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Professor: Giuliano Tamagno

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EDITAL

Banca: Cespe

Ano: 2010

Cargo: Agente Administrativo

DIREITO CONSTITUCIONAL: 9 Organização político-administrativa do Estado.

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SUMÁRIO

1. Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 09

2. Base Legal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

3. Conceitos iniciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

4. Formas de Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

4.1 Estado Unitário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22

4.2 Estado Confederado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

4.3 Estado Federado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

4.3.1 Origem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .23

4.3.2 Caracteristicas comuns a toda Federação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .24

5. Entes Federados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .255.1 União . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

5.2 Estados Membros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

5.3 Municípios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .26

5.4 Distrito Federal e Territórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

6. Bens dos Entes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

7. Competências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .27

Questões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .29

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Introdução

O objetivo da presente apostila é trazer de forma prática, didática e simples a matéria queserá cobrada na prova de Direito Constitucional do concurso do TRF4, mais especificamente otópico de Organização Político Administrativa - Organização do Estado, que abrange os artigos18 à 36 da Constituição Federal.

De acordo com o edital a matéria é cobrada da seguinte maneira “Organização do Estado”.

A matéria que será abordada nesta apostila é recorrente em concursos, como pode serobservado nas questões trazidas ao final do material, as quais encontra-se comentadas no sitewww.acasadasquestoes.com.br.

Por se tratar de um assunto com um grau de dificuldade significativo, buscaremos apresentaresquemas e formas de memorização que suavizem o impacto da matéria.

Ainda, para uma perfeita compreensão da matéria, colaciono no corpo da presente apostilatodos os artigos que iremos trabalhar, a fim de que anotações e observações sejam feitas neste

próprio caderno de estudos.Dúvidas, críticas ou sugestões me mandem por e-mail que tento resolver no menor prazopossível.

E-mail: [email protected]

Abraços a todos, e bons estudos.

Prof. Giuliano Tamagno

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Direto Constitucional

2. Base Legal

Da Organização do Estado

DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União,os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

§ 1º Brasília é a Capital Federal.

§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado oureintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para seanexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovaçãoda população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por leicomplementar.

(traduzindo)

1. Aprovação da população interessada – plebiscito

2. propositura de projeto de lei complementar

3. audiência das Assembléias Legislativas (parecer não vinculativo)

4. Aprovação do Congresso Nacional – lei complementar

§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por leiestadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de

consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgaçãodos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamentoou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, naforma da lei, a colaboração de interesse público;

II – recusar fé aos documentos públicos;

III – criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.

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DA UNIÃO

Art. 20. São bens da União:

I – os que atualmente lhe pertencem e osque lhe vierem a ser atribuídos;

II – as terras devolutas indispensáveis àdefesa das fronteiras, das fortificações econstruções militares, das vias federais decomunicação e à preservação ambiental,definidas em lei;

III – os lagos, rios e quaisquer correntes deágua em terrenos de seu domínio, ou quebanhem mais de um Estado, sirvam de

limites com outros países, ou se estendama território estrangeiro ou dele provenham,bem como os terrenos marginais e as praiasfluviais;

IV – as ilhas fluviais e lacustres nas zonas

limítrofes com outros países; as praias

marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras,

excluídas, destas, as que contenham a sede

de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas

ao serviço público e a unidade ambiental

federal, e as referidas no art. 26, II;

V – os recursos naturais da plataformacontinental e da zona econômica exclusiva;

VI – o mar territorial;

VII – os terrenos de marinha e seusacrescidos;

VIII – os potenciais de energia hidráulica;

IX – os recursos minerais, inclusive os dosubsolo;

X – as cavidades naturais subterrâneas e os

sítios arqueológicos e pré-históricos;XI – as terras tradicionalmente ocupadaspelos índios.

§ 1º É assegurada, nos termos da lei,aos Estados, ao Distrito Federal e aosMunicípios, bem como a órgãos daadministração direta da União, participaçãono resultado da exploração de petróleo ougás natural, de recursos hídricos para finsde geração de energia elétrica e de outros

recursos minerais no respectivo território,plataforma continental, mar territorial ou

zona econômica exclusiva, ou compensaçãofinanceira por essa exploração.

§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta

quilômetros de largura, ao longo dasfronteiras terrestres, designada como faixade fronteira, é considerada fundamentalpara defesa do território nacional, e suaocupação e utilização serão reguladas emlei.

Art. 21. Compete à União:

I – manter  relações com Estadosestrangeiros e participar de organizaçõesinternacionais;

II – declarar a guerra e celebrar a paz;

III – assegurar a defesa nacional;

IV – permitir, nos casos previstos em leicomplementar, que forças estrangeirastransitem pelo território nacional ou nelepermaneçam temporariamente;

V – decretar o estado de sítio, o estado dedefesa e a intervenção federal;

VI – autorizar  e fiscalizar a produção e o

comércio de material bélico;VII – emitir moeda;

VIII – administrar as reservas cambiais doPaís e fiscalizar as operações de naturezafinanceira, especialmente as de crédito,câmbio e capitalização, bem como as deseguros e de previdência privada;

IX – elaborar e executar planos nacionais eregionais de ordenação do território e dedesenvolvimento econômico e social;

X – manter  o serviço postal e o correioaéreo nacional;

XI – explorar, diretamente ou medianteautorização, concessão ou permissão, osserviços de telecomunicações, nos termosda lei, que disporá sobre a organização dosserviços, a criação de um órgão regulador eoutros aspectos institucionais;

XII – explorar, diretamente ou medianteautorização, concessão ou permissão:

a) os serviços de radiodifusão sonora, e desons e imagens;

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b) os serviços e instalações de energiaelétrica e o aproveitamento energéticodos cursos de água, em articulação comos Estados onde se situam os potenciaishidroenergéticos;

c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;

d) os serviços de transporte ferroviárioe aquaviário entre portos brasileiros efronteiras nacionais, ou que transponhamos limites de Estado ou Território;

e) os serviços de transporte rodoviáriointerestadual e internacional depassageiros;

f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;

XIII – organizar e manter o Poder Judiciário,o Ministério Público do Distrito Federal edos Territórios e a Defensoria Pública dosTerritórios;

XIV – organizar  e manter a polícia civil,a polícia militar e o corpo de bombeirosmilitar do Distrito Federal, bem comoprestar assistência financeira ao Distrito

Federal para a execução de serviçospúblicos, por meio de fundo próprio;

