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ÍNDICE

1. Programa de entrada em espaço confinado............................................................................ 31.1 Definição de espaço confinado ........................................................................................... 3

1.2 Metodologia de trabalho ...................................................................................................... 32. Riscos do trabalho em espaço confinado ................................................................................ 5

2.1 CONSEQÜÊNCIAS DAS CARACTERÍSTICAS DOS ESPAÇOS CONFINADOS: ......... 5

2.2 Deficiência de oxigênio ....................................................................................................... 7

2.3 Exposição a agentes perigosos: ......................................................................................... 7

2.4 Explosões e Incêndios......................................................................................................... 7

2.5 Elétrico e Mecânico ............................................................................................................. 8

2.6 Ergonômicos ........................................................................................................................ 8

3. Riscos Combinados .................................................................................................................. 84. Monitoramento dos riscos ....................................................................................................... 10

4.1 Monitoramento e limites de tolerância nos espaços confinados: ................................... 11

4.2 Entrada em espaços confinados com base nos monitoramentos realizados: ............... 12

5. Atribuições da equipe de trabalho .......................................................................................... 125.1 Pessoas Não Autorizadas ................................................................................................. 13

5.2 Medidas de Segurança ..................................................................................................... 13

6. Equipamentos utilizados nos trabalhos em espaços confinados ......................................... 14

6.1 Equipamentos de Proteção Coletiva ................................................................................ 146.2 Equipamentos de Proteção Individual .............................................................................. 14

7. Permissão de entrada ............................................................................................................. 168. Serviços de emergência e resgate ......................................................................................... 16

8.1 Recomendações para planos de resgate: ....................................................................... 17

9. Primeiros socorros. ................................................................................................................. 179.1 AVALIAÇÃO INICIAL ......................................................................................................... 17

9.2 ANÁLISE PRIMÁRIA ......................................................................................................... 18

9.3 ANÁLISE SECUNDÁRIA.................................................................................................. 189.4 IDENTIFICAÇÃO DA PARADA RESPIRATÓRIA .......................................................... 18

9.5 PARADA CARDÍACA ........................................................................................................ 18

9.6 HEMORRAGIA .................................................................................................................. 19

9.7 ESTADO DE CHOQUE ..................................................................................................... 19

9.8 INTOXICAÇÃO .................................................................................................................. 20

10. Anexos................................................................................................... ............................ 20 

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1. PROGRAMA DE ENTRAD A EM ESPAÇO CONFIN ADO

1.1 DEFINIÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO

Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a qual têm meios limitados deentrada e saída e na qual a ventilação existente ‚ insuficiente para remover contaminantes

perigosos e/ou deficiência/enriquecimento de oxigênio que possam existir ou sedesenvolver.

Por exemplo: tanques, vasos, silos, armazéns de estocagem, containers, caldeiras,reatores químicos, dutos de ventilação, depósitos, túneis, galerias e caixas subterrâneas,poços, e fossos. Não é projetado para uso ou ocupação contínua.

1.2 METODOLOGIA DE TRABALHO

Orientações Gerais para Trabalhos em Espaços Confinados

• Todas as unidades e departamentos devem ter seus espaços confinados identificadose sinalizados;

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• As pessoas que entram em espaços confinados devem estar com os examesmédicos apto e sem restrições para esta atividade no atestado de saúde ocupacional(ASO);•  Os espaços confinados deverão ser despressurizados, limpos e descontaminadosantes da entrada de pessoas, quando aplicável;• As fontes de energia, linhas de produtos e gases devem ser fechadas, bloqueadas eidentificadas conforme SEG-EMBASA-003:  Bloqueio e Etiqueta. Todas as linhas

hidráulicas e pneumáticas devem ser sangradas; deve-se realizar isolamento físico doespaço confinado, com raqueteamento ou desconexão física das linhas;• Toda entrada em espaço confinado deve possuir um observador, que deverápermanecer na área externa do espaço confinado, supervisionando e mantendo acomunicação contínua com as pessoas no seu interior. O observador deve comunicaras situações de emergência imediatamente pelo rádio a central de operações ou salade controle e só poderá entrar no espaço confinado para prestar socorro com máscaraautônoma e demais EPI.• As pessoas que entrarem no espaço confinado devem estar listadas na PT daatividade;• As aberturas de entradas em espaços confinados devem estar isoladas e sinalizadas;

• As ferramentas utilizadas nos espaços confinados com perigo de explosão nãodevem produzir faísca;• Ter proteções elétricas nos equipamentos utilizados em espaço confinado em relaçãoa fuga de correntes e ignições de um modo geral• Os equipamentos elétricos para ventilação e exaustão devem ser a prova deexplosão;• É proibido utilizar oxigênio puro para ventilar ou resfriar espaço confinado.

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2. R ISCOS DO TRABALHO EM ESPAÇO C ONFINADO

2.1 CONSEQÜÊNCIAS DAS CARACTERÍSTICAS DOS ESPAÇOS CONFINADOS:

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Ventilação precária: A circulação de ar é precária, fazendo com que a atmosfera dentro doespaço confinado seja bastante diferente da atmosfera fora dele. Gases perigosos podem

ficar contidos no seu interior, principalmente se o espaço for utilizado para estocagem emprocessos químicos ou decomposição de matérias orgânicas. Pode haver uma quantidadede oxigênio inferior ao limite necessário para a respiração humana ou pode haver umaquantidade de oxigênio excessiva, o que aumenta o risco de explosão do ambiente.

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Entradas e saídas de pequenas dimensões:  As entradas e saídas normalmente sãopequenas. O que dificulta a passagem de ferramentas, a mobilidade do homem, a utilizaçãode equipamentos de proteção individual e conseqüentemente o escape.

Não ser projetado para a ocupação contínua do homem: Normalmente foram projetadospara armazenar, isolar ou transportar produtos e materiais, o que aumenta a possibilidadede contato do homem com substâncias nocivas à sua saúde quando é necessária a sua

entrada no espaço confinado.

2.2 DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

 Além das concentrações de aerodispersódeis, gases e vapores, o socorrista deverá tambémse preocupar com o nível de oxigênio. Em uma atmosfera comum, ao nível do mar, aconcentração de oxigênio fica em torno de 20,9%. Valores inferiores a 18% representam umperigo imediato para o homem. Portanto, é imprescindível que se faça o monitoramento doar no ambiente confinado utilizando um oxímetro, antes de qualquer intervenção de socorro.Vale também ressaltar, que as medições deverão ser efetuadas em pelo menos três níveis:no alto, no fundo e na altura intermediária. Caso se verifique que os níveis de oxigênio estão

abaixo de 18%, o socorrista deverá usar um EPR em que o ar respirado seja totalmenteindependente do ar do ambiente, ou seja, um kit de respiração autônoma ou uma linha de armandado. 

 Algumas causas da deficiência de oxigênio nos espaços confinados são:

  O deslocamento do ar por gás ou vapor devido à inertização, desvaporização,elevadas concentrações de outros gases e vapores de incêndio.

   A digestão de matéria orgânica por microorganismos.   A oxidação do ferro (ferrugem).

Independente das causas, as conseqüências serão a PRESENÇA DE UMA ATMOSFERAINCAPAZ DE SUSTENTAR A VIDA, EM FUNÇÃO DA BAIXA CONCENTRAÇÃO DEOXIGÊNIO.

2.3 EXPOSIÇÃO A AGENTES PERIGOSOS:

Químicos  –  são representados pelos aerodispersóides, poeiras, fumaças, fumos, gases,vapores, líquidos e materiais sólidos que causem algum efeito deletério, quando inalados,ingeridos ou absorvidos pela pele e mucosas.

Físicos   –  são representados pelo ruído, vibração, radiação, iluminação, pressão etemperatura anormais.

Em todos os casos, o socorrista deve estar atento para esses riscos, devendo para isso,providenciar a verificação de todas estas variáveis, ou fazer um levantamento através defuncionários ou outros profissionais que tenham credibilidade para passar essasinformações.

2.4 EXPLOSÕES E INCÊNDIOS

 A presença de gás, vapores e pós inflamáveis em espaços confinados, constituem duas

situações de risco: a explosão/incêndio e a exposição do trabalhador a concentraçõesperigosas. Uma série de medidas preventivas devem ser tomadas, para minimizar aexposição a esses riscos.

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 As explosões ou os incêndios estão relacionados a:

  Presença de gases, vapores e pós em concentrações que formem misturasinflamáveis, devido à ausência ou deficiência na remoção desses gases.

  Modificação das condições inicialmente presentes, como por exemplo, a penetraçãode gases, vapores e outras substâncias após o início dos procedimentos desalvamento.

  Erros nas medições de monitoramento.

2.5 ELÉTRICO E MECÂNICO

Os riscos proporcionados por fatores elétricos e mecânicos em espaços confinadosdependem diretamente das atividades desenvolvidas. Ambos os fatores podem oferecerriscos como fontes de ignição ou até mesmo ocasionar acidentes em função de mau estadode conservação. Salvamentos que requerem o uso de materiais como refletores, exaustores,moto-rebolo, kit oxi-acetileno, desencarcerador hidráulico, ferramentas de punção e etc,sempre oferecem risco elétrico ou mecânico.

2.6 ERGONÔMICOS

Estes riscos existem nos locais onde o espaço a ser ocupado não é compatível com asdimensões do corpo humano. O desconforto e a falta de maneabilidade, além de dificultaremas ações de salvamento, podem provocar lesões como distensões, câimbras e torções.

3. R ISCOS COMBINADOS

 A combinação de riscos deve ser observada cautelosamente, pois esta pode representaroutros riscos, como o exemplo: um curto circuito pode provocar uma centelha que podecausar uma explosão ou um incêndio que pode gerar deficiência de oxigênio. Na maioria doscasos, será muito complexo o processo de avaliação de todas as possibilidades.

