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Conhecimentos Específicos Edital nº 1/2010

Apostila DPU.2014 ConhecimentosEspecificos

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Material de Defensoria Pública da União

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  • Conhecimentos Especficos

    Edital n 1/2010

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    SUMRIO

    Redao Oficial Maria Tereza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

    tica Pedro Kuhn . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

    Qualidade no Atendimento ao Pblico Amanda Lima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

    Tcnicas de Arquivamento Darlan Eterno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

    Processo Penal Joerberth Nunes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125

    Processo Civil Giuliano Tamagno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135

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    Redao Oficial

    Professor: Maria Tereza

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    EDITAL

    Banca: Cespe

    Ano: 2010

    Cargo: Agente Administrativo

    OBSERVAO IMPORTANTE!

    Visto que o ltimo edital no especifica a bibliografia (geralmente, o Manual de Redao da Presidncia da Repblica), importante destacar que podem ser cobrados, alm dos aspectos gerais da redao oficial e do padro ofcio, outros atos oficiais: Apostila, Ata, Correio Eletrnico, Fax, Memorando, Nota Tcnica, Ofcio, Ofcio Circular, Ordem de Servio, Parecer, Portaria, Relatrio, Requerimento...

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    Redao Oficial

    Correspondncia Oficial: maneira pela qual o Poder Pblico (artigo 37 da Constituio: administrao pblica direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios) redige atos normativos e comunicaes.

    Caractersticas (atributos decorrentes da Constituio) Impessoalidade: ausncia de impresses individuais de quem comunica; tratamento

    homogneo e impessoal do destinatrio. Uso do padro culto de linguagem: observao das regras da gramtica formal e emprego

    de vocabulrio comum ao conjunto dos usurios do idioma (ausncia de diferenas lexicais, morfolgicas ou sintticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingusticas). O jargo burocrtico, como todo jargo, deve ser evitado, pois ter sempre sua compreenso limitada.

    Clareza: ausncia de duplicidade de interpretaes; ausncia de vocbulos de circulao restrita, como a gria e o jargo.

    Conciso: transmisso de um mximo de informaes com um mnimo de palavras. Formalidade: obedincia a certas regras de forma; certa formalidade de tratamento;

    polidez, civilidade no prprio enfoque dado ao assunto do qual cuida a comunicao. Uniformidade: ateno a todas as caractersticas da redao oficial e cuidado com a

    apresentao dos textos (clareza da digitao, uso de papis uniformes para o texto definitivo e correta diagramao do texto).

    Emissor: um nico comunicador - o Servio Pblico. Receptor: o prprio Servio Pblico (no caso de expedientes dirigidos por um rgo a outro)

    ou o conjunto dos cidados ou instituies tratados de forma homognea (o pblico).

    EXEMPLIFICANDO

    1. (39959) CESPE 2013 CPRM

    No que diz respeito a comunicaes oficiais, julgue o item seguinte.

    O emprego do padro oficial de linguagem em comunicaes oficiais, o qual se traduz pelo uso do padro culto de linguagem e de jargo tcnico apropriado, confere redao a uniformidade e a clareza necessrias a esses tipos de documentos.

    ( ) Certo ( ) Errado

    Anotaes:

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    2. (39961) CESPE 2013 CPRM

    O item abaixo apresenta uma proposta de um trecho para correspondncias oficiais. Julgue-o quanto correo gramatical e adequao s normas de redao oficial.

    As atualizaes do banco de dados hidrometeorolgicos e da base de dados bibliogrficos devero ser feitas, com a frequncia solicitada, por engenheiro da rea de hidrologia e por biblioteconomista, respectivamente.

    ( ) Certo ( ) Errado

    3. (39965) CESPE 2013 DEPEN

    Com base no Manual de Redao da Presidncia da Repblica, julgue o prximo item.

    vedado o emprego de estrangeirismos em comunicaes oficiais.

    ( ) Certo ( ) Errado

    4. (39975) CESPE 2013 TCE-RO

    Julgue o item a seguir com base nas prescries do Manual de Redao da Presidncia da Repblica para a elaborao de correspondncias oficiais.

    O trecho a seguir estaria gramaticalmente correto e adequado para constituir parte de um ofcio:

    Tenho a maior honra de encaminharmos ao TCE/RO, por meio desta mensagem, os demonstrativos gerenciais da aplicao mensal e acumulada das receitas resultantes de impostos e transferncias constitucionais em aes e servios pblicos de sade referente ao ms de maio do exerccio corrente.

    ( ) Certo ( ) Errado

    5. CESPE 2010 AGENTE ADMINISTRATIVO DPU

    As opes que se seguem apresentam propostas de trechos de parecer. Assinale a opo cujo texto corresponde ao que preceituam as normas de redao oficial.

    a) Nossos estudos tcnicos demonstram que a crnica do jogo no Brasil repleta de exemplos que desaconselham a legalizao, como a violncia das gangues que controlam ele, lavagem de dinheiro e cooptao de autoridades para fazerem vista grossa diante das ilegalidades.

    b) Acreditamos que o poder do dinheiro sujo e nojento do jogo no tem limites. Por sua vez, as instituies, seus rgos e funcionrios no so impermeveis corrupo que contamina o sistema administrativo. Isso uma pena.

    c) Observa-se que desde os anos 90, quando os caa-nqueis e os bingos invadiram as cidades, no faltam episdios para mostrar a vulnerabilidade dos agentes do poder pblico ao canto da sereia que ecoa dos cofres emporcalhados da jogatina.

    d) incontvel o nmero de policiais canalhas, trapaceiros e vagabundos (inclusive de altos escales) em todo o pas, ligados contraveno bandidagem.

    e) Os envolvidos no jogo no hesitam em apelar para a violncia e a eliminao fsica. Alm disso, o secretrio nacional antidrogas da Presidncia da Repblica identifica nos equipamentos eletrnicos de jogos de azar uma forma de legalizao do dinheiro do narcotrfico internacional.

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    Uso de Pronomes de Tratamento

    1. Concordncia dos pronomes de tratamento

    concordncia verbal, nominal e pronominal: embora se refiram segunda pessoa gramatical ( pessoa com quem se fala ou a quem se dirige a comunicao), levam a concordncia para a terceira pessoa. Ex.: Vossa Excelncia conhece o assunto. / Vossa Senhoria nomear seu substituto.

    adjetivos referidos a esses pronomes: o gnero gramatical coincide com o sexo da pessoa a que se refere.Ex.: Vossa Excelncia est atarefado. / Vossa Excelncia est atarefada.

    Resumindo:

    1. com quem se fala (vossa(s)): verbo e pronomes na 3 pessoa;

    2. de quem se fala (sua(s)): verbo e pronomes na 3 pessoa;

    3. adjetivos: concordam com o sexo do destinatrio.

    2. Emprego dos Pronomes de Tratamento (uso consagrado):

    Vossa Excelncia

    a) autoridades do Poder Executivo (Presidente da Repblica; Vice-Presidente da Repblica; Ministros de Estado*1, Governadores e Vice-Governadores de Estado e do Distrito Federal; Oficiais-Generais das Foras Armadas; Embaixadores; Secretrios-Executivos de Ministrios e demais ocupantes de cargos de natureza especial; Secretrios de Estado dos Governos Estaduais; Prefeitos Municipais).

    b) autoridades do Poder Legislativo (Deputados Federais e Senadores; Ministro do Tribunal de Contas da Unio; Deputados Estaduais e Distritais; Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais; Presidentes das Cmaras Legislativas Municipais).

    c) autoridades do Poder Judicirio (Ministros dos Tribunais Superiores; Membros de Tribunais; Juzes; Auditores da Justia Militar, Delegados*2).*1 So Ministros de Estado, nos termos do Decreto 4.118/2002, alm dos titulares dos Ministrios, o Chefe da Casa Civil da Presidncia da Repblica, o Chefe de Gabinete de Segurana Institucional, o Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica, o Advogado Geral da Unio e o Chefe da Corregedoria-Geral da Unio. Posteriormente, por meio de adendos ao Decreto, foram includos outros cargos, entre eles, o de Presidente do Banco Central. *2 A Lei n 12.830/2013 dispe, no art. 3, que O cargo de delegado de polcia privativo de bacharel em Direito, devendo-lhe ser dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem os magistrados, os membros da Defensoria Pblica e do Ministrio Pblico e os advogados.

    Obs.1: a vereadores, conforme Manual de Redao da Presidncia da Repblica, no dispensado o mesmo tratamento protocolar que recebem as autoridades legislativas. Logo, o pronome a ser usado Vossa Senhoria.

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    Vocativo Correspondente a Vossa Excelncia

    Chefes de Poder - Excelentssimo Senhor, seguido do cargo respectivo.Ex.: Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica / Excelentssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional / Excelentssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal

    Demais autoridades - Senhor, seguido do cargo respectivo.Ex.: Senhor Senador / Senhor Juiz / Senhor Ministro / Senhor Governador.

    Vossa Senhoria

    empregado para as demais autoridades e para particulares.

    Vocativo correspondente a Vossa Senhoria

    Senhor.

    Vossa Magnificncia

    empregado, por fora da tradio, em comunicaes dirigidas a reitores de universidade.

    Vocativo correspondente a Vossa Magnificncia

    Magnfico Reitor.

    Pronomes de tratamento para religiosos

    de acordo com a hierarquia eclesistica.a) Vossa Santidade: Papa. Vocativo Santssimo Padre.b) Vossa Eminncia ou Vossa Eminncia Reverendssima: Cardeais. Vocativo Eminentssimo

    Senhor Cardeal ou Eminentssimo e Reverendssimo Senhor Cardeal.c) Vossa Excelncia Reverendssima: Arcebispos e Bispos.d) Vossa Reverendssima ou Vossa Senhoria Reverendssima: Monsenhores, Cnegos e

    superiores religiosos. e) Vossa Reverncia empregado para sacerdotes, clrigos e demais religiosos.

    Obs 2: O Manual de Redao da Presidncia da Repblica bem como outros dele decorrentes no apresenta vocativo para Arcebispo, Bispo, Monsenhor, Cnego, Sacerdote, Clrigo e demais religiosos. Outros manuais de forma inconsistente recomendam Excelentssimo Reverendssimo para Arcebispo e Bispo; Reverendssimo para as demais autoridades eclesisticas.

