ATRIBUIO PARA JULGAR AS LIDES DECORRENTES DA RELAO DE EMPREGO; AQUELAS DECORRENTES DE CONFLITOS ENTRE EMPREGADOS E EMPREGADORES

PODEM ADVIR DE CONTRATOS EXPRESSOS OU TCITOS (CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO) OU DAS RELAES EMPREGATCIAS COLETIVAS (AQUELAS QUE SE FUNDAMENTAM NAS NORMAS GERAIS E ABSTRATAS PREVISTAS EM CCT (S), ACT(S) E SENTENAS NORMATIVAS.

RELAO DE EMPREGADO ADVM DA PREVISO DOS ARTIGOS 2 , 3 e 442 DA CLT E ENGLOBA EMPREGADOS URBANOS E RURAIS

MESMO ANTES DA EC 45/2004, A JT J POSSUA COMPETNCIA PARA APRECIAR CAUSAS QUE TRATASSEM DE DANO MORAL (SMULA 392)

II - as aes que envolvam exerccio do direito de greve;

GREVE suspenso coletiva de prestao de servio a empregador. inerente relao de emprego.

Previso do inciso II, do art. 114 da CF abrange servidores regidos pela CLT.

Compreende tambm ao de interdito proibitrio (923, CPC) .

Aes possessrias com origem na relao de emprego, em que o empregador reivindicar a posse do imvel oferecido ao empregado como salrio utilidade (art. 458, par. 3 e 4, da CLT). O empregado tambm pode ajuizar ao possessria em face do empregador para recuperar instrumento ou equipamento.

III - as aes sobre representao sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;

REPRESENTAO SINDICAL entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, entre sindicatos e empregadores.

CONTRIBUIO CONFEDERATIVA, SINDICAL E ASSISTENCIAL.

IV - os mandados de segurana, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matria sujeita sua jurisdio;

V - os conflitos de competncia entre rgos com jurisdio trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;

VI - as aes de indenizao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relao de trabalho;

Tambm, em caso de acidente de trabalho j existia entendimento na JT de que esta era competente para tratar de danos moral e patrimonial decorrentes de acidentes de trabalho.

Em 29.06.2005, o STF confirmou esse entendimento. Com isso, as aes de indenizao propostas pelos empregados ou seus sucessores contra empregador, com base em acidente de trabalho, so da competncia da JT.

VII - as aes relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rgos de fiscalizao das relaes de trabalho;

VIII - a execuo, de ofcio, das contribuies sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acrscimos legais, decorrentes das sentenas que proferir;

Descontos previdencirios e fiscais compete JT processar e julgar a execuo de ofcio das contribuies sociais decorrentes das decises que proferir, bem como imposto de renda e contribuio devida pelo trabalhador ao INSS (sum 368 TST)

A responsabilidade pelo recolhimento ser do empregador, sendo que o ir ser calculado sobre o montante, e, o INSS do empregado, calculado ms a ms. observando-se o limite do salrio de contribuio

IX - outras controvrsias decorrentes da relao de trabalho, na forma da lei.

Previso se encontra no artigo 114, inciso IX, da CF(outras controvrsias decorrentes da relao de trabalho, na forma da lei.

Requisitos para a competncia material derivada: existncia de lide decorrente da relao de trabalho, e, existncia de lei prevendo expressamente que a competncia para apreciar a lide da JT.

Caso concreto representante comercial Carlos Henrique Bezerra Leite entende que, pelo fato da lei 4.886 art. 39 - atribuir Justia Comum a competncia para apreciar essas causas, a JT no ter competncia para apreci-las.

Caso concreto trabalho eventual, autnomo prestado por profissional liberal (no sendo caso de relao de consumo), ser da JT pelo fato de no existir lei atribuindo competncia Justia Comum.

1 Frustrada a negociao coletiva, as partes podero eleger rbitros.

2 Recusando-se qualquer das partes negociao coletiva ou arbitragem, facultado s mesmas, de comum acordo, ajuizar dissdio coletivo de natureza econmica, podendo a Justia do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposies mnimas legais de proteo ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente.

3 Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de leso do interesse pblico, o Ministrio Pblico do Trabalho poder ajuizar dissdio coletivo, competindo Justia do Trabalho decidir o conflito.

COMPETNCIA EM RAZO DA PESSOA

A competncia em razo da pessoa estabelecida em razo da qualidade da parte que faz parte da relao processual. O art. 114 da CF estabelece a competncia em razo da pessoa. Consequentemente, podem demandar na JT:

a)os sindicatos (art. 114, CF, inciso III),b)os entes de direito pblico externo (art. 114, CF, I)c)os rgos da administrao pblica direta, autrquica ou fundacional da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios na qualidade de empregadores (art. 114, CF, I),d) a Unio, ao ajuizar aes envolvendo a penalidades administrativas contra os empregadores pelos rgos de fiscalizao do trabalho (VII, art. 114, CF),e)o INSS, quando promove a execuo das contribuies previdencirias (art. 114, CF, VIII),f)o MPT, no caso do 3, do art. 114, da CF, g) os trabalhadores. Considerando que os trabalhadores dividem-se em trabalhador autnomo e subordinado. Este pode ser subdividido em trabalhador subordinado tpico e atpico.Tpicos so os empregados urbanos e o empregado rural, em relao aos quais se verifica o trabalho prestado por pessoa fsica, no eventual, prestado pessoalmente, mediante subordinao e oneroso.Atpicos so considerados os trabalhadores: eventual, avulso, temporrio, domstico.Neste caso dos atpicos, a competncia ser da JT se no existir lei que disponha o contrrio, pois se trata de relao de trabalho. Mas poder vir a ser da JT, se existindo lei estabelecendo competncia, por exemplo,da Justia Comum, essa lei vier a ser alterada para estabelecer a competncia da JT.Os autnomos no tm proteo do Direito do Trabalho. Mas podem propor ou responder a demandas na Justia do Trabalho. O mesmo ocorre em relao aos trabalhadores eventuais. J, quanto aos servidores, diante da existncia de relao de emprego, com causa de pedir e pedido relacionados relao de emprego, tambm podem demandar na JT.Desde 1988 a JT competente para julgar causas submetidas a sua competncia e envolvendo esses servidores quando da existncia de relao empregatcia.Os domsticos e temporrios so subordinados, mas com tutela especial. A competncia em relao aos temporrios consta da prpria lei dos temporrios (art. 19, lei 6.019). Mas ambos encontram respaldo no inciso I, do art. 114 da CF, para proporem e responderem aes na JT.Os avulsos, por fora do artigo 643, caput, da CLT, podem propor a demanda na JT contra tomador do seu servio, do operador porturio e do OGMO. Carlos Henrique Bezerra Leite, entende que poderia propor demanda contra o sindicato, conforme prev o artigo 114, III, da CF.

Os servidores de cartrios extrajudiciais tambm tero suas causas apreciadas pela JT, conforme deciso do STF, Pleno, ac. 69642\/110, ementa 1.657-2, j. 19.6.91, rel. Min. Nri da Silveira, DJU 10.4.92, e, o artigo 236 da CF e lei 8.935/94.