XV – organizar  e manter os serviçosoficiais de estatística, geografia, geologia ecartografia de âmbito nacional;

XVI – exercer  a classificação, para efeitoindicativo, de diversões públicas e deprogramas de rádio e televisão;

XVII – conceder anistia;

XVIII – planejar  e promover a defesa

permanente contra as calamidades públicas,especialmente as secas e as inundações;

XIX – instituir  sistema nacional degerenciamento de recursos hídricos edefinir critérios de outorga de direitos deseu uso;

XX – instituir  diretrizes para odesenvolvimento urbano, inclusivehabitação, saneamento básico e transportesurbanos;

XXI – estabelecer  princípios e diretrizespara o sistema nacional de viação;

XXII – executar  os serviços de políciamarítima, aeroportuária e de fronteiras;

XXIII – explorar  os serviços e instalações

nucleares de qualquer natureza e exercermonopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra,o enriquecimento e reprocessamento, aindustrialização e o comércio de minériosnucleares e seus derivados, atendidos osseguintes princípios e condições:

a) toda atividade nuclear em territórionacional somente será admitida parafins pacíficos e mediante aprovação doCongresso Nacional;

b) sob regime de permissão, sãoautorizadas a comercialização e a utilizaçãode radioisótopos para a pesquisa e usosmédicos, agrícolas e industriais;

c) sob regime de permissão, são autorizadasa produção, comercialização e utilização deradioisótopos de meia-vida igual ou inferiora duas horas; 

d) a responsabilidade civil por danosnucleares independe da existência de

culpa; 

XXIV - organizar, manter e executar ainspeção do trabalho;

XXV – estabelecer  as áreas e as condiçõespara o exercício da atividade degarimpagem, em forma associativa.

Art. 22.  Compete privativamente à Uniãolegislar sobre:

I – direito civil, comercial, penal, processual,eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico,

espacial e do trabalho;II – desapropriação;

III – requisições civis e militares, em caso deiminente perigo e em tempo de guerra;

IV – águas, energia, informática,telecomunicações e radiodifusão;

V – serviço postal;

VI – sistema monetário e de medidas,títulos e garantias dos metais;

VII – política de crédito, câmbio, seguros etransferência de valores;

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VIII – comércio exterior e interestadual;

IX – diretrizes da política nacional detransportes;

X – regime dos portos, navegação lacustre,fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;

XI – trânsito e transporte;

XII –  jazidas, minas, outros recursosminerais e metalurgia;

XIII – nacionalidade, cidadania enaturalização;

XIV – populações indígenas;

XV – emigração e imigração, entrada,

extradição e expulsão de estrangeiros;XVI – organização do sistema nacional deemprego e condições para o exercício deprofissões;

XVII – organização judiciária, do MinistérioPúblico do Distrito Federal e dos Territóriose da Defensoria Pública dos Territórios, bemcomo organização administrativa destes;

XVIII – sistema estatístico, sistemacartográfico e de geologia nacionais;

XIX – sistemas de poupança, captação egarantia da poupança popular;

XX – sistemas de consórcios e sorteios;

XXI – normas gerais de organização, efetivos,material bélico, garantias, convocação emobilização das polícias militares e corposde bombeiros militares;

XXII – competência da polícia federal e daspolícias rodoviária e ferroviária federais;

XXIII – seguridade social;

XXIV – diretrizes e bases da educaçãonacional;

XXV – registros públicos;

XXVI – atividades nucleares de qualquernatureza;

XXVII – normas gerais de licitação econtratação, em todas as modalidades,para as administrações públicas diretas,

autárquicas e fundacionais da União,Estados, Distrito Federal e Municípios,

obedecido o disposto no art. 37, XXI, epara as empresas públicas e sociedades deeconomia mista, nos termos do art. 173,§ 1º, III;

XXVIII – defesa territorial, defesaaeroespacial, defesa marítima, defesa civil emobilização nacional;

XXIX – propaganda comercial.

Parágrafo único. Lei complementarpoderá autorizar os Estados a legislarsobre questões específicas das matériasrelacionadas neste artigo.

Art. 23. É competência comum da União, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municípios:(TODOS)

I – zelar pela guarda da Constituição, das leise das instituições democráticas e conservaro patrimônio público;

II – cuidar da saúde e assistência pública, daproteção e garantia das pessoas portadorasde deficiência;

III – proteger os documentos, as obras e

outros bens de valor histórico, artísticoe cultural, os monumentos, as paisagensnaturais notáveis e os sítios arqueológicos;

IV – impedir a evasão, a destruição e adescaracterização de obras de arte e deoutros bens de valor histórico, artístico oucultural;

V – proporcionar os meios de acesso àcultura, à educação e à ciência;

VI – proteger o meio ambiente e combatera poluição em qualquer de suas formas;

VII – preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII – fomentar a produção agropecuária eorganizar o abastecimento alimentar;

IX – promover programas de construçãode moradias e a melhoria das condiçõeshabitacionais e de saneamento básico;

X – combater as causas da pobreza e os

fatores de marginalização, promovendo

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a integração social dos setoresdesfavorecidos;

XI – registrar, acompanhar e fiscalizar

as concessões de direitos de pesquisa eexploração de recursos hídricos e mineraisem seus territórios;

XII – estabelecer e implantar política deeducação para a segurança do trânsito.

Parágrafo único. Leis complementaresfixarão normas para a cooperação entrea União e os Estados, o Distrito Federal eos Municípios, tendo em vista o equilíbriodo desenvolvimento e do bem-estar em

âmbito nacional.

Art. 24. Compete à União, aos Estados  e aoDistrito Federal  legislar concorrentementesobre: (vejam que não fala em MUNICÍPIO)

I – direito tributário, financeiro,penitenciário, econômico e urbanístico;

II – orçamento;

III – juntas comerciais;

IV – custas dos serviços forenses;

V – produção e consumo;

VI – florestas, caça, pesca, fauna,conservação da natureza, defesa do soloe dos recursos naturais, proteção do meioambiente e controle da poluição;

VII – proteção ao patrimônio histórico,cultural, artístico, turístico e paisagístico;

VIII – responsabilidade por dano ao meioambiente, ao consumidor, a bens e direitosde valor artístico, estético, histórico,turístico e paisagístico;

IX – educação, cultura, ensino e desporto;

X – criação, funcionamento e processo do juizado de pequenas causas;

XI – procedimentos em matéria processual;

XII – previdência social, proteção e defesada saúde;

XIII – assistência jurídica e Defensoriapública;

XIV – proteção e integração social daspessoas portadoras de deficiência;

XV – proteção à infância e à juventude;

XVI – organização, garantias, direitos edeveres das polícias civis.

