Apostila Eletr Automoveis Qualif

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    A ELETRICIDADE

    Por se tratar de uma fora invisvel, o princpio bsico de eletricidade explicado na Teoria Atmica. Torna-se difcil ento visualizar a natureza dafora eltrica, mas facilmente notvel os seus efeitos. A eletricidade produzresultados e efeitos perfeitamente previsveis.

    Para que possamos compreender a eletricidade, observemos as seguintesdefinies:

    Matria toda a substncia, slida, lquida ou gasosa que ocupa lugar

    no espao.

    Molcula a menor partcula, a qual podemos dividir uma matria, semque esta perca suas propriedades bsicas.Ex.: Quando dividimos um p de giz at o momento em que eleainda conserve suas propriedades de p de giz, tornando-seinvisvel a olho nu, mas visvel com microscpios, temos entouma molcula.

    tomo So as partculas que constituem a molcula. Podemos assim

    afirmar que um conjunto de tomos constitui uma molcula, quedetermina uma parte da matria. no tomo que se d omovimento eletrnico (corrente eltrica). O tomo compostopor um ncleo e partculas que giram a seu redor, em rbitasconcntricas, muito parecido com a configurao dos planetasem torno do sol.

    TOMOEltron

    Ncleo(Prtons e Neutrons)

    H2O MOLCULA DA GUA

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    O ncleo constitudo de Prtons e Nutrons, convencionando-se a Prtonscom carga eltrica positiva (+) e os Nutrons com carga eltrica nula (0).

    As partculas que giram ao redor do ncleo so denominadas Eltrons, comcarga eltrica negativa (-).

    Podemos admitir que num tomo, na condio de equilbrio, o nmero deprtons igual ao nmero de eltrons. Se ele perde um eltron torna-seeletricamente positivo (on positivo), se ele ganha um eltron torna-se negativo(on negativo). A este desequilbrio que chamamos carga eltrica. Oconjunto dos fenmenos que envolvem estas cargas eltricas que foidefinido como eletricidade. A eletricidade se apresenta de duas maneiras.

    Eletricidade Esttica o tipo de eletricidade que envolve cargas eltricas paradas. gerada poratrito, pela perda de eltrons durante o friccionamento. Por exemplo um bastode vidro e l de carneiro, choque ao descer de um veculo, etc.

    Eletricidade Dinmica ou Corrente Eltrica o fluxo de cargas eltricas que se desloca atravs de um condutor. Destaforma como a eletricidade se apresenta que nos interessa estudar. E paraque este fenmeno ocorra necessrio, no mnimo, uma fonte de energia, umconsumidor e condutores fechando o circuito.

    CONSUMIDOR

    CONDUTORES

    FONTE DEENRGIA

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    CLASSIFICAO DOS MATERIAIS

    Os materiais so classificados em trs classes: condutores, isolantes esemicondutores.

    Condutores so materiais que conduzem bem a corrente eltrica, possuindogeralmente de um a dois elementos na ltima camada de equivalncia.

    Exemplo: ouro, prata, cobre e alumnio.

    Isolantes so materiais que no conduzem bem a corrente eltrica, at um

    determinado limite, e possuem geralmente, mais de trs elementos na ltimacamada de equivalncia.

    Exemplo: borracha, plstico(PVC), vidro, porcelana e baquelite

    Semicondutores so materiais que possuem caractersticas dos materiaiscondutores e isolantes.

    Exemplo: silcio, magnsio e selnio.

    NTC Coeficiente de Temperatura NegativaPTC Coeficiente de Temperatura Positivo.

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    GRANDEZAS ELTRICAS

    Grandezas tudo aquilo que pode ser medido.

    Ex.: Comprimento (metro, quilmetro)rea (metro quadrado, quilmetro quadrado)

    Grandezas EltricasSo grandezas que provocam ou so provocadas por efeitos, ou ainda quecontribuem ou interferem nestes efeitos.

    1aGRANDEZA ELTRICA

    Corrente Eltrica o movimento ordenado de eltrons dentro de ummaterial condutor. A unidade da corrente eltrica o ampre, abreviado pelaletra A.

    Mltiplos do AMPRE:

    QUILOAMPRE, abreviado pela letra KA Um quiloampre igual a

    1000A

    Para converter KA para AMPRE (A), segue-se o seguinte processo:

    Pega-se o valor em KA e multiplica-se por 1000 (mil), o resultado destamultiplicao ser em AMPRE.Exemplos:a) Converte-se 2,5 KA para ampre.

    2,5 x 1000 = 2500Ab) Converter 5,5 KA para ampre.

    5,5 x 1000 = 5500A

    1KA = 1000A

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    Para converter AMPRE para KA. Divide o valor em AMPRE por 1000(mil).Exemplo: Converter 2000 ampre em KA

    2000 / 1000 = 2 KA

    Submltiplos do AMPRE

    MILIAMPRE, abreviado pelas letras mA Um miliampre eqivale a0,001A

    Para converter miliampres (mA) em ampres deve-se dividir o valordado em miliampres por 1000 (mil), o resultado desta diviso ser emampres.Exemplo: Converter 2000 mA em ampres

    2000 / 1000 = 2A

    O instrumento que se utiliza para medir a Corrente Eltrica oAMPERMETRO.

    2a

    GRANDEZA ELTRICA

    Tenso Eltrica a fora que movimenta os eltrons. Tambm chamadade diferena de potencial (d.d.p), fora eletromotriz (F.E.M.), voltagem.

    A unidade de medida da d.d.p Volt, abreviado pela letra V.

    Mltiplos dos VOLT:

    QUILOVOLT, abreviada por KV Um quilovolt equivale a 1000V.

    1mA = 0.001A

    A

    1 KV = 1000 V

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    Para converter quilovolt em volt, deve-se multiplicar o valor em quilovoltpor 1000 (mil), o resultado desta multiplicao ser dado em volts.Exemplo: Converter 13,8 KV em volts (V)

    13.8 x 1000 = 13800V

    Para converter volts (V) em quilovolts (KV), deve-se dividir o valor dadoem volts por mil.

    Submltiplos do VOLT:

    MILIVOLT, abreviada por mV Um milivolt equivale a 0,001V.

    Para converter milivolts em volts deve-se dividir o valor dado emmilivolts (mV) por 1000 (mil), o resultado desta diviso ser dado emvolts.Exemplo: Converter 400mV em V

    400 / 1000 = 0,4V

    Para converter volts em milivolts deve-se multiplicar o valor dado emvolts (V) por 1000 (mil), o resultado desta multiplicao ser dado emmilivolts.Exemplo: Converter 2V em mV

    2 x 1000V = 2000V

    O instrumento utilizado para medir a diferena de Potencial (DDP) oVOLTMETRO.

    3aGRANDEZA ELTRICA

    Resistncia Eltrica a dificuldade oferecida a passagem da correnteeltrica por um material condutor de eletricidade. Sua unidade o Ohm,simbolizado pela letra grega mega .

    1mV = 0,001V

    V

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    Mltiplos do OHM:

    QUILOHM, abreviada por Konde um quilohm eqivale a 1000 ohms.

    Para transformar quilohm em ohms, deve-se multiplicar o valor emquilohms por mil, o resultado ser em ohms.Exemplo: Transformar 2Kem ohms.

    2 x 1000 = 2000 ohms

    O instrumento utilizado para medir a resistncia eltrica o OHMMETRO.

    4aGRANDEZA ELTRICA

    Potncia Eltrica a capacidade dos eltrons de realizar trabalho. Suaunidade de medida o Watt.

    Mltiplos do WATT:

    QUILOWATT, abreviado por KW onde um quilowatt equivale a 1000W.

    MEGAWATT, abreviado por MW onde 1 megawatt equivale a1000.000W.

    1K= 1000

    1KW = 1000W

    1MW = 1000 000W

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    Submltiplos do WATT:

    MILIWATT, abreviado por mW onde 1mW equivale a 0,001W.

    O instrumento utilizado para medir a Potncia Eltrica o WATTMETRO.

    TABELA DAS PRINCIPAIS GRANDEZAS, SUAS UNIDADES,MLTIPLOS E SUBMLTIPLOS

    GRANDEZAS UNIDADES MLTIPLOS SUBMLTIPLOS

    CORRENTE AMPRE (A) QUILOAMPRES (KA) MILIAMPRE (mA)

    TENSO VOLT (V) QUILOVOLT (KV) MILIVOLT (mV)

    RESISTNCIA OHM () QUILOOHM (K) MILIOHMS (m)

    POTNCIA WATT (W) QUILOWATT (KW) MILIWATT (mW)

    1mW = 0,001W

    W

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    INSTRUMENTOS DE MEDIDAS ELTRICAS

    LIGAES E SMBOLOS

    Tenso 01

    O instrumento que mede a tenso o Voltmetro e sua ligao feita emparalelo.

    Corrente 02

    O instrumento que mede a corrente eltrica o Ampermetro e sua ligao em srie.

    Bateria

    Lmpada

    Bateria

    Lmpada

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    Potncia 03

    O instrumento que mede a potncia o Wattmetro e ligado em srie-paralelo.

    Resistncia 04

    O instrumento que mede a resistncia eltrica o Ohmmetro. Para se medir aresistncia de um dispositivo, ele deve estar desligado.

    Lmpada

    Bateria

    Lmpada Ohmmetro

    Bateria

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    O MULTMETRO

    Agora que conhecemos os conceitos bsicos de corrente (A), Tenso (V) eResistncia (), vamos ver como devemos operar o nosso multmetro de formaa obter as medidas desejadas.

    O multmetro uma ferramenta indispensvel ao eletricista, que o permitediagnosticar defeitos de maneira direta. Ele rene basicamente: um Voltmetro,um Ampermetro e um Ohmmetro.

    Medida de Resistncia Ohmmetro (

    )

    Medida de Tenso Voltmetro (V)

    Medida de Corrente Ampermetro (A)

    At algum tempo atrs, os mostradores dos multmetros eram somenteanalgicos (ponteiro), com a evoluo eletrnica foram incorporadosmostradores digitais (display). As vantagens dos aparelhos digitais sobre osanalgicos so: a preciso, a facilidade de leitura e a proteo de seu circuito

    interno.

    Ao efetuarmos uma leitura em um aparelho analgico (ponteiro) devemos nosposicionar de maneira que coincida o ponteiro com sua imagem refletida noespelho do mostrador, evitando assim um erro de leitura (Erro de Paralaxe).