 A ocorrência de uma atmosfera perigosa pode ter como causa gases e vaporesremanescentes do material armazenado anteriormente no espaço ou ainda, numa formamais sutil, deslocados através de tubulações ou outras formas de ligação quando o espaçoesta agregado a um sistema. Além disso, mesmo a água ou outros líquidos que por algumarazão estejam presentes nesse espaço podem absorver ou reagir com o oxigênio do ar,podendo ocorrer ainda na remoção de lamas ou resíduos ocorrer a liberação de gases evapores. Devemos também levar em conta que a própria operação a ser realizada no localpode conduzir a riscos e perigos, como por exemplo soldas e cortes a maçarico.

Vejamos a seguir um pouco de mais detalhes sobre este assunto. Trata-se de uma partebastante interessante para quem deseja conhecer um pouco mais sobre o assunto, emboraseja matéria básica de qualquer curso de formação em Segurança do Trabalho.

Os casos de atmosfera perigosa caracterizam-se geralmente basicamente em:-  deficiência de oxigênio-  gases e vapores combustíveis ou inflamáveis-  gases e vapores tóxicos-  Névoas ou neblinas tóxicas e fumos metálicos

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Quando falamos de deficiência de oxigênio nos referimos ao ar normal conter 21 % deoxigênio. Nos espaços confinados este nível pode baixar, seja pelo seu consumo lento oupelo deslocamento causado por outros gases. Trata-se na verdade de riscos bastantedifíceis de serem vistos pelos olhos dosleigos, já que o consumo lento podeocorrer devido a ação de bactériasaerobicas (que consomem oxigênio) e

liberam gás carbônico ou mesmo pelaoxidação de metais, um caso comum -o enferrujamento de ferro. Já odeslocamento ocorre pela presença ouuso de gases como nitrogênio,carbônico, argônio e o hélio.Já ao falarmos de gases e vaporescombustíveis e inflamáveis, nosreferimos a presença de elementos quepodem inflamar ou explodir medianteuma fonte de ignição. Obviamente, isso

depende das concentrações estaremdentro das faixas de inflamabilidade ouexplosividade. Atenção especial deveser dada a espaços utilizados ouligados a instalações com uso desolventes, gasolina, GLP, álcool,desengraxantes, etc.No que diz respeito aos gases evapores tóxicos, a primeira referência aser tomada como base são o limite detolerância e tempo de exposição. No

entanto, uma análise simplória e semmaior embasamento técnico oupesquisa e ainda AVALIAÇÃO PORINSTRUMENTOS pode ser catastrófica, principalmente por não sabermos ao certo o que defato há dentro de um espaço destes, segundo pela possibilidade de gases e vapores seremformados em reações, sejam elas naturais ou causadas pela natureza do trabalho a serrealizada, seus equipamentos e meios. Para liberar este tipo de trabalho é necessário que oprofissional responsável tenha alguns conhecimentos de toxicologia, em especial no que dizrespeito aos gases irritantes e asfixiantes.

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Já no caso das névoas ouneblinas tóxicas e fumosmetálicos, estes estãogeralmente associados arealização de soldas emsuperfícies metálicas quecontenham chumbo, cromo,

níquel, etc. ou ainda em casosde pintura. Além das questões da atmosferaperigosa, devemos em contaainda a possibilidade de riscosmenos subjetivos, tal como ocontato da pele e olhos comsubstâncias agressivas.Essencial a qualquer programade riscos para espaçosconfinados e o estudo dos meios

e possibilidades para retirada esocorro das pessoas. Os meiosde minimização deconsequências devem serlevados em conta em trabalhosdesta natureza.

4. MONITORAMENTO DOS RISCOS

Monitoramento:Deve ser realizado antes da entrada (atividade realizada pelo supervisor) e mantido controlepermanente durante toda a operação(atividade realizada pelo vigia)

  Nível de oxigênio  Inflamabilidade  Gases Tóxicos (monóxido de carbono, gás

sulfídrico)  Densidade (medir gases abaixo, no meio e

acima)

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Bloqueio e etiquetagem:  Sinaliza e impede a liberação de energias perigosas  Identifica a pessoa responsável pelo bloqueio

Inertização:  É o processo de remoção física de gases.  Uso de gás inerte para remoção de contaminantes.  Produz uma atmosfera deficiente em oxigênio (IPVS).  Ex.: Nitrogênio

4.1 MONITORAMENTO E LIMITES DE TOLERÂNCIA NOS ESPAÇOS CONFINADOS:

  Deve-se realizar uma medição inicial dos espaços confinados, para todos osparâmetros definidos neste procedimento;

  Os instrumentos para os monitoramentos de ambientes confinados devem estarcalibrados e aferidos e as medições serão realizadas por pessoas treinadas por um

técnico de segurança;  Segue abaixo os parâmetros e concentrações recomendáveis para entrada em

espaço confinado:  Oxigênio - Maior que 19,5% e menor que 23,0%; o Gases, vapores ou nevoas

inflamáveis – limite de explosividade (LIE) igual a zero  Monóxido de Carbono  – menor que 35 ppm (partes por milhão) o Gás sulfídrico  – 

Menor que 8 ppm  Outros tipos de gases – menor que o limite de tolerância estabelecidos no anexo 11

da NR-15 (Na ausência verificar ACGIH) o Ausência de pós em suspensão  Em temperaturas altas, devem ser adotadas medidas de controle em relação ao

tempo de descanso x tempo de trabalho nas atividades leves, moderadas ou

pesadas. As atividades moderadas e pesadas devem ser realizadas sempre por maisde uma pessoa.

  Os testes da atmosfera devem ser realizados em vários pontos do espaço confinadopriorizando locais baixos, altos, drenos, ralos e esgotos. Nos espaços longos e

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horizontais deverão ser monitorados as duas extremidades e a parte central.Oresponsável pelas medições iniciais, antes da entrada, deverá utilizar máscaraautônoma, bem como os demais EPI necessários.

  Além da avaliação inicial, caso necessário, deverá ser mantido um monitoramentodas condições da atmosfera, realizando outras avaliações em quantidade eperiodicidade definidas na PT da atividade.

4.2 ENTRADA EM ESPAÇOS CONFINADOS COM BASE NOS MONITORAMENTOSREALIZADOS:

  Deve ser preenchido e anexado a PT a Permissão de Entrada e Trabalho  –  PET,para espaço confinado, anexo a este procedimento, antes da entrada em ambientesconfinados. Os resultados dos monitoramentos devem ser registrados nestedocumento;

  Deve-se comprovar a não existência de atmosfera de risco, antes da entrada emespaços confinados;

  A partir das medições realizadas e com base na PT da atividade, deverá serrealizada ventilação, insuflamento e/ou exaustão do ar no espaço confinado. Aventilação deverá utilizar ar atmosférico;

  Acondicionar adequadamente todos os substancias tóxicas ou inflamáveis utilizadasnos serviços em espaços confinados.

  A cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores 2 (dois) deve ser treinados para resgate.  Novas medições devem ser efetuadas após a implantação das medidas de controle;  Devem-se utilizar equipamentos de respiração autônoma para trabalhos com teor de

oxigênio fora dos padrões estabelecidos nesta Norma;  Devem-se inspecionar as condições estruturais (acessos, escadas, paredes, tetos,

tubulações), equipamentos (ferramentas e máquinas), instalações elétricas(existentes e adicionadas) e a presença de animais peçonhentos antes da entradanos espaços confinados;

  Nas soldas e serviços de oxi-corte deve-se monitorar regularmente e controlar ascondições da atmosfera, manter os cilindros de gases fora do espaço confinado,mantendo todas as válvulas fechadas e mangueiras despressurizadas imediatamenteapós o uso;

  Nos trabalhos com que obrigam o uso de respiração autônoma, devem ser previstosperíodos de repouso ao ar livre

5. ATRIBUIÇ ÕES DA EQUIPE DE TR ABALHO

O empregador deverá assegurar que todos os Trabalhadores Autorizados:  Conheçam os riscos que possam encontrar durante a entrada, incluindo informações

sobre o modo, sinais ou sintomas e conseqüências da exposição;  Uso adequado de equipamentos;  Comunicação com o Vigia quando necessário para permitir que o Vigia monitore o

estado atual do trabalhador e permita que o Vigia alerte os trabalhadores danecessidade de abandonar o espaço;

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5.1 PESSOAS NÃO AUTORIZADASTomar as seguintes ações quando as pessoas não autorizadas se aproximarem ou entraremnum espaço confinado enquanto a entrada estiver transcorrendo:

  Avisar as pessoas não autorizadas que elas devem sair ou ficar longe do espaçoconfinado;

  Avisar as pessoas não autorizadas que elas devem sair imediatamente caso elastenham adentrado no espaço confinado;

  Informar aos trabalhadores autorizados e ao supervisor de entrada que pessoas nãoautorizadas entraram no espaço confinado;

  Realizar resgate de pessoas não autorizadas;

5.2 MEDIDAS DE SEGURANÇA

Objetos Proibidos• Cigarros Nunca fume no Espaço Confinado!

• Telefone celular  Não deve ser utilizado como aparelho de comunicação emespaço confinado.

• Velas, fósforos e isqueiros Não devem ser utilizados.

• Objetos necessários à execução do trabalho que produzam calor, chamas ou faíscas,devem ser previstos na permissão de entrada e trabalho.

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6. EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NOS TRAB ALHOS EM ESPAÇOSCONFINADOS

Para prevenir os acidentes e as doenças decorrentes do trabalho, a ciência e as tecnologiascolocam à nossa disposição uma série de medidas e equipamentos de proteção coletiva eindividual.

