Apostila Eja Ensino Médio Português

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  • 7/23/2019 Apostila Eja Ensino Mdio Portugus

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    Apostila de EJA LNGUA PORTUGUESA PARA ENSINO MDIO -PROFESSORAMARIANA MARCELINO

    Caro aluno voc est recebendo uma apostila trimestral, atente-se aos contedos e exerccios nela

    contido.

    Para seu sucesso necessrio decicao e empenho, por isso leia todo omaterial e tambm acesse os

    lins de sites recomendados.

    !tt. Pro"essora #ariana #arcelino

    $e%undo um estudo mor"ol&%ico da ln%ua portu%uesa, as palavras podem ser analisadas e catalo%adas

    em de' classes de palavrasouclasses gramaticaisdistintas, sendo elas( substantivo, arti%o, ad)etivo,

    pronome, numeral, verbo, advrbio, preposio, con)uno e inter)eio.

    Substantivo

    $ubstantivos so palavras *ue nomeiam seres, lu%ares, *ualidades, sentimentos, no+es, entre outros.

    Podem ser "lexionados em %nero masculino e "eminino, nmero sin%ular e plural e %rau diminutivo,

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    normal, aumentativo. xercem sempre a "uno de ncleo das "un+es sintticas onde esto inseridos

    su)eito, ob)eto direto, ob)eto indireto e a%ente da passiva.

    Podem ser classi"icados em(

    Substantivos simples( casa, amor, roupa, livro, "elicidade,/

    Substantivos compostos( passatempo, arco-ris, bei)a-"lor, se%unda-"eira, malme*uer,/

    Substantivos primitivos( "olha, chuva, al%odo, pedra, *uilo,/

    Substantivos derivados( territ&rio, chuvada, )ardina%em, aucareiro, livraria,/

    Substantivos prprios( 0lvia, 1rasil, Carnaval, 2ilo, $erra da #anti*ueira,/

    Substantivos comuns( me, computador, papa%aio, uva, planeta,/

    Substantivos coletivos( rebanho, cardume, pomar, ar*uipla%o, constelao,/

    Substantivos concretos( mesa, cachorro, samambaia, chuva, 0elipe,/

    Substantivos abstratos( bele'a, pobre'a, crescimento, amor, calor,/

    Substantivos comuns de dois gneros( o estudante3a estudante, o )ovem3a )ovem, o artista3a

    artista,/

    Substantivos sobrecomuns( a vtima, a pessoa, a criana, o %nio, o indivduo,/

    Substantivos epicenos( a "ormi%a, o crocodilo, a mosca, a baleia, o besouro,/

    Substantivos de dois nmeros( o lpis3os lpis, o t&rax3os t&rax, a prxis3as prxis,/

    Artigo

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    !rti%os so palavras *ue antecedem os substantivos, determinando a de"inio ou a inde"inio dos

    mesmos. $endo "lexionados em %nero masculino e "eminino e nmero sin%ular e plural, indicam

    tambm o %nero e o nmero dos substantivos *ue determinam.

    Podem ser classi"icados em(

    Artigos definidos( o, a, os, as.

    Artigos indefinidos( um, uma, uns, umas.

    Adjetivo

    !d)etivos so palavras *ue caracteri'am um substantivo, con"erindo-lhe uma *ualidade, caracterstica,

    aspecto ou estado. Podem ser "lexionados em %nero masculino e "eminino, nmero sin%ular e plural e

    %rau normal, comparativo, superlativo.

    Podem ser classi"icados em(

    Adjetivos simples(vermelha, lindo, 'an%ada, branco,/

    Adjetivos compostos(verde-escuro, amarelo-canrio, "ranco-brasileiro, mal-educado,/

    Adjetivo primitivo( "eli', bom, a'ul, triste, %rande,/

    Adjetivo derivado( ma%relo, avermelhado, apaixonado,/

    Adjetivos biformes( bonito, alta, rpido, amarelas, simptica,/

    Adjetivos uniformes( competente, "cil, verdes, velo', comum,/

    Adjetivos ptrios( paulista, cearense, brasileiro, italiano, romeno,/

    Pronome

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    Pronomes so palavras *ue substituem o substantivo numa "rase pronomes substantivos ou *ue

    acompanham, determinam e modi"icam os substantivos, atribuindo particularidades e caractersticas aos

    mesmos pronomes ad)etivos. Podem ser "lexionados em %nero masculino e "eminino, nmero

    sin%ular e plural e pessoa 4.5, 6.5 ou 7.5 pessoa do discurso.

    Podem ser classi"icados em(

    Pronomes pessoais retos( eu, tu, ele, n&s, v&s, eles,/

    Pronomes pessoais oblquos( me, mim, comi%o, o, a, se, conosco, vos,/

    Pronomes pessoais de tratamento( voc, senhor, 8ossa xcelncia, 8ossa minncia,/

    Pronomes possessivos( meu, tua, seus, nossas, vosso, sua,/

    Pronomes demonstrativos( este, essa, a*uilo, o, a, tal,/

    Pronomes interrogativos( *ue, *uem, *ual, *uanto,/

    Pronomes relativos( *ue, *uem, onde, a *ual, cu)o, *uantas,/

    Pronomes indefinidos( al%um, nenhuma, todos, muitas, nada, al%o,/

    Numeral

    2umerais so palavras *ue indicam *uantidades de pessoas ou coisas, bem como a ordenao deelementos numa srie. !l%uns numerais podem ser "lexionados em %nero masculino e "eminino e

    nmero sin%ular e plural, outros so invariveis.

    Podem ser classi"icados em(

    Numerais cardinais( um, sete, vinte e oito, cento e noventa, mil,/

    Numerais ordinais( primeiro, vi%simo se%undo, nona%simo, milsimo,/

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    Numerais multiplicativos( duplo, triplo, *udruplo, *untuplo,/

    Numerais fracionrios( um meio, um tero, trs dcimos,/

    Numerais coletivos( d'ia, cento, de'ena, *uin'ena,/

    Verbo

    8erbos so palavras *ue indicam, principalmente, uma ao. Podem indicar tambm uma ocorrncia, um

    estado ou um "en9meno. Podem ser "lexionados em nmero sin%ular e plural, pessoa 4.5, 6.5 ou 7.5

    pessoa do discurso, modo indicativo, sub)untivo e imperativo, tempo passado, presente e "uturo,aspecto incoativo, cursivo e conclusivo e vo' ativa, passiva e re"lexiva.

    Podem ser classi"icados em(

    Verbos regulares( cantar, amar, vender, prender, partir, abrir,/

    Verbos irregulares( medir, "a'er, ouvir, haver, poder, crer,/

    Verbos anmalos( ser e ir.

    Verbos principais( comer, danar, saltar, escorre%ar, sorrir, rir,/

    Verbos au!iliares( ser, estar, ter, haver e ir.

    Verbos de liga"#o( ser, estar, parecer, "icar, tornar-se, continuar, andar e permanecer.

    Verbos defectivos pessoais( "alir, banir, reaver, colorir, demolir, ade*uar,/

    Verbos defectivos impessoais( haver, "a'er, chover, nevar, ventar, anoitecer, escurecer,/

    Verbos defectivos unipessoais( latir, miar, cacare)ar, mu%ir, convir, custar, acontecer,/

    Verbos abundantes( aceitado3aceito, %anhado3%anho, pa%ado3pa%o,/

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    Verbos pronominais essenciais( arrepender-se, suicidar-se, 'an%ar-se, *ueixar-se, abster-se,

    di%nar-se,/

    Verbos pronominais acidentais( pentear3pentear-se, sentar3sentar-se, en%anar3en%anar-se,

    debater3debater-se,/

    Adv$rbio

    !dvrbios so palavras *ue modi"icam um verbo, um ad)etivo ou um advrbio, indicando uma

    circunst:ncia tempo, lu%ar, modo, intensidade,/. $o invariveis, no sendo "lexionadas em %nero e

    nmero. Contudo, al%uns advrbios podem ser "lexionados em %rau.

    Podem ser classi"icados em(

    Adv$rbio de lugar( a*ui, ali, atrs, lon%e, perto, embaixo,/

    Adv$rbio de tempo( ho)e, amanh, nunca, cedo, tarde, antes,/

    Adv$rbio de modo( bem, mal, rapidamente, deva%ar, calmamente, pior,/

    Adv$rbio de afirma"#o( sim, certamente, certo, decididamente,/

    Adv$rbio de nega"#o( no, nunca, )amais, nem, tampouco,/

    Adv$rbio de dvida( talve', *ui, possivelmente, provavelmente, porventura,/

    Adv$rbio de intensidade( muito, pouco, to, bastante, menos, *uanto,/

    Adv$rbio de e!clus#o( salvo, seno, somente, s&, unicamente, apenas,/

    Adv$rbio de inclus#o( inclusivamente, tambm, mesmo, ainda,/

    Adv$rbio de ordem( primeiramente, ultimamente, depois,/

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    Preposi"#o

    Preposi+es so palavras *ue estabelecem conex+es com vrios sentidos entre dois termos da orao.

