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Apostila instalações elétricas

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exercicios de instalações eletricas

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2.3.1 Fita isolante 24

2.3.2 Isolação elétrica 24

2.3.3 Conectores 25

2.3.4 Corrente de fuga 25

2.4 Solução em conexão 25

3 SÍMBOLOS GRÁFICOS PARA INSTALAÇÕES ELÉTRICAS26

3.1 Simbologia de instalações elétricas 26

4 CONDUTORES ELÉTRICOS 31

5 UTILIZAÇÃO DE ESQUEMAS 3

5.1 Esquemas 3

5.2 Esquema multifilar 34

5.3 Esquema unifilar 34

5.4 Esquema funcional 35

5.5 Representações gráficas das instalações elétricas 35

5.6 Esquemas de ligações mais utilizados 36

6 LUMINOTÉCNICA 42

6.1 Histórico das lâmpadas 42

6.2 Conceitos e grandezas fundamentais 43

6.3 Conceitos 43

6.3.1 Definição da luz 4

6.3.2 Radiação (energia radiante) 4

6.3.3 Fluxo luminoso 45

6.3.4 Eficiência luminosa (Watt/ Lumem) 45

6.3.5 Intensidade luminosa (I) 45

6.3.6 Iluminamento (E) 46

6.3.7 Lâmpadas 47

6.3.8 Iluminação 48

Apostila

Apostila

apostila

Apostila instalação Ubuntu

Máquinas elétricas

engenharia de perfuração

7.1 Medidor de energia elétrica 60

7.1.1 Leitura do medidor de energia 60

7.1.1.1 Unidade consumidora 61

7.1.1.2 Classe de consumo 61

7.1.1.3 kWh (quilowatt-hora) 61

7.1.1.4 Consumo de energia 61

7.1.1.5 Tarifa de energia 62

7.1.1.6 Eficiência energética ou eficiência luminosa 62

7.2 Posicionamento dos pontos de iluminação e tomadas ((TUG e TUE))64

7.3 O uso dos dispositivos DR 68

7.4 Disjuntor termomagnético 70

7.4.1 Características técnicas – disjuntor 72

7.4.1.1 Corrente nominal (In) 72

7.4.1.2 Corrente convencional de não atuação (Int) 73

7.4.1.3 Corrente convencional de atuação (It)(I2) 73

7.4.1.4 Tempo convencional 73

7.4.1.5 Temperatura de calibração 73

7.4.1.6 Curvas de disparo 73

7.4.1.7 Capacidade de interrupção (Icn) 74

7.4.1.8 Normas técnicas 74

7.4.1.9 Especificação 74

7.5 Definições 75

7.5.1 Corrente nominal 75

7.5.1.1 Sobrecorrente 75

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................ 79

5 1 INTRODUÇÂO A ELETRICIDADE

De acordo com o dicionário Michaelis, eletricidade é uma forma de energia natural, ligada aos elétrons que se manifesta por

atrações e repulsões, e fenômenos luminosos, químicos e mecânicos. Existe em estado potencial (eletricidade estática)

como carga (tensão), ou em forma cinética (eletricidade dinâmica) como corrente. Vamos falar um pouco a respeito da

eletricidade:

Figura 01 – Utilização da energia elétrica 1

Você já parou para pensar que está cercado de eletricidade por todos os lados?

6 Figura 02 – Utilização da energia elétrica 2

Figura 03 – Utilização da energia elétrica 3

Pois é! Estamos tão acostumados com a energia elétrica que nem percebemos que ela existe.

Figura 04 – Utilização da energia elétrica 4

Na realidade a eletricidade é invisível, o que percebemos são seus efeitos, como:

Figura 05 – Transformação da eletricidade

8 1.1 Fontes de energia

A energia elétrica é uma forma secundária de energia, apresentando poucas possibilidades de aplicação direta. Porém, ela é

uma forma intermediária muito importante devido a sua facilidade de transporte, bem como suas possibilidades de conversão.