    Resumindo:

    1. TRATAMENTO Vossa Excelncia: autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio;2. VOCATIVO Excelentssimo: chefes dos Trs Poderes;3. VOCATIVO Senhor: para os demais cargos;4. TRATAMENTO Vossa Senhoria: para os demais.5. VOCATIVO: Senhor.

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    Obs. 3: em comunicaes oficiais, est abolido o uso do tratamento dignssimo (DD) para as autoridades da lista anterior. A dignidade pressuposto para que se ocupe qualquer cargo pblico, sendo desnecessria sua repetida evocao.

    Obs. 4: fica dispensado o emprego do superlativo ilustrssimo para as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. suficiente o uso do pronome de tratamento Senhor.

    Obs. 5: doutor no forma de tratamento, e sim ttulo acadmico. Evita-se us-lo indiscriminadamente; empregado apenas em comunicaes dirigidas a pessoas que tenham tal grau por terem concludo curso universitrio de doutorado. costume designar por doutor os bacharis, especialmente os bacharis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o tratamento Senhor confere a desejada formalidade s comunicaes.

    Envelope (endereamento autoridades tratadas por Vossa Excelncia):

    A Sua Excelncia o Senhor Senador Fulano de TalSenado Federal70.165-900 Braslia. DF

    A Sua Excelncia o Senhor Fulano de TalMinistro de Estado da Justia70.064-900 Braslia. DF

    A Sua Excelncia o SenhorFulano de TalJuiz de Direito da 10a Vara CvelRua ABC, no 12301.010-000 So Paulo. SP

    Envelope (endereamento autoridades tratadas por Vossa Senhoria):

    Ao SenhorFulano de TalRua ABC, no 12370.123 Curitiba. PR

    Verso do Envelope

    Remetente: NOME (em caixa alta)Cargo (em caixa alta e baixa)Setor de Autarquias SulQuadra 4 - Bloco N70.070-0400 Braslia-DF

    Anotaes:

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    Tabela de Abreviaturas

    Pronome de tratamento

    Abreviatura singular

    Abreviatura plural Usado para se dirigir a

    Vossa Alteza V. A. VV. AA. Prncipes, duques

    Vossa Eminncia V. Em.a V. Em.as Cardeais

    Vossa Excelncia V. Ex.a V. Ex.as Altas autoridades

    V o s s a Magnificncia

    V. Mag.a V. Mag.as Reitores de universidades

    Vossa Majestade V. M. VV. MM. Reis, imperadores

    Vossa Senhoria V. S.a V. S.as T r a t a m e n t o cerimonioso

    Obs. 6: no se abreviam os pronomes de tratamento quando os destinatrios so o Presidente da Repblica e o Papa.

    EXEMPLIFICANDO

    6. (30028) CESPE 2013 TRT 10 REGIO

    Em comunicaes dirigidas a chefes de poder, o vocativo adequado Excelentssimo Senhor, seguido do nome do cargo correspondente.

    ( ) Certo ( ) Errado

    7. (30045) CESPE 2008 SGA-AC

    A respeito das normas de correspondncia oficial, julgue o item que segue.

    Os pronomes de tratamento exigem o uso dos verbos na terceira pessoa do singular e os pronomes possessivos na segunda pessoa do singular ou do plural.

    ( ) Certo ( ) Errado

    Anotaes:

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    8. (30046) CESPE 2006 MDIC

    Julgue o item seguinte a respeito do emprego de expresses de tratamento na correspondncia oficial.

    No caso de ministros e governadores, o vocativo a ser empregado nas comunicaes Senhor, seguido do cargo respectivo (Senhor Governador, Senhor Ministro,).

    ( ) Certo ( ) Errado

    9. (30048) CESPE 2006 MDIC

    Julgue o item seguinte a respeito do emprego de expresses de tratamento na correspondncia oficial.

    O vocativo a ser empregado em comunicaes dirigidas a reitores de universidades Senhor, antecedido da frmula Vossa Magnificncia.

    ( ) Certo ( ) Errado

    Fechos para Comunicaes

    1. Para autoridades superiores, inclusive o Presidente da Repblica:Respeitosamente.

    2. Para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:Atenciosamente.

    Ficam excludas dessa frmula as comunicaes dirigidas a autoridades estrangeiras, que atendem a rito e tradio prprios, devidamente disciplinados no Manual de Redao do Ministrio das Relaes Exteriores.

    CUIDADO!!!!! NO use Cordialmente, Graciosamente.

    ERRADO ABREVIAR QUALQUER UM DESSES FECHOS: Att., Atcs.

    EXEMPLIFICANDO

    10. (30027) CESPE 2012 TJ-AC

    Considere que um servidor de determinado tribunal tenha de redigir um ofcio dirigido a outro rgo do Judicirio. A respeito das caractersticas desse tipo de documento, julgue os itens que se seguem.

    Caso o destinatrio ocupe um cargo hierarquicamente inferior ao do remetente, o fecho adequado para o documento ser Cordialmente.

    ( ) Certo ( ) Errado

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    Identificao do Signatrio

    Excludas as comunicaes assinadas pelo Presidente da Repblica, todas as demais comunicaes oficiais devem trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do local de sua assinatura. A forma da identificao deve ser a seguinte:

    Ex.: (espao para assinatura)

    Nome Chefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica

    Obs. 6: para evitar equvocos, recomenda-se no deixar a assinatura em pgina isolada do expediente. Deve ser transferida para essa pgina ao menos a ltima frase anterior ao fecho.

    Obs. 7:

    No se empregam PRECIOSISMOS: palavras raras, muitas vezes arcaicas, antigas, em desuso (Outrossim, Destarte, Subscrevemos mui atenciosamente....)

    No se empregam NEOLOGISMOS: criao de palavras. No se usam expresses que exprimam FAMILIARIDADE: Prezados, caros, no vocativo; No se utilizam expresses REDUNDANTES: Em resposta...; Sem mais, subscrevemo-

    nos.; trao para a assinatura; Vimos por meio desta... VERBORRAGIA E PROLIXIDADE constituem erro: Temos a satisfao de comunicar...;

    Nada mais havendo para o momento, ficamos disposio para maiores informaes necessrias.; Aproveitamos o ensejo, para protestos da mais elevada estima e considerao.

    EXEMPLIFICANDO

    11. (39922) CESPE 2014 MDIC

    De acordo com as disposies do Manual de Redao da Presidncia da Repblica (MRPR), julgue o item seguinte.

    As comunicaes assinadas pelo ministro titular do MDIC devem trazer o nome e o cargo, abaixo do local de assinatura, conforme o modelo a seguir.

    (espao para assinatura)NOME

    Ministro de Estado do DesenvolvimentoIndustria e Comrcio Exterior

    ( ) Certo ( ) Errado

    12. (39948) CESPE 2013 FUB

    Quanto aos requisitos da correspondncia oficial, julgue o item a seguir.

    O fecho adequado para um ofcio Renovo protestos da mais alta estima e considerao.

    ( ) Certo ( ) Errado

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    Padro Ofcio

    Ofcio

    Aviso FORMA SEMELHANTE / FINALIDADE DIFERENTE

    Memorando

    SEMELHANAS

    1. Partes:

    tipo e nmero do expediente, seguido da sigla do rgo que o expede. Exs.: Mem. 123/2012-MF Avi3so 123/2012-SG Of. 123/2012-MME

    local e data em que foi assinado, por extenso, com alinhamento direita.Ex.: Braslia, 15 de maro de 2012.

    destinatrio (o nome e o cargo da pessoa a quem dirigida a comunicao; no ofcio, deve ser includo tambm o endereo).Ex.:Ofcio no 524/2012/SG-PR

    Braslia, 27 de maio de 2011.A Sua Excelncia o SenhorDeputado [Nome]Cmara dos Deputados70.160-900 Braslia DF

    assunto (resumo do teor do documento; tambm chamado de ementa).Ex.: Assunto: Produtividade do rgo em 2012.

    texto (padro ofcio) introduo apresentao do assunto que motiva a comunicao; evita-se o uso das

    formas "Tenho a honra de", "Tenho o prazer de", "Cumpre-me informar que; desenvolvimento detalhamento do assunto; se houver mais de uma ideia, deve

    haver pargrafos distintos; concluso reafirmao ou reapresentao do assunto.

    Obs. 8: os pargrafos devem ser numerados, exceto nos casos em que estes estejam organizados em itens ou ttulos e subttulos.

    texto (mero encaminhamento de documentos) introduo referncia ao expediente que solicitou o encaminhamento; caso contrrio,

    informao do motivo da comunicao (encaminhar) indicando os dados completos do documento encaminhado (tipo, data, origem ou signatrio e assunto de que trata), e a razo pela qual est sendo encaminhado.

    Ex.: Em resposta ao Aviso n 12, de 1 de fevereiro de 2012, encaminho, anexa, cpia do Ofcio n 34, de 3 de abril de 2011, do Departamento Geral de Administrao, que trata da requisio do servidor Fulano de Tal.

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    ou

    Encaminho, para exame e pronunciamento, a anexa cpia do telegrama n 12, de 1 de fevereiro de 2012, do Presidente da Confederao Nacional de Agricultura, a respeito de projeto de modernizao de tcnicas agrcolas na regio Nordeste.

    Desenvolvimento normalmente, no h pargrafos de desenvolvimento em aviso ou ofcio de mero encaminhamento.

    fecho. assinatura do autor da comunicao. identificao do signatrio.

    EXEMPLIFICANDO

    13. (30012) CESPE - 2012 - TJ-AC

    Considere que um servidor de determinado tribunal tenha de redigir um ofcio dirigido a outro rgo do Judicirio. A respeito das caractersticas desse tipo de documento, julgue os itens que se seguem.

    O campo assunto pode ser dispensado caso o ofcio seja de mero encaminhamento de documento, uma vez que no h necessidade de resumir o texto.

    ( ) Certo ( ) Errado

    2. Forma de diagramao:

    FonteTimes New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11 nas citaes, e 10 nas notas de rodap. Smbolos no existentes na fonte Times New Roman - fontes Symbol e Wingdings.

    Nmero de pginas obrigatrio constar a partir da segunda pgina.

    Tamanho da folha Todos os tipos de documentos do Padro Ofcio devem ser impressos em papel de tamanho A-4, ou seja, 29,7 x 21,0 cm.