    !travs de preposi+es, o se%undo termo termo conse*uente explica o sentido do primeiro termo termo

    antecedente. $o invariveis, no sendo "lexionadas em %nero e nmero.

    Podem ser classi"icadas em(

    Preposi"%es simples essenciais( a, ap&s, at, com, de, em, entre, para, sobre,/

    Preposi"%es simples acidentais( como, con"orme, consoante, durante, exceto, "ora, mediante,

    salvo, se%undo, seno,/

    Preposi"%es compostas ou locu"%es prepositivas( acima de, a "im de, apesar de, atravs de,

    de acordo com, depois de, em ve' de, %raas a, perto de, por causa de,/

    &onjun"#o

    Con)un+es so palavras utili'adas como elementos de li%ao entre duas ora+es ou entre termos de

    uma mesma orao, estabelecendo rela+es de coordenao ou de subordinao. $o invariveis, no

    sendo "lexionadas em %nero e nmero.

    Podem ser classi"icadas em(

    &onjun"%es coordenativas aditivas( e, nem, tambm, bem como, no s&...mas tambm,/

    &onjun"%es coordenativas adversativas( mas, porm, contudo, todavia, entretanto, no entanto,

    no obstante,/

    &onjun"%es coordenativas alternativas( ou, ou...ou, )/), ora...ora, *uer...*uer, se)a...se)a,/

    &onjun"%es coordenativas conclusivas( lo%o, pois, portanto, assim, por isso, por conse*uncia,

    por conse%uinte,/

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    &onjun"%es coordenativas e!plicativas( *ue, por*ue, por*uanto, pois, isto ,/

    &onjun"%es subordinativas integrantes( *ue, se.

    &onjun"%es subordinativas adverbiais causais( por*ue, *ue, por*uanto, visto *ue, uma ve'

    *ue, ) *ue, pois *ue, como,/

    &onjun"%es subordinativas adverbiais concessivas( embora, con*uanto, ainda *ue, mesmo

    *ue, se bem *ue, posto *ue, /

    &onjun"%es subordinativas adverbiais condicionais( se, caso, desde, salvo se, desde *ue,

    exceto se, contando *ue,/

    &onjun"%es subordinativas adverbiais conformativas( con"orme, como, consoante, se%undo,/

    &onjun"%es subordinativas adverbiais finais( a "im de *ue, para *ue, *ue,/

    &onjun"%es subordinativas adverbiais proporcionais( ; proporo *ue, ; medida *ue, ao

    passo *ue, *uanto mais/ mais,/

    &onjun"%es subordinativas adverbiais temporais( *uando, en*uanto, a%ora *ue, lo%o *ue,

    desde *ue, assim *ue, tanto *ue, apenas,/

    &onjun"%es subordinativas adverbiais comparativas( como, assim como, tal, *ual, tanto como,

    /

    &onjun"%es subordinativas adverbiais consecutivas( *ue, tanto *ue, to *ue, tal *ue, tamanho

    *ue, de "orma *ue, de modo *ue, de sorte *ue, de tal "orma *ue,/

    'nterjei"#o

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    Podem ser classi"icadas em(

    'nterjei"%es de alegria( =h>, !h>, =ba>, 8iva>, =pa>,/

    'nterjei"%es de estmulo( 8amos>, 0ora>, Cora%em>, ?nimo>, !diante>,/

    'nterjei"%es de aprova"#o( !poiado>, 1oa>, 1ravo>,/

    'nterjei"%es de desejo( =h>, @omara>, =xal>,/

    'nterjei"%es de dor( !i>, Ai>, !h>, =h>,/

    'nterjei"%es de surpresa( 2ossa>, Cru'>, Caramba>, =pa>, 8ir%em>, 8ixe>,/

    'nterjei"%es de impacincia( Biabo>, Puxa>, P9>, aios>, =ra>,/

    'nterjei"%es de silncio( Psiu>, $ilncio>,/

    'nterjei"%es de alvio( A">, A"a> !h>,/

    'nterjei"%es de medo( Credo>, Cru'es>, Ah>, Ai>,/

    'nterjei"%es de advertncia( Cuidado>, !teno>, =lha>, !lerta>, $entido>,/

    'nterjei"%es de concord(ncia( Claro>, @>, D-h>,/

    'nterjei"%es de desaprova"#o( Credo>, 0rancamente>, Ei>, Che%a>, 1asta>, =ra>,/

    'nterjei"%es de incredulidade( Dum>, pa>, =ra>, Fual>,/

    'nterjei"%es de socorro( $ocorro>, !*ui>, Piedade>, !)uda>,/

    'nterjei"%es de cumprimentos( =l>, !l9>, i>, @chau>, !deus>,/

    'nterjei"%es de afastamento( ua>, E9>, 0ora>, Passa>,/

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    Concordncia verbal com verbos impessoais

    Nos verbos impessoais, ou seja, nos verbos que no apresentam sujeito, o verbo dever ser conjugado

    sempre na 3. pessoa do singular. Verbos impessoais so tambm verbos defectivos, no apresentando

    conjugaes completas.

    Os principais verbos impessoais so!

    o verbo "aver, com sentido de e#istir$

    o verbo fa%er, indicando tempo decorrido$

    verbos que indicam fen&menos atmosfrico e da nature%a, como os verbos c"over, nevar, ventar,

    anoitecer, escurecer,'

    Exemplos com verbo haver!

    H pastis de carne e de queijo.

    Havia vrias crianas correndo no parque.

    H trs minutosvoc( ainda no tin"a c"egado.

    Exemplos com verbo fazer!

    Vai fazer cinco anos que visitei o )anad.

    Faz trs mesesdesde a *ltima ve% que te vi.

    Faz duas horas que estou esperando voc(+

    Exemplos com verbos que indicam fenmenos da natureza!

    Todos os dias choveno fim da tarde.

    Nos dias frios nevamuito.

    anoiteceu+

    Ateno+

    -uando um verbo impessoal utili%ado com sentido figurado, dei#a de ser impessoal, passando a ser

    conjugado nas diversas pessoas.

    Exemplos!

    Choverampedidos de ajuda alimentar.

    oje, meus filhos amanheceramdoentes+

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    )*+,*-*.'A

    /0,'N'12*

    m lin%ustica, #or"olo%ia o estudo da estrutura, da "ormao e da classi"icao das palavras. !peculiaridade da mor"olo%ia estudar as palavras olhando para elas isoladamente e no dentro dasua participao na "rase ou perodo. ! mor"olo%ia est a%rupada em de' classes, denominadasclasses de palavras ou classes %ramaticais. $o elas( $ubstantivo, !rti%o, !d)etivo, 2umeral,Pronome, 8erbo, !dvrbio, Preposio, Con)uno e

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    -ista de Substantivos &oletivos 'V

    -ista de Substantivos &oletivos V

    ,orma"#o dos Substantivos

    ,le!#o dos SubstantivosSubstantivo 4niforme '

    Substantivo 4niforme ''

    Substantivo &omum de 5 .neros

    Substantivo de .nero 'ncerto

    Nmero de Substantivo

    Plural dos Substantivos &ompostos

    Plural das Palavras Substantivadas

    .rau do Substantivo

    !rti%o

    Artigo

    !d)etivo

    Adjetivo

    Adjetivo Ptrio

    -ocu"#o Adjetiva '

    -ocu"#o Adjetiva ''

    ,le!#o dos Adjetivos

    Adjetivo &omposto

    .rau Superlativo

    -ista Superlativos

    2umeral

    Numeral

    Numerais )ultiplicativos

    Pronome

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf19.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf20.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf21.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf22.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf23.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf24.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf25.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf26.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf27.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf28.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf29.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf30.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf31.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf33.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf34.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf35.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf36.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf38.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf39.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf41.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf19.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf20.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf21.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf22.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf23.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf24.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf25.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf26.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf27.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf28.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf29.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf30.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf31.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf32.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf33.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf34.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf35.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf36.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf37.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf38.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf39.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf40.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf41.php
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    Pronome

    Pronomes Pessoais

    Pronome *blquo 6tono

    Pronome *blquo 7nicoPronome de 7ratamento

    Pronomes Possessivos

    Pronomes /emonstrativos

    *bserva"%es sobre Pronomes

    Pronomes 'ndefinidos

    Pronomes +elativos

    Pronomes +elativos ''

    Pronomes 'nterrogativos

    8erbo

    Verbo

    &lassifica"#o dos Verbos

    Verbos 4nipessoais '

    Verbos 4nipessoais ''

    Verbo Ser 8 ,ormas Nominais

    Verbo 7er 8 )odo 'ndicativo

    )odos de Verbo

    7empos Verbais

    7empos do Subjuntivo

    7empos Primitivos

    7empos /erivados do Pret$rito Perfeito do 'ndicativo

    ,uturo do Subjuntivo

    ,uturo do Pret$rito do 'ndicativo '

    ,uturo do Pret$rito do 'ndicativo ''

    Aspecto Verbal

    0mprego do 'nfinitivo 'mpessoal e Pessoal '

