Apostila IBGE Lingua Portuguesa

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Apostila IBGE 2009

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CONTEDO PROGRAMTICO DE LNGUA PORTUGUESA

Compreenso, interpretao e reescritura de textos, com domnio das relaes morfossintticas, semnticas e discursivas Tipologia textual Parfrase, perfrase, sntese e resumo Significao literal e contextual de vocbulos Processos coesivos de referncia Coordenao e subordinao Emprego das classes de palavras Estrutura, formao e representao das palavras Ortografia oficial Pontuao Concordncia Regncia TESTES

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FONTICA a parte da gramtica que estuda os sons da fala humana, ou seja, os fonemas. 1. Fonemas Fonemas so sons da fala humana que, ss ou combinados, formam as slabas que, por sua vez, formam as palavras. 2. Fonemas e Slabas - Diferena No h que confundir fonema e slaba, coisas bem diferentes. Uma slaba pode conter um (a-go-ra), dois (a-go-ra), trs (es-tre-la), quatro (cris-to) e at cinco (felds-pa-to) fonemas. 3. Letras Letras so as representaes grficas (smbolos convencionados) dos fonemas. 4. Fonema e Letra - Diferena Fonema pronuncia-se e ouve-se; letra escreve-se e v-se. Uma palavra pode ter igual nmero de fonemas e letras: cabelo - 6 letras e 6 fonemas. O nmero de letras pode ser maior do que o nmero de fonemas: hoje - 4 letras e 3 fonemas, pois o h no pronunciado; guerra - 6 letras e 4 fonemas, pois os dgrafos gu e rr representam apenas um fonema cada um; tanto - 5 letras e 4 fonemas, pois o n apenas faz com que o a seja nasalizado. H, ainda, palavras que possuem mais fonemas do que letras: txico - 6 letras e 7 fonemas, pois o x equivale a /ks/. Por outro lado, um mesmo fonema pode ser representado por letras diferentes, como podem, tambm, fonemas diferentes ser representados por uma mesma letra: mesa, beleza - as letras s e z representam o mesmo fonema /z/; texto (x = /s/), exame (x = /z/), sexo (x = /ks/), mximo (x = /ss/), lixo (x = /ch/) - em cada uma o x representa fonemas diferentes. Por a se v que no h, rigorosamente, um smbolo grfico (letra) para cada fonema de nossa lngua. Essa discrepncia entre fonemas e letras a responsvel pela maior parte das dificuldades ortogrficas que enfrentamos. 5. Nome da letra No se confunda o nome da letra com o fonema respectivo. Assim, ele, eme, erre, c so os nomes das letras l, m, r, c. Os fonemas so os sons que a leitura dessas letras produz na palavra. 6. Classificao dos Fonemas a) VOGAIS No so simplesmente as letras a, e, i, o, u. Em quilo, a letra u nem fonema. A vogal fonema bsico de toda slaba. No h slaba sem vogal e no pode haver mais de uma vogal numa slaba. Por outra, o nmero de vogais de um vocbulo igual ao nmero de slabas; inversamente, o nmero de slabas igual ao nmero de vogais. b) CONSOANTES Como o prprio nome sugere (com + soante = soar com), consoantes so os fonemas que, para serem emitidos, necessitam do amparo de outros fonemas, ou seja, das vogais. Cabe relembrar que, para haver consoante, necessrio o fonema (rudo) e no a letra (escrita). Assim, em hiptese, no h a consoante h, mas apenas essa letra; em ilha, a consoante nica o fonema representado pelas letras lh; em manga, o n no consoante, porque no constitui fonema, mas apenas indica a nasalizao do a. c) SEMIVOGAIS Constituem os fonemas intermedirios entre as vogais e as consoantes: no tm a fraqueza destas nem a autonomia daquelas. So, na prtica, o i e o u, quando, ao lado de uma vogal autntica, soam levemente, sem a fora de vogal. O e e o o, sempre que, na mesma circunstncia, forem pronunciados, respectivamente, como i e u, tambm sero semivogais.

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Comparem-se as diferenas de intensidades dos fonemas grifados, nas palavras que seguem: Semivogais pais mau mgoa vdeo Mrio Vogais pas ba pessoa Leo Maria

Observaes: 1) O a sempre vogal, aberto ou fechado, oral ou nasal. 2) Qualquer uma das letras a, e, i, o, u, isolada ou entre duas consoantes, ser vogal. 3) O fonema que receber o acento tnico ser obviamente vogal. 4) Pode haver duas vogais juntas, mas jamais se juntaro duas semivogais. 7. Grupos ou Encontros Voclicos Chamam-se assim os grupos ou encontros constitudos de dois ou mais fonemas voclicos (vogais e semivogais). a) DITONGO o grupo constitudo de uma vogal e uma semivogal ou vice-versa. O ditongo pode ser: crescente - quando a semivogal vem antes: srie, gua, vtreo, ndoa, quando, freqente; decrescente - quando a semivogal vem depois: leite, baixo, cu, heri, mo me, pe, muito. Qualquer ditongo ainda pode ser: oral - quando emitido sem a participao das fossas nasais: srie, gua, vtreo, ndoa, quase, leite, baixo, cu; nasal - quando h participao das fossas nasais: quando, freqente, pe, muito. Na prtica, os ditongo nasais so: 1 - os que levam o til: sabo, anes, me, cibra; 2 - os que vm seguidos de m ou n na mesma slaba: quando, guampa; 3 - o ui de mui e muito; 4 - os grupos em, en, ens e am no final de vocbulos: tambm, den, edens, armam. b) HIATO o encontro de duas vogais: pessoa, guria, sade, sada, coordenar. Observao: Todas as vogais repetidas constituem hiatos e, por isso, devem ser pronunciadas separadamente: crem, caatinga, vo, niilismo. c) TRITONGO o grupo formado por uma vogal entre duas semivogais: quais, saguo. Observao: Uma vogal ladeada por semivogais o nico jeito possvel de haver tritongo. Acautele-se, pois, o leitor contra a falsa impresso de tritongo que podem dar palavras como raio, tamoio, veraneio, bia, idia. Observe-se que no h tritongo pelo simples fato de que uma semivogal que est entre duas vogais. Tem sido norma gramatical separar as slabas dessas palavras assim: rai-o, ta-moi-o, ve-ra-nei-o, bi-a, i-di-a, formando, portanto, ditongos decrescentes. Os tritongos podem ser: orais - quando emitidos sem a participao das fossas nasais: Uruguai, desiguais; nasais - quando emitidos com a participao das fossas nasais: saguo, sagues, enxguam, gem. 8. Encontros Consonantais So as seqncias de duas ou mais consoantes: vidro, digno, escrita. Observao: Os encontros consonantais disjuntos (separados silabicamente), como os de advogados, ritmo, opo, digno, por serem de difcil elocuo, tm proporcionado verdadeiras aberraes fonticas e at ortogrficas. comum ouvirmos e s vezes at vemos tais palavras escritas assim: adevogados, rtimo, opio, diguino. Note-se que, assim, so acrescidas de um fonema e uma slaba. 9. Dgrafos So os grupos de duas letras representando um fonema apenas. No confundamos dgrafo (2 letras = 1 fonema) com encontro consonantal (cada letra = 1 fonema). Estes so os dgrafos: ch, lh, nh cheio, filho, ninho; gu, qu, (com o u mudo) guindaste, querido, requinte, segue; rr, ss terra, morro, isso, passa; sc, xc (antes de e e de i) piscina, exceto; s nasa, desa; am, an, em, en, in, im, om, on, um, un, desde que no sejam ditongos nasais (ver ditongo nasal) ou faam parte de tritongo nasal (ver tritongo nasal) tambm, canto, sempre, entre, mpio, pintura, combate, onda, lbum, funda. Em outras palavras: as vogais seguidas de m ou n na mesma slaba, uma vez que estes, nesse caso, so meros ndices de nasalizao.

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SEPARAO SILBICA1 - A diviso de slabas se processa pela silabao das palavras, jamais pelos elementos constitutivos de sua formao. Sabemos, por exemplo, que bisav se forma de bis + av, mas, na silabao, teremos bisa-v, sendo esta a separao correta. 2 - Toda consoante precedida de vogal forma slaba com a vogal seguinte: janela ............... ja-ne-la tico ................ -ti-co desumano ....... de-su-ma-no subumano ....... su-bu-ma-no subabitao ..... su-ba-bi-ta-o superativo ........ su-pe-ra-ti-vo hipercido ........ hi-pe-r-ci-do Observao: Como vimos nos dgrafos, as letras m e n muitas vezes so ndices de nasalizao da vogal anterior. Para efeitos fnicos, como se fossem til: transandino, consorte, sentido, bomba, campo, lindo. Por isso, justificam-se por essa mesma regra as separaes: tran-san-di-no, tran-sa-ma-z-ni-co, con-sor-te, sen-tido, bom-ba, cam-po, lin-do. 3 - O que se pode e o que no se pode separar: No se separam: a) os ditongos e os tritongos: lei, fai-xa, a-zei-te, f-rias, l-gua, n-doa, cha-pu, ji-bi-a, mai-o a-ve-rigei, quais, pa-ra-guai-a; b) os dgrafos do h e do u: cha-ve, fi-lho, ne-nhum, a-qui-lo, se-gue, se-quer; c) os encontros consonantais no incio de palavras: gno-mo, mne-m-ni-co, pneu-m-ti-co, psi-c-lo-go; d) em geral, os grupos consonantais em que a segunda letra l ou r: a-tle-ta, o-bl-quo, a-tri-to, sacro, le-tra, a-dro. Separam-se: a) os hiatos: v-o, ga--cho, fi-lo-so-fi-a, ca-no-a, a-, Le-o; b) os dgrafos rr, ss, s, sc e xc: bar-ro, os-so, des-a, nas-ce, ex-ce-to; c) os encontros consonantais pronunciados disjuntamente: ad-vo-ga-do, dig-no, ar-te, per-cus-so, subdi-re-tor, sub-li-nhar (pronuncia-se como sub-lo-car); d) as consoantes duplas: oc-ci-pi-tal, fric-o; e) os encontros consonantais (de mais de duas consoantes) em que aparece s separam-se depois do s: es-tre-la, des-pres-t-gio, in-ters-t-cio, felds-pa-to, pers-cru-tar, ins-tru-ir. 4 - claro que, se a palavra j for separada por hfen, essa separao ser respeitada, e, na passagem de uma linha para a outra (translineao), tal hfen at deve ser repetido: ..................................... ex-atleta .................................. ................................... disse-nos ..................................... .................................... obra-prima .................................. .................................... auto-retrato ................................ 5 - Na translineao, devem-se evitar separaes de que resultem, no fim de uma linha ou no incio da outra: a) letras isoladas: ......................................... educa................................... ....................................... ba .......................................... b) termos grosseiros: .....................................custoso ..................................... ....................................puta-tivo....................................... ................................... apstolo ......................................