§ 1º No âmbito da legislação concorrente,a competência da União limitar-se-á aestabelecer normas gerais.

 

§ 2º A competência da União paralegislar sobre normas gerais não exclui acompetência suplementar dos Estados.

§ 3º Inexistindo lei federal sobre normasgerais, os Estados exercerão a competêncialegislativa plena, para atender a suaspeculiaridades.

§ 4º A superveniência de lei federal sobrenormas gerais suspende  a eficácia da leiestadual, no que lhe for contrário.

DOS ESTADOS FEDERADOS

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem,observados os princípios desta Constituição.

§ 1º São reservadas aos Estados ascompetências que não lhes sejam vedadaspor esta Constituição.

§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente,ou mediante concessão, os serviços locaisde gás canalizado, na forma da lei, vedadaa edição de medida provisória para a suaregulamentação.

§ 3º Os Estados poderão, mediantelei complementar, instituir regiõesmetropolitanas, aglomerações urbanase microrregiões, constituídas poragrupamentos de municípios limítrofes,para integrar a organização, o planejamento

e a execução de funções públicas deinteresse comum.

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Art. 26. Incluem-se entre os bens dos Estados:

I – as águas superficiais ou subterrâneas,fluentes, emergentes e em depósito,

ressalvadas, neste caso, na forma da lei, asdecorrentes de obras da União;

II – as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras,que estiverem no seu domínio, excluídasaquelas sob domínio da União, Municípiosou terceiros;

III – as ilhas fluviais e lacustres nãopertencentes à União;

IV – as terras devolutas não compreendidasentre as da União.

Art. 27. O número de Deputados à AssembléiaLegislativa corresponderá ao triplo darepresentação do Estado na Câmara dosDeputados e, atingido o número de trinta eseis, será acrescido de tantos quantos forem osDeputados Federais acima de doze.

§ 1º Será de quatro anos o mandato dosDeputados Estaduais, aplicando- sê-lhesas regras desta Constituição sobre sistemaeleitoral, inviolabilidade, imunidades,

remuneração, perda de mandato, licença,impedimentos e incorporação às ForçasArmadas.

§ 2º O subsídio dos Deputados Estaduaisserá fixado por lei de iniciativa da AssembléiaLegislativa, na razão de, no máximo, setentae cinco por cento daquele estabelecido,em espécie, para os Deputados Federais,observado o que dispõem os arts. 39, § 4º,57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

§ 3º Compete às Assembléias Legislativasdispor sobre seu regimento interno, políciae serviços administrativos de sua secretaria,e prover os respectivos cargos.

§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popularno processo legislativo estadual.

Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato dequatro anos, realizar-se-á no primeiro domingode outubro, em primeiro turno, e no último

domingo de outubro, em segundo turno, sehouver, do ano anterior ao do término do

mandato de seus antecessores, e a posseocorrerá em primeiro de janeiro do anosubseqüente, observado, quanto ao mais, odisposto no art. 77.

§ 1º Perderá o mandato o Governadorque assumir outro cargo ou função naadministração pública direta ou indireta,ressalvada a posse em virtude de concursopúblico e observado o disposto no art. 38,I, IV e V.

§ 2º Os subsídios do Governador, do Vice-Governador e dos Secretários de Estadoserão fixados por lei de iniciativa daAssembléia Legislativa, observado o quedispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153,III, e 153, § 2º, I.

DOS MUNICÍPIOS

Art. 29. O Município reger-se-á por leiorgânica, votada em dois turnos, com ointerstício mínimo de dez dias, e aprovadapor dois terços dos membros da CâmaraMunicipal, que a promulgará, atendidos osprincípios estabelecidos nesta Constituição, naConstituição do respectivo Estado e os seguintespreceitos:

I – eleição do Prefeito, do Vice-Prefeito edos Vereadores, para mandato de quatroanos, mediante pleito direto e simultâneorealizado em todo o País;

II – eleição do Prefeito e do Vice-Prefeitorealizada no primeiro domingo de outubrodo ano anterior ao término do mandato dosque devam suceder, aplicadas as regras doart. 77, no caso de Municípios com mais deduzentos mil eleitores;

III – posse do Prefeito e do Vice-Prefeito nodia 1º de janeiro do ano subseqüente ao daeleição;

IV – para a composição das CâmarasMunicipais, será observado o limite máximode:

a) 9 (nove) Vereadores, nos Municípios de

até 15.000 (quinze mil) habitantes;

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b) 11 (onze) Vereadores, nos Municípios demais de 15.000 (quinze mil) habitantes e deaté 30.000 (trinta mil) habitantes;

c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípioscom mais de 30.000 (trinta mil) habitantese de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;

d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípiosde mais de 50.000 (cinquenta mil)habitantes e de até 80.000 (oitenta mil)habitantes;

e) 17 (dezessete) Vereadores, nosMunicípios de mais de 80.000 (oitenta mil)habitantes e de até 120.000 (cento e vintemil) habitantes;

f) 19 (dezenove) Vereadores, nos Municípiosde mais de 120.000 (cento e vinte mil)habitantes e de até 160.000 (cento sessentamil) habitantes; 

g) 21 (vinte e um) Vereadores, nosMunicípios de mais de 160.000 (cento esessenta mil) habitantes e de até 300.000(trezentos mil) habitantes; 

h) 23 (vinte e três) Vereadores, nosMunicípios de mais de 300.000 (trezentosmil) habitantes e de até 450.000(quatrocentos e cinquenta mil) habitantes; 

i) 25 (vinte e cinco) Vereadores,nos Municípios de mais de 450.000(quatrocentos e cinquenta mil) habitantes ede até 600.000 (seiscentos mil) habitantes; 

 j) 27 (vinte e sete) Vereadores, nosMunicípios de mais de 600.000 (seiscentosmil) habitantes e de até 750.000 (setecentoscinquenta mil) habitantes;

k) 29 (vinte e nove) Vereadores, nosMunicípios de mais de 750.000 (setecentose cinquenta mil) habitantes e de até 900.000(novecentos mil) habitantes;

l) 31 (trinta e um) Vereadores, nosMunicípios de mais de 900.000 (novecentosmil) habitantes e de até 1.050.000 (ummilhão e cinquenta mil) habitantes;