    0mprego do 'nfinitivo 'mpessoal e Pessoal ''

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf43.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf44.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf45.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf46.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf47.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf49.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf50.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf51.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf52.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf53.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf55.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf56.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf57.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf58.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf59.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf60.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf61.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf62.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf63.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf64.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf65.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf66.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf67.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf68.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf70.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf42.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf43.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf44.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf45.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf46.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf47.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf48.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf49.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf50.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf51.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf52.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf53.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf54.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf55.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf56.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf57.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf58.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf59.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf60.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf61.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf62.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf63.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf64.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf65.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf66.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf67.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf68.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf69.phphttp://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf70.php
  • 7/23/2019 Apostila Eja Ensino Mdio Portugus

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    Apostila de EJA LNGUA PORTUGUESA PARA ENSINO MDIO -PROFESSORAMARIANA MARCELINO

    'nfinitivo Pessoal

    Vo3es do Verbo

    Vo3 Passiva Sint$tica

    Pronncia &orreta de Alguns Verbos

    !dvrbio

    Adv$rbio '

    Adv$rbio ''

    &lassifica"#o dos Adv$rbios

    Adv$rbios 'nterrogativos

    Palavras e -ocu"%es /enotativas

    Preposio

    Preposi"#o

    &lassifica"#o das Preposi"%es

    -ocu"#o Prepositiva

    Principais +ela"%es 0stabelecidas pelas Preposi"%es

    Con)uno

    /efini"#o de &onjun"#o

    &onjun"%es &oordenativas

    &onjun"%es Subordinativas '

    &onjun"%es Subordinativas ''

    &onjun"%es Subordinativas '''

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    ESTRUTURA DAS PALAVRAS

    studar a estrutura conhecer os elementos formadoresdas palavras. !ssim, compreendemosmelhor o si%ni"icado de cada uma delas. =bserve os exemplos abaixo(

    art-ista brinc-a-mos cha-l-eira cachorr-inh-a-s

    ! anlise destes exemplos mostra-nos *ue as palavras podem ser divididas em unidades menores, a*ue damos o nome deelementos mrficosou morfemas.

    8amos analisar a palavra Gcac9orrin9asG(

    2essa palavra observamos "acilmente a existncia de *uatro elementos. $o eles(

    cac9orr- este o elemento base da palavra, ou se)a, a*uele *ue contm o si%ni"icado.

    in9- indica *ue a palavra um diminutivo

    a- indica *ue a palavra "eminina

    s- indica *ue a palavra se encontra no plural

    )orfemas( unidades mnimas de carter si%ni"icativo.

    *bs:; e!istem palavras que n#o comportam divis#o em unidades menores< tais como; mar< sol Afi!os ?prefi!os< sufi!os>< desinncia< vogal temtica;elementos modi"icadores da si%ni"icaodos primeiros

    @> Vogal de liga"#o< consoante de liga"#o;elementos de li%ao ou eu"9nicos.

    +ai3

    H o elemento ori%inrio e irredutvel em *ue se concentra a si%ni"icao das palavras, consideradasdo :n%ulo9istrico. H a rai' *ue encerra o sentido %eral, comum ;s palavras da mesma "amliaetimol&%ica. =bserve o exemplo(

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    Apostila de EJA LNGUA PORTUGUESA PARA ENSINO MDIO -PROFESSORAMARIANA MARCELINO

    ai' nocIJatim nocereK pre)udicarL tem a si%ni"icao %eral de causar dano, e a ela se prendem,pela ori%em comum, as palavras nocivo, nocividade, inocente, inocentar, in&cuo, etc.

    *bs:; uma rai3 pode sofrer altera"%es: Veja o e!emplo;

    at8o

    at8or

    at8ivo

    a"8#o

    ac8ionar

    +adical

    =bserve o se%uinte %rupo de palavras(

    livr- o

    livr- inho

    livr- eiro

    livr- eco

    8oc reparou *ue h um elemento comumnesse %rupoM

    8oc reparou *ue o elemento livr serve de base para o significadoM sse elemento chamado deradical ou semantema.

    +adical( elemento bsico e si%ni"icativo das palavras, consideradas sob o aspecto %ramaticale prtico. H encontrado atravs do despo)o dos elementos secundrios *uando houver da palavra.

    Por 0!emplo;

    cert-ocert-e'ain-cert-e'a

    Afi!os

    Afi!osso elementos secundrios %eralmente sem vida aut9noma *ue se a%re%am a um radical outema para "ormar palavras derivadas. $abemos *ue o acrscimo do mor"ema G-menteG, por exemplo,cria uma nova palavra a partir de certo( certamente, advrbio de modo. Be maneira semelhante, oacrscimo dos mor"emas a- e8ar; "orma cert-cria o verboacertar. =bserve *ue a8e 8ar somor"emas capa'es de operar mudana de classe %ramatical na palavra a *ue so anexados.Fuando so colocados antes do radical, como acontece com a8

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    inter nacion al

    /esinncias

    /esinnciasso os elementos terminais indicativos das "lex+es das palavras. xistem dois tipos(

    /esinncias Nominais;indicam as "lex+es de gneromasculino e "eminino e de nmerosin%ular eplural dos nomes.

    0!emplos(

    alun-o

    alun-a

    *bserva"#o; s podemos falar em desinncias nominais de gneros e de nmeros em palavras queadmitem tais fle!%es< como nos e!emplos acima: 0m palavras como mesa< tribo< telefonema< pore!emplo< n#o temos desinncia nominal de gnero: B em pires< lpis< nibus n#o temosdesinncia nominal de nmero:

    /esinncias Verbais;indicam as "lex+es de nmeroe pessoae de modoe tempodos verbos.

    0!emplos(

    compr-o compra-s compra-mos compra-is compra-mcompra-va compra-va8s

    ! desinncia 8oG, presente em Gam8oG, uma desinncia nmero8pessoal, pois indica *ue o verbo est

    na primeira pessoa do sin%ularN G8vaG, de Gama8vaG, desinncia modo8temporal( caracteri'a uma "ormaverbal do pretrito imper"eito do indicativo, na 45 con)u%ao.

    Vogal 7emtica

    Vogal 7emtica a vo%al *ue se )unta ao radical, preparando-o para receber as desinncias. 2os verbos,distin%uem-se trs vo%ais temticas(

    A

    Caracteri'a os verbos da =Ccon)u%ao.

    0!emplos;

    buscar, buscavas, etc:

    0

    Caracteri'a os verbos da 5Ccon)u%ao.

    0!emplos;

    romper, rompemos, etc.

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    '

    Caracteri'a os verbos da @Ccon)u%ao.

    0!emplos;

    proibir, proibir, etc.

    7ema

    7ema o %rupo "ormado pelo radical mais vo%al temtica. 2os verbos citados acima, os temas so(

    busca-, rompe-, proibi-

    Vogais e &onsoantes de -iga"#o

    !s vo%ais e consoantes de li%ao so mor"emas *ue sur%em por motivos eu"9nicos, ou se)a, para "acilitarou mesmo possibilitar a pronncia de uma determinada palavra.

    0!emplo;

    parisiense parisK radical, enseKsu"ixo, vo%al de li%aoKi

    *utros e!emplos(

    %as--metro, alv-i-ne%ro, tecn-o-cracia, pau-l-ada, ca"e-t-eira, cha-l-eira, inset-i-cida, pe-3-inho,pobr-e-to, etc.

    LITERATURA - ESTILOS LITERRIOS

    stilos literrios - resumos, autores, obras, caractersticas principais e *uest+es comentadas

    0stilo individual a maneira peculiar com *ue cada escritor manipula a lin%ua%em literria.e"ere-se ; capacidade de usar tcnicas para obter um melhor resultado esttico.

    0stilo de $pocadi' respeito a uma srie de procedimentos estticos *ue caracteri'amdeterminado perodo hist&rico por*ue "oram usados repetitiva e constantemente, por uma oumais %erao de escritores.

    @omando por base os estilos de poca, podemos "a'er a se%uinte periodi'ao das literaturasportu%uesa e brasileira(

    -iteratura Portuguesa@rovadorismoDumanismo

    http://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/trovadorismo-literatura-portuguesa-caracteristicas-principais-dicas-questoes-comentadas-598921.shtmlhttp://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/humanismo-portugal-autores-caractetisicas-dicas-questao-comentada-598936.shtmlhttp://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/trovadorismo-literatura-portuguesa-caracteristicas-principais-dicas-questoes-comentadas-598921.shtmlhttp://guiadoestudante.abril.com.br/estudar/literatura/humanismo-portugal-autores-caractetisicas-dicas-questao-comentada-598936.shtml
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    Classicismo1arroco!rcadismoomantismoealismo$imbolismo#odernismo

    - Conhea as van%uardas europeias

    -iteratura DrasileiraFuinhentismo1arroco!rcadismo

    omantismoealismo e 2aturalismoParnasianismo$imbolismoPr-#odernismo#odernismo

    - saiba mais sobre os estilos da literatura brasileira# ( https(33OOO.outube.com3OatchMvKP=al$etiQc!