    Multmetro

    Erro Leitura Correta

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    Caso o ponteiro do instrumento esteja deslocado do zero (0) existe umparafuso que possibilita aferir.

    Para Medir Resistncia ()

    Quando desejamos conhecer o valor da resistncia hmica de um componentequalquer (ex.: bobina, rotor, etc.) devemos:

    Introduzir os terminais de prova, preta no ( - ) e vermelho na posio () e

    posicionar o seletor na funo ().

    Ateno: Antes de iniciarmos qualquer medio, devemos conhecer O QUvamos medir e qual a GRANDEZA da medida.

    Vermelho

    Vermelho

    Preto

    Preto

    ou

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    Selecionar a escala conveniente com a grandeza a ser medida.Ex.: A resistncia hmica do primrio da bobina de ignio inferior a 5,devemos ento selecionar uma escala mais prxima ao valor da medida(10).

    No caso do secundrio da bobina inferior a 10.000 (10K) ento a escalamais conveniente seria a 10K(10.000).

    Aps selecionarmos a escala, no caso do multmetro analgico, necessrio ajustar o ponteiro antes de ler a medida. O ajuste feito atravsde um boto de ajuste de zero com os terminais de prova curto-circuitados.

    Boto de Ajustedo Zero

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    Para Medir Corrente (A)

    Quando desejamos conhecer o consumo de corrente no circuito, inserimos emsrie, nosso multmetro na condio de ampermetro. As mesmas precauesadotadas nas medidas anteriores devem ser tomadas na medio de corrente.

    Devemos conhecer se a corrente que circula contnua (DC) ou alternada(AC). Devemos ento selecionar os terminais de prova (Preto e Vermelho) e oseletor de escala nas posies devidas, de forma que o valor a ser medido noultrapasse o maior valor da escala selecionada. Os multmetros analgicos,geralmente s oferecem condies de se medir corrente DC (contnua) epossuem um borne extra para medir correntes maiores (6A, 10A, etc.). Aligao do ampermetro deve ser feita em srie no circuito.

    Ex.: Para medirmos o consumo de corrente de uma lmpada de 60 watts em

    12 volts (DC).

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    Uma utilizao eficaz do ampermetro o diagnstico de fuga de corrente(disperso). Isto ocorre quando todo o circuito est desligado (chave de igniofora do contanto) a bateria se descarrega rapidamente. A causa destaanormalidade algum contato anormal que faz circular uma corrente. Paraverificar a intensidade da disperso (fuga) devemos inserir o nosso multmetro

    na condio de ampermetro, em srie com o circuito, com o terminal positivo(vermelho) no polo positivo da bateria e o terminal negativo (preto) no cabodestacado do plo positivo da bateria.

    Deve-se selecionar o ampermetro para corrente mxima (DC) e adaptar aescala depois de conhecer, aproximadamente, o valor da corrente dedisperso.

    Para medir a tenso de uma bateria. V = 13,8 (Contnua)

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    Como se pode observar, as medidas so efetuadas em paralelo com ocomponente o qual deseja conhecer sua D.D.P. (Diferena de Potencial) outenso.

    Uma outra utilizao do voltmetro a verificao da qualidade do circuito de

    massa, observando que a queda de tenso entre o plo negativo da bateria eos diversos pontos de massa dever ser a mais baixa possvel (0,5V).

    Notas:

    Em circuitos de corrente contnua (DC), devemos nos preocupar com apolaridade: Polo negativo (massa) preto (-); Plo positivo vermelho (+).

    No utilizar seu voltmetro no circuito de alta tenso da ignio.

    1 mV 0.001 V10 mV 0.010 V

    100 mV 0.100 V1 KV 1.000 V

    DC (Do ingls: Direct Current) Corrente Contnua

    AC (Do ingls: Alternate Current) Corrente Alternada

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    Agora podemos efetuar a leitura, observando que a medida deve ser tomadacom o circuito desligado (aberto).

    Nota:1 K 1.000

    10 K 10.000 100 K 100.000

    1.000 K 1.000.000

    O multmetro na condio de ohmmetro tambm utilizado para testarcontinuidade de chicotes, fusveis, enrolamento, e possveis curtos.

    Para Medir Tenso

    Como j foi dito anteriormente, antes de iniciarmos qualquer medio devemosconhecer O QU vamos medir e QUANTO aproximadamente valer estamedida. No caso da utilizao do multmetro na condio de voltmetro (paramedio de tenso) devemos saber se trata de Tenso Alternada (AC) ouTenso Contnua (DC). Em alguns multmetros existe somente uma posiopara se conectar o terminal de prova vermelho (independente de se tratar dealternada ou contnua).

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    O terminal de prova preto dever ser inserido na indicao (-). O prximopasso posicionar o seletor para a posio correta.

    Para medir a tenso da Rede PblicaV = 220 V (Alternada)

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    LEI DE OHM

    O fsico alemo George Simon Ohm, realizou vrios estudos sobre asgrandezas, e estabeleceu uma relao matemtica entre elas, chamada Lei deOhm, que fundamental para o eletricista, conhec-la e aplic-la.

    Tenso representada pela letra ECorrente representada pela letra IPotncia representada pela letra PResistnciarepresentada pela letra R

    Temos as frmulas:

    A lei de ohm uma lei que relaciona as trs grandezas eltricas bsicas entresi. E expressa pelo seguinte enunciado:

    A corrente eltrica num circuito diretamente proporcional a tensoeltrica aplicada e inversamente proporcional a resistncia eltrica

    dos elementos que o compem.

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    Esta lei expressa matematicamente desta forma:

    I = ER

    Ex.: Calcular a corrente eltrica do circuito abaixo:

    Lei de Ohm / Associao, Tenso, Potncia, Corrente e Resistncia

    Tringulo das Dedues

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    CIRCUITO ELTRICO

    O circuito eltrico, um caminho fechado pelo qual circula corrente eltrica.

    Assim, so exemplos de circuitos eltricos: uma lanterna, uma instalaoeltrica de uma resistncia, uma instalao eltrica de um automvel.

    Todo e qualquer circuito eltrico composto de quatro componentes, sendotrs fundamentais e um auxiliar:

    a) Fonte geradora de energia;

    b) Aparelho consumidor de energia;c) Condutor eltrico;d) Dispositivo de manobra.

    a) Fonte geradora de energia ela que fornece a fora para impulsionar os eltrons, atravs datransformao de outro tipo de energia em energia eltrica.

    SEM FONTE GERADORA NO TEREMOS CORRENTE ELTRICA.

    So exemplos: pilha, bateria, gerador.

    A bateria fonte geradora no automvel enquanto o gerador no estiverfuncionando.

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    b) Aparelho consumidor de energiaRecebe energia eltrica da fonte geradora e a transforma em outro tipo deenergia.

    So exemplos:

    A televiso: transforma energia eltrica em energia luminosa, sonora etrmica.

    A lmpada: transforma energia eltrica em energia trmica e luminosa.O motor eltrico: transforma energia eltrica em energia cintica (mecnica).

    c) Condutor eltrico o meio de ligao entre o aparelho consumidor e a fonte geradora, semcondutor no teremos caminho fechado para a corrente eltrica.

    Os condutores podem ser: isolados ou nus, rgidos ou flexveis entre outros.

    d) Dispositivo de manobraA funo do dispositivo de manobra desligar ou ligar o circuito eltrico,sendo um meio de interrupo da corrente eltrica.

    Os dispositivos de manobra agem como ponte, fechando ou abrindo ocaminho para a corrente eltrica.

    So exemplos:O platinado do automvel, o boto do limpador de pra-brisa, a chave deligao dos faris, dentre outros.

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    TIPOS DE CIRCUITO

    Normalmente so ligadas mais de uma carga em um circuito eltrico.

    Existem trs maneiras de associ-las:

    1. Circuito Srie2. Circuito Paralelo3. Circuito Misto

    1. Circuito Srie

    Resumo: A corrente tem apenas um caminho; As cargas so ligadas uma aps outra; O funcionamento de uma carga depende da outra; A corrente igual em qualquer ponto do circuito; A soma das tenses dos consumidores igual a da fonte.

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    2. Circuito Paralelo

    Resumo: A corrente tem mais de um caminho; As cargas so ligadas uma ao lado da outra;

    As cargas tm funcionamento independente; Haver diferentes correntes para diferentes consumidores; A tenso igual em qualquer ponto do circuito.

    Observao:Nas instalaes eltricas, sejam prediais ou automotivas as cargas (lmpadas,eletrodomsticos, motores, etc) so ligadas rede de alimentao (fontegeradora de eletricidade) em PARALELO.

    3. Circuito Misto

    Exemplo:

    Observando os circuitos acima chegaremos a concluso que o circuito mistorene as caractersticas do circuito srie e paralelo.

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    SMBOLOS

    Smbolos para Identificao dos Instrumentos e Controles (painel)

    No painel de instrumentos, bem como nas teclas de acionamento, existemsmbolos para identificar o componente que est sendo usado ou para alertarsobre eventuais problemas.

