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Apostila BLS/DEA/PS para Leigos 2010 (Leigo: Qualquer pessoa que não seja Profissionais da Saúde, Guarda-Vidas ou Bombeiro) Por: Inst. Ronaldo Furlan Tafuri Site: www.foxtreinamento.com.br Fone: (11) 3966-9624 / 9211-4643 E-mail: [email protected]

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  • Apostila BLS/DEA/PS

    para Leigos 2010(Leigo: Qualquer pessoa que no seja Profissionais da Sade,

    Guarda-Vidas ou Bombeiro)

    Por: Inst. Ronaldo Furlan Tafuri

    Site: www.foxtreinamento.com.br

    Fone: (11) 3966-9624 / 9211-4643

    E-mail: [email protected]

  • Falso ou Verdadeiro:

    1) Uma lei do cdigo penal brasileiro determina obrigatoriedade do

    cidado prestar primeiros socorros s vtimas de acidentes, sob pena de ser

    processado por omisso de socorro.

    2) Um mdico mesmo fora do horrio de servio est obrigado, pela sua

    profisso, a prestar primeiros socorros s vtimas de acidentes ou males

    sbitos, sob pena de ter sua licena do CRM cassada por omisso de socorro.

    Nas seguintes condies ser uma obrigao legal:

    - Quando a funo profissional exigir;

    (Ex.: Guarda-vidas, Bombeiros... em servio)

    - Quando pr existir uma responsabilidade intrnseca;

    (Ex.: Acidente ocorre no seu local de trabalho ou voc causou o acidente)

    - Aps iniciar o atendimento de socorro.

    (Ex.: Qualquer pessoa)

    Devemos obter o consentimento da vtima para socorr-la?

    Tipos de consentimento:

    Consentimento Expresso;

    Consentimento Implcito:

    - Vtimas Inconscientes;

    - Vtimas menores desacompanhadas;

    - Vtimas com deficincia de desenvolvimento mental.

    Resposta exerccio Falso ou Verdadeiro:

    01: Falso Prestar socorro seria o correto, no primeiros socorros.

    02: Falso Fora do horrio de servio, se no estiver envolvido no tem obrigao.

    Aspectos Legais dos Primeiros Socorros

  • Fatores complicantes dos atendimentos de emergncia:

    - Recusa de Socorro: Drogas, lcool, religio,

    recusa verbal sem motivo aparente, etc.

    - Avaliao de cenrio incorreta;

    - Triagem de vtimas;

    - Negligncia e Confidncia;

    - Ocorrncia de um crime.

    Precaues Universais contra Doenas Transmissveis:

    O Ministrio da Sade e a ANVISA, recomendam que todos os

    profissionais da sade utilizem as seguintes precaues universais:

    - Luvas de ltex (Uma luva para cada vtima);

    - Mascara de Proteo para RCP ou RA;

    - culos de Segurana;

    - Lavar bem qualquer local que tenha entrado em contato com fluidos

    corporais da vtima.

    Exemplos de Contaminaes Possveis pelo:

    Sangue: HIV (vrus da doena AIDS) e HBV (Hepatite B)

    Ar: Tuberculose e H1N1.

    Contato: Hansenase (antigamente conhecida como Lepra) e Dermatites.

    Consentimento para o Socorro

  • Avaliaco do Cenrio:

    - Riscos Iminentes:

    Ex: Fios eltricos ,vidros quebrados, colapso estrutural, etc

    - Mecanismo da Leso: (Cinemtica do Trauma)

    Ex: Caio, escorregou, bateu, etc

    - Nmero de vtimas:

    - 01 ou mais vtimas p/ se fazer a triagem.

    Testemunhas:

    - No desconsidere depoimentos de pessoas alcoolizadas ou de

    crianas;

    Realizar em

    10 segundos

    Sugestes para organizar um estojo de Emergncia

    Ataduras de diversos tipos;

    Fita adesiva e Ban-Aid;

    Esparadrapo, vrios pares luvas de procedimento;

    Pacote de gelo qumico;

    Bolas ou rolo de algodo;

    Luvas de ltex e soro fisiolgico p/ limpeza;

    Mscara facial c/ vlvula de no retorno;

    Lanterna pequena e pilhas reservas;

    Gazes e Bangagens de diversos tamanhos e formas;

    Papel e caneta;

    Lente de aumento, pina e tesoura;

    Sabo neutro e termmetro oral, Manta trmica,

    02 Talas flexveis de cada tamanho: PP, P, M ,G.

    01 jogo de Colar Cervical PP, P, M ,G;

    Saco plstico e canivete multiuso.

    OBS.: Todos os itens devem ser colocados numa caixa ou mochila apropriada

    p/ mant-los limpo e seco.

    Segurana durante o Socorro

  • Avaliao Inicial para Leigos

    Vtima Inconsciente

    Chame a Emergncia

    O trax sobe?

    Deite a vtima de lado e

    monitore sinais vitais.

    Inicie a RCP.

    Sem realizar

    boca a boca, apenas

    compresses no Peito

    SIMNO

    Procure Atendimento

    Mdico

    Se estiver com um

    DEA prximo, ligue-o.

    Inicie seu uso, primeiramente

    ouvindo suas instrues faladas.

    Realize passo - a - passo o que

    o DEA pedir.

  • Hemorragias

    Aplicar presso direta sobre o local,

    utilizando gaze estril e luvas de ltex.

    No remover compressas aplicadas e objetos empalados.

    O sangramento parou ?

    Eleve a parte atinjida

    se no houver fratura.

    Mantenha a presso direta

    sobre o local.

    O sangramento parou ?

    Aplique presso

    sobre um ponto de presso.

    Atenda p/ o estado de choque.

    O sangramento parou ?

    Reveja as tcnicas utilizadas

    e atenda p/ estado de choque

    Procure Atendimento Mdico

    Atenda p/ estado de

    choque e cuide do

    ferimento

    SIM

    SIM

    SIM

    NO

    NO

    NO

  • Estado de Choque

    Verifique e corrija

    problemas que ameacem a vida

    como uma PCR ou engasgamento.

    Deite a vtima de costas.

    Se a vtima estiver c/:Leso no crnio:

    -Eleve a cabea se no

    tiver leso na coluna.

    Dificuldade p/ respirar, leso

    no trax ou ataque cardaco:

    -Coloque-a sentada reclinada

    em 45 graus se no tiver

    leso na coluna.

    Suspeita de leso na Coluna ou

    fratura nas pernas:

    -Deixe-a deitada imvel sobre

    uma superfcie plana e rgida.

    Incinsciente respirando ou

    regurgitando:

    -Coloque-a deitada p/ lado

    esquerdo se no tiver leso

    na coluna.

    Consciente sem suspeita

    de fratura, leso na coluna

    ou na cabea:

    -Eleve as pernas da vtima

    entre 20 e 30 cm, p/ facilitar

    o retorno venoso.

    Envolva a vtima em

    cobertas para previnir

    contra perda de calor

    corporal.

    Procure Atendimento

    Mdico Imediato

    O socorrista pode reverter

    o estado de choque apenas

    estabiliza-lo.

  • Queimadura Trmica

    Grau da Queimadura

    Esfriar com gua fria

    por 15 30 minutos.

    Dar gua p/ vtima beber.

    No plicar ungento,

    manteiga, pasta de dente,

    vaselina, etc

    ASC acima de

    20% no adulto

    ou 10% na

    criana ou

    idoso?

    Aplicar gua fria 20 40

    minutos;

    Cobrir com gaze mida estril;

    Remova roupas, jias e adereos;

    No remova material aderido a

    queimadura.

    No plicar ungento,

    manteiga, pasta de dente,

    vaselina, etc

    Atenda p/ o choque;

    Remova roupas, jias e

    adereos;

    No remova material aderido

    a queimadura.

    Cubra a rea queimada com

    gaze seca estril;

    Eleve os membros queimados.

    Procure Atendimento

    Mdico

    NO SIM

    1 Grau

    2 Grau

    3 Grau

    ASC: rea de Superfcie Corporal.

  • Eletrocusso

    Vtima em contato

    com a energia?

    Dentro de

    edificaes?

    Ligue p/ companhia de energia

    eltrica;

    No se aproxime da vtima ou

    da rede eltrica;

    Mantenha as pessoas Afastadas. Desconecte o aparelho

    da eletricidade;

    Desligue o disjuntor;

    Corte a energia geral

    do edifcio.

    Se no houver risco p/ o socorrista: avalie o A,B,C corrigindo

    problemas;

    Atenda para o estado de choque;

    Trate as queimaduras como trmicas;

    Existiro pelo menos dois ferimentos de queimaduras.

    Procure Atendimento

    Mdico

    NO

    NO

    SIM

    SIM

    Vtimas de choque eltrico que entram em parada cardaca, tem maiores

    chances de sobreviver se for utilizado um DEA rapidamente, pois a vtima

    muitas vezes, no tem um problema cardaco e sim uma desordem do

    impulso eltrico do corao causado pela eletricidade e a utilizao do

    DEA pode reverter.