Entre todas as possibilidades de transformação, a forma eletromecânica desempenha um papel de grande importância. Ver

figura 06 abaixo. Mais de 9% da produção de energia elétrica resulta da conversão energia mecânica em elétrica.

A conversão eletromecânica desempenha um importante papel em nossa vida: tração ferroviária ou urbana, máquinas

ferramentas, aparelhos domésticos, etc.

Os atributos de rendimento de conversão, “maleabilidade” e ausência de poluição são os elementos que fazem da energia

elétrica um produto muito difundido.

Figura 06 – Formas de conversão de energia 1.2 O átomo

É a menor porção de um elemento. Nos primórdios da física, realmente pensou-se que o átomo não fosse divisível, mas a

física moderna mostrou que o ele é formado por um número enorme de partículas. Dentre as quais podemos destacar:

elétron – parte do átomo que se convencionou possuir carga elétrica negativa (-); próton – parte do átomo que se

convencionou possuir carga elétrica positiva (+); nêutron – parte do átomo que se convencionou não possuir carga elétrica

(carga total neutra).

Essas partículas ou cargas estão dispostas da seguinte forma:

prótons e nêutrons – no núcleo;

elétrons – movimento de rotação ao redor do núcleo, em órbitas concêntricas. Ao redor do núcleo é translação, ao redor de si

mesmo é rotação (spin).

Figura 07 - Figura atômica de um elemento

Um átomo sem carga elétrica é chamado de átomo balanceado (carga total neutra). Caso contrário, numa situação instável,

ele é chamado de átomo desbalanceado ou íon:

íon positivo – átomo que perdeu elétrons, logo há mais cargas positivas (p);

íon negativo – átomo que ganhou elétrons, logo há mais cargas negativas (e).

10 1.3 Cargas elétricas

Lei das cargas: cargas de mesmo nome (sinal) se repelem, cargas de nomes (sinais) contrários se atraem.

De acordo com a Lei das Cargas, qualquer carga tem energia potencial para realizar o trabalho de mover outra carga, seja por

atração, seja por repulsão.

Figura 08 – Princípio da atração e repulsão.

Como unidade de carga, utilizaremos o Coulomb [C]. Um Coulomb é a carga devida à aproximadamente 628x1016 elétrons.

kF(1.1)

A equação (1.1) representa o módulo da força elétrica (Lei de Coulomb) em Newton [N], onde k é a constante que depende do

meio e d é a distância entre as cargas em metros [m]. Os sentidos das forças de atração e repulsão estão representados na

figura 08.

1.4 Circuito elétrico 1.4.1 Circuito

É todo percurso que representa um caminho fechado. Vamos acompanhar o percurso da corrente elétrica ao ligar um

aparelho?

Para facilitar, vamos observar um “rádio de pilha” aberto, para você ver o caminho por onde passa a corrente.

Agora se obbserrvvaa o ppeerrccuurrsso da ccorrrreennttee em uma lanterna::

Note que a corrente tem que percorrer o mesmo caminho, continuamente. É um caminho fechado; é um circuito elétrico.

1.4.2 Circuito elétrico

É um caminho fechado por condutores elétricos ligando uma carga elétrica a uma fonte geradora (pilhas).

No exemplo da lanterna, você pode observar os diversos componentes do circuito elétrico:

1 - fonte geradora de eletricidade, pilha; 2 - aparelho consumidor de energia (carga elétrica), lâmpada;

3 - condutores, tira de latão

1.4.3 Elementos dos circuitos elétricos 1.4.3.1 Fonte geradora de energia elétrica

É a que gera ou produz Energia Elétrica, a partir de outro tipo de energia.

A pilha da lanterna, a bateria do automóvel, um gerador ou uma usina hidrelétrica são fontes geradoras de energia.

PilhaBateria Gerador

1.4.3.2 Aparelho consumidor (carga elétrica)

Aparelho consumidor é o elemento do circuito que emprega a energia elétrica para realizar trabalho. A função do aparelho

consumidor no circuito é transformar a energia elétrica em outro tipo de energia.

