APOSTILA ESTAMPARIA estacio 2

Embed Size (px)

Citation preview

APOSTILA DO CURSO DE DESIGN TXTILCOLETNEA DE TEXTOS

Prof.: Lucilia T. Ramos

LIVROS IMPORTANTES:

Pezzolo, Dinah Bueno - Tecidos: histria, tramas, tipos e usos So Paulo: Editora Senac,2007.

Mello, Renata e Renato Imbosi- Que Chita Bacana So Paulo: Editora A Casa Museu do Objeto Brasileiro, 2005.

Tambini, Michael O Design do Sculo So Paulo: Editora tica, 1996.

Fraser, Tom O Guia Completo da Cor - So Paulo: Editora Senac,2007

Farina, Modesto Psicodinmica das Cores em Comunicao So Paulo : Editora Edgard Blucher,2006.

Senac. DN. Elementos da Forma Rio de Janeiro : Ed. Senac Nacional,1997.

Dodis, Donis A. Sintaxe da Linguagem Visual So Paulo; Ed.Marins Fontes,1997.

Gomes Filho, Joo Gestalt do Objeto: sistema de Leitura Visual da Forma So Paulo: Ed. Escrituras, 2004.

Rubim, Renata Desenhando a Superfcie So Paulo: Ed. Rosari, 2004.

Pires, Dorotia Baduy (org) Design deModa: olhares diversos So Paulo: Ed. Estao das Letras e Cores , 2008.

Castellani, Regina Maria Moda Ilustrada de A a Z So Paulo: Editora Manole, 2003.

Caldas, Dario Observatrio dos Sinais: teoria e prtica da pesquisa de tendncias Rio de Janeiro: Editora Senac Rio,2004.

Jones, Sue Jenkyn Fashion design : manual do estilista So Paulo : Editora Cosac Naify,2005.

Chataignier, Gilda Fio a fio: tecidos, moda e linguagem So Paulo: Editora Estao das Letras, 2006. Pedrosa, Israel O Universo da Cor Rio de Janeiro: Editora Senac Nacional, 2004. Pedrosa, Israel Da cor cor inexistente Rio de Janeiro: L. Christiano, 2003. Cole, Drusilla Estampados - ... Editora: Brume. Meller, Susan - Textille Designs - - Ed. Thames and Hudson. Fisher, Richard Textile Print Design Nova York: Editora Fairchild, 1986.

POSSVEIS MATERIAIS PARA USO EM AULA:BSICOS : CADERNO PARA ANOTAES LPIS 6B E 2B BORRACHA PLSTICA ESTILETE RGUA COLA BASTO PAPEL SULFITE A4 CANSON 200 BLOCO VERDE A3 ESQUADRO PAPEL VEGETAL TESOURA REVISTAS PARA RECORTE. ATELIER DE TINGIMENTO: Tecidos de algodo (leves) mnimo: 1.50 - Tecidos sintticos (leves) mnimo: 2.50 Aquarela silk (acrilex) para tecidos - mnimo 3 cores - Pincel mousse (tipo uma esponja) - Guta transparente para tecido - Pregador de roupa Barbante - Canudos grossos (tipo os do BOBS) - Moedas - Agulha de mo para tapearia - Linha branca de croch - Papel carbono para tecido (amarelo) - Bastidor de madeira /chassi ou moldura de madeira (quadrado ou retangular) - Tachinhas Saco plstico de lixo GRANDE - Bacia - Tesoura para tecido.

Material para representao grfica das estampas ser definido de acordo com o projeto da dupla.

BATIKFONTE DO TEXTO: HTTP://PORTALDOPROFESSOR.MEC.GOV.BR/FICHATECNICAAULA.HTML?AULA=15677

Batik ou Ambatik um nome javans que significa desenhar, escrever. Surgiu originalmente na Indonsia. H 2000 anos a.C. no Egito, em Java, na ndia, na China, na frica e na Indonsia, j se estampavam os tecidos com a tcnica do batik que era usado, atravs da impresso de mensagens e notcias, como meio de comunicao. S mais tarde esta tcnica passou a ser empregada para estampar tecidos de vesturio. As princesas e as grandes damas das cortes desenhavam e criavam as suas marcas e os seus smbolos de realeza ou de famlia e as escravas executavam o trabalho, nem sempre fcil, de tingimento (normalmente a seda) . Os sacerdotes estampavam nos tecidos as figuras de elefantes, de guias e de toda a sorte de smbolos. Para estampar o mesmo desenho em srie, usavam o "Tjap", uma espcie de carimbo feito de madeira ou metal. As tintas que usavam eram extradas de plantas nativas e preparadas nas habitaes, cercadas do maior segredo. Para desenhar com cera, usavam o "Tjanting", uma espcie de pincel que, ao invs de cerdas, tem na ponta um recipiente - normalmente de cobre - para colocar a cera derretida que vai escorrendo por um funil de dimetro variado, medida que se vai desenhando e que at hoje em dia bastante utilizado. Podemos dizer que o batik uma tcnica de vedamento, pois as partes cobertas com a cera no recebem tinta. Desenha-se com a cera sobre o tecido branco ou cru, que depois tingido normalmente com a cor determinada.

As linhas e ranhuras coloridas que vo surgindo no desenho so chamadas de "craquel", que a maior caracterstica desta tcnica e que contribui para realar o trabalho.Antigamente, no batik primitivo, para cada cor aplicada o tecido era encerado, tingido, vaporizado e removia-se a cera a cada aplicao de cor.

http://degraucultural.blogspot.com/2010/07/batik-arte-nobre-e-tecnica-milenar.html

http://www.moreindonesia.com/batik-indonesia-indigenous-cultural-heritage/

http://kalenaartesetintas.blogspot.com/2009/08/batik-jair-mendesbrasil.html JAIR MENDES

http://www.targetwoman.com/artic les/batik-fabric.html

http://anacarolinampinheiro.blogspot.com/

Jacquard

Inventor francs, Joseph-Marie Jacquard, nascido a 7 de julho de 1752, em Lyon, e falecido a 7 de agosto de 1834 no mesmo local, desenvolveu o "Tear de Jacquard", que permitiu a um nico operador tecer padres complexos. O tear de Jacquard comeou uma revolta tecnolgica na indstria txtil, e o sistema dos cartes perfurados usados na sua operao tornou-se um prottipo para os primeiros computadores mecnicos. Jacquard era filho de um tecelo. Quando seus pais morreram herdou o negcio da famlia e comeou a tecer telas modeladas. Embora as telas modeladas fossem vendidas a preos elevados, as longas horas de trabalho requeridas para produzi-las eliminavam freqentemente todo o lucro. Em 1790 Jacquard comeou a projetar um tear que tecesse padres automaticamente. A revoluo francesa (1789-1799) interrompeu os seus esforos, s tendo terminado a construo do tear em 1801. Jacquard fez uma demonstrao do tear automtico em Paris e, em 1804, foi-lhe concedida uma patente e uma medalha pelo seu projeto. Em 1806 introduziu melhorias adicionais quele que veio a ser chamado de "Tear de Jacquard". O governo francs, entretanto, declarou como propriedade pblica o "Tear de Jacquard" e concedeu-lhe somente uma penso modesta como compensao pelos direitos perdidos. Muitos teceles manuais viam ento o tear automtico como uma ameaa ao seu negcio e queimaram diversas destas mquinas novas; alguns chegaram mesmo a agredir fisicamente Jacquard. Apesar da oposio, estima-se que cerca de 11 000 "Teares de Jacquard" estavam a ser usados em Frana em 1812. O tear de Jacquard podia tecer um padro sem a necessidade da interveno do operador durante a produo. Usava um sistema de ganchos e agulhas guiados por um padro armazenado em cartes de papel grosso, perfurados com furos retangulares. Enquanto a tela era tecida, os ganchos ficavam estacionrios na superfcie de um carto. Quando um dos ganchos encontrava um furo, passaria atravs dele para levantar uma linha e uma agulha introduziria uma outra linha. Os padres intricados poderiam ser criados combinando um grande nmero de cartes no tear, e estes poderiam ser usados repetidamente. Os teares de Jacquard modernos so ainda usados. Cartes perfurados similares queles usados pelo tear de Jacquard foram pouco mais tarde usados para dar instrues a outros tipos das mquinas. Em 1890 foram usados para compilar o recenseamento dos Estados Unidos da Amrica. Esta tecnologia acabou por ser usada para armazenar informao nos primeiros computadores. O sistema de perfurao de cartes foi substitudo com o desenvolvimento dos sistemas magnticos de armazenamento, que surgem nos anos 50.

Como referenciar este artigo: Jacquard. In Infopdia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-09-06]. Disponvel na www: .

Tecido plano

http://blogdapriborges.blogspot.com/2011/03/jacquard.html

www.bikudo.com

Jacquard jersey

trichttp://3.bp.blogspot.com

http://portuguese.alibaba.com/product-free-img/raschel-jacquard-machine-12192990.html

S PARA SABER:

HISTRIA DO TRIC ( fios que se entrelaam ) O tric uma tcnica para entrelaar o fio (de l ou no) de forma organizada, criando-se assim um pano que, por suas caractersticas de textura e elasticidade, chamado de malha de tric ou simplesmente tric.

Pode ser feito manualmente, com duas agulhas, ou s com uma que, alm de propiciar o entrelaamento do fio (criando cada ponto), abrigam a malha de tric j tecida.O tric pode tambm ser feito atravs de mquinas prprias chamadas de mquinas de tric, o que tambm resulta num pano muito semelhante malha manualmente tecida.

A partir do sculo XIX, passaram a usar as chamadas mquinas de tric. Durante as duas grandes guerras mundiais, as mulheres tricotavam peas para os soldados como a balaclava, que se tornou moda.Mas foi no final dos anos 60 que o tric se popularizou definitiva e firmemente no mercado da moda, ocorrendo nos anos 70 um retorno ao tric artesanal, que permanece at hoje.Copyright (c) 2009 Artes Regina Pacheco. All rights reserved

Coleo de inverno 2009 da Maison Martin Margiela. GIOVANNI GIANNONI/DIVULGAO

No acervo da exposio, esto muitas fotos de desfiles e editoriais como a da atriz Tilda Swinton, publicada em 2009, na Another Magazine.