TESTES

1) Analise a classificao incorreta: a) piscina, carro ......... dgrafos b) legio ..................... tritongo c) pessoa .................... hiato d) porm ....................... ditongo decrescente e) farmcia, padaria ..... ditongos crescentes 2) Assinale o nico conjunto em que h erro de separao silbica: a) ji-a, co-m-dia, cres-ce-mos b) de-sa-jus-ta-do, sa-guo, sec-o c) mne-m-ni-ca, trans-al-pi-no, ra-i-nha d) su-pers-ti-o, e-gp-cio, res-sur-gir e) su-ben-ten-der, gra-tui-to, ab-di-ca-o 3) A alternativa em que h um erro de diviso silbica, no que se refere escrita : a) cai-ar, ji-a, gl-ria b) Sa-a-ra, t-nue, -gua c) s-rie, ma-io, bi-sa-v d) co-lap-so, par-tiu, fri-s-si-mo e) sub-le-var, subs-cre-ver, pror-ro-gar 4) Nas palavras AINDA e BEIJ-LA h, respectivamente: a) ditongo crescente e ditongo decrescente b) hiato e ditongo crescente c) ditongo crescente e hiato

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d) hiato e ditongo decrescente e) ditongo decrescente e ditongo crescente 5) O vocbulo sossegue tem a) nove fonemas b) oito fonemas c) sete fonemas d) seis fonemas e) cinco fonemas 6) A alternativa em que h um erro de diviso silbica, no que se refere lngua escrita, : a) in-te-rur-ba-no, su-bes-ti-mar b) l-rio, subs-tn-cia, c) a-lhe-io, ex-ce-o d) du-as, t-nue e) cor-re-ri-a, s-bria 7) A alternativa em que h um erro de diviso silbica : a) en-sai-ar, al-ca-ti-a, v-treo b) an-ta, pr-mio, t-bua c) lap-so, frei-o, su-pe-ra-ti-vo d) sub-ins-pe-tor, sub-de-le-gar e) re-crei-o, fri-o, u-rea 8) Assinale a alternativa cujos encontros voclicos correspondem, na mesma ordem, aos seguintes: JUIZ - QUEIXO COMPE - REA a) vo - quais - corao - hbeis b) coroa - raio - porm - quase c) mais - queijo - quando - srie d) A, B e C correspondem. e) n.d.a. 9) A separao das palavras subinspetor, abscissa, fortuito e sublinhar est correta em : a) sub-ins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, su-bli-nhar b) su-bins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, sub-li-nhar c) sub-ins-pe-tor, ab-scis-sa, for-tui-to, su-bli-nhar d) su-bins-pe-tor, abs-cis-sa, for-tui-to, su-bli-nhar e) su-bins-pe-tor, abs-ci-ssa, for-tu-i-to, sub-li-nhar 10) Quanto translineao, assinale a alternativa em que h apenas uma palavra que no deve ser separada onde est o hfen: a) i-dia, alegri-a, indis-por b) sub-linhar, intu-ir, auto-controle c) fede-ral, aps-tolo, furi-bunda d) de-sateno, con-torcer, cus-tar e) circu-ito, recre-io, feld-spato 11) Indique a alternativa em que h erro de partio silbica: a) a-do-les-cen-te, p-neu-m-ti-co, ab-di-car b) t-ni-co, ra-iz, ins-cre-ver, c) pers-pi-caz, fri-s-si-mo, tran-sa-ma-z-nia d) bis-ne-to, in-te-res-ta-du-al e) rai-as, ar-roi-os, ca-iu 12) No vocbulo preguioso, temos: a) dois encontros consonantais b) um encontro consonantal e um dgrafo c) dois dgrafos d) um encontro voclico e) um ditongo 13) Marque a relao incorreta: a) prosdia - um encontro consonantal e um ditongo b) ruim - hiato c) bno - ditongo oral d) cachorro - dois dgrafos e) palha - dgrafo 14) Numa das seqncias, todas as palavras apresentam hiato: a) leoa, pessoa, fiis b) coroa, boa, mgoa c) provveis, razovel, dem d) violento, suor, pais e) boa, hiato, cooperar 15) Para responder a esta questo, examinar as afirmativas referentes ao valor de letra x: I - o x representa os fonemas /ks/ na palavra txico; II - o x representa os fonema /ks/ na palavra intoxicar; III - o x representa o fonema /z/ na palavra inexaurvel; IV - o x representa o fonema /z/ na palavra exorcismo; V - o x representa o fonema /s/ na palavra extirpar. Pelo exame das afirmativas, verifica-se que: a) apenas uma est correta b) apenas duas esto corretas c) trs esto corretas d) quatro esto corretas e) todas esto corretas RESPOSTAS 1- E 2- C 3- C 4- D 5- D 6- C 7- D 8- B 9- B 10- D 11- A 12- B 13- C 14- E 15- E

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PROBLEMAS ORTOGRFICOSI. TERMINAES 1. Terminaes -ez (-eza), -s (-esa) Observe os exemplos:Grupo 1 gentil ........ gentileza belo .......... beleza mole ......... moleza fluido ........ fluidez insensato .. insensatez Grupo 2 campo.......campons, camponesa baro........ baronesa burgo ........burgus, burguesa Pequim......pequins, pequinesa Portugal.....portugus, portuguesa

No Grupo 1, a palavra primitiva adjetivo, e a derivada, substantivo. No Grupo 2, a palavra primitiva substantivo, e a derivada, adjetivo. Portanto, usa-se -ez(-eza), quando a palavra deriva de um adjetivo, e -s(-esa), quando a palavra deriva de um substantivo. 2. Terminao -oso(s), -osa(s) Essa terminao (sufixo) forma muitas palavras adjetivas na Lngua Portuguesa. desnecessrio dizer que ela ser sempre com s: bondoso(s), bondosa(s); gasoso(s), gasosa(s); bilioso(s), biliosa(s); maravilhoso(s), maravilhosa(s). O substantivo gozo(s) e todas as formas do verbo gozar (eu gozo, tu gozas, ele goza etc.) so com z, mas no constituem exceo, porque essas palavras no tm sufixos, isto , no so derivadas de outra menor. 3. Teminaes -izar, -(is)ar Com a terminao izar (sufixo com z), formam-se muitos verbos na Lngua Portuguesa: canal ......... canalizar brbaro ..... barbarizar nacional .... nacionalizar estilo ......... estilizar humano ..... humanizar Observe-se que, realmente, acrescentamos -izar, retirando, quando muito, uma letra da palavra primitiva. H alguns verbos que, aparentemente, apresentam a terminao -isar (com s): anlise ...... analisar paralisia .... paralisar pesquisa .... pesquisar friso ............ frisar Observe-se que, nestes exemplos, acrescentamos apenas -ar, pois is j estava na palavra primitiva, o que significa que no existe o sufixo -isar, e sim -ar. - IZAR - quando a palavra primitiva no oferece IS. - ISAR - quando a palavra primitiva oferece IS. Nota: A conjugao desses verbos, bem como as palavras que se formam a partir deles, evidentemente, mantm o z ou o s, conforme o caso: canalizar - canalizao, canalizado, canalizamos etc; paralisar - paralisao, paralisado, paralisaremos, paralisando etc. 4. Terminao -inho Esse sufixo liga-se ao radical por duas maneiras: a) diretamente, eliminando, quando muito, uma vogal da palavra primitiva: curral + inho = curralinho, dent(e) + inho = dentinho, nariz + inho = narizinho, barc(o) + inho = barquinho, cant(o) + inho = cantinho, lag(o) + inho = laguinho. As consoantes finais do radical l, z, t, c, (transformada em qu) e g (transformada em gu)] permitem que esta ligao direta acontea. Isso igualmente acontece, quando a consoante final da palavra primitiva, tomada no singular, for o s. Por isso, temos: pas + inho = paisinho, mes(a) + inha = mesinha, pes(o) + inho = pesinho, Lus(a) + inha = Luisinha. Nestes exemplos, seria to absurdo substituir o s por outra letra (z), como seria absurdo substituir as consoantes dos exemplos anteriores. b) Entretanto, se o radical no oferecer uma consoante que permita essa ligao espontnea, natural, ser preciso recorrer a uma, que se acrescenta; e essa consoante dever ser o z, e apenas o z: pai + z + inho = paizinho, me + z + inha = mezinha, guri + z + inho = gurizinho, rvore + z + inha = arvorezinha. - (S) INHO- quando o radical oferecer S. - ZINHO- quando o radical no oferecer S ou outra consoante. Observao: As palavras formadas com sufixos como -ito, -al, -o, aro, -arro obedecem mesma norma ortogrfica: pi + z + ito = piazito, pai + z + o = paizo, capim + z + al = capinzal, homem + z + arro = homenzarro; lpis + ito = lapisito, Lus + o = Luiso, cas(a) + aro = casaro. 5. Terminaes -agem, -igem, -ugem

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Eis terminaes que geralmente se grafam com g: garagem, a viagem, fuligem, ferrugem, vertigem. Todavia, os verbos em -ajar, -ijar e -ujar (viajar, alijar, enferrujar etc.) mantm, na conjugao, o j. Por isso, temos: que eles viajem, que eles alijem, que eles enferrujem etc. Nota: As pessoas mais desavisadas tm certa dificuldade em distinguir, na frase, o substantivo viagem (com g) do verbo viajem (com j). A elas basta que se diga que o substantivo admite o plural viagens e que o verbo pode mudar para qualquer outra pessoa (viaje, viajemos etc.); Que viajem! Na prxima vez, viajem vocs. (Que viagens! Na prxima vez, viaje voc.) 6. Terminaes -ear, -iar Muitos so os verbos terminados em campear veranear estrear recear passear acarear negociar acariciar -ear e -iar. Eis alguns: aviar financiar amaciar copiar

Como evitar trocas entre e e i na hora de empregar essas formas infinitivas? Conjugando o verbo na primeira pessoa do presente do indicativo: se esta terminar em -eio, o infinitivo ser com -ear; se terminar em -io, o infinitivo ser com iar: eu campeio eu veraneio eu estrio eu receio eu passeio eu acareio eu negocio eu acaricio eu financio eu avio eu amacio eu copio

Observao: Apenas cinco verbos fazem eu -eio, apresentando, contudo, o infinitivo com -iar. So os da Regra do MRIO: mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar. 7. Terminaes -(e)eiro -(e)eira, -(i)eiro, -(i)eira s vezes, surgem dvidas entre o emprego de e ou i antes das terminaes -eiro, -eira. A dvida desaparece, se atentarmos para a origem da palavra formada com essas terminaes, pois a letra da dvida (e ou i) ser a mesma que estiver na palavra primitiva: cume ....... lume ........ candeia...... areia .......... cumeeira lumeeiro candeeiro areeiro estncia .... estancieiro espcie ..... especieiro frio ........... frieira

8. Terminaes -am, -o Nas formas verbais, a terminao ser -am (e no -o), se a slaba tnica for a penltima (paroxtona): captaram, fizeram, comeram, realizaram. Se a slaba tnica for a ltima (oxtona), a terminao ser -o: cantaro, vendero, faro, comero. II. 1. X a) LETRAS Jamais use ch em vez de x, se houver ditongo antes: caixa, faixa, peixe, ameixa, frouxo.

b) Em geral, depois de me e mi iniciais: mexer, mexerica, mixuruca. Exceo: a mecha. c) Em geral, depois de en. enxada, enxergar, enxurrada, enxame.

Observao: Se a palavra derivar de uma que tem ch, este se mantm: enchavear (en+chave+ar) 2. Correlao nd x ns Escreva ns e no nc, se houver outra da famlia com nd: compreenso (compreender), extenso (estender). 3. Correlao c x z Na dvida entre z ou s em certos vocbulos, basta ver se h uma famlia que se escreve com c: atroz, (atrocidade), falaz (falcia), vizinho (vicinal). 4. Correlao t x c() Outra correlao entre palavras da mesma famlia que soluciona muitas dvidas: exceo (exceto), torcer, toro (torto). 5. Correlaes ced x cess, prim x press, gred x gress, tir x sso concesso (conceder), excesso (exceder), agresso (agredir), progressivo (progredir), opressivo (oprimir), impresso (imprimir), discusso (discutir), repercusso (repercutir). 6. H mudo no meio s na bahia dos baianos desonesto, desonra, subumano. 7. K, W, Y So usadas apenas em abreviaturas (W.C. - water-closet), smbolos (kg - quilograma) e nomes prprios (Kant, Byron) ou palavras derivadas deles (kantismo, byroniano).

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8. S e NO Z a) Depois de ditongo, usa-se sempre s: lousa, maisena, Sousa, nusea, Neusa. b) Se a palavra no for oxtona, jamais use z no fim: ourives, lpis, nibus, lvares, Ramires, Rodrigues.

III - PALAVRAS E EXPRESSES 1. JEITO com j, porque no tem outro jeito. E assim seus derivados: jeitinho, jeitoso, ajeitar, rejeitar etc. 2. REIvindicar - REI, depois vindicar. 3. Se laranja com j, laranjeira tambm ser. Se cume com e, cumeeira manter o e. Se candeia tem e depois do d, candeeiro manter o e. E, assim, a grafia correta de muitas palavras depende apenas de observao inteligente. 4. A FIM DE - Se h DE separado, separe o A. AFIM (junto) significa afinidade e, geralmente, usado no plural: Ns temos idias afins. 5. QUIS (com S) e FIZ (com Z). Por qu? Ligue-se no infinito, no nome do verbo. Se este contiver Z, est na cara que ele no deve ser trocado por S na conjugao. Se o infinitivo no contiver Z, ento, na conjuno, devemos usar S: FAZER (com Z) DIZER (com Z) Z) APRAZER (com Mas: QUERER (sem Z) - quis, quiseste, quisera etc. PR (certo) - pus, ps, pusemos, pusera etc. fiz, fizemos, diz, apraz, fizeste dizemos aprazia etc. etc. etc.