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    determinados leitores.b a lin%ua%em do texto no deve ter relao com o tema, e o autor deve ser imparcial para *ueseu texto se)a lido.c o escritor deve saber separar a lin%ua%em do tema e a perspectiva pessoal da perspectiva doleitor.d a lin%ua%em pode ser separada do tema, e o escritor deve ser o delator do "ato social paratodos os leitores.e a lin%ua%em est alm do tema, e o "ato social deve ser a proposta do escritor para convencero leitor.

    S!1!

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    ssa poca "oi marcada pelas oposi+es e pelos con"litos espirituais. sse contexto hist&ricoacabou in"luenciando na produo literria, %erando o "en9meno do barroco. !s obras somarcadas pela an%stia e pela oposio entre o mundo material e o espiritual. #et"oras,antteses e hiprboles so as "i%uras de lin%ua%em mais usadas neste perodo. Podemos citarcomo principais representantes desta poca( 1ento @eixeira, autor de ProsopopiaN Sre%&rio de

    #atos Suerra 1oca do

    ! moderni'ao ocorrida no 1rasil, com a che%ada da "amlia real portu%uesa em 4VWV, e a

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    Parnasianismo ? final do s$culo G'G e incio do s$culo GG >

    = parnasianismo buscou os temas clssicos, valori'ando o ri%or "ormal e a poesia descritiva. =sautores parnasianos usavam uma lin%ua%em rebuscada, vocabulrio culto, temas mitol&%icos edescri+es detalhadas. Bi'iam *ue "a'iam a arte pela arte. Sraas a esta postura "oramchamados de criadores de uma literatura alienada, pois no retratavam os problemas sociais *ueocorriam na*uela poca. =s principais autores parnasianos so( =lavo 1ilac, aimundo Correa,!lberto de =liveira e 8icente de Carvalho.

    Simbolismo ? fins do s$culo G'G >

    sta "ase literria inicia-se com a publicao de #issal e 1ro*uis de Roo da Cru' e $ou'a. =spoetas simbolistas usavam uma lin%ua%em abstrata e su%estiva, enchendo suas obras demisticismo e reli%iosidade. 8alori'avam muito os mistrios da morte e dos sonhos, carre%ando ostextos de sub)etivismo. =s principais representantes do simbolismo "oram( Cru' e $ou'a e!lphonsus de Suimaraens.

    Pr$8)odernismo ?=JK5 at$ =J55>

    ste perodo marcado pela transio, pois o modernismo s& comeou em 4Q66 com a $emanade !rte #oderna. st poca marcada pelo re%ionalismo, positivismo, busca dos valorestradicionais, lin%ua%em colo*uial e valori'ao dos problemas sociais. =s principais autores desteperodo so( uclides da Cunha autor de =s $ert+es, #onteiro Jobato, Jima 1arreto, autor de@riste 0im de Policarpo Fuaresma e !u%usto dos !n)os.

    )odernismo ?=J55 a =J@K>

    ste perodo comea com a $emana de !rte #oderna de 4Q66. !s principais caractersticas daliteratura modernista so ( nacionalismo, temas do cotidiano urbanos , lin%ua%em com humor,liberdade no uso de palavras e textos diretos. Principais escritores modernistas ( #ario de!ndrade, =sOald de !ndrade, Cassiano icardo, !lc:ntara #achado e #anuel 1andeira.

    Neo8+ealismo ?=J@K a =JLM>

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    0ase da literatura brasileira na *ual os escritores retomam as crticas e as denncias aos %randesproblemas sociais do 1rasil. =s assuntos msticos, reli%iosos e urbanos tambm so retomados.Bestacam-se as se%uintes obras ( 8idas $ecas de Sraciliano amos, 0o%o #orto de Ros Jins doe%o, = Fuin'e de a*uel de Fueir&' e = Pas do Carnaval de Ror%e !mado. =s principaispoetas desta poca so( 8incius de #oraes, Carlos Brummond de !ndrade e Cecilia #eireles.

    Voc sabiaF

    - Am dos eventos literrios mais importantes do 1rasil a 0J

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    "ormais e estruturais do texto, essa vertente concentra suas aten+es no processo comunicativoestabelecido entre o autor, o leitor e o texto em um determinado contexto. ! interao entre eles *ue de"ine a textualidadede um texto. 2a dcada de 4QZW, um pro)eto pioneiro da universidadede [onstan', na !lemanha, tentou construir uma %ramtica de texto explcitaN o pro)eto pareceuno ter sucesso, e as investi%a+es *ue se se%uiram caracteri'aram-se por uma elaborao eso"isticao maiores.

    ! lin%ustica textual "a' um uso pesado dos conceitos e da terminolo%ia lin%ustica corrente, emuito do *ue se "a' nesse campo so tentativas de estender os tipos correntes de anliselin%ustica a unidades maiores do *ue a sentena. Conse*uentemente, essa orientao tem muitoem comum com a aborda%em *ue, no mundo de ln%ua in%lesa, conhecida como discourseanalysis, e al%uns estudiosos *ue olham para as coisas de "ora no conse%uem ver %randesdi"erenas entre as duas. ! orientao "uncionalista chamada lin%ustica sistmicacompartilhaal%umas idias importantes com a lin%ustica textual, mas tem uma nature'a bastante di"erente.

    1iblio%ra"ia

    @!$[, . J. Dicionrio de linguagem e lingustica. @rad. odol"o

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    G!"e#o Te$t%al

    Bi"erente do Snero Jiterrio, o .nero 7e!tual o nome *ue se d ;s di"erentes "ormas de

    lin%ua%em empre%adas nos textos. stas "ormas podem ser mais "ormais ou mais in"ormais, e atse mesclarem em um mesmo texto, porm este ser nomeado com o %nero *ue prevalecer. $oexemplos de %neros textuais( o romance, o arti%o de opinio, o conto e a receita, *ue so%neros escritos, ou ainda textos orais como a aula, o debate, a palestra, etc.

    0oto(] i$toc.com 3 miloslu'

    =s %neros textuais so a "orma como a ln%ua se or%ani'a para se mani"estar nas mais diversassitua+es de comunicao, so a ln%ua em constante uso.

    2o podemos con"undir Snero @extual com Snero Jiterrio. D uma classi"icao para os%neros literrios, ou se)a, textos literrios *ue so classi"icados se%undo a sua "orma( %nerolrico, %nero pico, %nero dramtico e %nero narrativo /

    Fuando "alamos em %neros textuais, no estamos nos detendo nos textos literrios, mas simen%lobando todos os textos da ln%ua, basta *ue possuam a capacidadede comunicar al%o. =stextos, orais ou escritos, *ue produ'imos para nos comunicar, possuem um con)unto decaractersticas, e so estas caractersticas *ue determinaro seu %nero textual. !l%umas destascaractersticas so( o assunto, *uem est "alando, para *uem est "alando, sua "inalidade, ou se

    o texto mais narrativo, instrucional, ar%umentativo, etc.

    n"im, cada %nero textual possui seu pr&prio estilo e estrutura, possibilitando, assim, *ue n&s oidenti"i*uemos atravs de suas caractersticas. 8e)amos al%uns exemplos(

    http://www.infoescola.com/literatura/genero-literario/http://www.infoescola.com/redacao/romance/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/http://www.infoescola.com/literatura/genero-literario/http://www.infoescola.com/redacao/romance/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/http://www.infoescola.com/literatura/generos-textuais/
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    &arta( se caracteri'a por ter um destinatrio e um remetente espec"icos, pode ser uma cartapessoal, ou uma carta institucional, pode ser ainda uma carta ao leitor, ou uma carta aberta.Bependendo de *ual se)a seu =1R@

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    nsaioN

    esenhas crticasN

    $eminrioN

    Con"ernciaN

    PalestraN

    ntrevista de especialistaN

    elat&rio cient"icoN

    e%ulamentoN

    @extos prescritivosN

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    $eria impossvel estudar todos ao mesmo tempo, por isso ao escrever *ual*uer um destesou outros textos, importante ler al%uns exemplos e estudar a lin%ua%em e ascaractersticas, especialmente se h uma exi%ncia para *ue voc se)a "iel ao %nerotextual.