HTTP://MODASPOT.ABRIL.COM.BR/TECIDOS/TECIDOS-HISTORIA/EXPOSICAO-TRACA-A-HISTORIA-DO-TRICO-NO-MUNDO-DA-MODA-VEJAFOTOS

http://povoadevarzim.olx.pt/maquina-industrial-de-tricotar-malhas-iid-55932780

arteblog.com.br

HISTRIA DO CROCH

A palavra foi originada de um termo existente no dialeto nrdico, com o significado de gancho (que a forma do bico encurvado da agulha utilizada para puxar os pontos), que tambm originou croc, que em francs tem o mesmo significado. Ningum tem a certeza de quando ou onde o croch comeou. Segundo os historiadores os trabalhos de croch tem origem na Pr-histria. A arte do croch, como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida no sculo XVI. O escritor dinamarqus Lis Paludan tentou descobrir a origem do croch na Europa e fundamentou algumas teorias. A mais provvel a de que o croch se originou na Arbia e chegou Espanha pelas rotas comerciais do Mediterrneo. Tambm h indcios posteriores da tcnica em tribos da Amrica do Sul, que usavam adornos de croch em rituais da puberdade. Na China, bonecas eram feitas com a mesma tcnica. Entretanto, o autor afirma que no h evidncia concreta sobre o quo antiga a arte do croch. A origem mais provvel vem da tcnica de costura chinesa, uma forma primitiva de bordado que foi difundida no Oriente Mdio e chegou Europa por volta de 1700. Mas o croch s comeou a ser fortemente difundido em 1800. A francesa Riego de La Branchardiere desenhou padres que podiam ser facilmente duplicados e publicou em livros para que outras pessoas pudessem comear a copiar os desenhos. Os trabalhos com a tcnica do croch podem ser realizados com qualquer tipo de fio ou material. Tudo depende da pea a ser executada: uma toalha delicada ou uma colcha, um casaco ou um tapete resistente. Atualmente usa-se a tcnica para confeccionar variadas peas, tudo depende da criatividade de cada um. Texto extrado da pgina: http://pt.wikipedia.org/wiki/Croch%C3%AA

www.enovelar.com.br

wikipedia.org

http://enovelar.wordpress.com/2010/03/17/a-historia-do-croche/

http://marocacroche.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

HISTRIA DA RENDA

http://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/a-historia-da-renda/

A renda um tecido com padro de orifcios e desenhos feitos mo ou mquina. Os tipos mais comuns so a renda de bilros e a renda de agulha. A renda de bilros criada pela manipulao de numerosos fios, cada um deles presos a um bilro, sendo em geral trabalhada sobre uma almofada. A de agulha confeccionada dando-se laadas com o fio (estando uma extremidade presa a uma agulha e outra presa a uma base) em pontos simples ou complexos, o que resulta num padro ou desenho preestabelecido. Acreditase que renda de bilros seja originria de Flandres (regio belga) e a de agulha, da Itlia. Nos sculos XVIII e XIX, os centros de produo de rendas de bilros eram Chantilly e Valencienses, cada um com desenhos prprios. Alenon, Argentan e Veneza so centros associados renda de agulha. De incio, o uso das rendas restringia-se aos mantos do clero e da realeza, geralmente sob a forma de passamanaria dourada ou prateada. Nos sculos XVII e XVIII, a renda j era usada em adornos de cabea, babados, aventais e enfeites de vestidos. No incio do sculo XIX, era muito empregada em vestidos; vestidos de ch; vus; casaquinhos; luvas; e os adornos de guarda-sis e regalos,bertas, fichus, lenos e xales tambm foram feitos de renda. Antes do sculo XIX ela costumava ser produzida em fios de linho, mas o algodo tornou-se mais comum. A renda feita mquina surgiu no final do sculo XVIII, embora no fosse patenteada at meados do sculo XIX. A popularidade da renda caiu no final do sculo XIX e incio do sculo XX. Desde essa poca, raramente usada e ficou associada confeco de lingeries. A renda nunca desapareceu por completo da moda, pois nos vestidos de noivas e debutantes ela sempre aparece. O altacostura francesa tambm no dispensa o uso de uma bela renda. Foi Catarina de Mdici que introduziu o uso da renda na corte francesa. Isso causou um consumo exagerado e desenfreado, o que fez com que os cofres franceses fossem praticamente esvaziados devido aos custos de importao. Foi promulgado um decreto pelo rei da frana, que proibia o uso da renda, tamanho foi o caos. No entanto, descobriu-se que ara melhor produzir do que importar o produto. Foi Colbert, ministro de Luiz XIV, que teve a brilhante idia e em 1665 fundou em Alenon, as Manufaturas reais o ponto de Frana -tocadas pelas mos de 30 rendeiras de Veneza e 200 de Flandes. No Brasil a renda de bilros foi trazida pelos portugueses e durante muito tempo foi a ocupao de freiras nos conventos. Elas teciam alfaias para os altares das igrejas. Tanto no Brasil como em Portugal, atualmente a renda de bilro feita por mulheres de pescadores em geral. Esse fator associado chegada das rendas pelos litorais. Fontes:Livro Enciclopdia da Moda Ohara, Georgina. Jornal Estado de Minas Rendendo uma histria (20 de Maio de 007), por Anna Marina.

http://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/a-historia-da-renda/

http://www.fashionbubbles.com/historia-da-moda/a-historia-da-renda/

http://universodamodamona.blogspot.com/2011/03/renda-na-moda.html

LASIE

http://www.litoraltecidos.com.br/Dicionario.aspx?opt=L

Tecido leve de algodo em que pequenos orifcios e pequenos bordados, em forma de flores, galhos etc., so alternados. Foi sempre usado na confeco de roupas femininas, anguas, camisolas e robes de chambre.

http://casaalberto.wordpress.com/2010/09/29/casa-alberto-tecidos-laise-a-cara-doverao/

HISTRIA DA ESTAMPARIAUma Histria quase to antiga quanto da humanidade.TEXTO DE AUTOR DESCONHECIDO

Nos primeiros tempos, o homem se vestia de plos de animais e usava as tintas para pintar o rosto e o corpo. Mas, no momento em que aprendeu a tecer, imediatamente passou a pintar tecidos. E assim comeou a longa histria da pintura em tecidos que, em nossos dias, possui tcnicas to amplas e complexas que s mquinas altamente especializadas so capazes de execut-las. Segundo a histria, a pintura em tecido como tcnica segura e com princpios bsicos estabelecidos, comeou no Oriente onde artesos estampavam tecidos preciosos com desenhos perfeitos, apesar das dificuldades de se conseguir tintas e boa fixao. Do Oriente, chegaram a Europa. Como a procura era grande, comeou a inventar-se mtodos novos e mais rpidos de faz-los. A partir do sculo XIII, e durante a Idade Mdia, os artesos empregavam trocas de madeira na preparao dos moldes para estamparia, o que dava rapidez ao servio. Mas o grande problema continuava sendo a tinta, na verdade, simples corantes de origem vegetal e animal, difceis de serem feitos e mais complicados ainda de serem aplicados. As tcnicas mais usadas eram a imerso e o batik. Com o aparecimento das mquinas, dos novos tecidos, pigmentos industriais tcnicas e mtodos de estamparia, os tecidos estampados passaram a ser produzidos sem dificuldades, numa quantidade nunca sonhada pelos antigos artesos.

UM POUCO DE HISTRIA...Baal, o Deus da ModaPatrcia Doutora Garcia pesquisadora da psicodinmica das cores nas sociedades orientais e na Antigidade. A moda era branca. As fazendas mais finas eram tecidas em linho ou l, da mais pura qualidade, que neste caso significava, do mais puro branco. Apenas os pobres usavam tecidos de qualidade inferior que, neste caso, apresentavam diferentes tons que iam do preto ao bege, passando por uma infinidade de tons marrom. Mas eis que de repente, fez-se a cor. Uma grande revoluo na moda. A primeira grande inveno fashion da histria da humanidade teve origem em uma pequena regio, transformando uma simples tribo do deserto na maior potncia comercial do mundo civilizado.

nordeste da Sria, fica a regio da Anatlia, atual Turquia, bero da poderosa civilizao dos Hititas com poderosas cidades-estado como Hattusas, Carchemish, Kanesh e a famosa Tria. Ao sul encontrava-se o poderio dos Egpcios com sua cidades sagradas de Tanis, Menfis, Tebas, Heracleopolis e Pi-Ramesses. Entre estas trs potncias polticas e econmicas da poca, espremida em uma faixa estreita e montanhosa, entre o mar Mediterrneo e a orla do deserto, estava Cana, estendendo-se desde Gaza, ao sul at Emat, ao norte, nas margens do rio Orontes. A terra de Cana constitua o elo entre o Egito e a sia. A mais importante estrada comercial do mundo antigo atravessava esta regio, fato que a tornava joguete dos interesses estratgicos, econmicos e polticos das grandes potncias da regio.Os cananitas podem ser traados at o ano 3.000 antes de Cristo; de 1.200 a.C. por diante, passaram a ser conhecidos por Fencios e em 800 a.C. passam a ser chamados de Pnicos. Os fencios se tornaram a primeira grande potncia martima do mundo, com uma rota comercial que abrangia todo o norte da frica, a costa oeste africana at Gmbia e Senegal, as ilhas Canrias, Mogador, o Bsforo, Itlia, Sardinia, as ilhas britnicas, Espanha e ilhas Balearias. Segundo a lenda, Melqart, deus-rei fundador de Tyro, apaixonou-se por uma ninfa chamada Tyre, mas esta resistiu sua seduo. Caminhando pela praia a ninfa notou a bela cor prpura destilada pela concha de um molusco. Tyre disse ao deus-rei que se recusava a dormir com ele a no ser que este lhe desse um manto daquela cor. Para conquist-la, Melqart revelou o segredo da arte de tingir tecidos com o prpura das conchas.