6. EXPECTATIVA (com X), que significa espera. ESPECTADOR, o que assiste a um espetculo, que com S. 7. Os verbos terminados em uir mantm o i na 3 pessoa do singular: possui, constitui, constri, anui, rui, flui. 8. PRIVILGIO (com i) vem de PRIVADO (com i). 9. CONSCINCIA todo mundo sabe que com sc; logo, os derivados sero com sc: conscientizar, inconscincia, conscientizao etc. 10. ATRASADO, segundo o Prof. dison de Oliveira, quem escreve atrasado com z. 11. EXCESSO - No confundir com exceo. 12. A PAR x AO PAR - A expresso de uso comum a par. Ao par usa-se no mundo financeiro para indicar equivalncia de moedas e ttulos. A par de (=ao lado de) sinnimo de de par com: A par da (ou De par com a) beleza, devemos ressaltar sua inteligncia. 13. AFORA Andava pelo mundo afora. Afora o lder, todos riram.

Existem de fora, por fora, em fora; mas no existe fora. , pois, erro grosseiro escrever: Andava pelo mundo fora. 14. TAMPOUCO x TO POUCO - Tampouco significa tambm no: No fuma, tampouco bebe. To pouco traz a idia de muito pouco: Ele estuda to pouco, que no passar.

15. TO-S e TO-SOMENTE - So expresses que to-somente servem para reforar somente. Empregam-se com hfen. 16. ACERCA DE x H CERCA DE x A CERCA DE - As trs expresses so usadas: a primeira significa a respeito de (S falava acerca de suas aventuras); a segunda indica tempo transcorrido, em que h igual a faz (H cerca de dez anos, estvamos no incio desta obra); a terceira indica um tempo futuro (Daqui a cerca de trs meses iniciaremos a obra). 17. IR AO ENCONTRA DA NAMORADA ou IR DE ENCONTRA NAMORADA? muito melhor ir ao encontra da namorada. Ir de encontra a significa chocar-se, abalroar: O automvel foi de encontro ao barranco. 18. AO INVS DE x EM VEZ DE - Aproximam-se no significado, mas no so exatamente iguais. Ao invs de traz a idia de ao contrrio de: Quando ouviu a piada, ao invs de rir, chorou. Em vez de significa em lugar de: Em vez de trabalhar, foi ao cinema.

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19. PORVENTURA Significa acaso, por acaso. No se separa. 20. EMPECILHO (com e e lh) - Vem de empecer, que significa estorvar, criar obstculos. IV - EMPREGO DO HFEN 1 - Certos prefixos, s vezes, exigem hfen. Examinemos este quadro: Palavra iniciada por: PREFIXOS VOGAL h r s a) pseudo, auto, neo, infra, supra, SIM SIM SIM SIM extra, proto, intra, contra, ultra, semi b) circum, pan, SIM SIM NO NO mal c) ante, anti, arqui, NO SIM SIM SIM sobre d) super, inter, NO SIM SIM NO hiper e) sub (tambm se NO NO SIM NO separa antes de b.) Exemplos: a) pseudo-homem, auto-retrato, neo-sectrio, infra-assinado, supra-renal, extra-oficial, (extraordinrio a nica exceo desse quadro), proto- -histria, intra-uterino, contra-revolucionrio, ultra- -som, semireta, semi-ndio; b) circum-adjacente, circum-hospitalar, pan-amaricano, pan-helenismo, mal-estar, malhumorado; mas: circunsesso, circunrodar, pansexual, panruralismo, malroupido, malso; c) ante-histrico, ante-sala, ante-republicano, arqui-rabino, arqui-secular, sobre-humano, sobrerestar; mas: anteontem, antiimperialista, arquiav, sobreaviso, sobreeminncia. d) super-homem, super-resistente, inter-humano, inter-radical: mas: superativo, superinfluente, superunio, interurbano, interagir, intersindical. e) sub-reitor, sub-ramo, sub-base, sub-biblioteca; mas: subalimentado, subalugar, suboficial, subumano, subsolo, subseo. Observao: Atente-se bem para o fato de que todos esses prefixos se uniro palavra radical, se esta no comear por vogal, h, r, ou s (HORAS - o e a representam as vogais). Sem HORAS, no haver hfen. Neoclssico, autodidata, internacional, pseudo-progresso, superbase, infravermelho, circumpolar, malcriado, supermercado, subchefe, subdiretor, antebrao, anticristo. 2 - Sempre exigiro hfen: a) prefixos tnicos, com acento: alm, aqum, recm, pr, pr, ps, gr, gro: alm-tmulo, alm-mar, aqum-fronteira, pr-creches, ps-guerra, gro-mestre, gr- -finagem. b) soto, sota, vice: soto-mestre, sotac) bem, sem: bem-humorado, sem-piloto, vice-governador, vice-almirante. -vergonha, bem-amado, bem-estar, sem-cerimnia. -empregado. -violncia.

d) ex, significando estado anterior, que j foi: ex-colega, ex-presidente, exe) no, quando empregado como prefixo: no-agresso, no-alinhado, no-

3 - Nunca exigiro hfen outros elementos de composio que no tm vida prpria na lngua, tais como: micro, macro termo, bi, tri, tetra, penta, hexa, hepta, aero, angi, bio, cis, ego, eletro, fisio, hemi, hidro, mono, multi, mini, maxi, neuro, oni, psico, quadri, radio, retro, sesqui, tele, termo, turbo, zoo: micronibus, macroatacado, termodinmica, bicampeo, aeroespacial, anfiteatro, bioexaustor, cisplatino, egocentrista, eletromagntico, fisioterapia, retropropulsor, telejornalismo, turbolice, zoobotnica. Observao: Quando os elementos que no exigem hfen se ligam a palavras iniciadas por h, r, e s poder ser necessrio fazer adaptao ortogrfica: sub + humano = subumano (no h h mudo no meio), turbo + hlice = turbolice, mini + saia = minissaia (sem ss teramos de ler minizaia), radio + reprter = radiorreporter.

V - POR QUE - POR QU - PORQUE - PORQU(S)No se trata, como dizem por a, da mesma palavra com grafias diferentes; trata-se, na verdade, de palavras de categorias diferentes, cujo emprego depende da frase em que se inserem. Vejamos cada caso: POR QUE Funciona como advrbio interrogativo, nas frases interrogativas diretas ou indiretas: Por que discordas de mim? (interrogativa direta) Gostaria de saber por que discordas de mim. (interrogativa indireta) Por que h tanta celeuma? (interrogativa direta) Dize-me por que h tanta celeuma. (interrogativa indireta)

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Pode ser, ainda, a preposio por e o pronome relativo que. Ora, se pode ser pronome precedido de preposio, semelhana de a que, de que, em que etc., est errado quem diz que se usa por que somente nas perguntas: A causa por que lutamos vencer. Os caminhos por que andamos so tortuosos. Comprova-se, na prtica, o uso de por que (preposio e pronome separados), substituindo-os pela expresso PELO QUAL (PELOS QUAIS, PELA QUAL, PELAS QUAIS): A causa pela qual lutamos vencer. Os caminhos pelos quais andamos so tortuosos. Embora no seja necessrio, porque as frases interrogativas so fceis de reconhecer, artifcio semelhante pode ser aplicado ao advrbio interrogativo: Por qual razo h tanta celeuma? Dize-me a razo pela qual h tanta celeuma. Resumindo, usa-se por que, sempre que for possvel substitu-lo por uma expresso onde aparea QUAL ou QUAIS. POR QU S pode ser advrbio interrogativo: Vieste to tarde, por qu ? Podes sair, mas quero saber por qu. Por qu, afinal ? O acento se justifica pelo fato de o qu haver adquirido tonicidade, o que acontece quando for insulado ou est em final de frase. Pelos exemplos, observa-se que muito freqente nos dilogos das narrativas. Seu reconhecimento, na prtica, faz-se pelo mesmo artifcio do anterior. Receber o acento, se bater num sinal de pontuao. PORQUE sempre conjuno. Em geral, substituvel por POIS e nunca substituvel por uma expresso em que aparece QUAL ou QUAIS: Trabalha, porque o trabalho enobrece. H pessoas que no se abatem, porque possuem muita fora de vontade. Na prtica, se no for substituvel por POIS, reconhece-se pela excluso de POR QUE e POR QU: Neste captulo, h muitos porqus, mas porque ele versa sobre eles e no porque o autor seja manaco PORQU(S) Trata-se de uma substantivao. Como ocorre com os substantivos em geral, admite ser pluralizado, ao contrrio dos casos anteriores em que temos palavras invariveis: No fcil compreender o porqu desse comportamento. Eram tantos os porqus, que comeamos a duvidar. Se o pomos ou podemos p-lo no plural, usemos PORQUS ou PORQU. VI - QUE, QU(S) O que a palavra que mais funes pode exercer na frase. Isso, entretanto, no nos interessa analisar aqui. Para os objetivos deste captulo, basta que saibamos os raros casos nos quais deve ser acentuado por adquirir tonicidade. Esses casos, podemos reduzi-los a dois:

1)quando encerra a frase ou for exclamativo, circunstncias em que vir necessariamente seguindo de ponto: Disseste o qu? Qu! No acredito. 2) quando for substantivado, caso em que admite ser pluralizado: Tinha um qu estranho no olhar. (Tinha uns qus estranhos no olhar.)

TESTES1) Uma das palavras est grafada incorretamente em: a) insensatez, consulesa b) improvisado, ajuizado c) descortezia, atrasaram d) propusemos, quisemos e) formalizaram, paralisaram 2) Idem: a) excesses, utenslios b) trigsimo, concesses c) inadmissvel, necessidade d) transgresses, percurso e) desclassificaram, assessoraram 3) Idem:

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a) cochilaram, encorajei b) enxergavam, linchavam c) trajetria, relaxaram d) homenageiam, regeitavam e) contagiante, majestoso 4) Uma das palavras est grafada incorretamente em: a) hesitamos, seiscentos b) asterisco, idoneidade c) sessenta, repercuo d) aeroporto, beneficente e) meteorolgico, madeireira 5) A nica palavra que no se escreve com - X -, na srie abaixo, : a) bruxulear b) enxumaar c) debuxo d) mexilho e) enxame 6) Assinale o item em que o emprego da letra Z num vocbulo est incorreto: a) catequizar, abalizar, rezar b) matizar, modernizar, agonizar c) ajuizar, finalizar, simbolizar d) granizar, amenizar, frizar e) suavizar, fiscalizar, anarquizar 7) As ........................... passara ficaram gravadas em seu .............................. . a) vississitudes porque subconsciente b) vicissitudes porque sub-consciente c) vississitudes por que sub-consciente d) vicissitudes por que subconsciente e) vicissitudes porque subconsciente 8) Somente em um dos termos seguintes, est correto o uso do hfen: a) super-produo b) super-humano c) super-bomba d) super-confiante e) super-potente

9) Pense nos ideais ...................... batalhamos h tanto tempo, e diga-me ................. fracassamos. Ser ............ fomos incapazes ou descuidados em algum ponto? a) por que por que por que b) por que por que porque c) porque porque porque d) porque por que porque e) por que porque por que 10) Ento .............no posso ir tambm? S ............. sou mais novo? Responda, ou no vai me dizer ....... ? a) porque porque porque b) porque por que por qu c) por que por que por qu d) por que porque por qu e) por que por que porque 11) Assinale a alternativa correspondente grafia correta dos vocbulos: 1. desli_e 2. vi_inho 3. atrav_ 4. empre_a a) z z s s b) z s z z c) s z s s d) s s z s e) z z s z 12) Em solenidade realizada no .............. . do Palcio Piratini, dentro da programao .......... Semana Farroupilha, o Governador procedeu ao ............... do ............. crioulo. a) saguo aluziva acendimento candieiro b) sago alusiva ascendimento candeeiro c) saguo alusiva acendimento candeeiro d) sago aluziva ascendimento candieiro e) saguo aluziva assendimento candieiro 13) Como resultado das reformas da Igreja Catlica ............, lanaram-se as bases de uma das mais .......... experincias educacionais, que atenuaram a ............. pedaggica ............... . a) pos-conciliar profcuas cisudez vijente b) ps-conciliar proficuas sizudez vigente c) psconciliar profcuas sisuds vijente d) ps-conciliar profcuas sisudez vigente e) posconciliar profcuas sisudz vijente 14) Ao dedor, a testemunha ............ propor uma ............. fiel dos fatos e conseguiu realizar a .......... perfeita dos acontecimentos. a) quis discrio recreao b) quis descrio recriao c) quiz descrio recriao d) quiz descrio recreao e) quiz discrio recriao

