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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇA Apostila CONCURSO 2008 INSTRUÇÕES GERAIS (IG)

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CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PRAÇA

Apostila

CONCURSO 2008

INSTRUÇÕES GERAIS (IG)

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SUMÁRIO

CAPÍTULO 1 – SÍMBOLOS Pág. 02 1.1 Símbolos Nacionais Pág. 02 1.2 Bandeira do Estado do Rio de Janeiro Pág. 06 1.3 Brasão de Armas do Estado do Rio de Janeiro Pág. 07 1.4 Símbolo do CBMERJ Pág. 08 1.5 Emblema do CBMERJ Pág. 08 1.6 Hino do Soldado do Fogo Pág. 09 CAPÍTULO 2 – REGULAMENTO DE UNIFORMES Pág. 10 2.1 Da Apresentação Pessoal (Art. 3º) Pág. 10 2.2 Uso do Uniforme (Art. 4º e 5º) Pág. 11 2.3 1º Uniforme Pág. 13 2.3.1 Uniforme 1º A2 Pág. 13 2.3.2 Uniforme 1º A3 Pág. 14 2.3.3 Uniforme 1º B1 Pág. 15 2.3.4 Uniforme 1º B2 Pág. 16 2.4 2º Uniforme Pág. 17 2.4.1 Uniforme 2º A Pág. 17 2.4.2 Uniforme 2º D Pág. 18 2.4.3 Uniforme 2º E Pág. 19 2.4.4 Uniforme 2º F Pág. 20 2.4.5 Uniforme 2º G Pág. 21 2.5 3º Uniforme Pág. 22 2.5.1 Uniforme 3º A Pág. 22 2.5.2 Uniforme 3º E Pág. 22 2.6 4º Uniforme Pág. 23 2.6.1 Uniforme 4º A Pág. 23 2.7 5º Uniforme Pág. 24 2.7.1 Uniforme 5º A Pág. 24 2.7.2 Uniforme 5º B Pág. 25 2.7.3 Uniforme 5º C Pág. 25 2.8 Platinas Rígidas e de Tecidos Pág. 26 2.9 Do Uso dos Uniformes Pág. 27 CAPÍTULO 3 – HINOS E CANÇÕES Pág. 38 CAPÍTULO 4 – CORRESPONDÊNCIA MILITAR Pág. 44 4.1 Composição dos Documentos Administrativos Pág. 44 4.2 Ofício Pág. 50 4.3 Parte Pág. 51 CAPÍTULO 5 – RISG Pág. 52 5.1 Das Atribuições Pág. 52 5.2 Dos Serviços Gerais Pág. 54 5.3 Dos Trabalhos Diários Pág. 55 5.4 Instrução dos Serv. Oper. Para Oficiais e Praças Especiais Pág. 57 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Pág. 70

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CAPÍTULO 1

SÍMBOLOS

1.1 Símbolos Nacionais

De acordo com a Constituição Federal são quatro os símbolos

nacionais inalteráveis: a Bandeira Nacional, o Hino Nacional, as Armas Nacionais e

o Selo Nacional.

O Decreto-Lei Nº 4.545, de 31 de julho de 1942, regulamentou o uso

dos Símbolos Nacionais, e a Lei Nº 5.700, de 01 de setembro de 1971, modificou

alguns pontos no uso anterior da Bandeira Nacional.

Da Bandeira Nacional (Fig 1.1)

A Bandeira Nacional é formada por um retângulo verde, tendo no seu

interior um losango amarelo que por sua vez possui uma esfera azul celeste ao

centro. Esta esfera é cortada em seu interior por uma zona branca, no sentido

oblíquo e descendente da esquerda para a direita, com os dizeres "Ordem e

Progresso". A esfera ainda possui uma estrela acima e vinte e seis estrelas abaixo

da zona branca, representando o Distrito Federal e os Estados, respectivamente.

As cores nacionais são o verde, que representa nossas florestas

(riquezas vegetais), o amarelo, que representa o ouro (riquezas minerais) e o azul

que representa o céu do Brasil.

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A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do

sentimento patriótico dos brasileiros.

A Bandeira Nacional pode ser apresentada:

- Hasteada em mastro ou adriças, nos edifícios públicos ou

particulares, templos, campos de esporte, escritórios, salas de aulas, auditórios,

embarcações, ruas e praças, e em qualquer lugar em que lhe seja assegurado o

devido respeito;

- Distendida e sem mastro, conduzida por aeronaves ou balões,

aplicada sobre parede ou presa a um cabo horizontal ligando edifícios, árvores,

postes ou mastros;

- Reproduzida sobre paredes, tetos, vidraças, veículos e aeronaves;

- Compondo, com outras bandeiras, panóplias, escudos ou peças

semelhantes;

- Conduzida em formaturas, desfiles, ou mesmo individualmente;

- Distendida sobre ataúdes, até a ocasião do sepultamento.

A Bandeira Nacional estará permanentemente no topo de um mastro

especial plantado na praça dos Três Poderes de Brasília, no Distrito Federal, como

símbolo perene da Pátria e sob a guarda do povo brasileiro.

Hasteia-se diariamente a Bandeira Nacional entre outros locais, nos

edifíciossede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos Estados, Territórios

e Distrito Federal; nas Prefeituras e Câmaras Municipais.

Hasteia-se, obrigatoriamente, a Bandeira Nacional, nos dias de festa

ou de luto nacionais, em todas as repartições públicas, nos estabelecimentos de

ensino e sindicato.

Nas escolas públicas ou particulares, é obrigatório o hasteamento

solene da Bandeira Nacional, durante o ano letivo pelo menos uma vez por semana.

A Bandeira Nacional pode ser hasteada e arriada a qualquer hora do

dia ou da noite. Normalmente faz-se o hasteamento às oito horas e o arriamento às

dezoito horas.

No dia dezenove de novembro, Dia da Bandeira, o hasteamento é

realizado às doze horas, com solenidades especiais.

Durante a noite a Bandeira deve estar devidamente iluminada.

Quando várias bandeiras são hasteadas ou armadas simultaneamente,

a Bandeira Nacional é a primeira a atingir o topo e a última a dele descer.

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Quando em funeral, a Bandeira fica a meio-mastro ou a meia adriça.

Nesse caso, no hasteamento ou arriamento, deve ser levada inicialmente até o topo.

Quando conduzida em marcha, indica-se o luto por um laço de crepe atado junto à

lança.

Hasteia-se a Bandeira Nacional em funeral nas seguintes situações,

desde que não coincidam com os dias de festa nacional:

- Em todo o País, quando o Presidente da República decretar luto

oficial;

- Nos edifícios-sede dos poderes legislativos federais, estaduais ou

municipais, quando determinado pelos respectivos presidentes, por motivo de

falecimento de um de seus membros;

- No Supremo Tribunal Federal, nos Tribunais Federais de Recursos e

nos Tribunais de Justiça Estaduais, quando determinado pelos respectivos

presidentes, pelo falecimento de um de seus ministros ou desembargadores;

- Nos edifícios-sede dos Governos dos Estados, Territórios, Distrito

Federal e Municípios por motivo do falecimento do Governador ou Presidente,

quando determinado luto oficial pela autoridade que o substituir;

- Nas sedes de Missões Diplomáticas, segundo as normas e usos do

país em que estão situadas.

A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional,

ocupa lugar de honra, compreendido como uma posição:

- Central ou a mais próxima do centro e à direita deste, quando com

outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias,

escudos ou peças semelhantes;

- Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em

formaturas ou desfiles;

- À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trabalho.

Considera-se direita de um dispositivo de bandeiras a direita de uma

pessoa colocada junto a ela e voltada para a rua, para a platéia ou, de modo geral,

para o público que observa o dispositivo.

A Bandeira Nacional, quando não estiver em uso, deve ser guardada

em local digno.

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Nas repartições públicas e organizações militares, quando a Bandeira é

hasteada em mastro colocado no solo, sua largura não deve ser maior que um

quinto nem menor que um sétimo da altura do respectivo mastro.

Quando distendida e sem mastro, coloca-se a Bandeira de modo que o

lado maior fique na horizontal e a estrela isolada em cima, não podendo ser

ocultada, mesmo parcialmente por pessoas sentadas em suas imediações.

A Bandeira Nacional nunca se abate em continência.

Do Hino Nacional

Será o Hino Nacional executado:

- Em continência à Bandeira Nacional e ao Presidente da República, ao

Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, quando incorporados; e nos

demais casos expressamente determinados pelos regulamentos de continência ou

cerimoniais de cortesia internacional;

- Na ocasião do hasteamento da Bandeira Nacional;

- A execução será instrumental ou vocal de acordo com o cerimonial

previsto em cada caso.

- Será facultativa a execução do Hino Nacional na abertura de sessões

cívicas, nas cerimônias religiosas a que se associe sentido patriótico, no início ou

encerramento das transmissões diárias das emissoras de rádio e televisão, bem

assim para exprimir o regozijo público em ocasiões festivas.

- Nas cerimônias que se tenha de executar o Hino Nacional

Estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.

Das Armas Nacionais ( Fig 1.2)

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É obrigatório o uso das Armas Nacionais entre outros locais:

- Nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário dos

Estados, Territórios e Distrito Federal;

- Nas Prefeituras e Câmaras Municipais;

- Nos quartéis das forças federais de terra, mar e ar e das Polícias

Militares, e seus armamentos, bem assim nas fortalezas e nos navios de guerra;

- Na frontaria ou no salão principal das escolas públicas;

- Nos papéis de expediente, nos convites e nas publicações oficiais de

nível federal.

Do Selo Nacional ( Fig. 1.3 e 1.4 )

O Selo Nacional será usado para autenticar os atos de governo e bem

assim os diplomas e certificados pelos estabelecimentos de ensino oficiais ou

reconhecidos.

1.2 Bandeira Do Estado Do Rio De Janeiro (Fig. 1.5)

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A Bandeira do Estado do Rio de Janeiro consta de um retângulo

dividido em 4 partes igual, pelos eixos horizontais e verticais. Suas cores são azul

celeste e branca alternadas. O retângulo superior, junto ao mastro, é branco; e o

inferior azul. Do lado oposto, o retângulo superior é azul e o inferior branco. Suas

dimensões serão de 20 módulos no sentido do comprimento horizontal e 14 módulos

no sentido de largura vertical.

Todas as repartições públicas estaduais e municipais, bem como os

estabelecimentos autárquicos, quando em funcionamento e nas comemorações

cívicas, manterão hasteada a Bandeira do Estado, à esquerda da Bandeira

Nacional, e de acordo com a Legislação Federal.

1.3 Brasão De Armas Do Estado Do Rio De Janeiro (Fig 1.6)

Criado pela Lei nº 5.138, de 07 de fevereiro de 1963, que também criou

e normatizou a atual Bandeira do Estado do Rio de Janeiro.

Será de uso obrigatório em todos os documentos oficiais.

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1.4 Símbolo do CBMERJ

Padronizado pela PORTARIA CBMERJ N° 452, DE 5 DE ABRIL DE

2006, O símbolo do CBMERJ tem a seguinte descrição: estrela singela superposta ao

escudo brocado orlado de prata, tendo ao fundo o tradicional archote com dois machados e

enlaçada em seus cabos uma mangueira, cujas extremidades se vêem esguichos que se

projetam simétrica e obliquamente ao longo e eqüidistantes das lâminas dos machados.

A composição da tonalidade das cores empregadas seguirá as

seguintes especificações:

I - escudo e chama do archote - vermelho: magenta 100% e amarelo

100%;

II - estrela e esguichos - amarelo: magenta 20% e amarelo 100%;

III - tocha do archote e cabos dos machados - dourado: magenta 20%,

amarelo 60% e preto 20%;

IV - mangueiras e machados - prata-claro: ciano 3% e preto 15%; e

V - borda do escudo - prata-escuro: ciano 3% e preto 30%.