Cana significa "Terra da Prpura". Desde os tempos mais primitivos, os cananitas extraam de um caramujo do mar, do gnero murex, nativo da regio, a tinta mais famosa do mundo antigo, a prpura. Era to rara e to difcil de manufaturar que apenas os muitos ricos poderiam adquiri-la. As roupas tingidas de prpura eram consideradas sinal mximo de qualidade e bom gosto. Das costas de Cana florescia o comercio de importao e exportao, com ouro e especiarias da Nbia, cobre e turquesa das minas do Sinai, linho, marfim, prata do Tauro, couro de Biblos e vasos de vidro de Creta. Os nobres ricos mandavam suas roupas para serem tingidas nas grandes tinturarias da Fencia. As damas das cortes, de todas as nacionalidades, cobiavam o maravilhoso p azul de lpis lazuli, to em moda para colorir as plpebras, e o estbio, cosmtico para os clios muito apreciado pelas mulheres da poca. A natureza deu a Cana uma maravilhosa paleta de cores. Da rom e do aafro era produzido um amarelo magnfico; da raiz da garana e do crtamo extraa-se um vermelho da cor do fogo; produziase o azul celeste e o azul pastel. Do mar saa o murex, , reis e dspotas podiam usar roupas prpuras.o rei entre os tintureiros. O corpo mole e incolor deste caramujo, tornava-se prpura sob a luz do sol. No que este processo fosse desconhecido de outros povos, porm o conhecimento tcnico de extrao e produo da tinta, alm da capacidade de produzir uma infinidade de tons e subtons era de domnio exclusivo dos fencios. Pode-se dizer que Baal foi o deus da moda, de Dior Chanel. As tecels fencias produziam um tecido misto de l e linho e mesmo seda que era adquirida diretamente da China. Os fencios produziram, tambm, os primeiros tecidos estampados, usando o mtodo de stencil, em diferentes estamparias, alm de bordados em cores ricas e vibrantes. Outro mtodo usado era a estamparia em blocos e a tecelagem trabalhada em fios de diversas cores formando estampas muito apreciadas pelo mercado. Apenas os ricos podiam se dar ao luxo de adquirir tais materiais. Assim sendo, as roupas brancas tornaram-se smbolo de luto, pobreza e penitncia atravs dos imprios gregos e romanos. Durante a Repblica dos Csares e mesmo depois, apenas os senadores At os dias de hoje a preocupao com a moda uma constante no ser humano. graas as descobertas arqueolgicas que, com certeza, que podemos dizer que a preocupao com o mundo fashion existe desde h 6.000 anos, com a mesma importncia para as socialites e o beautiful people da poca, que hoje em dia.

http://www.modamodamoda.com.br/tag/tingimento/

http://www.indiagoldentriangle.co.uk/blockprinting.html

ESTAMPARIAPEQUENO MANUAL DE ESTAMPARIA Estamparia COLORIEstampa a quadro Estampas realizadas utilizando quadros, ou telas, de serigrafia,ou silk-screen, ou "screen-printing" em ingls. Pode ser manual ou mecanizada. Na Colori o sistema manual. Mas existem mquinas automticas, que acomodam at 12 quadros , que so acionados mecnica ou pneumaticamente. Estampa at 80 metros por minuto. Mas um investimento altssimo que s se justifica para grandes volumes de produo ininterrupta; como no caso de fbricas de tecido. Quadros, ou telas, ou matrizes a ferramenta fundamental do silk screen, ou serigrafia. Basicamente constituda da moldura e de uma gaze ou tecido, esticada e fixada na moldura. Originalmente os quadros eram esticados com seda, da o nome seri (seda em latim) grafia, ou silk-screen ( silk = seda em ingls, screen = tela). Hoje, utiliza-se tecidos tcnicos de poliester, de alta preciso, fabricado exclusivamente para este fim, devido a sua excelente estabilidade dimensional que garante o registro das cores da estampa. Na Colori usamos os melhores tecidos suos, de polister monofilamento. As molduras podem ser em madeira, alumnio ou ferro. Utilizamos todos nossos quadros, em medidas padronizadas, com molduras em perfil retangular de ferro galvanizado, conhecido no mercado como "metalon". O metalon oferecido em vrias bitolas e espessuras de parede, permitindo montar-se quadros com a resistncia que se deseje, para suportar a alta tenso de esticamento das tela, que alcanam 28 Newtons. As telas possuem 2 parafusos de apoio e outro com uma "chaveta". Os parafuso regulam o movimento longitudinal da estampa na hora do registro e a chaveta o movimento lateral. Estes trs elementos, devidamente ajustados, permitem que se possa estampar cada cor no seu devido registro. Registro o encaixe exato de cada cor do desenho nas demais cores que compe o desenho. Normalmente j se grava as telas devidamente registradas.

As telas so gravadas com a imagem de cada cor componente do desenho. Para isto utiliza-se de uma emulso fotogrfica que aplicada uniformemente, e com muita tcnica, ao tecido do quadro com um aplicador apropriado. Depois de seca, na posio horizontal - para no escorrer - a tela pode ser gravada. Prensa-se a arte final ou o fotolito entre a tela e um vidro (com pesos ou com vcuo) e se expe a uma fonte de luz por um tempo determinado. Aps isto, com um jato de gua molha-se a tela. A rea protegida pela arte, que no recebeu luz, no endurece, e escorre, deixando aberta a rea por onde a tinta vai passar durante a impresso, reproduzindo exatamente o desenho original. Para as artes mais complexas, como a quadricromia, separaes indexadas ou mesmo na especialidade dos circuitos eletrnico impressos, utiliza-se emulses diazicas ou de fotopolmeros, que exigem um alto grau de emisso ultra-violeta para a perfeita gravao da imagem desejada. Na Colori usamos a melhor fonte de luz metal-halognio fabricada no Brasil, com alta dose de radiao ultravioleta, para a gravao de nossas telas de preciso. Estampa de cilindro Estampas corridas realizadas em mquinas de estamparia, que utilizam at 12 cilindros ( que uma tela cilndrica feita em nquel ). Podem estampar algo como 50 metros, ou mais, por minuto. So mquinas carssimas, usadas normalmente nas fabricas de tecido e malhas. Nas mquinas mais antigas podia-se gastar cerca 300 metros, ou mais, para ajustar o registro todas cores, e essas perdas iam para as lojas de pontas de estoques das fabricas de tecido. Hoje existem mquinas com modernos ajustes digitais que reduzem isto ao mnimo.

Com cilindros, pode-se estampar listras continuas no sentido longitudinal, o sentido do urdimento. Tecidos tm trama (transversal) e urdimento (longitudinal). Permite reas contnuas chapadas de tinta; como "pois" vazado na cor do tecido, impossvel de ser feito a quadro.

Estampa corrida em transfer sublimtico So estampas que so transferidas de um papel previamente impresso com a tinta de corante sublimtico ("dye sublimation" em ingls). Para a estamparia corrida, tais papis so produzidos em bobinas por grficas especializadas, pelo processo "offset". A bobina de papel e o rolo do tecido so alimentados numa calandra especial que transfere a estampa do papel para o tecido por presso e calor. O resultado lindo e de alta preciso. Mas tem o inconveniente de s servir para estampar tecidos de polister, e da dependncia de papeis pr-impressos importados. Estampa localizada Estampas realizadas sobre peas cortadas. Podem ser manuais, como fazemos hoje na Colori, ou mecanizadas em carrossis automticos, como usam uma Hering ou Sul Fabril, que possuem vrias destas mquinas. Justificam-se quando os lotes de produo so grandes e muitos, como mais de 3000 peas por estampa. Podem ser estampadas na mesma mesa onde se faz as estampas corridas ou em beros de alumnio com aquecimento, em carrossis manuais, ou at mesmo em placas soltas de "duratex". Usamos todos esses recursos para maximizar nossa produo e aproveitar ao mximo a rea da fbrica. Estampa corrida Estampas realizadas em tecido ou malhas a metro. Como j vimos, manualmente ou mecanizadas. O segredo da estampa corrida est em confeccionar a arte de forma em que cada batida consecutiva das telas, a emenda de uma batida com a outra no seja percebida; que a estampa mostre um continuo absolutamente uniforme, como se a emenda no existisse.

Esta "emenda" chamamos de "rapport", tambm chamada em portugus de atacadura. Chamamos de rapport tambm a largura de cada batida, ou melhor , a distncia entre as cruzetas de registro que define a distncia entre os batentes da mesa que vo garantir o perfeito encaixe de cada batida consecutiva. Se o rapport for marcado errado na mesa, ou fica uma abertura entre cada batida ou a estampa trepa uma na outra, deixando uma marca que vai arruinar a estampa. Fazemos todas nossas artes padronizadas com 80 cm de rapport. Falso corrido Estampas realizadas sobre pedaos de tecidos cortados, ou "paneaux", mas sem continuidade de emenda do rapport de uma estampagem para a outra. Muito usada em pequenas estamparias que no possuem longas mesas de estampagem, para simular a estampa corrida no tem compromisso de rapport e so mais simples de realizar. Neste caso os "paneaux" so enfestados e o corte riscado e efetuado. A perda de tecido maior, mas a nica maneira de viabilizar um corrido simulado em uma pequena rea. Pode-se fazer falso corrido de forma corrida. Estampa-se como se fosse corrida, mas cada batida de tela no emenda com a outra. Tem-se que cortar em paneaux e enfestar (empilhado) como j mencionado. Existem certa estampas onde isso desejvel. Por exemplo : estampar a bandeira do Brasil, uma atrs da outra em um tecido a metro; ou uma fantasia "bate-bola" para um bloco de Clovis, que nos procuram todos anos. Ou vestidos, onde a flor principal tem que estar na altura do peito. Ou, fazer uma tela para estampar listras longitudinais num tamanho que d para cortar uma cala, com uma tela de tamanho especial, com o rapport adequado. Listras longitudinais no podem ser estampadas a quadro, pois fica marcada a emenda da tinta sobre tinta. Nenhuma rea continua pode ser estampada em estamparia de quadro, s com cilindros. Para viabilizar a estamparia de quadros de certos desenhos, utilizamos recursos para permitir que cada batida flua para a outra sem emendas percebveis. Usamos os elementos da estampa pra criar um caminho da emenda raminhos, folhas, ou qualquer outro motivo que constitua a estampa.

Tintas Existem basicamente os seguintes sistemas de tinta para estampar tecidos: Com pigmentos Pigmentos so matrias slidas, modas muito finas, em diversas cores. Adicionada nas doses certas a uma base, ou pasta base d'gua, que contm fixador, emulsionador, amaciante, gua e outros aditivos conservantes, constituem a tinta de estamparia. Existem pastas ( base d'gua) de cura ao ar (acrlica) ou de cura por calor. A pasta com resina acrlica, de cura ao ar, muito usada em camisetas, e cura ao ar em 72 horas. So muito prticas para estampas localizadas, porm tm um toque mais slido, e desagradvel para uma blusa ou vestido todo estampado. As pastas de cura por calor, por outro lado, tm um toque mais suave e macio. Depois de lavadas e amaciadas ficam melhor ainda. So o que chamamos de tinta TT - tintas translcidas para serem estampadas sobre tecidos brancos. Quando estampadas sobre tecidos coloridos elas se compe com a cor do fundo formando uma terceira cor, o que muitas vezes o que se quer. No caso da tinta preta o resultado sempre o preto, e isto muito utilizado, j que se tem um tecido estampado em duas cores tendo-se estampado uma nica cor, o preto. Pigmentos adicionados em excesso requerem mais fechado, o que endurece e empapela a estampa - sendo assim no adianta tentar copiar certas cores muito intensas de corante, com pigmento. Corantes So tintas feitas com corantes qumicos cujo resultado normalmente excelente: cores mais vivas e vibrantes e absolutamente nenhum toque; porque mudam a cor da fibra sem acrescentar matria slida. o que se encontra nas roupas mais finas, nos lenos de seda, nas cangas de praia dependendo da viscosidade da pasta, a estampa aparece tambm do outro lado do material. So chamados de corantes reativos, usados para estampas popeline, viscose, seda, etc.