    Mostramos a seguir esses smbolos:

    Luz Alta Luz Baixa Lanternas LuzIndicadoresde Dire o

    Luzes deadvertncia

    Combustvel Presso doleo do motor

    Carga dodnamo/alternador

    Temperaturado Motor

    Afogador Limpador dora-brisa

    Alta tenso Sistema de Lavador dora-brisa

    Indicador condfuncionamentovec c/ ignio

    Ventilao forada(ventilafor) Distribuio do ar

    ara o ra-brisa

    Desembaraadorde vidro traseiro

    Acendedorde cigarros

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    Tabela de Caractersticas de Fios Eltricos

    Seco

    Nominal

    mm2

    Resistncia

    por metro

    corrido

    Dimetro do

    condutor

    medida

    Dimetro

    do fio

    medida

    Corrente permanente admissvel

    (Valor aproximado)

    20C 103/m mximamm

    mxima

    mm 25C

    A 50C

    A

    0,5 37,1 1,0 2,3 12 8,0

    0,75 24,7 1,2 2,5 16 10,6

    1 18,5 1,4 2,7 20 13,3

    1,5 12,7 1,6 3,0 25 16,6

    2,5 7,6 2,1 3,7 34 22,6

    4 4,71 2,7 4,5 45 30

    6 3,14 3,4 5,2 57 38

    10 1,82 4,3 6,6 78 52

    16 1,16 6,0 8,1 104 69

    25 0,743 7,5 10,2 137 91

    35 0,527 8,8 11,5 168 112

    50 0,368 10,3 13,2 210 140

    70 0,259 12,0 15,5 260 173

    95 0,196 14,7 18,0 310 206

    120 0,153 16,5 19,8 340 226

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    PRINCIPAIS NMEROS DE LIGAES DO SISTEMA ELTRICO

    1 Negativo do primrio da bobina de ignio

    4 Secundrio da bobina de ignio

    15 Positivo alimentado pelo interruptor de ignio

    30 Positivo direto da bateria

    30a Positivo protegido pelo fusvel

    31 Negativo massa

    49 Alimentao do rel dos indicadores de direo

    49a Sada do rel dos indicadores de direo

    L ou BIL Indicadores de direo esquerdo

    R ou BIR Indicadores de direo direto

    50 Alimentao do automtico do motor de partida

    53 Alimentao do motor de limpador de pra-brisa, primeira

    velocidade

    53a Alimentao do motor de limpador de pra-brisa

    53b Alimentao da 2avelocidade do motor do limpador do pra-brisa

    53e Parada automtica do motor do limpador do pra-brisa

    I ou T Temporizador

    P ou W Bomba ejetora do lavador do pra-brisa

    54 Alimentao da luz do freio

    56 Alimentao dos faris

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    56a Alimentao do farol alto

    56b Alimentao do farol baixo

    58 Lanternas

    58b Iluminao dos instrumentos do painel

    58R Lanternas direita

    58L Lanternas esquerda

    81 Luz de alerta do sistema de freio

    85 Alimentao da bobina dos rels universais

    86 Negativo da bobina dos rels universais

    87 Sada positiva linha de trabalho dos rels universais

    G Indicador do nvel de combustvel

    X Alimentao dos acessrios

    RF Alimentao das luzes de marcha-a-r

    OL Luz da presso do leo

    TG Sensor do indicador de temperatura

    D+ Sada positiva do gerador

    D- Massa do gerador

    B+ Sada positiva do sistema de carga para a bateria

    DF Campo do gerador

    H Interruptor da buzina sistema sem rel

    S Interruptor da buzina sistema com rel

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    IDENTIFICAO DOS FUSVEIS

    Os fusveis da central possuem maior diversificao de capacidade de correntee, por serem do tipo FACA, garante contato precisos eliminando os riscos defalhas no sistema.

    Cor de Fusvel3 AMPRES Violeta5 AMPRES Laranja7,5 AMPRES Marrom10 AMPRES Vermelho15 AMPRES Azul20 AMPRES Amarelo25 AMPRES Incolor ou branco30 AMPRES Verde

    Identificao dos FiosVM VermelhoAM AmareloAZCL/BR Azul claro / branco

    AZCL/VD Azul claro / verdeAXCL/PR Azul claro / pretoPR PretoPR/VM Preto / vermelhoPR/BR Preto / brancoPR/VD Preto / verdePR/AM Preto / amareloBR BrancoBR/PR Branco / pretoAZEC Azul escuro

    CI CinzaCI/VD Cinza / verdeCI/VM Cinza / vermelhoCI/PR Cinza / pretoVDEC Verde escuroMR MarromMR/BR Marrom / brancoVI/BR Violeta / branco

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    RESISTORES

    Os resistores so componentes fabricados com a finalidade de apresentar umapr-determinada resistncia eltrica.

    Os resistores so representados nos circuitos em uma das formas seguintes:

    ou

    Especificao dos Resistores

    *O valor hmico do resistor o valor resistivo desse componente medido emOHMS ou seus mltiplos: MEGAOHM, QUILOHM e submltiplos: MILIOHM,MICROHM.

    *Preciso ou limite do erro do valor do componente normalmenteespecificado junto com o valor do componente e indica a variao tolervel noseu valor hmico.

    Exemplo:Resitor de 1K Valor mnimo de 950Preciso de + ou 5% Valor mximo de 1050

    So normalmente fabricados resistores com os seguintes valores de tolerncia:20%, 10%, 5%, 2%, 1%.

    *O valor hmico do resistor, bem como sua tolerncia, so indicadosdiretamente impressos no corpo do componente ou atravs de um cdigo decores.

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    Exemplos:

    Cor Digitos Significativos Multiplicador Tolerncia

    Preto 0 1 X

    Marrom 1 10 X + - 1%Vermelho 2 100 X + - 2%

    Laranja 3 1000 X

    Amarelo 4 10.000 X

    Verde 5 100.000 X

    Azul 6 1.000.000 X

    Violeta 7

    Cinza 8

    Branco 9

    Ouro 0,1 X + - 5%Prata 0,01 X + - 10%

    Sem cor + - 20%

    3 Cor Multiplicador

    4 Cor Tolerncia

    2 Cor 2 Algarismo

    1 Cor 1 Algarismo

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    Exemplo:

    1)1 cor _______________________ Valor ________________2 cor _______________________ Valor ________________

    3 cor _______________________ Valor ________________4 cor _______________________ Valor ________________

    Valor total ______________________

    2)1 cor _______________________ Valor ________________2 cor _______________________ Valor ________________3 cor _______________________ Valor ________________4 cor _______________________ Valor ________________

    Valor total ______________________

    3)1 cor _______________________ Valor ________________2 cor _______________________ Valor ________________3 cor _______________________ Valor ________________4 cor _______________________ Valor ________________5 cor _______________________ Valor ________________

    Valor total ______________________

    *Os resistores tem um limite de potncia eltrica que pode dissipar. Sofabricados resistores de 1/8, 1/4, 1/2, 1, 3, 50 WATTS, dentre outros valores.Normalmente quanto maior o tamanho do resistor, maior seu limite depotncia dissipada.

    Exemplo: 120; + - 10%; 2 WATTS.

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    TIPOS DE RESISTORES

    Resistor Fixo

    o resistor com dois terminais, de valor hmico fixo, dentro do seu limite detolerncia.

    Resistor Ajustvel

    Possui trs terminais, sendo o central (CURSOR) mvel, permitindo seu ajusteatravs da fixao do referido cursor por parafuso ou dispositivo semelhante.

    Pode ser do tipo resistor ajustvel de fio ou trimpot.

    Este tipo de resistor utilizado quando o valor ajustado no resistor no freqentemente modificado.

    Resistor Varivel

    Resistor de trs terminais, onde o cursor (terminal central) pode ser deslocadocontinuamente por ao sobre um eixo. conhecido normalmente porPOTENCIMETRO.

    So construdos potencimetros de pelcula de carbono ou de fio. Ospotencimetros de fio suportam uma maior dissipao de potncia.

    Os potencimetros dividem-se em:

    LINEAR: a variao do seu valor hmico linear com o movimento docursor.

    LOGARTIMICA: Mudanas bruscas no valor hmico com o movimento docursor.

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    BATERIA (ACUMULADOR DE ENERGIA)

    A bateria um dispositivo de armazenamento de energia qumica que tem acapacidade de se transformar em energia eltrica quando solicitada.

    Logo, ao contrrio do que comumente se acredita, as baterias no sodepsitos de energia eltrica mas sim de energia qumica, at que um circuitoseja conectado em seus plos dando origem a uma reao qumica que ocorreem seu interior, convertendo essa energia qumica em eltrica que entofornecida ao circuito.

    Construo interna

    A bateria um conjunto de acumuladores cido-chumbo que armazenamenergia eltrica na forma qumica. Internamente, a bateria constituda deelementos, vasos ou clulas, cuja quantidade varia de 3 a 6 vasos, conforme atenso da bateria.

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    A tenso nominal em cada vaso de 2,1V e os mesmos so ligados em srie.

    Observao:A tenso real da bateria de 12,6V, mas para efeito de clculo usamos atenso nominal que de 12V.

    Construo interna de cada vaso

    Cada um dos vasos formado por um certo nmero de placa positiva, cujomaterial ativo o perxido de chumbo (PbO2) de colorao marrom e placasnegativas onde o material ativo o chumbo esponjoso (Pb) de coloraoacinzentada. O material ativo prensado em uma grade de chumbo e

    antimnio.

    Ligadas em paralelo entre si, estas placas so separadas por separadores, osquais, funcionam como isoladores eltricos.

    Fig. 1

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    Eletrlito

    a mistura de cido sulfrico com gua destilada (soluo de bateria) numaproporo aproximadamente de 36% de cido sulfrico e 64% de guadestilada.

    Frmula do eletrlito- PbSO4

    DENSIDADE

    Densidade o peso de um dado volume dividido pelo peso de um volume igualde gua pura. O peso especfico da gua pura de 1,000: isto quer dizer que oeletrlito da bateria de 1,260 vezes mais pesado que a gua.

    A medida da densidade da soluo de uma bateria um teste bsico do seuestado e carga, pois a densidade do eletrlito diminui quando a bateria estdescarregada.

    Nvel do eletrlito

    Uma pequena diminuio do nvel do eletrlito da bateria, temporariamentepode ser considerada normal, a evaporao e a ao qumica no processo de

    carga libertam tomos da gua. Como por exemplo no processo de cargaexiste a eletrolise da gua, que liberta tomos de hidrognio que escapampelos furos de respiro das tampas.

    O nvel do eletrlito da bateria deve ser verificado periodicamente (a cada 15dias) e se necessrio ser corrigido. Para isso, deve-se adicionar somente guapura, at completar 1,5 cm acima das placas, no confundir com altura dosseparadores. Muitas baterias trazem na tampa uma marca do nvel correta doeletrlito.

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    Fig. Medio de densidade do eletrlito com densmetro

    Especificao da densidade para teste, ver tabela.

    Densidade a 26,5C Estado de carga

    1260 1280 100%1230 1250 75%1200 1220 50%1170 1190 25%

    1140 1160 Baixa capacidade1110 1130 Descarregada

    As leituras das densidades de cada vaso no devem variar de 50 entre elas.Se isso acontecer a bateria dever ser substituda.

    Perda de carga

    As baterias armazenadas sofrem uma perda constante de carga,mesmo que

    no sejam solicitadas para nenhum uso. Essa autodescarga como chamada,varia em funo da temperatura.

    Por exemplo: Uma bateria temperatura de 35oC poder perder totalmentesua carga em pouco mais de um ms,enquanto que uma bateria armazenada temperatura de 10oC pouco perder em um ano.

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    Tanto a umidade como a sujeira sobre a bateria pode provocar uma fuga decorrente entre os terminais da bateria e o chassis do automvel,que provocamsua descarga.