1.5 Emblema do CBMERJ

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O símbolo do CBMERJ poderá ser aplicado na forma da figura anterior,

resguardadas as devidas proporções estabelecidas , de acordo com a seguinte

descrição: inserido e centralizado em duas circunferências concêntricas com

contornos em linhas pretas. A circunferência menor terá fundo cinza claro e o

espaço limitado entre esta e a circunferência maior terá fundo vermelho, onde estará

inscrito, de forma concêntrica, os dizeres “CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO – 1856”, em letra tipo bastão, na fonte arial, na cor

branca, acompanhando e ocupando todo o entorno da referida área.

Outros tamanhos poderão ser criados, conforme as necessidades,

resguardando-se as proporções determinadas pelos módulos de reprodução.

1.6 Hino Soldado do Fogo

Letra: Ten. Sérgio Luiz de Mattos

Música: Cap Antônio Pinto Júnior

Contra as chamas em lutas ingentes Sob o nobre e alvirubro pendão, Dos soldados do fogo valentes, É, na paz, a sagrada missão. E se um dia houver sangue e batalha, Desfraldando a auriverde bandeira, Nossos peitos são férrea muralha, Contra a audaz agressão estrangeira. Missão dupla o dever nos aponta. Vida alheia e riquezas salvar E, na guerra punindo uma afronta Com valor pela Pátria lutar. Aurifulvo clarão gigantesco Labaredas flamejam no ar Num incêndio horroroso e dantesco, A cidade parece queimar. Mas não temem da morte os bombeiros Quando ecoa d’alarme o sinal Ordenando voarem ligeiros A vencer o vulcão infernal.

Missão dupla o dever nos aponta Vida alheia e riquezas salvar E, na guerra punindo uma afronta Com valor pela Pátria lutar. Rija luta aos heróis aviventa, Inflamando em seu peito o valor, Para frente o que importa a tormenta Dura marcha ou de sóis o rigor? Nem um passo daremos atrás, Repelindo inimigos canhões Voluntários da morte na paz São na guerra indomáveis leões. Missão dupla o dever nos aponta Vida alheia e riquezas salvar E, na guerra punindo uma afronta Com valor pela pátria lutar.

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CAPÍTULO 2

REGULAMENTO DE UNIFORMES

Decreto N.º 39.034, de 21 de março de 2006

2.1 Da Apresentação Pessoal (art. 3º)

Constitui obrigação de todo bombeiro militar zelar pela correta

apresentação e utilização dos seus uniformes.

O zelo e o capricho com as peças dos uniformes demonstram respeito

e amor à farda de bombeiro militar, identificando o ânimo profissional e o entusiasmo

pela carreira. Entre estes cuidados estão a limpeza, a manutenção do polimento das

peças metálicas, o brilho dos calçados e a boa apresentação das peças de

fardamento.

Todo bombeiro militar ao trajar seus uniformes deverá estar com a sua

apresentação pessoal impecável, atentando sempre para que, salvo nos casos da

imperiosa necessidade do serviço, apresente-se asseado e com os cabelos

penteados, e, ainda, os militares deverão observar os seguintes cuidados, sendo:

I - do sexo masculino:

a) manutenção do comprimento curto para os cabelos, devendo estes

ficar, no máximo, com um volume que não se pronuncie para além da borda da

cobertura, findando na parte superior do pescoço em corte redondo, quadrado ou

disfarçado, salvo nos casos especiais de recrutamento e cursos, em que o próprio

órgão poderá propor normas específicas para o padrão da apresentação individual;

b) o bigode, quando adotado, deverá ser mantido aparado na altura

máxima correspondente à máquina quatro, sendo completo até as extremidades dos

lábios, devendo tal característica constar na fotografia da respectiva carteira de

identidade do militar;

c) a barba deverá ser mantida rigorosamente raspada;

d) não é permitido o uso de costeletas inclinadas ou pronunciadas para

abaixo da linha média da cavidade auricular;

e) não é permitido o uso de cavanhaque;

f) as unhas deverão ser aparadas em tamanho curto e higienizadas;

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g) no caso de tingimento dos cabelos, a cor adotada deverá ser única e

de um tom natural compatível com a etnia do militar;

h) não é permitido o uso de brincos, piercing ou congêneres;

i) não é permitido o uso de tatuagens aparentes.

II - do sexo feminino:

a) no caso do uso comprimento dos cabelos até a altura do pescoço,

estes poderão ser usados soltos, e para aqueles que se pronunciem além deste

limite, estes deverão ser contidos em forma de coque, na parte posterior da nuca,

por uso de aparato do tipo “rede”;

b) as unhas deverão ser aparadas em tamanho médio ou curto,

higienizadas e, quando pintadas, a cor adotada deverá ser única e de tom discreto;

c) no caso de tingimento do cabelo, a cor adotada deverá ser de um

tom natural de cabelo compatível com a etnia da militar;

d) no caso de uso de brincos, estes somente poderão estar presos às

extremidades dos lóbulos das orelhas e seus feitios deverão ser discretos, sem

qualquer caráter apologético e de dimensões reduzidas, sempre iguais ou inferiores

a 10 mm de comprimento, largura ou de diâmetro, num total de um par;

e) não é permitido o uso de piercing ou congêneres;

f) não é permitido o uso de tatuagens aparentes;

g) as pinturas e maquiagens deverão ser de tonalidades naturais e

intensidades tênues.

2.2 Uso do Uniforme (art. 4º e 5º)

Os uniformes de que trata o presente Regulamento constituem

privilégio exclusivo do CBMERJ.

É expressamente proibido o uso:

I - dos uniformes, peças dos uniformes, peças complementares,

insígnias e distintivos por pessoas não autorizadas;

II - por qualquer pessoa, de peças de uniformes junto com trajes civis;

III - de peças ou uniformes das Forças Armadas ou de outras

Corporações pelo bombeiro militar.

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Cabem ao Comando Geral e aos Chefes, Diretores e Comandantes de

Organizações de Bombeiro Militar (OBM) as providências legais junto aos

estabelecimentos de ensino, corporações, empresas ou organizações de qualquer

natureza no intuito de coibir a utilização de uniformes e peças iguais, semelhantes

ou similares aos previstos neste Regulamento, de maneiras a que a composição ou

uso destes não induza ou não permita ao público confundir seus agentes ou

funcionários com os militares do CBMERJ.

Qualquer militar da Corporação que tomar conhecimento do uso

indevido dos uniformes e peças conforme o tratado neste artigo deverá comunicar

imediatamente à autoridade de bombeiro militar a que estiver subordinado.

É proibido alterar as características dos uniformes, bem como

sobrepor-lhes peças, equipamentos, insígnias ou distintivos não previstos neste

Regulamento ou não aprovados em Atos do Comandante-Geral do CBMERJ.

São admitidos os usos dos seguintes apetrechos:

I - crachá de identificação, quando exigido pela segurança orgânica, no

âmbito do órgão considerado;

II - telefone celular com suporte de capa preta ou transparente, afixado

ao lado esquerdo do cinto vermelho, nas fardas em que seja previsto o uso desta

peça, pelo militar fora do dispositivo de formatura ou pelotão, em número máximo de

02 aparelhos;

III - peças, equipamentos, aparelhos e ferramentas operacionais de

comunicações, de proteção individual ou de identificação visual quando devidamente

regulamentados, e, nos casos específicos, presos aos seus respectivos suportes;

IV - armamentos regulamentares nos uniformes previstos para os

serviços e ocasiões especiais que exijam o seu uso;

V - óculos de grau ou de sol de formato e dimensões discretas, com

armação metálica ou de material sintético, sem caráter modernista ou aparência

exuberante, não sendo admitido o uso de óculos de sol quando o militar estiver em

dispositivo de formatura ou pelotão formado;

VI - relógios de formatos discretos e tamanhos medianos ou pequenos

com pulseiras metálicas, nas cores prateada ou dourada, ou de couro ou material

sintético, nas cores preta, marrom, bege, cinza ou branca.

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2.3 1º Uniforme (gala, solenidades e atividades sociais)

2.3.1 Uniforme 1º A2

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. quepe;

2. túnica cinza pérola claro;

3. camisa branca de colarinho duplo;

4. gravata horizontal preta;

5. calça de gala cinza pérola escuro;

6. cinto vermelho;

7. meias sociais pretas;

8. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. quepe feminino;

2. túnica feminina cinza pérola claro;

3. camisa feminina branca de colarinho duplo;

4. gravata feminina preta;

5. saia longa cinza pérola escuro;

6. meias de náilon transparentes;

7. sapatos pretos de salto alto;

8. carteira preta (opcional).

d) usado nas solenidades oficiais, recepções de gala, reuniões ou

cerimônias em que seja exigido casaca, fraque ou "smoking" aos civis, ou em

reunião social solene de caráter particular. É o uniforme recomendado para os

eventos sociais que se realizem à noite.

e) a critério do Comandante-Geral, poderá ser usado sem o quepe.

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2.3.2 Uniforme 1º A3

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. quepe;

2. túnica branca;

3. camisa branca de colarinho duplo;

4. gravata horizontal preta;

5. calça de gala cinza pérola escuro;

6. cinto vermelho;

7. meias sociais pretas;

8. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. quepe feminino;

2. túnica feminina branca;

3. camisa feminina branca de colarinho duplo;

4. gravata feminina preta;

5. saia longa cinza pérola escuro;

6. meias de náilon transparentes;

7. sapatos pretos de salto alto;

8. carteira preta (opcional).

d) usado nas solenidades oficiais, recepções de gala, reuniões ou

cerimônias em que seja exigido casaca, fraque ou "smoking" aos civis, ou em

reunião social solene de caráter particular. É o uniforme recomendado para os

eventos sociais que se realizem à noite.

e) a critério do Comandante-Geral, poderá ser usado sem o quepe.

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2.3.3 Uniforme 1º B1

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. quepe;

2. túnica cinza pérola claro;

3. camisa branca de colarinho duplo;

4. gravata vertical preta;

5. calça cinza pérola escuro;

6. cinto vermelho;

7. meias sociais pretas;

8. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. quepe feminino;

2. túnica feminina cinza pérola claro;

3. camisa feminina branca de colarinho duplo;

4. gravata feminina preta;

5. saia cinza pérola escuro;

6. cinto vermelho;

7. meias de náilon transparentes;

8. sapatos pretos de salto alto ou médio;

9. carteira preta (opcional).

d) usado em reuniões, solenidades ou atos sociais, quando for exigido

o traje “passeio completo” aos civis.

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2.3.4 Uniforme 1º B2

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. quepe;

2. túnica branca;

3. camisa branca de colarinho duplo;

4. gravata vertical preta;

5. calça cinza pérola escuro;

6. cinto vermelho;

7. meias sociais pretas;

8. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. quepe feminino;

2. túnica feminina branca;

3. camisa feminina branca de colarinho duplo;

4. gravata feminina preta;

5. saia cinza pérola escuro;

6. meias de náilon transparentes;

7. sapatos pretos de salto alto ou médio;

8. carteira preta (opcional).

d) usado nas mesmas condições do 1º B1, a critério do Comandante-

Geral.

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2.4 2º Uniforme (trânsito e solenidades)

2.4.1 Uniforme 2º A

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. quepe;

2. túnica cinza pérola claro;

3. camisa bege escuro de colarinho duplo;

4. gravata vertical bege escuro;

5. calça cinza pérola escuro;

6. cinto vermelho;

7. meias sociais pretas;

8. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. quepe feminino;

2. túnica feminina cinza pérola claro;

3. camisa feminina bege escuro de colarinho duplo;

4. gravata feminina bege escuro;

5. saia cinza pérola escuro;

6. cinto vermelho;

7. meias de náilon transparentes;

8. sapatos pretos de salto alto ou médio;

9. carteira preta (opcional).

d) usado em trânsito, apresentações individuais e coletivas,

solenidades, reuniões correntes e em passeio, em que seja exigido passeio

completo aos civis.