  • Hipertermia

    Exposio ao calor excessivo

    Pele quente, temteratura elevada,

    estado mental alterado?

    Desidratao

    (Exausto pelo Calor)

    Leve a vtima p/ um local fresco;

    Eleve as pernas 30 cm;

    Remova excesso de roupas;

    D gua p/ beber;

    Molhe a vtima com gua fria.

    Procure atendimento mdico se

    no melhorar em 30 minutos.

    Intermao

    ou Insolao

    Procure Atendimento

    Mdico Imediatamente

    Leve a vtima p/ um local fresco;

    Eleve a cabea e o tronco da vtima;

    Remova excesso de roupas.

    Umidade Relativa

    do ar > 75%?

    Molhe a vtima com gua corrente

    e abane ou cubra com toalhas

    molhadas e abane.

    Coloque compressas de gelo

    sob as axilas e na virilha

    Procure Atendimento Mdico

    NO

    NO SIM

    SIM

  • Diabetes

    Sabe se Choque por

    Insulina

    ou Coma Diabtico?

    Vtima

    Consciente?

    Choque

    Insulnico?

    Coma

    Diabtico

    Administre acar;

    *REGRA dos 15*

    D preferncia ao

    monossacardio

    (Ex: Suco de Fruta),

    ou dissacardio

    (Ex: Refrigerante).

    Entram mais rpido

    na corrente sangnea.

    No d nada p/

    comer ou beber;

    Mantenha aberta

    as vias areas;

    Posicione a vtima

    sobre o lado

    esquerdo.

    Se a vtima no

    puder ajudar c/

    informaes,

    na dvida d

    acar.

    *REGRA dos 15*Administre

    lquidos

    Vtima necessiita

    de Insulina.

    Procure Atendimento Mdico

    NO

    NO

    NO

    SIM

    SIM

    SIM

    REGRA dos 15: 15 Gramas de acar e espere por 15 minutos, se no

    melhorar repetir 15 gramas e mais 15 minutos se no melhorar no total

    de 30 minutos procurar atendimento mdico. Esta quantidade de acar

    pode salvar a vtima de choque insulnico (hipoglicemia), masno vai

    piorar a vtima, se ela estiver em como diabtico (hiperglicemia).

    Fonte: Associao Americana de Diabetes

  • Crise Convulsiva

    Proteja a cabea da vtima.

    Afrouxe as roupas da vtima.

    Deite-a ligeiramente inclinada sobre o lado

    esquerdo, se ela estiver regurjitando.

    No Restrinja os movimentos

    provocados pelas convulses.

    No coloque nada entre os dentes da vtima.

    No d nada para comer ou beber.

    Existe uma ou mais das condies abaixo?

    Gravidez;

    Convulo > que 05 minutos;

    Trauma de crnio;

    Recuperao lenta;

    Disritmia

    Vtima no epiltica.

    Idoso.

    Crises consecutivas.

    Evite constrangir a

    vtima,

    afaste curiosos.

    Amaioria das convules

    no so mergenciais.

    As convules terminam

    entre 01 e 04 minutos.

    Procure Atendimento

    Mdico Imediato

    NO SIM

  • - Esta ao serve para eliminar o excesso de CO2 preso pela obstruo encontrada

    nas vias areas, fazendo assim com que a vtima fique consciente at a chegada

    do socorro profissional ou da bombinha, mas no resolve totalmente o broblema.

    - Cuidado, a expirao forada gera um fluxo de ar turbulento que pode fechar de

    vez as V.A.S. pea para a vtima assoprar bem devagar quando expirar.

    Crise Asmtica

    - Vtima com dificuldade de expirar?

    - Dificuldade respiratria durante ou aps atividade fsica?

    - Tem alergia a poeira, cloro, etc?

    Tem bombinha para

    Crise de asma?

    Pedir para a vtima assoprar

    (expirar) vrias vezes

    devagar.

    NO

    Utilize a bombinha quantas

    vezes for necessrio.

    SIM

    A crise parou?

    Chame o Resgate

    Imediatamente.

    NO

    No realizar esforo

    fsico e procurar um

    mdico.

    SIM

  • Acidente Vascular Enceflica

    Pode ser provocado por um cogulo de sangue que se aloje em um vaso

    capilar do crebro (AVC-I) ou por rompimento da parede de um vaso

    sangneo do crebro (AVC-H).

    - Recostar ou elevar o tronco da vtima;

    - Afrouxar as roupas da vtima para melhor circulao;

    - Monitorar sinais vitais, caso necessrio entre com a RCP;

    Sinais e Sintomas: Dor de cabea; adormecimento ou

    paralisia de um lado do corpo ou de um membro;

    tontura;confuso; salivao; inabilidade para falar ou

    compreender a fala; dificuldade para enxergar; anisocoria;

    convulses; e outros.

    Chame o Resgate

    OBS.: Se tiver conhecimento e treinamento, administre O2 de emergncia

  • Hipotenso

    Tontura, moleza,

    fraqueza constante?

    Alimentao

    feita

    em excesso?

    No se alimentou.

    Hipoteno

    Ps-Prandial

    Ocorre somente quando

    executa movimentos

    rpidos como:

    - Levantar.

    Hipotenso

    Por

    Hipoglicemia

    Precisa se alimentar ou:

    Administre acar;

    D preferncia ao

    monossacardio

    (Ex: Suco de Fruta),

    ou dissacardio

    (Ex: Refrigerante).

    Entram mais rpido

    na corrente sangnea.

    Deite a vtima

    em decbito

    lateral esquerdo,

    deixando-a na

    posio de

    Recuperao

    Procurar um

    mdico p/ avaliar

    Hipotenso Postural

    ou Gravitacional

    Todo e qualquer

    movimento p/ se posicionar

    na vertical deve ser feito

    devagar e com calma p/ que

    o retorno sangunio retorne

    ao seu volume normal.

    NO

    NO NO

    SIM

    SIMSIM

  • Luxao, Contuso, Entorse

    e Disteno Muscular

    Leso na

    Articulao?

    Pancada no

    Musculo?

    DistensoContuso

    Deformidade na

    Articulao ?

    Entorse Luxao

    NO

    NO NO

    SIM

    SIM SIM

    Aplique RICE, sendo o gelo por 20 minutos

    em um saco plstico a cada 2hs,

    deixando o gelo preso ao local

    da leso por uma bandagem.

    Eleve a parte

    Atingida.

    Avalie a circulao,

    movimento e

    sensibilidade

    Imobilize a

    Articulao.

    Aplique RICE sem realizar

    a Elevao

    Procure Atendimento

    Mdico

    Mnemnico RICE:

    R: Repouso

    I: (ICE) Gelo

    C: Compresso

    E: Elevao

  • Fraturas

    Remova ou corte a roupa

    prxima ao local da fratura

    Observe se h deformidade,

    sangramento, inchao, flacidez.

    Fratura Aberta ?

    Controle a hemorragia.

    No empurre o osso p/ dentro.

    No realinhe o osso.

    Cubra o ferimento com gase

    seca estril.

    Avalie a circulao,

    movimento e

    sensibilidade

    Imobilize a fratura prendendo sempre uma articulao acima e outra abaixo.

    Somente alinhe a fratura se tiver treinamento especfico, caso contrrio

    imobilze-a da forma como a encontrou.

    Verifique a circulao e a perfuso distal no membro enquanto aguarda o

    RESGATE ou um atendimento mdico.

    No movimente a vtima em caso de possvel leso na coluna.

    NO SIM

    OBS: Pode-se utilizar o Mnemnico RICE sem realizar a Elevao

  • BLS - Adulto

    - O socorrista deve se posicionar de joelhos

    ao lado da vtima, prximo do trax;

    - Deve posicionar suas mos segurando

    os ombro e os braos da vtima;

    - Tocar firmemente sobre a clavcula e se

    identificar, verificando o nvel de

    conscincia da vtima.

    01

    02

    - Aps constatar inconscincia, se estiver

    sozinho, chamar o socorro;

    - Se no estiver sozinho, aponte para uma

    pessoa e pea: Por favor, ligue para 193

    (ou o telefone de emergncia daquela

    localidade);

    - Pea que volte e lhe informe se conseguiu

    chamar ajuda.

    OBS.: Informe seu nome e telefone, o local, pontos

    de referncia, n. de vtimas e o que aconteceu. Fale com calma e pausadamente.

    Protocolo ILCOR 2010 para Leigos.

    (Qualquer pessoa que no seja Profissionais da Sade,

    Guarda-Vidas ou Bombeiro)

    - Trace uma linha imaginria ligando as duas mamas;

    - Localize o centro entre as mamas.

    -Posicione somente a base da mo sobre a regio central entre as mamas (osso

    externo), sem tocar a vtima com os dedos ou com toda a palma da mo.

    03

  • Se houver suspeita de leso no pescoo, mas a vtima estiver em PCR, inicie a RCP, d

    prioridade vida;

    OBS.: No caso de 02 socorristas atuando, revezar quem faz as compresses a cada 02

    minutos ou a cada choque ou a cada analise do DEA, que ocorre a cada 02 minutos.