Para estampar lycra e polister usam-se os corantes cidos. Porque no a usamos? um processo mais complexo e caro: o controle das cores traioeiro (s se v a cor final depois da lavagem), o material estampado tem que ser vaporizado em equipamentos que utilizam caldeiras e, depois, tm que ser lavados para descarregar o excesso de corantes. As cores tm que ser escolhidas de cartelas previamente preparadas, que j foram lavadas e mostram as cores finais. O difcil novos lotes de corantes serem fornecidos exatamente iguais aos usados para as cartelas. Isso pode ocorrer tambm com pigmentos - por isso usamos sempre os pigmentos Bayer. O corante, quando bem feito, uma maravilha; no to bem feito pode ser um desastre. A no ser que voc esteja estampando para seu prprio uso. A ningum vai saber que foi um desastre. Mas para atender as especificaes de um cliente, j viu! No Rio de Janeiro no existem prestadores de servio fazendo estampa corrida em corante reativo. Os confeccionistas, quando solicitados pelas lojas, mandam fazer em So Paulo. Mas existem estamparias que estampam lycra com corantes cidos para os confeccionista de linha praia e lingerie, como a Sayonara no Rio e a Rosset em So Paulo. Pode-se estampar lycra com pigmento, mas o resultado no to bonito nem tem a mesma solidez do corante. Solidez refere-se capacidade de fixao das tintas no material estampado. Mas fazemos muitas estampas localizadas em peas de lycra cortada com tinta plastisol - como peas de biqunis, mais e roupas da linha aerbica, com aplicao de glitter, esferas de vidro e brilhantes.

Transfer sublimticoSo papis impressos com uma tinta a base de corante cido que quando pressionados com calor sobre um tecido com polister em sua composio, transferem com solidez a estampa impressa para o tecido. Existem mquinas, ou calandras, que trabalham com papel em bobinas, que transferem a estampa continuamente para um tecido alimentado paralelamente na mquina. Como estes papeis so impressos em offset, exatamente como papel de revistas, consegue-se uma qualidade de impresso extraordinria.

Quase toda roupa de alta qualidade em tecidos com polister so impressos assim. Quando nos trazem uma estampa destas para copiar, a tarefa difcil ou at impossvel - ter-se-ia que ter acesso aos fotolitos originais da estampa em questo. A nica restrio que se fica restrito aos desenhos trazidos pelos importadores de papel de transfer( da Frana e da Alemanha, em geral). No se tem tambm, controle sobre a exclusividade. A no ser que se compre todo o lote de alguns milhares de metros. No caso de estampas localizadas, ou mesmo em falsos corridos, temos uma prensa com 1 metro por 90 cm que permite usar papeis feitos por ns numa impressora automtica para papeis, ou , se a quantidade justificar, mandar imprimir numa grfica especializada, em offset , e obter um resultado excelente. Comeamos a fazer isto em 2000 e temos feito trabalhos muito bonitos. Plastisol uma tinta base de plstico PVC. Ela tem um toque mais forte, o que muitas vezes desejvel pelo cliente. Tm que ser curada numa estufa 165 C. O material tem que agentar esta temperatura sem encolher ou amarelar, ou mudar de cor. Alis, todo material tem que ser testado antes de se encetar o corte e a impresso. uma tinta que tem uma qualidade maravilhosa em relao produtividade e mecanizao da impresso: elas no secam nunca, no entopem telas , o que permite largar a tinta na tela e ir almoar. Elas no secam, elas so curadas, e se fundem no material onde esto sendo impressas. Nos Estados Unidos, fs da produtividade, praticamente s se usa esta tinta para camisetas. Nos carrossis automticos s se pode usar esta tinta, pois como no secam nem estopem as telas, a produo no arruinada porque a tela de alguma cor entupiu e a cor ficou falhada. No nosso calor, poucas peas seriam estampadas antes de todas as cores comeassem a secar nas telas. Alm do mais, no final do expediente pode-se deixar as telas no lugar, devidamente no registro, para retomar o trabalho no dia seguinte. Estamos aprendendo a utilizar o potencial desta tinta. Temos usado com muito sucesso e propriedade em muitos desenhos; mas ainda h muito a se desbravar e aprender.

Tinta de cobertura So usadas quando se deseja estampar sobre tecidos ou malhas coloridas, sobretudo nas cores mais escuras. Podem ser TT, acrlicas ou plastisis. Recebem, em sua composio, xido de titnio finamente modo. No caso das tintas base d'gua, o pigmento branco acrescenta mais um fator srio de entupimento de telas. O pigmento branco muito maior que o pigmento colorido: como comparar uma bola de futebol com uma continha. Quando se usa tinta de cobertura as telas utilizadas precisam estar esticadas com um tecido com uma trama mais aberta, que permita a tinta fluir sem provocar entupimentos. A tinta plastisol de cobertura no entope, e trabalha com telas onde as tintas base d'gua no poderiam ser usadas. Isto permite bons detalhes, mesmo em letras finas em branco sobre fundo escuro, ou retcula de policromia ou indexado. As tintas de cobertura normalmente so repicadas, ou seja, estampadas como uma segunda demo, para poder efetuar uma cobertura eficiente. Na estampa corrida procuramos usar as tintas de cobertura com parcimnia, pois no s tm um toque mais slido devido ao depsito de mais pigmentos brancos, como no se repica estas cores. Repicar cores na estampa corrida a encareceria demasiadamente. Assim o branco fica meio off-white, ou um branco sujo. Se o fundo de cor clara ou pastel a cobertura muito boa. Tintas especiais Todas nossas tintas base d'gua so preparadas por ns, utilizando produtos da Bayer. Para confeccionar outras tintas especiais adicionamos componentes para se obter outros visuais. Nesta categoria esto as tintas de expanso ( ou "puff" ), as tintas peroladas, onde se acrescenta um produto importado muito caro, chamado iriodine. Usamos tambm pigmentos metalizados para conseguir tintas douradas, prateada, bronze, ouro velho. H ainda a adio de "glitter" e purpurina.

O "glitter" uma purpurina com partculas um pouco maior. feita normalmente em polister metalizado, e fornecido em vrias cores alm do tradicional prata e ouro. Estas tintas podem ser usadas tanto na estampa corrida como na localizada. A tintas plastisol usada apenas na estampa localizada, j que como no secam no h como fazer a cura intermediria entre as cores, o que possvel ao estampar peas cortadas. Processos especiais Temos muitas estampas que utilizam processos especiais, ou uma combinao de vrios processos: Flocagem aplica-se uma camada de flocos (usualmente de rayon) orientada eletrostaticamente, para dar um efeito de veludo ao desenho. Esferas de vidro em diversas bitolas que do um reflexo bonito ou simula brilhantes. Foil metlico- prensa-se uma folha metalizada aplicando ao desenho um filme dourado , prateado ou coloridos metalizados. Miangas coloridas- aplica-se estes elementos em detalhes da estampa ou at num desenho pequeno, mais delicado. Brilhantes, tachas e estrelas Swarovsky- usadas para dar toques e embelezar estampas. Ainda possvel combinar estes processos, acrescentar bordados ou crochs, ou ainda folhas, fios de l, recortes de feltro, ou o que a criatividade inventar, e a tcnica permitir. Obviamente existem custos associados a esta viagem criativa, que muitos clientes escolhem por serem de vanguarda; ou por que sua clientela pode absorver este tipo de custo, em nome da diferenciao.

SOBRE TINTAS POR JORGE MEDEIROS (COLORI)

Existem basicamente os seguintes sistemas de tinta para estampar tecidos: Pigmentos so matrias slida, moda muito fina, em diversas cores.

Adicionada nas doses certas uma base, ou pasta base d'gua, que contm fixador, emulsionador,amaciante, gua e outros aditivos conservantes, constituem a tinta de estamparia. Existem pastas ( base d'gua) de cura ao ar (acrlica) ou de cura por calor. A pasta com resina acrlica, de cura ao ar, muito usada em camisetas, e cura ao ar em 72 horas. So muito prticas para estampas localizadas, porm tm um toque mais slido, e desagradvel para uma blusa ou vestido todo estampado. As pastas de cura por calor, por outro lado , tm um toque mais suave e macio. Depois de lavadas e

amaciadas ficam melhor ainda. So o que chamamos de tinta TT - tintas translcidas para serem estampadassobre tecidos brancos. Quando estampadas sobre tecidos coloridos elas se compe com a cor do fundo formando uma terceira cor, o que muitas vezes o que se quer. No caso da tinta preta o resultado sempre o preto, e isto muito utilizado, j que se tem um tecido estampado em duas cores tendo-se estampado uma nica cor, o preto. Pigmentos adicionados em excesso requerem mais fixador, o que endurece e empapela a estampa - sendo

assim no adianta tentar copiar certas cores muito intensas de corante com pigmento, pois o resultado umtecido sem caimento e endurecido e com risco de soltar tinta.

. Corantes So tintas feitas com corantes qumicos cujo resultado normalmente excelente: cores mais vivas e vibrantes e absolutamente nenhum toque; porque mudam a cor da fibra sem acrescentar matria slida.

o que se encontra nas roupas mais finas, nos lenos de seda, nas cangas de praia ( dependendo daviscosidade da pasta, a estampa aparece tambm do outro lado do material. So chamados de corantes reativos, usados para estampas popeline, viscose, seda, etc. Para estampar lycra e polister usam-se os corantes cidos. Porque no a usamos? um processo mais complexo e caro: o controle das cores traioeiro (s se v a cor final depois da lavagem), o material estampado tem que ser vaporizado em equipamentos que utilizam caldeiras e, depois, tm que ser lavados para descarregar o excesso de corantes. As cores tm que ser escolhidas de cartelas previamente preparadas, que j foram lavadas e mostram as cores finais. Difcil que novos lotes de corantes sejam fornecidos exatamente iguais aos usados para as cartelas. Isso pode ocorrer tambm com pigmentos- por isso usamos sempre os pigmentos Bayer que nos oferecem uma boa consistncia de resultados, e exigimos uma margem de variao de at 10% aos nossos clientes. No Rio de Janeiro no existem prestadores de servio fazendo estampa corrida em corante reativo. Os confeccionistas, quando solicitados pelas lojas, mandam fazer em So Paulo. Pode-se estampar lycra com pigmento, mas o resultado no to bonito. Mas, ainda assim, pode-se obter estampas muito boas com pigmentos se as cores escolhidas atendem ao desenho do cliente. Fazemos tambm muitas estampas localizadas em peas de lycra cortada com tinta plastisol - como peas de biqunis, mais e roupas da linha aerbica, com aplicao de glitter, esferas de vidro e brilhantes.