Estamos nos referindo a alguns tipos de Consumidores Elétricos. Eles utilizam a energia elétrica para realizar trabalhos

diversos; ou seja, eles transformam a energia elétrica, recebida da fonte geradora, em outro tipo de energia.

13 1.4.3.2.1 Trenzinho elétrico

Transforma a energia elétrica em energia mecânica (imprime movimento). 1.4.3.2.2 Ferro de soldar

Transforma a energia elétrica em energia térmica (gera calor). 1.4.3.2.3Televisor

Transforma a energia elétrica em energia luminosa e sonora (gera sons e imagens).

Transforma a energia elétrica em energia luminosa e energia térmica (gera luz e calor).

1.5 Variações do circuito elétrico 1.5.1 Circuito aberto

É o que não tem continuidade; onde o consumidor não funciona.

14 1.5.2 Circuito fechado

É o circuito que tem continuidade. Por ele a corrente pode circular. 1.5.3 Circuito desligado

É aquele em que o dispositivo de manobra está na posição desligado. 1.5.4 Circuito desenergizado

É aquele em que a fonte geradora está desconectada do circuito ou não funciona.

1.6 Condutores elétricos, isolantes e semicondutores 1.6.1 Condutores

São os materiais que permitem o fluxo de elétrons. Possuem ALTA condutividade e BAIXA resistência ao movimento dos

elétrons. Exemplos:

metais (prata, cobre, alumínio e demais metais);

soluções salinas, ácidas e bases são condutores eletrolíticos;

o ar e vários gases quando mantidos em condições especiais de pressão.

1.6.2 Isolantes

São os materiais que NÃO permitem o fluxo de elétrons. Possuem BAIXA condutividade e ALTA resistência ao movimento

dos elétrons. Exemplos:

bastão de vidro, borracha, plástico, madeira, etc.

1.6.3 Semicondutores

São materiais básicos utilizados nas construções de dispositivos eletrônicos semicondutores, não é um bom condutor, nem

um bom isolante. Comparem no quadro abaixo vários materiais classificados quanto à condutividade:

Tabela 01 - Classificação dos materiais pela condutividade elétrica

O silício e o germânio, pertencentes ao grupo IV da tabela periódica, são muito utilizados na construção de dispositivos

eletrônicos.

O silício é o mais utilizado devido as suas características serem melhores em comparação ao germânio e também por ser

mais abundante no território terrestre.

B C N Al Si O Ga Ge As In Sn Sb Tabela 02 – Localização na tabela periódica dos elementos semicondutores

Em comparação com os metais ou com os isolantes, as propriedades elétricas dos semicondutores são afetadas por

variação de temperatura, exposição à luz e acréscimos de impurezas.

1.7 Aplicação do condutor elétrico Observe as ilustrações abaixo:

O condutor elétrico faz a ligação entre o consumidor e a fonte geradora, permitindo a circulação da corrente. Cada tipo de

condutor pode ser preparado com características variadas, dependendo de sua aplicação. Podem ser rígidas ou flexíveis,

isolados ou não, com proteção adicional (além da isolação) ou outras características.

Rede externa: condutor elétrico rígido,Furadeira: condutor elétrico

com ou sem proteção flexível, com adicional.

Ferro elétrico: condutor elétrico flexível, com isolação de plástico e proteção térmica.

Como você vê, cada aplicação exige tipos diferentes de condutores elétricos. Mas sua função no circuito será sempre a

mesma.

1.8 Função do condutor

O condutor liga os demais componentes do circuito elétrico, conduzindo a corrente: da fonte ao consumidor e de retorno à

fonte.

1.9 Potência elétrica

É o resultado do trabalho produzido pela energia elétrica num intervalo de tempo. A potência elétrica é determinada pelo

produto da tensão e pela corrente fornecida por um gerador (potência fornecida) ou o produto das mesmas em um receptor

(potência recebida ou consumida)

A tensão elétrica faz movimentar os elétrons de forma ordenada, dando origem à corrente elétrica.