    RCP de Engasgo: Vtima inconsciente engasgada (Adulto)

    Depois de cada 30 compresses verificar a boca da vtima, procurando pelo objeto estranho

    na boca com o dedo indicador em forma de gancho (Busca Aleatria, tambm conhecida

    como busca sega ou busca digital) e com o a outra mo segurando e tracionando a mandbula

    para abrir a boca. Se aps fazer a busca aleatria, no for encontrado o objeto, faa

    novamente as 30 compresses e repitas a seqncia at desobstruir. Este procedimento s

    para adulto, vtimas peditricas, ver procedimento mais a frente desta apostila.

    Engasgo Consciente: (em Adultos)

    Posicionar-se atrs da vtima, abraar a vtima posicionando sua mo fechada 02 dedos

    acima da cicatriz umbilical, comprimir para cima e para dentro (diagonal) por 05 vezes, se

    comunique com a vtima, se no desengasgou refazer esta manobra at desengasgar. Em

    crianas o socorrista deve ficar ajoelhado.

    Em gestantes ou obesos, comprimir entre as mamas (osso externo) para baixo tambm de 05

    em 05 vezes.

    BLS - Adulto

    Continuao

    - Colocar a outra mo sobreposta a primeira.

    A mo que est por cima, entrelaa os dedos da

    que est por baixo e os traciona para cima para

    no tocar no corpo da vtima.

    - Realize a RCP por at 30 minutos ou at o

    regate chegar ou ainda se voc chegar a

    exausto.

    - Se estiver com um DEA, realaize RCP

    at que o DEA mande para ou

    recomecar a RCP.

    - Comprima 05 centmetros sobre o trax,

    04

  • BLS Criana

    Protocolo ILCOR 2010 para Leigos.

    (Qualquer pessoa que no seja Profissionais da Sade,

    Guarda-Vidas ou Bombeiro)

    02- Aps constatar inconscincia, se estiver sozinho,

    chamar o socorro;

    - Se no estiver sozinho, aponte para uma pessoa e

    pea: Por favor, ligue para 193 (ou o telefone de

    emergncia daquela localidade);

    - Pea que volte e lhe informe se conseguiu

    chamar ajuda.

    OBS.: Informe seu nome e telefone, o local, pontos

    de referncia, n. de vtimas e o que aconteceu. Fale com

    calma e pausadamente

    - O socorrista deve se posicionar de joelhos

    ao lado da vtima, prximo do trax;

    - Deve posicionar suas mos segurando

    os ombro e os braos da vtima;

    - Tocar firmemente sobre a clavcula e se

    identificar, verificando o nvel de

    conscincia da vtima.

    01

    03

    - Trace uma linha imaginria ligando as

    duas mamas;

    - Localize o centro entre as mamas.

    - Posicione somente a base da mo sobre

    a regio central entre as mamas (osso

    externo), sem tocar a vtima com os

    dedos ou com toda a palma da mo.

  • Continuao

    BLS Criana

    04

    -Posicione a regio tenar inferior da palma da

    uma mo sobre a regio central entre as mamas

    (osso externo) com a outra mo na testa da criana

    liberando a respirao;

    - No encostar os dedos no trax da vtima.

    - Realize a RCP por at 30 minutos ou at o

    regate chegar ou ainda se voc chegar a

    exausto.

    - Se estiver com um DEA, realize RCP at que o

    DEA fale para para ou recomecar a RCP.

    - Comprima 05 centmetros sobre o trax,

    Se a vtima estiver com suspeita de leso no pescoo, mas a vtima estiver em PCR, inicie a

    RCP, d prioridade vida;

    OBS.: No caso de 02 socorristas atuando, revezar quem faz as compresses a cada 02

    minutos ou a cada choque ou a cada analise do DEA, que ocorre a cada 02 minutos.

    RCP de Engasgo: Vtima inconsciente engasgada (Criana)

    Depois de cada 30 compresses verificar a boca da vtima, procurando pelo objeto estranho

    na boca com o dedo indicador em forma de gancho (Busca Visual, com a mo segurando e

    tracionando a mandbula para abrir a boca olhe dentro da boca da criana. Se aps fazer a

    busca visual, no for encontrado o objeto, faa novamente as 30 compresses e repitas a

    seqncia at desobstruir. Se encontrar o objeto, s coloque o dedo anular (dedo mindinho) na

    boca da vtima se puder ver o objeto (Busca Visual), retire-o, repita esta manobra quantas

    vezes forem necessrias;

    Engasgo Consciente: (em Crianas)

    Posicionar-se atrs da vtima, abraar a vtima posicionando sua mo fechada 02 dedos

    acima da cicatriz umbilical, comprimir para cima e para dentro (diagonal) por 05 vezes, se

    comunique com a vtima, se no desengasgou refazer esta manobra at desengasgar. Em

    crianas pequenas o socorrista deve ficar ajoelhado.

  • Continuao

    BLS Beb

    Suspeita de leso no pescoo, mas a vtima estiver em PCR, inicie a RCP, d prioridade vida;

    OBS.: No caso de 02 socorristas atuando, revezar quem faz as compresses a cada 02 minutos

    ou a cada choque ou a cada analise do DEA, que ocorre a cada 02 minutos.

    RCP de Engasgo: Vtima inconsciente engasgada (Beb)

    Depois de cada 30 compresses verificar a boca da vtima, procurando pelo objeto estranho na

    boca com o dedo indicador em forma de gancho (Busca Visual, com a mo segurando e

    tracionando a mandbula para abrir a boca olhe dentro da boca da criana. Se aps fazer a busca

    visual, no for encontrado o objeto, faa novamente as 30 compresses e repitas a seqncia at

    desobstruir. Se encontrar o objeto, s coloque o 5 dedo (dedo mindinho) na boca da vtima se

    puder ver o objeto (Busca Visual), retire-o, repita esta manobra quantas vezes forem

    necessrias;

    Engasgo em Beb Consciente:

    Realizar 05 tapinhas nas costas seguido de 05 compresses no peito, verifique a boca com

    busca visual, se achar o objeto s coloque o 5 dedo (dedo mindinho) na boca da vtima se puder

    ver o objeto (Busca Visual), retire-o, repita esta manobra quantas vezes forem necessria;

    - Tocar no p para verificar o nvel de conscincia.

    - Verificar se a criana est acompanhada de um adulto, se estiver pea permio

    antes de socorrer.

    - Trace uma linha imaginria entre os mamilos;

    - Posicione o dedo indicador imediatamente

    abaixo da linha imaginria e seus dedos mdio e anular

    ao lado do dedo indicador;

    - Levante o dedo indicador se preferir e execute a RCP porat 30 minutos ou at o regate chegar ou ainda se voc

    chegar a exausto.

    - Se estiver com um DEA, realize RCP at que o DEA fale

    para para ou recomecar a RCP.

    - Comprima 04 centmetros sobre o trax,

    - OBS: O uso do DEA, passou a ser indicado no protocolo

    de RCP de 2010 da AHA para bebs, utilizar ps peditricas.

    A utilizao das ps do DEA em bebs no protocolo atual

    do ILCOR/AHA de 2010, deve ser colocada uma no centro

    do trax e outra nas costas de forma a ficarem voltadas de

    frente uma para a outra com o corao entre elas.

    Posio para RCP

  • Quando interromper a RCP

    Interrompe-se quando: A vtima voltar a ter pulso e respirar; o

    socorrista for substitudo por outro socorrista treinado ou se o resgate

    chegar ao local; o socorrista ficar exausto ou estiver em local perigoso;

    um mdico ordenar que pare; quando a RCP passar de 30 minutos

    (Recomendao da Associao dos Mdicos Intensivistas

    Americanos).

    Como funciona a RCP

    As compresses torcicas, produzem uma presso sobre a bomba

    cardaca (corao), fazendo com que o sangue, seja levado atravs do

    sistema circulatrio para todos os tecidos e rgos do corpo. O sangue

    demora em mdia 01 minutos para percorrer todo o corpo e voltar ao

    corao, Devemos realizar 02 minutos de RCP entre cada choque

    aplicado no corao.

    Quando no se deve iniciar a RCP

    No se deve iniciar quando: A vtima apresentar Rigor Mortis; estiver

    decapitada; apresentar evidncia de decomposio; apresentar

    colorao arroxeada na parte do corpo prxima ao solo; estiver em

    local que oferece risco de morte; estiver em parada cardio respiratria

    a mais de 30 minutos, exceto em caso de pr-afogamento.

    Informaes sobre a RCP

  • Situaes perigosas na RCP

    So elas:

    - Aspirao ou inalao de gua:

    Causada por aes fisiolgicas a qual so desencadeadas pelo

    afogamento.

    - Aspirao de substncias estranhas ou vmito:

    Causada por compresso abdominal devido ao posicionamento da

    vtima, por disteno gstrica, e por deglutio de gua em excesso.

    - Dentes quebrados, dentaduras ou aparelhos ortodnticos soltos:

    Causa a obstruo da passagem de ar e pode ao insuflar a vtima, levar

    a uma disteno gtrica.