m) 33 (trinta e três) Vereadores, nosMunicípios de mais de 1.050.000 (ummilhão e cinquenta mil) habitantes e de

até 1.200.000 (um milhão e duzentos mil)habitantes;

n) 35 (trinta e cinco) Vereadores, nos

Municípios de mais de 1.200.000 (ummilhão e duzentos mil) habitantes e deaté 1.350.000 (um milhão e trezentos ecinquenta mil) habitantes;

o) 37 (trinta e sete) Vereadores, nosMunicípios de 1.350.000 (um milhão etrezentos e cinquenta mil) habitantes e deaté 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil)habitantes;

p) 39 (trinta e nove) Vereadores, nosMunicípios de mais de 1.500.000 (ummilhão e quinhentos mil) habitantes e deaté 1.800.000 (um milhão e oitocentos mil)habitantes;

q) 41 (quarenta e um) Vereadores, nosMunicípios de mais de 1.800.000 (ummilhão e oitocentos mil) habitantes e de até2.400.000 (dois milhões e quatrocentos mil)habitantes;

r) 43 (quarenta e três) Vereadores, nosMunicípios de mais de 2.400.000 (dois

milhões e quatrocentos mil) habitantes e deaté 3.000.000 (três milhões) de habitantes;

s) 45 (quarenta e cinco) Vereadores, nosMunicípios de mais de 3.000.000 (trêsmilhões) de habitantes e de até 4.000.000(quatro milhões) de habitantes;

t) 47 (quarenta e sete) Vereadores, nosMunicípios de mais de 4.000.000 (quatromilhões) de habitantes e de até 5.000.000(cinco milhões) de habitantes;

u) 49 (quarenta e nove) Vereadores, nosMunicípios de mais de 5.000.000 (cincomilhões) de habitantes e de até 6.000.000(seis milhões) de habitantes;

v) 51 (cinquenta e um) Vereadores, nosMunicípios de mais de 6.000.000 (seismilhões) de habitantes e de até 7.000.000(sete milhões) de habitantes;

w) 53 (cinquenta e três) Vereadores, nosMunicípios de mais de 7.000.000 (sete

milhões) de habitantes e de até 8.000.000(oito milhões) de habitantes; e

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x) 55 (cinquenta e cinco) Vereadores, nos

Municípios de mais de 8.000.000 (oito

milhões) de habitantes;

V – subsídios do Prefeito, do Vice-Prefeito edos Secretários Municipais fixados por lei deiniciativa da Câmara Municipal, observado oque dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II,153, III, e 153, § 2º, I;

VI – o subsídio dos Vereadores será fixado

pelas respectivas Câmaras Municipais em cada

legislatura para a subseqüente, observado

o que dispõe esta Constituição, observados

os critérios estabelecidos na respectiva Lei

Orgânica e os seguintes limites máximos:a) em Municípios de até dez mil habitantes,o subsídio máximo dos Vereadorescorresponderá a vinte por cento do subsídiodos Deputados Estaduais;

b) em Municípios de dez mil e um a cinqüenta

mil habitantes, o subsídio máximo dos

Vereadores corresponderá a trinta por cento

do subsídio dos Deputados Estaduais;

c) em Municípios de cinqüenta mil e um a

cem mil habitantes, o subsídio máximo dosVereadores corresponderá a quarenta porcento do subsídio dos Deputados Estaduais; 

d) em Municípios de cem mil e um atrezentos mil habitantes, o subsídio máximodos Vereadores corresponderá a cinqüentapor cento do subsídio dos DeputadosEstaduais;

e) em Municípios de trezentos mil e uma quinhentos mil habitantes, o subsídio

máximo dos Vereadores corresponderáa sessenta por cento do subsídio dosDeputados Estaduais;

f) em Municípios de mais de quinhentosmil habitantes, o subsídio máximo dosVereadores corresponderá a setenta ecinco por cento do subsídio dos DeputadosEstaduais;

VII – o total da despesa com a remuneraçãodos Vereadores não poderá ultrapassar o

montante de cinco por cento da receita doMunicípio;

VIII – inviolabilidade dos Vereadores porsuas opiniões, palavras e votos no exercíciodo mandato e na circunscrição do Município;

IX – proibições e incompatibilidades, noexercício da vereança, similares, no quecouber, ao disposto nesta Constituição paraos membros do Congresso Nacional e naConstituição do respectivo Estado para osmembros da Assembléia Legislativa;

X –  julgamento do Prefeito perante oTribunal de Justiça;

XI – organização das funções legislativas efiscalizadoras da Câmara Municipal;

XII – cooperação das associaçõesrepresentativas no planejamento municipal;

XIII – iniciativa popular de projetos de lei deinteresse específico do Município, da cidadeou de bairros, através de manifestação de,pelo menos, cinco por cento do eleitorado;

XIV – perda do mandato do Prefeito, nostermos do art. 28, parágrafo único.

Art. 29-A. O total da despesa do PoderLegislativo Municipal, incluídos os subsídios

dos Vereadores e excluídos os gastos cominativos, não poderá ultrapassar os seguintespercentuais, relativos ao somatório da receitatributária e das transferências previstas no § 5º do art. 153 e nos arts. 158 e 159, efetivamenterealizado no exercício anterior:

I – 7% (sete por cento) para Municípioscom população de até 100.000 (cem mil)habitantes;

II – 6% (seis por cento) para Municípios

com população entre 100.000 (cem mil) e300.000 (trezentos mil) habitantes;

III – 5% (cinco por cento) para Municípioscom população entre 300.001 (trezentos mile um) e 500.000 (quinhentos mil) habitantes;

IV – 4,5% (quatro inteiros e cinco décimospor cento) para Municípios com populaçãoentre 500.001 (quinhentos mil e um) e3.000.000 (três milhões) de habitantes;

V – 4% (quatro por cento) para Municípios

com população entre 3.000.001 (três

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milhões e um) e 8.000.000 (oito milhões) dehabitantes;

VI – 3,5% (três inteiros e cinco décimos

por cento) para Municípios com populaçãoacima de 8.000.001 (oito milhões e um)habitantes.

§ 1º A Câmara Municipal não gastará maisde setenta por cento de sua receita comfolha de pagamento, incluído o gasto com osubsídio de seus Vereadores.

§ 2º Constitui crime de responsabilidade doPrefeito Municipal:

I – efetuar repasse que supere os limites

definidos neste artigo;II – não enviar o repasse até o dia vinte de

cada mês; ou

III – enviá-lo a menor em relação à proporçãofixada na Lei Orçamentária.