Podemos dizer que a “potência aparente” é a potência de projeto. A “potência ativa” é a parcela efetiva transformada em:

Podemos dizer que a “potência ativa” é a potência que é transformada em trabalho ou ainda podemos falar que é a potência

de consumo. A unidade de medida da potência ativa no MKS é o Watt (W). A “potência reativa” é a parcela transformada em

campo magnético necessário ao funcionamento de:

A unidade de medida da potência reativa é o Volt – Ampère Reativo (VAr).

1 watt (1W) = 1 volt x 1 ampère 1 quilowatt (kW) = 1000 W 1 Horse Power (1HP) = 746 W 1 Cavalo Vapor (1cv) = 736 W

Outras unidades de potência

Transformar potência ativa em potência aparente:

P(W) = potência ativa; P(VA) = potência aparente; F.P. = fator de potência.

Com relação ao "fator de potência" é possível observar:

2EMENDAS OU CONEXÕES EM INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Nas instalações elétricas em geral, as emendas ou conexões são, na maioria das vezes, inevitáveis. A sua execução pode

trazer tanto problemas elétricos como mecânicos e por isso, sempre que possível, deve-se evitá-las.

Outros agravantes na execução das emendas é uma perda em torno de 20% da força de tração e de 20% da capacidade de

condução de corrente elétrica.

Por isso, para eliminar os problemas com as emendas ou conexões é necessário executa-las obedecendo a certos critérios,

os quais permitam a passagem da corrente elétrica sem perda de energia (perda por efeito joule) e evitando também,

problemas inerentes à elevada densidade de corrente.

Joule: unidade de medida de energia, igual à energia transportada (potência em Watts) por 1 segundo em uma corrente

elétrica invariável de 1 ampére, sob uma diferença de potencial constante igual a 1 Volt. Símbolo J. Essa grandeza é

referencial para emissão de calor.

2.1 Emenda de fios

Para evitar que os condutores se aqueçam ou se soltem, as emendas devem ser bem feitas e isoladas em seguida. A seguir

como fazer emendas:

Figura 09 - Emenda de prolongamento Figura 10 - Emenda de derivação e prolongamento

23 2.2 Tabelas de fios e cabos

Segue abaixo uma forma segura e prática de relacionar as bitolas dos condutores e as capacidades de corrente limites para

cada um, além de um conversão aproximada dos padrões AWG (EUA) para série métrica, padrão adotado no Brasil.

AWG: sigla de American Wire Gauge, denominação norte-americana utilizada para bitola (espessura) de fios e cabos

elétricos. Utiliza-se no Brasil no momento o padrão de série métrica em mm².

Tabela Prática de Condutores

AWG Série Métrica mm²

Corrente Limite Ampéres

24 2.3 Isolamento dos condutores

Em diversos pontos se faz necessário partir os condutores e refazer a conexão para compor uma instalação de forma

adaptada. Essas emendas devem ser bem feitas e apertadas e em seguida devem ser revestidas com fitas isolantes ou

conectores de emenda apropriados. Elas devem proteger contra correntes de fuga que podem entrar em contato com

elementos condutores alheios ao circuito, causando perdas de energia elétrica e aumento do consumo, ou até provocando

choques elétricos. Portanto, a isolação elétrica bem feita é essencial para evitar transtornos no futuro. Não utilize fita "durex",

esparadrapo ou quaisquer outros adesivos, pois as características de construção destes produtos não têm por finalidade

realizar isolamento elétrico.

2.3.1 Fita isolante

Fita adesiva com revestimento apropriado para utilizar em isolamento elétrico de emendas ou ligações de fios e cabos. Ver

Isolação Elétrica e Conectores.

2.3.2 Isolação elétrica

Impedir a condução de corrente entre duas partes condutoras por meio de materiais isolantes entre elas. O material isolante

forma uma banda de espessura, largura e comprimento, tais que impedem a passagem de elétrons entre as partes isoladas

até um determinado limite de resistência.

25 2.3.3 Conectores

Dispositivos de aplicação rápida, utilizados para realizar emendas ou ligações elétricas através de meio mecânico (parafusos,

compressão, travas etc).