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15) Se qui_esse, o vice-diretor da Revista enviaria o escritor para uma via_em ao e_trangeiro. a) z j x b) s g s c) s j x d) z g s e) s g x 16) Olhando, pesqui_ando, ...............................deve lutar. a) z z porque b) s s porque c) z z por que d) s s por que e) s z por que anali_ando e refletindo, o homem descobrir os ideais

17) O amor verdadeiro provoca sempre alegria. ..................? ................ crescimento, realizao, dom de vida. No entanto, voc poderia perguntar ............... sofrem aqueles que amam. a) Porque Por que porque b) Por qu Por que porque c) Porque Porque por que d) Por que Porque por que e) Por qu Porque por que 18) ............. a condio em que vivem as famlias............................... a) subumana superpobres b) subhumana superpobres c) sub-humana super-pobres d) sub-humana superpobres e) subumana super-pobres a) b) c) d) e) 19) Assinale a alternativa em que no h erro quanto ao hfen: subdiretor, autodidata, anticonvencional, antedata pseudo-progresso, super-desenvolvido, sub-chefe pr-carnavalesco, macro-atacado, bi-campeo, micro-nibus ultra-moderno, neo-clssico, super-resistente, super-homem sub-solo, arqui-av, sobre-eminncia, pr-cabralino

20) H erro de grafia na alternativa: a) Por que voc decidiu cursar Comunicao Social? b) Eu ignoro o porqu de sua deciso em cursar Comunicao Social. c) Eu ignoro por que motivo voc se decidiu cursar Comunicao Social. d) Eu ignoro por que voc se decidiu cursar Comunicao Social. e) Voc se decidiu cursar Comunicao Social s por que pensa que o curso oferece boas perspectivas? 21) A manifestao do Ministro foi contundente: ............ dar................ aos ............... ? a) Por que subsdios privilegiados b) Por que subsdios previlegiados c) Porque subisdios privilegiados d) Por que subisdios privilegiados e) Porque subsdios previlegiados 22) Indique a alternativa onde todas as palavras esto corretas: a) vice-reitor, pr-carnavalesco, anti-comunista b) super-produo, auto-didata, ultra-saudvel c) pseudo-profeta, inter-resistente, ps-guerra d) sobre-humano, intra-muscular, ante-sala e) ante-republicano, neo-humanismo, semi-reta RESPOSTAS 1- C 2- A 3- D 4- C 5- B 6- D 7- D 8- B 9- B 10- D 11- A 12- C 13- D 14- B 15- B 16- D 17- E 18- A 19- A 20- E 21- A 22- E

PROSDIAObjetivo da prosdia Prosdia a parte da fontica que se ocupa principalmente do estudo da slaba tnica dos vocbulos. Slaba Tnica a slaba que recebe o acento tnico. oportuno lembrar que existem algumas palavras que no tm slaba tnica, constituindo o grupo das palavras tonas. So elas: - os artigos: o. a os, as, um uma, uns, umas; os pronomes oblquos tonos: me, te, se, nos, vos, o, a, os, as, lhe, lhes; os pronomes relativos: que, quem, qual; as proposies monossilbicas: a, com, de, em, por, sem, sob; a proposio "para"; - algumas conjunes: e, nem, ou, porque, se, que, como; - quaisquer combinaes dessas classes: do (de+o), duma (do+uma), pelos (por+os); lha (lhe+a), no-lo (nos+o) etc.

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Acento Tnico Quase toda palavra possui uma slaba que mais forte a slaba tnica a qual recebe um impulso de voz maior do que despendemos com as outras slabas. Esse impulso de voz a mais que concentramos na slaba tnica o que chamamos de acento tnico. Vogal Tnica a vogal da slaba tnica. H palavras que, conforme deslocarmos a slaba tnica, mudam o significado: S-bia (inteligente), sa-Bi-a (verbo "saber"), sa-bi- (pssaro). Acento Grfico o sinal () ou (^) que indica, por escrito, a posio da slaba tnica. No se confunda acento grfico (grafado) com acento tnico (pronunciado). Assim, nas palavras azul e esquecido existe acento tnico, mas no existe acento grfico; j na palavra esplndido existem acento tnico e acento grfico. Modernamente, o acento grave (`) empregado apenas para indicar o fenmeno da crase. Slaba Subtnica a primitiva slaba tnica dos vocbulos que recebem o sufixo -mente ou tem sufixo introduzido pela letra Z (-zinho, -zito, -zal, -zeiro etc.). amarga+mente=amargamente slaba tnica

slaba slaba subtnica tnica

Classificao das Palavras Segundo a Posio da Slaba Tnica A slaba tnica s pode ser a antepenltima, a penltima ou a ltima. Se a slaba tnica for a antepenltima, a palavra se chamar PROPAROXTONA: esplndido, mdico, rvore, lmpada, amos, fssemos. Se a slaba tnica for a penltima, a palavra se chamar PAROXTONA: esquecido, somente, cafezinho, janela, fcil, rgo. costume entre gramticas classificar as PAROXTONAS terminadas por ditongo crescente tambm como PROPAROXTONAS RELATIVAS ou EVENTUAIS, porque tal ditongo pode ser pronunciado separadamente (di-vr-ci-o, t-nu-e, O-I-vi-a), embora no possa ser separado graficamente (di-vr-cio), t-nue, O-l-via). Se a slaba tnica for a ltima, a palavra se chamar OXTONA: azul, jacar, portugus, veloz, Juvenal, desesperao. Erros Comuns de Prosdia (ou Silabadas) Quando algum, ao pronunciar uma palavra, coloca o acento tnico numa slaba que no a tnica, dizemos que cometeu uma silabada. Segue-se uma relao de palavras, cuja vogal tnica grifamos, comumente mal pronunciadas: avaro gape arete aziago alcone aerlito arqutipo batavo bvaro barbaria barbrie bmano boemia cartomancia ciclope circuito crisntemo decano edito (decreto, lei) dito (ordem judicial) estratgia fortuito filantropo gratuito grcil mprobo inaudito nclito intuito nterim ibero lvedo maquinaria misantropo nenfar Normandia Nobel novel pntano pegada perito pudico refm rubrica strapa ureter znite zfiro

revrbero ruim

trnsfuga

ACENTUAO GRFICAAdvertncia A soluo, em termos gerais e definitivos, do problema de acentuar depende da assimilao o aplicao correta de um pequeno conjunto de regras. Evidentemente, essa aplicao correta s a consegue aquele que tiver conhecimentos bsicos de Fontica e Prosdia. preciso, pois, se necessrio, revis-los, porque de nada valem as regras de acentuao para quem, por exemplo, no sabe achar a slaba tnica. Alis, indic-la o fim exclusivo da acentuao grfica. Por isso, qualquer acento colocado numa slaba notnica (tona ou subtnica) constitui erro muito grave. 1 - Regra das Proparoxtonas Coloca-se acento grfico sobre a vogal tnica de todas as proparoxtonas, todas, sem exceo: mdico, rvore, lmpada, estilstica, incmodo, inclume, dermatolgico, cantssemos, vendssemos, cantaramos, revlveres, lderes. 2 - Regra das Paroxtonas Coloca-se acento grfico sobre a vogal tnica das paroxtonas terminadas por: a) ditongo crescente: srie, gua, mgoa, exigncia, ptria, Histria, Mrio, Antnio, rduo, vdeo, gmeo singular ou plural; 14

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b) , s: m, stos, rgo, rfs: o, os: sto, stos, rgo, rgos; ei, eis: jquei, pnei, pneis, hbeis, vendsseis; i, is: txi, txis, jri, jris, lpis; om, ons: indom, rndom, prtons, nutrons, ons; um, uns: lbum, lbuns, frum, vade-mcum, facttum; us: bnus, nus; c) I, n, r, x: fcil, rptil, mvel, cnsul, inconstil, hfen, den, smen, prton, nutron, on, lder, fmur, revlver, carter, trax, nix, ltex. d) ps: bceps, frceps, Quops. Observaes e artifcios: 1) H um caminho prtico o eficiente para o reconhecimento das paroxtonas terminadas por ditongo crescente. So palavras que apresentam duas letras vogais no fim (seguidas ou no de s), e a vogal tnica est na slaba anterior. Veja-se bem: duas letras-vogais no fim e vogal tnica antes: gl-ria, -rea, f-tuo, nio, ex-ce-ln-cia. Se a vogal tnica for uma das ltimas (Fi-lo-so-fi-a, ca-no-a, pe-ru-a, en-vi-e, ja-mais, ao), ou se houver mais de duas letras-vogais no fim (rai-o, estei-o, tamoi-o, a-rei-a), no teremos paroxtona terminada em ditongo crescente. 2) Observe-se, para memorizar, que as vogais a, e, i, o, u esto presentes, pela ordem, nas terminaes do item b. 3) As terminaes do item c podem ser lembradas pelos iniciais do seguinte rgo fictcio: Liga Nacional do Raio X. 4) Os prefixos latinos terminados em i e r no levam acento: semi-rico, anti-semita, super-homem, inter-resistente. 3 - Regra das Oxtonas Coloca-se acento grfico sobre a vogal tnica das palavras oxtonas terminadas por: a) o, os: av, av, avs, cip, cips, props, p, ps, Feij; e, es: ip, ips, p, ps, cem, cafs, v, vs, descr, portugus; a, as: cajs, p, ps, far, fars, atrs, m, ms; b) em, ens (com mais de uma slaba): alm, porm, armazm, armazns, parabns, aqum. Artifcio: As terminaes do item a podem ser lembradas pela O.E.A. (Organizao dos Estados Americanos). Observaes: 1) Na acentuao, respeita-se a individualidade fontica das partes que esto antes e depois do hfen, procedendo como se fossem palavras independentes. Por isso: caf-concerto, limpa-ps, rvore-deblsamo, dir-nos-, contar-lhe-s, cant-la-amos, convid-lo-emos. 2) A 3 pessoa do plural do presente do indicativo dos verbos ter, vir e seus derivados (reter, conter, advir, provir etc) recebe acento circunflexo. As demais formas submetem-se regra, item b. (tu) tens vens contnsprovns (ele) tem vem contm provm (eles) tm vm contm provm 4 - Regra da Quebra de Ditongo Coloca-se acento grfico sobre a vogal tnica dos hiatos formados por vogal + i(s) ou u(s), para evitar que sejam confundidos com ditongos. Comparemos: ai x a- pais x pa-s mau x ba- ruivo x ru--do Por outras palavras: acentuam-se o i e o u, quando preencherem, simultaneamente, as trs condies seguintes: - forem tnicos; - vierem antecedidos de vogal; - formarem slabas sozinhos ou com s. mido, gacho, fasca, balastre, juzes, Graja, Tramanda, sada, usque. Observao: O i seguido de nh no leva acento, por causa da nasalizao: rainha, tainha, bainha, fuinha, ventoinha. Tambm no se acentuam o i ou u tnicos, mas sem vogal antes, ou formando slaba com outra letra que no o s: item, idem, ali, bauru, tatu, urubu, jacu, Cairu, juiz, Raul, sair, ruim, caiu, saiu. 5 - Regra dos Hiatos OO e EE Coloca-se acento grfico sobre a 1 vogal dos hiatos oo e ee, se ela for tnica: vo, enjo, perdo, lem, vem, crem, descrem, antevem, relem.