    Erros ao aplicar a RCP

    So eles:

    - Comprimir o trax com menos de 05 centimetros de profundidade em

    adultos e crianas e 04 centmetros em bebs.

    - Flexionar cotovelos durante as compresses.

    - No posicionar a mo de forma correta sobre o osso externo da vtima.

    - No realizar compresses no ritmo adequado de mnimo 100 por minuto.

    - Dar trancos durante as compresses no trax.

  • OBS: - Se o socorrista leigo estiver sozinho, verifique conscincia da vtima, antes

    de ligar para a emergncia local.

    - Se o socorrista estiver acompanhado ou se testemunhas estiverem no local,

    pea para ligarem p/ a emergncia local assim que voc constatar inconscincia e

    diga para retornar e dizer o que obteve como resposta do resgate.

    Classificao por Idade e Peso:

    IDADE PESO

    Alm da idade e do peso, deve se considerar o biofsico da vtima.

    Para os socorristas leigos (Todos que no sejam profissionais da sade ou que no

    faam parte de equipes de emergncia) no precisam realizar insuflaes ou checar

    pulso, aps verificar que a vtima no tem respirao, devem apenas realizar

    compresses at a chegada de equipe profissional.

    Diferenas da RCP entre Adulto / Criana / Beb.

    para Profissionais Protocolos ILCOR - 2005.

    Aes Adulto Criana Beb

    Compresses Contnuas Contnuas Contnuas

    Compresses 05 centmetros 05 centmetros 04 centmetros

    Execuo da

    RCP02 mos 01ou 02 mos

    02 ou 03

    Dedos

    InsuflaesVolume

    Corrente

    Volume

    Corrente

    moderado

    Volume das

    Bochechas

    Beb 0 01 ano ******

    Criana 01 08 anos At 40 Kg.

    Adulto 08 anos em diante Acima de 40 Kg.

  • Desfibrilao Externa Automtica

    DEA

    O DEA um equipamento eletrnico que analisa o ritmo do corao e libera

    choques eltricos para re-estabelecer o ritmo cardaco normal do corao. Para

    utiliz-lo, o socorrista deve conectar o fio das ps no aparelho e as ps adesivas no

    trax da vtima.

    O DEA somente pode ser utilizado se a vtima de PCR estiver em Fibrilao

    Ventricular ou em Taquicardia Ventricular.

    Fibrilao Ventricular:

    um ritmo cardaco anormal mais comum nos casos de PCR em adultos. O

    coroo deixa de bater corretamente devido a uma desincronizao dos impulsos

    eltricos que provocam a contrao e relaxamento do msculo cardaco, causando

    assim, uma atividade desordenada das cmaras inferiores do corao (ventrculo),

    desta forma o corao no consegue bombear sangue, interrompendo a circulao

    sangunea. (no existe pulso)

    Taquicardia Ventricular:

    O corao bate to rpido (+/- acima de 180 bpm em repouso), que o

    bombeamento de sangue perde a eficcia para enviar sangue ao restante do corpo.

    Dependendo da gravidade, o pulso pode ou no estar presente.

    FV Grosseira FV Fina

    O DEA possui tambm um sistema de

    gravao interna que serve para armazenar o

    eletrocardigrama (ECG) e as informaes

    sobre os choques. Tambm ficam gravados

    ,data, hora, nmero de choques aplicados e

    nmero de srie do aparelho. Dependendo do

    modelo do DEA, ele grava a conversa dos

    socorristas durante o atendimento para efeitos

    tcnicos e jurdicos. Para operar um DEA, no

    h a necessidade de treinamento em leitura de

    ECG, ele construdo com um sistema de

    anlise de ECG que determina

    automaticamente se a vtima necessita ou no

    receber os choques.

  • Desfibrilao Externa Automtica

    DEA

    Consideraes Especiais:

    gua: Vtimas no podem estar em contato com o meio lquido, mesmo que esta esteja

    somente sobre um cho mido. Sempre secar o trax da vtima caso tenha suor ou esteja

    molhado antes de aplicar os eletrodos ou dar o choque.

    Vtima Peditrica: Verifique se na sua cidade ou estado, existe autorizao mdica para

    aplicao de DEA em crianas menores de 08 anos ou em pessoas com peso Inferior a 40

    kg. A AHA, no protocolo atual de 2010, liberou o uso de DEA em crianas e bebs,

    utilize ps peditricas. Geralmente vtimas peditricas, decorrem de problemas

    respiratrios que levam a PCR, e no como causa principal problemas cardacos.

    Trauma: Geralmente no existe a indicao do DEA para vtimas de trauma em PCR,

    elas necessitam de transporte rpido para o hospital, pois a PCR, pode ter sido devido a

    colises veiculares graves, ferimentos por arma de fogo, por objetos perfurantes. Se a

    leso no apresentar gravidade e no houver mecanismo significativo de trauma grave,

    considere que a PCR decorrente de proplemas clnicos e aplique o DEA se os

    protocolos locais permitirem.

    Marca-passo: So equipamentos eltricos implantados no corpo do paciente que servem

    para corrigir problemas no ritmo cardaco normal do corao. Geralmente so

    implantados na parte esquerda superior do trax e podem ser percebidos sob a pele.

    Aplicar as ps sobre ou muito prximo ao marca-passo pode absorver ou refletir pare da

    energia, e diminuir a chance de desfibrilao.

    Desfibrilador Implantado: Tambm tem a funo de corrigir o ritmo cardaco, mas

    somente a FV/TV. Geralmente implantado no mesmo local do marca-passo. Caso a

    vtima esteja recebendo descargas eltricas do desfibrilador implantado, ser visivel as

    contraes, aguarde que parem as descargas eltricas para aplicar os eletrodos do DEA.

    Medicamentos: Algumas pessoas utilizam medicamentos adesivos que contm

    substncias como, nitroglicerina, nicotia, analgsicos que so absorvidos pela pele. Eles

    podem bloquear a passagem da energia para o corao. Remova-os, limpe a pele antes e

    aplicar os eletrodos.

    Hipotermia: Procure por pulso durante 30 a 45 segundos, evite movimentos brusco na

    vtima, pois podem gerar uma FV. Remova-a com cuidado, se a vtima entrar em FV

    utilize o DEA.

  • Desfibrilao Externa Automtica

    DEA

    Inspeo e Manuteno do DEA

    O DEA deve ser inspecionado todos os dias, e se existir troca de

    planto das equipes que tem autorizao para utiliz-lo, dever ser feita a

    inspeo a cada troca de planto.

    A manuteno do equipamento de deve estar em ordem, para isto

    verifique o manual de seu equipamento e verifique junto a empresa do

    equipamento quais so as recomendaes para a manuteno do seu

    equipamento.

    OBS: Nunca desmontar o DEA para a manutenso interna do

    equipamento, este procedimento somente dever ser feito pelo fabricante.

    Nunca utilizar o DEA para treinamento, isto pode com o

    tempo, ir descaregando sua bateria ou ou danificar o aparelho, ou aind

    causar um acidente. Existe o DEA de treinamento especfico para isto.

    Problemas com o DEA

    Ele pode apresentar comandos que voc no esja preparado para houvir

    como, Bateria Fraca, Movimento Detectado, Ps mal Conectadas.

    Por tanto fique atento e no deixe de prestar ateno as informao que o

    equipamento passar a voc, muito barulho no local pode atrapalhar o

    socorro.

    Vtimas com muito pelo no trax, podem atrapalhar a conduo do

    choque e a avaliao do ritmo cardaco da vtima, raspe (Tricotomia) a

    regio do trax onde as ps devem ser conectadas. Mantenha sempre

    junto do DEA um aparelho de barbear.

    No toque a vtima durante a anlise do ritmo cardaco, pode dar

    interferencia na leitura.

    Olhe e pergunte sempre se todos esto afastados para descaregar o

    choque na vtima, evitando acidentes.

  • Desfibrilao Externa Automtica

    DEA

    No caso de estar sozinho: Mantenha se possvel a posio 02 e execute desta posio

    as funes de RCP e uso do DEA. Caso no seja possvel manter o DEA na posio

    indicada, pode colocar em outra que lhe facilite a operao dele.

    No caso de estar em 02 socorristas: o socorrista da posio 01 assume tambm a

    funo do socorrista da posio 02 sem sair de sua posio, ou o 02 assume a funo

    do 01. Pode-se trocar tambem de funo sem sair do lugar, neste caso, o DEA sobre a

    cabea da vtima ajuda a trocar de funo sem que tenha que ficar arrastando o

    aparelho.

    O DEA deve ser

    posicionado acima

    da cabea ou do

    lado esquerdo,

    mantendo-o

    acima da cabea

    Socorrista Responsvel

    Pelo DEA

    Socorrista Respnsvel

    pelas Compresses

    0102

    Vtimas Peditricas:

    - Usar ps peditricas se

    disponvel;

    - Colocar uma p sobre o

    corao e a outra nas

    costas alinhada com a

    que est sobre o

    corao.