    &%est'es

    *DB07* /0 &*NH0&')0N7*; )*+,*-*.'A 0 &-ASS0 /AS PA-AV+AS

    =: * prefi!o grego dia designa;

    a> atrav$s 8 meio

    b> reduplica"#o 8 invers#o

    c> ideia de priva"#o 8 nega"#o

    d> posi"#o inferior 8 movimento para dentro:

    5: 'ndique o prefi!o grego que indica posi"#o inferior:

    a> sub

    b> semi 8

    c> 8 peri

    d> 9ipo

    @: 'ndique a origem das seguintes palavras; arcediago 8 bblia 8 diabo

    a> .erm(nica

    b> .rega

    c> 6rabe

    d> Hebraica

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    L: Neste perodo; 7alve3 os diretores antevejam uma solu"#o para o

    caso< indique o modo e o tempo do verbo:

    a> subjuntivo 8 presente

    b> indicativo 8 pret$rito perfeito

    c> subjuntivo 8 futuro

    d> nen9uma das anteriores

    M: 'ndique a alternativa que conten9a o verbo querer conjugado na

    primeira pessoal do singular do futuro do presente ?indicativo>:

    a> Aman9# eu queria ver os cadernos:b> Aman9# eu quero ver os cadernos:

    c> Aman9# eu queira ver os cadernos:

    d> Aman9# eu quererei ver os cadernos:

    : Nem sempre ns ::::::::::::::::::: ?ir 8 pret$rito imperfeito do indicativo>

    l com vontade:'ndique a conjuga"#o correta:

    a> iramos

    b> amos

    c> framos

    d> vamos

    O: 'ndique a alternativa absolutamente correta: -embre8se de que

    estamos tratando agora dos verbos abundantes:

    a> * funcionrio n#o deveria ter aceitado a incumbncia:

    b> * funcionrio n#o deveria ter aceito a incumbncia:

    c> As duas alternativas anteriores est#o corretas:

    d> Nen9uma das alternativas est correta:

    : 'ndique a grafia e leitura corretas do seguinte numeral cardinal;

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    @:O5:

    a> 7rs mil< setecentos e vinte e seis:

    b> 7rs mil< e setecentos e vinte e seis:

    c> 7rs mil e setecentos e vinte e seis:

    d> 7rs mil< setecentos< vinte< seis:

    J: )arque a op"#o em que 9 erro na identifica"#o da classe da palavra

    destacada:

    a> Blia $ uma e!ecutiva S0) par(metros: 8 Preposi"#o

    b> +icardo odeia que l9e digam * que $ certo: 8 Artigoc> 0m tempos de mudan"a de 0+A< $ preciso estar atento: 8

    Substantivo

    d> *s 9omens assistem P0+P-0G*S Q revolu"#o 9ormonal: 8 Adjetivo

    =K: Eual das palavras destacadas a seguir n#o $ um adjetivoF

    a> As pesquisas eliminaram PA+70 da emo"#o:

    b> *s D*NS candidatos nem sempre s#o eleitos:

    c> Nas elei"%es 9 feriado NA&'*NA-:

    d> As .+AN/0S empresas patrocinam candidatos:

    e> *s resultados s#o dados no dia S0.4'N70:

    ==: Assinale a palavra cujo gnero est indevidamente indicado pelo

    artigo:

    a a cal

    b a dinamite

    c o suter

    d o champanhe

    e a d&

    =5: )andou8me comprar o presente< mas n#o * fi3: A palavra em

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    destaque $;

    a arti%o

    b pronome tono

    c preposio

    d substantivo

    e pronome demonstrativo

    =@: 0m alguns te!tos< o vocabulrio $ )RN')*: A forma em destaque

    corresponde a;

    a superlativo absoluto sintticoN

    b superlativo relativo de superioridadeNc superlativo relativo de in"erioridadeN

    d superlativo absoluto analticoN

    e comparativo de in"erioridade.

    =L: /as palavras abai!o< qual pode trocar de gnero< sem sofrer

    nen9uma altera"#o ortogrfica< apenas pela troca de artigo que a

    antecedaF

    a princpio

    b bi&lo%o

    c cientistas

    d pro"essor

    e altura

    =M: Assinale o item em que a classe da palavra destacada est correta:

    a Fuem "ala em "lor no di' @AB=. - pronome inde"inidoN

    b Fuem "ala # "lor di' demais. - con)unoN

    c = poeta se torna #AB=. - substantivoN

    d Fue mata #!

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    *DB07* /0 &*NH0&')0N7*; -'70+A74+A 8 0S7'-*S -'70+6+'*S

    = texto < parte do livro 0ormao da Jiteratura 1rasileira( #omentos Becisivos, de !ntonio Candido, livro

    *ue completa XW anos de publicao neste ano. !s palavras de Candido re"erem-se ao !rcadismo e aoomantismo e apontam para a ^coexistncia de realismo e "antasia, documento e devaneio_ na produoliterria nesses perodos literrios. Considerando esse trao *ue marcou a "ormao da literatura no 1rasil ea anlise dos textos < e

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    E40S72* K= ?4ND 5KKO @C etapa PAS E @@>

    = texto

    Castro !lves. * vidente. In( -iteratura comentada.$o Paulo( !bril ducao,

    4QVW, p. X\.

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    @endo como re"erncia esse poema de =sOald de !ndrade e a ima%em ilustrada na "i%ura, *ue mostra partedo adro Pro"etas do !lei)adinho, em Con%onhas do Campo, )ul%ue os itens (

    E40S72* K@ ?4ND 5KK 5C etapa PAS E => H correto in"erir-se, das in"orma+es apresentadas, *ue o "ato de a obra de !lei)adinho ser representativa da

    poca em *ue "oi criada no impede *ue ela se)a inte%rada a mani"esta+es artsticas contempor:neas.

    m Cartas Chilenas, um dos mais importantes textos literrios brasileiros do sculo E8

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    Co"side#a"do a *o(posi89o a*i(a e os aspe*tos 0%e ela s%s*ita, .%l%e o se%i"te ite( A de*la#a89o =&%e esse desespe#o 6 (oda e( >?@ /

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    n*uanto os rom:nticos apesar de acreditarem *ue o nascimento da chamada ln%ua brasileira era "atocontra o *ual no se poderiam insur%ir no reivindicavam mais *ue o direito a certa ori%inalidade, osescritores modernistas sero os *ue, de "ato, buscaro, na realidade lin%ustica brasileira, as "ormas *ueconstituiro a sua expresso.

    @:nia C. 0. Jobo. 8ariantes nacionais do portu%us( sobre a *uesto da de"inio do portu%us do 1rasil.

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    E40S72* KJ ?4ND =T 8 5K=5 =T dia E L> 8eri"ica-se *ue, nas %ravuras de Bor apresentadas, o artista mesclou elementos rom:nticos com elementos

    realistas, em conson:ncia com a maneira de enxer%ar, no sculo E

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    !lberto de =liveira. Poesias completas. 2o perodo em *ue o Parnasianismo se destacou, o 1rasil, especialmente o io de Raneiro, vivia "orte in"luxo

    de moderni'ao tardia em relao aos centros europeus, o *ue incentivou o consumo de mercadoriasculturais luxuosas, mas desli%adas da realidade local. !ssim, veri"ica-se *ue a recorrncia a temas advindosda !nti%uidade Clssica era a correspondncia esttica dessa tendncia mani"estada na ob)etividade socialbrasileira.

  • 7/23/2019 Apostila Eja Ensino Mdio Portugus

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    *DB07* /0 &*NH0&')0N7*; -'70+A74+A H'S7I+'A /A -'70+A74+A

    Com relao ao poema rro de portu%us, de =sOald de !ndrade, ao "ra%mento de texto acima, bem como;s *uest+es por eles suscitadas, )ul%ue o item se%uinte.

    E40S72* K= ?4ND 5T 8 5K== =T dia E LM> ! expedio comandada por Pedro Ulvares Cabral "a'ia parte da estrat%ia portu%uesa de iniciar a e"etiva e

    imediata coloni'ao de suas terras americanas, deciso estabelecida em "ace dos redu'idos lucros obtidospelo comrcio com as fndias nas dcadas iniciais do sculo E8 ! partir da leitura do texto acima, redi)a uma de"inio de re%ionalismo literrio e indi*ue, no mnimo, duas

    obras da literatura brasileira *ue o exempli"i*uem.

    0++* /0 P*+74.4US

    Fuando o portu%us che%ouBebaixo duma bruta chuva8estiu o ndioFue pena> 0osse uma manh de sol= ndio tinha despido= portu%us

    =sOald de !ndrade. Poesias reunidas. X. ed.io de Raneiro( Civili'ao 1rasileira, 4QZV.

    Fuando a*ui aportaram os portu%ueses, h mais deXWW anos, "alavam-se, no pas, mais de mil ln%uasind%enasN tal pro"uso lin%ustica constitui-se numasituao semelhante \ ; *ue ocorre, ho)e, nas 0ilipinascom 4`W ln%uas, na fndia com 7Q4 ln%uas ou,ainda, na

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    ,igura ' ,igura 5

    @endo como re"erncias iniciais o texto e as "i%uras acima, )ul%ue o ! arte de contar hist&rias uma das "ormas mais anti%as de transmisso de conhecimento. 2as hist&rias,

    esto presentes crenas, "antasias, bem como aspectos ticos, estticos e morais de uma cultura. =contador de hist&rias pode desenvolver, para cada per"ormance, "ormas sin%ulares de narrativa, utili'andoob)etos, msicas, sons e movimentos, de modo *ue suas a+es se or%ani'em cenicamente.

    Considerando o texto acima e as "i%uras < e

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    @arsila do !maral, )ul%ue os itens \ e X.