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2.4.2 Uniforme 2º D

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. quepe;

2. camisa bege escuro de colarinho duplo;

3. gravata vertical bege escuro;

4. calça cinza pérola escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais pretas;

7. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. quepe feminino;

2. camisa feminina bege escuro de

colarinho duplo;

3. gravata feminina bege escuro;

4. saia cinza pérola escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias de náilon transparentes;

7. sapatos pretos de salto alto ou

médio;

8. carteira preta (opcional).

d) usado no interior dos quartéis e nos deslocamentos entre residência

e Organizações de Bombeiro Militar (OBMs) e vice-versa.

e) poderá ser usado em trânsito quando acrescido da jaqueta de frio.

f) os itens 4 e 6 da versão feminina poderão ser substituídos,

respectivamente, pela saia cinza pérola escuro e pelas meias de náilon

transparentes, dependendo da ocasião, a critério do Comandante-Geral.

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2.4.3 Uniforme 2º E

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1.bibico cinza pérola escuro;

2. camisa bege escuro de colarinho duplo;

3. gravata vertical bege escuro;

4. calça cinza pérola escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais pretas;

7. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. bibico cinza pérola escuro;

2. camisa feminina bege escuro de

colarinho duplo;

3. gravata feminina bege escuro;

4. saia cinza pérola escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias de náilon transparentes;

7. sapatos pretos de salto alto ou

médio;

8. carteira preta (opcional).

d) usado no interior das OBMs e nos deslocamentos em viaturas

militares de OBM para OBM.

e) os itens 4 e 6 da versão feminina poderão ser substituídos,

respectivamente pela saia cinza pérola escuro e pelas meias de náilon

transparentes, dependendo da ocasião a critério do Comandante-Geral.

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2.4.4 Uniforme 2º F

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. quepe;

2. camisa bege escuro meia-manga;

3. camisa de malha meia-manga vermelha;

4. calça cinza pérola escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais pretas;

7. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. quepe feminino;

2. camisa feminina bege escuro de

meia-manga;

3. camisa de malha meia-manga

vermelha;

4. calça feminina cinza pérola

escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais pretas;

7. sapatos pretos de salto médio e

baixo;

8. bolsa feminina preta (opcional).

d) usado em trânsito, apresentações individuais e coletivas,

solenidades, reuniões correntes, atividades internas e externas, em passeio, em

solenidades e atos sociais em que seja permitido traje esporte aos civis.

e) os itens 4 e 6 da versão feminina poderão ser substituídos,

respectivamente pela saia cinza pérola escuro e pelas meias de náilon

transparentes, dependendo da ocasião a critério do Comandante-Geral.

Page 22: Apostila IG CFC

Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

21

2.4.5 Uniforme 2º G

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. bibico cinza pérola escuro;

2. camisa bege escuro meia-manga;

3. camisa de malha meia-manga vermelha;

4. calça cinza pérola escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais pretas;

7. sapatos pretos.

c) composição da versão feminina:

1. bibico cinza pérola escuro;

2. camisa feminina bege escuro de

meia-manga;

3. camisa de malha meia-manga

vermelha;

4. calça feminina cinza pérola

escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais pretas;

7. sapatos pretos de salto médio e

baixo;

8. bolsa feminina preta (opcional).

d) usado nas atividades internas das OBMs e nos deslocamentos em

viaturas militares entre OBMs.

e) os itens 4 e 6 da versão feminina, poderão ser substituídos,

respectivamente pela saia cinza pérola escuro e pelas meias de náilon

transparentes, dependendo da ocasião a critério do Comandante-Geral.

Page 23: Apostila IG CFC

Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

22

2.5 3º Uniforme (instrução e serviços diários)

2.5.1 Uniforme 3º A

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição única para as versões masculina e feminina:

1. boné de brim cáqui;

2. blusa de brim cáqui;

3. camisa de malha meia-manga

vermelha;

4. calça de brim cáqui;

5. cinto vermelho;

6. meias pretas;

7. coturnos pretos.

c) usado na instrução militar, instruções especiais, nas atividades

administrativas da OBM e nos serviços de Oficial de Dia de OBM, com cinto N.A.

2.5.2 Uniforme 3º E

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição única para as versões masculina e feminina:

1. boné de brim cáqui;

2. camisa de malha meia-manga

vermelha;

3. calça de brim cáqui;

4. cinto vermelho;

5. meias pretas;

6. coturnos pretos.

c) usado no interior das OBMs e nas instruções em época de calor, a

critério do Comandante-Geral.

Page 24: Apostila IG CFC

Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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2.6 4º Uniforme (atividades esportivas)

2.6.1 Uniforme 4º A

a) posse obrigatória para todos os militares.

b) composição da versão masculina:

1. camiseta vermelha;

2. short preto;

3. meias esportivas brancas;

4. tênis pretos.

c) composição da versão feminina:

1. camiseta vermelha;

2. bustiê vermelho;

3. bermuda de helanca preta;

4. meias esportivas brancas;

5. tênis pretos.

d) usado no treinamento físico militar e nas competições esportivas.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

24

2.7 5º Uniforme (serviço de saúde)

2.7.1 Uniforme 5º A

a) posse obrigatória para Oficiais e Praças da área de saúde.

b) composição da versão masculina:

1. bibico branco;

2. véstia branca;

3. camisa de malha meia-manga branca;

4. calça branca;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais brancas;

7. sapatos brancos.

c) composição da versão feminina:

1. bibico branco;

2. véstia branca;

3. camisa de malha branca meia-

manga;

4. calça feminina branca;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais brancas;

7. sapatos brancos de salto médio ou

baixo.

d) usado no interior das unidades de saúde e congêneres.

e) itens 4 e 6 da versão feminina poderão ser substituídos,

respectivamente pela saia branca e pelas meias de náilon transparentes,

dependendo da ocasião, a critério do Comandante-Geral.

Page 26: Apostila IG CFC

Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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2.7.2 Uniforme 5º B

a) posse obrigatória para Oficiais e Praças.

b) composição única para as versões masculina e feminina:

1. boné de brim cáqui;

2. véstia branca;

3. camisa de malha meia-manga vermelha;

4. calça de brim cáqui;

5. cinto vermelho;

6. meias pretas;

7. coturnos pretos com bombachas.

c) usado pelas guarnições das viaturas de socorro de emergência

médica.

2.7.3 Uniforme 5º C

a) posse obrigatória para Oficiais e Praças.

b) composição da versão masculina:

1. bibico cinza pérola escuro;

2. véstia branca;

3. camisa de malha meia-manga vermelha;

4. calça cinza pérola escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias sociais pretas;

7. sapatos pretos.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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c) composição da versão feminina:

1. bibico cinza pérola escuro;

2. véstia branca;

3. camisa de malha vermelha;

4. saia cinza pérola escuro;

5. cinto vermelho;

6. meias de náilon transparentes;

7. sapatos pretos de salto médio ou baixo.

d) usado pelos militares da área da saúde nas atividades internas das

OBMs e nos deslocamentos em viaturas militares de OBM para OBM.

e) os itens 4 e 6 da versão feminina poderão ser substituídos,

respectivamente pela calça feminina cinza pérola escuro e pelas meias sociais

pretas, dependendo da ocasião, a critério do Comandante-Geral.

2.8 Platinas Rígidas e de Tecidos

Oficiais e Aspirantes-a-Oficial:

1 - as insígnias bordadas serão aplicadas diretamente às ombreiras das blusas de

brim, véstias, macacões, jaqueta de frio e sobretudo, ou em platinas de tecido da

mesma cor e tecido das referidas ombreiras a serem revestidas, seguindo o sentido

longitudinal e acompanhando o comprimento destas peças;

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

27

Fig. 1.25 - insígnias bordadas.

2 - as insígnias metálicas de tamanho normal serão aplicadas às platinas rígidas

com o sentido e aplicação idênticos ao da platina de tecido e das ombreiras;

3 - quando se tratar de insígnias de tamanho normal de Tenente-Coronel ou Major,

as estrelas compostas, em relação às estrelas simples, serão dispostas da base

mais larga para a extremidade aguda nas ombreiras e platinas rígidas, e da base

mais larga para a base mais estreita nas platinas de tecido; e quando se tratar de

insígnias em miniatura, a referência para se determinar a precedência da estrela

composta sobre a estrela simples será o lado direito do conjunto;

Fig. 1.26 - insígnias metálicas.

4 - a insígnia metálica em miniatura será aplicada à extremidade da gola esquerda

da camisa bege escuro de colarinho duplo, coincidindo a sua linha longitudinal com

linha imaginária da bissetriz do ângulo formado pela ponta da gola, e seu eixo médio

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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horizontal ficará a 30mm do vértice de ponta da gola; ao bibico, ficará alinhada sobre

o seu eixo horizontal médio, a 30mm da sua frente, no lado anterior esquerdo;

Fig. 1.27 - insígnias em miniatura

2.9 Do Uso dos Distintivos

Os distintivos em uso no CBMERJ são os seguintes:

I - Bandeira Nacional Brasileira;

II - Bandeira do Estado do Rio de Janeiro;

III - Símbolo do CBMERJ;

IV - Emblema do CBMERJ;

V - Cursos do CBMERJ;

VI - Quadro e Qualificação de Bombeiro Militar;

VII - Organização de Bombeiro Militar; e

VIII - Comando, Chefia ou Direção.

2.9.1 Bandeira Nacional Brasileira

A Bandeira Nacional Brasileira será usada nas túnicas, camisa bege

meia-manga, jaquetas, véstia, blusa de brim, macacões, casacas, summer e

sobretudo quando o militar estiver em trânsito, desempenhando atividades fora do

país.

2.9.2 Bandeira do Estado do Rio de Janeiro

A Bandeira do Estado do Rio de Janeiro, usada em miniatura nas

túnicas, camisa bege meia-manga, jaquetas, vestia e blusa de brim, quando o militar

estiver em território brasileiro.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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Sua aplicação se dará na manga direita, tendo seu topo colocado a

60mm abaixo da costura do ombro.

Bandeira do estado do rio de janeiro.

2.9.3 Emblema do CBMERJ

O Emblema do CBMERJ:

I - será confeccionado em tecido; e

II - constituído do símbolo do Corpo de Bombeiros, com comprimento

longitudinal de 46mm de altura, conservando suas dimensões, inserido e

centralizado em duas circunferências concêntricas com contornos em linhas pretas,

e diâmetro de 50 e 70mm, a interseção entre elas com fundo cinza claro e entre a

maior e a menor com fundo vermelho, onde estará inscrito, de forma também

concêntrica, “CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE

JANEIRO - 1856 -” em letra tipo bastão, de cor banca, com 3mm de altura e linha de

0,5mm, acompanhando e ocupando todo o entorno da referida área.

Será aplicado na manga esquerda, tendo seu topo colocado a 50mm

abaixo da costura do ombro, ou local correspondente, das túnicas, camisa bege-

escuro meia-manga, jaquetas, casacas, summer; sobretudo, véstias, blusas de brim

e macacões.

Será aplicado na altura do peito, ao lado esquerdo, nas camisas de

malha meia-manga, camisetas, camisa pólo, colete, jaleco e roupão de banho.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

30

Será aplicado no braçal e na parte anterior do capacete de guarda.

Emblema do CBMERJ.

2.9.4 Distintivos de Cursos

Os Distintivos de Cursos estão estabelecidos no artigo 11 do Anexo à

Portaria CBMERJ N.º 460, de 22 de Maio de 2006.

O uso de distintivos de curso:

I) o número de distintivos de curso permitidos fica limitado a cinco,

sendo:

a) um para os cursos relativos aos vários níveis de ensino,

prevalecendo o curso de nível mais elevado, na seguinte seqüência:

- formação;

- aperfeiçoamento;

- habilitação;

- capacitação; e

- superior.

b) três de especialização ou extensão realizados nas Forças Armadas

e nas Organizações de Bombeiro ou Policial Militar em território nacional.

c) um de especialização ou extensão realizado em organizações

militares estrangeiras.