§ 3º  Constitui crime de responsabilidadedo Presidente da Câmara Municipal odesrespeito ao § 1º deste artigo.

Art. 30. Compete aos Municípios:

I – legislar sobre assuntos de interesse local;II – suplementar a legislação federal e aestadual no que couber;III – instituir e arrecadar os tributos de suacompetência, bem como aplicar suas rendas,sem prejuízo da obrigatoriedade de prestarcontas e publicar balancetes nos prazosfixados em lei;IV – criar, organizar e suprimir distritos,observada a legislação estadual;

V – organizar e prestar, diretamente ousob regime de concessão ou permissão, osserviços públicos de interesse local, incluídoo de transporte coletivo, que tem caráteressencial;VI – manter, com a cooperação técnicae financeira da União e do Estado,programas de educação infantil e de ensinofundamental; VII – prestar, com a cooperação técnica efinanceira da União e do Estado, serviços de

atendimento à saúde da população;

VIII – promover, no que couber, adequadoordenamento territorial, medianteplanejamento e controle do uso, doparcelamento e da ocupação do solourbano;IX – promover a proteção do patrimôniohistórico-cultural local, observada alegislação e a ação fiscalizadora federal eestadual.

Art. 31. A fiscalização do Município será exercidapelo Poder Legislativo Municipal, mediantecontrole externo, e pelos sistemas de controleinterno do Poder Executivo Municipal, na formada lei.

§ 1º O controle externo da CâmaraMunicipal será exercido com o auxílio dosTribunais de Contas dos Estados ou doMunicípio ou dos Conselhos ou Tribunais deContas dos Municípios, onde houver.§ 2º O parecer prévio, emitido pelo órgãocompetente sobre as contas que o Prefeitodeve anualmente prestar, só deixará deprevalecer por decisão de dois terços dosmembros da Câmara Municipal.§ 3º As contas dos Municípios ficarão,durante sessenta dias, anualmente, àdisposição de qualquer contribuinte,para exame e apreciação, o qual poderáquestionar-lhes a legitimidade, nos termosda lei.§ 4º É vedada a criação de Tribunais,Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.

DO DISTRITO FEDERAL E DOSTERRITÓRIOS

DO DISTRITO FEDERAL

Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisãoem Municípios, reger- se-á por lei orgânica,votada em dois turnos com interstício mínimode dez dias, e aprovada por dois terços daCâmara Legislativa, que a promulgará, atendidosos princípios estabelecidos nesta Constituição.

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§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas ascompetências legislativas reservadas aosEstados e Municípios.

§ 2º A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art.77, e dos Deputados Distritais coincidirácom a dos Governadores e DeputadosEstaduais, para mandato de igual duração.

§ 3º Aos Deputados Distritais e à CâmaraLegislativa aplica-se o disposto no art. 27.

§ 4º Lei federal disporá sobre a utilização,pelo Governo do Distrito Federal, daspolícias civil e militar e do corpo debombeiros militar.

DOS TERRITÓRIOS

Art. 33. A lei disporá sobre a organizaçãoadministrativa e judiciária dos Territórios.

§ 1º Os Territórios poderão ser divididos em

Municípios, aos quais se aplicará, no que

couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.

§ 2º As contas do Governo do Territórioserão submetidas ao Congresso Nacional,com parecer prévio do Tribunal de Contasda União.

§ 3º Nos Territórios Federais com mais decem mil habitantes, além do Governadornomeado na forma desta Constituição,haverá órgãos judiciários de primeira esegunda instância, membros do MinistérioPúblico e defensores públicos federais; alei disporá sobre as eleições para a CâmaraTerritorial e sua competência deliberativa.

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3. Conceitos Iniciais

Forma de Governo: República1 – chama-se forma de governo o conjunto de instituições políticas

por meio das quais um Estado se organiza a fim de exercer o seu poder sobre a sociedade.

Tendo em mente a dificuldade em classificar-se as formas de governo, estas são tradicionalmentecategorizadas em:

Monarquia – República – Anarquia.

DICA:

 

Sistema de Governo: Presidencialismo2  – é a maneira pela qual o poder político  é dividido

e exercido no âmbito de um Estado. O sistema de governo varia de acordo com o graude separação dos poderes, indo desde a separação estrita entre os poderes legislativo  eexecutivo(presidencialismo), de que é exemplo o sistema de governo dos Estados Unidos, até adependência completa do governo junto ao legislativo (parlamentarismo), caso do sistema de

governo do Reino Unido e Inglaterra.

DICA:

Formas de Estado – Federação3 – As formas de Estado são maneira pela qual o Estado organiza

sua população, o território e estrutura o seu poder relativamente a outros de igual espécie.

DICA:

 __ + __ =

As formas de estado serão mais aprofundadamente estudadas no próximo capítulo.

1  Forma adotada pelo Brasil

2

  Sistema adotado pelo Brasil3  Forma adotada pelo Brasil

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4. Formas de Estado

De acordo com a classificação doutrinária, existem três formas de Estado, quais sejam o Estado

Federal, o Estado Unitário e o Estado Confederado, o Brasil adotou a forma de Estado Federado,e por essa razão iremos aprofundar os nossos estudos nesta modalidade, obviamente traçandoum paralelo com as outras formas.

4.1 Estado Unitário

O Estado unitário é relativamente descentralizado, ao invés de Estados, possuem províncias,que por sua vez não possuem autonomia constitucional.

A pedra fundamental deste tipo de Estado é prescrita pela constituição do Estado Unitáriocomo um todo e só pode ser modificada por meio de uma modificação nessa constituição.

As unidades possuem apenas competência para a legislação provincial, dentro do que aconstituição do Estado unitário prescrever.

A legislação em matérias da constituição é totalmente centralizada, ao passo que, no Estadofederal, ela é centralizada apenas de modo incompleto, ou seja, até certo ponto, ela édescentralizada.

Como exemplo de Estados Unitários temos Uruguai, Espanha e o Brasil até 1891.

4.2 Estado Confederado

A principal característica de uma Confederação é a existência de um Tratado Internacional paraunir os estados pertencentes, é o que a doutrina chama de “ligados por um cimento jurídico”que seria este Tratado Internacional, ao invés de uma Constituição.

Outro ponto importante é que, na Confederação, os Estados constituintes não abrem mão dasua soberania, enquanto que, na Federação, a soberania é transferida para o Estado Federal.