Transfer sublimtico So papeis impressos com uma tinta a base de corante sublimtico que, quando pressionados com calor sbre um tecido com poliester em sua composio, transferem a estampa impressa para o tecido pelo processo de sublimao, ou seja, a passagem do estado slido da tinta seca para o estado gasoso que, assim, tinge o material. Existem mquinas, calandras, que trabalham com papel em rolo, que transferem a estampa continuamente

para um tecido alimentado paralelamente na mquina. Como estes papeis so impressos em offset,exatamente como papel de revistas, consegue-se uma qualidade de impresso extraordinria. Quase toda roupa de alta qualidade em tecidos com polister so impressos assim. Quando nos trazem uma estampa destas para copiar, a tarefa difcil ou at impossvel - teria-se que ter acesso aos fotolitos originais da estampa em questo. A nica restrio que se fica restrito aos desenhos trazidos pelos importadores de papel de transfer ( da Frana e da Alemanha, em geral).

No se tem tambm, controle sobre a exclusividade. A no ser que se compre todo o lote de muitos milharesde metros. No caso de estampas localizadas, ou mesmo em falsos corridos, temos uma prensa com 1 metro por 90 cm que permite usar papeis feitos por ns numa impressora automtica para papeis, ou , se a quantidade justificar, mandar imprimir numa grfica especializada, em offset, e obter um resultado excelente.

PLASTISOL uma tinta base de plstico PVC. Ela pode ter um toque mais forte, o que muitas vezes desejvel pelo cliente. Tm que ser curada numa estufa 165 C. O material tem que agentar esta temperatura sem encolher ou amarelar, ou mudar de cor. Alis, todo material tem que ser testado antes de se encetar o corte e a impresso. uma tinta que tem uma qualidade maravilhosa em relao produtividade e mecanizao da impresso: elas no secam nunca, no entopem telas, o que permite largar a tinta na tela e ir almoar. Elas no secam, elas so curadas, e se fundem no material onde esto sendo impressas. Nos Estados Unidos, adeptos da

produtividade, praticamente s se usa esta tinta. Aqui no Brasil j se est usando esta tinta h alguns anoscom excelentes resultados. Nos carrossis automticos s se pode usar esta tinta pois, como no secam nem estopem as telas, a produo no arruinada porque a tela de alguma cor entupiu e a cor ficou falhada. Alm do mais, no final do expediente pode-se deixar as telas no lugar, devidamente no registro, para retomar o trabalho no dia seguinte. No nosso calor tropical, poucas peas seriam estampadas antes que as tintas base d'gua

comeassem a secar nas telas.Tinta de cobertura So usadas quando se deseja estampar sobre tecidos ou malhas coloridas, sobretudo nas cores mais escuras. Podem ser TT, acrlicas ou plastisis. Recebem, em sua composio, xido de titnio finamente modo, o que permite obter a opacidade da tinta.

No caso das tintas base d'gua, o pigmento branco acrescenta mais um fator srio de entupimento de telas. O pigmento branco muito maior que o pigmento colorido: como comparar uma bola de futebol com uma continha. Quando se usa tinta de cobertura as telas utilizadas precisam estar esticadas com um tecido com uma trama mais aberta, que permita a tinta fluir sem provocar entupimentos. A tinta plastisol de cobertura no entope, e trabalha com telas onde as tintas base d'gua no poderiam ser usadas. Isto permite bons detalhes, mesmo em letras finas em branco sobre fundo escuro, ou retcula de policromia ou indexado. As tintas de cobertura normalmente so repicadas, ou seja, estampa- das como uma segunda demo, para poder efetuar uma cobertura eficiente. Na estampa corrida procuramos usar as tintas de cobertura com parcimnia, pois no s tm um toque mais slido devido ao depsito de mais pigmentos brancos, como no se repica estas cores. Repicar cores na estampa corrida a encareceria demasiadamente. Assim o branco fica meio off-white, ou um branco sujo. Se o fundo de cor clara ou pastel a cobertura muito boa. Tintas especiais Todas nossas tintas base d'gua so preparadas por ns, utilizando produtos da Bayer. Para confeccionar outras tintas especiais adicionamos componentes para se obter outros visuais. Nesta categoria esto as tintas de expanso ( ou puff ), as tintas peroladas, onde se acrescenta um produto importado, muito caro, chamado Iriodine. Usamos tambm pigmentos metalizados para conseguir tintas dourada, prateada, bronze, ouro velho. H ainda a adio de glitter e purpurina. O glitter uma purpurina com partculas um pouco maior. feita normalmente em polister metalizado, e fornecido em vrias cores alm do tradicional prata e ouro. Estas tintas podem ser usadas tanto na estampa corrida como na localizada. A tintas plastisol usada apenas na estampa localizada, j que como no secam no h como fazer a cura intermediria entre as cores, o que possvel ao estampar peas cortadas

.

SERIGRAFIA

Texto AGAB

Serigrafia uma tcnica muito antiga e verstil de reproduo de imagens cujo princpio o uso de uma mscara (estncil) para bloquear o escoamento de tinta nas reas que no devem ser impressas. A reproduo de imagens pelo uso de estnceis conhecida desde tempos remotos. Encontramos registros de sua utilizao na decorao de tmulos egpcios, em artefatos gregos e em placas de sinalizao no Imprio Romano. A partir do sculo III, na China, a tcnica de estnceis foi aperfeioada com o uso do tecido de seda como suporte para a imagem da o nome silk utilizado pelos anglo-saxes quando referem-se a tal processo. Na Idade Mdia, pintava-se com betume a imagem negativa sobre um tecido. Aps a secagem, utilizavase um pincel para fazer a tinta passar pelas reas abertas da matriz. Esta tcnica era usada para a fabricao de estandartes e uniformes militares, identificando-os, por exemplo, com a Cruz dos Cruzados. No sculo XIX, no Japo, os tecidos de seda passaram a ser tensionados (esticados), fixados em quadros de madeira e o estncil gravado com cera de abelha. Essa evoluo permitiu a reproduo de imagens com detalhes intrincados. A partir do sculo XX, vrias inovaes tcnicas foram sendo incorporadas: o pincel foi substitudo por um rodo de borracha, introduziu-se o processo fotogrfico para a gravao da matriz, ampliou-se o rol de materiais disponveis e a seda foi substituda por tecidos sintticos cada vez mais avanados e precisos. Com o desenvolvimento de novos tipos de emulses, o processo de gravao atingiu nveis de definio e resoluo cada vez maiores. Criaram-se vrios tipos de quadros, novas tintas e equipamentos automticos de impresso. Assim, todo esse avano tecnolgico propiciou a criao de diversas aplicaes. Hoje, existem grandes mercados nas reas eletrnica, cermica, automobilstica, de comunicaes, vidros e tantas outras. Indstrias que tradicionalmente sempre usaram as impresses serigrficas esto cada vez mais desenvolvidas e especializadas como, por exemplo, a indstria txtil. Pela sua versatilidade, a serigrafia continua a se desenvolver, aliada aos novos processos e materiais que surgem a cada dia. Para aqueles que entendem seus princpios e possuem criatividade e iniciativa, as possibilidades de aplicaes so infinitas.

MAIS INFORMAES:

A Serigrafia, tambm conhecida como silk screen um mtodo de reproduo de imagens, considerado o mais verstil que existe. Esta flexibilidade pode ser traduzida pelos seguintes aspectos:1)

Impresso sobre qualquer substrato:

Utilizando a serigrafia, podemos imprimir sobre papel, papelo, plstico, tecidos, couro, madeira, metais, vidro, cermica, e at sobre alimentos como decoraes de bolos, bolachas e chocolates com tintas comestveis. 2) Impresso sobre qualquer formato: Atravs desta tcnica, podemos imprimir sobre uma base plana como uma folha de papel, cilndrica como um extintor de incndio ou frasco de desodorante, esfrica como bexigas e bolas esportivas, ou at em forma irregular como corpos de eletrodomsticos, pranchas de surf e esquis. 3) Impresso de qualquer tamanho: As possibilidades so infinitas. Podemos imprimir desde um micro chip de um computador que mede alguns milmetros, at cartazes de propaganda de diversos metros. 4) Controle preciso da deposio de tinta: Seu maior diferencial a possibilidade de determinar o quanto queremos depositar de material. Podemos imprimir desde algumas micra de espessura de tinta at alguns milmetros, o que nos abre para o mundo tridimensional: Salincias, texturas, relevos, efeitos visuais e aplicaes tcnicas.

5) Possibilidade de impresso de qualquer material fluido:Utilizando esta tcnica de impresso, podemos depositar qualquer material que tenha condio de fluir pela matriz de silk screen, que pode variar desde uma simples tinta serigrfica at produtos especiais como tintas condutoras base de prata, cobre ou estanho, isolantes, adesivos, silicone, vidro modo, chocolate, glacs, etc. Estas cinco caractersticas fazem da serigrafia, no apenas um processo grfico de reproduo de imagens, mas tambm um processo tcnico, com diversas aplicaes industriais. Impresses que podem ser automatizadas, com total controle das variveis ou at por um processo manual. Muitos associam a serigrafia com a impresso de camisetas e auto adesivos. Mas sua utilizao muito mais abrangente e sempre surgem aplicaes novas. Dificilmente nos damos conta de como a serigrafia nos envolve.