    E40S72* KL ?4ND =T 8 5KKJ =T dia E =KO> Na #ealidade lite#5#ia +#asilei#a, a de"o(i"a89o Mode#"is(o desi"a ta"to o pe#)odo lite#5#io

    0%e se i"i*ia e( 1233 0%a"to %( *o".%"to de e$pe#i!"*ias est6ti*as, estil)sti*as e e$p#essi/asap#ese"tadas "a Se(a"a de A#te Mode#"a E"t#e os (ode#"istas 0%e pa#ti*ipa#a( da Se(a"a de 33, despo"ta(, ao lado de M5#io de

    A"d#ade e Osald de A"d#ade, G#a*ilia"o Ra(os e Jo#e A(ado

    = texto apresenta caractersticas do modelo 2aturalista de narrativa, como evidenciado, por exemplo, nain"luncia do meio nas percep+es do persona%em

    E40S72* KO ?4ND =T 8 5K=K =T dia E => Como exemplo de narrativa contempor:nea, o texto de #urilo ubio demonstra o ape%o ; descrio

    positivista dos "atos e dos persona%ens, sem deixar mar%em a simbolo%ias.

    A CIDADE

    Bestinava-se a uma cidade maior, mas o trem permaneceu inde"inidamente naantepenltima estao. Cariba acreditou *ue a demora poderia ser atribuda a al%umcomboio de car%a descarrilado na linha, acidente comum na*uele trecho da "errovia.Como se "i'esse excessivo o atraso e nin%um o procurasse para lhe explicar o *ueestava ocorrendo, pensou numa provvel desconsiderao ; sua pessoa, em virtude deser o nico passa%eiro do trem.

    Chamou o "uncionrio *ue examinara as passa%ens e *uis saber se constitua motivopara tanta ne%li%ncia o "ato de ir va'ia a composio.

    2o recebeu uma resposta direta do empre%ado da estrada, *ue se limitou a apontar omorro, onde se dispunham, sem simetria, de'enas de casinhas brancas.

    1elas mulheresM

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    Considerando o trecho acima, extrado da obra A Hora da 0strela, de Clarice Jispector, )ul%ue os itens V e Q.

    E40S72* K ?4ND 5T 8 5KK =T dia E K=> Clarice Jispector inclui-se entre os autores do romance introspectivo, da literatura intimista, *ue se

    caracteri'a, na literatura brasileira moderna, por um *uestionamento do ser.

    E40S72* KJ ?4ND 5T 8 5KK =T dia E K> 2a linha 6, "oi utili'ada a expresso ^pr-hist&ria_, *ue, em si mesma, %eralmente, empre%ada para

    identi"icar o est%io da evoluo das sociedades anterior ao domnio da escrita.

    A pa#ti# da leit%#a do #a(e"to de te$to a*i(a, de A"to"io Viei#a, .%l%e o se%i"te ite( Jes%)ta 0%e passo% pa#te *o"side#5/el de s%a /ida "o #asil, pad#e Viei#a 6 %(a e$*e89o e"t#e

    se%s pa#es, pois, ao se $a# "a A(6#i*a, "9o ate"de% ao 0%e dete#(i"a/a a o#de( #eliiosa a0%e pe#te"*ia, a 0%al, *#iada po# I"5*io de Loola, e$iia 0%e osse p#io#iQada a a89oe/a"eliQado#a *atli*a "a

    E%#opa, o"de se assistia : e$pa"s9o apa#e"te(e"te i"*o"t#ol5/el do p#otesta"tis(o

    2o poema apresentado, a ideia de morte, apoiada em viso *ue evoca temticas do modelo rcade tanto*uanto do modelo barroco, sur%e por oposio ; de vida, *ue, por sua ve', satiri'ada, a partir de suade"inio, apresentada no primeiro verso.

    S0'S&0N7*S 0 S0SS0N7A 0 S0'S

    #ario Fuintana

    ! vida so uns deveres *ue n&s trouxemos para "a'er em casa.

    * 7+0N'NH* /* &A'P'+A

    =J vai o trem com o menino

    J vai a vida a rodar

    J vai ciranda e destino

    LCidade e noite a %irar

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    Considerando o "ra%mento transcrito acima, de obra de Deitor 8illa-Jobos e 0erreira Sullar, )ul%ue os item Q.

    E40S72* K5 ?4ND =T 5K=K =T dia E =K> m = tren'inho do caipira, 8illa-Jobos utili'ou o recurso de variao do andamento da msica, para tradu'ir

    o movimento de um trem( a acelerao ao deixar a estaoN a velocidade constante durante a via%emN e adesacelerao ao se aproximar novamente da estao.

    Considerando a letra dessa cano, )ul%ue os itens 7, \ e X.

    E40S72* K@ ?4ND 5T 5K=K =T dia E K=> =s *uatro versos *ue constituem a cano Parabns pr voc tm a mesma or%ani'ao rtmica bsica.

    E40S72* KL ?4ND 5T 5K=K =T dia E K5> ! nota mais a%uda da melodia da cano Parabns pr voc ocorre na primeira slaba da palavra

    ^"elicidades_.

    E40S72* KM ?4ND 5T 5K=K =T dia E K@> = padro mtrico da msica Parabns pr voc binrio

    Considerando o "ra%mento de texto apresentado, )ul%ue o se%uinte item.

    E40S72* K ?4ND 5T 5KKJ =T dia E @J> =s temas violncia e "aveli'ao abordados no "ilme Cidade de Beus remetem ao processo de peri"eri'ao

    em cidades brasileiras, alimentado pelo crescimento populacional.

    Be acordo com o Jivro de recordes do Suinness, a verso ori%inal de Parabns pr voc a canomais conhecida da ln%ua in%lesa. 2a verdade, acredita-se *ue a cano, com vers+es em mais dede'oito ln%uas, se)a a mais popular e cantada em todo o mundo. m todos os lu%ares, tais vers+esso cantadas ao se comemorar a data do nascimento de uma pessoa e, portanto, participam dacelebrao da vida, como evidencia a verso em ln%ua portu%uesa, apresentada a se%uir.

    Parabns pr voc2esta data *uerida#uitas "elicidades#uitos anos de vida.

    A A+70 +07+A7A A V'/A

    Cidade de Beus mescla entretenimento e realidade brasileira. Jo%o de incio, o "ilme apresenta sonse ima%ens de uma "aca sendo amolada. m se%uida, sur%em rpidas cenas *ue mostram umanimado churrasco, com muita msica, carne e ale%ria. m um canto, esto presas vrias %alinhas,*ue, aos poucos, vo sendo depenadas e mortas.

    Ama delas assiste a tudo com olhar at9nito. ^2o *uero morrer_, deve pensar consi%o mesma,^preciso sair da*ui_. ! %alinha conse%ue se soltar e "o%e, o mais rpido *ue pode, pelas estreitasruas do local onde se encontra. sse ins&lito incio causa espanto em *uem conhece um pouco dahist&ria de Cidade de Beus, "ilme diri%ido por 0ernando #eirelles.

    2o seria este o "ilme a mostrar e debater a *uesto da violncia nas "avelas brasileirasM #as estasurpresa no dura muito tempo. m meio ; tentativa de se capturar novamente a %alinha "u%itiva,al%um %rita para atirar nela.

    0rancisco usso. $tima arte com adapta+es.

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    Rul%ue os se%uintes itens, a respeito da composio e das ideias do poema de Roo Cabral de #elo 2etoapresentado acima, bem como das rela+es hist&ricas *ue podem ser "eitas a partir desse texto.

    E40S72* KO ?4ND 5T 5KK =T dia E 5=> = empre%o da palavra ^%randilo*uncia_ v.4Z, para *uali"icar a cheia, re"ora a associao existente no

    poema entre rio e discurso.

    +'*S S0) /'S&4+S*

    1Fuando um rio corta, corta-se de ve'o discurso-rio de %ua *ue ele "a'iaNcortado, a %ua se *uebra em pedaos,4 em poos de %ua, em %ua paraltica.m situao de poo, a %ua e*uivalea uma palavra em situao dicionria(7isolada, estan*ue no poo dela mesma,e por*ue assim estan*ue, estancadaNe maisN por*ue assim estancada, muda,10e muda por*ue com nenhuma comunica,por*ue cortou-se a sintaxe desse rio,o "io de %ua por *ue ele discorria.

    13= curso de um rio, seu discurso-rio,che%a raramente a se reatar de ve'Num rio precisa de muito "io de %ua16para re"a'er o "io anti%o *ue "e'.$alvo a %randilo*uncia de uma cheialhe impondo interina outra lin%ua%em,19

    um rio precisa de muita %ua em "iospara *ue todos os poos se en"rasem(se reatando, de um para outro poo, em "rases curtas, ento "rase e "rase,at a sentena-rio do discurso nicoem *ue se tem vo' a seca ele combate.

    Roo Cabral de #elo 2eto. A educa"#o pela pedra. In!*bra completa. io de Raneiro( 2ova !%uilar, 6WW7, p. 7XW.