II) os distintivos tratados na alínea "a", do inciso I, serão aplicados na

parte central do bolso direito, ou posição correspondente às peças que não

possuírem bolsos:

a) confeccionado em metal, usado nas camisas beges meia-manga,

túnicas e jaquetas;

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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b) bordado em linha 100% poliéster, número 120, de acordo com a

disposição de cores do distintivo, sendo bordado em linha amarelo ouro para as

partes em metal dourado e em linha cinza claro para as partes em metal prateado.

Serão aplicados sobre base de tecido preta, usados nas blusas de brim, véstias e

macacões;

bordado em base de tecido.

III) os distintivos tratados na alínea b, do inciso I, serão aplicados,

acima do bolso superior direito ou local correspondente nas peças de uniforme sem

bolso, sendo que o primeiro distintivo deve ficar a 10mm da borda superior do bolso,

numa posição centrada, e os demais devem guardar a distância vertical de 10mm

entre si:

a) serão confeccionados em metal, afixado nas camisas beges meia-

manga, túnicas e jaquetas;

b) serão bordados de acordo com suas cores, sobre base de tecido

preto cujo formato obedecerá ao respectivo distintivo excedendo os seus limites em

3 a 5mm, aplicados nas blusas de brim, véstias e macacões;

bordado com base em tecido preto.

IV) os distintivos de cursos de especialização e extensão tratados na

alínea c, do inciso I, serão usados, acima do bolso superior esquerdo ou local

correspondente nas peças de uniforme sem bolso, devendo ficar a 10mm da borda

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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superior, numa posição centrada, quando não estiverem sendo usadas barretas ou

medalhas, e a 10mm acima destas quando forem usadas:

a) serão confeccionados em metal, para a camisa bege meia-manga e

as túnicas;

b) serão bordados para as blusas de brim e véstias, de acordo com as

dimensões e características estabelecidas pela organização onde foi realizado o

referido curso.

2.9.5 Distintivos dos Quadros de Oficiais:

a) Combatente - insígnia base do CBMERJ, com 20mm de altura por

20mm de largura.

insígnia base do CBMERJ.

b) Saúde:

1 - Especialidades:

1.1 - Médico - uma serpente enleando um sabre, com 30mm de altura por 8mm de

largura.

médico.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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1.2 - Farmacêutico - uma ânfora com uma serpente, com 30mm de altura por 20mm

de largura.

farmacêutico.

1.3 - Dentista - um cajado enleado por duas serpentes, com 30mm de altura por

12mm de largura.

dentista.

1.4 - Fonoaudiólogo - uma cobra enleada em uma haste sobre uma pena, com

30mm de altura por 20mm de largura.

fonoaudiólogo.

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1.5 - Enfermeiro - Uma lamparina sobreposta a um sabre, com 30mm de altura por

20mm de largura.

enfermeiro.

1.6 - Psicólogo - a letra grega “PSI”, com 20mm de altura por 20mm de largura.

psicólogo.

1.7 - Assistente Social - uma tocha servindo de pêndulo para uma balança de pratos,

com 20mm de altura por 20mm de largura.

assistente social.

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1.8 - Nutricionista - uma cobra enleando uma balança, com 20mm de altura por

20mm de largura.

nutricionista.

1.9 - Fisioterapeuta - duas cobras enleando um raio, com 30mm de altura por 16mm

de largura.

fisioterapeuta.

Os distintivos de Quadros, são usados:

a) em metal dourado:

I - em simetria nas golas das túnicas, jaquetas, casacas e camisas bege escuro

meia-manga.

II - na gola direita da camisa bege escuro de colarinho duplo.

disposição do distintivo em simetria na gola.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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disposição do distintivo na gola direita.

2.9.6 Distintivos das Organizações de Bombeiros Militar (OBM):

As características dos distintivos das Organizações de Bombeiro Militar

são as seguintes:

I – semicírculo:

a) medindo 30mm de altura e 120mm de largura, é um segmento de círculo com

71mm de raio, com angulação de 120º, confeccionado em tecido vermelho com

bordadura e legenda na cor amarelo, com o indicativo da OBM, a ser colocada

10mm abaixo da costura do ombro, na manga esquerda, centralizado.

b) será utilizado nas blusas de brim, macacões e véstias.

distintivo da Organização de Bombeiro Militar em semicírculo.

disposição do distintivo na manga esquerda.

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II) Escudo:

a) modelo conforme a figura, será metálico, esmaltado, em fundo branco, onde

estará centralizado o símbolo da Organização Militar devidamente regulamentado,

ou o Símbolo do Corpo de Bombeiros, em caso contrário. Com 40mm de altura e

30mm de largura. No limite da parte superior existira uma faixa em fundo vermelho,

com 10mm de altura, seguindo a largura do emblema, onde será inscrito o prefixo da

Organização de Bombeiro Militar, em fonte tipo arial amarela, com dimensões que

permitam ajustar o prefixo da OBM no referido espaço.

b) este distintivo será utilizado nas túnicas e camisa bege meia-manga, afixado

centralizado no bolso esquerdo, ou posição correspondente às peças que não

possuírem bolsos.

c) serão confeccionados e distribuídos pelas OBM, sendo devolvido sempre que o

militar for movimentado.

d) a sigla das Unidades serão definidas em regulamentação complementar, sendo

atualizadas sempre que houver alterações.

e) quando estiverem sendo utilizadas medalhas, não será utilizado o referido

distintivo.

distintivo da Organização de Bombeiro Militar em escudo.

disposição no bolso esquerdo.

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disposição dos distintivos na camisa bege escuro meia-manga.

CAPÍTULO 3

HINOS E CANÇÕES

1. HINO NACIONAL Letra: Joaquim Ozório Duque Estrada Música: Francisco Manuel da Silva

I Ouviram do Ipiranga às margens plácidas De um povo heróico o brado retumbante, E o sol da liberdade, em raios fúlgidos, Brilhou no céu da Pátria nesse instante. Se o penhor dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço forte, Em teu seio, Ó Liberdade, Desafia o nosso peito a própria morte! Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve!

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Brasil, um sonho intenso, um raio vívido De amor e de esperança à terra desce Se em teu formoso céu, risonho e límpido, A imagem do cruzeiro resplandece. Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, E o teu futuro espelha essa grandeza! Terra adorada, Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil Pátria amada Brasil! I I Deitado eternamente em berço esplendido Ao som do mar e à luz do céu profundo, Fulguras, Ó Brasil, florão da América, Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; "Nossos bosques têm mais vida", "Nossa vida" no teu seio "mais amores". Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! Brasil, de amor eterno seja símbolo O lábaro que ostentas estrelado, E diga o verde-louro desta flâmula - Paz no futuro e glória no passado. Mas, se ergues da justiça a clava forte, Verás que um filho teu não foge à luta, Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada Entre outras mil, És tu, Brasil, Ó Pátria amada! Dos filhos deste solo és mãe gentil, Pátria amada, Brasil!

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2. HINO À BANDEIRA NACIONAL Letra: Olavo Bilac Música: Francisco Braga

Salve, lindo pendão da esperança! Salve, símbolo augusto da paz! Tua nobre presença à lembrança A grandeza da Pátria nos traz. Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil! Em teu seio formoso retratas Este céu de puríssimo azul A verdura sem-par destas matas E o esplendor do Cruzeiro do Sul. Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil Querido símbolo da terra. Da amada terra do Brasil! Contemplando o teu vulto sagrado. Compreendemos o nosso dever, E o Brasil, por teus filhos amado Poderoso e feliz há de ser! Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil Querido símbolo da terra. Da amada terra do Brasil! Sobre a imensa nação brasileira, Nos momentos de festa ou de dor, Paira sempre sagrada bandeira, Pavilhão da Justiça e do Amor! Recebe o afeto que se encerra Em nosso peito varonil, Querido símbolo da terra, Da amada terra do Brasil!

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3. HINO DA INDEPENDÊNCIA Letra: Evaristo da Veiga Música: D. Pedro I

Já podeis, da Pátria filhos, Ver contente a mãe gentil; Já raiou a liberdade No horizonte do Brasil. Brava gente brasileira! Longe vá temor servil! - Ou ficar a Pátria livre, - Ou morrer pelo Brasil. Os grilhões que nos forjava Da perfídia astuto ardil... Houve mãos mais poderosas... Zombou deles o Brasil... Brava gente, etc... O real herdeiro augusto, Conhecendo o engano vil, Em despeito dos tiranos, Quis ficar no seu Brasil. Brava gente, etc... Revoavam sombras tristes, Da cruel gerra civil; Mas fugiram apressadas, Vendo o anjo do Brasil. Brava gente, etc... Mal soou na serra, ao longe, Nosso grito juvenil Nos imensos ombros logo A cabeça ergue o Brasil. Brava gente, etc...

Parabéns, Ó brasileiro, Já com o garbo juvenil, Do universo entre os brasões Resplandece o do Brasil. Brava gente, etc... Parabéns! Já somos livres! Já pujante o senhoril Brilha o sol do novo mundo, O estandarte do Brasil. Brava gente, etc... Filhos, clama, caros filhos, É depois de afrontas mil Que a vingar a negra injúria Vem chamar-nos o Brasil. Brava gente, etc... Não temais ímpias falanges, Que apresentam face hostil; Vossos peitos, Vossos braços São muralhas do Brasil. Brava gente, etc... Mostra Pedro a vossa frente Alma intrépida e viril, Tendes nele Digno Chefe Deste Império do Brasil. Brava gente brasileira! Longe vá temor servil! - Ou ficar a Pátria livre, - Ou morrer pelo Brasil.

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4. HINO DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA Letra: Medeiros de Albuquerque Música: Leopoldo Miguez Seja um pálio de luz desdobrado Sob a larga amplidão destes céus, Este canto rebel, que o Passado Vem remir dos mais torpes lábios! Seja um hino de glória que fale De esperança de um novo porvir! Com visões de triunfo embale Quem por ele lutando surgir! Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós. Das lutas nas tempestades Da que ouçamos tua voz! Nós nem cremos que escravos outrora Tenha havido em tão nobre país... Hoje o rubro lampejo aurora Acha irmãos, nos tiranos hostis Somos todos iguais! Ao futuro Saberemos unidos levar Nosso augusto estandarte que, puro, Brilha, avante, da Pátira no altar! Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós. Das lutas nas tempestades Dá ouçamos tua voz! Se é mister que de peitos valentes Haja sangue no nosso pendão, Sangue vivo do herói Tiradentes Batizou este audaz pavilhão! Mensageiros da paz, paz queremos, É de amor nossa força e poder, Mas nas guerras nos transes supremos Heis de ver-nos lutar e vencer. Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós. Das lutas nas tempestades Dá que ouçamos tua voz!

Do Ipiranga é preciso que o brado Seja um grito soberbo de fé! O Brasil já surgiu libertado Sobre as púrpuras régias de pé! Ela, pois, Brasileiros, avante! Vedes louros colhamos loçãos! Seja o nosso país triunfante Livres terras de livres irmãos! Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós. Das lutas nas tempestades Dá que ouçamos tua voz!

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5. HINO DO SOLDADO DO FOGO Letra: Ten. Sérgio Luiz de Mattos Música: Cap. Antonio Pinto Júnior Contra as chamas em lutas ingentes Sob o nobre e alvirrubro pendão, Dos soldados do fogo valente, É, na paz, a sagrada missão. E se um dia houver sangue e batalha. Desfraldando a auriverde bandeira, Nossos peitos são férrea muralha, Contra audaz agressão estrangeira. Missão dupla o dever nos aponta Vida alheia e riquezas salvar E, na guerra punindo uma afronta Com valor pela Pátria lutar. Aurifulvo clarão gigantesco Labaredas fllamejam no ar Num incêndio horroroso e dantesco, A cidade parece queimar Mas não temem da morte os bombeiros Quando ecoa d'alarme o sinal Ordenando a voarem ligeiros A vencer o vulcão infernal

Missão dupla o dever nos aponta Vida alheia e riquezas salvar E, na guerra punindo uma afronta Com valor pela Pátria lutar. Rija luta aos heróis aviventa, Inflamando em seu peito o valor, Para a frente que importa a tormenta Dura marcha ou de sóis o rigor? Nem um passo daremos atrás, Repelindo inimigos canhões Voluntários da morte na paz São na guerra indomáveis leões. Missão dupla o dever nos aponta Vida alheia e riquezas salvar E, na guerra punindo uma afronta Com valor pela Pátria lutar.