2.3.4 Corrente de fuga

Corrente de condução que, devido a isolamento imperfeito, percorre um caminho diferente do previsto, e flui para elementos

condutores estranhos a instalação. Note que os isolamentos, mesmo os mais perfeitos, proporcionam alguma corrente de

fuga, mas a qualidade do serviço de isolamento manterá esta corrente em níveis aceitáveis. As distorções de corrente de

fuga, devido a trabalhos mal feitos, causam perdas de energia, gerando consumo desnecessário que refletirá na conta de

energia.

4 CONDUTORES ELÉTRICOS Conceito ilustrativo:

5 UTILIZAÇÃO DE ESQUEMAS 5.1 Esquemas

É a representação de uma instalação ou parte dela, por meio de símbolos gráficos. Todos ou qualquer projeto será

desenvolvido através de símbolos, e para tanto, serão utilizados os esquemas unifilar, multifilar e funcional.

34 5.2 Esquema multifilar

Este esquema representa todo o sistema elétrico, em seus detalhes com todos os condutores, sendo que nesta

representação, cada traço é um fio que será utilizado na ligação dos componentes.

Figura 13 - Representação de um esquema multifilar 5.3 Esquema unifilar

Representa um esquema elétrico simplificado, que identifica o número de condutores e representa seus trajetos por um único

traço. Na figura a seguir temos um diagrama de um circuito elétrico composto de interruptor simples, tomada, lâmpadas

incandescentes, rede de eletrodutos e fiações, todos representados na forma unifilar.

Figura 14 - Representação unifilar 5.4 Esquema funcional

Apresenta todo o sistema elétrico e permite interpretar com clareza e rapidez o funcionamento ou sequência funcional dos

circuitos.

5.5 Representações gráficas das instalações elétricas

Figura 15 - Condutores no eletroduto

Figura 16 – Identificação dos condutores 5.6 Esquemas de ligações mais utilizados

Figura 17 – Representação funcional

37 Figura 18 – Representação funcional

38 Figura 19 – Representação funcional

39 Figura 19 – Representação funcional

40 Figura 20 – Representação funcional

Para o acionamento automático de iluminações podemos optar por:

relé fotoelétrico NF (contatos normalmente fechados): este é o produto tradicional que desliga ao amanhecer e liga ao

anoitecer. Como está permanentemente ligado à rede, as lâmpadas permanecem acesas de dia no caso de qualquer falha

nos equipamentos do ponto de luz;

Relé fotoelétrico

sensor de presenças: sensor de presença frontal (de parede) e de embutir para qualquer tipo de lâmpada.

6 LUMINOTÉCNICA 6.1 Histórico das lâmpadas

O trecho abaixo é cópia e não foi escrito em forma de citação:

http://w.discoverybrasil.com/guia_tecnologia/marcos_tecnologia/lampada_i ncandescente/index.shtml :

A lâmpada incandescente, e lá estava a luz!

Vários inventores tiveram a ideia de criar uma luz com fios iluminados relativamente cedo. Experimentos com fios de platina e

pedaços de carvão, que eram feitos para iluminar com o auxílio da eletricidade já estavam sendo produzidos em 1830 e 1840.

Em parte, lâmpadas de vidro evacuadas já estavam sendo usadas nesta época para evitar oxidação. Entretanto, a platina

queimava rapidamente e as bombas de vácuo não eram capazes de criar uma aspiração suficiente. O fornecimento de

eletricidade também era um problema já que somente as pilhas estavam disponíveis naquele tempo. Em 1866, Werner Von

Siemens descobriu o princípio do dínamo e construiu máquinas que forneciam eletricidade constante.

Em 1854, o mecânico alemão Heinrich Goebel construiu a primeira lâmpada capaz queimar por um período sustentável de

tempo. Ele usou fios de bambu carbonizados como filamento e esvaziou a lâmpada de vidro enchendo-a com mercúrio

permitindo que este saísse e detonasse o fechamento da lâmpada. O americano Thomas Alva Edison desenvolveu a primeira

lâmpada de luz incandescente de sucesso comercial em 1879, uma lâmpada de carbono que entrou em produção de massa.