    O cido que se desprende da bateria alm de causar sua descarga podetambm atacar as chapas do automvel. Portanto, bastante importantemanter os plos e a bateria sempre limpos e secos.

    Testes

    Os testes mais comuns realizados em baterias so:

    Os de densidade, executados com auxilio de um densimetro

    Os de descarga, executado com auxilio de voltmetro e ampermetrocom reostato (carga).

    O teste de densidade deve ser efetuado a temperatura de 26,5oC observandoaos seguintes detalhes:

    1. No adicionar gua na bateria quando em teste. Se o nvel do eletrlitonecessitar de correo a bateria dever permanecer na carga por mais dedez (10) minutos, aps adicionar gua, em seguida proceder ao teste;

    2. No permitir que a bia do indicador toque no topo ou nas paredes dodensimetro, o que causaria falsa leitura de densidade.

    Testes de capacidade

    Consiste em determinar a corrente que a bateria consegue fornecer a umsistema,mantendo uma tenso eficiente que permita manter em operao osdemais sistemas eltricos.

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    Para esse teste devemos tomar as seguintes precaues:

    Atentar para que os contatos entre os plos da bateria e a garra doscabos do aparelho estejam bem conectados e que no produzam fascas;

    Antes de ligar os cabos,certificar-se de que o boto do reostato est naposio desligada (off);

    No aplicar carga de valor superior a 3 (trs) vezes sua capacidadenominal em A.h.;

    No exceder a 15 segundo os testes; Observar a temperatura, pois se esta estiver muito baixa a bateria

    apresentar uma capacidade de descarga muito baixa. Especificaes paratestes:

    Corrente = 3 vezes a capacidade da bateria em AhTenso 9,6 voltsTempo = 15 segundos

    Depois de efetuado os testes a bateria dever receber no mnimo 3minutos de carga de um aparelho externo;

    Se a bateria estiver no veculo, deve-se desligar os cabos antes deconectar o carregador, a fim de evitar danos no sistema de carga:

    Antes de conectar os cabos do carregador observe cuidadosamente aspolaridades;

    Se a temperatura do eletrlito ultrapassar 50oC,desligue imediatamente ocarregador;

    A tenso sobre a bateria no deve ultrapassar 15,5 volts,uma tensosuperior indica defeito interno na bateria;

    Sempre que houver tempo aconselhvel usar somente carga lenta,aplicada entre 5 a 15 Amperes durante at 24 horas (10% de suacapacidade nominal).

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    Ligao com mais de uma bateria

    Quando ligamos mais de uma bateria, devemos observar o seguinte:

    Ligao em paraleloAs capacidades se somam na associao em paralelo.C = C1+ C2+ C3

    A tenso se mantmU = U1= U2= U3

    Ligao em srieA capacidade se mantem na associao em srie.C = C1+ C2+ C3

    As tenses se somam

    U = U1= U2= U3

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    Regime de carga

    Para calcular o regime de carga para recarregar uma bateria, usa-se aseguinte frmula:

    RC = Ah20

    RC = regime de cargaAh = amperes hora20 = constante

    Existem trs (3) tipos de ligaes para recarregar uma bateria:

    Srie Paralelo Misto

    Ligao em srieDivide-se o valor da capacidade da menor bateria (Ah) pela constante 20, oresultado da diviso dado em Amperes, este valor vai ser aplicado aoampermetro do carregador de bateria.

    Ligao em paralelo

    Divide-se o valor da capacidade de cada bateria pela constante 20, soma-se oresultado e aplica-se ao ampermetro do carregador.

    Ligao Mista1. Divide-se as baterias em srie.2. Divide-se as sries pela constante 20.3. Soma-se o resultado de cada srie e aplica-se ao carregador.

    Observao:Ao recarregar uma bateria nunca ultrapassar 10% de sua capacidade normalem amperes horas.

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    Cuidados com a bateria durante a carga

    Retirar todas as tampas dos vasos (elementos) Limpar os plos da bateria para evitar mau contato; Corrigir constantemente o nvel do eletrlito,se necessrio;

    Verificar periodicamente (a cada hora) a densidade do eletrlito paraevitar sobre-carga na bateria;

    Quando for conectar ou desconectar as garras nos plos da bateria,manter o carregador desligado para evitar faiscamento;

    No fechar curto-circuito na bateria para evitar faiscamento. Essas fascaspodero causar uma forte exploso na bateria provocada pelos gases que oeletrlito libera durante o processo de carga;

    Observar as temperaturas que no devem estar abaixo de 10oC nemacima de 50oC;

    Se a bateria receber carga externa no prprio veculo, desconectar oscabos para evitar danos ao sistema de carga e outros acessrios; Nunca adicionar soluo na bateria que est em uso normal. Se for

    necessrio, corrigir o nvel do eletrlito. Usar somente gua pura oudestilada;

    No deixar que uma bateria se descarregue completamente; No armazenar bateria sobre cho ou solo de cimento por tempo

    prolongado; Conservar os plos da bateria limpos e secos para evitar a auto descarga

    e a formao de zinabre sobre os terminais e quadro suporte;

    Quando colocar as tampas nos elementos (vasos), observar se no foiesquecido nenhum plstico sobre os respiros.

    Substituir a bateria

    Esta operao consiste em remover, limpar, inspecionar, testar e instalar abateria no veculo. realizada sempre que for feita sua manuteno ou parafacilitar a execuo de outros trabalhos.

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    Processo de execuo

    1. Retire a bateria do veculo.Observaes

    Desligue primeiro o cabo ligado massa. Utilizar extrator apropriado,se necessrio.Precaues Evite causar curto-circuito entre o borne positivo e o negativo. No derrame a soluo para evitar ataque qumico na roupa (furos) e

    queimaduras no corpo.

    2. Limpe a bateria externamente.Observao

    Use uma soluo de gua e bicarbonato de sdio.

    3. Examine a bateria quanto a trincas ou deformaes.

    4. Mea a densidade do eletrlito em cada elemento da bateria utilizando odensimetro.ObservaesFaa a leitura do densimetro mantendo-o em posio verticalComplete o nvel da soluo se necessrio .Precauo

    No derrame o eletrlito para evitar ataques qumicos na roupa (furos) equeimaduras no corpo.

    5. Teste a bateria.ObservaoConsulte o manual do fabricante do aparelho.

    6. Instale a bateria no veculo.ObservaesLigue primeiro o cabo do borne positivo.Consulte o manual do fabricante.

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    SISTEMA DE CARGA DA BATERIA

    Quando o motor do veculo est em funcionamento, seus consumidoreseltricos esto utilizando energia eltrica da bateria. Se essa energia no fosse

    devolvida bateria, ela se descarregaria em pouco tempo.

    Para que a bateria no descarregue necessrio fornecer-lhe uma correnteeltrica contnua, em sentido contrrio ao que ele fornece aos circuitoseltricos do veculo.

    O sistema de carga rene componente eletromecnico que tm por finalidaderepor bateria a energia eltrica consumida pelos diversos aparelhosconsumidores do veculo.

    Geralmente, os componentes do sistema de carga so instalados prximosuns dos outros para diminuir a perda de energia eltrica que ocorre emcondutores longos.

    Durante o funcionamento do motor do veculo, o gerador fornece bateria umacorrente eltrica suficiente para recarreg-la. O gerador de um veculo podeser um dnamo ou um alternador.

    Dnamo Alternador

    A tenso eltrica produzida pelo gerador depende da rotao do motor. Paraque essa tenso fique constante, mesmo com a variao da velocidade derotao do motor e do consumo de corrente pelos aparelhos, foi introduzido nosistema o regulador de tenso.

    H trs tipos de regulador de tenso: Para dnamo. Para alternador. Eletrnico, utilizado juntamente com alternador.

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    GERADOR DNAMO

    Dnamo

    O dnamo um gerador de corrente contnua, de circuito derivado, o quesignifica que o enrolamento do induzido e o enrolamento de excitao seacham ligados em paralelo. (fig. 1)

    Fig. 1 dnamo

    A corrente necessria para excitao do campo magntico produzida peloprprio dnamo, sendo derivada do induzido (princpio da auto-excitao).

    Quando o dnamo entra em funcionamento, existe entre as sapatas polaresapenas um campo magntico fraco, resultante do magnetismo remanente.Quando as linhas de fora do campo forem cortadas pelas espirais doinduzido, em movimento giratrio, produz-se nestas espirais uma tensoinicialmente fraca. Conseqentemente, circular uma corrente de excitaoainda fraca que reforar o campo magntico existente. Assim aumentartambm a tenso induzida nas espirais do induzido. Essa tenso, por sua vez,far fluir uma corrente mais elevada na bobina de campo. Na medida queaumenta a intensidade da corrente, tambm o campo magntico ficar maisintenso, at que o dnamo esteja completamente excitado, ou seja, at quenenhum aumento adicional da rotao e da corrente de excitao faa elevarainda mais a potncia do campo magntico, em virtude da saturao do ncleode ferro.

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    Inverso do sentido de rotao

    Um dnamo, acionado em sentido oposto ao correto, no pode excitar-se, vistoo campo magntico remanente e a tenso serem de sinais opostos e seanularem reciprocamente, o sentido de rotao acha-se indicado na

    designao do dnamo atravs de uma seta valendo esquerda ou direita,visto sempre pelo lado oposto ao do coletor. Em caso de inverso do sentidode rotao, trocar inicialmente os terminais da bobina de campo (D+ para DF evice-versa). Em seguida polarize o dnamo conforme instruo.

    Polarizao do dnamo

    Antes de ser colocado em funcionamento, tanto na primeira montagem noveculo como aps um conserto ou uma inverso do sentido de rotao, o

    dnamo deve ser sempre polarizado. Durante uns breves instantes, o dnamodever funcionar no novo sentido de rotao como no motor, isto , o terminalpositivo de uma bateria conectado ao D+ do dnamo que ser mais tarde oseu plo positivo. E o plo DF ligado diretamente com a massa. Procedendodessa forma, o dnamo girar como se fosse um motor eltrico garantindo suapr-excitao.

    Componentes do dnamo

    Os componentes principais de um dnamo so: (Fig. 2)

    01. Carcaa polar02. Induzido03. Borne de conexo04. Coletor05. Mancal, lado do coletor06. Mancal, lado de acionamento

    07. Sapata polar08. Bobina de campo09. Porta-escovas10. Escova11. Mola de escova

    Fig. 2

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    Tipos de dnamo

    A potncia absorvida e a quantidade de consumidores eltricos do veculodeterminam o tipo e respectiva aplicao. Para maiores ilustraes,apresentamos alguns tipos de dnamos utilizados em automveis (fig 3).