6.1 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA

É toda medida ou dispositivo, sinal, imagem, som, instrumento ou equipamento destinado àproteção de uma ou mais pessoas.

 As medidas e os equipamentos de proteção coletiva visam, além proteger muitostrabalhadores ao mesmo tempo, à otimização dos ambientes de trabalho, destacando-se porserem mais rentáveis e duráveis para a empresa.

6.2 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

É todo dispositivo de uso individual, destinado à proteção de uma pessoa.Quando usar o EPI?

  Quando não for possível eliminar o risco por outras medidas ou equipamentos deproteção coletiva.

  Quando for necessário complementar a proteção coletiva.  Em trabalhos eventuais ou emergenciais.  Em exposição de curto período.

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 A escolha do EPI deve ser feita por pessoal especializado, conhecedor não só doequipamento, como também das condições em que o trabalho é executado.É preciso conhecer também o tipo de risco, a parte do corpo atingida, as características equalidades técnicas do EPI, se possui Certificado de Aprovação - CA do Ministério doTrabalho e Emprego e, principalmente, o grau de proteção que o equipamento deveráproporcionar.

Equipamentos de proteção individual para entrada em espaços confinados

Óculos de segurança

Luvas de segurança

Capacete (com jugular)

Máscara descartável contra pó (de acordo com o risco)

Respirador semi-facial purificador de ar com filtros ou cartuchos(de acordo com o risco)

Respirador de cara completa purificadora de aire con filtros ocartuchos (de acordo com o risco)

Equipamento autónomo de respiração (de acordo com o risco)

Cinto de segurança tipo pára-quedista

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Tripé, guincho manual, cinto de segurança e linha de vida

Detector portátil 4 gases. Com capacidade para monitorar

oxígeno (02), monóxido de carbono (CO), ácido sulfídrico (H2S )e gases combustíveis (% LEL)

O Procedimento de bloqueio e etiquetagem deverá ser seguido(caso seja necessário)

7. PERMISSÃO DE ENTRADA

- Deve ficar visível no local de realização do trabalho;- Preencher, assinar e datar 03 vias, antes doingresso;- Sistema de controle da PET (Númerado e arquivado  – 20 ANOS);- Cópia para Entrante / Vigia / Empresa;

- Encerrar a PET ao final das operações;- Disponibilizar os procedimentos da PET aostrabalhadores;- A PET é válida para cada entrada;- O monitoramento atmosférico deve serconstantemente mantido;

8. SERVIÇOS DE E MERGÊNCIA E RESGATE

Equipamentos Especiais

Devem ser fornecidos equipamentos especiais para trabalhos em espaçosconfinados como:

LanternaRádio ComunicaçãoDetector de gases à prova de explosão

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8.1 RECOMENDAÇÕES PARA PLANOS DE RESGATE:

  Durante a elaboração da PT deve ser definido um plano para resgate do espaçoconfinado, contendo a relação dos equipamentos e quantidades necessárias para o

resgate em emergências e a descrição das ações de resgate. O plano deve seranexado a PT;

  Deve ser definido no Plano de Resgate e providenciado pelo responsável pelo serviçoos equipamentos de resgate que deverão estar disponíveis no local da atividade;

  Deve ser mantido sistemas de içamento, arraste, trava queda e comunicação, nostrabalhos de espaço confinado;

  Deve-se utilizar linha de vida nos espaços confinados com dificuldade no resgate;

Os equipamentos a serem utilizados no plano de resgate existentes na Embasa são:  Cordas/ Cabos de Segurança  Tripé  Sistema de redução com corda  Equipamento para comunicação  Exaustor / ventilador  Maca  Respiradores autônomos  Detectores portáteis de gases  Cinto de segurança tipo paraquedista

9. PRIMEIROS SOCORROS.

9.1 AVALIAÇÃO INICIAL

 Antes de qualquer outra atitude no atendimento às vítimas, devemos obedecer a umasequencia padronizada de procedimentos que permitirá determinar qual o principal problemaassociado com a lesão ou doença e quais serão as medidas a serem tomadas para corrigi-lo.Essa sequencia padronizada de procedimentos é conhecida como exame do paciente, enele a vítima deve ser atenta e sumariamente examinada para que, com base nas lesõessofridas e de seus sinais vitais, as prioridades do  atendimento sejam estabelecidas. Oexame do paciente leva em conta aspectos subjetivos, tais como: O local da ocorrência - É seguro? Será necessário movimentar a vítima?Há mais de uma vítima? Posso dar conta de todos as vítimas? A vítima - Está consciente? Tenta falar alguma coisa para você ou aponta para qualquerparte do corpo dela. As testemunhas. Elas estão tentando dar alguma informação? Ouça o que elas dizem arespeito dos momentos que antecederam o acidente.Mecanismos da lesão. Há algum objeto caído próximo da vítima, como escada, moto,bicicleta, andaime, etc...? Pode ter sido ferido pelo volante do veículo?Deformidades e lesões. A vítima está caída em posição estranha? Ela está queimada? Hásinais de esmagamento de algum membro?

Sinais. Há sangue nas vestes ou ao redor da vítima? Ela vomitou? Ela está tendoconvulsões?

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 As informações obtidas por esse processo, não se estende por mais do que algunssegundos, e são extremamente valiosas na seqüência do exame, que é subdividido em duaspartes. A análise primária e secundária do paciente.

9.2 ANÁLISE PRIMÁRIA

 A análise primária é uma avaliação realizada sempre que a vítima está inconsciente e énecessária para se detectar as condições que colocam em risco iminente a vida do paciente.Ela se desenvolve obedecendo as seguintes etapas:

  DETERMINAR INCONSCIÊNCIA  ABRIR VIAS AÉREAS  CHECAR RESPIRAÇÃO  CHECAR CIRCULAÇÃO  CHECAR GRANDES HEMORRAGIAS

9.3 ANÁLISE SECUNDÁRIA

O principal propósito da análise secundária é descobrir lesões ou problemas diversos que

podem ameaçar a sobrevivência do paciente se não forem tratados convenientemente. É umprocesso sistemático de obter informações que irão ajudar no diagnóstico e tratamento dopaciente.

Os elementos que constituem a Análise Secundária, são:• Entrevista - conseguir informações através da observação do local, do mecanismo dalesão, questionando o paciente, seus parentes e as testemunhas.• Exame da cabeça aos pés - realizar uma avaliação pormenorizada do paciente utilizandoos sentidos do tato, visão ,audição e olfato.• Sintomas - são as impressões transmitidas pelo paciente, tais como: tontura, náusea,dores, etc...

• Sinais - tudo o que você observa no paciente, como por exemplo: cor de pele, diâmetro daspupilas, etc...• Sinais vitais - pulso e respiração.

9.4 IDENTIFICAÇÃO DA PARADA RESPIRATÓRIA

Como já foi descrito na análise primária, você deve:• Estabelecer a inconsciência do paciente. Se você estiver sozinho, solicite ajuda seconfirmar que o paciente está inconsciente.• Posicione-se de modo adequado e abra as vias aéreas, optando por um dos métodosvistos, de acordo com a necessidade do paciente.

• Olhe os movimentos do tórax. • Ouça os sons da respiração. • Sinta o ar exalado pela boca e nariz do paciente. • Observe se a pele do rosto está pálida ou azulada. • Utilize de três a cinco segundos para se certificar que o paciente respira.

9.5 PARADA CARDÍACA

Quando o coração para de bombear sangue para o organismo as células deixam de receberoxigênio. Existem órgãos que resistem vivos, até algumas horas, porém os neurônios doSistema Nervoso Central não suportam mais do que seis minutos sem serem oxigenados eentram em processo de necrose. Desta forma, a identificação e a recuperação cardíacadevem ser feitas de imediato.Caso haja demora na recuperação cardíaca, o S.N.C. pode sofrer lesões graves eirreversíveis ou até mesmo a morte.

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IDENTIFICAÇÃO• Inconsciência • Ausência de respiração • Ausência de circulação 

9.6 HEMORRAGIA

Hemorragia é a ruptura de vasos sanguíneos, com estravazamento de sangue. A gravidade da hemorragia se mede pela quantidade de sangue perdido e pela rapidez comque se perde. A perda excessiva de sangue pode ocasionar o choque hipovolêmico e levar a vítima àmorte. A hemorragia pode ser interna ou externa.Hemorragia Interna As hemorragias internas são mais difíceis de reconhecer porque o sangue se acumula naspartes ocas do corpo, tais como: estômago, pulmões, bexiga,cavidade craniana, cavidade torácica, cavidade abdominal, etc.

SINTOMASO paciente queixa-se de:• fraqueza • sede • frio • ansiedade ou indiferença. 

Hemorragia ExternaMétodos para Detenção de HemorragiasTamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias podem ser detidas pelaobstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou, preferentemente com um pano limpo ou

gaze esterilizada, fazendo um curativo compressivo.Torniquete: Consiste em uma faixa de constrição que se aplica a um membro, acima doferimento, de maneira tal que se possa apertar até deter a passagem do sangue arterial. Omaterial a ser utilizado poderá ser o que houver à mão (gravata, lenço, toalha, suspensório,etc), não devendo ser inferior à 2,5 cm de largura para não afetar os tecidos. Devemos usarum pequeno rolo de gaze sobre a artéria para ajudar a compressão. Uma vez realizado otorniquete não devemos mais afrouxá-lo. A parte do corpo que ficou sem receber sangue,libera grande quantidade de toxinas e, se o torniquete for afrouxado, estas toxinas vãosobrecarregar os rins podendo causar maiores danos ao paciente.O torniquete só poderá ser retirado no hospital, quando medidas médicas forem tomadas.