Geralmente a confederação é governada por uma Assembleia dos Estados Confederados,que têm direitos e deveres idênticos. A confederação tem personalidade jurídica, mas a suacapacidade internacional é limitada. Do ponto de vista histórico, a confederação costuma ser

uma fase de um processo que leva à federação, como nos casos dos Estados Unidos e da Suíça.

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4.3 Estado Federado

4.3.1 Origem

O Federalismo tem origem na revolução e independência dos Estados Unidos. Os líderescoloniais norte americanos deram início a confronto armado contra a Inglaterra em 1776porque estavam descontentes com as políticas adotadas pelo Parlamento Inglês entreas décadas de 1760 e 1770 e também porque não admitiam mais que o Parlamento Inglêspossuísse autoridade para determinar e executar às suas colônias tudo que desejasse.

Para recusar o poder exercido pela Inglaterra sobre as colônias norte americanas, os colonospassaram a questionar a origem da soberania. Na concepção dos Ingleses a soberaniapertencia ao Estado Inglês e as únicas limitações a ela seriam determinadas por critérios do

próprio soberano. Em contrapartida, os colonos defendiam que a soberania possui origem napopulação e seria exercida pelo Estado nos limites do poder que lhe foi delegado.

A partir desse embate, foi declarada a independência das Colônias Americanas em 1776, elaspassaram a enfrentar o desafio de elaborar um novo regime constitucional para dar lugar aoespaço antes preenchido pela Lei Britânica.

Em 1777 foi estabelecido o pacto confederativo, que criava um Estado Confederado, umaunidade frágil entre os Estados autônomos norte americanos para fazer frente à Europa.

Em 1787 enfraquecidos pela forma de estado adotada, pois a liberdade trazia sériasconsequências, doze delegados dos Estados Norte Americanos se reuniram na Convenção de

Filadélfia para repensar o arranjo confederativo.

Percebam o tamanho do problema!!

Haviam 13 estados independentes, autônomos e livres, que em tese, pelo pacto confederativo,precisam se unir para fazer frente a Europa (objetivo). Ocorre que na hora de enviar soldados,mantimentos, verbas, etc, para a Confederação, os estados simplesmente não mandavam, sobo argumento de que eram livres e independentes, não precisavam mandar se não quisessem,ou seja, a confederação tinha fracassado pela ausência de poder centralizador capaz de manteruma unidade entre os Estados.

Assim, desta reunião na Filadélfia, com duas formas de estado fracassadas na mão, os doze

delegados, abriram mão de suas liberdades, e deram origem ao primeiro Estado Federado(detentor de soberania e composto por diversas entidades territoriais autônomas dotadas degoverno próprio).

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Ou seja, a Constituição Federativa Americana nasceu de estado que eram livres, e se tornaramúnicos – movimento que pode cair na tua prova com a denominação “Centrípeta” ou seja,de fora para dentro, PERCEBAM QUE ESTAVA FALANDO DOS ESTADOS UNIDOS!!!  No Brasil,tínhamos um Estado Unitário e esse bloco se difundiu e criou estados autônomos, ou seja, foi ocontrário dos EUA, por isso a nomenclatura é “centrífuga”.

 

4.3.2 Caracteríscas comuns a toda Federação

Descentralização Política:  Na Constituição Federal existem núcleos de poderes políticos,referendando autonomia para os seus entes.

Constituição Rígida como base Jurídica: visa garantir a distribuição de competências entre osentes autônomos surgindo uma estabilidade institucional.

Inexistência do Direito de Secessão: não é autorizado o direito de retirada. Uma vez que o enteadere ao pacto federativo, não pode mais sair, sob pena de INTERVENÇÃO. Esta característica dáluz ao princípio da indissolubilidade do vínculo federativo - lembrando que a forma federativa éum dos limites materiais ao poder de emenda.

Soberania do Estado Federal:  ao ingressar na Federação os estados perdem a Soberania,passando a ser autônomos. A soberania é uma característica do todo, do país, do Estado Federal

 – República Federativa do Brasil.

Auto-organização dos Estados membros:  através de suas constituições estaduais (art. 25

CF/88)Órgão representativo dos Estados membros: A representação dá-se através do Senado Federal

 – Art. 46 CF.

Guardião da Constituição: Toda federação tem um protetor/tradutor da Constituição, no Brasilé o Supremo Tribunal Federal.

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5. Entes Federados

A CF prevê a existência de quatro entes federativos, que são a União, os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, todos eles autônomos e com auto-organização, auto-governo, auto-administração.

Importante ressaltar que autonomia não se confunde com soberania, o termo soberania que aConstituição adota em seu art. 1º, I, como um fundamento da República Federativa do Brasil iráse manifestar apenas na pessoa da República Federativa do Brasil, entendida como um grandebloco, onde nele está a união de todos os entes internos, representando todo o povo brasileiro,povo este que é o verdadeiro titular da soberania.

O ente federativo “União” não possui soberania, apenas autonomia tal como os Estados,Distrito Federal e Municípios. A República Federativa do Brasil é a única soberana e que se

manifesta internacionalmente como pessoa jurídica de direito internacional. Assim, emboraa União (e somente a União) possa representar o Brasil externamente, lá fora ninguém sabeque está “tratando com a União” e sim com a República Federativa do Brasil. Somente esta(República Federativa do Brasil) é que é pessoa jurídica de direito público externo.

5.1 União

União é o ente que se relaciona INTERNAMENTE, é uma pessoa jurídica de direito públicointerno (CC art. 41, I), formada pela reunião das partes componentes.

Iniciamos o nosso estudo da União apresentando os bens da União, que estão indicados no Art.20 da CF, onde, dentre outros, estão incluídos os recursos minerais, inclusive os do subsolo,e os potenciais de energia hidráulica (art. 20, VIII a X CF), que, após inúmeras demandas,decidiu-se que é assegurada a participação dos Estados, Distrito Federal, Municípios e órgãosda Administração Direta da União, no produto desta exploração ou compensação financeira.

5.2 Estados Membros

Os Estados Federados tem autonomia político-administrativa, frente aos demais entesfederativos, regendo-se por suas próprias Constituições, ressalvando-se o que estiver vedado

na Constituição Federal, por exemplo Art. 18, § 2º, 152. Os Estados não podem se contraporàquilo reservado à competência de outro ente, sob pena de intervenção.

Os Estados Membros, nos termos do Art. 25 organizam-se e regem-se por sua própriaconstituição, observados os princípios da Constituição Federal.