    - Se no tiver ps

    peditricas, proceder

    como socorro de adulto.

  • Ocorre quando o sistema circulatrio, falha em mandar sangue para as

    diversas partes do corpo.

    O estado de choque pode ocorrer devido a:

    - Perda de volume;

    - Falencia da bomba cardaca;

    - Calibre dos vasos e qualidade dos fluidos.

    Tipos de estado de choque:

    - Hipovolmico: Perda de lquidos e fludos corporais. Quando relacionado

    com perda de sangue, conhecido como choque hemorrgico.

    - Histamnico: uma reao alrgica severa que ocorre no organismo de

    algumas pessoas, causadas por certos alimentos ingeridos ou substncias

    injetadas, tambm chamado de choque anafiltico. O sistema imunolgico do

    corpo identifica a substncia que entrou no organismo como sendo invasora e

    automaticamente inicia a produo de anticorpos chamados Imunoglobulina E

    (IgE). O IgE libera histamina para combater o invasor, mas a histamina por sua vez

    agride os pulmes, vasos sangnios, os intestinos e a pele, ameaando a vida da

    vtima. Esta reao alrgica severa pode se desenvolver em minutos ou horas. Essa

    uma emergncia grave, procure atendimento mdico imediatamente, pois a

    maioria dos casos compromete o sistema respiratrio levando a vtima a bito por

    asfixia.

    - Neurognico: Leso medular ou enceflica ocasionando perda do controle

    nervoso podendo ocasionar uma hipotenso ou uma hipertenso dependendo da

    rea afetada.

    - Cardiognico: O msculo cardaco no bombeia com eficincia suficiente

    para circular o sangue, geralmente em decorrencia da leso, ataque cardaco ou

    doena cardaca.

    Estado de Choque

  • - Metablico: Choque insulnico, coma diabtico, vmito, diarria, membro

    garroteado ou algumas outras condies causam perda de lquidos e alteraes

    no equilbrio bioqumico aumentando a concentrao de cido carbnico,

    ocorrendo assim uma acidose que pode levar a morte muito rpido.

    - Sptico: Ocorre devido a toxinas liberadas no organismo por infeces

    graves que segue pelo sistema circulatrio para todo o corpo.

    - Piscognico: Diminuio da presso arterial causada geralmente por aes

    piscolgicas emocionais.

    Estado de Choque

    Continuao

    Hemorragia a perda de sangue circulante em grande quantidade,

    resultante do rompimento de uma veia ou artria que pode levar a morte.

    A) Tipos de Hemorragia:

    -Venosa: Quando o vaso rompido uma veia, a sada do sangue uniforme e

    apresenta colorao vermelha escura. (Fig.: 01)

    - Arterial: Quando o vaso rompido uma artria, a sada de sangue ocorre em

    jatos ritmados com os batimentos cardacos e sua colorao vermelho vivo.

    Nem sempre podemos evidenciar, pois a leso pode ser muito profunda.

    (Fig.:02)

    - Capilar: Ocorre quando uma grande poro da pele destruda ou arrancada.

    O sangue apresenta uma colorao intermediria, ou seja, entre vermelho vivo e

    vermelho escuro. Apresenta fluxo lento. (Fig.:03)

    Hemorragia

    Fig.: 01 Fig.: 02 Fig.: 03

  • B) Classificao:

    - Hemorragia Interna: Na maioria dos casos ela ocorre devido a

    uma pancada externa forte, com ou sem perfurao por objetos, que acaba

    rompendo vasos internos do organismo. O sangue perdido no visvel, mas

    pode ocorrer a liberao do sangue, atravs das cavidades naturais do corpo.

    - Hemorragia Externa: Ela ocorre devido a acidentes por corpos estranhos

    que cortam, perfuram, dilaceram e fraturam.

    C) Sinais e Sintomas: Depende da gravidade da hemorragia, a vtima pode

    apresentar:

    - Palidez; mucosa descorada; pulso rpido e fino; respirao

    rpida e superficial; vertigens, nuseas e vmitos; abdmen retrado e

    dolorido; costelas fraturadas ou afundamento no peito; sudorese fria;

    sensao de sede; perda da conscincia.

    Primeiros Socorros p/ Hemorragia Interna:

    - Chame o resgate imediatamente;

    - No de nada para a vtima tomar, pois pode precisar de para cirurgia;

    - Deite a vtima em local seguro;

    - Trate-a para estado de choque;

    - Monitore sinais vitais.

    Primeiros Socorros p/ Hemorragia Externa:

    - Chame o resgate imediatamente;

    - Deite a vtima em local seguro;

    - Cubra totalmente o ferimento com gaze esterilizara ou pano limpo;

    - No remova as gazes encharcadas de sangue nem objetos empalados;

    - Pressionar toda a superfcie do ferimento: Tamponamento;

    - Continua sangrando: Eleve o membro;

    Hemorragia Continuao

  • - Se mesmo assim no parar de sangrar: Utilize os pontos de presso;

    - Trat-la para estado de choque;

    - Se a vtima estiver com sede, d apenas um pano molhado para chupar, pois

    pode precisar de cirurgia;

    - Monitore sinais vitais.

    D) Hemostasia:

    -Compresso Direta ou Tamponamento:

    Coloca-se gaze estril ou pano limpo com vrias dobras sobre o ferimento,

    fazendo compresso para que seja estancado o sangramento.

    -Elevao de Membro:

    Diminui a circulao devido a ao da gravidade.

    -Pontos de Presso:

    Pontos em que com a mo ou os dedos, pressiona-se indiretamente a

    artria ou a veia de mais fcil acesso, contra o plano sseo no segmento que

    antecede o ferimento.

    Obs.: Se o sangramento no parar, reveja a tcnica quantas vezes for

    necessria. No aplicar torniquete, somente o aplique, se ocorrer amputao e o

    sangramento estiver abundante, sem ter resultado eficaz com as tentativas das

    tcnicas de Hemostasia acima citadas.

    E) Hemorragia Nasal: (Epistaxe)

    - Causa: Ruptura dos vasos da mucosa nasal, que pode ser produzida por

    traumatismos, hipertenso arterial, etc...

    Hemorragia Continuao

  • Exausto pelo Calor: (Desidratao)

    Resultado da sudorese excessiva ou da reposio inadequada de gua perdida

    no suor.

    Sinais e Sintomas: Suor abundante, fraqueza, pulso rpido, temperatura

    corporal normal ou um pouco alta, cibras, etc.

    Intermao:

    Emergncia mais perigosa relacionada ao calor. A taxa de mortalidade mesmo

    com atendimento mdico, chega a 50 % das vtimas.Ela causada devido ao

    calor intenso do sol, e pode estar acompanhado de esforo fsico ou exerccio

    extenuante.

    Tipos de intermao:

    - Clssica: Idosos, diabticos, pessoas com problemas circulatrios, etc.

    - Por Esforo: Indivduos saudveis, ocorre geralmente durante a prtica de

    uma atividade fsica.

    Sinais e Sintomas: Perda da conscincia ou confuso mental, pele muito quente e

    avermelhada, ausncia de sudorese, convulses e todos os outros sinais e

    sintomas da exausto.

    Hipertermia

    Primeiros Socorros p/ Epistaxe:

    - Sentar com a cabea ligeiramente inclinada para frente;

    - Tamponar o nariz com gaze e pinar com os dedos por 05 minutos;

    - Se o sangramento no parar, repita a ao por no mximo mais duas vezes;

    - Continua sangrando? Procure atendimento mdico.

    Cuidados aps o sangramento nasal: hidrate as narinas; evite beliscar ou esfregar

    o nariz; evite bebida alcolica e fumar por uma semana.

  • Anualmente, mais de dois milhes de vtimas de queimaduras necessitam

    de ateno mdica. Cerca de 650.000 so tratadas em pronto socorro. Mais de

    6.000 pessoas morrem por causa das queimaduras.

    Fonte: U.S. Coast Guard

    Avaliando uma queimadura:

    Avalie uma queimadura somente aps controlar os problemas respiratrios

    e o sangramento.

    Extenso da Queimadura:

    A extenso de uma queimadura expressa como uma porcentagem do total

    da superfcie corprea. A Regra dos Nove a regra utilizada para se

    verificar a extenso da queimadura:

    - Cabea: 9 %;Mo e Brao: 9 %; (um membro)

    - Coxa e Perna: 18 %; (um membro)

    - Parte anterior do Tronco: 18 %;

    - Parte posterior do Tronco: 18 %;

    -rea genital: 1 %.

    OBS.: A regra dos nove precisa somente para adultos. Em crianas

    pequenas, a cabea vale 18 % e cada membro inferior vale 14 %.

    Importante:

    - O tamanho da mo da vtima aproximadamente 1% e o tamanho dessa

    rea pode ser usado para calcular a maioria das queimaduras;

    - As reas de maior importncia so: O rosto, as mos, os ps e a genitlia.

    - Queimaduras de vias areas so muito srias se associadas inalao de

    fumaa ou calor.

    - Queimaduras so mais srias em crianas e idosos com mais de 65 anos.