COMPETNCIA EM RAZO DA FUNO

A competncia funcionar atribuda para as Varas do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunal Superior do Trabalho.

A CF, CLT, leis e regimentos internos dos Tribunais estabelecem a competncia funcional.

Compete s VT:CLT-Art. 652 - Compete s VT:

a) conciliar e julgar:

I - os dissdios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de empregado;

II - os dissdios concernentes a remunerao, frias e indenizaes por motivo de resciso do contrato individual de trabalho;III - os dissdios resultantes de contratos de empreitadas em que o empreiteiro seja operrio ou artfice;

IV - os demais dissdios concernentes ao contrato individual de trabalho;V - as aes entre trabalhadores porturios e os operadores porturios ou o rgo Gestor de Mo-de-Obra - OGMO decorrentes da relao de trabalho. b) processar e julgar os inquritos para apurao de falta grave (853-855 DA clt).c) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua competncia.

CLT-Art. 653 - Compete, ainda, s Varas do Trabalho:

a) requisitar s autoridades competentes a realizao das diligncias necessrias ao esclarecimento dos feitos sob sua apreciao, representando contra aquelas que no atenderem a tais requisies;

b) realizar as diligncias e praticar os atos processuais ordenados pelos Tribunais Regionais do Trabalho ou pelo Tribunal Superior do Trabalho;c) julgar as suspeies argidas contra os seus membros;

d) julgar as excees de incompetncia que lhes forem opostas;e) expedir precatrias e cumprir as que lhes forem deprecadas;f) exercer, em geral, no interesse da Justia do Trabalho, quaisquer outras atribuies que decorram da sua jurisdio.g)presidir audincias das Varas;h)processar e julgar ao civil pblica.De acordo com o art. 114, cabe s VT conciliar, processar e julgar aes, que envolvam relao de emprego e trabalho; o exerccio do direito de greve (ressalvada a competncia do TRT e TST); entre sindicatos e trabalhadores ou entre sindicatos e empregadores(ressalvados os dissdios coletivos de competncia do TRT e TST); mandado de segurana, habeas corpus e hbeas data (inciso IV, 114, CF), relativa ao cumprimento de suas prprias decises.

COMPETNCIA FUNCIONAL DOS TRT (S): SDC:a) processar, conciliar e julgar originariamente os dissdios coletivos;b) processar e julgar originariamente: as revises de sentenas normativas; a extenso das decises proferidas em dissdios coletivos e os mandados de segurana; (ressalvado o que dispe o art. 114, IV e VII, da CF).s Turmas:a) julgar os recursos ordinrios previstos no art. 895, a; b) julgar os agravos de petio e de instrumento, estes de decises denegatrias de recursos de sua alada; SDI:Mandando de segurana, rescisria, habeas corpus, habeas data, conforme regimento interno do Tribunal.

Compete ao TRT, ainda:Determinar a realizao de atos aos juzes;Fiscalizar o cumprimento de suas decises; declarar nulidade de atos que as infrinjam; julgar suspeio contra seus membros; julgar excees que forem opostas;Requisitar diligncias,COMPETNCIA FUNCIONAL DO TST: regulada pela lei 7.701 e pela Resoluo Administrativa TST 908/2002.Cabe-lhe julgar RR, RO contra acrdos em aes de competncia originria de TRT e agravo de instrumento dissdios coletivos, mandado de segurana, aes rescisrias, embargos de declarao, cautelares.Julgar conflitos de competncia entre TRT (s).

COMPETNCIA EM RAZO DO LUGAR (FORO)

Guarda relao com a circunscrio territorial em que pode atuar um rgo jurisdicional.A competncia das Varas determinada por lei federal.A competncia dos TRT (s) geralmente coincide com os Estados.O TST tem competncia em relao ao territrio brasileiro.O art. 651 da CLT prev:Art. 651 - A competncia das Juntas de Conciliao e Julgamento determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar servios ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. 1 - Quando for parte no dissdio agente ou viajante comercial, a competncia ser da Junta da localidade em que a empresa tenha agncia ou filial e a esta o empregado esteja subordinado e, na falta, ser competente a Junta da localizao em que o empregado tenha domiclio ou a localidade mais prxima.

2 - A competncia das Juntas de Conciliao e Julgamento, estabelecida neste artigo, estende-se aos dissdios ocorridos em agncia ou filial no estrangeiro, desde que o empregado seja brasileiro e no haja conveno internacional dispondo em contrrio. OBS:NESSE CASO, A COMPETNCIA SERIA DA VT DA SEDE OU FILIAL DA EMPRESA NO BRASIL OU DO LOCAL DA CONTRATAO ANTES DE IR PARA O EXTERIOR.CASO A EMPRESA NO TENHA SEDE NO BRASIL, PODER A EMPRESA SER CITADA POR CARTA ROGATRIA. 3 - Em se tratando de empregador que promova realizao de atividades fora do lugar do contrato de trabalho, assegurado ao empregado apresentar reclamao no foro da celebrao do contrato ou no da prestao dos respectivos servios. OBS: NO IMPORTA SE O SERVIO PRESTADO EM CARTER ESPORDICO OU PERMANENTE.FORO DE ELEIOO DPT NO ADMITE A ESTIPULAO PELAS PARTES, EIS QUE SE TRATA DE NORMA DE ORDEM PBLICA.CABERIA UMA EXCEO, NO CASO DA RELAO DE TRABALHO: AUTNOMO, EVENTUAL, AVULSO, COOPERADO, ETC.COMPETNCIA ABSOLUTANELA SO CONSIDERADAS AS COMPETNCIAS EM RAZO DA MATRIA, FUNCIONAL E PESSOA.A SUA INOBSERVNCIA CONTAMINA TODOS OS ATOS PROCESSUAIS.PODE SER DECRETADA EX OFFICIO PELO JUIZ. NO PODE SER PRORROGADA.COMPETNCIA RELATIVA - NELA CONSIDERADA A COMPETNCIA TERRITORIAL.AINDA QUANTO RELATIVA, PODE SER PRORROGADA SE A PARTE CONTRRIA NO APRESENTAR EXCEO DE INCOMPETNCIAMENO DO ARTIGO 795, 1, CLT, ao mencionar incompetncia de foro, est se referindo competncia em razo da matria e da pessoa.

ATO PROECSSUAL POR FAC-SIMILE

LEI 9.800/99 ATOS QUE DEPENDAM DE PETIES ESCRITAS. ORIGINAIS DEVERO SER PROTOCOLADAS EM AT 5 DIAS DO PRAZO PARA A PRTICA DO ATO (DO SEU TRMINO)

SMULA 387 TST

ATO PROCESSUAL POR E-MAIL

A JT ACEITA IN 28/2005 PARA PARTES, PROCURADOR E PERITOS. PODE-SE SUBSTITUIR AS PETIES ESCRITAS.