    OrientaoO documento dever ser impresso como Retrato.

    Anotaes:

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    Impresso Podero ser impressos em ambas as faces do papel. Nesse caso, as margens esquerda e direita tero as distncias invertidas nas pginas pares (margem espelho). A impresso dos textos deve ser feita na cor preta em papel branco. A impresso colorida deve ser usada apenas para grficos e ilustraes.

    Incio de pargrafo O incio de cada pargrafo do texto deve ter 2,5 cm de distncia da margem esquerda.

    Espaamento entre pargrafos Deve ser utilizado espaamento de 2,5cm.

    Espaamento entre linhasDeve ser utilizado espaamento simples entre as linhas e de 6 pontos aps cada pargrafo (uma linha em branco).

    AlinhamentoO texto deve ser justificado.

    Margem esquerdaO campo destinado margem lateral esquerda ter, no mnimo, 3,0 cm de largura.

    Margem direitaO campo destinado margem lateral direita ter 1,5 cm.

    Margem superiorO campo destinado margem superior ter 2 cm.

    Margem inferiorO campo destinado margem inferior ter 2 cm.

    Armas nacionais obrigatrio o uso das Armas Nacionais nos papis de expediente, nos convites e nas publicaes de mbito federal (artigo 26, inciso X, da Lei n 5.700, de 1 de setembro de 1971), nico emblema que figurar nos modelos padronizados. As Armas Nacionais podero ser omitidas nos papis e nas publicaes de uso interno das reparties federais.

    EXEMPLIFICANDO

    14. CESGRANRIO 2011 FINEP Suporte Tcnico

    O formato de um memorando deve ter a seguinte caracterstica de acordo com as normas oficiais vigentes:

    a) o afastamento do texto deve ser de 2,5 cm.b) o campo assunto obrigatrio.c) o texto deve ser posicionado a 7 cm da margem superior da pgina.d) a data, opcional, deve ser colocada do lado esquerdo da pgina.e) a entrada do pargrafo deve ser de 4 cm.

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    15. CESGRANRIO 2011 FINEP Suporte Tcnico

    Esto corretas as seguintes normas de diagramao dos documentos do padro ofcio, EXCETO:

    a) Deve ser utilizada fonte do tipo Times New Roman de corpo 12 no texto em geral.b) As citaes e notas de rodap devero vir igualmente em fonte Times New Roman de corpo

    12.c) Para smbolos no existentes na fonte Times New Roman, poder-se-o utilizar as fontes

    Symbol e Wingdings.d) obrigatrio constar, a partir da segunda pgina, o nmero da pgina.e) Os ofcios, memorandos e anexos destes podero ser impressos em ambas as faces do

    papel.

    DIFERENAS

    Finalidade

    Aviso e Ofcio so modalidades de comunicao oficial praticamente idnticas.

    1. Aviso: expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mesma hierarquia; tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da Administrao Pblica entre si.

    Uso de vocativo seguido de vrgula.

    Exemplo de Aviso

    Aviso n xxx/SG-PRBraslia, xx de maio de xxxx.

    A Sua Excelncia o Senhor[nome e cargo]Assunto: Bl-bl-bl

    Senhor Ministro,CORPO DO TEXTO: bl-bl-bl.

    Atenciosamente,[nome][cargo]

    Anotaes:

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    2. Ofcio: expedido para e pelas demais autoridades; tratamento de assuntos oficiais pelos rgos da Administrao Pblica entre si e tambm com particulares.

    Uso de vocativo seguido de vrgula.

    No cabealho ou no rodap: nome do rgo ou setor; endereo postal; telefone e endereo de correio eletrnico.

    Exemplo de Ofcio

    [Ministrio][Secretaria / Departamento / Setor / Entidade]

    [Endereo para correspondncia][Telefone e endereo de correio eletrnico]

    Ofcio n xxxxxxx/SG-PRBraslia, xx de maio de xxxx.

    A Sua Excelncia o SenhorDeputado FulanoCmara dos DeputadosCEP municpio estado

    Assunto: Bl-bl-bl

    Senhor Deputado,

    CORPO DO TEXTO: bl-bl-bl.

    Atenciosamente,[nome][cargo]

    INSTITUTO FEDERAL XXXX Caixa Postal 000 74.001-970 Braslia DF 61-XXXXXXXX [email protected]

    AB / CD

    Obs. 9: a numerao dos ofcios recomea a cada ano.

    Obs. 10: quando houver documentos a anexar, escreve-se a palavra anexo na margem esquerda e a sua descrio.Ex.: Anexo: Recibo do pagamento.

    Obs. 11: na ltima linha do papel, esquerda, devem constar as iniciais de quem redigiu e de quem digitou o texto, separadas por uma barra. Se forem a mesma pessoa, basta colocar a barra e as iniciais.

    2.1. Ofcio Circular: segue os mesmos padres de forma e estrutura do ofcio. Entretanto, utilizado para tratar de um mesmo assunto com destinatrios de diferentes setores/unidades.

    Anotaes:

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    Exemplo de Ofcio Circular

    [Ministrio][Secretaria / Departamento / Setor / Entidade]

    [Endereo para correspondncia][Telefone e endereo de correio eletrnico]

    Ofcio Circular n xxxxxxx/&&-&&

    Braslia, xx de maio de xxxx.Aos Senhores Diretores das Escolas da Rede Estadual Regio Metropolitana de ZZZZZ

    Assunto: Bl-bl-bl

    Senhor(a) Diretor(a),.......

    3. Memorando: comunicao entre unidades administrativas de um mesmo rgo, que podem estar hierarquicamente em mesmo nvel ou em nvel diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicao eminentemente interna; carter meramente administrativo ou de exposio de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do servio pblico.Caracterstica principal: agilidade.

    Obs. 12: o destinatrio deve ser mencionado pelo cargo que ocupa.

    Ex.: Ao Sr. Chefe do Departamento de Administrao Ao Sr. Subchefe para Assuntos Jurdicos.

    Obs. 13: os despachos ao memorando devem ser dados no prprio documento e, no caso de falta de espao, em folha de continuao.

    Obs. 14: aps a numerao de controle, devem constar, no mximo, trs nveis de siglas: a da unidade emitente, a da imediatamente superior e a do rgo/unidade responsvel pela competncia regimental.Ex.: Memorando n xx/Seata/Coseg/Cglog

    Exemplo de Memorando

    Mem n xxx/DJ

    Braslia, xx de maio de xxxx.

    Ao Senhor Chefe do Departamento de yyyyAssunto: Bl-bl-blCORPO DO TEXTO: bl-bl-bl.

    Atenciosamente,

    [nome][cargo]

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    EXEMPLIFICANDO

    16. (39920) CESPE 2014 MDIC

    De acordo com as disposies do Manual de Redao da Presidncia da Repblica (MRPR), julgue o item seguinte.

    Para comunicao entre unidades administrativas do MDIC, h dois expedientes do padro ofcio indicados: o memorando, em caso de assuntos urgentes; ou o ofcio, quando se tratar de exposio de projetos, ideias e diretrizes.

    ( ) Certo ( ) Errado

    17. Assinale a opo correta e completa a respeito da correspondncia oficial.

    a) O formato adotado para os expedientes ofcio e aviso o mesmo. Ambos se diferenciam, entretanto, em relao ao remetente e destinatrio. O aviso expedido exclusivamente por ministros de Estado a autoridades da mesma hierarquia; o ofcio expedido pelas demais autoridades da administrao pblica a empresas privadas, para tratar de assuntos oficiais.

    b) Em memorando para o encaminhamento de informaes ou para a solicitao de providncias, o destinatrio deve ser identificado apenas pelo cargo que ocupa; caso se trate de memorando que contenha documento anexo, o destinatrio deve ser identificado pelo nome e pelo cargo que ocupa.

    c) O campo assunto pode ser dispensado caso o ofcio seja de mero encaminhamento de documento, uma vez que no h necessidade de resumir o texto.

    d) Denomina-se ofcio circular o instrumento de comunicao que se envia a vrios destinatrios simultaneamente para tratar de um mesmo assunto.

    e) Memorando, ofcio e aviso, expedientes da comunicao oficial que servem ao mesmo propsito funcional, so usados, geralmente, no padro formal denominado padro ofcio, em virtude de poderem adotar a mesma diagramao na distribuio das partes.

    OUTROS TIPOS CORRESPONDNCIAS

    4. Exposio de Motivos: expediente dirigido ao Presidente da Repblica ou ao Vice-Presidente (geralmente, por um Ministro de Estado) para inform-lo de determinado assunto; propor alguma medida; ou submeter a sua considerao projeto de ato normativo. Caso envolva mais de um Ministrio, assinada por todos os Ministros chamada de Exposio Interministerial.

    Forma: modelo do padro ofcio, se o carter for to somente informativo; pode conter comentrios se a exposio submeter considerao do Presidente da Repblica a sugesto de alguma medida a ser adotada.

    Obs. 15: Havendo necessidade de duas assinaturas, fica esquerda a da autoridade responsvel (no uso das atribuies) e direita a do co-responsvel (que fornece apoio tcnico e logstico). A autoridade responsvel aquela que responde diretamente pelas competncias e pelas atribuies da unidade, e o co-responsvel a autoridade da unidade que fornecer o apoio tcnico e/ou logstico para o desempenho da atividade. Na maioria dos casos, o prprio documento define quem o responsvel direto e o responsvel indireto.

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    Forma de identificao:

    (assinatura) (assinatura)(Nome do responsvel) (Nome do co-responsvel)(Cargo do signatrio) (Cargo do signatrio)

    Exemplo de Exposio de Motivos de carter informativo

    5 cm

    EM no 00146/xxxx-MRE

    Braslia, xx de xxxx de xxxx.

    5 cm

    Excelentssimo Senhor Presidente da Repblica.

    1,5 cm

    3 cm

    O Presidente ZZZZZZZZ anunciou, no ltimo dia 13, significativa mudana da posio norte-americana nas negociaes que se realizam na Conferncia do Desarmamento, em Genebra de uma conveno multilateral de proscrio total das armas qumicas. Ao renunciar manuteno de cerca de dois por cento de seu arsenal qumico at a adeso conveno de todos os pases em condies de produzir armas qumicas, os Estados Unidos reaproximaram sua postura da maioria dos quarenta pases participantes do processo negociador, inclusive o Brasil, abrindo possibilidades concretas de que o tratado venha a ser concludo e assinado em prazo de cerca de um ano. (...)