MAQUINRIO PARA ESTAMPARIAINKJET

Estampa de cilindro

http://www.poloniaserigrafia.com.br/flash-cure-mesa-corrida/

Mesa eltrica para estampagem de camisas

Prensa Trmica Semi - Automtica para Transfers

CORConceito A palavra cor vem do latim colore. S podemos perceber as cores na presena da luz. Cor luz. Sem luz, nossos olhos no podem ver as cores. A luz branca formada pela reunio de numerosas radiaes coloridas que podem ser separadas. A cor o resultado do reflexo da luz que no absorvida por um pigmento. Assim podemos estudar as cores sob dois aspectos que esto diretamente relacionados embora sejam aparentemente opostos: a COR-LUZ e a COR-PIGMENTO. A cor uma sensao provocada pela luz sobre o rgo da viso, isto , sobre nossos olhos. A corluz pode ser observada atravs dos raios luminosos. Cor-luz a prpria luz que pode se decompor em muitas cores. A luz branca contm todas as cores. O pigmento o que d cor a tudo o que material. As folhas da plantas so verdes por terem clorofila; a terra tem cores diferentes em cada regio por apresentar composio mineral diferente, e cada mineral tem um pigmento com sua cor prpria. As cores pigmento primrias tambm so chamadas de cores puras, pois no se formam pela mistura de outras cores, mas a partir delas que todas as cores so formadas. So elas o amarelo, ciano e o magenta. As cores pigmento secundrias surgem das misturas das cores primrias. As cores pigmento tercirias surgem das misturas das cores secundrias combinando-as em partes iguais. So cromticas as cores cinza, preto (ausncia de cor) e branco. Cor complementar, contrastante ou oposta de uma cor a cor que no recebeu participao dela na sua composio e est diametralmente oposta a ela no crculo cromtico. Cores anlogas so cores semelhantes em sua composio e so vizinhas no crculo cromtico.

Matiz a cor em sua mxima intensidade; a prpria cor. tambm a variao de tonalidade obtida pela mistura de duas cores em sua mxima intensidade, sem mistura de pigmentos pretos ou brancos, formando novas cores. A mistura gradativa entre as cores do crculo cromtico um matiz gradativo, um degrade que forma uma escala entre duas cores pela variao de intensidade e tonalidade. O grau de luminosidade dentro de uma mesma cor, na linguagem pictrica, se chama valor ou tom. A Saturao refere-se ao grau de pureza de uma cor. Quanto maior for a interferncia do branco ou do preto mais saturada ser a cor. Harmonia a relao que existe entre as cores usadas em uma pintura ou composio e pode ser obtida por:

Monocromia: diferentes matizes de uma mesma cor.

Isocromia: cores diferentes que implicam uma na outra.Contraste: usando-se cores contrastantes que se complementam. Policromia: usando-se muitas cores de uma forma agradvel.

Em 1666, Isaac Newton explicou que a luz do Sol embora parea transparente ou branca, quando atravessa um prisma de vidro se decompe em sete cores: as cores do espectro solar.

Sntese aditiva Cor-Luz Em 1860, outro cientista, chamado Charles August Young, aprofundou as experincias de Newton e projetou luz de lanternas com as vrias cores do espectro, obtendo assim a cor branca. Mais tarde descobriu que bastava projetar apenas trs dessas cores para que o resultado fosse o mesmo. Usou ento trs focos de luz de cor vermelha, verde e azul e obteve o branco. Descobriu tambm que misturando estas cores duas a duas se obtinham outras: o amarelo, o azul ciano e o magenta.

Sntese substrativa Cor-pigmento O processo de mistura de tintas baseia-se no fenmeno que acabamos de te descrever. Assim, quantas mais cores misturares menos luz se vai refletindo, at que, chegado ao preto, toda a luz absorvida. Este processo, chamado mistura substrativa ou sntese substrativa. o contrrio da mistura aditiva.

Cores primrias

Cores secundrias

Cores Frias So utilizadas para transmitir sensaes de calma e tranqilidade. Evocam a frescura da gua. Uma cor fria ao lado de outra cor fria parece mais quente. Espacialmente, as cores frias mais luminosas parecem distanciarse de ns. Compreendem toda a gama do verde ao violeta. O verde-azulado a cor mais fria.

Cores quentes so aquelas que sugerem calor, alegria. So o vermelho, o amarelo e todos os seus tons.

Combinao de cores Sensaes cromticas As cores provocam sensaes muito diferentes. As cores claras, brilhantes e luminosas sugerem alegria ou ao e tendem a expandir-se, provocando uma sensao de aumento de tamanho. As cores escuras sugerem tristeza, mistrio e medo (porque as associamos noite e ao desconhecido) e tendem a contrair-se, provocando uma sensao de diminuio de tamanho. As cores provocam tambm sensaes de proximidade ou de distncia. As cores quentes parecem avanar para ns, enquanto que as frias parecem afastar-se. As cores puras e brilhantes tambm parecem estar mais prximas do que as cores apagadas e claras. Determinadas cores, como o amarelo, o laranja e o vermelho, remetem-nos para ambientes quentes (porque as associamos ao fogo e ao SoL). Outras, como o azul e o verde, pelo contrrio, sugerem-nos ambientes frios. distino que fazemos entre cores quentes e frias chamamos sensao trmica da cor. A um conjunto de cores composto com uma determinada ordem chamamos gama. Assim, podemos referir- nos gama de cores frias, gama de cores quentes, gama de cores pastel, etc

Dinmica das cores Cada cor, isoladamente, tem a sua prpria energia. Contudo,quando uma cor envolvida por outra, ou lhe est prxima, o seu tom, valor e saturao podem-se alterar, em razo de diferentes tipos de relao recproca ou interaes das cores: Relao de quantidade. O equilbrio entre cores complementares varia consoante a rea que cada uma delas Ocupa.

Relao de valor. Uma cor parecer mais clara sobre um fundo escuro do que um fundo mais claro do que ela.

Relao de intensidade. Uma cor parecer mais saturada sobre um fundo texturado do que sobre um fundo liso e vivo.

Relao quente/frio. Uma cor fria parecer ainda mais fria sobre um fundo quente do que sobre um fundo frio.

Relao de complementaridade. Uma cor aparecer mais ntida sobre a sua complementar do que sobre qualquer outra.

Relao de simultaneidade. Um amarelo aparecer mais alaranjado sobre um fundo azul do que sobre um fundo vermelho.

Efeitos pticos com cores complementares.Se pintarmos uma composio com elementos repetidos utilizando duas cores complementares obtemos efeitos pticos surpreendentes. Teremos certamente alguma dificuldade em ver as linhas de separao entre as cores. Parecer-nos-o desfocadas.

Ao criar uma arte, deve-se levar em considerao: * Cores frias, como o azul, o verde e o violeta so calmantes e melanclicas. * Cores quentes, por exemplo, o amarelo, o alaranjado e o vermelho evidenciam alegria, energia, euforia, calor. Entendendo melhor, ao iniciar uma arte relativa a cosmticos, o uso do azul, rosa, dourado e prata, sempre bem vindo. Referindo-se a legumes/leos, indica-se o uso do verde, amarelo, azul e vermelho. No caso de desinfetantes, o vermelho, azul-marinho, branco ou verde so timas escolhas. - Para artes que exijam mais seriedade: use o verde-escuro, azul-petrleo, cinza, vinho e preto. J aquelas destinadas a jovens: prefira cores vivas, fortes. - Criaes sofisticadas: exigem cores discretas, como o preto, azul-escuro, verde-escuro e cinza.

O significado das cores: Vermelho : Vitalidade: estimula a sensualidade e as paixes; ativa a circulao e o metabolismo; autoconfiana, firmeza, auto-estima, coragem. Laranja : Prosperidade: Estimula as energias vitais; ativa a digesto e a fertilidade; Alegria de viver, simpatia, comunicao e otimismo. Amarelo : Criatividade: estimula a capacidade mental; Elimina as impurezas fsicas e mentais; Intelecto, criatividade e estudo. Verde : Esperana: Estimula e equilibra as emoes; ativa o poder de cura e crescimento; amor altrusta, jovialidade e regenerao. Azul : Harmonia: Estimula a compreenso; neutraliza as energias negativas e diminui a ansiedade; confiana e equilbrio.

Anil : sabedoria: estimula as faculdades psquicas; ativa a imaginao e a intuio; inspirao, concentrao e discernimento.Violeta : Espiritualidade: estimula a expanso da conscincia; purifica a aura e elimina as impurezas astrais; intuio, devoo, contemplao.

PARA PESQUISAR SOBRE COR :

Leonardo DaVicci - Gnio da "cincia artstica" (ou seria da "arte cientfica"?) que se aventurou em invenes e experincias absurdamente avanadas para seu tempo, no pintava somente para retratar ou copiar a natureza, mas sim para estud-la, aplicando sua genialidade cincia da viso, da cor e da luz. Em suas pinturas, desenvolveu a tcnica do "chiaroscuro" e o "sfumato" (em italiano, claro-escuro e esfumaado), mtodo de trabalho com a luz e a sombra, fazendo que as formas mais iluminadas ganhassem volume e suavizando cores e contornos com sombras esfumaadas. Explorou tambm a perspectiva area (ou atmosfrica) nas paisagens de fundo que aplicava nas pinturas, imitando a natureza que faz com que a cor parea mais plida e mais azulada em direo ao horizonte.Leonardo afirmava que os princpios da pintura primeiramente estabelecem o que um corpo sombreado (forma e volume) e o que luz. Newton Fsico que fez surpreendentes descobertas sobre a luz e as cores. So muitas as experincias que relatou que constam at hoje dos estudos feitos pela Fsica elementar. Johan Wolfgang Goethe - Escritor e pintor que se ops a descoberta de Newton (de que existem sete cores no espectro), props a teoria de que existem somente seis cores visveis sob as condies naturais de luz do dia. Para ele, a cor era composta de luminosidade ou sombra. Goethe era um pintor e seu interesse na forma em que realmente vemos e experinciamos a cor estimulou os tericos e os artistas posteriores. Em suas observaes descreveu os efeitos do "positivo"e "negativo" da cor sobre a mente. Philipp Otto Runge - Pintor que partilhou do interesse de Goethe pela maneira como a cor podia ser usada na pintura. Elaborou com a esfera das cores um meio de medir a cor pigmento, no s mostrando a relao entre as matizes, mas tambm graduando cada cor numa escala que vai do mais claro ao escuro e da saturao ao acinzentado.

James Clerk Maxwell Fsico que descobriu que as cores podem ser misturadas "pelo olho" da mesma forma que na paleta dos artistas (mistura ptica).Ogden Rood - Artista e cientista da cor que props que efeitos pticos idnticos "acontecem quando diferentes cores so colocadas lado a lado em linhas ou pontos e, ento, observados a uma certa distncia, a mescla mais ou menos completada pelo olho".