A IN CRIOU O e-DOC

SISTEMA BUSCA GARANTIR A AUTENTICIDADE, INTEGRIDADE, E VALIDADE JURDICA DE DOCUMENTOS EM FORMA ELETRNICA

POR HORA FACULTATIVO

DEVE-SE TER IDENTIDADE DIGITAL CERTIFICADO DIGITAL

154 CPC PREVIU MEIO ELETRNICO

TERMOS PROCESSUAIS

A REDUO ESCRITA DO ATO

ART. 771 A 773 CLT + 166 A 171 CPC

NO SE PERMITE RASURAS E LANAMENTO A LPIS

ATOS E TERMOS PROCESSUAIS DEVEM SER ASSINADOS PELAS PARTES INTERESSADAS

ATOS RELATIVOS AO ANDAMENTO DOS PROCESSOS CONSTARO DE SIMPLES NOTAS, DATADAS E RUBRICADAS PELO CHEFE DE SECRETARIA OU ESCRIVO

PRAZOS PROCESSUAIS

QUANTO ORIGEM

A)LEGAIS 895, A, B

B)JUDICIAIS FIXADOS PELO JUIZ 852-H, PARGRAFO 4, CLT

C)CONVENCIONAIS- PODE SER OBJETO DE ACORDO ENTRE AS PARTES SUSPENSO DO PROCESSO PARA TENTATIVA DE ACORDO COM LIMITE DE 6 MESES

NATUREZA

A)DILATRIOS PRAXOS CONVENCIONAIS, JUIZ PODE AUTORIZAR DILAO DO PRAZO ANTES DO SEU TRMINO. SE OCORRER DEPOIS, J TER OCORRIDO A PRECLUSO

B)PEREMPTRIOS FATAIS OU IMPRORROGVEIS; DECORREMTE DAS NORMAS COGENTES(garante a segurana dos seus destinatrios), IMPERATIVAS OU DE ORDEM PBLICA

QUANTO AOS DESTINATRIOS

A)PRPRIOS DESTINADOS S PARTES. SO PREVISTOS EM LEI OU FIXADOS PELO JUIZ. SE NO HOUVER PREVISO LEGAL, VALE 5 DIAS (CPC 185)

RGOS DA ADM. PBLICA DIRETA, AUTRQUICA, FUNDACIONAL DA UNIO, ESTADOS, DF E MUNICPIOS EM QUDRUPLO PAA CONTESTAR E EM DOBRO PARA RECORRER

191 CPC QUANDO HOUVER LISTISCONSORTES TIVEREM DIFERENTES PROCURADORES, OS PRAZOS SERO CONTADOS EM DOBRO PAAR CONTESTAR, RECORRER - NO PT NO SE APLICA OJ 310

B)IMPRPRIOS LEGALMENTE DESTINADOS AOS JUIZES E SERVIDORES. SO VULNERVEIS EM RAZO DE NO GERAREM A PRECLUSO. MESO PRATICADOS FORA DO PRZO SO VLIDOS. EX. PRAZO DE 48 H PARA ENVIAR PET. INICIAL AO REU (841CLT)

CONTAGEM DOS PRAZOS

PRAZOS SO CONTADOS A PARTIR DO CONHECIMENTO SOBRE OS TERMOS DA NOTIFICAO

EXCLUI-SE O DIA DO COMEO E INCLUI-SE O DO VENCIMENTO

EX. PUBLICAO, DOE

SUMULA 1 TST

775, PAR. NICO VENCENDO NO SBADO, PRORROGA PARA A SEGUNDA

PRAZOS EMBARGOS DECLARAO, RO, RR, EMBARGOS TST, AGRAVO PETIO, AGRAVO DE INSTRUMENTO, ADESIVO, EMBARGOS EXECUO

SUSPENSO E INTERRUPO DOS PRAZOS

SUSPENSO PARALISA A CONTAGEM DO PRAZO. CESSADA A CAUSA SUSPENSIVA, O PRAZO VOLTA SER CONTADO.

INTERRUPO CESSADA A CAUSA QUE INTERROMPEU O PRAZO, ELE SE REINICIA

FERIADOS NA JT SO CONTROVERTIDOS SUSPENDEM PRAZO

SUMULA 262, II, TST

CONFLITOS DE COMPETNCIA

POSITIVO DOIS RGOS ENTENDEM SER COMPETENTES

NEGATIVO DOIS RGOS ENTENDEM NO SER COMPETENTES

CONFLITOS ART. 803 CLT

PODEM SUSCITAR O CONFLITO DE COMPETNCIA 805 CLT:-JUZES E TRIBUNAIS DO TRABALHO-MPT-PARTES INTERESSADAS

QUANTO S PARTES INTERESSADAS SE J TIVER OPOSTO EXCEO NOS AUTOS NO PODER MAIS SUSCITAR. A FINALIDADE A MESMA ART. 806 CLT

A PARTE QUE NO SUSCITOU NOS AUTOS PODE SUSCITAR O CONFLITO DE COMPETNCIA

PROVA- A PARTE QUE SUSCITOU DEVE PRODUZIR PROVA DOCUMENTAL ART. 807 CLT

CONFLITOS SERO RESOLVIDOS:

- PELOS TRT(S) CONFLITOSD ENTRE VARAS E JUZOS DE DIREITO INVESTIDOS DE JURISDIO TRABALHISTA, OU ENTRE ELAS, NAS RESPECTIVAS REGIES

- PELO TST ENTRE TRT(S) E ENTRE VARAS E JUZOS DE DIREITO INVESTIDOS DE JURISDIO TRABALHISTA, DE REGIES DIVERSAS

RESSALVADO O DISPOSTO NA CF, ART. 102, I, o: STJ x QUAISQUER TRIB, TRIB SUP X TRIB SUP, TRIB SUP X OUTROS TRIBUNAIS

PROCESSAMENTO DO CONFLITO DE COMPETNCIA ART. 809 E 810 CLT + REGIMENTO INTERNO DOS TRT(S)

NULIDADES PROCESSUAIS

ATOS PROCESSUAIS PODEM CONTER IRREGULARIDADES , VCIOS OU DEFEITOS QUE OS TORNAM NULOS OU ANULVEIS

PODEM SER:

MERAS IRREGULARIDADES SEM CONSEQNCIAS NO SE REVESTEM DE FORMALIDADE , MAS NO PROVOCAM CONSEQNCIA ALGUMA

EX.:LAVRAR A ATA COM TINTA CLARA, CPC 169

IRREGULARIDADES COM SANES EXTRAPROCESSUAIS INOBSERVNCIA DE REQUISITOS LEGAIS GERAM CONSEQNCIA FORA DO PROCESSO,

EX.: JUIZ QUE RETARDA PRTICA DE ALGUM ATO, ART. 133, II, CPC

IRREGULARIDADES QUE ACARRETEM NULIDADES PROCESSUAIS H CONSEQNCIA DE ACORDO COM A GRAVIDADE DA NULIDADE, QUE PODE SER RELATIVA OU ABSOLUTA