    3 cm

    1 cm

    Respeitosamente,

    2,5cm

    [Nome]

    [cargo]

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    J a exposio de motivos que submeta considerao do Presidente da Repblica a sugesto de alguma medida a ser adotada ou a que lhe apresente projeto de ato normativo embora sigam tambm a estrutura do padro ofcio , alm de outros comentrios julgados pertinentes por seu autor, devem, obrigatoriamente, apontar:

    a) na introduo: o problema que est a reclamar a adoo da medida ou do ato normativo proposto;

    b) no desenvolvimento: o porqu de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal para se solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes para equacion-lo;

    c) na concluso, novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve ser editado para solucionar o problema.

    Deve, ainda, trazer apenso o formulrio de anexo exposio de motivos, devidamente preenchido, de acordo com o modelo previsto no Decreto no 4.176, de 28 de maro de 2002.

    EXEMPLIFICANDO

    18. (39928) CESPE 2013 MPU

    Acerca das caractersticas gerais dos diversos tipos de comunicao oficial, julgue o item seguinte.

    A exposio de motivos consiste na principal forma de comunicao entre os ministros de Estado e o presidente da Repblica.

    ( ) Certo ( ) Errado

    5. Mensagem: instrumento de comunicao oficial entre os Chefes dos Poderes Pblicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administrao Pblica.

    Anotaes:

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    Forma

    indicao do tipo de expediente e de seu nmero, horizontalmente, no incio da margem esquerda: Mensagem n;

    vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatrio, horizontalmente, no incio da margem esquerda;

    texto, iniciando a 2 cm do vocativo: Excelentssimo Senhor Presidente do Senado Federal; local e data, verticalmente, a 2 cm do final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir

    seu final com a margem direita.

    Obs. 16: a mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da Repblica, no traz identificao de seu signatrio.

    EXEMPLIFICANDO

    19. (39941) CESPE 2013 STF

    Acerca da redao de correspondncias oficiais, julgue o item seguinte.

    O presidente da Repblica o destinatrio da exposio de motivos, mas ser o remetente de uma mensagem, caso queira comunicar-se com o Poder Legislativo, situao em que no dever constar a identificao do signatrio.

    ( ) Certo ( ) Errado

    6. Correio EletrnicoForma: um dos atrativos de comunicao por correio eletrnico sua flexibilidade. Assim, no interessa definir forma rgida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o uso de linguagem incompatvel com uma comunicao oficial. Nos termos da legislao em vigor, para que a mensagem de correio eletrnico tenha valor documental, isto , para que possa ser aceito como documento original, necessrio existir certificao digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

    EXEMPLIFICANDO

    20. (39930) CESPE 2013 MPU

    Acerca das caractersticas gerais dos diversos tipos de comunicao oficial, julgue o item seguinte.

    Para atender exigncia de uniformidade, um dos atributos da redao oficial, os expedientes oficiais de qualquer tipo devem ser estruturados conforme o padro ofcio de diagramao.

    ( ) Certo ( ) Errado

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    7. Fax

    O fax (forma abreviada j consagrada de fac-simile) uma forma de comunicao que est sendo menos usada devido ao desenvolvimento da Internet. utilizado para a transmisso de mensagens urgentes e para o envio antecipado de documentos, de cujo conhecimento h premncia, quando no h condies de envio do documento por meio eletrnico. Quando necessrio o original, ele segue posteriormente pela via e na forma de praxe.

    Se necessrio o arquivamento, deve-se faz-lo com cpia xerox do fax e no com o prprio fax, cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.

    Estrutura

    Os documentos enviados por fax mantm a forma e a estrutura que lhes so inerentes. conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto, i. ., de pequeno formulrio com os dados de identificao da mensagem a ser enviada, conforme exemplo a seguir:

    [rgo Expedidor][setor do rgo expedidor]

    [endereo do rgo expedidor]_______________________________________________________________Destinatrio:_____________________________________________________N do fax de destino:_____________________ Data:_______/_______/_____Remetente:______________________________________________________Tel. p/ contato:_____________ Fax/correio eletrnico:___________________N de pginas: esta +___________ N do documento: ___________________Observaes:_____________________________________________________

    EXEMPLIFICANDO

    21. (30017) CESPE 2009 DETRAN-DF Auxiliar de Trnsito

    Utilizado para o envio antecipado de documentos, o fax pode ser arquivado tal como recebido, desde que substitudo pelo documento original no prazo de 3 meses.

    ( ) Certo ( ) Errado

    8. Ata: relatrio escrito do que se fez ou disse em sesso de assembleia, sociedade, jri, corporao. o registro claro e resumido das ocorrncias de uma reunio de pessoas, com fim determinado.

    Forma

    localizadores temporais: dia, ms, ano e hora da reunio (sempre por extenso); espao da reunio: local (sede da instituio, rua, nmero, cidade); nome e sobrenome das pessoas presentes, com respectivas qualificaes; declaraes do presidente e secretrio; assuntos tratados (ordem do dia); fecho; assinaturas, por extenso, do presidente, secretrio e participantes da reunio.

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    EXEMPLIFICANDO

    22. (42703) CESPE 2009 MDS Agente Administrativo

    Na elaborao de textos oficiais, a observncia de determinadas caractersticas gerais - tais como objetividade, clareza, conciso, correo gramatical, impessoalidade, polidez e ausncia de ambiguidade -, alm do respeito a particularidades de cada documento, processo e correspondncia afetos administrao pblica, garante a funcionalidade e a adequao do expediente de um rgo. Acerca do processo de redao de textos oficiais e das especificidades concernentes aos documentos oficiais, julgue o item a seguir.

    Senhor Fulano e Prezados Senhores so formas de tratamento adequadas no vocativo de uma ata.

    ( ) Certo ( ) Errado

    9. Apostila: averbao feita abaixo dos textos ou no verso de decretos e portarias pessoais (nomeao, promoo, etc.), para que seja corrigida flagrante inexatido material do texto original (erro na grafia de nomes prprios, lapso na especificao de datas, etc.), desde que essa correo no venha a alterar a substncia do ato j publicado.

    Forma

    ttulo, em maisculas e centralizado sobre o texto: APOSTILA; texto, do qual deve constar a correo que est sendo feita, a ser iniciada com a remisso

    ao decreto que autoriza esse procedimento; data por extenso; identificao do signatrio (nome em maisculas) abaixo da assinatura;

    No original do ato normativo, prximo apostila, dever ser mencionada a data de publicao da apostila no Boletim de Servio ou no Boletim Interno.

    Exemplo de Apostila:

    APOSTILA

    O cargo a que se refere o presente ato foi transformado em Assessor da Diretoria-Geral de Administrao, cdigo DAS-102.2, de acordo com o Decreto no 99.411, de 25 de julho de 1990.

    Braslia, xx de xxxx de xxxx.

    NOMESubchefe da Secretaria-Geral da Presidncia da Repblica

    10. Ordem de Servio: uma instruo (ato interno) dada a servidor ou rgo administrativo. Encerra orientaes a serem tomadas pela chefia para execuo de servios ou desempenho de encargos. o documento, o ato pelo qual se determinam providncias a serem cumpridas por rgos subordinados.

    Forma

    ttulo: Ordem de Servio n ...., de ... de ...................... de 20XX (Em caixa-alta e centralizado);

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    texto; nome e cargo do chefe.

    11. Parecer: opinio escrita ou verbal, emitida e fundamentada por autoridade competente, acerca de determinado assunto.

    Forma

    Segue o padro ofcio, suprimindo-se o destinatrio, o vocativo e o fecho e incluindo-se o nome do interessado e o nmero do processo.

    12. Portaria: empregada para formalizar nomeaes, demisses, suspenses e reintegraes de funcionrios.

    Forma

    numerao: nmero e data de expedio: Portaria n ..., de ... de ... de 20XX. ttulo: denominao da autoridade que expede o ato, em geral j impresso no modelo

    prprio. fundamentao: citao da legislao bsica, seguida da palavra RESOLVE. texto. assinatura: nome da autoridade competente, com indicao do cargo que ocupa.

    EXEMPLIFICANDO

    23. (CASA DAS QUESTES NO ACHEI O NMERO) CESPE MDIC

    O carter pblico dos textos oficiais e sua finalidade, conforme disposto em instrues normativas, impe o emprego do nvel culto da linguagem e no comporta o emprego de linguagem tcnico-cientfica nem de vocbulos de origem estrangeira.

    ( ) Certo ( ) Errado

    13. Relatrio: tem por finalidade expor ou relatar atos e fatos sobre determinado assunto para descrio de atividades concernentes a servios especficos ou inerentes ao exerccio do cargo. A linguagem de um relatrio deve ser clara, objetiva e concisa. Deve, ainda, apresentar a descrio das medidas adotadas.

    Anotaes:

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    EXEMPLIFICANDO

    24. (38800) CESPE BB ESCRITURRIO 2008

    O final de um relatrio sobre o tema do texto respeitaria a norma culta e as normas de redao de documentos oficiais se fosse assim redigido:

    Ante do exposto, recomenda-se as instituies financeiras esforos conjuntos no sentido de manter a rentabilidade de seus clientes.

    Braslia, 30 de abril de 2008Respeitosamente,

    Maria Silva Pedro Pereira Joo SouzaConselheiros

    ( ) Certo ( ) Errado

    14. Requerimento: documento utilizado para obter um bem, um direito ou uma declarao de uma autoridade pblica. uma petio dirigida a uma entidade oficial, organismo ou instituio por meio da qual se solicita a satisfao de uma necessidade ou interesse. Em sua elaborao, usa-se linguagem objetiva; incluem-se elementos como identificao, endereo...; emprega-se a 3 pessoa do singular e do plural; utiliza-se o Padro Ofcio, contido no Manual de Redao da Presidncia da Repblica, para linguagem, identificao, tipo de letra, dentre outras caractersticas.

    Estrutura:

    Designao do rgo administrativo a que se dirige; Identificao do requerente pela indicao do nome, estado civil, profisso, morada e

    nmero de contribuinte; Exposio dos fatos em que se baseia o pedido e, quando tal seja possvel ao requerente os

    respectivos fundamentos de direito; Indicao do pedido em termos claros e precisos; Data e assinatura do requerente ou de outrem a seu rogo, se o mesmo no souber ou no

    puder assinar.