Georges Seaurat - Pintor neo-impressionista comeou a justapor pontos de cores brilhantes criando sistematicamente uma tcnica que se tornou conhecida como "Pontilhismo". Em suas experincias trabalhava somente com matizes de cores puras em sua paleta, que foram arranjados na ordem do espectro. Eles so usados para criar uma trama de cores, usando pontos de tons contrastantes, representam o entrelaamento das cores naturais com as cores da luz e seus matizes de sombras complementares. Charles Henry - Cientista que escreveu sobre os efeitos psicolgicos e expressivos da linha e da cor. Acreditava que as cores quentes e frias, bem como o ngulo e a direo da linha, podiam ser usados para expressar alegria ou tristeza. Moses Harris - Cientista e naturalista tambm produziu um crculo das cores (por volta de 1770) centralizando as cores "primitivas" ou primrias : vermelho, amarelo e azul. Mas essa idia no foi plenamente aceita pelos artistas at a metade do sculo XIX. Movimento impressionista. Povos primitivos Os homens primitivos descobriam as cores pela experincia. Encontramos seus registros nas paredes das cavernas. Essas pinturas rupestres eram feitas com os mais variados tipos de pigmentos naturais: plantas, terra, carvo, e at o sangue dos animais que caavam. Esses experimentos foram evoluindo atravs dos tempos.

O QUE A PANTONE?

O que o Guia de Frmulas Pantone? Trata-se de um catlogo cuidadosamente elaborado contendo 1012 cores impressas em papel couch e off-set, as quais so obtidas atravs de misturas, partindo de 12 cores bsicas. Esse processo amplamente utilizado em todo o mundo, facilitando a escolha e a padronizao de cores. Para que serve? um mtodo simples e bastante preciso para obter-se a tonalidade desejada. O guia deve ser utilizado em todo o processo do trabalho grfico, ou seja, do artista que desenvolveu e criou o trabalho, ao grfico que reproduzir fielmente as cores indicadas pelo artista. Como utilizar ? Uma vez escolhida a tonalidade esta ser sempre indicada atravs da numerao correspondente aos diversos setores (programao visual, fotolito, fabricante de tinta, oficina de impresso, controle de qualidade). Tratando-se de trabalhos onde o uso da tinta escolhida for em pequena quantidade, a prpria oficina executa a preparao da tinta atravs das indicaes do guia. Quando trata-se de quantidades maiores solicitada ao fabricante de tinta atravs da mesma numerao constante no guia. Sistemas de impresso O mostrurio impresso no processo off-set, tendo sua utilizao bsica neste sistema, tanto em mquinas planas como em rotativas.Nos demais sistemas (como a rotogravura, flexografia ou serigrafia, entre outros) o guia utilizado unicamente na escolha da tonalidade como referncia ao fabricante de tinta. No pode ser utilizado em bases miscveis entre si para a obteno das cores do guia. A tonalidade PANTONE varia de acordo com o tipo de papel e tambm com a cor do papel usado na impresso.Assim, a tonalidade da tinta impressa no papel couch diferente da tonalidade impressa no papel off-set.Ao utilizar papis coloridos, a cor do PANTONE tambm no ser fiel Escala PANTONE.Portanto a fidelidade das cores apenas ser mantida com o uso de um nico tipo de papel e tambm se o papel for da mesma cor.

http://www.pantonebr.com.br http://www.pantonebrasil.com.br

www.pantone.com

TEXTO: Grace Jeffers, historiadora de design do curso de ps-graduao do Fashion Institute of Tecnology (NYC) em sua pesquisa.

MAIS ALGUMAS INFORMAES SOBRE ESTAMPARIA...

PADRONAGENS:

A classificao que aqui apresentamos abrange basicamente padronagens impressas sobre papis, tecidos, cermicas e sintticos. No contempla os padres surgidos atravs de tcnicas de entrelaamento textil como tecelagem e jacquard. Vamos adotar a classificao determinada por Grace Jeffers, historiadora de design do curso de ps-graduao do Fashion Institute of Tecnology (NYC) em sua pesquisa: "Nomenclatura: uma apropriada taxonomia para padres em 2 Dimenses". Segundo a autora existem diferentes abordagens na tentativa de classificar os padres: por categorias, por exemplo: desenhos geomtricos, botnicos e no-convencionais; por perodo histrico, por exemplo o barroco francs, Art Nouveau; por aplicao, por exemplo para decorao de interiores comercial, residencial; outras. Mas Grace nos coloca a dificuldade de preciso destas classificaes adotadas independentemente por universidades, indstrias, revendedores, etc. Se definirmos que uma coleo ser de estilo chins, no estamos precisando o perodo da histria e dinastia chinesa. Alm do mais a influncia chinesa sobre outros povos grande e cclica. Por exemplo, podemos encontrar muitos ornamentos de origem chinesa na decorao islmica ( rota da seda). Outro fator que dificulta a classificao que, historicamente, os movimentos estticos e de design no so normalmente lineares, pelo contrrio, so axiomticos, cheios de referncias cruzadas, com duas ou mais fontes de inspirao interagindo na gerao de um novo estilo. Alm do mais, hoje se gerou uma cultura de "tendncias de moda", "moda pelo exotismo" e pelos "revivals". Muitas vezes os cadernos de tendncia de moda no so editados por conhecedores da Histria da Arte e acabam gerando falsas referncias, divulgando de maneira alterada a origem e composio dos estilos. Quantas vezes nos referimos a uma padronagem como "abstrata" por no achar uma classificao melhor? Aps um estudo profundo sobre materiais selecionados em museus txteis, de moda, galerias de arte, universidades e indstrias, Grace Jeffers nos prope seis categorias pelas quais todos designs de superfcies podem ser qualificados:

Simulao, Adaptao, Translao, Motivos Puros, Material e Processo interessante notar que esta classificao realmente muito abrangente, contemplando tambm tratamentos de superfcie, que normalmente nos esquecemos que tambm foi definido por algum designer. SIMULAO: Neste caso o designer tem a inteno de imitar outro material. uma convincente falsificao de um material natural ou feito mo. Uma padronagem de simulao ilusria, enganosa somente para o olho. O toque ou a inspeo cuidadosa revelam a falsificao. Exemplo: padronagens de materiais sintticos como a imitao de madeira e pedra em frmicas ou cermicas. Frmica imitando madeira ADAPTAO: Uma "Adaptao" um tipo de padro que provoca o reconhecimento do material quando vemos. Ele se refere diretamente a uma determinada fonte de referncia, no importando se natural ou produzida pelo homem, sem tentar convencer que no falsificao. Usualmente esses padres "interpretados" apresentam uma qualidade estilstica no encontrada no original. Um exemplo de "Adaptao" a textura de prola, industrialmente fabricada pela Formica Corporation, ela sugere a caracterstica iridescente (propriedade da superfcie em decompor a luz branca) encontrada na prola ou na superfcie interna da concha do molusco. Da mesma forma, os projetos na linha de Adaptao remetem a um motivo original, mas que so reconstrudos com outra finalidade e novos padres estticos . TRADUO: a traduo de um motivo decorativo, tema ou tendncia estilstica de material tradicional ou no. Este termo pode ser aplicado no caso de emprstimo de uma gramtica de ornamentos de uma cultura original por outra cultura que no tenha aprendido nem o significado nem as razes de determinado estilo decorativo. Por exemplo os padres de Mosaico ou Montezuma, fabricados tambm pela Frmica Corporation no incio dos anos 60. O Mosaico foi inspirado pelo mosaico bizantino feito com pequenas peas de vidro ou pedras semipreciosas. O motivo Montezuma revela um pastiche de elementos da arquitetura azteca que foram reconfigurados sem dar ateno ao seu contexto original, semntica e composio. Nos dois exemplos, o designer usou os elementos decorativos selecionados noutra cultura apenas como fonte de inspirao e produziu uma imagem de sua livre expresso, comprometida com as exigncias da linguagem da estamparia.

MOTIVOS PUROS: Padronagens "Motivos Puros" so sempre criadas por um meio grfico, respeitam as regras tradicionais de desenho. Sua caracterstica maior a distribuio de elementos decorativos sobre um fundo. O padro geralmente surge pela montagem de tratamentos selecionados ou produzidos pelo designer de acordo com o estilo que deseja referenciar ou a finalidade do projeto ( infantil, cama/mesa/banho, etc). Por exemplo: o designer define o " background" ou fundo, sua cor e textura, depois os elementos e a maneira como eles estaro relacionados. Exemplo o trabalho de Josef Frank "Worry Bird", tecido serigrafado por Silfa, Sucia, coleo: Svensk Tenn Archives, Estocolmo. MATERIAL:

Esta classificao abrange os projetos feitos com a colagem do prprio material So as qualidades formais do componente material que cria um efeito decorativo. Por exemplo: "Chirashi" criado por Maya Romanoff feito de papel Cheri, um papel japons que pode ser feito em inmeras variaes. Esses materiais normalmente so pedaos de casca de rvore, folhas, flores, fibras, etc. Nas padronagens do tipo Material pedaos de materiais reais formam parte integral do produto. Eles consistem em elementos colados num substrato material. Ex. "Isfahan", outro trabalho de Maya Romanoff feito com partculas de mica coladas sobre um papel colorido.

PROCESSO: Criado por uma tcnica ou movimento, gesto. Normalmente o emprego de tcnicas manuais de pintura como uso de esponja, carimbo, respingos. Em oposio tcnica de desenho usada no Motivo Puro, desenvolvido de modo livre, no regido pelas leis, so resultado de um mtodo fsico, fundamentalmente com uso de tinta sobre uma superfcie.

DEFINIO GERAL DE "DESIGN" Apresentamos o conceito de "Design" definido pelo rgo internacional competente, que o International Council Design of Societies of Industrial Design / ICSID, conceito tambm adotado pelo Programa Brasileiro de Design: " Design Industrial uma atividade criativa cujo objetivo determinar as propriedades formais dos objetos produzidos industrialmente. Por propriedades formais no se deve entender apenas as caractersticas exteriores mas, sobretudo, as relaes estruturais e funcionais que fazem de um objeto (ou de um sistema de objeto), uma unidade coerente, tanto do ponto de vista do produtor como do consumidor. O Design Industrial abrange todos aspectos do ambiente humano condicionado pela produo industrial." CONCEITO DE "DESIGN DE SUPERFCIE" A expresso "Design de Superfcie" a traduo de Surface Design, usada em pases de lngua inglesa e oficial nos meios eletrnicos, razo pela qual foi escolhida para denominar este trabalho, na inteno de ser o mais abrangente possvel. Em portugus usada a nomenclatura " Desenho (Industrial) de Estamparia ", mas entendemos que a palavra estamparia restringe padres impressos sobre tecidos. Os franceses tambm adotam a palavra "design" do ingls e acrescentam a expresso de revestimento, compondo: " Design de Revtement". Assim vemos que a palavra design adquiriu um sentido prprio, ligado produo industrial. "DESIGN DE SUPERFCIE" consiste na criao de imagens bidimensionais, projetadas especificamente para gerao de padres, que desenvolvem-se de maneira contnua sobre superfcies de revestimentos. O processo criativo voltado para aplicao na indstria, basicamente nas reas: txtil, de papelaria, cermica e materiais sintticos.