    Fig. 3

    Regulador de tenso

    Fig. 4

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    O regulador de tenso, aplicado em conjunto com o alternador, possui

    elemento nico, que regula a corrente aplicada bobina de campo do rotor.

    Nesses reguladores no existem nem disjuntores nem limitador de correntemxima. Isto porque diodos, que no permitem corrente de retorno. Almdisso, o prprio alternador, pela sua construo, limita a corrente.

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    GERADOR ALTERNADOR

    SISTEMA DE CARGA COM ALTERNADOR

    Finalidade

    Recompor a carga da bateria gasta durante a partida e fornecer energiaeltrica aos componentes eltricos durante o funcionamento do motor,mantendo uma carga constante para garantir o bom funcionamento, bemcomo, uma maior vida til de todo o sistema eltrico.

    Partes principais

    O sistema de carga formado pelas seguintes partes principais:

    Bateria Armazena energia eltrica em forma de energia qumica eestabiliza a carga do alternador;

    Alternador(ou dnamo)

    Gerador de corrente contnua

    Regulador de

    tenso

    Sistema eletrnico que controla corrente de excitao de

    campo do alternador.

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    Os alternadores (ou dnamo) so geradores que transformam energiamecnica fornecida pelo motor em energia eltrica, utilizando-se para isso dosefeitos eletromagnticos.

    Fundamentos tericos

    A energia eltrica pode ser conseguida: Por atrito; Reao qumica; Por um campo magntico varivel sobre um condutor.

    Sempre que um condutor eltrico for cortado ou corta um campo magntico,aparece sobre esse condutor uma corrente eltrica.

    O campo magntico pode ser conseguido de duas maneiras:

    Atravs de ms permanentes que so criados a partir de materiais, comoo ao enrijecido, que tem a propriedade de reter o campo magnticoquando submetido a ele;

    Atravs de eletroims, isto , ims criados por meio de corrente eltrica.Sempre que uma corrente eltrica flui atravs de um condutor, aparece aoseu redor um campo magntico. As linhas de campo magntico tm forma

    circular e podem ser visualizados como um cilindro cheio, tendo a extensodo fio.

    A intensidade desse campo depende da quantidade de corrente eltrica queflui sobre o condutor. Quanto maior for a corrente eltrica, maior ser aintensidade do campo magntico, contudo esse campo muito fraco e nopode ser usado para esse propsito. Se embobinarmos esse condutor aslinhas de fora do campo magntico de cada espira se combinaro e sejuntaro, formando um campo mais denso e forte.

    Lembrete:Quanto maior a corrente numa bobina, maior ser o campo magntico.Quanto maior o nmero de espiras, maior ser o campo magntico.

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    A produo do campo magntico, atravs de corrente eltrica um fenmenoreversvel e graas a esse fenmeno de reversibilidade que foi possvel acriao do alternador, ou dnamo.

    A construo do alternador basicamente a seguinte:

    O campo magntico produzido no rotor pela bobina de excitao e as linhasde fora magntica fluem atravs do ferro com plos tipo garras, que envolveme concatenam a bobina. Um dos conjunto e de garras de um dos lados dabobina ser considerado como plo sul.

    Peas de rotor com polos tipo garra

    As linhas de fora fluem sobre o ferro e saltam pelo ar do plo Norte para oplo Sul fechando um circuito magntico.

    Campo de linhas de fora de um rotor com 12 plos

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    Irregularidade Causa

    Tenso superior a 14V Regulador de tenso defeituoso.Corrente inferior a corrente decarga

    Defeito no regulador de tenso; Curto entre espiras ou massa no

    enrolamento do estator/motor; Diodos em curto circuito.

    A lmpada piloto acende coma chave de ignio desligada(motor parado)

    Existe um ou mais diodos retificadorespositivos queimados (em curto-circuito)

    A lmpada piloto acende(fraca) quando o motor estacelerado

    Verificar as conexes: cabo massa domotor carroceria, cabos da bateria.

    Diodos de excitao abertos; Diodos positivos abertos.

    A lmpada piloto no acendecom motor parado. Lmpada queimada ou desligada; Regulador de tenso desconectado; Bateria totalmente descarregada ou

    danificada; Enrolamento do rotor interrompido.

    A lmpada piloto acende compouca luminosidade e no sealtera.

    Circuito de campo do alternadorinterrompido;

    Terminais DF isolados; Escovas com mau contato; Anel coletor dessoldado.

    A lmpada piloto permanececom luminosidade inalterada(forte)

    Terminal D+ em curto massa (comconsequncia, diodos de excitaoqueimados);

    Terminal DF em curto-circuito massa; Curto-circuito massa ou entre espiras

    do enrolamento do rotor.

    A lmpada piloto emite luztrmula.

    Defeito no regulador.

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    Informaes complementares

    Alternador BoschK1 14V ( ) 20

    Tipo Unidade 35A 45A 55A

    Resistncia hmica do estator 0,26-0,31 0,191-0,195 0,124-0,152

    Resistncia hmica do rotor 3,06-3,74 3,06-3,74 2,61-3,19

    Tenso de trabalho V 14 14 14

    Corrente gerada a 14V 6000 RPM A 35 45 55

    Rotao mxima admissvel rpm 12.000 12.000 12.000

    Relao de transmisso motor alternador 1:2 1:2 1:2

    Temperatura mxima C 130 130 130

    Dimetro mnimo do anel coletor mm 31,5 31,5 31,5

    Comprimento mnimo das escovas mm 14 14 14

    Nos alternadores esto fixados chapinhas com uma sequncia de letras ealgarismos que tm o seguinte significado.

    Exemplo de designao:

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    Observao:No confundir com o nmero do tipo que identifica os alternadores usados emcada carro onde existem algumas diferenas, por exemplo: polia, tampa dolados dos diodos, etc.

    Nas caractersticas dos alternadores so trs os pontos fundamentais: Rotao para 2/3 da carga mxima; Rotao na qual o alternador atinge a carga mxima; Rotao mxima (veja o grfico abaixo).

    Sequncia de montagem dos alternadores Bosch e Arno

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    Diagnstico eltrico

    Antes de efetuar qualquer teste no veculo, inspecione detalhadamente:

    Todas as conexes eltricas.

    estado dos cabos e plos da bateria. As condies e o nvel da soluo da bateria. Correia do alternador, etc.

    Este teste deve se efetuado mediante uso do aparelho (voltmetro eampermetro), ligados de tal forma que o Voltmetro indique a tenso sobre abateria e o ampermetro a corrente de carga fornecida pelo alternador.

    Observao:Nem sempre as causas das irregularidades no sistema de carga encontram-seno alternador ou regulador, podendo estar na bateria, cabos, correia, etc. oregulador no exige manuteno ou regulagem. Em casos de danos ouanomalias, dever ser substitudo.

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    Regulador de tenso tem por funo regular a tenso de sada doalternador, atravs do circuito de excitao.

    O principio de regulagem de tenso consiste em comandar a corrente deexcitao do rotor.

    Como visto na teoria do eletromagnetismo, quanto maior a corrente que circulanuma bobina, maior ser a intensidade do campo magntico produzido por ela.Esta variao de campo que causar a variao da tenso produzida noalternador.

    Quando a tenso ultrapassar o valor mximo indicado, o regulador de tensocausar, segundo o regime de funcionamento, uma reduo ou interrupo

    total da corrente de excitao. A excitao do alternador diminuir, econseqentemente diminuir a tenso produzida por ele.

    Em seguida a tenso produzida ficar abaixo do valor prescrito, a excitao doalternador comeara novamente a subir, e assim tambm a sua tenso, atque o valor prescrito seja novamente ultrapassado. E a se repete o ciclo.

    Isso se passa com tanta rapidez, que a tenso do alternador fica praticamenteajustada a um valor constante. Esta variao to rpida que ultimamentetem-se optado por reguladores eletrnicos, por no possurem contatos mveisque se desgastariam com o tempo.

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    O regulador eletrnico controla,com total segurana, as elevadas correntes deexcitao do alternador. Para isso, utiliza diodos, transistores, resistores ecapacitores, instalados em uma placa de circuito impresso.

    Como no possui contatos mecnicos mveis, o regulador eletrnico tem

    elevada durabilidade.

    Os veculos, em geral, possuem alternador, pois ele tem inmeras vantagenssobre o dnamo: Carrega a bateria mesmo com o motor em baixa rotao; Suas escovas se desgastam menos; Consome menos energia do motor que o aciona por meio de uma

    correia; Necessita de menor manuteno; Dispensa disjuntor e limitador de corrente.

    Defeitos mais comuns no sistema de carga

    Defeitos Causas

    Lmpada piloto piscando escovas do gerador gastas alm do limite contatos eltricos do regulador de tenso

    sujos ou oxidados; mau contato dos terminais dos fios do

    sistema.Lmpada piloto no acende

    (com a chave ligada e o motorparado).

    lmpada queimada;

    regulador de tenso avariado ; gerador avariado;

    Bateria no se recarrega um ou mais, dos seguintes componentesest danificado:- regulador de voltagem- gerador- bateria

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    Teste do regulador de tenso

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    MOTOR DE PARTIDA

    Finalidade

    Vencer a inrcia e compresso do motor de combusto, fazendo-se atingiruma rotao para entrar em funcionamento autnomo.

    Partes principais

    As partes principais do sistema de partida so:1. Fonte de energia eltrica (bateria);2. Motor de partida (motor eltrico de corrente contnua);

    3. Chave de ignio e partida ou boto de partida;4. Chave de comando eletromagntico (automtico).

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    Funcionamento

    O motor eltrico transforma energia eltrica mecnica, por meio de efeitoseletromagnticos.

    Princpios tericos

    Sempre que um condutor eltrico exposto a um campo magntico forpercorrido por uma corrente eltrica, atuar sobre ele uma fora magnticacom sentido determinado, que ser proporcional intensidade do campomagntico e tambm corrente que est fluindo atravs da espira.

    Se colocarmos dentro desta bobina um pedao de ferro, teremos comoresultado um im.

    No motor de partida temos no mnimo dois desses conjuntos.

    O ferro denominado sapata polar e a bobina, de bobina de campo. Como asduas sapatas esto montadas em lados opostos e possuem polos contrrios,cria-se entre elas um campo magntico.