9.7 ESTADO DE CHOQUE

É a falência do sistema circulatório, provocando a interrupção ou alteração no abastecimentode sangue ao cérebro com acentuada depressão das funções do organismo.Como sabemos, o sangue leva até as células os nutrientes e oxigênio para a manutenção davida, através de pequenos vasos sanguíneos. Quando, por qualquer motivo, isto deixa deacontecer, as células começam a entrar em sofrimento e, se esta condição não for revertidaà normalidade com urgência, as células acabam morrendo. O sistema nervoso central é oque menos resiste a esta situação.

Predispõem ao choque o estado emocional instável, fraqueza geral, nutrição insuficiente,idade avançada, temor, aflição e preocupação.Hemorragias, intoxicações, queimaduras e grandes traumatismos, entre outros, sãofrequentemente seguidos de choque.

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9.8 INTOXICAÇÃO

 A intoxicação ou envenenamento ocorre quando o indivíduo entra em contato, ingere ouaspira substâncias tóxicas de natureza diversa, que possam causar distúrbios funcionais ousintomáticos, configurando um quadro clínico sério. A intoxicação pode resultar em doença grave ou morte em poucas horas, se a vítima não forsocorrida em tempo hábil. A gravidade de envenenamento depende de suscetibilidade do indivíduo, da quantidade,tipo, toxicidade da substância introduzida no organismo e do tempo de exposição.

Vias de penetração:• pele: contato direto com plantas ou substâncias químicas tóxicas;  • boca: ingestão de qualquer tipo de substância tóxica, química ou natural; • vias respiratórias: aspiração de vapores ou gazes emanados de substâncias tóxicas.

IDENTIFICAÇÃO• Sinais evidentes na boca, pele ou nariz de que a vítima tenha introduzido substânciastóxicas para o organismo;

• hálito com odor estranho; • dor, sensação de queimação nas vias de penetração e sistemas correspondentes;• sonolência, confusão mental e outras alterações da consciência; • estado de coma alternado com períodos de alucinações e delírios; • lesões cutâneas, queimaduras intensas com limites bem definidos; • depressão da função respiratória.Intoxicação por Monóxido de Carbono - CO Acidente muito comum em casos de incêndios e quando há queima de combustíveis emlocais fechados, como por exemplo, funcionamento de motores de veículos em garagem,aquecedores de ambiente doméstico, etc. O CO é um gás bastante presente no dia a dia dapopulação e suas características principais são não ter odor, gosto e cor, tornando-o

extremamente perigoso. A intoxicação se dá com a combinação do gás CO com ahemoglobina do sangue, impedindo que esta leve oxigênio para as células e é conhecidacomo asfixia química. O tratamento de casos agudos de intoxicação só pode ser feito emhospitais, portanto, sempre leve vítimas de exposição ao CO ao Pronto Socorro.Os sintomas de intoxicação por CO são:• dor de cabeça; • náuseas e vômitos; • respiração acelerada; • vertigens e desmaios. 

10. ANEXOS

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ANEXO I

ACESSO POR CORDAS(Inserido pela Portaria MTE n.º 593, de 28 de abril de 2014)

1. Campo de Aplicação1.1 Para fins desta Norma Regulamentadora considera-se acesso por corda a técnica de

progressão utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender, descender ou sedeslocar horizontalmente, assim como para posicionamento no local de trabalho,normalmente incorporando dois sistemas de segurança fixados de forma independente, umcomo forma de acesso e o outro como corda de segurança utilizado com cinturão desegurança tipo paraquedista.1.2 Em situações de trabalho em planos inclinados, a aplicação deste anexo deve serestabelecida por Análise de Risco.1.3 As disposições deste anexo não se aplicam nas seguintes situações:a) atividades recreacionais, esportivas e de turismo de aventura;b) arboricultura;c) serviços de atendimento de emergência destinados a salvamento e resgate de pessoas

que não pertençam à própria equipe de acesso por corda.2. Execução das atividades2.1 As atividades com acesso por cordas devem ser executadas:a) de acordo com procedimentos em conformidade com as normas técnicas nacionaisvigentes;b) por trabalhadores certificados em conformidade com normas técnicas nacionais vigentesde certificação de pessoas; (Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º593/2014) c) por equipe constituída de pelo menos dois trabalhadores, sendo um deles o supervisor.2.1.1 O processo de certificação desses trabalhadores contempla os treinamentos inicial eperiódico previstos nos subitens 35.3.1 e 35.3.3 da NR-35.

2.2 Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar conectado a pelo menos duascordas em pontos de ancoragem independentes.2.2.1  A execução da atividade com o trabalhador conectado a apenas uma corda pode serpermitida se atendidos cumulativamente aos seguintes requisitos:a) for evidenciado na análise de risco que o uso de uma segunda corda gera um riscosuperior;b) sejam implementadas medidas suplementares, previstas na análise de risco, quegarantam um desempenho de segurança no mínimo equivalente ao uso de duas cordas.3. Equipamentos e cordas3.1 As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas técnicas nacionais.3.2 Os equipamentos auxiliares utilizados devem ser certificados de acordo com normastécnicas nacionais ou, na ausência dessas, de acordo com normas técnicas internacionais.(Vide prazo para implementação no Art. 3ª da Portaria MTE n.º 593/2014) 3.2.1 Na inexistência de normas técnicas internacionais, a certificação por normasestrangeiras pode ser aceita desde que atendidos aos requisitos previstos na normaeuropeia (EN).3.3 Os equipamentos e cordas devem ser inspecionados nas seguintes situações:a) antes da sua utilização;b) periodicamente, com periodicidade mínima de seis meses.3.3.1 Em função do tipo de utilização ou exposição a agentes agressivos, o intervalo entreas inspeções deve ser reduzido.

3.4  As inspeções devem atender às recomendações do fabricante e aos critériosestabelecidos na Análisede Risco ou no Procedimento Operacional.

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3.4.1 Todo equipamento ou corda que apresente defeito, desgaste, degradação oudeformação deve ser recusado, inutilizado e descartado.3.4.2  A Análise de Risco deve considerar as interferências externas que possamcomprometer a integridade dos equipamentos e cordas.3.4.2.1 Quando houver exposições a agentes químicos que possam comprometer aintegridade das cordas ou equipamentos, devem ser adotadas medidas adicionais emconformidade com as recomendações do fabricante considerando as tabelas de

incompatibilidade dos produtos identificados com as cordas e equipamentos.3.4.2.2 Nas atividades nas proximidades de sistemas energizados ou com possibilidade deenergização, devem ser adotadas medidas adicionais.3.5 As inspeções devem ser registradas:a) na aquisição;b) periodicamente;c) quando os equipamentos ou cordas forem recusados.3.6 Os equipamentos utilizados para acesso por corda devem ser armazenados e mantidosconforme recomendação do fabricante ou fornecedor.4. Resgate4.1 A equipe de trabalho deve ser capacitada para autorresgate e resgate da própria equipe.

4.2 Para cada frente de trabalho deve haver um plano de resgate dos trabalhadores.5. Condições impeditivas5.1  Além das condições impeditivas identificadas na Análise de Risco, como estabelece oitem 35.4.5.1, alínea ¨j¨ da NR-35, o trabalho de acesso por corda deve ser interrompidoimediatamente em caso de ventos superiores a quarenta quilômetros por hora.5.2 Pode ser autorizada a execução de trabalho em altura utilizando acesso por cordas emcondições com ventos superiores a quarenta quilômetros por hora e inferiores a quarenta eseis quilômetros por hora, desde que atendidos os seguintes requisitos:a) justificar a impossibilidade do adiamento dos serviços mediante documento assinado peloresponsável pela execução dos serviços;b) elaborar Análise de Risco complementar com avaliação dos riscos, suas causas,

consequências e medidas de controle, efetuada por equipe multidisciplinar coordenada porprofissional qualificado em segurança do trabalho ou, na inexistência deste, peloresponsável pelo cumprimento desta norma, anexada à justificativa, com as medidas deproteção adicionais aplicáveis, assinada por todos os participantes;c) implantar medidas adicionais de segurança que possibilitem a realização das atividades;d) ser realizada mediante operação assistida pelo supervisor das atividades.

 ANEXO I - SINALIZAÇÃO DE IDENTIFICAÇÃO DE ESPAÇO CONFINADO.