IRREGULARIDADES QUE ACARRETEM A INEXISTNCIA DO ATO PROCESSUALJUIZ DEIXA DE ASSINAR A SENTENA

ADVOGADO QUE ATUA SEM INSTRUMENTO

_________________________________________________________________________

VCIOS PODEM SER SANVEIS OU IN SANVEIS

SANVEIS NULIDADE RELATIVA OU ANULABILIDADE DO ATO/ DEPENDE DO INTERESSADO/ NO PODE SER EX OFFICIO/

EX INCOMPETNCIA RELATIVA

INSANVEIS IMPLICAM NULIDADE ABSOLUTA, OU AINDA NA INEXISTNCIA DO ATOPODE SER DECRETADA DE OFFICIO PELO JUIZ

EX. CARNCIA DE AO ART. 267, PAR. 3 CPC_________________________________________________________________________

PRINCPIOS DAS NULIDADES PROCESSUAIS

ARTS. 794 A 798 CLT

PRINCIPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS

ATO PRATICADO DE OUTRA FORMA QUE ATINGIR FINALIDADE

CPC 154 E 244

CLT 795, 796, 798EX. GUIA DE DEPSITO RECURSAL

PREJUZO OU DA TRANSCENDNCIA

NO HAVER NULIDADE SEM PREJUZO DE NATUREZA PROCESSUAL MANIFESTO S PARTES

ART. 794 CLT

EX. PARTE, EMBORA NO CITADA CORRETAMENTE, COMPARECE AUDINCIA

PRINCIPIO DA CONVALIDAO OU DA PRECLUSO

ART. 795 CLT ARGUIR NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE

EX. PROTESTO

APLICAVEL S S NULIDADES RELATIVAS

PRINCIPIO DA ECONOMIA PROCESSUAL

ART. 796, A, CLT

NULIDADE NO SER PRONUNCIADA SE FOR POSSVEL SUPRIR-SE A FALTA OU REPETIR-SE O ATO

EX. PREPOSTO QUE COMPARECE SEM PREPOSIO AUDINCIA, JUIZ CONCEDE PRAZO, SE NO ATENDER, SER REVEL

PRINCPIO DO INTERESSE

PARTE DEVE DEMONSTRAR PREJUZO AO SEU DIREITO DE DEMANDAR EM JUZO

MAS SOMENTE PODE ARGUIR NULIDADE SE NO CONCORREU DIRETA OU INDIRETAMENTE PARA A OCORRNCIA DO ATO

ATINGE NULIDADES RELATIVAS

ART. 796, B, CLT

PRINCPIO DA UTILIDADE

ART. 798, CLT

DEVE-SE APROVEITAR AO MXIMO OS ATOS

ATOS ANTERIORES AO ATO ANULADO NO SO ATINGIDOS

PARTES, PROCURADORES E TERCEIROS.

AS PARTES E OS PROCURADORES Na Justia do Trabalho mantm-se o jus postulandi , ou seja, o direito de empregados, ex-empregados e empregador postularem na Justia do Trabalho sem a necessidade de contar com a assistncia de advogado. o que disciplina o artigo art.791:Os empregados e os empregadores podero reclamar pessoalmente perante a Justia do Trabalho e acompanhar as suas reclamaes at o final.Os maiores de 18 (dezoito) podero pleitear perante a Justia do Trabalho sem a assistncia de seus pais. Mas a demanda de menores de 18 anos somente poder ser feita por seus representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justia do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministrio Pblico estadual ou curador nomeado em Juzo( art. 793, da CLT).

JUS POSTULANDI.

Smula N 425 do TSTJUS POSTULANDI NA JUSTIA DO TRABALHO. ALCANCE.O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se s Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, no alcanando a ao rescisria, a ao cautelar, o mandado de segurana e os recursos de competncia do Tribunal Superior do Trabalho.

ASSISTNCIA JUDICIRIA.

O pargrafo 3 do art.790 da CLT estabelece a justia gratuita, que se diferencia de assistncia judiciria:

3 facultado aos juzes, rgos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instncia conceder, a requerimento ou de ofcio, o benefcio da justia gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos, queles que perceberem salrio igual ou inferior ao dobro do mnimo legal, ou declararem, sob as penas da lei, que no esto em condies de pagar as custas do processo sem prejuzo do sustento prprio ou de sua famlia.

A lei 5.584/70 estabelece em seu art 14:

Na Justia do Trabalho, a assistncia judiciria a que se refere a Lei n 1.060, de 5 de fevereiro de 1950, ser prestada pelo Sindicato da categoria profissional a que pertencer o trabalhador. 1 A assistncia devida a todo aquele que perceber salrio igual ou inferior ao dobro do mnimo legal, ficando assegurado igual benefcio ao trabalhador de maior salrio, uma vez provado que sua situao econmica no lhe permite demandar, sem prejuzo do sustento prprio ou da famlia. 2 A situao econmica do trabalhador ser comprovada em atestado fornecido pela autoridade local do Ministrio do Trabalho e Previdncia Social, mediante diligncia sumria, que no poder exceder de 48 (quarenta e oito) horas. 3 No havendo no local a autoridade referida no pargrafo anterior, o atestado dever ser expedido pelo Delegado de Polcia da circunscrio onde resida o empregado.

TICA NO PROCESSO DO TRABALHO (LITIGNCIA DE M-F).

Pode ser percebida na deciso a seguir mencionada: LITIGNCIA DE M-F. A presente ao foi ajuizada em 24/03/2010, posteriormente ao julgamento daquela que tramitou na 55 Vara de Trabalho, ocorrido em 19/03/2010, cuja deciso foi disponibilizada no stio da rede mundial de computadores (internet) nessa mesma data, conforme se constata s fls. 33. Portanto, o Reclamante deduziu verba anteriormente pleiteada e j julgada, incorrendo nos termos do inciso II, do art. 17, do CPC, j que no informou sobre o julgamento favorvel j exarado. ACRDO N: , 20101180599 , PROCESSO N: 00656-2010-080-02-00-0, ANO: 2010 TURMA: 2,DATA DE PUBLICAO: 23/11/2010, PARTES: RECORRENTE(S): Fabiano da Silva Carvalho , RECORRIDO(S): Graco Especialidades Ltda. EPP )

SUCESSO PROCESSUAL.

Mantem-se a competncia trabalhista caso o titular da demanda venha a falecer:DANOS DECORRENTES DE DOENA ADQUIRIDA POR FORA DO CONTRATO DE TRABALHO. COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO. FALECIMENTO DO TRABALHADOR NO CURSO DA AO. No obstante o carter personalssimo do ressarcimento por vulnerao moral, a sucesso processual por herdeiro devidamente habilitado, na hiptese de falecimento do trabalhador no curso da ao, no desloca a competncia para a Justia Estadual, prosseguindo, a reclamatria, na Justia Especializada. Inteligncia da Smula n 366 do E. STJ. (TIPO: RECURSO ORDINRIO, DATA DE JULGAMENTO: 09/09/2009, RELATOR(A): MARIANGELA DE CAMPOS ARGENTO MURARO, REVISOR(A): JUCIREMA MARIA GODINHO GONALVES, ACRDO N: , 20090774269, PROCESSO N: 01104-2002-313-02-00-1 ANO: 2009 TURMA: 2, DATA DE PUBLICAO: 06/10/2009)

SUBSTITUIO PROCESSUAL.

O Sindicato da categoria profissional pode atuar como substituto processual, tendo em vista art. 8, III, da Constituio Federal e do art. 81, III, da Lei n. 8.078/90. Esse entendimento foi firmado pelo Supremo Tribunal Federal e acabou por levar ao cancelamento do Enunciado 310 (Res. 119/2003). Podem ser objeto de aes promovidas por sindicatos interesses ou direitos individuais homogneos como aqueles decorrentes de origem comum.