    O rotor (induzido) possui um enrolamento no sentido longitudinal.

    Se por este enrolamento, fizermos passar uma corrente eltrica surgir umcampo magntico. A combinao deste dois campos (induzido e bobinas decampo) origina foras que colocaro em movimento o induzido.

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    O campo magntico representado por um im permanente, corta a espira que percorrida por corrente eltrica, provocando um movimento de rotao na

    mesma.

    O sentido de rotao depende, como j vimos, do sentido do campo magnticoe da corrente eltrica. O campo magntico fixo, mas a corrente eltrica deveser invertida a cada meia volta da espira. Para isso foi introduzido umcomutador (composto pelo coletor e escovas), que energisa somente asespiras que esto passando pelo ponto de maior aproveitamento (mximofluxo do campo magntico).

    Tambm para maior aproveitamento, ou menor perda, o induzido constitudo

    por pacotes de lminas que minimizam a formao de correntes parasitas.

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    As partes principais de um motor de partida so:

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    O motor de partida constitudo de espiras de fios relativamente grossos ecom ligao em srie entre as bobinas de campo e o induzido. Assim permitemaior passagem da corrente eltrica e ao mesmo tempo uma correnteuniforme em qualquer ponto do circuito, o que contribui tambm para um bom

    aproveitamento da energia eltrica.

    O circuito completo do motor de partida (circuito eltrico principal) o seguinte:

    Bateria chave magntica bobinas de campo induzido bateria.(passando, via regra, pelo coletor e escovas).

    Chave magntica (automtico do motor de partida)

    A chave magntica (automtico da partida) tem como finalidade comutar altascorrentes por meio de correntes relativamente baixas e com o desenvolvimentoda tecnologia a mesma tambm auxilia no engrenamento do pinho.

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    Durante a atrao:Bateria chave de partida Bobina de chamada

    Bobina de reteno MassaMotor de partida

    Depois de fechada a ponte de contatos:Bateria Chave de partida Bobina de reteno Massa

    Observao:

    O motor de partida um motor de corrente contnua, capaz de desenvolvergrande potncia em relao ao seu tamanho por curto espao de tempo.

    Motor de partida

    Esquema eltrico

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    Fases de funcionamento

    1. Posio de repouso

    2. Posio de partida (dente coincide com dente)Alavanca de comando em posio de avano mximo / mola deengrenamento comprimida / bobina de chamada desenergizada / correnteprincipal circula, induzido gira / pinho procura vo na cremalheira eengrena totalmente, impulsionando o volante.

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    3. Posio de partida (dente coincide com vo)Bobina de chamada e reteno energizadas / pinho engrenaimediatamente.

    4. Posio do motor de combusto sendo impulsionado pelo motor de partida.

    Arraste movimentado por alavanca (avano provocado pela alavanca de comando)

    Arraste avanado pela rotao do induzido (avano por ao do fuso)

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    Pinho com roda livre

    Quando o motor de combusto entra em funcionamento atinge imediatamenterotao muito elevada, o que causaria danos ao motor de partida. Por estemotivo o acoplamento deve ser desfeito o mais rpido possvel. Para tanto

    utilizamos um sistema de roda livre, a qual, transmite torque somente nosentido do pinho para a cremalheira e no da cremalheira para o pinhoprotegendo desta maneira o induzido.

    A roda livre acopla o pinho ao dispositivo de arraste.

    Somente aps desligada a chave de partida que ocorre o desengrenamentodo pinho, por ao da mola de retrocesso, que a mantm retrado mesmo emtrepidaes.

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    Precaues

    Antes de ligar o motor de partida, levar a alavanca do cmbio em pontomorto. Nunca fazer o motor de partida funcionar com marcha engrenada;

    No deixar o motor de partida funcionando por mais de 10 segundos

    ininterruptamente; Antes de acionar a partida novamente, esperar pelo menos maio minuto

    para permitir o resfriamento nas peas e a recuperao da bateria. No ligar a partida enquanto as peas ainda estiverem em movimento,

    para evitar danos cremalheira e ao pinho; Se o motor de combusto no pegar aps algumas tentativas, no insista,

    procure as causas e elimine os incovenientes.

    Manuteno

    Antes de se efetuar qualquer servio no motor de partida, desligue o condutormassa da bateria e no coloque ferramentas sobre a mesma, para evitar curto-circuitos.

    O coletor deve se apresentar sempre limpo, liso e uniforme, com o isolamento(mica), entre as lminas e rebaixado, afim de evitar mau contato entre asescovas e as lminas.

    Se o coletor for trabalhado (torneado ou micas rebaixadas), torne-las

    finalmente com passe fino. Nunca usar lima ou lixa.

    Cuidados

    Observar que no haja curto-circuito no induzido (entre espiras ou massa).

    Observar que no haja curto-circuito nas bobinas de campo (entre espirasou massa).

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    Especificaes Tcnicas

    Caractersticas Bosch EF ()) 12 V 0,8 KW

    Motor 1300 1500 Fiasa

    Bosch EF ()) 12 V0,95 KW

    Motor 1500 Sevel 1600

    Tenso (V) 12 12Potncia Nominal (KW) 0,8 0,95

    Sentido de Rotao-lado pinho Direito Direito

    Plos 4 4

    Comprimento mnimo das escovas

    (mm)

    13 13

    Folga axial do eixo induzido (mm) 0,01-0,15 0,01-0,15

    Dimetro mnimo do coletor (mm) 33,5 33,5

    Distncia do pinho cremalheira

    (mm)

    2,5-3,0 2,5-3,0

    Dados para funcionamento

    No Veculo

    Tenso V >9,6Corrente A 100Na Bancada (sem carga)

    Tenso V 11,5

    Corrente A 35-55Rotao Rpm 6.000-9.000

    Diagnstico Eltrico

    Antes de proceder qualquer teste, verifique todas as ligaes eltricas e ascondies da bateria.

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    O teste no veculo deve ser feito mediante uso do aparelho, voltmetro eampermetro, ligados de tal forma que o ampermetro fique em srie e ovoltmetro em paralelo com o motor de partida.

    Diagnstico de Defeitos

    O voltmetro deve indicar a tenso sobre o motor de partida e o ampermetro acorrente consumida pelo mesmo.

    Com o cabo da bobina desconectado, d a partida durante 10 segundos,efetue as leituras no aparelho e compare com os valores da tabela anterior. Seos valores no coincidem poder estar ocorrendo:

    Resultado dacomparao

    Causa do inconveniente

    Tenso normal

    Corrente baixa

    Mau contato nas escovas e coletor;

    Bobina ou induzido com circuito interrompido;

    Contatos com chave magntica deficiente.

    Tenso baixa

    Corrente alta

    Bobinas de campo em curto ( massa ou entre espiras);

    Induzido em curto ( massa ou entre espiras);

    Escovas ou suporte das escovas em curto-circuito;

    Eixo do induzido emperrado;

    Buchas presas; Motor de combusto preso.

    Tenso baixa

    Corrente baixa

    Terminais, plos ou cabos da bateria com mau contato;

    Bateria fraca ou danificada.

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    Se o problema no se revelar com diagnsticos eltricos, poder estarocorrendo inconvenientes mecnicos, como:

    Inconvenientes CausasChave magntica no liga Chave de partida danificada;

    Conexes entre chave de partida esolenide interrompidos;

    Chave magntica danificada.

    O induzido gira, mas o pinho no

    engrena

    Eixo do pinho, empastado;

    Pinho ou cremalheira com dentes

    danificados ou com rebarbas;

    Chave magntica danificada.

    O pinho engrena, o induzido gira,

    mas o volante no

    Embreagem (roda livre) do pinho patina.

    Motor de partida continua girandoaps desligar a chave de partida

    Chave de partida no desliga; Chave magntica danificada.

    Pinho no desengrena aps a

    partida

    Mola de retrocesso fraca ou quebrada;

    Pinho empastado.

    Motor de partida funciona

    normalmente, mas faz barulho ao

    desengrenar

    Roda livre do pinho emperrada.

    NotaCom a chave magntica na posio atrada, deve existir uma folga entre o

    pinho e seu batente no eixo do induzido de aproximadamente 0,7 a 1,5mm.

    Observaes conjunto do pinho e roda livre (Bendix) nunca deve ser lavado com

    solventes (gasolina, querosene, etc); As buchas do motor de partida so porosas e devem ficar em banho de

    leo (SAE 10W) lubrificante, no mnimo durante uma (1) hora e nonecessitam de graxa;

    Os canais helicoidais e dentes do pinho so lubrificados com graxa a

    base de ltio; motor de partida deve ser montado limpo e livre de umidade para evitar a

    formao de ferrugem; coletor e escovas devem estar secos e limpos isentos de leo ou graxa,

    para no ocasionar mau contato depois de quente; produto recomandado pela Bosch para limpeza de peas eltricas o

    CLOROTHENE.

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    ANOTAES

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    BIBLIOGRAFIA

    Informaes Tcnicas Bosch.

    Informaes Tcnicas Mercedes Benz do Brasil S.A

    SENAI/PE Mecnico de Automveis II. Recife, 1998.

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    ElaboraoInaldo Caetano de Farias

    Digitao

    Patrcia de Souza Leo Batista

    DiagramaoAnna Daniella C. Teixeira

    EditoraoDiviso de Educao e Tecnologia DET

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    SUMRIO

    APRESENTAO 5

    CENTRALDEDISTRIBUIOELTRICA 7

    Tomadas de encaixe mltiplo 8

    Posicionamento dos rels e fusveis 9

    Chicotes e tomadas 12

    Diagrama eltrico da central 15

    CIRCUITOSELTRICOS 17

    Isolao 21

    ASPECTOSLEGAISDEILUMINAOESINALIZAO 22

    Faris adicionais de neblina ou longo alcance 24

    Requisitos de localizao: farol de longo alcance 24

    DIAGRAMASELTRICOS 26

    Normas de segurana (precaues gerais) 26

    Diagramas 27

    Noes bsicas para interpretao de diagramas Volkswagen 27

    Noes bsicas para interpretao de diagramas Fiat 50

    Noes bsicas para anlise de diagramas Ford 102

    REFERNCIASBIBLIOGRFICAS 126

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    APRESENTAO

    Um sistema eltrico um circuito ou conjunto de circuitos que faz com que consumidores

    (lmpadas, motores etc.) funcionem de acordo com seus objetivos. Ele constitudo, em

    sua concepo mais geral, por equipamentos e materiais necessrios para o transporte da

    corrente eltrica, da fonte at os pontos em que ela ser utilizada. O sistema eltrico

    desenvolve-se em quatro etapas bsicas: gerao da corrente, sua transmisso, sua

    distribuio e cargas. No entanto, a elaborao de um sistema eltrico no algo to simples.