6. FIBRA DE HERÓI Letra: Barros Filho Música: Guerra Peixe

Se a Pátria querida For envolvida Pelo inimigo Na paz ou na guerra, Defende a terra Contra o perigo Com ânimo forte. Se for preciso Enfrenta a morte Afronta se lava Com fibra de herói De gente brava

Coro Bandeira do Brasil Ningúem te manchará Teu povo varonil Isso não consentirá, Bandeira idolatrada Altiva a tremular Onde a liberdade É mais uma estrela A brilhar.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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Capítulo 4

CORRESPONDÊNCIA MILITAR

NORDOC – NORMAS PARA DOCUMENTAÇÃO ADMINISTRATIVA E SEU ARQUIVAMENTO NO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO

DE JANEIRO

4.1 COMPOSIÇÃO DOS DOCUMENTOS ADMINISTRATIVOS

4.1.1 CONTEÚDO

Este capítulo trata exclusivamente dos elementos básicos comuns a

diversos DA. Os não mencionados serão tratados em capítulos próprios.

4.1.2 COMPOSIÇÃO DOS DOCUMENTOS

Parte Básica

Os Documentos Administrativos no CBMERJ contém as seguintes

partes básicas:

Cabeçalho;

Texto;

Assinatura; e

Distribuição ou Cópias.

Estética e Metrificação

A estética e a metrificação dos diversos tipos de documentos serão

apresentadas nos modelos e formas gráficas em capítulos próprios, que tratam

sobre cada um.

Configurações

a) Tipo de letra

Será utilizada a letra com fonte “Times New Roman”, estilo “Normal”,

na cor preta e tamanho 12 para o texto em geral, 11 nas citações e 10 nas notas de

rodapé. Não deve haver abuso no uso de negrito, itálico, sublinhado, letras

maiúsculas, sombreado, sombra, relevo, bordas ou qualquer outra forma de

formatação que afete a elegância e a sobriedade do documento.

b) Tipo de papel

Page 46: Apostila IG CFC

Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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Empregar como tamanho de papel para impressão o "A4"

(210x297mm).

c) Margens

Esquerda: 3,0 cm.

Direita: 2,0 cm.

Superior e Inferior: deverão ser empregadas aquelas que, levando em

conta o cabeçalho e o rodapé do editor de texto, procure atender, no que for

possível, o estabelecido para os demais DA. O início de cada parágrafo do texto

deverá ter um afastamento mínimo 2,5cm da margem esquerda.

d) Uso de cores

A cor padrão da fonte a ser empregada na elaboração dos documentos

será preta.

Outras cores poderão ser excepcionalmente e criteriosamente

utilizadas, visando a um melhor entendimento, principalmente no uso de desenhos e

gráficos. Entretanto, deverá ser observada a possibilidade de o destinatário não

possuir equipamentos com recursos necessários à impressão ou reprodução desses

documentos.

e) Impressão

Os DA e seus anexos poderão ser impressos em ambas as faces do

papel. Neste caso, as margens esquerda e direita terão as distâncias invertidas nas

páginas pares (“margem espelho”).

4.1.3 CABEÇALHO

O Cabeçalho poderá conter as seguintes indicações, de acordo com o

DA: Timbre, Nome da OBM, Grupo Indicador, Título e Número de Ordem, Local e

Data, Origem, Destinatário, Via, Assunto, Referência, Anexo e Vocativo.

TIMBRE E NOME DA OBM

O modelo padrão utilizado nos documentos administrativos da SUBSEDEC e do

CBMERJobedece aos ditames da NOTA GAB/SUBSEDEC 0422/2007, divulgados

nos boletins da SUBSEDEC/CBMERJ nº 178/2007 (folha 6545)

Page 47: Apostila IG CFC

Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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Timbre

CABEÇALHO (tramitação Interna):

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(OBM DE ORIGEM)

CABEÇALHO (tramitação Externa):

SUBSECRETARIA DE ESTADO DE DEFESA CIVIL

CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

(OBM DE ORIGEM)

Rodapé

No rodapé deverá constar somente o endereço e os telefones do

Órgão ou da OBM.

4.1.4 GRUPO INDICADOR

Composição

O Grupo Indicador usado nos DA, exceto nos Documentos Normativos

- INST, IN, NORM e OI, compõe-se de cinco elementos, conforme exemplificado

abaixo:

Exemplo: VA/LG/32/P

F-1209/2000

Em que: VA – Identifica o Digitador (1º Elemento)

LG – Identifica o Relator (2º Elemento)

32 – Elemento Organizacional da OBM (3º Elemento)

P – Classificação sugerida pela OBM (4º Elemento)

F-1209/2000 - Protocolo, quando houver, seguido do ano (5º

elemento)

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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4.1.5 TÍTULO E NÚMERO DE ORDEM

Usados na maioria dos DA.

Título

Identifica o tipo de documento. Usa-se, comumente, uma expressão-

título no Cabeçalho, normalmente antecedendo o Número de Ordem.

Número de Ordem

Identifica e individualiza um documento, podendo ser de uma das

seguintes formas:

Classificação sugerida para o arquivamento (4º elemento) de acordo

com o art. 4.11, destas Normas

Elemento Organizacional da OBM (3º elemento)

Identifica o Redator (2º elemento)

Identifica o Digitador (1º elemento)

a) Seqüência Anual

Atribuído seqüencialmente, recomeçando pela unidade a cada ano,

exclusiva para cada tipo de documento. Os números não devem ser

complementados com zeros à esquerda de números significativos; e

b) Seqüência Departamental

I) Forma de numeração em que o órgão que elabora o documento

identifica, por uma regra lógica de formação, o setor responsável pelo assunto ou o

próprio assunto, a sua ordem seqüencial e a sua edição. Este tipo de numeração é

usada para Documentos Normativos, excetuando-se Portaria, Publicação,

Regulamento e Regimento Interno.

Exemplos: OI Nº 20-02

OI Nº 10-01

4.1.6 LOCAL E DATA

Nos documentos de âmbito interno, o local (município) em que foi

assinado, digitado, seguido da sigla da Unidade da Federação (UF), com

alinhamento à direita, e, na linha abaixo, a data, conforme exemplificado a seguir:

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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Exemplo:

SÃO GONÇALO, RJ.

Em 1º de janeiro de 1998.

Nos documentos de âmbito externo, o local (município) e a data em

que foi assinado, digitado por extenso, excluindo a UF, com alinhamento à direita:

Niterói, 15 de março de 2000.

No âmbito interno de uma OBM, não se utiliza o local de procedência

nem a sigla da Unidade da Federação:

Em 1º de janeiro de 2000.

4.1.7 ORIGEM E DESTINATÁRIO

Este artigo versa somente sobre os documentos que possuem Origem

e Destinatário explicitamente declarados no Cabeçalho.

Origem

Será escriturada usando-se a denominação oficial do cargo da

autoridade expedidora, precedido de "Do:" ou “Da:” conforme o caso.

Destinatário

Serão destinatários de DA o SEDEC , O CG, os Titulares de OBM e o

Chefe do Estado- Maior. A este último, somente poderão ser endereçados DA que

tratem de assuntos de rotina, conforme definido no art. 3.10.

A indicação de destinatário será escriturada utilizando-se a forma de

tratamento e a denominação oficial do cargo, precedida de “Ao:” (ou “À;” conforme o

caso), como já apresentado nos vários exemplos de documentos contidos nestas

Normas.

As seguintes regras básicas são aplicáveis:

a) a autoridade em exercício interino faz jus à forma de tratamento

devida ao cargo que estiver ocupando.

b) quando um documento for endereçado a várias autoridades, estas

serão relacionadas em seqüência hierárquica, precedido de "Ao:"

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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4.1.8 ASSUNTO

A indicação do Assunto será feita por meio de uma expressão clara e

objetiva que indique, expressamente, a matéria principal tratada no documento:

Exemplos: Assunto: Programa Estadual de Saúde

Assunto: Comprovação financeira

4.1.9 REFERÊNCIA

Se no texto de um documento interno houver necessidade de

mencionar outros documentos, para maior facilidade, deverão esses documentos ser

relacionados no cabeçalho. Para isso, usa-se a palavra "Referência:" ou

"Referências:", seguida de escrituração que os identifique. Nos documentos de

âmbito externo - por exemplo OfExt e cartas - as referências devem ser citadas no

texto.

4.1.10 ANEXO

Quando o assunto tratado exigir o envio de documentos, deverão ser

relacionados no cabeçalho como "Anexo:" ou "Anexos:".

Dados de um anexo:

A escrituração de um documento como anexo deve ser feita de

maneira que fique perfeitamente identificado.

Os anexos de documentos relacionados no cabeçalho como “anexos”

passam a ser apensos.

Exemplos:

Anexo: cópia do Of nº 978/2002, da DGF e seus apensos.

Anexo: um quadro demonstrativo de despesas.

Anexo: uma relação nominal de praças.

4.1.11 TEXTO

A redação do texto deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do

padrão culto de linguagem, clareza, formalidade, concisão, simplicidade e

objetividade.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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4.1.12 ASSINATURA

Todo documento só existe após ter sido assinado pela autoridade

incumbida de elaborá-lo, independentemente do número de destinatários.

4.2 Ofício

DEFINIÇÃO

É o documento através do qual o CG e os Titulares de OBM se

correspondem entre si, podendo ser assinado por delegação de competência por

outro oficial ou civil assemelhado.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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4.3 Parte

DEFINIÇÃO

É o documento pelo qual, dentro da mesma OBM, seus diversos

Elementos Organizacionais e pessoas comunicam-se formalmente entre si,

podendo, inclusive, ser manuscrito.

USO

A Parte deverá ser usada com parcimônia, evitando-se aumentar

superfluamente o fluxo de papéis na OBM. A comunicação verbal, na maioria das

vezes, soluciona melhor um assunto.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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Capítulo 5

REGULAMENTO INTERNO DE SERVIÇOS GERAIS

RISG (R 1) Portaria Cab Cmdo Exército Nº 816, de 19 Dez 03

5.1 Das Atribuições

5.1.1 Do Comandante (Art.20)

O Cmt OBM exerce sua ação de comando em todos os setores da

unidade, usando-a com a iniciativa necessária e sob sua inteira responsabilidade.

Parágrafo único. A ação de comando de que trata o caput deste artigo

é caracterizada, principalmente, pelos atos de planejar, orientar, coordenar,

acompanhar, controlar, fiscalizar e apurar responsabilidades.

5.1.2 Do SubComandante (Art.22)

O SCmt OBM é o principal auxiliar e substituto imediato do Cmt U, seu

intermediário na expedição de todas as ordens relativas à disciplina, à instrução e

aos serviços gerais, cuja execução cumpre-lhe fiscalizar.

5.1.3 Dos Oficiais Subalternos e dos Aspirantes (Art.114)

Os oficiais subalternos da SU são os principais auxiliares do respectivo

comandante para disciplina, instrução, educação e administração da tropa,

competindo a cada um:

I - manter-se sempre a par das instruções e ordens do Cmt , a fim de

secundar-lhe os esforços e tornar-se apto a substituí-lo, eventualmente, sem solução

de continuidade;

.............