LITISCONSRCIO.

So possveis os litisconsrcios ativo e passivo, a teor dos artigos a seguir:Art. 46. Duas ou mais pessoas podem litigar, no mesmo processo, em conjunto, ativa ou passivamente, quando:

I - entre elas houver comunho de direitos ou de obrigaes relativamente lide;

II - os direitos ou as obrigaes derivarem do mesmo fundamento de fato ou de direito;

III - entre as causas houver conexo pelo objeto ou pela causa de pedir;

IV - ocorrer afinidade de questes por um ponto comum de fato ou de direito.Art. 47. H litisconsrcio necessrio, quando, por disposio de lei ou pela natureza da relao jurdica, o juiz tiver de decidir a lide de modo uniforme para todas as partes; caso em que a eficcia da sentena depender da citao de todos os litisconsortes no processo.

No caso de litisconsrcio ativo facultativo, pode-se considerar o caso do disposto no art. 842, da CLT, o litisconsrcio ativo facultativo forma-se legitimamente, diante da existncia de identidade de pedidos e causa de pedir, em vrias aes, envolvendo empregados do mesmo empregador.

OGMO. LITISCONSRCIO NECESSRIO. Nos termos do art. 18 da Lei 8630/93, compete ao OGMO to somente administrar e intermediar a mo-de-obra dos trabalhadores avulsos. Dessa forma, ele no pode ser o nico responsvel pela remunerao devida ao trabalhador avulso. Trata-se, portanto, de litisconsrcio necessrio. A incluso dos operadores porturios que atuaram como tomadores da mo-de-obra dos trabalhadores avulsos constitui pressuposto de constituio e desenvolvimento vlido do processo. A no indicao dosoperadores porturios, na petio inicial, enseja a extino do processo sem resoluo do mrito, nos termos do art. 267, IV do CPC c/c o art. 301, pargrafo 4. do mesmo diploma legal. (TIPO: RECURSO ORDINRIO EM RITO SUMARSSIMO, DATA DE JULGAMENTO: 27/10/2009, RELATOR(A): IVANI CONTINI BRAMANTE, REVISOR(A): ACRDO N: 20090956111 , PROCESSO N: 01708-2008-446-02-00-2 ANO: 2009 TURMA: 4 , DATA DE PUBLICAO: 13/11/2009)

INTERVENO DE TERCEIROS

A interveno de terceiros possvel desde que haja um interesse jurdico material, que se constata existir entre o terceiro e uma ou ambas as partes.

A interveno de terceiro justifica-se diante da possibilidade dos efeitos da coisa julgada poder atingir os interesses o interveniente.

Pelo fato da CLT no ter regulao especfica, seguem-se as regras do CPC.

A interveno de terceiro pode ser de duas espcies, provocada ou espontnea.

So tratadas como provocadas a denunciao da lide, o chamamento ao processo e a nomeao autoria.

So tratadas como espontneas a assistncia, oposio e embargos de terceiro.

ASSISTNCIA ARTS. 50 a 55 CPC

Pode ocorrer em qualquer procedimento, e em qualquer fase. O interveniente recebera o processo no estado em que se encontra.

O assistente torna-se sujeito mas no parte no processo, pois visa auxiliar uma das partes.

Pode ser simples ou litisconsorcial. Na simples, art. 50, CPC, o direito s do assistido. O assistente atua como auxiliar da parte.

A Smula 82 do TST trata sobre a assistncia simples.

No caso do assistente litisconsorcial, conforme artigo 54 do CPC, a sentena influir na relao entre ele e o adversrio do assistido. Exemplo desse assistente encontra-se na Smula 310, inciso IV, do TST.

OPOSIO ART. 56 CPC

Normalmente, no admitida na Justia do Trabalho.

Trata-se de uma ao incidental, que consta em apenso aos autos principais.

Na sua formulao deve ser observado o artigo 282 do CPC, sendo que no admitida em execuo.

Pode ser formulada contra o autor e contra o ru, ao mesmo tempo, pois o requerente deseja a coisa disputada em juzo.

Exemplo: um dissdio coletivo em que litigam o Banco do Brasil e a CONTEC, sendo esta uma das confederaes que representam os bancrios do Banco do Brasil. Imagine-se que uma outra confederao, que represente parte dos bancrios do Banco do Brasil, deseje intervir nesse dissdio, para assumir a representao em relao parcela dos empregados do BB. Nesse caso, a oposio parece ser a medida adequada, pois deseja a coisa disputada em juzo, no caso a possibilidade de soluo jurisdicional quanto a conflitos de interesses entre o Banco e seus empregados.

NOMEAO AUTORIA 62 a 69 CPC

Essa forma de interveno busca alterar a legitimao passiva ad causam. Com isso, visa substituir o ru, que entende ser parte ilegtima na relao processual.A nomeao de que tratam os artigos 62 e seguintes do CPC deve ser feita em defesa, sendo cabvel apenas no processo de conhecimento.

Exemplo: Pode-se citar o caso em que uma empresa acionou um empregado pelo fato deste ter provocado dano a veculo seu. O empregado, por seu turno, poderia nomear autoria o seu supervisor, que deu a ordem para que dirigisse o veculo e o acompanhava em atividade da empresa na qual ocorreu o acidente.

DENUNCIAO DA LIDE ARTS. 70 a 76 CPC

No costuma ser aceita na Justia do Trabalho.Por meio dessa interveno, busca-se concentrar em um processo pendncias judiciais que se relacionam. o caso em que se o denunciante vier a ser condenado, ser julgado concomitantemente a denunciao em relao quele que teria a obrigao de ressarci-lo.

A Orientao Jurisprudencial 227, da SDI-I, que no admitia a utilizao da denunciao da lide, foi revogada, o que abre a possibilidade de se debater a aplicao dessa interveno na Justia do Trabalho.

Exemplo: Pode ocorrer na relao de empreiteiro, subempreiteiro e empregado. Se empregado acionar o empreiteiro, este poderia denunciar lide o subempreiteiro, conforme daria margem o art. 455 CLT.

CHAMAMENTO AO PROCESSO ARTS. 77 a 80 CPC

Essa interveno tambm no costuma ser aceita na Justia do Trabalho.Costumam as reclamadas invocar o chamamento ao processo, por exemplo, no caso em que um empregado de empresa terceirizada aciona o tomador do servio diretamente, pleiteando vnculo empregatcio. Nesse caso, o tomador costuma formular pleito com base no chamamento ao processo com o objetivo de trazer ao processo a empresa terceirizada, que possui a documentao do reclamante e, em princpio a que deveria responder pelas obrigaes contratuais do reclamante. Encontra suporte no artigo 77, inciso III, do CPC, ao alegar que, no caso exposto, responderiam o tomador e a terceirizada solidariamente, diante fraude alegada pelo autor.Alis, se for aceito o chamamento ao processo, poder s-lo apenas com base no fundamento do artigo 77, inciso III, do CPC.Tambm no pode ser vindicado em execuo e dissdio coletivo.