    - Queimaduras podem agravar casos de diabetes, doenas cardacas e

    pulmonares e outras.

    Quemaduras Trmicas

  • Profundidade da Queimadura:

    Queimaduras de Primeiro Grau: (Superficiais)

    - Pele vermelha, inchao suave, sensibilidade e dor.

    - A recuperao ocorre dentro de uma semana.

    Queimadura de Segundo Grau: (Mais Profunda)

    - Formao de bolhas, inchao, secreo e dor.

    - Bolhas intactas mantm uma cobertura estril,

    - Bolhas perfuradas resultam em feridas com secrees.

    Queimaduras de Terceiro Grau: (Muito Profunda)

    - Descolorao (carbonizado branco ou vermelho

    cereja), aparncia seca e rachada parecendo couro.

    - Essas queimaduras afetam as camadas de pele,

    as camadas adiposas, msculos e ossos.

    -No existe dor porque os terminais nervosos so

    destrudos.

    Gravidade da Quemadura

    Pequena Queimadura de Primeiro Grau Qualquer Extenso

    Pequena Queimadura de Segundo Grau < 15% da ASC em adultos

    Pequena Queimadura de Segundo Grau < 05% da ASC em crianas/idosos

    Pequena Queimadura de Terceiro Grau < 02% da ASC em adultos

    Moderada Queimadura de Segundo Grau 15%-25% da ASC em adultos

    Moderada Queimadura de Segundo Grau 10%-20% da ASC crianas/idosos

    Moderada Queimadura de Terceiro Grau < 10% da ASC

    Crtica Queimadura de Segundo Grau > 25% da ASC em adultos

    Crtica Queimadura de Segundo Grau > 20% da ASC em crianas/idosos

    Crtica Queimadura de Terceiro Grau > 10% da ASC

    ASC: rea de Superfcie Corprea. Fonte: American Burns Association - USA.

    Quemaduras Trmicas Continuao

  • Correntes eltricas passando pelo corpo podem interromper o ritmo normal do

    corao, causar um ataque cardaco, queimaduras e outros ferimentos.

    A corrente eltrica entre pelo ponto de contato e viaja atravs do corpo, por

    reas de baixa resistncia, a qual so aquecidas e destrudas, saindo pelo outro

    ponto de contato. 110 volts so suficientes para levar uma pessoa a bito.

    OBS: Os primeiros socorros para queimaduras eltricas

    so os mesmo que os de queimaduras trmicas.

    O que no se deve fazer:

    - No aplicar manteiga, margarina, pasta de dente, e outros como ungento, etc.

    - No perfurar bolhas e remover pedaos de tecido sobre as bolhas.

    - No remover pedaos de roupas carbonizadas e grupadas na

    queimadura.

    Queimaduras Qumicas

    Em mdia 25.0000 produtos qumicos so utilizados na

    indstria, agricultura e casas, todos podem queimar e

    causar danos aos tecidos. Somente dentro de casa, hoje

    temos mais ou menos 7.000 produtos qumicos.

    As queimaduras qumicas podem ser cidas ou alcalinas.

    As substncias alcalinas ficam ativas por muito mais

    tempo na pele, pois atingem reas mais profundas.

    Nunca tente neutralizar uma substncia qumica que esteja em contato com o

    corpo da vtima, pois as reaes qumicas da neutralizao geram calor.

    Primeiros Socorros para Queimaduras Qumicas: Chame o Resgate e:

    - Substncia Qumica Seca: Remova-a com escova ou pano seco, retire

    as jias e roupas da vtima no local atingido. Lave com gua abundante por 15 a

    20 minutos.

    - Substncia Qumica Diluda: Lave imediatamente com gua corrente

    por 15 a 20 minutos, retire as jias e roupas da vtima no local atingido.

    Queimaduras Eltricas

  • Primeiros Socorros: Chame o Resgate e:

    - Se a vtima no estiver consciente: Avalie o ABC, posio de recuperao,

    procure atendimento mdico;

    - Se a vtima estiver consciente: Verifique se o produto ingerido custico ou

    corrosivo;

    - Se for custico identifique o tipo de veneno, quantidade ingerida, quanto

    tempo decorreu desde a ingesto e telefone para um centro de intoxicao;

    - Se o produto for corrosivo d gua para a vtima beber imediatamente,

    identifique o tipo de veneno, quantidade ingerida, quanto tempo decorreu

    desde a ingesto e telefone para um centro de intoxicao.

    Obs.: Siga a risca as informaes do centro de intoxicao. Quando o socorro

    profissional chegar, relate tudo o que ocorreu e os seus procedimentos

    durante o seu atendimento. Mande junto com a viatura de emergncia o

    produto ou a embalagem do produto que causou a intoxicao.

    Intoxicao por Monxido de Carbono

    Primeiros Socorros: Chame o Resgate e:

    - Retirar a vtima o mais rpido possvel do local;

    - Lev-la para um local bem ventilado.

    Obs.: Nunca entre dentro de uma rea para socorrer algum, seja ela aberta

    ou fechada , quando der indcios que o local est contaminado, pois para

    socorrer em ambientes como estes somente com treinamento especializado.

    Chame o Bombeiro e afaste-se do local.

    Envenenamento e Intoxicao

    por

    Substncias Exgenas

  • Leses na Cabea:

    Ferimentos no couro cabeludo:

    - Chame o Resgate;

    - Cobrir com gazes e bandagem

    - Verificar se no tem leso na cervical, se tiver no movimente vtima.

    Fratura de crnio:

    - Chame o Resgate;

    - Cobrir com gazes e bandagens;

    - No movimentar a vtima, possvel leso cervical.

    Concusso ou TCE:

    - Chame o Resgate;

    - Cobrir com gazes e bandagens;

    - No movimentar a vtima, possvel leso cervical;

    - Se a vtima estiver com sono, deixe-a dormir, acorde-a de 15 em 15

    minutos e monitore os sinais vitais.

    Contuso:

    - Sem sangramento, coloque gelo por 15 a 20 minutos;

    - Com sangramento, coloque gazes e bandagem;

    - Se a vtima estiver com perda de memria ou semiconsciente, leve-a

    para o hospital.

    Leses Oculares:

    Ferimento em um olho ou dois olhos:

    - Chame o Resgate;

    - Gazes no olho ferido;

    - Ocluir os dois olhos para que no ocorra a movimentao do olho

    ferido, pois os movimentos oculares so simtricos.

    Ferimentos

  • Ferimento em ambos os olhos com produto qumico:

    - Lavar com gua corrente por 20 minutos sem esfregar;

    - Procurar atendimento mdico.

    Remoo de corpo estranho:

    - Use gua corrente ou uma gaze mida para a retirar o corpo estranho.

    Leses dentrias:

    Dente arrancado:

    - Lave-o em gua mineral e recoloque na cavidade, caso no de para

    recoloc-lo, deixe-o dentro de um copo de leite integral;

    - No esfregue ou remova qualquer fragmento de tecido preso a ele;

    - Caso no tenha leite ou gua mineral e for o dente de leite de uma criana,

    no jogue fora, coloque na boca da me (do pai, no, devidos as enzimas

    reagirem com o dente da criana) e leve para o dentista.

    Problemas com o aparelho corretivo:

    - Envolva a parte do aparelho que est machucando com algodo e v para

    o dentista;

    - Se tiver um fio corretivo perfurar a lngua, bochecha ou gengiva, no o

    remova, v imediatamente para um dentista ou hospital.

    Lngua e lbios sangrando:

    - Coloque gases, se no parar o sangramento em 05 minutos v para o

    hospital.

    Ferimentos Continuao

  • Leses Peitorais:

    Ferimento aberto:

    - Chame o Resgate;

    - Realizar um curativo de 03 pontas, assim se o ferimento tiver atingido o

    pulmo, voc estar fazendo uma vlvula para diminuir a ao do

    pneumotrax. Se o objeto estiver empalado, no o retire, coloque gazes ao

    redor do objeto passe bandagens para imobiliz-lo.

    Ferimento fechado:

    - Chame o Resgate;

    - Verifique perfuso capilar e cianose;

    - Perigo de hemorragia interna, trate para choque hipovolmico.

    Leses Abdominais:

    Ferimento aberto:

    - Chame o Resgate;

    - Coloque gazes no ferimento e passe bandagem;

    - Se tiver exposio de vceras, deixe-as umidecidas com soro fisiolgico e

    cubra-as com saco plstico de emergncia esterilizado e passe a bandagem.

    Ferimento fechado:

    - Chame o Resgate;

    - Verifique perfuso capilar e cianose;

    - Verifique por sangramento nos orifcios; - boca, vagina, anus.

    (A verificao deve ser feita por cima da roupa)

    - Perigo de hemorragia interna, trate para choque hipovolmico.

    Continuao

    Ferimentos

  • Fratura: a ruptura de um osso, por completo ou incompleto.

    Causas: Mecnica direta e indireta, por espasmo, estresse e patolgicas.