Observao: Os verbos ler, dar, ver e crer (Leda v, cr!) e seus derivados so os que ainda apresentam e na terceira pessoa do plural. 6 - Regra dos Ditongos Abertos Coloca-se acento grfico sobre a vogal tnica dos ditongos eu, ei, oi (Eu sei, boi!), quando forem abertos: chapu, fogaru, rus, cu, idia, protico, ri, heris, herico, bia, parania, estico. 7 - Regra do Trema O trema depende de uma condio bsica: u precedido de q ou g, seguido de e ou i. Sem essa condio, abandona-se a hiptese de trema. fcil de entender: o trema sinal de sonorizao do u. E s h necessidade de indicar tal sonorizao, quando houver o risco de no ser pronunciado. Esse risco s existe naquela condio bsica.

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Fora disso, ser sempre pronunciado. Assim, por exemplo, qinqenal, sem os tremas, poderamos ler kinkenal, mas aguada, aquoso, qurum no correriam risco de deformao. Resumindo: coloca-se trema sobre o u, quando, entre q ou g e e ou i, for pronunciado: tranqilo, sagi, conseqncia, agentar. Fora da condio bsica ou mudo, nada leva. Se, havendo a condio bsica, o u for tnico, substitui-se o trema por um acento agudo: obliqes, argem. Observaes: 1) Algumas palavras admitem duas pronncias; por isso, dupla grafia: lquido, lqido. 2) Uma palavra no admite dois acentos, mas admite tantos tremas quantos forem necessrios e tambm o acento: qinqegenrio, qinqelnge, lingstica. 8 - REGRA DO ACENTO DIFERENCIAL a) Acentua-se pde (pretrito perfeito) pa-ra diferenciar de pode (presente do indicativo).

b) Acentuam-se as seguintes palavras para diferenci-las de correspondentes tonas: pr (verbo) pra (verbo parar) plo, plas, pla (verbo pelar) pla, plas (substantivo = jogo) plo, plos (substantivo = cabelo) plo, plos (substantivo = ave) plo, plos (substantivo = extremo ou jogo) pra (substantivo = fruta ou barba) ca, cas (verbo coar). Correspondentes tonas: por (preposio) para (preposio) pelo, pela, pelas (prep. + artigo) pela, pelas (preposio + artigo) pelo, pelos (preposio + artigo) polo, polos (prep. + artigo antiga) pera (preposio antiga) coa, coas (preposio + artigo). Observaes: 1) Note-se que, no item a, o acento diferencia pronncias (aberto-fechado), ao passo que, em b, indica palavra tnica em oposio a palavra tona de mesma grafia. 2) So apenas esses os acentos diferenciais remanescentes da Lei n. 5.765, de 18 de dezembro de 1971. NOTA FINAL - Os nomes prprios esto sujeitos s mesmas regras. A gramtica no cuida de questes herdadas ao arrepio do vernculo. NOTAES LXICAS So os sinais de que nos servimos, na escrita, para indicar a pronncia correta da palavra. Alm do acento agudo ( ), do acento circunflexo ( ) e do trema ( ), so notaes lxicas: a) o til - indica a nasalizao das vogais a e o: ma, ao, me, pe, coraes; b) a cedilha - indica que o c tem valor de ss antes de a, o e u: raa, bao, caula; c) o apstrofo - indica a supresso de fonema: pau-d'arco; d) o hfen - usa-se nas derivaes prefixais, nos compostos e para ligar os pronomes oblquos ao verbo; e) o acento grave - modernamente, apenas se usa para indicar a crase.

^

TESTESa) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) 1) H erro de acentuao num dos conjuntos seguintes: grtis - jibia - jutiti - altrusmo aqui - Nobel - tambm - rubrica apio - item - espelho - tnue varo - ngreme - trgua - carter circuito - bomia - nterim - Nlson Apenas num dos conjuntos seguintes existe erro de acentuao: urubu - juriti - jri ba - Tramanda - admiti-lo rubrica - blis - suter voc - plens - Lindia item - independncia - Leo

2)

3) A alternativa em que h um erro de acentuado grfica : seriamente - caju - sab-lo-emos - tranqilo repor - abenoa - mov-lo-ias - tnheis vezes - abeno - feri-lo - ventoinha retm-no - txtil - p-lo- - ter for - descrem - contrat-lo-iamos - herona 4) A alternativa em que todas as palavras obedecem mesma norma de acentuao : distrada - di - alumnio pblico - plida - esprito experincia - srie - distrada clula - indstria - tambm lder - fcil - herico 16

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5) O barulho ............. que o ouvido humano tolera de cento e trinta ..............., no aeroporto. a) maximo - decibis - rudo h) maximo - decibeis - ruido c) mximo - decibeis - ruido d) mximo - decibis - rudo e) mximo - decibis - ruido a) h) c) d) e) a) b) c) d) e)

.............. de um jato

6) Argumentando com........., o promotor exige que ......... a exatido das declaraes do depoente. eloquencia - avergem eloqncia - averguem eloquncia - averiguem eloqncia - averigem eloqencia - averigem

7) O ........ resulta da ............ entre alga e fungo. lquen - simbiose liquen - simbiose liquem - simbiose lquen - simbise lquem - simbise 8) Todos os carros ........... forosamente ............ ponto, porque as obras da estrada........... a passagem. a) param - naquele - obstruram b) param - naqule - obstruram c) pram - naquele - obstruram d) pram - naquele - obstruiram e) param - naquele - obstruiram 9) A sria em que h erro de acentuao : a) cido, prtons, tens h) fcil, rudo, atravs c) fez, trem, caracu, d) otrio, herico, sagi e) perdo, ip, ndio a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) 10) A alternativa que apresenta todas as palavras com acentuao grfica correta : plido - cafzinho - femur chapu - umb - eles provm sozinho - pr (verbo) - averige mgoa - serio - biceps porem - esplendido - mido 11) Aceita um ............. ? Ento ponha o ............ na ............... cafezinho - aucar - xicara cafezinho - acar - xcara cafzinho - aucar - xcara cafzinho - acar - xcara cafzinho - acar - xicara 12) H ERRO relacionado com a acentuao grfica numa das palavras em: prejuzos - reduzi-lo-iam (as) rubricas - destroem (os) mistres - itens aperfeioe - predispem apiem - propors 13) H ERRO relacionado com a acentuao grfica em: Deverias pr as barbas de molho. As indstrias txteis estavam em grande expanso. A localizao dos polos petroqumicos provocou grande discusso. As razes das rvores rasgavam o solo. Os contribuintes consideram muito elevadas as alquotas. 14) Todas as palavras devem ser acentuadas na alternativa: pudico - pegada - rubrica gratuito - avaro - policromo abdomen - itens - harem magoe - perdoe - ecoa contribuia - atribuimos - caiste 15) A srie em que nem todas as palavras se acentuam pelo mesmo motivo : juzo, a, sade, bas potica, rabes, lrica, metfora glria, apia, srie, incuo rptil, fmur, contbeis, m assemblia, di, papis, cu 16) A vogal tnica est destacada incorretamente numa das palavras em: mistEr, filantrOpo a rUbrica, gratUito decAno, uretEr novEl, ruIm pudIco, fortUito 17) Somente o singular exige acento grfico em: consul - consules carater - caracteres lider - lideres sofrivel - sofriveis pulover - puloveres 17

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a) b) c) d) e)

18) Somente o plural exige acento grfico em: refem - refens hifen - hifens mes - meses textil - texteis cascavel - cascaveis

19) Ocorre erro de acentuao grfica em: a) quilmetros b) mercantis c) nus d) aspctos e) logaritmo RESPOSTAS 1- D 2- D 3- E 4- B 5- D 6- D 7- A 8- A 9- A 10- C 11-B 12-C 13-C 14-E 15-C 16-B 17-B 18-E 19-D

SEMNTICAA semntica trata do significado das palavras atravs do tempo e do espao. Nesse cho, estudam-se:

1.

Sinnimos So palavras relacionadas por um sentido comum, mas diferentes na forma. Os sinnimos so perfeitos, quando o sentido igual: alfabeto = abecedrio brado = grito extinguir = apagar adversrio = antagonista contraveneno = antdoto Os sinnimos so imperfeitos, quando a significao semelhante: bela - formosa livro - volume caridade - bondade

2. Antnimos So palavras de significao oposta: ordem x anarquia soberba x humildade louvar x censurar A antonmia pode originar-se de um prefixo de sentido contrrio ou negativo: bendizer x maldizer simptico x antiptico progredir x regredir concrdia x discrdia explcito x implcito ativo x inativo esperar x desesperar simtrico x assimtrico 3. Sentido Prprio

Diz-se da palavra que empregada na sua significao natural. , em ltima anlise, o sentido que a palavra tem originalmente. Sentido Figurado Ocorre quando a palavra est empregada em sentido translato, ou seja, quando, por um processo de analogia, empregada em sentido diverso do prprio: A dama trazia uma flor nos cabelos. (sentido prprio) A dama pertence flor da sociedade. (sentido figurado) noite, no campo, podemos admirar as estrelas. (sentido prprio). A lua (... ) salpicava de estrelas o nosso cho".(sentido figurado) 5. Denotao e Conotao conveniente guardar estas duas palavras: DENOTAO (= sentido prprio) e CONOTAO (= sentido figurado). Nos textos dissertativos (artigos, monografias e teses), narrativas de fatos (noticirios, reportagens) e livros cientficos, predomina a linguagem denotativa, que racional, lgica, objetiva. J nos textos literrios em geral, principalmente na poesia, o artista usa, com freqncia, linguagem figurada, subjetiva, sentimental, isto , conotativa. 5. Homnimos Se duas palavras de significados diferentes so iguais na grafia, ou na pronncia, ou nas duas coisas, tais palavras so HOMNIMAS: o porto (substantivo) eu porto (verbo) cozer (cozinhar) coser (costurar) ser (verbo) o ser (substantivo) Relao de palavras homnimas: acender (atear fogo) acento (sinal grfico) acerto (preciso) aprear (marcar o preo de) ascender (elevar-se) assento (banco) asserto (afirmao) apressar (acelerar) 4.

caar (apanhar, perseguir cassar (invalidar)

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animais) cegar (privar da viso) cela (cubculo) censo (recenseamento) cerrar (fechar) cesso (ato de ceder) sesso (reunio) concertar (harmonizar) incipiente (principiante) tacha (prego) 6. segar (ceifar) sela (arreio) senso (juzo) serrar (cortar) seo/seco (parte, setor) consertar (remendar, arrumar) insipiente (ignorante) taxa (imposto)

Parnimas So palavras apenas semelhantes, sem nenhuma igualdade, mas a semelhana faz com que a gente embarque na canoa de usar uma peja outra: retificar (corrigir) - ratificar (confirmar) imergir (submergir) - emergir (vir tona) mal (contrrio de "bem") - mau (contrrio de "bom") Relao de palavras parnimas:

acidente (desastre) atuar (agir) casual (ocasional) cavaleiro (homem que anda a cavalo) delatar (trair) descrio (ato de descrever) descriminar (inocentar) despercebido (desatento) eminente (notvel) infligir (aplicar (pena) pleito (eleio) prever (antever) ratificar (confirmar) sortir (prover) trfego (trnsito) vestirio (recinto para troca de roupa) vultoso (grande)

inesperado) -

incidente (acontecimento

autuar (processar) causal (relativo causa) cavalheiro (homem corts)

-

dilatar (aumentar) discrio (qualidade de ser discreto) discriminar (diferenciar) desapercebido (desprevenido) iminente (imediato, prestes a) infringir (violar) preito (homenagem, respeito) prover (abastecer) retificar (corrigir) surtir (produzir efeito) trfico (comrcio ilcito) vesturio (traje) vultuoso (inchado)

TESTESa) b) c) d) 1) Devemos alterar, ou seja, ............... agora este projeto, porque, aps, no sero permitias ................ ratificar - ratificaes retificar - retificaes ratificar - retificaes retificar - ratificaes

2) ............. as minhas palavras iniciais, pois no sou homem de fazer modificaes no que est feito. Acho que tenho o equilbrio suficiente para no ............ certas normas. a) Ratifico - infringir b) Ratifico - infligir c) Retifico - infringir d) Retifico - infligir a) b) c) d) a) b) c) d) 3) No .......... do violoncelista ......... havia muitas pessoas, pois era uma ......... beneficente. conserto - eminente - sesso concerto - iminente - seo conserto - iminente - seo concerto - eminente - sesso 4) O submarino .............. do mar. holands imergiu holandez imergiu holands emergiu holandez emergiu