Sobre os bens do Estado, dispõe o Art. 26 quais pertencem aos Estados, e por óbvio são aquelesque não pertencem a União.

O Art. 27 da CF, dispõe sobre o Poder Legislativo Estadual – Assembleia Legislativa

O Art. 28 da CF, dispões sobre o Poder Executivo Estadual  – Governador, vice-governador,

secretários de Estado.

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5.3 Municípios

Os Municípios tem autonomia político-administrava em relação aos demais entes federados.REGE-SE PELA SUA LEI ORGÂNICA, e não uma Constituição. Esta lei deverá observar o dispostona Constituição Federal e Estadual (art. 29). Assim, a Lei orgânica deve guardar relação decorrespondência com o modelo federal acerca das proibições e incompatibilidades dosvereadores – por esse motivo (separação dos poderes) que não se admite a cumulação defunções de vereador e secretário municipal.

Outro ponto interessante é que os municípios tem poder Executivo (prefeito) e Legislativo(Vereadores) apenas, não possuindo poder judiciário.

Competência municipal:

O Art. 30 dispões sobre competência (material e legislativa) municipal, que também deveobservar o art. 23.

5.4 Distrito Federal e Territórios

Conceituada como uma unidade federativa àtipica, o DF é a sede do governo federal. Possuiautonomia idêntica aos outros entes federados. É organizado por Lei Orgânica.

O Distrito Federal tem Tribuna de Justiça, muito embora a ausência de previsão expressa noArt. 125 CF.

Melhor entendimento sobre DF e Territórios, ver lei nº 11.697/2008 que dispõe sobreOrganização Judiciária do Distrito Federal e dos Territórios.

6. Bens dos Entes

Existem bens exclusivos da união (art.20), outros dos Estados (art. 26) e outros, ainda quedependendo da situação podem pertencer até aos Municípios, trago aqui as principaisexceções, ou seja, aquilo que tua prova gosta:

Terras devolutas:

Via de regra, pertence aos Estados.Exceção, pertence à união, se indispensáveis a defesa de fronteiras, fortificações, construçõesmilitares, vias federais ou a preservação ambiental – Art. 20, II c/c Art. 26, IV.

Ilhas Fluviais e lacustres

Regra, dos Estados.

Exceção, se fizer limite com outros países. Art. 20, IV c/c Art. 26, III.

As águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito.

Regra, dos Estados.Exceção, na forma da lei, as decorrentes de obras da União. Art. 26, I.

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Lagos, Rios e demais águas correntes

Regra, dos Estados.

Exceção, se banhar mais de um estado, se fizer limite com países ou deles provierem.Art. 20, III.

Ilhas costeiras e oceânicas

Município, quando for sede do município.

União, se afetada por serviço público ou unidade ambiental federal.

Estados, quando estiver em seu domínio.

Base legal: Art. 20, IV c/c Art. 26, II.

7. Competências

Diante da autonomia das entidades federativas, a Constituição repartiu, entre elas, as variadascompetências, isso é, modalidades de poder em que os órgãos das entidades federativaspodem realizar suas funções.

Cabem à União as matérias de interesse geral ou nacional, aos estados os assuntos de interesseregional e aos municípios os de interesse local.

A CF enumera os poderes da União (arts. 21 e 22), dos estados (Art. 25, § 1º) e dos Municípios(art. 30) combinando possibilidades de delegação. A competência material pode ser exclusiva(art. 21) e comum (art. 23) a competência legislativa pode ser privativa (art. 22) e concorrente(art. 24).

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Questões

1. (34121) FCC – 2011 – Organização do Estado – Da organização político-administrativa;

Nos termos da Constituição da República,incluem-se entre os bens dos Estados-membros da federação:

a) as águas superficiais ou subterrâneas,fluentes, emergentes e em depósito,ressalvadas, neste caso, na forma da lei,

as decorrentes de obras da União.b) os recursos naturais da plataforma

continental e da zona econômicaexclusiva.

c) os potenciais de energia hidráulicaque se encontrem em seu domínioterritorial.

d) os recursos minerais, inclusive os dosubsolo, encontrados em áreas dentrode seu território.

e) as cavidades naturais subterrâneas eos sítios arqueológicos e pré-históricosdentro de seu domínio territorial

2. (34120) FCC – 2013 – Organização do Estado – Da União

De acordo com a Carta Magna, no âmbitoda competência legislativa concorrente,a competência da União limitar-se- á aestabelecer normas gerais. Inexistindo lei

federal sobre normas gerais, os Estadosexercerão a competência legislativaplena, para atender a suas peculiaridades.Nesse contexto, é correto afirmar que asuperveniência de lei federal sobre normasgerais:

a) revogará, na íntegra, a lei estadual.b) revogará a lei estadual apenas no que

não lhe for contrário.c) suspenderá, na íntegra, a eficácia da lei

estadual.

d) suspenderá a eficácia da lei estadualapenas no que lhe for contrário.

e) manterá a eficácia da lei estadual, aindaque esta contrarie dispositivos da leifederal, tendo em vista a independênciaentre os entes federativos.

3. (34122)  FCC – 2011 – Competência,Organização do Estado – Da União

É competência privativa da União:

a) proteger o meio ambiente e combater apoluição em qualquer de suas formas.

b) estabelecer e implantar política deeducação para a segurança do trânsito.

c) legislar sobre direito eleitoral.d) legislar sobre direito financeiro.e) legislar sobre direito urbanístico.

4. (34123) FCC – 2011 – Organização do Estado – Da União

Cuidar da saúde e assistência pública, daproteção e garantia das pessoas portadorasde deficiência e proteger os documentos,as obras e outros bens de valor histórico,artístico e cultural, os monumentos, aspaisagens naturais notáveis e os sítiosarqueológicos são competências:

a) comuns da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios.

b) privativas da União.c) concorrentes da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios.d) concorrentes da União, dos Estados,

do Distrito Federal e dos Municípios eprivativa da União, respectivamente.

e) privativa da União e comum da União,dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios, respectivamente.

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5. (34126) FCC – 2010 – Intervenção

A intervenção do Estado nos seusMunicípios poderá ocorrer:

a) para assegurar a observância dosprincípios constitucionais de direitos dapessoa humana.

b) com o fim de manter a integridadenacional.

c) quando o Tribunal de Justiça derprovimento à representação paraassegurar a observância de princípiosindicados na Constituição Estadual, oupara promover a execução de lei, de

ordem ou da decisão judicial.d) para pôr termo a gravecomprometimento da ordem pública.

e) para garantir a autonomia Municipal.