    * 70)P* 0 * +'*

    #as o tempo como um rio*ue caminha para o marpassa, como o passarinhopassa o vento e o desesperopassa como passa a a%oniapassa a noite, passa o diamesmo o dia derradeiroah, todo o tempo h de passar

    como passa a mo e o rio*ue lavaram teu cabelo

    du Jobo e Caipora.= tempo e o rio."ra%mento

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    E40S72* K ?4ND =T 5KK =T dia E =L>

    2a dcada de XW do sculo passado, o tempo hist&rico brasileiro tornou-se mais rpido, ha)a vista ascontnuas e rpidas trans"orma+es no *uadro poltico, econ9mico, social e cultural vividas pelo pas.

    Co"side#a"do o #a(e"to t#a"s*#ito a*i(a, da poesia de Ca#los D#%((o"d de A"d#ade, .%l%eo ite( 0%e se se%e Do oita/o ao ;lti(o /e#so, o poeta ap#ese"ta %(a e"%(e#a89o *%.os ele(e"tos *o(p'e( a

    id6ia e$p#essa pela (et5o#a =%(a #a".a de /ida@ /

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    Alade alheando-se bruscamente spera, estou-me lembrando de uma coisa. spera. Beixaeu ver> #ame di'endo a papai. !pa%a-se o plano da alucinao. Ju' no plano da mem&ria. Pai eme.

    )#e Cru'> !t pensei ter visto um vulto. !ndo to nervosa. @ambm esses corredores> !alma de madame Clessi pode andar por a... e...

    Pai Perca essa mania de alma> ! mulher est morta, enterrada>

    )#e Pois ... !pa%a-se o plano da mem&ria. Ju' no plano da alucinao.

    &lessi #as o *ue "oiM

    Alade 2ada. Coisa sem import:ncia *ue eu me lembrei. "orte Fuero ser como a senhora.Asar espartilho. doce !cho espartilho ele%ante>&lessi #as seu marido, seu pai, sua me e... JciaM Domem para !lade !ssassina>!pa%a-se o plano da alucinao. Ju' no plano da realidade. $ala de operao.

    =:T m$dico PulsoM

    5:T m$dico Cento e sessenta.

    =:T m$dico u%ina.

    5:T m$dico Como est isso>

    =:T m$dico @enta-se uma osteossntese>

    @:T m$dico =lha a*ui.

    =:T m$dico 0ios de bron'e. Pausa

    =:T m$dico = osso>

    @:T m$dico !%ora ir at o "im.

    =:T m$dico $e no der certo, "a'-se a amputao. umor de "erros cirr%icos

    =:T m$dico Bepressa>!pa%a-se a sala de operao. Ju' no plano da alucinao.Domem para !lade, sinistro !ssassina>

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    Te"do *o(o #ee#!"*ia o #a(e"to da o+#a Vestido de Noi/a, de Nelso" Rod#i%es, ap#ese"tadoa*i(a, .%l%e o ite, se%i"te Nesse #a(e"to, /e#i*a-se a p#ese"8a do .oo teat#al, "o 0%al 6 poss)/el pe#*e+e# a

    *o"st#%89o, pelo a%to#, de sit%a8'es psi*oli*as /e#tii"osas =s substantivos ^ico_ e ^!rvore_ desi%nam con)untos de seres considerados como um todo, e no um nico

    de ser de cada um desses con)untos.

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    @endo como re"erncia o texto acima e os diversos aspectos *ue ele suscita, )ul%ue o item a se%uir.

    E40S72* K@ ?4ND 5KKO @C etapa PAS E ==>

    = con)unto de in"orma+es verbais e no verbais *ue comp+e o texto permite *ue este se)a intitulado !

    inveno da escrita e subdividido em duas se+es( ; primeira pode ser atribudo o subttulo scritapicto%r"ica, e ; se%unda, o subttulo scrita cunei"orme, seo *ue se inicia na expresso ^Fuinhentos anosmais tarde_.

    Co"side#a"do o #a(e"to de te$to de Jo9o G%i(a#9es Rosa e a *ita89o do lsoo e#5*lito,ap#ese"tados a*i(a, .%l%e os ite"s s%+se0%e"tes

    No #a(e"to do te$to de G%i(a#9es Rosa, a pala/#a =(%ito@ oi e(p#eada *o(o s%+sta"ti/o

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    Considerando os textos < e

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    Com relao ao poema rro de portu%us, de =sOald de !ndrade, ao "ra%mento de texto acima, bem como;s *uest+es por eles suscitadas, )ul%ue o item se%uinte.

    E40S72* =K ?4ND 5T 8 5K== =T dia E MK> 2o trecho ^numa situao semelhante ; *ue ocorre_ .7-\, a locuo pronominal poderia, corretamente, ser

    substituda por ; *ual.

    Fuando a*ui aportaram os portu%ueses, h mais de XWW anos, "alavam-se, no pas, mais de mil ln%uasind%enasN tal pro"uso lin%ustica constitui-se numa situao semelhante ; *ue ocorre, ho)e, nas0ilipinascom 4`W ln%uas, na fndiacom 7Q4 ln%uas ou, ainda, na

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    *DB07* /0 &*NH0&')0N7*; -RN.4A P*+74.40SA 70*+'A /A 0N4N&'A12*

    ?&ompreens#o de 7e!tos>

    Rul%ue os itens 4, 6 e 7 *ue se se%uem considerando a lin%ua%em do texto acima e as realidades e "ic+esnele aludidas.

    E40S72* K= ?4ND 5T 8 5KKO =T dia E K>

    Pelo contedo apresentado e pela lin%ua%em usada, correto classi"icar o texto como um %nero publicitrio.

    E40S72* K5 ?4ND 5T 8 5KKO =T dia E K>

    $e%undo o texto, o cordel uma produo popular ori%inada do nordeste brasileiro.

    E40S72* K@ ?4ND 5T 8 5KKO =T dia E K>

    sse texto, por abordar caractersticas de constru+es artsticas, deve ser considerado obra de "ico.

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    )*+70 0 V'/A S0V0+'NA

    sta cova em *ue ests, com palmos medida

    H a conta menor *ue tiraste em vida

    H de bom tamanho, nem lar%o, nem "undo

    H a parte *ue te cabe deste lati"ndio

    2o cova %rande, cova medida

    H a terra *ue *uerias ver dividida

    H uma cova %rande pra teu pouco de"unto

    #as estars mais ancho *ue estavas no mundo

    H uma cova %rande pra teu de"unto parco

    Porm mais *ue no mundo, te sentirs lar%o

    H uma cova %rande pra tua carne pouca

    #as ; terra dada no se abre a boca

    H a conta menor *ue tiraste em vida

    H a parte *ue te cabe deste lati"ndio

    H a terra *ue *uerias ver dividida

    stars mais ancho *ue estavas no mundo

    #as a terra dada no se abre a boca

    Roo Cabral de #elo 2eto. #orte e 8ida $everina. io de Raneiro( $abi, 4Q`Z com adapta+es.

    Com base no trecho de poema apresentado acima, )ul%ue o item.

    E40S72* KL ?4ND =T 8 5KKJ =T dia E L5>

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    ! descrio da cova por meio dos se%mentos ^2o cova %rande_ v.X e ^H uma cova %rande_ v.Q constitui

    um paradoxo por*ue essas estruturas, a "rase ne%ativa e a a"irmativa, apontam para os mesmos elementosre"erenciais

    Te"do o te$to a*i(a *o(o #ee#!"*ia i"i*ial, .%l%e os ite"s e ? A =*o"0%ista@ #ee#ida "o te$to est5 #ela*io"ada ao ato de o #asil se# %( pa)s e( 0%e a

    e$pe*tati/a de /ida da pop%la89o te( a%(e"tado, o 0%e #e/ela (el4o#ias "a 0%alidade de /ida I"e#e-se, e( #ela89o ao =e"(e"o@ (e"*io"ado "o te$to, 0%e 4a/e#5 "e*essidade de o

    o/e#"o +#asilei#o da# p#io#idade, e"t#e o%t#as 5#eas, : se%#idade so*ial, 4a.a /ista o a%(e"todo pe#*e"t%al da pop%la89o dos (ais idosos @endo como re"erncia inicial os "ra%mentos de textos acima e a multiplicidade de aspectos *ue eles evocam,

    assinale a opo correta.

    ! 2as danas brasileiras, como, por exemplo, bumba meu boi, tambor de crioula, cavalo-marinho, osespectadores so convidados ; apreciao esttica passiva.

    1 @anto na ori%em *uanto nos dias atuais, o texto tem sido o principal elemento do )o%o cnico, *ue permitereconhecer a dramatur%ia como mani"estao artstica.

    C 2o )o%o cnico, o elemento tempo, responsvel pela permanncia da sensao da presenti"icao para oespectador, o *ue mais se destaca, uma ve' *ue o teatro arte *ue depende, preponderantemente, danoo de tempo.