5) .......... sem licena; teve a licena ............ a) Caava - caada b) Caava - cassada c) Cassava - caada d) Cassava - cassada 6) D o sinnimo da palavra "propenso": a) vontade b) tendncia c) indiferena d) firmeza e) indisposio 7) Aponte o antnimo do vocbulo "sucinto": a) conciso b) inerente c) ampliado

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d) breve e) eficaz 8) Assinale o homnimo de "censo": a) seno b) ceno c) sensso d) cenzo e) senso RESPOSTAS: 1-B 2-A 3-D 4-C 5-B 6-B 7-C 8-E

(AS 10 CLASSES GRAMATICAIS)Substantivo Substantivos so as palavras que representam os seres em geral, quer sejam concretos (livro), quer sejam abstratos (liberdade), quer sejam comuns (rio, cidade, homem) quer sejam prprios (Jacu, Porto Alegre, Jos), quer sejam termos primitivos (sapato), quer sejam derivados (sapataria), quer sejam termos simples (flor, sol), quer sejam compostos (beija-flor, girassol), quer sejam coletivos (bando, enxame). Mas qualquer palavra pode ser substantivada, desde que exera funo de substantivo na frase. Por exemplo, "sbio" adjetivo, porque podemos dizer "homem sbio", mas, em "O sbio estuda", passa a ser substantivo, porque exerce funo (sujeito) tpica de substantivo. Nessa condio, aceita at ser adjetivado: "O sbio responsvel estuda". Em "Viver alegre contrape-se a morrer triste", "viver" e "morrer" so verbos substantivados, porque exercem, respectivamente, as funes de ncleo do sujeito e ncleo do objeto indireto. 2. Adjetivo a palavra que expressa uma qualidade e "encaixa diretamente" ao lado de um substantivo. Tomemos a palavra "bondoso" para exemplo. , com efeito, um adjetivo, porque, alm de expressar uma qualidade, pode ser encaixada diretamente ao lado de um substantivo: homem bondoso, moa bondosa, pessoa bondosa J com a palavra "bondade", embora expresse uma qualidade, no acontece o mesmo; no faz sentido dizer: homem bondade, moa bondade, pessoa bondade. "Bondade", portanto, no adjetivo, mas substantivo, porque admite o artigo: "a bondade". O substantivo encaixa ao lado de outro substantivo, mas no diretamente e, sim, atravs de uma proposio: homem de bondade, moa de bondade, pessoa de bondade. 3. Pronomes 1.

MORFOLOGIA

PESSOAIS Os pronomes pessoais, que tomam o lugar da pessoa que fala (1 pessoa), da pessoa com que falamos (2 pessoa) ou da pessoa de que falamos (3 pessoa), podem ser: a) RETOS E OBLQUOSPRONOMES PESSOAIS Retos Oblquos tonos Tnicos eu me mim, (co) migo ns nos (co) nosco tu te ti, (con) tigo vs vos (con) vosco ele, ela se, o, a, lhe si, (con) sigo eles, elas se, os, as, lhes si, (con) sigo

Pessoa Gramatical 1 singular 1 plural 2 singular 2 plural 3 singular 3 plural

EMPREGO (CERTO X ERRADO) a) Eu e tu x mim e ti - Se houver preposio antes, devemos usar mim e/ou ti, e no eu e/ou tu: Entre mim e ti no h desavenas. Sobre Joana e ti nada se pode dizer Devo a ti esta conquista. Constri esta casa para mim.

Se, todavia, acrescentarmos um verbo no infinitivo, devemos usar eu e/ou tu: Constri esta casa para eu morar. Ele disse que para eu e tu partirmos. b) Si e consigo - Estes pronomes somente podem ser empregados, se se referirem ao sujeito da orao: Joana s pensa em si. ("Si" refere-se a "Joana": sujeito) O poeta gosta de ficar consigo mesmo. ("Consigo" refere-se a "poeta": sujeito.)

Esto erradas, portanto, frases como estas: Creio muito em si, meu amigo. Quero falar consigo. "Si" e "consigo" esto referindo-se pessoa com quem falamos, o no ao sujeito de "creio" e "quero", que "eu", subentendido. Para corrigi-las, basta substituir "si" e "consigo" por "voc", "senhor", "V.Sa." etc., conforme exigir a situao: Creio muito em voc, meu amigo. Quero falar com o senhor. c) Conosco e convosco - Se vierem seguidos de uma expresso complementar, desdobram-se em "com ns" e "com vs": Esta misso com ns mesmos. Com vs, jovens, sempre estou bem.

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d) Ele(s), ela(s) x o(s), a(s) - No raras vezes ouvimos: "Vi ela no teatro", "No queremos eles aqui", frases em que o pronome reto, erradamente, est exercendo a funo de objeto direto. O certo : "Vi-a no teatro", "No os queremos aqui". b) DE TRATAMENT0 So pronomes de tratamento voc, senhor, senhora, senhorita, fulano, sicrano, beltrano e as expresses que integram o quadro seguinte:PRONOME Vossa(s) Excelncia(s) Vossa(s) Magnificncia(s) Vossa(s) Senhoria(s) Vossa(s) Santidade(s) Vossa(s) Eminncia(s) Vossa(s) Excelncia(s) Reverendssima(s) Vossa(s) Reverendssima(s) Vossa(s) Reverncia(s) Vossa(s) Majestade(s) Vossa(s) Alteza(s) ABREVIATURA SINGULAR V. Ex. V. Mag. V. S. V. S. V. Em. V. Ex. Rev. V. Rev.ma V. Rev. V. M. V. A.ma

ABREVIATURA PLURAL V. Ex.as V. Mag.as V. S.as

USA-SE PARA: 1 2 3 4 5

VV. SS. V. Em.as as mas

V. Ex. Rev. V. Rev. mas V. Rev.as VV. MM. VV. AA.

6 7 8 9 10

1) Presidente (sem abreviatura), ministro, embaixador, governador, secretrio de Estado, prefeito, senador, deputado federal e estadual, juiz, general, almirante, brigadeiro e presidente de cmara de vereadores; 2) Reitor de universidade para o qual tambm se pode usar V. Ex.; 3) Qualquer autoridade ou pessoa civil no citada acima; 4) Papa; 5) Cardeal; 6) Arcebispo e bispo; 7) Autoridade religiosa inferior s acima citadas; 8) Religioso sem graduao; 9) Rei e imperador; 10) Prncipe, arquiduque e duque. Observao: Todas essas expresses se apresentam tambm com SUA para cujas abreviaturas basta substituir o "V" por "S". EMPREGO a) Vossa Excelncia etc. x Sua Excelncia etc. - Os pronomes de tratamento com "Vossa(s)" empregam-se em relao pessoa com quem falamos: Espero que V. Ex., Senhor Ministro, comparea a este encontro. Com "Sua(s)" so empregados, quando falamos a respeito da pessoa: Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua Excelncia, o Senhor Presidente da Repblica, agiu com propriedade. b) 3 pessoa - Os pronomes de tratamento so da 3 pessoa; portanto, os verbos, os pronomes possessivos e os pronomes oblquos empregados em relao a eles devem ficar na 3 pessoa; as Basta que V. Ex. cumpram a tera parte das suas promessas, para que seus eleitores lhes fiquem reconhecidos. c) Uniformidade de Tratamento - Quando escrevemos ou nos dirigimos a algum, no permitido mudar, ao longo do texto, a pessoa do tratamento escolhida inicialmente. Assim, por exemplo, se comeamos a chamar algum de "voc", no poderemos usar "te" ou "teu", o os verbos, evidentemente, vo para a 3 pessoa. Eis um texto errado, do tipo, alis, muito freqente em nossa msica popular: Quando voc vier, eu te abraarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. No mais permitirei que te afastes de mim. Ou corrigimo-lo assim: Quando voc vier, eu a abraarei e enrolar-me-ei nos seus cabelos. No mais permitirei que se afaste de mim. Ou assim: Quando tu vieres, eu te abraarei e enrolar-me-ei nos teus cabelos. No mais permitirei que te afastes de mim. POSSESSIVOS Com eles indicamos a coisa possuda e a pessoa gramatical possuidora. No quadro abaixo, vemo-los relacionados aos respectivos pronomes pessoais: PESSOAIS POSSESSIVOS Eu meu, minha, meus, minhas Tu teu, tua, teus, tuas Ele, voc, V. Ex. seu, sua, seus, suas etc.

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Ns Vs Eles

nosso, nossa, nossos, nossas vosso, vossa, vossos, vossas seu, sua, seus, suas EMPREGO

a)

Ambigidade - "Seu", "sua", "seus" e "suas" tm dado origem a frases como estas: O policial prendeu o ladro em sua casa. O jovem foi com a namorada para o seu colgio.

A casa a do policial ou a do ladro? o colgio o do jovem ou o da namorada? Corrigem-se, substituindo o pronome por outro ou aproximando a coisa possuda do possuidor: O policial prendeu o ladro na casa deste. O jovem foi para o seu colgio com a namorada. b) "Machuquei a minha mo" - No se usam os possessivos em relao s partes do corpo ou s faculdades do esprito. Devemos, pois, dizer: Machuquei a mo. (E no "a minha mo") Ele bateu a cabea. (E no "a sua cabea") Perdeste a razo? (E no "a tua razo") RELATIVOS So as palavras que, quem, qual, cujo, onde, como, quando, quanto, desde que: a) tenham como precedente um substantivo e como conseqente um verbo; b) possam ser substitudos, sem quebra de sentido, por uma expresso onde aparece qual ou quais: Os livros que li ajudaram-me. (Os livros os quais li ajudaram-me.) A casa onde moro tem goteiras. (A casa na qual moro tem goteiras.) DEMONSTRATIVOS So os que localizam ou identificam o substantivo. MASCULINO este(s) esse(s) aquele(s) FEMININO esta(s) essa(s) aquela(s) NEUTRO isto isso aquilo

Ainda so demonstrativos O, A. OS, AS, quando antecedem o QUE e podem ser substitudos por AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO: No ouvi o que disseste. (No ouvi aquilo que disseste.) Esta rua no a que te indiquei. (Esta rua no aquela que te indiquei.) EMPREGO Este(s), esta(s), isto indicam que o ser est prximo da pessoa que fala: Este livro que tenho aqui em minha mo esclarece o assunto. Esse(s), essa(s), isso indicam o ser que est prximo da pessoa com quem falamos: Essa caneta com que escreves pertence a mim. Aquele(s), aquela(s), aquilo indicam o ser que estiver longe de ambas as pessoas: Aquele quadro que vemos na parede antigo. Agora, prestemos ateno a estes exemplos: 1) "A mim s interessa isto: realizar os meu ideais." "Realizar os meus ideais: isso o que me interessa." Isto (ou este, ou esta) indica uma idia que ainda no foi expressa. Isso (ou esse, ou essa) indica uma idia que j foi expressa. 2) "As palavras afetuosas e os ditos irnicos so como as flores e os espinhos: aquelas perfumam; estes ferem.(ou estes ferem; aquelas perfumam.)" Ao nos referirmos a duas idias anteriormente expostas, este(s), esta(s), isto (jamais esse ... ) indicam a idia mais prxima, isto , a ltima; aquele(s), aquela(s), aquilo indicam a idia mais afastada, isto , a primeira. 3) "Esta seo precisa de papel." "Esperamos que essa seo atenda ao nosso pedido." Este(s), esta(s), isto indicam o local (cidade, rua, repartio, estado etc.) de onde escrevemos. Esse(s), essa(s), isso indicam o local em que se encontra o nosso correspondente. 4) "Neste sculo XX, vimos coisas de espantar." "Naquele (ou Nesse) tempo, dizia Jesus..." Em relao a tempo, este(s), esta(s) indicam o presente; o passado indica-se por esse ou aquele. Observao: Os pronomes demonstrativos podem combinar-se com preposies: neste, desse, naquele etc.), o que em nada modifica os empregos referidos. INDEFINIDOS So os que determinam o substantivo de modo vago, de maneira imprecisa.VARIVEIS