    Imobilizao de pescoo em caso de fratura da Cervical:

    - Ajoelhar e prender a cabea da vtima

    Entre sua mos ou antebraos ou ainda entre

    os joelhos. Quando presa pelos membros

    superiores, manter sempre os cotovelos

    apoiados em uma base o mais firme possvel

    evitando que esbarrem em voc e movimente

    a vtima

    - Aguarde pelo resgate.

    Imobilizao de Maxilar inferior: (Mandbula)

    - Utilizar uma atadura de no mnimo 06 a 08 cm;

    - Unir a mandbula ao maxilar superior:

    - Passar a atadura pelo maxilar inferior da vtima;

    - Passar outra atadura ao redor da cabea, para estabilizar.

    Obs.: Apenas em casos em que a vtima encontra-se consciente.

    Fratura de ossos do Nariz:

    - Apenas imobilize com uma gaze e esparadrapo por cima para manter o

    nariz sem movimento e protegido.

    Imobilizao de Costela fraturada:

    - Enfaixar o trax com ataduras, se possvel colocar

    um cobertor ou toalha dobrada na regio atingida;

    - Se necessrio, coloque o brao lateral a leso e passe

    algo como um cinto para imobilizar e no causar

    desconforto respiratrio maior.

    Imobilizaes de Fraturas

  • - Imobilizao de Clavcula fraturada:

    - Passar uma atadura em forma de oito por ambos os braos, cruzando-se nas

    costas; Fig.: 01

    - Tomar cuidado para no comprimir demasiadamente ao nvel das axilas,

    pois prejudica a circulao e a sensibilidade dos braos;

    - Por em tipia o brao afetado. Fig: 02

    Imobilizao de mero fraturado:

    - Posicionar duas tbuas pequenas, paralelas ao mero;

    - Colocar uma tipia estreita que sustenha o punho;

    - Fixar ao corpo, o brao fraturado.

    - Caso tenha uma tala moldvel, coloc-la por fora

    desde 1/3 superior do brao at 1/3 inferior do

    antebrao, se possvel, fazendo um cochim de atadura

    no cotovelo.

    Imobilizao de Antebrao:

    - Fixar com atadura duas tbuas no antebrao sendo

    uma na face anterior e outra na posterior;

    - Utilizar uma tipia para manter o brao imvel.

    21

    Imobilizaes de Fraturas

    Se tiver apenas uma tala, e o brao ou antebrao,

    estiver reto e alinhado, posicionar a tala sempre por

    dentro de forma a travar a articulao do cotovelo,

    Fazendo um cochim na palma da mo da vtima.

  • Imobilizaes de Fraturas

    - Colocar o dedo lateral paralelo ao fraturado, com

    ou sem cochim entre os dedos;

    - Prender com esparadrapo ou atadura, mantendo

    a curvatura normal dos dedos.

    - Caso tenha uma tala de dedo de alumnio para

    imobilizar, curvar a tala na curvatura normal dos

    dedos, utiliza esparadrapos ou ataduras prendendo

    o dedo na tala com a parte maior da espuma

    voltada para o dedo,

    - Em fraturas de punho utilizar enfaixamento ou

    tala de alunnio mondando na anatomia que est o

    punho e passar atadura.

    Imobilizao de Punho e Dedos Fraturados:

    Imobilizao de Quadril Fraturado:

    - Imobilizar o quadril junto com os MMII;

    - Colocar talas na lateral do corpo e se possvel fazer um cochim entre as

    pernas da vtima mantendo o afastamento anatmico entre os MMII.

    - D preferncia a utilizar bandagens triangulares dobradas no muito

    finas, passando-as por debaixo das reas que no tocam o cho, sem

    levantar a vtima,

    - Prender desde a parte alta da coxa, at a poro inferior do tronco;

    - Somente remov-la, sobre uma prancha longa de imobilizao.

    - Nas areas que precisam de bandagens mas tocam o cho, passar a atadura

    em movimento laterais de vai e vem subindo ou descends a bandagem at a

    rea.

    Obs: Pode-se utilizar o KED invertido, deixando os tirantes coloridos na rea

    do quadril e o imobilizador da cabea nas coxas, rolando a vtima em bloco

    para colocao do KED e posterior colocao na prancha.

  • Imobilizao de Fmur (Coxa) fraturado:

    Imobilizaes de Fraturas

    - Seguir mesmo procedimento de fratura para quadril, pois as origens dos msculos

    da coxa, iniciam no quadril, que por sua vez est totalmente ligado a coxa integra.

    - Movimentos no quadril podem movimentar o fmur fraturado e da mesma forma,

    - A outra coxa pode movimentar o quadril que por sua vez pode mexer a coxa

    fraturada.

    - Se for utilizar a Tala de Trao, use somente em fraturas de 1/3 mdio de fmur.

    Imobilizao de Tbia e/ou Fbula (Perna) fraturada:

    - Utilizar-se de duas talas;

    - Coloc-las paralela ao membro fraturado;

    - Prend-las com atadura convencional ou

    bandagem triangular;

    - Quanto tiver apenas uma tala, posicion-la

    sempre de forma a travar a articulao do joelho,

    pela regio popltea.

    - Enrolar com firmeza a perna e o tornozelo,

    em uma toalha ou travesseiro e amarr-la;

    - Pode-se utilizar tala aramada por trs da

    perna fazendo angulo de 90 no tornozelo ou

    o ngulo que for possvel devido a dor ou

    deformidade da fratura, para maior firmeza.

    Imobilizao de Tornozelo fraturado:

    OBS.: - Fraturas de articulao como joelho, cotovelo, tornozelo e punho,

    devem ser imobilizadas pelo menos com um palmo abaixo e acima da

    articulao fraturada. Nunca cobrir as extremidades (cobrir somente se

    lesionadas), para verificao de circulao, sensibilidade e movimento (CSM).

    - Fraturas no seguimento sseo, devem sempre prender uma

    articulao acima e outra abaixo da fratura.

  • Luxao: o deslocamento completo da extremidade de um osso ao nvel de

    sua articulao.

    Sinais e Sintomas: Dor muito forte; deformidade no local seguido de

    inchao; articulao impossibilitada de movimentao e equimose.

    Entorse: quando uma articulao excede a amplitude normal de movimento.

    Sinais e Sintomas: Dor muito forte ao movimentar, inchao e equimose no

    local.

    Leses Musculares

    Contuso: Leso provocada no msculo por golpe.

    Sinais e Sintomas: Dor muito forte, equimose local, dificuldade para

    movimentao

    Disteno Muscular: Leso provocada no msculo por movimentos bruscos,

    violentos ou alm da amplitude de movimento.

    Sinais e Sintomas: Dor muito forte ao movimentar a regio; contratura da

    musculatura atingida.

    Leses Articulares

    Obs.: No massagear a rea atingida, tanto nas leses articulares

    como nas lees musculares, aumenta edema e equimose

    devido ao atrito que gera mais calor no local

  • Emergncias Mdicas

    Crises Convulsivas

    So contraes espasmdicas momentneas da musculatura do corpo. As

    maiorias das crises duram menos de 05 minutos.

    H vrios fatores que podem dar incio a uma crise convulsiva:

    - Epilepsia; trauma; derrame; choque; reduo do nvel de oxignio no

    crebro; febre alta; infeco; envenenamento; drogas ou lcool; tumor cerebral;

    emergncias diabticas; complicaes na gravidez e causas ainda

    desconhecidas.

    Ataque Cardaco:

    Causado por bloqueio de uma artria coronria. Este bloqueio pode ser

    causado por arteriosclerose ou por um cogulo sanguneo que tenha se soltado, a

    vtima tem dores muito forte.

    Sinais e Sintomas: Presso desconfortvel, sensao de estar cheio; dor no

    peito que pode se espalhar para pescoo, ombro, mandbula, braos, costas,

    fraqueza e outros.

    Acidente Vascular Enceflico AVE: (Isquemia / Derrame)

    Pode ser provocado por um cogulo de sangue que se aloje em um vaso

    capilar do crebro causando isquemia cerebral (AVE-I) ou por rompimento da

    parede de um vaso sangneo do crebro causando hemorragia cerebral (AVE-H).

    Sinais e Sintomas: Dor de cabea; adormecimento ou paralisia de um lado

    do corpo ou de um membro; tontura;confuso; salivao; inabilidade para falar

    ou compreender a fala; dificuldade para enxergar; anisocoria; convules e

    outros.

  • Emergncias Mdicas

    Choque Insulnico:

    Ocorre quando o indivduo faz uso de insulina, mas no se alimenta o

    suficiente ocorrendo a falta de acar e excesso de insulina no organismo.

    Um diabtico poder receber a dose normal de insulina pela manh e depois

    alterar sua rotina normal de alimentao ou exerccio, causando o choque

    insulnico.

    Sinais e Sintomas: Incio rpido dos sintomas, tontura e dor de cabea,

    desmaios, convules, fome intensa. O quadro se instala em minutos.

    Coma Diabtico:

    Ocorre quando o organismo possui muito acar e insulina insuficiente.

    Uma pessoa com diabetes poder esquecer de tomar sua dose de insulina por

    diversos dias, e manter sua alimentao normal e/ou diminuir seu gasto

    calrico causando o acmulo de acar e o coma diabtico.