    MODELO

    Destinatrio/invocaoRequerenteIdentificaoO que requerJustificativa(Amparo legal, se houver)Fecho: cerca de 3 linhas abaixo do texto. Pode ocupar uma ou duas linhas. No obrigatrio. (Termos em que pede deferimento)(Localidade e data)(Assinatura)

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    EXEMPLIFICANDO

    25. (30072) CESPE 2009 DETRAN

    Considere a hiptese de que o documento a seguir tenha sido redigido para ser encaminhado ao diretor de segurana no trnsito do DETRAN/DF.

    Com base no texto apresentado e no que estabelece o Manual de Redao da Presidncia da Repblica acerca da comunicao oficial, julgue o item a seguir.

    No indicada a forma de memorando para transmitir mensagens de solicitao, como a contida no texto apresentado; a modalidade correta de expediente oficial, nesse caso, seria o requerimento, uma vez que o signatrio do texto solicita algo que o destinatrio pode ou no conceder ou deferir.

    ( ) Certo ( ) Errado

    Anotaes:

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    15. Nota Tcnica: tem como finalidade oferecer subsdios e contribuies a debates, esclarecer gestores sobre a importncia de determinada ao, dar orientaes, no mais das vezes em ateno a consultas recebidas.

    Exemplo de Nota Tcnica

    NOTA TCNICA N 018/2013

    Braslia, 09 de maio de 2013.

    REA: Finanas

    TTULO: Certificado Digital e a Importncia para os Municpios.

    REFERNCIA(S): Cartilha SIOPS;

    Comunicado CGSN/SE n 3, de 10 de maro de 2009;

    Portal Receita Federal do Brasil (RFB)

    Portal e-CAC (Centro Virtual de Atendimento ao Contribuinte);

    CORPO DO TEXTO (BL-BL-BL)

    16. Declarao: utilizada para afirmar a existncia de um fato; a existncia ou no de um direito.

    Forma

    Pode-se iniciar uma declarao assim: Declaro para fins de prova junto ao rgo tal..., Declaro, para os devidos fins, que..., ...

    EXEMPLIFICANDO

    26. (42707) CESPE 2008 INSS Analista do Seguro Social

    A respeito da redao de correspondncias oficiais, julgue o prximo item. Caso uma servidora pblica aposentada pretenda ingressar com requerimento de reviso do processo de sua aposentadoria no departamento de recursos humanos do rgo em que trabalhou e, por estar impossibilitada de faz-lo pessoalmente, queira nomear pessoa de sua confiana para represent-la, junto quele departamento, nos atos que se faam necessrios referida solicitao, a servidora dever redigir uma declarao, nomeando a pessoa escolhida, para que esta possa represent-la nos citados atos.

    ( ) Certo ( ) Errado

    17. Atestado: documento firmado por uma pessoa a favor de outra, asseverando a verdade acerca de determinado fato. Difere da CERTIDO que atesta fatos permanentes visto que afirma convico sobre os transitrios.

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    EXEMPLIFICANDO

    27. (42692) CESPE 2012 TJ-AC Analista Judicirio

    Acerca da adequao da linguagem e do formato do texto ao tipo de comunicao oficial, julgue o item a seguir.

    Atesto que [Nome], matrcula n. XXX, [Cargo], do Quadro Permanente de Pessoal do Tribunal de Justia do Estado do Acre, requisitado pelo Governo do Estado do Acre, conforme Processo n. YYY, para exercer funes de [funo], nessa Secretaria de Estado, deve ser considerado, por antecipao, efetivo em suas funes durante o ms de novembro de 2012.

    O documento hipottico acima constitui um atestado que deve ser firmado por servidor em razo do cargo ocupado, ou da funo exercida. Nesse tipo de documento, declara-se, a favor de outrem, a verdade de um fato, uma situao ou a existncia de obrigao no necessariamente constante em livros ou documentos, geralmente de natureza transitria, passvel de modificaes frequentes.

    ( ) Certo ( ) Errado

    18. Despacho: encaminhamento com deciso proferida por autoridade administrativa em matria que lhe submetida apreciao. muito empregado na tramitao de processos. Pode conter apenas: aprovo, defiro, em termos, de acordo ou ser redigido de forma mais complexa.

    Forma

    Segue o padro ofcio, incluindo-se o nome do interessado e o nmero do processo e suprimindo-se o vocativo e o fecho.

    EXEMPLIFICANDO

    28. (39955) CESPE 2013 PC-DF

    De acordo com as disposies do Manual de Redao da Presidncia da Repblica, julgue o item seguinte.

    Os despachos a memorandos expedidos entre unidades administrativas da PCDF devem ser dados no prprio documento e, caso falte espao, em folha de continuao. Esse procedimento, alm de evitar um desnecessrio aumento do nmero de comunicaes, contribui para a formao de um processo simplificado, que permite que se acompanhe o histrico do andamento da matria tratada no memorando.

    ( ) Certo ( ) Errado

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    19. Edital: ato pelo qual se publica pela imprensa, ou em lugares pblicos, certa notcia, fato ou ordenana que deve ser divulgada para conhecimento das pessoas nele mencionadas e de outras tantas que possam ter interesse pelo assunto.

    Forma

    timbre do rgo que o expede; ttulo: denominao do ato: Edital n ... de ... de 20XX; ementa: facultativa; texto: desenvolvimento do assunto tratado. Havendo muitos pargrafos, recomenda-se

    numer-los com algarismos arbicos, exceto o primeiro que no se numera; local e data: se a data no for colocada junto ao ttulo, deve aparecer aps o texto; assinatura: nome da autoridade competente, com indicao do cargo que ocupa.

    20. Resoluo: ato emanado de autarquias ou de grupos representativos, por meio do qual a autoridade determina, delibera, decide, ordena ou baixa uma medida. As resolues, em geral, dizem respeito a assuntos de ordem administrativa e estabelecem normas regulamentares. Podem expedi-las os conselhos administrativos ou deliberativos, os institutos de previdncia e assistncia social, as assembleias legislativas.

    Forma

    ttulo: Resoluo n ..., de ... de 20XX (centralizada, em caixa alta/maisculas e negrito); ementa (em negrito, alinhada a esquerda no documento); texto (alinhado esquerda); assinatura e cargo de quem expede a resoluo.

    21. Telegrama

    Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar os procedimentos burocrticos, passa a receber o ttulo de telegrama toda comunicao oficial expedida por meio de telegrafia, telex, etc.

    Por tratar-se de forma de comunicao dispendiosa aos cofres pblicos e tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas quelas situaes que no seja possvel o uso de correio eletrnico ou fax e que a urgncia justifique sua utilizao e, tambm em razo de seu custo elevado, essa forma de comunicao deve pautar-se pela conciso.

    Forma

    No h padro rgido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulrios disponveis nas agncias dos Correios e em seu stio na Internet.

    NUMERAO DAS PARTES DE UMA CORRESPONDNCIA OFICIAL

    Artigo: at o artigo nono (art. 9o), adota-se a numerao ordinal. A partir do de nmero 10, emprega-se o algarismo arbico correspondente, seguido de ponto-final (art. 10). Os artigos sero designados pela abreviatura Art. sem trao antes do incio do texto. Cada artigo deve tratar de um nico assunto.

    Pargrafos (): desdobramentos dos artigos; numerao ordinal at o nono ( 9o) e cardinal a partir do pargrafo dez ( 10). No caso de haver apenas um pargrafo, adota-se a grafia Pargrafo nico (e no nico).

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    Incisos: elementos discriminativos de artigo se o assunto nele tratado no puder ser condensado no prprio artigo ou no se mostrar adequado a constituir pargrafo. Os incisos so indicados por algarismos romanos.

    Alneas: desdobramentos dos incisos e dos pargrafos; so representadas por letras. A alnea ou letra ser grafada em minsculo e seguida de parntese: a); b); c); etc. O desdobramento das alneas faz-se com nmeros cardinais, seguidos do ponto: 1.; 2.; etc.

    SIGLAS

    Siglas que so pronunciveis: no mesmo corpo do texto e somente com a inicial maiscula. (no se usam pontos intermedirios ou pontos finais)Exemplo: Detran

    Maisculas: siglas com quatro letras ou mais quando se pronunciar separadamente cada uma das letras ou parte delas.

    Exemplo: INSS, BNDES, IBGE

    Maisculas: siglas at trs letras. Exemplo: SUS

    Siglas consagradas pelo uso: a primeira referncia no texto deve ser acompanhada de explicitao de seu significado. Exemplo: Assessoria de Comunicao e Educao em Sade (Ascom).

    Manuteno da forma original: siglas que em sua origem trazem letras maisculas e minsculas na estrutura. Exemplo: CNPq

    Siglas dos rgos estrangeiros 1: as traduzidas para o portugus devero seguir essa designao, e no a original. Exemplo: Organizao das Naes Unidas (ONU)

    Siglas dos rgos estrangeiros 2: mantm-se a sigla estrangeira no traduzida, mesmo que o seu nome em portugus no corresponda perfeitamente sigla. Exemplo: Organizao das Naes Unidas para Alimentao e Agricultura (FAO) Plural: acrscimo de s, sem apstrofo.

    Exemplo: Organizaes No Governamentais (ONGs).

    Anotaes:

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    EXEMPLIFICANDO

    29. (CASA DAS QUESTES NO ACHEI O NMERO) CESPE MMA ANALISTA

    Cada um dos itens abaixo apresenta trechos de texto que devem ser julgados quanto a sua adequao a correspondncias oficiais.

    Vimos informar que as inscries para o Concurso Pblico de Provas e Ttulos para o Cargo de Analista de Sistemas comeam dia 15 de abril de 2008, das oito da manh s 6 horas da tarde, no subsolo do edifcio-sede desta companhia. Estamos querendo pontualidade na entrega dos documentos.

    ( ) Certo ( ) Errado

    30. CESGRANRIO 2007 TCE-RO Tcnico em Redao

    Assinale a nica definio INCORRETA das partes de uma lei.

    a) Artigo Unidade bsica para agrupamento de assuntos, representada pela abreviao art.

    b) Pargrafo nico Disposio solitria de um artigo, representada pelo smbolo nico.

    c) Pargrafo Diviso de um artigo, que explica ou modifica a disposio principal.

    d) Incisos Elementos discriminativos de um artigo, representados por algarismos romanos.

    e) Alneas Desdobramentos dos incisos e pargrafos, representados por letras.