LISTA DOS INDEFINIDOSINVARIEIS algum algo nada ningum outrem cada tudo

MASCULINO SINGULAR PLURAL algum alguns certo certos muito muitos nenhum nenhuns outro outros qualquer quaisquer quanto quantos tanto tantos todo todos vrio vrios pouco poucos

FEMININO SINGULAR PLURAL alguma algumas certa certas muita muitas nenhuma nenhumas outra outras qualquer quaisquer quanta quantas tanta tantas toda todas vria vrias pouca poucas

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INTERROGATIVOS Chamam-se interrogativos os pronomes que, quem, qual o quanto, empregados para formular uma pergunta direta ou indireta: Que trabalho esto fazendo? Diga-me que trabalho esto fazendo. Quem disse tal coisa? Ignoramos quem disse tal coisa. Qual dos livros preferes? No sei qual dos livros preferes. Quantos passageiros desembarcaram? Pergunte quantos passageiros desembarcaram. DIFERENA ENTRE OS PRONOMES SUBSTANTIVOS E OS PRONOMES ADJETIVOS Pronomes adjetivos so aqueles que simplesmente acompanham os substantivos: Este moo meu irmo. Estes dois simpticos e elegantes moos so meus irmos. Pronomes substantivos so aqueles que substituem ou representam to bem o substantivo, que como se ele estivesse presente: Nem tudo est perdido. (Nem todos os bens esto perdidos.) Os pronomes "fanticos" so os pessoais e os relativos. Eles so sempre substantivos; por isso, dispensam essa classificao. Basta cham-los simplesmente pronomes pessoais e pronomes relativos. Os outros ora so pronomes substantivos, ora so pronomes adjetivos. Sendo assim, nos exemplos seguintes, eles se comportam como: A caneta minha. minha pron. subst. possessivo. Minha sogra um anjo. minha pron. adj. possessivo. Aquilo que fizeste no se faz. aquilo pron. subst. demonstrativo. Aquela criana veio ao mundo por acidente. aquela pron. adj. demonstrativo. Ningum entra em fria por querer. ningum pron. subst. indefinido. Nenhum homem conseguir convenc-la. nenhum pron. adj. indefinido. Que queres comigo? que pron. subst. interrogativo. Quantas moedas vais oferecer? quantas pron. adj. interrogativo. 4. Artigo artigo a palavra que, vindo (diretamente ou no) antes de um substantivo, indica se o mesmo est sendo empregado de maneira definida ou indefinida. por isso que os artigos se subdividem em: a) Artigos definidos - o, a, os, as - porque deixam definido, determinado o substantivo a que se referem. Ao dizermos: "Mrio, joga fora o cigarro!" estamos nos referindo a um cigarro determinado: aquele que Mrio provavelmente estaria fumando. b) Artigos indefinidos - um, uma, uns, umas - porque deixam indefinido, indeterminado, vago o substantivo a que se referem. Quando dizemos: "Mrio, d-me um cigarro!" estamo-nos referindo a um cigarro indeterminado. Mrio nos daria qualquer um dos que ele tivesse no mao. Mas eu e Mrio teramos o mau hbito (definido) de fumar 5. Numeral a palavra que indica uma quantidade exata ou um lugar numa srie. Os numerais podem ser: a) Cardinais - quando indicam um nmero bsico: um, dois, trs, cem mil... b) Ordinais - quando indicam um lugar numa srie: primeiro, segundo, terceiro, centsimo, milsimo... Segue uma lista dos ordinais que mais se erram: 40 - quadragsimo 300 - trecentsimo 50 - qinquagsimo 400 - quadringentsimo 60 - sexagsimo 500 - qingentsimo 70 - septuagsimo 600 - sexcentsimo 80 - octogsimo 700 - septingentsimo 90 - nonagsimo 800 - octingentsimo 100 - centsimo 900 - nongentsimo 200 - ducentsimo 1.000 - milsimo c) d) Multiplicativos - quando indicam uma quantidade multiplicativa: dobro, triplo, qudruplo... Fracionrios - quando indicam parte de um inteiro: meio, metade, dois teros...

6. Advrbio a palavra invarivel que se relaciona ao verbo para atribuir-lhe uma circunstncia. Segundo a nova nomenclatura gramatical brasileira, os advrbios podem ser: a) de afirmao - sim, certamente, efetivamente etc.; b) de dvida - talvez, qui, porventura, acaso, provavelmente etc.; c) de intensidade - muito, pouco, assaz, bastante, mais, menos, to, tanto, quo etc.: Nota: de observar que as palavras "muito", "pouco" o "tanto" tambm podem ser pronomes indefinidos. A diferenciao fcil: podendo variar em gnero ou nmero, sero pronomes indefinidos; quando forem invariveis, sero advrbios. Maurcio estuda pouco. Ele dispe de pouco tempo.

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No primeiro exemplo, qualquer que seja a modificao de gnero ou nmero introduzida na frase, "pouco" permanecer invarivel. No segundo exemplo, basta substituir "tempo" por "horas", para que tenhamos: Ele dispe de poucas horas. Portanto, o primeiro advrbio e o segundo pronome indefinido. d) de interrogao - onde, como, quando e por que nas interrogaes diretas ou indiretas: Onde vais? Como vais? Quando vais? Por que voltaste? Quero saber onde vais. Mandaram perguntar como vais.

Nota: No se deve confundir advrbio interrogativo com pronome interrogativo. e) de lugar - aqui, ali, a, alm, aqum, acima, abaixo, atrs, dentro, junto, defronte, perto, longe etc. f) de modo - assim, bem, mal, depressa, devagar, melhor, pior e a maior parte das palavras formadas de um adjetivo, mais a terminao "mente" (leve + mente = levemente; calma + mente = calmamente). g) de negao - no, tampouco. h) de tempo - agora, j, depois, anteontem, ontem, hoje, jamais, sempre, outrora, breve etc. Observao 1: Foi dito que o advrbio se refere ao verbo; acrescente-se, agora, que ele tambm pode referir-se a um adjetivo ou a outro advrbio.Ele trabalha muito. Ele muito trabalhador. Ele poderia trabalhar muito mais. muito trabalha muito trabalhador muito mais

Observao 2: Tambm existem as chamadas locues adverbiais que vm quase sempre introduzidas por uma preposio: farta (= fartamente), s pressas (= apressadamente), toa, s cegas, s escuras, s tontas, s vezes, de quando em quando, de vez em quando etc. 7. Preposio a palavra invarivel que serve de ligao entre dois termos de uma orao ou, s vezes, entre duas oraes: Ele comprou um livro de poesia. Ele tinha medo de ficar solitrio. Como se v, a preposio "de", no primeiro exemplo, liga termos de uma mesma orao; no segundo, liga oraes. Preposies Simples - Eis a lista: a, ante, at, aps, com, contra, de, desde, durante, em, entre, para, perante, por, sem, sob, sobre, trs. Locues Prepositivas Alm das preposies simples, existem tambm as chamadas locues prepositivas, que terminam sempre por uma preposio simples: abaixo de, acerca de, acima de, a despeito de, adiante de, a fim de, alm de, antes de, ao lado de, a par de, apesar de, a respeito de, atrs de, atravs de, de acordo com, debaixo de, de cima de, defronte de, dentro de, depois de, diante de, embaixo de, em cima de, em frente de(a), em lugar de, em redor de, em torno de, em vez de, graas a, junto a (de), para baixo de, para cima de, para com, perto de, por baixo de, por causa de, por cima de, por detrs de, por diante de, por entre, por trs de. 8. Interjeies So palavras, sem valor sinttico, que exprimem estados sbitos de alma: "ai!", "oh!", "socorro!" 9. Conjunes Palavras ou locues invariveis que ligam oraes. Dividem-se em dois grupos: coordenativas e subordinativas. COORDENATIVAS Aditivas Tipo: e Relao: e, nem (= e no), tambm, que, no s... mas tambm, no s... como, tanto ... como, assim... como etc. Observao: Em geral, cada categoria tem uma conjuno tpica. Assim que, para classificar uma funo ou locao conjuntiva, preciso que ela seja substituvel, sem mudar o sentido do perodo, pelo tipo. Por exemplo, o "que" somente ser conjuno coordenativa aditiva, se for substituvel pelo tipo "e": "Dize-me com quem andas, que eu te direi quem s". Alternativas Relao: ou... ou, j ... j, seja... seja, quer... quer, ora... ora, agora... agora. Observao: As alternativas caracterizam-se pela repetio, exceto "ou" cujo primeiro elemento pode ficar subentendido.

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Adversativas Tipo: mas Relao: mas, porm, contudo, todavia, no entanto, entretanto, seno, no obstante. Observao: As alternativas, exceto "mas", podem aparecer deslocadas. Nesse caso, a substituio pelo tipo s possvel, se devolvidas ao incio da orao: Esforou-se muito; no logrou, contudo, xito. Esforou-se muito, contudo (=mas) no logrou xito. Conclusivas Tipo: portanto Relao: portanto, logo, por conseguinte, assim, pois, ento, por isso, por fim, enfim, conseguintemente, conseqentemente. Explicativas Tipo: porque Relao: porque, pois, pois que, que, porquanto, j que, uma vez que, visto que, sendo que, dado que, como. SUBORDINATIVAS Causais Idem s explicativas. A diferenciao, na prtica, faz-se examinando a orao anterior. Se esta tiver o verbo no imperativo, a conjuno ser coordenativa explicativa: Fecha a janela, porque faz frio. Condicionais Tipo: se Relao: se, caso, contanto que, desde que, uma vez que, dado que, a no ser que, a menos que, suposto que, salvo se, exceto se. Concessivas Tipo: embora Relao: embora, conquanto, ainda que, posto que, mesmo que. em que, se bem que, por mais que. Conformativas Tipo: conforme Relao: conforme, consoante, segundo, como, da mesma maneira que. Consecutivas Relao: que (precedido de "to", "tal", "tamanho" ou "tanto), de maneira que, de modo que, de forma que, de sorte que, de molde que, de jeito que. Comparativas Relao: que, do que (precedidos de "mais", "menos", "maior", menor", "melhor" ou "pior"), como (precedido de "to", "tal" ou "tanto), qual (precedido de "tal"), quanto (precedido de "tanto"), quo (precedido de "to"). Finais Tipo: a fim de que Relao: a fim de que, para que, porque, que. Integrantes Relao: que, se Observao: O "que" a o "se" sero conjunes subordinativas integrantes, se a orao por eles iniciada responder pergunta "Qual a coisa que ... ?, formulada com o verbo da orao anterior. No sei se se morre de amor. - Qual a coisa que no sei? - Se se morre de amor. Proporcionais Tipo: proporo que Relao: proporo que, medida que, ao passo que. Temporais Tipo: quando Relao: quando, logo que, assim que, depois que, enquanto, ao tempo que, apenas, mal. Valor das conjunes Para l de importante ter domnio sobre o valor semntico (o significado) das conjunes, ou seja, preciso saber que circunstncias nos trazem as oraes iniciadas por elas, relativamente idia expressa na orao qual esto ligadas. Tais circunstncias inferem-se, em geral, do prprio nome das conjunes. Por exemplo, na frase: "Estamos bem preparados, portanto teremos um bom desempenho", a conjuno (portanto) conclusiva, e a orao iniciada por ela (negrito) expressa uma concluso, decorrente do que se diz na orao anterior, isto , do fato de estarmos bem preparados. Assim, as conjunes, alm de ligar oraes, indicam as seguintes circunstncias: Aditiva - adio, soma, aproximao: As flores embelezam e perfumam o ambiente. Alternativa - alternncia, excluso: "Ou troteia, ou sai da estrada." Adversativa - adversidade, oposio: O Brasil um pas rico, mas os brasileiros so pobres. Conclusiva - concluso, conseqncia, resultado: "Penso, logo existo." Explicativa - explicao, motivo:

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Trabalhemos, porque o trabalho dignifica. Causal - causa, razo: "Estou triste, porque no tenho voc perto de mim."

Condicional - condio:

Se a chuva parar, iremos ao jogo.