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 ANEXO II - MODELO DE PERMISSÃO DE ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADOModelo de caráter informativo para elaboração da Permissão de Entrada e Trabalho emEspaço Confinado

Nome da empresa: ____________________________________________________Local do espaço confinado: _____________Espaço confinado n: _______________Data e horário da emissão: _____________Data e horário do término: ___________

Trabalho a ser realizado: _______________________________________________Trabalhadores autorizados: _____________________________________________Vigia: ______________________________________________________________Equipe de resgate: ____________________________________________________Supervisor de Entrada: _________________________________________________Procedimentos que devem ser completados antes da entrada1. Isolamento ________________________________________________ S ( ) N ( )2. Teste inicial da atmosfera: horário______________________________________Oxigênio ______________________________________________________ % O2Inflamáveis ____________________________________________________ %LIEGases / vapores tóxicos ___________________________________________ ppm

Poeiras / fumos / névoas tóxicas ___________________________________ mg/m³Nome legível / assinatura do Supervisor dos testes:_________________________3. Bloqueios, travamento e etiquetagem ______________________N/A ( ) S ( ) N ( )4. Purga e/ou lavagem ____________________________________N/A ( ) S ( ) N ( )5. Ventilação/exaustão - tipo, equipamento e tempo _____________N/A ( ) S ( ) N ( )6. Teste após ventilação e isolamento: horárioOxigênio ______________________________________ % O2 > 19,5% ou < 23,0%Inflamáveis _______________________________________________ %LIE < 10%Gases/vapores tóxicos ____________________________________________ ppmPoeiras/fumos/névoas tóxicas ____________________________________ mg/m³

Nome legível / assinatura do Supervisor dos testes: _________________________

7. Iluminação geral ______________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )8. Procedimentos de comunicação: _________________________N/A ( ) S ( ) N ( ) 9.Procedimentos de resgate: _____________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )10. Procedimentos e proteção de movimentação vertical: _______ N/A ( ) S ( ) N ( )11. Treinamento de todos os trabalhadores? É atual? _____________ S ( ) N ( )12. Equipamentos:13. Equipamento de monitoramento contínuo de gases aprovados e certificados por umOrganismo de Certificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreaspotencialmente explosivas de leitura direta com alarmes emcondições:___________________________________________________S ( ) N ( )Lanternas _____________________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Roupa de proteção ______________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Extintores de incêndio ____________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Capacetes, botas, luvas __________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Equipamentos de proteção respiratória/autônomo ou sistema de ar mandado com cilindro deescape _______________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Cinturão de segurança e linhas de vida para os trabalhadores autorizado ____________________________________________________________ S ( ) N ( )Cinturão de segurança e linhas de vida para a equipe de resgate__ N/A ( ) S ( ) N ( )

Escada _______________________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Equipamentos de movimentação vertical/suportes externos ______ N/A ( ) S ( ) N ( )

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Equipamentos de comunicação eletrônica aprovados e certificados por um Organismo deCertificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmenteexplosivas ___________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Equipamento de proteção respiratória autônomo ou sistema de ar mandado com cilindro deescape para a equipe de resgate________________________ S ( ) N ( )Equipamentos elétricos e eletrônicos aprovados e certificados por um Organismo deCertificação Credenciado (OCC) pelo INMETRO para trabalho em áreas potencialmente

explosivas________________________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Procedimentos que devem ser completados durante o desenvolvimento dos trabalhosPermissão de trabalhos a quente ___________________ N/A ( ) S ( ) N ( )Procedimentos de Emergência e Resgate:Telefones e contatos: Ambulância: ____ Bombeiros:_____ Segurança: __________

Legenda: N/A - “não se aplica”; N - “Não”; S - “Sim”. 

 A entrada não pode ser permitida se algum campo não for preenchido ou contiver a marcana coluna “não”.  A falta de monitoramento contínuo da atmosfera no interior do espaço confinado, alarme,

ordem do Vigia ou qualquer situação de risco à segurança dos trabalhadores, implicaabandono imediato da área.Qualquer saída de toda equipe por qualquer motivo implica emissão de nova permissão deentrada.Esta permissão de entrada deverá ficar exposta no local de trabalho até o seu término. Apóso trabalho, esta permissão deverá ser arquivada.

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 ANEXO III – Glossário

 Abertura de linha: abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendoutilizada ou foi utilizada para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás, ouqualquer fluído em pressões ou temperaturas capazes de causar danos materiais oupessoais, visando eliminar energias potencialmente nocivas para o trabalho seguro emespaços confinados.

 Alívio: o mesmo que abertura de linha. Análise Preliminar de Risco (APR): avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas,consequências e medidas de controle. Área Classificada: área potencialmente explosiva ou com risco de explosão. Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde (Atmosfera IPVS): qualqueratmosfera que apresente risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante àsaúde. Avaliações iniciais da atmosfera: conjunto de medições preliminares realizadas na atmosferado espaço confinado.Base técnica: conjunto de normas, artigos, livros, procedimentos de segurança de trabalho,e demais documentos técnicos utilizados para implementar o Sistema de Permissão de

Entrada e Trabalho em espaços confinados.Bloqueio: dispositivo que impede a liberação de energias potencialmente nocivas, tais como:pressão, vapor, fluidos, combustíveis, água e outros, visando a contenção de energiaspotencialmente nocivas para trabalho seguro em espaços confinados.Chama aberta: mistura de gases incandescentes emitindo energia, que é tambémdenominada chama ou fogo.Condição IPVS: Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possaresultar em efeitos à saúde irreversíveis ou severos ou que possa resultar em dano ocular,irritação ou outras condições que possam impedir a saída de um espaço confinado.Contaminantes: gases, vapores, névoas, fumos e poeiras presentes na atmosfera do espaçoconfinado.

Deficiência de Oxigênio: atmosfera contendo menos de 20,9% de oxigênio em volume napressão atmosférica normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamentemonitorada e controlada.Engolfamento: é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidosfinamente divididos.Enriquecimento de Oxigênio: atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume.Etiquetagem: colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar que odispositivo e o equipamento a ser controlado não podem ser utilizados até a sua remoção.Faísca: partícula candente gerada no processo de esmerilhamento, polimento, corte ousolda.Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados: conjunto de medidastécnicas de prevenção, administrativas, pessoais e coletivas necessárias para garantir otrabalho.Inertização: deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por um gásinerte, resultando numa atmosfera não combustível e com deficiência de oxigênio.Intrinsecamente Seguro: situação em que o equipamento não pode liberar energia elétricaou térmica suficientes para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de umadada atmosfera explosiva, conforme expresso no certificado de conformidade doequipamento.Lacre: braçadeira ou outro dispositivo que precise ser rompido para abrir um equipamento.Leitura direta: dispositivo ou equipamento que permite realizar leituras de contaminantes em

tempo real.Medidas especiais de controle: são aquelas necessárias para permitir a entrada e o trabalhoem espaços confinados em situações peculiares, tais como trabalhos a quente, atmosferasIPVS ou outras.

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Ordem de Bloqueio: ordem de suspensão de operação normal do espaço confinado.Ordem de Liberação: ordem de reativação de operação normal do espaço confinado.Oxigênio puro: atmosfera contendo somente oxigênio (100%).Permissão de Entrada e Trabalho (PET): documento escrito contendo o conjunto de medidasde controle visando à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas deemergência e resgate em espaços confinados.Proficiência: competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência.

Programa de Proteção Respiratória: conjunto de medidas práticas e administrativasnecessárias para proteger a saúde do trabalhador pela seleção adequada e uso correto dosrespiradores.Purga: método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta degases, vapores e outras impurezas indesejáveis, através de ventilação ou lavagem comágua ou vapor.Quase acidente: qualquer evento não programado que possa indicar a possibilidade deocorrência de acidente.Responsável Técnico: profissional habilitado para identificar os espaços confinadosexistentes na empresa e elaborar as medidas técnicas de prevenção: administrativas,pessoais e de emergência e resgate.

Risco Grave e Iminente: qualquer condição que possa causar acidente de trabalho oudoença profissional com lesão grave à integridade física do trabalhador.Riscos psicossociais: influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelastensões da vida diária, pressão do trabalho e outros fatores adversos.Salvamento: procedimento operacional padronizado, realizado por equipe comconhecimento técnico especializado, para resgatar e prestar os primeiros socorros atrabalhadores em caso de emergência.Sistema de Permissão de Entrada em Espaços Confinados: procedimento por escrito parapreparar uma Permissão de Entrada e Trabalho (PET).Supervisor de Entrada: pessoa capacitada com responsabilidade para preencher e assinar aPermissão de Entrada e Trabalho, para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro no

interior de espaços confinados.Trabalhador autorizado: trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dosseus direitos e deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controleexistentes.Trava: dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento dedispositivos que possam liberar energia elétrica ou mecânica de forma acidental.Vigia: trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado, responsável peloacompanhamento, comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.

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ANEXO IV  – Ventilação para trabalhos em espaços confinados

Introdução A ventilação mecânica é a medida mais eficiente para controlar atmosferas perigosas emvirtude da presença de gases e vapores tóxicos e inflamáveis e deficiência de oxigênio. Além de renovar o ar, auxilia no controle do calor e da umidade no interior dos espaçosconfinados.

 A ventilação natural não apresenta resultado satisfatório devido às seguintes características:- Intensa variabilidade da velocidade e vazão do ar;- Dificuldade de controle do direcionamento do ar;- Frequência irregular do efeito dos ventos;- Deficiente circulação de ar pelo reduzido número e tamanho das aberturas da maioriados espaços confinados; e- Inadequada diferença de altura entre as entradas e saídas do ar do espaço confinado.

Tipos de Movimentadores de ArUm bom sistema de ventilação deve garantir que o ar flua para dentro e para fora do espaçoconfinado, através da insuflação, exaustão ou uma combinação dos dois sistemas. A

utilização simultânea de ventilador insuflador e ventilador exaustor é mais eficiente. Amovimentação forçada do ar pode ser feita com ventiladores centrífugos, axiais ou reatores,edutores do tipo Venturi e ar comprimido. Os dois primeiros são os mais utilizados.Os ventiladores centrífugos são os mais recomendados quando for necessária a utilizaçãode mangotes flexíveis longos. Já os axiais são empregados quando for possível a suainstalação junto à boca de visita, de grandes dimensões. Não devem ser acoplados amangotes flexíveis ou mangueiras, exceto quando possuírem elevados níveis de pressãoestática e sua curva característica for estável no ponto de operação.O uso de ar comprimido ocorre com maior frequência em atmosferas potencialmenteexplosivas. Oferece resultados satisfatórios apenas em espaços confinados com dimensõesreduzidas e possui elevado Nível de Pressão Sonora - NPS. Sua eficiência aumenta quando

utilizado com edutor do tipo Venturi. O ar comprimido também pode ser utilizado com umventilador tipo Reator, instalado na abertura do espaço confinado. A movimentação das pásdo ventilador Reator ocorre pela passagem do ar comprimido pelo rotor-hélice.