III - comandar e instruir a fração que lhe for atribuída;

IV - cumprir com esmero as ordens do Cmt , sem prejuízo da iniciativa

própria, que lhe cabe usar no desempenho de suas atribuições;

V - ter pleno conhecimento das disposições regulamentares em vigor e

das ordens e instruções particulares do Cmt e SbCmt;

VI - ler, diariamente, o BI e seus aditamentos;

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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VII - responder, por ordem de antigüidade, pelo comando da Unidade,

tomando, quando necessário, qualquer providência de caráter urgente;

VIII - comparecer pontualmente ao quartel e aos locais de instrução,

participando, com antecedência, quando, por motivo de força maior, se encontre

impedido de assim proceder, mantendo seu substituto imediato sempre em

condições de substituí-lo na instrução, sem tardança e sem solução de continuidade;

IX - assistir à distribuição de fardamento e material ao pessoal de sua

fração, bem como às revistas de fardamento;

X - visitar, freqüentemente, o alojamento, as baias, o canil, as garagens

e os depósitos a seu cargo, zelando pela limpeza, pela conservação e pela boa

ordem dessas instalações;

XI - responder pela carga e pela conservação do material que tenha

sido distribuído à fração sob seu comando;

XII - solicitar ao Cmt o material necessário à limpeza e à conservação

de armamento, equipamento, arreamento e viaturas a seu cargo;

XIII - participar, por escrito, ao Cmt, os extravios de objetos distribuídos

às suas praças ou à sua fração, indicando os responsáveis, se houver;

XIV - zelar pela correta apresentação de seus homens e passar sua

fração em rigorosa revista nas formaturas;

XV - fazer cumprir, rigorosamente, no âmbito de sua fração, as

prescrições de prevenção de acidentes na instrução e em atividades de risco;

XVI - registrar pessoalmente a instrução que houver ministrado, de

acordo com as disposições em vigor;

XVII - entender-se com as autoridades superiores da unidade, em

objeto de serviço, somente por intermédio do Cmt SU ou por ordem deste, salvo no

desempenho de serviço sujeito diretamente a autoridade superior;

XVIII - apresentar-se ao Cmt logo que este chegue ao quartel, ou assim

que os seus afazeres o permitam; e

XIX - conhecer, individual e perfeitamente bem, todas as praças de sua

fração, não só para obter o máximo resultado na instrução, como para bem

assessorar o Cmt SU.

Parágrafo único. Os tenentes, durante os dois primeiros anos de

serviço neste posto, devem ser classificados como oficiais subalternos de SU, não

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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sendo desviados para outras funções, nem mesmo dentro da própria unidade;

concorrerão, porém, às substituições temporárias que lhes competirem.

5.2 Dos Serviços Gerais

5.2.1 Do Boletim Interno – BI (Art.173 e 174)

O BI é o documento em que o Cmt U publica todas suas ordens, as

ordens das autoridades superiores e os fatos que devam ser do conhecimento de

toda a unidade.

§ 1º O BI é dividido em quatro partes:

I - 1ª - Serviços Diários;

II - 2ª - Instrução;

III - 3ª - Assuntos Gerais e Administrativos; e

IV - 4ª - Justiça e Disciplina.

§ 2º O BI será publicado diariamente ou não, conforme as

necessidades e o vulto das matérias a divulgar.

§ 3º Os assuntos classificados como reservados serão publicados em

boletim reservado, organizado pela AI da OBM, de forma semelhante à do boletim

ostensivo.

§ 4º Nos sábados, domingos e feriados, havendo expediente na

unidade, também poderá ser publicado o BI.

O BI conterá, especialmente:

I - a discriminação do serviço a ser executado pela unidade;

II - as ordens e decisões do Cmt U, mesmo que já tenham sido

executadas;

III - as determinações das autoridades superiores, mesmo que já

cumpridas, com a citação do documento da referência;

IV - as alterações ocorridas com o pessoal e o material da unidade;

V - as ordens e disposições gerais que interessam à unidade e

referência sucinta a novos manuais de instrução, regulamentos ou instruções, com

indicação do órgão oficial em que tiverem sido publicados;

.............

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55

VIII - os fatos extraordinários que interessam à unidade; e

IX - os assuntos que devam ser publicados por força de regulamentos

e outras disposições em vigor.

5.3 Dos Trabalhos Diários

5.3.1 Da Alvorada e do Silêncio (Art.179 e 180)

Em situação normal, o toque de alvorada, executado de acordo com o

horário da unidade e por ordem do Of Dia, indica o despertar e o começo da

atividade diária.

§ 1º Ao terminar o toque de alvorada, a guarda de cada alojamento

providenciará para que todos os homens tenham deixado seus leitos.

§ 2º Nos dias em que não houver expediente, as praças de folga

poderão permanecer no leito até a hora fixada no horário da vida diária da unidade

ou nas NGA/U.

O toque de silêncio, executado de acordo com o horário da unidade e

por ordem do Of Dia, indica o fim da atividade diária.

No CBMERJ a alvorada ocorre às 06:00hs e o silêncio às 21:00hs.

5.3.2 Do Expediente (Art.184, 185 e 186)

O expediente é a fase da jornada destinada à preparação e execução

dos trabalhos normais da administração da unidade e ao funcionamento das

repartições e dependências internas.

Os serviços de escala e outros de natureza permanente independem

do horário do expediente da unidade, assim como todos os trabalhos e serviços em

situações anormais.

O expediente começa normalmente com a formatura geral, da unidade

ou de SU, e termina depois da leitura do BI do dia, com o toque de “ordem”.

O expediente será interrompido, em horário fixado nas NGA/U, para a

refeição do almoço, reiniciando logo após, também em horário estabelecido nas

NGA/U.

A formatura geral da unidade corresponde a um tempo de instrução.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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O toque de “ordem” será executado, por ordem do Cmt U, somente

após o recebimento, pelo SCmt U, de todos os mapas diários do armamento

emitidos pelos respectivos Cmt SU e, quando for o caso, por outros oficiais que

possuam responsabilidade sobre o referido material.

Todos os oficiais e praças prontos no serviço permanecerão no quartel

durante o expediente, de onde só poderão afastar-se os oficiais, mediante

permissão do Cmt U, que poderá delegá-la ao SCmt, e as praças com autorização

dos respectivos Cmt SU ou chefes de repartição interna.

Durante o expediente, oficiais e praças manter-se-ão com o uniforme

previsto.

Durante as horas de expediente, todos os militares devotar-se-ão,

exclusivamente, ao exercício de suas funções e aos misteres profissionais.

A entrada e a permanência de civis no quartel, nos horários em que

não houver expediente, serão reguladas pelas NGA/U.

Mesmo autorizadas pelos chefes de repartição interna, as praças, para

fins de controle, deverão dar ciência às suas respectivas SU.

5.3.3 Das Escalas de Serviço (Art.187)

A escala de serviço é a relação do pessoal ou das frações de tropa que

concorrem na execução de determinado serviço, tendo por finalidade principal a

distribuição eqüitativa de todos os serviços de uma OM.

5.3.4 Do Serviço Interno (Art.192)

O serviço interno abrange todos os trabalhos necessários ao

funcionamento da unidade e compreende o serviço permanente e o serviço de

escala.

O serviço permanente é executado segundo determinações dos Cmt e

chefes das repartições e das dependências internas, de acordo com os preceitos e

as disposições deste e de outros regulamentos.

O serviço de escala compreende:

I - Of Dia à unidade e seu Adj (ou Fisc Dia, Aux e Adj);

II - Med Dia (a critério do Cmt U); / Oficial Médico Socorrista de Emergência

III - guarda do quartel (Cmt da Guarda, Cabo da Guarda, Soldados da Guarda e

Sentinela);

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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IV - Sgt Dia SU;

V - guarda das SU (alojamentos, garagens, cavalariças, canis, quando for o caso);

VI - serviço-de-dia ao rancho (Sgt Dia, cozinheiro, cassineiro etc);

VII - serviço-de-dia às enfermarias;

VIII - ordens; e

IX - serviços extraordinários (patrulhas, reforços, faxinas etc).

O serviço de escala tem a duração de vinte e quatro horas, de parada

a parada, salvo o de faxina que será contado por jornada completa, do início até o

término do expediente.

A Parada diária interna é uma formatura destinada à revista do pessoal

para o serviço diário que é contado de Parada a Parada, ocorrida normalmente às

08:00h logo após o hasteamento do Pavilhão Nacional.

5.4 INSTRUÇÕES DOS SERVIÇOS OPERACIONAIS PARA OFICIAIS E PRAÇAS

ESPECIAIS DO CBMERJ - DETERMINAÇÃO – NOTA DC/CEMG 396/2007

O Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio

de Janeiro, visando melhorar a atuação da Corporação nas operações de Bombeiro

Militar, ALTERA a Nota GAB/SEDEC nº 416, publicada no Boletim da

SEDEC/CBMERJ nº 093, de 24.05.2004, e estabelece as seguintes INSTRUÇÕES

DOS SERVIÇOS OPERACIONAIS (ISO) PARA OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS

(ASPIRANTE-A-OFICIAL):

1 – DEFINIÇÕES:

1.1 – Os serviços operacionais concernentes a Oficiais e as Praças

Especiais do CBMERJ serão os seguintes:

1.1.1 – Diretor Geral de Operações ao CBMERJ;

1.1.2 – Superior de Dia aos CBA;

1.1.3 – Médico Superior de Dia ao CBMERJ;

1.1.4 – Coordenador de Dia ao CBMERJ;

1.1.5 – Diretor de Operações ao CBMERJ;

1.1.6 – Coordenador Médico de Dia ao CBMERJ;

1.1.7 – Oficial Piloto de Operações Aéreas;

1.1.8 – Comandante de Operações;

1.1.9 – Oficial Médico Socorrista de Emergência;

1.1.10 – Oficial de Dia;

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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1.1.11 – Oficial Médico de Dia;

1.1.12 - Outros a serem definidos pelo Comando Geral, quando a

situação assim o exigir.

1.2 – Os Oficiais e as Praças Especiais designados para concorrerem

aos serviços discriminados no item anterior, obedecerão a seguinte correlação:

1.2.1 – Diretor Geral de Operações ao CBMERJ – Tenente-Coronel BM

QOC;

1.2.2 – Superior de Dia aos CBAs – Tenente-Coronel BM QOC e Major

BM QOC ou QOA;

1.2.3 – Médico Superior de Dia ao CBMERJ – Tenente-Coronel BM e

Major BM QOS Médicos;

1.2.4 – Coordenador de Dia ao CBMERJ – Coronel ou Tenente-

Coronel BM QOC;

1.2.5 – Diretor de Operações ao CBMERJ - Major BM QOC ou QOA;

1.2.6 – Coordenador-Médico de Dia ao CBMERJ – Oficiais Superiores

QOS Médicos;

1.2.7 – Oficial Piloto de Operações Aéreas – Oficiais BM QOC;

1.2.8 - Comandante de Operações - Capitão, 1º Tenente, 2º Tenente

BM (QOC/ QOA/QOE Comunicações) e, quando autorizado pelo Comando Geral,

Aspirante-a-Oficial;

1.2.9 – Oficial Médico Socorrista de Emergência – Capitão ou 1º

Tenente BM QOS Médicos;

1.2.10 – Oficial de Dia – Capitão, 1º Tenente, 2º Tenente BM

(QOC/QOS/QOA/QOE Comunicações), e Aspirante-a-Oficial quando devidamente

autorizado;

1.2.11 – Oficial Médico de Dia – Oficiais QOS Médicos.

1.2.12 - Outras funções - A serem definidas conforme o caso.

1.3 – Competências:

...................

1.3.3 – Concorrerão à escala de Médico Superior de Dia ao CBMERJ,

todos os Tenentes-Coronéis e Majores BM QOS Médicos, que não estejam

exercendo funções de Direção-Geral, Direção ou Comando de Unidades Médicas,

lotados no Gabinete do Comando Geral, do Subcomando Geral e Chefe do Estado-

Maior Geral, na Corregedoria-Interna, na 2ª Seção do Estado-Maior Geral, no

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

59

Grupamento Especial Prisional (GEP), cursando, agregados ou concorrendo a outra

escala de serviço;

.........................