    Da, surge a necessidade de uma ferramenta que represente o sistema eltrico para que,

    orientando-se atravs dela, tcnicos e reparadores atuem eficientemente na montagem e

    manuteno dos circuitos que compem um sistema eltrico. exatamente nesta lacunaque surgem os diagramas eltricos.

    Um diagrama eltrico um esquema que demonstra todos os componentes e conexes do

    sistema, possibilitando ao tcnico visualizar o sistema e seus circuitos. Para que tcnicos e

    reparadores tenham sucesso em seu trabalho, faz-se necessrio que sejam capazes de

    interpretar e analisar os circuitos eltricos a partir do diagrama. no diagrama eltrico que

    se pode conferir o funcionamento do sistema, sua dependncia e independncia em relao

    a outros circuitos para a execuo de um trabalho seguro.

    Segurana, por sinal, o fator que faz da sinalizao e da iluminao itens importantssimos

    do veculo. No deve passar despercebido, nem do tcnico, nem do reparador, nem ao

    menos do proprietrio ou usurio do automvel, o aspecto legal do sistema de iluminao e

    sinalizao no veculo. A legislao concernente ao sistema de iluminao e sinalizao

    tem como objetivo garantir que um possvel mau uso desses sistemas no venha a expor o

    veculo ou os que estiverem sua volta a uma condio insegura, provocando, inclusive,

    acidentes.

    Da a importncia do tcnico, que mantm a legalidade do automvel e, ao mesmo tempo,

    interpreta os diagramas do sistema eltrico do automvel para uma correta manuteno do

    sistema como um todo. com base nessas necessidades (manuteno e legalidade) que

    esta apostila foi elaborada. Ela tem como objetivo dar ao aluno do Curso de Sistemas de

    iluminao e sinalizaoas condies necessrias para o desenvolvimento das habilidades

    de leitura e interpretao de diagramas eltricos, assim como a aplicao prtica desse

    conhecimento no dia-a-dia.

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    ELETRICIDADEDOAUTOMVEL

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    Esperamos que voc tire o mximo proveito deste material, e que voc o utilize no como

    um simples tutorial, mas sim como um manual prtico de consulta em seu trabalho dirio.

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    Como j foi citado anteriormente, um sistema eltrico desenvolve-se em quatro etapas

    bsicas de transporte de uma corrente eltrica: gerao, transmisso, distribuio e cargas.

    A central eltrica de um veculo possui essas mesmas quatro etapas, independentemente

    de marca ou modelo. a central eltrica que centraliza e distribui todos os circuitos do

    veculo, constituindo um elemento de conexo. As centrais eltricas internamente so

    formadas por placas metlicas sobrepostas e isoladas entre si, ou por trilhas cobreadas em

    placas de fenolite. Um curto-circuito acidental pode interromper essas ligaes inutilizando

    a central eltrica.

    Para funcionar adequadamente e com segurana, os circuitos precisam de algumas

    interfaces entre os comandos convencionais e as cargas, entre os comandos eletrnicos e

    as cargas, bem como necessitam de dispositivos de proteo. Os rels, que fazem essas

    interfaces, assim como os seus elementos de proteo, os fusveis, encontram-se fixados

    na central eltrica.

    A central eltrica apresentada acima usada pela Volkswagen em seu modelo Santana.

    Outras centrais eltricas, com formatos diferentes, so usadas tanto pela Volkswagen como

    CENTRALDEDISTRIBUIOELTRICA

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    ELETRICIDADEDOAUTOMVEL

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    por outras montadoras, mas sempre com o mesmo objetivo, de alojar componentes e distribuir

    os circuitos.

    Algumas montadoras optam por usar vrias unidades menores de centrais eltricas

    distribudas estrategicamente de acordo com as suas necessidades, como o caso da

    Toyota.

    Os circuitos eltricos de veculos completos (topde linha) apresentam na maioria das vezes

    a chamada rgua adicional. Esta uma extenso da central eltrica, um suporte adicional

    no qual se encontram rels e protees que no fazem parte dos veculos bsicos (populares).

    TOMADASDEENCAIXEMLTIPLO

    As centrais eltricas so dotadas de tomadas de encaixe mltiplo. As tomadas de encaixe

    mltiplo servem para fazer a conexo entre os chicotes eltricos e a prpria central eltrica.

    Cada tomada pode ser identificada por: letras, cores, nmeros e letras ou letras e cores,

    conforme a conveno e necessidade da montadora.

    Tomemos como exemplo a central eltrica da Volkswagen. Nela, as posies so identificadas

    por letras e, para cada posio, existe uma cor definida para o respectivo conector.

    Confira a figura da central eltrica abaixo, enfocada do lado das tomadas, e, a seguir, a

    tabela de cores dos conectores de acordo com a posio da tomada:

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    POSICIONAMENTODOSRELSEFUSVEIS

    Rel o dispositivo eltrico que abre ou fecha circuitos eltricos, quando ocorre um sinal de

    tenso.

    Os rels e as unidades de comando eletrnico so fixados diretamente central eltrica.

    Algumas vezes, como no caso do modelo representado abaixo, que pertence a um

    Volkswagen (Santana), esses componentes de comando eletrnico esto presos ao suporte

    sobre a central eltrica (chamado tambm de rgua adicional), de onde partem os circuitos.

    A cada posio ocupada por um rel na

    central eltrica corresponde uma funo

    desempenhada pelo mesmo no sistema

    eltrico do veculo.

    A

    B

    C

    D

    E

    F

    G

    H

    I

    J

    L

    M

    N

    O

    P

    87a

    75N

    Cinza

    Preto

    Azul

    Verde

    Amarelo

    Marrom

    Vermelho

    Preto

    Vermelho

    Amarelo

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    FINALIDADEPOSIO COR

    Chicote do painel

    Chicote dianteiro direito

    Chicote do painel

    Chicote dianteiro esquerdo

    Chicote dianteiro esquerdo

    Chicote do painel

    Chicote do painel

    Chicote traseiro

    Chicote do painel

    Chicote do painel

    Chicote simples

    Chicote simples

    Chicote simples

    Chicote simples

    Chicote simples

    Chicote simples

    Chicote simples

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    ELETRICIDADEDOAUTOMVEL

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    Veja a seguir a tabela de posicionamento dos rels na central eltrica para o modelo Santana

    (Volkswagen):

    FUSVEISFusveis so elementos de proteo dos sistemas eltricos. Eles protegem os sistemas de

    um possvel excesso de corrente causado por sobrecarga ou curto-circuito. Quando os

    valores da corrente eltrica tendem a ultrapassar os valores estipulados para o circuito, o

    fusvel deve fundir-se, interrompendo a corrente no circuito em questo. Por esse motivo,

    um fusvel nunca deve ser substitudo por outro de valor diferente, pois o fusvel

    1

    POSIO

    Rel do farol de neblina

    FINALIDADE DO REL

    2 Rel do sistema de arrefecimento (climatizador)

    3 Livre

    4 Livre

    5 Rel estabilizador da funo x

    6 Rel temporizador do limpador do vidro traseiro

    7 Rel da buzina

    8 Clipe entre os bornes 36 e 38

    9 Rel temporizador do limpador e do lavador do pra-brisa

    10 Rel da bomba de combustvel11 Rel dos indicadores de direo e luz de advertncia

    12Rel de descida automtica do motor eltrico deacionamento do vidro da porta dianteira esquerda(veculos GL e GLS)

    13 Rel temporizador do motor eltrico de acionamento dos vidros

    14 Rel do climatizador

    15 Rel temporizador da lmpada do interior

    16Rel do sistema de alimentao (veculos com sistema deinjeo eletrnica)

    17 Rel para plena potncia

    18Rel para funcionamento posterior do ventilador (sistema dearrefecimento)

    19 Rel do sistema de travamento central

    20 Rel de comando do teto solar

    21 Rel da unidade de comando ABS

    22 Rel indicador de lanternas acesas (sonoro)

    23Rel temporizador para desligamento dos faris baixos comretardo

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    dimensionado pela corrente nominal dada pela carga; esta, por sua vez, determina a seco

    transversal do fio ou condutor. Conseqentemente, o valor do fusvel intermedirio entre

    a capacidade de corrente do condutor e a necessidade de corrente da carga.

    Os fusveis comuns, em um veculo qualquer, esto fixados na central eltrica. No entanto,

    algumas montadoras optam por colocar fusveis gerais para circuitos especficos. Estes,

    que possuem alta capacidade de corrente, normalmente esto fixados em uma rgua

    adicional localizada prximo bateria ou no compartimento do motor.

    J a disposio dos fusveis na central eltrica de um veculo qualquer obedece a uma

    seqncia numrica gravada na prpria central (confira na figura da central eltrica do

    Santana, reproduzida anteriormente). Nos veculos atuais, os fusveis utilizados tanto os

    comuns quanto os de grande capacidade, quando h - so do tipo faca. Este tipo de

    fusvel garante contato mais preciso, minimizando os riscos de falha no sistema.

    A capacidade de corrente dos fusveis comuns pode ser conhecida a partir do corpo do

    fusvel e est associada sua cor. Confira na tabela abaixo, que vlida para qualquer

    veculo que utilize fusvel tipo faca:

    OBSERVEQUE:

    Quando for efetuar a substituio de fusveis, deve-se utilizar a pina plstica que vem

    fixada na central, pois ela facilita essa operao.

    Violeta

    Bronze

    Vermelho

    Azul

    Amarelo

    Natural

    Verde

    COR DO FUSVEL CDIGO DA COR CAPACIDADE DO FUSVEL

    VI

    BRO

    VER

    AZ

    AM

    NA

    VE

    3 A

    5 A

    10 A

    15 A

    20 A

    25 A

    30 A

    elo fusvelelo fusvel

    Sacador de fusvelFusveis

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    ELETRICIDADEDOAUTOMVEL

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    CHICOTESETOMADAS

    O chicote eltrico um conjunto de fios e cabos que constituem elementos de conexo do

    sistema. Devido ao grande nmero de componentes, o sistema eltrico automotivo

    distribudo atravs desse conjunto de fios que recebe o nome de chicote. Na extremidade

    desses fios so colocados conectores para tomadas de encaixe mltiplo. Esses conectores

    fazem a conexo entre o chicote e a central eltrica correspondente.