Seleção do Conjunto Motor-Ventilador A seleção do ventilador deve considerar a geometria, volume, número e tamanho dasaberturas do espaço confinado, interferências estruturais e equipamentos existentes, bemcomo poluentes, suas propriedades toxicológicas, temperatura, pressão, vazão e ponto degeração.Parâmetros aerodinâmicos, como a vazão e a pressão de ar necessária, em função dodiâmetro e comprimento dos mangotes, são importantíssimos para garantir uma adequadaventilação do espaço confinado. Características construtivas do ventilador, como peso,mobilidade, alimentação de energia, adequação ao risco e nível de pressão sonora tambémdevem serconsideradas na escolha do tipo e modelo adequado.

Acessórios Além do conjunto motor-ventilador, o sistema de ventilação é composto por duto tipomangote flexível, conexões e eventualmente peças de transição para bocas de entrada e/ousaída. O duto tipo mangote flexível mais comum é feito de material plástico, com espiralinterna de aço para sustentar a sua estrutura. Deve possuir dimensões, peso, mobilidade e

flexibilidade que possibilitem vazão e alcance adequados. Para processos a quente, comrisco de incêndio, o mangote deve ser isolado das fontes de ignição. As peças de transição econexões têm a finalidade de evitar a obstrução da entrada e saída dos espaços confinados

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e reduzir as curvas dos mangotes, diminuindo as perdas de carga e, consequentemente, avazão de ar.

RecomendaçõesNa seleção, instalação, uso e manutenção de um sistema de ventilação para espaçoconfinado recomenda-se:- Adotar uma adequada estratégia de ventilação, considerando os riscos atmosféricos

existentes e os gerados pela atividade a ser realizada, pontos de liberação de contaminantese as suas concentrações, além do número e tamanho das aberturas do espaço confinado;- A insuflação e exaustão simultâneas para espaços confinados com mais de uma abertura,pois estes procedimentos melhoram o processo de renovação do ar e captura doscontaminantes;- Gases e vapores mais pesados do que o ar devem ser captados pelas aberturas existentesna parte inferior do espaço confinado, enquanto que o ar de reposição deve ser insufladopelas aberturas existentes na parte superior do espaço confinado. Para gases e vaporesmais leves do que o ar, o processo de captação e reposição do ar deve ocorrer de formainversa (Figuras “Sistema de Ventilação de Gases mais Pesados que o Ar por Exaustão” e“Sistema de Ventilação de Gases Mais Leves Que o Ar por Exaustão”); 

- A ventilação geral diluidora, através da insuflação de ar, pode ser o modelo de fluxo de arconsiderado mais adequado para espaços confinados com uma só abertura;- O ar insuflado no espaço confinado não deve ser captado de fontes externas poluídas oudo ar retirado do espaço confinado;- A ventilação local exaustora oferece ótimos resultados para captação de contaminantespróximos ao local onde são liberados ou formados, como fumos e poeiras gerados noprocesso de soldagem, corte e lixamento (Figura Ventilação Local Exaustora em EspaçosConfinados – Controle dos Fumos de Solda na Fonte Contaminante);- A distância excessiva entre o local de geração e o de captura dos contaminantes reduzsignificativamente a eficiência da ventilação local exaustora (Figura Ventilação LocalExaustora em Espaços Confinados – Controle dos Fumos de Solda na Fonte Contaminante);

- Para espaços confinados com presença de agentes químicos potencialmente inflamáveis,os ventiladores, motores, quadros elétricos, e fiação devem ser adequados à classificaçãoda área;- A formação e acúmulo de eletricidade estática podem ocorrer nos processos abrasivoscom geração de poeira, mangotes flexíveis não condutores e locais com baixa umidaderelativa do ar. Para controle da eletricidade estática é recomendável utilizar mangotesflexíveis de material condutor, aterramento da espiral metálica e do ventilador, bem como oteste de todo o circuito para verificar a sua eficiência;- O controle de energia deve ser feito através de um adequado sistema de bloqueio eetiquetagem (lock-out & tag-out ) devidamente previsto e executado conforme procedimentose Permissão de Entrada e Trabalho;- Purga é o processo pelo qual um espaço é inicialmente limpo através do deslocamento daatmosfera com ar, vapor ou gás inerte (N2 ou CO2). Pode ser utilizada para adescontaminação da atmosfera. A purga pode provocar a formação de uma atmosferaImediatamente Perigosa à Vida e àSaúde  –  IPVS, exigindo a utilização de máscara autônoma de demanda com pressãopositiva ou um respirador de linha de ar comprimido, com cilindro auxiliar para adentrar oespaço confinado;- Posicionar o ventilador para que não haja curvas desnecessárias no mangote. Curvasacentuadas e aumento do comprimento do duto reduzem a vazão de forma significativa;- Observar o correto sentido da rotação do ventilador, conforme especificado pelo fabricante

e o modo de ventilação determinado;- A posição das aberturas de entrada e saída deve garantir um adequado direcionamento dofluxo do ar e a ventilação de todo o espaço confinado, evitando a recirculação do ar eformação de “curto-circuito” (ar entra e sai do espaço confinado sem ventilar grande parte do

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seu volume e pode retornar ao espaço confinado ilustrado nas Figuras “Sistema deVentilação por Insuflação -Curto Circuito de Ar – Recirculação” e “Sistema de Ventilação por Exaustão - Curto Circuitode Ar em Espaços Confinados”); - Quando o espaço confinado possuir apenas uma abertura, utilizar duto com diâmetro quenão obstrua a saída e permita a rápida saída dos trabalhadores;- Máquinas e equipamentos com motores à combustão interna devem ser afastados das

aberturas e dos pontos de captação do ar a ser insuflado para o interior do espaçoconfinado;- A captação de ar deve sempre ser realizada em local limpo e devidamente afastado defontes poluentes. Pode ser utilizado o recurso de se aumentar a distância para captação dear limpo através do aumento do comprimento do mangote flexível. (Figura “Sistema deVentilação por Insuflação - Correção de Curto Circuito de Ar pela Instalação de MangotesFlexíveis”); - Máquinas com motores à combustão interna no interior de espaços confinados podemformar rapidamente atmosfera IPVS, mesmo quando disponível ventilação com alta vazão;- A utilização de pistolas de pintura a ar comprimido em espaço confinado também podeformar atmosfera explosiva ou IPVS, devido à rápida liberação de contaminantes que este

processo ocasiona. Prestar especial atenção se houver vários trabalhadores realizandoserviço de pintura com este tipo de equipamento, adotando as medidas necessárias para ocontrole da concentração de poluentes no ambiente.- O ar poluído retirado do espaço confinado não deve ser direcionado para locais de trabalhoocupados no seu entorno;- A instalação de um sistema de ventilação não dispensa o monitoramento contínuo daatmosfera do espaço confinado.

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ANEXO V – Calibração, Ajuste e Teste de Resposta

Calibração é a operação que estabelece, numa primeira etapa e sob condiçõesespecificadas, uma relação entre os valores e as incertezas de medição fornecidos porpadrões e as indicações correspondentes com as incertezas associadas; numa segundaetapa, utiliza esta informação para estabelecer uma relação, visando a obtenção de um

resultado de medição a partir de uma indicação.NOTA 1 - Uma calibração pode ser expressa por meio de uma declaração, uma função decalibração, um diagrama de calibração, uma curva de calibração ou uma tabela decalibração. Em alguns casos, pode consistir de uma correção aditiva ou multiplicativa daindicação com uma incerteza de medição associada.NOTA 2 - Convém não confundir a calibração com o ajuste de um sistema de medição,frequentemente denominado de maneira imprópria de “auto calibração”, nem com averificação da calibração.NOTA 3 - Frequentemente, apenas a primeira etapa na definição acima é entendida comosendo calibração.Incerteza de medição é um parâmetro não negativo que caracteriza a distribuição dos

valores atribuídos a um mensurado, com base nas informações utilizadas. A incerteza demedição compreende componentes provenientes de efeitos sistemáticos, tais comocomponentes associados a correções e valores atribuídos a padrões. Pode ser, porexemplo, um desvio padrão denominado de incerteza padrão. A incerteza-padrão normalmente engloba muitos componentes. Algumas delas podem serestimadas por:- avaliação do Tipo A das incertezas de medição, a partir da distribuição estatística dosvalores provenientes de séries de medições e podem ser caracterizadas por desvios-padrão.- avaliação do Tipo B das incertezas de medição; podem também ser caracterizadas pordesvios-padrão estimados a partir de função de densidade de probabilidade, baseadas naexperiência ou em outras informações.

 As fontes de incertezas-padrão presentes nas calibrações em laboratório incluem, entreoutros: temperatura, umidade relativa, pressão atmosférica, repetitividade, reprodutibilidade,precisão dos sensores, linearidade dos sensores, princípio de medição, precisão da misturapadrão, interferência cruzada devido a resíduo no cilindro, estabilidade da mistura padrão,vazão do regulador em termos de fluxo e material de construção, tipo de regulador e misturautilizada – tabela de compatibilidade, tempo de estabilização e variação da “leitura zero”. Calibração acreditada é aquela realizada por um laboratório que possui acreditação(reconhecimento formal da competência para realizar tarefas específicas de avaliação daconformidade) junto ao INMETRO - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização,Qualidade e Tecnologia. A identificação de uma calibração, realizada por laboratórioacreditado pelo INMETRO, é feita através do selo do instituto fixado no instrumento. Éimportante ressaltar que não cabe ao laboratório acreditado definir o prazo de validade dacalibração.Outros procedimentos empregados consistem no ajuste e regulagem. O Ajuste é umconjunto de operações efetuadas em um sistema de medição para fornecer indicaçõesprescritas correspondentes a determinados valores da grandeza a ser medida. No ajuste érecomendado que a correção das leituras seja feita por laboratório. Porém, a Regulagem éum ajuste sem intervenções, também conhecido como teste de resposta ou “bump-test ”, queé realizada diariamente pelo usuário para determinar a resposta do instrumento.O VIM "Vocabulaire International des Termes Fondamentaux et Generaux deMétrologie" / "International Vocabulary of Basic and General Terms in Metrology"

(Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia), publicaçãotradicional que uniformiza os termos usados em metrologia nos diversos países, estádisponível em: <http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/VIM_2310.pdf>.