Ele também forneceu os acessórios necessários, como interruptores, distribuidores e dínamos. Como a publicidade já era

importante naquela época, Edison mostrou uma instalação admirável de sua lâmpada para milhares de pessoas na Paris

Electrical Exhibition, em 1881.

Em 1900, o primeiro filamento foi desenvolvido de metal ósmio. Este tipo de lâmpada consumia metade da energia de uma

lâmpada de fio de carbono produzindo a mesma quantidade de luz. Em 1903, a primeira lâmpada elétrica com um filamento

tântalo foi desenvolvida em Berlim e logo depois filamentos feitos de tugstênio, o metal com o nível mais alto de derretimento

foi testado. A lâmpada de tugstênio consumia apenas um terço da potência necessária para uma lâmpada de fio de carbono

alcançar à mesma iluminação, o material havia sido encontrado e é usado até hoje.

A invenção da lâmpada incandescente inaugura uma nova era: a da utilização da eletricidade como energia economicamente

viável. Antes da invenção da lâmpada incandescente, as necessidades de utilização da energia elétrica eram pequenas,

embora houvesse certa aplicação nas comunicações e na metalurgia. A lâmpada incandescente de Edison era apenas a

ponta de um complexo sistema, integrando tecnologia e aspectos financeiros, comerciais e políticos. Ele criou uma rede

elétrica para os centros urbanos, na mesma escala que as de gás. A Edison General Electric foi fundada para explorar as

patentes das tecnologias inventadas e produzir todos os elementos do sistema de energia elétrica, de dínamos a lâmpadas.

Associado aos irmãos Siemens, instalou a primeira rede de iluminação pública da Europa.

6.2 Conceitos e grandezas fundamentais 6.3 Conceitos

Faz parte integrante de um projeto para compor qualquer ambiente, externo ou interno uma iluminação compatível com a

utilização dos mesmos. Isso exige do projetista a elaboração de um estudo para o qual são necessários conhecimentos

básicos de luminotécnica. A escolha da forma de iluminação, dos tipos de lâmpadas e luminárias, sua potência, quantidade,

distribuição, comando e controle acham-se unidos ao projeto de instalações elétricas.

Para iniciação ao estudo da luminotécnica trataremos este assunto em dois focos principais, quais sejam:

luz; iluminação.

4 6.3.1 Definição da luz

É uma modalidade de energia radiante que um observador verifica pela sensação visual de claridade determinada pelo

estímulo da retina sob a ação da radiação, ao processo de percepção sensorial visual.

6.3.2 Radiação (energia radiante)

É a transmissão de energia sob a forma de ondas eletromagnéticas. Essa sensação visual é traduzida na prática pela “

luminosidade e pela cor”.

A faixa de radiações das ondas eletromagnéticas perceptíveis ao olho humano está entre 380 a 780 nanômetros (1 m =

0.0000000001 = 1 Angstrôms), correspondendo ao menor valor ao limite dos raios ultravioletas, e o maior, ao dos raios

infravermelhos.

As cores são determinadas pela reação do mecanismo de percepção sensorial aos diversos comprimentos de ondas.

A maior sensibilidade do olho humano, como captor de sensações que são transmitidas ao cérebro, ocorre para o amarelo -

esverdeado, correspondendo ao cumprimento de onda de 5 m.

A sensação psicofisiológica produzida pelas radiações visíveis traduz-se por uma impressão subjetiva de luminosidade e uma

impressão de cor, as quais somente um processo de abstração mental poderá separar e avaliar. ?!

Não vimos à luz que é incidente - figura de cima. Vimos à luz refletida – figura de baixo.

45 6.3.3 Fluxo luminoso

É a quantidade total de radiação emitida por uma fonte de luz, em sua tensão nominal de funcionamento, capaz de produzir

uma sensação de luminosidade no ser humano através do estimulo de retina. Unidade – Lumem (Lm).