6. (34124) FCC – 2010 – Organização do Estado – Da União

No âmbito da legislação concorrente,conforme a estrutura federativa brasileira,

a) são reservadas aos Municípios as

competências que não lhes sejamvedadas pela Constituição, ditascompetências remanescentes.

b) inexistindo lei federal sobre normasgerais, os Estados exercerão acompetência legislativa plena paraatender a suas peculiaridades.

c) compete aos Estados legislar sobreassuntos de interesse local.

d) compete à União, aos Estados

e ao Distrito Federal legislarconcorrentemente sobre direito civil,comercial, penal, processual, eleitoral,agrário, marítimo, aeronáutico, espaciale do trabalho.

e) a competência da União paralegislar sobre normas gerais exclui acompetência suplementar dos Estadose dos Municípios.

7. (34119) FCC – 2009 – Organização do Estado – Da organização político-administrativa;

É permitido aos Estados:

a) manter aliança com igrejas, desde quenão seja a colaboração de interessepúblico.

b) incorporar-se entre si para formaremnovos Estados.

c) recusar fé aos documentos públicos.d) criar distinções entre brasileiros ou

preferências entre si.e) renunciar sua autonomia,

estabelecendo relação de dependência

com qualquer Município.

8. (34118) FCC – 2010 – Organização do Estado – Da organização político-administrativa;

Dentre as competências concorrentesconferidas pela Constituição Federal àUnião, aos Estados e ao Distrito Federal,tem-se a de legislar sobre:

a) desapropriação e processo civil.b) serviço postal e processo civil.

c) registros públicos e Defensoria Pública.d) atividades nucleares e de segurançanacional.

e) assistência jurídica e Defensoria Pública.

9. (34114) FCC – 2010 – Organização doEstado: Dos Estados, Dos Municípios, DoDistrito Federal e Territórios

Nos termos da Constituição Federal, dentreoutras hipóteses, é:

a) vedado aos Municípios e DistritoFederal, nos termos da lei, acolaboração de interesse, ainda quealegado interesse público, com igrejasou cultos ou seus representantes, salvoà União e aos Estados.

b) vedado ao Distrito Federal e à Uniãomanter com representantes deigrejas relações de dependência oualiança, ressalvada, na forma da lei, a

colaboração de interesse público.

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DPU (Agente Administrativo) – Direito Constitucional – Prof. Giuliano Tamagno

c) permitido à União recusar fé aosdocumentos públicos, vedada a recusapelos Estados e Municípios.

d) garantido aos Estados, nos termos dalei, criar distinções entre brasileirosnatos ou naturalizados ou preferênciasentre si, salvo pela União.

e) permitido aos Municípios, nos termosde lei estadual, subvencionar ouestabelecer cultos religiosos ou igrejasou embaraçar-lhes o funcionamento.

10. (34113) FCC – 2010 – Organização doEstado: Dos Estados, Dos Municípios, Do

Distrito Federal e TerritóriosA Constituição Federal estabelece aorganização do Estado, de forma que osEstados podem incorporar-se entre si,subdividir-se ou desmembrar-se para seanexarem a outros, ou formarem novosEstados ou Territórios Federais, medianteaprovação da população diretamenteinteressada, através de:

a) referendo, e da Câmara dos Deputados,

por lei delegada.b) plebiscito, e da Câmara dos Deputados,por emenda constitucional.

c) referendo, e do Congresso Nacional,por resolução do Senado Federal.

d) plebiscito, e do Senado Federal, por leiordinária.

e) plebiscito, e do Congresso Nacional, porlei complementar.

11. (34115)  FCC – 2010 – Organização do

Estado: Dos Estados, Dos Municípios, DoDistrito Federal e Territórios

Nos termos da Constituição Federal,

a) os Territórios Federais integram a União,e sua criação, transformação em Estadoou reintegração ao Estado de origemserão reguladas em lei complementar.

b) os Estados não podem incorporar-seentre si, subdividir-se ou desmembrar-

se para se anexarem a outros.c) a criação, a incorporação, a fusão e odesmembramento de Municípios, em

outros Municípios ou Estado far-se-ão por lei federal, dentro do períododeterminado pelo Chefe do ExecutivoEstadual.

d) à União não é vedado, recusar fé adocumentos públicos, bem comoestabelecer diferença entre brasileiros.

e) compete aos Municípios, dentre outras,organizar, manter e executar a inspeçãodo trabalho.

12. (34116)  FCC – 2010 – Organização doEstado: Dos Estados, Dos Municípios, DoDistrito Federal e Territórios

No que tange à organização político-administrativa, assinale a alternativacorreta.

a) Os Estados poderão subdividir-se, masnão formar novos Territórios Federais.

b) Os Territórios Federais integram osrespectivos Estados limítrofes.

c) É vedado aos Municípios criarpreferências entre si ou recusar fé adocumentos públicos.

d) É permitido à União subvencionarigrejas, a critério do Presidente daRepública.

e) A fusão de Municípios independede consulta prévia às respectivaspopulações.

13. (34117) FCC – 2010 – Organização do Estado – Da organização político-administrativa;

É competência comum da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios:

a) conceder anistia.b) zelar pela guarda da Constituição, das

leis e das instituições democráticas.c) planejar e promover a defesa

permanente contra as calamidadespúblicas.

d) organizar, manter e executar a inspeçãodo trabalho.

e) legislar sobre desapropriação.

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14. (34112) FCC 2011 DIREITO CONSTITUCIONAL Organização do Estado: Dos Estados, DosMunicípios, Do Distrito Federal e Territórios

A incorporação de Municípios far-se-á por Lei estadual, dentro do período determinado por Lei

Complementar Federal, e dependerá de consulta prévia, mediante plebiscito, às populaçõesdos Municípios envolvidos, após divulgação:

a) do parecer favorável do Procurador-Geral do Estado.b) da decisão do Presidente da Assembleia Legislativa.c) do Decreto Estadual emitido pelo Governador do Estado.d) do parecer favorável do Ministro do Planejamento.e) dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.

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Gabarito: 1. (34121) A 2. (34120) D 3. (34122) C 4. (34123) A 5. (34126) C 6. (34124) B 7. (34119) B 8. (34118) E9 (34114) B 10 (34113) E 11 (34115) A 12 (34116) C 13 (34117) B 14 (34112) E