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    GABARITO COMENTADO

    1. ERRADO: Segundo o MRPR, no existe propriamente um padro oficial de linguagem; o que h o uso do padro culto nos atos e comunicaes oficiais. claro que haver preferncia pelo uso de determinadas expresses, ou ser obedecida certa tradio no emprego das formas sintticas, mas isso no implica, necessariamente, que se consagre a utilizao de uma forma de linguagem burocrtica. O jargo burocrtico, como todo jargo, deve ser evitado, pois ter sempre sua compreenso limitada. A linguagem tcnica deve ser empregada apenas em situaes que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado.

    2. CERTO O trecho obedece s normas da lngua padro, bem como apresenta-se conciso e claro, requisito dos expedientes oficiais.

    3. ERRADO Na parte relativa linguagem das correspondncias oficiais, o MRPR faz a seguinte referncia: Certos rebuscamentos acadmicos, e mesmo o vocabulrio prprio de determinada rea, so de difcil entendimento por quem no esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicit-los em comunicaes encaminhadas a outros rgos da administrao e em expedientes dirigidos aos cidados. Outras questes sobre a linguagem, como o emprego de neologismo e estrangeirismo, so tratadas em detalhe no captulo Semntica, em que afirma: O problema do abuso de estrangeirismos inteis ou empregados em contextos em que no cabem, em geral causado ou pelo desconhecimento da riqueza vocabular de nossa lngua, ou pela incorporao acrtica do estrangeirismo.

    4. ERRADO O trecho atenta contra a conciso (por meio desta mensagem) e contra a impessoalidade (Tenho a maior honra).

    5. As opes que se seguem apresentam propostas de trechos de parecer. Assinale a opo cujo texto corresponde ao que preceituam as normas de redao oficial.

    Nossos estudos tcnicos demonstram que a crnica do jogo no Brasil repleta de exemplos que desaconselham a legalizao, como a violncia das gangues que controlam ele, lavagem de dinheiro e cooptao de autoridades para fazerem vista grossa diante das ilegalidades. Atenta contra a lngua padro: uso de pronome reto (ele), que funciona como sujeito, na funo de objeto direto.

    Acreditamos que o poder do dinheiro sujo e nojento do jogo no tem limites. Por sua vez, as instituies, seus rgos e funcionrios no so impermeveis corrupo que contamina o sistema administrativo. Isso uma pena. As expresses atentam contra o requisito da impessoalidade.

    Observa-se que desde os anos 90, quando os caa-nqueis e os bingos invadiram as cidades, no faltam episdios para mostrar a vulnerabilidade dos agentes do poder pblico ao canto da sereia que ecoa dos cofres emporcalhados da jogatina. Ausncia de vrgula aps a conjuno que (obrigatria para isolar o adjunto adverbial antecipado); as expresses atentam contra o uso da lngua padro e a impessoalidade, respectivamente.

    incontvel o nmero de policiais canalhas, trapaceiros e vagabundos (inclusive de altos escales) em todo o pas, ligados contraveno bandidagem. As expresses atentam contra a impessoalidade; ausncia de vrgula aps contraveno (obrigatria para isolar itens de uma enumerao).

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    Os envolvidos no jogo no hesitam em apelar para a violncia e a eliminao fsica. Alm disso, o secretrio nacional antidrogas da Presidncia da Repblica identifica nos equipamentos eletrnicos de jogos de azar uma forma de legalizao do dinheiro do narcotrfico internacional.

    6. CERTO Apenas os chefes dos Trs Poderes podem receber tal tratamento.

    7. ERRADO Concordncia dos pronomes de tratamento (concordncia verbal, nominal e pronominal): embora se refiram segunda pessoa gramatical ( pessoa com quem se fala ou a quem se dirige a comunicao), levam a concordncia para a terceira pessoa.

    8. CERTO O vocativo Excelentssimo destina-se apenas aos chefes dos poderes.

    9. ERRADO O vocativo correto Magnfico Reitor.

    10. ERRADO O fecho adequado Atenciosamente.

    11. CERTO Correta, visto que o modelo atende ao que determinado pelo Manual de Redao da Presidncia da Repblica. A nica correspondncia que prescinde de especificaes, bastando a assinatura, so as expedidas pelo Presidente da Repblica.

    12. ERRADO S h dois fechos adequados s correspondncias oficiais: Respeitosamente e Atenciosamente. Qualquer outra forma atenta contra a padronizao e a conciso, requisitos de expedientes oficiais. A prolixidade inadequada.

    13. ERRADO As correspondncias oficiais do padro ofcio devero ter o campo assunto sempre.

    14. B

    ERRADO: o afastamento do texto deve ser de 2,5 cm. QUANTO S MARGENS, TEM-SE QUE

    Margem esquerda: O campo destinado margem lateral esquerda ter, no mnimo, 3,0 cm de largura.

    Margem direita: O campo destinado margem lateral direita ter 1,5 cm.

    Margem superior: O campo destinado margem superior ter 2 cm.

    Margem inferior: O campo destinado margem inferior ter 2 cm.

    CERTO: o campo assunto obrigatrio. DE ACORDO COM O PADRO OFCIO.

    ERRADO: o texto deve ser posicionado a 7 cm da margem superior da pgina. OBSERVE EXPLICAO EM a).

    ERRADO: a data, opcional, deve ser colocada do lado esquerdo da pgina. A DATA NO OPCIONAL; DEVE SER COLOCADA DIREITA DA PGINA.

    ERRADO: a entrada do pargrafo deve ser de 4 cm. QUANTO MARGEM DE PARGRAFO, TEM-SE QUE O incio de cada pargrafo do texto deve ter 2,5 cm de distncia da margem esquerda.

    15. B As citaes e notas de rodap devero vir igualmente em fonte Times New Roman de corpo 12. A REGRA IMPE QUE Times New Roman de corpo 12 no texto em geral, 11

  • DPU (Agente Administrativo) Redao Oficial Prof Maria Tereza

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    nas citaes, e 10 nas notas de rodap. Smbolos no existentes na fonte Times New Roman - fontes Symbol e Wingdings.

    16. ERRADO Quando se trata de assuntos urgentes, o expediente mais adequado o Correio Eletrnico. O Memorando, a despeito de sua agilidade visto que correspondncia interna no to gil quanto o e-mail. Para expor projetos, ideias e diretrizes, utiliza-se a Exposio de Motivos, expediente dirigido ao Presidente da Repblica ou ao Vice-Presidente geralmente, por um Ministro de Estado. O memorando pode ter carter meramente administrativo ou ser empregado para a exposio de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do servio pblico.

    17. D DESCREVE INTEGRALMENTE TAL TIPO DE DOCUMENTO.

    (A) ERRADO: o ofcio expedido pelas demais autoridades da administrao pblica a empresas privadas, para tratar de assuntos oficiais. NO EST COMPLETA A FINALIDADE DO OFCIO, VISTO QUE O OFCIO EXPEDIDO TAMBM PARA OUTROS RGOS DA Administrao Pblica.

    (B) ERRADO. No memorando, a forma de se designar o destinatrio sempre a mesma, independentemente do assunto a ser tratado ou da existncia de anexos. O destinatrio ser mencionado apenas pelo cargo que ocupa.

    (C) ERRADO. As correspondncias oficiais do padro ofcio devero ter o campo assunto sempre.

    (E) ERRADO. O que torna a questo errada afirmar que atendem ao mesmo propsito funcional. Possuem finalidades diferentes.

    18. CERTO De acordo com o MRPR, Exposio de motivos o expediente dirigido ao Presidente da Repblica ou ao Vice-Presidente para inform-lo de determinado assunto; propor alguma medida; ou submeter a sua considerao projeto de ato normativo. Em regra, a exposio de motivos dirigida ao Presidente da Repblica por um Ministro de Estado.

    19. CERTO Exposio de motivos o expediente dirigido ao Presidente da Repblica ou ao Vice-Presidente para inform-lo de determinado assunto; propor alguma medida; ou submeter a sua considerao projeto de ato normativo. Em regra, a exposio de motivos dirigida ao Presidente da Repblica por um Ministro de Estado. Mensagem o instrumento de comunicao oficial entre os Chefes dos Poderes Pblicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administrao Pblica. A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da Repblica, no traz identificao de seu signatrio.

    20. ERRADO Nem todos os expedientes oficiais seguem a mesma diagramao. Cita-se como exemplo de no obedincia o correio eletrnico, sobre o qual o MRPR faz a seguinte observao: Um dos atrativos de comunicao por correio eletrnico sua flexibilidade. Assim, no interessa definir forma rgida para sua estrutura.

    21. ERRADO Se necessrio o arquivamento, deve-se faz-lo com cpia xerox do fax e no com o prprio fax, cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.

    22. ERRADO A ata o documento em que registrado, fiel e resumidamente, tudo o que ocorre numa sesso, assembleia, congresso, reunio ou evento similar, para comprovar os

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    fatos, sobretudo as decises tomadas e as discusses que as embasaram. Logo, no se trata de uma correspondncia em que haja remetente e destinatrio; portanto, no h vocativo.

    23. ERRADO A linguagem tcnico-cientfica (em pareceres, por exemplo) e vocbulos de lngua estrangeira (quando no h outros correspondentes em portugus ou quando a tradio os consagrou) fazem-se necessrios.

    24. ERRADO O trecho no respeita integralmente a norma culta. O correto seria Ante o exposto, recomendam-se s instituies financeiras esforos conjuntos... Alm disso, visto tratar-se de Parecer, o fecho inadequado (deveria ser considerao de Vossa Excelncia/Vossa Senhoria., considerao superior. ou o parecer.); a data deveria estar centrada sobre as assinaturas, sob as quais deveria haver no nome e cargo da autoridade expedidora, estes somente com as iniciais maisculas, conforme Manual de Redao do STJ.

    25. ERRADO O memorando uma comunicao entre unidades administrativas de um mesmo rgo, que podem estar hierarquicamente em mesmo nvel ou em nvel diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicao eminentemente interna; carter meramente administrativo ou de exposio de projetos, ideias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do servio pblico. Requerimento um documento utilizado para obter um bem, um direito, ou uma declarao de uma autoridade pblica. O requerimento uma petio dirigida a uma entidade oficial, organismo ou instituio atravs da qual se solicita a satisfao de uma necessidade ou interesse.