"DESIGN DE SUPERFCIE" uma atividade tcnica e criativa cujo objetivo a apresentao de imagens bidimensionais, projetadas especificamente para o tratamento de superfcies, apresentando solues estticas e funcionais adequadas aos diferentes materiais e mtodos. PAPELARIA: o design de superfcie atua na rea de papelaria, criando estampas para papis de embrulho, embalagens, produtos descartveis como guardanapos, pratos, copos e bandejas de papel; materiais para escritrio como capas de agendas, blocos; papis de parede, etc. TXTIL: entende-se por txtil todos tipos de tecidos e no-tecidos ( como o feltro ) gerados com diferentes tipos de fibras. a maior rea de aplicao do design de superfcie e com maior diversidade de tcnicas. As listadas a seguir representam as previstas no uso do sistema de software Vision: ESTAMPARIA: consiste na impresso de estampas sobre tecidos, onde o designer se ocupa com a criao dos desenhos adequados aos processos tcnicos de estampagem. TECELAGEM: consiste em entrelaar fios dispostos verticalmente (urdume) com fios horizontais (trama) para se obter um tecido. Tcnica que acompanha o homem desde a pr-histria, hoje encontra-se altamente refinada com o uso do tear artesanal para experincias de criaes que so, posteriormente, transpostas para a indstria, equipada com teares eletrnicos de alta tecnologia. O designer, tendo conhecimento da tcnica, cria diferentes padres variando o tipo de fio, cores e o modo de entrelaamento. JACQUARD: tipo especfico de tecelagem a qual utiliza mais de uma camada tanto no urdume como na trama. O resultado um tecido grosso de padronagem muito complexa e de textura tctil expressiva. Inventado por Joseph-Marie Jacquard, em Lyon na Frana, em 1804, representa hoje o gnero txtil de maior possibilidade de inovao no futuro da indstria equipada com as novas tecnologias. O uso deste tipo de tecido voltado, principalmente, para revestimento de estofados de mveis e automveis, alm da tapearia. MALHARIA: o tricot feito atravs de mquinas industriais mecnicas e/ou computadorizadas. A unidade ou ponto da malha equivalente ao pixel do computador, e com base neste dado o designer gera o desenho que ir se desenvolver na superfcie de malha. CERMICA: revestimentos cermicos ( azulejos, lajotas, etc) representam um importante campo de aplicao do Design de Superfcie. O parque industrial deste setor tem investido na contratao de designers eficientes para atender s exigncias do mercado consumidor de solues inovadoras de revestimentos para construo civil e decorao.

MATERIAIS CERMICOS: a indstria est sempre lanando no mercado novos materiais sintticos para revestimentos variados, na busca de praticidade, maior conforto e melhor conservao. O material sinttico mais conhecido empregado numa larga escala de aplicaes em revestimento pode ser considerado a "Frmica", plstico laminado produzido pela Formica Corporation. os fundamentos da linguagem peculiar ao Design de Superfcie. Um treinamento especial pedido ao artista que deseja ter sucesso em criar superfcies contnuas de padres planos. Basicamente a mesma sintaxe da linguagem visual com algumas peculiaridades que devemos observar: Composio: a maneira como se d a composio dos elementos sobre o fundo de acordo com o pressuposto de que a "superfcie", apesar de plana, dever ou poder ser observada de vrios pontos. Isto , uma pintura exposta numa parede ser vista pelo observador colocado a sua frente sempre na mesma posio, j a pintura realizada sobre um tecido com a finalidade de revestir, ter sua composio alterada, pois acompanhar as formas tridimensionais que estar envolvendo. Os motivos devero se desenvolver sem direo ou posio determinada para que possam ser vistos de cabea para baixo ou para cima sem perder seu valor visual; Repetio: alm dos elementos conhecidos da linguagem visual como o ponto, a linha, a forma, textura, cor, direo, etc o designer de padres contnuos precisa ter o domnio e controle do elemento de repetio, que o "mdulo" ( ser explicado mais adiante); Utilidade:o processo de criao voltado para o Design deve criar algo utilitrio, isto , que possua um fim em si. Este fator predetermina algumas exigncias tcnicas de produo e definio da imagem relativas a estilo, aplicao e perfil do consumidor; Conhecimento tcnico: abrange o conhecimento dos processos industriais, as matrias primas e o mercado que deseja atingir.

DEPOIMENTO DE ESPECIALISTA Terry A. Gentille em seu livro "Printed Textiles" define a Arte como "uma forma de comunicao da experincia humana interpretada pelo artista de um modo individual e pessoal". E o Design , para ele, o acrscimo de interesse e variedade de escolha dado pela esttica ao produto utilitrio. Por exemplo os tecidos que povoam nosso cotidiano, cobrem nossos corpos, mveis, janelas, paredes, dormimos entre lenis, nos enxugamos em toalhas de banho, comemos sobre uma toalha de mesa, os tecidos nos rodeiam. Para Terry as antigas regras da boa composio visual esto sendo alteradas pelo desafio das novas tecnologias na gerao de imagens, cujas possibilidades expressivas parecem ser ilimitadas imaginao do artista. REPETIO O conceito de "repetio", no contexto de Design de Superfcie, a organizao dos elementos formais contidos no desenho em unidades ou mdulos, que se repetem a intervalos constantes, de acordo com um sistema determinado, gerando um padro. um prerequisito importante ao designer a compreenso da repetio, ou seja, como uma unidade pequena pode se repetir para gerar uma padronagem . Muitas vezes na repetio do mdulo surgem diferenas visuais inesperadas. A repetio possui trs elementos bsicos: A unidade ou "mdulo"; O sistema de repetio ("repeat",em ingls, e "rapport" em francs); O encaixe ou layout. A unidade ou "mdulo"; O sistema de repetio ("repeat",em ingls, e "rapport" em francs); O encaixe ou layout.

MDULO Mdulo ou unidade, como o nome diz, a unidade da padronagem. Tem representada dentro de si todos elementos do desenho organizados dentro de uma estrutura preestabelecida, de maneira que, quando colocados lado a lado umas das outras, formam um padro contnuo. SISTEMA Chama-se "Sistema" a maneira pela qual um mdulo vai se repetir. Esta definio dada pelo designer e faz parte integrante de sua criao, pois variando o sistema varia a estampa, o efeito tico pode ser completamente diferente. Basicamente existem dois tipos de sistemas pelos quais um mdulo pode ser repetido dentro do processo industrial: Sistema alinhado: quando as unidades so posicionadas lado a lado e uma sobre as outras, seguindo uma grade com linhas horizontais e verticais. Sistema no-alinhado: quando mantm um alinhamento (vertical ou horizontal) e muda o outro, alterando o ngulo ou espaamento) ENCAIXE o estudo feito prevendo os pontos de encontros das formas entre um mdulo e outro de maneira que , quando encaixados seguindo o sistema determinado, forma o desenho criado pelo designer. A apresentao do encaixe deve conter, no mnimo, uma unidade completa ( normalmente se apresenta quatro unidades) com informaes suficientes dos pontos de encontro das formas, indicando claramente o efeito que ser criado no desenho posto em repetio. Manualmente se usa recursos de papel transparente, mas hoje existem softwares especficos para facilitar esta tarefa difcil.

Perfil do Designer O sujeito deste processo possui formao artstica e direciona-se ao mercado de trabalho do design. Neste imbricamento consideramos a orientao da Comisso de Especialistas de Design do MEC, sobre as competncias profissionais que devem estar presentes no perfil do designer s quais acrescentamos a fluncia em novas tecnologias e a conscincia tica da profisso. O designer um profissional que se ocupa do projeto de sistemas de informaes visuais, objetos e/ou sistemas de objetos de uso atravs de enfoque interdisciplinar. No desenvolvimento de seus projetos, o designer considera as caractersticas dos usurios e de seu contexto scio-econmico-cultural, bem como o perfil, potencialidades e limitaes econmicas e tecnolgicas das unidades produtivas onde os sistemas de informao e objetos de uso sero fabricados. Este projeto busca desenvolver nos alunos as seguintes competncias: Capacidade de gerao de idias mltiplas e originais para um mesmo problema, fato ou situao (criatividade); Fluncia em novas tecnologias digitais tanto como ferramenta de criao e visualizao como recurso de comunicao a distncia; Capacidade de seleo, organizao e sistematizao de informaes; Domnio das etapas de desenvolvimento de projeto: colocao do problema de design, definio dos objetivos do trabalho, coleta de informaes, tratamento e anlise dos dados, busca de solues, gerao e avaliao das alternativas, configurao de solues e comunicao dos resultados; Habilidade no preparo de recursos visualizadores das idias, tais como simulaes, prottipos etc.;

IMPORTANTE:

GENTILLE, Terry A. Printed Textiles: a guide to creative design fundamentals. Englewood Cliff, NJ, EUA: 1979. Terry A. Gentille - Designer Txtil de grande atuao profissional tem trabalhos produzidos na Inglaterra, Frana, Sucia e Estados Unidos. Foi professor da Parsons School of Design em Nova Iorque e na Rhode Island School of Design em Providence, RI, EUA. JEFFERS, Grace. Nomenclature: na appropriate taxonomy for 2-D patterns (7-9p.) in Surface Design Journal/ winter 1998, vol.22, n2 Grace Jeffers historiadora de design e professora adjunta na diviso de ps-graduao no FITFashion Institute of Tecnology, em Nova Iorque. Tambm trabalha como designer de materiais para decorao de interiores. WEBSITES http://www.studioword.com Site comercial que indica softwares para designers txteis. http://www.weavespindye.org/convergence - Site da conferncia internacional de Arte Txtil 98. http://www.pvcrafts.org Escola que oferece muitos workshops em Design de Superfcie. http://www.WellspringGallery.com Catlogo on-line de livros de rea txtil. http://www.jacquardproducts.com Venda on-line de materiais. http://www.monarchcad.com Venda de softwares de design txtil.

HOT LINKS http://www.anu.edu.au/ITA/CSA/textiles.html Canberra School of Art, Austrlia, mostra os cursos oferecidos e pginas com imagens dos trabalhos dos artistas visitantes, professores e alunos. http://www.linx.com.br Site da Investrnica do Brasil, firma que oferece softwares para profissionais. http://www.koppermann.com Site da Koppermann na Alemanha apresenta verses "demo" dos softwares de design de superfcie. http://www.infomall.org/dsi Site da Designer Software, que oferece o "Surface Magic", software simples mas que trabalha com os princpios fundamentais do design de superfcie, prepara imagens j com os mdulos repetidos e nmero de cores adaptados serigrafia.