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ANEXO VI

MANUAL DE SEGURANÇA E SAUDE NO TRABALHO - EMBASA 

1.1. PERMISSÃO DE TRABALHO 

1.1.1. Objetivo

Estabelecer medidas que devem ser seguidas para que seja permitida a realização detrabalhos em condições especiais, visando à análise, controle e/ ou eliminação de seusriscos de segurança/saúde e impactos ambientais.

1.1.2. Referências NormativasNorma OHSAS 18001:07(requisito 4.4.6).Norma NBR ISO 14001:04 (requisito 4.4.6).

1.1.3. AplicaçãoTodas as UNIDADES organizacionais da EMBASA.

1.1.4. ResponsabilidadesOs Gerentes das Unidades e Departamentos, Por meio de Gestores, são responsáveis pelaimplementação e manutenção deste procedimento.NOTA: A elaboração e atualização da PT é do responsável pelo serviço; caso sejanecessário solicitar a assessoria do profissional de segurança local.

1.1.5. DefiniçõesPermissão de Trabalho (PT)  – autorização escrita em formulário padronizado, emitido porpessoas treinadas, onde são definidas condições seguras para que o trabalho sejatotalmente executado sem danos pessoais, materiais e/ou ao meio ambiente.Trabalho em condições especiais  – trabalhos que ao serem executados expõe as pessoas

e o meio ambiente a aspectos e perigos considerados de risco.Emitente  –  empregados, terceiros ou contratados da Embasa treinados (avaliação comaprovação mínima de 70%) e habilitados para emitir de forma compartilhada a PT com oexecutante do serviço ou seu responsável. O emitente poderá ser o executante, caso nãoexista outra pessoa para emissão, neste caso o executante deverá ser devidamentetreinado.Executante  –  um ou mais empregados, terceiros ou contratados da Embasa qualificadospara desenvolver o trabalho em condições especiais, que sob a supervisão do emitente,executam e cumprem todas as recomendações de segurança estabelecidas na PT.Aspecto Ambiental  –  toda e qualquer ação que resulte, no todo ou em parte, dasatividades, produtos ou serviços de uma organização e enfim da vida humana que podeinteragir com o meio ambiente.Impacto Ambiental  –  qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, queresulte de um aspecto ambiental. Perigo  – é uma fonte de dano ou prejuízo potencial, ou uma situação com potencial paraprovocar dano ou prejuízo.Risco  –  é uma combinação da probabilidade de ocorrência e das conseqüências de umevento perigoso especificado.Empregado  – pessoa admitida para trabalhar na Embasa com vínculo empregatício diretocom a empresa – crachá Embasa.Terceiro  –  Pessoa admitida por outra empresa, mas que trabalha para a Embasa, sob

contrato.Contratado  – Pessoas contratadas eventualmente para prestarem serviços para a Embasa.

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1.1.6. Requisitos

1.1.6.1. Trabalhos que Precisam da Emissão da Permissão de Trabalho (PT)1.1.6.1.1. Os trabalhos em condições especiais  listados abaixo devem ser iniciados

com prévia emissão de PT (vide item 10.9.7.):  trabalho a quente fora de oficinas e ao lado de substancias combustíveis,

inflamáveis ou explosivas conforme item10.11. (Trabalho à Quente);

  trabalho em altura acima de 2,0 metros , conforme item10.4. (Trabalho em Altura);  todos os trabalhos em espaço confinado, conforme, item10.5. (Trabalho em

Espaço Confinado);  trabalho em escavação com profundidade acima de 1,2 metros , conforme

procedimento, trabalho em escavação, item 10.6. (Trabalho em Escavação);  trabalho de desmontagem e demolição que utilizem equipamentos mecânicos de

demolição, conforme item 10.7. (Trabalho de Desmontagem e Demolição);  trabalho com eletricidade em instalações elétricas com tensão igual ou acima de

380V , conforme item10.2. (Trabalho com Eletricidade);  trabalho de movimentação vertical de cargas com peso igual ou acima de 10

toneladas, conforme item 10.8. (Trabalho de Movimentação de Carga);  trabalho de abertura de linhas e equipamentos em adutoras com diâmetro igual ou

maior do que 800 milímetros, conforme item10.13. (Trabalho de Abertura deLinhas e Equipamentos).

1.1.6.2. Emissão e Elaboração de PT1.1.6.2.1. Antes de começar qualquer trabalho em condições especiais, o executante e o

emitente iniciam a elaboração da PT.1.1.6.2.2. A PT a ser elaborada deve ser específica para um determinado trabalho e

restrita a um único equipamento ou local definido.1.1.6.2.3. A PT deve ser elaborada na área onde será realizado o serviço ( in loco), com

participação do executante e emitente.1.1.6.2.4. Cada unidade/departamento deverá possuir uma lista de controle das pessoasque podem emitir PT.

1.1.6.2.5. No preenchimento da PT, a descrição do serviço deve ser clara e objetiva.Deve-se assinalar apenas as medidas preventivas que estão sendo aplicadasao trabalho. Solicitar a assessoria do técnico de segurança, caso sejanecessária alguma orientação.

1.1.6.2.6. Após o preenchimento da PT, o emitente e executante assinam o documento,aprovando e concordando com as medidas que foram definidas.

1.1.6.2.7. O executante é obrigado a empregar todas as medidas preventivas e deproteção definidas na elaboração da PT.

1.1.6.2.8. Se houver reprogramação para o início do serviço, deverá ser emitida umanova PT.1.1.6.2.9. É obrigatória a emissão da PT em 2 (duas) vias. A 1ª via fica com o emitente e

a 2ª via com o executante do serviço que a fixa no local, em um ponto bemvisível.

1.1.6.3. Validade da PT1.1.6.3.1. A PT só tem validade durante um dia de trabalho (8h). Caso o serviço se

desenvolva por vários dias, será necessário avaliar as condições do trabalhodiariamente e emitir uma PT para cada dia.

1.1.6.4. Baixa da PT1.1.6.4.1. Após conclusão do trabalho, o emitente com a presença do executante, dá

baixa na PT, assinando e preenchendo os campos relacionados aoencerramento do serviço.

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1.1.6.4.2. Nenhum equipamento poderá ser energizado sem a baixa da PT.1.1.6.4.3. O Emitente, antes de dar baixa na PT, verifica as condições de segurança e

limpeza da área onde o serviço foi concluído.1.1.6.4.4. A PT concluída ou cancelada (as duas vias) é entregue Supervisor/ Gestor da

respectiva área e arquivada por um período mínimo de 02 anos.

1.1.6.5. Interrupção do trabalho e cancelamento da PT

1.1.6.5.1. Os trabalhos liberados por PT podem ser interrompidos por qualquerempregado, terceiros ou contratados da Embasa quando.  A PT não estiver adequada para o tipo de trabalho;  As recomendações da PT não estiverem sendo atendidas;  As condições de a área apresentarem novas situações de perigo e/ou novos

aspectos.1.1.6.5.2. Após a interrupção do serviço, o emitente da PT deve ser convocado

imediatamente para reavaliação do serviço e/ ou da PT.1.1.6.5.3. A PT considerada inadequada deve ser cancelada e o trabalho só poderá ser

reiniciada após nova emissão de PT com atendimento a recomendaçãoestabelecida nela.

1.1.6.5.4. Trabalho interrompido que não tiver condição de atender as recomendações daPT deve ser cancelado e a PT também.

1.1.6.5.5. É necessário registrar o motivo do cancelamento da PT.1.1.6.5.6. Na ocorrência de emergência, a PT está automaticamente cancelada e, ao

reiniciar os trabalhos, deverá haver a emissão de uma nova PT.

1.1.6.6. Reabertura de PT1.1.6.6.1. A PT pode ser reaberta quando o serviço ultrapassar as 08 horas, desde que

não haja modificação dos riscos na área.1.1.6.6.2. Não havendo modificações das condições de trabalho, após a reavaliação pela

equipe, o emitente da PT preenche o quadro especifico para reabertura damesma.

1.1.6.6.3. O quadro de reabertura da PT é assinado pelo emitente, inclusive com horárioprevisto para o encerramento do serviço.

1.1.6.7. Permissão de trabalho temporário – PTT1.1.6.7.1. A PTT tem o mesmo procedimento de Emissão, elaboração, baixa, interrupção

e cancelamento da PT.1.1.6.7.2. A PTT deve ser emitida só para serviços em estação elevatória de esgoto onde

não haja modificação de riscos e tenha mais de uma execução/dia.1.1.6.7.3. A PTT tem validade máxima de 30 (trinta) dias. Após esse período a PTT

deverá ser cancelada e aberta outra que poderá Ter no máximo o mesmoprazo.1.1.6.7.4. O emitente da PTT deve ser treinado, avaliado e fazer parte da lista aprovada

de emitente de PT.1.1.6.7.5. O emitente da PT também e um emitente da PTT.1.1.7. Documentos

Formulário de Permissão de Trabalho eFormulário de Permissão de Trabalho Temporário

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1.2. TRABALHO EM ESPAÇO CONFINADO

1.2.1. ObjetivoEstabelecer processo para assegurar práticas seguras para os trabalhos realizados emespaço confinado.

1.2.2. Referências NormativasNorma OHSAS 18001 (requisito 4.4.6)NR-33 (Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaço Confinado) do Ministério do Trabalhoe Emprego.