DISSDIO INDIVIDUAL E DISSDIO COLETIVO. DISTINES FUNDAMENTAIS.

RECLAMAO TRABALHISTA. PETIO INICIAL. REQUISITOS. COMISSO DE CONCILIAOPRVIA.

1. CONSIDERAES PRELIMINARES

Antes mesmo de propor a ao trabalhista, faz-se necessrio analisar cuidadosamente os fatos narrados pelo cliente.

fundamental verificar a ocorrncia de prescrio, a existncia de direito a ser postulado em relao aos fatos em que esteve inserido o demandante, bem como se ele tem condies de apresentar as provas necessrias para fundamentar o acolhimento da pretenso.

Aspecto relevante esclarecer fatos que o cliente revela eventualmente de forma distorcida. o que ocorre comumente com a marcao de cartes de ponto. No raro uma pessoa dizer que marcava o carto de ponto quando na realidade marcava parcialmente a jornada neles. Caso isso no seja devidamente esclarecido ao magistrado, ou seja, relatando que marcava parte das horas trabalhadas nos cartes de ponto, o que pressupem a existncia de vcio de consentimento, a ao poder ser julgada improcedente.

Neste e em outros pleitos, caso a demanda seja proposta sem a correta explicitao dos fatos, certamente tambm ser julgada improcedente.

Outra questo relevante explicar ao cliente as perspectivas de tempo de finalizao da ao, que geralmente demora em torno de oito anos, caso sejam utilizados todos os recursos, inclusive na execuo, nas aes de procedimento ordinrio.

Feitos esses esclarecimentos, passa-se a abordar a ao trabalhista.

2. NOMENCLATURA

A reclamao trabalhista, como faz referncia a CLT em seu artigo 840, ou, ao trabalhista, como propicia a teoria geral do processo, abarca o conflito levado ao judicirio para que seja arbitrado. O conflito passvel de soluo por esse meio o individual, pois o coletivo pode resolver-se pela negociao coletiva, pela arbitragem ou pelo dissdio coletivo.A ao trabalhista faz parte do que a CLT chama de dissdio individual, para distinguir das causas definidas como dissdio coletivo, que a ao que pode ser instaurada nos TRT (s) ou no TST para a resoluo de conflitos de natureza coletiva.Essa ao tem respaldo constitucional, na forma do artigo 114, que transcrito a seguir para melhor compreenso da matria:"Art. 114. Compete Justia do Trabalho processar e julgar:I - as aes oriundas da relao de trabalho, abrangidos os entes de direito pblico externo e da administrao pblica direta e indireta da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios[footnoteRef:2]; [2: Foi suspensa por liminar provocada pela ADIN 3395, toda e qualquer interpretao dada ao inciso I do art. 114 da CF, na redao dada pela EC 45/2004, que inclua, na competncia da Justia do Trabalho, a (...) apreciao ... de causas que ... sejam instauradas entre o Poder Pblico e seus servidores, a ele vinculados por tpica relao de ordem estatutria ou de carter jurdico-administrativo;]

II - as aes que envolvam exerccio do direito de greve[footnoteRef:3]; [3: Abarca no s os dissdios de greve, mas tambm os interditos proibitrios.]

III - as aes sobre representao sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entre sindicatos e empregadores;IV - os mandados de segurana, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matria sujeita sua jurisdio;V - os conflitos de competncia entre rgos com jurisdio trabalhista, ressalvado o disposto no art. 102, I, o;VI - as aes de indenizao por dano moral ou patrimonial, decorrentes da relao de trabalho;VII - as aes relativas s penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos rgos de fiscalizao das relaes de trabalho;VIII - a execuo, de ofcio, das contribuies sociais previstas no art. 195, I, a, e II, e seus acrscimos legais, decorrentes das sentenas que proferir;IX - outras controvrsias decorrentes da relao de trabalho, na forma da lei. 1 ........................................ 2 Recusando-se qualquer das partes negociao coletiva ou arbitragem, facultado s mesmas, de comum acordo, ajuizar dissdio coletivo de natureza econmica, podendo a Justia do Trabalho decidir o conflito, respeitadas as disposies mnimas legais de proteo ao trabalho, bem como as convencionadas anteriormente[footnoteRef:4]. [4: De acordo com a redao anterior, a propositura de dissdio econmico poderia ser de iniciativa isolada de uma das partes envolvidas no conflito coletivo.]

3 Em caso de greve em atividade essencial, com possibilidade de leso do interesse pblico, o Ministrio Pblico do Trabalho poder ajuizar dissdio coletivo, competindo Justia do Trabalho decidir o conflito[footnoteRef:5]." [5: Os dissdios de greve mencionados so de competncia exclusiva do MPT.]

Todas as matrias relacionadas relao de trabalho e no apenas relao de emprego podem ser tratadas por meio de ao trabalhista.Os pargrafos 1, 2 e 3 do mesmo artigo relacionam-se ao dissdio coletivo. importante salientar que o dissdio coletivo possibilita a criao de normas pelos tribunais do trabalho para a resoluo de conflitos coletivos, como aqueles que advm de campanhas salariais.Aquelas aes propostas pelo sindicato para fazer cumprir normas coletivas ou legais no so considerados dissdios coletivos, embora sejam aes de interesse da coletividade, pois no tem o intuito de provocar o poder normativo dos tribunais do trabalho, ou seja, o poder atribudo aos tribunais do trabalho de criarem normas com o objetivo de resolverem os conflitos e regularem as relaes de trabalho.Considerando esses pressupostos, pode-se dizer que o dissdio individual abarca todo tipo de ao que no seja o dissdio coletivo, quais sejam, a ao trabalhista (ou reclamao trabalhista), o inqurito para apurao de falta grave, ao de consignao em pagamento, cautelares, ao de cumprimento, monitrias, etc.Considera-se ainda como dissdio individual a ao trabalhista plrima, ou seja, ao que conte com diversos autores em razo de identidade de matria, tendo em vista autorizao do artigo 847 da CLT.

3. A SUBSIDIARIEDADE DO CPC

Por fora da previso do artigo 769 da CLT, aplica-se o Cdigo de Processo Civil, subsidiariamente, ao processo do trabalho. Portanto, desde que haja omisso nas normas do processo do trabalho e desde que no seja incompatvel com essas normas, o Cdigo de Processo Civil dever ser aplicado subsidiariamente.Exemplo de utilizao do CPC a normatizao da ao de consignao em pagamento, das cautelares, da reconveno, do caso de extino do processo sem resoluo de mrito (art. 267), extino do processo com resoluo de mrito (art. 269), dos requisitos da petio inicial (art. 282), dentre tantos outros.Muito se debate acerca da correo de entendimentos de Juzes do Trabalho em utilizarem reiteradamente o CPC, quando da ausncia de normatizao especfica no processo do trabalho, em detrimento da interpretao sistemtica das normas e princpios do processo do trabalho. Mas, efetivamente, em decorrncia de consistente entendimento jurisprudencial, constata-se que o CPC amplamente utilizado, somente no se aplicando quando claramente exista norma prevista na CLT, em normativos da Justia do Trabalho e em Regimentos dos Tribunais do Trabalho.Por isso, embora o artigo 840 da CLT[footnoteRef:6] estabelea os requisitos para a elaborao da petio inicial, eles devero ser complementados pelo disposto no CPC. [6: Art. 840 - A reclamao poder ser escrita ou verbal. 1- Sendo escrita, a reclamao dever conter a designao do Presidente da Junta, ou do juiz de direito a quem for dirigida, a qualificao do reclamante e do reclamado, uma breve exposio dos fatos de que resulte o dissdio, o pedido, a data e a assinatura do reclamante ou de seu representante. 2 - Se verbal, a reclamao ser reduzida a termo, em 2 (duas) vias datadas e assinadas pelo escrivo ou chefe de secretaria, observado, no que couber, o disposto no pargrafo anterior.]