    26. ERRADO A declarao o documento de manifestao administrativa, declaratrio da existncia ou no de um direito ou de um fato. A servidora deveria fazer uma procurao: instrumento pelo qual uma pessoa recebe de outra poderes para, em nome dela, praticar atos ou administrar haveres.

    27. CERTO Atestado o documento que serve para comprovar fato ou situao a respeito de algo ou algum perante a administrao. Pode ser utilizado pelo servidor para declarar a existncia de fato que modifica sua situao funcional (atestado mdico, entre outros), ou ser emitido pelo prprio servidor para atestar a verdade de algo de que tem conhecimento devido a seu ofcio. Normalmente, refere-se a uma situao temporria.

    28. CERTO A caracterstica principal do memorando a agilidade. A sua tramitao, em qualquer rgo, deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocrticos. Para evitar desnecessrio aumento do nmero de comunicaes, os despachos ao memorando devem ser dados no prprio documento e, no caso de falta de espao, em folha de continuao. Esse procedimento permite formar uma espcie de processo simplificado, assegurando maior transparncia tomada de decises, e permitindo que se historie o andamento da matria tratada no memorando.

    29. ERRADO Horrio: das 8h s 18h uso de algarismos na indicao de horas; o ltimo perodo apresenta gerundismo incompatvel com a norma culta formal.

    21. B

    Pargrafo nico

    Disposio solitria de um artigo, representada Pargrafo nico

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    tica

    Professor: Pedro Kuhn

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    EDITAL

    Banca: Cespe

    Ano: 2010

    Cargo: Agente Administrativo

    TICA NA DEFENSORIA PBLICA DA UNIO: tica no servio pblico: comportamento profis-sional; atitudes no servio; organizao do trabalho; prioridade em servio. Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal: Decreto n 1.171/1994.

    PREVISO DE QUESTES: 1 a 3 questes.

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    tica

    DECRETO N 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994

    Aprova o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal.

    O PRESIDENTE DA REPBLICA, no uso das atribuies que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, e ainda tendo em vista o disposto no art. 37 da Constituio, bem como nos arts. 116 e 117 da Lei n 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e nos arts. 10, 11 e 12 da Lei n 8.429, de 2 de junho de 1992, DECRETA:

    Art. 1 Fica aprovado o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, que com este baixa.

    Art. 2 Os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta e indireta implementaro, em sessenta dias, as providncias necessrias plena vigncia do Cdigo de tica, inclusive mediante a Constituio da respectiva Comisso de tica, integrada por trs servidores ou empregados titulares de cargo efetivo ou emprego permanente.

    Pargrafo nico. A constituio da Comisso de tica ser comunicada Secretaria da Administrao Federal da Presidncia da Repblica, com a indicao dos respectivos membros titulares e suplentes.

    Art. 3 Este decreto entra em vigor na data de sua publicao.

    Braslia, 22 de junho de 1994, 173 da Independncia e 106 da Repblica.

    ITAMAR FRANCO

    Romildo Canhim

    Este texto no substitui o publicado no DOU de 23.06.1994.

    ANEXO

    Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder

    Executivo Federal

    CAPTULO I

    Seo IDAS REGRAS DEONTOLGICAS

    I A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia dos princpios morais so primados maiores que devem nortear o servidor pblico, seja no exerccio do cargo ou funo, ou fora dele, j que refletir o exerccio da vocao do prprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes sero direcionados para a preservao da honra e da tradio dos servios pblicos.

    II O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as regras contidas no art. 37, caput, e 4, da Constituio Federal.

    III A moralidade da Administrao Pblica no se limita distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da ideia de que o fim sempre o bem comum. O equilbrio entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor pblico, que poder consolidar a moralidade do ato administrativo.

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    IV A remunerao do servidor pblico custeada pelos tributos pagos direta ou indiretamente por todos, at por ele prprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a moralidade administrativa se integre no Direito, como elemento indissocivel de sua aplicao e de sua finalidade, erigindo-se, como consequncia, em fator de legalidade.

    V O trabalho desenvolvido pelo servidor pblico perante a comunidade deve ser entendido como acrscimo ao seu prprio bem-estar, j que, como cidado, integrante da sociedade, o xito desse trabalho pode ser considerado como seu maior patrimnio.

    VI A funo pblica deve ser tida como exerccio profissional e, portanto, se integra na vida particular de cada servidor pblico. Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia a dia em sua vida privada podero acrescer ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.

    VII Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais ou interesse superior do Estado e da Administrao Pblica, a serem preservados em processo previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade, ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem comum, imputvel a quem a negar.

    VIII Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode omiti-la ou false-la, ainda que contrria aos interesses da prpria pessoa interessada ou da Administrao Pblica. Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hbito do erro, da opresso ou da mentira, que sempre aniquilam at mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nao.

    IX A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo dedicados ao servio pblico caracterizam o esforo pela disciplina. Tratar

    mal uma pessoa que paga seus tributos direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao patrimnio pblico, deteriorando-o, por descuido ou m vontade, no constitui apenas uma ofensa ao equipamento e s instalaes ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade que dedicaram sua inteligncia, seu tempo, suas esperanas e seus esforos para constru-los.

    X Deixar o servidor pblico qualquer pessoa espera de soluo que compete ao setor em que exera suas funes, permitindo a formao de longas filas, ou qualquer outra espcie de atraso na prestao do servio, no caracteriza apenas atitude contra a tica ou ato de desumanidade, mas principalmente grave dano moral aos usurios dos servios pblicos.

    XI O servidor deve prestar toda a sua ateno s ordens legais de seus superiores, velando atentamente por seu cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os repetidos erros, o descaso e o acmulo de desvios tornam-se, s vezes, difceis de corrigir e caracterizam at mesmo imprudncia no desempenho da funo pblica.

    XII Toda ausncia injustificada do servidor de seu local de trabalho fator de desmoralizao do servio pblico, o que quase sempre conduz desordem nas relaes humanas.

    XIII O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura organizacional, respeitando seus colegas e cada concidado, colabora e de todos pode receber colaborao, pois sua atividade pblica a grande oportunidade para o crescimento e o engrandecimento da Nao.

  • DPU (Agente Administrativo) tica Prof. Pedro Kuhn

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    Seo IIDOS PRINCIPAIS DEVERES DO

    SERVIDOR PBLICO

    XIV So deveres fundamentais do servidor pblico:

    a) desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou emprego pblico de que seja titular;

    b) exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver situaes procrastinatrias, principalmente diante de filas ou de qualquer outra espcie de atraso na prestao dos servios pelo setor em que exera suas atribuies, com o fim de evitar dano moral ao usurio;

    c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a integridade do seu carter, escolhendo sempre, quando estiver diante de duas opes, a melhor e a mais vantajosa para o bem comum;

    d) jamais retardar qualquer prestao de contas, condio essencial da gesto dos bens, direitos e servios da coletividade a seu cargo;

    e) tratar cuidadosamente os usurios dos servios aperfeioando o processo de comunicao e contato com o pblico;

    f) ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios ticos que se materializam na adequada prestao dos servios pblicos;

    g) ser corts, ter urbanidade, disponibilidade e ateno, respeitando a capacidade e as limitaes individuais de todos os usurios do servio pblico, sem qualquer espcie de preconceito ou distino de raa, sexo, nacionalidade, cor, idade, religio, cunho poltico e posio social, abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral;

    h) ter respeito hierarquia, porm sem nenhum temor de representar contra

    qualquer comprometimento indevido da estrutura em que se funda o Poder Estatal;

    i) resistir a todas as presses de superiores hierrquicos, de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de aes imorais, ilegais ou aticas e denunci-las;

    j) zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias especficas da defesa da vida e da segurana coletiva;

    l) ser assduo e frequente ao servio, na certeza de que sua ausncia provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema;

    m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrrio ao interesse pblico, exigindo as providncias cabveis;

    n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, seguindo os mtodos mais adequados sua organizao e distribuio;

    o) participar dos movimentos e estudos que se relacionem com a melhoria do exerccio de suas funes, tendo por escopo a realizao do bem comum;

    p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao exerccio da funo;

    q) manter-se atualizado com as instrues, as normas de servio e a legislao pertinentes ao rgo onde exerce suas funes;

    r) cumprir, de acordo com as normas do servio e as instrues superiores, as tarefas de seu cargo ou funo, tanto quanto possvel, com critrio, segurana e rapidez, mantendo tudo sempre em boa ordem.

    s) facilitar a fiscalizao de todos atos ou servios por quem de direito;

    t) exercer com estrita moderao as prerrogativas funcionais que lhe sejam

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    atribudas, abstendo-se de faz-lo contrariamente aos legtimos interesses dos usurios do servio pblico e dos jurisdicionados administrativos;

    u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse pblico, mesmo que observando as formalidades legais e no cometendo qualquer violao expressa lei;

    v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre a existncia deste Cdigo de tica, estimulando o seu integral cumprimento.

    Seo IIIDAS VEDAES AO SERVIDOR

    PBLICO

    XV E vedado ao servidor pblico;

    a) o uso do cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo, posio e influncias, para obter qualquer favorecimento, para si ou para outrem;

    b) prejudicar deliberadamente a reputao de outros servidores ou de cidados que deles dependam;

    c) ser, em funo de seu esprito de solidariedade, conivente com erro ou infrao a este Cdigo de tica ou ao Cdigo de tica de sua profisso;

    d) usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano moral ou material;

    e) deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;

    f) permitir que perseguies, simpatias, antipatias, caprichos, paixes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o pblico, com os jurisdicionados

    administrativos ou com colegas hierarquicamente superiores ou inferiores;

    g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer tipo de ajuda financeira, gratificao, prmio, comisso, doao ou vantagem de qualquer espcie, para si, familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua misso ou para influenciar outro servidor para o mesmo fim;

    h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva encaminhar para providncias;

    i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do atendimento em servios pblicos;

    j) desviar servidor pblico para atendimento a interesse particular;

    l) retirar da repartio pblica, sem estar legalmente autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao patrimnio pblico;

    m) fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no mbito interno de seu servio, em benefcio prprio, de parentes, de amigos ou de terceiros;

    n) apresentar-se embriagado no servio ou fora dele habitualmente;

    o) dar o seu concurso a qualquer instituio que atente contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;

    p) exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a empreendimentos de cunho duvidoso.