Concessiva - concesso (isto : a orao iniciada por ela concede uma garantia de que a idia da outra se realizar): Embora tenhamos pouco tempo, concluiremos o trabalho. Conformativa - conformidade, concordncia: Devemos proceder conforme estabelece o regulamento. Consecutiva - conseqncia, efeito: Tem contado tantas mentiras, que ningum acredita nele. Comparativa - comparao: O perfume de jasmim to saliente quanto o da rosa discreto. Final - finalidade, resultado desejado ou preconcebido: Estudarei esse assunto, a fim de que possa compreend-lo. Proporcional - proporo, medida: proporo que estudava, compreendia melhor o assunto. Temporal - tempo: Quando voltares, visita-me. Integrante - a conjunto integrante inicia uma orao que integra o sentido (alm de exercer uma funo sinttica) de um termo da orao anterior: Espera-se que venas. (sujeito de "espera-se") A verdade que vencers. (predicativo) Sei que vencers. (objeto direto de "sei") Tudo depende de que estudes. (objeto indireto de "depende) Tenho medo de que fracasses. (complemento nominal de "medo") 10. Verbo a palavra com que se expressa uma ao (cantar, vender) ou um estado (ser, estar). Nota: Quanto conjugao e emprego dos tempos, ver "Flexo Verbal".

TESTESa) b) c) d) e) 1) Marque a opo em que h erro relativo ao emprego de pronome. Estive com Sua Excelncia ontem, e ele nada me revelou sobre seu problema. Nada deves fazer sem eu estar presente. O sono ou a viglia, que me importa esta ou esse? Aviso-o de que chegarei a essa cidade no dia 10 de junho. Os tipos de artigos so estes: definidos e indefinidos.

2) Observe as palavras grifadas da seguinte frase: "Encaminhamos ao Diretor cpia autntica do Edital n 19/94." Elas so, respectivamente: a) verbo, substantivo e substantivo. b) verbo, substantivo e advrbio. c) verbo, substantivo e adjetivo. d) pronome, adjetivo e adjetivo. e) pronome, adjetivo e substantivo. a) b) c) d) e) 3) O pronome est empregado incorretamente em: para mim fiscalizar aqueles volumes. Tudo ficou esclarecido entre mim e ti. Os herdeiros dividiram os bens entre si, sem desavenas. So muitas as pessoas de quem dependemos. No h razo para eu ficar triste.

4) Aponte a frase em que o pronome demonstrativo est incorreto: a) Este veraneio est maravilhoso. b) Isso a deve ser transportado com cuidado. c) Neste tempo, no havia os perigos de hoje. d) Isto meu e possui valor estimativo. e) Aquele sujeito teimoso e bravo. 5) Instruo: Para responder a esta questo, preencher adequadamente as lacunas e numerar a coluna A de acordo com a coluna B. Coluna A ( ) O candidato no consegue aprovao ( ) O candidato merece ser aprovado __ ( ) O candidato busca um local sossegado. ( ) O candidato ter sucesso. ( ) O candidato tem dificuldade em algumas matrias. Coluna B 1 - por mais que estude 2 - uma vez que estudou 3 - para que possa estudar 4 - assim que estudar Est correta a numerao da alternativa: a) 2,3,4,2,1 b) 3,4,4,1,2

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c) 1,2,3,4,1 d) 3,2,1,4,3 e) 1.3,2,1,4 6) O perodo em que a segunda orao apresenta uma idia de condio : a) Os artistas devem trabalhar na solido, uma vez que desejem uma viso mais profunda dos fatos. b) O jornalista tem de trabalhar dentro dos fatos, posto que tal cuidado acarrete dificuldades. c) O jornalista pode bem informar, j que participa dos fatos. d) Os artistas trabalham na solido, at que consigam revelar o sentido profundo dos fatos. e) O jornalista vive no meio dos acontecimentos, de modo que pode bem informar. 7) H uma relao de causa e conseqncia na alternativa: a) Quando submetidos reao repressiva da sociedade, os meninos de rua tm vida curta. b) Caso no se iniciem na delinqncia, os meninos de rua no sobrevivem. c) Ainda que se entreguem delinqncia, os meninos de rua tm vida curta. d) Como a ao da palmatria da necessidade impositiva, os meninos de rua aderem ao crime. e) Sem que se dem conta, os meninos de rua esto dominados pelas drogas. RESPOSTAS: 1- C 2- C 3- A 4- C 5- C 6- A 7- D

FLEXO NOMINALFORMAO DO PLURAL 1. REGRA GERAL Em palavra terminada por vogal acrescenta-se "s": Livro - livros, srie - sries, p - ps, caf - cafs.

REGRAS ESPECIAIS a) Regra do "LEO e do CIDADO ALEMO". No plural, teremos: "Os LEES e os CIDADOS ALEMES. Assim, as palavras terminadas em O: - trocam O por ES (plural mais freqente: bales, botes, canes, coraes... e os aumentativos: casares, livres); - acrescentam "s": cidados, cortesos, cristos, desvos, irmos, pagos e as paroxtonas terminadas em "o"(stos, rgos); - trocam O por ES: basties, ces, capeles, capites, catales, charlates, escrives, guardies, pes, sacristes, tabelies. Observao: Apresentam mltiplos plurais: alo ales, alos, ales; alazo alazes, alazes; aldeo aldees, aldees; vilo viles, vilos; ancio ancies, ancios, ancies; vero veres, veros; castelo casteles, castelos; rufio rufies, rufies; ermito ermites, ermitos, ermites; sulto sultes, sultos, sultes. b) Regra dos AMORES s GRISES LUZES. s terminaes R, S ou Z acrescenta-se ES. Observao: No-oxtonas terminadas em S so invariveis: os pires, os atlas, os lpis, os nibus. c) Regra do - AL, - EL, - OL -UL. As palavras com essas terminaes formam o plural trocando o L por IS: bananais, papis, faris, pauis, azuis. d) Regra do ARDIL do RPTIL As palavras terminadas por IL: oxtonas trocam o L por S (funis, barris); paroxtonas trocam IL por EIS (fceis, hbeis) . e) Regra do FOGO nos CORPOS (metafonia) Na passagem do singular para o plural, h palavras que trocam o timbre fechado da vogal tnica em aberto, como em: FOGO () - FOGOS () e CORPO () - CORPOS (). o que acontece com: abrolho, contorno, caroo, corcovo, corvo, coro, despojo, destroo, escolho, esforo, estorvo, forno, foro, fosso, imposto. jogo, miolo, olho, osso, ovo, poo, porco, posto, povo, reforo, socorro, tijolo, toco, torto, troco. f) 3. Palavras terminadas em X so invariveis: os trax.

2.

PLURAL DOS DIMINUTIVOS Para formar o plural dos diminutivos terminados em ZINHO e ZITO, proceda da seguinte forma: 1) forme o plural da palavra primitiva; 2) retire o "s"; 3) acrescente "zinho" ou "zito"; 4) recoloque o "s": marzinho ......... marezinhos cozito .........cezitos Assim formamos pezinhos, florezinhas, anezinhos, fogezinhos, anzoizinhos etc.

4.

PLURAL DOS COMPOSTOS 27

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Quanto ao plural dos compostos, podemos formular uma regra que de enorme valor prtico. Ei-la: Em princpio, variam as palavras do composto que forem variveis isoladamente. cartas-bilhetes, amores-perfeitos, cabras-cegas, segundas-feiras, guarda-chuvas, sempre-vivas, gro-duques, bate-bocas, os ganha-pouco, os pisa-mansinho, os leva-e-traz, os vai-volta. Em "guarda-civil", "guarda-noturno" etc., "guarda" substantivo; portanto, palavra varivel, motivo pelo qual temos "guardas-civis", "guardas-noturnos" etc. Guarde bem essa regra, mas no se esquea destas excees importantes e fceis de fixar: a) Quando o composto contiver preposio, varia apenas o primeiro elemento: Com a preposio na porta, o "s" no passa. chapus-de-sol, pes-de-l, pores-de-sol, mulas-sem-cabea, cavalos-vapor (a vapor, de vapor), joes-de-barro. b) Quando o segundo elemento exprime idia de fim ou semelhana, varia igualmente o primeiro: navios-escola, salrios-famlia, peixes-boi, bananas-ma.

Observao: Em geral, esses compostos aceitam que se pluralize tambm o segundo elemento: navios-escolas, bananas-maas c) Pluralizam apenas o ltimo elemento os compostos de dois ou mais adjetivos e os que denotam som de coisas: mdico-cirrgicos, scio-poltico-econ-micos, luso-brasileiros, reco-recos, tique- -taques. Exceo: surdos-mudos. Observao: Os adjetivos compostos variam somente no ltimo elemento tambm quanto ao feminino: obras scio-poItico-econmicas, salas mdico-cirrgicas.

TESTESa) b) c) d) e) 1) Ocorre erro de flexo de nmero em: mesas-redondas pblica-formas lugares-comuns quartas-feiras guarda-louas

2) Ocorre erro de flexo de nmero em: a) tabelies prestativos b) anfitries generosos c) aes vis d) conversaes fteis e) pasteizinhos gostosos 3) Marque a opo em que a forma plural apresenta incorreo: a) carter - caracteres b) anfitrio - anfitries c) jornalzinho - jornaizinhos d) bia-fria - bias-frias e) primeiro-ministro - primeiro-ministros a) h) c) d) e) 4) Marque a opo em que o adjetivo composto est flexionado incorretamente relaes afetivo-sexuais manchas roxo-escuras solues alcalino-terrosas discusses poltico-econmicas questo argentina-boliviana

5) Marque a opo em que uma das formas plurais est incorreta. a) charlates lcoois b) cidados corrimos c) reveses casaizinhos d) gravidezes guardies e) tabelies suters RESPOSTAS: 1- B 2- A 3- E 4- E 5- E FORMAO DO FEMININO Os gneros das palavras da Lngua Portuguesa so o masculino e o feminino, conforme admitam o artigo "o" ou o artigo "a". Masculino H palavras que s tm o masculino: o mar, o livro, o telefone, o papel. Ateno para estes masculinos: o caudal, o el o champanha, o d, o eclipse, o formicida, o grama (unidade de peso), o lana-perfume, o milhar, o pijama, o proclama, o saca-rolhas, o telefonema.

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Feminino H palavras que s tm o feminino: a mesa, a flor, a luz, a parede. Ateno para estes femininos: a aguardente, a anlise, a fama, a cal, a cataplasma, a coma, a dinamite, a faringe, a omoplata, a m, a tbia, a variante e os nomes terminados em "gem" (a ferrugem, a lavagem), exceto "personagem", que pode ser masculino ou feminino. Comum de dois gneros H palavras que, sem mudar a forma, tanto servem para indicar o sexo masculino como o sexo feminino, bastando mudar o artigo; por isso, chamam-se COMUNS DE DOIS: o artista - a artista, o dentista - a dentista, o jovem - a jovem, o estudante - a estudante, o doente - a doente, o camarada - a camarada, o mrtir - a mrtir, o selvagem - a selvagem. Sobrecomum As palavras que s tm uma forma e um nico gnero, mas designam tanto o homem quanto a mulher, so chamadas SOBRECOMUNS: o cnjuge, a pessoa, o algoz, a testemunha, a vtima, a criana. Epiceno H palavras que, como as sobrecomuns, s tm uma forma o um nico gnero, mas servem para designar animais dos dois sexos. So os EPICENOS: o tigre, o jacar, a cobra, a pulga. A distino, na prtica, se necessria, far-se- da seguinte forma: o tigre macho, o tigre fmeo; a cobra macha, a cobra fmea; ou o macho do tigre, a fmea do tigre. Biformes As palavras que tm uma forma para o masculino e outra para o feminino so BIFORMES. Estas, para a formao do feminino, obedecem a critrios diversos: 1) Terminao "o" - Trocam o "o" por "a": menino - menina, moo - moa, aluno - aluna, belo - bela. 2) Terminao "o" - Trocam "o" por: ano - an, irmo - irm; "": cidado - cidad, alemo - alem, "oa": leo - leoa, leito - leitoa, patro - patroa, hortelo - horteloa, tabelio - tabelioa; "ona": choro - chorona, pedincho - pedinchona, valento - valentona.

3) Terminao "e" - Trocam "e" por "a": chefe - chefa, gigante - giganta, monge - monja, parente - parenta; Mas h muitas que so comun