Como a Justia do Trabalho exige a exposio dos fundamentos legais, que proporcionam a adequada abordagem da causa de pedir, faz-se necessrio utilizar-se do CPC, notoriamente do disposto no artigo 282.Outro aspecto importante a ser considerado diz respeito ao procedimento da ao, se sumrio, sumarssimo ou ordinrio. Caso a causa se enquadre como procedimento sumrio (at dois salrios mnimos)[footnoteRef:7], bem como se no sumarssimo (at 40 salrios mnimos), os pedidos devero ser liquidados, sob pena de extino da ao. [7: Conforme lei 5584/70, art. 2.]

o que prev o artigo 852-B, da CLT, em relao ao sumarssimo:Art. 852-B -Nas reclamaes enquadradas no procedimento sumarssimo: I- o pedido dever ser certo ou determinado e indicar o valor correspondente; (...) 1- O no atendimento, pelo reclamante, do disposto nos incisos I e II deste Art. importar no arquivamento da reclamao e condenao ao pagamento de custas sobre o valor da causa. (...)Como foi exposto, no processo do trabalho existem diversos procedimentos que do parmetros para a exordial, que devem, necessariamente, ser observados. Nos aspectos em que a CLT no estabelea os parmetros, deve-se considerar o CPC.Caso a inicial no observe esses parmetros, poder ser indeferida e extinta, conforme preceitua o artigo 295 do CPC. Mas de modo geral, a Justia do Trabalho no costuma acolher essa tese, embora a aplique para situaes mais acentuadas. comum o magistrado julgar a ao improcedente caso no compreenda algum item da causa ou do pedido quando do julgamento da causa, mesmo no tendo concedido oportunidade para emenda exordial. Isso se deve ao fato de que muitas questes no so percebidas pelo autor ou pelo magistrado antes de ser oferecida a defesa pelo ru. A responsabilidade principal pelo melhor esclarecimento da petio inicial do autor, motivo pelo qual essa preocupao refora a necessidade de se garantir todos os requisitos da inicial, tal como preconizado pela CLT e CPC.Outra questo importante diz respeito ao aditamento exordial, que poder ser formalizada at a citao do ru, conforme preceituam os artigos 264 e 294 do CPC. Afora essa hiptese, como aponta o artigo 264, somente ser possvel o aditamento com a concordncia do ru.

4. DA DISTRIBUIO DA AO TRABALHISTA

A distribuies das aes um ato praticado pelo judicirio com o intuito de converter a controvrsia em processo, bem como proporcionar a diviso de atividades entre os magistrados e evitar que o autor escolha de antemo o julgador da causa.A distribuio dever sempre ocorrer para uma das Varas da Justia do Trabalho, podendo, no entanto, ser distribuda a uma Vara Cvel, se lei especfica assim estipular, conforme previso na Emenda Constitucional 45: Art. 112. A lei criar varas da Justia do Trabalho, podendo, nas comarcas no abrangidas por sua jurisdio, atribu-la aos juzes de direito, com recurso para o respectivo Tribunal Regional do Trabalho."Os TRT(s) podem estipular procedimentos diferenciados para a distribuio das aes, mas os princpios acima expostos devem ser respeitados. Na distribuio, deve ser observado a ordem rigorosa de sua apresentao ao distribuidor, quando o houver (art. 783, da CLT). Os dados das aes distribudas devero ser registradas em livro prprio, rubricado em todas as folhas pela autoridade a que estiver subordinado o distribuidor(art. 784, da CLT). No comprovante da distribuio realizada, que poder ser a prpria cpia da petio inicial protocolada, constaro os elementos essenciais, como o nome das partes, a data da distribuio, a Vara. Na Comarca de So Paulo, por exemplo, o autor sair do distribuidor ciente da data da audincia, a Vara, o Horrio em que se realizar a audincia.Quanto reclamao verbal, o artigo 786 disciplina que ela ser distribuda antes de sua reduo a termo. O pargrafo nico disciplina, ainda, que Distribuda a reclamao verbal, o reclamante dever, salvo motivo de fora maior, apresentar-se no prazo de 5 (cinco) dias, ao cartrio ou secretaria, para reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida no art. 731.Independentemente do procedimento da ao a ser distribuda, a petio inicial dever ser apresentada em duas vias e ser acompanhada dos documentos que o autor entender necessrios fundamentao das alegaes(art. 787, CLT).

5. MODELO ESQUEMTICO DE UMA AO TRABALHISTA

Para elaborar uma ao ou recurso no processo do trabalho importante discernir, no caso em que se esteja analisando, o nome da ao, o juzo ao qual deve ser dirigido, o objeto da medida, o fundamento e o pedido.

De modo geral, em uma ao trabalhista, as partes que devem comp-la so as seguintes:

DEDICATRIAEXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA VARA DO TRABALHO DE SO PAULOESPAO

PREMBULO

NOME AUTOR, nacionalidade, estado civil, profisso, data de nascimento, nome da me, portador da carteira de identidade n XXXXX, do CPF n XXXXXX e da CTPS n XXXX Srie XXXX-SP, residente e domiciliado rua XXXXXXXX, n XXX, Bairro XXXXXXX, So Paulo, Capital, CEP XXX-XX, representado por seu advogado infra-assinado, que dever receber as intimaes no endereo Rua XXXXXXXXXXXXX, vem presena de V. Excia propor RECLAMAO TRABALHISTA ( Rito Ordinrio) em face de NOME DO RU, CNPJ XXXXXXXXXXXXX, situada na Rua XXXXXXXXX, So Paulo, Capital, CEP XXXXX-XXX, pelas razes que a seguir passa a expor:

CORPO

O reclamante foi contratado pela Reclamada em XX/XX/XXXX e demitido sem justa causa em XX/XX/XXXX, com indenizao do aviso prvio.

Recebeu como ltima remunerao o valor de R$XXX,XX.

EXPOSIO DOS FATOS E FUNDAMENTOS POR PLEITO

EXEMPLO: O reclamante desenvolveu a funo de auxiliar administrativo a partir da admisso at 14.3.2003, sendo que a partir de 15.3.2003 passou a desenvolver a funo de assistente administrativo, mas continuando a receber o mesmo salrio de R$600,00.

Ocorre que o Sr. Carlos passou a desenvolver essa mesma funo a partir de 8/2003, mas passou a ganhar em torno de R$900,00 por ms.

Em razo de desenvolverem a mesma funo a partir de 8/2003, o reclamante deseja pleitear equiparao ao paradigma, Sr. Carlos.