1.3.7 – Concorrerão à escala de Coordenador Médico de Dia ao

CBMERJ, os Coronéis, Tenentes-Coronéis e Majores BM QOS Médico designados

pelo 1º GSE, que não estejam exercendo funções no Gabinete do Comando Geral,

no Gabinete do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior Geral, no Grupamento

Especial Prisional (GEP), cursando, agregados ou concorrendo a outra escala de

serviço;

...........................

1.3.9 - Concorrerão às escalas de Comandante de Operações e Oficial

de Dia, todos os Oficiais intermediários e subalternos, bem como, os Praças

Especiais, estes devidamente autorizados pelo Comando Geral, que não estejam

lotados no Gabinete do Comando Geral, no Gabinete do Subcomando Geral e Chefe

do Estado-Maior Geral, na Corregedoria-Interna, na 2ª Seção do Estado-Maior

Geral, no Grupamento Especial Prisional (GEP), cursando, agregados ou

concorrendo a outra escala de serviço;

1.3.10 – Nas Unidades de Saúde e nos Complexos que possuam

Unidades de Saúde, concorrerão também às escalas de Oficial de Dia,

exclusivamente, os Oficiais intermediários e subalternos, pertencentes ao Quadro de

Oficiais de Saúde;

...................

1.3.14 – Nas demais OBM, os serviços de Comandante de Operações

e de Oficial de Dia serão desempenhados pelo mesmo Oficial, entretanto, quando a

situação assim o exigir, definida e autorizada pelo Comando Geral, os serviços

poderão ser desempenhados por Oficiais distintos, respeitando o Item 1.3.10;

1.3.15 – Concorrerão à escala de Oficial Médico Socorrista de

Emergência e Oficial-Médico de Dia, todos os Capitães e 1º Tenentes BM QOS

Médicos, designados pelo 1º GSE, que não estejam exercendo funções no Gabinete

do Comando Geral, no Gabinete do Subcomando Geral e Chefe do Estado-Maior

Geral, na Corregedoria Interna, na 2ª Seção do Estado-Maior Geral, no Grupamento

Especial Prisional (GEP), cursando, agregados ou concorrendo a outra escala de

serviço;

...................

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

60

3 - ATRIBUIÇÕES:

....................

3.3 - Do Médico Superior de Dia ao CBMERJ:

3.3.1 – O Médico Superior de Dia ao CBMERJ deverá cumprir o

serviço em regime de sobreaviso, isto é, irá comparecer somente se for acionado;

3.3.2 - Fazer comunicação com o Coordenador Médico de Dia ao

CBMERJ, imediatamente após a rendição da parada, para indicar a sua localização

e as formas pelas quais poderá ser acionado no transcorrer da jornada de serviço;

3.3.3 – Representar e substituir, eventualmente, o Comandante do 1º

GSE na coordenação das atividades de socorro de emergência médica em todo o

Estado do Rio de Janeiro;

3.3.4 – Participar, por escrito, ao Subcomandante Geral e Chefe do

EMG todas as ocorrências havidas durante o serviço, nas quais tenha efetivamente

deliberado;

3.3.5 – Comparecer aos locais do evento sempre que a situação assim

o exigir, quando acionado pelo Coordenador de Dia ao CBMERJ ou pelo

Coordenador Médico de Dia ao CBMERJ, com o uniforme 5ºB, sobretudo naqueles

de grande repercussão, onde o Comandante do 1ºGSE não esteja ainda presente;

3.3.6 – Deverá deslocar-se para o local do evento em viatura da

Corporação da qual faz uso rotineiramente ou, se não dispuser, deverá utilizar a

viatura de seu superior imediato, a qual deverá estar disponível e de sobreaviso nos

dias em que o Oficial estiver escalado;

3.3.7 – Nos eventos em que comparecer, reestruturar a coordenação

médica do local do evento com os Oficiais QOS e praças da área de saúde que

estiverem presentes e/ou com os que possam ser acionados, dando ciência ao

Diretor Geral de Operações ao CBMERJ;

3.3.8 – Nos eventos em que estiver presente, coordenar o processo de

informações da área médica e repassá-las consolidadas ao Diretor Geral de

Operações, caso o Assessor de Comunicação Social ainda não esteja no local;

3.3.9 – Através do Coordenador de Dia ao CBMERJ ou Coordenador

Médico de Dia ao CBMERJ, manter o Comandante Geral, o Subcomandante Geral e

Chefe do EMG e o Comandante do 1ºGSE informados dos fatos e ações nos

eventos em que estiver presente;

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

61

3.3.10 – Através do Coordenador de Dia ao CBMERJ ou Coordenador

Médico de Dia ao CBMERJ, solicitar, caso julgue necessário, a presença do

Comandante do 1º GSE nos eventos em que comparecer.

.................................

3.6 – Do Coordenador Médico de Dia ao CBMERJ:

3.6.1 – Apresentar-se ao Diretor do COCBMERJ ou ao seu substituto,

tão logo assuma o serviço, em condições de informar as alterações do serviço

anterior;

3.6.2 – Coordenar a transmissão de avisos de pedidos de socorro, "já

confirmados", às OBM responsáveis pelas áreas de onde provêm as solicitações,

bem como, orientar os Chefes de Guarnições, quando a situação assim o exigir;

3.6.3 – Manter-se informado quanto às ocorrências do CBMERJ no

Estado do Rio de Janeiro;

3.6.4 – Acompanhar todas e quaisquer operações em que estejam

empenhadas guarnições das OBM e que impliquem em tráfego de comunicações,

para que seja obtido o máximo de eficiência na operacionalidade;

3.6.5 – Ter a responsabilidade da fidelidade e correção dos dados, no

preenchimento das planilhas diárias de estatísticas e controle operacional, existentes

no COCBMERJ;

3.6.6 – Permanecer no âmbito do COCBMERJ, durante toda a sua

jornada de serviço, com o uniforme 2º G.

3.6.7 – Manter informados seqüencialmente, o Comandante Geral, o

Subcomandante Geral e Chefe do EMG, Comandante do CBA e qualquer outra

autoridade que julgar importante, sobre qualquer eventualidade que julgar

necessária, nas ocorrências de combate a incêndio, salvamento ou catástrofe

generalizada em áreas de atuação do CBMERJ;

3.6.8 – Mobilizar recursos disponíveis na Corporação ou de outros

órgãos, de acordo com as necessidades operacionais das guarnições empenhadas,

observando os seguintes aspectos:

a) Prioridade no atendimento;

b) A urgência do socorro relacionada com a proximidade da OBM a ser

acionada;

c) A manutenção do equilíbrio operacional das OBM.

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Apostila do CONCURSO/2008 – INSTRUÇÃO GERAL

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3.6.9 – Apresentar, diariamente, ao Chefe do EMG, um relatório

circunstanciado através de parte, quando a ocorrência, por sua gravidade, assim o

exigir;

3.6.10 – Atendendo solicitação dos Oficiais de Serviço, acionar as

aeronaves do Corpo, a perícia técnica e as Unidades Especializadas;

3.6.11 – O Coordenador Médico de Dia ao CBMERJ tem autonomia

limitada à área de saúde, abrangendo todos os locais em que se tornem necessários

o emprego de socorros de emergências das OBM, devendo manter um perfeito

entrosamento com os Chefes de Guarnições;

3.6.12 – Solicitar o comparecimento do Médico Superior de Dia ao local

do evento, quando o evento assim exigir.

........................

3.9 – Do Oficial Médico Socorrista de Emergência:

3.9.1 – Participar do hasteamento do Pavilhão Nacional e do

Cerimonial da Parada Diária, ao assumir o serviço;

3.9.2 – Apresentar-se ao Comandante da OBM logo após o Cerimonial

da Parada Diária;

3.9.3 – Representar eventualmente o Comando da OBM e refletir para

a opinião pública, a imagem da hierarquia, da disciplina e da destreza na

Corporação, no desempenho dos deveres e atribuições de natureza técnica e

funcional que lhe são impostas pela condição de militar e pelas normas do serviço

de saúde;

3.9.4 – Permanecer no interior do Centro de Operações da OBM ou

bem próximo a ele, durante sua jornada de trabalho, pronto para atender os pedidos

de socorro, confirmando-os para o melhor atendimento;

3.9.5 – Quando deslocar-se para o evento, em viatura do tipo Auto

Socorro de Emergência (ASE), recomendar ao motorista especial atenção na

condução da mesma, sobretudo no cumprimento da velocidade recomendada;

3.9.6 – Orientar aos motoristas especial atenção na guarda dos

materiais e equipamentos da sua viatura, bem como do posicionamento das

mesmas na via pública, de forma a evitar, sempre que possível, que o trânsito no

local fique paralisado;

3.9.7 – Verificar, ao entrar de serviço, se os praças que compõem as

guarnições de seu socorro estão perfeitamente cientes de seus deveres e

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obrigações, para isso, deverá aplicar um teste de eficiência, de acordo coma NPCI,

ou correspondente;

3.9.8 – Fiscalizar e testar o material de socorro que poderá ser

utilizado, para tanto, exigir que os técnicos e/ou auxiliares de enfermagem verifiquem

o estado dos mesmos e confiram as respectivas cargas;

3.9.9 – Comandar o Serviço de Socorro de Emergência durante os

trabalhos desenvolvidos nas operações, e no caso do comparecimento de outro

Oficial mais antigo, transmitir todos os esclarecimentos que tenha sido obtido na fase

do "reconhecimento" e no transcorrer do evento, até aquele momento;

3.9.10 – Estar sempre atento aos BM que compõem a Guarnição do

Socorro, zelando pela sua integridade física e moral, não permitindo por parte deles,

ações de "heroísmo" ou "atos obscuros" que venham comprometer o nome da

Corporação, nem que para isso seja necessário, respectivamente, um pouco mais

de tempo na operação ou uma fiscalização ("revista") na guarnição, sempre que

julgar necessário;

3.9.11 – Para facilitar o desempenho das tarefas do item anterior,

determinar por ocasião da Parada Diária, que todos os BM possuam os seus

Equipamentos de Proteção Individual e que não estejam portando jóias ou valores;

3.9.12 – Impedir que os praças ou pessoas, não autorizadas, penetrem

no interior do ASE por ocasião do atendimento de possíveis vítimas;

3.9.13 – Entregar à autoridade policial, os objetos de valor que tenham

sido encontrados no local do sinistro, exigindo o respectivo recibo, que será anexado

ao "Registro de Atendimento de Emergência";

3.9.14 – Comunicar à sua OBM ou ao COCBMERJ, o mais rápido

possível, a natureza do evento e a sua situação de controle, podendo como

conseqüência e se for o caso, solicitar o auxílio de outros socorros e a presença do

Superior Médico de Dia no local;

3.9.15 – Recomendar ao motorista do socorro que observe as ordens

em vigor, no que tange ao regresso ao Quartel, onde a sirene deve ser mantida

desligada, as leis de trânsito cumpridas rigorosamente, e com a velocidade

recomendada;

3.9.16 – Preencher e encaminhar o formulário próprio denominado

"Registro de Atendimento de Emergência - RAE", elaborado pelo 1º GSE;

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3.9.17 – Solicitar à Seção de Logística competente o suprimento de

material sempre que, em seu serviço, o estoque da Seção de Emergência Médica

alcançar o nível mínimo de segurança;

3.9.18 – Consolidar todas as alterações comunicadas pelos seus

subordinados de serviço e informar ao Coordenador Médico de Dia ao CBMERJ, as

que não puderem ser resolvidas;

3.9.19 – Quando da chegada do ASE ao hospital, entregar a(s)

vítima(s) ao médico de plantão, juntamente com a cópia do RAE, devidamente

preenchido;

3.9.20 – Comunicar ao COCBMERJ o regresso à OBM, logo que se

complete a fase de remoção, quando na saída do Hospital;

3.9.21 – Providenciar o preenchimento dos formulários da jornada de

serviço respectiva e concernente às atividades do serviço do 1º GSE;

3.9.22 – Preencher o livro de ocorrências do Serviço de Oficial Médico

Socorrista de Emergência;

3.9.23 – Quando o ASE estiver em comboio ou em apoio ao Socorro

Operacional de uma OBM, deverá ser mantido informado o Comandante de

Operações, de toda situação pertinente ao serviço médico, mesmo que, este seja

hierarquicamente mais moderno, de forma a facilitar as atribuições do Comandante

de Operações no local do evento.