    Sinais e Sintomas: Incio gradual dos sintomas, boca seca e com sede,

    pode demorar dias para se instalar o coma.

    Crise Asmtica:

    Obstruo das vias respiratrias causadas por agentes alrgicos

    dificultando a expirao passiva que automtica. Ocorrendo assim

    inspiraes bruscas e superficiais causadas pelo acmulo de CO2 e baixa de

    O2 no organismo, devido a dificuldade de expirar.

    Sinais e Sintomas: Sibilos agudos semelhantes a assobios, trax

    hiperinflado, pulso rpido, uso da musculatura acessria do pescoo e dos

    ombros para respirar.

  • Envenenamento e Intoxicao

    - Devido a variedade de sustncias que podem causar intoxicao ou

    envenenamento, o procedimento indicado atualmente ligar para

    o Centro de Atendimento Toxicolgico - CEATOX de sua regio.

    - A reao ao mesmo veneno pode diferir de pessoa para pessoa. Em alguns

    casos o que pode ser um veneno perigoso para uma pessoa, pode ter um

    pequeno efeito para outra.

    - Para a maioria das substancias venenosas, as reaes em crianas so mais

    serias que em adultos.

    - Os venenos ingeridos podem incluir varias substancias qumicas, domesticas e

    industriais como: certos alimentos caseiros ou industrializados preparados

    impropriamente, plantas, produtos derivados do petrleo e venenos

    especialmente formulados para controlar roedores, insetos e plantas.

    -Dor abdominal severa, nuseas e vmitos podem ocorrer.

    O contato com uma grande variedade de plantas pode causar reaes alrgicas

    na pele acompanhado da absoro do veneno para os tecidos do corpo.

    Hera-Venenosa

    Para cuidar de uma intoxicao por planta:

    1. As pessoas que sabem que tiveram contato com uma planta venenosa devem

    lavar a rea afetada com gua fria e sabo o mais rpido possvel para remover

    a resina oleosa ou devem esfregar o lo-cal com grande quantidade (no em

    compressa) de lcool (isopropilico).

    2. No caso de reao leve, peca a vitima para mergulhar o local em gua morna

    com 1 a 2 xcaras de farinha de aveia ou aplicar uma das seguintes substancias:

    Loo de calamina (pomada de calamina se a pele ficar seca e rachada)

    Pasta de bicarbonato de sdio: 1 colher de ch de gua misturada a 3 colheres

    de ch de bicarbonato de sdio.

    3. No caso de reao mais grave, cuide da pele como o faria em uma reao

    leve e procure atendimento medico. Pode ser necessrio administrar um

    corticosteride oral prescrito pelo medico.

  • 1) Entrevista: o Menmnico SAMPLE resume tudo:

    S - Sinais e sintomas;

    A - Alergias;

    M - Medicamentos;

    P - Problemas de sade , doenas;

    L - Lquidos e slidos ingeridos; (alimentos)

    E - Emergncias ocorridas anterior ao acidente.

    2) Sinais Vitais:

    - Pulso? (Verifique a velocidade - bpm)

    - Respirao? (Verifique a velocidade -rpm. Oua sons estranhos)

    - Condio da pele? (Verifique a temperatura, umidade e colorao)

    - Repreenchimento sangneo capilar? (Unhas dos ps e das mos)

    3) Exame da cabea aos ps: Verificar o Menmnico DFaFI e CSM:

    D Deformidade C - Circilao

    Fa - Ferimento Aberto S - Sensibilidade

    F Flacidez M - Movimento

    I - Inchao

    - Verificar face e crnio procurando por ferimentos e deformidades;

    - Verificar atravs da palpao relato de dor ou deformidade na cervical,

    ombro, clavcula e coluna vertebral;

    - Segui com a palpao para o trax, abdmen, quadril e membros

    inferiores (um de cada vez);

    - Voltar e fazer palpao nos membros superiores (um de cada vez);

    Obs.: Ao trmino da palpao verificar sensibilidade e fora em ambos os

    membros ao mesmo tempo (se houver uma grande diferena

    sensibilidade ou fora entre os membros, no movimente a vtima,

    possvel leso na coluna), verifique tambm a perfuso capilar nas

    extremidades dos membros para checar a circulao.

    Avaliao Complementar

  • Parte do corpo mais atingida a perna, seguida pelas mos antebraos.

    No Brasil, de 1990a 1993 foram relatados 20.000 casos com 359 bitos.

    A incidncia maior entre 15 e 49 anos.

    70% dos casos so do sexo masculino

    Os acidentes mais comuns ocorrem com a Botrpico.

    BOTRPICO

    Comportamento agressivo, 90% dos acidentes,

    hbitos noturnos ou crepusculares,

    Veneno tem ao proteoltica, coagulante, e

    hemorrgica.

    ELAPDICO

    Hbitos noturnos, 0,4% dos acidentes,

    Veneno tem ao neurotxica.

    Obs: enfaixar todo o membro atingido com

    bandagem elstica ou normal levemente apertada.

    Acidentes Ofdicos

    LAQUTICO

    A maior cobra venenosa das Amricas, 3%

    dos acidentes.Encontrada na Mata

    Atlntica.Ao proteoltica, coagulante,

    hemorrgica, neurotxica

    CROTLICO

    Preferem campos abertos, 8% dos

    acidentes.Veneno neurotxico, miotxico,

    coagulante.

    Primeiros Socorros

    - Lavar a ferida com gua e sabo

    - No fazer garroteamento ou cortes, nem chupar.

    - Manter em repouso com a rea picada abaixo do

    nvel do corao e compresso no local da picada;

    - Tranqilizar a vtima e limite seus movimentos;

    - Remova para centros especficos.

    A indicao de gua para vtima beber e evitar um

    IRA, no Brasil no considerada como protocolo.

  • Picadas de Aranha

    Viva negra:

    - A vitima pode sentir uma dor aguda no memento da

    picada, porem algumas vitimas nao percebem a picada.

    Dentro de 15 minutos, ocorre uma dor intensa com

    perda de sensao na rea picada.

    - Duas pequenas marcas podem ser vistas como minsculos

    pontos vermelhos,

    - Dor abdominal intensa, sendo que uma picada no brao

    pode causar dor torcica intensa, simulando um ataque

    cardaco.

    - Dor de cabea, calafrios, febre, sudorese, tontura, nuseas

    e vmitos.

    Aranha Marrom:

    - Uma reao local que ocorre, em geral, nas horas

    seguintes, com dor e prurido leves a intensos.

    - Freqentemente, uma bolha se forma vrios dias depois,

    torna-se vermelha e estoura. Durante os primeiros estgios, a

    rea afetada em geral adquire uma aparncia de olho de boi,

    com uma rea central branca circundada por uma rea

    avermelhada, e anis com bordas esbranquiadas ou azuis.

    - Forma-se uma casca que cai em poucos dias, deixando uma

    grande lcera. Este processo de destruio tecidual lenta

    pode continuar durante semanas ou meses. A lcera por

    vezes requer enxerto de pele.

    - Outros sinais podem incluir dor de cabea, febre, fraqueza,

    nusea e vomito.

    Primeiros Socorros para picadas de aranhas:

    1.Capture a aranha para identificao;

    2. Lave a rea picada com gua e sabo;

    3. Aplique uma bolsa de gelo ou compressa fria,

    4. Procure atendimento medico.

  • Picada de Carrapato

    Primeiros socorros para Carrapatos:

    1. Remova o carrapato com pina e puxe-o com forca suficiente para levantar a

    superfcie da pele. Mantenha-o nesta posio durante um minuto ou at

    que ele se solte.

    2. Lave a rea com sabo e gua ou aplique lcool esfregando a rea.

    3. Aplique uma bolsa de gelo ou compressa fria para reduzir a dor.

    4. Aplique loo de calamina para aliviar o prurido. Mantenha a rea limpa.

    5. Observe a rea picada durante 01 ms para verificar se surge uma erupo

    cutnea, que pode ser um sinal de transmisso de doena pelo carrapato.

    Se surgir uma erupo, procure atendimento medico. Observe quando ao

    surgimento de outros sinais de doena transmitida por carrapatos, tais

    como febre, dores musculares ou articulares.

    Picadas de Escorpio

    Sinais e Sintomas:

    Dor e ardor no local da picada;

    Mais tarde, adormecimento ou formigamento

    da rea picada e em seguida do membro.

    Primeiros Socorros para picadas de Escorpio:

    1. Lave o local da picada com sabo e gua.

    2. Aplique uma bolsa de gelo ou compressa fria.

    3. Procure atendimento medico.

    - Sua picada indolor;

    - Pode permanecer grudado pele por dias sem ser a

    vtima perceber;

    - As reas mais comuns que se alojam so atrs das

    orelhas, nuca, cicatriz umbilical e virilhas, devido ao

    calor.

    - Se o carrapato for portador de uma doena, quanto

    mais tempo permanecer grudado pele, maior a

    chance de transmisso da doena.