Espera que seja deferida a equiparao do reclamante ao paradigma a partir de 8/2003, determinando o pagamento das diferenas salariais, tendo em vista a previso do artigo 461 da CLT, bem como que sejam deferidos reflexos em frias acrescidas de 1/3, 13 salrio e 8% de FGTS, inclusive em verbas rescisrias, como aviso prvio indenizado, 13 e frias acrescidas de 1/3, FGTS e 40%.

Requer que seja a reclamada intimada a juntar os comprovantes de pagamento do paradigma aos autos a partir de 8/2003, sob pena dos efeitos do artigo 359 do CPC.

XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX

PEDIDOSDiante do exposto, REQUER:a)equiparao salarial do reclamante ao paradigma a partir de 8/2003;b)reflexos das diferenas salariais em frias acrescidas de 1/3, 13 salrio e 8% de FGTS, inclusive em verbas rescisrias, como aviso prvio indenizado, 13 e frias acrescidas de 1/3, FGTS e 40%.

CLUSULAS SALUTARES

Todos os pedidos sero objeto de apurao em liquidao de sentena, os quais devero ser acrescidos de correo monetria e juros sobre o capital corrigido na forma da legislao em vigor.

Requer a citao do Reclamado para, querendo, vir responder aos termos da presente, no prazo legal, sob pena de incorrer nos efeitos da revelia e pena de confisso.

Requer que a presente reclamao trabalhista seja julgada PROCEDENTE, com a condenao do reclamado nos pedidos formulados acima, custas e demais cominaes legais. Requer que sejam os fatos provados por todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente pelo depoimento pessoal do Reclamado, desde j requerido, bem como pela oitiva de testemunhas, prova pericial e documental.

D-se causa, o valor de R$XXXXXX.

Pede Deferimento.

So Paulo, __ de _____ de _______ .

ASSINATURANOME DO ADVOGADOOAB/SP

AO TRABALHISTA PODE SER FORMULADA:

PELOS SUJEITOS DA RELAO DE EMPREGO, AVULSOS, PESSAOALMENTE OU POR REPRESENTANTE; SINDICATOS EM NOME DA CATEGORIA MINISTRIO PBLICO DO TRABALHOAUTNOMOS, EVENTUAIS, VOLUNTRIOS, ESTAGIRIOS E SEUS CONTRATANTESUNIO NAS CAUSAS EM QUE DESEJA COBRAR MULTAS APLICADAS AOS EMPREGADORES PELA DRT SINDICATOS NAS AES CONTRA OUTROS SINDICATOS OU ENVOLVENDO SEUS REPRESENTADOS E FILIADOS PETIO VERBAL VLIDA PARA TODAS AS SITUAES, EXCEO DE LIDES SOBRE REPRESENTAO SINDICAL, MS, HABEAS CORPUS, HABEAS DATA, RELATIVAS S PENALIDADES ADMINISTRATIVAS APLICADAS PELA DRT , TENDO EM VISTA QUE ESTAS TRATAM DE MATRIA TCNICA. E POR ESSE CARTER, DEVEM SER SUBSCRITAS POR ADVOGADO.

PRINCPIO DA SIMPLICIDADE DAS FORMAS (SIMPLIFICAO DOS PROCEDIMENTOS) QUE INTEGRA O PROCESSO DO TRABALHO E PROCESSO CIVIL

DISSDIO COLETIVO (856 CLT) E INQURITO (853 CLT) PETIO DEVE SER ESCRITA

NOTIFICAES VALIDADE SE NO FOR INFORMADO NOVO ENDEREO, VALE A REALIZADA ART. 238 CPC + 852-B, 2, CLT

ADITAMENTO APS CITAO SOMENTE COM CORCORDNCIA DO RECLAMADO 294 CPC

EMENDA INICIAL 284 CPC CASO EM QUE GERAR O INDEFERIMENTO DA PEA. CASO NO SEJAM OBSERVADOS OS ARTIGOS 282 E 283 DO CPC, PODE SER DETERMINADA A EMENDA.OBS.: NO POSSVEL NO SUMARSSIMO 852-B, 1, CLT.

ANTECIPAO DE TUTELA 273 DO CPC ANTECIPAO TOTAL OU PARCIALMENTE DOS EFEITOS DA TUTELA PLEITEADA, DESDE QUE HAJA PROVA INEQUVOCA DA VEROSSIMILHANA + RECEIO DE DANO IRREPARVEL OU DIFCIL REPARAO + FIQUE CARACTERIZADO O ABUSOD E DIREITO DE DEFESA OU O MANIFESTO PROPSITO PROTELATRIO DO RU.APLICA-SE SUBSIDIARIAMENTE AO PROCESSO DO TRABALHO 769 CLT.

ART. 659, XI e X CLT CONFEREM POSSIBILIDADE DE LIMINAR (TRANSFERNCIA E REINTEGRAO DE DIRIGENTE SINDICAL)

COMISSO DE CONCILIAO PRVIA

COMISSO DE CONCILIAO PRVIA - SUBMISSO DA CONTROVRSIA TRABALHISTA AO SEU EXAME. As Comisses de Conciliao Prvia constituem apenas mais um meio de soluo extrajudicial de conflitos, pelo que a submisso da controvrsia trabalhista ao seu exame no consubstancia pressuposto ou condio da ao (Smula n 2 do E. TRT de 2 Regio). A finalidade da Lei n 9.958/00 foi a de fazer com que o trabalhador receba mais depressa, mediante eventual transao firmada perante a CCP, as verbas que entenda devidas, e no a de servir de bice ao exerccio do direito constitucional de ao (art. 5, XXXV, da CF/88). Recurso patronal a que se nega provimento, no aspectoTIPO: RECURSO ORDINRIO, DATA DE JULGAMENTO: 05/10/2010, RELATOR(A): ANELIA LI CHUM, REVISOR(A): JOS RUFFOLO , ACRDO N: , 20101008079 , PROCESSO N: 01202-2008-383-02-00-5 ANO: 2009 TURMA: 5 , DATA DE PUBLICAO: 15/10/2010 PROCEDIMENTOS (RITOS): PROCEDIMENTOVALORNTEST.ADIAMENTOAUDINCIAUNAPEDIDOS CERTO-DETERMINADO COM VALORRPLICAEM AUDINCIAOU PETIOCITAO POR EDITALPRAZO JULGAMENTOSENTENACOMR-F-D

SUMRIO L.5584/70AT2 SM3AUSNCIA TEST.EXIGIDOAUDINCIASIMNO HR-F-D

SUMARSSIMO852-A-852-IAT40 SM2AUSNCIA TEST. NOTIFICADAEXIGIDOAUDINCIANO15 DIAS DO AJUIZAMENTO OU 30 DIAS NO CASO DE ADIAMENTO F-D

ORDINRIOACIMADE 40 SM3AUSNCIA TEST.SEMPRE QUE POSSVELDEPENDEDO JUIZSIMNO HR-F-D

ESPECIALINDEPENDE3AUSNCIA TEST.SEMPRE QUE POSSVELDEPENDEDO JUIZSIMNO HR-F-D

OBS6 (inqurito)