    A figura abaixo destaca, em cores, os conectores plugados na central eltrica:

    Cada fio de um chicote pertence a um determinado circuito. Os fios so identificados de

    acordo com uma tabela de funo reconhecida mundialmente (linha). Alm disso, suascores indicam informaes outras que atendem s necessidades das montadoras. Fios e

    conectores possuem, cada um deles, uma cor especfica.

    Porm, importante frisar que cada montadora possui o seu prprio cdigo para representar

    cores de fios e conectores. Trata-se, portanto, de uma padronizao das montadoras, que

    no segue, necessariamente, uma normalizao (da ABNT).

    Confira na tabela a seguir as funes padronizadas para cada linha de alimentao.

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

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    1

    4

    15

    15a

    30

    30a

    31

    49

    49a

    50

    53

    53a

    53b

    53c

    53e

    54

    56

    56a

    56b

    58

    58b

    71

    85

    86

    87

    L

    R

    NL

    Rf

    oL

    TG

    G

    B+

    D+

    D-

    B-

    SIGNIFICADO DOS BORNES DE LIGAO DOS COMPONENTES

    Sinal da bobina de ignio

    Alta tenso da bobina de ignio

    Sada positiva do comuatdor de ignio

    Sada positiva do comuatdor de ignio e partida, protegida por fusvel

    Positivo direto da bateria

    Positivo direto da bateria, protegido por fusvel

    Ponto massa negativo a bateria

    Positivo do rel dos indicadores de direo e luz de advertncia (entrada)

    Sada do rel dos indicadores de direo e advertncia

    Sada positiva do comutador de ignio e partida para alimentao do motor de partida

    Positivo do motor do limpador de pra-brisa

    Posio automtica de retorno do motor do limpador do pra-brisa

    Segunda velocidade do motor do limpador do pra-brisa

    Positivo da bomba do lavador do pra-brisa

    Positivo intermitente do motor do limpador do pra-brisa

    Luz de freio (positivo)

    Sada do interruptor das luzes para alimentao das luzes alta e baixa

    Sada do comutador das luzes alta e baixa para alimentao da luz baixa protegida por fusvel

    Sada do comutador das luzes alta e baixa para alimentao da luz baixa protegida por fusvel

    Sada do interruptor das luzes para alimentao das lmpadas da luz de posio

    Sada do interruptor das luzes, passando pelo reostato e protegida por fusvel

    Massa de acionamento do rel da buzina

    Entrada da bobina do rel (positivo)

    Sada da bobina do rel (negativo)

    Contato de sada do rel

    Lado esquerdo

    Lado direito

    Lmpada da lanterna de neblina

    Lmpada do farol de marcha--r

    Sinal do interruptor da luz indicadora da presso do leo

    Sinal do sensor de temperatura

    Sinal do sensor de combustvel

    Positivo do alternador (ligado diretamente ao + da bateria sem passar por fusvel)

    Excitao do alternador (tambm conhecido por terminal 61, ligado lmpada indicadora de carga do alternador)

    Negativo ou massa

    O mesmo que D- ou 31

    (continua)

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    ELETRICIDADEDOAUTOMVEL

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    Os chicotes, uma vez que so compostos por um conjunto de cabos e fios, recebem, em

    geral, uma proteo atravs de um tubo plstico (conhecido por Spaghetti) que, alm de

    permitir maior proteo contra gua e poeira, uma garantia de isolamento em relao s

    partes metlicas do veculo.

    Observe a figura a seguir, que representa um chicote com seus cabos e fios:

    31 B

    W

    53 H

    WH

    P

    49 AL

    49 AR

    58 L

    58 R

    56 AL

    56 AR

    56 BL

    56 BR

    Negativo aps interruptor

    Acionador do lavador do pra-brisa (dianteiro)

    Positivo limpador traseiro

    Acionador do lavador do pra-brisa (traseiro)

    Sada da lmpada piloto do pisca-alerta

    Sistema de seta lado esquerdo

    Sistema de seta lado direito

    Sistema de lanterna lado esquerdo

    Sistema de lanterna lado direito

    Farol alto lado esquerdo

    Farol alto lado direito

    Farol baixo lado esquerdo

    Farol baixo lado direito

    SIGNIFICADO DOS BORNES DE LIGAO DOS COMPONENTES

    (continuao)

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

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    Por serem semelhantes construtivamente em alguns modelos, tanto as tomadas de encaixe

    mltiplo quanto os conectores devem ser posicionados corretamente para evitar danos aos

    circuitos. As cores desses conectores e tomadas devem corresponder s cores definidas

    pela montadora para cada posio ocupada por eles na central. Volte no incio deste captulo,

    e reveja as figuras ali representadas, para compreender melhor a disposio dos

    componentes na central.

    DIAGRAMAELTRICODACENTRAL

    Como todo componente eltrico, a central eltrica possui um diagrama eltrico que

    esquematiza a maneira pela qual os diversos pontos comunicam-se eletricamente entre si.

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    ELETRICIDADEDOAUTOMVEL

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    Dado o grande nmero de ligaes em uma central eltrica, voc necessitar sempre do

    diagrama para uma possvel anlise da integridade ou no de uma central eltrica. Como j

    dissemos anteriormente, a anlise do diagrama que possibilita o conhecimento do sistema

    eltrico automotivo e seus eventuais problemas. Assim, interessante que voc comece a

    se familiarizar com os diagramas eltricos. Tomamos aqui, como exemplo, o diagrama da

    central eltrica do modelo Santana, da Volkswagen.

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

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    Para definir circuito eltrico, podemos dizer que circu ito eltrico um caminho fechado

    por onde circula a corrente eltrica. Se tivermos dois plos que apresentem uma diferena

    de potencial (ddp) e conectarmos a eles uma carga (consumidor) por intermdio de fios

    (condutores), teremos estabelecido um fluxo de eltrons. Esse fluxo se d a partir do plo

    que apresenta excesso de eltrons para o plo que apresenta falta de eltrons. Temos,

    ento, uma corrente eltrica caracterizando a existncia de um circuito eltrico. Logo, para

    se obter um circuito eltrico, necessitamos de um gerador ou fonte, fio ou condutor e carga.

    Observe as figuras reproduzidas:

    Observando os exemplos acima, percebe-se que um circuito eltrico s existe enquanto

    funciona a circulao da corrente; logo, se o circuito for interrompido, ele deixa de existir

    eletricamente, existindo apenas fisicamente. Essa interrupo pode ser intencional; nesse

    caso, temos o controle sobre o circuito. Se essa interrupo no for intencional, ento,

    temos uma falha.

    Conclui-se da que pesquisar um defeito encontrar o ponto em que este elo foi desfeito.

    Para tanto, necessrio que o tcnico ou reparador esteja habilitado para interpretar os

    diagramas eltricos, em que os circuitos encontram-se representados. Dessa forma, o

    sucesso de um tcnico ou reparador est fundamentado em sua capacidade de interpretao

    e anlise de diagramas.

    CIRCUITOSELTRICOS

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    ELETRICIDADEDOAUTOMVEL

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    Observe os diagramas do circuito eltrico reproduzidos a seguir, que correspondem ao

    diagrama da luz de advertncia de um veculo qualquer, e faa uma anlise do seu

    funcionamento.

    Compare o diagrama anterior com o apresentado logo abaixo e observe as diferenas entre

    eles.

    Tente, agora, fazer uma anlise do prximo diagrama (de montadora), apresentado abaixo,e perceba como o diagrama funcional (representado anteriormente), qualquer que seja o

    tipo correspondente ao que a montadora est utilizando, fica mascarado pela imensa

    quantidade de informao contida no diagrama de uma montadora.

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

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    O exemplo a seguir reproduz o diagrama da luz de advertncia do modelo VW Santana.

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    ELETRICIDADEDOAUTOMVEL

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    Veja e analise, agora, os diagramas de luz de advertncia de outras montadoras. Note que

    o funcionamento eltrico basicamente o mesmo para todos os veculos; no entanto, a

    forma de representao usada por cada montadora pode diferir das demais. O mesmo

    ocorre com os diagramas de outros circuitos.

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    SISTEMADESINALIZAOEILUMINAO

    ESCOLASENAI CONDEJOSVICENTEDEAZEVEDO

    Podemos concluir, ento, que o funcionamento eltrico bsico igual para todo e

    qualquer circuito; o que muda, quando muda, a forma de representao do mesmo, que

    varia de acordo com os objetivos da montadora.

    ISOLAO

    A isolao um fator de primordial importncia em um circuito. Sem ela, os circuitos eltricos

    no existiriam. Devemos entender como isolante qualquer meio - fsico ou no - que impea

    a circulao de corrente eltrica entre dois ou mais pontos que apresentem diferena de

    potencial eltrico.

    Em um circuito eltrico, necessrio que se tenha sob controle todo e qualquer agente

    externo que venha a desestabilizar a harmonia do circuito, ou seja, a circulao da corrente.Nesse sentido, devemos levar em conta os agentes agressores presentes no meio fsico

    em que o circuito eltrico ir funcionar.

    Em um veculo, por exemplo, os agentes agressores aos circuitos mais comuns so: calor,

    umidade, poeira, vibraes e vrios gases indesejveis que esto presentes na atmosfera.

    As montadoras, na tentativa de diminuir ao mximo os ataques desses agentes, utilizam

    elementos que protegem os circuitos, garantindo sua integridade em defesa a tais agentes.

    Os elementos protetores mais comuns so os conduites, as fitas plsticas, as fitas ou tubosde espuma, a borracha de passagem etc. Volte no captulo que se refere a Chicotes e

    tomadas, e observe na figura do chicote ali reproduzida a presena desses elementos na

    composio dos circuitos.

    Os veculos modernos so bem mais suscetveis aos agentes agressores citados

    anteriormente. O funcionamento e o monitoramento desses veculos como um todo depende

    de sinais da ordem de A, que circulam entre sensores e atuadores. Para impedir que os

    agentes agressores interfiram, em alguns casos, nos circuitos do sistema, usam-se cabos

    blindados, pois se sabe que estes sinais indesejveis so interferncias eletromagnticas

    geradas no prprio veculo ou por outras fontes, como torres de telefonia, telefones celulares,

    estaes de rdio, transmissores de TV etc.

    So vrios os circuitos em um auto