6.3.4 Eficiência luminosa (Watt/ Lumem)

É a relação entre o fluxo luminoso total emitido pela fonte e a potência elétrica por ela absorvida. Exemplo:

lâmpada incandescente de 180 W / 1380 Lm; lâmpada fluorescente de 40 W luz do dia / 2550 Lm.

6.3.5 Intensidade luminosa (I)

É a quantidade de luz emitida por uma fonte de luz em uma dada direção, pois fontes de luz não emitem igual potência

luminosa em todas as direções. O valor está diretamente ligado à direção desta fonte de luz. Unidade = candela (cd).

6.3.6 Iluminamento (E)

É o fluxo luminoso que incide sobre uma superfície situada a uma certa distância da fonte, ou seja, é a quantidade de luz que

está chegando em um ponto. Esta relação é dada entre a intensidade luminosa e o quadrado da distância. O iluminamento

corresponde a um valor médio, pois na prática o fluxo luminoso não se distribui de forma uniforme sobre a superfície. E = i /

S; E = Lúmem/m2 = Lux.

6.3.7 Lâmpadas

A escolha da iluminação correta para cada divisão, tendo em conta o tipo de atividades que se realizam em cada espaço, é

muito importante para um maior conforto e um consumo mais racional de energia, traduzindo-se numa redução da fatura da

energia.

A utilização de lâmpadas mais eficientes é cada vez menos restringida, pois existe uma variedade cada vez maior de

lâmpadas fluorescentes compactas que têm o mesmo sistema de rosca das lâmpadas incandescentes e também as

lâmpadas a LED que estão sendo apresentadas ao mercado.

48 6.3.8 Iluminação

A iluminação numa casa é responsável por cerca de 10 a 15% do consumo de eletricidade total da habitação, o que

corresponde a uma emissão anual de 450 Gg de CO2 equivalente (450 0 0 0 g). A escolha da iluminação correta para cada

divisão, tendo em conta o tipo de atividades que se realizam em cada espaço, é muito importante para um maior conforto e

um consumo mais racional de energia, traduzindo-se numa redução da fatura da energia.

O uso de lâmpadas tecnologicamente mais eficientes permite poupar dinheiro, por consumir menos energia, e ao poupar

energia também preserva-se o ambiente. A mudança do tipo de lâmpadas utilizadas é cada vez menos restringida, graças à

adaptação das “novas” lâmpadas ao sistema das incandescentes.

Atualmente é obrigatória a presença da etiqueta de eficiência energética nas embalagens das lâmpadas, como formas de

distinguir quais delas são mais eficientes, do ponto de vista energético, das que são menos eficientes. É também muito

importante reparar na sua classificação quando têm a designação ecológicoeconômica, pois existem no mercado lâmpadas

com esta designação que têm uma baixa eficiência energética (classe D ou menos).

É preciso ter também em atenção à potência de lâmpadas que é indicada para os candeeiros. É preferível utilizar menos

lâmpadas, mas com mais potência: uma lâmpada de 100 Watts consome a mesma energia que 4 de 25 Watts, mas produz

aproximadamente o dobro da luz. No entanto, a melhor opção é a utilização de uma lâmpada fluorescente compacta que com

uma menor potência atinge o mesmo grau de iluminação. Classificação das lâmpadas:

lâmpadas incandescentes; lâmpadas de desgargas.

49 7 INICIAÇÃO DE PROJETO ELÉTRICO RREESSIIDENNCCIIAALL

3 Comentários

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Rodrigo Cordeiro

Bom mesmo. mas esta faltando umas coisas.

Responder · Curtir · 1 de outubro às 09:45

Israel Passos · 1ano do ensino medio

muito boa essa postila

Responder · Curtir · 17 de maio às 14:56

Kaique Urbaneck

vcs colocam todos os simbolos mas nem todos como de algumas lampadas como halogena vapor de sódio vapor de mercurio vapormetalico led etc..

Responder · Curtir · 23 de abril às 15:11