1.2.3. AplicaçãoTodas as UNIDADES organizacionais da EMBASA.

1.2.4. ResponsabilidadesOs Gerentes das Unidades e Departamentos, por meio de Gestores, são responsáveis pelaimplementação e manutenção deste procedimento.

1.2.5. DefiniçõesEspaço Confinado  –  local não projetado para ocupação humana, de acesso limitado ourestrito, sem condições seguras para trabalhos em seu interior, com possibilidade decontaminação atmosférica e/ou deficiência de oxigênio.Equipamento de Resgate   –  materiais necessários nas operações de salvamento emespaço confinado.Limite Inferior de Explosividade  – é a mínima concentração da substância que, misturadaao ar atmosférico, é capaz de provocar a combustão ou explosão, a partir do contato comuma fonte de ignição.Atmosfera de Risco  –  condição em que a atmosfera, em um espaço confinado, possaoferecer riscos, expondo os trabalhadores ao perigo de morte, incapacitação, restrição da

habilidade para auto-resgate, lesão ou doença aguda causada por uma ou mais dasseguintes causas:  gás, vapor ou névoa inflamável em concentrações iguais ou superiores ao seu limite

inferior de explosividade (LIE);  poeira explosiva em uma concentração igual ou superior ao seu limite inferior de

explosividade (LIE);  gás, vapor ou névoa asfixiantes e/ou tóxicas.IPVS Condição imediatamente perigosa á vida ou a saúde   –  qualquer condição quecause uma ameaça imediata à vida ou que possa causar efeitos adversos irreversíveis àsaúde ou que interfira com a habilidade dos indivíduos. Atmosferas Tóxicas   –  atmosferas nas quais foi detectada a presença de qualquersubstância tóxica que pode causar danos à saúde dos empregados a ela expostos.Poeiras explosivas  – São as partículas de determinadas substâncias em suspensão emconcentrações tais que em presença do ar podem sofrer ignição espontânea e brusca. 

1.2.6. Requisitos

1.2.6.1. Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Permissão de Trabalho (PT)1.2.6.1.1. A realização de trabalhos em espaço confinado é precedida de umaPermissão de Trabalho (PT), conforme item 10.9.1.2.6.1.2. Devem ser utilizados os EPI’s adequados para realização dos trabalhos em

espaço confinado.

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1.2.7. Recomendações

1.2.7.1. Recomendações Gerais para trabalhos em espaços confinados1.2.7.1.1. Todas as unidades e departamentos devem ter seus espaços confinadosidentificados e sinalizados.1.2.7.1.2. As pessoas que entram em espaços confinados devem estar com osexames médicos aptos e sem restrições para esta atividade no Atestado de Saúde

Ocupacional (ASO).1.2.7.1.3. Os espaços confinados deverão ser despressurizados, limpos edescontaminados antes da entrada de pessoas, quando aplicável.1.2.7.1.4. As fontes de energia, linhas de produtos e gases devem ser fechadas,bloqueadas e identificadas conforme item 10.3. (Bloqueio e Etiqueta). Todas as linhashidráulicas e pneumáticas devem ser sangradas; deve-se realizar isolamento físico doespaço confinado, com raqueteamento ou desconexão física das linhas.1.2.7.1.5. Toda entrada em espaço confinado deve possuir um observador, que deverápermanecer na área externa do espaço confinado, supervisionando e mantendo acomunicação contínua com as pessoas no seu interior. O observador deve comunicar assituações de emergência imediatamente pelo rádio a central de operações ou sala de

controle e só poderá entrar no espaço confinado para prestar socorro com máscaraautônoma e demais EPI.1.2.7.1.6. As pessoas que entrarem no espaço confinado devem estar listadas na PTda atividade.1.2.7.1.7. As aberturas de entradas em espaços confinados devem estar isoladas esinalizadas.1.2.7.1.8. As ferramentas utilizadas nos espaços confinados com perigo de explosãonão devem produzir faísca.1.2.7.1.9. Ter proteções elétricas nos equipamentos utilizados em espaço confinadoem relação a fuga de correntes e ignições de um modo geral.1.2.7.1.10. Os equipamentos elétricos para ventilação e exaustão devem ser a prova de

explosão.1.2.7.1.11. É proibido utilizar oxigênio puro para ventilar ou resfriar espaço confinado.1.2.7.2. Recomendações para monitoramento e limites de tolerância nos espaçosconfinados1.2.7.2.1. Deve-se realizar uma medição inicial dos espaços confinados, para todos osparâmetros definidos neste procedimento.1.2.7.2.2. Os instrumentos para os monitoramentos de ambientes confinados devemestar calibrados e aferidos e as medições serão realizadas por pessoas treinadas por umtécnico de segurança.1.2.7.2.3. Segue abaixo os parâmetros e concentrações recomendáveis para entradaem espaço confinado:a) oxigênio – Maior que 19,5% e menor que 23,0%; o Gases, vapores ou nevoas inflamáveis

 – limite de explosividade (LIE) igual a zero;b) monóxido de Carbono – menor que 35 ppm (partes por milhão) o Gás sulfídrico  – Menor

que 8 ppm;c) outros tipos de gases  – menor que o limite de tolerância estabelecidos no anexo 11 da

NR-15 do Ministério do Trabalho e Emprego;d) Ausência de pós em suspensão;e) em temperaturas altas, devem ser adotadas medidas de controle em relação ao tempo de

descanso x tempo de trabalho nas atividades leves, moderadas ou pesadas. Asatividades moderadas e pesadas devem ser realizadas sempre por mais de uma pessoa.

1.2.7.2.4. Os testes da atmosfera devem ser realizados em vários pontos do espaçoconfinado priorizando locais baixos, altos, drenos, ralos e esgotos. Nos espaços longos ehorizontais deverão ser monitorados as duas extremidades e a parte central. O responsável

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pelas medições iniciais, antes da entrada, deverá utilizar máscara autônoma, bem como osdemais EPI necessários.1.2.7.2.5. Além da avaliação inicial, caso necessário, deverá ser mantido ummonitoramento das condições da atmosfera, realizando outras avaliações em quantidade eperiodicidade definidas na PT da atividade.

1.2.7.3. Recomendações para entrada em espaços confinados com base nos

monitoramentos realizados1.2.7.3.1. Deve ser preenchido e anexado a PT a Permissão de Entrada e Trabalho  – PET, para espaço confinado (item 10.5.8.) antes da entrada em ambientes confinados. Osresultados dos monitoramentos devem ser registrados neste documento.1.2.7.3.2. Deve-se comprovar a não existência de atmosfera de risco, antes da entradaem espaços confinados.1.2.7.3.3. A partir das medições realizadas e com base na PT da atividade, deverá serrealizada ventilação, insuflamento e/ou exaustão do ar no espaço confinado. A ventilaçãodeverá utilizar ar atmosférico.1.2.7.3.4. Acondicionar adequadamente todos os substancias tóxicas ou inflamáveisutilizadas nos serviços em espaços confinados.

1.2.7.3.5. A cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores 2 (dois) deve ser treinados pararesgate.1.2.7.3.6. Novas medições devem ser efetuadas após a implantação das medidas decontrole.1.2.7.3.7. Devem-se utilizar equipamentos de respiração autônoma para trabalhos comteor de oxigênio fora dos padrões estabelecidos na NR-33 do Ministério do Trabalho eEmprego.1.2.7.3.8. Devem-se inspecionar as condições estruturais (acessos, escadas, paredes,tetos, tubulações), equipamentos (ferramentas e máquinas), instalações elétricas (existentese adicionadas) e a presença de animais peçonhentos antes da entrada nos espaçosconfinados.

1.2.7.3.9. Nas soldas e serviços de oxi-corte deve-se monitorar regularmente econtrolar as condições da atmosfera, manter os cilindros de gases fora do espaço confinado,mantendo todas as válvulas fechadas e mangueiras despressurizadas imediatamente após ouso.1.2.7.3.10. Nos trabalhos com que obrigam o uso de respiração autônoma, devem serprevistos períodos de repouso ao ar livre.

1.2.7.4. Recomendações para planos de resgate1.2.7.4.1. Durante a elaboração da PT deve ser definido um plano para resgate doespaço confinado, contendo a relação dos equipamentos e quantidades necessárias para oresgate em emergências e a descrição das ações de resgate. O plano deve ser anexado aPT.1.2.7.4.2. Deve ser definido no Plano de Resgate e providenciado pelo responsávelpelo serviço os equipamentos de resgate que deverão estar disponíveis no local daatividade.1.2.7.4.3. Deve ser mantido sistemas de içamento, arraste, trava queda ecomunicação, nos trabalhos de espaço confinado.1.2.7.4.4. Deve-se utilizar linha de vida nos espaços confinados com dificuldade noresgate.1.2.7.4.5. Os equipamentos a serem utilizados no plano de resgate existentes naEmbasa são:

  cordas/cabos de segurança;  tripé;  sistema de redução com corda;  equipamento para comunicação;

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  exaustor/ventilador;  maca;  respiradores autônomos;  detectores portáteis de gases;  cinto de segurança tipo paraquedista. 

1.2.8. Documentos

PET- Permissão de Trabalho e Entrada em Espaço Confinado.

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