    B !o lon%o da hist&ria do teatro, "oram modi"icadas, no )o%o cnico, as rela+es entre a caixa cnica e oespectador, trans"ormao *ue se estendeu ao )o%o simb&lico estabelecido entre apreciador e "a'edor

    Berivada do %re%o, a palavra ^esttica_ si%ni"ica ^sentir_ e envolve um con)unto, uma rede depercep+es presentes em diversas prticas e conhecimentos humanos. !s experincias estticas dehomens e mulheres estendem-se a vrios :mbitos de seu existir, de seu saber, de sua identidade,en"im, de seu humani'ar-se. m processos de produ'ir e apreciar ob)etos artsticos, em mltiplaslin%ua%ens, enrai'adas em contextos socioculturais, as pessoas experimentam suas cria+es e

    percep+es estticas de maneira mais intensa, di"erenciada.1!$

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    *DB07* /0 &*NH0&')0N7*; -RN.4A P*+74.40SA AN6-'S0 /* /'S&4+S*

    ?Produ"#o de 7e!tos>

    E40S72* K= ?4ND =T 8 5K=5 =T dia E ==> =s poemas JEE

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    E40S72* K5 ?4ND =T 8 5K=5 =T dia E O> Com base no *ue est proposto acerca de retrato3"oto%ra"ia no trecho acima, redi)a um texto, na modalidade

    padro da ln%ua portu%uesa, apresentando sua viso sobre a se%uinte *uesto( um rosto na "oto-retrato realidade ou "icoM

    Dist&ria do 1rasil. $o Paulo( Publi"olha, 4QQZ, p. 6W` com adapta+es

    Com base nessas in"orma+es, atenda ao *ue se pede no item a se%uir, *ue do tipo B.

    E40S72* K@ ?4ND 5T 8 5K== =T dia E =@> edi)a um texto, na modalidade padro da ln%ua portu%uesa, relacionando o #ovimento !ntrop&"a%o ;

    $emana de !rte #oderna de 4Q66 e esclarecendo a contribuio do principal "undamento desse movimentopara a anlise da cultura brasileira.

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    E40S72* KL ?4ND PAS 8 5KKJ =C etapa E K>

    ! tica utilitarista baseia-se no princpio de *ue as a+es moralmente boas devem promover o bem para o

    maior nmero de pessoas. !cima, so apresentados, na "orma de *uadrinhos, problemas ambientais esociais causados pela ao humana na nature'a. edi)a, inicialmente, um texto dissertativo descrevendo osproblemas apontados na tirinha. m se%uida, dando continuidade a seu texto, apresente, com "undamento natica utilitarista e no conceito de cidadania, uma proposta de interveno para se evitar a ocorrncia de taisproblemas.

    7e!to '

    Srande homem pelo avesso, !nt9nio Conselheiro era o pro"eta, o emissrio das alturas, trans"i%uradopor ilapso Ipor in"luncia divinaL estupendo, mas adstrito a todas as contin%ncias humanas, passveldo so"rimento e da morte, e tendo uma "uno exclusiva( apontar aos pecadores o caminho dasalvao. $atis"e'-se sempre com este papel de dele%ado dos cus. 2o "oi alm. ra o servo)un%ido ; tare"a duraN e l se "oi, caminho dos sert+es bravios, lar%o tempo, arrastando a carcaaclaudicante, arrebatado por a*uela ideia "ixa, mas de al%um modo lcido em todos os atos,impressionando pela "irme'a nunca abalada e se%uindo para um ob)etivo "ixo com "inalidadeirresistvel. ! sua "r%il conscincia oscilava em torno dessa posio mdia, expressa pela linha ideal*ue #audsle lamenta no se poder traar entre o bom senso e a ins:nia. Parou a inde"inidamente,

    nas "ronteiras oscilantes da loucura, nessa 'ona mental onde se con"undem "acnoras e her&is,re"ormadores brilhantes e alei)+es tacanhos, e se acotovelam %nios e de%enerados. 2o a transp9s.ecalcado pela disciplina vi%orosa de uma sociedade culta, a sua neurose explodiria na revolta, o seumisticismo comprimido esma%aria a ra'o. Pre%ava contra a epblicaN certo. = anta%onismo erainevitvel. ra um derivativo ; exacerbao msticaN uma variante "orada ao delrio reli%ioso. #as

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    7e!to ''

    uclides da Cunha, em =s $ert+es, privile%ia uma "i%ura *ue rene duas "oras contradit&rias edesvela a incapacidade raciocinante de encontrar uma sntese entre elas. Por exemplo, a seu ver,!nt9nio Conselheiro era, ao mesmo tempo, um %rande homem, como lder, porm um de%enerado,como encarnao das piores potencialidades presentes nos mestios. Como resolver tal dilema no:mbito do discursoM mpre%ando a "i%ura da anttese, em *ue dois opostos so violentamenteaproximados, ou sua "orma mais extremada, *ue a "i%ura do oxmoro.

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    E40S72* KM ?4ND PAS 8 5KKJ =C etapa E L>

    Considerando as ideias apresentadas nos textos < e

    2a ima%em *ue comp+e o texto publicitrio, o movimento corporal de eu"oria *ue o nadador expressa

    combina peso "irme, tempo rpido e espao "ocado, o *ue resulta na representao cnica do ato de socar oar.

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    E40S72* KO ?4ND PAS 8 5K=5 =C etapa E =KK> $uponha *ue voc este)a interessado no empre%o anunciado acima, mas no possa comparecer a

    entrevista. Considerando essa situao hipottica, elabore um pe*ueno texto, com extenso entre Z e 4Wlinhas, )usti"icando sua ausncia a entrevista e ar%umentando por *ue voc deve ser selecionadoa para oempre%o. Atili'e os nomes Roo ou #aria na identi"icao do emissor da comunicao.

    ,0'+A /0 )AN.A'* $ivuca

    0umo de rolo, arreio de can%alha u tenho pra vender, *uem *uer comprar 1olo de milho, broa e cocada u tenho pra vender, *uem *uer comprar I...L @inha uma vendinha no canto da rua, onde o man%aieiro ia se animar @omar uma bicada com lambu assado, e olhar pra #aria do Roa I...L Por*ue tem um $an"oneiro no canto da rua, "a'endo "loreio pra %ente danar @em e"a de Purcina "a'endo renda, e o ronco do "ole sem parar Por*ue tem um $an"oneiro no canto da rua, "a'endo "loreio pra %ente danar @em e"a de Purcina "a'endo renda, e o ronco do "ole sem parar I...L 2o trecho da letra da cano 0eira de #an%aio, de autoria de $ivuca, e descrito, em lin%ua%em potica e

    re%ional, o movimento em uma "eira do interior do 2ordeste.

    E40S72* K ?4ND PAS 8 5K== 5C etapa E LK> Considerando o texto acima como estimulo, redi)a, na modalidade da ln%ua padro, um par%ra"o de X a V

    linhas, em prosa, descrevendo o ambiente em *ue voc esta.

    ntramos no *uarto. ncurvada em semicrculo sobre o leito, outra criatura *ue no a minha

    av&, uma espcie de animal *ue se tivesse dis"arado com os seus cabelos e deitado sob osseus len&is, ar*ue)ava, %emia, sacudia as cobertas com as suas convuls+es. !s plpebrasestavam "echadas, e era por*ue "echavam mal, antes *ue por*ue se abrissem, *uedeixavam ver um canto da pupila, velado, remeloso, re"letindo a obscuridade de uma visoor%:nica e de um so"rimento interno.

    Fuando meus lbios a tocaram, as mos de minha av& a%itaram-se, ela "oi percorrida inteirapor um lon%o "rmito, ou re"lexo, ou por*ue certas a"ei+es possuam a sua hiperestesia, *uereconhece, atravs do vu da inconscincia, a*uilo *ue elas *uase no tm necessidade dossentidos para *uerer. $bito, minha av& er%ueu-se a meio, "e' um es"oro violento, comoal%um *ue de"ende a pr&pria vida. 0ranoise no p9de resistir, ao v-lo, e rompeu emsoluos.

    Jembrando-me do *ue o mdico havia dito, *uis "a'-la sair do *uarto. 2esse momento,minha av& abriu os olhos. Precipitei-me sobre 0ranoise para lhe ocultar o pranto, en*uantomeus pais "alassem ; en"erma. = rudo do oxi%nio calara-se, o mdico a"astou-se do leito.#inha av& estava morta. ! vida, retirando-se, acabava de carre%ar as desilus+es da vida. Amsorriso parecia pousado nos lbios de minha av&. $obre a*uele leito "nebre, a morte, comoo escultor da

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    E40S72* KJ ?4ND 5T 5K=K =T dia E L@> Do po"to de /ista so*ioli*o, o te$to des*#e/e o p#o*esso de ao"ia e (o#te de %( i"di/)d%o

    e( *o"te$to so*ial *o(%"it5#io, "o 0%al os (o#i+%"dos e#a( *e#*ados de pa#e"tes e a(ios, o0%e e/ide"*ia o *a#5te# p#i/ado da (o#te Dep#ee"de-se do te$to 0%e a #ealidade 6 pe#*e+ida e assi( *o"st#%)da po# (eio de

    se"sa8'es aliadas a pe"sa(e"tos %idios, i"sta"t"eos, 0%e, "o e"ta"to, se #e/ela( *o(oele(e"tos i"te#a"tes de %( todo< Es*#e/a %( pa#5#ao 0%e aQ %(a a+o#dae( : *e"a#et#atada