3.10 – Do Oficial de Dia:

3.10.1 – Participar do hasteamento do Pavilhão Nacional e do

Cerimonial da Parada Diária, ao assumir o serviço, fazendo na oportunidade, a

leitura do Boletim e a preleção à tropa;

3.10.2 – Apresentar-se ao Comandante da OBM logo após o

Cerimonial da Parada Diária;

3.10.3 – Representar, eventualmente e na sua ausência, o Comando

da OBM, nas questões relacionadas com a disciplina e a segurança do Quartel;

3.10.4 – Receber do Oficial substituído e passar para o seu substituto,

todas as novas ordens e alterações em vigor;

3.10.5 – Promover rápida reunião com todos os seus auxiliares

(Sargento Adjunto, Sargento Comandante da Guarda, Encarregado das Viaturas e

Encarregado da Boa Apresentação do Quartel), a fim de orientá-los nas suas

atribuições e determinar diretrizes de trabalho;

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3.10.6 – Realizar uma inspeção por todas as dependências do Quartel,

acompanhado do Sgt Adjunto, com o objetivo de verificar possíveis irregularidades,

para as quais deverão, imediatamente, serem tomadas as providências necessárias;

3.10.7 – Assegurar-se, juntamente com o Sgt Cmt da Guarda, da

presença de todos os BM punidos, nos lugares onde devam permanecer e do

atendimento as suas necessidades legais;

3.10.8 – Fiscalizar o recolhimento, aos lugares apropriados, dos BM

punidos, pondo-os em liberdade, quando para isso estiver autorizado;

3.10.9 – Pôr em liberdade, mesmo que tenha havido omissão em

Boletim, os BM punidos disciplinarmente, que tenham completado o tempo de

correção, mandando para as suas respectivas OBM, aqueles estranhos ao Quartel;

3.10.10 – Ter pleno conhecimento e zelar pela execução das ordens e

normas relativas ao pessoal civil ou militar estranho à Corporação, que a ela

comparecer;

3.10.11 – Encaminhar ao Oficial Médico de Dia (Médico Socorrista de

Emergência), os militares ou civis da Corporação, para atendimento médico ou com

suspeita de ingestão de bebida alcoólica;

3.10.12 – Encaminhar ao Hospital ou Policlínicas da Corporação, os

praças cujos problemas apresentados, extrapolem o limite da capacidade de

resolução do Oficial Médico de Dia;

3.10.13 – Determinar a fiscalização rigorosa dos BM punidos, para que

não conservem em seu poder objetos, utensílios ou armas que possam lhes causar

contusões, danificar a prisão ou propiciar a fuga;

3.10.14 – Certificar-se de que estão fechadas as dependências, que

assim devam permanecer, e se as respectivas chaves encontram-se no claviculário

da sala do Oficial de Dia.

3.10.15 – Assistir a "Alvorada" às 6 horas, certificando-se que nenhum

BM continue dormindo após a mesma;

3.10.16 – Presidir a revista regulamentar das 21 horas ("Revista do

Recolher"), auxiliado pelo Sgt Adjunto, fazendo na oportunidade, a preleção aos

rondantes;

3.10.17 – Antes de ausentar-se do Quartel após a jornada de serviço,

remeter ao Subcomandante da OBM, duas horas no máximo, após a "Rendição da

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Parada", a Parte de ocorrências. Nos dias em que não haja expediente, a mesma

deverá ser encaminhada, na primeira hora do início do próximo expediente;

3.10.18 – Providenciar para que seja feita a substituição de militares

que não compareceram ao serviço;

3.10.19 – Registrar no Livro do Oficial de Dia e fazer com que sejam

registradas nos Livros do Comandante da Guarda, Rondante, etc, as alterações

ocorridas nos setores, durante o serviço;

3.10.20 – Fazer com que a Guarda impeça que saiam do Quartel, os

praças que não estejam convenientemente uniformizados (uniforme limpo, fivela do

cinto lustrada e sapato engraxado) e em condições apresentáveis de higiene (cabelo

cortado, barbeado, bigode aparado, unhas cortadas e limpas);

3.10.21 – Zelar pela fiel execução das normas referentes à entrada e

saída de viaturas no Quartel;

3.10.22 – Não permitir a abertura de qualquer dependência do Quartel

fora das horas do expediente, a não ser mediante ordem escrita, do respectivo

Chefe, por motivo imperioso e urgente;

3.10.23 – Transmitir as ordens e instruções particulares do

Comandante Geral, Chefe do EMG, Comandante do CBA e Comandante da OBM,

relativas ao serviço, acrescidas de instruções pormenorizadas que julgue oportunas;

3.10.24 – Fiscalizar, freqüentemente, a execução dos serviços,

verificando se estão sendo observadas as disposições regulamentares e cumpridas

as ordens e instruções em vigor;

3.10.25 – Registrar por escrito, o material de qualquer natureza, que

entre ou saia do Quartel, fora dos horários de expediente;

3.10.26 – Apresentar-se ao Comandante e ao Subcomandante da

OBM, tão logo eles cheguem ao Quartel, só podendo retardar essa formalidade, no

caso de trabalho urgente, devendo, entretanto, imediatamente depois de cessado o

motivo, fazê-lo com as devidas justificativas;

3.10.27 – Comunicar ao Comandante e Subcomandante da OBM todas

as ocorrências extraordinárias havidas durante sua jornada de serviço, as quais

deverão, também, ser mencionadas na parte diária;

3.10.28 – Providenciar para que sejam realizadas as formaturas

regulamentares nos seus horários previstos (Bandeira, Parada, Rancho e Revista do

Recolher);

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3.10.29 – Zelar pelo material e armamento que esteja sob sua

responsabilidade;

3.10.30 – Receber qualquer autoridade civil ou militar, levando-os a

seguir, à presença do Subcomandante ou do Comandante da OBM;

3.10.31 – Ter sob sua guarda, fora do horário de expediente, as chaves

das viaturas em disponibilidade;

3.10.32 – Participar ao Subcomandante da OBM, através de parte

específica, as ocorrências de natureza administrativa, dando início imediato, às

possíveis sindicâncias que elas exigirem, no interesse da Fazenda Estadual, salvo

se estiver presente, o Oficial responsável pelas devidas providências, na forma do

Regulamento ou de instruções especiais;

3.10.33 – Tomar as providências, a fim de neutralizar ou minimizar

anormalidades surgidas no rancho, fora do horário de expediente;

3.10.34 – Abrir os telegramas e os ofícios que trouxerem a inscrição

"URGENTE" e chegarem fora do horário de expediente, encaminhando-os a seguir,

o mais rápido possível, ao Subcomandante ou Comandante da OBM;

3.10.35 – Conservar em seu poder, o horário de execução de todos os

serviços e das ordens especiais a serem cumpridos, bem como, um livro de destino

com telefone e endereço de Oficiais, sempre atualizado;

3.10.36 – Determinar que lhe avisem sempre da entrada de qualquer

pessoa estranha no recinto do Quartel;

3.10.37 – Ter sob sua responsabilidade, os objetos existentes nas

dependências privativas do Oficial de Dia e das prisões;

3.10.38 – Após a sua jornada de serviço, conferir e visar o livro do

Comandante da Guarda, a relação de BM punidos, o mapa de movimentação de

viaturas e a relação de entrada e saída de praças;

3.10.39 – Não permitir que saia do Quartel, por empréstimo ou doação,

qualquer material do Corpo, sem ordem superior;

3.10.40 – Dar ciência ao Subcomandante da OBM, imediatamente, de

qualquer acidente ocorrido com o pessoal ou material da Unidade;

3.10.41 – Fiscalizar para que o cardápio determinado pelo Comando

Geral seja cumprido; provar as refeições dos praças, antes de determinar o

respectivo toque de rancho; assistir as refeições desses militares, zelando pela

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normalidade e disciplina, bem como, efetuar todas as refeições diárias no referido

rancho;

3.10.42 – Fiscalizar a faxina do Quartel, exigindo que as suas

dependências sejam mantidas em estado de asseio condizente;

3.10.43 – Autuar os responsáveis pela prática de crime militar durante

sua jornada de serviço, se for o caso.

3.11 – Do Oficial Médico de Dia:

3.11.1 – Apresentar-se ao Cmt da OBM logo após o Cerimonial da

Parada Diária;

3.11.2 – Assessorar o Cmt da OBM na formação sanitária e

desenvolver os serviços médicos ambulatoriais na Unidade;

3.11.3 – Caberá aos Oficiais Médicos Socorristas de Emergência,

desempenhar a função de Oficial Médico de Dia, concomitantemente com as

funções que lhe são determinadas;

3.11.4 – Dar atendimento médico ambulatorial, dentro das suas

respectivas especialidades, aos BM da OBM, encaminhando ao HCAP ou às

Policlínicas, os casos que extrapolem os seus limites de resolução;

3.11.5 – Providenciar a manutenção das condições de atendimento.

4 – DISPOSIÇÕES GERAIS:

4.1 – Procedimentos para o Cerimonial da Passagem de Serviço:

4.1.1 – A Parada diária deverá atender a um Cerimonial, levando-se

em conta o espaço existente nas OBM, destinado às formaturas;

4.1.2 – O Cerimonial da Parada diária visa realçar a responsabilidade

de que é investido o pessoal que participa dos serviços;

4.1.3 – A Parada diária consta de formatura, revista, leitura de Boletim,

continências e desfile em continência ao Comandante da Unidade, ou ao

Comandante de Operações / Oficial de Dia, sob o comando do BM mais antigo

(Oficial no caso do QCG e Praça nas OBM);

4.1.4 – Os Quartéis que não dispuserem de espaço físico adequado

para a realização de todo o Cerimonial da Parada diária, deverão realizar o que for

possível, constante no item anterior;

4.1.5 – A Parada diária é de responsabilidade do Comando da OBM;

4.1.6 – Todos os BM (Oficiais e Praças) que estiverem entrando e

saindo de serviço, deverão participar do cerimonial, com exceção daqueles que

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estiverem ocupando funções no serviço, que naquele momento, não possam ficar

desguarnecidas;

4.1.7 – Concluído o cerimonial, será efetuada imediatamente, nos

locais próprios, a rendição individual ou coletiva, dos militares que não puderam

participar da Parada diária, em virtude das funções citadas no item anterior;

4.1.8 – A rendição individual consiste na transmissão de ordens e

instruções por parte do BM que sai de serviço ao seu substituto, seguida da

apresentação de ambos ao seu superior imediato.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. BRASIL, Corpo de Bombeiros. Normas para Documentação Administrativa e

seu Arquivamento no CBMERJ (NORDOC) - 1ª Edição – 2006. Rio de Janeiro,

2006.

2. BRASIL, Corpo de Bombeiros . Regulamento dos Uniformes do CBMERJ,

Decreto N.º 39.034, de 21 de março de 2006, Rio de Janeiro, 2006.

3. BRASIL, Corpo de Bombeiros. Manual Básico. Rio de Janeiro. Corpo de

Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1996.

4. BRASIL, Exército Brasileiro. Regulamento Interno e dos Serviços Gerais R-1

(RISG). Portaria Cab Cmdo Exército Nº 816, de 19 Dez 03. Brasília, 2003.

5. BRASIL. Corpo de Bombeiros. INSTRUÇÕES DOS SERVIÇOS OPERACIONAIS

PARA OFICIAIS E PRAÇAS ESPECIAIS DO CBMERJ - DETERMINAÇÃO – NOTA

DC/CEMG 396/2007. Rio de Janeiro, 2007.