    CAPTULO IIDAS COMISSES DE TICA

    XVI Em todos os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal direta, indireta autrquica e fundacional, ou em qualquer rgo ou entidade que exera

  • DPU (Agente Administrativo) tica Prof. Pedro Kuhn

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    atribuies delegadas pelo poder pblico, dever ser criada uma Comisso de tica, encarregada de orientar e aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento com as pessoas e com o patrimnio pblico, competindo-lhe conhecer concretamente de imputao ou de procedimento susceptvel de censura.

    XVIII Comisso de tica incumbe fornecer, aos organismos encarregados da execuo do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta tica, para o efeito de instruir e fundamentar promoes e para todos os demais procedimentos prprios da carreira do servidor pblico.

    XXII A pena aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de censura e sua fundamentao constar do respectivo parecer, assinado por todos os seus integrantes, com cincia do faltoso.

    XXIV Para fins de apurao do comprometimento tico, entende-se por servidor pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato ou de qualquer ato jurdico, preste servios de natureza permanente, temporria ou excepcional, ainda que sem retribuio financeira, desde que ligado direta ou indiretamente a qualquer rgo do poder estatal, como as autarquias, as fundaes pblicas, as entidades paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de economia mista, ou em qualquer setor onde prevalea o interesse do Estado.

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    Questes

    QUESTES DE TICA E LEGISLAO ESPECFICA

    1. (Cespe 2010) Acerca das funes institu-cionais da DP, assinale a opo correta.

    a) O instrumento de transao ou conci-liao referendado por um DP passa a valer como ttulo executivo judicial.

    b) A DP pode atuar em favor de pessoa ju-rdica, tanto em processo administrati-vo como judicial, em todas as instncias ordinrias e extraordinrias.

    c) vedado ao DP atuar nos juizados es-peciais.

    d) Nas aes penais, a capacidade postu-latria do DP decorre exclusivamente da procurao outorgada pela vtima ao DP designado para o caso.

    e) A DP dever acompanhar inquritos po-liciais, inclusive as prises em flagrante, tendo o preso constitudo advogado ou no.

    2. (Cespe 2010) Acerca dos deveres, das proibies e dos impedimentos dos mem-bros da DP, assinale a opo correta.

    a) vedado ao membro da DP participar de banca de concurso quando o julga-mento disser respeito a um primo seu.

    b) vedado ao membro da DP exercer suas funes em processo em que o in-teressado seja seu av.

    c) vedado ao membro da DP participar como cotista em sociedade comercial.

    d) O impedimento de atuao do membro da DP em processo no qual houver dado parecer contrrio ao objeto de deman-da restringe-se aos casos de emisso de parecer por escrito e no aos pareceres emitidos verbalmente.

    e) facultado ao membro da DP residir na localidade onde exerce suas funes.

    3. (Cespe 2010) Com relao s garantias e prerrogativas dos membros da DPU, assina-le a opo correta:

    a) prerrogativa do DP examinar qualquer processo, seja qual for a repartio p-blica, podendo deles obter cpias e to-mar apontamentos.

    b) Uma das garantias dos membros da DPU a vitaliciedade.

    c) Os membros da DPU s podem ser pre-sos em flagrante delito por crimes ina-fianveis.

    d) O DP pode comunicar-se, pessoal e re-servadamente, com seus assistidos pre-sos, e, se estes estiverem incomunic-veis, com prvio agendamento.

    e) Aos DPs vedado ter vista pessoal dos processos fora dos cartrios e secreta-rias.

    4. (Cespe 2010) No que se refere respon-sabilidade funcional dos membros da DPU, assinale a opo correta.

    a) O prazo mximo da sano de suspen-so de cento e oitenta dias.

    b) de dois anos o prazo para requerer a reviso de processo disciplinar, quando, por alegao de fatos novos, for poss-vel inocentar o apenado.

    c) Quando um DP violar deveres funcio-nais, a ele poder ser aplicada adver-tncia verbal, se o fato no justificar a imposio de pena mais grave.

    d) As faltas punveis com remoo com-pulsria prescrevem em cinco anos, a contar da data em que forem cometi-das.

    e) A pena de demisso aplicada pelo presidente da Repblica.

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    5. (Cespe 2010) No que se refere ao defensor pblico-geral federal (DPGF) e ao subdefen-sor pblico-geral federal (SDPGF), assinale a opo correta:

    a) A escolha do chefe da DPU realiza-da por uma lista trplice formada pelo voto direto, aberto e facultativo de seus membros.

    b) O SDPGF escolhido pelo Conselho Su-perior da Defensoria Pblica da Unio, nomeado pelo presidente da Repblica, entre os integrantes de qualquer cate-goria da carreira.

    c) A aprovao, pelo Senado Federal, do DPGF faculta ao presidente da Repbli-ca nome-lo pelo perodo de dois anos, permitida reconduo, sem a necessi-dade de nova aprovao.

    d) A Unio ter apenas um SDPGF.e) Com a aprovao de dois teros do con-

    selho superior da DPU, o DPGF pode aplicar a pena de remoo compulsria.

    6. Ao tomar cincia de que um subordinado seu praticou ato que contraria o Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal, a despeito de no se tratar de uma ilegalidade propria-mente dita, o servidor dever

    a) instaurar um inqurito administrativo visando apurar o desvio tico.

    b) encaminhar as informaes ao MP, que poder oferecer, ou no, a denncia ao Poder Judicirio.

    c) dever, em funo do espirto de solida-riedade, chamar esse subordinado para conversar e dar-lhe uma nova oportuni-dade.

    d) encaminhar a situao para o comit de tica, que apreciar o caso concreto.

    e) retirar o servidor da funo que exerce e, a partir desse momento, acompanh--lo, evitando que exera qualquer outra funo.

    7. (Cespe 2010) Assinale a opo correta acerca da comisso de tica prevista no C-digo de tica Profissional do Servidor Pbli-co Civil do Poder Executivo Federal.

    a) As aes de tica no devem guardar correlao com outros procedimentos administrativos da organizao, como, por exemplo, a promoo de servido-res.

    b) Para fins de apurao de comprometi-mento tico entende-se como servidor apenas concursado, mesmo que ainda estvel.

    c) A comisso de tica deve ser formada, preferencialmente, pelos dirigentes da organizao.

    d) comisso de tica vedado fornecer informaes acerca dos registros da conduta tica dos servidores.

    e) Qualquer go ou entidade que exera atribuies delegadas pelo poder pbli-co dever criar uma comisso de tica.

    8. (Cespe 2010) A comisso de tica, ao apurar que um servidor pblico cometeu um delito tico, pode aplicar, no mximo, a pena de

    a) censura.b) demisso do servidor estvel.c) exonerao do servidor comissionado.d) remoo do servidor.e) suspenso dos vencimentos por um pe-

    rodo no superior a trinta dias.

    Gabarito:1. B2. B3. A4. E5. E6. D7. E8. A

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    Qualidade no Atendimento ao Pblico

    Professora: Amanda Lima

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    EDITAL

    Banca: Cespe

    Ano: 2010

    Cargo: Agente Administrativo

    QUALIDADE NO ATENDIMENTO AO PBLICO: 3 Qualidade no atendimento ao pblico: comu-nicabilidade; apresentao; ateno; cortesia; interesse; presteza; eficincia; tolerncia; discri-o; conduta; objetividade. 4 Trabalho em equipe: personalidade e relacionamento; eficcia no comportamento interpessoal; servidor e opinio pblica; o rgo e a opinio pblica; fatores positivos do relacionamento; comportamento receptivo e defensivo; empatia; compreenso mtua.

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    SUMRIO

    O ATENDIMENTO NO SERVIO PBLICO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

    Estgios de Excelncia do Servio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

    Servidor e Opinio Pblica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

    Valor e satisfao do cliente-cidado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 63

    Questes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    QUALIDADE NO ATENDIMENTO. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

    Conduta no Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

    Atendimento telefnico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

    Ampliando a Qualidade do Atendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70

    Eficincia, eficcia e efetividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

    Questes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 73

    TRABALHO EM EQUIPE. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

    O que uma equipe? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

    Conflitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76

    Eficcia no Comportamento Interpessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77

    Comportamento receptivo e defensivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78

    Inteligncia Emocional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

    Postura profissional Etiqueta Empresarial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

    Questes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

    REFERNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

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    Qualidade no Atendimento ao Pblico

    O ATENDIMENTO NO SERVIO PBLICO

    As reformas gerenciais, iniciadas no Brasil na dcada de 90, contriburam para incorporar conceitos de qualidade na gesto pblica. Dentre os aspectos mais relevantes, est a ideia de satisfao das necessidades do cidado, traduzida atravs do atendimento das expectativas.

    Surgiram, desde ento, programas cujo objetivo era ampliar a qualidade do atendimento ao cidado, orientando as organizaes pblicas no estabelecimento de padres de qualidade e realizao de pesquisas de satisfao com usurios de servios pblicos. Da mesma forma, programas estimulam a qualificao da gesto pblica, implantando os conceitos de eficincia, eficcia e efetividade. Um exemplo de programa com esse vis o GESPUBLICA Programa Nacional Gesto Pblica e Desburocratizao, criado em 2005. O modelo de excelncia do GESPUBLICA era o de que preciso ser excelente sem deixar de ser pblico.

    Passa, portanto, a haver uma clara orientao de que necessrio atuar com foco no cidado. O cidado a razo de existncia do ente pblico, por isso deve ser incentivada sua participao das decises e fiscalizao das aes administrativas. Sua opinio, elogios, crticas e sugestes so consideradas importantes.

    As mudanas ocorridas no Brasil acompanharam um movimento mundial, a exemplo do que ocorreu na Inglaterra, onde foi lanada, em 1992, a Carta ao Cidado (Citizens Charter). Nessa carta, o governo assume a posio de defensor dos direitos do cidado frente aos servios pblicos monopolistas e define seus padres mnimos de desempenho (RICHARDS, 1994). Esse documento inspirou iniciativas em muitos pases como os Estados Unidos, Canad, Frana, Blgica,